Frecuencia Latinoamérica
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Frecuencia Latinoamérica
Ano 9 - Nº 70 - Dezembro 2005 Edição em PORTUGUÊS Latinoamérica www.frecuenciaonline.com Novas tecnologias de acesso prometem mudar o cenário na América Latina em 2006 ALTA VELOCIDADE SKYPE PÕE LENHA NA FOGUEIRA DA TELEFONIA IP GSM MÉXICO SUMMIT 2005: ESPECIALISTAS DEFENDEM UMA NOVA REGULAMENTAÇÃO ISSN 1555-855X COMUNICAÇÃO SEM FIO NA AMÉRICA LATINA 3G CDMA2000 e WCDMA (UMTS) O carisma da 3G Localização Carisma—ou você tem ou não tem. As redes celulares 3G têm. Olhe em volta e você verá as pessoas sendo atraídas pela grande variedade de recursos e aplicativos de dados com o padrão CDMA2000 e WCDMA (UMTS) das redes 3G. Com as redes 3G, você não só pode falar com outras pessoas, como também pode acessar a Internet, os serviços de localização e de e-mail, além de baixar músicas e jogos, toques personalizados e protetores de tela. Para conhecer melhor o carisma das redes 3G, visite o site www.qualcomm.com/brasil ainda hoje! © 2005 QUALCOMM Incorporated. Todos os direitos reservados. EDITORIAL Latinoamérica Nº 70 Dezembro 2005 MATRIZ ITP Editorial 475 Biltmore Way, Suite 203 Coral Gables, FL 33134-5756 Tel: 1 305 567 2492 / Fax: 1 305 448 5067 DIRETORA & EDITORA-CHEFE Ana María Yumiseva [email protected] EDITORA EXECUTIVA Ana Paula Lobo [email protected] EDITORA MÉXICO Fabiola González [email protected] CORRESPONDENTES Argentina - Elías Tarradellas Chile - Antonio Alvarado Colombia - Marcelo Ivan Ruiz Equador - Jaime Yumiseva Peru - Marco Villacorta GERENTE FRECUENCIA LATINOAMÉRICA MÉXICO Victor Hugo Ortiz [email protected] Tel: 52.55.2876.3199 Cel: 04455.1231.5858 CIRCULAÇÃO Carmen Burgos [email protected] DISTRIBUIÇÃO / BRASIL Sarlete Strobel [email protected] WEBMASTER Danilo Bilbao [email protected] TRADUTORAS Ana Cristina Gonçalves Barbara Sipe ADMINISTRAÇÃO & FINANÇAS Carmen Luz Yumiseva ESCRITÓRIOS REGIONAIS REDAÇÃO FRECUENCIA - MÉXICO Calle Once # 102-202 Col. Espartaco Del. Coyoacán C.P. 04870 - México D.F. Tel: 52 55 53 515302 ITP EDITORIAL - REGIÃO ANDINA Av. Eloy Alfaro 3822 y Gaspar de Villaroel Quito – Equador Tel: 593-22-422-568 / Fax: 593-22-424-871 REDAÇÃO FRECUENCIA - BRASIL Av. Dr. Cardoso de Melo, 146 / 44 Vila Olímpia - São Paulo CEP: 04578-000 Telefone/Fax: 55-11-3045-3481 IMPRESSÃO DirectPress EDIÇÃO DE ARTE E DIAGRAMAÇÃO PUBLICIDADE Pedro R Costa [email protected] AMÉRICA LATINA, EUA E EUROPA GERENTE de MARKETING & PUBLICIDADE [email protected] Sara Astoul 475 Biltmore Way, Suite 203 - Coral Gables, FL - USA Tel: 305-567-2492 EUA OESTE [email protected] Jordan Sylvester 1715 Mtn. Ridge CT NE - Albuquerque, NM 87112 Tel: 505-480-5109 ÁSIA [email protected] Ben Sanosi interAct Group 10 Anson Road - No. 11-17 International Plaza - Singapore Tel/Fax: +65 68770418 FRECUENCIA LATINOAMÉRICA circula oito vezes no ano e é distribuída às empresas e executivos do mercado de telecomunicações sem fio. Assinatura anual: Latinoamérica, EUA e Canadá: US$ 35. Europa e Ásia: 60 Euros. Brasil R$ 50. México: $ 250 Direitos Reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta publicação sem prévia autorização da direção. As opiniões contidas na revista Frecuencia Latinoamérica refletem a posição dos autores e não necessariamente a da ITP Editorial. www.frecuenciaonline.com Em nome do usuário O ano de 2006 promete muitas emoções na região, e não apenas porque os principais países estarão envolvidos com eleições presidenciais. Mas porque a América Latina terá, de fato, um ano novo no uso de tecnologias emergentes, especialmente, àquelas que permitem a entrega de serviços de telecomunicações nas áreas mais carentes de infra-estrutura. O WiMAX promete movimentar a indústria assim como, certamente, os debates em relação à Terceira Geração devem ficar ainda mais acirrados. O espectro é um bem escasso e todos os envolvidos no setor sabem que explorar melhor esse recurso é a melhor alternativa para a oferta dos serviços integrados de voz, dados e imagens. O chamado triple play não é mais discurso. Ele começa a ganhar forma e conteúdo nas operadoras. Até que essas novas tecnologias estejam operacionais, o GSM conquista novas frentes e amplia a oferta de serviços. Durante o GSM Summit México, primeiro evento realizado pela ITP Editorial, nos dias 21 a 23 de novembro, os principais especialistas da área foram unânime ao afirmar que a telefonia celular é, hoje, um importante instrumento de inclusão social, já que é o serviço mais próximo das camadas mais carentes da população. Exatamente por isso, uma das conclusões mais significativas do GSM México Summit 2005 foi relativa ao aspecto regulatório. A questão é emblemática. Se de um lado é preciso garantir a melhor qualidade de serviço ao assinante, do outro, é preciso assegurar às operadoras, o retorno dos investimentos realizados. Trabalho não faltará. E claro FRECUENCIA LATINOAMÉRICA estará, mais uma vez, atenta aos novos cenários do setor de comunicação móvel na América Latina. Que o ano novo que está chegando possa concretizar as promessas nele depositadas. Nós da equipe Editorial da Frecuencia estaremos aqui para fazer e acontecer. Feliz Natal e um ótimo 2006! Ana Maria Yumiseva - Diretora Dezembro 2005 é ÍNDICE NOTÍCIAS NOTICIAS 6 8 ESPECIAL ARGENTINA Segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC), o consumo de serviços públicos na Argentina registrou, em outubro de 2005, um aumento de 15,5% em relação ao mesmo mês do ano passado e de 0,3% comparativamente a setembro, impulsionado pela telefonia celular. MÉXICO O tráfego de serviços de mensagens curtas (SMS) via telefones celulares aumenta, em média, 20% por trimestre no país, enquanto o de voz cresce entre 3% e 4%. 10 EQUADOR As autoridades de telecomunicações têm um novo motivo para se preocuparem. Trata-se de um projeto de lei que pretende financiar as atividades da Defesa Civil com o pagamento, por parte das empresas móveis que operam no país, de um centavo de dólar por chamada ou mensagem via celular. 12 COLÔMBIA As operadoras móveis foram incluídas no Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos, conforme defendia o governo colombiano, visando que elas tivessem as mesmas obrigações e direitos das demais operadoras de telecomunicações. 13 Brasil é a primeira parada, mas empresa planeja abrir subsidiárias no México, Venezuela, Chile e Argentina, revela o diretor geral da empresa, Carlos Pires. Questão de ESTADO Em 2006, a América Latina discutirá se adotará ou não uma posição comum em relação à implantação da TV Digital. Dois dos mais aguerridos países da região – Brasil e Argentina – buscam um consenso para a escolha de um padrão que assegure a produção de equipamentos no Cone Sul. No Brasil, o primeiro canal de TV Digital – ainda sem a definição do padrão definitivo - estará no ar, em projeto piloto, a partir de fevereiro. PÁGINA 14 CAPA Durante o GSM México Summit 2005, realizado de 21 a 23 de novembro, na cidade do México, e o primeiro evento patrocinado pela FRECUENCIA LATINOAMÉRICA, os especialistas do setor de telecomunicações colocaram à mesa de debates as suas propostas em torno da nova onda de telecomunicações móveis prometida para a América Latina. No entanto, também aproveitaram o evento para deixar claro que o caminho a percorrer em busca do sucesso ainda é longo. OPINIÃO 34 A posse de um grande legado de tecnologia se constituía em grande vantagem para as operadoras tradicionais em relação aos players "entrantes". Contudo, em face das facilidades e flexibilidade das novas tecnologias, as operações de adaptação do legado para o novo ambiente de serviços já vão se tornando reflexos de uma visão excessivamente dogmática. Por Leonardo Bon. é Dezembro 2005 PÁGINA 22 www.frecuenciaonline.com O logotipo Nokia é marca registrada da Nokia Corporation, Finlândia. Cada compromisso é especial. Já imaginou você tendo um parceiro que é líder do setor, pronto para entender o seu negócio e totalmente comprometido com os seus resultados? Agora, imagine trabalhar lado a lado com um provedor de tecnologia consagrado, que desenvolve soluções inovadoras, capazes de simplificar seu trabalho e ajudar você a atender ainda melhor seus clientes. A Nokia oferece mais do que idéias e serviços. Ela é a única que dispõe de uma solução completa dentro do mercado de comunicação com mobilidade. Por isso, está preparada para acompanhar de perto as suas necessidades e as dos seus clientes. Então, vamos olhar para o futuro juntos? Let’s network. br NOTÍCIAS NOTÍCIAS Forte crescimento Segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC), o consumo de serviços públicos na Argentina registrou, em outubro de 2005, um aumento de 15,5% em relação ao mesmo mês do ano passado e de 0,3% comparativamente a setembro, impulsionado