avanços tecnológicos na área da saúde

Transcrição

avanços tecnológicos na área da saúde
AVANÇOS
TECNOLÓGICOS NA
ÁREA DA SAÚDE
Nanotecnologia
ajuda no
tratamento do
câncer . Saiba o
que é.
Uma reportagem
super especial com
um especialista em
fisioterapia.
DO EDITOR
OS AVANÇOS DA TECNOLOGIA NA ÁREA DA SAÚDE
Sabemos que hoje há muita tecnologia envolvida em
praticamente todos os seguimentos independentes quais
eles sejam.
Nesta edição vamos conhecer mais sobre o que esta sendo
feito em termos de tecnologia na área da saúde, e quais
avanços significativos já temos neste setor.
Muita coisa mudou de na década de 1990 para cá.
Equipamentos totalmente inovadores para tratamento de
doenças, cirurgias ou até mesmo para preveni-las.
Sem os avanços que tivemos nas últimas décadas,
atualmente perderíamos milhares de vidas.
Vamos saber um pouquinho do que está sendo feito em
nosso país para melhoria do atendimento público de
saúde, o que a população ganha com a tecnologia
empregada na saúde.
Com certeza aparelhos inovadores salvaram muitas vidas
até hoje, mas é certo também que esses métodos de
tratamento não estão acessíveis a todas as pessoas.
Espero que com o tempo e a dedicação certa dos
governantes tudo o que disponibilizam para este setor
esteja acessível para uma grande percentagem da
população mundial.
Vamos mostrar para você o que é, e como funciona um
aparelho de ressonância magnética e te dar dicas de como
são os procedimentos quando for realizar um exame deste
tipo.
E mais, uma entrevista ótima com o especialista em
fisioterapeuta especialista no assunto nos contando os
avanços na fisioterapia que ele acompanhou.
Uma reportagem que você não pode deixar passar em
branco sobre nanotecnologia e como ela pode ser usada
no tratamento do câncer.
Para finalizar essa edição relaxe lendo nossa seção de
entretenimento.
Caros leitores, preparamos esta edição com muito carinho
para que vocês se informem sobre o que está ocorrendo
no universo na saúde atualmente.
Um abraço e até a próxima edição.
________________________________________________
Diego Delatorrre
Editor
Tecnologia na área da saúde
O Grupo Técnico de Informação em Saúde e População da ABRASCO – GTISP/ABRASCO considera que as informações de
interesse para a área da saúde ocupam uma posição estratégica, diante do desafio que representa em um país continental
como o Brasil, garantir acesso, qualidade e humanização na Atenção à Saúde, com controle social.
A Conferência Nacional de Saúde – conquista da sociedade brasileira – se constitui em oportunidade ímpar para o debate
sobre os destinos que se quer construir para a área de saúde. Uma das questões relevantes neste debate são os avanços que a
Informação em Saúde e as novas tecnologias a ela associadas podem propiciar. Mas estes avanços terão a direcional idade que
a correlação das forças políticas envolvidas apontarem.
A produção e disseminação das informações podem estar a serviço de um maior monitoramento da diversidade dos
problemas de saúde a depender de sua gestão democrática, considerando a Informação em Saúde um bem público,
patrimônio da sociedade, direito de cidadania e dever do Estado sua democratização.
Desta forma, o GTISP/ABRASCO considerou uma importante contribuição para a XI Conferência Nacional de Saúde a troca de
experiências e estudos sobre as necessidades e perspectivas das informações para a gestão do SUS, ocorrida na Oficina de
Trabalho, cujo Relatório está apresentado a seguir.
Os debates propiciados pela Oficina de Trabalho estão bem próximos dos temas propostos pela Conferência e representam a
visão de um conjunto de profissionais de saúde que vêm trabalhando e refletindo sobre as Informações em Saúde no Brasil,
compromissados com a melhoria da saúde da população.
A Oficina de Trabalho "Informações para a Gestão do SUS: necessidades e perspectivas foi realizada com o objetivo de
elaborar uma Agenda com propostas que contemplem soluções e estratégias para potencializar o uso das informações pelos
gestores e pela população, nos diversos níveis do SUS, na perspectiva da construção de uma Política Nacional de Informações
em Saúde para o país.
