Faça o da nossa programação

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Faça o da nossa programação
ENTRE.
A CASA É SUA.
AQUI VOCÊ BUSCA O CONHECIMENTO,
DEBATE NOVAS IDEIAS,
PARTICIPA DE UM CONVÍVIO INTENSO.
AV. EPITÁCIO PESSOA, 1.164 LAGOA, RIO DE JANEIRO, RJ CEP: 22.410-090
TEL.: (21) 2227-2237 (222SABER) [email protected]
RJ.CASADOSABER.COM.BR
O mundo de hoje é conectado, dinâmico, apressado e complexo. Faz-se cada vez
mais necessária a interlocução entre o saber desenvolvido na academia e as
indagações do nosso tempo, com a temperatura das ruas, o contemporâneo. Por
meio da filosofia, da arte, da psicanálise, da história, da economia, entre tantas
outras áreas do conhecimento, busca-se a construção constante de ferramentas
para o entendimento sobre quem somos e aonde queremos chegar, seja como
sujeitos, como uma comunidade, um país ou uma sociedade.
Tal procura você vai encontrar em grande parte dos cursos e aulas especiais
oferecidos pela CASA DO SABER RIO O GLOBO neste semestre. A inevitável pergunta
“quem somos nós?” ressoa no encontro especial que abre esta programação. Tendo
convivido com nomes como Cartola, Pixinguinha, Elizeth Cardoso e muitos outros,
Hermínio Bello de Carvalho resgata, ao lado do escritor Ruy Castro, a memória
nacional através de causos e bastidores da música popular.
Mas não é somente o cancioneiro que servirá como instrumento para se olhar o
Brasil. O jornalista Fernando Gabeira conta histórias e fala sobre personagens de
um país que está para além das grandes metrópoles; o professor Hélio Dias Ferreira
explora o percurso do Concretismo aos dias atuais; as pesquisadoras Bia Morgado
e Nataraj Trinta investigam as trajetórias de grandes artistas brasileiras; o poeta
Eucanaã Ferraz retoma o contato com quatro mestres da poesia modernista; o editor
Leonel Kaz analisa centenas de fotografias para pensar as imagens que nos revelam.
O olhar brasileiro ultrapassa as próprias fronteiras. Apresentador do Não conta lá em
casa, André Fran fala sobre sua vivência de filmar em países marcados por conflitos.
O mesmo faz Fernando Brâncoli, ao tratar de sua experiência em ajuda humanitária
em regiões do Oriente Médio e da África. O professor João Daniel de Almeida propõe
uma história do Brasil sob uma perspectiva mundial, enquanto Roberto Menescal
nos traz a Bossa Nova, que deu ao mundo uma perspectiva de Brasil moderno.
”Quem somos nós?” é também ponto de partida para refletir sobre o sujeito
contemporâneo. A professora Ieda Tucherman analisa as mudanças que a tecnologia
provoca em pensamentos, atitudes, modos de viver gerando até novas subjetividades.
Por sua vez, Luiz Alberto Oliveira, professor da CASA desde sua fundação, pensa os
efeitos econômicos, ambientais e culturais desse sem-número de inovações técnicas.
O sujeito contemporâneo e sua inserção na cultura é também objeto de análise da
professora Nina Saroldi, que volta à CASA após quatro anos. Tomando como base
a sociedade de consumo, com suas listas de compras e a patológica sensação de
insuficiência, Nina observa os efeitos no aparelho psíquico da passagem de uma
modernidade aficionada em segurança para uma contemporaneidade que anseia
por liberdade.
A pergunta “aonde queremos chegar?” está no horizonte de discussões levantadas
nesta programação, que busca enfatizar com as inquietações sociais. Arminio Fraga,
um dos mais importantes economistas do país, estreia na CASA, apresentando suas
perspectivas para um Brasil em tempos de crise. E o sociólogo Jessé de Souza, novo
presidente do Ipea, propõe uma radiografia de um país que pouco se conhece.
A cientista política Lucia Hippolito, após uma bem-sucedida série que repensou
as eleições no Rio e no Brasil e discutiu a cena internacional, convida o jornalista
Merval Pereira e os professores Joaquim Falcão e Marly Motta para uma conversa
sobre reforma política – tema que voltou à baila nas manifestações de 2013, esteve
onipresente durante a última disputa eleitoral e hoje é questão central.
Em outubro, a CASA recebe a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen
Lúcia. Primeira mulher a presidir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na história
brasileira e conhecida por dispensar as regalias inerentes à sua posição, propõe
uma reflexão sobre a judicialização da política (e o outro lado da moeda: a politização
da Justiça).
Do sujeito às ruas, da reflexão à ação: um saber só o é no encontro com o outro. Sócrates
dizia que a verdade não está com um ou outro homem, mas sim entre os homens – está
no diálogo. E é por meio do diálogo, seja entre as pessoas, seja entre as instituições e a
realidade, que a construção do saber se viabiliza. Dentro de parâmetros democráticos,
não há alternativa que não passe por ouvir a diferença, questionar o tempo todo as
grandes verdades entregues prontas, rotuladas e dispostas em prateleiras.
Com esta programação, esperamos provocar cada vez mais encontros, diálogos e
questionamentos produtores de visões originais sobre o que somos e sobre aonde
queremos chegar.
ARMANDO STROZENBERG
PELO CONSELHO DIRETOR
BRUNA CARVALHO
GERENTE DE CONTEÚDO
MONIQUE SOCHACZEWSKI
consultora
QUEM SOMOS
A CASA DO SABER é um centro de debates e disseminação do conhecimento,
no Rio de Janeiro e em São Paulo, que permite o acesso à cultura de forma clara
e envolvente, porém rigorosa e fiel às obras dos criadores.
Em um ambiente extra-acadêmico, a CASA DO SABER oferece cursos livres,
palestras e oficinas de estudo nas áreas de artes, ciências, filosofia, história,
pensamento contemporâneo e psicanálise, reunindo renomados professores
e conferencistas. As palestras e os cursos, estes com duração de até dois meses,
em encontros de duas horas, apresentam o diferencial de serem ministrados
em pequenos grupos para promover a troca de ideias e uma maior interação
entre os participantes e os mestres.
CARTA DE PRINCÍPIOS
POR UM SABER SEM DOGMAS
O saber é um meio de aprimorar o ser humano: pressupõe o debate,
o embate democrático e a diversidade de ideias.
PELA PRESERVAÇÃO E USUFRUTO DA CULTURA
É uma necessidade do ser humano, em busca do crescimento, absorver,
traduzir e entender a riqueza cultural existente.
PELA CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE TROCA
A CASA DO SABER é um lugar privilegiado de troca de conhecimento.
Aqui se resgata e se estimula o debate entre as diferentes áreas do saber.
Aqui se acredita que o saber se transmite de forma mais eficiente por meio
do intercâmbio e do diálogo.
POR UMA LINGUAGEM CLARA, ACESSÍVEL E RIGOROSA
A linguagem e a metodologia devem ser claras, eficazes e facilitadoras
de acesso ao conhecimento e de sua apreensão. A linguagem deve estimular
a conversa, a curiosidade e o prazer da reflexão.
POR UM CONTATO ENRIQUECEDOR
A CASA DO SABER é também um centro do prazer de pensar,
de se expressar e de aprender.
CONSELHO RIO DE JANEIRO
CONSELHO DIRETOR
ALEXANDRE RIBENBOIM
ANTONIO ALBERTO GOUVEA VIEIRA
ARMANDO STROZENBERG
ILANA STROZENBERG
LUIZ EDUARDO VASCONCELOS
PATRICIA FAINZILlBER
Diretora Executiva
ADRIANA SULAM SAUL ZEBULUN
GERENTE DE CONTEÚDO
BRUNA CARVALHO
CONSELHO são paulo
CONSELHO DIRETOR
ANA MARIA DINIZ
CELSO LODUCCA
GABRIEL CHALlTA
JAIR RIBEIRO DA SILVA NETO
LUIZ FELIPE D’ÁVILA
MARIA FERNANDA CÂNDIDO
PIERRE MOREAU
DIRETOR EXECUTIVO
MARIO VITOR SANTOS
casa do saber empresaS
na empresA
A CASA DO SABER RIO desenvolve atividades exclusivas para empresas
interessadas em investir na ampliação dos horizontes de seus profissionais.
Os programas podem abranger diversas áreas de conhecimento, em diferentes
formatos e durações. Ministradas com a qualidade característica dos cursos
da CASA DO SABER RIO, essas aulas especiais podem acontecer na empresa,
em nossa sede na Lagoa ou em outro espaço a ser definido.
EVENTOS E REUNIÕES
A CASA DO SABER RIO oferece seu espaço para reuniões de trabalho internas
ou com seus parceiros comerciais e para eventos em geral. Com excelente
localização, possui ambientes confortáveis, salas equipadas com aparelhos
de projeção e som e estrutura para coffee-break.
Para mais informações, visite:
rj.casadosaber.com.br/casa-do-saber-para-empresas
ou mande e-mail para [email protected]
CARTÃO PAIDEIA UNIVERSALIS
A CASA DO SABER RIO O GLOBO desenvolveu um cartão que garante ingresso em todos
os cursos, palestras e eventos da programação do segundo semestre de 2015.
Com ele, é possível compor um conjunto de cursos mais amplo e adequado aos diversos
interesses do aluno. Para isso, basta adquirir o Paideia Universalis (R$ 6 mil) e comunicar
sua presença na aula com antecedência de 48 horas. Para conhecer os cursos que serão
oferecidos durante o segundo semestre, acesse o site rj.casadosaber.com.br.
VALE-PRESENTE
Presenteie com pensamento, arte, filosofia, história, ciências, psicanálise.
Invista na formação, na informação e na transformação. A CASA DO SABER RIO O GLOBO
preparou vales que dão acesso aos cursos. Apresentados em embalagens especiais,
indicam o título do curso escolhido ou representam um valor que pode ser convertido
em aulas para você presentear um amigo ou para sua empresa oferecer para funcionários
e clientes.
FORMAS DE PAGAMENTO
À VISTA
Pode ser feito através de cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard),
cartão de débito (Visa ou Mastercard), cheque ou dinheiro.
INTERNET
O site da CASA DO SABER rio o globo permite que o aluno pague sua inscrição usando
seu computador, sem precisar telefonar nem ter de ir à CASA DO SABER rio o globo.
Acesse rj.casadosaber.com.br.
TELEFONE
Os pagamentos efetuados através de cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard)
podem ser feitos por telefone. Nesse caso, o canhoto do cartão e o recibo serão entregues
ao aluno no primeiro dia do curso.
PARCELAMENTO
A divisão de parcelas é realizada de acordo com as premissas de cada curso e por meio
de cheques pré-datados, feitos na inscrição (as parcelas seguintes à da inscrição podem ser
datadas para períodos consecutivos de 30 dias). O pagamento também pode ser feito com
cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard).
> Apenas o pagamento garante a vaga em qualquer curso
ou especial da CASA DO SABER rio o globo.
Em caso de dúvida, por favor, entre em contato conosco:
[email protected]/ (21) 2227-2237/ 222SABER.
DESCONTOS
A CASA DO SABER RIO O GLOBO valoriza aqueles que escolhem o nosso espaço como
fonte de conhecimento e troca de ideias. Por isso, criamos um programa de fidelidade
para beneficiar os alunos mais assíduos neste semestre. O desconto é válido para todos
os cursos da programação do segundo semestre de 2015.
> 15% DE DESCONTO PARA QUEM SE MATRICULAR EM QUATRO OU MAIS CURSOS
Se as inscrições forem feitas em momentos diferentes, o desconto vale a partir do quarto
curso adquirido e não será aplicado aos que tenham sido pagos anteriormente.
> 15% DE DESCONTO PARA PAGAMENTOS ANTECIPADOS Não deixe para a última hora a inscrição no curso que você deseja frequentar.
Quem efetuar o pagamento até dez dias antes do início de um curso terá
15% de desconto no preço. O desconto é válido para todos os cursos da programação
do segundo semestre de 2015.
> DESCONTOs PARA CLUBE SOU + RIO A CASA DO SABER RIO O GLOBO oferece descontos exclusivos para membros
do Clube Sou + Rio: 50% de desconto nos cursos da tarde (o número de vagas é limitado).
Nos outros cursos da programação o desconto, mediante apresentação da carteira
do clube, é de 10% (sem limite de vagas). Membros do Clube também terão
10% de desconto na aquisição do Cartão Paideia Universalis emitido no semestre.
> DESCONTO PARA estudantes E PROFESSORES
A CASA DO SABER RIO O GLOBO mantém uma política de descontos exclusiva
para professores e estudantes de todos os níveis.
20% de desconto na matrícula feita a qualquer tempo de antecedência do início
do curso. O benefício é válido para todos os cursos da programação.
Será exigido documento que comprove a matrícula ativa em qualquer
instituição de ensino.
> É importante ressaltar que os descontos não são cumulativos entre si
nem com qualquer outra promoção veiculada pela CASA DO SABER rio o globo.
POLÍTICAS DE CANCELAMENTO
Se você cancelar a inscrição no curso com mais de 15 dias de antecedência em
relação à primeira aula, receberá um reembolso integral do pagamento efetuado
à CASA DO SABER RIO O GLOBO. Caso o cancelamento ocorra entre 15 dias
e 48 horas antes do início do curso, o reembolso será de 50% do valor pago.
Após as últimas 48 horas que antecedem o início do curso, não haverá
restituição, porém você poderá indicar outra pessoa para ocupar o seu
lugar
(nossos cursos têm vagas limitadas e a eventual desistência de última
hora dificultará a oferta da vaga a novos alunos).
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Para melhor controle mútuo, o cancelamento de cursos deve ser feito por escrito, via e-mail, para: [email protected]
a/c da Gerência Financeira.
O curso poderá ser cancelado pela CASA DO SABER RIO O GLOBO até 48 horas antes de seu início na hipótese de não atingir o número mínimo de inscrições. Nesse caso, os valores já pagos pelo aluno poderão ser convertidos em crédito para outros cursos
ou ser integralmente restituídos mediante a apresentação dos dados bancários completos por e-mail.
2° SEMESTRE DE 2015
ESPECIAIS
1 MIL VIDAS ENTRE OS HERÓIS
DA MÚSICA BRASILEIRA
HERMÍNIO BELLO DE CARVALHO E RUY CASTRO
2 THOMAS TROISGROS
REFLEXÕES E PRÁTICA
THOMAS TROISGROS
3 ESPORTE NA ÉTICA DO SÉCULO XXI
PEDRO TRENGROUSE
4 PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA DO BRASIL
ARMINIO FRAGA
5 UMA JANELA PARA EDUARDO GALEANO
A PALAVRA E o HOMEM POR TRÁS DA PALAVRA
ERIC NEPOMUCENO
6 VIAJANDO POR DESTINOS POLÊMICOS
ANDRÉ FRAN
7 A HISTÓRIA E OS VINHOS DA FAMÍLIA ROTHSCHILD
PHILIPPE DE NICOLAY ROTHSCHILD
MODERAÇÃO: ALEXANDRE LALAS
8 A HORA E A VEZ DA REFORMA POLÍTICA?
JOAQUIM FALCÃO, MERVAL PEREIRA E MARLY MOTTA
COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: LUCIA HIPPOLITO
9 É VERDADE QUE O BRASIL
NÃO CONHECE O BRASIL?
JESSÉ DE SOUZA
10 LINA BO BARDI
UMA ARQUITETA FUNDAMENTAL
CÊÇA GUIMARAENS E MARCELO FERRAZ
11 ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS
150 ANOS DE UMA HISTÓRIA QUE MUDOU A FORMA DE CONTAR HISTÓRIAS
NINFA PARREIRAS, MARINA COLASANTI E JOEL BIRMAN
12 O BRASIL PROFUNDO DE GABEIRA
FERNANDO GABEIRA
13 A JUDICIALIZAÇÃO DA POLÍTICA
E A POLITIZAÇÃO DA JUSTIÇA
CÁRMEN LÚCIA
14 BOSSA NOVA, O BRASIL moderno nO MUNDO
ROBERTO MENESCAL
15 ÁTOMOS, QUANTA E BITS – A TECNOLOGIA BILIONESIMAL
FILOSOFIA E NOVOS MATERIAIS
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
AULAS ABERTAS
16 BIBLIOTECAS BRASILEIRAS
AULA ABERTA E LANÇAMENTO DE LIVRO
GEORGE ERMAKOFF
17 FEIRA MODERNA 9: O FUTURO E VOCÊ
COMO AS NOVAS TECNOLOGIAS VÃO IMPACTAR A SUA VIDA
NOS PRÓXIMOS ANOS
BETO LARGMAN E ROBERTO CASSANO
18 ENTRE TOTENS E TATUAGENS
EXPLORANDO A CULTURA E A HISTÓrIA MAORI
KARL JOHNSTONE E CHRISTINE NICOLAIDES
CICLO philos TV
19 SARTRE E CAMUS
A HISTÓRIA DE UMA RUPTURA
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO
RENATO NOGUERA
20 A NOVA FRONTEIRA DA OBESIDADE
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO
BIA RIQUE
21 A TRAJETÓRIA DE STALIN
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO
VAGNER CAMILO
22 CIDADÃO ORSON WELLES
CICLO O GLOBO
CASA DO SABER RIO O GLOBO
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO
ALBERTO FLAKSMAN
23 O GLOBO 90 ANOS
LIBERDADE DE IMPRENSA
VÁRIOS
24 O GLOBO 90 ANOS
JORNALISMO EM TEMPOS DE REDES SOCIAIS
VÁRIOS
25 O GLOBO 90 ANOS
JORNALISMO INVESTIGATIVO NA ERA
DO VAZAMENTO DE INFORMAÇÕES
VÁRIOS
26 O GLOBO 90 ANOS
A REDAÇÃO DIGITAL
VÁRIOS
PENSAMENTO
27 PARA ACABAR COM O JULGAMENTO DE DEUS
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
28 VIDA LONGA VIDA
(OU COMO UMA NUTRICIONISTA, UM PSIQUIATRA E UM FILÓSOFO
PENSAM AS POSSIBILIDADES DE ENVELHECER BEM)
BIA RIQUE, RICARDO KRAUSE E LEANDRO CHEVITARESE
29 NOTAS SOBRE O SOFRIMENTO
O FUTURO E O PRAZER HOJE
PAULO VAZ
30 SOMOS TODOS BIPOLARES?
A VIDA EM UMA MONTANHA-RUSSA
RICARDO KRAUSE
31 REPENSANDO A PSICANÁLISE COM A CIÊNCIA
EDUARDO ROZENTHAL E TATIANA ROQUE
32 O PENSAMENTO DE SANTO AGOSTINHO
ENCONTRO ENTRE A FILOSOFIA E A FÉ
JOSÉ THOMAZ BRUM
33 ALTER AJUDA – A FILOSOFIA UBUNTU EM TRÊS LIÇÕES
RENATO NOGUERA
34 O GÊNESIS E OS MITOS
CRIAÇÃO, CONHECIMENTO E HUMANIDADE
ALEXANDRE COSTA
35 UMA INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DE DELEUZE
DIFERENÇA E REPETIÇÃO
ANDRÉ MARTINS
36 O QUE SOMOS E O QUE QUEREMOS?
VALORES, EXPERIÊNCIAS E NOVOS VÍNCULOS CONTEMPORÂNEOS
IEDA TUCHERMAN
37 A SOLIDÃO E A PSICANÁLISE
SANDRA NISKIER FLANZER
38 CONVIVENDO COM PESSOAS DIFÍCEIS II
ANSIOSOS, ARDILOSOS E DESENCONTRADOS
RICARDO KRAUSE
39 DILEMAS ÉTICOS DA ATUALIDADE
MERCADO, CONSUMO, PRIVACIDADE E EXPRESSÃO
LEANDRO CHEVITARESE
40 MITOS MASCULINOS
VIRILIDADE, POTÊNCIA, FERTILIDADE
RENATO NOGUERA E ROLF MALUNGO DE SOUZA
41 ONIPOTENTES, DEPRIMIDOS E EXCITADOS
SUBJETIVIDADE ATUAL EM ANÁLISE
NINA SAROLDI
42 FEMINILIDADE EM FREUD, LACAN E DEPOIS
JÔ GONDAR
43 A ASSIM CHAMADA VIOLÊNCIA
CULTURA E EMOÇÕES
MARIA CLAUDIA COELHO
HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE
44 REFLEXÕES SOBRE A NOVA FAMÍLIA
NOVOS DIREITOS, NOVAS QUESTÕES
ANDRÉA PACHÁ
45 EXPERIÊNCIAS HUMANITÁRIAS EM ÁREAS DE CONFLITO
FERNANDO BRÂNCOLI
46 ÁFRICA CONTEMPORÂNEA
O QUE A HISTÓRIA TEM A DIZER?
