trança cornrolls estilo de cabelo

Transcrição

trança cornrolls estilo de cabelo
novembro
Equipa MAG
Director
Cortez Stiwell
Editor Executivo
Nuno Pereira
Sub-Editora Chefe
Sandra Ravasco
Design Gráfico
Oleksandr Bilko
Redação:
Eliana Silva
Inês Pereira
Fotógrafos
Carlos Canha
Charlotte Cockayne
Carlos Silva Santos
Gonçalo Santos
João Bacelar
Lucio Luna
Nuno Monteiro
Paulo Charrua
Samuel Gustav
Colaboradores:
Adriano Cerqueira
Ana Catarina Costa
Ana Costa
Ana Rebelo
João Maldonado
Joana Teixeira
Marisa Pereira
Natalia Gromicho
Vanessa Ferreira
Rita Pereira
Samuel Silva
Stay True
Tareca Dias d’Almeida
Receita
6 Rolo de carne recheado em massa quebrada.
7 Torta Pavlova com coulis de framboesa.
8 Romance do Dia-a-dia
10 Editorial Gold Beauty
32 Nº4
40 Editorial Élégance
LifeStyle
48 Carpet Diem Rugs
48 Pegedon
40 Lei contra maus-tratos em animais
50 Hash TAG
51 Top 5 app
52 Entrevista com Olga Noronha
Fashion
54 Portugal Fashion
56 Moda Lisboa
58 Model Tour Portugal 2014
76 O ícone de estilo deste mês é a actriz alemã
Diane Kruger
78 Leather Jacket
80 Tendência Cabelos
82 Stay True “Essenciais de Inverno”
84 Silhueta Feminina
86 Entrevista com Leonor Babo
88 Editorial Brazilian Summer
96 A chegada á India
Beleza
97 Como passar de uma maquiagem diurna
para uma maquilhagem noturna?
98 Maquilhagem passo-a-passo
99 Maquilhagem para cada tipo de olho
100 Dicas e truques
101 Make up Tendência
102 Entrevista com
Pedro Carvalho
60 Editorial Neighborhood
114 Editorial Beauty
Moda & Estilo
A
Stylish Mag é um novo projeto em formato online, gratuita e pretende conquistar a atenção do público feminino e masculino.
Contamos com a colaboração de uma equipa altamente qualificada, com profissionais de diferentes áreas, desde fotógrafos,
maquilhadores, consultores de imagem, jornalistas e cronistas. A ideia é juntar a moda à realidade, com o objetivo de dar a
conhecer histórias reais de pessoas que se destacaram pelo seu trabalho e continuam a marcar pontos no panorama nacional e internacional, sendo referência para muitos. Lifestyle, estilo, nutrição, beleza e novas tendências são algumas das áreas que pretendemos dar
destaque. Todos os meses comprometemos-nos a apresentar rubricas que preencham as suas expetativas. Numa altura em que somos
contagiados pelas redes sociais e pela pressão do tempo, o nosso objetivo é partilhar convosco temas de interesse e de rápida leitura em
qualquer suporte digtal, sempre com o mesmo rigor e ética que assumimos.
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Romance
do Dia-a-dia
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In this world there are only two tragedies.
One is not getting what one wants, and the other is getting it.
Oscar Wilde
Topapps
5
Pu
ge
don 48
51
Portugal 54
Fashion
82
98
Dicas e 100
truques
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Diane
Kruger
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ROLO DE CARNE
RECHEADO EM MASSA QUEBRADA
6 Pessoas
Preparação 15 min
Confecção 60min
600g alcatra Angus picada
1 dl leite meio gordo
2 Fatias pão de forma integral sem côdea
2 Dentes alho
1 C. de sopa salsa picada
1 C. de sopa sal
Pimenta moída q.b.
1 emb. (170g) folhas de espinafres
40g queijo parmesão ralado
2 C. de sopa azeite
1 emb. Massa quebrada
1 C. de sopa sementes de sésamo
PARA A SALADA
2 emb. (300g) mistura de alfaces
1 C. de sopa azeite
1 C. de sopa sumo de limão
1c. De chá mostarda
1 C. de café sal
Pré-aqueça o forno a 180cº. Misture a
carne picada com o pão, previamente molhado no leite, os dentes de alho finamente
picados, uma colher de salsa picada, sal e
pimenta a gosto.
Divida a carne em duas partes, misturando numa as folhas de espinafres,
finamente picadas, e na outra o parmesão
ralado.
Forre um tabuleiro de forno com papel
vegetal e unte-o com o azeite. Estenda a
mistura de carne com espinafres com a
ajuda do rolo de cozinha, dando – lhe a
forma de um rectângulo com cerca de 0,5
cm e, por cima, coloque a mistura de parmesão estendida da mesma maneira. Com
-6-
a ajuda do papel, enrole a carne como se
fosse torta. Mantenha o papel à volta do
rolo e leve ao forno cerca de 40 minutos.
Retire e deixe arrefecer por completo.
Retire o papel, desenrole a massa quebrada e embrulhe-a à volta da carne. Pincele
a superfície com um pouco de água,
salpique com as sementes de sésamo e leve
ao forno a 200ºC até ter um tom dourado.
Deixe arrefecer um pouco e corte o rolo
em fatias. Acompanhe com a salada temperada com o vinagrete de azeite, sumo de
limão, mostarda e sal.
Receita by Samuel Silva
TORTA PAVLOVA
COM COULIS DE FRAMBOESA
4 Claras de ovos
250g de açúcar
1 Colher de chá de farinha de milho
2 Colheres de chá de sumo de limão ou
vinagre
170 Ml de natas batidas
55g de frutos silvestres frescos picados
COULIS DE FRAMBOESA
2 Colheres de sopa de brandy
250g de framboesas frescas,
lavadas e sem pé
10colher de sopa de açúcar em pó
Unte uma forma de torta de 25x30 cm
com óleo e forre com papel vegetal antiaderente. Aqueça o forno a 180º C. Bata as
claras em castelo, adicione gradualmente
¾ chávena de açúcar e bata até obter uma
mistura espessa e brilhante. Misture 1
colher de sopa de açúcar com, a farinha de
milho e junte ao merengue com o sumo de
limão ou vinagre. Deite na forma e alise a
superfície. Leve ao forno 12-15 minutos.
Coloque uma folha grande de papel
vegetal em cima de um pano e polvilhe
bem com restante açúcar. Deite a pavlova
em cima, retire o papel e deixe 3 minutos.
Com o auxílio do pano enrole a torta no
sentido do comprimento deixe arrefecer.
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Junte os frutos silvestres às natas batidas.
Desenrole a pavlova, recheie com o creme
e volte a enrolar sem o pano nem o papel.
Transfira para um prato e leve ao frigorífico.
Para fazer o Coulis de Framboesa: Ponha
o brandy, framboesas e açúcar em pó num
robô de cozinha e misture bem. Sirva a
Torta Pavlova em fatias com o Coulis de
Framboesas.
Nota: Se preferir pode usar uma geleia
espessa de fruta para rechear a torta.
Receita by Samuel Silva
Romance
do Dia-a-dia
In this world there are only two tragedies.
One is not getting what one wants, and the other is getting it.
Oscar Wilde
São as pequenas coisas. São elas que me
movem. São elas que mais desejo. Todas as histórias começam com breves
momentos de exposição. Informação
prévia sobre a vida e o universo das personagens, oferecida pelas subtilezas
da narrativa, ou forçada pela garganta
abaixo quando a criatividade é escassa.
Nas comédias românticas essa exposição
é muitas vezes conhecida por “meet cute”.
Aquele momento absurdo e hilariante que
junta ambos os protagonistas. O rapaz que
vai contra uma rapariga e a ajuda a apanhar
os livros. O herói que salva a donzela em
perigo. A rapariga que te encontra no elevador e que também gosta de The Smiths.
Aquela primeira troca de olhares. O sorriso embaraçoso. O ódio incompreensível
que impede aquela pessoa de sair dos teus
pensamentos. Uma longa lista de clichés e
lugares-comuns, com presença obrigatória
em qualquer comédia romântica. O resto da história é contada nas estrelinhas
de encontros e desencontros. Entre coincidências e acasos. Falhas de comunicação. Dramas, separações e reencontros.
Um grande gesto romântico no final que
ata todos os nós, e que conclui a história
como um belo laço de seda, arrumado
no topo de uma surpresa ainda por abrir.
