História do Ninjutsu

Transcrição

História do Ninjutsu
Sociedade do Dragão Branco
SHIROI RYUU
Ninjutsu
História do Ninjutsu
(resumo)
fonte: “Tora Hon” O Livro do Tigre
As Origens
Voltando para o ano 500 a.C. na China, onde o general, filósofo e estrategista
militar Sun Tzu escreveu o livro “Arte da Guerra”, o qual descrevia principalmente os
métodos que um general deveria adotar para vencer uma guerra enfatizando o uso de
espiões para vencer sem derramamento excessivo de sangue.
Ainda na China, mais especificamente nas regiões cobertas por bosques ao Norte,
existiu um bando de saqueadores chamados “Lin Kui”. Eles viviam em harmonia com a
natureza e tinham a habilidade de retirar dela tudo que precisavam para sua
sobrevivência. Vez ou outra, monges e sacerdotes em suas veredas espirituais acabavam
buscando abrigo com os “Lin Kui” e que propiciou a enorme troca de conhecimentos.
Viajando agora para Índia, mil anos depois de Buda, nasceu Daruma Taishi (Bodhi
Darma para os indianos e Ta Mo para os chineses). Ele foi o vigésimo oitavo patriarca do
Budismo, criador do pensamento “Chan” (embrião do Zen Budismo Japonês) e pertencia
a casta guerreira dos Kshastra (guerreiros indianos). No início do século VI, Bodhi Darma
viajou para China onde foi recebido pelo imperador “Wu Chi” para conversar sobre o
Budismo. Lá chegando Bodhi Darma disse ao imperador que o Budismo que estava
sendo ensinado na China estava muito diferente do Budismo original o que criou uma
enorme antipatia com a sua pessoa e por ele motivo ele foi obrigado a refugiar-se no
Templo Shaolin (conhecido pelos Japoneses como Shorinji, que significa pequena
floresta). No templo Shaolin Bodhi Darma começou a ensinar meditação Chan e o
Vajramushti (arte marcial indiana). Com isso ocorreu uma fusão com o Wushu praticado
no templo e surgiu uma arte marcial mais eficiente. Bodhi Darma ensinava que para
treinar a mente era necessário treinar também o corpo, pois não havia crescimento
interior sem dor e disciplina.
Sun Tzu
Bodhi Darma
Esses fatos descritos acima levaram a uma simbiose dos conhecimentos marciais
e culturais chineses e indianos. Quando ocorreu a invasão Manchu na China, o Templo
Shaolin serviu de asilo aos refugiados políticos e foi nesse momento em que o tratado da
“Arte da Guerra” entrou na gama de conhecimentos dos monges.
Após a invasão do Templo Shaolin na China, muitos monges se refugiaram para as
regiões montanhosas de Iga e Koga no norte do Japão, onde viviam os Yamabushis
(guerreiros das montanhas) em clãs xintoístas que viviam em profunda harmonia com a
natureza. Com a fusão de todos esses conhecimentos (Arte da Guerra, Lin Kui, meditação
Chan, vajramushti, Wushu, Bugei japonês, etc) surgiram os Yamabushis. Esses
guerreiros da montanha com diversas habilidades marciais e conhecimentos esotéricos,
despertaram enormemente o interesse político na época.
Nessa época no Japão (século XII período Heian), o príncipe regente Shotoku
Taishi disputava a sucessão do trono com seu rival Morya. Shotoku empregou dois
Yamabushis para espionar seu rival e com isso assumi o trono em 592 d.C., elevando o
Budismo como religião oficial do Japão. Esse é o primeiro registro do uso de espiões na
história do Japão, o os dois Yamabushis, Michinke no Mikoto e Otomo no Saijin, foram os
primeiros a receber o título de Shinobi (espião, aquele que age furtivamente).
