Deus vive na cidade - Diocese de Guarulhos

Transcrição

Deus vive na cidade - Diocese de Guarulhos
Enfoque Pastoral
Editorial
Deus vive na cidade
Alegria Vocacional
N
esta edição com reflexão especial sobre as diversas vocações é possível perceber inúmeros desafios a
serem enfrentados em cada
um dos chamados específicos, mas que não podem
sufocar a alegria vocacional.
O papa Francisco
através da exortação sobre
o amor na família é o primeiro a nos motivar dizendo: “A
alegria do amor que se vive
nas famílias é também o júbilo da Igreja. Apesar dos inúmeros sinais de crise no matrimônio “o desejo de família
permanece vivo nas jovens
gerações”. Como resposta a
este anseio, “o anúncio cristão que diz respeito à família
é deveras uma boa notícia.
A família é um bem
de que a sociedade não pode
prescindir, mas precisa ser
protegida. A defesa destes
direitos é “um apelo profético
a favor da instituição familiar,
que deve ser respeitada e defendida contra toda a agressão”, sobretudono contexto
atual em que habitualmente
ocupa pouco espaço nos
projetos políticos. As famílias
têm, entre outros direitos, o
de “poder contar com uma
adequada política familiar por
parte das autoridades públicas no campo jurídico, econômico, social e fiscal”.
Às vezes as angústias das famílias tornam-se
dramáticas, quando têm de
enfrentar a doença de um
ente querido sem acesso a
serviços de saúde adequados, ou quando se prolonga
o tempo sem ter conseguido
um emprego decente. “As
coerções econômicas excluem as famílias do acesso
à educação, à vida cultural,
e à vida social ativa. O atual
sistema econômico produz
diversas formas de exclusão
social. As famílias sofrem de
modo particular por causas
dos problemas relativos ao
trabalho. Para os jovens as
possibilidades são poucas e
a oferta de trabalho é muito
seletiva e precária. Os dias
de trabalho são longos e
frequentemente
sobrecarregados por muitas horas
gastas para o deslocamento. Isso não ajuda os familiares a reencontrar-se entre si
e com os filhos, de maneira
poder alimentar diariamente
as suas relações”. (Amoris
Laetitia 1.44.45 )
Todas as vocações
nascem no seio de uma família e por isso devem ser
cultivadas e valorizadas. Resgatar a importância da família em todos os aspectos é
fundamental para se obter a
verdadeira alegria vocacional.
Parabenizamos a todos os pais e mães, sacerdotes e diáconos, religiosas(os),
leigos e leigas consagrados e
catequistas pelo sim dado a
Deus com alegria.
FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS:
Diretor Geral: Pe. Marcos V. Clementino - [email protected]
Jornalista Resp.: Diácono Rodrigo M. Lovatel - MTB. 46.412 - SP
Secretária: Caetana Cecília Filha
Orientação Pastoral: Pe. Otacílio F. Lacerda
Editoração Eletrônica: Luiz Marcelo Gonçalves - 11 991346144
Impressão: Gráfica Marmar - Fone: 11 99961-4414
Cúria Diocesana - Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Cep: 07122-210
Contato: 11 2408-0403 - Email: [email protected]
Tiragem: 30.000 exemplares - www.diocesedeguarulhos.org.br
2
Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2016
“Eis a tenda de Deus com os homens
Ele habitará com eles; eles serão o
Seu povo, e Ele, Deus-com-eles,
será o seu Deus”. (Ap 21, 3)
E
m pleno mês vocacional, reflitamos sobre a vocação do discípulo missionário do
Senhor, à luz do que nos disseram os Bispos na Conferência Episcopal da América
Latina e do Caribe, em Aparecida (2007): “A
fé nos ensina que Deus vive na cidade, em
meio às suas alegrias, desejos e esperanças, como também em meio às suas dores
e sofrimentos. As sombras que marcam o
cotidiano das cidades, como exemplo violência, pobreza, individualismo e exclusão,
não nos podem impedir que busquemos e
contemplemos o Deus da vida também nos
ambientes urbanos. As cidades são lugares
de liberdade e oportunidade. Nelas, as pessoas têm a possibilidade de conhecer mais
pessoas, interagir e conviver com elas. Nas
cidades é possível experimentar vínculos de
fraternidade, solidariedade e universalidade. Nelas, o ser humano é constantemente
chamado a caminhar sempre mais ao encontro do outro, conviver com o diferente,
aceitá-lo e ser aceito por ele.” (DAP - n.514).
Deste modo, as sombras, a obscuridade do quotidiano (violência, pobreza, individualismo, exclusão...), não são
suficientes para ocultar a presença divina,
através daqueles que, impulsionados pela
fé, esperança e caridade, comprometem-se com um mundo novo, com um novo
céu e uma nova terra, a nova Jerusalém. O
autor do Livro do Apocalipse nos diz: “Eis
a tenda de Deus com os homens. Ele habitará com eles; eles serão o Seu povo, e
Ele, Deus-com-eles, será o seu Deus. Ele
enxugará toda lágrima dos seus olhos, pois
nunca mais haverá morte, nem luto, nem
clamor, e nem dor haverá mais. Sim! As
coisas antigas se foram!” (Ap 21,3-4).
Urge que vivamos nossa vocação
batismal, na fidelidade a Deus, que vive na
cidade, com suas marcas, contrastantes
(elites econômicas, sociais e políticas, a
classe média em seus diferentes níveis, e
a grande multidão dos pobres), que fazem
multiplicar os clamores que sobem aos
céus, incessantemente, e Ele espera de
nós sagrados compromissos de superação
para uma nova realidade.
Entretanto, nossa vocação somente será fecunda e sinal do Reino, se, com a
luz do Espírito Santo, que nos dá sabedoria
para vivermos coerentemente a Palavra e
os Preceitos Divinos, colocando em prática o Projeto das Bem-Aventuranças, que
Jesus nos comunicou, no monte Tabor,
anunciando e testemunhando Sua presença entre nós.
E ainda que por si não resolva todos os problemas, a proximidade das eleições nos oferece o desafio de viver a vocação política na cidade, empenhados em
que esta seja mais humana e fraterna, pois,
afinal, Deus vive nela e conta conosco para
transformá-la.
Se desafios não nos faltam, muitos também são os instrumentos que podem nos ajudar no revigoramento da nossa
vocação, como resposta a Deus que nos
ama, chama, acompanha e fortalece. Dentre eles, a vivência das obras de misericórdia corporais e espirituais.
Sigamos em frente, em estado
permanente de missão, evangelizando a
nossa cidade com amor, zelo e alegria, nutridos pela força que encontramos nas Mesas Sagradas da Palavra e da Eucaristia.