Essa surpresa são todas as pequenas coisas que ficam por contar. Os actos mundanos filtrados pelo guião. As rotinas
diárias que, fora algum diálogo, montagem, ou encontro inesperado, raramente
fazem parte do produto final. As idas ao
supermercado. Os passeios de mãos dadas. Brincar com os pratos que queremos
comprar quando passamos por uma montra de cerâmica. As manhãs de Sábado
passadas na cama. Deixá-la adormecer
no teu colo enquanto vêem televisão. As
longas viagens de carro e a habitual discussão sobre que música ouvir. Os silenciosos passeios à beira-mar. As brincadeiras
com o gato, ou o cão, ou ambos. A partilha
de tarefas. E todos os outros pormenores que dizem presente numa vida a dois.
São as pequenas coisas. São elas que me
movem. São elas que mais desejo. Pormenores do quotidiano que, talvez por
passarem despercebidos, vêem a sua magia ignorada pelo mais comum dos observadores. Contudo, é nestas coisas que
penso quando penso em romance. Não.
Não ignoro a paixão, o desejo, a química, o momento. Também sonho com inesquecíveis primeiros encontros em que
todas as fichas caem no seu lugar. Com a
ansiedade do primeiro beijo. Com a possibilidade do não. Com as noites eternas de partilha entre dois corpos apaixonados. Com os pequenos e grandes
gestos que um romance nos apresenta.
Mas são as pequenas coisas o que mais desejo. Assim o é, pois tão raras foram as vezes
que as tive. O desejo não é permanente,
mas sim uma constante que se apaga assim
que o seu objecto é alcançado. Com isto
não afirmo desejar uma vida de monóto-8-
na rotina. Não. Desejo sim essa rotina,
não pela sua natureza previsível, mas pela
magia dos pequenos detalhes, que apenas
surge quando a partilhamos com alguém.
O consolo de descobrir uma caixa de Petit Gâteaus entre os congelados quando ela
já tinha desistido de procurar. Juntar os
pontos para lhe oferecer aquele peluche,
desistir da ideia e tentar sequestrá-lo sem
ninguém ver. O bolo que fazes antes dela
chegar a casa, e que acabas por deixar queimar porque não atinas com aquele forno.
Aquela série que vêem ao telefone quando
estão distantes. Momentos para muitos
banais. Para mim, únicos. Reais. Mágicos.
É a magia do dia-a-dia. É ela que me move.
É ela que mais desejo. O Amor é descoberto entre os detalhes. Nas rotinas que partilham. Nos tempos mortos. Nas conversas.
No silêncio. No trabalho. Na diversão. Nos
sonhos. No presente. Nas tardes aborrecidas de Domingo. No fim-de-semana prolongado em viagem. No adeus no aeroporto. No até já do pequeno-almoço. A dois. A
sós. Nas palavras. No pensamento. O Amor
está lá. Dia após dia. No romance da rotina.
A paixão do dia-a-dia. É ela que me move.
É ela que mais desejo.
Texto: Adriano Cerqueira
www.facebook.com/AdrianoCerqueiraOnline
http://adrianocerqueira.weebly.com
http://nosenseofreason.blogspot.com
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Texto: Rita Pereira
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CARPET
DIEM RUGS
A
decoração de um espaço
passa por várias componentes. Dos móveis às paredes
são inúmeras as coisas que
fazem com que aquele lugar
fique o mais bonito possível. No entanto, há
mais que isso, nomeadamente a tapeçaria.
E é isso mesmo que lhe vamos apresentar, ou
melhor, vamos dar-lhe a conhecer a CARPET DIEM RUGS, uma empresa portuguesa
que comercializa tapetes contemporâneos.
A marca fabrica os seus produtos at-
N
ravés da técnica handtufed, explorando todas as potencialidades desse
mesmo método que, sendo conjugada
com a lã, resulta num produto ímpar.
A CARPET DIEM RUGS caracteriza-se
por um design personalizado e exclusivo, a
utilização de lã 100% pura e ainda o facto de
todas as peças serem feitos manualmente,
com mão de obra altamente especializada.
Sendo as suas colecções produzidas na Índia, a marca demarca-se ainda do flagelo que
já é conhecido em todo o mundo – a mão
de obra infantil. Assim sendo, são membros da organização Care & Fair que garante precisamente a exclusão de mão de obra
infantil, apoiando as famílias dos artesãos.
Para os interessados, podem encontrar as
peças da CARPET DIEM RUGS tanto na sua
loja online como também na sua loja física.
Texto: Eliana Silva
www.carpetdiem.pt
Pugedon
ão foi há muito tempo que ouvimos falar na Pugedon. A Pugedon é, nada mais nada menos, que
uma espécie de vending machine mas em vez de
dinheiro funciona a garrafas e em vez de servir os
humanos serve os nossos amigos de quatro patas.
Criada pela empresa Turca com o mesmo nome, foi pensada para
servir dois propósitos, o de incentivar a reciclagem e o de alimentar os animais de rua e o seu funcionamento é fácil. Sempre que
uma pessoa coloca uma garrafa na máquina, um dispensador automático de comida liberta uma certa quantidade de ração.
Inicialmente colocada em Istambul, onde habitam cerca de 14 milhões de pessoas e existem mais de 150 mil cães e gatos na rua,
esta iniciativa começa a ser implementada em outras cidades da
Turquia.
Ainda não há informação acerca da comercialização e exportação
do produto, mas não há dúvidas que seria uma excelente implementação onde quer que fosse implementada.
Texto: Eliana Silva
http://palegirlspot.blogspot.pt/
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Lei contra
maus-tratos em animais
Os animais sempre estiveram ao lado do Homem. Desde os tempos da pré-história que se fala da relação entre estas duas espécies, seja como auxílio nos trabalhos ou apenas como companhia.
No
entanto,
há
uma
verdade
cruel
que,
infelizmente,
anda de mãos dadas com a história – os maus-tratos.
Por 1001 razões, são várias as histórias tornadas públicas de abandono ou maus-tratos aos animais de forma gratuita. Mas tudo isto
começou a mudar. Desde o dia 1 de Outubro, que é oficialmente
punível por lei a inflação de dor, sofrimento ou quaisquer outros
maus tratos físicos a um animal de companhia sem motivos legítimos.
Infelizmente é preciso entrar em vigor uma lei que proíba tais actos, mas
por outro lado é bom ver que o governo começa a prestar atenção a coisas realmente importantes e que passaram ao lado durante vários anos.
Para o futuro, só podemos esperar que surta efeito e que estas
histórias
degradantes
sejam
cada
vez
mais
escassas.
Texto: Eliana Silva
http://palegirlspot.blogspot.pt/
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Hash
tag
#sheforshe
O que é a moda?
Que peso é suposto ter na
vida duma mulher?
A
propósito do escândalo da Jessica Athaide na Moda Lisboa
– escândalo que para mim nem
deveria existir que porque esta
mulher é um mulherão – Desde
quando é que as mulheres são as maiores criticas umas das outras, desde quando é que as
mulheres se tornaram escravas da imagem? As
criticas que nasceram a propósito da falta dos
“seis abdominais” na barriga da Jessica fazemme questionar a nossa sociedade, fazem questionar os ideais em que acredito, ideiais estes
baseados no feminismo. Desde quando é que
a estética dum corpo de tornou num culto duma sociedade inteira? E está acima da felicidade da mulher, quando a mulher é a primeira a apontar o dedo a outra? Quando as
criticas que vejo são, única e exclusivamente de mulheres, Porque o sexo masculino, este
que já era de esperar uma critica machista, surpreende-me ao defender algo que nem
deveria se quer estar em causa ou a ser julgado. Não quero acreditar que este jogo de apontar dedos se tenha tornado numa nova era de “culto pelo corpo”, apoio sim o culto pela
saúde e pelo exercício físico pela saúde, e apoio também a mulher feliz com o seu corpo.
Acho que não há nada mais bonito que uma mulher inteligente, confiante e feliz de si mesma. Portanto vamos não só apoiar o #heforshe - que pretende
que os homens apoiem as mulheres neste mundo onde existe muito machismo – mas vamos apoiar também o #sheforshe e apoiarmo-nos mutuamente.
“Ela por ela. Cada uma de nós pela mulher ao nosso lado. Seja no autocarro ou numa
fotografia no ecrã do computador.”
