como você nunca viu

Transcrição

como você nunca viu
são paulo
rio de janeiro
minas gerais
espírito Santo
Os barcos que mais brilharam no
RIO BOAT SHOW
edição nº 17 | Junho / Julho 2016 | R$ 12,00
ILHAbela
como você nunca viu
Os tesouros
da natureza
que a ilha mais
bonita do litoral
paulista ainda
esconde
303 - 365 - 375 - 400 - 500
F LY B R I D G E CO L L ECT I O N - 5 0 0 - 5 6 0 - 6 4 0 - 8 3 0
schaeferyachts.com.br
Com design único e incontáveis elogios pela sua agilidade e velocidade,
a Phantom 400 conquista o público ao primeiro olhar. O modelo traz um
hard top exclusivo em sua categoria, e sua generosa plataforma com espaço
gourmet reforça a tradição da Schaefer Yachts de privilegiar o espaço externo.
Com duas suítes, e o alto pé direito das cabines, você confere o conforto
e requinte que tornam a Phantom 400 uma extensão da sua própria casa.
PHANTOM 400
INDISCUTIVELMENTE,
A 40 PÉS MAIS DESEJADA DO BRASIL.
carmim.com.br
THE
ORIGINAL
JEANS
Seu ambiente mais charmoso com móveis
feitos em madeira de demolição.
Marcenaria
sob medida
Projetos
profissionais
(21) 2263 1759 | (21) 99120 6774
[email protected]
Aluguel de móveis
para eventos
www.trapichecarioca.com.br
Aconteceu...
Alberto Sodré
Aconteceu...
INAUGURAÇÃO
MARINA DA GLÓRIA
Um dia antes da abertura do Rio Boat Show, a lendária
marina carioca apresentou a sua nova cara. E ficou ótima
A Marina da Glória agora
é administrada pela maior
empresa do setor, a BR
Marinas, que bancou a obra
Fotos divulgação e otto aquino
Agora, depois do Rio Boat Show,
a nova Marina da Glória vai sediar as
competições de vela das Olimpíadas
uma
nova
marina
A festa de
inauguração
teve show
de música
e muitos
convidados,
recepcionados
pela anfitriã
Gabriela
Lobato
(acima), do
grupo BR
Marinas
Náutica Sudeste
7
Aconteceu...
ALL FLAGS EXCLUSIVE SHOW
Em conjunto com a revenda All Flags, Sea Ray e
Bayliner apresentaram suas lanchas em Angra dos Reis
A apresentação durou três dias
e aconteceu na BR Marinas Piratas
FOTOS DIVULGAÇÃO
Proprietários de barcos ganharam
uma inspeção técnica gratuita no evento
olhou,
gostou,
testou
Durante três
dias, quem
visitou a
BR Marinas
do Shopping
Piratas pôde
conhecer
e testar os
barcos
A Bayliner ofereceu sua linha
de lanchas para testes na água
CRUZEIRO no rio tietê
A Associação de Cruzeiristas do Interior e a loja Limernáutica
promoveram passeios para ver a festa do Divino, em Anhembi
O passeio teve até demonstração
de flyboard, a pranchinha que voa.
Mas o ponto alto foram as canoas
8
Náutica Sudeste
FOTOS ABVC E KLIMERNÁUTICA
festa do
interior
O ponto alto
da festa é a
chegada dos
canoeiros
uniformizados.
Todo mundo
foi para a beira
do rio ver o
espetáculo
A Limernáutica levou os seus
clientes e a Associação de
Cruzeiristas, mais de 100 lanchas
Foto e Projeto Gráfico www.brunocastaing.com.br/nautica
ÚNICA LANCHA MODULADA DA CATEGORIA, COM 2 OU 3 CABINES FECHADAS E 3 MODELOS DE CONVÉS
www.lanchascoral.com.br
Aconteceu...
PASSEIO do
ILHA JET CLUB
A única marina especializada em
jets de Ilhabela levou seus clientes
até a paradisíaca praia de Indaiaúba
Mais de 20 jets participaram
do passeio. Quase todos com casais
O próximo passeio promovido pela marina
será até a praia da Caveira, do lado de fora da ilha
GARAGEAMENTO NÁUTICO
COM ATENDIMENTO DIFERENCIADO,
AO LADO DA RIVIERA DE SÃO LOURENÇO.
WWW.MARINACAPITAL.COM.BR
CAMINHO DO CAPÃO Nº240 | CANTÃO DO INDAIÁ | BERTIOGA-SP | (11) 3313-1692
FOTOS DIVULGAÇÃO
passeio
completo
Antes da
partida para
a linda praia
de Indaiaúba
(à esq.), os
participantes
receberam
instruções. Na
volta, houve
churrasco
travessia
Fotos Divulgação
ALCATRAZES A NADO
O empresário Ricardo Oliveira achou uma maneira bem original de pleitear a
criação do parque marinho de Alcatrazes: foi nadando até lá, a 40 km da costa
conteceu no dia 1º de abril,
mas não foi mentira: para
chamar atenção para a
encalacrada questão da
transformação do arquipélago de Alcatrazes em
parque marinho, uma
questão que se arrasta há anos, o pequeno empresário de São Sebastião,
Ricardo Oliveira, decidiu ir nadando
da praia de Camburi, no litoral norte de São Paulo, onde tem uma pousada e um restaurante, até o limite legal do arquipélago, a 40 quilômetros
do litoral. Saiu da praia pouco antes de o sol nascer e chegou a Alcatrazes logo após ele se pôr. Nadou o
dia inteiro, só parando para beber goles de água ou mordiscar uma fruta,
levados por amigos que escoltaram o
nadador, em barcos e caiaques. Um
feito e tanto. Especialmente para alguém perto dos 50 anos e que não é
nenhum atleta profissional, como ele
conta neste rápido bate-papo.
Foi difícil?
Fácil não foi, até porque, no dia,
ventava um pouco e o mar estava
meio mexido. Mas também não foi o
fim do mundo. Cheguei lá com a língua inchada, por causa do constante contato com a água salgada, mas
fisicamente inteiro. No último trecho, para brincar com o meu treinador, que me acompanhava em um
dos barcos, até dei umas braçadas de
nado borboleta, que, como todo nadador sabe, é o que mais cansa. Na
volta, ele me disse que, até então,
achava impossível alguém chegar a
Alcatrazes nadando. E pelo tempo
que durou a volta, de barco, ele, agora, tinha certeza disso (rindo).
No que você pensava
enquanto nadava?
Em manter o ritmo. Em maratonas desse tipo, isso conta muito.
Mas consegui manter um ritmo de
25/30 braçadas por minuto e avan-
“Da praia, eu via Alcatrazes lá
longe, no horizonte, e pensava:
um dia, vou lá. Daí, fui. Nadando”
12
Náutica Sudeste
çar a 3,5 km/h durante todo o percurso. No total, devo ter dado umas
20 000 braçadas, mas estava preparado para isso, porque treino todos
os dias. Mas não sou nenhum atleta. E só comecei a nadar perto dos
40 anos de idade.
Já havia feito algo parecido?
Igual, não. Parecido, sim. Tempos atrás, fui nadando de Camburi até a ilha Montão de Trigo, num
percurso de 13 quilômetros, que exigiu seis horas de nado em mar aberto. O pessoal da ilha ficou surpreso e
me disse que nunca ninguém tinha
chegado lá daquele jeito. Daí, fiquei
empolgado com a ideia de chegar a
Alcatrazes também a nado e passei a
treinar para isso.
Por que Alcatrazes?
Porque a transformação do arquipélago em parque marinho seria
muito boa para todo o litoral norte de
São Paulo, impulsionaria o turismo e
tudo o mais. Mas, também, porque
eu sempre tive a curiosidade de ver o
arquipélago de perto, onde a entrada
é proibida. Eu ficava na praia olhando a ilha principal lá longe, no horizonte, e pensava: um dia, eu vou lá.
Daí, fui. Nadando.
HOJE O MAR ESTÁ
PARA DESCONTO.
Acessórios e peças genuínas em promoção
com 2 anos de garantia.
Ao adquirir acessórios e peças genuínas Volvo Penta você
garante tranquilidade e segurança para o seu lazer. Aproveite
os produtos em promoção no site ofertasvolvopenta.com.br.
Ofertas válidas de 11/04/2016 a 30/06/2016 para peças e acessórios Volvo Penta.
Consulte com seu Centro Autorizado se a peça ou acessório é compatível com a sua embarcação.
Rua das Helicônias, 227
Guarujá – São Paulo
Tel.: (013) 3351-6600
[email protected]
NOSSOS
MARES
TÊM OUTROS
ATRATIVOS
ALÉM DAS
SEREIAS.
EM BREVE, AS MELHORES
OPORTUNIDADES DO MUNDO
NÁUTICO ESTARÃO AQUI.
E A SUA EMPRESA ONDE ESTARÁ?
GARANTA JÁ O EMBARQUE.
OPORTUNIDADE COMO ESTA
NÃO ACONTECE A CADA
MUDANÇA DE LUA.
DE 6 A 11 DE OUTUBRO
O MAIOR EVENTO NÁUTICO INDOOR DA AMÉRICA LATINA. E OS NOVOS MITOS DAS ÁGUAS.
