Global Economic Symposium (GES)

Transcrição

Global Economic Symposium (GES)
Pré-Apresentação do GES | 2012
16–17 de Outubro, Rio de Janeiro, Brasil
Global Economic
Symposium (GES)
Crescimento por meio da Educação e
da Inovação
Parceiros de Cooperação
Kiel Institute
for the World Economy
Colaborador
Pré-Apresentação do GES | 2012
4 de setembro de 2012
Índice
Introdução2
Temas e Tópicos em 2012
3
Palestrantes Confirmados 2012
5
Programação Preliminar
8
Descrições das Sessões
19
Citações Selecionadas
41
Conselho Consultivo 42
“Reunindo os principais membros da comunidade internacional
– legisladores, líderes empresariais e acadêmicos – o GES está
prestes a se firmar como um foro fundamental para o diálogo global. Tenho certeza de que o simpósio unirá esforços e dará uma
contribuição valiosa para responder às perguntas prementes enfrentadas por nossa economia global”.
Joaquín Almunia
Vice-Presidente e Diretor de Concorrências da Comissão Europeia
Introdução
O Global Economic Symposium (GES) é uma iniciativa pioneira para a solução dos problemas globais.
Por meio de um diálogo entre líderes acadêmicos, empresariais, políticos e da sociedade civil, gera propostas de soluções para os principais desafios do mundo.
O que torna o GES especial é que ele é baseado em pesquisas e voltado para soluções. A pesquisa
é apoiada pelo Instituto de Economia Mundial de Kiel e por suas prestigiosas redes acadêmicas, bem
como pela Biblioteca Nacional de Economia da Alemanha (a maior biblioteca de economia do mundo). As
propostas de soluções pelo GES são publicadas anualmente nos amplamente distribuídos e altamente
aclamados Resumos das Soluções Econômicas Globais e da Política do GES.
O GES é organizado pelo Instituto de Economia Mundial de Kiel e pela Fundação Bertelsmann, em colaboração com a Biblioteca Nacional Alemã de Economia—o Leibniz Centro de Informação de Economia
(ZBW) e com a Fundação Getulio Vargas. O simpósio atrai chefes de Estado, ganhadores do prêmio
Nobel, presidentes de grandes empresas, ministros de fazenda, chefes de bancos centrais, chefes de
organizações internacionais e outros importantes tomadores de decisões.
O GES enfrenta um simples problema: como o mundo se torna cada vez mais interligado, estamos criando problemas cada vez mais conectados – mudança climática, crises financeiras, diferenças maiores
entre ricos e pobres e muito mais. A maioria dos instrumentos reguladores está nas mãos de nações que
não podem lidar com esses problemas sozinhas.
Até as organizações internacionais muitas vezes têm dificuldades para lidar com tais obstáculos, devido a
razões estruturais e nacionais. O GES apresenta um espaço neutro e criativo onde podemos pensar naturalmente em enfrentar os problemas globais de uma maneira ousada e de longo alcance. O GES valoriza
a integridade intelectual, não o politicamente correto. Suas propostas são profundas, concretas e implementáveis. Ele incentiva as pessoas a trabalharem com todas as diferenças culturais, sociais e religiosas.
–2–
Pré-Apresentação do GES | 2012
Temas e Tópicos em 2012
A Economia Global
O Futuro dos Bancos Centrais: Meta de Inflação versus Estabilidade Financeira
Consolidação Fiscal através de Regras Fiscais?
Otimização do Uso das Informações através da Internet e das Mídias Sociais
Investimentos Efetivos na Educação
Melhorias na Educação e na Cultura Financeiras
Redefinição das Universidades
19
19
20
21
22
23
A Sociedade Global
Formulação de Políticas Inteligentes de Migração da Mão de Obra
Combate à Desigualdade de Oportunidades
Comportamento Social para uma Economia Sustentável
O Ataque ao Problema do Desemprego entre Jovens
Expansão das Oportunidades de Trabalho para a Terceira Idade
Implementação da Diversidade nos Conselhos 25
26
27
27
28
29
A Política Global
Favelas - Desafio e Oportunidade Global
Segurança diante da Globalização
Promoção de Políticas de Governo Aberto em Serviços Públicos
30
30
31
O Ambiente Global
Proteção e Restauração das Florestas do Mundo
Exploração dos Recursos Energéticos no Oceano Ártico
Reavaliação das Energias Renováveis
Promoção da Segurança Alimentar: A Contribuição da Agricultura
Climaticamente Inteligente
* O assunto desta sessão está sendo desenvolvido
–3–
33
34
35
36
Pré-Apresentação do GES | 2012
Temas e Tópicos em 2012
Mesas Redondas e Plenárias
Mesas Redondas
O Potencial das Redes com Foco em Negócios para o Desenvolvimento
Sustentável37
Agência Internacional de Ratings de Crédito Sem Fins Lucrativos para
Risco Soberano
38
Global Economic Fellows - Projetos de Educação, Inovação e Mídia*
A Política da Economia e a Economia da Política*
Políticas de Inclusão Social
39
Educação e Mídia
39
O Desafio na Realização de Grandes Eventos
40
Plenárias
Novas Abordagens aos Desafios Econômicos
Crescimento por meio da Educação e da Inovação
–4–
-
Pré-Apresentação do GES | 2012
Palestrantes Confirmados 2012
Empresas
Aborn, Richard
Presidente, CAAS LLC
Aneja, Sandeep
Fundador e Diretor Administrativo, Kaizen Private Equity
Arkless, David
Presidente Global de Assuntos Corporativos e Governamentais, Grupo
Manpower
Banerji, Shumeet
Sócio Sênior, Booz & Company Inc.
Boreham, Glen
Presidente, Screen Australia
Brandecker, Philip
CEO, Veolia Umweltservice GmbH
Cleary, Seán
Presidente, Strategic Concepts (Pty) Ltd., África do Sul
Dugger, Robert H.
Fundador e Sócio, Hanover Investment Group
Evans, Richard
CEO (aposentado), Alcan Inc. e Rio Tinto Alcan
Fama, Paul
Gerente Sênior de Recursos Humanos, General Electric, América Latina
Haley, John J.
CEO, Towers Watson
Iyer, Sailesh
CEO e Diretor, Visafone Communications Limited
Jany, Eduardo
Diretor, Lei de Execução de Serviços e Defesa, Mutualink, Inc.
Jáuregui, Jorge M.
Arquiteto Urbanista, Atelier Metropolitano
Liu, Aolin
Diretor Executivo do Departamento de Pesquisa, China International Capital
Corporation Limited
Llopis Rivas, Ana M.
Presidente do Conselho, Distribuidora Internacional de Alimentación S.A. (DIA)
Massud-Baqa, Zarpana
Assistente do Vice-Presidente, Gestão de Ativos-Ambiental e Capital Social,
Deutsche Bank AG
Merlin, Stefano
CEO, Sustainable Carbon
Milligan, Patricia
Sócia Sênior e Presidente da Mercer’s Talent Business, Membro do Comitê
Executivo e Operacional e do Conselho Consultivo, Mercer LLC
Orszag, Mike
Presidente de Pesquisa, Towers Watson
Phillips, Robert
Presidente e CEO, EMEA, Edelman
Ringbeck, Jürgen
Sócio Sênior, Booz & Company Inc.
Salo, Rolf
CEO, SALO Holding: Labour Market Services and Vocational Rehabilitation
Schwartz, Rodney
CEO e Fundador, ClearlySo
da Silva Júnior, Benedicto
Barbosa
Executivo, Odebrecht Infrastructure
de Souza, Ivan
Sócio Sênior, Booz & Company Inc.
Turhan, Ibrahim M.
CEO e Presidente, Bolsa de Valores de Istambul
Weisschuh, Jeanette
Diretora de Estratégia Global de Educação, HP Escritório de Sustentabilidade
e Inovação Social
Werner, Horacio
Diretor de Países Emergentes, Cisco Systems Inc., América Latina
Yousef, Tarik M.
CEO, Silatech
–5–
Pré-Apresentação do GES | 2012
Palestrantes Confirmados 2012
Política
Aguiar, Laudemar
AlFaisal Alsaud, HRH Prince
Turki
Secretário Nacional, Comitê Nacional de Organização da Rio+20
Fundador, King Faisal Foundation
Alvarez, Cézar
Andor, László
Beltrame, José M.
Secretário Executivo, Ministério das Comunicações
Comissário para Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão da UE, Comissão
Europeia
Secretário de Segurança Pública, Estado do Rio de Janeiro
Bergara, Mario
Presidente, Banco Central do Uruguai
Cabral, Sérgio
Governador, Rio de Janeiro
Calabi, Andrea S.
Secretário da Fazenda, São Paulo
Camargo, Aspásia
Deputada Estadual, Rio de Janeiro
Costin, Claudia
Secretária Municipal de Educação, Rio de Janeiro
Djombo, Henri
Ministro do Desenvolvimento, Economia Florestal e Meio Ambiente, Congo
Genro, Tarso
Governador, Rio Grande do Sul
Gaetani, Francisco
Secretário Executivo, Ministério do Meio Ambiente
Grochowska, Anna
Economista, DG ECFIN, Comissão Europeia
Grolig, HE Wilfried
Embaixador da República Federal do Brasil, Embaixada da Alemanha
Hage Sobrinho, Jorge
Ministro de Estado Chefe da Controladoria-Geral da União
Holland de Brito, Márcio
Secretário de Política Econômica, Ministério da Fazenda, Brasil
Kok, Wim
Presidente, Club de Madrid
Neri, Marcelo
Presidente, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)
Neer, Nidya C.
Assessora do Ministro do Trabalho, Emprego e Previdência Social, Argentina
Regout, Baudouin
Assessor do Presidente Barroso, Comissão Europeia
Silva, Paulo B.
Ministro das Comunicações, Brasil
Organizações Internacionais e Não-Governamentais
Berardi, Nico
CEO, TECHO US
Bruns, Barbara
Economista Chefe, Educação, Banco Mundial
Bryant, John H.
Fundador, Presidente e CEO, Operation HOPE Inc.
Cleary, David
Diretor de Estratégia da Agricultura, The Nature Conservancy
Davis, Ruth
Assessora de Políticas Públicas, Greenpeace Internacional
Dräger, Jörg
Membro do Conselho Executivo, Bertelsmann Stiftung
De Geus, Aart
Presidente e CEO, Bertelsmann Stiftung
Heuser, Annette
Diretora Executiva, Bertelsmann Stiftung, América do Norte
Jha, Vimlendu K.
Fundador e Diretor Executivo, Swechha; Fundador e CEO, Green the Gap
Leterme, Yves
Secretário-Geral Adjunto, OECD
Mayhew, Douglas
Fotógrafo Principal e Fundador, MADOGRAPHY
–6–
Pré-Apresentação do GES | 2012
Palestrantes Confirmados 2012
Organizações Internacionais e Não-Governamentais
McKaughan, Sean
CEO, Fundação AVINA
Muriithi, C. Muthoni
Diretora de Programa, Equality Now, Africa Office
Natividad, Irene
Presidente, Cúpula Global das Mulheres
Pinto, Ignacio
Diretor Regional, Southern Cone & Brazil - TECHO US
Ricard, Matthieu
Cofundador e Presidente da Organização Humanitária, Karuna-Shechen
Romasco, Robert G.
Presidente, American Association of Retired Persons
Snell, Will
Diretor de Engajamento Público e Desenvolvimento, Development Media
International
Thompson, Laura
Diretora-Geral Adjunta, Organização Internacional para as Migrações (OIM)
Waack, Roberto S.
Membro do Conselho de Administração, Forest Stewardship Council
Acadêmicos
Baden, Thomas
Pós-Doutorado do Centro de Neurociência Integrativa, Universidade de
Tübingen
Berkman, Paul A.
Professor na Bren School of Environmental Science & Management,
Universidade da Califórnia, Santa Barbara
Blumenschein, Fernando
Coordenador de Projetos, FGV Projetos
Brown, Alessio J. G.
Diretor Executivo, Global Economic Symposium (GES), Kiel Institute for the
World Economy
Campos, Cesar C.
Diretor da FGV Projetos, FGV
Chartres, Colin
Diretor-Geral, International Water Management Institute
Clemens, Michael
Senior Fellow, Centro para o Desenvolvimento Global
Di Miceli da Silveira, Alexandre Professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade,
Universidade de São Paulo
Dolado, Juan J.
Professor de Economia, Universidad Carlos III, Madrid
Fan, Shenggen
Diretor-Geral, International Food Policy Research Institute
Freitas, Antonio
Diretor de Integração Acadêmica, FGV
Gallo Garcia, Fabio
Professor, Escola de Administração de São Paulo (EAESP/FGV)
Goodhart, Charles
Professor Emérito de Bancos e Finanças, The London School of Economics
and Political Science
Guidotti, Pablo E.
Professor da Escola de Governo e Membro do Conselho de Administração,
Universidade Torcuato di Tella, Argentina
Guimarães, Márcio S.
Professor, Direito Rio/FGV e Promotor de Justiça, MPRJ
Hanushek, Eric A.
Senior Fellow da Hoover Institution, Universidade de Stanford
Herren, Hans R.
Presidente, Millennium Institute
Johnson, Robert A.
Diretor Executivo, Institute for New Economic Thinking
Karlan, Dean S.
Professor de Economia, Universidade de Yale
–7–
Pré-Apresentação do GES | 2012
Palestrantes Confirmados 2012
Acadêmicos
Kirst, Michael W.
Professor Emérito de Educação e Administração de Empresas, Universidade
de Stanford
Langoni, Carlos G.
Diretor, Centro de Economia Mundial da FGV
Lazear, Edward
Professor de Gestão de Recursos Humanos e Economia, Universidade de Stanford
Lindbeck, Assar
Professor de Economia Internacional, Universidade de Estocolmo
Mandell, Lewis
Professor Emérito do Departamento de Economia e Finanças Gerenciais,
Universidade de Buffalo
Moe, Arild
Vice-Diretor e Pesquisador Sênior, Instituto Fridtjof Nansen
Monzoni, Mario P.
