quem tem medo de virginia woolf?

Transcrição

quem tem medo de virginia woolf?
QUEM TEM MEDO DE
VIRGINIA WOOLF?
DE
EDWARD ALBEE
ENCENAÇÃO
ANA LUÍSA GUIMARÃES
QUEM TEM MEDO DE
VIRGINIA WOOLF?
26 nov’11 a 29 jan’12*
SALA GARRETT
4.ª a Sáb. 21h | Dom. 16h
FICHA ARTÍSTICA
de Edward Albee
encenação Ana Luísa Guimarães
tradução Ana Luísa Guimarães e Miguel Granja
encenação Ana Luísa Guimarães
cenografia F. Ribeiro
figurinos Isabel Branco e Pedro Pedro
desenho de luz Nuno Meira
música e sonoplastia Filipe Raposo
maquilhagem Sónia Pessoa
cabelos Luís Lemos
com Maria João Luís, Romeu Costa, Sandra Faleiro e Virgílio Castelo
assistente de encenação Daniel Gorjão
produção TNDM II
M/ 12
* O espetáculo não se realizará nos dias 23, 24, 25 e 31 dez. e 1 jan.
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O Espetáculo
“Se existir uma história daqui a alguns anos e eu fizer parte dela, atrevo-me a
dizer que Quem tem medo de Virginia Woolf? será a peça que melhor se
identifica com o meu nome”. Estas foram palavras proferidas por Edward Albee,
no programa do espetáculo apresentado em 1996, em Londres. Quem tem medo
de Virginia Woolf? pode ser outra forma de dizer, como Albee, quem tem medo
do lobo mau ou quem tem medo de uma vida sem ilusões.
Obra-prima da dramaturgia, trata-se de uma peça que nos leva até à sala-deestar de um dos casais mais memoráveis da dramaturgia contemporânea George e Martha -, numa noite de revelações, de jogos perigosos e de mútuas
agressões.
“O inferno pode ser uma sala-de-estar confortável e um casal insatisfeito”, diz
Albee sobre este texto aterrador e comovente, onde as personagens se vão
revelando à medida que se descobre a mentira e a ilusão que envolvem as suas
vidas conjugais.
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Quem tem medo de Virginia
Woolf?
Texto de Teresa Botelho*
Não quero peças reconfortantes… não estou interessado no tipo de
problemas que podem ser resolvidos num molho quando a cortina cai
ao fim do terceiro acto… quando se sai desse tipo de peça a única
coisa em que se pode pensar é onde é que se estacionou o carro.
(Edward Albee)
Quando Quem tem medo de Virginia Woolf? se estreou na Broadway, em Outubro
de 1962, nada fazia prever a sua longa e prestigiada carreira junto ao público
nova-iorquino.
A experiência anterior de Edward Albee tinha envolvido a produção de peças de
um acto nos pequenos palcos que, durante a década de 50, tinham começado a
oferecer alternativas ao comercialismo que caracterizava o sistema da Broadway,
levando à cena textos que eram considerados pouco apelativos para produtores
interessados num retorno substancial para o seu investimento.
Fora num desses pequenos espaços que, em 1960, tinha sido levada à cena A
história do jardim zoológico (The Zoo Story), a peça que Edward Albee escrevera
dois anos antes e que estreara na Alemanha, dando ao movimento Off-Broadway
o seu primeiro momento verdadeiramente regenerativo. Moldada por uma
energia inquieta e tensa marcada por uma visão radicalmente crítica de valores
convencionais, A história do jardim zoológico, frequentemente vista como uma
resposta americana às inovações europeias, nomeadamente ao teatro do
absurdo de Samuel Beckett, atraíra a atenção de sectores do público e da crítica
abertos a um novo tipo de experiência cénica que se afastasse do que Albee
denunciava como um teatro feito para um “público preguiçoso à procura de
conforto.”
A estreia de Albee na mesma Broadway que tão causticamente denunciara tinha,
naturalmente, activado uma intensa curiosidade por parte do público e da crítica.
A proposta da sua nova peça certamente esperava mais do tradicional público do
teatro comercial do que se pensava que este estivesse pronto a dar; Se Quem
tem medo de Virginia Woolf? usava aparentemente as convenções do realismo
doméstico, associava-o a uma pirotecnia verbal e uma desestabilizadora
incerteza que subvertia a lógica do próprio género que evocava.