N O S Ã O P A U L O E X P O - KM 1,5 DA ROD. DOS IMIGRANTES - SP
ORGANIZAÇÃO E PROMOÇÃO:
WWW.SAOPAULOBOATSHOW.COM.BR
APOIO:
PATROCINADORA:
O OUTRO LADO DA ILHA
Ilhabela
como você
nunca viu
fernanda lupo/photoverde
Alguns tesouros
que a ilha ainda
guarda para os
seus visitantes
mais curiosos
Náutica Sudeste 21
ilha de São Sebastião, muito
mais conhecida pelo nome do
município que ela abriga, Ilhabela, é
muito maior do que parece. Para ter uma
ideia disso, basta dizer que 83% da ilha faz parte de
um parque estadual que a preserva praticamente virgem e
inacessível, enquanto a “Ilhabela” que conhecemos (a vila, os bairros,
as ruas, as praias do sul e do norte, etc.) ocupa apenas 17% da sua área.
Ou seja, menos de um quinto do território da ilha é conhecido e visitado, embora ela seja
um dos principais polos turísticos do litoral de São Paulo. Quem se aventurar pelo meio da ilha
(algo praticamente impossível, dado o relevo montanhoso, com picos que beiram os 1 000 metros de altura e um deles que passa disso), terá a sensação de estar no miolo da Amazônia e não à
beira-mar, no desenvolvido litoral norte paulista, tal a densidade da mata e a inacessibilidade de certas partes. A grande maioria do território da ilha jamais foi tocada por pés humanos e o que ela esconde
ninguém sabe, o que é, sem dúvida, surpreendente para um lugar tão famoso quanto Ilhabela. Um bom
exemplo são alguns lugares que serão mostrados a seguir, muitas vezes desconhecidos pelos próprios caiçaras da ilha. Como cachoeiras que ainda estão sendo descobertas e prainhas que praticamente ninguém visita.
É o outro lado da ilha. Verdadeiros tesouros da natureza que a ilha dos tesouros ainda esconde.
22
Náutica Sudeste
83% da ilha fica em área protegida, de difícil
acesso. Daí as surpresas que Ilhabela ainda guarda
divulgação pmi
Náutica Sudeste 23
CÂNION DOS ESCRAVOS
Amazônia? Não. Ilhabela!
Márcio Bortolusso/photoverdew
abuloso, não? Mas nem adianta tentar achar
este lugar, porque você não irá encontrá-lo.
Primeiro, porque ele fica numa área remota
e de dificílimo acesso dentro do Parque Estadual, na parte leste da ilha. Segundo, porque, para chegar até aqui, é preciso caminhar horas a
fio, subindo um insuspeito riacho e escalando muitas corredeiras no caminho, até dar nesta extraordinária garganta de pedra, que os seus desbravadores
batizaram de “Cânion dos Escravos”, numa alusão a
uma antiga fazenda escravagista que existia na região.
A queda d’água é intensa e há outras do mesmo tipo,
mata adentro, o que mostra o quanto de Ilhabela ainda está por ser descoberto. Se nem tudo que fica no
entorno da ilha, como este espetacular cânion, já é
conhecido, imagine o que pode haver no meio dela?
24
Náutica Sudeste
PARA
INDIANAS
JONES
O Cânion dos
Escravos, como
foi batizado,
fica numa
parte ainda
praticamente
inexplorada de
Ilhabela e não
é o único desse
tipo que existe
na ilha. Mas
o seu acesso,
além de difícil, é
proibido
Náutica Sudeste 25
CACHOEIRA GRANDE DO AREADO
Só do mar é possível vê-la na mata
Fotos Márcio Bortolusso/photoverde
té um par de anos atrás, Ilhabela praticamente ignorava
a existência da maior das 38 cachoeiras que há na ilha
— entre as até agora conhecidas... Até que o fotógrafo e expedicionário Márcio Bortolusso ficou intrigado com a água que ele via escorrer ao longe, quando
se afastava bastante da costeira na parte sul da ilha, e resolveu
localizá-la em terra firme. A missão custou-lhe dias e mais dias
subindo cursos d’água pouco explorados, até que ele chegou à
base da tal cachoeira, que de tão alta não pode ser vista inteira de baixo. Batizada de Cachoeira Grande do Areado, estimase que ela tenha entre 150 e 200 metros de altura, o que a colocaria como uma das maiores do país e a número 1 entre todas
as ilhas do Brasil. Mas o seu acesso é bem complicado e a caminhada, pra lá de pesada — coisa de 24 quilômetros ida e volta. Bem mais fácil é pegar um barco e vê-la do mar, também a
única maneira de enxergá-la (quase) inteira.
PARECE PEQUENA,
MAS É ENORME
Vista assim, de
longe, a cachoeira
Grande do Areado
mais parece um
filete d’água na
mata da ilha. Mas,
ao que tudo indica,
é a maior das ilhas
brasileiras
ESCONDIDA
26
Náutica Sudeste
A
Márcio Bortolusso/photoverde
SÓ SUA
PRAINHA DO CODÓ
Um pequeno grande segredo
preciso ser bem curioso e ficar muito atento ao navegar entre a Baía de Castelhanos
e o Saco do Sombrio, do lado de fora da
ilha, para achar esta idílica prainha, que
fica pra lá de escondida, quase em frente às ilhas Galhetas, mas não à vista dos barcos
que passam. O segredo está na sua localização,
completamente atrás das pedras da costeira, e
no seu minúsculo tamanho, com uma faixa de
areia que, na maré baixa, mal passa dos dez me-
tros de comprimento (na alta, ela praticamente
desaparece). É tão pequena e tranquila (o mar
chega até ela com a placidez de uma piscina)
que barco não entra. É preciso ancorar bem antes e chegar nadando, o que só aumenta a surpresa de contornar uma fileira de pedras insuspeitas e, atrás delas – tchan, tchan, tchan, tchan!
–, dar de cara com este microparaíso chamado
Codó, ou Codói para os caiçaras que a conhecem. Nem todos, por sinal.
BARCO NÃO
ENTRA
Para chegar
até a prainha
do Codó,
só mesmo
nadando. Mas
isso aumenta
ainda mais
a surpresa
de quem a
descobre
Náutica Sudeste 27
TRILHA BONETE-CASTELHANOS
Um caminho entre as duas praias mais desejadas
ue as praias do Bonete e de Castelhanos são as
mais desejadas da ilha, ninguém duvida. Mas o
que poucos sabem é que, embora distantes entre
si, existe um caminho (caminho mesmo, porque
só pode ser feito a pé) entre essas duas praias. É
uma pernada e tanto, coisa de cinco ou mais horas de caminhada, dependendo da quantidade de paradas
pelo caminho, já que a trilha reserva alguns atrativos para
os andarilhos. Um deles é uma centenária árvore sapopema, cujo tronco é mais largo do que dez pessoas juntas.
Outra é a travessia de um cristalino riacho nas proximidades da praia das Enchovas, que também é atravessada pela
trilha — bem como a vizinha e magnífica praia de Indaiaúba. Por fim, na chegada a Castelhanos há um sensacional
mirante natural, que permite ver a praia inteira de cima.
Claro que não dá para ir e voltar no mesmo dia, mas pode
ser um grande passeio para quem estiver no Bonete e quiser
voltar para a vila nos jipes que levam turistas para Castelhanos — ou vice-versa. O uso original da trilha era para unir
as comunidades caiçaras das duas praias.
T
Márcio Bortolusso/photoverde
28
Náutica Sudeste
Márcio Bortolusso/photoverde
divulgação pmi
TRAVESSIA
O MELHOR
DA ILHA EM
UMA TRILHA
Travessia de
riacho na praia
das Enchovas:
a caminhada
entre o Bonete
(à esquerda)
e Castelhanos
(abaixo)
reserva outras
surpresas
Castelhanos
Náutica Sudeste 29
Márcio Bortolusso/photoverde
PRAIA DO POÇO
Praia e piscina, lado a lado
curiosa praia do Poço, entre a praia da Fome
e o costão do Quebra-Coco, na parte norte da
ilha, não chega a ser nenhum segredo para os
donos de barcos, mas continua sendo bem
interessante (e pouco visitada) do mesmo jeito. Um dos motivos é a sua localização, quase escondida no fundo de um saco — quem passa pelo mar, não
vê a praia. Mas o seu maior atrativo não é não ficar à
mostra e sim o que ela tem para mostrar: um formidável poço de água doce (daí o nome da praia), permanentemente alimentado por uma pequena cachoeira,
na parte de trás da areia — que, por sinal, muda toda
hora de formato, ao sabor das marés e do volume de
água que vem do poço. Ora o curso d’água rompe a
praia e avança reto até o mar, formando uma espécie
de riacho, ora desenha sinuosas curvas na areia. A cada
hora, a praia do Poço tem um formato. Só o que nunca
muda é o apetite dos borrachudos, ali sempre famintos.
Mas, dentro d’água eles não têm como atacar. E água
— dos dois lados — é o que não falta na praia do poço.
marcio dufranc
30
Náutica Sudeste
DI
PRAIA COM
ÁGUA DOS
DOIS LADOS
A praia do Poço
muda a todo
instante de
formato, por
conta da água
que escorre do
represamento,
que é
alimentado por
uma pequena
cachoeira
FERENTE
Náutica Sudeste 31
PRAIA DA INDAIAÚBA
uanto você daria para ter uma praia assim só para você?
Pois um milionário gastou uma grana preta para tentar fazer com que isso aconteça. Depois de comprar toda a parte
de trás da praia de antigos caiçaras, ele fincou algumas (poucas) casas, para ele e seus familiares, implantou um esquema de segurança hi-tech, com câmeras de vigilância e seguranças motorizados espalhados pela mata preservada, e mandou
construir um heliponto, já que não existe outra maneira chegar nesta praia a não ser a pé, de barco ou de helicóptero. Indaiaúba (ou “Indaiatuba”, para alguns caiçaras) é a última praia da parte sul da ilha,
bem além do Bonete, que já é longe e isolado à beça, mas dona das
águas mais claras de Ilhabela — para muitos, a mais bonita das 73
praias da ilha. Duvida? Então, vá lá e confira. Porque, apesar da área
ser particular, a praia (como todas as demais do Brasil) não é.