Jessy James
Texto: Vanessa Ferreira
http://chicdiary.net/
https://www.facebook.com/vanessa.chicdiary
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Top 5
apps
Texto: Vanessa Ferreira
http://chicdiary.net/
https://www.facebook.com/vanessa.
chicdiary
para fashion
bloggers
Com toda a tecnologia que
nos rodeia, e que já não
conseguimos viver sem, tornou-se
também imprescindível ter as melhores
aplicações. É quase uma luta diária de quem
descobre novas aplicações e melhores
dentro do grupo de amigos, estou errada?
Pois bem, hoje vou fazer com que sejam as
pro’s dentro do vosso círculo de amigos.
1
Instagram
Dispensa apresentações, é
a aplicaçãoo das aplicações.
Partilhas fotografias, partilhas emoções, partilhas tudo.
Só não partilhes a privacidade, só um
conselho.
2
3
Spin my planet
Torna uma infinita sequência de fotografias num filme,
para criar composições
para o blog, ou até mesmo
fotografar em modo passerelle.
Hyperlapse
Sempre quiseste fazer um
vídeo e parecer a Pamela
Anderson em camera lenta
a correr na praia, ou fazer
um vídeo onde estas a dar um beijo
apaixonado ao teu mais-que-tudo e
assemelhar-se a um filme romântico,
esta é a aplicação.
4
Wordpress
Para quem tem o seu blog
alojado no wordpress não
podia faltar esta aplicação.
Desde fazer novos posts,
aceitar e responder a comentários esta
aplicaçãoo é uma muito boa ajuda para o teu
blog.
5
We Heart It
Na realidade o We Heart It
é um site de fotografias, que
foi tornado muito recentemente numa aplicação.
É uma grande fonte de inspiração,
minha, onde conseguimos encontrar
todo o tipo de fotografias, desde
ideias DIY ou outfits.
-51 -
Olga
Noronha
Não sabe como é que percebeu que queria fazer desta
arte o seu trabalho. Mas calcula que tudo começou
aos seis, sete anos com as missangas...
V
em de uma família de
médicos. Como é que os
seus pais encararam a sua
vontade de ingressar no
mundo artístico?
Os meus pais sempre me apoiaram incondicionalmente. Eu sempre tive uma
personalidade bem vincada, e desde muito cedo soube o que queria fazer da minha
carreira “quando fosse grande”. Naturalmente que, não tendo qualquer tipo de
background familiar na minha área e não
sendo algo muito esperado vindo de uma
menina de 13, a primeira reacção, da parte do meu pai não foi a mais positiva, mas
logo percebeu que eu estava decidida a lutar para ver o meu desejo realizado.
Quando é que percebeu que queria fazer
desta arte o seu trabalho?
Para ser franca não sei. Não há qualquer
referencia a joalheiros, nem nada que se
pareça, na família. Mas calculo que tudo
tenha começado aos seis, sete anos, com
as missangas, como brincadeira favorita de
quase todas as meninas dessa idade. Passava os dias absorta nos fios e contas.
Um dia, um vizinho ofereceu-me uma
caixa de madeira com diversos compartimentos e alicates. Pedi à minha mãe que
me comprasse arames e, assim, comecei
a manipulá-los, juntamente com pedras e
outros materiais, construindo as minhas
primeiras “jóias ( pré-históricas)”, estando
algumas publicadas no livro 1.000 jewelry
inspirations, sandra salamony, lark books,
usa, 2008.
Depois, em 2001, comecei a frequentar
uma escola de joalharia contemporânea no
porto, assumindo assim a joalharia como
um hobbie que quase servia de catarse para
o meu dia-a- dia.
Entre 2004 e 2007 completei os meus estudos secundários na escola secundária
artística soares dos reis e, em Setembro
de 2007, mudei-me para o reino unido,
começando por fazer um Foundation
Course in Art and Design, na Central Saint
Martins College of Art and Design e depois o BA Hons jewellery design na mesma
faculdade. Terminei em Setembro do ano
passado o MRES in Design na Goldsmiths
College e estou de momento a doutorar-me
nesta mesma faculdade.
No entanto, penso que só me apercebi
realmente da minha paixão pela joalharia quando, aos 13 anos, recebi uma nota
menos alta na escola e a minha mãe decidiu punir-me, proibindo.me de ir a escola
de joalharia durante algumas semanas.
Lembro.me de sofrer tanto com isso que
me apercebi que era de facto o caminho a
- 52 -
seguir.
Onde se inspira para as suas criações?
Considero-me adaptável e facilmente “inspirável” por tudo o que me rodeia. Mas há
um factor que não dispenso aquando da
idealização de uma peça: a obrigatoriedade
de uma interacção activa e passiva. Por interacção passiva refiro-me à capacidade da
peça veicular algo mais que uma simples
ideia de acessório/adereço; a jóia como escultura que tanto vive em contacto directo com corpo do utente, como também é
apreciada e sentida de um ponto de vista
“exterior”.
No entanto, nestes últimos anos o meu
foco tem sido a analise artística e filosófica
de actos e rituais medico-cirúrgicos, como
se pode perceber nos meus mais recentes
trabalhos. Fascina-me o facto de saber que
posso quase que “intrometer-me” numa
relação de rejeição subconsciente e ao mesmo tempo visceral, com a necessidade fulcral da intromissão de “corpos estranhos”
no corpo humano.
As suas peças não são, de todo, as típicas
jóias a que estamos habituados. Como
define uma peça sua?
Penso numa peca que possa ser usada, afinal esse sempre foi o objectivo daquilo a
que chamamos joalharia. No entanto, o
termo “usável” e para mim muito ambíguo.
Tento com as minhas pecas explorar posicionamentos e áreas menos comuns, ou de
forma a enfatizar ou eufemizar extensões
do corpo. No fundo o acto de usar uma
peca, seja de que tamanho ou valor for, e’ já
de si uma forma de a exibir, a vários níveis.
O corpo torna-se assim como que uma
“showcase” que, em vez de estática, conjuga
o seu movimento com a vida implícita da
obra de arte.
Recentemente teve alguns desenhos seus
expostos. É algo que faz apenas como
hobbie ou há uma verdadeira paixão pelo
desenho?
Faz única e simplesmente parte da minha
profissão. Faco-o como parte do meu processo criativo.
Mudou-se para Londres em 2007. Fê-lo
porque acha que Portugal ainda não está
preparado para o seu trabalho ou pretende voltar ao nosso país?
Vim para Londres com 17 anos, em Outubro de 2007. Era um sonho, depois de decidir que o que realmente queria seguir era
design de joalharia.
Escolhi Londres e particularmente a central Saint Martins College of Art & Design
por ser uma referência mundial, onde o design de joalharia é abordado de uma forma
mais vanguardista e conceptual. Eu diria
que como Londres é um “caldeirão cultural” onde tudo o que acontece é visto,
observado e interpretado pelo mundo inteiro, as probabilidades de alguém se tornar
reconhecido mundialmente são consideravelmente maiores do que em Portugal, e
no fundo, ambição e vontade de arriscar
nunca me faltaram.
Não obstante, pretendo sim voltar para
Portugal, mantendo sempre base empresarial em Londres.
Começou por transformar próteses e
colares cervicais em peças de joalharia.
Como surgiu a ideia?
O meu pai é cirurgião ortopedista e a
minha mãe é também médica e, apesar de
eu ter decidido enveredar por uma carreira
artística, sempre tive contacto com materiais médico-cirúrgicos e relatos clínicos. Há
aproximadamente três anos comecei
a observar atentamente as ferramentas e técnicas cirúrgicas, e a interrogar-me até que ponto poderia ou não
conjugar o pragmatismo científico e
o conceptualismo da arte, particularmente a joalharia.
Assim surgiu este projecto que traduz um novo conceito te joalharia,
ao explorar uma fusão entre anatomia e medicina, tendo como ponto
de partida a manipulação de objectos e materiais utilizados a nível medico e cirúrgico,
de forma a criar objectos/esculturas/jóias
intimamente relacionadas com o corpo humano.
Pretendo assim que os objectos se comportem como se estivessem em diálogo com
o corpo onde são colocados. Da intelectualização necessária para a apreciação
das peças e da ambiguidade que nasce da
relação entre o espectador/utente e o objecto, pretende-se que o primeiro consiga entender a peça como que se do seu próprio
corpo se tratasse , ajudando-o a superar
eventuais traumas e medos que tenha em
relação a instrumentos médico-cirúrgicos.
