Potencialidades do semi árido nordestino para produção de
Transcrição
Potencialidades do semi árido nordestino para produção de
Potencialidades do semi árido para produção de microalgas como fonte de energia e insumos Ernani S. Sant’ Anna [email protected] UTILIZAÇÃO DAS ÁGUAS SALOBRAS E SALGADAS SUBTERRANEAS DO SEMI ÁRIDO PARA PRODUÇÃO DE MICROALGAS. - INTERESSE NAS MICROALGAS (1983 Spirulina) -Custo dos meios de crescimento -Custos energéticos -Dificuldades de manejo a “céu aberto” * Temperatura * Incidência solar -PARALIZAÇÃO DAS PESQUISAS – 1992 * Índice pluviométrico * Destino dos efluentes Santa Catarina * Outras sazonalidades -Alto custo dos Fotobiorreatores em sistema fechado -Evolução de mercado -Otimização de meios -ACOMPANHAMENTO DA EVOLUÇÃO DAS PESQUISAS -Fotobiorreatores -INTERESSES PARTICULARES - Potencialidade das microalgas * Particularmente: (insumos ind. Alimentícia e Farmacêutica) Proteínas Aminoácidos Ácidos graxos polinsaturados Metabólitos diversos * Interesse secundário: Biodiesel Sequestro de carbono - NOVA REALIDADE NOVOS INTERESSES - PESQUISA POR SITUAÇÕES QUE VISLUMBRASSEM NOVAS PERSPECTIVAS: * LABDES – UFCG – PARAÍBA * Depto de Engenharia Química * Prof. Kepler Borges França [email protected] - Meios de cultivo alternativo - Locais com incidência solar - Baixo índice pluviométrico - Temperatura prox. 30°C * Semi árido pouca água doce (NE) * Bastante água salobra e salgada * Osmose inversa (reversa) * Resíduo Rejeito ou concentrado -Volumes significativos em mananciais subterrâneos - Não se prestam ao consumo humano DESSALINIZADORES O processo natural da osmose é invertido por intermédio da aplicação mecânica de uma pressão superior à pressão osmótica, do lado da solução mais concentrada, fazendo com que ocorra um fluxo no sentido da solução de menor concentração salina. -Evolução da tecnologia -Equipamentos de baixo custo -Fácil manutenção e operação -Milhares disponibilizados no NE -Muitos inoperantes -Amplamente utilizado no mundo -Membranas de baixo custo - Bombas com novos materiais Concentrado do dessalinizador (rejeito) - Representa o acumulo de sais no processo de purificação da água -40 a 70% do volume da água tratada (alta concentração de sais) - Destino atual: - Salinização do solo (eritrofização) * Problemático (Lagoas e Cacimbas) - Contaminação dos aquíferos - Dessedentação animal - Acúmulo de insetos - Criação de tilápia (Sarotherodos niloticus ) * Paleativo - erva sal ( Atriplex nummularia ) - Lagoas de evaporação (geomembranas) -Parceria Firmada com LABDES - Discussão da problemática - Testes preliminares - Montagem de uma proposta - Oportunidade de ver o problema in loco Vegetação típica da região -ESTABELECIMENTO DE PARCERIAS (2004): * Elaboração do projeto (2006) ÁGUA: fonte de alimento e renda - alternativa sustentável para o semi-árido Financiamento: Petrobrás Ambiental Objetivos Coordenação Geral: -Água Potável p/ uma comunidade Fundação CERTI - Gerar renda: -Manut. Equipamentos Coordenadores de área: - Manut. Infraestrutura