Plano de Ação para a SZB
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Plano de Ação para a SZB
Plano de Ação para a Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil Versão II Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil 11 de Março, 2015 Patrocinadores • 1 © Copyright CBSG 2014 Barros, YM & Desbiez ALJ (Editores). 2014. Plano de Ação para a Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil.IUCN/SSC ConservationBreedingSpecialistGroup (CBSG), Brasil. 2 Índice 1. Apresentação ........................................................................... 5 2. Objetivos..................................................................................8 3. Sumário executivo....................................................................9 4. Metodologia de trabalho............................................................ 11 5. Grupos de Trabalho................................................................. 13 a. Grupo 1 - Membros e Sociedade........................................... 13 b. Grupo 2 - Animais/Manejo Populacional ................................. 18 c. Grupo 3 - Estrutura da SZB................................................... 25 6. Plano de Ação.......................................................................... 31 7. Anexos...................................................................................... 40 3 Lista de Siglas e Abreviações TAG ESP/SSP ESB ISIS ZIMS IUCN SSC CBSG SPARKS PMx WAZA EAZA AZA ZAA PAZAB SEAZA AArk ALPZA SAZARC TaxonAdvisoryGroup EndangeredSpeciesProgram/ Species Survival Program European Studbook International Species Information System Zoological Information Management System International Union for the Conservation of Nature Species Survival Commission Conservation Breeding Specialist Group Single Population Animal Record Keeping System Population Management software World Association of Zoos and Aquariums European Association of Zoos and Aquariums Association of Zoos and Aquariums (USA) Zoo and Aquarium Association (Australia) African Association of Zoos and Aquaria Southeast Asian Association of Zoos and Aquaria (Indonesia, Malaysia, Thailand) Amphibian Ark Latin American Association of Zoos and Aquarium South Asian Zoo Association for Regional Cooperation (India, Pakistan, Nepal, etc.) 4 1. Apresentação O Brasil tem 123 instituições zoológicas no país, 110 zoos e 13 aquários (Figura 1), que em conjunto mantém aproximadamente 50.000 animais. Infelizmente, muitas instituições apresentam uma qualidade ruim, com estrutura física desgastada e design antigo, manejo inadequado e ausência de marcação e registro apropriado dos animais. Atualmente existem poucas oportunidades de capacitação disponíveis para os técnicos de zoos e aquários, o que dificulta que eles melhorem seu trabalho. 60 59 50 ZOOS AQUÁRIOS 40 30 20 10 0 22 8 10 2 9 6 Região Região Região Sudeste Nordeste Centro Oeste Região Sul Região Norte Figura 1 Número – de zoos e aquários no Brasil, distribuídos por região. A instituição governamental que normatiza e fiscaliza o funcionamento dos zoos e aquários, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), possui um sistema falho, e hoje é impossível saber quantos animais existem em instituições brasileiras. O IBAMA não tem uma lista atualizada das instituições brasileiras. A SZB completou este ano uma listagem abrangente de zoos e aquários do país. A maioria das instituições do país (57%) está localizada na região sudeste (Figura 2) e o tipo de administração predominante é a municipal (54%), sendo que destas, 81% não cobra ingresso, ficando totalmente dependente dos interesses políticos da prefeitura (Figura 3). Muitos dos animais nas instituições brasileiras foram confiscados do tráfico ou resgatados em condições precárias ou de ilegalidade. O número de animais apreendidos certamente representa apenas uma pequena parte do total de animais retirados ilegalmente da natureza. A Sociedade Brasileira de Zoológicos e Aquários (SZB), foi criada há 37 anos. Sua missão atual é agregar os zoológicos e aquários do Brasil, visando seu desenvolvimento integral, melhoria e fortalecimento. Para alcançar esta 5 missão, a SZB fornecerá apoio técnico e facilitará a cooperação, capacitação, intercâmbio de conhecimentos e a realização de pesquisas nas áreas de manejo, educação e conservação, para que as instituições zoológicas brasileiras tenham uma gestão eficiente e trabalhem dentro dos mais altos padrões éticos e de bem estar animal. 60 50 58 54,21% 40 30 27 25,23% 20 10 0 7 6,54% 5 4,67% Municipal Estadual Privado Fundação 9 8,41% Outros Figura 2 - Número de zoos e aquários por modelo de administração 18.97 % Cobram ingresso 81.03% Entrada gratuita Figura 3 - Porcentagem de zoos e aquários municipais que cobram ingresso e que têm entrada gratuita. A visão da SZB é integrar e representar os zoológicos e aquários brasileiros, inserindo-os na comunidade zoológica internacional e sendo uma referência em conservação ex situ no país, participando dos programas oficiais de reprodução de espécies ameaçadas e colaborando com campanhas nacionais e internacionais de educação para a conservação. Ser a interlocutora da comunidade zoológica brasileira perante organizações governamentais e não6 governamentais em assuntos de conservação da biodiversidade e de manejo de fauna silvestre em cativeiro. Devido à falta de motivação e participação, nos últimos anos a SZB perdeu membros e representatividade, e consequentemente também dispõe de poucos recursos para trabalhar. Em março de 2013 foi eleita uma nova diretoria, que vem trabalhando com afinco para reverter essa situação e fazer da SZB uma instituição forte e eficiente.Antes da nova gestão assumir, havia apenas 22 instituições membros. Em um ano de trabalho da nova diretoria houve um aumento de 100% no número de zoos e aquários membros, mas ainda assim, eles representam apenas 36% do total de instituições no país (Figura 4). 62 70 60 44 50 44 40 30 mar/13 22 20 20 mar/14 5 10 0 Zoos Efetivos Colaboradores Figura 4 - Número de membros, por categoria, em março de 2013 e março de 2014. Além do baixo interesse, outro fator complicante é a existência de uma associação regional, a Sociedade Paulista de Zoológicos (SPZ). Considerando que as prefeituras raramente têm recursos ou interesse em ter duas filiações, os zoos e aquários do estado de São Paulo acabam tendo que optar por serem membros da SZB ou da SPZ, o que reduz o número de membros de ambas e resulta em seu enfraquecimento mútuo. Para promover a integração com associações zoológicas internacionais, a SZB tornou-se membro da Associação Latino Americana de Zoos e Aquários (ALPZA) e do InternationalSpeciesInformation System (ISIS). Também foi feita parceria com o Zoo ConservationOutreachGroup (ZCOG), que teve como frutos um ano de associação à Associação Americana de Zoos e Aquários (AZA) e a concessão de uma bolsa, em caráter permanente, para que anualmente um 7 membro da SZB participe de um dos cursos oferecidos pela AZA. Foi iniciado um Ciclo Nacional de Workshops, que em 2013 teve 7 cursos em todo o país, promovidos ou apoiados pela SZB e oferecido gratuitamente aos membros. Os temas abordados foram bem-estar animal e enriquecimento ambiental, manejo de psitacídeos, manejo de répteis, manejo de serpentes peçonhentas, aquários e um workshop sobre o software Zootrition, com Ellen Dierenfeld, que desenvolveu a ferramenta. Também foram fornecidas cópias do software gratuitamente para membros da SZB, e o curso culminou na criação de um Comitê de Nutrição. Como resultado de articulações com o governo brasileiro, através do Instituto Chico Mendes (ICMBio), a SZB foi convidada a coordenar os programas de reprodução em cativeiro para espécies ameaçadas que não possam ser conduzidos pelo próprio ICMBio. No entanto, para que possa aceitar esta tarefa, zoos e aquários do Brasil devem antes receber treinamento sobre registro de animais e ferramentas de manejo populacional. 2. Objetivos O objetivo geral do Workshop foi elaborar um Plano de Ação para a SZB por um período de cinco anos, buscando seu fortalecimento e uma maior adesão de zoológicos e aquários. Os objetivos específicos foram: 1. Identificar e priorizar ações que ajudem a SZB a se tornar internamente organizada para que possa trabalhar de forma eficiente para melhorar a qualidade de zoos e aquários brasileiros e torná-los capazes de implementar e coordenar programas cooperativos de reprodução. 