Pe. Otacilio F. Lacerda
Coordenador Diocesano de Pastoral
Celebrar
Agenda do Bispo
09h – Pastoral Carcerária
06
07
19h30 – Missa com. Bom Jesus
paróquia NS Aparecida – Cocaia
11h – Missa Catedral e 15h Missa no XI Viva a
Vida no Clégio virgo Potens
09h30 – Economato 14h30 – Atend. Cúria
09
20h – Leitura Orante – Bonsucesso
paróquia Sta Cruz e NS Aparecida
09h30 – Reunião Geral do Clero
Seminário Lavras
10
14h30 – Reunião Equipe de formadores
do Seminário – Lavras
19h30 – Inic. Cristã de adultos
paróquia São Francisco – Nações
09h30 – Reunião da Comissão Episcopal
Representativa Sul 1 – São Paulo
11
13h30 – Reunião CNLB Sul 1 – São Paulo
19h30 – Bênção da pedra fundamental
Capela São Paulo – Vila Barros
12
09h30 – Atendimento Cúria
e 15h – Enc. seminaristas – Lavras
20h – Leitura Orante - Aparecida – CDP
13
14
15-22
23
24
08h-11h – Presença no encontro diocesano
de coordenadores IAM – Tranquilidade
15h – Reunião com as equipes
que assistem o povo de rua – CDP
07h30 – Missa Catedral
e 18h – Missa paróquia São Roque
Congresso Eucarístico Nacional
em Belém do Pará
14h30 – Atendimento Cúria
20h – Missa paróquia Santa Rosa de Lima
19h30 – Missa Novena NS do Desterro
Casa Branca
07h – Missa e Reunião Propedêutico
25
09:30h – CDAE e 14h30 - Atendimento Cúria
19h30 – Visita Pastoral
par. NS Aparecida – Jd Vila Galvão
26
14h30 – Atendimento Curia e 19h – ADCE -SP
27
08h-17h – ADCE-SP
08h – Missa NS do Bonsucesso
28
11h – Crisma par. Santo Antonio – Vila Augusta
16h – Crisma par. Sagrado Coração de Jesus
30
14h30 – Atendimento Cúria e 19h30 – Visita
Pastoral - par. São Francisco – Gopoúva
14h30 – Atendimento Cúria
31
19h30 – Visita Pastoral - par. NS Fátima – Tranquilidade
T
com discernimento
espiritual e pastoral
enho visto crescer em nossa diocese o número das chamadas Missas por cura e libertação. Elas acontecem em eventos que têm títulos variados como Cerco de Jericó, Sete banhos
de Naamã etc. Não se tratam títulos ordinários
do Missal Romano, mas se encaixam no âmbito
das Missas por diversas necessidades.
É verdade, todos nós, devido a tantas
circunstâncias necessitamos de cura e libertação. Para a cura de doenças e enfermidades,
Jesus Cristo instituiu o Sacramento da Unção
dos Enfermos que, antigamente, tendo o nome
de Extrema Unção, era entendido que deveria ser
administrado na iminência da morte. Para tantas
outras bênçãos temos o Ritual de Bênçãos que,
como diz o Decreto de promulgação “ocupam lugar destacado entre os sacramentais instituídos
pela Igreja para o bem-estar pastoral do Povo de
Deus. Como ações litúrgicas que são, tais ritos
elevam os fieis ao louvor a Deus e os dispõem a
alcançar o efeito principal dos sacramentos e a
santificar as diversas circunstâncias de sua vida.”
Temos ainda o Ritual de Exorcismo e outras súplicas para casos extremos de atuação de Satanás, cujo o uso está reservado exclusivamente
ao bispo diocesano ou a presbíteros exorcistas
instituídos por ele. Não entram nesta exclusividade os exorcismos rituais previstos no batismo de
crianças e na iniciação cristã de adultos.
A Igreja, em sua doutrina, nunca negou
a existência de Satanás, inimigo de Deus, dos
homens e da obra salvífica de Deus. O pecado
entrou no mundo e com ele a morte, por obra do
“pai da mentira”. As consequências do pecado
em nossas vidas e no mundo são desastrosas
e nós, às vezes, não nos damos conta disso.
No entanto,” a vitória do Filho de Deus (cf. 1Jo
3,8) os atos de todos os espíritos imundos e
sedutores (Mt 10,1; Mc 5,8; Lc 6,18; 11,26; At
8,7; 1Tm 4,1 Ap 18,2). Embora “uma árdua luta
contra as forças das trevas perpasse toda história dos homens”, luta que há de continuar até
o último dia”, Cristo, por seu mistério pascal de
morte e ressurreição, “nos arrancou da servidão
do diabo e do pecado” (cf Gaudium et Spes n.
37), destruindo o seu poder e libertando todas
as coisas da influência maligna.” (Proêmio do Ritual de Exorcismos). Não precisamos ter medo
do diabo, pois é exatamente pelo medo que ele
nos faz escravos (cf. Hb 2,14), e muito menos
viver em função de um “demonologismo” fanático. Por outro lado, não devemos nunca negar
a existência de Satanás e seus anjos. Ainda que
de forma rara, pessoas podem ser atormentadas pelo demônio ou até mesmo possessas.
“Como a ação prejudicial e contrária do Diabo
e dos demônios atinge as pessoas, as coisas e
os lugares e se manifesta de formas diversas, a
Igreja, ciente de que os dias são maus” (Ef 5,16),
sempre orou e ora para que os homens se libertem das insídias do Diabo” (proêmio do Ritual de
Exorcismos). Portanto, nada de incorreto rezar
por cura e libertação. No entanto, precisamos
fazer uma caminhada de reflexão sobre o ritual
destas celebrações das missas por cura e libertação e a sua prática pastoral.
Para não me alongar, quero aqui assinalar a prática de no final destas celebrações,
acontecer a realização do chamado “passeio
com o Santíssimo Sacramento”. Apesar de não
se enquadrar em nenhuma forma de Culto Eucarístico fora da Celebração da Eucaristia, não é
algo de todo incorreto. No entanto, as manifestações que acontecem podem beirar ao fanatismo,
histerismo, gestos de desespero e emotividade
desnecessária. Acontecem fenômenos que podem ser confundidos como manifestações diabólicas ou presença atuante da força de Deus.
Precisamos discernir bem as coisas. Quero chamar a atenção para algumas coisas que presenciei e que beiram ao fanatismo e histerismo:
Pessoas que dão mais valor ao “passeio
com o Santíssimo” do que a própria celebração
eucarística. Acredito que falte em alguns casos
uma devida catequese.
Pessoas que passam a mão nos ombros e nos braços do ministro que conduz o
Santíssimo Sacramento, como se do ministro
saísse uma força curadora e libertadora.
Pessoas que tentam e outras que conseguem colocar a mão no ostensório. Outras
que esfregam no ostensório chaves, carteira
profissional, fotos, celulares com fotos de pessoas. Pessoas que soltam gemidos e gritos –
geralmente mulheres.
Como bispo, por enquanto, não estou proibindo a realização destas celebrações.
Peço, por ora, que sejam evitadas estas manifestações que causam um certo estardalhaço, principalmente estas que citei no chamado
“passeio com o Santíssimo”. Quero, outrossim,
enfatizar que sei do bem que estas celebrações
fazem a muitas pessoas e como muitos têm retornado à vida da Igreja. Em vista deste conjunto
que repito: precisamos de um discernimento espiritual e pastoral.
+Edmilson Amador Caetano, O.Cist.
Bispo Diocesano
Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2016
3
Vocação
Diaconato Permanente
Vida Presbiteral
Padre
na Diocese de Guarulhos
o primeiro dizimista
S
abemos que além da cura
das almas, somos responsáveis por toda administração financeira de nossas paróquias.
