ESTUDO DE OPORTUNIDAES FINAL
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ESTUDO DE OPORTUNIDAES FINAL
ESTUDO DE Versão 1 IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTOS PARA O TURISMO NO DISTRITO FEDERAL Brasília Outubro de 2010 FICHA TÉCNICA Estudo para o Levantamento das Oportunidades de Investimentos para o Setor de Turismo no Distrito Federal 2010 Ministério do Turismo – Mtur / Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal Sebrae-DF/ Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília – CET-UnB Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser fotocopiada, gravada, reproduzida ou transmitida sob qualquer meio eletrônico ou mecânico sem o prévio consentimento dos autores. Endereço para contato: Centro de Excelência em Turismo Campus Universitário Darcy Ribeiro Gleba A Módulo E – Universidade de Brasília Asa Norte Brasília - DF Telefone: 3107-5959 Fax (61) 3107- 6380 E-mail: [email protected] Ministério do Turismo – MTUR Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho Ministro de Estado do Turismo Mário Augusto Lopes Moysés Secretário Executivo Frederico Silva da Costa Secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento doTurismo Hermano Gonçalves de Souza Carvalho Diretor do Departamento de Financiamento e Promoção de Investimentos no Turismo SEBRAE-DF Antonio Rocha da Silva Presidente José Carlos Moreira De Luca Maria Eulalia Franco Rodrigo de Oliveira Sá Diretoria Executiva Banco de Brasília S.A - BRB Banco do Brasil S.A.- BB Caixa Econômica Federal - CAIXA Companhia de Planejamento do Distrito Federal - CODEPLAN Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal - FAPE/DF Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Distrito Federal - FACI/DF Federação das Indústrias do Distrito Federal - FIBRA Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal - FECOMÉRCIO Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal – SDE 3 Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE Universidade de Brasília - UnB Conselho Deliberativo Maria Eulalia Franco Fernando Neves dos S. Filho Roberto Faria Santos Filho Aparecida Vieira Lima Giana Maria Gagno Maria Auxiliadora Umbelino de Souza Equipe Técnica do Sebrae-DF Regina Célia Xavier dos Santos Consultora Técnica CET-UNB José Geraldo de Sousa Junior Reitor da Universidade de Brasília Neio Lúcio de Oliveira Campos Diretor do Centro de Excelência em Turismo Domingos Sávio Spezia Assessoria Técnica do Centro de Excelência em Turismo Maria de Lourdes Rollemberg Mollo Coordenação do Núcleo de Economia do Turismo Klécios Renato Silveira Celestino Coordenação de Projetos de Gastronomia Ariádne Pedra Bittencourt Coordenação de Projetos em Hotelaria Elisângela Aparecida Machado da Silva Coordenação de Projetos em Turismo Karen Furlan Basso Luiz Carlos Spiller Pena Davi Bimbatti Ana Rosa Domingues dos Santos Analistas de Projetos em Turismo Milene Takasago Responsável Técnica do Projeto Ananda Martins Fernando Sobrinho ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 4 Joanlise Marco Leon Lilian Santos Luciana Cavalcante Valéria Gentil Sara Poletto Pesquisadores envolvidos Dázia Bezerra Gleisson Carvalho Técnicos em turismo Humberto Sales de Andrade Keila Karine Silva Rabelo Estagiários Sandra Alves Supervisora da Pesquisa Quantitativa em Campo Alice Pessoa Ângela Sônia Daniel Eduardo Castilho Denila Oliveira Gabriel Jaques Pereira Humberto Sales de Andrade Kaio César Amorim de Paiva Loiane Barbosa Entrevistadores Pesquisa Quantitativa Davi Bimbatti Karen Basso Cristina Pimentel Angela Maria Lopes Denila de Oliveira Entrevistadores Pesquisa Qualitativa ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 5 SUMÁRIO ________________________________________________________________ LISTA DE FIGURAS ..................................................................................................................................................... 7 LISTA DE QUADROS ................................................................................................................................................. 7 LISTA DE SIGLAS ........................................................................................................................................................ 8 APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................................ 10 Capítulo 1: Metodologia ....................................................................................................................................... 11 1.1 Oportunidades de investimento .................................................................................................................. 11 1.2 Ambiente externo e interno do turismo ................................................................................................... 13 1.3 Metodologia Análise SWOT correlacionada ........................................................................................... 19 Capítulo 2: Lazer e Entretenimento .................................................................................................................. 23 2.1 Descrição das Subcategorias, seus produtos e serviços, e oportunidades identificadas ...... 24 2.2 Público-alvo .......................................................................................................................................................... 49 2.3 Principais fornecedores e concorrentes .................................................................................................... 49 2.4 Legislação Relativa............................................................................................................................................. 50 2.5 Fonte de Pesquisa .............................................................................................................................................. 51 Capítulo 3: Agenciamento .................................................................................................................................... 52 3.1 Descrição das Subcategorias, seus produtos e serviços, e oportunidades identificadas ...... 53 3.2 Público-Alvo ......................................................................................................................................................... 58 3.3 Principais Fornecedores e Concorrentes .................................................................................................. 58 3.4 Legislação Relativa............................................................................................................................................. 59 3.5 Fonte de Pesquisa .............................................................................................................................................. 60 Capítulo 4: Meios de Hospedagem .................................................................................................................. 61 4.1 Descrição das Subcategorias, seus produtos e serviços, e oportunidades identificadas ...... 62 4.2 Público-Alvo ......................................................................................................................................................... 80 4.3 Principais Fornecedores e Concorrentes .................................................................................................. 80 4.4 Legislação Relativa............................................................................................................................................. 80 4.5 Fonte de Pesquisa .............................................................................................................................................. 81 Capítulo 5: Gastronomia ....................................................................................................................................... 82 5.1 Descrição das Subcategorias, seus produtos e serviços, e oportunidades identificadas ...... 82 5.2 Público-Alvo ......................................................................................................................................................... 104 5.3 Principais Fornecedores e Concorrentes .................................................................................................. 104 5.4 Legislação Relativa............................................................................................................................................. 105 5.5 Fonte de Pesquisa .............................................................................................................................................. 105 Capítulo 6: Transportes ......................................................................................................................................... 106 6.1 Descrição das Subcategorias, seus produtos e serviços, e oportunidades identificadas ...... 107 6.2 Público-Alvo ......................................................................................................................................................... 126 6.3 Principais Fornecedores e Concorrentes .................................................................................................. 126 6.4 Legislação Relativa............................................................................................................................................. 128 6.5 Fonte de Pesquisa .............................................................................................................................................. 130 ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 6 Capítulo 7: Eventos.................................................................................................................................................. 130 7.1 Descrição das Subcategorias, seus produtos e serviços, e oportunidades identificadas ...... 131 7.2 Público-Alvo ......................................................................................................................................................... 133 7.3 Principais Fornecedores e Concorrentes .................................................................................................. 183 7.4 Legislação Relativa............................................................................................................................................. 183 7.5 Fonte de Pesquisa .............................................................................................................................................. 184 Capítulo 8: Outros serviços .................................................................................................................................. 185 8.1 Descrição das Subcategorias, seus produtos e serviços, e oportunidades identificadas ...... 185 8.2 Público-Alvo ......................................................................................................................................................... 198 8.3 Principais Fornecedores e Concorrentes .................................................................................................. 198 8.4 Legislação Relativa............................................................................................................................................. 199 8.5 Fonte de Pesquisa .............................................................................................................................................. 200 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................................................... 201 ANEXOS ......................................................................................................................................................................... 209 ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 7 LISTA DE FIGURAS ________________________________________________________________ Figura 1 – Modelo de macroambiente com quatro aspectos de relevância ..................................... 13 Figura 2 – Categorias de mercado consideradas no estudo .................................................................... 16 Figura 3 – Modelo conceitual de Setor Turismo desenvolvido para a Análise Setorial ................ 17 Figura 4 – Principais fontes de subsídio para análise interna do setor turismo no DF ................. 18 LISTA DE QUADROS ________________________________________________________________ Quadro 1 – Temas que compõem a primeira parte do Relatório Setorial ......................................... 14 Quadro 2 – Aplicação da metodologia SWOT correlacionada ............................................................... 22 Quadro 3 – Empreendimentos de lazer e entretenimento ....................................................................... 23 Quadro 4 – Subcategorias de agenciamento................................................................................................. 52 Quadro 5 – Subcategorias de hospedagem ................................................................................................... 61 Quadro 6 – Subcategoria de gastronomia ...................................................................................................... 82 Quadro 7 – Subcategoria de transportes ........................................................................................................ 107 Quadro 8 – Espaços e infraestrutura para eventos ...................................................................................... 132 Quadro 9 – Empresas organizadorase prestadoras de serviços para eventos ................................. 133 Quadro 10 – Subcategoria de outros serviços .............................................................................................. 185 ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 8 LISTA DE SIGLAS ________________________________________________________________ ABARE – Associação Brasileira das Agências de Receptivo do DF ABIH – Associação Brasileira da Indústria Hoteleira ABRASEL – Associação Brasileira de Bares, Restaurantes e Similares ACT – Atividades Características do Turismo ADASA – Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF ARIE – Área de Relevante Interesse Ecológico BNB – Biblioteca Nacional de Brasília BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BRASILIATUR – Empresa Brasiliense de Turismo BRB – Banco de Brasília CAT – Centros de Atendimento ao Turista CCP – Classificação Central de Produtos CESPE – Centro de Seleção e de Promoção de Eventos CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNT – Conselho Nacional de Turismo CODEP – Coordenação de Desenvolvimeto de Pessoas Codhab – Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF COL – Comitê Organizador Local CONCLA – Comissão Nacional de Classificações CONDETUR-DF – Conselho de Desenvolvimento do Turismo do Distrito Federal CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas CSN – Companhia Siderúrgica Nacional CTNDT – Câmara Temática Nacional de Desenvolvimento Turístico DF – Distrito Federal EMATER – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural EMBRATUR – Instituto Brasileiro de Turismo FAC – Fundo de Apoio à Cultura FACITEC – Faculdade de Ciências Tecnológicas e Sociais FACEB – Faculdade Cenecista de Brasília FAGAMA – Feira de Amostra do Gama FAP-DF – Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal FCO – Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste FITUR-DF – Fundo de Fomento à Indústria do Turismo do Distrito Federal Fornatur – Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo GDF – Governo do Distrito Federal IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Ibram – Instituto Brasília Ambiental IESB – Instituto de Educação Superior de Brasília IHGDF – Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal Infraero – Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ISIC – International Standard Industrial Classification MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MTur – Ministério do Turismo OMT – Organização Mundial do Turismo PAC – Programa de Apoio à Cultura PDG Turismo – Programa de Desenvolvimento Gerencial do Turismo ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 9 PIB – Produto Interno Bruto PNEs – Pessoas com Necessidades Especiais PNT – Plano Nacional de Turismo PPA – Planos Pluri Anuais PRODETUR – Produção Associada ao Turismo e Programa de Apoio ao Desenvolvimento Regional do Turismo RURALTUR – Sindicato de Turismo Rural e Ecológico do DF RAs – Regiões Administrativas SEBRAE/DF – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal SECT – Secretaria de Ciência e Tecnologia SEDUMA – Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente SENAC – Serviço Nacional do Comércio SETUR – Secretaria de Estado de Turismo do Distrito Federal SDE – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal SIA – Setor de Industrias e Abastecimento SLU – Serviço de Limpeza Urbana do DF Sinaenco – Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva SINDGTUR – Sindicado dos Guias de Turismo do Distrito Federal SINDHOBAR – Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília SMPW – Setor de Mansões Park Way SUREC – Subsecretaria da Receita SUTES – Subsecretaria do Tesouro Terracap – Companhia Imobiliária de Brasília UAT – Unidade de Administração Tecnológica UAG – Unidade de Administração Geral UHs – Unidades Habitacionais UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura UNICEUB – Centro Universitário de Brasília UNIEURO – Centro Universitário Euro-Americano UNIPLAN – Centro Universitário Planalto do Distrito Federal ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 10 APRESENTAÇÃO O presente relatório reúne as análises finais relativas ao Projeto Estudo para o Levantamento das Oportunidades de Investimentos para o Setor de Turismo no Distrito Federal, executado pela Fundação Universidade de Brasília (FUB), por meio do Centro de Excelência em Turismo (CET-UnB), para o SEBRAE-DF e o Ministério do Turismo, entre dezembro de 2009 e outubro de 2010. Nesse período, ampla pesquisa foi concebida e executada com o objetivo de identificar oportunidades de investimento em turismo no Distrito Federal, reunindo informações amplas e variadas sobre as categorias que integram a atividade turística no destino Brasília. Ao final deste projeto, são apresentadas nesse relatório as principais informações que deverão subsidiar novos investimentos, negócios e ações, com uma abordagem dirigida às potencialidades existentes em curto e médio prazo, organizadas em fichas técnicas e matrizes de análise SWOT correlacionada. O Estudo de Oportunidades de Investimentos em Turismo no Distrito Federal é o resultado de um amplo trabalho de pesquisa realizado pelo CET-UnB a partir das especificações técnicas do SEBRAE-DF. Sua síntese envolve resultados obtidos de análise macroambiental, setorial do turismo, pesquisas quantitativas e qualitativas com diferentes agentes envolvidos, estudos comparados, entre outros. Destaca-se, no entanto, que as oportunidades de investimento dependem sempre da criatividade e do olhar do investidor e, consequentemente, da complexidade do estudo. Esta é a capacidade do empresário e que está além de qualquer estudo: a vocação de enxergar oportunidades onde ninguém mais viu até o momento. Neste sentido, a expectativa é que a análise do conteúdo da dinâmica do turismo possa fornecer o ambiente propício para que novas e inventivas idéias floresçam e convertam-se posteriormente em empreendimentos coroados de sucesso. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 11 1. Metodologia Este capítulo visa apresentar a metodologia que envolve a execução do Projeto Estudo de Identificação de Oportunidades de Investimentos para o Setor de Turismo no Distrito Federal, desenvolvido com o objetivo de mapear as principais oportunidades e deficiências do setor turismo no DF, de forma que possibilite a identificação de investimentos para micro e pequenos empresários e empreendedores individuais, entre outros agentes da cadeia produtiva do turismo. Inicialmente, será delimitada a compreensão do CET-UnB com relação às oportunidades de investimento identificadas por meio de uma análise comparada das condições do ambiente interno e externo do DF. Em seguida, irá expor o que considera ambiente externo e interno do turismo no DF e apresentar a metodologia SWOT, entre outras técnicas e ferramentas metodológicas utilizadas neste estudo em síntese. 1.1 Oportunidade de Investimento Considera-se a existência de uma oportunidade de investimento no setor turismo quando sua totalidade, ou parte, pode auferir lucros ao atender às necessidades de determinados consumidores. No caso deste Estudo de Oportunidades de Investimentos, as oportunidades não estão vinculadas exclusivamente à lucratividade relacionada à escassez da oferta existente, mas a toda e qualquer ação que em si própria possa desencadear um processo de desenvolvimento em sentido amplo, o que inclui o papel do Estado e a qualidade de vida da população. Nesse contexto, são consideradas para esse Estudo três fontes principais de oportunidades de investimento. A primeira está relacionada à necessidade de oferecer algo cuja oferta é escassa. A segunda considera, em geral, a oportunidade de oferecer um produto ou serviço já existente de uma maneira nova ou superior. E a terceira, resulta da possibilidade de desenvolver um produto ou serviço totalmente novo por meio da criatividade e da capacidade de inovação inerente ao ser humano (KOTLER, 2006). Assim, considera-se no levantamento de oportunidades de investimento em turismo, o desenvolvimento de negócios, produtos e serviços já existentes, de forma inovadora e a criação de novos negócios, produtos e serviços. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 12 A oportunidade de investimento objetiva a aplicação de algum tipo de recurso com a expectativa de retorno futuro superior ao aplicado. A oportunidade, em si, não se aplica apenas à compra/aplicação e fornecimento de bens e serviços com o objetivo de atender à demanda da cadeia produtiva do turismo; engloba também possibilidades de adaptação e inovação, corroborando para o desenvolvimento da capacidade produtiva do turismo já existente por meio da expansão da oferta de bens e serviços de acordo com as necessidades ou com a criatividade do próprio mercado. Além do grande desafio central deste Projeto que é a identificação das oportunidades de investimento vinculadas à escassez ou inovação da oferta existente, há ainda a limitação quando se reconhece que os subsídios, dados e informações que levam ao resultado refletem o momento da análise, ou seja, envolvem um recorte espaço temporal incapaz de refletir (congelar) o constante dinamismo do mercado, do território e de sua sociedade. Para prosperar neste setor extremamente competitivo, empresas e seus negócios precisam se antecipar e se adaptar com rapidez às condições do mercado global (LIAUTAUD, 2002; MITROFF, MASON E PERARSONM, 1994), algo que, para ocorrer, pressupõe a existência de dados e subsídios que permitam reflexão e construção de cenários prospectivos por parte dos agentes do mercado. Para se ter uma ideia da transitoriedade dos acontecimentos, constantes e inerentes à globalização, na medida em que o documento foi sendo produzido fez-se necessário ajustes e atualizações de acordo com as novas informações e dados coletados. Contudo, deve-se considerar que, apesar de amplos esforços, no momento em que os resultados desse estudo forem publicados, novas dinâmicas e ações do território analisado estarão sendo desencadeadas, redirecionando algumas possibilidades. Ainda assim, assumiu-se o desafio de realizar o estudo de forma inovadora, considerando a “instabilidade” e constante dinâmica dos processos que se dão em determinado território, reconhecendo-se a validade dos esforços em sua capacidade de auxiliar investidores em amplo aspecto na tomada de decisão quanto a seus investimentos. O Estudo de Oportunidades de Investimento em Turismo envolveu, portanto, um processo de coleta, conformação e sistematização de informações contextualizadas do ambiente externo e interno do turismo, de modo a fornecer aos diferentes agentes envolvidos conhecimento amplo à tomada de decisões. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 13 1.2 Ambiente interno e externo do turismo Para a aplicação da Análise SWOT no setor do turismo, foi necessário delimitar os ambientes internos e externos do setor turismo, possibilitando a análise dos principais fatores envolvidos, de modo a identificar seus pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças. Para a análise do ambiente externo do turismo (oportunidades e ameaças), denominado de macroambiente do turismo no Distrito Federal, foram considerados aspectos socioculturais, econômicos, políticos e infraestruturais (Figura 1) que integram a dinâmica do território e exercem influência na promoção ou entrave ao desenvolvimento do turismo no mesmo. Figura 1 – Modelo de Macroambiente com quatro aspectos de relevância Fonte: CET-UnB (2009) Esse escopo, foi concebido a partir da adaptação de metologias desenvolvidas por autores como Narayanan e Fahey (1999) e Hitt et al (2002), sem delimitar necessariamente um aspecto ambiental/natural por estes serem entendidos como intrínsecos ao território e aos elementos observados na sociedade, em sua cultura, desenvolvimento econômico, infraestrutura existente, como elemento apropriado no processo de construção social1. 1 Essa construção conceitual empreendida por Milton Santos ao longo de sua produção acadêmica refere-se a formulação acerca da teoria espacial na qual o entendimento de espaço geográfico envolve uma dinâmica construção permanente da natureza social, denominada por este autor (com base em Marx) de segunda natureza. Vide SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço. Técnica e Tempo. Razão e Emoção. São Paulo: EDUSP, 2004. Capítulo 1 - STEINBERGER, Marília (Org.). Território, Ambiente e Políticas Públicas. LGE Editora, 2006. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 14 O ambiente externo foi analisado de forma ampla em documento integrante desse Estudo, apresentado ao SEBRAE-DF em março de 2010 – a Análise Macroambiental. Esse documento foi elaborado por meio de pesquisa exploratória, pautada no levantamento de dados secundários sobre o Distrito Federal encontrados em documentos técnicos, relatórios de órgãos oficiais, bases de dados de centros de pesquisas, internet, entre outros. As informações contidas na análise do ambiente externo do turismo (macroambiente) foram obtidas a partir das bases de dados das seguintes instituições: Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), Companhia de Planejamento do Distrito Federal (CODEPLAN), Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos (DIEESE), Empresa Brasiliense de Turismo (Brasília Tur), Governo do Distrito Federal (GDF), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Junta Comercial do Distrito Federal, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério do Turismo (MTur), Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo do Distrito Federal (SDE DF), entre outras. No documento elaborado para análise do ambiente interno – a Análise Setorial – foram considerados na Parte I dados referentes ainda ao ambiente externo, mas diretamente relacionados ao setor do turismo que impactam a cadeia produtiva no DF. Assim, as políticas públicas diretamente relacionadas ao setor, em âmbito federal e distrital, foram consideradas, em certa medida, externas ao setor por serem consideradas fora da competência de atuação direta do mercado do turismo (Quadro 1). Quadro 1 – Temas que compõem a primeira parte do Relatório Setorial e foram integrados à matriz SWOT como aspectos externos Política pública de turismo e suas instituições O Ministério do Turismo e Lei Geral do Turismo Os Planos Nacionais de Turismo – PNT 2003/2007 e PNT 2007/2010 Políticas e programas de outros Ministérios que afetam indiretamente o setor turismo Política pública de turismo de âmbito distrital e suas instituições Instituições públicas de turismo de âmbito distrital Políticas públicas de âmbito distrital Capacitação em Turismo no Distrito Federal Sistema de Informações Turísticas Investimentos para o Setor Turismo no Distrito Federal Fonte: CET-UnB, 2010 A análise descritiva de aspectos e elementos que compõem o ambiente externo do setor turismo no Distrito Federal permitiu a extração de dados, sistematizados em oportunidades e ameaças, que possibilitaram uma análise ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 15 correlacionada com aspectos internos do setor em si. Estes aspectos internos foram construídos na Ana´laise Setorial do Turismo no DF onde foram considerados os elementos setoriais também em constante rearranjo, em meio à dinâmica permanente do ambiente externo e das pressões globais. Ele alimenta e é constantemente alimentado pelo ambiente, sendo efetivado à medida em que dialoga com sua legitimação social. Trata-se, portanto, de uma atividade capaz de gerar, no macroambiente como um todo, negócios formais e informais, de pequeno, médio e grande porte, caracterizada por aspectos basicamente empresariais. A diversidade de empresas e profissões que atuam nesse setor é enorme, cada qual com seu ramo de especialização. Sob o ponto de vista da atividade econômica, o turismo é modelado a partir da perspectiva de quem o consome, ou seja, da demanda e do que se pode oferecer a esse consumidor, da oferta. A diversidade de perfis e motivações da demanda, aliada às condições naturais e econômicas do local visitado, dentre outras condicionantes sócio-territoriais, implicam em um conjunto significativamente heterogêneo de produtos e serviços produzidos e consumidos. Disso resulta a impossibilidade de existência de um processo de produção único e comum ao turismo, que possibilite determiná-lo enquanto uma atividade econômica padrão, fechada e de simples domínio. Compreende-se, portanto, que um estudo de oportunidades de investimento para o setor turismo deve observar especificidades advindas do território e da população residente e visitante. Dessa forma, optou-se por trabalhar, na análise setorial, com uma listagem de categorias e subcategorias de atividades relacionadas ao turismo, construída com base no cruzamento de classificações da OMT (Conta Satélite do Turismo), do IBGE (Classificação Nacional das Atividades Econômicas) e do MTur (Inventário da Oferta Turística), delimitando um escopo próprio de análise setorial, analisado dentro de uma perspectiva de mercado (Figura 2). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 16 Figura 2 – Categorias de mercado de oferta consideradas no estudo Atrativos turísticos Hospedagem Agenciamento Gastronomia Eventos Transportes Lazer e entretenimento Outros serviços Fonte: CET-UnB, 2010. Por outro lado, entende-se ainda, que o mercado turístico do Distrito Federal, como qualquer outro mercado, é dinâmico e em constante evolução. Assim, apenas pesquisa em fontes secundárias e direcionadas para categorias e subcategorias da oferta do setor não seriam o bastante para apontar a complexidade deste mercado. Com base na oferta, demanda e instituições integrantes do setor, foi elaborado um modelo conceitual baseado principalmente em Beni (2003), de modo a ilustrar as partes integrantes da dinâmica do Sistema Turístico consideradas na análise do ambiente interno deste Estudo (Figura 3). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 17 Figura 3 - Modelo conceitual de Setor Turismo desenvolvido para a Análise Setorial Fonte: Baseado em Beni, 2003 e adaptado pela equipe técnica do CET-UnB, 2010. Dessa forma, o mercado turístico foi analisado com base em pesquisa exploratória das oito categorias acima expostas, permeadas por dados advindos de outras pesquisas, envolvendo outros aspectos, quais sejam (Figura 4): pesquisa exploratória de gabinete – que resultou na construção de uma base cadastral de empresas, atrativos e empreendimentos turísticos, utilizada como fonte de consulta constante a partir desse capítulo; pesquisa qualitativa realizada por telefone entre abril e maio de 2010 junto aos administradores e proprietários de atrativos turísticos; pesquisa qualitativa junto a operadores nacionais realizada em abril de 2010; pesquisa qualitativa junto a agentes que se relacionam à cadeia produtiva do turismo realizada em abril e maio de 2010, pesquisa qualitativa junto a guias de turismo realizada em abril de 2010, pesquisa quali-quantitativa junto a empresários da cadeia produtiva do turismo realizada em junho de 2010 e pesquisa qualitativa de demanda, realizada no ano de 2008. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 18 Figura 4– Principais fontes de subsídio para análise interna do setor turismo no DF Análise descritiva da oferta de turismo no Distrito Federal Análise descritiva e qualitativa da demanda por turismo no Distrito Federal Análise QualiQuantita tiva dos agentes do turismo no Distrito Federal Análise do Mercado do Turismo no Distrito Federal Fonte: CET-UnB, 2010 Os dados e informações obtidos foram, em grande parte, coletados da própria base de dados do CET-UnB e por meio do apoio das principais entidades representativas do setor2, como: a Associação Brasileira da Indústria Hoteleira ABIH, a Associação Brasileira das Agências de Receptivo do DF - ABARE, a Associação Brasileira de Bares, Restaurantes e Similares - ABRASEL, o Sindicado dos Guias de Turismo do Distrito Federal - SINDGTUR, o Sindicato de Turismo Rural e Ecológico do DF – RURALTUR, o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília – SINDHOBAR e o Convention & Visitors Bureax. Ainda, foram consultados os bancos de dados do Ministério do Turismo (CADASTUR), da Listel, da Acesso Eventos, de revistas e sítios eletrônicos do setor de turismo do Distrito Federal e do google3. Com base nessa coleta, foi possível identificar as fragilidades (pontos fracos) e potencialidades (pontos fortes) existentes em cada categoria do setor, de modo a gerar subsídios para uma análise dos atuais negócios, e outros fatores relacionados ao turismo, e seus impactos mais significativos e menos significativos. Com a realização da pesquisa setorial dados específicos com relação as principais empresas que integram o setor turismo, com especial atenção às micro e pequenas empresas, foram obtidos para serem cruzados com dados analíticos gerais de fatores aos quais essas empresas dependem para seu crescimento e sucesso comercial, sistematizados de acordo com sua categoria (atrativos turísticos, agenciamento, meios de hospedagem, gastronomia, eventos, lazer e entretenimento, transportes e outros serviços). 2 Cabe destacar que os principais entidades de classe do setor turismo de Brasília foram contatadas por e-mail e telefone, com envio de ofício assinado pelo Diretor do Centro de Excelência em Turismo. 3 O google é o maior sítio eletrônico de pesquisas e consultas do país atualmente. Embora ele não garanta a confiabilidade das informações prestadas, ele reune as principais referências a algum tema disponível na internet. Acesso: www.google.com.br. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 19 Para identificação das principais possibilidades de investimento ao final deste Estudo, aplicou-se a metodologia de Análise SWOT, correlacionando oportunidades, ameaças, fraquezas e forças de forma a permitir o entendimento do processo de formação, consolidação e expansão do Distrito Federal e suas complexidades, e com isso, apontar elementos capazes de fornecerem o aporte necessário para a identificação das Oportunidades de Investimentos no Setor Turismo do Distrito Federal. 1.3 Metodologia Análise SWOT correlacionada A utilização de uma ferramenta que permitisse fornecer uma visão de futuro levou a equipe do CET-UnB a optar analíticamente pela área da gestão estratégica. Porém, a complexidade do setor turismo e a compreensão de uma realidade submetida a constantes mudanças, levou à constante adaptação dos processos, das técnicas, dos métodos e do uso da ferramenta durante a execução deste Projeto, considerando um tema novo, nunca antes pesquisado e submetido a uma análise nesse formato. Para a execução desse Estudo, tomou-se de empréstimo uma ferramenta que, devido à sua simplicidade, é amplamente utilizada para análise de cenários (ou análise de ambiente), tanto como base de gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa, como para auxiliar a tomada de decisão quanto à criação de um website, ou até mesmo à criação de uma nova multinacional. Trata-se da Análise SWOT, sistema simples de posicionamento ou verificação da posição em que uma empresa ou organização se insere em determinado ambiente, adaptado neste estudo de forma inovadora para todo um setor produtivo: o turismo. A avaliação das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, conhecida pelo termo Análise SWOT, que integra a sigla oriunda do conjunto das iniciais de quatro palavras inglesas: Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças), envolve o monitoramento dos ambientes externos e internos que se relacionam com o turismo (KOTLER, 2006)4. Em linhas gerais, na aplicação prática da ferramenta analítica optada neste Projeto busca-se construir o cenário da empresa ou organização por meio de uma síntese de análises do ambiente externo e do ambiente interno, que são compreendidos por: 4 KOTLER, P. (KOTLER, P. Administração de Marketing. 12 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. Pg.50 ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 20 Ambiente interno – principais aspectos, que diferenciam a empresa dos seus concorrentes (decisões e níveis de performance que podem ser gerenciadas). Ambiente externo - perspectivas e fatores provenientes do meio que envolve a empresa, cujas decisões e circunstâncias são externas ao poder de decisão da mesma. Nota-se que o ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da empresa, uma vez que ele é resultado das estratégias de atuação definidas por seus próprios membros. Já o ambiente externo está totalmente fora do controle da organização. Desta forma, durante a análise do ambiente interno, busca-se identificar pontos fortes que possam ser ressaltados ao máximo, e fraquezas, das quais a organização possa agir para controlar, minimizar, ou até mesmo sanar. Enquanto na análise do ambiente externo, busca-se identificar oportunidades, que possam ser aproveitadas pela capacidade da organização, e ameaças que possam colocá-la em risco. Embora não se controle os efeitos advindos do ambiente externo, a empresa que busca conhecê-los e monitorá-los, tem maiores possibilidades de aproveitá-los a seu favor, estando melhor preparada para evitar que fenômenos prejudiquem sua sustentabilidade no mercado (ameaças) e transformando determinadas situações a seu favor, para estar à frente da concorrência (oportunidades). Assim, as forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e se relacionam, quase sempre, a fatores internos, enquanto as oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a fatores externos. A combinação destes dois ambientes, interno e externo, e suas variáveis (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças) permite a análise e a procura de subsídios válidos para a tomada de decisões na definição das estratégias de negócios da empresa. Alguns fatos e acontecimentos muitas vezes traduzem oportunidades ou ameaças ao setor, necessitando de conhecimento, classificação e monitoramento de acordo com sua gravidade e probablididade de ocorrência. O monitoramento desses aspectos significaria um meio para idenficação e análise constante de tendências e mudanças importantes, de forma a possibilitar a ação/tomada de decisão diante de oportunidades e ameaças configuradas, e permitir uma classificação da atratividade global do destino diante do negócio turístico pretendido. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 21 A análise do ambiente interno do turismo (forças e fraquezas), por sua vez, está vinculada à identificação das oportunidades e ameaças a partir do momento em que permite identificar a capacidade do setor de tirar o melhor proveito das oportunidades e agir frente às ameaças existentes. Por isso, é importante avaliar frequentemente as forças e fraquezas internas do DF no que diz respeito ao setor turismo, tendo um conhecimento amplo das dinâmicas existentes no território independentemente das atividades turísticas em si. Em geral nem todas as fraquezas podem ser corrigidas e nem todas as forças aproveitadas a contento. Porém, pode-se constantemente avaliar se o setor deve se limitar às oportunidades para as quais dispõe os recursos necessários ou se deve examinar as melhores opções, para as quais pode precisar adquirir ou desenvolver maiores forças. Muitas vezes pode-se ter um desempenho ruim não por falta das forças necessárias, mas por não haver um esforço conjunto. Portanto, ao examinar o ambiente interno é muito importante avaliar as relações de trabalho intersetoriais existentes. Oportunidades e ameaças reúnem duas listas distintas de fatores que influenciam o turismo. As oportunidades e ameaças são passíveis de aproveitamento e superação, porém fogem ao controle direto da região e envolvem decisões estratégicas, que no caso do turismo, devem envolver diferentes agentes. Já as fraquezas e forças envolvem fatores gerenciáveis, internos à região estudada e passíveis de intervenções diretas que viabilizem a tomada de decisão e ação dos agentes que fazem o turismo no Distrito Federal. Assim, numa tentativa de explicar a aplicação prática da metodologia, que resultou nas planilhas em anexo a este documento, lista-se os principais aspectos de decisões a nível de performance que podem ser geridas pelo próprio setor e suas vantagens e desvantagens internas em um eixo Y (forças e fraquezas); e as perspectivas de evolução do mercado, fatores provenientes do meio envolvente, vantagens e desvantagens que o ambiente externo fornece ao setor, em um eixo X (Matrizes anexas). Uma etapa importante da Análise Externa e Interna de uma organização é cruzamento dos elementos desses ambientes, que é feita por meio de uma estrutura denominada matriz SWOT correlacionada. Essa forma de apresentação dos dados levantados permite perceber a posição do setor a organização em um ambiente turbulento (TARAPANOFF, 2001). Na matriz SWOT correlacionada aplicada não mais a uma organização, mas a um setor, as relações existentes entre os quatro itens levantados: pontos fortes, pontos fracos, ameaças e oportunidades, levam a correlações que ajudam à tomada de decisão de diferentes agentes. Assim, correlações entre Oportunidades, com Forças resultam em quadrante que aponta para um cenário de desenvolvimento; correlações entre Oportunidades, ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 22 com Fraquezas resultam em quadrante que aponta para um cenário de crescimento; correlações entre Ameaças, com Forças resultam em quadrante que aponta para um cenário de manutenção; enquanto, por fim, correlações entre Ameaças com Fraquezas resultam em quadrante que aponta para um cenário de sobrevivência (Quadro 2). Quadro 2- Metodologia de Análise SWOT correlacionada AMBIENTE EXTERNO Oportunidades Pontos Fortes Pontos Fracos AMBIENTE INTERNO - - DESENVOLVIMENTO de mercado de produto financeiro de capacidade de estabilidade diversificação CRESCIMENTO inovação internacionalização parceria expansão Ameaças - MANUTENÇÃO estabilidade nicho especialização - SOBREVIVÊNCIA redução de custos Desinvestimento Depois de realizar uma análise SWOT é fundamental estabelecer estratégias, metas e ações planejadas, integradas e coerentes com as opções do conjunto de agentes (diretos e indiretos), que fazem do turismo uma realidade no Distrito Federal. Nesse sentido, foi dada maior atenção às correlações resultantes dos quadrantes de desenvolvimento e de crescimento, por apontarem para as principais oportunidades, as quais poderão orientar os empreendedores, com atenção aos micro e pequenos empresários e os empreendedores individuais, à traçar metas e planejar ações para otimização de seus negócios. Por fim, a análise tecida para a construção desse documento foi sistematizada em fichas técnicas que traduzem cada capítulo a seguir, considerando: categoria do setor turismo, as subcategorias de cada uma destas categorias com indicação dos códigos CNAE a elas relacionadas, produtos/serviços, principais oportunidades relacionadas aos produtos e suas justificativas, público-alvo, principais fornecedores e concorrentes, legislação relativa e fontes de pesquisa, conforme termo de referência do SEBRAE-DF. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 23 2. Lazer e Entretenimento A categoria de Lazer e Entretenimento refere-se aos locais destinados a proporcionar divertimento, dotados de equipamentos e serviços indispensáveis à atividade turística (BENI, 2003). No Distrito Federal, a maior parte desses equipamentos e serviços, sejam públicos ou privados, foram criados para atender à população. No entanto, eles também são frequentemente utilizados por turistas, justiticando sua análise nesse estudo e seu monitoramento constante para o planejamento do turismo no território. O Estudo de Oportunidades de Investimentos no Setor Turismo do Distrito Federal foi desenvolvido com base na metodologia oficial adotada para o Inventário da Oferta Turística (INVTUR) do Ministério do Turismo no que diz respeito às subcategorias consideradas. Além disso, buscou-se comparar as subcategorias existentes com a Classificação de Atividades Econômicas (CNAE) das quais representam, facilitando a identificação de novos negócios e empreendimentos. Assim, foram analisados como componentes desta categorias: os parques de diversões temáticos; parques, jardins e praças urbanas; clubes; pistas de patinação/ motocross/ bicicross; estádios/ ginásios e quadras; hipódromo; autódromo / kartódromo; marinas e atracadouros; mirantes e belvederes; boates/ discotecas; casas de espetáculos e shows; casas de dança; cinemas; pistas de boliche; campos de golfe; parques agropecuários/ vaquejadas; teatros; e outros (Quadro 3). Quadro 3 – Empreendimentos de lazer e entretenimento LAZER E ENTRETENIMENTO Parques de diversões temáticos Parques, jardins e praças Clubes Pista de Patinação/ Motocross/Bicicross Estádios/ Ginásios e Quadras Hipódromo Autódromo / Kartódromo Marinas e atracadouros Mirantes e belvederes Boates/ Discotecas Casas de espetáculos e shows Casas de Dança Cinemas Pistas de Boliche Campos de Golfe Parques agropecuários/ vaquejadas Teatros Outros Fonte: CET/UnB 2010 ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 24 Mesmo tendo sido identificado que essa categoria apresenta itens que podem ser confundidos com os atrativos turísticos (mirantes e belvederes) e com espaços para eventos (estádios/ ginásios e quadras), buscou-se respeitar a classificação oficial adotada pelo órgão federal responsável pelo planejamento e desenvolvimento do turismo no país, o Mtur. Contudo, foram consideradas internamente (CET-UnB) algumas especificidades quanto a análise de empreendimentos no contexto da atividade que permite desenvolver e do espaço que fornece para usos diversos. Para esta construção, foram priorizadas principalmente as subcategorias que possuem características empresariais e ou privadas, atendendo à demanda por informações solicitada pelo SEBRAE-DF. Da mesma forma que aponta Beni (2003), a base conceitual do Ministério do Turismo define a categoria de empreendimentos de lazer e entretenimento como infraestrutura e serviços prestados com o objetivo de proporcionar diversão, recreação e outras atividades de lazer. As subcategorias que compõem essa categoria de empreendimentos de lazer e entretenimento são caracterizadas a seguir. 2.1 Descrição das subcategorias, seus produtos e serviços, e oportunidades identificadas ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 25 2.1.1 PARQUES DE DIVERSÕES TEMÁTICOS 2.1.1.1 Descrição Áreas delimitadas ou restritas, contando com serviços e equipamentos adequados para a animação e lazer em uma localidade. 2.1.1.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer Grupo: 932 – Atividades de Recreação e Lazer Classe: 9321-2 – Parques de diversão e parques temáticos Subclasse: 9321-2/00 – Parques de diversão e parques temáticos 2.1.1.3 Principais produtos e serviços Os principais produtos e serviços envolvem a exploração de diversas atrações, acionadas por meios mecânicos, percorridas por cursos d’água, exposições temáticas, etc., como: 1) Exploração de Parque Aquático 2) Exploração de Parque de Diversão 3) Exploração de Parque Temático 2.1.1.4 Oportunidades identificadas Não foram identificadas neste Estudo oportunidades vinculadas ao setor público. Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor privado no que diz respeito a: 1) Criação de um Parque Temático 2) Criação de um Parque Aquático 2.1.1.4.1 Justificativa Algumas correlações indicadas na Matriz SWOT reforçam observações advindas das Pesquisas Qualitativas quanto a deficiência do DF em relação a empreendimentos de parques aquáticos, parques temáticos e opções de grandes resorts (Correlação C378 a C385, Matriz anexa). O investimento para implementação destes produtos/serviços envolve, ao longo de todo o processo, empreendimentos de todos os portes e de diferentes atividades econômicas, ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 26 que possuem acesso a linhas de crédito seja junto ao BNDES, seja junto ao FCO, desde que cumpram com os requisitos solicitados. A exemplo de empreendimentos como o Bay Park, parque aquático localizado no Plano Piloto do DF, no qual estão sendo investidos cerca de R$12 milhões (Investimentos para o Setor Turismo no Distrito Federal, Relatório Setorial), as pesquisas permitem identificar chances de sucesso em empreendimentos que atendam a essas duas demandas (aquático e temático). Itens reforçados em entrevistas qualitativas com guias de turismo do DF, entrevistados na Pesquisa Qualitativa que compõem este estudo – que reclamam a falta de opções e a qualidade dos existêntes -, e operadores nacionais, que enfatizaram a necessidade da construção de um parque temático como elemento para maior atração de turistas para o destino Brasília. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 27 2.1.2 PARQUES, JARDINS E PRAÇAS 2.1.2.1 Descrição Áreas destinadas ao lazer, com tratamento paisagístico, podendo ou não ter instalações desportivas. 2.1.2.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Os parques, jardins e praças não são classificados economicamente. Porém, neste estudo foram considerados diretamente relacionados com a categorias de produtos e serviços 9329-8/99 (Outras atividades de recreação e lazer não especificadas anteriormente), uma vez que podem abrigar a seguinte oferta de atividades econômicas: Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer Grupo: 932 – Atividades de Recreação e Lazer Classe: 9329-8 – Atividades de Recreação e Lazer não especificadas anteriormente Subclasse: 9329-8/99 – Outras atividades de recreação e lazer não especificadas anteriormente 2.1.2.3 Principais produtos e serviços Os principais produtos e serviços envolvem as atividades de operação da infraestrutura de equipamentos recreacionais existentes em parques, praças e jardins, como organização de feiras e shows de natureza recreacional; exploração de pedalinhos e trenzinhos recreacionais; e outras atividades relacionadas ao lazer não especificadas anteriormente. 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) Aquário para visitação (9329-8/99) Locação de Bicicletas para Fins Recreativos (9329-8/99) Locação de Charretes para Passeio (9329-8/99) Prestação de Serviços de Entretenimento Infantil (9329-8/99) Locação de Escunas para Fins Recreativos e de Lazer (9329-8/99) Exploração de pebolim, futebol de mesa, totó (9329-8/99) Locação de Pedalinhos (9329-8/99) 2.1.2.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público com possibilidade de parceria com a iniciativa privada no que tange a: ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 28 1) Construção e estruturação de parques, jardins e praças – principalmente em Regiões Administrativas que apresentam forte cenário de expansão urbana; Com relação a oportunidades vinculadas exclusivamente à iniciativa privada, embora nas pesquisas não tenham sido apontadas oportunidades específicas, identifica-se em geral oportunidades para: 1) Locação de Bicicletas para fins recreativos no Eixo Monumental e no Parque da Cidade aos domingos 2.1.2.4.1 Justificativa Foi apontado pelos turistas de negócio e de lazer (CET-UnB, 2008) na pesquisa de demanda apresentada na Análise Setorial (CET-UnB, 2010, p. 110), a falta de praças e atrativos naturais voltados a atividades de lazer e entretenimento. Para a construção e descentralização de equipamentos inclusos nesta subcategoria de forma sustentável, o IBRAM desenvolve o programa Cidade dos parques, que visa implantar, manter, conservar e revitalizar parques ecológicos, parques de uso múltiplo e unidades de conservação do Distrito Federal (GDF, 2009). A possibilidade de ampliação do setor turismo e da categoria de lazer e entretenimento por meio desta subcategoria aponta para necessidade de investimentos na estuturação dos parques urbanos, o que, segundo os relatos apresentados por meio da pesquisa qualitativa, ainda não apresenta progressos. (Correlação C316, Matriz SWOT anexa) Nesse contexto, identifica-se a importância de maior integração e diálogo entre o poder público e a iniciativa privada de modo a viabilizar a concretização dessas oportunidades. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 29 2.1.3 CLUBES SOCIAIS 2.1.3.1 Descrição Podem ser associação, grêmio esportivo, cultural, recreativo, etc. Tem instalações para a prática esportiva, recreação, reuniões, entre outras, franqueadas somente a seus associados, mas em sua maioria permitindo visitação de turistas/ visitantes mediante pagamento. 2.1.3.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer Grupo: 931 – Atividades Esportivas Classe: 9312-3 – Clubes Socias, Esportivos e Similares Subclasse: 9312-3/00 – Clubes sociais, esportivos e similares 2.1.3.3 Principais produtos e serviços Os principais produtos e serviços existentes envolvem as atividades que possibilitam a seus membros a realização de práticas de lazer e esportivas, como: futebol, futebol de salão, voleibol, basquete, natação, equitação, golfe, tiro, etc., listadas na Classificação Nacional de Atividades Econômicas em: 1) Clube Social (9312-3) 2) Clube Recreativo (9312-3) 3) Clube de Vôo (9312-3) 4) Clube de Vôlei (9312-3) 5) Clube de Remo (9312-3) 6) Clube de Regatas (9312-3) 7) Clube de Futebol (profissional ou não) (9312-3) 8) Clube de Bridge (9312-3) 9) Clube de Boxe (9312-3) 10) Clube de Basquete (9312-3) 2.1.3.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada: 1) Criação de novos clubes distribuídos em RAs consolidadas (Taguatinga, Sobradinho, Gama5); 2) Maior estruturação e revitalização de clubes existentes no Lago Paranoá; 5 É preciso consultar a legislação vigente para conhecimento das normas referentes a empreendimentos deste porte. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 30 Foram identificadas oportunidades vinculadas ao Poder Público: 1) Regularização fundiária para empreendimentos de clubes esportivos, culturais e recreativos. 2.1.3.4.1 Justificativa A oportunidade de investimento vinculada à iniciativa privada quanto ao indicativo de construção de novos clubes de forma descentralizada é apontada na Análise Setorial e explicitada na Matriz SWOT correlacionada como uma orientação do GDF, por meio da Secretaria da Cultura, para a categoria de lazer e entretenimento como um todo (Correlações C6, C80, C134, C157, C164, C202, C259, C321, C390, C416, Matriz anexa). Ainda assim, o Lago Paranoá continua sendo uma área territorial importante para investimentos nestes equipamentos, sejam os já existentes ou em relação a implantação de novos clubes, tendo em vista sua importância para o desenvolvimento econômico do setor e do DF como um todo. As oportunidades relacionadas a ampliação do número de clubes sociais no DF está relacionada ainda ao estímulo a práticas esportivas, a dinamização e popularização de esportes náuticos, desenvolvimento de atividades de recreação popularizando o lago como espaço de lazer, entre outras (informações da Análise Setorial, 2010). A demanda por mais clubes sociais foi apontada ainda na pesquisa de demanda (CET-UnB, 2008) pelos turistas de negócio e de lazer. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 31 2.1.4 PISTA DE PATINAÇÃO/ MOTOCROSS/ BICICROSS 2.1.4.1 Descrição Locais, pavimentados ou não, com graus de dificuldade adequados para a prática de patinação, motocross ou bicicross. 2.1.4.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) As pistas de motocross e bicicross não são classificadas especificamente como atividades econômicas na base do IBGE (CNAE). Porém, foram considerados diretamente relacionados com a categorias de produtos e serviços 9329-8/99 (Outras atividades de recreação e lazer não especificadas anteriormente), uma vez que podem envolver algumas atividades econômicas, conforme sugerido a seguir. Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer Grupo: 931 – Atividades Esportivas Classe: 9311-5 – Gestão de Instalações de Esporte Subclasse: 9311-5/00 – Gestão de Instalações de Esportes 2.1.4.3 Principais produtos e serviços Gestão de instalações esportivas para a organização de eventos esportivos e prática de esportes, em espaços cobertos ou ao ar livre, com ou sem assentos para espectadores, tais como pistas e circuitos para corridas automobilísticas e pistas de patinação. Algumas atividades relacionadas à patinação, bicicross e MotoCross são listadas a seguir. 1) 2) 3) 4) Gestão de Pista de Gelo para Patinação (9311-5/00) Exploração de Pista de Patinação (9311-5-00) Locação de Bicicletas para Fins Recreativos (9329-8/99) Atividade de organização e exploração de corrida de motos (9319-1/01) 2.1.4.4 Oportunidades identificadas Não há oportunidades identificadas nesse Estudo para esta subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 32 2.1.5 ESTÁDIOS/GINÁSIOS E QUADRAS 2.1.5.1 Descrição Campos de jogos desportivos; locais cobertos para a prática de ginástica e outros esportes; locais onde se realizam competições e jogos. 2.1.5.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer Grupo: 931 – Atividades Esportivas Classe: 9311-5 – Gestão de Instalações de Esporte Subclasse: 9311-5/00 – Gestão de Instalações de Esportes 2.1.5.3 Principais produtos e serviços Gestão de instalações esportivas para a organização de eventos esportivos e prática de esportes, em espaços cobertos ou ao ar livre, com ou sem assentos para espectadores, tais como estádios de futebol, estádios de atletismo, piscinas, ginásios e quadras de basquete, ginásios e quadras de voleibol, quadras de tênis, ginásios para boxe, ginásios, quadras e outros tipos de instalações para a prática de outros esportes. 1) Exploração de Estádio de Esportes (9311-5/00) 2) Estádio de Futebol (9311-5/00) 3) Gestão de Estádio (9311-5/00) 4) Gestão de Ginásio de Esportes (9311-5/00) 5) Gestão de Instalações Esportivas (9311-5/00) 6) Exploração de Quadras de Basquete (9311-5/00) 7) Gestão de Quadras de Boxe (9311-5/00) 8) Gestão de Quadras de Tênis (9311-5/00) 9) Gestão de Quadras de Voleibol (9311-5/00) 10) Gestão de Quadras Poliesportivas (9311-5/00) 2.1.5.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas como oportunidades vinculadas à iniciativa privada a: 1) Construção de quadras esportivas em empreendimentos específicos – Atrativos Turísticos; 2) Criação de instalações esportivas para locação (campos de futebol, quadras de squash, etc.) em RAs em consolidação, como Águas Claras, Guará, Lago Sul – setor de condomínios -, entre outras. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 33 Foram identificadas oportunidades de investimentos vinculadas ao poder público, em parceria com a iniciativa privada ou não, no que tange a: 1) Instalação e manutenção de estádios, ginásios e quadras esportivas em todo o território do DF; 2) Estruturação dos estádios para realização dos grandes eventos esportivos captados para o DF nos próximos anos; 3) Descentralização de quadras esportivas em áreas residenciais, principalmente nas Regiões Administrativas em processo de expansão urbana; 4) Recuperação e melhoria da estrutura existente em ginásios e quadras existentes em todo o território do DF. 2.1.5.4.1 Justificativa Esta subcategoria ganha ainda mais importância a partir da captação de megaeventos a serem sediados no DF (Correlações C48, C77, C108, C115, C121, C163, C170, C184, 214, C246, C282, C312, C372, C437, C443 e C450 da matriz em anexo), sendo importante a atuação do poder público, mas também a interlocução entre este e a inciativa privada. As oportunidades de investimentos acima indicadas tem mobilizado vários agentes da cadeia produtiva do turismo no sentido de definir os encaminhamentos para efetivação das obras que movimentam ainda a construção civil e diversos tipo de prestação de serviços. Na Pesquisa Qualitativa com guias de turismo, estes indicaram a incorporação desses equipamentos para a promoção de eventos, segundo eles concentrados em excesso na Esplanada. A demanda, portanto, da estruturação e manutenção dos ginásios, quadras e estádios passar a ter visibilidade com advento, principalmente, da Copa 2014. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 34 2.1.6 HIPÓDROMO 2.1.6.1 Descrição Espaços adequados para corridas de cavalos. 2.1.6.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer Grupo: 931 – Atividades Esportivas Classe: 9311-5 – Gestão de Instalações de Esporte Subclasse: 9311-5/00 – Gestão de Instalações de Esportes 2.1.6.3 Principais produtos e serviços Gestão de instalações esportivas para a organização de eventos esportivos e prática de esportes, em espaços cobertos ou ao ar livre, com ou sem assentos para espectadores, tais como centros de equitação e hipódromos. 1) 2) 3) 4) Gestão de Centros de Equitação (9311-5/00) Gestão de Hipódromos (9311-5/00) Hípicas (9319-1/99) Operação de estábulos (9319-1/99) 2.1.6.4 Oportunidades identificadas Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para esta subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 35 2.1.7 AUTÓDROMO/ KARTÓDROMO 2.1.7.1 Descrição Espaços adequados para corridas de automóveis, karts, etc. Envolvem classificações diferentes na CNAE. 2.1.7.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) AUTÓDROMO Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer Grupo: 931 – Atividades Esportivas Classe: 9311-5 – Gestão de Instalações de Esporte Subclasse: 9311-5/00 – Gestão de Instalações de Esportes KARTÓDROMO Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer Grupo: 932 – Atividades de Recreação e Lazer Classe: 9329-8 – Atividades de Recreação e Lazer não especificadas anteriormente Subclasse: 9329-8/99 – Outras atividades de recreação e lazer não especificadas anteriormente 2.1.7.3 Principais produtos e serviços Os autódromos envolvem atividades econômicas de gestão de instalações esportivas para a organização de eventos esportivos e prática de esportes, em espaços cobertos ou ao ar livre, com ou sem assentos para espectadores. Os kartódromos envolvem atividades de operação da infraestrutura de transportes recreacionais que envolvem a exploração de karts. 1) 2) 3) 4) Exploração de karts (9329-8/99) Gestão de Autódromos (9311-5/00) Organização e Exploração de Corrida de Automóveis (9319-1/01) Organização e Exploração de Corrida de Karts (9319-1/01) 2.1.7.4 Oportunidades identificadas Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para esta subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 36 2.1.8 MARINAS E ATRACADOUROS 2.1.8.1 Descrição Portos de recreio e pontos de atracação, construídos para abrigar embarcações de pequeno e médio porte e oferecer equipamentos de lazer e serviços mecânicos aos velejadores em trânsito. São construídos segundo critérios que atendam ao controle de possíveis impactos ambientais. 2.1.8.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer Grupo: 932 – Atividades de Recreação e Lazer Classe: 9329-8 – Atividades de Recreação e Lazer não especificadas anteriormente Subclasse: 9329-8/99 – Outras atividades de recreação e lazer não especificadas anteriormente Espaços adequados para corridas de automóveis, karts, etc. Envolvem classificações diferentes na CNAE. 2.1.8.3 Principais produtos e serviços Produtos e serviços que em geral envolvem as atividades de operação da infraestrutura de transportes recreacionais, como as marinas, garagens, estacionamentos para a guarda de embarcações, atracadores, etc. 1) Locação de Barcos Recreativos/ para Lazer (9329-8/99) 2) Locação de Embarcações para Fins Recreativos ou de Lazer (9329-8/99) 3) Locação de Escunas para Fins Recreativos ou de Lazer (9329-8/99) 4) Serviços de Estadia de Barco (9329-8/99) 5) Serviços de Estadia para Embarcações de Esporte e Lazer (9329-8/99) 6) Garagem de Barcos/ Lanchas (9329-8/99) 7) Garagem Náutica/ Guarda de Barcos de Lazer (9329-8/99) 8) Serviços de Guarda de Embarcações (9329-8/99) 9) Marina/ Guarda de Iates e Jet Ski (9329-8/99) 10) Locação de equipamentos de náutica para lazer (9329-8/99) 2.1.8.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada no que tange à: 1) Construção de marinas no Lago Paranoá; ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 37 2) Investimentos em transportes náuticos, iatismo e vela para consolidação de marinas como atividades de lazer e entretenimento; 3) Serviços vinculados ao público das Embaixadas e Profissionais de Organismos Internacionais. Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público com relação à: 1) Promoção de infraestrutura turística para construção de marinas e decks; 2) Construção de uma marina pública. 2.1.8.4.1 Justificativa A construção de marinas como oportunidade indicada foi delineada ao longo da elaboração desta pesquisa diante do alto número das embarcações que compõem a frota náutica em Brasília e da parcela da população que desenvolve atividades de esporte e lazer no Lago Paranoá. No que se refere aos turistas, a possibilidade de exploração ainda não desenvolvida deste atrativo (referenciadas nas correlações C8, C35, C138, C290, C326 e C397 da matriz em anexo) deixa latente a potencialidade de investimentos voltados a embarcações turísticas e equipamentos de esportes náuticos diversos. A pesquisa qualitativa com os agentes que se relacionam com a cadeia produtiva do turismo no DF aponta para o uso ainda em pequena escala em relação a escolas náuticas e indica a importância de que haja uma marina pública para garantir o acesso a essas atividades por parte dos turistas, mas também pela população como um todo, criando empregos e gerando renda. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 38 2.1.9 BOATES E DISCOTECAS 2.1.9.1 Descrição Estabelecimentos de diversão que tem pista de dança e apresentam música ao vivo ou mecânica e, às vezes, shows artísticos. 2.1.9.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer Grupo: 932 – Atividades de Recreação e Lazer Classe: 9329-8 – Atividades de Recreação e Lazer não especificadas anteriormente Subclasse: 9329-8/01 – Discotecas, danceterias, salões de dança e similares 2.1.9.3 Principais produtos e serviços Produtos e serviços que envolvem as atividades de exploração de discotecas, cabarés, danceterias e atividades similares, como: 1) 2) 3) 4) 5) Boate (9329-8/01) Atividade de Cabaré (9329-8/01) Danceteria (9329-8/01) Discoteca (9329-8/01) Atividades de gestão de espaços para espetáculos e outras atividades artísticas (9003-5/00) 2.1.9.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada: 1) Abertura de casas noturnas; 2) Diversificação de opções noturnas com música ao vivo ou eletrônica; Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades vinculadas ao poder público. 2.1.9.4.1 Justificativa A necessidade de ampliação de casas noturnas, bem como a diversificação das opções existentes é indicada pela pesquisa de demanda (CET-UnB, 2008) que ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 39 integra a Análise Setorial, e também na pesquisa qualitativa a partir das entrevistas realizadas com os guias turísticos. A matriz SWOT correlacionada também reforça a demanda por lazer e entretenimento noturno direcionada a jovens e turistas estrangeiros (correlações C14 a C27 da matriz em anexo), e a diversificação quanto as opções existentes (correlações C281 a C303). Atende ainda a demanda do público vinculado às embaixadas e os profissionais de organismos internacionais (correlação C287 da matriz em anexo). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 40 2.1.10 CASA DE ESPETÁCULOS E SHOWS 2.1.10.1 Descrição Estabelecimentos de diversão noturna para shows artísticos. 2.1.10.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação Divisão: 90 – Atividades artísticas, criativas e de espetáculos Grupo: 900 – Atividades artísticas, criativas e de espetáculos Classe: 9329-8 – Atividades de Recreação e Lazer não especificadas anteriormente Subclasse: 9329-8/01 – Discotecas, danceterias, salões de dança e similares 2.1.10.3 Principais produtos e serviços Produtos e serviços que envolvem a exploração de casas de espetáculos, gestão de salas de música e de outras atividades culturais, gestão de casas de cultura, como: 1) Casa de Cultura (9003-5/00) 2) Casa de Espetáculo (9003-5/00) 3) Casa de Shows (9003-5/00) 4) Exploração de Cafés-Teatro (9003-5/00) 5) Exploração de Salas de Espetáculo (9003-5/00) 6) Gestão de Salas de Espetáculo (9003-5/00) 7) Gestão de Salas de Música (9003-5/00) 2.1.10.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada com relação à: 1) Construção de Casas de show e espetáculos artísticos. Não foram identificadas neste Estudo oportunidades vinculadas ao poder público. 2.1.10.4.1 Justificativa Uma grande casa de espetáculos e de show com estrutura para grandes eventos e espetáculos, sejam estes locais, regionais, nacionais e/ou internacionais é apresentada como uma carência em termos de infraestrutura de lazer e entretenimento no DF. Esta indicação surge neste estudo, principalmente, por meio da fala dos operadores nacionais que compõem a Pesquisa Qualitativa, exposto também no conteúdo da Análise Setorial que integra este estudo. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 41 2.1.11 CASA DE DANÇA 2.1.11.1 Descrição Estabelecimentos de diversão noturna que têm pista de dança. 2.1.11.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer Grupo: 932 – Atividades de Recreação e Lazer Classe: 9329-8 – Atividades de Recreação e Lazer não especificadas anteriormente Subclasse: 9329-8/01 – Discotecas, danceterias, salões de dança e similares 2.1.11.3 Principais produtos e serviços Os principais produtos e serviços que envolvem as atividades de exploração de salões de dança, salões de bailes e atividades similares, como: 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) Atividade de Casa de Dança (9329-8/01) Casa de Funk (9329-8/01) Casa de Pagode (9329-8/01) Salão de Forró Salão de Gafieira (9329-8/01) Salão de Baile (9329-8/01) Atividades de gestão de espaços para espetáculos e outras atividades artísticas (9003-5/00) 2.1.11.4 Oportunidades identificadas Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para esta subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 42 2.1.12 CINEMA 2.1.12.1 Descrição Salas de espetáculos onde se projetam filmes. 2.1.12.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: J – Informação e comunicação Divisão: 59 – Atividades cinematográficas, produção de vídeos e de programas de televisão; gravação de som e edição de música Grupo: 591 – Atividades cinematográficas, produção de vídeos e de programas de televisão Classe: 5914-6 – Atividades de exibição cinematográfica Subclasse: 5914-6/00 – Atividades de exibição cinematográfica 2.1.12.3 Principais produtos e serviços Produtos e serviços que envolvem a projeção de filmes e fitas de vídeo em salas de cinema, projeção de filmes em cineclubes, ao ar livre, em salas privadas e em outros locais de exibição, como: 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) Auto-cine (5914-6/00) Cineclubes (5914-6/00) Cinema (5914-6/00) Drive-In (5914-6/00) Espaço cultural de projeção de filmes e vídeos (5914-6/00) Atividades de Exibição de Filmes Cinematográficos (5914-6/00) Salas de Exibição de Películas, Vídeos (5914-6/00) Projeção de Filmes e de Vídeos (5914-6/00) Salas de Projeção de Filmes (5914-6/00) 2.1.12.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada: 1) Investimento em novas salas de cinema distribuídas nas RAs mais consolidadas e melhor estruturadas (Sobradinho, Águas Claras, Taguatinga, Gama, Ceilândia); 2) Divulgação e incentivo de espaços com atividades relacionadas (Aliança Francesa, Casa Thomas Jefferson) Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público: ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 43 1) Estruturação e manutenção do Cine Brasília Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada com possibilidade de parceria com o setor público: 1) Revitalização e estruturação do Cine Drive In; 2) Produção de mostras cinematográficas e festivais; 3) Oportunidade para produção cinematográfica. 2.1.12.4.1 Justificativa Ao longo da construção da presente pesquisa foi possível identificar grande efervescência que envolve a produção cinematográfica no DF em termos de documentários e curtas-metragens, que também reflete a importância do Cine Brasília – ícone histórico representativo da evolução do mercado cinematográfico no Brasil nas décadas de 1950 a 1980, sendo um dos poucos legados de concepção arquitetônica dos cinemas desta época. Nesse contexto, há oportunidade para produção de mostras e festivais, além da produção cinematográfica para a promoção de espaços de lazer e entretenimento com valorização do trabalho local/regional (informações com base na Análise Setorial, 2010). Quanto à indicação de ampliação do número de salas de cinema e a descentralização para RAs consolidadas, esta surge como indicativo na pesquisa qualitativa com operadores e organizadores do turismo nacional que compõe a Análise Setorial (2010). Para tanto, é possível criar novos espaços ou aproveitar espaços em processo de consolidação como o Pólo de Cinema e Vídeo Grande Otelo em Sobradinho e o Teatro da Praça em Taguatinga (Análise Setorial, 2010). Um fator importante para potencializar tais oportunidades é a elaboração de um sistema mais eficiente de divulgação das programações existentes nestes espaços. Segundo informações extraídas da Análise Setorial para indicação das oportunidades acima indicadas, já são consolidados o Festival de Cinema Brasileiro, a Mostra Brasil Candango, a Mostra de Curtas Premiados do CCBB, entre outros, demonstrando a popularidade e a tradição de realizações do gênero na capital. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 44 2.1.13 PISTA DE BOLICHE 2.1.13.1 Descrição Locais específicos para a prática de jogos de boliche. 2.1.13.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer Grupo: 932 – Atividades de Recreação e Lazer Classe: 9329-8 – Atividades de Recreação e Lazer não especificadas anteriormente Subclasse: 9329-8/02 – Exploração de Boliche 2.1.13.3 Principais produtos e serviços Produtos e serviços relativos às atividades de exploração dos estabelecimentos de boliche. 1) Exploração de Boliche (9329-8/02) 2.1.13.4 Oportunidades identificadas Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para esta subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 45 2.1.14 CAMPO DE GOLFE 2.1.14.1 Descrição Locais específicos para a prática de golfe. 2.1.14.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer Grupo: 931 – Atividades Esportivas Classe: 9311-5 – Gestão de Instalações Esportivas Subclasse: 9311-5/00 – Gestão de Instalações Esportivas 2.1.14.3 Principais produtos e serviços Produtos e serviços relativos às atividades de exploração dos campos de golfe. 1) Gestão de campos de golfe (9311-5/00) 2.1.14.4 Oportunidades identificadas Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para esta subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 46 2.1.15 PARQUES AGROPECUÁRIOS E VAQUEJADAS 2.1.15.1 Descrição Parques agropecuários: locais destinados à realizações de exposições, eventos e comercialização de produtos agropecuários. Parques de vaquejadas: locais destinados a realizações do esporte vaquejada, cujo objetivo é derrubar o boi no local demarcado na arena. 2.1.15.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação Divisão: 90 – Atividades artísticas, criativas e de espetáculos Grupo: 900 – Atividades artísticas, criativas e de espetáculos Classe: 9001-9 – Artes Cênicas, Espetáculos e Atividades Complementares Subclasse: 9001-9/05 – Produção de Espetáculos de Rodeios, Vaquejadas e Similares 2.1.15.3 Principais produtos e serviços Produtos e serviços que envolvem a produção e promoção de espetáculos de rodeios, vaquejadas e similares, como: 1) 2) 3) 4) Produção de Espetáculo de Rodeio (9001-9/05) Produção de Espetáculo de Vaquejada (9001-9/05) Arenas de Rodeio Parques Agropecuários 2.1.15.4 Oportunidades identificadas Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para esta subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 47 2.1.16 TEATROS 2.1.16.1 Descrição Espaços e edificações para fins de apresentação de peças teatrais, musicais etc. 2.1.16.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação Divisão: 90 – Atividades artísticas, criativas e de espetáculos Grupo: 900 – Atividades artísticas, criativas e de espetáculos Classe: 9003-5 – Gestão de Espaços para Artes Cênicas, Espetáculos e Outras Atividades Artísticas Subclasse: 9003-5/00 – Gestão de Espaços para Artes Cênicas, Espetáculos e Outras Atividades Artísticas 2.1.16.3 Principais produtos e serviços Gestão de salas de teatro e de outras atividades culturais; atividades de produção e promoção de apresentações ao vivo de grupos e companhias de teatro em casas de espetáculos; demais atividades de companhias de teatro e demais atividades de atores independentes, conforme listado a seguir. 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) Exploração de café-teatro (9003-5/00) Gestão de salas de teatro (9003-5/00) Gestão de salas dedicadas à atividades artísticas (9003-5/00) Produção Teatral (9001-9/01) Artes Cênicas Teatrais Independentes (9001-9/01) Atividades de ator independente (9001-9/01) Companhia de Teatro (9001-9/01) Evento Cultural Teatral (9001-9/01) Conjunto/Grupo Teatral (9001-9/01) 2.1.16.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público: 1) Manutenção de antigos teatros; 2) Construções de novos teatros em novas RAs consolidadas para desconcentração desses equipamentos (Águas Claras, Gama, Ceilândia). Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada: ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 48 1) Criação de espaços privados para teatros e outros espetáculos em novas RAs consolidadas (Águas Claras, Gama, Ceilândia, Samambaia, Lago Sul – setor de condomínios). Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público com possível parceria com a iniciativa privada e o terceiro setor: 1) Dinamização dos eventos de teatros por meio da cultura local/regional; 2) Sistema de informações quanto às atividades teatrais para estímulo do consumo pela população e pelos turistas. 2.1.16.4.1 Justificativa As informações da Análise Setorial (CET-UnB, 2010) indicaram diversos equipamentos existentes para esta subcategoria, sendo a manutenção desses espaços um fator de grande dificuldade para a sua ampliação (correlações C176, 1203, C323 e C344). Destaca-se que em alguns desses espaços também se observa visitação turística, a exemplo do Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul) e do Teatro Nacional, o que reforçaria investimentos por parte do poder público, uma vez que beneficiaria outras atividades econômicas que fazem uso do empreendimento. Assim, como as atividades e espaços relacionados ao cinema, o teatro foi identificado, ao longo da construção da Análise Setorial, como uma atividade com demanda crescente seja no que se refere a demanda de público, seja no que tange a classe artística, e também a gestão dos espaços. Nas pesquisas qualitativas com operadores e organizadores do turismo nacional e com guias de turismo do DF foi indicada a importância de ampliar as opções e dar maior visibilidade as atividades culturais e de lazer na promoção, inclusive, de peças de teatro com artistas nacionais e internacionais. Ainda, segundo pode-se consultar na na fala dos operadores nacionais, exposta na pesquisa setorial que integra este estudo de oportunidades, esse movimento poderia modificar a perspectiva dos turistas de forma positiva na capital federal. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 49 2.2 Público-alvo População em geral, visitantes e turistas, pessoas vinculadas às Embaixadas e profissionais de Organismos Internacionais. 2.3 Principais fornecedores e concorrentes 1) Atividades de plantio, tratamento e manutenção de jardins e gramados (81.30-3) 2) Manutenção e reparação de motocicletas e motonetas (4543-9/00) 3) Reparação e manutenção de bicicletas, triciclos e outros veículos recreativos (9529-1/04) 4) Atividades dos instrutores independentes de dança e as academias de dança (8592-9/02) 5) Serviços de Figuração (9001-9/01) 6) Serviços de cenografia ligada às atividades artísticas (9001-9/99) 7) Efeitos especiais ligados às atividades artísticas (9001-9/99) 8) Elaboração de roteiros (9001-9/99) 9) Serviço de criação de figurinos estilizados (9001-9/99) 10) Serviço de montagem de cenários (9001-9/99) 11) Serviços auxiliares às atividades artísticas (9001-9/99) 12) Arquivos de filmes cinematográficos (5911-1/01) 13) Atividade de Estúdio Cinematográfico (5911-1/01) 14) Atividade de Produção Cinematográfica (5911-1/01) 15) Serviços de Produção de Filmes Cinematográficos (5911-1/01) 16) Computação Gráfica na Produção de Fimes (5911-1/99) 17) Produção de Gravação de Programas de TV Fora dos Estúdios de Televisão (5911-1/99) 18) Produtores Independentes (5911-1/99) 19) Exploração de pebolim, futebol de mesa, totó (9329-8/99) 20) Criação de Cavalos (0152-1/02) 21) Eqüinocultura (0152-1/02) 22) Produção de Sêmen de Eqüino (0152-1/02) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 50 2.4 Legislação relativa Portaria Interministerial n.º 33, de 03 de Março de 2005 A Portaria ressalta que os lucros financeiros obtidos por empresas que trabalham com parques temáticos, prestação de serviços de hotelaria ou organização de feiras e eventos ficam sujeitos ao regime de incidência cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). É importante lembrar que as disposições aplicam-se somente às pessoas jurídicas previamente cadastradas no Ministério do Turismo. Decreto n.º 4.898, de 26 de Novembro de 2003 O Decreto define que foram transferidas da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) para o Ministério do Turismo as competências relacionadas ao cadastramento de empresas turísticas. Além disso, ficam transferidas as obrigações e os acervos técnico e patrimonial utilizados no desempenho das atividades. Deliberação Normativa n.º 392/98, de 06 de Agosto de 1998 A Deliberação estabelece que seja obrigatória a formalização de contrato escrito dos prestadores de serviços turísticos entre si e fornecedores, inclusive transportadoras, regulares ou não. Para assegurar o ressarcimento do consumidor em caso de eventuais prejuízos, assim como das empresas, em contratos de venda de pacotes turísticos, deverá ser celebrado seguro de responsabilidade para cobertura do dano. LEI nº - 11.771, de 17 de Setembro de 2008 Dispõe sobre a Política Nacional de Turismo, define as atribuições do Governo Federal no planejamento, no desenvolvimento e no estímulo ao setor turístico; revoga a Lei nº 6.505, de 13 de dezembro de 1977, sobre atividades e serviços turísticos, e condições para o seu funcionamento e fiscalização; o Decreto-Lei nº 2.294, de 21 de novembro de 1986, relacionado ao exercício e à exploração de atividades e serviços turísticos; e dispositivos da Lei nº 8.181, de 28 de março de 1991, que renomeia a Embratur e dá outras providências. Normas Técnicas ABNT/MTur O Ministério do Turismo, em parceria com a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, disponibiliza para visualização e impressão as normas brasileiras publicadas no âmbito do Comitê Brasileiro de Turismo (ABNT/CB-54). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 51 2.5 Fontes de pesquisa BENI, 2003. Análise Estrutural do Turismo. 8ª Ed. Atual. São Paulo: editora SENAC São Paulo, 2003. CNAE (HTTP://www.cnae.ibge.gov.br) MINISTÉRIO DO TURISMO (HTTP://www.turismo.gov.br) PESQUISAS REALIZADAS PELO CET-UNB EM 2008, 2009 e 2010. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 52 3. Agenciamento A categoria de Agenciamento engloba todos os prestadores de serviço turístico capazes de informar, organizar e tomar medidas necessárias, em nome de uma ou mais pessoas que desejam viajar (BENI, 2003). São empresas criadas em função do turismo e dele dependentes, que podem executar atividades de venda comissionada ou intermediação remunerada de passagens individuais ou coletivas; intermediação remunerada em reserva de alojamento; passeios e excursões; recepção; traslado; transferência e assistência especializada ao turismo; operação de viagens e execursões; contratação e execução de programas, roteiros e itinerários; credenciamento de empresas transportadoras e empresas de hospedagem para emissão de bilhetes, vouchers, e outras prestações de serviços turísticos; divulgação pelos meios adequados, inclusive propaganda e publicidade, de todos esses serviços. Além disso, as empresas da categoria de agenciamento, observada a legislação específica, podem prestar sem caráter privativo, serviços de obtenção e legalização de documentos para viajantes; reserva e venda, mediante comissionamento de ingressos para espetáculos públicos, artísticos, culturais e outros; transporte turístico de superfície; prestação de serviços para congressos, convenções, feiras e outros eventos; entre outros. Para o Estudo de Oportunidades de Investimentos no Setor Turismo do Distrito Federal e com base na metodologia oficial adotada para o Inventário da Oferta Turística (INVTUR) do Ministério do Turismo, foram consideradas as seguintes subcategorias (Quadro 4): Quadro 4 – Empreendimentos de Agenciamento AGENCIAMENTO Agência de Viagem e Turismo Agências de Viagem Consolidadoras Fonte: CET/UnB 2010 Destaca-se que a metodologia de Inventário Turístico do Mtur possui formulários para identificação e cadastro de agências de viagem e turismo e de agências de viagem. Nesse Estudo, porém, foram inseridas as consolidadoras como subcategoria específica para facilitar a identificação das mesmas dentro do DF, considerando em todas elas seus principais serviços e características (operadoras internacionais, nacionas, regionais; emissivas e/ou receptivas). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 53 3.1 Descrição das subcategorias, seus produtos e serviços, e oportunidades identificadas 3.1.1 Agência de Viagem e Turismo 3.1.1.1 Descrição são aquelas que prestam serviços de agenciamento no Brasil e exterior, também chamadas de operadoras. A escala de atuação pode ser compreendida em internacional, nacional, regional e local. As agências de receptivo prestam serviços às operadoras e agências em geral oferecendo serviços de city tour, transfer, assessoria ao turista, além de possibilitar a compra de passeios e programas diretamente ao turista (receptivo). 3.1.1.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares Divisão: 79 – Agências de viagens, operadores turísticos e serviços de reservas Grupo: 791 – Agências de viagens e operadores turísticos Classe: 7912-1 – Operadores turísticos Subclasse: 7912-1/00 – Operadores turísticos 3.1.1.3 Principais produtos e serviços Organização e reunião de pacotes turísticos e excursões vendidas em agências de viagens ou diretamente ao público cliente. As excursões podem incluir uma ou todas dentre as seguintes atividades: transporte, alojamento, alimentação, visitas a museus, lugares históricos e culturais, teatro, música e eventos esportivos. Também compreende as atividades dos guias de turismo. 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) Serviços de guia de turismo (7912-1/00) Serviços de intermediação de viagem (7912-1/00) Serviços de operação de turismo (7912-1/00) Serviços de operações de viagens (7912-1/00) Serviços de organização de excursões (7912-1/00) Serviços de organização de pacotes de turismo (7912-1/00) Serviços de organização de programas turísticos (7912-1/00) Serviços de organização de roteiros de viagem e turismo (7912-1/00) Serviços de organizadores de viagens (7912-1/00) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 54 3.1.1.4 Oportunidades identificadas Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades vinculadas ao setor público. Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor privado no que diz respeito a: 3) Expansão de roteiros turísticos para além do eixo central de Brasília (Plano Piloto); 4) Investimento para consolidação de um roteiro que se diferencia do roteiro sol e praia. 3.1.1.4.1 Justificativa A possibilidade concreta de expansão dos roteiros turísticos para Ras fora do eixo central é apontada na Pesquisa de demanda (CET-UnB, 2008), utilizada na Análise Setorial. Tendo sido esta uma das informações extraídas para a Matriz SWOT correlacionada no que se refere a categoria de Agenciamento, observase a indicação de turistas que visitaram o Distrito Federal em 2008 quanto a visita à outras RAs, fora do eixo central de Brasília (C20) que corresponde ao Plano Piloto e áreas adjacentes (Cruzeiro, Lago Sul, Lago Norte). Nesse sentido, considerando a captação dos megaeventos esportivos, previstos para os próximos anos, e o número significativo de micro e pequenas empresas de Agenciamento indicado pela Pesquisa Survey (C27), a ampliação de equipamentos relacionados a categoria de Agenciamento em RAs já consolidadas (C31) reforça o processo de desconcetração que vem sendo delineado para todas as categorias trablhadas neste estudo. Um fator positivo nesse processo é a desburocratização para a regularização de micro e pequenas empresas (C33), embora tenha sido identificada pouca integração entre as diferentes esferas do governo e a iniciativa privada (C36), comprometendo esta possibilidade. Elementos importantes surgiram na pesquisa como indicativos para investimento na consolidação de um roteiro que se diferencia dos roteiros de sol e praia amplamente comercializados. Entre eles, a alta qualificação dos música do DF que resulta em intensa efervescência musical e atrações culturais relacionadas ao samba-choro, e, consequentemente, desencadeando oportunidades de produção de eventos (C209); assim, manifestações culturais divulgam o destino Brasília impulsionado, em certa medida, o turismo regional/local para ampliação da competitividade do destino (C210; C211). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 55 3.1.2 Agência de Viagem 3.1.2.1 Descrição São aquelas que prestam serviços de agenciamento dentro do território nacional. 3.1.2.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares Divisão: 79 – Agências de viagens, operadores turísticos e serviços de reservas Grupo: 791 – Agências de viagens e operadores turísticos Classe: 7911-2 – Agências de viagens Subclasse: 7911-2/00 – Agências de viagens 3.1.2.3 Principais produtos e serviços Atividades de organização e venda de viagens, pacotes turísticos, excursões; atividades de reserva de hotel e de venda de passagens de empresas de transportes; fornecimento de informação, assessoramento e planejamento de viagens para o público em geral e para clientes comerciais; atividades de venda de bilhetes de viagens para qualquer finalidade. 1) Serviços de agência de viagens (7911-2/00) 2) Serviços de assessoramento e planejamento de viagens (7911-2/00) 3) Serviços de assessoria técnica de turismo (7911-2/00) 4) Venda de excursões (7911-2/00) 5) Intermediário na venda de passagens aéreas (7911-2/00) 6) Venda de pacotes de viagem marítima (7911-2/00) 7) Venda de programas e pacotes turísticos (7911-2/00) 8) Serviços de reserva de meios de hospedagem (7911-2/00) 9) Venda de viagens de turismo (7911-2/00) 10) Venda de passagens aéreas (7911-2/00) 3.1.2.4 Oportunidades identificadas Com relação a oportunidades vinculadas à iniciativa privada, embora nas pesquisas não tenham sido apontadas oportunidades específicas, identifica-se em geral oportunidades para: 2) Expansão de oferta dos roteiros locais/regionais (BA; GO; MG); 3) Expressão do receptivo para (C56) C187 diminuição da sazonalidade existente (C265 - desburocratização) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 56 Foi identificada oportunidade que aponta para a necessidade de parceria entre o poder público e a iniciativa privada: 1) Implantação dos CAT´s como apoio e assessoria aos turistas; 2) Expansão das atividades ligadas ao turismo rural; 3) Oportunidade de investimento em qualificação profissional voltada às demandas do setor. 3.1.2.4.1 Justificativa Segundo Ansarah (2000), o assesoramento ao turista tem se tornado central nas atividades relacionadas a categoria de agenciamento, o que passa a distinguir as agências de viagem de outros prestadores turísticos. Nesse contexto, os CAT´s – Centro de Atendimento Turístico – associados as atividades de informação e assesoria ao turista no destino se tornam componentes importantes identificado ao longo da construção deste estudo, principalmente em pontos como a rodoviária e rodoferroviária, além da melhoria dos serviços já prestados no aeroporto (C306) como parte de melhoramento na infraestrutura local. No que tange o aproveitamento das potencialidades existentes no Distrito Federal como destino turístico com alto nível de comercialização expansão de determinadas atividades relacionadas ao turismo potencializam a ação das agências de viagem e os elementos que podem dispor para comercialização do destino. Dessa forma, atividades ligadas ao turismo rural (C160; C161), que corresponde de alguma forma a uma atividade ainda pouco explorada, indica um componete de atração que soma para proposta de desenvolvimento e execução de programas de viagem. Também para o serviço de assessoramento ao turista, desde a escolha do destino turístico, combinação de rotas, formas de alojamento, entre outras questões, há o indicativo de parceria entre o poder público e a iniciativa privada no que tange a qualificação profissional voltada às demandas do setor (C274, C275, C276, C277, C278). Diretamente voltada a iniciativa privada tem-se como oportunidades a expansão dos roteiros turísticos em âmbito regional considerando o fluxo entre o Distrito Federal, como um nó rodoviário central no país, e atrativos turísticos de Goiás, Minas Gerais e Bahia (C44; C45). A expressão do receptivo, identificada ao longo da construção da Análise Setorial, relacionada a atrativos com forte potencial de exploração a exemplo do Lago Paranoá, aponta para oportunidade estratégica no que se refere a ações para diminuição da sazonalidade existente atualmente referente ao destino Brasília. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 57 3.1.3 Consolidadoras6 3.1.3.1 Descrição Tem como função a consolidação de serviços junto às transportadoras aéreas, repassando bilhetes às agências que não possuem credenciamento para este fim. 3.1.3.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares Divisão: 79 – Agências de viagens, operadores turísticos e serviços de reservas Grupo: 791 – Agências de viagens e operadores turísticos Classe: 7911-2 – Agências de viagens Subclasse: 7911-2/00 – Agências de viagens 3.1.3.3 Principais produtos e serviços Intermediário na venda de passagens aéreas. 1) Venda de passagens aéreas (7911-2/00) 2) Agência de empresa estrangeira de venda de passagens aéreas Serviços de agência de viagens (7911-2/00) 3.1.3.4 Oportunidades identificadas Não foram identificadas subcategoria. nesse Estudo oportunidades vinculadas esta 6 Esse conceito não integra as subcategorias do Inventário da Oferta Turistica. Conceito inserido a partir da proposta SEBRAE-DF para o estudo. Base conceitual retirada de http://www.partes.com.br/turismo/poliana/agenciamento.asp. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 58 3.2 Público-alvo População em geral, visitantes e turistas, pessoas vinculadas às Embaixadas e profissionais de Organismos Internacionais. 3.3 Principais fornecedores e concorrentes 1) Serviços de CPD (6311-9/00) 2) Serviços de preenchimento, selagem e despacho de encomendar (82199/99) 3) Uso compartilhado de instalações informática (6311-9/00) 4) Serviços de processamento de dados (6311-9/00) 5) Provedores de acesso às redes de comunicações (6190-6/02) 6) Provedores de voz sobre protocolo internet – VOIP (6190-6/02) 7) Serviços de certificação digital (6319-4/00) 8) Serviços de distribuição on line de conteúdo (6319-4/00) 9) Serviços de compartilhamento de computadores (6311-9/00) 10) Manutenção, reparo de sistemas de circuitos internos de segurança (9512-6/00) 11) Reparação e manutenção de computadores e equipamentos periféricos (9511-8/00) 12) Companhia seguradora (6520-1/00) 13) Serviços de hospedagem na internet (6311-9/00) 14) Empresas de seguro de saúde (6520-1/00) 15) Serviços de arquivamento de documentos (8211-3/00) 16) Serviços de escaneamento para entrada de dados (6311-9/00) 17) Serviços de preparo de folhas de pagamento (8211-3/00) 18) Serviços de digitação de faturas, documentos, carnês (8219-9/99) 19) Manutenção e reparo de aparelhos de informática (9511-8/00) 20) Serviços de assistência técnica em equipamentos de informática (95118/00) 21) Manutenção de equipamentos emissores de cupom fiscal (9511-8/00) 22) Serviços de hospedagem de dados na internet (6311-9/00) 23) Manutenção, reparo e conserto de impressoras (9511-8/00) 24) Assistência técnica em máquina copiadora, xerográfica, fotostática (9511-8/00) 25) Manutenção, reparo e conserto de máquina de cartão de crédito (95118/00) 26) Reparação e manutenção de aparelhos telefônicos e fax (9512-6/00) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 59 3.4 Legislação relativa LEI nº - 11.771, de 17 de Setembro de 2008 Dispõe sobre a Política Nacional de Turismo, define as atribuições do Governo Federal no planejamento, no desenvolvimento e no estímulo ao setor turístico; revoga a Lei nº 6.505, de 13 de dezembro de 1977, sobre atividades e serviços turísticos, e condições para o seu funcionamento e fiscalização; o Decreto-Lei nº 2.294, de 21 de novembro de 1986, relacionado ao exercício e à exploração de atividades e serviços turísticos; e dispositivos da Lei nº 8.181, de 28 de março de 1991, que renomeia a Embratur e dá outras providências. Deliberação Normativa n.º 310/92, de 30 de Abril de 1992 A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) define os procedimentos para o exame dos pleitos de credenciamento para operação no mercado de câmbio de taxas flutuantes, por empreendimentos turísticos, com o objetivo de simplificar o atendimento do empresariado. O documento destaca que os pleitos serão instruídos conforme regulamentação do Banco Central do Brasil (BACEN). Deliberação Normativa n.º 400/98, de 06 de Novembro de 1998 A Diretoria da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) aprova o Programa de Financiamento de Agências de Turismo, que tem por objetivo prover recursos para o financiamento das empresas devidamente registradas no Instituto. O valor destinado é voltado para obras na construção civil, móveis e utensílios, capacitação de mão de obra, meios de transporte e equipamentos. O teto máximo por operação de financiamento é de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Decreto n.º 4.898, de 26 de Novembro de 2003 O Decreto define que foram transferidas da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) para o Ministério do Turismo as competências relacionadas ao cadastramento de empresas turísticas. Além disso, ficam transferidas as obrigações e os acervos técnico e patrimonial utilizados no desempenho das atividades. Deliberação Normativa n.º 392/98, de 06 de Agosto de 1998 A Deliberação estabelece que seja obrigatória a formalização de contrato escrito dos prestadores de serviços turísticos entre si e fornecedores, inclusive transportadoras, regulares ou não. Para assegurar o ressarcimento do ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 60 consumidor em caso de eventuais prejuízos, assim como das empresas, em contratos de venda de pacotes turísticos, deverá ser celebrado seguro de responsabilidade para cobertura do dano. Normas Técnicas ABNT/MTur O Ministério do Turismo, em parceria com a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, disponibiliza para visualização e impressão as normas brasileiras publicadas no âmbito do Comitê Brasileiro de Turismo (ABNT/CB-54). 3.5 Fontes de pesquisa BENI, 2003. Análise Estrutural do Turismo. 8ª Ed. Atual. São Paulo: editora SENAC São Paulo, 2003. CNAE (HTTP://www.cnae.ibge.gov.br) MINISTÉRIO DO TURISMO (HTTP://www.turismo.gov.br) PESQUISAS REALIZADAS PELO CET-UNB EM 2008, 2009 e 2010. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 61 4. Meios de Hospedagem A categoria de Meios de Hospedagem engloba diversos empreendimentos que oferecem serviços de hospedagem para turistas e visitantes. Na medida em que o turismo foi, ao longo do tempo, alcançando proporções mundiais, os governos passaram a exercer um controle cada vez maior sobre os meios de hospedagem, visando assegurar ao cliente a qualidade dos serviços, o grau de conforto, e, ainda, a oportunidade de escolha antecipada, fazendo-se necessários desenvolver uma classificação dos empreendimentos dessa categoria de serviços. Nos últimos anos, os órgãos internacionais e nacionais de turismo tem debatido por uma equiparação das categorias dos estabelecimentos hoteleiros existentes no mundo, não somente quanto à denominação, mas, sobretudo, quanto ao conteúdo mínimo necessário com relação ao que os classifica em determinada categoria. Isso porque, em todo o mundo, determinada categoria deveria preencher os padrões de requisitos mínimos de conforto e qualidade para o qual estão classificados. Pois, um hotel “cinco estrelas” na Holanda, por exemplo, nem sempre corresponde a um hotel “cinco estrelas” no Brasil em termos de padronização dos produtos e serviços ofertados. Essa diferenciação pode ser observada, inclusive, até mesmo dentro do próprio território nacional (CASTELLI, 2003). O Estudo de Oportunidades de Investimentos no Setor Turismo do Distrito Federal foi elaborado considerando a atual classificação dos meios de hospedagem existente no Brasil, mesmo sabendo que ela ainda se encontra em revisão por parte do MTur e demais entidades representativas. No caso deste estudo, portanto, foram consideradas as seguintes subcategorias (Quadro 5): Quadro 5 – Subcategorias de Hospedagem HOSPEDAGEM Hotel/ Hotel Urbano Hotel Histórico Hotel de Lazer/ Resort Pousada Apart-hotel/ Flat / Condotel Motel Camping Albergue Hotel Fazenda Fonte: CET/UnB 2010 ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 62 Além dessas subcategorias, o CET-UnB analisou ainda, a possibilidade de investimentos em “hospedagem alternativa”, da qual não há subcategoria (termo e descrição) consolidada ainda no país. 4.1 Descrição das subcategorias, seus produtos e serviços, e oportunidades identificadas 4.1.1 HOTEL/ HOTEL URBANO 4.1.1.1 Descrição Estabelecimento comercial de hospedagem localizada em área urbana que oferece aposentos mobiliados para ocupação eminentemente temporária. 4.1.1.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: I – Alojamento e Alimentação Divisão: 55 – Alojamento Grupo: 551 – Hotéis e similares Classe: 5510-8 – Hotéis e similares Subclasse: 5510-8/01 – Hotéis 4.1.1.3 Principais produtos e serviços Os principais produtos e serviços envolvem a exploração de atividades dos hotéis, combinadas ou não com serviços de alimentação. 1) Administração de Hotéis (55108/01) 2) Hotel com ou sem serviço de restaurante (55108/01) 4.1.1.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor público no que diz respeito à: 1) Desenvolvimento de infraestrutura de acesso e turística nos setores hoteleiros do Plano Piloto (asa norte, asa sul, proximidades do Palácio da Alvorada) – construção de calçadas, sinalização, lixeiras, postos de táxi e informação turística, entre outros; 2) Maior incentivo à hospedagem alternativa para público diferenciado em todo o território do DF. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 63 Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor privado no que diz respeito a: 5) Criação de novos hotéis no Plano Piloto e em RAs consolidadas para o mercado business 6) Criação de hotéis com serviços e tarifas diferenciadas (mais acessíveis) em todo o território do DF 7) Reforma e incremento nas instalações e serviços de hotéis existentes no Plano Piloto (considerados obsoletos); 8) Oportunidade de investimento em hotéis de pequeno e médio porte próximos à nova rodoviária do DF. 4.1.1.4.1 Justificativa Foram identificados, nas pesquisas qualitativas com operadores e organizadores nacionais do turismo (Relatório Setorial, pg. 157), um potencial ainda crescente para investimentos no mercado hoteleiro dirigido para o business (turismo de negócios e eventos), com tarifas competitivas no mercado nacional e alta ocupação ao longo do ano (Correlações C287 a C292, matriz SWOT correlacionada em anexo). No entanto, nas pesquisas in loco identificou-se uma baixa oferta de hotéis com tarifas reduzidas, para um público-alvo classe média com motivações distintas das existentes no mercado corporativo, o que aponta para oportunidades pontuais de investimentos nesse nicho de mercado (Relatório Setorial, pg. 163). Em pesquisa com guias de turismo da capital, observa-se a baixa qualidade dos serviços e da estrutura hoteleira existente, apontando para oportunidades de investimento em capacitação específica e em reforma e manutenção de edificações e instalações existentes (Relatório Setorial, pg. 162, 163). Observa-se que a oferta existente não supre a procura em determinados períodos do ano e não atende a nichos específicos (Relatório Setorial, pg. 165 e 224), apontando para uma demanda existente e real por novas áreas para construção de equipamentos de hospedagem (C59 a C71). No entanto, há alguns entraves para essa expansão devido ao alto custo do terreno e impeditivos de localização em territórios específicos do DF, principalmente nas áreas residenciais do Plano Piloto, considerados, inclusive, como bons locais para a instalação de hotéis e pousadas de pequeno porte (Correlações C80 a C94). Na matriz de análise SWOT, a falta de opções de hospedagem para um público de menor poder aquisitivo aponta para possibilidades de investimento pelo setor privado com o uso de linhas de financiamento específicas do governo federal, como a destinada para hotéis com certificação de sustentabilidade ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 64 BNDES Pro Copa Turismo (Correlação C293). Esses e outros investimentos poderiam gerar beneficios em cadeia, com maior número de empregos e dinamização da economia como um todo, principalmente se desconcentrados do Plano Piloto, em RAs consolidadas como Núcleo Bandeirantes, Guará e Taguatinga, cuja hotelaria já se encontra em expansão. (Correlações C294 a 299, C3 a C21; C95 a C97). O indicativo de oportunidades de investimento relacionado à reforma e melhor manutenção de hotéis localizados principalmente no Plano Piloto é apontado em diversas pesquisas deste Estudo de Oportunidades, seja nas entrevistas qualitativas com guias de turismo do DF, seja inclusive nas pesquisas de demanda. Segundo a percepção de muitos entrevistados, existem hotéis relativamente novos, com boa estrutura no Plano Piloto, em paralelo à hotéis mais antigos e já obsoletos, que precisariam de reformas e novos investimentos em sua estrutura para vencerem em competitividade. Além disso, em pesquisa com os próprios empresários/gerentes de empreendimentos hoteleiros na capital, constatou-se que a grande maioria (84%) pretende ampliar e reformar suas instalações (Pesquisa Quantitativa com Empresários e Dirigentes do Turismo e Correlações C199 a C203, matriz SWOT anexa). A existência de linhas de crédito e financiamento, somada à captação de megaeventos na capital, indica boas possibilidades desse tipo de investimento nos próximos anos (Correlações C116 a C125, Matriz anexa). Por fim, observa-se que a ausência de meios de hospedagem próximos à rodoviária e rodoferroviária traduz-se em oportunidades de investimento, principalmente quando somada à distância das mesmas dos setores hoteleiros e precariedade dos serviços de transporte e informações existentes. Se esse cenário não for alterado nos próximos anos, investimentos em hoteis próximos a esses terminais poderão obter bons resultados, além de auxiliar a distribuição e o atendimento de turistas em trânsito pela capital, principalmente de classe média (Correlações C279 a C286). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 65 4.1.2 HOTEL HISTÓRICO 4.1.2.1 Descrição Estabelecimento comercial de hospedagem localizada em área urbana que oferece aposentos mobiliados para ocupação eminentemente temporária, acrescentando-se o fato do imóvel utilizado constituir-se de um prédio histórico, preferencialmente tombado pelo IPHAN. 4.1.2.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: I – Alojamento e Alimentação Divisão: 55 – Alojamento Grupo: 551 – Hotéis e similares Classe: 5510-8 – Hotéis e similares Subclasse: 5510-8/01 – Hotéis 4.1.2.3 Principais produtos e serviços Os principais produtos e serviços envolvem as atividades dos hotéis combinadas ou não com serviços de alimentação. 1) Administração de Hotéis (55108/01) 2) Hotel com ou sem serviço de restaurante (55108/01) 4.1.2.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público com possibilidade de parceria com a iniciativa privada no que tange a: 1) Tombamento de hotéis no DF cuja história e representatividade de uma época da hotelaria nacional sejam comprovadamente relevantes à preservação; 2) Apoio à reforma e manutenção de hotéis históricos da capital. Com relação a oportunidades vinculadas exclusivamente à iniciativa privada, identificam-se em geral oportunidades para: 1) Reforma e manutenção de hotéis históricos; 2) Ampliação da oferta de hotéis históricos em edificações tombadas, inclusive na área rural. 4.1.2.4.1 Justificativa Em pesquisa (entrevista) com gestores de empreendimentos rurais no DF, identificou-se potencial para ampliação da prestação de serviços turísticos em ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 66 atrativos já consolidados, tendo entre eles, atrativos turísticos tombados por sua representatividade histórica, com procura por hospedagem (Relatório Setorial, pg. 90). Um ícone dos Hotéis históricos da capital federal é o recentemente restaurado Brasília Palace Hotel, que ainda demanda melhorias estruturais segundo entrevistas e pesquisas que integram este Estudo (Relatório Setorial, pg.102) Além disso, haveria oportunidade para o reconhecimento de outros hotéis que compoem um legado histórico das primeiras décadas da capital federal e poderiam ser analisados do ponto de vista do tombamento, como exemplo, o Hotel Nacional. A existência de novos hotéis em paraleto a hotéis antigos, considerados em alguns casos como obsoletos (pesquisas qualitativas), reforçam a necessidade de investimentos em reformas e melhorias nas instalações dos hotéis históricos tombados ou não (Correlações C 116 a C125). Além disso, observou-se que cerca de 84% dos empresários/gestores de meios de hospedagem do DF pretendem ampliar ou reformar suas instalações (pesquisa quantitativa com empresários e dirigentes do turismo no DF). A capatação de megaeventos como a Copa do Mundo FIFA 2014 (Correlação C199, matriz anexa) e a disponibilidade de linhas de crédito no BNDES para empreendimentos turísticos e meios de hospedagem (Correlações C200 e C201) incentivam investimentos em reformas de meios de hospedagem mais antigos do DF. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 67 4.1.3 HOTEL DE LAZER/RESORT 4.1.3.1 Descrição Estabelecimento comercial de hospedagem que tem seu maior atrativo na recreação, no bem-estar e nos esportes. 4.1.3.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: I – Alojamento e Alimentação Divisão: 55 – Alojamento Grupo: 551 – Hotéis e similares Classe: 5510-8 – Hotéis e similares Subclasse: 5510-8/01 – Hotéis 4.1.3.3 Principais produtos e serviços Os principais produtos e serviços existentes envolvem as atividades de hotéis e lazer e entretenimento, combinadas ou não com serviços de alimentação. 1) Administração de Hotéis (55108/01) 2) Hotel com ou sem serviço de restaurante (55108/01) 3) Serviços de SPA com serviços de alojamento (55108/01) 4.1.3.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada: 1) Maior estruturação e revitalização dos hotéis de lazer e resorts existentes no Lago Paranoá; 2) Edificação de grandes resorts no DF, com destaque à área de influência do Lago Paranoá. Foram identificadas oportunidades vinculadas ao Poder Público: 1) Regularização fundiária para empreendimentos de hotéis de lazer/resorts no DF. 4.1.3.4.1 Justificativa Em meio às pesquisas identificou-se poucos hotéis de lazer/resorts no DF, necessitando, em alguns casos, de manutenção e revitalização de alguns equipamentos e estruturas (Correlações C199 a C203, matriz SWOT anexa). Nas pesquisas qualitativas com agentes que se relacionam com a cadeia produtiva ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 68 do turismo no DF oportunidades vinculadas à edificação de grandes resorts no território do DF ou em áreas próximas, como à beira do Lago de Corumbá IV (Relatório Setorial, pg. 189). Em análise da Matriz SWOT correlacionada resultante dos dados obtidos com as diversas pesquisas que integram esse Estudo de Oportunidades, constata-se uma demanda por novas áreas para construção de equipamentos de hospedagem dessa subcategoria, o que corrobora com a necessidade de descentralização da oferta de hospedagem para além do território do Plano Piloto (Correlação C59, matriz anexa). Observa-se que a ampliação da oferta de meios de hospedagem da subcategoria hotéis de lazer e resorts poderá atender não apenas aos turistas, mas à própria população do DF em si, com o maior PIB per capita do país e alto índice de consumo de produtos e serviços de lazer e cultura. Além disso, investimentos podem ser efetuados em parceria com o setor público, no que há como premissa a regularização da terra urbana do DF para esse tipo de edificação/empreendimento (Correlações C60 a C70). Observa-se que alguns hotéis de lazer/resorts do DF possuem em sua estrutura apart-hotéis e flats, com menos de 50% dos cliente de fora do DF (turistas de fato) – caso comumente constatado nos meios de hospedagem existentes às margens do Lago Paranoá. Ou seja, alguns desses empreendimentos atendem à própria população de Brasília, como moradia temporária (Correlações C175 a C193). Constata-se assim, que embora Brasília tenha empreendimentos dessa subcategoria, a procura por meios de hospedagem ainda reflete um perfil de negócios e eventos e esbarra na falta de opções competitivas do mercado imobiliário para habitação dessa população. Alguns programas e iniciativas do poder público estão sendo desenvolvidas para alterar esse cenário, com maior incentivo ao aumento do fluxo de turistas culturais e de lazer na capital, maior qualificação da oferta turística do DF (para o mercado internacional), adaptação das instalações para pessoas com necessidades especiais, entre outros (Correlações C175 a C193, matriz SWOT anexa). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 69 4.1.4 POUSADA 4.1.4.1 Descrição Estabelecimento comercial de hospedagem, sem parâmetros predefinidos de classificação. Caracteriza-se pela hospitalidade, ambientação aconchegante, paisagismo do entorno, serviços como atendimento personalizado e integração à região. 4.1.4.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: I – Alojamento e Alimentação Divisão: 55 – Alojamento Grupo: 551 – Hotéis e similares Classe: 5510-8 – Hotéis e similares Subclasse: 5510-8/01 – Hotéis 4.1.4.3 Principais produtos e serviços Atividades dos hotéis e pousadas, combinadas ou não com serviços de alimentação. 1) Administração de Pousadas (55108/01) 2) Pousada com ou sem serviço de restaurante (55108/01) 4.1.4.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades ao poder público relacionadas a: 1) Regularização de áreas para exploração dessa atividade econômica 2) Apoio à formalização, regularização e estruturação de pousadas existentes 3) Redução de entraves burocráticos para criação e estruturação de pousadas e meios de hospedagem alternativos no DF. Foram identificadas oportunidades para a iniciativa privada vinculada a: 1) Criação de novas pousadas no DF (regulares); 2) Reforma, manutenção e regularização das pousadas existentes. 4.1.4.4.1 Justificativa As pesquisas que integram o presente Estudo de Oportunidades permitiram a identificação de algumas oportunidades com relação às pousadas no DF. Uma ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 70 delas estaria vinculada à pesquisa realizada junto a atrativos turísticos, que identificou interesse por parte dos empresários, e forte potencial para ampliação de atividades econômicas em empreendimentos turísticos localizado em área rural no DF, cuja oferta se limita a atividades de aproveitamento diário, não permitindo que o visitante pernoite no empreendimento (Relatório Setorial, p. 90 e 91). Além disso, também foi observado potencial para ampliação de pousadas direcionadas a um público em específico, como o de idosos, por exemplo (Relatório Setorial, p. 100), e pessoas de menor poder aquisitivo (Correlações C293 a C299, matriz SWOT correlacionada anexo). De acordo com a Base Cadastral que integra o Estudo (Relatório Setorial, p. 149), observa-se um alto índice de Pousadas em comparação com outras subcategorias da categoria de meios de hospedagem. No entanto, chama à atenção a situação irregular constatada, principalmente para as antigas pousadas que funcionavam na Avenida W3 Sul (quadras 700), em área tombada da cidade. A princípio, não deveria haver empreendimentos comerciais desse tipo nessa localidade, o que resultou em sua interdição pelo Governo do Distrito Federal em 2008. No entanto, foi possível observar que alguns empreendimentos continuam funcionando na clandestinidade (Relatório Setorial, p. 151). Esse fato foi observado em paralelo à alta demanda por esse tipo de serviço no DF. Boa parte das pousadas em situação irregular oferece serviços básicos com tarifas reduzidas e localização privilegiada para um público de renda média, que busca por serviços distintos dos dirigidos aos turistas de negócios e eventos, com interesses corporativos. Brasília é movimentada nos finais de semana por pessoas vindas de diferentes territórios do país em torno de oportunidades traduzidas em concursos públicos ou outras motivações profissionais, de lazer, familiares ou de saúde, que não estão dispostas, ou não possuem condições de pagar pelas tarifas médias dos hotéis disponíveis no plano piloto e RAs consolidadas (Relatório Setorial, pesquisa de demanda, p. 155). Na ausência de opções regulares, surgem meios de hospedagem praticamente clandestinos permeando o Plano Piloto e outras Regiões de atividades econômicas que fogem do controle do Estado e das garantias mínimas de qualidade e direito de consumo esperadas. Esse fato, em si, aponta para oportunidades, não apenas de regularização e desburocratização por parte do poder público, como de investimentos regulares por parte da iniciativa privada em áreas permitidas (Correlações C334 a C338, matriz SWOT correlacionada em anexo). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 71 Existem linhas de financiamento para criação de meios de hospedagem e eixos consolidados para descentralização e dinamização das atividades econômicas no DF, que somados à uma ampliação dos meios de transporte podem auferir bons retornos e ampliar a oferta de pousadas para um público identificado no DF para o consumo desse tipo de serviço (Pesquisa de Demanda CET/2008 e Correlações C59 a C71; C80 a C94 matriz SWOT correlacionada anexo). Além disso, Brazlândia e Sobradinho se destacam pela oferta de pousadas em área rural, com possibilidades de expansão para essas e outras RAs (Correlações C42 a C58). Para tanto, recomenda-se o desenvolvimento de planos específicos e estudos prévios pontuais para investimentos específicos. Alguns programas e projetos do governo federal e distrital que antecedem a realização de megaeventos previstos para os próximos anos também apontam para oportunidades de melhoria e novos investimentos, principalmente junto a pousadas já existentes. É o caso do Projeto de Gestão Estratégica para Bares, Restaurantes e Similares, Hotéis, Pousadas e outros Meios de Hospedagem, entre outros (Correlações C98 a C115). Soma-se a isso o fato de que quase 85% das empresas de meios de hospedagem entrevistadas durante a pesquisa manifestaram interessem em ampliar ou reformar suas instalações, sinalizando investimentos futuros e a movimentação da economia do turismo no DF como um todo (Correlações C199 a C203). Por fim, identificasse oportunidades de investimentos em pousadas próximas a terminais rodoviários do DF (Correlações C279 a C286). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 72 4.1.5 APART-HOTEL/ FLAT/ CONDOTEL 4.1.5.1 Descrição Estabelecimento comercial de hospedagem eminentemente temporária no qual investidores particulares são proprietários de unidades habitacionais, disponibilizando-as para aluguel como meio de hospedagem através de um pool7 de proprietários e da administração de uma empresa especializada neste tipo de negócio. 4.1.5.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: I – Alojamento e Alimentação Divisão: 55 – Alojamento Grupo: 551 – Hotéis e similares Classe: 5510-8 – Hotéis e similares Subclasse: 5510-8/02 – Apart-hotéis 4.1.5.3 Principais produtos e serviços Atividades dos apart-hotéis usados como hotéis. 1) Serviços de Apart-Hotel (5510-8/02) 2) Serviços de reserva e outros serviços não especificados (7990-2/00) 4.1.5.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas como oportunidades vinculadas à iniciativa privada a: 1) Construção de novos apart-hotéis no território do DF (plano piloto e RAs consolidadas); Foram identificadas oportunidades de investimentos vinculadas ao poder público, em parceria com a iniciativa privada ou não, no que tange a: 1) Desenvolvimento de infraestrutura turística nas proximidades dos aparthotéis previstos e/ou existentes. 4.1.5.4.1 Justificativa Reforça-se a importância de ampliar empreendimentos desta subcategoria a partir da captação de megaeventos a serem sediados no DF (Correlações C82, 7 Segundo o Dicionário Houaiss (2001, pág 2260), pool é um acordo temporário entre duas ou mais empresas para a execução de determinado serviço, formando um caixa único e posteriormente rateando os lucros entre as partes. No caso específico do apart hotel, flat e ou condohotel o pool será formado entre os proprietários das unidades habitacionais e a empresa administradora do empreendimento. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 73 C97, C118, C129, C179 e C199), sendo também muito importante a interlocução da iniciativa privada com o poder público no sentido de garantir a estruturação do entorno de empreendimentos previstos, com infraestrutura para atendimento de visitantes e turistas (pontos de táxi, ônibus, telefones públicos, lixeiras, sinalização, calçadas, etc.), buscando garantir uma movimentação turística constante frente à sazonalidade (Correlações C287 a C292, matriz anexo). Em pesquisa com agentes que se relacionam com a cadeia produtiva do DF constata-se, no entanto, que apesar de existir uma boa oferta de leitos e apartamentos dessa subcategoria, 30 a 40% dos mesmos não estão disponíveis para turistas por abrigarem uma demanda de mensalistas (Relatório Setorial, p. 165 e Correlações C175 a C193). A maior parte dos apart-hotéis de Brasília está localizada em um local privilegiado, próximo aos principais órgãos da administração pública federal, de setores bancários e de autarquias, entre outros, tendo novas construções previstas para os próximos anos, em um cenário de expansão não apenas para o turismo, como para a própria população de Brasília que opta por esses serviços para moradia temporária por motivações diversas (Correlações C60 a C63, C68, C80 a C94). Novas áreas para construção desses tipo de equipamento de hospedagem mostram-se necessárias e viáveis para futuros investimentos, principalmente por parte de médias e pequenas empresas – responsáveis diretas por parte dos apart-hotéis/flats e condotéis do DF segundo pesquisas (Survey, Correlações C128 a C160), de forma a promover a descentralização desses empreendimentos no Plano Piloto gerando maior dinamização da economia e das opções existentes (Correlações C59, C64, C65 a 67, C70 e C71). A constatação de um aumento da procura por apart-hotéis e flats em RAs do entorno de Brasília, principalmente devido à competitividade dos serviços e tarifas cobradas o que reforça as boas chances de retorno nesse tipo de investimento (Correlações C95 e C96). Cumpre destacar que alguns apart-hotéis/condotéis necessitarão de investimentos em reforma de suas estruturas e instalações, bem como serviços para poder competir com os novos empreendimentos que se instalam na capital, questões identificadas não apenas nas pesquisas de demanda do CET (2008), como nas análises correlacionadas em Matriz SWOT (Correlações C116 a C125, matriz anexo). Para viabilizar essa necessidade, constata-se linhas de financiamento e outros incentivos do poder público (Correlações C201 a C203). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 74 4.1.6 MOTEL 4.1.6.1 Descrição Hotel, localizado na beira das estradas de grande movimento, que aluga quartos ou apartamentos e tem relativa infra-estrutura como estacionamento para carros, restaurante, etc. Um dos principais elementos que diferem o motel de outros meios de hospedagem é a cobrança por hora do uso da unidade habitacional, ao invés da cobrança por diária (período de 24 horas). 4.1.6.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: I – Alojamento e Alimentação Divisão: 55 – Alojamento Grupo: 551 – Hotéis e similares Classe: 5510-8 – Hotéis e similares Subclasse: 5510-8/03 – Motéis 4.1.6.3 Principais produtos e serviços Atividades dos motéis cuja característica é o alojamento por período inferior a 24 horas. 1) Serviços de Motel (5510-8/03) 4.1.6.4 Oportunidades identificadas Não fora, identificadas nesse Estudo oportunidades para esta subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 75 4.1.7 CAMPING 4.1.7.1 Descrição Estabelecimento comercial de locação de espaço, instalações e serviços, destinado à cessão individual de lotes para instalação de barracas e ou estacionamento de trailers ou motorhomes. 4.1.7.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: I – Alojamento e Alimentação Divisão: 55 – Alojamento Grupo: 559 – Outros tipos de alojamento não especificados anteriormente Classe: 5590-6 – Outros tipos de alojamento não especificados anteriormente Subclasse: 5590-6/02 – Campings 4.1.7.3 Principais produtos e serviços Atividades de campings (acampamentos). 1) Serviço de Alojamento e Acampamento (5590-6/02) 4.1.7.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades de investimentos vinculadas ao poder público, em parceria com a iniciativa privada ou não, no que tange a: 1) Desenvolvimento de infraestrutura turística nas proximidades dos campings existentes. 4.1.7.4.1 Justificativa Nas pesquisas com guias de turismo do DF (Relatório Setorial p. 208) foi constatada a necessidade de maior estruturação das áreas de entorno dos campings, uma vez que, segundo a fala de entrevistados, não há informação sobre meios de transporte disponíveis, calçamento e faixa de pedestres em áreas próximas, entre outros equipamentos e instalações básicas para um bom aproveitamento por parte do perfil de turista que opta por acampar. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 76 4.1.8 ALBERGUE 4.1.8.1 Descrição Estabelecimento comercial de hospedagem com instalações e serviços básicos que visam atender segmentos sociais com recursos financeiros modestos, como estudantes ou aposentados. Apresenta unidades habitacionais simples, comportando quartos individuais ou dormitórios coletivos. 4.1.8.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: I – Alojamento e Alimentação Divisão: 55 – Alojamento Grupo: 559 – Outros tipos de alojamento não especificados anteriormente Classe: 5590-6 – Outros tipos de alojamento não especificados anteriormente Subclasse: 5590-6/01 – Albergues, exceto assistenciais 4.1.8.3 Principais produtos e serviços Produtos e serviços que em geral envolvem as atividades de albergues não assistenciais, como disponibilidade de leitos em unidades habitacionais compartilhadas, uso de computadores e internet, uso de instalações de cozinha e restaurante, entre outros. 1) Serviço de Alojamento Albergue, exceto assistencial (5590-6/01) 4.1.8.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada no que tange à: 1) Construção de novas opções de albergues segundo concepção moderna; 2) Investimentos em novas instalações/equipamentos/serviços em empreendimento existente Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público com relação à: 1) Regularização e ordenamento para possibilitar novos meios de hospedagem (albergues, cama e café e outras alternativas) no Plano Piloto e/ou outras RAs; 2) Maior estruturação da área de influência do albergue existente no Plano Piloto. 4.1.8.4.1 Justificativa Embora as pesquisas qualitativas e quantitativas não tenham identificado oportunidades diretas nessa subcategoria de meios de hospedagem, cumpre ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 77 destacar a identificação de um perfil de turistas que vem à capital federal e enfrenta dificuldades em encontrar meios de hospedagem que atendam a suas expectativas e motivações, com destaque ao público jovem. Pesquisas com relação aos empreendimentos atuais da categoria de meios de hospedagem no DF demonstram a reduzida oferta de albergues na capital, tendo apenas um em situação regular localizado em área de influência do Plano Piloto. Destaca-se, no entanto, que apesar de existir oferta, faltam investimentos do poder público no sentido de dotar sua área de influência da infraestrutura turística necessária para um bom aproveitamento da cidade por parte dos turistas que utilizam esse equipamento, como pontos de ônibus que realmente protejam o indivíduo de intempéries (chuva, sol, etc.), com informações atualizadas dos horários de ônibus, calçamento, lixeiras, sinalização turística e de trânsito, entre outros cuidados mínimos de uma capital escolhida para sediar megaeventos e apresentar competitividade como destino turístico internacional. Além disso, faltam opções de albergues para jovens e perfis de turistas nacionais e internacionais cuja motivação de interação com a cidade se dá de forma sofisticada, com disponibilidade de gastos em atrações culturais em detrimento de instalações de hospedagem. Também há de se considerar o mercado jovem nacional, com menor disponibilidade para gastos com hospedagem, que configura um perfil de turista sem muitas opções de hospedagem na capital federal atualmente (Correlações C293a C299). Empreendimentos cujo padrão de serviços seja inovador e alinhado com o padrão de serviços existentes em albergues mundiais e de destinos de competitividade internacional brasileiros, como o Rio de Janeiro, por exemplo, acabam por traduzir novas oportunidades no DF uma vez que não existem pelo território. Essa oportunidade também se vincula com a existência de demanda por novas áreas para construção de equipamentos de hospedagem, uma vez que não são permitidos esse tipo de empreendimento em qualquer área do território do DF (Correlações C59 a C71). Constata-se, inclusive, a existência de demanda e linhas de financiamento para tal tipo de investimento, que poderia ser instalado próximo às principais linhas de transporte, como o metrô, uma vez que seu perfil de usuário geralmente se desloca por meio do transporte público coletivo, ampliando assim a oferta de serviços referente à hospedagem na capital federal (Correlações C80 a C94). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 78 4.1.9 HOTEL FAZENDA 4.1.9.1 Descrição Estabelecimento comercial de hospedagem situado localizadas na zona rural ou próximas de áreas urbanas. em propriedades 4.1.9.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: I – Alojamento e Alimentação Divisão: 55 – Alojamento Grupo: 551 – Hotéis e similares Classe: 5510-8 – Hotéis e similares Subclasse: 5510-8/01 – Hotéis 4.1.9.3 Principais produtos e serviços Produtos e serviços que envolvem as atividades dos hotéis e pousadas, combinadas ou não com serviços de alimentação, localizadas em área rural. 1) Administração de Hotéis (55108/01) 2) Hotel com ou sem serviço de restaurante (55108/01) 3) Hotel fazenda (55108/01) 4.1.9.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada: 1) Diversificação de opções de serviços e ampliação da oferta de hospedagem em empreendimentos localizados em área rural Vinculadas ao poder público, foram identificadas oportunidades de: 1) Terraplanagem e recapeamento de vias de acesso federais e distritais de acesso a empreendimentos turísticos. 4.1.9.4.1 Justificativa A necessidade de ampliação de leitos e apartamentos em área rural foi indicada pela pesquisa com responsáveis por atrativos turísticos em área rural (Relatório Setorial) como possíveis investimentos dos quais desejam realizar. No entanto, não foi constatada demanda real para esse tipo de investimento na pesquisa de demanda ou em outras pesquisas que integram esse Estudo. A matriz SWOT correlacionada reforça a demanda por maiores opções de meios de hospedagem e descentralização desses serviços pelo DF, com linhas de ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 79 financiamento e incentivo do poder público para essa expansão (Correlações C42 a C58, e C199 a C203). Investimentos em infraestrutura de acesso, divulgação e sinalização por parte do poder público surgem como necessidades reais para maior incentivo e comercialização dos empreendimentos de hotel fazenda atualmente existentes no DF. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 80 4.2 Público-alvo População em geral, visitantes e turistas nacionais e internacionais. 4.3 Principais fornecedores e concorrentes 1) 2) Provedores de acesso às redes de comunicações (6190-6/02) Manutenção, reparo de sistemas de circuitos internos de segurança (9512-6/00) 3) Serviços de preparo de folhas de pagamento (8211-3/00) 4) Manutenção e reparo de aparelhos de informática (9511-8/00) 5) Serviços de assistência técnica em equipamentos de informática (95118/00) 6) Manutenção de equipamentos emissores de cupom fiscal (9511-8/00) 7) Manutenção, reparo e conserto de impressoras (9511-8/00) 8) Manutenção, reparo e conserto de máquina de cartão de crédito (95118/00) 9) Reparação e manutenção de aparelhos telefônicos e fax (9512-6/00) 10) Comércio atacadista de artigos de caça, pesca e camping (4763-6/04) 11) Comércio varejista de artigos de caça, pesca e camping (4763-6/04) 12) Comércio varejista de barracas para camping (4763-6/04) 4.4 Legislação relativa Portaria nº 17, de 12 de Fevereiro de 2010 A Portaria nº 17, tem como objeto, tornar sem efeito o Regulamento do Sistema Oficial de Classificação de Meios de Hospedagem aprovado pela Deliberação Normativa da EMBRATUR nº 429, de 23 de abril de 2002 e revogar a Deliberação Normativa da EMBRATUR nº 376, de 14 de maio de 1997. Deliberação Normativa n.º 429, de 23 de Abril de 2002 A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) define parâmetros para o novo Sistema de Classificação dos Meios de Hospedagem. Os novos regulamentos alteram integralmente o processo de classificação dos meios de hospedagem e consolidam disposições dispersas na legislação referentes à atividade hoteleira. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 81 LEI nº - 11.771, de 17 de Setembro de 2008 Dispõe sobre a Política Nacional de Turismo, define as atribuições do Governo Federal no planejamento, no desenvolvimento e no estímulo ao setor turístico; revoga a Lei nº 6.505, de 13 de dezembro de 1977, sobre atividades e serviços turísticos, e condições para o seu funcionamento e fiscalização; o Decreto-Lei nº 2.294, de 21 de novembro de 1986, relacionado ao exercício e à exploração de atividades e serviços turísticos; e dispositivos da Lei nº 8.181, de 28 de março de 1991, que renomeia a Embratur e dá outras providências. Decreto n.º 4.898, de 26 de Novembro de 2003 O Decreto define que foram transferidas da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) para o Ministério do Turismo as competências relacionadas ao cadastramento de empresas turísticas. Além disso, ficam transferidas as obrigações e os acervos técnico e patrimonial utilizados no desempenho das atividades. Deliberação Normativa n.º 392/98, de 06 de Agosto de 1998 A Deliberação estabelece que seja obrigatória a formalização de contrato escrito dos prestadores de serviços turísticos entre si e fornecedores, inclusive transportadoras, regulares ou não. Para assegurar o ressarcimento do consumidor em caso de eventuais prejuízos, assim como das empresas, em contratos de venda de pacotes turísticos, deverá ser celebrado seguro de responsabilidade para cobertura do dano. Normas Técnicas ABNT/MTur O Ministério do Turismo, em parceria com a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, disponibiliza para visualização e impressão as normas brasileiras publicadas no âmbito do Comitê Brasileiro de Turismo (ABNT/CB-54). 4.5 Fontes de pesquisa BENI, 2003. Análise Estrutural do Turismo. 8ª Ed. Atual. São Paulo: editora SENAC São Paulo, 2003. CASTELLI, 2003. Administração Hoteleira. 9ª Ed. Caxias do Sul: EDUCS, 2003. CNAE (HTTP://www.cnae.ibge.gov.br) MINISTÉRIO DO TURISMO (HTTP://www.turismo.gov.br) PESQUISAS REALIZADAS PELO CET-UNB EM 2008, 2009 e 2010. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 82 5. Gastronomia A categoria de Gastronomia envolve diversos empreendimentos que oferecem serviços de alimentação segundo aspectos variados, atendendo a exigência de todos os tipos de visitantes. Para o Estudo de Oportunidades de Investimentos no Setor Turismo do Distrito Federal, no entano, foi necessário adaptar a classificação existente para a categoria na metodologia desenvolvida para o Inventário da Oferta Turística do Ministério do Turismo, com as especificações técnicas solicitadas pelo SEBRAEDF e a própria base de classificação das atividades econômicas (CNAE-IBGE). A equipe do CET-UnB, também não deixou de considerar algumas subcategorias inovadoras no mercado, como os Espaços Gourmets, que, inclusive, não possui classificação nas plataformas do Mtur e da CNAE. Assim, este Estudo considerou as seguintes subcategorias, cuja descrição específica é apresentada na próxima seção (Quadro 6): Quadro 6 – Subcategorias de Gastronomia GASTRONOMIA Restaurantes Bares/ Cervejarias e similares Cafés/ Lanchonetes Quiosques/ Barracas e serviços ambulantes Sorveterias Casas de Sucos Padarias Catering/ Buffêt e outros serviços de comida preparada Chocolaterias Espaço Gourmet / Confrarias Fonte: CET/UnB 2010 5.1 Descrição das subcategorias, seus produtos e serviços, e oportunidades identificadas ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 83 5.1.1 RESTAURANTE 5.1.1.1 Descrição Estabelecimento que se destina à prestação de serviços de alimentação e que pode oferecer culinária internacional, regional, local ou típica. 5.1.1.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: I – Alojamento e Alimentação Divisão: 56 – Alimentação Grupo: 561 – Restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas Classe: 5611-2 – Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação Subclasse: 5611-2/01 – Restaurantes e similares 5.1.1.3 Principais produtos e serviços Os principais produtos e serviços envolvem atividades de vender e servir comida preparada, com ou sem bebidas alcoólicas ao público em geral, com serviço completo; compreendem também restaurantes self-service ou de comida a quilo; e atividades de restaurante e bares em embarcações explorados por terceiros. 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) Alimentação, comida, refeição a quilo (5611-2/01) Serviços de alimentação com serviço completo (5611-2/01) Serviços de alimentação, churrascarias (5611-2/01) Serviços de alimentação exploração de vagões restaurantes por terceiros (5611-2/01) Serviços de alimentação pizzaria, com serviço completo (5611-2/01) Serviços de alimentação, rotisseria (5611-2/01) Serviços de alimentação self-service (5611-2/01) Serviços de alimentação trattoria (5611-2/01) 5.1.1.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor público, em possível parceria com o terceiro setor ou a iniciativa privada, no que diz respeito a: 1) Incentivos à iniciativa privada por meio da redução da alta carga de tributos; 2) Incentivo à instalação de equipamentos de gastronomia no Conjunto Cultural da República; ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 84 3) Promoção de maior qualificação dos serviços (para mercado nacional e internacional); 4) Destinação de territórios regulares para instalação de novos restaurantes. Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor privado no que diz respeito à: 1) Criação de novos restaurantes, considerando estacionamento para veículos turísticos (ônibus e outros) e capacidade de atendimento simultâneo (grandes grupos); 2) Construção ou reforma de restaurantes em atrativos turísticos; 3) Novas opções de restaurantes especializados (gastronomia indiana); 4) Novas opções de restaurantes com tarifas e serviços diferenciados em todo o território do DF; 5) Restaurantes adaptados para público específico, com cardápios e atendentes bilíngües e adaptados para PNEs. Com relação ao terceiro setor, foram identificadas oportunidades vinculadas a: 1) Projetos de capacitação de mão de obra especializada; 2) Projetos para maior conscientização dos empresários com relação às vantagens em parcerias com o setor turístico (gratuidade para guias e motoristas). 5.1.1.4.1 Justificativa Brasília apresenta boa diversidade quanto aos tipos de serviços prestados por sua oferta de restaurantes, com amplas opções em culinária, considerada um dos maiores pólos gastronômicos do Brasil (Correlações C34 a C47; C287 a C297). As pesquisas realizadas para este Estudo permitiram constatar que a capital federal tem condições de competir com os principais destinos brasileiros em gastronomia, oferecendo uma boa diversidade de opções (Relatório Setorial, p. 171). No entanto, ainda há espaço para investimentos e melhorias (Relatório Setorial, p. 168, Correlações C64 a C66). Anualmente ocorrem na cidade diversos festivais gastronômicos que movimentam a economia e ampliam as opções para a população e os turistas, com apoio e envolvimento de entidades representativas da categoria. Além disso, a grande concentração de servidores públicos federais de alto escalão e do corpo diplomático residindo na capital amplia as chances de sucesso de diversos empreendimentos, principalmente os que se concentram no Plano Piloto, amplamente freqüentados em dias de semana. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 85 De modo geral, as pesquisas permitiram identificar oportunidades para a subcategoria de restaurantes vinculadas tanto à iniciativa privada quanto ao poder público, podendo envolver parcerias e terceirizações. Dentre as oportunidades e ações por parte do poder público está o maior incentivo à categoria (correlações C431 a C438), por meio da redução da carga de tributos, considerada por mais de 50% dos empresários entrevistados como o principal fator limitante da administração e manutenção de sua empresa no mercado (Correlações C377, C379, C382, C384, C385, C387, C390). Outros entraves, traduzidos em oportunidades de ação do poder público, estariam relacionados com dificuldades em obtenção de alvarás para funcionamento (correlações C317 a C320), ausência de locais para instalação de empreendimentos (correlações C321 a C323), falta de planejamento voltado ao turismo (correlações C324 a C326), falta de recursos e determinação de áreas específicas para investimentos em bares e restaurantes (C353 a C358 e Relatório Setorial, p.179) Pontualmente, constatou-se nas pesquisas com atrativos turísticos do DF (Relatório Setorial, p.101) a necessidade de instalar um equipamento de gastronomia em locais específicos, concentrados na Esplanada dos Ministérios, junto ao Conjunto Cultural da República (Correlações C257 a C260), por exemplo. Esse equipamento poderia ser um restaurante, uma cafeteria ou outro da categoria, conforme um estudo de oportunidade específico possa apontar. Tanto o Museu Nacional quanto a Biblioteca Nacional de Brasília integram importantes roteiros turísticos comercializados na capital e foram inauguradas sem a oferta de serviços e produtos da área de gastronomia. Atualmente, as opções de alimentação existentes na área resultam de comerciantes autônomos/ ambulantes. Porém, entende-se necessário o apoio do poder público para facilitar obtenção de financiamento e a regularização do empreendimento neste local (Correlação C359 a C364). A baixa qualidade da prestação de serviços em geral para a categoria, desde garçons até gerentes, também foi constatada nesse Estudo em diversas pesquisas. Na pesquisa quantitativa com empresários da categoria de gastronomia, mais de 40% dos entrevistados apontaram a dificuldade de administração dos empreendimentos advinda da baixa capacitação da mão-deobra disponível, mesmo existindo diversos cursos e projetos de formação na capital (Relatório Setorial – Cursos técnicos e profissionalizantes, p. 67). Os guias de turismo do DF também relataram enfrentar dificuldades na qualidade dos serviços prestados, principalmente quanto à conciliação da rapidez ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 86 no atendimento, à qualidade ofertada, e à variedade de restaurantes que conseguem atender à determinada demanda turística (Relatório Setorial, p.173). Esses dados traduzem oportunidades de investimento para o poder público, o terceiro setor e a própria iniciativa privada (correlações C374, C375, C376, C378, C380, C381; C24 a C33). Especialmente vinculado ao setor privado, foi constatada oportunidade de investimento em restaurantes com capacidade para atender grandes grupos de maneira rápida e eficiente, corroborando com a motivação de alguns segmentos do turismo (Relatório Setorial, p. 173/174 – pesquisa qualitativa com guias de turismo, correlações C298 a C306). Em paralelo, também foi constatada opções de investimentos em restaurantes internacionais específicos, como um restaurante indiano, por exemplo, a adaptação dos serviços para atender ao estrangeiro e à acessibilidade (Correlações C264 a C275); e, por fim, e mais uma vez, a sugestão para ampliar ainda mais a variedade de opções gastronômicas da capital (Relatório Setorial, p. 177, Correlações C68 a C74; C91 a 99). Destaca-se algumas ameaças para ampliação da capacidade de atendimento de determinados restaurantes advindas de fatores externos, como a logística em transportes urbanos, por exemplo (C247 a C256). A infraestrutura, o acesso e até mesmo as linhas de transporte coletivo urbano disponíveis atualmente, além de determinar a escolha das agências e guias de turismo ao levar grupos, determina a contratação da mão-de-obra, uma vez que em alguns casos, o funcionário precisa deixar o estabelecimento antes do último cliente sair para conseguir voltar à sua residência (Relatório Setorial, p. 177, Correlações C68 a C74; C91 a 99). Foram constatadas oportunidades de investimento em restaurantes vinculados a atrativos turísticos do DF, seja para criação de restaurantes no local, como constatado no Vale do Amanhecer em Planaltina (Relatório Setorial, p.88), seja para abertura de restaurantes próximos a determinados atrativos, como no caso da Catedral Militar Rainha da Paz (Relatório Setorial, p. 99). Cumpre ressaltar que alguns administradores de restaurantes, principalmente os localizados na área rural do DF, manifestaram interesse em ampliar ou reformar suas instalações (Relatório Setorial, p. 90 e p. 94, correlações C75 a C90). Aliás, em pesquisa com empresários da categoria, mais de 60% dos entrevistados manifestaram interesse em ampliar ou reformar suas instalações (Correlações C157 a C169), e mais de 40% manifestaram interesse em investir em tecnologia (informatização, automação) e compra de novos equipamentos e máquinas para o empreendimento (Correlações C170 a C179). Esse interesse, somado à existência de linhas de financiamento para esse tipo de investimento no DF, e somado à possibilidade real de descentralizar a oferta existente, poderá ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 87 promover diversas novas oportunidades nos próximos anos (correlações C236 a C242). Nesse sentido, destacam-se alguns territórios reservados para a ampliação da oferta de lazer e gastronomia, como o setor de clubes sul, área localizada próxima ao atrativo turístico Ponte JK, às margens do Lago Paranoá, por exemplo. (Correlações C388, C365 a C373) No entanto, constata-se que novas áreas ainda são necessárias para serem destinadas à instalação de novos equipamentos de gastronomia no DF (correlações C243 a C246). Considera-se o cenário da subcategoria “restaurante” bastante favorável para os próximos anos, principalmente ao considerar a mobilização dos empresários da categoria e o alto índice de consumo por parte da população residente em Brasília (Correlações C180 a C195). Soma-se a esse cenário, o turismo com seus programas e projetos para os próximos anos, tendo em vista a captação de megaeventos para a capital federal. Nesse sentido, identifica-se a necessidade de maior sensibilização do empresariado local para a importância da parceria com agencias de turismo, guias de turismo e motoristas de transportadoras, uma vez que delas parte a decisão de um restaurante em detrimento de outro. Durante as pesquisas, observou-se que existe resistência em diversos restaurantes para a gratuidade desses serviços, o que determina a escolha da agência/guia/motorista a não optar pelo restaurante e considerar poucas opções (pois só considera as que fornecem a gratuidade) (correlações C261 a C263 matriz anexa). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 88 5.1.2 BAR/ CERVEJARIA E SIMILAR 5.1.2.1 Descrição Estabelecimento que serve bebidas, sanduíches, petiscos e refeições ligeiras no balcão ou em pequenas mesas. Destaca-se o consumo de bebidas alcoólicas além de outras bebidas como refrigerantes e sucos. As cervejarias compreendem estabelecimentos onde são fabricados e ou comercializados cerveja ou chope. 5.1.2.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: I – Alojamento e Alimentação Divisão: 56 – Alimentação Grupo: 561 – Restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas Classe: 5611-2 – Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação Subclasse: 5611-2/02 – Bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas 5.1.2.3 Principais produtos e serviços Os principais produtos e serviços envolvem as atividades de servir bebidas alcoólicas, com ou sem entretenimento, ao público geral, com serviço completo 1) Adega com serviço completo (5611-2/02) 2) Bar com serviço completo, serviço de alimentação (5611-2/02) 3) Bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas (56112/02) 4) Choperia com serviço completo (5611-2/02) 5) Cyber café com predominância de serviço de bar (5611-2/02) 6) Snack-bar, serviço de alimentação (5611-2/02) 7) Whiskeria, whiskaria; com serviço completo (5611-2/02) 5.1.2.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público com possibilidade de parceria com o terceiro setor e a iniciativa privada no que tange a: 1) Regularização e reserva de uso do território urbano para instalação de empreendimentos do gênero; ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 89 2) Desburocratização dos processos administrativos de concessão ou suspensão de alvarás para funcionamento de bares/ cervejarias e similares; 3) Redução da carga tributária; 4) Maior apoio da administração pública à subcategoria, promovendo uma maior capacitação da mão-de-obra local, maior parceria e articulação, entre outras ações de incentivo. Dentre as oportunidades vinculadas à iniciativa privada, identificam-se: 1) Necessidade de adaptação dos serviços e equipamentos para o público internacional e a Pessoa com Necessidades Especiais (PNE); 2) Investimentos em bares temáticos; 3) Abertura de novos bares/ cervejarias e similares em RAs em processo de consolidação. Com relação ao terceiro setor, destaca-se por fim oportunidades identificadas com relação à: 1) Capacitação da mão de obra contratada em bares/ cervejarias e similares 2) Investimentos em consultoria e assessoria a bares temáticos ou não. 5.1.2.4.1 Justificativa Em pesquisa (entrevista) com guias de turismo do DF observou-se que um fator importante para a tomada de decisão dos turistas em frequentar bares e similares durante sua estada em Brasília exerce forte relação com a distância do empreendimento de seu local de hospedagem (Relatório Setorial, p.186), a disponibilidade de estacionamento de veículos turísticos (C313 a C316), e a programação complementar do empreendimento (programação cultural envolvida). Esses fatores, somados às dificuldades de ampliação/alteração da estrutura dos empreendimentos localizados em perímetro tombado do Plano Piloto, constantes reclamações de moradores com relação ao barulho provocado por bares e empreendimentos de serviços similares, aponta para a necessidade de uma maior regularização do funcionamento dos mesmos, bem como da importância da destinação de terrenos no DF onde a movimentação provocada por bares e similares seja permitida e prevista. (Correlações C365 a C373) Uma cidade que tem como meta a competitividade internacional para o turismo, como é o caso de Brasília, precisa possuir em sua oferta de serviços e produtos, boas opções de bares e similares, reduzidas as atuais restrições ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 90 quanto a funcionamento, atendimento, estacionamento, entre outros. (C399, C265, C248) Assim, cabe ao poder público auxiliar essa estruturação, exercendo seu papel frente à dificuldade identificada neste Estudo e vivenciada por parte dos empresários com relação à falta de locais para a instalação de seus empreendimentos (C321 a C323). O Planejamento e a reserva de setores específicos para investimentos em bares, restaurantes e opções de lazer e entretenimento são possibilidades exequíveis, que frente ao cenário dos megaeventos previstos, recebe ainda um maior incentivo advindo de programas federais (C324 a C326; C352 a C358). Além disso, o poder público poderia agir para dar maior simplicidade, acesso e agilidade aos atuais processos administrativos de concessão de alvarás para funcionamento de bares/ cervejarias e similares(C317 a C320). A alta carga de tributos foi apontada por mais de 50% dos empresários da categoria de gastronomia como principal responsável pelas dificuldade administrativas do negócio (C377, C379, C382, C384 a C390). Assim, o setor público pode investir ainda na ampliação do apoio à subcategoria, incentivando e promovendo também uma maior capacitação da mão-de-obra no DF para o setor, entre outras ações de incentivo e melhoria (C374 a C390; C431 a C438). O setor privado, por sua vez, poderá investir na adaptação de seus serviços e equipamentos para públicos específicos, traduzindo seus cardápios para outras línguas, contratando equipes de profissionais bilíngues (ou investindo na capacitação de seus funcionários), adaptando instalações e serviços para pessoas com necessidades especiais (cegos, mudos, cadeirantes, entre outros), com cardápios em braile, funcionários que saibam como atender a esse perfil de consumidor (C101, C121, C264 a C274, C314, C360, C419). Os empresários que se adiantarem nessas especialidades, apresentarão um diferencial que lhes dará destaque nos próximos anos. Outra importante oportunidade de investimento para o setor privado identificada neste estudo diz respeito à criação de um bar temático direcionado ao turista nacional e/ou internacional. Tanto os agentes que se relacionam à cadeia produtiva do turismo no DF, quanto os guias de turismo, relataram em entrevistas qualitativas em profundidade a ausência de bons equipamentos desse tipo dirigidos para o turista no DF (Relatório Setorial, p. 180 e C276 a C286). A expansão de bares/ cervejarias e similares em todo o território do DF, sejam temáticos ou não, é uma real oportunidade para investidores do DF, principalmente quando se consideram as áreas residenciais em expansão em ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 91 determinadas RAs e no próprio Plano Piloto, e mais ainda, ao analisar os futuros investimentos na estruturação da capital para sediar a Copa do Mundo 2014 e outros megaeventos previstos (C287 a C297). Locais com grande concentração de residências (ou leitos/hospedagem), somados ao atual cenário de baixa mobilidade urbana da população, podem obter bons resultados em investimentos do gênero (C313 a C316; C321 a C323). Por fim, constatam-se oportunidades vinculadas ao terceiro setor, no que diz respeito à projetos de qualificação técnica especialida nos próximos anos, principalmente ao considerar que mais de 70% dos empresários entrevistados da categoria apontam para a necessidade de capacitação da mão-de-obra (C439 a C446). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 92 5.1.3 CAFÉ / LANCHONETE 5.1.3.1 Descrição Estabelecimentos que servem bebidas, sanduíches, petiscos e refeições ligeiras no balcão ou em pequenas mesas. 5.1.3.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: I – Alojamento e Alimentação Divisão: 56 – Alimentação Grupo: 561 – Restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas Classe: 5611-2 – Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação Subclasse: 5611-2/03 – Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares 5.1.3.3 Principais produtos e serviços Os principais produtos e serviços existentes envolvem os serviços de alimentação para consumo no local, com venda ou não de bebidas, em estabelecimentos que não oferecem serviço completo, tais como lanchonetes, fast-foods, pastelarias, casas de chá, casas de suco e similares. 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) 10) 11) Serviços de alimentação sem serviço completo (5611-2/03) Bar com serviço completo (5611-2/03) Serviço de alimentação, birosca (5611-2/03) Caldo de cana, serviço de alimentação (5611-2/03) Casas de doce e salgado, serviços de alimentação (5611-2/03) Casa de suco, serviço de alimentação (5611-2/03) Casas de chá (5611-2/03) Fast-food, serviço de alimentação (5611-2/03) Lancheria, serviço de alimentação (5611-2/03) Pastelaria, serviço de alimentação (5611-2/03) Pizzaria (tipo fast-food), serviço de alimentação (5611-2/03) 5.1.3.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada quanto a: 1) Instalação de um “Café Literário” na Biblioteca Nacional de Brasília, no Conjunto Cultural da República – em parceria com o setor público; 2) Expansão das lanchonetes e cafeterias em RAs em consolidação no DF. Foram identificadas oportunidades vinculadas ao Poder Público: ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 93 1) Regularização e reserva de uso do território urbano para instalação de lanchonetes e cafeterias; 2) Promoção de maior capacitação da mão-de-obra (em possível parceria como setor público e o terceiro setor) 5.1.3.4.1 Justificativa Nas pesquisas realizadas com administradores de atrativos turísticos da capital, foi identificada oportunidade de investimento em empreendimento da subcategoria (“Café Literário) no andar térreo da Biblioteca Nacional de Brasília, edifício que integra o Conjunto Cultural da República (Relatório Setorial, p. 101). Além disso, com base no Estudo em geral, identifica-se oportunidade de expansão das lanchonetes e cafeterias em RAs em processo de consolidação (C321 a C326; C287 a C297). No entanto, a dificuldade de acesso e divulgação para o mercado alvo, o alto preço dos serviços e a falta de infraestrutura local (energia, transporte, segurança, entre outros) podem limitar essa oportunidade (C413 a C430). Com relação ao poder público, de modo geral foi identificado para toda a categoria de gastronomia, incluindo cafeterias e lanchonetes, a necessidade de regularização do funcionamento desses empreendimentos, considerando a destinação de áreas para esse fim no DF, onde a movimentação provocada pelas lanchonetes e cafeterias, principalmente as que oferecem opções culturais variadas (música ao vivo, sarau, exposição de artistas locais, etc.) seja prevista e permitida de forma regular (Correlações C365 a C373). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 94 5.1.4 QUIOSQUE E SERVIÇOS AMBULANTES 5.1.4.1 Descrição Estabelecimento ou estrutura geralmente pequena, fixas ou não, nos quais são comercializados produtos alimentícios, artesanato e conveniências. 5.1.4.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: I – Alojamento e Alimentação Divisão: 56 – Alimentação Grupo: 561 – Restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas Classe: 5612 -1 – Serviços ambulantes de alimentação Subclasse: 5612-1/00 – Serviços ambulantes de alimentação 5.1.4.3 Principais produtos e serviços Serviço de alimentação de comida preparada, para o público em geral, em locais abertos, permanentes ou não, tais como trailers, carrocinhas e outros tipos de ambulantes de alimentação preparada para consumo imediato. Compreende também serviço de venda de alimentos preparados em máquinas de serviços automáticas. 1) Serviços de alimentação em barracas (5612-1/00) 2) Serviços de alimentação em local aberto (5612-1/00) 3) Serviço de alimentação ambulante (5612-1/00) 4) Barraqueiro, serviço de alimentação (5612-1/00) 5) Carrocinha, serviço de alimentação (5612-1/00) 6) Em veículos, serviço de alimentação (5612-1/00) 7) Pipoqueiro, serviço de alimentação (5612-1/00) 8) Quiosque, serviço de alimentação (5612-1/00) 9) Trailler, serviço de alimentação (5612-1/00) 10) Venda de alimentos em máquinas de serviços automáticas (5612-1/00) 5.1.4.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades ao poder público relacionadas a: 1) Incentivos à padronização de preços e garantia de qualidade dos produtos e serviços comercializados por ambulantes no Eixo Monumental; 2) Fiscalização dos produtos e serviços comercializados por ambulantes 3) Regularização de quiosques no DF Foram identificadas oportunidades para a iniciativa privada vinculada a: ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 95 1) Instalação de quiosques na orla do Lago Paranoá (parceria públicoprivado); 2) Regularização da atividade econômica empreendida (redução da informalidade). 5.1.4.4.1 Justificativa As pesquisas que integram o presente Estudo de Oportunidades permitiram a identificação de algumas oportunidades com relação aos ambulantes e quiosques do DF apontando para a possibilidade de redução da informalidade. Em pesquisa com guias de turismo, agentes que se relacionam à cadeia produtiva do turismo e gestores de alguns atrativos localizados no Eixo Monumental, constatou-se a presença de muitos ambulantes na cidade, suprindo a ausência de comercialização de determinados serviços e produtos. No entanto, esses serviços/produtos, segundo constatado em pesquisa, muitas vezes não atende à qualidade mínima necessária e não apresenta uma padronização de valores com os quais o mesmo produto é comercializado. Esses dados indicam a necessidade de promover uma qualificação/conscientização ou uma padronização dos preços cobrados pelos empreendedores individuais, autônomos, especificamente, dos ambulantes. (Relatório Setorial, p. 98, p. 102, p. 103, p. 247). O DF possui quiosques de alimentação e outros serviços e produtos dispersos em suas regiões administrativas. Ainda assim, identifica-se necessidade de regularização de alguns quiosques e oportunidade de instalações de novos quiosques de alimentação, principalmente às margens do Lago Paranoá (em áreas públicas que necessitam de infraestrutura turística e outros equipamentos) e RAs consolidadas (Relatório Setorial, p. 91, C317 a C320; C321 a C323). O Estudo também aponta para oportunidades de instalação de quiosques por micro e pequenos empresários, e novos serviços e produtos comercializados por ambulantes em toda a orla do Lago Paranoá, em processo de estruturação para os megaeventos, no Eixo Monumental, próximo a atrativos turísticos em geral, em parques e outras áreas públicas, entre outros locais de ampla visitação em todo o DF. (Relatório Setorial, p. 104, C353 a C358; C450 a C486). Cumpre destacar que com a Lei do Empreendedor Individual e a atuação de todo o Sistema S, com especial atenção ao SEBRAE-DF, tem-se uma maior facilidade para a regularização da atividade econômica, reduzindo o grau de informalidade das atividades no DF e ampliando as garantias e coberturas da população cuja fonte de renda está vinculada a essa subcategoria (C48 a C63; C65, C66, C100 a C116; C236 a C242; C243 a C246; C247 a C256; C264 a C275; C439 a C446) . ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 96 5.1.5 SORVETERIA 5.1.5.1 Descrição Local e ou empreendimento onde são vendidos sorvetes e outras iguarias. 5.1.5.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: I – Alojamento e Alimentação Divisão: 56 – Alimentação Grupo: 561 – Restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas Classe: 5611-2 – Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação Subclasse: 5611-2/03 – Sorveteria, serviço de alimentação 5.1.5.3 Principais produtos e serviços Serviço de alimentação para consumo no local, com venda ou não de bebidas, em estabelecimentos que não oferecem serviço completo. 1) Serviços de alimentação sem serviço completo (5611-2/03) 2) Casa de suco, serviço de alimentação (5611-2/03) 3) Sorveteria, serviço de alimentação (5611-2/03) 5.1.5.4 Oportunidades identificadas Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para essa subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 97 5.1.6 CASA DE SUCO 5.1.6.1 Descrição Local onde são vendidos sucos variados e acompanhamentos. 5.1.6.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: I – Alojamento e Alimentação Divisão: 56 – Alimentação Grupo: 561 – Restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas Classe: 5611-2 – Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação Subclasse: 5611-2/03 – Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares 5.1.6.3 Principais produtos e serviços Serviço de alimentação para consumo no local, em estabelecimentos que não oferecem serviço completo, tais como casas de suco e similares. 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) Serviços de alimentação sem serviço completo (5611-2/03) Serviço de alimentação, birosca (5611-2/03) Caldo de cana, serviço de alimentação (5611-2/03) Casas de doce e salgado, serviços de alimentação (5611-2/03) Casa de suco, serviço de alimentação (5611-2/03) Casas de chá (5611-2/03) Fast-food, serviço de alimentação (5611-2/03) Lancheria, serviço de alimentação (5611-2/03) Pastelaria, serviço de alimentação (5611-2/03) 5.1.6.4 Oportunidades identificadas Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para essa subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 98 5.1.7 PADARIA8 5.1.7.1 Descrição Local e ou empreendimento onde são produzidos e comercializados produtos de panificação e confeitaria, entre outros alimentos e bebidas. 5.1.7.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: G– Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas Divisão: 47 – Comércio varejista Grupo: 472 – comércio varejista de produtos alimentícios, bebidas e fumos Classe: 4721-1 – Comércio varejista de produtos de padaria, laticínio, doces, balas e semelhantes Subclasse: 4721-1/01 – Padaria e confeitaria com predominância de produção própria 5.1.7.3 Principais produtos e serviços Comércio varejista de pães e roscas, bolos, tortas e outros produtos de padaria com venda predominante de produtos produzidos no próprio estabelecimento. 1) Comércio varejista de baguetes, bisnagas, pães em geral (4721-1/01) 2) Comércio varejista de bolos, tortas e doces de confeitaria ou padaria (4721-1/01) 3) Padaria e confeitaria com predominância de produção própria, comércio varejista (4721-1/01) 4) Produtos de padaria (exceto biscoitos) e confeitaria com predominância de produção própria, comércio varejista (4721-1/01) 5) Torradas (panificadora), comércio varejista (4721-1/01) 5.1.7.4 Oportunidades identificadas Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para essa subcategoria. 8 Esse conceito não integra as subcategorias do Inventário da Oferta Turistica. Conceito inserido a partir da proposta SEBRAE-DF para o estudo. Base conceitual retirada de http://www.cnae.ibge.gov.br/ ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 99 5.1.8 CATERING/ BUFÊ E OUTROS SERVIÇOS DE COMIDA PREPARADA9 5.1.8.1 Descrição Compreende empreendimentos onde ocorre a preparação de refeições em cozinha central por terceiros (catering) para fornecimento a empresas de linhas aéreas e outras empresas de transporte. Compreende também cantinas, restaurantes de empresa e outros serviços de alimentação. O bufê é caracterizado pelo serviço de alimentação fornecidos para banquetes, coquetéis, recepções, etc. 5.1.8.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: I – Alojamento e Alimentação Divisão: 56 – Alimentação Grupo: 562 – Serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada Classe: 5620-1 – Serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada Subclasses: 5620-1/01 Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para empresas 5620-1/02 Serviços de alimentação para eventos e recepções – bufê 5620-1/03 Cantinas – serviços de alimentação privativos 5620-1/04 Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domicilar 5.1.8.3 Principais produtos e serviços Serviços de bufê para banquetes, coquetéis, recepções, etc.; preparação de refeições em cozinha central por conta de terceiros (catering) para fornecimento a empresas de linhas aéreas e outras empresas de transporte; cantinas, restaurantes de empresas e outros serviços de alimentação. 