Fotos Márcio Bortolusso/photoverde
Uma praia (quase) exclusiva
AM
Escondi
32
Náutica Sudeste
ISOLADA E LINDA
Indaiaúba é a última
praia do lado sul da
ilha e fica tão isolada
que só se chega lá a
pé, de barco ou de
helicóptero, como
costuma fazer o
milionário que é dono
de toda a área. Mas
não da areia da praia
AIS BONITA
UMA PEDRA
NO CAMINHO
No meio da areia
há uma grande
pedra esculpida
pela natureza, com
frisos que dá nome
a esta minúscula
praia, aonde
ninguém vai,
porque o acesso é
complicado. Mas
que vale a pena,
ah, isso vale...
da
PRAIA DA RISCADA
Se não procurar, não acha
odo mundo que vai de barco até Castelhanos
passa por esta linda prainha, mas não a nota,
porque as mesmas pedras que a decoram
(uma delas, bem no meio da areia, caprichosamente esculpida pela natureza com frisos
— daí o nome, “riscada”) a escondem na costeira. Só
mesmo olhos bem atentos conseguem localizar esta
pequena faixa de areia na parte de fora da ilha, quase ao lado do movimentado reduto caiçara da praia da
Serraria, mas aonde não se chega nem a pé, mesmo a
partir da praia vizinha. Outro problema é que as mesmas pedras que circundam esta idílica prainha em formato de meia lua impedem a aproximação dos barcos.
O único jeito é cair na água e chegar a nado, o que,
nos dias de mar calmo, é outro grande prazer. E basta
olhar para esta paisagem para saber por quê.
Náutica Sudeste 33
PRAIA DA FIGUEIRA
Paraíso tipicamente caiçara
arece cenário de documentário sobre a vida caiçara: uma casinha no
meio da praia, outra branquinha com janelas azuis ao lado de um riacho, ninguém na areia, e o verde intenso da Mata Atlântica ao fundo rivalizando com o mar fortemente esverdeado. Mesmo assim, quase ninguém frequenta esta graciosa praia, esquecida na parte de fora da ilha,
entre a Baía de Castelhanos e o Saco do Sombrio. A praia da Figueira (que originalmente era chamada de praia “do” Figueira, porque fazia parte da grande fazenda de café de um certo Francisco Figueira, da qual ainda restam ruínas na parte
de trás da areia) é um dos maiores achados de Ilhabela, para quem tem um barco e muita vontade de não ter ninguém por perto. Só mesmo um ou outro nativo
com sua canoa, como nos filmes sobre a vida caiçara.
SEMPRE VA
34
Náutica Sudeste
Radical
AZIA
Fotos Márcio Bortolusso/photoverde
PARECE
CENÁRIO
A praia da
Figueira só tem
duas casas na
beira da areia.
E, quase sempre,
ninguém à vista
na praia inteira
VAI ENCARAR?
Melhor não.
Só mesmo os
profissionais
da aventura
podem pensar
em entrar no
Buraco do
Cação
BURACO DO CAÇÃO
Uma toca entre o mar e a mata
os dias de mar bem calmo, quem navegar perto
da costeira da parte sul da ilha, rumo à praia do
Bonete, verá, logo após a ponta da Sepituba, uma
grande gruta invadida pelo mar. É o Buraco do
Cação, como os caiçaras chamam o mais estupendo acidente geográfico à beira-mar de Ilhabela. Pelo tamanho, dá para entrar até com uma pequena embarcação, mas
só os aventureiros profissionais devem cogitar isso, porque o
risco de o buraco ser invadido pelas ondas é grande. A gruta,
esculpida com capricho pela natureza na rocha avermelhada da costeira, conduz a uma espécie de clareira na mata e
também pode ser vista do alto, a partir de um desvio na trilha
que leva à praia do Bonete. Mas tanto faz o ângulo, se do mar
ou da terra firme: o Buraco do Cação é sempre impactante.
Náutica Sudeste 35
POÇOS DA CACHOEIRA DA LAJE
O segredo é ir além da queda d’água
cachoeira da Laje, na trilha que leva à praia do
Bonete, é uma das mais famosas e divertidas quedas d’água de Ilhabela. Além de refrescantes banhos de água cristalina, ela permite deslizar em
tobogãs naturais na pedra. Por isso mesmo, é
muito frequentada, apesar da boa caminhada (uma hora
e meia, no mínimo) até lá. Mas o que quase ninguém
sabe é que, seguindo o fluxo d’água, cachoeira abaixo,
surgirão outros dois poços ainda mais gostosos. O primeiro forma uma piscina de proporções quase olímpicas. E o
segundo permite tomar banho de água doce vendo o mar
ao fundo. O único problema é que chegar até eles não
é tão fácil quanto a caminhada até a cachoeira da Laje.
Mas vale o esforço e a curiosidade. E como vale.
Fotos Márcio Bortolusso/photoverde
imagine
você aqui
O primeiro
poço lembra
uma piscina.
O segundo
permite ver o
mar ao fundo.
Mas não é tão
fácil chegar
até os dois
36
Náutica Sudeste
R. Dr. Carvalho, 46, Vila, Ilhabela - SP | summerbiquinis.com.br | @summerhouseilha
PISCINAS NATURAIS
márcio bortolusso/photoverde photoverde
POÇOS DA ÁGUA BRANCA
QUEM NÃO
DESISTIR,
ENCONTRA
Os poços do
Jabuti e do
Jequitibá são
os dois últimos
da trilha mais
manjada da ilha.
Mas poucos vão
até o fim
márcio bortolusso/photoverde
trilha da Água Branca é a mais conhecida e frequentada do Parque Estadual que domina 83% do território de Ilhabela. Fica logo na entrada do
parque, na estrada para Castelhanos (mas não exige nem veículo 4x4), é
bem sinalizada e uma caminhada que começa fácil, para todas as idades. Por essas e outras, é a trilha mais popular da ilha, já que oferece
uma sequência de deliciosas cachoeirinhas e poços para banho. Mesmo assim,
reserva duas grandes surpresas para quem resistir à tentação de ficar logo nas primeiras piscinas e seguir em frente: os poços do Jequitibá e do Jabuti, os dois últimos da trilha, onde quase ninguém vai, embora o mais distante deles fique a
menos de 3,5 quilômetros da portaria do parque. No poço do Jabuti, a água é verde-esmeralda, e o do Jequitibá oferece um escorregador natural na pedra, além
de uma gigantesca árvore (um jequitibá, claro), com estimados mais de 400 anos
de idade. Apesar dos borrachudos, é um passeio fácil, prazeroso e surpreendente
para quem for sempre em frente.
38
Náutica Sudeste
Márcio dufranc
O tesouro está no fim da trilha
SACO DO EUSTÁQUIO
O mar mais sossegado da ilha
uando querem um lugar bonito, tranquilo, seguro e muito abrigado para ancorar e passar o dia (e, eventualmente, também uma
noite a bordo), os donos de barcos de Ilhabela não costumam ter
muitas dúvidas: tomam o rumo do lado de fora da ilha e navegam
até uma acentuada reentrância (um “saco”, na linguajar dos caiçaras), vizinha à Baía de Castelhanos. Este aqui: o saco do Eustáquio — que muitos caiçaras chamam de saco do “Estácio”. É uma escolha
certeira. O Eustáquio possui as águas mais tranquilas da ilha, porque elas ficam retidas entre dois morros que avançam mar adentro, protegendo o interior do saco contra qualquer tipo de vento. É um abrigo perfeito. Tanto que,
segundo a história, foi usado tanto como esconderijo de piratas quanto para
o desembarque clandestino de escravos no passado. O Eustáquio ainda oferece mar cristalino e uma deliciosa prainha, sob a sombra de amendoeiras,
além de dois rústicos quiosques, que servem petiscos e bebidas trazidas também de barco, porque não há outro jeito de chegar lá a não ser pelo mar.
fotos jorge de souza
PROGRAMA
perfeito
No Eustáquio, o
mar é de piscina e
tem uma prainha
com dois gostosos
quiosques na areia,
sob a sombra de
amendoeiras
Tranquilo
40
Náutica Sudeste
fotos marcio dufranc, jorge de souza e divulgação
A CARA DA ILHA
Os símbolos mais
típicos de Ilhabela
O passeio de jipe para Castelhanos
A casquinha de camarão do Viana
O pôr do sol nas praias do sul
O centrinho da vila
A trilha para o Bonete
O estiloso hotel DPNY
O café e livraria Ponto das Letras
As cachoeiras
A cultura caiçara
A praia de Castelhanos
42
Náutica Sudeste
A Semana de Vela
Praia do Jabaquara
Praia da Riscada
A partir daqui Ilhabela volta
a ser como sempre foi
Pequena e
camuflada atrás
de lindas pedras
Praia do Poço
Banhos de mar
ou de água doce
Praia do Pinto
A mais bem
frequentada da ilha
Centrinho da Vila
Os
TESOUROS
DA ILHA
Onde Ilhabela se
encontra
Pico do Baepi
O topo passa dos
1 000 metros de altura
Trilha da Água Branca
Até o passeio mais famoso
do Parque Estadual
guarda surpresas
Praia do Curral
Dona do melhor
pôr do sol da ilha
Cachoeira do Veloso
Quem a visita não se
arrepende
Estrada para Castelhanos
Praia de Castelhanos
Praia da Caveira
Acesso só para veículos 4x4,
mas ainda um bom passeio
A mais famosa da
ilha, agora tem bons
quiosques
Para os caiçaras,
ela é malassombrada
Saco do Eustáquio
Cachoeira Grande do Areado
Só a vê quem está no mar.