Padre Marcelo Dias assessor
diocesano do dízimo pediu que
eu, Padre Paulo Leandro, como
representante do clero escreve-se sobre o papel do padre na
Pastoral do dizimo.
Monsenhor
Aguinaldo em um artigo para revista
Marketing Católico, trás várias
pistas de como nós sacerdotes
podemos e devemos agir frente
aos desafios da conscientização
sobre o papel do dízimo na vida
da Paróquia.
Nós, Párocos e vigários, somos chamados a falar
abertamente e regularmente sobre a devolução e consagração
mensal do dízimo, em nossas
celebrações, reuniões e informes paroquiais. Pois constantemente temos que estar falando
e organizando festas, quermesses, bingos, rifas, almoços, etc.
Agora se tivéssemos uma maior
conscientização em relação ao
dízimo não precisaríamos de
tantas festas.
Não devemos ter receio,
timidez, dificuldade, preconceito
ou até medo de tocar neste assunto. É de nossa responsabilidade a manutenção da paróquia
perante todas as despesas, se
não expressarmos com firmeza
4
e retidão a importância do dízimo
não temos como manter a paróquia e comunidades abertas diariamente, bem como materiais
necessários para evangelização.
O pároco deve dar o
testemunho pessoal sendo ele
dizimista da paróquia, não de
forma escondida, silenciosa ou
entregar a contribuição na secretaria. Se existe um momento de entrega dos envelopes o
padre deve ir até o local como
todos e depositar seu dízimo.
Faz necessário uma conscientização dos coordenadores e
membros de todas as pastorais
a serem dizimista, é comum a
frase “ não sou dizimista porque
já contribuo com meu trabalho”.
O trabalho exercido é fruto de
uma vocação, onde a pessoa
realiza porque tem o dom para
isso, sendo assim não pode ser
visto como contribuição, mas
como assumir e por em prática.
Precisamos deixar claro
que a paróquia e todas as melhorias pertencem àqueles que
frequentam regularmente, recebendo os sacramentos e participando das celebrações. Não
é um ir e pagar por um serviço,
toda a vida desde o nascimento
com o Sacramento do Batismo
até as exéquias estão inseridas
na vida da paróquia, assim com
o dízimo, ajudamos na caridade
e na ajuda aos irmãos carentes e
necessitados.
Por fim, podemos incentivar os que são dizimistas fiéis
darem testemunho nas celebrações, das graças em suas vidas
depois que se tornaram fiéis ao
seu dízimo. O Monsenhor acrescenta que neste ano da Misericórdia nos é propicio, para conscientizarmos o nossos irmãos em
serem dizimistas fiéis a Deus.
Fonte: Revista Marketing
Católico nº 21/2016
Pe. Paulo Leandro
Representante dos Presbíteros
Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2016
A
REQUISITOS FAMILIARES
“
vocação é condição basilar e primeira de todo o processo de escolha,
seleção e formação dos candidatos ao
diaconado, pois os demais requisitos virão em decorrência de tal pressuposto.”
(CNBB 96, n.130)
As outras motivações e critérios
de seleção dos candidatos estão sujeitos
ao discernimento vocacional, pois antes
de ser um serviço, o diaconado é uma vocação, um dom do Senhor à sua Igreja.
É a pessoa que sente esse chamado e
se propõe a um discernimento por parte
da Igreja. Não é o bispo, o padre, outro
diácono, um seminarista, uma freira, a
comunidade que determina quem vai ser
diácono. Cabe à Igreja acolher e discernir.
“Essa vocação é acolhida por
homens concretos, cada qual com sua
história, limitações e qualidades.” (CNBB
96,132) “No período de discernimento
sejam levados em consideração os seguintes critérios objetivos: requisitos pessoais, eclesiais, familiares, comunitários.”
(CNBB 96,137)
REQUISITOS PESSOAIS
1. saúde física e psíquica e equilíbrio
afetivo-emocional;
2. situação civil e profissão compatíveis
com o ministério diaconal;
3. independência econômico-financeira;
4. escolaridade equivalente ao ensino médio;
5. capacidade de liderança e espírito de
equipe;
6. capacidade de autocrítica, de renovação, de formação permanente.
REQUISITOS ECLESIAIS
1. maturidade de fé;
2. visão de Igreja solidária com a realidade atual;
3. capacidade de comunhão eclesial
para ouvir, dialogar e acolher;
4. consciência apostólico-missionária;
5. vida sacramental e busca contínua de
conversão;
6. espírito de oração e de contemplação;
7. espírito de serviço, principalmente
aos mais pobres;
8. interesse pelo estudo e aprofundamento da Palavra de Deus e da doutrina da Igreja.
1. aceitação, consentimento e colaboração efetiva da esposa e dos filhos;
2. estabilidade matrimonial;
3. envolvimento da família na caminhada
da comunidade;
4. vida familiar em coerência com os ensinamentos da Igreja;
5. mínimo de cinco anos de vida matrimonial.
REQUISITOS COMUNITÁRIOS
1. consciência de que será diácono da
Igreja e não apenas de um grupo ou
comunidade determinada;
2. engajamento pastoral de cinco anos;
3. visão do ministério como dom e serviço, superando possíveis tendências
utilitaristas e autoritárias;
4. sensibilidade para os desafios que se
apresentarem na comunidade;
5. comunhão com bispo, presbíteros,
diáconos e todos os organismos do
povo de Deus;
6. capacidade de inculturação;
7. capacidade de perceber e valorizar outros
ministérios e lideranças da comunidade;
8. visão de pastoral de conjunto e abertura missionária;
9. capacidade de diálogo ecumênico
com outras denominações cristãs;
10. aceitação pela comunidade e pelo
presbitério.
O PERÍODO PROPEDÊTUICO
Atendendo aos critérios estabelecidos pelo doc. 96 da CNBB, n.143-147,
nossa Diocese de Guarulhos iniciou em
2016 o período propedêutico para os aspirantes ao diaconado permanente, com
duração de um ano, através da participação nos encontros formativos próprios
para instrução, oração em comum, reflexão , visando o discernimento vocacional,
livre de pressões externas ou internas.
Após o período propedêutico, os
candidatos admitidos realização os estudos de teologia, bem como matérias complementares, com duração aproximada de
cinco anos.
Os candidatos que sentem esse
chamado de Deus são denominados
aspirantes e deverão apresentar-se ao
próprio pároco, que os encaminhará por
meio de diálogo e carta escrita ao bispo e
à equipe formativa.
Pe. Antonio Bosco da Silva
Equipe de Formação Diaconal
Falando da Vida
Meu herói, meu bandido
Formação
O 3º Milagre
A importância do pai na personalidade dos filhos
S
D
epois de ler esse artigo os genitores
masculinos não precisarão mais competir
com as mães no quesito carinho e afeto.
É verdade que nos últimos tempos houve
grandes mudanças na estrutura da família
e com isso os pais perderam um pouco da
sua importância na educação dos filhos.
Esse fenômeno produziu uma
crise de identidade na função paterna fazendo com que o homem fosse colocado
num segundo plano assumindo o papel de
mero expectador da relação afetuosa entre
a mãe e o seu bebê. Nesse contexto, os
papeis materno e paterno se confundem
e o modelo padronizado de pai, fica muito
próximo daquele exercido pela mãe.