Coordenador, Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces/FGV)
Nakano, Yoshiaki
Diretor, Escola de Economia de São Paulo (EESP/FGV)
Nakicenovic, Nebojsa
Vice-Diretor, Instituto de Análise de Sistemas Aplicados
Quinn, Simon
Examination Fellow no All Souls College, Universidade de Oxford
Reshef, Shai
Presidente, Universidade “University of the People”
Rodrigues, Roberto
Coordenador, Centro de Agronegócios, FGV
Ruediger, Marco A.
Diretor de Análise de Políticas Públicas e Coordenador de Projetos, FGV
Sassen, Saskia
Professora de Sociologia, Universidade de Columbia
Seymour, Frances
Diretora-Geral, Centro para Pesquisa Florestal Internacional
Simonsen Leal, Carlos I.
Presidente, FGV
Singer, Tania
Diretora do Departamento de Neurociência Social, Instituto Max Planck para
Ciência Cognitiva e Mental
Snower, Dennis J.
Presidente, Kiel Institute for the World Economy; Diretor, Global Economic
Symposium
Tochtermann, Klaus
Diretor, ZBW Leibniz Centro de Informação para Economia; Professor de
Ciências da Computação, Christian Albrechts-Universidade de Kiel
Tuckett, David
Professor Visitante e Diretor do Projeto Finance Emocional, Universidade
College London
Xanthpoylos, Stavros P.
Vice-Diretor, Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE/FGV)
Mídia
Cloete, Kim
Jornalista e Colunista
Curry, Declan
Correspondente Especializado em Negócios, BBC News
Fishman, Ted
Jornalista
Glenny, Misha
Jornalista e Autor
Glick, Bryan
Editor-Chefe, Computer Weekly
Gowing, Nik
Âncora, BBC World
Harvey, Fiona
Correspondente Especializada em Meio Ambiente, The Guardian
Heuser, Uwe J.
Diretor de Negócios , DIE ZEIT, Alemanha
Joyce, Helen
Chefe do Escritório, The Economist Newspaper Limited, São Paulo
Lai, Wei
Jornalista, Global Times
Schnatz, Kerstin
Jornalista Freelancer, Deutsche Welle; Voluntários Cineasta, Strahlendes Klima e.V.
Seidler, Christoph
Editor do Caderno de Ciências, SPIEGEL Online
–8–
Pré-Apresentação do GES | 2012
Programação Preliminar
Terça-feira, 16 de Outubro de 2012
09:00 – 10:15
Sessão 1
Painéis
fora do registro
O Ataque ao Problema
do Desemprego entre
Jovens
Promoção da
Segurança Alimentar:
A Contribuição da
Agricultura
Climaticamente
Inteligente
Redefinição das
Universidades
Angra dos Reis A-B
Paraty A-B
Angra dos Reis C
László Andor
Comissário para Emprego,
Assuntos Sociais e Inclusão
da UE, Comissão Europeia
David Cleary
Diretor de Estratégia da
Agricultura, The Nature
Conservancy
Sandeep Aneja
Fundador e Diretor
Administrativo, Kaizen Private
Equity
David Arkless
Presidente Global de
Assuntos Corporativos e
Governamentais, Grupo
Manpower
Shenggen Fan
Diretor-Geral, International
Food Policy Research Institute
Jörg Dräger
Membro do Conselho
Executivo, Bertelsmann
Stiftung
Juan J. Dolado
Professor de Economia,
Universidad Carlos III de
Madrid
Hans R. Herren
Presidente, Millennium
Institute
Assar Lindbeck
Professor de Economia
Internacional, Universidade de
Estocolmo
Michael W. Kirst
Professor Emérito de
Educação e Administração de
Empresas, Universidade de
Stanford
Shai Reshef
Presidente, Universidade
“University of the People”
Sailesh Iyer
CEO e Diretor, Visafone
Communications Limited
Moderador:
Rodney Schwartz
CEO e Fundador, ClearlySo
Moderador:
Colin Chartres
Diretor-Geral, International
Water Management Institute
* a ser confirmado
–9–
Moderador:
Helen Joyce
Chefe do Escritório, The
Economist Newspaper Limited,
São Paulo
Pré-Apresentação do GES | 2012
Programação Preliminar
Terça-feira, 16 de Outubro de 2012
09:00 – 10:15
Sessão 1
Mesa Redonda
no registro
O Desafio na Realização de Grandes Eventos
Cabo Frio A-B
Laudemar Aguiar
Secretário Nacional, Comitê
Nacional de Organização da
Rio+20
Jürgen Ringbeck
Sócio Sênior, Booz &
Company Inc.
Luis Sá Lucas
Diretor Técnico, IBOPE
10:15 – 10:30
Coffee Break
10:30 – 11:45
Sessão 2
Luiz Gustavo Barbosa
Coordenador de Projetos,
FGV Projetos
Eduardo Werneck
Consultor de Inteligência,
IBOPE
Ralf Amann
Engenheiro e Arquiteto, GMP
Brasil
Eduardo da Costa Paes*
Prefeito, Rio de Janeiro
Fernando Blumenschein
Coordenador de Projetos,
FGV Projetos
Painéis
Moderador:
Carlos G. Langoni
Diretor, Centro de Economia
Mundial da Fundação Getulio
Vargas (FGV)
fora do registro
Combate à
Desigualdade de
Oportunidades
O Futuro dos Bancos
Centrais: Meta de
Inflação versus
Estabilidade Financeira
A Implementação
da Diversidade nos
Conselhos
Cabo Frio A-B
Angra dos Reis A-B
Angra dos Reis C
Nico Berardi
CEO, TECHO US
Mario Bergara
Presidente, Banco Central do
Uruguai
Shumeet Banerji
Sócio Sênior, Booz &
Company Inc.
Robert H. Dugger
Fundador e Sócio, Hanover
Investment Group
Eric A. Hanushek
Senior Fellow da Hoover
Institution, Universidade de
Stanford
Yves Leterme
Secretário-Geral Adjunto,
OECD
Robert Phillips
Presidente e CEO, EMEA,
Edelman
Charles Goodhart
Professor Emérito de Bancos
e Finanças, The London
School of Economics and
Political Science
Pablo E. Guidotti
Professor da Escola de
Governo, Universidade
Torcuato di Tella, Argentina
Carlos G. Langoni
Diretor, Centro de Economia
Mundial da Fundação Getulio
Vargas (FGV)
Glen Boreham
Presidente, Screen Australia
Alexandre Di Miceli da
Silveira
Professor da Faculdade de
Economia, Administração e
Contabilidade, Universidade
de São Paulo
Ana M. Llopis Rivas
Presidente do Conselho,
Distribuidora Internacional de
Alimentación S.A. (DIA)
Fernão Bracher*
Vice-Presidente, Banco Itaú
Moderador:
Declan Curry
Correspondente Especializado em Negócios, BBC News
Moderador:
Wei Lai
Jornalista, Global Times
* a ser confirmado
– 10 –
Moderador:
Irene Natividad
Presidente, Cúpula Global
das Mulheres
Pré-Apresentação do GES | 2012
Programação Preliminar
Terça-feira, 16 de Outubro de 2012
10:30 – 11:45
Sessão 2
Mesa Redonda
no registro
Educação e Mídia
Paraty A-B
Claudia Costin
Secretária da Educação, Rio de
Janeiro
Antonio Freitas
Diretor de Integração
Acadêmica, FGV
Stavros Xanthpoylos
Vice-Diretor, Instituto de
Desenvolvimento Educacional
(IDE/FGV)
Antonio Vieira de Paiva Neto
Subsecretário, Secretaria de
Estado de Educação, Rio de
Janeiro
Sergio Teixeira Costa*
Reitor, Instituto Federal de
Alagoas (IFAL)
11:45 – 12:00
Coffee Break
12:00 – 13:00
Workshop - Economia Global
no registro
Promovendo a Cooperação Global através do uso da Solidariedade como
Ferramenta
Angra dos Reis A-C
Matthieu Ricard
Cofundador e Presidente da
Organização Humanitária,
Karuna-Shechen
13:00 – 14:15
Almoço
14:15 – 15:30
Plenária de Abertura
Tania Singer
Diretora do Departamento de
Neurociência Social, Instituto
Max Planck para Ciência
Cognitiva e Mental
Dennis J. Snower
Presidente, Kiel lnstitute for
the World Economy ; Diretor,
Global Economic Symposium
no registro
Novas Abordagens aos Desafios Econômicos
Angra dos Reis A-C
15:30 – 15:45
László Andor
Comissário para Emprego,
Assuntos Sociais e Inclusão da
UE, Comissão Europeia
Matthieu Ricard
Cofundador e Presidente da
Organização Humanitária,
Karuna-Shechen
John J. Haley
CEO, Towers Watson
Sérgio Cabral
Governador, Rio de Janeiro
Coffee Break
* a ser confirmado
– 11 –
Yves Leterme
Deputy Secretay-General,
OECD
Moderador:
Declan Curry
Correspondente
Especializado em Negócios,
BBC News
Pré-Apresentação do GES | 2012
Programação Preliminar
Terça-feira, 16 de Outubro de 2012
15:45 – 17:00
Sessão 3
Painéis
fora do registro
Comportamento Social
para uma Economia
Sustentável
Consolidação Fiscal
através de Regras
Fiscais?
Segurança diante da
Globalização
Angra dos Reis C
Angra dos Reis A-B
Paraty A-B
Matthieu Ricard
Cofundador e Presidente da
Organização Humanitária,
Karuna-Shechen
Aart De Geus
Chairman and CEO,
Bertelsmann Stiftung
Edward Lazear
Professor de Gestão de
Recursos Humanos e
Economia, Universidade de
Stanford
Aolin Liu
Diretor-Executivo do
Departamento de Pesquisa,
China International Capital
Corporation Limited
Robert A. Johnson
Diretor-Executivo, Institute for
New Economic Thinking
Richard Aborn
Presidente, CAAS LLC
Moderador:
Declan Curry
Correspondente
Especializado em Negócios,
BBC News
Moderador:
Márcio S. Guimarães
Professor, Direito Rio/FGV e
Promotor de Justiça, MPRJ
Tania Singer
Diretora do Departamento de
Neurociência Social, Instituto
Max Planck para Ciência
Cognitiva e Mental
David Tuckett
Professor Visitante e
Diretor do Projeto Finance
Emocional, Universidade
College London
Moderador:
Dennis J. Snower
Presidente, Kiel Institute for
the World Economy; Diretor,
Global Economic Symposium
José M. Beltrame
Secretário de Segurança
Pública, Estado do Rio de
Janeiro
Seán Cleary
Presidente, Strategic Concepts
(Pty) Ltd., África do Sul
Misha Glenny
Jornalista e Autor
Eduardo Jany
Diretor, Lei de Execução de
Serviços e Defesa, Mutualink,
Inc.
Mesa Redonda
no registro
O Potencial das Redes com Foco em Negócios para o Desenvolvimento
Sustentável
Cabo Frio A-B
Mario Monzoni
Coordenador, Centro de
Estudos em Sustentabilidade
(GVces/FGV)
Nidya C. Neer
Assessora do Ministro
do Trabalho, Emprego e
Previdência Social, Argentina
Sean McKaughan
CEO, Fundação AVINA
* a ser confirmado
– 12 –
Moderador:
Uwe J. Heuser
Diretor de Negócios, DIE
ZEIT, Alemanha
Pré-Apresentação do GES | 2012
Programação Preliminar
Terça-feira, 16 de Outubro de 2012
17:00 – 17:15
Coffee Break
17:15 – 18:30
Sessão 4
Painéis
fora do registro
Favelas - Desafio e Oportunidade Global
Angra dos Reis A-B
Jorge M. Jáuregui
Arquiteto Urbanista, Atelier
Metropolitano
Saskia Sassen
Professora de Sociologia,
Universidade de Columbia
Marcelo Neri
Presidente, Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada
(IPEA), Brasil
Ignacio Pinto
Diretor Regional, Southern
Cone & Brazil - TECHO US
Moderador:
Douglas Mayhew
Fotógrafo Principal e
Fundador, MADOGRAPHY
Mesa Redonda
no registro
Global Economic Fellows - Projetos de Educação, Inovação e Mídia*
Paraty A-B
Thomas Baden
Pós-Doutorado do Centro
de Neurociência Integrativa,
Universidade de Tübingen
Simon Quinn
Examination Fellow no All
Souls College, Universidade
de Oxford
C. Muthoni Muriithi
Diretora de Programa, Equality
Now, Africa Office
Will Snell
Diretor de Engajamento
Público e Desenvolvimento,
Development Media
International
* a ser confirmado
– 13 –
Moderador:
Kim Cloete
Jornalista e Colunista
Debatedor:
Rodney Schwartz
CEO e Fundador, ClearlySo
Pré-Apresentação do GES | 2012
Programação Preliminar
Terça-feira, 16 de Outubro de 2012
Confiança e Cidadania na Era do Engajamento
Edelman Roundtable:
Angra dos Reis C
David Arkless
Assuntos Corporativos e
Governamentais, Grupo
Manpower
Sailesh Iyer*
CEO e Diretor, Visafone
Communications Limited
Jeannette Weisschuh
Diretora de Estratégia Global
de Educação, HP Escritório
de Sustentabilidade e
Inovação Social
17:15 – 18:30
Moderador:
Robert Phillips
Presidente e CEO, EMEA,
Edelman
Sessão 4
Laboratório de Ideias
no registro
Cabo Frio A-B
Sessões Literárias
Darkmarket: How Hackers Became the
New Mafia
Environmental Security in the Arctic Ocean
Paul A. Berkman
Pesquisador, Fullbright
Professor na Bren School of Environmental
Science & Menagement, University of
California, Santa Barbara
Misha Glenny
Jornalista e Autor
Quarta-feira, 17 de Outubro de 2012
09:00 – 10:00
Discursos
no registro
Angra dos Reis A-C
Wim Kok
Presidente, Club de Madrid
* a ser confirmado
– 14 –
Pré-Apresentação do GES | 2012
Programação Preliminar
Quarta-feira, 17 de Outubro de 2012
10:00 – 10:10
Short Break
10:10 – 10:30
Economic Performance Index: A Pilot
Angra dos Reis A-C
John J. Haley
CEO, Towers Watson
Urvi Shriram
Pesquisador, Towers Watson
Mike Orszag
Presidente de Pesquisa, Towers
Watson
10:30 – 10:45
Coffee Break
10:45 – 12:00
Sessão 1
Painéis
fora do registro
Formulação de
Políticas Inteligentes
de Migração da Mão
de Obra
Melhorias na
Educação e na Cultura
Financeiras
Paraty A-B
David Arkless
Presidente Global de
Assuntos Corporativos e
Governamentais, Grupo
Manpower
John H. Bryant
Fundador, Presidente e CEO,
Operation HOPE Inc.