2. Integrar os zoos e aquários brasileiros na comunidade zoológica internacional para o desenvolvimento de programas de manejo cooperativo com outros países 8 3. Sumário executivo Abertura do Workshop Na manhã do dia 24 de Março de 2014 a oficina de elaboração de um Plano de Ação para a SZB foi iniciada com uma breve cerimônia de abertura e boas vindas pela Fundação Zoológico de São Paulo que cedeu o espaço, fez toda a organização logística local, inclusive material de trabalho, disponibilizou transporte para o zoo, almoço e coffe-breaks. O Dr. Paulo Bressan (Diretor Presidente do zoo de São Paulo), Yara Barros e Bengt Holst deram as boasvindas aos participantes. A Dra. Yara Barros ministrou a primeira palestra sobre o histórico, a situação atual e trabalhos desenvolvidos pela nova gestão e falou sobre a necessidade de planejar o futuro da SZB. Apesar de ter mais de 30 anos, a SZB esteve pouco ativa por muito tempo, mas no último ano muitas atividades importantes foram realizadas. Isso inclui6 cursos de capacitação, novas parcerias nacionais e internacionais, uma nova forma de comunicação, com renovação do site, página no Facebook, grupo de discussão no Facebook, nova logomarca e novos materiais de divulgação. A ideia disto é melhorar a comunicação com os membros, atrair novos membros e comunicar para a sociedade a importância de zoos e aquários. A SZB participou em 2013 de 5 congressos, uma banca de tese e reuniões com o IBAMA e ICMBio. Houve um aumento de 100% no número de membros, a SZB adotou a campanha "Minha Amiga é uma Anta", idealizada pela Patrícia Médici (IPÊ) e está elaborando, em conjunto com o Projeto Tatu Canastra, a campanha para o ano de 2014 "Tem Tatu Aqui", que deve ser divulgada para todas as instituições do país. Também foram realizadas visitas técnicas em 3 zoos com problemas, houve a participação da SZB em 2 reuniões de Planos de Ação do ICMBio e a produção de importantes documentos como um Código de Ética e um Manual de Organização de Congressos. Além disso, foi revisto o estatuto, que tem uma nova proposta para avaliação pela Assembleia Geral. Apesar de todas essas conquistas a Dra. Barros advertiu que esse esforço não é sustentável, e só foi possível graças ao suporte do Parque das Aves que cedeu seu tempo e apoio financeiro e operacional para muitas das atividades, inclusive o custeio de todas as viagens. A Dra. Barros então listou os desafios que a SZB enfrenta e 9 reforçou a necessidade de planejar a estrutura, estratégia e ações futuras da SZB. Palestras de Nivelamento Três palestras sobre o potencial e papel que uma associação de Zoológicos pode ter foram apresentados. A Dra. Anne Baker começou apresentando a Associação Americana de Zoológicos e Aquários (AZA). Ela explicou o funcionamento, o papel, e serviços oferecidos aos membros, e também como é o processo de certificação da AZA. Para uma instituição ser membro da AZA ela tem que passar por um processo de certificação rigoroso que garante sua qualidade. Apenas 10% dos zoos nos EUA são membros certificados da AZA. Na sequência o Dr. Bengt Holst explicou o funcionamento da Associação Europeia de Zoológicos e Aquários (EAZA), detalhando o funcionamento dos programas cooperativos de reprodução em cativeiro. Um terço dos Zoos europeus são membros da EAZA, que também tem um processo de certificação. Finalmente a Dra. Kristin Leus apresentou as várias fermentas de manejo populacional e explicou sua importância para o manejo cooperativo.Essas ferramentas incluem: ISIS (International Species Information System),ZIMS (Zoologica lInformation Management System), ARKS, SPARKS (Single Population Animal Record Keeping System) e PMx (Population Management software). 10 4. Metodologia de trabalho Elaboração em grupo da Visão da SZB Depois das apresentações sobre o papel das associações de zoológicos estrangeiras, o grupo em plenária criou a visão geral sobre o papel que a SZB poderia ter no futuro. Os participantes descreveram primeiro os atributos e qualidades que eles gostariam que a SZB tivesse. Os participantes esperam que no futuro o papel da SZB seja: Agregar e representar ativamente os zoológicos e aquários brasileiros, evidenciando a importância de suas atividades nas áreas de pesquisa, conservação, educação e recreação, oferecendo ferramentas, capacitação e apoio político e institucional às entidades certificadas. O plano de Ação foi criado seguindo várias etapas (Figura 5) e uma dinâmica de trabalho em grupos pequenos seguida de apresentações em plenária onde todos os participantes podem comentar os resultados de cada grupo de trabalho. Primeiro foram discutidos em plenária os desafios, o que levou à criação de três grupos de trabalho (Membros e sociedade,Governabilidade, Manejo Animal)que analisaram os diferentes problemas e desafios (Seguindo os Passos 1 a,b,c em anexo). A lista de dificuldades e problemas da SZB foi depois usada para criar metas claras para solucionar esses problemas (Seguindo os Passos2 a,b em anexo). Para atingir essas metas, ações claras e específicas foram descritas (Seguindo os Passos3 a,b em anexo). Espera-se que o conjunto dessas açõe spermitam que a SZB de atinja sua visão. Figura1 - Etapas seguidas durante a elaboração do plano de ação pelos participantes 11 No final da oficina, uma palestra ministrada pelo Dr. Dave Morgan, da Wild Welfare, ilustrou claramente aos participantes o grande prejuízo causado pela existência de zoos ruins. Ele exemplificou como isso pode impactar a comunidade de zoológicos, sua reputação e sua capacidade de desenvolver projetos de conservação. Foi discutida a possibilidade de a Wild Welfare desenvolver trabalhos no Brasil, seja de diagnóstico da situação das instituições brasileiras, treinamento de equipes ou intervenções em zoos ruins. Foi discutida a necessidade de levantar recursos para estas atividades. 12 5. Grupos de Trabalho a. Grupo 1 - Membros e Sociedade Participantes: Mara Marques - Sociedade Paulista de Zoos e Aquários Cláudia Ladeira -Zoológico de Bauru /SZB Lázaro Ronaldo Puglia - Comitê de Acreditação / SZB Felipe Garcia - Zooparque Itatiba Gladstone Corrêa de Araújo - Zoológico de Belo Horizonte PROBLEMAS e DESAFIOS Depois de uma chuva de ideias para determinar as problemáticas relacionadas ao tópico de discussão, as ideias e problemas gerados foram consolidados e priorizados pelo grupo. A razão e as consequências de cada desafio foram analisadas. Os maiores problemas e desafios identificados pelo grupo, em ordem de prioridade, são: Problema 1. 1.Existência de duas Associações de Zoológicos. Existem no Brasil duas instituições representativas de Zoológicos que se sobrepõem, uma nacional (SZB) e uma regional para o estado de São Paulo (SPZ). Fatores positivos: Atuação mais regionalizada, lida com problemas regionais específicos. Fatores negativos: Divisão de recursos, duplicidade de opiniões e ações enfraquece, falta de identidade, enfraquecimento de ambas as instituições, falta de ações prioritárias no contexto regional. Problema 1.2.A SZB está desacreditada e seu trabalho não é considerado relevante e responsável. Razão: Falta de visibilidade, pouca divulgação, marketing fraco, falta de postura proativa (falta de contato pessoal com os zoos e aquários), não profissionalização da gestão. Resultado: Pouca credibilidade, enfraquecimento, falta de recursos pela não visibilidade, pouca adesão, ataques aos zoos e aquários. Problema 1.3.A SZB se tornou enfraquecida perante os membros, o que causou pouca procura por filiação e baixa taxa de manutenção da filiação. Razão: Falta de corpo a corpo com os membros, instituição com estrutura deficiente (advogados, comunicação ou marketing profissionalizados), tímida atuação junto aos órgãos estaduais e federais, não atender as demandas dos zoos, falta de reconhecimento da importância da Sociedade pelos órgãos responsáveis pela gestão de fauna. 