Faça o da nossa programação
Transcrição
Faça o da nossa programação
ENTRE. A CASA É SUA. AQUI VOCÊ BUSCA O CONHECIMENTO, DEBATE NOVAS IDEIAS, PARTICIPA DE UM CONVÍVIO INTENSO. AV. EPITÁCIO PESSOA, 1.164 LAGOA, RIO DE JANEIRO, RJ CEP: 22.410-090 TEL.: (21) 2227-2237 (222SABER) [email protected] RJ.CASADOSABER.COM.BR O mundo de hoje é conectado, dinâmico, apressado e complexo. Faz-se cada vez mais necessária a interlocução entre o saber desenvolvido na academia e as indagações do nosso tempo, com a temperatura das ruas, o contemporâneo. Por meio da filosofia, da arte, da psicanálise, da história, da economia, entre tantas outras áreas do conhecimento, busca-se a construção constante de ferramentas para o entendimento sobre quem somos e aonde queremos chegar, seja como sujeitos, como uma comunidade, um país ou uma sociedade. Tal procura você vai encontrar em grande parte dos cursos e aulas especiais oferecidos pela CASA DO SABER RIO O GLOBO neste semestre. A inevitável pergunta “quem somos nós?” ressoa no encontro especial que abre esta programação. Tendo convivido com nomes como Cartola, Pixinguinha, Elizeth Cardoso e muitos outros, Hermínio Bello de Carvalho resgata, ao lado do escritor Ruy Castro, a memória nacional através de causos e bastidores da música popular. Mas não é somente o cancioneiro que servirá como instrumento para se olhar o Brasil. O jornalista Fernando Gabeira conta histórias e fala sobre personagens de um país que está para além das grandes metrópoles; o professor Hélio Dias Ferreira explora o percurso do Concretismo aos dias atuais; as pesquisadoras Bia Morgado e Nataraj Trinta investigam as trajetórias de grandes artistas brasileiras; o poeta Eucanaã Ferraz retoma o contato com quatro mestres da poesia modernista; o editor Leonel Kaz analisa centenas de fotografias para pensar as imagens que nos revelam. O olhar brasileiro ultrapassa as próprias fronteiras. Apresentador do Não conta lá em casa, André Fran fala sobre sua vivência de filmar em países marcados por conflitos. O mesmo faz Fernando Brâncoli, ao tratar de sua experiência em ajuda humanitária em regiões do Oriente Médio e da África. O professor João Daniel de Almeida propõe uma história do Brasil sob uma perspectiva mundial, enquanto Roberto Menescal nos traz a Bossa Nova, que deu ao mundo uma perspectiva de Brasil moderno. ”Quem somos nós?” é também ponto de partida para refletir sobre o sujeito contemporâneo. A professora Ieda Tucherman analisa as mudanças que a tecnologia provoca em pensamentos, atitudes, modos de viver gerando até novas subjetividades. Por sua vez, Luiz Alberto Oliveira, professor da CASA desde sua fundação, pensa os efeitos econômicos, ambientais e culturais desse sem-número de inovações técnicas. O sujeito contemporâneo e sua inserção na cultura é também objeto de análise da professora Nina Saroldi, que volta à CASA após quatro anos. Tomando como base a sociedade de consumo, com suas listas de compras e a patológica sensação de insuficiência, Nina observa os efeitos no aparelho psíquico da passagem de uma modernidade aficionada em segurança para uma contemporaneidade que anseia por liberdade. A pergunta “aonde queremos chegar?” está no horizonte de discussões levantadas nesta programação, que busca enfatizar com as inquietações sociais. Arminio Fraga, um dos mais importantes economistas do país, estreia na CASA, apresentando suas perspectivas para um Brasil em tempos de crise. E o sociólogo Jessé de Souza, novo presidente do Ipea, propõe uma radiografia de um país que pouco se conhece. A cientista política Lucia Hippolito, após uma bem-sucedida série que repensou as eleições no Rio e no Brasil e discutiu a cena internacional, convida o jornalista Merval Pereira e os professores Joaquim Falcão e Marly Motta para uma conversa sobre reforma política – tema que voltou à baila nas manifestações de 2013, esteve onipresente durante a última disputa eleitoral e hoje é questão central. Em outubro, a CASA recebe a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia. Primeira mulher a presidir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na história brasileira e conhecida por dispensar as regalias inerentes à sua posição, propõe uma reflexão sobre a judicialização da política (e o outro lado da moeda: a politização da Justiça). Do sujeito às ruas, da reflexão à ação: um saber só o é no encontro com o outro. Sócrates dizia que a verdade não está com um ou outro homem, mas sim entre os homens – está no diálogo. E é por meio do diálogo, seja entre as pessoas, seja entre as instituições e a realidade, que a construção do saber se viabiliza. Dentro de parâmetros democráticos, não há alternativa que não passe por ouvir a diferença, questionar o tempo todo as grandes verdades entregues prontas, rotuladas e dispostas em prateleiras. Com esta programação, esperamos provocar cada vez mais encontros, diálogos e questionamentos produtores de visões originais sobre o que somos e sobre aonde queremos chegar. ARMANDO STROZENBERG PELO CONSELHO DIRETOR BRUNA CARVALHO GERENTE DE CONTEÚDO MONIQUE SOCHACZEWSKI consultora QUEM SOMOS A CASA DO SABER é um centro de debates e disseminação do conhecimento, no Rio de Janeiro e em São Paulo, que permite o acesso à cultura de forma clara e envolvente, porém rigorosa e fiel às obras dos criadores. Em um ambiente extra-acadêmico, a CASA DO SABER oferece cursos livres, palestras e oficinas de estudo nas áreas de artes, ciências, filosofia, história, pensamento contemporâneo e psicanálise, reunindo renomados professores e conferencistas. As palestras e os cursos, estes com duração de até dois meses, em encontros de duas horas, apresentam o diferencial de serem ministrados em pequenos grupos para promover a troca de ideias e uma maior interação entre os participantes e os mestres. CARTA DE PRINCÍPIOS POR UM SABER SEM DOGMAS O saber é um meio de aprimorar o ser humano: pressupõe o debate, o embate democrático e a diversidade de ideias. PELA PRESERVAÇÃO E USUFRUTO DA CULTURA É uma necessidade do ser humano, em busca do crescimento, absorver, traduzir e entender a riqueza cultural existente. PELA CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE TROCA A CASA DO SABER é um lugar privilegiado de troca de conhecimento. Aqui se resgata e se estimula o debate entre as diferentes áreas do saber. Aqui se acredita que o saber se transmite de forma mais eficiente por meio do intercâmbio e do diálogo. POR UMA LINGUAGEM CLARA, ACESSÍVEL E RIGOROSA A linguagem e a metodologia devem ser claras, eficazes e facilitadoras de acesso ao conhecimento e de sua apreensão. A linguagem deve estimular a conversa, a curiosidade e o prazer da reflexão. POR UM CONTATO ENRIQUECEDOR A CASA DO SABER é também um centro do prazer de pensar, de se expressar e de aprender. CONSELHO RIO DE JANEIRO CONSELHO DIRETOR ALEXANDRE RIBENBOIM ANTONIO ALBERTO GOUVEA VIEIRA ARMANDO STROZENBERG ILANA STROZENBERG LUIZ EDUARDO VASCONCELOS PATRICIA FAINZILlBER Diretora Executiva ADRIANA SULAM SAUL ZEBULUN GERENTE DE CONTEÚDO BRUNA CARVALHO CONSELHO são paulo CONSELHO DIRETOR ANA MARIA DINIZ CELSO LODUCCA GABRIEL CHALlTA JAIR RIBEIRO DA SILVA NETO LUIZ FELIPE D’ÁVILA MARIA FERNANDA CÂNDIDO PIERRE MOREAU DIRETOR EXECUTIVO MARIO VITOR SANTOS casa do saber empresaS na empresA A CASA DO SABER RIO desenvolve atividades exclusivas para empresas interessadas em investir na ampliação dos horizontes de seus profissionais. Os programas podem abranger diversas áreas de conhecimento, em diferentes formatos e durações. Ministradas com a qualidade característica dos cursos da CASA DO SABER RIO, essas aulas especiais podem acontecer na empresa, em nossa sede na Lagoa ou em outro espaço a ser definido. EVENTOS E REUNIÕES A CASA DO SABER RIO oferece seu espaço para reuniões de trabalho internas ou com seus parceiros comerciais e para eventos em geral. Com excelente localização, possui ambientes confortáveis, salas equipadas com aparelhos de projeção e som e estrutura para coffee-break. Para mais informações, visite: rj.casadosaber.com.br/casa-do-saber-para-empresas ou mande e-mail para [email protected] CARTÃO PAIDEIA UNIVERSALIS A CASA DO SABER RIO O GLOBO desenvolveu um cartão que garante ingresso em todos os cursos, palestras e eventos da programação do segundo semestre de 2015. Com ele, é possível compor um conjunto de cursos mais amplo e adequado aos diversos interesses do aluno. Para isso, basta adquirir o Paideia Universalis (R$ 6 mil) e comunicar sua presença na aula com antecedência de 48 horas. Para conhecer os cursos que serão oferecidos durante o segundo semestre, acesse o site rj.casadosaber.com.br. VALE-PRESENTE Presenteie com pensamento, arte, filosofia, história, ciências, psicanálise. Invista na formação, na informação e na transformação. A CASA DO SABER RIO O GLOBO preparou vales que dão acesso aos cursos. Apresentados em embalagens especiais, indicam o título do curso escolhido ou representam um valor que pode ser convertido em aulas para você presentear um amigo ou para sua empresa oferecer para funcionários e clientes. FORMAS DE PAGAMENTO À VISTA Pode ser feito através de cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard), cartão de débito (Visa ou Mastercard), cheque ou dinheiro. INTERNET O site da CASA DO SABER rio o globo permite que o aluno pague sua inscrição usando seu computador, sem precisar telefonar nem ter de ir à CASA DO SABER rio o globo. Acesse rj.casadosaber.com.br. TELEFONE Os pagamentos efetuados através de cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard) podem ser feitos por telefone. Nesse caso, o canhoto do cartão e o recibo serão entregues ao aluno no primeiro dia do curso. PARCELAMENTO A divisão de parcelas é realizada de acordo com as premissas de cada curso e por meio de cheques pré-datados, feitos na inscrição (as parcelas seguintes à da inscrição podem ser datadas para períodos consecutivos de 30 dias). O pagamento também pode ser feito com cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard). > Apenas o pagamento garante a vaga em qualquer curso ou especial da CASA DO SABER rio o globo. Em caso de dúvida, por favor, entre em contato conosco: [email protected]/ (21) 2227-2237/ 222SABER. DESCONTOS A CASA DO SABER RIO O GLOBO valoriza aqueles que escolhem o nosso espaço como fonte de conhecimento e troca de ideias. Por isso, criamos um programa de fidelidade para beneficiar os alunos mais assíduos neste semestre. O desconto é válido para todos os cursos da programação do segundo semestre de 2015. > 15% DE DESCONTO PARA QUEM SE MATRICULAR EM QUATRO OU MAIS CURSOS Se as inscrições forem feitas em momentos diferentes, o desconto vale a partir do quarto curso adquirido e não será aplicado aos que tenham sido pagos anteriormente. > 15% DE DESCONTO PARA PAGAMENTOS ANTECIPADOS Não deixe para a última hora a inscrição no curso que você deseja frequentar. Quem efetuar o pagamento até dez dias antes do início de um curso terá 15% de desconto no preço. O desconto é válido para todos os cursos da programação do segundo semestre de 2015. > DESCONTOs PARA CLUBE SOU + RIO A CASA DO SABER RIO O GLOBO oferece descontos exclusivos para membros do Clube Sou + Rio: 50% de desconto nos cursos da tarde (o número de vagas é limitado). Nos outros cursos da programação o desconto, mediante apresentação da carteira do clube, é de 10% (sem limite de vagas). Membros do Clube também terão 10% de desconto na aquisição do Cartão Paideia Universalis emitido no semestre. > DESCONTO PARA estudantes E PROFESSORES A CASA DO SABER RIO O GLOBO mantém uma política de descontos exclusiva para professores e estudantes de todos os níveis. 20% de desconto na matrícula feita a qualquer tempo de antecedência do início do curso. O benefício é válido para todos os cursos da programação. Será exigido documento que comprove a matrícula ativa em qualquer instituição de ensino. > É importante ressaltar que os descontos não são cumulativos entre si nem com qualquer outra promoção veiculada pela CASA DO SABER rio o globo. POLÍTICAS DE CANCELAMENTO Se você cancelar a inscrição no curso com mais de 15 dias de antecedência em relação à primeira aula, receberá um reembolso integral do pagamento efetuado à CASA DO SABER RIO O GLOBO. Caso o cancelamento ocorra entre 15 dias e 48 horas antes do início do curso, o reembolso será de 50% do valor pago. Após as últimas 48 horas que antecedem o início do curso, não haverá restituição, porém você poderá indicar outra pessoa para ocupar o seu lugar (nossos cursos têm vagas limitadas e a eventual desistência de última hora dificultará a oferta da vaga a novos alunos). 1 2 Para melhor controle mútuo, o cancelamento de cursos deve ser feito por escrito, via e-mail, para: [email protected] a/c da Gerência Financeira. O curso poderá ser cancelado pela CASA DO SABER RIO O GLOBO até 48 horas antes de seu início na hipótese de não atingir o número mínimo de inscrições. Nesse caso, os valores já pagos pelo aluno poderão ser convertidos em crédito para outros cursos ou ser integralmente restituídos mediante a apresentação dos dados bancários completos por e-mail. 2° SEMESTRE DE 2015 ESPECIAIS 1 MIL VIDAS ENTRE OS HERÓIS DA MÚSICA BRASILEIRA HERMÍNIO BELLO DE CARVALHO E RUY CASTRO 2 THOMAS TROISGROS REFLEXÕES E PRÁTICA THOMAS TROISGROS 3 ESPORTE NA ÉTICA DO SÉCULO XXI PEDRO TRENGROUSE 4 PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA DO BRASIL ARMINIO FRAGA 5 UMA JANELA PARA EDUARDO GALEANO A PALAVRA E o HOMEM POR TRÁS DA PALAVRA ERIC NEPOMUCENO 6 VIAJANDO POR DESTINOS POLÊMICOS ANDRÉ FRAN 7 A HISTÓRIA E OS VINHOS DA FAMÍLIA ROTHSCHILD PHILIPPE DE NICOLAY ROTHSCHILD MODERAÇÃO: ALEXANDRE LALAS 8 A HORA E A VEZ DA REFORMA POLÍTICA? JOAQUIM FALCÃO, MERVAL PEREIRA E MARLY MOTTA COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: LUCIA HIPPOLITO 9 É VERDADE QUE O BRASIL NÃO CONHECE O BRASIL? JESSÉ DE SOUZA 10 LINA BO BARDI UMA ARQUITETA FUNDAMENTAL CÊÇA GUIMARAENS E MARCELO FERRAZ 11 ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS 150 ANOS DE UMA HISTÓRIA QUE MUDOU A FORMA DE CONTAR HISTÓRIAS NINFA PARREIRAS, MARINA COLASANTI E JOEL BIRMAN 12 O BRASIL PROFUNDO DE GABEIRA FERNANDO GABEIRA 13 A JUDICIALIZAÇÃO DA POLÍTICA E A POLITIZAÇÃO DA JUSTIÇA CÁRMEN LÚCIA 14 BOSSA NOVA, O BRASIL moderno nO MUNDO ROBERTO MENESCAL 15 ÁTOMOS, QUANTA E BITS – A TECNOLOGIA BILIONESIMAL FILOSOFIA E NOVOS MATERIAIS LUIZ ALBERTO OLIVEIRA AULAS ABERTAS 16 BIBLIOTECAS BRASILEIRAS AULA ABERTA E LANÇAMENTO DE LIVRO GEORGE ERMAKOFF 17 FEIRA MODERNA 9: O FUTURO E VOCÊ COMO AS NOVAS TECNOLOGIAS VÃO IMPACTAR A SUA VIDA NOS PRÓXIMOS ANOS BETO LARGMAN E ROBERTO CASSANO 18 ENTRE TOTENS E TATUAGENS EXPLORANDO A CULTURA E A HISTÓrIA MAORI KARL JOHNSTONE E CHRISTINE NICOLAIDES CICLO philos TV 19 SARTRE E CAMUS A HISTÓRIA DE UMA RUPTURA EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO RENATO NOGUERA 20 A NOVA FRONTEIRA DA OBESIDADE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO BIA RIQUE 21 A TRAJETÓRIA DE STALIN EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO VAGNER CAMILO 22 CIDADÃO ORSON WELLES CICLO O GLOBO CASA DO SABER RIO O GLOBO EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO ALBERTO FLAKSMAN 23 O GLOBO 90 ANOS LIBERDADE DE IMPRENSA VÁRIOS 24 O GLOBO 90 ANOS JORNALISMO EM TEMPOS DE REDES SOCIAIS VÁRIOS 25 O GLOBO 90 ANOS JORNALISMO INVESTIGATIVO NA ERA DO VAZAMENTO DE INFORMAÇÕES VÁRIOS 26 O GLOBO 90 ANOS A REDAÇÃO DIGITAL VÁRIOS PENSAMENTO 27 PARA ACABAR COM O JULGAMENTO DE DEUS AUTERIVES MACIEL JÚNIOR 28 VIDA LONGA VIDA (OU COMO UMA NUTRICIONISTA, UM PSIQUIATRA E UM FILÓSOFO PENSAM AS POSSIBILIDADES DE ENVELHECER BEM) BIA RIQUE, RICARDO KRAUSE E LEANDRO CHEVITARESE 29 NOTAS SOBRE O SOFRIMENTO O FUTURO E O PRAZER HOJE PAULO VAZ 30 SOMOS TODOS BIPOLARES? A VIDA EM UMA MONTANHA-RUSSA RICARDO KRAUSE 31 REPENSANDO A PSICANÁLISE COM A CIÊNCIA EDUARDO ROZENTHAL E TATIANA ROQUE 32 O PENSAMENTO DE SANTO AGOSTINHO ENCONTRO ENTRE A FILOSOFIA E A FÉ JOSÉ THOMAZ BRUM 33 ALTER AJUDA – A FILOSOFIA UBUNTU EM TRÊS LIÇÕES RENATO NOGUERA 34 O GÊNESIS E OS MITOS CRIAÇÃO, CONHECIMENTO E HUMANIDADE ALEXANDRE COSTA 35 UMA INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DE DELEUZE DIFERENÇA E REPETIÇÃO ANDRÉ MARTINS 36 O QUE SOMOS E O QUE QUEREMOS? VALORES, EXPERIÊNCIAS E NOVOS VÍNCULOS CONTEMPORÂNEOS IEDA TUCHERMAN 37 A SOLIDÃO E A PSICANÁLISE SANDRA NISKIER FLANZER 38 CONVIVENDO COM PESSOAS DIFÍCEIS II ANSIOSOS, ARDILOSOS E DESENCONTRADOS RICARDO KRAUSE 39 DILEMAS ÉTICOS DA ATUALIDADE MERCADO, CONSUMO, PRIVACIDADE E EXPRESSÃO LEANDRO CHEVITARESE 40 MITOS MASCULINOS VIRILIDADE, POTÊNCIA, FERTILIDADE RENATO NOGUERA E ROLF MALUNGO DE SOUZA 41 ONIPOTENTES, DEPRIMIDOS E EXCITADOS SUBJETIVIDADE ATUAL EM ANÁLISE NINA SAROLDI 42 FEMINILIDADE EM FREUD, LACAN E DEPOIS JÔ GONDAR 43 A ASSIM CHAMADA VIOLÊNCIA CULTURA E EMOÇÕES MARIA CLAUDIA COELHO HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE 44 REFLEXÕES SOBRE A NOVA FAMÍLIA NOVOS DIREITOS, NOVAS QUESTÕES ANDRÉA PACHÁ 45 EXPERIÊNCIAS HUMANITÁRIAS EM ÁREAS DE CONFLITO FERNANDO BRÂNCOLI 46 ÁFRICA CONTEMPORÂNEA O QUE A HISTÓRIA TEM A DIZER? MURILO SEBE BON MEIHY 47 “DESVELANDO” O CÉU NOTURNO WALMIR CARDOSO 48 A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E A CONSTITUIÇÃO DO MUNDO CONTEMPORÂNEO VAGNER CAMILO 49 O ORIENTE MÉDIO CONTEMPORÂNEO DO NACIONALISMO À CRISE DOS ESTADOS PAULO GABRIEL HILU 50 DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA UM EMBATE ENTRE JUSNATURALISMO E POSITIVISMO JURÍDICO RAFAEL ZELESCO BARRETTO 51 ISTAMBUL EM CAMADAS MONIQUE SOCHACZEWSKI 52 AMÉRICA LATINA ARTE E POLÍTICA PARA ENTENDER A COMPLEXIDADE MAURÍCIO SANTORO E PAULO VELASCO 53 OS BRAGANÇA UMA DINASTIA EM DOIS MUNDOS FRANCISCO VIEIRA 54 EDUCAÇÃO INFANTIL NA PRÁTICA, A TEORIA É OUTRA FÁBIO BARBIRATO E GABRIELA DIAS 55 AMOR, SEXO E FELICIDADE MIRIAN GOLDENBERG 56 CERVEJA ARTESANAL – ESTILOS E HARMONIZAÇÕES COM VISITA À CERVEJARIA NOI E ALMOÇO HARMONIZADO JOSÉ RAIMUNDO PADILHA 57 CAFÉ COM CIÊNCIA SILVIA SIAG OIGMAN 58 CLÁSSICOS EM TRÊS TEMPOS TICIANO, THOMAS MORE, ERASMO, CALVINO E CASTELLION SILVIA PATUZZI 59 UMA HISTÓRIA GLOBAL DO BRASIL JOÃO DANIEL DE ALMEIDA 60 REPENSANDO O DESENVOLVIMENTO NOVOS CAMINHOS, IDEIAS E POSSIBILIDADES ANA NASSAR E WALTER FIGUEIREDO DE SIMONI ARTES 61 A FÍSICA NA ARTE CONTEMPORÂNEA FÁBIO FAISAL 62 AS VÁRIAS FACES DE CARMEN, DE BIZET MARCEL GOTTLIEB 63 LEIS DA ARTE MERCADO E DIREITO GUSTAVO MARTINS DE ALMEIDA 64 MODERNAS E TALENTOSAS ARTE NO BRASIL ATRAVÉS DAS MULHERES BIA MORGADO E NATARAJ TRINTA 65 MONTEVERDI, VIVALDI E VERDI TRÊS MESTRES ITALIANOS ARTHUR DAPIEVE 66 TAPETES PERSAS, PERFUMES ORIENTAIS TURQUIA E IRÃ ATRAVÉS DA LITERATURA MARCELO BACKES 67 A ARTE DA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XIX HÉLIO DIAS FERREIRA 68 CLUBE DA ÓPERA VERDI, MOZART, ROSSINI E WAGNER MARCEL GOTTLIEB 69 BANDEIRA, DRUMMOND, VINICIUS E JOÃO CABRAL QUATRO MESTRES MODERNISTAS EUCANAÃ FERRAZ 69 cinema por todos os ângulos 70 A ARTE DE FAZER FILMES – ROTEIRO E DIREÇÃO ALBERTO FLAKSMAN 71 O CONFLITO ISRAEL x PALESTINA nas ARTES MICHEL GHERMAN 72 THE ROLLING STONES – 50 ANOS DE SATISFACTION PEDRO DE FREITAS BRANCO E NÉLIO RODRIGUES 73 QUEM É VOCÊ, BRASIL? AS IMAGENS QUE NOS REVELAM LEONEL KAZ 74 MUSEUS PARA QUÊ? OS NOVOS MUSEUS E OS MUSEUS RENOVADOS SILVIA FINGUERUT 75 AS FABULOSAS FÁBULAS DE LA FONTAINE ANGELA PERRICONE 76 HISTÓRIA DA ARTE NO BRASIL DO CONCRETISMO ATÉ OS DIAS ATUAIS HÉLIO DIAS FERREIRA 77 DESIGN DE EXPERIÊNCIA MARCELO GLUZ 78 POESIA FRANCESA – EXPERIÊNCIA E EXPRESSÃO DE BAUDELAIRE AO SÉCULO XXI MARCELO JACQUES DE MORAES 79 AS MAIS BELAS E BREVES HISTÓRIAS DE AMOR MARCELO BACKES especiais Apoio acadêmico: especiaIS 1 MIL VIDAS ENTRE OS HERÓIS DA MÚSICA BRASILEIRA HERMÍNIO BELLO DE CARVALHO E RUY CASTRO • 1 ENCONTRO Hermínio Bello de Carvalho conviveu com Aracy de Almeida, Pixinguinha, Elizeth Cardoso, Cartola e outros grandes nomes da música brasileira. Compositor, produtor, cantor, descobridor de talentos como Clementina de Jesus, é também inspirado escritor. O jornalista e escritor Ruy Castro, que reuniu seus textos no recém-lançado Taberna da Glória e outras glórias (Edições de Janeiro), se propõe a mostrar essa faceta menos conhecida e muito saborosa de Hermínio. Um encontro especial entre duas personalidades cativantes, recheado de boas e inéditas histórias dos bastidores da música nacional. HERMÍNIO BELLO DE CARVALHO. Compositor, poeta, escritor e produtor musical respon- sável por shows e discos antológicos, como Rosa de ouro. RUY CASTRO. Escritor e jornalista, ganhador de quatro prêmios Jabuti. É autor de Chega de saudade, O Anjo Pornográfico, Estrela solitária, Ela é carioca – Uma enciclopédia de Ipanema e Carmen – Uma biografia, entre outros livros. 