15/06/2012 - 2ª Edição - Embassy of Angola in the UK
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15/06/2012 - 2ª Edição - Embassy of Angola in the UK
Carta ao Leitor: Angolanos no estrangeiro devem votar nas Missões Diplomáticas e Consulares Presidente da República de Angola anuncia eleições gerais para 31 de Agosto de 2012 Os cidadãos angolanos que se encontram no estrangeiro por razões de serviço, estudo, doença ou similares, desde que regularmente inscritos nos cadernos eleitorais, devem exercer o seu direito de voto nas Missões Diplomáticas ou Consulares de Angola, nos termos das regras definidas pela Comissão Nacional Eleitoral. A CNE explica que os cidadãos angolanos que se encontram em países em que não existam representações diplomáticas ou consulares de Angola, devem exercer o seu direito de voto por correspondência, nos termos a serem definidos por si. Segundo a CNE, não gozam de capacidade eleitoral activa, os interditos por sentença transitada em julgado, bem como os notoriamente reconhecidos como dementes, ainda que não estejam interditos por sentença quando internados em estabelecimentos hospitalares. Gozam de capacidade eleitoral passiva, os cidadãos angolanos, maiores de 18 anos, que sejam titulares de capacidade activa, excepto quando a Lei estabeleça alguma inelegibilidade ou outro impedimento ao seu exercício. O Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, fazendo uso das prerrogativas que lhe são conferidas pela Constituição e pela Lei, convocou no dia 24 de Maio, por Decreto, as Eleições Gerais para o dia 31 de Agosto de 2012, para o provimento do cargo de Presidente da República e dos Deputados à Assembleia Nacional. Segundo uma nota de imprensa da Casa Civil do Presidente da República, nos termos da Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais, serão remetidas certidões do referido Decreto Presidencial ao Tribunal Constitucional e à Comissão Nacional Eleitoral. Por outro lado, acrescenta a nota, o Presidente da República exarou um Decreto que autoriza o Ministro das Finanças a proceder à inscrição, no Orçamento Geral do Estado de 2012, da dotação orçamental necessária para a realização de despesas dos Partidos Políticos e Coligação de Partidos, legalmente constituídos. O decreto fixa em AKZ. 9.600.000.00 (Nove Milhões e Seiscentos Mil Kwanzas) a verba a ser atribuída de modo igual a todos os Partidos Políticos legalmente constituídos. FICHA TÉCNICA Director: Embaixador Miguel Neto Editor: António Nascimento Revisão: António Nascimento Tradução: Marga Holness Desenho gráfico: Cassius Gontijo Tiragem: 2000 exemplares Impressão: Capital Printers Execução gráfica: Sector de Imprensa da Ambaixada Email: [email protected] Website: www.angola.org.uk Endereço: 22 Dorset Street London W1U 6QY United Kingdom Tel: 020-72999850 Fax: 020-79354960 Vista parcial da Embaixada de Angola em Londres 03 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2012 - N. 02 Governo britânico deseja eleições com civismo e transparência em Angola O Chefe do Protocolo do Ministério dos Negócios Estrangeiros da GrãBretanha, Simon Martin, afirmou em Londres, que o governo britânico deseja que as próximas eleições em Angola decorram com normalidade, transparência, harmonia e passividade. “Desejamos um pleito eleitoral onde cada cidadão escolha livremente os seus dirigentes, observando, acima de tudo, o respeito à Lei e a Constituição em vigor na República de Angola”, referiu. Este pronunciamento foi feito por Simon Martin, aquando da acreditação, pela Rainha Elizabeth-II, do novo Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário de Angola no Reino Unido da GrãBretanha e Irlanda do Norte, Miguel Gaspar Fernandes Neto. Simon Martin também ViceMarshal do Corpo Diplomático acreditado em Londres, disse que Sua Majestade a Rainha Elizabeth-II tem acompanhado a situação política de Angola, sua evolução económica e os passos que tem dado para a implementação de uma democracia multipartidária, bem como o papel preponderante que tem jogado para a pacificação da região. O alto funcionário do Ministério Diplomatas angolanos na cerimonia da apresentação das Cartas Credênciais do novo Embaixador Miguel Gaspar Fernandes Neto dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido frisou ainda que Angola é considerada um parceiro económico fundamental a nível internacional, tendo em conta as suas potencialidades económicas e recursos naturais. Falou do momento actual que Angola vive no quadro do desenvolvimento económico e social, tendo também realçado o papel “excelente e activo” do país ao nível das organizações regionais e internacionais. Destacou a liderança de Angola em organismos como a SADC e a CPLP, nas quais a presidência angolana se tem revelado empenhada na resolução de questões regionais e mundiais Simon Martin, Director do Protocolo dos Negócios Estrangeiros “Desejamos um pleito eleitoral onde cada cidadão escolha livremente os seus dirigentes, observando, acima de tudo, o