CIDADES belas e aniversariantes

Transcrição

CIDADES belas e aniversariantes
Foto: Flavia Rocha | 360
•P.2
47
nº
is
át
gr
CIRCULAÇÃO mensal nas cidades: Avaré • Sta. Cruz
do Rio Pardo • Ourinhos • Piraju • Óleo Timburi •
Bernardino de Campos • Manduri • Cerqueira Cesar
• Águas de Sta. Bárbara • Fartura • São Pedro do
Turvo • Espírito Sto. do Turvo • Ipaussu • Chavantes
“Gosto de muitos lugares”, disse
Paola quando pedimos que apontasse seu lugar preferido em
Santa Cruz, que faz aniversário.
Fomos ao primeiro deles, a pequena Praça Murilo Martelozzo
Nardo, entre a rua José Pelegatti
e avenida Carlos Rios. Mesmo
desapontada com a manutenção
– o arco de flores que ela admira,
e o local como um todo está carente de jardinagem –, ela sorriu
e contou a razão da escolha.
Além do ornamento, feito com hi
biscos, as árvores do tipo Aroeira
Salsa. “Elas são bonitas”, disse.
ar
pl
em
ex
QUAL é o meu
lugar preferido
janeiro_2
|2010
CIDADES belas e aniversariantes
Veja o 360 na internet: www.caderno360.com.br
Santa Cruz do Rio Pardo e Piraju são
as mais antigas cidades da região, o
que talvez justifique serem também as
mais arborizadas.
Fotoa: Flavia Rocha | 360
A primeira tem o Rio Pardo, que lhe
dá nome, a garantir o mais curioso e
tradicional evento de lazer: a descida
de boia, que pode ser praticada por
gente de toda idade, tanto a mansidão das águas.
Em Piraju, o imenso Rio Paranapanema se apresenta nas mais diversas
formas: represado ou selvagem, com
direito a corredeiras de força proporcional ao seu tamanho. O aniversário
das duas cidades, em 20 de janeiro, é
festejado nas águas, com procissão de
barcos, em Piraju, e a comboia e corrida de boia, em Santa Cruz.
•P.8
Nesta edição: Também na web_
exclusivo
_ editores de jor-
nais tradicionais de
PIraju e de Santa
Cruz escrevem
sobre a cidades às
quais se dedicam a
noticiar
P.5
•
cow
parade
veja e divulgue a versão on line desta edição a partir de 25/1
_ salmão
_ evento
mundial de
arte na
rua chega
mais uma
vez a São Paulo. •P.2
receita
Foto: divulgação
livros
_ dicas de dois
artistas que amam
sua terra pra se
saber a história de
Piraju, de S.Cruz
e de personagens
de época
•P.7
•P.6
marinado no
manjericão e
purê de cenoura
e mandiquinha.
Muito fácil!
arte: Franco ilustra duas
crônicas com um só desenho
•P.4
e
Viagem no Tempo
Quem gosta de antiguidades não deve deixar de ver
a réplica do 1º ônibus da Viação Garcia, que seguia
pra Londrina. Dá vontade de entrar e viajar no
tempo! No Graal Ourinhos •BR 153, km 345
Foto: divulgação
COWPARADE
volta a São Paulo
Somando todas
as 28 cidades
que já tiveram a
Cowparade, mais
de US$11 milhões
foram arrecadados
e doados a entidades assistenciais
de
e v e n t os ,
Foto do Mês
Paola
pa i s a gens
Foto: Flavia Rocha | 360
Ourinhos:
fo t o s
Foto: Flavia Rocha | 360
2 | galeria 360 _ n o t a s
Paola
brinca com a
Aroeira Salsa,
uma das razões
de escolher o
“jardim do arco”,
como lugar de Santa
Cruz que ela gosta
Criada na Suíça em 1998, a COWPAREDE
(desfile das vacas) é um dos maiores eventos de
arte de rua do mundo e acontece a cada ano
em diversas cidades do planeta. De caráter
humanitário, consiste em dezenas de vacas de
fibra de vidro que são trabalhadas por artistas
plásticos famosos e desconhecidos. Eles
apresentam seus projetos e são escolhidos pela
comissão do evento. Depois de permanecerem
algum tempo expostas nas ruas, as vacas são
leiloadas e o dinheiro arrecadado segue para
instituições de caridade. Empresas participam
também, patrocinando o evento ou as vacas.
São Paulo já abrigou uma COWPAREDE em 2005.
E agora recebe cerca de 90 novas vacas,
que estarão expostas nas ruas da cidade
de 22/1 a 21/3. Confira!
e
curiosidades.
3 |editorial
Origem. Eu sempre tive orgulho
de dizer que era de Santa Cruz do Rio
Pardo. Mesmo que me tomassem por uma
caipira, fato que num mundo competitivo
como o das metrópolis e dos executivos, era
ponto a perder. Pois para mim, sempre foi
ponto ganho. E, afinal, sou caipira mesmo.
Mas não boba.
Nascer e crescer com a liberdade, o frescor e a incrível natureza da minha terra
sempre me fez sentir algo a mais, nunca
a menos. Confesso que depois de passar
mais de 20 anos na capital, retornar e
dizer que sou daqui soa estranho, pois a
metrópole reside em mim. Mas a razão
da minha existência e o berço onde fui
(bem) criada, paira aqui, sob esse magnífico céu “azul lápis de cor”, que acompanha todas as histórias que conto para
amigos e conhecidos, seja onde for.
Amar e
cuidar do
lugar
onde se
vive é
essencial
para a
alegria,
a saúde
e o prazer
de viver.
Quando chega o aniversário da cidade, que
por feliz coincidência acontece no mesmo dia de
um pequeno e lindo município chamado Piraju – que
pude conhecer melhor nos tempos 360 e o qual
aprendi a gostar de uma maneira muito especial, não
só por sua feliz natureza geográfica, mas por seu zelo
urbano e por sua gente – é impossível não desejar
fazer algo especial. Afinal, é uma maneira de reverenciar não apenas a nossa família, que nos gerou e
nos cerca com seu amor inconfundível e inesgotável,
mas toda a gente dessas cidades, de todas as pequenas cidades.
O interior não é necessariamente lugar de gente atrasada e mal informada, como tanto se apregoa nos
grandes centros. Há muita gente que inova, que ensina, que cria e acontece entre os sortudos que nascem respirando o ar puro e deliciando-se com os rios
despoluídos e a terra fértil – e bota fértil nisso – do
sudoeste do Estado de São Paulo. Assim como acontece também com outras diminutas cidades, espalhadas por este imenso Brasil.
E para celebrar a origem e a originalidade de um
e xpediente
povo, que vale a pena e vive
entre tantas coisas boas e belas,
nada melhor que chamar os
filhos da terra.
Nesta edição, uma forma diferente de fazer 360: com textos
de gente que ou nasceu, vive ou
viveu em Piraju ou Santa
Cruz. E que ama essa terra.
