01editorial - Revista SIM
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01editorial - Revista SIM
01 EDITORIAL 02 NA CAPA... “A Brasileira o café mais procurado, Pela cidade, país ou estrangeiro, O seu cheiro perfumado, Como as rosas do canteiro” Produção, Realização e Styling: Margarida Direito [shoetochoose] )otograƩa: Hugo Delgado [Wapa] Cabelos: Candy Cabeleireiros (Rua Adelino Arantes, nº16, S. Vicente. Tlm: 917520727) Make-Up: MakeUup - serviços de maquilhagem (www. facebook.com/pages/ MakeUup; anaraquel_ [email protected]; tlm: 910 998 099) Modelo: Joana Rocha (One Models| www. onemodels.pt) Local: Café A Brasileira (Largo do Barão de São Martinho 17, 4700 Braga. www. cafe-abrasileira. com; [email protected]; tlf: 253 262 104, www.facebook.com/ CafeABrasileiraBrg ) Agradecimentos: Café A Brasileira One Models (Célia Machado) JOANA ROCHA EDITORIAL 03 04 EDITORIAL FICHATÉCNICA: A FALTA DE CULTURA É CULTURAL DIREÇÃO: Carlos Pereira 961 791 966 | 253 613 223 [email protected] REDAÇÃO: Manuel Costa-Editor COORDENAÇÃO: Manuel Costa 961 791 968 [email protected] FOTOGRAFIA: Hugo Delgado | WapaPhoto GRAFISMO: Pedro Carvalho www.tostads.com Manuel Costa Cara Leitora, Caro Leitor, P orque é cultural não haver política para a cultura. Este trocadilho nada mais é que uma constatação de factos que nos vão acompanhando no dia-a-dia. Portugal não tem um Ministério da Cultura, porque se achou que seria um luxo que um país que viveu mais de 40 anos em ditadura tivesse um. Portugal tem um ensino artístico e musical público que é ridículo e desatualizado. Aliás, há dúvidas que exista mesmo. Quando não há ensino (ou é facultado aos cidadãos da forma que é), é natural que a evolução social se ressinta. No lado dos bons exemplos em Braga, é surpreendente o que tem feito a dst e, particularmente, José Teixeira, o seu líder. Além da Shair (o projeto que lhe apresentamos mais à frente) é de realçar, por exemplo, o apoio à Feira do Livro de Braga, o facto de oferecer livros aos seus colaboradores, em ocasiões especiais, ou ainda (pasme-se) ter criado uma curta metragem que os próprios colaboradores protagonizaram, baseada n’Os Maias, de Eça de Queirós. Por outro lado, continua a ser surpreendente o trabalho da Velhaa-Branca, um estaleiro cultural que, como os de Viana, alterna fases conturbadas com outras muito boas. A verdade é que, passados todos estes anos, continua ali, no Largo da Senhora-a-Branca, a resistir. Ainda a Toca, que ocupou os cinema do Centro Comercial BragaShopping e lhes voltou a dar vida e juventude, em jeito mais underground, ou a Peste Cultural, que comemorou recentemente o primeiro aniversário e tem feito pela vida; o Remy, que fez 20 anos de carreira há pouco tempo e que continua a ter uma regularidade de programação absolutamente assinalável, nomeadamente ao nível do jazz. Poderia ainda falar da Galeria Mário Sequeira - Tibães, ou do novo espaço de exposição de fotograƥa, a Mood Art Space , em Maximinos, ou até o Estúdio 22, que tem uma programação regular cultural e musical desde que abriu portas. E mais existem que não referi; e mais existiriam, se a cultura fosse ensinada desde o berço e não aprendida aos 15, 16, 20, 30 anos, quando é procurada. A obrigação de um Governo, ao contrário de todas as entidades aqui referidas, é proporcionar essas condições.Elas fazem-no, porque gostam. Bem hajam. COLABORADORES: Abraão Veloso, Alexandre Mota, António Santos, Bruno Dourado, Constança Fernandes, Cristina Crisóstomo, Janine Soares, João Pedro Sousa, Jorge Santos, Hugo Teixeira, Maria Helena, Marta Covas, Paula Viana, Paulo Coelho, Pedro Leitão, Pedro Tavares, Rafael Oliveira, Ramiro Brito, Rita Dantas Fereira e Rute Barbedo COLABORAÇÃO INSTITUCIONAL: Casa das Artes (Famalicão), Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), Pavilhão Multiusos (Guimarães), Theatro Circo (Braga) e Cinema de Almofada PUBLICIDADE: Tel: 253 613 223 Tlm: 961 791 966 DEP. FINANCEIRO: Ausra de Araújo Tlm: 961 791 969 [email protected] DIRECÇÃO DE PRODUÇÃO: Júlio Pinto COMUNICAÇÃO & MARKETING: Margarida Direito Tlm:916 108 372 DEP. JURÍDICO: Dra. Andreia F. Martins [email protected] IMPRESSÃO: Publito, Artes Gráficas, Lda. PROPRIEDADE: Frases Soltas, Lda. Av. da Liberdade, nº 642, sala 9, 4710-249 BRAGA Nº do Registo na ERC – 125311 NOTA: Na última edição, por lapso, não referimos o autor da fotograƥa da capa que é, como é habitual, Hugo Delgado / WAPA, assistido pelo Alexandre Ribeiro / WAPA. No suplemento Especial de Moda, a seleção dos modelos apresentados para ilustrar as tendências Primavera/Verão 2014 é da responsabilidade de Margarida Direito (ShoeToChoose). Aos visados e aos nosso leitores, as nossas desculpas. PARA TER ACESSO À NOSSA REVISTA PODE FAZÊ-LO ATRAVÉS DO NOSSO SITE EM: www.revistasim.com Todos os textos da Revista SIM são escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. Alguns colaboradores optam por escrever na grafia antiga. DELEGAÇÃO LISBOA: Rua do Sol ao Rato, 27 R/c Drt. 1250-261 Lisboa Tlm: 917 588 622 Fax: 21 600 42 85 [email protected] Paulo Silva DELEGAÇÃO GUIMARÃES: Av. D. João IV, 366 L Tel: 253 613 223 4814-501 Guimarães CONTACTOS: www.revistasim.com Email:[email protected] Tel: 253 613 223 Tlm: 961 791 966 TIRAGEM: 10.000 Exemplares PERIODICIDADE: Quinzenal EDITORIAL 05 06 EDITORIAL LIBERTY FITNESS CENTER ABRE PORTAS NO CORAÇÃO DE BRAGA C om um investimento total de dois milhões de euros e mais de 3000 metros quadrados, o Liberty Fitness Center (LFC) abriu portas com gestão e propriedade do Grupo Regojo, o mesmo do Liberdade Street Fashion. A assinatura do projeto de decoração de interiores é da responsabilidade do prestigiado e galardoado Lázaro Rosa-Vilán Studio Contemporain SL (gabinete de Barcelona). “Quando assumimos o projeto, decidimos apostar num conceito diferente. Quisemos oferecer à cidade algo que ainda não tinha, em pleno centro da cidade. O Liberty Fitness Center poderia estar, perfeitamente, em Nova (orque “, aƥrmou Pepe Regojo, diretor do Grupo Regojo. Até ao momento, o LFC já tem inscritas 1250 pessoas e lotação máxima de 3000 pessoas. Entre as atividades que fazem parte da oferta do novo ginásio, destacam-se o Body Pump, Body Combat, Body Attack, Power Jump, Body Step, Cycling, Zumba, Pilates ou Crosstraining. A arquitetura do edifício permite que todos os espaços tenham acesso a luz natural e vista excecionais: o LFC está equipado com duas salas polivalentes, com 120 metros quadrados cada, para atividades coletivas de ginásio; uma sala de treino funcional, também com 120 metros quadrados, uma sala de cycling, com capacidade para 50 bicicletas destinada ao ciclismo indoor, construída em anƥteatro com vista para o Largo de Santa Cruz; uma sala de musculação e cardiovascular, com uma área a rondar os 600 metros quadrados. Além destas áreas, existe ainda um bar amplo. O LSF estará aberto ao público de segunda a sexta-feira, das 7h00 às 23h00, e aos sábados, domingos e feriados, das 9h00 às 20h00. EDITORIAL LSF DISTINGUIDO O Liberdade Street Fashion foi distinguido, no concurso promovido pela Revista “Imobiliária” - Prémio Nacional do Imobiliário 2012, com o prémio de Melhor Empreendimento de 2012 na Categoria de Comércio. “Este prémio traduziu o reconhecimento, por parte dos especialistas na área, do carácter inovador deste projeto moderno e de referência na cidade de Braga; um projeto exemplar de reabilitação e requaliƥcação urbana em que a sua principal valência – o comércio – mereceu a distinção júri”, informou a direção do centro. 07 08 ENTREVISTA COM... INÊS AZEVEDO Coordenadora do Ano Europeu dos Cidadãos Texto: Manuel Costa Fotos: Alexandre Ribeiro/ WAPA A poucos dias das Eleições Europeias e quase no término das comemorações do Ano Europeu dos Cidadãos, que se comemorou no ano passado e se estendeu para 2014, fomos saber como é que os portugueses encaram os assuntos europeus. Inês Azevedo, Coordenadora do Ano Europeu dos Cidadãos em Portugal, traça um cenário de esperança no futuro, para o qual se está a trabalhar, mas tem consciência que o sentimento europeu é coisa que não abunda em Portugal, até porque os portugueses culpam a própria Europa pela situação económica que vivemos. ENTREVISTA COM... 09 Como surgiu a designação para este cargo? No início do ano passado, a Comissão Europeia pediu aos Estados Membros para designarem alguém que coordenasse o Ano Europeu dos Cidadãos nos respetivos países. A presidência do Conselho de Ministros indicou o meu nome. A minha função foi de organizar um conjunto de atividades de comemoração do Ano Europeu dos Cidadãos. Este é um ano importante, porque assinalase os 20 anos do Tratado de Maastricht, que instituiu o conceito de cidadania europeia. E, não é por acaso, estamos em vésperas de Eleições Europeias... A UE quis alertar e consciencializar os cidadãos para os direitos e deveres que têm. A informação sobre os assuntos europeus ainda não é eÅKabº Esta será uma comemoração que, ao contrário do habitual porque acontece em doi anos seguidos, 2013 e 2014. Que feedback teve em 2013? Muito positivo, ao contrário do que esperava inicialmente. Estive a analisar o Eurobarómetro e percebi que os portugueses atribuem grande parte da culpa da situação económica atual às instituições europeias. Tinha receio que não houvesse adesão, mas estava errada. Tentámos sair dos grandes centros metropolitanos de Lisboa e Porto e percebemos que a participação, a nível local, é muito grande e intensa. Dividimos as ações em duas partes, de esclarecimento e de debate, para que todos pudessem colocar as questões em que tinham dúvidas e deixar sugestões daquilo que poderia ser melhorado. Foi essa dinâmica que permitiu o sucesso das iniciativas. Que atividades destacaria? Em Coimbra, o “pontapé de saída” das comemorações foi dado pela comissária Viviane Reding [atualmente, ocupa o cargo de comissária europeia de Justiça, Direitos Fundamentais e Cidadania], num diálogo sobre a Europa com mais 400 pessoas. Tentámos replicar, depois, esse momento localmente. Em Junho, tivemos um encontro na Torre do Tombo, com a presença do Martin Shulz, Presidente do Parlamento Europeu, e outros eurodeputados, que explicaram como funcionam os organismos europeus, quais as suas funções no dia-a-dia e de que forma isso tem impacto nas nossas vidas. Além destes, ƥzemos ainda 18 encontros com os centros Europe Direct em todo o país. O tema “Europa” não é fácil. Tentámos, por isso, descobrir novas formas de captar a atenção das pessoas. Organizámos o ciclo “10 cidades, 10 Filmes, 10 debates”, que também passou por Braga. A programação esteve a cargo do Rui Pedro Tendinha. “É importante que os funcionários públicos consigam esclarecer os cidadãos sobre questões europeias” 10 ENTREVISTA COM... Durante este tempo que palmilhou o país de lés a lés, o que lhe parece que falta fazer para melhorar a relação dos portugueses com as instituições europeias? A questão da informação é a grande falha. A Comissão gasta milhões de euros em informação, mas a verdade é que, por vezes, não chega. Precisamos descentralizar os gabinetes de informação para estruturas locais e criar plataformas que permitam que, quem está atrás de um balcão, possa dar a melhor informação aos cidadãos sobre os seus direitos e deveres como europeus. Muita vezes ouvimos dizer: “então existia isso e só agora é que eu sei?” Mas nem tudo é mau. O desemprego é a grande preocupação dos portugueses e a Europa tem feito algumas coisas boas para contrariar esse infortúnio. A rede EURES, que está a ser desenvolvida pelos centros do IEFP, permite ao cidadão adquirir informação e apoio importantes, caso pretenda emigrar e trabalhar num dos países da UE. Por exemplo, o valor que precisa receber como salário para fazer face às despesas mensais de renda e alimentação. A mensagem tem que ser passada de outra forma, para ser mais eƥcaz. Como poderia ser feita essa aproximação? Em Maio do ano passado, a comissão apresentou alguns dados preliminares para melhorar a eƥcácia da informação. Uma das medidas sugeridas era dar formação sobre os direitos europeus a nível da câmaras municipais e juntas de freguesia, assim como nos serviços públicos. É um caminho que se faz caminhando. Este processo da cidadania europeia só vai terminar quando eu me sentir tão bem em França ou em Itália como em Portugal. Cada vez que um cidadão chegar a outro estado membro deverá ir documentado de tudo o que precisa para se sentir como em Portugal. Esse trabalho está longe de estar terminado. a longo prazo. Penso que deveremos preparar, desde já, as próximas eleições, porque para estas, de 2014, já não vamos a tempo. Todos os anos deveriam ser Ano Europeu dos Cidadãos, desde que se assinou o Tratado de Maastricht, para aproximar as pessoas da realidade europeia. As instituições encaminharam os seus esforços para outras prioridades... Os Centro Europe Direct são um dos meios de informação sobre assuntos europeus. Considera que os que existem em Portugal são suƩcientes? Ao todo, são 19 e fazem um trabalho fantástico. A descentralização da representação da Europa está bem entregue. A parceria que temos estabelecido tem sido muito proveitosa. Quantos mais houver, melhor, porque conseguiremos descentralizar melhor a informação, mas esse assunto estará sempre dependente da Comissão Europeia, que ƥnancia estes centros. Acha que seria possível criar uma disciplina, nas escolas, para ensinar aos mais novos os assuntos europeus e evitar que daqui a 10 ou 20 anos a situação fosse a mesma? Eu acredito que sim. Muitas vezes, educando as crianças, elas próprias vão educar os pais em casa. Há matérias sobre a união europeia que estão incluídas no plano curricular em algumas disciplinas, mas não mais que isso. Há ainda os clubes europeus nas escolas associadas, que trabalharam, em 2013, no Ano Europeu dos Cidadãos. Ao todo, recebemos quase 200 projetos, que demonstra bem o dinamismo desses clubes. Se queremos continuar a construção europeia, teremos que apostar nas bases. Nós estamos geograƥcamente do centro da Europa e, quanto a isso, não há nada a fazer. Nas próximas Eleições Europeias, poderemos esperar maior adesão dos cidadão, depois de uma comemoração como a de 2013? Não. Não acredito nisso. O trabalho que ƥzemos foi o de despertar consciências, de informação, de recolha de sugestões. Os encontros foram gravados para serem enviados para a Comissão e para serem discutidos e analisados. O trabalho que desenvolvemos é contínuo, não podemos esperar resultados no imediato. Estas mudanças não acontecem num ano ou em dois, mas Podemos acreditar que as gravações que foram feitas ao longo do ano são, realmente, consideradas pela Comissão Europeia? Sim, sem dúvida. Em Maio, o conjunto de propostas que foi avançado para melhorar a implementação dos direitos dos cidadãos foi feita com base na informação oriunda do Eurobarómetro, dos resumos de debates, propostas de cidadãos de cada país. Foi-nos pedido que continuemos esse trabalho. No ƥnal de Abril, enviaremos um relatório com o resumo de cada um dos eventos que ƥzemos. É este o contributo de Portugal para a construção do projeto europeu. No próximo ano, será enviado um novo relatório, com novas conclusões. Acha que há aproveitamento político nesta fase de eleições e pouca discussão importante? Dois meses não chegam para preparar eleitores para eleições desta envergadura, é pouquíssimo tempo. Não há debate de ideias e os temas que se discutem, que são complexos e que vão afetar diretamente as suas vidas, são ignorados pelas pessoas e por muitos políticos. EDITORIAL 11 12 REPORTAGEM SNAG: fácil, divertido e educativo O desporto foi desenvolvido para ser jogado em qualquer lugar e por qualquer pessoa. Custos são reduzidos e integração em escola são vantagens para a universalização da modalidade. Esta é a primeira das sugestões que a Revista SIM lhe vai apresentar nas próximas edições, para praticar atividades ao ar livre que o(a) ajudarão a ter uma vida mais saudável. Texto: Manuel Costa Fotos: Alexandre Ribeiro/ WAPA O jogo assemelha-se, em muitos aspetos, ao golf. Aliás, a modalidade foi considerada como um protótipo de aprendizagem muito bom para quem quer evoluir para o golf (mais a sério). O formato é que muda um pouco, porque até as regras são semelhantes. Se não, vejamos: o objetivo é ƥnalizar o circuito abaixo do par (tal como o golf), ou seja, a bola deverá chegar ao objetivo com o menor número de tacadas possível; há um taco, há uma bola, até há bandeirinhas. A grande diferença está no formato da bola (em tudo igual à bola de ténis, mas com o peso igual à bola de golf), que se explica com a necessidade de ƥcar presa ao objetivo (um pino forrado a velcro) e na ausência de um buraco. A vantagem