brasil áfrica do sul etiópia índia austrália croácia

Transcrição

brasil áfrica do sul etiópia índia austrália croácia
N
ã
o
se
BRASIL
CROÁCIA
GRÉCIA
lima ite
Sonhar
Confira a seguir histórias
reais de esforços olímpicos que
mudaram os rumos dos jogos
JAPÃO
ÍNDIA
ETIÓPIA
ÁFRICA DO SUL
RUANDA
TANZÂNIA
AUSTRÁLIA
(BRASIL)
CAIR E
LEVANTAR
A cena marcou: Vanderlei Cordeiro de Lima, que
liderava a maratona em Atenas, sendo empurrado por
um manifestante irlandês. Ainda assim, o atleta seguiu,
conquistando a medalha de bronze e a inestimável Pierre
Coubertin*, enchendo o coração dos brasileiros de orgulho.
> CONHEÇA O BRASIL, UMA VALIOSA NAÇÃO
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*A medalha Pierre de Coubertin valoriza atletas que, em situações inusitadas ou adversas, durante as
competições, ajam de acordo com os princípios do espírito e da ética esportiva. Em toda a história, somente
seis atletas e um técnico que estiveram nos Jogos Olímpicos de Verão tiveram essa honra!
(CROÁCIA)
COMPARTILHANDO
OS LOUROS DA VITÓRIA
Em 2008, os velejadores Petar Cupac e Pavle Kostov estavam fora da
competição e, ao descobrirem que a dupla dinamarquesa Jonas Warrer e
Martin Ibsen estava com problemas na embarcação, não pensaram duas
vezes: emprestaram seu barco para que eles disputassem a última regata.
Ouro para os dinamarqueses e Pierre de Coubertin* para a dupla croaca.
> VELEJE POR NOVOS MARES, DESCUBRA A CROÁCIA
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*A medalha Pierre de Coubertin valoriza atletas que, em situações inusitadas ou adversas, durante as
competições, ajam de acordo com os princípios do espírito e da ética esportiva. Em toda a história, somente
seis atletas e um técnico que estiveram nos Jogos Olímpicos de Verão tiveram essa honra!
(GRÉCIA)
UMA LIÇÃO
AO NOVO MUNDO
Na Grécia Antiga, três meses antes do início das disputas, todas as guerras
eram suspensas e todos os esforços voltados para organizar os jogos e dar
aos atletas e torcedores tempo para viajarem à cidade de Olímpia. Em
1896, em Atenas, tiveram início os Jogos Olímpicos da Era Moderna,
contando na época com apenas 13 países.
> DEIXE-SE SEDUZIR PELA GRÉCIA
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(RUANDA)
IRONIAS DO DESTINO?
Quando adolescente, o capitão da seleção de voleibol sentado de Ruanda,
Dominique Bizimana, foi convocado para fazer parte de uma milícia tutsi* e acabou
perdendo uma perna com a explosão de uma mina. Jean Rukondo, um dos hutus*
com quem Dominique na época lutou contra - e que também perdeu uma perna, é
hoje seu amigo e companheiro de equipe, defendo juntos o país em competições
internacionais. Um exemplo para a paz, dentro e fora das quadras.
> CAMINHE PELAS MONTANHAS DE RUANDA
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*O conflito étnico entre tutsis e hutus, iniciado em 1994, foi o maior massacre da história do país.
(ÁFRICA DO SUL)
UM ABRAÇO
PRO PRECONCEITO
Já tendo sido proibido de participar das competições por conta do regime de
apartheid, o país só retornou em 1992 e é hoje o segundo país africano com
mais medalhas conquistadas. No ano do retorno, Elana Meyer foi vencida
na maratona dos dez mil metros por Derartu Tulu, a primeira mulher negra
a ser premiada em uma olimpíada. Ao final da prova, elas deram a volta
olímpica abraçadas, dando uma lição no preconceito.
> ENCANTE-SE COM O CARISMA DA ÁFRICA DO SUL
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(TANZÂNIA)
UM VENCEDOR PARA
ALÉM DO PÓDIO
Distante mais de uma hora do primeiro colocado, John Stephen Akhwari foi o último a
alcançar a linha de chegada na maratona de 1968, percorrendo a maior parte do percurso
com a perna machucada após uma queda no começo da competição. A resposta do por
quê não desistiu? “Acho que vocês não entenderam. Meu país não me enviou às
Olimpíadas para começar a corrida. Eu fui enviado para completar a prova”.
> EXPLORE A TANZÂNIA SELVAGEM
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(ETIÓPIA)
A SIMPLICIDADE
COMO MAIOR VIRTUDE
Abebe Bikila é um nome de orgulho para os etíopes. Em 1960, ele ganhou a
primeira medalha de ouro do país disputando DESCALÇO a maratona
olímpica. Foi o primeiro atleta da África subsaariana a ganhar uma medalha
nas competições. Seu povo transbordou de alegria, recebendo-o de volta
com chuva de pétalas de rosas e muitos aplausos.
> SAIBA MAIS SOBRE A HISTÓRICA ETIÓPIA
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(AUSTRÁLIA)
DESCOBRINDO O
POTENCIAL
Considerado o “Lionel Messi” do rugby em cadeira de rodas, Ryley Batt é o
capitão da seleção australiana. Até os 12 anos, ele se negava a usar a cadeira,
buscando ter a vida de uma criança normal. Três anos mais tarde, Ryley já era
parte da equipe australiana e competindo nos Jogos de Antenas de 2004,
sendo o mais novo atleta a disputar essa categoria na história dos jogos.
> SURPREENDA-SE PELA DIVERSIDADE AUSTRALIANA
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(ÍNDIA)
O RENEGADO,
O HERÓI
Nascido em uma família dalit* de Punjab, Rajinder Singh Rahelu foi o
primeiro indiano a conquistar uma medalha em levantamento de peso em
paraolimpíadas. Com isso, em 2006, foi condecorado com o Arjuna Awards,
segunda premiação mais conceituada do esporte indiano, que reconhece
desempenhos excepcionais em jogos nacionais.
> VIRE A CHAVE. DESVENDE A ÍNDIA
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*De acordo com o sistema de castas da Índia, os dalits (ou intocáveis) são considerados um grupo fora da pirâmide social.
Executam normalmente funções como limpeza de esgotos, trabalhos em crematórios etc. Isso porque acreditava-se que
os intocáveis não teriam nascido do deus Brahma, crença que os tornam constante alvo de discriminação.
(JAPÃO)
CESTA DE 3 PONTOS
PARA A ESPERANÇA
Shinji Negi tem se tornado exemplo de esperança para as crianças de Misawa,
cidade noroeste do Japão. O atleta paraolímpico, que foi capitão da equipe de
basquete em cadeira de rodas nas Paraolimpíadas de Sidney, já visitou 2.500
escolas e ensinou 800.000 crianças a alegria e o orgulho do esporte. Negi
estava no primeiro ano do ensino médio quando sofreu um acidente de carro,
que o deixou sem movimentos nas pernas. Hoje seu propósito com a
disseminação do esporte é levar aos jovens o entendimento de deficiências
físicas e a inclusão de pessoas nessas condições.
> APAIXONE-SE PELA CULTURA JAPONESA
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