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II Simpósio Brasileiro de Geomática V Colóquio Brasileiro de Ciências Geodésicas Presidente Prudente - SP, 24-27 de julho de 2007 ISSN 1981-6251, p. 897-904 OCORRÊNCIA DE OUTLIERS NA SOLUÇÃO DE NAVEGAÇÃO DEVIDO À MUDANÇA DO CANAL DE RASTREIO DE SATÉLITES PELOS RECEPTORES GPS RICARDO ERNESTO SCHAAL ANA PAULA C. LAROCCA Universidade de São Paulo - USP Escola de Engenharia de São Carlos - EESC Departamento de Transportes, São Carlos - SP [email protected] [email protected] RESUMO – Este artigo propõe identificar as causas da ocorrência de coordenadas com valores anômalos (outliers), obtidas pela solução de navegação. Inicialmente, precedeu-se uma análise da relação entre as ocorrências de outliers e o número de satélites sob rastreio. Esta análise mostrou que o número de ocorrências é superior ao número de transições do número de canais utilizados para o rastreio dos satélites. Para o desenvolvimento do trabalho foram realizados três ensaios em campo. Analisando-se mais detalhadamente, se verifica uma maior correlação entre a ocorrência de outliers com transposição de satélites entre os canais do receptor. Períodos em que não ocorre mudança do número de satélites e não há transposição entre canais, não há ocorrência de outliers. ABSTRACT – The purpose of this work is to identify occurrence causes of coordinates with anomalous values (outliers) obtained from navigation solution. Initially, it was done analyses of relation between outlier’s occurrences and the satellite number under tracking, resulting that the occurrences number is higher than the conversions of channel numbers used for tracking satellites. For development of the work was carried out three experiments. Carefully analyzing it is verify a major correlation between satellites conversions and receiver’s channels. Periods that do not occur change of the channel numbers that realized the tracking of specific satellites; it is not verifying the occurrence of outliers. 1 INTRODUÇÃO A solução de navegação, ocasionalmente, se apresenta com coordenadas anômalas e com valores bem distintos do valor esperado (outliers). Estes valores não podem ser explicados por efeitos de propagação ou mesmo, devido aos erros estatísticos do circuito eletrônico, discriminador do código C/A, que mede o seu atraso de propagação (Kaplan, 1996). O objetivo deste trabalho é procurar a causa da geração desta solução anômala. 2 MÉTODO Analisando-se as pseudodistâncias, disponibilizadas pelo receptor no formato RINEX1, verificou-se que um ou outro satélite pode apresentar um valor anômalo entre duas épocas sucessivas, sem que 1 RINEX: Receiver Independent Exchange Format R. E. Schaal; A. P. C. Larocca tenha ocorrido perda de sincronismo de fase da portadora (Wells, 1986; Mertikas and Rizos, 1994). O método para procurar a causa dos outliers pode ser por meio do programa PPOS (http://mywebpages.comcast.net/dmilbert/softs/ppos.htm) que fornece a solução de navegação. Este programa é uma ferramenta adequada por não filtrar os resultados e sua alta flexibilidade com opções de correção de ionosfera, de correção da troposfera, de opção das efemérides e uso das duas freqüências. A análise consiste em examinar o comportamento das coordenadas obtidas em distintas estações e opções de processamento e correlacionar com comportamento do receptor no rastreio dos sinais dos satélites pelos canais (Schaal, 2006). 