E bem de longe
O ponto preferido
dos barcos
Trilha Bonete/Castelhanos
Caminhada de cinco horas
entre as duas praias
mais famosas
Cachoeira da Laje
Poço e um delicioso
tobogã natural na
trilha do Bonete
Praia das Enchovas
Em vez de areia,
curiosas pedras
arrendondadas
Buraco do Cação
Acessível apenas
aos aventureiros
conscientes
Trilha do Bonete
Quatro horas de
caminhada que
valem o esforço
Poços da cachoeira da Laje
Quase ninguém sabe da
existência deles
Praia do Bonete
Praia de Indaiaúba
A comunidade
caiçara mais
famosa de
Ilhabela ainda
vive no passado
Dona das águas mais
cristalinas da ilha
Prainha do Codó
Praia da Figueira
Escondida e com
acesso só pela água
Linda, bucólica e
tipicamente caiçara
Náutica Sudeste 43
NAUFRÁGIO DE CASTELHANOS
Só aparece de vez em quando
uma plaquinha nos quiosques
da praia. Um deles, por sinal,
dono de uma história igualmente intrigante. Consta que, quando menina, a bisavó do dono do
Quiosque do Alemão, o mais famoso de Castelhanos, sobreviveu a um naufrágio
e foi dar na praia, onde foi adotada por uma família caiçara e (re)batizada com o nome de Maria
Paula, já que mal falava. Ela jamais saiu de lá e
deu origem a um verdadeiro clã de caiçaras mestiços, a começar pelo próprio Alemão, que tem
esse apelido porque sua pele é tão branca quanto, dizem, a da sua bisavó, aquela que ninguém
jamais soube quem era nem de onde veio.
SIGA A
HISTÓRIA
O misterioso
naufrágio de
Castelhanos
fica pertinho
do Quiosque
do Alemão,
que guarda
uma história
ainda mais
interessante
jorge de souza
lhabela também é famosa pelos seus naufrágios, a começar pelo mais lendário do país,
o do transatlântico espanhol Príncipe de Astúrias, ocorrido exatos 100 anos atrás. Mas o
mais intrigante de todos é o que jaz soterrado na praia de Castelhanos, do qual nada se sabe
— nem mesmo se foi um naufrágio ou simples
abandono do barco. Certo é que se trata da mais
antiga embarcação encontrada na ilha, já que a
idade da madeira do seu casco foi estimada em
cerca de 200 anos. Mas os seus restos só aparecem muito de vez em quando, quando a maré
escava a areia. No último verão, parte do casco
ficou vários dias à mostra, mas o normal é que
ninguém ache nada, apesar da existência até de
Segundo o prefeito (quase caiçara) da própria ilha
PREFEITO
NÁUTICO
Em Ilhabela,
até o prefeito,
Toninho
Colucci
(abaixo, com
Lars Grael, que
batiza​a escola
de vela da ilha)
adora o mar
Fernanda Lupo
prefeito Antonio Luiz Colucci, muito mais
conhecido como “Toninho” pelos moradores de Ilhabela, é, acima de tudo, um apaixonado pela natureza exuberante da ilha
que ele administra e na qual vive há quase
30 anos, depois de ter casado com a caiçara e (assim como ele) dentista Lucia Colucci. Também nutre especial admiração pelas comunidades caiçaras que ainda vivem como antigamente em alguns
pontos da ilha, como no Bonete e na praia de Castelhanos, que ele visita sempre que pode. “O caiçara já
nasce com um conhecimento empírico sobre a preservação da natureza”, explica.
Mesmo assim, o que mais fascina o prefeito em
vias de terminar o seu segundo e último mandato é
mesmo o mar que banha Ilhabela e o potencial que
ele oferece. Tanto que ele espera que entre em funcionamento, até o final do ano, um novo meio de transporte na ilha, o Aquabus, ônibus em forma de barco,
que fará paradas em uma dezena de píeres espalhados
ao longo da orla. Além disso, fã das regatas, ampliou
consideravelmente a escola municipal de vela, que dá
cursos gratuitos para crianças da rede municipal de ensino, e criou dois novos polos para a prática de esportes
náuticos na ilha. Por essas e outras, Colucci é considerado um dos prefeitos mais afeitos a atividade náutica
do país, o que faz todo sentido para o administrador de
uma ilha. E que ele gosta ainda mais quando consegue fazer os seguintes programas:
Passear pela vila à noite - “Gosto de encontrar os
amigos nas calçadas e de experimentar os bares e restaurantes da vila, sempre com algumas novidades”.
Visitar as comunidades caiçaras - “Sempre que
posso, vou a Castelhanos e ao Bonete, para sentar
e bater papo com os antigos moradores. Adoro conversar com eles”.
Saborear um peixe com banana - “É o prato mais
típico da culinária caiçara, mas o verdadeiro exige que
seja feito com a piracanjica, um peixe de sabor marcante, que dificilmente os restaurantes servem”.
Velejar no canal de São Sebastião - “Ilhabela não
é a capital da vela por acaso. Os ventos e as condições
do canal que separa a ilha do continente são perfeitos
para velejar, seja com um barco, windsurf ou kitesurf”.
Visitar o Museu Náutico - “Ainda não está tão
completo quanto ficará, mas já é o maior museu dedicado a naufrágios do país. História submersa é o que
não falta no mar de Ilhabela”.
Ronald Kraag
Fotos Divulgação
O melhor de Ilhabela
Náutica Sudeste 45
Vai de barco? Então, anote
Os melhores lugares de Ilhabela para quem gosta de mar
Hotéis “náuticos”
Fotos Divulgação
Para quem for de barco para a ilha mas não quiser dormir a bordo, alguns hotéis oferecem até poitas próprias, quase sempre sem
cobrar a mais por isso. É o caso do Barra do Piúva Porto Hotel
(www.barradopiuva.com.br), que tem até píer para desembarque,
do Abayomi Hotel (www.abayomihotel.com.br), na tranquila praia
de Itaguassu, do transado DNPY (www.dnpy.com.br), do Mercedes (www.hotelmercedes.com.br), do Real Villa Bella (www.realvillabella.com.br) e do Praia do Portinho (www.pousadapraiadoportinho.com.br). Outra boa opção é o tradicional hotel Itapemar
(www.itapemar.com.br), bem no centrinho da ilha e bem em frente ao Saco da Capela, habitual ponto de ancoragem de barcos em
Ilhabela. Mas, como todos os hotéis e pousadas da ilha ficam praticamente à beira d´água, no canal de São Sebastião, qualquer que
seja a escolha, você sempre estará perto do mar.
46
Náutica Sudeste
Marinas
Além do Yacht Club, que só aceita sócios, Ilhabela possui meia
dúzia de marinas que também abrigam barcos de visitantes. A
melhor de todas é a Marina Porto Ilhabela (tel. 12/3896-1243),
que tem até restaurante japonês e faz parte da rede Marinas
Amigas, junto com as marinas Canoas, de Barra do Una, e Igararecê, de São Sebastião (clientes de uma podem frequentar
as outras, com preços especiais para serviços e pernoites).
Para donos de jets, a melhor opção é a marina Ilha Jet Club
(12/3896-6400), especializada em motos aquáticas.
Restaurantes na beira do mar
Fotos Divulgação
Praticamente todos os restaurantes da ilha oferecem peixes ou frutos do mar no cardápio, mas alguns se destacam, seja pela comida,
pela localização ou pelas duas coisas juntas. Como o tradicional Viana
(tel. 12/3896-1089), dono de uma lendária casquinha de camarão e que
tem até serviço de delivery para os barcos ancorados diante dele, na
praia. Outras ótimas opções são o premiado Marakuthai (tel. 12/38965874), capitaneado pela chef Renata Vanzetto, que serve delícias exóticas como atum selado ao molho de queijo cabra; o transado Tróia,
dentro do (idem) hotel DPNY, especializado em cozinha mediterrânea;
o sempre falado Ilha Sul (tel. 12/3894-1536), que tem um polvo a provençal bem famoso na ilha; o gostoso Capitano (tel. 12/3896-5241), que
serve um bom risoto de vieiras; o All Mirante (tel. 12/3894-1831), cujo
prato principal é o badejo grelhado; o moderninho Megusta Ceviche,
da mesma dona do Marakuthai, para quem quiser experimentar o sabor da culinária peruana; o Nova Iorque (tel. 12/3894-1833), que oferece
uma vista sensacional; o italiano bem cotado Familia Manzoli; o Cura
(12/3896-1311), dono de um saboroso buffet por peso; e o restaurante
rústico japonês que existe dentro da Marina Porto Ilhabela, bem ao
lado dos barcos, em local pra lá de agradável.
Náutica Sudeste 47
Fotos Divulgação
Clubes de praia:
a nova onda de ilhabela
Além do bar bem pé na areia do hotel DPNY (aberto também
a não hóspedes) e de barracas que servem bebidas e petiscos
em algumas praias, Ilhabela já tem dois beach clubs, a versão
moderna dos antigos bares de praia, inspirados nas melhores
baladas diurnas de Ibiza, na Espanha, e Jurerê Internacional, em
Floripa. Um deles é o Sea Club, ao lado do Saco Capela, onde
também é possível deixar o barco, um animado lugar para passar o dia, entre o bar e a piscina. O outro, mais recente, é o transado Ballena Beach Bar, na idílica praia do Siriuba, na parte
norte da ilha, onde quem realmente sabe das coisas tem ido
bastante - tanto para curtir o ambiente quanto para relaxar nas
espreguiçadeiras em plena areia.