17 AGO > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H R$ 100 Apoio acadêmico: THOMAS TROISGROS REFLEXÕES E PRÁTICA THOMAS TROISGROS • 2 ENCONTROS Thomas Troisgros é o representante da quarta geração de uma família de chefs que vem revolucionando a história da gastronomia. O bisavô Jean-Baptiste quebrou tabus nos anos 30 em seu La Maison Troisgros, em Roanne, na França, ao propor harmonizações inusitadas, como peixe com vinho tinto. O avô Pierre e o tio-avô Jean foram dois dos criadores da nouvelle cuisine, que enfatizou pratos leves, delicados e bem apresentados. Também foram eles os responsáveis por conquistar três estrelas no Guia Michelin, o máximo possível, para o restaurante da família. A colocação é mantida até hoje, agora por seu tio Michel. O pai, Claude, aportou no Brasil no fim dos anos 70 e, desde então, vem mesclando melhor do que ninguém os ingredientes tropicais com a imbatível técnica de seu país de origem. O restaurante carioca Olympe, que ostenta uma estrela Michelin, foi um dos primeiros a valorizar produtos brasileiros até então pouco explorados pela alta gastronomia – caso da batata baroa, do açaí, do maracujá. Desde 2013, o comando da cozinha vem sendo passado das mãos do pai para as do filho. Thomas, que também comanda os outros restaurantes da família no Rio de Janeiro, carrega o peso de uma longa tradição e busca, em suas novas criações, imprimir sua identidade. Os alunos da CASA DO SABER RIO O GLOBO terão o prazer de ver de perto o talento de Thomas Troisgros. Serão dois encontros especiais: no primeiro, na CASA, ele falará sobre sua formação, sua trajetória (e de sua família), detalhando sua compreensão da gastronomia, e sobre como vem dando continuidade ao trabalho iniciado por seu pai no Brasil de valorizar produtos da terra. No segundo, a turma será convidada especial de um almoço no restaurante Olympe, para, na prática, conferir a combinação entre tradição e novidade trazida pelas mãos desse talentoso chef. > especiaIS 2 especiaIS THOMAS TROISGROS. Formado pelo Culinary Institute of America, nos EUA, trabalhou no restaurante do chef e mentor Daniel Boulud, em Nova York. Voltou ao Brasil em 2006, quando começou a trabalhar com o pai no Olympe e em outras casas dos Troisgros no Rio de Janeiro. Em 2007, passou uma temporada no Mugaritz, do chef Juan Mari Arzak, dedicando alguns meses à exploração da cozinha espanhola contemporânea. Em 2013, abriu a Reserva TT Burger e, em 2014, uma filial da casa especializada em hambúrgueres, ambas no Rio. 131 AGO > REFLEXÕES, NA CASA DO SABER RIO O GLOBO, ÀS 20H 201 SET > PRÁTICA, COM ALMOÇO NO RESTAURANTE OLYMPE, ÀS 12H* *Menu que consiste em uma entrada, um prato principal, uma sobremesa, com bebida alcóolica, água, café e serviços incluídos. SEGUNDA E TERÇA-FEIRA R$ 250 na inscrição + 1 parcela de R$ 250 Apoio acadêmico: 3 PEDRO TRENGROUSE • 1 ENCONTRO Nos últimos 30 anos, a televisão transformou o esporte em um negócio multimilionário, mas sua relevância para a sociedade vai muito além dos cifrões. Ao longo da história da humanidade, o esporte tem sido um importante instrumento para o desenvolvimento humano, econômico e social; uma escola de valores éticos e morais e uma ferramenta para a paz e o entendimento entre as nações. Qual será o papel do esporte neste século XXI, marcado por revoluções nos meios de comunicação e no comportamento social? PEDRO TRENGROUSE. Professor da FGV, foi professor visitante da Harvard Law School. Bacharel em Direito pela PUC-Rio e mestre em Humanities, Management and Law of Sports – Fifa Master. Foi vice-presidente jurídico da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, assessor jurídico da presidência do Clube de Regatas do Flamengo, membro da comissão jurídica do Clube dos 13, professor convidado do Fifa Master e consultor da ONU para questões legislativas do desporto, em especial referentes à Copa do Mundo Fifa 2014. É coordenador acadêmico do curso de Gestão, Marketing e Direito no Esporte Fifa/FGV. 31 AGO > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H R$ 100 Apoio acadêmico: especiaIS ESPORTE NA ÉTICA DO SÉCULO XXI especiaIS 4 PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA DO BRASIL ARMINIO FRAGA • 1 ENCONTRO Em que pé se encontra a economia brasileira? Em que medida o ambiente internacional explica, de fato, muitas das dificuldades atuais? O que deve ser mantido e o que pode ser mudado para que a economia nacional volte aos trilhos? Estas são algumas das questões a serem abordadas por Arminio Fraga, um dos mais importantes economistas do país, em sua avaliação da economia brasileira. ARMINIO FRAGA. Economista com mestrado pela PUC-Rio e doutorado pela Universida- de Princeton, nos EUA. Sócio fundador da Gávea Investimentos, foi presidente do Banco Central do Brasil (1999-2002) e é membro de diversas organizações internacionais, como o Group of Thirty, o Council on Foreign Relations e o Board of Trustees de Princeton. 01 SET > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H R$ 130 Apoio acadêmico: 5 UMA JANELA PARA EDUARDO GALEANO ERIC NEPOMUCENO • 1 ENCONTRO O escritor Eric Nepomuceno oferece-nos, nesse único encontro, novos olhares possíveis para a obra do uruguaio Eduardo Galeano, morto em abril deste ano. Nepomuceno, amigo de Galeano por quatro décadas e responsável por introduzir seus livros no Brasil, abordará aspectos sobre este que foi um dos grandes escritores de seu tempo. A forma exata de sua prosa, o olhar apurado e dedicado que lançou para a América Latina, a maneira como encarou o mundo, ao mesmo tempo ampla e detalhista, serão celebrados na data em que o autor de As veias abertas da América Latina completaria 75 anos de vida. ERIC NEPOMUCENO. Tradutor e contista. Traduziu obras de Eduardo Galeano, Julio Cor- tázar, Gabriel García Márquez, Juan Carlos Onetti, entre outros. Recebeu três prêmios Jabuti na categoria Tradução. Como escritor, publicou diversos livros na área da ficção, não ficção e juvenil, entre os quais A memória de todos nós (2015), Antologia pessoal (2008), Quarta-feira (1998), A palavra nunca (1997), Coisas do mundo (1994), Hemingway na Espanha (1991), Quarenta dólares e outras histórias (1987) e Memórias de um setembro na praça (1979). 03 SET > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 100 Apoio acadêmico: especiaIS A PALAVRA E O HOMEM POR TRÁS DA PALAVRA 6 especiaIS VIAJANDO POR DESTINOS POLÊMICOS ANDRÉ FRAN • 1 ENCONTRO Em 2004, três amigos de infância planejavam uma viagem à Indonésia, quando o país foi devastado por um violento tsunami. O que seria uma surf trip acabou se tornando o documentário Indo.doc, com entrevistas e depoimentos sobre o impacto da tragédia nas cidades mais atingidas. A partir do projeto, nascia o Não conta lá em casa (Multishow), série televisiva que mistura documentário, jornalismo e reality-show e está em sua oitava temporada. A premissa do programa é entrar em contato com contextos políticos e sociais de locais que não costumam figurar em guias de turismo tradicionais, seja porque estão em conflito, seja porque são profundamente estereotipados pelo senso comum. A CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe André Fran, um dos integrantes da equipe do Não conta lá em casa, para contar sua experiência de viajar filmando por países como Irã, Iraque, Afeganistão, Israel, Palestina e Egito, durante a Primavera Árabe, e até pelo Curdistão, país que não é país. ANDRÉ FRAN. É jornalista e um dos apresentadores do programa Não conta lá em casa (Multishow). Autor do livro Não conta lá em casa – Uma viagem pelos destinos mais polêmicos do mundo. 09 SET > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 100 Apoio acadêmico: 7 A HISTÓRIA E OS VINHOS DA FAMÍLIA ROTHSCHILD PHILIPPE DE NICOLAY ROTHSCHILD MODERAÇÃO: ALEXANDRE LALAS • 1 ENCONTRO Nos últimos 250 anos, poucas famílias da Europa tiveram uma trajetória tão interessante e atribulada quanto os Rothschild, que se tornaram uma das mais importantes dinastias bancárias do continente. Sua fortuna começou a ser criada no século XVIII, com Mayer Amschel Rothschild, que construiu uma casa de finanças na Alemanha e enviou os cinco filhos para os principais centros financeiros de então. Eles prosperaram e no século XIX seus descendentes chegaram a possuir a maior fortuna privada do mundo. A relação da família com o vinho teve início em 1853, quando Nathan Mayer Rothschild, fundador do ramo inglês do clã, tornou-se proprietário do Château Mouton, hoje conhecido como Mouton Rothschild. Em 1868, James, o irmão caçula e fundador do ramo francês, comprou em leilão o Château Lafite, hoje Lafite Rothschild. Posteriormente, foram sendo adquiridos outros rótulos prestigiosos, como o Rieussec, em Sauternes, e L’Evangile, em Pomerol, ambos na França. E a família expandiu seus interesses para o Novo Mundo, com vinhedos nos EUA, na Argentina e no Chile. Um de seus membros, o barão Philippe de Nicolay Rothschild estará na CASA DO SABER RIO O GLOBO para conversar sobre a história de seus familiares e sua relação com o vinho. PHILIPPE DE NICOLAY ROTHSCHILD. Empresário. Formado em Ciências Políticas pela University of Southern California (EUA). Presidiu o banco N.M. Rothschild & Sons em Hong Kong, Tóquio e Cingapura por 19 anos. É proprietário da PNR Import. ALEXANDRE LALAS. Jornalista. Assinou a coluna Vinhos e Outras Cachaças, na revista Programa, do Jornal do Brasil, e concebeu e editou as duas edições do Guia JB Vinhos. Colaborou em diversas publicações, como as revistas Wine Brasil e Eatin’Out. Escreve para as revistas especializadas Gula, no Brasil, onde é editor da área de vinhos, e Wine, de Portugal. Assina a carta de vinhos dos restaurantes Casa Vieira Souto, Sawasdee, MAC Bistrô, Q Bistrô Brasileiro e da rede Gula-Gula. 10 SET > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 125 Apoio acadêmico: 8 especiaIS A HORA E A VEZ DA REFORMA POLÍTICA? JOAQUIM FALCÃO, MERVAL PEREIRA E MARLY MOTTA COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: LUCIA HIPPOLITO • 3 ENCONTROS As manifestações de junho de 2013 trouxeram a reforma política de volta à mesa de debates. Uma das principais promessas feitas pela presidente Dilma Rousseff em sua campanha à reeleição, o tema desperta, há décadas, divergências entre partidos, deputados, senadores e instituições da sociedade civil. No Congresso, são discutidos inúmeros pontos que buscam alterações nas práticas políticas, nas formas de representação e nas regras relacionadas à atividade eleitoral e governamental. A cientista política Lucia Hippolito retorna à CASA para propor uma reflexão sobre a reforma política. Serão analisados o sistema eleitoral, as formas de financiamento de campanhas e a obrigatoriedade do voto, entre outros assuntos. 114 SET > QUEM TEM MEDO DA DEMOCRACIA DIRETA? Joaquim Falcão e Lucia Hippolito 221 SET > SISTEMA ELEITORAL E FINANCIAMENTO DE CAMPANHA Merval Pereira e Lucia Hippolito 328 SET > OBRIGATORIEDADE DO VOTO E COLIGAÇÕES Marly Motta e Lucia Hippolito LUCIA HIPPOLITO. Historiadora pela PUC-Rio, cientista política pelo Iuperj e jornalista pela Faculdade da Cidade. É comentarista política da rádio CBN. JOAQUIM FALCÃO. Graduado em Direito pela PUC-Rio, Master of Laws (LLM) pela Harvard Law School e doutor em Educação pela Universidade de Genebra. Integrou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) entre 2005 e 2009. Professor de Direito Constitucional da Escola de Direito da FGV do Rio de Janeiro, é autor, entre outros, dos livros O Supremo e Mensalão: o diário de um julgamento. MERVAL PEREIRA. Jornalista, é colunista de O Globo, onde começou a trabalhar em 1968. Comentarista da GloboNews e da CBN, faz parte do Conselho Editorial do Grupo Globo. Recebeu, entre outros, o Prêmio Esso de Jornalismo, o Maria Moors Cabot, da Universidade de Columbia, e a Medalha Machado de Assis. É membro da ABL. MARLY MOTTA. Doutora e mestre em História pela UFF, é professora do Centro de Pes- quisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, da Fundação Getulio Vargas – Cpdoc/FGV-RJ. Autora do livro Rio, cidade-capital – Descobrindo o Brasil. SEGUNDAS-FEIRAS, 20H R$ 115 na inscrição + 2 parcelas de R$ 115 Apoio acadêmico: É VERDADE QUE O BRASIL NÃO CONHECE O BRASIL? JESSÉ DE SOUZA • 1 ENCONTRO “O Brasil não conhece o Brasil. Só faz de conta que conhece.” A frase é do sociólogo Jessé de Souza, que assumiu, em abril deste ano, a presidência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Para Jessé, a grande maioria da população, que ascendeu socialmente nos últimos anos e é comumente chamada de “nova classe média”, segue desconhecida, apesar de sua entrada na lógica do consumo. O que caracterizaria esse grupo econômica, social e politicamente? Quais são seus desejos e aspirações? O termo “nova classe média” é o mais adequado para defini-lo? É para responder a essas e a outras questões que Jessé de Souza defende uma interpretação mais abrangente dos dados estatísticos, permitindo, assim, que as pesquisas tenham uma aplicabilidade mais efetiva para melhorar a sociedade e a vida das pessoas. A CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe o presidente do Ipea para propor um olhar para o nosso país que vá além dos números. A palestra marca também o lançamento do novo livro de Jessé de Souza, A tolice da inteligência brasileira. JESSÉ DE SOUZA. Presidente do Ipea. É graduado em Direito e mestre em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB). Possui doutorado em Sociologia pela Karl Ruprecht Universität Heidelberg, Alemanha; pós-doutorado em Filosofia e Psicanálise na New School for Social Research, EUA; e livre-docência em Sociologia pela Universität Flensburg, Alemanha. Escreveu, como autor e organizador, mais de 20 livros, entre eles, Os batalhadores brasileiros. 25 SET > SEXTA-FEIRA, 19H30 R$ 120 Apoio acadêmico: especiaIS 9 10 LINA BO BARDI especiaIS UMA ARQUITETA FUNDAMENTAL CÊÇA GUIMARAENS E MARCELO FERRAZ • 1 ENCONTRO “Essa é a arquitetura da liberdade”, exclamou o compositor americano John Cage ao se deparar com o famoso vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), projetado por Lina Bo Bardi. A frase do músico era frequentemente utilizada pela própria arquiteta ítalo-brasileira para definir sua obra. Defensora do movimento moderno, Lina aliou cultura popular e erudição para elaborar projetos comprometidos política e eticamente e que marcaram as paisagens de São Paulo e Salvador, entre outras cidades. A CASA DO SABER RIO O GLOBO convida os arquitetos Cêça Guimaraens e Marcelo Ferraz para apresentar e discutir o legado de Lina Bo Bardi, personagem revolucionária da arquitetura moderna. CÊÇA GUIMARAENS. Diretora e vice-presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). Arquiteta pela UnB e mestre em Teorias da Comunicação e da Cultura pela ECO/ UFRJ com a dissertação Lina Bo Bardi e Lygia Martins Costa: dois olhares sobre o patrimônio cultural. Doutora em Planejamento Urbano e Regional e em Museologia, realizou estudos de pós-doutorado na NYU, EUA, onde foi professora-visitante. MARCELO FERRAZ. Arquiteto formado pela USP, foi colaborador de Lina Bo Bardi entre 1977 e 1992, participando de todos os seus trabalhos no período, com destaque para o projeto arquitetônico do Sesc Pompeia (SP). Dirigiu o Instituto Lina Bo e P.M. Bardi entre 1992 e 2001. Foi professor convidado na Universidade de Washington, nos EUA, em 2006. É autor dos livros Arquitetura rural na Serra da Mantiqueira e Arquitetura conversável. 30 SET > QUARTA-FEIRA, às 20H R$ 100 Apoio acadêmico: 11 ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS especiaIS 150 ANOS DE UMA HISTÓRIA QUE MUDOU A FORMA DE CONTAR HISTÓRIAS NINFA PARREIRAS, MARINA COLASANTI E JOEL BIRMAN • 3 AULAS Há 150 anos, o escritor Charles Lutwidge Dodgson publicava, sob o pseudônimo de Lewis Carroll, a primeira edição de Alice no País das Maravilhas. A narrativa da menina curiosa que cai na toca de um coelho e é transportada para um mundo onírico transformou a história da literatura infantil com suas referências linguísticas e matemáticas; suas sátiras e paródias, que fazem da obra uma espécie de enigma inesgotável; suas reflexões sobre tamanho e identidade, que fazem desta uma literatura comprometida com a fantasia, com as mudanças e com os deslocamentos. Considerado um texto aberto a várias possibilidades interpretativas – para adultos e crianças –, Alice no País das Maravilhas continua, ainda hoje, a nos fazer sonhar, a nos intrigar e a nos emocionar. A CASA DO SABER RIO O GLOBO promove uma série de três encontros que abordarão os aspectos literários e psicanalíticos desta que é a obra-prima de Carroll e uma das mais apreciadas da literatura universal. 107 OUT > A LITERATURA DE ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS NINFA PARREIRAS 214 OUT > A PEQUENA ALICE MARINA COLASANTI 321 OUT > ALICE E O INCONSCIENTE JOEL BIRMAN > especiaIS NINFA PARREIRAS. Graduada em Letras e em Psicologia pela PUC-Rio e mestre em Li- teratura Comparada pela USP. Atuou como especialista na Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil por 20 anos. Foi bolsista da Biblioteca Internacional da Juventude de Munique, Alemanha. Ministra aulas de Literatura e Criação Literária para o Programa Nacional de Incentivo à Leitura (Proler). MARINA COLASANTI. Publicou mais de 50 livros, entre contos, crônicas, poemas e histórias infantis. Entre outros escreveu E por falar em amor, Contos de amor rasgados, Aqui entre nós, Intimidade pública, Eu sozinha, Zooilógico, A morada do ser, A nova mulher, Mulher daqui pra frente, O leopardo é um animal delicado, Gargantas abertas e os escritos para crianças, Uma ideia toda azul e Doze reais e a moça do labirinto do vento. Detentora de sete prêmios Jabuti e dois Livros do Ano. Ficcionista, poeta, ensaísta, com longa carreira jornalística. Além dessas atividades, trabalhou como tradutora de inglês, francês e italiano. JOEL BIRMAN. Médico formado pela UFRJ, mestre em Filosofia pela PUC-Rio e em Saúde Coletiva pela Uerj e doutor em Filosofia pela USP. Realizou pós-doutorado em Paris, no Laboratoire de Psichopathologie Fundamentale et Psychanalyse (Université Paris VII). É membro de honra do Espace Analytique, na França. É professor titular da UFRJ e professor adjunto do Instituto de Medicina Social da Uerj. Foi professor convidado na Université de Poitiers e da Université Paris VII. Colabora com várias publicações especializadas, no Brasil e no exterior. Um de seus livros, O sujeito na contemporaneidade, ganhou o Prêmio Jabuti e o Prêmio Sérgio Buarque de Holanda, da Biblioteca Nacional, em 2013. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 115 na inscrição + 2 parcelas de R$ 115 Apoio acadêmico: 12 O BRASIL PROFUNDO DE GABEIRA FERNANDO GABEIRA • 1 ENCONTRO Fernando Gabeira foi militante da luta armada durante a ditadura militar. Foi exilado. Foi candidato à Presidência da República, ao governo e à prefeitura do Rio. Foi deputado federal por quatro mandatos. Mas, antes de tudo, foi jornalista. Entrou em contato com o ofício pela primeira vez aos 17 anos e, desde então, nunca mais deixou de escrever, de contar histórias. Reconhecido essencialmente como um repórter da palavra, há dois anos passou a se aventurar também pelo universo do audiovisual. Com o programa que leva seu nome na GloboNews, percorreu o que se costuma chamar de Brasil profundo, mostrando realidades que raramente teriam espaço no noticiário diário, concentrado nas grandes metrópoles. A CASA DO SABER RIO O GLOBO convida Fernando Gabeira a compartilhar histórias que vão desde o xamã com talento musical na Ilha do Marajó às mulheres que fundaram uma comunidade matriarcal no interior de Minas Gerais, passando pelo maior centro de meditação do continente, localizado no Ceará, entre tantas outras reportagens surpreendentes. FERNANDO GABEIRA. É escritor e jornalista. Foi deputado federal entre 1998 e 2010, ano em que se candidatou ao governo do Rio de Janeiro. No final dos anos 1960, ingressou na luta armada contra a ditadura militar e participou do sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick. Foi preso e exilado. É autor dos livros O que é isso companheiro, O crepúsculo do macho, Nós que amávamos tanto a revolução, entre outros. 19 OUT > SEGUNDA-FEIRA, 20H R$ 100 Apoio acadêmico: especiaIS 13 A JUDICIALIZAÇÃO DA POLÍTICA E A POLITIZAÇÃO DA JUSTIÇA CÁRMEN LÚCIA • 1 ENCONTRO “A pessoa passa a ser chamada de excelência todos os dias. Daqui a pouco, começa a acreditar que é mesmo.” A frase foi proferida certa vez pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia. Primeira mulher a presidir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na história do Brasil e conhecida por dispensar as regalias inerentes à sua posição, a ministra vem à CASA DO SABER RIO O GLOBO para propor uma reflexão sobre a judicialização da política, bem como sobre o outro lado da sua moeda: a politização da Justiça. O significado cultural do Poder Judiciário tem passado por uma mudança profunda no Brasil dos últimos anos. São sinais dessa transformação o protagonismo adquirido pelo STF e a participação cada vez mais efetiva da sociedade nos debates ali construídos – debates, muitas vezes, próprios da esfera política, como a demarcação de terras indígenas, o casamento homoafetivo, o aborto de anencéfalos, as pesquisas com células-tronco, entre outros. Essa interação entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o uso dos tribunais como ferramentas do jogo político, a alta midiatização dos julgamentos e suas consequências serão alguns dos temas abordados nesse encontro. Um guia mais do que necessário para pensar que Justiça queremos. CÁRMEN LÚCIA. É ministra e vice-presidente do STF e ex-presidente do TSE. Formada em Direito pela PUC-MG, é mestre em Direito Constitucional pela UFMG, doutora em Direito de Estado pela USP e professora titular de Direito Constitucional da PUC-MG. Atuou como advogada por mais de duas décadas e foi procuradora do estado de Minas Gerais. Autora dos livros O princípio constitucional da igualdade, Constituição e constitucionalidade, República e federação no Brasil, Direito de/para todos, entre outros. 23 OUT > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30 R$ 130 Apoio acadêmico: BOSSA NOVA, O BRASIL MODERNO NO MUNDO ROBERTO MENESCAL • 1 ENCONTRO O dia 21 de novembro de 1962 marcaria para sempre a história da música nacional. Naquela data, mais de 3 mil pessoas se reuniram no Carnegie Hall, em Nova York, uma das principais casas de espetáculo do mundo, para assistir ao Concerto de Bossa Nova, comandado por músicos brasileiros de vinte e poucos anos. Entre eles, estava Roberto Menescal, que, ao lado de Tom Jobim, João Gilberto, Luiz Bonfá e Carlos Lyra, apresentava ao mundo os acordes limpos e as canções minimalistas concebidos anos antes no apartamento de Nara Leão, na Avenida Atlântica. Para uma conversa sobre os bastidores dessa e de muitas outras noites marcantes, a CASA DO SABER RIO O GLOBO convida Roberto Menescal, personagem fundamental para a construção da Bossa Nova, movimento dos mais importantes da história da música brasileira. ROBERTO MENESCAL. Instrumentista, arranjador, compositor e produtor musical. É autor de O barquinho, Você, Nós e o mar, Bye, bye, Brasil, Telefone, entre outras. Compositor de mais de 400 músicas, com 30 LPs e CDs gravados. Foi protagonista, ao lado de Carlos Lyra, do documentário Coisa mais linda. 28 OUT > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 115 Apoio acadêmico: especiaIS 14 especiaIS 15 ÁTOMOS, QUANTA E BITS – A TECNOLOGIA BILIONESIMAL FILOSOFIA E NOVOS MATERIAIS LUIZ ALBERTO OLIVEIRA • 1 aula As últimas décadas foram marcadas por um sem-número de inovações técnicas cuja capacidade e variedade crescem de modo exponencial. Consequências dos avanços na compreensão da constituição e do comportamento dos sistemas materiais criados a partir da Revolução Científica do início do século XX, essas novas tecnologias baseiam-se na manipulação de unidades elementares de materialidade (os átomos), de atividade (os quanta) e de organização (os bits). Os desenvolvimentos previstos para os próximos anos apontam para uma exploração de domínios inéditos de atuação sobre a realidade natural. O objetivo do encontro é debater algumas das potencialidades dessas tecnologias inovadoras e seus possíveis efeitos econômicos, ambientais e culturais. LUIZ ALBERTO OLIVEIRA. Físico, doutor em Cosmologia. É pesquisador do Instituto de Cosmologia, Relatividade e Astrofísica (Icra-BR) do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCTI), onde também atua como professor de História e Filosofia da Ciência. Professor da CASA DO SABER RIO o globo desde a sua fundação, palestrante e consultor de diversas instituições, é curador do Museu do Amanhã do Rio de Janeiro. 05 NOV > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 110 Apoio acadêmico: A CASA NAS REDES SOCIAIS facebook/casadosaberrio twitter/casadosaberrio youtube/casadosaber aulas abertas 16 BIBLIOTECAS BRASILEIRAS AULA ABERTA E LANÇAMENTO DE LIVRO GEORGE ERMAKOFF Os livros encantaram desde cedo o então menino George Ermakoff, nascido na China, de família russa, recém-chegado ao Brasil. Leitor apaixonado por toda a vida e editor em fase recente, ele reuniu no livro Bibliotecas brasileiras histórias sobre as bibliotecas nacionais. Nessa aula aberta, Ermakoff vai tratar tanto das bibliotecas mais conhecidas do país – como a Biblioteca Nacional e o Real Gabinete Português de Leitura – quanto de instituições pouco conhecidas – caso da Biblioteca de Obras Raras e Antigas do Mosteiro de São Bento e da Biblioteca Pública do Paraná. Características arquitetônicas dos prédios que as abrigam, curiosidades sobre os acervos e dificuldades de gestão são alguns dos temas abordados no encontro, que marca o lançamento desse novo livro do autor. GEORGE ERMAKOFF. Editor. Economista de formação, com longa carreira na área da aviação. Colecionador, dono de rico acervo de fotografias, sobretudo relacionadas ao Rio de Janeiro. Autor de vários livros, como Rio de Janeiro – Uma crônica fotográfica e O negro na fotografia brasileira do século XIX. 18 AGO > terça-feira, ÀS 17H AULAS ABERTAS • 1 ENCONTRO 17 FEIRA MODERNA 9: O FUTURO E VOCÊ COMO AS NOVAS TECNOLOGIAS VÃO IMPACTAR A SUA VIDA NOS PRÓXIMOS ANOS BETO LARGMAN E ROBERTO CASSANO AULAS ABERTAS • 1 ENCONTRO Realidade virtual, dispositivos vestíveis, impressão 3D, inteligência artificial, robótica, neuromarketing, internet das coisas. À medida que tecnologias como essas vão surgindo, há mudanças – algumas velozes e profundas – em diversos setores da sociedade. Nesse encontro, os jornalistas Beto Largman e Roberto Cassano analisam algumas das tendências tecnológicas mais promissoras para, junto com o público, criar um mapa colaborativo que indique quais delas têm poder para impactar nossa vida no âmbito pessoal e profissional no curto, médio e longo prazos. Que novidades serão mais disruptivas? Como as atividades profissionais serão impactadas? O que deve mudar no seu cotidiano? BETO LARGMAN. Jornalista, blogueiro e consultor especializado em tecnologia, inova- ção e novas mídias. Desde 2005 edita o blog Feira Moderna, no site do jornal O Globo. É consultor de tecnologia e cultura digital e faz comentários sobre esses assuntos no Canal Futura e na GloboNews. Participou como palestrante e mediador em eventos como Campus Party, InterCon, YouPix Festival e Rio Content Market. ROBERTO CASSANO. Jornalista, com MBA em Marketing. Atua em mídia online desde 1996 e no universo de publicidade e marketing desde 2001. Participou dos movimentos iniciais do primeiro jornal brasileiro na internet, o JB Online, e das revistas pioneiras internet.br e Internet Business. Foi executivo do portal de tecnologia Canal Web e diretor de Mídias Digitais na Selulloid AG. É diretor de Estratégia da Agência Frog. 17 SET > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H 18 ENTRE TOTENS E TATUAGENS EXPLORANDO A CULTURA E A HISTÓRIA MAORI KARL JOHNSTONE E CHRISTINE NICOLAIDES Totens que comemoram o passado, tatuagens faciais que refletem posições sociais. O que uma cultura tão distante quanto a Maori tem a nos ensinar? Provenientes da Polinésia e última comunidade a ser influenciada pelos europeus, os Maori correspondem hoje a 15% da população da Nova Zelândia, país considerado o mais socialmente progressista do mundo, com esforços constantes para a integração de seu povo nativo e a valorização de suas tradições. Por ocasião da exposição Tuku Iho/ Legado Vivo Maori – que chega ao Rio de Janeiro em outubro com uma combinação de peças de arte e apresentações ao vivo de danças, cantos e tatuagens Maori –, seu curador, Karl Johnston, estará na CASA DO SABER RIO O GLOBO para falar sobre os Maori. Na pauta, assuntos como a imigração e a adaptação da comunidade na Nova Zelândia, o contato com o colonizador e o Cristianismo, a evolução cultural dos Maori e sua prosperidade nos dias atuais, os conflitos na comercialização de seus produtos culturais e o papel das artes. O bate-papo contará com a participação da professora Christine Nicolaides, que esteve recentemente na Nova Zelândia e poderá discorrer sobre o país a partir de um ponto de vista brasileiro. KARL JOHNSTONE. Diretor do Instituto de Artes e Cultura Maori da Nova Zelândia (NZMACI). Especialista em preservação, promoção e perpetuação da cultura Maori. Afiliado às tribos Rongowhakaata, Te Aitanga-a-Mahaki e Ngai Tamanuhiri. CHRISTINE NICOLAIDES. Doutora em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com doutorado sanduíche pela Polytechnic Hong Kong University. Professora Adjunta da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Coordena o grupo de pesquisa Estudos sobre Autonomia Sociocultural na Ensinagem de Línguas EASEL. Foi presidente da Associação de Linguística Aplicada do Brasil (Alab). Atualmente, exerce as coordenações do programa Inglês sem Fronteiras e de Infraestrutura Acadêmica (Coinfra) da Faculdade de Letras da UFRJ. 26 OUT > SEGUNDA-FEIRA, às 20h AULAS ABERTAS • 1 ENCONTRO 19 { CICLO philos TV { SARTRE E CAMUS A HISTÓRIA DE UMA RUPTURA EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO RENATO NOGUERA AULAS ABERTAS • 1 ENCONTRO Dois dos mais importantes escritores do século XX, Jean-Paul Sartre e Albert Camus, tornaram-se grandes amigos durante a Segunda Guerra, unidos pelos mesmos ideais e pelo forte ativismo político. Mas, com os acontecimentos do pós-guerra e a crescente tensão rumo à Guerra Fria, Sartre e Camus foram protagonistas de um dos mais agressivos – e públicos – rompimentos do mundo intelectual. Tal ruptura, que incluía divergências literárias, filosóficas, políticas e pessoais, além de profundo ressentimento, marcou toda uma geração de pensadores, que se viu obrigada a tomar o partido de Sartre ou Camus. Essa história é relatada no documentário A amizade de Sartre e Camus (Sartre and Camus: a fractured friendship), dirigido por Joël Calmettes. A CASA DO SABER RIO O GLOBO, em parceria com o Canal Philos, promove a exibição do filme seguida de um bate-papo com Renato Noguera sobre a vida e a obra desses filósofos. RENATO NOGUERA. Doutor em Filosofia pela UFRJ. Professor adjunto do Departamento de Educação e Sociedade e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRRJ. Coordena o projeto de pesquisa e extensão para melhoria das escolas públicas Filosofando com Sotaques Africanos e Indígenas, com apoio da Faperj. Autor de Ensino de filosofia e a Lei 10.639 e um dos organizadores do livro O samba e a filosofia. 31 AGO > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 17H Apoio acadêmico: 20 { CICLO philos TV { A NOVA FRONTEIRA DA OBESIDADE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO BIA RIQUE Nas últimas décadas, o mundo vem assistindo ao surgimento de uma nova epidemia: a da obesidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde, em 2010 eram 500 milhões de obesos (contra 100 milhões em 1950) e as estimativas preveem que sejam 1 bilhão até 2030. Outro dado que chama a atenção é que o sobrepeso deixou de ser uma característica das populações de países desenvolvidos e passou a ser abundante em regiões pobres. Doença associada a problemas cardíacos e a diabetes, a obesidade carrega consigo forte estigma social e se relaciona a questões políticas e econômicas que vão muito além das escolhas dos indivíduos. Esse debate é tema do documentário A nova fronteira da obesidade (Globesity: fat’s new frontier), dirigido por Vivien Altman e Marianne Leitch. A CASA DO SABER RIO O GLOBO, em parceria com o Canal Philos, realiza a exibição desse filme seguida de um bate-papo com Bia Rique. BIA RIQUE. Nutricionista, especialista em Psicossomática Contemporânea e representan- te oficial no Brasil da American Overseas Dietetic Association (Aoda), afiliada internacional da Academia Americana de Nutrição. Fundadora e chefe do Serviço de Nutrição na 38ª Enfermaria de Cirurgia Plástica na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Autora dos livros Novos conceitos de alimentação saudável, Tabela de equivalências e Comer para emagrecer – Uma filosofia nutricional. 28 SET > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 17H Apoio acadêmico: AULAS ABERTAS • 1 ENCONTRO 21 { CICLO philos TV { A TRAJETÓRIA DE STALIN EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO VAGNER CAMILO AULAS ABERTAS • 1 ENCONTRO Stalin, em russo, significa “homem de aço”. Esse foi o nome adotado por Iossif Vissarionovich Djugatchvili pouco antes da Revolução Russa de 1917, nome que representaria a força e a dureza de um dos mais poderosos líderes do século XX. Filho de um artesão e uma lavadeira, Stalin chegou a ser enviado a um seminário antes de se tornar personagem fundamental na derrota do nazismo na Segunda Guerra. Comandou a União Soviética por quase 30 anos e é o responsável por um dos mais violentos regimes da história. A trajetória do ditador soviético é tema do documentário A verdade sobre Stalin, dirigido por Mathieu Schwartz, Serge de Sampigny e Yvan Demeulandre. A CASA DO SABER RIO O GLOBO, em parceria com o Canal Philos, realiza a exibição desse filme seguida de um bate-papo com Vagner Camilo. VAGNER CAMILO. Mestre em Relações Internacionais e doutor em Ciência Política. É professor do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense (Inest-UFF) e autor dos livros O Brasil e a Segunda Guerra Mundial: história de um envolvimento forçado e Da Itália à Coreia: decisões sobre ir ou não à guerra. 26 OUT > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 17H Apoio acadêmico: 22 { CICLO philos TV { CIDADÃO ORSON WELLES EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO ALBERTO FLAKSMAN George Orson Welles já poderia ser considerado um gênio apenas pela criação do aclamado Cidadão Kane (Citizen Kane), filme que dirigiu e no qual atuou e que é um dos mais inovadores do cinema. Mas sua ousadia foi além: com somente 20 anos, montou, por exemplo, uma versão de Macbeth, de Shakespeare, com um elenco exclusivamente negro. Em 1938, criou polêmica ao anunciar pelo rádio a chegada de marcianos na Terra, causando histeria entre os americanos. Tratava-se, no entanto, de uma piada de Halloween inspirada no romance Guerra dos mundos, de H.G. Wells. No ano do centenário de nascimento de Orson Welles, a CASA DO SABER RIO O GLOBO, em parceria com o Canal Philos, apresenta o documentário Orson Welles (My name is Orson Welles), dirigido por Clara e Julia Kuperberg, seguido de um bate-papo com Alberto Flaksman. ALBERTO FLAKSMAN. Coordenador acadêmico e professor dos cursos de Formação Executiva em Cinema e TV (Film & Television Business) da Fundação Getulio Vargas (FGV), com turmas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Foi superintendente de Comércio Exterior da Agência Nacional do Cinema (Ancine). Foi diretor e produtor executivo da Videofilmes. 30 NOV > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 17H Apoio acadêmico: AULAS ABERTAS • 1 ENCONTRO 23 { CICLO O GLOBO CASA DO SABER RIO O GLOBO { O GLOBO 90 ANOS LIBERDADE DE IMPRENSA VÁRIOS AULAS ABERTAS • 1 ENCONTRO Para celebrar o aniversário de 90 anos da fundação de O Globo, a CASA DO SABER RIO O GLOBO e o jornal O Globo promovem uma série de encontros especiais e gratuitos. O objetivo é estimular uma oportuna reflexão sobre temas ligados à atividade jornalística, com destaque para a sua relevância como canal de interlocução entre a sociedade civil, as instituições e os Poderes. Nesse primeiro encontro, estará em pauta a liberdade de imprensa, pilar do estado democrático de direito. 10 SET > QUINTA-FEIRA, ÀS 17H 24 { CICLO O GLOBO CASA DO SABER RIO O GLOBO { O GLOBO 90 ANOS JORNALISMO EM TEMPOS DE REDES SOCIAIS • 1 ENCONTRO Para celebrar o aniversário de 90 anos da fundação de O Globo, a CASA DO SABER RIO O GLOBO e o jornal O Globo promovem uma série de encontros especiais e gratuitos. O objetivo é estimular uma oportuna reflexão sobre temas ligados à atividade jornalística, com destaque para a sua relevância como canal de interlocução entre a sociedade civil, as instituições e os Poderes. Nesse segundo encontro, a pauta são as redes sociais, ágora pós-moderna que vem modificando a maneira como consumimos e produzimos informações. 24 SET > QUINTA-FEIRA, ÀS 17H AULAS ABERTAS VÁRIOS 25 { CICLO O GLOBO CASA DO SABER RIO O GLOBO { O GLOBO 90 ANOS JORNALISMO INVESTIGATIVO NA ERA DO VAZAMENTO DE INFORMAÇÕES AULAS ABERTAS VÁRIOS • 1 ENCONTRO Para celebrar o aniversário de 90 anos da fundação de O Globo, a CASA DO SABER RIO O GLOBO e o jornal O Globo promovem uma série de encontros especiais e gratuitos. O objetivo é estimular uma oportuna reflexão sobre temas ligados à atividade jornalística, com destaque para a sua relevância como canal de interlocução entre a sociedade civil, as instituições e os Poderes. Nesse terceiro encontro, serão debatidos os limites éticos para a publicação de informações sigilosas, a importância da boa apuração, da checagem cuidadosa e de fontes confiáveis, entre outros assuntos ligados à reportagem investigativa. 08 OUT > QUINTA-FEIRA, 17H 26 { CICLO O GLOBO CASA DO SABER RIO O GLOBO { O GLOBO 90 ANOS A REDAÇÃO DIGITAL VÁRIOS Para celebrar o aniversário de 90 anos da fundação de O Globo, a CASA DO SABER RIO O GLOBO e o jornal O Globo promovem uma série de encontros especiais e gratuitos. O objetivo é estimular uma oportuna reflexão sobre temas ligados à atividade jornalística, com destaque para a sua relevância como canal de interlocução entre a sociedade civil, as instituições e os Poderes. Nesse quarto e último encontro, as perguntas giram em torno da redação digital. Como a atividade de repórteres e editores foi modificada pelo advento da internet? É possível conciliar boa apuração e checagem com o ritmo cada vez mais veloz de produção de notícias? As novas (e diversas) possibilidades abertas pelo meio digital. 