No entanto, a reacção do público perante a intensa e incessante violência
psicológica e verbal, que durante três horas e meia toma conta da sala-de-estar
de Martha e George, foi inesperadamente positiva e durante mais de dois anos o
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teatro Billy Rose viu esgotarem-se todas as sessões. A reacção crítica inicial
oscilou entre a hostilidade aberta e o elogio cauteloso mas, no segundo ano da
sua carreira, o texto de Albee e a encenação de Alan Schneider recolhiam os mais
prestigiados prémios, incluindo o Tony para a melhor peça e o prémio do Círculo
de Críticos de Teatro de Nova Iorque. Quando o júri do Prémio Pulitzer para o
melhor texto dramático considerou as suas opções para o prémio de 1962/63, a
escolha recaiu também sobre Quem tem medo de Virginia Woolf?. No entanto,
numa decisão que parecia sair da imaginação sarcástica do próprio dramaturgo
pelo seu desfasamento com o espírito do tempo, a Universidade de Columbia,
que administrava a atribuição dos prémios, recusou a atribuição do mesmo a uma
peça que acusava de abordar temas controversos e fazer uso de linguagem
demasiado explícita. Apesar de indigitado pelo júri, Quem tem medo de Virginia
Woolf? não recebeu o seu Pulitzer que não foi atribuído nesse ano.
Este bem conhecido episódio dos anais da história do teatro americano indicia
que, no início dos anos 60, a sensibilidade do público teatral estava a mudar
radicalmente nos Estados Unidos, o que parecia ter escapado aos guardiões do
Pulitzer. Enquanto a capacidade da Broadway em falar inovadoramente à
sociedade americana parecia próxima de se esgotar, os pequenos espaços
teatrais alternativos preparavam-se para fazer o mesmo que o Movimento dos
Pequenos Teatros tinha feito do início do século XX - injectar energia, introduzir
novos temas e novas vozes a uma paisagem cénica cansada e em perigo de se
tornar criativamente irrelevante. Albee está precisamente na fronteira entre esses
dois momentos. A leitura do seu papel de charneira depende do olhar do crítico.
Para alguns, salientando o sucesso de Quem tem medo de Virginia Woolf?, Albee
será o último dos grandes dramaturgos masculinos que tinham dado vitalidade e
energia ao teatro comercial da Broadway, juntando-se a Eugene O’Neill,
Tennessee Williams e Arthur Miller; para outros, que olham preferencialmente
para A história do jardim zoológico e para a carreira posterior do dramaturgo,
Albee é o primeiro de uma nova geração de autores identificados com a cultural
teatral fragmentada e anti-comercial da Off-, e da Off-Off Broadway, precursor
de David Mamet e Sam Shepard, que, juntamente com o teatro vindo de posições
até então marginais (feminista, afro-americano, asiático-americano, latino e gay),
viriam a revitalizar o teatro americano nas décadas seguintes.
Independentemente das leituras que se possam fazer do papel de Albee na
história do teatro, Quem tem medo de Virginia Woolf?, a mais representada das
suas peças, faz parte do património dramático internacional, falando a gerações
sucessivas de espectadores, bem distantes do tempo e contexto que lhe deu
forma. O público português recordará em particular as encenações de João
Vieira, nos anos 70, no teatro Monumental, de Fernanda Lapa para o Teatro da
Graça na década de 90 ou a mais recente produção do Teatro do Bolhão, no
Porto, da responsabilidade de João Paulo Costa.
O que tem tocado o público internacional pode ser simplesmente o prazer quase
voyeurista com que se entra na vida de Martha e George, traduzida em rounds de
assaltos verbais e psicológicos, representada com panache verbal incomparável
perante Nick e Honey, os jovens e insuspeitos convidados, cooptados como
público dos seus jogos de poder assimétricos. Para outros espectadores será a
manipulação da linguagem, a construção da ironia ao serviço de uma crueldade
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quase darwiniana que torna esta peça memorável. Para outros será o desespero
que o desenlace da peça expõe e a hipótese de que os personagens lhe possam
sobreviver, sem qualquer garantia de sucesso, quando o vazio os olha de frente e
os silêncios e os monossílabos substituem as farpas verbais dos primeiros actos.
Albee conta que o título da peça, originalmente intitulada O Exorcismo, lhe surgiu
na casa de banho de um bar onde estava a tomar uma cerveja e onde viu “Quem
tem medo de Virginia Woolf?” escrito no espelho: “Quando comecei a escrever a
peça, esta memória surgiu-me de novo. E, é evidente, quem tem medo de Virginia
Woolf significa quem tem medo do lobo mau… quem tem medo de viver sem
falsas ilusões”.
Muito do teatro americano anterior a Albee equacionara uma proposição
semelhante - Quem consegue viver sem falsas ilusões? Eugene O’Neill oferecera
como evidência da falta de capacidade humana de confrontar frontalmente a
vida, não só os fracassados clientes do bar de O homem de gelo (The Iceman
Cometh), como a família atormentada de A longa jornada para a noite, Tenneesse
Williams tinha projectado uma Blanche Du Bois que não aceitava a verdade, mas
aquilo que devia ser a verdade, em Um eléctrico chamado desejo e uma Amanda
Wingfield perdida nas ilusões de um Sul já inexistente, tecendo fantasias sobre o
futuro da filha em O jardim zoológico de cristal. Arthur Miller construíra um Willy
Loman, incapaz de compreender o desfasamento entre a sua versão
personalizada do mundo dos negócios e as regras glaciais do capitalismo dos
anos 50 em Morte de um caixeiro viajante.