MURILO SEBE BON MEIHY
47 “DESVELANDO” O CÉU NOTURNO
WALMIR CARDOSO
48 A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E A CONSTITUIÇÃO
DO MUNDO CONTEMPORÂNEO
VAGNER CAMILO
49 O ORIENTE MÉDIO CONTEMPORÂNEO
DO NACIONALISMO À CRISE DOS ESTADOS
PAULO GABRIEL HILU
50 DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA
UM EMBATE ENTRE JUSNATURALISMO E POSITIVISMO JURÍDICO
RAFAEL ZELESCO BARRETTO
51 ISTAMBUL EM CAMADAS
MONIQUE SOCHACZEWSKI
52 AMÉRICA LATINA
ARTE E POLÍTICA PARA ENTENDER A COMPLEXIDADE
MAURÍCIO SANTORO E PAULO VELASCO
53 OS BRAGANÇA
UMA DINASTIA EM DOIS MUNDOS
FRANCISCO VIEIRA
54 EDUCAÇÃO INFANTIL
NA PRÁTICA, A TEORIA É OUTRA
FÁBIO BARBIRATO E GABRIELA DIAS
55 AMOR, SEXO E FELICIDADE
MIRIAN GOLDENBERG
56 CERVEJA ARTESANAL – ESTILOS E HARMONIZAÇÕES
COM VISITA À CERVEJARIA NOI E ALMOÇO HARMONIZADO
JOSÉ RAIMUNDO PADILHA
57 CAFÉ COM CIÊNCIA
SILVIA SIAG OIGMAN
58 CLÁSSICOS EM TRÊS TEMPOS
TICIANO, THOMAS MORE, ERASMO, CALVINO E CASTELLION
SILVIA PATUZZI
59 UMA HISTÓRIA GLOBAL DO BRASIL
JOÃO DANIEL DE ALMEIDA
60 REPENSANDO O DESENVOLVIMENTO
NOVOS CAMINHOS, IDEIAS E POSSIBILIDADES
ANA NASSAR E WALTER FIGUEIREDO DE SIMONI
ARTES
61 A FÍSICA NA ARTE CONTEMPORÂNEA
FÁBIO FAISAL
62 AS VÁRIAS FACES DE CARMEN, DE BIZET
MARCEL GOTTLIEB
63 LEIS DA ARTE
MERCADO E DIREITO
GUSTAVO MARTINS DE ALMEIDA
64 MODERNAS E TALENTOSAS
ARTE NO BRASIL ATRAVÉS DAS MULHERES
BIA MORGADO E NATARAJ TRINTA
65 MONTEVERDI, VIVALDI E VERDI
TRÊS MESTRES ITALIANOS
ARTHUR DAPIEVE
66 TAPETES PERSAS, PERFUMES ORIENTAIS
TURQUIA E IRÃ ATRAVÉS DA LITERATURA
MARCELO BACKES
67 A ARTE DA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XIX
HÉLIO DIAS FERREIRA
68 CLUBE DA ÓPERA
VERDI, MOZART, ROSSINI E WAGNER
MARCEL GOTTLIEB
69 BANDEIRA, DRUMMOND, VINICIUS E JOÃO CABRAL
QUATRO MESTRES MODERNISTAS
EUCANAÃ FERRAZ
69 cinema por todos os ângulos
70 A ARTE DE FAZER FILMES – ROTEIRO E DIREÇÃO
ALBERTO FLAKSMAN
71 O CONFLITO ISRAEL x PALESTINA nas ARTES
MICHEL GHERMAN
72 THE ROLLING STONES – 50 ANOS DE SATISFACTION
PEDRO DE FREITAS BRANCO E NÉLIO RODRIGUES
73 QUEM É VOCÊ, BRASIL?
AS IMAGENS QUE NOS REVELAM
LEONEL KAZ
74 MUSEUS PARA QUÊ?
OS NOVOS MUSEUS E OS MUSEUS RENOVADOS
SILVIA FINGUERUT
75 AS FABULOSAS FÁBULAS DE LA FONTAINE
ANGELA PERRICONE
76 HISTÓRIA DA ARTE NO BRASIL
DO CONCRETISMO ATÉ OS DIAS ATUAIS
HÉLIO DIAS FERREIRA
77 DESIGN DE EXPERIÊNCIA
MARCELO GLUZ
78 POESIA FRANCESA – EXPERIÊNCIA E EXPRESSÃO
DE BAUDELAIRE AO SÉCULO XXI
MARCELO JACQUES DE MORAES
79 AS MAIS BELAS E BREVES HISTÓRIAS DE AMOR
MARCELO BACKES
especiais
Apoio acadêmico:
especiaIS
1
MIL VIDAS ENTRE OS HERÓIS
DA MÚSICA BRASILEIRA
HERMÍNIO BELLO DE CARVALHO E RUY CASTRO
• 1 ENCONTRO
Hermínio Bello de Carvalho conviveu com Aracy de Almeida, Pixinguinha, Elizeth Cardoso, Cartola e outros grandes nomes da música brasileira. Compositor,
produtor, cantor, descobridor de talentos como Clementina de Jesus, é também
inspirado escritor.
O jornalista e escritor Ruy Castro, que reuniu seus textos no recém-lançado Taberna da Glória e outras glórias (Edições de Janeiro), se propõe a mostrar essa faceta
menos conhecida e muito saborosa de Hermínio. Um encontro especial entre duas
personalidades cativantes, recheado de boas e inéditas histórias dos bastidores da
música nacional.
HERMÍNIO BELLO DE CARVALHO. Compositor, poeta, escritor e produtor musical respon-
sável por shows e discos antológicos, como Rosa de ouro.
RUY CASTRO. Escritor e jornalista, ganhador de quatro prêmios Jabuti. É autor de Chega
de saudade, O Anjo Pornográfico, Estrela solitária, Ela é carioca – Uma enciclopédia de
Ipanema e Carmen – Uma biografia, entre outros livros.
17 AGO > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100
Apoio acadêmico:
THOMAS TROISGROS
REFLEXÕES E PRÁTICA
THOMAS TROISGROS
• 2 ENCONTROS
Thomas Troisgros é o representante da quarta geração de uma família de chefs que
vem revolucionando a história da gastronomia. O bisavô Jean-Baptiste quebrou
tabus nos anos 30 em seu La Maison Troisgros, em Roanne, na França, ao propor
harmonizações inusitadas, como peixe com vinho tinto. O avô Pierre e o tio-avô
Jean foram dois dos criadores da nouvelle cuisine, que enfatizou pratos leves,
delicados e bem apresentados. Também foram eles os responsáveis por conquistar
três estrelas no Guia Michelin, o máximo possível, para o restaurante da família.
A colocação é mantida até hoje, agora por seu tio Michel. O pai, Claude, aportou no Brasil no fim dos anos 70 e, desde então, vem mesclando melhor do que
ninguém os ingredientes tropicais com a imbatível técnica de seu país de origem.
O restaurante carioca Olympe, que ostenta uma estrela Michelin, foi um dos primeiros a valorizar produtos brasileiros até então pouco explorados pela alta gastronomia – caso da batata baroa, do açaí, do maracujá. Desde 2013, o comando da
cozinha vem sendo passado das mãos do pai para as do filho. Thomas, que também comanda os outros restaurantes da família no Rio de Janeiro, carrega o peso
de uma longa tradição e busca, em suas novas criações, imprimir sua identidade.
Os alunos da CASA DO SABER RIO O GLOBO terão o prazer de ver de perto
o talento de Thomas Troisgros. Serão dois encontros especiais: no primeiro, na
CASA, ele falará sobre sua formação, sua trajetória (e de sua família), detalhando
sua compreensão da gastronomia, e sobre como vem dando continuidade ao trabalho iniciado por seu pai no Brasil de valorizar produtos da terra. No segundo,
a turma será convidada especial de um almoço no restaurante Olympe, para, na
prática, conferir a combinação entre tradição e novidade trazida pelas mãos desse
talentoso chef.
>
especiaIS
2
especiaIS
THOMAS TROISGROS. Formado pelo Culinary Institute of America, nos EUA, trabalhou
no restaurante do chef e mentor Daniel Boulud, em Nova York. Voltou ao Brasil em 2006,
quando começou a trabalhar com o pai no Olympe e em outras casas dos Troisgros no
Rio de Janeiro. Em 2007, passou uma temporada no Mugaritz, do chef Juan Mari Arzak,
dedicando alguns meses à exploração da cozinha espanhola contemporânea. Em 2013,
abriu a Reserva TT Burger e, em 2014, uma filial da casa especializada em hambúrgueres,
ambas no Rio.
131 AGO > REFLEXÕES, NA CASA DO SABER RIO O GLOBO, ÀS 20H
201 SET > PRÁTICA, COM ALMOÇO NO RESTAURANTE OLYMPE, ÀS 12H*
*Menu que consiste em uma entrada, um prato principal, uma sobremesa,
com bebida alcóolica, água, café e serviços incluídos.
SEGUNDA E TERÇA-FEIRA
R$ 250 na inscrição + 1 parcela de R$ 250
Apoio acadêmico:
3
PEDRO TRENGROUSE
• 1 ENCONTRO
Nos últimos 30 anos, a televisão transformou o esporte em um negócio multimilionário, mas sua relevância para a sociedade vai muito além dos cifrões.
Ao longo da história da humanidade, o esporte tem sido um importante instrumento para o desenvolvimento humano, econômico e social; uma escola de valores
éticos e morais e uma ferramenta para a paz e o entendimento entre as nações.
Qual será o papel do esporte neste século XXI, marcado por revoluções nos meios
de comunicação e no comportamento social?
PEDRO TRENGROUSE. Professor da FGV, foi professor visitante da Harvard Law School.
Bacharel em Direito pela PUC-Rio e mestre em Humanities, Management and Law of
Sports – Fifa Master. Foi vice-presidente jurídico da Federação de Futebol do Estado
do Rio de Janeiro, assessor jurídico da presidência do Clube de Regatas do Flamengo,
membro da comissão jurídica do Clube dos 13, professor convidado do Fifa Master e
consultor da ONU para questões legislativas do desporto, em especial referentes à Copa
do Mundo Fifa 2014. É coordenador acadêmico do curso de Gestão, Marketing e Direito
no Esporte Fifa/FGV.
31 AGO > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100
Apoio acadêmico:
especiaIS
ESPORTE NA ÉTICA DO SÉCULO XXI
especiaIS
4
PERSPECTIVAS PARA
A ECONOMIA DO BRASIL
ARMINIO FRAGA
• 1 ENCONTRO
Em que pé se encontra a economia brasileira? Em que medida o ambiente internacional explica, de fato, muitas das dificuldades atuais? O que deve ser mantido e
o que pode ser mudado para que a economia nacional volte aos trilhos? Estas são
algumas das questões a serem abordadas por Arminio Fraga, um dos mais importantes economistas do país, em sua avaliação da economia brasileira.
ARMINIO FRAGA. Economista com mestrado pela PUC-Rio e doutorado pela Universida-
de Princeton, nos EUA. Sócio fundador da Gávea Investimentos, foi presidente do Banco
Central do Brasil (1999-2002) e é membro de diversas organizações internacionais, como
o Group of Thirty, o Council on Foreign Relations e o Board of Trustees de Princeton.
01 SET > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 130
Apoio acadêmico:
5
UMA JANELA PARA EDUARDO GALEANO
ERIC NEPOMUCENO
• 1 ENCONTRO
O escritor Eric Nepomuceno oferece-nos, nesse único encontro, novos olhares
possíveis para a obra do uruguaio Eduardo Galeano, morto em abril deste ano.
Nepomuceno, amigo de Galeano por quatro décadas e responsável por introduzir
seus livros no Brasil, abordará aspectos sobre este que foi um dos grandes escritores de seu tempo.
A forma exata de sua prosa, o olhar apurado e dedicado que lançou para a América
Latina, a maneira como encarou o mundo, ao mesmo tempo ampla e detalhista,
serão celebrados na data em que o autor de As veias abertas da América Latina
completaria 75 anos de vida.
ERIC NEPOMUCENO. Tradutor e contista. Traduziu obras de Eduardo Galeano, Julio Cor-
tázar, Gabriel García Márquez, Juan Carlos Onetti, entre outros. Recebeu três prêmios
Jabuti na categoria Tradução. Como escritor, publicou diversos livros na área da ficção,
não ficção e juvenil, entre os quais A memória de todos nós (2015), Antologia pessoal
(2008), Quarta-feira (1998), A palavra nunca (1997), Coisas do mundo (1994), Hemingway na Espanha (1991), Quarenta dólares e outras histórias (1987) e Memórias de um
setembro na praça (1979).
03 SET > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100
Apoio acadêmico:
especiaIS
A PALAVRA E O HOMEM POR TRÁS DA PALAVRA
6
especiaIS
VIAJANDO POR DESTINOS POLÊMICOS
ANDRÉ FRAN
• 1 ENCONTRO
Em 2004, três amigos de infância planejavam uma viagem à Indonésia, quando o
país foi devastado por um violento tsunami. O que seria uma surf trip acabou se
tornando o documentário Indo.doc, com entrevistas e depoimentos sobre o impacto da tragédia nas cidades mais atingidas. A partir do projeto, nascia o Não conta
lá em casa (Multishow), série televisiva que mistura documentário, jornalismo
e reality-show e está em sua oitava temporada. A premissa do programa é entrar
em contato com contextos políticos e sociais de locais que não costumam figurar
em guias de turismo tradicionais, seja porque estão em conflito, seja porque são
profundamente estereotipados pelo senso comum.
A CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe André Fran, um dos integrantes da
equipe do Não conta lá em casa, para contar sua experiência de viajar filmando
por países como Irã, Iraque, Afeganistão, Israel, Palestina e Egito, durante a Primavera Árabe, e até pelo Curdistão, país que não é país.
ANDRÉ FRAN. É jornalista e um dos apresentadores do programa Não conta lá em casa
(Multishow). Autor do livro Não conta lá em casa – Uma viagem pelos destinos mais
polêmicos do mundo.
09 SET > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100
Apoio acadêmico:
7
A HISTÓRIA E OS VINHOS
DA FAMÍLIA ROTHSCHILD
PHILIPPE DE NICOLAY ROTHSCHILD
MODERAÇÃO: ALEXANDRE LALAS
• 1 ENCONTRO
Nos últimos 250 anos, poucas famílias da Europa tiveram uma trajetória tão interessante e atribulada quanto os Rothschild, que se tornaram uma das mais importantes dinastias bancárias do continente. Sua fortuna começou a ser criada no
século XVIII, com Mayer Amschel Rothschild, que construiu uma casa de finanças na Alemanha e enviou os cinco filhos para os principais centros financeiros de
então. Eles prosperaram e no século XIX seus descendentes chegaram a possuir a
maior fortuna privada do mundo. A relação da família com o vinho teve início em
1853, quando Nathan Mayer Rothschild, fundador do ramo inglês do clã, tornou-se proprietário do Château Mouton, hoje conhecido como Mouton Rothschild.
Em 1868, James, o irmão caçula e fundador do ramo francês, comprou em leilão
o Château Lafite, hoje Lafite Rothschild. Posteriormente, foram sendo adquiridos
outros rótulos prestigiosos, como o Rieussec, em Sauternes, e L’Evangile, em Pomerol, ambos na França. E a família expandiu seus interesses para o Novo Mundo,
com vinhedos nos EUA, na Argentina e no Chile. Um de seus membros, o barão
Philippe de Nicolay Rothschild estará na CASA DO SABER RIO O GLOBO para
conversar sobre a história de seus familiares e sua relação com o vinho.
PHILIPPE DE NICOLAY ROTHSCHILD. Empresário. Formado em Ciências Políticas pela
University of Southern California (EUA). Presidiu o banco N.M. Rothschild & Sons em
Hong Kong, Tóquio e Cingapura por 19 anos. É proprietário da PNR Import.
ALEXANDRE LALAS. Jornalista. Assinou a coluna Vinhos e Outras Cachaças, na revista
Programa, do Jornal do Brasil, e concebeu e editou as duas edições do Guia JB Vinhos.
Colaborou em diversas publicações, como as revistas Wine Brasil e Eatin’Out. Escreve
para as revistas especializadas Gula, no Brasil, onde é editor da área de vinhos, e Wine, de
Portugal. Assina a carta de vinhos dos restaurantes Casa Vieira Souto, Sawasdee, MAC
Bistrô, Q Bistrô Brasileiro e da rede Gula-Gula.
10 SET > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 125
Apoio acadêmico:
8
especiaIS
A HORA E A VEZ DA REFORMA POLÍTICA?
JOAQUIM FALCÃO, MERVAL PEREIRA E MARLY MOTTA
COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: LUCIA HIPPOLITO
• 3 ENCONTROS
As manifestações de junho de 2013 trouxeram a reforma política de volta à mesa
de debates. Uma das principais promessas feitas pela presidente Dilma Rousseff
em sua campanha à reeleição, o tema desperta, há décadas, divergências entre
partidos, deputados, senadores e instituições da sociedade civil. No Congresso,
são discutidos inúmeros pontos que buscam alterações nas práticas políticas, nas
formas de representação e nas regras relacionadas à atividade eleitoral e governamental. A cientista política Lucia Hippolito retorna à CASA para propor uma reflexão sobre a reforma política. Serão analisados o sistema eleitoral, as formas de
financiamento de campanhas e a obrigatoriedade do voto, entre outros assuntos.
114 SET > QUEM TEM MEDO DA DEMOCRACIA DIRETA?
Joaquim Falcão e Lucia Hippolito
221 SET > SISTEMA ELEITORAL E FINANCIAMENTO DE CAMPANHA
Merval Pereira e Lucia Hippolito
328 SET > OBRIGATORIEDADE DO VOTO E COLIGAÇÕES
Marly Motta e Lucia Hippolito
LUCIA HIPPOLITO. Historiadora pela PUC-Rio, cientista política pelo Iuperj e jornalista
pela Faculdade da Cidade. É comentarista política da rádio CBN.
JOAQUIM FALCÃO. Graduado em Direito pela PUC-Rio, Master of Laws (LLM) pela
Harvard Law School e doutor em Educação pela Universidade de Genebra. Integrou o
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) entre 2005 e 2009. Professor de Direito Constitucional da Escola de Direito da FGV do Rio de Janeiro, é autor, entre outros, dos livros
O Supremo e Mensalão: o diário de um julgamento.
MERVAL PEREIRA. Jornalista, é colunista de O Globo, onde começou a trabalhar em
1968. Comentarista da GloboNews e da CBN, faz parte do Conselho Editorial do Grupo
Globo. Recebeu, entre outros, o Prêmio Esso de Jornalismo, o Maria Moors Cabot, da
Universidade de Columbia, e a Medalha Machado de Assis. É membro da ABL.
MARLY MOTTA. Doutora e mestre em História pela UFF, é professora do Centro de Pes-
quisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, da Fundação Getulio Vargas – Cpdoc/FGV-RJ. Autora do livro Rio, cidade-capital – Descobrindo o Brasil.
SEGUNDAS-FEIRAS, 20H
R$ 115 na inscrição + 2 parcelas de R$ 115
Apoio acadêmico:
É VERDADE QUE O BRASIL
NÃO CONHECE O BRASIL?
JESSÉ DE SOUZA
• 1 ENCONTRO
“O Brasil não conhece o Brasil. Só faz de conta que conhece.” A frase é do sociólogo Jessé de Souza, que assumiu, em abril deste ano, a presidência do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Para Jessé, a grande maioria da população,
que ascendeu socialmente nos últimos anos e é comumente chamada de “nova
classe média”, segue desconhecida, apesar de sua entrada na lógica do consumo.
O que caracterizaria esse grupo econômica, social e politicamente? Quais são seus
desejos e aspirações? O termo “nova classe média” é o mais adequado para defini-lo?
É para responder a essas e a outras questões que Jessé de Souza defende uma
interpretação mais abrangente dos dados estatísticos, permitindo, assim, que as
pesquisas tenham uma aplicabilidade mais efetiva para melhorar a sociedade e a
vida das pessoas. A CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe o presidente do Ipea
para propor um olhar para o nosso país que vá além dos números. A palestra marca
também o lançamento do novo livro de Jessé de Souza, A tolice da inteligência
brasileira.
JESSÉ DE SOUZA. Presidente do Ipea. É graduado em Direito e mestre em Sociologia
pela Universidade de Brasília (UnB). Possui doutorado em Sociologia pela Karl Ruprecht Universität Heidelberg, Alemanha; pós-doutorado em Filosofia e Psicanálise na
New School for Social Research, EUA; e livre-docência em Sociologia pela Universität
Flensburg, Alemanha. Escreveu, como autor e organizador, mais de 20 livros, entre eles,
Os batalhadores brasileiros.
25 SET > SEXTA-FEIRA, 19H30
R$ 120
Apoio acadêmico:
especiaIS
9
10
LINA BO BARDI
especiaIS
UMA ARQUITETA FUNDAMENTAL
CÊÇA GUIMARAENS E MARCELO FERRAZ
• 1 ENCONTRO
“Essa é a arquitetura da liberdade”, exclamou o compositor americano John Cage
ao se deparar com o famoso vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), projetado
por Lina Bo Bardi. A frase do músico era frequentemente utilizada pela própria
arquiteta ítalo-brasileira para definir sua obra. Defensora do movimento moderno, Lina aliou cultura popular e erudição para elaborar projetos comprometidos
política e eticamente e que marcaram as paisagens de São Paulo e Salvador, entre
outras cidades.
A CASA DO SABER RIO O GLOBO convida os arquitetos Cêça Guimaraens e
Marcelo Ferraz para apresentar e discutir o legado de Lina Bo Bardi, personagem
revolucionária da arquitetura moderna.
CÊÇA GUIMARAENS. Diretora e vice-presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil
(IAB). Arquiteta pela UnB e mestre em Teorias da Comunicação e da Cultura pela ECO/
UFRJ com a dissertação Lina Bo Bardi e Lygia Martins Costa: dois olhares sobre o patrimônio cultural. Doutora em Planejamento Urbano e Regional e em Museologia, realizou
estudos de pós-doutorado na NYU, EUA, onde foi professora-visitante.
MARCELO FERRAZ. Arquiteto formado pela USP, foi colaborador de Lina Bo Bardi entre
1977 e 1992, participando de todos os seus trabalhos no período, com destaque para o
projeto arquitetônico do Sesc Pompeia (SP). Dirigiu o Instituto Lina Bo e P.M. Bardi
entre 1992 e 2001. Foi professor convidado na Universidade de Washington, nos EUA,
em 2006. É autor dos livros Arquitetura rural na Serra da Mantiqueira e Arquitetura
conversável.
30 SET > QUARTA-FEIRA, às 20H
R$ 100
Apoio acadêmico:
11
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS
especiaIS
150 ANOS DE UMA HISTÓRIA QUE MUDOU A FORMA
DE CONTAR HISTÓRIAS
NINFA PARREIRAS, MARINA COLASANTI E JOEL BIRMAN
• 3 AULAS
Há 150 anos, o escritor Charles Lutwidge Dodgson publicava, sob o pseudônimo
de Lewis Carroll, a primeira edição de Alice no País das Maravilhas. A narrativa
da menina curiosa que cai na toca de um coelho e é transportada para um mundo
onírico transformou a história da literatura infantil com suas referências linguísticas e matemáticas; suas sátiras e paródias, que fazem da obra uma espécie de
enigma inesgotável; suas reflexões sobre tamanho e identidade, que fazem desta
uma literatura comprometida com a fantasia, com as mudanças e com os deslocamentos. Considerado um texto aberto a várias possibilidades interpretativas – para
adultos e crianças –, Alice no País das Maravilhas continua, ainda hoje, a nos
fazer sonhar, a nos intrigar e a nos emocionar.