Entre os convidados, gente
que vive tratando de informar os cidadãos e autoridades a respeito dessas cidades,
como Laca, da Folha de Piraju,
e Sérgio Fleury, do Debate, diretores e editores dos principais semanários da região,
seja pela dedicação, seja pela
longevidade de seus jornais,
ambos com mais de 30 anos.
Entre os ilustres colaboradores,
temos ainda Umberto Magnani Netto,
ator que nos ensina a amar Santa Cruz mais do que
tudo, e Paulo Vigu, músico de Piraju que, de quebra,
está transformando a cidade num dinâmico centro
cultural. São deles as escolhas de textos de dois cidadãos que entraram para a história dessas cidades:
José Ricardo Rios, de Santa Cruz, e Constatino
Lemam, de Piraju. Para completar Guca foca a terra
do Pardo, enquanto Fernando Franco mira a do Paranapanema. Veja também os achados da culinária
dessas cidades e o maior presente que elas podiam
ganhar: a restauração das estações de trem, desativadas há mais de 40 anos.
Também nesta edição, as crônicas de Zé Mário
Rocha de Andrade e Tiago Cachoni, a arte de Ciardulo, Sabato e Franco. E mais uma do Pingo.
Boa leitura.
Flávia Rocha Manfrin
editora 360
360 é publicação mensal da eComunicação.. Todos os direitos reservados. Tiragem desta
edição: 8,5 mil exemplares Circulação: Sta. Cruz do Rio Pardo, Ourinhos, Avaré, Piraju,
Chavantes, Bernardino de Campos, São Pedro do Turvo, Ipaussu, Espírito Sto. do Turvo,
Timburi, Águas de Sta Bárbara, Manduri, Fartura, Cerqueira César, Óleo e postos das
rodovias Castello Branco, Raposo Tavares, Eng. João Baptista C. Rennó e Orlando Quagliato.
Redação e Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ‹editora, diretora de arte e jornalista responsável | Mtb 21563›, Luiza Sanson Menon ‹revisão›, Odette Rocha Manfrin ‹separação, receitas›, Paola Pegorer Manfrin ‹repórter especial›. Colunistas: Guca Domenico, José Mario
Rocha de Andrade, Fernanda Lira e Tiago Cachoni Ilustradores: Franco Catalano Nardo e
Sabato Visconti Impressão: Fullgraphics. ARTIGOS ASSINADOS NÃO EXPRESSAM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DESTA PUBLICAÇÃO.. Endereço: Praça. Dep. Leônidas Camarinha, 54 CEP
18900-000 – Sta. Cruz do Rio Pardo/ SP • F: 14 3372.3548 • Redação e Cartas:
[email protected] • Publicidade e Assinaturas: [email protected] •
•janeiro_2/2010
Edição On Line: www.caderno360.com.br
Ora,Ação!
Mateus 5, VS 14_15
Índice
2:°Galeria 360
3:°Editorial _°OraAção
4: °Ponto de Vista
5: °Ponto de Vista CONVIDADOS
6:°Cultura CONVIDADOS_ Agenda
7: °Gastronomia _ °Imperdível
8:°Cidades_Meio Ambiente
10:°Meninada
11:°Papo cabeça _°Gente 2
12 e 13: °Drops _°Gente
14:°Bacana ‹classificados›
15:°Onde ir
16:°Bem VIver
c artas
Sou formado em cinema. Trabalhei em várias agências e produtoras de publicidade e
cinema por São Paulo, até que consegui
montar a minha. E faz pelo menos uns 3
anos que, viajando de um lado para o outro,
sempre acabo com uma edição do 360 nas
mãos. Admiro bastante o trabalho de vocês,
não é um jornal-revista padrão, com coisas
obvias, matérias copiadas do google... como
99% dos outros.
Paulo Domingos| Suzano/SP
http://www.youtube.com/watch?v=U78V7VHZwAA
e rramos
A matéria sobre cultura nas pequenas cidades, publicada na pág. 14 da edição 46, cita
no primeiro parágrafo “cidades com menos
de 10 mil habitantes”, quando o correto seria
menos de 100 mil habitantes.
“Vós sois a luz do mundo. Não se pode
esconder a cidade edificada sobre um monte;
nem se acende uma candeia para colocá-la
debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa.”
4 | ponto de vista
A pequena grande
Quando me perguntam onde nasci, respondo:
na pequena grande Santa Cruz do Rio Pardo.
Não é exercício poético, este paradoxo nos explica. A cidade é pequena, o município é um
dos maiores do Estado de São Paulo.
Em seus primórdios, Santa Cruz era uma
cidade pioneira, espécie de laboratório para
benfeitorias, como o asfaltamento das ruas, ferrovia, autarquias estatais, tinha todo o
necessário para o bem viver.
A extensão do município proporcionava
grandes plantações, fartas colheitas e, consequentemente, uma boa arrecadação de impostos que se revertia em benefícios para
seus habitantes.
SANTA CRUZ
*Guca Domenico
ainda continua imenso e agricultura e pecuária
vicejam como antigamente.
Não foi uma perda tão significativa assim, a
ponto de lesar os cofres e dizimar as oportunidades, ainda que seja de se lamentar, claro.
Gradativamente, Santa Cruz vem perdendo
sua grandeza – e não falo em riqueza material
– por questões que não valem a pena tentar
explicar. Muitas empresas da cidade se destacam em seus setores, geram empregos e são
motivo de orgulho para a população, portanto,
a questão não é financeira.
O município perdeu politicamente o distrito de Espírito Santo do Turvo, emancipado em cidade, encolheu um tanto, mas
Entendo que uma cidade é um chão verdadeiramente reconhecido quando seu cantador canta sua terra em verso e prosa, quando
pega a viola e entoa uma poesia em forma de
música ou quando o artista cria sua obra de
arte tendo como inspiração a terra onde
nasceu. Sempre foi assim e assim sempre será.
Nascida entre as pedras do rio e cachoeiras,
onde os primeiros índios caiuás tinham sua
morada enquanto procuraram o mito da ‘Terra
Sem Mal’, Piraju é uma cidade extremamente
interessante. Com paisagens únicas e um povo
musical, bom, alegre e hospitaleiro, “Pira” é um
Santa Cruz teve líderes políticos, homens que
colocaram os interesses da cidade acima dos
interesses pessoais. Como todos os políticos,
vaidosos, muitas vezes injustos e cruéis com os
inimigos, mas líderes. Estes homens conduziram, inspiraram, encabeçaram as lutas... e um
dia morreram sem deixar seguidores.
A política pode e deve ser exercida como arte.
Conchavos fazem parte, não há mal nisto, é inviável governar isoladamente, partidos devem
se unir pelo interesse de todos, governar para
o progresso e bem-estar.