É neste contexto que exploro os conceitos
de ortótese e elementos protésicos, internos
e externos, tentando integrá-los artisticamente e pensando sempre no seu potencial
uso a nível científico.
Existe alguém que gostaria de ver a usar
as suas peças?
Daphne Guinness, pela sua incrível identidade que se sustenta na ousadia de se
mostrar como o sente...
Sendo artista e falando da moda como
sendo também ela uma arte, como é a
vossa relação?
A nossa relação é de desafio constante. Substimamo-nos para depois mutuamente nos
surpreendermos.
Tem apenas 24 anos mas já conta com
imensos trabalhos reconhecidos. O que
lhe falta alcançar?
No fundo, tentar chegar o mais alto possível em diferenciações curriculares. Ambição não me falta e sou cem por cento
apologista do “lutar para vencer” porque,
afinal, “quem corre por gosto não cansa”.
O objectivo final será, através de investigação científica, provar que o corpo se
pode adaptar a materiais e formas distintas
do que já é utilizado, sendo assim personalizado e quase que “redesenhado”
Sonhos, muitos!... E, pouco a pouco todos
se estão a realizar...
Entrevista por: Eliana silva
http://palegirlspot.blogspot.pt/
-53 -
Portugal
Fashion
Foi no passado dia 10 de Outubro que
arFoi no dia 22 de Outubro que teve início
a 35º Edição do Portugal Fashion que teve
como tema Sprinkle.
Como já é hábito, o pontapé de partida foi
dado em Lisboa e contou com a presença
da dupla de criadores Storytailors, Teresa
Martins e ainda Alves/Gonçalves.
Finda a presença em Lisboa, era altura
de rumar até à cidade Invicta. Divididos
em vários espaços, foram inúmeros os
desfiles que apresentaram ao público o
que de melhor a moda portuguesa tem e
as tendências para a Primavera/Verão do
próximo ano.
Nomes como Estelita Mendonça, Susana
Bettencourt, Anabela Baldaque, Meam by
Ricardo Preto, Vicri, Luís Buchinho, Luís
Onofre, Miguel Vieira ou ainda Fátima
Lopes, desfilaram as suas colecções cheias
de tecidos fluídos, cores bem sóbrias, dos
neutros aos pastel com pequenos apontamentos de cores mais fortes.
Teresa Abrunhosa, Eduardo Amorim, Catarina Santos, Filipe Martinho, Pilar Pastor, Mafalda Fonseca, João Melo e Costa
e Hibu são também eles nomes que deve
reter. Os criadores desfilaram no projecto
Bloom e prometem continuar o legado da
boa moda que se faz no nosso país.
Assim, a proposta para a próxima estação
passa por peças em cores mais sóbrias,
mistura de texturas e o mais essencial de
tudo: versatilidade. Mais casual ou mais
formal, a chave é misturar um pouco e
sentir-se bem.
Texto: Eliana Silva
Fotografia: Carlos Silva Santos
https://www.facebook.com/palegirlspot
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ModaLisboa
Foi no passado dia 10 de Outubro que arrancou mais uma edição da Moda Lisboa,
desta vez sob o tema Legacy, pretendendo
deste modo, “homenagear as nossas raízes
e convocar um legado que é património
comum da moda”.
Tendo como espaço anfitrião o Pátio de
Galé, a 43ª edição da Moda Lisboa recebeu
a apresentação das colecções Primavera/
Verão 2015 de designers nacionais consagrados tais como Ricardo Preto, Filipe
Faísca, Pedro Pedro, Nuno Gama entre
muitos outros. Juntamente com nomes
portugueses, tivemos ainda a participação
de Michal Szulc – designer polaco – e da
marca brasileira Cia Marítima.
No entanto, não só de nomes com provas
dadas foi feita a Moda Lisboa. Acreditando no talento mais jovem, no primeiro dia
foram dadas a conhecer as colecções de 10
jovens designers no desfile Sangue Novo.
A par dos desfiles, a Moda Lisboa legacy
contou também com iniciativas abertas ao
público, realizadas nos Paços do Concelho. Entre os eventos tivemos Fast Talks –
ciclo de conferências sobre moda, design,
empreendedorismo e inovação e ainda a
exposição fotográfica Workstation.
Isto e muito mais fez as delícias de quem
esteve presente nestes três dias, que
certamente souberam a pouco, mas que
ficaram marcados pelo que de melhor
podemos encontrar na Moda Nacional.
Texto: Eliana Silva
Fotografia: Charlotte Cockayne
http://palegirlspot.blogspot.pt/
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Vencedores Model Tour Portugal
2014 e Diretor Karacter- Lido Palma
Model Tour
Portugal 2014
Realizou-se este Domingo, 19 de Outubro, a
grande final do Model Tour Portugal 2014.
A 8ª edição do concurso anual de
modelos da agência Karacter teve lugar no Torreão Poente do Terreiro
do Paço, que se encheu de glamour e
emoção num final de tarde solarengo.
Os cerca de 300 convidados estiveram sempre atentos aos 18 finalistas que pisaram a
passerelle em três quadros distintos. Os
looks foram da responsabilidade do stylist
João Pombeiro, a Creative Academy assumiu a maquilhagem e a Redken os cabelos.
A apresentação do evento esteve a cargo
de Ana Carvalho, modelo comercial da
agência Karacter, e o júri era composto
por Paulo Ferreira - Diretor de Elenco da
Plural, Filipe Canto e Castro – Diretor de
Casting, Fernando Cabral – Modelo Karacter, Gonçalo Claro – Fotógrafo de Moda,
Bruno Cabrerizo – Ator Karacter, Eduardo Mota – Fotógrafo, Marianne Bittencourt – Modelo Karacter, Tiago Ferreira
– Produtor de Moda, Bruno Rosa – Janela
Urbana, Hari Amado – Headbooker Karacter e Lido Palma – Diretor Karacter.
Os dois grandes vencedores da noite foram
Beatriz Marxen e Miguel Vital, contemplados com uma viagem a Milão e um
contrato de agenciamento. O anúncio foi
feito pelo diretor da agência, Lido Palma,
acompanhado pelos vencedores do Model Tour 2013, Nastya e Francisco Faria.
A festa ainda se prolongou no magnifíco espaço da Câmara de Lisboa,
com a música da DJ Xana Guerra.
De recordar que o Model Tour Portugal
já lançou grandes nomes do mercado da
moda como Fernando Cabral – vencedor do Globo de Ouro de Melhor Modelo
Masculino, Dariia Makarova, Marianne
Bittencourt, Luís Batalha, Tiago Montgomery, Miguel Batista e Josiane Monteiro.
Concorrentes Model Tour Portugal 2014:
Adam, Beatriz Marxen, Bruno Gonçalves,
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Bruno Mousaco, Cibelle, Filipa Castelão,
João Afonso, Larisse, Maimuna, Maria
Beatriz, Matilde Soares, Miguel Vital,
Sofia Martins, Thor, Tomás Alves, Valerie Loutphi, Vasco Coelho e Vitória.
Concorrente Filipa Castelão
Grupo Model Tour Portugal 2014
Top Model Fernando Cabral
Top Model Marianne Bitencourt
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Ator Karacter Talents Bruno Cabrerizo
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O ícone de estilo deste
mês é a actriz alemã
Diane
Kruger
Diane tem um estilo muito próprio e
mutável pois ora aposta em peças super
femininas, ora em looks boyish.
No seu guarda-roupa, Diane possui peçaschave, bem femininas, que não se cansa
de usar, como vestidos, principalmente os
curtinhos e justos que evidenciam a sua
óptima forma, saias envelope de cintura
alta e padrões florais pois a actriz é muito
elegante.
Para o dia-a-dia, Diane é muito simples
e casual, e ao contrário de outras atrizes,
não usa os famosos skinny jeans, preferindo a versão flare (com boca larga) da
calça, para ser usada com sandálias altas
ou botas. Jaquetas e blazers completam os
seus looks certinhos, mas muito estilosos.
Para dar charme, personalidade e sofisticação, a actriz usa e abusa de acessórios e
não dispensa o chapéu fedora, ócu¬los e
acessórios leves como pul¬seiras e colares.
Já no ‘red carpet’, Diane Kruger não é nada
simples, é sim uma fashionista de primeira e por ser amiga de Karl Lagerfeld,
usa muita alta-costura da maison Chanel.
