águas Shamayim - seja bem vindo(a)
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águas Shamayim - seja bem vindo(a)
AS ÁGUAS DO SHAMAYIM Estive muito impressionado com a similaridade das expressões CÉUS e ÁGUAS em hebraico. Principalmente por virem de um mesmo radical. A expressão para ÁGUA em hebraico é MAIYM ( )מם י e a expressão para CÉUS é SHA’MAYIM ()ש מ י ם, tendo apenas uma letra extra adicionada, o SHIN ()ש. É difícil ouvir CÉUS em hebraico e não associar imediatamente com águas. Partindo deste pré-suposto, vamos analisar Bereshit (Gênesis) 1: Gn. 1:1: “Bereshit bará Elohim et haShamayim v’et haÉretz (No princípio criou Elohim os céus (Shamayim) e a terra (Éretz....)” A expressão Bereshit – ב ר א ש י תtem seu radical em Rosh – ר א שque significa cabeça, líder, primeiro, principal. Por isso é a palavra inicial das escrituras: “Bereshit” - “No princípio”. a)- OS PRIMEIROS ATOS DA CRIAÇÃO FORAM: 1º - os Céus (ajuntamento de águas) 2º - A terra, ainda vazia e sem forma. Os Céus era apenas um infinito ajuntamento de águas Shamayim Céus = Ajuntamento de águas Shamayim Céus Terra Shamayim Céus Shamayim Céus Tehilin (Salmos) 136:6: “Àquele que estendeu a terra sobre as águas, porque a sua benignidade dura para sempre” b) – AS PRELIMINARES DO UNIVERSO: TOHÚ BOHÚ Verso 2: “A terra (Éretz) era sem forma (tohú –ו trevas (Afelá) sobre a face do abismo...” )ת הe vazia (bohú- ;)ב ה וe havia Shamyaim Céus (ajuntamento de águas) Céus Terra Céus Céus Imagine um universo envolto em um infinito de águas. A terra estava no meio dessas águas do Shamayim (Céus), apenas águas e isto sem a claridade do sol, da lua ou das estrelas. “...E o Espírito (Ruach = sopro/vento) de Elohim se movia sobre a face das águas (Mayim)”. Ruach Elohim = Sopro Divino Ruach Espírito Terra Terra Céus Shamaim Shamayim Céus/ Ajuntamento de águas Quantas pessoas ainda no cristianismo (religião advinda de Roma), tendo a mente moldada pela filosofia grega, ao ler esta passagem imaginam um “deus” (a terceira pessoa da trindade) voando como que tirando tinta das águas dos nossos oceanos que, por sinal, ainda não tinham se formados. É claro que uma grande demanda de pessoas tem ou tinha este pensamento superficial e sem nenhuma base. Deste grupo também não escapo eu. Mas agora com uma mente mais adulta, mais judaica, desassociada do romanismo e com respaldo nas Escrituras hebraicas, entendo que de fato a Ruach (Espírito/Sopro) de Elohim o Criador, que não tem uma forma física (até mesmo o gráfico sai do contexto, pois acabei por dá uma forma representativa a Ruach) ser tomado como um ser físico ou até mesmo invisível pairando sob este oceano que conhecemos. Tehilin (Salmos) 18:11: “Fez das trevas o seu retiro secreto; o pavilhão que o cercava era a escuridão das águas” Tehilin (Salmos) 29:3 “A voz do Eterno ouve-se sobre as águas; o Elohim da Kevod troveja; o Eterno está sobre as muitas águas” Verso 3: “Vayó’mer Elohim Yhieh ór (E disse Elohim: haja luz. E houve luz)”. Sha’maim Céus Ruach Espírito Terra Céus Sha’maim Nota: Esta luz não pode ser a luz do sol, da lua ou das estrelas, pois estes elementos só aparecem a partir do quarto dia da criação no verso 11. Esta luz veio do próprio esplendor do Ha’Shem, o Eterno Criador. Compare com Guiliana (AP) 22:5: “E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de luz de lâmpada nem de luz do sol, porque o Eterno Elohim os alumiará; e reinarão pelos séculos dos séculos”. Verso 5: “E Elohim chamou à luz dia (Yom) , e às trevas (Afelá) noite (Laila). E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro”. Nota: Também este dia primeiro não pode ser computado como um dia de vinte e quatro horas, uma vez que não haviam sido criados o sol, a lua ou as estrelas, já que são os astros responsáveis pelo tempo cronológico que temos. Ou seja, um tempo capaz de ser somado. Verso 6: “E disse Elohim: haja um firmamento no meio das águas, e haja separação entre águas e águas” Águas do Shamayim Expansão Terra Expansão Águas do Shamayim Versos 7,8: “Fez, pois, Elohim o firmamento, e separou as águas que estavam debaixo do firmamento das que estavam por cima do firmamento. E assim foi. Chamou Elohim ao firmamento céus. E foi a tarde e a manhã, o dia segundo”. Nota: Esta EXPANSÃO ou FIRMAMENTO, diferentemente do que afirmam muitos teólogos, não é uma simples camada de ozônio, pelo fato de Elohim tê-lo chamado Céus! A EXPANSÃO ou FIRMAMENTO, é simplesmente uma mega bolha que chamamos de universo com milhares de galáxias onde não possui as águas do shamayim que estão muito além da capacidade humana. Aquilo que os cientistas e os astrólogos estudam e que não conseguem penetrar nem mesmo na primeira camada; é tão somente uma bolhinha criada pelo nosso Eterno e Pai Elohim. NOTE O QUE AFIRMA JÓ: Jó10:26: “Marcou um limite circular sobre a superfície das águas, onde a luz e as trevas se confinam”. Nota: Como poderia Jó ter feito tal alegação, se até pouco tempo se acreditava que a terra era quadrada? Tehilin (SL) 104:3 “És tu que pões nas águas os vigamentos da tua morada” No tocante a camada de ozônio, camada esta que permite a vida no nosso planeta. O Eterno a fez com uma proporção incrível; Imagine uma maçã e a casa que a protege. Bom, com a mesma proporção da casca de uma maçã, a terra tem “sua casca”, a camada de ozônio. A camada de ozônio circunda toda a Terra Versos 9,10: “E disse Elohim: Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu (Expansão), e apareça o elemento seco. E assim foi. Chamou Elohim ao elemento seco terra, e ao ajuntamento das águas mares. E viu Elohim que isso era bom”. Nota: Pela primeira vez aparecem as porções de terra seca sobre nosso planeta. Estas porções dividem os mares e formam os continentes que temos. Somente agora podemos retratar Mayim (águas) como Mar (Ian). Obs: Não confundir com as águas dos Shamaym que a Ruach Elohim se movia! Versos 11,12: “E disse Elohím: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie [Leminóh], cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi. E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Elohím que era bom. E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro” Nota: Aqui temos a Lei da Similaridade e a Lei da Geratividade: a) - Lei da Geratividade: A palavra direcionada a algo gerando algo; b) - Lei da Similaridade: O produto gerado não vive sem o que o gerou! No versículo onze, percebemos o princípio da Lei da Geratividade, quando Elohim direciona sua palavra/ordem para a terra e esta prontamente o obedece. Elohim não gera de si erva verde, Ele outorga a terra essa responsabilidade que é produzir erva verde que dê semente. . “E disse Elohim : Produza a terra relva, ervas que dêem semente... A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo as suas espécies” Também podemos aplicar a segunda Lei, que é o da similaridade (O produto gerado não vive sem o que o gerou). Como a erva originou-se da terra, logo a mesma possui a mesma genética e, por conseguinte, não vive sem ela. Verso13 “E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro”. Verso14: “E disse Elohim: haja luminares no firmamento do céu, para fazerem separação entre o dia e a noite...” Águas do Shamayim Expansão Terra Shamayim Nota: A grande bolha que chamamos de firmamento ou expansão, ganha suas galáxias e seus astros brilhantes para garantirem uma auto-iluminação. A luz dos versos anteriores provinha da própria imanência de הוהיElohim. “Sejam eles para sinais e para estações, e para dias e anos; e sirvam de luminares no firmamento do céu, para alumiar a terra. E assim foi” Nota: Somente a partir do quarto dia da criação é que temos um sistema cronológico para contarmos o tempo. Isto sugere que os três dias antecedentes, não são dias literais