Projeto Pedagógico do Curso - Educação a distância

Transcrição

Projeto Pedagógico do Curso - Educação a distância
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
TRIÂNGULO MINEIRO
Projeto Pedagógico do Curso de
Licenciatura em Matemática na Modalidade
a Distância
Uberaba
Março de 2010
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
TRIÂNGULO MINEIRO
Presidente da República
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Ministério da Educação
FERNANDO HADDAD
Secretário de Educação a Distância
CARLOS EDUARDO BIELSCHOWSKY
Secretário de Educação Superior
RONALDO MOTA
Diretor de Educação a Distância
CELSO JOSÉ DA COSTA
Coordenadora Geral de Articulação Acadêmica
NARA MARIA PIMENTEL
Reitor do IFTM
EURIPEDES RONALDO ANANIAS FERREIRA
Pró Reitora de Ensino do IFTM
SANDRA MARIA SOUSA DE OLIVEIRA
Coordenador da EaD no IFTM
FREDERICO RENATO GOMES
Coordenador da UAB no IFTM
VICENTE BATISTA DOS SANTOS NETO
Equipe de Elaboração do Plano de Curso
JOSÉ RICARDO MANZAN
LUCIANA BORGES
MARCIA DE FREITAS ZAGO
SANDRA MARIA SOUSA DE OLIVEIRA
TANIA MARA SOUZA
TOMIKO YAKABE FANTIN
VICENTE BATISTA DOS SANTOS NETO
NOSSA MISSÃO
Promover a construção, divulgação e aplicação de conhecimentos
científicos, artísticos, culturais e tecnológicos sustentados em valores
éticos formando cidadãos comprometidos com o desenvolvimento de
uma sociedade mais justa e solidária.
VISÃO DE FUTURO
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo
Mineiro busca ser referência regional pela qualidade de seus cursos,
relevância de sua produção científica e mérito de suas atividades na
formação de profissionais competentes e comprometidos com a
comunidade a que pertencem.
SUMÁRIO
1 - IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................. 5
2 - IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ..................................................................................... 5
3 - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO.................................................................................... 6
4 - JUSTIFICATIVA ............................................................................................................. 7
5 - O PROJETO PEDAGÓGICO ....................................................................................... 8
5.1 - CONCEPÇÃO GERAL ........................................................................................... 8
5.2 - OBJETIVOS E PERFIL PROFISSIONAL ....................................................... 10
5.3 - APRESENTAÇÃO DO CURSO .................................................................... 101
5.3.1 - Desenvolvimento do Curso .......................................................................... 12
5.4 - FORMAS DE ACESSO......................................................................................... 12
5.5 - TÍTULO E DIPLOMAÇÃO .................................................................................... 13
5.6 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA .............. 13
5.7 - MATRIZ CURRICULAR ................................................................................. 16
5.8 - DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA ......................................................... 17
5.9 - FLUXOGRAMA.............................................................................................. 18
5.10 - EMENTAS .................................................................................................... 19
6 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ........................................................................... 39
7 - A COORDENAÇÃO ..................................................................................................... 40
8 - A TUTORIA .................................................................................................................. 41
8.1 - CAPACITAÇÃO DE TUTORES ........................................................................... 42
9 - PROFESSORES ......................................................................................................... 42
9.1 - CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES ................................................................ 43
10 - INTEGRAÇÃO ENTRE PROFESSORES, TUTORES E ALUNOS...................... 43
11 - OS MATERIAIS DIDÁTICOS ................................................................................... 43
11.1 CORPO TÉCNICO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DOS MATERIAIS
DIDÁTICOS ................................................................................................................... 44
12 - AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM ......................................................... 44
13 - OS POLOS ................................................................................................................. 45
13.1 - IMPORTÂNCIA ................................................................................................... 45
13.2 - LOCALIZAÇÃO ................................................................................................... 45
13.3 - GESTÃO DOS POLOS ....................................................................................... 47
13.4 - ÁREA FÍSICA ...................................................................................................... 48
14 - PARCERIAS .............................................................................................................. 49
15 - AVALIAÇÃO DO PROJETO ..................................................................................... 49
ANEXO A – PROPOSTA PARA CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES E TUTORES
DO ENSINO A DISTÂNCIA DO IFTM............................................................................. 50
5
1 - IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL
Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo
Mineiro.
CNPJ: 10.695.891/0001-00
Mantenedora: Ministério da Educação (MEC).
Supervisora: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC).
Localização da reitoria: Rua Tupaciguara, nº 117, Bairro São Benedito –
Uberaba/MG.
Fone: (34) 3326 1116
Fax: (34) 3326 1101
e-mail: [email protected]
Site: www.iftriangulo.edu.br
2 - IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
a) Denominação do curso: Licenciatura em Matemática.
b) Modalidade: educação a distância.
c) Habilitação: Licenciado em Matemática.
d) Regime de matrícula: por período.
e) Formas de ingresso: processo seletivo.
f) Número de vagas: 50 vagas por polo presencial. Poderá haver uma entrada a
cada semestre.
g) Regime acadêmico: crédito na modalidade de educação a distância, com
atividades presenciais.
h) CARGA HORÁRIA TOTAL: 2880h.
i) DURAÇÃO DO CURSO: mínimo – 4 anos (8 semestres).
máximo – 6 anos (12 semestres).
j) ANO E SEMESTRE DE INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO: 2012,
primeiro semestre.
j) ORGANIZAÇÃO CURRICULAR: 1890 horas de conteúdos curriculares teóricos,
6
390 horas de atividades práticas ao longo do curso, acrescidos de 400 horas de
estágio e de 200 horas de atividades de formação, totalizando 2880 horas.
3 - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
O Instituto Federal do Triângulo Mineiro – IFTM –, criado em 29 de dezembro
de 2008, pela Lei n. 11.892, é uma Instituição de Educação Superior, Básica e
Profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação
profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na
conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas
pedagógicas. No seu processo instituinte estão presentes, compondo sua estrutura
organizacional, uma Reitoria localizada em Uberaba, o Centro Federal de Educação
Tecnológica de Uberaba, a Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia e as Unidades
de Educação Descentralizadas de Paracatu e de Ituiutaba que, por força da Lei,
passaram de forma automática, independentemente de qualquer formalidade, à
condição
de
campus
da
nova
instituição,
passando
a
denominar-se,
respectivamente, Campus Uberaba, Campus Uberlândia, Campus Paracatu e
Campus Ituiutaba. No imaginário das comunidades que compõem a nova instituição
e nas práticas de seu cotidiano, estes componentes instituintes estão postos. Implica
então reconhecer que, como em toda organização, instituído e instituinte são
aspectos de uma mesma realidade que, permanentemente, fazem trocas e, assim,
alteram e (re)configuram a Instituição numa totalidade em processo.
A Instituição recém criada responde a uma nova missão na sociedade e aos
horizontes de seus profissionais que, ao crescerem em função do processo de
formação continuada que o sistema educacional lhes proporcionou, busca integrar o
coletivo da escola nesse processo de mudança efetiva buscando transformar os
sonhos em ações que, concretizadas, possam conduzir o IFTM à excelência em
todos os níveis e áreas de atuação.
Pretendemos avançar na oferta da Educação a Distância, acreditando que
otimizaremos a educação, no sentido de beneficiar uma gama muito maior de
pessoas que, por falta de tempo ou necessidades diversas, não conseguem se
manter em curso de graduação ou especialização na modalidade presencial.
7
4 - JUSTIFICATIVA
No atendimento a parte da demanda por profissionais para atuarem na área
de matemática no ensino básico, que não tem a formação adequada, é que se
fundamentam as justificativas para a criação do curso de graduação em Matemática
a distância na modalidade de licenciatura do IFTM. Tais justificativas ancoram-se
nos seguintes pontos:
1. o problema da formação do professor de Matemática para atuar na segunda
fase do Ensino Fundamental e no Ensino Médio;
2. as potencialidades da Educação a distância na formação do professor da
educação básica e/ou do acadêmico da área de Matemática.
Considerando a formação dos professores que lecionam Matemática, uma
publicação no Estudo Exploratório sobre o professor brasileiro, elaborado com base
nos dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2007, mostra que diante do
critério adotado de que todos os docentes que têm curso superior equivalente à
unidade curricular ministrada teriam uma formação “adequada” para lecionar tal
componente curricular, aqueles formados na área específica de Matemática e
Estatística, 44,7% dos professores de Matemática que lecionam nos anos finais do
Ensino Fundamental apresentariam essa formação “adequada” para atuação na
unidade curricular. No Ensino Médio, esse número aumenta para 59,4%.
Ainda conforme esse documento, em qualquer hipótese considerada, é
evidente a carência de professores com formação adequada à unidade curricular
que lecionam, inclusive em Matemática.
É no atendimento a essa necessidade que fundamentamos nossa justificativa.
Uma das potencialidades da Educação a distância é a possibilidade de se ampliar o
número de discentes atendidos. Assim, um curso de graduação a distância em
Matemática poderia contribuir no atendimento a essa demanda por professores
formados para atuar nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, na
medida em que proporciona essa formação na habilitação da Licenciatura em
Matemática.
8
Portanto, com base na demanda por professores da educação básica e na
possibilidade de ampliar o acesso ao curso de formação para os futuros docentes e
para os futuros acadêmicos da área de Matemática, acreditamos na importância de
oferecer a graduação em Matemática, na modalidade a distância, com a habilitação
de licenciatura.
5 - O PROJETO PEDAGÓGICO
5.1 - CONCEPÇÃO GERAL
Parte-se, aqui, do pressuposto que conceber um curso de graduação a
distância é essencialmente diferente de concebê-lo em sua modalidade presencial.
A educação a distância tem características próprias que a fazem particular e distinta
tanto no seu enfoque, quanto em seus objetivos, meios, métodos e estratégias.
Em princípio, é importante destacar a definição de educação a distância que
vai ser utilizada aqui. “A educação a distância se baseia em um diálogo didático
mediado entre o professor (instituição) e o estudante que, localizado em espaço
diferente daquele, aprende de forma independente (cooperativa)” (GARCIA ARETIO,
2001).
Nesta definição, o autor resume o que considera características principais
desta modalidade de ensino:
a) a quase permanente separação do professor e estudante no espaço e no
tempo, salvaguardando-se que nesta última variável pode produzir-se
também interação síncrona.
b) o estudo independente no qual o estudante controla o tempo, espaço,
determinados ritmos de estudo e, em alguns casos, itinerários, atividades,
tempo de avaliação, etc. Aspectos que podem complementar-se – ainda
que não necessariamente – com as possibilidades de interação em
encontros presenciais ou eletrônicos que fornecem oportunidades para a
socialização e a aprendizagem colaborativa.
c) a comunicação mediada de via dupla entre professor e estudante e, em
alguns casos, destes entre si através de diferentes recursos.
d) o suporte de uma instituição que planeja, projeta, produz materiais, avalia
e realiza o seguimento e motivação do processo de aprendizagem através
da tutoria”. (GARCIA ARETIO, 2001, p. 40).
Assim, por suas características, a educação a distância supõe um tipo de
ensino cujo foco está no estudante, e não na turma. Este estudante deve ser
considerado como um sujeito do seu aprendizado, desenvolvendo autonomia e
9
independência em relação ao professor, que o orienta no sentido do “aprender a
aprender e aprender a fazer”.
A separação física entre os sujeitos faz ressaltar a importância dos meios de
aprendizagem. Os materiais didáticos devem ser pensados e produzidos dentro das
especificidades da educação a distância e da realidade do estudante para o qual o
material está sendo elaborado. Da mesma maneira, os meios em que esses
materiais serão disponibilizados. No entanto, não se pode deixar de ter em conta o
avanço dos meios informáticos e digitais, sobretudo como uma tecnologia que
facilita em grande medida a comunicação, a troca e a aquisição de informação. É
neste sentido que, mesmo investindo preferencialmente em materiais impressos,
não se pode abrir mão de projetar também a elaboração de materiais para web, ou a
utilização de mídias digitais, como o CD-ROM.
Apesar da característica de estudo autônomo da EaD, as teorias de
aprendizagem apontam para a eficácia da construção coletiva do conhecimento, da
necessidade do grupo social como referência para o aprender. Um dos grandes
desafios aqui é tornar viável o coletivo no qual a marca é o individual.
As tendências mais recentes em EaD vêm apontando para a necessidade do
estudo colaborativo e/ou cooperativo, como forma de dar resposta à concepção de
aprendizagem apontada acima. Experiências com ensino online, utilizando a
metodologia dialógica freiriana, vêm mostrar que isso é possível (AMARAL, V.L.
2002). Nesse sentido, o uso das tecnologias de informação e comunicação vem
desempenhando papel fundamental, mas, nos espaços onde não é ainda possível
usá-las, há que se proporem alternativas dentro dos modelos tradicionais de tutoria
e material impresso.