3 EXPERIMENTOS Foram realizados três experimentos em condição distinta procurando-se a correlação com a condição de rastreio de cada satélite nos canais do receptor. Os II Simpósio Brasileiro de Geomática V Colóquio Brasileiro de Ciências Geodésicas Presidente Prudente - SP, 24-27 de julho de 2007 12 3.1 Estação CASA 10 Para a estação CASA, foi montado um suporte para a antena GPS da marca Garmin GA29 conectada ao receptor de marca Novatel, modelo Propak 3151 RE, na lateral do telhado da edícula da residência do autor, denominada de Estação CASA, como ilustra a Figura 1. A Altura nominal da antena ficou estabelecida em 0 metro. Número de SV experimentos e os resultados obtidos estão descritos abaixo. 8 6 4 14.0 14.5 15.0 15.5 16.0 Hora 16.5 17.0 17.5 14.5 15.0 15.5 16.0 Hora 16.5 17.0 17.5 15 Desvio Lat (m) 10 5 0 -5 -10 -15 14.0 15 Desvio Lon (m) 10 5 0 -5 -10 -15 Figura 1 - Foto da antena na estação CASA. Foto do autor. R. E. Schaal; A. P. C. Larocca 14.5 15.0 15.5 16.0 Hora 16.5 17.0 17.5 14.5 15.0 15.5 16.0 Hora 16.5 17.0 17.5 30 20 Desvio Altura (m) No dia 12 de junho de 2006 foi realizada uma sessão das 14h25min às 17h10min (Horário GPS) com taxa de coleta de 5 segundos e ângulo de corte de 0º. A Figura 2 apresenta o número de satélites durante a sessão e os respectivos desvios, em metros, do valor médio da Latitude, da Longitude e da Altura Geométrica. Analisando a Figura 2, pode-se observar que o número de satélites permaneceu sempre igual ou acima de sete, sugerindo que a solução de navegação deveria apresentar sempre uma boa continuidade entre as sucessivas épocas. Observa-se, também, que durante toda a sessão ocorreram valores com desvios significativos (outliers), deixando apenas de ocorrer no período em que não houve mudança no número de satélites (Schaal, 2006). Neste ensaio, verificou-se que nem sempre que ocorreram mudanças no número de satélites ocorreram outliers. Na Altura ocorreram 42 desvios acima de 2 metros, para 95 mudanças no número de satélites durante a coleta de dados. 14.0 10 0 -10 -20 -30 14.0 Figura 2 - Número de satélites e valores dos desvios da média das coordenadas durante a sessão do dia 12 de junho de 2006 A Figura 3 apresenta as variações, em metros, das coordenadas em torno do valor médio, obtidas no período 15h04min às 16h00min, no qual não ocorreram mudanças de satélites nos canais do receptor, confirmando que a ocorrência dos outliers está associada à mudança de canal no receptor. II Simpósio Brasileiro de Geomática V Colóquio Brasileiro de Ciências Geodésicas 100 80 Ocorrência A amplitude das variações aleatórias da longitude e da latitude ficou em torno de 1 metro e da altitude em torno de 2 metros, compatível com as variações esperadas para as pseudodistâncias. As variações mais lentas apresentam amplitudes de vários metros e provavelmente resultantes do multicaminhamento. Presidente Prudente - SP, 24-27 de julho de 2007 60 40 20 12 0 Número de SV 870 871 872 873 874 875 876 877 878 879 880 10 Altura (m) Figura 4 - Distribuição da ocorrência das alturas no período selecionado. 8 6 3.2 Estação Logatti 4 15.0 15.1 15.2 15.3 15.4 15.5 15.6 15.7 15.8 15.9 16.0 16.1 Hora 3 1 0 -1 -2 -3 15.0 15.1 15.2 15.3 15.4 15.5 15.6 15.7 15.8 15.9 16.0 16.1 Hora Verifica-se que nos 11 minutos finais da sessão ocorre um período sem mudanças no número de satélites 3 Desvio Lat (m) 2 1 9 0 -1 -2 -3 15.0 15.1 15.2 15.3 15.4 15.5 15.6 15.7 15.8 15.9 16.0 16.1 Hora Desvio Altura (m) A Figura 5 apresenta o número de satélites durante uma sessão de coleta de dados de uma hora, no dia 6 de junho de 2006, com taxa de 1 segundo e ângulo de corte de 0º de elevação. Neste caso, também, o número de satélites rastreados