Em Quem tem medo de Virginia Woolf?, os espectadores assistem a um exercício
de exorcismo que deixa Martha despida das ilusões com que tinha vindo a
preencher o seu vazio espiritual, chamando a atenção não só para a necessidade
desse acto de desnudamento psicológico, mas para a possibilidade de se lhe
sobreviver.
A derrocada do casamento de Martha e George, cuja relação se revela mais terna
do que inicialmente o espectador pode adivinhar, é marcada por uma aguda
percepção de fracasso. Para Martha, um marido que nunca teve a ambição
suficiente para triunfar no pequeno mundo académico de uma pequena
universidade, apesar de ter casado com a filha do seu presidente, é uma
desilusão. Ela mesma se entende, por razões que os espectadores só
compreenderão no terceiro acto, marcada por um fracasso ainda mais essencial.
É essa insuficiência de ambos, essa vida meio vivida, toldada pela amargura de
promessas não realizadas, que explode nos jogos agressivos na sua sala-de-estar,
em que ambos assumem ciclicamente o papel de carrasco e vítima, criando
sistemas de alianças temporárias com os seus dois convidados, que serão por sua
vez humilhados pela devassa dos seus segredos mais íntimos.
Esta é, também, uma peça sobre linguagem, em que a competição pela
supremacia verbal, a capacidade de retaliação instantânea, a ambiguidade e a
paródia e o uso de códigos privados a que os convidados não têm acesso, são o
motor das oscilações de poder entre Martha e George e entre estes e os seus
convidados, ineptos utilizadores nestes códigos. A estrutura da peça evidencia o
ritmo das estratégias relacionais entre as personagens. No primeiro acto,
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intitulado Divertimento e Jogos, é Martha quem domina, humilhando o marido,
conduzindo ao colapso da sociabilidade convencional que os convidados
esperam. No segundo acto, A Noite das Bruxas, a variedade das alianças e a
aparente competição entre George e Nick estendem o vortex destruidor a todas
as personagens; o terceiro acto, O Exorcismo, é completamente controlado por
George, o mestre-de-cerimónias que gere a purga final que deixa Martha vazia e
silenciosa, despojada das suas máscaras e fantasias, sem nenhuma outra
alternativa senão olhar honestamente para a sua vida e os seus medos e tentar
sobreviver apesar deles.
Albee afirma que todas as suas peças são sobre “pessoas que perdem o barco,
que acabam as suas vidas com arrependimento pelas coisas que não fizeram, em
comparação com as que fizeram… que passam a maior parte das suas vidas como
se nunca fossem morrer”. Quem tem medo de Virginia Woolf? examina as ficções
com que fazemos sentido das nossas vidas e sugere que é possível dispensar
essas máscaras protectoras e reconstruirmo-nos a partir das suas ruínas.
* Professora auxiliar da FCSH da Universidade Nova de Lisboa.
Este texto não foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
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Cronologia Edward Albee
1928
Nasce Edward Albee, a 12 de março, em Washington D. C..
Filho de Louise Harvey, foi adotado com duas semanas por Reed e Frances Albee
e cresce no seio de uma família abastada.
1939
Abandona a escola Rye County.
1940
É admitido no colégio interno Lawrenceville, em New Jersey.
1943
É expulso de Lawrenceville. Ingressa na Academia Militar Valley Forge, na
Pennsylvannia.
1944
É expulso da Valley Forge. Entra para a Choate School, em Connecticut.
1946
Escreve a primeira peça, The Schism, publicada na Choate Literary Magazine.
Termina os estudos em Choate e vai para o Trinity College, Hartford, Connecticut.
É novamente expulso, desta vez por faltar às aulas e à capela.
1947
Trabalha para a rádio WYNC.
1949
Ingressa na Columbia University. Escreve o drama em três atos sobre tensões
familiares e sexuais, The City of People. Envolve-se numa discussão com a mãe
adotiva e sai de casa. Muda-se para Greenwich Village e começa a escrever
poesia e prosa.
1951
Escreve Ye Watchers and Ye Lonely Ones, uma peça em três cenas, onde quatro
homens “gay” se envolvem numa sucessão de discussões.
1952
Muda-se para a casa do compositor William Flanagan, que acaba por se tornar
um importante mentor.
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1953
Conhece Thornton Wilder, que incentiva Albee a escrever peças para teatro.
Escreve The Making of a Saint e dedica-a a Wilder.
1955
Começa a trabalhar para a Western Union como estafeta na entrega de
telegramas.
1958
Escreve The Zoo Story. Deixa de trabalhar para a Western Union.
1959
Em setembro, The Zoo Story estreia na Alemanha, traduzida por Pinkas Braun e é
apresentada no Schiller Theater Werkstadt, em Berlim, em simultâneo com
Krapp’s Last Tape, de Samuel Beckett.
