Projeto Pedagógico do Curso - Educação a distância
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Projeto Pedagógico do Curso - Educação a distância
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática na Modalidade a Distância Uberaba Março de 2010 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Presidente da República LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Ministério da Educação FERNANDO HADDAD Secretário de Educação a Distância CARLOS EDUARDO BIELSCHOWSKY Secretário de Educação Superior RONALDO MOTA Diretor de Educação a Distância CELSO JOSÉ DA COSTA Coordenadora Geral de Articulação Acadêmica NARA MARIA PIMENTEL Reitor do IFTM EURIPEDES RONALDO ANANIAS FERREIRA Pró Reitora de Ensino do IFTM SANDRA MARIA SOUSA DE OLIVEIRA Coordenador da EaD no IFTM FREDERICO RENATO GOMES Coordenador da UAB no IFTM VICENTE BATISTA DOS SANTOS NETO Equipe de Elaboração do Plano de Curso JOSÉ RICARDO MANZAN LUCIANA BORGES MARCIA DE FREITAS ZAGO SANDRA MARIA SOUSA DE OLIVEIRA TANIA MARA SOUZA TOMIKO YAKABE FANTIN VICENTE BATISTA DOS SANTOS NETO NOSSA MISSÃO Promover a construção, divulgação e aplicação de conhecimentos científicos, artísticos, culturais e tecnológicos sustentados em valores éticos formando cidadãos comprometidos com o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e solidária. VISÃO DE FUTURO O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro busca ser referência regional pela qualidade de seus cursos, relevância de sua produção científica e mérito de suas atividades na formação de profissionais competentes e comprometidos com a comunidade a que pertencem. SUMÁRIO 1 - IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................. 5 2 - IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ..................................................................................... 5 3 - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO.................................................................................... 6 4 - JUSTIFICATIVA ............................................................................................................. 7 5 - O PROJETO PEDAGÓGICO ....................................................................................... 8 5.1 - CONCEPÇÃO GERAL ........................................................................................... 8 5.2 - OBJETIVOS E PERFIL PROFISSIONAL ....................................................... 10 5.3 - APRESENTAÇÃO DO CURSO .................................................................... 101 5.3.1 - Desenvolvimento do Curso .......................................................................... 12 5.4 - FORMAS DE ACESSO......................................................................................... 12 5.5 - TÍTULO E DIPLOMAÇÃO .................................................................................... 13 5.6 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA .............. 13 5.7 - MATRIZ CURRICULAR ................................................................................. 16 5.8 - DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA ......................................................... 17 5.9 - FLUXOGRAMA.............................................................................................. 18 5.10 - EMENTAS .................................................................................................... 19 6 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ........................................................................... 39 7 - A COORDENAÇÃO ..................................................................................................... 40 8 - A TUTORIA .................................................................................................................. 41 8.1 - CAPACITAÇÃO DE TUTORES ........................................................................... 42 9 - PROFESSORES ......................................................................................................... 42 9.1 - CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES ................................................................ 43 10 - INTEGRAÇÃO ENTRE PROFESSORES, TUTORES E ALUNOS...................... 43 11 - OS MATERIAIS DIDÁTICOS ................................................................................... 43 11.1 CORPO TÉCNICO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DOS MATERIAIS DIDÁTICOS ................................................................................................................... 44 12 - AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM ......................................................... 44 13 - OS POLOS ................................................................................................................. 45 13.1 - IMPORTÂNCIA ................................................................................................... 45 13.2 - LOCALIZAÇÃO ................................................................................................... 45 13.3 - GESTÃO DOS POLOS ....................................................................................... 47 13.4 - ÁREA FÍSICA ...................................................................................................... 48 14 - PARCERIAS .............................................................................................................. 49 15 - AVALIAÇÃO DO PROJETO ..................................................................................... 49 ANEXO A – PROPOSTA PARA CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES E TUTORES DO ENSINO A DISTÂNCIA DO IFTM............................................................................. 50 5 1 - IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro. CNPJ: 10.695.891/0001-00 Mantenedora: Ministério da Educação (MEC). Supervisora: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC). Localização da reitoria: Rua Tupaciguara, nº 117, Bairro São Benedito – Uberaba/MG. Fone: (34) 3326 1116 Fax: (34) 3326 1101 e-mail: [email protected] Site: www.iftriangulo.edu.br 2 - IDENTIFICAÇÃO DO CURSO a) Denominação do curso: Licenciatura em Matemática. b) Modalidade: educação a distância. c) Habilitação: Licenciado em Matemática. d) Regime de matrícula: por período. e) Formas de ingresso: processo seletivo. f) Número de vagas: 50 vagas por polo presencial. Poderá haver uma entrada a cada semestre. g) Regime acadêmico: crédito na modalidade de educação a distância, com atividades presenciais. h) CARGA HORÁRIA TOTAL: 2880h. i) DURAÇÃO DO CURSO: mínimo – 4 anos (8 semestres). máximo – 6 anos (12 semestres). j) ANO E SEMESTRE DE INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO: 2012, primeiro semestre. j) ORGANIZAÇÃO CURRICULAR: 1890 horas de conteúdos curriculares teóricos, 6 390 horas de atividades práticas ao longo do curso, acrescidos de 400 horas de estágio e de 200 horas de atividades de formação, totalizando 2880 horas. 3 - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO O Instituto Federal do Triângulo Mineiro – IFTM –, criado em 29 de dezembro de 2008, pela Lei n. 11.892, é uma Instituição de Educação Superior, Básica e Profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas. No seu processo instituinte estão presentes, compondo sua estrutura organizacional, uma Reitoria localizada em Uberaba, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Uberaba, a Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia e as Unidades de Educação Descentralizadas de Paracatu e de Ituiutaba que, por força da Lei, passaram de forma automática, independentemente de qualquer formalidade, à condição de campus da nova instituição, passando a denominar-se, respectivamente, Campus Uberaba, Campus Uberlândia, Campus Paracatu e Campus Ituiutaba. No imaginário das comunidades que compõem a nova instituição e nas práticas de seu cotidiano, estes componentes instituintes estão postos. Implica então reconhecer que, como em toda organização, instituído e instituinte são aspectos de uma mesma realidade que, permanentemente, fazem trocas e, assim, alteram e (re)configuram a Instituição numa totalidade em processo. A Instituição recém criada responde a uma nova missão na sociedade e aos horizontes de seus profissionais que, ao crescerem em função do processo de formação continuada que o sistema educacional lhes proporcionou, busca integrar o coletivo da escola nesse processo de mudança efetiva buscando transformar os sonhos em ações que, concretizadas, possam conduzir o IFTM à excelência em todos os níveis e áreas de atuação. Pretendemos avançar na oferta da Educação a Distância, acreditando que otimizaremos a educação, no sentido de beneficiar uma gama muito maior de pessoas que, por falta de tempo ou necessidades diversas, não conseguem se manter em curso de graduação ou especialização na modalidade presencial. 7 4 - JUSTIFICATIVA No atendimento a parte da demanda por profissionais para atuarem na área de matemática no ensino básico, que não tem a formação adequada, é que se fundamentam as justificativas para a criação do curso de graduação em Matemática a distância na modalidade de licenciatura do IFTM. Tais justificativas ancoram-se nos seguintes pontos: 1. o problema da formação do professor de Matemática para atuar na segunda fase do Ensino Fundamental e no Ensino Médio; 2. as potencialidades da Educação a distância na formação do professor da educação básica e/ou do acadêmico da área de Matemática. Considerando a formação dos professores que lecionam Matemática, uma publicação no Estudo Exploratório sobre o professor brasileiro, elaborado com base nos dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2007, mostra que diante do critério adotado de que todos os docentes que têm curso superior equivalente à unidade curricular ministrada teriam uma formação “adequada” para lecionar tal componente curricular, aqueles formados na área específica de Matemática e Estatística, 44,7% dos professores de Matemática que lecionam nos anos finais do Ensino Fundamental apresentariam essa formação “adequada” para atuação na unidade curricular. No Ensino Médio, esse número aumenta para 59,4%. Ainda conforme esse documento, em qualquer hipótese considerada, é evidente a carência de professores com formação adequada à unidade curricular que lecionam, inclusive em Matemática. É no atendimento a essa necessidade que fundamentamos nossa justificativa. Uma das potencialidades da Educação a distância é a possibilidade de se ampliar o número de discentes atendidos. Assim, um curso de graduação a distância em Matemática poderia contribuir no atendimento a essa demanda por professores formados para atuar nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, na medida em que proporciona essa formação na habilitação da Licenciatura em Matemática. 8 Portanto, com base na demanda por professores da educação básica e na possibilidade de ampliar o acesso ao curso de formação para os futuros docentes e para os futuros acadêmicos da área de Matemática, acreditamos na importância de oferecer a graduação em Matemática, na modalidade a distância, com a habilitação de licenciatura. 