Você que já possui uma Axtor 46, a melhor Sport Cruiser fabricada no
Brasil, agora pode fazer o upgrade para Axtor 48, original de fábrica!
• Plataforma de popa estendida • Novo solarium com 1,80m e espaço para bote inflado • Sofá de cockpit remodelado para maior espaço interno
• Instalado em sua marina em 5 dias
Consulte também Axtor 48 modelo 2017
Casco modelo Sport a partir de R$725 mil + 08 opções de motorização
Informações 011 98106 2077
muranoyachts.com.br
23°45'14"S - 45°21'00"W
BALLENA BEACH BAR
S I R I Ú B A
[email protected]
-
(12)
|
3896-2528
I L H A B E L A
-
Av.
Leonardo
Reale,
2971
-
Ilhabela,
SP
E POR FALAR EM ILHABELA...
Neste mês de julho, a ilha terá dois grandes eventos náuticos: a tradicional
Semana de Vela e a segunda edição do Ilhabela Boat Week. Aproveite e visite
2º ILHABELA BOAT WEEK
A ilha ganhará sua segunda feira de barcos
jorge de souza
ANUNCIOCURA - REVISTANAUTICA.pdf 1 23/05/2016 12:33:00
o fim de semana seguinte a Semana de Vela, entre os dias 14 e 17 de julho, Ilhabela continuará dando ênfase aos barcos, com a segunda edição do Ilhabela Boat
Week. Será uma feira com barcos expostos tanto no seco quanto na água, para
testes drive dos interessados, e acontecerá no Saco da Capela, o mais tradicional
reduto náutico da ilha. A primeira edição do evento, no ano passado, trouxe bons
resultados, tanto para a cidade quanto para os expositores, que venderam mais
barcos do que esperavam. A expectativa é que, agora, o evento seja maior ainda.​
36 Anos de História
Referência gastronômica no coração de
Ilhabela por seus pratos típicos e
segredos da melhor comida caseira.
Horário de Funcionamento:
Segunda a Sexta, das 11h30 às 16h
@restaurantedocura
Sábado e Domingo, das 11h30 às 18h
(12) 3896-1311
Endereço: Avenida Princesa Isabel, 337
www.restaurantedocura.com Perequê – Ilhabela
/restaurantedocura
W
Divulgação
SEMANA DE VELA
As novidades da maior competição de veleiros oceânicos do país
43ª edição da Semana de Vela de Ilhabela, a maior
e mais importante competição de vela oceânica
do Brasil, acontecerá de 2 a 9 de julho e deve reunir quase 120 barcos e mais de 1 000 velejadores.
Mesmo quem não veleja nem tem barco se beneficia do que acontece na ilha durante a Semana de
Vela, a começar pela agitação de verão em pleno
inverno. Este ano, haverá até um desfile dos participantes diante
da vila, para que o público possa ver os barcos de perto.
Já, para quem for participar, há outras novidades. A primeira é que a tradicional regata até Alcatrazes, que sempre
abre a Semana de Vela, voltará a ser disputada no domingo
e não mais no sábado, primeiro dia do evento, como aconteceu no ano passado. Com isso, a segunda-feira voltará a ser
dia de folga para as tripulações. Outra novidade é a volta do
Grand Prix, uma competição paralela para barcos de 30 pés
(classes HPE 30 e C30), com premiação específica e eleição
dos melhores tripulantes em cada função a bordo. Também
está sendo estudada a possibilidade de haver competições
do tipo match race (um barco contra o outro) para os inscritos na classe HPE30. Já a classe J70 competirá pela primeira vez e a Semana de Vela também decidirá o campeonato
Brasileiro das classes ORC e HPE30.
Mas a maior novidade é que, este ano, os resultados das
regatas serão imediatos e divulgados tão logo as competições
acabem, através das redes sociais e também do whatsapp. Ou
seja, os participantes saberão na hora como foram nas provas, o que acaba com a angustiante espera pelos resultados.​
DEDICAÇÃO - EFICIÊNCIA - TRANSPARÊNCIA
Venha desfrutar dos
prazeres da navegação
Praia de Barequeçaba
Profissionalismo
www.clubenauticobare.com
[email protected]
Informações: (12) 3862-6100
Vagas Cobertas
50 anos
debaixo
d’água
Não há mergulhador que vá à Ilha Grande que não visite os restos submersos do
navio Pinguino, o naufrágio mais visitado do Brasil, que está completando meio
século no fundo da enseada do Sítio Forte, agora sob o risco de desaparecer de vez
Ilha Grande possui alguns naufrágios, que fazem a alegria dos mergulhadores. Mas nenhum tão famoso — nem tão visitado —
quanto o do ex-navio cargueiro panamenho
Pinguino, que jaz no fundo da enseada do Sítio Forte há exatos 50 anos, a serem comemorados neste mês de junho. “Comemorar”
um naufrágio não parece algo muito apropriado, já que barcos existem para navegar,
não para afundar. Mas, no caso do Pinguino, que naufragou meio século atrás sem
causar danos nem deixar vítimas, o termo
é bem adequado, porque ele logo se tornou o maior atrativo submarino da Ilha
Grande e principal destino de nove em
cada dez mergulhadores que visitam
a ilha. Com isso, tornou-se, também,
o naufrágio mais visitado do país. E
motivos para isso é o que não faltam.
como foi,
como está
Uma explosão
abriu um rombo no
casco e o ex-navio
virou atração no
fundo do mar da
Ilha Grande
desenhos mauricio carvalho
Alvanir “jornada”/revista mergulho
POR JORGE DE SOUZA
O velho cargueiro
afundado é o maior
atrativo submarino da ilha
Náutica Sudeste 53
Pinguino
Paulo Boneschi
Jorge Luiz
foi aqui
A tranquila
Enseada do
Sítio Forte: o
Pinguino jaz
bem perto
da ilha, mas
entrar nele está
cada dia mais
perigoso para os
mergulhadores
54
história do naufrágio mais visitado do Brasil começou na madrugada de sábado, 24
de junho de 1967, com um incêndio (jamais explicado) na casa de máquinas do
Pinguino, quando ele navegava ao largo
da costa do Rio de Janeiro, depois de ter
deixado o porto de Fortaleza com um
carregamento de cera de carnaúba, material facilmente inflamável. Até então, o Pinguino, que partira do Caribe com destino a Buenos Aires, vinha
fazendo uma viagem tranquila, sob o comando do
capitão argentino Roberto Macaspino, com outros
14 tripulantes a bordo.
Logo o fogo se alastrou e atingiu os porões onde
estava a cera de carnaúba, um material de queima
lenta, mas difícil de ser contido. E foi o que aconteceu. Por mais que tentassem, os tripulantes do Pinguino não conseguiram extinguir o incêndio. Vendo que
a situação estava fora de controle, o comandante Macaspino emitiu um pedido de socorro à Marinha no
Rio de Janeiro e deu ordem de abandono do navio.
Toda a tripulação passou para os botes salva-vidas e
foi resgatada por outro navio. Quando o socorro chegou, na forma de um rebocador e duas lanchas, houve uma nova tentativa de conter o fogo. Em vão. Alimentado pela cera, o Pinguino queimava feito pavio
de vela acesa, dessas que jamais se apagam, apesar dos
jatos d’água lançados pelo rebocador.
Decidiu-se, então, rebocar o navio até Angra
dos Reis, onde outros barcos se uniriam ao esforço
de tentar apagar o fogo. Mas, também não deu certo. Quando o Pinguino, rebocado e em chamas, se
aproximou da baía, as autoridades temeram que ele
explodisse bem diante da cidade e ordenaram que o
navio fosse levado para uma área erma da Ilha Grande, a enseada de Sítio Forte, onde novas tentativas de
conter o fogo seriam feitas — ou, então, o navio seria
deixado até arder por completo.
No Sítio Forte, o Pinguino passou a noite de sábado e o domingo inteiro sendo bombardeado com
jatos d’água, mas nem assim o seu fogo foi debelado.
Náutica Sudeste
O naufrágio do
Pinguino é tão famoso
que virou patrimônio
histórico de Angra
Ao contrário, aumentava cada vez mais, potencializando o risco de uma explosão. Os moradores mais
antigos daquela parte da ilha lembram até hoje do
clarão no céu e do insólito contraste entre as fogueiras das festas juninas nas praias da enseada (era dia
de São João) e do navio ardendo no horizonte. Nada
conteve o fogo. Nem mesmo o turbilhão de água
lançado incessantemente para dentro do navio em
chamas. O máximo que a água conseguiu fazer foi
encher o fundo do casco e adernar o Pinguino de boreste, posição na qual ele acabaria afundando, no dia
seguinte, depois que uma explosão abriu um rombo
no casco e decretou o fim da lenta agonia do navio.
Hoje, meio século depois, o Pinguino se encontra na mesma posição em que afundou: deitado de
lado, no fundo lamacento da enseada — e, apesar
do meio século debaixo d’água, ainda conserva suas
formas. Mas, para tristeza dos mergulhadores, tudo
indica que não mais por muito tempo, porque ele
está em vias de começar a se desmantelar por completo, justamente por causa da forma como ele chegou ao fundo: deitado de lado.
Como a profundidade na enseada do Sítio Forte não é grande, ao descer para o seu túmulo definitivo, o Pinguino não teve tempo de mudar de posição. Desceu tombado de boreste e assim ficou,
apoiado no fundo. Como cascos são feitos para atuarem na vertical, não existe posição mais cruel para
um naufrágio do que tombado, porque o seu próprio peso passa a agir sobre ele. E é o que está acontecendo com o Pinguino.
