Entrevista

Transcrição

Entrevista
Setembro
Equipa MAG
Director
Cortez Stiwell
Editor Executivo
Nuno Pereira
Design Gráfico
Oleksandr Bilko
Redação:
Eliana Silva
Inês Pereira
Fotógrafos
Carlos Canha
Diogo Ferreira
Minimal Concept
Renne Castrucci
Colaboradores:
Adriano Cerqueira
Alexandre Dornellas
Ana Costa
Ana Rebelo
Ani Toledo
Diana Pinto
Diana Santos
Filipa Baião
João Assis
João Maldonado
Jonathan Palma
Jota Alves
Marta Cardoso
Natalia Gromicho
Vanessa Ferreira
4 Editorial “Beauty DXL Models”
LifeStyle
16 Hotel Fontecruz
18 “O Treino de movimento” com o João Maldonado
Crónica
19 A bicicleta cinzenta
20 De malas e bagagens para NEW YORK
21 Do Chiado para a Baker Street, London
22 Entrevista com Rodrigo Andrade
28 Editorial “Endless Wait”
36 Entrevista com Diogo Piçarra
41 Tigre
42 Editorial “Sky Fall”
48 Entrevista com Ricardo de Sá
54 Editorial “The Dream Room”
Entrevista com
Nuno Pereira
66
Moda & Estilo
37 Ar Saudável
37 “O meu cabelo não cresce!! E agora qual será
o problema ?”
38 4 Pecadas 4 Tendências
39 Equinócio de Setembro
40 Mulheres como nós
A
Stylish Mag é um novo projeto em formato online, gratuita e pretende conquistar a atenção do público feminino e masculino.
Contamos com a colaboração de uma equipa altamente qualificada, com profissionais de diferentes áreas, desde fotógrafos,
maquilhadores, consultores de imagem, jornalistas e cronistas. A ideia é juntar a moda à realidade, com o objetivo de dar a
conhecer histórias reais de pessoas que se destacaram pelo seu trabalho e continuam a marcar pontos no panorama nacional e internacional, sendo referência para muitos. Lifestyle, estilo, nutrição, beleza e novas tendências são algumas das áreas que pretendemos dar
destaque. Todos os meses comprometemos-nos a apresentar rubricas que preencham as suas expetativas. Numa altura em que somos
contagiados pelas redes sociais e pela pressão do tempo, o nosso objetivo é partilhar convosco temas de interesse e de rápida leitura em
qualquer suporte digtal, sempre com o mesmo rigor e ética que assumimos.
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Hotel
Fontecruz
Quando se pensa em férias ou nas tão
famosas “escapadinhas”, uma das
primeiras coisas a ter em conta é a
estadia. Mas se há muita gente que
prefere algo mais low cost, também há
quem prefira algo mais luxuoso e que
ofereça tudo a que uma pessoa
tem direito.
E
é precisamente nesse último aspeto
que se insere o Hotel Fontecruz em
Lisboa. Pertencente à cadeia hoteleira Fontecruz Hoteles, este espaço abriu as
suas portas em soft opening em Fevereiro
de 2012, estando no mês seguinte a funcionar a 100%.
Com uma localização de excelência –
Avenida da Liberdade – rege-se pela máxima “Serviço para alcançar o sucesso” de
modo a “transmitir aos seus colaboradores
e hóspedes o gosto por receber e bem servir”, tal como nos disse Cristina Valverde,
a diretora do Hotel.
A par da localização privilegiada, este Hotel destaca-se dos demais pelo design cool,
fashion e trendy e prima também por uma
decoração que mistura o vintage e o con- 16 -
temporâneo, proporcionando diferentes
experiências ao olhas de quem lá passa.
Prova disso são as inúmeras produções
de moda nacionais e internacionais que já
tiveram lugar neste Hotel, não só pelo seu
conceito ir de encontro com a moda, mas
também porque as marcas vêem-no como
cenário perfeito para as suas produções.
Apesar de todo o sucesso que o Hotel Fontecruz tem tido desde que abriu – preparando-se inclusivamente para abrir em
outras partes da Europa, Cristina Valverde
diz que a crise se sente, como aliás no
resto da indústria hoteleira, no entanto
encara como uma oportunidade de “criar
e inovar ou renovar ideias e conceitos,
apostando na criatividade”
Texto: Eliana Silva
Quarton
Restaurante
Recepção
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Lifestyle
Odotreino
movimento
Caro leitor, já pensou como é que o nosso
corpo se move?
A quantidade de movimentos que fazemos no nosso dia
à dia? A quantidade de músculos que trabalham entre sí
para ser possível fazermos as nossas actividades diárias? O nossos sistema muscular
trabalha de uma forma unida, como um trabalho de equipa onde uns fazem força,
outros alongam, outros estabilizam o que permite que o leitor consiga realizar movimentos como, o sentar, o levantar, o puxar, o empurrar ou até rodar, deste modo, porque não
treinar desta forma? Não treinar músculos, mas sim movimentos!
Nutrição e Exercício, O Casamento Perfeito
com o h
O que é o treino
funcional?
O treino funcional, é um treino
baseado no movimento humano
que permite melhorar as
nossas actividades diárias
ou desportivas, criando
exercícios e situações de
treino em ambiente contro
lado que possibilitam ter
uma transferência das
adaptações ganhas
no ginásio para a
nossa vida diária.
Como realizo
um
treino funcional?