5 - O PROJETO PEDAGÓGICO 5.1 - CONCEPÇÃO GERAL Parte-se, aqui, do pressuposto que conceber um curso de graduação a distância é essencialmente diferente de concebê-lo em sua modalidade presencial. A educação a distância tem características próprias que a fazem particular e distinta tanto no seu enfoque, quanto em seus objetivos, meios, métodos e estratégias. Em princípio, é importante destacar a definição de educação a distância que vai ser utilizada aqui. “A educação a distância se baseia em um diálogo didático mediado entre o professor (instituição) e o estudante que, localizado em espaço diferente daquele, aprende de forma independente (cooperativa)” (GARCIA ARETIO, 2001). Nesta definição, o autor resume o que considera características principais desta modalidade de ensino: a) a quase permanente separação do professor e estudante no espaço e no tempo, salvaguardando-se que nesta última variável pode produzir-se também interação síncrona. b) o estudo independente no qual o estudante controla o tempo, espaço, determinados ritmos de estudo e, em alguns casos, itinerários, atividades, tempo de avaliação, etc. Aspectos que podem complementar-se – ainda que não necessariamente – com as possibilidades de interação em encontros presenciais ou eletrônicos que fornecem oportunidades para a socialização e a aprendizagem colaborativa. c) a comunicação mediada de via dupla entre professor e estudante e, em alguns casos, destes entre si através de diferentes recursos. d) o suporte de uma instituição que planeja, projeta, produz materiais, avalia e realiza o seguimento e motivação do processo de aprendizagem através da tutoria”. (GARCIA ARETIO, 2001, p. 40). Assim, por suas características, a educação a distância supõe um tipo de ensino cujo foco está no estudante, e não na turma. Este estudante deve ser considerado como um sujeito do seu aprendizado, desenvolvendo autonomia e 9 independência em relação ao professor, que o orienta no sentido do “aprender a aprender e aprender a fazer”. A separação física entre os sujeitos faz ressaltar a importância dos meios de aprendizagem. Os materiais didáticos devem ser pensados e produzidos dentro das especificidades da educação a distância e da realidade do estudante para o qual o material está sendo elaborado. Da mesma maneira, os meios em que esses materiais serão disponibilizados. No entanto, não se pode deixar de ter em conta o avanço dos meios informáticos e digitais, sobretudo como uma tecnologia que facilita em grande medida a comunicação, a troca e a aquisição de informação. É neste sentido que, mesmo investindo preferencialmente em materiais impressos, não se pode abrir mão de projetar também a elaboração de materiais para web, ou a utilização de mídias digitais, como o CD-ROM. Apesar da característica de estudo autônomo da EaD, as teorias de aprendizagem apontam para a eficácia da construção coletiva do conhecimento, da necessidade do grupo social como referência para o aprender. Um dos grandes desafios aqui é tornar viável o coletivo no qual a marca é o individual. As tendências mais recentes em EaD vêm apontando para a necessidade do estudo colaborativo e/ou cooperativo, como forma de dar resposta à concepção de aprendizagem apontada acima. Experiências com ensino online, utilizando a metodologia dialógica freiriana, vêm mostrar que isso é possível (AMARAL, V.L. 2002). Nesse sentido, o uso das tecnologias de informação e comunicação vem desempenhando papel fundamental, mas, nos espaços onde não é ainda possível usá-las, há que se proporem alternativas dentro dos modelos tradicionais de tutoria e material impresso. A presença e disponibilidade do tutor/orientador têm sido importantes não somente como elemento motivador, mas também, e por isso mesmo, como estratégia de diminuição da evasão. Um papel que a tutoria vem sendo chamada a desempenhar é o de espaço de articulação e suporte ao estudo cooperativo, de modo a garantir a construção coletiva do conhecimento. É neste sentido que, mesmo investindo preferencialmente na elaboração de materiais para web, ou a utilização de mídias digitais, como o CD-ROM, não se pode abrir mão de projetar também materiais impressos. Isto sem abrir mão de uma das características mais básicas da EaD, que é a autonomia do estudante e sua liberdade em aprender. 10 5.2 - OBJETIVOS E PERFIL PROFISSIONAL O objetivo deste curso de licenciatura em Matemática é a formação de professores para a educação básica, com ênfase na formação para o as últimas séries do ensino fundamental e o ensino médio. Baseando-se nas propostas de diretrizes curriculares para as licenciaturas em Matemática, propõe-se que o profissional oriundo deste curso de graduação deva apresentar um forte conhecimento dos conteúdos da Matemática, além de um perfil que o capacite a ter: • visão de seu papel social de educador e capacidade de se inserir em diversas realidades com sensibilidade para interpretar as ações dos educandos; • visão da contribuição que a aprendizagem da Matemática pode oferecer à formação dos indivíduos para o exercício de sua cidadania; • visão de que o conhecimento matemático pode e deve ser acessível a todos, e consciência de seu papel na superação dos preconceitos, traduzidos pela angústia, inércia ou rejeição, que muitas vezes ainda estão presentes no ensino-aprendizagem da disciplina. Esta proposta curricular foi norteada também pelas competências e habilidades requeridas para um professor na área da Matemática. Assim, espera-se que os profissionais sejam capazes de atitudes tais como: • expressar-se escrita e oralmente com clareza e precisão; • compreender, criticar e utilizar novas ideias e tecnologias para a resolução de problemas, bem como os conhecimentos de questões contemporâneas e de sua realidade; • manter uma aprendizagem continuada, fazendo de sua prática profissional também fonte de produção de conhecimento; • identificar, formular e resolver problemas na sua área de aplicação, utilizando rigor lógico-científico na análise da situação-problema; • estabelecer relações entre a Matemática e outras áreas do conhecimento, bem como trabalhar em equipes multidisciplinares e na interface da Matemática com outros campos do saber; • estabelecer relações entre os conhecimentos da Matemática e a realidade local, de modo a produzir um conhecimento contextualizado e aplicado ao 11 cotidiano dos estudantes. O licenciado em Matemática deverá ter, ainda, capacidades específicas do educador matemático tais como: • elaborar propostas de ensino-aprendizagem de Matemática para a educação básica; • analisar, selecionar e produzir materiais didáticos; • analisar criticamente propostas curriculares de Matemática para a educação básica; • desenvolver estratégias de ensino que favoreçam a criatividade, a autonomia e a flexibilidade do pensamento matemático dos educandos, buscando trabalhar com mais ênfase nos conceitos do que nas técnicas, fórmulas e algoritmos; • perceber a prática docente de Matemática como um processo dinâmico, carregado de incertezas e conflitos, um espaço de criação e reflexão, no qual novos conhecimentos são gerados e aperfeiçoados continuamente; • contribuir para a realização de projetos coletivos dentro da escola básica. 5.3 - APRESENTAÇÃO DO CURSO O curso de Licenciatura em Matemática tem como meta a formação de professores para a educação básica. As aplicações da Matemática têm se expandido nas décadas mais recentes. A Matemática tem uma longa história de intercâmbio com a Física e as Engenharias e, mais recentemente, com as Ciências Econômicas, Biológicas, Humanas e Sociais. As habilidades e competências adquiridas ao longo da formação do matemático tais como o raciocínio lógico, a postura crítica e a capacidade de resolver problemas, fazem dele um profissional capaz de ocupar posições no mercado de trabalho também fora do ambiente acadêmico, em áreas em que o raciocínio abstrato é uma ferramenta indispensável. Consequentemente, os estudantes podem estar interessados em se graduar em Matemática por diversas razões e é por isso que se oferece a possibilidade de o estudante escolher a licenciatura como uma forma para acomodar esse largo campo de interesses. 12 5.3.1 - Desenvolvimento do Curso Inicialmente, estima-se um projeto com entradas anuais periódicas, sendo que, em cada ano, serão ofertadas entradas para diversos polos diferentes, num processo seletivo no formato vestibular. O curso foi programado para que os discentes possam cursar as unidades curriculares de maneira agradável, lógica e eficiente, levando-os à construção de um conhecimento que seja pleno, sólido, capaz de ser mobilizado ao longo da vida profissional do estudante. Além disso, estão previstos encontros presenciais, webconferências e videoaulas, sempre pensando no melhor aproveitamento de cada uma das disciplinas. Para cada disciplina, será oferecido um material didático impresso, elaborado especificamente para o contexto da educação a distância. Serão disponibilizadas também as videoaulas. Acreditamos que, com estas estratégias, todos os discentes terão à sua disposição os materiais necessários para um bom aproveitamento do curso. Serão oferecidos meios de contato entre discentes, professores mediadores e tutores, a exemplo dos encontros de webconferências que serão frequentes. No início de cada semestre letivo, os discentes receberão os calendários de atividades, nos quais constarão as datas de todos os encontros presenciais, que são obrigatórios. Havendo um número de faltas maior ou igual a 25% do total de encontros presenciais, o discente será reprovado na disciplina, sendo obrigado a cursá-la novamente quando for oferecida. Todas as normas e a estrutura de funcionamento do curso estarão disponibilizadas no Manual do Estudante, que será entregue no primeiro encontro presencial. 5.4 - FORMAS DE ACESSO Para ingresso na Licenciatura em Matemática é necessária a realização de processo seletivo, que avaliará os conhecimentos prévios adquiridos nos ensinos Fundamental e Médio ou equivalente. Para tanto, serão observados os Parâmetros Curriculares Nacionais. Os fatores condicionantes para o ingresso dar-se-ão nos termos da Lei e 13 Regimento Interno do IFTM. 5.5 - TÍTULO E DIPLOMAÇÃO Aos concluintes de todas as atividades indispensáveis à formação acadêmica e profissional será outorgado o grau de “Licenciado em Matemática”, em cerimônia especificamente destinada para tal fim, pela pessoa do Reitor ou pessoa legalmente habilitada para a outorga. O Diploma expressará o titulo obtido permitindo o progresso acadêmico e a possibilidade de atuar profissionalmente de acordo com as leis profissionais e normativas do seu conselho de classe. O Diploma somente será expedido após cerimônia de colação de grau e nos prazos determinados pela instituição. 5.6 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA O curso ofertado tem seu currículo estruturado no regime seriado semestral, sendo os estágios supervisionados e a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), inclusos nesses semestres. Os semestres não são terminais, ou seja, não confere ao discente certificação intermediária. • Integralização curricular: 1875 horas de conteúdos curriculares teóricos, 435 horas de atividades práticas ao longo do curso, acrescidos de 400 horas de estágio e de 200 horas de atividades de formação. • Regime: créditos semestrais. • Número de vagas: 50 vagas. Para garantir a multidisciplinaridade e a integração dos conhecimentos, algumas disciplinas são comuns às outras licenciaturas (Matemática, Química, Física e Biologia). Ao longo do curso serão desenvolvidos gradualmente habilidades e conhecimentos necessários também à formação do docente em matemática para a educação básica. Por outro lado, alguns conhecimentos específicos dessa ciência são abordados nos momentos adequados, possibilitando que o aluno, à sua escolha, possa prosseguir seus estudos em cursos de pós-graduação em áreas diversas, como Educação Matemática, Matemática Pura, Matemática Aplicada, Matemática Computacional, Estatística e Tecnologias. Aliada a essa vertente objetiva da formação do professor de matemática, a integração dos conhecimentos será mantida através, principalmente, de dois tipos de eventos: as atividades de 14 formação que se desenrolarão ao longo do curso e o Seminário de Final de Curso, no qual todos os estudantes apresentarão o resultado de seus trabalhos práticos e de investigação, os quais deverão ter como principio norteador a multidisciplinaridade. A partir desta problematização inicial, a estrutura curricular se desdobra em unidades curriculares que se propõem a responder a questões para além dos entendimentos de senso comum. Dela fará parte, perpassando por todo o currículo, um conjunto de conteúdos que são fundamentais, tais como: capacidade de leitura e interpretação de textos, gráficos, imagens e planos espaciais; escalas, ordem de grandeza, medidas e instrumentação, história e filosofia, novas interpretações