1960
The Zoo Story estreia na América, em janeiro, na Provincetown Playhouse. O
espetáculo é dirigido por Milton Katselas e é novamente apresentado com
Krapp’s Last Tape. Em abril, The Death of Bessie Smith estreia em Berlim, no
Schlosspark Theater, e The Sandbox na Jazz Gallery, em Nova Iorque. FAM and
YAM sobe ao palco em agosto, em Westport, Connecticut.
1961
The American Drama estreia em Nova Iorque, na York Playhouse, com Sudie Bond
como Grandma. O espetáculo partilha a bilheteira com a adaptação que Albee fez
do conto de Melville, Bartleby (escrito como libreto para a produção operática de
William Flanagan). Bartleby é substituído em março pela estreia americana de
The Death of Bessie Smith.
1962
Em outubro, estreia na Broadway Who’s Afraid of Virginia Woolf?, no Billy Rose
Theatre. A peça é dirigida por Alan Schneider, com Uta Hagen no papel de Martha
e Arthur Hill como George. A crítica não é unânime e Albee é, de forma
controversa, recusado para o Prémio Pulitzer de Teatro 1962-63. Contudo, o
espetáculo torna-se um êxito de bilheteira e está em cena até 1964, ano em que é
apresentado em Londres.
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1963
Albee faz uma adaptação da novela de Carson McCullers, The Ballad of the Sad
Cafe, que estreia em outubro na Broadway, no Martin Beck Theatre. Ainda nesse
outono, e na sequência do sucesso de Virginia Woolf, Albee e os seus produtores,
Richard Barr e Clinton Wilder, estabelecem a Playwrights’ Unit no Village South
Theatre, criando uma plataforma para novos dramaturgos. Albee faz a primeira
tentativa de dirigir o seu trabalho, com uma encenação de The Zoo Story, na
Pennsylvania.
1964
Em dezembro, Tiny Alice estreia no Billy Rose Theatre, arrancando da crítica, mais
uma vez, comentários controversos. O espetáculo é dirigido por Alan Schneider,
com John Gielgud e Irene Worth nos principais papéis.
1965
Tiny Alice estreia em Londres, pela Royal Shakespeare Company. Albee reconciliase com a mãe adotiva, após 17 anos de afastamento (o pai morre em 1961, com
Albee incomunicável).
1966
Albee adapta a obra de James Purdy, Malcolm, que estreia na Broadway no
Schubert Theatre. Em setembro, A Delicate Balance sobe ao palco do Martin Beck
Theatre, com Jessica Tandy e Hume Cronyn, acabando por ganhar o Pulitzer. A
Warner Brothers estreia a adaptação para cinema de Who’s Afraid of Virginia
Woolf? por Mike Nichols, com Elizabeth Taylor e Richard Burton nos principais
papéis.
1967
Everything in the Garden, uma ‘americanização’ feita por Albee da peça de Giles
Cooper, estreia na Broadway, no Plymouth Theatre, encenada por Peter Glenville,
com Barbara Bel Geddes e Barry Nelson.
Em Portugal, a Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro leva à cena a peça
Equilíbrio instável, com encenação de Amélia Rey Colaço e tradução de Fernando
Fragoso. A peça é interpretada por Amélia Rey Colaço, Cecília Guimarães,
Lourdes Norberto, Luís Filipe, Mariana Rey Monteiro e Varela Silva.
1968
Apresentação de Box, no Buffalo’s Studio Arena, e Quotations from Chairman Mao
Tse-Tung, no Billy Rose Theatre.
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1969
Estreia, em Londres, de A Delicate Balance, pela Royal Shakespeare Company.
1971
Apresentação de All Over, na Broadway. A Playwrights’ Unit fecha. Albee começa
uma longa relação com o escultor Jonathan Thomas.
Quem tem medo de Virginia Woolf? é representada pela primeira vez em
Portugal, numa produção da empresa Vasco Morgado. João Vieira encena o
espetáculo, numa tradução conjunta com Jacinto Ramos. A interpretação é de
Glória de Matos, Jacinto Ramos, Elisa Lisboa e Mário Pereira.
1972
All Over é apresentada em Londres, pela Royal Shakespeare Company.
1973
Primeira versão para cinema de A Delicate Balance, dirigida por Tony Richardson,
com Katherine Hepburn e Paul Scofield.
Rui Knopfli traduz The Zoo Story para a companhia Teatro do Arco da Velha que
leva à cena o espetáculo com encenação de Costa Ferreira.
1975
Seascape estreia na Broadway, no Schubert Theatre. A peça, que acaba por
vencer o prémio Pulitzer, é encenada por Albee, com Deborah Kerr e Barry
Nelson.