Para realiza treino tem de ter como
premissas a realização de movimentos nos
vários eixos, sagital, frontal, transversal
onde são aplicados exercícios com base
nos pilares do movimento como,
o puxar/empurrar, mudanças de nível
(centro de gravidade), locomoção e
rotação. O seu treino não será prescrito
ao nível dos músculos mas sim tendo em
conta o pilares do movimento dentro dos
vários eixos. Vamos imaginar que o leitor
fica com dores lombares quando se baixa
para apanhar algo, então com um treino
funcional irá ser recriado esse mesmo
movimento para assim exista um tranfer e
deste modo sempre voltar a baixar não se
sinta cansado nem com dores.
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Quais as grandes
vantagens
do treino
funcional
?
Com este tipo de treino
irá ter um corpo mais
harmonioso, não havendo desequilíbrios
musculares, pois não irá treinar apenas
um único músculo em detrimento de
outros e a sua estrutura estabilizadora
também irá melhorar. A principal
vantagem é que poderá ter mais resultados
ao nível das suas actividades diárias, se
tem dores quando conduz, no trabalho,
quando joga futebol com os amigos, se
fica cansado ao arrumar a roupa, a subir
escadas ou até se sente falta de equilíbrio
então deverá optar por este tipo de treino.
a bicicleta
Crónica
a
t
n
e
z
Cin
A
inda sinto nas minhas costas
o calor daquela tarde de
Julho. Era 2005 e estava ansioso para estrear a minha
nova bicicleta. Saí de casa
pouco depois das duas da tarde. Partia em
direcção à Torreira com pouca, para não
dizer nenhuma, noção da distância que
me separava do meu destino. Lancei-me
à estrada com alguma água, mas sem protecção do Sol, e com uma roupa inadequada para este trajecto.
Comprei a minha bicicleta numa superfície comercial que entretanto fechou e
voltou a abrir. Na altura, em vez de uma
livraria, o espaço era ocupado por uma
loja de electrodomésticos. Tinha um
pequeno orçamento e estava disposto a
poupar o máximo possível. Tinha apenas
duas opções, uma bicicleta de montanha
básica, cinzenta, e outra em tons de vermelho com suspensões nas rodas da frente
e ligeiramente mais cara. Nenhuma das
duas era adequada para andar na estrada,
mas estava longe de poder investir numa
que o fosse.
Acabei por escolher a cinzenta, e usei o
dinheiro que me restou para comprar um
DVD, uma edição especial de um dos
meus filmes preferidos. Aguardei alguns
dias antes de fazer a sua viagem inaugural. Podia ter escolhido um trajecto mais
simples, e mais curto, mas não o fiz. Podia
ter ido à praia, ou apenas passeado pelo
centro. Não. Escolhi fazer um percurso de
vinte quilómetros, sem qualquer preparação, e durante as horas de pior calor.
Era, claramente, um adolescente imprudente.
Até à rotunda que ligava à estrada da Ria,
o meu percurso apresentou-se banal e sem
qualquer incidente. Ou não o tivesse já
feito incontáveis vezes ao longo da minha
vida. Mas os cerca de cinco quilómetros
que separam aquela rotunda da minha
casa, em nada faziam adivinhar o que viria
a seguir. Três quartos de um caminho ainda por percorrer, repletos de longas rectas
infinitas, com pouca ou nenhuma sombra
onde me abrigar, acolhidas por um calor
infernal, apenas apaziguado pela ligeira
brisa que atravessava as calmas águas da
Ria.
A cada pedal que dava, parecia estar mais
longe do meu destino. O cansaço não
tardou a tomar conta de mim. Foram
incontáveis as paragens que fiz, ora para
beber água, ora para me abrigar do Sol e
do calor que queimava as minhas costas.
Lembro-me das dores. Lembro-me do
meu respirar ofegante, lembro-me da
motivação que me fez continuar até à Torreira, apenas para voltar e repetir de novo,
todo o mesmo caminho.
Foi um erro que não voltei a cometer. E
uma bicicleta que durante muito tempo
permaneceu parada. Nos tempos que se
seguiram apenas a usava para me levar
até ao liceu, ou para dar alguns passeios,
acompanhado por um novo velho CD que
ansiava por ouvir. Da garagem, passou
para os arrumos abertos do quintal. Durante mais um Inverno húmido e rigoroso,
nada a protegeu das intempéries, além
do pequeno telhado que a cobria. Reencontrei-a no Verão de 2007, enferrujada e
com um pedal que cedo não tardou em se
partir. Nada fiz para me livrar da ferrugem, mas troquei a corrente, arranjei o
pedal e enchi os pneus.
Nesse, e nos Verões que se seguiram,
comecei a viajar de bicicleta com alguns
amigos. Saímos cedo de casa, enquanto
ainda não estava um calor impeditivo.
-19 -
Escolhíamos um destino e íamos até lá.
Fosse pelos lamaçais da Marinha, pelas
subidas e matas de São João, ou pela Ria,
na mesma estrada onde em 2005 me
aventurei. Uma tradição que permaneceu
intacta até 2010. Até à nossa última longa
viagem entre Ovar e São Jacinto.
Não foi o calor, nem as suas queimaduras.
Não foi o pedal partido do Luís, nem a
ferida na perna do Paulo depois de eu ter
chocado com ele. Não foi o cansaço, nem
aquela terrível subida do Calvário que, no
regresso, parecia mais alta que a Serra da
Estrela. Nem tão pouco foi a falta de vontade, ou de tempo. Simplesmente deixou
de acontecer.