Tentar dar ao bebê o mesmo carinho que é natural da mãe é competir num
campo desigual onde a figura materna
sempre se sobressai deixando o pai numa
posição secundária. Não significa que ao
pai seja vetada a participação afetiva sob
a forma de carinhos e afagos ao bebê. O
toque físico, as carícias, os mimos paternos são sempre bem vindos, todavia, não
é esse o seu principal atributo.
Lembram-se daquelas lutinhas
de mentirinha em que o pai fingia estar
lutando de igual para igual com a criança deixando-a vencer? Aqueles jogos em
que pai e filho rolam no tapete da sala simulando uma competição? Pois isso foi
objeto de estudo de Psicólogos britânicos
que descobriram nesse comportamento
muito mais do que um simples jogo de
herói e bandido.
Segundo esses pesquisadores,
crianças que brincam de lutinha na infância com o pai, têm um desenvolvimento
cognitivo mais rápido, melhor aprendizado escolar e melhor adaptação social
comparado com outras que não brincaram dessa forma.
De fato, esse contato entre pai e
filho parece ser um contraponto à presen-
ça gentil e afetuosa da mãe que desenvolve outras competências na construção da
personalidade da criança sendo para ela
modelo de carinho, delicadeza, afabilidade, gentileza, etc.
O pai comumente associado
àquela figura desajeitada que mal consegue segurar um bebê contribui com
qualidades específicas não menos importantes, sendo modelo de coragem, determinação, fibra, vigor, intensidade, etc.,
desenvolvendo a agressividade construtiva tão necessária nos vínculos sociais.
Todavia, há que se considerar um
ponto: Nem sempre os adultos devem fingir
a própria derrota deixando a criança vencer
a todo momento as disputas lúdicas. Essa
postura pode desenvolver na criança uma
falsa ideia de poder. Experimentar a vitória
é muito bom, pois isso eleva a autoestima,
mas provar, de vez em quando, o sabor
amargo da derrota, faz parte da vida e é
um bom aprendizado.
Um aspecto interessante da
personalidade infantil é sua compulsão
em querer identificar-se com a figura do
herói, do mais forte, pois o princípio do
prazer é a característica principal dessa
fase da vida. No entanto, é através dos
jogos lúdicos que surge a oportunidade
de educá-la fazendo-a lidar com perdas
e aceitar a derrota já que na vida real ninguém vence sempre.
Em resumo, a função do pai com
as sua características originais é de suma
importância no desenvolvimento da criança. Tanto meninos quanto meninas necessitam travar contato com a figura masculina
para crescerem com equilíbrio e segurança. O papel do pai não deve ser o de mero
assistente da função materna. Ser pai é
carregar uma missão que não pode ser negada, minimizada nem substituída.
Romildo R.Almeida
Psicólogo clínico
de Santa Gianna Beretta Molla
anta Gianna foi beatificada
em 1994 e canonizada em 2004
por S. João Paulo II sob o titulo
de “ Mãe de Família”, uma nova
categoria de santas, ao lado das
Virgens, das Religiosas e das
Santas Mulheres. Nascida em
Magenta, perto de Milão (Itália) em
1922, formou-se como médica
em 1949 e trabalhou como pediatra em Mêsero, sempre perto de
Milão. Casou-se em 1955 com o
engenheiro Pietro Molla. Com 39
anos, no decorrer da gravidez do
quarto filho, foi diagnosticado um
tumor maligno no útero, um sarcoma. Entre a opção da retirada
do útero, com consequente morte
do nenê, e preservar a gravidez
com altíssimo risco para a própria vida, Gianna não hesitou em
escolher esta segunda opção, dizendo “cuidem do meu nenê, que
Deus vai cuidar de mim. Façam
tudo para que a gravidez chegue
ao fim”. Submeteu-se à cirurgia
para a retirada do sarcoma, mas
preservando o útero e o feto. No
dia 21 de Abril de 1962, Sábado
Santo, Gianna deu à luz a filha,
Gianna Emmanuela, e sete dias
depois do parto, no dia 28 de
Abril, morreu em casa, no seu leito
de esposa. “Excelente profissional
médica e extraordinária mãe de
família” estava escrito na medalha
da beatificação. “Para dar a vida
a sua filha sacrificava, com imolação meditada, a própria” assim
definiu o Papa Paulo VI a decisão
heroica desta mãe, que na participação diária a Eucaristia encontrava a força para a sua missão de
mãe e a sua doação como médica. Junto com S. João Batista que
sacrificou sua vida em defesa da
fidelidade matrimonial, S. Gianna
foi declarada padroeira da Pastoral Familiar em defesa da vida.
Os dois milagres, da beatificação e da canonização aconteceram no Brasil.
O da beatificação se deu
em 1977, na diocese de Grajaú no
Maranhão, em favor de uma mãe
evangélica, Lúcia Silva Cirilo, que,
depois de ter dado à luz um natimorto, arriscava também ela de
morrer e os médicos não davam
nenhuma esperança. As religiosas
do hospital que tinha sido construído e organizado pelo frei Alberto
Beretta, irmão de Santa Gianna,
missionário capuchinho e médico,
rezaram pedindo a intercessão da
então serva de Deus e a jovem
mãe Lúcia no dia seguinte recuperou plenamente a sua saúde.
O milagre da canonização
aconteceu no mês de fevereiro do
ano 2000 em Franca, estado de
S. Paulo. O Bispo, Dom Diógenes Silva Matthes, foi chamado
para consolar uma mãe, grávida
de três meses, Elizabete Arcolino
Comparini (Betinha), para a qual
os médicos estavam propondo o
aborto, pois já havia perdido todo
o liquido amniótico e seria impossível que aquela gravidez continuasse. O Bispo que já conhecia a
história da Beata Gianna Beretta
Molla, logo passou para Betinha
e o marido, Carlos Cesar, um livrinho com a história e a oração
da Beata, pedindo que rezassem
e pedissem a intercessão dela
para que a vida do nenê fosse
salva. O aborto, que foi marcado
quatro vezes durante a gestação,
não aconteceu. A gravidez continuou e no mês de maio nasceu
uma menina, que Dom Diógenes
batizou com o nome de Gianna
Maria em homenagem à Beata.
No dia 16 de maio de 2004, o casal, Gianna Maria, e os médicos,
que tinham proposto o aborto, estavam em Roma participando da
canonização de Santa Gianna Beretta Molla celebrada por S. João
Paulo II, estabelecendo o dia da
morte da Santa, 28 de Abril, como
dia de sua memória litúrgica.
O terceiro milagre também aconteceu no Brasil há poucos dias atrás. (2ª Parte no próximo número da Folha Diocesana)
Pe. Berardo Graz
Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2016
5
Aconteceu
Semana Diocesana de Formação
Doutrina Social da Igreja e Misericórdia Divina
Forania Bonsucesso I
Forania Aparecida
Forania Bonsucesso II
Forania Imaculada
PASCOM Diocesana promove
5° Mutirão de Comunicação
C
om o tema “Comunicação e Misericórdia – Um Encontro Fecundo” a Pastoral da Comunicação realizou, na tarde
deste domingo, 03/07, o 5° MUTICOM,
na Cúria Diocesana – Bom Clima.