1976
Em março, Listening estreia no Reino Unido como uma peça radiofónica na BBC
Radio 3, codirigida por Albee e John Tydeman. Em dezembro, Counting the Ways
sobe ao palco do Royal National Theatre, em Londres. Albee encena o aclamado
êxito da Broadway, Who’s Afraid of Virginia Woolf?, com Colleen Dewhurst e Ben
Gazzara.
Jacinto Ramos encena Tudo no jardim, uma produção da companhia Teatro de
Todos os Tempos.
1977
Albee encena Listening e Counting the Ways, em Connecticut.
1980
Estreia de The Lady from Dubuque na Broadway, no Morosco Theatre, encenada
por Alan Schneider. A peça sai de cena depois de doze sessões.
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1981
Albee faz uma adaptação de Lolita, de Vladimir Nabokov. A peça é apresentada
no Brooks Atkinson Theatre, com Donald Sutherland no papel de Humbert
Humbert. Ainda neste ano, escreve Another Part of the Zoo, uma variação de The
Zoo Story.
1982
A história do jardim zoológico é apresentada pela Cena - Companhia de Teatro
de Braga com encenação de Júlia Correia.
1983
Estreia de The Man Who Had Three Arms no Lyceum Theatre, seguida de uma
digressão em Chicago. A peça é dirigida por Albee, mas sai rapidamente de cena.
Em maio, Albee encena Finding the Sun, na Universidade da Califórnia em Irvine.
A Companhia de Teatro de Almada/Grupo de Campolide apresenta Zoo Story,
com tradução de Rui Knopfli e encenação de Joaquim Benite. Tudo Acabado é
produzido pelo Teatro Estúdio de Lisboa com encenação de Luzia Maria Martins.
1987
Marriage Play é apresentado no English Theatre, em Viena, Áustria, com
encenação de Albee e interpretações de Kathleen Butler e Tom Klunis.
1988
Albee é nomeado Distinguished Professor of Drama na Universidade de Houston,
onde dá aulas de Dramaturgia.
1989
Morte da mãe adotiva de Albee, Frances Cotter Albee.
1990
O Grupo Teatro Hoje leva à cena Quem tem medo de Virginia Woolf?, com
dramaturgia e encenação de Fernanda Lapa e interpretações de Isabel de Castro,
Mário Jacques, Maria José Pascoal, Fernando José Oliveira /João Grosso.
1991
Three Tall Women é apresentado no English Theatre, em Viena, Áustria.
1992
A Universidade de Houston recebe o espetáculo The Lorca Play, com encenação
de Albee. Three Tall Women é apresentado no River Arts Repertory, Woodstock.
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1993
Estreia de Fragments no Ensemble Theatre of Cincinnati, Ohio, encenado por
Albee. O New York's Signature Theatre abre a temporada com peças de Albee Finding the Sun, Marriage Play e Fragments.
1994
Three Tall Woman estreia no Vineyard Theatre, passando de seguida para o
Promenade Theatre. A peça ganha o Prémio Pulitzer e estreia em Inglaterra.
1996
Recebe a National Medal of Arts.
Reposição, na Broadway, de A Delicate Balance. O Almeida Theatre, em Londres,
recebe Who's Afraid of Virginia Woolf?, com Diana Rigg e David Suchet.
O TNDM II produz Três mulheres altas, um espetáculo traduzido por Glória de
Matos e Eugénia Vasques, com encenação de Jacinto Ramos.
1997
A Delicate Balance estreia no Haymarket Theatre, em Londres.
1998
Estreia de The Play About the Baby, no New York's Centurys Center of the
Performing Arts. Estreia em Londres das peças Finding the Sun e Marriage Play no
Royal National Theatre.
2000
O Teatro Animação de Setúbal produz Quem tem medo de Virginia Woolf?, com
encenação de Carlos Otero. No âmbito da 17.ª edição do Festival Internacional de
Teatro de Almada, Adolfo Marsillach apresenta Quién teme a Virginia Woolf?.
2002
The Goat, or Who is Sylvia? é apresentada no Broadway no Golden Theatre. A
peça ganha o prémio Tony para a melhor nova peça da Broadway.
2004
Estreia de The Goat no Almeida Theatre, em Londres, que segue para o Apollo
Theatre. As peças Peter and Jerry e Homelife são apresentadas no Hartford
Stage, Connecticut.
A ACE - Academia Contemporânea do Espetáculo / Teatro do Bolhão leva à cena
Quem tem medo de Virginia Woolf?, com tradução de Jorge Botelho da Fonseca.
A encenação é de João Paulo Costa e as interpretações de António Capelo, Glória
Férias, Mário Santos e Sandra Salomé.
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2005
Morte do seu companheiro de longa data, Jonathan Thomas.
Recebe o Tony Award pela sua carreira.
2011
Recebe a Medalha Edward MacDowell pela carreira artística, tornando-se o
terceiro dramaturgo a receber este prémio anual desde a sua criação em 1960.