Não mais voltei a pegar na minha bicicleta. Com os pneus furados, uma nova
camada de ferrugem, e a impossibilidade
de trocar de mudanças, ela é hoje nada
mais que uma velha recordação, ainda
guardada à espera de um local onde possa
descansar eternamente.
Há quatro anos que sonho em comprar
uma nova. Estando mesmo disposto a
investir mais um pouco, para ter uma
bicicleta adequada ao uso que lhe quero
dar. Contudo, ainda não aconteceu, nem
tão pouco o farei durante este Verão. Uma
velha tradição que, para já, continua o seu
interregno, com data ainda por definir.
Hoje, mais do que nunca, quero muito
andar na minha bicicleta.
Texto: Adriano Cerqueira
Crónica
De malas e bagagens para
NEW YORK
Fica a questão: quanto disto é verdadeiro? Quanto disto não é apenas para
receber uma boa gorjeta? Outro assunto, que é sempre uma constante neste 4
anos a viver em NY é a falta de cultura
ou o simples “não querer saber” acerca
dos demais países. Para os americanos
tudo aquilo que se passa fora do território não é de grande importância
e isso reflecte-se nas bacuradas que
muitos dizem. No inicio, quando me
mudei para esta cidade e dizia que
era de Portugal, a grande maioria
pensava que o nosso país ficava
junto ao Brasil ou então que fazia
parte da Espanha. Muitos limitavam-se a um simples “oh cool” e eu
conseguia ver claramente que não faziam
a mínima ideia onde Portugal ficava localizado. Era algo que me revoltava.
Apesar de os EUA serem um país, a meu
ver de fácil inserção, existem algumas
pormenores, que a nós portugueses nos
podem deixar à beira de um ataque de
nervos. A primeira situação que me vem a
cabeça é a obrigatoriedade de dar gorjeta, sim, aqui seguem a regra dos 20% de
gorjeta no total consumido, mas isso é o
mínimo aceitável, numa forma de mostrar
que o serviço foi de qualidade a gorjeta
chega quase sempre aos 35%. Isto acontece porque a grande maioria dos funcionários não recebe ordenado ou têm um
ordenado muito baixo e é das gorjetas que
fazem o seu sustento. E se der-mos menos
que 20% arriscámo-nos a levar com os
olhares fulminantes dos empregados. Ora,
se a gorjeta depende maioritariamente da
simpatia e prestabilidade do funcionário,
regra geral são todos muito sorridentes.
Passando para um dos problemas
que é de conhecimento geral:
a obesidade nos EUA. Eu sabia
disso mesmo antes de aqui chegar,
só não fazia ideia que fosse tão
critico. Com o passar do tempo
comecei a entender o porquê, é que
aqui as porções de comida são
enormes, para não falar que em
muitos estabelecimentos existe o
chamado “free refill”, onde pagamos
apenas o copo e enchermos as vezes
que quisermos de bebida. No cinema
acontece o mesmo. Podemos comer
as pipocas que quisermos e o pagamento só é feito uma única vez.
É muito raro conseguir terminar a refeição num restaurante, acabo
sempre por trazer para casa. Por isso
quando virem a dizer “menu pequeno”
tenham em atenção, pois em Portugal
seria o equivalente a um menu grande.
Não podia terminar sem antes falar de
algo que é bem diferente da realidade
portuguesa: existe preços “falsos” em
Texto: Diana Santos
http://fromportugaltonyc.blogspot.pt/
https://www.facebook.com/pages/Portuguese-Girl-with-American-Dreams/
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tudo. E digo falsos porque os preços
afixados nunca reflectem aquilo que terá
de ser pago. O valor da taxa é acrescentado no momento do pagamento, ou seja,
por exemplo o preço que vemos num
menu num restaurante acabará sempre
por ser um valor mais elevado, pois a
acrescentar à gorjeta ainda temos as taxas
que não estão incluídas. Com certeza uma
óptima estratégia de marketing, nada
abonatória para
o cliente.
Apesar destes
pequenos pormenores NY
continua a ser uma
cidade
maravilhosa e de
visita
obrigatória.
Do Chiado para a
Crónica
London
Baker Street,
Natalia Gromicho 2014
Credito Goncalo Madeira
Cronica da Natalia Gromicho
A realização de um sonho é para mim o momento que estou a atravessar,
chegar a Londres na comemoração dos 20 anos de carreira é algo que nunca pensei que fosse possível, muito menos com este nível de excelência.
T
udo isto começou á 2
anos, quando fui abordada pelo dono da galeria,
Mikhail Zaitsev, que
demostrou interesse em
representar-me nesta mítica
galeria londrina. Eu já conhecia este espaço, por não só ter artistas de excelência, mas também por realizar alguns
eventos com artistas conhecidos, tais
como a Amy Winehouse na área musical
e muitos dos artistas internacionais que
admiro. Fiquei em êxtase, não dormi durante uma semana pois é a realização de
um sonho. Já tinha tido a oportunidade
de ir a Londres, quando venci o concurso
da Radio Comercial em 1999, que consistiu em recriar um logotipo alternativo
dos Rolling Stones da Tour “Bridges to
Babyon” e que me deu acesso ao concerto, backstage e VIP Lounge Partie, que
foi um dos momentos mais memoráveis
da minha vida, agora regresso mas para
fazer uma exposição individual na Baker
Street.
Sarah Jones, a curadora da Hay Hill Gallery selecionou 20 obras minhas que vão
estar expostas no piso térreo desta prestigiada galeria londrina de 29 de Setembro
a 25 de Outubro.