permaneceu com um mínimo de seis. 5 4 3 2 1 0 -1 -2 -3 -4 -5 15.0 15.1 15.2 15.3 15.4 15.5 15.6 15.7 15.8 15.9 16.0 16.1 Hora Figura 3 - Desvios das coordenadas durante o sub-período selecionado. A Figura 4 apresenta a distribuição da ocorrência das alturas durante o período selecionado, com um comportamento normal e desvio padrão de 1,2 m. R. E. Schaal; A. P. C. Larocca Nú m ero d e S V Desvio Lon (m) 2 A Estação Logatti é de rastreio permanente e está instalada na sede da Faculdade Logatti, Araraquara, SP. O receptor da estação é Thales - Ashtech, modelo AC12, antena Micro 71L1 e disponibiliza dados com taxa de 1 segundo e ângulo de corte de 0º. O acesso aos dados pode ser feito no site: http://www.hezolinem.com. 8 7 6 5 4.0 4.2 4.4 Hora 4.6 4.8 5.0 Figura 5 - Número de satélites durante a sessão A Figura 6 apresenta os valores das coordenadas, Latitude, da Longitude e da Altura Geométrica da estação Logatti. Os 11 minutos finais mostram claramente que não ocorreram outliers, mostrando que os satélites se mantiveram fixos nos canais do receptor. II Simpósio Brasileiro de Geomática V Colóquio Brasileiro de Ciências Geodésicas Presidente Prudente - SP, 24-27 de julho de 2007 -21.79540 Latitude (gr) -21.79545 -21.79550 -21.79555 -21.79560 -21.79565 -21.79570 4.0 4.2 4.4 4.6 4.8 5.0 Hora -48.17880 Longitude (gr) -48.17890 -48.17900 -48.17910 A Figura 8 apresenta os desvios em relação às respectivas médias, em metros, das coordenadas obtidas no período que não ocorreram mudanças nos canais. Observa-se que além da ausência de outliers não há presença das variações rápidas aleatórias, restando apenas as variações lentas. Este modelo de receptor deve contar com um filtro no seu processador para minimizar os valores aleatórios das pseudodistâncias disponibilizadas no RINEX. Esta condição é muito pouco provável de ocorrer considerando todos os efeitos de propagação, especialmente a cintilação, e do equipamento na medida das pseudodistâncias. Este recurso é usado por alguns fabricantes para dar mais credibilidade aos resultados da solução de navegação. -48.17920 -48.17930 6 -48.17950 4.0 4.2 4.4 4.6 4.8 5.0 Hora 740 720 Altura (m) 700 Desvio Latitude (m) -48.17940 680 4 2 0 -2 -4 -6 4.82 660 4.84 4.86 4.88 4.90 4.92 640 4.96 4.98 5.00 6 620 4.2 4.4 4.6 4.8 5.0 Hora Figura 6 - Coordenadas obtidas na estação Logatti 1000 900 800 700 600 4 2 0 -2 -4 -6 4.82 4.84 4.86 4.88 4.90 4.92 4.94 4.96 4.98 5.00 Hora 6 4 Desvio Altura (m) Nesta sessão ocorreram 137 mudanças no número de satélites rastreados e 262 saltos na altura acima de 5 metros. Estes valores indicam que outliers também podem ocorrer em épocas quando não há mudança no número de satélites. Mesmo processando os dados de satélites com ângulo de corte mais alto, o problema persiste como se pode ver na Figura 7, que apresenta a solução da altura obtida com ângulo de corte de 20 graus. Verifica-se que os outliers ficam mais proeminentes. Desvio Longitude (m) 4.0 Altura (m) 4.94 Hora 2 0 -2 -4 -6 4.82 500 4.84 4.86 4.88 4.90 4.92 4.94 4.96 4.98 5.00 Hora 400 4.0 4.2 4.4 4.6 4.8 5.0 Hora Figura 7 - Alturas obtidas na estação Logatti com ângulo de corte de 20 graus R. E. Schaal; A. P. C. Larocca Figura 8 – Desvios das coordenadas em relação ao valor médio no período sem troca de canais e sem falhas II Simpósio Brasileiro de Geomática V Colóquio Brasileiro de Ciências Geodésicas Presidente Prudente - SP, 24-27 de julho de 2007 As variações lentas podem ser causadas pelo multicaminhamento e alguma contribuição de refração da atmosfera. relevantes no período (Komjathy et al., 1995). As condições meteorológicas também se mantiveram similares. Tabela 1 - Parâmetros do modelo da ionosfera 3.3 Estação STTN Com o objetivo de verificar se há contribuições sistemáticas de todos os efeitos de propagação e do equipamento foram coletados dados na mesma hora sideral nos dias 13 e 15 de Julho de 2006, em sessões de 1000 épocas com intervalo de 10 segundos, resultando em uma sessão de quase 3 horas. .4657D-08 .1490D-07 -.5960D-07 -.1192D-06 ION BETA 7987D+05 .8192D+05 -.6554D+05 -.4588D+06 15 de julho de 2006 ION ALPHA .4657D-08 ION BETA 7987D+05 -22.00488 -22.00490 -22.00490 -22.00492 -22.00492 -22.00496 -22.00498 -.5960D-07 -.1192D-06 .8192D+05 -.6554D+05 -.4588D+06 As Figuras 9, 10 e 11 apresentam as respectivas coordenadas. -22.00488 -22.00494 .1490D-07 Fonte: Os autores Latitude (gr) Latitude (gr) Os dados foram processados com correção de ionosfera e troposfera. A Tabela 1 apresenta os parâmetros da ionosfera, transmitidos nos dois dias. Os valores são idênticos, mostrando que as condições ionosféricas não devem ter apresentado alterações 13 de julho de 2006 ION ALPHA -22.00494 -22.00496 -22.00498 -22.00500 -22.00500 -22.00502 -22.00502 21.0 21.5 22.0 22.5 23.0 23.5 24.0 24.5 Hora 21.0 22.0 Hora 23.0 24.0 25.0 23.0 24.0 25.0 -47.89908 -47.89910 -47.89912 -47.89914 -47.89916 -47.89918 -47.89920 -47.89922 -47.89924 -47.89926 -47.89928 -47.89914 -47.89916 Longitude (gr) Longitude (gr) Figura 9 - Latitudes nos dias 13 e 15 de julho de 2006 -47.89918 -47.89920 -47.89922 -47.89924 -47.89926 -47.89928 21.0 21.5 22.0 22.5 23.0 23.5 24.0 24.5 Hora 21.0 22.0 Hora Figura 10 - Longitudes nos dias 13 e 15 de julho de 2006 835 835 830 830 Altura (m) Altura (m) 825 820 815 810 805 820 815 810 800 21.0 825 805 21.5 22.0 22.5 23.0 Hora 23.5 24.0 24.5 21.0 22.0 Hora Figura 11 - Alturas nos dias 13 e 15 de julho de 2006 R. E. Schaal; A. P. C. Larocca 23.0 24.0 25.0 II Simpósio Brasileiro de Geomática V Colóquio Brasileiro de Ciências Geodésicas Presidente Prudente - SP, 24-27 de julho de 2007 10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8 -10 21.0 Procurando realçar a ocorrência dos outliers foi efetuada a diferença das coordenadas entre duas épocas sucessivas de cada sessão de observação. As Figuras 12, 13 e 14 apresentam as respectivas diferenças em metros. Diferença Lat. (m) Diferença Lat. (m) As variações rápidas não têm correlação devido às fontes aleatórias na medida do atraso em cada receptor. As variações lentamente variáveis apresentam uma boa correlação, provavelmente causadas por reflexões de mesma origem, uma vez que a antena se encontra em um local mais isolado. 21.5 22.0 22.5 23.0 Hora 23.5 24.0 24.5 10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8 -10 21.0 21.5 22.0 22.5 Hora 23.0 23.5 24.0 24.5 24.0 24.5 24.0 24.5 10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8 -10 21.0 Diferença Long. (m) Diferença Long. (m) Figura 12 - Diferenças entre latitudes sucessivas dos dias 13 e 15 de julho de 2006 21.5 22.0 22.5 23.0 Hora 23.5 24.0 24.5 10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8 -10 21.0 21.5 22.0 22.5 Hora 23.0 23.5 15 15 10 10 Diferença Alt. (m) Diferença Alt. (m) Figura 13 - Diferenças entre longitudes sucessivas dos dias 13 e 15 de julho de 2006 5 0 -5 -10 -15 21.0 5 0 -5 -10 -15 21.5 22.0 22.5 23.0 Hora 23.5 24.0 24.5 21.0 21.5 22.0 22.5 Hora 23.0 23.5 Figura 14 - Diferenças entre alturas sucessivas dos dias 13 e 15 de julho de 2006 Observa-se que há certo grau de correlação no momento de ocorrência dos outliers. Na latitude a