Dermatite de Contato - Alergia Imunopatologia

Transcrição

Dermatite de Contato - Alergia Imunopatologia
DERMATOSES
OCUPACIONAIS
FERNANDO M. AARESTRUP. MD. PhD.
[email protected]
Histologia da pele
.
Lesões elementares
2- Formações sólidas
•
Nodosidade ou tumor: formação sólida, circunscrita,
saliente ou não, maior que 3 cm.
•
Vegetação: lesão sólida, pedunculada ou com aspecto
de couve flor, branco-avermelhada.
•
Verrucosidade: lesão sólida, elevada, de superfície
dura, inelástica e amarela, por hiperqueratose
Lesões elementares
3- Coleções líquidas
•
Vesícula: elevação circunscrita até 1cm de tamanho,
contendo líquido claro. O conteúdo, inicialmente claro
(seroso), pode tornar-se turvo (purulento) ou rubro
(hemorrágico)
Lesões elementares
3- Coleções líquidas
•
Bolha ou flictena: elevação circunscrita
contendo
líquido claro, maior que 1cm. O conteúdo, inicialmente
claro, pode tornar-se turvo-amarelado ou vermelhoescuro.
Lesões elementares
3- Coleções líquidas
•
Pústula: elevação circunscrita até 1cm de tamanho, contendo pus.
•
Abcesso: elevação circunscrita, de tamanho variável, proeminente
ou não, por líquido purulento na pele ou tecidos adjacentes. Há
calor, dor e flutuação e, eventualmente rubor
•
Hematoma: formação circunscrita, tamanho variável, proeminente
ou não, por derrame de sangue na pele ou tecidos subjacentes.
Cor vermelha inicial que, posteriormente, torna-se arroxeada e
verde-amarelada. Pode haver infecção secundária.
Lesões elementares
4- Elevações edematosas
•
Urtica: elevação efêmera, irregular na forma e
extensão, cor variável do branco-róseo ao
vermelho e pruriginosa. O tamanho pode
variar do mm a vários cm
•
Angioedema: área de edema cincunscrito
ocorrendo
no
subcutâneo,
causando
tumefação ou fazendo saliência na superfície.
Lesões elementares
5- Alterações de espessura
•
Placa: área de pele elevada com mais de 2cm de
diâmetro.
•
Liquenificação: há espessamento da pele e
acentuação das linhas cutâneas.
Lesões elementares
5- Alterações de espessura
•
Queratose: espessamenro da pele, duro, inelástico, amarelado e de
superfície eventualmente áspera, por aumento da camada córnea.
•
Infiltração: alteração da espessura e aumento da consistência da
pele, com menor evidência dos sulcos, limites imprecisos e,
eventualemente com cor rósea
•
Atrofia: diminuição da espessura da pele que se torna adelgaçada e
pregueável. É devida à redução do volume dos constituintes teciduais
Lesões elementares
5- Perdas e reparações
•
Erosão: lesão deprimida circunscrita e úmida que resulta
da perda de toda ou parte da epiderme viável. Erosões
permanecem depois que a superfície de vesículas e
bolhas se destacam.
Lesões elementares
5- Perdas e reparações
•
Úlcera: orifício ou defeito que permanece
após uma área da epiderme e pelo menos
parte da derme ter sido destruída ou removida.
Lesões elementares
5- Perdas e reparações
•
Descamação: perda ou acúmulo anormal do
estrato córneo em flocos perceptíveis.
Lesões elementares
5- Perdas e reparações
•
Crostas: ocorrem quando soro, sangue ou exsudato purulento
seca na superfície da pele e são características de lesões e
infecções piogênicas. Podem ser finas, delicadas e friáveis ou
grossas e aderentes. Apresentam coloração amarela quando
do soro seco, verde ou amarelo-esverdeado quando de
exsudato purulento ou marrom ou vermelho escuro se formada
pelo sangue.
•
Fissuras: perda linear da epiderme e derme, no contorno de
orifícios naturais ou em áreas de pregas ou dobras.
Lesões elementares

FORMAS – CONTORNOS –
DIMENSÕES
Anular: em anel
Circinada: em círculo
Discóide: em forma de disco
Espiralada: em forma de espiral
Figurada: com borda elevada bem definida
Geográfica: contorno irregular como mapa geográfico
Gotada: em gotas
Lenticular: como lentilhas
Linear: em linas
Numular: em forma de moeda
Lesões elementares

DISTRIBUIÇÃO- NÚMERO
Localizada: erupção em uma ou algumas regiões
Disseminada: erupção com lesões individualizadas em
várias regiões cutâneas
Generalizada: erupção difusa e uniforme, atingindo
várias regiões cutâneas
Universal: comprometimento total da pele, incluindo o
couro cabeludo
Lesões elementares

REGIÕES CUTÂNEAS
DERMATITE DE
CONTATO


Qualquer alteração na pele ou em seus
anexos (cabelos, unhas ou mucosas)
resultantes do contato ou exposição a
um agente exógeno (químico ou físico).
É considerada a causa mais comum de
eczema
Incidência
Mais de 3 milhões de substâncias
químicas conhecidas
3700 descritas como sensibilizantes
Incidência

Frequente nos países industrializados,
com grande impacto sócio-econômico

Uma das doenças ocupacionais mais
comuns
Definição

De
acordo
com
mecanismos
fisiopatológicos, pode ser classificada
em:
DERMATITE DE CONTATO ALÉRGICA
(DCA)
DERMATITE DE CONTATO IRRITATIVA
(DCI)
DCA X DCI
DCA






Concentração da substância
Veículo
Duração da exposição
Oclusão da substância
Fatores genéticos
Alteração barreira cutânea
DCI
DCA X DCI

DCA

DCI:
20%das reações
Resposta agente específica
Necessita sensibilização
Agentes responsáveis: em torno de 3000
80% das reações
Resposta não especifica
Não necessita sensibilização
Agentes responsáveis: bem maior que na DCA
Mais prováveis: subst. ácidas e alcalinas, detergentes
e solventes.
DCA X DCI
DCA
DCI
Prurido
++++ (precoce)
+++ (tardia)
Dor, queimação
++
++++ (precoce)
Eritema
++++
++++
Vesículas
++++
+
Pústulas
+
+++
Hiperqueratose
++
++++
Fissuras
++
++++
Delimitação
Sim
Sim
Reação tardia após o
contato
Dias
Minutos a horas
Espongiose
++++
++++
Edema da derme
++++
++++
Necrose queratinócitos
+
+++
Degeneração em balão
+
+++
Infiltrado linfocítico
++++
++++
DC Irritativa



Inflamação da pele tipicamente manifestada
por eritema, moderado edema e descamação.
Resposta inespecífica ao dano direto da pele
com liberação de mediadores da inflamação
por células epidérmicas
Agentes corrosivos: morte imediata da célula
epidérmica manifestada por queimadura e
úlceras cutâneas
DC Irritativa

EUA: 69,7% dermatite mãos
Alemanha:

Mortalidade:

46,9 casos/10.000 trabalhadores/ano – cabeleireiros
23,5 casos/10.000 trabalhadores/ano – padeiros
16,9 casos/10.000 trabalhadores/ano - cozinheiros
Ácido
hidrofluorídrico: potente irritante cutâneo.
Usado para propósitos industriais (gravura de vidros,
limpadores de metais e eletrônicos) e em casa como
removedores de sujeira
DC Irritativa