No próximo ano
celebro 20 anos de carreira, já são mais de
70 exposições por
vários locais do mundo, várias culturas,
escrevo agora para testemunhar a minha
experiência pelo meu mundo das artes.
Até lá podem sempre vir ter comigo ao
meu atelier que fica na Rua da
Misericórdia, 12-20 ao Chiado de terça a
sábado das 11h ás 18h onde diariamente
abro a porta do meu espaço para que as
pessoas me vejam pintar, que possam
conhecer a minha obra, ou para uma boa
conversa.
Na próxima crónica, falarei da exposição
em Nova Deli...
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Entrevista
Rodrigo
Andrade
Teatro, televisão, cinema são áreas que o acompanham
no quotidiano. Com que idade começou a representar e
porque decidiu investir numa carreira de ator?
Desde os meus 7 anos de idade, quando ganhei meu primeiro violão do meu avô, ser cantor estava
no topo da lista das profissões que eu queria seguir. Sempre gostei de arte. Acho que, vendo meu avô
tocar e cantar percebi e me encantei com a possibilidade que a arte te dá de fazer com que as pessoas
esqueçam, por alguns minutos, seus problemas. Nos caminhos da vida pude experimentar a atuação,
ganhei uma bolsa em uma escola de teatro no Rio de Janeiro, a CAL, e descobri uma grande paixão.
Desde então não parei mais de estudar e buscar me aperfeiçoar nisso. Hoje não saberia escolher cantar
ou atuar, amo os dois com a mesma intensidade.
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Entrevista
Rodrigo
Andrade
Se tivesse de optar por uma destas três áreas (teatro,
televisão, cinema) qual escolheria e por quê?
Gosto muito de fazer televisão, teatro e cinema, cada área tem sua peculiaridade.
Adoro fazer cinema pelo envolvimento, a participação na produção, maior liberdade
na atuação. O teatro é apaixonante,
proporciona um grande aprendizado já que na maioria das vezes temos que improvisar, tudo é ao vivo e a plateia esta na sua frente. Já televisão é um trabalho maior,
longo período e o meio que as pessoas mais tem acesso ao nosso trabalho, fazer novelas faz com que o público conheça mais o meu trabalho.
O trabalho de ator é bastante exigente, não se resumindo apenas a decorar
textos. Há toda uma preparação nos
bastidores?
Sim, para todos os personagens fazemos
um “workshop”, ou seja, aprendemos a
ser praticamente outra pessoa. Para o
personagem Berto de “Gabriela” fiz aulas
de hipismo, tiro, estudei livros sobre
psicopatas, tudo isso para montar esse
personagem. Já para compor meu último
personagem o Daniel, fui várias vezes a
hospitais acompanhar fisioterapeutas para
ver, analisar e aprender como trabalhavam.
Em que se inspira na criação das suas
personagens?
Para cada personagem há uma inspiração
diferente, sempre lembro de alguém que
conheço ou que já vi passando na rua....na
verdade meus personagens foram inspirados em várias pessoas, gosto de analisar o
ser humano e acabo transferindo isso para
os personagens.
Qual o papel mais difícil que já fez?
O Eduardo de “Insensato Coração” e o
Daniel “Amor a Vida” foram mais tranquilos porque eram personagens pacíficos,
bonzinhos. Já o Berto de “Gabriela” foi o
que mais exigiu de mim, já que ele era um
psicopata, até o seu olhar era diferente.
Nas cenas em que eu espancava a personagem da Giovanna Lancellotti era muito
complicado, ela é minha amiga e eu nunca
faria aquilo com alguém. Mas eu adorei
fazer o Berto, como disse, ele é totalmente
diferente de mim. Além disso, a resposta
do público foi ótima, onde eu chegava,
antes de me falar “Oi” as pessoas já diziam
que não gostavam de mim (do Berto) rs.
E o que mais se identificou enquanto
Rodrigo?
Foram todos os personagens muito difer-25 -
entes um dos outros. Acredito que o que
mais se assemelha a mim é o Daniel de
“Amor a Vida”, também sou muito ligado a
família e sou bonzinho (risos).
Expetativas para novos projetos?
Ainda esse ano lanço o CD “30 Anos” e
meu primeiro clipe. No meu site www.
rodrigoandrade.net já estão disponíveis 3
músicas do novo CD. Aguardem muitas
novidades em breve em relação a minha
carreira musical. Estou com alguns projetos na televisão também, mas é surpresa.
Daqui a alguns dias vocês me verão na
telinha!
Tem alguma ligação com Portugal?
Conheci Portugal, mas rapidamente.
Tenho muita vontade de ficar mais tempo
e conhecer o máximo de cidades, o pouco
tempo que estive aí adorei! Fiz um show e
foi bom demais.
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Qual a mensagem que deixa para
os seus fãs de Portugal?
Queria dizer que não tenho nem palavras suficientes pra agradecer todo o carinho,
dedicação e apoio. E que eles são um dos grandes responsáveis pela minha vontade
de oferecer sempre mais e gostar tanto desse trabalho.
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Entrevista
DIOGO
PIçarra
Como surge a paixão pela música?
A paixão pela música foi algo inesperada
e inexplicável. Tudo começou por acaso,
com algumas lições de guitarra, e o gosto
de tocar e cantar começou a transformar-se numa nova forma de expressão.
Uma forma que nunca tinha experimentado, e que, agora, é aquela que melhor
representa os meus sentimentos.