Com a morte de Shotoku, em 622 d.C., começou um conflito entre as várias
facções religiosas do Japão sobre qual delas deveria ser a oficial. Para acabar com esses
conflitos apareceu um Yamabushi chamado En No Gyoja, que foi o criador do shugendo
(que era uma mesclagem do Budismo de Bodhi Darma, xintoísmo, taoísmo). Com a
introdução do Shugendo, muitos dos conflitos foram resolvidos em paz, dessa forma, En
No Gyoja foi fortemente apoiado pelo povo. A sua influência certamente incomodou os
Daimyos (senhores feudais da época), aristocratas e políticos, que com medo que ele
assumisse o poder, enviaram um grande exército com a intenção de derrotar os
Yamabushis e afastá-los da área central do Japão. Em grande desvantagem numérica, os
Yamabushis foram mortos a centenas, e os sobreviventes foram obrigados a se refugiar
nas regiões mais remotas de Iga e Koga. Tal lugar era de difícil acesso e permitiu que os
Yamabushis se reagrupassem e se estabelecessem.
O população foi crescendo novamente e durante os 400 anos subsequentes
dividiram-se em centenas de Ryus (clãs, famílias, escolas). Os Yamabushis se
aprofundaram no estudo da Arte da Guerra e também no Shugendo, que passou a ter
como estrutura a seita Shingon, fundada por Kukai no século VIII. Kukai, em suas
inúmeras viagens adquiriu conhecimentos com os Yoges chineses e também com Ajai,
discípulo direto de Bodhi Darma. A crença central da doutrina Shingon era o “Dai Nichi”,
que significava Grande Sol ou Grande Luz fonte de toda a existência absoluta e
permanente. Dos ensinamentos de Kukai veio o “Mikkyo”, conhecimento secreto esotérico
que visa unir as forças sobrenaturais com as mentais, para assim desvendar os segredos
do Universo e consequentemente os segredos interiores).
O “Mikkyo” consistia em práticas religiosas envolvendo a união com os elementos
da natureza e a revelação dos segredos da mente humana, levando ao auto
conhecimento. Através da prática de mudras (gestos simbólicos com as mãos) e dos
mantras (repetição de sons). Os Yamabushis desenvolveram um método de concentrar
toda sua vontade e energia através de gestos com as mãos, podendo aumentar a
capacidade dos cinco sentidos, prever perigos, curar a si e aos outros, entre outros. O
Mikkyo é tão importante para o Ninjutsu que é mantido até hoje nos treinamentos e a sua
prática completa só é desenvolvida após vários anos de dedicação.
Templo Shaolin
Yamabushi
O Apogeu Ninja
Os Watari Ninjas (espiões), tiveram sua importância fundamental na história do
Japão por volta de 1185, no final do período Heian. Devido ao enfraquecimento do
governo central japonês, acabaram ocorrendo constantes conflitos entre Daimyos e
líderes religiosos pela disputa do poder, criando assim um cenário perfeito para o uso de
espiões e assassinos para eliminar os adversários políticos.
Esse período de conflitos políticos ficou conhecido por período “Kamakura”, ou
“Xogunato Kamakura”, e foi a Era de Ouro dos Ninjas. O Xogunato (espécie de ditadura
militar) foi caraterizado pela presença de um Tenno (imperador) que não passava de uma
simples presença, pois o poder realmente era exercido pelos Shogun (líder máximo dos
Daimyos, samurai superior). O Xogunato elevou a casta dos samurais ao poder, assim
como a religião “Zen Budismo”, que formava o pilar da cultura samurai. Mas Samurais e
Ninjas estavam em lados opostos da balança, cada qual com seus princípios e crenças
sobre o que era certo ou errado.
Dentro desse cenário político, alguns Ninjas, os Watari Ninjas, vendiam seus
serviços para os Daimyos. Uma das traduções da palavra Ninja é aquele que se oculta.
Dessa forma, vez ou outra samurais e ninjas se enfrentavam, mas nem sempre isso
ocorria, pois os os ninjas utilizavam suas habilidades sobre-humanas e preferiam na
maioria das vezes executar as missões em anonimato. Os Daimyos de um feudo
utilizavam, por exemplo, o serviço de espiões ninjas para obter informações sobre a
quantidade de samurais, sua movimentação, quantidade de suprimentos de outros
feudos. Os ninjas colhiam informações de uma maneira rápida e sem derramamento
excessivo de sangue, tal como dizia “Sun Tzu”.