13 Resultados: Evasão dos filiados,desagregação e enfraquecimento da instituição, entraves contábeis e administrativos (não obrigatoriedade do pagamento/filiação). Problema 1.4. A ausência de um processo de certificação dos zoológicos para a filiação mantém dentro da SZB zoos bons e ruins. Razão: falta de embasamento legal (Ibama, SZB), ausência de critérios e metodologia, dificuldades logísticas e financeiras. Resultados: Zoos filiados sem critérios (zoos bons e ruins) METAS Problema1.1.Existência de duas Associações de Zoológicos. Meta 1.1.1. Os Zoos Brasileiros serem representados por uma única instituição que atenda às necessidades em níveis regional e nacional. Problema 1.2. A SZB está desacreditada e seu trabalho não é considerado relevante e responsável. Meta 1.2.1. Imagem da SZB ter credibilidade em nível nacional e internacional Problema1.3.A SZB se tornou enfraquecida perante os membros, o que causou pouca procura por filiação e baixa taxa de manutenção da filiação. Meta 1.3.1. Em 5 anos a SZB estar fortalecida e com maior número de membros. Problema1.4.A ausência de um processo de certificação dos zoológicos para a filiação mantém dentro da SZB zoos bons e ruins. Meta1.4.1.Ter critérios de certificação para zoos e aquários. Meta 1.4.1.a.Em 2 anos a SZB tenha critérios para certificação. Meta 1.4.1.b.Em 10 anos os todos os zoos membros estejam certificados. Essas quatro metas foram apresentadas e discutidas em plenária. Todas as metas apresentadas pelos três grupos de trabalho foram apresentadas e desse grupo as metas consideradas como mais importantes para o fortalecimento da SZB foram: Meta 1.4.1. Ter critérios de certificação para zoos e aquários. (7 votos) Meta 1.1.1.Os Zoos Brasileiros serem representados por uma única instituição que atenda às necessidades a níveis regional e nacional.(2 votos) 14 AÇÕES Problema1.4.A ausência de um processo de certificação dos zoológicos para a filiação mantém dentro da SZB zoos bons e ruins. Meta1.4.1.Ter critérios de certificação para zoos e aquários. Ação: Criação do um sistema de certificação (critérios) para os zoos e aquários membros da SZB. Para isso é necessário o desenvolvimento de critérios de avaliação que incluam as seguintes áreas: 1- Manejo: manejo animal (nutrição, recintos, bem estar animal, manejo sanitário, infraestrutura) 2-Educação Ambiental: (escolas, público em geral, inst. de ensino superior) 3-Conservação: (trabalhar em programas de conservação ex.situ, sustentabilidade, produção de material técnico, etc...) 4-Plano de coleção: (gerenciamento de dados) 5- Pesquisa: participação e suporte em projetos de pesquisa, parcerias com instituições de pesquisa. Etapa 1: Elaboração de Sistema de Certificação Ação 1.4.1. Descrição: Criar um grupo de trabalho que vai gerenciar o processo do sistema de certificação. Articulador: Lázaro Ronaldo Puglia vai articular a criação do GT Prazo: 23 de maio de 2014 Indicadores: Grupo de trabalho Criado Colaboradores ou Parceiros: Yara Barros, Anne Baker, EAZA, Dave Morgan Recursos: Sem custo Ação 1.4.1.2 Descrição: Determinar os critérios e avaliação (incluem as áreas listas acima). O GT Identifique especialistas em cada área para desenvolver os critérios e avaliação mínima destes critérios. Articulador: Coordenador do GT Prazo:01 de maio de 2014 Indicadores: Especialistas em cada área identificados e trabalhando, critérios de avaliação Determinados Colaboradores ou Parceiros: Yara Barros, Anne Baker, EAZA, Dave Morgan Recursos:Sem custo Ação 1.4.1.3. Descrição: Criar grupos de especialistas para desenvolvimento e especificação de critérios mensuráveis nas áreas para desenvolver os critérios de avaliação. Articulador: Cada responsável de grupos de especialistas em critérios Prazo: Criação dos grupos: 23 de maio de 2014 Critérios elaborados: 01 de outubro de 2014 Indicadores: critérios e avaliação de certificação prontos 15 Colaboradores ou Parceiros: Yara Barros, Anne Baker, EAZA, Dave Morgan Recursos:Sem custo Ação 1.4.1.4. Descrição: O GT deve rever e avaliar todos os critérios desenvolvidas pelos grupos de especialistas de cada área e criar um Comitê de Acreditação. Articulador: GT Prazo: 01 de Dezembro de 2014. Indicadores: Critérios avaliados e consolidados Colaboradores ou Parceiros: Yara Barros Recursos: Sem custo Ação 1.4.1.5. Descrição: Desenvolver formulários com os critérios que devem ser avaliados durante a visita para acreditação. Articulador: Comitê de Acreditação Prazo: 01 de Dezembro de 2014. Indicadores: Formulários desenvolvidos Colaboradores ou Parceiros:Yara Barros, Anne Baker, EAZA, Dave Morgan Recursos: Sem custo Ação 1.4.1.6. Descrição: Desenvolver e testar o sistema de critérios- Usar 3 zoos para testar o processo, um zoo grande, um médio e um pequeno. Articulador: Comitê de Acreditação Prazo: 01 de Janeiro de 2016 Indicadores: Sistema desenvolvido e testado Colaboradores ou Parceiros:Yara Barros, Anne Baker, EAZA, Dave Morgan Recursos: R$ 10.000,00 (viagens para os zoos para teste) Ação 1.4.1.7. Descrição: Treinamento dos avaliadores Articulador: Comitê de Acreditação Prazo: 01 de Julho de 2016 Indicadores: avaliadores treinados Colaboradores ou Parceiros:Wild Welfare Recursos: R$ 15.000,00 (realização de curso de treinamento) Etapa 2: Implementação do Sistema de Certificação Ação 1.4.1.8. Descrição: Aprovação pela Assembleia Geral de um sistema de certificação para os zoos e aquários membros da SZB. Articulador: Diretoria Executiva Prazo: Março de 2016 Indicadores: Sistema de certificação aprovado Colaboradores ou Parceiros:Diretoria da SZB Recursos: Sem custo 16 Ação 1.4.1.9. Descrição: Comunicar os zoológicos e aquários sobre o sistema de certificação. Articulador: Comitê de Comunicação e secretaria da SZB Prazo: Junho de 2016 Indicadores: Todos os zoos e aquários cientes do sistema de certificação Colaboradores ou Parceiros: Todos os membros Recursos: Sem custo Etapa 3: Início de processo de Certificação. 1. Visita Técnica – Realizada por dois representantes da SZB indicados pelo Comitê de Acreditação, para avaliação. 2. Após a visita é feito um relatório com as recomendações caso a instituição não se encaixe nos critérios do programa de certificação. 3. A visita técnica deve ser custeada pelos zoos que serão avaliados. Problema 1.1.Existência de duas Associações de Zoológicos Meta 1.1.1. Os Zoos Brasileiros serem representados por uma única instituição que atenda às necessidades a níveis regional e nacional.(2 votos) Ação: Estabelecer um plano de unificação das duas sociedades, elaborado pelas duas diretorias. A articulação do plano de unificação das duas sociedades seria feita por Mara Marques e Yara Barros, que teriam um ano para concluir o processo e apresentar a proposta para aprovação da Assembleia Geral durante o Congresso SZB 2015. O plano de unificação deverá ter as seguintes etapas: Ação 1.1.1.1. Descrição: Verificar se há necessidade de mudanças nos estatutos das duas sociedades para unificação, extinção ou a criação de uma nova instituição. Ação 1.1.1.2. Descrição: Submeter o plano para aprovação da SPZ. Ação 1.1.1.3. Descrição: Submeter o plano para aprovação da SZB. Ação 1.1.1.4. Descrição:Caso o plano de unificação seja aprovado pela SPZ e SZB inicia-se o processo de implementação. 17 b. Grupo 2 - Animais/Manejo Populacional Participantes: - Carlyle Mendes Coelho - Zoológico de Belo Horizonte - Claudio Hermes Maas - Zoológico de Pomerode - Paloma Lucin Bosso - Comitê de Bem-Estar Animal SZB - João Batista Cruz - Zoológico de São Paulo e ALPZA - Wanderlei de Moraes - Refúgio Biológico Bela Vista PROBLEMAS e DESAFIOS Depois de uma chuva de ideias para determinar as problemáticas relacionadas ao tópico de discussão, as ideias e problemas gerados foram consolidados e priorizados pelo grupo. A razão e as consequência de cada desafio foram analisadas. Os maiores problemas e desafios identificados pelo grupo, em ordem de prioridade, são: Problema 2.1.Falta decisão e foco institucional, diálogo e articulação interinstitucional, levando à ausência de parâmetros, padrões e diretrizes para seus membros com relação a manutenção de animais em zoológicos e aquários (identificação e registro dos animais, estabelecimento de parâmetros para o bem estar animal, falta de plano de coleção, falta de critérios para o manejo de animais e falta de padrão para manejo reprodutivo), levando à manutenção de populações inviáveis no longo prazo em cativeiro e ao enfraquecimento das instituições membro. Problema 2.2.Falta de articulação interinstitucional e decisão levando a ausência de definição de ferramentas para manejo populacional e de capacitação para usá-las, gerando a incapacidade deter um manejo populacional adequado. Problema 2.3.Falta decisão e foco institucional, diálogo e articulação interinstitucional, levando a ausência de regras e convenções para o manejo cooperativo (manutenção da sustentabilidade das populações) tendo como consequência a inviabilidade de populações no longo prazo em cativeiro e enfraquecimento das instituições membro. Problema 