respeito à Lei e a Constituição em vigor na República de Angola” 04 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2012 - N. 02 Rainha Elizabeth II completa 60 anos de Reinado A Rainha Elizabeth II completa neste mês de Junho 60 anos no trono britânico, período só superado nos mil anos de história da monarquia pela Rainha Victória, que, com mais de 63 anos de reinado, deu nome a uma era – a Victoriana. Separadas por quase um século, a actual soberana e sua Trisavó compartilham do recorde de permanência no trono britânico e de uma enorme popularidade, detalhes chave de suas biografias. A época Victoriana foi marcada pela expansão do Império britânico: Victória reinou sobre 300 milhões de pessoas e uma quarta parte do mundo, da Índia até a Ilha de Ascensão no Atlântico Sul. Já com Elizabeth II, o poderio britânico foi muito reduzido. No momento de sua chegada ao trono, em 1952, ela era Chefe de Estado de 32 países, número que foi reduzido actualmente a 16, depois dos processos de independência vividos nos anos 1950 e 1960. Isso não impediu que Elizabeth II tenha sido uma Rainha muito viajante, muito mais que sua Bisavó, que em 63 anos de reinado só visitou França, Itália, Alemanha e Irlanda. Elizabeth II é a segunda Rainha da história da Grã-Bretanha a celebrar Jubileu de Diamante - a primeira foi sua Bisavó, a Rainha Victória, que ainda detém o recorde de reinado mais longo, 63 anos (1837-1900). Elizabeth-II realizou mais de 325 viagens dentro do Reino Unido e ao exterior, incluindo 43 países da Commonwealth. A idade não lhe impediu de visitar pela terceira vez a Austrália em Outubro do ano passado. Elizabeth II é a segunda Rainha da história da Grã-Bretanha a celebrar Jubileu de Diamante - a primeira foi sua Bisavó, a Rainha Victória, que ainda detém o recorde de reinado mais longo, 63 anos (1837-1900). Mas muitos apostam que a actual monarca vai superar essa marca, pelo vigor que exala aos 86 anos de idade. Ela assumiu o trono aos 25 anos Rainha Elizabeth II, da Inglaterra 05 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2012 - N. 02 Ban Ki-moon elogia liderança do Presidente José Eduardo dos Santos O Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, elogiou a liderança corajosa e visionária do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, na condução dos destinos de Angola, no momento em que o país assinalou 10 anos sobre a instauração da paz. Para Ban Ki-moon, Angola fez uma grande caminhada para alcançar a paz e a estabilidade política, sendo que hoje vive um impressionante desenvolvimento económico e social, ao mesmo tempo que desempenha um papel excelente e activo ao nível das organizações regionais e internacionais em que participa. O Secretário-Geral da ONU disse que a sua Organização conta com o apoio de Angola nas operações de Secretário Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon manutenção de paz, a nível regional e mundial, uma vez que o país possui forças muito bem treinadas e um potencial aéreo que pode auxiliar a ONU nas suas operações. O Secretário-Geral da ONU sublinhou, assim, a liderança de Angola em organismos como a SADC e a CPLP, nas quais a Presidência angolana se tem revelando empenhada na resolução de questões regionais e mundiais que desafiam todos os Estados membros. Ban Ki-moon enalteceu, igualmente, a participação de Angola no Conselho das Nações Unidas para os Direitos Humanos, bem como a participação finda do país como Membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU Para Ban Ki-moon, Angola fez uma grande caminhada para alcançar a paz e a estabilidade política, sendo que hoje vive um impressionante desenvolvimento económico e social, ao mesmo tempo que desempenha um papel excelente e activo ao nível das organizações regionais e internacionais em que participa. Presidente José Eduardo dos Santos 06 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2012 - N. 02 Angola quer ser parceiro fundamental da Comunidade Internacional William Hague e Georges Chicoti, Ministros dos Negócios Estrangeiros britânico e angolano, respectivamente O Ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Rebelo Pinto Chicoti, disse em Londres, que a República de Angola deve ser considerada um parceiro económico fundamental para a Comunidade Internacional, tendo em conta as suas potencialidades económicas e recursos naturais. O Ministro teceu essas declarações à imprensa angolana e estrangeira quando fazia o balanço da sua primeira visita oficial ao Reino Unido, a convite das autoridades britânicas. Segundo o chefe da diplomacia angolana, a Comunidade Internacional e sobretudo o Reino Unido, está engajada em ajudar Angola no processo de reconstrução, mas precisa conhecer, com profundidade, a verdadeira realidade do país. Margaret Anstee, ex-UNAVEM Angola 07 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2012 - N. 02 Georges Chicoti disse que teve esta apreciação nos vários encontros que manteve quer com o seu homólogo britânico, William