pela telefonia celular. Houve um crescimento de 70% no número de aparelhos em serviço, que chegaram a 20 milhões e 371 mil, enquanto as chamadas realizadas subiram 53,8%. Já o número de linhas telefônicas fixas aumentou apenas 0,2%, alcançando quase 8 milhões e 869 mil. As ligações urbanas caíram 0,3%, e as interurbanas cresceram 15,3%. Microprocessador mais veloz A Qualcomm lançou um novo microprocessador de alta velocidade, desenhado especificamente para dispositivos móveis. Trata-se do Scorpion, otimizado para as soluções Mobile Station Modem (MSM) da empresa e destinado a convergir telefones móveis e aparelhos eletrônicos de consumo, fornecendo alto desempenho e reduzida necessidade de energia. Segundo a Qualcomm, com o novo Scorpion, que oferece 1GHz de velocidade – um desempenho oito vezes maior que o das atuais soluções MSM – os terminais móveis de nova geração poderão contar com um poder de processamento semelhante ao de equipamentos de computação pessoais. A empresa informa ainda que o co-processador multimídia que acompanha o Scorpion implementa a tecnologia ARM NEON, por meio da qual são realizadas oito bilhões de operações por segundo, ampliando assim suas capacidades multimídia, requisito indispensável nos dispositivos móveis mais recentes e futuros. Ao longo de 2006, serão anunciadas as plataformas e produtos MSM que empregarão o Scorpion. é Dezembro 2005 Licitação da Movistar sob o crivo do TDLC O Tribunal de Defesa da Livre Concorrência (TDLC) emitiu um parecer no qual desaprovou os fundamentos da licitação apresentada pela Movistar quanto à concessão do serviço público de telefonia móvel, que implica o uso de 25 MHz do espectro de radiofreqüência na banda de 800 MHz. No parecer, o TDLC deixou aberta a possibilidade de a empresa submeter à sua avaliação um novo texto, ajustado aos critérios estabelecidos. A Movistar, por sua vez, deixou claro que não se trata de uma recusa frontal e que poderão ser realiza das reuniões com o TDLC para a formulação de uma nova proposta, pois entendeu que "há pontos a serem esclarecidos." O TDLC advertiu que as bases contêm "condições de licitação e de transferência consistentes em prestações e contra-prestações que, por sua entidade e natureza, poderiam gerar conseqüências competitivas distintas das que este tribunal levou em conta ao determinar a resolução n° 2/2005". Esta resolução refere-se à aprovação da compra da Bellsouth Chile, sob determinadas condições. Outro argumento do tribunal é que os prazos da proposta da Movistar superam bastante o tempo máximo – 18 meses – que ele outorga para transferir as concessões. O documento registra também que as bases foram apresentadas sem seus anexos, "que formam parte integrante das bases em questão e não podem ser excluídos da análise necessária para a eventual aprovação das mesmas." www.frecuenciaonline.com Só precisa de dar um pequeno passo para mudar para HSDPA. Mas o efeito é enorme. Está à procura de uma actualização fácil para melhorar o desempenho da sua rede? A Siemens Communications Mobile Networks está pronta para oferecer uma solução HSDPA de ponta a ponta com poder real: Desenvolvimento de acesso às Internet de alta velocidade, transmissão de vídeo, teletrabalho, jogos e muito mais – desfrute de todo um novo mundo de serviços móveis! www.siemens.com/mn NOTÍCIAS SMS cresce 20% por trimestre Menos tarifas nas ligações móveis O tráfego de serviços de mensagens curtas (SMS) via telefones celulares aumenta, em média, 20% por trimestre no México, enquanto o de voz cresce entre 3% e 4%. Os dados foram divulgados por Jorge González, diretor de Engenharia e Relações com a Indústria e Governo da Telcel. No primeiro trimestre de 2005, a empresa registrou um total de 2,5 bilhões de SMS. No mesmo trimestre de 2003, o tráfego foi de 500 milhões, o que significa que em dois anos este serviço multiplicou por cinco. O Órgão Supervisor de Investimento Privado em Telecomunicações (Osiptel), do Peru, divulgou as novas tarifas devidas pelas operadoras de telefonia móvel nas ligações procedentes de outra operadora. Edwin San Román, presidente da Osiptel, explicou que estas novas tarifas permitirão diminuir o custo das chamadas entre celulares e também a partir de telefones públicos para celulares. A redução gradual começou em janeiro de 2006 e irá até 2009, totalizando, nesses quatro anos, 53,47% com relação à tarifa máxima atual. O percentual de queda em cada chamada dependerá da política de concorrência estabelecida pelas próprias empresas. Durante o processo de estabelecimento das tarifas máximas, as operadoras apresentaram suas propostas de tarifas de terminação. A Telefónica Móviles propôs uma taxa de US$ 0,228; a Nextel, de US$ 0,1345; e a América Móviles (ex Tim) sugeriu US$ 0,280. Depois de análise pela Osiptel, foram feitas modificações: a América Móvil terá uma tarifa máxima 62% abaixo da de sua proposta; a Nextel, 31% inferior, e a Telefónica Móviles, 60% menor. Comunicação global As operadoras América Móvil e Vodafone assinaram um acordo de cooperação que permitirá a ambas oferecer a seus clientes serviços de roaming internacional. A proposta é que ambas estendam seus esforços de colaboração para que os usuários corporativos multinacionais contem com um atendimento compartilhado. Com o acordo, que abrange 53 países da América, Europa, Ásia e África, os clientes da América Móvil poderão aproveitar os benefícios do roaming da Vodafone por meio da cobertura mundial desta operadora, enquanto os usuários da Vodafone terão acesso aos serviços móveis internacionais da América Móvil quando estiverem na América Latina. Em uma primeira etapa, estarão incluídos serviços como roaming de voz e GPRS, roaming preferencial e discagem rápida de acesso a serviços de valor agregado na rede de origem, mensagens de boas vindas e aperfeiçoamento de ligações (Virtual Home Environment). Posteriormente, também serão oferecidos serviços de roaming para pré-pago e atualização de saldo. é Dezembro 2005 Montagem de celulares A VIT iniciará este ano, na Venezuela, a montagem de celulares, a um custo menor que o do mercado. A informação é José Brett Mundo, presidente da empresa Venezuelana de Indústrias Tecnológicas (VIT), que trabalha com a companhia chinesa Lang Chao. Mundo explica que os telefones móveis serão vendidos com a tecnologia GSM, e poderão ser utilizados nas redes das três operadoras do país: Movilnet, Movistar e Digitel. De acordo com o presidente da VIT, a data do início da fabricação ainda não foi estabelecida porque falta definir alguns detalhes. "O projeto contempla preços competitivos e produtos de qualidade", enfatiza. www.frecuenciaonline.com NOTÍCIAS Mais mobilidade A Telefônica Movistar Panamá lançou no mercado nacional o novo serviço "Correo Movistar", que provê, aos clientes corporativos e profissionais, acesso ilimitado à Internet e e-mails. Fazem parte da iniciativa os aparelhos PalmOne Treo 650 e Sony Ericsson P910, que têm preços de referência respectivamente de US$ 500 e US$ 450, variáveis de acordo com o plano de cada cliente. O assinante receberá seus e-mails no celular em tempo real, por meio do sistema "e-mail push", que envia imediatamente as mensagens para a caixa de entrada , sem necessidade de download. Entre as funcionalidades do "Correo Movistar", estão o recebimento, visualização e edição de arquivos anexados no formato de programas como o Word, Excel, Power Point e PDF. Até outubro de 2005, a Movistar Panamá contava com pouco mais de 788 mil assinantes. "Um centavo pela minha segurança" As autoridades de telecomunicações do Equador têm um novo motivo para se preocuparem. Trata-se de um projeto de lei que pretende financiar as atividades da Defesa Civil com o pagamento, por parte das empresas móveis que operam no país, de um centavo de dólar por chamada ou mensagem via celular. O projeto de lei para o Financiamento da Direção Nacional de Defesa Civil, do deputado Segundo Serrano, foi enviado ao presidente Alfredo Palacio no dia 28 de outubro passado. Em 14 de novembro, foi encaminhado ao Ministério de Economia e Finanças. Essencialmente, o deputado propõe a criação de um fundo denominado "Um centavo pela minha segurança". De acordo com o projeto de lei, "arrecada-se das empresas telefônicas móveis um centavo por ligação ou mensagem efetuada por celular para o financiamento do fundo acima mencionado." As autoridades do Conselho Nacional de Telecomunicações (Conatel) e do Ministério de Economia e Finanças (MEF) analisaram o documento e emitirão um pronunciamento técnico. Mas já advertiram que uma proposta dessa natureza sem dúvida aumenta o custo do serviço de telefonia móvel. Viva: investimento de US$ 14 milhões em 2006 Em cinco anos, desde sua criação, a Viva tornouse uma empresa integrada de telecomunicações, e