1) Serviços de alimentação, bufê (5620-1) 2) Cantina (serviço de alimentação privativo) – exploração por terceiros (5620-1) 3) Cantina (serviço de alimentação privativo) – exploração própria (5620-1) 9 Esse conceito não integra as subcategorias do Inventário da Oferta Turistica. Conceito inserido a partir da proposta SEBRAE-DF para o estudo. Base conceitual retirada de http://www.cnae.ibge.gov.br/ ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 100 4) 5) 6) 7) 8) Catering; serviço de alimentação (5620-1) Cozinha industrial; serviço de (5620-1) Fornecimento de refeições para empresa aérea, aviões (5620-1) Fornecimento de alimentos preparados para consumo domiciliar (5620-) Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para empresas (5620-1) 9) Fornecimento de marmitas para consumo domiciliar (5620-1) 10) Fornecimento de marmitas preponderantemente para empresas (5620-1) 11) Serviços de fornecimento de marmitex (5620-1) 12) Fornecimento de refeições industriais; serviço de alimentação (5620-1) 5.1.8.4 Oportunidades identificadas Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para essa subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 101 5.1.9 CHOCOLATERIA10 5.1.9.1 Descrição Local e ou empreendimento onde são vendidos chocolates e outras iguarias. 5.1.9.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: G – Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas Divisão: 46 – Comércio por atacado, exceto veículos automotores e motocicletas Grupo: 461 – Representantes comerciais e agentes de comércio, exceto veículos automotores e motocicletas Classe: 4617-6 – Representantes comerciais e agentes do comércio de produtos alimentícios, bebidas e fumo Subclasse: 4617-6/00 – Representantes comerciais e agentes do comércio de produtos alimentícios, bebidas e fumo 5.1.9.3 Principais produtos e serviços Produtos e serviços que envolvem as atividades de representantes comerciais e agentes de comércio de produtos alimentícios industrializados em geral, hortifrutigranjeiros, bebidas alcoólicas e não alcoólicas, fumos e produtos do fumo. 1) Representante comercial e agente do comércio de chocolates (46176/00) 2) Representante comercial e agente do comércio de conhaque (4617-6/00) 3) Representante comercial e agente do comércio de gêneros alimentícios (4617-6/00) 4) Representante comercial e agente do comércio de licores ou creme (4617-6/00) 5) Representante comercial e agente do comércio de produtos alimentícios diversos (4617-6/00) 5.1.9.4 Oportunidades identificadas Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para essa subcategoria. 10 Esse conceito não integra as subcategorias do Inventário da Oferta Turistica. Conceito inserido a partir da proposta SEBRAE-DF para o estudo. Base conceitual retirada de http://www.cnae.ibge.gov.br/ ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 102 5.1.10 ESPAÇO GOUMERT/ CONFRARIAS11 5.1.10.1 Descrição O espaço gourmet, além de reunir as características de uma cozinha propriamente dita, deve proporcionar conforto aos convidados. O ambiente é composto por uma cozinha com todos os seus equipamentos necessários (freezer, geladeira, fogão, armários, etc) além de espaço para a convivência das pessoas, como sofás, jogos, TV e música. Confraria é definida como associação ou conjunto das pessoas com interesses comuns em gastronomia e bebidas. 5.1.10.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: I – Alojamento e Alimentação Divisão: 56 – Alimentação Não possui classificação específica na CNAE. 5.1.10.3 Principais produtos e serviços Produtos e serviços que envolvem as atividades de confrarias e gastronomia, com cursos e palestras básicas de temas específicos da gastronomia para pequenos grupos (confrarias), ministrados por chefes de cozinha de renome. 5.1.10.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada: 1) Criação de novos espaços gourmets pelo DF devido à alta demanda; Não foram identificadas neste Estudo oportunidades vinculadas ao poder público. 5.1.10.4.1 Justificativa Por meio das pesquisas, foi possível constatar um aumento da sofisticação do paladar dos brasilienses nos últimos anos, seguindo uma tendência nacional. Pesquisas de novos temperos, interesse na elaboração de pratos exóticos e principalmente, a reunião de amigos em torno dessas motivações à mesa são programas constatados como de interesse crescente do brasiliense (Revista Veja Brasília)12. 11 Esse conceito não integra as subcategorias do Inventário da Oferta Turistica. Conceito inserido a partir da proposta SEBRAE-DF para o estudo. Base conceitual produzida pela equipe de pesquisa. 12 Revista Veja Brasília, o Melhor da Cidade –http://veja.abril.com.br/melhor_da_cidade/brasilia/culinaria.shtml ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 103 Um bom termômetro do apreço do brasiliense pela boa mesa advém da última edição do Festival Sabor Brasil. Segundo dado divulgado pela Revista Veja Brasília13, 56 restaurantes participaram do festival, oferecendo pratos especiais para serem consumidos a preços convidativos nos 41 dias de evento. Ao final do período, a capital federal do país obteve a maior cifra nacional de comercialização entre todas as cidades onde o festival foi realizado, com mais de 22 mil pratos servidos. Essas informações corroboram com os dados levantados no Relatório Macroambiental que indica o alto PIB per capita do país como indicativo de investimentos no setor de comércio e serviços, alto poder aquisitivo de parte significativa da população, e propensão à aquisiçao de bens e serviços culturais, resultando na identificação de oportunidade de expansão desse novo nicho de mercado no DF. Além das escolas de culinária e gastronomia existentes em Brasília, observa-se que diversos restaurantes de alta culinária estão oferendo cursos de gastronomia a pequenos grupos, no padrão dos Espaço Gourmetts, dentre eles cumpre destacar os restaurantes Alice Mesquisa, Babel, As Marias, e La Boucherie. 13 Idem. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 104 5.2 Público-alvo População em geral, visitantes e turistas nacionais e internacionais. 5.3 Principais fornecedores e concorrentes 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) 10) 11) 12) 13) 14) 15) 16) 17) 18) 19) 20) 21) 22) 23) 24) Comércio atacadista de artigos descartáveis em geral (copos, talheres, guardanapos, embalagens para alimentos preparados e similares) (4649-4/99) Comércio atacadista e varejista de talheres (4649-4/99) Horticultura, exceto morango (0121-1/01) Cultivo de morango (0121-1/02) Fabricação de produtos alimentícios diversos (Divisão 10) Produção de gás, processamento de gás natural; distribuição de combustíveis gasosos por redes urbanas (3520-4) Serviço de sommelier, degustação de vinhos (7491-1/99) Comércio atacadista de vinhos (4635-4/99) Atividades de manobristas de automóveis (9609-2/99) Comércio atacadista de alimentos preparados (4637-1/99) Abate de animais associado ao comércio (4722-9/01) Comércio atacadista de pães, biscoitos e similares (4637-1/04) Representante comercial e agente do comércio de bebidas alcólicas e não alcoólicas (4617-6/00) Comércio atacadista de bebidas em geral com acondicionamento (4635-4/03) Máquinas e equipamentos para a industria de bebidas, reparação e manutenção executada por unidade especializada (3314-7/19) Máquinas e equipamentos para a indústria alimentar, de bebidas e fumo, instalação e montagem executada por unidade especializada (3314-7/19) Fabricação de unidades fornecedoras de sucos e outras bebidas (28232/00) Provedores de acesso às redes de comunicações (6190-6/02) Manutenção, reparo de sistemas de circuitos internos de segurança (9512-6/00) Serviços de preparo de folhas de pagamento (8211-3/00) Manutenção e reparo de aparelhos de informática (9511-8/00) Serviços de assistência técnica em equipamentos de informática (95118/00) Manutenção de equipamentos emissores de cupom fiscal (9511-8/00) Manutenção, reparo e conserto de impressoras (9511-8/00) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 105 25) Manutenção, reparo e conserto de máquina de cartão de crédito (95118/00) 26) Reparação e manutenção de aparelhos telefônicos e fax (9512-6/00) 5.4 Legislação relativa LEI nº - 11.771, de 17 de Setembro de 2008 Dispõe sobre a Política Nacional de Turismo, define as atribuições do Governo Federal no planejamento, no desenvolvimento e no estímulo ao setor turístico; revoga a Lei nº 6.505, de 13 de dezembro de 1977, sobre atividades e serviços turísticos, e condições para o seu funcionamento e fiscalização; o Decreto-Lei nº 2.294, de 21 de novembro de 1986, relacionado ao exercício e à exploração de atividades e serviços turísticos; e dispositivos da Lei nº 8.181, de 28 de março de 1991, que renomeia a Embratur e dá outras providências. Decreto n.º 4.898, de 26 de Novembro de 2003 O Decreto define que foram transferidas da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) para o Ministério do Turismo as competências relacionadas ao cadastramento de empresas turísticas. Além disso, ficam transferidas as obrigações e os acervos técnico e patrimonial utilizados no desempenho das atividades. Deliberação Normativa n.º 392/98, de 06 de Agosto de 1998 A Deliberação estabelece que seja obrigatória a formalização de contrato escrito dos prestadores de serviços turísticos entre si e fornecedores, inclusive transportadoras, regulares ou não. Para assegurar o ressarcimento do consumidor em caso de eventuais prejuízos, assim como das empresas, em contratos de venda de pacotes turísticos, deverá ser celebrado seguro de responsabilidade para cobertura do dano. Normas Técnicas ABNT/MTur O Ministério do Turismo, em parceria com a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, disponibiliza para visualização e impressão as normas brasileiras publicadas no âmbito do Comitê Brasileiro de Turismo (ABNT/CB-54). 5.5 Fontes de pesquisa BENI, 2003. Análise Estrutural do Turismo. 8ª Ed. Atual. São Paulo: editora SENAC São Paulo, 2003. CNAE (HTTP://www.cnae.ibge.gov.br) MINISTÉRIO DO TURISMO (HTTP://www.turismo.gov.br) PESQUISAS REALIZADAS PELO CET-UNB EM 2008, 2009 e 2010. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 106 6. Transportes A infraestrutura de transportes esta diretamente relacionada com o desenvolvimento econômico e configura-se como o principal indutor das transformações socioespaciais, pois o efeito multiplicador do seu desempenho influi diretamente na competitividade de todos os outros setores da economia. Sua influencia recai sobre as decisões de localização dos investimentos por parte das instituições e dos empreendedores, como também na decisão de produção e nos fluxos de bens, serviços e pessoas. Isto sinaliza que o setor de transportes possui papel de destaque na economia, necessitando de políticas públicas e ação do Estado para estimular seu desenvolvimento e desempenho. No turismo, a categoria de transportes exerce função primordial devido a diversos aspectos. Trata-se do elemento de ligação entre destinos, uma vez que há a locomoção dos turistas para fora de seus locais de origem e entre os atrativos do núcleo receptor. Representa a mobilidade e a acessibilidade, ou seja, torna o destino turístico e suas atrações acessíveis ao viajante. Ao mesmo tempo, exerce papel facilitador da acessibilidade, condição fundamental para o desenvolvimento de qualquer localidade e para a movimentação dos fluxos turísticos. As ações de intervenção na infra-estrutura dos transportes – nos terminais, nas vias, nos serviços e nos equipamentos de apoio ao viajante refletem na qualidade do turismo, repercutindo também na localidade de destino. Os resultados dessas ações podem ser identificados em todos os setores, sobretudo na circulação de bens, mercadorias e capitais que movimentam a economia. São benefícios que possuem amplo alcance social, uma vez que representam estímulo constante ao desenvolvimento de novas infra-estruturas e serviços. Assim como os transportes, o turismo também exerce relevante papel como agente impulsionador do crescimento e do desenvolvimento econômico local, regional e nacional. Neste Estudo de Oportunidades de Investimentos no Setor Turismo do Distrito Federal foram consideradas as categorias da classificação existente no Inventário da Oferta Turística do Ministério do Turismo, em respeito às especificações técnicas solicitadas pelo SEBRAE-DF e à própria base de classificação das atividades econômicas (CNAE-IBGE), resultando nas seguintes subcategorias (Quadro 7): ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 107 Quadro 7 – Subcategorias de Transportes TRANSPORTES Transportadora turística - aluguel de automóveis e vans - aluguel de embarcações - aluguel de onibus e microônibus - Transfer/ translado Táxi Transporte aéreo Tranporte Rodoviário Transporte aquaviário Transporte metroviário Fonte: CET/UnB 2010 Cumpre destacar que aspectos relacionados aos transportes ferroviários foram também considerados, principalmente no que tange ao ambiente externo, uma vez que não há prestação desses serviços para o transporte de indivíduos no DF. 6.1 Descrição das subcategorias, seus produtos e serviços, e oportunidades identificadas ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 108 6.1.1 TRANSPORTADORA TURÍSTICA 6.1.1.1 Descrição Serviços e equipamentos prestados para promover o deslocamento de pessoas segundo formas e facilidades disponíveis para que os visitantes possam chegar ou se deslocar pelo destino, por via terrestre e hidrovia. Os serviços e equipamentos de transporte turístico têm a finalidade específica de realizar excursões, traslados e outras programações turísticas, em veículos terrestres ou embarcações. As transportadoras turísticas em suas atividades podem desenvolver atividades de aluguel de automóveis (com motorista e sem motorista), aluguel de embarcações, aluguel de microônibus (com motorista e sem motorista), aluguel de van (com motorista e sem motorista), aluguel de ônibus e transfer/ translado. 6.1.1.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: H – Transporte, armazenagem e correio Divisão: 49 – Transporte terrestre Grupo: 492 – Transporte rodoviário de passageiros Classe: 4929-9 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, e outros transportes rodoviários não especificados anteriormente Subclasses: 4929-9/01 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, municipal 4929-9/02 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, intermunicipal, interestadual e internacional 4929-9/03 Organização de excursões em veículos rodoviários próprios, municipal 4929-9/04 Organização de excursões em veículos rodoviários próprios, intermunicipal 4929-9/99 Outros anteriormente transportes de passageiros não especificados 6.1.1.3 Aluguel de Automóveis sem motorista 6.1.1.3.1 Classificação como Atividade Econômica (CNAE) Seção: N – Atividades Administrativas e serviços complementares Divisão: 77 – Aluguéis não-imobiliários e gestão de ativos intangíveis nãofinanceiros Grupo: 771 – Locação de meios de transporte sem condutor ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 109 Classe: 7711-0 – Locação de automóveis sem condutor Subclasses: 7711-0/00 – Locação de automóveis sem condutor 6.1.1.3.2 Principais produtos e serviços Locação e leasing operacional de automóveis sem condutor ou motorista. 1) Locação, aluguel, leasing operacional de automóveis sem condutor (7711-0/00) 2) Arrendamento sem opção de compra de automóveis (7711-0/00) 3) Locação de, aluguel de autos de passeio sem motorista (7711-0/00) 4) Aluguel de, locação de bugres (7711-0/00) 5) Locação, aluguel de camionetes de passeio sem motorista (7711-0/00) 6) Locaçäo de, aluguel de carros de passeio sem motorista (7711-0/00) 7) Locadora de automóveis (7711-0/00) 8) Locadora de autos (7711-0/00) 9) Locadora de carros (7711-0/00) 6.1.1.4 Aluguel de automóveis com motorista 6.1.1.4.1 Classificação da Atividade Econômica (CNAE) Seção: H – Transporte, armazenagem e correio Divisão: 49 – Transporte terrestre Grupo: 492 – Transporte rodoviário de passageiros Classe: 4923-0 – Transporte rodoviário de táxi Subclasse: 4923-0/02 – Serviços de transporte de passageiros – locação de automóvel com motorista 6.1.1.4.2 Principais Produtos e Serviços Locação de automóveis com motorista ou com condutor. 1) Aluguel de automóveis com condutor ou motorista, municipal (49230/02) 2) Aluguel de veículos rodoviários com motorista, municipal (4923-0/02) 3) Locação de veículos rodoviários de passageiros com motorista, municipal (4923-0/02) 4) Aluguel de automóveis com condutor ou motorista, intermunicipal, interestadual e internacional (4929-9/02) 6.1.1.5 Aluguel de embarcações 6.1.1.5.1 Classificação como atividade econômica (CNAE) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 110 Seção: H – Transporte, armazenagem e correio Divisão: 50 – Transporte aquaviário Grupo: 509 – Outros transportes aquaviários Classe: 5091-2 – Transportes aquaviários não especificados anteriormente. Subclasse: 5091-2/01 – Transporte aquaviário para passeios turísticos 6.1.1.5.2 Principais produtos e serviços Transporte de passageiros e carga, na travessia de rios, lagos, lagoas, canais, baías e etc, em zona urbana, dentro do município. 1) Aluguel de embarcações para transporte aquaviário municipal urbano, com tripulação (5091-2/01) 2) Transporte aquaviário de passageiros municipal, urbano (5091-2/01) 3) Serviços de transporte por navegação de travessia, municipal; (50912/01) 6.1.1.6 Aluguel de ônibus, microônibus, e vans com motorista 6.1.1.6.1 Classificação como Atividade Econômica (CNAE) Seção: H – Transporte, armazenagem e correio Divisão: 49 – Transporte Terrestre Grupo: 492 – Transporte rodoviário de passageiros Classe: 4929-9 – Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, e outros transportes rodoviários não especificados anteriormente Subclasse: 4929-9/02 – Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, intermunicipal, interestadual e internacional 6.1.1.6.2 Principais Produtos e Serviços Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento no âmbito intermunicipal, fora da região metropolitana, interestadual e internacional. 1) Aluguel de ônibus intermunicipal, interestadual e internacional com motorista (4929-9/02) 2) Aluguel de veículos rodoviários com motorista intermunicipal, interestadual e internacional (4929-9/02) 3) Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, intermunicipal, interestadual e internacional (4929-9/02) 4) Locação de veículos rodoviários de passageiros com motorista (49299/02) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 111 6.1.1.7 Transfer e Translado 6.1.1.7.1 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: H – Transporte, armazenagem e correio Divisão: 52 – Armazenamento e atividades auxiliares dos transportes Grupo: 522 – Atividades auxiliares dos transportes terrestres Classe: 5229-0 – Atividades auxiliares dos transportes terrestres não especificadas anteriormente Subclasse: 5229-0/00 – Outras atividades auxiliares dos transportes terrestres não especificadas anteriormente 6.1.1.7.2 Principais Produtos e Serviços Serviços de guarda-volumes em terminais rodoviários; serviços de gestão e operação de tráfego; serviços de translado de passageiros entre terminais; serviço de liquefação de gás para fins de transporte em veículos dutos móveis; serviço de escolta no transporte rodoviário de cargas especiais; outras atividades auxiliares dos transportes terrestres não especificadas anteriormente. 1) Serviços de translado de passageiros entre terminais, no transporte terrestre (5229-0/00) 2) Serviços de translado de passageiros no transporte terrestre (5229-0/00) 6.1.1.8 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada quanto a: 1) Ampliação da quantidade de ônibus turístico com rotas alternativas; 2) Serviços de locação de carros; 3) Qualificação de mão de obra para city tours; 4) Melhor estruturação dos equipamentos em ônibus turístico; 5) Investimento em vans e microônibus voltados ao receptivo regional. Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público: 1) Melhor estruturação quanto à infraestrutura de estacionamentos para ônibus turístico e de excursão; 2) Melhores acessos à cidade; 3) Melhor sinalização para carros e ônibus turístico; Foram identificadas oportunidade vinculadas ao poder possibilidade de parceria com a iniciativa privada: 1) Linha de ônibus coletivo específica para roteiro turístico. público com ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 112 6.1.1.8.1 Justificativa Os serviços de meios de transporte e sua interface com as atividades turísticas pode proporcionar uma relação de hospitalidade, e a má prestação desse serviço pode comprometer a competitividade do destino em questão. Uma característica observada em várias categorias do setor do turismo ao longo da elaboração desse Estudo é a tendência e/ou demanda de descentralização de atividades e equipamentos turísticos. No caso da categoria de transportes há um indicativo, a partir das pesquisas qualitativas com os operadores e organizadores nacionais, para ampliação do número de ônibus turísticos e alternativas às rotas existentes, explorando os atrativos menos divulgados. Além do aumento da frota desses equipamentos voltados especificamente para atividade turística, é necessário equipá-los adequadamente tendo em vista o relato/trabalho dos guias turísticos que apontam a falta de microfones para comunicação das informações sobre a cidade e os atrativos visitados (Pesquisa Qualitativas com os guias turísticas, Análise Setorial, p. 211). A iniciativa privada tem oportunidade de investimento ainda quanto aos serviços de locação de automóveis, tendo em vista a indicação da Análise Macroambiental quanto a rentabilidade de atividades de aluguel de automóveis e de outros meio de transportes terrestre (C74). Nesse contexto, investimentos em aquisição e regulamentação de vans e microônibus para o receptivo local/regional e a qualificação da mão de obra contratada para realizar os city tours (motoristas) (Pesquisa qualitativa com guias turísticos, Análise Setorial, p. 210) são oportunidades que estão postas para o pequeno e micro empresário do DF. Relacionado ao poder público as oportunidades de investimentos indicadas estão concentradas em infraestrutura voltada a provisão de estacionamentos específicos para os ônibus turísticos (C174), a melhoria dos acessos à cidade (Pesquisa qualitativa com os guias turísticos, Análise Setorial, p. 207), e a sinalização para demarcação de áreas para estacionamento de carros e ônibus turísticos. Atrativos como o santuário Dom Bosco, o Espaço Cultural ECCO, o Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, entre outros, representa para os guias turísticos dificuldade pela falta de estacionamentos e adaptação dos mesmos para Portadores de Necessidades Especiais, além da deficiência quanto a sinalização (Pesquisa Qualitativa com os guias turísticos, Análise Setorial, p. 99/100). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 113 Em parceria com a iniciativa privada, o poder público tem ainda como oportunidade de investimento a provisão de uma linha de ônibus coletivo com roteiro específico focado nos principais atrativos turísticos da cidade, a exemplo do Catetinho atrativo no qual só é possível chegar de carro particular, táxi ou em excursão (Pesquisa Qualitativa com os guias de turismo, Análise Setorial, p. 213). Ou seja, há menor mobilidades para aqueles turistas que viajam sozinhos, sem pacotes turísticos contratados nas agências de viagens. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 114 6.1.2 TÁXI 6.1.2.1 Descrição Veículo destinado ao transporte de passageiros, mediante pagamento, para um local determinado. 6.1.2.2 Classificação com atividade econômica (CNAE) Seção: H – Transporte, armazenagem e correio Divisão: 49 – Transporte terrestre Grupo: 492 – Transporte rodoviário de passageiros Classe: 4923-0 – Transporte rodoviário de táxi Subclasses: 4923-0/01 – Serviços de táxi 6.1.2.3 Principais Produtos e Serviços 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) 10) Moto táxi (4923-0/01) Serviços de transporte de passageiros, motoboy (4923-0/01) Empresa de Táxi (4923-0/01) Serviços de Táxi (4923-0/01) Serviços de apoio ao transporte por táxi, centrais de chamada (52290/01) Exploração de central de chamada e reserva de táxi (5229-0/01) Serviços de cooperativa de táxi (5229-0/01) Serviços de rádio chamada (5229-0/01) Serviços de rádio táxi (5229-0/01) Serviços de tele táxi (5229-0/01) 6.1.2.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada quanto a: 1) Investimentos em melhoria na padronização do atendimento ao turista Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público em parceria com a iniciativa privada quanto a: 1) Qualificação profissional para os motoristas; 6.1.2.4.1 Justificativa Sendo o serviço de táxi, um dos mais utilizadas pelo turista de negócio (44,6%), segundo a Pesquisa de Demanda (Análise Setorial, p. 194), surge como oportunidade de investimento tanto para a iniciativa privada quanto para o setor público melhor qualificação para prestação desse serviço ao turista. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 115 No sentido de empreender a capacitação de taxistas para melhor prestação desse serviço, a Secretaria de Estado do Trabalho do DF direciona a este público o Projeto Brasília Turística para fomento da atividade turística (C59). A padronização dos táxis está regulamentada por lei desde outubro de 2009 (Pesquisa Qualitativa com os guias turísticos, Análise Setorial, p. 247) (C76), Contudo, há o indicativo identificado ao longo da construção desse Estudo de que os serviços de táxis atendem em termos quantitativo e de distribuição geográfica (C96), no entatno, em termos qualitativos não atende a expectativa dos turistas (382), mesmo sendo este o serviço mais utilizado para deslocamento na cidade. Nesse contexto, é preciso ter como foco uma visão infraestrutural do turismo e a compreensão de que é preciso construir estratégias e padrões para incutir no viajante o desejo de voltar a cidade e transmitir a outras pessoas a boa impressão obtida quanto aos serviços utilizados. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 116 6.1.3 TRANSPORTE AÉREO 6.1.3.1 Descrição Formas e facilidades disponíveis para que os visitantes possam chegar ou se deslocar pelo município, utilizando-se da modalidades de transporte aéreo e dos respectivos terminais de passageiros e serviços complementares. 6.1.3.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: H – Transporte, armazenagem e correio Divisão: 51 – Transporte aéreo Grupo: 511 – Transporte aéreo de passageiros Classe: 5111-1 – Transporte aéreo de passageiros regular Subclasse: 5111-1/00 – Transporte aéreo de passageiros regular 6.1.3.3 Principais Produtos e Serviços O transporte aéreo de passageiros em linhas domésticas e internacionais, com itinerários e horários estabelecidos. 1) Transporte aéreo de passageiros regular, em linhas domésticas (51111/00) 2) Transporte aéreo de passageiros regular; serviço (5111-1/00) 3) Transporte aéreo de passageiros, regular, internacional (5111-1/00) 6.1.3.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada quanto a: 1) Investimento em equipamentos e serviços para os viajantes que precisam fazer conexão no Aeroporto Juscelino Kubitschek; 2) Ampliação de linhas/rotas nacionais e internacionais. Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público quanto a: 1) Reforma e ampliação do Aeroporto Juscelino Kubitschek; 2) Melhoria da infraestrutura aeroportuária – área embraque/desembarque e sinalização na saída do Aeroporto. de 6.1.3.4.1 Justificativa O transporte aéreo é o meio de transporte mais utilizados pelos turistas para chegar ao Distrito Federal, segundo dados da pesquisa de demanda (CET-UnB, 2008), correspondendo ao percentual de 53,9% dos turistas de lazer e 65,8% dos turistas de negócios (Análise Setorial, p. 193). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 117 Com a captação dos megaeventos que serão sediados no DF nos próximos anos (C18), a estrutura para maior comodidade dos passageiros no aeroporto, bem como melhores possibilidades de acessos e deslocamento para aqueles que desembarcam em Brasília representam oportunidades de investimento para o setor privado, como sistema de internet wifi mais eficiente e meios de transporte para o deslocamento para pontos específicos da cidade, a exemplo do serviço prestado pela empresa Caprioli no estado de São Paulo14. A ampliação de novas linhas/rotas aéreas também é uma oportunidade apontada diante do protagonismo crescente do Aeroporto Juscelino Kubitschek e sua centralidade estratégica o que reflete, inclusive, no possível aumento do número de pessoas contratadas para trabalhar neste equipamento (C188). A operação recente da Azul linhas Aéreas e da Américan Airlines em Brasília indicam o reflexo do cenário promissor para investimento no destino diante do destaque crescente deste aeroporto como novo gate internacional (Análise Setorial, p. 192). A reforma e ampliação do Aeroporto Juscelino Kubitschek é uma oportunidade de investimento para o setor público no sentido de fortalecer a competitividade do destino Brasília (C09), tendo em vista a sua localização estratégica como hub da aviação brasileira (C10, C26), e mesmo a intenção de 38,1% dos empresários entrevistados na pesquisa Survey em investir em desenvolvimento e lançamento de novos produtos/serviços (C166). Contudo, a ausência de planejamento juntamente com a falta de mecanismos e vantagens aéreas que incentive o viajante a sair do aeroporto e pernoitar da cidade, acaba por comprometer o estímulo para que este viajante retorne ao destino (C305, C306), o que enfraquece a venda da cidade como potencial para atividades turísticas. 14 A empresa Caprioli oferece translado entre o aeroporto de Guarulhos e Campinas, e entre o aeroporto de Campinas (Viracopos) e o centro da cidade de Campinas, tendo em vista a distância desses equipamentos da cidade. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 118 6.1.4 TRANSPORTE RODOVIÁRIO 6.1.4.1 Descrição Prestação de serviços para o deslocamento de pessoas por via terrestre de âmbito intermunicipal, interestadual ou internacional, utilizando-se de modalidades de transporte rodoviário e dos respectivos terminais de passageiros e serviços complementares. 6.1.4.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: H – Transporte, armazenagem e correio Divisão: 49 – Transporte terrestre Grupo: 492 – Transporte rodoviário de passageiros Classes: 4921-3 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal em região metropolitana 4922-1 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, intermunicipal, interestadual e internacional 4929-9 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, e outros transportes rodoviários não especificados anteriormente 6.1.4.3 Principais Produtos e serviços Este grupo compreende as atividades de transporte rodoviário, de passageiros e de carga, com ou sem itinerário fixo, abertos ao público ou não, em regime permissionário ou não, sob regime de fretamento, de curta, média ou longa distância. 1) Transporte rodoviário de passageiros, regular, municipal urbano, ônibus (4921-3/01) 2) Transporte rodoviário de passageiros, regular, intramunicipal, não metropolitano, ônibus (4921-3/02) 3) transporte rodoviário de passageiros, regular, intermunicipal metropolitano (4921-3/02) 4) ônibus; transporte rodoviário de passageiros, regular, intermunicipal, não metropolitano (4922-1/01 ) 5) transporte rodoviário de passageiros, regular, intermunicipal não urbano (4922-1/01) 6) ônibus; transporte rodoviário de passageiros, regular, interestadual (4922-1/02) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 119 7) ônibus; transporte rodoviário de passageiros, regular, internacional (4922-1/03) 8) aluguel de automóveis com condutor, intermunicipal, interestadual, internacional (4929-9/02) 9) aluguel de automóveis com motorista, intermunicipal, interestadual, internacional (4929-9/02) 10) aluguel de ônibus, intermunicipal, interestadual, internacional, com motorista (4929-9/02) 11) organização de excursões em veículos rodoviários próprios, municipal (4929-9/03) 12) organização de excursões em veículos rodoviários próprios interestadual, intermunicipal e internacional (4929-9/04) 6.1.4.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público quanto a: 1) Efetiva integração do transporte coletivo urbano do DF; 2) Melhoria das vias de acesso ao DF e estradas; Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor privado quanto a: 1) Renovação da frota de ônibus coletivo; 2) Construção da nova rodoferroviária; Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público com possibilidade de parceria com o setor privado quanto a: 1) Reforma e melhoria na Rodoviária do Plano Piloto; 2) Serviço de informações para turistas e viajantes; 3) Transporte circular gratuito da rodoviária do Plano Piloto à Esplanada dos Ministérios. 200 6.1.4.4.1 Justificativa Utilizado por parte significativa dos turistas de lazer entrevistados (25,6%) em 2008 por pesquisa realizada pelo CET-UnB (Análise Setorial, p. 194), o transporte urbano coletivo é um serviço implementado para deslocamento da população local apropriado pelo turismo para mobilidade de turistas com perfil mais despojado. Dessa forma, como oportunidades apontadas à ação do poder público tem-se a efetiva integração do transporte coletivo urbano, de modo a agilizar menor tempo de viagem aos passageiros com menor custo (C37, C40), o que requer ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 120 melhor planejamento por meio de plano diretor setorial que ganha força a partir da atuação das cooperativas existentes (C42, C43) O Programa Brasília Integrada é uma estratégia proposta feita para diminuição do custo tarifário e do tempo de deslocamento (C85, C141, C173). No entanto, a sua não efetivação continua onerando os usuário do transporte público urbano do Distrito Federal que tem uma das taxas tarifárias mais altas do país o que não reflete na boa prestação desse serviço à população e visitantes (Análise Macroambiental). A melhoria de vias de acessos e estradas no DF traduz oportunidade para o poder público com reflexo direto no turismo local e regional por meio da malha viária com maior acessibilidade (C283). Contudo, o impacto de falhas na manutenção e conservação de estradas federais e distritais pode comprometer a capacidade produtiva do turismo no DF (C285). Tendo em vista que o transporte público coletivo é um gargalo tanto para o uso da população quanto para a utilização de turistas e viajantes, e que é um serviço prestado por empresas licitadas tem-se como oportunidade de investimento relacionada a iniciativa privada o aumento e renovação da frota de ônibus coletivo com adaptação, inclusive, para Pessoas com Necessidades Especiais (PNE´s). A construção da nova Rodoferroviária traz oportunidades de investimento, ainda ao setor privado, quanto as melhores condições para prestação dos serviços para deslocamento intermunicipal e interestadual (C45, C85, C145). Quanto a Rodoviária do Plano Piloto de Brasília há a oportunidade de investimento do poder público em parceria com a iniciativa privada para reforma e melhoria da estrutura e serviços prestados de modo a modificar a imagem de um lugar “feio e sujo” como apontado pelos turistas de lazer abordados pela pesquisa de demanda realizada pelo CET-UnB em 2008 (Análise Setorial, p. 200). Neste processo de reforma, um ponto importante apontado é a implementação de um centro de informações para orientar os turistas, viajantes e a população em geral, quanto as possibilidades de ônibus para deslocamento para as diferentes localidades (Análise Setorial). Os turistas de lazer e de negócio (CET-UnB, 2008) indicam a oportunidade de implementação de um ônibus circular gratuito que vá da rodoviária do Plano Piloto à Esplanada dos Ministério (Análise setorial, p. 200). No sentido de potencializar as oportunidades relacionadas ao transporte no DF, a pesquisa Survey, indica que os empresário pretendem investir em gestão de processos adinistrativos e implementação de tecnologia e informatização em seus ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 121 negócios, levando em consideração de que 75% das empresas entrevistadas 50% do faturamento bruto advém dos turistas. Assim, a importância em estabelecer um padrão de qualidade que poderá ser usufruída pelos turistas no que se refere aos meios de transportes ganha maior ênfase a partir da realização dos grandes eventos esportivos que serão sediados no Distrito Federal nos próximos anos (C31, C34). Para tanto, é possível buscar apoio em instituições federais por meio dos macroprogramas existentes e linhas de financiamento disponíveis (C32, C33). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 122 6.1.5 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO 6.1.5.1 Descrição Formas e facilidades disponíveis para que os visitantes possam chegar ou se deslocar utilizando-se de modalidades de transporte aquaviário e dos respectivos terminais de passageiros e serviços complementares. 6.1.5.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: H – Transporte, armazenagem e correio Divisão: 50 – Transporte aquaviário Grupo: 509 – Outros transportes aquaviários Classe: 5099-8 – Transportes aquaviários não especificados anteriormente Subclasse: 5099-8/01 – Transporte aquaviário para passeios turísticos 6.1.5.3 Principais Produtos e Serviços O transporte aquaviário destinados a passeios turísticos em águas costeiras ou em vias internas (rios, lagoas, lagos e canais), em embarcações de menor porte (lanchas, escunas, jangadas e similares) 1) 2) 3) 4) 5) Serviços de passeio de escuna (5099-8/01) Serviços de passeio turístico em vias internas (5099-8/01) Serviços de transporte aquaviário turístico (5099-8/01) Serviços de transporte hidroviário turístico (5099-8/01) Serviços de turismo fluvial (5099-8/01) 6.1.5.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor privado quanto a: 1) Exploração do potencial do Lago Paranoá; 2) Investimentos em transportes naútico. 6.1.5.4.1 Justificativa Segundo informações da Análise Setorial (CET-UnB, 2010), a exploração do transporte aquaviário para fins turísticos ainda é pequena em comparação ao tamanho da frota náutica da capital, atualmente uma das maiores do país. Existem apenas três (3) empresas desenvolvendo atividades com este tipo de transporte (p. 192), e tendo em vista a potencialidade apresentada pelo Lago Paranoá como atrativo turístico tem-se uma oportunidade de investimento concreta para empreendedores/empresários que pode agregar oportunidades ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 123 de investimentos apontados também para outras categorias, a exemplo de gastronomia e lazer e entretenimento. O investimento em transporte náutico também é indicado na Análise Setorial. Considerando que a pesquisa realizada com os empresários desta categoria aponta para intenção de investimento de 38,1% deles quanto ao desenvolvimento e lançamento de novos produtos/serviços, podendo contemplar a ampliação de serviços e produtos relacionados a esta subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 124 6.1.6 TRANSPORTE METROVIÁRIO 6.1.6.1 Descrição Formas e facilidades disponíveis para que os visitantes possam se deslocar utilizando-se da modalidade de transporte metroviário e dos respectivos terminais de passageiros e serviços complementares. 6.1.6.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: H – Transporte, armazenagem e correio Divisão: 49 – Transporte terrestre Grupo: 491 – Transporte ferroviário e metroviário Classe: 4912-4 – Transporte metroviário de passageiros Subclasse: 4912-4/03 – Transporte metroviário 6.1.6.3 Principais Produtos e Serviços 1) Metro; transporte de passageiro (4912-4/03) 2) Transporte metroviário (4912-4/03) 6.1.6.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público com possibilidade de parceria com o setor privado quanto a: 1) Integração do sistema de transporte público urbano (metrô-ônibus); 2) Expansão do sistema de metrô; 3) Implantação do VLT. 6.1.6.4.1 Justificativa A integração dos sitema de transporte público, ônibus-metrô, é uma demanda já consolidada no Distrito Federal. A captação de megaeventos esportivos que serão realizados nos próximos anos na cidade requer atenção a essa questão, além da necessidade atual da própria população (C34, C37, C39). A adoção de um sistema integrado de transporte implica, além das melhorias já indicadas na subcategoria referente ao transporte rodoviário, na expansão do metrô – aumento de extensão e provisão de acesso a esse modal – com bilhetagem única integrada, como previsto no Programa Brasília Integrada, ainda não efetivado na capital federal (Análise Setorial, p. 199; C85, C39, C40). Há ainda o indicativo dos turistas de lazer quanto a melhoria dos serviços prestados no metrô (Análise Setorial, p. 198). Esse indicativo é reforçado na fala ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 125 dos opoeradores e organizadores nacionais que mencionam as experiências européias de investimento nesse tipo de transporte e mesmo o caso do Rio de Janeiro e São Paulo, indicando o retorno direto e indireto da boa prestação desse serviço (Pesquisa Qualitativa, Análise Setorial, p. 201). Por fim, a implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), prevista no PDOT (Plano Diretor de Ordenamento Territorial) em abril de 2009 traduz importante oportunidade tanto para ação do poder público quanto para o setor privado, no sentido de lançar novo produto/serviço como intenciona 38,1% dos empresários (C172, C173, C175). Para todas as oportunidades de investimento apontadas é preciso ter especial atenção quanto a sobrecarga dos terminais, planejando o processo de expansão e melhorias de forma descentralizadas e considerando, inclusive, inserção de atividades comerciais nas estações de metrô oferecendo opções aos usuários (C246, C248, C252). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 126 6.2 Público-alvo População em geral, visitantes e turistas, pessoas vinculadas às Embaixadas e profissionais de Organismos Internacionais. 