A presença e disponibilidade do tutor/orientador têm sido importantes não
somente como elemento motivador, mas também, e por isso mesmo, como
estratégia de diminuição da evasão. Um papel que a tutoria vem sendo chamada a
desempenhar é o de espaço de articulação e suporte ao estudo cooperativo, de
modo a garantir a construção coletiva do conhecimento.
É neste sentido que, mesmo investindo preferencialmente na elaboração de
materiais para web, ou a utilização de mídias digitais, como o CD-ROM, não se pode
abrir mão de projetar também materiais impressos. Isto sem abrir mão de uma das
características mais básicas da EaD, que é a autonomia do estudante e sua
liberdade em aprender.
10
5.2 - OBJETIVOS E PERFIL PROFISSIONAL
O objetivo deste curso de licenciatura em Matemática é a formação de
professores para a educação básica, com ênfase na formação para o as últimas
séries do ensino fundamental e o ensino médio.
Baseando-se nas propostas de diretrizes curriculares para as licenciaturas em
Matemática, propõe-se que o profissional oriundo deste curso de graduação deva
apresentar um forte conhecimento dos conteúdos da Matemática, além de um perfil
que o capacite a ter:
•
visão de seu papel social de educador e capacidade de se inserir em diversas
realidades com sensibilidade para interpretar as ações dos educandos;
•
visão da contribuição que a aprendizagem da Matemática pode oferecer à
formação dos indivíduos para o exercício de sua cidadania;
•
visão de que o conhecimento matemático pode e deve ser acessível a todos,
e consciência de seu papel na superação dos preconceitos, traduzidos pela
angústia, inércia ou rejeição, que muitas vezes ainda estão presentes no
ensino-aprendizagem da disciplina.
Esta proposta curricular foi norteada também pelas competências e
habilidades requeridas para um professor na área da Matemática. Assim, espera-se
que os profissionais sejam capazes de atitudes tais como:
•
expressar-se escrita e oralmente com clareza e precisão;
•
compreender, criticar e utilizar novas ideias e tecnologias para a resolução de
problemas, bem como os conhecimentos de questões contemporâneas e de
sua realidade;
•
manter uma aprendizagem continuada, fazendo de sua prática profissional
também fonte de produção de conhecimento;
•
identificar, formular e resolver problemas na sua área de aplicação, utilizando
rigor lógico-científico na análise da situação-problema;
•
estabelecer relações entre a Matemática e outras áreas do conhecimento,
bem como trabalhar em equipes multidisciplinares e na interface da
Matemática com outros campos do saber;
•
estabelecer relações entre os conhecimentos da Matemática e a realidade
local, de modo a produzir um conhecimento contextualizado e aplicado ao
11
cotidiano dos estudantes.
O licenciado em Matemática deverá ter, ainda, capacidades específicas do
educador matemático tais como:
•
elaborar propostas de ensino-aprendizagem de Matemática para a educação
básica;
•
analisar, selecionar e produzir materiais didáticos;
•
analisar criticamente propostas curriculares de Matemática para a educação
básica;
•
desenvolver estratégias de ensino que favoreçam a criatividade, a autonomia
e a flexibilidade do pensamento matemático dos educandos, buscando
trabalhar com mais ênfase nos conceitos do que nas técnicas, fórmulas e
algoritmos;
•
perceber a prática docente de Matemática como um processo dinâmico,
carregado de incertezas e conflitos, um espaço de criação e reflexão, no qual
novos conhecimentos são gerados e aperfeiçoados continuamente;
•
contribuir para a realização de projetos coletivos dentro da escola básica.
5.3 - APRESENTAÇÃO DO CURSO
O curso de Licenciatura em Matemática tem como meta a formação de
professores para a educação básica.
As aplicações da Matemática têm se expandido nas décadas mais recentes.
A Matemática tem uma longa história de intercâmbio com a Física e as Engenharias
e, mais recentemente, com as Ciências Econômicas, Biológicas, Humanas e Sociais.
As habilidades e competências adquiridas ao longo da formação do
matemático tais como o raciocínio lógico, a postura crítica e a capacidade de
resolver problemas, fazem dele um profissional capaz de ocupar posições no
mercado de trabalho também fora do ambiente acadêmico, em áreas em que o
raciocínio abstrato é uma ferramenta indispensável.
Consequentemente, os estudantes podem estar interessados em se graduar
em Matemática por diversas razões e é por isso que se oferece a possibilidade de o
estudante escolher a licenciatura como uma forma para acomodar esse largo campo
de interesses.
12
5.3.1 - Desenvolvimento do Curso
Inicialmente, estima-se um projeto com entradas anuais periódicas, sendo
que, em cada ano, serão ofertadas entradas para diversos polos diferentes, num
processo seletivo no formato vestibular.
O curso foi programado para que os discentes possam cursar as unidades
curriculares de maneira agradável, lógica e eficiente, levando-os à construção de um
conhecimento que seja pleno, sólido, capaz de ser mobilizado ao longo da vida
profissional do estudante. Além disso, estão previstos encontros presenciais,
webconferências e videoaulas, sempre pensando no melhor aproveitamento de cada
uma das disciplinas.
Para cada disciplina, será oferecido um material didático impresso, elaborado
especificamente para o contexto da educação a distância. Serão disponibilizadas
também as videoaulas. Acreditamos que, com estas estratégias, todos os discentes
terão à sua disposição os materiais necessários para um bom aproveitamento do
curso. Serão oferecidos meios de contato entre discentes, professores mediadores e
tutores, a exemplo dos encontros de webconferências que serão frequentes.
No início de cada semestre letivo, os discentes receberão os calendários de
atividades, nos quais constarão as datas de todos os encontros presenciais, que são
obrigatórios. Havendo um número de faltas maior ou igual a 25% do total de
encontros presenciais, o discente será reprovado na disciplina, sendo obrigado a
cursá-la novamente quando for oferecida.
Todas as normas e a estrutura de funcionamento do curso estarão
disponibilizadas no Manual do Estudante, que será entregue no primeiro encontro
presencial.
5.4 - FORMAS DE ACESSO
Para ingresso na Licenciatura em Matemática é necessária a realização de
processo seletivo, que avaliará os conhecimentos prévios adquiridos nos ensinos
Fundamental e Médio ou equivalente. Para tanto, serão observados os Parâmetros
Curriculares Nacionais.
Os fatores condicionantes para o ingresso dar-se-ão nos termos da Lei e
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Regimento Interno do IFTM.
5.5 - TÍTULO E DIPLOMAÇÃO
Aos concluintes de todas as atividades indispensáveis à formação acadêmica
e profissional será outorgado o grau de “Licenciado em Matemática”, em cerimônia
especificamente destinada para tal fim, pela pessoa do Reitor ou pessoa legalmente
habilitada para a outorga.
O Diploma expressará o titulo obtido permitindo o progresso acadêmico e a
possibilidade de atuar profissionalmente de acordo com as leis profissionais e
normativas do seu conselho de classe. O Diploma somente será expedido após
cerimônia de colação de grau e nos prazos determinados pela instituição.
5.6 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
O curso ofertado tem seu currículo estruturado no regime seriado semestral,
sendo os estágios supervisionados e a elaboração do Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC), inclusos nesses semestres. Os semestres não são terminais, ou seja,
não confere ao discente certificação intermediária.
•
Integralização curricular: 1875 horas de conteúdos curriculares teóricos, 435
horas de atividades práticas ao longo do curso, acrescidos de 400 horas de
estágio e de 200 horas de atividades de formação.
•
Regime: créditos semestrais.
•
Número de vagas: 50 vagas.
Para garantir a multidisciplinaridade e a integração dos conhecimentos,
algumas disciplinas são comuns às outras licenciaturas (Matemática, Química,
Física e Biologia). Ao longo do curso serão desenvolvidos gradualmente habilidades
e conhecimentos necessários também à formação do docente em matemática para
a educação básica. Por outro lado, alguns conhecimentos específicos dessa ciência
são abordados nos momentos adequados, possibilitando que o aluno, à sua
escolha, possa prosseguir seus estudos em cursos de pós-graduação em áreas
diversas, como Educação Matemática, Matemática Pura, Matemática Aplicada,
Matemática Computacional, Estatística e Tecnologias. Aliada a essa vertente
objetiva da formação do professor de matemática, a integração dos conhecimentos
será mantida através, principalmente, de dois tipos de eventos: as atividades de
14
formação que se desenrolarão ao longo do curso e o Seminário de Final de Curso,
no qual todos os estudantes apresentarão o resultado de seus trabalhos práticos e
de
investigação,
os
quais
deverão
ter
como
principio
norteador
a
multidisciplinaridade.
A partir desta problematização inicial, a estrutura curricular se desdobra em
unidades curriculares que se propõem a responder a questões para além dos
entendimentos de senso comum. Dela fará parte, perpassando por todo o currículo,
um conjunto de conteúdos que são fundamentais, tais como: capacidade de leitura e
interpretação de textos, gráficos, imagens e planos espaciais; escalas, ordem de
grandeza, medidas e instrumentação, história e filosofia, novas interpretações da
Ciência.
A Instrumentação de Ensino deverá capacitar o estudante à leitura crítica de
livros e textos científicos, o desenvolvimento de materiais instrucionais, teóricos
experimentais, próprios para o ensino fundamental e médio, habilitando-o a transpor
o seu aprendizado para sala de aula.
As atividades de Estágio serão encaminhadas como práticas de sala de aula,
iniciando-se com o conhecimento da realidade escolar local, planejamento da
unidade curricular a ser ministrada e concluindo, no último semestre, com a
apresentação em um Seminário de Final de Curso.
Embora o curso seja oferecido na modalidade a distância, pelo menos 20%
da carga horária será ofertada na modalidade presencial. Tais atividades serão
propostas na forma de avaliações, aulas presenciais, aulas de laboratório, estágio
supervisionado, dentre outras, conforme o quadro a seguir:
DESCRIÇÃO
Avaliação Presencial
Atividades Presenciais
Aula Inaugural
Visitas docentes
Total presencial por semestre
Número de semestres
Carga horária presencial do curso
Estágio supervisionado
CH PRESENCIAL TOTAL
Quantidade/
Carga
semestre Horária/encontro
3
6
10
4
1
4
2
4
CH Total
18
40
4
8
70
8
560
400
960
Além das atividades curriculares regulares, estão previstas 200 horas de
atividades chamadas de “de formação”, isto é, atividades de caráter científico-
15
cultural que visam a fornecer ao estudante uma maior inserção no meio acadêmico,
permitindo-lhe compartilhar seus conhecimentos com os colegas e professores. Elas
serão distribuídas ao longo dos oito (08) semestres e computadas, desde que
comprovadas oficialmente de acordo com o quadro a seguir.
ATIVIDADE DE FORMAÇÃO DO ESTUDANTE
1. Presença em videoconferência
2. Colaboração em feira de ciências
3. Apresentação de Seminários
4. Participação em minicursos
5. Apresentação de trabalhos em Congressos
6. Desenvolvimento de Projeto de Extensão Universitária
7. Desenvolvimento de Projeto de Ensino.de Matemática
8. Publicação de artigo em periódicos indexados
9. Publicação de artigos em revistas ou jornais de divulgação local ou regional
10. Monitoria
11. Participação em chat
12. Permanência no polo quando da visita do tutor a distância
13. Trabalho de campo de pesquisa
14. Cumprimento de unidades curriculares não obrigatórias das matrizes curriculares
dos Cursos de EaD
15. Atividades culturais
16. Outras atividades
A atribuição de valores correspondentes às atividades de formação do
estudante estará associada ao nível de dificuldade da atividade desenvolvida. Para
integralizar as 200h, o estudante deverá executar pelo menos cinco diferentes
atividades das descritas no quadro anterior. A atribuição da carga horária a ser
computada por atividade ficará a cargo do Colegiado do Curso de Educação a
Distância.