Produção de Spirulina: Ernani Sant Anna Dessalinização: Kepler Borges França Dessalinizador Hidroponia e Aquaponia: Jorge Barcellos de Oliveira Apoio: SAELPA Governo da Paraíba Município de S. João do Cariri Spirulina Hidropônia Psicultura Aquapônia Minimização do impacto ambiental utilizando o rejeito do dessalinizador Spirulina 2 estufas de 8m x 12m 4 raceway em cada estufa 1,6m x 10,0m CULTIVO PROTEGIDO TANQUES DE EVAPORAÇÃO -Adição máxima de 5% de concentrado (rejeito) de dessalinizador - Máximo de 4 ciclos Produção de 200 a 300 Kg de Spirulina em pó. Previsão: Até dezembro 2009 Tomate -Adição máxima de 2,0% de concentrado - Depende do cultivar Pimenta Alface Microalgas: uma inédita alternativa para a produção de biodiesel no semi árido do Nordeste Financiamento: CNPq Coord.: Ernani Sant Anna (UFSC) Dr. Kepler B.França (LABDES-UFCG) Dr. Pedro Manique Barreto (UFSC) Dra. Regina C. O. Torres (UFSC) MSc. Werusca Brasileiro (UFCG) “Estudar e viabilizar o crescimento de Chlorella vulgaris em meios de cultivo contendo águas subterrâneas e/ou concentrado (rejeito) de dessalinizador (concentrado) sob condições do Semi árido do Nordeste” Sempre pensando que prioritáriamente deveríamos disponibilizar água doce para o semi árido MICROALGAS NO SEMI ÁRIDO X REJEITO DE DESSALINIZAÇÃO ou ÁGUA SALGADA - Aspecto Social -Custo dos meios de cultivo -Custos energéticos -Possibilidade de manejo a “céu aberto” * Temperatura * Incidência solar * Índice pluviométrico * Destino dos efluentes * Outras sazonalidades - ASPECTO SOCIAL -Água potável é uma questão de sobrevivência * Polígono da seca - Aumento do numero de dessalinizadores Isoieta de 500 a 800mm Alguns microclimas com 300 mm Anos de seca em torno de 50mm - Aumento das situações problemáticas - Áreas impróprias para a agricultura - Solos de média a alta fertilidade STD Classificação 0,0 a 500 mg/L Água Doce 500 a 1500 mg/L Água salobra > 1500 mg/L Água salgada -CUSTOS DOS MEIOS DE CULTIVO - Significativo na matriz econômica - Significativo quando comparado com agricultura convencional - Rejeito possibilita minimização das formulações -CUSTOS ENERGÉTICOS - Podem ser minimizados: Energia solar Energia eólica UFCG LABDES URUÇÚ – PB UN. EXPERIMENTAL UFSC BIOTEC CEPÁRIO Perf. Poço e Inst. Dessalin. Const. raceway Adaptações diversas CHLORELLA sp Adequação do laboratório 1 Screning Controle e análise da água rejeito Controle e análise do rejeito Formulação de diferentes meios de cultivo (base rejeito) Avaliações: vel. Cresc., biomassa, teor de lipídeos, proteínas, perfil ác. Graxos, cons. Nitrogênio, sais residuais 4 Otimização dos meios de cultivo Avaliações: - Vel. Agitação -Inc. solar -Prof. do leito -Taxa evaporação -Vel. Crescimento -Produtividade -Lipídeos e Proteínas Avaliações: -Nitrogênio -Sais residuais -Contaminantes Escala piloto Raceway (6,0 x 50,0 m) 2 Secagem da biomassa 3 Produtividade Rentabilidade e avaliação econômica Proteínas lipídeos Poli-insaturados Extração supercrítica Insaturados BIODIESEL 5 Replicabilidade Scale-up MODELO