O que música representa para si?
A música representa uma segunda vida.
Uma vida que pretendo perdurá-la até
mesmo quando já cá não esteja.
No que se inspira para cantar?
Feliz ou infelizmente, a inspiração costuma surgir em momentos menos bons,
como desgostos amorosos ou conflitos
pessoais. E a música surge nestes momentos, para conseguir superar essas fases,
porque na ausência delas sou uma pessoa
feliz e muito bem-disposta.
Qual o estilo musical que se
identifica? Porquê?
Pode parecer ‘cliché’, mas
a verdade é que oiço de tudo um
pouco. E, hoje em dia, com serviços
de streaming à nossa disposição,
nunca foi tão fácil conhecer música
e novos artistas do outro lado do
planeta. Mas posso garantir que me
identifico mais com música Indie,
Pop e Rock.
O programa Ídolos tornou-se
rampa de lançamento para a
carreira musical. Que portas se
abriram?
O programa Ídolos veio de facto ajudar-me a consolidar aquilo que já vinha
a fazer há algum tempo. As portas só se
abrem se continuar a mostrar trabalho e
não parar, que é o que tenho
feito neste últimos dois anos:
concertos, novos vídeos, tanto
de versões como o original
“Volta”, eventos e participações em causas nobres
tem sido o meu trabalho e
as minhas chaves para abrir
essas portas.
Quando os fãs poderão ouvir
o seu álbum de originais?
Estou numa fase em que só
a minha editora poderá responder a essas questões, pois
são assuntos que estão fora do
meu alcance. Se dependesse
de mim, já teria lançado há
muito tempo o álbum que os
fãs tanto merecem.
Qual o seu maior sonho?
Tenho vários sonhos, tanto
relacionados com a minha
carreira como com a vida e
o mundo. Por isso, não sou
egoísta o suficiente para apenas desejar o meu sucesso
ou reconhecimento. Há algo
muito maior e mais
- 36 -
importante do que a minha simples
vida e música. Por isso, desejava, sinceramente, que fossemos todos melhores
seres humanos. Se a minha música ajudar,
melhor ainda.
Como se sentiria realizado?
Sinto-me realizado com coisas simples,
mensagens de agradecimento e de
reconhecimento; ou então, ver como
a minha música inspira outros, como
por exemplo, vídeos de danças contemporâneas com as minhas músicas no
fundo, frases minhas nas paredes das
ruas, versões das minhas músicas na
internet, prendas virtuais que recebo
todos os dias...pequenas coisas que fazem
a diferença e que o dinheiro ou a fama
não conseguem nem nunca conseguirão
superar.
Novos projectos para breve?
O próximo projecto será lançar online em
plataformas como iTunes e Spotify um EP
das minhas versões mais conhecidas, e o
objectivo será fazer novas edições esporadicamente sempre que já tiver um número
considerável de novos covers.
Entrevista: Andreia Roberto
https://www.facebook.com/diogopicarra
http://www.diogopicarra.pt/
AR SAUDÁVEL
Moda & Estilo
É isso que o blush deve fazer por nós mulheres, nos dar
aquele ar fresh e saudável!
Mas é preciso estar atenta a maneira de aplicar- lo e
levar sempre em conta o formato seu rosto.
ROSTO OVAL:
Para esse tipo de rosto, o indicado é
aplicar o blush sobre as maçãs subindo até
as têmporas ou seja, a raíz dos cabelos. É
importante esbater bem , para que o efeito
possa parecer transparente.
REDONDO:
Aplique o blush no extremo das maçãs,
próximo as orelhas e esfume em direcção
ao centro do nariz. Aplicar um tom escuro
nas laterais, para dar a ilusão de um rosto
mais fino.
ROSTO QUADRADO:
O Blush deve ser aplicado na diagonal, exactamente nas maças do rosto,não muito
próximo do nariz, de modo a suavizar os
contornos do rosto.
O mais importante
quando se usa um
blush, É NUNCA OUVIR
DE ALGUÉM QUE ESTÁ
COM UM BLUSH LINDO
E SIM COM APARÊNCIA
JOVEM, SAUDÁVEL OU
SEJA E CARA DE RICA!!!
ROSTO EM FORMA DE
CORAÇÃO / TRIÂNGULAR :
Concentre o blush na parte mais baixa das
maçãs do rosto . para haver um equilíbrio
entre a parte de cima do rosto e o queixo.
Texto: Ani Toledo by Da vinci cosmética Portugal
www.anitoledo.4ormat.com
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Moda & Estilo
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Tend
Setembro é o mês de começar a investir em peças de nova e tação, peças que nos
vão acompanhar no inverno que se aproxima,
e que vão estar a nosso lado nos momentos de
chuva e de vento, de dias solarengos e frios,
de dias que nos estragam o cabelo e como tal
apenas queremos o tal acessório perfeito que
completa o nosso look, mesmo com a chuvada
que apanhámos há 5 segundos atrás. Tendo isto
em conta, e com o verão cada vez mais longe
– pelo menos no calendário – os nossos olhos
focam-se agora nas novas tendências. Apesar
de todos os anos, e a cada nova estação haver
uma chuvada de novas tendências, muitas delas não são ou praticas ou usáveis
no nosso dia-a-dia ou não são versáteis ou simplesmente apenas ficam bem na
passerele com uma modelo com 1.90 de altura e portanto deixo-vos um resumo
de peças a investir nesta estação que se aproxima.