Sempre com muita estrutura, os vestidos
usados por Diane quase sempre são compostos por algum aplique, gola, plumas ou
brilhos.
As suas cores favoritas para dias de eventos são o vermelho, branco, preto e rosa
e os seus tecidos preferidos são os mais
leves e fluidos, com cortes fabulosos e
muito sofisticados.
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No que diz respeito à maquilhagem,
Diane é sempre discreta não sendo
adepta de looks pesados, preferindo
cores neutras e, no máximo, olhos
esfumados com sombra escura.
Repare-se que o cabelo está sempre
impecável com lindos penteados,
tranças misturadas com apanhados,
cabelos presos em estilo retro ou
bonitas ondulações.
Texto: Ana Costa
https://www.facebook.com/AEngenheiraDaModa
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Texto: Rita Perreira
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Tendência:
s
o
l
e
Cab
Coque
Conheça os penteados
que vão andar, literalmente, na cabeça de
toda a gente.
Em vez de uma escova use os
dedos para apanhar o cabelo num
coque de bailarina. Quando menos
certinho, mais chique!
Franjas
compridas
Se anda tentada a experimentar
franja mas não se sente exactamente preparada para tamanho
compromisso, esta pode ser a
tendência para si. Com um risco
ao lado exagerado posicione a
madeixa de cabelo a passar pela
testa para dar o aspecto de franja,
sem ter feito um corte drástico.
Rabo-de-cavalo
polido
A grande tendência deste apanhado é um rabo-de-cavalo baixo,
quase na nuca. O risco tem de estar
muito bem definido, seja ao meio
ou ao lado.
Efeito
Molhado
Este look, saído do duche, inundou as passerelles. Adequado para
meninas com um estilo andrógeno.
Ondas de sereia
Crie mais volume de um lado para
dramatizar este look. O ideal será
usar mousse após fazer o ondulado
para ajudar a segurar. Também
poderá fazer ondas de diversos tamanhos para adicionar o seu “quê”
de fantasia.
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Apanhados
desgrenhados
Apanhados com madeixas a cair
pela face, são um must-do da estação. Seja para uma saída à noite
ou um dia no escritório, ficará
sempre bem e actualizada.
Tranças
Super-liso
Alise o cabelo por secções com
escova e secador para obter algum
volume e mantenha o corte a
direito para o seu penteado estar
sempre no seu melhor.
Tranças têm vindo a fazer parte
do nosso dia-a-dia há algumas
estações, mas neste inverno as
tranças vão-nos remeter para os
anos 90 com as chamas cornrows
junto ao couro cabeludo e as pigtails, a lembrar as colegiais. Se usar
ambos tipos de trança no mesmo
penteado, melhor!
Ondas largas
e naturais
Antes de ir dormir faça duas
tranças largas com risco ao meio e
durma sobre o assunto. De manhã
basta desprender as tranças e
obtém este look super natural e tão
desejado.
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Texto: Ana Rebelo
https://www.facebook.com/Ana.Rebelo.Stylist?pnref=lhc
Essenciais de Inverno
O Inverno está aí à porta e são necessárias algumas alterações ao nosso guarda-roupa.
Para enfrentarmos os dias de frio e chuva que se avizinham existem algumas peças
essenciais que não devemos deixar de ter sempre à mão.
São elas:
CHAPÉUS DE CHUVA
CHAPÉU
Independentemente da cor, formato
ou textura, os chapéus são um essencial capaz de dar vida a um coordenado de Inverno.
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Peça essencial para nos protegermos em dias
de chuva. Existem vários modelos bem diferentes para combinarmos com os nossos
diferentes coordenados. Aqui a ideia é dar asas
à imaginação e deixar de lado aqueles guarda-chuva sem graça.
GOLAS
Costuma ter frio no pescoço mas não consegue usar gola alta? Aqui está uma óptima
solução. As golas são uma tendência intemporal, disponíveis em vários modelos para todos
os gostos.
BOTAS DE PELE
Confortáveis, elegantes e de boa qualidade.
Invista em botas de qualidade, que lhe permitam manter a elegância e o conforto nos
dias de frio e chuva.
TRENCH COAT
Intemporal, elegante, versátil e confortável!
Assim podemos definir um trench coat, uma
das peças mais usadas de sempre e essencial a
qualquer guarda-roupa.
Peças:
Chapéu | Parfois | 19,99€
Chapéu de Chuva | Parfois | 9,99€
Gola | Parfois | 9,99€
Botas em Pele | Zara | 49,95€
Trench Coat | Zara | 79,95€
STAY TRUE
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SILHUETA FEMININA!
Muitas mulheres vivem obcecadas com as suas medidas, quando na realidade estas
não são assim tão importantes. O importante não é a medida, mas sim a proporção.
O modelo de silhueta ideal sofreu uma grande mudança no último século e na atualidade o protótipo de beleza feminina da moda é muito diferente ao da mulher real.
Texto: Marisa Pereira
Existem seis tipos de silhueta feminina, cada uma tem as suas desproporções e o modo de as compensar, estas são:
ilhueta Ampulheta: Caracteriza-se por
apresentar a mesma medida de camisas e
de calças. Cintura e bustos definidos e as
nádegas torneadas.
O contorno desta silhueta é sinuoso e
feminino.
Para destacar esta silhueta já proporcionada, proponho, destacar a cintura com
casacos, camisas e vestidos muito femininos, calças direitas e saias de qualquer
tipo, mas marcando sempre a cintura com
cintos largos ou finos.
As peças de roupa podem ser de qualquer
tipo de tecido, tendo especial atenção
aos mais grossos já que proporcionam
volume, e que por vezes podem não ser
favorecedores.
Pode vestir-se com esta silhueta qualquer
tipo de estampados, quadrados, riscas,
temas florais, etc.
Silhueta Retângulo: apresentar ancas
e ombros em linha, mas com a cintura,
ancas, nádegas e o abdómen pouco definidos. Os ombros são retos.
O objetivo: será definir a cintura e as
curvas com ajuda de técnicas de estilismo
que consistem em usar peças de roupa superiores pouco estruturadas com ombros
arredondados e mangas longas para dar
forma.
Os casacos terminarão acima da anca de
modo a marcarem visualmente a cintura.
Os tecidos devem ter mais caída em calças
e saias.
Os estampados devem ser geométricos,
sobretudo nas peças de roupa superiores.
A evitar: tecidos muito rígidos. Estes devem ser ligeiros, a fim de dar sensação de
movimento e sinuosidade.
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Silhueta Triângulo: neste tipo de silhueta
temos uma medida maior de calças que
de camisa, a cintura definida, as ancas e
coxas arredondadas e os ombros estreitos,
podendo mesmo serem descaídos
A usar: peças de roupa que estruturem
os ombros, casacos não muito longos e
chumaços nos ombros.
Aconselho peças de roupa lineares, não
muito justas e sem grandes estampados na
zona inferior.
Devem ser usados tecidos com mais caída
em calças e saias.
A evitar: calças com bolsos ou saias com
volume.
Um bom truque é desapertar o último
botão dos casacos para que não se ajustem
demasiado à anca e sobrepor peças de
roupa na parte superior para ganhar em
volume e estrutura.
Silhueta Triângulo Invertido: nesta
silhueta temos uma medida de camisa
maior que a das calças, ombros retos e
quadrados, cintura pouco definida e ancas
e nádegas direitas.
Objetivo: suavizar os ombros e potenciar
as ancas.
Na parte superior aconselho, peças de
roupa sinuosas de linhas e formas arredondadas, evitando estruturar os ombros.
As camisolas de lã de gola alta lisas e
ajustadas ao corpo podem revelar-se
favorecedoras.
As blusas com laço nas costas dissimulam
a cintura e a largura da parte superior do
corpo.
É conveniente optar por tecidos que tenham peso e pouco corpo.
Estampados pequenos, nada de contrastes
e sempre cores harmoniosas.
Na parte inferior, deve-se dar volume e
amplitude às ancas através de roupas com
formas arredondadas e sinuosas. As calças
devem realçar as nádegas, ajustando-se à
anca.
Os tecidos devem ser grossos e com peso
e, em relação à cor, aconselho contrastes,
ou qualquer estampado.
Silhueta Oval: Neste tipo de silhueta
todas as partes do corpo tendem à redondez: ombros, braços, ventre, ancas, pernas,
etc.