PROPOSTO PARA SCALE UP -Obrigatóriamente implica em muitas reflexões: - Implicações geológicas -Implicações ecológicas -Manejo de milhares de litros de água (ou milhões) - Dúvidas quanto a sistema aberto ou fechado - Disponibilização de água doce -Todo processo deve atender os preceitos de “Tecnologia Limpa” SISTEMA ABERTO (race way) ? n IND. QUÍMICA LÍQUIDO CORREÇÃO NUTRIENTES RAÇÃO ANIMAL CENTRIF. SOLIDOS MEIO DE CULTIVO FORMULADO A BASE DE REJEITO DE DESSALINIZADORES OU ÁGUAS SUBTERRANEAS SALGADAS SECADOR SOLAR MICROALGAS SOLIDOS 1 SECAGEM DAS CEL. SECADOR CONVENCIONAL EVAPORAÇÃO SOLAR LÍQUIDO CORREÇÃO NUTRIENTES CENTRIF. PROTEÍNA EXTRAÇÃO SUPERCRÍTICA BIODIESEL PUFA SUPLEM. RACÕES REAPROV. DOS SAIS IND. ALIMENTOS SPRAY DRIED ? SISTEMA FECHADO (FOTOBIORREATORES) n IND. FARM. Meio exaurido (metab. Toxicos) PROBLEMA ? 2 Dessalinização térmica (Solar ou eólica) ALGUMAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1.- Albinati, R.C.B.; Albinati, A.C.L.; Medeiros, Y.D. Utilização de águas desprezadas para a produção de alimentos no semi árido. XV Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 2003. 2.- Al-Handhaly, J. K.; Mohamed A.M.O., Maraqa, M. (2005). Impact of land disposal of reject brine from desalination plants on soil and groundwater. Desalination. 182 (1 - 3), 411 – 433. 3.- Anaga, A.; Abu, G. O. (1996). A laboratory-scale cultivation of Chlorella and Spirulina using waste effluent from a fertilizer company in Nigeria. Bioresource Technology. 58 (1), 93 – 95. 4.- Andrade, M. R.; Costa, J.A.V. (2007). Mixotrophic cultivation of microalga Spirulina platensis using molasses as organic substrate. Aquaculture. 264 (1 – 4), 130 – 134. 5.- Belarbi, E.H, Molina, E., Chisti, Y. 2000. A process for high yeld and scaleable recovery of high purity eicosapentaenoic acid esters from microalgae and fish. Process Biochem. 35, 951-969. 6.- Beretta, M. Projeto TECSAL. CNPq. Disponível na Internet. 7.- Bertoldi, F.C.; Sant’Anna, E.S.; Oliveira, J.L.B. (2008). Teor de clorofila e perfil de sais minerais de Chlorella vulgaris cultivada em solução hidropônica residual. Ciência Rural. 38 (1), 54-58. 8.- Beneman, J.R. 1990. Microalgae products and production: an overview. Dev. Ind. Microbiol. 31 (5), 247-256. 9.- Bligh, A., Dyer, W. J. 1959. A rapid method of total lipid extraction and purification. Can. J. Biochem. Physiol. 37, 911-917. 10.- Borowitzka, I.J. 1990. Status of the Australian algal biotechnology industry in 1990. Australian J. Biotechnol. 4 (4), 239-240. 11.- Borowitzka, M.A. 1999. Commercial production of microalgae: ponds, tanks, tubes and fermenters. J. Biotechnol. 70, 313–321. 12.- Chen, T.; Zheng, W.; Wong, Y.; Yang, F.; Bai, Y. (2006). Accumulation of selenium in mixotrophic culture of Spirulina platensis on glucose. Bioresource Technology. 97 (18), 2260 – 2265. 13.- Danesi, E.D.J.; Rangel-Yagui, C.O.; Carvalho, J.C.M.; Sato, S. (2002). An investigation of effect of replacing nitrate by urea in the growth and production of chlorophyll by Spirulina platensis. Biomass and Bioenergy. 