Há muito tempo, Santa Cruz do Rio Pardo é
um navio à deriva, sem comandante. Falta um
líder extraordinário para fazer algo extraordinário. Um administrador dos interesses da
cidade desinteressado da ascensão financeira
através da política.
al
an
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a rd
o
C
“São Sebastião do Tijuco Preto hoje é chamada
Piraju” assim começa o disco do violeiro pirajuense Oswaldinho Viana, um defensor do cancioneiro popular. Para mim, é impossível falar
de Piraju sem falar de sua origem à beira das
corredeiras do rio Paranapanema, que é o motivo de ser do pirajuense, um povo ambientalista por natureza. Sem o rio a cidade
simplesmente não existiria...
at
o
nc
*Fernando Franco
Fra
vida ao
Peixe
AMARELO
:
Arte
Longa
Se um dia perdemos o trem, fisicamente falando, pior ainda foi ter perdido o trem da
história. A cidade ficou acanhada. Comum,
como as outras. E ela não foi fundada para ser
comum, afinal, é a “Jóia da Sorocabana”.
Quase tudo já virou canção em Piraju. A curva
do Zeca Bastião, o Linguarudo, o Chico Pelota,
o Sarapiá, o João Gato, o ‘Firme Bonzão’, a
Baia do Juda, a Brasilinha, a Garganta do Diabo
(Salto Piraju), a Lagoa, a Estação da Ferroviária,
o Salto das Aranhas (Salto Simão, hoje debaixo
d’água por causa de uma usina hidrelétrica.
Chega de usinas!!!), o Parque do Dourado, o
Defeitos que não fazem parte de um líder: projetos políticos personalistas, visão tacanha da
realidade, falta de ousadia, imagem dúbia perante a população.
Santa Cruz do Rio Pardo é uma ótima cidade
para se viver, tudo favorece, os moradores têm
motivo de sobra para sentir orgulho de sua
terra. Eu que não moro nela, sinto esse
orgulho.
Como filho desta terra, desejo de todo o meu
coração que apareça um líder político para
guiar a travessia desse deserto, que a cidade
tenha novos e bons motivos para comemorar.
Minha pequena grande Santa Cruz é um gigante deitado em seu berço esplêndido.
Hora de despertar!
*Músico e escritor santacruzense que vive em São Paulo
| [email protected] |
www.gucadomenico.com.br
Bairro Alto, as pedras e os peixes na corredeira do rancho do Zé Belo...
lugar que encanta a todos que a
conhecem.
A cidade e seu rio de águas limpas, com
corredeiras arrepiantes e uma das melhores
pistas de slalom do Brasil, que já abrigou até a
Seleção Brasileira. Temos uma filha ilustre e
vencedora, Poliana de Paula, a medalhista do
slalom que representou o Brasil nas Olimpíadas
de Pequim e que conquistou muitas vitórias
que nos orgulham. Ao lado de Poliana temos
uma leva de novos e dedicados atletas da
canoagem, que elevam o nome de Piraju no
esporte e são exemplos a serem seguidos.
Qualidades de um líder são: carisma para agregar a comunidade, visão de futuro para antecipar oportunidades, coragem para empreender,
integridade para respeitar valores éticos.
Taças
& Cachaças,
Pirabar, Alternativo, a Bomba,
Iate Clube, as águas violentas do Parque da Fecapi, o Poço da Viúva, o Corveiro, a Ponte
Nova, o Ribeirão das Araras, as cachoeiras do
ribeirão da Neblina, a mata virgem da Fazenda
Santa Lúcia, a Enseada Piraju, a Prainha, a
Pedrinha, o cheiro do mato nas lavouras de
café, as escolas de samba e os blocos na
avenida, as represas de Jurumirim e Xavantes,
a Nova Piraju, os ipês da Praça Ataliba Leonel,
a Pedra Grande, a Régua, a queda d’água da
ponte que corta a cidade, a queda d’água do
Malagodi, o canal bufando, a Procissão de Barcos, as ruas no Corpus Christi, a Pedra que Voa,
o estilo meio gótico da Matriz de São Sebastião,
os casarões antigos preservados apesar do
tempo e da insensatez humana, as ladeiras do
Na língua tupi-guarani Piraju significa ‘Peixe
Amarelo’. A cidade tem esse nome em homenagem ao símbolo máximo desse pedaço de
chão: o peixe conhecido como Dourado
(Salminus maxillosus). Muito pescado no passado, o Dourado ainda resiste bravamente nas
águas do rio Paranapanema e é motivo de preocupação dos ambientalistas e da preservação
das corredeiras do “Panema”.
Vejo a cidade como uma grande história que é
contada e cantada através dos tempos por seus
filhos mais ilustres e também por aqueles que
são desconhecidos, mas que o amor por Piraju
une e não nos deixa esquecê-los. Parabéns Piraju por seus 130 anos !!!
*Biólogo e jornalista que trabalha
como gestor de agronegócio em Avaré |
[email protected]
5 | ponto de vista especial _ convidados: editores dos mais tradicionais
jornais de Sta. Cruz do Rio Pardo e de Piraju
O dilema
Piraju: terra de
dos 140
ANOS
AMIGOS
* Sérgio Fleury Moraes
_ especial para o 360
Sou apaixonado por Santa Cruz do Rio Pardo
desde que aqui cheguei. E lá se vão 45 anos.
É fácil se identificar com o lugar onde se mora,
especialmente quando há uma história fascinante. Franco Montoro já lembrava que o
cidadão não mora efetivamente no Estado ou
no País, mas no município. No caso de Santa
Cruz, sua trajetória ímpar, a decadência e as
incertezas de seu futuro me cativam há anos.
A cidade que completa oficialmente 140 anos
de existência já dominou toda a extensa região
da Média Sorocabana. Foi a primeira do interior paulista a ganhar o asfalto, deu exemplos
de saneamento básico e arborização numa
época em que a ecologia sequer era assunto
do dia, elegeu deputados e um senador, além
de abrigar vultos expressivos do cenário nacional, como Orlando Villas Boas, indicado
para o Prêmio Nobel da Paz nos anos 70. Por
aqui transitavam figuras do porte de Júlio
Prestes, Altino Arantes e outros. Era passagem
obrigatória dos candidatos a presidência da
República. Parafraseando Umberto Magnani,
outra personalidade nossa, o santa-cruzense
é diferenciado e sempre carregou no peito um
orgulho sem precedentes pela sua terra.
O problema, porém, é que tudo isto é passado. Claro que devemos enaltecer nossa
história, mas precisamos, mais do que nunca,
escrever nosso futuro. E neste aspecto repousa
o grande dilema do século 21 para Santa Cruz
do Rio Pardo: como conciliar desenvolvi-
mento com a busca constante pelo progresso?
Como reencontrar este caminho esquecido há
pelo menos cinco décadas?
Há vários exemplos desta inércia. Santa Cruz
perdeu a vocação industrial para Ourinhos.
Depois, deixou que o setor educacional se desenvolvesse entre seus vizinhos. Mas há bolsões da economia a serem explorados. O
turismo e o agronegócio são apenas alguns.
Nosso povo não pode mais ficar adormecido
em berço esplêndido. Não pode se contentar
com tão pouco. É preciso ousadia dos nossos
administradores para que a cidade mantenha
sua tranquilidade sem deixar de gerar empregos e renda.