uma vez que o “relógio do universo” (os astros), não havia sido criado. Estes “três dias” podem ter sido grandes espaços de tempos. Talvez isto ajude a explicar a discrepância entre o tempo do nosso planeta (que realmente pode ter milhares de anos) com o tempo dos seres viventes na face da terra (Apenas cinco mil setecentos e setenta e um anos. Isto em dois mil e dez segundo o calendário judaico). Ao aludirem as Escrituras uma criação em seis dias, isto é, em 144 horas, reporta-nos para o simbolismo deste número: 12 X 12 = 144. Ye’shua o Messias andou com os doze apóstolos que representavam (multiplicavam-se) em as doze tribos. Não esqueçamonos dos 144.000 selados pelo Eterno em Apocalipse 7:4, assim como os 144 côvados da cidade santa (AP 21:17). No entanto, sabemos que os três primeiros dias da criação podem ter milhares ou milhões de anos a depender do prisma que se olha. A TEORIA DA RELATIVIDADE NA CRIAÇÃO O estudo da relatividade, desenvolvido pelo judeu-alemão Albert Einstein, mostrou ao mundo que o tempo e o espaço não são absolutos, mas relativos. Um exemplo é que se uma pessoa X estiver a olhar outra pessoa Y de fora de um trem em alta velocidade, neste caso a pessoa X estará parado observando alguém (Y) em movimento passar. Mas para este alguém (Y) dentro do trem, a noção do tempo e espaço é diferente, pois a pessoa (Y) estará em movimento observando outro (no caso a pessoa X) parado passar. São sensibilidades diferentes para o mesmo acontecimento. Como o mocinho que anseia por beijar a mocinha, duas horas passam tão ligeiro quanto dois minutos. Mas para a mocinha que não quer beijar o mocinho, dois minutos duram tanto como duas longas horas. Outro exemplo dado pelo próprio Einstein em seu discurso sobre a relatividade quando deu dois socos seguidos em uma mesa, sem que sua mão desviasse a trajetória. Depois do susto, os espectadores (dentre estes alunos e críticos) ouviram Einstein perguntar-lhes se teria batido no mesmo lugar. Todos responderam que sim, pois testemunharam o acontecido. Porém a resposta do cientista judeu foi enfática: É relativo! Para vocês que estão comigo nesta sala a impressão é que realmente bati com a mão no mesmo lugar, ou seja, na mesa. No entanto, não se esqueçam da rotação do nosso planeta. De um soco para o outro ouve um deslocamento da terra e se comparado com os outros planetas, sem dúvidas ouve uma mudança de direção de um soco para o outro devido à rotação terra. Assim também, o que para o Eterno Elohim (sem começo e sem fim), pode ter durado seis dias, para você pode ter durado milhares de anos. Pois a sensibilidade dos acontecimentos não é a mesma para ambos. Versos 16-18: “Elohim, pois, fez os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; fez também as estrelas. E Elohim os pôs no firmamento do céu para alumiar a terra, para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas. E viu Elohim que isso era bom. E foi a tarde e a manhã, o dia quarto”. A lua para clarear a terra de noite E o sol para clarear a terra ao dia Nota: Enxergamos no versículo 16 o grande propósito de o sol e a lua existirem; Iluminar a terra e, isto implica que foram criados para nos servirem. A adoração à lua e, principalmente a adoração ao sol, são as duas maiores e piores idolatrias em que a humanidade sempre adotou. O cristianismo romano é a maior adepta da adoração ao sol (Mitra). Versos 20,21: “E disse Elohim: Produzam as águas cardumes de seres viventes; e voem as aves acima da terra no firmamento do céu. Criou, pois, Elohim os monstros marinhos, e todos os seres viventes que se arrastavam, os quais as águas produziram abundantemente segundo as suas espécies” Nota: Novamente, as duas Leis foram aplicadas por Elohim. Tanto a Lei da similaridade quanto da geratividadede. Elohim não cria propriamente os peixes e os seres marinhos, mas ordena que seja de total