2.4.Falta de infraestrutura, diretrizes e articulação interinstitucional (governamentais, internacionais, empresariais) para que a SZB implemente e coordene programas de reprodução de espécies brasileiras ameaçadas de extinção, o que pode comprometer o sucesso de programas de conservação de espécies que necessitem de um componente ex-situ e leva à falta de reconhecimento e credibilidade do papel dos zoológicos e aquários brasileiros na conservação. Problema 2.5. Falta de estímulo, credibilidade e de articulação institucional para atrair pesquisadores, com indefinição de prioridades de pesquisa, o que 18 torna difícil gerar dados científicos relacionados a manejo de fauna em cativeiro, e como consequência há um desconhecimento, por parte da sociedade, sobre o papel dos zoológicos e aquários. Problema 2.6. A falta de estímulo para o desenvolvimento da educação formal e informal (educação ambiental) leva a um questionamento crescente sobre a existência dos zoológicos. METAS Problema 2.1. Ausência de parâmetros, padrões e diretrizes para seus membros para a manutenção de animais em zoológicos e aquários. Meta2.1.1Melhorar o manejo de animais em cativeiro. Ter parâmetros e diretrizes (gerais e especificas) estabelecidas e implantadas para a manutenção de animais em zoos e aquários. - Meta 2.1.1.1.curto prazo (2 anos). - Estabelecer parâmetros e diretrizes gerais e específicos. - Estabelecer canais de comunicação interinstitucionais. - Meta 2.1.1.2.médioprazo (5 anos) - Ter todos os animais mantidos em instituições membro identificados e marcados. - Meta 2.1.1.3.longo prazo (10 anos) - Todas as instituições membro terem planos de coleção implantados . - Ter planos revisados. Problema 2.2.Ausência de definição de ferramentas para manejo populacional e de capacitação para usa-las. Meta2.2.1.Ter ferramentas de manejo populacional escolhidas, padronizadas e implantadas. - Meta 2.2.1.1.curto prazo (2 anos) - Ter ferramentas de manejo institucionais(SZB) escolhidas e padronizadas (ISIS, ARKS, SPARKS, PMx, plano de coleção). - Meta 2.2.1.2.médioprazo (5 anos) - Ter ferramentas implantadas. Problema 2.3. Ausência de regras e convenções para o manejo cooperativo (manutenção da sustentabilidade das populações). Meta2.3.1.Desenvolver e implementar as estruturas para o manejo cooperativo. Criar, consolidar e implementar regras e critérios para viabilização do manejo cooperativo. -Meta 2.3.1.1.curto prazo (2 anos) - Incluir no estatuto da SZB os direitos e deveres dos membros com relação ao manejo cooperativo entre os zoológicos e aquários. - Meta 2.3.1.2.médioprazo (5 anos) - Ter regras e critérios para viabilização do manejo cooperativo consolidadas e implementadas (infraestrutura técnica, logística, física e recursos financeiros) - Meta 2.3.1.3.longo prazo (10 anos) - Fazer uma avaliação e revisão das regras e critérios. 19 Problema2.4.Falta implementação e coordenação, pela SZB, de programas de reprodução de espécies brasileiras ameaçadas de extinção. - Meta2.4.1.Identificar espécies alvo e estabelecer programas cooperativos de reprodução de espécies, incluindo ameaçadas de extinção. - Meta 2.4.1.1.curto prazo (2 anos) - Ter as populações de espécies ameaçadas em cativeiro no Brasil mapeadas. - Ter definidas as espécies ameaçadas de extinção prioritárias para o estabelecimento de programas de reprodução. - Meta 2.4.1.2.médioprazo (5 anos) - Ter implementados os programas de reprodução para as espécies selecionadas. - Meta 2.4.1.3.longo prazo (10 anos) - Realizar a avaliação dos programas de reprodução implantados Problema 2.5. Falta de dados científicos para uso em manejo de fauna, e de conhecimento por parte da sociedade sobre o papel dos zoológicos e aquários. - Meta2.5.1.Ter um programa institucional de pesquisa e educação. - Meta 2.5.1.1.curto prazo (2 anos) - Ter parcerias e prioridades para geração de pesquisa. - Ter estabelecidas estratégias de marketing e divulgação das parcerias científicas - Meta 2.5.1.2. médioprazo (5 anos) - Ter estratégias de marketing e divulgação implantadas. - Meta 2.5.1.3. longo prazo (10 anos) - Ter programas de pesquisa institucional estabelecidos Problema 2.6. A falta de estímulo para o desenvolvimento da educação formal e informal (educação ambiental) - Meta 2.6.1. Ter um programa institucional de educação. - Meta 2.6.1.1.curto prazo (2 anos) - Ter estabelecidas estratégias de marketing e divulgação do papel dos zoológicos na sociedade. - Meta 2.6.1.2. médioprazo (5 anos) - Ter estratégias de marketing e divulgação implantadas. - Meta 2.6.1.3. longo prazo (10 anos) - Ter programas de educação institucional estabelecidos. - Meta 2.6.2. Ter um programa institucional de educação para a conservação estabelecido. Essas quatro metas foram apresentadas e discutidas em plenária. Todas as metas apresentadas pelos três grupos de trabalho foram apresentadas e desse grupo as metas consideradas como mais importantes para o fortalecimento da SZB foram: Meta2.1.1.Melhorar o manejo de animais em cativeiro. (8 votos) 20 Meta2.3.1.Desenvolver e implementar as estruturas para o manejo cooperativo. (4 votos) Meta2.4.1.Estabelecer programas cooperativos de reprodução de espécies, incluindo ameaçadas de extinção. (3 votos) Meta2.2.1.Ter ferramentas de manejo populacional escolhidas, padronizadas e implementadas. (1 voto) Meta2.5.1.Ter um programa institucional de pesquisa e educação (1 voto) Ação Problema 2.1.Ausência de parâmetros, padrões e diretrizes para seus membros para a manutenção de animais em zoológicos e aquários. Meta2.1.1.Melhorar o manejo de animais em cativeiro. Estrutura de trabalho - Inventário - Estruturação do programa de reprodução - Capacitação dos membros através de ferramentas de manejo populacional registro (ARKS, SPARKS, PMx, ZIMS), marcação, manuais de manejo. - Identificação e implementação dos programas prioritários de reprodução. - Desenvolvimento de estratégias de pesquisa e educação em apoio a programas de conservação Ação 2.1.1.1. Descrição: Solicitar os dados de identificação, marcação e registro de todas as espécies mantidas pelos zoológicos e aquários membros, através de uma rede de comunicação. Articulador: Cláudio Maas Prazo: 1 ano Indicadores: Inventário realizado e espécies alvo identificadas Colaboradores/ parceiros: SPZ, zoos e aquários, IBAMA, Secretarias de Meio Ambiente, ICMBio, Recursos:8 pessoas (uma por região) e 8 horas por mês por pessoa. - articulador – 1 mês para formar grupo de trabalho, preparar e enviar a planilha de coleta de dados e 2 meses para consolidação dos dados Ação 2.1.1.2. Descrição: Estabelecer espécies e/ou táxons prioritários para a elaboração de manuais de manejo, a partir dos dados levantados na ação 1 usando como base os trabalhos existentes (planos de ação nacionais, táxons prioritários de outras associações, etc.) Articulador: Mara Marques Prazo:6 meses após a consolidação dos dados da ação 1. 21 Indicadores:táxons e espécies estabelecidos Colaboradores/ parceiros: SPZ, Zoos e Aquários, IBAMA, Secretarias de Meio Ambiente, ICMBio, ALPZA, EAZA, AZA, WAZA, BIAZA. Recursos: Reunião com grupo de trabalho articulador – 4 meses para levantar dados prévios, 1 mês para formar grupo de trabalho (reunião) e 1 meses para consolidação dos dados. Ação 2.1.1.3. Descrição: Elaborar manuais de parâmetros e diretrizes para a manutenção de animais em cativeiro em zoológicos e aquários específicos por espécies e/ou táxons, de acordo com a prioridade da lista. Articulador:Paloma Bosso e Wanderlei de Moraes Prazo: 1,5 anos após a conclusão da ação 2 Indicadores: Diretrizes elaboradas e disponibilizadas em meio digital no site da SZB. Colaboradores/ parceiros: SPZ, zoos e aquários, IBAMA, Secretarias de Meio Ambiente, ICMBio, ALPZA, EAZA, AZA, WAZA, BIAZA. Recursos:articuladores – 2 meses para montar grupo de trabalho, 2 meses para levantar dados prévios, 14 meses para consolidação dos dados e produção dos manuais. Ação 2.1.1.4. Descrição: Auxiliar na implementação das diretrizes pelos membros Articulador:Secretaria da SZB Prazo: 10 anos Indicadores: Diretrizes implementadas Colaboradores/ parceiros:SPZ, zoos e aquários. Recursos: Secretaria da SZB. Problema 2.4. Falta implementação e coordenação, pela SZB, de programas de reprodução de espécies brasileiras ameaçadas de extinção. Meta2.4.1.Estabelecer programas cooperativos de reprodução de espécies, incluindo espécies ameaçadas. Ação 2.4.1.1. Descrição: Estabelecer diretrizes, estruturas e normas para os programas de reprodução de espécies em cativeiro Articulador: Dr. João Cruz Prazo:1 ano Indicadores: Diretrizes estabelecidas Colaboradores/ parceiros: SPZ, zoos e aquários, IBAMA, Secretarias de Meio Ambiente, ICMBio. Recursos:tempo, reunião Ação 2.4.1.2. Descrição: Definir quais espécies são prioritárias para programas cooperativos de reprodução, incluindo espécies ameaçadas. Articulador:Mara Marques Prazo:6 meses após a consolidação dos dados da ação 1. 