OSB e o violonista Turíbio Santos abrem o 51° Festival Villa
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OSB e o violonista Turíbio Santos abrem o 51° Festival Villa
OSB e o violonista Turíbio Santos abrem o 51° Festival Villa-Lobos APRESENTAÇÃO NO PRIMEIRO DIA DE EVENTO HOMENAGEIA OS 70 ANOS DO VIOLONISTA E CONTA COM REGÊNCIA DE MARCOS ARAKAKI E SOLO DO HOMENAGEADO No dia 8 de novembro, às 20h30m, no Espaço Tom Jobim, a Orquestra Sinfônica Brasileira marca presença no 51° Festival Villa-Lobos e apresenta sob a regência do maestro paulistano e regente associado da Filarmônica de Minas Gerais, Marcos Arakaki, um concerto em homenagem aos 70 anos do violonista Turíbio Santos. No repertório estão as peças “Imaginando Ouro sobre o Azul”, uma obra de Nikolai Brücher comissionada pelo Museu Villa-Lobos em homenagem a Ernesto Nazareth, compositor escolhido para ser agraciado nesta edição do festival pelos seus 150 anos de nascimento; “Romance” de Mário Tavares; a obra “Ritmetrias” de Edino Krieger; e três peças célebres de Villa-Lobos: “Concerto para violão e pequena orquestra”, que será solada pelo próprio Turíbio Santos junto com a Orquestra; “Introdução aos Choros” e “Bachianas Brasileiras n°4”. Os ingressos serão vendidos a R$ 30 pelo ingresso.com e na bilheteria do Espaço Tom Jobim a partir desta quarta-feira, 30/10. Participando da mostra “Brasil Sinfônico” e abrindo o primeiro dia de evento, a OSB começa sua apresentação com a obra “Imaginando Ouro sobre o Azul”, de Nikolai Brucher, comissionada pelo Museu Villa-Lobos em homenagem a Ernesto Nazareth. Carioca, Nicolai é formado em composição na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e é pós-graduado em composição (Mestrado) na Escola Superior de Música e Teatro de Munique, na Alemanha. Em seguida, Marcos Arakaki comanda os músicos na execução da obra “Romance”, do compositor e regente Mario Tavares, considerado, por muitos músicos e críticos do meio o mais autorizado intérprete e autêntico divulgador da obra orquestral de Villa-Lobos. Mário Tavares foi, desde 1960, o maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, regeu mais de 120 mil solistas, nacionais e estrangeiros, e foi o primeiro regente brasileiro a receber o Prêmio Nacional da Música - MINC/95. Do compositor catarinense Edino Krieger, a orquestra apresenta “Ritmetrias” na sequencia, obra composta em 2006 e encomenda do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. Krieger estagiou por um ano na Juilliard School of Music de Nova York e estudou violino na Henry Street Settlement School of Music. Representou a Juilliard no Simpósio de Compositores dos Estados Unidos e Canadá, realizado em Boston, e atuou como violinista da Mozart Orchestra de Nova York. Em 1989 assumiu a presidência da FUNARTE e foi eleito, em 1998, presidente da Academia Brasileira de Música. No mesmo ano, foi agraciado com a Medalha Pedro Ernesto, maior honraria concedida pela cidade do Rio de Janeiro a personalidades do meio cultural. De 2003 a 2006 exerceu a presidência da Fundação Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro. Fechando a primeira parte da apresentação, o homenageado do concerto, o violonista Turíbio Santos, sobe ao palco para solar a peça de Villa-Lobos “Concerto para violão e pequena orquestra”. Fortemente ligado a Villa-Lobos, que conheceu quando tinha 15 anos, Turíbio foi o primeiro a gravar os famosos “12 Estudos para violão”, considerados tão importantes para o instrumento quanto os “Estudos de Chopin para o piano”, e um dos primeiros a gravar, em digital, a obra completa para violão solo do compositor, nos anos 80. Foi ainda diretor do Museu Villa-Lobos por 24 anos. A obra “Concerto para violão e pequena orquestra” foi composta em 1951 a pedido do violonista espanhol Andrés Segóvia, que Villa-Lobos conheceu na França na década de 1920. É considerada a síntese de sua obra para violão e foi estreada em 1956, por Segóvia, sob a direção de Villa-Lobos junto à Orquestra Sinfônica de Houston. Após o intervalo a OSB interpreta “Introdução aos Choros” e “Bachianas Brasileiras n°4”, de VillaLobos. A primeira abre uma série de composições de choros criadas por Villa-Lobos entre 1920 e 1929. Composta em 1929 para violão e orquestra, “Introdução aos Choros” foi concebida como uma espécie de abertura sinfônica. Já “Bachianas