Gênero:
Mulheres
domésticas,
enfermeiras)

Idade:
Qq idade
>
homens
diaristas,
(empregadas
cabeleireiras,
FISIOPATOLOGIA
DC IRRITATIVA
FISIOPATOLOGIA
DC IRRITATIVA
Queratinócitos
Reagem a
estímulos com
liberação de
citocinas (IL1, IL8,
TNF, GM-CSF
Sinais para
resposta
inflamatória
FISIOPATOLOGIA

Exame histológico:
No
início:
reação
por
irritantes
queratinócitos necróticos e degeneração em
balão
Cronicamente: ambas as respostas mostram
espongiose,
infiltrado
linfocítico,
hiperqueratose, crostas e escamas.
Exposição
crônica ao
agente
Dano barreira
lipídica da
camada córnea
Perda coesão entre
queratinócitos
 Turnover
epidérmico
Descamação
 Síntese lipídica
Produção de
citocinas e
reação
inflamatória
  queratinócitos
História Clínica
DC Irritativa


História detalhada de exposição
Casos persistentes e graves: afastar DC
alérgica com patch test.
História Clínica
DC Irritativa

DCI aguda:
Reação
inflamatória se torna visível de 8 a 24 horas após a
exposição. Ex: antralina e podofilina

DCI crônica:
Contato
contínuo com irritante primário provoca dano
cumulativo „a pele
Consequência de múltiplos danos superficiais a pele, com o
tempo entre as exposições sendo menor que o tempo de
resolução da função da barreira da pele.
Não é dependente da exposição a um irritante potente, mas da
exposição por longos períodos a irritantes fracos
Ex: Dc de mãos da dona de casa (sabões e detergentes) / DC
cabeleireiros
História Clínica
DC Irritativa
DCI aguda
DCI crônica
História Clínica
DC Irritativa

Relatos de outros trabalhadores com
sintomas e sinais semelhantes (exceção
para os potentes sensibilizadores: poison ivy e
dinitroclorobenzeno)

Afetam mais novos trabalhadores: mais
susceptíveis ou não aprenderam a se
proteger dos produtos irritantes
Exame físico
DC Irritativa






Máculas eritematosas, hiperqueratose ou
fissuras predominando sobre vesículas
Xerose intensa e descamação da epiderme
Processo de restauração da pele que
prontamente inicia assim que retira-se o
agente causador
Patch test negativo incluindo todas as
substâncias suspeitas
Lesões bem delimitadas
Evidência de influência gravitacional
Exame físico
DC Irritativa




Menor tendência a se espalhar do que na DCA
Mudanças morfológicas quando há pequenas
alterações de concentração
Ou pelo tempo de contato produzindo grandes
diferenças no dano a pele.
Sequelas: sítio da pele cronicamente afetado:
pode haver formação de neurodermites,
despigmentação da pele, líquen simples
crônico
Causas
DC Irritativa




Ar seco: ressecamento da pele
Água: exposição contínua pode produzir
maceração, evaporação de água da pele e
consequentemente ressecamento
Solventes: principalmente em ambiente de
trabalho.
Removem
lípides
da
pele
promovendo DCI direta ou tornando a pele
mais susceptível a outros irritantes cutâneos,
tais como detergentes e sabões
Ind metalúrgica: óleos produzindo foliculites e
acne (podem causar tbém DCA)
Causas
DC Irritativa






Microtraumas: causadas principalmente por
espinhos de plantas
Traumas mecânicos: calosidades, petéquias,
equimoses – liquenificação
Luvas de borracha
DC fraldas
Lauril-sulfato de sódio: presente em mtos
medicamentos
tópicos,
principalmente
medicamentos para acne.
Álcalis: a pele geralmente tem pH ácido e portanto
esses álcalis (presente em sabões) produzem mais
irritação que os ácidos.
Dermatite de Contato
Alérgica
DC ALÉRGICA






EUA: 13,6 casos por 1000 pessoas
Suécia: 2,7 por 1000 (DC alérgica em mãos)
Holanda: 12 por 1000 (DC alérgica em mãos)
Raça: não há predisposição
Gênero: mais comum em mulheres (níquel)
Idade: pode ocorrer em qualquer idade
FISIOPATOLOGIA
DC ALÉRGICA


Induzida pelo contato da pele com substâncias
químicas
não
proteicas
denominadas
haptenos, e corresponde a uma reação de
hipersensibilidade cutânea do tipo tardio,
mediada por células T hapteno-específicas
Menos comum, proteínas ou peptídeos de
alto PM (látex) podem induzir lesões
inflamatórias
FISIOPATOLOGIA
DC ALÉRGICA
FISIOPATOLOGIA
DC ALÉRGICA
Via aferente da DCA (sensibilização)
Migração
para o
linfonodo
Duração
da fase:
~10 dias
FISIOPATOLOGIA
DC ALÉRGICA
FISIOPATOLOGIA
DC ALÉRGICA
INF
Via eferente da DCA (elicitação) TNF
GM-CSF
IL2
Perforina
Granzimas
Espongiose
Intenso
infiltrado
celular
FISIOPATOLOGIA
DC ALÉRGICA
Sequência de eventos: 18 a 96h
FISIOPATOLOGIA
DC ALÉRGICA
História Clínica
DC ALÉRGICA


História detalhada: exposição
substâncias
Doenças pré-existentes na pele:
a
Úlceras de estase: alta utilização de
pomadas a base de neomicina
Otites externas: utilização de produtos
tópicos (neomicina, corticóides)
Prurido anal e vulvar: produtos com
benzocaína e outras subst tópicas
História Clínica
DC ALÉRGICA

Dermatite atópica:
 risco de DC irritativa
 risco de desenvolver DC alérgica a poison
ivy
Alguns estudos europeus:  da incidência de
DC alérgica a níquel
História Clínica
DC ALÉRGICA

Início dos sintomas:
Geralmente
desenvolvimento da dermatite
(com poucos dias de exposição) em áreas
diretamente expostas ao antígeno
~10 dias são necessários para o
desenvolvimento de sensibilização
História Clínica
DC ALÉRGICA

Urticária de contato:
Lesões que se desenvolvem com menos de
30 min da exposição
Urticas surgem após exposição tópica ao
agente
Podem ser de mecanismo:
Imunológico: pode ser grave, com anafilaxia associada (ex:
luva de látex)
Não imunológico: mais comum e é causado por agentes que
estimulam diretamente a liberação de substâncias vasoativas
de mastócitos (ex: água viva, algumas plantas, bálsamo do
peru)
História Clínica
DC ALÉRGICA

Dermatite ocupacional
1 : 10 doenças ocupacionais
Dermatite crônica: pode não ter relação com
melhora em finais de semana
Múltiplos trabalhadores afetados: mais a
favor de DC irritativa
Profissionais da saúde, cozinheiros,
cabeleireiros, esteticistas, trabalhadores
construção e máquinas
História Clínica
DC ALÉRGICA

Hobbies:
Marcenaria
Pintura
Jardinagem: Toxicidendron (Rhus) – afeta >50
milhóes de americanos/ano
Ambrosia (losna do mato, artemísia
brava, cravo da roça)