Michael Clemens
Senior Fellow, Centro para o
Desenvolvimento Global
Patricia Milligan
Sócia Sênior e Presidente
da Mercer’s Talent Business,
Membro do Comitê Executivo
e Operacional e do Conselho
Consultivo, Mercer LLC
Brizola Neto*
Ministro do Trabalho, Brasil
Laura Thompson
Diretora-Geral Adjunta,
Organização Internacional
para as Migrações (OIM)
Marco A. Ruediger
Diretor de Análise de Políticas
Públicas e Coordenador de
Projetos, FGV
Moderador:
Kim Cloete
Jornalista e Colunista
Dennis J. Snower
Presidente, Kiel Institute for
the World Economy; Diretor,
Global Economic Symposium
Angra dos Reis C
Dean S. Karlan
Professor de Economia,
Universidade de Yale
Lewis Mandell
Professor Emérito do
Departamento de Economia
e Finanças Gerenciais,
Universidade de Buffalo
Fabio Gallo Garcia
Professor, Escola de
Administração de São Paulo
(EAESP/FGV)
Reavaliação das
Energias Renováveis
Angra dos Reis A-B
Seán Cleary
Presidente, Strategic
Concepts (Pty) Ltd., África
do Sul
Nebojsa Nakicenovic
Vice-Diretor, Instituto
de Análise de Sistemas
Aplicados
Roberto Rodrigues
Coordenador, Centro de
Agronegócios da FGV
Rolf Salo
CEO, SALO Holding:
Labour Market Services and
Vocational Rehabilitation
HRH Prince Turki
AlFaisal Alsaud
Fundador, King Faisal
Foundation; Presidente, King
Faisal Center for Research
and Islamic Studies
Moderador:
Mike Orszag
Presidente de Pesquisa,
Towers Watson
Moderador:
Fiona Harvey
Correspondente Especializada
em Meio Ambiente, The
Guardian
Challenger:
Kerstin Schnatz
Jornalista Freelancer, Deutsche
Welle, Voluntários Cineasta,
Strahlendes Klima e.V.
* a ser confirmado
– 15 –
Pré-Apresentação do GES | 2012
Programação Preliminar
Quarta-feira, 17 de Outubro de 2012
10:45 – 12:00
Sessão 1
Mesa Redonda
no registro
A Política da Economia e a Economia da Política
Mesa Redonda Booz & Company
Cabo Frio A-B
Pathbreaking Insights
Shumeet Banerji
Sócio Sênior, Booz &
Company Inc.
Roundtable Discussion
Yoshiaki Nakano
Diretor, Escola de Economia
de São Paulo (EESP/FGV)
12:00 – 12:15
Coffee Break
12:15 – 12:45
Ideas Fair
Moderador:
Benedicto Barbosa da Silva
Júnior
Executivo, Odebrecht
Infrastructure
no registro
Angra dos Reis A-C
a ser determinado
12:45 – 13:45
Ivan de Souza
Sócio Sênior, Booz &
Company Inc.
Almoço
* a ser confirmado
– 16 –
Pré-Apresentação do GES | 2012
Programação Preliminar
Quarta-feira, 17 de Outubro de 2012
13:45 – 15:00
Sessão 2
Painéis
Expansão das
Oportunidades de
Trabalho para a
Terceira Idade
fora do registro
Investimentos Efetivos
na Educação
Exploração dos
Recursos Energéticos
no Oceano Ártico
Angra dos Reis A-B
Angra dos Reis C
Paraty A-B
Ted Fishman
Jornalista
Barbara Bruns
Economista-Chefe, Educação,
Banco Mundial
Paul A. Berkman
Professor na Bren School
of Environmental Science &
Management, Universidade
da Califórnia, Santa Barbara
John J. Haley
CEO, Towers Watson
Robert G. Romasco
Presidente, American
Association of Retired
Persons
Tania Singer
Diretora do Departamento de
Neurociência Social, Instituto
Max Planck para Ciência
Cognitiva e Mental
Paul Fama
Gerente Sênior de Recursos
Humanos, General Electric,
América Latina
Moderador:
Baudouin Regout
Assessor do Presidente
Barroso, Comissão Europeia
Jörg Dräger
Membro do Conselho
Executivo, Bertelsmann
Stiftung
Eric A. Hanushek
Senior Fellow da Hoover
Institution, Universidade de
Stanford
Aloizio Mercadante*
Ministro da Educação, Brasil
Arild Moe
Vice-Diretor e Pesquisador
Sênior, Instituto Fridtjof
Nansen
Ruth Davis
Assessora de Políticas
Públicas, Greenpeace
Internacional
Carlos I. Simonsen Leal
Presidente, FGV
Jeannette Weisschuh
Diretora de Estratégia Global
de Educação, HP Escritório
de Sustentabilidade e
Inovação Social
Moderador:
Rodney Schwartz
CEO e Fundador, ClearlySo
Mesa Redonda
Moderador:
Christoph Seidler
Editor do Caderno de
Ciências, SPIEGEL Online
no registro
Políticas de Inclusão Social
Cabo Frio A-B
Yves Leterme
Secretário-Geral Adjunto,
OECD
Aspásia Camargo
Deputada Estadual, Rio de
Janeiro
Aloizio Mercadante*
Ministro da Educação, Brasil
Wim Kok
Presidente, Club de Madrid
Carlos Alberto Vieira Muniz
Vice-Prefeito, Rio de Janeiro
Moderadora:
Elena Lazarou
Professora e Pesquisadora
CPDOC - FGV
Flavio Costa Abreu
Diretor Industrial, Bayer
15:00 – 15:15
Claudio Cezar C. de Almeida
Assessor, BNDES
Coffee Break
* a ser confirmado
– 17 –
Pré-Apresentação do GES | 2012
Programação Preliminar
Quarta-feira, 17 de Outubro de 2012
15:15 – 16:30
Sessão 3
Painéis
fora do registro
A Promoção de
Políticas de Governo
Aberto em Serviços
Públicos
Otimização do Uso
das Informações através da Internet e das
Mídias Sociais
Proteção e
Restauração das
Florestas do Mundo
Paraty A-B
Angra dos Reis C
Angra dos Reis A-B
Jorge Hage Sobrinho
Ministro de Estado Chefe da
Controladoria-Geral da União
Paul A. Berkman
Professor, Bren School of
Environmental Science &
Management, Universidade
da Califórnia, Santa Barbara
Henri Djombo
Ministro do Desenvolvimento,
Economia Florestal e Meio
Ambiente, Congo
Tarso Genro
Governador, Rio Grande do
Sul
Yves Leterme
Secretário-Geral Adjunto,
OECD
Robert Phillips
Presidente e CEO, EMEA,
Edelman
Klaus Tochtermann
Diretor, ZBW Leibniz Centro
de Informação para Economia
Horacio Werner
Diretor de Países
Emergentes, Cisco Systems
Inc., América Latina
Moderador:
Aart De Geus
Presidente e CEO,
Bertelsmann Stiftung
Moderador:
Bryan Glick
Editor-Chefe, Computer
Weekly
* a ser confirmado
– 18 –
Richard Evans
CEO (aposentado), Alcan Inc.
e Rio Tinto Alcan
Stefano Merlin
CEO, Sustainable Carbon
Frances Seymour
Diretora-Geral, Centro
para Pesquisa Florestal
Internacional
Roberto S. Waack
Membro do Conselho de
Administração, Forest
Stewardship Council
Moderador:
Fiona Harvey
Correspondente Especializada
em Meio Ambiente, The
Guardian
Pré-Apresentação do GES | 2012
Programação Preliminar
Quarta-feira, 17 de Outubro de 2012
15:15 – 16:30
Sessão 3
Mesa Redonda
no registro
Agência Internacional de Ratings de Crédito Sem Fins Lucrativos para Risco
Soberano
Cabo Frio A-B
Andrea S. Calabi
Secretário da Fazenda, São
Paulo
Annette Heuser
Diretora-Executiva,
Bertelsmann Stiftung,
América do Norte
David Tuckett
Professor Visitante e
Diretor do Projeto Finance
Emocional, Universidade
College London
Moderador:
Uwe J. Heuser
Diretor de Negócios, DIE
ZEIT, Alemanha
Márcio Holland de Brito
Secretário de Política
Econômica, Ministério da
Fazenda, Brasil
16:30 – 16:45
Coffee Break
16:45 – 18:00
Plenária de Encerramento
Charles Goodhart
Professor Emérito de Banca
e Finanças, The London
School of Economics and
Political Science
no registro
Crescimento por meio da Educação e da Inovação
Angra dos Reis A-C
Ana M. Llopis Rivas*
Presidente do Conselho,
Distribuidora Internacional de
Alimentación S.A. (DIA)
Aloizio Mercadante*
Ministro da Educação, Brasil
Carlos I. Simonsen Leal
Presidente, FGV
Jorge A. Portanova Mendes
Ribeiro Filho*
Ministro da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento,
Brasil
Declan Curry
Correspondente
Especializado em Negócios,
BBC News
18:00
Declarações Finais
Shumeet Banerji
Sócio Sênior, Booz &
Company Inc.
Moderador:
Aart De Geus
Presidente e CEO,
Bertelsmann Stiftung
no registro
* a ser confirmado
– 19 –
Pré-Apresentação do GES | 2012
A Economia Global
O Futuro dos Bancos Centrais: Meta de Inflação versus Estabilidade Financeira
Consolidação Fiscal através de Regras Fiscais?
Otimização do Uso das Informações através da Internet e das Mídias Sociais
Investimentos Efetivos na Educação
Melhorias na Educação e na Cultura Financeiras
Redefinição das Universidades
O Futuro dos Bancos Centrais: Meta de Inflação versus Estabilidade Financeira
A crise financeira global de 2008/9 levou a uma
profunda reavaliação do consenso da política monetária anterior à crise. Desde a grande moderação até o ano de 2007, houve uma extraordinária
convergência da teoria e da política monetárias
dos bancos centrais do mundo inteiro. Esse consenso pode ser resumido como “meta inflacionária
flexível”. A maioria dos economistas monetários
concordava até a crise que o foco sobre a estabilidade dos preços e a estabilização do hiato do
produto era uma política suficiente e apropriada
para condução da política monetária. Em particular, o consenso afirmava que essa política levaria
automaticamente à estabilidade financeira e que
essa estrutura lida, de maneira apropriada, com
os fluxos de capitais entre países como um canal
de transmissão. A crise financeira global mostrou
que esse consenso agora é visto como cada vez
mais inadequado e insuficiente.
Portanto, os economistas monetários e os bancos
centrais ampliam cada vez mais sua visão sobre a
estabilidade financeira como um grande problema
para condução da política monetária. A principal
tarefa da autoridade monetária é manter a estabilidade financeira. Os bancos centrais do mundo
inteiro publicaram um relatório sobre estabilidade
financeira e desenvolveram indicadores que refletem o estado do sistema financeiro.
Quanta reavaliação dos princípios monetários é
necessária após a crise? Quanto do consenso
anterior à crise pode ser mantido como princípio
monetário? Em particular, as seguintes questões
precisam ser abordadas:
Devem os bancos centrais ampliar suas metas
para incluírem não somente a meta inflacionária,
mas também a estabilidade financeira? Caso afirmativo, até onde deverão os bancos centrais se
voltar para a estabilidade financeira? Será que o
consenso anterior à crise realmente não é mais
válido? Se essas duas metas entrarem em conflito, como os bancos centrais poderão lidar com
esse conflito? Quais ferramentas serão apropriadas para a condução da política monetária no futuro? Em particular, a meta inflacionária e a estabilidade financeira deveriam ser tratadas através
dos mesmos instrumentos de política monetária
ou de instrumentos diferentes? Haverá uma política explícita para a estabilidade financeira, como
uma meta para o crescimento do crédito e dos
preços dos ativos? Até onde os bancos centrais
serão envolvidos na regulamentação financeira?
Consolidação Fiscal através de Regras Fiscais?
O grande aumento dos índices de dívida/PIB em
muitos países exige grandes esforços para consolidação. As regras fiscais são muitas vezes
consideradas fator principal para uma estratégia
de consolidação bem sucedida, já que elas res-
– 20 –
tringem o espaço para ações discricionárias e,
portanto, fortalecem a credibilidade do processo
de consolidação. No entanto, no que se refere à
especificação precisa da regra fiscal, há substanciais diferenças de opinião. Elas resultam do fato
Pré-Apresentação do GES | 2012
A Economia Global
O Futuro dos Bancos Centrais: Meta de Inflação versus Estabilidade Financeira
Consolidação Fiscal através de Regras Fiscais?
Otimização do Uso das Informações através da Internet e das Mídias Sociais
Investimentos Efetivos na Educação
Melhorias na Educação e na Cultura Financeiras
Redefinição das Universidades
de que há diferentes exigências a serem atendidas por uma regra fiscal. Para ser transparente ao
público, a regra deverá ser simples e fácil de ser
monitorada; para ser estabilizadora, a regra deverá reduzir os índices da dívida/PIB a médio prazo
sem agravar as flutuações cíclicas. Para ser confiável, garantias de que a regra realmente será
seguida deverão ser estabelecidas. Para serem
legítimas, as regras e as garantias deverão estar
de acordo com os dispositivos constitucionais.
Há várias questões abertas no atual debate. A
regra deveria estar voltada para o índice do or-
çamento ou para o índice da dívida? Qual é o prazo apropriado para o caminho da consolidação?