Hague, quer com os Deputados da Câmara dos Comuns. O Ministro foi também a Câmara dos Lordes. Nesses encontros, o Ministro falou dos problemas que prevalecem no continente africano, com particular destaque do Zimbabwe, República Democrática do Congo, Guiné-Bissau e Madagáscar, e as responsabilidades que Angola tem estado a assumir, essencialmente no âmbito da SADC. Na palestra, o Ministro falou dos elementos da política externa de Angola e das suas acções nas organizações regionais, da preparação do processo eleitoral em Angola, da internacionalização da Sonangol e dos progressos que se registam na construção e reabilitação de infraestruturas sociais do país, bem como na melhoria das condições de vida da população. Na agenda do Ministro angolano das Relações Exteriores constou uma dissertação, no Centro de Estudos e Pesquisas Internacionais de Londres (Chatham House), sobre os desafios e oportunidades de negócios em Angola, à luz da recente Lei de Investimento Privado. No encontro participaram académicos, organizações não governamentais, estudantes universitários e a sociedade civil britânica, com destaque para a antiga enviada especial das Nações Unidas para a Comissão de Manutenção e Verificação do Processo de Paz em Angola, UNAVEM, Margaret Anstee. Na palestra, o Ministro falou dos elementos da política externa de Angola e das suas acções nas organizações regionais, da preparação do processo eleitoral em Angola, da internacionalização da Sonangol e dos progressos que se registam na construção e reabilitação de infraestruturas sociais do país, bem como na melhoria das condições de vida da população. Georges Chicoti respondeu a todo o género de perguntas, inclusive àquelas que ele considerou “pessoais, provocatórias e difíceis de se responder”. Uma outra área que também mereceu atenção especial do Ministro das Relações Exteriores foi a da formação de quadros angolanos no Reino Unido. Desde 2010 foram disponibilizadas bolsas de estudo para diplomatas angolanos, sobretudo na especialidade da língua inglesa e Relações Internacionais. Por isso visitou a “City University” à procura de formas de alargamento para o reforço desta cooperação Angola e Reino Unido intensificam relações bilaterais 08 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2012 - N. 02 Membros do Governo de coligação do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte Os parlamentares do Partido Liberal Democrata aprovaram em Maio de 2010 um Governo de coligação com o Partido Conservador, sendo o primeiro no Reino Unido desde 1945. O líder conservador, David Cameron, é o PrimeiroMinistro britânico e o líder liberaldemocrata, Nick Clegg, é o Vice-Primeiro Ministro. Este governo de coligação põe fim a 13 anos de domínio do Partido Trabalhista, liderado por Tony Blair e posteriormente por Gordon Brown. Os partidos de coligação têm uma maioria de 76 assentos num Parlamento de 650 membros. Primeiro Ministro David Cameron Vice Primeiro Ministro Nick Clegg 09 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2012 - N. 02 Ministro das Finanças George Osborne Ministro do Comércio e Indústria Vince Cable Ministro dos Negócios Estrangeiros William Hague Ministro de Defesa Philip Hammond Ministra do Interior Theresa May Ministro da Justiça Kenneth Clarke Ministro do Tesouro Danny Alexander Ministro da Energia Ed Davey Ministra dos Transportes Justine Greening Ministro do Trabalho e Previdência Ian Duncan Smith Ministro da Educação Michel Gove Ministro da Saúde Andrew Lansley Min. do Desenvolvimento Internacional Andrew Mitchell Ministra do Meio Ambiente Caroline Spelman Min. da Cultura, Comunicação e Desportos Min. das Comunidades e do Governo Local Jeremy Hunt Erick Pickles Ministro de Estado da Escócia Michael Moore Ministra de Estado p/ País de Gales Cheryl Gillan Ministro de Estado da Irlanda do Norte Owen Paterson 10 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2012 - N. 02 Subsecretária norte-americana elogia preparação das eleições em Angola A Sub-Secretária Norte Americana para os Assuntos Políticos, Wendy Sherman Subsecretária de Estado Norteamericana para os Assuntos Políticos, Wendy Sherman, disse ter notado empenho por parte do governo angolano, da sociedade civil e dos partidos políticos na preparação de condições para que haja eleições livres e justas no país. Em visita oficial a Angola, Wendy Sherman disse ainda ter constatado vontade política dos angolanos em dar passos significativos para o aprofundamento da sua democracia. A Subsecretária de Estado Norteamericana para os Assuntos Políticos garantiu que os EUA estão dispostos a apoiar as eleições em Angola, previstas para Agosto deste ano Angola e União Europeia preparam cooperação na área da Segurança Energética U Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso ma nova etapa de cooperação bilateral entre Angola e a União Europeia foi formalizada recentemente pelo Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, durante a sua última visita a Angola. Durão