relatório de atividades e contas

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relatório de atividades e contas
Cooperativa de Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Fafe, CRL.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
Versão do Documento:
01
Elaborado:
G.A.F. e P.D.I.
Revisto:
Aprovado:
Direção (Ata n.º 166)
em:
em:
em:
em:
Comunicado:
Assembleia Geral (Ata n.º 77)
em:
Disseminado:
Intranet / Serviços Administrativos / Entidades Reguladoras
em:
Jornais Locais, Site da Organização
em:
Entrada em vigor a partir de:
30 03 2013
Revisão em:
FEV
20
2013
03
2013
30 03
ABR
ABR
FEV
2013
2013
2013
2014
Rua 9 de Dezembro, n.º 99 - Monte S. Jorge - 4820-161 FAFE
Tel.: 253 490 830 - Fax.: 253 490 839 - E-mail.: [email protected] - Url.: www.cercifaf.pt
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SÍNTESE DE APRESENTAÇÃO
1. APRESENTAÇÃO DA CERCIFAF ................................................................................................... 3
2. ORGANOGRAMA DE GESTÃO INSTITUCIONAL .......................................................................... 8
3. NOTA DE APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO ................................................................................ 9
4. CONTEXTUALIZAÇÃO DOS RESULTADOS ................................................................................. 12
5. RESULTADOS GERAIS - NOTA SÍNTESE..................................................................................... 13
6. OBJECTIVOS PREVISTOS / RESULTADOS ALCANÇADOS ........................................................... 18
7. QUADROS GERIAS DE ANÁLISE DOS RESULTADOS .................................................................. 26
8. INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL ............................................................ 37
9. RECURSOS MOBILIZADOS ........................................................................................................ 38
9.1. Recursos Humanos .......................................................................................................... 38
9.2. Formação e Desenvolvimento dos Colaboradores.......................................................... 38
9.3. Equipamentos e Recursos Materiais ............................................................................... 42
9.4. Garantias para o desenvolvimento dos serviços ............................................................. 45
10. ACORDOS E PROTOCOLOS ..................................................................................................... 46
11. AVALIAÇÃO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS ................................................................... 47
12. RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES ................................................................................................ 48
13. INDICADORES DE QUALIDADE E SATISFAÇÃO ....................................................................... 50
14. SUMÁRIO EXECUTIVO ............................................................................................................ 53
15. BALANÇO E CONTAS DO EXERCÍCIO ...................................................................................... 56
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1. APRESENTAÇÃO DA CERCIFAF
QUEM SOMOS?
MEMÓRIA INSTITUCIONAL
A CERCIFAF é uma Cooperativa de Solidariedade Social, com sede em Fafe, e desde a sua
fundação (25 de Outubro de 1978) tem por Missão a criação de estruturas e serviços para
promover as condições de vida e de futuro das pessoas com deficiências e incapacidades,
apoiando as famílias e outras partes interessadas. É associada da FENACERCI - Federação
Nacional das Cooperativas de Educação e Reabilitação. É associada da FORMEM – Federação
Portuguesa de Centros de Formação Profissional e Emprego de Pessoas com Deficiência, desde
28 de Novembro de 1991.
HONRA E MÉRITO (da Instituição)
É Instituição de Utilidade Pública, desde 1 de Dezembro de 1987.
É Medalha de Mérito Concelhio em Ouro, distinguida em 16 de Novembro de 1994, pelo
“magnífico trabalho que a instituição vem desempenhando na sociedade local e nacional desde
a sua fundação”. Em 06 de Junho de 1993, foi atribuído o “Prémio Prestígio” à CERCIFAF pelo
Jornal CORREIO DE FAFE e RÁDIO CLUB DE FAFE, e o Club Desportivo da CERCIFAF foi distinguido
com o “Prémio do Desporto”, tendo conquistado ao longo dos anos vários prémios nacionais e
regionais.
HONRA E MÉRITO (dos Colaboradores)
Diretor Técnico – Luís Roque – Psicólogo da CERCIFAF desde a 1ª hora e “alma visível” da
Instituição, foi distinguido com a Medalha de Ouro de Mérito Concelhio, em 16 de Novembro
de 1994, tendo sido distinguido em 13 de Dezembro, com o Prémio Direitos Humanos e a
Medalha de Ouro Comemorativa do 50.º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos do
Homem Medalha dos Direitos Humanos – em Sessão Solene presidida pela Presidente da
Assembleia da República, Assunção Esteves.
Os professores José Salsa e Júlio Marinho, em parceria com Alain Barré, recebem o prémio
Nacional de Software Educativo, com o CD-ROM “QUID”, em Fevereiro de 1999 (VII Concurso
Nacional) e em Outubro de 2001, Júlio Marinho e Leonor Barroso, com o CD-ROM LEXICON da
sua autoria, classificam-se em 2º lugar neste X Concurso de Software Educativo.
Adriano Costa, do Clube Desportivo CERCIFAF, foi distinguido em 2007 com o troféu “O
Minhoto”, como o Melhor Treinador do ano da Região do Minho, entre treinadores de todas as
modalidades.
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QUEM SOMOS?
HONRA E MÉRITO (dos Clientes)
Os atletas Jorge Marques de Sousa (1994), Carlos Ferreira (2001) e António Soares (2004),
foram distinguidos pela Câmara Municipal de Fafe, com a Medalha de Prata de Mérito
Desportivo.
A atleta Helena Rodrigues foi distinguida com a Medalha de Bronze de Mérito Desportivo.
Todos os atletas antes referidos foram distinguidos “em reconhecimento pela notável carreira
desportiva que granjearam quer internamente quer ao serviço da Seleção Nacional, de que
resulta o engrandecimento do nome e da projeção do Município”.
Câmara Municipal de Fafe, em 2004, aprova por unanimidade, voto de sentida congratulação
aos atletas António Soares e Armando Pereira e ao seu treinador Adriano Costa, Coordenador
Nacional da Seleção e à Direção da CERCIFAF.
O mesmo Município, em Maio de 2012, aprova um Voto de Louvor para os atletas Jennyfer
Nogueira; Luís Gonçalves e João Machado, pelos diferentes recordes nacionais, europeus e
mundiais alcançados ao serviço do Clube Desportivo CERCIFAF e Seleção Nacional.
Em 2012, o Executivo Municipal da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, “deliberou
aprovar dois Votos de Louvor, Congratulação e Regozijo, aos atletas Luís Miguel Sousa
Gonçalves e João Miguel Ferreira Machado, pelos êxitos conseguidos ao longo das três últimas
épocas, sagrando-se por várias vezes Campeões Nacionais, da Europa e do Mundo, na
modalidade de Atletismo, Síndrome de Down) /IAADS) em representação da CERCIFAF”.
Troféu “O MINHOTO”
Foi criado em 1997 com a finalidade de “celebrar o desporto, homenageando publicamente
todos aqueles (atletas, treinadores, dirigentes desportivos, árbitros e coletividades) naturais ou
residentes na Região Minho, que pelo seu desempenho, postura e vivência, enobrecem (Região,
país ou no estrangeiro) esta imensa realidade que é o Desporto”.
Ao longo dos anos foram distinguidos com o Troféu “O Minhoto” o treinador e os seguintes
atletas da CERCIFAF:
 Treinadores: Adriano Costa – 2007
 Atletas (atletismo):
 Carlos Ferreira (1998); António Soares (2000); Jorge Sousa (2003); Armando
Pereira (2007); Luís Gonçalves (2011).
 Bóccia: Manuel Rodrigues Martinho (2005).
2011: Trofeu da Gala do Desporto da Confederação do Desporto de Portugal atribuído a
Jennifer Nogueira e Luís Gonçalves na categoria de campeões de Europa e do Mundo.
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SEDE E INSTALAÇÕES
Sede - CERCIFAF
Na Rua 9 de Dezembro, nº 99, em Fafe (instalações e serviços centrais).
Contactos: Telefone - 253 490 830; Fax - 253 490 839; Email - [email protected]
Internet – www.cercifaf.pt
SERVIÇOS / VALÊNCIAS:
 Serviços Técnicos, Serviços Administrativos, Terapias, Psicologia, Acão Social e Saúde.
 (SIP) serviço de Intervenção Precoce – ELI 5
 (CER) Centro de Educação e Reabilitação
 (CFE) Centro de Formação e Emprego
 (CRL) Centro de Recursos Local
 (CRI) Centro de Recursos para a Inclusão
 (CAO) Centro de Atividades Ocupacionais
 Enclave de emprego protegido
 Ajudas Técnicas
 Desporto Adaptado
 Polivalente de Ar Livre
Outros Estabelecimentos e Serviços (localizados fora da Sede)
1. Centro de Atividades Ocupacionais
Rua de Ferreiros, n.º 296, Fornelos, em Fafe;
Contactos: Telefone – 253 509 520
2. Lar Residencial da CERCIFAF
Na Rua Dr. Rui Adérito Valente, Lote 10, em Fafe
Contactos: Telefone – 253 590 527
3. Lar de Apoio da CERCIFAF
Rua da Noruega, nº 55 - 2º Dto, em Fafe
Rua da Noruega, nº 100 – 1º Esqº, em Fafe
Contactos: Telefone – 253 490830
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QUAL É A NOSSA INTERVENÇÃO?
TERRITÓRIO
Mantemos intervenção em 6 concelhos, num espaço de 1162,98 Km2, desde o Baixo Ave (Fafe,
Póvoa de Lanhoso e Vieira do Minho) ao Alto Tâmega (Cabeceiras, Celorico e Mondim de Basto)
cuja população ronda os 130 mil habitantes, de acordo com os dados em 2011.
Trata-se de uma região com elevados índices de desemprego, baixa escolaridade, baixas
qualificações e precariedade social, fatores que afetam em maior grau as PCDI (cerca de 6.1 %
do total de residentes) e respetivas famílias.
CONCELHOS
Fafe
Cabeceiras de Basto
Celorico de Basto
Mondim de Basto
Póvoa de Lanhoso
Vieira do Minho
TOTAL
ÁREA
219,09
240,88
181,10
171,87
131,99
218,05
POPULAÇÃO (*)
km²
km²
km²
km²
km²
km²
50 633
16 710
20 098
7 493
21 886
12 997
1 162,98 km²
129 817
(*) Censos (2011)
PRINCIPAIS CLIENTES
Realizamos uma prestação de serviços sociais a cerca de 500 clientes/ano, que se distribuem
pelas áreas da intervenção precoce na infância, educação especial e reabilitação, formação
profissional e emprego, atividades ocupacionais, emprego protegido, alojamento em estruturas
de residência, financiamento de ajudas técnicas, desporto, lazer e ocupação de tempos livres.
TIPOLOGIA DE CLIENTES
 Crianças, jovens e adultos, com necessidades de intervenção especializada ao nível das
diferentes funcionalidades (CIF);
 Pessoas afetadas por diversas problemáticas sociais;
 Pessoas em situação de desfavorecimento social.
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2. ORGANOGRAMA DE GESTÃO INSTITUCIONAL
As responsabilidades institucionais e organizacionais estão estruturadas de acordo com o seguinte Organograma:
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3. NOTA DE APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO
Em 2012, o Plano de Atividades e Orçamento foi muito difícil de construir pelas dificuldades
financeiras dos últimos anos, que todos conhecemos, e pelas incertezas quanto ao financiamento
dos serviços que prestamos.
Por essa razão, mantivemos como objetivo essencial assegurar as responsabilidades nos serviços
protocolados com as diversas entidades, assegurar a qualidade dos serviços às pessoas que deles
carecem e garantir o apoio às famílias que nos procuram.
Todos podem testemunhar as preocupações que fomos manifestando ao longo do ano e que nos
levaram a tomar medidas de grande rigor. Hoje podemos dizer que foi um ano muito duro, com
medidas nem sempre bem acolhidas, mas tiveram de ser tomadas por nos parecer que eram as
mais adequadas para garantir a sustentabilidade da Instituição. E nesse propósito, tivemos o
cuidado de partilhar essas preocupações com todos os trabalhadores e com os elementos dos
Corpos Sociais da CERCIFAF.
Concluído o ano, e perante os resultados alcançados, podemos considerar que, apesar de todas as
contrariedades, o empenho e persistência no caminho que traçamos valeram bem a pena apesar
de continuarmos a olhar o futuro com muita prudência, sabendo que ainda nos esperam, a todos,
anos muito difíceis. Mas é bom lembrar que as melhorias e reduções aconteceram a muitos
níveis, destacando aqui a contenção nos consumos de energia; redução de despesas com
comunicações; redução de despesas de combustíveis; redução na despesa com salários; redução
na despesa com encargos extraordinários; redução de admissões e substituições de pessoal;
redução nas aquisições e fornecimento de serviços externos e redução até nos pequenos custos
gerais.
No que respeita aos objetivos previstos no Plano de Atividades, podemos dizer que conseguimos
executar a maior parte deles e alguns até com resultados bastante consistentes.
Do esforço de todos conclui-se, numa síntese breve, que a situação financeira está menos
sombria e começamos a ter melhores perspetivas para gerir as responsabilidades institucionais.
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Como terão oportunidade de constatar, os resultados financeiros são melhores, mais sustentados
e mais equilibrados, mas nem por isso devemos abrandar as nossas preocupações mantendo uma
atitude de prudência e de controlo sobre a eficiência organizacional, credibilidade e coerência em
relação às responsabilidades técnicas e financeiras.
Os resultados das atividades e serviços evidenciam uma consistente melhoria por verificarmos
que não só o número de clientes atendidos se mantém elevado mas também porque o
reconhecimento público nos permite crer que os serviços protocolados nas áreas da Segurança
Social, Educação e Emprego, poderão ser mantidos ou até melhorados. Da nossa parte, faremos
todos os possíveis para que isso aconteça.
Queremos salientar aqui o elevado nível de satisfação das famílias, dos clientes, dos
empregadores e das entidades reguladoras e financiadoras. Ao contrário, o mais baixo nível de
satisfação foi registado nos colaboradores sendo um resultado que se aceita, não esquecendo
contudo que os compromissos para a sustentabilidade da instituição foi a principal prioridade, e
essa está a ser conseguida.
Como sabem, em Dezembro foram eleitos os novos Corpos Sociais da CERCIFAF e a Direção conta
agora com dois novos elementos. Queremos aqui deixar uma palavra de enorme apreço aos
elementos que deixaram a direção - José Salsa e Manuel Mendes - pelo trabalho que realizaram e
pela cooperação e amizade que mantiveram ao longo de muitos anos. Mas dizer-lhes também
que continuaremos a contar com a sua preciosa ajuda, sempre que dela necessitarmos, e com as
suas críticas e sugestões de melhoria, sempre que o considerem oportuno.
Aos novos elementos - Carla Oliveira e Manuel Matos - desde já desejamos que se sintam como
na sua casa porque a CERCIFAF é de todos. Mas dizer-lhes também que ao convidá-los para fazer
parte desta Instituição, sempre estivemos convictos de que seriam uma importante mais-valia e
que poderão ter um papel relevante nos desafios que a CERCIFAF tem pela frente.
Aos colaboradores, na qualidade de cooperantes e amigos da CERCIFAF, a Direção pretende aqui
manifestar toda a vontade de cooperação e solidariedade, reiterando que, sem deixar de assumir
as responsabilidades de gestão que lhe foram confiadas, tudo fará para que os problemas que
hoje nos afetam possam ser resolvidos conjuntamente e em harmonia.
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Mas esperamos também que, de todos, haja uma demonstração afirmativa dessa vontade e
solidariedade para nos ajudar a consolidar os objetivos mais essenciais da Instituição. E tal atitude
só será possível com as suas críticas sérias e frontais, e com o seu empenhamento na construção
dos valores cooperativos, colocando sempre mais alto os princípios e valores que orientam a
CERCIFAF há mais de 35 anos.
Nunca é demais lembrar que esta Organização só existe para cuidar, valorizar e aumentar a
qualidade de vida daqueles que precisam do nosso trabalho, por muito difícil que essa tarefa se
mostre no decurso dos tempos.
Fafe, 26 de Março de 2012
A Direção
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4. CONTEXTUALIZAÇÃO DOS RESULTADOS
Os resultados que se apresentam neste Relatório Anual decorrem das múltiplas atividades
realizadas ao longo do ano e são aqui apresentadas como um balanço da gestão. A execução mais
detalhada das atividades e as sínteses críticas dos dados e resultados obtidos constam de um
conjunto de documentos finais que, pela sua importância no contexto organizacional, deverão
merecer a atenção de todos os interessados, destacando os seguintes:
1.
Relatório de Execução da Formação Profissional;
2.
Relatório de Avaliação das Aprendizagens dos Formandos;
3.
Relatório de Avaliação da Qualidade da Formação;
4.
Relatório de Avaliação dos Impactes – Clientes;
5.
Relatório de Avaliação da Formação e Desenvolvimento dos Colaboradores;
6.
Relatório de Avaliação do Desempenho Profissional;
7.
Relatório do Valor Acrescentado das Parcerias;
8.
Relatório de Melhoria;
9.
Relatório de Sugestões / Reclamações;
10.
Relatório de Avaliação da Satisfação (dos Clientes, Colaboradores, Empregadores, Famílias,
Entidades Reguladoras, Financiadoras e Parceiros Sociais);
11.
Relatório de Avaliação da Participação dos Clientes;
12.
Contas do Exercício de 2012.
É com base nestes (e outros) relatórios que nos permitimos analisar e sistematizar a informação
para apresentação dos dados que seguidamente se apresentam, e que evidenciam o desempenho
anual da CERCIFAF.
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5. RESULTADOS GERAIS - NOTA SÍNTESE
RESULTADOS DO DESEMPENHO ORGANIZACIONAL
(DADOS COMPARATIVOS ENTRE 2010-2011-2012)
O quadro de indicadores de desempenho organizacional dá evidência de que, em termos
comparativos, apesar dos constrangimentos na vertente financeira, o ano de 2012 apresenta
tendências positivas, em vários aspetos, tendo sido ultrapassadas algumas previsões que à partida
pareciam difíceis de conseguir.
Nos quadros abaixo podemos observar os traços mais positivos e os menos conseguidos.
Resultados (+)