29 OUT > QUINTA-FEIRA, ÀS 17H AULAS ABERTAS • 1 ENCONTRO pensamento 27 PARA ACABAR COM O JULGAMENTO DE DEUs AUTERIVES MACIEL JÚNIOR • 6 AULAS Esse curso propõe uma análise crítica de tal doutrina, postulando os aspectos nefastos dessa forma de pensar ao mostrar a conivência entre ela e os poderes que gerenciam a tristeza da existência. Serão analisadas as propostas de mais quatro autores, além de Artaud: Friedrich Nietzsche, Gilles Deleuze, Franz Kafka e D.H. Lawrence. Com suas respectivas obras, todos eles empreenderam um combate contra a doutrina do juízo e viabilizaram formas inéditas de pensar e existir. 119 AGO >PARA DAR UM FIM AO JUÍZO PARA ACABAR COM O JULGAMENTO DE DEUS As características da doutrina do julgamento em Artaud e Deleuze. 226 AGO > MÁ CONSCIÊNCIA – O SUPLÍCIO INFINITO VERSUS O SISTEMA FÍSICO DOS AFETOS Nietzsche e a crítica da moral da má consciência; o sistema físico dos afetos. Kafka e o processo infinito. 302 SET > PARA ACABAR COM O PODER DE JULGAR A EXPERIÊNCIA LITERÁRIA COMO AFIRMAÇÃO DA VIDA Lawrence e a crítica ao apocalipse. Literatura e vida como prática de resistência. 409 SET > COMO CRIAR PARA SI UM CORPO SEM ÓRGÃOS CRÍTICA À ORGANIZAÇÃO DA VIDA A organização moral do corpo e a construção de um corpo afetivo em Spinoza, Deleuze e Artaud. 516 SET > A EMBRIAGUEZ CONTRA O SONHO – FILOSOFIA E LITERATURA EM COMBATE CONTRA O JUÍZO O sonho como expressão do juízo e a embriaguez como afirmação da vida na literatura e na filosofia. > PENSAMENTO Para acabar com o julgamento de Deus é o título de um programa radiofônico de Antonin Artaud no qual o dramaturgo francês explicitava aspectos de um preceito milenar de julgamento da vida. A ficção em torno da existência de um Deus juiz – que julga a vida por declará-la culpada – é inseparável de uma doutrina que se desenvolveu ao longo da história do homem, tanto na tragédia antiga quanto nos pensamentos judicativos que ainda imperam na modernidade. 623 SET > A INOCÊNCIA DA VIDA PARA ALÉM DO JUÍZO PLANO DE IMANÊNCIA E DEVIR Literatura, filosofia e vida segundo os autores apresentados ao longo do curso. AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. Trabalha atualmente no Departamento de Psicologia da PUC-Rio e no Programa Interdisciplinar de Psicanálise, Saúde e Sociedade da Universidade Veiga de Almeida. É autor de Os pré-socráticos: a invenção da razão. PENSAMENTO QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 230 na inscrição + 2 parcelas de R$ 230 28 VIDA LONGA VIDA (OU COMO UMA NUTRICIONISTA, UM PSIQUIATRA E UM FILÓSOFO PENSAM AS POSSIBILIDADES DE ENVELHECER BEM) BIA RIQUE, RICARDO KRAUSE E LEANDRO CHEVITARESE • 3 AULAS Viveremos cada vez mais. Estudos apontam que a expectativa de vida do homem ocidental nunca foi tão longa. Os 50 são os novos 40, os 60, os novos 50, e por aí vai. Mas ainda estamos aprendendo a envelhecer: com qualidade de vida, saúde e dignidade. Nessa série de encontros, uma nutricionista, um psiquiatra e um filósofo vão abordar diferentes aspectos da longevidade. Um percurso que passa pelas transformações na mente e no corpo e por uma reflexão sobre o cuidado de si e a resistência ao tempo. ALIMENTOS E HÁBITOS PARA O BEM VIVER Uma vida longa ou uma vida que vale ser vivida? Mitos e verdades dos superalimentos e de outros métodos que prometem esticar o relógio cronológico. PENSAMENTO 120 AGO > BIA RIQUE 227 AGO > A MENTE NO ENVELHECIMENTO Como lidar com as perdas e limitações inevitáveis? Quais os novos perfis de envelhecimento? RICARDO KRAUSE 303 SET > O CUIDADO DE SI Uma leitura foucaultiana. LEANDRO CHEVITARESE > BIA RIQUE. Nutricionista, especialista em Psicossomática Contemporânea e representan- te oficial no Brasil da American Overseas Dietetic Association (Aoda), afiliada internacional da Academia Americana de Nutrição. Fundadora e chefe do Serviço de Nutrição na 38ª Enfermaria de Cirurgia Plástica na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Autora dos livros Novos conceitos de alimentação saudável, Tabela de equivalências e Comer para emagrecer – Uma filosofia nutricional. RICARDO KRAUSE. Médico especialista em Psiquiatria e Psiquiatria da Infância e Adolescência pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Membro da Associação Americana de Psiquiatria e da Academia Americana de Psiquiatria da Infância e Adolescência. Médico assistente do Setor de Psiquiatria da Infância da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Atual presidente da Associação Brasileira de Neurologia, Psiquiatria Infantil e Profissões Afins (Abenepi-RJ). LEANDRO CHEVITARESE. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. Professor adjunto de Filo- PENSAMENTO sofia do Departamento de Educação e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e professor convidado da Especialização em Filosofia Contemporânea da PUC-Rio. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 110 na inscrição + 2 parcelas de R$ 110 29 NOTAS SOBRE O SOFRIMENTO O FUTURO E O PRAZER HOJE PAULO VAZ • 3 AULAS A singularidade de nossa cultura se manifesta no modo como lidamos com o sofrimento. Ao mesmo tempo que criamos regras morais para tentar evitá-lo, são estas mesmas que, paradoxalmente, produzem mal-estar. Por muito tempo, acreditamos que a fonte de nossos infortúnios era a sexualidade, discurso colocado em xeque a partir da liberação sexual nos anos 60. Passados mais de 40 anos, como era de se esperar, no entanto, ainda sofremos; mas perdemos a forma propriamente ocidental de explicar o que nos acontece. O curso abordará, ao longo de três aulas, a relação entre sofrimento e cultura e suas modificações, lançando luz sobre as formas como encaramos a dor nos dias de hoje. As relações entre sofrimento, prazer e tempo; e entre sujeito e cultura formado pela vergonha e culpa. A crítica da moral feita por Nietzsche e Foucault: “sofrimento é castigo”. A passagem da vergonha à culpa como forma de reforçar a internalização da lei. 228 AGO > 311 SET NORMA E RISCO, DESVIO E SOFRIMENTO As modificações no conceito de doença ocorridas na passagem da modernidade à pós-modernidade. A passagem da norma ao risco nas doenças orgânicas, e a passagem do desvio de comportamento ao sofrimento como lugar de apreensão da doença mental. > TRAUMA, AUTOESTIMA E VERGONHA REFLEXIVA A passagem da confissão ao testemunho e a ascensão das terapias de autoajuda. A predominância dos conceitos de trauma e autoestima na cultura contemporânea. O conceito de vergonha reflexiva como novo modo de pensar a autenticidade do sujeito. PAULO VAZ. Professor adjunto da UFRJ e pesquisador do CNPq. Mestre em Filosofia pela PUC-Rio e doutor em Comunicação pela Escola de Comunicação da UFRJ (ECO-UFRJ), concluiu seu pós-doutorado na Universidade de Illinois, Chicago. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 110 na inscrição + 2 parcelas de R$ 110 PENSAMENTO 121 AGO > PRAZER E TEMPO, VERGONHA E CULPA 30 SOMOS TODOS BIPOLARES? A VIDA EM UMA MONTANHA-RUSSA RICARDO KRAUSE • 2 AULAS Vivemos, cada vez mais, tempos em que a euforia torna-se uma meta e o principal indicador de sucesso e realização. Por sua vez, qualquer tipo de tédio ou tristeza remete a doenças passíveis de intervenção. Até que ponto estas e outras modalidades de desconforto existencial precisam ser tratadas com medicamentos? Será a euforia um ultimato de uma época para lá de acelerada? Ou será que esse estado eufórico que transmite velocidade, poder e fúria também merece ser analisado e, algumas vezes, evitado? Para onde nos levará essa atormentada montanha-russa de sentimentos intensos? PENSAMENTO 125 AGO >1000 ANOS A 10 – BIPOLARIDADE E DEPRESSÃO A evolução da bipolaridade através dos tempos: do rei Saul a Britney Spears. Tédio, tristeza e outras modalidades de desconforto existencial que não precisam ser medicadas (mas são). Novos recursos e novas perspectivas no diagnóstico e tratamento da depressão. As formas confundidas e despercebidas de sofrimento. 201 SET > 10 ANOS A 1000 – BIPOLARIDADE E MANIA Velozes, furiosos, sexualizados e poderosos: os sofrimentos da euforia. O sucesso dos hipertímicos, a inadequação dos ciclotímicos e o correr na beira do abismo dos boderlines: diversos matizes de alteração do humor. A “epidemia” de bipolaridade na infância: refletindo sobre os excessos médicos e suas consequências. RICARDO KRAUSE. Médico especialista em Psiquiatria e Psiquiatria da Infância e Adolescência pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Membro da Associação Americana de Psiquiatria e da Academia Americana de Psiquiatria da Infância e Adolescência. Médico assistente do Setor de Psiquiatria da Infância da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Atual presidente da Associação Brasileira de Neurologia, Psiquiatria Infantil e Profissões Afins (Abenepi-RJ). TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 125 na inscrição + 1 parcela de R$ 125 31 REPENSANDO A PSICANÁLISE COM A CIÊNCIA EDUARDO ROZENTHAL E TATIANA ROQUE • 3 AULAS A psicanálise pode ser descrita, como desejou Freud, como uma nova ciência? Para desdobrar tal questão crucial, um psicanalista e uma cientista debaterão acerca do ideal de ciência da modernidade em sua relação ao pensamento psicanalítico, bem como sobre o que poderia ser uma ciência que incluísse a psicanálise. > OBJETIVIDADE x SUBJETIVIDADE Ciência e objetividade não são sinônimos; surgimento da objetividade como contenção da subjetividade; um objeto é o objeto mais o desejo do sujeito e mais a imagem social do conhecimento. 215 SET > CIÊNCIA x PSICANÁLISE A psicanálise não é uma ciência; gênese da ciência moderna e da matematização; a ciência moderna é a condição da psicanálise e do inconsciente freudiano? 322 SET > IDEAL DE CIÊNCIA x CIÊNCIA IDEAL O ideal de ciência e sua repercussão; a psicanálise não necessita seguir um “ideal de ciência”; o funcionamento da análise exige o estabelecimento de critérios que podem – ou não – referir-se a uma “ciência ideal”. EDUARDO ROZENTHAL. Psicanalista. Mestre em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. Doutor em Saúde Coletiva pela Uerj. Professor da Universidade Santa Úrsula. Autor do livro O ser no gerúndio: corpo e sensibilidade na psicanálise. TATIANA ROQUE. Doutora em História e Filosofia das Ciências com estágio na Equipe REHSEIS (Pesquisas Históricas e Epistemológicas sobre as Ciências Exatas e as Instituições Científicas) e membro do Instituto de Pesquisa Archives Poincaré, ambos na França. Professora do Instituto de Matemática/UFRJ. Seu livro História da matemática: uma visão crítica, desfazendo mitos e lendas foi um dos vencedores do Prêmio Jabuti 2013. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 125 na inscrição + 2 parcelas de R$ 125 PENSAMENTO 108 SET 32 O PENSAMENTO DE SANTO AGOSTINHO ENCONTRO ENTRE A FILOSOFIA E A FÉ JOSÉ THOMAZ BRUM • 4 AULAS O curso apresentará, de forma introdutória, o pensamento de Agostinho de Hipona (345-430). Nascido em Tagasta (hoje Souk-Ahras, Argélia), converteu-se ao Cristianismo em 386, renunciando a uma brilhante carreira de professor de Retórica. Sua obra, que realiza a passagem entre a Antiguidade e o Cristianismo, estabeleceu os fundamentos do homem ocidental. PENSAMENTO 109 SET > O ENCONTRO ENTRE A SABEDORIA E A FÉ NO IMPÉRIO ROMANO 216 SET > AS CONFISSÕES 323 SET > A CIDADE DE DEUS 430 SET > O MISTÉRIO DA TRINDADE E A ANÁLISE DA CONSCIÊNCIA JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização em História da Arte da PUC-Rio. Licenciado e mestre em Filosofia pela mesma instituição, é doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, França. Publicou Nietzsche: as artes do intelecto, O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer et Nietzsche – Vouloir-vivre et volonté de puissance. É tradutor de vários livros de Clément Rosset e Emil Cioran. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150 33 ALTER AJUDA – A FILOSOFIA UBUNTU EM TRÊS LIÇÕES RENATO NOGUERA • 4 AULAS 111 SET > DA AUTOAJUDA A ALTER AJUDA Uma introdução 218 SET > ONTOLOGIA UBUNTU História da autoajuda e emergência da alter ajuda 325 SET > EPISTEMOLOGIA UBUNTU Bases da alter ajuda 402 0ut > ÉTICA UBUNTU Protocolos da alter ajuda RENATO NOGUERA. Doutor em Filosofia pela UFRJ. Professor adjunto do Departamento de Educação e Sociedade e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRRJ. Coordena o projeto de pesquisa e extensão para melhoria das escolas públicas Filosofando com Sotaques Africanos e Indígenas, com apoio da Faperj. Autor de Ensino de filosofia e a Lei 10.639 e um dos organizadores do livro O samba e a filosofia. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150 PENSAMENTO Diante de uma oferta cada vez maior de livros de autoajuda, esse curso propõe a alter ajuda: uma formulação contrária à tese de que a capacidade individual é suficiente para promover a solução de problemas. Pela alter ajuda, a construção de alternativas de auxílio individual se efetiva somente no encontro com o outro. Através da ontologia, da epistemologia e da ética ubuntu, concebidas pelo filósofo sul-africano Mogobe Ramose, será problematizada a limitação da capacidade que o indivíduo tem para cuidar de si. 34 O GÊNESIS E OS MITOS CRIAÇÃO, CONHECIMENTO E HUMANIDADE ALEXANDRE COSTA • 4 AULAS PENSAMENTO Livro de abertura da Torá judaica e da Bíblia cristã, o Gênesis será analisado nesse curso a partir de um contínuo exercício de interpretação de suas palavras e seus versos. Essa análise exige a consideração de elementos filológicos e literários sem os quais não seria possível uma aproximação mais efetiva de seus conteúdos, caso das características próprias da língua e da tradição hebraicas, o contexto histórico que condicionou sua escrita e sua elaboração e as sucessivas redações que o texto original sofreu até alcançar a forma final. Constituído de narrativas míticas consagradas sobretudo ao tema da origem do mundo e do aparecimento da mulher e do homem como criaturas divinas e sua posterior queda, o Gênesis oferece um acervo valioso para a reflexão acerca de questões decisivas, como a criação, o conhecimento e a humanidade. 114 SET > A INCLUSÃO DO GÊNESIS COMO PRIMEIRO LIVRO DA TORÁ O primado e o privilégio das narrativas sobre a criação do mundo. A composição do livro, a figura de Moisés e o patriarcado. A heterogeneidade do texto e a pluralidade de narrativas. Politeísmo e monoteísmo na tradição hebraica. 221 SET > A CRIAÇÃO DO MUNDO, UM DITO DE DEUS Os seis dias da criação e o dia de descanso: a criação das espécies, o mecanismo da reprodução e a mecânica sexual. A dinâmica de um mundo em movimento contínuo. 328 SET > O APARECIMENTO DO HUMANO A delicada e ambígua questão da criação feita “à nossa imagem e à nossa semelhança”. O conhecimento como relação de aproximação e afastamento do divino. 405 OUT > O MITO DE ADÃO E EVA, A ABERTURA DE SEUS OLHOS As duas árvores do Éden, a do conhecimento e a da vida. O saber e o sabor da morte: a perda do paraíso, a expulsão e a queda. O reconhecimento do problema do conhecimento como dilema moral. ALEXANDRE COSTA. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da UFF. Doutor em Filosofia pela Universität Osnabrück (Alemanha) e pela UFRJ. Pós-doutor em Teoria da Música na Antiguidade (USP) e em Filologia Clássica (USP/Humboldt-Universität zu Berlin). Autor de Heráclito: fragmentos contextualizados e A história da filosofia em 40 filmes (coautoria com Patrick Pessoa), entre outros livros. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150 35 UMA INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DE DELEUZE DIFERENÇA E REPETIÇÃO ANDRÉ MARTINS Gilles Deleuze, professor de Filosofia da Universidade de Vincennes Paris VIII, inaugurou o que chamou de filosofia da diferença, que fez dele um dos mais importantes pensadores de toda uma geração de intelectuais franceses dos anos 60. Seus primeiros livros procuravam estabelecer relações entre os termos e os conceitos presentes em obras de mestres como Nietzsche, Spinoza, Hume e Kant explorando suas diferenças. Em sua fase mais madura, entretanto, Deleuze decidiu parar de falar sobre a diferença para criar a diferença, e assim praticá-la. Diferença e repetição, tese de doutorado logo publicada em livro, representa esse salto em seu pensamento e expõe solidamente as bases de sua filosofia. Esse curso se propõe a apresentar de maneira clara o pensamento de Deleuze, utilizando seus principais conceitos como ferramenta para pensar o presente. 114 SET > APRESENTAÇÃO: O QUE É FILOSOFIA? A arte, a ciência e a filosofia: formas de pensamento. A filosofia como criação de conceitos. 221 SET > ATUAL E VIRTUAL; EXTENSIVO E INTENSIVO O que há implicado e a explicação, o pré-individual e a individuação, a intensidade e o empírico. 328 SET > A SÍNTESE DIFERENCIAL DA DIFERENÇA Pensamos porque somos forçados a pensar. O ser do pensar é o impensável. 405 OUT > CONCLUSÃO: FILOSOFIA E DIFERENÇA ANDRÉ MARTINS. Filósofo e psicanalista. Doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, com pós-doutorado sênior em Filosofia pela Universidade de Provence, ambas na França. Professor associado da UFRJ e membro do Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF-IFCS), na mesma instituição. Coordenador do Grupo de Pesquisas Spinoza e Nietzsche: Estudos de Filosofia da Imanência. Autor de Pulsão de morte? Por uma clínica psicanalítica da potência e de artigos publicados em diversos países. Organizador de O mais potente dos afetos: Spinoza e Nietzsche, As ilusões do eu: Spinoza e Nietzsche, Spinoza et la psychanalyse. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150 PENSAMENTO • 4 AULAS 36 O QUE SOMOS E O QUE QUEREMOS? VALORES, EXPERIÊNCIAS E NOVOS VÍNCULOS CONTEMPORÂNEOS IEDA TUCHERMAN • 4 AULAS PENSAMENTO Que configurações determinam a maneira como vemos o mundo e a nós mesmos? Que fatores influenciam nossos pensamentos, nossas atitudes e modo de viver? Se a tecnologia trouxe consigo novos atores sociais, diferentes relações de saber e de poder e outras formas de percepção de si e do outro, passamos a compreendê-la não só como uma ferramenta para o nosso dia a dia, mas também como ambiente onde se fazem presentes novas subjetividades. Partindo do contexto de uma sociedade biotecnológica de mercado, esse curso pretende identificar, a partir da diferença entre a modernidade e a contemporaneidade, os espaços de experiência e os horizontes de expectativa que caracterizam a atualidade, buscando entender o que, afinal, somos e queremos. 119 OUT > DA SUBJETIVIDADE MODERNA À CONTEMPORÂNEA A presença da juventude e dos setores marginalizados. A contracultura, a nova estética e as condições da experiência de si. As rejeições e alterações no corpo. As novas técnicas de fertilização e a fragilização das fronteiras entre normal e artificial. A juventude como valor. 226 OUT > GLOBALIZAÇÃO, NOVOS ESPAÇOS E MEDICALIZAÇÃO As novas relações de trabalho e afetivas. A permeabilidade entre público e privado. O projeto Genoma. A medicalização do corpo e do espírito. A concepção neuroquímica dos afetos. A saúde como valor. 309 NOV > CONSUMO, LIQUIDEZ E AUTOAJUDA A vida como consumo e o capitalismo afetivo. Do estatuto de cidadão ao de consumidor, da identidade à senha. A subjetividade flexível, fraca e conectiva. O surto de aconselhamento e o sucesso da autoajuda. A eficiência como valor. 416 NOV > VIRTUALIDADE, AFETOS E IMAGEM A compressão do tempo e do espaço, a eficiência dos dispositivos móveis, o uso político e afetivo das redes sociais. Sites de relacionamento e a nova compreensão do outro. O reconhecimento de si como imagem e informação: o selfie. IEDA TUCHERMAN. Doutora em Comunicação pela UFRJ e pós-doutora pelo Institut de Recherche en Accoustique et Musique (Ircam), Centro Georges Pompidou, Paris. Professora associada do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Escola de Comunicação da UFRJ, coordenadora do grupo de pesquisa Imaginário Tecnológico e pesquisadora bolsista do CNPq. Autora do livro Breve história do corpo e de seus monstros, publica ensaios e textos em periódicos da área e em coletâneas diversas. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150 37 A SOLIDÃO E A PSICANÁLISE SANDRA NISKIER FLANZER • 3 AULAS Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas, nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite. Vivemos guiados pela expectativa de felicidade. Diante do que nos falta, idealizamos um encontro pleno, na companhia de algo ou alguém que possa nos completar. Mas há, em nossa gênese, uma solidão fundamental, presente ao longo dos séculos, e que a cultura contemporânea insiste em recusar em prol de um ideal de bem-estar. Por que será que as tantas opções, estratégias diversas para nos livrar da solidão, terminam por acentuá-la? Esse curso abordará os conceitos psicanalíticos que concernem à noção de solidão, ressaltando suas implicações cotidianas para o sujeito moderno. 104 NOV > CONCEITOS PSICANALÍTICOS Freud e Lacan em uma leitura sobre a solidão. É possível encontrar o par perfeito naquilo que buscamos para nos fazer companhia? A castração como impossibilidade de um encontro absoluto. 211 NOV > ENTRE A PERDA E A FALTA Fatores estruturais da condição do sujeito. Exemplos atuais de como buscamos escamotear a própria solidão em uma cultura cada vez mais frenética. 318 NOV > ENTRE O DESEJO E A DEMANDA A solidão do sujeito constituído. Dificuldades reais: sujeição à autoridade versus sujeição à alteridade. Entre o sujeito e o objeto há um vazio. SANDRA NISKIER FLANZER. Psicanalista. Mestre e doutora em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. Autora dos livros A pa-lavra e Por um, segundo. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 120 na inscrição + 2 parcelas de R$ 120 PENSAMENTO Clarice Lispector, A hora da estrela 38 CONVIVENDO COM PESSOAS DIFÍCEIS II ANSIOSOS, ARDILOSOS E DESENCONTRADOS RICARDO KRAUSE • 3 AULAS O filósofo espanhol Ortega y Gasset dizia que civilização é, sobretudo, vontade de convivência. Mas quando falta vontade e sobra necessidade, nem sempre a coexistência é das mais civilizadas. Como lidar com ansiosos e amedrontados? E com ardilosos e predadores? E com insatisfeitos crônicos? O limite sutil entre o exagerado e o patológico nos traços de personalidade é o objeto de estudo desse curso, cujo mote é a seguinte questão: de que maneira o entendimento da dinâmica por trás dos sintomas pode nos ajudar a compreender melhor aqueles que nos incomodam? PENSAMENTO 123 NOV > ME SEGURA QUE EU VOU TER UM TROÇO Ansiosos, amedrontados e evitativos. Os pânicos, medos e inseguranças do nosso dia a dia no espectro da ansiedade. 230 NOV > O SILÊNCIO DOS NADA INOCENTES Premeditados, ardilosos, predadores indiferentes ao outro. O sucesso a qualquer custo do espectro antissocial. 307 DEZ > I CAN’T GET NO SATISFACTION Entediados, enciumados, excessivos, insuficientes, desencontrados e desconfortavelmente autônomos nas novas patologias da pós-modernidade. RICARDO KRAUSE. Médico especialista em Psiquiatria e Psiquiatria da Infância e Adolescência pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Membro da Associação Americana de Psiquiatria e da Academia Americana de Psiquiatria da Infância e Adolescência. Médico assistente do Setor de Psiquiatria da Infância da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Atual presidente da Associação Brasileira de Neurologia, Psiquiatria Infantil e Profissões Afins (Abenepi-RJ). SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 125 na inscrição + 2 parcelas de R$ 125 39 DILEMAS ÉTICOS DA ATUALIDADE MERCADO, CONSUMO, PRIVACIDADE E EXPRESSÃO LEANDRO CHEVITARESE • 4 aulas A atual condição da cultura acarreta mudanças fundamentais em inúmeras áreas da vida política, social e existencial, articulando questões éticas diretamente relacionadas à vida cotidiana. Esse curso vai considerar alguns temas polêmicos da atualidade que trazem consigo questões filosóficas fundamentais. Para abordar cada assunto, procuraremos apresentar teorias éticas que possam servir de alicerce para uma reflexão mais cuidadosa sobre cada uma das dificuldades envolvidas, a fim de que possamos considerar melhor as decisões e ações no tempo em que vivemos. 124 NOV > LIBERDADE DO MERCADO: “TUDO ESTÁ À VENDA?” 201 DEZ > LIBERDADE DO CONSUMIDOR: “PODE-SE CONSUMIR O QUE QUISER?” Qual a responsabilidade social daquele que consome? Quais os limites do que se pode consumir diante de previsíveis consequências sociais e ambientais? E haveria limites para a liberdade de consumir? 308 DEZ > PRIVACIDADE VS SEGURANÇA: “A PRIVACIDADE É INVIOLÁVEL?” Até que ponto os clamores por segurança não acabam por violar o direito à privacidade? E até que ponto a privacidade deve ser preservada diante de riscos à segurança social? Como determinar eticamente tal relação? 415 DEZ > LIBERDADE DE EXPRESSÃO: “PODE-SE DIZER O QUE QUISER?” Quais os limites da liberdade de expressão e manifestação política em uma sociedade democrática? Quando, e sob que condições, a liberdade se converte em violência? E deveria haver limites para a liberdade de expressão? LEANDRO CHEVITARESE. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. Professor adjunto de Filo- sofia do Departamento de Educação e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e professor convidado da Especialização em Filosofia Contemporânea da PUC-Rio. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150 PENSAMENTO O que pode ser objeto de comercialização em uma sociedade democrática de direito? Quais deveriam ser os limites éticos do mercado? E haveria como determiná-los? 40 MITOS MASCULINOS VIRILIDADE, POTÊNCIA, FERTILIDADE RENATO NOGUERA E ROLF MALUNGO DE SOUZA • 4 AULAS A partir da leitura de narrativas míticas gregas, nórdicas, iorubás e indianas de Zeus, Príapo, Frey, Xangô, Exu e Shiva, um filósofo e um antropólogo propõem uma leitura multidisciplinar sobre a masculinidade. Ao longo de quatro aulas, serão abordadas as concepções do masculino na Antiguidade, na Idade Média e na Modernidade à luz de interpretações míticas, sociológicas, filosóficas e psicanalíticas. 125 NOV > INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA MASCULINIDADE PENSAMENTO Um panorama da história das relações de gênero. Perspectivas antropológicas, sociológicas, filosóficas e psicanalíticas sobre modelos de masculinidade. 202 DEZ > ZEUS E XANGÔ Perspectivas antropológicas, sociológicas, filosóficas e psicanalíticas sobre os aspectos de virilidade, potência e fertilidade em Zeus e Xangô. 309 DEZ > PRÍAPO E EXU Perspectivas antropológicas, sociológicas, filosóficas e psicanalíticas sobre os aspectos de virilidade, potência e fertilidade em Príapo e Exu. 416 DEZ > FREY E SHIVA Perspectivas antropológicas, sociológicas, filosóficas e psicanalíticas sobre os aspectos de virilidade, potência e fertilidade em Frey e Shiva. RENATO NOGUERA. Doutor em Filosofia pela UFRJ. Professor adjunto do Departamento de Educação e Sociedade e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRRJ. Coordena o projeto de pesquisa e extensão para melhoria das escolas públicas Filosofando com Sotaques Africanos e Indígenas, com apoio da Faperj. Autor de Ensino de filosofia e a Lei 10.639 e um dos organizadores do livro O samba e a filosofia. ROLF MALUNGO DE SOUZA. Antropólogo, professor adjunto da UFF. Pesquisas temáticas ligadas ao gênero masculino desde 1998. Corroteirista da série de TV Homens de verdade. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150 41 ONIPOTENTES, DEPRIMIDOS E EXCITADOS SUBJETIVIDADE ATUAL EM ANÁLISE NINA SAROLDI • 4 AULAS Em O mal-estar na cultura, de 1929, Freud usa a expressão “supereu da cultura” para designar a íntima relação que cada um de nós mantém com o momento histórico em que vive. Partindo dessa ideia, o curso analisará as modificações na subjetividade ocorridas desde os tempos do criador da psicanálise até nossos dias. 125 NOV > O “SUPEREU” DA CULTURA O reforço da ética do trabalho no final do século XIX e início do XX. 202 DEZ > O MAL-ESTAR MELHOROU? O “supereu da cultura” como incitador de gozo na sociedade de consumo. Deprimir “para cima”. 309 DEZ > OBSESSÃO NA CONTEMPORANEIDADE Do ritual privado à exibição nas redes sociais. A lista infinita de compras e as patologias da insuficiência. 416 DEZ > EXCITAÇÃO E HORROR AO VAZIO “Compulsão à emissão” e transtorno de déficit de atenção generalizado. NINA SAROLDI. Professora adjunta da Uni-Rio. Mestre em Filosofia pela PUC-Rio e dou- tora em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. Pós-doutorado em Sociologia da Cultura (Hochschule für Grafik und Buchkunst, Leipzig). Organizadora da coleção Para ler Freud e autora de O mal-estar na civilização – As obrigações do desejo na era da globalização. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150 PENSAMENTO Ao longo de quatro encontros, serão examinados os efeitos no aparelho psíquico de cada indivíduo da passagem de uma sociedade industrial e da poupança para uma sociedade “pós-industrial” e do crédito. 42 FEMINILIDADES EM FREUD, LACAN E DEPOIS JÔ GONDAR • 3 AULAS PENSAMENTO Foram as mulheres que guiaram Freud na invenção da psicanálise. De início, ele pensava que masculino e feminino eram complementares, como os dedos da mão em uma luva. Mais tarde, constatou que a sexualidade feminina tinha especificidades. Lacan deu destaque à singularidade feminina, apontando o modo próprio de gozo das mulheres e sua inserção na cultura. Algumas dessas ideias têm sido criticadas pelas feministas e teóricas queer contemporâneas. Não seria interessante ouvir o que elas têm a dizer? Esse curso apresenta a psicanálise com relação às feminilidades – traça o percurso dessa investigação nas obras de Freud e Lacan e o confronta com as críticas feitas na atualidade aos dois pensadores. 130 NOV > FEMINILIDADE EM FREUD 207 DEZ > FEMINILIDADE EM LACAN 314 DEZ > FEMINILIDADE NO CONTEMPORÂNEO JÔ GONDAR. Psicanalista, doutora em Psicologia Clínica e professora do Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Uni-Rio. Autora de Os tempos de Freud e organizadora de Memória e espaço, Trilhas do contemporâneo, O que é memória social? e Por que memória social?. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 115 na inscrição + 2 parcelas de R$ 115 43 A ASSIM CHAMADA VIOLÊNCIA CULTURA E EMOÇÕES MARIA CLAUDIA COELHO • 3 AULAS A violência é um assunto que atravessa várias áreas da vida. Está presente no cotidiano, em diversas formas de agressão ou vitimização – físicas, verbais ou morais. Nas instituições, recebe nomes particulares, como “assédio” ou bullying. Perpassa inúmeros modos de produção cultural, sendo tema de romances, filmes e telenovelas. Articula-se a diversos marcadores, como gênero, orientação sexual ou raça, ganhando, assim, configurações particulares – a violência contra a mulher, a homofobia, o racismo. Nesse curso, a violência será analisada a partir de sua relação com dois aspectos: as representações que os diversos grupos sociais fazem uns dos outros, criando mecanismos de inclusão/exclusão; e a experiência emocional, ou seja, quais os afetos existentes na origem dos atos de agressão e quais os sentimentos suscitados nas vítimas. 103 DEZ > OS SENTIDOS DA VIOLÊNCIA – UM FENÔMENO POLISSÊMICO Violência, civilização e desenvolvimento do autocontrole. Dois exemplos: a violência como “desordem” e a violência como “indisciplina”. 210 DEZ > MANIFESTAÇÕES DE VIOLÊNCIA Lógicas de inclusão/exclusão. As dinâmicas intergrupais e os outsiders. Violência e relação com a “diferença”. 317 DEZ > HONRA E VIOLÊNCIA Exemplos históricos e culturais. Dinâmicas emocionais de agressão: raiva e humilhação. Dinâmicas emocionais de vitimização: impotência, desprezo e compaixão. MARIA CLAUDIA COELHO. Antropóloga e professora do Departamento de Ciências Sociais da Uerj. Autora dos livros O valor das intenções – Dádiva, emoção e identidade e A experiência da fama – Individualismo e comunicação de massa; coautora de Antropologia das emoções; e co-organizadora da coletânea Cultura e sentimentos – Ensaios em antropologia das emoções. Organizou, apresentou e traduziu o volume Estudos sobre interação – Textos escolhidos. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 100 na inscrição + 2 parcelas de R$ 100 história, ciências e atualidade Apoio acadêmico: Café Especial do Brasil Fazenda Sertãozinho – Sul de Minas 44 REFLEXÕES SOBRE A NOVA FAMÍLIA NOVOS DIREITOS, NOVAS QUESTÕES ANDRÉA PACHÁ • 3 AULAS História, Ciências e atualidade A juíza e escritora Andréa Pachá vem à CASA DO SABER RIO O GLOBO para propor uma reflexão sobre a nova família. Como ficam as relações familiares à luz das mudanças pelas quais a sociedade atravessa? Qual o papel do casamento? E quais os papéis de cada parceiro? Guarda compartilhada e alienação parental: como lidamos com os filhos depois da separação? Que lugar reservamos aos idosos no cotidiano? Esses serão alguns dos temas discutidos nessa série de três encontros com a autora dos best-sellers A vida não é justa e Segredo de Justiça. 109 SET > AMOR, ENTÃO, TAMBÉM ACABA? Idealização e amor romântico. Casamento como um direito. Conjugalidade e expectativas de felicidade. Sociedade do prazer e da satisfação e casamentos transformados em espetáculo. O fim do amor na Justiça. 216 SET > OS MEUS, OS SEUS, OS NOSSOS E OS DE NINGUÉM Responsabilidade e cuidado com os filhos depois da separação. Guarda compartilhada. Alienação parental. Novas conformações de família. Multiparentalidade. Ética do cuidado e rede de afeto. 323 SET > O TEMPO, A VELHICE E A VIDA NEM SEMPRE JUSTA Mudança na expectativa de vida. Novos direitos. Novos problemas. Interdição. “Efeito viagra” nas relações familiares. Desigualdade de gênero no processo de envelhecimento. Direito ao erro e ao esquecimento. O tempo na Justiça. ANDRÉA PACHÁ. Juíza de direito e ouvidora do Poder Judiciário do Rio de Janeiro. Titular da 4ª Vara de Órfãos e Sucessões, foi juíza de família por 15 anos. Integrante do Conselho Nacional de Justiça no biênio 2007-2009, foi responsável pela criação do Cadastro Nacional de Adoção e pela implantação das Varas Especializadas em Violência Doméstica no Brasil. É conselheira do Centro de Defesa dos Direitos Humanos, ONG presidida por Leonardo Boff. Integra o Fórum Permanente de Direito e Psicanálise e preside o Fórum de Direito, Literatura e Cinema da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 115 na inscrição + 2 parcelas de R$ 115 Apoio acadêmico: 45 EXPERIÊNCIAS HUMANITÁRIAS EM ÁREAS DE CONFLITO FERNANDO BRÂNCOLI • 4 AULAS O que faz um profissional em ajuda humanitária? Qual o seu perfil? Como estão as discussões no Brasil sobre o tema? Quais as semelhanças e as diferenças entre os dramas humanitários na África e no Oriente Médio? O intuito do curso é tratar das questões ligadas à ação humanitária internacional em áreas de conflito, analisando-as não apenas à luz da teoria e da história, mas também estabelecendo reflexões baseadas em uma longa experiência em trabalho de campo. 110 SET > HUMANITARISMO: TEORIA E PRÁTICA Introdução às questões humanitárias. Direito internacional e história do humanitarismo. Alguns aspectos e debates em torno do tema no Brasil. 217 SET > O CASO DA SÍRIA Que ONGs internacionais atuam em solo sírio e quais suas especificidades? Como se posicionar entre a neutralidade e a política? As relações com os atores fundamentalistas. 324 SET > O CASO DO HAITI 401 OUT > O CASO DA SOMÁLIA Que marcas os interesses europeus deixaram na sociedade somali? Como lidar com um Estado falido e com a pirataria? Dilemas entre segurança e auxílio humanitário. FERNANDO BRÂNCOLI. Jornalista de formação, com doutorado em Relações Internacionais. Atua em áreas de conflito na África e no Oriente Médio, por meio de organizações internacionais como a ONU e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150 Apoio acadêmico: História, Ciências e atualidade Quais as relações entre as operações de paz e as ONGs humanitárias? Como se desenvolvem as questões ligadas ao refúgio e à imigração? 46 ÁFRICA CONTEMPORÂNEA O QUE A HISTÓRIA TEM A DIZER? MURILO SEBE BON MEIHY • 3 AULAS História, Ciências e atualidade Apesar do inegável vínculo cultural do Brasil com diferentes povos de origem africana, a história contemporânea da África ainda é pouco explorada dentro e fora da academia. O objetivo desse curso é analisar os momentos mais críticos da trajetória recente de alguns países africanos, marcados, sobretudo, por estereótipos e representações na imprensa e na produção cultural. A história tem muito mais a dizer sobre o outro lado do Atlântico do que dizem o cinema hollywoodiano e os documentários da National Geographic. 118 SET > A INVENÇÃO DO CONTINENTE AFRICANO A África vista pelos europeus, pelos árabes e pelos brasileiros. 225 SET > NORTE DA ÁFRICA E ÁFRICA OCIDENTAL O imperialismo formal, a descolonização e os Estados pós-coloniais. Norte da África: entre o ativismo político islâmico e as tradições locais. África Ocidental: mais do que diamantes de sangue e mares de petróleo. 302 OUT > SUL DA ÁFRICA E ÁFRICA CENTRO-ORIENTAL Violência e intolerância como heranças coloniais. Sul da África: guerra civil, segregação e novos desafios. África Centro-Oriental: o esquecimento do antigo Coração das trevas e a memória de Ruanda e Burundi. MURILO SEBE BON MEIHY. Historiador e mestre em História Social da Cultura pela PUC-Rio. Mestre em Estudos Árabes e Islâmicos pela Universidad Autónoma de Madrid e doutor em Estudos Árabes pela USP. É professor de História Contemporânea na UFRJ e pesquisador do Laboratório de Estudos Africanos (Leafrica-UFRJ). Autor de diversos livros sobre a África e o Oriente Médio e coautor de História da África contemporânea. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 100 na inscrição + 2 parcelas de R$ 100 Apoio acadêmico: 47 “DESVELANDO” O CÉU NOTURNO WALMIR CARDOSO • 4 AULAS A palavra “desvelar” pode ser empregada com o sentido de retirar véus, esclarecer, mas também para designar o ato de passar as noites em claro. Contemplar as estrelas é, de certa forma, despir o céu de suas várias “camadas”, reconhecendo constelações, planetas, objetos celestes. O curso se propõe a identificar essa variedade de corpos que compõem o céu nas diferentes estações do ano. Além disso, entraremos em contato com algumas das versões sobre mitos clássicos gregos e romanos que nomeiam constelações. 129 SET > OS VÉUS DO CÉU NOTURNO O reconhecimento das estrelas e dos planetas sem uso de instrumentos. Como usar aplicativos que auxiliam a observar o céu? 206 OUT > O CÉU DO VERÃO E DO OUTONO O que podemos ver no céu nessa época do ano. As constelações e seus mitos. Planetas, nebulosas, aglomerados e chuvas de meteoros. 313 OUT > O CÉU DO INVERNO E DA PRIMAVERA 420 OUT > OLHANDO O CÉU COM BINÓCULOS E TELESCÓPIOS Depois do reconhecimento a olho nu, que instrumentos podemos usar para observar as estrelas? WALMIR CARDOSO. Graduado em Física pela PUC-SP, com especialização em História da Ciência pela Unicamp. Mestre em História da Ciência e doutor em Educação Matemática pela PUC-SP, onde é professor do Departamento de Física. É diretor da Sociedade Brasileira para o Ensino da Astronomia e autor de Utopia do espaço sideral. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140 na inscrição + 2 parcelas de R$ 130 Apoio acadêmico: História, Ciências e atualidade Que belezas podemos ver no céu nessa época do ano. As constelações e seus mitos. 48 A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E A CONSTITUIÇÃO DO MUNDO CONTEMPORÂNEO VAGNER CAMILO • 3 AULAS Foram tantos os impactos da Segunda Guerra Mundial que a contenda poderia ser considerada “parteira” do período contemporâneo, sendo 1945 o ano zero de tal era. A humanidade nunca testemunhou um conflito tão sangrento: estima-se que os ataques e confrontos tenham deixado entre 40 milhões e 72 milhões de mortos, em sua maioria civis. A destruição atingiu níveis inéditos, com campos de concentração, bombas atômicas e bombardeios aéreos indiscriminados. A partir da análise das causas sistêmicas e pontuais da guerra – como a ascensão do nazismo e a personalidade hitlerista –, o curso vai abordar as duas fases do conflito: a primeira, quando os confrontos se circunscreveram ao continente europeu; e a segunda, com a entrada formal do Japão e dos EUA, tornando a guerra, de fato, mundial. A participação do Brasil, com os pracinhas lutando ao lado das forças aliadas, e as consequências do conflito para além de 1945 também serão discutidas. 