6.3 Principais fornecedores e concorrentes 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) 10) 11) 12) 13) 14) 15) 16) 17) 18) 19) 20) 21) 22) 23) 24) 25) refino de óleos lubrificantes usados; recuperação, reciclagem (1922-5) automóveis, montagem de (2910-7) utilitários; fabricação de (2910-7) barcos a vela, construção de (3012-1/00) barcos infláveis; fabricação de (3012-1/00) botes infláveis para esporte e lazer; fabricação de (3012-1/00) caiaques, construção de (3012-1/00) construção de embarcações para esporte e lazer (3012-1/00) fabricação de peças e acessórios para embarcações para esporte e lazer (3012-1/00) comércio varejista automóvel, caminhonetes (camionetas, camionetes) e utilitários usados (4511-1) comércio varejista de automóvel, camionetas (caminhonetes, camionetes) e utilitários novos, inclusive traillers (4511-1) comércio atacadista de ônibus e microônibus novos e usados (4511-1) comércio sob consignação de veículos automotores; atacado e varejo (4512-9) representante comercial e agente do comércio de veículos automotores, atacadista e varejista (4512-9) serviços de adaptação de veículos automotores para deficientes físicos (4520-0) instalação de alarmes e sistemas de segurança em automóvel (4520-0) serviços de alinhamento e balanceamento de automóvel (4520-0) serviços de alinhamento e balanceamento de ônibus, caminhões e veículos pesados (4520-0) instalação e manutenção ar condicionado para veiculo automotor (4520-0) manutenção e reparação de baterias e acumuladores elétricos para veículos automotores (4520-0) serviços de borracharia de veiculo automotor (4520-0) serviços de cambagem de automóvel (4520-0) manutenção mecânica e elétrica caminhões, ônibus e veículos pesados (4520-0) colocação de insulfilm para automóvel (4520-0) serviços de lava jato, lava rápido de veiculo automotor (4520-0) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 127 26) 27) 28) 29) 30) 31) 32) 33) 34) 35) 36) 37) 38) 39) 40) 41) 42) 43) 44) 45) 46) 47) 48) 49) 50) 51) 52) 53) 54) 55) 56) 57) 58) 59) 60) 61) 62) 63) 64) serviços de lubrificação e polimento de veiculo automotor (4520-0) manutenção e reparação elétrica de automóvel (4520-0) serviços de montagem de calibradores em ônibus e caminhões (4520-0) oficina mecânica de veiculo automotor (4520-0) serviços de pintura, lanternagem e funilaria de ônibus, caminhões e veículos pesados (4520-0) serviços de pintura, lanternagem e funilaria de veiculo (4520-0) reparação de pneus e câmaras-de-ar de veiculo automotor (4520-0) serviços de vidraçaria em caminhões, ônibus e veículos pesados (4520-0) serviços de vidraçaria, vidraceiro em veiculo (4520-0) comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos automotores (4530-7/03) comércio a varejo de peças e acessórios usados para veículos automotores (4530-7/04) comércio a varejo de pneumáticos e câmaras-de-ar (4530-7/05) representantes comerciais e agentes do comércio de peças e acessórios novos e usados para veículos automotores (4530-7/06) comércio varejista de combustíveis e lubrificantes (4731-8) comércio varejista lubrificantes para uso automotivo (4732-6) exploração de edifício garagem (5223-1) serviços de estacionamento de veículos (5223-1) exploração de estacionamento (5223-1) parque de estacionamento para veículos (5223-1) assessoria e consultoria em recursos humanos (7020-4/00) serviços de assessoria em comunicação (7020-4/00) atividade de assessoria em gestão empresarial (7020-4/00) consultoria em negociação trabalhista (7020-4/00) Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores (294) Fabricação de combustíveis para aviação (1921-7/00) Fabricação de gasóleo (óleo diesel) (1921-7/00) Fabricação de gasolina comum e especial para autoveículos (1921-7/00) Fabricação de óleos lubrificantes básico (1921-7/00) Fabricação de querosene para aviação (1921-7/00) Centro de controle de vôo (52401-1/01) Serviços de estações de radar para navegação aérea (52401-1/01) Exploração de aeroportos e campos de aterrissagem (52401-1/01) Gestão e operação de aeroportos e campos de aterrissagem (52401-1/01) Operação de campo de pouso de aeronaves (52401-1/01) Operação de campos de aterrissagem (52401-1/01) Servicos de operação de radiofaróis para navegação aérea (52401-1/01) Serviços de agências de viagem (7911-2/00) Serviços intermediários na venda de passagens aéreas (7911-2/00) Agências de empresas estrangeiras de venda de passagem aérea (79112/00) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 128 65) 66) 67) 68) Serviço de gerenciamento de trânsito, tráfego; Serviço de gestão e operação de tráfego Serviço de guarda malas em terminais, estaçoes rodoviáris ferroviárias Serviços de guarda-volumes em terminais rodoviários 6.4 Legislação relativa Normas da Autoridade Marítima -03/DPC, de 30 de Abril de 2008 As Normas da Autoridade Marítima para Amadores, Embarcações de Esporte e/ou Recreio e para Cadastramento e Funcionamento das Marinas, Clubes e Entidades Desportivas Náuticas estabelecem condições para o emprego das embarcações não comerciais, visando à segurança da navegação e da vida humana no mar e à prevenção contra a poluição do meio ambiente marinho por tais embarcações. Normas da Autoridade Marítima - 02/DPC, de 19 de Dezembro de 2007 As Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na Navegação Interior classificam as embarcações e determinam os valores para vistoria em diversas situações. Determinam meios para a obtenção da Certidão de Capacitação de Embarcações para o Registro Especial Brasileiro e listam os requisitos mínimos para o transporte de determinadas matérias. Decreto n.º 4.543, de 26 de Dezembro de 2006 Regulamenta a administração das atividades aduaneiras, a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior. Determina as ações dos portos, aeroportos e pontos de fronteira em território nacional e estipula normas para o transporte de mercadorias de importador e exportador, entre outras competências. Decreto n.º 4.406, de 03 de Outubro de 2002 Estabelece diretrizes para a fiscalização em embarcações comerciais de turismo, seus passageiros e tripulantes. O Ministério do Esporte e Turismo, por meio da Embratur (Instituto Brasileiro do Turismo), definirá os portos turísticos internacionais para passar por essa vistoria. Encaixam-se nesse padrão aqueles designados mediante critérios de interesse turístico e onde ocorra a primeira ou a última escala de embarcações comerciais, procedentes ou com destino ao exterior. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 129 Deliberação Normativa n.º 392/98, de 06 de Agosto de 1998 A Deliberação estabelece que seja obrigatória a formalização de contrato escrito dos prestadores de serviços turísticos entre si e fornecedores, inclusive transportadoras, regulares ou não. Para assegurar o ressarcimento do consumidor em caso de eventuais prejuízos, assim como das empresas, em contratos de venda de pacotes turísticos, deverá ser celebrado seguro de responsabilidade para cobertura do dano. Lei nº 9.432, de 08 de Janeiro de 1997 Dispõe sobre a ordenação do transporte aquaviário, como quais empresas têm o direito de arvorar a bandeira brasileira nas embarcações. Além disso, estipula as normas para afretamento dessas naus e institui o Registro Especial Brasileiro (REB), no qual poderão ser registradas embarcações brasileiras operadas por empresas brasileiras de navegação. Decreto n.º 2181/97, de 13 de Maio de 1997 O decreto dispõe sobre a organização do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC) e estabelece normas gerais de aplicação das sanções administrativas previstas na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que define códigos de proteção e defesa do consumidor, de ordem pública e interesse social. Ainda, revoga o Decreto nº 861, 9 julho de 1993, que organiza o SNDC e assegura os direitos e a representação legal do consumidor. LEI nº - 11.771, de 17 de Setembro de 2008 Dispõe sobre a Política Nacional de Turismo, define as atribuições do Governo Federal no planejamento, no desenvolvimento e no estímulo ao setor turístico; revoga a Lei nº 6.505, de 13 de dezembro de 1977, sobre atividades e serviços turísticos, e condições para o seu funcionamento e fiscalização; o Decreto-Lei nº 2.294, de 21 de novembro de 1986, relacionado ao exercício e à exploração de atividades e serviços turísticos; e dispositivos da Lei nº 8.181, de 28 de março de 1991, que renomeia a Embratur e dá outras providências. Decreto n.º 4.898, de 26 de Novembro de 2003 O Decreto define que foram transferidas da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) para o Ministério do Turismo as competências relacionadas ao cadastramento de empresas turísticas. Além disso, ficam transferidas as obrigações e os acervos técnico e patrimonial utilizados no desempenho das atividades. Deliberação Normativa n.º 392/98, de 06 de Agosto de 1998 A Deliberação estabelece que seja obrigatória a formalização de contrato escrito dos prestadores de serviços turísticos entre si e fornecedores, inclusive ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 130 transportadoras, regulares ou não. Para assegurar o ressarcimento do consumidor em caso de eventuais prejuízos, assim como das empresas, em contratos de venda de pacotes turísticos, deverá ser celebrado seguro de responsabilidade para cobertura do dano. Normas Técnicas ABNT/MTur O Ministério do Turismo, em parceria com a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, disponibiliza para visualização e impressão as normas brasileiras publicadas no âmbito do Comitê Brasileiro de Turismo (ABNT/CB-54). 6.5 Fontes de pesquisa BENI, 2003. Análise Estrutural do Turismo. 8ª Ed. Atual. São Paulo: editora SENAC São Paulo, 2003. CNAE (HTTP://www.cnae.ibge.gov.br) MINISTÉRIO DO TURISMO (HTTP://www.turismo.gov.br) PESQUISAS REALIZADAS PELO CET-UNB EM 2008, 2009 e 2010. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 131 7. Eventos Atualmente, o segmento de turismo de eventos é uma dos mais promissores do turismo de Brasília, com notável crescimento de atividades comerciais após a construção do Centro de Convenções, e com diversos novos espaços privados dinamizando a oferta da cidade para novas captações. Toda primeira edição de um evento é fruto de uma iniciativa de alguma organização, corporação, empresa, órgão governamental ou até pessoa física. A partir dessa primeira edição, há a possibilidade do evento se repetir regularmente ou não, tornando-se itinerante ou fixo quanto à cidade sede de realização. (MTur, 2008, p. 38) Os eventos itinerantes são passíveis de captação (atração para um destino), uma vez que admitem a mudança de sede. De modo geral, essa captação envolve diversas atividades relacionadas à atração do evento para a localidade interessada. Para isso, faz-se necessária a candidatura por parte de um membro associado de organização não turística (exceto no caso de atração de eventos que tenham o turismo como área de atividade), a competição entre os diversos postulantes, e uma tomada de decisão por parte de uma organização hierarquicamente superior ao órgão/membro postulante. (MTur, 2008) Assim, para Brasília sair à frente em uma concorrência desse nível, faz-se fundamental comprovar que ela possui as condições fundamentais para que o evento possa ocorrer com grandes chances de sucesso. Para isso é preciso um enfoque promocional que priorize a identificação da infraestrutura e dos serviços essenciais disponíveis na cidade. É preciso, também, a preparação de material específico, com informações determinadas pela associação ou corporação promotora – denominado Livro ou Projeto de Candidatura ou Bidding Book15. Por ser específico, esse material deve ser produzido individualmente, contendo informações técnicas, que devem ser complementadas por apresentações virtuais sobre o evento e o destino. (MTur, 2008) Durante a promoção e realização do evento captado, busca-se a sensibilização dos participantes potenciais para incentivá-lo a prolongar sua estadia, por meio de diferentes estratégias como a oferta de pacotes turísticos no pré e pósevento, informações e divulgação dos serviços e atrativos da cidade, entre outros. 15 No caso de apoio a entidades que queiram captar eventos internacionais para sediá-los, o Ministério do Turismo recomenda consultar um modelo de bidding book disponível na Embratur, por meio do contato: [email protected]. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 132 A comercialização e a execução de eventos em determinado destino ocorre em grande parte graças à atuação do mercado turístico e das empresas e entidades relacionadas diretamente com eventos. Além disso, para sua realização são utilizadas estruturas comuns, como centros de convenções, hotéis, salas e outros espaços específicos. Assim, um evento da área médica, por exemplo, pode ser realizado em Brasília utilizando o Centro de Convenções, tendo as inscrições do público envolvido realizadas pela entidade promotora, e/ou ainda envolver a terceirização de diversos serviços para sua realização como sonorização, buffet, cerimonial, entre outros; além disso, a prestação de serviços de hospedagem, transporte, alimentação e passeios pode ser fornecido pelo mercado turístico. (Mtur, 2008) Observa-se que a categoria de eventos, portanto, envolve uma complexidade ímpar, que reflete na dificuldade de obter a classificação das atividades econômicas para todas as subcategorias contidas nesta categoria, que para fins deste Estudo de Oportunidades foram divididos em Espaços e Infraestruturas para Eventos (Quadro 8) e Empresas Organizadoras e Prestadoras de Serviços para Eventos. Quadro 8 – Espaços e infraestrutura para eventos ESPAÇOS E INFRAESTRUTURA PARA EVENTOS Centros de Convenções e Congressos Pavilhões de Feiras de Exposições Auditórios e Salôes de Convençôes Salão de Festas Clubes Sociais Hotéis (auditórios e salões de festas) Ginásio de Esportes Estádios Fonte: CET-UnB, 2009. Observa-se que alguns espaços e empreendimentos de infraestrutura para eventos considerados nesta categoria, como clubes sociais, ginásios de esportes e estádios, por exemplo, também integram as categorias de Lazer e Entretenimento. Reconhece-se que diversos equipamentos de lazer e entretenimento e inclusive atrativos turísticos podem vir a sediar diferentes eventos, em diferentes contextos. No entanto, figuram nesta categoria os empreendimentos comumente utilizados, respeitando a especificidade do caso dos equipamentos de eventos situados em empreendimentos hoteleiros. Cumpre destacar que a transversalidade das atividades que integram a categoria também torna complexa a classificação dos serviços e produtos envolvidos. Observa-se uma inter-relação dos serviços prestados com diversos outros serviços que, por vezes, também integram outras categorias do turismo, como gastronomia, por exemplo. (Quadro 9) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 133 Quadro 9 – Empresas organizadoras e prestadoras de serviços para eventos EMPRESAS ORGANIZADORAS E PRESTADORAS DE SERVIÇOS PARA EVENTOS Locação de equipamentos de som e imagem Locação de materiais Serviços de recepção Serviços de cerimonial público Serviço de decoração Serviços de intérpretes, tradução simultânea Serviços gerais Serviços de segurança Serviço de manobristas Serviços gráficos, convites e de sinalização de eventos Serviços de filmagem e fotografia Serviços de sonorização Serviço de assessoria e comunicação Organizador de eventos corporativos Montadoras de estandes, feiras e exposições Organizador de formatura Banheiro químico Climatização Gerador de energia Pastas e brindes Infláveis e balões promocionais UTI Móvel Outros fornecedores de serviços para eventos Fonte: CET-UnB, 2009. Por fim, ressalta-se que o segmento de turismo de eventos é uma das maiores promotoras de micro e pequenas empresas e empreendedores individuais dentre as categorias que compões esse Estudo de Oportunidades de Investimento de Turismo no DF. 7.1 Descrição das subcategorias, seus produtos e serviços, e oportunidades identificadas ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 134 7.1.1 ESPAÇO E INFRAESTRUTURA PARA EVENTOS 7.1.1.1 CENTRO DE CONVENÇÕES E CONGRESSOS 7.1.1.1.1 Descrição Equipamento que possui infraestrutura específica para a realização de congressos, convenções, exposições, feiras e outros. 7.1.1.1.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Consideram-se as atividades econômicas relacionadas à gestão do empreendimento em si. Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares Divisão: 82 – Serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços prestados às empresas Grupo: 823 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e esportivos Classe: 8230-0 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e esportivos 7.1.1.1.3 Principais produtos e serviços Os principais serviços da subcategoria envolvem as atividades de organização e promoção de congressos, convenções, conferências e exposições comerciais e profissionais, incluindo ou não o fornecimento de pessoal para operar a infraestrutura dos lugares onde ocorrem esses eventos; e a gestão de espaço para exposição para uso de terceiros. 1) Gestão de espaço para exposição, para uso de terceiros (8230-0) 2) Serviços de organização, promoção e produção de encontros e congressos (8230-0) 3) Serviços de organização, promoção e produção de feiras e exposições (8230-0) 7.1.1.1.4 Oportunidades identificadas Com relação às oportunidades vinculadas ao setor público, apontam-se: 1) Apoio à captação de eventos nacionais e internacionais ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 135 2) Aporte de infraestrutura e equipamentos de apoio para áreas de influência do Centro de Convenções Ulysses Guimarães e outros que possam vir a ser construídos, como: a. Estacionamento para maior número de veículos, incluindo ônibus/microônibus e vans de turismo b. Pontos de transporte coletivo estrategicamente planejado para o público usuário 3) Promoção à adaptação dos espaços e equipamentos disponíveis para acessibilidade de pessoas com necessidades especiais (PNEs) Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor privado no que diz respeito a: 1) Captação de eventos nacionais e internacionais 2) Adaptação dos espaços e equipamentos disponíveis para acessibilidade de pessoas com necessidades especiais (PNEs) 3) Reforma e manutenção de centros de convenções existentes Para o terceiro setor, constatam-se oportunidades vinculadas à: 1) Apoio e captação de eventos no exterior 2) Promoção e adaptação dos espaços e equipamentos disponíveis para acessibilidade de pessoas com necessidades especiais (PNEs) 3) Qualificação dos gestores de centros de convenções para captação e maior articulação com o mercado nacional e internacional. 7.1.1.1.4.1 Justificativa Embora detenha de outros equipamentos da subcategoria, Brasília atualmente possui como principal espaço para eventos o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, com capacidade para receber 9,4 mil pessoas, sendo o principal equipamento utilizado como referência para a captação de eventos à capital. Com relação à captação, destaca-se que o poder público federal possui, no Ministério do Turismo e na EMBRATUR, atribuições voltadas à promoção e apoio à comercialização de destinos turísticos brasileiros no Brasil e no exterior, o que inclui ações para captação de eventos (C15). Uma das metas do Plano Nacional de Turismo 2007-2010 envolve a estruturação de Brasília (destinos turísticos) com padrão de qualidade internacional, o que inclui adaptação dos espaços, equipamentos, produtos e serviços do segmento de turismo de eventos na capital federal para esse mercado (C16). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 136 No âmbito do poder público distrital, o Programa de Desenvolvimento Turístico da Secretaria de Turismo do DF sinalizava investimentos para a promoção do turismo de eventos na capital, com intenções claras de intensificar a utilização do Centro de Convenções Ulysses Guimarães (C17). No entanto, observa-se a necessidade de ampliar uma visão mais infraestrutural no trato do turismo no DF, prevendo estruturas básicas e de apoio, como maior oferta de vagas no estacionamento do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, considerando ônibus de turismo, vans, táxis e pontos estratégicos de transporte coletivo urbano. (C18) Embora a Secretaria de Turismo do DF tenha sinalizado durante a realização dessa pesquisa a intenção de promover o turismo de eventos na capital, constatou-se que apenas 10,3% dos empresários entrevistados da categoria intencionam investir no desenvolvimento e lançamento de novos produtos/serviços, o que sugere a necessidade de aprofundar uma pesquisa dirigida para identificar a razão dessa baixa motivação (C159). A adaptação dos espaços e equipamentos disponíveis na capital para a acessibilidade de pessoas com necessidades especiais (PNEs) também traduz oportunidades de investimento tanto para o setor privado, quanto o público e o terceiro setor (C368). A identificação de dificuldade de agendamentos advinda, entre outros fatores, da oferta de equipamentos e espaço de eventos já não conseguir atender à demanda indica novas oportunidades de investimento em espaços para eventos, com possibilidade de apoio do poder público (C377). Dificuldades inerentes à administração pública, no caso de espaços para eventos geridos pelo poder público, foram apontadas nas pesquisas como, por vezes, limitantes à captação e realização de grandes eventos na capital (C412). As razões que levam a essa limitação dizem respeito à falta de compreensão do papel do estado, do setor privado e de parcerias entre ambos para a captação e realização de megaeventos (C420); à morosidade das ações do estado, que geralmente esbarra em processos burocráticos que tomam um tempo maior do que o disponível/exeqüível pelo mercado (setor privado); à própria ausência de pessoas capacitadas frente às negociações, principalmente quando envolve o mercado internacional (Relatório Setorial, pesquisa qualitativa com agentes que se relacionam à cadeia produtiva do turismo no DF, C465) e, por fim, à necessidade de maior apoio do poder público local para captação de eventos (Relatório Setorial, pg. 229-300, pesquisa qualitativa com agentes que se relacionam à cadeia produtiva do turismo no DF). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 137 7.1.1.2 PAVILHÕES DE FEIRAS E EXPOSIÇÕES 7.1.1.2.1 Descrição Áreas permanentes, com instalações próprias, para a realização de exposições agrícolas, industriais, comerciais, etc.; atividades de organização e promoção de feiras, leilões e exposições comerciais e profissionais, incluindo ou não o fornecimento de pessoal para operar a infraestrutura dos lugares onde ocorrem esses eventos; gestão de espaço para exposição para uso de terceiros. 7.1.1.2.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Consideram-se as atividades econômicas relacionadas à gestão do empreendimento em si. Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares Divisão: 82 – Serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços prestados às empresas Grupo: 823 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e esportivos Classe: 8230-0 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e esportivos 7.1.1.2.3 Principais produtos e serviços 1) 2) Gestão de espaço para exposição, para uso de terceiros (8230-0) Serviços de organização, promoção e produção de feiras e exposições (8230-0) 3) Exposição de animais em feiras (8230-0) 4) Gestão de instalações para eventos (8230-0) 5) Serviço de organização de festas (8230-0) 6) Serviços de organização, produção e promoção de eventos, exceto culturais e esportivos (8230-0) 7) Organização de parque de leilão de gado (8230-0) 8) Gestão de parque para feiras agropecuárias (8230-0) 9) Serviços de remates rurais (8230-0) 10) Gestão de show-room (8230-0) 7.1.1.2.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor privado no que diz respeito a: ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 138 1) Adaptação dos espaços e equipamentos disponíveis para acessibilidade de pessoas com necessidades especiais (PNEs); 2) Reforma e manutenção dos pavilhões existentes. Com relação às oportunidades vinculadas ao setor público, apontam-se: 1) Promoção à adaptação dos espaços e equipamentos disponíveis para acessibilidade de pessoas com necessidades especiais (PNEs); 2) Estudo para reforma e manutenção dos pavilhões existentes; 3) Estudo para expansão de espaços para a oferta de pavilhões de feiras e exposições modernos para o destino Brasília Para o terceiro setor, constatam-se oportunidades vinculadas à: 1) Promoção e adaptação dos espaços e equipamentos disponíveis para acessibilidade de pessoas com necessidades especiais (PNEs); 2) Qualificação dos gestores de pavilhões para captação de eventos e maior articulação com o mercado nacional e internacional. 7.1.1.2.4.1 Justificativa Em pesquisa com operadores e organizadores do turismo nacional constata-se oportunidade de reforma do pavilhão de feiras e exposições do Parque da Cidade (Relatório Setorial, pg.224). E de modo geral, a adaptação dos pavilhões de feiras e exposições para pessoas com necessidades especiais (correlações C34, C138, C147, C155, C242, C366, C369). Segundo dado obtido na pesquisa setorial identifica-se a possibilidade de expansão da oferta de pavilhões de exposições “dentro das mais modernas técnicas exigidas para eventos, como um possível grande investimento público, estratégico para o destino Brasília” (Relatório Setorial, pesquisa com agentes que se relacionam com a cadeia produtiva do turismo no DF, p. 228). Soma-se a isso, a possibilidade de ampliar a oferta de espaços disponíveis para sediar grandes eventos, apontado como algo que atualmente atende à demanda, mas que deverá melhorar na capital federal nos próximos anos, em um cenário de crescimento do turismo (C301 a C313). Considerando que mais de 50% das empresas entrevistadas da categoria afirma ter a pretensão de ampliar ou reformar as instalações (C135 a C144), soma-se a existência de linhas de financiamento e outras facilidades para a realização de projetos do gênero, o que traduz oportunidades de investimento relativas à reforma de pavilhões e outras melhorias nesses empreendimentos - serviços, equipamentos, instalações, etc. (C234 a C271 e C151). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 139 Tendo em vista alguns dados obtidos com as pesquisas qualitativas que apontam para dificuldades na captação e realização de grandes eventos na capital por falta de capacitação da própria administração pública de alguns espaços para eventos, identificam-se oportunidades de investimento em qualificação e maior articulação com o mercado, que pode ser promovido principalmente pelo terceiro setor (C407 a C416). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 140 7.1.1.3 AUDITÓRIOS E SALÕES DE CONVENÇÕES 7.1.1.3.1 Descrição Salas e/ou conjunto de salas acusticamente preparadas para a realização de palestras, conferências, cursos, etc. 7.1.1.3.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares Divisão: 82 – Serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços prestados às empresas Grupo: 823 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e esportivos Classe: 8230-0 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e esportivos Subclasse: 8230-0/02 – Casas de festas e eventos 7.1.1.3.3 Principais produtos e serviços 1) Gestão de instalações para eventos (8230-0/02) 2) Gestão de espaço para exposição, para uso de terceiros (8230-0/02) 3) Gestão de auditórios e salas para eventos (8230-0/02) 7.1.1.3.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor privado no que diz respeito a: 1) Construção de salas de convenções e treinamento em empreendimento rural para suprir demanda do setor público. Não foram identificadas neste Estudo oportunidades vinculadas ao poder público. 7.1.1.3.4.1 Justificativa Nas pesquisas com atrativos turísticos do DF, constatou-se que boa parte dos proprietários de empreendimentos em área rural apontaram interesse em ampliar a oferta de leitos em seus empreendimentos e investir em centros de convenções, demonstrando uma compreensão comum com relação à existência de demanda para a ampliação do mercado (Relatório Setorial, p. 87). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 141 A construção de salas para convenções e outros eventos surge nas pesquisas vinculada à ampliação dos meios de hospedagem de modo a possibilitar eventos de imersão (cujos participantes pernoitem no local), dirigidos principalmente ao setor público federal, distrital para treinamentos, reuniões de planejamento, encontros, entre outros (Relatório Setorial, p. 88). Por fim, destaca-se que a maior parte dos espaços destinados para eventos na capital são de responsabilidade da iniciativa privada, pertencendo a clubes, hotéis e outros tipos de empreendimentos com capacidade de sediar eventos de médios e pequeno porte com boa qualidade (C1 a C14). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 142 7.1.1.4 SALÃO DE FESTA 7.1.1.4.1 Descrição Salas e/ou conjunto de salas acusticamente preparadas para a realização de festas, confraternizações entre outros tipos de eventos; as atividades de gestão de casas de festas e eventos. 7.1.1.4.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares Divisão: 82 – Serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços prestados às empresas Grupo: 823 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e esportivos Classe: 8230-0 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e esportivos Subclasse: 8230-0/02 – Casas de festas e eventos 7.1.1.4.3 Principais produtos e serviços 1) 2) 3) 4) Gestão de casa de eventos (8230-0/02) Gestão de casa de recepções (8230-0/02) Gestão de espaço para exposição, para uso de terceiros (8230-0/02) Gestão de instalações para eventos (8230-0/02) 7.1.1.4.4 Oportunidades identificadas Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para essa subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 143 7.1.1.5 CLUBES SOCIAIS 7.1.1.5.1 Descrição16 Local onde se realizam reuniões de caráter recreativo, cultural, artístico, político, social, etc. O clube social é dotado de instalações para a prática de esportes e⁄ou recreação (jogos, conversação, danças, etc.) de seus associados, alguns podem ser abertos e utilizados por turistas17. 7.1.1.5.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer Grupo: 931 – Atividades Esportivas Classe: 9312-3 – Clubes Socias, Esportivos e Similares Subclasse: 9312-3/00 – Clubes sociais, esportivos e similares 7.1.1.5.3 Principais produtos e serviços Os principais produtos e serviços existentes envolvem as atividades que possibilitam a seus membros a realização de práticas de lazer e esportivas, como: futebol, futebol de salão, voleibol, basquete, natação, equitação, golfe, tiro, etc., mas também podem oferecer salas e auditórios para realização de eventos, bailes de confraternização, entre outros. 7.1.1.5.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada: 1) Criação de novos clubes distribuídos em RAs consolidadas (Taguatinga, Sobradinho, Gama18); 2) Maior estruturação e revitalização de clubes existentes no Lago Paranoá; Foram identificadas oportunidades vinculadas ao Poder Público: 1) Regularização fundiária para empreendimentos de clubes esportivos, culturais e recreativos. 16 Dicionário Houaiss (2001, pág 744). Inventário da Oferta Turística (2006, Manual B, pág 43). 18 É preciso consultar a legislação vigente para conhecimento das normas referentes a empreendimentos deste porte. 17 ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 144 7.1.1.5.4.1 Justificativa Com base nas análises relacionadas à categoria de lazer e entretenimento, constatou-se oportunidade de investimento por parte da iniciativa privada quanto ao indicativo de construção de novos clubes de forma descentralizada, o que poderá ampliar a oferta de espaços para eventos no DF (C1 a C14; C234 a C271). Essa ampliação, por sua vez, poderá gerar novas oportunidades de eventos em outras áreas, que não apenas em negócios, acadêmicas e comerciais (C44 a C54). Cumpre destacar, nesse sentido, que boa parte da oferta de festas e opções de lazer noturno da cidade ocorrem nesses espaços (C221 a C226), apresentando potencial para ampliar sua utilização e divulgação (C272 a C292). O Lago Paranoá, conforme apontado na matriz SWOT correlacionada para lazer e entretenimento, continua sendo uma área territorial importante para investimentos nestes equipamentos, sejam os já existentes ou em relação a implantação de novos clubes, com novos espaços para eventos, ampliando e melhorando a qualidade da oferta existente. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 145 7.1.1.6 GINÁSIO DE ESPORTES E QUADRAS 7.1.1.6.1 Descrição Instalações esportivas para a organização de eventos e prática de esportes, em espaços cobertos ou ao ar livre, com ou sem assentos para espectadores, tais como: ginásios e quadras de basquete, ginásios e quadras de voleibol, quadras de tênis, ginásios para boxe, quadras e outros tipos de instalações para a prática de outros esportes; campos de jogos desportivos; locais cobertos para a prática de ginástica e outros esportes; locais onde se realizam competições e jogos; Gestão de instalações esportivas para a organização de eventos esportivos e prática de esportes, em espaços cobertos ou ao ar livre, com ou sem assentos para espectadores, tais como ginásios e quadras de basquete, ginásios e quadras de voleibol, quadras de tênis, ginásios para boxe, ginásios, quadras e outros tipos de instalações para a prática de outros esportes. 7.1.1.6.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer Grupo: 931 – Atividades Esportivas Classe: 9311-5 – Gestão de Instalações de Esporte Subclasse: 9311-5/00 – Gestão de Instalações de Esportes 7.1.1.6.3 Principais produtos e serviços 1) 2) 3) 4) 5) 6) Gestão de Ginásio de Esportes (9311-5/00) Exploração de Quadras de Basquete (9311-5/00) Gestão de Quadras de Boxe (9311-5/00) Gestão de Quadras de Tênis (9311-5/00) Gestão de Quadras de Voleibol (9311-5/00) Gestão de Quadras Poliesportivas (9311-5/00) 7.1.1.6.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas como oportunidades vinculadas à iniciativa privada a: 1) Construção de quadras esportivas em empreendimentos específicos – Atrativos Turísticos; 2) Criação de instalações esportivas para locação (campos de futebol, quadras de squash, etc.) em RAs em consolidação, como Águas Claras, Guará, Lago Sul – setor de condomínios -, entre outras. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 146 Foram identificadas oportunidades de investimentos vinculadas ao poder público, em parceria com a iniciativa privada ou não, no que tange a: 1) Instalação e manutenção de ginásios e quadras esportivas em todo o território do DF; 2) Descentralização de quadras esportivas em áreas residenciais, principalmente nas Regiões Administrativas em processo de expansão urbana; 3) Recuperação e melhoria da estrutura existente em ginásios e quadras existentes em todo o território do DF. 7.1.1.6.4.1 Justificativa Na análise da matriz de análise SWOT correlacionada para a categoria de Lazer e Entretenimento, constatou-se oportunidade vinculada à construção de novas quadras e ginásios no DF para locação, além de reforma e manutenção dos equipamentos existentes. Na matriz de análise SWOT correlacionada para a categoria de eventos, essas oportunidades são mantidas, destacando oportunidades de captação, realização e promoção de eventos em outras áreas que não apenas de negócios, acadêmicos e comerciais, mas de esportes, lazer e entretenimento, por exemplo (C48 a C54). Destaca-se, nesse sentido, a possibilidade de apoio de órgãos públicos federais, como o Ministério da Cultura (diversos eventos culturais que utilizem quadras e ginásios públicos ou privados do DF); a Fundação Palmares (eventos que enfatizem a cultura afro-brasileira, como batizados de capoeira, festivais de maracatu, entre outros eventos que utilizam esses espaços para realização); e a própria EMBRATUR, auxiliando na captação de grandes eventos (C44 A C46). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 147 7.1.1.7 ESTÁDIOS 7.1.1.7.1 Descrição Instalações esportivas para a organização de eventos e prática de esportes, em espaços cobertos ou ao ar livre, com ou sem assentos para espectadores, tais como: estádios de futebol, pistas e circuitos para corridas, estádios de atletismo e outros tipos de instalações para a prática de outros esportes; campo para jogos e provas esportivas, circundado por arquibancadas ou outras instações destinadas ao público19. 7.1.1.7.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer Grupo: 931 – Atividades Esportivas Classe: 9311-5 – Gestão de Instalações de Esporte Subclasse: 9311-5/00 – Gestão de Instalações de Esportes 7.1.1.7.3 Principais produtos e serviços Gestão de estádios e grandes instalações esportivas para a organização de eventos esportivos e prática de esportes, em espaços cobertos ou ao ar livre, com ou sem assentos para espectadores, tais como estádios de futebol e estádios de atletismo. 1) 2) 3) 4) Exploração de Estádio de Esportes (9311-5/00) Estádio de Futebol (9311-5/00) Gestão de Estádio (9311-5/00) Gestão de Instalações Esportivas (9311-5/00) 7.1.1.7.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas como oportunidades vinculadas à iniciativa privada a: 1) Construção de estádios e instalações correlatas Foram identificadas oportunidades de investimentos vinculadas ao poder público, em parceria com a iniciativa privada ou não, no que tange a: 1) Criação, manutenção e estruturação dos estádios para realização dos grandes eventos esportivos captados para o DF nos próximos anos 19 Dicionário Houaiss (2001, pág 1243/1244). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 148 2) Revitalização do entorno dos Estádios existentes, acessibilidade, mobilidade, limpeza e segurança. considerando 7.1.1.7.4.1 Justificativa Tem-se com a realização da Copa do Mundo FIFA 2014 oportunidades de reforma e manutenção do Estádio Mané Garrincha, além da edificação de outros empreendimentos que deverão movimentar a economia como um todo, com destaque à construção civil em um primeiro momento (C138 a 144; C234, C237, C238, C242 a C271; C301 a C315). A proximidade do principal Estádio onde serão realizados os jogos da Copa, de outros espaços para eventos e atrativos turísticos de Brasília, aponta para necessidade de estruturação da área de entorno desses equipamentos (C19, C20), considerando inclusive o deslocamento e acesso das pessoas ao local, com planejamento eficiência da distribuição de pontos de transporte coletivo, táxis, estacionamento (carros, vans, micro-ônibus, onibus, entre outros), faixas de pedestre, calçadas, paisagismo, entre outros (C21 a C24). Outro item a considerar é a relação dessa categoria com outras categorias do trade turístico, com especial atenção aos meios de hospedagem. No caso do Estádio Mané Garrincha, por exemplo, a proximidade dos setores hoteleiros é vantajosa, mas demanda do poder público ações de estruturação urbana para acesso à pé, por exemplo (C31 a C34). Cumpre destacar que esses e equipamentos poderão ser utilizados posteriormente para receber grandes eventos culturais, como festivais de música, e campeonatos esportivos, dinamizando a oferta de turismo de eventos do DF (C35 a C39; C48). Nesse sentido, é preciso garantir para os próximos anos a manutenção e o bom funcionamento não apenas do equipamento, mas de sua relação com todo o território do DF, incluindo os setores energéticos (C40), de transporte (C41, C42, C43), de hospedagem, alimentação, e até mesmo promoção, divulgação e articulação com o trade do país, de modo a evitar dificuldades administrativas advindas da sazonalidade de uso do equipamento (demanda) (C519 a C529). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 149 7.1.2 EMPRESAS ORGANIZADORAS E PRESTADORAS DE SERVIÇOS PARA EVENTOS 7.1.2.1 LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE SOM, IMAGEM E GERADORES DE ENERGIA 7.1.2.1.1 Descrição Empresas, cooperativas ou profissionais autonômos que prestam serviços de locação de equipamentos de som, imagem e geração de energia para festas e eventos. A locação de equipamentos audiovisuais pode envolver os serviços de empresas especializadas na locação de mídias virgens, magnéticas ou ópticas, para gravação de som, imagem ou dados informáticos para produção e ou realização de eventos; aluguel e leasing operacional, de curta ou longa duração, de outros tipos de máquinas e equipamentos, elétricos ou não, sem operador, tais como: geradores, equipamentos cinematográficos, equipamentos profissionais para rádio, televisão e comunicações, e outros tipos de máquinas e equipamentos não especificados anteriormente. 7.1.2.1.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares Divisão: 77 – Aluguéis não-imobiliários e gestão de ativos intangíveis nãofinanceiros Grupo: 773 – Aluguel de máquinas e equipamentos sem operador Classe: 7739-0 – Aluguel de máquinas e equipamentos não especificados anteriormente Subclasse: 7739-0/99 – Aluguel de outras máquinas e equipamentos comerciais e industriais não especificados anteriormente, sem operador 7.1.2.1.3 Principais produtos e serviços 1) Aluguel/locação de aparelhos, equipamentos de som (para uso profissional) (7739-0/99) 2) Aluguel/locação de equipamento profissional de som e vídeo (7739-0/99) 3) Aluguel/locação de equipamento profissional de telecomunicações (7739-0/99) 4) Aluguel/locação de equipamentos cinematográficos sem operador (7739-0/99) 5) Aluguel/locação de equipamentos de áudio visual (7739-0/99) 6) Aluguel/locação de equipamentos de filmagem (7739-0/99) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 150 7) 8) 9) 10) Aluguel/locação de equipamentos de som (7739-0/99) Aluguel/locação de filmadora digital (7739-0/99) Aluguel de máquinas filmadoras profissionais (7739-0/99) Aluguel/locação de microfones, caixas acústicas e auto falantes (77390/99) 11) Aluguel/locação de câmaras de vigilância (7739-0/99) 12) Aluguel/locação de câmeras digitais (7739-0/99) 13) Aluguel/locação de geradores (7739-0/99) 7.1.2.1.3.1 Oportunidades identificadas Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para essa subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 151 7.1.2.2 LOCAÇÃO DE MATERIAIS 7.1.2.2.1 Descrição Empresas especializadas na locação de materiais de mobiliário, toalhas, louças, etc., para produção e ou realização de eventos. 7.1.2.2.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares Divisão: 77 – Aluguéis não-imobiliários e gestão de ativos intangíveis nãofinanceiros Grupo: 772 – Aluguel de objetos pessoais e domésticos Classe: 7729-2 – Aluguel de objetos pessoais e domésticos não especificados anteriormente Subclasse: 7729-2/02 – Aluguel de móveis, utensílios e aparelhos de uso doméstico e pessoal; instrumentos musicais Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares Divisão: 77 – Aluguéis não-imobiliários e gestão de ativos intangíveis nãofinanceiros Grupo: 773 – Aluguel de máquinas e equipamentos sem operador Classe: 7733-1 – Aluguel de máquinas e equipamentos para escritórios Subclasse: 7733-1/00 – Aluguel de máquinas e equipamentos para escritórios 7.1.2.2.3 Principais produtos e serviços 1) Aluguel de aparelhos de dvd (7729-2/02) 2) Aluguel/locação de aparelhos eletrodomésticos (7729-2/02) 3) Aluguel de aparelhos eletroeletrônicos (7729-2/02) 4) Aluguel de ar condicionado (7729-2/02) 5) Aluguel/locação de cadeiras (7729-2/02) 6) Aluguel de geladeira, freezer (7729-2/02) 7) Aluguel/locação de instrumentos musicais (7729-2/02) 8) Aluguel/locação de mesas (7729-2/02) 9) Aluguel/locação de móveis e utensílios para festas (7729-2/02) 10) Aluguel/locação de móveis (7729-2/02) 11) Aluguel/locação de objetos e utensílios domésticos (7729-2/02) 12) Aluguel/locação de televisor, televisão (7729-2/02) 13) Aluguel/locação de utensílios e aparelhos de uso doméstico (7729-2/02) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 152 14) Aluguel de utensílios e aparelhos eletroeletrônicos de uso doméstico (7729-2/02) 15) Aluguel/locação de celular (7733-1/00) 16) Aluguel/locação de, leasing operacional de computadores (7733-1/00) 17) Aluguel/locação de equipamento telefônico (7733-1/00) 18) Aluguel, locação de fax (7733-1/00) 19) Aluguel/locação de fotocopiadoras e impressoras (7733-1/00) 20) Aluguel/locação de, leasing operacional de máquinas reprodutoras de cópias (7733-1/00) 21) Aluguel/locação de máquinas, equipamentos e móveis de escritório (7733-1/00) 22) Leasing operacional de máquinas, equipamentos e móveis de escritório (7733-1/00) 23) Aluguel/locação de material telefônico (7733-1/00) 24) Aluguel/locação de microcomputadores (7733-1/00) 25) Aluguel/locação de celular (7733-1/00) 26) Aluguel de móveis, utensílios e aparelhos eletroeletrônicos de uso doméstico e pessoal (7729-2/02) 27) Aluguel de instrumentos musicais (7729-2/02) 28) Aluguel e leasing operacional, de curta ou longa duração, de todo tipo de máquinas e equipamentos de escritório, tais como computadores e equipamentos periféricos, reprodutoras de cópias, projetores, data-show, equipamento telefônico, etc. (7733-1/00) 7.1.2.2.4 Oportunidades identificadas Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para essa subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 153 7.1.2.3 SERVIÇOS DE RECEPÇÃO 7.1.2.3.1 Descrição As atividades de fornecimento de pessoal de apoio para prestar serviços em eventos e ou locais de eventos, desenvolvendo uma combinação de serviços de recepção, portaria e outros, relacionados ao apoio à administração e organização de eventos. 