É este o maior desafio do século para Santa
Cruz do Rio Pardo, tarefa que deve ser assumida por cada um dos santa-cruzenses.
*Jornalista, fundador e editor do
jornal Debate há 32 anos
www.debate.com.br
* Laca (Maria Angela
Ramos) _ especial para o 360
Falar de Piraju vai além do jornal onde estou
há 24 anos porque foi aqui que minha família
escolheu viver há mais de 100 e aqui nasceram meus avós, pai, irmãos,tios, primos, sobrinhos, filhos, nora e neta. Foi aqui com
certeza que vivi, vivo e viverei os melhores
dias da minha vida (os piores também). Na
minha cabeça e coração não posso separar
Piraju e a Folha de Piraju, motivo pelo qual
fiquei aqui, assim como não dá para falar do
jornal sem pensar no Constantino Leman e
no Ary Gurjão que começaram tudo e também não dá para pensar em Piraju sem os
amigos de verdade que fiz em Santa Cruz do
Rio Pardo que me deu o privilégio de conhecer pessoas como o João Nantes e sua
família, o Narciso Samuel Gonçalves e a Silvia
Theodoro Paulin Gonçalves, hoje para lá de
cidadãos pirajuenses.
Para resumir Piraju: terra de amigos, terra dos
meus parentes, da Selma Tucunduva, do Dr.
Ovidinho, da Tânia Guerra, do Zé Ferreira,
do Zeca Ramos, do Paulo Arantes (da
Mabraco),da família José, do Théo Motta, do
Vigu, da Juventude Alegre, dos estrangeiros
que vieram viver aqui: eu mesma, minha
mãe, Miguelito, Dr. Rubens, Dr. Osvaldo
Aloma etc.
Piraju significa infância feliz no Bairro Alto.
Iate Clube, tardes quentes de chuva, noites
de meia luz nos lugares altos,serenatas, ruas
de canteiros(que também existem em Santa
Cruz),ruas calmas que nos levam a pé ou de
carro ao nosso lugar no mundo. Nosso mapa
mundi. Europas, Ásias, Africas, Oceânias todo
mundo do mundo aqui nessa aldeia. De um
extremo ao outro Piraju é a terra da amizade,
do carinho, de intrigas engraçadas, da compreensão e do Paranapanema.
Rio limpo no meio da cidade. Pulo de trampolim, de arvão, de piscina natural.
“Um lugar de chegar oito anos depois e estar
tudo, tudo igualzinho, até o Pipoca continua
prefeito”, me disse meu primo William que
morou aqui e há muito tempo não vinha.
Isso é um produto único de Piraju que precisa
ser exportado como bandeira do nosso turismo. Todo mundo que conhece todo
mundo, que cumprimenta todo mundo, vai
além do lugar pequeno, tem cumplicidade,
tem comprometimento, gente que cuida da
vida alheia no bom sentido das amizades do
passado, das famílias dos amigos, dos conhecidos dos conhecidos.Gente que se gosta
de verdade. Isso ainda existe aqui.
*Jornalista, há 24 anos editora e
diretora da Folha de PIraju, publicada há
45 anos | www.folhapiraju.com.br
Parabéns Santa Cruz e
Piraju pelo Aniversário
6 | cultura_
dica de leitura_ livros sobre as aniversariantes
Os livros que aparecem nesta página você encontra nas bibliotecas de Santa Cruz e de PIraju.
Vale a pena mergulhar nas histórias contadas por cidadãos que se dispuseram a registrar os
acontecimentos que podem nos fazer entender melhor o lugar onde nascemos e vivemos;
O São Sebastião do
Tijuco Preto página 13
Coronel Tonico
Lista página 69
de José Ricardo Rios
As diversões para o povo em geral tinha seu
ponto alto quando aqui vinha ter algum “circo de cavalinhos”; suas funções eram altamente prestigiadas pelas principais famílias e pelos rapazes e moças que viam nestas
reuniões oportunidades para um
inocente flerte com os preferidos
de coração.
de Constantino Lemam
Mas, a demarcação precisava ser feita; os terrenos do outro lado do rio deviam ser reconhecidos quando mais logo, já que se sabia que não eram extensos. Prepararam-se, então para uma nova digressão às barrancas do rio.
O terreno, como já foi dito, era desigual: subia e descia, cansava a gente.
Depois começou a descer mais – bastante.
Umberto Magnani,
ator santa-cruzense,
indica um trecho de
um dos livros sobre
uma época da cidade
e seus personagens
Os circos eram sempre bem-vindos e sua estada era alvo
de comentários pelas diferentes camadas da localidade.
Seus proprietários enfrentavam problema sério para equilibrar a receita e sair com algum lucro; de todos os lados
surgiam “penetras” que passavam de liso para os porteiros,
ignorando as bilheterias. Os meninos de menor condição
financeira penetravam por baixo do pano, hábito generalizado em todas as cidades onde se armavam estes espetáculos, fato aceito até com certa naturalidade pelo pessoal do circo, que, de
quando em quando faziam vistas grossas, sabendo ser tarefa inútil tentar impedir o
acesso da “molecada” por esse meio. Fora isso tinham de ceder os melhores camarotes às autoridades e aos donos dos terrenos onde armavam os circos, concediam permanentes aos proprietários das casas
onde, provisoriamente se instalavam…
…O público aguardava com ansiedade
o início do espetáculo, cuja aproximação era anunciada por sinais estrepitosos. Tais sinais eram dados por
enxadas dependuradas nas proximidades dos camarins, onde “amarra cachorro” designado para este oficio,
usando um pedaço de ferro, fazia a ferramenta vibrar com as
batidas violentas, com pequeno intervalo entre uma batida e
outra. Ao toque do terceiro sinal a platéia responde com tremenda assuada, com
palmas, gritos, vaias. Na primeira noite, apresentação da companhia, quando o proprietário, vestido a caráter, depois do tradicional “respeitável publico”, fazia a apresentações dos artistas.
Fotos: Flavia Rocha | 360
oucas eram as diversões do povo
nesta época.Em casa de algum
amigo ou em algum hotel reuniam-se os amantes do carteado, e
o dinheiro corria grosso quando
destas rodas faziam parte os
grandes fazendeiros e os coronéis,
que quase sempre se deslocavam dos municípios vizinhos atrás das emoções de um bom
jogo de baralho.
Paranapanema afinal!
A mata, meio trançada de cipoal, era dura de se atravessar. Foram descendo,
e, de repente, o pessoal todo parou maravilhado. No fundo, entre barrancos rochosos, rápido corria e saltava o rio. O velho “Panema”, tão falado,
em cujas margens achavam-se situadas as possessões compradas pelos Arruda, ainda em Tietê, através dos conhecimentos na Corte, do Barão do
Rio Branco, padrinho do seu filho João de Arruda.