da Ciência. A Instrumentação de Ensino deverá capacitar o estudante à leitura crítica de livros e textos científicos, o desenvolvimento de materiais instrucionais, teóricos experimentais, próprios para o ensino fundamental e médio, habilitando-o a transpor o seu aprendizado para sala de aula. As atividades de Estágio serão encaminhadas como práticas de sala de aula, iniciando-se com o conhecimento da realidade escolar local, planejamento da unidade curricular a ser ministrada e concluindo, no último semestre, com a apresentação em um Seminário de Final de Curso. Embora o curso seja oferecido na modalidade a distância, pelo menos 20% da carga horária será ofertada na modalidade presencial. Tais atividades serão propostas na forma de avaliações, aulas presenciais, aulas de laboratório, estágio supervisionado, dentre outras, conforme o quadro a seguir: DESCRIÇÃO Avaliação Presencial Atividades Presenciais Aula Inaugural Visitas docentes Total presencial por semestre Número de semestres Carga horária presencial do curso Estágio supervisionado CH PRESENCIAL TOTAL Quantidade/ Carga semestre Horária/encontro 3 6 10 4 1 4 2 4 CH Total 18 40 4 8 70 8 560 400 960 Além das atividades curriculares regulares, estão previstas 200 horas de atividades chamadas de “de formação”, isto é, atividades de caráter científico- 15 cultural que visam a fornecer ao estudante uma maior inserção no meio acadêmico, permitindo-lhe compartilhar seus conhecimentos com os colegas e professores. Elas serão distribuídas ao longo dos oito (08) semestres e computadas, desde que comprovadas oficialmente de acordo com o quadro a seguir. ATIVIDADE DE FORMAÇÃO DO ESTUDANTE 1. Presença em videoconferência 2. Colaboração em feira de ciências 3. Apresentação de Seminários 4. Participação em minicursos 5. Apresentação de trabalhos em Congressos 6. Desenvolvimento de Projeto de Extensão Universitária 7. Desenvolvimento de Projeto de Ensino.de Matemática 8. Publicação de artigo em periódicos indexados 9. Publicação de artigos em revistas ou jornais de divulgação local ou regional 10. Monitoria 11. Participação em chat 12. Permanência no polo quando da visita do tutor a distância 13. Trabalho de campo de pesquisa 14. Cumprimento de unidades curriculares não obrigatórias das matrizes curriculares dos Cursos de EaD 15. Atividades culturais 16. Outras atividades A atribuição de valores correspondentes às atividades de formação do estudante estará associada ao nível de dificuldade da atividade desenvolvida. Para integralizar as 200h, o estudante deverá executar pelo menos cinco diferentes atividades das descritas no quadro anterior. A atribuição da carga horária a ser computada por atividade ficará a cargo do Colegiado do Curso de Educação a Distância. 16 5.7 - MATRIZ CURRICULAR 1º Semestre Disciplinas CHT 1a) Educação e realidade 1b) Fundamentos de matemática elementar 1c) Geometria plana 1d) Introdução à teoria dos números 1 1e) Informática e educação 1f) Matemática básica TOTAL 60 60 60 60 60 60 360 T P PRÉREQUISITO E 30 30 45 30 30 60 335 30 30 15 30 30 135 T P 2º Semestre Disciplinas CHT 2a) Introdução à teoria dos números 2 2b) Cálculo I 2c) Geometria espacial 2d) Geometria analítica 2e) Fundamentos da educação 2f) Metodologia do trabalho científico 1 TOTAL 60 60 60 60 60 30 330 60 60 60 60 60 30 330 PRÉREQUISITO 1D 1Be1F 1C 1C 1A E 0 0 3º Semestre Disciplinas CHT 3a) Cálculo II 3b) Álgebra linear I 3c) Linguagens e técnicas de programação 3d) Didática 3e) Análise combinatória 3f) Metodologia do trabalho científico 2 TOTAL 60 60 60 60 60 30 330 T P 60 60 60 60 60 30 330 PRÉREQUISITO 2B 2C 1E 2E E 0 0 4º Semestre Disciplinas 4a) Física geral 1 4b) Cálculo III 4c) Álgebra linear II 4d) Psicologia da educação 4e) Probabilidade 4f) Libras TOTAL CHT 60 60 60 60 60 60 375 T P 30 30 60 60 60 60 45 15 330 30 E 0 PRÉREQUISITO 3A 3A 3B 3D 3E 17 5º Semestre Disciplinas CHT 5a) Cálculo IV 5b) Estatística básica 5c) Física geral 2 5d) Estágio (prática de ensino) I 5e) Matemática financeira TOTAL T 60 60 60 100 60 340 P PRÉREQUISITO 4B 4E 4Ae4B E 60 60 60 100 60 240 0 100 T P E 6º Semestre Disciplinas 6a) Cálculo numérico 6b) Astronomia 6c) Polinômios e equações algébricas 6d) Instrumentação para o ensino de matemática I 6e) Estágio (prática de ensino) II TOTAL CHT 60 60 60 60 100 340 60 60 60 PRÉREQUISITO 5Ae4C 5C 60 180 60 P E 7º Semestre Disciplinas CHT T 7a) Álgebra abstrata 1 60 60 7b) Métodos e modelos matemáticos 60 60 7c) Análise real 1 60 60 7d) Instrumentação para o ensino de matemática II 60 7e) Estágio (prática de ensino) III 100 TOTAL 340 180 100 100 5D PRÉ-REQUISITO 2A 5 A, 6 A, 4 C e 5 B 5A 6D 100 6E 100 60 60 8º Semestre Disciplinas 8a) Álgebra abstrata 2 8b) Análise real 2 8c) Instrumentação para o ensino de matemática III 8d) Estágio (prática de ensino) IV TOTAL CHT 60 60 60 100 280 T P 45 45 15 15 60 90 90 E 100 100 5.8 - DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA Atividades Conteúdos curriculares Prática Estágio Atividades de formação TOTAL Carga horária 1890 390 400 200 2880 PRÉREQUISITO 7A 7C 7D 7E 18 5.9 - FLUXOGRAMA FORMAÇÃO GERAL FORMAÇÃO ESPECÍFICA 1a) Educação e realidade 1e) Informática e educação 2e) Fundamentos da educação 2f) Metodologia do trabalho científico 1 3d) Didática 3f) Metodologia do trabalho científico 2 4d) Psicologia da educação 4f) Libras 1b) Fundamentos de matemática elementar 1c) Geometria plana 1d) Introdução à teoria dos números 1 1f) Matemática básica 2a) Introdução à teoria dos números 2 2b) Cálculo I 2c) Geometria espacial 2d) Geometria analítica 3a) Cálculo II 3b) Álgebra linear I 3c) Linguagens e técnicas de programação 3e) Análise combinatória 4a) Física geral 1 4b) Cálculo III 4c) Álgebra linear II 4e) Probabilidade 5a) Cálculo IV 5b) Estatística básica 5c) Física geral 2 5e) Matemática financeira 6a) Cálculo numérico 6b) Astronomia 6c) Polinômios e equações algébricas 6d) Instrumentação para o ensino de matemática I 7b) Métodos e modelos matemáticos 7c) Análise real 1 7d) Instrumentação para o ensino de matemática II 8a) Álgebra abstrata 2 8b) Análise real 2 8c) Instrumentação para o ensino de matemática III 420 horas 1860 horas Estágio Trabalho de Conclusão de Curso 400 horas Atividades de Formação 200 horas 2.880 horas 19 5.10 - EMENTAS Primeiro semestre 1a) Educação e realidade Levantamento da realidade local: caracterização da população e sua origem, formas de organização do trabalho, instituições e organizações sociais, hábitos e costumes, espaços de sociabilidade. Representações sociais sobre clima, chegando a uma primeira identificação de conflitos ambientais. A Educação como realidade social e como uma das formas de transformação social. BIBLIOGRAFIA DA SILVA, Benedito Albuquerque. Contabilidade e Meio Ambiente. Editora Anna Blume/ FAPESP. São Paulo, 2003. FRANCISCO, Walter de. Matemática financeira. Editora Atlas S. A. 7ª. Edição. São Paulo, 1991. MORGADO, Augusto César et alli. Progressões e Matemática Financeira. SOLGRAF Publicações Ltda. 4ª. Edição. Rio de Janeiro, 2001. NETO, Alexandre Assaf. Matemática Financeira e suas aplicações. Editora Atlas S. A. 7ª. Edição. São Paulo, 2002. COSTA, Sérgio Francisco. Introdução ilustrada à Estatística. 3a. Edição. Editora Harbra. São Paulo, 1998. TOLEDO, Geraldo Luciano e OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística Básica. 2a. Edição. Editora ATLAS. DE FARO, Clóvis. Matemática Financeira. 9a. Edição. Editora ATLAS. São Paulo, 1982. 1b) Fundamentos de matemática elementar A reta real. Operações com números reais. Desigualdades e intervalos. Valor absoluto. Equações e inequações. Funções. Funções elementares. Função inversa. Funções modulares. Funções trigonométricas, exponenciais e logarítmicas. Qualidades da função: injeção, bijeção e sobrejeção. Função par e função ímpar. BIBLIOGRAFIA ANTON, Howard. Cálculo, Um Novo Horizonte V.1. Bookman, 2000. 20 IEZZI, G. et. All. Fundamentos de Matemática Elementar, v. 1, 2 e 3. Atual, 2007. GUIDORIZZI, Hamilton. Um Curso de Cálculo, V. 1. LTC, 1985. SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica, V. 1. Editora Mc GrawHill. São Paulo, 1987. CARMO, Manfredo Perdigão do; MORGADO, Augusto César; WAGNER, Eduardo. Trigonometria e Números Complexos. SOLGRAF Publicações Ltda. Rio de Janeiro, 2001. VANCE, Elbridge P. Introducción a la Matemática Moderna. Fondo Educativo Interamericano. São Paulo, 1968. LIMA, Elon Lages. Logaritmos. Coleção do Professor de Matemática. SBM. Rio de Janeiro, 1996. Revista do Professor de Matemática da Sociedade Brasileira de Matemática. 1c) Geometria plana Antecedentes históricos. Postulados de Euclides. Teoremas clássicos. Congruência e semelhança de triângulos. Construções geométricas. Lugares geométricos. Áreas de polígonos e círculos. BIBLIOGRAFIA BARBOSA, João Lucas Marques. Geometria Euclidiana Plana. SBM. Rio de Janeiro, 1989. CARVALHO, Benjamim A. de. Desenho Geométrico. Editora Ao Livro Técnico. Rio de Janeiro, 1959. CARVALHO, Paulo Cezar Pinto. ____________.SOLGRAF Publicação Ltda. Rio de Janeiro, 1999. DOLCE, O. POMPEO,J.N. Fundamentos de Matemática Elementar. Vols. 9 e 10. Atual, 2007. DOWNES, Moise. Geometria Moderna, Parte II. Edgard Blücher Ltda., 1971. EVES, Howard. Estudo de las Geometrias, tomo I. UTEHA. México, 1969. HEMMERLING, Edwin M. Geometria Elementar. Editorial Limusa-Wiley S.A. México, 1971. WAGNER, Eduardo. Construções Geométricas. SOLGRAF Publicação Ltda. Rio de Janeiro, 2000. 21 1d) Introdução à teoria dos números 1 Sistemas de numeração. Números naturais: adição, subtração e multiplicação. Princípio de Indução Finita. Divisibilidade. O algoritmo da divisão. O algoritmo de Euclides. Números primos. Critérios de divisibilidade. Equações Diofantinas. Congruência. Os teoremas de Euler, Fermat e Wilson. O teorema chinês do resto. A função Ø de Euler. A função µ (n) de Mobius. A função maior inteiro. Resíduos quadráticos. Lei da reciprocidade quadrática. Raízes primitivas. Origem e desenvolvimento da teoria dos números. Números algébricos e transcendentes. BIBLIOGRAFIA SANTOS, José Plínio de Oliveira. Introdução à Teoria dos Números. IMPA. Rio de Janeiro, 2000. HEFEZ, A. Elementos de Aritmética. IMPA. Rio de Janeiro, 2006. RIBENBOIM, Paulo. Números Primos: mistérios e recordes. IMPA. Rio de Janeiro, 2001. BURTON, David M. Elementary Number Theory. Allyn and Bacon, Inc. Boston, 1976. JONES, Burton W. Teoria de los Números. Editorial F. Trillos S. A. México, 1969. 1e) Informática e educação O papel das tecnologias na Educação. O uso dos mecanismos de busca na web e dos softwares de comunicação. O uso da plataforma de aprendizagem “Moodle”. BIBLIOGRAFIA LITWIN, E. Tecnologia Educacional: políticas, histórias e propostas. Porto Alegre: Artmed,1997. VALENTE, J. A. (org.) Formação de educadores para o uso da informática na escola. Campinas, SP: NIED, 2003. ISBN 85-88833-03-4. TAJRA, S. F. Internet na Educação: o professor na era digital. São Paulo: Érica, 2002. ISBN 85-7194-897-6. TJARA, S. F. Informática na educação: novas ferramentas Pedagógicas para o professor da atualidade. São Paulo: Érica, 2000. 22 PROINFO: Informática e Formação de Professores. Secretaria de educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, Seed, 2000. 192 p. -(Série de Estudos. Educação a Distância, ISSN 1516-2079;v.13). 1f) Matemática básica Noções básicas sobre conjuntos numéricos e teoria de conjuntos. Frações e operações. Potenciação e radiciação. Produtos notáveis. Operações com polinômios. Fatoração e simplificação algébrica. BIBLIOGRAFIA GIOVANNI, J.R.; BONJORNO, J.R. Matemática: Uma nova abordagem. Vol.3. São Paulo: FTD, 2001. GIOVANNI, J.R.; BONJORNO, J.R.; GIOVANNI JUNIOR, J.R. Matemática fundamental, 2º grau: volume único. São Paulo: FTD, 1994. COXFORD, A. F.; SHULTE, A. P. As ideias da álgebra. Traduzido por Hygino H. Domingues. São Paulo: Atual, 1994. Segundo semestre 2a) Introdução à teoria dos números 2 Números inteiros, números racionais, números irracionais, números reais e números complexos. Representações algébricas e geométricas dos números complexos. BIBLIOGRAFIA IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar. Vol. 6. São Paulo: Atual, 2005. SANTOS, José Plínio de Oliveira. Introdução à Teoria dos Números. IMPA. Rio de Janeiro, 2000. BURTON, David M. Elementary Number Theory. Allyn and Bacon, Inc. Boston, 1976. JONES, Burton W. Teoria de los Números. Editorial F. Trillos S. A. México, 1969. 