A CASA DO SABER RIO O GLOBO promove uma série de três encontros
que abordarão os aspectos literários e psicanalíticos desta que é a obra-prima de
Carroll e uma das mais apreciadas da literatura universal.
107 OUT > A LITERATURA DE ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS
NINFA PARREIRAS
214 OUT > A PEQUENA ALICE
MARINA COLASANTI
321 OUT > ALICE E O INCONSCIENTE
JOEL BIRMAN
>
especiaIS
NINFA PARREIRAS. Graduada em Letras e em Psicologia pela PUC-Rio e mestre em Li-
teratura Comparada pela USP. Atuou como especialista na Fundação Nacional do Livro
Infantil e Juvenil por 20 anos. Foi bolsista da Biblioteca Internacional da Juventude de
Munique, Alemanha. Ministra aulas de Literatura e Criação Literária para o Programa
Nacional de Incentivo à Leitura (Proler).
MARINA COLASANTI. Publicou mais de 50 livros, entre contos, crônicas, poemas e histórias infantis. Entre outros escreveu E por falar em amor, Contos de amor rasgados, Aqui
entre nós, Intimidade pública, Eu sozinha, Zooilógico, A morada do ser, A nova mulher,
Mulher daqui pra frente, O leopardo é um animal delicado, Gargantas abertas e os escritos para crianças, Uma ideia toda azul e Doze reais e a moça do labirinto do vento.
Detentora de sete prêmios Jabuti e dois Livros do Ano. Ficcionista, poeta, ensaísta, com
longa carreira jornalística. Além dessas atividades, trabalhou como tradutora de inglês,
francês e italiano.
JOEL BIRMAN. Médico formado pela UFRJ, mestre em Filosofia pela PUC-Rio e em
Saúde Coletiva pela Uerj e doutor em Filosofia pela USP. Realizou pós-doutorado em Paris, no Laboratoire de Psichopathologie Fundamentale et Psychanalyse (Université Paris
VII). É membro de honra do Espace Analytique, na França. É professor titular da UFRJ
e professor adjunto do Instituto de Medicina Social da Uerj. Foi professor convidado na
Université de Poitiers e da Université Paris VII. Colabora com várias publicações especializadas, no Brasil e no exterior. Um de seus livros, O sujeito na contemporaneidade,
ganhou o Prêmio Jabuti e o Prêmio Sérgio Buarque de Holanda, da Biblioteca Nacional,
em 2013.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 115 na inscrição + 2 parcelas de R$ 115
Apoio acadêmico:
12
O BRASIL PROFUNDO DE GABEIRA
FERNANDO GABEIRA
• 1 ENCONTRO
Fernando Gabeira foi militante da luta armada durante a ditadura militar. Foi exilado. Foi candidato à Presidência da República, ao governo e à prefeitura do Rio.
Foi deputado federal por quatro mandatos. Mas, antes de tudo, foi jornalista. Entrou em contato com o ofício pela primeira vez aos 17 anos e, desde então, nunca
mais deixou de escrever, de contar histórias. Reconhecido essencialmente como
um repórter da palavra, há dois anos passou a se aventurar também pelo universo
do audiovisual. Com o programa que leva seu nome na GloboNews, percorreu o
que se costuma chamar de Brasil profundo, mostrando realidades que raramente
teriam espaço no noticiário diário, concentrado nas grandes metrópoles.
A CASA DO SABER RIO O GLOBO convida Fernando Gabeira a compartilhar
histórias que vão desde o xamã com talento musical na Ilha do Marajó às mulheres que fundaram uma comunidade matriarcal no interior de Minas Gerais,
passando pelo maior centro de meditação do continente, localizado no Ceará,
entre tantas outras reportagens surpreendentes.
FERNANDO GABEIRA. É escritor e jornalista. Foi deputado federal entre 1998 e 2010, ano
em que se candidatou ao governo do Rio de Janeiro. No final dos anos 1960, ingressou na
luta armada contra a ditadura militar e participou do sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick. Foi preso e exilado. É autor dos livros O que é isso companheiro,
O crepúsculo do macho, Nós que amávamos tanto a revolução, entre outros.
19 OUT > SEGUNDA-FEIRA, 20H
R$ 100
Apoio acadêmico:
especiaIS
13
A JUDICIALIZAÇÃO DA POLÍTICA
E A POLITIZAÇÃO DA JUSTIÇA
CÁRMEN LÚCIA
• 1 ENCONTRO
“A pessoa passa a ser chamada de excelência todos os dias. Daqui a pouco, começa a acreditar que é mesmo.” A frase foi proferida certa vez pela ministra do
Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia. Primeira mulher a presidir o
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na história do Brasil e conhecida por dispensar
as regalias inerentes à sua posição, a ministra vem à CASA DO SABER RIO O
GLOBO para propor uma reflexão sobre a judicialização da política, bem como
sobre o outro lado da sua moeda: a politização da Justiça.
O significado cultural do Poder Judiciário tem passado por uma mudança profunda no Brasil dos últimos anos. São sinais dessa transformação o protagonismo
adquirido pelo STF e a participação cada vez mais efetiva da sociedade nos debates ali construídos – debates, muitas vezes, próprios da esfera política, como a
demarcação de terras indígenas, o casamento homoafetivo, o aborto de anencéfalos, as pesquisas com células-tronco, entre outros. Essa interação entre os Poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário, o uso dos tribunais como ferramentas do jogo
político, a alta midiatização dos julgamentos e suas consequências serão alguns
dos temas abordados nesse encontro. Um guia mais do que necessário para pensar
que Justiça queremos.
CÁRMEN LÚCIA. É ministra e vice-presidente do STF e ex-presidente do TSE. Formada
em Direito pela PUC-MG, é mestre em Direito Constitucional pela UFMG, doutora em
Direito de Estado pela USP e professora titular de Direito Constitucional da PUC-MG.
Atuou como advogada por mais de duas décadas e foi procuradora do estado de Minas
Gerais. Autora dos livros O princípio constitucional da igualdade, Constituição e constitucionalidade, República e federação no Brasil, Direito de/para todos, entre outros.
23 OUT > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
R$ 130
Apoio acadêmico:
BOSSA NOVA, O BRASIL MODERNO
NO MUNDO
ROBERTO MENESCAL
• 1 ENCONTRO
O dia 21 de novembro de 1962 marcaria para sempre a história da música nacional.
Naquela data, mais de 3 mil pessoas se reuniram no Carnegie Hall, em Nova York,
uma das principais casas de espetáculo do mundo, para assistir ao Concerto de
Bossa Nova, comandado por músicos brasileiros de vinte e poucos anos. Entre eles,
estava Roberto Menescal, que, ao lado de Tom Jobim, João Gilberto, Luiz Bonfá
e Carlos Lyra, apresentava ao mundo os acordes limpos e as canções minimalistas
concebidos anos antes no apartamento de Nara Leão, na Avenida Atlântica.
Para uma conversa sobre os bastidores dessa e de muitas outras noites marcantes,
a CASA DO SABER RIO O GLOBO convida Roberto Menescal, personagem fundamental para a construção da Bossa Nova, movimento dos mais importantes da
história da música brasileira.
ROBERTO MENESCAL. Instrumentista, arranjador, compositor e produtor musical. É autor de O barquinho, Você, Nós e o mar, Bye, bye, Brasil, Telefone, entre outras. Compositor de mais de 400 músicas, com 30 LPs e CDs gravados. Foi protagonista, ao lado de
Carlos Lyra, do documentário Coisa mais linda.
28 OUT > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 115
Apoio acadêmico:
especiaIS
14
especiaIS
15
ÁTOMOS, QUANTA E BITS –
A TECNOLOGIA BILIONESIMAL
FILOSOFIA E NOVOS MATERIAIS
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
• 1 aula
As últimas décadas foram marcadas por um sem-número de inovações técnicas
cuja capacidade e variedade crescem de modo exponencial. Consequências dos
avanços na compreensão da constituição e do comportamento dos sistemas materiais criados a partir da Revolução Científica do início do século XX, essas novas
tecnologias baseiam-se na manipulação de unidades elementares de materialidade
(os átomos), de atividade (os quanta) e de organização (os bits).
Os desenvolvimentos previstos para os próximos anos apontam para uma exploração de domínios inéditos de atuação sobre a realidade natural. O objetivo do
encontro é debater algumas das potencialidades dessas tecnologias inovadoras e
seus possíveis efeitos econômicos, ambientais e culturais.
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA. Físico, doutor em Cosmologia. É pesquisador do Instituto de
Cosmologia, Relatividade e Astrofísica (Icra-BR) do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCTI), onde também atua como professor de História e Filosofia da Ciência.
Professor da CASA DO SABER RIO o globo desde a sua fundação, palestrante e consultor de diversas instituições, é curador do Museu do Amanhã do Rio de Janeiro.
05 NOV > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 110
Apoio acadêmico:
A CASA NAS
REDES SOCIAIS
facebook/casadosaberrio
twitter/casadosaberrio
youtube/casadosaber
aulas abertas
16
BIBLIOTECAS BRASILEIRAS
AULA ABERTA E LANÇAMENTO DE LIVRO
GEORGE ERMAKOFF
Os livros encantaram desde cedo o então menino George Ermakoff, nascido na
China, de família russa, recém-chegado ao Brasil. Leitor apaixonado por toda a
vida e editor em fase recente, ele reuniu no livro Bibliotecas brasileiras histórias
sobre as bibliotecas nacionais. Nessa aula aberta, Ermakoff vai tratar tanto das bibliotecas mais conhecidas do país – como a Biblioteca Nacional e o Real Gabinete
Português de Leitura – quanto de instituições pouco conhecidas – caso da Biblioteca de Obras Raras e Antigas do Mosteiro de São Bento e da Biblioteca Pública
do Paraná. Características arquitetônicas dos prédios que as abrigam, curiosidades sobre os acervos e dificuldades de gestão são alguns dos temas abordados no
encontro, que marca o lançamento desse novo livro do autor.
GEORGE ERMAKOFF. Editor. Economista de formação, com longa carreira na área da
aviação. Colecionador, dono de rico acervo de fotografias, sobretudo relacionadas ao Rio
de Janeiro. Autor de vários livros, como Rio de Janeiro – Uma crônica fotográfica e O
negro na fotografia brasileira do século XIX.
18 AGO > terça-feira, ÀS 17H
AULAS ABERTAS
• 1 ENCONTRO
17
FEIRA MODERNA 9: O FUTURO E VOCÊ
COMO AS NOVAS TECNOLOGIAS VÃO IMPACTAR A SUA VIDA
NOS PRÓXIMOS ANOS
BETO LARGMAN E ROBERTO CASSANO
AULAS ABERTAS
• 1 ENCONTRO
Realidade virtual, dispositivos vestíveis, impressão 3D, inteligência artificial, robótica, neuromarketing, internet das coisas. À medida que tecnologias como essas
vão surgindo, há mudanças – algumas velozes e profundas – em diversos setores
da sociedade. Nesse encontro, os jornalistas Beto Largman e Roberto Cassano
analisam algumas das tendências tecnológicas mais promissoras para, junto com
o público, criar um mapa colaborativo que indique quais delas têm poder para impactar nossa vida no âmbito pessoal e profissional no curto, médio e longo prazos.
Que novidades serão mais disruptivas? Como as atividades profissionais serão
impactadas? O que deve mudar no seu cotidiano?
BETO LARGMAN. Jornalista, blogueiro e consultor especializado em tecnologia, inova-
ção e novas mídias. Desde 2005 edita o blog Feira Moderna, no site do jornal O Globo.
É consultor de tecnologia e cultura digital e faz comentários sobre esses assuntos no
Canal Futura e na GloboNews. Participou como palestrante e mediador em eventos como
Campus Party, InterCon, YouPix Festival e Rio Content Market.
ROBERTO CASSANO. Jornalista, com MBA em Marketing. Atua em mídia online desde
1996 e no universo de publicidade e marketing desde 2001. Participou dos movimentos
iniciais do primeiro jornal brasileiro na internet, o JB Online, e das revistas pioneiras
internet.br e Internet Business. Foi executivo do portal de tecnologia Canal Web e diretor
de Mídias Digitais na Selulloid AG. É diretor de Estratégia da Agência Frog.
17 SET > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
18
ENTRE TOTENS E TATUAGENS
EXPLORANDO A CULTURA E A HISTÓRIA MAORI
KARL JOHNSTONE E CHRISTINE NICOLAIDES
Totens que comemoram o passado, tatuagens faciais que refletem posições sociais.
O que uma cultura tão distante quanto a Maori tem a nos ensinar? Provenientes da
Polinésia e última comunidade a ser influenciada pelos europeus, os Maori correspondem hoje a 15% da população da Nova Zelândia, país considerado o mais
socialmente progressista do mundo, com esforços constantes para a integração de
seu povo nativo e a valorização de suas tradições.
Por ocasião da exposição Tuku Iho/ Legado Vivo Maori – que chega ao Rio de
Janeiro em outubro com uma combinação de peças de arte e apresentações ao
vivo de danças, cantos e tatuagens Maori –, seu curador, Karl Johnston, estará na
CASA DO SABER RIO O GLOBO para falar sobre os Maori. Na pauta, assuntos
como a imigração e a adaptação da comunidade na Nova Zelândia, o contato com
o colonizador e o Cristianismo, a evolução cultural dos Maori e sua prosperidade
nos dias atuais, os conflitos na comercialização de seus produtos culturais e o
papel das artes. O bate-papo contará com a participação da professora Christine
Nicolaides, que esteve recentemente na Nova Zelândia e poderá discorrer sobre o
país a partir de um ponto de vista brasileiro.
KARL JOHNSTONE. Diretor do Instituto de Artes e Cultura Maori da Nova Zelândia (NZMACI). Especialista em preservação, promoção e perpetuação da cultura Maori. Afiliado
às tribos Rongowhakaata, Te Aitanga-a-Mahaki e Ngai Tamanuhiri.
CHRISTINE NICOLAIDES. Doutora em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande
do Sul com doutorado sanduíche pela Polytechnic Hong Kong University. Professora
Adjunta da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Coordena
o grupo de pesquisa Estudos sobre Autonomia Sociocultural na Ensinagem de Línguas EASEL. Foi presidente da Associação de Linguística Aplicada do Brasil (Alab). Atualmente, exerce as coordenações do programa Inglês sem Fronteiras e de Infraestrutura
Acadêmica (Coinfra) da Faculdade de Letras da UFRJ.
26 OUT > SEGUNDA-FEIRA, às 20h
AULAS ABERTAS
• 1 ENCONTRO
19
{
CICLO philos TV
{
SARTRE E CAMUS
A HISTÓRIA DE UMA RUPTURA
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO
RENATO NOGUERA
AULAS ABERTAS
• 1 ENCONTRO
Dois dos mais importantes escritores do século XX, Jean-Paul Sartre e Albert
Camus, tornaram-se grandes amigos durante a Segunda Guerra, unidos pelos
mesmos ideais e pelo forte ativismo político. Mas, com os acontecimentos do
pós-guerra e a crescente tensão rumo à Guerra Fria, Sartre e Camus foram protagonistas de um dos mais agressivos – e públicos – rompimentos do mundo intelectual. Tal ruptura, que incluía divergências literárias, filosóficas, políticas e pessoais, além de profundo ressentimento, marcou toda uma geração de pensadores,
que se viu obrigada a tomar o partido de Sartre ou Camus.
Essa história é relatada no documentário A amizade de Sartre e Camus (Sartre
and Camus: a fractured friendship), dirigido por Joël Calmettes. A CASA DO
SABER RIO O GLOBO, em parceria com o Canal Philos, promove a exibição
do filme seguida de um bate-papo com Renato Noguera sobre a vida e a obra
desses filósofos.
RENATO NOGUERA. Doutor em Filosofia pela UFRJ. Professor adjunto do Departamento
de Educação e Sociedade e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRRJ. Coordena o projeto de pesquisa e extensão para melhoria das escolas públicas Filosofando
com Sotaques Africanos e Indígenas, com apoio da Faperj. Autor de Ensino de filosofia e
a Lei 10.639 e um dos organizadores do livro O samba e a filosofia.
31 AGO > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 17H
Apoio acadêmico:
20
{
CICLO philos TV
{
A NOVA FRONTEIRA DA OBESIDADE
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO
BIA RIQUE
Nas últimas décadas, o mundo vem assistindo ao surgimento de uma nova epidemia: a da obesidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde, em 2010 eram
500 milhões de obesos (contra 100 milhões em 1950) e as estimativas preveem
que sejam 1 bilhão até 2030. Outro dado que chama a atenção é que o sobrepeso
deixou de ser uma característica das populações de países desenvolvidos e passou
a ser abundante em regiões pobres. Doença associada a problemas cardíacos e a
diabetes, a obesidade carrega consigo forte estigma social e se relaciona a questões políticas e econômicas que vão muito além das escolhas dos indivíduos.
Esse debate é tema do documentário A nova fronteira da obesidade (Globesity:
fat’s new frontier), dirigido por Vivien Altman e Marianne Leitch. A CASA DO
SABER RIO O GLOBO, em parceria com o Canal Philos, realiza a exibição
desse filme seguida de um bate-papo com Bia Rique.
BIA RIQUE. Nutricionista, especialista em Psicossomática Contemporânea e representan-
te oficial no Brasil da American Overseas Dietetic Association (Aoda), afiliada internacional da Academia Americana de Nutrição. Fundadora e chefe do Serviço de Nutrição
na 38ª Enfermaria de Cirurgia Plástica na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro.
Autora dos livros Novos conceitos de alimentação saudável, Tabela de equivalências e
Comer para emagrecer – Uma filosofia nutricional.
28 SET > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 17H
Apoio acadêmico:
AULAS ABERTAS
• 1 ENCONTRO
21
{
CICLO philos TV
{
A TRAJETÓRIA DE STALIN
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO
VAGNER CAMILO
AULAS ABERTAS
• 1 ENCONTRO
Stalin, em russo, significa “homem de aço”. Esse foi o nome adotado por Iossif
Vissarionovich Djugatchvili pouco antes da Revolução Russa de 1917, nome que
representaria a força e a dureza de um dos mais poderosos líderes do século XX.
Filho de um artesão e uma lavadeira, Stalin chegou a ser enviado a um seminário
antes de se tornar personagem fundamental na derrota do nazismo na Segunda
Guerra. Comandou a União Soviética por quase 30 anos e é o responsável por um
dos mais violentos regimes da história.
A trajetória do ditador soviético é tema do documentário A verdade sobre Stalin,
dirigido por Mathieu Schwartz, Serge de Sampigny e Yvan Demeulandre. A CASA
DO SABER RIO O GLOBO, em parceria com o Canal Philos, realiza a exibição desse filme seguida de um bate-papo com Vagner Camilo.
VAGNER CAMILO. Mestre em Relações Internacionais e doutor em Ciência Política.
É professor do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense
(Inest-UFF) e autor dos livros O Brasil e a Segunda Guerra Mundial: história de um
envolvimento forçado e Da Itália à Coreia: decisões sobre ir ou não à guerra.
26 OUT > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 17H
Apoio acadêmico:
22
{
CICLO philos TV
{
CIDADÃO ORSON WELLES
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO
ALBERTO FLAKSMAN
George Orson Welles já poderia ser considerado um gênio apenas pela criação do
aclamado Cidadão Kane (Citizen Kane), filme que dirigiu e no qual atuou e que
é um dos mais inovadores do cinema. Mas sua ousadia foi além: com somente 20
anos, montou, por exemplo, uma versão de Macbeth, de Shakespeare, com um
elenco exclusivamente negro. Em 1938, criou polêmica ao anunciar pelo rádio a
chegada de marcianos na Terra, causando histeria entre os americanos. Tratava-se, no entanto, de uma piada de Halloween inspirada no romance Guerra dos
mundos, de H.G. Wells.
No ano do centenário de nascimento de Orson Welles, a CASA DO SABER RIO
O GLOBO, em parceria com o Canal Philos, apresenta o documentário Orson
Welles (My name is Orson Welles), dirigido por Clara e Julia Kuperberg, seguido
de um bate-papo com Alberto Flaksman.
ALBERTO FLAKSMAN. Coordenador acadêmico e professor dos cursos de Formação
Executiva em Cinema e TV (Film & Television Business) da Fundação Getulio Vargas
(FGV), com turmas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Foi superintendente de Comércio
Exterior da Agência Nacional do Cinema (Ancine). Foi diretor e produtor executivo da
Videofilmes.
30 NOV > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 17H
Apoio acadêmico:
AULAS ABERTAS
• 1 ENCONTRO
23
{
CICLO O GLOBO
CASA DO SABER RIO O GLOBO
{
O GLOBO 90 ANOS
LIBERDADE DE IMPRENSA
VÁRIOS
AULAS ABERTAS
• 1 ENCONTRO
Para celebrar o aniversário de 90 anos da fundação de O Globo, a CASA DO
SABER RIO O GLOBO e o jornal O Globo promovem uma série de encontros
especiais e gratuitos. O objetivo é estimular uma oportuna reflexão sobre temas
ligados à atividade jornalística, com destaque para a sua relevância como canal de
interlocução entre a sociedade civil, as instituições e os Poderes. Nesse primeiro
encontro, estará em pauta a liberdade de imprensa, pilar do estado democrático
de direito.
10 SET > QUINTA-FEIRA, ÀS 17H
24
{
CICLO O GLOBO
CASA DO SABER RIO O GLOBO
{
O GLOBO 90 ANOS
JORNALISMO EM TEMPOS
DE REDES SOCIAIS
• 1 ENCONTRO
Para celebrar o aniversário de 90 anos da fundação de O Globo, a CASA DO
SABER RIO O GLOBO e o jornal O Globo promovem uma série de encontros
especiais e gratuitos. O objetivo é estimular uma oportuna reflexão sobre temas
ligados à atividade jornalística, com destaque para a sua relevância como canal de
interlocução entre a sociedade civil, as instituições e os Poderes. Nesse segundo
encontro, a pauta são as redes sociais, ágora pós-moderna que vem modificando a
maneira como consumimos e produzimos informações.