O evento recebeu a presença de
profissionais da área da Comunicação
que ministraram oficinas sobre Mídias Impressas, Mídias Digitais e Fotografia, além
da oficina de Fundamentos da PASCOM,
conduzida pelo Pe. Marcos Vinicius.
A 5° Edição do Mutirão de Comunicação recebeu ainda a presença do
Doutor em Comunicação João Elias Nery,
Professor da FAPCOM – Faculdade Paulus de Comunicação e da Jornalista Maria
Cristina Angelini, produtora do programa
Profissão Repórter, da TV Globo.
6
O Pe. Juarez de Castro, que encerrou
o evento. Ele contagiou a todos que puderam ver de pertinho seu carisma e com
mensagens simples nos fez refletir sobre
nossa caminhada de fé e nosso trabalho
pastoral. “A palavra Comunicação tem a
mesma raiz de Comunhão, porque a comunicação é de fato estar em comunhão
com o outro, os meios são apenas extensão do que realmente é preciso mostrar
as pessoas”, declarou.
Para Verônica Salvador, agente da Pascom Santo Alberto Magno, o 5º Muticom
foi uma experiência ótima. “Participei da oficina de Mídias Digitais, que acredito que irá
ajudar no meu crescimento pessoal, pastoral e profissional. A presença dos Padres
Marcos Vincius e Juarez de Castro tornou o
encontro dinâmico e enriquecedor”.
Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2016
Forania Fátima
Reunião com as famílias
que utilizam o Método Billings
A
conteceu a Reunião com as famílias que utilizam o método Natural
de Planejamento Familiar, Método
Billings, no Centro Social da Paróquia Santa Cruz do Taboão, dia 10
de julho.
Foi um momento de trocas de experiências, sonhos e alegrias… o próprio Deus que se manifesta nas famílias e nos impulsiona a
ser luz no mundo de uma sociedade que não estimula o autodomínio
.
Conforme nos diz o catecismo: “ou o homem comanda
suas paixões e obtém a paz, ou se
deixa subjugar por elas e se torna
infeliz”(2339). Viver o método de
Ovulação Billings é um meio de se
obter a paz e dizer nosso sim a vida.
Venha fazer parte desta família você também. Venha conhecer e obter mais informações sobre
este meio de se planejar sua família!
Núcleo Cenplafam Guarulhos
Ivaldo e Bernadete - 97968-5799
Marcos e Este - 99942-6501
Mariano e Priscila - 94831-4091
Sávio e Raquel - 11 94829-8018
Wanderley e Flávia - 96975-7883
Email de contato:
[email protected]
2° Congresso Missionário para Seminaristas
E
ntre os dias 29 de Junho e 03 de Julho,
nossa Diocese acolheu o 2° Congresso Missionário para Seminaristas do Estado de São
Paulo, promovido pelo COMISE do Regional
Sul 1 da CNBB (Conselho Missionário de Seminaristas).
O tema central das conferências foi
“Formação Presbiteral para uma Igreja em Sa-
ída”, respondendo
ao apelo do Papa
Francisco: “A partir do testemunho
de alegria e serviço de vocês, façam florescer a civilização do amor”.
O objetivo deste Congresso é
animar, fortalecer
e aprimorar a formação dos futuros
sacerdotes para
uma consciência missionária em vista de autêntico espirito missionário.
Entre os palestrantes, tivemos a presença de dom Esmeraldo Barretos de Farias,
presidente da Comissão Episcopal Pastoral
para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, Pe. Jaime Carlos Patias, missionário
da Consolata e secretário nacional da Pontifícia
União Missionária, Pe. Antônio Ramos do Prado, salesiano e assessor nacional da Comissão
Aconteceu
Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB,
e do padre Leonardo Lucian Dall Osto, da diocese de Caxias do Sul (RS). Todos com suas
experiências como presbíteros e missionários
puderam enriquecer intelectualmente e serem
testemunho de amor e missão na Igreja.
Marcaram presença Dom Edmilson,
Bispo de nossa diocese, Dom José Luiz Bertanha, bispo referencial do Conselho Missionário
Regional, diversos padres de nossa diocese,
padres ligados a formação dos seminaristas e a
articulação das missões em diversos níveis.
Agradecemos generosamente ao Padre
Carlos e Padre Thiago, do Santuário Nossa Senhora do Bonsucesso e ao Padre Salvador da
Paróquia Santa Cruz e Nossa Sra. Aparecida,
eles que com muito empenho sediaram e colaboraram neste evento. Toda nossa gratidão as
famílias acolhedoras que hospedaram e cuidaram dos seminaristas. Imploramos bênçãos generosas sobre todos os que trabalharam com
dedicação e carinho.
Sem. Douglas Fernando
Vai Acontecer
D
Semana Nacional da Família
na Diocese
como escola de misericórdia, em preentro dos exercícios do Ano San- paração ao nosso Congresso Dioceto extraordinário da Misericórdia, as sano da Pastoral Familiar.
famílias também são chamadas a viverem a graça da misericórdia tan- Em três foranias ocorrerão missas esto dentro da própria família como no peciais para as famílias:
âmbito da família Igreja. Tudo começou no dia 27 de dezembro de 2015 Forania Aparecida dia 19/08 às 20h na
com o “Jubileu da Família”, onde as Paróquia Nossa Sra. Aparecida - Cocaia.
famílias fizeram a experiência de pasForania Imaculada dia 20/08 às 17h no
sarem pela Porta da Misericórdia, reSantuário São Judas Tadeus - Torres Tibagi.
fletindo e rezando a misericórdia de
Deus como instrumento de perdão, Forania Fátima dia 20/08 às 20h na Patestemunho e salvação para todos os róquia Nossa Sra. de Fátima - Aracília.
membros da família, agora dentro da
Semana Nacional da Família, as famíTodos são convidados.
lias do Brasil são chamadas a viverem
Traga sua família para
a misericórdia como dom e missão. E
juntos celebrarmos.
para nós de Guarulhos, ainda somos
chamados a experimentar a família
Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2016
7
Social
Obras do Rodoanel
Espiritualidade
Experiência Espiritual
D
o nascer ao morrer, somos afetados pelas experiências que naturalmente, a existência humana é levada
a fazer; no transcurso desta vida,
fazemos belíssimas e diversas experiências humanas: como do nascer,
crescer, adoecer e morrer; todas elas,
podem ser transformadas em experiências de fé e espirituais. Como
por exemplo, também, a experiência
profissional e científica, mas, embora
sejam elas todas significativas, nenhuma delas, substitui a mais edificante, a experiência espiritual: “Eu te
louvo ó Pai, Senhor do Céu e da terra,
porqur escondestes estas coisas aos
sábios e entendidos e as revelastes
aos pequeninos” ( Mt 11 25). Nos
diz o Santo Doutor, Santo agostinho,
que é necessário que nós tenhamos
consciência de quem somos, ou seja,
do nosso nada, para podermos nos
aproximarmos com fé do Tabernáculo
do grande Rei: “Conhece-te, aceita-te, supera-te” (Sto agostinho). Experiência espiritual é o modo pelo qual,
Deus se deixa conhecer na vida das
pessoas; as experiências pelas quais
passamos, nos marcam profundamente! As circunstâncias, os fatos
nos fazem mudar o olhar da unidade.