Neste sentido, o GTISP/ABRASCO, ao promover a troca de conhecimentos e experiências entre instituições de ensino e
pesquisa, gestores e órgãos envolvidos na produção e disseminação da informação, pretende contribuir para este debate. Para
formular propostas que propiciassem um maior apoio das informações às instâncias gestoras do SUS e população, no decorrer
da Oficina de Trabalho, foram discutidas as necessidades e perspectivas em cada esfera de governo. A título de exemplo, para
subsidiar os debates sobre o atual quadro do uso das informações em saúde no SUS, foram apresentadas as seguintes
experiências e pesquisas:
A partir dos exemplos apresentados, os participantes tiveram a oportunidade de discutir e fazer propostas, em um processo
de construção coletiva, sobre as questões relativas às informações em saúde.
A identificação dos problemas e das perspectivas para as informações de interesse para a área da saúde, subsidiando o
processo de gestão do SUS, ocorreu através de uma ampla discussão dos participantes, em torno dos seguintes eixos
temáticos:
Uso das Informações em Saúde:
Tendo por referência que a "Informação é um direito de todos e dever do Estado e que o acesso à informação constitui um
dos alicerces do projeto de conquistas sociais, de construção da cidadania" os participantes enfatizaram a necessidade de se
considerar, de forma destacada, o cidadão com o estabelecimento de novos processos de disponibilização dos dados, criando
mecanismos facilitadores tanto do acesso quanto do cuidado com a linguagem e forma, adequando-as ao universo da
população em geral, como mecanismo de promover a apropriação do conhecimento em saúde pela sociedade brasileira, em
um amplo processo de democratização da informação em saúde.
As experiências e estudos apontam para o baixo uso da informação no processo de gestão da saúde, que permanece se dando,
em sua maioria, de forma pouco embasada na realidade apontada pelas informações em saúde existentes. Esta constatação
pode ter várias gêneses, dentre elas destacam-se:
Baixo comprometimento em atender, de forma equânime, as reais demandas da população em termos de seus problemas de
saúde, independente do poder aquisitivo do usuário.
O processo de gestão em saúde ainda se dá sob uma lógica fragmentadora e vertical, pouco sintonizada com a diversidade que
caracteriza a situação de saúde da população brasileira, o que acarreta uma resistência ao uso na gestão da saúde de
tecnologias integradoras e flexíveis que instrumentalizam uma abordagem mais globalizante e próxima da realidade sanitária,
como as novas tecnologias de informação propiciam.
Esta fragmentação interna ao setor saúde também pode ser observada no quantitativo ainda baixo de experiências concretas
orientadas por uma abordagem inter setorial nas ações de saúde. O SUS, enquanto parte do processo de Reforma Sanitária
aprovada na VIII Conferência Nacional de Saúde (1986), precisa articular-se com setores extra-saúde como estratégia
fundamental para um impacto efetivo de melhoria da saúde da população. A necessidade de agregação de novas variáveis
socioeconômicas (por exemplo: dados censitários, variáveis demográficas), como também uma consistente conceitualização e
incorporação de indicadores de causas externas, podem ser exemplos de como as informações podem ampliar o leque de
visão dos gestores de saúde e da população, explicitando os nexos causais da situação de saúde encontrada com as condições
de vida. Estas informações ampliam também as possibilidades de estabelecimento de relações entre os campos e arenas de
luta dos representantes da sociedade, instrumentalizando as articulações entre os problemas enfrentados pela população em
seu cotidiano de vida.
Como conseqüência, os Sistemas de Informações em Saúde de base nacional (que expressam esta mesma lógica fragmentada
do processo de gestão) que foram estruturados há mais tempo e, portanto desenvolvidos a partir de opções tecnológicas
antigas, não permitem sua melhor adequação e flexibilidade às diferentes responsabilidades e competências das esferas de
governo.
Dado este quadro, um dos principais desafios colocados para a área da Informação e as tecnologias a ela associadas é
fomentar um amplo processo político em torno da produção, disseminação e uso das informações seja pela gestão da saúde,
seja como subsídio para o exercício efetivo do controle social sobre as políticas públicas em andamento.
Tecnologia da Informação:
As mudanças na dimensão política da gestão da informação precisam vir acompanhadas de mudanças tecnológicas para que
seja alcançado o patamar do uso efetivo da informação no processo de gestão da saúde e como subsídio para o exercício do
controle social.