Mantemos uma tendência crescente de atendimento de Clientes, situando-se já em 580,
significando +12 que em 2011 e + 60 que em 2010;
Conseguimos aumentar o apoio na Intervenção Precoce e estabilizar o funcionamento do
CRI, e este com algumas alterações de melhoria;
Aumentamos o licenciamento da capacidade instalada para apoio ocupacional e
melhoramos o acordo para +6 utentes/clientes;
Diminuímos o tempo de resposta às reclamações para 3,09 dias;
Mantivemos uma taxa de 100% na revisão de documentos, tendo instituído outros como
o documento orientador sobre Maus-tratos, Manual de Acolhimento e o Programa de
Voluntariado;
Melhoramos o processo de avaliação da Satisfação dos Clientes e criamos instrumentos
para análise da satisfação dos Empregadores e das Famílias, registando-se um nível
elevado da sua satisfação;
Melhoramos os espaços físicos da formação (em fase de conclusão) e introduzimos
sinalética interna em todos os espaços;
Aumentamos o fornecimento de lenha e as vendas deste serviço;
Equilibramos os resultados físicos e financeiros da Instituição.
Resultados (-)




Não concretizamos todas as ações de formação contínua (destinadas aos colaboradores e
clientes);
Diminuímos o número de visitas técnicas à CERCIFAF;
Diminuímos o número de participações em atividades externas;
Baixamos o nível de satisfação dos Colaboradores.
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PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AOS CLIENTES (Quadro comparativo - Por tipologia de atendimento em todas as Unidades/Serviços)
Indicadores
ANO 2010
Previsto
Executado
ANO 2011
Desvios
Previsto
Executado
ANO 2012
Desvios
Previsto
Executado
Desvios
SIP - SERVIÇO DE INTERVENÇÃO PRECOCE
Nº de Clientes atendidos
39
65
+26
65
94
+29
65
96
+31
Esta valência passou a funcionar com
enquadramento no SNIPI – ELI 5.
-
Esta valência ficará reduzida a zero
quando os alunos apoiados atingirem
o limite de idade escolar.
Os alunos apoiados dependem da
aprovação da DREN e DGIDC.
CER - EDUCAÇÃO ESPECIAL
12
Nº de Alunos
12
-
6
6
-
4
4
CRI - CENTRO DE RECURSOS PARA A INCLUSÃO
125
129
+4
186
186
-
186
186
-
Nº Formandos - Formação Inicial
52
62
+10
52
60
+8
72
74
+2
Nº Formandos - Formação Contínua
20
20
-
30
20
-10
24
20
-4
IAOP / IAOQE
30
20
-10
20
26
+6
40
25
-15
Apoio à Colocação (AC)
16
19
+3
28
21
-7
37
25
-12
Apoio Pós-Colocação (APC)
24
25
+1
25
26
+1
31
24
-7
Enclave - Empregos
10
10
-
10
9
-1
11
12
+1
Apoio Ocupacional Direto
60
60
-
60
82
+22
60
71
+11
Atividades Socialmente Úteis (externas)
6
6
-
10
10
-
14
14
-
Lar Residencial
20
20
-
20
20
-
20
20
-
Residência Autónoma
8
8
-
8
8
-
10
10
-
422
454
+32
520
577
+57
574
581
+7
Nº de Alunos apoiados
Obs
CFE - CENTRO DE FORMAÇÃO E EMPREGO
Alguns desvios na execução devem-se
à falta de encaminhamentos de PCDI
por parte dos Centros de Emprego
para o Centro de Recursos.
No exercício do Enclave eliminou-se a
linha relativa aos estagiários por ter
deixado de existir esta medida.
CAO - CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS
UR - UNIDADES RESIDENCIAIS
TOTAIS
O apoio prestado no âmbito de
Atividades Socialmente Úteis não
vinha a ser contabilizado. Como são
clientes CAO mas protocolados com
entidades externas, abre-se este
separador porque o nº de clientes
apoiados nesta medida já o justifica.
Nota: Os totais indicados são
comparativos entre serviços.
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2012
DESEMPENHO ORGANIZACIONAL (QUADROS COMPARATIVOS)
Realizado
(Ano 2011)
Realizado
(Ano 2012)
Tendência
Obs
92,50 %
78,46 %
90,20 %
79,40 %
86,00 %
65,70 %
84,50 %
83,00 %
95,60 %



Com a revisão da metodologia a satisfação das
Partes Interessadas (Famílias e Empregadores)
passou a ser analisada com inquéritos
adequados a cada um dos agentes em 2012.
18
141
2450
17,37
31,8
181,80 %
20
109
1320,5
12,1
16,9
107,10 %