Como os efeitos dos ciclos de negócios poderão
ser incluídos nessa regra? Quais são as garantias apropriadas contra desvios da regra? As restrições anteriores à política monetária são superiores às penalidades posteriores a ela? Qual é
o incentivo político para se adotar regras fiscais?
Quanta diferença faz a existência de regras fiscais em termos de resultados da política fiscal?
Como as regras fiscais deveriam ser aplicadas
em países com federalismo fiscal?
Otimização do Uso das Informações através da Internet e das Mídias Sociais
O recente progresso sem precedentes das tecnologias da informação e das telecomunicações
(TIC) permite que as pessoas e as organizações
nos dias de hoje superem as restrições pessoais e
regionais aos processos de aquisição de informações. Em particular, a Internet e as mídias sociais
facilitam o acesso a uma riqueza de informações
sem paralelo, além de oferecerem oportunidades
para novas atividades inovadoras e interações
sociais. O progresso tecnológico por si só, no entanto, não leva automaticamente a uma eficiente
aplicação das tecnologias e ferramentas pelas
pessoas e organizações. O grande desafio aqui
é como as pessoas e as organizações podem ser
motivadas e incentivadas a aplicar a Internet e as
mídias sociais com eficiência para otimizar o uso
das informações. Enfrentar esse desafio requer
acima de tudo uma dramática mudança comportamental e organizacional em toda a sociedade,
além de melhorar a distribuição geral das informações, respaldada pelas tecnologias avançadas.
– 21 –
Quais mudanças comportamentais e organizacionais são necessárias para estimular uma aplicação eficiente e benéfica da Internet e das mídias sociais? Quais fatores causam resistência
individual e organizacional à mudança e como
essa resistência poderia ser efetivamente enfrentada? Como a sobrecarga de informações pode
ser evitada para se otimizar a distribuição e o uso
de informações relevantes entre os usuários da
Internet? Como os usuários da Internet podem ser
incentivados e treinados a fazer uso das mídias
sociais e interagir com os outros de uma maneira
socialmente responsável tendo sua privacidade e
seus direitos de propriedade mais bem protegidos
em geral? Como os conflitos que surgem entre
a regulamentação governamental da Internet, a
exemplo dos atuais projetos de lei americanos
“Shop Online Piracy Act (SOPA)” e “Protect IP Act
(PIPA)”, e a liberdade de expressão e os direitos
de compartilhamento de informações dos usuários da Internet podem ser resolvidos?
Pré-Apresentação do GES | 2012
A Economia Global
O Futuro dos Bancos Centrais: Meta de Inflação versus Estabilidade Financeira
Consolidação Fiscal através de Regras Fiscais?
Otimização do Uso das Informações através da Internet e das Mídias Sociais
Investimentos Efetivos na Educação
Melhorias na Educação e na Cultura Financeiras
Redefinição das Universidades
Investimentos Efetivos na Educação
A educação é um direito fundamental de todos
e uma chave para o futuro de qualquer país. A
educação tem seu preço, mas a única coisa mais
cara do que investir nesta área é não o fazer. A
educação inadequada traz altos custos para a
sociedade, por exemplo, nos campos do gasto
público, criminalidade, saúde e crescimento econômico. Nenhum país pode se dar o luxo de deixar muitas de suas crianças para trás sem ajudá-las a obter as aptidões necessárias para uma
vida autorrealizada de independência econômica.
No entanto, os principais desafios no campo da
educação diferem entre continentes e países. O
mundo industrializado enfrenta os impactos da
mudança demográfica, como a falta de mão de
obra especializada e sociedades envelhecidas.
Os países emergentes precisam encontrar uma
solução para uma crescente demanda na educação. Em algumas partes do mundo, ainda não é
uma realidade toda criança ter o direito de ir para
a escola ou para outras instituições de ensino e,
consequentemente, grande parte da sua população não sabe ler nem escrever.
Apesar dessas diferenças, também há desafios
comuns. A “herança do status educacional” é um
problema global: a obtenção da educação depende bastante da origem socioeconômica e da formação dos pais – tanto em um país emergente
como no mundo industrializado. Embora alguns
países já ofereçam oportunidades mais equilibradas do que outros, continua sendo um grande desafio para todas as nações melhorar as chances
das crianças entregues a uma educação inadequada. Contudo, os orçamentos para a educação
– 22 –
são limitados – especialmente em épocas de crise econômica. Logo, devemos comparar os países que reduziram e os que aumentaram seus
orçamentos para a educação durante a crise e
avaliar as consequências dessas decisões.
Se, de um lado, os investimentos em educação
são vitais e do outro, as limitações orçamentárias
restringem os recursos existentes, os investimentos deverão ser os mais eficazes.
Onde devemos investir mais na área da educação? Os pesquisadores educacionais concordam
amplamente que investir na educação infantil produz os maiores resultados. Investimentos mais
cedo melhoram as oportunidades iguais e a maior
realização ao mesmo tempo, como mostra o ganhador do Prêmio Nobel, James Heckman. Como
isso pode ser aplicado às atuais estruturas de financiamento dos diferentes países? E qual deveria ser a participação financeira das famílias na
educação de seus filhos, isto é, como podemos
lidar com o fato de que o ensino na primeira infância é muitas vezes dispendioso para os pais,
enquanto o ensino básico é geralmente gratuito?
Os investimentos deverão ser maiores onde os
problemas são mais acentuados. Um maior esforço é necessário para a redução da educação
inadequada, devendo ser injetada mais verba em
programas para a parcela de crianças que ficam
para trás. A pesquisa mostra que a educação
inadequada é um problema de toda a sociedade – mesmo das elites – e que toda a sociedade
se beneficia da minimização da parcela de pessoas com baixa escolaridade. Esse argumento é
Pré-Apresentação do GES | 2012
A Economia Global
O Futuro dos Bancos Centrais: Meta de Inflação versus Estabilidade Financeira
Consolidação Fiscal através de Regras Fiscais?
Otimização do Uso das Informações através da Internet e das Mídias Sociais
Investimentos Efetivos na Educação
Melhorias na Educação e na Cultura Financeiras
Redefinição das Universidades
bastante convincente para se realocar recursos
das partes privilegiadas para as partes carentes
da sociedade? Como podemos investir em mais
qualidade na educação? Como podemos qualificar professores e pedagogos?
Que mecanismos deverão ser usados para alocação de recursos? A educação é e continua sendo
um dos deveres mais importantes de qualquer
governo. É uma responsabilidade pública proporcionar acesso a uma educação de alta qualidade
para todos. Portanto, os investimentos governamentais precisam assegurar uma boa infraestrutura educacional para o aprendizado durante a vida inteira. No entanto, deve ser discutido
como as empresas, as organizações privadas,
as sem fins lucrativos poderão oferecer uma ver-
ba adicional. Elas poderiam se tornar substitutas
ou deveriam funcionar como complementos das
instituições públicas? Conceitos inteligentes de
financiamento deveriam ser baseados nas necessidades e nas origens específicas ao invés de distribuir subsídios não direcionados. Novos conceitos de distribuição de recursos exigem uma maior
transparência, mas como deveria ser essa transparência? A responsabilidade externa melhora a
qualidade ou deveríamos nos voltar mais para a
capacitação e para a autoavaliação para melhorar o sistema educacional? Como os mecanismos
de financiamento podem oferecer investimentos
eficazes e suficientes na educação, mesmo em
tempos de crise?
Melhorias na Educação e na Cultura Financeiras
À medida que os governos enfrentam sobrecargas crescentes de dívidas e as empresas do mundo inteiro enfrentam sobrecargas significativas
de custos, há um claro movimento na direção da
responsabilidade individual pelo risco e pelos benefícios da aposentadoria. Esse movimento está
ocorrendo precisamente no momento em que os
indivíduos aumentam suas demandas por segurança por causa da queda da estabilidade empregatícia, bem como da maior relutância das instituições financeiras em conceder créditos a pessoas
físicas.
As pessoas enfrentam desafios desconcertantes
ao navegarem na complexa paisagem dos produtos e fornecedores financeiros para obter as
soluções mais eficientes e eficazes que atendam
às suas necessidades de risco e benefícios de
– 23 –
aposentadoria. Há, naturalmente, intermediários
que, a princípio, poderiam ajudar as pessoas a
atenderem às suas necessidades, mas, na prática, os intermediários são, na maioria dos casos,
cheios de conflitos de interesses e altas cargas
de despesas.
No cerne da questão está a necessidade de se
aumentar a capacidade individual e a de tomar
decisões financeiras. Enquanto as pessoas permanecerem em níveis relativamente baixos de
formação e cultura financeiras, elas serão vítimas
de problemas com altos encargos ou produtos
inapropriados.
Ao mesmo tempo, esforços para aumentar a formação e cultura financeiras demonstraram ser ilusórios. Quando sessões de educação financeira
Pré-Apresentação do GES | 2012
A Economia Global
O Futuro dos Bancos Centrais: Meta de Inflação versus Estabilidade Financeira
Consolidação Fiscal através de Regras Fiscais?
Otimização do Uso das Informações através da Internet e das Mídias Sociais
Investimentos Efetivos na Educação
Melhorias na Educação e na Cultura Financeiras
Redefinição das Universidades
são oferecidas pela indústria, ela geralmente está
estreitamente vinculada a um processo de vendas que não é bem confiável para os consumidores. E quando elas são oferecidas pelo governo, a
posterior execução no mundo real demonstra ser
difícil. Que novas soluções estão ao alcance para
melhoria da educação e da cultura financeiras?
Abordagens como das mídias sociais e jogos são
mais eficazes do que os métodos tradicionais? E
quanto à TV e ao rádio? Como o desempenho é
avaliado?
Quais são alguns dos métodos inovadores para
o futuro? E como a execução de programas de
educação e cultura financeiras deveria ser regulamentada e supervisionada pelo governo?
Redefinição das Universidades
Podem ser descritas duas megatendências no
ensino superior: individualização e massificação.
A individualização é importante principalmente
nos países desenvolvidos, enquanto a massificação ocorre basicamente nos países em desenvolvimento. Ainda assim, não é possível traçar
claramente uma distinção entre os sistemas educacionais desses dois grupos de países: de um
lado, alunos excepcionais de países em desenvolvimento desejam educação individualizada,
enquanto os alunos em fase de ascensão social
dos países desenvolvidos desejam receber um
bom retorno pelo seu investimento (o que também significa massificação).
Três fatores essenciais (simultaneamente estímulo e resposta) reagem às megatendências acima
mencionadas e as intensificam:
• Mudanças tecnológicas podem permitir abordar
ambas as tendências e estimular a individualização e a massificação (por exemplo, via e-learning);
• As mudanças das necessidades da sociedade e
das exigências de nossas economias e mercados
de trabalho, particularmente a massificação e a
individualização influenciam a esfera do ensino
– 24 –
superior. As universidades precisam adaptar suas
estratégias e ações. A meta unidimensional de
ser um centro de pesquisas de excelência mundial revela padrões intelectuais presumivelmente
baseados em formatos acadêmicos tradicionais.
A maioria das universidades de todo o mundo
ainda aspira atingir a mesma meta: ser uma instituição de pesquisas de renome, que crie em seu
campus um ambiente convidativo, atraindo assim
os melhores alunos e pesquisadores. Em resumo,
ser semelhante às universidades da Ivy League.
Mas, ao mesmo tempo, a maioria das pessoas reconhece que existem poucas “universidades realmente como as da Ivy League”, algumas “universidades mais ou menos como as da Ivy League” e
muitas “universidades que gostariam de ser como
as da Ivy League”. Entretanto, a excelência relevante deve ser definida não apenas verticalmente
(por uma classificação estática relativa à qualidade total de todas as universidades), mas também
com diferenciação horizontal (por classificações
multidimensionais baseadas em diversos critérios; por exemplo, a prática de orientações novas
ou o cultivo de um perfil específico por meio do
foco em um determinado tópico, método de ensino ou grupo alvo bastante específico). Contudo, a
Pré-Apresentação do GES | 2012
A Economia Global
O Futuro dos Bancos Centrais: Meta de Inflação versus Estabilidade Financeira
Consolidação Fiscal através de Regras Fiscais?
Otimização do Uso das Informações através da Internet e das Mídias Sociais
Investimentos Efetivos na Educação
Melhorias na Educação e na Cultura Financeiras
Redefinição das Universidades
mídia ainda utiliza uma abordagem unidimensional na definição de excelência;
• A individualização e a ampliação da participação
estão mudando não apenas os perfis e estruturas
organizacionais das universidades, mas a própria ideia do ensino superior: é chegado o momento de redefinir a universidade. Por exemplo,
na Alemanha as universidades privadas devem
comprovar ser capazes de apresentar desempenho em ensino e pesquisa que atenda padrões
científicos e acadêmicos estabelecidos. Isso pode
ser feito, por exemplo, com um levantamento da
área ocupada pelas salas de aula e especificação
do acervo da biblioteca. Essa continua a ser uma
forma adequada para avaliar uma instituição de
ensino superior que poderia provavelmente ser
organizada por meio de redes sociais? Os regulamentos governamentais presumem ser possível
definir os limites inferiores do ensino universitário, mas onde se encontra o ponto abaixo do qual
uma instituição não pode ser considerada de “ensino superior”?
– 25 –
As instituições novas, que desenvolvem perfis
inovadores, reagirão às necessidades existentes
de forma mais adequada que as universidades
tradicionais, ou as universidades existentes irão
se ajustar com mais sucesso? Sem ajustes e regulamentação governamental, uma grande variedade de perfis universitários está emergindo, por
exemplo, nos EUA. É responsabilidade do governo assegurar um cenário equilibrado de universidades que atenda tanto à excelência acadêmica
quanto às demandas da sociedade ou isso pode
ser feito mais adequadamente pela “livre” iniciativa? A diversidade pode ser imposta pelo governo? Se a solução for a liberdade de mercado conjugada com a transparência, será necessário que
diversos tipos de excelência ganhem a aceitação
da sociedade, do mercado de trabalho e do ambiente acadêmico. Como a transparência multidimensional pode ser atingida?