deste desporto é, antes de mais, poder jogar-se em qualquer lugar: pode ser o seu jardim, como poderá ser um qualquer parque ou rua. Depois, a distância entre objetivos (que no golf são buracos ƥxos) poderá variar consoante o que pretender. Se preferir colocar o objectivo (pino) a 50 metros pode fazê-lo, como poderá ƥcar a 5 metros. Também os recursos ƥnanceiros que terá que dispor para adquirir um kit para jogar é incomparavelmente menor: por cerca de 100 euros, poderá ter a diversão que quiser, com quantas pessoas quiser, adicionando ou retirando bolas consoante o número de participantes (claro que quantas mais bolas precisar, mais caro ƥcará). A Associação Portuguesa de SNAGOLFE tem sede em Braga e é presidida por Pedro Silva, um entusiasta da modalidade. Encontramo-lo no Parque da Ponte, na cidade dos Arcebispos, pouco depois de terminar a colocação dos pinos e montar a tenda onde ensina os primeiros movimentos a quem é novato. Todos os sábados, desde que o tempo permita, é possível dar as primeiras tacadas. “Conheci este desporto no Brasil. Eu estive a apoiar a PGA [Professional Golfers Association] do Brasil e eles estavam a mostrar este material, na prepraração para os Jogos Olímpicos. Como existia o material na Europa, eu trouxe para cá”, explica. O responsável tem feito várias sessões de esclarecimento e demonstração do desporto em escolas, com uma aceitação muito boa. Através da assinatura de um protocolo com a Diocese de Braga e com a Câmara Municipal, a Associação Portuguesa de SNAGOLFE conseguiu a permissão para a utilização do Parque São João da Ponte. SNAG, que signiƥca Starting New At Golf, ou “uma nova forma de começar a aprender golf” ( www. snaggolf.com), é um desporto recente, mas com algumas distinções no curriculum. O material utilizado ganhou o prémio de “melhor apoio ao ensino” - Golf Europe Product Award 2012 na categoria de Training Aids. EDITORIAL 13 14 REPORTAGEM Como surgiu o SNAG? O material foi criado e desenvolvido pelo proƥssional de golfe Terry Anton, em colaboração com uma Universidade de Desporto Americana. Existe há cerca de 10 anos, com o objetivo de apoiar mais jogadores de golfe e tornar a aprendizagem fácil e divertida para grupos ou turmas escolares em qualquer local, evoluindo posteriormente para o golfe tradicional. As características do material SNAG com cores atrativas para chamar a atenção das crianças, é concebido para ensinar uma turma até 36 alunos com um único professor no espaço de uma sala de aulas. Existem apenas dois tacos para jogar com pesos semelhantes a tacos de golfe, sendo o “Roller”, semelhante ao putter, e o “Launcher” e o loft de um ferro 9 (o taco mais fácil de jogar), com as cabeças maiores e os grips com riscas de duas cores, para facilitar ao máximo a aprendizagem. Com o taco Launcher a bola é sempre jogada de cima de um tee (pino), inserido num tapete de borracha (“Launch Pad”), o que permite ser praticado em qualquer superfície, seja terra, areia, soalho de madeira, relva, cerâmica, asfalto ou até neve. Há um código de conduta, que se baseia na etiqueta do golfe, que faz com que o comportamento exemplar dos jogadores seja um fator decisivo para poder ou não praticar a modalidade. A Associação Portuguesa de SNAGOLFE “Nesta fase inicial, estamos a promover a modalidade. Temos uma colaboração com o Clube de Golfe de Braga, assim como a Diocese e a Câmara, para a utilização deste parque”, conta Pedro Silva. A Associação Portuguesa de SNAGOLFE iniciou a sua atividade em Maio de 2013, em Braga, é um projecto que começa no Brasil e depois adaptado a Portugal em que ao procurar entender o SNAG e a melhor forma de ser implantado veriƥcamos algumas considerações. “Queremos que, em cada cidade, possa haver um espaço onde se pratique este desporto. É fácil e muito acessível a qualquer pessoa. Estamos a dar formação a professores de educação física de várias escolas e demonstração aos mais jovens. Porém, os mais velhos também podem jogar, porque é um desporto de família, por excelência”, defende. Desde Maio deste ano, a Associação Portuguesa de SNAGOLFE fez cerca de 20 demonstrações para mais de 1.000 jovens, com idades compreendidas entre os 5 e os 80 anos (incluindo pessoas com deƥciência), nas localidades de Braga, Guimarães, Trofa, Famalicão, Barcelos, Celorico de Basto, Cabeceiras de Basto, Fafe, Chaves, Pedras Salgadas, Gerês e Algarve. Como jogar? Essa é a parte mais fácil do desporto, porque Pedro Silva convida qualquer pessoa a aparecer e experimentar. “Estamos aqui para ajudar e explicar como funciona, sem qualquer compromisso”, convida Pedro Silva. Se quiser saber mais, visite o site www. apsnag.pt e o facebook.com/apsnag. Ou apareça no Parque da Ponte, ao sábado e dê umas tacadas. EDITORIAL 15 16 REGIÃO CÔNSUL DA REPÚBLICA SÉRVIA ELOGIA PROJETO DE APOIO ÀS EMPRESAS “MADE IN FAMALICÃO” O Cônsul da República Sérvia e Presidente da Câmara de Comércio Portugal – Balcãs Ocidentais, Simão Matos elogiou o projeto “Made In Famalicão”, promovido pela autarquia famalicense, nomeadamente na sua vertente “de apoio à inovação e internacionalização das empresas”. O responsável que falava durante a cerimónia de receção ao embaixador da Sérvia em Portugal, Mirko Stefanovic, aproveitou ainda a oportunidade para deixar um apelo aos empresários famalicenses: “Esta é a altura para as empresas de Famalicão conhecerem os Balcãs e beneƥciarem das potencialidades económicas que esta região oferece.” A adesão da Sérvia à União Europeia, que deverá representar o último alargamento da Europa, é “uma oportunidade única para as empresas que pretendem internacionaliza-se, avançarem”, aƥrmou. A visita de trabalho do embaixador Mirko Stefanovic que se prolongou durante a tarde com a visita ao Citeve (Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário) ao Centi (Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes) e ainda ao Parque da Devesa, um dos cartões de visita do concelho, serviu, de resto, para o estreitar das relações económi- cas entre a Sérvia e Vila Nova de Famalicão. Vila Nova de Famalicão foi o ponto de partida para um conjunto de visitas e ações a levar a cabo pela Câmara de Comércio Portugal – Balcãs Ocidentais, em diversas cidades “chave” para a promoção da região em Portugal. Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, “Vila Nova de Famalicão tem uma rede de embaixadores no exterior, que são o núcleo de empresas que estão implantadas no estrangeiro, e que devem auxiliar as empresas que querem internacionalizar o seu negócio”. O autarca realçou ainda “o dinamismo, a pujança e a diversidade da economia famalicense”, assinalando que “existem empresários preparados para assumir novos desaƥos” e que a “região dos Balcãs está numa posição estratégica”. As palavras do presidente da Câmara Municipal facilitaram a intervenção do embaixador Mirko Stefanovic FAMALICÃO LANÇA CONCURSO DE FOTOGRAFIA PARA A FAMÍLIA A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão vai lançar um concurso de fotograƥa intitulado “Foto de Família”, que pretende mostrar o espírito e a dinâmica das famílias famalicenses. O objetivo é captar um momento de descontração e harmonia familiar. Todas as fotograƥas serão apresentadas ao público numa projeção multimédia, na Fundação Cupertino de Miranda, e haverá prémios para os melhores retratos. A iniciativa insere-se no evento Mês da Família, que se assinala em Maio, com um conjunto diversiƥcado de atividades. As inscrições para o concurso abrem a 15 de Abril e decorrem até ao ƥnal do mês, podendo ser feitas através do correio eletrónico família@vilanovadefamalicao. org ou no Gabinete de Apoio à Família e ao Voluntariado, situado na Avenida 25 de Abril. A entrega das fotograƥas pode ser feita até 15 de Maio, sendo que a entrega de prémios será a 31 de Maio. O primeiro prémio será uma refeição em família, para quatro pessoas, no restaurante Outeirinho, o segundo um bilhete duplo para o espetáculo de teatro “40 e então?” e o terceiro material sobre fotograƥa. A iniciativa conta com o apoio da Maratona Fotográƥca e visa retratar a família nas diversas vertentes: ambiente familiar, convívio, partilha, tempos livres, ocupações e elementos que partilham a companhia da família. O regulamento está disponível no portal oƥcial do município em www. vilanovadefamalicao.org. que numa verdadeira operação de charme apresentou a Sérvia como um bom país para investir. O responsável referiu as “ótimas relações políticas entre Portugal e a Sérvia”, dois países de dimensões semelhantes. Perante uma plateia repleta empresários, investidores e potenciais investidores, o embaixador referiu que a Sérvia está centrada em Portugal, e em jeito de graça referiu que “a Sérvia também tem algo para mostrar aos portugueses”, referindo-se aos jogadores de futebol. Uma das empresas que poderá investir na Sérvia é a fábrica de bolachas “Vieira de Castro”. Para o responsável José Borges, que se mostrou muito satisfeito com a apresentação do embaixador, “existem já alguns contatos efetuados com a região dos Balcãs”. Sem adiantar muito mais, José Borges referiu que “a Vieira de Castro está sempre atenta aos mercados”. CÂMARA DE FAMALICÃO ENTREGA BOLSAS DE ESTUDO A ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, entregou 185 bolsas de estudos a alunos famalicenses que frequentam o ensino superior, num esforço ƥnanceiro de 156.350 euros, um aumento de 25 % em relação ano passado. Paulo Cunha fala num investimento no futuro do município: “Criar condições para que 185 famalicenses possam concluir o seu plano de ensino é a melhor aposta que podemos fazer para que eles no futuro possam dar o retorno a este investimento”. EDITORIAL 17 18 EMPRESAS PEDRO CABRITA REIS RESPONSÁVEL PELO SHOWROOM DA IDUNA A IDUNA acaba de apresentar um novo showroom, numa instalação que reúne, no mesmo espaço, arte contemporânea e produção industrial de uma das empresas com mais expressão na área do mobiliário, em Portugal. “Já temos uma ligação ao Pedro Cabrita Reis desde o momento em que trabalhámos juntos na Bienal de Veneza, em 2013. A nossa ligação à arquitetura e à arte é muito forte e uma forma de estar da nossa empresa”, explicou José Maria Ferreira, administrador e chairman da IDUNA. “Quando a IDUNA resolveu relançar-se e criar uma nova dinâmica para a empresa, perguntaram-me se queria colaborar neste arranque e eu sugeri-lhe que, a partir das coisas que eles têm, ƥzéssemos um trabalho com o conceito pelo qual sou mais conhecido, os Ʀuorescentes e os alumínios. Tentei trazer estes dois mundos para o mesmo espaço e a combinação entre a produção industrial e a criação artística fez nascer esta instalação que é, ao mesmo tempo, uma grande escultura minha e uma mostra do que a IDUNA faz”, explicou o artista Pedro Cabrita Reis. A apresentação contou com a presença da Vereadora da CM de Braga, Lídia Dias, da Vereadora da CM de Vila Verde, Júlia Fernandes, do Eurodeputado, José Manuel Fernandes, Mira Amaral ( presidente do BIC), dos arquitetos Carvalho Araújo, António Coutinhos, Cerejeira Fontes, Pedro Lima e António Martins. EDITORIAL 19 Braga tem um Peso! Fragmentos da História da Balança em Portugal Parte VIII: Anos 80, o pioneirismo impera. A década de 80 ƥcou claramente marcada pela entrada de Portugal na Comunidade Económica Europeia (CEE). Mas, ainda antes disso, passou por alguma turbulência devido à crise profunda em que se encontrava. Em Outubro de 1983, Portugal concluía um novo acordo com o FMI (o primeiro havia sido em 1977), com a economia nacional muito vulnerável e dependente do capital estrangeiro. Mas o ‘saneamento’ nacional operado pelo FMI preparava também o caminho da adesão de Portugal à CEE. Há já alguns anos que se projetava esse processo e, ƥnalmente, a 1 de janeiro de 1986, Portugal formalmente se tornou membro. Em terras bracarenses, também se davam novos passos na área do conhecimento: em 1986 iniciavase a construção das instalações da Universidade do Minho, como a conhecemos atualmente, sendo esta agora reconhecida como uma das universidades portuguesas mais prestigiadas. No dia 22 de março, o primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva colocava a primeira pedra no campus de Gualtar. Este e o campus de Azurém foram inaugurados em 1989. Nesta balança de empreendedorismo, sobressaía-se também o empenho da Cachapuz incutindo nas suas produções uma prospeção madura e trabalhadora de quem investe na inovação e desenvolvimento. Logo no início dos anos 80, “houve um crescimento muito grande com a melhoria do mercado”, confessou Joaquim Ferreira, antigo encarregado de produção que trabalhou na Cachapuz durante mais de quatro décadas! Exemplo disso foi a criação da balança R4G para pesagem de gado, respondendo às carências do mercado próprias daquela época; outros equipamentos concebidos nesta década foram o terminal CPF430 com pré-indicações para carregamento de cimento a granel para o qual, sem concorrência, o preço foi preponderante. Mais ainda, foram produzidas balanças automáticas para diversas áreas de negócio, tais como os modelos: D30, PT10C30, C31 e D5. Um acontecimento que ninguém rouba à memória de Joaquim Silva, antigo montador que trabalhou quase 50 anos na Cachapuz, foi aquando da instalação de uma “balança de 9 metros em Tarouca que foi descarregada à mão por 22 homens”. Parte do crescimento da Cachapuz tinha sempre um travo a cooperação humana. Um pouco mais tarde, em 1985, deu-se o início da era eletrónica na Cachapuz com o desenvolvimento e fabrico da primeira balança eletrónica em Portugal. Não tardou para que, no ano seguinte, todos os balcões CTT do país estivessem dotados com este tipo de equipamento. Posteriormente, sucederam-se os primeiros leitores de pesagem eletrónicos de tecnologia nacional, desenvolvidos em cooperação com a Universidade do Minho. Em 1987, essa era eletrónica incidiu também nos aeroportos nacionais onde o peso das bagagens na hora do check-in era monitorizado através da balança criada pela Cachapuz. Esta força de trabalho e espírito empreendedor implicava que o número de colaboradores fosse aumentando: em 1988 eram cerca de 130, número pouco comum à vista das outras empresas do setor da pesagem industrial. A Cachapuz continuava a crescer e, consequentemente, a contribuir para a economia local através da criação de emprego e de conhecimento. Pioneirismo e empreendedorismo foram premissas obrigatórias nesta década de 80 que, distintamente, ƥzeram do nome Cachapuz uma referência de peso! Artigo patrocinado por Parque Industrial da Sobreposta, Apartado 2012 · 4701-952 Braga t/ 253 603 480 | e/ [email protected] w/ www.cachapuz.com | f/ CachapuzBilanciaiGroup 20 EMPRESAS O melhor café é o d’A Brasileira! 