Biker boots
Apesar de já não ser novidade, muito
pelo contrário, continua a ser a grande
tendência de inverno ou até mesmo
Outono. Ficam maravilhosas tanto
com uns calções e umas meias colegiais, como encontramos facilmente a
perfeição desta bota com umas calças de
pele a traduzir-se num estilo mais rock.
A versatilidade e conforto são as principais características desta tão conhecida
nossa aliada de estilo.
Acessórios
minimalistas
Depois da grande ressaca de tudo o que
é statemente, tanto colares como brincos
houve a grande procura por todo o tipo
de acessórios minimalistas. É a grande
tendência, não é preciso muito, apenas
uma corrente, apenas uns anéis e nada
mais. E também
Chapéus
É o acessório ideal para os dias de chuva, para os dias de vento, para os dias
em que o cabelo simplesmente não ficou
perfeito. Basicamente é o acessório ideal
para o inverno porque dá para esconder
a bagunça que a tempestade típica de inverno causou no nosso cabelo. Estamos
autorizadas, se não mesmo obrigadas a
usar e abusar desta nova tendência.
Franjas
As franjas passaram directamente das
nossos biquínis de verão para as nossas
malas de inverno, para botas e basicamente para tudo o que se usar nesta
estação. Para além de ser o corte de
cabelo de inverno é também tendência
na roupa.
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http://chic-diary.blogspot.pt/
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Equinócio de Setembro
Neste mês fazemos tudo por tudo para aproveitar os últimos dias
de praia do ano. Sabemos que o frio se vai aproximando e todo
o raiozinho de sol e temperatura amena é suficiente para nos
banharmos pelas nossas terras costeiras.
Eu confesso que Setembro é dos meus meses favoritos por
variadíssimos motivos. As folhas ganham outra cor, o por do
sol é mais laranja, os dias continuam suficientemente quentes e
as noites agradáveis e acima de tudo adoro este mês porque é a
altura em que mais brinco com o meu guarda-roupa. Estamos na
chamada meia-estação, aquela altura em que não é nem sim nem
sopas, um dia está calor no outro dia está um pouco de vento que
faz logo descer uns 7 graus no nosso termómetro, e para quem
não tem jogo de cintura em relação ao seu guarda-roupa pode
apanhar as tramadas constipações e gripes típicas deste mês.
O segredo é fazer uma transição gradual no nosso vestuário, ou
seja, não vale a pena ir já buscar os blusões de penas, os sobretu-
dos e as camisolas de mangas compridas, no entanto há peças de
verão que podemos adaptar para esta estação, como por exemplo
uma t-shirt com um tecido mais grosso, ou um cardigan de
malha leve com mangas curtas ou ¾.
Uma das estrelas deste verão foram os calções de ganga. O denim
voltou em força e tenho a certeza que, tal como eu, as leitoras
compraram um par deles e não estão ainda preparadas para lhes
dar o “obrigada e até qualquer dia”, certo? Pois bem, a pensar
neste vosso dilema – e meu – preparei-vos uma sugestão em
como transacionar os nossos queridos calções para a próxima
estação.
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Ana Rebelo
http://anarebelostylist.blogs.sapo.pt
Moda & Estilo
MulhereS
como nós
Sabia que uma das cirurgias plásticas que mais se realiza em Portugal é o
aumento mamário?
Não considero o peito pequeno um problema, mas a verdade é que o número de
cirurgias diz o contrário!
Mas nem todas nós temos capacidade financeira ou queremos realizar um
aumento mamário, por isso Vamos aprender a trabalhar Mulheres com Peito
Pequeno?
O objetivo não é criar um volume enganador (que não tem) mas sim, aprender
a valorizar as suas formas. Opte sempre por cores mais claras e luminosas no
tronco uma vez que estas criam a sensação de mais volume. As peças devem
ainda ser bem ajustadas, cintadas uma vez que ajudam a criar uma ilusão
de peito maior. A ideia é que opte sempre que possível por peças com corte
império, em A, cai-cai e sempre que possível com bastante volume no peito
como franzidos, pregas, etc.
Aposte em:
Decotes em V ou redondo (baixo)
Golas altas
Detalhes no peito
Cintos
Malhas com ponto mais grosso e pesado
Colares volumosos e com brilhos
Evite:
Blusas e Vestidos corte envelope
Tops coleantes que achatem o peito
Agora já não precisa ficar a sonhar com o silicone ou
invejar um peito maior. Nada como valorizar o que
tem e usar a moda a seu favor!
Boa Sorte!
www.lessenceimage.com
Tel: 963 412 642; 910 227 315
Email: [email protected]
Melhore a sua Imagem sem Mudar a sua Essência
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Imagens: Mango
Tigre
Predador, atento, astuto e belo. Assim é um
dos animais mais bonitos que pisam este
planeta. O tigre. Mamífero, felino, quadrúpede, com um padrão indiscutivelmente
único e bastante distinto.
Símbolo da liberdade, confiança e força,
este animal tem estado presente na história
da moda há vários anos, não fossem
provas disso as estam
pagens usadas em
roupas e acessórios que
têm feito o maior suces
so tanto entre o sexo
masculino, como no seio
do sexo feminino.