sua meta atual é chegar ao posto de primeira operadora do país. A afirmação é de seu vice-presidente executivo, Juan Pablo Calvo. Nos primeiros cinco anos de operação, a empresa faturou US$ 81 milhões, com investimentos de US$ 120,2 milhões. Conta, atualmente, com cerca de 355 mil assinantes e 24 mil telefones públicos. A empresa, que faz parte do consórcio Nuevatel – é Dezembro 2005 formado pela Cooperativa de Telefones de Cochabamba (Comteco) e a multinacional norte-americana Western Wireless International (WWI) – começou a operar em novembro de 2000. Segundo o vice-presidente executivo, em 2005, o lucro operacional projetado foi de US$ 23,4 milhões, e os investimentos somaram US$ 17,8 milhões. Para alcançar o objetivo de tornar-se a primeira operadora de telecomunicações do país, revela Calvo, serão investidos, em 2006, US$ 14 milhões. www.frecuenciaonline.com `/P UFOESÈ OJOHVOB TPSQSFTB DPO i$IBSHF JU ZPVS XBZ w FM DPOKVOUP EF TPMVDJPOFT EF UBTBDJØO Z UBSJmDBDJØO FO UJFNQP SFBM EF &7*45&-4.4..4(134*13PBNJOHFUD QBSBBCPOBEPTEFQSFQBHP #SJOEBNPTBMPTPQFSBEPSFTEFSFEFTTPMVDJPOFTQFSTPOBMJ[BEBTZSFOUBCMFT UBTBDJØO Z UBSJmDBDJØO FO UJFNQP SFBM QBSB QSFQBHPT NFOTBKFSÓB TVQFSWJTJØOEFUSÈmDPZBOUJGSBVEF %FTDVCSBQPSRVÏTFIBOJNQMFNFOUBEPMBTTPMVDJPOFT&7*45&-FONVDIPT QBÓTFTZQPSRVÏUJFOFOZBBTVDBSHPMBHFTUJØOEFNÈTEFNJMMPOFTEF BCPOBEPTEFQSFQBHPFOXXXFWJTUFMDPN XXXOEDPOTFJMDPNª&%FMBNBSSFw$PCSFBTVNBOFSBw {&TTVTJTUFNBEFQSFQBHP BQSVFCBEFGVHBT NOTÍCIAS Em busca de um parceiro internacional O mercado da telefonia móvel na Colômbia está diante de uma nova etapa, e desta vez os protagonistas não são os espanhóis da Telefónica Móviles, nem os mexicanos da Comcel. Agora, a operadora nacional Colombia Móvil - OLA negocia com a empresa européia Millicom International Cellular (MIC), que, no país, foi proprietária da empresa Celcaribe até dezembro de 2002. Fontes próximas ao negócio afirmam que as conversas entre a Millicom e a OLA já duram aproximadamente seis meses e que a companhia européia é, no momento, "a melhor opção" para a empresa colombiana, que precisa de recursos para enfrentar a forte concorrência das operadoras internacionais Telefónica Móviles - Movistar e América Móvel - Comcel. No caso da Telefónica, sabe-se que a intenção dos espanhóis não se limitava a entrar no capital da OLA, mas ficar com toda a empresar e ir mais além: comprar a ETB e a EPM. Desde 2004, estas duas operadoras buscam opções de negócios com empresas estrangeiras e uma das mais sondadas foi a Telefónica. Tudo isso ao mesmo tempo em que a Colombia Telecomunicaciones - Telecom tentava encerrar um acordo com a Telmex. Estes movimentos no setor geraram todo tipo de controvérsia, até o momento em que a Telecom decidiu suspender o memorando de entendimento que pretendia assinar com a Telmex, depois de tomar conhecimento de um parecer jurídico emitido pelo controlador Geral, Antonio Hernández Gamarra. A suspensão do negócio Telecom-Telmex também freou as negociações da Telefónica, ETB e EPM. Celular com Skype A empresa taiwanesa Accton Technology Corporation anunciou o lançamento, no Japão, do primeiro telefone móvel com o programa Skype. O aparelho WiFi SkyPhone WM1185-T pode acessar conexões Internet sem fio para realizar chamadas gratuitas para outros usuários do programa Skype. Para a empresa, “este telefone beneficiará mais de 50 milhões de usuários potenciais deste serviço e também empresas e pessoas que ainda não utilizam o Skype." é Dezembro 2005 Operadoras móveis no Tratado de Livre Comércio As operadoras móveis foram incluídas no Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos, conforme defendia o governo colombiano, visando que elas tivessem as mesmas obrigações e direitos das demais operadoras de telecomunicações. Na posição contrária, estavam o governo norte-americano e as empresas celulares instaladas no país, a Comcel e a Telefônica Móviles. De acordo com o vice-ministro de Comunicações da Colômbia, Germán González, as empresas móveis estão incluídas no capítulo de salvaguardas competitivas, que impede as operadoras dominantes de abusar do poder, criando monopólios ou restringindo o acesso a informações técnicas, que devem ser públicas. Este capítulo prevê ainda que não haja subsídios cruzados, por exemplo, entre serviços de dados e voz, como aconteceu durante anos com a telefonia local e de longa distância. O tema da revenda de minutos, entretanto, ficou definitivamente descartado. Os Estados Unidos insistem que o mercado móvel já está suficientemente aberto e com tarifas que concorrem com outros países, não sendo assim necessário obrigar as operadoras a revender minutos a terceiros para baixar tarifas. Depois de os Estados Unidos terem aceitado a inclusão das operadoras móveis no capítulo de salvaguardas, os negociadores colombianos passaram a uma nova fase. Negociam a inclusão do tema da interconexão com relação às operadoras móveis, o que as obrigaria a permitir a conexão imediata com novas operadoras. www.frecuenciaonline.com Skype busca aliança com as celulares BRASIL É A PRIMEIRA PARADA, MAS EMPRESA PLANEJA ABRIR SUBSIDIÁRIAS NO MÉXICO, VENEZUELA, CHILE E ARGENTINA, revela o diretor geral da empresa, Carlos Pires. Ana Paula Lobo São Paulo, Brasil O maior sucesso da telefonia IP desembarca na América Latina. A Skype nomeou um diretor geral para comandar os negócios no Brasil, a primeira parada da empresa na região. Uma das principais estratégias da companhia será o de melhorar a qualidade das chamadas de VoIP para celulares, hoje, muito aquém da expectativa dos usuários. De acordo ainda com o diretor geral da Skype no Brasil, Carlos Pires, as próximas subsidiárias da empresa – recém-adquirida pelo ebay por 2,6 bilhões de dólares, serão no México, Venezuela, Chile e Argentina. No Brasil, a estratégia comercial já foi definida. A intenção é buscar as operadoras como parceiras estratégicas, mesmo reconhecendo que o serviço de VoIP afeta a rentabilidade nas chamadas de longa distância nacional e internacional. "Não vejo o serviço de VoIP mais como uma ameaça. É possível negociarmos e encontrarmos uma receita para todos os participantes", determinou Pires. Também faz parte da estratégia da Skype, formular um site dedicado para a venda do serviço em moeda brasileira para o mercado corporativo. Até estruturar essas novas ações, a empresa busca atrair novos clientes. A aposta é atuar no varejo, distribuindo o que chama de starter kit ou candy pack, com CD de instalação do software Skype, cartão pré-pago para 30 minutos de chamas via web e um fone de ouvido. Aproximadamente 30 mil www.frecuenciaonline.com estabelecimentos comerciais no país irão vender o produto, informa Pires. A chegada da empresa no Brasil é respaldada pelos números. O país é o quarto colocado no ranking mundial de usuários do Skype no mundo (3,8 milhões) - atrás apenas dos Estados Unidos, da Alemanha e da Polônia. Hoje, a Skype registra mais de 212 milhões de downloads, conta com aproximadamente 70 milhões de usuários ativos, sendo quatro milhões simultâneos. Para confirmar a intenção da empresa de se aproximar do mercado móvel, o gerente geral da empresa no Brasil, diz que o projeto futuro da empresa é usar o Skype nas redes de dados das operadoras de celular ou em hotspots Wi-Fi. “Para isso, já fechamos um acordo com a Motorola. É um mercado precioso para nós”, antecipa Carlos Pires. Na lista de ações do Skype no Brasil também estão previstas negociações com fabricantes locais de equipamentos de telefonia para a produção ou montagem local de produtos com a marca Skype. “A nacionalização de produtos é necessária até para a redução dos preços, porque as tarifas de importação são muito altas”, explica Pires. Dezembro 2005 é TV DIGITAL Questão de ESTADO Em 2006, a América Latina discutirá se adotará ou não uma posição comum em relação à implantação da TV Digital. DOIS DOS MAIS AGUERRIDOS PAÍSES DA REGIÃO – BRASIL E ARGENTINA – BUSCAM UM CONSENSO PARA A ESCOLHA DE UM PADRÃO QUE ASSEGURE A PRODUÇÃO DE EQUIPAMENTOS NO CONE SUL. No Brasil, o primeiro canal de TV Digital – ainda sem a definição do padrão definitivo estará no ar, em projeto piloto, a partir de fevereiro m dos mais bilionários negócios do mundo do entretenimento começa a ficar cada vez mais próximo da realidade latinoamericana. Trata-se da adoção da TV Digital. Os países da região debatem o melhor modelo e tentam definir a escolha do melhor padrão (leia quadro abaixo), de acordo com as possibilidades reais de investimentos no desenvolvimento local de tecnologia e de equipamentos. A decisão também mexe com uma paixão latina. No Brasil, por exemplo, dados divulgados em novembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ligado ao Governo, revelam que 91% dos lares brasileiros possuem pelo menos um aparelho de TV. O negócio mexe