130 SET > AS CAUSAS DA GUERRA E A GUERRA EUROPEIA (1939-1941) 207 OUT > A VERDADEIRA GUERRA MUNDIAL (1942-1945) História, Ciências e atualidade E A VITÓRIA ALIADA 314 OUT > PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA E O PÓS-GUERRA VAGNER CAMILO. Mestre em Relações Internacionais e doutor em Ciência Política. É professor do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense (Inest-UFF) e autor de O Brasil e a Segunda Guerra Mundial: história de um envolvimento forçado e Da Itália à Coreia: decisões sobre ir ou não à guerra. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 100 na inscrição + 2 parcelas de R$ 100 Apoio acadêmico: 49 O ORIENTE MÉDIO CONTEMPORÂNEO DO NACIONALISMO À CRISE DOS ESTADOS PAULO GABRIEL HILU • 4 AULAS Esse curso propõe uma reflexão sobre alguns dos episódios que estruturaram o Oriente Médio da segunda metade do século XX até os dias atuais. A partir de uma leitura histórica e antropológica, faremos uma análise sobre o nacionalismo árabe e sua derrocada, a ascensão do Islã político e a presente crise dos Estados da região. Serão examinados também episódios definidores, como a Primavera Árabe, cujas consequências tornaram fértil o terreno para o fortalecimento de grupos radicais, como o sunita Estado Islâmico. 106 OUT > O NACIONALISMO E SUA CRISE (1950-1990) 213 OUT > A ASCENSÃO DO ISLÃ POLÍTICO (1970-2000) 320 OUT > A PRIMAVERA ÁRABE E SEUS DESDOBRAMENTOS 427 OUT > A CRISE DOS ESTADOS NO ORIENTE MÉDIO: O FENÔMENO DO ESTADO ISLÂMICO PAULO GABRIEL HILU. Historiador e antropólogo. Formado em História pela UFF, onde fez mestrado. Doutor em Antropologia pela Universidade de Boston, EUA. Professor do Departamento de Antropologia da UFF, onde dirige o Núcleo de Estudos sobre o Oriente Médio. Autor de Islã, religião e civilização: uma abordagem antropológica, entre outros livros. Coautor de Ethnographies of Islam: Ritual Performances and Everyday Practices. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 180 na inscrição + 2 parcelas de R$ 170 Apoio acadêmico: História, Ciências e atualidade 50 DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA UM EMBATE ENTRE JUSNATURALISMO E POSITIVISMO JURÍDICO RAFAEL ZELESCO BARRETTO • 3 AULAS Quem define o que são os direitos humanos? Eles são verdadeiramente universais ou dependem de fatores culturais e históricos? Faz sentido forçar um Estado soberano a respeitar os direitos humanos de seus habitantes? Pode um país poderoso intervir militarmente em outro para depor um governo que viola os direitos de sua população? Qual seria a solução justa? A partir de duas tradições opostas, o jusnaturalismo e o positivismo jurídico, o curso pretende responder a essas e outras questões, alimentando o debate entre lei, direito e justiça. 107 OUT > O POSITIVISMO JURÍDICO Casos concretos: a reação da comunidade internacional ao genocídio de Ruanda, a intervenção da Otan em Kosovo, entre outros. Uma breve definição do positivismo jurídico. O direito positivo aplicável ao caso da intervenção humanitária: uso da força na Carta da ONU. Como identificar os direitos humanos? 214 OUT > O JUSNATURALISMO CLÁSSICO História, Ciências e atualidade Breve definição. O direito natural aplicável e o desafio do conteúdo do direito natural. O direito natural e o direito positivo. Direito natural e direitos humanos. Como saber se os direitos humanos são verdadeiramente Direito? 321 OUT > INTERVENÇÃO HUMANITÁRIA Aplicando os métodos das duas tradições na intervenção humanitária. A solução do positivismo jurídico. A solução do jusnaturalismo. RAFAEL ZELESCO BARRETTO. Mestre e doutorando em Direito Internacional pela Uerj. Foi professor de História do Direito na mesma instituição e de Direito Internacional Público na UFRJ. Coautor de Direito das organizações internacionais: casos e problemas. QUARTAs-FEIRAS, ÀS 20H R$ 115 na inscrição + 2 parcelas de R$ 115 Apoio acadêmico: 51 ISTAMBUL EM CAMADAS MONIQUE SOCHACZEWSKI • 4 AULAS Capital de um dos mais longevos e vastos impérios da história, sede do califado muçulmano sunita por séculos, única cidade dividida em dois continentes e quinta mais visitada do mundo, Istambul, na Turquia, encanta pelas marcas históricas, culturais e políticas. O objetivo desse curso é apresentar em quatro encontros partes dessas camadas que fazem de Istambul uma cidade profundamente cosmopolita e apaixonante. 108 OUT > ISTAMBUL BIZANTINA Do passado bizantino de Constantinopla à tomada pelos otomanos, em 1453. 215 OUT > ISTAMBUL OTOMANA Da cidade tomada pelo sultão Mehmed II e transformada em capital otomana à humilhação da ocupação durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). 322 OUT > ISTAMBUL REPUBLICANA Relegada a segundo plano nos anos iniciais da República Turca, perdendo o posto de capital, até a efervescência do início do novo milênio. Cidade de cerca de 15 milhões de habitantes que conjuga camadas e interpretações históricas com vivos dramas sociais e políticos, como os vistos nas revoltas do Parque Gezi. MONIQUE SOCHACZEWSKI. Doutora em História, Política e Bens Culturais pelo CPDoc/ FGV-Rio, com tese sobre as relações entre o Brasil e o império otomano. Devido à pesquisa, morou na Turquia em 2010 e desde então visita o país anualmente. É professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Militares da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme) e coordenadora do MBA em Relações Internacionais da FGV-Rio. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150 Apoio acadêmico: História, Ciências e atualidade 429 OUT > ISTAMBUL HOJE 52 AMÉRICA LATINA ARTE E POLÍTICA PARA ENTENDER A COMPLEXIDADE MAURÍCIO SANTORO E PAULO VELASCO • 4 AULAS O intuito desse curso é lançar mão da ficção e da realidade para entender a América Latina. História e política são aqui aliadas da literatura e do cinema, a fim de esboçar uma imagem que dê conta da complexidade e da riqueza da região em que vivemos, mas que conhecemos menos do que deveríamos. 109 OUT > A CONSTRUÇÃO DA MODERNIDADE LATINO-AMERICANA NO SÉCULO XX Populismo, revolução e autoritarismo. PAULO VELASCO 216 OUT > INTELECTUAIS E CULTURA LITERÁRIA A representação de uma identidade latino-americana. MAURÍCIO SANTORO 323 OUT > PARA ONDE CAMINHA A AMÉRICA LATINA? Redemocratização, integração e governos progressistas. PAULO VELASCO 430 OUT > CINEMA NA AMÉRICA LATINA Encenando a realidade regional. História, Ciências e atualidade MAURÍCIO SANTORO MAURÍCIO SANTORO. Jornalista de formação, com doutorado em Ciência Política. Atuou como assessor de Política Externa e Direitos Humanos da Anistia Internacional Brasil. É professor do Departamento de Relações Internacionais da Uerj. PAULO VELASCO. Doutor em Relações Internacionais pelo Iesp/Uerj. Foi por muitos anos chefe do Departamento de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade Candido Mendes. É professor do Departamento de Relações Internacionais da Uerj. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 160 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150 Apoio acadêmico: 53 OS BRAGANÇA UMA DINASTIA EM DOIS MUNDOS FRANCISCO VIEIRA • 4 AULAS A dinastia de Bragança, que reinou em Portugal por quase três séculos, e por mais de 60 anos no Brasil, constituiu uma das mais poderosas casas nobres portuguesas. Esse curso propõe um olhar panorâmico sobre essa família desde sua ascensão ao trono, restaurando a independência dos portugueses, até o seu ocaso, no raiar do século XX. Também será abordada a presença dos Bragança no Brasil, caso sui generis de Estado monárquico em um continente de predomínio republicano quase absoluto. 116 OUT > AS ORIGENS, OS DUQUES DE BRAGANÇA 223 OUT > OS RESTAURADORES DA MONARQUIA PORTUGUESA 330 OUT > O OCASO DA DINASTIA 406 NOV > OS BRAGANÇA DO BRASIL FRANCISCO VIEIRA. Doutor em História Social pela UFF e pesquisador no Centro de Documentação da Rede Globo de Televisão. História, Ciências e atualidade SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 200 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150 Apoio acadêmico: 54 EDUCAÇÃO INFANTIL NA PRÁTICA, A TEORIA É OUTRA FÁBIO BARBIRATO E GABRIELA DIAS • 2 ENCONTROS Como é exercer a psiquiatra infantil tendo um filho de cinco anos? “Santo de casa faz milagre?” – essas são perguntas que os psiquiatras Fábio Barbirato e Gabriela Dias ouvem com frequência. Ao educar o filho Bruno, os dois se viram diante da máxima “na prática, a teoria é outra”, por isso se viram obrigados a repensar alguns conceitos até então defendidos com facilidade no ambiente acadêmico. Nesses dois encontros, Fábio e Gabriela utilizarão a experiência como psiquiatras de crianças, pais e casal para conversar sobre teorias e práticas na educação infantil neste começo de século XXI, em que as referências conhecidas estão em plena transformação e tudo parece mudar o tempo todo. 121 OUT > PRIMEIRO ENCONTRO 228 OUT > SEGUNDO ENCONTRO FÁBIO BARBIRATO. Médico psiquiatra pela UFRJ, professor de Psiquiatria Infantil na História, Ciências e atualidade PUC-Rio, coordenador geral da Psiquiatria Infantil da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro e do Departamento de Psiquiatria Infantil da Associação de Psiquiatria do Rio de Janeiro. É membro da Academia Americana de Psiquiatria Infantil e Europeia. Coautor de A mente do seu filho. GABRIELA DIAS. Médica psiquiatra, mestre em Psiquiatria e Saúde Mental pela UFRJ e especialista em Saúde Mental e Desenvolvimento Infantil pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, onde também coordena o Programa de Avaliação e Atendimento ao Pré-Escolar do Setor de Psiquiatria Infantil. É coordenadora do Departamento de Psiquiatria Infantil da Associação de Psiquiatria do Rio de Janeiro. Coautora de A mente do seu filho. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 115 na inscrição + 1 parcela de R$ 115 Apoio acadêmico: 55 AMOR, SEXO E FELICIDADE MIRIAN GOLDENBERG • 3 AULAS A partir de pesquisas antropológicas realizadas com 5 mil homens e mulheres nos últimos 25 anos, o curso buscará debater questões surgidas da comparação entre os dados levantados no Brasil com os de outras culturas. A ideia é tentar compreender as diferenças entre visões, comportamentos e valores presentes em gerações distintas, com destaque para a importância da liberdade e da felicidade. Pretende-se ainda aprofundar a discussão sobre a distância entre o discurso e o comportamento efetivo das pessoas em relação a valores como casamento, sexualidade, fidelidade, intimidade, corpo e envelhecimento. 103 nov > (IN)FIDELIDADE PARADOXAL Por meio de dados de pesquisas realizadas com homens e mulheres, serão apresentados seus desejos e as expectativas com relação a temas como amor, intimidade e fidelidade. 210 nov > POR QUE ELE NÃO LIGOU? Serão analisadas as diferenças entre homens e mulheres nos discursos e comportamentos sexuais. 317 nov > É POSSÍVEL SER FELIZ NO CASAMENTO? MIRIAN GOLDENBERG. Antropóloga e professora titular do Departamento de Antropologia Cultural e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da UFRJ. Doutora em Antropologia Social pela mesma instituição. É colunista da Folha de S.Paulo. Autora de A outra, Toda mulher é meio Leila Diniz, Infiel, SeXo, O corpo como capital, A bela velhice, entre outros livros. terças-FEIRAS, ÀS 20h R$ 125 na inscrição + 2 parcelas de R$ 125 Apoio acadêmico: História, Ciências e atualidade Serão apresentados os resultados de pesquisas com homens e mulheres sobre casamentos considerados felizes. 56 CERVEJA ARTESANAL – ESTILOS E HARMONIZAÇÕES COM VISITA À CERVEJARIA NOI E ALMOÇO HARMONIZADO JOSÉ RAIMUNDO PADILHA • 5 ENCONTROS A cultura da cerveja artesanal é um fenômeno no Brasil e no mundo. Vivemos o renascimento da produção caseira, da fabricação em menor escala e da criação de novos estilos. Temos hoje uma diversidade de marcas que produzem extensos portfólios de cervejas com diferentes perfis sensoriais, ao contrário do que experimentaram nossos avós. Como saber, então, que cerveja vai agradar diante de uma gôndola com centenas de rótulos nacionais e importados? E mais: como essa cerveja vai se comportar com os pratos dos quais você mais gosta? Para entender a diferença entre os diferentes tipos e aprender a casar bebida e comida com perfeição, o curso apresenta os principais estilos produzidos no Brasil e suas harmonizações por meio de degustações harmonizadas. História, Ciências e atualidade O último encontro, no sábado, será uma ida à cervejaria artesanal Noi, em Niterói, com visita à fábrica, almoço harmonizado e bate-papo com o mestre cervejeiro. 103 NOV > PILSEN E LAGER 210 NOV > WEISS E BELGIAN ALE 317 NOV > RED ALE E DUNKEL 424 NOV > IMPERIAL IPA E IMPERIAL STOUT 528 NOV > VISITA À CERVEJARIA ARTESANAL NOI COM ALMOÇO HARMONIZADO JOSÉ RAIMUNDO PADILHA. Publicitário pela PUC-Rio, consolidou sua formação como sommelier de cervejas pela Doemens Akademie. Especializou-se em introduzir o público iniciante no universo das cervejas especiais. Criador da Delirium Akademie, dedicada ao estudo das cervejas. Consultor na área de cervejas artesanais, colunista da Revista Gula, autor do site Sommelier de Cervejas, apresentador do Papo de cervejeiro, na JB FM, e sommelier de cervejas do thebeerplanet.com.br. segundas-FEIRAS, ÀS 20H A VISITA À CERVEJARIA NOI SERÁ EM UM SÁBADO R$ 180 na inscrição + 2 parcelas de R$ 160 Apoio: Apoio acadêmico: 57 CAFÉ COM CIÊNCIA SILVIA SIAG OIGMAN • 1 ENCONTRO O café é a segunda bebida mais consumida no Brasil, perdendo apenas para a água. Presente em 98% dos lares brasileiros, é parte fundamental da nossa cultura, dos nossos hábitos e da nossa história. Mas, afinal, o nosso cafezinho de todo dia faz bem à saúde? Qual a dose máxima recomendada por dia? Os diferentes processamentos influenciam a qualidade da bebida? Os variados métodos de preparo influenciam a quantidade de cafeína? Essas e outras questões serão abordadas nessa aula, seguida por uma degustação. SILVIA SIAG OIGMAN. Doutora em Química Orgânica pela UFRJ. Coordenadora do Projeto Café Consciência do Instituto Brasileiro de Biodiversidade (BrBio). Faz pós-doutorado no Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor), onde desenvolve pesquisas em neurociência do café. Tem experiência nas áreas de produtos naturais, química do aroma e neurociência sensorial. História, Ciências e atualidade 04 NOV > quarta-feira, ÀS 17H R$ 100 Apoio acadêmico: 58 CLÁSSICOS EM TRÊS TEMPOS TICIANO, THOMAS MORE, ERASMO, CALVINO E CASTELLION SILVIA PATUZZI • 4 AULAS Pode soar paradoxal, mas neste novo século os modelos clássicos vêm exercendo uma força de atração cada vez maior. O declínio do socialismo real e das revoluções culturais do final dos anos 60 e 70 levou para o primeiro plano conceitos e questões das tradições clássica e renascentista. Assim, palavras-chave dessa tradição, como “democracia”, “cidadania”, “utopia”, “tolerância” e “liberdade de consciência”, voltam para o centro do debate e estimulam nossa reflexão. Os clássicos examinados nesse curso possuem uma longa linhagem, oriunda da Grécia Antiga e da Roma republicana e cristã. Trata-se de reflexões e de personagens retomados e atualizados na época moderna que fornecem conteúdos e métodos pertinentes em nosso tempo presente. Esse itinerário intelectual se desdobra em quatro percursos: a Veneza de Ticiano; a Londres de Thomas More; a Antuérpia de Erasmo; e a Genebra de Calvino e Castellion. 105 NOV > AS VÊNUS GÊMEAS (1514), DE TICIANO A fuga à censura e o exercício intelectual para elaborar novos e possíveis cenários para o seu tempo. História, Ciências e atualidade 212 NOV > UTOPIA (1516), DE THOMAS MORE Uma conjunção entre política e ideais cristãos ou uma reavaliação da utopia platônica, um exercício de crítica e de “jogo dos possíveis”? 319 NOV > JÚLIO EXPULSO DOS CÉUS (1518), DE ERASMO Uma discussão sobre os ideais de força e poder. 426 NOV > “MATAR UM HOMEM NÃO É DEFENDER UMA DOUTRINA, É MATAR UM HOMEM” (1554), DE SEBASTIAN CASTELLION Um tratado que se tornou uma das primeiras defesas do direito à liberdade de consciência. SILVIA PATUZZI. Mestre em História Social da Cultura pela PUC-Rio e doutora em História Social pela UFRJ. Professora adjunta de História Moderna na UFF. Tem experiência na área de história, com ênfase na tradição humanista, entre antigos e modernos. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 100 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150 Apoio acadêmico: 59 UMA HISTÓRIA GLOBAL DO BRASIL JOÃO DANIEL DE ALMEIDA • 4 AULAS Há diversos caminhos possíveis dentro da historiografia para se compreender o Brasil. Afastando-se das abordagens endógenas e autorreferentes dominantes, esse curso propõe a leitura do Brasil sob uma perspectiva global. As quatro aulas percorrerão a trajetória do país, da Colônia à República, inserida na história da África e da escravidão, das Américas republicanas e federalistas, da Europa monárquica e de vanguarda, referência dos modelos culturais de nossas elites. 106 NOV > FORMAÇÃO TERRITORIAL E COLÔNIA O que é História Global? A formação do Brasil no Atlântico. A África na formação do Brasil. As disputas coloniais ibéricas. A formação do território brasileiro em face dos conflitos de hegemonia na Europa do século XVIII e início do XIX. 213 NOV > BRASIL INDEPENDENTE 327 NOV > BRASIL REPUBLICANO A República e sua montagem “fora de época”. Nacionalismo e política externa. O barão do Rio Branco e a valorização internacional do Brasil. Modernização e desenvolvimento. A busca pela singularidade nacional. “Os intérpretes do Brasil” e as origens de uma perspectiva histórica de dentro para fora. 404 dez > DE VARGAS A DILMA Os desafios da modernização e da industrialização. Inserção internacional do Brasil como país periférico vis-à-vis à África e às Américas. O regime civil-militar e a redemocratização. Ícones de “brasilidade” e seu impacto global – samba, futebol, Bossa Nova, Cinema Novo, literatura e telenovelas. JOÃO DANIEL DE ALMEIDA. Historiador pela UFF e mestre em Relações Internacionais pela PUC-Rio. Foi um dos fundadores do Curso Clio, pelo qual lecionou para cerca de 500 alunos, hoje diplomatas no Ministério das Relações Exteriores. Foi professor da PUC-Rio e da FGV. É autor de Manual do candidato de História do Brasil. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 100 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150 Apoio acadêmico: História, Ciências e atualidade A independência do Brasil no contexto latino-americano. Os exemplos e contraexemplos norte-americanos e haitianos. A formação de um Estado nacional monárquico nos moldes europeus e suas diferenças e semelhanças com nossos vizinhos. O nacionalismo em perspectiva global. 60 REPENSANDO O DESENVOLVIMENTO NOVOS CAMINHOS, IDEIAS E POSSIBILIDADES ANA NASSAR E WALTER FIGUEIREDO DE SIMONI • 3 AULAS Os principais modelos de desenvolvimento adotados nos últimos anos nos levaram a grandes sucessos, mas com altos custos ambientais e sociais. Governos, acadêmicos e líderes ao redor do mundo estão pensando e implementando novas estratégias de desenvolvimento a fim de atender a demandas de bem-estar, equilíbrio ambiental e crescimento econômico. Os desafios são muitos: como conciliar os anseios de consumo de uma crescente classe média global com os limites de recursos do planeta? Qual o papel de indivíduos, governos, setor privado, academia e outros atores nessa transição? Esse curso tem como objetivo discutir os novos conceitos de desenvolvimento, desde seus aspectos filosóficos até os limites e os desafios de sua aplicação na atual conjuntura. 