Dada a fragmentação histórica dos Sistemas de Informações em Saúde (SIS), o primeiro desafio tecnológico a ser enfrentado é
o estabelecimento de padrões, definidos democraticamente com uma ampla participação, como etapa básica para se
conseguir o aperfeiçoamento dos SIS.
Um importante campo de uso das informações em saúde e suas tecnologias pelos gestores são as experiências, em alguns
municípios e unidades federadas, de implantação do Sistema de Informação de Regulação das Ações de Saúde – SISREG do
DATASUS/MS, que está sendo aprimorado a partir de um trabalho em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de
Janeiro, constituindo-se em potente instrumento para a implantação no Brasil do complexo regulatório, enquanto estratégia
para um novo salto de qualidade do SUS.
Articuladas entre si e entre as demais iniciativas em andamento, as experiências do Cartão Nacional de Saúde e do Sistema de
Informação de Regulação (SISREG) podem trazer importantes contribuições para superar a distância ainda existente do uso
das informações no processo de gestão da saúde, com impactos positivos na melhoria da saúde da população.
Qualidade da Informação em Saúde:
A qualidade da informação é conseqüência da qualidade com que se realizam as etapas, desde a coleta / registro até a
disponibilização dos dados produzidos pelos Sistemas de Informação. Foram identificadas necessidades, tais como a ampliação
de cobertura e da criação de mecanismos de validação de dados que evidenciem a qualidade dos dados produzidos,
independente do enfoque financeiro.
É necessário melhorar a qualidade das variáveis sociais nas bases de dados da saúde como ocupação e local de moradia, bem
como tentar garantir, junto ao IBGE, que os dados sejam disponibilizados de forma adequada às necessidades das análises da
situação de saúde, do planejamento e da execução das ações de saúde. Isso significa ter acesso às bases cartográficas e
tabelas de logradouros informações dos setores censitários. Da mesma forma, o IBGE deveria orientar os usuários quanto ao
manuseio das informações de pesquisas realizadas em amostras populacionais complexas como a PNAD, disponibilizando não
apenas os dados mas também o desenho amostral da pesquisa.
A Questão Ética relacionada à Informação em Saúde:
O avanço tecnológico associado à informação em saúde, contribuindo para a criação de melhorias para a gestão da saúde e
facilidades para o cidadão, também traz riscos no que se refere à garantia de sua privacidade.
O Brasil pouco avançou no que se refere à criação de salvaguardas éticas e jurídicas que garantam a segurança da
inviolabilidade da identificação do cidadão em qualquer base de dados existente.
Os padrões de segurança a serem adotados devem garantir i) a integridade da informação; ii) a privacidade do cidadão e iii) a
confidencialidade da informação, tendo por referência o princípio do consentimento informado, ou seja deve-se garantir que
o indivíduo tenha pleno conhecimento sobre a finalidade das informações que está fornecendo e tenha a liberdade de
concordar ou não com o armazenamento das informações em bancos de dados de domínio público. Esta tem sido a conquista
das populações em países europeus, onde o respeito à livre decisão do cidadão precisa ser respeitada pelas instituições
governamentais
Quem tem o acesso, a que informações e com que finalidade precisa estar claramente descrito para todos os cidadãos, com o
estabelecimento de normas éticas que orientem o processamento e uso da informação, principalmente aquela que permita a
identificação dos cidadãos, sob pena de vivermos todos sob o império do controle e da vigilância, sutil mas presente, das
instituições sobre a sociedade, sejam governamentais ou privadas.
Uso das Informações em Saúde: Informação como Instrumento de Apoio à Decisão para Gestores e para Subsidiar o
Controle Social do SUS.
Para fomentar um amplo processo político em torno da produção, disseminação e uso das informações, torna-se estratégico
que a Informação e as tecnologias a ela associadas passem a fazer parte da Agenda Política da Saúde, sob pena desta perder o
"bonde da história". Reduzir os desafios que as Tecnologias de Informação vêm representando para as sociedades
contemporâneas como questão restrita ao debate dos técnicos e especialistas, em nada contribui para o salto de qualidade
que, tanto a gestão da informação quanto a gestão da saúde, estão necessitando no Brasil. Uma questão política é tratada
politicamente como sendo "técnica", alijando atores sociais do processo de formulação da Política Nacional de Informação em
Saúde.