Resolveram procurar o jeito de descer, rumando para um vau. As mulas fincavam os cascos na trilha pedregosa, levando os cavalheiros na direção
certa, guiadas pelo seu faro misterioso de animal. A água estava meio suja
– barrenta – pois não fazia muito tinha chovido pelas cabeceiras. Atravessara, afinal. Pararam numa clareira para repousar. Movido pela curiosidade,
Afonso, o filho mais novo, que era um especulador, em lugar de aproveitar
bem o descanso, foi explorar o terreno.
Não demorou muito, apareceu com uma
cara esquisita: encontrou
um trilho batido, a poucos
passos do lugar onde o
velho e os companheiros estavam fazendo seus pitos.
Seriam índios?
Paulo Vigu, músico e
diretor de cultura de
Piraju, indica um
trecho de um dos
livros sobre a cidade
na épooca de seu
descobrimento
Índios! Foi o primeiro pensamento do pessoal. Que
precauções lhes cabiam? Sabiam de há tempos que
bons modos era possível afastar o perigo de uma agressão.
Quem, no entanto iria na frente? E as armas? Convinha
levar? Ou seria melhor apresentar-se de um modo mais pacífico? Após uma curta deliberação, resolveram que o Arruda
pai seguiria na frente, sem arma; e com ele um agregado, o
Manoel, também já idoso. Um tanto atrás deviam seguir os
mais moços, todos armados, porém sem ostentação.
S
SALMÃO
Flavia Manfrin_editora 360
Modestamente, uma das melhores receitas de salmão sou eu quem faço. O
mérito, na verdade, é a facilidade da receita, um presente que Mari, uma baiana simpática que cozinhava na casa do
Arnaldo Jabor, o grande cineasta e escritor com quem tive a sorte de dividir a
mesa muitas vezes, sempre interessadíssima na
sua conversa e surpresa com sua delicadeza e humor.
Quando Mari fazia o salmão, eu festejava. E, curiosa que
sou, tratei de aprender. É tão fácil que nunca deu errado.
E sempre deixa qualquer convidado com aquela sensação de
quero mais. Para acompanhar, uma saladinha verde, arroz e purê
de mandioquinha e cenoura, também muito fácil de fazer. Prove!
SALMÃO MARINADO
Ingredientes:
1 filé de salmão fresco
4 a 5 limões do tipo comum
1 xícara de chá de vinagre do tipo
balsâmico
2 dentes de alho
1 colherzinha de café de sal
pimenta do reino branca
majericão fresco
Preparo:amasse o alho com um
garfo juntando o sal. Num pirex,
coloque o sal com alho e exprema
os limões. Acrescente o vinagre
balsâmico o azeite e o manjericão. Prove e veja se o sabor está
equilibrado.Coloque o salmão (o
marinado
•:360 indica
Delícias de
locais de Sta.
Cruz e Piraju onde
se é sempre bem atendido
Tilápia
no Alho
Piraju:
A tilápia no alho do Bar
Adrenalina’s, de Piraju,
vem acompanhado de
uma mini saladinha e satisfaz ao paladar como poucos, além de ser bastante
leve, já que é feito na chapa, sem gordura. Delicioso
e por um preço inacreditavelmente barato!
Nada pode ser melhor
para acompanhar o
salmão do que um vinho
espumante bem seco e
extremamente gelado
RECEITA
do cardápio da Mari, da Bahia
tempero não cobre o peixe, fica
pela metade da altura do file).
Cubra com filme e mantenha na
geladeira por cerca de 6 horas.
Depois, tire da geladeira, vire o
peixe, cuidando para deixar folhas do manjericão por cima, e
mantenha mais algumas horas na
geladeira. Asse em forno quente
por 10 minutos coberto com papel
alumínio e por mais 10 minutos
sem o papel. Pronto. É só servir.
Purê de Mandioquinha e cenoura
Ingredientes:
4 cenouras graúdas
6 a 8 mandioquinhas
2 colheres de manteiga
sal, noz moscada e leite morno
Preparo: Descasque e corte os
legumes em rodelas largas. Ferva
água com uma colher de manteiga e um pouco de sal. Coloque
primeiro a cenoura e minutos depois a mandioquinha, que cozinha
mais rápido. Quando estiver
molinho, escorra. Numa panela,
coloque mis um pouquinho de
manteiga e a mandioquinha e a
cenoura devidamente peneirados
ou passados no espremedor. Mexa
e acrescente um pouco de leite
para deixar o purê cremoso.
Tempere com noz moscada e sal.
Fotos: Flavia Rocha | 360
7 | gastronomia _ imperdível
Sta. Cruz:
Pizza Caponata
A pizza Caponata, da Pizzaria Alcatéia, de Santa
Cruz, leva berinjela, pimentão vermelho, alho poró e
abobrinha fatiados, manjericão fresco e mussarella
sobre massa fina e molho de tomate. Deliciosa.
Abaixo, foto da redonda antes de assar.
RESGATE
Foto: Flavia Rocha | 360
8 | meio ambiente_cidades
do passado é o
melhor presente
É notória a necessidade de recuperação
arquitetônica, com a devida competência
para avaliar e restaurar edificações
históricas, em todas as pequenas cidades.
E um dos pontos de destaque são as estações de trem do que antes se denominava Sorocabana, que vinha de Sorocaba
para o sudoeste do Estado, com paradas
em Avaré, Cerqueira Cesar, Piraju, Ourinhos, Bernardino de Campos, Ipaussu,
Chavantes e Santa Cruz do Rio Pardo.
Enquanto em Cerqueira, Ourinhos e
Bernardino o que se vê é o aproveitamento dos prédios, o que lhes garante o
mínimo de conservação, já que abrigam
órgãos municipais e estaduais como biblioteca e casa de artesão, caso de
Cerqueira César, em alguns lugares o que
se vê é a triste ruína de projetos arquitetônicos valorosos, como os de Santa
Cruz e Piraju, criados pelo famoso arquiteto Ramos de Azevedo, que criou,
entre outras grandes construções de
época, o Teatro Municipal de São Paulo
(veja quadro na página ao lado).
Presente oportuno – Neste contexto, é
de se comemorar, qual presente de
aniversário, que Piraju e Santa Cruz, cada
qual à sua maneira e com projetos distintos, tenham conseguido chamar a
atenção do governo (federal e estadual)
para finalmente transformar aquilo que
vivia ameaçado pela degradação do
tempo, em locais onde a preservação arquitetônica ganha valor.
A estação de Piraju, já em obra mais adiantada, já mostra o que pode acontecer
quando se restaura um prédio velho (vide
fotos). O projeto de revitalização do pré-
As estações de Piraju (acima) e Santa Cruz, como boa parte da malha da Sorocabana,
são obras projetadas pelo famoso arquiteto Ramos de Azevedo (veja quadro na pág. 9)
dio, tombado pelo Conselho Municipal
do Patriomônio Histórico e Cultura, que
fica numa bela e arborizada entrada da
cidade inclui restauração do prédio e dos
balcões vizinhos, que serão transformados em espaço para eventos culturais,
além de outras atrações com vistas ao desenvolvimento turístico, já que está sendo
financiado com recursos próprios do município e verbas da SABESP e do DADE
(Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias).