107 ANOS A FAZER HISTÓRIA D urante um dia, A Brasileira vestiu-se de festa para celebrar os 107 anos de existência. Criado antes da primeira República, em 1907, o café A Brasileira é hoje um ícone da cidade, que conseguiu resistir a vários períodos conturbados e mantém-se mais ‘vivo’ que nunca. Elvira Pinheiro, gerente d’A Brasileira, aƥrma que este é um momento de celebração e agradecimento: “Decidimos criar este evento como agradecimento aos bracarenses e à cidade, em especial aos nossos clientes. Esta festa é para eles, porque, sem eles, não conseguiríamos ultrapassar as diƥculdades que tivemos aos longos destes anos.” Quem já se sentou numa daquelas mesas circulares com tampo de vidro, onde nunca falta uma Ʀor, sabe que a brasileira é mais que o inconfundível café de saco. “É, também, um espaço de cultura, de discussão, de cidadania, onde vêm avôs, pais, ƥlhos e netos. É uma paixão da nossa família, que queremos perpetuar”, ƥnaliza Elvira Pinheiro. O dia de festa teve dezenas de convidados, entre os quais, um dos parceiros privilegiados d’A Brasileira: a Associação Comercial, representada pelo seu presidente, Macedo Barbosa. “É um espaço nobre da cidade e faz parte do património de Braga, é do melhor que podemos apresentar a quem nos visita, porque é genuíno e único. Ainda hoje, é um local de discussão de ideias, nomeadamente políticas”, defende Macedo Barbosa. A direção musical esteve a cargo do músico Giovani Goulart e passaram pelo palco, entre as 11h00 e as 02h00, o Projeto Piano & Tambores, Banda Axé Brasil, Duo de Flautas Transversais, a Tuna Universitária do Minho, um dueto de Violino e Violoncelo, um Grupo Coral, um grupo de Fados de Lisboa, a Banda 2 - Giovani Goulart & Liliana e os Show Hammond is Back. EDITORIAL 21 22 REGIÃO FESTIVAL DE ÓRGÃO DE TUBOS DE BRAGA EM EDIÇÃO INAUGURAL B raga vai receber, entre os dias 30 de Maio e 07 de Junho, o «I Festival de Órgão de Tubos», um evento que se pretende aƥrmar no panorama nacional e internacional e que contempla concertos, conferências e visitas temáticas. A Arquidiocese de Braga, a Santa Casa da Misericórdia de Braga e a Câmara Municipal são as entidades organizadoras desta iniciativa inédita. Na sessão de apresentação do Festival, Ricardo Rio sublinhou que esta é uma ´iniciativa pioneira´ e uma ´primeira experiência´ para o futuro. “O programa apresentado presta um justo tributo a todos os que, ao longo dos anos, lutaram pela preservação destes ativos e cultivaram a sensibilidade para a utilização e gestão dos instrumentos”, aƥrmou, garantindo estar seguro de que muito público irá assistir ao Festival que durante uma semana vai animar várias igrejas de Braga. Na cidade, contam-se 46 órgãos de tubos, contando-se mais ainda em recuperação. José Paulo Abreu, cónego e vigário-geral da Arquidiocese de Braga, que acredita que este acontecimento irá marcar a vida cultural da cidade. “Participamos neste projeto com a alegria de saber que estamos a contribuir para a dinamização da nossa cidade, cultura e economia”, disse, salientando que este Festival permite mostrar aos turistas e aos próprios Bracarenses uma das maiores riquezas da cidade, o seu espólio de órgãos de tubos que tem sido ´pouco aproveitado´. Para Bernardo Reis, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Braga, é um prazer a instituição que representa contribuir para uma iniciativa deste cariz. “Cada vez mais precisamos de incrementar o turismo religioso e po- tenciar a dimensão cultural. Estamos abertos a participar em todas estas iniciativas, no sentido de darmos o nosso contributo para a construção de uma Braga melhor”, ƥnalizou. MUNICÍPIO DE VILA VERDE E RAÍZES & AFETOS APRESENTAM NOVO SERVIÇO GRATUITO, NO DIA MUNDIAL DE PARKINSON O novo projeto Raízes & Afetos, com a colaboração do Município de Vila Verde, vai realizar dia 11 de Abril, Dia Mundial de Parkinson, a Iª Conferência Cuidar com Afetos, nos paços do concelho, apresentando um novo serviço social conjunto, colocado em breve ao serviço da população, gratuitamente: o Gabinete ‘Cuidar com Afetos’. A “Iª Conferência Cuidar com Afetos” vai ser subordinada ao tema ‘Parkinson, Alzheimer e AVC. Ética no Cuidar’ e vai levar a Vila Verde, na tarde do Dia Mundial de Parkinson, alguns dos melhores especialistas sobre a realidade destas patologias. A novidade da abordagem dos temas, na perspetiva da valorização do carinho, do afeto e da ética nos cuidados a prestar pelos cuidadores promete ser o maior atrativo da conferência, que ainda vai ilustrar as realidades atuais das mesmas, focando-se nas problemáticas, nos direitos, mas também nos deveres dos portadores destas doenças. Com moderação de Paula Correia, coordenadora técnica de Serviço Social da Raízes & Afetos, a conferência vai estar dividida em dois painéis. No primeiro, será abordado o tema “Parkinson – Reaprender a Caminhar”, por Paula Gomes, Presidente das delegações dos distritos de Braga e de Vila Real, da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson, seguindo- se “Demência e a doença de Alzheimer”, desenvolvido por Marta Melo, Terapeuta Ocupacional da Delegação Norte da Alzheimer Portugal. O segundo painel será subordinado ao tema “Não queira sofrer um AVC”, com intervenção de Diogo Valadas, Diretor Técnico da Associação AVC, de Barcelos, e a “Ética no Cuidar”, explanado pelo Prof. Dr. Costa Pinto, Diretor do Curso de Deontologia e Ética da Universidade Católica Portuguesa. “Temos presente que a nossa sociedade está cada vez mais envelhecida, as patologias acima mencionadas têm uma evolução galopante e incontornável, mas este processo pode e deve ser retardado. Com isto, assumimos como missão uma resposta de proximidade, de partilha, de diagnosticar e alcançar estratégias de intervenção”, refere Elsa Gonçalves, diretora executiva da Raízes & Afetos e responsável pela organização desta Iª Conferência. As inscrições são obrigatórias e processam-se online, até quarta-feira, 9 de abril. Dra. A primeira conferência ‘Cuidar com Afetos’, realizada no simbólico Dia Mundial de Parkinson, vai contar tam- bém com a presença do presidente do Município de Vila Verde, António Vilela e da responsável pelo pelouro da Ação Social do Município, a vereadora Júlia Fernandes. O novo gabinete ‘Cuidar com Afetos’ é fruto da parceria entre a Raízes & Afetos e a Ação Social do Município de Vila Verde, através de Alexandrina Cerqueira. Este serviço será prestado à comunidade em forma de consultas gratuitas, na sede da Ação Social de Vila Verde. “O Gabinete Cuidar com Afetos tem em vista ser um local de procura e apoio à comunidade, prioritariamente sénior, utentes patológicos (AVC, Alzheimer, Parkinson…) e cuidadores de idosos”, explica Elsa Gonçalves, da Raízes & Afetos. O programa da conferência e outras informações podem ser consultados na página do Facebook/RaizeseAfetos. Mais informações: [email protected] EDITORIAL 23 24 MÚSICA THEATRO CIRCO ENCHEU PARA VER PAULO GONZO A BALDI voltou a corresponder aos anseios do público bracarense e trouxe até Braga mais um nome consagrado da música portuguesa. Foi um Theatro Circo completamente esgotado que acolheu, no passado dia 29 de Março, o concerto intimista e pleno de emoções de Paulo Gonzo. Interpretando vários dos seus grandes êxitos de uma carreira com mais de 35 anos, Paulo Gonzo encantou, com a sua voz de características únicas, uma plateia entusiasta que há muito aguardava a vinda do cantor a Braga. Nos próximos espectáculos organizados pela BALDI, que vão acontecer em Maio, a empresa do Grupo José Pimenta Marques, mantém a fasquia elevada. No dia 17 de Maio, sobe ao palco do Theatro Circo a peça de teatro de comédia “Os Idiotas”, enquanto no dia 29 de Maio, também no espaço mais nobre da cultura bracarense, actua Rita Guerra, outro nome incontornável da música nacional e uma das melhores vozes portuguesas. EDITORIAL 25 Balanças Marques continua a fazer história, em vez de contar histórias BALANÇAS MARQUES EM DESTAQUE NOS PRÉMIOS “WEIGHING REVIEW AWARDS 2014” A Balanças Marques alcançou o 3º lugar nos Prémios “Weighing Review Reader’s Choice Awards”. Dois dos seus produtos, a balança BM5 e a básculaponte PCM M1500, venceram as categorias em que estavam nomeados. F oram divulgados, no passado dia 21 de Março, os vencedores dos prémios internacionais “Weighing Review Awards 2014”, organizados pelo portal “International Weighing Review”. A Balanças Marques, única empresa portuguesa nomeada, ƥcou em 3º lugar, entre as 31 empresas a votação. Além da atribuição do Prémio para Melhor Empresa de Pesagem, em que a Balanças Marques apenas foi superada pela Loma Systems, dos Estados Unidos, e pela HBM, da Alemanha, também foram escolhidos os melhores produtos de diversas categorias do sector da pesagem. A empresa bracarense tinha três nomeações, tendo vencido os Prémios de Melhor Balança para Retalho, com a BM5, e Melhor Báscula-Ponte de Pesar Camiões, com a PCM M1500. Pimenta Marques naturalmente muito satisfeitos, pelo reconhecimento do seu trabalho e da qualidade dos seus produtos prestado pelas centenas de votantes oriundos de mais de 50 países. Estas distinções servirão, certamente, para reforçar a boa imagem que a empresa também já tem além-fronteiras e o posicionamento da sua marca e dos seus produtos no mercado internacional. A Balanças Marques, do Grupo José Pimenta Marques, com sede em Celeirós, Braga, é uma empresa com mais de 40 anos de actividade no fabrico de balanças, especializada em todo o tipo de equipamentos de pesagem comercial e industrial, sendo hoje uma das principais empresas a operar na Península Ibérica nestes dois sectores da Pesagem e o maior fabricante de básculas de pesar camiões. Reƥra-se que a balança BM5 e as básculas de pesar camiões da Balanças Marques estão já presentes em inúmeros países, sendo os produtos mais exportados pela empresa, cujas exportações signiƥcam, globalmente, cerca de 80% do valor total da facturação. Todos os vencedores dos Prémios “Weighing Review Awards 2014” podem ser consultados em http://www. weighingreview.com/p/winners-forweighing-review-awards-2014.html Estes resultados deixaram os responsáveis da empresa do Grupo José EUROPAIN CONFIRMOU AFIRMAÇÃO DA BALANÇAS MARQUES EM FRANÇA A participação da Balanças Marques na Feira Europain, através da sua empresa local Balances Marques, veio conƩrmar que é uma realidade a completa integração e aƩrmação no mercado franc©s. D e acordo com Rafael Barbosa, responsável pela Balances Marques, “foi mais uma aƥrmação da nossa constante presença no mercado, sendo já vistos pelos nossos concorrentes como uma marca a respeitar e tecnologicamente na vanguarda”. “Foi uma feira muito interessante a todos os níveis”, continua Rafael Barbosa, “estabelecemos contactos para novos revendedores e contactámos com diversos clientes ƥnais, inclusive alguns de fora de França”. “O balanço ƥnal é muito bom, sem dúvida que conseguimos passar uma imagem de uma empresa internacional, com bastante peso, e que está em França para ƥcar”, conclui. Presente em França há três anos, a empresa encontra-se já completamente implantada, com uma vasta rede de distribuidores por toda a França, tendo a Europain servido, igualmente, para consolidar a marca junto de diversos mercados francófonos. Realizada em Paris, entre 8 e 12 de Março, a Balanças Marques foi uma das cinco empresas portuguesas presentes na Europain, entre quase oito centenas de expositores provenientes de 32 países, naquela que é uma das mais importantes feiras do mercado francês e a maior relacionada com os sectores da paniƥcação e pastelaria. EDITORIAL 27 28 HISTÓRIA CUSTÓDIO DIAS PEIXOTO E ANTÓNIO FRANCISCO PORTELA, OS LEGATÁRIOS DOS DOTES DE CASAMENTO EM S. VICENTE Por Pedro Leitão A vida deles dará todos os livros do mundo se houver discernimento que baste para conjecturar (e narrar), como certas certezas, o quanto estará ainda por desenterrar dos acervos pelos gadanhos arquivísticos dos estudiosos. Vai para mais de dois séculos e meio que Custódio Dias Peixoto e António Francisco Portela entregaram a alma ao Criador de bolsos vazios por amor ao próximo. Ascenderam aos altos céus amortalhados com o hábito de S. Francisco, eles que chegaram ao ƥm da vida podres de ricos e poderosos. Com efeito, os legados pecuniários que deixaram à Irmandade de S. Vicente permitem ir no encalço não apenas do ƥcou por saber sobre as suas existências, mas ainda de muitas outras vidas que partiram deste mundo tão incógnitas como tão incógnitas nele entraram durante o século XVIII, em Braga e em Guimarães ou até mesmo no Brasil. Haja espanador capaz de varrer as camadas de pó que ainda lhes cobrem as memórias e, decerto, em prol da comunidade. Ou seja, transferiu para a Irmandade de S. Vicente o direito de administrar, com ƥns sociais, os cinco mil cruzados que tinha a render a juros por empréstimos por ele concedidos a “várias pessoas” (consultar em www.revistasim.com o trabalho com o título “O banco do amor ao próximo de S. Vicente que se afogou em dotes por ser dado à boa paz”, publicado na edição nº146 da SIM). teremos à vista desarmada mais um bom lote de roteiros sentimentais para enriquecer, a partir de outros possíveis registos sobre as suas vidas, o quadro das grandezas e misérias da sociedade bracarense (e vimaranense) da época setecentista. Os legados de Custódio Dias Peixoto e de António Francisco Portela coincidem com o período de grande azáfama na mutuação de capitais, através de empréstimos a juro, por parte de confrarias, irmandades e misericórdias. No século XVIII, não existiam bancos comerciais, mas havia endividamento da parte de certas camadas da população por empréstimos contraídos junto de negociantes ou de confrarias e irmandades. Da parte dos negociantes nem sempre prevalecia a compaixão cristã para compreender o infortúnio de devedor que esticasse o pernil num ai, deixando viúva e órfãos à míngua. Por vezes, a ganância de certos abutres desses tempos aguçava as garras da vilanagem e, em tais extremos, pouco faltaria para haver… morto a dever a toda a gentee ninguém a dever ao morto! Só praticamente a actividade creditícia das confrarias e irmandades punha as populações a salvo da usura especulativa de contratantes sem escrúpulos. A Irmandade de S. Vicente, com a sua “intensa actividade creditícia” durante o século XVIII, primou pelo ambiente algo protector que proporcionava a quem lhe pedisse dinheiro emprestado ou auxílio ƥnanceiro. Perdoar a devedores antes de partir para o Reino dos Céus Em vida, Custódio Dias Peixoto e António Francisco Portela também emprestaram dinheiro a juro, mas os seus legados (e testamentos) revelam que estavam mais preocupados em preparar uma partida tranquila para o Reino dos Céus do que em multiplicar os bens terrenos. Pouco antes de morrer, António Francisco Portela até perdoou aos devedores, deixando escrito que os testamenteiros estavam… desobrigados de “cobrarem o dinheiro que lhe deviam”, por considerar que eram dívidas de “diƥcílima cobrança”, anota a investigadora Marta Lobo, na sua obra “Filha casada, ƥlha arrumada: a distribuição de dotes de casamento na Confraria de S. Vicente (1750-1870). Custódio Dias Peixoto não teve o gesto magnânimo de António Portela, mas nem por isso deixou de aplicar uma parte da fortuna Custódio Dias Peixoto, um espingardeiro “com loja aberta”, residia junto à Igreja dos Terceiros (e do aljube, a cadeia eclesiástica), no início da antiga Rua da Fonte de Carcova, actual Rua dos Capelistas, em S. João do Souto, Braga. Era viúvo quando atribuiu o legado pecuniário à Irmandade de S. Vicente. António Francisco Portela, um brasileiro “torna-viagens”, natural de S. Martinho de Leitões, Guimarães, ƥzera fortuna no Brasil, para onde fora muito novo. Viveu no Rio de Janeiro na primeira metade do século XVIII, mas regressou a Portugal para passar a viver, com a família, até à sua morte em 1756, em S. Paio de Figueiredo, também em Guimarães (e não na freguesia bracarense de Figueiredo, como referimos, por lapso, no citado trabalho da edição nº146 da SIM). Deixou parte da fortuna aos cinco escravos negros que trouxera do Brasil. Apesar de terem sido contemporâneos, mesmo assim não é possível saber, por enquanto, se estes dois homens abastados travaram alguma vez conhecimento entre si. Pelo menos a pesquisa de Marta Lobo não encontrou até agora qualquer dado nesse sentido. Em comum liga-os apenas o facto de terem instituído, em meados do século XVIII, a distribuição anual por parte da Irmandade de S. Vicente de dois dotes de casamento a raparigas órfãs que fossem pobres e de preferência que lhes estivessem ligadas por lanços de parentesco (ver o citado trabalho da edição nº 146 da SIM em www.revistasim.com). CONTINUA Há 250 anos, um espingardeiro de Braga e um torna-viagens de Guimarães, muito abastados, instituíram dois dotes de casamento para órfãs pobres, enquanto o mundo durasse. O mundo ainda não acabou e os dotes já se foram, mas valeram a pena, porque as almas dos dois homens não eram pequenas…e a vida de um deles até surpreende: deixou parte da fortuna a cinco escravos negros que trouxera do Brasil. EDITORIAL 29 30 HISTÓRIA CUSTÓDIO DIAS PEIXOTO ERA DETENTOR DE UMA FORTUNA DE SE LHE TIRAR MUITO TRICÓRNIO Por Pedro Leitão Segundo Marta Lobo, baseada na sua pesquisa sobre a Irmandade de S. Vicente, “a vida transformou Custódio Peixoto e dotou-o de posses”. Pelo menos foi detentor de uma fortuna de se lhe tirar muito tricórnio, pois… punha e dispunha de milhares de cruzados em dinheiro e em bens. “À hora da morte era proprietário de vários prédios urbanos e propriedades rurais” (anota Marta Lobo). Só o dote que instituiu a favor de uma das ƥlhas freiras, chamada Teresa Helena Rosa da Vitória, quando esta iniciara o noviciado, em 1730, ascendia a três mil cruzados e 100 reis. Muito dinheiro, sem dúvida: basta lembrar que… três mil cruzados foi o montante que a Câmara de Braga pedira emprestado à Confraria de Porto de Ave, em 1758, para construir grande parte do edifício barroco dos Paços do Concelho. (ver trabalho intitulado “Os bancos comunitários que o Estado “moderno” abocanhou a favor das caixas-fortes da banca comercial”, na edição nº 137 da SIM, consultável em www.revistasim.com). Como conseguira tamanha fortuna numa época em que mais de meia Braga vivia na miséria ou estava endividada? É muito possível que Custódio Dias Peixoto tenha começado por aplicar, de forma frequente ou sistemática, parte dos rendimentos de espingardeiro na contratação de encomendas junto de sombreireiros para o fabrico artesanal de chapéus ou de mestres ligados a outros ofícios da cidade. Pelo menos, “movimentava-se bem entre os homens dos ofícios, onde mantinha relações de amizade”, revela Marta Lobo. Escolheu mesmo mestres de ofícios