Barroso foi a Angola rever, dentre outros assuntos, um novo acordo de parceria nos sectores de segurança energética e de outras tecnologias. Angola e a União Europeia cooperam, há mais de duas décadas, em vários domínios, com base no Programa Indicativo Nacional que estabelece as premissas fundamentais e as linhas de actuação no domínio da cooperação entre as partes 11 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2012 - N. 02 Angola assume chefia do Estado Maior Regional da CEEAC Os países membros da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), no âmbito das normas da União Africana e das Nações Unidas, criaram uma Força em Estado de Alerta, integrada por efectivos militares e policiais. A ngola, no quadro dos novos postos de mandato na CEEAC, foi indicada para assumir a chefia do Estado Maior Regional das Forças Armadas deste órgão regional. A indicação consta do comunicado final da 15ª Cimeira Ordinária de Chefes de Estado e de Governo da CEEAC, realizada Forças Armadas de Angola em Ndjamena (Tchad), onde Angola esteve com uma delegação chefiada pelo seu Vice-Presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos. A força ora criada tem como missão intervir num Estado membro ou de uma outra região, em caso de conflito armado, com vista a estabelecer a paz, ordem pública Vice-Presidente da Rep. de Angola, Fernando da Piedade Dias dos Santos e proceder a ajudas humanitárias às populações, quando solicitadas por aqueles dois organismos internacionais. A CEEAC é uma comunidade criada em Libreville, Gabão, em Dezembro de 1983. Os seus objectivos são promover a cooperação e o desenvolvimento auto-sustentável, com particular ênfase na estabilidade política, económica e melhoria da qualidade de vida das suas populações. A política deste organismo inclui um plano de 12 anos para eliminar impostos alfandegários entre os Estados membros e estabelecer uma pauta externa comum, melhorar a indústria, o transporte e as comunicações, a união dos bancos comerciais e a criação de um fundo de desenvolvimento. São membros da comunidade, Angola, Burundi Camarões, República Centro Africana, República do Congo, República Democrática do Congo, Gabão, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe e Tchad 12 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2012 - N. 02 ANGOLA: O Futuro Económico e a Prosperidade Social //conclusão// Este ano o Governo esta a desenvolver uma acção mais vigorosa de apoio ao micro e à pequena empresa, priorizando ajuda financeira com créditos-ajuda àquelas pessoas que já estão no terreno a realizar diversas actividades económicas de pequena dimensão. Agricultura e Indústria O Executivo está empenhado em garantir que todos os angolanos tenham a todo o momento acesso a alimentos com qualidade e variedade adequada, de modo a contribuírem para o desenvolvimento humano, económico e social do país. Para tal está a desenvolver programas que visam o aumento da produção alimentar, sobretudo no sector familiar. O Crédito Agrícola de Campanha atingiu 47 milhões de dólares e beneficiou 24 mil pequenos camponeses, residentes em 68 municípios de 17 das 18 províncias do país, o que representa o cumprimento de 75 por cento do compromisso assumido com as comunidades camponesas. Entretanto, os recursos mobilizados para o desenvolvimento rural e o combate à pobreza privilegiaram, nestes últimos dois anos, a continuação da inclusão social e produtiva da maioria da população rural e a melhoria da prestação dos serviços sociais básicos e a promoção da harmonia social. Os camponeses consideram o crédito um instrumento que poderá ajudá-los na luta contra a pobreza e consideram a taxa de juros de 5 por cento e o prazo de reembolso compatíveis com a actividade agropecuária e com as necessidades da actividade financeira. Os índices de pobreza baixaram de 68 por cento em 2002 para 36,6 por cento em 2010, como foi referido no Inquérito Integrado sobre o Bem-estar da População (IBEP), mas eles podem baixar ainda mais, se houver uma intervenção nas vias de acesso e no escoamento dos produtos agrícolas do campo para a cidade. Um mecanismo adequado de escoamento dos produtos agrícolas pode evitar as perdas enormes das colheitas de muitas famílias camponesas, ajudando-as a libertarse mais rapidamente da fome e da pobreza. Assim, especial ênfase vai ser conferida ao programa de reabilitação e reconstrução das vias secundárias e terciárias em todo o país e ao Programa do Comércio Rural, pois estes são factores catalisadores do aumento da produção agrícola e pecuária e da sua comercialização organizada e descentralizada para o Administrador local, podendo assim contribuir para melhorar as condições de vida da população rural. Este ano o Governo esta a desenvolver uma acção mais vigorosa de apoio ao micro e à pequena empresa, priorizando ajuda financeira com créditos-ajuda àquelas pessoas que já estão no terreno a realizar diversas actividades económicas de pequena dimensão. A imensa maioria delas