24 SET > QUINTA-FEIRA, ÀS 17H
AULAS ABERTAS
VÁRIOS
25
{
CICLO O GLOBO
CASA DO SABER RIO O GLOBO
{
O GLOBO 90 ANOS
JORNALISMO INVESTIGATIVO NA ERA
DO VAZAMENTO DE INFORMAÇÕES
AULAS ABERTAS
VÁRIOS
• 1 ENCONTRO
Para celebrar o aniversário de 90 anos da fundação de O Globo, a CASA DO
SABER RIO O GLOBO e o jornal O Globo promovem uma série de encontros
especiais e gratuitos. O objetivo é estimular uma oportuna reflexão sobre temas
ligados à atividade jornalística, com destaque para a sua relevância como canal de
interlocução entre a sociedade civil, as instituições e os Poderes. Nesse terceiro
encontro, serão debatidos os limites éticos para a publicação de informações sigilosas, a importância da boa apuração, da checagem cuidadosa e de fontes confiáveis, entre outros assuntos ligados à reportagem investigativa.
08 OUT > QUINTA-FEIRA, 17H
26
{
CICLO O GLOBO
CASA DO SABER RIO O GLOBO
{
O GLOBO 90 ANOS
A REDAÇÃO DIGITAL
VÁRIOS
Para celebrar o aniversário de 90 anos da fundação de O Globo, a CASA DO
SABER RIO O GLOBO e o jornal O Globo promovem uma série de encontros
especiais e gratuitos. O objetivo é estimular uma oportuna reflexão sobre temas
ligados à atividade jornalística, com destaque para a sua relevância como canal
de interlocução entre a sociedade civil, as instituições e os Poderes. Nesse quarto
e último encontro, as perguntas giram em torno da redação digital. Como a atividade de repórteres e editores foi modificada pelo advento da internet? É possível
conciliar boa apuração e checagem com o ritmo cada vez mais veloz de produção
de notícias? As novas (e diversas) possibilidades abertas pelo meio digital.
29 OUT > QUINTA-FEIRA, ÀS 17H
AULAS ABERTAS
• 1 ENCONTRO
pensamento
27
PARA ACABAR COM
O JULGAMENTO DE DEUs
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
• 6 AULAS
Esse curso propõe uma análise crítica de tal doutrina, postulando os aspectos nefastos dessa forma de pensar ao mostrar a conivência entre ela e os poderes que
gerenciam a tristeza da existência. Serão analisadas as propostas de mais quatro
autores, além de Artaud: Friedrich Nietzsche, Gilles Deleuze, Franz Kafka e D.H.
Lawrence. Com suas respectivas obras, todos eles empreenderam um combate
contra a doutrina do juízo e viabilizaram formas inéditas de pensar e existir.
119 AGO >PARA DAR UM FIM AO JUÍZO
PARA ACABAR COM O JULGAMENTO DE DEUS
As características da doutrina do julgamento em Artaud e Deleuze.
226 AGO > MÁ CONSCIÊNCIA – O SUPLÍCIO INFINITO VERSUS O SISTEMA FÍSICO DOS AFETOS
Nietzsche e a crítica da moral da má consciência; o sistema físico dos afetos. Kafka e o processo infinito.
302 SET >
PARA ACABAR COM O PODER DE JULGAR
A EXPERIÊNCIA LITERÁRIA COMO AFIRMAÇÃO DA VIDA
Lawrence e a crítica ao apocalipse. Literatura e vida como prática de resistência.
409 SET > COMO CRIAR PARA SI UM CORPO SEM ÓRGÃOS
CRÍTICA À ORGANIZAÇÃO DA VIDA
A organização moral do corpo e a construção de um corpo afetivo em Spinoza, Deleuze e Artaud.
516 SET > A EMBRIAGUEZ CONTRA O SONHO – FILOSOFIA E LITERATURA EM COMBATE CONTRA O JUÍZO
O sonho como expressão do juízo e a embriaguez como afirmação da vida
na literatura e na filosofia.
>
PENSAMENTO
Para acabar com o julgamento de Deus é o título de um programa radiofônico de
Antonin Artaud no qual o dramaturgo francês explicitava aspectos de um preceito
milenar de julgamento da vida. A ficção em torno da existência de um Deus juiz
– que julga a vida por declará-la culpada – é inseparável de uma doutrina que se
desenvolveu ao longo da história do homem, tanto na tragédia antiga quanto nos
pensamentos judicativos que ainda imperam na modernidade.
623 SET
> A INOCÊNCIA DA VIDA PARA ALÉM DO JUÍZO
PLANO DE IMANÊNCIA E DEVIR
Literatura, filosofia e vida segundo os autores apresentados
ao longo do curso.
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. Trabalha atualmente no Departamento de Psicologia da PUC-Rio e no
Programa Interdisciplinar de Psicanálise, Saúde e Sociedade da Universidade Veiga de
Almeida. É autor de Os pré-socráticos: a invenção da razão.
PENSAMENTO
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 230 na inscrição + 2 parcelas de R$ 230
28
VIDA LONGA VIDA
(OU COMO UMA NUTRICIONISTA, UM PSIQUIATRA E UM FILÓSOFO
PENSAM AS POSSIBILIDADES DE ENVELHECER BEM)
BIA RIQUE, RICARDO KRAUSE E LEANDRO CHEVITARESE
• 3 AULAS
Viveremos cada vez mais. Estudos apontam que a expectativa de vida do homem
ocidental nunca foi tão longa. Os 50 são os novos 40, os 60, os novos 50, e por aí
vai. Mas ainda estamos aprendendo a envelhecer: com qualidade de vida, saúde e
dignidade. Nessa série de encontros, uma nutricionista, um psiquiatra e um filósofo vão abordar diferentes aspectos da longevidade. Um percurso que passa pelas
transformações na mente e no corpo e por uma reflexão sobre o cuidado de si e a
resistência ao tempo.
ALIMENTOS E HÁBITOS PARA O BEM VIVER
Uma vida longa ou uma vida que vale ser vivida?
Mitos e verdades dos superalimentos e de outros métodos
que prometem esticar o relógio cronológico.
PENSAMENTO
120 AGO >
BIA RIQUE
227 AGO >
A MENTE NO ENVELHECIMENTO
Como lidar com as perdas e limitações inevitáveis?
Quais os novos perfis de envelhecimento?
RICARDO KRAUSE
303 SET >
O CUIDADO DE SI
Uma leitura foucaultiana.
LEANDRO CHEVITARESE
>
BIA RIQUE. Nutricionista, especialista em Psicossomática Contemporânea e representan-
te oficial no Brasil da American Overseas Dietetic Association (Aoda), afiliada internacional da Academia Americana de Nutrição. Fundadora e chefe do Serviço de Nutrição
na 38ª Enfermaria de Cirurgia Plástica na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro.
Autora dos livros Novos conceitos de alimentação saudável, Tabela de equivalências e
Comer para emagrecer – Uma filosofia nutricional.
RICARDO KRAUSE. Médico especialista em Psiquiatria e Psiquiatria da Infância e Adolescência pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Membro da Associação Americana de
Psiquiatria e da Academia Americana de Psiquiatria da Infância e Adolescência. Médico
assistente do Setor de Psiquiatria da Infância da Santa Casa de Misericórdia do Rio de
Janeiro. Atual presidente da Associação Brasileira de Neurologia, Psiquiatria Infantil e
Profissões Afins (Abenepi-RJ).
LEANDRO CHEVITARESE. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. Professor adjunto de Filo-
PENSAMENTO
sofia do Departamento de Educação e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio
de Janeiro (UFRRJ) e professor convidado da Especialização em Filosofia Contemporânea da PUC-Rio.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 110 na inscrição + 2 parcelas de R$ 110
29
NOTAS SOBRE O SOFRIMENTO
O FUTURO E O PRAZER HOJE
PAULO VAZ
• 3 AULAS
A singularidade de nossa cultura se manifesta no modo como lidamos com o sofrimento. Ao mesmo tempo que criamos regras morais para tentar evitá-lo, são estas
mesmas que, paradoxalmente, produzem mal-estar. Por muito tempo, acreditamos
que a fonte de nossos infortúnios era a sexualidade, discurso colocado em xeque
a partir da liberação sexual nos anos 60. Passados mais de 40 anos, como era de
se esperar, no entanto, ainda sofremos; mas perdemos a forma propriamente ocidental de explicar o que nos acontece. O curso abordará, ao longo de três aulas,
a relação entre sofrimento e cultura e suas modificações, lançando luz sobre as
formas como encaramos a dor nos dias de hoje.
As relações entre sofrimento, prazer e tempo; e entre sujeito e cultura formado pela vergonha e culpa. A crítica da moral feita por Nietzsche e Foucault: “sofrimento é castigo”. A passagem da vergonha à culpa como forma
de reforçar a internalização da lei.
228 AGO >
311 SET
NORMA E RISCO, DESVIO E SOFRIMENTO
As modificações no conceito de doença ocorridas na passagem da modernidade à pós-modernidade. A passagem da norma ao risco nas doenças orgânicas, e a passagem do desvio de comportamento ao sofrimento como lugar
de apreensão da doença mental.
> TRAUMA, AUTOESTIMA E VERGONHA REFLEXIVA
A passagem da confissão ao testemunho e a ascensão das terapias de autoajuda. A predominância dos conceitos de trauma e autoestima na cultura contemporânea. O conceito de vergonha reflexiva como novo modo de pensar
a autenticidade do sujeito.
PAULO VAZ. Professor adjunto da UFRJ e pesquisador do CNPq. Mestre em Filosofia pela
PUC-Rio e doutor em Comunicação pela Escola de Comunicação da UFRJ (ECO-UFRJ),
concluiu seu pós-doutorado na Universidade de Illinois, Chicago.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 110 na inscrição + 2 parcelas de R$ 110
PENSAMENTO
121 AGO > PRAZER E TEMPO, VERGONHA E CULPA
30
SOMOS TODOS BIPOLARES?
A VIDA EM UMA MONTANHA-RUSSA
RICARDO KRAUSE
• 2 AULAS
Vivemos, cada vez mais, tempos em que a euforia torna-se uma meta e o principal
indicador de sucesso e realização. Por sua vez, qualquer tipo de tédio ou tristeza
remete a doenças passíveis de intervenção. Até que ponto estas e outras modalidades de desconforto existencial precisam ser tratadas com medicamentos? Será
a euforia um ultimato de uma época para lá de acelerada? Ou será que esse estado
eufórico que transmite velocidade, poder e fúria também merece ser analisado e,
algumas vezes, evitado? Para onde nos levará essa atormentada montanha-russa
de sentimentos intensos?
PENSAMENTO
125 AGO >1000 ANOS A 10 – BIPOLARIDADE E DEPRESSÃO
A evolução da bipolaridade através dos tempos: do rei Saul a Britney Spears.
Tédio, tristeza e outras modalidades de desconforto existencial que não
precisam ser medicadas (mas são). Novos recursos e novas perspectivas no
diagnóstico e tratamento da depressão. As formas confundidas e despercebidas de sofrimento.
201 SET > 10 ANOS A 1000 – BIPOLARIDADE E MANIA
Velozes, furiosos, sexualizados e poderosos: os sofrimentos da euforia.
O sucesso dos hipertímicos, a inadequação dos ciclotímicos e o correr na
beira do abismo dos boderlines: diversos matizes de alteração do humor.
A “epidemia” de bipolaridade na infância: refletindo sobre os excessos médicos e suas consequências.
RICARDO KRAUSE. Médico especialista em Psiquiatria e Psiquiatria da Infância e Adolescência pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Membro da Associação Americana de
Psiquiatria e da Academia Americana de Psiquiatria da Infância e Adolescência. Médico
assistente do Setor de Psiquiatria da Infância da Santa Casa de Misericórdia do Rio de
Janeiro. Atual presidente da Associação Brasileira de Neurologia, Psiquiatria Infantil e
Profissões Afins (Abenepi-RJ).
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 125 na inscrição + 1 parcela de R$ 125
31
REPENSANDO A PSICANÁLISE
COM A CIÊNCIA
EDUARDO ROZENTHAL E TATIANA ROQUE
• 3 AULAS
A psicanálise pode ser descrita, como desejou Freud, como uma nova ciência?
Para desdobrar tal questão crucial, um psicanalista e uma cientista debaterão acerca do ideal de ciência da modernidade em sua relação ao pensamento psicanalítico, bem como sobre o que poderia ser uma ciência que incluísse a psicanálise.
> OBJETIVIDADE x SUBJETIVIDADE
Ciência e objetividade não são sinônimos; surgimento da objetividade
como contenção da subjetividade; um objeto é o objeto mais o desejo do
sujeito e mais a imagem social do conhecimento.
215 SET >
CIÊNCIA x PSICANÁLISE
A psicanálise não é uma ciência; gênese da ciência moderna e da matematização; a ciência moderna é a condição da psicanálise e do inconsciente
freudiano?
322 SET >
IDEAL DE CIÊNCIA x CIÊNCIA IDEAL
O ideal de ciência e sua repercussão; a psicanálise não necessita seguir um
“ideal de ciência”; o funcionamento da análise exige o estabelecimento de
critérios que podem – ou não – referir-se a uma “ciência ideal”.
EDUARDO ROZENTHAL. Psicanalista. Mestre em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. Doutor
em Saúde Coletiva pela Uerj. Professor da Universidade Santa Úrsula. Autor do livro
O ser no gerúndio: corpo e sensibilidade na psicanálise.
TATIANA ROQUE. Doutora em História e Filosofia das Ciências com estágio na Equipe
REHSEIS (Pesquisas Históricas e Epistemológicas sobre as Ciências Exatas e as Instituições Científicas) e membro do Instituto de Pesquisa Archives Poincaré, ambos na França.
Professora do Instituto de Matemática/UFRJ. Seu livro História da matemática: uma
visão crítica, desfazendo mitos e lendas foi um dos vencedores do Prêmio Jabuti 2013.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 125 na inscrição + 2 parcelas de R$ 125
PENSAMENTO
108 SET
32
O PENSAMENTO DE SANTO AGOSTINHO
ENCONTRO ENTRE A FILOSOFIA E A FÉ
JOSÉ THOMAZ BRUM
• 4 AULAS
O curso apresentará, de forma introdutória, o pensamento de Agostinho de Hipona
(345-430). Nascido em Tagasta (hoje Souk-Ahras, Argélia), converteu-se ao Cristianismo em 386, renunciando a uma brilhante carreira de professor de Retórica.
Sua obra, que realiza a passagem entre a Antiguidade e o Cristianismo, estabeleceu os fundamentos do homem ocidental.
PENSAMENTO
109 SET > O ENCONTRO ENTRE A SABEDORIA E A FÉ NO IMPÉRIO ROMANO
216 SET > AS CONFISSÕES
323 SET > A CIDADE DE DEUS
430 SET > O MISTÉRIO DA TRINDADE E A ANÁLISE DA CONSCIÊNCIA
JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização em História da
Arte da PUC-Rio. Licenciado e mestre em Filosofia pela mesma instituição, é doutor em
Filosofia pela Universidade de Nice, França. Publicou Nietzsche: as artes do intelecto,
O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer et Nietzsche – Vouloir-vivre et volonté de
puissance. É tradutor de vários livros de Clément Rosset e Emil Cioran.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150
33
ALTER AJUDA – A FILOSOFIA UBUNTU
EM TRÊS LIÇÕES
RENATO NOGUERA
• 4 AULAS
111 SET
> DA AUTOAJUDA A ALTER AJUDA
Uma introdução
218 SET
> ONTOLOGIA UBUNTU
História da autoajuda e emergência da alter ajuda
325 SET
> EPISTEMOLOGIA UBUNTU
Bases da alter ajuda
402 0ut
> ÉTICA UBUNTU
Protocolos da alter ajuda
RENATO NOGUERA. Doutor em Filosofia pela UFRJ. Professor adjunto do Departamento
de Educação e Sociedade e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRRJ. Coordena o projeto de pesquisa e extensão para melhoria das escolas públicas Filosofando
com Sotaques Africanos e Indígenas, com apoio da Faperj. Autor de Ensino de filosofia e
a Lei 10.639 e um dos organizadores do livro O samba e a filosofia.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150
PENSAMENTO
Diante de uma oferta cada vez maior de livros de autoajuda, esse curso propõe
a alter ajuda: uma formulação contrária à tese de que a capacidade individual é
suficiente para promover a solução de problemas. Pela alter ajuda, a construção
de alternativas de auxílio individual se efetiva somente no encontro com o outro.
Através da ontologia, da epistemologia e da ética ubuntu, concebidas pelo filósofo
sul-africano Mogobe Ramose, será problematizada a limitação da capacidade que
o indivíduo tem para cuidar de si.
34
O GÊNESIS E OS MITOS
CRIAÇÃO, CONHECIMENTO E HUMANIDADE
ALEXANDRE COSTA
• 4 AULAS
PENSAMENTO
Livro de abertura da Torá judaica e da Bíblia cristã, o Gênesis será analisado nesse
curso a partir de um contínuo exercício de interpretação de suas palavras e seus
versos. Essa análise exige a consideração de elementos filológicos e literários sem
os quais não seria possível uma aproximação mais efetiva de seus conteúdos, caso
das características próprias da língua e da tradição hebraicas, o contexto histórico que condicionou sua escrita e sua elaboração e as sucessivas redações que o
texto original sofreu até alcançar a forma final. Constituído de narrativas míticas
consagradas sobretudo ao tema da origem do mundo e do aparecimento da mulher e do homem como criaturas divinas e sua posterior queda, o Gênesis oferece
um acervo valioso para a reflexão acerca de questões decisivas, como a criação,
o conhecimento e a humanidade.
114 SET
> A INCLUSÃO DO GÊNESIS COMO PRIMEIRO LIVRO DA TORÁ
O primado e o privilégio das narrativas sobre a criação do mundo. A composição do livro, a figura de Moisés e o patriarcado. A heterogeneidade do texto
e a pluralidade de narrativas. Politeísmo e monoteísmo na tradição hebraica.
221 SET
> A CRIAÇÃO DO MUNDO, UM DITO DE DEUS
Os seis dias da criação e o dia de descanso: a criação das espécies, o mecanismo da reprodução e a mecânica sexual. A dinâmica de um mundo em
movimento contínuo.
328 SET
> O APARECIMENTO DO HUMANO
A delicada e ambígua questão da criação feita “à nossa imagem e à nossa
semelhança”. O conhecimento como relação de aproximação e afastamento
do divino.
405 OUT
> O MITO DE ADÃO E EVA, A ABERTURA DE SEUS OLHOS
As duas árvores do Éden, a do conhecimento e a da vida. O saber e o sabor
da morte: a perda do paraíso, a expulsão e a queda. O reconhecimento do
problema do conhecimento como dilema moral.
ALEXANDRE COSTA. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da UFF. Doutor em
Filosofia pela Universität Osnabrück (Alemanha) e pela UFRJ. Pós-doutor em Teoria da
Música na Antiguidade (USP) e em Filologia Clássica (USP/Humboldt-Universität zu
Berlin). Autor de Heráclito: fragmentos contextualizados e A história da filosofia em 40
filmes (coautoria com Patrick Pessoa), entre outros livros.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150
35
UMA INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
DE DELEUZE
DIFERENÇA E REPETIÇÃO
ANDRÉ MARTINS
Gilles Deleuze, professor de Filosofia da Universidade de Vincennes Paris VIII,
inaugurou o que chamou de filosofia da diferença, que fez dele um dos mais importantes pensadores de toda uma geração de intelectuais franceses dos anos 60.
Seus primeiros livros procuravam estabelecer relações entre os termos e os conceitos presentes em obras de mestres como Nietzsche, Spinoza, Hume e Kant
explorando suas diferenças. Em sua fase mais madura, entretanto, Deleuze decidiu parar de falar sobre a diferença para criar a diferença, e assim praticá-la.
Diferença e repetição, tese de doutorado logo publicada em livro, representa esse
salto em seu pensamento e expõe solidamente as bases de sua filosofia. Esse curso
se propõe a apresentar de maneira clara o pensamento de Deleuze, utilizando seus
principais conceitos como ferramenta para pensar o presente.
114 SET
> APRESENTAÇÃO: O QUE É FILOSOFIA?
A arte, a ciência e a filosofia: formas de pensamento. A filosofia como criação de conceitos.
221 SET
> ATUAL E VIRTUAL; EXTENSIVO E INTENSIVO
O que há implicado e a explicação, o pré-individual e a individuação, a
intensidade e o empírico.
328 SET
> A SÍNTESE DIFERENCIAL DA DIFERENÇA
Pensamos porque somos forçados a pensar. O ser do pensar é o impensável.
405 OUT > CONCLUSÃO: FILOSOFIA E DIFERENÇA
ANDRÉ MARTINS. Filósofo e psicanalista. Doutor em Filosofia pela Universidade de
Nice, com pós-doutorado sênior em Filosofia pela Universidade de Provence, ambas na
França. Professor associado da UFRJ e membro do Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF-IFCS), na mesma instituição. Coordenador do Grupo de Pesquisas Spinoza
e Nietzsche: Estudos de Filosofia da Imanência. Autor de Pulsão de morte? Por uma
clínica psicanalítica da potência e de artigos publicados em diversos países. Organizador
de O mais potente dos afetos: Spinoza e Nietzsche, As ilusões do eu: Spinoza e Nietzsche,
Spinoza et la psychanalyse.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150
PENSAMENTO
• 4 AULAS
36
O QUE SOMOS E O QUE QUEREMOS?
VALORES, EXPERIÊNCIAS E NOVOS VÍNCULOS CONTEMPORÂNEOS
IEDA TUCHERMAN
• 4 AULAS
PENSAMENTO
Que configurações determinam a maneira como vemos o mundo e a nós mesmos?