para serem padrinhos de alguns dos seus ƥlhos. “Foi também entre homens dos ofícios que escolheu os seus testamenteiros”, adianta aquela investigadora. É também de admitir que tenha obtido lucros razoáveis com a venda das encomendas contratadas a pessoas ligadas aos ofícios. De outro modo será difícil compreender o seu bom relacionamento com elementos dessas proƥssões. Na época, o recurso ao trabalho dos homens de ofícios da cidade era um expediente usual para… rentabilizar rapidamente capitais por parte de “contratantes” ou “tratantes”, que investiam nas matérias-primas necessárias à satisfação das encomendas. Muitos deles aplicavam os capitais assim obtidos num negócio muito rentável na época: a compra de direitos sobre rendas públicas, municipais e eclesiásticas. Era para esse negócio “muito rentável” que “contratantes” ou “tratantes” encaminhavam… o ”grosso dos investimentos”, segundo o professor Viriato Capela. Embora esse mercado ƥnanceiro apetitoso exigisse “vultuosos capitais”, o certo é que também garantia “uma velocidade de realização das receitas muito maior e um risco muito menor”, tal como nos dias de hoje. A este sistema de apropriação engenhosa de capitais chama-se… capitalismo rentista, ou seja um capitalismo parasitário (e, porque não, amoral), pois vive de rendas garantidamente ƥxas e altamente rentáveis, à luz da lei do menor esforço e do baixo risco. A única técnica que se exige ao capitalista da renda é a de saber… vender água sem caneco (com parquímetros e outras pingadeiras catitas, como os “Swap”, os rentistas dos tempos modernos não inventaram nada que já não tivesse sido inventado: apenas soƥsticaram os métodos para ocultar o descaramento do saque encapotado). Com cinco mil cruzados a juro A fortuna de Custódio Dias Peixoto surge enquadrada nesse contexto sociológico sui generis, mas que marca, sobremaneira, a sociedade bracarense do século XVIII. No entanto, nada permite concluir, por enquanto, que o espingardeiro vizinho da Igreja dos Terceiros fosse um dos “contratantes” que enriqueceram em Braga com a compra de direitos sobre rendas públicas, municipais ou eclesiásticas, no século XVIII. É possível que não tenha desdenhado as oportunidades de realizar rapidamente dinheiro através dessa forma expedita de enriquecimento pessoal muito procurada na época, pelo menos nas ocasiões em que havia conjugação de interesses para associar capitais aos de contratantes do Porto e de outras regiões na arrematação dos direitos sobre essas rendas. Seja como for, a pesquisa de Marta Lobo só deixa antever a prática de empréstimos a juro, concedidos a particulares, na origem da enorme riqueza de Custódio Dias Peixoto, ainda que conjugada, de certeza, com rendas fundiárias (e imobiliárias), além dos rendimentos obtidos com o negócio de espingardeiro e, provavelmente, de estanqueiro de pólvora, pois é de admitir que tenha exercido também esta actividade. Dispor de cinco mil cruzados a juro era obra na época: os dividendos dos juros deveriam ser consideráveis (e invejáveis). A Irmandade de S. Vicente aceitou-os de bom grado como “suporte” do legado pecuniário que Custódio Dias Peixoto lhe transmitiu a 5 de Fevereiro de 1748, era ele já viúvo: incumbiu, desse modo, a instituição de distribuir anualmente um dote de casamento no valor de 40 mil reis a órfãs que fossem pobres (ver o citado trabalho sobre os dotes de casamento em S. Vicente na edição nº 146 da SIM em www. revistasim.com). Logo que passou a exercer o direito de administrar os referidos cinco mil cruzados, com os respectivos juros, a Irmandade de S. Vicente “solicitou o dinheiro aos devedores”, revela Marta Lobo. “Os que não podiam pagar elaboraram novas escrituras onde assumiam as dívidas, já não a Custódio Peixoto, que ainda estava vivo, mas à nova credora, a Irmandade de S. Vicente”, acrescenta aquela investigadora. O legado incumbia também a Irmandade de S. Vicente de pagar uma pensão anual às duas ƥlhas freiras de Custódio Peixoto, que só veio a falecer em Janeiro de 1750. Por registos de pagamentos, as referidas pensões ainda estavam a ser pagas pela irmandade na segunda metade do século XVIII. CONTINUA C ustódio Dias Peixoto herdara do pai o ofício de espingardeiro, que exerceu até ao ƥm da vida. “Viveu na paróquia de S. Victor até ao casamento”, anota Marta Lobo. Casara com uma tal Andreza Vieira. O casal mandou ao mundo dois rapazes e três raparigas. Os dois ƥlhos ordenaram-se padres e duas das ƥlhas tornaram-se freiras, tendo professado no Convento da Conceição, em Braga, onde ingressaram como noviças. A terceira casou com um ourives, que era “ƥlho de um homem do mesmo ramo”. EDITORIAL 31 32 HISTÓRIA ONDE PÁRA A DESCENDÊNCIA? Por Pedro Leitão Q ual foi ƥm de vida destas duas mulheres e por que razão o pai delas, Custódio Peixoto, deixou professar como religiosas, em vez de as ter casado, tendo ele posses para lhes dar bons dotes? A pesquisa de Marta Lobo não permite, por enquanto, ir no seu encalço, de forma a podermos também conhecer, um pouco mais por dentro, a partir de retalhos de vida das duas freiras, o ambiente de clausura dos dois conventos da cidade, os da Conceição e dos Remédios, “que recebiam as ƥlhas da gente de maiores posses da região” no século XVIII. Muito menos poderemos ir, por enquanto, no encalço da irmã delas, que casara com um ourives, ou dos dois irmãos padres. Que descendentes haverá da ƥlha casada de Custódio Peixoto? Até onde chegou essa descendência? Ainda haverá descendentes por Braga? E onde ƥcavam as propriedades rurais ou os prédios urbanos que pertenciam a Custódio Peixoto? António Francisco Portela: a vida dele dava um romance histórico A ƥgura de António Francisco Portela é digna de inspirar um romance histórico sobre a saga dos tornaviagens minhotos do século XVIII. O seu roteiro sentimental vai muito para além do historial relacionado com o legado pecuniário que deixou à Irmandade de S. Vicente, em 1756, para ser distribuído anualmente um dote de casamento de 50 mil reis a órfãs pobres. Em Portugal tinha uma fortuna calculada em 23 contos, o que era muito para época. Mantinha também bens e negócios no Rio de Janeiro, geridos por um procurador, mas desconhece-se o montante dessa sua fortuna no Brasil. Era analfabeto, mas ostentava o título de “capitão”, quando regressou a Portugal, sendo de presumir que tivesse sido capitão de uma companhia de ordenanças (antigo corpo de camponeses armados para a defesa do território concelhio). António Francisco Portela surpreende pela “ligação invulgar” que manteve em vida com os cinco escravos negros que trouxera do Brasil, onde permanecera “durante um período alargado de tempo” da primeira metade do século XVIII, segundo Marta Lobo. A pesquisa desta investigadora permitiu descobrir os nomes desses negros: Francisco, Páscoa, Rita, Ana e Joaquim. António Francisco Portela libertou quatro deles, quando regressou a Portugal para passar a viver, com familiares, na “Quinta do Assento” da freguesia de S. Paio de Figueiredo, Guimarães. Só o negro Joaquim manteve o estatuto de escravo até à morte de António Portela: alcançou então a condição de homem livre, por vontade expressa do tornaviagens no seu testamento. António Portela deixou a estes cinco negros “uma parte substancial da sua fortuna”, o que faz perceber “uma fortíssima ligação afectiva”. Escravos herdaram também metade da produção de uma quinta Antes de morrer, António Portela preocupou-se em evitar que estes negros sofressem privações por falta de meios de vida quando já não tivessem a sua protecção. Deixou-lhes em herança… “metade das castanhas, vinho, azeite, fruta” que se produzissem na Quinta do Assento, além de “casas para viverem, cozinha e uma corte para animais”… “para que vivão (sic) à sua vontade” (anota Marta Lobo). “Receberam ainda terra para horta, estrume, lenha, carro” – e havendo naval “serão eles senhores de hir colher o nesecário”, como consta do testamento, consultado por Mata Lobo. António Francisco Portela deixou ainda “todas as suas jóias” às negras Páscoa, Rita e Ana: “alguns objectos de prata ƥcaram também para estes colaboradores próximos”, refere Marta lobo. Deixou um legado pecuniário à Irmandade do Santíssimo Sacramento de S. Martinho de Leitões, Guimarães, freguesia de onde era natural, mas pediu a esta confraria que os cinco negros fossem aceites como seus Irmãos, o que não era prática da parte das confrarias aceitar negros entre os seus membros Além de ter perdoado a devedores, deixou dinheiro “a muitas pessoas suas conhecidas”, a instituições religiosas, aos santuários da Senhora da Abadia, Porto de Ave, Senhora da Oliveira, S. Pedro de Rates e até a Compostela e a Jerusalém. Dispunha de propriedades em S. Martinhos de Leitões, S. Martinho de Sande e S. Paio de Figueiredo, Guimarães. A Quinta do Assento, que comprara a um ƥdalgo, ƥcou para a sua sobrinha Teresa, com a condição de cumprir o estipulado no testamento. Caso ela não aceitasse a incumbência, passava para a sobrinha Custódia e, em último caso, para o sobrinho Custódio. “Se nenhum aceitasse, ƥcariam todos os bens para os cinco negros, para que estes pudessem usufruir de tudo, sendo as propriedades vendidas à sua morte e os dividendos da herança repartida pelos sobrinhos” (Marta Lobo). EDITORIAL 33 34 EDITORIAL EDITORIAL 35 AROME CIGARROS ELECTRÓNICOS A MELHOR ESCOLHA A caba de inaugurar a primeira loja de Cigarros Electrónicos do Grupo Arome, no Minho Center, em Braga. A loja é o primeiro espaço da marca francesa, que abriu ainda no Parque Nascente, no Porto, e prevê abrir na Rua de S. Marcos, em Braga, em Vila Verde e em Guimarães. os sabores desenvolvidos permitem ter uma grande variedade de escolha, sem prejuízo para o paladar ou olfacto. A poupança na carteira é outra das vantagens de escolher o cigarro electrónico, que ƥca entre cinco a sete vezes mais barato. A variedade de produtos e de aromas fazem da Arome - Cigarros Electrónicos uma marca de referência. Todos os artigos vendidos na Arome são testados e controlados por laboratórios independentes, conferindo ao cliente segurança na compra e garantia de qualidade comprovada. A comodidade dos clientes é uma das preocupações da empresa, garantindo que todas as lojas têm acesso e estacionamento facilitados. A Arome está presente em países como França ou Estados Unidos, há vários anos, o que diz bem da conƥança que os clientes depositam na marca. Porqu© escolher cigarros electrónicos? As vantagens são imensas. Desde logo, a sua saúde ƥcará a ganhar, já que evita todas as sustâncias nocivas dos cigarros convencionais, assim como o cheiro desagradável ou dentes amarelos. Além disso, não precisa ir à rua ou interromper o que quer que seja, já que os cigarros não emitem qualquer fumo e podem ser utilizados em ambientes interiores, sem prejuízo para a saúde de quem o rodeia. O teor de nicotina é consideravelmente mais baixo e A desabituação gradual do tabaco convencional é outra das possibilidades para quem é fumador. São vários os relatos de quem utilizou o cigarro electrónico para diminuir o consumo de tabaco ou como auxiliar no processo de interrupção total. Porqu© escolher a Arome? As lojas de cigarros electrónicos estão a surgir em força, fruto dos benefícios que traz para os fumadores. Porém, é necessário ter muito cuidado na hora de escolher o melhor produto, caso contrário, correrá o risco de consumir substâncias ainda mais prejudiciais que as do tabaco normal. A certiƥcação, a variedade (são mais de 80 aromas diferentes), a qualidade de produção e o controlo rigoroso fazem da Arome uma marca de eleição para quem pretende adquirir cigarros electrónicos, assim como todos os acessórios. A nossa equipa altamente informada está disponível para todos os esclarecimentos, prestando um serviço de apoio ao cliente ímpar. A Arome aposta na diversiƥcação do produto, por isso, durante o ano lança produtos exclusivos e edições limitadas, para que o cliente possa ter à sua disposição novidades para o cigarro electrónico. A marca Arome está disponível para franshising, mediante contacto na loja do Minho Center, em Braga. Escolha a qualidade, escolha Arome! Centro Comercial Minho Center (em frente à Pizza Hut) Av. Robert Smith, Fraião 4715-249 Braga 253 131 875 [email protected] www.facebook.com/aromecigarroseletronicos Aberto da 10h às 23h Loja do Parque Nascente - Porto 36 ENTREVISTA NARCISO MOREIRA, ESPECIALISTA EM EMPREENDEDORISMO E CEO DA BETWEIEN Numa altura em que a palavra empreendedorismo é das mais utilizadas nos meios de comunicação social, a Revista SIM foi à procura de saber o que é com alguém especialista na matéria. Narciso Moreira é CEO da Betweien e tem trabalhado, ao longo dos anos, na área da criação de compet©ncias empreendedoras em pessoas de várias faixas etárias, através de projetos educativos que permitem perceber que o empreendedorismo é mais que um Ʃm de semana de motivação ou procura de emprego. Nas próximas edições, Narciso Moreira explicará aos nossos leitores o que é, como se cria uma mentalidade empreendedora, eliminando alguns mitos modernos. Fique a conhec©-lo nesta entrevista que agora publicamos. Texto: Manuel Costa Fotos: Hugo Delgado/ WAPA “Dizer que o empreendedorismo é a saída para a crise é falacioso” decidi que estava na hora de fazer uma proposta a uma empresa - a ENDU - para criar uma área de negócio que permitisse trabalhar essas áreas da educação para o empreendedorismo. Coordenei esse projeto durante dois anos. Após esse tempo, decidi avançar para a criação de uma empresa que se centrasse mais na educação para o empreendedorismo, mais especializada na educação e não tanto na tecnologia educativa. Em conjunto com o Pedro Correia, meu atual sócio, para a criação da Betweien, que está instalada em Braga, Aveiro e Lisboa. E é spin-oƨ da Universidade do Minho... O processo foi diferente do habitual. Nós não criámos a empresa para ser spin-oƤ - que implica o apoio da UM na criação da empresa; já tínhamos a empresa criada e avançámos para esse estatuto, desaƥados pelo prof. José Mendes, Vice Reitor da Universidade do Minho. Acaba por validar e fortalecer o trabalho que nós desenvolvemos. A Betweien trabalha em várias áreas da educação, sendo que uma delas é a educação empreendedora. Para isso, desenvolvemos projetos com desempregados, com jovens, com crianças, que implica que os nossos técnicos interajam diretamente com as pessoas com o objetivo de fomentar competências empreendedoras. Isso não tem que originar, obrigatoriamente, a criação de empresas; nós tentamos que as pessoas adquiram competências como a gestão de risco, liderança, comunicação... Por outro lado, desenvolvemos ferramentas didáticas que permitem o contacto com essas mesmas competências de uma forma interativa, como é exemplo “O Senhor Empreendedorismo”. Temos, ainda, o projeto de educação ambiental, que conta com a parceria do músico Filipe Pinto. O que é, então, o empreendedorismo? Atualmente, toda a gente utiliza esse termo. Sempre da forma corretamente? Nós estamos a desenvolver uma campanha que apela às pessoas que não “abusem” do termo empreendedorismo. Parece que agora, cada vez que alguém pretende fazer alguma coisa, já é empreendedora. O empreendedorismo é um conjunto de competências que está associado a uma pessoa, ou a um grupo de pessoas, que vai desde o momento em que existe uma ideia até ao momento em que acontece a satisfação dessa necessidade. Para fazermos todo este percurso, há uma série de competências que são transversais e que temos que possuir para sermos empreendedores. CONTINUA Q ual o seu percurso? Nasci em Penaƥel - moro em Braga há cerca de 15 anos. Fiz licenciatura e Mestrado em Educação, na Universidade do Minho. Acabei por ƥcar por cá a trabalhar, no ƥnal da licenciatura, no Departamento de Produção e Sistemas da Escola de Engenharia. Estava no desenvolvimento do projeto de Empreendedorismo e inovação. Nessa altura, já tinha trabalhado num projeto sobre a educação para o empreendedorismo no Ensino Básico, em Portugal. Estivemos a tentar perceber quais as melhores metodologias para criar projetos que promovessem as competências empreendedoras. Chegámos a alguns resultados e a algumas metodologias que eram as mais adequadas. Pouco tempo depois, EDITORIAL 37 38 ENTREVISTA Equipa Betweien “Não se aprende a ser empreendedor FMEÍE<= semana” A “má utilização da palavra” decorre da situação do país? Acha que se abusa de algumas palavras para designar algo que parece um pouco abstrato? Por exemplo, há quem diga que, para encontrar trabalho, basta ser insistente até à exaustão... Isso apenas demonstra uma das competências que são necessárias: a persistência, a capacidade de se ser batalhador. O empreendedorismo compreende mais que