O objetivo é alongar a silhueta, estruturar
o corpo e dar esbelteza.
Para a parte superior do corpo, casacos
com ombros bem marcados, camisas com
rendas e qualquer tipo de linhas horizontais. Para ajudar a dar estrutura aos
ombros deve-se utilizar peças de roupa
com formas quadradas ou com volume,
procurando um modo de criar uma linha
reta à altura dos ombros. As riscas horizontais, só devem aparecer à altura dos
ombros.
Para alongar a silhueta serão usadas
roupas de linhas verticais: camisas de riscas verticais, peças de roupa que marcam
a cintura, camisas com folhos, etc.
Também é preferível que estas roupas
sejam sinuosas, e não retas, e os tecidos
finos, mas com corpo e caída para assim
dar uma imagem mais esbelta.
As cores que mais favorecem esta silhueta
são as intensas que estejam em harmonia,
isto é, sem contrastes drásticos nem tonalidades muito variadas, evitar os estampados muito chamativos.
Usar complementos que criem verticalidade é uma boa estratégia.
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Silhueta Guitarra: caracteriza-se por um
busto grande, cintura estreita, ancas e
nádegas arredondadas.
É uma silhueta 100% feminina, no entanto tem que se prestar atenção ao volume.
O objetivo é potencializar a silhueta feminina, que já se possui.
Proponho, peças de roupa que sigam as
linhas do corpo, como calças com fecho
éclair lateral, vestidos ou blusas justas, ou
saias amplas ajustáveis à cintura.
A evitar: tecidos rígidos que farão com
que a silhueta pareça mais volumosa. Os
estampados geométricos, peças de roupa
(saias, blusas, camisolas de lã, etc.) com
linhas muito retas ou sobreposições.
agente de atores
entrevista com
leonorbabo
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Em que consiste o agenciamento de
actores?
Um agente de actores é o representante
do actor em tudo o que diz respeito a
trabalho.
Deve estar sempre actualizado em relação
ao que se passa no meio artístico.
Deve procurar saber que projectos vão
arrancar em cinema e em televisão, estar
atento a audições para teatro, castings
para publicidade etc...
Tem que mostrar aos produtores e directores de casting que os seus actores são os
indicados para determinado papel.
Tem que defender os actores nas negociações dos contratos para que estes
tenham as melhores condições possíveis
para realizar os trabalhos.
E estar sempre disponível para ajudar os
seus agenciados em qualquer questão que
surja relacionada com o trabalho.
Na realidade um agente de actores é uma
especie de mãe, pai, advogado, psicólogo,
padre e saco de boxe!
Quais são as características que um bom
agente deve ter?
Na minha opinião, um bom agente de
actores tem que ser muito organizado e
ter uma paciencia infindável para falar ao
telefone.
Deve ser uma pessoa sensível, inteligente,
assertiva, empática... mas acima de tudo,
tem que gostar mesmo de actores, compreende-los e acreditar neles.
Se tiver uma costela berbere, melhor! Dá
imenso jeito nas negociações.
“Penso que o maior
desafio é o facto de
haver mais actores
que papéis. “
Quais são os maiores desafios que um
agente encontra?
Penso que o maior desafio é o facto de
haver mais actores que papéis.
Não há produções suficientes por ano para
empregar todos os actores disponíveis no
mercado, o que torna mais difícil ‘convencer’ os responsáveis pela escolha de
elencos que o actor que se propõe para
determinado papel, é o certo para esse
papel.
Qual é, para si, o melhor desta profissão?
Poder trabalhar em qualquer parte do
mundo apenas com um telefone e uma
ligação à internet. Dou muito valor a essa
‘liberdade’.
Também me deixa muito feliz ir ver uma
peça de teatro ou um filme ao cinema
onde um dos actores que represento está
a fazer um bom trabalho e a ser aplaudido
por isso, e saber que de alguma forma
contribuí para esse sucesso.
Dá-me muito prazer ver um actor crescer
e acompanhar essa evolução de perto.
É muito bom poder fazer um telefonema a
dizer que ficaram escolhidos para o elenco
de uma novela ou de uma série...
Acho estas pequenas vitórias deles, são o
melhor desta profissão, pelo menos são o
que me deixa mais feliz.
Como é que decide com quem quer ou
vai trabalhar? É a Leonor que entra em
contacto com os actores ou são eles que a
procuram?
Depende.
Se um actor me despertar muito interesse
e não tiver agencia, sigo mais atentamente
a carreira e posso eventualmente fazer-lhe
uma proposta.
Neste momento têm sido mais os actores
que me procuram, não tenho estrutura
para agenciar muitos actores porque trabalho sozinha.
A minha decisão de agenciar determina-
do actor tem a ver com vários factores,
talento, postura no mercado, objectivos
futuros, enquadramento dentro do meu
leque de agenciados... mas acima de tudo
tem que existir empatia entre mim e o
actor em questão, é fundamental para que
a relação funcione.
A Leonor agencia apenas actores profissionais ou também quem demonstra
interesse pela área e entra em contacto
consigo?
Eu acho que a formação é essencial. Os
actores que represento são todos profissionais.
Como é que vê o mercado em Portugal
neste momento?
Ui... Essa é uma pergunta para uma tese
de doutoramento!
Há uma expressão à qual sempre achei
piada, que continua bastante actual e que
a meu ver, caracteriza muito bem o mercado em Portugal neste momento: Panem
et circenses, a política do pão e circo.
Muito resumidamente, dar pão e circo ao
povo para o acalmar perante situações de
crise.
É assim que vejo o mercado em Portugal
neste momento.
Há muitas pessoas interessadas na
profissão de actor. Quais são os principais conselhos que pode dar a quem
quer começar?
Não te metas nisso! Ahah
Acho que o mais importante é que percebam que ser actor implica muito trabaho,
não é só festas e capas de revista.
É preciso amar a profissão. Dificilmente
serão bons actores se o vosso objectivo for
a fama e não o reconhecimento.
www.leonorbaboactores.com
www.facebook.com/leonorbaboactores
Entrevista por Eliana Silva
“... ser actor implica muito trabaho,
não é só festas e capas de revista.
É preciso amar a profissão.
Dificilmente serão bons actores se o vosso objectivo
for a fama e não o reconhecimento.“
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A chegada á India
Nova Deli, dia 14 de Outubro de 2014!
Natália Gromicho chega á India. Fazendo um regresso ao meu passado e basta
recuar até 2010, estaria muito longe de
sequer imaginar que a minha obra chegaria á India. Descrevo esta experiencia
como singular, unica, algo que dificilmente vou conseguir exprimir em palavras, apenas nas minhas proximas obras.
Passar por os principais polos na Europa, chegar aos Estados Unidos, apresentar a obra na Austrália parece realmente
importante, mas chegar a um país da
Ásia Meridional, um dos mais populosos do mundo, com um forte pontecial
nas artes e com enormes talentos emergentes, é para mim um desafio unico.
É de facto marcante para um ser humano, experenciar a India. Desde a recepção
á minha obra, como o respeito e cuidado
como os intervenientes trataram todo o
processo curatorial foi simplesmente sublime. Como em todas as exposições que realizo, dou total liberdade ao curador para
organizar e expor a exposição da melhor
forma, a surpresa foi muito acima do que
eram as minhas espectatitvas. Sublime!
Ramos, flores, uma imensa imagem descrita com imensas cores é essa a forma como posso descrever o meu sentimento e memoria deste momento.
Os visitantes foram os melhores que
já tive, o interesse em cada obra, o
porquê da criação daquela forma, a
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interactividade é mesmo acima do
que é habitual para mim. Obrigado!
Obrigado a Espanha por se ter juntado a
Portugal para ser possivel realizar esta exposição (recordo que esta exposição é possivel pois o Instituto Cervantes trabalhou em
parceria com o Instituto Camões para que
fosse possivel realizar esta mostra de arte).
A arte não tem barreiras, sinto cada vez
mais que ainda tenho muito a aprender, esta experiencia transportou-me
para a minha essencia e acho que irá influneciar a minha obra para sempre.
Obrigado India.
Texto: Natália Gromicho
Como passar de uma maquiagem diurna
para uma maquilhagem noturna?
Normalmente durante o dia usamos uma
maquilhagem neutra
e suave.
Esta maquilhagem é
caracterizada pelo
uso de base, blush imperceptível, sombra
clara, máscara de
pestanas e gloss.