são mulheres que trabalham com muita dedicação, coragem e sacrifício para 13 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2012 - N. 02 conseguirem meios para sustentar e educar os seus filhos e merecem por isso toda consideração, respeito e apoio! Estas mulheres e outras noutros domínios são um factor importante de estabilização da família e da inclusão e coesão social. O Governo esta também a continuar a cuidar do equilíbrio no género, pela via da promoção da formação e da ascensão de cada vez mais mulheres para cargos de direcção e chefia e do combate a todas as formas de discriminação e violência. Indústria transformadora De 2008 a 2011, este sector registou um crescimento médio anual na ordem dos 8 por cento. Foram criadas e entraram em funcionamento 750 empresas privadas, em quase todos os subsectores, com destaque para a indústria alimentar e de bebidas. O número de postos de trabalho directos cifrou-se em 25.120 e o valor dos investimentos privados atingiu cerca de 4 mil milhões de dólares. O sector dos têxteis, vestuário e calçado começa agora a dar os primeiros passos, com o relançamento da cultura e da fileira do algodão e a reabilitação e desenvolvimento da produção têxtil, de modo a gerar emprego e a substituir as importações. Para o próximo ano deverão entrar em funcionamento três fábricas de tecidos, nomeadamente a Textang II, em Luanda, a África Têxtil, em Benguela, e a SATEC, no KuanzaNorte e Dondo. Prevê-se que de 2012 a 2017 o sector da indústria transformadora vá registar um crescimento médio anual na ordem dos 10 por cento e que o número médio anual de postos de trabalho a criar seja de 7.400 directos e 7.580 indirectos, estando o valor dos investimentos a realizar estimado em 8 mil e 500 milhões de dólares, inscritos na carteira dos Ministérios da Indústria e da Geologia e Minas. Urbanismo e Habitação A estruturação e evolução do sistema urbano e do Parque Habitacional Nacional continuam a desenvolver-se de modo gradual, assegurando assim um ambiente estruturante do desenvolvimento do país e de reforço das suas condições de afirmação e coesão territorial. Neste contexto, o Programa Nacional de Habitação entrou numa fase intensa de realizações, com ênfase para a construção de novas cidades e centralidades e para os projectos de requalificação de largos aglomerados populacionais, que visam satisfazer as necessidades no domínio da habitação social e de média renda. Assim, no âmbito do Programa Nacional de Urbanismo e Habitação, o Estado, o sector privado e as cooperativas estão a levar a cabo em todas as capitais de província e em 127 sedes municipais programas e projectos de construção de infraestruturas urbanísticas, num total de 350.091 fogos de diferentes tipologias, dos quais 210.024 da responsabilidade do Estado. A população a alojar está estimada em 2 milhões, 100 mil e 546 habitantes. Para garantir o acesso da população a casa própria, o Executivo estabeleceu um regime Eng. José Eduardo dos Santos, Presidente da República de Angola Prevê-se que de 2012 a 2017 o sector da indústria transformadora vá registar um crescimento médio anual na ordem dos 10 por cento e que o número médio anual de postos de trabalho a criar seja de 7.400 directos e 7.580 indirectos. 14 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2012 - N. 02 de crédito à habitação que habilita o acesso em condições favoráveis de financiamento à aquisição de casa própria ou à compra de terreno para a sua construção. Um outro aspecto a considerar é o da autoconstrução dirigida e das casas evolutivas, ou seja, casas que vão sendo construídas por fases em função do rendimento disponível. No quadro do Programa de Urbanismo e Habitação está em curso em Luanda, no regime de casas evolutivas, a construção de três mil fogos e a previsão da construção até 2012 de mais cinco mil, numa área infra-estrutural para 20 mil fogos. Eles destinam-se às famílias que ainda vivem em tendas nos bairros de Cacuaco, Viana e Zango e o mesmo programa abrangerá as populações que se encontram na mesma situação nas províncias da Huíla, Cunene e Huambo. Finalmente, a cidade de Luanda está a sofrer uma grande transformação, quer no seu antigo casco urbano quer na sua periferia, mas a sua imagem ainda continua muito pálida. O Ministro do Urbanismo e Construção foi orientado para que, em cooperação com o Governador de Luanda, apresentem um plano para a renovação completa da imagem da cidade capital do país, que incida na reparação de passeios, reparação e recelagem das vias rodoviárias, melhoria da iluminação pública e da sinalização e na conclusão célere dos parques de estacionamento previstos, com vista a melhorar a circulação. Esse plano envolve igualmente a pintura de todos edifícios para que Luanda reflicta o desejo de mudar para melhor! Transportes, Infra-estrutura básica e Logística foi de todos os subprogramas que registou um crescimento mais assinalável. Foram reabilitados e construídos 6.500 quilómetros de estradas, erguidas