2b) Cálculo I 23 Limite e continuidade. Contexto histórico. Taxa de variação. Derivada. Aplicações da derivada: otimização, taxas relacionadas, diferenciais. O processo de integração. Integral indefinida. Técnicas de integração. Integrais impróprias. Aplicações da integral. Um panorama da história do cálculo. BIBLIOGRAFIA ANTON, H; BIVENS, I; DAVIS, S. Cálculo V.1. Bookman, 2007. GUIDORIZZI, Hamilton. Um Curso de Cálculo, V. 1. LTC, 1985. LARSON, R; EDWARDS, B. H. Cálculo com aplicações. LTC, 2008. STEWART, James. Cálculo Vol. I. Editora Pioneira. 4a. Edição. São Paulo, 2001. THOMAS, G. B. Cálculo V.1. Pearson, 2008. 2c) Geometria espacial Sólidos Geométricos. Paralelismo no espaço. Perpendicularismo no espaço. Prismas e pirâmides. O princípio de Cavalieri. Volumes de sólidos geométricos. Oficinas. BIBLIOGRAFIA DOLCE, O. POMPEO,J.N. Fundamentos de Matemática Elementar. Vols. 9 e 10. Atual, 2007. DOWNES, Moise. Geometria Moderna, Parte II. Edgard Blücher Ltda., 1971. EVES, Howard. Estudo de las Geometrias, tomo I. UTEHA. México, 1969. HEMMERLING, Edwin M. Geometria Elementar. Editorial Limusa-Wiley S.A. México, 1971. LIMA, Elon Lages. Áreas e Volumes. Ao Livro Técnico S.A. Rio de Janeiro, 1973. WAGNER, Eduardo. Construções Geométricas. SOLGRAF Publicação Ltda. Rio de Janeiro, 2000. 2d) Geometria analítica A origem da geometria analítica. Coordenadas na reta, no plano e no espaço. Vetores no plano e no espaço tridimensional. Produto escalar, misto e vetorial. Aplicações de vetores na física. Equações de retas e círculos no plano. Equações de planos, retas e esferas no espaço tridimensional. Seções cônicas e superfícies quádricas. BIBLIOGRAFIA 24 ANTON, H; BIVENS, I; DAVIS, S. Cálculo V.1. Bookman, 2007. CAMARGO, I.; BOULOS, P. Geometria Analítica. 3.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. CARMO, Manfredo Perdigão do; MORGADO, Augusto César; WAGNER, Eduardo. CARVALHO, João Bosco Pitombeira de. Vetores, Geometria Analítica e Álgebra Linear: um tratamento moderno. Ao Livro Técnico. Rio de Janeiro, 1975. LIMA, Elon Lages. Coordenadas no Plano: com as soluções dos exercícios. SBM. Rio de Janeiro, 2002. LIMA, Elon Lages. Coordenadas no Espaço. SBM. Rio de Janeiro, 1998. MEDEIROS, Luís Adauto; ANDRADE, Nirzi Gonçalves; WANDERLEY, Augusto Maurício. Álgebra Vetorial e Geometria. Campus. Rio de Janeiro, 1980. MURDOCK, David C. Geometria Analítica: uma introdução sobre Cálculo Vetorial e Matrizes. Livros Técnicos e Científicos. Rio de Janeiro, 1969. SANTOS, Nathan Moreira dos. Vetores e Matrizes. Livros Técnicos e Científicos. Rio de Janeiro, 1931. STEWART, James. Cálculo Vol. I. Editora Pioneira. 4a. Edição. São Paulo, 2001. WINTERLE, P. Vetores e Geometria Analítica. 1. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 2000. 2e) Fundamentos da educação O conhecimento enquanto especificidade humana e na cultura ocidental: esfera social, simbolizadora e produtiva. Conhecimento no contemporâneo: natureza e trabalho; poder e dominação; produção e organização da cultura, agir pessoal e prática social; preocupações temáticas. Educação na história ocidental: papel social e educação escolar para quem e ensinando o quê. BIBLIOGRAFIA FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001. COLL, C. Aprender Conteúdos e Desenvolver Capacidades. Porto Alegre: ARTMED, 2000. MINGUET, P. A. A Construção do Conhecimento na Educação. Porto Alegre: ARTMED, 2001 2f) Metodologia do trabalho científico 1 25 A pesquisa na universidade. Aprendizagem autônoma. Importância do ato de ler. Seleção de material para leitura. Organização dos estudos. Metodologia Científica. Conceituação e objetivos. Conceitos e classificação da ciência. Conhecimento. Investigação científica. Métodos e técnicas. Elaboração de projeto de pesquisa. Tema. Problema. Hipóteses. Objetivos. Metodologia. Recursos. Cronograma das atividades. Universo e amostra da pesquisa. Elaboração de referências. Citações. Notas de rodapé. Ilustrações e tabelas. Referências. BIBLIOGRAFIA ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1997. FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnicocientíficas. 6.ed. rev. ampl. Belo Horizonte: UFMG, 2003. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. SILVA, Antonio Carlos Ribeiro da. Metodologia da pesquisa aplicada à contabilidade: orientações de estudos, projetos, relatórios, monografias, dissertações, teses. São Paulo: Atlas, 2003. Terceiro semestre 3a) Cálculo II Funções vetoriais. Funções com mais de uma variável real. Limite e continuidade. Derivadas parciais. O gradiente. Multiplicadores de Lagrange. Fórmula de Taylor. Integrais Múltiplas. Panorama histórico. BIBLIOGRAFIA ANTON, H; BIVENS, I; DAVIS, S. Cálculo V.2. Bookman, 2007. GUIDORIZZI, Hamilton. Um Curso de Cálculo, V. 2. LTC, 1985. LARSON, R; EDWARDS, B. H. Cálculo com aplicações. LTC, 2008. STEWART, James. Cálculo Vol. II. Editora Pioneira. 4a. Edição. São Paulo, 2001. THOMAS, G. B. Cálculo V.2. Pearson, 2008. 3b) Álgebra linear I 26 Sistemas de equações lineares e matrizes. Aplicações de sistemas lineares: Balanceamento de equações químicas, circuitos elétricos, fluxos, alocação de recursos. Determinantes. Espaços vetoriais euclidianos. Transformações lineares entre espaços euclidianos. Aspectos históricos. BIBLIOGRAFIA ANTON, H; BUSBY, R. Álgebra Linear Contemporânea. Bookman, 2006. ANTON – RORRES. Álgebra Linear com Aplicações. Bookman, 2001. BOLDRINI, J. L; COSTA, S. R. C; FIGUEIREDO, V. L; WETZLER, H. G. Álgebra Linear. Editora Harbra Ltda. São Paulo, 1986. CALLIOLI, C. A; DOMINGUES, H. H; COSTA, R. C. F. Álgebra Linear e Aplicações. Atual Editora. 1987. NOBLE, B; DANIEL, J. W. Álgebra Linear Aplicada. Prentice/Hall do Brasil. 1977. POOLE, D. Álgebra Linear. Thomson, 2004. 3c) Linguagens e técnicas de programação Atividades Teóricas (T) Lógica de programação. Algoritmos: introdução. Estrutura sequencial. Estrutura condicional. Estrutura de repetição. Desenvolvimento de algoritmos básicos. Validação de entrada. Vetor em algoritmo. Matriz em algoritmo. Sub-rotinas (programação modularizada). Desenvolvimento de algoritmos complexos. Funções de tratamento de caracteres em algoritmo. Atividades Práticas (P) Introdução ao “Tradutor de Algoritmos”. Prática de algoritmos – comandos básicos. Matriz em Algoritmo. Sub-rotinas (programação modularizada). Prática de algoritmos complexos. BIBLIOGRAFIA ASCENCIO, A. F. G.; CAMPOS, E. A. V. Fundamentos da programação de computadores (Algoritmos, Pascal e C/C++). Prentice Hall. São Paulo, 2002. FARRER, H.. etal. Algoritmos Estruturados. Guanabara. São Paulo, 1999. SALVETTI, D. D. Algoritmos. Makron Books. São Paulo, 1998. GUIMARÃES, A. M.; LAGES, N. A. C. Algoritmos e estruturas de dados. Érica. 27 São Paulo, 2001. 3d) Didática Correntes do pensamento pedagógico. Relação teoria prática em propostas pedagógicas, com ênfase em Freinet, Makarenko, Ferrière, Dewey, Pistrak, Montessori, César Coll, Anísio Teixeira. Técnicas de elaboração de material didático: especificação de metas, objetivos, desenvolvimento da atividade, uso de equipamentos, experiências e observações. Elaboração de material didático para uma unidade de ensino, incluindo textos, experimentos e recursos audiovisuais e eletrônicos. BIBLIOGRAFIA PIMENTA, S. G. Didática e Formação de Professores. São Paulo: Cortez, 2004. WEISSMANN, H. Didática das Ciências Naturais. Porto Alegre: ARTMED, 1999. COLL, C. Aprendendo Ciências. São Paulo: Ed. Ática, 1999. 3e) Análise combinatória Combinações e permutações. Princípios da inclusão-exclusão, da reflexão e de Dirichlet. Binômio de Newton. Números binomiais. BIBLIOGRAFIA HAZZAN, S. Fundamentos de Matemática Elementar. Vol.5. Atual. 2004. PITOMBEIRA, João Bosco et Alli. Coleção do Professor de Matemática. SBM. Rio de Janeiro. FERNANDEZ, Pedro S. Introdução à Teoria das Probabilidades. Coleção Elementos de Matemática. IMPA. Rio de Janeiro. SPIEGEL, Murray R. Probabilidade e Estatística. Coleção Schaum. SANTOS, José Plínio de Oliveira et Alli. Introdução à Análise Combinatória. Editora UNICAMP. Campinas, SP, 1995. 3f) Metodologia do trabalho científico 2 Conceito. Caracterização. Tipologia. Classificação da pesquisa segundo as formas de estudo. Classificação da pesquisa segundo os seus fins. Fases de uma pesquisa. Escolha do assunto (seleção, delimitação, explicitação de objetivos). 28 Formulação do problema. Estudos exploratórios (levantamento da bibliografia, fichamento). Coleta de dados. Análise e interpretação dos dados. Documentação e comunicação dos resultados. Apresentação da pesquisa. Aspectos exteriores e partes da pesquisa. Tamanho das folhas. Tamanho e tipo das letras. Paginação. Margens e espaços. Capa. Folha de rosto. Sumário. Prefácio e introdução. Desenvolvimento. Conclusão. Bibliografia (normas da ABNT). Projeto de pesquisa. Natureza. Estrutura. Relatório. Trabalhos científicos. Modalidades de trabalhos científicos nos cursos de graduação. Trabalhos de síntese. Resenha crítica. Resumo-crítico. Artigo Científico. Relatório. Modalidades de trabalhos nos cursos de pós-graduação. Monografia. Ensaio. Dissertação. Tese. BIBLIOGRAFIA ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 6. ed., São Paulo: Atlas, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normas ABNT sobre documentação; referências bibliográficas. Rio de Janeiro, maio/2003. ASTI VERA, A. Metodologia da pesquisa científica. Trad. Maria Helena Guedes e Beatriz Marques Magalhães. Porto Alegre: Globo, 1976. BITTAR, E. C. B. Metodologia da pesquisa jurídica. 2. ed., rev. amp. São Paulo: Saraiva, 2002. CASTRO, C. de M.. Estrutura e apresentação de publicações científicas. São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 1978. CERVO, A. L. e BERVIAN, P. A. Metodologia científica: para uso dos estudantes universitários. 2. ed. São Paulo: MacGraw-Hill do Brasil, 1978. CHIZZOTTI, A. Pesquisa e ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 1991. DEMO, P. Educar para a pesquisa. Campinas, SP: Autores Associados, 1996. ______. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1981. FAZENDA, I. Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1989. FRANCA, J. L. et al. Manual para normalização de publicações técnicocientíficas. 16. ed., Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003. GALLIANO,A. G. O método científico, teoria e prática. São Paulo: Monsanto, 1979. Quarto semestre 29 4a) Física geral 1 Medição. O Sistema Comprimento. Tempo. Internacional Massa. de Forças Unidades. Mudanças Fundamentais da de natureza. Unidade. Forças fundamentais. Força gravitacional. Gravitação Universal. Forças elétrica e magnética. Eletromagnetismo: substâncias ferromagnéticas, paramagnéticas e diamagnética. Aplicações na Biologia (Biomagnetismo e Magnetobiologia). Forças na mecânica clássica: normal, tração, atrito. Máquinas simples. Leis do movimento de Newton. Aplicações das leis do movimento de Newton: estática e dinâmica. Equilíbrio de rotação e de translação. Princípios da conservação. Trabalho realizado por forças constantes e variáveis. Potência mecânica. Energia cinética, potencial elástica e gravitacional. Energia mecânica e conservação da energia mecânica. Princípio da conservação da energia. Energia térmica, química e biológica. Tópicos sobre fontes convencionais e não convencionais de energia. Fluidos e propriedades. Pressão hidrostática. Medidas de pressão. Princípios de Pascal e de Arquimedes. Efeitos fisiológicos da variação de pressão. Fluidos ideais. Princípios da continuidade e de Bernoulli. Fluidos reais: viscosidade. Difusão e osmose. Elasticidade. Tensão superficial. Capilaridade. Termodinâmica, Temperatura, Calor e Primeira Lei da Termodinâmica. Teoria cinética dos gases. Entropia e Segunda Lei da Termodinâmica. Máquinas térmicas. BIBLIOGRAFIA HALLIDAY D., RESNICK R., WALKER J. Fundamentos de Física. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC 1996. Hewitt, P.G. Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman Companhia Editora,.2002. 685. Okuno, E.; I.L. Caldas & C. Chow. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Harper & Row, 1982. 4b) Cálculo III Integração múltipla. Integral de linha. Teorema de Green. Integrais de superfícies. Teoremas de Stokes e Gauss. Aplicações. Resgate histórico. BIBLIOGRAFIA 30 ANTON, H; BIVENS, I; DAVIS, S. Cálculo V.2. Bookman, 2007. GUIDORIZZI, Hamilton. Um Curso de Cálculo, V. 2. LTC, 1985. LARSON, R; EDWARDS, B. H. Cálculo com aplicações. LTC, 2008. STEWART, James. Cálculo Vol. II. Editora Pioneira. 4a. Edição. São Paulo, 2001. THOMAS, G. B. Cálculo V.2. Pearson, 2008. 4c) Álgebra linear II Espaços vetoriais arbitrários. Transformações lineares arbitrárias. Autovalores e Autovetores. Espaços com produto interno. Diagonalização de operadores lineares. Formas quadráticas. Identificação de cônicas e quádricas. Surgimento e desenvolvimento da álgebra linear. BIBLIOGRAFIA ANTON, H; BUSBY, R. Álgebra Linear Contemporânea. Bookman, 2006. ANTON – RORRES. Álgebra Linear com Aplicações. Bookman, 2001. BOLDRINI, J. L; COSTA, S. R. C; FIGUEIREDO, V. L; WETZLER, H. G. Álgebra Linear. Editora Harbra Ltda. São Paulo, 1986. CALLIOLI, C. A; DOMINGUES, H. H; COSTA, R. C. F. Álgebra Linear e Aplicações. Atual Editora. 1987. NOBLE, B; DANIEL, J. W. Álgebra Linear Aplicada. Prentice/Hall do Brasil. 1977. POOLE, D. Álgebra Linear. Thomson, 2004. 4d) Psicologia da Educação Psicologia da educação Os aspectos psicológicos como parte da constituição do Homem. As relações mente-corpo. Psicologia da adolescência. Aspectos psicológicos envolvidos no ato de aprender. O cérebro e a aprendizagem. Desenvolvimento e aprendizagem. BIBLIOGRAFIA Bee,H. A criança em desenvolvimento. São Paulo: Harbra, 1984. Campos, D.M.S. Psicologia da Aprendizagem. Rio de Janeiro: Vozes, 1991. Coria-sabiniI, M. A. Fundamentos da Psicologia educacional. São Paulo: Ática, 2003. 31 4e) Probabilidade Experimentos aleatórios. Espaço amostral. Eventos. Resultados equiprováveis. Conceitos de probabilidade. Relação entre probabilidade e frequência relativa. Probabilidade condicionada. Teorema de Bayes. Eventos independentes. Variáveis aleatórias discretas e contínuas. Valor esperado. Variância. Distribuições de Bernoulli, Binomial e Normal. BIBLIOGRAFIA MAGALHÃES, Marcos Nascimento e LIMA, Antônio Carlos Pedroso de. Noções de Probabilidade e Estatística. 4ª. Edição. Editora Universidade de São Paulo. São Paulo, 2002. MORETTIN, Pedro Alberto. Introdução à Estatística para ciências exatas. Editora Atual. São Paulo, 1981. HOFFMANN, Rodolfo. Estatística para economistas. 2ª. Edição. Livraria Pioneira Editora. São Paulo, 1991. MENDENHALL, William. Probabilidade e Estatística. Editora Campus. Rio de Janeiro, 1985. MEYER, P. L. Probabilidades, aplicações e estatística. 2ª. ed. Editora LTC. Rio de Janeiro. 1989. HOEL, Paul G. Estatística Matemática. 4ª. Edição. Editora Guanabara Dois S. A. Rio de Janeiro, 1980. 4f) Libras Evolução da educação especial. Diretrizes educacionais para a educação especial – PCN. Informática na Educação Especial: a diversidade humana e as necessidades educacionais individuais na sala de aula. Implicações da diversidade para a prática pedagógica. Concepções e paradigmas do trato à surdez. Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Integração escolar. A importância da avaliação: finalidade e objetivos. BIBLIOGRAFIA ARANHA, M.S.F. Refletindo sobre a diversidade que constitui nosso alunado. Bauru: 32 UNESP-Bauru, 2002. BRASIL / SEESP - Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC / SEF / SEESP, 2001. BRASIL / SEESP – Saberes e Práticas de inclusão: Desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais de estudantes surdos. [2ª ed] Coordenação geral: BRASIL/SEESP/MEC; org: Maria Salete Fábio Aranha. Brasília: Mec, Seesp, 2006. (Série: Saberes e Práticas da Inclusão). BRASIL/SEESP/MEC. Saberes e práticas da inclusão : avaliação para identificação das necessidades educacionais especiais - Série : Saberes e práticas da inclusão. 2ª Edição. Brasília : MEC, SEESP, 2006. 92 p. BRASIL / SEESP. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa / Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos - Brasília : MEC ; SEESP, 2004. 94 Dicionário Digital da Língua Brasileira de Sinais. In: http://www.acessobrasil.org.br/. FERNANDES, S. Conhecendo a Surdez. Paraná: Curitiba, SEDUC / DEE. 2000 GOMES, C.A.V. A audição e a surdez. Núcleo de Estudos e Pesquisas Sobre a Atenção à Pessoa com Deficiência. Programa de Pós-Graduação em Educação. UNESP-Marília. 2000. SALLES, H. et al. Ensino de língua portuguesa para surdos : caminhos para a prática pedagógica - Brasília : MEC, SEESP, 2004. 1 v. Quinto semestre 5a) Cálculo IV Equações diferenciais ordinárias lineares. Sistemas de equações diferenciais ordinárias. Equações diferenciais não lineares: estudo qualitativo e analítico. Equações diferenciais parciais. BIBLIOGRAFIA BOYCE, W. E.; DIPRIMA, Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno. 8ª ed. LTC, 2005. ANTON, H; BIVENS, I; DAVIS, S. Cálculo V.2. Bookman, 2007. GUIDORIZZI, Hamilton. Um Curso de Cálculo, V. 2. LTC, 1985. 33 LARSON, R; EDWARDS, B. H. Cálculo com aplicações. LTC, 2008. STEWART, James. Cálculo Vol. II. Editora Pioneira. 4a. Edição. São Paulo, 2001. STEWART, J., Regras de Diferenciação. Cálculo, 5. ed.; São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. v.1. ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Equações Diferenciais. 3. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 2001. 5b) Estatística básica – 60h A importância do método estatístico na pesquisa científica e na construção do conhecimento. Natureza dos dados estatísticos. População e amostra. Tipos de séries estatísticas. Apresentação tabular e gráfica das séries estatísticas. Distribuição de frequência: tabelas e gráficos. Diagrama de ramo-e-folhas. Medidas de tendência central. Medidas de dispersão. Relação entre as medidas de tendência central e de dispersão e a forma da distribuição. Box-plot. Testes de hipótese: teste para a média, teste F, teste qui-quadrado. Correlação e Regressão. BIBLIOGRAFIA BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística Básica. 5ª ed., Atual Editora, São Paulo. 2003. FONSECA, J. S. da; MARTINS, G. de A. Curso de Estatística. 6ª ed., Editora Atlas, São Paulo. 2006. MEYER, P. L. Probabilidades, aplicações e estatística. 2ª ed., Editora LTC. Rio de Janeiro. 1989. COSTA, S. F. Introdução ilustrada à estatística. Editora Habra. São Paulo. 1998. 5c) Física geral 2 Fenômenos ondulatórios; velocidade de propagação de ondas; princípio da superposição; ondas estacionárias; ondas sonoras; ultrassom e infrassom; aplicação do ultrassom; ondas eletromagnéticas. Átomos, moléculas, núcleos e radiações. Espectro de emissão de átomos. Experiências que indicam não ser a luz uma onda, nem os elétrons partículas. Modelos atômicos; ligações entre átomos e estrutura molecular. Radiações eletromagnéticas. Radiações alfa, beta, gama e X. Radioatividade e decaimento radioativo; datação usando raios gama. Atividade, 34 dose e dose equivalente. Radiobiologia – aplicações. Eletricidade, contexto e aplicações. BIBLIOGRAFIA HALLIDAY D., RESNICK R., WALKER J. Fundamentos de Física. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC 1996. Hewitt, P.G. Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman Companhia Editora,.2002. 685. Okuno, E.; I.L. Caldas & C. Chow. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Harper & Row, 1982. 5d) Estágio (prática de ensino) I Técnicas de elaboração de projetos: planejamento de metas, objetivos, indicadores, recursos humanos e materiais. Elaboração de um projeto educacional. 5e) Matemática financeira Proporção e porcentagem. Juros simples e Compostos. Empréstimos. Depreciação. Inflação. Correção monetária. BIBLIOGRAFIA DA SILVA, B. A. Contabilidade e Meio Ambiente. São Paulo: Editora Anna Blume/ FAPESP, 2003. FRANCISCO, Walter de. Matemática financeira. Ed. 7. São Paulo: Editora Atlas S. A., 1991. MORGADO, Augusto César et alli. Progressões e Matemática Financeira. Ed. 4. Rio de Janeiro: SOLGRAF Publicações Ltda, 2001. NETO, Alexandre Assaf. Matemática Financeira e suas aplicações. Ed. 7. São Paulo: Editora Atlas S. A, 2002. Sexto semestre 6a) Cálculo numérico Erros. Interpolações. Mínimos quadrados. Zeros de funções. Integração numérica. Resolução numérica de sistemas de equações lineares. Tratamento numérico das 35 equações diferenciais ordinárias. BIBLIOGRAFIA BARROS, Leônida Conceição. Cálculo Numérico. Harper & Row do Brasil. SP. RUGGIERO, Márcia A; LOPES, Vera Lúcia. Cálculo Numérico. Aspectos Teóricos e Computacionais. McGraw-Hill. 6b) Astronomia Introdução histórica e epistemológica. Galileu e a nova física: elementos diferenciadores básicos. As leis de Kepler e a lei da gravitação universal de Newton: breve história da astronomia ocidental. Esfera celeste e sistemas de coordenadas. O sistema solar (Sol, planetas e luas, asteroides e cometas): comparações e instrumentos de exploração. Fenômenos astronômicos básicos: eclipses e trânsitos, fases da Lua, marés e estações do ano. Estrelas, constelações, a Via Láctea e o universo conhecido. Noções introdutórias básicas de astrofísica e de cosmologia científica. 6c) Polinômios e equações algébricas Polinômios. Equações polinomiais. Transformações. Raízes múltiplas e raízes comuns. BIBLIOGRAFIA DANTE, Luiz Roberto. Matemática. 1.ed. São Paulo: Ática, 2004. cap. 10, v.3. DOMINGUES, Hygino H.; IEZZI, Gelson. Álgebra Moderna. São Paulo: Atual, 2003. cap. 6. GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, J. R. Matemática: Uma nova abordagem. 1. ed. São Paulo: FTD, 2001. v.3. IEZZI, G. Fundamentos de matemática elementar: Complexos, Polinômios e equações. 6. ed. São Paulo: Atual, 1993. v. 6. 6d) Instrumentação para o ensino de matemática I O software Winplot e suas potencialidades no ensino de funções, cálculo e geometria analítica. O software MPP. Funções com o MPP. O software Cabri II. Geometria euclidiana com o Cabri. Trigonometria com o Cabri. Elaboração de 36 material didático. 6e) Estágio II Atividade supervisionada de execução do projeto educacional e/ou de uma pesquisa de iniciação científica e/ou exercício de sala de aula em Ensino Fundamental ou Médio. Sétimo semestre 7a) Álgebra abstrata 1 Números inteiros. Relações. Aplicações. Operações. Grupos. Anéis e ideais. Anéis de polinômios. Apanhado histórico de cada um dos assuntos. BIBLIOGRAFIA DOMINGUES, Higinio H. Álgebra Moderna. Ed. Atual. São Paulo, 1982. FRALEIGH, John B. A first course in abstract algebra. Addison – Wesley Publishing Company. London, 1968. GONÇALVES, Adilson. Introdução à Álgebra. Livros Técnicos e Científicos, 1979. MONTEIRO, Jacy. Elementos de Álgebra. Livros Técnicos e Científicos, 1969. HEFEZ, Abramo. Curso de Álgebra, vol. 1. IMPA. Rio de Janeiro, 2002. HERNSTEIN, I. Tópicos em Álgebra. Ed. Polígono. São Paulo, 1970. LANG, Serge. Estruturas algébricas. Editora ao Livro Técnico S. A. Rio de Janeiro, 1972. 7b) Métodos e modelos matemáticos Modelando com cálculo. Modelando com álgebra linear. Modelando com equações diferenciais ordinárias e parciais. Modelando com teoria dos números. Gerando fractais. BIBLIOGRAFIA ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra Linear com Aplicações. Bookman. Porto Alegre, 2001. BASSANEZI, Rodney Carlos; FERREIRA JR, Wilson Castro. Equações diferenciais com Aplicações. Editora Harbra Ltda. São Paulo, 1988. 37 BARBOSA, Ruy Madsen. Descobrindo a geometria fractal. Editora Autêntica. Belo Horizonte, MG, 2002. MANDELBROT, Benoit. Objectos fractais. Editora Gradiva. Lisboa, 1989. FERREIRA, Rosângela Sviercoski. Matemática aplicada às ciências agrárias: análise de dados e modelos. Editora UFV. Viçosa, 1999. BUTKOV, Eugene. Física Matemática. Editora Guanabara Dois. Rio de Janeiro, 1983. CARNEIRO, Vera Clotilde. Funções elementares (100 situações-problema de Matemática). Editora da Universidade/ UFRGS. Porto Alegre, 1993. 