7.2.3.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares Divisão: 78 – Seleção, agenciamento e locação de mão-de-obra Grupo: 782 – Locação de mão-de-obra temporária Classe: 7820-5 – Locação de mão-de-obra temporária Subclasse: 7820-5/00 – Locação de mão-de-obra temporária 7.2.3.3 Principais produtos e serviços 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) Agências de trabalho temporário (7820-5/00) Alocação de mão-de-obra temporária em empresa cliente (7820-5/00) Serviços de contratação de mão-de-obra temporária (7820-5/00) Serviços de disponibilização de mão-de-obra temporária (7820-5/00) Locação de mão-de-obra, de pessoal, temporária (7820-5/00) Mão-de-obra temporária terceirizada Serviços de empresa de terceirização de pessoal temporário (7820-5/00) 7.2.3.4 Oportunidades identificadas Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para essa subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 154 7.1.3 SERVIÇOS CERIMÔNIAS DE CERIMONIAL E MESTRE DE 7.1.3.1 Descrição Empresas ou profissionais autonômos especializados em serviços relacionados a cerimônia, solenidades, eventos públicos de cunho político, social, religioso que contemplem a utilização de normas e regras de protocolo. 7.1.3.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) EVENTOS EM GERAL (EXCETO CULTURAIS/ARTÍSTICOS E ESPORTIVOS) Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares Divisão: 82 – Serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços prestados principalmente às empresas Grupo: 823 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e esportivos Classe: 8230-0 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e esportivos Subclasse: 8230-0/01 – Serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas EVENTOS CULTURAIS/ARTÍSTICOS Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação Divisão: 90 – Atividades artísticas, criativas e de espetáculos Grupo: 900 – Atividades artísticas, criativas e de espetáculos Classe: 9001-9 – Artes cênicas, espetáculos e atividades complementares Subclasse: 9001-9/99 – Artes cênicas, espetáculos e atividades complementares não especificadas anteriormente EVENTOS ESPORTIVOS Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer Grupo: 931 – Atividades esportivas Classe: 9319-1 – Atividades esportivas não especificadas anteriormente Subclasse: 9319-1/01 – Produção e promoção de eventos esportivos ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 155 7.1.3.3 Principais produtos e serviços 1) Fornecimento de pessoal para operar a realização de conferências e outros eventos (8230-0/01) 2) Atividades relacionadas a eventos e competições esportivas com ou sem infra-estrutura (9319-1/01) 3) Atividades relacionadas a espetáculos artísticos e eventos culturais não especificados anteriormente (9001-9/99) 4) Serviços auxiliares às atividades artísticas (9001-9/99) 5) Serviço de cerimonial em festas (8230-0/01) 6) Serviço de cerimonial em formaturas (8230-0/01) 7.1.3.4 Oportunidades identificadas Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para essa subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 156 7.1.4 SERVIÇO DE DECORAÇÃO 7.1.4.1 Descrição A atividade de decoração de interiores (cenário, cobertura e palco) para festas, eventos, solenidades, etc. 7.1.4.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: M – Atividades profissionais, científicas e técnicas Divisão: 74 – Outras atividades profissionais, científicas e técnicas Grupo: 741 – Design e decoração de interiores Classe: 7410-2 – Design e decoração de interiores Subclasse: 7410-2/02 – Decoração de interiores 7.1.4.3 Principais produtos e serviços 1) Serviço de decoração de interiores (7410-2/02) 2) Design de interiores (7410-2/02) 7.1.4.4 Oportunidades identificadas Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para essa subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 157 7.1.5 SERVIÇO SIMULTÂNEA DE INTÉRPRETE/ TRADUÇÃO 7.1.5.1 Descrição Empresas e ou profissionais autonômos que prestam os serviços de tradução, tradução simultânea, de interpretação e similares para festas, eventos, solenidades, etc. 7.1.5.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: M – Atividades profissionais, científicas e técnicas Divisão: 74 – Outras atividades profissionais, científicas e técnicas Grupo: 749 – Atividades profissionais, científicas e técnicas não especificadas anteriormente Classe: 7490-1 – Atividades profissionais, científicas e técnicas não especificadas anteriormente Subclasse: 7490-1/01 – Serviços de tradução, interpretação e similares 7.1.5.3 Principais produtos e serviços Inclui os serviços de tradução, interpretação e similares; os serviços de tradução simultânea; os serviços de revisão gramatical; os serviços de tradução de textos juramentados. 1) Serviços de tradução simultânea (7490-1/01) 2) Serviços de tradução, interpretação (7490-1/01) 7.1.5.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor privado no que diz respeito à: 1) Aumento da procura por serviços de tradução e interpretação de documentos, cartazes, cardápios, etc; 2) Aumento da procura de tradução simultânea em eventos. 7.1.5.4.1 Justificativa Brasília está entre os destinos indutores priorizados pelo Ministério do Turismo para ordenamento e estruturação ao mercado nacional e internacional. Essa meta faz com que sejam necessárias diversas adaptações pela cidade de modo ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 158 a torná-la mais amigável ao turista estrangeiro, resultando em novas oportunidades para tradutores e intérpretes (Correlações C2, C234, C301, C317, C509). Cardápios em restaurantes, placas de sinalização e cartazes, revistas e materias de promoção da capital, websites e diversos outros produtos e serviços precisarão ser traduzidos nos próximos anos, principalmente considerando os megaeventos (Relatório Setorial – pesquisa qualitativa com guias de turismo, p. 177). Além disso, com base nas pesquisas realizadas, constata-se o perfil e potencial crescente da capital para sediar eventos, o que também irá refletir no aumento da oportunidade de trabalho aos profissionais e empresas que prestam serviço de tradução simultânea, e tradutores em geral, principalmente para tradução da documentação necessária a captação de determinados eventos no exterior (C16, C301, C419, Relatório Setorial – pesquisa qualitativa com agentes que se relacionam à cadeia produtiva, p. 230). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 159 7.1.6 SERVIÇOS GERAIS 7.1.6.1 Descrição Empresas, cooperativas, profissionais autonômos que prestam uma combinação de serviços de manutenção, limpeza e apoio para garantir a conservação e o funcionamento das instalações onde se realizam eventos. 7.1.6.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares Divisão: 81 – Serviços para edifícios e atividades paisagísticas Grupo: 811 – Serviços combinados para apoio a edifícios Classe: 8111-7 – Serviços combinados para apoio a edifícios, exceto condomínios prediais Subclasse: 8111-7/00 – Serviços combinados para apoio a edifícios, exceto condomínios prediais A classificação não compreendem, no entanto, as atividades de fornecimento de um único tipo de serviço de apoio que são classificadas de acordo com os serviços oferecidos; e as atividades de fornecimento de equipes de gestão e equipes operacionais para o desenvolvimento de uma operação completa no estabelecimento de um cliente (em um hotel, em uma mina, em um hospital, etc.) que devem ser classificadas na classe da atividade principal do estabelecimento. 7.1.6.3 Principais produtos e serviços Atividades de fornecimento de pessoal de apoio para prestar serviços em instalações prediais de clientes, desenvolvendo uma combinação de serviços, como a limpeza geral no interior de prédios, serviços de manutenção, disposição do lixo, serviços de recepção, portaria e outros serviços relacionados para dar apoio à administração e conservação das instalações. As unidades aqui classificadas fornecem pessoal para as atividades de apoio mas não estão envolvidas ou têm responsabilidade com o desenvolvimento da atividade empresarial do cliente. 1) Fornecimento de serviços combinados de limpeza, disposição de lixo e outros serviços de conservação (8111-7/00) 2) Fornecimento de serviços combinados de limpeza, manutenção, recepção em prédios (8111-7/00) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 160 7.1.6.4 Oportunidades identificadas Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para esta subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 161 7.1.7 SERVIÇOS DE SEGURANÇA 7.1.7.1 Descrição Prestação de serviços a terceiros por entidades privadas ou profissionais autonômos, com vista à proteção de pessoas e bens por meio da vigilância, do controle da entrada, presença e saída de pessoas, bem como a prevenção da entrada de armas, substâncias e artigos de uso e porte proibidos ou suscetíveis de provocar atos de violência em locais condicionados ao público para realização de eventos. 7.1.7.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares Divisão: 80 – Atividades de vigilância, segurança e investigação Grupo: 801 – Atividades de vigilância, segurança privada e transporte de valores Classe: 8011-1 – Atividades de vigilância e segurança privada Subclasse: 8011-1/01 – Atividades de vigilância e segurança privada 7.1.7.3 Principais produtos e serviços Envolve o fornecimento de um ou mais dentre os seguintes serviços: os serviços de vigilância a propriedades; os serviços de escolta de pessoas e de bens; os serviços de proteção a lugares e serviços públicos; os serviços de impressão digital; a assessoria no campo da segurança industrial. 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) Empresa de segurança (8011-1/01) Empresa de vigilância (8011-1/01) Serviço de escolta de pessoas e bens (8011-1/01) Serviço de guarda patrimonial (8011-1/01) Serviço de proteção de pessoas (8011-1/01) Serviço de segurança de lugares e instituições públicas (8011-1/01) Serviços de vigilância e segurança (8011-1/01) 7.1.7.4 Oportunidades identificadas Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para esta subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 162 7.1.8 SERVIÇO DE MANOBRISTA 7.1.8.1 Descrição Empresas, cooperativas, profissionais autonômos especializados na terceirização de serviços de manobristas, valet, estacionamento e segurança de veículos para atendimento em locais onde se realizam eventos, festas, solenidades, etc.; as atividades de manobristas de automóveis (serviços de valet). 7.1.8.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: S – Outras atividades de serviços Divisão: 96 – Outras atividades de serviços pessoais Grupo: 960 – Outras atividades de serviços pessoais Classe: 9609-2 – Atividades de serviços pessoais não especificadas anteriormente Subclasse: 9609-2/99 – Outras atividades de serviços pessoais não especificadas anteriormente 7.1.8.3 Principais produtos e serviços 1) Serviços de manobrista de automóveis (9609-2/99) 2) Serviços de manobrista de veículos (9609-2/99) 3) Serviços de manobristas (9609-2/99) 7.1.8.4 Oportunidades identificadas Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para esta subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 163 7.1.9 SERVIÇOS GRÁFICOS, CONVITES E SINALIZAÇÃO DE EVENTOS 7.1.9.1 Descrição As atividades de empresas, cooperativas, profissionais autonômos para a produção de serviços gráficos como banners, mapas, convites, memoriais descritivos, etc. 7.1.9.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: C – Indústrias de transformação Divisão: 18 – Impressão e reprodução de gravações Grupo: 181 – Atividade de impressão Classe: 1813-0 – Impressão de materiais para outros usos Subclasse: 1813-0/99 – Impressão de material para outros usos Seção: C – Indústrias de transformação Divisão: 18 – Impressão e reprodução de gravações Grupo: 181 – Atividade de impressão Classe: 1813-0 – Impressão de materiais para outros usos Subclasse: 1813-0/01 – Impressão de material para uso publicitário 7.1.9.3 Principais produtos e serviços Entre os principais produtos e serviços está a produção e impressão de convites e sinalização para a realização de festas, eventos, solenidades, etc.; a impressão, sob contrato, de impressos publicitários ou promocionais (calendários, pôsteres, cartazes, catálogos promocionais, catálogos de arte, tablóides e encartes, kits promocionais, banners, outdoors, malas diretas, etc) – 1813-0/01; a impressão, sob contrato, de impressos para usos diversos (cardápios, cartões de apresentação e de mensagens, diplomas, convites, etc.), entre outros listados abaixo. 1) Serigrafia em brindes (1813-0/01) 2) Cartazes de propaganda, impressão sob encomenda (1813-0/01) 3) Catálogos de arte, kits promocionais, impressão sob encomenda (18130/01) 4) Catálogos, cartazes, folhetos, encartes e outros impressos para fina promocionais, impressão sob encomenda (1813-0/01) 5) Faixas e cartazes de propaganda, impressão sob encomenda (1813-0/01) 6) Outdoors, malas-diretas, banners, impressão sob encomenda (1813-0/01) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 164 7) Prospectos e volantes, impressão sob encomenda (1813-0/01) 8) Serviço de serigrafia em material publicitário (1813-0/99) 9) Serviços de cardápios, diplomas, convites e semelhantes; impressão encomenda (1813-0/99) 10) Gráfica, cardápios, diplomas, convites e semelhantes; impressão encomenda (1813-0/99) 11) Materiais diversos (plástico, tecido, couro, etc); impressão encomenda (1813-0/99) 12) Rótulos de qualquer material impressos sob encomenda (1813-0/99) 13) Serigrafia em peças do vestuário (camisetas, etc); impressão encomenda (1813-0/99) sob sob sob sob 7.1.9.4 Oportunidades identificadas Embora os estudos tenham apontado a necessidade de ampliar a divulgação do destino em geral (C222, C223, C232, C293 a C300, C556 a C578) os dados coletados não foram suficientes para identificar especificamente oportunidades nessa subcategoria. No entanto, cumpre ressaltar que as pesquisas apontam para a necessidade de maior divulgação do destino, promovendo maior movimentação de serviços e produtos realizados por autônomos, agências de publicidade e propaganda, e empresas gráficas. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 165 7.1.10 SERVIÇOS DE FILMAGEM E FOTOGRAFIA 7.1.10.1 Descrição As atividades de empresas, cooperativas, profissionais autonômos para produção fotográfica com fins comerciais, de publicidade e pessoais em festas, eventos, solenidades, etc. 7.1.10.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: M – Atividades profissionais, científicas e técnicas Divisão: 74 – Outras atividades profissionais, científicas e técnicas Grupo: 742 – Atividades fotográficas e similares Classe: 7420-0 – Atividades fotográficas e similares Subclasse: 7420-0/01 – Atividades de produção de fotografias, exceto aérea e submarina Seção: M – Atividades profissionais, científicas e técnicas Divisão: 74 – Outras atividades profissionais, científicas e técnicas Grupo: 742 – Atividades fotográficas e similares Classe: 7420-0 – Atividades fotográficas e similares Subclasse: 7420-0/04 – Filmagem de festas e eventos 7.1.10.3 Principais produtos e serviços Envolve atividade de filmagem e de gravação de vídeos de festas e eventos; as atividades de produção fotográfica, para fins comerciais, de publicidade e pessoais, tais como: a fotografia para passaportes, escolas, casamentos, a fotografia para anúncios, editoriais, comerciais, atividades relacionadas com a moda, atividades imobiliárias e para fins turísticos e as atividades dos fotógrafos independentes 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) Produção de vídeo para festas e eventos (7420-0/04) Serviços de filmagem de eventos culturais (7420-0/04) Serviços de filmagem de eventos (7420-0/04) Serviços de filmagem de festas (7420-0/04) Gravação de vídeos para festas e eventos (7420-0/04) Atelier fotográfico (7420-0/01) Serviços de cobertura fotográfica para jornais, revistas e eventos (74200/01) 8) Estúdio fotográfico (7420-0/01) 9) Serviços de fotógrafo de imprensa (7420-0/01) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 166 10) Produção por fotógrafos independentes (7420-0/01) 11) Produção fotográfica para festas e outros eventos (7420-0/01) 12) Produção fotográfica para publicidade (7420-0/01) 7.2.11.4 Oportunidades identificadas Embora os estudos tenham apontado o potencial de crescimento da categoria de eventos em geral, os dados coletados não foram suficientes para identificar oportunidades específicas para esta subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 167 7.1.11 SERVIÇOS DE SONORIZAÇÃO 7.1.11.1 Descrição As atividades de empresas, cooperativas, profissionais autonômos para sonorização e iluminação de salas de teatro, de música e de outros espaços dedicados a atividades artísticas e culturais, festas e eventos. 7.1.11.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação Divisão: 90 – Atividades artísticas, criativas e de espetáculos Grupo: 900 – Atividades artísticas, criativas e de espetáculos Classe: 9001-9 – Artes cênicas, espetáculos e atividades complementares Subclasse: 9001-9/06 – Atividades de sonorização e de iluminação 7.1.12.3 Principais produtos e serviços 1) 2) 3) 4) Atividade de equipamento de som com operador (9001-9/06) Serviços de fornecimento de som para casas de espetáculos (9001-9/06) Serviços de sonorização de espaços para artes cênicas (9001-9/06) Atividade de fornecimento de telão com operador (9001-9/06) 7.1.12.4 Oportunidades identificadas Embora os estudos tenham apontado o potencial de crescimento da categoria de eventos em geral, os dados coletados não foram suficientes para identificar oportunidades específicas para esta subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 168 7.1.12 SERVIÇO DE ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO 7.1.12.1 Descrição Inclui prestadores de serviço de publicidade & propaganda e assessoria de imprensa/relações públicas. Os prestadores de serviço de publicidade & propaganda atuam com campanhas publicitárias, comerciais, anúncios, entre outros. A assessoria de imprensa tem como principal tarefa tratar da gestão do relacionamento entre pessoa física, entidade, empresa ou órgão público promotor do evento e a imprensa/ formadores de opinião, atuando com informação jornalísticas, preparando press-releases, e procurando controlar o fluxo de informação que é veiculado na mídia sobre o evento. 7.1.12.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: M – Atividades profissionais, científicas e técnicas Divisão: 70 – Atividades de sedes de empresas e de consultoria em gestão empresarial Grupo: 702 – Atividades de consultoria em gestão empresarial Classe: 7020-4 – Atividades de consultoria em gestão empresarial Subclasse: 7020-4/00 – Atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica Seção: M – Atividades profissionais, científicas e técnicas Divisão: 70 – Atividades de sedes de empresas e de consultoria em gestão empresarial Grupo: 731 – Publicidade Classe: 7311-4 – Agências de publicidade Subclasse: 7311-4/00 – Agências de publicidade Seção: M – Atividades profissionais, científicas e técnicas Divisão: 70 – Atividades de sedes de empresas e de consultoria em gestão empresarial Grupo: 732 – Pesquisas de mercado e de opinião pública Classe: 7320-3 – Pesquisas de mercado e de opinião pública Subclasse: 7320-3/00 – Pesquisas de mercado e de opinião pública 7.1.12.3 Principais produtos e serviços 1) Serviços de assessoria de imprensa (7020-4/00) 2) Serviços de assessoria em comunicação (7020-4/00) 3) Atividade de assessoria empresarial (7020-4/00) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 169 4) 5) 6) 7) Consultoria em relações públicas (7020-4/00) Atividade de consultoria em relações públicas (7020-4/00) Serviços de checking de publicidade (7320-3/00) Serviços de controle de veiculação publicitária (7320-3/00) 7.1.12.4 Oportunidades identificadas Embora os estudos tenham apontado o potencial de crescimento da categoria de eventos em geral, os dados coletados não foram suficientes para identificar oportunidades específicas para esta subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 170 7.1.13 ORGANIZADOR DE EVENTOS CORPORATIVOS 7.1.13.1 Descrição Empresas, cooperativas e/ou profissionais autonômos responsáveis pelo planejamento, consultoria e realização de eventos. 7.1.13.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: N – Atividades administrativas e Serviços Complementares Divisão: 82 – Serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços prestados às empresas Grupo: 823 – Atividades de organizaçao de eventos, exceto culturais e esportivos Classe: 8230-0 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e esportivos Subclasse: 8230-0/01 – Serviço de organizaçao de feiras, congressos, exposiçoes e festas 7.1.13.3 Principais produtos e serviços Os produtos e serviços prestados empresas organizadoras de eventos envolvem captação de recursos, secretaria pré, durante e pós o evento; atividades de organização e promoção de feiras, leilões, congressos, convenções, conferências e exposições comerciais e profissionais, incluindo ou não o fornecimento de pessoal para operar a infra-estrutura dos lugares onde ocorrem esses eventos, e outros. 1) 2) 3) 4) 5) 6) Serviço de organização de festas familiares (8230-0/01) Exposição de animais em feiras (8230-0/01) Serviço de organização de festas infantis (8230-0/01) Serviço de organização de festas (8230-0/01) Serviço de organização de formaturas (8230-0/01) Serviços de organização, produção e promoção de encontros e congressos (8230-0/01) 7) Serviços de organização, produção e promoção de eventos, exceto culturais e esportivos (8230-0/01) 8) Serviços de organização, produção e promoção de feiras e exposições (8230-0/01) 9) Organização de parque de leilão de gado (8230-0/01) 10) Gestão de parque para feiras agropecuárias (8230-0/01) 11) Serviços de remates rurais (8230-0/01) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 171 12) Gestão de show-room (8230-0/01) Os produtos e serviços listados nessa ficha não incluem a organização, produção e promoção de eventos culturais (90.01-9 na CNAE) e a produção e promoção de eventos esportivos (9319-1/01 na CNAE). 7.1.13.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas como oportunidades vinculadas à iniciativa privada: 1) Criação e/ou ampliação de empresas de organização de eventos 2) Ampliação das parcerias entre empresas existentes e fornecedores Foram identificadas oportunidades de investimentos vinculadas ao poder público, em parceria com o terceiro setor ou não, no que tange a: 1) Captação de eventos nacionais e internacionais 2) Apoio à realização de eventos na capital 7.1.13.4.1 Justificativa Nas pesquisas que integram esse Estudo de Oportunidade constatou-se que Brasília está vocacionada para o Turismo de Negócios e Eventos, o que representa oportunidades para toda a categoria de eventos da cadeia produtiva do turismo local. Nesse contexto, identificam-se oportunidades para empresas de organização de eventos e ampliação das parcerias com fornecedores das mesmas, aquecendo o setor como um todo. Dados que justificam essa identificação de oportunidades dizem respeito à previsão de investimentos em eventos para dinamização do turismo local/regional (C33 a C43), com possibilidades de apoio de diversos programas de governo (âmbito nacional ou distrital). Além disso, existem oportunidades vinculadas à captação, realização e promoção de eventos em outras áreas que não apenas de negócios, acadêmicos e comerciais (C44 a C54), oportunidade que pode ser extendida a produtores culturais e outros empresários do ramo de cultura, lazer e entretenimento. Destaca-se que mais de 90% dos empreendimentos que integram a categoria de eventos representam micro e pequenas empresas, foco de atuação do SEBRAE-DF, onde constatou-se falta de padronização dos serviços prestados (C55 a C77), baixa qualidade dos produtos e serviços de fornecedores (C489 a C484; C507 a C508), alto índice de clientes fora do DF (C78 a C87; C90), baixa motivação para inovação nos produtos e serviços (C152 a C172), entre outros ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 172 dados que reforçam oportunidades de atuação ao poder público e sistema S para melhoria da categoria como um todo. Também foi constatado que o alto índice de encargos e tributos dificulta a administração das empresas organizadoras de eventos (C530 a C537), o que poderá reduzir o índice de informalidade existente na categoria. E por fim, a falta de linhas de financiamento (31% dos empresários entrevistados) para ampliação ou melhoria dos serviços, produtos e instalações (C551 a C555) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 173 7.1.14 MONTADORAS EXPOSIÇÕES DE ESTANDES, FEIRAS E 7.1.14.1 Descrição Empresas que prestam serviços especializados em criação, gerenciamento, montagem e decoração de estandes, show-rooms, displays, quiosques e balcões, também incluindo as montadoras de eventos externos (carretas volantes e feiras agrícolas). 7.1.14.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: F – Construção Divisão: 43 – Serviços especializados para construção Grupo: 433 – Obras de acabamento Classe: 4330-4 – Obras de acabamento Subclasse: 4330-4/02 – Instalação de portas, janelas, tetos, divisórias e armários embutidos de qualquer material Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares Divisão: 77 – Aluguéis não-imobiliários e gestão de ativos intangíveis nãofinanceiros Grupo: 773 – Aluguel de máquinas e equipamentos sem operador Classe: 7739-0 – Aluguel de máquinas e equipamentos não especificados anteriormente Subclasse: 7739-0/03 – Aluguel de palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário, exceto andaimes 7.1.14.3 Principais produtos e serviços 1) Instalação de estandes (stands) para feiras e eventos (4330-4/02) 2) Colocação ou instalação de forros ou divisórias de qualquer material (4330-4/02) 3) Montagem de stands para feiras (4330-4/02) 4) Aluguel de locação de estandes para feiras e eventos, sem montagem (7739-0/03) 5) Aluguel de, locação de módulos metálicos para alojamento (7739-0/03) 6) Leasing operacional de palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário (7739-0/03) 7) Locação de, montagem de tabuleiros de feira (7739-0/03) 8) Locação de tendas (7739-0/03) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 174 9) Aluguel de toldos (7739-0/03) 7.2.15.4 Oportunidades identificadas Embora os estudos tenham apontado o potencial de crescimento da categoria de eventos em geral, os dados coletados não foram suficientes para identificar oportunidades específicas para esta subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 175 7.1.15 ORGANIZADOR DE FORMATURA 7.1.15.1 Descrição As atividades de empresas, cooperativas, profissionais autonômos para a organização, produção, divulgação e realização de formaturas. 7.1.15.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: N – Atividades administrativas e Serviços Complementares Divisão: 82 – Serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços prestados às empresas Grupo: 823 – Atividades de organizaçao de eventos, exceto culturais e esportivos Classe: 8230-0 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e esportivos Subclasse: 8230-0/01 – Serviço de organizaçao de feiras, congressos, exposiçoes e festas 7.1.15.3 Principais produtos e serviços 1) Serviço de organização de festas familiares (8230-0/01) 2) Serviço de organização de festas (8230-0/01) 3) Serviço de organização de formaturas (8230-0/01) 7.2.16.4 Oportunidades identificadas Embora os estudos tenham apontado o potencial de crescimento da categoria de eventos em geral, os dados coletados não foram suficientes para identificar oportunidades específicas para esta subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 176 7.1.16 BANHEIRO QUÍMICO 7.1.16.1 Descrição Empresas e/ou cooperativas que prestam serviço de locação de banheiros químicos para festas e eventos. 7.1.16.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares Divisão: 77 – Aluguéis não-imobiliários e gestão de ativos intangíveis nãofinanceiros Grupo: 773 – Aluguel de máquinas e equipamentos sem operador Classe: 7739-0 – Aluguel de máquinas e equipamentos não especificados anteriormente Subclasse: 7739-0/03 – Aluguel de palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário, exceto andaimes 7.1.16.3 Principais produtos e serviços 1) Locação de sanitários portáteis (7739-0/03) 2) Aluguel de sanitários químicos (7739-0/03) 7.1.16.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas como oportunidades vinculadas à iniciativa privada: 1) Criação e/ou ampliação da oferta de produtos e serviços das empresas de banheiro químico. 7.1.16.4.1 Justificativa Dados obtidos no presente Estudo apontam para um baixo número de empresas de banheiro químico no DF, somado à ausência de banheiros públicos em diversos locais da cidade, sendo muitos deles turísticos (Relatório Setorial, p. 122). Essa constatação aponta para oportunidades nessa subcategoria, de modo a ampliar a oferta existente de fornecimento de banheiros químicos e serviços vinculados, principalmente quando são realizados eventos na cidade utilizando espaços que sofrem a falta de estrutura (banheiros públicos inexistentes, em pequeno número e/ou em situação precária). A provisão de banheiros químicos foi identificada em diversas pesquisas que integram esse estudo, como item de grande demanda pela categoria de ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 177 eventos, e de lazer e entretenimento, com baixas opções de empreendimentos na cidade (Relatório Setorial, pg.221, pg.222, pg.270, 286, 290, C227 a C231; C241). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 178 7.1.17 CLIMATIZAÇÃO 7.1.17.1 Descrição Empresas, cooperativas ou profissionais autonômos que prestam serviço de locação de equipamentos de climatização (ar condicionado) para festas e eventos. 7.1.17.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: D – Eletricidade e gás Divisão: 35 – Eletricidade, gás e outras utilidades Grupo: 353 – Produção e distribuição de vapor, água quente e ar condicionado Classe: 3530-1 – Produção e distribuição de vapor, água quente e ar condicionado Subclasse: 3530-1/00 – Produção e distribuição de vapor, água quente e ar condicionado Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares Divisão: 77 – Aluguéis não-imobiliários e gestão de ativos intangíveis nãofinanceiros Grupo: 772 – Aluguel de objetos pessoais e domésticos Classe: 7729-2 – Aluguel de objetos pessoais e domésticos não especificados anteriormente Subclasse: 7729-2/02 – Aluguel de móveis, utensílios e aparelhos de uso doméstico e pessoal; instrumentos musicais 7.1.17.3 Principais produtos e serviços 1) Produção de água gelada para fins de resfriamento (3530-1/00) 2) Produção de ar condicionado para efeitos de climatização de ambientes (3530-1/00) 3) Serviço de suprimento de ar condicionado (3530-1/00) 4) Produção, captação e distribuição de vapor e água quente para calefação, energia e outros usos (3530-1/00) 5) Aluguel de aparelhos eletrodomésticos (7729-2/02) 6) Aluguel de ar condicionado (7729-2/02) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 179 7.1.17.4 Oportunidades identificadas Embora os estudos tenham apontado o potencial de crescimento da categoria de eventos em geral, os dados coletados não foram suficientes para identificar oportunidades específicas para esta subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 180 7.1.18 PASTAS E BRINDES 7.1.18.1 Descrição Produção e comercialização de pastas e brindes para distribuição em eventos diversos. 7.1.18.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: C – Indústrias de transformação Divisão: 18 – Impressão e reprodução de gravações Grupo: 181 – Atividade de impressão Classe: 1813-0 – Impressão de materiais para outros usos 7.1.18.3 Principais produtos e serviços 1) Serigrafia em brindes (1813-0) 2) Impressão sob encomenda de cardápios, diplomas, convites e semelhantes 3) Impressão sob encomenda de cartazes de propaganda (1813-0) 4) Impressão sob encomenda de cartões de felicitações, cartões de visita, catálogos de arte, kits promocionais, encartes e outros impressos para fins promocionais (1813-0) 5) Impressão sob encomenda em couro (1813-0) 6) Impressão sob encomenda gráfica, cardápios, diplomas, convites e semelhantes (1813-0) 7) Impressão sob encomenda gráfica de materiais para escritório e outros materiais diversos (plástico, tecido, couro, etc) (1813-0) 7.1.18.4 Oportunidades identificadas Embora os estudos tenham apontado o potencial de crescimento da categoria de eventos em geral, os dados coletados não foram suficientes para identificar oportunidades específicas para esta subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 181 7.1.19 INFLÁVEIS E BALÕES PROMOCIONAIS 7.1.19.1 Descrição As atividades de empresas, cooperativas, profissionais autonômos para a produção e ou comercialização e distribuição de infláveis e balões promocionais para festas e eventos. 7.1.19.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: M – Atividades profissionais, científicas e técnicas Divisão: 73 – Publicidade e pesquisa de mercado Grupo: 731 – Publicidade Classe: 7319-0 – Atividades de publicidade não especificadas anteriormente Subclasse: 7319-0/99 – Outras atividades de publicidade não especificadas anteriormente 7.1.19.3 Principais produtos e serviços 1) Serviços de propaganda volante (7319-0/99) 2) Serviços de publicidade aérea (7319-0/99) 3) Veiculação de publicidade e propaganda em balões e bonecos infláveis (7319-0/99) 7.1.19.4 Oportunidades identificadas Embora os estudos tenham apontado o potencial de crescimento da categoria de eventos em geral, os dados coletados não foram suficientes para identificar oportunidades específicas para esta subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 182 7.1.20 UTI MÓVEL 7.1.20.1 Descrição As atividades de unidades móveis terrestres (ambulâncias) e aéreas com equipamentos análogos aos usados nas unidades de terapia intensiva e com a presença de médicos preparados para realizarem, em suas instalações, atendimento a urgências, inclusive para realizarem pequenas intervenções cirúrgicas. 7.1.20.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: Q – Saúde humana e serviços sociais Divisão: 86 – Atividades de atenção à saúde humana Grupo: 862 – Serviços móveis de atendimento a urgências e de remoção de pacientes Classe: 8621-6 – Serviços móveis de atendimento a urgências Subclasse: 8621-6/01 – UTI MÓVEL 7.1.20.3 Principais produtos e serviços 1) 2) 3) 4) Ambulâncias com UTI (8621-6/01) Serviços de unidades móveis aéreas com UTI (8621-6/01) Serviços de unidades móveis terrestres com UTI (8621-6/01) UTI móvel (8621-6/01) 7.1.20.4 Oportunidades identificadas Embora os estudos tenham apontado o potencial de crescimento da categoria de eventos em geral, os dados coletados não foram suficientes para identificar oportunidades específicas para esta subcategoria. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 183 7.2 Público-alvo Empresários e funcionários de diversas áreas do setor privado, servidores públicos, individuos que atuam no terceiro setor, população local, visitantes ou turistas. 7.3 Principais fornecedores e concorrentes 1) Fabricação de estruturas metálicas (pesquisar atividades correlatas (25110/00) 2) Fabricação de construções pré-fabricadas de metal; (2511-0/00) 3) Fabricação de elementos modulares (módulos) de metal para exposições (2511-0/00) 4) Fabricação de estrutura metálica para passarelas (2511-0/00) 5) Montagem de estruturas metálicas, quando realizada pela unidade fabricante (2511-0/00) 6) Locação/aluguel de Caminhonetes de passeio sem motorista (77110/00) 7) Locação/aluguel/leasing operacional de automóveis sem condutor (7711-0/00) 8) Locação/aluguel/leasing operacional de automóveis sem motorista (7711-0/00) 9) Locação/aluguel de autos de passeio sem motorista (7711-0/00) 10) Serviços de carga e descarga com locação de mão-de-obra e equipamento de movimentação ao contratante (5212-5/00) 11) Criação e montagem de estandes para feiras e exposições (7319-0/01) 7.4 Legislação relativa Portaria Interministerial n.º 33, de 03 de Março de 2005 Portaria que ressalta que os lucros financeiros obtidos por empresas que trabalham com parques temáticos, prestação de serviços de hotelaria ou organização de feiras e eventos ficam sujeitos ao regime de incidência cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Disposições aplicadas somente para pessoas jurídicas previamente cadastradas no Ministério do Turismo. Instrução Normativa SNT, nº1, de 15 de Janeiro de 1997 ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 184 A Instrução Normativa disciplina a celebração de convênios de natureza financeira que tenham por objeto a execução de projetos ou realização de eventos e dá outras providências. Portaria nº73, de 30 de Setembro de 2010 Altera o artigo 17, da Portaria nº 153, de 06 de outubro de 2009, que institui regras e critérios para a formalização de apoio a eventos do turismo e de incremento do fluxo turístico local, regional, estadual ou nacional. A partir desta Portaria poderão ser apresentados projetos para as categorias de eventos com foco na locação de bens e contratação de serviços (locações de estruturas – som, iluminação, entre outros –, serviço de seguranças, contratação de recepcionistas, pagamento de cachês artísticos, entre outros). Portaria nº 06, de 14 de Janeiro de 2010 Dispõe sobre a transferência voluntária de recursos do Ministério do Turismo para apoio a realização de Eventos Geradores de Fluxo Turístico, no Período Eleitoral. Portaria nº 153, de 06 de Outubro de 2009, republicada em 18 de janeiro de 2010 Revoga a portaria 171/2008 e institui regras e critérios para a formalização de apoio a eventos do turismo e de incremento do fluxo turístico local, regional, estadual ou nacional. 7.5 Fontes de pesquisa MTUR, 2008. Turismo de Negócios e Eventos: orientações básicas. Ministério do Turismo, Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico, Coordenação Geral de Segmentação. – Brasília: Ministério do Turismo, 2008. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 185 8. Outros serviços A base conceitual do Ministério do Turismo insere na categoria de outros serviços relacionados ao Turismo os equipamentos utilizados pelo visitante para serviços diversos, como informações no local de destino, entidades e associações representativas do setor, guias de turismo cadastrados no órgão oficial de turismo, condutores de visitantes, piloteiros entre outros serviços, equipamentos e estabelecimentos não-contemplados nas categorias anteriores e que sejam, diretamente, utilizados para fins turísticos. A categoria outros serviços e equipamentos relacionados ao setor do turismo teve como foco as empresas do terceiro setor e prestadores de serviços autônomos com função importante na movimentação da economia do setor (Quadro 10) Quadro 10 – Subcategorias de Outros Serviços PROPOSTA CET/UNB Centros de Informações Turísticas Guias de Turismo Locais Entidades, associações e prestadores de serviços relacionados ao turismo Empresas de consultoria, assessoria e planejamento do turismo Empresas e instituições de ensino e capacitação CET-UnB, 2010. Nesse contexto, foram incorporadas atividades que envolvem também os empreendedores individuais. 8.1 Descrição das subcategorias, seus produtos e serviços, e oportunidades identificadas ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 186 8.1.1 8.1.1.1 Centros de Informações Turísticas Descrição Referente aos Centros de Atendimentos Turístico (CAT), ou Centros de Informações Turísticas (CITs), geralmente mantidos por órgãos oficiais de turismo, ou até mesmo por associações e particulares, com o objetivo de prestar informações ao turista, proporcionando-lhe melhor estada. Serve aos turistas a partir de dados e especificações compilados e sistematizados com o objetivo de orientar e informar sobre atrativos, serviços e equipamentos turísticos de determinado local. 8.1.1.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares Divisão: 79 – Agências de viagens, operadores turísticos e serviços de reservas Grupo: 799 – Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente Classe: 7990-2 – Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente Subclasse: 7990-2/00 – Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente 8.1.1.3 Principais produtos e serviços 1) 2) 3) 4) 5) 6) Agência de venda de ingressos para teatros, cinemas e outras atividades artísticas (7990-2/00) Atividades de assistência a turistas, inclusive de órgãos municipais, estaduais e federais (7990-2/00) Serviços de assistência a turistas e viajantes (7990-2/00) Serviços de informações turísticas (7990-2/00) Serviços de reserva e venda de ingressos para recreação e lazer (79902/00) Serviços de informação e assistência ao turismo (7990-2/00) 8.1.1.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas ao terceiro setor em parceria com o poder público, e possível parceria com a iniciativa privada: 1) Sistematização de informações turísticas; ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 187 2) Instalação/melhorias de CAT´s em locais estratégicos (Rodoviária do plano Piloto, Rodiferroviária, Esplanada/Praça dos Três Poderes, Aeroporto); 3) Capacitação de recursos humanos – atendimento e formação bilíngüe; 4) Elaboração/produção de folders e mapas. 