Pré-Apresentação do GES | 2012
A Sociedade Global
Formulação de Políticas Inteligentes de Migração da Mão de Obra
Combate à Desigualdade de Oportunidades
Comportamento Social para uma Economia Sustentável
O Ataque ao Problema do Desemprego entre Jovens
Expansão das Oportunidades de Trabalho para a Terceira Idade
A Implementação da Diversidade nos Conselhos
Formulação de Políticas Inteligentes de Migração da Mão de Obra
Embora o mundo esteja se globalizando rapidamente, a mobilidade internacional da mão de obra
continua sendo gravemente restrita para todos,
menos para aqueles com raras ou altas aptidões.
Muitos habitantes de países em desenvolvimento gostariam de emigrar legalmente para trabalhar no exterior, mas não se qualificam para uma
entrada legal nos países de destino. Isso ocorre
porque os legisladores naturalmente se voltam
para o seu impacto econômico nacional líquido ao
considerarem as reformas e dão ênfase à opinião
pública nacional ao formularem essas políticas
migratórias de mão de obra.
Todavia, os impactos sociais e econômicos da
migração são globais e não particularmente nacionais. Um balanço global da migração teria que
abranger o impacto econômico e social sobre três
partes fundamentais: os países de destino, os
países de origem e os próprios migrantes. Vários
estudos avaliaram o impacto econômico nacional
da migração. Esses estudos tendem a achar que
a imigração tem apenas pequenos efeitos globais
sobre os resultados do mercado de trabalho dos
nativos e sobre as finanças públicas dos países
de destino. Sob uma perspectiva global, o ‘saldo
da migração’ nacional deveria ser ampliado para
incluir o impacto líquido sobre os países de origem e sobre os próprios migrantes. O cálculo do
ganho com a migração deverá incluir os aspectos sociais e econômicos, tais como o ganho do
migrante no rendimento do trabalho, as contribuições das remessas para o desenvolvimento, o
desperdício de capital humano (brain waste), os
impactos sobre a coesão social e os custos humanos do tráfico e do contrabando. Esse balanço
– 26 –
global poderá, então, orientar internacionalmente
políticas migratórias eficazes.
Todavia, mesmo as políticas migratórias globalmente eficientes devem ser transpostas por políticos nacionalmente eleitos. O desafio à frente
é, pois, formular políticas migratórias que sejam
tanto globalmente eficientes como politicamente
possíveis de serem implementadas. Sessões anteriores de GES sugeriram promover a integração
dos imigrantes e concluírem acordos bilaterais de
migração entre os países de origem e de destino.
Essas políticas poderiam ser também ferramentas viáveis na busca de políticas migratórias globalmente eficientes. Pode um imposto especial
sobre os migrantes, um dos principais beneficiários da migração, ajudar na criação de apoio político para políticas migratórias menos restritivas e
mais eficientes? Afinal, uma transferência direta
da renda dos migrantes (aqueles que ganham)
para os trabalhadores nativos menos qualificados
(aqueles que perdem) pode não ser viável dentro
do atual sistema de assistência social.
A promoção de uma migração temporária ou circular poderia ajudar na colheita dos benefícios
da mobilidade internacional da mão de obra e ao
mesmo tempo aliviar a oposição à migração nos
países de destino? As políticas de integração,
como cursos de idioma, poderiam aliviar os efeitos
negativos (observados) da imigração para os nativos e, assim, criar apoio para políticas migratórias
menos restritivas? Mais informações públicas sobre os benefícios da imigração para os próprios
migrantes, mas também para os países de origem
e de destino, poderiam preparar o caminho para
Pré-Apresentação do GES | 2012
A Sociedade Global
Formulação de Políticas Inteligentes de Migração da Mão de Obra
Combate à Desigualdade de Oportunidades
Comportamento Social para uma Economia Sustentável
O Ataque ao Problema do Desemprego entre Jovens
Expansão das Oportunidades de Trabalho para a Terceira Idade
A Implementação da Diversidade nos Conselhos
políticas migratórias menos restritivas? Como dar
início a um debate construtivo sobre migração,
que equilibre as necessidades do país de destino, os desejos dos migrantes e as necessidades
dos países de origem? Como debates nacionais
e políticas migratórias podem se tornar mais sensíveis às consequências negativas das barreiras
para aqueles que estão determinados a imigrar?
Dar mais informações é suficiente? Como as bar-
reiras não econômicas para a mobilidade, como a
xenofobia e o sentimento anti-imigrantes, podem
ser superadas? Que narrativa é necessária para
se construir e que tipo de balanço é preciso ser
usado para se conceber uma política migratória
que tenha resultados triplamente favoráveis para
os países de destino e de origem, e para os migrantes?
Combate à Desigualdade de Oportunidades
A desigualdade nos países do mundo inteiro
aumentou substancialmente nas últimas décadas, como confirmado recentemente em um
estudo da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ganhos
espetaculares na renda e na riqueza da parcela
mais rica da sociedade muitas vezes contrastam
com a grande pobreza dentro do mesmo país.
Todavia, esse fato se torna ainda mais preocupante, tendo em vista que a desigualdade de resultados anda de mãos dadas com a desigualdade de oportunidades. Os pobres do mundo inteiro
sofrem os sintomas de exclusão social, como o
acesso desigual à educação e aos serviços de
saúde, altos índices de desemprego entre os jovens ou um trabalho precário e falta de reconhecimento social. Sem estruturas adequadas para
uma mobilidade social ascendente, os pobres
continuam presos em suas áreas e se sentem
cada vez mais afastados de seus concidadãos
ricos. Eventualmente, não somente a coesão
social, como também as estruturas políticas e
democráticas são ameaçadas à medida que as
desigualdades se tornam mais extremas e mais
elas persistem. Sentimentos populistas, naciona-
– 27 –
listas e protecionistas têm mais probabilidade de
ocorrer quando as pessoas se sentem desprovidas de esperanças no futuro e chances na vida.
Logo, a legitimidade e a estabilidade de qualquer
comunidade política dependem decisivamente da
existência de oportunidades iguais.
Como pode o sistema tributário, por exemplo, os
impostos sobre riqueza, heranças e consumo, ser
usado para reduzir a desigualdade de oportunidades? Como os sistemas nacionais de redistribuição deveriam ser elaborados para impedir que os
ricos se beneficiem livremente desses sistemas e
evitar uma corrida ao fundo do poço entre países?
Que tipo de sistema de educação e formação poderá possibilitar a melhor participação dos pobres
na sociedade? Como fortalecer uma atitude mais
pró-social nas sociedades individualistas, uma
vez que qualquer política de redistribuição requer
um senso de solidariedade e uma responsabilidade mútua entre os cidadãos? Quais atores e
instituições deverão promover esses valores entres os vencedores dos processos econômicos e
de globalização? Como modelos empresariais específicos, tais como a participação nos lucros, as
Pré-Apresentação do GES | 2012
A Sociedade Global
Formulação de Políticas Inteligentes de Migração da Mão de Obra
Combate à Desigualdade de Oportunidades
Comportamento Social para uma Economia Sustentável
O Ataque ao Problema do Desemprego entre Jovens
Expansão das Oportunidades de Trabalho para a Terceira Idade
A Implementação da Diversidade nos Conselhos
formas de organização de empregados ou as cooperativas, podem gerar mais igualdade? Como
as empresas deveriam estabelecer seus sistemas
de recrutamento e suas hierarquias para recompensar o talento e o esforço ao invés das raízes
familiares? Os países desenvolvidos e emergentes exigem estratégias, uma sequência de reformas e medidas normativas diferentes daquelas
dos chamados países desenvolvidos?
Comportamento Social para uma Economia Sustentável
Vivemos em um mundo cada vez mais complexo,
onde problemas, como a mudança climática ou a
utilização irresponsável de recursos, são difíceis
de se resolver sem a participação global de parceiros colaboradores. Até agora esses problemas
têm sido resolvidos através de abordagens de
cima para baixo, nas quais as instituições e os
governos assumem o papel de tomadores de decisões. No entanto, pode haver espaço para mais
envolvimento em nível individual: o crescimento
pessoal poderia ser usado para conduzir a mudança global através de uma abordagem de baixo
para cima. No entanto, vários fatores atrapalham
o caminho desse envolvimento: afastamento da
vida comunitária e atitudes individuais cada vez
mais egoístas, estilos de vida movimentados e
estressantes que agravam mais ainda essas tendências egocêntricas. Os recentes acontecimentos nas neurociências afetivo-sociais e contemplativas mostram que empatia, compaixão, senso de
justiça e outras “emoções sociais” exigidas para
uma percepção do mundo mais “voltada para os
outros” podem ser treinadas do mesmo modo que
as aptidões físicas ou mentais. Embora a importância da boa condição física e das faculdades
mentais para o desempenho econômico já tenha
sido reconhecida, o valor da “inteligência social e
emocional” ainda é subestimado apesar da crescente evidência de que o treinamento apropriado
é eficaz na mudança das funções cerebrais para
estipular a consciência moral, a responsabilidade
pessoal, a cooperação e o comportamento prósocial.
Como podemos estimular o comportamento prósocial? Que incentivos extrínsecos para o comportamento pró-social podemos conceber sem
afastar a motivação intrínseca? Como podemos
intensificar a motivação intrínseca para ações socialmente benéficas?
O Ataque ao Problema do Desemprego entre Jovens
Entre os desempregados do mundo, os jovens
são particularmente os mais atingidos. Os índices
de desemprego de jovens são significativamente mais altos do que os índices de desemprego
de adultos, tanto no mundo desenvolvido como
em desenvolvimento. Os movimentos globais de
– 28 –
protesto dos cidadãos jovens são uma manifestação de sua falta de perspectiva. De um lado,
índices mais altos de desemprego entre jovens
podem simplesmente resultar de frequentes trocas de emprego e curtos períodos intermediários
de desemprego. Pode ser natural para os traba-
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A Sociedade Global
Formulação de Políticas Inteligentes de Migração da Mão de Obra
Combate à Desigualdade de Oportunidades
Comportamento Social para uma Economia Sustentável
O Ataque ao Problema do Desemprego entre Jovens
Expansão das Oportunidades de Trabalho para a Terceira Idade
A Implementação da Diversidade nos Conselhos
lhadores jovens trocarem de emprego com mais
frequência antes que um bom acerto com um empregador seja alcançado. Por outro lado, o alto
desemprego entre jovens pode resultar de problemas profundamente arraigados, como a falta de
educação e treinamento competente, mercados
de trabalho rígidos ou discriminação. Além disso,
os períodos de desemprego nas idades mais baixas podem ter consequências negativas persistentes para as carreiras subsequentes.
Jovens não são como adultos: eles têm aptidões
e metas diferentes. Isso exige uma política diver-
sa para o desemprego de jovens. Precisamos
dessas políticas de emprego específicas por idade? Como elas deverão ser? A regulamentação
do mercado de trabalho deverá dar uma atenção
específica aos jovens? As inovações tecnológicas
e a globalização continuam a mudar rapidamente
o modo como trabalhamos. Como podemos ajudar os nossos jovens desempregados a lidar com
as mudanças organizacionais que estão surgindo? De quais aptidões os jovens trabalhadores
precisam e como elas podem ser ensinadas e
adquiridas?
Expansão das Oportunidades de Trabalho para a Terceira Idade
Sessão da Agência Europeia de Consultores Econômicos, Bureau of European Policy Advisers
(BEPA)
Em muitas partes do mundo (EUA, Europa,
China), a principal tendência socioeconômica é
o envelhecimento, resultante da combinação de
menor fertilidade com o aumento na expectativa
de vida, impulsionado principalmente por este último. Isso significa que o aumento na dependência
dos idosos (razão entre velhos inativos e jovens
ativos) não desaparecerá com o fim da geração
do baby boom, mas continuará aumentando, o
que gera as seguintes dificuldades: desaceleração do crescimento econômico (associada à passagem de dividendos demográficos para passivo
demográfico), pressões orçamentárias sobre os
sistemas de aposentadoria e previdência social e
conflitos na distribuição intergeracional da riqueza
(inclusive conceitos conflitantes de justiça).
Já foram propostas diversas respostas de política
econômica a esses desafios: elevação da idade
– 29 –
para aposentadoria, fomento da fertilidade, promoção da imigração, estímulo à participação das
mulheres no mercado de trabalho, redução do desemprego, incremento da produtividade e aumento das horas trabalhadas por pessoa. Entre todas
elas, pode-se esperar que apenas uma tenha
efeito eficaz, concretizável a curto prazo e persistente a longo prazo: o aumento da idade para a
aposentadoria. Atualmente, solucionar esse problema parece inevitável em muitas economias
desenvolvidas.
Entretanto, conseguir uma elevação na idade
para a aposentadoria continua a ser difícil. Para
que isso ocorra na prática, é necessário aumentar
a oferta e a demanda por trabalho pelas pessoas
mais velhas. Do lado da oferta, a decisão de aposentadoria depende, em parte, dos incentivos criados pelas regras financeiras e regulamentos das
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A Sociedade Global
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Combate à Desigualdade de Oportunidades
Comportamento Social para uma Economia Sustentável
O Ataque ao Problema do Desemprego entre Jovens
Expansão das Oportunidades de Trabalho para a Terceira Idade
A Implementação da Diversidade nos Conselhos
aposentadorias, bem como das políticas sociais
e de emprego. Esses incentivos são razoavelmente bem compreendidos. Comprovadamente,
a questão política mais desafiadora está no lado
da demanda: como os empregadores podem ser
induzidos a reter por mais tempo os funcionários
mais velhos e contratar trabalhadores da terceira
idade?
Quais são as mudanças necessárias nas condições políticas, econômicas e sociais para que
as empresas reconheçam que a contratação de
pessoas mais velhas atende a seus próprios interesses? Como é possível alterar as percepções
e expectativas em relação aos planos de carreira
para permitir uma transição mais progressiva na
direção da aposentadoria? Precisamos de mais
treinamento durante toda a vida? Esse treinamento deve ser promovido pelas próprias empresas
ou pela comunidade? A legislação trabalhista deveria ser adaptada para proteger os mais velhos?
Isso poderia gerar consequências negativas imprevistas? Deve ser permitido que a progressão
de carreira, e os avanços salariais associados,
atinjam um pico e comecem a diminuir a partir de
uma certa idade, acompanhando a produtividade
ao longo do ciclo de vida?