186
9
n.a.
152
5
n.a


-
3
3
0
-
n.a.
2
3

Parcerias Estratégicas realizadas
8
2
4

Parcerias em ações de Apoio à Colocação
4
11
12

Indicadores
Realizado
(Ano 2010)
INDICADORES DE SATISFAÇÃO
Satisfação dos Clientes
94,00 %
Satisfação dos Colaboradores
77,91 %
Satisfação das Partes Interessadas
95,20 %
Satisfação das Famílias
Satisfação dos Empregadores
Satisfação dos Reguladores e Financiadores
78,92 %
INDICADORES DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS COLABORADORES
Total de ações assistidas
41
Total de participantes
152
Volume de horas assistidas
1882
Média de Horas por participante
12,38
Média de horas assistidas /Colaborador
26,13
Taxa de cumprimento do Plano de F. e D. Colaboradores
n.a.
INDICADORES DE PARTICIPAÇÃO (nas atividades e serviços da Organização)
Clientes envolvidos na revisão de serviços
228
Visitas técnicas solicitadas
6
Estágios Solicitados e realizados pelos interessados
19
Inovações por Sugestões/Reclamações dos Clientes
Inovações por Sugestões/Reclamações dos
Colaboradores
(Dados 2012 referentes ao volume de horas)
Melhoria da sala de informática (2011)
Melhoria do Sistema de Alimentação (2011)
Melhoria de Procedimentos Administrativos (2011)
Melhoria da informação (2012)
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2012
Indicadores
Protocolos celebrados com Entidades Empregadoras
(Formação em Contexto de Trabalho)
Reclamações
Sugestões
Tempo médio de resposta às Sugestões/Reclamações
Taxa de execução do Plano de Atividades
Taxa de aprovação das Candidaturas apresentadas
Taxa de concretização do Plano de Formação e
Desenvolvimento dos Colaboradores
Taxa de concretização do Plano de Melhoria
Taxa de eficácia dos Planos Individuais (Clientes)
Taxa de eficácia na revisão de documentos
Acidentes em contexto laboral
(Colaboradores)
Acidentes em contexto laboral
(Clientes)
Realizado
(Ano 2010)
Realizado
(Ano 2011)
Realizado
(Ano 2012)
Tendência
18
19
13

8
2
12
5
7
4


7 dias
3,7 dias
3,09 dias

Obs
Reflexo da diminuição do emprego.
Diminuição do tempo de resposta para cerca de
metade.
INDICADORES DE EFICÁCIA E EXECUÇÃO
87,20 %
88,25 %
94,00 %
100,00 %
100,00 %
88,46 %


111,02 %
181,80 %
107,10 %

98,00 %
54,55 %
69,23 %
n.a.
90,90 %
n.a

-
Dado ainda não disponível
100,00 %
100,00 %
100,00 %
1
3
3
=
=
Colaboradores - 2 ac. Ligeiros (1 dia), 1 Grave
Clientes – 2 ac. Ligeiros (ida ao hospital).
n.a.
1
3

Acidentes ligeiros.
Diminuição acentuada na tipologia 6.4 (67,86)
INDICADORES DE FORNECIMENTO DE SERVIÇOS
Fornecimento de Lenha (kg.)
968.803
762.050
803.580