Porém quando saímos do trabalho e
vamos diretas para um jantar ou evento
podemos alterar esta maquilhagem leve
para uma maquiagem noturna, mais sensual e bonita.
A diferença é a intensidade da cor. Imagine que nos convidam para uma festa e
não temos tempo para passar em casa,
recomendo que tenha sempre alguns
produtos essenciais na sua necessaire para
mudar então a maquilhagem.
Se quisermos passar a uma maquilhagem
mais arrojada temos de ter uma máscara,
batom da cor que desejar, delineador e
uma cor de sombra média.
O melhor é retirar com uma toalhita
desmaquilhante (prática para transportar
na mala) o restante batom que ainda sobra
e aplicar um delineador labial para marcar
os lábios e em seguida, o batom.
Nos olhos voltamos a passar máscara de
pestanas, já que ao longo do dia é possível
que já tenha saído, por isso, devemos
reforça-la e usar uma sombra em tons
neutros a escuros, depende do gosto de
cada pessoa para reforçar o olhar.
Outra dica para quem não se atreve a usar
cores escuras nos lábios ou tem lábios
finos, é importante dar mais importância
ao olhar, optando por uma cor nude nos
lábios e sobressair mais o olhar usando
uma sombra escura, delineador e máscara.
Assim podemos passar de uma maquilhagem diurna a uma noturna sem ter que
remover a maquiagem novamente.
Texto : Joana Teixeira,
Consultora de Imagem e autora do blog Start Living Instead (http://www.startlivinginstead.pt/)
http://www.startlivinginstead.pt/
https://www.facebook.com/.../Start-living.../276223945778242
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Maquilhagem
passo-a-passo
Se nos maquilharmos desde do
zero há quase um ritual a seguir.
A preparação da pele é tão importante
como a maquilhagem em si, assim devemos começar por limpar o rosto, usar um
tónico para equilibrar o PH da pele, e por
fim o hidratante ou outros produtos que
usem na vossa rotina de beleza habitual.
Já na parte da maquilhagem podemos
começar por usar um primer para aperfeiçoar a pele e tapar os poros, em seguida
a base e depois corretor de olheiras e iluminador (se precisarem), batom ou gloss, máscara de pestanas e delineador. Finalmente
terminamos com as sobrancelhas, que podem ser penteadas e pode ser usado um
rímel transparente para as por no lugar e o
blush ou bronzer para dar um ar saudável.
A maquiagem deve ser aplicada uniformemente. Para isso, recomendamos usar
pequenas quantidades de produto e ir intensificando até estar como pretendido.
O primer e a base deve ser aplicado em
todo o rosto, evitando as sobrancelhas,
em movimentos circulares e pequenos
toques para estimular a circulação.
Uma vez que aplicamos a base, podemos fazer pequenas correções no rosto com corretor de olheiras, nas olhei-
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ras ou mesmo para disfarçar borbulhas.
Em seguida podemos usar um batom
ou gloss (sempre com os lábios hidratados) e por fim aplicar o blush ou bronzer.
O blush deve ser aplicado dependendo da cor do rosto. É recomendado um
rosa terra para peles negras ou pálidas ,
uma cor castanha ou terra para peles rosadas ou brancas e um blush salmão ou
pêssego para quase todos os tipos de pele.
O blush ou bronzer deve ser sempre
aplicado desse do centro da maçã do
rosto até perto dos lábios, em movimentos
circulares
descendentes.
Maquilhagem
para cada tipo de olho
Olhos fundos precisam de pouco contorno por fora e por dentro, porque se
o delinearmos muito vai parecer mais
pequeno. Devemos usar muita máscara
para dar volume aos olhos e aplicar sombra a partir do meio da pálpebra para cima
dando a sensação de elevação do olho.
No caso dos olhos pequenos, é preciso ampliá-los com sombras e dar a sensação de olhos grandes e expressivos.
Para fazer isso, devemos evitar delinear
por dentro e por fora do olho e marcarmos
muito as pestanas para abrir o olho, com
sombras claras e, ocasionalmente, com
sombras escuras esfumando para cima.
Os olhos caídos tendem a ter a extremidade para baixo de modo que devemos usar sombras para poder levanta-lo e fazer um olhar mais expressivo.
Já nos olhos proeminentes, devemos
usar delineador em linha reta e não
seguindo o contorno do olho, caso
contrário, estaremos a marcar ainda mais o que queremos disfarçar.
Usaremos sombras mais claras abaixo
da sobrancelha e sombras escuras para dar profundidade ao olho.
Os olhos juntos necessitam de ter amplitude na zona interior e dar profundidade na zona exterior. Para
isso, aplicamos sombras iluminadas.
Na zona exterior, só aplicamos a máscara e o delineador para não menosprezar o centro dos olhos e dar a
ilusão de separação dos dois olhos.
Os olhos grandes devem ser maquilhados
com um tom médio na pálpebra superior e
um tom escuro na dobra da pálpebra. O tom
mais claro deve ser colocado logo abaixo
da sobrancelha. Podemos também usar um
delineador no interior e no exterior do olho.
Texto: Joana Teixeira,
Consultora de Imagem e autora do blog Start Living Instead
(http://www.startlivinginstead.pt/)
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Dicas e
truques
Para um rosto luminoso, podemos usar
um tônico natural: uma fatia de pepino
lavada sobre o rosto limpo, de preferência
recém retirado do frigorífico. O pepino
contém muita água e ao estar frio ativa a
circulação, fazendo com tenhamos a pele
mais hidratada e suave.
Para ter os lábios hidratados, passe a
escova de dentes de preferência com
cerdas suaves nos lábios. Molhe-a em água
gelada para ativar a circulação e eliminar a
pele morta. Depois desta exfoliação pode
aplicar um hidratante labial.
Para as olheiras, voltamos a usar o pepino
ou sacos de chá de camomila gelados,
tanto com o pepino ou com as saquetas de
chá devemos deixa-las por alguns minutos
sobre os nossos olhos para atenuar as
olheiras.
Para hidratar o cabelo não é preciso gastar
muito dinheiro, o mel e o iogurte são
hidratantes naturais muito recomendados.
Pode fazer uma máscara com os dois
ingredientes e juntar um pouco da sua
máscara hidratante ou condicionador,
aplica-la e, em seguida, lavar o cabelo
como normalmente.
Se não gosta de usar produtos naturais,
use uma máscara hidratante e aplique em
todo o comprimento do cabelo, podendo
deixa-la no cabelo durante a noite e de
manhã tira-la normalmente ou aplica-la
apenas por 15 a 20 minutos.
Retire a mascara sempre com água fria
para fechar as cutículas do cabelo e deixalo mais brilhante.
Texto: Joana Teixeira,
Consultora de Imagem e autora do blog Start Living Instead
(http://www.startlivinginstead.pt/)
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Make
up
Tendência
Nesta estação o foco da maquilhagem
está nos olhos, look arrojado, pestanas e sobrancelhas definidas e eyeliner marcante são uma constante nos
visuais propostos para este Outono.
Na verdade o eyeliner nunca saiu de moda,
mas na estação que se avizinha quer-se
com um protagonismo nunca antes visto.
Ao contrário do rosto que se quer mais
clean, pele aparentemente limpa, um toque
de blush e um baton nude. Tipos de eyeliner
O eye liner ou o delineador é considerado
um clássico da maquilhagem, e quando
bem feito dá um toque de magia ao olhar, tornando-o mais intenso e bonito.
Existem vários tipos de eye liner, e a sua
dificuldade de aplicação é diferente consoante cada um deles. Deste modo, antes
de experimentar deve estar bem informada sobre as suas diversidades no mercado.
O eyliner líquido com aplicador deve ser
dos mais usados atualmente. Este apresenta já incluindo um pincel de cerdas
macio e que tem muita facilidade em deslizar. O único problema deste é a necessidade de grande precisão na aplicação.
apoie a zona inferior da mão no rosto,
de forma a ficar com os dedos livres e a
conseguir chegar a cada um dos olhos.