101 DEZ > LIBERDADE, BEM-ESTAR E DESENVOLVIMENTO O PIB como termômetro de sucesso de países e governos: até que ponto isso reflete um sólido conceito de desenvolvimento? Qual o papel dos governos na promoção de um novo paradigma de crescimento? E o que nós, cidadãos, devemos cobrar da administração pública? História, Ciências e atualidade 208 DEZ > DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E ECONOMIA VERDE Fala-se tanto em desenvolvimento sustentável que a expressão se tornou banal. Quando o rótulo “sustentável” é aplicado a tudo, desde o papel higiênico até o banco de investimentos financeiros, ele perde seu valor e nos faz questionar o que de fato significa sustentabilidade. 315 DEZ > UMA NOVA CIDADE É no espaço da cidade, onde já vivem 85% dos brasileiros, que se encontram os principais desafios do desenvolvimento sustentável, como a desigualdade social e a pobreza, a crise de mobilidade urbana, a escassez de água. As cidades brasileiras vêm reproduzindo o padrão de urbanização norteamericano, no qual as pessoas percorrem grandes distâncias diariamente, dependem do uso de carro e se encontram cada vez mais isoladas em subúrbios e condomínios. Em que cidade queremos viver? Apoio acadêmico: ANA NASSAR. Mestre em Ciência Política pela UnB e graduada em Relações Internacionais pela PUC-SP. É gerente de Políticas Públicas do Instituto de Políticas de Transporte & Desenvolvimento (ITDP). Entre 2012 e 2014, foi gerente de Meio Ambiente da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014. Atua na gestão de projetos de desenvolvimento sustentável, com destaque para mudanças climáticas, gestão de resíduos, mobilidade urbana, compras sustentáveis e desenvolvimento comunitário. WALTER FIGUEIREDO DE SIMONI. Economista e cientista ambiental formado pela Uni- versidade de Tufts, em Boston (EUA). É especialista em mudanças climáticas e economia verde, com foco em finanças verdes e políticas públicas. Trabalhou como superintendente de Economia Verde para o Estado do Rio de Janeiro e foi responsável, entre outros temas, pela legislação climática do estado. Atualmente, é gerente de Programa no Instituto Clima e Sociedade. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 100 na inscrição + 2 parcelas de R$ 100 Apoio acadêmico: artes 61 A FÍSICA NA ARTE CONTEMPORÂNEA FÁBIO FAISAL • 4 AULAS O curso mostra, de maneira clara e didática, como Édouard Manet, Paul Cézanne e Marcel Duchamp idealizaram a arte contemporânea. Por meio de suas pinturas, serão indicadas também as estratégias usadas por cada um para promover uma mudança radical de visão de mundo e estilo em relação aos artistas que os antecederam. Os encontros apresentam, além dos autores e suas obras, as noções básicas da física e da geometria necessárias para a compreensão não apenas da relação entre arte e natureza – fundamental para esses precursores –, mas também das obras de alguns dos principais artistas da atualidade que continuam a se valer de tais conceitos. 101 SET > MANET, CÉZANNE E O ABANDONO DA TERCEIRA DIMENSÃO 208 SET > DUCHAMP E A DESCOBERTA DA QUARTA DIMENSÃO 315 SET > A FÍSICA NA ARTE CONTEMPORÂNEA – PARTE 1 422 SET > A FÍSICA NA ARTE CONTEMPORÂNEA – PARTE 2 FÁBIO FAISAL. Colecionador de arte há 22 anos nas feiras de Madri (Arco), Paris (Fiac) e São Paulo (SP Arte). É médico graduado pela Universidade Paris IV, pós-graduado pela Universidade da Califórnia, em São Francisco (UCSF), e membro do Colégio Brasileiro de Radiologia. artes TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 100 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150 Apoio acadêmico: 62 AS VÁRIAS FACES DE CARMEN, DE BIZET MARCEL GOTTLIEB • 1 ENCONTRO Carmen, do francês Georges Bizet, é uma das óperas mais populares do mundo. Desde sua conturbada estreia, em 1875, até os dias de hoje, foram muitas as mudanças na interpretação – canto e teatro – de Carmen. Nesse encontro, faremos um passeio pelos melhores momentos de interpretações de gênios inesquecíveis, como Maria Callas, Elina Garanca, Anna Caterina Antonacci, Anne Sofie von Otter, Jonas Kaufmann, Plácido Domingo, Roberto Alagna, Ruggero Raimondi. MARCEL GOTTLIEB. Fundador da Musicativa, espaço cultural destinado há mais de 10 anos à divulgação da música através de palestras e cursos. Formado em Engenharia pela PUC-Rio, com MBA na Fundação Getulio Vargas (FGV). artes 02 SET > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 100 63 LEIS DA ARTE MERCADO E DIREITO GUSTAVO MARTINS DE ALMEIDA • 1 ENCONTRO O mercado de arte vem se desenvolvendo com vigor mundo afora e, no Brasil, passamos por uma evolução significativa nos últimos anos. Para se ter uma ideia, em 2012 as negociações nesse meio tiveram crescimento de 22,5% no país, o que correspondia a três vezes a média mundial. Ainda assim, há uma defasagem entre a prática cotidiana e o que a lei prevê. Quais os papéis, os direitos – e também as obrigações – de artistas, colecionadores, expositores e leiloeiros? E dos herdeiros? O que versa a lei sobre reproduções? A partir de casos emblemáticos e atuais de disputas no meio artístico, serão examinados os direitos básicos, morais e patrimoniais dos artistas, como os de integridade da obra e de sequência e sucessão, bem como os direitos daqueles que adquirem e expõem quadros, fotografias e esculturas. GUSTAVO MARTINS DE ALMEIDA. Advogado formado pela PUC-Rio, com atuação nas áreas de direito autoral e do entretenimento, responsabilidade civil e direito do consumidor. Integra a Comissão de Direito Autoral e Entretenimento da OAB-RJ e o Conselho Deliberativo do MAM-RJ. Atua como consultor de entidades artísticas e de editoras. É dirigente da Associação dos Amigos do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. artes 03 SET> QUINTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 120 Apoio acadêmico: 1 65 64 MODERNAS E TALENTOSAS ARTE NO BRASIL ATRAVÉS DAS MULHERES BIA MORGADO E NATARAJ TRINTA • 4 AULAS Esse curso se propõe a apresentar um panorama da arte no Brasil no período moderno e seus diálogos com a contemporaneidade. O ponto de partida são os discursos, as trajetórias e as produções de mulheres que conquistaram espaços importantes na época e permitiram transformações estruturais na sociedade brasileira do século XX. Ao longo de quatro aulas, serão analisadas produções literárias, escultóricas, pictóricas, musicais, instalações e performances de personagens femininas que se destacaram na busca por reconhecimento social, sobrevivência econômica e visibilidade por meio da arte. 104 SET > Ô ABRAM ALAS, QUE ELAS QUEREM PASSAR Maria Graham, Nísia Augusta Floresta, Chiquinha Gonzaga, Julieta de França, Abgail de Andrade, Angelina Agostini, Georgina de Albuquerque, Dinorah Carolina de Azevedo, Nair de Teffé e Nicolina Vaz. 211 SET > A SEMANA DE ARTE MODERNA E O DIREITO AO VOTO Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Zina Aita, Djanira da Motta, Antonieta Santos Feio, Gilka Machado, Bertha Lutz, Bidú Sayão, Gabriela Besanzoni, Carmem Santos, Eva Nil, Maria Helena Vieira e as tias do samba. 318 SET > NEM SANTAS, NEM PUTAS: CORPOS E exibição Eros Volúsia, Tatiana Leskova, Mercedes Baptista, Carmen Miranda, Luz del Fuego, Elvira Pagã, Virgínia Lane, Dalva de Oliveira, Dolores Duran, Emilinha, Marlene, Aracy de Almeida, Dercy Gonçalves, Elke Maravilha e Maria Martins. 425 SET > CONSTRUTIVAS E NEOCONCRETAS artes Maria Leontina, Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Ione Saldanha, Lina Bo Bardi, Carmen Portinho, Lygia Pape, Lygia Clark, Mira Schendel, Fayga Ostrower e Norma Bengell. BIA MORGADO. Doutoranda em Comunicação e Cultura pela UFRJ. Pesquisadora em arte e da mostra Tarsila e mulheres modernas no Rio. NATARAJ TRINTA. Historiadora, pesquisadora e curadora da mostra Tarsila e mulheres modernas no Rio. Integra a Articulação de Mulheres Brasileiras. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 100 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150 Apoio acadêmico: 65 MONTEVERDI, VIVALDI E VERDI TRÊS MESTRES ITALIANOS ARTHUR DAPIEVE • 3 AULAS Durante boa parte da história da música, houve uma rivalidade estilística entre a escola germânica – representada por Bach, Mozart e Beethoven – e a escola italiana. Esta última encontra em Monteverdi, Vivaldi e Verdi seus três pontos mais altos. Autores de óperas magistrais, cada um desses compositores italianos tem também habilidades específicas na criação de madrigais, cantatas, sonatas para violoncelo, concertos para violino – no caso de Verdi, um réquiem espetacular. O curso busca apresentar, tanto para curiosos quanto para iniciados, o que torna Monteverdi, Vivaldi e Verdi mestres em gêneros tão distintos. Para isso, serão apresentados episódios de suas biografias em paralelo com exemplos retirados de suas obras mais importantes, que serviram de esteio para uma produção nacional justamente orgulhosa. 110 SET > CLAUDIO MONTEVERDI (1567-1643) O compositor dos poderosos em Mântua e Veneza. O pai da ópera. O madrigalista que ainda fascina pela engenhosidade. 217 SET > ANTONIO VIVALDI (1678-1741) O “Padre Vermelho”. O trabalho num orfanato para moças. O pai dos concertos para violino. As 46 óperas sobreviventes. 324 SET > GIUSEPPE VERDI (1813-1901) O herói nacional italiano. O respeito pela tradição operística conjugado à renovação do gênero. O fascínio por Shakespeare. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 115 na inscrição + 2 parcelas de R$ 115 artes ARTHUR DAPIEVE. Professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio. Colunista do jornal O Globo desde 1993. Autor de 11 livros, entre ficção e não ficção, como o romance De cada amor tu herdarás só o cinismo e o perfil Renato Russo – O Trovador Solitário. Apresenta um programa de música clássica na Rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles. Integra o conselho de programação da Sala Cecília Meireles. 66 TAPETES PERSAS, PERFUMES ORIENTAIS TURQUIA E IRÃ ATRAVÉS DA LITERATURA MARCELO BACKES • 6 AULAS “Vou-me embora pra Pasárgada/ Lá sou amigo do rei/ Lá tenho a mulher que eu quero/ Na cama que escolherei.” Os versos de Manuel Bandeira dão o tom de uma viagem filosófica, cultural e literária que tem imagens de sonho e pretende destrinçar a Turquia e a antiga Pérsia, atual Irã. Ao longo do curso, descobriremos que Homero talvez tenha sido turco, conheceremos Sanliurfa, com a Bíblia de Abraão, e também os fundamentos ancestrais de conflitos geopolíticos que se estendem até hoje e se mostram cada vez mais acirrados. Depois passearemos pelo Corão e pela filosofia de Nietzsche, passando pela magia de As mil e uma noites até chegar às obras de alguns dos maiores poetas da história da literatura universal, os persas Omar Khayyam, Rumi, Hafiz e Firdusi. 124 SET > ERA HOMERO TURCO? Um passeio pela vida e pela obra do fundador da literatura ocidental. 201 OUT > A BÍBLIA DE ABRAÃO A história de Abraão e seu vínculo com a Turquia em Sanliurfa, bem como alguns dados ancestrais de conflitos atuais. 308 OUT > O LIVRO SAGRADO DO ISLÃ O Corão e mais uma tentativa de entender os conflitos que levam o Oriente muçulmano ao choque com o Ocidente cristão. 415 OUT > NARRAR PARA SOBREVIVER O mundo maravilhoso do Oriente em As mil e uma noites e a atualidade de obras como Ali Babá e os 40 ladrões. 522 OUT > NIETZSCHE E O ORIENTE A cultura zoroastra e sua feição peculiar em Assim falou Zaratustra. 629 OUT > OS GRANDES POETAS PERSAS artes Omar Khayyam, Rumi, Hafiz e Firdusi e a pujança de suas metáforas. MARCELO BACKES. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade de Frei- burg, na Alemanha. Escritor, professor, tradutor e crítico literário, é autor de O último minuto e de A casa cai, entre outras obras. Seus livros, ensaios e poesias estão sendo publicadas em vários países da Europa. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 260 na inscrição + 2 parcelas de R$ 260 67 A ARTE DA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XIX HÉLIO DIAS FERREIRA • 4 AULAS Esse curso pretende oferecer um panorama sobre a primeira metade do século XIX no universo da história da arte ocidental. Em aulas ilustradas, serão analisados os múltiplos movimentos artísticos do período – o Neoclassicismo, o Romantismo e o Realismo. Das escavações de Herculano e Pompeia à École de Barbizon, na França, passando pelas obras de Eugène Delacroix, Thédore Géricault e William Turner. 101 OUT > NEOCLACISSISMO As escavações em Herculano e Pompeia, o império de Napoleão I e o retorno à Antiguidade Clássica. A arquitetura neoclássica na Europa e no Novo Mundo. A obra de artistas como Jacques-Louis David, Jean-Auguste Dominique Ingres, Antonio Canova. 208 OUT > ROMANTISMO Mais do que um estilo de arte, o Romantismo foi uma filosofia de vida. Nessa aula, serão discutidas as múltiplas versões do estado de espírito romântico, além de serem apresentadas obras de Géricault, Delacroix, Caspar David Friedrich, entre outros. 315 OUT > TURNER E A PINTURA DA NATUREZA William Turner, um dos principais pintores da Inglaterra, e a importância da pintura de paisagens no século XIX. Desde Jean-Jacques Rousseau, houve um retorno à natureza, com repercussões no campo da arte. 422 OUT > REALISMO E ÉCOLE DE BARBIZON HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da Uni-Rio, mestre em História da Arte pela UFRJ e doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizada na Universidade Paris III – Sorbonne, França. É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 15H R$ 180 na inscrição + 2 parcelas de R$ 170 Apoio acadêmico: artes O movimento do Realismo, em 1850, e a obra crucial de Gustave Courbet e Honoré Daumier. A pintura ao ar livre dos artistas da École de Barbizon. Jena-François Millet, Charles-François Daubigny, entre outros. 68 CLUBE DA ÓPERA VERDI, MOZART, ROSSINI E WAGNER MARCEL GOTTLIEB • 4 AULAS Na Itália, há 400 anos, a música, o teatro e a dança se uniram para criar uma nova forma de arte: a ópera. O êxito foi imediato e, não muito tempo depois, este se tornou o gênero artístico preferido em todo o continente europeu. De lá para cá, o mundo da arte passou por muitas mudanças e o mesmo aconteceu com a ópera. Após o Concerto nas Termas de Caracala, em 1990, o gênero renasceu e se popularizou e, ainda hoje, continua em processo de renovação na voz de grandes intérpretes. Em quatro encontros, em horário alternativo, às 15 horas, uma seleção do que melhor se produziu recentemente será apresentada, comentada e comparada. Um curso para apaixonados por ópera e para quem pretende se iniciar no gênero. 106 OUT > AIDA, DE VERDI 213 OUT > DON GIOVANNI, DE MOZART 320 OUT > O BARBEIRO DE SEVILHA, DE ROSSINI 427 OUT > O NAVIO FANTASMA, DE WAGNER MARCEL GOTTLIEB. Fundador da Musicativa, espaço cultural destinado há mais de 10 anos à divulgação da música através de palestras e cursos. Formado em Engenharia pela PUC-Rio, com MBA na Fundação Getulio Vargas (FGV). artes TERÇAS-FEIRAS, ÀS 15H R$ 180 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 170 69 BANDEIRA, DRUMMOND, VINICIUS E JOÃO CABRAL QUATRO MESTRES MODERNISTAS EUCANAÃ FERRAZ • 4 AULAS O curso investigará as principais vertentes temáticas e formais da obra de quatro grandes poetas do Modernismo: Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes e João Cabral de Melo Neto. A partir da leitura de poemas, procuraremos verificar as características que definem a poética desses autores, com suas semelhanças e diferenças, bem como sua presença no quadro da literatura brasileira. 106 OUT > BANDEIRA O neossimbolismo de Manuel Bandeira: a melancolia e a busca pela simplicidade. O encontro com Mário de Andrade e o Modernismo paulista. A terra natal – Recife e a infância como fontes do lirismo bandeiriano. A busca pelo essencial. A morte e o erotismo. 213 OUT > DRUMMOND As muitas faces de Carlos Drummond de Andrade. A “inquietude” do sujeito diante do mundo “torto”. A incomunicabilidade e a busca de diálogo. A tensão entre a poesia engajada e a descrença no caráter transformador da poesia. Os temas da família e da terra natal. A metalinguagem e a experimentação. O amor e o erotismo. 320 OUT > VINICIUS A distância problemática entre o primeiro Vinicius de Moraes – religioso e distante dos temas cotidianos – e o segundo, voltado para uma poesia terrena, solidária e erótica. Da expansão do verso livre à metrificação dos sonetos e das baladas. A mulher e o amor: no poema e na canção popular. O tema da morte e a presença do grotesco. Do início surrealista à racionalidade construtiva – os rumos que definiram a poesia de João Cabral de Melo Neto. A temática social. Lirismo versus antilirismo. Os processos compositivos entre a lucidez e a imaginação. A visão como sentido privilegiado para o entendimento do mundo. A metalinguagem. As paisagens cabralinas: Pernambuco e Sevilha. EUCANAÃ FERRAZ. Poeta e professor associado de Literatura Brasileira na UFRJ, onde obteve o título de mestre com dissertação sobre Drummond, e de doutor, com tese sobre João Cabral. É autor de Sentimental, A lua no cinema e outros poemas, O caminho para a distância, entre outros livros. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 100 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150 Apoio acadêmico: artes 427 OUT > JOÃO CABRAL 70 1 CINEMA POR TODOS OS ÂNGULOS A ARTE DE FAZER FILMES – ROTEIRO E DIREÇÃO ALBERTO FLAKSMAN • 5 AULAS Um filme é aclamado pela crítica: você vai assistir e detesta. Ou, ao contrário, vai ver um filme que levou um “bonequinho dormindo” e gosta muito. Por que isso acontece? É só uma questão de gosto pessoal? Ou os críticos estão vendo alguma coisa que você não percebe? Como se avalia a qualidade técnica e artística de uma produção cinematográfica? Pensando em responder a essas e outras questões, o ciclo Cinema por todos os ângulos se propõe a fornecer um panorama estendido sobre a sétima arte – dos bastidores ao produto final, passando por gêneros e escolas cinematográficas. O objetivo é permitir uma apreciação mais ampla e fundamentada das produções. Nesse primeiro módulo, em cinco aulas com exibição de trechos de filmes, serão explorados os papéis do roteiro e da direção. Quais os principais elementos do roteiro? Ele é indispensável? Quanto ao diretor, qual sua importância real? Como dizer se uma direção é boa ou não? 108 OUT > INTRODUÇÃO Um filme é uma obra coletiva, o resultado do trabalho de uma equipe de artistas e técnicos especializados, inclusive – mas não apenas – o seu diretor. Exibição de trechos de Otto e mezzo (8 ½), dirigido por Federico Fellini, Itália (1963); e The Godfather (O poderoso chefão), dirigido por Francis Ford Coppola, EUA (1972). 215 OUT > ROTEIRO – PARTE 1 artes O primeiro pilar de um filme é seu roteiro. Principais ingredientes: enredo, personagens e diálogos. O trabalho do roteirista a sua avaliação. Exibição de trechos de Plein soleil (O sol por testemunha), dirigido por René Clement, escrito por Patricia Highsmith, França (1960); e Hannah and her sisters (Hanna e suas irmãs), escrito e dirigido por Woody Allen, EUA (1986). 322 OUT > ROTEIRO – PARTE 2 Técnicas básicas de elaboração do roteiro cinematográfico. Diferenças entre roteiros de TV e de cinema. O roteiro é absolutamente necessário para a realização de um filme? Existem filmes feitos sem roteiro? Exibição de trechos de Bande à part (Bando à parte), escrito e dirigido por Jean-Luc Godard, França (1959); e Chinatown, escrito por Robert Towne e dirigido por Roman Polanski, EUA (1974). 429 OUT > DIREÇÃO – PARTE 1 O que faz o diretor de um filme? Ele é, de fato, o profissional mais importante, o “autor” da obra? O que faz com que um filme seja considerado “bem dirigido”? Todo diretor tem estilo próprio? Exibição de trechos de Vertigo (Um corpo que cai), dirigido por Alfred Hitchcock, EUA (1959); e Fanny och Alexander (Fanny e Alexander), dirigido por Ingmar Bergman, Suécia (1982). 