Tendência de baixa no consumo pelos particulares?
Resíduos Sólidos - Cartão /Papel (kg.)
278.364
175.363
(*)
-
Resíduos Sólidos - Plásticos (kg.)
34.636
11.130
(*)
-
(*) Este serviço deixou de ser realizado pela
CERCIFAF em função do protocolo estabelecido com
a empresa RESIFLUXO.
Legenda: n.a. – Não Apurado
Nota: 1 – Alguns indicadores foram detalhados em função de melhorias introduzidas e importância dos dados.
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
17 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
6. OBJECTIVOS PREVISTOS / RESULTADOS ALCANÇADOS
(ANO DE 2012)
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
OBJETIVOS PREVISTOS / RESULTADOS ALCANÇADOS
Estratégia
Objetivos / Medidas - 2012
Resultados
alcançados
Grau de
Cumprimento
Obj.1 Atualizar os dados e as tendências da envolvente externa (Produzir informação
sobre os factores potenciais e críticos da envolvente externa).
Cumprido totalmente
100%
Obj.2 Partilhar a informação na Organização e ajustar os mecanismos de intervenção.
(Apresentar Diagnóstico de Necessidades revisto, aprovado e comunicado).
Cumprido totalmente
100%
Cumprido totalmente
100%
Dimensão Estratégica - I
Acompanhar a evolução das
tendências da envolvente
externa e ajustar a
intervenção.
Obj.3 Implementar mecanismo de auditoria interna para aferir as metodologias de
intervenção em curso. (Efetuar reuniões de revisão de Orientações e Metodologia;
Avaliar a operacionalidade e eficácia dos instrumentos; Produzir Relatório Síntese).
100%
Dimensão Estratégica – II
Obj.1 Envolvimento da Comunidade. (Realizar 4 eventos: Encontro de Empregadores,
Dia da Europa, Arraial em Fornelos, Dia da CERCIFAF, Espetáculo a favor da CERCIFAF).
Parcialmente Cumprido
Obj.2 Participar em ações desenvolvidas pela Comunidade, destinadas às PCDI.
(Diminuir para 70% a participação aos convites das entidades).
Cumprido totalmente
Ligação à Comunidade
75%
100%
100%
Obj.3 Colaborar nas dinâmicas das organizações locais de educação, formação,
desporto e ação social. (Manter participações igual ou superior a 50%).
Cumprido totalmente
92%
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
Estratégia
Objetivos / Medidas - 2012
Resultados
alcançados
Grau de
Cumprimento
Obj.1 Aumentar volume de formação Inicial para as PCDI. (Abranger 55 formandos
nas ações de formação inicial e obter resultados de execução superiores a 90%).
Cumprido totalmente
100%
Parcialmente Cumprido
(envolvidos 20)
83,3%
Parcialmente Cumprido
90%
Parcialmente Cumprido
80%
Ultrapassado
(+ 11)
118,3%
Cumprido totalmente
100%
Cumprido totalmente
100%
Ultrapassado (+2)
125%
Obj.2 Reforçar e diversificar a disponibilização de ações de Formação Contínua para
fazer face ao desemprego das PCDI. (Divulgar oferta de formação junto dos
Empregadores e Ex-Formandos e envolver 24 Ex-Formandos em ações de Formação
Contínua).
Dimensão Estratégica – III
Reforçar a prestação de
Serviços aos nossos Clientes.
Obj.3 Melhorar e agilizar os serviços de Mediação e Emprego. (Rever e reforçar os
mecanismos de análise e acompanhamento no exterior; Reorganizar a Formação em
Contexto de Trabalho ajustando-a aos moldes atuais; Consolidar as medidas de Emprego
Apoiado; Reduzir de 20 para 15 FCT/ano; Manter taxas de emprego superiores a 70%).
Obj.4 Aumentar as ações a desenvolver pelo Centro de Recursos Local (Aumentar 20%
IAOQE; Aumentar 15% AC; Aumentar 10% APC; Execução Física e financeira superior a
90%).
Obj.5 Manter a prestação de serviços de Atividades Ocupacionais (Apoiar 60 Clientes
CAO).
Obj.6 Manter volume de prestação de Serviços no CRI (Abranger 11 Agrupamentos de
escolas e responder a 100% dos alunos indicados).
Obj.7 Manter a prestação de serviços no Lar Residencial (Apoiar 20 Clientes no Lar
Residencial).
Obj.8 Manter a prestação de serviços no Lar de Apoio (Apoiar 8 Clientes em situação de
Residência com Autonomia).
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
Estratégia
Objetivos / Medidas - 2012
Obj.9 Aumentar Clientes no Enclave (Incluir + 2 Estagiários no Regime de Emprego
Apoiado).
Obj.10 Consolidar o Serviço de Intervenção Precoce (SIP) e o funcionamento da ELI Equipa Local de Intervenção (Apoiar 65 crianças abrangidas pelo Acordo atual; Acordar a
Coordenação do Serviço com a ELI; Apresentar proposta sobre condições de cedência
dos espaços e equipamentos para o funcionamento da sede da ELI).
Resultados
alcançados
Grau de
Cumprimento
Cumprido totalmente
100%
Cumprido totalmente
100%
107,6%
Obj.1 Potenciar a capacidade instalada dos serviços em regime de CAO. (Definir
critérios de comparticipação; Propor aumento para 10 Clientes.)
Dimensão Estratégica – IV
Reajustar a Oferta de Serviços.
(adequando-a às necessidades do
mercado e às condicionantes do
sistema de financiamento)
Obj.2 Concluir o processo de transferência da recolha de resíduos sólidos (papel,
cartão, plástico…) Estabilizar parceria estabelecida; Consolidar estratégia de inclusão de
clientes em regime de emprego apoiado).
Parcialmente Cumprido
(+6)
60%
Cumprido totalmente
100%
Cumprido totalmente
100%
Obj.3 Pensar Novos serviços (Apresentação da estratégia e divulgação de resultados).
86,7%
Obj.1 Avaliar competências dos colaboradores relativas ao desempenho de 2011 (100%
dos colaboradores avaliados; Relatório de Avaliação do Desempenho.
Parcialmente Cumprido
Obj.2 Analisar necessidade de competências para o próximo triénio (Apresentar
propostas de reajustamento sectorial; Indicar necessidades de Recrutamento e/ou
substituição).
Cumprido totalmente
80,00%
Obj.3 Executar Plano de Formação e Desenvolvimento dos Colaboradores para 2012
(Comunicação do Plano de Formação 2012; Realizar 95% do PFDC.
Ultrapassado
107,1%
87,50%
Dimensão Estratégica - V
Ajustar as competências
profissionais às novas
necessidades da Organização.
91,5%
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
Estratégia
Objetivos / Medidas - 2012
Obj.1 Consolidar estrutura organizacional (Rever Organograma, aprovar e comunicar).
Dimensão Estratégica – VI
Estabilizar o modelo de gestão
da Organização.
Obj.2 Auditar níveis de responsabilização e identificação das funções de gestão
(Monitorizar o sistema; Rever/reajustar documentos; Comunicar alterações).
Obj.3 Instituir o funcionamento do Conselho Geral (Reunir Órgãos Sociais; Concretizar a
tomada de posse dos representantes do Conselho Geral).
Resultados
alcançados
Cumprido totalmente
Grau de
Cumprimento
100%
Cumprido totalmente
100%
Parcialmente Cumprido
50%
Cumprido totalmente
100%
Obj.4 Realizar Eleição dos Órgãos Sociais para o próximo triénio (Definir processo
Eleitoral; Calendarizar e realizar Eleições)
Obj.1 Planear a Renovação da Certificação de Qualidade EQUASS (Auditar a Qualidade;
Avaliar as necessidades de Revisão e Melhoria; Propor estratégias de participação;
Implementar propostas e decisões)
Dimensão Estratégica – VII
Consolidar mecanismos de
Gestão da Qualidade dos
Serviços
87,5%
Cumprido totalmente
100%
Obj.2 Realizar Encontro de Empregadores (Obter testemunhos dos Empregadores;
Elaborar relatório de avaliação do Encontro).
Cumprido totalmente
Obj.3 Promover Atividades Complementares de Formação Profissional, designadamente
Intercâmbios e Visitas de Estudo (Planear Atividades Complementares de formação; Nº
de ações realizadas e nº de formandos envolvidos).
Cumprido totalmente
Obj.4 Avaliar a satisfação de Clientes (Obter níveis de Satisfação dos Clientes
/significativos ≥ 85%; elaborar relatório de avaliação do grau de Satisfação.
Ultrapassado
(86,0)
101%
Obj.5 Avaliar a satisfação dos Colaboradores (Obter Satisfação dos Colaboradores ≥75%).
Parcialmente Cumprido
(Apenas 65,7%)
91,3%
Ultrapassado
(84,5)
104,5%
Obj.6 Avaliar a Satisfação das Famílias, Parceiros e Outras Partes Interessadas (Obter
Satisfação ≥ a 80%).
Obj.7 Avaliar a Satisfação das Entidades Reguladoras e Financiadoras (Obter Satisfação ≥
100%
100%
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
Estratégia
Objetivos / Medidas - 2012
a 85%).
Obj.8 Medir os impactes da Formação/Emprego na Qualidade de Vida dos Clientes
(Aplicar Inquéritos e elaborar Relatório de medição dos impactes).
Dimensão Estratégica – VIII
Garantir a Sustentabilidade da
Organização
Dimensão Estratégica – IX
Melhorar espaços físicos e
funcionamento dos serviços
Resultados
alcançados
Grau de
Cumprimento
Ultrapassado
(95,6)
110,6%
Cumprido totalmente
100%
100,9%
Obj.1 Redefinir critérios e valores de comparticipação dos clientes (CAO e Residências
(Definir Quadro de comparticipações e comunicar às Famílias).
Cumprido totalmente
100%
Obj.2 Introduzir novos mecanismos de controlo e redução de custos operacionais
(Implementar medidas de redução de despesa; Reduzir 10% nos custos operacionais).
Cumprido totalmente
100%
Obj.3 Aumentar as receitas e o suporte financeiro da organização (Aumentar 25% a
venda de títulos; Aumentar em 10% os associados).
Parcialmente Cumprido
90%
Obj.4 Eventos e espetáculos para angariação de fundos (Concretizar os eventos
previstos para angariação de meios financeiros).
Parcialmente Cumprido
60%
Obj.5 Eventos de afirmação da Imagem Institucional (Tornar o “Dia da Europa” e o “Dia
da CERCIFAF” eventos marcantes).
Cumprido totalmente
100%
Obj.6 Eventos de afirmação da Imagem Institucional (Realizar Encontros Temáticos com
os Técnicos do CRI e do SIP-ELI).
Cumprido totalmente
100%
Obj.7 Eventos Culturais e Desportivos (Aumentar a Participação dos clientes em eventos
desportivos onde se joga a imagem da Instituição).
Cumprido totalmente
100%
Obj.1 Realizar obras para Mudança no funcionamento dos serviços de Formação
Concretizar projeto em curso.)
Cumprido totalmente
Obj.2 Concluir medida de sinalética interna (Afixação de sinalética em todos os espaços
92,8%
Cumprido totalmente
100%
100%
23 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
Estratégia
Objetivos / Medidas - 2012
Resultados
alcançados
Grau de
Cumprimento
e estabelecimentos; Avaliação de mudanças e conformidades).
100%
Obj.1 Concluir procedimentos de Aquisição de Serviços/Equipamentos (Concursos
realizados de acordo com o CCP).
Cumprido totalmente
Cumprido totalmente
Dimensão Estratégica – X
Obj.2 Melhorar o funcionamento em rede nos diversos espaços de funcionamento
(Rede testada e implementada)
Atualizar os processos de
trabalho e equipamentos
Obj.3 Implementar a utilização das Bases de gestão (Clientes – Recursos Humanos)
Registos de Clientes e Colaboradores inseridos; Avaliar dos impactes/resistências)
Cumprido Parcialmente
(em curso)
Obj.4 Avaliar sistema de comunicações (internas e externas) entre a sede e os
Estabelecimentos do CAO de Fornelos e a Residência (Test Audit ao sistema de
comunicações; Propostas de revisão e melhoria)
Dimensão Estratégica – XI
Inovar e difundir conteúdos de
comunicação institucional
100%
100%
50%
Cumprido totalmente
100%
87,5%
Obj.1 Reformular o site da CERCIFAF (Definir e avaliar alojamento de conteúdos).
Cumprido totalmente
100%
Obj.2 Criar a Newsletter da CERCIFAF (Definir o modelo e estratégia de comunicação e
conteúdos; Implementar a difusão da Newsletter).
Cumprido totalmente
100%
Obj.3 Manter a regularidade do Boletim Informativo da CERCIFAF (Nº de Boletins
editados).
Cumprido totalmente
100%
Obj.4 Produzir informação institucional (Produção/edição de folhetos por valência;
Revista “Voz-Valor-Vida”; Espaço 3V para a Inovação em Reabilitação).
Cumprido parcialmente
(Revista não realizada)
50%
87,5%
TOTAL
Objetivos/Medidas
Grau de cumprimento
11
51
94%
24 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
CUMPRIMENTO DOS OBJECTIVOS DO PLANO DE ACTIVIDADES 2012
100
Dimensão Estratégica I
92
Dimensão Estratégica II
107,6
Dimensão Estratégica III
86,7
Dimensão Estratégica IV
91,5
Dimensão Estratégica V
87,5
Dimensão Estratégica VI
100,9
Dimensão Estratégica VII
92,8
Dimensão EstratégicaVIII
100
Dimensão Estratégica IX
Dimensão Estratégica X
87,5
Dimensão Estratégica XI
87,5
0
20
40
60
80
100
120
25 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
7. QUADROS GERIAS DE ANÁLISE DOS RESULTADOS
(De acordo com os Objetivos e Metas do Plano de Atividades)
ANO DE 2012