O desafio é programar ações que superem as resistências ao uso das informações e suas tecnologias mais avançadas no
processo de gestão da saúde, vinculadas a um profundo conhecimento das situações de saúde das populações, em um
processo democrático de eleição de prioridades, promovendo uma real mudança de cultura no trato das informações,
superando as resistências à inclusão de novos indicadores, novas abordagens, novas tecnologias e novos atores sociais
discutindo a Política de Informações em Saúde que se quer para o país.
A proposta estratégica para uma nova abordagem na Gestão da Informação em Saúde é que sejam estabelecidos mecanismos
onde a população usuária do SUS, os técnicos e os gestores tenham espaço para expressarem suas questões/perguntas em
torno das informações relacionadas à vida, doença e morte dos brasileiros, a partir das suas atribuições e papéis nos
diferentes níveis e espaços de gestão do SUS. É preciso que sejam abertos novos espaços de interlocução e participação,
principalmente da população em geral, que tradicionalmente esteve afastada dos espaços onde são tomadas as decisões
sobre as informações. Mas também para os técnicos e gestores das diferentes esferas, principalmente municipal e estadual,
dada a histórica centralização das ações de governo, que vem paulatinamente sendo superada a partir da implementação do
SUS.
Este primeiro desafio pode ser assim sintetizado: Gerir a informação em saúde nas sociedades contemporâneas e no Brasil é
uma questão política e, portanto deve envolver a sociedade nesta discussão, através do estabelecimento do Comitê de
Informação em Saúde, ligado aos Conselhos de Saúde, nas três esferas de governo, com um caráter permanente, para propor
ao Conselho questões políticas e estratégicas que confluam para a definição de uma Política Nacional de Informações em
Saúde adequada ao projeto do SUS.
Tecnologia da Informação: importante fator na busca da Integração das Informações, na melhoria de sua qualidade e do seu
uso na saúde.
O processo de padronização de sistemas de informações deve ocorrer contemplando três níveis: padronização do vocabulário
utilizado, padronização do conteúdo e padronização dos procedimentos de transmissão da informação.
A construção de padrões aqui proposta é oposta a uma visão autoritária onde alguns definem e todo o restante do Brasil
deverá seguir. A partir da experiência em países amplamente democráticos, propõe-se que esta construção se dê de forma
totalmente aberta para todo e qualquer cidadão que deseje participar, para toda e qualquer entidade, pública ou privada. As
tecnologias de Informação e os mecanismos de gestão coletivos do SUS criam as condições materiais mínimas necessárias
para que se inicie de forma vigorosa no Brasil este processo. Não há mais espaço para posturas tecnocráticas e/ou tecnicistas
que pretendem separar o cidadão das discussões técnicas. Poder e saber caminham juntos na sociedade contemporânea.
Como também deve estar garantido o direito de todo e qualquer técnico ou gestor encaminhar sua proposta/contribuição,
evitando-se que o processo de definição de padrões se dê apenas com o envolvimento de um pequeno grupo de profissionais,
empresários e/ou dirigentes da saúde articulados em grupo de interesses comuns. Uma importante experiência já em
andamento trata-se do Consórcio de Componentes de Software, articulado pelo DATASUS/MS
(www.datasus.gov.br/ccs/datasus.htm).
Este amplo processo é fundamental para a constituição de propostas articuladas de implantação do Prontuário Eletrônico do
Paciente em todos os serviços de saúde, independente de ser público ou privado, garantindo sua compatibilização com os SIS
existentes.
Outra estratégia importante é a implantação do Cartão Nacional de Saúde, nos moldes aprovados na 10ª Conferência Nacional
de Saúde, constituindo-se em um elemento único de identificação do usuário do SUS. Cabe destacar que esta importante
iniciativa, entretanto deve estar articulada às demais iniciativas que estão sendo implementadas na área das tecnologias de
informação aplicadas à Saúde, evitando-se mais uma experiência brasileira de paralelismo de ações que empobrecem todo o
processo e oneram o custo final.
O avanço tecnológico inerente aos desafios apresentados implica também a criação de mecanismos de monitoramento de
todo o processo operacional dos SIS, com o estabelecimento de critérios de informação (se está dentro dos padrões, por
exemplo), quanto de Sistemas de Informação em Saúde.
Todos estes desafios requerem uma política clara de valorização do processo de produção e disseminação das informações.