U é Dezembro 2005 Ana Paula Lobo e Camilo Garcia www.frecuenciaonline.com www.frecuenciaonline.com Diciembre/Enero 2005/06 Dezembro 2005 é TV DIGITAL com toda uma cadeia produtiva. Calcula-se no Brasil, por exemplo, que a implantação da TV Digital exigirá investimentos de US$ 1 bilhão. E é exatamente no Brasil, que acontecerá o primeiro teste oficial da tecnologia na região. Em fevereiro de 2006, o país terá o primeiro canal de TV digital, numa estaçãopiloto do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD). O canal estará disponível para o telespectador na cidade de São Paulo e terá conteúdo das principais emissoras do país - Globo, SBT, Record, Band e Rede TV! - que, numa espécie de pool, se uniram para formar o canal experimental de TV de alta definição (HDTV, na sigla em inglês). TELA MÁXIMA O projeto é conduzido pela Universidade do Estado de São Paulo (USP); Universidade Mackenzie, também de São Paulo; e Universidade Federal da Paraíba. Até a Copa do Mundo, em julho de 2006, o governo federal, em especial o Ministro das Comunicações, Hélio Costa, espera que pelo menos cinco mil aparelhos estejam habilitados para a TV digital. Mas, para que isso ocorra, há ainda muitas definições e a primeira e mais importante dessas decisões é a escolha do melhor sistema de HDTV. A questão é tão importante que Brasil e Argentina – tradicionais rivais na área econômica – decidiram buscar um consenso. Tanto é assim que a Argentina, que já tinha optado pelo sistema norte-americano, decidiu rever a sua decisão e aguarda, agora, uma melhor negociação conjunta com o Brasil, visando a atração de recursos externos para o desembarque de parques fabris no Cone Sul. Outro país bastante interessado em acompanhar os passos brasileiros e argentinos é a Colômbia. Tanto é assim que os três países já agendam reuniões para debater o tema e tentam atrair os demais países da região. A idéia é uma política comum que viabilize uma escala de produção mundial de equipamentos para TV Digital na região. Tecnologicamente, o sistema digital é muito mais que qualidade de imagem. Significa a interatividade com a tela da TV, o que implicará mudança na forma como se assiste TV atualmente. O telespectador deixará de ser um usuário apenas receptor e poderá interagir com o PADRÃO CARACTERÍSTICAS Advanced Television Systems Comitee (ATSC) Trata-se do padrão adotado nos EUA, onde as transmissões digitais começaram em novembro de 1998, com 28 estações. Existem 1525 emissoras em 211 cidades.No ano que vem, serão suspensas as transmissões analógicas. Também o Canadá e a Coréia do Sul optaram por esse padrão. É o padrão mais antigo, foi projetado exclusivamente para recepção por antenas externas e limita-se a fornecer televisão em alta definição (HDTV). Digital Video Broadcasting (DVB) Padrão adotado pela Comunidade Européia. A Inglaterra iniciou o serviço de radiodifusão terrestre digital em novembro de 1998. Também está em teste na Austrália, Cingapura, Suécia e Espanha. O Digital Video Broadcasting (DVB) Project é um consórcio organizado pelo próprio setor, com mais de 250 empresas difusoras, fabricantes, operadoras de rede, desenvolvedores de software, entidades reguladoras e outras instituições em mais de 35 países. Os padrões do DVB cobrem todos os aspectos de televisão digital, da transmissão à interface, interatividade e acesso condicional para dados, áudio e vídeo digital. Integrated Services Digital Broadcasting (ISDB-T) Sistema utilizado no Japão, que lançou o serviço digital por satélite no final de 2000 e o serviço terrestre em 2003. O sistema é bastante flexível, permitindo alta definição, transmissão em múltiplos canais e transmissão móvel. O padrão permite interação total com a internet, t-commerce, HDTV e mobilidade. é Dezembro 2005 www.frecuenciaonline.com aparelho. Mas, pelo menos pela visão dos especialistas, essa migração deve ser lenta porque o custo do set top box é considerado alto (cerca de US$ 200, em média, preços de hoje) e o preço dos televisores digitais é quase inacessível. Exatamente por isso, os Governos da região buscam um consenso, até para baratear o custo de produção das novas TVs. Só assim, avaliam os gestores dos projetos será possível fazer uma rápida universalização da TV de alta definição. Ocorre uma disputa global e acirrada entre as três maiores tecnologias do planeta para TV digital - dos EUA, da Europa e do Japão (veja quadro). Para obter ganhos relacionados a investimentos e isenção de pagamento de royalties, o governo brasileiro, assim como ocorre na China, decidiu desenvolver um sistema próprio, o SBTVD, o que provocou uma disputa entre norte-americanos, europeus e japoneses, com suas respectivas tecnologias. No Brasil, há uma sinalização – não de todo declarada do governo pela escolha do padrão japonês. Mas há resistências. O Congresso Nacional se mobilizou e exige maiores informações. A expectativa é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá optar, em fevereiro, por um dos três padrões. Até lá, fica a exigência do Ministro das Comunicações do Brasil, Hélio Costa. “O (padrão) que oferecer melhores condições de pagamento de royalties, condições técnicas de TV de alta definição, mobilidade e interatividade é o que vai nos atender”, sentenciou o executivo. É esperar pra ver. HOJE, A INFORMAÇÃO É GERADA EM ESTÚDIO NA FORMA DE SINAIS DIGITAIS. Estes sinais são convertidos em sinais analógicos e transmitidos para os receptores de TV, que apesar de ainda analógicos, já utilizam sinais digitais em algumas funções. Um exemplo disso é o uso do controle remoto. NA TV DIGITAL TODOS OS PROCESSOS PASSAM A SER DIGITAIS. Ou seja, a imagem, o áudio e demais informações são geradas, transmitidas e recebidas na forma de sinais digitais. A TV DIGITAL TEM MELHOR QUALIDADE DE IMAGEM E DE SOM. A imagem poderá ser mais larga que a atual (tela panorâmica), com maior grau de resolução (alta definição) e um som estéreo realisticamente envolvente (surround). COM A INFORMAÇÃO 100% DIGITALIZADA, a TV viabiliza, entre outras coisas, a interatividade para o telespectador. TECNICAMENTE A TV DIGITAL PERMITE AINDA UMA MELHOR UTILIZAÇÃO DO ESPECTRO DE FREQÜÊNCIAS devido a maior imunidade dos sinais digitais a interferência, o que torna possível a utilização de canais adjacentes em uma mesma área geográfica. Fonte: portal Teleco (www.teleco.com.br) PONTO FINAL Apesar de todos os atrativos, a migração da TV analógica para a Digital não é uma tarefa simples. Nos Estados Unidos, por exemplo, o processo demorou mais tempo do que se esperava. O alto custo dos equipamentos foi um dos fatores de desgaste, mesmo que 85% dos sinais transmitidos no país já sejam digitalizados. Agora para liberar freqüências, alocadas hoje para a TV analógica, para novos serviços de comunicação sem fio – e também para arrecadar cerca de US$ 10 bilhões com a venda de licenças de novos serviços - o Governo norteamericano determinou uma data final para completar a migração: todos os aparelhos de TV deverão ser digitais até 07 de abril de 2009. Uma das principais razões para a determinação desse prazo limite foi a falta de comunicação entre os principais serviços de emergência do país durante o ataque terrorista de setembro de 2001. Especialistas asseguram que a comunicação entre os serviços foi prejudicada porque vários dos equipamentos utilizados utilizam diferentes bandas de transmissão, favorecendo a perda da informação. O importante dessa decisão é que quando os Estados Unidos estiverem finalizando a sua migração, muito provavelmente, a América Latina deverá dar os primeiros passos oficiais rumo à nova era da TV Digital. www.frecuenciaonline.com Dezembro 2005 é TV DIGITAL Briga na, TELA GRANDE, disputa na TELINHA DO CELULAR Dois padrões, DVB-H, capitaneado pela Nokia, e o MediaFLO, da Qualcomm, DISPUTAM A PREFERÊNCIA DOS CONSUMIDORES Paralelamente à disputa de padrões e às mudanças culturais, uma outra batalha pela telinha é deflagrada telefonia móvel. No mundo, dois padrões concorrem pelo domínio da transmissão multicast (pelo qual o sinal de programação é enviado para toda a base de usuários) no celular: o Digital Video Broadcast Handheld (DVB-H), capitaneado pela Nokia, e o MediaFLO, tecnologia desenvolvida pela Qualcomm. Segundo os cálculos da Qualcomm, o MediaFLO estará pronto para ser comercializado no ano que vem. A empresa deve investir cerca de US$ 800 milhões neste projeto. No Brasil, quando o padrão de TV digital for escolhido, já está definido que os aparelhos móveis poderão ter recepção gratuita da programação da TV aberta. Já no final deste ano, os fabricantes de handsets testam os primeiros chips MediaFLO. Apesar da concorrência com outros padrões como o próprio DVBH, o DMB e o padrão japonês ISDB-T, a Qualcomm se apressa e por isso planeja lançar