centenas de pontes, relançados caminhos-de-ferro, recuperados aeroportos e incrementado o comércio e a logística. Importa ainda ultrapassar algumas fragilidades do sector e articular e integrar os sistemas de transporte, concretamente os portos com as vias-férreas, os aeroportos com as estradas e as auto-estradas, e todos eles com as infra-estruturas logísticas. Em 2012/13 prevê-se a conclusão de todos os Caminhosde-ferro e do Porto do Lobito. Já foi entretanto aprovada pelo Executivo a construção do maior porto comercial do país na Barra do Dande, província do Bengo. Será a principal porta de entrada de mercadorias, contribuindo assim Transportes, Infraestrutura básica e Logística foi de todos os subprogramas que registou um crescimento mais assinalável. Foram reabilitados e construídos 6.500 quilómetros de estradas, erguidas centenas de pontes, relançados caminhos-de-ferro, recuperados aeroportos e incrementado o comércio e a logística. para o crescimento económico e para a geração de empregos. Outro importante investimento em curso no sector é a construção de uma nova ponte-cais em Cabinda, que servirá de base de apoio para a construção de um porto de águas profundas na localidade do Caio, cujo projecto executivo se encontra na fase final de elaboração. A reabilitação da infra-estrutura aeroportuária prossegue em ritmo veloz. Foram reabilitados e modernizados os aeroportos de Cabinda, Catumbela, Benguela, Malanje, Ondjiva, Lubango e Huambo e encontra-se pronto para ser inaugurado o aeroporto de Carianga, em N’dalatando. Muito recentemente foram aprovados os contratos para a reabilitação dos aeroportos de 15 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2012 - N. 02 Soyo, Dundo, Saurimo e Luena. No próximo ano, será concluída a primeira fase do novo Aeroporto Internacional, em Luanda, cuja fase final terá capacidade para 15 milhões de passageiros por ano. Hotelaria e Turismo Face às condições socioeconómicas existentes, este sector tem experimentado um grande crescimento e é um dos mais promissores em termos de perspectivas de evolução, para a qual muito poderá contribuir para a implementação do Plano Director do Turismo recentemente aprovado. Os operadores turísticos estão confiantes e continuam a investir na criação de infra-estruturas hoteleiras e similares. Em 2010, registou-se um crescimento de 16,1 por cento na chegada de turistas, a oferta hoteleira cresceu para 136 unidades, com uma taxa média de ocupação de 89 por cento, e os investimentos estimados no sector elevavam-se ao equivalente a mais de mil milhões de dólares. O Executivo aprovou as orientações para a criação de três novos pólos de desenvolvimento turístico, que complementarão o Pólo de Desenvolvimento Turístico do Futungo de Belas, concretamente os Pólos de Desenvolvimento Turístico de Calandula, de Cabo Ledo e da Bacia do Okavango. Angola é parte de um ambicioso projecto para se criar uma reserva transfronteiriça de conservação ambiental, de fauna selvagem e de turismo ecológico, envolvendo a Zâmbia, o Zimbabwe, o Botswana e a Namíbia, denominado OkavangoZambeze ou simplesmente KAZAATFC. Pretende-se assim estruturar o turismo em torno dos recursos naturais, da paisagem, do sol, da praia e do património cultural, devendo-se igualmente incrementar o turismo de negócios. O objectivo é atingir nos próximos 10 anos a fasquia de 4.5 milhões de turistas e 1 milhão de postos de trabalho, directos e indirectos; aumentar a inclusão da sociedade civil e das populações locais; e aproximar-se dos padrões internacionais de contribuição do sector de hotelaria e turismo para o Produto Interno Bruto. Cultura e Desporto Acabam de ser apreciadas em Conselho de Ministros e remetidas a Assembleia Nacional duas importantes leis, a Lei do Mecenato e a Lei das Línguas Nacionais, que poderão contribuir de modo decisivo para uma maior sustentação e dinâmica das actividades artísticas e culturais e para resgatar a dignidade e identidade das várias regiões etnolinguísticas do país. Foi igualmente definido o regime jurídico da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, que permitirá um maior e mais fácil acesso às obras fundamentais para o conhecimento e a formação do homem, e também das Casas de Cultura, que proporcionam um espaço privilegiado para o convívio cultural e para o enriquecimento e partilha de experiências a todos os níveis. O Executivo vai aprovar esse esforço, acelerando igualmente a conclusão dos Institutos Médios e Superiores das Artes, com vista a ampliar as capacidades de formação dos quadros e profissionais do sector da Cultura. Ao nível do Desporto, a política tem sido orientada no sentido de se obter o máximo de vantagens que este proporciona como fenómeno social. Os investimentos realizados estão ligados à criação de condições infraestruturais, que têm dado um inquestionável contributo para o aumento da prática desportiva e também para uma melhor qualidade de vida e bem-estar das populações. Estão neste momento em