22 Indicadores: Espécies prioritárias definidas. Colaboradores/ parceiros: SPZ, zoos e aquários, IBAMA, Secretarias de Meio Ambiente, ICMBio. Recursos: Reunião com grupo de trabalho - articulador – 4 meses para levantar dados prévios, 1 mês para formar grupo de trabalho (reunião) e 1 mês para consolidação dos dados. Ação 2.4.1.3. Descrição: Estruturar os programas para as espécies escolhidas Articulador:Paloma Bosso e Wanderlei de Moraes Prazo: 1,5 anos após a conclusão da ação 2 Indicadores: Programas estruturados Colaboradores/ parceiros: SPZ, zoos e aquários, IBAMA, Secretarias de Meio Ambiente, ICMBio, ALPZA, EAZA, AZA, WAZA, BIAZA. Recursos: articuladores – 2 meses para montar grupo de trabalho, 2 meses para levantar dados prévios, 14 meses para consolidação dos dados e montagem dos programas. Problema 2.2. Ausência de definição de ferramentas para manejo populacional e de capacitação para usá-las. Meta2.2.1: Ter ferramentas e estruturas de manejo populacional identificadas e implementadas. Ação 2.2.1.1. Descrição: Elaborar um diagnóstico sobre as ferramentas disponíveis para manejo populacional, com suas finalidades, custos, limitações e identificação do pessoal capacitado para seu uso dentro da SZB. Articulador:Mara Marques Prazo:6 meses Indicadores: diagnóstico feito Colaboradores/ parceiros:SPZ, zoos e aquários, IBAMA, Secretarias de Meio Ambiente, ICMBio, ALPZA, EAZA, AZA, WAZA, BIAZA. Recursos: 8 horas mês Ação 2.2.1.2. Descrição: Elaborar um plano para implementação de ferramentas de manejo de população, incluindo oportunidade de treinamento. Articulador: Luiz Pires Prazo: 1,5 ano Indicadores: plano elaborado Colaboradores/ parceiros: SPZ, zoos e aquários, IBAMA, Secretarias de Meio Ambiente, ICMBio, ALPZA, EAZA, AZA, WAZA, BIAZA. Recursos:– 8 horas meses - reunião com Diretoria da SZB 23 Problema2.5. Falta de estímulo, credibilidade e de articulação institucional para atrair pesquisadores, com indefinição de prioridades de pesquisa, o que torna difícil gerar dados científicos relacionados a manejo de fauna em cativeiro Meta2.5.1. Produzir dados científicos sobre manejo de fauna em cativeiro Ação 2.5.1.1. Descrição: Estabelecer critérios para priorizar pesquisas, identificando as espécies e áreas de conhecimento alvo. Articulador:Carlyle Mendes Coelho Ação 2.5.1.2. Descrição: Incluir um componente de pesquisa nos programas de reprodução com a gerando conhecimentos sobre as espécies alvo Articulador: Carlyle Mendes Coelho Ação 2.5.1.3. Descrição:Disponibilizar informação cientifica gerada nas instituições sobre o manejo de animais em cativeiro. Articulador: Secretaria SZB Ação 2.5.1.4. Descrição:Incentivar a participação dos membros em programas de pesquisas, integrando esforços in situ e ex situ Articulador:Gladstone Corrêa de Araújo Problema 2.5.Desconhecimento, por parte da sociedade, sobre o papel dos zoológicos e aquários e a inexistência de um programa institucional de educação formal e informal (educação ambiental). Meta 2.5.2.Ter um programa institucional de educação para a conservação estabelecido. Ação 2.5.2.1. Descrição: Estabelecer diretrizes para programas educativos integrados na SZB. Articulador: Cláudio Maas Prazo: Março de 2015 Indicadores: Diretrizes estabelecidas Colaboradores/ parceiros: Alessandra Bezerra (USP), Igino Mercure (Zoo de Cali), Oliver Davies (Parque das Aves) Recursos: Sem custo Ação 2.5.2.2. Descrição: Divulgar o trabalho desenvolvido nas instituições através de ações educativas. Articulador: Secretaria da SZB e Comitê de Comunicação Indicadores:Trabalho divulgado Colaboradores/ parceiros: Zoos e aquários Recursos: R$ 30.000,00 (produção de material) 24 Ação 2.5.2.3. Descrição:Incentivar a participação dos membros em programas e campanhas educativas promovidas pela SZB, integrando os esforços in situ e ex situ Articulador: Gladstone Corrêa de Araújo Indicadores: Membros engajados nos programas Colaboradores/ parceiros: Zoos e aquários Recursos: Sem custo C. Grupo 3 - Estrutura da SZB PARTICIPANTES Yara Barros- Parque das Aves / SZB Fernando Magnani - Zoológico de São Carlos Rodrigo Teixeira - Zoológico de Sorocaba Luiz Pires - Zoológico de Bauru Juciara Pelles - Zoológico de Brasília Mariza Figueira - IBAMA / Brasília PROBLEMAS E DESAFIOS Depois de uma chuva de ideias, para determinar as problemáticas relacionadas ao tópico de discussão, as ideias e problemas gerados foram consolidados e priorizados pelo grupo. A razão e as consequências de cada desafio foram analisadas. Os maiores problemas e desafios identificados pelo grupo em ordem de prioridade são: Problemas na Administração da SZB Problema 3.1. A ausência de funcionários de zoos e aquários dedicando tempo para a SZB. As Instituições públicas têm limitações legais para disponibilizar funcionários para dedicar tempo às atividades da SZB. Razão: Falta de pessoas. Ausência de equipe e profissionalização da gestão A SZB necessita de quadro fixo de pessoal (secretaria, financeiro, Diretoria Executiva). Resultado: Ineficiência Problema 3.2. Falta de recursos financeiros, devido ao valor da anuidade ser baixo e não escalonado, inadimplência, baixo número de membros e falta de plano de captação de recursos. Razão: Falta de profissional para captar recurso. Falta profissional para fazer a gestão do recurso. 25 Valor da anuidade escalonado Resultado: Limitação das ações. Ineficiência. Pouca participação em eventos, principalmente internacionais. Problema 3.3.O atual estatuto não está adequado à necessidade de ampliação das atividades da SZB. Também não permite incluir novas categorias de membros e melhorar a estrutura da Sociedade. Razão: Estatuto atual limita ações da SZB. Resultado: Organização interna ineficiente e dificuldade de trabalhar. Problema 3.4.Falta de documentos organizacionais internos. Razão: Falta de tempo e compromisso dos membros. Falta de responsável para cobrar produtos. Falta de obrigatoriedade legal para cumprir as obrigações com a SZB Resultado: Fragilidade da SZB. Falta de padrão na organização de congressos. Conflitos nas relações entre membros. Ineficiência na organização e funcionamento da SZB. Problema 3.5. A falta de um Plano de Ação leva ao risco de descontinuidade das ações quando houver mudança de diretoria. Razão: Falta de um Plano de Ação Falta de compromisso dos membros Falta de equipe contratada para a realização de trabalhos da SZB Resultado: Ineficiência. Fragilidade. Problemas na política de gestão da SZB Problema 3.6. A falta de influência política enfraquece e tira o poder de participar na elaboração de legislação (nacional e regional) referente a zoológicos e aquários. Problema 3.7. Falha na comunicação interna devido a relações interpessoais problemáticas, falta de compromisso e interesse das instituições, levando ao enfraquecimento da Sociedade. METAS Administração Problema 3.1.A ausência de funcionários de zoos e aquários dedicando tempo para a SZB Meta 3.1.1. Ter um grupo de pessoas, em zoos e aquários,dedicadas ao desenvolvimento das atividades da SZB. 26 Problema3.2.Falta de recursos financeiros, Meta 3.2.1.Ter recursos suficientes para executar o Plano de Ação da SZB. Problema 3.3.O atual estatuto não está adequado à necessidade de ampliação das atividades da SZB. Também não permite incluir novas categorias de membros e melhorar a estrutura da Sociedade. Problema 3.4. A falta de documentos organizacionais internos. Meta 3.3.1.e Meta 3.4.1.Ter documentos organizacionais internos elaborados, discutidos, validados e implementados. No congresso de 2014, aprovar o Código de Ética, o novo Estatuto e o Manual de Organização de Congresso. A partir de 2015, que todos os congressos sejam organizados de acordo com o Manual. Problema 3.5.A falta de um Plano de Ação Estratégico leva ao risco de descontinuidade das ações quando houver mudança de diretoria. Meta 3.5.1.A SZB atuando de acordo com o Plano de Ação com uma programação de revisão anual, preferencialmente durante os Congressos anuais da SZB. Política Problema 