A Implementação da Diversidade nos Conselhos
É evidentemente o momento certo para alterar
a composição dos conselhos empresariais a fim
de incluir importantes partes interessadas como
as mulheres, que representam a metade da força
de trabalho global, a maioria dos consumidores
em economias desenvolvidas e o motor do crescimento de pequenas empresas. Nesse sentido, a
Europa lidera através das suas políticas de cotas,
que determinam a inclusão de certa percentagem
de mulheres nos conselhos de grandes empresas,
bem como a inclusão de linguagem de gênero em
seus códigos de práticas de governança corporativa. Essas iniciativas estão se alastrando para
países fora da Europa, como Austrália, Brasil,
Jamaica, Malásia e Nigéria, que estão pondo em
prática programas similares ou o desejem fazer.
Atualmente, o desafio consiste em implementar
efetivamente essas iniciativas, já que a maioria
foi instaurada apenas recentemente. Nem todas
– 30 –
as leis de cotas são iguais, por exemplo, algumas
têm medidas punitivas, como as instituídas pela
Noruega, já outras determinam prazos rigorosos.
O que os governos podem fazer para promover
o cumprimento desses regulamentos? Será que
recursos para fiscalização podem ser disponibilizados mesmo durante a atual crise econômica?
Há possibilidade das empresas adicionarem mulheres somente aos seus conselhos, mas não ao
quadro sênior de gerência? Existe vontade política para fazer o duro trabalho de instituir políticas
corporativas internas que permitam a ascensão
de um maior número de mulheres a posições empresariais elevadas? É possível que a diversidade
de gênero nos conselhos diminua quando a mídia
perder o interesse por tal assunto? Será que as
multinacionais europeias imporão suas políticas
de cotas em suas subsidiárias localizadas em outros países, como os Estados Unidos?
Pré-Apresentação do GES | 2012
A Política Global
Favelas—Desafio e Oportunidade Global
Segurança diante da Globalização
A Promoção de Políticas de Governo Aberto em Serviços Públicos
Favelas - Desafio e Oportunidade Global
Sendo as favelas uma característica distintiva da
paisagem das grandes metrópoles, cidades como
Caracas, Hong Kong, Manila, Mumbai e Rio de
Janeiro seriam diferentes se elas não fizessem
parte de suas paisagens. As favelas também se
tornaram um fenômeno social e de planejamento urbano o que é extremamente desafiador para
os responsáveis pelas cidades. Os problemas
envolvem geração de empregos, habitação, saúde, saneamento e infraestrutura urbana, e se tornaram uma questão de gestão da violência. As
favelas normalmente ocupam áreas impróprias
para construção, principalmente por causa das
características topográficas ou problemas de saneamento. Essa estrutura física e a falta de planejamento dificultam muito a construção de estradas de acesso, entretanto, estimulam também
criatividade e soluções urbanas nunca vistas. Em
algumas cidades, as favelas têm características
mais efêmeras. Elas surgem em campos abandonados próximos a áreas de urbanização recente
ou de rápida expansão industrial. Uma abordagem multidisciplinar é, portanto, o único caminho
possível para encontrar soluções. No caso de um
problema mundial como este, só podemos ter a
confiança de lidar com essa questão como um
projeto prioritário para o desenvolvimento social,
buscando soluções de longo prazo.
Como esse desafio de planejamento urbano e
social pode ser superado? Quais são as abordagens promissoras em termos de geração de
empregos, habitação, saúde, saneamento e infraestrutura urbana? As iniciativas implementadas
por diferentes setores do governo e outras partes
interessadas, como instituições multilaterais de
desenvolvimento, que obtiveram resultados consistentes principalmente em termos de habitação
e controle da violência, devem ser ampliadas?
Implementações bem-sucedidas, como é o caso
das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) instaladas em favelas do Rio e em Medellín, podem
ser aplicadas em outros países e regiões? Quais
soluções culturais e de transporte são possíveis
implementar? O setor privado pode contribuir com
quais inovações? A disponibilidade de uma educação melhor é a base para o processo de transformação dessas comunidades? Como é possível
aumentar a consciência para que os cidadãos das
favelas exijam a realização de melhorias nos padrões de qualidade de vida?
Segurança diante da Globalização
A globalização transformou a natureza do crime e,
consequentemente, as necessidades de segurança das pessoas. Nos atuais sistemas de justiça,
as ações de combate ao crime e a prevenção da
criminalidade tendem a ser realizadas em feudos
– 31 –
políticos locais, nacionais e internacionais. Esses
sistemas não são mais adequados para lidar com
a globalização do crime, que passou a incluir domínios multifacetados, complexos e altamente
inter-relacionados, como o terrorismo, tráfico de
Pré-Apresentação do GES | 2012
A Política Global
Favelas—Desafio e Oportunidade Global
Segurança diante da Globalização
A Promoção de Políticas de Governo Aberto em Serviços Públicos
drogas, crime cibernético e violência urbana. O
crime se tornou globalizado por meio das redes
mundiais de comércio, da migração e das informações, que também são responsáveis por grande parte do crescimento econômico mundial e
pelas oportunidades que as pessoas carentes e
os países emergentes têm para fugir da pobreza
extrema. Devido a essa globalização do crime, a
soberania dos Estados-Nação e de suas esferas
de poder executivo, legislativo e judiciário é prejudicada. A única maneira de enfrentar esse desafio é reexaminar a organização da ordem pública,
os limites da função que os Estados-Nação têm
de manter a segurança, a necessidade de referências e valores mundiais para enfrentar a criminalidade e a influência das decisões jurídicas de
segurança.
O grupo se concentrará em propostas concretas e
inovadoras para responder às seguintes perguntas. Como o sistema de segurança pública local
deve interagir com os projetos nacionais estratégicos para lidar com o crime globalizado? Quais são
as estratégias adequadas para lidar com as empresas envolvidas em crime globalizado e com os
fluxos de capital transnacional associados? Que
princípios – como o utilitarismo ou o contratualismo – devem orientar os nossos esforços para proteger a ordem pública? Como as necessidades de
segurança pública podem ser reconciliadas com
os princípios democráticos e os direitos humanos
em sociedades civis? Como as referências atuais
da ordem pública devem ser reconciliadas com os
conceitos atuais de soberania nacional?
A Promoção de Políticas de Governo Aberto em Serviços Públicos
A prestação de serviços eficientes e eficazes para
cidadãos, como saúde, educação ou justiça criminal, é uma tarefa fundamental para os governos de todo o mundo. Nos últimos anos, a crise
econômica e financeira, a digitalização e outras
megatendências têm não somente tornado as
iniciativas governamentais em tais áreas complicadas, mas também intensificaram os pedidos de
reforma em grande escala.
Um aspecto importante para qualquer reestruturação significativa é a política de Governo Aberto,
que, por dar voz aos cidadãos e lhes proporcionar
fácil acesso a dados sobre serviços públicos, desencadeia maior interesse e participação política.
Consequentemente, através da gestão segundo
o modelo de Governo Aberto, pode-se aprofundar
– 32 –
a responsabilidade e a eficácia do país, transformando a relação entre Estado e cidadãos. Um
número crescente de países têm lançado iniciativas de Governo Aberto para explorar seus potenciais benefícios na esfera dos serviços públicos.
Em escala nacional, alguns países começaram
a desenvolver planos de ação com consulta pública e comprometeram-se à prestação independente de informações. Ações essas que são esforços rumo à obtenção de um Governo Aberto.
Em escala internacional, países uniram forças em
iniciativas multilaterais visando à troca de experiências e de inovação. O esforço mais proeminente é a Parceria para Governo Aberto – Open
Government Partnership (OPG). Lançado em
setembro de 2011, a OPG é atualmente liderada
Pré-Apresentação do GES | 2012
A Política Global
Favelas—Desafio e Oportunidade Global
Segurança diante da Globalização
A Promoção de Políticas de Governo Aberto em Serviços Públicos
pelo Brasil e Reino Unido, compreendendo 55 países participantes em total.
Na tentativa de conceber políticas de Governo
Aberto bem sucedidas em serviços públicos, tomadores de decisões devem enfrentar alguns
questionamentos. Quais passos concretos visando à obtenção de um Governo Aberto prometem os maiores ganhos econômicos e políticos?
Como o sucesso de políticas de Governo Aberto
pode ser medido, avaliado e monitorado? Qual
– 33 –
é a melhor maneira de institucionalizar as políticas de Governo Aberto a nível nacional e internacional? Como a participação do público será
garantida para além de uma minoria de cidadãos
bem formados e altamente engajados? Como a
participação pode complementar o sistema de democracia representativa? Quais são os limites da
abertura política em relação a direitos pessoais,
informações relevantes de segurança e outros temas?
Pré-Apresentação do GES | 2012
O Ambiente Global
Proteção e Restauração das Florestas do Mundo
Exploração dos Recursos Energéticos no Oceano Ártico
Reavaliação das Energias Renováveis
Promoção da Segurança Alimentar: A Contribuição da Agricultura
Climaticamente Inteligente
Proteção e Restauração das Florestas do Mundo
As florestas são uma das maiores fontes de serviços ecossistêmicos do mundo, inclusive madeira e recursos hídricos, remoção do carbono e
diversidade biológica. A derrubada destrutiva das
árvores e uma crescente demanda global por áreas agrícolas para produção de alimentos, ração
e bioenergia exercem continuamente uma forte
pressão sobre as florestas do mundo, causando,
assim, a perda da biodiversidade e a degradação
dos serviços ecossistêmicos. Depois de um longo período de alta conversão e degradação de
florestas, os índices de desflorestamento estão
caindo recentemente. Em algumas regiões, a cobertura florestal está até crescendo devido a contínuos esforços de restauração.
Em consequência, o desflorestamento se tornou
menos importante na agenda política das negociações climáticas, enquanto os avanços dos projetos globais, como a REDD+ (redução das emissões de desflorestamento e degradação florestal)
diminuíram. No entanto, diante de um cenário de
uma crescente ameaça de mudança climática,
permanece a dúvida se as medidas que foram tomadas são realmente suficientes para conservar
e restaurar as florestas. Além disso, o fato de que
novas plantações e florestas restauradas muitas
vezes têm menos capacidade biológica e uma
qualidade mais baixa do que as florestas naturais deixa também a dúvida sobre a necessidade
de esforços que claramente levem em consideração outros serviços ecossistêmicos florestais.
Portanto, deve ser discutido se mais incentivos
precisam ser fixados e quais instrumentos são
– 34 –
apropriados para manter ou restaurar os serviços
ecossistêmicos prestados pelas florestas.
Os seguintes desafios precisam ser abordados:
• Decidir o volume de esforço que é necessário, os serviços ecossistêmicos importantes e os
pontos-chave de biodiversidade que precisam
ser identificados, bem como as informações que
precisam ser coletadas caso eles sejam afetados
pelo desflorestamento ou pelo reflorestamento
de baixa qualidade. Um maior conhecimento sobre os serviços ecossistêmicos locais precisa ser
obtido, assim como os causadores de pressões
negativas precisam ser identificados. Finalmente,
o valor econômico dos serviços ecossistêmicos
precisa ser avaliado para permitir uma tomada
de decisão política sustentável. Como essas informações podem ser coletadas e quem é o responsável?
• Há vários anos, a comunidade científica discute a implementação de um esquema eficiente de
pagamentos dos serviços ecossistêmicos (PES).
A remoção do carbono é o único serviço ecossistêmico para o qual esforços têm sido feitos em escala global para criar incentivos econômicos para
seu aprovisionamento. Seria necessário haver
maiores esforços para se implementar esquemas
de PES para outros serviços ecossistêmicos?
• A remoção do carbono é o único serviço ecossistêmico que é amplamente aceito como relacionado a uma exterioridade global, ou seja, mudança climática. Exterioridades decorrentes da
degradação de outros serviços ecossistêmicos
parecem ter uma referência local à primeira vis-
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O Ambiente Global
Proteção e Restauração das Florestas do Mundo
Exploração dos Recursos Energéticos no Oceano Ártico
Reavaliação das Energias Renováveis
Promoção da Segurança Alimentar: A Contribuição da Agricultura
Climaticamente Inteligente
ta. Considerando as crescentes pressões globais
sobre os ecossistemas naturais e contra o cenário de possíveis irreversibilidades, surge a dúvida se uma estrutura reguladora global também é
apropriada para tais serviços ecossistêmicos ou
se isso está puramente sob a responsabilidade
da política local. Experiências feitas no processo
do REDD+ são importantes para se avaliar a viabilidade prática dos instrumentos baseados em
incentivos para a prestação de outros serviços
ecossistêmicos.
• Particularmente nos países em desenvolvimento, medidas insuficientes para a proteção e restauração dos serviços ecossistêmicos florestais
decorrem muitas vezes da falta de recursos para
o desenvolvimento e para a implementação dessas medidas. A comunidade internacional deveria
dar ajuda financeira para a implementação dessas medidas?
• O desflorestamento destrutivo e o reflorestamento insuficiente ocorrem com frequência, muito
embora leis e medidas de proteção existam oficialmente. Como podem os problemas de instituições públicas fracas, corrupção e falta de direitos
de propriedade serem resolvidos? As medidas
normativas baseadas em incentivos para a proteção dos serviços ecossistêmicos promovem uma
melhor aplicação da norma existente?
Exploração dos Recursos Energéticos no Oceano Ártico
À medida que as temperaturas sobem durante
uma mudança climática, o gelo do mar do Ártico
se derrete. Em consequência, o Oceano Ártico
anteriormente coberto de gelo se torna cada vez
mais acessível, com implicações para vários setores econômicos. Principalmente os recursos
de petróleo e gás abaixo do fundo do mar estimulam o apetite dos países litorâneos - Canadá,
Estados Unidos, Rússia, Noruega e Dinamarca bem como os países de fora, como a China ou
os da União Europeia, desenvolvem ou reconsideram suas estratégias no Ártico. Uma corrida
para reivindicação de grandes partes do fundo
do Oceano Ártico já começou. Não obstante, as
condições especiais do Ártico, ou sejam, as baixas temperaturas, a presença de gelo e icebergs,
a falta de infraestrutura e os riscos ambientais,
agravam a extração dos recursos e a tornam mais
cara e arriscada.