fase avançada de conclusão os estudos com vista à construção de uma Vila Olímpica, de um Centro de Treinamento e Alto Rendimento. Ao mesmo tempo, a Lei do Desporto veio estabelecer as bases gerais do Desporto nacional, promover e orientar a sua organização, e generalizá-lo a toda a sociedade, como factor indispensável à formação e saúde da pessoa humana, em especial através da educação física e do desporto escolar. Ainda neste domínio, saúda-se em particular as conquistas da Selecção Feminina de Andebol e de Basquetebol e dos Atletas Para-olímpicos, que não só enchem de alegria e orgulho o povo angolano, mas projectam também o nome da Nação angolana além fronteiras 16 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2012 - N. 02 Delegação angolana na Reunião Internacional do Café Angola participou recentemente em Londres na 108ª Sessão do Conselho Internacional do Café que visou fazer uma retrospectiva das acções desta organização internacional realizadas em 2011 e perspectivar novas medidas a ser implementadas nos próximos dois anos. O Embaixador de Angola no Reino Unido, Miguel Gaspar Fernandes Neto, chefiou a delegação ao evento que integrou o DirectorGeral interino do Instituto Nacional do Café (INCA), João Cassule Mahinga e o Director-Geral Adjunto da CAFANGOL-EP, Bonifácio Manuel, além de diplomatas da missão. Durante quatro dias, os delegados apreciaram um informe da organização sobre a admissão de novos membros, o relatório de prestação de contas e a situação do mercado do café a nível mundial. O aumento da competitividade do café africano, mediante o fortalecimento da cadeia de valor, a melhoria da produtividade do café do Iémen, o incentivo económico para os sistemas agro-florestais com o café na Costa-Rica e a implementação de um mecanismo para ampliar o acesso ao financiamento de produtos básicos a favor da sustentabilidade de pequenas e médias empresas nas economias emergentes são, dentre outros, os assuntos discutidos e analisados durante o evento. Dados da Organização Inter- nacional do Café indicam que a produção do “bago vermelho” em África aumentou ligeiramente, passando de 15,8 milhões de sacas em 2010 para 16,1 milhões em 2011. Segundo a OIC, os maiores produtores africanos de café são a Etiópia e o Uganda. Em 2010 a Etiópia teve uma produção de 46,5 por cento, seguido do Uganda com 20,4 por cento. Angola tem dedicado toda a sua atenção no fomento e relançamento da produção do café robusta nas suas regiões tradicionais de cultivo, melhorando a assistência técnica aos produtores e revitalizando os circuitos de comercialização, através de realização de mercados rurais de compra e venda de café. Este programa tem como estratégia a criação de condições técnicas e de apoio institucional ao produtor, de forma, a brevemente, contribuírem para o fomento e relançamento da produção cafeícola, sua industrialização, comercialização e importação. Em Angola existem três estações experimentais de café: a do Uíge, do Amboim e da Ganda que se dedicam à investigação no domínio do café. A última estuda exclusivamente o café arábico Delegação angolana chefiada pelo Embaixador Miguel Neto 17 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2012 - N. 02 COA satisfeito com condições da preparação dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Londres/2012 O Comité Olímpico Angolano (COA) manifestou a sua satisfação pelas condições apresentadas pelo Comité Olímpico Internacional, referentes à participação de Angola nos Jogos Olímpicos e Para-olímpicos de Londres/2012. assuntos inerentes à acomodação, transporte, segurança e acesso da chamada “família olímpica” (delegação oficial angolana). Outra questão que também mereceu atenção da delegação do no certame, da comunidade angolana residente na Inglaterra e na diáspora. Neste sentido, a Embaixada de Angola em Londres, em colaboração com o COA, está a trabalhar no sentido da abertura de uma casa de cultura para permitir um maior envolvimento e inclusão dos seus cidadãos nacionais residentes não só na Inglaterra mas também noutras partes do mundo. Com base nesta perspectiva, a delegação do COA, acompanhada por diplomatas da embaixada, visitou a Vila Olímpica Africana, além de outros lugares culturais e recreativos para albergar o maior número de nações africanas interessadas, e a comunidade angolana em geral, para a divulgação da imagem africana e muito particularmente da República de Angola. Angola participará nesses Jogos Olímpicos e ParaOlímpicos de Londres 2012 com as modalidades de basquetebol e andebol femininos, judo, canoagem, natação, atletismo e voleibol de praia Imagens: www.london2012.com E sta disposição foi manifestada em Londres ao Embaixador de Angola no Reino Unido, Miguel Gaspar Fernandes Neto, quando recebia a delegação do Comité Olímpico Angolano (COA), na sua visita de três (3) dias a Londres para constatar “in loco” os preparativos dos Jogos Olímpicos e Para-olímpicos de Londres/2012. Chefiada pelo VicePresidente do COA, António