Nesta - Associação Académica da UMa

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Nesta - Associação Académica da UMa
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Nesta
Editorial
Dita a tradição que o mês de Outubro é dedicado à Recepção
ao Caloiro, sendo esta, a altura propícia e marcada pela diversão, tanto para praxistas como para caloiros. A estes novos
membros da nossa mui nobre académica sejam bem-vindos.
A Revista JA preparou esta edição Especial Caloiro, para que
possam ver e rever as fotografias dos eventos da praxe, tais
como a apresentação da Universidade, o Dia do Pijama, o Dia
dos Travestis, o Mega Arraial Moche TMN, o Arraial Coral, o
Dia do Baptismo, e como não podia faltar, fotografias de dias
temáticos preparados por cada curso.
Nunca esquecendo o objectivo da praxe académica, a Comissão de Praxe 2010/2011 faz votos de que todos os caloiros
tenham retido a ideia principal de integração que, quando
o Corte das Fitas chegar, o orgulho em representar a nossa
academia se faça sentir no uso do traje académico, seguindo
sempre as regras do Código de Praxe.
DVRA PRAXIS SED PRAXIS
Mariana Jesus
Presidente da Comissão de Praxe
Direcção Executiva:
Direcção de Redacção:
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Edição:
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Revisão:
Impressão:
Tiragem Inicial:
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Versão on-line:
ISSN:
Edição
Praxe Académica
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Apresentação da UMa
Pijama
Amazónia
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Travesti
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Yacht
Mega Arraial Moche tmn
Guerra de Cursos
Noite Rock
Baptismo
Foi Dito
Miss & Mister
Arraial Coral
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Andreia Nascimento - [email protected]
Mariana Jesus - [email protected]
Departamento de Marketing - [email protected]
Ian Barnard - www.sxc.hu
Associação Académica da UMa
Dep. de Comunicação da AAUMa - [email protected]
Dep. de Marketing da AAUMa - [email protected]
Associação Académica da UMa
2.000 exemplares
Gratuita
www.aauma.pt
1647-8983
PATROCINADORES OFICIAIS
Fotógrafo oficial da Recepção ao Caloiro
APOIOS
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Praxe Académica
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D
e origem pouco conhecida devido à falta de documentação, da Praxe Académica sabe-se que surgiu e cresceu,
em território nacional, com a Universidade Portuguesa
(fundada em 1290 e fixada em Coimbra em 1537).
Dado que as universidades europeias medievais estavam à responsabilidade do clero, e não de mestres filósofos como na antiguidade,
todas as tradições estudantis têm origem na imitação ou adequação
dos costumes dos religiosos que constituíam o corpo docente. Assim, a língua latina passou a língua oficial das práticas estudantis
(embora usada de forma «macarrónica», à revelia da sua complexa
gramática), os trajes evoluíram a partir de vestes de seminaristas,
muitos dos rituais basearam-se nos ritos católicos e, claro, a própria
hierarquização dos estudantes inspirou-se na da Igreja.
Originalmente a Igreja Católica era simplesmente constituída
por comunidades leigas (que recebiam os sacramentos), por
padres (que davam os sacramentos) e por bispos (que supervisionavam/dirigiam os sacramentos). Com o Imperador Constantino, todos os bispos passaram a obedecer a um único guia
espiritual o Bispo de Roma ou Papa e, com o tempo, foram
surgindo outras prelaturas.
A organização da Praxe baseia-se também em 4 níveis: praxandos (que recebem a praxe), praxistas (que dão a praxe),
praxistas experientes (que supervisionam/dirigem a praxe) e
o líder praxista (que guia dos restantes). As designações desses níveis derivam das línguas antigas ou, em certos casos,
da história de uma cidade. Caloiro significa monge em gre-
go (kalógeros) e deve-se ao facto de na Idade Média os estudantes pernoitarem durante o primeiro ano em mosteiros
para aprenderem as regras da Universidade. Veterano significa idoso/experiente em latim (veteranus), sendo atribuído
aos estudantes mais antigos de cada academia. Para o líder
adaptou-se o título administrativo romano dux (duque, em
Português) que é interpretado como guia/líder, pelo que dux
veteranorum significa guia dos experientes.
Esta organização estudantil, permitia à Universidade controlar o comportamento dos seus estudantes (embora a ordem na
academia dependesse de um meirinho e da guarda académica) e favoreceu a criação da República (comunidade estudantil) governada por grupos de estudantes mais antigos.
Uma vez organizados, os estudantes regularam os privilégios das
diferentes dignidades e toda uma gama de rituais, reunidos num
código de honra – o Código de Praxe. Publicamente, os mais visíveis e passíveis de maior polémica são os ritos de integração de
caloiros, de término do curso e os hábitos mais boémios que, no
seio da Academia, tornaram-se os mais populares e duradouros.
Há mais de 700 anos que existe Praxe Académica em Portugal
e, mesmo nos tempos em que foi perseguida, nunca foi completamente extinta contribuindo, à sua maneira, para a formação de gerações de portugueses.
Carlos Diogo Pereira
Veteranus Membrum Concilium Veteranorum
Foto: David Quintal
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Apresentação da
UMa
N
o dia 17 de Setembro realizou-se no Madeira
Tecnopolo a sessão de boas-vindas aos novos
alunos da UMa. Nesta sessão estiveram presentes o Magnífico Reitor, os Presidentes dos
Colégios e o Presidente da AAUMa, que elucidaram os jovens
alunos e os responsáveis pelos diversos serviços e unidades
da UMa. A sessão terminou com a habitual visita pela universidade e com o bem receber dos praxistas aos novos alunos.
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As quartas-feiras académicas constituem, na
Recepção ao Caloiro, o ponto de maior animação. Nesses dias participam nas actividades
da Comissão de Praxe.
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O estudante universitário é
boémio por natureza e o Amazónia, há muito que faz parte
do itinerário nocturno dos
académicos madeirenses.
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Determina o Código de Praxe que o Bicho é assexuado até ser
baptizado caloiro, mas dita a tradição que neste dia a aparência sexual deste é a contrária à que geralmente tem.
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o yacht acolheu uma festa da recepção ao caloiro.
ar livre, música e animação marcaram a noite
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O primeiro Mega Arraial da Académica da UM a , contou com as tunas
universitárias, DJ’s e Quim Roscas e
Zeca Estacionâncio. muitos brindes
tmn foram distribuídos
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Trata-se da única quarta-feira académica
em que os bichos são incentivados a agruparem-se segundo a sua espécie (entenda-se, curso), defendendo a própria manada
(leia-se colegas de Curso).
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a noite rock académica é já uma tradição na recepção ao caloiro.
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As águas madeirenses transformam o Bicho em Caloiro, ao serem derramadas sobre a cabeça deste pelo praxista que escolheu para padrinho. “In
Nominae Sollemnessimae Praxis caloiro baptizatum est.”
Foi Dito 27
O que estás achar da Praxe?
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Leila
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mu
Pedro
Alfaia
Eu não gosto muito de
praxe, não me sinto
muito à vontade.
Há algumas coisas
que gosto, mas há
outras…que não!
Ana
Freitas
Mariana Jesus
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Ícone da noite funchalense há décadas, as Vespas
foram palco da eleição do MISTEr e da Miss CALOIRO 2010.
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