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
DIMENSÃO
ESTRATÉGICA
ESTRATÉGIA. I
Acompanhar a
evolução das
tendências da
envolvente externa
e ajustar a
intervenção.
OBJECTIVOS OPERACIONAIS 2012
Objetivos previstos
Indicadores e Metas
Produção de informação sobre os factores
potenciais e críticos da envolvente
1.1. Atualizar os dados e as
externa.
tendências da envolvente externa.
1.2. Partilhar a informação na
Organização e ajustar os
mecanismos de intervenção.
Reuniões com Coord./ Resp. dos Serviços.
1.3. Implementar mecanismos de
auditoria interna para aferir as
metodologias de intervenção em
curso.
(Instrumentos de suporte à
intervenção, (Instruções de
trabalho, registo de dados,
inquéritos, …)
ESTRATÉGIA II
Diagnóstico de necessidades revisto,
aprovado e comunicado.
2.1. Envolvimento da Comunidade.
GRAU DE REALIZAÇÃO
Resultados
Realizados 2 Workshops com a participação
de todos os técnicos.
%
100%
Atualizada toda a informação das redes
sociais e dos Censos 2011.
100%
Realizado e aprovado o novo Diagnóstico
de Necessidades 2012
100%
Efetuadas várias reuniões do Conselho
Técnico.
100%
Realizada análise metodológica, donde
resultaram indicações sobre melhorias e
Plano.
100%
Testados instrumentos sobretudo
questionários para recolha de dados.
100%
Elaborado relatório final.
Realizado Encontro de Empregadores em
Abril 2012.
100%
Revisão de Orientações e metodologia.
Avaliação da operacionalidade e eficácia
dos instrumentos.
Produção de Relatório Síntese.
Realização de 4 ações:
- Encontro de Empregadores,
- “Dia da Europa”
- Arraial em Fornelos (Noite de Fado?)
- “Dia da CERCIFAF”
Participação no Dia da Europa com o IPJ.
Realizado 2º Arraial no CAO de Fornelos em
Junho.
75%
- Espetáculo a favor da CERCIFAF
Ligação à
Comunidade
2.2. Participar e colaborar nas
ações desenvolvidas pela
Comunidade, destinadas às PCDI.
DESVIOS
Diminuição para 70% da participação aos
convites das entidades.
Não realizado espetáculo.
Participação nas atividades da FORMEN e
FENACERCI;
Participação nas atividades das Redes
Sociais;
Considerou-se
que o espetáculo
a realizar era
inoportuno uma
vez que já tinham
sido realizados 2
sobre o mesmo
assunto.
100%
27 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
DIMENSÃO
ESTRATÉGICA
OBJECTIVOS OPERACIONAIS 2012
Objetivos previstos
Indicadores e Metas
2.3. Colaborar nas dinâmicas das
organizações locais de educação,
formação, desporto e ação social.
3.1. Aumentar volumes de
formação Inicial para as PCDI.
ESTRATÉGIA III
3.2. Reforçar e diversificar a
disponibilização de ações de
Formação Contínua para fazer face
ao desemprego das PCDI.
Reforçar a
prestação de
Serviços aos nossos
Clientes.
GRAU DE REALIZAÇÃO
Resultados
Participação técnica no Ave Social.
Nº de participações igual ou superior a
50%.
A CERCIFAF esteve quase sempre presente
nas iniciativas desenvolvidas pelos agentes
da comunidade.
Abranger 55 formandos nas ações de
formação inicial.
Abrangidos 74 formandos
Execução de resultados superior a 90%.
Divulgar oferta de formação Contínua
junto dos Empregadores e Ex-Formandos.
Taxa de execução igual a 97,54%
Criados folhetos próprios que foram
distribuídos por vários pontos.
Envolver 30 Ex-Formandos em ações de
Formação Contínua.
Envolvidos 20.
Rever e reforçar os mecanismos de análise
e acompanhamento no exterior.
Reforçadas as saídas da equipa de
Mediação.
Reorganizar a Formação em Contexto de
Trabalho ajustando-a aos moldes atuais.
Revisto o modelo em reuniões de trabalho,
ajustando o desenvolvimento às medidas
de dupla certificação.
3.3. Melhorar e agilizar os serviços
de Mediação e Emprego.
%
DESVIOS
100%
100%
83,3%
Só foram
realizadas 2 ações
de F. Contínua por
falta de
candidatos
disponíveis.
90%
Consolidar as medidas de Emprego
Apoiado.
Reduzir de 20 para 15 FCT/ano
Realizadas candidaturas a Estágios de
Inserção (5) e (2) Contratos de Emprego
Apoiado em Entidades Empregadoras.
Taxas ainda não apuradas, embora este
objetivos seja mantido.
28 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
DIMENSÃO
ESTRATÉGICA
OBJECTIVOS OPERACIONAIS 2012
Objetivos previstos
Indicadores e Metas
Manter taxas de emprego superiores a
70%
3.4. Aumentar as ações a
desenvolver pelo Centro de
Recursos Local.
3.5. Manter a prestação de
serviços de Atividades
Ocupacionais
3.6. Manter volume de prestação
de Serviços no CRI.
GRAU DE REALIZAÇÃO
Resultados
IAOQE – Aumentar 20%
AC – Aumentar 15%
APC – Aumentar 10%
Execução Física e financeira superior a
90%
Não atingido.
Não atingido.
Não atingido.
Taxa de execução física – 72,73%
Taxa de execução financeira – 90,9%
Apoiar 60 Clientes CAO.
Ultrapassadas as metas de atendimento
(71 utentes atendidos)
Abranger 11 Agrupamentos de escolas.
Abrangidos todos os Agrupamentos.
Responder a 100% dos alunos indicados.
Apoiados todos os alunos previstos nos
Planos de Ação aprovados.
Realizado.
3.7. Manter a prestação de
serviços no Lar Residencial.
Apoiar 20 Clientes no Lar Residencial.
3.8. Manter a prestação de
serviços no Lar de Apoio.
Apoiar 8 Clientes em situação de
Residência com Autonomia.
Apoiados 10 residentes nesta resposta
social.
Incluir + 2 Estagiários no Regime de
Emprego Apoiado.
Apoiar 65 crianças abrangidas pelo Acordo
atual.
2 estagiários incluídos no Enclave de
serviços da CERCIFAF.
Apoiadas 95 crianças.
Acordar a Coordenação do Serviço com a
ELI.
Acordada mas não oficialmente assumida
(com pagamento do serviço).
3.9. Aumentar Clientes no Enclave.
3.10. Consolidar o Serviço de
Intervenção Precoce (SIP) e o
funcionamento da ELI -Equipa
Local de Intervenção.
%
80%
DESVIOS
A não execução
das metas físicas
previstas ficou a
dever-se aos
encaminhamentos
não realizados
pelos Centros de
Emprego.
118,3%
100%
100%
125%
100%
100%
29 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
DIMENSÃO
ESTRATÉGICA
ESTRATÉGIA IV
Reajustar a Oferta
de Serviços.
(adequando-a às
necessidades do
mercado e às
condicionantes do
sistema de
financiamento)
OBJECTIVOS OPERACIONAIS 2012
Objetivos previstos
Indicadores e Metas
Proposta de condições de cedência dos
espaços e equipamentos para o
funcionamento da sede da ELI.
4.1. Potenciar a capacidade
instalada dos serviços em regime
de CAO.
4.2. Concluir o processo de
transferência da recolha de
resíduos sólidos (papel, cartão,
plástico…)
Definição de critérios de comparticipação.
Definidos e aprovados critérios.
Proposta de aumento para 10 Clientes.
Aumentado acordo + 6 clientes CAO em
Setembro 2012.
Estabilização da parceria estabelecida.
Parceria em bom nível de relacionamento e
cumprimento.
Consolidação d a estratégia de inclusão de
clientes em regime de emprego apoiado.
Apresentação da estratégia
Ajustar as
competências
profissionais às
novas necessidades
da Organização.
5.1. Avaliar as competências dos
colaboradores relativos ao
desempenho de 2011.
5.2. Analisar necessidades de
competências para o próximo
triénio.
Empregado 1 ex- CEP
Integrada pós-estágio 1 jovem (motora)
Incluídos 3 jovens em FCT
Divulgação de resultados
Realizado nos Workshops técnicos donde
resultou o novo Plano Estratégico.
Plano Estratégico 2013-2015.
100% dos colaboradores avaliados
Cumprido parcialmente (Ver Relatório FDC)
Relatório de Avaliação do Desempenho
Realizado (Idem)
Apresentação de propostas de
reajustamento sectorial.
Realizado parcialmente.
Indicação de necessidades de
Recrutamento e/ou substituição.
Realizado.
4.3. Pensar Novos serviços
ESTRATÉGIA V
GRAU DE REALIZAÇÃO
Resultados
Acordado mas não assumidas despesas de
cedência e funcionamento.
%
60%
DESVIOS
Apesar de não
atingida a meta
considera-se
muito positivo na
atual situação.
100%
100%
87,5%
Foi realizado com
atraso face ao
previsto.
80%
30 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
DIMENSÃO
ESTRATÉGICA
OBJECTIVOS OPERACIONAIS 2012
Objetivos previstos
Indicadores e Metas
5.3. Executar o Plano de Formação
e Desenvolvimento dos
Colaboradores para 2012.
Comunicação do Plano de Formação 2012.
Realizado.
Realizar 95% do PFDC.
Ultrapassada a execução prevista.
6.1. Consolidar estrutura
organizacional.
Organograma revisto e comunicado.
Realizado com ligeiras alterações.
6.2 Auditar níveis de
responsabilização e identificação
das funções de gestão.
ESTRATÉGIA VI
Estabilizar o modelo
de gestão da
Organização.
6.3.Instituir o funcionamento do
Conselho Geral.
6.4. Realizar Eleição dos Órgãos
Sociais para o próximo triénio.
Monitorização do sistema.
Realizadas verificações e alterações.
Revisão/reajustamento de documentos.
Comunicação de alterações.
Reunião dos Órgãos Sociais
Efetuadas variadas alterações decorrentes
das revisões metodológicas.
Realizadas reuniões com O.S. para decidir
modelo de funcionamento.
Tomada de posse dos representantes do
Conselho Geral.
7.1. Planear a Renovação da
Certificação de Qualidade EQUASS
107,1%
DESVIOS
Realizadas
múltiplas ações
externas.
Não empossados os membros definidos
para o C. Geral.
Elaborado e aprovado Regulamento
Eleitoral.
Apresentada 1 lista aos Órgãos Sociais.
100%
100%
50%
As tentativas de
contacto com
alguns convidados
mostraram-se
difíceis.
100%
Calendarização e realização das Eleições.
Auditoria Interna da Qualidade
ESTRATÉGIA VII
%
100%
Definição do processo Eleitoral
Consolidar
mecanismos de
Gestão da
Qualidade dos
Serviços
GRAU DE REALIZAÇÃO
Resultados
Avaliação das necessidades de Revisão e
Melhoria
Proposta sobre estratégias de participação
Tomada de posse em Dezembro 2012.
Realizada formação em Auditoria por 2
elementos.
Elaboradas reuniões para definir Plano de
Trabalho para a Certificação EQUASS
Definidas estratégias e cenários de futuro.
Implementadas todas as medidas do Plano.
100%
As ações de
preparação e
desenvolvimento
do Plano foram
iniciadas em Abril
de 2012.
Implementação das propostas e decisões
31 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
DIMENSÃO
ESTRATÉGICA
OBJECTIVOS OPERACIONAIS 2012
Objetivos previstos
Indicadores e Metas
Testemunhos dos Empregadores.
7.2 Realizar Encontro de
Empregadores.
Relatório de avaliação do Encontro.
Plano de Atividades Complementares
7.2. Promover Atividades
Complementares de Formação
Profissional, designadamente
Intercâmbios e Visitas de Estudo.
7.4. Avaliar a satisfação de Clientes
7.5. Avaliar a satisfação dos
Colaboradores.
7.6. Avaliar a Satisfação das
Famílias, Parceiros e Outras Partes
Interessadas.
Nº de ações realizadas
Nº de formandos envolvidos
Satisfação dos Clientes /significativos ≥
85%.
GRAU DE REALIZAÇÃO
Resultados
Realizado em 14 Abril com o lema “Mais
Inclusão pelo Trabalho”, com a presença do
Sec de Estado da Solidariedade e Segurança
Social – Marco António Costa.
%
DESVIOS
100%
Relatório do Encontro in CERCIFAF
Informativo Abril/Junho 2012. (site oficial)
Realizado com propostas de formandos.
Visita à Quinta Pedagógica da Cofafe
Visita de Estudo à Casa da Musica
Visita ao Visionário
BE EXOTIC
horta Pedagógica
100%
Participaram 55 formandos nas ações.
Clientes – 86,0
Ver Relatório Global
Relatório de avaliação da Satisfação.
Satisfação dos Colaboradores ≥75%.
Colaboradores – 65,7
Relatório de avaliação da Satisfação.
Ver Relatório Global
Satisfação ≥ a 80%.
Empregadores – 83,0
Famílias – 84,5
Relatório de avaliação da Satisfação.
101%
91,3%
A baixa no nível
de satisfação será
devida às medidas
internas tomadas
(CCT. Horários e
outras).
104,5%
Ver Relatório Global
32 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
DIMENSÃO
ESTRATÉGICA
OBJECTIVOS OPERACIONAIS 2012
Objetivos previstos
Indicadores e Metas
7.7. Avaliar a Satisfação das
Satisfação ≥ a 85%
Entidades Reguladoras e
Financiadoras
Relatório de avaliação da Satisfação.
GRAU DE REALIZAÇÃO
Resultados
Entidades Reg/Fin/Parceiros – 95,6
7.8. Medir os impactes da
Formação/Emprego na Qualidade
de Vida dos Clientes.
8.1. Redefinir critérios e valores de
comparticipação dos clientes (CAO
e Residências).
Medidos os impactes com bons indicadores
de aumento da qualidade de vida.
Ver relatório de Medição dos impactes.
Resultados dos Inquéritos aplicados.
Relatório de medição dos impactes.
Quadro de comparticipações definido e
comunicado.
Plano de medidas definidas e comunicado.
8.2. Introduzir novos mecanismos
de controlo e redução de custos