7c) Análise real 1 Conjuntos finitos, enumeráveis e não-enumeráveis. Números reais. Cortes de Dedekind. Sequências e séries de números reais. Topologia da reta. Limites de funções. BIBLIOGRAFIA BARTLE, Robert G. Elementos de Análise Real. Editora Campus. Rio de Janeiro, 1983. FIGUEIREDO, Djairo Guedes de. Análise I. Editora Universidade de Brasília/ Livros Técnicos e Científicos. Rio de Janeiro, 1975. GELBAUM, Bernard R; OLMSTED, John M. Counter Examples in Analysis. Holden-Day, Inc. San Francisco, 1964. LANG, Serge. Analysis I. Addison-Wesley Publishing Company. London, 1968. LIMA, Elon Lages. Análise Real, vol. 1. IMPA. Rio de Janeiro,1990. RUDIN, Walter. Princípios de Análise Matemática. Editora ao Livro Técnico S. A. e Editora Universidade de Brasília. Rio de Janeiro, 1971. ÁVILA, Geraldo. Introdução à Análise Matemática. Editora Edgard Blücher Ltda. 2ª edição. São Paulo, 2003. 7d) Instrumentação para o ensino de matemática II O software Maple. Limites e derivadas com o Maple. Integração com o Maple. Aplicações com o Maple. Elaboração de materiais didáticos. Software Scilab e a programação de funções matemáticas. BIBLIOGRAFIA 38 BOYER, Carl B. História da Matemática. Ed. Edgard Blücher Ltda. São Paulo, SP, 2002. EVES, Haward. Introdução à História da Matemática. Ed, Unicamp. Campinas, São Paulo. 1997. RICHARD, Courant e ROBBINS, Herbert. O que é a matemática? Ed. Ciência Moderna Ltda. Rio de Janeiro, RJ. 2000. KASNER, Edward e NEWMAN, James. Matemática e Imaginação. Zahar Editores. Rio de Janeiro, 1976. DAVIS, Philip J. e HERSH, Ruben. A experiência matemática. Editora Francisco Alves. 4ª. Edição. Rio de Janeiro, 1989. AABOE, Asger. Episódios da história antiga da Matemática. Sociedade Brasileira de Matemática, 1984. 7e) Estágio III Atividade supervisionada de execução do projeto educacional, e/ou de uma pesquisa de iniciação científica e/ou exercício de sala de aula em Ensino Fundamental e Médio. Oitavo semestre 8a) Álgebra abstrata 2 Teoria de corpos; extensões de corpos. Construção dos números reais via sequências de Cauchy. Apanhado histórico de cada um dos assuntos. BIBLIOGRAFIA DOMINGUES, Higinio H. Álgebra Moderna. Ed. Atual. São Paulo, 1982. FRALEIGH, John B. A first course in abstract algebra. Addison – Wesley Publishing Company. London, 1968. GONÇALVES, Adilson. Introdução à Álgebra. Livros Técnicos e Científicos, 1979. MONTEIRO, Jacy. Elementos de Álgebra. Livros Técnicos e Científicos, 1969. HEFEZ, Abramo. Curso de Álgebra, vol. 1. IMPA. Rio de Janeiro, 2002. HERNSTEIN, I. Tópicos em Álgebra. Ed. Polígono. São Paulo, 1970. LANG, Serge. Estruturas algébricas. Editora ao Livro Técnico S. A. Rio de Janeiro, 1972. 39 8b) Análise real 2 Derivadas de funções reais. Integração de funções reais. Funções contínuas. Sequências e séries de funções. Panorama histórico. BIBLIOGRAFIA BARTLE, Robert G. Elementos de Análise Real. Editora Campus. Rio de Janeiro, 1983. FIGUEIREDO, Djairo Guedes de. Análise I. Editora Universidade de Brasília/ Livros Técnicos e Científicos. Rio de Janeiro, 1975. GELBAUM, Bernard R; OLMSTED, John M. Counter Examples in Analysis. Holden-Day, Inc. San Francisco, 1964. LANG, Serge. Analysis I. Addison-Wesley Publishing Company. London, 1968. LIMA, Elon Lages. Análise Real, vol. 1. IMPA. Rio de Janeiro,1990. RUDIN, Walter. Princípios de Análise Matemática. Editora ao Livro Técnico S. A. e Editora Universidade de Brasília. Rio de Janeiro, 1971. ÁVILA, Geraldo. Introdução à Análise Matemática. Editora Edgard Blücher Ltda. 2a. Edição. São Paulo, 2003. 8c) Instrumentação para o ensino de matemática III Blocos lógicos. Material dourado. Ábacos. Quadro de frações. Tangram. Quadrados mágicos. Quebra-cabeças. Calculadoras. Elaboração de material didático. 8d) Estágio IV Elaboração de um trabalho monográfico tendo como base: experiência em sala de aula e/ou pesquisa desenvolvida e/ou projeto educacional executado. 6 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM O processo de avaliação é aqui entendido como um processo de acompanhamento do estudante em seu aprendizado, muito mais que um método de aferir resultados. Assim, ele será desencadeado em vários momentos, e não apenas ao final do período, e servirá para correções de rumos quanto ao momento e à adequação dos 40 materiais fornecidos, ao desempenho da tutoria e das orientações acadêmicas, e quanto à necessidade ou não de materiais de reforço. Será uma avaliação processual, com vistas ao objetivo final que é o aprendizado do conteúdo por parte dos estudantes. O sistema de avaliação para cada disciplina se fará nos seguintes níveis: a) autoavaliação, através de exercícios disponíveis ao final de cada unidade do programa, de modo que o próprio estudante tenha condições de saber do seu desempenho. b) avaliações individuais escritas, presenciais, sendo duas por cada período letivo. c) avaliação individual feita pelo tutor presencial, em que se observará o andamento do processo de aprendizagem, da motivação, do empenho do estudante, muito mais do que a aquisição de conteúdos. d) avaliação das atividades grupais feitas pelo tutor presencial, na qual se observará o funcionamento do grupo e dos indivíduos dentro do grupo, bem como o rendimento dos processos coletivos. Esta avaliação será feita sempre que a unidade curricular desenvolver atividades desta natureza. e) avaliação final sob a forma de um trabalho escrito monográfico ou relato de pesquisa desenvolvida a partir dos dados da realidade do estudante. As avaliações feitas pelo tutor presencial serão anotadas em ficha própria, individual, sob a forma de conceitos, que serão posteriormente transformadas em notas, a fim de entrarem na computação da média final do estudante para cada disciplina. Por outro lado, o sistema de aferir notas não poderá se distanciar do sistema estabelecido pelo IFTM através de normas internas que disciplinam sobre a matéria. 7 - A COORDENAÇÃO O curso de graduação (Licenciatura) em Matemática se submeterá a três níveis de coordenação. 1. Coordenação de Curso – tem a responsabilidade direta e imediata com as questões acadêmicas do curso, tais como: projeto pedagógico, oferta das unidades curriculares e elaboração e avaliação do material didático, questões que envolvam o andamento dos estudantes no curso. Funcionará no Campus 41 Central da IFTM e se responsabilizará, também, pela tutoria a distância. 2. Coordenação Acadêmica – responsável pela parte acadêmica de todos os cursos de graduação oferecidos pelo IFTM na modalidade a distância. 3. Coordenação Geral dos Cursos de Graduação – responsável pelo funcionamento dos cursos de graduação a distância, deliberando sobre questões não somente acadêmicas, mas também as que envolvam a tutoria, os polos, os materiais didáticos. 8 - A TUTORIA Em função dos princípios que norteiam esta proposta curricular, a tutoria adquire aqui uma importância fundamental, com a característica de orientação de estudos, de organização das atividades individuais e grupais, de incentivo ao prazer das descobertas. Esta proposta prevê dois tipos de tutorias: a tutoria presencial e a tutoria a distância. A tutoria presencial será realizada nos polos, através de professores especialmente treinados para exercê-la, e será individual e grupal. A tutoria presencial individual objetiva, sobretudo, a orientação de estudos e o acompanhamento do estudante na sua adaptação à modalidade de ensino. Terá o papel de ajudá-lo na organização dos horários, na maneira de estudar, na superação das dificuldades de ser um “estudante a distância”. A tutoria presencial grupal ocorrerá sempre que as atividades das unidades curriculares exigirem trabalhos coletivos. Terá o papel de organização e dinamização dos grupos, estimulando o trabalho cooperativo. O atendimento individual se dará uma vez por semana ao estudante que a procurar, mas também haverá o atendimento grupal organizando e promovendo o compartilhamento de experiências, o confronto das ideias, a formação de atitudes. A tutoria será desempenhada por profissionais que demonstrem não só conhecimento do conteúdo da área, mas também competência para trabalhar com grupos, orientar e estimular estudos. O tutor será não somente um professor, mas, sobretudo, um animador. Espera-se que sejam selecionados entre professores da rede de ensino, estudantes de pós-graduações ou entre outros profissionais de nível 42 superior que apresentem os requisitos citados. 8.1 - CAPACITAÇÃO DE TUTORES Os tutores serão capacitados para atuarem nos cursos ofertados quanto ao uso das ferramentas e procedimentos utilizados na Educação a Distância. Para tanto, foi desenvolvido o projeto de qualificação de professores e tutores em EaD, apresentado em anexo a este projeto de curso. 9 - PROFESSORES A equipe de docentes do curso de Licenciatura em Matemática na modalidade a distância será composta por professores do IFTM, em sua maioria licenciados em Matemática e com dedicação exclusiva ao instituto. Os nomes, titulação e vínculo institucional desses professores são apresentados no quadro a seguir: Professor Graduação José Ricardo Gonçalves Manzan Licenciatura Plena em Matemática Márcio Augusto de Souza Nogueira Engenharia Civil Sandra Maria Sousa de Oliveira Pedagogia Licenciatura Plena; Matemática Mestrado: Ciências – área Professor com de Educação Agrícola Dedicação Exclusiva Tomiko Yakabe Fantin Lic.Curta Ciências 1º grau; Lic. Plena Matemática 1º e 2º graus Mestrado: Ciências – área Professor com de Educação Agrícola Dedicação Exclusiva Vera Lúcia Pegorer de Oliveira Lic. em Matemática; Licenciatura plena em Matemática Waldemar Pamplona Ciências – Habilitação em da Silva Matemática Titulação Vínculo Especialista: Matemática e Professor com Estatística Dedicação Exclusiva Doutorado: Ciências da Engenharia Ambiental Professor com Dedicação Exclusiva Mestrado: Educação – área de Formação de Professores Professor com Dedicação Exclusiva Mestrado: Agronomia – Estatística e Experimentação Agropecuária Professor com Dedicação Exclusiva Marilda Resende Melo Licenciatura em Matemática Mestrado Professor com Dedicação Exclusiva Reginaldo Rodrigues de Andrade Licenciatura em Quím./Matemática Mestrado Professor com Dedicação Exclusiva Humberto Marcondes Estevam Graduação em Tecnologia e processamento de dados Doutor em Educação Escolar Professor com Dedicação Exclusiva 43 9.1 - CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES Os professores serão capacitados para atuarem nos cursos ofertados quanto ao uso das ferramentas e procedimentos utilizados na Educação a Distância. Para tanto, foi desenvolvido projeto de qualificação de professores e tutores em EaD, apresentado em anexo a este projeto de curso. 10 – INTEGRAÇÃO ENTRE PROFESSORES, TUTORES E ALUNOS Para que haja a integração entre professores, tutores e alunos, algumas ações serão importantes, das quais podem ser destacadas as seguintes. a) No modelo de tutoria proposto pelo IFTM, o professor terá momentos de relacionamento direto com o aluno na forma de tutoria a distância e também em encontros presenciais, como mostra a figura a seguir. b) O professor prestará assessoria direta ao tutor e ao aluno de forma direta e indireta. c) Os conteúdos serão criados e/ou adaptados pelo professor que fará a orientação direta aos tutores os quais, por sua vez, os repassarão aos alunos. As dúvidas dos tutores serão sanadas pelos professores e haverá momentos em que os alunos entrarão em contato direto com o professore da disciplina. 11 - OS MATERIAIS DIDÁTICOS Entende-se a educação a distância como um diálogo mediado por objetos de aprendizagem, os quais são projetados para substituir a presença do professor. Assim, os materiais e objetos didáticos adquirem uma importância fundamental no planejamento de cursos a distância. Dentre os meios e recursos didáticos possíveis, planeja-se utilizar, basicamente: 44 1. materiais impressos: guias de estudos, cadernos de exercícios, unidades didáticas, textos, livros, etc. 2. materiais instrumentais, seja para utilização em aulas práticas de laboratório, seja para observações individuais domésticas a partir de elementos da própria realidade do estudante. Importante ressaltar a grande quantidade de objetos de aprendizagem já disponíveis nos diversos sites da Internet. 