23 (4), 261-269. 14.- Del Campo, J.A., Moreno, J., Rodríguez, H., Vargas, M.A, Rivas, J., Guerrero, M.G. 2000. Carotenoid content of chlorophycean microalgae: factors determining lutein accumulation in Muriellopsis sp. (Chlorophyta). J. Biotechnol. 76, 51-59. 15.- Dunstan, G.A., Volkman, J.K., Barret, S.M., Garland, C.D. 1993. Changes in the lipid composition and maximization of the polyunsaturated fatty acid content of three microalgae grown in mass culture. J. Appl. Phycol. 5, 71-83. 16.- Fernández-Reiriz, M.J., Perez-Camacho, A., Ferreiro, M.J., Blanco, J., Planas, M., Campos, M.J., Labarta, U. 1989. Biomass production and variation in the biochemical profile (total protein, carbohydrates, RNA, lipids and fatty acids) of seven species of marine microalgae. Aquaculture 83, 17-37. 17.- Fritzmann, C.; Löwenberg, J.; Wintgens, T.; Melin, T. (2007). State-of-the-art of reverse osmosis desalination. Desalination. 216 (1-3), 1 – 76. 18.-Furtado, F.N.; Mota, S. Impactos do uso de rejeitos de um dessalinizador de água na irrigação da erva-sal, sobre a planta e o solo. Saneas, v. 15, p. 6-10, 2003. 19.- Jones Jr., J.B., 1982. Hydroponics: its history and use in plant nutrition studies. J. Plant Nutrition. 5, 1003-1030. 20.- Jussiak, M.P., Duszota, K., Mycielski, R. 1984. Intensive culture of Chlorella vulgaris as the second stage on biological purification of nitrogen industry wastewater. Water Res. 18, 1-7. 21.- Mandalam, R.K., Palsson, B. 1998. Elemental balancing of biomass and medium composition enhances growth capacity in high-density Chlorella vulgaris culture. Biotechnol. Bioeng. 59, 605-611. 22.- Matsudo, M.C. (2009). Cultivo de Spirulina platensis por processo descontínuo alimentado repetitivo utilizando uréia como fonte de nitrogênio. São Paulo, Brasil. 103 p. (M.Sc. Dissertation. Faculdade de Ciências Farmacêuticas. USP). 23.- Mitchell, S.A.; Richmond, A. (1988). Optimization of a growth medium for Spirulina based on cattle waste. Biological Wastes. 25 (1), 41 – 50. 24.- Mohamed, A.M.O.; Maraqa, M.; Al-Handhaly, J. (2005). Impact of land disposal of reject brine from desalination plants on soil and groundwater. Desalination. 182 (1-3), 411-433. 25.- Monteiro, V.P.; Pinheiro, J.C.V. Critério para implantação de tecnologias de suprimentos de água potável em municípios cearenses afetados pelo alto teor de sal. RER, v. 42, n. 2, p. 365-387, 2004. 26.- Montgomery, D. (1991). Design and analysis of experiments. John Wiley & Sons, New York. 27.- Nicot, J.; Chowdhury, A. H. (2005). Disposal of brackish water concentrate into depleted oil and gas fields: a texas study. Desalination. 181 (1-5), 61-74 28.- Olaizola, M. (2003). Commercial development of microalgal biotechnology: from the test tube to the marketplace. Biomolecular Engineering. 20 (4-6), 459-466. 29.- Olguín, E.J.; Galicia, S.; Angulo-Guerrero, O.; Hernández, E. (2001). The effect of low light flux and nitrogen deficiency on the chemical composition of Spirulina sp. (Arthrospira) grown on digested pig waste. Bioresource Technology. 