3.6. A falta de influência política enfraquece e tira o poder de participar na elaboração de legislação (nacional e regional) referente a zoológicos e aquários. Meta 3.6.1.A SZB participar de forma efetiva na discussão e elaboração de legislação nacional e regional referente ao manejo em cativeiro. Problema 3.7.Falha na comunicação interna devido a relações interpessoais problemáticas, falta de compromisso e interesse das instituições, levando ao enfraquecimento da Sociedade. Meta 3.7.1.Os membros se comunicando eficientemente e a SZB recebendo o retorno de forma satisfatória das solicitações de informações feitas. Essas seis metas foram apresentadas e discutidas em plenária. Todas as metas apresentadas pelos três grupos de trabalho foram apresentadas e desse grupo as metas consideradas como mais importantes para o fortalecimento da SZB foram: Ter um grupo de pessoas nos zoos e aquários dedicadas ao desenvolvimento das atividades da SZB. (9 votos) A SZB participar de forma efetiva na discussão e elaboração de legislação nacional e regional referente ao manejo em cativeiro. (7 votos) Ter documentos organizacionais internos elaborados, discutidos, validados e implementados. (3 votos) 27 Ação Problema 3.1.A ausência de funcionários de zoos e aquários dedicando tempo para a SZB. Meta 3.1.1. Ter um grupo de pessoas nos zoos e aquários dedicadas ao desenvolvimento das atividades da SZB. Ação 3.1.1.1. Descrição: Alterar a composição da Diretoria que passará a ser denominada Comitê Executivo da SZB, com o seguinte formato: 1. Presidente; 2. Vice-Presidente; 3. Diretor Financeiro; 4. Diretor Executivo. Os três primeiros serão eleitos em assembleia e o Diretor Executivo será contratado. Por 37 anos a SZB manteve uma estrutura de diretoria sem alteração. Com o passar do tempo os membros foram perdendo interesse e percebeu-se que esse modelo de estrutura não é mais eficiente, resultando na desmotivação e diminuição do quadro associativo. O Comitê Executivo criará Grupos de Trabalho para desenvolver tarefas específicas do Plano de Ação, motivando e engajando seus membros a desenvolver as atividades da SZB. Articulador: Yara Barros Prazo: Início: 27 de março de 2014 Término: março de 2015 Indicadores:Nova diretoria eleita Diretor Executivo contratado Grupos de Trabalho criados Colaboradores ou Parceiros: Rodrigo Teixeira; Luiz Pires; Lázaro Ronaldo Puglia. Recursos: R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) por ano, contabilizando salários, encargos e recursos para desenvolvimento das atividades. Ação 3.1.1.2. Descrição: Definir perfil e atribuições de um Diretor Executivo a ser contratado pela SZB. Articulador: Yara Barros Prazo: Até setembro de 2014 Indicadores: súmula de atribuições elaborada. Colaborador: David Morgan e Andrea Caiozzi. Recursos: Sem custo. Problema3.6. A falta de influência política enfraquece e tira o poder de participar na elaboração de legislação (nacional e regional) referente a zoológicos e aquários 28 Meta 3.6.1. A SZB participar de forma efetiva na discussão e elaboração de legislação nacional e regional referente ao manejo em cativeiro. Ação 3.6.1.1. Descrição: Buscar assento em todos os níveis de colegiado onde se discute, propõe e delibera sobre legislação de manejo de fauna. Essa função será desempenhada pelo Presidente e pelo Diretor Executivo que buscarão ajuda técnica entre os membros. Qualquer representante da SZB nesses colegiados será indicado pelo Comitê Executivo. Articulador: Yara Barros, enquanto presidente da SZB. Prazo: Início: março de 2014 Término: contínuo Indicadores: Ter assento no CONAMA; CONSEMAS; Plano de Ação Nacional; Grupos de Trabalho e outros fóruns de discussão sobre legislação de manejo de fauna. Ter influência na tomada de decisão e elaboração de legislação. Colaborador:Todos os membros das SZB e consultores ad hoc Recursos: R$ 10.000,00 (dez mil reais) por ano. Problema 3.4. Falta de documentos organizacionais internos. Meta 3.4.1. Ter documentos organizacionais internos elaborados, discutidos, validados e implementados. No congresso de 2014, aprovar o Código de Ética, o novo Estatuto e o Manual de Organização de Congresso. À partir de 2015 todos os congressos deverão ser organizados de acordo com o Manual. Ação 3.4.1.1. Descrição: Criar um Grupo de Trabalho para elaboração dos seguintes documentos estruturais:Estatuto, Código de Ética e Manual de Organização de Congresso. Articulador: Estatuto: Luiz Pires Código de Ética: Juciara Pelles Manual de Organização de Congresso: Yara Barros Prazo:10 de abril de 2014 Indicadores: Documentos aprovados em Assembleia Geral no Congresso de 2014. Colaborador: Todos os membros. Recursos:Sem custo. Problema3.7.Falha na comunicação interna devido a relações interpessoais problemáticas, falta de compromisso e interesse das instituições, levando ao enfraquecimento da Sociedade. Meta3.7.1.Os membros se comunicando eficientemente e a SZB recebendo o retorno de forma satisfatória das solicitações de informações feitas. Ação 3.7.1.1. Descrição: Incluir no Código de Ética que os membros devem enviar para a SZB as informações solicitadas. Espera-se que como resultado desse Plano 29 de Ação os membros da SZB sintam-se motivados, aumentando a participação nas ações da Sociedade. Articulador: Juciara Pelles Prazo: 10 de abril de 2014 Indicadores: Item incluído no Código de Ética e aprovado em assembleia. Colaborador: Yara Barros, Rodrigo Teixeira e Luiz Pires. Recursos:Sem custo. 30 6. Plano de Ação Versão II Revisado 11 Março 2015 Essa é a segunda versão do plano de Ação que foi revisado dia 12 de março de 2015, durante o 39º Congresso da SZB, em Foz do Iguaçu. Meta 1. Os Zoos Brasileiros serem representados por uma única instituição que atenda às necessidades em nível regional e nacional. Ação1 Descrição:Estabelecer um plano de unificação da SZB e da SPZ, elaborado pelas duas diretorias, criando núcleos regionais. Articulador: Claudia Igayara e Claudio Maas. Prazo: Maio 2016 Indicadores: Proposta apresentada para aprovação da Assembleia Geral durante o Congresso SZB 2015 Colaboradores ou Parceiros: SPZ e SZB Ação 1.1. Descrição: Verificar se há necessidade de mudanças nos estatutos das duas sociedades para unificação, extinção ou a criação de uma nova instituição. Articulador: Mara Marques Claudio Maas Ação 1.2. Descrição: Submeter o plano para aprovação da SPZ. Articulador: Mara Marques Ação 1.3. Descrição: Submeter o plano para aprovação da SZB. Articulador: Claudio Maas Ação 1. 4. Descrição: Caso o plano de unificação seja aprovado pela SPZ e SZB inicia-se o processo de implementação. Articulador: Mara Marques Claudia Igayara e Claudio Maas Meta 2. Ter um grupo de pessoas nos zoos e aquários dedicadas ao desenvolvimento das atividades da SZB. Ação 2.1. Descrição: Alterar a composição da Diretoria que passará a ser denominada Comitê Executivo da SZB, com o seguinte formato: 1. Presidente; 2. Vice-Presidente; 3. Diretor Financeiro; 4. Diretor Executivo. Os três primeiros serão eleitos em assembleia e o Diretor Executivo será contratado. Por 37 anos a SZB manteve uma estrutura de diretoria sem alteração. Com o passar do tempo os membros foram perdendo interesse e percebeu-se que 31 esse modelo de estrutura não é mais eficiente, resultando na desmotivação e diminuição do quadro associativo. O Comitê Executivo criará Grupos de Trabalho para desenvolver tarefas específicas do Plano de Ação, motivando e engajando seus membros a desenvolver as atividades da SZB. Articulador: Claudia Igayara e Claudio Maas Prazo: Início: Término: Indicadores:Nova diretoria eleita Diretor Executivo contratado Grupos de Trabalho criados Colaboradores ou Parceiros: Rodrigo Teixeira; Luiz Pires; Lázaro Ronaldo Puglia. A contratação do diretor executivo foi elencada como prioridade 1. Foi proposto que este DE pode ser uma pessoa de formação em área administrativa, não necessariamente da área de zoológicos, e com a possibilidade de trabalhar meio período. O Parque das Aves se ofereceu para pagar o salário do Diretor Executivo durante dois anos, fornecendo um recurso total de R$ 5.000,00 mensais. Ação 2.2. Descrição: Definir perfil e atribuições de um Diretor Executivo a ser contratado pela SZB. Articulador: Yara Barros, David Morgan e Martin Zordan Prazo: Maio de 2015 Indicadores: súmula de atribuições elaborada. Recursos: Sem custo. Meta 3. Ter novo estatuto elaborado, discutido, validado e implementado. Ação 3. Descrição: Criar um Grupo de