3. materiais audiovisuais: fitas de áudio, vídeo, transmissões de programas por televisão. 4. suporte informático: sistemas multimeios (CD-ROM), videoconferência. 5. Internet. 11.1 CORPO TÉCNICO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DOS MATERIAIS DIDÁTICOS O material didático será produzido em parceria com outras instituições. No caso do curso de matemática foi efetuado convênio com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) para cessão de materiais didáticos. Os materiais serão analisados e adaptados à realidade do IFTM. Além dessa parceria e da parceria UAB para compartilhamento de material didático, o IFTM efetuou parcerias com as seguintes instituições: Consórcio CECIERJ, UFG e UFSC. Outros materiais didáticos serão elaborados por professores do IFTM e diagramados por técnicos contratados para esta finalidade. Serão previstos recursos financeiros para a impressão e diagramação de material didático. 12 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM O IFTM utiliza como AVA a plataforma Moodle, instalada em servidor quadricore, com 1.200 gigabites de capacidade de armazenamento. O sistema de hardware comporta a manutenção dos conteúdos postados on-line e o gerenciamento de todas as informações do processo EaD na instituição. A plataforma Moodle permite o gerenciamento de informações acadêmicas, administrativas (notas) e também de comunicação, sendo possível a integração entre alunos, professores e tutores e foi escolhida por ser um software de domínio livre e por atender perfeitamente aos objetivos da EaD do IFTM. O servidor está instalado no Campus Uberaba que fará a alimentação do sistema de gerenciamento 45 das informações. 13 - OS POLOS 13.1 - IMPORTÂNCIA O modelo do Instituto Federal Triângulo Mineiro (IFTM) e de outros centros de EaD como da UFMS, da UFPA e da UFSC baseados na experiência de vários outros países, demonstram que os processos de ensino e aprendizagem são mais ricos quando os estudantes podem contar com polos regionais de atendimento. Nos polos, os estudantes têm uma referência física, podendo contar com uma infraestrutura de atendimento e local para estudo. Assim, os polos ajudam a manter o vínculo dos estudantes com a Universidade. Nos polos os estudantes contarão com facilidades como: salas de estudo, microcomputadores conectados à Internet, supervisão acadêmica, laboratórios didáticos, biblioteca, recursos audiovisuais, seminários, serviço de distribuição de material didático. O polo é o espaço para as atividades presenciais tais como avaliações, atividades grupais, eventos culturais e científicos, mas é, sobretudo, o local onde o estudante encontra semanalmente o seu tutor presencial para orientação e esclarecimento de dúvidas. Assim, o polo regional contribui na fixação do estudante no curso, criando sua identidade com a Universidade e reconhecendo a importância do papel do município como centro de integração dos estudantes. O polo também colabora com o desenvolvimento regional, uma vez que pode contar com atividades diversificadas como cursos de extensão, atividades culturais, consultoria para a comunidade. 13.2 - LOCALIZAÇÃO O IFTM possui campus em Uberaba, Uberlândia, Ituiutaba e Paracatu, Campus Avançado em Patrocínio e Uberlândia e infraestrutura básica em outros municípios que são Polos Presenciais com oferta de cursos técnicos em parcerias com as Prefeituras Municipais. A partir dessa infraestrutura existente e devido a ela estar em municípios localizados em distintas e importantes regiões, optou-se por instalar polos nesses locais. Nesse sentido, se aproveitará uma estrutura já 46 existente, complementando-a para as necessidades da EaD, ao mesmo em tempo em que a nova estrutura também contribuirá para os demais cursos presenciais ou atividades de extensão desses municípios. Com base nessa realidade, planeja-se a implantação do Curso de Licenciatura em Matemática na modalidade a distância, em polos regionais, nos municípios localizados na área de abrangência do IFTM. As figuras a seguir mostram a distribuição dos polos pelo estado de Minas Gerais. Mapa 1 – Delimitação da base territorial do IFTM nas mesorregiões do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e parte do Noroeste de Minas. A mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba é uma das doze mesorregiões do estado brasileiro de Minas Gerais. É formada pela união de 66 municípios agrupados em sete microrregiões. Com cidades modernas e de porte médio, como Araguari, Araxá, Ituiutaba, Patos de Minas, Uberaba e Uberlândia a região é uma das mais ricas do estado. A delimitação geográfica desta mesorregião pode ser observada no Mapa 2. 47 Mapa 2 – Delimitação da base territorial do IFTM na mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Parte da mesorregião do Noroeste de Minas, conforme Mapa 3, também constitui área de abrangência de atuação do IFTM. Mapa 3 – Delimitação da base territorial do IFTM dentro da mesorregião do Noroeste de Minas. 13.3 - GESTÃO DOS POLOS Com base em diversas experiências nacionais que por sua vez buscaram seguir e adaptar modelos internacionais de referência (como o da Espanha com mais de trinta anos de experiência em EaD), o IFTM sugere que os polos regionais tenham estrutura que envolvam a administração municipal e o Instituto, além de membros da comunidade local. Dessa forma, entende-se que alguns aspectos organizacionais sejam 48 contemplados, tais como: • existência de convênio formal entre os municípios e o IFTM; • estrutura complementar para o polo cedido pelos municípios; • diretor do polo regional escolhido pelo IFTM com acordo do prefeito local, e com remuneração paga pelos municípios; • existência de um Conselho Administrativo, presidido pelo diretor do polo, com participação do secretário municipal de educação e membros da comunidade local e do IFTM; • tutores do polo selecionados por concurso ou processo seletivo público, coordenado pelo IFTM, que também será responsável pelo treinamento e acompanhamento do trabalho dos selecionados. 13.4 ÁREA FÍSICA Os equipamentos e as áreas necessárias dependem do formato dos laboratórios e número de estudantes a serem atendidos pelos polos. A maior parte da área será aproveitada da infraestrutura já instalada do IFTM. Quando for o caso, os investimentos deverão ser feitos ao longo de quatro anos – tempo mínimo para conclusão de uma licenciatura – na medida em que seja necessário o uso da estrutura (dos equipamentos, livros, etc). Eventualmente pode ser necessário aumentar alguma área, construindo ou reformando as existentes, em função da demanda, durante os quatro anos. Cada polo deverá contar com infraestrutura que atenda às seguintes características: • secretária acadêmica; • sala para o coordenador do pólo; • biblioteca com, no mínimo, 500 títulos. • laboratório de informática, com pelo menos 25 computadores; • sala de aula a ser utilizada, entre outros momentos, nas avaliações presenciais e em atividades de videoconferências; • salas de tutoria ou estudos; • laboratórios para atividades práticas e experimentais nas áreas de matemática, química e física; • sala para almoxarifado e depósito; 49 • banheiros. Além disso, os polos contarão com outros equipamentos para uso didático, tais como: revistas, calculadoras, softwares específicos, materiais didáticos para oficina, videocassetes e DVDs, projetores de slides e projetores multimídia. 14 - PARCERIAS Um projeto desta natureza e amplitude somente poderá ser viabilizado se envolver parcerias. A Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais se destaca como a principal parceira nesta empreitada, partindo dela, inclusive, a indicação das áreas do conhecimento com maior carência de professores, na rede pública. Por se tratar de um projeto que envolve também o desenvolvimento científico da região e que poderá vir a se constituir em campo de investigação e pesquisa, entende-se que a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia também possa vir a ser uma parceira importante. Indubitavelmente, as Secretarias Municipais de Educação serão também convidadas a integrar o esforço do desenvolvimento deste Projeto. Como já dito anteriormente, foram firmadas parcerias também com as seguintes instituições: UFRN, CECIERJ, UFSC e UFG. 15 - AVALIAÇÃO DO PROJETO O IFTM está, desde 2004, comprometido com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Desde então, há uma prática constante de avaliar cursos, departamentos, programas. Este projeto não poderia estar divorciado desta diretriz institucional. Um dos principais parâmetros utilizados pela avaliação dos cursos de graduação é a sua taxa de sucesso, pela qual se observa o número de estudantes que ingressa em relação ao número que conclui, buscando entender os fatores que interferiram em sua trajetória. Do ponto de vista do projeto como um todo, há que se observarem, sobretudo, quatro itens: a garantia da infraestrutura necessária para o desempenho das atividades; a aplicabilidade e eficiência do projeto pedagógico; a adequação dos materiais didáticos elaborados e a atuação das tutorias. O Projeto deverá ser avaliado ao final de cada ano, tendo-se como parâmetros os itens definidos anteriormente. 50 ANEXO A – PROPOSTA PARA CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES E TUTORES DO ENSINO A DISTÂNCIA DO IFTM MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO PROJETO DE CAPACITAÇÃO DE PROFESSOES E TUTORES DO ENSINO A DISTÂNCIA DO IFTM Uberaba Maio de 2010 51 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO PROJETO DE CAPACITAÇÃO DE PROFESSOES E TUTORES DO ENSINO A DISTÂNCIA DO IFTM Uberaba Maio de 2010 52 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Presidente da República LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Ministério da Educação FERNANDO HADDAD Secretário de Educação a Distância CARLOS EDUARDO BIELSCHOWSKY Secretário de Educação Superior RONALDO MOTA Diretor de Educação a Distância CELSO JOSÉ DA COSTA Coordenadora Geral de Articulação Acadêmica NARA MARIA PIMENTEL Reitor do IFTM EURIPEDES RONALDO ANANIAS FERREIRA Pró Reitora de Ensino do IFTM SANDRA MARIA SOUSA DE OLIVEIRA Coordenador da UAB no IFTM VICENTE BATISTA DOS SANTOS NETO Equipe de Elaboração do Projeto FREDERICO RENATO GOMES LUCIANA BORGES MARCIA DE FREITAS ZAGO MAURO BORGES FRANÇA SANDRA MARIA SOUSA DE OLIVEIRA TÂNIA MÁRA SOUZA VICENTE BATISTA DOS SANTOS NETO 53 SUMÁRIO 1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO ........................................................................... 54 2 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 55 3 EQUIPE DO PROJETO.......................................................................................... 58 4 OBJETIVOS ........................................................................................................... 59 4.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 59 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 59 5 METODOLOGIA ..................................................................................................... 59 5.1 PROGRAMA DO CURSO ................................................................................ 60 5.1 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ........................................................................... 61 5.2 CERTIFICAÇÃO .............................................................................................. 62 6 RESULTADOS ESPERADOS ................................................................................ 62 7 CRONOGRAMA DE PRODUÇÃO E EXECUÇÃO DO PROJETO......................... 