8.1.1.4.1 Justificativa A sistematização das informações turísticas e referentes a equipamentos disponíveis na cidade é uma questão recorrente na falas dos agentes envolvidos na cadeia produtiva do turismo. Os Centros de Atendimento ao Turista agregam a função de sistematização e divulgação das informações e representam várias oportunidades quanto ao processo de sistematização das informações em si – roteiros, atrativos, formas de deslocamento na cidade, roteiros alternativos. Segundo informações da Análise Setorial a abertura de novos CATs está em processo de negociação no sentido de promover descentralização da gestão destes equipamentos (p. 69) e a indicação de que a localização seja em locais estratégicos é apontada nas pesquisas qualitativas. Para tanto, surge as oportunidades referentes a instalação em locais estratégicos e a preparação de recursos humanos por meio da SETUR-DF (p. 69/70). A divulgação das informações sistematizada traduz oportunidades para elaboração de folders e mapas indicando a parceria necessária entre o terceiro setor, o poder público e a iniciativa privada, com oferta de demanda de serviços para gráficas, empresas de designer e universidade (geógrafos-cartógrafos). (Pesquisa qualitativa com os guias turísticos, Análise Setorial, 9. 240). Além da falta de Centros de Atendimento e de folheteria, diversas falas das pesquisas qualitativas abordam a falta de capacitação e domínio de línguas estrangeiras por parte de atendentes em postos de informações turísticas, recomendando também que os profissionais nesses centros tenham amplo conhecimento sobre o DF e articulação com o trade em geral. (Análise Setorial, p. 241). Esta oportunidade para formação/capacitação é fortemente vinculata ao Sistema S, o Mtur e as IES (Análise setorial, p. 242). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 188 8.1.2 Guias de Turismo Local 8.1.2.1 Descrição São profissionais que acompanham turistas em excursões locais, nacionais ou internacionais, prestando assistência e fornecendo informações sobre os lugares a serem visitados. 8.1.2.2 Classificação da Atividade Econômica (CNAE) Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares Divisão: 79 – Agências de viagens, operadores turísticos e serviços de reservas Grupo: 791 – Agências de viagens e operadores turísticos Classe: 7912-1 – Operadores turísticos Subclasse: 7912-1/00 – Operadores turísticos 8.1.2.3 Principais Produtos e Serviços 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) Serviços de guia turístico (7912-1/00) Serviços de intermediação de viagem (7912-1/00) Serviços de operação de turismo (7912-1/00) Serviços de organização de excursões (7912-1/00) Serviços de organização de programas de viagem (7912-1/00) Serviços de organização de programas turísticos (7912-1/00) Serviços de organização de roteiros de turismo (7912-1/00) Serviços de organizadores de viagem (7912-1/00) Serviços de programas turísticos (7912-1/00) 8.1.2.4 Oportunidades Identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas ao terceiro setor possibilidade de parceria com o poder público e a iniciativa privada: com 1) Formação e especialização de guias turísticos – especialização histórica e formação bilíngüe; 2) Atuação de guias mais experientes no estímulo e preparação de guias mais jovens; 3) Proposta e realização de roteiro histórico com base em experiências/vivências da população candanga; 4) Disponibilização dos serviços dos guias nos CATs; ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 189 5) Workshop com os guias para conhecimento das estrututras e funcionamento dos equipamentos disponíveis (hotelaria, gastronomia, entre outros). 247 6) Estruturas físicas para qualificação dos guias e demais profissionais do trade. 8.1.2.4.1 Justificativa As principais oportunidades referentes a esta categoria estão relacionadas à formação e otimização do trabalho destes profissionais. Tais oportunidades se justificam na fala dos agentes que se relacionam com a cadeia produtiva do turismo e apontam para importância de maior qualificação e articulação com o trade (Análise setorial, p. 251). A oportunidade para formação/capacitação indicada envolve a especialização em línguas estrangeiras e a adequação de informações referentes à história do destino em questão que são passadas aos turistas por meio dos guias de turísticos. Há, portanto, a perspectiva de envolvimento de empresas do Sistema S, IES e do poder público (Análise Setorial, p. 242). Na fala dos guias (Pesquisa qualitativa, Análise Setorial, p. 248) a qualificação/formação deve orientar o planejamento para o setor, tendo em vista que estes profissionais podem ser fonte de informações quali-quantitativas para a elaboração de estratégias setoriais, traduzindo as reais condições do setor no DF. Assim, as oportunidades para os guias de turismo mais experientes, profissão inserida na lista de empreendedores individuais do SEBRAE, repassar e estimular os jovesn em processo de formação. Este estímulo deve promover articulação com o trade em geral servindo como catalizadores e parceiros para uma comercialização mais eficiente dos serviços turísticos em geral (Análise Setorial, p. 246/247). Já a divulgação do trabalho do próprio guia pode ser feita por meio de parceria com os CATs dando maior autonomia ao turista (Pesquisa qualitativa com os guias turísticos, Análise Setorial, p. 246) A realização de um roteiro histórico que se aproxime da vivência de atores importantes na construção da cidade traduz oportunidade de alternativas aos roteiros existentes, sendo mais um produto a ser comercializados pelas agências e trabalhados pelos guias turísticos, aproveitando os jovens e experientes profissionais que atuam como guias e seus conhecimentos cotidianos. Para tanto é importante estimular uma cultura de hospitalidade o que, segundo os próprios guias, deve se estender, inclusive, aos policiais, no sentido de ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 190 proporcionar melhor atendimento à população e aos turistas (Pesquisa qualitativa com os guias turísticos, Análise Setorial, p. 243). A realização de workshops para conhecimento do que o setor turismo pode ofertar aos turistas, a exemplo de hospedagem e equipamentos de gastronomia, requer, mais uma vez, a estruturação de espaços físicos que comportem e viabilizem essa atividade representando oportunidades dem parceria entre o terceiro setor, poder público e a inciativa privada (análise Setorial, p. 240). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 191 8.1.3 Entidades, associações e prestadores de serviços relacionados ao turismo 8.1.3.1 Descrição Trata-se de entidades públicas ou privadas que prestam serviços de interesse para a atividade turística local, tais como Convention Bureau, associações de classe e outras, além de prestadores de serviços autônomos, como guias de turismo etc. 8.1.3.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: S – Outras atividades de serviços Divisão: 94 – Atividades de organizações associativas Grupo: 941 – Atividades de organizações associativas patronais, empresariais e profissionais Classe: 9412-0 – Atividades de organizações associativas profissionais Subclasse: 9412-0/00 – Atividades de organizações associativas profissionais 8.1.3.3 Principais produtos e serviços Envolvem as atividades das organizações e associações constituídas em relação a uma profissão, área técnica ou área de saber e prática profissional, tais como: 1) Entidade de associação profissional (9412-0/00) – agências de viagem, indústria de hotéis, albergues, bares, restaurantes e similares, entre outros. 2) Instituição de representação profissional (9412-0/00) – guias de turismo, bacharéis em turismo, entre outros. 3) Estabelecimento e fiscalização do cumprimento de normas profissionais (9412-0/00) 4) Representação perante órgãos da administração pública (9412-0/00) 5) Atividades de organizações e associações constituídas por membros da comunidade científica (9412-0/00) 8.1.3.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas à terceiro setor quanto a: 1) Fortalecimento da entidade de classe – sindicato – para melhor integração com o trade; 2) Articulação do trade turístico; 3) Fortalecimento do Sistema S. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 192 Foram identificadas oportunidades vinculadas ao terceiro setor em parceria com o poder público: 1) Descentralização da promoção e divulgação do destino atualmente sob responsabilidade do GDF. 8.1.3.4.1 Justificativa A oportunidade referente ao fortalecimento das entidades de classe para melhor integração do trade, embora não traduza diretamente oportunidade de investimento concreta, viabiliza a organização para reivindicações de melhorias da estrutura e equipamentos que servem, direta ou indiretamente, a ampliação do setor turismo. A importância dessa integração entre os diversos agentes é apontada na fala dos guias turísticos coletada por meio das pesquisas qualitativas (Análise Setorial, p. 247). Entre as entidades e prestadoras de serviços relacionados ao turismo, as empresas do Sistema S ganham destaque potencializando a formação direcionada ao setor representando oportunidade de inovação com cursos de formações específicos para atender a demanda apresentada nas categorias pesquisadas. A descentralização da promoção e divulgação, atualmente de responsabilidade do GDF, para o terceiro setor e, em alguns casosa inicitaiva privada, como meio de ampliar as possibilidades de exploração das potencialidades e informações existentes no DF, utilizando mais uma vez a vivência, experiências e ideias para inovação na venda do destino por agentes diversos relacionados a cadeia produtiva do turismo. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 193 8.1.4 Empresas de consultoria, planejamento do turismo assessoria, e 8.1.4.1 Descrição Profissionais autônomos, empresas públicas ou privadas que prestam serviços de consultoria, assessoria e planejamento de interesse para outras empresas/ entidades/órgãos que compõem a atividade turística local. 8.1.4.2 Classificação com atividade econômica (CNAE) Seção: M – Atividades profissionais, científicas e técnicas Divisão: 70 – Atividades de sedes de empresas e de consultoria em gestão empresarial Grupo: 702 – Atividades de consultoria em gestão empresarial Classe: 7020-4 – Atividades de consultoria em gestão empresarial Subclasse: 7020-4/00 – Atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica Seção: P – Educação Divisão: 85 – Educação Grupo: 855 – Atividades de apoio à educação Classe: 8550-3 – Atividades de apoio à educação Subclasse: 8550-3/02 – Atividades de apoio à educação, exceto caixas escolares Seção: M – Atividades profissionais, científicas e técnicas Divisão: 74 – Outras atividades profissionais, científicas e técnicas Grupo: 749 – Atividades profissionais, científicas e técnicas não especificadas anteriormente Classe: 7490-1 – Atividades profissionais, científicas e técnicas não especificadas anteriormente Subclasse: 7490-1/99 – Outras atividades profissionais, científicas e técnicas não especificadas anteriormente 8.1.4.3 Principais Produtos e Serviços 1) 2) 3) Consultoria em tecnologia da informação (6204-0/00) Informação geográfica e estatística – federal estadua, municipal (84116/00) Assessoria à gestão hospitalar (7020-4/00) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 194 4) 5) 6) 7) 8) 9) 10) 11) 12) 13) 14) 15) 16) 17) 18) 19) 20) 21) 22) Assessoria às empresas de turismo em questões de gestão (7020-4/00) Atividade de assessoria em gestão empresarial (7020-4/00) Assessoria, orientação e assistência prestada às empresas em matéria de planejamento, organização, reengenharia, controle e gestão (70204/00) Serviços de orientação, assistência, assessoria (7020-4/00) Atividade de lobista (7020-4/00) Consultoria em logística de localização (7020-4/00) Agências promotoras de intercâmbio de estudantes (8550-3/02) Atividades de apoio à educação (8550-3/02) Gestão, assessoria, consultoria, orientação e assistência em educação (8550-3/02) Fundações de apoio a pesquisas ligadas a universidades exceto na área de saúde (8550-3/02) Agências promotoras de integração empresa-escola (8550-3/02) Serviços de intercâmbio cultural (8550-3/02) Agências promotoras de intercâmbio de estudantes (8550-3/02) Assessoria e consultoria em culinária (7490-1/99) Assessoria e consultoria em projetos culturais (7490-1/99) Serviços de consultoria em questões de sustentabilidade do meio ambiente (7490-1/99) Serviços de consultoria, assessoria em projetos de meio ambiente (7490-1/99) Avaliação de riscos para classificação de empresas (7490-1/99) Serviços de sommelier, degustação de vinhos (7490-1/99) 8.1.4.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada quanto a: 1) Formação/ampliação de empresas de consultoria especializadas; Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público com possibilidade de parceria com a iniciativa privada e o terceiro setor quanto a: 1) Elaboração de plano setorial específico; 2) Elaboração de pesquisas específicas para cada categoria do setor; 8.1.4.4.1 Justificativa A ampliação de empresas de consultoria foi identificada a partir da alta demanda quanto a qualificação e a promoção de pesquisas que retroalimentem órgãos públicos e privados em relação a dinâmica do setor, suas possibilidades e limitações, bem como a construção de metodologias que auxiliem no ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 195 processo de superação das dificuldades existentes e/ou melhor aproveitamento das oportunidades que surjam (Análise Setorial, p. 237) Este processo, no entanto, segundo informações da pesquisa qualitativa com os agentes que se relacionam com a cadeia produtiva do turismo, não deve estar desvinculado de um planejamento efetivo voltado ao setor como um todo no DF (Análise Setorial, p. 250). Como oportunidade, principalmente, para a atuação do poder público, mas com intervenção do terceiro setor e representantes de empresas privadas, o planejamento setorial é indicado como necessário para efetiva ampliação das atividades turísticas no DF de forma sustentável e mais otimizada (Análise Setorial, p. 250). A elaboração de pesquisas com maior detalhamento focadas em cada uma das categorias indicadas nesta pesquisa (gastronomia, hospedagem, eventos, lazer e entretenimento, transportes, agenciamento e outros serviços) indica também oportunidades de atuação para empresas de consultoria e assessoria, podendo orientar, ainda, o processo de construção do planejamento para o setor. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 196 8.1.5 Empresas e instituições de ensino e capacitação 8.1.5.1 Descrição Conjunto de instituições educacionais de um município, responsáveis pelo nível de instrução e formação profissional da população residente e pela qualidade da mão-de-obra disponível para a prestação dos serviços turísticos. 8.1.5.2 Classificação como atividade econômica (CNAE) Seção: P – Educação Divisão: 85 – Educação Grupo: 853 – Educação superior Classe: 8531-7 – Educação superior - graduação Subclasse: 8531-7/00 – Educação superior - graduação Seção: P – Educação Divisão: 85 – Educação Grupo: 853 – Educação superior Classe: 8532-5 – Educação superior - graduação e pós-graduação Subclasse: 8532-5/00 – Educação superior - graduação e pós-graduação Seção: P – Educação Divisão: 85 – Educação Grupo: 853 – Educação superior Classe: 8533-3 – Educação superior - pós-graduação e extensão Subclasse: 8533-3/00 – Educação superior - pós-graduação e extensão 8.1.5.3 Principais Produtos e Serviços 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) 10) Educação superior - graduação (8531-7/00) Ensino superior militar (8532-5/00) Curso de doutorado (8532-5/00) Educação superior - graduação e pós-graduação (8532-5/00) Curso de mestrado (8532-5/00) Curso de pós-doutorado (8533-3/00) Curso de pós-graduação (8533-3/00) Curso MBA (8533-3/00) Educação superior - extensão (8533-3/00) Educação superior – pós-graduação e extensão (8533-3/00) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 197 8.1.5.4 Oportunidades identificadas Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público em parceria com o terceiro setor, e a possibilidade de ação conjunta com a iniciativa privada quanto a: 1) Atuação das IES de forma integrada com o trade e a realidade social por meio dos cursos de graduação em turismo; 2) Expansão do Sistema S; 3) Construção de infraestrutura para capacitação de profissionais. 8.1.5.4.1 Justificativa Conforme indicado na Análise Macroambiental, a existência de cursos de garduação em turismo, com atenção voltada ao início da graduação em turismo da Universidade de Brasília, alocado no Centro de Excelência em Turismo, indicam oportunidade de atuação voltada à formação acadêmica de uma ciência que se consolida cada vez mais enquanto área de pesquisa, sendo o poder público o principal empreendedor desta iniciativa. O Sistema S novamente surge com oportunidade de expansão diante da demanda de qualificação indicada ao longo de toda a Análise Setorial. Para tanto, é necessário a construção de espaços e infraestruturas que comportem essas atividades de forma descentralizada e atingindo o maior número de profissionais possível. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 198 8.2 Público-alvo População em geral, visitantes e turistas, pessoas vinculadas às Embaixadas e profissionais de Organismos Internacionais. 8.3 Principais fornecedores e concorrentes 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) 10) 11) 12) 13) 14) 15) 16) 17) 18) Serviços de hospedagem de dados na internet (6311-9/00) Manutenção, reparo e conserto de impressoras (9511-8/00) Reparação e manutenção de aparelhos telefônicos e fax (9512-6/00) Reparação e manutenção de computadores e equipamentos periféricos (9511-8/00) Uso compartilhado de instalações informática (6311-9/00) Serviços de distribuição on line de conteúdo (6319-4/00) Serviços de processamento de dados (6311-9/00) Provedores de acesso às redes de comunicações (6190-6/02) Serviços de certificação digital (6319-4/00) Provedores de voz sobre protocolo internet – VOIP (6190-6/02) Serviços de compartilhamento de computadores (6311-9/00) Serviços de hospedagem na internet (6311-9/00) Serviços de arquivamento de documentos (8211-3/00) Serviços de escaneamento para entrada de dados (6311-9/00) Serviços de assistência técnica em equipamentos de informática (95118/00) Serviços de digitação de faturas, documentos, carnês (8219-9/99) Manutenção e reparo de aparelhos de informática (9511-8/00) Serviços de preparo de folhas de pagamento (8211-3/00) ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 199 8.4 Legislação relativa Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, de 08 de junho de 2008. Agrupa as disciplinas conforme suas características científicas e tecnológicas em 12 eixos que somam, ao todo, 185, possibilidades de oferta de cursos. Cumprindo a função de apresentar denominações que deverão ser adotadas nacionalmente para cada perfil de formação, com foco em dois cursos devido à atenção voltada à capacitação relacionada ao setor: Técnico em Agenciamento de Viagem e Técnico em Guia de Turismo. Deliberação Normativa n° 427, de 04 de outubro de 2001. A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) adota critérios para a regulamentação do plano de curso das instituições de formação técnica e profissional para Guias de Turismo. Instituições que buscam a apreciação do Instituto devem, primeiramente, ter o plano devidamente aprovado no órgão de ensino e comprovar o cumprimento de todas as exigências quanto a instalações, equipamentos e pessoal qualificado. Deliberação Normativa n.º 426, de 04 de outubro de 2001 A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) legitima ações previstas para a produção ou renovação do crachá de Guia de Turismo, como a obtenção da ficha para cadastramento e a confirmação do pagamento do preço dos serviços. Independentemente da classe escolhida em território nacional, o Guia deve apresentar o certificado de conclusão de curso em instituição administrada pelo Ministério da Educação (MEC) e apreciada pela Embratur. O crachá de Guia de Turismo tem validade de dois anos.Decreto n.º 4.406, de 03 de Outubro de 2002 Deliberação Normativa n.º 326/94, de 13 de janeiro de 1994 Recomendação da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) aos Órgãos Oficiais de Turismo que estabeleçam normas próprias para cadastro e fiscalização de prestadores do serviço. O documento dá garantias aos profissionais sem formação superior, mas que trabalham com o segmento por conhecerem o produto que apresentam devido ao tempo de vivência. Principalmente aos que conduzam o turista em passeios realizados no interior de determinado atrativo, como a selva amazônica, dunas, passeios náuticos e empreendimentos de valor histórico. Lei nº 8.623/93, de 28 de Janeiro de 1993 A Lei valida o exercício da profissão de Guia de Turismo. Dentre os artigos, o documento ressalta que o profissional deve ser devidamente cadastrado no Instituto Brasileiro de Turismo e exercer as atividades de acompanhar, orientar e ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 200 transmitir informações em excursões nacionais e internacionais. Além disso, garante a entrada gratuita do profissional em estabelecimentos de patrimônio nacional com a utilização do crachá de Guia de Turismo. Decreto n.º 946/93, de 10 de Janeiro de 1993 O Decreto regulamenta a Lei nº 8.623, de 28 de janeiro de 1993, e ressalta outros pontos. Um deles é a responsabilidade do guia de agendar previamente a visita com os organizadores dos locais escolhidos para as excursões. Além disso, classifica o profissional como Guia Regional, de Excursão Nacional e Internacional, e Especializado em Atrativo Turístico. O decreto descreve as características que o interessado deve possuir para ser um Guia de Turismo, e destaca o que é considerado infração disciplinar. Deliberação Normativa n° 431/2002, de 12 de Agosto de 2002 Considerando a necessidade de se estabelecer padrões de conduta ética, pelos quais os profissionais responderão perante seus usuários e a categoria, instituiu-se o Sistema de Cadastramento dos Bacharéis em Turismo junto a EMBRATUR, visando quantificar e qualificar o universo profissional. Lei 11.771, de 17 de setembro de 2008 A Lei estabelece normas sobre a Política Nacional de Turismo, define as atribuições do Governo Federal no planejamento, no desenvolvimento e no estímulo ao setor turístico e disciplina a prestação de serviços turísticos, o cadastro, a classificação e a fiscalização dos prestadores de serviços turísticos. Normas Técnicas ABNT/MTur O Ministério do Turismo, em parceria com a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, disponibiliza para visualização e impressão as normas brasileiras publicadas no âmbito do Comitê Brasileiro de Turismo (ABNT/CB-54). 8.5 Fontes de pesquisa BENI, 2003. Análise Estrutural do Turismo. 8ª Ed. Atual. São Paulo: editora SENAC São Paulo, 2003. CNAE (HTTP://www.cnae.ibge.gov.br) MINISTÉRIO DO TURISMO (HTTP://www.turismo.gov.br) PESQUISAS REALIZADAS PELO CET-UNB EM 2008, 2009 e 2010. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 201 Considerações Finais A análise das categorias que compõem o setor do turismo e das oportunidades identificadas para investimentos de negócios consideram, como já dito, o cenário atual da formação sócio-territorial do DF quando da realização dessa pesquisa, e as perspectivas futuras com a realização de grandes eventos na capital federal, a exemplo da Copa do Mundo em 2014 e a as Olimpíadas em 2016. A proposta de elaboração de fichas técnicas de todas as categorias trabalhadas na Análise Setorial – lazer e entretenimento, agenciamento, meios de hospedagem, gastronomia, transportes, eventos e outros serviços – considerou também as informações relevantes obtidas com relação à categoria de atrativos turísticos, que não representa negócios em si, mas que é capaz de incentivar o desenvolvimento das outras categorias do setor em torno de seu uso no DF. Os atrativos turísticos foram, assim, considerados fundamentais para esta análise uma vez que são a matéria-prima do turismo, sem a qual nenhuma região poderia empreender o desenvolvimento turístico (Boullón, 2002), viabilizando maiores fontes de renda e potencialidades de expansão para o setor. Nesse contexto, alguns elementos externos, entre oportunidades e ameaças, extraídas da Análise Macroambiental e das Políticas Públicas diretamente relacionadas ao Turismo, na Análise Setorial, indicam oportunidades de expansão para o setor de turismo no DF. Ainda que não se tratem de oportunidades de investimentos concretos, no sentido de apontar negócios específicos, é importantante considerar as possibilidades que indicam para o setor. Nesse sentido, apontam-se diversas oportunidades que remetem à função do Estado, do poder público, na manutenção e garantia de continuidade de um cenário promissor para investidores do setor privado, considerando também oportunidades ao terceiro setor, que consequentemente poderão beneficiar toda a economia do turismo no DF, sejam as grandes, médias, pequenas e micro empresas, os prestadores de serviços autônomos ou os empreendedores individuais. Assim, as oportunidades de acesso a programas e projetos federais e distritais foram identificadas como boas fontes de incentivo para a expansão do turismo no DF em todas as categorias pesquisadas (lazer e entretenimento, ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 202 agenciamento, gastronomia, transporte, meios de hospedagem, eventos, outros serviços). O Macroprograma de Qualificação dos Equipamentos e Serviços Turísticos do MTur, por exemplo, oferece possibilidade de melhoria contínua dos produtos e serviços turísticos, podendo ser melhor explorado pelo governo do GDF, terceiro setor e pelo setor privado para incremento das possibilidades de investimento. O Macroprograma de Fomento à Iniciativa Privada, apontado na Análise Setorial, viabiliza incentivo ainda maior para o aumento das opções de lazer e entretenimento, realização e divulgação de eventos, estabelecimentos gastronômicos, e equipamentos de hospedagem na capital federal, por meio do incentivo ao turismo em todo o país através da criação de linhas de financiamento, crédito e outros benefícios para a criação de novos empreendimentos ou inovação dos serviços existentes. Outro programa federal importante é o Programa de Apoio à Infraestrutura Turística do Ministério do Turismo, que indica a possibilidade de benefícios para maior exploração turística de diversos atrativos, no que cabe ressaltar o Lago Paranoá, que, segundo esse Estudo, tem possibilidades de melhor aproveitamento para o turismo desde que receba maior estruturação (marinas, decks, entre outros equipamentos que se façam necessários). Como estrutura de apoio, o desenvolvimento de centros de informações turísticas e quiosques multimídia também foram analisados como potenciais promotores de maior acesso aos empreendimentos do setor turismo existentes no DF por parte dos turistas, ampliando futuramente novas oportunidades. Em âmbito distrital, algumas secretarias cumprem papel importante para o fortalecimento de sua interface com o turismo no DF. No que tange às categoria de lazer e entretenimento, eventos e outros serviços, tem destaque a Secretaria de Cultura do DF que, para o incentivo da cultura em Brasília, pode ampliar ainda mais a oferta e a qualidade das opções de lazer e entretenimento existentes, dinamizando o uso de cinemas, teatros e outros espaços, cuja boa impressão já se observa entre os turistas que visitam a capital. Essa dinamização, por sua vez, poderia gerar uma ampliação de negócios em cadeia, beneficiando toda a cadeia produtiva do turismo. A Secretaria de Esportes do DF adotou política de incentivo e manutenção das práticas esportivas e de lazer e entretenimento, estando também relacionada à promoção e manutenção de diversos estádios, ginásios e quadras esportivas em todo o território do DF. Nesse sentido, faz-se urgente a definição do modelo de estádio para a efetivação dos megaeventos que serão realizados no DF no ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 203 sentido de garantir as oportunidades de investimentos que construções deste porte possam propiciar, não apenas relacionado ao setor da construção civil mas, posteriormente, no que tange à ampliação das atividades e oportunidades nas áreas de eventos, lazer e entretenimento, esportes, cultura e em consequência, toda a cadeia produtiva do DF. A possibilidade de ampliar a oferta existente para as categorias de eventos, gastronomia, e lazer e entretenimento dá indícios para a expansão destas atividades para as demais RAs, fora do eixo central de Brasília, principalmente no que diz respeito a clubes para eventos culturais, que também tem grande potencialidade no território de influência do Lago Paranoá. Nesse contexto, a Secretaria de Obras do DF tem função importante na manutenção de projetos voltados para a proteção dos recursos hídricos, que aliada às pastas de meio ambiente, devem garantir a qualidade do recurso natural, fundamental para a manutenção daa atratividade do Lago Paranoá junto à população e aos turistas. A falta de fiscalização quanto à conservação dos recursos naturais do DF, entre estes o Lago, poderá, a médio prazo, prejudicar a qualidade do recurso e, conseqüentemente, os diversos empreendimentos e negócios turísticos que dependem de seu uso. O processo de exploração e ocupação da área do Lago Paranoá implica em especial atenção para a realização do EIA/RIMA, instrumento utilizado por se tratar de uma área de vulnerabilidade ambiental, sendo obrigatório ainda a aprovação do IPHAN, tendo em vista que trata-se de um espaço que compõe a área tombada de Brasília. O atropelo desse processo pode prejudicar a potencialidade identificada no Lago Paranoá para a ampliação de atividades de lazer e entretenimento e eventos. No perímetro de influência do Lago Paranoá, assim como outros atrativos a exemplo da torre de TV, existem monumentos, equipamentos e áreas públicas que merecem especial atenção e revitalização por parte da Secretaria de Turismo do DF e outras Secretarias com autonomia para desenvolver ações que possam ampliar o uso e aproveitamento da região pela população e por turistas, incentivando investimentos privados associados. A alta opção de exploração dos atrativos identificados na Análise Setorial na diversas RAs, muitos deles ainda fora do circuito turístico vendido pela agências de viagem e turismo, deve ser planejada e direcionada por meio de planos diretores e planos de uso, que definam e regularizem possíveis atividades e empreendimentos em clubes, empreendimentos de lazer e entretenimento em geral, empreendimentos de gastronomia, hospedagem, entre outros. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 204 Outro item importante que aponta para oportunidade de investimento relacionado ao setor diz respeito à constatação de poucas iniciativas privadas direcionadas ao lazer e entretenimento no DF diante da demanda existente, em especial por parte de órgãos internacionais e das embaixadas. Dentre as áreas de investimento com possibilidade de inserção da iniciativa privada. Contudo, mecanismos de proteção à alta especulação imobiliária devem ser pensados e estabelecidos para o território de influência do Lago Paranoá evitando que elevem o preço da terra a ponto de inviabilizar investimentos comerciais competitivos que tragam benefícios reais à população e fortaleçam a cadeia produtiva do turismo regional. Item identificado como entrave atualmente, à investimentos nas categorias de meios de hospedagem e gastronomia em determinados pontos do DF. Como instrumentos que garantam, em certa medida, a potencialidade que envolve as categoriaa do turismo em geral, a existência de projetos como o Olá Turista na capital federal poderá ampliar a qualidade do atendimento e dos serviços prestados, possibilitando capacitação dos agentes da cadeia produtiva para línguas estrangeiras, demanda recorrente em todas as categorias analisadas. Associada à qualificação necessária para os recursos humanos, o investimento em infraestrutura básica e infraestrutura turística faz-se necessário para melhor aproveitamento das oportunidades identificadas. A expansão do metrô e o Programa Brasília integrada podem auxiliar no uso e na expansão da oferta de lazer e promoção de eventos, principalmente, considerando os jovens turistas que terão maior facilidade para se deslocar a diferentes RAs e às diversas opções que estas apresentam ou podem vir a apresentar. Por outro lado, a falta de segurança ao usuário de transporte público urbano do DF pode minimizar oportunidades de expansão de empreendimentos turísticos, uma vez que, se mantida a situação de risco, poderão não ser consideradas como opção por visitantes para aproveitamento da oferta existentente – atrapalhando o desenvolvimento do turismo no DF. A possível descentralização dos equipamentos/empreendimentos de lazer e entretenimento, eventos, meios de hospedagem, gastronomia, transporte, para as RAs fora do eixo central de Brasília, contam com as possibilidades de acesso às linhas de crédito existentes no BNDES para empreendimentos turísticos incrementando novos negócios. A Secretaria de Esportes do DF também pode auxiliar na disseminação de empreendimentos de lazer e entretenimento fora do eixo central de Brasília por meio da promoção e do apoio à infraestrutura e logística de eventos esportivos ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 205 e de lazer no DF. Somado a este auxílio, melhorias na urbanização e infraestrutura básica do DF fora do eixo central de Brasília contribuirão para a desconcentração de empreendimentos diversos. Para tanto, faz-se essencial a elaboração de planos diretores locais que considerem o turismo no território e a disseminação de empreendimentos que possam ser apropriados pela população, principalmente a que reside fora do eixo central, e também utilizados pelos turistas. Considerando, a expansão urbana (migração) direcionada às RAs fora do eixo central de Brasília desacompanhada da infraestrutura e urbanização necessárias, identifica-se ameaça à descentralização de atividades turísticas e pode levar à empreendimentos privados não-regularizados, informais, sem a estrutura mínima e qualidade necessárias à população, e consequentemente, aos turistas. Um indicativo comum a todas as categorias refere-se a falta de divulgação, seja do destino Brasília, seja às atividades e equipamentos existentes na cidade para uso turístico. Para sanar esta lacuna, no entanto, é importante haver maior mobilização do empresariado, que pode acessar incentivos do poder público também por meio do Fundo Constitucional de Centro-Oeste (FCO – SEDE/DF). A captação de megaeventos sediados no DF nos próximos anos indica importante oportunidade para estes e outros investimentos; entre eles, a estruturação de áreas verdes destinadas ao uso de lazer e recreação no DF como um todo. O uso de parte do Patrimônio Ambiental previsto no PDOT/2009 viabiliza esse tipo de investimento que pode, inclusive, promover a ampliação de parcerias entre o poder público e o setor privado. Contudo, a falta de fiscalização desse patrimônio, assim como a falta de segurança se não “corrigidos” podem afetar negativamente o setor e as atividades turísticas. Nota-se, portanto, que como um dos 65 destinos indutores priorizados pelo PNT 2007/2010, o DF é alvo de investimentos governamentais diversos, privilegiado pelo patrimônio tombado. Contudo, a insuficência de recursos com destinação específica à manutenção dos espaços de lazer e entretenimento, incentivos a captação e produção de eventos, entre outros elementos, aponta para uma situação de alerta que pode ser transformada em oportunidade de investimento tanto por parte do poder público, quanto da inciativa privada, sendo a educação patrimonial um componente importante a ser considerado como investimento a curto e médio prazo. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 206 A construção de parcerias entre o poder público e o setor privado, no caso dessa análise, deve contemplar a potencialização cada vez maior da capacidade competitiva do destino Brasília, para além do turismo de negócios que movimenta a cidade. Novamente, a elaboração de um Plano Diretor direcionado a este setor faz-se necessário para que os esforços e investimentos realizados para estruturação, ordenamento, qualificação e diversificação das atividades turísticas no DF sejam ampliados. A intervenção por meio de planos locais para o desenvolvimento turístico pode ter apoio a partir da elaboração dos Plano de Desenvolvimento Locais referentes a cada RA que deve incentivar e ampliar suas potencialidades e coibir as ameaças locais a esta ampliação, o que terá repercussão no destino como um todo. Nesse contexto, o acesso do turista às atividades e equipamentos turísticos enfrenta ainda dificuldade em termos de deslocamento no que diz respeito a acessibilidade de veículos turísticos, quando trata-se de excursões. O PRODETUR, nesse contexto, é um programa que objetiva, em seu escopo, reverter situações agraventes com relação à infraestrutura de transportes e mesmo com a elaboração de plano diretor específico, já visualizando o planejamento necessário para execução de obras e empreendimentos para a realização da Copa do Mundo de 2014 no DF, cuja atuação e investimentos em infraestruturas, produtos e serviços ainda não foi definido de forma clara. Associado à expansão do metrô e a implementação do Programa Brasília Integrada, a renovação da frota de ônibus traduz oportunidades de investimento que aponta para o desenvolvimento e crescimento do setor e do DF em geral. Estas oportunidades podem ser potencializadas a partir da efetivação de um Plano Diretor de Transportes com participação ativa das cooperativas relacionadas ao transporte público urbano, contemplando melhorias para a malha viária e estimulando a diminuição do uso de transporte individual. Para aqueles turistas com menor disponibilidade para se deslocar, há o indicativo, a partir das correlações identificadas na matriz swot correlacionada, quanto a oportunidade de investimentos em estruturas e opções de lazer e etretenimento próximos aos setores hoteleiros e equipamentos de hospedagem. A oportunidade, neste caso, pode estar voltada ao uso de espaços já existentes, a exemplo da concha acústica na orla sul do Lago Paranoá, mas também à criação/construção de novos espaços, com foco na captação feita para realização dos megaeventos que serão sediados no DF (Copa do Mundo 2014, Jogos olímpicos 2016, entre outros). ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 207 Assim, podem ser tratados aqui duas possibilidades de investimentos específicos: a primeira delas relacionada a construção física de novos espaços – oportunidade para construção civil em empresas de médio porte em geral. A segunda possibilidade, refere-se a oportunidade para pequenas e médias produtoras para organização e promoção de eventos culturais diversos, sejam estes localizados em estruturas próximas aos equipamentos de hospedagem, sejam descentralizados nas RAs do DF com exploração das particularidades de cada uma dessas regiões. Um fator que pode refletirem menor aproveitamento de algumas oportunidades no setor turístico, apontado pelos cruzamentos das matrizes SWOT correlacionadas e na fala de diversos entrevistados nas pesquisas qualitativas realizadas, é a rigidez que envolve a manutenção do conjunto urbanístico tombado, limitando determinados usos e alterações urbanísticas. A rigidez, por sua vez, está relacionada com a própria configuração atual do planejamento urbano do DF, que como resultado de ações dirigidas para proteção do patrimônio, acaba traduzindo um território ora limitado, ora “abandonado”, que apresenta como resultado um mosaico de desmandos, sem padronização, regularização e fiscalização concreta dos usos permitidos em todo o território do DF. Nesse configuração, o principal agente beneficiário é o especulador de terras e entre os principais prejudicados estão à população de média e baixa renda do DF, os empresários da cadeia produtiva do turismo e do lazer e entretenimento e o destino Brasília, em competitividade turística. A inatividade por parte do empresariado no sentido de aproveitar e criar oportunidade de investimentos em um setor em ascendência como o turismo implica na subutilização de programas e projetos como os da Secretaria de Cultura do DF, da Secretaria de Turismo do DF, entre outros, deixando de explorar além do mercado turístico, a própria população que apresenta, em determinada fração, propensão à aquisição de bens e serviços culturais. Deve-se considerar ainda, para a potencialização das oportunidades identificadas e o setor do turismo como um todo no DF a regulamentação recente da Lei Geral do Turismo, em 03 de dezembro de 2010. O Decreto nº 7.381, que define as atribuições das instâncias responsáveis pelo planejamento, desenvolvimento e estímulo ao setor, bem como as regras para cadastramento, classificação e fiscalização dos prestadores de serviços turísticos. A regulamentação da Lei Geral do Turismo representa um marco no processo de consolidação de crescimento do turismo no Brasil como atividade econômica ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 208 aperfeiçoando, por exemplo, mecanismos de proteção ao consumidor de produtos e serviços turísticos. Ressalta-se que uma maior articulação e mobilização do próprio empresariado em torno de seus objetivos poderá surtir grandes efeitos à seus negócios, uma vez que deles dependem a ação efetiva do estado, com auxílio ou não do terceiro setor. Embora se tenha destacado aqui, em grande parte, ações gerais, reforça-se que todos, setor público, privado e terceiro setor, possuem um papel fundamental a exercer para que as oportunidades de investimento identificadas sejam promissoras no mercado de turismo do DF. Por fim, os principais resultados constatados por meio da execuçao deste Estudo para Identificação de Oportunidades de Investimentos para o Turismo no DF veio confirmar a necessidade premente de um planejamento integrado do turismo que se quer para a capital federal, como resultado da consolidação de tantas boas idéias existentes e identificadas nas pesquisas com agentes direta e indiretamente relacionados com a cadeia produtiva do turismo no Distrito Federal. Ordenamento, regulamentação, facilidades administrativas, legais, financeiras e estruturais devem ser pensadas e construídas em conjunto, nessa capital de apenas 50 anos, já cosmopolita, cheia de criatividade e boas idéias. ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB 209 ANEXOS ELABORADO PELA COORDENAÇ ÃO DE PROJETOS DE TURISMO CET/UNB