Monteiro “Bambino”, e integrada pelo seu SecretárioGeral, Mário Rosa Rodrigues de Almeida, a delegação manteve encontros com o Comité Olímpico Internacional (COI), para avaliar o estado da preparação da participação condigna de Angola neste evento desportivo mundial. Com o COI, a delegação do COA abordou aspectos relacionados com o credenciamento da missão olímpica (atletas, equipa técnica e responsáveis), bem como todos os COA, e que teve o total respaldo do chefe da missão diplomática de Angola no Reino Unido, teve a ver com a participação e envolvimento, Embaixador de Angola em Londres recebe delegação do Comité Olímpico Angolano (COA) 18 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2012 - N. 02 Comunidade Angolana no Reino Unido celebra 10º aniversário da Paz e Reconcialiação Nacional A comunidade angolana no Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, realizou em Birmingham, um acto festivo para assinalar o décimo aniversário da Paz e Reconciliação Nacional em Angola. O acto, uma iniciativa da Associação dos angolanos em (WestMidlands), em coordenação com a Embaixada de Angola, realizou-se num dos centros recreativos daquela cidade inglesa, e contou com a presença do Embaixador de Angola no Reino Unido, Miguel Gaspar Fernandes Neto, e de funcionários da Missão Diplomática de Angola destacados nesse país europeu. Durante a sua breve intervenção, o Chefe da Missão Diplomática angolana destacou a importância histórica do “4 de Abril”, pois, segundo afirmou, representa a segunda maior conquista do povo angolano depois da independência nacional a “11 de Novembro” de 1975. O diplomata apelou à união de todos os compatriotas angolanos no Reino Unido, e instou os membros da Comissão Instaladora da Associação de angolanos em WestMidlands a continuarem com as acções dinamizadoras, associativas, e todas aquelas que dignificam o bom nome de Angola e da comunidade junto das autoridades locais. No prosseguimento das actividades sobre o “4 de Abril”, foram realizadas duas palestras. Uma denominada: “Angola: Dez Anos de Paz, Progresso e Reconstrução Nacional”, orientada pelo TenenteGeneral Jonatão Morais, Adido de Defesa junto da Embaixada de Angola no Reino Unido e outra “Desenvolvimento Económico de Angola no contexto da Paz e Desenvolvimento Internacional”, cujo prolector foi o angolano Emanuel Gomes, Professor de Estratégia e Comércio Internacional na Universidade de Sheffield REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2012 - N. 02 Opinião da comunidade Miguel Domingos (Pepe), Manchester Fernando Cassete, Londres “ “É com muita estima que recebo a primeira publicação da revista Weza que retrata a nossa vida aqui na diáspora. Sendo assim, regozijo-me por esse esforço, pois vivo a muito tempo nesta magnifica terra, com muitos companheiros, sem, no entanto, termos antes um veículo de comunicação que nos orientasse e retratasse sobre o que de verdadeiro se passa em Angola. Nesta senda terá o meu voto de confianca, na certeza de que essa comunicação seja sempre útil e pontual dentro daquilo que são as normas da informação angolana.” “Que essa revista seja bem-vinda no seio da comunidade angolana no Reino Unido. Há muito que esperavamos um meio de comunicação que nos ligasse com o país atráves da informação. Uma informação isenta, onde nós possamos dar o nosso contributo, as nossas ideias. Um meio de comunicação totalmente virado para a nossa comunidade. Já que chegou, conte com a nossa colaboração. Seja bem-vinda.” “É com bastante prazer que terei a honra de me aliar a este projecto. Um projecto não só da missão diplomática, mas também essencial para o bem da comunidade. Uma pinha dorsal que faltava para o complementar do bom funcionamento do corpo humano. Sem informação a vida não tem significado. As minhas sinceras felicitações.” Márcia Solange, Londres “Com esta revista teremos mais como mostrar a Comunidade Internacional o melhor que Angola tem para oferecer e poder juntar mais a nossa comunidade angolana no Reino Unido com o nosso País e poder ter informações reais e actualizadas. Obrigado pela oportunidade em fazer parte desta revista. É uma inicitiva de se louvar.” Miguel Laurentino, Stoke on Trent “Acalento a iniciativa dessa revista que chega a tempo e hora atendendo o estado de transição a que nos encontramos na nossa nação. Nos meus míseros 10 anos de residência no Reino Unido é a primeira vez que nos é oferecido a oportunidade de ficarmos informados das boas novas do país e da nossa comunidade. Todavia congratulo a nossa embaixada e o seu mentor.” Emílio Sebastião, Londres “Cumpre-me a honra e o dever de felicitar a missão diplomática angolana no Reino Unido pelo lançamento magnífico da revista da comunidade angolana, visto ser um meio importante de comunicabilidade, interativo, inovador e impulsionador do executivo angolano, para junto da comunidade cultivarmos o espírito do angolanamente e na valorização da nossa cultura.” Tonico Albino José “kaveta”, Sheffield 19