Em Santa Cruz, a velha estação, que dá
nome a um populoso bairro da cidade, a
recuperação será feita através do programa Mais Museus, do Governo Federal, fruto de projeto aprovado pelo
Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional), que prevê recursos
para a reforma. Os recursos iniciais
chegaram à cidade às vésperas do aniversário, no dia 18/1. Além disso, técnicos
do Condephaat, órgão do governo estadual que trata da presevação de patrimônios históricos, já visitou e avaliou o
local com vistas ao tombamento (ação
que garante a conservação obrigatória de
um bem sem descaracterizá-lo, fator que
contribui para a conquista de recursos
através de leis de incentivo, como a
Rouanet, do Ministério da Cultura.
Por essas e outras, as cidades e a região
podem comemorar, pois a devida atenção
às construções públicas contribui para
que também a iniciativa privada desperte
para a importância de se preservar obras
que contam a história do Brasil que aconteceu na nossa região.
A obra da estação de Piraju nem acabou
e já se pode notar a grande mudança que
uma restauração é capaz de fazer.
As fotos de antes são de 2007. Em Santa
Cruz, o belo prédio que todos avistam
do centro, acaba de receber os primeiros
recursos para a revitalização
Fotos: Flavia Rocha | 360
QUEM FOI…
Ramos de Azevedo
O modelo arquitetônico que Ramos de Azevedo
(1851_1928) implantou em São Paulo possibilitou sua integração aos programas e modelos mais
importantes do século XIX. Os hospitais, asilos,
quartéis, escolas, institutos, matadouros, edifícios
públicos e residências constituem, para a época,
modelos que respondem à necessidade de modernização. Um estilo voltado às técnicas e aos
materiais do mundo industrial do século XIX. Seus
edifícios são decorrência direta de um cuidadoso
conhecimento e estudo técnico-científico, racionalidade, arte a serviço da utilidade e funcionalidade. Algumas de suas obras: Quartel da Polícia
(1888), na Luz; Escola Normal (1890-94) e do
Jardim da Infância (1896), na Praça da República;
Secretaria de Agricultura (1896), no Pátio do Colégio; Escola Prudente de Moraes (1893-95); Escola
Politécnica (1895); Liceu de Artes e Ofícios (18971900); Teatro Municipal de São Paulo (1903-11),
entre outras obras.
Fonte: www.sampa.art.br/biografias/ramosdeazevedo/
10 I meninada
CANSADO da P
vida de I
PIRATA N
G
O
Sabem o que é melhor?
Com um simples tampão e óculos Alvinho
derrotou o estrabismo.
Ganhou nota 10 de seu
oftalmologista, passou
no teste e ganhou uma nova vida
em 3 dimensões. Não tropeça mais
no Pingo, não erra mais a mão ao
tentar passá-la na cabeça e acerta os
olhos do Pingo. De tanto errar a distância e bater sem querer em Pingo,
toda vez que Alvinho chegava, ele
saia correndo e latindo assustado.
Acho que Pingo vai ficar assustado
com piratas pra sempre.
Respostas: O que é, o que é: O Anzol. O buraco
O que é o que é....
?
que es tá d ir ei to
…q
quan do está torto
que quant o mai s
…q
cr es ce, ma is ba ixo fica
?
Você encontra em Sta. Cruz, Ourinhos,
Ipaussu, Chavantes, Canitar, Bernardino
de Campos e Espírito Santo do Turvo
11 |papo cabeça_ agenda
A MORENA
mais frajola
*José Mário Rocha de Andrade
em construção
Muitos já conhecem a história: em outubro de
2007, com apenas 15 anos, Mallu colocou quatro músicas no site Myspace. Após um ano, cerca
de um milhão de visitas e uma já maciça presença
na mídia, lançou o primeiro disco, também autointitulado. A partir de então, marcou presença em
tudo quanto é programa de televisão, revistas,
sites, etc.
A evidência, no entanto, levava mais em conta a
pouca idade do que a qualidade das canções em
si. “J1”, “Tchubaruba”, “You Know You’ve Got” e
“Have You Ever” são pequenas pérolas pop, mas
o disco enjoava, e a voz de Mallu chegava a irritar
em alguns pontos.
Pois no segundo disco isso não acontece. O tempo parece correr de um modo diferente para ela,
que num curto período bebeu em muitas fontes,
o que refletiu na diversidade do segundo álbum.
* Tiago Cachoni
O disco abre com o piano do belo rock “My
Home Is My Man”, e baixa um pouco a poeira
com “Nem Fé Nem Santo”. “Shine Yellow” vem
em seguida, um skazinho pronto pra estourar em
qualquer rádio. “Versinho de Número Um” é um
samba pra indie não botar defeito, e antecede a
belíssima “Make It Easy”. “Compromisso” narra as
agruras de uma adolescente em exposição, e que
ainda tem o 3° colegial pra cursar. “Te Acho Tão
Bonito” traz imediatamente à lembrança seu
namorado Marcelo Camelo, tanto pela letra como
pelo modo de cantar. Aliás, o vocal arrastado
mostrado por ele em seu disco solo foi apropriado
por Mallu em várias faixas.
O leque se abre tanto que é possível vislumbrar
um quê de Mutantes em “Bee On The Grass”.
Ainda temos a linda “Soul Mate”, o country “You
Ain’t Gonna Loose Me”, e “É O Que Você Tem”,
embalada por um arranjo de cordas.
Mallu ainda tem 17 anos, e acaba de lançar somente o segundo disco, provando que tem tudo
pra ser uma artista de grande destaque daqui pra
frente.
*Vocalista da banda Landau69 que há anos
tenta conciliar o vício pela música, cinema
e literatura com os estudos jurídicos
Quem conhece o tio Carlito sabe que a
morena mais frajola é sua paixão, tia
Odette, e não há o que pague ouvi-lo
cantar essa paixão que é eterna enquanto
dura o sopro de sua vida.
36
0
ti |
Visco
n
bat
o
ARTISTA
Na coluna passada, ao repassar o que de melhor
rolou em 2009, não incluí o disco de Mallu Magalhães, homônimo, o segundo da curta e precoce
carreira, lançado no finalzinho do ano, pois não
havia escutado com a devida atenção. Pois conserto o erro dedicando todo este espaço a ela.
Há muitos anos houve um concurso: “Qual o
melhor verso da MPB?” Saiu vitorioso “No dedo
um falso brilhante, brincos iguais ao colar e a
ponta de um torturante Band-aid no calcanhar...”
Em segundo lugar ficou: “Mas a lua furando
nosso zinco salpicava de estrelas nosso chão.
Tu pisavas nos astros distraída sem saber
que a ventura desta vida é a cabrocha, o
luar e o violão.”
: Sa
Uma vez por outra, escutando música, a letra me
pega, como nesse dia indo trabalhar: ”A lua tal
qual a dona do bordel, pedia a cada estrela fria
um brilho de a...lu...guel” e me pegou adiante,
“a espe...rança dança na corda bamba de sombrinha, e em cada passo dessa linha pode se
ma...chu...car”. Eu estava para gravar um CD pra
minhas tias e minha mãe e lembrei-me de “Luar
do Sertão”.