63 54 1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO NOME DO PROJETO: Projeto de Capacitação de Professores e Tutores do Ensino a Distância do IFTM RESPONSÁVEL: Prof. Vicente Batista dos Santos Neto VÍNCULO INSTITUCIONAL: Prof. Efetivo do Instituto de Educação Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM. ÁREA DE ATUAÇÃO: Capacitação de Recursos Humanos para atuação no ensino a distância do IFTM. DEMANDA: 100 professores e tutores ligados à área de EaD da instituição DURAÇÃO: 12 meses. PROPONENTE: Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro Endereço: Rua Tupaciguara, 117 – São Benedito, em Uberaba-MG; CEP: 38.020-160 Fone: (34) 3326-1100 / 3326-1115 Fax: (34) 3326-1101 CNPJ sob o nº 10.695.891/0001-00, Reitor: Professor Doutor Eurípedes Ronaldo Ananias Ferreira 55 2 JUSTIFICATIVA O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM – criado em 29 de dezembro de 2008, pela Lei n. 11.892, é uma Instituição de Educação Superior, Básica e Profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas. No seu processo instituinte estão presentes na composição de sua estrutura organizacional uma Reitoria, localizada em Uberaba, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Uberaba, a Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia e as Unidades de Educação Descentralizadas de Paracatu e Ituiutaba que, por força da lei, passaram de forma automática, independentemente de qualquer formalidade, à condição de campus da nova instituição, passando a denominar-se, respectivamente: Campus Uberaba, Campus Uberlândia, Campus Paracatu e Campus Ituiutaba. No imaginário das comunidades que compõem a nova instituição e nas práticas de seu cotidiano, estes componentes instituintes estão postos. Implica então reconhecer que, como em toda organização, instituído e instituinte são aspectos de uma mesma realidade que, permanentemente, fazem trocas e, assim, alteram e (re)configuram a Instituição numa totalidade em processo. A Instituição responde a uma nova missão na sociedade e aos horizontes de seus profissionais que, ao crescerem em função do processo de formação continuada, integraram o coletivo da escola nesse processo de mudança efetiva, buscando transformar seus sonhos em ações que, concretizadas, possam conduzir o IFTM à excelência em todos os níveis e áreas de atuação. Como prosseguimento a este trabalho, o ensino a distância torna-se uma ferramenta essencial na integração dos diferentes campi do instituto. O ensino a distância no IFTM tem ocorrido através da oferta de diversas disciplinas nos cursos de graduação e pós-graduação e, recentemente com a parceria com o Sistema CAPES/UAB, tem previsão para oferta de cursos de licenciatura a distância a partir de agosto de 2010. 56 É inegável a evolução do Ensino a Distância no Brasil. De acordo com o Censo da Educação, divulgado pelo INEP, o aumento de vagas ofertadas no ensino a distância aumentou de 2002 a 2008, 6.800%. Nesse sentido, percebe-se a importância em se incentivar a oferta de disciplinas nesta modalidade e em se aderir a ela. Devido ao avanço tecnológico, novas ferramentas de apoio no processo de ensino-aprendizagem são proporcionadas a todo instante. As formas de apresentação do conteúdo, a aplicação dos saberes, os métodos e metodologias utilizados pelo corpo docente extrapolam lousa, giz, diálogo e exposição de conteúdo em sala de aula. O processo de absorção de todos os avanços apresentados demanda, naturalmente, um tempo maior se comparado à agilidade com que acontecem. Porém, é inerente a condição de o ser humano envolver-se na busca constante por informações e conhecimento que visam ao desenvolvimento profissional e pessoal. Um dos maiores acréscimos vivenciados pelo corpo docente é a inclusão de cursos de licenciatura na modalidade de ensino a distância. A EaD tem oferecido oportunidade para pessoas que antes, por questões de acesso, não podiam frequentar um curso superior presencial. No entanto, a estrutura e funcionamento da EaD se difere da oferta presencial, tornando-se necessária a qualificação de profissionais para atuarem nesta modalidade de ensino. É sabido que a evasão de cursos em EaD tem sido maior do que a de cursos presenciais e que uma das causas desse fator é o atendimento prestado ao estudante através das tutorias de disciplinas ou mesmo a falta de familiaridade de estudantes e profissionais com as plataformas de EaD. Nessa nova interface de exposição dos conteúdos é notória a exploração e utilização de ambientes virtuais, promovidos através de uma integração perfeita entre homem e tecnologia computacional. Então, o curso para capacitação de professores e tutores para a utilização de ambiente virtual de ensino-aprendizagem se justifica no sentido de aprimorar o uso do ambiente e difundir a ferramenta no meio acadêmico, demonstrando a facilidade de manuseio, opções de ensino e interação, bem como priorizar a formação de excelência do corpo discente. Neste cenário, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM – vislumbra qualificar os professores para atuar 57 diretamente com a modalidade de ensino a distância, em todos os seus âmbitos, na formação de pessoal altamente qualificado e comprometido com o desenvolvimento de futuros profissionais, ofertando disciplinas e/ou cursos e possibilitando o acesso de todos os cidadãos à educação. 58 3 EQUIPE DO PROJETO Coordenação do projeto: Prof. Vicente Batista dos Santos Neto Coordenador UAB no IFTM Vínculo: Prof. Efetivo IFTM Pró-Reitora de Ensino Profª Sandra Maria Sousa de Oliveira Vínculo: Profª. Efetiva IFTM Coordenador do Ensino a Distância: Prof. Frederico Renato Gomes Vínculo: Prof. Efetivo IFTM Diretor de Tecnologia da Informação - IFTM Mauro Borges França Vínculo: Prof. Efetivo IFTM Equipe de Elaboração do Projeto Frederico Renato Gomes Luciana Borges de Andrade Marcia de Freitas Zago Mauro Borges França Sandra Maria Sousa de Oliveira Tânia Mára Souza Vicente Batista dos Santos Neto 59 4 OBJETIVOS 4.1 OBJETIVO GERAL Aperfeiçoar o desempenho dos professores e tutores que atenderão direta ou indiretamente o ensino a distância visando à capacitação, ao desenvolvimento e ao aprimoramento dos processos inerentes à utilização do ambiente virtual de ensinoaprendizagem. 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Reconhecer a importância do ensino educação a distância para o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. • Empregar pedagogicamente as diversas mídias num contexto de mediação do processo de ensino-aprendizagem da EaD. • Correlacionar o uso das mídias da modalidade de ensino a distância com o ensino presencial e semipresencial. • Desenvolver a mudança de comportamento das pessoas/profissionais a fim de que possa atender às exigências provocadas pela modalidade EaD. 5 METODOLOGIA O curso de capacitação de professores e tutores para utilização de ambiente virtual de ensino-aprendizagem é um curso em linguagem web com utilização da plataforma de aprendizagem MOODLE e encontros presenciais no Campus Uberaba. Os campi do IFTM estão distribuídos de acordo com a figura 1 a seguir. 60 Paracatu - 400 Uberlândia - 100 Ituiutaba - 250 Uberaba FIGURA 1 – Distância entre os Campus do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia Triangulo Mineiro. Serão realizados quatro encontros presenciais ao longo do curso, com duração de dois dias cada, totalizando 64 horas presenciais. O curso terá a característica de Curso de Aperfeiçoamento com 200 horas de atividades. As outras 134 horas serão realizadas a distância através do uso da plataforma Moodle e de tutoria on-line realizada por tutores bolsistas. Nas atividades presenciais serão realizadas oficinas, palestras e utilização de laboratórios de informática para qualificação no uso de TI e da Plataforma Moodle. 5.1 PROGRAMA DO CURSO O programa do curso tem carga horária de 200 horas, divididas em 8 Unidades Didáticas (UD), separadas em atividades presenciais e a distância. Cada encontro presencial terá duração de 16 horas. A complementação da carga horária de cada UD será realizada a distância através de tutoria. A distribuição das atividades ao longo do curso, assim como das atividades presenciais, estão dispostas no Quadro 1 a seguir. 61 Encontro presencial Unidade didática CH Pres. CH Dist. CH Total 01 julho 2010 Unidade didática 1: Fundamentos e Políticas de EaD 04 16 20 01 julho 2010 Unidade Didática 2: Informática básica 08 32 40 01 julho 2010 Unidade didática 3: O Tutor: papéis e ações 04 26 30 02 Unidade didática 4: dezembro Ambientes de 2010 Aprendizagem em EaD 16 22 30 03 fevereiro 2011 Unidade didática 5: avaliação da aprendizagem em EaD 08 22 30 03 fevereiro 2011 Unidade didática 6: Comunicação e Informação em EaD 08 22 30 04 julho 2011 Unidade didática 7: Gestão, Estrutura e Funcionamento em EaD 12 0 12 04 julho 2011 Unidade didática 8: Avaliação do Projeto 4 0 4 Ementa Evolução histórica da EaD em âmbito nacional e internacional. Conceitos, natureza, perspectivas e características da EaD. Fundamentos teóricos, metodológicos e políticos de um sistema de EaD. Uso de word, power point, excel; internet; plataforma Moodle. Transformando arquivos em pdf; estrutura de textos para EaD. Introdução à tutoria; modalidades de tutoria; a prática de tutoria; acompanhamento e avaliação na prática tutorial. Usos pedagógicos das diversas mídias num contexto de mediação do processo de ensino-aprendizagem em EaD. Organização do Material Didático em EaD e sua utilização pedagógica. Inteligência coletiva, formação de redes de comunicação e produção cooperativa do conhecimento. Abordagens quantitativa e qualitativa do processo de avaliação da aprendizagem. Funções e estratégias de avaliação da aprendizagem em EaD. Acompanhamento, prevenção da evasão, recuperação. Avaliação de programas e cursos de EaD. Fundamentos da comunicação em EaD. Os processos informais e educativos: educação aberta, a distância, virtual e suas diferenças básicas. Interatividade. O texto como suporte entre alunos e professor (textos escritos, hipertexto e hipermídia). Sistema tecnológico de comunicação bidirecional: a tutoria online. Concepção de um sistema de EaD, estrutura, funcionamento e formas de gestão em EaD. Papel do tutor dentro do sistema de EaD. Avaliação geral do projeto. QUADRO 1 – Proposta curricular do curso. 5.2 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação do cursista será efetuada de modo presencial ao final de cada encontro e também pelos trabalhos propostos a distância. 62 Avaliações presenciais – Valor de 40 pontos. Trabalhos a distância – Valor de 60 pontos. Modalidades dos trabalhos que poderão ser utilizadas: trabalhos de pesquisa, artigo, paper, chats, participação em fóruns, dentre outros. Total de pontos: 100 (cem). Será considerado apto a receber o certificado, o cursista que apresentar no mínimo 60% de aproveitamento em avaliações e trabalhos e 75% de frequência nas atividades presenciais. Aquele que não atingir os critérios acima estabelecidos receberão apenas uma declaração de participação e da carga horária efetivamente cumprida. 5.3 CERTIFICAÇÃO O cursista considerado concluinte receberá Certificado de Curso de Aperfeiçoamento em Ensino a Distância, expedido pela Pró-Reitoria de Ensino, através do setor de Certificação Acadêmica. 6 RESULTADOS ESPERADOS Espera-se ao final do curso que professores e tutores estejam aptos a atuarem na oferta de cursos a distância e familiarizados com a especificidade da oferta de disciplinas a distância. 63 7 CRONOGRAMA DE PRODUÇÃO E EXECUÇÃO DO PROJETO O cronograma de execução do projeto obedecerá ao seguinte: Descrição Preparo de 1º encontro presencial Realização do 1º encontro presencial Elaboração , diagramação e disponibilização de material Treinamento dos tutores Realização de tutorias a distância da primeira etapa Reunião para avaliação do 1ºencontro presencial Preparo do 2º encontro presencial Realização do 2º encontro presencial Reunião para avaliação do 2ºencontro presencial Avaliação do primeiro semestre Preparo do 3º encontro presencial Realização do 3º encontro presencial Reunião para avaliação do 3ºencontro presencial Realização de tutorias a distância da segunda etapa Preparo do 4º encontro presencial Realização do 4º encontro presencial Avaliação do projeto Encerramento do projeto Ano/ Meses 2010 Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. 2011 Mar. Abr. Mai. Jun.