Fontes:
(2005) The Cambridge Companion to Edward Albee (ed. Stephen Bottoms). Cambridge: Cambridge
University Press.
CET Base - Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Arquivo do TNDM II.
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Curricula
Criativos
Ana Luísa Guimarães (tradução e encenação)
Nasceu em Lisboa, a 13 de setembro de 1956. Após uma passagem pelo Instituto Superior
de Economia, fez o curso de Cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema do
Conservatório Nacional. Em 1979, inicia a sua atividade profissional, sendo responsável
pela montagem de várias longas-metragens, séries televisivas e documentários de
realizadores como Manoel de Oliveira, Luís Rocha, Jorge Silva Melo, José Nascimento e
Victor Gonçalves, entre outros. Desempenha as funções de Direção Geral, Direção de
Atores e de Casting em inúmeras séries e programas televisivos. Membro fundador da
Trópico Filmes, foi corresponsável pela produção de vários filmes, entre eles Uma
Rapariga no verão, de Victor Gonçalves e O Sangue, de Pedro Costa. Foi a Coordenadora
Nacional para o programa Europeu EAVE (Media) e Vice-Presidente da Associação
Portuguesa de Produtores (APF). Realiza os filmes O Visitante, Prémio do Instituto
Português de Cinema para a melhor realização de curta-metragem, e Nuvem, que
participa no Festival de Cinema de Veneza e que recebe ainda os Prémios de Melhor
Realização e Melhor Ator Revelação do jornal Sete e Prémio de Melhor Atriz no Festival de
Huelva. Encena a ópera Lo Speziale, de Haydn, com libreto de Goldoni, para o TNSJ, e
dirige um Seminário para a Casa da Música do Porto sobre a ópera A Raposinha matreira,
de Janacek. Coencena A Casa de Bernarda Alba, de Federico García Lorca para o Teatro
São Luiz e assina ainda a encenação de Dúvida, de John Patrick Shanley, com Eunice
Muñoz e Diogo Infante, para o Teatro Maria Matos. É professora na área de Realização, na
Escola Superior de Teatro e Cinema, desde 1986, onde foi Presidente da Comissão
Pedagógica e onde é membro da sua Comissão Cientifica.
No TNDM II: O Jardim zoológico de cristal, de Tennessee Williams; Quem tem medo de
Virginia Woolf?, de Edward Albee.
Miguel Granja (tradução)
Nasceu em Lisboa e vive na Alemanha desde 2000. Publicou um livro de contos. Trabalhou
como ator com João Perry. Foi assistente de encenação de Robert Carsen na ópera de
Colónia e realizou uma curta-metragem na mesma cidade, onde também trabalha como
tradutor. Hoje em dia, é letrista e vocalista na banda Fado Soulto.
No TNDM II: Quem tem medo de Virginia Woolf?, de Edward Albee.
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F. Ribeiro (cenografia)
Nasceu em Lisboa, em 1976. Iniciou a sua formação artística na área da Pintura, com
Alexandre Gomes, em 1992, tendo completado, em 1998, o bacharelato em Realização
Plástica do Espetáculo e a licenciatura em Design de Cena, em 2008, na Escola Superior
de Teatro e Cinema de Lisboa. Concluiu igualmente o curso de Pintura da Sociedade
Nacional de Belas Artes de Lisboa e o curso de Ilustração da Fundação Calouste
Gulbenkian. Na área do teatro, concebeu cenários e adereços para espetáculos dirigidos
por Alberto Villareal, Andrzej Sadowski, António Feio, António Fonseca, Denis Bernard,
Cláudia Gaiolas, Dinarte Branco, Fernando Moreira, Gonçalo Waddington, Joana Antunes,
Joaquim Orta, José Carretas, Luís Assis, Manuela Pedroso, Marcos Barbosa, Marina Nabais,
Nuno Cardoso, Nuno M Cardoso, Paula Diogo, Perdo Carraca, Pierre Voltz, Rogério Nuno
Costa, Tiago Rodrigues, Tim Carroll e Tónan Quito.
No TNDM II: Purificados, de Sarah Kane; Ricardo II, de William Shakespeare; Boneca, de
Henrik Ibsen; Amadeus, de Peter Shaffer; Quem tem medo de Virginia Woolf?, de Edward
Albee.
Nuno Meira (desenho de luz)
Tem trabalhado com diversos criadores das áreas do teatro e da dança, com particular
destaque para Ana Luísa Guimarães, António Lago, Diogo Infante, Fernanda Lapa, João
Cardoso, João Pedro Vaz, Manuel Sardinha, Marco Martins, Nuno Carinhas, Paulo Ribeiro,
Ricardo Pais, Tiago Guedes, Beatriz Batarda, Nuno M Cardoso e Cláudia Lucas Chéu. Foi
sócio-fundador do Teatro Só, é também colaborador regular da ASSéDIO (desde 1998).
Foi distinguido, em 2004, com o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte.