Que fatores influenciam nossos pensamentos, nossas atitudes e modo de viver? Se
a tecnologia trouxe consigo novos atores sociais, diferentes relações de saber e de
poder e outras formas de percepção de si e do outro, passamos a compreendê-la
não só como uma ferramenta para o nosso dia a dia, mas também como ambiente onde se fazem presentes novas subjetividades. Partindo do contexto de uma
sociedade biotecnológica de mercado, esse curso pretende identificar, a partir da
diferença entre a modernidade e a contemporaneidade, os espaços de experiência
e os horizontes de expectativa que caracterizam a atualidade, buscando entender o
que, afinal, somos e queremos.
119 OUT > DA SUBJETIVIDADE MODERNA À CONTEMPORÂNEA
A presença da juventude e dos setores marginalizados. A contracultura,
a nova estética e as condições da experiência de si. As rejeições e alterações
no corpo. As novas técnicas de fertilização e a fragilização das fronteiras
entre normal e artificial. A juventude como valor.
226 OUT > GLOBALIZAÇÃO, NOVOS ESPAÇOS E MEDICALIZAÇÃO
As novas relações de trabalho e afetivas. A permeabilidade entre público
e privado. O projeto Genoma. A medicalização do corpo e do espírito.
A concepção neuroquímica dos afetos. A saúde como valor.
309 NOV > CONSUMO, LIQUIDEZ E AUTOAJUDA
A vida como consumo e o capitalismo afetivo. Do estatuto de cidadão ao de
consumidor, da identidade à senha. A subjetividade flexível, fraca e conectiva.
O surto de aconselhamento e o sucesso da autoajuda. A eficiência como valor.
416 NOV > VIRTUALIDADE, AFETOS E IMAGEM
A compressão do tempo e do espaço, a eficiência dos dispositivos móveis, o uso
político e afetivo das redes sociais. Sites de relacionamento e a nova compreensão do outro. O reconhecimento de si como imagem e informação: o selfie.
IEDA TUCHERMAN. Doutora em Comunicação pela UFRJ e pós-doutora pelo Institut de
Recherche en Accoustique et Musique (Ircam), Centro Georges Pompidou, Paris. Professora associada do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Escola de Comunicação da UFRJ, coordenadora do grupo de pesquisa Imaginário Tecnológico e pesquisadora bolsista do CNPq. Autora do livro Breve história do corpo e de seus monstros,
publica ensaios e textos em periódicos da área e em coletâneas diversas.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150
37
A SOLIDÃO E A PSICANÁLISE
SANDRA NISKIER FLANZER
• 3 AULAS
Sim, minha força está na solidão.
Não tenho medo nem de chuvas tempestivas,
nem das grandes ventanias soltas,
pois eu também sou o escuro da noite.
Vivemos guiados pela expectativa de felicidade. Diante do que nos falta, idealizamos um encontro pleno, na companhia de algo ou alguém que possa nos completar. Mas há, em nossa gênese, uma solidão fundamental, presente ao longo dos
séculos, e que a cultura contemporânea insiste em recusar em prol de um ideal de
bem-estar. Por que será que as tantas opções, estratégias diversas para nos livrar
da solidão, terminam por acentuá-la? Esse curso abordará os conceitos psicanalíticos que concernem à noção de solidão, ressaltando suas implicações cotidianas
para o sujeito moderno.
104 NOV > CONCEITOS PSICANALÍTICOS
Freud e Lacan em uma leitura sobre a solidão. É possível encontrar o par
perfeito naquilo que buscamos para nos fazer companhia? A castração
como impossibilidade de um encontro absoluto.
211 NOV > ENTRE A PERDA E A FALTA
Fatores estruturais da condição do sujeito. Exemplos atuais de como buscamos escamotear a própria solidão em uma cultura cada vez mais frenética.
318 NOV > ENTRE O DESEJO E A DEMANDA
A solidão do sujeito constituído. Dificuldades reais: sujeição à autoridade
versus sujeição à alteridade. Entre o sujeito e o objeto há um vazio.
SANDRA NISKIER FLANZER. Psicanalista. Mestre e doutora em Teoria Psicanalítica pela
UFRJ. Autora dos livros A pa-lavra e Por um, segundo.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 120 na inscrição + 2 parcelas de R$ 120
PENSAMENTO
Clarice Lispector, A hora da estrela
38
CONVIVENDO COM PESSOAS DIFÍCEIS II
ANSIOSOS, ARDILOSOS E DESENCONTRADOS
RICARDO KRAUSE
• 3 AULAS
O filósofo espanhol Ortega y Gasset dizia que civilização é, sobretudo, vontade
de convivência. Mas quando falta vontade e sobra necessidade, nem sempre a
coexistência é das mais civilizadas. Como lidar com ansiosos e amedrontados? E
com ardilosos e predadores? E com insatisfeitos crônicos? O limite sutil entre o
exagerado e o patológico nos traços de personalidade é o objeto de estudo desse
curso, cujo mote é a seguinte questão: de que maneira o entendimento da dinâmica por trás dos sintomas pode nos ajudar a compreender melhor aqueles que nos
incomodam?
PENSAMENTO
123 NOV > ME SEGURA QUE EU VOU TER UM TROÇO
Ansiosos, amedrontados e evitativos. Os pânicos, medos e inseguranças do
nosso dia a dia no espectro da ansiedade.
230 NOV > O SILÊNCIO DOS NADA INOCENTES
Premeditados, ardilosos, predadores indiferentes ao outro. O sucesso a
qualquer custo do espectro antissocial.
307 DEZ > I CAN’T GET NO SATISFACTION
Entediados, enciumados, excessivos, insuficientes, desencontrados e desconfortavelmente autônomos nas novas patologias da pós-modernidade.
RICARDO KRAUSE. Médico especialista em Psiquiatria e Psiquiatria da Infância e
Adolescência pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Membro da Associação Americana
de Psiquiatria e da Academia Americana de Psiquiatria da Infância e Adolescência. Médico
assistente do Setor de Psiquiatria da Infância da Santa Casa de Misericórdia do Rio de
Janeiro. Atual presidente da Associação Brasileira de Neurologia, Psiquiatria Infantil e
Profissões Afins (Abenepi-RJ).
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 125 na inscrição + 2 parcelas de R$ 125
39
DILEMAS ÉTICOS DA ATUALIDADE
MERCADO, CONSUMO, PRIVACIDADE E EXPRESSÃO
LEANDRO CHEVITARESE
• 4 aulas
A atual condição da cultura acarreta mudanças fundamentais em inúmeras áreas da
vida política, social e existencial, articulando questões éticas diretamente relacionadas à vida cotidiana. Esse curso vai considerar alguns temas polêmicos da atualidade que trazem consigo questões filosóficas fundamentais. Para abordar cada
assunto, procuraremos apresentar teorias éticas que possam servir de alicerce para
uma reflexão mais cuidadosa sobre cada uma das dificuldades envolvidas, a fim de
que possamos considerar melhor as decisões e ações no tempo em que vivemos.
124 NOV > LIBERDADE DO MERCADO: “TUDO ESTÁ À VENDA?”
201 DEZ
> LIBERDADE DO CONSUMIDOR:
“PODE-SE CONSUMIR O QUE QUISER?”
Qual a responsabilidade social daquele que consome? Quais os limites do
que se pode consumir diante de previsíveis consequências sociais e ambientais? E haveria limites para a liberdade de consumir?
308 DEZ > PRIVACIDADE VS SEGURANÇA: “A PRIVACIDADE É INVIOLÁVEL?”
Até que ponto os clamores por segurança não acabam por violar o direito
à privacidade? E até que ponto a privacidade deve ser preservada diante de
riscos à segurança social? Como determinar eticamente tal relação?
415 DEZ
> LIBERDADE DE EXPRESSÃO: “PODE-SE DIZER O QUE QUISER?”
Quais os limites da liberdade de expressão e manifestação política em uma
sociedade democrática? Quando, e sob que condições, a liberdade se converte em violência? E deveria haver limites para a liberdade de expressão?
LEANDRO CHEVITARESE. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. Professor adjunto de Filo-
sofia do Departamento de Educação e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio
de Janeiro (UFRRJ) e professor convidado da Especialização em Filosofia Contemporânea da PUC-Rio.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150
PENSAMENTO
O que pode ser objeto de comercialização em uma sociedade democrática
de direito? Quais deveriam ser os limites éticos do mercado? E haveria
como determiná-los?
40
MITOS MASCULINOS
VIRILIDADE, POTÊNCIA, FERTILIDADE
RENATO NOGUERA E ROLF MALUNGO DE SOUZA
• 4 AULAS
A partir da leitura de narrativas míticas gregas, nórdicas, iorubás e indianas de
Zeus, Príapo, Frey, Xangô, Exu e Shiva, um filósofo e um antropólogo propõem
uma leitura multidisciplinar sobre a masculinidade. Ao longo de quatro aulas, serão
abordadas as concepções do masculino na Antiguidade, na Idade Média e na Modernidade à luz de interpretações míticas, sociológicas, filosóficas e psicanalíticas.
125 NOV > INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA MASCULINIDADE
PENSAMENTO
Um panorama da história das relações de gênero. Perspectivas antropológicas, sociológicas, filosóficas e psicanalíticas sobre modelos de masculinidade.
202 DEZ
> ZEUS E XANGÔ
Perspectivas antropológicas, sociológicas, filosóficas e psicanalíticas sobre
os aspectos de virilidade, potência e fertilidade em Zeus e Xangô.
309 DEZ
> PRÍAPO E EXU
Perspectivas antropológicas, sociológicas, filosóficas e psicanalíticas sobre
os aspectos de virilidade, potência e fertilidade em Príapo e Exu.
416 DEZ
> FREY E SHIVA
Perspectivas antropológicas, sociológicas, filosóficas e psicanalíticas sobre
os aspectos de virilidade, potência e fertilidade em Frey e Shiva.
RENATO NOGUERA. Doutor em Filosofia pela UFRJ. Professor adjunto do Departamento
de Educação e Sociedade e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRRJ. Coordena o projeto de pesquisa e extensão para melhoria das escolas públicas Filosofando
com Sotaques Africanos e Indígenas, com apoio da Faperj. Autor de Ensino de filosofia e
a Lei 10.639 e um dos organizadores do livro O samba e a filosofia.
ROLF MALUNGO DE SOUZA. Antropólogo, professor adjunto da UFF. Pesquisas temáticas
ligadas ao gênero masculino desde 1998. Corroteirista da série de TV Homens de verdade.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150
41
ONIPOTENTES, DEPRIMIDOS E EXCITADOS
SUBJETIVIDADE ATUAL EM ANÁLISE
NINA SAROLDI
• 4 AULAS
Em O mal-estar na cultura, de 1929, Freud usa a expressão “supereu da cultura” para designar a íntima relação que cada um de nós mantém com o momento
histórico em que vive. Partindo dessa ideia, o curso analisará as modificações na
subjetividade ocorridas desde os tempos do criador da psicanálise até nossos dias.
125 NOV
> O “SUPEREU” DA CULTURA
O reforço da ética do trabalho no final do século XIX e início do XX.
202 DEZ
> O MAL-ESTAR MELHOROU?
O “supereu da cultura” como incitador de gozo na sociedade de consumo.
Deprimir “para cima”.
309 DEZ
> OBSESSÃO NA CONTEMPORANEIDADE
Do ritual privado à exibição nas redes sociais. A lista infinita de compras e
as patologias da insuficiência.
416 DEZ
> EXCITAÇÃO E HORROR AO VAZIO
“Compulsão à emissão” e transtorno de déficit de atenção generalizado.
NINA SAROLDI. Professora adjunta da Uni-Rio. Mestre em Filosofia pela PUC-Rio e dou-
tora em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. Pós-doutorado em Sociologia da Cultura (Hochschule für Grafik und Buchkunst, Leipzig). Organizadora da coleção Para ler Freud e
autora de O mal-estar na civilização – As obrigações do desejo na era da globalização.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150
PENSAMENTO
Ao longo de quatro encontros, serão examinados os efeitos no aparelho psíquico
de cada indivíduo da passagem de uma sociedade industrial e da poupança para
uma sociedade “pós-industrial” e do crédito.
42
FEMINILIDADES EM FREUD,
LACAN E DEPOIS
JÔ GONDAR
• 3 AULAS
PENSAMENTO
Foram as mulheres que guiaram Freud na invenção da psicanálise. De início, ele
pensava que masculino e feminino eram complementares, como os dedos da mão
em uma luva. Mais tarde, constatou que a sexualidade feminina tinha especificidades. Lacan deu destaque à singularidade feminina, apontando o modo próprio
de gozo das mulheres e sua inserção na cultura. Algumas dessas ideias têm sido
criticadas pelas feministas e teóricas queer contemporâneas. Não seria interessante ouvir o que elas têm a dizer? Esse curso apresenta a psicanálise com relação às
feminilidades – traça o percurso dessa investigação nas obras de Freud e Lacan e
o confronta com as críticas feitas na atualidade aos dois pensadores.
130 NOV > FEMINILIDADE EM FREUD
207 DEZ > FEMINILIDADE EM LACAN
314 DEZ > FEMINILIDADE NO CONTEMPORÂNEO
JÔ GONDAR. Psicanalista, doutora em Psicologia Clínica e professora do Programa de
Pós-Graduação em Memória Social da Uni-Rio. Autora de Os tempos de Freud e organizadora de Memória e espaço, Trilhas do contemporâneo, O que é memória social? e Por
que memória social?.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 115 na inscrição + 2 parcelas de R$ 115
43
A ASSIM CHAMADA VIOLÊNCIA
CULTURA E EMOÇÕES
MARIA CLAUDIA COELHO
• 3 AULAS
A violência é um assunto que atravessa várias áreas da vida. Está presente no
cotidiano, em diversas formas de agressão ou vitimização – físicas, verbais ou
morais. Nas instituições, recebe nomes particulares, como “assédio” ou bullying.
Perpassa inúmeros modos de produção cultural, sendo tema de romances, filmes e
telenovelas. Articula-se a diversos marcadores, como gênero, orientação sexual ou
raça, ganhando, assim, configurações particulares – a violência contra a mulher, a
homofobia, o racismo.
Nesse curso, a violência será analisada a partir de sua relação com dois aspectos:
as representações que os diversos grupos sociais fazem uns dos outros, criando
mecanismos de inclusão/exclusão; e a experiência emocional, ou seja, quais os
afetos existentes na origem dos atos de agressão e quais os sentimentos suscitados
nas vítimas.
103 DEZ > OS SENTIDOS DA VIOLÊNCIA – UM FENÔMENO POLISSÊMICO
Violência, civilização e desenvolvimento do autocontrole. Dois exemplos:
a violência como “desordem” e a violência como “indisciplina”.
210 DEZ > MANIFESTAÇÕES DE VIOLÊNCIA
Lógicas de inclusão/exclusão. As dinâmicas intergrupais e os outsiders.
Violência e relação com a “diferença”.
317 DEZ > HONRA E VIOLÊNCIA
Exemplos históricos e culturais. Dinâmicas emocionais de agressão: raiva
e humilhação. Dinâmicas emocionais de vitimização: impotência, desprezo
e compaixão.
MARIA CLAUDIA COELHO. Antropóloga e professora do Departamento de Ciências Sociais da Uerj. Autora dos livros O valor das intenções – Dádiva, emoção e identidade e
A experiência da fama – Individualismo e comunicação de massa; coautora de Antropologia das emoções; e co-organizadora da coletânea Cultura e sentimentos – Ensaios em
antropologia das emoções. Organizou, apresentou e traduziu o volume Estudos sobre
interação – Textos escolhidos.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 100 na inscrição + 2 parcelas de R$ 100
história, ciências e atualidade
Apoio acadêmico:
Café Especial do Brasil
Fazenda Sertãozinho – Sul de Minas
44
REFLEXÕES SOBRE A NOVA FAMÍLIA
NOVOS DIREITOS, NOVAS QUESTÕES
ANDRÉA PACHÁ
• 3 AULAS
História, Ciências
e atualidade
A juíza e escritora Andréa Pachá vem à CASA DO SABER RIO O GLOBO para
propor uma reflexão sobre a nova família. Como ficam as relações familiares à
luz das mudanças pelas quais a sociedade atravessa? Qual o papel do casamento? E quais os papéis de cada parceiro? Guarda compartilhada e alienação parental: como lidamos com os filhos depois da separação? Que lugar reservamos aos
idosos no cotidiano? Esses serão alguns dos temas discutidos nessa série de três
encontros com a autora dos best-sellers A vida não é justa e Segredo de Justiça.
109 SET
> AMOR, ENTÃO, TAMBÉM ACABA?
Idealização e amor romântico. Casamento como um direito. Conjugalidade
e expectativas de felicidade. Sociedade do prazer e da satisfação e casamentos transformados em espetáculo. O fim do amor na Justiça.
216 SET
> OS MEUS, OS SEUS, OS NOSSOS E OS DE NINGUÉM
Responsabilidade e cuidado com os filhos depois da separação. Guarda
compartilhada. Alienação parental. Novas conformações de família. Multiparentalidade. Ética do cuidado e rede de afeto.
323 SET
> O TEMPO, A VELHICE E A VIDA NEM SEMPRE JUSTA
Mudança na expectativa de vida. Novos direitos. Novos problemas. Interdição. “Efeito viagra” nas relações familiares. Desigualdade de gênero no
processo de envelhecimento. Direito ao erro e ao esquecimento. O tempo
na Justiça.
ANDRÉA PACHÁ. Juíza de direito e ouvidora do Poder Judiciário do Rio de Janeiro. Titular
da 4ª Vara de Órfãos e Sucessões, foi juíza de família por 15 anos. Integrante do Conselho
Nacional de Justiça no biênio 2007-2009, foi responsável pela criação do Cadastro Nacional de Adoção e pela implantação das Varas Especializadas em Violência Doméstica
no Brasil. É conselheira do Centro de Defesa dos Direitos Humanos, ONG presidida por
Leonardo Boff. Integra o Fórum Permanente de Direito e Psicanálise e preside o Fórum
de Direito, Literatura e Cinema da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 115 na inscrição + 2 parcelas de R$ 115
Apoio acadêmico:
45
EXPERIÊNCIAS HUMANITÁRIAS
EM ÁREAS DE CONFLITO
FERNANDO BRÂNCOLI
• 4 AULAS
O que faz um profissional em ajuda humanitária? Qual o seu perfil? Como estão
as discussões no Brasil sobre o tema? Quais as semelhanças e as diferenças entre os dramas humanitários na África e no Oriente Médio? O intuito do curso é
tratar das questões ligadas à ação humanitária internacional em áreas de conflito,
analisando-as não apenas à luz da teoria e da história, mas também estabelecendo
reflexões baseadas em uma longa experiência em trabalho de campo.
110 SET >
HUMANITARISMO: TEORIA E PRÁTICA
Introdução às questões humanitárias. Direito internacional e história do humanitarismo. Alguns aspectos e debates em torno do tema no Brasil.
217 SET > O CASO DA SÍRIA
Que ONGs internacionais atuam em solo sírio e quais suas especificidades?
Como se posicionar entre a neutralidade e a política? As relações com os
atores fundamentalistas.
324 SET > O CASO DO HAITI
401 OUT > O CASO DA SOMÁLIA
Que marcas os interesses europeus deixaram na sociedade somali? Como
lidar com um Estado falido e com a pirataria? Dilemas entre segurança e
auxílio humanitário.
FERNANDO BRÂNCOLI. Jornalista de formação, com doutorado em Relações Internacionais. Atua em áreas de conflito na África e no Oriente Médio, por meio de organizações
internacionais como a ONU e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150
Apoio acadêmico:
História, Ciências
e atualidade
Quais as relações entre as operações de paz e as ONGs humanitárias? Como
se desenvolvem as questões ligadas ao refúgio e à imigração?
46
ÁFRICA CONTEMPORÂNEA
O QUE A HISTÓRIA TEM A DIZER?
MURILO SEBE BON MEIHY
• 3 AULAS
História, Ciências
e atualidade
Apesar do inegável vínculo cultural do Brasil com diferentes povos de origem
africana, a história contemporânea da África ainda é pouco explorada dentro e
fora da academia. O objetivo desse curso é analisar os momentos mais críticos
da trajetória recente de alguns países africanos, marcados, sobretudo, por estereótipos e representações na imprensa e na produção cultural. A história tem muito
mais a dizer sobre o outro lado do Atlântico do que dizem o cinema hollywoodiano e os documentários da National Geographic.
118 SET
> A INVENÇÃO DO CONTINENTE AFRICANO
A África vista pelos europeus, pelos árabes e pelos brasileiros.
225 SET
> NORTE DA ÁFRICA E ÁFRICA OCIDENTAL
O imperialismo formal, a descolonização e os Estados pós-coloniais. Norte
da África: entre o ativismo político islâmico e as tradições locais. África
Ocidental: mais do que diamantes de sangue e mares de petróleo.
302 OUT
> SUL DA ÁFRICA E ÁFRICA CENTRO-ORIENTAL
Violência e intolerância como heranças coloniais. Sul da África: guerra civil, segregação e novos desafios. África Centro-Oriental: o esquecimento
do antigo Coração das trevas e a memória de Ruanda e Burundi.
MURILO SEBE BON MEIHY. Historiador e mestre em História Social da Cultura pela
PUC-Rio. Mestre em Estudos Árabes e Islâmicos pela Universidad Autónoma de Madrid
e doutor em Estudos Árabes pela USP. É professor de História Contemporânea na UFRJ
e pesquisador do Laboratório de Estudos Africanos (Leafrica-UFRJ). Autor de diversos
livros sobre a África e o Oriente Médio e coautor de História da África contemporânea.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 100 na inscrição + 2 parcelas de R$ 100
Apoio acadêmico:
47
“DESVELANDO” O CÉU NOTURNO
WALMIR CARDOSO
• 4 AULAS
A palavra “desvelar” pode ser empregada com o sentido de retirar véus, esclarecer, mas também para designar o ato de passar as noites em claro. Contemplar as
estrelas é, de certa forma, despir o céu de suas várias “camadas”, reconhecendo
constelações, planetas, objetos celestes. O curso se propõe a identificar essa variedade de corpos que compõem o céu nas diferentes estações do ano. Além disso,
entraremos em contato com algumas das versões sobre mitos clássicos gregos e
romanos que nomeiam constelações.