ocorrência é menor, na longitude e na altura há um agrupamento no período das 21 às 22 horas. Este R. E. Schaal; A. P. C. Larocca comportamento deve estar associado à geometria da constelação dos satélites. Efetuando uma correlação entre o momento da ocorrência de desvios acima ± 3σ com o momento da II Simpósio Brasileiro de Geomática V Colóquio Brasileiro de Ciências Geodésicas Presidente Prudente - SP, 24-27 de julho de 2007 ocorrência de mudança do numero de satélites, chegou-se à Tabela 2. Nesta tabela se indica quantas vezes houve mudança do número de satélites (nSV) em cada uma das sessões, a quantidade de desvios acima de ± 3σ e o número de vezes que ocorrem simultaneamente com a mudança do número de satélites. Tabela 2 - Ocorrência de saltos e simultaneidade (simu) Sessão nSV Dia 13 Dia 15 44 52 Lat > 2,1 m 9 16 Simu 2 6 Lon > 2,8 m 14 18 Simu 10 9 h> 5,4m 16 19 A Tabela 2 demonstra que a ocorrência de um valor esporádico associado à mudança do número de satélites não é determinística, devendo estar mais associada à mudança de canal no receptor. A Figura 15 mostra que durante a sessão do dia 13 de julho, os satélites não permaneceram continuamente no mesmo canal do receptor, mesmo os rastreados durante toda a sessão. Simu 9 9 Canal do Receptor Fonte: O Autor 12 SV01 11 SV14 10 SV15 9 SV19 8 SV21 7 SV25 6 SV18 5 SV03 4 SV07 3 SV22 2 SV16 1 SV11 0 21.0 SV23 21.5 22.0 22.5 23.0 23.5 24.0 24.5 Hora SV20 Figura 15 - Distribuição dos satélites nos canais do receptor Na Figura 16 foram superpostos os desvios da altura no rastreio dos canais, mostrando claramente que há uma correlação entre o período de ocorrência de outliers e o período de maior número de mudanças de canal de rastreio. 15 SV14 Canal Receptor e dh 13 SV15 11 SV19 9 SV21 SV25 7 SV18 5 SV03 3 SV07 SV22 1 -121.0 SV16 21.5 22.0 22.5 23.0 23.5 24.0 24.5 Hora -3 SV11 SV23 SV20 -5 dh Figura 16 - Distribuição dos satélites nos canais do receptor e desvio sucessivo da altura R. E. Schaal; A. P. C. Larocca II Simpósio Brasileiro de Geomática V Colóquio Brasileiro de Ciências Geodésicas Presidente Prudente - SP, 24-27 de julho de 2007 4 CONCLUSÕES Os resultados mostram a importância de o satélite permanecer rastreado no mesmo canal, durante uma observação que se requeira mais precisão, para evitar que um erro grosseiro na medida do atraso do código cause um outlier. Ainda, tal fato pode ser atenuado ou até mesmo suprimido caso os fabricantes utilizem filtros no processador do receptor para minimizar os valores esporádicos das pseudodistância. REFERÊNCIAS KAPLAN, E. D. Understanding GPS: Principles and Applications. New York: Artech House, 1996. KOMJATHY, A.; LANGLEY, R.B.; VEJRAZKA F. (1995). Assessment of Two Methods to Provide Ionospheric Range Error Corrections for Singlefrequency GPS Users. Presented at the XXI General Assembly of the International Union of Geodesy and Geophysics (IUGG) in Boulder, CO, 2-14 July 1995. MERTIKAS, P and RIZOS, C. On line of abrupt changes in the carrier-phase measurements of GPS. Journal of Geodesy. Berlin, 1997, vol. 71, no 8, pp. 469-482. PROGRAMA PPOS. Disponível em: <http://mywebpages.comcast.net/dmilbert/softs/ppos.htm>. SCHAAL, R. E. Influência da Propagação da Onda e do Equipamento Nas Medidas do Código e da Fase com o Sistema de Posicionamento Global – GPS. 2006. 153p. Tese de Livre - Docência. Escola de Engenharia de São Carlos, Departamento de Transportes da EESC-USP. WELLS, D. et al. Guide to GPS Positioning. University of New Brunswick, Canada: Canadian GPS Associates, 1986. R. E. Schaal; A. P. C. Larocca