comercialmente seu é Dezembro 2005 próprio padrão para o ano que vem. O modelo de negócios do MediaFLO é o mesmo da TV por assinatura: dezenas de canais digitais, conteúdos pay-per-view e sob-demanda cobrados por assinatura. No Brasil, a Qualcomm estuda, com a Vivo, a integração de sua tecnologia MediaFLO por meio do MDS (Multimedia Distribution System), que é um dispositivo que gerencia o conteúdo distribuído e permite agregar funcionalidades como gerenciamento de assinantes, escolha de canais e programação. Já a Nokia, anuncia testes com o DVB-H a partir do próximo ano com a Telecom Itália, na Itália. Também está à frente de projetos em vários países da Europa. www.frecuenciaonline.com 9 anos de COMPROMISSO com a América Latina Latinoamérica COBERTURA ÚNICA E ANALÍTICA da indústria de comunicação sem fio e de TI TV DIGITAL Vem aí a TV CELULAR! Alberto Vegas São Paulo, Brasil Ronaldinho Gaúcho dribla um, dois da defesa do Real Madrid e marca um golaço para o Barcelona. Os torcedores no Brasil que não tiveram a sorte de ver ao vivo o gol histórico do craque ligam os telefones móveis da Vivo (joint-venture da Telefónica Móviles e Portugal Telecom) e assistem ao jogo na telinha. O arquivo de vídeo que girou o mundo foi transmitido pela rede IP e os bits transformados em imagens dentro de um telefone 3G de última geração. Será esse o início de uma nova era da comunicação? Se depender da indústria de telecomunicações e conteúdo, a resposta é sim. Mas ainda estamos longe de um cenário no qual milhões de assinantes gastam dinheiro para assistir televisão por celular diariamente. São vários os desafios que a indústria terá pela frente para transformar a nova tecnologia em faturamento para as operadoras, fabricantes e provedores de conteúdo. O principal é a regulamentação, que deve estar pronta para a nova onda da indústria de mídia, a TV digital. "A TV aberta é gratuita e deve continuar assim. Não importa se é recebida em aparelhos fixos ou móveis", declarou Roberto Franco, presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET). Enquanto estas questões não são resolvidas no Brasil e em toda a América Latina, o que existe hoje é uma pequena amostra da TV IP móvel. No Brasil, existem canais disponíveis da TV Bandeirantes, Nickelodeon e Discovery Channel. Existe muito conteúdo sob demanda, como, por exemplo, da seleção brasileira de futebol e do Campeonato Brasileiro. é Dezembro 2005 Mas isso ainda é muito incipiente na opinião dos especialistas. "A transmissão ainda tem uma qualidade muito baixa e não é viável. São poucos os celulares que têm essa função e os clientes estão cada vez mais exigentes", acrescenta Barbara Coutinho, especialista de mobile marketing em São Paulo. MARKETING A especialista acredita que a TV por celular será usada como instrumento de marketing por empresas e operadoras, disputando anúncios com os canais de televisão abertos. "Entretanto, é necessário cuidado nessas ações para que não sejam um spam insuportável. Imagina o telefone tocando a toda hora para mostrar propaganda", ressalta. Para os fabricantes de telefones e infra-estrutura, essa questão passa ao largo dos lançamentos recentes - o que importa é apresentar o aparelho mais moderno para os early adopters. A finlandesa Nokia, por exemplo, apresentou no final de outubro o novo 6165, com 14 MB de memória interna e capacidade para streaming de vídeo ao vivo. O novo presidente e COO da Nokia, Olli-Pekka Kallasvuo, afirmou na Cidade do México que "o mobile TV set (celular com TV) vai decolar em 2006. Teremos aparelhos cada vez mais completos e convergentes". A Motorola, por sua vez, aproveita seu know-how em infra-estrutura de TV a cabo para levar a TV IP à telefonia móvel, segundo Roberto Shigeo, do grupo de pesquisas da casa conectada da Motorola em Miami. As operadoras estão trabalhando para oferecer um conjunto completo - telefones e conteúdo - com o objetivo de vender tráfego de dados. Um dos mais avançados no mercado é a norte-americana Verizon Wireless, que acaba de anunciar um acordo com a fabricante de tecnologia CDMA Qualcomm. Juntas, irão oferecer serviços de entrega de vídeo em tempo real, usando a tecnologia MediaFLO na rede de banda larga CDMA 1X EV-DO. No Brasil, onde a rede EV-DO da Vivo ainda está na tenra infância, a TV IP já é uma realidade. www.frecuenciaonline.com Mantenha-se informado! A Frecuenciaonline.com oferece um fórum de discussão inigualável, onde os prestadores de serviços móveis latino-americanos e os usuários corporativos de tecnologia sem fio encontram uma fonte completa de informação. País Notícias atualizadas, organizadas pelos respectivos países da América Latina e do Caribe. Canais por Setor Indicadores, novos produtos, informações sobre os últimos avanços nos setores de Internet Móvel, GSM, CDMA, Celulares, Satélites, Redes, 3G e Banda Larga. Notícias e Análise Notícias mais importantes da indústria Wireless, estudos de casos, informes de benchmarking e análise profunda dos temas mais importantes do momento. Novos Produtos e Serviços Informes sobre novos produtos, estudos, projetos e os mais importantes eventos da indústria. Comunicados de imprensa de operadores, fornecedores, fabricantes, entidades reguladoras e analistas do mercado. Assinaturas e Arquivo Editorial Assine a Newsletter FrecuenciaFlash e receba notícias semanais por e-mail, administre sua assinatura da Frecuencia Latinoamérica com facilidade. O arquivo editorial permite a busca de artigos por tema, ano, número e palavras-chave publicados na Frecuencia. Contando com nove anos de liderança no mercado e uma equipe editorial de primeira linha, a Frecuenciaonline.com é a única fonte panregional e trilingüe de informação sobre a indústria de telecomunicações móveis. Venha conhecer! www.frecuenciaonline.com CAPA COBERTURA ESPECIAL DO EVENTO Telefonia móvel: UM POTENCIAL DE OPORTUNIDADES é Dezembro 2005 www.frecuenciaonline.com Durante o GSM México Summit 2005, os especialistas do setor de telecomunicações colocaram à mesa de debates as suas PROPOSTAS EM TORNO DA NOVA ONDA DE TELECOMUNICAÇÕES MÓVEIS PROMETIDA PARA A AMÉRICA LATINA. No entanto, também aproveitaram o evento para deixar claro que o caminho a percorrer em busca do sucesso ainda é longo. Fabiola V. González Cidade do México, México e 21 a 23 de novembro, a cidade do México foi a sede do GSM México Summit 2005, o primeiro de muitos encontros a serem organizados pela divisão de Eventos da FRECUENCIA LATINOAMÉRICA na região, com o objetivo de promover a troca de experiências em torno do que está acontecendo em termos de telecomunicações móveis, uma indústria que ainda tem muito a oferecer, independentemente do modo como a mobilidade tenha se desenvolvido no resto do mundo, seja no mundo corporativo ou nos produtos ligados para o consumidor final. O fórum reuniu personalidades de renome de todas as áreas que compõem a indústria: operadoras móveis, provedores de plataformas, serviços e conteúdo móvel, reguladores, analistas e consultores internacionais, que em mais de uma dezena de mesas-redondas abordaram temas como a adoção do GSM, oportunidades de crescimento da plataforma, questões regulatórias, o desafio da retenção de usuários, a oferta de serviços de valor agregado, o aproveitamento do roaming, competição e consolidação, assim como o grande mercado de entretenimento móvel, entre outros. O destaque foi dado ao fato de que o setor de telecomunicações - em grande parte impulsionado pelo grande desempenho das telecomunicações móveis nos últimos anos - está em franco crescimento e tem diante de si um cenário ainda melhor nesse sentido: crescimentos muito acima do da economia geral, tarifas em queda, avanços tecnológicos em quantidade, o potencial de dados e conteúdo como um novo mercado a explorar, etc. Por outro lado, há a necessidade de ajustar a regulamentação para que sirva como um habilitador dos negócios, permitindo que as operadoras se tornem independentes da voz e diversifiquem-se através de serviços e conteúdos em um ambiente competitivo saudável. Veja, a seguir, a cobertura completa do GSM México Summit 2005. D www.frecuenciaonline.com Dezembro 2005 é CAPA COBERTURA ESPECIAL DO EVENTO Dados: NASCE UMA NOVA ESTRELA Até 2010, de acordo com dados divulgados pela Pyramid Research, o faturamento do setor de comunicação móvel na América Latina atingirá os US$ 50 bilhões. No México, os serviços e negócios gerados pela adoção da tecnologia GSM, GPRS e UMTS representarão cerca de 90% do mercado celular. Os serviços de dados desempenham e desempenharão - um papel significativo para tornar a previsão uma realidade de mercado. "Nos próximos anos, o grande desafio dos prestadores de serviços móveis é reduzir a dependência do ARPU (rentabilidade média por usuário) do serviço de voz. A missão é identificar