16
5.7 - MATRIZ CURRICULAR
1º Semestre
Disciplinas
CHT
1a) Educação e realidade
1b) Fundamentos de matemática elementar
1c) Geometria plana
1d) Introdução à teoria dos números 1
1e) Informática e educação
1f) Matemática básica
TOTAL
60
60
60
60
60
60
360
T
P
PRÉREQUISITO
E
30
30
45
30
30
60
335
30
30
15
30
30
135
T
P
2º Semestre
Disciplinas
CHT
2a) Introdução à teoria dos números 2
2b) Cálculo I
2c) Geometria espacial
2d) Geometria analítica
2e) Fundamentos da educação
2f) Metodologia do trabalho científico 1
TOTAL
60
60
60
60
60
30
330
60
60
60
60
60
30
330
PRÉREQUISITO
1D
1Be1F
1C
1C
1A
E
0
0
3º Semestre
Disciplinas
CHT
3a) Cálculo II
3b) Álgebra linear I
3c) Linguagens e técnicas de programação
3d) Didática
3e) Análise combinatória
3f) Metodologia do trabalho científico 2
TOTAL
60
60
60
60
60
30
330
T
P
60
60
60
60
60
30
330
PRÉREQUISITO
2B
2C
1E
2E
E
0
0
4º Semestre
Disciplinas
4a) Física geral 1
4b) Cálculo III
4c) Álgebra linear II
4d) Psicologia da educação
4e) Probabilidade
4f) Libras
TOTAL
CHT
60
60
60
60
60
60
375
T
P
30
30
60
60
60
60
45 15
330
30
E
0
PRÉREQUISITO
3A
3A
3B
3D
3E
17
5º Semestre
Disciplinas
CHT
5a) Cálculo IV
5b) Estatística básica
5c) Física geral 2
5d) Estágio (prática de ensino) I
5e) Matemática financeira
TOTAL
T
60
60
60
100
60
340
P
PRÉREQUISITO
4B
4E
4Ae4B
E
60
60
60
100
60
240
0
100
T
P
E
6º Semestre
Disciplinas
6a) Cálculo numérico
6b) Astronomia
6c) Polinômios e equações algébricas
6d) Instrumentação para o ensino de matemática I
6e) Estágio (prática de ensino) II
TOTAL
CHT
60
60
60
60
100
340
60
60
60
PRÉREQUISITO
5Ae4C
5C
60
180
60
P
E
7º Semestre
Disciplinas
CHT T
7a) Álgebra abstrata 1
60
60
7b) Métodos e modelos matemáticos
60
60
7c) Análise real 1
60
60
7d) Instrumentação para o ensino de matemática II
60
7e) Estágio (prática de ensino) III
100
TOTAL
340 180
100
100
5D
PRÉ-REQUISITO
2A
5 A, 6 A, 4 C e 5 B
5A
6D
100
6E
100
60
60
8º Semestre
Disciplinas
8a) Álgebra abstrata 2
8b) Análise real 2
8c) Instrumentação para o ensino de matemática III
8d) Estágio (prática de ensino) IV
TOTAL
CHT
60
60
60
100
280
T
P
45
45
15
15
60
90
90
E
100
100
5.8 - DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA
Atividades
Conteúdos curriculares
Prática
Estágio
Atividades de formação
TOTAL
Carga horária
1890
390
400
200
2880
PRÉREQUISITO
7A
7C
7D
7E
18
5.9 - FLUXOGRAMA
FORMAÇÃO GERAL
FORMAÇÃO ESPECÍFICA
1a) Educação e realidade
1e) Informática e educação
2e) Fundamentos da educação
2f) Metodologia do trabalho científico 1
3d) Didática
3f) Metodologia do trabalho científico 2
4d) Psicologia da educação
4f) Libras
1b) Fundamentos de matemática elementar
1c) Geometria plana
1d) Introdução à teoria dos números 1
1f) Matemática básica
2a) Introdução à teoria dos números 2
2b) Cálculo I
2c) Geometria espacial
2d) Geometria analítica
3a) Cálculo II
3b) Álgebra linear I
3c) Linguagens e técnicas de programação
3e) Análise combinatória
4a) Física geral 1
4b) Cálculo III
4c) Álgebra linear II
4e) Probabilidade
5a) Cálculo IV
5b) Estatística básica
5c) Física geral 2
5e) Matemática financeira
6a) Cálculo numérico
6b) Astronomia
6c) Polinômios e equações algébricas
6d) Instrumentação para o ensino de
matemática I
7b) Métodos e modelos matemáticos
7c) Análise real 1
7d) Instrumentação para o ensino de
matemática II
8a) Álgebra abstrata 2
8b) Análise real 2
8c) Instrumentação para o ensino de
matemática III
420 horas
1860 horas
Estágio
Trabalho de
Conclusão de Curso
400 horas
Atividades de
Formação
200 horas
2.880 horas
19
5.10 - EMENTAS
Primeiro semestre
1a) Educação e realidade
Levantamento da realidade local: caracterização da população e sua origem, formas
de organização do trabalho, instituições e organizações sociais, hábitos e costumes,
espaços de sociabilidade. Representações sociais sobre clima, chegando a uma
primeira identificação de conflitos ambientais. A Educação como realidade social e
como uma das formas de transformação social.
BIBLIOGRAFIA
DA SILVA, Benedito Albuquerque. Contabilidade e Meio Ambiente. Editora Anna
Blume/ FAPESP. São Paulo, 2003.
FRANCISCO, Walter de. Matemática financeira. Editora Atlas S. A. 7ª. Edição. São
Paulo, 1991.
MORGADO, Augusto César et alli. Progressões e Matemática Financeira.
SOLGRAF Publicações Ltda. 4ª. Edição. Rio de Janeiro, 2001.
NETO, Alexandre Assaf. Matemática Financeira e suas aplicações. Editora Atlas
S. A. 7ª. Edição. São Paulo, 2002.
COSTA, Sérgio Francisco. Introdução ilustrada à Estatística. 3a. Edição. Editora
Harbra. São Paulo, 1998.
TOLEDO, Geraldo Luciano e OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística Básica. 2a. Edição.
Editora ATLAS.
DE FARO, Clóvis. Matemática Financeira. 9a. Edição. Editora ATLAS. São Paulo,
1982.
1b) Fundamentos de matemática elementar
A reta real. Operações com números reais. Desigualdades e intervalos. Valor
absoluto. Equações e inequações. Funções. Funções elementares. Função inversa.
Funções
modulares.
Funções trigonométricas, exponenciais
e logarítmicas.
Qualidades da função: injeção, bijeção e sobrejeção. Função par e função ímpar.
BIBLIOGRAFIA
ANTON, Howard. Cálculo, Um Novo Horizonte V.1. Bookman, 2000.
20
IEZZI, G. et. All. Fundamentos de Matemática Elementar, v. 1, 2 e 3. Atual, 2007.
GUIDORIZZI, Hamilton. Um Curso de Cálculo, V. 1. LTC, 1985.
SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica, V. 1. Editora Mc GrawHill.
São Paulo, 1987.
CARMO, Manfredo Perdigão do; MORGADO, Augusto César; WAGNER, Eduardo.
Trigonometria e Números Complexos. SOLGRAF Publicações Ltda. Rio de
Janeiro, 2001.
VANCE, Elbridge P. Introducción a la Matemática Moderna. Fondo Educativo
Interamericano. São Paulo, 1968.
LIMA, Elon Lages. Logaritmos. Coleção do Professor de Matemática. SBM. Rio de
Janeiro, 1996.
Revista do Professor de Matemática da Sociedade Brasileira de Matemática.
1c) Geometria plana
Antecedentes históricos. Postulados de Euclides. Teoremas clássicos. Congruência
e semelhança de triângulos. Construções geométricas. Lugares geométricos. Áreas
de polígonos e círculos.
BIBLIOGRAFIA
BARBOSA, João Lucas Marques. Geometria Euclidiana Plana. SBM. Rio de
Janeiro, 1989.
CARVALHO, Benjamim A. de. Desenho Geométrico. Editora Ao Livro Técnico. Rio
de Janeiro, 1959.
CARVALHO, Paulo Cezar Pinto. ____________.SOLGRAF Publicação Ltda. Rio de
Janeiro, 1999.
DOLCE, O. POMPEO,J.N. Fundamentos de Matemática Elementar. Vols. 9 e 10.
Atual, 2007.
DOWNES, Moise. Geometria Moderna, Parte II. Edgard Blücher Ltda., 1971.
EVES, Howard. Estudo de las Geometrias, tomo I. UTEHA. México, 1969.
HEMMERLING, Edwin M. Geometria Elementar. Editorial Limusa-Wiley S.A.
México, 1971.
WAGNER, Eduardo. Construções Geométricas. SOLGRAF Publicação Ltda. Rio
de Janeiro, 2000.
21
1d) Introdução à teoria dos números 1
Sistemas de numeração. Números naturais: adição, subtração e multiplicação.
Princípio de Indução Finita. Divisibilidade. O algoritmo da divisão. O algoritmo de
Euclides. Números primos. Critérios de divisibilidade. Equações Diofantinas.
Congruência. Os teoremas de Euler, Fermat e Wilson. O teorema chinês do resto. A
função Ø de Euler. A função
µ (n)
de Mobius. A função maior inteiro. Resíduos
quadráticos. Lei da reciprocidade quadrática. Raízes primitivas. Origem e
desenvolvimento da teoria dos números. Números algébricos e transcendentes.
BIBLIOGRAFIA
SANTOS, José Plínio de Oliveira. Introdução à Teoria dos Números. IMPA. Rio de
Janeiro, 2000.
HEFEZ, A. Elementos de Aritmética. IMPA. Rio de Janeiro, 2006.
RIBENBOIM, Paulo. Números Primos: mistérios e recordes. IMPA. Rio de
Janeiro, 2001.
BURTON, David M. Elementary Number Theory. Allyn and Bacon, Inc. Boston,
1976.
JONES, Burton W. Teoria de los Números. Editorial F. Trillos S. A. México, 1969.
1e) Informática e educação
O papel das tecnologias na Educação. O uso dos mecanismos de busca na web e
dos softwares de comunicação. O uso da plataforma de aprendizagem “Moodle”.
BIBLIOGRAFIA
LITWIN, E. Tecnologia Educacional: políticas, histórias e propostas. Porto
Alegre: Artmed,1997.
VALENTE, J. A. (org.) Formação de educadores para o uso da informática na
escola. Campinas, SP: NIED, 2003. ISBN 85-88833-03-4.
TAJRA, S. F. Internet na Educação: o professor na era digital. São Paulo: Érica,
2002. ISBN 85-7194-897-6.
TJARA, S. F. Informática na educação: novas ferramentas Pedagógicas para o
professor da atualidade. São Paulo: Érica, 2000.
22
PROINFO: Informática e Formação de Professores. Secretaria de educação a
Distância. Brasília: Ministério da Educação, Seed, 2000. 192 p. -(Série de Estudos.
Educação a Distância, ISSN 1516-2079;v.13).
1f) Matemática básica
Noções básicas sobre conjuntos numéricos e teoria de conjuntos. Frações e
operações.
Potenciação
e
radiciação.
Produtos
notáveis.
Operações
com
polinômios. Fatoração e simplificação algébrica.
BIBLIOGRAFIA
GIOVANNI, J.R.; BONJORNO, J.R. Matemática: Uma nova abordagem. Vol.3. São
Paulo: FTD, 2001.
GIOVANNI, J.R.; BONJORNO, J.R.; GIOVANNI JUNIOR, J.R. Matemática
fundamental, 2º grau: volume único. São Paulo: FTD, 1994.
COXFORD, A. F.; SHULTE, A. P. As ideias da álgebra. Traduzido por Hygino H.
Domingues. São Paulo: Atual, 1994.
Segundo semestre
2a) Introdução à teoria dos números 2
Números inteiros, números racionais, números irracionais, números reais e números
complexos. Representações algébricas e geométricas dos números complexos.
BIBLIOGRAFIA
IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar. Vol. 6. São Paulo: Atual, 2005.
SANTOS, José Plínio de Oliveira. Introdução à Teoria dos Números. IMPA. Rio de
Janeiro, 2000.
BURTON, David M. Elementary Number Theory. Allyn and Bacon, Inc. Boston,
1976.
JONES, Burton W. Teoria de los Números. Editorial F. Trillos S. A. México, 1969.
2b) Cálculo I
23
Limite e continuidade. Contexto histórico. Taxa de variação. Derivada. Aplicações da
derivada: otimização, taxas relacionadas, diferenciais. O processo de integração.
Integral indefinida. Técnicas de integração. Integrais impróprias. Aplicações da
integral. Um panorama da história do cálculo.
BIBLIOGRAFIA
ANTON, H; BIVENS, I; DAVIS, S. Cálculo V.1. Bookman, 2007.
GUIDORIZZI, Hamilton. Um Curso de Cálculo, V. 1. LTC, 1985.
LARSON, R; EDWARDS, B. H. Cálculo com aplicações. LTC, 2008.
STEWART, James. Cálculo Vol. I. Editora Pioneira. 4a. Edição. São Paulo, 2001.
THOMAS, G. B. Cálculo V.1. Pearson, 2008.
2c) Geometria espacial
Sólidos Geométricos. Paralelismo no espaço. Perpendicularismo no espaço. Prismas
e pirâmides. O princípio de Cavalieri. Volumes de sólidos geométricos.
Oficinas.
BIBLIOGRAFIA
DOLCE, O. POMPEO,J.N. Fundamentos de Matemática Elementar. Vols. 9 e 10.
Atual, 2007.
DOWNES, Moise. Geometria Moderna, Parte II. Edgard Blücher Ltda., 1971.
EVES, Howard. Estudo de las Geometrias, tomo I. UTEHA. México, 1969.
HEMMERLING, Edwin M. Geometria Elementar. Editorial Limusa-Wiley S.A.
México, 1971.
LIMA, Elon Lages. Áreas e Volumes. Ao Livro Técnico S.A. Rio de Janeiro, 1973.