Alvanir “jornada”/revista mergulho
lgumas partes do navio já estão bem prejudicadas. Como o convés, que depois de perder vários equipamentos que foram desabando com
o tempo, agora ameaça desprender-se do próprio casco, levando junto a casaria inteira —
que, por sua vez, está prestes a despencar a
qualquer momento, a exemplo do que aconteceu recentemente com a chaminé. Se isso acontecer, a
tendência é que o casco não suporte o peso do costado de
bombordo e se feche, feito uma concha. Se não se despedaçar inteiro ao perder o apoio do convés.
Por essas e outras, os mergulhadores mais conscienciosos já temem penetrar no interior do navio, como
sempre fizeram. “Não recomendo”, diz Paulo Boneschi,
dono da operadora de mergulho Ocean, que vem acompanhando a deteriorização do navio desde a década de
1990, quando começou a levar mergulhadores para visitar
o naufrágio. “No porão de proa até dá para entrar com relativa segurança, mas na casaria e da meia-nau para a popa
nem pensar, porque os riscos de o mergulhador esbarrar
em algo que se solte e o prenda lá dentro são reais”, alerta Paulo. “Só os mergulhadores com experiência em penetrações em naufrágios deveriam entrar em certas partes
do Pinguino”, concorda o especialista no assunto Mauricio
Carvalho, maior autoridade em naufrágios do país.
“Comemorar” um naufrágio
não parece algo apropriado.
Mas, no caso do Pinguino, o
termo é bem adequado
ILHABELA TAMBÉM VAI
GANHAR UM NAUFRÁGIO
O mais famoso navio oceanográfico do
Brasil, o Prof. W. Besnard, vai ser afundado
na ilha, para virar atração submarina
D
esde que foi aposentado, depois de muitas expedições
científicas, especialmente à Antártica, onde virou uma espécie de símbolo da base brasileira na continente gelado, o velho navio oceanográfico da Universidade de São Paulo,
Prof. W. Besnard, amarga um melancólico esquecimento no porto de Santos, onde vem sendo sistematicamente carcomido pelo
tempo. Seu destino mais provável parecia ser o desmanche. Até
que o prefeito de Ilhabela, Toninho Colucci, teve a ideia de pedir
à universidade a doação do famoso navio para o seu município,
com o objetivo de afundá-lo e transformá-lo em atração para os
mergulhadores — tal qual o Pinguino na Ilha Grande.
No mês passado, o pedido do prefeito foi aceito pelo conselho da universidade e imediatamente começaram os preparativos para receber o navio, que será afundado num ponto entre a
Ponta de Sela e o Solar Singhita, na parte sul de Ilhabela, onde a
profundidade varia entre 20 e 25 metros. A data, contudo, ainda
não foi definida, porque depende de uma série de preparativos
que agora terão que ser feitos no navio, como a retirada de tanques e motores (por questões ambientais) e outros componentes mecânicos (a cabine de comando, por exemplo, será destinada ao Museu Naútico de Ilhabela). Mas o mais provável é que
o naufrágio controlado, que tem tudo para virar um grande espetáculo na ilha, aconteça no final deste ano.
A posse do Prof. W. Besnard, navio que durante décadas
simbolizou a ousadia brasileira na Antártica, foi comemorada
pelo prefeito da ilha como um prêmio para a cidade. “O turismo
é a principal indústria de Ilhabela e, agora, teremos uma atração de primeira grandeza também debaixo d’água, mas com fácil acesso para os mergulhadores”, vibrou Colucci. A decisão foi
comemorada até pelo ex-capitão do navio, Waldir da Costa Freitas, que durante 35 anos comandou o Prof. W. Besnard e agora
também participa da comissão de implantação do próprio naufrágio. Afinal, para um navio com tamanha história, virar monumento submarino é um final bem mais digno do que ferro-velho.
Náutica Sudeste 55
Pinguino
Apesar das cicatrizes do
tempo, o Pinguino está
inteiro, o que é raro nos
naufrágios brasileiros
Paulo Boneschi
acesso
para
poucos
Apesar de
ainda manter
as formas,
meio século
depois, o velho
cargueiro
ameaça
desmoronar.
Por isso, só
mergulhadores
experientes
podem entrar
56
esmo assim, gente mergulhando nos restos do Pinguino é o que
nunca faltou na Ilha Grande. A
cada fim de semana, são centenas
de mergulhadores, levados pela
meia dúzia de empresas do gênero
que atuam na região de Angra dos
Reis. “Estimo que uns 500 mergulhadores por mês, e mais de 5 000 por ano, visitem
o Pinguino”, calcula Maurício. “Tem dias que há
tantos mergulhadores na água, que a superfície em
volta do navio parece um Sonrisal, de tantas bolhas que sobem”.
A razão dessa popularidade toda não é uma,
mas sim várias. O Pinguino está num local de fácil
acesso, onde as águas são rasas e abrigadas. Sua parte mais funda repousa a 18 metros de profundidade e a mais rasa, a não mais que sete metros. Sem
muito esforço é possível ver o navio inteiro, mesmo
estando fora d’água. Tanto que, nos dias de água
Náutica Sudeste
mais clara, o que não é muito difícil na preservada
enseada do Sítio Forte, muitos donos de barcos costumam parar suas lanchas exatamente sobre o navio, para admirá-lo no fundo. Para quem gosta de
ver naufrágios, é um espetáculo. Até porque, apesar das cicatrizes do tempo, o Pinguino ainda está
inteiro, o que é raro nos naufrágios brasileiros.
De acordo com o pesquisador Mauricio Carvalho, o Brasil soma cerca de 2 600 naufrágios conhecidos e comprovados de embarcações relevantes de
grande porte. Mas, destes, só uns 20 mantêm as formas preservadas. O Pinguino é um deles. “Quem
mergulha nele, vê um navio inteiro, não um quebra-cabeça de pedaços já camuflados no fundo do
mar”, diz Maurício. “Por isso, todo mundo gosta”.
Além disso, o casco do navio está recoberto de algas e é muito fácil encontrar graciosos cavalos-marinhos escondidos nelas. Garoupas e badejos habitam os buracos do casco, como o provocado pela
explosão que decretou o afundamento do navio,
ainda claramente visível no costado. E, de tempos
para cá, cardumes de robalos e olhos-de-cão começaram a aparecer junto ao naufrágio.
Além disso, tem o apelo histórico do naufrágio,
que, ao contrário de muitos outros barcos afundados propositalmente para formar recifes artificiais
e servir de atrativos para peixes e mergulhadores, o
do Pinguino não foi intencional. Tanto que ele acabou entrando para o Patrimônio Histórico de Angra dos Reis, com direito até a placa comemorativa presa ao casco submerso. Dez anos atrás, ao
completar quatro décadas no fundo da enseada, o
Pinguino ganhou outra placa, dada pelos mergulhadores. Agora, espera-se que uma nova homenagem aconteça por conta do meio centenário do dia
em que ele deixou de ser mais um simples navio
navegando na superfície para se tornar o mais popular e visitado navio naufragado das águas brasileiras. Meio século depois, o naufrágio do Pinguino
segue fazendo história.
FOTOS ALBERTO SODRÉ E OTTO AQUINO
Os barcos que
mais brilharam no
Como sempre, o salão carioca
mostrou boas novidades.
Especialmente entre os barcos maiores
O salão foi na nova Marina da Glória, uma atração à parte
Náutica Sudeste 59
O desfile de barcos para
o público foi novidade
Riostar 78
Uma supernovidade
A
Riostar 78 Supernova, apresentada
pela primeira vez no Rio de Janeiro, faz parte da linha de grandes barcos projetados por Fernando de Almeida
para o estaleiro carioca Riostar. Apesar do
tamanho, tem linhas meio esportivas, e
um segundo posto de comando quase imperceptível no flybridge. O interior pode
ser personalizado do jeito que o cliente
quiser. O modelo exposto tinha três suítes, mas poderiam ser até quatro. Usa dois
motores de 1 550 hp cada.
60
Náutica Sudeste
Princess 88
O maior do salão
F
eito na Inglaterra, é um dos iates mais modernos do Brasil atualmente. De extremo bom
gosto e com acabamento requintado, que inclui até uma parede inteira revestida de couro,
permite até cinco camarotes e oferece uma banheira de hidromassagem no flybridge, que é igualmente enorme. Usa dois motores de 1 825 hp cada.
Schaefer 830
Ainda chamando atenção
A
Schaefer 830 não chega a ser uma novidade, mas
continua sendo o sonho de consumo de muitos
donos de barcos. O acabamento esmerado e a
amplitude dos espaços a bordo são alguns destaques
deste grande barco, nos dois sentidos. O mesmo vale
para a convivência harmoniosa e bem prática do flybridge e do teto solar na cabine, algo raro de encontrar. Na motorização, três Volvo IPS 1 200.
Náutica Sudeste 61
Apesar da crise, as vendas
superaram as expectativas
Azimut 56
A mais nova da Azimut
M
ais nova lancha feita pela marca italiana Azimut na sua fábrica brasileira, é uma espécie de
irmã menor da Azimut 83, com o mesmo design moderno, grandes janelas no casco e farta entrada de luz natural na cabine — além de um flybridge
bem espaçoso para uma 56 pés. Foi um dos destaques
do salão carioca. Usa dois motores de 670 hp cada.