Uso de medicamentos:
Droga ativa
Veículo
Exame físico
DC ALÉRGICA


Pápulas pruriginosas e vesículas sobre base
eritematosa
Placas liquenificadas e escoriadas: dermatite
crônica
Mãos
Região perianal
Otite externa
Qdo transportado
por via aérea: pálpebras, cabeça e
pescoço
Próximo a raiz do couro cabeludo e orelhas: tintura de
cabelo
Úlcera de estase
Exame físico
DC ALÉRGICA

Dermatite eczematosa sistêmica:
Pacientes
com reação a certos agentes
químicos - etilenodiamina
Ingesta de aminofilina
(teofilina + etilenodiamina
Quadro clínico
Eczema agudo
Quadro clínico
Eczema subagudo
Exsudação
Formação de crostas
Quadro clínico
Eczema crônico
Hiperqueratose
Liquenificação
Fissuras
Quadro clínico
Face e pescoço:
•Maquiagem
• Esmaltes
• Fotoprotetores
• Colares, brincos
• Medicações
•Removedores de Maquiagem
• Curvex
•Shampoos
•Condicionadores
•Spray de cabelo
•Gel, mousse
•Tinturas de cabelo
•Perfumes
Quadro clínico
Tronco/Membros
superiores:
•
•
•
•
•
•
Roupas
Fotoprotetores
Medicações tópicas
Desodorantes
Esmaltes
Cosméticos
DC mãos:
Pessoas de 30-40anos:
10% mulheres
4,5% homens
Quadro clínico
Tronco/Membros
superiores:
•
•
•
•
Roupas
Fotoprotetores
Medicações tópicas
Desodorantes
DC axilas:
Dentro da axila: desodorantes
Ao redor: roupas, amaciantes
Quadro clínico
Membros
inferiores:
•
•
•
•
•
Roupas
Creme depilatório
Calçados
Borracha
Cimento
Quadro clínico
Membros
inferiores:
•
•
•
•
•
Roupas
Creme depilatório
Calçados
Borracha
Cimento
Úlceras em MMII:
Meta análise em relação a
sensibilização:
 75% a 1 agente
 57% a 2 agentes
Quadro clínico
Região anogenital:
• Medicamentos
tópicos
• Supositórios
• Duchas
• Preservativos
• Diafragma
• Espermicidas
• Lubrificantes
• Fluido seminal
1008 pacientes
 DCI: 23%
DCA: 35%
DC inespecífica: restante
Quadro clínico
Profissão
Alérgeno risco
Artistas
Tintas, resinas,
terebentina
Cabeleireiros
Tintas PPD, fragrâncias,
níquel, formaldeído
Trabalhadores construção
Cobalto, cimento,
borracha, resina...
Dentistas
Anestésicos locais,
mercúrio, resinas,
colofônio...
DC Irritativa
DC Alérgica
80%
20%
Sabões, detergentes,
solventes, ácidos
Cosméticos, sais metálicos,
germicidas (formaldeído),
plantas, aditivos borracha,
resina plástica, medicação
tópica
Mais crítica
Menos crítica
Não imune, não necessário
sensibilização; dano aos
queratinócitos
Imune, há sensibilização,
interação de Ags com céls
T
Aumentado
Diminuído
-
Patch test
Dentro de 48 h
De horas a dias
Demarcação local
Típico
Pode ocorrer
Tempo resolução
<96h
Dura dias
Frequência
Agentes
Concentração
Mecanismo
Atopia
Teste diagn
Reação após contato
Cromo
Fotodermatites

Fotoalérgicas

Fototóxicas
Fotoalérgica

Reação alérgica quando um químico presente na pele
modifica-se pela ação da luz UV (UV-A 320-400nm)
Fotoalérgeno no estado
basal
Absorve certa qtdade de
radiação UV
Formação de
molécula excitada
energia
Fotoproduto
(hapteno)
Retorno a estado
basal
Fotoalérgica

Sulfonamidas,
clorpromazina
antifúngicos,
diuréticos

PABA, oxibenzona: filtros solares

Musk-ambrette: colônias pós barba

6metilcumarina: loção bronzeamento
tiazídicos,
Fotoalérgica

Salicilanilidos: produtos limpeza industrial e cuidados
pessoais

Hexaclorofeno, clorohexidine: produtos limpeza pele
Triclosan, diclorofeno: produtos
limpeza pessoal

Fotoalérgica

Lembrar:
DC pode ser acentuada pela luz ultravioleta
Benzocaína (anestésico grupo ester): pode ter reação
cruzada com PABA
Alguns agentes podem causar reação fotoalérgica e
fototóxica
Fototóxica


Respostas cutâneas não imunológicas
Formação de radicais livres
 da concentração de
agente fototóxico estado
basal
Lesão citotóxica
semelhante a
queimadura solar
Absorve certa qtdade de
luz específica
Molécula estado
excitado
Processos O2
dependentes com
formação de H2O2 e
radicais livres que
lesam membrana cel.
Fototóxica

Tetraciclina, naproxeno, AINH (piroxicam),
amiodarona,
fluorquinolonas,
ácido
nalidíxico, fenotiazidas, ciclamatos...
Fototóxica


Furocumarínicos: plantas, limão, aipo, figo,
salsa, perfumes, mandioquinha
Lesões mais tardias (limão)
Fototóxica
Fotoalérgica
Queimadura solar
prolongada
Eczema ou urticária
Incidência
Alta
Baixa
Reação na 1a
exposição?
Sim
Não
Histologia
Necrose de
queratinócitos
Espongiose
Tempo de início
após sol
Min ou horas
24-48h
Não
Sim
Negativo
positivo
Alteração clínica
Mecanismo
imunológico
Patch test
Fotodermatites
 Radiação mais comuns de fotodermatites:
• UV-A (320-400nm)
• Luz visível (400-800nm)
• Raramente: reação a luz de ambientes
Penetram através de vidros
Lembrar: indicar protetores solares com fator
de proteção UV-A e UV-B
Diagnóstico

História clínica

Patch test (teste de contato)
Diagnóstico

História clínica
Apesar da história sugerir fortemente a causa da
DCA, mtos médicos com experiência apontaram
com acucária de 10 a 20% o sensibilizante,
baseados na história e exame físico
Diagnóstico

História clínica
A evolução das lesões depende:
Alergenicidade do agente ou poder irritante do
agente
Integridade da pele envolvida
Condições do ambiente
História de reações anteriores
Remissões e exacerbações: relacionados com
feriados, férias, locais de trabalho
Diagnóstico

História clínica
História ocupacional:
Natureza do trabalho
Duração da atividade
Efeitos similares em outros trabalhadores
Mudanças no procedimento do trabalho
Exposição a agentes químicos (incluindo vapores e
fumaça)
Uso de equipamentos de proteção
Certos trabalhos: lavar as mãos com frequência e uso de
produtos bactericidas
Diagnóstico

História clínica
Hobbies
Sítio anatômico envolvido
Diagnóstico

História clínica

Patch test (teste de contato)
Patch test

O valor do teste depende:
Se o quadro clínico não proíbe seu uso
Da qualidade dos agentes testados
Do tempo de aplicação
Da interpretação apropriada da reação
Da relevância clínica para o benefício do
paciente
Patch test
Número muito grande de contactantes
Bateria
Padrão:
certificados pelo FDA
painel
de
antígenos
EUA - bateria padrão com 23 alérgenos:
25 – 30% dos pacientes com DCA
Patch test
Finn chamber: 8mm
 Crianças: tamanhos
menores
 Alumínio
 Efeito oclusivo
 Melhor quantidade da
substância por unidade de
área da pele