77 (1), 19 – 24. 30.- Piorreck, M., Baasch, K., Pohl, P. 1984. Biomass production, total protein, chlorophylls, lipids and fatty acids of freshwater green and blue-green algae under different nitrogen regimes. Phytochemistry 23, 207-216. 31.- Pipes, W.O., Gotaas, H.B. 1960. Utilization of organic matter by Chlorella grown in seawage. Appl. Microbiol. 8,163-169. 32.- Raoof, B.; Kaushik, B.D.; Prasanna, R. (2006). Formulation of a low-cost medium for mass production of Spirulina. Biomass and Bioenergy. 30 (6), 537-542. 33.- Rangel-Yagui, C.O.; Danesi, E.D.G.; Carvalho, J.C.M.; Sato, S. (2004). Chlorophyll production from Spirulina platensis: cultivation with urea addition by fed-batch process. Bioresource Technology. 92 (2), 133-141. 34.- Ratledge, C. Regulation of lipid accumulation in oleaginous micro-organisms. Biochemical Society Transactions, v. 30, n. 6, 2002. 35.- _______. Fatty acid biosynthesis in microorganisms being used for Single Cell Oil production. Biochimie, v. 86, p. 807–815, 2004. 36.- Ravizky, A.; Nadav, N. (2007). Salt production by the evaporation of SWRO brine in Eilat: a success story. Desalination. 205 (1-3), 374-379. 37.-Renaud, S. M.; Thinh, L. V.; Lambrinidis, G.; Parry, D. L. Effect of temperature on growth, chemical composition and fatty acid composition of tropical Australian microalgae grown in batch cultures. Aquaculture, v. 211, p. 195–214, 2002. 38.- Richmond, A. Handbook of microalgal culture: biotechnology and applied phycology. Oxford: Blackwell Science, 2004. 566p. 39.- _______. Handbook of microalgal mass culture. Boston: CRC Press, 1990. 558p. 40.- Rigano, V.D.M., Vona, V., Esporito, S., Carillo, P., Carfagna, S., Rigano, C. 1998. The physiologican significance of light and dark NH4+ metabolism in Chlorella sorokiniana. Phytochemistry 47, 177-181. 41.- Rioboo, C., González, O., Herrero, C., Cid, A. 2002. Physiological response of freshwater microalga (Chlorella vulgaris) to triazine and phenylurea herbicides. Aquat. Toxicol. 59, 225-235. 42.- Rodulfo, B.R., Marmol, N.H.R., Emralino, G.A. 1980. Production of Chlorella in clarified effluent from hog manure biogas digester. Phillipp J. Sci. 109, 51-58. 43.- Sánchez, S., Martinez, M.E., Espejo, M.T., Pacheco, R. 2001. Mixotrophic culture of Chlorella pyrenoidosa with olive-mill wastewater as the nutrient medium. J. Appl. Phycol. 13, 443-449. 44.- Santos, G, M., Macedo, R. V. T., Alegre, R. M. 2003. Influência do teor de nitrogênio no cultivo de Spirulina maxima em duas temperaturas - Parte I: Alteração da composição da biomassa. Ciênc. Tecnol. Aliment., 23, 17-21. 45.- Skjak-Braek, G. 1992. Alginates – biossynthesis and some structure function relationships relevant to biomedical and biotechnological applications. Biochem. Soc. Trans. 20, 27-33. 46.- Strickland, J. D. H., Parsons, T. R. 1972. A practical handbook of seawater analysis. Bull. Fish. Res. Bd. Can., 2nd Ed., 167. 47.-Suassuna, J. Potencialidades hídricas do nordeste brasileiro. Parcerias Estratégicas, n.20, p. 119-144, 2005. 