responsabilidade das águas aparecerem com seus habitantes marinhos: “E disse Elohim: Produzam as águas cardumes de seres viventes... os quais as águas produziram abundantemente segundo as suas espécies” Como foram propriamente as águas, segundo a ordem de Elohim, que criaram suas espécies, evidentemente que estes também possuam suas características e não vivam sem as mesmas (essa é a lei da similaridade). Versos 24 “E disse Elohim: Produza a terra (Lei da geratividade) seres viventes segundo as suas espécies (Lei da similaridade): animais domésticos, répteis, e animais selvagens segundo as suas espécies. E assim foi. “Então Elohim os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos (Lei individual da multiplicação), e enchei as águas dos mares; e multipliquem-se as aves sobre a terra. E foi a tarde e a manhã, o dia quinto” Nota: Quando ouvimos falar da antiga TORRE DE BAVEL ou da presente NOVA ORDEM MUNDIAL, deparamo-nos com dois princípios divinos sendo quebrados: 1º) O desejo de Elohim para a terra é que esta esteja povoada e o plano de Samael (Satã) é a idéia de uma terra centralizada para um monopólio global (Torre de Bavel); 2º) O desejo do Eterno para as espécies terrestres é: “Frutificai e multiplicai-vos e enchei a terra”, o desejo de Ha’Satan é a de uma despopulação em massa chamada Nova Ordem Mundial já em andamento em ritmo demasiadamente acelerado. Verso 26,27: “E disse Elohím: Façamos o homem à nossa imagem (Na’aséh adam betsalménu), conforme a nossa semelhança; e domine (Lei da superioridade humana) sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Elohím o homem à sua imagem; à imagem de Elohím o criou; homem e mulher os criou” Nota: Temos no verso 26 uma passagem diferenciada, Elohim diferentemente das passagens antecedentes, super valoriza o homem prestando-lhe mais cuidados. Elohim pessoalmente age na formação da raça humana. Apesar de o homem vir da terra (Adamá), o Criador não ordena a mesma que tire de si o homem, mas o faz sua imagem e semelhança. Verso28: “E Elohím os abençoou, e Elohím lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se arrasta (Haroméseth) sobre a terra. Nota: O versículo 28 é importante em vários aspectos: 1º fomos abençoados e as bênçãos de Elohim são irrevogáveis. Não importa o que o inimigo diz; você é uma bênção! 2º Temos a Mitsvá (Mandamento) para Frutificarmos e multiplicarmos e enchermos a Terra. Então a superpopulação não é uma preocupação de Elohim, e sim dos homens. Também essa informação é mentirosa, uma vez que toda a população mundial, suprida de uma casa com um belo jardim para plantar e regrar caberia dentro do território da Austrália. A mentira da superpopulação vem para justificar o extermínio global de 90% da raça humana que deverá ocorrer muito em breve. “E criou Elohím o homem à sua imagem; à imagem de Elohim o criou; macho e fêmea os criou” Nota: Embora Hava (Eva) não tenha nascido nos seis dias da criação. E, consequentemente não tenha podido guardar o primeiro shabat (sábado) da história. Neste texto Elohim deixa explícito que quando criara o Homem, macho e fêmea os fez. Isto implica que mesmo Eva não estando presente no sexto dia de criação; seu projeto já estava bem definido nos planos de Elohim. Outro fator é a questão “Macho e fêmea”; satanás diria “macho, fêmea e afeminados”. Conclusão: Voltando a lei da similaridade (o produto gerado não vive sem o que gerou). Assim como a planta não vive sem a terra, também os cardumes não vivem sem as águas. O homem também não vive sem a Ruach Elohim (fôlego de vida) que procede do Pai. Yohanam (João) 5:26: “Pois assim como o Pai tem vida (Ruach Chaiym) em si mesmo, assim também deu ao Filho ter vida (Ruach Chaiym) em si mesmos” Para meditar: “Quando um sábio deixa de aprender é porque deixou de ser sábio” Rosh Mosheh Ben Shalom!
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