Patch test

< 40 alérgenos produzem a maioria dos
casos de DCA
10 mais frequentes reações positivas
Níquel, bálsamo do peru, neomicina, cobalto,
fragrância
mix,
dicromato
de
potássio,
bacitracina,
thimerosal,
formaldeído
e
glutaraldeído
Wetter DA. J Am Acad Dermatol. 2005;53:416-21
Patch test
“Novos alérgenos”





Cocamidopropil betaína (em shampo)
Aldeído cinâmico (desodorantes)
Bacitracina
Selva da castanha de caju
látex
Como aplicar:
2,5 cm
1 - 10
11 - 20
21 - 30
Leitura do teste:
(padronizado pela
International Contact Dermatitis Research Group)
- negativo
 + eritema e pápulas
 ++ eritema, pápulas e vesículas
 +++ intenso eritema, pápulas e
confluência de vesículas

Relevância do resultado:

Positivo +: relevância de 20%

Positivo ++: relevância de 80-90%

Positivo +++: relevância de >90%
Teste positivo
Teste negativo
Patch test
01- Antraquinona
Concentração: 2% - Veículo: Vaselina Sólida
Corante que se constitui numa das principais causas de dermatite de
contato por produtos têxteis
Também encontrado em laxativos e repelentes de pássaros.
Reação cruzada: parafenilenodiamina.
Patch test
02- Bálsamo do Peru
Concentração: 25% - Veículo: Vaselina Sólida
É derivado do Myroxolon balsamum ou Myroxolon pereirae a
partir de cortes na casca da árvore, substância conhecida
como óleo cinâmico composto de ácido cinâmico, aldeído
cinâmico, álcool cinâmico, metilcinamato, benzilcinamato,
vanilina e eugenol.
Baunilha, batons, bebidas tipo cola, benjoim, brilhantina,
canela, casca de frutas cítricas, chocolate, curry, antisépticos bucais, esmalte de unhas, medicamentos tópicos,
tinturas a óleo, perfumes.
Reação cruzada: perfumes, bálsamo do Tolu, cinamatos.
Fotossensibilizante.
Dermatol Ther 2004;17:334-40
Patch test
03- Benzocaína
Concentração: 5% - Veículo: Vaselina Sólida
Adesivos para dentadura, anestésicos locais,
creme para barb ear, cremes para queimaduras,
cremes analgésicos, pastilhas e gargarejos para
dor de garganta, talcos.
Reação cruzada: compostos do grupo para,
parabenos, corantes anilina, sulfonamidas, paba e
derivados. Fotossensibilizante.
Patch test
04- Bicromato de potássio
Concentração: 0,5% - Veículo: Vaselina Sólida
Adesivos e colas, agentes anticorrosivos, anilina violeta,
baterias, borracha, caixa de fósforos (lixa), cerâmica,
cimento, cosméticos (pigmento de máscara de cílios),
detergentes, esmalte verde, esparadrapo, fogos de artifício,
fotografias (reagentes), galvanização, graxas,
impermeabilizantes, impressões em off-set, mesas de bilhar
(tecido verde), objetos cromados, perfumes, polidores de
sapatos, porcelana (corantes), preparados para limpeza de
bronze e latão, tatuagem, tecidos estampados, tintas
verdes, amarela e alaranjada, tintas a óleo, tintas de
escrever, vernizes.
Patch test
05- Butilfenol-para-terciário
Concentração: 1% - Veículo: Vaselina Sólida
Adesivo, colas (doméstica e de cerâmica), resina,
borracha, calçados (produtos de couro), madeira
compensada, ligas dentárias. Esta substância é empregada
principalmente como cola em diferentes situações.
06- Carbax mix
Concentração: 3% - Veículo: Vaselina Sólida
Artigos de borracha (elásticos, luvas, preservativos, roupas
de mergulho, pneus), desinfetantes, repelentes, fungicidas,
adesivos, sabões, shampoos.
Patch test
07- Cloreto de cobalto
Concentração: 1% - Veículo: Vaselina Sólida
Adesivos, aditivos para solos na agricultura, cerâmica,
cimento, detergentes, esmaltes naturais e sintéticos, graxas,
ligas metálicas (zíper, hastes de óculos, jóias de prata,
moedas, moedas, fecho bolsas, pulseiras, tesouras),
lubrificantes, corantes, níquel (impureza), objetos
esmaltados, reagentes para análises químicas, resinas
sintéticas, tatuagens, tintas de impressão, tintas para
quadros, tintura de cabelos, vidros e porcelanas (corantes),
vitamina B12 (manufaturada).
Reação cruzada: níquel, cromato.
Patch test
08- Colofônio
Concentração: 20% - Veículo: Vaselina Sólida
Adesivos, isolantes, colas, papel e papelão, emplastros,
corantes (alimentos e drogas), cosméticos (sombra para as
pálpebras, máscaras, sabonetes, shampoos, produtos para
depilação, batons, maquilagem, esmaltes para unhas),
inseticidas, medicamentos tópicos, pinturas, produtos
impermeabilizantes, preservação de madeiras e telhas,
vernizes e tintas, polidores e graxas, limpadores com óleo
de pinho.
Patch test
09- Etilenodiamina
Concentração: 1% - Veículo: Vaselina Sólida
Asfalto, borracha, corantes, fungicidas, germicidas,
graxas sintéticas, inseticidas, resinas sintéticas,
solventes, emulsificantes, estabilizadores da borracha,
veículo de pomadas, medicamentos tópicos
(antimicóticos, gotas nasais, colírios, timerosal).
Reação cruzada: aminofilina, prometazina, piperazina.
Patch test
10- Formaldeído
Concentração: 1% - Veículo: Água
Borracha, cosméticos (shampoos, antiperspirantes,
endurecedores de unhas, loções de permanentes),
desinfetantes, medicamentos tópicos, couro, fotografia,
tecidos sintéticos, papel (manufaturado), soluções
embalsamantes, fertilizante, plásticos e resinas.
11- Hidroquinona
Concentração: 1% - Veículo: Vaselina Sólida
Agente antimofo, colas para borracha, coloração de peles,
conservação de flores, desodorantes, borracha, cremes
despigmentantes, tintura de cabelos, vernizes, revelador
fotográfico.
Patch test
12- Irgasan
Concentração: 1% - Veículo: Vaselina Sólida
Sabões, anti-sépticos, desodorantes, dentifrícios, shampoos,
agente antifúngico em carpetes.
13- Kathon CG
Concentração: 0,5% - Veículo: Vaselina Sólida
Conservante mais utilizado no tratamento da pele.
Cosméticos (creme para pele, loções para o corpo,
shampoos, sabonetes, protetores solares, géis para banho),
amaciantes para roupas, sabão em pó, produtos para limpeza
de casa, produtos para polimentos, protetores de madeira,
radiografia, tintas, papel de toalete.
Patch test
14- Lanolina
Concentração: 30% - Veículo: Vaselina Sólida
Adesivos, batons, cera para polir móveis e automóveis, cremes de
limpeza, cremes de barbear, cosméticos em geral, graxas em