Brasileiras n°4” faz parte de uma série de nove composições escritas entre 1930 e 1945. A de n°4 contém quatro movimentos: “PrelúdioIntrodução”, “Coral – Canto do Sertão”, “Ária – Cantiga” e “Dança - Miudinho”. Foi composta para piano a partir de 1930, mas estreada somente em 1939. Em 1941, a peça recebeu novo arranjo para orquestra, estreando em meados do ano seguinte. Sobre o Festival Desde sua criação, em 1961, os Festivais promovem a obra de Villa-Lobos e de outros compositores brasileiros através de concertos de música sinfônica e de câmera, recitais e espetáculos de música popular e de dança. Uma mistura coerente com a personalidade aberta e o perfil artístico diverso do compositor e com os ideais desse grande brasileiro, que sempre se manteve atento às coisas de sua terra e à sua divulgação, onde quer que estivesse. Um dos principais eixos do Festival Villa-Lobos é o tributo a grandes nomes de nossa música, seja ela de concerto ou popular. Em 2013, o Festival como um todo será dedicado a Ernesto Nazareth cujos 150 anos de nascimento serão comemorados em vários programas. Destaque para o concerto de abertura, em que a OSB fará a premiere de uma obra sinfônica dedicada a Nazareth, encomendada pelo Museu Villa-Lobos a um dos mais talentosos jovens compositores brasileiros da atualidade: Nikolai Brucher; e o show/concerto exclusivo com obras de Nazareth com três pianistas – Sonia Rubinsky, André Mehmari e Alexandre Dias – e o Quarteto Maogani de Violões. Além disso, durante toda a programação do Festival, serão ouvidas obras do homenageado em outros espetáculos. Com mais de 50 atrações espalhadas pela cidade do Rio de Janeiro, é o único evento realizado na cidade que atende prioritariamente aos segmentos da música brasileira de concerto e popular, dando espaço a intérpretes, solistas e compositores, e incentivando a formação de novas plateias e a multiplicação do saber focado na cultura brasileira. Entrada franca e ingressos a preços populares. Sobre Marcos Arakaki Marcos Arakaki é natural de São Paulo e atual regente associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Entre 2007 e 2010 trabalhou como regente assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira. Bacharel em Música pela Universidade Estadual Paulista (Unesp, 1998), concluiu seu mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts em 2004, com apoio da Fundação Vitae. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do I Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobrás Sinfônica em 2001, e I Prêmio Camargo Guarnieri, realizado pelo Festival Internacional de Campos do Jordão, em 2009. Arakaki vem dirigindo importantes orquestras brasileiras como as sinfônicas dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte e Paraíba, a Petrobras Sinfônica, as sinfônicas de Campinas, da USP, a Orquestra de Câmara da Osesp e a Orquestra Experimental de Repertório. No exterior, dirigiu orquestras nos Estados Unidos, México, Argentina, Ucrânia e República Tcheca. Realizou turnês nacionais e regionais com a Orquestra Sinfônica Brasileira, onde à frente da mesma, gravou em 2010 a trilha sonora para o filme Nosso Lar, composta por Philip Glass. Como regente titular, Arakaki promoveu a reestruturação da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem entre os anos de 2008 e 2010, recebendo grande reconhecimento da crítica especializada e do público na cidade do Rio de Janeiro. Sobre Turíbio Santos Turíbio é dono de uma carreira que já o fez percorrer o mundo várias vezes e de uma vasta discografia que compreende mais de 70 discos para selos como Erato-WEA (Paris) e Chant du Monde (Paris), entre outras, além da edição de coleções de partituras para violão, pela MaxEschig (Paris) e Ricordi (São Paulo). Já dividiu o palco com grandes celebridades musicais, como Yehudi Menuhin, Mstislav Rostropovitch, Victoria de Los Angeles e Jean Pierre Rampal, e foi acompanhado por orquestras como a Royal Philharmonic Orchestra, English Chamber Orchestra, Orchestre National de France, Orchestre Jean-François Paillard, Orchestre National de L’Opéra de Monte-Carlo, Concerts Pasdeloup, Concerts Colonne, OSB e outras. Tem intensa atividade junto aos músicos brasileiros, tendo redescoberto e regravado os compositores João Pernambuco, Garoto e Dilermando Reis. Criou, em 1983, a Orquestra de