129 SET
> OS VÉUS DO CÉU NOTURNO
O reconhecimento das estrelas e dos planetas sem uso de instrumentos.
Como usar aplicativos que auxiliam a observar o céu?
206 OUT > O CÉU DO VERÃO E DO OUTONO
O que podemos ver no céu nessa época do ano. As constelações e seus mitos. Planetas, nebulosas, aglomerados e chuvas de meteoros.
313 OUT > O CÉU DO INVERNO E DA PRIMAVERA
420 OUT
> OLHANDO O CÉU COM BINÓCULOS E TELESCÓPIOS
Depois do reconhecimento a olho nu, que instrumentos podemos usar para
observar as estrelas?
WALMIR CARDOSO. Graduado em Física pela PUC-SP, com especialização em História
da Ciência pela Unicamp. Mestre em História da Ciência e doutor em Educação Matemática pela PUC-SP, onde é professor do Departamento de Física. É diretor da Sociedade
Brasileira para o Ensino da Astronomia e autor de Utopia do espaço sideral.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140 na inscrição + 2 parcelas de R$ 130
Apoio acadêmico:
História, Ciências
e atualidade
Que belezas podemos ver no céu nessa época do ano. As constelações e
seus mitos.
48
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
E A CONSTITUIÇÃO DO MUNDO
CONTEMPORÂNEO
VAGNER CAMILO
• 3 AULAS
Foram tantos os impactos da Segunda Guerra Mundial que a contenda poderia ser
considerada “parteira” do período contemporâneo, sendo 1945 o ano zero de tal
era. A humanidade nunca testemunhou um conflito tão sangrento: estima-se que
os ataques e confrontos tenham deixado entre 40 milhões e 72 milhões de mortos,
em sua maioria civis. A destruição atingiu níveis inéditos, com campos de concentração, bombas atômicas e bombardeios aéreos indiscriminados.
A partir da análise das causas sistêmicas e pontuais da guerra – como a ascensão do
nazismo e a personalidade hitlerista –, o curso vai abordar as duas fases do conflito:
a primeira, quando os confrontos se circunscreveram ao continente europeu; e a
segunda, com a entrada formal do Japão e dos EUA, tornando a guerra, de fato,
mundial. A participação do Brasil, com os pracinhas lutando ao lado das forças
aliadas, e as consequências do conflito para além de 1945 também serão discutidas.
130 SET > AS CAUSAS DA GUERRA E A GUERRA EUROPEIA (1939-1941)
207 OUT > A VERDADEIRA GUERRA MUNDIAL (1942-1945)
História, Ciências
e atualidade
E A VITÓRIA ALIADA
314 OUT > PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA E O PÓS-GUERRA
VAGNER CAMILO. Mestre em Relações Internacionais e doutor em Ciência Política.
É professor do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense
(Inest-UFF) e autor de O Brasil e a Segunda Guerra Mundial: história de um envolvimento forçado e Da Itália à Coreia: decisões sobre ir ou não à guerra.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 100 na inscrição + 2 parcelas de R$ 100
Apoio acadêmico:
49
O ORIENTE MÉDIO CONTEMPORÂNEO
DO NACIONALISMO À CRISE DOS ESTADOS
PAULO GABRIEL HILU
• 4 AULAS
Esse curso propõe uma reflexão sobre alguns dos episódios que estruturaram o
Oriente Médio da segunda metade do século XX até os dias atuais. A partir de
uma leitura histórica e antropológica, faremos uma análise sobre o nacionalismo
árabe e sua derrocada, a ascensão do Islã político e a presente crise dos Estados da
região. Serão examinados também episódios definidores, como a Primavera Árabe, cujas consequências tornaram fértil o terreno para o fortalecimento de grupos
radicais, como o sunita Estado Islâmico.
106 OUT > O NACIONALISMO E SUA CRISE (1950-1990)
213 OUT > A ASCENSÃO DO ISLÃ POLÍTICO (1970-2000)
320 OUT > A PRIMAVERA ÁRABE E SEUS DESDOBRAMENTOS
427 OUT > A CRISE DOS ESTADOS NO ORIENTE MÉDIO:
O FENÔMENO DO ESTADO ISLÂMICO
PAULO GABRIEL HILU. Historiador e antropólogo. Formado em História pela UFF, onde
fez mestrado. Doutor em Antropologia pela Universidade de Boston, EUA. Professor do
Departamento de Antropologia da UFF, onde dirige o Núcleo de Estudos sobre o Oriente
Médio. Autor de Islã, religião e civilização: uma abordagem antropológica, entre outros
livros. Coautor de Ethnographies of Islam: Ritual Performances and Everyday Practices.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 180 na inscrição + 2 parcelas de R$ 170
Apoio acadêmico:
História, Ciências
e atualidade
50
DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA
UM EMBATE ENTRE JUSNATURALISMO E POSITIVISMO JURÍDICO
RAFAEL ZELESCO BARRETTO
• 3 AULAS
Quem define o que são os direitos humanos? Eles são verdadeiramente universais
ou dependem de fatores culturais e históricos? Faz sentido forçar um Estado soberano a respeitar os direitos humanos de seus habitantes? Pode um país poderoso
intervir militarmente em outro para depor um governo que viola os direitos de sua
população? Qual seria a solução justa? A partir de duas tradições opostas, o jusnaturalismo e o positivismo jurídico, o curso pretende responder a essas e outras
questões, alimentando o debate entre lei, direito e justiça.
107 OUT > O POSITIVISMO JURÍDICO
Casos concretos: a reação da comunidade internacional ao genocídio de
Ruanda, a intervenção da Otan em Kosovo, entre outros. Uma breve definição do positivismo jurídico. O direito positivo aplicável ao caso da intervenção humanitária: uso da força na Carta da ONU. Como identificar os
direitos humanos?
214 OUT > O JUSNATURALISMO CLÁSSICO
História, Ciências
e atualidade
Breve definição. O direito natural aplicável e o desafio do conteúdo do direito natural. O direito natural e o direito positivo. Direito natural e direitos
humanos. Como saber se os direitos humanos são verdadeiramente Direito?
321 OUT > INTERVENÇÃO HUMANITÁRIA
Aplicando os métodos das duas tradições na intervenção humanitária.
A solução do positivismo jurídico. A solução do jusnaturalismo.
RAFAEL ZELESCO BARRETTO. Mestre e doutorando em Direito Internacional pela Uerj.
Foi professor de História do Direito na mesma instituição e de Direito Internacional Público na UFRJ. Coautor de Direito das organizações internacionais: casos e problemas.
QUARTAs-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 115 na inscrição + 2 parcelas de R$ 115
Apoio acadêmico:
51
ISTAMBUL EM CAMADAS
MONIQUE SOCHACZEWSKI
• 4 AULAS
Capital de um dos mais longevos e vastos impérios da história, sede do califado
muçulmano sunita por séculos, única cidade dividida em dois continentes e quinta
mais visitada do mundo, Istambul, na Turquia, encanta pelas marcas históricas,
culturais e políticas. O objetivo desse curso é apresentar em quatro encontros partes dessas camadas que fazem de Istambul uma cidade profundamente cosmopolita e apaixonante.
108 OUT > ISTAMBUL BIZANTINA
Do passado bizantino de Constantinopla à tomada pelos otomanos, em 1453.
215 OUT > ISTAMBUL OTOMANA
Da cidade tomada pelo sultão Mehmed II e transformada em capital otomana
à humilhação da ocupação durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
322 OUT > ISTAMBUL REPUBLICANA
Relegada a segundo plano nos anos iniciais da República Turca, perdendo o
posto de capital, até a efervescência do início do novo milênio.
Cidade de cerca de 15 milhões de habitantes que conjuga camadas e interpretações históricas com vivos dramas sociais e políticos, como os vistos
nas revoltas do Parque Gezi.
MONIQUE SOCHACZEWSKI. Doutora em História, Política e Bens Culturais pelo CPDoc/
FGV-Rio, com tese sobre as relações entre o Brasil e o império otomano. Devido à
pesquisa, morou na Turquia em 2010 e desde então visita o país anualmente. É professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Militares da Escola de Comando
e Estado-Maior do Exército (Eceme) e coordenadora do MBA em Relações Internacionais da FGV-Rio.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150
Apoio acadêmico:
História, Ciências
e atualidade
429 OUT > ISTAMBUL HOJE
52
AMÉRICA LATINA
ARTE E POLÍTICA PARA ENTENDER A COMPLEXIDADE
MAURÍCIO SANTORO E PAULO VELASCO
• 4 AULAS
O intuito desse curso é lançar mão da ficção e da realidade para entender a América Latina. História e política são aqui aliadas da literatura e do cinema, a fim de
esboçar uma imagem que dê conta da complexidade e da riqueza da região em que
vivemos, mas que conhecemos menos do que deveríamos.
109 OUT > A CONSTRUÇÃO DA MODERNIDADE LATINO-AMERICANA
NO SÉCULO XX
Populismo, revolução e autoritarismo.
PAULO VELASCO
216 OUT > INTELECTUAIS E CULTURA LITERÁRIA
A representação de uma identidade latino-americana.
MAURÍCIO SANTORO
323 OUT > PARA ONDE CAMINHA A AMÉRICA LATINA?
Redemocratização, integração e governos progressistas.
PAULO VELASCO
430 OUT > CINEMA NA AMÉRICA LATINA
Encenando a realidade regional.
História, Ciências
e atualidade
MAURÍCIO SANTORO
MAURÍCIO SANTORO. Jornalista de formação, com doutorado em Ciência Política. Atuou
como assessor de Política Externa e Direitos Humanos da Anistia Internacional Brasil.
É professor do Departamento de Relações Internacionais da Uerj.
PAULO VELASCO. Doutor em Relações Internacionais pelo Iesp/Uerj. Foi por muitos anos
chefe do Departamento de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade
Candido Mendes. É professor do Departamento de Relações Internacionais da Uerj.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 160 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150
Apoio acadêmico:
53
OS BRAGANÇA
UMA DINASTIA EM DOIS MUNDOS
FRANCISCO VIEIRA
• 4 AULAS
A dinastia de Bragança, que reinou em Portugal por quase três séculos, e por
mais de 60 anos no Brasil, constituiu uma das mais poderosas casas nobres portuguesas. Esse curso propõe um olhar panorâmico sobre essa família desde sua
ascensão ao trono, restaurando a independência dos portugueses, até o seu ocaso,
no raiar do século XX. Também será abordada a presença dos Bragança no Brasil,
caso sui generis de Estado monárquico em um continente de predomínio republicano quase absoluto.
116 OUT > AS ORIGENS, OS DUQUES DE BRAGANÇA
223 OUT > OS RESTAURADORES DA MONARQUIA PORTUGUESA
330 OUT > O OCASO DA DINASTIA
406 NOV > OS BRAGANÇA DO BRASIL
FRANCISCO VIEIRA. Doutor em História Social pela UFF e pesquisador no Centro de
Documentação da Rede Globo de Televisão.
História, Ciências
e atualidade
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 200 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150
Apoio acadêmico:
54
EDUCAÇÃO INFANTIL
NA PRÁTICA, A TEORIA É OUTRA
FÁBIO BARBIRATO E GABRIELA DIAS
• 2 ENCONTROS
Como é exercer a psiquiatra infantil tendo um filho de cinco anos? “Santo de casa
faz milagre?” – essas são perguntas que os psiquiatras Fábio Barbirato e Gabriela
Dias ouvem com frequência. Ao educar o filho Bruno, os dois se viram diante
da máxima “na prática, a teoria é outra”, por isso se viram obrigados a repensar
alguns conceitos até então defendidos com facilidade no ambiente acadêmico.
Nesses dois encontros, Fábio e Gabriela utilizarão a experiência como psiquiatras
de crianças, pais e casal para conversar sobre teorias e práticas na educação infantil neste começo de século XXI, em que as referências conhecidas estão em plena
transformação e tudo parece mudar o tempo todo.
121 OUT > PRIMEIRO ENCONTRO
228 OUT > SEGUNDO ENCONTRO
FÁBIO BARBIRATO. Médico psiquiatra pela UFRJ, professor de Psiquiatria Infantil na
História, Ciências
e atualidade
PUC-Rio, coordenador geral da Psiquiatria Infantil da Santa Casa de Misericórdia do
Rio de Janeiro e do Departamento de Psiquiatria Infantil da Associação de Psiquiatria
do Rio de Janeiro. É membro da Academia Americana de Psiquiatria Infantil e Europeia.
Coautor de A mente do seu filho.
GABRIELA DIAS. Médica psiquiatra, mestre em Psiquiatria e Saúde Mental pela UFRJ e
especialista em Saúde Mental e Desenvolvimento Infantil pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, onde também coordena o Programa de Avaliação e Atendimento
ao Pré-Escolar do Setor de Psiquiatria Infantil. É coordenadora do Departamento de Psiquiatria Infantil da Associação de Psiquiatria do Rio de Janeiro. Coautora de A mente do
seu filho.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 115 na inscrição + 1 parcela de R$ 115
Apoio acadêmico:
55
AMOR, SEXO E FELICIDADE
MIRIAN GOLDENBERG
• 3 AULAS
A partir de pesquisas antropológicas realizadas com 5 mil homens e mulheres
nos últimos 25 anos, o curso buscará debater questões surgidas da comparação
entre os dados levantados no Brasil com os de outras culturas. A ideia é tentar
compreender as diferenças entre visões, comportamentos e valores presentes em
gerações distintas, com destaque para a importância da liberdade e da felicidade.
Pretende-se ainda aprofundar a discussão sobre a distância entre o discurso e o
comportamento efetivo das pessoas em relação a valores como casamento, sexualidade, fidelidade, intimidade, corpo e envelhecimento.
103 nov > (IN)FIDELIDADE PARADOXAL
Por meio de dados de pesquisas realizadas com homens e mulheres, serão apresentados seus desejos e as expectativas com relação a temas como
amor, intimidade e fidelidade.
210 nov > POR QUE ELE NÃO LIGOU?
Serão analisadas as diferenças entre homens e mulheres nos discursos e
comportamentos sexuais.
317 nov > É POSSÍVEL SER FELIZ NO CASAMENTO?
MIRIAN GOLDENBERG. Antropóloga e professora titular do Departamento de Antropologia Cultural e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da UFRJ.
Doutora em Antropologia Social pela mesma instituição. É colunista da Folha de S.Paulo.
Autora de A outra, Toda mulher é meio Leila Diniz, Infiel, SeXo, O corpo como capital,
A bela velhice, entre outros livros.
terças-FEIRAS, ÀS 20h
R$ 125 na inscrição + 2 parcelas de R$ 125
Apoio acadêmico:
História, Ciências
e atualidade
Serão apresentados os resultados de pesquisas com homens e mulheres sobre casamentos considerados felizes.
56
CERVEJA ARTESANAL –
ESTILOS E HARMONIZAÇÕES
COM VISITA À CERVEJARIA NOI E ALMOÇO HARMONIZADO
JOSÉ RAIMUNDO PADILHA
• 5 ENCONTROS
A cultura da cerveja artesanal é um fenômeno no Brasil e no mundo. Vivemos o
renascimento da produção caseira, da fabricação em menor escala e da criação
de novos estilos. Temos hoje uma diversidade de marcas que produzem extensos portfólios de cervejas com diferentes perfis sensoriais, ao contrário do que
experimentaram nossos avós. Como saber, então, que cerveja vai agradar diante
de uma gôndola com centenas de rótulos nacionais e importados? E mais: como
essa cerveja vai se comportar com os pratos dos quais você mais gosta? Para
entender a diferença entre os diferentes tipos e aprender a casar bebida e comida
com perfeição, o curso apresenta os principais estilos produzidos no Brasil e suas
harmonizações por meio de degustações harmonizadas.
História, Ciências
e atualidade
O último encontro, no sábado, será uma ida à cervejaria artesanal Noi, em Niterói,
com visita à fábrica, almoço harmonizado e bate-papo com o mestre cervejeiro.
103 NOV > PILSEN E LAGER
210 NOV > WEISS E BELGIAN ALE
317 NOV > RED ALE E DUNKEL
424 NOV > IMPERIAL IPA E IMPERIAL STOUT
528 NOV > VISITA À CERVEJARIA ARTESANAL NOI
COM ALMOÇO HARMONIZADO
JOSÉ RAIMUNDO PADILHA. Publicitário pela PUC-Rio, consolidou sua formação como
sommelier de cervejas pela Doemens Akademie. Especializou-se em introduzir o público
iniciante no universo das cervejas especiais. Criador da Delirium Akademie, dedicada ao
estudo das cervejas. Consultor na área de cervejas artesanais, colunista da Revista Gula,
autor do site Sommelier de Cervejas, apresentador do Papo de cervejeiro, na JB FM, e
sommelier de cervejas do thebeerplanet.com.br.
segundas-FEIRAS, ÀS 20H
A VISITA À CERVEJARIA NOI SERÁ EM UM SÁBADO
R$ 180 na inscrição + 2 parcelas de R$ 160
Apoio:
Apoio acadêmico:
57
CAFÉ COM CIÊNCIA
SILVIA SIAG OIGMAN
• 1 ENCONTRO
O café é a segunda bebida mais consumida no Brasil, perdendo apenas para a
água. Presente em 98% dos lares brasileiros, é parte fundamental da nossa cultura,
dos nossos hábitos e da nossa história. Mas, afinal, o nosso cafezinho de todo dia
faz bem à saúde? Qual a dose máxima recomendada por dia? Os diferentes processamentos influenciam a qualidade da bebida? Os variados métodos de preparo
influenciam a quantidade de cafeína? Essas e outras questões serão abordadas
nessa aula, seguida por uma degustação.
SILVIA SIAG OIGMAN. Doutora em Química Orgânica pela UFRJ. Coordenadora do
Projeto Café Consciência do Instituto Brasileiro de Biodiversidade (BrBio). Faz pós-doutorado no Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor), onde desenvolve pesquisas em
neurociência do café. Tem experiência nas áreas de produtos naturais, química do aroma
e neurociência sensorial.
História, Ciências
e atualidade
04 NOV > quarta-feira, ÀS 17H
R$ 100
Apoio acadêmico:
58
CLÁSSICOS EM TRÊS TEMPOS
TICIANO, THOMAS MORE, ERASMO, CALVINO E CASTELLION
SILVIA PATUZZI
• 4 AULAS
Pode soar paradoxal, mas neste novo século os modelos clássicos vêm exercendo
uma força de atração cada vez maior. O declínio do socialismo real e das revoluções culturais do final dos anos 60 e 70 levou para o primeiro plano conceitos e
questões das tradições clássica e renascentista. Assim, palavras-chave dessa tradição, como “democracia”, “cidadania”, “utopia”, “tolerância” e “liberdade de
consciência”, voltam para o centro do debate e estimulam nossa reflexão.
Os clássicos examinados nesse curso possuem uma longa linhagem, oriunda da
Grécia Antiga e da Roma republicana e cristã. Trata-se de reflexões e de personagens retomados e atualizados na época moderna que fornecem conteúdos e
métodos pertinentes em nosso tempo presente. Esse itinerário intelectual se desdobra em quatro percursos: a Veneza de Ticiano; a Londres de Thomas More; a
Antuérpia de Erasmo; e a Genebra de Calvino e Castellion.
105 NOV > AS VÊNUS GÊMEAS (1514), DE TICIANO
A fuga à censura e o exercício intelectual para elaborar novos e possíveis
cenários para o seu tempo.
História, Ciências
e atualidade
212 NOV > UTOPIA (1516), DE THOMAS MORE
Uma conjunção entre política e ideais cristãos ou uma reavaliação da utopia
platônica, um exercício de crítica e de “jogo dos possíveis”?
319 NOV > JÚLIO EXPULSO DOS CÉUS (1518), DE ERASMO
Uma discussão sobre os ideais de força e poder.
426 NOV > “MATAR UM HOMEM NÃO É DEFENDER UMA DOUTRINA,
É MATAR UM HOMEM” (1554), DE SEBASTIAN CASTELLION
Um tratado que se tornou uma das primeiras defesas do direito à liberdade
de consciência.
SILVIA PATUZZI. Mestre em História Social da Cultura pela PUC-Rio e doutora em História Social pela UFRJ. Professora adjunta de História Moderna na UFF. Tem experiência
na área de história, com ênfase na tradição humanista, entre antigos e modernos.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 100 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150
Apoio acadêmico:
59
UMA HISTÓRIA GLOBAL DO BRASIL
JOÃO DANIEL DE ALMEIDA
• 4 AULAS
Há diversos caminhos possíveis dentro da historiografia para se compreender o
Brasil. Afastando-se das abordagens endógenas e autorreferentes dominantes,
esse curso propõe a leitura do Brasil sob uma perspectiva global. As quatro aulas
percorrerão a trajetória do país, da Colônia à República, inserida na história da
África e da escravidão, das Américas republicanas e federalistas, da Europa monárquica e de vanguarda, referência dos modelos culturais de nossas elites.
106 NOV
> FORMAÇÃO TERRITORIAL E COLÔNIA
O que é História Global? A formação do Brasil no Atlântico. A África na
formação do Brasil. As disputas coloniais ibéricas. A formação do território
brasileiro em face dos conflitos de hegemonia na Europa do século XVIII
e início do XIX.
213 NOV > BRASIL INDEPENDENTE
327 NOV
> BRASIL REPUBLICANO
A República e sua montagem “fora de época”. Nacionalismo e política externa. O barão do Rio Branco e a valorização internacional do Brasil. Modernização e desenvolvimento. A busca pela singularidade nacional. “Os intérpretes do Brasil” e as origens de uma perspectiva histórica de dentro para fora.
404 dez > DE VARGAS A DILMA
Os desafios da modernização e da industrialização. Inserção internacional do
Brasil como país periférico vis-à-vis à África e às Américas. O regime civil-militar e a redemocratização. Ícones de “brasilidade” e seu impacto global –
samba, futebol, Bossa Nova, Cinema Novo, literatura e telenovelas.