uma competência isolada. É melhor bater a uma porta, uma vez, mas com método, que bater várias vezes só porque se quer demostrar persistência. Isso não funciona apenas para criar um projeto; funciona igualmente para uma tarefa pessoal. Os governos do país pedem-nos que sejamos empreendedores... ... por isso é que nós ƥzemos a campanha “Não use e abuse da palavra empreendedorismo para seu próprio bem”. A responsabilidade é colocada sobre a pessoa sem que lhe seja demonstrada a forma de o conseguir. Dizer que é a saída para a crise é falacioso, não existe a proƥssão de empreendedor; parece que é a solução para a crise, quando apenas deve ser uma área de trabalho. Não é algo que se desenvolve num ƥm de semana, a assistir a um congresso e a colar post-it nas paredes, ou a ouvir falar sobre o assunto em palestras. As competências treinam-se. Quais são essas compet©ncias? A liderança, a comunicação, a iniciativa, a resiliência, a perseverança. Tanto precisamos delas quando somos jardineiros, quer sejamos arquitetos, quer tenhamos uma empresa. Se nós tivermos todas essas competências em simultâneo, estamos perante um perƥl empreendedor. Não vai ter apenas ideias, mas vai querer concretizá-las. Pitch, dish mob, bootcamp... Qual a ligação destes fenómenos com empreendedorismo? São técnicas para colocar os jovens no mercado de trabalho, não podem ser consideradas ações de empreendedorismo. Como disse, num ƥm de semana não conseguimos fazer com que alguém ‘ƥque’ empreendedor. A verdade é que há muitas ações que são de motivação, mas são chamadas de empreendedorismo, criando desgaste na expressão. Se todas as pessoas ƥzerem contas, são contabilistas? Empregabilidade, motivação e empreendedorismo são conceitos totalmente diferentes. Como se ensina, por exemplo, perseverança? Nós não pretendemos falar sobre perseverança ou sobre lideranças; colocamo-los a trabalhar em projetos em que possam desenvolver essas competências. Pode ser a criação de uma associação, o desenvolvimento de uma empresa. Por isso, designamos a nossa metodologia como metodologia de abordagem por projeto, que deu o estatuto de spin-oƤ . Ao longo do projeto, vamos chamando a atenção dos aspetos a serem melhorados. Nós apenas criamos as condições de desenvolvimento de competências que potencia o empreendedorismo. A ideia do empreendedorismo no ensino básico pode parecer descabida... Existem as competências técnicas, que passam por perceber português, escrever bem, pontuar corretamente, por exemplo; depois, há as competências transversais, que nós trabalhamos, e que são necessárias em todas as disciplinas. Se adequar as suas metodologias, um professor pode levar o aluno a desenvolver ambas as competências. Por exemplo, quando ensina uma matéria de história, poderá incitar o aluno a criar um projeto sobre aquela matéria especíƥca. Há muitas pessoas que questionam se essas competências são inatas ou se se podem aprender... Nós sabemos que se podem aprender e desenvolver. Recentemente, Pires de Lima, Ministro da Economia, disse que deveria haver uma cadeira de empreendedorismo. O que lhe parece a sugestão? Há necessidade de perder algum tempo com este tema. Mesmo que esta cadeira não avance, penso que os professores devem tentar que os alunos desenvolvam as competências que já referi. 40 ATUALIDADE MIRA AMARAL FOI O CONVIDADO DAS CONFERÊNCIAS DO BOM JESUS À imagem do que já aconteceu com outras ƥguras proeminentes a nível nacional, como Daniel Bessa ou Marcelo Rebelo de Sousa, a Confraria do Bom Jesus e os Hotéis Bom Jesus convidaram Mira Amaral para mais uma edição das Conferências do Bom Jesus. “Pretendemos que o seu contributo possa valorizar ainda mais o santuário e destacá-lo na cidade e região”, explicou Varico Pereira, mesário da Confraria do Bom Jesus, adiantando que Mira Amaral “foi convidado para integrar a Comissão de Honra da Candidatura do Bom Jesus a Património da Humanidade, convite que já aceitou.” Com um discurso sempre inƦamado, Mira Amaral, presidente do Banco BIC, fez um retrato económico do país, mostrando-se crítico para com o Governo. “Este programa de ajustamento foi profundamente injusto, principalmente para com os pensionistas, e o Governo falhou a toda a linha. “, defendeu, acrescentando, depois, que “com este nível de desemprego e políticas mediocres, uma sociedade não é ‘gerível’ economicamente”. Numa palestra marcada pelas críticas ao Governo, Mira Amaral teve tempo para agradecer o convite e felicitou as entidades organizadoras pela candidatura do Bom Jesus a património da Humanidade. O MAIOR JANTAR DISH MOB DO MUNDO FOI EM BRAGA! O movimento Dish Mob nasceu em Cleveland nos EUA e calcula-se que exista mais de 2.000 geograƥas espalhadas pelo mundo onde o movimento se realiza Porém, foi em Braga que teve a maior expressão conhecida até a data, num evento realizado no Museu D. Diogo de Sousa! “A primeira vez que o movimento Dish Mob ultrapassou a centena de pessoas foi em Braga!” aƥrma Jorge Saraiva, Diretor do movimento em Portugal. O responsável falou de um momento especial, já que não era espectável que o crescimento fosse tão rápido, após seis meses da sua criação. Esta edição do Dish Mob teve como tema “Braga cidade de inovação e do empreendedorismo do século XXI”, e começou com um debate, num registo muito informal, que contou com o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, o presidente do conselho de administração do Invest Braga, Carlos Oliveira, o vice-reitor da Universidade do Minho, José Mendes, com moderação do presidente da Associação Industrial do Minho, António Marques. Além do debate e do jantar, houve lugar para mesas de degustação de produtores locais da região e 4 pitchs de empreendedores (Improve Braga, Sinergeo, Egglicious e Smart Inovation). LIONS CLUB AGRACIA 50 PATROCINADORES D epois da entrega dos apoios aos estudantes, o Lions Club agradeceu aos 50 patrocinadores que permitiram conceder outras tantas bolsas de estudo a alunos carenciados da Universidade do Minho. “Este momento é o culminar do reconhecimento a estas empresas. Foi muito importante o seu contributo, sem o qual estes estudantes teriam muitas diƥculdades para cumprir as suas obrigações. Espero que esta iniciativa possa continuar com as próximas direcções”, aƥrmou Paulo Rodrigues, presidente do Lions Club de Braga. EDITORIAL 41 42 AMBIENTE OXIGENAR BRAGA Recorde de 800 crianças presentes na iniciativa A iniciativa “Oxigenar Braga” assinalou o Dia Mundial da Árvore e da Floresta, com várias atividades distribuídas por todo o concelho. “Pelos dados que dispomos, penso que este pode ter sido o Dia Mundial da Floresta mais concorrido a nível Nacional”, congratulou-se Altino Bessa, vereador do Ambiente da CM Braga. Com organização da DEZVEZESDEZ, em parceria com várias empresas, entre as quais a Revista SIM, e a equipa de futsal SC Braga/AAUM, foi possível passar uma manhã a plantar novas árvores no Parque do Picoto. Além das escolas, foram convidadas IPSS, associações de moradores, entre outros. Além do Picoto, também a Quinta Pedagógica foi palco de atividades relacionadas com o tema. Eduardo Oliveira, da DEZVEZESDEZ, considerou a iniciativa positiva: “Quando começámos a preparar o projeto, a nossa ideia era juntar algumas empresas e algumas crianças e criar uma iniciativa agradável. Passada uma semana, já tínhamos 500 crianças inscritas e fomos ‘obrigados’ construir algo com outra dimensão e a pedir ajuda das instituições, nomeadamente a Câmara Municipal”. TESTEMUNHOS: CARLO MONTEIRO ILÍDIO CEO RUI RAMOA “Estou ligado a tudo que ‘mexe’ na cidade e não podia ƥcar de fora deste projecto. Já marquei presença na iniciativa das Eco-Escolas, como patrocinador, e aqui estamos mais uma vez a dar o nosso apoio, porque o futuro está aqui”, atirou Carlo Monteiro. “Foi, sem dúvida, uma iniciativa “verde”, onde se viu a união e cooperação de várias empresas num só objetivo: a sustentabilidade do nosso meio ambiente, fazendo Ʀorescer em todas aquelas crianças uma cultura ambiental. Pequenos e graúdos juntaram-se num momento único e festivo para em conjunto ajudarem a natureza, plantando árvores, sonhos e emoções!” “Para a LXS GROUP, o evento OXIGENAR BRAGA identiƥca-se claramente com a política ambiental da empresa. Já com quatro empresas, sendo três delas sediadas em Portugal e uma em França, o core business do grupo assenta em construção sustentável em madeira, onde o conceito da ecologia mais se evidência. Para além de incluir o mercados da caixilharia de alumínio e dos materiais de salas de banho (RIBEIRO, Lda), executa casas (DREAM HOUSES) onde 90% dos componentes são madeira provenientes de Ʀoresta sustentável. “Por cada árvore que é abatida para a construção são plantadas duas. Desta forma contribuímos para a redução de emissões de CO2 que são a principal causa do aquecimento global”. REMAX BUSINESS II MELTINO CAFÉ LXS GROUP e RIBEIRO EDITORIAL 03 02 EDITORIAL EDITORIAL 03 46 ATUALIDADE CONFRARIA GASTRONÓMICA DO ABRADE COMEMOROU 10º ANIVERSÁRIO Fotos: Paulo Ferreira P ela primeira vez, a Confraria Gastronómica do Abrade foi recebida nos paços do Concelho, em Braga, no ano em que comemora o seu 10º aniversário. O dia foi também marcado pela habitual confraternização com outras confrarias nacionais convidadas. “Este capítulo teve vários acontecimento importantes. Desde logo, no dia 29 de Março, comemorámos o dia de aniversário do Abade de Priscos - nasceu há 188 anos. Ontem [29 de Março] tivemos a cerimónia de entronização, em Priscos, uma forma de perpetuar a memória do Abade de Priscos”, explicou Agostinho Peixoto, Presidente e Juiz da Confraria Gastronómica do Abade. Neste momento, a confraria conta 53 confrades, sendo que os últimos dois foram admitidos neste VII capítulo de entronização. O almoço, que decorreu na Colunata Eventos - Bom Jesus, contou com o discurso de Sapiência do Jornalista e crítico gastronómico, Fernando Melo, e, como não poderia deixar de ser, com a sobremesa que todos esperavam: o pudim Abade de Priscos. EDITORIAL 03 02 EDITORIAL EDITORIAL 03 50 EDITORIAL EDITORIAL 51 52 EMPRESAS AGRO 2014: MELHOR STAND DE ÁREA COBERTA É DA CACHAPUZ! A primeira edição da AGRO organizada pela InvestBraga, realizada entre os dias 27 e 30 de Março no Parque de Exposições de Braga foi, na ótica de Humberto Carlos, administrador executivo desta entidade municipal, “um verdadeiro sucesso”. Na quinta-feira, 27 de Março, foi a abertura daquela que é a maior feira do Norte do setor agrícola, inaugurada pelo presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, acompanhado pelo Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, Nuno Brito e por diversas personalidades do concelho, ligadas às mais variadas áreas de atividade. De sucesso foi também a presença da Cachapuz, empresa centenária de Braga, que superou as expetativas no que toca à sua participação neste certame. No ƥnal do dia de domingo 30, foi entregue à Cachapuz o troféu de Melhor Stand da Área Coberta da Agro’14. Já na edição anterior da Agro, em 2013, a Cachapuz havia ganho o prémio de Melhor Stand Exterior. Agora, pela segunda vez consecutiva, é reconhecido o trabalho de uma equipa dedicada à ‘causa’ Cachapuz. A Cachapuz esteve presente num espaço amplo e soƥsticado, jogando as cores predominantes da empresa, branco e vermelho, de uma forma muito subtil e, em simultâneo, resplandecente. A Cachapuz reforçou a aposta na sua vertente tecnológica e o resultado ƥcou à vista de todos. Como foi exemplo disso, o terminal DIADE 2050, que esteve instalado na própria estrutura do stand, permitindo uma perceção in loco de todas as suas funcionalidades aos visitantes. Destaque ainda para duas das soluções de software de pesagem direcionadas para as indústrias do tomate e de cereais. A presença desta empresa bracarense fez-se notar um pouco por todo o certame. Logo à entrada do Parque de Exposições de Braga (PEB), a sua mascote Cachopa fez as alegrias de muitos que por ali passavam. Além disso, os brindes desta marca também se destacaram. Vários visitantes da feira passeavam-se pelo certame com o saco, o boné ou a bola oferecidos pela empresa, onde o vermelho ‘Cachapuz’ se sobressaía a longa distância. Outro dos marcos a sublinhar desta feira foi o peso total dos visitantes. À entrada do PEB encontravase uma plataforma da Cachapuz que contabilizou o impressionante peso acumulado dos visitantes: 2 419 111 kg, passando a marca de 2 361 409, 80 Kg registada na Agro 2013. Mais uma vez, a Cachapuz deixa marcas próprias de uma empresa líder, certiƥcada e destacada no mundo da pesagem industrial mantendo-se, claramente, à altura deste certame de peso! EDITORIAL 03 02 EDITORIAL Arquitetura | Engenharia | Construção Praça Manuel Fernandes da Silva, nº 42 Lamaçães - Braga Tel: (+351) 253 615 799 Tlm: (+351) 962 428 180 Email: [email protected] www.dbest.pt A dßest executou mais um espaço comercial, inaugurado no passado sábado, dia 05 de Abril. A já conhecida loja Kid to Kid, anteriormente sediada junto à Radio Popular, em Fraião, mudou-se para o número 9 da Rua do Raio. Com uma área de aproximadamente 400 m2, uma exposição solar fantástica e uma variedade enorme de produtos, a Kid to Kid comercializa, maioritariamente, roupa de criança em segunda mão: de “um kid para outro kid”. Mais um projeto a cargo da dßest, o qual contemplou o serviço primordial de Gestão Integrada de Obra. É sempre bom ver que há quem aposte na reutilização, o conceito da Kid to Kid. Também a dbest é uma empresa que tem vindo a apostar fortemente na remodelação e reabilitação de espaços comerciais e residências. A equipa dßest sugere uma visita ao novo espaço da Kid to Kid! EDITORIAL 55 56 CULTURA SHAIR É A NOVA PROPOSTA CULTURAL DA DST A apresentação à comunidade deste novo projeto foi feita com música, dança e artes performativas M iguel Macedo e Ricardo Rio foram os convidados de honra de José Teixeira, CEO do grupo dst, num dia com várias atividades que se multiplicaram pela cidade. O responsável acredita na sustentabilidade do projeto “É possível dar uma compensação justa a um artista pela sua obra. Nós desenvolvemos uma plataforma onde isso se torna realidade”, defendeu José Teixeira. “É possível que um artista seja apreciado aqui, como em Tóquio, através da plataforma online. Nós temos um compromisso muito grande a nível global e nacional, mas, acima de tudo, regional, porque é aqui que está a sede da empresa. Podem contar connosco”, assegurou. Ricardo Rio elogiou a postura da dst não só neste projeto, mas em todas as iniciativas a que está associada, como a Feira do Livro. “Este tipo de empresário, que não está preocupado apenas com o lucro pelo lucro, mas que vai além das questões económico-ƥnanceiras, são sempre bem vindos. O país ganharia muito com mais ‘José Teixeiras’ a apoiar a cultura”, defendeu o líder municipal. Por seu turno, o Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, deƥniu o projeto como “fantástico, vindo de uma empresa improvável de construção civil, que aposta no movimento artístico como poucas em Portugal.” Mariana Gomes é a responsável pelo projeto Shair e Ana Monteiro responsável pela gestão artística, os dois rostos deste projeto inovador, que pretende galgar as fronteiras nacionais. Shair, um espaço de partilha e comercialização de arte A Shair é uma plataforma online partilha e comercialização de arte, em qua a interação com os visitantes faz toda a diferenças. As obras mais votadas pelo utilizadores e as escolhidas, mensalmente por um artista convidado, integram a exposição no espaço Emergentes dst, localizada na Rua do Raio. Para fazer parte deste projeto, os artistas devem criar uma conta em www.shairproject.com e submeter os seus trabalhos na plataforma online, sendo que as obras serão sujeitas a um processo de pré-aprovação, e avaliadas, tanto pelos utilizadores da rede, como pelo júri convidado em cada mês. Já em abril, o jurado responsável será António Franchini, artista plástico e administrador da galeria Ap’Arte no Porto. Os trabalhos com mais votações, ou selecionados pelo júri, terão oportunidade de seguir para leilão, e serão expostas na Galeria Emergentes dst. O website foi desenvolvido pela innovation point, também ela uma empresa de investigação e desenvolvimento web do grupo dst. EDITORIAL 03 58 CINEMA UM QUENTE AGOSTO Jorge Santos [email protected] A milha mulher ƥcou verdadeiramente deslumbrada com a interpretação de Meryl Streep neste ƥlme. Diz ela que o Óscar de melhor actriz principal do passado mês era – se o júri da academia se revelasse coerente – garantidamente dela. Repliquei que Meryl Streep já foi nomeada 18 (!!) vezes e já tem três Óscares em casa; “triplicou” a minha mulher que, sendo a melhor actuação, e ela não tem dúvidas, nem que