geral, loções capilares, papel carbono, couro, papel, sabonetes,
tecidos, tintas, veículo de pomadas e cremes, vernizes para
automóveis, shampoos.
15- MBT Mix (Mercaptobenzotiazol)
Concentração: 2% - Veículo: Vaselina Sólida
Utilizado como acelerador da vulcanização de borracha, artigos de
borracha (sapatos, luvas, esponja de maquiagem, elásticos,
brinquedos, preservativos, etc.), adesivos, cimento, corantes,
detergentes, fungicidas, graxas, impermeabilizantes, roupas de
mergulho, produtos médicos (equipamento para diálise).
Patch test
16- Neomicina
Concentração: 20% - Veículo: Vaselina Sólida
Utilizado como antibiótico. Medicamentos tópicos (cremes, pomadas, pós,
gotas para ouvido, colírios), cosméticos, desodorantes.
Reação cruzada: outros aminoglicosídeos (kanamicina, gentamicina,
estreptomicina, tobramicina, bacitracina, paromomicina).
17- Nitrofurazona
Concentração: 1% - Veículo: Vaselina Sólida
Antibacteriano de cor amarela (Furacin®) que foi muito utilizado em
quimaduras e úlceras de estase, mas vem caindo em desuso, desestimulado
pela grande capacidade de sensibilizar os usuários.
Colírios, medicamentos tópicos, supositórios, anti-sépticos bucais,
medicamentos para uso veterinário.
Patch test
18- Paraben mix
Concentração: 15% - Veículo: Vaselina Sólida
Composto de metilparabeno, etilparabeno, propilparabeno,
butilparabeno e benzilparabeno.
Conservante de cosméticos (cremes, loções, maquilagem,
batons, loções para barba, sabonetes, protetores solares,
produtos para depilação), conservante de alimentos (peixes
cozidos, maionese, molhos de condimentos, molhos de
saladas, pasta de peixe, mostarda) , conservante
medicamentos, conservante de óleos, gorduras, colas, graxa
de sapato.
Patch test
19- Parafenilenodiamina
Concentração: 1% - Veículo: Vaselina Sólida
Antioxidantes em produtos de petróleo (gasolina, borracha, plásticos), azul
de metileno e safranina, borracha preta, corantes para peles, couro e
esmalte, fotocópias, graxas, reagentes de couro e tecidos (preto, azul,
marrom), tintura de cabelos, fluídos de R-X.
Ao ler o rótulo de tinturas de cabelo, podem ser encontrados outros nomes:
p-toluenodiamina, 1,4 bezenediamina, p-aminodifenilamina, 1,4
fenilenodiamina, 2,4 diaminoanisol, p-aminoanilina e 0-aminofenol
Reação cruzada: anilina, procaína, benzocaína, ácido para-amino-benzóico
(protetor solar com PABA), sulfonamidas, ácido para-amino-salicílico.
Patch test
20- Perfume mix
Concentração: 8% - Veículo: Vaselina Sólida
Misturas (mix): Eugenol, isoeugenol, geraniol, aldeído
cinamico, álcool cinâmico, álcool alfa amilcinâmico, oakmoss
absolute, hidroxicitronelal
Condimentos, cosméticos em geral, óleos de essências
(canela, jacinto, etc.).
Fotossensibilizante.
Patch test
21- PPD Mix
Concentração: 0,4% - Veículo: Vaselina Sólida
Misturas (mix): N-fenil-N-ciclo-hexil-P-fenilenodiamina, Nisopropil-N-fenil-P-fenilenodiamina, N-difenil-Pfenilenodiamina
Utilizado como anti-oxidante na produção da borracha.
Artigos de borracha (sapatos, botas, fones de ouvido, bolas,
roupas elásticas, pneus), borrachas anti-derrapantes,
máscaras (proteção, mergulho), roupas íntimas.
Patch test
22. Prometazina
Concentração: 1 % - Veículo: Vaselina Sólida
Loções e cremes comerciais para queimaduras de
sol, medicamentos tópicos.
Reação cruzada: fenotiazina, etilenodiamina,
compostos do grupo Para.
Fotossensibilizante.
Patch test
23. Propilenoglicol
Concentração: 10% - Veículo: Vaselina Sólida
Utilizado como solvente e umectante, com atividade
antibacteriana. Cremes, cosméticos, medicamentos tópicos,
alimentos, anti-congelantes, produtos de limpeza.
24- Quaternium 15
Concentração: 0,5% - Veículo: Vaselina Sólida
Conservante em cosmético em geral (creme, loções,
sabões, shampoos), medicamentos tópicos, tinta de látex,
adesivos, tintas, materiais de construção.
Reação cruzada: cloreto de benzalcônio, formol.
Em cosméticos pode vir com o nome de Dowcill 200®
Patch test
25- Quinolina mix
Concentração: 6% - Veículo: Vaselina Sólida
Misturas (mix): Iodoclorhidroxiquina, clorquinaldol (sinônimo:
viofórmio)
Anti-sépticos em geral (antifúngicos), anti-séptico urinário, antiséptico cirúrgicos, sabões, compostos contendo mercúrio.
26- Resina Epóxi
Concentração: 1% - Veículo: Vaselina Sólida
Adesivos (“durex”), borracha, cerâmica, colas, esculturas,
luvas de vinil, massas para reparações, pinturas, plásticos,
próteses dentárias, óculos, resina, sinteco, tintas, indústria
elétrica e de plásticos (isolantes, cabos, resistências e aparelhos
elétricos).
Patch test
27- Sulfato de níquel
Concentração: 5% - Veículo: Vaselina Sólida
Aço inoxidável, cerâmica, cimento, enegrecimento
de zinco e latão, equipamento telefônico,
fungicidas, inseticidas, bijuterias, ligas metálicas
(zíper, ilhoses, hastes de óculos, grampo de
cabelo, utensílios de cozinha), lâminas de
barbear, moedas, objetos niquelados,
instrumentos médicos e odontológicos, pulseiras
de relógio, soldas, tecidos estampados, tintas,
tintura de cabelos, vernizes, esmaltes.
Patch test
28- Terebintina
Concentração: 10% - Veículo: Vaselina Sólida
Resinas sintéticas, resinas de pinho, polidores de móveis,
solvente de graxas, tintas (carimbo, tipografia), adesivos,
inseticidas, produtos de limpeza.
Reação cruzada: crisântemo, ambrósia, colofônia, bálsamos
de pinho.
29- Timerosal
Concentração: 0,05% - Veículo: Vaselina Sólida
Aerosóis, anti-sépticos, medicamentos tópicos,
conservante de cosméticos.
Reação cruzada: piroxicam
Patch test
30- Tiuram mix
Concentração: 1% - Veículo: Vaselina Sólida
Misturas (mix): Tetrametiltiuram monossulfito,
tetrametiltiuram dissulfito, tetraetiltiuram monossulfito,
dipentametilenotiuram dissulfito
Borracha (capa de chuva, roupas de borracha, luvas,
sapatos, esponja de maquiagem, travesseiros,
preservativos, brinquedos), colas para borracha,
conservação de frutas, desinfetantes em aerosóis,
fungicidas, germicidas, graxas, inseticidas, preservação de
medicamentos, pulverização de plantas, sabões, shampoos,
tecidos, medicamento para escabiose.
Regras a serem seguidas:





Não testar quando a dermatite está aguda e/ou grave
Não testar quando uso de corticóide sistêmico (>20
ou 30mg/d) – esperar 01 semana
Não testar quando uso de corticóide tópico nas
costas – esperar pelo menos 1 sem
Não testar quando uso de quimioterapia
Não testar quando exposição solar nas costas esperar de 1 a 2 sem.
Regras a serem seguidas:



Antihistamínicos: não interferem
1a leitura (48h após a aplicação do teste) –
retirar o teste e aguardar 30minutos
2a leitura: 3 a 4 dias da aplicação inicial e
ocasionalmente 7 dias após
Patch test
30% dos alérgenos relevantes que foram
negativos na leitura de 48h tornaram-se
positivos na leitura de 96h
Alguns reações irritativas na leitura
de 48h desapareceram na leitura de
96h
Fregert S. Trans St John´s Hosp Dermatol Soc. 1984;55:17-35
Teste de contato falso-negativos são
observados em:







Concentração utilizada para testar substância é
muito baixa
No local da aplicação ocorre falta de certas
condições, como umidade e fricção
Leitura inadequada do teste (<tempo)
Veículo para testar a substância foi inadequado
Tempo de oclusão da substância em contato com a
pele foi menor que 48h
Substância fotossensibilizante
No local do teste foi aplicado corticóide tópico por
tempo prolongado
Teste de contato falso-positivos são
observados em:



Substância utilizada para teste é um
irritante primário
Substância testada fica na periferia do
teste, levando a reação positiva apenas
na margem do finn chamber
Síndrome da pele excitada
Síndrome da pele excitada (Angry
back)



Resposta positiva a várias
substâncias,
geralmente
próximas
Ocorre
geral/e
quando
dermatite átiva quando foi
colocado o teste ou um teste
fortemente reativo a uma
substância
Testar separadamente ou
juntas, mas com grande
distância entre as substâncias
Patch test
História consistente
Baterias padrão ou de cosmético
negativas
Patch test com o próprio produto pode ser
realizado, checando qual produto e realizado em
concentrações não irritantes
Patch test

Bateria não padronizada:
Aplicados sem diluição:
•Cosméticos “leave on”:
bases, blush, rímel,...
•Roupas
•Luvas
•Alimentos
Aplicados com diluição:
•Cosméticos
“wash
condicionadores
•Diluição: 10-2 ou 10-3
esmaltes,
off”:
batons,
shampos,
Patch test

Alternativa:
Teste aberto
Fotosensibilizantes
Substâncias voláteis
Antiperspirantes
Cremes de barbear
Pasta de dente
Medicamentos tópicos potentes (risco de
irritação é maior
Patch test

Alternativa:
Teste aberto
Aplicação
da
substância
(geralmente
cosmético) ou em fossa antecubital ou
atrás da orelha 2xdia por 1 a 2 semanas.
Photopatch test




Aplicação de uma duplicata de
alérgenos no dorso do paciente sendo
coberto com material opaco
24-48h após é removida e avaliada
Uma das séries é recoberta e a outra
exposta a 5 J/cm2 de UVA por 30min e
coberta a seguir
48h após é feita nova leitura
Photopatch test
Reação local
irradiado
Reação local
não irradiado
+
-
+
+
+
+
(intensidade
semelhante)
(mais intenso)
Interpretação
DC fotoalérgica
DC alérgica
DC alérgica e
DC fotoalérgica
Outros exames




Em casos de infecção bacteriana
secundária complicada: cultura
Micológico direto
IgE total
Biópsia de pele
Diagnóstico diferencial
Dermatite atópica
Diagnóstico diferencial
Líquen simples crônico (ou neurodermite)
Caracteriza-se por prurido
intenso,pele
áspera,endurecida e
hiperpigmentação.
Ocorre um círculo vicioso
nesta doença: fator
emcional – prurido –
agravamento da lesão
Diagnóstico diferencial
Dermatite numular
Erupção
cutânea
persistente
e
geralmente pruriginosa acompanhada
por uma inflamação caracterizada por
manchas em forma de moeda que
contêm pequenas vesículas, crostas e
escamas.
Causa é desconhecida.
Afeta os indivíduos de meia-idade,
ocorre concomitantemente com a pele
seca e é mais comum no inverno.
Diagnóstico diferencial
Disidrose
Eczema
recorrente
caracterizado
por
erupções
vesiculares
nas palmas das mãos e
plantas
dos
pés,
particularmente
aos
longo dos lados e entre
os dedos.
Auto limitada.
Prurido, sensação de
queimação e hiperidrose
Diagnóstico diferencial
Dermatite seborreica
Dermatose crônica, comum, de
etiologia
desconhecida,
caracterizada por descamação
e
eritema,
ocorrendo
primariamente nas áreas com
altas concentrações de gl
sebáceas:
couro
cabeludo,
face, áreas pré esternais e
intertriginosas
Diagnóstico diferencial
Erupção polimórfica à luz
Etiologia
desconhecida,
realcionada diretamente com a
exposição
a
luz
solar.
Preferencialmente
no
verão
surgindo erupções com período
de latência varíável de horas a 2
dias, em média 18 horas.
Mais frequente em mulheres.
Prurido precede as lesões
Quadro
dermatológico
multiforme: placa eritematosa,
pápulas de tamanhos variáveis,
nódulos e vesiculação.
Clínica e histologicamente lembra
lúpus eritematoso.
Diagnóstico diferencial

















Psoríase
Dermatofitose
Impetigo
Acne rosácea
Dermatite perioral
Escabiose
Pioderma gangrenoso
Sd de Wiskott Aldrich
Agamaglobulinemia ligada ao X
Fenilcetonúria
Acrodermatite enteropática
Sd Hiper IgE
Reações adversas a drogas
Doença granulomatosa crônica
Porfiria cutânea gutata
Micose fungóide
Doença do tecido conectivo (Lupus, dermatomiosite)
Exposições especiais
associadas com DC

Dermatite de contato ocupacional:
Doença inflamatória cutânea causada ou agravada por
exposição no ambiente de trabalho
Ocupa o 2o lugar como causas de doenças ocupacionais
(perde para doenças traumáticas)
Incidência (1999): 49casos/100.000
Tende a ser mais alta em plantas pequenas (<500
trabalhadores)
Exposições especiais
associadas com DC

Dermatite de contato ocupacional:
DC irritativa: 70-80% das DC ocupacionais
Mãos:
80% DCI
64% DCA
DCI: solventes e outros fluidos
DCA: carba mix, thiuram
formaldeído e níquel
mix,
resinas,
Exposições especiais
associadas com DC

Dermatite de contato ocupacional:
Mathias
(1989) propôs 7 critérios para um
prático guideline:
1-Aparência clínica é consistente com DC?
2-Irritantes cutâneos em potencial ou alérgenos estão
presentes no ambiente de trabalho
3-A distribuição anatômica da dermatite é consistente com
exposição da pele aos químicos nos curso da jornada de
trabalho
4-A relação temporal entre exposição e início dos sintomas
é consistente com DC
5-Exposições não ocupacionais estão excluídas como
prováveis causas da dermatite
Mathias CGT. J Am Acad Dermatitis 1989;20:842
Exposições especiais
associadas com DC