Tantas vezes escutei e me dei
conta da sua poesia linda,
emocionada: “Se a lua nasce
por detrás da verde mata
mais parece um sol de prata
prateando a solidão e a
gente pega na viola que
ponteia e a canção é a
lua cheia a nos nascer
do coração. Não há,
oh gente, oh não,
luar como esse
do sertão.”
arte
Acho que tudo começou com o tio Carlito. Ele
sempre cantou e ainda hoje, aos 80 anos, com
Alzheimer, canta: “pedi-lhe um beijo, não deu,
um abraço, sorriu, pedi-lhe a mão, não quis dar,
fugiu, Bahia, terra da felicidade, morena, eu ando
louco de saudade, meu Senhor do Bonfim, arranje outra morena pro Carlito Manfrin”.
*Médico santa-cruzense que vive em Campinas
| [email protected]
SANTA CRUZ
31/1_ Corrida de Boia_ A mais famosa
competição da cidade, realizada à época
de seu aniversário (20/01), costuma ser
adiada se começarem as chuvas de
verão. Mas vale participar da competição, mesmo para quem não pretende conquistar o pódio. O trajeto é
tranquilo e botes do corpo de bombeiros
acompanham os competidores que descem o rio em câmeras de ar competindo
individualmente ou em grupo. Participantes ganham camisetas no dia da
prova. Há premiação para vencedores
AGENDA
esportes
das categorias Adulto Feminino e
Masculino; Infantil Feminino e Masculino;
Veterano Masculino (40 a 60 anos);
Master Masculino (acima de 60 anos); e
Equipe Misto (4 componentes). Entrada
Grátis | Saída: 8h30 | Ginásio de
Esportes Aniz Abras | Info: 14 3372.7989
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Tema do Mês: WESTERN (faroeste)
2/2: OS BRUTOS TAMBÉM AMAM
Direção:George Stevens - USA, 1951 118 min. Colonos tentam fixar-se na
terra como lavradores e são pressionados a sair pelo rancheiro poderoso, que
quer as terras para formar pastagem
para o seu gado
9/2: RIO GRANDE_ Direção: John Ford
- 1940 - 105 min. Filme da Trilogia da
Cavalaria de John Ford, John Wayne é
o tenente-coronel Kirby York, comandante das tropas colocadas ao longo da
fronteira com o México.
23/2: NEVADA SMITH_ Direção: Henry
LUMEcineclube
Hathaway - 1970 - 130 min. Filho de
uma índia nativa dos EUA e de pai
branco, robusto e inocente rapaz
nascido durante a corrida do ouro da
Califórnia, quando uma grande leva de
imigrantes e militares dirigiu-se ao
Oeste americano.
24/11: UMA AMIZADE SEM FRONTEIRAS_ Direção: François Dupeyron 2003 - 95 min.Um garoto judeu cresce
em bairro decadente da Paris dos anos
60. Seu único contato masculino é um
velho comerciante turco-mulçumano.
Juntos, começam uma jornada que irá
mudar suas vidas para sempre.
Sessões toda 3ª-feira _ 20 h _ Colégio COC Jean Piaget/ sala 5 ( Av.
Rodrigues Alves, 121 _ Ourinhos) • www.videoclubelume.com
12 | gente
ROCK do
bom_ 1
A nova BANDA LADO B, mostra que tem tudo para emplacar no que diz respeito a
repertório. Baladinha boa e bem executada. E faz sucesso na praça, o lugar mais família da
cidade do interior, onde jovens, crianças e adultos se divertem cada um à sua maneira.
Fotos: Flavia
Rocha | 360
• S.CRUZ
show na
Praça
Leônidas
Camarinha
ROCK do
bom 2
A BANDA MADAME V8
prova que boa música
atrai bom público. E faz
o domingo ser melhor.
• S.CRUZ rock
faz bem no
BARRICA
Fotos:Flavia Rocha |360
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Onde IR na região
CINEMAS
Avaré 14 3732.5058
Piraju 14 3351.1555
Ourinhos 14 3325.1266
SCruz 14 3373.2910
CAFETERIAS
Estação Baguete :Ourinhos Salgados, doces, sucos e cafés. Todo
dia 6h30_22h | F: 3325.4124
Estação Café :Avaré Salgados,
doces, sucos e cafés. 2ª_sab.
após 10h, dom após 19h
F: 14 3731.2828
Dona Ica Café :Ourinhos
Cafés, doces e salgados sem frituras. Todo dia 8h-19h
F: 14 3326.3498
Sabor da Fazenda :Sta. Cruz
Bom cardápio e ambiente gostoso.
2ª a 6ª : 8h_18h | sab: 9h_15h
|F:14 3372.3871
RESTAURANTES
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variada e de qualidade. Boa carta
de vinhos e cervejas. Almoço 2ª_6ª
F: 14 3326-9700
•360 Cantina Donana
:Bernardino Ótimos peixes, risotos, massas e entradas. 3ª_sab:
18h / dom:12hh | F: 14 3346.1888
Hikariya : Ourinhos Comida
Japonesa no jantar.e variada no almoço. 2ª- sab. 19h_00h |
F.: 14 3322.7553
La Parrilla :Ourinhos Culinária argentina. 3ª- sab:11h_16h |
19h_00h |dom. 11h_16h
F.: 14 3324.9075
Le Lui :Ourinhos Ambiente e
cardápio sofisticados | 3ª- sab:
11h30 e 18h30 | dom. 11h30
F.: 14 3326.3762
O Holandês : Avaré 3ª a 6ª
11h30_14h | sab-dom 12h_15h e
5ª-sab após 19h F.: 14 3733.1833
•360 Nossa Chácara :Sta. Bárbara Restaruante da pousada,
com buffet e mesa de prratos
quentes e saladas com direito a
ótimos assados. Ligue antes de ir.
Local bucólico dentro da cidade. 5ª
a dom. | F: 14 3765.1545
Pirabar :Piraju Almoço à beira do
Paranapanema, vira casa noturna.
3ª a dom. | F: 14 3351.4387
•360 Pizzaria Alcatéia :Sta. Cruz
Pizzas crocantes, massas e
carnes. Música e pintura À beira
da piscina. 3ª-dom. 19h à_23h
F: 14 3372.2731
Rancho do Peixe :Sta. Cruz
Cozinha simples e caprichada,
serve bons peixes a bons preços.
2ª_dom: 8h30-14h30. 2ª _sab:
17h30 até 0h | F: 14 3372.4828
Restaurante da Rosinha
:S. Pedro Comida caseira de boa
qualidade. 2ª a sáb: 11h30 às 15h |
F: 14 3377.1241
BARES
•360 Adrenalina’s :Piraju Tilápia
no alho por preço incrível. Todo dia
após 17h | F: 14 3351.3370
Bar da Neusa :Sodrélia Todo dia
8h00_20h ou até o último cliente
Alternativo :Piraju Petiscos,
lanches e drinks. Baladas. 3ª-dom |
15h_22h | F: 14 3351.1752
Dú-BAR :Sta. Cruz Espetinhos diversos, ótima música. Após 17h 2ª
a sab.| F: 14 3372.7910
Morena Flor Chopperia :Avaré
Chops Heineken e Xingu. 3ªa dom.