WAGNER, Eduardo. Construções Geométricas. SOLGRAF Publicação Ltda. Rio
de Janeiro, 2000.
2d) Geometria analítica
A origem da geometria analítica. Coordenadas na reta, no plano e no espaço.
Vetores no plano e no espaço tridimensional. Produto escalar, misto e vetorial.
Aplicações de vetores na física. Equações de retas e círculos no plano. Equações de
planos, retas e esferas no espaço tridimensional. Seções cônicas e superfícies
quádricas.
BIBLIOGRAFIA
24
ANTON, H; BIVENS, I; DAVIS, S. Cálculo V.1. Bookman, 2007.
CAMARGO, I.; BOULOS, P. Geometria Analítica. 3.ed. São Paulo: Prentice Hall,
2005.
CARMO, Manfredo Perdigão do; MORGADO, Augusto César; WAGNER, Eduardo.
CARVALHO, João Bosco Pitombeira de. Vetores, Geometria Analítica e Álgebra
Linear: um tratamento moderno. Ao Livro Técnico. Rio de Janeiro, 1975.
LIMA, Elon Lages. Coordenadas no Plano: com as soluções dos exercícios.
SBM. Rio de Janeiro, 2002.
LIMA, Elon Lages. Coordenadas no Espaço. SBM. Rio de Janeiro, 1998.
MEDEIROS, Luís Adauto; ANDRADE, Nirzi Gonçalves; WANDERLEY, Augusto
Maurício. Álgebra Vetorial e Geometria. Campus. Rio de Janeiro, 1980.
MURDOCK, David C. Geometria Analítica: uma introdução sobre Cálculo
Vetorial e Matrizes. Livros Técnicos e Científicos. Rio de Janeiro, 1969.
SANTOS, Nathan Moreira dos. Vetores e Matrizes. Livros Técnicos e Científicos.
Rio de Janeiro, 1931.
STEWART, James. Cálculo Vol. I. Editora Pioneira. 4a. Edição. São Paulo, 2001.
WINTERLE, P. Vetores e Geometria Analítica. 1. ed. São Paulo: Pearson Makron
Books, 2000.
2e) Fundamentos da educação
O conhecimento enquanto especificidade humana e na cultura ocidental: esfera
social, simbolizadora e produtiva. Conhecimento no contemporâneo: natureza e
trabalho; poder e dominação; produção e organização da cultura, agir pessoal e
prática social; preocupações temáticas. Educação na história ocidental: papel social
e educação escolar para quem e ensinando o quê.
BIBLIOGRAFIA
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.
COLL, C. Aprender Conteúdos e Desenvolver Capacidades. Porto Alegre:
ARTMED, 2000.
MINGUET, P. A. A Construção do Conhecimento na Educação. Porto Alegre:
ARTMED, 2001
2f) Metodologia do trabalho científico 1
25
A pesquisa na universidade. Aprendizagem autônoma. Importância do ato de ler.
Seleção de material para leitura. Organização dos estudos. Metodologia Científica.
Conceituação e objetivos. Conceitos e classificação da ciência. Conhecimento.
Investigação científica. Métodos e técnicas. Elaboração de projeto de pesquisa.
Tema. Problema. Hipóteses. Objetivos. Metodologia. Recursos. Cronograma das
atividades. Universo e amostra da pesquisa. Elaboração de referências. Citações.
Notas de rodapé. Ilustrações e tabelas. Referências.
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia científica. São Paulo:
Atlas, 1997.
FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnicocientíficas. 6.ed.
rev. ampl. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2002.
SILVA, Antonio Carlos Ribeiro da. Metodologia da pesquisa aplicada à
contabilidade:
orientações
de
estudos,
projetos,
relatórios,
monografias,
dissertações, teses. São Paulo: Atlas, 2003.
Terceiro semestre
3a) Cálculo II
Funções vetoriais. Funções com mais de uma variável real. Limite e continuidade.
Derivadas parciais. O gradiente. Multiplicadores de Lagrange. Fórmula de Taylor.
Integrais Múltiplas. Panorama histórico.
BIBLIOGRAFIA
ANTON, H; BIVENS, I; DAVIS, S. Cálculo V.2. Bookman, 2007.
GUIDORIZZI, Hamilton. Um Curso de Cálculo, V. 2. LTC, 1985.
LARSON, R; EDWARDS, B. H. Cálculo com aplicações. LTC, 2008.
STEWART, James. Cálculo Vol. II. Editora Pioneira. 4a. Edição. São Paulo, 2001.
THOMAS, G. B. Cálculo V.2. Pearson, 2008.
3b) Álgebra linear I
26
Sistemas de equações lineares e matrizes. Aplicações de sistemas lineares:
Balanceamento de equações químicas, circuitos elétricos, fluxos, alocação de
recursos. Determinantes. Espaços vetoriais euclidianos. Transformações lineares
entre espaços euclidianos. Aspectos históricos.
BIBLIOGRAFIA
ANTON, H; BUSBY, R. Álgebra Linear Contemporânea. Bookman, 2006.
ANTON – RORRES. Álgebra Linear com Aplicações. Bookman, 2001.
BOLDRINI, J. L; COSTA, S. R. C; FIGUEIREDO, V. L; WETZLER, H. G. Álgebra
Linear. Editora Harbra Ltda. São Paulo, 1986.
CALLIOLI, C. A; DOMINGUES, H. H; COSTA, R. C. F. Álgebra Linear e
Aplicações. Atual Editora. 1987.
NOBLE, B; DANIEL, J. W. Álgebra Linear Aplicada. Prentice/Hall do Brasil. 1977.
POOLE, D. Álgebra Linear. Thomson, 2004.
3c) Linguagens e técnicas de programação
Atividades Teóricas (T)
Lógica de programação. Algoritmos: introdução. Estrutura sequencial. Estrutura
condicional. Estrutura de repetição. Desenvolvimento de algoritmos básicos.
Validação de entrada. Vetor em algoritmo. Matriz em algoritmo. Sub-rotinas
(programação modularizada). Desenvolvimento de algoritmos complexos. Funções
de tratamento de caracteres em algoritmo.
Atividades Práticas (P)
Introdução ao “Tradutor de Algoritmos”. Prática de algoritmos – comandos básicos.
Matriz em Algoritmo. Sub-rotinas (programação modularizada). Prática de algoritmos
complexos.
BIBLIOGRAFIA
ASCENCIO, A. F. G.; CAMPOS, E. A. V. Fundamentos da programação de
computadores (Algoritmos, Pascal e C/C++). Prentice Hall. São Paulo, 2002.
FARRER, H.. etal. Algoritmos Estruturados. Guanabara. São Paulo, 1999.
SALVETTI, D. D. Algoritmos. Makron Books. São Paulo, 1998.
GUIMARÃES, A. M.; LAGES, N. A. C. Algoritmos e estruturas de dados. Érica.
27
São Paulo, 2001.
3d) Didática
Correntes do pensamento pedagógico. Relação teoria prática em propostas
pedagógicas, com ênfase em Freinet, Makarenko, Ferrière, Dewey, Pistrak,
Montessori, César Coll, Anísio Teixeira. Técnicas de elaboração de material didático:
especificação de metas, objetivos, desenvolvimento da atividade, uso de
equipamentos, experiências e observações. Elaboração de material didático para
uma unidade de ensino, incluindo textos, experimentos e recursos audiovisuais e
eletrônicos.
BIBLIOGRAFIA
PIMENTA, S. G. Didática e Formação de Professores. São Paulo: Cortez, 2004.
WEISSMANN, H. Didática das Ciências Naturais. Porto Alegre: ARTMED, 1999.
COLL, C. Aprendendo Ciências. São Paulo: Ed. Ática, 1999.
3e) Análise combinatória
Combinações e permutações. Princípios da inclusão-exclusão, da reflexão e de
Dirichlet. Binômio de Newton. Números binomiais.
BIBLIOGRAFIA
HAZZAN, S. Fundamentos de Matemática Elementar. Vol.5. Atual. 2004.
PITOMBEIRA, João Bosco et Alli. Coleção do Professor de Matemática. SBM. Rio
de Janeiro.
FERNANDEZ, Pedro S. Introdução à Teoria das Probabilidades. Coleção
Elementos de Matemática. IMPA. Rio de Janeiro.
SPIEGEL, Murray R. Probabilidade e Estatística. Coleção Schaum.
SANTOS, José Plínio de Oliveira et Alli. Introdução à Análise Combinatória.
Editora UNICAMP. Campinas, SP, 1995.
3f) Metodologia do trabalho científico 2
Conceito. Caracterização. Tipologia. Classificação da pesquisa segundo as formas
de estudo. Classificação da pesquisa segundo os seus fins. Fases de uma
pesquisa. Escolha do assunto (seleção, delimitação, explicitação de objetivos).
28
Formulação do problema. Estudos exploratórios (levantamento da bibliografia,
fichamento). Coleta de dados. Análise e interpretação dos dados. Documentação e
comunicação dos resultados. Apresentação da pesquisa. Aspectos exteriores e
partes da pesquisa. Tamanho das folhas. Tamanho e tipo das letras. Paginação.
Margens e espaços. Capa. Folha de rosto. Sumário. Prefácio e introdução.
Desenvolvimento. Conclusão. Bibliografia (normas da ABNT). Projeto de pesquisa.
Natureza. Estrutura. Relatório. Trabalhos científicos. Modalidades de trabalhos
científicos nos cursos de graduação. Trabalhos de síntese. Resenha crítica.
Resumo-crítico. Artigo Científico. Relatório. Modalidades de trabalhos nos cursos
de pós-graduação. Monografia. Ensaio. Dissertação. Tese.
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico:
elaboração de trabalhos na graduação. 6. ed., São Paulo: Atlas, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normas ABNT sobre
documentação; referências bibliográficas. Rio de Janeiro, maio/2003.
ASTI VERA, A. Metodologia da pesquisa científica. Trad. Maria Helena Guedes e
Beatriz Marques Magalhães. Porto Alegre: Globo, 1976.
BITTAR, E. C. B. Metodologia da pesquisa jurídica. 2. ed., rev. amp. São Paulo:
Saraiva, 2002.
CASTRO, C. de M.. Estrutura e apresentação de publicações científicas. São
Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 1978.
CERVO, A. L. e BERVIAN, P. A. Metodologia científica: para uso dos estudantes
universitários. 2. ed. São Paulo: MacGraw-Hill do Brasil, 1978.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa e ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 1991.
DEMO, P. Educar para a pesquisa. Campinas, SP: Autores Associados, 1996.
______. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1981.
FAZENDA, I. Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1989.
FRANCA, J. L. et al. Manual para normalização de publicações técnicocientíficas. 16. ed., Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003.
GALLIANO,A. G. O método científico, teoria e prática. São Paulo: Monsanto,
1979.
Quarto semestre
29
4a) Física geral 1
Medição.
O
Sistema
Comprimento.
Tempo.
Internacional
Massa.
de
Forças
Unidades.
Mudanças
Fundamentais
da
de
natureza.
Unidade.
Forças
fundamentais. Força gravitacional. Gravitação Universal. Forças elétrica e
magnética. Eletromagnetismo: substâncias ferromagnéticas, paramagnéticas e
diamagnética. Aplicações na Biologia (Biomagnetismo e Magnetobiologia). Forças
na mecânica clássica: normal, tração, atrito.
Máquinas simples. Leis do movimento de Newton. Aplicações das leis do movimento
de Newton: estática e dinâmica. Equilíbrio de rotação e de translação. Princípios da
conservação. Trabalho realizado por forças constantes e variáveis. Potência
mecânica. Energia cinética, potencial elástica e gravitacional. Energia mecânica e
conservação da energia mecânica. Princípio da conservação da energia. Energia
térmica, química e biológica. Tópicos sobre fontes convencionais e não
convencionais de energia. Fluidos e propriedades. Pressão hidrostática. Medidas de
pressão. Princípios de Pascal e de Arquimedes. Efeitos fisiológicos da variação de
pressão. Fluidos ideais. Princípios da continuidade e de Bernoulli. Fluidos reais:
viscosidade. Difusão e osmose. Elasticidade. Tensão superficial. Capilaridade.
Termodinâmica, Temperatura, Calor e Primeira Lei da Termodinâmica. Teoria
cinética dos gases. Entropia e Segunda Lei da Termodinâmica. Máquinas térmicas.
BIBLIOGRAFIA
HALLIDAY D., RESNICK R., WALKER J. Fundamentos de Física. 4. ed. Rio de
Janeiro: LTC 1996.
Hewitt, P.G. Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman Companhia Editora,.2002.
685.
Okuno, E.; I.L. Caldas & C. Chow. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas.
São Paulo: Harper & Row, 1982.
4b) Cálculo III
Integração múltipla. Integral de linha. Teorema de Green. Integrais de superfícies.
Teoremas de Stokes e Gauss. Aplicações. Resgate histórico.