JOÃO DANIEL DE ALMEIDA. Historiador pela UFF e mestre em Relações Internacionais
pela PUC-Rio. Foi um dos fundadores do Curso Clio, pelo qual lecionou para cerca de
500 alunos, hoje diplomatas no Ministério das Relações Exteriores. Foi professor da
PUC-Rio e da FGV. É autor de Manual do candidato de História do Brasil.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 100 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150
Apoio acadêmico:
História, Ciências
e atualidade
A independência do Brasil no contexto latino-americano. Os exemplos e
contraexemplos norte-americanos e haitianos. A formação de um Estado
nacional monárquico nos moldes europeus e suas diferenças e semelhanças
com nossos vizinhos. O nacionalismo em perspectiva global.
60
REPENSANDO O DESENVOLVIMENTO
NOVOS CAMINHOS, IDEIAS E POSSIBILIDADES
ANA NASSAR E WALTER FIGUEIREDO DE SIMONI
• 3 AULAS
Os principais modelos de desenvolvimento adotados nos últimos anos nos levaram a grandes sucessos, mas com altos custos ambientais e sociais. Governos,
acadêmicos e líderes ao redor do mundo estão pensando e implementando novas
estratégias de desenvolvimento a fim de atender a demandas de bem-estar, equilíbrio ambiental e crescimento econômico. Os desafios são muitos: como conciliar
os anseios de consumo de uma crescente classe média global com os limites de recursos do planeta? Qual o papel de indivíduos, governos, setor privado, academia
e outros atores nessa transição? Esse curso tem como objetivo discutir os novos
conceitos de desenvolvimento, desde seus aspectos filosóficos até os limites e os
desafios de sua aplicação na atual conjuntura.
101 DEZ > LIBERDADE, BEM-ESTAR E DESENVOLVIMENTO
O PIB como termômetro de sucesso de países e governos: até que ponto
isso reflete um sólido conceito de desenvolvimento? Qual o papel dos governos na promoção de um novo paradigma de crescimento? E o que nós,
cidadãos, devemos cobrar da administração pública?
História, Ciências
e atualidade
208 DEZ > DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E ECONOMIA VERDE
Fala-se tanto em desenvolvimento sustentável que a expressão se tornou
banal. Quando o rótulo “sustentável” é aplicado a tudo, desde o papel higiênico até o banco de investimentos financeiros, ele perde seu valor e nos
faz questionar o que de fato significa sustentabilidade.
315 DEZ > UMA NOVA CIDADE
É no espaço da cidade, onde já vivem 85% dos brasileiros, que se encontram
os principais desafios do desenvolvimento sustentável, como a desigualdade
social e a pobreza, a crise de mobilidade urbana, a escassez de água. As
cidades brasileiras vêm reproduzindo o padrão de urbanização norteamericano, no qual as pessoas percorrem grandes distâncias diariamente,
dependem do uso de carro e se encontram cada vez mais isoladas em subúrbios e condomínios. Em que cidade queremos viver?
Apoio acadêmico:
ANA NASSAR. Mestre em Ciência Política pela UnB e graduada em Relações Internacionais pela PUC-SP. É gerente de Políticas Públicas do Instituto de Políticas de Transporte
& Desenvolvimento (ITDP). Entre 2012 e 2014, foi gerente de Meio Ambiente da Copa
do Mundo da Fifa Brasil 2014. Atua na gestão de projetos de desenvolvimento sustentável, com destaque para mudanças climáticas, gestão de resíduos, mobilidade urbana,
compras sustentáveis e desenvolvimento comunitário.
WALTER FIGUEIREDO DE SIMONI. Economista e cientista ambiental formado pela Uni-
versidade de Tufts, em Boston (EUA). É especialista em mudanças climáticas e economia
verde, com foco em finanças verdes e políticas públicas. Trabalhou como superintendente
de Economia Verde para o Estado do Rio de Janeiro e foi responsável, entre outros temas, pela legislação climática do estado. Atualmente, é gerente de Programa no Instituto
Clima e Sociedade.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 100 na inscrição + 2 parcelas de R$ 100
Apoio acadêmico:
artes
61
A FÍSICA NA ARTE CONTEMPORÂNEA
FÁBIO FAISAL
• 4 AULAS
O curso mostra, de maneira clara e didática, como Édouard Manet, Paul Cézanne e Marcel Duchamp idealizaram a arte contemporânea. Por meio de suas pinturas, serão indicadas também as estratégias usadas por cada um para promover
uma mudança radical de visão de mundo e estilo em relação aos artistas que os
antecederam.
Os encontros apresentam, além dos autores e suas obras, as noções básicas da
física e da geometria necessárias para a compreensão não apenas da relação
entre arte e natureza – fundamental para esses precursores –, mas também das
obras de alguns dos principais artistas da atualidade que continuam a se valer
de tais conceitos.
101 SET > MANET, CÉZANNE E O ABANDONO DA TERCEIRA DIMENSÃO
208 SET > DUCHAMP E A DESCOBERTA DA QUARTA DIMENSÃO
315 SET > A FÍSICA NA ARTE CONTEMPORÂNEA – PARTE 1
422 SET > A FÍSICA NA ARTE CONTEMPORÂNEA – PARTE 2
FÁBIO FAISAL. Colecionador de arte há 22 anos nas feiras de Madri (Arco), Paris (Fiac)
e São Paulo (SP Arte). É médico graduado pela Universidade Paris IV, pós-graduado pela
Universidade da Califórnia, em São Francisco (UCSF), e membro do Colégio Brasileiro
de Radiologia.
artes
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 100 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150
Apoio acadêmico:
62
AS VÁRIAS FACES DE CARMEN,
DE BIZET
MARCEL GOTTLIEB
• 1 ENCONTRO
Carmen, do francês Georges Bizet, é uma das óperas mais populares do mundo.
Desde sua conturbada estreia, em 1875, até os dias de hoje, foram muitas as mudanças na interpretação – canto e teatro – de Carmen. Nesse encontro, faremos
um passeio pelos melhores momentos de interpretações de gênios inesquecíveis,
como Maria Callas, Elina Garanca, Anna Caterina Antonacci, Anne Sofie von
Otter, Jonas Kaufmann, Plácido Domingo, Roberto Alagna, Ruggero Raimondi.
MARCEL GOTTLIEB. Fundador da Musicativa, espaço cultural destinado há mais de 10
anos à divulgação da música através de palestras e cursos. Formado em Engenharia pela
PUC-Rio, com MBA na Fundação Getulio Vargas (FGV).
artes
02 SET > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100
63
LEIS DA ARTE
MERCADO E DIREITO
GUSTAVO MARTINS DE ALMEIDA
• 1 ENCONTRO
O mercado de arte vem se desenvolvendo com vigor mundo afora e, no Brasil,
passamos por uma evolução significativa nos últimos anos. Para se ter uma ideia,
em 2012 as negociações nesse meio tiveram crescimento de 22,5% no país, o que
correspondia a três vezes a média mundial. Ainda assim, há uma defasagem entre
a prática cotidiana e o que a lei prevê. Quais os papéis, os direitos – e também as
obrigações – de artistas, colecionadores, expositores e leiloeiros? E dos herdeiros?
O que versa a lei sobre reproduções?
A partir de casos emblemáticos e atuais de disputas no meio artístico, serão examinados os direitos básicos, morais e patrimoniais dos artistas, como os de integridade da obra e de sequência e sucessão, bem como os direitos daqueles que
adquirem e expõem quadros, fotografias e esculturas.
GUSTAVO MARTINS DE ALMEIDA. Advogado formado pela PUC-Rio, com atuação nas
áreas de direito autoral e do entretenimento, responsabilidade civil e direito do consumidor. Integra a Comissão de Direito Autoral e Entretenimento da OAB-RJ e o Conselho
Deliberativo do MAM-RJ. Atua como consultor de entidades artísticas e de editoras.
É dirigente da Associação dos Amigos do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
artes
03 SET> QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 120
Apoio acadêmico:
1
65
64
MODERNAS E TALENTOSAS
ARTE NO BRASIL ATRAVÉS DAS MULHERES
BIA MORGADO E NATARAJ TRINTA
• 4 AULAS
Esse curso se propõe a apresentar um panorama da arte no Brasil no período
moderno e seus diálogos com a contemporaneidade. O ponto de partida são os
discursos, as trajetórias e as produções de mulheres que conquistaram espaços
importantes na época e permitiram transformações estruturais na sociedade brasileira do século XX. Ao longo de quatro aulas, serão analisadas produções literárias, escultóricas, pictóricas, musicais, instalações e performances de personagens
femininas que se destacaram na busca por reconhecimento social, sobrevivência
econômica e visibilidade por meio da arte.
104 SET > Ô ABRAM ALAS, QUE ELAS QUEREM PASSAR
Maria Graham, Nísia Augusta Floresta, Chiquinha Gonzaga,
Julieta de França, Abgail de Andrade, Angelina Agostini,
Georgina de Albuquerque, Dinorah Carolina de Azevedo, Nair de Teffé
e Nicolina Vaz.
211 SET > A SEMANA DE ARTE MODERNA E O DIREITO AO VOTO
Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Zina Aita, Djanira da Motta, Antonieta
Santos Feio, Gilka Machado, Bertha Lutz, Bidú Sayão, Gabriela Besanzoni,
Carmem Santos, Eva Nil, Maria Helena Vieira e as tias do samba.
318 SET > NEM SANTAS, NEM PUTAS: CORPOS E exibição
Eros Volúsia, Tatiana Leskova, Mercedes Baptista, Carmen Miranda,
Luz del Fuego, Elvira Pagã, Virgínia Lane, Dalva de Oliveira,
Dolores Duran, Emilinha, Marlene, Aracy de Almeida, Dercy Gonçalves, Elke Maravilha e Maria Martins.
425 SET > CONSTRUTIVAS E NEOCONCRETAS
artes
Maria Leontina, Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Ione Saldanha,
Lina Bo Bardi, Carmen Portinho, Lygia Pape, Lygia Clark, Mira Schendel,
Fayga Ostrower e Norma Bengell.
BIA MORGADO. Doutoranda em Comunicação e Cultura pela UFRJ. Pesquisadora em arte
e da mostra Tarsila e mulheres modernas no Rio.
NATARAJ TRINTA. Historiadora, pesquisadora e curadora da mostra Tarsila e mulheres
modernas no Rio. Integra a Articulação de Mulheres Brasileiras.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 100 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150
Apoio acadêmico:
65
MONTEVERDI, VIVALDI E VERDI
TRÊS MESTRES ITALIANOS
ARTHUR DAPIEVE
• 3 AULAS
Durante boa parte da história da música, houve uma rivalidade estilística entre a
escola germânica – representada por Bach, Mozart e Beethoven – e a escola italiana. Esta última encontra em Monteverdi, Vivaldi e Verdi seus três pontos mais
altos. Autores de óperas magistrais, cada um desses compositores italianos tem
também habilidades específicas na criação de madrigais, cantatas, sonatas para
violoncelo, concertos para violino – no caso de Verdi, um réquiem espetacular.
O curso busca apresentar, tanto para curiosos quanto para iniciados, o que torna
Monteverdi, Vivaldi e Verdi mestres em gêneros tão distintos. Para isso, serão
apresentados episódios de suas biografias em paralelo com exemplos retirados de
suas obras mais importantes, que serviram de esteio para uma produção nacional
justamente orgulhosa.
110 SET > CLAUDIO MONTEVERDI (1567-1643)
O compositor dos poderosos em Mântua e Veneza. O pai da ópera. O madrigalista que ainda fascina pela engenhosidade.
217 SET > ANTONIO VIVALDI (1678-1741)
O “Padre Vermelho”. O trabalho num orfanato para moças. O pai dos concertos para violino. As 46 óperas sobreviventes.
324 SET > GIUSEPPE VERDI (1813-1901)
O herói nacional italiano. O respeito pela tradição operística conjugado à
renovação do gênero. O fascínio por Shakespeare.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 115 na inscrição + 2 parcelas de R$ 115
artes
ARTHUR DAPIEVE. Professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio. Colunista do jornal O Globo desde 1993. Autor de 11 livros, entre ficção e não ficção, como
o romance De cada amor tu herdarás só o cinismo e o perfil Renato Russo – O Trovador
Solitário. Apresenta um programa de música clássica na Rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles. Integra o conselho de programação da Sala Cecília Meireles.
66
TAPETES PERSAS, PERFUMES ORIENTAIS
TURQUIA E IRÃ ATRAVÉS DA LITERATURA
MARCELO BACKES
• 6 AULAS
“Vou-me embora pra Pasárgada/ Lá sou amigo do rei/ Lá tenho a mulher que eu
quero/ Na cama que escolherei.” Os versos de Manuel Bandeira dão o tom de uma
viagem filosófica, cultural e literária que tem imagens de sonho e pretende destrinçar a Turquia e a antiga Pérsia, atual Irã. Ao longo do curso, descobriremos que
Homero talvez tenha sido turco, conheceremos Sanliurfa, com a Bíblia de Abraão,
e também os fundamentos ancestrais de conflitos geopolíticos que se estendem
até hoje e se mostram cada vez mais acirrados. Depois passearemos pelo Corão e
pela filosofia de Nietzsche, passando pela magia de As mil e uma noites até chegar
às obras de alguns dos maiores poetas da história da literatura universal, os persas
Omar Khayyam, Rumi, Hafiz e Firdusi.
124 SET
> ERA HOMERO TURCO?
Um passeio pela vida e pela obra do fundador da literatura ocidental.
201 OUT
> A BÍBLIA DE ABRAÃO
A história de Abraão e seu vínculo com a Turquia em Sanliurfa, bem como
alguns dados ancestrais de conflitos atuais.
308 OUT > O LIVRO SAGRADO DO ISLÃ
O Corão e mais uma tentativa de entender os conflitos que levam o Oriente
muçulmano ao choque com o Ocidente cristão.
415 OUT > NARRAR PARA SOBREVIVER
O mundo maravilhoso do Oriente em As mil e uma noites e a atualidade de
obras como Ali Babá e os 40 ladrões.
522 OUT > NIETZSCHE E O ORIENTE
A cultura zoroastra e sua feição peculiar em Assim falou Zaratustra.
629 OUT > OS GRANDES POETAS PERSAS
artes
Omar Khayyam, Rumi, Hafiz e Firdusi e a pujança de suas metáforas.
MARCELO BACKES. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade de Frei-
burg, na Alemanha. Escritor, professor, tradutor e crítico literário, é autor de O último
minuto e de A casa cai, entre outras obras. Seus livros, ensaios e poesias estão sendo
publicadas em vários países da Europa.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 260 na inscrição + 2 parcelas de R$ 260
67
A ARTE DA PRIMEIRA METADE
DO SÉCULO XIX
HÉLIO DIAS FERREIRA
• 4 AULAS
Esse curso pretende oferecer um panorama sobre a primeira metade do século
XIX no universo da história da arte ocidental. Em aulas ilustradas, serão analisados os múltiplos movimentos artísticos do período – o Neoclassicismo, o Romantismo e o Realismo. Das escavações de Herculano e Pompeia à École de Barbizon, na França, passando pelas obras de Eugène Delacroix, Thédore Géricault
e William Turner.
101 OUT
> NEOCLACISSISMO
As escavações em Herculano e Pompeia, o império de Napoleão I e o retorno à Antiguidade Clássica. A arquitetura neoclássica na Europa e no Novo
Mundo. A obra de artistas como Jacques-Louis David, Jean-Auguste Dominique Ingres, Antonio Canova.
208 OUT
> ROMANTISMO
Mais do que um estilo de arte, o Romantismo foi uma filosofia de vida.
Nessa aula, serão discutidas as múltiplas versões do estado de espírito romântico, além de serem apresentadas obras de Géricault, Delacroix, Caspar
David Friedrich, entre outros.
315 OUT
> TURNER E A PINTURA DA NATUREZA
William Turner, um dos principais pintores da Inglaterra, e a importância da
pintura de paisagens no século XIX. Desde Jean-Jacques Rousseau, houve
um retorno à natureza, com repercussões no campo da arte.
422 OUT > REALISMO E ÉCOLE DE BARBIZON
HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da Uni-Rio, mestre em História da Arte pela UFRJ e
doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizada na Universidade Paris
III – Sorbonne, França. É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance
de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 15H
R$ 180 na inscrição + 2 parcelas de R$ 170
Apoio acadêmico:
artes
O movimento do Realismo, em 1850, e a obra crucial de Gustave Courbet
e Honoré Daumier. A pintura ao ar livre dos artistas da École de Barbizon.
Jena-François Millet, Charles-François Daubigny, entre outros.
68
CLUBE DA ÓPERA
VERDI, MOZART, ROSSINI E WAGNER
MARCEL GOTTLIEB
• 4 AULAS
Na Itália, há 400 anos, a música, o teatro e a dança se uniram para criar uma
nova forma de arte: a ópera. O êxito foi imediato e, não muito tempo depois,
este se tornou o gênero artístico preferido em todo o continente europeu. De
lá para cá, o mundo da arte passou por muitas mudanças e o mesmo aconteceu
com a ópera. Após o Concerto nas Termas de Caracala, em 1990, o gênero renasceu e se popularizou e, ainda hoje, continua em processo de renovação na
voz de grandes intérpretes.
Em quatro encontros, em horário alternativo, às 15 horas, uma seleção do que
melhor se produziu recentemente será apresentada, comentada e comparada. Um
curso para apaixonados por ópera e para quem pretende se iniciar no gênero.
106 OUT > AIDA, DE VERDI
213 OUT > DON GIOVANNI, DE MOZART
320 OUT > O BARBEIRO DE SEVILHA, DE ROSSINI
427 OUT > O NAVIO FANTASMA, DE WAGNER
MARCEL GOTTLIEB. Fundador da Musicativa, espaço cultural destinado há mais de 10
anos à divulgação da música através de palestras e cursos. Formado em Engenharia pela
PUC-Rio, com MBA na Fundação Getulio Vargas (FGV).
artes
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 15H
R$ 180 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 170
69
BANDEIRA, DRUMMOND, VINICIUS
E JOÃO CABRAL
QUATRO MESTRES MODERNISTAS
EUCANAÃ FERRAZ
• 4 AULAS
O curso investigará as principais vertentes temáticas e formais da obra de quatro
grandes poetas do Modernismo: Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade,
Vinicius de Moraes e João Cabral de Melo Neto. A partir da leitura de poemas, procuraremos verificar as características que definem a poética desses autores, com suas
semelhanças e diferenças, bem como sua presença no quadro da literatura brasileira.
106 OUT > BANDEIRA
O neossimbolismo de Manuel Bandeira: a melancolia e a busca pela simplicidade. O encontro com Mário de Andrade e o Modernismo paulista. A terra
natal – Recife e a infância como fontes do lirismo bandeiriano. A busca pelo
essencial. A morte e o erotismo.
213 OUT > DRUMMOND
As muitas faces de Carlos Drummond de Andrade. A “inquietude” do sujeito diante do mundo “torto”. A incomunicabilidade e a busca de diálogo.
A tensão entre a poesia engajada e a descrença no caráter transformador da
poesia. Os temas da família e da terra natal. A metalinguagem e a experimentação. O amor e o erotismo.
320 OUT > VINICIUS
A distância problemática entre o primeiro Vinicius de Moraes – religioso
e distante dos temas cotidianos – e o segundo, voltado para uma poesia
terrena, solidária e erótica. Da expansão do verso livre à metrificação dos
sonetos e das baladas. A mulher e o amor: no poema e na canção popular.
O tema da morte e a presença do grotesco.
Do início surrealista à racionalidade construtiva – os rumos que definiram
a poesia de João Cabral de Melo Neto. A temática social. Lirismo versus
antilirismo. Os processos compositivos entre a lucidez e a imaginação. A
visão como sentido privilegiado para o entendimento do mundo. A metalinguagem. As paisagens cabralinas: Pernambuco e Sevilha.
EUCANAÃ FERRAZ. Poeta e professor associado de Literatura Brasileira na UFRJ, onde
obteve o título de mestre com dissertação sobre Drummond, e de doutor, com tese sobre
João Cabral. É autor de Sentimental, A lua no cinema e outros poemas, O caminho para
a distância, entre outros livros.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 100 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150
Apoio acadêmico:
artes
427 OUT > JOÃO CABRAL
70
1
CINEMA POR TODOS OS ÂNGULOS
A ARTE DE FAZER FILMES –
ROTEIRO E DIREÇÃO
ALBERTO FLAKSMAN
• 5 AULAS
Um filme é aclamado pela crítica: você vai assistir e detesta. Ou, ao contrário, vai
ver um filme que levou um “bonequinho dormindo” e gosta muito. Por que isso
acontece? É só uma questão de gosto pessoal? Ou os críticos estão vendo alguma
coisa que você não percebe? Como se avalia a qualidade técnica e artística de uma
produção cinematográfica?
Pensando em responder a essas e outras questões, o ciclo Cinema por todos os
ângulos se propõe a fornecer um panorama estendido sobre a sétima arte – dos
bastidores ao produto final, passando por gêneros e escolas cinematográficas.
O objetivo é permitir uma apreciação mais ampla e fundamentada das produções.
Nesse primeiro módulo, em cinco aulas com exibição de trechos de filmes, serão
explorados os papéis do roteiro e da direção. Quais os principais elementos do
roteiro? Ele é indispensável? Quanto ao diretor, qual sua importância real? Como
dizer se uma direção é boa ou não?
108 OUT
> INTRODUÇÃO
Um filme é uma obra coletiva, o resultado do trabalho de uma equipe de artistas e técnicos especializados, inclusive – mas não apenas – o seu diretor.
Exibição de trechos de Otto e mezzo (8 ½), dirigido por Federico Fellini,
Itália (1963); e The Godfather (O poderoso chefão), dirigido por Francis
Ford Coppola, EUA (1972).
215 OUT > ROTEIRO – PARTE 1
artes
O primeiro pilar de um filme é seu roteiro. Principais ingredientes: enredo,
personagens e diálogos. O trabalho do roteirista a sua avaliação. Exibição
de trechos de Plein soleil (O sol por testemunha), dirigido por René Clement, escrito por Patricia Highsmith, França (1960); e Hannah and her sisters (Hanna e suas irmãs), escrito e dirigido por Woody Allen, EUA (1986).
