12_06_21 Concerto Colóquio Musical Exchanges

Transcrição

12_06_21 Concerto Colóquio Musical Exchanges
Image courtesy o f Palácio Fronteira, L isbon Concerto na Igreja do Convento da Madredeus, 21 de Junho de 2012, às 22h Lançamento dos livros: Arte para Tanger, de Gonçalo de Baena (Lisboa, 1540), com edição crítica de Tess Knighton Manuscrito 50, vol. II, edição crítica d e Jorge Matta Programa Concerto: Josquin des Prez, "Pleni sunt caeli" (Sanctus da Missa "Hercules Dux Ferrarie"), a 2 [Arte, nº 9] Francisco de Peñalosa, "Kyrie I -­‐ Christe" do 8º tom, a 2 [Arte, nº 12] Anónimo, Contrapunto (da mão direita) sobre "Conditor alme" [Arte, nº 17] António de Baena, "Benedictus", a 3 [Arte, nº 22] Gonçalo de Baena, "Ave maris stella", a 3 [Arte, nº 31/31a] Badajoz, "Pange lingua gloriosi", a 3 [Arte, nº 34] Juan de Anchieta, "Congratulamini mihi", a 3 [Arte, nº 36 /36a] Pedro de Escobar, "Clamabat autem", a 3 [Arte, nº 46] Anónimo, Kyrie da Missa "de nuestra señora", a 4 [Arte, nºs 53-­‐55] António de Baena, Sanctus da Missa " Sola la fare mi vida", a 4 [Arte, nº 57/ nºs 57-­‐58a] Intérpretes: Mário Trilha, cravo Vozes Alfonsinas (dir. M. P. Ferreira): Susana Teixeira, Gonçalo P. Gonçalves, Sérgio Peixoto, Victor Gaspar O programa que hoje se apresenta destina-­‐se a ilustrar os conteúdos da Arte para Tanger, livro de Gonçalo de Baena (Lisboa, 1540), cuja edição integral agora se publica sob a égide do projecto "Intercâmbios musicais", em curso no CESEM/FCSH, da Universidade Nova de Lisboa. Este livro contém uma importante colecção de peças de vários autores, na sua maioria escritas originalmente para vozes, que Gonçalo de Baena transcreveu em tablatura para sustentar a aprendizagem de instrumentos de tecla. Para este concerto foram seleccionadas somente algumas peças, a maioria das quais inéditas. Mantivemos a ordenação original, que reflecte o crescente números de vozes e, portanto, um critério de dificuldade progressiva para o instrumentista de tecla. As peças serão interpretadas num cravo, de modelo mais tardio, mas não substancialmente diferente do quinhentista; outro tipo de instrumentos (manicórdio, órgão) podia, contudo, ter sido usado. Em três casos, será também ouvida a primitiva versão vocal, reconstituída por Tess Knighton na sua edição da Arte para Tanger a partir das reduções publicadas em 1540. Mário Marques Trilha Cravista, licenciado em música na Universidade de Rio de Janiero (Uni-­‐RIO), prosseguiu os seus estudos nos Conservatoire de Rueil-­‐Malmaison e Claude Debussy (Paris), Escola Superior de Música de Kaslsruhe (mestrado em cravo), Schola Cantorum Basiliensis (mestrado em teoria da música antiga) e concluiu em 2011 o seu doutoramento em Música na Universidade de Aveiro sobre a Teoria e Prática do Baixo-­‐Contínuo em Portugal, com o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Desde Janeiro de 2012 efectua estudos pós-­‐doutorais no CESEM-­‐ Universidade Nova de Lisboa com o apoio da FCT. O GRUPO “VOZES ALFONSINAS” Desde a sua primeira apresentação no Castelo de Leiria em Junho de 1995, o grupo "Vozes Alfonsinas", fundado e dirigido por Manuel Pedro Ferreira, tem-­‐se afirmado no panorama nacional pelo rigor e ineditismo dos programas e pela qualidade da prestação interpretativa. Actuou por todo o país e ainda em Espanha, Itália, Holanda e Estados Unidos da América. Entre 1998 e 2008, gravou e publicou cinco CDs: a integral das cantigas de Martin Codax (séc. XIII); "La mar de la musica" (vilancicos dos séculos XVI-­‐XVII); "O Tempo dos Trovadores" (música cortês, séculos XIII-­‐XIV); "Ofício de S. Geraldo e cânticos bracarenses" (música litúrgica, séculos XII-­‐XVI); e "Dos Visigodos a Dom Sebastião" (antologia, séculos VIII-­‐XVI). Em 2002, foi ainda gravado o disco “Mon seul plaisir” (inédito), baseado no repertório de canções quatrocentistas do códice 714 da Biblioteca Pública do Porto. 

Documentos relacionados