La Casa Incierta apresenta Prêmio Feten 2006 ao melhor

Transcrição

La Casa Incierta apresenta Prêmio Feten 2006 ao melhor
La Casa Incierta apresenta
Prêmio Feten 2006 ao melhor espetáculo para bebês
La casa incierta, creación y realización escénica S.L.L
c/ Chopo, 8 28210 Valdemorillo Madrid – España. Tel: +34 91 8993020.
+34 666 42 38 60 (Diana) +34 677 39 66 59 (Carlos) +34 678 47 70 92 (Clarice)
email: [email protected]; web: www.lacasaincierta.com
La Casa Incierta
Nossa casa é um lugar que modifica sua cotidianidade com a visita
daqueles que nos fazem sentir o que não somos capazes de perceber
por nós mesmos. Os que transitam pelos corredores da nossa casa,
engatinhando, caminhado, correndo ou com a ajuda de um bastão
constroem com o seu olhar novas esquinas, onde o ordinário se
transforma em algo insólito. O olhar que nos deixou uma marca mais
profunda é a do recém nascido, daqueles que habitam o desconhecido
sem medo de ser julgados como ignorantes. La Casa Incierta é a
cartografia desses olhares e dos mapas que Iris determinou trazer do
desconhecido.
Na retina o nosso primeiro trabalho para os bebês, “Pupila d´água”
se reflete a imagem do que fomos, nos lembrando como a gota de água
que cai. Desde então, os bebês nos fazem descobrir e explorar novas
geometrias e territórios. Sentimo-nos como os antigos exploradores,
geógrafos do olhar do ser humano que nasce, e esse espaço tem uma
profundidade milenária, que saboreamos como uma viagem até as
origens da humanidade.
Somos perfurados por essa escuta da alma em carne viva, que é o
espectador bebê. É fascinante ver e sentir o que acontece com os
adultos que os acompanham. Quando se abrem as portas dos quartos
“incertos”, onde se guardam os segredos de algo que nos maravilha,
tratamos de expressá-lo no palco. Tentamos fazer como podemos, com
nossas limitações e com nosso esforço, sem saber por que nos apaixona
tanto. Só podemos afirmar que há algo que nos admira e que nos
emociona e que temos a tarefa de transmiti-lo.
La casa incierta, creación y realización escénica S.L.L
c/ Chopo, 8 28210 Valdemorillo Madrid – España. Tel: +34 91 8993020.
+34 666 42 38 60 (Diana) +34 677 39 66 59 (Carlos) +34 678 47 70 92 (Clarice)
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Mapa de situação
Pupila d’água é:
Uma experiência viva criada PARA crianças de idades compreendidas
entre os 6 meses e os 3 anos;
Um ato de cumplicidade COM as crianças que estão entre os 6 meses e
os 3 anos de idade;
Uma tentativa rigorosa de comunicação artística ENTRE os adultos e as
crianças com idade compreendida entre os 6 meses e os 3 anos;
Um encontro coletivo PARA um máximo de 35 espectadores
(acompanhados pelos adultos), com idade compreendida entre os 6
meses e os 3 anos;
Um caminho sensorial, musical e teatral de 30 minutos de duração
aproximada COM crianças de idade compreendida entre os 6 meses e os
3 anos;
Uma tentativa de compartilhar a poesia com crianças com idade
compreendida entre os 6 meses e os 3 anos.
La casa incierta, creación y realización escénica S.L.L
c/ Chopo, 8 28210 Valdemorillo Madrid – España. Tel: +34 91 8993020.
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Sobre o “Teatro para bebês”
Quando falamos de teatro para bebês, é habitual que se formule uma pergunta
imediata: Teatro para bebês!? Mas os bebês entendem algo!? Esta pergunta é comum
não só nesse contexto, mas também em toda a arte contemporânea que se limita a
compreender o entendimento como uma forma parcial da comunicação. A pergunta
advém da inquietude do controle de poder. Quando julgamos as capacidades e
aptidões do ser humano, como espectador das expressões cênicas, durante os
primeiros meses de idade, deparamo-nos com o nosso desconhecimento e com a
repulsa de enfrentar as perguntas profundas da existência humana.
O entendimento não é só uma forma de compreensão lingüística, de caráter
sintático, semântico ou semiótico. Reduzir a percepção do ser humano a categorias
formuladas, a partir de suas capacidades de entender a linguagem das palavras, e
reduzir sua compreensão à análise narrativa é colocar o ponto de vista sobre um só
aspecto, restringindo o resto das capacidades comunicativas não verbais.