Trabalho para elaboração do novo Estatuto Articulador: Yara Barros Prazo: Dezembro de 2015 Indicadores: Estatuto aprovado no congresso de 2016 Colaborador: Todos os membros. Recursos: Sem custo. Meta 4.Os membros se comunicando eficientemente e a SZB recebendo o retorno de forma satisfatória das solicitações de informações feitas Ação 4. Descrição: Atualizar o banco de dados da SZB incluindo um contato-ponto focal dentro de cada instituição. Articulador: Yara Barros Prazo: Contínuo Indicadores: Banco de dados atualizado 32 Foi discutido sobre a importância de criar uma consciência-cultura de responder os emails e dar o feedback necessário para a SZB. Foi sugerido que a SZB procurasse o apoio da SMA e IBAMA para o cruzamento de dados do Gefau e Sisfauna. Meta 5. Ter ferramentas e estruturas de manejo populacional identificadas e implementadas. Ação 5. Descrição: Elaborar e executar um plano para implementação de ferramentas de manejo de população, incluindo aquisição de dados, oportunidade de treinamento e assessoria para uso dos sistemas. Articulador: Cecília Pessutti Prazo: Indicadores: plano elaborado Colaboradores/ parceiros: SPZ, zoos e aquários, IBAMA, Secretarias de Meio Ambiente, ICMBio, ALPZA, EAZA, AZA, WAZA, BIAZA. Recursos:– 8 horas/mês - reunião com Diretoria da SZB Meta 6. Melhorar o manejo de animais em cativeiro. Ação 6.1. Descrição: Implantar o censo da SZB e cobrar o retorno dos dados de cada zoológico. Articulador: Luiz Pires Prazo: Março de 2016 Indicadores: Contagem geral de todos os animais dos zoológicos brasileiros membros da SZB. Colaboradores/ parceiros: SPZ, zoos e aquários, IBAMA, Secretarias de Meio Ambiente, ICMBio. Recursos:8 pessoas (uma por região) e 8 horas por mês por pessoa. - articulador – 1 mês para formar grupo de trabalho, preparar e enviar a planilha de coleta de dados e 2 meses para consolidação dos dados. Ação 6.2. Descrição: identificar espécies e/ou táxons prioritários para a elaboração de manuais de manejo, a partir dos dados levantados na ação 1 usando como base os trabalhos existentes (planos de ação nacionais, táxons prioritários de outras associações, etc). Articulador: Diretor Executivo da SZB Prazo: 6 meses após a consolidação dos dados da ação 1. Indicadores: táxons e espécies estabelecidos Colaboradores/ parceiros: SPZ, Zoos e Aquários, IBAMA, Secretarias de Meio Ambiente, ICMBio, ALPZA, EAZA, AZA, WAZA, BIAZA. 33 Recursos: Reunião com grupo de trabalho/articulador – 4 meses para levantar dados prévios, 1 mês para formar grupo de trabalho (reunião) e 1 meses para consolidação dos dados. Ação 6.3. Descrição: Elaborar manuais de parâmetros e diretrizes para a manutenção de animais em cativeiro em zoológicos e aquários específicos por espécies e/ou táxons. Articulador: Paloma Bosso e Henrique Luis Almeida Prazo: 1,5 anos após a conclusão da ação 2 Indicadores: Diretrizes elaboradas e disponibilizadas em meio digital no site da SZB. Colaboradores/ parceiros: SPZ, zoos e aquários, IBAMA, Secretarias de Meio Ambiente, ICMBio, ALPZA, EAZA, AZA, WAZA, BIAZA, Claudia Igayara. Recursos:articuladores – 2 meses para montar grupo de trabalho, 2 meses para levantar dados prévios, 14 meses para consolidação dos dados e produção dos manuais. Ação 6.4. Descrição: Auxiliar na implementação das diretrizes pelos membros Articulador: Diretor executivo da SZB Prazo: 10 anos Indicadores: Diretrizes implementadas Colaboradores/ parceiros:SPZ, zoos e aquários. Recursos: Secretaria da SZB. Meta 7. Estabelecer programas cooperativos de reprodução de espécies, incluindo espécies ameaçadas. Ação 7.1. Descrição: Estabelecer diretrizes, estruturas e normas para os programas de reprodução de espécies em cativeiro. Articulador: Juciara Pelles Prazo: Março de 2016 Indicadores: Diretrizes estabelecidas Colaboradores/ parceiros: SPZ, zoos e aquários, IBAMA, Secretarias de Meio Ambiente, ICMBio, AAZA, EAZA, Dayse Campista Recursos: tempo, reunião Ação 7.2. Descrição: Definir quais espécies são prioritárias para programas cooperativos de reprodução, incluindo espécies ameaçadas. Articulador: a definir após realização das metas 1 e 2. Prazo: Comitê formado pelo diretor executivo a definir após realização das metas 1 e 2. Indicadores: Espécies prioritárias definidas. Colaboradores/ parceiros: SPZ, zoos e aquários, IBAMA, Secretarias de Meio Ambiente, ICMBio. Recursos: Reunião com grupo de trabalho 34 - articulador – 4 meses para levantar dados prévios, 1 mês para formar grupo de trabalho (reunião) e 1 mês para consolidação dos dados. Ação 7.3. Descrição: Estruturar os programas para as espécies escolhidas Articulador:Paloma Bosso e Wanderlei de Moraes Prazo: a definir após realização da Açao 7.2. Indicadores: Programas estruturados Colaboradores/ parceiros: SPZ, zoos e aquários, IBAMA, Secretarias de Meio Ambiente, ICMBio, ALPZA, EAZA, AZA, WAZA, BIAZA. Recursos: articuladores – 2 meses para montar grupo de trabalho, 2 meses para levantar dados prévios, 14 meses para consolidação dos dados e montagem dos programas. Meta 8. Ter critérios de certificação para zoos e aquários. O grupo continua achando muito importante a criação de critérios de certificação para zoos e aquários mais isso só pode ser realizado depois da realização das metas 1 e 2. Ação 8. Descrição: Criação do um sistema de certificação (critérios) para os zoos e aquários membros da SZB. Articulador: Ação 8.1: Descrição: Elaboração de Sistema de Certificação Articulador: Coordenador do GT Ação 8.1.1 Descrição: Criar um grupo de trabalho que vai gerenciar o processo do sistema de certificação. Articulador: a definir. Prazo: A definir após realização das metas 1 e 2. Indicadores: Grupo de trabalho Criado Colaboradores ou Parceiros: Yara Barros, Anne Baker, EAZA, Dave Morgan Recursos: Sem custo Ação 8.1.2 Descrição: Determinar os critérios e avaliação (incluem as áreas listas acima). O GT Identifique especialistas em cada área para desenvolver os critérios e avaliação mínima destes critérios. Articulador: Coordenador do GT Prazo:a definir quando o grupo de trabalho esta formado Indicadores: Especialistas em cada área identificados e trabalhando, critérios de avaliação Determinados Colaboradores ou Parceiros: Yara Barros, Anne Baker, EAZA, Dave Morgan 35 Recursos: Sem custo Ação 8.1.3. Descrição: Criar grupos de especialistas para desenvolvimento e especificação de critérios mensuráveis nas áreas para desenvolver os critérios de avaliação. Articulador: Cada responsável de grupos de especialistas em critérios Prazo: Criação dos grupos: 23 de maio de 2014 Critérios elaborados: 01 de outubro de 2014 Indicadores: critérios e avaliação de certificação prontos Colaboradores ou Parceiros: Yara Barros, Anne Baker, EAZA, Dave Morgan Recursos: Sem custo Ação 8.1.4. Descrição: O GT deve rever e avaliar todos os critérios desenvolvidos pelos grupos de especialistas de cada área e criar um Comitê de Acreditação. Articulador: GT Prazo: A definir quando o grupo de trabalho esta formado Indicadores: Critérios avaliados e consolidados Colaboradores ou Parceiros: Yara Barros Recursos: Sem custo Ação 8.1.5. Descrição: Desenvolver formulários com os critérios que devem ser avaliados durante a visita para acreditação. Articulador: Comitê de Acreditação Prazo: A definir quando o grupo de trabalho esta formado Indicadores: Formulários desenvolvidos Colaboradores ou Parceiros: Yara Barros, Anne Baker, EAZA, Dave Morgan Recursos: Sem custo Ação 8.1.6. Descrição: Desenvolver e testar o sistema de critérios- Usar 3 zoos para testar o processo, um zoo grande, um médio e um pequeno. Articulador: Comitê de Acreditação Prazo: A definir quando o grupo de trabalho esta formado Indicadores: Sistema desenvolvido e testado Colaboradores ou Parceiros:Yara Barros, Anne Baker, EAZA, Dave Morgan Recursos: R$ 10.000,00 (viagens para os zoos para teste) Ação 8.1.7. Descrição: Treinamento dos avaliadores Articulador: Comitê de Acreditação Prazo: a definir quando o grupo de trabalho esta formado Indicadores: avaliadores treinados Colaboradores ou Parceiros:WildWelfare Recursos: R$ 15.000,00 (realização de curso de treinamento) Ação 8.2: 36 Descrição:Implementação do Sistema de Certificação. Articulador: Diretoria Executiva Ação 8.2.1 Descrição: Aprovação pela Assembleia Geral de um sistema de certificação para os zoos e aquários membros da SZB. Articulador: Diretoria Executiva Prazo: A definir quando o grupo de trabalho esta formado Indicadores: Sistema de certificação aprovado Colaboradores ou Parceiros:Diretoria da SZB Recursos: Sem custo Ação 8.2.2 Descrição: Comunicar os zoológicos e aquários sobre o sistema de certificação. Articulador: Comitê de Comunicação e secretaria da SZB Prazo: A definir quando o grupo de trabalho esta formado Indicadores: Todos os zoos e aquários cientes do sistema de certificação Colaboradores ou Parceiros: Recursos: Sem custo Ação 8.3: Descrição:Início de processo de Certificação. 