BIBLIOGRAFIA
30
ANTON, H; BIVENS, I; DAVIS, S. Cálculo V.2. Bookman, 2007.
GUIDORIZZI, Hamilton. Um Curso de Cálculo, V. 2. LTC, 1985.
LARSON, R; EDWARDS, B. H. Cálculo com aplicações. LTC, 2008.
STEWART, James. Cálculo Vol. II. Editora Pioneira. 4a. Edição. São Paulo, 2001.
THOMAS, G. B. Cálculo V.2. Pearson, 2008.
4c) Álgebra linear II
Espaços vetoriais arbitrários. Transformações lineares arbitrárias. Autovalores e
Autovetores. Espaços com produto interno. Diagonalização de operadores lineares.
Formas
quadráticas.
Identificação de cônicas
e quádricas.
Surgimento
e
desenvolvimento da álgebra linear.
BIBLIOGRAFIA
ANTON, H; BUSBY, R. Álgebra Linear Contemporânea. Bookman, 2006.
ANTON – RORRES. Álgebra Linear com Aplicações. Bookman, 2001.
BOLDRINI, J. L; COSTA, S. R. C; FIGUEIREDO, V. L; WETZLER, H. G. Álgebra
Linear. Editora Harbra Ltda. São Paulo, 1986.
CALLIOLI, C. A; DOMINGUES, H. H; COSTA, R. C. F. Álgebra Linear e
Aplicações. Atual Editora. 1987.
NOBLE, B; DANIEL, J. W. Álgebra Linear Aplicada. Prentice/Hall do Brasil. 1977.
POOLE, D. Álgebra Linear. Thomson, 2004.
4d) Psicologia da Educação
Psicologia da educação
Os aspectos psicológicos como parte da constituição do Homem. As relações
mente-corpo. Psicologia da adolescência. Aspectos psicológicos envolvidos no ato
de aprender. O cérebro e a aprendizagem. Desenvolvimento e aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA
Bee,H. A criança em desenvolvimento. São Paulo: Harbra, 1984.
Campos, D.M.S. Psicologia da Aprendizagem. Rio de Janeiro: Vozes, 1991.
Coria-sabiniI, M. A. Fundamentos da Psicologia educacional. São Paulo: Ática,
2003.
31
4e) Probabilidade
Experimentos aleatórios. Espaço amostral. Eventos. Resultados equiprováveis.
Conceitos de probabilidade. Relação entre probabilidade e frequência relativa.
Probabilidade condicionada. Teorema de Bayes. Eventos independentes. Variáveis
aleatórias discretas e contínuas. Valor esperado. Variância. Distribuições de
Bernoulli, Binomial e Normal.
BIBLIOGRAFIA
MAGALHÃES, Marcos Nascimento e LIMA, Antônio Carlos Pedroso de. Noções de
Probabilidade e Estatística. 4ª. Edição. Editora Universidade de São Paulo. São
Paulo, 2002.
MORETTIN, Pedro Alberto. Introdução à Estatística para ciências exatas. Editora
Atual. São Paulo, 1981.
HOFFMANN, Rodolfo. Estatística para economistas. 2ª. Edição. Livraria Pioneira
Editora. São Paulo, 1991.
MENDENHALL, William. Probabilidade e Estatística. Editora Campus. Rio de
Janeiro, 1985.
MEYER, P. L. Probabilidades, aplicações e estatística. 2ª. ed. Editora LTC. Rio de
Janeiro. 1989.
HOEL, Paul G. Estatística Matemática. 4ª. Edição. Editora Guanabara Dois S. A.
Rio de Janeiro, 1980.
4f) Libras
Evolução da educação especial. Diretrizes educacionais para a educação especial –
PCN. Informática na Educação Especial: a diversidade humana e as necessidades
educacionais individuais na sala de aula. Implicações da diversidade para a prática
pedagógica. Concepções e paradigmas do trato à surdez. Língua Brasileira de
Sinais – LIBRAS. Integração escolar. A importância da avaliação: finalidade e
objetivos.
BIBLIOGRAFIA
ARANHA, M.S.F. Refletindo sobre a diversidade que constitui nosso alunado. Bauru:
32
UNESP-Bauru, 2002.
BRASIL / SEESP - Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação
Básica. Brasília: MEC / SEF / SEESP, 2001.
BRASIL / SEESP – Saberes e Práticas de inclusão: Desenvolvendo competências
para o atendimento às necessidades educacionais de estudantes surdos. [2ª ed]
Coordenação geral: BRASIL/SEESP/MEC; org: Maria Salete Fábio Aranha. Brasília:
Mec, Seesp, 2006. (Série: Saberes e Práticas da Inclusão).
BRASIL/SEESP/MEC. Saberes e práticas da inclusão : avaliação para identificação
das necessidades educacionais especiais - Série : Saberes e práticas da inclusão. 2ª
Edição. Brasília : MEC, SEESP, 2006. 92 p.
BRASIL / SEESP. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua
portuguesa / Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à
Educação de Surdos - Brasília : MEC ; SEESP, 2004. 94
Dicionário Digital da Língua Brasileira de Sinais. In: http://www.acessobrasil.org.br/.
FERNANDES, S. Conhecendo a Surdez. Paraná: Curitiba, SEDUC / DEE. 2000
GOMES, C.A.V. A audição e a surdez. Núcleo de Estudos e Pesquisas Sobre a
Atenção à Pessoa com Deficiência. Programa de Pós-Graduação em Educação.
UNESP-Marília. 2000.
SALLES, H. et al. Ensino de língua portuguesa para surdos : caminhos para a
prática pedagógica - Brasília : MEC, SEESP, 2004. 1 v.
Quinto semestre
5a) Cálculo IV
Equações diferenciais ordinárias lineares. Sistemas de equações diferenciais
ordinárias. Equações diferenciais não lineares: estudo qualitativo e analítico.
Equações diferenciais parciais.
BIBLIOGRAFIA
BOYCE, W. E.; DIPRIMA, Equações Diferenciais Elementares e Problemas de
Valores de Contorno. 8ª ed. LTC, 2005.
ANTON, H; BIVENS, I; DAVIS, S. Cálculo V.2. Bookman, 2007.
GUIDORIZZI, Hamilton. Um Curso de Cálculo, V. 2. LTC, 1985.
33
LARSON, R; EDWARDS, B. H. Cálculo com aplicações. LTC, 2008.
STEWART, James. Cálculo Vol. II. Editora Pioneira. 4a. Edição. São Paulo, 2001.
STEWART, J., Regras de Diferenciação. Cálculo, 5. ed.; São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2006. v.1.
ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Equações Diferenciais. 3. ed. São Paulo: Pearson
Makron Books, 2001.
5b) Estatística básica – 60h
A importância do método estatístico na pesquisa científica e na construção do
conhecimento. Natureza dos dados estatísticos. População e amostra. Tipos de
séries estatísticas. Apresentação tabular e gráfica das séries estatísticas.
Distribuição de frequência: tabelas e gráficos. Diagrama de ramo-e-folhas. Medidas
de tendência central. Medidas de dispersão. Relação entre as medidas de tendência
central e de dispersão e a forma da distribuição. Box-plot. Testes de hipótese: teste
para a média, teste F, teste qui-quadrado. Correlação e Regressão.
BIBLIOGRAFIA
BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística Básica. 5ª ed., Atual Editora, São
Paulo. 2003.
FONSECA, J. S. da; MARTINS, G. de A. Curso de Estatística. 6ª ed., Editora Atlas,
São Paulo. 2006.
MEYER, P. L. Probabilidades, aplicações e estatística. 2ª ed., Editora LTC. Rio de
Janeiro. 1989.
COSTA, S. F. Introdução ilustrada à estatística. Editora Habra. São Paulo. 1998.
5c) Física geral 2
Fenômenos ondulatórios; velocidade de propagação de ondas; princípio da
superposição; ondas estacionárias; ondas sonoras; ultrassom e infrassom; aplicação
do ultrassom; ondas eletromagnéticas. Átomos, moléculas, núcleos e radiações.
Espectro de emissão de átomos. Experiências que indicam não ser a luz uma onda,
nem os elétrons partículas. Modelos atômicos; ligações entre átomos e estrutura
molecular. Radiações eletromagnéticas. Radiações alfa, beta, gama e X.
Radioatividade e decaimento radioativo; datação usando raios gama. Atividade,
34
dose e dose equivalente. Radiobiologia – aplicações. Eletricidade, contexto e
aplicações.
BIBLIOGRAFIA
HALLIDAY D., RESNICK R., WALKER J. Fundamentos de Física. 4. ed. Rio de
Janeiro: LTC 1996.
Hewitt, P.G. Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman Companhia Editora,.2002.
685.
Okuno, E.; I.L. Caldas & C. Chow. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas.
São Paulo: Harper & Row, 1982.
5d) Estágio (prática de ensino) I
Técnicas de elaboração de projetos: planejamento de metas, objetivos, indicadores,
recursos humanos e materiais. Elaboração de um projeto educacional.
5e) Matemática financeira
Proporção e porcentagem. Juros simples e Compostos. Empréstimos. Depreciação.
Inflação. Correção monetária.
BIBLIOGRAFIA
DA SILVA, B. A. Contabilidade e Meio Ambiente. São Paulo: Editora Anna Blume/
FAPESP, 2003.
FRANCISCO, Walter de. Matemática financeira. Ed. 7. São Paulo: Editora Atlas S.
A., 1991.
MORGADO, Augusto César et alli. Progressões e Matemática Financeira. Ed. 4. Rio
de Janeiro: SOLGRAF Publicações Ltda, 2001.
NETO, Alexandre Assaf. Matemática Financeira e suas aplicações. Ed. 7. São
Paulo: Editora Atlas S. A, 2002.
Sexto semestre
6a) Cálculo numérico
Erros. Interpolações. Mínimos quadrados. Zeros de funções. Integração numérica.
Resolução numérica de sistemas de equações lineares. Tratamento numérico das
35
equações diferenciais ordinárias.
BIBLIOGRAFIA
BARROS, Leônida Conceição. Cálculo Numérico. Harper & Row do Brasil. SP.
RUGGIERO, Márcia A; LOPES, Vera Lúcia. Cálculo Numérico. Aspectos Teóricos
e Computacionais. McGraw-Hill.
6b) Astronomia
Introdução histórica e epistemológica. Galileu e a nova física: elementos
diferenciadores básicos. As leis de Kepler e a lei da gravitação universal de Newton:
breve história da astronomia ocidental. Esfera celeste e sistemas de coordenadas. O
sistema solar (Sol, planetas e luas, asteroides e cometas): comparações e
instrumentos de exploração. Fenômenos astronômicos básicos: eclipses e trânsitos,
fases da Lua, marés e estações do ano. Estrelas, constelações, a Via Láctea e o
universo conhecido. Noções introdutórias básicas de astrofísica e de cosmologia
científica.
6c) Polinômios e equações algébricas
Polinômios. Equações polinomiais. Transformações. Raízes múltiplas e raízes
comuns.
BIBLIOGRAFIA
DANTE, Luiz Roberto. Matemática. 1.ed. São Paulo: Ática, 2004. cap. 10, v.3.
DOMINGUES, Hygino H.; IEZZI, Gelson. Álgebra Moderna. São Paulo: Atual, 2003.
cap. 6.
GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, J. R. Matemática: Uma nova abordagem. 1. ed. São
Paulo: FTD, 2001. v.3.
IEZZI, G. Fundamentos de matemática elementar: Complexos, Polinômios e
equações. 6. ed. São Paulo: Atual, 1993. v. 6.
6d) Instrumentação para o ensino de matemática I
O software Winplot e suas potencialidades no ensino de funções, cálculo e
geometria analítica. O software MPP. Funções com o MPP. O software Cabri II.
Geometria euclidiana com o Cabri. Trigonometria com o Cabri. Elaboração de
36
material didático.
6e) Estágio II
Atividade supervisionada de execução do projeto educacional e/ou de uma pesquisa
de iniciação científica e/ou exercício de sala de aula em Ensino Fundamental ou
Médio.
Sétimo semestre
7a) Álgebra abstrata 1
Números inteiros. Relações. Aplicações. Operações. Grupos. Anéis e ideais. Anéis
de polinômios. Apanhado histórico de cada um dos assuntos.
BIBLIOGRAFIA
DOMINGUES, Higinio H. Álgebra Moderna. Ed. Atual. São Paulo, 1982.
FRALEIGH, John B. A first course in abstract algebra. Addison – Wesley
Publishing Company. London, 1968.
GONÇALVES, Adilson. Introdução à Álgebra. Livros Técnicos e Científicos, 1979.
MONTEIRO, Jacy. Elementos de Álgebra. Livros Técnicos e Científicos, 1969.
HEFEZ, Abramo. Curso de Álgebra, vol. 1. IMPA. Rio de Janeiro, 2002.
HERNSTEIN, I. Tópicos em Álgebra. Ed. Polígono. São Paulo, 1970.