A vida espiritual inicia-se com a experiência de Deus, há sempre um tempo
para o salto, o tempo da emergência.
Tem um tempo em que a experiência
de Deus marca profundamente a vida
da pessoa, experiências significativas. Em nossa vida, como é que estamos experimentando isso? Do ponto
de vista cristã, experiência espiritual,
experiência mística. Na experiência
ascética está a ação do homem, isto
é, onde fazemos o exame de consciência. Para santo Inácio um dia
nós recebemos uma graça de Deus
que marca toda a nossa vida; quando pensamos ter chegados aos fim
do poço, este é o momento oportuno, onde nos vemos sem respostas,
diante muitas situações, daí, melhor
nos dispomos para a oração e a ascética. Estamos no mundo da pluralidade, em que se auto valoriza muito
8
a experiência pessoal. As experiências ás vezes, veem como que surpresas porém, elas podem acontecer
de muitas formas diferentes. Quando
queremos entender nossa espiritualidade e de outra pessoa, temos que
perguntar: Qual experiência tenho de
Deus? Cada experiência de espiritualidade tem um centro, um núcleo. A
pessoa humana tem um centro, uma
opção fundamental a partir da qual
vai consentir toda a sua existência.
Qual a experiência espiritual fundamental da minha vida? Como Deus
tem se revelado na minha vida?. Para
São Francisco Deus é: “Encarnação,
Despojamento pleno”! A missão nasce da experiência pessoal de Deus.
“Deus, está nos intervalos”. Deus me
revela muitas coisas; os momentos
de oração são outros (Sta Teresinha).
O Concílio Vaticano II, GS 11 afirma:
“a presença do Espírito está em todas
as realidades. Na experiência da fé, o
todo deve ser alcançado pela misericórdia Redentora de Cristo, ou seja,
somos matéria e forma, e ambos são
afetados pelo Espírito de Deus! Vamos
ganhando forma; devemos deixar que
o Espírito vá amalgamando, nos formando, até chegarmos a “estatura
do homem perfeito”, como afirma o
apóstolo Paulo. Espiritualidade, uma
forma de ser e de estar no mundo
como experiência de fé; tudo que se
passa no mundo, eu devo olhar pela
luz da fé. Cuidado com uma mentalidade reducionista da espiritualidade: Ex; se agarrar só a alma ou só o
corpo. Quantos cristão que vivem em
nossas Comunidades, até trabalham
muito, mas, sem fé, sem uma vida
de intimidade com o Senhor. Deus
lhe abençoe, e que tenhamos uma fé
amadurecida que nos permita chegar
ao fim de nossa caminhada terrena,
com fé, estar na Igreja com Fé, nos
entregar definitivamente ao Pai naquele dia, com fé. Maria Santíssima,
Mulher de fé, Rogue por nós.
Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2016
Pe. Salvador R. de Brito
Vigário Forâneo - Bonsucesso
transtornos para moradores da região do Cabuçu
D
esde o início das obras do
Rodoanel, em Março de 2013,
moradores da região do Cabuçu, em Guarulhos, reclamam dos
transtornos causados pela sua
construção.
Na tarde de terça-feira
(05/07), no salão cedido pela
Igreja Católica, no Santuário Bom
Jesus da Cabeça, moradores da
região, representantes da prefeitura, representantes da DERSA (Desenvolvimento Rodoviário
S.A.), representante da OAB, advogados, ONGs e políticos, entre
outros, para uma reunião objetivando encontrar soluções para
os problemas, que vêm se agravando cada vez mais.
Os moradores foram
ouvidos durante a reunião e os
responsáveis pela DERSA se
comprometeram em dar atenção
redobrada aos problemas apresentados e solucioná-los o mais
rápido possível. Os representantes da DERSA informaram que
existe uma verba própria para
esses casos de danos, que teria
sido repassada para a Prefeitura
de Guarulhos. Esclareceram, ainda, que alguns problemas apresentados, como segurança, iluminação pública e asfalto, não são
de responsabilidade da DERSA.
O padre Pedro Nacélio,
Reitor do Santuário Bom Jesus
da Cabeça, acolheu todas as
pessoas e permaneceu com elas
até o final das conversações. Ele
acompanhará, pastoralmente, o
desenvolvimento das conversas
entre os prejudicados e a construtora do Rodoanel.
Em Agosto haverá nova
reunião, no mesmo espaço da
Igreja Católica, no Santuário Bom
Jesus da Cabeça, que também
contará com a presença do padre
Pedro Nacélio, para observar a
evolução das negociações.
Por Karoline Cardoso Toneloti
Liturgia
Liturgia e Catequese
E
m nosso tempo, muitos catequizandos desaparecem da comunidade
após a celebração da primeira comunhão ou crisma, mesmo se tiveram a
melhor das catequeses. Muitos deles,
quando chegam à celebração dos sacramentos, não aprenderam a se envolver pelo mistério celebrado. Na sua
formação, eles pouco participaram
nas celebrações da comunidade, e
vivem poucos momentos celebrativos
durante a sua formação. Constatando
isso, perguntamos: como motivá-los
a perseverar na comunidade? O que
fazer para que as celebrações tenham
sentido para os catequizandos? A resposta não é simplesmente “tornar as
celebrações mais acessíveis”, porque
somente celebra bem quem caminha
na fé. A questão mais profunda é:
como despertar a fé de quem celebra.
O despertar da fé, numa ligação entre liturgia e catequese, era mais
evidente no princípio das comunidades
cristãs. Por exemplo, no caminho de
Emaús o Cristo Ressuscitado começa
a despertar a fé dos discípulos quando
eles falam da vida, ilumina a vida deles
pelas Escrituras, se revela na partilha
do pão, e depois os impulsiona a voltar
para a missão e o anúncio (Lucas 24,
13-35). Instrução e celebração fazem
parte da experiência com o Senhor. O
livro dos Atos dos Apóstolos confirma
esta ligação: “Eles mostravam-se assíduos ao ensinamento dos apóstolos, à
comunhão fraterna, à fração do pão e
às orações” (Atos 2, 42). Assim, o que
acendia a fé dos cristãos era a interpretação da Palavra, o testemunho da
caridade, a Eucaristia e oração em comum. Viver a fé significava: testemunhar, celebrar, partilhar e rezar esta fé.
A palavra “catequese” ficou reservada
para a instrução na fé fora da celebração sacramental, para a instrução dos
catecúmenos ou catecumenato, enquanto a “fração do pão” designava a
Eucaristia.
O catecumenato se consolidou logo após a era apostólica, onde
os simpatizantes da fé cristã eram introduzidos na caminhada da comunidade, com momentos de instrução,
seguidos de celebrações específicas.
Estas celebrações aconteciam conforme os candidatos estavam prontos
para se comprometer com o Evangelho. Esta proposta, por muito tempo
esquecida, foi restaurada no Concílio
Vaticano II, amadurecida na caminhada da Igreja no Brasil, e agora é
reproposta em nossa diocese, para
que nossa pastoral seja mais frutuosa,
costurando a vida da comunidade, a
liturgia e a catequese, num verdadeiro
mutirão de evangelização.