Dermatite de contato ocupacional:
Mathias
(1989) propôs 7 critérios para um prático
guideline:
5-Exposições não ocupacionais estão excluídas como prováveis
causas da dermatite
6-Dermatite melhora fora da exposição ao trabalho e a
reexposição causa exacerbação
7-Há reação positiva qdo realizado patch test relevante com a
história
4 desses critérios positivos : DC Ocupacional
Mathias CGT. J Am Acad Dermatitis 1989;20:842
Exposições especiais
associadas com DC

Dermatite por plantas:
Dermatite
por Toxidendron (poison ivy): forma
mais comum de DCA
Outras dermatites por plantas:
Exposições especiais
associadas com DC
Exposições especiais
associadas com DC

Dermatite por cosméticos:
Número
de contactantes químicos usados por dia por
indivíduo: ~100
Porém, poucos são os alérgenos de contato nesses
produtos típicos das reações:
Fragrâncias (perfume mix)
Preservativos
Excipientes
Colas
Bloqueadores solares
Exposições especiais
associadas com DC

Dermatite por cosméticos:
Perfume
mix (Eugenol,
isoeugenol, geraniol, aldeído
cinamico, álcool cinâmico, álcool alfa amilcinâmico, oakmoss
absolute,
hidroxicitronelal):
85% das pessoas
alérgicos a fragrâncias
Adição de outros ingredientes – óleo de ylang,
óleo de narciso, sândalo e bálsamo do peru):
96%
Exposições especiais
associadas com DC

Dermatite por cosméticos:
Preservativos:
Liberadores de formaldeído
Não liberadores de formaldeído
Exposições especiais
associadas com DC

Dermatite por cosméticos:
Outros
excipientes na formulação sem ser
preservativos ou fragrâncias:
Solubilizantes
Emulsificantes
Espumas
Lubrificantes
Corantes
Podem
ocasionar DCA, mas em
concentrações podem ocasionar DCI
altas
Exposições especiais
associadas com DC

Dermatite por cosméticos:
Produtos para cabelos:
Cocamidopropil
betaine (shampoos, produtos para
banho, loções de limpeza para olhos e face)
Parafenilenodiamina (tinturas de cabelo)
Tioglicolato
de glicerol (produtos para permanente) –
permanece no cabelo por longo período
Exposições especiais
associadas com DC

Dermatite por cosméticos:
Peelings: resorcina e fenol
Batons: corante eosina
Esmalte:



Resinas (toluenosulfonamida)
Metacrilatos
nitrocelulose
Exposições especiais
associadas com DC
 Dermatite
por cosméticos:
Desodorantes:
 DC alérgica? (aldeído cinâmico é o mais implicado)
 DC irritativa? (pelo uso excessivo)
Perfumes:
 DC alérgica?
 DC irritativa?
 D fotosensibilizante?
Fotoprotetores:
 DC alérgica ou fotoalergia
 Subst:


Filtro químico
Veículo (conservante, corante, perfume)
Exposições especiais
associadas com DC

Dermatite por tatuagem de henna:
A hena é um corante de uma planta derivada do arbusto
Lawsonia, que cresce primariamente na América do Norte e
no Médio Oriente.
Nas
culturas islâmica e indiana, foi usada durante séculos
como corante do cabelo e para decorar a pele.
Encontra-se atualmente em shampus, amaciadores e corantes
avermelhados do cabelo
Exposições especiais
associadas com DC

Dermatite por tatuagem de henna:
A hena, em si, é pouco sensibilizadora.
Apesar do seu uso generalizado,
as reações de
hipersensibilidade são bastante raras, exceto nos cabeleireiros,
que têm exposições elevadas pelo uso frequente
a maioria dos casos de suspeita de reação são, na verdade,
reações ao PPD, um composto que é muitas vezes misturado
com hena pelos artistas que fazem tatuagens temporárias para
obterem uma cor castanha escura em vez da sua tonalidade
avermelhada natural e para reduzirem o tempo de fixação da
tatuagem
Exposições especiais
associadas com DC

Dermatite por corticóides:
Pacientes em risco:
Eczema refratário
Ùlcera MMII
Dermatite por estase
Paciente relata falha de melhora ou ardência e eritema após
uso
Lembrar de testar veículo e preservativos
Exposições especiais
associadas com DC
 Dermatite de contato sistêmica:
Rash
generalizado após a administração sistêmica de
drogas, agente químico ou alimentos em pacientes que
previamente tenham DCA:
DCA a :
Reação sistêmica após :
Etilenodiamina
Aminofilina EV, ou antihistamínicos
do grupo piperazinas e
etanolaminas
Benadryl creme
Difenidramina
Sulfanilamidas e benzocaínas
Tolbutamina ou clorpropamida
Exposições especiais
associadas com DC

Dermatite de contato na criança:
Menos freqüente antes dos 10 anos de idade
Após 10 anos: semelhante ao do adulto
Agentes:
Níquel (comum)
Fragrâncias (perfume mix e bálsamo do peru)
Antibióticos tópicos: neomicina, gentamicina e bacitracina
Borracha e derivados
Preservativos e veículos (MCI/MI, Kathon CG, Eyxil k100):
lenços umedecidos, sabonetes líquidos, shampoos e
cremes protetores
Exposições especiais associadas
com DC

Lesão a distância:

Após cerca de 2 dias depois da exposição ao antígeno no
linfonodo, há um rápido efluxo das células ativadas para fora
do linfonodo

Célula de memória que preferencialmente se localiza na pele:
expressão de um ligante carboidrato chamado CLA (antígeno
linfocitário cutâneo), que se liga à E-selectina.

Essas moléculas de adesão especiais podem ser responsáveis
pela migração de células T de memória para a derme
Tratamento

Tratamento agudo

Prevenção
Tratamento

Tratamento agudo
Identificação,
retirada e
orientação para
evitar o agente
causador
Compressas frias
Hidratantes
Fototerapia
Antibióticos
Tratamento agudo
Corticóides
sistêmicos
Antihistamínicos
Corticóides
tópicos
Corticóides tópicos


>1950: corticóides revolucionaram o
tratamento da D contato e de outras
doenças eczematosas da pele
1952: Sulzberger e Witten – “Compound
F” (hidrocortisona) – foi ativa qdo
topicamente aplicada
Corticóides tópicos
Funciona na DCA???
Efeito vasoconstritor
E antinflamatório
Clin Exper Dermatol 2002;27:47-50
Corticóides tópicos
Funciona na DCI???

Papel da DCI – CONTROVERSO!!!