como diversificar o consumo com a oferta de conteúdos e novos serviços”, avalia Gabriela Báez, analista sênior da Pyramid Research. "O futuro potencial só poderá ser explorado através de uma relação correta entre produtos e alianças, além de um grande trabalho de evangelização que ainda não foi iniciado", completou. Para a analista, é possível que o mercado venezuelano encabece a região em termos de faturamento originário de outros serviços independentes de voz. O país teria, daqui a cinco anos, 35% do faturamento total do mercado móvel vindo de outros serviços. Já o Equador deDezembro 2005 OS 10 MELHORES Os maiores mercados GSM na América Latina (por milhões de usuários) 1. BRASIL 38.1 M 2. MÉXICO 22.6 M 3. COLÔMBIA 10.8 M 4. ARGENTINA 7.5 M 5. CHILE 6.1 M 6. EQUADOR 2.8 M 7. JAMAICA 2.1 M 8. VENEZUELA 1.7 M 9. PERÚ 1.6 M 10. EL SALVADOR 1.5 M Fonte: Informa Telecoms & Media, WCIS, Set/2005 www.frecuenciaonline.com verá ter 31% e o México contabilizará 20% da receita, a partir dos produtos ligados a conteúdo e dados. Se os prognósticos futuros são otimistas, hoje, o panorama é muito diferente. O mercado de dados ainda está aquém dos planos das principais operadoras celulares da região. Segundo Víctor Seoane, diretor de Serviços de Valor Agregado da Telefónica Móviles México, apenas 10% do faturamento da empresa são oriundos dos serviços de dados, sendo 90% deles, vindos do SMS. "Parece que, em geral, as operadoras não estão utilizando os portais de multiacesso de maneira útil. Existe uma infinidade de conteúdos, mas faltam aplicações; ou seja, não estamos dando ao usuário o que ele quer e do jeito que deseja”, comenta Seone. Para o executivo da Telefónica Móviles, as operadoras precisam MERCADO PARA TODOS A divisão dos rendimentos no segmento de serviços móveis por país, para 2010 2010: US$ 50,000 milhões BRASIL 31% MÉXICO 29% ARGENTINA 8% COLÔMBIA 7% CHILE 6% VENEZUELA 5% OUTROS 14% Fonte: Pyramid Research MVNOS: AMEAÇA OU INCENTIVO? Um tema-chave do GSM México Summit 2005 foi o relacionado com a visão preparativa ante a seguinte onda no evoluído mercado das comunicações móveis no mundo, que inclui uma tendência para os serviços de dados, a convergência e os renovados modelos de negócio, como é o caso da chegada dos operadores de redes virtuais celulares (MVNOs). No marco latinoamericano, o conceito aparece como uma oportunidade de mercado, pois permite aos operadores incrementar a capacidade de suas redes, sua presença geográfica e o alcance de seus nichos de mercado, desde que se rompam as barreiras entre estes e os MVNOs, sobre se darão ou não valor agregado ao negócio ou se este tipo de empresa pode ser visto como rival para as operadoras. Para Abel Hilbert, da Cofetel, é necessário revisar a preocupação dos operadores no sentido de, com os MVNOs, se ter uma canibalização do tráfico. Não obstante, segundo Eduardo L. Lugo, presidente da International Mobile Consulting, “o MVNO pode vir oferecer os serviços especializados para setores definidos que atualmente estão fazendo falta; com isto se estaria abrindo novos mercados, se incrementaria o tráfico e, assim, o operador celular veria seus ganhos aumentados”. Durante a palestra "Considerações Regulatórias e a prática dos MVNOs: a ameaça por parte dos provedores de serviços de banda larga”, Hilbert concordou que, com este modelo, as operadoras podem pôr em uso infra-estruturas que de outra forma permaneceriam ociosas, “e isto poderia ser a um custo quase zero. Conquanto os minutos vão dividir entre o operador e o MVNO, o que as operadoras devem ver é que terá poupanças de comercialização, distribuição e cobrança, bem como minimização dos riscos de negócio”. www.frecuenciaonline.com Dezembro 2005 CAPA COBERTURA ESPECIAL DO EVENTO ainda aprender como interagir de forma mais amigável com os assinantes e, especialmente, se comprometerem a incorporar serviços de terceiros, ao invés de oferecer apenas um link. Os analistas reconhecem que ainda há muito por fazer para ampliar o mercado de dados, uma vez que, atualmente, na América Latina, 15% do faturamento médio vêm dos dados, a grande parte SMS, enquanto que na Europa, por exemplo, o percentual é mais de 20 pontos superior, além da diversificação da oferta ser muito maior. A lista de serviços de dados que poderiam ser ofertados através de um celular com conexão à Internet parece estar limitada mais à imaginação que a tecnologia. Somente no setor financeiro, observa Antonio Carrasco, representante da BANSEFI, entidade ligada à oferta de crédito financeiro popular no México, existem diversos mercados potenciais, como por exemplo, os caixas eletrônicos (conectar cartões de crédito a telefones móveis), banco móvel, remessas por SMS, transações interbancárias e pagamentos de serviços, etc. "A indústria poderia ser reinventada através do que a tecnologia O PULSO DO SETOR, DE 1 A 10 1. Entre setembro de 2004 e o mesmo mês de 2005, o GSM na América Latina cresceu 128%. Esta plataforma tem mais de 77% DO MERCADO MUNDIAL atual. 2. Para 2010, a perspectiva é ter 67.8 MILHÕES DE USUÁRIOS MÓVEIS NO MÉXICO, com um crescimento anual média de 9,8%. 3. Adquirir um novo cliente custa entre 5 E 30 VEZES mais do que reter um cliente atual. 4. Em toda a América Latina há 221 MILHÕES de usuários de GSM; 40 deles estão em México. 5. Enquanto no México 92% dos usuários móveis são pré-pagos e o ARPU médio ascende a US$ 17, no Brasil o ARPU é de US$ 12, ainda com uma taxa menor de usuários de pré-pago (80% do total) 6. No México, no terceiro trimestre de 2005 o setor das telecomunicações cresceu 26.5 %, enquanto o aumento no PIB nacional foi de 3,3%. 7. Em 2004, o roaming gerou US$ 78.600 MILHÕES em rendimentos e representou 15% dos rendimentos mundiais da indústria celular. Estima-se que para 2010 a cifra seja de US$ 211.800 MILHÕES, e a percentagem se multiplique para representar 30% do total gerado. 8. A área móvel na América Latina está atualmente em pleno crescimento: em mais cinco anos terá 18 MILHÕES DE NOVAS INCLUSÕES, o que expõe o amplo potencial de negócios que existe na região porque, se estes novos usuários compram mais do que voz e atingem uma taxa de 20% em serviços de dados, o faturamento anual das operadoras poderia ser de US$ 14.000 milhões. 9. Em 2008, os DISPOSITIVOS DE 3G venderão mais do que os de 2G. 10. Estima-se que para 2010, os SEGMENTOS DE GSM, GPRS E UMTS representarão cerca de 90% do mercado celular mexicano. Fonte: dados obtidos com os palestrantes do GSM México Summit 2005 Dezembro 2005 CAPA COBERTURA ESPECIAL DO EVENTO ainda aprender como interagir de forma mais amigável com os assinantes e, especialmente, se comprometerem a incorporar serviços de terceiros, ao invés de oferecer apenas um link. Os analistas reconhecem que ainda há muito por fazer para ampliar o mercado de dados, uma vez que, atualmente, na América Latina, 15% do faturamento médio vêm dos dados, a grande parte SMS, enquanto que na Europa, por exemplo, o percentual é mais de 20 pontos superior, além da diversificação da oferta ser muito maior. A lista de serviços de dados que poderiam ser ofertados através de um celular com conexão à Internet parece estar limitada mais à imaginação que a tecnologia. Somente no setor financeiro, observa Antonio Carrasco, representante da BANSEFI, entidade ligada à oferta de crédito financeiro popular no México, existem diversos mercados potenciais, como por exemplo, os caixas eletrônicos (conectar cartões de crédito a telefones móveis), banco móvel, remessas por SMS, transações interbancárias e pagamentos de serviços, etc. "A indústria poderia ser reinventada através do que a tecnologia O PULSO DO SETOR, DE 1 A 10 1. Entre setembro de 2004 e o mesmo mês de 2005, o GSM na América Latina cresceu 128%. Esta plataforma tem mais de 77% DO MERCADO MUNDIAL atual. 2. Para 2010, a perspectiva é ter 67.8 MILHÕES DE USUÁRIOS MÓVEIS NO MÉXICO, com um crescimento anual média de 9,8%. 3. Adquirir um novo cliente custa entre 5 E 30 VEZES mais do que reter um cliente atual. 4. Em toda a América Latina há 221 MILHÕES de usuários de GSM; 40 deles estão em México. 5. Enquanto no México 92% dos usuários móveis são pré-pagos e o ARPU médio ascende a US$ 17, no Brasil o ARPU é de US$ 12, ainda com uma taxa menor de usuários de pré-pago (80% do total) 6. No México, no terceiro trimestre de 2005 o setor das telecomunicações cresceu 26.5 %, enquanto o aumento no PIB nacional foi de 3,3%. 7. Em 2004, o roaming gerou US$ 78.600 MILHÕES em rendimentos e representou 15% dos rendimentos mundiais da indústria celular. Estima-se que para 2010 a cifra seja de US$ 211.800 MILHÕES, e a percentagem se multiplique para representar 30% do total gerado. 