LANG, Serge. Estruturas algébricas. Editora ao Livro Técnico S. A. Rio de Janeiro,
1972.
7b) Métodos e modelos matemáticos
Modelando com cálculo. Modelando com álgebra linear. Modelando com equações
diferenciais ordinárias e parciais. Modelando com teoria dos números. Gerando
fractais.
BIBLIOGRAFIA
ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra Linear com Aplicações. Bookman.
Porto Alegre, 2001.
BASSANEZI, Rodney Carlos; FERREIRA JR, Wilson Castro. Equações diferenciais
com Aplicações. Editora Harbra Ltda. São Paulo, 1988.
37
BARBOSA, Ruy Madsen. Descobrindo a geometria fractal. Editora Autêntica. Belo
Horizonte, MG, 2002.
MANDELBROT, Benoit. Objectos fractais. Editora Gradiva. Lisboa, 1989.
FERREIRA, Rosângela Sviercoski. Matemática aplicada às ciências agrárias:
análise de dados e modelos. Editora UFV. Viçosa, 1999.
BUTKOV, Eugene. Física Matemática. Editora Guanabara Dois. Rio de Janeiro,
1983.
CARNEIRO, Vera Clotilde. Funções elementares (100 situações-problema de
Matemática). Editora da Universidade/ UFRGS. Porto Alegre, 1993.
7c) Análise real 1
Conjuntos finitos, enumeráveis e não-enumeráveis. Números reais. Cortes de
Dedekind. Sequências e séries de números reais. Topologia da reta. Limites de
funções.
BIBLIOGRAFIA
BARTLE, Robert G. Elementos de Análise Real. Editora Campus. Rio de Janeiro,
1983.
FIGUEIREDO, Djairo Guedes de. Análise I. Editora Universidade de Brasília/ Livros
Técnicos e Científicos. Rio de Janeiro, 1975.
GELBAUM, Bernard R; OLMSTED, John M. Counter Examples in Analysis.
Holden-Day, Inc. San Francisco, 1964.
LANG, Serge. Analysis I. Addison-Wesley Publishing Company. London, 1968.
LIMA, Elon Lages. Análise Real, vol. 1. IMPA. Rio de Janeiro,1990.
RUDIN, Walter. Princípios de Análise Matemática. Editora ao Livro Técnico S. A. e
Editora Universidade de Brasília. Rio de Janeiro, 1971.
ÁVILA, Geraldo. Introdução à Análise Matemática. Editora Edgard Blücher Ltda.
2ª edição. São Paulo, 2003.
7d) Instrumentação para o ensino de matemática II
O software Maple. Limites e derivadas com o Maple. Integração com o Maple.
Aplicações com o Maple. Elaboração de materiais didáticos. Software Scilab e a
programação de funções matemáticas.
BIBLIOGRAFIA
38
BOYER, Carl B. História da Matemática. Ed. Edgard Blücher Ltda. São Paulo, SP,
2002.
EVES, Haward. Introdução à História da Matemática. Ed, Unicamp. Campinas,
São Paulo. 1997.
RICHARD, Courant e ROBBINS, Herbert. O que é a matemática? Ed. Ciência
Moderna Ltda. Rio de Janeiro, RJ. 2000.
KASNER, Edward e NEWMAN, James. Matemática e Imaginação. Zahar Editores.
Rio de Janeiro, 1976.
DAVIS, Philip J. e HERSH, Ruben. A experiência matemática. Editora Francisco
Alves. 4ª. Edição. Rio de Janeiro, 1989.
AABOE, Asger. Episódios da história antiga da Matemática. Sociedade Brasileira
de Matemática, 1984.
7e) Estágio III
Atividade supervisionada de execução do projeto educacional, e/ou de uma
pesquisa de iniciação científica e/ou exercício de sala de aula em Ensino
Fundamental e Médio.
Oitavo semestre
8a) Álgebra abstrata 2
Teoria de corpos; extensões de corpos. Construção dos números reais via
sequências de Cauchy. Apanhado histórico de cada um dos assuntos.
BIBLIOGRAFIA
DOMINGUES, Higinio H. Álgebra Moderna. Ed. Atual. São Paulo, 1982.
FRALEIGH, John B. A first course in abstract algebra. Addison – Wesley
Publishing Company. London, 1968.
GONÇALVES, Adilson. Introdução à Álgebra. Livros Técnicos e Científicos, 1979.
MONTEIRO, Jacy. Elementos de Álgebra. Livros Técnicos e Científicos, 1969.
HEFEZ, Abramo. Curso de Álgebra, vol. 1. IMPA. Rio de Janeiro, 2002.
HERNSTEIN, I. Tópicos em Álgebra. Ed. Polígono. São Paulo, 1970.
LANG, Serge. Estruturas algébricas. Editora ao Livro Técnico S. A. Rio de Janeiro,
1972.
39
8b) Análise real 2
Derivadas de funções reais. Integração de funções reais. Funções contínuas.
Sequências e séries de funções. Panorama histórico.
BIBLIOGRAFIA
BARTLE, Robert G. Elementos de Análise Real. Editora Campus. Rio de Janeiro,
1983.
FIGUEIREDO, Djairo Guedes de. Análise I. Editora Universidade de Brasília/ Livros
Técnicos e Científicos. Rio de Janeiro, 1975.
GELBAUM, Bernard R; OLMSTED, John M. Counter Examples in Analysis.
Holden-Day, Inc. San Francisco, 1964.
LANG, Serge. Analysis I. Addison-Wesley Publishing Company. London, 1968.
LIMA, Elon Lages. Análise Real, vol. 1. IMPA. Rio de Janeiro,1990.
RUDIN, Walter. Princípios de Análise Matemática. Editora ao Livro Técnico S. A. e
Editora Universidade de Brasília. Rio de Janeiro, 1971.
ÁVILA, Geraldo. Introdução à Análise Matemática. Editora Edgard Blücher Ltda.
2a. Edição. São Paulo, 2003.
8c) Instrumentação para o ensino de matemática III
Blocos lógicos. Material dourado. Ábacos. Quadro de frações. Tangram. Quadrados
mágicos. Quebra-cabeças. Calculadoras. Elaboração de material didático.
8d) Estágio IV
Elaboração de um trabalho monográfico tendo como base: experiência em sala de
aula e/ou pesquisa desenvolvida e/ou projeto educacional executado.
6 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O processo de avaliação é aqui entendido como um processo de
acompanhamento do estudante em seu aprendizado, muito mais que um método de
aferir resultados.
Assim, ele será desencadeado em vários momentos, e não apenas ao final do
período, e servirá para correções de rumos quanto ao momento e à adequação dos
40
materiais fornecidos, ao desempenho da tutoria e das orientações acadêmicas, e
quanto à necessidade ou não de materiais de reforço. Será uma avaliação
processual, com vistas ao objetivo final que é o aprendizado do conteúdo por parte
dos estudantes.
O sistema de avaliação para cada disciplina se fará nos seguintes níveis:
a) autoavaliação, através de exercícios disponíveis ao final de cada unidade do
programa, de modo que o próprio estudante tenha condições de saber do seu
desempenho.
b) avaliações individuais escritas, presenciais, sendo duas por cada período
letivo.
c) avaliação individual feita pelo tutor presencial, em que se observará o
andamento do processo de aprendizagem, da motivação, do empenho do
estudante, muito mais do que a aquisição de conteúdos.
d) avaliação das atividades grupais feitas pelo tutor presencial, na qual se
observará o funcionamento do grupo e dos indivíduos dentro do grupo, bem
como o rendimento dos processos coletivos. Esta avaliação será feita sempre
que a unidade curricular desenvolver atividades desta natureza.
e) avaliação final sob a forma de um trabalho escrito monográfico ou relato de
pesquisa desenvolvida a partir dos dados da realidade do estudante.
As avaliações feitas pelo tutor presencial serão anotadas em ficha própria,
individual, sob a forma de conceitos, que serão posteriormente transformadas em
notas, a fim de entrarem na computação da média final do estudante para cada
disciplina.
Por outro lado, o sistema de aferir notas não poderá se distanciar do sistema
estabelecido pelo IFTM através de normas internas que disciplinam sobre a matéria.
7 - A COORDENAÇÃO
O curso de graduação (Licenciatura) em Matemática se submeterá a três
níveis de coordenação.
1. Coordenação de Curso – tem a responsabilidade direta e imediata com as
questões acadêmicas do curso, tais como: projeto pedagógico, oferta das
unidades curriculares e elaboração e avaliação do material didático, questões
que envolvam o andamento dos estudantes no curso. Funcionará no Campus
41
Central da IFTM e se responsabilizará, também, pela tutoria a distância.
2. Coordenação Acadêmica – responsável pela parte acadêmica de todos os
cursos de graduação oferecidos pelo IFTM na modalidade a distância.
3. Coordenação Geral dos Cursos de Graduação – responsável pelo
funcionamento dos cursos de graduação a distância, deliberando sobre
questões não somente acadêmicas, mas também as que envolvam a tutoria,
os polos, os materiais didáticos.
8 - A TUTORIA
Em função dos princípios que norteiam esta proposta curricular, a tutoria
adquire aqui uma importância fundamental, com a característica de orientação de
estudos, de organização das atividades individuais e grupais, de incentivo ao prazer
das descobertas.
Esta proposta prevê dois tipos de tutorias: a tutoria presencial e a tutoria a
distância.
A tutoria presencial será realizada nos polos, através de professores
especialmente treinados para exercê-la, e será individual e grupal.
A tutoria presencial individual objetiva, sobretudo, a orientação de estudos e o
acompanhamento do estudante na sua adaptação à modalidade de ensino. Terá o
papel de ajudá-lo na organização dos horários, na maneira de estudar, na superação
das dificuldades de ser um “estudante a distância”.
A tutoria presencial grupal ocorrerá sempre que as atividades das unidades
curriculares exigirem trabalhos coletivos. Terá o papel de organização e
dinamização dos grupos, estimulando o trabalho cooperativo.
O atendimento individual se dará uma vez por semana ao estudante que a
procurar, mas também haverá o atendimento grupal organizando e promovendo o
compartilhamento de experiências, o confronto das ideias, a formação de atitudes.
A tutoria será desempenhada por profissionais que demonstrem não só
conhecimento do conteúdo da área, mas também competência para trabalhar com
grupos, orientar e estimular estudos. O tutor será não somente um professor, mas,
sobretudo, um animador. Espera-se que sejam selecionados entre professores da
rede de ensino, estudantes de pós-graduações ou entre outros profissionais de nível
42
superior que apresentem os requisitos citados.
8.1 - CAPACITAÇÃO DE TUTORES
Os tutores serão capacitados para atuarem nos cursos ofertados quanto ao
uso das ferramentas e procedimentos utilizados na Educação a Distância. Para
tanto, foi desenvolvido o projeto de qualificação de professores e tutores em EaD,
apresentado em anexo a este projeto de curso.
9 - PROFESSORES
A equipe de docentes do curso de Licenciatura em Matemática na modalidade
a distância será composta por professores do IFTM, em sua maioria licenciados em
Matemática e com dedicação exclusiva ao instituto. Os nomes, titulação e vínculo
institucional desses professores são apresentados no quadro a seguir:
Professor
Graduação
José Ricardo
Gonçalves Manzan
Licenciatura Plena em
Matemática
Márcio Augusto de
Souza Nogueira
Engenharia Civil
Sandra Maria Sousa
de Oliveira
Pedagogia Licenciatura
Plena; Matemática
Mestrado: Ciências – área
Professor com
de Educação Agrícola
Dedicação Exclusiva
Tomiko Yakabe
Fantin
Lic.Curta Ciências 1º
grau; Lic. Plena
Matemática 1º e 2º graus
Mestrado: Ciências – área
Professor com
de Educação Agrícola
Dedicação Exclusiva
Vera Lúcia Pegorer
de Oliveira
Lic. em Matemática;
Licenciatura plena em
Matemática
Waldemar Pamplona Ciências – Habilitação em
da Silva
Matemática
Titulação
Vínculo
Especialista: Matemática e
Professor com
Estatística
Dedicação Exclusiva
Doutorado: Ciências da
Engenharia Ambiental
Professor com
Dedicação Exclusiva
Mestrado: Educação –
área de Formação de
Professores
Professor com
Dedicação Exclusiva
Mestrado: Agronomia –
Estatística e
Experimentação
Agropecuária
Professor com
Dedicação Exclusiva
Marilda Resende
Melo
Licenciatura em
Matemática
Mestrado
Professor com
Dedicação Exclusiva
Reginaldo Rodrigues
de Andrade
Licenciatura em
Quím./Matemática
Mestrado
Professor com
Dedicação Exclusiva
Humberto Marcondes
Estevam
Graduação em
Tecnologia e
processamento de dados
Doutor em Educação
Escolar
Professor com
Dedicação Exclusiva
43
9.1 - CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES
Os professores serão capacitados para atuarem nos cursos ofertados quanto
ao uso das ferramentas e procedimentos utilizados na Educação a Distância. Para
tanto, foi desenvolvido projeto de qualificação de professores e tutores em EaD,
apresentado em anexo a este projeto de curso.