505 NOV > DIREÇÃO – PARTE 2 Direção de atores, de cena, composição de imagens, movimentos de câmera e continuidade serão alguns dos aspectos do trabalho dos diretores discutidos nessa aula. Exibição de trechos de Lawrence of Arabia (Lawrence da Arábia), dirigido por David Lean, Inglaterra (1962); e Deus e o Diabo na Terra do Sol, escrito e dirigido por Glauber Rocha, Brasil (1964). ALBERTO FLAKSMAN. Coordenador acadêmico e professor dos cursos de Formação Executiva em Cinema e TV (Film & Television Business) da Fundação Getulio Vargas (FGV), com turmas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Foi superintendente de Comércio Exterior da Agência Nacional do Cinema (Ancine). Foi diretor e produtor executivo da Videofilmes. artes QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$225 na inscrição + 2 parcelas de R$ 200 71 O CONFLITO ISRAEL x PALESTINA nas ARTES MICHEL GHERMAN • 4 AULAS Há várias perspectivas para a compreensão das relações e dos conflitos que opuseram palestinos e israelenses nos últimos 70 anos. Esses pontos de vista estão além da história política mais clássica e dos estudos restritos aos campos de batalha e às cenas de enfrentamentos sangrentos. Palestinos e israelenses têm suas respectivas narrativas políticas e militares acompanhadas de uma excelente produção cultural, que abarca desde a poesia até as artes plásticas, passando pela literatura e pela música. É através dessa produção que pretendemos refletir sobre as intrincadas relações entre os dois povos. Nesse curso, poesia, música, literatura e cinema serão as “armas” usadas nos dois lados dessa disputa simbólica. 119 OUT > 1948: POESIAS E CINEMA SOBRE A NAKBA E SOBRE YON HAATSMAUT Choros de lamento encontram perspectivas de vitória. 226 OUT > 1967: O ENCONTRO DO OUTRO E UMA OUTRA OCUPAÇÃO Poetas e escritores avançam nas linhas de fronteira. 309 NOV > A INTIFADA E SEUS DRAMAS Uma conversa entre Mahmoud Darwish e Yehuda Amichai. 416 NOV > MEMÓRIAS COMPARTILHADAS O peso das lembranças e as possibilidades de história-cinema e guerra. artes MICHEL GHERMAN. Graduado em História pela UFRJ, é mestre em Antropologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém e doutor pelo Programa de História Social da UFRJ. É um dos coordenadores do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos na UFRJ e consultor do projeto Coexistência no Rio de Janeiro. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$100 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150 Apoio acadêmico: 72 THE ROLLING STONES – 50 ANOS DE SATISFACTION PEDRO DE FREITAS BRANCO E NÉLIO RODRIGUES • 4 AULAS Há 50 anos, (I Can’t Get No) Satisfaction estourou nas rádios do Brasil e do mundo. Mais do que mera canção, representou um libelo da contracultura dos anos 60 e uma tradução da essência artística dos Rolling Stones. Porém, não foi nada fácil a trajetória desse grupo de jovens ingleses apaixonados pela música negra norte-americana que recebeu o epíteto de “a maior banda de rock’n’roll do mundo”. O clichê “sexo, drogas e rock’n’roll” revela apenas uma visão superficial dos hoje setentões Mick Jagger, Keith Richards, Charlie Watts e Ronnie Wood. Do blues elétrico de Chicago aos batuques brasileiros, a saga dos Rolling Stones continua produzindo fagulhas. Uma banda que se recusa a morrer. 123 OUT > EM BUSCA DA SATISFAÇÃO PEDRO DE FREITAS BRANCO O impacto de (I Can’t Get No) Satisfaction no verão de 1965. A canção como expressão dos pensamentos e das aspirações de uma juventude insatisfeita com a sociedade vigente. As origens dos Rolling Stones. Londres e a paixão pelo rhythm and blues. A conquista da América e a Swinging London como epicentro da contracultura ocidental. LSD, psicodelismo, prisões e Their Satanic Majesties Request. 230 OUT > A DESCOBERTA DO BRASIL NÉLIO RODRIGUES Primeira visita de Mick Jagger ao Brasil, em 1968. Um estranho em Copacabana. Simpatia pelo demônio e pela Bahia – Sympathy for the Devil e o Banquete dos Mendigos. Rock’n’roll Circus e o regresso de Jagger ao Brasil, cruzando o Atlântico com Keith Richards. Iemanjá e macumba no Réveillon de Copacabana. Criação do clássico Honky Tonk Women no interior de São Paulo. 306 NOV > EXÍLIO, DECADÊNCIA E RENASCIMENTO Da utopia hippie, de Monterey e Woodstock ao pesadelo em Altamont. A morte de Brian Jones e a ressaca de uma geração desiludida pelo confronto com o paradoxo da realidade: quanto mais se muda mais tudo permanece igual. You Can’t Always Get What You Want. Os Stones e o exílio na França. A glamourização da decadência (Exile On Main Street) e o progressivo renascimento da banda como marca registrada do rock. > artes PEDRO DE FREITAS BRANCO 413 NOV > ROLLING STONES E BRASIL: OS LAÇOS SE ESTREITAM NÉLIO RODRIGUES O guitarrista Mick Taylor se cura do vício em heroína no Rio de Janeiro com seu amigo Arnaldo Brandão. Gilberto Gil faz Carnaval com os Stones. Mick Jagger grava com músicos brasileiros, produz filme e inicia carreira solo no Rio. Charlie Watts e os primeiros shows de um stone no país. A conquista definitiva: festas, transas, jet set e a celebração nos palcos, do Pacaembu às areias de Copacabana. Os Rolling Stones e o rock brasileiro. PEDRO DE FREITAS BRANCO. Jornalista, cantor, compositor e escritor português. Fundador, em Portugal, da banda Pedro e os Apóstolos. No Brasil criou o grupo carioca White e Like a Rolling Stone, banda cover dos Rolling Stones. Autor dos romances A vida em stereo e O segredo dos Beatles; e de The Rolling Stones – Discografia Portuguesa a 45 RPM. Colaborador de diversas publicações musicais e de programas de TV (RTP – Rádio Televisão Portuguesa), tendo entrevistado artistas como Lou Reed, Maria Bethânia, Lloyd Cole, Paul McCartney e Rita Lee. Nélio Rodrigues. Autor dos livros Os Rolling Stones no Brasil: Do descobrimento à conquista, Histórias perdidas do rock brasileiro Vol. 1 e Histórias Secretas do rock brasileiro, e de textos publicados em The Rolling Stones: discografia portuguesa a 45rpm e 1973 – O ano que reinventou a MPB, além de outros escritos para CDs e LPs de lançamentos brasileiros e do exterior. É também co-autor de Sexo, drogas e Rolling Stones. artes sextas-feiras, às 19h30 R$ 100 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150 73 QUEM É VOCÊ, BRASIL? as imagens que nos revelam LEONEL KAZ • 4 AULAS A história pode ser contada por grandes feitos e datas, mas também por meio de imagens que, do século XX à atualidade, mostram como o Brasil é. Afinal, conforme escreveu Fernando Pessoa, “o que vemos não é o que vemos, mas o que somos”. E como somos nós, brasileiros? Por que agimos desta ou daquela maneira? O que podemos absorver desse passado cultural para utilizar em nossa vida cotidiana? Será que vemos corretamente nossa realidade? O curso será ilustrado por centenas de imagens fotográficas que valorizam nossa herança cultural. Cada foto será dissecada em suas qualidades estéticas e seu momento histórico, em uma análise divertida sobre nosso jeito de ser, de amar, de se relacionar. São imagens que fogem do óbvio; e o curso propõe o mesmo — um certo descarrilamento nas ideias para conhecermos mais e melhor nossas raízes e comportamentos. 127 OUT > ARTE 203 NOV > MÚSICA 310 NOV > MULHER 417 NOV > POLÍTICA LEONEL KAZ. Foi secretário de Cultura e Esportes do Estado do Rio de Janeiro, presi- dente da Funarj, curador do Museu do Futebol, em São Paulo, e dos projetos do Museu de Arte do Rio (MAR) e Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. É coautor e editor de cerca de 40 obras dedicadas à arte e à fotografia por Edições Alumbramento e Aprazível Edições. Foi diretor de revistas na Bloch Editores e na Abril. Foi professor de Cultura Brasileira na PUC-Rio, coordenador de cursos da CASA DO SABER RIO e do Projeto Portinari. É membro do Conselho do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). artes TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 100 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150 Apoio acadêmico: 74 MUSEUS PARA QUÊ? OS NOVOS MUSEUS E OS MUSEUS RENOVADOS SILVIA FINGUERUT • 4 AULAS A partir da criação de novos museus no Brasil, na Europa e nos EUA, o curso propõe uma reflexão sobre como funcionam essas instituições, como são concebidos seus espaços e suas grandes exposições. Quais os principais tipos de museus? Qual a importância das exposições temporárias? Que papel desempenham os arquitetos na renovação desses locais? Como são as filiais dos maiores museus dos países asiáticos? 128 OUT > MUSEUS: UMA INTRODUÇÃO Por que construir novos museus e ampliar os existentes? Como surgem os museus? Coleções privadas e coleções públicas. A importância das exposições temporárias. Processo de criação e viabilização. Principais tipos e exemplos de museus. 204 NOV > MUSEUS DO BRASIL Os museus temáticos e os novos museus de arte em São Paulo (Museu da Língua Portuguesa); Rio de Janeiro (MAR, Museu do Amanhã, Museu da Imagem e do Som); Belo Horizonte (Museu de Artes e Ofícios); Tiradentes (Museu da Liturgia e Museu de Santana). 311 NOV > GRANDES MUSEUS DA EUROPA E NOVOS MUSEUS O papel dos grandes arquitetos na renovação dos museus e nas “filiais”: Paris (Louvre, Picasso, Louis Vuitton); Londres (Tate Modern, British Museum); Amsterdam (Rijksmuseum, Stedelijk Museum); Berlim (Museumsinsel). 418 NOV > GRANDES MUSEUS DOS EUA artes Museus para grandes públicos: New York (Guggenheim, o novo Whitney, Metropolitan); Washington (Newseum); Chicago (The Art Institute of Chicago); São Francisco (California Academy of Sciences). SILVIA FINGUERUT. Arquiteta e especialista em estudo e restauro de monumentos pela Universidade de Roma. Foi gerente geral de Patrimônio e Meio Ambiente da Fundação Roberto Marinho e coordenou obras de revitalização da Casa Daros, no Rio de Janeiro. Professora de Formatação e Gestão de Projetos Culturais no MBA em Gestão de Museus na Universidade Candido Mendes e coordenadora de projetos culturais da FGV Projetos. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 100 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150 Apoio acadêmico: 75 AS FABULOSAS FÁBULAS DE LA FONTAINE ANGELA PERRICONE • 4 AULAS Em menos de 30 anos, Jean de la Fontaine versificou 243 fábulas. Para realizar essa proeza, inspirou-se em textos greco-latinos e em obras de grandes autores, como Esopo, Fedra, Tito Lívio, Horácio, Hipócrates, mas também no escritor italiano Laurentius Abstemius e na cultura indiana. Após mais de três séculos, suas fábulas continuam a ser reconhecidas como alguns dos relatos mais bem-acabados da língua francesa. 105 NOV > FÁBULAS DOS LIVROS I, II E III 212 NOV > FÁBULAS DOS LIVROS IV, V E VI 319 NOV > FÁBULAS DOS LIVROS VII, VIII E IX 426 NOV > FÁBULAS DOS LIVROS X, XI E XII ANGELA PERRICONE. Formada em Francês na PUC-Rio, com mestrado na mesma instituição e doutorado em Letras Neolatinas pela UFRJ. Professora de Francês do Departamento de Letras da PUC- Rio. Autora de seis livros, entre os quais Imagens de Paris nos trópicos. artes QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150 76 HISTÓRIA DA ARTE NO BRASIL DO CONCRETISMO ATÉ OS DIAS ATUAIS HÉLIO DIAS FERREIRA • 6 AULAS Esse curso oferece um panorama da história da arte brasileira, desde o período do Concretismo até os nossos dias. Em aulas ilustradas, apresentaremos a importância da arte concreta e neoconcreta, num período fecundo para a entrada do Brasil no cenário internacional. Analisaremos artistas que participaram das Bienais de São Paulo desde l951, com destaque para Ivan Serpa, Hélio Oiticica, Farnese de Andrade, Bispo do Rosário, Tomie Ohtake, entre outros, dada a sua relevância para o universo da arte brasileira do século XX. Também haverá lugar para explanações sobre a carreira e a obra dos principais integrantes da arte contemporânea de nossa terra. 109 NOV > CONCRETISMO O Brasil do fim do Estado Novo e do início da era JK viveu um de seus principais momentos no quadro da modernidade. Era o nascimento do Concretismo e do Neoconcretismo. Rio de Janeiro e São Paulo e os principais exemplos da arte concreta nacional. Artistas cariocas do grupo Frente e paulistas do grupo Ruptura. 216 NOV > A OBRA DE IVAN SERPA Um dos mais importantes integrantes da arte moderna nacional. Artista múltiplo, foi professor de arte e criou a Escolinha de Arte do MAM, no Rio de Janeiro, onde nasceu. Viveu apenas 50 anos, mas deixou uma contribuição singular. 323 NOV > O NEOCONCRETISMO E A OBRA DE HÉLIO OITICICA Como uma reação ao cunho ortodoxo do Concretismo, o Neoconcretismo apresentou propostas múltiplas para os novos caminhos da arte brasileira. Os principais artistas do período, com destaque para Hélio Oiticica, cuja obra é reconhecida internacionalmente. artes 430 NOV > COLEÇÕES GILBERTO CHATEUBRIAND E FAMÍLIA FADEL Duas importantes coleções cariocas que reúnem o melhor da trajetória da arte nacional, graças à iniciativa de seus proprietários. Nessa aula, serão discutidos os exemplos de Pancetti, Guignard, Iberê Camargo, Volpi, Tomie Ohtake, entre outros. Apoio acadêmico: 507 DEZ > FARNESE DE ANDRADE, FRANCISCO BRENNAND, BISPO DO ROSÁRIO E NELSON LEIRNER As impressionantes assemblages de Farnese de Andrade; o museu com os trabalhos de cerâmica de Francisco Brennand; Bispo do Rosário e sua obra desenvolvida na Colônia Juliano Moreira (RJ); Nelson Leirner e suas instigantes e divertidas colagens e instalações. 614 DEZ > FLÁVIO SHIRÓ, TOMIE OHTAKE, SIRON FRANCO, GERAÇÃO 80 E NOVOS ARTISTAS Flávio Shiró, nipo-brasileiro de linguagem expressionista; Tomie Ohtake, uma das maiores pintoras abstratas em nossa terra; Siron Franco, arte brasileira vinda de Goiás. Os artistas da Geração 80 e alguns nomes da atualidade. HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da Uni-Rio, mestre em História da Arte pela UFRJ e doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizada na Universidade Paris III – Sorbonne, França. É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto. artes SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 280 na inscrição + 2 parcelas de R$ 250 77 DESIGN DE EXPERIÊNCIA MARCELO GLUZ • 3 AULAS Um mapa para a viagem entre átomos e pixels que nasce em aplicativos, sites e outros territórios misteriosos. Vamos desvendar as fronteiras entre as diferentes telas, explorar os processos e conceitos do universo digital e descobrir os caminhos para a conexão emocional com os usuários. Assim, o curso se propõe a estabelecer uma ponte entre as teorias das mídias interativas e os exemplos práticos de startups e produtos digitais capazes de economizar ou matar o tempo de quem os utiliza. 112 NOV > O MUNDO ATRAVÉS DAS TELAS Gerenciando a experiência que transborda dos dispositivos e deságua na vida real, levando-nos a novas fronteiras. Assuntos abordados: ubiquidade tecnológica; o conceito de touchpoints; interfaces invisíveis; time killer versus time saver; app versus site; share of hardware; as telas do futuro; mergulho no desconhecido; inovação pelo “o quê” versus inovação pelo “como”; cultura do erro. 219 NOV > MENOS É MAIS... DIFÍCIL Transformando a complexidade tecnológica em algo ridiculamente simples. Assuntos abordados: tecnologia amplifica e design simplifica; fragmentação do consumo de mídia; cultura do simples; descoberta do essencial; metodologias que simplificam. 326 NOV > EM BUSCA DO LÚDICO artes Contando histórias para conquistar a conexão emocional. Assuntos abordados: linearidade versus abertura; um estilo de design para contar histórias; transmedia storytelling; iscas de conteúdo; conquista da atenção; gamificação; conexão via competição e conexão via colaboração; espelho de identidades; conceito de flow. MARCELO GLUZ. Designer de Produto (PUC-Rio), com especialização em branding (SVA-NY) e MBA em Marketing (Ibmec-RJ). Empreendedor e especialista em user experience, cria produtos digitais há 17 anos, 11 deles no Grupo Globo, (Globo.com e Globosat). Fundou seis startups e atualmente é sócio-diretor da empresa de inovação mobile Outra Coisa, que tem clientes como Coca-Cola, Oi, Rede Globo, TIM e Los Hermanos. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 100 na inscrição + 2 parcelas de R$ 100 Apoio acadêmico: 78 POESIA FRANCESA – EXPERIÊNCIA E EXPRESSÃO DE BAUDELAIRE AO SÉCULO XXI MARCELO JACQUES DE MORAES • 4 AULAS A poesia pode ser definida como um lugar de tensão entre o mundo que experimentamos como concreto e o mundo da linguagem; entre o plano da materialidade das coisas que nos cercam e o plano das palavras, com o qual buscamos expressar ou reconhecer experiências. É sob o viés da dicotomia experiência/expressão que vamos apresentar e explorar, nesse curso, a obra de grandes poetas franceses, do final do século XIX aos nossos dias. 127 NOV > CHARLES BAUDELAIRE A modernidade, a beleza do presente e o desejo do novo. 204 DEZ > ARTHUR RIMBAUD E STÉPHANE MALLARMÉ A alquimia do verbo e o lance de dados. 311 DEZ > ANDRÉ BRETON O Surrealismo e o ouro do pensamento. 418 DEZ > DE FRANCIS PONGE AOS CONTEMPORÂNEOS O partido das coisas e o partido da língua. MARCELO JACQUES DE MORAES. Doutor em Letras Neolatinas pela UFRJ, com pós- -doutorado na Universidade Paris VIII. Professor de Literatura Francesa na UFRJ. É pesquisador do CNPq e tem artigos publicados em revistas e livros no Brasil e no exterior. artes SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 160 na inscrição + 2 parcelas de R$ 150 79 AS MAIS BELAS E BREVES HISTÓRIAS DE AMOR MARCELO BACKES • 3 AULAS O amor é, e sempre foi, junto da morte e a guerra, um dos maiores temas da literatura e das artes em geral. Em alguns momentos decisivos da história da literatura ocidental, grandes escritores foram capazes de condensar em dois amantes toda a paixão do mundo, absorvendo-a em sua dor criativa e nos fazendo sentir o sobressalto típico diante daquilo que é cabal na vida de qualquer ser humano. O curso debaterá várias dessas obras, todas elas breves, algumas brevíssimas, mostrando como os autores que as constroem vão muito além do amor caudaloso que as fundamenta. 103 DEZ > HOMERO, VIRGÍLIO, DANTE, BOCACCIO, CERVANTES, MACHADO DE ASSIS E GUIMARÃES ROSA “Ulisses e Calipso”, “Eneias e Dido”, “Paolo e Francesca”, “A parábola de Griselda”, “A novela do falcão”, “A novela do curioso impertinente”, “A história de Durandarte, Belerma e Montesinos”, “Missa do galo” e “Orientação”. 210 DEZ > BALZAC “A duquesa de Langeais”. 317 DEZ > DOSTOIÉVSKI “Noites brancas”. MARCELO BACKES. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade de Frei- burg, na Alemanha. Escritor, professor, tradutor e crítico literário, é autor de O último minuto e de A casa cai, entre outras obras. Seus livros, ensaios e poesias estão sendo publicadas em vários países da Europa. artes QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 125 na inscrição + 2 parcelas de R$ 125 Apoio acadêmico: Apoio acadêmico aos cursos de artes plásticas: assistente de direção DE CONTEÚDO ISADORA BARRETTO FINANCEIRO MARCELO BRAGA ADMINISTRATIVo ADRIANA MORAES INFORMÁTICA JAIRO FERNANDES CATÁLOGO CURADORIA BRUNA CARVALHO MONIQUE SOCHACZEWSKI GISELA CAMPOS ISADORA BARRETTO PROJETO GRÁFICO CAROLINA FERMAN REVISÃO KATHIA FERREIRA IMPRESSÃO STAMPPA O BISTRÔ DA CASA DO SABER RIO É OPERADO PELA ARTE TEMPERADA E SERVE CAFÉ ORFEU. ARTE TEMPERADA BISTRÔS E SERVIÇO DE BUFFET T (21) 2253-2589 [email protected] Leve a casa do saber rio para a sua empresa... ...ou traga a sua empresa para o nosso espaço. [email protected] rj.casadosaber.com.br/casa-do-saber-para-empresas LAGOA RODRIGO DE FREITAS praia de ipanema AV. EPITÁCIO PESSOA, 1.164 LAGOA, RIO DE JANEIRO, RJ CEP: 22.410-090 TEL.: (21) 2227-2237 (222SABER) [email protected] RJ.CASADOSABER.COM.BR SEU EVENTO MERECE UM LUGAR INCOMUM. QUE TAL A CASA DO SABER, EM IPANEMA, DE FRENTE PaRA a LAGOA? [email protected] Apoio acadêmico APOIO parceria rj.casadosaber.com.br
Documentos relacionados
entre. a casa é sua.
SABER RIO O GLOBO propõe, neste semestre, pensar as religiões de forma abrangente, multidisciplinar e plural. São diversos cursos e palestras, sobre conjuntos distintos de crenças, pela ótica de ra...
Leia mais