ganhasse dez Óscares, é a melhor: ponto ƥnal parágrafo. É, de facto, absolutamente brilhante e superlativa a interpretação da grande actriz neste drama familiar. Entre o cinismo, sarcasmo, sofrimento intenso, puro gozo e amor maternal, a personagem de Violet, a matriarca da família, é de uma força e de uma intensidade tal que, só por si, merece o visionamento do ƥlme. Mas não só: o argumento, em órbita de uma família disfuncional, as boas interpretações do demais elenco (Júlia Roberts foi nomeada para melhor actriz secundária), a banda sonora (com interpretações de Bom Iver, Eric Clapton e uma versão acústica de “Last Mile Home”, dos Kings of Leon), fazem deste ƥlme um “must see”. “Um Quente Agosto” conta a história de uma família; mãe e três ƥlhas, todas com personalidades vincadas, que se foram separando por razões familiares e que, mercê de um crise familiar, se vêem forçadas a regressar à casa onde cresceram e coabitar com a mulher disfuncional (Violet) que as criou. O resultado é um ƥlme atordoante, mas cativante, sempre dominado pela imperial presença da diva (Meryl Streep), numa intensidade dramática que há muito tempo não via. Filme a não perder. Sinopse: Três ƥlhas regressam à casa onde nasceram, no profundo Oklahoma, após o suicídio do pai. Título original: August: Osage County / Um Quente Agosto; Realização: John Wells; Intérpretes: Meryl Streep, Julia Roberts, Juliette Lewis, Ewan McGregor, Chris Cooper, Abigail Breslin, Benedict Cumberbatch; Origem: EUA; Estreia: 2013. CULTURA A té dia 17 de Abril, o artista bracarense Santiago Belacqua tem patente a sua exposição Portugal Monumental, um trabalho que representa várias cidade e vilas nacionais, através de uma técnica própria que desenvolveu digitalmente. “Penso que, acima de tudo, agrado a ‘gregos e troianos’. Qualquer pessoa que veja as telas identiƥca-se com a que representa o lugar que lhe é mais querido e mais ‘seu’”, explica Belacqua. No dia da apresentação da exposição, o artista recebeu Ricardo Rio e Altino Bessa, a quem ofereceu um quadro de Braga personalizado com as fotos dos próprios impressas nas telas. O presidente da Câmara desaƥa os visitantes a terem um olhar crítico sobre as telas. “O Santiago Belacqua orientou a sua criação para a valorização do património do nosso país, com o qual no identiƥcamos. Pessoalmente, tenho orgulho na representação que foi feita de Braga”, aƥrmou Ricardo Rio. O momento musical esteva a cargo da fadista Isa Castro. O próximo passo está deƥnido e passa por uma exposição - do mesmo trabalho que está patente no Theatro Circo - no Parlamento Europeu, em Bruxelas. Após isso, o artista aguarda conƥrmação para trabalhar em outras cidades a nível mundial. *veja todas as fotos do evento no site da Revista SIM. 59 SANTIAGO BELACQUA EXPÕE NO THEATRO CIRCO ATÉ DIA 17 60 MOTORES Braga escolhida para apresentação do MERCEDES A45 AMG O Autódromo Internacional de Braga, Vasco Sameiro, foi o local escolhido pela Soc. Com. C. Santos e pela Mercedes para a apresentação, a um público muito restrito, do ‘hiper desportivo’ Mercedes-Benz A 45 AMG, a nova coqueluche da marca alemã. Com um conceito totalmente desportivo, o novo AMG da Mercedes circulou na pista do Autódromo Internacional de Braga numa ação de “charme” destinada aos clientes eamantes da velocidade e do desporto automóvel, organizada em parceria com a Empista – Driving, Training and Promotional Events, que na ocasião proporcionou um curso de condução desportiva aos participantes deste evento, precisamente ao volante do novo carro da marca alemã.. Contrariando as leis da física, sobretudo através do motor turbo AMG de 2.0 litros de quatro cilindros, o A 45 AMG conquista com uns poderosos 360cv, um motor de topo da marca germânica. Este é, aliás, o motor mais potente do mundo a equipar um veículo com produção em série.Com uma caixa de 7 velocidades pilotada e tração integral, o A 45 AMG confere capacidade de equilíbrio, em aceleração e travagem, levando para onde é realmente necessário a sua força propulsora e equilíbrio aerodinâmico. CULTURA 61 62 GASTRONOMIA SALMÃO MARINADO EM LIMA, ÁGUA DE PEPINO E OVAS DE MESMO Ingredientes: Chef Hugo Teixeira Restaurante Romando / Vila Do Conde 100 gr de Salmão 1 Pepino 10 gramas de Ovas de salmão Percebas q.b Sal q.b Rebentos de ervilhas q.b 2 Limas Preparação: Cortar o salmão em tacos, colocar sal e o sumo de lima. Colocar o pepino num liquidiƥcador e passar tudo. Coar e aproveitar apenas a água. Temperar com sal. Cozer as percebas (o mesmo que ‘perceves) em água a ferver, temperada com sal. Quando levantar fervura, retirar. Empratar com as ovas e os rebentos de ervilhas. Uma entrada fria para o verão que vem aí e uma escolha fácil de confeccionar. Bom apetite! FIDDLER: Deu entrada no canil com a sua mãe e dois irmãos. Estavam esfomeados, e o seu estado de fraqueza levou a que fosse internado. Encontrase numa FAT muito provisória. Precisa de um dono para não voltar ao canil. PETRA: Foi encontrada abandonada, estava bastante magra e contraiu parvovirose. Está numa FAT a recuperar, precisa de um dono que a estime como merece. É bastante meiga, carente e calma. Dá-se em apartamento. NEREIDA: Entrou no gatil com três ƥlhotes, onde adoeceu, foi internada e voltou ao gatil já recuperada. Felizmente, conseguiu apadrinhamento -por dois meses - para uma FAR. Precisa de um dono com urgência para não voltar ao gatil.É uma gatinha muito dedicada, calma e meiga. Estáesterilizada. STORMY: Entrou no gatil ainda bebé e lá cresceu.Felizmente, conseguiu apadrinhamento -por dois meses - para uma FAR. Precisa de um dono com urgência para não voltar ao gatil. Está esterilizada. EDITORIAL 03 Um mundo de sentidos! A RedCotton é uma loja especializada em decoração, aromas e cosméticos. Situada em pleno centro histórico (ao lado do restaurante Copo e 1/2 e do Arco da Porto Nova), aposta na qualidade de marcas como a Yankee Candle, Flor de Mayo ou Clayre & Eef, entre outras, e oferece uma grande variedade de artigos para tornar a sua casa ainda mais acolhedora. Ajudamos a construir ambientes perfeitos! Visite-nos! Rua da Praça Velha, 9 - A 4700-439 Braga 253 052 935 [email protected] www.redcotton.pt www.facebook.com/Redcotton 64 SAÚDE SAÚDE INFANTIL E DEMOCRACIA Gabriel Ferreira Pediatra Membro Fundador da Clínica Pediátrica de Braga A proximando-se a comemoração dos 40 anos de democracia, começa o País fazer a avaliação do trajecto efectuado neste período. Sendo senso comum que o País está irreconhecível, há áreas em que o desenvolvimento foi mais evidente que outras. Uma delas é a saúde, e nesta, a saúde infantil ganha particular destaque. Vários indicadores estatísticos o comprovam, dos quais o mais conhecido á a fantástica redução da mortalidade infantil ( 55,5 /1000 em 1974 para 3,4/1000 em 2012) sendo um dos índices mais baixos da Europa. Mas a estatística não é a única de forma de aferir o estado da saúde. Se analisarmos a evolução das doenças infecciosas infantis ƥcaremos com uma noção clara da realidade de então e da actual. Nas décadas de 70/80 o internamento pediátrico estava frequentemente cheio de crianças com quadros de gastroenterite aguda (GEA). Era frequente esta situação resultar em quadros de desidratação que obrigavam a internamento hospitalar. O termo “enterite “ ainda hoje assusta algumas avós, que têm na memória a preocupação que tal diagnóstico acarretava. Actualmente a GEA é uma situação clinica simples, de fácil reso- lução e o internamento hospitalar por este motivo é verdadeiramente excepcional. Outro problema que muito atormentou as actuais avós foi o sarampo. Embora seja uma doença benigna, era muito comum e podia cursar com quadros graves e por vezes fatais. Ainda hoje quando aparece na consulta uma criança com exantema cutâneo ( pintas na pele) é frequente as Mães ( e sobretudo as Avós) manifestarem muita preocupação: será o sarampo? Fruto da introdução da vacina contra o sarampo no plano nacional de vacinação (PNV), curiosamente em 1974, o sarampo está actualmente eliminado em Portugal. Outras doenças outrora comuns como a parotidite epidémica, rubéola ou difteria desapareceram. A hepatite B fruto da introdução da vacina no PNV em 1995 para os adolescentes e a partir de 2000 para todos os recém-nascidos, estará erradicada proximamente na população infantil. A meningite, doença que ao longo dos tempos tanto terror tem causado a Pais e Avós, está desde há 20 anos em queda sustentada. De facto, apesar do alarme causado pela comunicação social, que transforma em notícia nacional a ocorrência de um caso desta doença, nunca houve tão poucos casos de meningite como na actualidade. O declínio desta doença deve-se sobretudo ao aparecimento de vacinas especíƥcas para alguns casos de meningite. Há 3 agentes principais causadores de meningite bacteriana ( as meningites víricas são doenças benignas e autolimitadas e que não carecem de tratamento especíƥco): hemophilus inƦuenza, pneumococo e meningococo. A primeira praticamente desapareceu fruto do aparecimento em 1994 da vacina especíƥca para esta bactéria. A segunda, menos frequente, tem visto a sua incidência reduzir fruto também da introdução em 2001 da vacina especíƥca ( não incluída no PNV mas gratuita para grupos de risco). A terceira (meningococo) tem duas estirpes principais: B e C. Desde 2001 está disponível vacina para o serótipo C ( já incluída no PNV) o que reduziu signiƥcativamente a incidência deste tipo de meningite (em 2011 foi declarado apenas um caso em criança não vacinada). Persiste ainda a infecção para a estirpe B, agora a mais frequente, que embora rara é de facto preocupante, embora tratável e com bom prognóstico se diagnosticada precocemente. No entanto a vacina especíƥca para este tipo B foi aprovada pela União Europeia em 2013 e a sua comercialização poderá começar ainda este ano. Com a introdução desta vacina dobrar-se-é pois o “Cabo das Tormentas” e a última grande batalha contra as doenças infecciosas infantis graves estará ƥnalmente ganha. Este panorama, optimista mas real, é fruto não do acaso mas de uma estratégia bem deƥnida, perseguida sustentadamente há decadas, iniciada com a criação do Serviço Nacional de Saúde, nascido com a democracia. Mantenhamos pois este optimismo e esperemos que estratégia semelhante seja aplicada ao desenvolvimento económico e social do País, desiderato que as nossas crianças, agora mais saudáveis, merecem e esperam de nós. EDITORIAL 03 66 SAÚDE O PODER DO INCONSCIENTE Ana Raquel Veloso Nós & a Família, Lda. - Serviços Integrados de Apoio à Família Mercearia da Saúde, naturalmente saudável. [email protected] www.noseafamilia.pt J á todos ouvimos falar da palavra inconsciente e, com muita regularidade, associamo-la a algo não intencional escondido nas profundezas mais recônditas da nossa mente. Freud foi um dos primeiros a falar de inconsciente, um dos que mais importância lhe atribuiu e, sem dúvida, aquele que mais contribuiu para o signiƥcado que damos a esta palavra. No inconsciente estariam guardadas memórias inacessíveis, emoções reprimidas, traumas e recalcamentos do passado. O inconsciente seria como uma Ʀoresta densa e impenetrável altamente cercada e onde não conseguiríamos aceder, a não ser em sonhos. As novas ciências que se dedicam ao estudo do inconsciente encontram-se em vantagem relativamente aos tempos de Freud. As novas tecnologias de que hoje dispomos, como por exemplo as Ressonâncias Magnéticas, permitemnos aceder aos cérebros de humanos vivos – algo impensável há alguns anos atrás. Com as mais recentes descobertas sobre as dinâmicas do cérebro humano surgem novos dados sobre o inconsciente e até mesmo uma nova deƥnição - Novo Inconsciente - para que se diferencie do inconsciente de Freud. Este novo conceito parece assumir uma importância cada vez maior na determinação daquilo que somos, por isso a atenção que lhe dedicam as neurociências é também cada vez maior. Perceber os mecanismos do cérebro em ação é algo muito entusiasmante e promissor. Com a informação que daí advém enormes benefícios poderão surgir para a nossa saúde física e mental. Sem dúvida que no processo de autoconhecimento, e na forma como gerimos a vida, essa informação pode ser de contributo fundamental para a melhoria do nosso estilo de vida e consequentemente da nossa saúde em geral. Que funções tem então a nossa mente inconsciente? O que será que em nós é por ela inƦuenciado? Em que processos intervém? A resposta a estas perguntas parece fácil e simples – a nossa mente inconsciente inƦuencia, condiciona e intervém em tudo o que fazemos! Espantosamente o nosso inconsciente condiciona o que vemos, fazemos, pensamos, acreditamos, sentimos, cheiramos, saboreamos. A nossa mente inconsciente trabalha permanentemente 24 horas por dia durante toda a nossa vida. Não há férias, dias de descanso ou tempos mortos - é um trabalho contínuo e incessante. Parece incrível que o nosso inconsciente tenha tanto poder sobre as nossas vidas. Na era do conhecimento pode parecer difícil aceitar que muito daquilo que fazemos não é controlado pela nossa mente consciente. Mais difícil será ainda aceitar que nem sequer temos consciência de tudo o que fazemos e dos motivos que nos impelem a faze-lo. Vejamos alguns exemplos. Acreditamos que vemos com os olhos, sem dúvida que são fundamentais para a visão. O que a maioria de nós não sabe é que a forma como selecionamos a informação visual, a forma como a interpretamos e armazenamos é controlada por mecanismos inconscientes - aquilo que vemos depende inteiramente disso. Somos bombardeados com milhões de informações visuais diariamente, tanta que faria um computador crashar se tivesse de a processar. O nosso cérebro não tem capacidade para armazenar toda essa informação por isso seleciona-a de acordo com determinados critérios deƥnidos inconscientemente - não podemos dar atenção a tudo. Vemos algumas coisas que selecionamos, atribuímos-lhe signiƥcado, criamos um contexto, preenchemos eventuais falhas de informação e guardamos. Então, armazenamos os factos? A realidade? Não, apenas a imagem que construímos dela. As nossas percepções sensoriais são consolidadas e interpretadas pelo inconsciente, o sentido que lhes atribuímos é fornecido pelos dados armazenados no inconsciente. A realidade é como nós a vemos, cada um vê a sua de acordo com os condicionamentos do seu inconsciente. A nossa mente inconsciente possui informação e conhecimentos que não estão ao alcance da nossa mente consciente. É como se fosse uma base de dados inƥnita ao nosso dispor e apenas para nós. A quantidade de informação que conseguimos processar conscientemente é muito pequena, em linguagem informática situa-se entre 16 a 50 bits por segundo. Há cientistas da opinião que apenas temos consciência de 5% da nossa actividade cognitiva. São os outros 95 % que tornam a nossa existência possível e têm uma importância extrema nas nossas vidas. O nosso cérebro não vê a realidade, cria uma imagem da mesma com base na informação que possui, muita desta está armazenada e é produzida no inconsciente. Vemos a realidade como um modelo da mesma criado por e para nós, feito à nossa medida, por isso é natural que por vezes não sirva aos outros… O nosso inconsciente tem também uma enorme inƦuência na criação e consolidação de memórias. Há estudos que referem que as memórias de um acontecimento são profundamente alteradas pelos acontecimentos que lhe sucedem. Isto quererá dizer que não memorizamos o acontecimento mas a interpretação que deste fazemos em função da sua sequência e das conse- quências que teve. Mais ainda, as nossas memórias são capazes de se alterar com o passar do tempo sem que disso tenhamos consciência. A informação que está armazenada vai sendo ressigniƥcada e reintrepretada à medida que nós mudamos e o tempo passa. Com o esquecimento natural as falhas vão sendo preenchidas com novos dados mais signiƥcativos naquele momento, e outros desaparecem por completo. O interessante é que a nossa capacidade de acreditar que aquela memória é a realidade também se altera ao longo do tempo, permitindo-nos acreditar convictamente que nada mudou. Com o tempo, alteramos a memória do acontecimento mas extraordinariamente (ou será inconscientemente) a nossa convicção de que estamos certos parece manter-se inalterada. É essa capacidade para nunca duvidarmos de nós próprios que, para além de nos permitir construir a realidade à nossa maneira, nos permite muitas vezes recordá-la sem que tenha existido de todo – a isso chamamse falsas memórias. Temos a capacidade de ver algo que não existe e acreditar convictamente que o vimos. Temos também a capacidade de recordar pessoas, factos e acontecimentos, sem que na verdade tenham existido – é apenas uma construção da nossa mente inconsciente, é uma ‘falsa memória’. Cada vez que acedemos a uma memória reforçamo-la, aumentamos as conexões neurais e, mesmo sendo falsa, esta torna-se cada vez mais forte porque temos a sua imagem no nosso cérebro. Construímos a (nossa) realidade, sentimo-la, reagimos a ela e em função dela, interpretamo-la, vivemo-la e recordamo-la – tudo isso com enorme contributo da nossa mente inconsciente. É indiscutível o papel da mente inconsciente nas nossas vidas e a importância de que se reveste o seu estudo para a melhoria da nossa saúde. No dia 7 de Abril comemora-se o Dia Mundial da Saúde e todos poderíamos empreender algumas mudanças em prol da nossa saúde. Se todos tivermos um pouco menos de certeza relativamente ao que vemos, ouvimos, sentimos, recordamos; Se considerarmos que em determinadas ocasiões podemos estar num estado de ‘cegueira emocional’ induzido pelo nosso inconsciente; Se equacionarmos a possibilidade do nosso inconsciente inƦuenciar as nossas convicções e crenças sobre nós próprios e os outros; Se aceitarmos que a nossa realidade não é necessariamente a dos outros; Tenho a certeza que estes será um enorme contributo para a nossa saúde! EDITORIAL 03 68 COMÉCIO RESTAURANTE ARCOENSE REABRIU TOTALMENTE REMODELADO A gerência do Arcoense, um dos emblemáticos e tradicionais da gastronomia bracarense, com quase três décadas, decidiu remodelar totalmente o restaurante a pensar na comodidade dos clientes e melhoria do serviço. Desde a cozinha, passando pela sala ou a fachada, tudo foi alterado com um toque moderno e vanguardista, mas que continua acolhedor e familiar, como sempre foi. Os apreciadores das iguarias do Arcoense, uma referência na cidade, vão poder continuar a deliciar-se com o famoso Cabrito Pingado ou o Bolo de Chocolate da Casa, entre muitas outras especialidades. O serviço continua igualmente exemplar e proƥssional, pronto para o receber! EDITORIAL 03 ESPECIALIDADE Arroz de salpicão com costela mindinha Cabrito Pingado Arroz de Frango à Antiga Arroz de Lavagante Cataplana de Robalo Bacalhau à Braga Peixe fresco todos os dias SOBREMESAS Encharcada de pinhões Bolo de Chocolate Crocante Pudim Abade de Priscos Rua Engenheiro José Justino de Amorim Nº 96 4715-023 Braga 253 278 952 O projecto foi desenvolvido pelo Arquitecto Vítor Vitorino. 