322 OUT
> ROTEIRO – PARTE 2
Técnicas básicas de elaboração do roteiro cinematográfico. Diferenças entre roteiros de TV e de cinema. O roteiro é absolutamente necessário para
a realização de um filme? Existem filmes feitos sem roteiro? Exibição de
trechos de Bande à part (Bando à parte), escrito e dirigido por Jean-Luc
Godard, França (1959); e Chinatown, escrito por Robert Towne e dirigido
por Roman Polanski, EUA (1974).
429 OUT
> DIREÇÃO – PARTE 1
O que faz o diretor de um filme? Ele é, de fato, o profissional mais importante, o “autor” da obra? O que faz com que um filme seja considerado
“bem dirigido”? Todo diretor tem estilo próprio? Exibição de trechos de
Vertigo (Um corpo que cai), dirigido por Alfred Hitchcock, EUA (1959); e
Fanny och Alexander (Fanny e Alexander), dirigido por Ingmar Bergman,
Suécia (1982).
505 NOV
> DIREÇÃO – PARTE 2
Direção de atores, de cena, composição de imagens, movimentos de câmera
e continuidade serão alguns dos aspectos do trabalho dos diretores discutidos nessa aula. Exibição de trechos de Lawrence of Arabia (Lawrence da
Arábia), dirigido por David Lean, Inglaterra (1962); e Deus e o Diabo na
Terra do Sol, escrito e dirigido por Glauber Rocha, Brasil (1964).
ALBERTO FLAKSMAN. Coordenador acadêmico e professor dos cursos de Formação
Executiva em Cinema e TV (Film & Television Business) da Fundação Getulio Vargas
(FGV), com turmas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Foi superintendente de Comércio
Exterior da Agência Nacional do Cinema (Ancine). Foi diretor e produtor executivo da
Videofilmes.
artes
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$225 na inscrição + 2 parcelas de R$ 200
71
O CONFLITO ISRAEL x PALESTINA
nas ARTES
MICHEL GHERMAN
• 4 AULAS
Há várias perspectivas para a compreensão das relações e dos conflitos que opuseram palestinos e israelenses nos últimos 70 anos. Esses pontos de vista estão além
da história política mais clássica e dos estudos restritos aos campos de batalha e
às cenas de enfrentamentos sangrentos. Palestinos e israelenses têm suas respectivas narrativas políticas e militares acompanhadas de uma excelente produção
cultural, que abarca desde a poesia até as artes plásticas, passando pela literatura
e pela música.
É através dessa produção que pretendemos refletir sobre as intrincadas relações
entre os dois povos. Nesse curso, poesia, música, literatura e cinema serão as “armas” usadas nos dois lados dessa disputa simbólica.
119 OUT > 1948: POESIAS E CINEMA SOBRE A NAKBA
E SOBRE YON HAATSMAUT
Choros de lamento encontram perspectivas de vitória.
226 OUT > 1967: O ENCONTRO DO OUTRO E UMA OUTRA OCUPAÇÃO
Poetas e escritores avançam nas linhas de fronteira.
309 NOV
> A INTIFADA E SEUS DRAMAS
Uma conversa entre Mahmoud Darwish e Yehuda Amichai.
416 NOV > MEMÓRIAS COMPARTILHADAS
O peso das lembranças e as possibilidades de história-cinema e guerra.
artes
MICHEL GHERMAN. Graduado em História pela UFRJ, é mestre em Antropologia pela
Universidade Hebraica de Jerusalém e doutor pelo Programa de História Social da UFRJ.
É um dos coordenadores do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos na UFRJ e consultor do projeto Coexistência no Rio de Janeiro.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$100 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150
Apoio acadêmico:
72
THE ROLLING STONES –
50 ANOS DE SATISFACTION
PEDRO DE FREITAS BRANCO E NÉLIO RODRIGUES
• 4 AULAS
Há 50 anos, (I Can’t Get No) Satisfaction estourou nas rádios do Brasil e do mundo. Mais do que mera canção, representou um libelo da contracultura dos anos
60 e uma tradução da essência artística dos Rolling Stones. Porém, não foi nada
fácil a trajetória desse grupo de jovens ingleses apaixonados pela música negra
norte-americana que recebeu o epíteto de “a maior banda de rock’n’roll do mundo”.
O clichê “sexo, drogas e rock’n’roll” revela apenas uma visão superficial dos hoje
setentões Mick Jagger, Keith Richards, Charlie Watts e Ronnie Wood. Do blues
elétrico de Chicago aos batuques brasileiros, a saga dos Rolling Stones continua
produzindo fagulhas. Uma banda que se recusa a morrer.
123 OUT > EM BUSCA DA SATISFAÇÃO
PEDRO DE FREITAS BRANCO
O impacto de (I Can’t Get No) Satisfaction no verão de 1965. A canção
como expressão dos pensamentos e das aspirações de uma juventude insatisfeita com a sociedade vigente. As origens dos Rolling Stones. Londres e
a paixão pelo rhythm and blues. A conquista da América e a Swinging London como epicentro da contracultura ocidental. LSD, psicodelismo, prisões
e Their Satanic Majesties Request.
230 OUT > A DESCOBERTA DO BRASIL
NÉLIO RODRIGUES
Primeira visita de Mick Jagger ao Brasil, em 1968. Um estranho em Copacabana. Simpatia pelo demônio e pela Bahia – Sympathy for the Devil
e o Banquete dos Mendigos. Rock’n’roll Circus e o regresso de Jagger ao
Brasil, cruzando o Atlântico com Keith Richards. Iemanjá e macumba no
Réveillon de Copacabana. Criação do clássico Honky Tonk Women no interior de São Paulo.
306 NOV > EXÍLIO, DECADÊNCIA E RENASCIMENTO
Da utopia hippie, de Monterey e Woodstock ao pesadelo em Altamont.
A morte de Brian Jones e a ressaca de uma geração desiludida pelo confronto
com o paradoxo da realidade: quanto mais se muda mais tudo permanece
igual. You Can’t Always Get What You Want. Os Stones e o exílio na França.
A glamourização da decadência (Exile On Main Street) e o progressivo renascimento da banda como marca registrada do rock.
>
artes
PEDRO DE FREITAS BRANCO
413 NOV > ROLLING STONES E BRASIL: OS LAÇOS SE ESTREITAM
NÉLIO RODRIGUES
O guitarrista Mick Taylor se cura do vício em heroína no Rio de Janeiro
com seu amigo Arnaldo Brandão. Gilberto Gil faz Carnaval com os Stones.
Mick Jagger grava com músicos brasileiros, produz filme e inicia carreira
solo no Rio. Charlie Watts e os primeiros shows de um stone no país. A
conquista definitiva: festas, transas, jet set e a celebração nos palcos, do
Pacaembu às areias de Copacabana. Os Rolling Stones e o rock brasileiro.
PEDRO DE FREITAS BRANCO. Jornalista, cantor, compositor e escritor português. Fundador, em Portugal, da banda Pedro e os Apóstolos. No Brasil criou o grupo carioca White
e Like a Rolling Stone, banda cover dos Rolling Stones. Autor dos romances A vida em
stereo e O segredo dos Beatles; e de The Rolling Stones – Discografia Portuguesa a 45
RPM. Colaborador de diversas publicações musicais e de programas de TV (RTP – Rádio Televisão Portuguesa), tendo entrevistado artistas como Lou Reed, Maria Bethânia,
Lloyd Cole, Paul McCartney e Rita Lee.
Nélio Rodrigues. Autor dos livros Os Rolling Stones no Brasil: Do descobrimento à
conquista, Histórias perdidas do rock brasileiro Vol. 1 e Histórias Secretas do rock brasileiro, e de textos publicados em The Rolling Stones: discografia portuguesa a 45rpm
e 1973 – O ano que reinventou a MPB, além de outros escritos para CDs e LPs de lançamentos brasileiros e do exterior. É também co-autor de Sexo, drogas e Rolling Stones.
artes
sextas-feiras, às 19h30
R$ 100 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150
73
QUEM É VOCÊ, BRASIL?
as imagens que nos revelam
LEONEL KAZ
• 4 AULAS
A história pode ser contada por grandes feitos e datas, mas também por meio
de imagens que, do século XX à atualidade, mostram como o Brasil é. Afinal,
conforme escreveu Fernando Pessoa, “o que vemos não é o que vemos, mas o
que somos”. E como somos nós, brasileiros? Por que agimos desta ou daquela
maneira? O que podemos absorver desse passado cultural para utilizar em nossa
vida cotidiana? Será que vemos corretamente nossa realidade?
O curso será ilustrado por centenas de imagens fotográficas que valorizam nossa
herança cultural. Cada foto será dissecada em suas qualidades estéticas e seu momento histórico, em uma análise divertida sobre nosso jeito de ser, de amar, de se
relacionar. São imagens que fogem do óbvio; e o curso propõe o mesmo — um
certo descarrilamento nas ideias para conhecermos mais e melhor nossas raízes e
comportamentos.
127 OUT > ARTE
203 NOV > MÚSICA
310 NOV > MULHER
417 NOV > POLÍTICA
LEONEL KAZ. Foi secretário de Cultura e Esportes do Estado do Rio de Janeiro, presi-
dente da Funarj, curador do Museu do Futebol, em São Paulo, e dos projetos do Museu
de Arte do Rio (MAR) e Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. É coautor e editor de
cerca de 40 obras dedicadas à arte e à fotografia por Edições Alumbramento e Aprazível
Edições. Foi diretor de revistas na Bloch Editores e na Abril. Foi professor de Cultura
Brasileira na PUC-Rio, coordenador de cursos da CASA DO SABER RIO e do Projeto
Portinari. É membro do Conselho do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).
artes
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 100 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150
Apoio acadêmico:
74
MUSEUS PARA QUÊ?
OS NOVOS MUSEUS E OS MUSEUS RENOVADOS
SILVIA FINGUERUT
• 4 AULAS
A partir da criação de novos museus no Brasil, na Europa e nos EUA, o curso
propõe uma reflexão sobre como funcionam essas instituições, como são concebidos seus espaços e suas grandes exposições. Quais os principais tipos de museus?
Qual a importância das exposições temporárias? Que papel desempenham os arquitetos na renovação desses locais? Como são as filiais dos maiores museus dos
países asiáticos?
128 OUT > MUSEUS: UMA INTRODUÇÃO
Por que construir novos museus e ampliar os existentes? Como surgem os
museus? Coleções privadas e coleções públicas. A importância das exposições temporárias. Processo de criação e viabilização. Principais tipos e
exemplos de museus.
204 NOV > MUSEUS DO BRASIL
Os museus temáticos e os novos museus de arte em São Paulo (Museu da
Língua Portuguesa); Rio de Janeiro (MAR, Museu do Amanhã, Museu da
Imagem e do Som); Belo Horizonte (Museu de Artes e Ofícios); Tiradentes
(Museu da Liturgia e Museu de Santana).
311 NOV > GRANDES MUSEUS DA EUROPA E NOVOS MUSEUS
O papel dos grandes arquitetos na renovação dos museus e nas “filiais”: Paris
(Louvre, Picasso, Louis Vuitton); Londres (Tate Modern, British Museum);
Amsterdam (Rijksmuseum, Stedelijk Museum); Berlim (Museumsinsel).
418 NOV > GRANDES MUSEUS DOS EUA
artes
Museus para grandes públicos: New York (Guggenheim, o novo Whitney,
Metropolitan); Washington (Newseum); Chicago (The Art Institute of Chicago); São Francisco (California Academy of Sciences).
SILVIA FINGUERUT. Arquiteta e especialista em estudo e restauro de monumentos pela
Universidade de Roma. Foi gerente geral de Patrimônio e Meio Ambiente da Fundação
Roberto Marinho e coordenou obras de revitalização da Casa Daros, no Rio de Janeiro.
Professora de Formatação e Gestão de Projetos Culturais no MBA em Gestão de Museus
na Universidade Candido Mendes e coordenadora de projetos culturais da FGV Projetos.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 100 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150
Apoio acadêmico:
75
AS FABULOSAS FÁBULAS
DE LA FONTAINE
ANGELA PERRICONE
• 4 AULAS
Em menos de 30 anos, Jean de la Fontaine versificou 243 fábulas. Para realizar
essa proeza, inspirou-se em textos greco-latinos e em obras de grandes autores,
como Esopo, Fedra, Tito Lívio, Horácio, Hipócrates, mas também no escritor italiano Laurentius Abstemius e na cultura indiana. Após mais de três séculos, suas
fábulas continuam a ser reconhecidas como alguns dos relatos mais bem-acabados
da língua francesa.
105 NOV > FÁBULAS DOS LIVROS I, II E III
212 NOV > FÁBULAS DOS LIVROS IV, V E VI
319 NOV > FÁBULAS DOS LIVROS VII, VIII E IX
426 NOV > FÁBULAS DOS LIVROS X, XI E XII
ANGELA PERRICONE. Formada em Francês na PUC-Rio, com mestrado na mesma instituição e doutorado em Letras Neolatinas pela UFRJ. Professora de Francês do Departamento de Letras da PUC- Rio. Autora de seis livros, entre os quais Imagens de Paris
nos trópicos.
artes
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150
76
HISTÓRIA DA ARTE NO BRASIL
DO CONCRETISMO ATÉ OS DIAS ATUAIS
HÉLIO DIAS FERREIRA
• 6 AULAS
Esse curso oferece um panorama da história da arte brasileira, desde o período do
Concretismo até os nossos dias. Em aulas ilustradas, apresentaremos a importância da arte concreta e neoconcreta, num período fecundo para a entrada do Brasil
no cenário internacional. Analisaremos artistas que participaram das Bienais de
São Paulo desde l951, com destaque para Ivan Serpa, Hélio Oiticica, Farnese de
Andrade, Bispo do Rosário, Tomie Ohtake, entre outros, dada a sua relevância
para o universo da arte brasileira do século XX. Também haverá lugar para explanações sobre a carreira e a obra dos principais integrantes da arte contemporânea
de nossa terra.
109 NOV > CONCRETISMO
O Brasil do fim do Estado Novo e do início da era JK viveu um de seus
principais momentos no quadro da modernidade. Era o nascimento do Concretismo e do Neoconcretismo. Rio de Janeiro e São Paulo e os principais
exemplos da arte concreta nacional. Artistas cariocas do grupo Frente e
paulistas do grupo Ruptura.
216 NOV
> A OBRA DE IVAN SERPA
Um dos mais importantes integrantes da arte moderna nacional. Artista
múltiplo, foi professor de arte e criou a Escolinha de Arte do MAM, no Rio
de Janeiro, onde nasceu. Viveu apenas 50 anos, mas deixou uma contribuição singular.
323 NOV
> O NEOCONCRETISMO E A OBRA DE HÉLIO OITICICA
Como uma reação ao cunho ortodoxo do Concretismo, o Neoconcretismo
apresentou propostas múltiplas para os novos caminhos da arte brasileira.
Os principais artistas do período, com destaque para Hélio Oiticica, cuja
obra é reconhecida internacionalmente.
artes
430 NOV > COLEÇÕES GILBERTO CHATEUBRIAND E FAMÍLIA FADEL
Duas importantes coleções cariocas que reúnem o melhor da trajetória da
arte nacional, graças à iniciativa de seus proprietários. Nessa aula, serão
discutidos os exemplos de Pancetti, Guignard, Iberê Camargo, Volpi, Tomie
Ohtake, entre outros.
Apoio acadêmico:
507 DEZ > FARNESE DE ANDRADE, FRANCISCO BRENNAND,
BISPO DO ROSÁRIO E NELSON LEIRNER
As impressionantes assemblages de Farnese de Andrade; o museu com os
trabalhos de cerâmica de Francisco Brennand; Bispo do Rosário e sua obra
desenvolvida na Colônia Juliano Moreira (RJ); Nelson Leirner e suas instigantes e divertidas colagens e instalações.
614 DEZ > FLÁVIO SHIRÓ, TOMIE OHTAKE, SIRON FRANCO,
GERAÇÃO 80 E NOVOS ARTISTAS
Flávio Shiró, nipo-brasileiro de linguagem expressionista; Tomie Ohtake,
uma das maiores pintoras abstratas em nossa terra; Siron Franco, arte brasileira vinda de Goiás. Os artistas da Geração 80 e alguns nomes da atualidade.
HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da Uni-Rio, mestre em História da Arte pela UFRJ e
doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizada na Universidade Paris
III – Sorbonne, França. É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance
de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto.
artes
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 280 na inscrição + 2 parcelas de R$ 250
77
DESIGN DE EXPERIÊNCIA
MARCELO GLUZ
• 3 AULAS
Um mapa para a viagem entre átomos e pixels que nasce em aplicativos, sites e
outros territórios misteriosos. Vamos desvendar as fronteiras entre as diferentes
telas, explorar os processos e conceitos do universo digital e descobrir os caminhos para a conexão emocional com os usuários. Assim, o curso se propõe a estabelecer uma ponte entre as teorias das mídias interativas e os exemplos práticos
de startups e produtos digitais capazes de economizar ou matar o tempo de quem
os utiliza.
112 NOV > O MUNDO ATRAVÉS DAS TELAS
Gerenciando a experiência que transborda dos dispositivos e deságua na
vida real, levando-nos a novas fronteiras. Assuntos abordados: ubiquidade tecnológica; o conceito de touchpoints; interfaces invisíveis; time killer
versus time saver; app versus site; share of hardware; as telas do futuro;
mergulho no desconhecido; inovação pelo “o quê” versus inovação pelo
“como”; cultura do erro.
219 NOV > MENOS É MAIS... DIFÍCIL
Transformando a complexidade tecnológica em algo ridiculamente simples. Assuntos abordados: tecnologia amplifica e design simplifica; fragmentação do consumo de mídia; cultura do simples; descoberta do essencial; metodologias que simplificam.
326 NOV > EM BUSCA DO LÚDICO
artes
Contando histórias para conquistar a conexão emocional. Assuntos abordados: linearidade versus abertura; um estilo de design para contar histórias; transmedia storytelling; iscas de conteúdo; conquista da atenção; gamificação; conexão via competição e conexão via colaboração; espelho de
identidades; conceito de flow.
MARCELO GLUZ. Designer de Produto (PUC-Rio), com especialização em branding
(SVA-NY) e MBA em Marketing (Ibmec-RJ). Empreendedor e especialista em user experience, cria produtos digitais há 17 anos, 11 deles no Grupo Globo, (Globo.com e Globosat). Fundou seis startups e atualmente é sócio-diretor da empresa de inovação mobile
Outra Coisa, que tem clientes como Coca-Cola, Oi, Rede Globo, TIM e Los Hermanos.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 100 na inscrição + 2 parcelas de R$ 100
Apoio acadêmico:
78
POESIA FRANCESA –
EXPERIÊNCIA E EXPRESSÃO
DE BAUDELAIRE AO SÉCULO XXI
MARCELO JACQUES DE MORAES
• 4 AULAS
A poesia pode ser definida como um lugar de tensão entre o mundo que experimentamos como concreto e o mundo da linguagem; entre o plano da materialidade
das coisas que nos cercam e o plano das palavras, com o qual buscamos expressar
ou reconhecer experiências. É sob o viés da dicotomia experiência/expressão que
vamos apresentar e explorar, nesse curso, a obra de grandes poetas franceses, do
final do século XIX aos nossos dias.
127 NOV > CHARLES BAUDELAIRE
A modernidade, a beleza do presente e o desejo do novo.
204 DEZ > ARTHUR RIMBAUD E STÉPHANE MALLARMÉ
A alquimia do verbo e o lance de dados.
311 DEZ > ANDRÉ BRETON
O Surrealismo e o ouro do pensamento.
418 DEZ > DE FRANCIS PONGE AOS CONTEMPORÂNEOS
O partido das coisas e o partido da língua.
MARCELO JACQUES DE MORAES. Doutor em Letras Neolatinas pela UFRJ, com pós-
-doutorado na Universidade Paris VIII. Professor de Literatura Francesa na UFRJ. É pesquisador do CNPq e tem artigos publicados em revistas e livros no Brasil e no exterior.
artes
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 160 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150
79
AS MAIS BELAS E BREVES
HISTÓRIAS DE AMOR
MARCELO BACKES
• 3 AULAS
O amor é, e sempre foi, junto da morte e a guerra, um dos maiores temas da
literatura e das artes em geral. Em alguns momentos decisivos da história da literatura ocidental, grandes escritores foram capazes de condensar em dois amantes
toda a paixão do mundo, absorvendo-a em sua dor criativa e nos fazendo sentir
o sobressalto típico diante daquilo que é cabal na vida de qualquer ser humano.
O curso debaterá várias dessas obras, todas elas breves, algumas brevíssimas,
mostrando como os autores que as constroem vão muito além do amor caudaloso
que as fundamenta.
103 DEZ > HOMERO, VIRGÍLIO, DANTE, BOCACCIO, CERVANTES,
MACHADO DE ASSIS E GUIMARÃES ROSA
“Ulisses e Calipso”, “Eneias e Dido”, “Paolo e Francesca”, “A parábola
de Griselda”, “A novela do falcão”, “A novela do curioso impertinente”,
“A história de Durandarte, Belerma e Montesinos”, “Missa do galo”
e “Orientação”.
210 DEZ > BALZAC
“A duquesa de Langeais”.
317 DEZ > DOSTOIÉVSKI
“Noites brancas”.
MARCELO BACKES. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade de Frei-
burg, na Alemanha. Escritor, professor, tradutor e crítico literário, é autor de O último
minuto e de A casa cai, entre outras obras. Seus livros, ensaios e poesias estão sendo
publicadas em vários países da Europa.
artes
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 125 na inscrição + 2 parcelas de R$ 125
Apoio acadêmico:
Apoio acadêmico
aos cursos de artes plásticas:
assistente de direção DE CONTEÚDO
ISADORA BARRETTO
FINANCEIRO
MARCELO BRAGA
ADMINISTRATIVo
ADRIANA MORAES
INFORMÁTICA
JAIRO FERNANDES
CATÁLOGO
CURADORIA
BRUNA CARVALHO
MONIQUE SOCHACZEWSKI
GISELA CAMPOS
ISADORA BARRETTO
PROJETO GRÁFICO
CAROLINA FERMAN
REVISÃO
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IMPRESSÃO
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