48.- Walker, T.L.; Purton, S.; Becker, D.K.; Collet, C. Microalgae as bioreactors. Plant Cell Rep, v. 24, p. 629–641, 2005. 49.- Wen, Z. Y; Chen, F. Heterotrophic production of eicosapentaenoic acid by microalgae. Biotechnology Advances, v. 21, p. 273–294, 2003. 50.- Volkman, J.K., Jeffrey, S.W., Nichols, P.D., Rogers, G.I., Garland, C.D. 1989. Fatty acid and lipids composition of 10 species of microalgae used in mariculture. J. Exp. Mar. Biol. Ecol. 128, 219-240. 51.- Wong, M.H., Lay, C.C. 1980. The comparison of soybean wastes using tea leaves and seawage sludge for growing Chlorella pyrenoidosa. Environ. Pollut. 23, 247-259. 52.- Vonshak, A.; Richmond, A. (1988). Mass production of the blue green alga Spirulina: An Overview. Biomass. 15 (4), 233-247. Aurora Biofuels Alameda, Ca Earthrise Farms, California, USA Originais de Beretta, M. 2008 PARÂMETROS Alimentação Concentrado 15.410,0 Potencial Hidrogeniônico, pH Permeado VMP (*) 22.600,0 394,0 --- 6,5 7,8 5,9 6,5 a 8,5 Turbidez, (uT) 0,7 0,2 0,2 1,0 a 5,0 Cor, Unidade Hazen (mg Pt–Co/L). 0,0 5,0 0,0 15,0 Dureza em Cálcio, mg/L Ca++ 767,0 1.157,0 2,6 --- Dureza em Magnésio, mg/L Mg++ 842,4 1.164,6 1,4 --- Dureza Total, mg/L CaCO3 5.427,5 7.745,0 12,5 500,0 2.222,3 3.294,2 65,6 200,0 Potássio, mg/L K+ 35,3 87,9 1,3 --- Alumínio (Al3+), mg/L 0,00 0,00 0,00 0,2 Ferro Total, mg/L 0,01 0,04 0,01 0,3 Alcalinidade em Hidróxidos, mg/L CaCO3 0,0 0,0 0,0 --- Alcalinidade em Carbonatos, mg/L CaCO3 132,0 244,0 0,0 --- Alcalinidade em Bicarbonatos, mg/L CaCO3 404,0 446,0 9,2 --- Alcalinidade Total, mg/L CaCO3 536,0 690,0 9,2 --- Sulfato, mg/L SO4-- 350,3 519,4 5,4 250,0 6.851,5 10.209,8 105,1 250,0 Nitrato, mg/L NO3- 0,00 0,00 0,08 10,0 Nitrito, mg/L NO2- 0,03 0,04 0,01 1,0 Amônia (NH3), mg/L 0,29 0,63 0,14 1,3 Sílica, mg/L SiO2 58,4 90,0 0,2 --- ISL (Índice de Saturação de Langelier) 0,43 1,95 -4,16 ≤0 12.188,0 18.584,0 193,1 1.000,0 Condutividade Elétrica, µmho/cm a 25 oC Sódio, mg/L Na+ Cloreto, mg/L Cl- Total de Sólidos Dissolvidos Secos a 180ºC, mg/L Composição de águas de diferentes poços PARAMETROS UNIDADE Baixa Grande / Italegre Baixa Grande / Viração Ipirá / Alto Alegre Ipirá / Amparo Ipirá / Bonfim de Ipirá jan/07 jan/07 jan/07 jan/07 jan/07 Bicarbonatos (HCO3-) mg CaCO3/L 410 399 412 432 390 Carbonatos (CO3=) mg CaCO3/L 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Cálcio (Ca+2) mg CaCO3/L 1.124 893 782 963 2.608 Cloreto (Cl-) mg Cl/L 2.914 2.441 1.992 3.134 6.425 Cond. Elétrica (CE) µomh/cm 9.510 7.870 6.330 10.360 17.381 Cor mg/L Pt-Co 5 <5 <5 5 <5 Dureza total (DT) mg CaCO3/L 3.060 2.538 2.332 3.561 6.320 Magnésio (Mg+2) mg Mg/L 471 400 377 631 902 7,21 6,85 7,43 7,55 7,33 pH Potássio (K+) mg K/L 28,0 17,0 14,0 13,0 29,0 Sódio (Na+) mg Na/L 900 750 490 850 1.490 Sólido Dissolvido (STD) mg/L 7.850 6.280 4.953 8.480 14.800 Sulfato (SO4=) mg SO4=/L 542 274 214 586 284 Turbidez NTU 20,3 1,90 1,03 2,46 1,21 Dureza Permanente (DP) mg CaCO3/L 2.650 2.139 1.920 3.129 5.930 Reduzido. Original de