Uma das formas de garantir materialidade à perspectiva de ampliação das experiências em andamento, de forma intensa
como demanda a situação de saúde brasileira, é ampliar os recursos financeiros para esta área, tanto para as instituições de
serviços de saúde (como o DATASUS, do Ministério da Saúde), em todas as esferas de governo (como os Centros de
Informações em Saúde das SES e SMS), quanto para pesquisas e estudos sobre o tema. É importante uma política que fomente
a produção de conhecimento nacional nessa área, diminuindo a dependência tecnológica às inovações estrangeiras.
Como parte desta estratégia, é fundamental um amplo processo de capacitação dos profissionais das Secretarias Municipais e
Estaduais de Saúde, com especial atenção para aqueles diretamente inseridos na gestão das informações em saúde.
Este processo deve contemplar também uma abordagem especial para os gestores da saúde, para que estes se apropriem das
questões estratégicas que estão em jogo no que se refere ao avanço das tecnologias de informação no mundo
contemporâneo, conseguindo extrair daí o que de melhor e mais avançado possa ser útil para as diversas localidades
brasileiras, apoiando-se em informações de qualidade para subsidiar seu processo decisório.
Este amplo processo de capacitação em Informação em Saúde para alcançar o impacto necessário deve procurar articular a
Tecnologia de Informação, com as Tecnologias de Gestão e com as Tecnologias de Saúde.
Todas estas questões aqui apresentadas precisam ser amplamente discutidas propondo-se então que seja realizado, em
continuação, Seminários Regionais para aprofundamento dos debates.
Qualidade da Informação em Saúde: perspectivas de melhoria.
Desde sua criação, o GTISP/ABRASCO vem colocando a necessidade de se criar mecanismos que promovam a melhoria da
qualidade das informações. Apesar da melhoria dos Sistemas de Informação em Saúde, verificada nos últimos anos, seu
aperfeiçoamento continua e sempre será desejável. É necessário baixar, cada vez mais, a tolerância com as deficiências na
produção de informações, desde o registro até a disponibilização.
As propostas da Oficina de Trabalho destacadas nos itens I e II, referentes ao uso das informações em saúde e à aplicação de
tecnologia da informação acarretam impactos positivos na qualidade da informação. Avanços na utilização da tecnologia da
informação implicam na qualidade, mas convém lembrar que, como está enfatizado no documento de referência do Grupo(i),
soluções tecnológicas, por si só, não garantem a qualidade. O uso permanente das informações é essencial para apontar os
caminhos para sua melhoria.
A Questão Ética relacionada à Informação em Saúde: um desafio.
Propõe-se a criação de Comitê de Ética e Segurança das Informações em Saúde que articule iniciativas de vários setores (como
o Ministério Público, o Conselho Federal de Medicina, o Ministério da Saúde, sociedades científicas como a SBIS –Sociedade
Brasileira de Informática em Saúde e a ABRASCO – Associação Brasileira de Saúde Coletiva), com a participação direta de
representantes dos usuários do SUS e da sociedade em geral, estabelecendo um espaço de interlocução com a sociedade civil.
Não dá para uma questão que repercute diretamente na vida do cidadão, não garantir sua participação de forma efetiva e não
conjuntural e esporádica apenas para validar proposições já negociadas por representantes de outros interesses.
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Universidade desenvolve nanotecnologia contra o
câncer
Em busca de novos meios para haver melhor uso da medicina,
pesquisadores da Universidade de Tel Aviv (Israel), utilizaram a
nanotecnologia para tratamento do câncer.
A nanotecnologia é a capacidade de criar coisas a partir do menor
possível, o princípio básico é a construção de estruturas e novos
materiais a partir dos átomos, ou seja, utilizando a escala nano, uma
escala tão pequena quanto à de um bilionésimo do metro, usando as
técnicas e ferramentas, que estão a ser desenvolvidas nos dias de hoje,
para colocar cada átomo e cada molécula no lugar desejado.
A nanotecnologia está associada às diversas áreas de pesquisa, como a medicina, eletrônica, ciência da
computação, física, química, biologia e engenharia dos materiais. Um dos instrumentos utilizados para
exploração de materiais nessa escala é o microscópio eletrônico de varredura, o MEV. O objetivo principal
na nanotecnologia é chegar a um controle preciso e individual dos átomos.
Esses pesquisadores da Universidade de Tel Aviv (Israel) criaram uma terapia de combate ao câncer,
com a função de destruir apenas as células doentes do organismo, preservando as células saudáveis.
Isso poderá reduzir os graves efeitos colaterais provocados pela quimioterapia e também ajudar muito na
sua eficácia.