operacionais.
Redução de 10% nos custos operacionais.
ESTRATÉGIA VIII
Garantir a
Sustentabilidade da
Organização
Implementar medidas de redução de
despesa
8.3. Aumentar as receitas e o
suporte financeiro da organização.
Aumento em 25% na venda de títulos
Aumento em 10% os associados
8.4. Eventos e espetáculos para
angariação de fundos.
Arraial (Parte 2) em Fornelos
Noite de Fado
Espetáculo com Grupo de Teatro de Arões
Festa da Solidariedade
Campanha “Pirilampo Mágico”
“Dia da Europa”
8.5. Eventos de afirmação da
Imagem Institucional
“Dia da CERCIFAF”
%
DESVIOS
110,6%
Ver Relatório Global
Elaborados critérios, comunicado às
famílias, implementado quase totalmente.
Substituição de luminárias;
Redução de despesas com comunicações;
Redução de despesas de combustíveis;
Reduzida despesa com salários;
Reduzida despesa com encargos de horas;
Redução de admissões e substituições;
Redução nas aquisições e serviços.
Redução de custos gerais.
Conseguido quase totalmente.
Não atingido.
Realizado em Junho de 2012 com receita
aceitável e boa participação local.
Não realizada noite de fado.
Realizado espetáculo no Cine-Teatro.
Não realizada festa da solidariedade.
Realizada campanha com bom nível de
execução, empenhamento geral e receitas.
Participação no Encerramento das ações da
Capital Europeia da Juventude, realizado
em Dez-Braga.
Comemoração dos 34 anos da Instituição.
100%
100%
100%
90%
60%
100%
33 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
DIMENSÃO
ESTRATÉGICA
OBJECTIVOS OPERACIONAIS 2012
Objetivos previstos
Indicadores e Metas
Encontro Temático – Técnicos do CRI
8.6. Eventos de natureza Técnica
8.7. Eventos Culturais e
Desportivos
ESTRATÉGIA IX
9.1. Realizar obras para Mudança
no funcionamento dos serviços de
Formação.
Encontro Temático – Técnicos da ELI/SIP
Realizadas ações com técnicos do SNIPI.
Nº de Participações em eventos
No conjunto das atividades participaram
cerca de uma centena e meia de clientes
nestes eventos.
Nº de participantes
Projeto concretizado
Melhorar espaços
físicos e
funcionamento dos
serviços
9.2. Concluir medidas de sinalética
interna
Afixação de sinalética em todos os
espaços e estabelecimentos
Avaliação de mudanças e conformidades
ESTRATÉGIA X
Atualizar os
processos de
trabalho e
equipamentos
10.1. Concluir procedimentos de
Aquisição de
Serviços/Equipamentos
10.2. Melhorar o funcionamento
em rede nos diversos espaços de
funcionamento.
GRAU DE REALIZAÇÃO
Resultados
Realizados encontros com os técnicos dos
Agrupamentos e do CRI;
Concursos realizados de acordo com o CCP
Rede testada e implementada.
Obras em curso na sua fase final.
Ainda não foram efetuadas as mudanças
por motivos de atraso nas obras.
%
DESVIOS
100%
100%
100%
O atraso ficou a
dever-se ao facto
de a empresa a
quem foram
adjudicadas as
obras ter-se
apresentado a
insolvência
obrigando a novo
concurso.
Colocada sinalética no CAO sede e CAO de
Fornelos;
100%
Colocada sinalética nos espaços comuns,
WC e banho.
Concurso de obras;
Concurso de HSST;
Concurso de fornecimento de alimentação;
Outras aquisições e serviços.
Diagnosticados os problemas das redes;
Comunicadas aos operadores;
Definidas ações e medidas de melhoria.
100%
100%
34 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
DIMENSÃO
ESTRATÉGICA
OBJECTIVOS OPERACIONAIS 2012
Objetivos previstos
Indicadores e Metas
10.3. Implementar a utilização das
Bases de na gestão (Clientes –
Recursos Humanos).
10.4 Avaliar sistema de
comunicações (internas e externas)
entre a sede e os Estabelecimentos
do CAO de Fornelos e a Residência.
ESTRATÉGIA XI
Inovar e difundir
conteúdos de
comunicação
institucional.
11.1. Reformular o site da
CERCIFAF.
11.2. Criar a Newsletter da
CERCIFAF
Registos de Clientes e Colaboradores
inseridos
Avaliação dos impactes/resistências
internas
Test Audit ao sistema de comunicações
Propostas de revisão e melhoria
Definição e colocação de conteúdos.
Avaliação do sistema implementado.
Definição do modelo e estratégia de
comunicação e conteúdos
Implementação da difusão da Newsletter
11.3. Manter a regularidade do
Boletim Informativo da CERCIFAF
Nº de Boletins editados
GRAU DE REALIZAÇÃO
Resultados
Em fase de inserção no ponto 1(Secretaria)
para posteriormente serem inseridos e
atualizados dados técnicos.
Avaliadas as dificuldades, verificando-se
resistências à introdução destas mudanças,
embora se reconheçam as vantagens deste
processo.
Testada a melhoria de funcionalidade das
comunicações em rede interna.
%
DESVIOS
50%
100%
Aguarda-se solução da PT para ligação em
rede com o CAO de Fornelos.
Efetuadas reuniões de sistematização
Elaborados conteúdos para alojamento
Testado e implementado o novo site e
comunicadas alterações de funcionamento
em Dezembro de 2012 com atribuição de
senhas para acesso restrito aos
colaboradores.
Criada e difundida 1 Newsletter.
100%
Está em fase de ultimação o processo de
difusão com regularidade mensal.
100%
Editados 3 números em 2012.
100%
35 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
DIMENSÃO
ESTRATÉGICA
OBJECTIVOS OPERACIONAIS 2012
Objetivos previstos
Indicadores e Metas
Produção/edição de folhetos por valência
11.3. Produzir informação
institucional.
Revista “Voz-Valor-Vida” Espaço 3V para a
Inovação em Reabilitação.
GRAU DE REALIZAÇÃO
Resultados
Elaborados, Editados e divulgados folhetos
de todas as Unidades/serviços.
Iniciado projeto mas não concretizado.
%
50%
DESVIOS
A não edição tem
a ver com a nova
conceção para
este projeto.
36 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
8. INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL
As melhorias implementadas em 2012 são as que constam do Quadro seguinte.
Domínios da
Inovação
Oferta de
serviços/Produtos
Oferta de
Serviços/Produtos
Oferta de
Serviços/Produtos
Estratégia
Requalificar os espaços de funcionamento da formação
tecnológica, melhorando as condições de higiene e
salubridade, adaptando as áreas de funcionamento da
formação às novas exigências e necessidades.
Adaptar os espaços de funcionamento do SIP,
melhorando condições de acolhimento e eficácia de
intervenção dos serviços.
Revisão dos Regulamentos Internos do CAO, Lar
Residencial e CFE.
Incidência
Balneários masculinos
Balneários femininos
Balneários formadores
Sala da Cidadania
Área de C. Civil
Área de Tecelagem
Área de Costura e
Confeção
Espaço de acolhimento;
Casas de Banho;
Sala de reunião Equipa;
Organização interna.
Gestão da Qualidade
Revisão do Questionário de avaliação da Satisfação.
Clientes
Criação do Manual de Acolhimento.
Gestão da Qualidade
Criação do documento orientador sobre “Maus-Tratos”.
Famílias
Revisão do Questionário de avaliação da Satisfação.
Gestão da Qualidade
Empregadores
Revisão do Questionário de avaliação da Satisfação.
Gestão da Qualidade
Colaboradores
Revisão do Regulamento de Avaliação do Desempenho.
Gestão da Qualidade
Criação do Manual de Acolhimento.
Metodologias de avaliação (desempenho e satisfação).
Revisão de instrumentos de gestão (diversos).
Organizacional
Site da CERCIFAF reformulado e ajustado a novas
funcionalidades, com informação sobre o funcionamento
de cada estrutura.
Comunicação interna e
externa
9.
10.
37 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
9. RECURSOS MOBILIZADOS
9.1. Recursos Humanos
Profissionais ao serviço da CERCIFAF
Para a execução das atividades e serviços, em Dezembro de 2012 a CERCIFAF contava com 82
colaboradores ao serviço, contabilizando todos os contratados a termo e prestadores de serviços,
acrescendo apenas 1 trabalhadora destacada pelo Ministério da Educação para a Educação
Especial.
Saliente-se que os admitidos a termo foram essencialmente para substituir trabalhadores por
motivos de doença prolongada e outros que aguardavam passagem à situação de reforma por
limite de idade e invalidez.
9.2. Formação e Desenvolvimento dos Colaboradores
Comparando as previsões do plano e a respetiva execução, verifica-se um desvio acentuadamente
positivo relativamente às horas de formação realizadas e um desvio negativo próximo de 20% ao
nível dos colaboradores envolvidos.
Conforme se pode verificar nos quadros de execução seguintes, do apuramento final dos
resultados conclui-se que os Colaboradores da CERCIFAF:
1. Participaram em 5 ações de formação internas;
2. Participaram em 15 ações de formação externas;
3. Assistiram a 20 ações formativas 109 colaboradores, com metodologias, tempos de
duração e temáticas muito diversificadas;
4. Em média, cada participante nas ações assistiu a 8,2 horas de formação.
PLANO
EXECUÇÃO
Tx. de
Cumprimento
Desvio
86
434,5
505,2%
+ 405,2%
Volume de Horas PFDC – 2012
1233
1320,5
107,1%
+ 7,1%
Colaboradores - 2012
136
109
80,1%
- 19,9%
VOLUMES DE FORMAÇÃO
Horas de formação
38 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
RESULTADOS GERAIS
Total de ações assistidas
20
Total de participantes nas ações
109
Volume de horas assistidas
Média de Horas por participante
Total de colaboradores da CERCIFAF em 2012
Média de horas assistidas/Colaborador
1320,5
816,5/99 Participantes
Média = 8,2
12,1
78
16,9
1320,5/78 Colaboradores
Média = 16,9
Saliente-se que, do total dos participantes (109) cada um assistiu em média a 8,2 horas, e no que
respeita ao total dos colaboradores da CERCIFAF verifica-se que, em média, cada colaborador
assistiu a 16,9 horas de formação.
No quadro seguinte pode observar-se a diversidade de ações assistidas pelos colaboradores.
39 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
Nº
Designação da Ação
Metodologia
a)
Entidade
Promotora
Colab.
Envolvidos
Horas
Formação
Realizadas
Volume
de
Horas
Fontes de
Financiamento
Tipo
Interna
Externa
Entidade
Outras
1
Seminário mudanças EQUASS 2012: Enquadramento e
apresentação dos desenvolvimentos do referencial EQUASS
2
CRPG
4
7
28
X
X
2
Consultoria no âmbito da renovação da certificação EQUASS
1
CRPG
2
25
50
X
X
3
Encontro de Técnicos I - “Preparar o Futuro da Organização” Análise e Perspetivas (interna/externa)
2
CERCIFAF
20
6
120
X
POPH
4
Encontro de Técnicos II - “Sustentabilidade e Qualidade:
Cenários, Soluções, Medidas”
2
CERCIFAF
20
6
120
X
POPH
5
Participação na criação do site KLIKIN – Projeto W2ID FENACERCI
FENACERCI
2
4
8
X
X
6
Construção, monitorização e avaliação dos Planos Individuais
1
CERCIESPINHO
2
6
12
X
X
7
Seminário: Conhecer para agir
2
CERCIFAF
17
4
68
X
X
CMF
8
Informática na Ótica do Utilizador
1
CERCIFAF
10
25
250
X
X
POPH
9
Animação e Lazer (Dinâmica de Grupos)
1
CERCIFAF
15
7
105
X
X
POPH
10
“Construindo uma Narrativa de Trabalho Transdisciplinar em
Intervenção Precoce”
3
SNIPI
3
3,5
10,5
X
X
11
1st International early childhood intervention conference and
Eurlyaid annual conference 2012
3
ANIP
3
14
42
X
X
12
Problemas de comportamento em contexto de sala de aula
1
GTCDI Município
de Fafe
2
3
6
X
X
13
Formação Pedagógica Inicial de Formadores - CAP
1
“Mais Saber”
1
90
90
X
Próprias
14
Comunicação Interpessoal
1
“Mais Saber”
1
25
25
X
Próprias
15
Formação Pedagógica Inicial de Formadores - CAP
2
ENA
1
123
246
X
Próprias
16
REIKI – Nível 1
1
Assoc. Port. De
Reiki
2
54
108
X
Próprias
40 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
Nº
Designação da Ação
Metodologia
a)
Entidade
Promotora
Colab.
Envolvidos
Horas
Formação
Realizadas
Volume
de
Horas
Fontes de
Financiamento
Tipo
Interna
Externa
Entidade
Outras
17
Participação, Autonomia e Saúde da pessoa com Paralisia
Cerebral
3
Fundação APPC
1
12
12
X
Próprias
18
Doença de Parkinson
3
APOP
1
3
3
X
Próprias
19
Brinquedos adaptados: Como Fazê-lo?
2
ISAVE
1
5
5
X
Próprias
20
Encontro de Equitação Terapêutica da APC de Vila Real
3
APCVR
1
12
12
X
Próprias
109
434,5
1320,5
136
86
1233
EXECUÇÃO
PLANO DE FORMAÇÃO (Previsão)
TOTAIS
TOTAIS
a) Metodologia: 1 - Ação de formação em grupo; 2 - Workshop; 3 - Participação em eventos (seminários, conferências, congressos…); 4 - Ações internas/abordagem técnica.
41 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
9.3. Equipamentos e Recursos Materiais
Recursos Físicos e Logísticos
No cômputo geral dos recursos mobilizados para as diversas intervenções, e que fazem parte do
património da CERCIFAF, estiveram em permanente utilização os seguintes:

Espaços de Formação Profissional:

Oficinas (carpintaria, serralharia, alvenarias e revestimentos);

Sala de Informática e TIC, dotada com 11 computadores portáteis, impressora,
quadro interativo, ligação à internet;

Áreas de formação (Hotelaria e Restauração, Confeção têxtil, Tecelagem,
Lavandaria, Lavagem auto, Bar…);

Sala de recursos de formação (Equipamentos, máquinas, instrumentos e
ferramentas de trabalho, ferramentas de gestão e operacionalização das
competências e saberes, equipamentos multimédia e outros recursos formativos e
pedagógicos).

Espaços de desenvolvimento de Atividades Ocupacionais (2 edifícios) dotados de
Ateliers (Madeiras, Cestaria, Serigrafia, Reciclagem de papel, Montagem de sacos de
papel, Bordados, Jardinagem, Culinária, Pintura e outras), Ateliers e Espaços de AVD
(Aprendizagem de Atividades de Vida Diária) experimentais e diversos espaços/salas de
realização ocupacional, salas de desenvolvimento das motricidades e relaxamento,
equipamentos multimédia e ferramentas informáticas de gestão, recursos didáticos e
outros de apoio;

Espaços de desenvolvimento da Educação Especial e Reabilitação, dotados de recursos
pedagógicos e motivacionais, materiais de estimulação sensorial e apoio terapêutico,
com equipamentos e recursos multimédia, interatividade e software educacional;

Espaço de Residência, devidamente equipados para a vida residencial, com alojamento
assistido, alimentação, funcionalidades da vida e apoio à integração na comunidade;

Polivalente de Ar Livre (com pista de 200 metros, campo de jogos para
desenvolvimento e prática de desporto adaptado em modalidades diversas, dispondo de
todos os equipamentos e apetrechos para práticas de atletismo, salto em altura, disco,
peso, etc…, com iluminação e balneários);

Espaço de Estimulação Sensorial e Desenvolvimento das Motricidades;
42 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012

Espaços de Orientação e Avaliação/Orientação psicopedagógica e psicológica,
funcionais para o exercício das atividades de avaliação, orientação, entrevista,
encaminhamento, dotados de equipamentos de avaliação, gestão e recursos técnicos
especializados;

Salas de Recursos Multimédia (vídeo, televisão, rádio/gravação, câmaras de filmar, fot.
Digital…) e Sala de Rádio (com comunicação interna);

Espaços Administrativos, de Gestão e Coordenação financeira e contabilística, dotados
de equipamentos e ferramentas de gestão administrativa e financeira, software
informático e tecnologias específicas de informação e comunicação, gestão, reprodução
e arquivo;

Espaços e Salas de Diagnóstico e Terapêutica (Terapia da fala, Fisioterapia, Terapia
Ocupacional) Social e Médico, dotadas de equipamentos de diagnóstico, equipamentos
e ferramentas de gestão organizativa e de desenvolvimento de atos e atividades
especializadas;

Ginásio interior, de desenvolvimento de competências de educação física, treino de
Boccia, expressões, atividades de movimento e dramatização;

Espaços de Direcção e Administração, dotados de equipamentos e recursos de gestão e
comunicação.
Transportes, Alimentação, Comunicação e Outros

Viaturas de Transporte (Autocarros, e ligeiros de passageiros) e Transporte Adaptado,
destinado a assegurar a frequência de atividades pelos diversos clientes, provenientes
dos vários concelhos do âmbito geográfico de intervenção institucional;

Refeitório Social destinado a todos os clientes e colaboradores;

Espaço Internet (dispondo de 3 computadores acessíveis, todos com ligação à internet);

Canoagem (em Barragem local).
43 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
Tecnologias de formação/informação e comunicação
websites e plataformas Internet
Website da CERCIFAF - http://www.cercifaf.pt.
Espaço institucional onde são disponibilizadas informações diversas, nomeadamente atividades e
projetos em curso e acesso a recursos digitais diversificados (boletins informativos, livro MOLIS,
software educativo, aquisição de produtos, etc.).
O Site institucional contém um espaço restrito destinado à comunicação e informação com os
colaboradores.
Rede Intranet:
Espaço de partilha de informação em rede para fluidez de acesso, difusão e transferência de
informação interna.
Parque informático e recursos multimédia
Hardware: A instituição dispõe de um parque informático diversificado com dezenas de
computadores, impressoras, scanners e alguns videoprojectores. Dispõe, ainda, de três quadros
interativos. Disponível para utilização por escolas, encontra-se apetrechada uma sala de
informática com onze computadores, videoprojector e quadro interativo.
Software: Para além dos títulos e aplicações desenvolvidas internamente e do software específico
para as diferentes áreas de reabilitação, a instituição dispõe de numerosos títulos de software
educacional para o ensino básico e educação especial, disponível no circuito comercial.
Outras tecnologias específicas

Snoezelen; estimulação sensorial; desenvolvimento de motricidades; relaxamento;
expressão corporal e dramática.
Ajudas técnicas
A instituição dispõe de ajudas técnicas diversas que integra no seu trabalho de educação e
reabilitação de pessoas com necessidades educativas especiais. Alguns exemplos:

Teclados de conceitos e software auxiliar de programação de grelhas e quadros de
comunicação alternativa.
44 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012

Software especializado (ex: SpeechView) em diferentes áreas de educação e
reabilitação.

Ecrãs tácteis.

Comutadores e outros switches.

Ratos de bola (trackerballs) e joysticks, dispositivos apontadores;