62
Náutica Sudeste
Prestige 77 BR
Adaptada para o Brasil
A
Yacht Center Group, representante da marca francesa
Prestige no Brasil, possui uma linha de modelos “tropicalizados”, nos quais, como é praxe no mercado brasileiro, o
comprimento da plataforma de popa faz parte da medida total
do barco. Além disso, eles vêm com espaço gourmet na popa,
flybridge com teto solar e ar-condicionado mais potente. No Rio,
um dos destaques desta linha foi a Prestige 77 BR, com 22,5 m de
comprimento, quatro camarotes, três banheiros e acomodações
para a tripulação. Os motores são dois de 1 200 hp cada.
Cimitarra 760
A maior da marca
M
aior modelo do estaleiro gaúcho Cimitarra, esta grande lancha, apresentada pela primeira
vez no último salão de São Paulo, chamou atenção pela beleza do casco e
pela combinação de teto solar na cabine e flybridge. O cliente escolhe como
quiser a distribuição interna. A unidade exposta tinha quatro camarotes. E a
motorização eram dois Volvo IPS 1 200.
Real 525 Fly
Uma grande Real
R
esultado de uma parceria entre o reputado arquiteto naval radicado na Inglaterra Tony Castro e Paulo Renha, criador
do estaleiro carioca Real Power Boats, a Real
525, lançada no salão de São Paulo, destaca-se
pelo amplo flybridge, pela minicozinha na plataforma de popa e pela altura da cabine, que chega a
1,90 m. Usa dois motores, entre 600 e 800 hp cada.
Náutica Sudeste 63
Entre as atrações,
um carro-anfíbio
construído no
Rio de Janeiro
Triton 500 Fly
Oferecendo mais
no mesmo espaço
O
primeiro modelo com fly do estaleiro paranaense Triton fez bastante sucesso no Rio,
especialmente pelo tamanho do próprio flybridge, que tem espaço para meia dúzia de pessoas, e pelo fato de oferecer garagem para o bote
inflável, item difícil de ser encontrado em lanchas
deste porte. Na cabine, três camarotes, sendo o
da proa uma suíte. Tanto pode usar dois motores
convencionais quanto um par de IPS 600.
Coral 46 HT
Grande, bonita e rápida
Dufour 460 Grand Large
Os velejadores adoraram
lém do visual bastante elogiado, esta lancha, maior modelo do estaleiro carioca Coral, gerou comentários positivos também sobre o tamanho dos cômodos da sua cabine, embora ela possa ser montada do jeito que o cliente quiser.
Detalhe bem prático: vem até com máquina de lavar roupas.
Usa dois motores de 370 hp.
ançado no final do ano passado, na França, a primeira unidade do Dufour 460 Grand Large desembarcou no Brasil especialmente para o Rio Boat
Show. Barco muito moderno, tem plataforma de popa
retrátil com cozinha embutida no sofá de popa, que, por
sua vez, vira solário, e opção de cabine com até quatro
camarotes, o que é digno de nota para um veleiro de 46
pés de comprimento.
A
64
Náutica Sudeste
L
Metade das novidades eram
barcos acima dos 50 pés
Beneteau 42 GT
Uma novidade diferente
R
ecém-lançada na Europa pelo estaleiro francês Beneteau,
a nova GT 42 já estava no Rio Boat Show e fez um tremendo sucesso. Um dos motivos é um interessante detalhe: para aumentar a ventilação no cockpit, basta apertar um
botão que os vidros laterais descem, como nos automóveis. Outra curiosidade é o posto de comando no centro do cockpit
e não em um dos lados.
Portofino 42 Fly
Ainda mais atraente
E
sta lancha, que agora é produzida
pela Sedna, passou por modificações
que a deixaram ainda mais bonita. Alguns detalhes (como a targa no flybridge e o “capô” na churrasqueira, por
exemplo) foram inspirados nos carros
da marca Lamborghini. De resto, segue
sendo a mesma surpreendente lancha,
com, inclusive, cabine para marinheiro.
Sessa F42
O sucesso continua
F
abricada no Brasil pela Intech Boating, que produz lanchas da marca italiana
Sessa sob licença, a Fly 42 não é nenhum novidade por aqui, mas segue colecionando admiradores, especialmente pelo tamanho do flybridge, com 6,5
m² de área. Já a cabine tem cozinha completa, sala e duas suítes. Mesmo na versão
standard, já vem com ar-condicionado. Sua motorização usa dois IPS 500 ou 600.
66
Náutica Sudeste
Felci Uno 315
Veleiro para regatas
e passeios
C
Focker 330 GT
Para prazerosos passeios
A
Focker 330 GT, mostrada no Rio pelos concessionários
Armazém Náutico, de Niterói, e Porto do Rio, de Caraguatatuba, é uma lancha que agrada em cheio nos passeios. Agora, ainda mais, com um gostoso espaço para o preparo de refeições integrado à plataforma de popa, que, com
isso, passou a ter churrasqueira, pia e geleira — praticamente
Anúncio meia
página.pdf
1 25/11/2014
uma
varanda
gourmet09:56:32
rente à água. Na cabine, quatro pessoas
passam muito bem as noites.
riado pelo projetista italiano Umberto Felci, responsável pelos veleiros das marcas europeias Dufour e Grand Soleil, este novo veleiro de 31,5 pés,
que aqui será feito pela Delta Yachts, tem casco de fibra de vidro, mas com reforços internos em fibra de
carbono, mastro e retranca de alumínio e quilha em “T”. Mas seu
destaque fica mesmo para a flexibilidade do projeto, já que tanto
pode disputar regatas quanto servir
para tranquilos cruzeiros, porque
tem camas para seis pessoas.
radicalize seu verão
Jet Ski//WaveBoat Mormaii//Lanchas//Peças//Acessórios
®
Nova Linha Kawasaki 2015
Marina // Venda // Locação
Cursos para arrias // motonauta // flyboard // hoverboard // wakeboard // S.U.P.
®
Nova linha Yamaha 2015
Av. das rendeiras, 200 - lagoa - florianópolis sc
(48) 3235 . 2222 / (48) 7811 . 4988 ID 84*5017
[email protected] - www.pronautica.com.br
ALUMÍNIO
New Runner 260
A renovada volta de uma marca
O
novo estaleiro New Runner marca a volta ao mercado das tradicionais lanchas Runner, grande sucesso
no país nos anos de 1990. Um dos modelos em destaque no salão carioca foi esta 26
pés, que usa o mesmo casco da
antiga Runner 260, mas com soluções bem mais atuais no cockpit, como uma generosa plataforma de popa, com pia e geleira, e
banheiro debaixo do solário de
proa. Os fãs da marca gostaram.
Ventura V300
Uma lancha que
sempre agrada
Ó
tima lancha para passeios
de fins de semana, tem capacidade para 11 pessoas e
plataforma de popa ampla, com
minicozinha e lugar para churrasqueira. Sua cabine tem de
1,85 m de altura, banheiro e camas bem grandes, para quatro
pessoas. Usa um motor centrorabeta, de 300 a 430 hp.
Panga 260 Work
Valente e espaçoso
Sedna Cat 240
Catamarã para
pescadores
P
rimeiro catamarã da marca Sedna, especializada em barcos de pesca esportiva, o Cat 240 tem 7,30 m de comprimento por 3 m de largura e faz jus à maior
virtude dos barcos com dois cascos: o
amplo espaço a bordo. Abriga, fácil, quatro pescadores e ainda oferece bons sofás,
tanto na popa quanto na proa. Para ir longe atrás dos peixes, vem com tanques para
200 litros de água e 660 de combustível.
O
estaleiro paulista Pier 27 apresentou este novo
barco de serviço, feito para o transporte de cargas ou passageiros, desenvolvido a partir da eficiência dos famosos cascos Panga. Tem capacidade para
até 18 pessoas e pode usar dois motores de popa, de 90 hp
cada. Um bom detalhe é que o para-brisa abre ao meio,
permitindo a entrada de pessoas também pela proa. Há,
ainda, uma versão de 39 pés, com quase o dobro de capacidade de carga.
E VEM AÍ O salão de são paulo...
O São Paulo Boat Show será de 6 a 11 de outubro, em novo local
N
ovo endereço, acesso mais fácil e mais espaço
para os barcos maiores são três das novidades da
19ª edição do São Paulo Boat Show, o próximo
grande salão náutico do país, que acontecerá na capital paulista, de 6 a 11 de outubro. Desta vez, o salão
será no pavilhão do São Paulo Expo, às margens da rodovia dos Imigrantes, bem na entrada de São Paulo, o
que facilitará bastante não só a chegada dos visitantes
que vêm do litoral paulista como a entrada e saída dos
barcos, já que o pavilhão fica junto a uma grande rodovia e fora da área mais crítica de trânsito na capital
paulista. Além disso, o aeroporto de Congonhas fica a
15 minutos de distância e a estação de metrô do Jabaquara a
apenas 750 metros do novo local onde acontecerá o salão náutico de São Paulo.
Outra vantagem é que, como o pavilhão do São Paulo Expo é mais alto e amplo, caberão no salão barcos ainda maiores do que os costumeiramente apresentados no São Paulo Boat Show,
o que é um benefício a mais tanto para os expositores quanto para os interessados em conhecer de perto
os grandes iates. Mais de 100 expositores já confirma-
ram presença, durante o coquetel de lançamento da
edição 2016 do salão de São Paulo.
E mais: pela segunda vez, o São Paulo Boat Show
incluirá, além do já tradicional Espaço dos Desejos,
que exibe artigos de luxo e bem-estar, outra feira no
mesmo espaço: o encontro anual da PADI – Professional Association of Diving Instructors, maior evento de mergulho do país, que, além de estandes, oferecerá palestras técnicas gratuitas para mergulhadores
amadores e demais interessados. Interessou? Então,
programe-se desde já para estar lá.