– 35 –
Como a energia do Oceano Ártico irá afetar os
mercados mundiais de petróleo ou gás natural?
Que papel poderá ser desempenhado pela energia do Ártico na segurança da energia dos países litorâneos e seus potenciais compradores?
É realmente possível produzir hidrocarbonetos
no Oceano Ártico sem risco previsível para os
ecossistemas árticos, especialmente já estando
esses ecossistemas sob uma grande pressão
da mudança climática e do degelo do mar? Que
regras precisam ser estabelecidas para se evitar
catástrofes ambientais e como elas poderão ser
aplicadas?
Ao contrário do caso do Acordo de Busca e
Resgate do Ártico, um acordo similar sobre prevenção, preparação e atendimento a emergências ainda não existe. Como o tratamento eficaz
de catástrofes, por exemplo, vazamentos de
Pré-Apresentação do GES | 2012
O Ambiente Global
Proteção e Restauração das Florestas do Mundo
Exploração dos Recursos Energéticos no Oceano Ártico
Reavaliação das Energias Renováveis
Promoção da Segurança Alimentar: A Contribuição da Agricultura
Climaticamente Inteligente
petróleo no Ártico, pode ser garantido? Como a
responsabilidade, a obrigação e o ônus dos programas de preparação para emergências deverão ser distribuídos entre os países e as pessoas
envolvidas? A atual estrutura da Convenção das
Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM)
é conveniente para lidar com reivindicações territoriais dos países do litoral do Oceano Ártico?
Como ela precisa ser reformada?
Reavaliação das Energias Renováveis
Dois terços da eletricidade global são gerados de
combustíveis fósseis, o que significa que mais de
40% das emissões globais de CO2 provêm da
queima de combustíveis fósseis para geração de
eletricidade. Embora haja potencial para melhorias da eficiência, a demanda global por eletricidade deverá aumentar, agravando o problema
especialmente nas economias emergentes. Para
reduzir as emissões da eletricidade, a geração de
carvão e, até certo ponto, de gás natural terá que
ser substituída por alternativas de baixo teor de
carbono, incluindo a energia hidroelétrica, a bioenergia, a energia solar, eólica e nuclear, ou pela
captura e armazenamento do carbono (CCS). A
nível global, há facilmente um potencial suficiente
para alimentar a demanda global de eletricidade
por meio do uso da energia solar ou eólica ou de
outras opções de geração, como a biomassa ou a
energia geotérmica, entretanto, a eletricidade gerada através de fontes renováveis é atualmente
mais cara do que a eletricidade convencional. Isso
se daria ainda mais pelas altas parcelas de eletricidade intermitente, como energia flutuante solar
ou eólica, uma vez que a capacidade adicional de
armazenamento e/ou reserva precisaria também
ser avaliada. Pelo contrário, a energia renovável é
mais bem expansível do que os grandes sistemas
centralizados, podendo, assim, ser distribuída de
uma forma mais descentralizada próximo ao consumidor. Especialmente nos países em desenvol– 36 –
vimento, os sistemas descentralizados são capazes de melhorar o acesso à eletricidade.
Qual é a mistura ideal de energia (agora e no futuro)? O mundo deveria acompanhar a Alemanha
e desativar a energia nuclear ou acompanhar a
China e ativar a energia nuclear? A CCS poderia
considerar um uso permanente dos combustíveis
fósseis, mas a tecnologia ainda precisa provar
sua viabilidade em escala comercial e seus custos
são incertos. Além disso, o armazenamento subterrâneo de carbono poderá não ser aceito pela
população. A construção de usinas de energia de
combustível fóssil iria piorar os efeitos desse aprisionamento? Quais são as implicações da mistura
ideal com relação ao investimento e à política de
energia renovável? Poderão as pequenas fontes
renováveis, como a bioenergia, desempenhar um
papel importante nos sistemas descentralizados
para o reforço e para a sustentabilidade de cidades e comunidades rurais? Pode a experiência de
países como o Brasil ser transferida para outros
países e incrementada? Caso afirmativo, que providências precisam ser tomadas para criação de
um projeto regional que, em grande escala, ajude
a resolver o problema global referente à distribuição e ao uso da energia renovável? Que estrutura é necessária para melhorar a coordenação
internacional? É necessária a existência de uma
estrutura jurídica internacional básica?
Pré-Apresentação do GES | 2012
O Ambiente Global
Proteção e Restauração das Florestas do Mundo
Exploração dos Recursos Energéticos no Oceano Ártico
Reavaliação das Energias Renováveis
Promoção da Segurança Alimentar: A Contribuição da Agricultura
Climaticamente Inteligente
Promoção da Segurança Alimentar: A Contribuição da Agricultura Climaticamente Inteligente
Com uma população mundial com a previsão
de crescimento de cerca de 6,9 bilhões para 9,2
bilhões de habitantes até 2050, assim como as
mudanças nos estilos de vida e nos padrões de
consumo para dietas contendo mais proteínas, a
Organização para Alimentos e Agricultura (FAO)
calcula que o atendimento da demanda mundial
por alimentos requer um aumento de 70 por cento
da produção agrícola total.
A produtividade das terras aumentou consideravelmente ao longo das últimas 6 décadas, de vez
que, nesse período, a produção de alimentos dobrou, enquanto as terras agrícolas só aumentaram 10 por cento. No entanto, as produções agrícolas, bem como a estabilidade dessa produção,
estão ameaçadas pelas mudanças do regime
pluviométrico, da temperatura e por eventos atmosféricos extremos como a mudança climática.
As regiões que já têm uma produtividade agrícola baixa e estagnada e, portanto, um maior risco
de insegurança alimentar, como grandes partes
da África, deverão ser as mais afetadas. Como a
segurança alimentar nessas regiões poderia ter
uma melhor sustentabilidade diante dessas tendências desfavoráveis e ameaçadoras? Como a
agricultura em regiões de insegurança alimentar e
de clima vulnerável pode ser melhorada a fim de
possibilitar a adaptação dos agricultores às mudanças climáticas e, ao mesmo tempo, reduzindo
– 37 –
suas contribuições para tais mudanças e usando
recursos escassos como fertilizantes minerais e
água de modo sustentável?
A necessidade de se unir esforços para a preservação e melhoria da segurança alimentar, bem
como para as atividades de adaptação e atenuação no setor agrícola, foi discutida sob o nome
de agricultura climaticamente inteligente durante
o Evento Secundário de Alto Nível na Conferência
de Durban sobre Mudança Climática. Como os
sistemas, técnicas e políticas de agricultura climaticamente inteligente podem, na prática, ajudar a melhorar a segurança alimentar nas regiões
mais vulneráveis ao clima através da adaptação e
atenuação? Como elas podem ser integradas às
políticas e estratégias agrícolas nacionais e regionais existentes? Como as regiões pertinentes são
dominadas por pequenos proprietários sem recursos, é necessário examinar se eles estão preparados e como eles podem ser capazes de fazer
a transição para uma agricultura climaticamente
inteligente. Perguntas correlatas são como investimentos em desenvolvimento, tecnologias, métodos e falta de conhecimento podem ser financiados e qual suporte institucional é necessário.
Pré-Apresentação do GES | 2012
Mesas Redondas e Plenárias
Mesas Redondas
O Potencial das Redes com Foco em Negócios para o Desenvolvimento Sustentável
Agência Internacional de Ratings de Crédito Sem Fins Lucrativos para Risco Soberano
Global Economic Fellows — Projetos de Educação, Inovação e Mídia*
A Política da Economia e a Economia da Política*
Políticas de Inclusão Social
Educação e Mídia
O Desafio na Realização de Grandes Eventos
O Potencial das Redes com Foco em Negócios para o Desenvolvimento Sustentável
Uma mudança em grande escala para o desenvolvimento sustentável requer estruturas adequadas de governança nas quais o empresariado, a
política e a sociedade civil trabalhem juntas para
identificar os riscos comuns e criar janelas mútuas de oportunidade através da ação coletiva em
diferentes níveis. Essas estruturas de governança deverão contribuir para uma agenda normativa
coerente por parte do empresariado, mas também entre ele e outros setores, bem como criar
uma ligação entre o global e o local.
O problema é que os desafios globais, como a
mudança climática, as normas trabalhistas das
cadeias globais de abastecimento, a corrupção e
os direitos humanos, não podem ser enfrentados
pelas empresas nem pelos governos individualmente. Estruturas alternativas de governança são
essenciais.
A Ação Coletiva (AC) e o Diálogo Político (DP)
são novos mecanismos de governança que podem enfrentar esses desafios. No entanto, é difícil implementá-los devido a cinco fatores: conflitos
de interesse, ilegitimidade percebida, problemas
de administração, a natureza simultaneamente
global e local dos problemas, e a falta de recursos.
Como as Redes Locais (LNs) do Pacto Global das
Nações Unidas (UNGC - United Nations Global
Compact) ou os Parceiros para o Desenvolvimento,
iniciativa da Fundação Bertelsmann, uma vez que
atendem aos fatores citados acima, estão parti-
– 38 –
cularmente bem posicionadas como plataformas
para AC e DP para enfrentar os desafios globais.
As metas, estruturas e processos corretos podem
assegurar que AC e DP sejam eficazes ao lidarem
com os desafios. Portanto, as LNs (Redes Locais)
— mas também as empresas, governos e intermediários — podem e devem tomar medidas para
possibilitar AC e DP mais eficazes.
As seguintes medidas são particularmente importantes nesse sentido: estabelecer a estrutura correta para promover as redes empresariais locais/
regionais, como alavancagem de plataformas de
sustentabilidade e diálogo para as empresas; melhorar a cooperação entre essas redes, a política
e a sociedade civil; ampliar os modelos já existentes de parcerias entre setores; e identificar os
objetivos, estruturas e processos que assegurem
a efetividade da AC e DP para enfrentar desafios
sociais.
O relato destina-se a defender a tese das empresas, bem como das políticas para AC e DP e
apresentar as UNGC LNs como plataformas especialmente apropriadas para AC e DP. Ele tenta
responder a três perguntas fundamentais: Que
papel as redes voltadas para empresas podem
desempenhar no desenvolvimento da AC e DP?
Por que as UNGC LN representam uma plataforma promissora para facilitar AC e DP? Como elas
podem ser mais bem apoiadas pelos outros nesse esforço?
Pré-Apresentação do GES | 2012
Mesas Redondas e Plenárias
Mesas Redondas
O Potencial das Redes com Foco em Negócios para o Desenvolvimento Sustentável
Agência Internacional de Ratings de Crédito Sem Fins Lucrativos para Risco Soberano
Global Economic Fellows — Projetos de Educação, Inovação e Mídia*
A Política da Economia e a Economia da Política*
Políticas de Inclusão Social
Educação e Mídia
O Desafio na Realização de Grandes Eventos
Agência Internacional de Ratings de Crédito Sem Fins Lucrativos para Risco Soberano
A crise financeira em 2008 funcionou como um
catalisador para chamar a atenção das deficiências do setor financeiro para o público em geral.
Algumas das principais instituições examinadas
cuidadosamente com relação a suas operações e
resultados foram as agências de ratings de crédito (CRAs). As CRAs são provedoras de serviços
que se especializaram no fornecimento de ratings
de crédito de forma profissional. Sua “descrição
de função” é informar os investidores sobre a probabilidade do recebimento por eles de todo o principal e pagamento de juros conforme programado
para um determinado valor mobiliário.
O ano passado marcou a primeira vez em que os
ratings dos EUA e de alguns países da Europa
foram rebaixados. À luz destes rebaixamentos e
de seu momento crucial, a aceitação, transparência e legitimidade de ratings de soberania foram
questionadas. Muitos atores, desde governos,
passando por corporações, até organizações da
sociedade civil, estão pedindo uma reforma do
setor. As CRAs podem desempenhar um papel
principal no prognóstico e prevenção de crises
financeiras; portanto, é importante discutir como
tornar este setor mais eficiente. As CRAs do futuro precisam refletir as necessidades e demandas
em constante mudança dos investidores e respeitar os padrões estabelecidos e novos desenvol-
– 39 –
vimentos no setor. Elas também devem levar em
conta as necessidades do mercado emergente e
países em desenvolvimento.
A Fundação Bertelsmann publicou recentemente
uma proposta para uma alternativa às agências
existentes de ratings de crédito: uma CRA internacional sem fins lucrativos chamada INCRA. A
proposta fornece uma nova estrutura legal que é
baseada em uma solução de dotação para assegurar sustentabilidade e segurança para sua existência duradoura. Esta CRA executaria suas avaliações não solicitadas de risco soberano em um
conjunto de indicadores macroeconômicos e preditivos que forneceriam uma base para análises
de alta qualidade. Esta proposta é uma solução
para um conjunto de problemas altamente complexos enfrentados hoje pelo setor de agências
de ratings de crédito.
Como a comunidade internacional pode trabalhar
para reformar o setor de ratings de crédito? As
análises de risco de soberania devem ser separadas da análise de risco corporativo? Como podem ser minimizados os conflitos de interesses?
Como a transparência e a qualidade dos ratings
podem ser asseguradas? Qual tipo de CRA melhor respeitará as necessidades e demandas em
constante mutação da sociedade?
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O Potencial das Redes com Foco em Negócios para o Desenvolvimento Sustentável
Agência Internacional de Ratings de Crédito Sem Fins Lucrativos para Risco Soberano
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A Política da Economia e a Economia da Política*
Políticas de Inclusão Social
Educação e Mídia
O Desafio na Realização de Grandes Eventos
Políticas de Inclusão Social
A atual crise vivida pelo mundo força os países
em desenvolvimento a repensar a organização de
sua sociedade, enquanto abre novas possibilidades aos países em ascensão. Se os modelos que
pregavam o controle completo do Estado sobre
todos os níveis da sociedade se mostraram ineficientes, agora é a vez do liberalismo começar a
mostrar seus limites. Nesse contexto, novas políticas de inclusão social são um dos focos mais
importantes.