10 – INTEGRAÇÃO ENTRE PROFESSORES, TUTORES E ALUNOS
Para que haja a integração entre professores, tutores e alunos, algumas
ações serão importantes, das quais podem ser destacadas as seguintes.
a) No modelo de tutoria proposto pelo IFTM, o professor terá momentos de
relacionamento direto com o aluno na forma de tutoria a distância e também
em encontros presenciais, como mostra a figura a seguir.
b) O professor prestará assessoria direta ao tutor e ao aluno de forma direta e
indireta.
c) Os conteúdos serão criados e/ou adaptados pelo professor que fará a
orientação direta aos tutores os quais, por sua vez, os repassarão aos alunos.
As dúvidas dos tutores serão sanadas pelos professores e haverá momentos
em que os alunos entrarão em contato direto com o professore da disciplina.
11 - OS MATERIAIS DIDÁTICOS
Entende-se a educação a distância como um diálogo mediado por objetos de
aprendizagem, os quais são projetados para substituir a presença do professor.
Assim, os materiais e objetos didáticos adquirem uma importância fundamental no
planejamento de cursos a distância.
Dentre os meios e recursos didáticos possíveis, planeja-se utilizar,
basicamente:
44
1. materiais impressos: guias de estudos, cadernos de exercícios, unidades
didáticas, textos, livros, etc.
2. materiais instrumentais, seja para utilização em aulas práticas de laboratório,
seja para observações individuais domésticas a partir de elementos da
própria realidade do estudante. Importante ressaltar a grande quantidade de
objetos de aprendizagem já disponíveis nos diversos sites da Internet.
3. materiais audiovisuais: fitas de áudio, vídeo, transmissões de programas por
televisão.
4. suporte informático: sistemas multimeios (CD-ROM), videoconferência.
5. Internet.
11.1 CORPO TÉCNICO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DOS MATERIAIS
DIDÁTICOS
O material didático será produzido em parceria com outras instituições. No
caso do curso de matemática foi efetuado convênio com a Universidade Federal do
Rio Grande do Norte (UFRN) para cessão de materiais didáticos. Os materiais serão
analisados e adaptados à realidade do IFTM. Além dessa parceria e da parceria
UAB para compartilhamento de material didático, o IFTM efetuou parcerias com as
seguintes instituições: Consórcio CECIERJ, UFG e UFSC.
Outros materiais didáticos serão elaborados por professores do IFTM e
diagramados por técnicos contratados para esta finalidade. Serão previstos recursos
financeiros para a impressão e diagramação de material didático.
12 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM
O IFTM utiliza como AVA a plataforma Moodle, instalada em servidor
quadricore, com 1.200 gigabites de capacidade de armazenamento. O sistema de
hardware comporta a manutenção
dos conteúdos postados on-line e
o
gerenciamento de todas as informações do processo EaD na instituição.
A plataforma Moodle permite o gerenciamento de informações acadêmicas,
administrativas (notas) e também de comunicação, sendo possível a integração
entre alunos, professores e tutores e foi escolhida por ser um software de domínio
livre e por atender perfeitamente aos objetivos da EaD do IFTM. O servidor está
instalado no Campus Uberaba que fará a alimentação do sistema de gerenciamento
45
das informações.
13 - OS POLOS
13.1 - IMPORTÂNCIA
O modelo do Instituto Federal Triângulo Mineiro (IFTM) e de outros centros de
EaD como da UFMS, da UFPA e da UFSC baseados na experiência de vários
outros países, demonstram que os processos de ensino e aprendizagem são mais
ricos quando os estudantes podem contar com polos regionais de atendimento. Nos
polos, os estudantes têm uma referência física, podendo contar com uma
infraestrutura de atendimento e local para estudo. Assim, os polos ajudam a manter
o vínculo dos estudantes com a Universidade.
Nos polos os estudantes contarão com facilidades como: salas de estudo,
microcomputadores conectados à Internet, supervisão acadêmica, laboratórios
didáticos, biblioteca, recursos audiovisuais, seminários, serviço de distribuição de
material didático.
O polo é o espaço para as atividades presenciais tais como avaliações,
atividades grupais, eventos culturais e científicos, mas é, sobretudo, o local onde o
estudante encontra semanalmente o seu tutor presencial para orientação e
esclarecimento de dúvidas.
Assim, o polo regional contribui na fixação do estudante no curso, criando sua
identidade com a Universidade e reconhecendo a importância do papel do município
como centro de integração dos estudantes.
O polo também colabora com o desenvolvimento regional, uma vez que pode
contar com atividades diversificadas como cursos de extensão, atividades culturais,
consultoria para a comunidade.
13.2 - LOCALIZAÇÃO
O IFTM possui campus em Uberaba, Uberlândia, Ituiutaba e Paracatu,
Campus Avançado em Patrocínio e Uberlândia e infraestrutura básica em outros
municípios que são Polos Presenciais com oferta de cursos técnicos em parcerias
com as Prefeituras Municipais. A partir dessa infraestrutura existente e devido a ela
estar em municípios localizados em distintas e importantes regiões, optou-se por
instalar polos nesses locais. Nesse sentido, se aproveitará uma estrutura já
46
existente, complementando-a para as necessidades da EaD, ao mesmo em tempo
em que a nova estrutura também contribuirá para os demais cursos presenciais ou
atividades de extensão desses municípios.
Com base nessa realidade, planeja-se a implantação do Curso de
Licenciatura em Matemática na modalidade a distância, em polos regionais, nos
municípios localizados na área de abrangência do IFTM.
As figuras a seguir
mostram a distribuição dos polos pelo estado de Minas Gerais.
Mapa 1 – Delimitação da base territorial do IFTM nas mesorregiões do Triângulo
Mineiro, Alto Paranaíba e parte do Noroeste de Minas.
A mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba é uma das doze
mesorregiões do estado brasileiro de Minas Gerais. É formada pela união de 66
municípios agrupados em sete microrregiões.
Com cidades modernas e de porte médio, como Araguari, Araxá, Ituiutaba,
Patos de Minas, Uberaba e Uberlândia a região é uma das mais ricas do estado. A
delimitação geográfica desta mesorregião pode ser observada no Mapa 2.
47
Mapa 2 – Delimitação da base territorial do IFTM na mesorregião do Triângulo
Mineiro e Alto Paranaíba.
Parte da mesorregião do Noroeste de Minas, conforme Mapa 3, também
constitui área de abrangência de atuação do IFTM.
Mapa 3 – Delimitação da base territorial do IFTM dentro da mesorregião do Noroeste
de Minas.
13.3 - GESTÃO DOS POLOS
Com base em diversas experiências nacionais que por sua vez buscaram
seguir e adaptar modelos internacionais de referência (como o da Espanha com
mais de trinta anos de experiência em EaD), o IFTM sugere que os polos regionais
tenham estrutura que envolvam a administração municipal e o Instituto, além de
membros da comunidade local.
Dessa forma, entende-se que alguns aspectos organizacionais sejam
48
contemplados, tais como:
• existência de convênio formal entre os municípios e o IFTM;
• estrutura complementar para o polo cedido pelos municípios;
• diretor do polo regional escolhido pelo IFTM com acordo do prefeito local, e
com remuneração paga pelos municípios;
• existência de um Conselho Administrativo, presidido pelo diretor do polo, com
participação do secretário municipal de educação e membros da comunidade
local e do IFTM;
• tutores do polo selecionados por concurso ou processo seletivo público,
coordenado pelo IFTM, que também será responsável pelo treinamento e
acompanhamento do trabalho dos selecionados.
13.4 ÁREA FÍSICA
Os equipamentos e as áreas necessárias dependem do formato dos
laboratórios e número de estudantes a serem atendidos pelos polos. A maior parte
da área será aproveitada da infraestrutura já instalada do IFTM.
Quando for o caso, os investimentos deverão ser feitos ao longo de quatro
anos – tempo mínimo para conclusão de uma licenciatura – na medida em que seja
necessário o uso da estrutura (dos equipamentos, livros, etc). Eventualmente pode
ser necessário aumentar alguma área, construindo ou reformando as existentes, em
função da demanda, durante os quatro anos.
Cada polo deverá contar com infraestrutura que atenda às seguintes
características:
• secretária acadêmica;
• sala para o coordenador do pólo;
• biblioteca com, no mínimo, 500 títulos.
• laboratório de informática, com pelo menos 25 computadores;
• sala de aula a ser utilizada, entre outros momentos, nas avaliações
presenciais e em atividades de videoconferências;
• salas de tutoria ou estudos;
• laboratórios para atividades práticas e experimentais nas áreas de
matemática, química e física;
• sala para almoxarifado e depósito;
49
• banheiros.
Além disso, os polos contarão com outros equipamentos para uso didático,
tais como: revistas, calculadoras, softwares específicos, materiais didáticos para
oficina, videocassetes e DVDs, projetores de slides e projetores multimídia.
14 - PARCERIAS
Um projeto desta natureza e amplitude somente poderá ser viabilizado se
envolver parcerias. A Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais se
destaca como a principal parceira nesta empreitada, partindo dela, inclusive, a
indicação das áreas do conhecimento com maior carência de professores, na rede
pública. Por se tratar de um projeto que envolve também o desenvolvimento
científico da região e que poderá vir a se constituir em campo de investigação e
pesquisa, entende-se que a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia também
possa vir a ser uma parceira importante. Indubitavelmente, as Secretarias Municipais
de Educação serão também convidadas a integrar o esforço do desenvolvimento
deste Projeto. Como já dito anteriormente, foram firmadas parcerias também com as
seguintes instituições: UFRN, CECIERJ, UFSC e UFG.
15 - AVALIAÇÃO DO PROJETO
O IFTM está, desde 2004, comprometido com o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES). Desde então, há uma prática constante
de avaliar cursos, departamentos, programas. Este projeto não poderia estar
divorciado desta diretriz institucional. Um dos principais parâmetros utilizados pela
avaliação dos cursos de graduação é a sua taxa de sucesso, pela qual se observa o
número de estudantes que ingressa em relação ao número que conclui, buscando
entender os fatores que interferiram em sua trajetória.
Do ponto de vista do projeto como um todo, há que se observarem,
sobretudo, quatro itens: a garantia da infraestrutura necessária para o desempenho
das atividades; a aplicabilidade e eficiência do projeto pedagógico; a adequação dos
materiais didáticos elaborados e a atuação das tutorias. O Projeto deverá ser
avaliado ao final de cada ano, tendo-se como parâmetros os itens definidos
anteriormente.
50
ANEXO A – PROPOSTA PARA CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES E
TUTORES DO ENSINO A DISTÂNCIA DO IFTM
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
TRIÂNGULO MINEIRO
PROJETO DE CAPACITAÇÃO DE
PROFESSOES E TUTORES DO ENSINO A
DISTÂNCIA DO IFTM
Uberaba
Maio de 2010
51
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
TRIÂNGULO MINEIRO
PROJETO DE CAPACITAÇÃO DE
PROFESSOES E TUTORES DO ENSINO A
DISTÂNCIA DO IFTM
Uberaba
Maio de 2010
52
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
TRIÂNGULO MINEIRO
Presidente da República
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Ministério da Educação
FERNANDO HADDAD
Secretário de Educação a Distância
CARLOS EDUARDO BIELSCHOWSKY
Secretário de Educação Superior
RONALDO MOTA
Diretor de Educação a Distância
CELSO JOSÉ DA COSTA
Coordenadora Geral de Articulação Acadêmica
NARA MARIA PIMENTEL
Reitor do IFTM
EURIPEDES RONALDO ANANIAS FERREIRA
Pró Reitora de Ensino do IFTM
SANDRA MARIA SOUSA DE OLIVEIRA
Coordenador da UAB no IFTM
VICENTE BATISTA DOS SANTOS NETO
Equipe de Elaboração do Projeto
FREDERICO RENATO GOMES
LUCIANA BORGES
MARCIA DE FREITAS ZAGO
MAURO BORGES FRANÇA
SANDRA MARIA SOUSA DE OLIVEIRA
TÂNIA MÁRA SOUZA
VICENTE BATISTA DOS SANTOS NETO
53
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO ........................................................................... 54
2 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 55
3 EQUIPE DO PROJETO.......................................................................................... 58
4 OBJETIVOS ........................................................................................................... 59
4.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 59
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 59
5 METODOLOGIA ..................................................................................................... 59
5.1 PROGRAMA DO CURSO ................................................................................ 60
5.1 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ........................................................................... 61
5.2 CERTIFICAÇÃO .............................................................................................. 62
6 RESULTADOS ESPERADOS ................................................................................ 62
7 CRONOGRAMA DE PRODUÇÃO E EXECUÇÃO DO PROJETO......................... 63
54
1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
NOME DO PROJETO: Projeto de Capacitação de Professores e Tutores do Ensino
a Distância do IFTM
RESPONSÁVEL: Prof. Vicente Batista dos Santos Neto
VÍNCULO INSTITUCIONAL: Prof. Efetivo do Instituto de Educação Ciência e
Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM.