70 JUSTIÇA Avenida Central nº 82, 2º Frente 4710-229 Braga Tel: 253 267 314/5 Fax: 253 267 316 Janine Azevedo Soares e Paula Alves Viana ADVOGADAS TRANSMISSÃO DO CONTRATO DE ARRENDAMENTO EM CASO DE MORTE DO ARRENDATÁRIO O meu falecido companheiro era o titular do contrato de arrendamento da nossa habitação. Tendo falecido, o senhorio veio exigir que entregasse a casa ou que actualizasse o valor da renda fazendo um novo contrato de arrendamento em meu nome, alegando que não sendo casada não se transmitia qualquer direito de arrendamento. Como poderei reagir a estas pretensões? Terei que entregar a casa onde moro com os meus filhos menores ou fazer um novo contrato para lá permanecer? Cara Leitora, A questão que coloca é muito pertinente, uma vez que uma parte signiƥcativa da população portuguesa vive hoje em dia em união de facto. Assim, convém esclarecer que relativamente à transmissão do contrato de arrendamento por morte do arrendatário poderemos ter duas posições. Isto porque, a transmissão pode ser convencionada por escrito no próprio contrato de arrendamento ou não, como parece ser o caso da leitora. Se for convencionada não existe qualquer problema. No entanto, na ausência de convenção escrita é necessário ter atender a algumas regras: A nossa lei prevê que um dos motivos para a caducidade do contrato de arrendamento seja a morte do arrendatário, salvo convenção escrita em contrário. No entanto, dispõe também que o contrato de arrendamento se pode transmitir a favor de determinadas pessoas que se encontram efectivamente protegidas. Entre elas estão o cônjuge que sobreviva e resida no locado, a pessoa que viva com o arrendatário primitivo no locado em união de facto e há mais de um ano ou a pessoa que com ele viva em economia comum também há mais de um ano. Para uma melhor compreensão do caso em apreço, importa esclarecer o que se considera união de facto e economia comum. Assim, entende o legislador que “união de facto é a situação jurídica de duas pessoas que, independentemente do sexo, vivam em condições análogas às dos cônjuges há mais de dois anos” e que economia comum “é a situação de pessoas que vivam em comunhão de mesa e habitação há mais de dois anos e tenham estabelecido uma vivência em comum de entreajuda ou partilha de recursos”. Deste modo, não sendo casados, o direito de transmissão do locado ƥca dependente destas condicionantes, ou seja, as pessoas têm que viver em união de facto ou economia comum com o locatário e este viver há mais de um ano no locado. Assim, se uma das situações se veriƥcar, a leitora poderá exigir a transmissão do arrendamento para seu nome, sem ter que celebrar um novo contrato. No entanto, a transmissão do locado ƥcará sem efeito se a leitora possuir alguma habitação própria ou arrendada no concelho onde vive. Vivendo nos concelhos de Lisboa ou Porto esta disposição também se aplica no caso de essa habitação se encontrar num conselho limítrofe. Acresce ainda que, para ter direito à transmissão do contrato de arrendamento, a leitora deverá comunicar ao senhorio a morte do arrendatário, no prazo de 3 meses a contar do falecimento, juntando na comunicação cópia dos documentos comprovativos, como é o caso da certidão de óbito e documento emitido pela Junta de Freguesia, onde ateste que também residia naquela morada e há quanto tempo lá residia. Preenchidos estes requisitos, a leitora poderá suceder ao seu companheiro na posição de arrendatário, mantendo as mesmas condições contratuais. Faça as suas perguntas para [email protected] e veja as respostas publicadas nas edições da Revista SIM. EDITORIAL 03 72 COMÉRCIO INCONVENIENTEMENTE CONVENIENTE Edson Zogbi Especialista em Criatividade, Inovação, Gestão da Inovação e Planeamento de Marketing [email protected] N em toda a gente conhece os limites do quanto se deve tentar agradar um cliente. O excesso de zelo pelo conforto do consumidor dentro de uma loja pode incomodar até mesmo o rei da Pérsia. Quando nos propomos a facilitar a vida das pessoas que decidem comprar alguma coisa connosco, temos de ter em mente que, ao mesmo tempo, essas pessoas querem sentir-se à vontade, com espaço para se movimentar e respirar. Não adianta cercar o cliente com uma pilha de caixas de sapato, sendo que o modelo que ele pediu não está ali. Também não adianta plantar um garçom ao lado da mesa de um casal que quer namorar reservadamente. Se ƥzer um alongamento diferente e já empurram uma cadeira para se sentar, ou se para em frente a uma vitrine e percebe um “guarda-costas” ao seu lado, diƥcilmente isso gerará uma compora. Isso sem mencionar que existem vários tipos de pessoas e cada uma tem limites diferentes, complicando ainda mais a deƥnição de o que oferecer para ser apenas e simplesmente conveniente. O ideal é observar muito o comportamento das pessoas e também saber ouvir as sugestões que aparecem a todo o momento. Normalmente, ignoramos tais sugestões porque elas saem como simples comentários, quase um desabafo do cliente. É muito comum, na hora do pagamento, o cliente se abrir e fazer uma crítica ou sugestão, mas raramente se vê o caixa a anotar o que ouviu. Muitas vezes, a conveniência de que o cliente precisa é mais simples do que imaginamos: um saco, uma informação adicional sobre o uso do produto ou até nem precisa de nada..., mas podemos surpreendêlo positivamente com algum mimo, mas nada que o incomode ou invada a sua privacidade. Vi, recentemente, um dono de uma loja de carros empurrar dois calendários e três folhinhas a um jovem que os aceitou a contragosto, mostrando que nitidamente aquilo não fazia parte do seu dia-a-dia e seria descartado no próximo caixote do lixo. Quando a tentativa de excesso de conveniência se torna inconveniência, está na hora de o lojista rever várias coisas. Uma das principais características do comerciante bem-sucedido é a permeabilidade perante as informações novas, porque está aberto às subtis demonstrações oferecidas pelo seu consumidor. Conveniência é informação colhida no ponto de venda e transformada em conforto, diversão, segurança e respeito aos clientes. Observe! Lembrar: O querer bem aos clientes deve ser visceral. INTERNET VENDER OU NÃO NO FACEBOOK? Tiago Silva Departamento de Marketing da Global Nation [email protected] E m tempos de crise económica as formas de ganhar dinheiro multiplicam-se e a Internet é cada vez mais vista como um espaço com potencial para o Negócio. A par das grandes soluções que hoje existem para vender produtos online, desde as plataformas de anúncios de produtos (Olx, CustoJusto, Azvital.com) às soluções que contemplam a criação da própria Loja de comércio eletrónico (visitar: www. globalnation.pt), existe uma solução inegável e cada vez mais visível para quem frequenta as redes sociais: a venda de produtos no Facebook. Estamos a falar da maior Rede Social do Mundo que, só em Portugal, estimase que conte já com 4,7 milhões de utilizadores (dados Marktest/2014), apresentando assim um potencial enorme. A primeira questão que se poderá colocar neste ponto é sobre a legalidade desta atividade. É permitido vender os produtos diretamente no Facebook? Sim, é possível e existem várias aplicações no próprio Facebook que permitem com maior rapidez e eƥcácia rentabilizar essa atividade. Mas, à semelhança de uma loja de comércio eletrónico, deverá cumprir com os exigentes requisitos da lei do comércio eletrónico em vigor em Portugal. A nível particular, se negoceia com alguém os produtos por mensagem privada, estamos perante um negócio entre privados que se encontra dentro da liberdade contratual que a lei prevê. O problema reside quando coloca à venda os produtos com ofertas indiscriminadas para um largo conjunto de pessoas, situação em que a legislação é mais exigente. Outra questão: vender através do seu Perƥl ou criar uma Página para o efeito? A modalidade de páginas do Facebook é o recurso recomendado pela empresa de Mark Zuckerberg para a utilização desta prática. A utilização do seu Perƥl, por conter as suas informações pessoais, é uma prática que deverá ser devidamente reƦetida uma vez que estará a “dar a cara” pelo negócio que, se por um lado oferece maior credibilidade, por outro esbarra na sua própria esfera da privacidade. E publicidade paga do próprio Facebook, é um bom caminho? A questão aqui dependerá sempre dos produtos a vender e da estratégia de Marketing utilizada (a forte segmentação das campanhas do Facebook por região geográƥca, interesses, sexo e idade, podem ser uma componente aliciante para o seu negócio). Como por norma os custos não são assim tão elevados quando usados em pequena escala, poderá sempre utilizar e veriƥcar se o retorno compensa a sua utilização. Como conselho ƥnal do autor: o Facebook é uma excelente forma para anunciar e promover os seus produtos, mas deverá sempre ser aliada a outra componente (ex: loja de comércio eletrónico) para a venda efetiva dos produtos. E não pense que os custos são elevados ou que exigem elevados conhecimentos: hoje em dia há soluções onde a sua loja já está pronta e com custo zero ou muito baixo (visite: nlojas.com ou azvital.com). E se precisar de saber mais, entre em contacto. EDITORIAL MARINHO JÓIAS MUDA DE INSTALAÇÕES O novo espaço Marinho Jóias abriu portas no Gold Center, em Braga, mesmo em frente às antigas instalações. A fantástica oferta em joalharia, ourivesaria e relejoaria mantém-se, assim como a simpatia no atendimento e a conƥança e qualidade de uma casa com muitos anos de história na cidade. Visite-nos! J Ó I A S Centro Comercial Gold Center Avenida da Liberdade, 638 4710-249 Braga 253 611 832 Facebook: Marinho Joias [email protected] 03 74 EUROPA “UNIDOS NA DIVERSIDADEAS BARREIRAS DOS MITOS E PRECONCEITOS” Dr.ª Luísa Rodrigues Centro Europe Direct de Ponte de Lima [email protected] A divisa da União Europeia, «Unida na diversidade (“In varietate concordia”) começou a ser utilizada em 2000 e foi oƥcialmente proclamada no dia 4 de maio de 2002, no Parlamento Europeu. Esta divisa evoca a forma como os europeus se uniram e formaram a UE para trabalhar em conjunto pela paz e prosperidade, sem nunca esquecer a enriquecedora diversidade de culturas, tradições e línguas que caracteriza o continente europeu. para os seus direitos; sensibilizar para a importância da cidadania europeia e promover a ideia da inclusão fundamentada numa ƥlosoƥa que reconhece e aceita a diversidade, na vida em sociedade. Esta divisa inspirou a realização do Seminário “Unidos na Diversidade- As barreiras dos Mitos e Preconceitos”, numa parceria entre o Município de Braga e o Centro Europe Direct de Ponte de Lima. Com efeito, uma Europa “Unida na Diversidade “ tem de assentar em cidadãos unidos na diversidade, o que por vezes se torna difícil pelas barreiras que são colocadas pelos mitos e preconceitos que povoam as nossas mentes. Estes workshops pretenderam dar o seu contributo para que ,através de testemunhos pessoais, as pessoas sejam sensibilizadas para o direito à diferença e para o princípio básico de que a defesa do respeito pelos outros é uma garantia para que os nossos próprios direitos sejam respeitados. Muitos dos mitos e preconceitos que povoam as nossas mentes têm origem na ignorância em relação ao outro que é diferente, pelo que é necessário estabelecer pontes e criar condições para um melhor conhecimento mútuo. Tornar o meio em que vivemos menos aberto a comportamentos discriminatorios não é, em particular neste Ano Europeu dos Cidadãos, e de Eleições Europeias, uma questão de solidariedade – é uma questão de respeito pelos direitos humanos. O Seminário “Unidos na Diversidade- As barreiras dos Mitos e Preconceitos” , que se realizou no Auditório da Escola Secundária Carlos Amarante, procurou aumentar a sensibilização dos cidadãos e cidadãs O programa contou com um conjunto de workshops organizados no âmbito da “Biblioteca Humana”, onde os “livros” são pessoas que partilham o seu testemunho sobre a discriminação ou exclusão e que estão disponíveis para se encontrar com “leitores” interessados. Na União Europeia e em Portugal, todo o enquadramento legal ( que pode ser melhorado) proibe e até penaliza todo e qualquer tipo de discriminação, mas ainda existe um caminho muito grande a percorrer porque a ignorância, a indiferença e as atitudes das pessoas não se alteram por decreto. É preciso que sejamos todos nós, cidadãos das mais diversas condições sociais ou proƥssionais, a rejeitar qualquer tipo de discriminação e contribuir para que todos os cidadaos tenham uma verdadeira acessibilidade aos seus direitos. Também temos a obrigação de promover a inclusão, nomeadamente de pessoas pertencentes a minorias étnicas ,religiosas , pessoas com deƥciência ou incapacidades, encarando-as como cidadãos de pleno direito, que merecem o nosso respeito e da sociedade em que se inserem . Para concluir, uma referencia ao facto de, no mesmo dia do Seminario ( 4 de abril), se realizar em Bruxelas a Cimeira Europeia sobre os povos ciganos, que junta dirigentes políticos aos níveis local, nacional e da UE, com representantes da sociedade civil, para avaliar os progressos realizados em matéria de integração dos ciganos na Europa, o que mostra a opotunidade da nossa iniciativa. EDITORIAL 03 76 ECONOMIA PORTUGAL 2020 O NOVO QREN Cláudia Sousa Consultora económico-financeira e de investimentos empresariais Licenciada em Gestão de Empresas | Licenciada em Administração Pública [email protected] O reforço da competitividade e sustentabilidade das empresas está, sem dúvida, na ordem do dia. As necessidades de investimento – como uma das formas de o alcançar –, também! prioridades de investimento e ƥnanciamento com fundos europeus para o período 20142020, tendo sido um dos primeiros países a fazê-lo. A elaboração deste documento resultou de um trabalho conjunto do Governo com a Administração Pública e várias entidades da sociedade civil e do público em geral. O novo quadro comunitário de apoio – o PORTUGAL 2020 – está, assim, a suscitar um redobrado interesse e a constituir-se como uma das mais atrativas opções para as empresas, face ao recuo generalizado da banca – há já algum tempo – em proporcionar linhas de crédito compagináveis com as suas reais necessidades. E os empresários parecem estar atentos. Segundo o Acordo de Parceria, uma coisa é certa: o investimento em infraestruturas não será, de todo, a prioridade do novo quadro