No redesenho dos objetivos das políticas públicas, é importante que medidas de renda e riqueza sejam entendidas como apenas parte de um
quadro que deve incorporar também métricas de
desigualdade, pobreza e a dimensão distributiva da política econômica. No Brasil, durante o
período de 2001 a 2009, a taxa de crescimento
da renda real per capita da metade mais pobre
foi cinco vezes maior que a dos 10% mais ricos.
Pesquisas mais recentes do Centro de Políticas
Sociais (CPS - FGV) indicam a continuidade desta dinâmica de redistribuição da renda. Contudo,
este processo não tem sido visto em muitos países, e o aumento da desigualdade tem marcado
tanto países desenvolvidos, como EUA e Reino
Unido, quanto em economias emergentes tais
como Índia e China.
Esta mesa redonda tem como objetivo apresentar
a evolução dos indicadores sociais baseados em
renda no Brasil e em particular nas áreas rurais,
suas causas e conseqüências com foco na superação da pobreza e na emergência de uma nova
classe média. Serão também discutidos programas sociais brasileiros exitosos tais como Fome
Zero, Bolsa Família e Brasil Sem Miséria. Estas
estratégias do Governo Federal para garantir o
direito dos cidadãos brasileiros à cidadania e alimentação tem sido exportadas para outros países
Estes programas de inclusão trouxeram grandes
avanços na equalização das disparidades sociais
e estão sendo exportados a outros países. Este
momento de sucesso nas políticas de inclusão
social inspira, assim, perguntas e olhares diversos sobre a evolução de políticas sociais, distribuição de renda e de oportunidades para, assim,
debater perspectivas para o futuro.
Educação e Mídia
Num cenário de inclusão digital, os novos meios
de comunicação têm influenciado de modo determinante não apenas o aprendizado das novas gerações, mas também a maneira de pensar e fazer
educação. Tecnologia e educação se combinam
para criação de novos materiais e estímulos educativos, além de possibilitar cursos de formação
– 40 –
a distância em todos os níveis de ensino, multiplicando o acesso.
Nesse sentido, a mídia se faz um importante
aliado, servindo como espelho e fonte para compreensão da sociedade. A imprensa atua indiretamente como disseminadora de valores e conceitos fundamentais à coesão social, certas vezes
Pré-Apresentação do GES | 2012
Mesas Redondas e Plenárias
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A Política da Economia e a Economia da Política*
Políticas de Inclusão Social
Educação e Mídia
O Desafio na Realização de Grandes Eventos
atingindo a população de modo mais efetivo do
que a educação formal. Como resultado, atenção especial deve ser dada à qualidade das informações e à transparência no que se refere às
sinergias na sua relação com as instituições e as
políticas públicas.
A mídia tem importância como instrumento direto
de inclusão social. Em um contexto de crescente
inclusão social, o conteúdo de mídia produzida
por escolas e universidades gera uma pluralidade de visões sobre os grandes temas sociais que
explicita horizontalmente o consenso efetivo em
torno de valores fundamentais. Além de um aliado na difusão dos conceitos importantes para a
política educacional, este tipo de mídia tem também importante papel como canal de feedback,
que podem apontar para campanhas e revisões
de política educacional.
O Desafio na Realização de Grandes Eventos
Grandes eventos provocam alterações profundas nas cidades que lhes servem de sede.
Investimentos maciços são feitos em infraestrutura, segurança, sistema de transporte e serviços.
Um ponto a ser discutido é a questão da sustentabilidade. Estruturas destinadas a jogos esportivos, por exemplo, devem ser pensadas também
para utilização em outras atividades após a realização do evento. O grande desafio é construir
estruturas que possam servir depois dos eventos,
deixando um legado olímpico que siga estimulando uma trajetória de crescimento sustentável.
Se, por um lado, trata-se de uma excelente oportunidade de movimentar a economia para deixar
importantes legados físicos à população local,
por outro lado, esses eventos também trazem
um importante legado institucional e social. O
institucional é aquele obtido com a experiência
em gestão de um grande evento e com as alian-
– 41 –
ças formadas. No que se refere ao legado social,
existem reflexões bastante abrangentes, cobrindo tanto as melhorias obtidas com investimentos
em segurança e saúde quanto a inclusão social
proporcionada por empregos temporários. Todos
os legados influenciam diretamente a relação da
sociedade com o seu espaço, proporcionando novas opções de lazer, aprendizado e oportunidades de investimento.
Para atender aos interesses da sociedade, um
evento deve ser realizado com gestão transparente onde não haja desperdício de recursos
públicos e que deixe um legado tanto material
quanto cultural que justifique o alto investimento.
Trata-se, portanto, de um planejamento a longo
prazo que deve levar em conta a esfera do pós-evento e, por conseqüência, envolver dimensões
econômicas e sociais.
Pré-Apresentação do GES | 2012
Citações Selecionadas
“GES 2009 - um evento de alta
qualidade: muito bem preparado,
substancial, profundo e sempre
voltado para soluções, com uma
seleção de participantes que torna
todas e cada uma das sessões altamente estimulantes”.
“O Simpósio Econômico Global oferece
uma plataforma incomparável para se trocar
ideias e desafiar as opiniões convencionais
sobre os mais urgentes desafios dos dias de
hoje. Foi uma oportunidade maravilhosa para
se enfocar as soluções para o desafio e adicionar a diversidade às estruturas de governança corporativa com os pensadores mais
influentes do setor privado, da política e do
ambiente acadêmico”.
Barbara J. Krumsiek
Presidente, CEO e
Presidente da Diretoria,
Calvert Investments, Inc.;
Diretora e Presidente
da Diretoria, Acacia Life
Insurance Company
0 foi uma
“Eu achei que o GES 201
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par
os
eis
ad
sív
ções pos
mais preocup
blemas globais”.
Paul Bulcke
CEO, Nestlé SA
Eric Stark Maskin
Ganhador do Prêmio Nobel;
Professor de Economia,
Universidade de Harvard
“O GES 2010 me impressionou bast
ante tanto
pela qualidade das discussões e prop
ostas como
pelo nível dos palestrantes. Seu form
ato incomparável, baseado nas discussões
de propostas
concretas, tornou-o mais interessante
, enquanto
a logística e outros aspectos da orga
nização foram sinceramente marcantes”.
Thomas Mirow
Presidente, Banco
Europeu de Reconstrução
e Desenvolvimento
Carlos Magariños
CEO, Global Business Development
anizado, alta“GES - um foro bem org
mente busira
de
da
mente eficaz e ver
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cador de soluções atravé
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Jiahua Pan
Pesquisa
Diretor Executivo do Centro devel,
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do
Sociais
Academia Chinesa de Ciências
Network
“Fiquei impressionado com o núm
ero e o alto nível das pessoas que participaram do GES 201
0 em Istambul. Além disso, a
organização foi realmente perfeita
. Uma grande ocasião para
uma troca interessante de pontos
de vista eficientemente organizada pelo GES
. Parabéns
ao Instituto Kiel de Economia Mun
dial”.
Yves Leterme
Secretário-Geral Adjunto, OCDE
– 42 –
Pré-Apresentação do GES | 2012
Conselho Consultivo
Acadêmicos
Akerlof, George A.
Blanchard, Olivier J.
Ernst, Richard R.
Feldstein, Martin
Freeman, Richard B.
Frost, David
Guidotti, Pablo E.
Heckman, James J.
Johnson, Robert A.
Krueger, Anne O.
Lazear, Edward
Lindbeck, Assar
McFadden, Daniel L.
Naím Moisés
Portes, Richard
Rajan, Raghuram G.
Rogoff, Kenneth S.
Tochtermann, Klaus
Victor, David G.
Yu, Yongding
Ganhador do Prêmio Nobel; Professor de Economia, Universidade da
Califórnia, Berkeley
Conselheiro Econômico e Diretor do Departamento de Pesquisa, Fundo
Monetário Internacional
Ganhador do Prêmio Nobel; Professor Emérito do Departamento de Química e
Biociências Aplicadas, Instituto Federal de Tecnologia da Suíça em Zurique
Professor de Economia, Universidade de Harvard
Professor de Economia, Universidade de Harvard
Presidente Executivo, National Center for Entrepreneurship in Education
Professor da Escola de Governo e Membro da Diretoria, Universidade Torcuato
di Tella, Argentina
Ganhador do Prêmio Nobel; Professor de Economia e Direito, Universidade de
Chicago
Diretor Executivo, Institute for New Economic Thinking
Professor de Economia Internacional, The Johns Hopkins University
Professor de Gestão de Recursos Humanos e Economia, Universidade de
Stanford
Professor de Economia Internacional, Universidade de Estocolmo
Ganhador do Prêmio Nobel; Professor de Economia, Universidade da
Califórnia, Berkeley
Membro Sênior, The Carnegie Endowment for International Peace,
International Economics Program
Professor de Economia, Escola de Administração de Londres
Professor de Finanças, Universidade de Chicago
Professor de Economia, Universidade de Harvard
Diretor, ZBW – Centro de Informações de Economia de Leibniz; Professor de
Ciência da Computação, Universidade Christian-Albrechts de Kiel
Professor da Escola de Relações Internacionais e Estudos Pacíficos,
Universidade da Califórnia, San Diego
Ex-Diretor, Instituto de Economia e Política Mundiais, Beijing
Política
Presidente Honorário
Schmidt, Helmut
Ex-Primeiro Ministro, Alemanha
Membros
Ahluwalia, Montek Singh
Almunia, Joaquín
Al Qasimi, Sheikha Lubna
Arthur, Sir Michael
Başçı, Erdem
Borg, Anders
Cabral, Antonio José
Liikanen, Erkki
Regling, Klaus
Şimşek, Mehmet
Torry, Sir Peter
Presidente-Adjunto, Comissão de Planejamento, Índia
Vice-Presidente e Diretor de Concorrências, Comissão Europeia
Ministro de Comércio Exterior, EAU
Ex-Embaixador na Alemanha, Embaixada do Reino Unido
Diretor, Banco Central da Turquia
Ministro da Fazenda, Suécia
Assessor Sênior do Presidente, Comissão Europeia
Diretor, Banco da Finlândia
CEO, Fundo Europeu de Estabilização Financeira
Ministro da Fazenda, Turquia
Ex-Embaixador na Alemanha, Embaixada do Reino Unido
– 43 –
Pré-Apresentação do GES | 2012
Conselho Consultivo
Política
Visco, Ignazio
Yamaguchi, Yukata
Diretor, Banco Central da Itália
Ex-Diretor Adjunto, Banco Central do Japão
Organizações Internacionais e Não Governamentais
Cotis, Jean Philippe
De Geus, Aart
El-Baradei, Mohamed
Feldmann, John
Leterme, Yves
Mohieldin, Mahmoud
Natividad, Irene
Pachauri, Rajendra K.
Panitchpakdi, Supachai
Simonsen Leal, Carlos I.
Spence, Michael A.
Thielen, Gunter
Assessor, Cour des Comptes
Presidente e CEO, Bertelsmann Stiftung
Ex-Diretor-Geral, IAEA
Presidente da Diretoria, Hertie Foundation
Secretário-Geral Adjunto, OECD
Diretor-Gerente, World Bank Group
Presidente, Cúpula Global das Mulheres
Ganhador do Prêmio Nobel; Presidente, Grupo Intergovernamental de
Mudança Climática; Diretor-Geral, Instituto de Energia e Recursos, Nova Delhi
Secretário-Geral, Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e
Desenvolvimento (UNCTAD)
Presidente, Fundação Getulio Vargas
Ganhador do Prêmio Nobel; Presidente, Comissão para Crescimento e
Desenvolvimento
Ex-Presidente e Ex-CEO, Bertelsmann Stiftung
Empresas
Banerji, Shumeet
Bürkner, Hans-Paul
Chu, Victor L. L.
Cleary, Sean
Evans, Richard
Frenkel, Jacob A.
Haley, John J.
Mittal, Sunil B.
Obermann, René
Phillips, Robert
Schwartz, Rodney
Turhan, Ibrahim
Weber, Axel
Zemlin, Jim
Sócio Sênior, Booz & Company Inc.
Presidente da Diretoria e CEO, The Boston Consulting Group
Presidente da Diretoria, First Eastern Investment Group
Presidente, Strategic Concepts Ltd (Pty); Vice-Presidente Executivo, Future
World Foundation, Suíça
CEO (aposentado), Alcan Inc e Rio Tinto Alcan
Presidente, Grupo dos Trinta; Presidente da Diretoria, J.P. Morgan Chase
International
CEO, Towers Watson
Fundador, Presidente da Diretoria e CEO, Grupo Bharti Enterprises
CEO, Deutsche Telekom
Presidente e CEO da Edelman Europa, Oriente Médio e África (EMEA), Daniel
J Edelman Ltd
CEO e Fundador, ClearlySo
CEO e Presidente, Bolsa de Valores de Istambul
Presidente da Diretoria, UBS AG
Diretor Executivo, Linux Foundation
– 44 –
Organizadores
Parceiro de Cooperação
Colaborador
Parceiro Estratégico
Parceiro Estratégico de Mídia
Patrocinadores
Blau
100c/90m/30y/40k
HKS 41
RAL 5003
Companhia Aérea Oficial
Parceiros Acadêmicos
Berlin
9 November
2012
Parceiros de Mídia
Parceiros Associados
The International Conference
on Future Breakthroughs
in Science and Society
Pré-Apresentação do GES | 2012
Kiel Institute for the World Economy
Hindenburgufer 66, D-24105 Kiel, Alemanha
Telefone: +49(431)8814-1
Telefax:+49(431)85853
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A Economia Global: © Hayden Bird - iStockphoto (também págs. 19–24);
A Sociedade Global: © Francesco Ridolfi - iStockphoto (também págs. 25–29);
A Política Global: © Mark Law - iStockphoto (também págs. 30–32);
O Ambiente Global: © Stefano Alberti - iStockphoto (também págs. 33–36)
Mesas Redondas: © Karl Dolenc / istockphoto (também págs. 37–40)
Pág. 41 Foto de Eric Stark Maskin: © Cliff Moore, Fotógrafo