O eye liner líquido em caneta é apenas mais
uma opção. Este é o ideal se está a iniciar
a sua aventura com este tipo de maquilhagem. Uma vez que, ao contrário do anterior, apresenta uma maior firmeza. Para além
disso, há uma possibilidade muito grande
de grossuras de traços. Para isso basta
posicionar a ponta da caneca na vertical,
se desejar traços muito finos, ou na horizontal, para traços com maior espessura
Eyeline em gel ou em creme, como ás
vezes é conhecido, é perfeito para quem
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deseja ter traços muito marcados e grossos. Para além disso, as suas outras vantagens é que quase que não borram, não
têm o problema de escorrer, já que não
se encontram no estado líquido, e secam
muito mais rápido do que os anteriores.
Como aplicar? Faça o traço guia com um
lápis preto na parte superior da pálpebra.
Se o delineador for colorido, usa um lápis
branco antes. Retire o excesso de produto
do aplicador do delineador. Basta espalhar
o excesso da ponta do aplicador na borda
da embalagem do delineador Comece com
o delineador do meio da pálpebra até ao
canto externo, depois recomeça do canto interno até unir os dois traços, o traço
deve ficar mais fino no canto interno do
que no externo (se tiver muita dificuldade
faça pequenos pontinhos ao longo da pálpebra móvel, e depois ligue um ao outro).
Texto: Tareca Dias d'Almeida
Make Up Artist
[email protected]
918431182
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Créditos
Camisa José Maria Oliveira
Calça José Maria Oliveira
Colar Anjewels
Pulseira Anjewels
Relógio apólice
Ph: Nuno Monteiro
Hair/Make-up: Beatrice Raluca assistida
por Beca Rebeca
Styling: Nuno Pereira assistido por Marisa
Pereira
Special thanks: Leonor Babo - Atores &
Fonte Cruz Lisboa Hotel
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Pedro
Carvalho
entrevista com
Quando veio para Lisboa decidiu não
pedir ajuda financeira aos seus pais
para ingressar no curso de atores e ser
você mesmo a suportar as despesas.
Acha que deu mais valor dessa forma,
ou o respeito e a paixão pela arte seriam iguais se tivesse sido de outra forma?
O respeito e a paixão pela Arte seriam
sempre os mesmos, independentemente
da forma como fosse financiada na altura a formação que era exigida para a
minha realização profissional e pessoal.
Evidentemente ter decidido a ser eu a
custear todas as despesas do curso, por
um lado acresce a responsabilidade mas
também alguma leveza no sentido de não
dar “explicações” quando na altura ainda procurava dentro de mim o caminho
mais certo para seguir este meu Sonho
e ambição, que tinha já como certeza.
Fez-me perceber desta forma que era de fato
o que queria seguir, que teria muitos obstáculos a enfrentar pela frente e sobretudo
que “não era fácil”. Tudo isto só sobrelevou
ainda mais a minha paixão e respeito pela
arte de representar…que é de facto uma arte.
Tem também o curso em Arquitectura. Nunca pensou em desistir para se
focar inteiramente na representação?
Arquitectura é um “Hobbie”…um “hobbie”
exigente mas é de facto a representação que
toma relevo na minha vida profissional. A
formação em Arquitectura, correspondeu
a um percurso de estudo sempre ligado às
artes e onde sempre fui buscar inspirações
que me enriqueciam pessoalmente. A curiosidade constante nesta área (Arquitectura) e em todas as que se cruzavam com ela,
Design, Pintura, Escultura, …, foram sempre um complemento essencial ao meu desempenho como Actor que se via assim engrandecido. Necessito da fusão destas duas
artes, de forma constante, em tudo o que
faço enquanto Actor e enquanto Homem.
Já conta com vários projectos tanto em televisão, como cinema e teatro. O que é para si ser actor?
Representar é uma Paixão e como tal tão
difícil de a definir; em poucas palavras, não
me cabe na alma nem no espírito o quanto me alimenta, o quanto me preenche
e faz parte do meu Mundo. Preciso de
Representar como se de algo vital se tratasse, e que de facto o é! Como de pão
para a boca, como instinto de sobrevivência. É como uma extensão do meu Ser.
O seu projecto anterior, Remédio
Santo, já lhe trouxe alguns prémios. Como se sente quando vê o seu
trabalho reconhecido desta forma?
Não trabalho para os prémios, mas é um
facto que me sinto bastante lisonjeado
e com a sensação de “missão cumprida”
quando sou premiado por um determinado personagem que percebo que consegui
que chegasse ao público de uma forma
tão satisfatória. Para mim o verdadeiro
prémio é todo o processo de construção
e composição do personagem, o prazer e a vontade de fazer cada vez melhor,
de testar os meus limites como Actor e
de os ultrapassar, de crescer enquanto
profissional, de poder aprender trabalhando ao lado de Actores que admiro bastante e de criar laços com alguns deles.
Esteve algum tempo parado antes deste
regresso à televisão. Acha que é importante um actor tirar algum tempo para
si próprio e fazer, de certa forma, o
luto de uma personagem e deixar, desse
modo, que o público também sinta falta?
A entrega que faço a cada personagem que
me é apresentado num projecto, é uma entrega total e por conseguinte é necessário
um período de tempo para me “desligar”
dessa identidade para conseguir absorver
na íntegra um novo personagem. E sim,
de facto penso ser importante momentos de pausa e depois de 7 novelas sempre com personagens muito marcantes e
intensos, resolvi, em consonância com o
Canal TVI, “descansar a imagem”, onde
aproveitei para me reciclar enquanto Actor, fazer formação em Madrid, NY, aqui
em Portugal…aprendendo novas técnicas, com novos professores, outros métodos, onde aproveitei para ler muito, ver
muito Teatro em várias partes do Mundo,
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Créditos
Camisa José Maria Oliveira
Blaser José Maria Oliveira
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Sapato José Maria Oliveira
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e isso permitiu, também claro, que o público sentisse saudades de me voltar a ver.
Voltou com um papel de enorme destaque e que não é dos mais fáceis de
fazer. Qual foi a sua primeira reacção
quando lhe foi apresentado o Paulo?
Encarei-o como mais um grande desafio,
mas penso que o sucesso deste mesmo se
deveu ao facto de eu não ter “olhado” para
o ‘Paulo’ de forma preconceituosa ou “diferente”. Este personagem cativou o público
não pela sua orientação sexual, mas pela sua
personalidade tão semelhante a qualquer
outro indivíduo, com a sua profissão, com
as suas amizades, com os seus valores e
sobretudo com uma afectividade igualmente comum a todas as outras pessoas.
A homossexualidade tem vindo a ser um
tema mais abordado nos últimos anos, no
entanto ainda há muitas mentes fechadas.
Como tem sido a recepção do público?
Não podia ter sido melhor, quer seja pelo
carinho que recebo diariamente das pessoas que me abordam na rua, seja nas redes
sociais, como na minha página oficial, nos
blogues, etc… É um tema que “não é de agora”, mas que neste projecto penso ter sido
abordado de uma forma digna e verdadeira.
Depois de várias personagens marcantes e de destaque, há alguma
que ainda lhe falte representar?
Faltam-me Todas! Sou muito agradecido por tudo o que a vida me tem dado,
e pelo qual tenho lutado bastante, mas
admito ser um insatisfeito por natureza,
penso sempre ainda conseguir fazer mais
e melhor. Ainda tenho muitos desafios que
tenciono experienciar, acertar, errar, arriscar. Sobretudo aprender e desafiar-me
enquanto Actor. Ser Actor é ser Camaleónico, sendo assim ainda tenho e tenciono ter muito caminho que quero palmear.
O que gosta de fazer quando não está
a vestir a pele de uma personagem?
Quando não represento gosto de ser o
Pedro, fazer tudo aquilo que também me
dá prazer no dia-a-dia. Desenhar, viajar,
ir ao cinema, ver teatro, passear, passar
mais tempo com a minha família e amigos.
Como é o Pedro Carvalho fora das
câmaras? Apaixonado
pela
Vida.
Já foi o rosto de algumas campanhas
de moda, nomeadamente da Seaside. Como é que encara a moda?
Pessoalmente gosto de acompanhar as
tendências e de estar actualizado e percebo que a forma como a pessoa se veste
pode revelar alguma da sua personalidade.
Como Actor este pode ser até um grande
recurso e quando faço alguma campanha,
mais uma vez encaro o trabalho como mais
um Palco onde interpreto um personagem.
Como é a sua relação com os seus
fãs? É muito acarinhado na rua?
Como referi acima, sou bastante acarinhado pelos fãs, que me dão alento para ser e fazer cada vez melhor.
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Entrevista por: Eliana Silva
http://palegirlspot.blogspot.pt/
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