Catequese e Liturgia são momentos diferentes e complementares
na caminhada de fé. A catequese é
instrução sobre a fé, num diálogo
entre catequistas e catequizandos,
utilizando conversas, textos bíblicos,
testemunhos, dinâmicas e recursos
audiovisuais. A liturgia celebra a fé recebida, num diálogo entre Deus e o
seu o Povo, através de ritos, símbolos,
cantos, leituras e preces. Ambas partem da Palavra de Deus, da vida das
pessoas e do testemunho da comunidade, mas cada uma a seu modo
expressam o Mistério Pascal. A celebração torna-se um ponto alto do que
foi experimentado,
A catequese depende dos ritos litúrgicos para consolidar a fé. A liturgia depende da instrução catequética, para que os ritos tenham verdade.
O desafio que se apresenta a nós é:
fazer um caminho costurando liturgia
e catequese, de modo que os catequizandos, conforme assimilam a fé,
aprendam a celebrar a fé que adquiriram. Neste caminho comum, aprendam a oração pessoal e a oração
comunitária, como escutar a Palavra,
como responder à palavra, e a liturgia
seja um jeito natural de expressar a fé
aprendida e vivê-la em comunidade.
Pe Jair Costa
Assessor Diocesano de Liturgia
Bíblia
O Vinho na Bíblia II
à vista dos meus inimigos; ungistes
com óleo a minha cabeça; a minha
taça transbordou» (Sal 23,5).
Mas, no fim dos tempos, esse banquete, onde tomariam parte os Patriarcas e os Profetas, seria mais direto e íntimo com o Deus da Aliança.
Estes últimos vêem os tempos messiânicos como um tempo em que os
povos se sentarão nesse banquete
preparado pelo Senhor.
5. O vinho do banquete messiânico
O vinho produzia alegria nos convivas e contribuía grandemente para
aumentar o júbilo e o clima de festa. Bebido no banquete, o vinho era
símbolo da amizade e do amor entre
os comensais. É com este sentido profundo do amor que aparece
no Cântico dos Cânticos: «Os teus
amores são mais deliciosos que
o vinho.» (Cant. 1,2; ver 1,4; 4,10;
5,1; 7,10). Por detrás destes textos,
encontramos o tema da Aliança, do
amor entre Deus e o seu povo, que
é o tema central da Bíblia. No ambiente oriental, era costume passar
uma taça cheia pela qual todos os
comensais bebiam. A taça do vinho
do banquete é o selo da Aliança não
só entre os comensais, mas também com o Deus da Aliança, porque
todas as realidades tinham um caráter mais ou menos sagrado. Foi isso
que Jesus fez na última Ceia, com
os Apóstolos, pois, com o Cristianismo, o vinho também subiu ao altar,
à mesa da Eucaristia.
Nos banquetes, sobretudo nos banquetes que faziam parte dos sacrifícios de comunhão no Templo, os
participantes antecipavam, de algum modo, o banquete messiânico,
o banquete do fim dos tempos, com
o Deus da Aliança. Ao comer uma
parte da carne imolada no Templo,
acompanhada com a taça do vinho,
os comensais já comiam, simbolicamente, com Deus. O Salmo 23
exprime esta ideia de modo muito
claro: «Preparais a mesa para mim
6. Jesus inaugura o banquete
messiânico
Com Jesus começa já o banquete
messiânico, onde o vinho novo tem
um lugar importante. Jesus utiliza o
simbolismo do vinho novo para falar
da novidade que Ele traz ao mundo,
em relação com o Antigo Testamento. É este o sentido fundamental
do texto das Bodas de Caná (Jo.
2,1-12). O vinho bom das bodas de
Caná, guardado até agora, é o sinal
da chegada do Messias, em Jesus
de Nazaré. Com Ele, chegou o tempo novo, a Nova e eterna Aliança,
em que tudo deve ser diferente (Jo
4,23; 5,25). Tudo isto indica que a
nova etapa do povo de Deus – o
Novo Testamento, em oposição ao
Antigo – é a época da alegria e da
festa, as quais assentam no perdão
e no amor de Deus-Pai, que se revelou em Jesus Cristo. Portanto, a
festa deveria caracterizar o modo de
viver e de celebrar a fé cristã.
7. O Vinho da Eucaristia: O Sangue derramado por muitos
E porque o vinho estava ligado ao
sangue e à vida, tal fato preparou o
mistério da Eucaristia, pelo qual, Jesus tornara presente o dom do seu
Sangue pela oblação e transubstanciação do vinho. «Tomai e bebei
todos». Disse Jesus, até «ao dia em
que beber o vinho novo convosco
no Reino de meu Pai» (Mt.26,27-29).
Pesquisa:
Pe Antonio Bosco da Silva,
colhido na internet e adaptado,
sem indicação do autor.
Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2016
9
Programe-se
DIA
HORÁRIO
ORGANIZAÇÃO
ATIVIDADE
Agosto 2016
LOCAL
6
15:00
PASCOM
Reunião
CDP - sala
6
14:30
Dizimo
Reunião núcleo
CDP - sala
6
16:00
Past. Operária
Coordenação
Centro Social - Taboão
7
RCC
For. Min. Crianças
CDP - sala
7
SAV/PV
VIVA A VIDA
Virgo Potens
7
Terço - Homens
Romaria Estadual
Mãe Rainha - Atibaia
6 -13
PJ
Semana do Estudante
6-7
8:00
PPI
Capacitação
Sta. Mena
9
9:30
Economato
Conselho
Cúria Diocesana
10
9:30
CP
Reunião Clero
Seminario
10
14:00
Past. Criança
Ass. Anual
Jd. Cumbica
13
14:00
Past. Criança
Ass. Eletiva
Taboão
13
14:00
SAV/PV
Reunião
Catedral
13
14:30
IAM
Reunião
Catedral
13
15:00
CDDV
Reunião
Catedral
13
14:00
Carcerária
Reunião
Catedral
13
15:00
Sobriedade
Reunião
CDP - sala
14-20
Semana Nacional da Família
Paróquias
15
20:00
Past. Sociais
Coordenação
Sede Pastoral Criança
17
8:00
Past. Criança
Enc. área 5
Uirapuru
18
9:00
PPI
Reunião
Sede Diocesana
19
20:00
Familiar
Missa Familias
Aparecida - NS AP. Cocaia
20
17:00
Familiar
Missa Famílias
Imaculada - São Judas
20
20:00
Familiar
Missa Famílias
Fátima - Aracília
20
19h-23h
Pres. Dutra
Baile das Famílias
CDP
PPI
Retiro
Seminário
20
20
8:30
Vicentinos
Conselho Central
Cumbica
20
15:00
Catequese
Missa
Capela São José
19-21
ECC 1ª Etapa
Encontros Casais
S. Francisco Gopoúva
19-21
ECC 1ª Etapa
Encontros Casais
Sta. Rita - Cumbica
19-21
ECC 1ª Etapa
Encontro Casais
Escola Maimoni
21
8:00
RCC
Form. Básica A e B
CDP
21
14:00
CRB
Dia Vida Religiosa
Pres. Dutra
21
14:30
Saúde
Agentes
a definir
23
10:00
Past. Criança
Reunião
Sede da pastoral
25
9:30
CDAE
Ass. Economicos
Cúria Diocesana
27
8:30
Catequese
Escola
Foranias
IAM
Gincana
Maia
27
27
17:00
Terço Homens
Missa
Bonsucesso
27
19:00
Bonsucesso
Missa Forânia
Bonsucesso
26-28
ECC 1ª Etapa
N.Sra Fátima
Tranquilidade
26-28
ECC 1ª Etapa
N.Sra Lourdes
Itapegica
10
Folha Diocesana de Guarulhos | Julho de 2016
26-28
28
15:00
27-28
ECC 1ª Etapa
S. Francisco
Uirapuru
CEU Ottawa
PASCOM
Forania Fátima
Pimentas
RCC
Cong. diocesano
Virgo Potens
27
15:00
Escola
Diaconal
Encontros dos aspirantes ao diaconato
Escola
de Ministérios
27
19:00
For. Bonsucesso
Missa Forânea
Bonsucesso
28
15:00
SAV
Enc. Voc. Masculino
Catedral
Aniversariantes
Nascimento
01 (1973)
14 (1950)
15 (1951)
17 (1959)
19 (1945)
28 (1962)
Pe. José Alexandre
Pe. José Ferreira Borges
Pe. Aparecido Gonçalves
Pe. Edivaldo Medeiros
Pe. René Lima
Pe. Renato B. Duarte
29 (1982) Pe. Fabrício B. Lopes
29 (1969) Pe. Francisco Veloso
Ordenação
03 (2002)
05 (2012)
06 (1977)
15 (1982)
Pe. Marcos Vinícius
Pe. Vinícius M. Sampaio
Pe. Lázaro Nunes
Pe. Jorge Apró
Vai Acontecer
3ª Romaria
Diocese de Guarulhos
Procure a secretaria
de sua paróquia e adquira as
passagens e a camiseta da romaria.