Robot Roamer e software associado.
9.4. Garantias para o desenvolvimento dos serviços
1.
Certificação de Qualidade EQUASS – European Quality Assurance in Social Services,
sendo considerada como uma Organização de referência neste domínio de prestação de
serviços sociais;
2.
Acreditação pela DGERT/IEFP/MTSS, para o desenvolvimento de ações de Formação
Profissional;
3.
Credenciação pela DGIDC/ME como Centro de Recursos para a Inclusão, apoiando 9
Agrupamentos de Escolas de 5 concelhos (Fafe, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto,
Mondim de Basto, Vieira do Minho);
4.
Credenciação pelo IEFP como Centro de Recursos, para apoio ao emprego das pessoas
com deficiência nos Centros de Emprego do Médio Ave e Alto Tâmega;
5.
Procedimentos de contratação pública, proteção de dados e imagem;
6.
Acessibilidade a todos os edifícios e espaços, nos termos da legislação em vigor;
7.
Transportes de acordo com as exigências relativamente às viaturas, credenciação dos
motoristas e Transporte Coletivo de Crianças;
8.
Equipamentos para condições de banho assistido;
9.
Condições de segurança e sinalética interna (portas de corta-fogo, saídas de emergência,
sinalética de segurança, etc…)
10.
Atendimento médico semanal e Medicina do Trabalho.
45 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
10. ACORDOS E PROTOCOLOS
Para a prestação de serviços sociais às pessoas com deficiências e incapacidades, a CERCIFAF
possui acordos e protocolos com:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
No âmbito da Educação Especial e atividades desenvolvidas pelo Centro de Recursos para a
Inclusão (CRI), apoiando 9 Agrupamentos de Escolas e 186 alunos com NEE de carácter
permanente residentes em 5 Concelhos.
IEFP - INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Para o desenvolvimento de medidas de Formação/Emprego, Emprego Apoiado e Centro de
Recursos, nos termos do Decreto-Lei n.º 290/2009 de 12 de Outubro, regulamentadas pelo
Despacho Normativo 18_2010 de 29 Junho.
SEGURANÇA SOCIAL
Para o desenvolvimento de Atividades Ocupacionais, da Intervenção Precoce e para
funcionamento dos serviços de Residência (Lar Residencial e Lar de Apoio).
AUTARQUIAS LOCAIS
De Fafe, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto e Vieira do Minho, para apoio
ao transporte dos clientes/utentes, desenvolvimento de serviços e implementação de ações de
promoção do emprego e da empregabilidade.
ENTIDADES EMPREGADORAS
Públicas e privadas, em todos os concelhos da área de abrangência, no âmbito da formação e
emprego de pessoas com deficiência e incapacidades, para emprego, oportunidades de trabalho e
formação em posto de trabalho.
OUTRAS ENTIDADES
Juntas de Freguesia, Coletividades, Comissões de Proteção de Crianças e Jovens, Redes sociais,
Grupos Concelhios de Apoio à Deficiência, UNIVA’s, Associações Empresariais, CNO’s, entre
outros.
46 / 74
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
11. AVALIAÇÃO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS
Embora em algumas valências se observem dificuldades de todo o tipo para fazer face a
necessidades diversas, a continuidade de prestação dos serviços e o seu desenvolvimento e
inovação é uma garantia tanto em quantidade como na qualidade desejada.
As candidaturas apresentadas aos Programas de financiamento (POPH, IEFP, Segurança Social, e
outros) pela CERCIFAF têm vindo a ser aprovadas com bons indicadores de qualidade e de
execução.
No ano de 2012, como anteriormente se referiu, o alargamento do Acordo com a Segurança
Social para aumento de resposta a 6 Clientes CAO foi muito importante. Por um lado, possibilita
mais respostas legais a pessoas com necessidades e diminuição das listas de espera, e por outro,
ajuda a equilibrar a sustentabilidade dos serviços.
Numa avaliação global, demonstra-se que os serviços aos clientes são garantidos e reconhecidos
como fundamentais às necessidades das pessoas. Ainda assim, há melhorias a fazer,
designadamente:
1.
No âmbito do SIP – Serviço de Intervenção Precoce, onde cada vez é mais premente o
aumento das respostas a outros concelhos;
2.
No âmbito do CAO – Centro de Atividades Ocupacionais, no sentido de rentabilizar a
capacidade instalada e licenciada;
3.
No âmbito do SAVI – Serviço de Apoio à Vida Independente, estando em fase de
conclusão um projeto para apresentar à Segurança Social, no âmbito do Fundo de
Socorro Social, para criação e desenvolvimento deste serviço, que já vai sendo realizado
de modo informal e pontualmente, por falta de condições técnicas e financeiras para o
suporte do serviço.
Finalmente, a continuidade e sustentabilidade dos serviços passa cada vez mais por se encontrar
soluções de comparticipação social (famílias, autarquias, empresas…) posto que os
financiamentos do Estado são reduzidos, as exigências são cada vez maiores e os custos tornamse insuportáveis para as instituições, obrigando-as a contrair empréstimos que podem
comprometer a sua viabilidade económica.
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
12. RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES
Com a renovação da página da Internet o novo site institucional ganha uma nova dinâmica e
também este serviço poderá ser potenciado na relação com todos a partir deste meio. Tanto os
Colaboradores como os Clientes ou outras partes interessadas na prestação dos serviços ou no
trabalho quotidiano da CERCIFAF poderão aceder a partir de casa ou em qualquer ponto,
comunicando as suas sugestões ou fazendo as suas reclamações tidas por oportunas.
Tal como em anos anteriores, a utilização do Livro amarelo de Reclamações não regista qualquer
movimento, mantendo-se contudo aberto e disponível em todos os estabelecimentos e serviços
da Instituição.
Relativamente ao ano de 2012, de uma forma geral verifica-se que o sistema registou o
aparecimento de sugestões e de reclamações, algumas delas com significado elevado para a
tomada de decisões importantes ao nível da organização dos serviços.
Sugestões/Reclamações apresentadas
SUGESTÕES
RECLAMAÇÕES
COM PROVIMENTO
SEM PROVIMENTO
4
7
11
0
QUEM
SUGESTÕES
RECLAMAÇÕES
Clientes
0
1
Colaboradores
4
5
Familiar
0
1
Total
4
7
Prazo médio de resposta /reclamações
3,09 dias
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2012
Natureza das Reclamações e Sugestões
QUEM
Clientes
Colaboradores
Familiar
QUEM
Colaboradores
RECLAMAÇÕES
ASSUNTO
Reclama das atitude de outra cliente.
Queixa relacionada com os barulhos que
acontecem junto à sala de atendimento,
prejudiciais ao seu trabalho.
Colaboradoras reclamam do comportamento
de desrespeito e ameaça por outra
colaboradora.
Discordância com a retirada de subsídio de
alimentação no mês, a seu ver sem motivo.
Colaborador queixa-se da forma como foi
tratado por responsável de serviço e das
medidas tomadas no processamento de
subsídio de alimentação.
Reclama por maus-tratos de clientes por
clientes.
SUGESTÕES
ASSUNTO
Sugere a substituição ou eliminação das árvores
do Lar Residencial por estarem a danificar o
piso.
Sugere o aumento dos cuidados de limpeza e
secagem da entrada nas instalações para evitar
quedas.
Sugere a melhoria da informação divulgada.
Colaborador apenas discorda (mas não sugere
alternativa) do previsto no regulamento Interno
para atribuição do subsídio de alimentação.
OBS
Subscrita por 1 cliente.
Subscrita por 1 colaboradora.
Subscrita por 2 colaboradoras.
Subscrita por 1 colaborador.
Subscrita por 1 colaborador
Subscrita por familiar de
cliente.
OBS
Subscrita por 1 colaborador
Subscrita por 1 colaborador
Subscrita por 1 colaborador
Subscrita por 1 colaboradores
Em 2012, verifica-se um maior uso do sistema pelos Colaboradores, tanto para sugerir como para
reclamar. De referir que das 4 sugestões comunicadas pelos colaboradores todas foram acolhidas
com muito interesse, revelando muita atenção e empenho nas melhorias a realizar.
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2012
13. INDICADORES DE QUALIDADE E SATISFAÇÃO
Indicadores de Qualidade:
Incidência
Domínios
Contributos
Participação no
desenvolvimento
das ações e na
inovação dos
serviços
Construção da “Sala da Cidadania”, para reunião e convívio dos
formandos;
Eleição dos representantes dos Clientes (Associação de alunos);
Envolvimento e participação no planeamento de atividades
complementares de formação, na avaliação da qualidade e
satisfação, dando sugestões e fazendo reclamações.
Construção do PI
Ideias sobre novos cursos e percursos de formação.
Clientes
Formação
Lar Residencial
CAO
Empenho e aplicação nas aprendizagens e valorização;
Melhoria dos resultados académicos e profissionais;
Participação nas atividades da residência
Participação em diversos grupos da comunidade, em atividades
de expressão, musica, desporto e outras.
Orientação e
Supervisão de
Estagiários
Definição de áreas de aplicação prática de competências
Potenciação de intervenções e serviços a prestar
Acompanhamento e avaliação do desempenho
Sugestões de
Melhoria
Ética relacional
Planeamento e programação
Medidas de Motivação dos Colaboradores
Colaboradores
Envolvimento na
formação continua
Gestão
Organizacional
Participação nas ações internas e externas
Enfoque na actualização de competências
Melhoria dos níveis de desempenho e interesse organizacional
Cooperação na
Missão
Receção, acolhimento e acompanhamento aos familiares
Participação nos Eventos Institucionais
Colaboração empenhada na Campanha do Pirilampo Mágico
Colaboração nas Visitas Técnicas de Entidades Diversas
Produção de
Documentação
Revisão das Funções e Responsabilidades de Gestão
Revisão e actualização de documentos da Organização
Formatação e referenciação de todos os documentos
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
Comunicação
interna e externa
Parcerias e
Protocolos
Abertura do novo site institucional
Melhoria da Informação e dos fluxos de comunicação interna e
externa
Consolidação de processos e procedimentos
Reformulação de formulários e instruções de trabalho
Estratégicas e de desenvolvimento de ações transnacionais De
apoio e reforço da sustentabilidade institucional
De apoio à prestação de serviços
De apoio à formação e emprego
De ocupação socialmente útil em entidades empregadoras
Indicadores de Satisfação:
A opção por uma revisão aos instrumentos de Avaliação da Satisfação mostrou-se francamente
eficaz. Por um lado, a elaboração e aplicação de questionários diferentes para as famílias e
empregadores e a revisão do questionário a aplicar aos clientes, possibilitou que os
interessados/respondentes pudessem indicar com maior objetividade o seu grau de satisfação
com os serviços prestados, ficando-se a conhecer melhor os aspetos positivos e críticos da
satisfação dos diferentes stakeholders. Por outro lado, a metodologia utilizada permitiu aumentar
os indicadores e melhorar a análise crítica das intervenções.
Podemos portanto afirmar que os dados obtidos referentes a 2012 são mais rigorosos e mais
credíveis, estão mais direcionados para captar a satisfação de todas as partes envolvidas e
interessadas nos serviços, e, consequentemente, possibilitam um conhecimento mais aproximado
da satisfação geral relativamente ao desempenho da organização.
GRUPOS
INQUIRIDOS
CLIENTES
COLABORADORES
EMPREGADORES
FAMÍLIAS
ENTIDADES
REGULADORAS E
FINANCIADORAS
ANO DE 2012
PREVISTO
>85
>75
>80
>80
>85
RESULTADOS SATISFAÇÃO
86
65,7
83
84,5
“Conforme
esperado”
32,4%
“Acima… ou muito
acima do esperado”
63,2%
DESVIOS
+1
- 9,3
+3
+ 4,5
Não é possível comparar
pelo facto de se ter
optado pelo apuramento
dos resultados com base
nestes dois indicadores
Resultados globais
Como se observa, os resultados da satisfação em 2012 continuam acima do previsto com exceção
dos níveis de satisfação dos colaboradores que apresentam um desvio negativo com algum
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2012
significado (-9,3) e que são um reflexo direto das medidas restritivas implementadas na
organização nos dois últimos anos.
Em relação às restantes categorias de inquiridos verifica-se os Clientes continuam a apresentar
um grau de satisfação acima do previsto mesmo tendo em conta que este valor de referência é
bastante elevado. No que respeita à satisfação dos Empregadores e das Famílias, também aqui os
resultados se situam acima das previsões, apresentando valores muito elevados de satisfação, 83
e 84,5, respetivamente.
Quanto às entidades reguladoras e financiadoras, os valores de satisfação apurados permitem
uma interpretação muito positiva sobre o resultado apurado das respostas aos diversos
indicadores de desempenho da organização. Assim, no conjunto dos 13 indicadores de
desempenho, as respostas da variável de satisfação “Conforme o esperado”, obtêm 32,4% e
“Acima… ou muito acima do esperado”, obtêm 63,2% das respostas. A soma destes indicadores é
superior a 95% das respostas obtidas.
Na comparação com os resultados obtidos em 2010 e 2011, e depois de se terem implementado
as medidas corretivas na metodologia de análise e na melhoria dos instrumentos, os resultados
globais exprimem agora com mais rigor a satisfação dos diversos grupos de inquiridos, permitindonos acompanhar e supervisionar os dados de modo mais eficaz.
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2012
14. SUMÁRIO EXECUTIVO
O desempenho da organização em 2012, apesar de todos os constrangimentos sociais e
económicos foi muito positivo em termos globais, quer ao nível da execução física quer do ponto
de vista financeiro.
Permanecem as dificuldades na área da Formação Profissional e Emprego sobretudo pelo facto
de as empresas continuarem a reduzir postos de trabalho e os investimentos na criação de novos
empregos não se verificar. Do mesmo modo, os programas e medidas de incentivo ao emprego
também não se mostram capazes de provocar alterações positivas neste domínio.
Apesar disso, a estratégia de formação e de dupla certificação tem vindo a ser implementada com
sucesso e a valorização académica das pessoas é já uma realidade.
Nas medidas de Apoio ao Emprego através do Centro de Recursos Local, observa-se uma
tendência de melhoria nos procedimentos que conduzirá certamente a benefícios sobretudo para
os candidatos encaminhados. Em termos de execução anual, foi possível orientar e apoiar muitos
candidatos nestas medidas e os objetivos previstos foram cumpridos. Note-se porém que, pelo
facto de, em alguns casos, se poder enveredar por Estágios de Inserção após o Apoio à Colocação,
as Instituições não conseguem ser financiadas pelos empregos criados posteriormente porque
estes ocorrem fora do período previsto no regulamento (Após 1 ano). Consideramos, por isso, que
esta situação deveria ser revista pela sua importância global na estratégia de empregabilidade das
pessoas com deficiência.
Na Educação Especial, tal como se esperava, cresceram os apoios aos alunos (186) no âmbito do
Centro de Recursos para a Inclusão (CRI), consolidou-se o apoio aos Agrupamentos em todos os
concelhos de abrangência, e aumentaram as necessidades de apoio funcional. Este facto obrigounos a admitir novos colaboradores (Terapeutas) para o desempenho de funções especializadas
mas também foram reforçados os financiamentos para a execução destes serviços. Convém
recordar todavia que o volume de trabalho e de trabalhadores é anualmente condicionado pelas
necessidades objetivas dos alunos e pela aprovação do Ministério da Educação.
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2012
Relativamente ao Serviço de Intervenção Precoce, é de registar o aumento das atividades e a
dispersão geográfica dos serviços a prestar assim como o empenho de todos os colaboradores na
estabilização de melhorias sentidas.
Os custos com as instalações e outras despesas logísticas e equipamentos continuam a não ter
suporte pela Segurança Social, aguardando-se que sejam brevemente solucionadas estas
questões com as quais a CERCIFAF se debate porque acarretam custos para a Instituição sem
qualquer contrapartida.
Nas Atividades Ocupacionais é de salientar o aumento de 6 clientes abrangidos pelo alargamento
do protocolo com a Segurança Social, embora seja necessário ir mais longe não só porque há
necessidades por parte das famílias e clientes à espera de respostas mas também porque a
capacidade instalada e licenciada permite aumentar significativamente esta resposta.
Um outro aspeto relevante tem a ver com o aumento de clientes/utentes CAO colocados em
Atividades Socialmente Úteis no exterior e em múltiplos desempenhos e tipologia de entidades.
Se por um lado o aumento de 10 para 14 é positivo pelo que isso significa em termos de
autonomia e valorização das pessoas, por outro lado, esta situação aumenta os custos de
acompanhamento e obriga ao aumento de responsabilidades assumidas. Note-se que estes casos
não fazem parte da listagem de clientes CAO abrangidos pelo protocolo da Segurança Social e a
comparticipação familiar destes clientes/utentes é totalmente ou quase inexistente. Para além
disso temos de lhes garantir seguro e acompanhamento sem nenhuma contrapartida familiar ou
social.
No âmbito dos serviços de Residência, continuamos a insistir que a criação de um terceiro nível
de apoio, concretamente de apoio à Vida Independente, será uma solução que poderá aumentar
os fluxos de transição entre as três estruturas à medida que as pessoas adquiram competências,
autonomia e capacidade económica para a sua autodeterminação.
Teríamos assim como estrutura de 1º nível o Lar Residencial (para maiores necessidades de apoio
e pessoas mais dependentes); como estrutura de 2º nível o Lar de Apoio (para pessoas com
alguma autonomia e aprendizagens sociais consolidadas, eventualmente com emprego ou
condições de empregabilidade) e como estrutura de 3º nível o SAVI-Serviço de Apoio à Vida
Independente, destinado a apoiar as condições de residência e alojamento na cidade de todos
aqueles que, de modo autónomo, sós ou acompanhados, residem em apartamentos e casas de
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baixa renda, e que, dadas as suas condicionantes da deficiência e/ou estigma social, terão de ser
assistidos na gestão económica e do lar, de modo a progredirem no crescimento para a cidadania
e integração na sociedade.
Esta tríade de respostas articuladas permitirão gerir as necessidades e os fluxos de transição entre
as várias respostas, em conformidade com os níveis de dependência, autonomia, progressão
económica e social das pessoas.
Nos restantes sectores/serviços é de registar:
1.
Que o sector de Preparação e Fornecimento de Lenha aumentou ligeiramente as
vendas, embora se considere que este sector poderá e deverá tornar-se mais
consistente e alargar mais o mercado. Sendo um fator importante para o aumento do
emprego apoiado, as melhorias de mecanização e capacidade de secagem deverão ser
ponderadas numa perspectiva de investimento na qualidade de resposta e na sua maior
rentabilização económica.
2.
No sector da Lavandaria, claramente com decréscimos de funcionamento, exige a
tomada de medidas alternativas que assegurem a sua sustentação e rendibilidade.
Em termos financeiros, como se observou no início, os resultados alcançados melhoraram
significativamente, ainda que à custa de grandes medidas de contenção organizacional, e,
reconhecidamente, à custa do sacrifício e empenho de todos os interessados, designadamente os
colaboradores, clientes, famílias e outros agentes sociais.
No Balanço e Contas que a seguir se apresentam, referente ao exercício de 2012, poder-se-á
observar mais detalhadamente a execução anual das despesas e receitas, mas também o reflexo
das medidas implementadas e os impactes ao nível dos custos e proveitos.
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15. BALANÇO E CONTAS DO EXERCÍCIO
(Incluindo Parecer do Conselho Fiscal)
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