Assim, os Daimyos perceberam que contratar um ou dois ninjas, além de barato, as
informações eram colhidas de forma mais rápida e precisa do que uma tropa inteira de
samurais faria. Essa espionagem era feita sob a escuridão da noite, ou ainda de dia
usando disfarces. Os Daimyos logo perceberam que os ninjas poderiam se infiltrar dentro
de um castelo ou fortaleza inimiga e assassinar o outro Daimyo durante a noite, sem
deixar vestígios e evitando um conflito maior. Esses guerreiros ninja também ficaram
conhecidos por “Oniwa no mono” (Aqueles que estão no jardim), pois faziam seus
relatórios verbais a seus senhores à noite, nas sombras do jardim do castelo, não
revelando sua identidade.
Vale ressaltar novamente que apenas alguns ninjas eram Watari Ninjas, e que
poucas Ryus (escolas) forneciam seus ninjas para tais serviços. Cada Ryu desenvolvia
um método de espionagem ou era especialista em algum tipo de arma, porém, o pilar das
escolas, ou seja, as técnicas básicas, proviam da mesma fonte: Iga Ryu e Koga Ryu. Para
assegurar os segredos de cada Ryu, e ainda evitar que os líderes fossem conhecido por
todos, as escolas eram divididas e organizadas a seguinte maneira:
Jonin: erro o líder máximo, negociava as alianças e estabelecia planos de estratégia do
grupo.
Chunin: servia de intermediário entre o Jonin e os Genins de forma a proteger o
anonimato dos Jonins. Também eram os Chunins que cuidavam do treinamento de seus
Genins e conhecendo as habilidades de todos eles, distribuía as missões específicas para
cada um.
Genin: era quem executava as missões e cuidava da segurança do Ryu. Geralmente
quando não estava em missão estava treinando suas habilidades, para mantê-las afiadas
e prontas para serem utilizadas ao primeiro chamado. Para o Genin, a única coisa que
importava era o cumprimento de suas missões, dando seu giri (dívida de palavra)
executá-la a qualquer custo, mesmo que isso significasse sua morte.
Kantokusha: era a versão feminina do Chunin, ou seja, a lider das Kunoichis.
Geralmente, a Kantokusha era a Kunoichi mais antiga do Ryu e que inspirava mais
confiança ao Jonin.
Kunoichi: era a versão feminina do Genin, recebia todo o treinamento básico de uma Ryu
e depois se especializava no “Toiri Kunoichi Jutsu”, que empregava o uso de técnicas de
sedução em serviços de espionagem e missões. Tais técnicas envolviam o uso de
enfeites de cabelo como shurikens, o Tessen (leque) como arma, utilização de venenos.
As kunoichis entravam no feudo inimigo, muitas vezes faziam parte do mesmo, como
Geishas e assassinavam o Daimyo, tornando assim uma das mais poderosas armas da
Ryu.
Nukenin: ninjas renegados ou que não faziam parte de nenhum Ryu, geralmete vendia
seus serviços como Watari Ninja.
Karima Kunoichi: versão feminina do Nukenin.
Hanada: os que são considerados traidores.
Esse sistema funcionava de forma a garantir a segurança de toda a Ryu pois
mesmo que acontecesse de um ninja ser capturado em missão, ele nunca revelaria,
mesmo sob tortura quem era seu Jonin (líder) ou com quem tinham estabelecido aliança,
justamente por não saber quem ele era. O máximo que poderia acontecer era o Genin
revelar seu Chunin, porém toda missão tinha um prazo de tempo para ser executada
conforme a dificuldade, e passado o intervalo de tempo estabelecido para a missão, todos
na Ryu ficavam atentos. Vale ressaltar também que quando um Genin excedia o tempo
da missão, mesmo que a completasse, o Chunin o eliminaria a fim de preservar a
segurança da Ryu.
O início do declínio
No século XIV, os Ninjas já eram milhares e grandes adversários do governo. O
próprio nome “ninja” já causava medo nos corações dos aristocratas, pois eles surgiam do
nada e eliminavam qualquer um que ameaçasse a segurança de suas aldeias, ou mesmo
quem era contratado para ser eliminado, desaparecendo em seguida sem deixar nenhum
rastro. Devido a disputa pelo poder, o Japão rumou para uma guerra civil em 1500 os 100
anos seguintes foram testemunhas de que os ninjas estavam infiltrados em todas as
áreas do governo.