Um dos exemplos
que ficam para
1 - Tigre austríaco em bronze, Scully & Scully
2 - Boné com tigre em folha de ouro, Piers Atkinson
3 - Brincos cabeça de tigre, Kenzo
4 - Anel tigre dentes de sabre, Natalie Frigo
5 - Vestido em padrão de tigre preto e dourado, Versace
6 - Sweatshirt com estampagem de tigre, Versus (Versace)
7 - Mala com pormenores de padrão de tigre, Kardashian Kollection KK
8 - Brincos em ouro 18 quilates com padrão de tigre, Design Hoop
9 - Sabrinas em padrão de tigre, Rowen Ivy
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perpetuar os arquivos da evolução do
estilo ao longo das décadas é a Versace,
marca italiana fundada por Gianni Versace
em 1978, que prima por estar directamente associada aos conceitos de luxo e de
glamour.
Tanto a mulher, como o homem Versace
são pessoas confiantes, decididas e muito
determinadas, com uma visão do mundo muito própria. Assim também o é o
tigre que, entre pisadas lentas e certeiras,
caminha pela savana deixando o seu cunho, a sua marca.
Se na edição passada vos escrevi acerca de
auto-aceitação, esta edição trago-vos um
claro exemplo de inspiração para atingir
um estado mental de auto-determinação.
Visto estar mais do que comprovado que
as roupas que usamos afectam o estado
como nos sentimos, nada melhor do que
apostar em padrões ousados para nos
garantirem forças extra quando mais precisamos. Aqui ficam algumas sugestões.
Texto: Marta Cardoso
www.trend-me-too.blogspot.com
[email protected]
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Entrevista
Ricardo
de
sá
“O ideal pra mim é estar dividido entre as duas áreas...Não me considero
nem ator nem músico, considero-me
um artista!”
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Antes da representação, tinha o sonho
de ser Jogador de futebol, até que uma
lesão o afastou. Perdeu-se um grande
jogador de futebol ou ganhou-se um
ainda melhor ator?
Ganhou-se um ator ainda melhor até
porque quando jogava futebol não era um
Cristiano Ronaldo...sinceramente sinto
que tenho muito mais talento pra representar do que pra fazer qualquer tipo de
desporto.
Começou no teatro. O que sente quando
está em cima do palco?
Sinto que estou no meu habitat natural,
sinto que estou onde quero estar e como
quero estar! Sinto que estar no palco é a
minha cena! Seja ele qual for, seja a representar ou a cantar.
Foi através dos Morangos com Açúcar que se tornou mais conhecido do
público. Como foi lidar com toda essa
exposição e mediatismo?
Foi um processo de muita aprendizagem
e evolução que coincidiu também com
o meu próprio crescimento...eu entrei
nos morangos com 18/19 anos e sai com
21/22 portanto obviamente que foi uma
mudança na minha vida mas também
foi uma mudança que eu procurei! O
conseguir concretizar um sonho com essa
idade é um sentimento que sobrepõe o
lado negativo da exposição e mediatismo...
Portanto, lidei de uma maneira extremamente positiva!
Os Morangos foram também considerados uma grande fábrica e escola de
atores. O que leva desses tempos?
Levo tudo!! Foi a minha casa e a minha
família durante dois anos! Será pra sempre
a melhor escola de atores de televisão em
Portugal!
Já interpretou papéis mais cómicos e
outros com uma carga mais dramática.
Qual é que gosta mais de fazer?
Gosto de ir variando. Gosto de ser um
ator versátil e de me sentir capaz de fazer
sempre personagens diferentes.
Além da representação também tem
a música. Consegue escolher entre as
duas?
Não consigo. O ideal pra mim é estar dividido entre as duas áreas. Até porque pra
mim elas complementam-se uma à outra...
Não me considero nem ator nem músico,
considero-me um artista!
Já fez Teatro, Cinema e Televisão. Qual é
que lhe dá mais prazer fazer?
Pra mim desde que haja trabalho já é
bom! Seja no teatro, na televisão ou no
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“Identifico-me com a moda porque a
“moda” dita as tendências e gosta de estar
sempre na vanguarda e eu próprio também
sou assim.”
cinema é-me indiferente, desde que tenha
a sorte de ser remunerado para representar um personagem. O ter a possibilidade
de fazer um personagem é o mais importante.
onde aproveita pra dar uns mergulhos,
pra se bronzear e pra se divertir com os
amigos vai ser uma revelação no Stand Up
Comedy e vai se apaixonar pela menina
mais bonita do areal.
Neste momento está em Água de Mar.
Como está a ser a experiência até agora?
Está a ser boa! Óptimo elenco! Óptimo
ambiente! É uma serie de Verão e tenho
adorado conhecer o Oeste de Portugal,
essencialmente a zona da Foz do Arelho,
Óbidos e Caldas da Rainha...É uma zona
muito bonita e pouco explorada pelos
portugueses... Tem óptimas praias e os
autóctones são muito acolhedores!
Relativamente ao seu estilo, como o
define?
O meu estilo é um estilo próprio! Nunca
sei o que vou vestir. Decido sempre no
momento de acordo com o meu estado de
espírito.
Pode-nos adiantar algo em relação à sua
personagem, Manuel Rebelo?
O Manuel para além de passar a maior
parte do tempo na Praia das Conchas
Qual é a sua relação com a moda?
Identifico-me com a moda porque a
“moda” dita as tendências e gosta de
estar sempre na vanguarda e eu próprio
também sou assim. Tento estar sempre
um passo mais a frente e adoro inventar
coisas.
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É bastante participativo nas redes sociais. Isso ajuda-o a criar uma proximidade maior com os seus seguidores?
Claro que sim! Nada se consegue só... Sem
os meus seguidores eu não seria ninguém...Um Grande Obrigado a todos pelo
vosso apoio! Obrigado!