São inumeráveis os estudos já realizados com o fim de avaliar como a música
afeta, num período intra-uterino da gestação. São surpreendentes os resultados
obtidos, em relação ao desenvolvimento musical, por crianças que desfrutaram da
música, nos primeiros dias de vida, em relação à aqueles que não que não tiveram
esta oportunidade. A capacidade auditiva e emocional de um bebê não é menor que
a de um adulto. E seu potencial de memória também não é menor. O exemplo da
música é ilustrativo, porque se trata de uma expressão artística de natureza abstrata,
e não precisa de uma compreensão discursiva para seu deleite. Entretanto, outras
experiências como o teatro, a pintura ou a dança demonstraram abrir espaços
rigorosos de pesquisa artística e de comunicação profunda com os recém-nascidos.
Há duas décadas e principalmente nos últimos anos, vimos um
desenvolvimento extraordinário deste universo em um país como a França, que tomou
em seu momento uma decisão determinada de acompanhar os processos artísticos,
com rigorosos trabalhos de pesquisa científica e humanista. O surpreendente desse
tipo de espetáculos é observar como são quebrados todos os estereótipos e as
convenções, que os adultos utilizam reiteradamente, para comunicar-se com um
bebê.
Entrar no universo do bebê e da arte é entrar no vazio radical. Ali, onde não há
truques, nem estruturas. Para o artista, é entrar em uma zona de risco, onde a arte
está liberada totalmente da forma, da convenção e do estereótipo. É uma viagem para
que o artista se encontre com a origem, no principio de tudo, no espaço branco. Na
arte para bebês, não há hierarquias de poder, e às vezes é mais importante ser
espaço que ser ato. É encontrar a memória biológica e a memória antropológica da
geologia cerebral, onde os corpos estão fora do espaço-tempo e onde arte é arte.
La casa incierta, creación y realización escénica S.L.L
c/ Chopo, 8 28210 Valdemorillo Madrid – España. Tel: +34 91 8993020.
+34 666 42 38 60 (Diana) +34 677 39 66 59 (Carlos) +34 678 47 70 92 (Clarice)
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Descrição da criação do projeto
O projeto nasceu a partir do trabalho de pesquisa realizada nas escolas
infantis de Granada e Madrid. Partimos do princípio: do espaço branco,
do nada.
A contemplação das crianças nas escolas nos ajudou a compreender sua
experiência emocional e nos serviu como ponto de partida da pesquisa
sensorial. A Escola Infantil « Piruetas» em Madrid foi o centro de nossas
atividades para a criação do projeto. Trata-se de uma escola de
integração educativa, na qual todas as classes se realizam em linguagem
verbal e em linguagem de signos, ou seja, uma escola de crianças com
distintas
« capacidades» e « incapacidades». Compartilhando as dificuldades
quotidianas expressivas e de comunicação entre uns e outros, pudemos
compreender que os limites dessa idade são intensamente dramáticos e
que as « possibilidades» ou as « impossibilidades» nos empurravam até
a vertigem da vida. Entrar no espaço da primeira infância nos conduziu à
investigação sobre as origens da comunicação e do equilíbrio.
La casa incierta, creación y realización escénica S.L.L
c/ Chopo, 8 28210 Valdemorillo Madrid – España. Tel: +34 91 8993020.
+34 666 42 38 60 (Diana) +34 677 39 66 59 (Carlos) +34 678 47 70 92 (Clarice)
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Sinopse Pupila d´água
A arquitetura desta peça é composta por várias linhas
dramatúrgicas. Trata-se de uma composição com várias camadas ou
níveis de aproximação do universo da emoção da primeira infância.