8. A área móvel na América Latina está atualmente em pleno crescimento: em mais cinco anos terá 18 MILHÕES DE NOVAS INCLUSÕES, o que expõe o amplo potencial de negócios que existe na região porque, se estes novos usuários compram mais do que voz e atingem uma taxa de 20% em serviços de dados, o faturamento anual das operadoras poderia ser de US$ 14.000 milhões. 9. Em 2008, os DISPOSITIVOS DE 3G venderão mais do que os de 2G. 10. Estima-se que para 2010, os SEGMENTOS DE GSM, GPRS E UMTS representarão cerca de 90% do mercado celular mexicano. Fonte: dados obtidos com os palestrantes do GSM México Summit 2005 Dezembro 200ww.frecuenciaonline.com CAPA COBERTURA ESPECIAL DO EVENTO “A TECNOLOGIA DERRUBARÁ MUITOS PARADIGMAS E BARREIRAS AO PERMITIR QUE NOVOS COMPETIDORES POSSAM INGRESSAR AO MERCADO DAS COMUNICAÇÕES MÓVEIS COM MUITO POUCO INVESTIMENTO. NÃO OBSTANTE, DEVEMOS SUPERAR A CONJUNTURA ATUAL DE UMA SITUAÇÃO FINANCEIRA DIFÍCIL DAS EMPRESAS DO SETOR, A QUAL PODERIA ARCAR O RISCO DE UMA MAIOR CONCENTRAÇÃO. É NECESSÁRIO REVISAR ESQUEMAS REGULATÓRIOS NESTE SENTIDO” Abel Hilbert, da Cofetel “NA AMÉRICA LATINA, O CHURN ANUAL É DE 33 POR CENTO, O DOBRO QUE NO CASO DE MERCADOS MAIS CONSOLIDADOS. AQUI HÁ UM GRANDE DESAFIO PARA A INDÚSTRIA NA REGIÃO” Gabriela Báez, da Pyramid Research “SERÁ QUE A NEGOCIAÇÃO É FATOR CHAVE PARA CONSEGUIR UMA INTERCONEXÃO MMS ENTRE OPERADORES? NÃO DEVE SER ASSIM. O QUE SE PRECISA É A INTERVENÇÃO PONTUAL E A AUTORIDADE, SOBRETUDO ANTE O DESACORDO DAS PARTES E UMA VEZ TENDO-SE DEFINIDO QUE É TECNICAMENTE VIÁVEL. A DIFICULDADE QUE ULTIMAMENTE APRESENTOU A INTERCONEXÃO DE REDES ESTÁ TOMANDO UM TOM ALTAMENTE PREOCUPANTE” Eduardo Ruiz Vega, da Holland & Knight – Gallastegui y Lozano “ALÉM DE INCREMENTAR O RENDIMENTO MÉDIO POR USUÁRIO (ARPU), OS OPERADORES TÊM, AGORA, O DESAFIO DE DEFINIR O CONTEÚDO IDEAL” Newton De Souza E Silva Neto, da Meantime Mobile Creations de Brasil “EM 2010, NESTE FÓRUM NÃO SE FALARÁ DE PLATAFORMAS MÓVEIS, A NÃO SER DE UM SÓ CANAL DE COMUNICAÇÃO, INTEGRADO E PADRONIZADO. ALÉM DISSO, FALTA PERCORRER UM LONGO CAMINHO QUE IMPLICA TAMBÉM CONCEBER AS COMUNICAÇÕES DE UM PONTO DE VISTA DIFERENTE E QUE ENVOLVE ASPECTOS REGULATÓRIOS” Gabriela Báez, da Pyramid Research Dezembro 2005 móvel permite", apontou o executivo. Para Carlos Silva, diretor de Produtos Fixos e 3G da Iusacell, a chave deveria ser buscar, desde o início, o uso de dispositivos com arquiteturas abertas. Além disso, as operadoras precisam implementar redes de alto desempenho e com uma forte infra-estrutura de segurança. De acordo com o diretor da Iusacell, é um erro pensar que a mobilidade estará concentrada em aplicações de nicho. “Todas as ferramentas que existem hoje no âmbito empresarial de computação podem ser beneficiadas pela mobilidade. É um fato a ser considerado", completou Silva. Diante de tal premissa, Emilio Flores, representante da Telefónica Movistar, acredita que as operadoras da região estão ainda muito longe de levar aos usuários a quantidade de aplicações possíveis: "Estamos ainda muito limitados em vários aspectos, como capacidade, hardware e custos", admitiu. Um elemento prioritário na adoção é a segurança. De acordo com Flores, hoje, há sim, muitas aplicações financeiras bem-sucedidas no setor móvel. “Mas as operadoras ainda precisam trabalhar na parte da autenticação e da identidade. Também é preciso encontrar soluções para questões como interconexão com CDMA e TDMA", adverte o executivo. O diretor geral da Lucent Technologies México, Osvaldo Di Campli, considerou o IP como a melhor resposta diante do desafio imposto pela convergência. O executivo destacou o novo padrão IP Multimídia System (IMS), que interrelaciona os domínios das telecomunicações e da Internet, facilitando aos operadores o oferecimento de serviços de aplicações como o Skype e o Instant Messaging no celular. "Com a implementação do IMS, é criada uma camada de sessão comum, independente da plataforma, para montar qualquer tipo de aplicação considerando um repositório comum de dados, o que facilita a administração e minimiza os custos", finalizou. ww.frecuenciaonline.com EL PRINCIPAL EVENTO MUNDIAL DE TECNOLOGÍA INALÁMBRICA DE BANDA ANCHA VUELVE AL CORAZÓN DE SILICON VALLEY XII Simposio Internacional Anual y Exhibición de la WCA Liderando la Evolución de la Tecnología Inalámbrica de Banda Ancha en el 2006 ENERO 17-20 de 2006 en SAN JOSE, CA FAIRMONT HOTEL SAN JOSE Para mayor información, visite www.wcai.com o llame al +1.202.452.7823 P R E S E N TA D O R E S D E S TA C A D O S DESTACADOS DEL SIMPOSIO… PRINCIPALES TEMAS A DISCUTIRSE…. EVALÚE las principales tecnologías inalámbricas de banda ancha en un solo lugar – WiMax, Wi-Fi, UMTS, CDMA, WiBro, 3GPP, cobertura de ciudades – y mucho más! PARTICIPE en las reuniones más relevantes organizadas por las principales organizaciones de la industria inalámbrica, tales como la Alianza de Comunicaciones Inalámbricas (WCA Wireless Communications Alliance), y la revista Homeland Defense Journal. RELACIÓNESE con miles de colegas de todo el mundo representando más de 30 países. EXAMINE los productos inalámbricos de banda ancha de más de 60 empresas en el área de exhibición en el evento más grande de la industria en Silicon Valley. BENEFÍCIESE con la participación de 50 organizaciones socias, miembro, publicaciones y portales de Internet que apoyan este evento. DIAMANTE • Cambio de Operadores: Qué es lo que los Operadores Realmente Quieren? • El Mercado Chino: El Impacto en el Desarrollo de la tecnología WiMax • De Fijo a Móvil: Mapa Comparativo de Acceso Inalámbrico de Banda Ancha • Comparando las tecnologías 3G, WiMAX, y Soluciones Móviles 802.11n • Las Nuevas Bandas 2/5 GHz de la FCC: Impacto en Operadores y Educadores • Obteniendo Rentabilidad en un Marco de Tres Operadores • Aplicaciones Inalámbricas para Recuperación de Desastres y Redundancia • Financiamiento a través de Capital de Riesgo: Áreas Atractivas para Invertir • Requerimientos en la Red para la Convergencia Fijo-Móvil • Derechos del Espectro vs. Modelos sin Licencia • Pronósticos del Lanzamiento de Productos WiMax • Transiciones de Voz sobre el Internet (VoIP) • FCC: Alocación y Subastas del Espectro Radioeléctrico • Últimas Novedades Tecnológicas Inalámbricas en los Mercados Emergentes …y mucho más! Más de 125 expertos de la principales empresas líderes de la industria presentando en este evento. PLATA Sean Maloney Vice Presidente Ejecutivo, Gerente General, Grupo Mobil Intel Corp. Nicolas Kauser CTO & Director, Clearwire Corp., y Presidente, Clearwire International Len J. Lauer COO Sprint Nextel ANFITRIONES DEL SIMPOSIO Andrew Kreig Presidente, WCA Ronald J. Resnick Presidente del WiMax Forum Miembro del Comité Ejecutivo de WCA ORO ® CAPA COBERTURA ESPECIAL DO EVENTO EDGE impulsiona o OFFSHORE As tecnologias wireless de banda larga de última geração REDUZEM CUSTOS E FACILITAM O ACESSO À COMUNICAÇÃO EM ÁREAS DE DIFÍCIL ACESSO, COMO, POR EXEMPLO, AS PLATAFORMAS DE PETRÓLEO. Tim Kridel No golfo do México, uma conexão Internet offshore decente já foi considerada incomum e cara. Mas, agora, uma nova espécie de tecnologia wireless móvel oferece serviços dados e voz com a qualidade da comunicação fixa tradicional de banda larga, assim como, bastante competitiva em relação aos serviços existentes – tais como microondas – em termos de custo e equipamento. Isto é traduzido numa gama mais ampla de aplicações potenciais para a indústria petrolífera, incluindo monitoramento remoto de depósitos de carvão fóssil, estatísticas de produção em tempo real e cibercafés a bordo de navios petroleiros e plataformas de petróleo. No meio da década dos 80, a PetroCom, operadora sem fio, baseada em Nova Orleans, nos Estados Unidos, e que oferecia serviço ao golfo do México, construiu uma rede usando a tecnologia celular analógica. Essa infra-estrutura transmitia voz e dados em baixa velocidade comutados em circuitos, e pode ser usaDezembro 2005 da com a tecnologia celular digital de pacotes de dados (CDPD) para oferecer velocidades de até 19,2 Kbps. No começo de 2004, a PetroCom construiu uma segunda rede paralela baseada na família de tecnologias GSM abaixo relacionadas: GSM – a tecnologia wireless mais popular do mundo com mais de 1,6 bilhão de clientes, suporta voz e dados comutados em circuitos a uma velocidade de até 14,4 Kbps. Sua popularidade gera uma gama variada de modems e telefones a preços variados, e permite o roaming em redes GSM de mais de 200 países. Agora os usuários comerciais podem ser localizados pelo mesmo número de telefone, independentemente de sua posição geográfica, ao invés de terem que alugar um telefone com tecnologia de satélite com um número diferente. GPRS – é adicionado às redes GSM para suportar pacotes de dados em velocidades de até 115 Kbps, permitindo que os usuários acessem correio eletrônico, mensagens instantâneas e Internet. EDGE – está disponível atualmente em mais de 100 países e suporta pacotes de dados a velocidades médias de 100 a 130 Kbps. A rede analógica da PetroCom não foi desativada. Ela ainda presta serviço aos clientes, mas a maioria deles migrou para • • • ww.frecuenciaonline.com CAPA COBERTURA ESPECIAL DO EVENTO GSM/GPRS/EDGE para obter conexões de dados mais rápidas e confiáveis. "Quando tentávamos discar para acessar a rede analógica era preciso discar muitas vezes. Além disso, a ligação caía logo", aponta Robert James, programador de operações e coordenador de offshore da Saybolt L.P., que, agora, usa EDGE para acessar a Internet a partir de laptops a bordo dos petroleiros e de outros navios. "Com a nova rede a conexão é imediata”, destaca o programador. Um dos benefícios da tecnologia EDGE é a transmissão permanente dos dados, um modelo ideal para os serviços "pushed”, como por exemplo, um servidor da empresa que envia automaticamente mensagens de correio eletrônico ao dispositivo do usuário assim que são recebidos. Além disso, como se trata de uma tecnologia baseada em pacotes, o EDGE utiliza muito mais eficientemente os recursos da rede da operadora do que a tecnologia analógica. Esta eficiência permite à carrier cobrar um preço mais competitivo por seus serviços EDGE. Desta forma, os usuários pagam apenas pelos dados que enviam e recebem, e não mais, pelo tempo de conexão aos servidores. COMPARTILHAR CONEXÕES A família de tecnologias GSM também pode ser utilizada para suportar aplicações fixas de voz e dados -- e mantê-las simultaneamente. Por exemplo, um dispositivo EDGE pode descarregar um arquivo enquanto o usuário está realizando uma chamada. Esta flexibilidade melhora a produtividade dos empregados porque um único usuário pode realizar tarefas múltiplas, ou vários usuários e dispositivos podem compartilhar a mesma conexão EDGE. Além de melhorar os processos do negócio, os dispositivos wireless fixos ajudam também as empresas petrolíferas e de gás a atrair e manter empregados. "A qualidaDezembro 2005 de de vida está ganhando cada vez mais importância", afirma Jay Andrew, gerente de marketing da PetroCom. "As empresas estão solicitando ajuda para instalar cibercafés". Por exemplo, com uma unidade Fixed Freedom Wireless instalada em uma área comum da plataforma de petróleo, os trabalhadores da perfuração podem navegar a Internet conectando um laptop na porta Ethernet. A unidade suporta também chamadas de voz, podendo assim, ser usada também como telefone. POR QUE TECNOLOGIA WIRELESS? Fixed Freedom Wireless, o plano de serviços de $1000 mensais da PetroCom, inclui voz e dados ilimitados, além de serviços como correio de voz, identificação de chamadas e chamadas tripartidas. "Se fizermos uma comparação, o aluguel de hardware (microondas) pode oscilar entre $500 e $2.000 por mês," comenta Andrew. "O transporte custa $500 a $1.000 por DSO. A instalação, a manutenção e o reparo são variáveis. O custo total por mês por DSO é de $1.000 a $3.000. Conseguimos que o fornecedor anterior dos serviços de microondas prestasse atenção tomasse nota." Ao contrário do GSM/GPRS/EDGE, a tecnologia microondas também tem custos de manutenção, como o realinhamento das antenas após uma tempestade. Além disso, é pouco confiável -- a tal ponto da PetroCom preferir usar a tecnologia de satélite em vez de microondas para conectar cada ponto offshore da sua rede backbone. Os benefícios da família de tecnologias GSM têm atraído integradores de sistemas e outras pessoas especializadas na indústria de gás e petróleo. "Os fabricantes de rádio, como a AirLink, estão adotando GSM/GPRS. Também estão a ponto de lançar um produto EDGE," garante Andrew. "É um voto enorme de confiança no caminho escolhido pela PetroCom." www.frecuenciaonline.com EVENTOS ANUNCIANTES COMPANHIA WEBSITE PÁGINA Qualcomm www.qualcomm.com Nokia www.nokia.com Página 5 Siemens www.siemens.com Página 7 CMA www.frecuenciaonline.com Página 9 Evistel www.evistel.com Frecuencia Online www.frecuenciaonline.com Página 13 Frecuencia Latinoamérica www.frecuenciaonline.com Página 19 Capa 2 Páginas 11 CTIA Página 23 WCAI Página 29 Expocomm México www.expocomm.com.mx Página 31 CMA www.frecuenciaonline.com Capa 3 Lucent www.lucent.com Capa 4 DEZEMBRO Diplomado en Redes de Datos Corporativas Dezembro, 14-17 Centro Banamex Cidade do México FEVEREIRO 2006 3 GSM Fevereiro, 13-16 Barcelona, España Expocomm México Fevereiro, 14-17 Centro Banamex Cidade do México MARÇO 2006 Assine e gerencie sua assinatura em tempo real Para servir melhor aos leitores, Frecuencia Latinoamérica simplifica o modelo de assinatura. O cupom impresso foi extinto. A partir de agora, o processo é on-line se baseia em três itens: Rapidez Simplicidade Objetividade As assinaturas para a revista impressa podem ser feitas através do site: www.frecuenciaonline.com Se voce já é leitor registrado no FrecuenciaOnline, basta clicar em "minha conta" e, em tempo real, gerencie e administre todo o processo de inscrição para receber a revista impressa. Se ainda não está registrado, aproveite o novo modelo! 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Contudo, em face das facilidades e flexibilidade das novas tecnologias, as operações de adaptação do legado para o novo ambiente de serviços já vão se tornando reflexos de uma visão excessivamente dogmática Os novos patamares tecnológicos atingidos pelo padrão Ethernet e o forte empuxo da tecnologia de fibras, por exemplo, comparecem neste cenário para apontar a estratégia de MANs (Metropolitan Area Networks) como parte indispensável das novas políticas de competitividade das operadoras e provedores. Na verdade, já em meados da década passada, o modelo ATM deu um primeiro impulso a projetos nesta linha, com sua bem sucedida promessa de convergir dados, voz e vídeo. Porém, o fato é que, mesmo bem combinados em excelentes soluções de serviços; nem as redes tradicionais SONET/ SDH, nem o ATM, puderam acompanhar a drástica necessidade de redução de custos que a nova competitividade instaurou. Redução de custos que, ao contrário já é oferecida pela enorme disponibilidade de fibras, cujo investimento inicial já foi absorvido e cuja capacidade de tráfego ainda está por ser explorada. Se, no passado, a implementação de Metro-LANs dependida de caras linhas alugadas; hoje, as evoluções do padrão Ethernet já permitem a criação de ambientes de serviço público de alta qualidade em Metro-LANs sobre linhas de baixo custo. E considerando o Ethernet como o padrão de fato das LANs, é natural que, o usuário corporativo fuja das múltiplas conversões e dê preferência por conectar suas Metro-LANs usando protocolos "nativos". Restrição do legado SONET/SDH: Projetada nativamente para voz, a infra-estrutura SONET/SDH apresenta particular dificuldade na conexão com novos dispositivos do mundo predominantemente de tráfego de dados. Em contraste, as novas gerações de comutadores de alta velocidade, são capazes de oferecer a mesma magnitude de serviços das redes convencionais, a custos incomparavelmente menores. A ineficiência da estrutura SONET/ SDH para o tráfego não uniforme compromete, por exemplo, o seu desempenho para a oferta de serviços IP, que hoje são uma inegável exigência do mercado. Entre as desvantagens destas redes legadas SONET/SDH, no atual cenário, Dezembro 2005 está ainda a operação por ciclo de tempo, totalmente inflexível e inadequada para um ambiente não uniforme, que exige novas formas de "billing" para serviços como VPNs, web hosting, colocation ou aplicações de outsourcing. Se é com razão considerada altamente protegida, a arquitetura SONET/SDH tipicamente faz uso de um segundo par de fibra para garantir a recuperação em questão de milisegundos. Mas já é possível hoje obter este mesmo nível de segurança em GB-Ethernet, através de espelhamento, usando o tráfego bidirecional, sem a exigência de uma fibra extra. Além disto, as novas funcionalidades do Multi-Protocol Label Switching (MPLS) permitem estabelecer múltiplos pontos de proteção crítica, com comutação imediata em caso de falhas. Novos algoritmos de recuperação estão preparados para agir nesta tecnologia em apenas 50 milisegundos, o que representa, de fato, a superação dos últimos argumentos em favor da SDH/ SONET. Resumindo, se a proteção do legado, até outro dia mesmo, representava a preservação do investimento e manutenção da vantagem nativa; hoje, o avanço e disseminação das tecnologias de conexão local em alta velocidade significam, de fato, um ambiente completamente novo. E tudo indica que, aos poucos, este mundo vai se tornando inóspito para as tecnologias legadas. Leonardo Bon é diretor regional da Extreme Networks para a América do Sul [email protected] ww.frecuenciaonline.com
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