ÁREA DE ATUAÇÃO: Capacitação de Recursos Humanos para atuação no ensino
a distância do IFTM.
DEMANDA: 100 professores e tutores ligados à área de EaD da instituição
DURAÇÃO: 12 meses.
PROPONENTE:
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro
Endereço: Rua Tupaciguara, 117 – São Benedito, em Uberaba-MG; CEP:
38.020-160
Fone: (34) 3326-1100 / 3326-1115
Fax: (34) 3326-1101
CNPJ sob o nº 10.695.891/0001-00,
Reitor: Professor Doutor Eurípedes Ronaldo Ananias Ferreira
55
2 JUSTIFICATIVA
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro –
IFTM – criado em 29 de dezembro de 2008, pela Lei n. 11.892, é uma Instituição de
Educação Superior, Básica e Profissional, pluricurricular e multicampi, especializada
na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de
ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as
suas práticas pedagógicas.
No seu processo instituinte estão presentes na composição de sua estrutura
organizacional uma Reitoria, localizada em Uberaba, o Centro Federal de Educação
Tecnológica de Uberaba, a Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia e as Unidades
de Educação Descentralizadas de Paracatu e Ituiutaba que, por força da lei,
passaram de forma automática, independentemente de qualquer formalidade, à
condição
de
campus
da
nova
instituição,
passando
a
denominar-se,
respectivamente: Campus Uberaba, Campus Uberlândia, Campus Paracatu e
Campus Ituiutaba.
No imaginário das comunidades que compõem a nova instituição e nas
práticas de seu cotidiano, estes componentes instituintes estão postos. Implica então
reconhecer que, como em toda organização, instituído e instituinte são aspectos de
uma mesma realidade que, permanentemente, fazem trocas e, assim, alteram e
(re)configuram a Instituição numa totalidade em processo.
A Instituição responde a uma nova missão na sociedade e aos horizontes de
seus profissionais que, ao crescerem em função do processo de formação
continuada, integraram o coletivo da escola nesse processo de mudança efetiva,
buscando transformar seus sonhos em ações que, concretizadas, possam conduzir
o IFTM à excelência em todos os níveis e áreas de atuação.
Como prosseguimento a este trabalho, o ensino a distância torna-se uma
ferramenta essencial na integração dos diferentes campi do instituto. O ensino a
distância no IFTM tem ocorrido através da oferta de diversas disciplinas nos cursos
de graduação e pós-graduação e, recentemente com a parceria com o Sistema
CAPES/UAB, tem previsão para oferta de cursos de licenciatura a distância a partir
de agosto de 2010.
56
É inegável a evolução do Ensino a Distância no Brasil. De acordo com o
Censo da Educação, divulgado pelo INEP, o aumento de vagas ofertadas no ensino
a distância aumentou de 2002 a 2008, 6.800%. Nesse sentido, percebe-se a
importância em se incentivar a oferta de disciplinas nesta modalidade e em se aderir
a ela.
Devido ao avanço tecnológico, novas ferramentas de apoio no processo de
ensino-aprendizagem
são
proporcionadas
a todo
instante.
As formas
de
apresentação do conteúdo, a aplicação dos saberes, os métodos e metodologias
utilizados pelo corpo docente extrapolam lousa, giz, diálogo e exposição de
conteúdo em sala de aula.
O processo de absorção de todos os avanços apresentados demanda,
naturalmente, um tempo maior se comparado à agilidade com que acontecem.
Porém, é inerente a condição de o ser humano envolver-se na busca constante por
informações e conhecimento que visam ao desenvolvimento profissional e pessoal.
Um dos maiores acréscimos vivenciados pelo corpo docente é a inclusão de
cursos de licenciatura na modalidade de ensino a distância.
A EaD tem oferecido oportunidade para pessoas que antes, por questões de
acesso, não podiam frequentar um curso superior presencial. No entanto, a estrutura
e funcionamento da EaD se difere da oferta presencial, tornando-se necessária a
qualificação de profissionais para atuarem nesta modalidade de ensino. É sabido
que a evasão de cursos em EaD tem sido maior do que a de cursos presenciais e
que uma das causas desse fator é o atendimento prestado ao estudante através das
tutorias de disciplinas ou mesmo a falta de familiaridade de estudantes e
profissionais com as plataformas de EaD.
Nessa nova interface de exposição dos conteúdos é notória a exploração e
utilização de ambientes virtuais, promovidos através de uma integração perfeita
entre homem e tecnologia computacional.
Então, o curso para capacitação de professores e tutores para a utilização de
ambiente virtual de ensino-aprendizagem se justifica no sentido de aprimorar o uso
do ambiente e difundir a ferramenta no meio acadêmico, demonstrando a facilidade
de manuseio, opções de ensino e interação, bem como priorizar a formação de
excelência do corpo discente.
Neste cenário, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Triângulo Mineiro – IFTM – vislumbra qualificar os professores para atuar
57
diretamente com a modalidade de ensino a distância, em todos os seus âmbitos, na
formação de pessoal altamente qualificado e comprometido com o desenvolvimento
de futuros profissionais, ofertando disciplinas e/ou cursos e possibilitando o acesso
de todos os cidadãos à educação.
58
3 EQUIPE DO PROJETO
Coordenação do projeto:
Prof. Vicente Batista dos Santos Neto
Coordenador UAB no IFTM
Vínculo: Prof. Efetivo IFTM
Pró-Reitora de Ensino
Profª Sandra Maria Sousa de Oliveira
Vínculo: Profª. Efetiva IFTM
Coordenador do Ensino a Distância:
Prof. Frederico Renato Gomes
Vínculo: Prof. Efetivo IFTM
Diretor de Tecnologia da Informação - IFTM
Mauro Borges França
Vínculo: Prof. Efetivo IFTM
Equipe de Elaboração do Projeto
Frederico Renato Gomes
Luciana Borges de Andrade
Marcia de Freitas Zago
Mauro Borges França
Sandra Maria Sousa de Oliveira
Tânia Mára Souza
Vicente Batista dos Santos Neto
59
4 OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
Aperfeiçoar o desempenho dos professores e tutores que atenderão direta ou
indiretamente o ensino a distância visando à capacitação, ao desenvolvimento e ao
aprimoramento dos processos inerentes à utilização do ambiente virtual de ensinoaprendizagem.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Reconhecer a importância do ensino educação a distância para o
desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.
• Empregar pedagogicamente as diversas mídias num contexto de
mediação do processo de ensino-aprendizagem da EaD.
• Correlacionar o uso das mídias da modalidade de ensino a distância
com o ensino presencial e semipresencial.
• Desenvolver a mudança de comportamento das pessoas/profissionais
a fim de que possa atender às exigências provocadas pela modalidade
EaD.
5 METODOLOGIA
O curso de capacitação de professores e tutores para utilização de ambiente
virtual de ensino-aprendizagem é um curso em linguagem web com utilização da
plataforma de aprendizagem MOODLE e encontros presenciais no Campus
Uberaba.
Os campi do IFTM estão distribuídos de acordo com a figura 1 a seguir.
60
Paracatu - 400
Uberlândia - 100
Ituiutaba - 250
Uberaba
FIGURA 1 – Distância entre os Campus do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia Triangulo
Mineiro.
Serão realizados quatro encontros presenciais ao longo do curso, com
duração de dois dias cada, totalizando 64 horas presenciais.
O curso terá a característica de Curso de Aperfeiçoamento com 200 horas de
atividades. As outras 134 horas serão realizadas a distância através do uso da
plataforma Moodle e de tutoria on-line realizada por tutores bolsistas.
Nas atividades presenciais serão realizadas oficinas, palestras e utilização de
laboratórios de informática para qualificação no uso de TI e da Plataforma Moodle.
5.1 PROGRAMA DO CURSO
O programa do curso tem carga horária de 200 horas, divididas em 8
Unidades Didáticas (UD), separadas em atividades presenciais e a distância. Cada
encontro presencial terá duração de 16 horas. A complementação da carga horária
de cada UD será realizada a distância através de tutoria.
A distribuição das atividades ao longo do curso, assim como das atividades
presenciais, estão dispostas no Quadro 1 a seguir.
61
Encontro
presencial
Unidade didática
CH
Pres.
CH
Dist.
CH
Total
01
julho
2010
Unidade didática 1:
Fundamentos e
Políticas de EaD
04
16
20
01
julho
2010
Unidade Didática 2:
Informática básica
08
32
40
01
julho
2010
Unidade didática 3:
O Tutor: papéis e
ações
04
26
30
02
Unidade didática 4:
dezembro
Ambientes de
2010
Aprendizagem em EaD
16
22
30
03
fevereiro
2011
Unidade didática 5:
avaliação da
aprendizagem em EaD
08
22
30
03
fevereiro
2011
Unidade didática 6:
Comunicação e
Informação em EaD
08
22
30
04
julho
2011
Unidade didática 7:
Gestão, Estrutura e
Funcionamento em
EaD
12
0
12
04
julho
2011
Unidade didática 8:
Avaliação do Projeto
4
0
4
Ementa
Evolução histórica da EaD em âmbito
nacional e internacional. Conceitos,
natureza, perspectivas e características
da EaD. Fundamentos teóricos,
metodológicos e políticos de um sistema
de EaD.
Uso de word, power point, excel; internet;
plataforma Moodle. Transformando
arquivos em pdf;
estrutura de textos para EaD.
Introdução à tutoria; modalidades de
tutoria; a prática de tutoria;
acompanhamento e avaliação na prática
tutorial.
Usos pedagógicos das diversas mídias
num contexto de mediação do processo
de ensino-aprendizagem em EaD.
Organização do Material Didático em EaD
e sua utilização pedagógica. Inteligência
coletiva, formação de redes de
comunicação e produção cooperativa do
conhecimento.
Abordagens quantitativa e qualitativa do
processo de avaliação da aprendizagem.
Funções e estratégias de avaliação da
aprendizagem em EaD.
Acompanhamento, prevenção da evasão,
recuperação. Avaliação de programas e
cursos de EaD.
Fundamentos da comunicação em EaD.
Os processos informais e educativos:
educação aberta, a distância, virtual e
suas diferenças básicas. Interatividade. O
texto como suporte entre alunos e
professor (textos escritos, hipertexto e
hipermídia). Sistema tecnológico de
comunicação bidirecional: a tutoria online.
Concepção de um sistema de EaD,
estrutura, funcionamento e formas de
gestão em EaD. Papel do tutor dentro do
sistema de EaD.
Avaliação geral do projeto.
QUADRO 1 – Proposta curricular do curso.
5.2 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação do cursista será efetuada de modo presencial ao final de cada
encontro e também pelos trabalhos propostos a distância.
62
Avaliações presenciais – Valor de 40 pontos.
Trabalhos a distância – Valor de 60 pontos.
Modalidades dos trabalhos que poderão ser utilizadas: trabalhos de pesquisa,
artigo, paper, chats, participação em fóruns, dentre outros.
Total de pontos: 100 (cem).
Será considerado apto a receber o certificado, o cursista que apresentar no
mínimo 60% de aproveitamento em avaliações e trabalhos e 75% de frequência nas
atividades presenciais.
Aquele que não atingir os critérios acima estabelecidos receberão apenas
uma declaração de participação e da carga horária efetivamente cumprida.
5.3 CERTIFICAÇÃO
O cursista considerado concluinte receberá Certificado de Curso de
Aperfeiçoamento em Ensino a Distância, expedido pela Pró-Reitoria de Ensino,
através do setor de Certificação Acadêmica.
6 RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se ao final do curso que professores e tutores estejam aptos a atuarem na
oferta de cursos a distância e familiarizados com a especificidade da oferta de
disciplinas a distância.
63
7 CRONOGRAMA DE PRODUÇÃO E EXECUÇÃO DO PROJETO
O cronograma de execução do projeto obedecerá ao seguinte:
Descrição
Preparo de 1º encontro
presencial
Realização do 1º encontro
presencial
Elaboração , diagramação e
disponibilização de material
Treinamento dos tutores
Realização de tutorias a
distância da primeira etapa
Reunião para avaliação do
1ºencontro presencial
Preparo do 2º encontro
presencial
Realização do 2º encontro
presencial
Reunião para avaliação do
2ºencontro presencial
Avaliação do primeiro semestre
Preparo do 3º encontro
presencial
Realização do 3º encontro
presencial
Reunião para avaliação do
3ºencontro presencial
Realização de tutorias a
distância da segunda etapa
Preparo do 4º encontro
presencial
Realização do 4º encontro
presencial
Avaliação do projeto
Encerramento do projeto
Ano/ Meses
2010
Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev.
2011
Mar. Abr. Mai.
Jun.

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