DCI induzida por solução sulfato de sódio:
(Arch Dermatol Res 2003;295-29-32)
• Acetonida de traincinolona 0,05%: pouca eficácia
• Valerato-17-betametasona: eficácia

DCI induzida por solução sulfato de sódio:
(Skin Res Tech 2001;7:214-8)
•
Hidrocortisona 1% e valerato 17 betametasona: não melhora
significativa em relação ao uso do veículo somente e em
relação aos que não fizeram tratamento
Corticóides tópicos

Escolha do corticóide:
Tamanho
da lesão
Localização
Fase
da dermatite
de evolução (aguda ou crônica)
Corticóides tópicos
Áreas pequenas e localizadas do corpo:
Corticóide tópico
Lesões > 20% da superfície corporal:
Corticóide sistêmico
Tratamento
Corticóides tópicos

Atividade farmacológica é aumentada
pelas alterações na estrutura molecular:
Adição de 9-alfa-fluorine:
•  atividade glicocorticóide
•  atividade mineralocorticóide
Adição de acetonida, propionato ou valerato:
•  lipofilidade:  penetração estrato córneo
Tratamento
Corticóides tópicos

Absorção:
Hidratação – Temperatura – Estrutura molecular
Efeito oclusivo:  em mais de 10 vezes
Bases oleosas: inibem a evaporação - 
a
absorção
Áreas intertriginosas: efeito oclusivo natural
Face: pele mais fina
Classificação dos corticóides
(Ação vasoconstritora e baseada em ensaios clínicos)

Grupo I – Corticóides extremamente
potentes
Propionato de clobetasol 0,05%
Desoximetasona 0,25%
Diacetato de diflorasona 0,05%
Halcinonida 0,025 e 0,1%
Acetonido de fluocinolona 0,01; 0,025 e 0,2%
Valerato de difluocortolona 1%
Classificação dos corticóides
(Ação vasoconstritora e baseada em ensaios clínicos)

Grupo II – Corticóides potentes








dipropionato de betametasona 0,05%
Benzoato de betametasona 0,025%
Valerato de betametasona 0,05% e 0,1%
Fluorandrenolida 0,0125; 0,05%; 4mcg/cm2
Acetonido de triancinolona 0,025; 0,1 e 0,5%
Desonida 0,05%
Fluocinonida 0,01; 0,05%
Butirato de hidrocortisona 0,1%
Classificação dos corticóides
(Ação vasoconstritora e baseada em ensaios clínicos)

Grupo
III
–
Corticóides
moderadamente potentes




Butirato de clobetasona 0,05%
Dipropionato de beclometasona 0,025%
Pivalato de fluometasona 0,03%
Hidrosortisona 1% em uréia
Classificação dos corticóides
(Ação vasoconstritora e baseada em ensaios clínicos)

Grupo IV – Corticóides menos
potentes



Acetato de hidrocortisona 0,25%; 0,5%
Valerato de hidrocortisona 0,2%;
Acetato de metilprednisolona 0,25%
Classificação dos corticóides
(Ação vasoconstritora e baseada em ensaios clínicos)

Nova geração



Aceponato
de
metilprednisolona
0,1%
(Advantan®)
Furoato de mometasona 0,1% (Elocom ®;
Topison®)
Propionato de fluticasona 0,05 – 0,005%
Espessura da pele por regiões
700
600
500
400
300
200
100
Lee Y et al. Surg Radiol Anat 2002;24:183–9
Corticóides tópicos

Veículo:
A penetração é favorecida pelo excipiente gordo (efeito oclusivo) e pelo propilenoglicol (solubilizante)
Pomada:
 contém
um excipiente gordo, que proporciona boa
hidratação e penetração do corticóide por efeito oclusivo
 Qq concentração de corticóide é mais potente no
veículo pomada do que em creme ou loção
 Para lesões liquenificadas, espessas, secas e
descamativas.
Corticóides tópicos

Veículo:

Creme:
 Mais cosmético que a pomada
 Veículo de escolha para dermatoses agudas e
subagudas

Solução:


Para uso no couro cabeludo ou outras áreas pilosas
Frequentemente contém álcool e propilenoglicol
Corticóides tópicos

Adição de outras substâncias:

Ácido salicílico:
 queratolítico

Uréia:


Aumenta a permeabilidade cutânea
Antiséptico/antifúngico/antibiótico:



Risco de sensibilização
Usado em situações particulares
Curtos períodos
Corticóides tópicos

Localização das lesões:

Camada córnea mais fina (face, áreas
intertriginosas, áreas de dobras):
 Corticóide não fluorado
 Preferencialmente de baixa potência

Camada córnea mais espessa:

Corticóides potentes e muito potentes
Corticóides tópicos
Corticóides tópicos
Corticóides sistêmicos



Dose: 0,5 – 1 mg/kg/dia por 5 a 7 dias
Melhora dentro de 12 a 24h
Indicações:
Dermatite grave por Toxicodrendron
DC sistêmica
DCA generalizada
Imunomoduladores tópicos

Aprovado pelo FDA para Dermatite atópica

Alguns estudos: podem ser eficazes na
dermatite de contato

Não há estudos duplo cegos, placebo
controlados
Imunomoduladores tópicos
Exp Dermatol 2004;13:721-30
Imunomoduladores tópicos

Pimecrolimus
Elidel®

Tacrolimus
Protopic ®
Imunomoduladores tópicos
Pimecrolimo (Elidel)


Inibe a ação da calcineurina
Indicado nos casos de DA leve e moderada
 Utilização Tópica : creme 1%
 Uso a partir de 6 meses de vida
 Efeitos adversos: prurido e ardor
 Níveis séricos diminuídos
Imunomoduladores tópicos
Tacrolimo (Protopic)
 Imunossupressor (inibição dos fatores de transcrição
de citocinas)
 Utilização Tópica (0.03% a 0.1%- 2x dia)
 Uso a partir de 2 anos de idade
 Efeitos adversos: prurido e ardor (57%).
 Níveis séricos diminuídos
Indicado nas Das com lesões leves, moderadas e
graves
Imunomoduladores tópicos
Utilização com segurança em face e pele
fina
Ausência de fotocarcinogênese
Ausência de atrofia
Ausência de sensibilização
Imunomoduladores tópicos
Imunomoduladores tópicos
Antibióticos
Raramente a DC pode tornar-se
impetinizada:


Se superficial, localizada:
Antibióticos tópicos (mupirocina, ácido
fusídico)


Se moderada-grave, extensa ou multifocal:
Antibióticos sistêmicos

Antihistamínicos

Pouco eficazes no prurido, mas podem
ser utilizados

Escolha da classe:
sedantes
não sedantes
Antihistamínicos

Clássicos
Dextroclorofeniramina/ Polaramine
0,15mg/kg/dia
Fumarato de clemastina/ Agasten
0,1mg/kg/dia
Prometazina/ Fenergan
Hidroxizine/ Hixizine 

0,5 /mg/kg/ dia
0,5 a 2 mg/kg/dia
Não-clássicos
Loratadina
Claritin, Loranil ,
Cetirizina
Zyrtec , Zetir
Fexofenadina
Allegra  Fexodane 
Desloratadina
Desalex 
Outros tratamentos

Azatioprina, ciclosporina e talidomida: alguns
estudos em DC refratária

UV-B: pode ser tentado inicialmente
UV-A combinada com psoraleno: quando há
falha após UV-B – DC refratária (realizado por
dermatologistas). Tratamento lento, requer
dose de manutanção

Outros tratamentos

Agentes biológicos:
TNF:
citocina inflamatória que tem sido
implicada na DCA e DCI
2 drogas tem como alvo o TNF:
• Etanercept
• Infliximab
Ainda não há estudos para D Contato
Benefícios em outras doenças inflamatórias,
tais como psoríase
Outros tratamentos
Inibidores da fosfodiesterase:
• Estudo
na DCI: inibição de TNF  e outras
citocinas
Mofetil micofenolato: inibe a formação de um
precursor para a síntese de RNA e DNA em
linfócitos T e B – tratamento da dermatite de
contato em porcos.
Tratamento

Prevenção
Primária:
no local de trabalho – orientação qto a
cuidados com a pele e cuidados com químicos
altamente sensibilizantes
Secundária: evitar ressecamento e fissura da pele –
emolientes e hidratantes

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