Encontro Vocacional
A Chama de Assis convida a todos para o encontro com o Frei Vitório Mazzuco que realizar-se-á no dia 21/08 das 14h às 17h na Paróquia São Francisco de Assis, situada na Rua
Francisco Polillo, n° 24 Gopoúva – Guarulhos /
SP. Com a celebração da Santa Missa às 18h.
Missa em Louvor a
Deus pela Graça de
ser Catequista
20
agosto
.sábado.
15 horas
Jesus respondeu:
“Muito mais felizes são
aqueles que ouvem
a palavra de Deus e a
põem em prática”.
Local:
Capela São José
Av. Gilberto Dini, 595 - Bom Clima - Guarulhos
Informações:
na nossa página do facebook: catequese.guarulhos
ou pelo email: [email protected]
Em clima de união
faremos uma confraternização
após a celebração.
Agradecemos a gentileza
a todos que puderem
trazer um prato de
salgados/doces ou bebida.
11
2016_08
Folha Diocesana de Guarulhos | Julho de 2016
Especial
A
vocação é chamado de Deus e resposta
do homem (Ex 3; Is 6; Jr 1; Mt 4,18-22; Lc 5,111). Ela não é instantânea e sim um processo
de escuta e cumprimento da vontade de Deus
em nossa vida. Ela é respondida na fé e a partir
do sim daquele que é chamado (Lc 1, 26-38).
Para isto é preciso reflexão, meditação e tomada de decisão. Para este momento de encontro
e resposta a Deus, isto é discernimento vocacional, temos os encontros vocacionais como
caminho de descoberta e amadurecimento
vocacional (1Sm 3,1-19). Estes encontros possuem como objetivo auxiliar aqueles que sentem chamados a tomarem uma decisão madura e consciência e em comunhão com a Igreja.
Todo rapaz que pensa em ser padre já
se fez as seguintes perguntas: O que eu sinto?
Quero ser padre mesmo? Será que é verdadeiro ou coisa da minha cabeça? Que tipo de
padre quero ser? Quero ser padre diocesano?
Estou pronto para entrar no seminário? Estou
disposto a viver o celibato e a obediência? O
que faz um padre no seu dia a dia? Como é a
vida de um seminarista? O que se faz no seminário? Será que devo deixar o namoro e a
família? Devo casar ou ser padre? Tenho idade
pra entrar no seminário?. Todos estes questionamentos devem ser vistos por nós como parte
deste processo vocacional, que antes de tudo
QUERO SER PADRE
é humano. Todo ser humano, ao amadurecer,
é chamado a fazer escolhas e tomar decisões
que se referem a sua própria vida e assumi-las.
É normal passar por tudo isto, porém, quando
temos um auxílio podemos enxergar a realidade e a nós mesmos de outra forma e ou conhecer melhor aquilo que almejamos. Os encontros
vocacionais são este auxílio para quem se sente chamado ao sacerdócio.
Os encontros vocacionais não são para
entrar diretamente no seminário, mas pra ajudar
o vocacionado a se encontrar como pessoa,
como homem, e responder da melhor maneira
ao chamado de Deus. Na prática, muitos jovens
decidem seguir em frente, após a devida aprovação da Igreja, e fazer a experiência de seminário, todavia, muitos também reconhecem
que o seminário não é o seu lugar, mas outras
vocações dentro da própria Igreja, tais como os
diferentes trabalhos pastorais e movimentos, a
vida família ou até mesmo a religiosa.
são informadas as regras e orientações. Por
mais que pareça distante a entrada no seminário, este tempo de encontros é necessário para
animar, discernir e consolidar a vocação.
Se você que lê este jornal se sente chamado participe do próximo encontro e escute
a voz do Senhor que diz: CORAGEM! ELE TE
CHAMA. LEVANTA-TE (Mc 10,49). Caso você
conheça alguém que está em dúvida e ainda
não tomou iniciativa, motive e estimule as vocações sacerdotais. Divulgue o nosso trabalho de
animação vocacional. Informações no Seminário Propedêutico, diretamente comigo, Padre
Edson Roberto.
Pe. Edson R. dos Santos
Reitor do Seminário Propedêutico Santo Antônio
Este processo dura o tempo que for necessário e varia de acordo com a pessoa com
suas escolhas e grau de maturidade e discernimento da Igreja.
Em nossa diocese, o nosso Seminário
Diocesano Imaculada Conceição realiza estes
encontros mensalmente em nossa igreja Catedral (matriz), localizada no centro de Guarulhos.
Os encontros vocacionais acontecem na forma
de encontro, partilha, testemunhos, oração, retiros e acompanhamento direto com os padres
formadores. Nossa diocese acolhe para os encontros vocacionais rapazes com idade a partir
dos 15 anos. No encontro, além dos jovenzinhos participam rapazes com um pouco mais
de experiência de vida com nível superior ou
que já tenham alguma profissão estabelecida.
No início da participação dos encontros, logo
CORREIOS
ATENÇÃO COLABORADORES:
IMPRESSO ESPECIAL
7220993744 - DR/SPM
MITRA DIOCESANA
Enviem suas matérias até o dia 15 de cada mês, contendo
no máximo 30 linhas, com corpo 14. Caso venha com um
número maior de linhas, faremos a redução proporcional.
12
Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2016
Sugestões e críticas: [email protected]

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