No TNDM II: Hamlet, de William Shakespeare; Duplo, a partir de Heinrich Heine; Hotel dos
dois mundos, de Eric-Emmanuel Schmitt; Medeia, de Eurípides; Ego, de Paul Broks; Breve
Sumário da História de Deus, de Gil Vicente; Blackbird, de David Harrower; Num dia igual
aos outros, de John Kolvenbach; Todos os que falam, de Samuel Beckett; Um eléctrico
chamado desejo, de Tennessee Williams; Glória ou como Penélope morreu de tédio, de
Cláudia Lucas Chéu; Azul longe nas colinas, de Dennis Potter; O Fidalgo aprendiz, a partir
do texto de D. Francisco Manuel de Melo; Quem tem medo de Virginia Woolf?, de Edward
Albee.
Filipe Raposo (música e sonoplastia)
Natural de Lisboa. Pianista, compositor e professor. Licenciado em Composição pela
Escola Superior de Música de Lisboa e Piano pelo Conservatório de Música de Lisboa,
estudou também música improvisada com pianistas como João Paulo Esteves da Silva,
Jans Thomas, entre outros. Destacam-se ainda as suas colaborações como músico e
arranjador: Amélia Muge, José Mário Branco, Fausto Bordalo Dias, Vitorino, Sérgio
Godinho, Janita Salomé, João Afonso, Pedro Joia, Maria Berasarte, Yuri Daniel, entre
outros. Apresenta-se igualmente a Solo e em Trio.
É pianista acompanhador na
Cinemateca Portuguesa.
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No TNDM II: A Filha rebelde, de José Pedro Castanheira e Valdemar Cruz; Quem tem medo
de Virginia Woolf?, de Edward Albee.
Daniel Gorjão (assistente de encenação)
Nasceu em 1984. Frequentou o ensino secundário na vertente de Artes Dramáticas, no
Centro de Estudos de Fátima, o Curso de Formação de Atores da Universidade Moderna e
a Escola Superior de Teatro e Cinema. Fez ainda formação com Rui Baeta (voz), Francisco
Camacho (performance) e Madalena Vitorino (movimento). Em 2003, ingressa na
Companhia do Teatro Politeama, onde iniciou ao seu percurso, tendo sido dirigido por
Filipe La Féria em diversas produções. Em 2010, cria e dirige o espetáculo um dia dancei
SÓ dancei um dia, vencedor do ciclo “Emergentes” TNDM II / Festival de Almada.
Destacam-se ainda os espetáculos Pessoa Revisited, no Cine-Teatro S. Pedro em Alcanena,
Intervenção: Antes de Começar, de Almada Negreiros, que dirigiu para o projeto One
Nigth Stand e a performance não te concede a ti, natureza, a decisão deste dia, Teatro
Turim. É diretor de atores na RTP2. É fundador e diretor artístico da companhia Rosa74
Teatro.
No TNDM II: um dia dancei SÓ dancei um dia, de Daniel Gorjão (Emergentes – Ciclo Novos
Criadores / Novas Linguagens); Quem tem medo de Virginia Woolf?, de Edward Albee.
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Atores
Maria João Luís (Martha)
Iniciou a sua atividade de atriz em 1985, no grupo A Barraca, tendo interpretado Um Dia
na capital do império, Um Homem é um Homem, Fernão Mentes?, O Diabinho da mão
furada e O Baile, peças encenadas por Helder Costa. Trabalhou depois no Teatro da Casa
da Comédia, Acarte, Teatro da Malaposta e Comuna - Teatro de Pesquisa. No Teatro da
Cornucópia, participou em A Comédia de Rubena, de Gil Vicente, Tito Andrónico, de
Shakespeare e Um Homem é um Homem, de Brecht, todas encenadas por Luis Miguel
Cintra, e Antes que a noite venh,a de Eduarda Dionísio, com encenação de Adriano Luz.
Encenou, em 1992, Meninas à cena, de vários autores. Com os Artistas Unidos, interpretou
Hedda, de José Maria Vieira Mendes e Stabat Mate,r de António Tarantino, encenações de
Jorge Silva Melo, valendo-lhe este último o Prémio da Crítica 2006 para melhor atriz
concedido pela Associação de Críticos de Teatro e a nomeação para o Globo de Ouro.
Interpretou várias peças para televisão e tem sido presença regular em telefilmes, séries e
telenovelas. Participou, no cinema, em filmes de Fernando Matos Silva, Teresa Villaverde,
João Botelho, Jorge Cramez, José Nascimento, Luís Filipe Rocha, Paulo Rebelo e António
Pedro Vasconcelos. Recebeu, em 2003, o Prémio de Melhor Atriz no Festival de Curtas
Metragens de Badajoz, com o filme Crónica feminina de Gonçalo Luz. Fundou, em 2009
com Pedro Domingos, o Teatro da Terra, onde assume as funções de diretora artística,
encenadora, atriz e formadora. Com o Teatro da Terra, encenou A Casa de Bernarda Alba,
de Federico García Lorca, Cal, de José Luís Peixoto, A Maluquinha de Arroios, de André
Brun, A Lua de Maria Sem, de João Monge e Alfredo Marceneiro, e O Marido vai à caça, de
Georges Feydeau.