1. Visita Técnica – Realizada por dois representantes da SZB indicados pelo Comitê de Acreditação, para avaliação. 2. Após a visita é feito um relatório com as recomendações caso a instituição não se encaixe nos critérios do programa de certificação. 3. A visita técnica deve ser custeada pelos zoos que serão avaliados. Meta 9. Produzir dados científicos sobre manejo de fauna em cativeiro Ação 9.1. Descrição: Estabelecer critérios para priorizar pesquisas, identificando as espécies e áreas de conhecimento alvo. Articulador: Diretor executivo da SZB Ação 9.2. Descrição: Incluir um componente de pesquisa nos programas de reprodução gerando conhecimentos sobre as espécies alvo. Articulador: Diretor executivo da SZB Ação 9.3. Descrição: Disponibilizar informação cientifica gerada nas instituições sobre o manejo de animais em cativeiro. Articulador: Secretaria SZB Ação 9.4. 37 Descrição: Incentivar a participação dos membros em programas de pesquisas, integrando esforços in situ e ex situ. Articulador: Gladstone Corrêa de Araújo Meta 10. Ter um programa institucional de educação para a conservação estabelecido. Ação 10.1. Descrição: Estabelecer diretrizes para programas educativos integrados na SZB. Articulador: Dayse Campista e Yara Barros Prazo: Março de 2016 Indicadores: Diretrizes estabelecidas Colaboradores/ parceiros: Alessandra Bezerra (USP), Igino Mercure (Zoo de Cali), Oliver Davies (Parque das Aves) Recursos: Sem custo Ação 10.2. Descrição: Divulgar o trabalho desenvolvido nas instituições através de ações educativas. Articulador: Secretaria da SZB e Comitê de Comunicação Indicadores: Trabalho divulgado Colaboradores/ parceiros: Zoos e aquários Recursos: R$ 30.000,00 (produção de material) Ação 10.3. Descrição: Incentivar a participação dos membros em programas e campanhas educativas promovidas pela SZB, integrando os esforços in situ e exsitu Articulador: Gladstone Corrêa de Araújo Indicadores: Membros engajados nos programas Colaboradores/ parceiros: Zoos e aquários Recursos: Sem custo Meta 11. A SZB participar de forma efetiva na discussão e elaboração de legislação nacional e regional referente ao manejo em cativeiro. Ação 11. Descrição: Buscar assento em todos os níveis de colegiado onde se discute, propõe e delibera sobre legislação de manejo de fauna. Essa função será desempenhada pelo Presidente e pelo Diretor Executivo que buscarão ajuda técnica entre os membros. Qualquer representante da SZB nesses colegiados será indicado pelo Comitê Executivo. Articulador: Yara Barros e Diretor executivo da SZB. Prazo: Início: Término: contínuo 38 Indicadores: Ter assento no CONAMA; CONSEMAS; Plano de Ação Nacional; Grupos de Trabalho e outros fóruns de discussão sobre legislação de manejo de fauna. Ter influência na tomada de decisão e elaboração de legislação. Colaborador: Henrique Luis Almeida Recursos: R$ 10.000,00 (dez mil reais) por ano. 39 7. Anexos a. Anexo 1 - Lista de participantes da reunião de elaboração do plano PARTICIPANTES Participante Anne Baker Arnaud Desbiez Bengt Host Carlyle Mendes Coelho Cláudia Ladeira Cláudio Maas Dave Morgan Felipe Garcia Fernando Magnani Gladstone Corrêa de Araújo João Cruz José Belarmino da Gama JuciaraPelles KristinLeus Leandro Jerusalinski Luiz Pires Mara Marques Mariza Figueira Paloma Bosso Paulo Bressan Robert Frank Kooij Rodrigo Teixeira Lázaro RonaldoPuglia Wanderlei de Moraes Yara de Melo Barros Instituição CBSG Estados Unidos RZSS/ CBSG Brasil Zoológico de Copenhagen Zoológico de Belo Horizonte Zoológico de Bauru /SZB Zoológico de Pomerode / SZB Wild Welfare ZooparqueItatiba Zoológico de São Carlos /SZB Zoológico de Belo Horizonte Zoológico de São Paulo / ALPZA Zoológico de Brasília Zoológico de Brasília CBSG Europa ICMBio Zoológico de Bauru Sociedade Paulista de Zoos e Aquários - SPZ IBAMA / Brasília Comitê de Bem-Estar Animal / SZB e Eto Zoológico de São Paulo Zooparque Itatiba Zoológico de Sorocaba Comitê de Acreditação / SZB Refúgio Biológico Bela Vista Parque das Aves / SZB Contato [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] 40 b. Anexo 2 - Lista de participantes da reunião de revisão do plano Participante Juliana Lehn Linardi Dayse Campista Cláudia Igayara Cristiane Espinosa Bolochio Cláudia Ladeira Carlos Frederico Grubbhofer Martin Zordan Gladstone Araujo Juciana Pelles Rafael Pagani Gabriel Rodrigues Werneck Paulo Afonso Ramos Ribeiro Henrique Luis Almeida Cecília Pessuti Rodrigo Teixeira Yara Barros Arnaud Desbiez Bengt Host KristinLeus Paloma Bosso Cláudio Maas Instituição representada CESP Ilha Solteira Tropical Manaus Zoológico de Guarulhos Zoológico de Guarulhos Zoológico de Bauru Zoológico de Curitiba ALPZA Zoológico de Belo Horizonte Zoológico de Brasília Zoológico de Pomerode Zoológico de São Paulo Beto Carrero Aquário de Ubatura Zoológico de Sorocaba Zoológico de Sorocaba Parque das Aves RZSS/ CBSG Brasil Zoológico de Copenhagen CBSG Europa Comitê de Conservação - SZB Zoológico de Pomerode Contato [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] claudiacristinaladeira@hotmail [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] c. Anexo 3 - Agenda do Workshop 24 de março 8:30 - 8:45 Sessão de Abertura – DrBressan, Dr João, Yara Barros e Bengt Holst. 8:45- 9:15 Introdução e apresentação da SZB - Yara Barros – Introdução a metodologia do Workshop Arnaud Desbiez 9:15 - 9:45 Apresentação da AZA - Anne Baker 9:45 - 10:15 Apresentação da EAZA - Bengt Holst 10:15- 10: 30 coffee break 10:30 – 11:00 Ferramentas usadas para manejo em cativeiro - KristinLeus 11:00 – 12:30 Apresentação dos participantes e respostas ao questionário 12:30- 13:30 Almoço 13:30- 14:00 Apresentação do plano, acordos de trabalho, tarefas e criação de uma visão. 14:00- 15:00 Criação de uma visão 15:00 -17: 30 Grupos de trabalho Passo 1 17:30 -18:30 Plenária e discussões 41 25 de março 8:30-8:45 Plenária e instruções para o Passo 2 8:45- 11:00 Grupos de trabalho - Passo 2 11:00-12:30 Plenária e discussões 12:30 -13:30 Almoço 13:30-14:00 Atividade de priorização - Passo 2b 14:00 -14:30 Plenária e instruções para o Passo 3 14:30- 18:00 Grupos de trabalho - Passo 3 26 de março 8:30- 8:45 Plenária e revisão do trabalho 8:45- 10:15 Grupos de trabalho Passo 3 10:15 - 10: 30 coffee break 10:30- 12:30 Plenária – Discussão sobre as Ações 12:30 -13:30 Almoço 13:30 14:30 Revisão do trabalho em grupo 14:30- 15:00 Enceramento do Workshop 15:00-16:00 Apresentação David Morgan sobre WildWelfare e desafios de zoos 16:00- 17:00 Discussão com Bengt Holst sobre aspectos de manejo em cativeiro. 42 d. Anexo 4 - Tarefas dos grupos de trabalho PASSO 1a. Chuva de ideias para determinar as problemáticas relacionadas ao tópico de discussão de seu grupo (veja a descrição do processo anexada). Este não é o momento para desenvolver soluções ou ações ou projetos de pesquisa para lidar com os problemas. Isto será feito em outros momentos do processo, que serão realizados durante dias subsequentes. PASSO 1b. Consolidação das ideias e problemas gerados no primeiro passo em um número menor de tópicos, em geral menos de 10 itens. Escreva definições para cada um dos problemas (não devem ter mais de uma ou duas frases). Mantenha uma lista dos problemas listados durante a chuva de ideias logo abaixo dos tópicos consolidados. PASSO 1c. Priorização dos problemas identificados. PASSO 2a. Preparar metas de curto (2 anos) e longo prazo (5 anos) para cada problema. As metas devem guiar as ações a serem tomadas para ajudar a solucionar os problemas. Você pode desenvolver submetas para metas mais complexas. PASSO 2b. As metas de alta prioridade geradas por cada um dos grupos de trabalho são levadas à plenária e o conjunto de todas as metas de todos os grupos é priorizado por todos os participantes do workshop de acordo com critérios únicos. PASSO 3. Desenvolver e priorizar ações para cada uma das metas de alta prioridade identificadas por todos os participantes do workshop. Essas ações prioritárias vão formar o corpo das recomendações geradas pelo workshop. 43