Magda Beretta -tecsal N° 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Município Ipirá Ipirá Ipirá Ipirá Ipirá Ipirá Ipirá Ipirá Ipirá Ipirá Ipirá Ipirá Ipirá Ipirá Rafael Jambeiro Rafael Jambeiro Baixa Grande Baixa Grande Mairi Mairi Mundo Novo Localidade Cachoeirinha São Roque Coração de Maria Apaga Fogo Pau Ferro Canabrava Umburanas Malhador Nova Brasilia Alto Alegre Bomfim de Ipirá Rio do Peixe Amparo Conceição São Roque Mandacaru Italegre Viração Boa paz Lagoinha Santo Antônio Altitude * * * NS EO 12º13'233" 39º29'383" 12º17'33" 39º29'59" 12º17'18" 39º35'55" 12º13'51" 39º38'15" 12º11'53" 39º41'22" 12º09'43" 39º41'03" 12º06'35" 39º50'59" 12º07'16" 39º42'19" 12º05'51,6" 39º41'50,3" 11º56'51" 39º42'28" 11º55'57" 39º44'19" 12º05'41" 39º53'22 12º10'39" 40º01'6" 12º18'11" 39º54'02" 12º11'43,6" 40º01'44,4" 12º32'32" 39º22'32" 11º17'21" 40º36'7" 11º52'21" 40º06'30" 11º44'56" 40º05'24" 11º44'7" 40º15'37" 11º57'03,8" 40º31'44,1" 243m 175m 383m 396m 477m 473m 419m Profundidade Vazão(m3/h) 66 70 70 49 50 50 80 * 49 50 50 70 60 94 3 * 5,9 3,2 22,6 2,12 29 8,78 50 53 63 8 1,22 5,83 80 70 3 2,12 60 94 50 53 63 29 8,78 8 1,22 5,83 Características química das águas do poço, do rejeito e da água dessalinizada. Rejeito Águas Parâmetro Poço Dessalinizador mg/L meq/L mg/L meq/L mg/L meq/ L 899 17,98 519 10,38 15,9 0,32 Cálcio (CaCO3) 1.743 34,86 1.006 20,12 3,98 0,08 Cloreto Cl- 9.817 276,84 5.447 153,61 284 8,01 Magnésio Mg2+ 1.791 147,40 1.026 84,44 0,97 0,08 Potássio K+ 19,0 0,49 13,0 0,33 2,00 0,05 Sódio Na+ 2.600 117,78 1.400 63,42 180 8,15 Sulfato SO42- 180 3,74 108 2,25 <1,5 <0,03 pH 7,40 6,01 5,97 Sólidos Totais Dissolvidos 17.010 10.390 434 Condutividade especifica (µS a 25ºC) 18.860 13.330 990 Alcalinidade Total (CaCO3) Original de Magda Beretta. Cachoeirinha/Ipira Poço/Água Bruta Análises físicoquímicas Pré-tratamento Monitoramento Dessalinizador Sensor de condutividade Água Permeada Água do concentrado Set Point •Limpeza química •Manutenção preventiva •Manutenção corretiva Misturador Produção de águas com concentrações diferentes de sais Tanques deprodução Tanques de de microalgas produção de Set Point Controle físico – químico das águas nos tanques de produção ADAPTADO LABDES 2009 Eletrodos de íons específicos Na, K, Mg, Ca, etc. Voltar SECADOR SOLAR PARA MICROALGAS A SER INSTALADO EM URUÇÚ Alta incidência solar permitindo geração de energia de forma econômica Ventos alísios permitindo a exploração de energia eólica Disponibilidade de grandes áreas de terra a baixo custo 1 lux ~ 0,0165 µmol.photons.m².s-1 POLINSATURADOS X BIODIESEL -Problemas com estabilidade - Melhora o desempenho em baixas temperaturas Lagoas de rejeito SCREENING Microalgas Tanques de tilápia Experimentos com outras microalgas Dunaliela salina Chlorella minutissima SISTEMA IDEAL Produção de água potável Biomassa Reutilização da água (agricultura) Osmose Reversa Energia solar ou eólica Sistema Ideal Ganhos Ecológicos Ganhos Sociais Dessalinização térmica Secagem dos efluentes (Mg) PUFA Produção de SCO Voltar