comunitário, mas sim as EMPRESAS – em especial as PME –, e o aumento da sua competitividade fortemente orientada para o mercado externo. Será, em grande medida, um instrumento norteado para o apoio às empresas nos seus processos de qualiƥcação e internacionalização, e por essa via também para a criação de emprego. As orientações e os programas operacionais do PORTUGAL 2020 serão, pois, a temática central deste espaço, onde darei a conhecer as medidas concretas de intervenção, as quais deverão ser lançadas até ao próximo mês de junho. Quanto às candidaturas, só mesmo em setembro. Tentarei também aqui esclarecer dúvidas – de forma simples e direta. Com efeito, muitos são os empresários que me questionam: já sabe quando é que nos podemos candidatar? E que investimentos é que são elegíveis? Os apoios vão ser a fundo perdido ou incentivo reembolsável? Etc. São, de facto, muitas e variadas as questões que neste momento não posso responder de forma precisa, pois ainda não me é possível: o Governo está ainda em negociações com a Comissão Europeia. Posso, contudo, dar a conhecer as principais orientações que irão reger o NOVO QREN. Portugal apresentou em 31 de janeiro deste ano, em Bruxelas, o Acordo de Parceria - intitulado PORTUGAL 2020 - relativo às Prioridades Em traços largos, poder-se-á dizer que o PORTUGAL 2020 assenta a sua programação em quatro grandes domínios temáticos, sobre os quais a intervenção dos fundos europeus estruturais e de investimentos se fará grandemente sentir. São eles: Ţ COMPETITI9IDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO | 4.423 M€ Ţ INCLUSÃO SOCIAL E EMPREGO | 2.130 M€ Ţ CAPITAL HUMANO | 3.0 milhões M€ Ţ SUSTENTABILIDADE E EFICINCIA NO USO DOS RECURSOS | 2.208 M€ O domínio temático Competitividade e Internacionalização da economia está orientado para as empresas, com especial ênfase na mudança de paradigma no que toca à especialização produtiva. Ou seja, os incentivos serão atribuídos ao investimento empresarial, à produção e difusão de conhecimento cientíƥco e tecnológico e à formação empresarial. O domínio da Inclusão Social e Emprego integrará medidas que visam o combate ao desemprego, à promoção e criação de emprego, bem como ao ajustamento entre a procura e oferta no mercado de trabalho atual. A formação como um instrumento essencial – no longo prazo – para aumentar a competitividade das empresas surge como principal enfoque no domínio Capital Humano. O domínio temático Sustentabilidade e Eƥciência no Uso dos Recursos pretende canalizar os incentivos para ações que promovam a eƥciência na utilização de recursos, a proteção do ambiente e a prevenção de riscos e adaptação às alterações climáticas. Nas próximas edições da SIM, e à medida que o PORTUGAL 2020 for sendo detalhado pelo Governo, tratarei de aqui o “trocar por miúdos”, pois nem sempre esta matéria é de fácil compreensão. Pretendo que este seja um espaço aberto às suas dúvidas. Por isso, conto com as suas questões! EDITORIAL 03 78 ECONOMIA O FIM DO TAPERING? N João Carlos Pinto Trader da Golden Broker ão importa como é medida ou quem discursa no FOMC, a baixa inƦação é persistentemente a pedra no sapato dos decisores da política monetária, havendo ainda um longo caminho a percorrer para determinar quando será a primeira subida nas taxas de juro. Janet Yellen informou os mercados na semana passada que a melhoria no mercado de trabalho e a subida da inƦação irão garantir uma subida nas taxas de juro seis meses após o ƥm do programa da compra de ativos (QE). Na minha opinião são os dados económicos, e não uma data especíƥca do calendário o que mais importa à Reserva Federal (FED). Indicações por parte dos membros da FED apontam para uma expetativa de que uma inƦação de volta ao objetivo – com alguns participantes mais céticos. Por exemplo, James Bullard (Presidente da FED de St. Louis) prevê uma subida da inƦação em torno de 2% em 2014. Na outra extremidade do espetro temos o cético Narayana Kocherlakota (Presidente da FED de Minneapolis). Kocherlakota expressou o seu desacordo com a linguagem da FED na declaração da semana passada e sugeriu que uma caminhada prematura na subida das taxas de juro enfraquece o compromisso da FED em manter as expetativas de inƦação ancoradas em 2% e não deixá-las cair ainda mais. Outros membros (Presidente da FED de Chicago Charles Evans) manifestaram preocupação com os baixos níveis de inƦação, mas mantiveram a expetativa de que a inƦação iria subir este ano. Em suma, a perspetiva de inƦação mais elevada foi a principal orientação da política atual. Sendo assim, onde nos encontramos? A chegada tardia da inƦação poderá originar uma hesitação na subida das taxas de juro. O dado mais importante talvez tenha sido o de 6ª feira, em que o Bureau of Economic Analysis revelou que o consumo pessoal (PCE) inƦação (a métrica preferida da FED) subiu apenas 1,1%, um valor abaixo do objetivo de 2% pelo 63º mês nos últimos 65 meses. Isto, agregado a um baixo índice de preços no consumidor (CPI) inƦação (apenas 1,6% em termos anuais), parece estar a fazer frente às perspetivas de Yellen e às do Comitê que esperam uma inƦação de 1,5% em termos anuais. Os investidores devem manter as atenções nos dados económicos e não numa data especíƥca. A evolução da política monetária da FED tem sido e continuará a ser ditada pela evolução da recuperação económica no país. Uma melhoria no mercado de trabalho e uma subida da inƦação deixará a FED confortável para uma subida das taxas de juro em ƥnais de 2015. EDITORIAL 03 02 EDITORIAL EDITORIAL 03 82 COR-DE-ROSA Cláudia 9ieira fala da separação “Não posso dizer que todos os momentos são fáceis, já houve momentos difíceis e vai certamente haver outros”, confessou Cláudia Vieira, pela primeira vez que falou sobre a separação. Pedro Teixeira tem sido, segundo a mesma, muito correcto, até porque existe uma criança que deve ser preservada. Maria, de 4 anos, aceitou a separação. “Sim, falámos com ela. Está bem, aceitou com naturalidade e não faz perguntas”, disse Cláudia Vieira. Apesar de relatos na Imprensa de alegadas “traições” de Pedro Teixeira, o ex-casal está a “adaptar-se lindamente” à nova realidade. “Tanto eu, como ele”, sublinha a atriz, “É sem dúvida alguma uma mudança enorme na nossa vida, sobretudo quando passamos nove anos ao lado de uma pessoa. Há uma alteração e a necessidade de uma nova adaptação”, revelou a estrela da SIC, dois meses após o anúncio da rutura do mediático casal, a 3 de Fevereiro. A atriz foi a estrela escolhida para protagonizar a primeira capa da mais recente revista feminina portuguesa, a “Women’s Health”, onde mostrou toda a sua sensualidade. 14 anos depois, a amizade O tempo parece curar tudo. Pelo menos, a julgar pelos últimos desenvolvimentos da relação conturbada que Fernanda Serrano e Soƥa Alves desenvolveram ao longo dos últimos anos. As pazes foram feitas durante a apresentação da nova novela da TVI “Mulheres”, numa festa em Lisboa. As duas atrizes, que vão trabalhar juntas na nova produção, deram um abraço e puseram para trás das costas um conƦito de contornos mal deƥnidos que as afastou no ano 2000, quando contracenavam na série “Jornalistas”, da SIC. “Há quinze anos houve o ‘frisson’ normal entre pessoas que trabalham juntas durante muito tempo e as nossas idades também eram outras…”, esclareceu Fernanda Serrano. Quanto à possibilidade deste reencontro poder signiƥcar o reinício de uma bela amizade, Fernanda ainda põe algumas reticências: “Não sei… só o tempo o dirá. Não temos que provocar as coisas”. Soƥa Alves alinhou pelo mesmo discurso: “Não há qualquer tipo de desconforto, senão não tinha aceite o projeto. E não houve relutância, foi um ‘sim’ dito na hora, mal li a sinopse”, garantiu a estrela da TVI. Oceana e Xavier de costa voltadas Agora parece ser de vez: Abel Xavier conƥrmou que a sua relação de três anos com a atriz Oceana Basílio chegou mesmo ao ƥm. “Há muito amor entre nós, e sempre haverá, mas acabámos o namoro”, assegurou o treinador de futebol. O antigo futebolista da Seleção Nacional e ex-técnico do Olhanense não acrescentou pormenores, sublinhando apenas que pretende focar-se na sua carreira. Xavier, de 41 anos, e Oceana, de 35, assumiram publicamente o namoro em Maio de 2011, ao surgirem juntos na passadeira vermelha da gala dos Globos de Ouro, de SIC, no Coliseu dos Recreios de Lisboa. Um dos problemas poderá ter sido a distância, já que a atriz vive em Lisboa com a ƥlha Francisca, de 10 anos, fruto do seu casamento com o ator Pedro Laginha, e Abel Xavier a residir nos Estados Unidos, primeiro, e no Algarve, depois. Depois de muitos rumores, agora é oƥcial. Divórcio de ouro Gabriele Thyssen, de 51, vai receber do príncipe Karim Aga Kahn, de 77 anos, uma compensação milionária pelo caso que o ex-marido teve com uma hospedeira do seu avião pessoal. Ao longo de mais de 10 anos, os dois lutaram em tribunal. Em 2002, a Gabriele descobriu a traição exigiu o pagamento de 200 milhões de euros. Kahn ofereceu sete e um tribunal francês acabou por decidir que seriam 12 milhões pelo adultério descoberto graças à investigação de um detetive privado. Mesmo assim, Kahn não pode estar insatisfeito com o veredito. Alguns especialistas dizem que, se o julgamento tivesse lugar na Grã-Bretanha, como queria um advogado de Thyssen, a separação poderia ter custado 500 milhões. O advogado em causa é Maggie Rae, que “obrigou” o príncipe Charles a pagar 300 milhões de dólares à princesa Diana. 70 anuncio informativo abril 2014 1996-2014 Publito faz 18 anos e torna-se na 1ª gráfica do concelho de Braga com certificação FSC*. Agora, consegue igualmente a certificação ISO 9001:2008 nº 2014/CEP.4576 * O FSC - Forest Stewardship Council, é uma organização sem fins lucrativos, não governamental, internacional e independente e que foi constituída por fornecedores e comerciantes de madeira, representantes de organizações ambientais e de associações de direitos humanos e é composta por três câmaras - económica, ambiental e social. Parque Ind. Pitancinhos, Lote 19 | 4700-727 Braga Tel +351 253 283 843 | Tlm +351 961 505 841 E-mail [email protected] | website www.publito.pt 1996-2014 02 EDITORIAL EDITORIAL 03 86 EDITORIAL Carta Dominante: O Julgamento, que significa Novo Ciclo de Vida. Amor: Forte poder de conquista e habilidades de retórica vão dar-lhe a possibilidade de conseguir o que deseja. Que os seus desejos se realizem! Saúde: Energia em alta e pensamentos positivos são os seus fortes aliados. Dinheiro: Requer-se mais diplomacia no local de trabalho para poder obter o que mais deseja. Números da Sorte: 1, 18, 22, 40, 44, 49 Pensamento positivo: Eu valorizo os meus amigos. 760 10 77 31 Carta Dominante: O Diabo, que significa Energias Negativas. Amor: O seu companheiro vai darlhe provas do grande afecto que sente por si. Que a sua alma seja bela e transparente! Saúde: Tenha atenção pois poderá sentir tonturas e quebras de tensão. Dinheiro: Ser-lhe-á exigido um maior empenho a nível profissional. Números da Sorte: 8, 9, 22, 31, 44, 49 Pensamento positivo: Eu sei que mereço ser feliz. 760 10 77 35 Carta Dominante: Valete de Copas, que significa Lealdade, Reflexão. Amor: Não seja tão casmurro e desculpe um amigo, pois ele gosta muito de si. A Realização vem do balanço entre o dar e o receber. Saúde: Cuide da sua saúde espiritual. Dinheiro: Não deixe que a sua conta bancária fique com saldo negativo, seja prudente. Números da Sorte: 3, 24, 29, 33, 38, 40 Pensamento positivo: A alma não tem idade, jamais envelhece! 760 10 77 39 Carta Dominante: O Dependurado, que significa Sacrifício. Amor: Tendência para a dispersão e a tristeza. Quando a tristeza bate à sua porta, peça ao seu Anjo da Guarda que a mande embora. Saúde: O seu sistema nervoso está muito sensível, e isso causa-lhe grandes oscilações de humor. Dinheiro: Pequenos lucros em novos investimentos. Números da Sorte: 3, 11, 19, 25, 29, 30 Pensamento positivo: Estou atento a tudo o que se passa à minha volta. 760 10 77 32 Carta Dominante: 2 de Espadas, que significa Afeição, Falsidade. Amor: Irá surgir uma boa surpresa. Que o seu sorriso ilumine todos em seu redor! Saúde: Está na altura de ir ao dentista. Dinheiro: Não tome por certo aquilo que para já é só promessa. Números da Sorte: 2, 8, 11, 28, 40, 42 Pensamento positivo: Dedico-me às pessoas que amo. 760 10 77 36 Carta Dominante: 10 de Paus, que significa Sucessos Temporários. Amor: Não entre em depressão pois tudo na vida tem uma solução e mais cedo ou mais tarde verá o seu problema resolvido. A confiança é a grande força da vida! Saúde: Estará com o sistema nervoso descontrolado. Dinheiro: Tudo estará dentro da normalidade neste campo. Números da Sorte: 4, 11, 17, 19, 25, 29 Pensamento positivo: Procuro manter-me sereno e ouvir a voz de Deus! 760 10 77 40 Carta Dominante: 2 de Ouros, que significa Dificuldade, Indolência. Amor: Período de tranquilidade em que a família requer toda a sua atenção e cuidado. Seja paciente e compreensivo com as pessoas que vivem a seu lado! Saúde: Uma onda de energia positiva está a dar um novo vigor à sua vida. Dinheiro: Entrada de novos recursos, que trarão novo fôlego à sua vida. Números da Sorte: 19, 26, 30, 32, 36, 39 Pensamento positivo: Eu tenho Fé para ultrapassar todos os momentos. 760 10 77 33 Carta Dominante: 3 de Ouros, que significa Poder. Amor: Não deixe que a rotina tome conta da sua relação e use de criatividade. O seu bem-estar depende da forma como encara os problemas. Saúde: Não coma demasiados doces, pois isso só o prejudica. Dinheiro: Deixe de ser demasiado materialista e pense mais no seu dia a dia. Números da Sorte: 7, 19, 23, 42, 43, 48 Pensamento positivo: Eu valorizo os meus amigos. 760 10 77 37 Carta Dominante: 7 de Ouros, que significa Trabalho. Amor: Conseguirá aproximar-se de si e isso fará com que os outros se aproximem também de si e o façam verdadeiramente feliz. Que o Amor seja uma constante na sua vida! Saúde: A sua saúde será o espelho das suas emoções. Dinheiro: Período favorável. Números da Sorte: 5, 17, 22, 33, 45, 49 Pensamento positivo: O meu coração está disponível para o Amor. 760 10 77 41 Carta Dominante: 7 de Copas, que significa Sonhos Premonitórios. Amor: Dinamismo e confiança serão importantes ajudas no campo sentimental esta semana. Plante hoje sementes de optimismo, amor e paz. Saúde: O sistema renal está muito sensível esta semana, beba muitos líquidos e ingira alimentos como o kiwi, que evitam a prisão de ventre. Dinheiro: As suas economias estão a decair. Números da Sorte: 5, 9, 17, 33, 42, 47 Pensamento positivo: Tenho cuidado com o que digo e com o que faço para não magoar as pessoas que amo. 760 10 77 34 Carta Dominante: 4 de Copas, que significa Desgosto. Amor: As intrigas e as más-línguas estão presentes na sua vida, mas mostre que é superior a tudo isso. Você merece ser feliz! Saúde: Poderá andar com a garganta um pouco irritada. Dinheiro: Não gaste mais do que aquilo que realmente pode, não se esqueça das contas que tem por pagar. Números da Sorte: 2, 4, 22, 36, 47, 48 Pensamento positivo: Vivo cada momento com felicidade. 760 10 77 38 Carta Dominante: Rei de Paus, que significa Força, Coragem e Justiça. Amor: Seja o seu melhor amigo, e o amor florescerá! A sua felicidade depende de si! Saúde: Cuide mais do seu corpo. Dinheiro: Preste mais atenção ao seu saldo bancário não deixe que este baixe. Números da Sorte: 2, 8, 11, 25, 29, 33 Pensamento positivo: Eu venço os meus medos! 760 10 77 42 EDITORIAL 03 02 EDITORIAL 125 PESSOAS PARTICIPARAM NO JANTAR SOLIDÁRIO DA AIA 90 EDITORIAL A AIA - Associação para a Inclusão e Apoio ao Autista organizou um jantar de solidariedade, que reuniu 125 pessoas, no Hotel Mercure, em Braga. A noite foi abrilhantada pela atuação de Hugo Torres, música bracarense que se associou à causa. Ana Paula Leite, presidente da AIA era uma mulher satisfeita com a adesão. “Superou as expetativas. Toda a organização do jantar esteve a cargo da nossa equipa técnica e não seria possível se eles não se envolvessem”, agradeceu a presidente, agradecendo também “a todos os que contribuíram, desde logo o Hugo Torres, e os artistas que contribuiram para o leilão”. A construção de um Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) continua a ser o objetivo primordial da associação e poderá estar para breve. “Temos a promessa da Segurança Social que conseguiremos o apoio ƥnanceiro necessário para a recuperação da escola Primária de Palmeira e aí construir o CAO. Pode acreditar que vamos conseguir”, assegura, sorridente, Ana Paula Leite. No dia seguinte, cerca de 4500 pessoas juntaram-se na Avenida Central para a Caminhada Solidária pela mesma causa, na IV Caminhada de Solidariedade “Autismo – Um Passo pela Inclusão”.