18h. F.: 14 3732.7484
•360 Quintal do
Romão:Bernardino Balada com
DJ, drinks e petiscos. Não perca
show de Igor Ribeiro. 6a.s e sab.
23h_4h F.: 14 91328035
•360 São Sebastião :Piraju
Boteco de salgados e sinuca.
Atendimento familiar. 2ª a sab: 8h22h Dom.: 8h-14h F: 14 3351.4276
•360 Sasel :Sta. Cruz Bar de boa
qualdiade. Todo dia: a partir das
18h F: 14 3372.5656
•360 Taças e Cachaças :Piraju
Cachaças, petiscos, pratos. Atendimento especial diferenciado. 2ª_6ª:
18h | sab/dom: 10h | F: 14
3351.0811
LANCHES
Nina :Sta. Cruz Tradição em
lanches há décadas. Todo dia
18h_0h |F: 14 3372.6555
FRUTAS & SORVETES
•360 Frutaria do Baiano :Sta.
Cruz Deliciosas frutas servidas na
hora ou pra levar. Mal. Bittencourt
c/ Benjamin Constant 8h_ 23h.
•360 Sorveteria União :Sta. Cruz
Sorvete leve, artesanal e com ingredientes naturais. A melhor
sorveteria da região. Todo dia
9h_23h | F: 14 3372.3644
•360 Açaí Wave :Ourinhos e
S.Cruz Frutas e sucos, lanches e
cafés. 2ª a sábª: 11h-00h |
dom/fer. 15h-00h | F: 3324.3358
(Our) 3372-6902 (S.Cruz)
MADRUGADA
Piraju Lanches :Piraju Entrega,
também atende no salão Todo dia
após 18h | F: 14 3351.5115
Xiró :Sta. Cruz Cozinha variada,
com extenso cardápio A partir das
19h. Fecha às 3ªs F: 14
3372.4960
RODOVIAS
PIRAJU-OURINHOS | SP 270 ‹RAPOSO
TAVARES›
•360 Cia. da Fazenda_Km 334:
Lanches e refeições com destaque
para pratos levando palmito, loja
de presentes e delícias. F: 14
3346.1175
OURINHOS-S.CRUZ | SP 352
‹ORLANDO QUAGLIATO›
RestauranteCruzadão_Km 16:
Restaurante-churrascaria.
F: 14 3372.1353. Aberto 24 horas
•360 Orquidário Restaurante
Café_Km 14: Lanches, sucos e o
mais famoso parmegiana da
região. Loja de presentes e antiguidades, orquidário. Todo dia
7h_19h F: 14 9782.0043
•360 Varanda do Suco_Km 27,5:
Refeições, lanches, sucos, salgados e doces deliciosos. Loja de
presentes.Todo dia.9h_19h
F: 14 8125.3433
IPAUSSU-BAURU |SP 225
‹ENG. JOÃO B. CABRAL RENNÓ›
•360 Paloma Graal_Km 309: A
melhor praça de alimentação da
região,Destaque para a cafeteria
F: 14 3332.1033. Aberto 24 horas
•360 Estação Kafé_Km 316:
Parada cultural com museu , obras
de arte e antiguidades. Lanches e
restaurante com fogão a lenha
OURINHOS-JACAREZINHO | BR 153
‹TRANSBRASILIANA›
•360Graal Ourinhos_Km 345: O
novo endereço da rede traz massas feitas na horal, além do tradicional buffet de saladas, pratos
quentes e grelhados. Além de outras opções da praça de alimentação. F: 14 3324.6319. 24 horas
PESQUEIROS
Pesqueiro Forteza :ÓLEO - à beira
do asfalto e em meio à natureza.
3ª a dom_12h/ 20h F: 11 97039642
Pesqueiro Paulo Andrade:
STA.CRUZ-S.PEDRO Peixes frescos,
Aves e assados ‹sob encomenda›.
Atendimento familiar dia e noite.
Após 9h | F: 14 9706.6518
16 | bem viver
ÁGUA: doce
Corrida de boia realizada
em janeiro em Santa
Cruz, mês do aniversário
e abundante
*Fernanda Lira
Diz a música – e a lenda – que “quem não gosta de
samba, bom sujeito não é. É ruim da cabeça, ou doente do
pé”. Pois eu acho que o mesmo vale para água doce. O
sujeito pode até não ser doente do pé, mas da cabeça,
com certeza. Digo isso em razão da grande indiferença
que tanta gente, mas tanta gente mesmo, tem em relação
aos rios, especialmente os que correm por cada cidade.
Talvez seguindo o péssimo exemplo da capital paulista,
que hoje gasta fortunas para tentar reverter o crime ambiental cometido contra os rios Pinheiros e Tietê, sem falar
Procissão flutuante no
Rio Paranapanema,
realizada todos os anos
no aniversário de Piraju
de suas represas, o cidadão do interior só vê graça na
praia, na água salgada que chega às areias, muitas vezes
em situações alarmantes de contaminação na época de
chuvas e dos dias quentes de verão.
Enquanto todos seguem para as praias para torrar no sol
escaldante, os rios – e os passeios e esportes náuticos –
vivem esquecidos. A sorte é que tem gente, em minoria,
mas tem, que sabe aproveitar a riqueza que Deus nos deu.
Afinal, essa água doce que corre pela região do 360 é
limpa, farta e deslumbrante. Quem discordar, certamente
nunca desceu o rio arranjada numa boia, exatamente uma
câmera de borracha preta, de
pneus de fusca, de cami-nhão. O
passeio, absolutamente seguro em
Santa Cruz, por exemplo, onde o
Rio Pardo desce respeitoso e sem
qualquer pressa, pode ser feito por
gente de todas as idades. É seguro.
Além disso, não envolve custos, já
que o equipamento pode ser comprado por R$ 10,00 em qualquer
borracharia. O gostoso é descer
em grupo, de amigos, de familiares. E passar horas inserido na natureza,
conversando
e
contem-plando a mata ciliar que
ainda reside na terra master do
360. Quem não se aventurar,
U
Z•
s,Grátis em 15
A
AN
TR
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novo
OLHAR umsobre
as cidades.
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Mi
lE
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*jornalista de São Paulo
que adora a nossa região
[email protected]
om
pro m
Só Boas Notícias no Caderno das Cidades • caderno360.com.br
projeto
editorial
pode encontrar múltiplas distrações e alegrias nas águas
do Paranapanema, o grandioso rio que banha várias
cidades por aqui, com destaque para Piraju, que lhe
acolhe e cuida dele com grandeza.È hora de despertar
para esse bem. Que lava o corpo, a mente e a alma, pode
ter certeza. ou pergunte para os poucos – e bons –
amantes da água doce.

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