No TNDM II: Quem tem medo de Virginia Woolf?, de Edward Albee.
Romeu Costa (Nick)
Nasceu em 1979, em Aveiro. Tem formação da Escola Superior de Teatro e Cinema de
Lisboa. Iniciou, em 2000, a sua carreira profissional com a companhia de teatro O Bando
e, desde então, tem trabalhado com vários encenadores, entre os quais se contam João
Brites, Luca Aprea, Madalena Victorino, Maria Emília Correia, Miguel Loureiro, Gonçalo
Amorim, Bruno Bravo, Pedro Gil e Nuno Pino Custódio. Em 2004, inicia uma colaboração
regular com o Teatro Meridional, sob direção de Miguel Seabra e Natália Luiza. Em 2009,
é nomeado para um Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator de Teatro, pela
participação no espetáculo Mona Lisa Show, de Pedro Gil. Em 2011, esteve em cena com os
espetáculos O Jogador, baseado no romance de Dostoiévski; no musical Amor Solúvel, de
Carlos Tê, apresentado no Teatro Constantino Nery e na encenação de Nuno Carinhas,
Tambores na noite, apresentado no TNDM II.
No TNDM II: Tambores na noite, de Bertolt Brecht; Quem tem medo de Virginia Woolf?, de
Edward Albee.
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Sandra Faleiro (Honey)
Frequentou o curso de Atores da Escola Superior de Teatro e Cinema, em 1992/95.
Estreou-se como atriz no Teatro Aberto, em 1988, com a peça A Rua, de Jim Cartwright,
encenada por João Lourenço. Trabalhou com Mário Viegas, Diogo Infante, João Mota,
João Perry, Nuno Carinhas, Paula Sá Nogueira, Álvaro Correia, Rafaela Santos, Carla Bolito,
Cristina Carvalhal, Fernanda Lapa, Jonh Mowat, Tim Carrol e Bruno Bravo. Estreou-se na
encenação com Vai e vem, de Samuel Beckett, na Companhia Teatral do Chiado.
Posteriormente, encenou Sob o bosque de leite, de Dylan Thomas (Acarte), A Donzela e o
marinheiro, de Federico García Lorca (Comuna), Disney Killer, de Phillip Ridley (CCB),
Momo, a partir de Michael Ende (Chapitô), Timbucktu, a partir de Paul Auster (Teatro da
Trindade), Pedro e o lobo, a partir de Prokofiev (Barraca), Nevoeiro, cocriação com Paula
Castro (Casa dos Dias de Água). Participa regularmente em novelas e séries de televisão
desde 2000. É cofundadora do grupo de teatro Primeiros Sintomas.
No TNDM II: Sonho de uma noite de verão, de William Shakespeare; O Jardim zoológico
de cristal, de Tennessee Williams; Turcaret, de Alain-René Lesage (leitura encenada); O
Homem elefante, de Bernard Pomerance; Quem tem medo de Virginia Woolf?, de Edward
Albee.
Virgílio Castelo (George)
Formado pela Escola Superior de Arte Dramática da Universidade de Estrasburgo, a sua
atividade como ator tem-se dividido entre o teatro, o cinema e a televisão. No teatro,
estreou-se em 1974 com Pides na grelha, no Teatro Adoque, com o qual colaborou até
1977. Desde então, tem trabalhado com vários encenadores, companhias e espaços como
o Teatro do Bairro Alto, Teatro Aberto, Teatro Maria Matos, Casa da Comédia, Teatro
Laura Alves, Teatro Villaret, CCB, Teatro da Malaposta, TNDM II, Teatro da Trindade,
Teatro São Luiz, Teatro Nacional de Estrasburgo ou Marionetas de São Lourenço. Foi
dirigido por Jorge Silva Melo, João Lourenço, João Mota, Fernando Heitor, Fernanda Alves,
Diogo Dória, Fernanda Lapa, Cucha Carvalheiro, António Feio, Maria Emília Correia, Paulo
Matos, Paulo Filipe, Ana Nave, Filipe La Féria, entre outros. No cinema, integrou os elencos
de cerca de 30 filmes. Em televisão, para além de ter participado em várias séries e
novelas, foi também apresentador. Recebeu dois Globos de Ouro como melhor ator de
teatro - em 2003, com Partitura inacabada e Encontro com Rita Hayworth, e em 2010
com O Camareiro.
No TNDM II: Vincent, de Leonard Nimoy; A Sobrinha do Marquês, de Almeida Garrett; O
Camareiro, de Ronald Harwood; Quem tem medo de Virginia Woolf?, de Edward Albee.
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