ANOTE AÍ
O QUÊ? São Paulo Boat Show 2016
QUANDO? De 6 a 11 de outubro
ONDE? São Paulo Expo, rodovia dos Imigrantes
espaços
reservados
Um coquetel,
apresentado
por Ernani
Paciornik,
marcou o início
da venda dos
espaços do
próximo salão
Farol
Notícias náuticas da Região Sudeste
JAQUELINE SILVA LEÃO
SURPRESA EM ANGRA
Um raríssimo tubarão-baleia aparece — e encalha — em Monsuaba
N
em os pescadores da região já tinham visto um tubarão-baleia nas águas de Angra dos Reis. Daí a surpresa dos moradores de Monsuaba, quando viram
aquele peixão, de mais de dez metros de comprimento, se debatendo, encalhado nas águas rasas da praia. Mas o sentimento ecológico dos próprios pescadores falou mais alto e eles
mesmos se encarregaram de empurrar de volta o animal para
águas mais profundas, com a ajuda de barcos a motor. “É bem
estranho um tubarão-baleia aparecer por aqui”, concordou o
oceanógrafo Régis Lima, chefe da Estação Ecológica de Tamoios, que controla várias ilhas na região. Os tubarões-baleia
são os maiores peixes do mundo, mas totalmente inofensivos.
I OR MARINE
24
final feliz
Puxado de
volta ao
mar pelos
pescadores, o
maior peixe do
mundo voltou
ao oceano
www.igormarine.com.br
[email protected]
Assistência e Revenda Autorizada
Especializado em conserto, manutenção
e venda de ar condicionado e Ice Macker!
3361-3625 / 3021-1081
ID: 81*24148
81*7005
21 96773-2747
Av. Winston Maruca� s/n� - Bloco 01 - Lj A - Marina Verolme/RJ
Farol
MAIS UMA DE
LU MARINI
sinais de poluição e que as margens estão protegidas
com mata ciliar, mesmo nas regiões onde há grandes fazendas. Foi uma boa surpresa”, disse o piloto, que, no entanto, agora se prepara para uma situação oposta. Seu
próximo objetivo é sobrevoar o rio Doce, entre Minas
Gerais e o Espírito Santo, totalmente contaminado com
o recente rompimento da barragem da Samarco.
vista
privilegiada
Com o seu
parapente
motorizado,
Lu Marini teve
certeza que o
Paranapanema
continua limpo
tupicomunicacao.com.br
O
rio Paranapanema, que serve de divisa entre
os estados de São Paulo e Paraná, sempre foi
considerado um rio limpo. Mas, para ter certeza disso, o piloto de aventuras Lu Marini decidiu navegá-lo por inteiro, só que pelo ar, voando com o seu parapente motorizado, como já havia feito com os rios Tietê
e São Francisco. A expedição durou 15 dias e atravessou os 987 quilômetros do rio, sempre a baixa altitude,
permitindo a Lu observar toda a extensão do Paranapanema. “Felizmente, pude constatar que a água não tem
DIVULGAÇÃO
O piloto sobrevoou de
parapente toda a extensão do
rio mais puro de São Paulo
NEM SEMPRE SURPRESAS
SÃO MUITO BEM-VINDAS
Autorizado:
Farol
FOTos divulgação
os pais
do fÓrum
Representantes
dos quatro
estados se
reuniram no
Rio Boat Show
para assinar o
protocolo de
intenção
CRIADO O FÓRUM
NÁUTICO SUDESTE
Quatro estados se unem para impulsionar, juntos,
a náutica em São Paulo, Rio, Minas e Espírito Santo
C
om o objetivo de gerar debates e discussões para incrementar o setor náutico em geral nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, empresários destes quatro estados se reuniram, por ocasião do Rio
Boat Show, para assinar um protocolo de intenção de criação do Fórum Naútico da Região Sudeste. O intuito é ouvir sugestões de todos, para melhorar a
náutica em geral. Fóruns náuticos já existiam em São Paulo e Rio de Janeiro,
mas as reuniões eram isoladas. “Agora, o intercâmbio será facilitado”, comemora um dos principais entusiastas da ideia, Marco Antonio Castello Branco, coordenador do Fórum Naútico paulista. Qualquer pessoa do setor, seja construtor de barco, dono de marina ou prestador de serviço náutico, pode participar.
PREPARA-SE
PARA
NAVEGAR
A Marina Broa oferece a melhor estrutura para você se preparar
para a provas de Arrais Amador e Motonauta, com material didático,
aulas teóricas e práticas.
DO AR PARA O MAR
No Fly In Portobello, não é só o
barco que vai ficar na porta de casa
C
ondomínios de alto luxo que oferecem a possibilidade de parar o barco na porta de casa
já não são novidades. Mas, também, um avião, aí
já é outra história. Pois é isso o que o Fly In Portobello, que está sendo implantado em Mangaratiba,
junto ao resort do mesmo nome, está oferecendo.
São apenas 21 lotes, todos entre uma pista de pouso, com 1 200 metros de comprimento, e um canal
que dá acesso ao mar, para quem chegar voando
já sair para navegar — com a vantagem de fazer as
duas coisas praticamente dentro de casa. O barco
fica no píer e o avião, na frente da casa. Mais prático, impossível. Mas o preço da comodidade começa a partir de R$ 3,5 milhões o lote.
Garagem com
segurança 24 horas
Oficina e
funilaria Náutica
Despachante náutico
Renovação da Arrais
Revendas de barcos
e jet sky
www.marinabroa.com.br
(19) 3575 4201
(16) 9 9700 2808
www.facebook.com/marinabroaitirapina
Rua 11, nº360 - Represa do Broa - Itirapina - SP
SEMANA DE vela?
vamos nessa
A Windcharter oferece vagas em barco
para quem quiser competir em Ilhabela
Q
pista
e canal
São apenas
21 lotes,
todos com
vaga para
barco e
avião na
porta
novinho
O Jeanneau
que vai
competir na
Semana de
Vela: vagas
para qualquer
nível de
tripulante
uer participar da próxima Semana de Vela de Ilhabela, mas não tem experiência nem tampouco um veleiro? Pois a empresa Windcharter, com
sede em Paraty, está oferecendo vagas de tripulantes em um Jeanneau 469,
novinho em folha, para quem quiser participar do maior evento da vela oceânica brasileira. São 10 vagas para velejadores iniciantes ou não, que serão
acompanhados por dois skippers a bordo durante a competição. “O objetivo
é, também, ensinar o pessoal a velejar, mas de uma maneira bem divertida,
porque vamos competir de fato”, explica o comandante do barco, que é da
equipe da Windcharter. O preço da vaga é de R$ 4 000 e só não inclui hospedagem e alimentação na ilha durante o evento, que vai de 2 a 9 de julho
próximo. Interessou? Ligue 24/2404-0020 e saiba mais.
Programa legal
BANHO
A BORDO
O quê?
Tomar banho de cachoeira
sem sair do barco
Onde?
Na represa Jurumirim, mais
conhecida como “Avaré”
Quando?
FOTOS JORGE DE SOUZA
PRESIDENTE E EDITOR
Ernani Paciornik
Vice-Presidente
Denise Godoy
uem passeia de barco ou jet nas águas da
represa Jurumirim, muito mais conhecida como “represa de Avaré”, no interior
de São Paulo, sempre ganha um prazer a
mais: a possibilidade de tomar banho de
cachoeira sem sequer sair do barco ou jet ski. O
inusitado banho a bordo acontece numa cachoeira que desagua num dos braços da represa, lá para
os lados da barragem de Itaí, para onde todos os
barcos (não por acaso...) sempre costumam ir.
publicidade
Diretora de publicidade
Mariangela Bontempo [email protected]
executivos de contas
Eduardo Santoro [email protected]
Eduardo Saad [email protected]
Guilherme Rabelo [email protected]
Thaís Macário [email protected]
Wellington Rocha [email protected]
DIRETOR DE REDAÇÃO
Jorge de Souza [email protected]
apoio publicidade
Janaina Justi – Assistente [email protected]
Sthelen Rodrigues – Produção [email protected]
Colaboraram nesta edição: Alexandre Sakihama (arte),
Aldo Macedo (imagens), Maitê Ribeiro (revisão)
para anunciar
[email protected] Tel. 11/2186-1022
Náutica Sudeste também está no...
82
Náutica sudeste
Sempre que o rio que
forma a cachoeira enche
No Facebook
facebook.com/revista.nautica
Coordenadora de Circulação
Gyselle Coelho [email protected]
MARKETING
Renata Camargos [email protected]
redação e administração
Av. Brigadeiro Faria Lima, 1306, 5o andar, CEP 01451-001,
São Paulo, SP. Tel. 11/2186-1000
NÁUTICA Sudeste é uma publicação da G.R. Um Editora Ltda. –
ISSN 1413-1412. Junho de 2016. Jornalista responsável:
Denise Godoy (MTB 14037). Os artigos assinados não
representam necessariamente a opinião da revista.
Todos os direitos reservados.
FOTO DE CAPA: Márcio Bortolusso
CTP, Impressão e Acabamento – Prol Editora Gráfica
No Twitter
No Instagram
twitter.com/nauticaonline
instagram.com/revistanautica
R. Dr. Carvalho, 46, Vila, Ilhabela - SP | nauticailhabela.com.br | @nauticailhabela
AUTHENTIC SWIMWEAR

Documentos relacionados

alcatrazes - Revista Náutica

alcatrazes - Revista Náutica O MELHOR PASSEIO DE ANGRA Um roteiro completo pelas praias e ilhas mais bonitas

Leia mais