Qual é a mensagem que gostaria de deixar para os seus fãs?
Aos meus fãs um Grande Obrigado! A
quem é meu fã mas ainda não me segue
nas redes sociais e gostava de me seguir ou
de falar comigo aqui vão os links:
Facebook.com/Oficial.Ricardo.de.Sa
Instagram.com/ricardocorreiadesa/
Twitter.com/_Ricardo_de_Sa
Entrevista: Eliana Silva
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Entrevista
Nuno
Pereira
androginia
Já disse em varias entrevistas que sofreu de bullying
quando era mais novo e muita das vezes, sofrer de bullying significa um abalo enorme na autoestima.
Mas não é o caso para o único modelo andrógino
português Nuno Pereira!
É o único modelo andrógino português.
Como é que as pessoas encaram os seus
trabalhos?
De início estranha-se, depois
entranha-se... tenho tido muita sorte e
apoio no meu trabalho e sentido um feedback dos clientes muito positivo e isso é,
sinceramente, tudo o que desejo.
Ser modelo andrógino traz consigo,
não só uma versatilidade enorme de
trabalhos, mas também uma ligação
maior dificuldade
na careira
”Primeiro
o fato de
ser aceite
por uma
agência.”
errónea com a homossexualidade. Sente
que a mente das pessoas já se está a abrir
ou ainda é um tabu?
Essa pergunta é tão repetida que se torna
cansativa!... As pessoas têm de parar com
confundir profissão com sexualidade. Se a
mente das pessoas se abre ou se fecha é da
responsabilidade delas. Nós escolhemos
com quem nos damos e eu tento escolher
as pessoas certas.
Ser modelo sempre foi o seu sonho.
Quais foram as maiores dificuldades que
encontrou ao longo da sua carreira?
Primeiro o fato de ser aceite por uma
agência. Só a DXL models me aceitou
como um desafio porque viu em mim algo
que se calhar eu próprio não via.
Depois foi a aprendizagem técnica da
Arte de ser Modelo, que é realmente mais
exigente do que eu pensava, do que as
pessoas pensam. Mas acho que o esforço
compensou!
A sua participação no programa Boa
Tarde trouxe-lhe muito reconhecimento
público. O que mudou desde aí?
Em mim nada, nas pessoas mais simpatia
e reconhecimento pelo ser humano que
sou e não apenas pela personagem que
represento.
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Já disse em entrevistas que sofreu de
bullying quando era mais novo e muita
das vezes, sofrer de bullying significa um
abalo enorme na autoestima. No entanto
lutou sempre pela carreira de modelo
e hoje o sucesso é inegável. O que o fez
não desistir do seu sonho?
Desistir é para quem o pode fazer… eu
nunca pude desistir, nunca me permiti!
O que diria a alguém que também está a
ser vítima de bullying?
Que o mundo é redondo, que tudo passa,
que as feridas saram mas as cicatrizes
ficam e temos de aprender a lidar com
elas… até mesmo a torná-las mais-valias.
O sonho de quase todos os modelos é
fazer uma carreira internacional. Partilha do mesmo sonho ou as suas ambições
são outras?
Eu já tenho uma carreira internacional
mas ainda não ao nível que eu quero. Há
muitas barreiras a serem ultrapassadas
e através do trabalho (sim porque eu
acredito que só com esforço e persistência
conseguimos as coisas) espero que me faça
notar, que me reconheçam pelo valor do
que faço… e eu faço o que amo.
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“Acima de tudo uma forma de Arte.
A Moda é tudo o que nos rodeia que está em
constante mutação.”
Como é que a sua família vê os seus
trabalhos?
Com orgulho. Muito orgulho tenho a
certeza!
Tem de ter alguns cuidados extras por
ser um modelo andrógeno?
Tenho os cuidados que qualquer modelo deve ter que é cuidar da imagem. No
meu caso mais ainda porque tenho de me
transformar muitas vezes em mulher… e
acreditem ser mulher não é fácil! (risos)
O que é a moda para si?
Acima de tudo uma forma de Arte. A
Moda é tudo o que nos rodeia que está
em constante mutação. É a interpretação
da Sociedade em que vivemos, por vezes
uma caricatura social, outras um embele-
zamento da realidade. O Mundo muda, a
Moda muda!
O que é que aconselha a alguém que
queira começar no mundo da moda?
Primeiro mandar para uma agência séria
uma foto de rosto e outra de corpo e se a
agência estiver interessada liga de volta
a marcar um casting ao vivo, onde se
avalia não só as características físicas do
candidato mas também a sua atitude e
personalidade.
Segundo se for aceite ouvir as indicações
da agência para que se torne o melhor
profissional possível.
Terceiro… prática, prática, prática!!!
Divas do cinema do passado, as suas poses
históricas…tanta coisa.
Mas acima de tudo sou eu… há alguma
coisa dentro de mim que sempre me fez
sentir diferente, talvez até especial. Mesmo
quando era gozado.
Como define o seu estilo?
Eu tenho o estilo que o cliente quiser, tento ser o mais versátil possível em todos os
desafios que me colocam. Não sou eu que
estou a trabalhar é o modelo Nuno Pereira. E esse é capaz de tudo. Eu na minha
privacidade sou muito mais recatado e
tímido até. Mas adoro as luzes!
Quem é a sua inspiração?
Tenho tantas… principalmente as grandes
O Mundo muda,
a Moda muda!
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Entrevista: Eliana Silva
Fotos: Carlos Canha
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