Violões do Rio de Janeiro, com 25 de seus alunos da UNIRIO e Escola de Música da UFRJ, e, em 1985, Orquestra Brasileira de Violões. É considerado um dos maiores intérpretes da obra para violão de Heitor Villa-Lobos, tendo sido o primeiro a gravar a integral dos 12 Estudos para violão, em 1962, obra que voltaria a gravar mais tarde para o selo francês Erato e que, juntamente com outro disco – Choro do Brasil – marcaram época no mercado europeu. Em 1999, regravou a obra completa de Heitor Villa-Lobos para violão, bem como compositores como Edino Krieger, Sérgio Barboza, Nicanor Teixeira, Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth, para uma série de cinco CDs em comemoração aos 500 anos do Descobrimento do Brasil. Seus últimos lançamentos discográficos importantes foram, respectivamente, Turíbio Santos interpreta Agustin Barrios e Violão Sinfônico, com os concertos para violão e orquestra de Edino Krieger e Sergio Barboza dedicados a ele, o Concerto para Violão e Pequena Orquestra de Villa-Lobos, e a Introdução aos Choros, também de Heitor Villa-Lobos, todos sob a regência de Silvio Barbato, gravação que foi indicada ao Grammy Latino de 2008. Diretor do Museu Villa-Lobos de 1986 a 2011, é membro-fundador do Conseil D’Entraide Musicale, da UNESCO, Chevalier de la Légion d’Honneur e Oficial da Ordem do Cruzeiro do Sul. Sobre a OSB A Orquestra Sinfônica Brasileira é o mais tradicional conjunto sinfônico do país. Roberto Minczuk é o maestro titular. Composta por 71 músicos, tem por meta alcançar o número de 95 até 2016. No ano de 2013, a OSB terá três séries de concerto no Theatro Municipal: Ametista, Turmalina e Topázio. Além da série Safira na Sala São Paulo, na capital paulista. A temporada é elaborada por Minczuk, em conjunto com o diretor artístico da Fundação, Pablo Castellar, e com a comissão de músicos desta orquestra. Fundada em 1940 pelo maestro José Siqueira, a OSB foi a primeira a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia. As missões institucionais contemplam a conquista de novos públicos para a música sinfônica, o incentivo a novos talentos e a divulgação de um repertório diversificado, objetivos alcançados em mais de quatro mil concertos realizados durante sete décadas de trajetória ininterrupta. A história da OSB se compôs através da contribuição de grandes músicos e regentes como Eleazar de Carvalho e Isaac Karabtchevsky. Além de ter revelado nomes como Nelson Freire, Arnaldo Cohen e Antônio Meneses, a OSB também contou em sua história com a colaboração de alguns dos maiores artistas do século XX: Leonard Bernstein, Zubin Mehta, Kurt Sanderling, Arthur Rubinstein, Martha Argerich, Kurt Masur, Claudio Arrau, Mstislav Rostropovich, JeanPierre Rampal e José Carreras, dentre outros. Sobre a Fundação OSB A Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira é uma entidade sem fins lucrativos, mantida por captação de recursos privados. Através dela são mantidos dois corpos artísticos – a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) e a OSB Ópera & Repertório – além de atividades de cunho educacional, orientadas para a formação de público ouvinte de música clássica. As atividades da Fundação OSB são viabilizadas pelo apoio da Vale, da Prefeitura do Rio de Janeiro, do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de um conjunto de investidores. 51° Festival Villa-Lobos – Concerto OSB em Homenagem a Turíbio Santos Marcos Arakaki – Regente Turíbio Santos – violonista Programa Nikolai Brucher – Imaginando Ouro sobre o Azul Mário Tavares – Romance Edino Krieger – Ritmetrias Villa-Lobos – Concerto para violão e pequena orquestra Intervalo Villa-Lobos – Introdução aos Choros Villa-Lobos – Bachianas Brasileiras n°4 ESPAÇO TOM JOBIM Rua Jardim Botânico, 1008 - Jardim Botânico Tel: (21) 2274-7012 Capacidade: 500 lugares Ingressos: R$ 30 Mais informações pelo site: www.osb.com.br Realização: Ministério da Cultura. A Orquestra Sinfônica Brasileira é mantida pela Vale e Prefeitura do Rio. Apoio financeiro: BNDES. Para mais informações entre em contato No Rio: Mayara Benatti :: [email protected] (21) 2555 8915 Luana Paternoster :: [email protected] (21) 2555 8916. Fotos para download em: http://agenciafebre.com.br/imprensa Siga-nos no Twitter @agfebre e no facebook.com/agfebre
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