O inimigo mortal dos Ninjas
Oda Nobunaga, um samurai que aspirava ao shogunato, foi o maior inimigo de
todos os Ninjas. De um simples samurai a general de todo um exército, apoiado por
diversos aliados, proclamou-se shogun e mudou-se para capital Kyoto.
Segundo conta a história, Oda Nobunaga foi um shogun excessivamente cruel e
violento. Declarou guerra aos budistas acreditando que assim conseguiria o poder em
todo o país. Nobunaga liderou um massacre de 100.000 homens, mulheres e crianças,
além de destruir vários residências e templos ligados ao budismo. Por mais de cinco
anos, Nobunaga foi o símbolo do terror e do flagelo no Japão.
Com o controle total do Japão e apoiado por vários Daimyos aliados, Nobunaga
formou o mais numeroso e equipado exército do país, possuindo inclusive mosquetes
europeus trazidos por comerciantes holandeses e portugueses.
Mesmo o mais cruel também já sentiu medo
Segundo a lenda, o medo e o ódio que Oda Nobunaga tinha dos Ninjas devia-se ao
fato de que, quando ele era jovem, realizando uma caçada pelas regiões montanhosas de
Iga, caiu do cavalo. Naquele local silencioso e repleto de neblina, todas as lendas e
histórias que ouvia sobre os ninjas vieram à tona. Ele imaginou o que aconteceria se ele
fosse capturado e morto pelos ninjas e depois jogado como exemplo, com o intuito de
desencorajar futuros inimigos.
A perseguição aos Ninjas
Alguns anos após o relato acima se passaram, mas o medo que Nobunaga sentia
dos Ninjas não. Então Nobunaga ordenou ao seu filho Katsuyori que liderasse um exército
de samurais para fazer uma busca na região de Iga, com a finalidade de eliminar todas as
ryus ninjas que ali existissem. Assim, cumprindo a ordem de seu pai, Katsuyori reuniu
10.000 homens e rumou para Iga. Apesar dos Yamabushis estarem em número muito
inferior, graças as suas habilidades e estratégias de combate, o exército de Katsuyori foi
derrotado e bateu em retirada. Esse fato não agradou em nada o Shogun Oda Nobunaga.
Dois anos mais tarde, em 1581, Oda Nobunaga resolve então, ele mesmo, liderar
um exército de aproximadamente 40.000 homens e invadir Iga. Com uma média de dez
samuais para cada ninja e ainda utilizando mosquetes, dessa vez os ninjas foram
derrotados. Naquele ano a covardia não se limitou apenas aos shinobis, mas também
milhares de crianças, mulheres e idosos foram massacrados. Porém, muitos ninjas
conseguiram fugir com suas famílias para regiões de difícil acesso nas montanhas. Os
ninjas remanescentes deram início a um longo processo de treinamento de novos
guerreiros da arte das sombras, porém não mais seria como antes, e aquela época dos
poderosos clãs ninjas havia chegado ao fim. Mas como não existe ação sem reação, anos
mais tarde Oda Nobunaga foi assassinado por um grupo de ninjas enquanto dormia no
templo Honnoji.
Samurais e Ninajs juntos
Após a morte de Nobunaga, dois samurais aspiravam ao xogunato. Um deles era
Toyotomi Hideyoshi, preferido de Nobunaga; e o outro era Tokugawa ieyasu. Hideyoshi
assumiu o poder e um de seus primeiros decretos foi que os camponeses não poderiam
mais portar armas, apenas os nobres e samurais.
Toyotomi Hideyoshi, ao contrário de Nobunaga, não tinha nada contra os budistas.
Sua implicância era com os cristãos, pois acreditava que a influência estrangeira
atrapalhava os costumes japoneses e a unificação do Japão. Deu-se então início a uma
perseguição aos mesmos, os quais foram massacrados aos milhares.
Nessa mesma época, Tokugawa recebeu ordens de ir manter o controle em um
castelo à leste do Japão. Para chegar até esse castelo, precisava atravessar as regiões
montanhosas e Iga e Koga habitadas pelos Ninjas, o que seria um suicídio depois do que
Nobunaga fez. Para solucionar esse problema, Tokugawa contratou um Watari Ninja para
escoltá-lo até o castelo. Esse ninja era Hanzo Hattori, que só aceitou os serviços em troca
de favores políticos.