Toda a base desse tratamento são bolhas microscópicas, cuja sua superfície contém um agente com a
capacidade de distinguir e destruir as células cancerígenas. Segundo a professora Rimona Margalit, que
faz parte do Departamento de Bioquímica da Universidade e também é a responsável pela experiência, a
nova tecnologia tem sido aplicada com sucesso em animais e o próximo passo será a de testá-la em
seres humanos.
A Universidade agora está à procura de laboratórios farmacêuticos que tenham interesse em investir no
desenvolvimento desta pesquisa.
“Sobre essa terapia, a professora Rimona Margalit diz que, em até 20 anos ela poderá ser utilizada pelo
mundo inteiro.”
PARA RIR
ENTRETENIMENTO
Ressonância Magnética
O que é?
Ressonância Magnética é um exame moderno diferente da Radiografia e da Tomografia Computadorizada, pois não utiliza
radiação (Raios X) e, sim, um forte campo magnético e ondas de rádio que permitem a formação de imagens. Não produz
efeitos prejudiciais e permite ao médico radiologista examinar, com precisão, diferentes partes do corpo.
Procedimentos
Antes
Na hora do exame, deve:
vestir uma roupa adequada
deitar-se em uma espécie de cama que desliza para dentro do aparelho
ficar imóvel nos momentos em que o aparelho emite diferentes sons enquanto realiza as imagens
Depois
Após o exame, o paciente pode reassumir suas atividades normais. O resultado deve ser encaminhado ao médico que, muito
provavelmente, a partir dele, encontrará a melhor solução para o problema.
Recomendações
O exame é inofensivo e indolor. Somente crianças recém-nascidas e pacientes pouco cooperativos (claustrofóbicos) recebem
algum tipo de sedação ou anestesia. Durante todo o exame, o paciente é monitorado e observado por câmeras de vídeo. Pode
conversar com o técnico responsável que o manterá informado sobre a qualidade dos resultados que estão sendo obtidos e
sobre o tempo que resta para finalizá-lo.
Se desejar, pode usar tampões de ouvido.
O exame de Ressonância Magnética é um método de diagnóstico por imagem que não utiliza radiação e permite retratar
imagens de alta definição dos órgãos de seu corpo. O equipamento que realiza o exame trabalha com campo magnético, e, por
isso, algumas precauções devem ser tomadas para realização do exame, como não utilizar jóias e maquilagem, entre outros.
exame de Ressonância magnética, também é chamado de Ressonância Nuclear Magnética
Alguns exames de Ressonância Magnética (RM) exigem a administração de um contraste - um líquido que acentua as imagens
dos seus órgãos e/ou vasos sanguíneos. Depois do exame, o contraste será eliminado do seu corpo através da urina.
Um especialista o colocará na posição adequada na mesa de RM e um dispositivo chamado de Bobina de RF será colocado ao
lado ou em volta da área de interesse do exame, como, por exemplo, o ombro, cabeça ou joelho. Esta bobina é usada para
receber as imagens do seu corpo . A seguir, o operador vai colocá-lo dentro do magneto, movimentando a mesa para dentro.
Este magneto contém um altíssimo campo magnético que ajuda a produzir as imagens do exame.
Reportagem
Kleber Rogério Andolfato
Especialista em Fisioterapia
•
Qual sua formação Acadêmica?
Resposta: Fisioterapeuta, faculdade de são Paulo: Salesiano
•
Como você classifica os avanços Tecnológicos na fisioterapia?
Resposta: O Aspecto é positivo, devidos aos recursos utilizados na eletroterapia
•
Qual foi a ultima inovação tecnológica na sua área?
Resposta: Faz nove meses que adquiri um aparelho da nova geração; eletroterapia.
•
Qual o objetivo da fisioterapia na saúde dos idosos?
Resposta: Trabalhar os idosos na forma de Prevenção e na reabilitação.
•
Quais são os aparelhos mais utilizados hoje em dia?
Resposta: Eletroterapia: Corrente interferência;
Eletro estimulação: corrente russa
Termo terapia: Ultra-Som
Foto Terapia: (Laser).
•
Qual o objetivo geral da fisioterapia?
Resposta: Objetivo: Preventivo, Curativo.
Ex: times de futebol: Temos que analisar a gravidade do machucado do atleta e trabalhar em cima daquilo e assim
pode resolver o problema ou minimizar o problema.
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