Momentos como o nascimento, a decisão heróica de se assumir o
destino, ou a intensidade de se viver; entrelaçam-se sutilmente com uma
estória simples narrada através de um poema, de um gesto ou de um
alento. O poema conta uma estória que se encontra sempre em outro
nível de profundidade, um pouco mais além de um lugar alcançado. O
conto original foi se transformando em outras formas expressivas como
no poema, na dança em linguagem de signos ou na música. A narração
linear é atravessada por múltiplas linhas de fuga. Desde o início ao fim da
obra, duas parcas tecem os três fios do destino do nascimento, o da
morte e o da vida. Cada momento é uma decisão vital. No princípio, o
cordão vermelho de um pequeno sapato vermelho é cortado por uma
tesoura afiada. Como um cordão umbilical, o corte nos separa de nossos
antepassados. Uma menina que não pode se expressar luta consigo
mesma. Vive em um universo seco, afogada pela angústia de não poder
viver suas emoções. Sem pai, sem mãe e isolada pela barreira invisible
do silêncio, a menina busca uma saída, um caminho que a leve ao
exterior. Seus olhos buscam a cumplicidade de aqueles heróis que
nasceram recentemente, de aqueles que a olham. Durante seu sonho,
uma estrela cadente se converte em uma gota de orvalho que cai sobre
sua face. Ao acordar crê que as gotas são suas próprias lágrimas, e uma
forte emoção a empurra a sair fora da proteção de cristal que a rodeia. É
o momento em que decide nascer e viver. Seu pranto se evapora com o
calor do sol transformando-se em nuvens e de nuvens em gotas e das
gotas em chuva. O cordão cortado do princípio se entrelaça nos buracos
do sapato que, chegado ao fim, começa a caminhar até seu destino.
Finalmente essas gotas são entregues a cada um dos bebês que
acompanharam a menina dos olhos de areia em seu caminho. Desde
então, dizem que a chuva que rega os campos de trigo e os vinhedos
são as lágrimas da menina dos olhos de areia, as lágrimas dos bebês
nascidos. As nuvens anunciam o pranto dos que vão nascer. La casa incierta, creación y realización escénica S.L.L
c/ Chopo, 8 28210 Valdemorillo Madrid – España. Tel: +34 91 8993020.
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Descrição processo de trabalho
O trabalho com os bebês nos colocou diante da negação permanente,
diante do impossível. As saídas que fomos descobrindo eram como «
traduções» de um campo expressivo para outro. A passagem de um meio
ao outro nos servia para dilatar a experiência da comunicação, tendo o
cuidado de não perder o essencial de cada processo. O erro foi uma
parte fundamental do trabalho. A partir do texto narrativo, escrevemos um
poema e do poema estruturamos 3 frases para cada necessidade
expressiva, criando uma estrutura parecida à dos haikus japoneses.
Depois, traduzimos o texto poético para a linguagem de signos, e em
seguida, para dança, para música, e finalmente para teatro. Cada uma
das traduções nos permitiu entrar em um novo universo de perguntas. É
um processo cíclico, que não termina, cada chegada a um ponto final é
um novo ponto inicial. E para isso, torna-se essencial encontrarmo-nos
atuando no trabalho com os bebês. Atmosferas e cores se modificam em
cada encontro, onde a sensibilidade nos permite achar alguma outra ilha
no oceano infinito dos bebês de 0 a 3 anos de idade.
La casa incierta, creación y realización escénica S.L.L
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Necesidades técnicas
La Casa Incierta oferece:
2 pessoas de montagem
uma lona de circo de 4mx4 m
um solo anti-golpe de 4mx4 m
material cenográfico e música
Equipamento de luz e som
Nas escolas:
Um espaço de no mínimo 4,25m de largura , 4,25m de profundidade e
3 m de altura. Superfície plana.
6 tomadas de luz de 500 w
1 camarim para duas atrizes
Descarga e montagem: 2 horas
Desmontagem: 1 hora
Em turnê: no mínimo, 3 pessoas. Ideal: 4 pessoas
Máximo: 30 espectadores bebês.
Nos teatros equipados:
Um espaço de no mínimo 4,25 m de largura, 4,25m de profundidade e
3 m de altura. Superficie plana.
Focos:
3 recortes 1000 w com porta goboy cuchillas
5 Panoramas 1000 w
13 PC 1000 w
4 torres de projetores
1 equipamento de som para leitura de CD
1 camarim para 2 atrizes
Em turnê: mnímo 4 pessoas.
Descarga e montagem: 1 turno de 5 horas
Desmontagem: 1 Hora
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Plano Espaço
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Ficha artística
Intérpretes:
Clarice Cardell
Fernanda Cabral
Composição musical:
Eugenia Nozal e Fernanda Cabral
Figurino:
Val Barreto
Iluminação:
Carlos Laredo
Preparaçao de Atrizes:
Irina Kollberskaya
Produção:
La casa Incierta
Direção e Dramaturgia:
Carlos Laredo
La casa incierta, creación y realización escénica S.L.L
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Contacto
La casa incierta,
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