Hanzo então enviou ordens para que os poucos ninjas que sobraram em Iga e
Koga, para que deixassem a caravana de Tokugawa passar em segurança. Hanzo se
tornou homem de confiança de Tokugawa, sendo elevado a altos escalão do governo,
fato que desagradou muitas ryus ninjas, as quais viam ali um ato de traição.
Com o massacre dos cristãos e a autorização do porte de arma apenas aos
samurais, criou-se uma casta militar com poder demasiado, o que deu início a várias
revoltas, dificultou a cobrança de impostos e interferiu nos planos de expansão e
unificação do Japão. Após o falecimento de Hideyoshi em 1598, Tokugawa Ieasu e Ishida
Matsunari aspiravam ao xogunato. Famosa foi a batalha de Sekigahara, em 21 de outubro
de 1600, onde Tokugawa derrotou Matsunari e tomou o poder. Para acabar com as
rebeliões e revoltas, Tokugawa usou Hanzo Hattori novamente. Hanzo chefiou uma rede
de espionagem a fim de reportar informações sobre qualquer possível traidor e eliminá-lo.
Togugawa reduziu as revoltas praticamente a zero e chegou ao fim a época em que os
ninjas foram necessários.
No xogunato de Tokugawa o país foi fechado a estrangeiros e o comércio com o
ocidente foi bloqueado. Além disso, o país foi dividido em 250 hans (feudos) e todos os
Daimyos deveriam passar um mês em Edo com o shogun a fim de diminuir as chances de
conspiração. Durante os 260 anos subsequentes, Isolado do resto do mundo, pela
primeira vez em séculos a ordem no país foi restaurada. Tal paz selou aos poucos a
necessidade de utilização dos ninjas, porém Hanzo continuou ao lado de Tokugawa
organizando seus ninjas em uma espécie de polícia secreta a fim de conter qualquer
ameaça ao xogunato de Tokugawa. Muitos ninjas, aqueles que vendiam seus serviços,
perderam sua utilidade e passaram a exercer profissões comuns como jardineiros,
seguranças, agricultores, pescadores, etc) e suas habilidades foram sendo perdidas.
Tokugawa Ieasu
Japão
A morte de Hanzo
Hanzo foi morto quando ele e sua tropa tentava eliminar os Fuma Ryu Ninja que
eram contra Tokugawa. Hanzo e sua tropa perseguiam em barcos os Ninjas Fuma Ryu.
Utilizando técnicas de suiton (emboscada na água), os Ninjas Fuma Ryuu nadaram por
baixo dos barcos, destruíram seus lemes e despejaram óleo na água. Quando Hanzo e
seus ninjas pularam na água a fim de nadar de voltar à costa, os Fuma Ryu Ninja atearam
fogo no óleo despejado queimando assim Hanzo e seus homens. Depois da morte de
Hanzo Hattori, Iwami Hattori assumiu seu lugar. Vários ninjas continuaram se rebelando
contra o Shogun e a família Hattori, o que levou o shogun a dispensar os serviços dos
mesmos.
Os ninjas retornam
Após o ano de 1603 não mais se teve notícia dos ninjas na história do Japão. Os
ninjas foram novamente utilizados em 1853, quando os EUA forçaram a abertura dos
portos japoneses ao ocidente através do navio Commodore Perry e sua frota. O shogun
enviou alguns ninjas para que apanhassem documentos dentro dos navios americanos.
Esses documentos podem ser vistos no museu de Tokyo como prova desse fato histórico.
No final do século XX, através de informações prestadas por Genis (ninjas
agentes), o Japão descobriu a posição de tropas russas inimigas em Port Arthur, e com
isso o exército japonês pode atacar de surpresa os inimigos.
Os ninjas também apareceram na segunda guerra mundial formando uma vasta
rede de espionagem junto com a Kanpai Tai, com a finalidade de eliminar o general
americano Douglas McArthur. A Kanpai Tai era o serviço secreto japonês e estava liagdo
à Koku Ryu Kai (Sociedade do Dragão Negro), cujo líder era Toyama Mitsuri.
E ainda, segundo alguns historiadores, o porto dos EUA Pearl Harbor foi atacado
com sucesso devido a informações obtidas por Genins infiltrados, também do Kanpai Tai.
Esse ataque marcou a entrada dos EUA na segunda guerra mundial

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