China - Millennium bcp

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China - Millennium bcp
China
Abril 2011
Agenda
1. País
2. Economia
3. Comércio Externo
4. Sistema Financeiro e Bancário
5. Regime Fiscal
6. Regulamentação Cambial
7. Incentivos ao Investimento Estrangeiro
8. Presença do Millennium BCP na China
9. Protocolo de Negócios
10. Quadro Legal
11. Contactos e Informações Úteis
12. Fontes Informação
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1. País
Área: 9.561.000 Km2
(terceiro maior país do
mundo em área e o mais populoso do planeta).Está
subdividido em 23 províncias, 5 regiões autónomas, 4
cidades administradas directamente pelo governo
central e 2 Regiões Administrativas Especiais.
População: 1.335 Milhões de habitantes
(dados de 2009)
Densidade populacional: 140 hab/km2
Designação Oficial: República Popular
China
Capital: Pequim
Outras cidades importantes: Shangai;
Chongqing; Tianjin; Wuhan; Guangzhou;
Harbin;
Shenyang;
Chengdu;
Nanjing;
Changchun; Xi’na; Dalian.
Unidade monetária: Renminbi ou yuan
(CNY)
Chefe Estado: Presidente Hu Jintao (desde
Março 2003).
Língua:
Chinês no norte (mandarim). No Sul e
sudoeste são falados dialectos locais. Os tibetanos, os
uygurs, os mongóis e outros grupos têm línguas
próprias.
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2. Economia (Dados de 2009)
PIB: 4.909 Biliões de USD
PIB per capita: 3.680 USD
Crescimento real PIB: 9,1%
Taxa de Inflação: -0,7%
Taxa Desemprego: 9,3% (*)
Taxa de Câmbio: 1 Eur = 9,303 CNY (2011.03.31)
(*) – Valor Estimado
4
2. Economia
(cont.)
Principais países ou territórios de exportação (dados 2009)
5%
Principais produtos de
exportação
18%
14%
51%
8%
• Máquinas e aparelhos
eléctricos
4%
• Máquinas e aparelhos
mecânicos
• Vestuário de malha
Outros
Hong-Kong
Coreia Sul
EUA
Japão
Alemanha
• Ferro e Aço
Dos cinco principais países ou territórios clientes da China, dois são asiáticos – Japão e Coreia
do Sul – que cumulativamente absorveram 13% das exportações do país.
Conjuntamente com os EUA, a Alemanha e Hong-Kong, representam quase metade das
exportações chinesas.
Portugal encontra-se na 65ª posição dos países clientes da China, representando 0,16% do
total de exportações do país.
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2. Economia
(cont.)
Principais países de importação (dados 2009)
Principais produtos de
importação
6%
8%
13%
10%
0,05
• Máquinas e aparelhos
eléctricos
• Combustíveis Minerais
• Máquinas e aparelhos
mecânicos
• Minerais
54%
Alemanha
Japão
Coreia Sul
Portugal
Outros
EUA
• Instrumentos de óptica,
fotografia, etc.
Tal como no caso dos principais clientes, também os principais países fornecedores da
China são asiáticos – Japão e Coreia do Sul - que em conjunto representam cerca de
23% do total de importações do país.
Não obstante a Europa ser um importante parceiro comercial da China, a quota de
mercado de Portugal enquanto fornecedor da China é de apenas 0,05%
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2. Economia
(cont.)
A estrutura económica da China apresenta algumas características próprias que se podem
resumir do seguinte modo: elevado peso da agricultura na economia; indústria em rápido
crescimento; importante contributo do investimento estrangeiro no desenvolvimento industrial;
elevada produção de matérias primas; reduzidos custos de mão de obra devido a uma
população numerosa, mantendo um nível de vida relativamente baixo; e acentuada assimetria entre
o interior e as regiões costeiras, em termos de desenvolvimento económico.
Actualmente, a China desempenha um papel fundamental no panorama económico e
financeiro mundial, nomeadamente por três motivos: porque o seu crescimento é considerado o
“motor” da economia mundial; porque a magnitude do seu sector produtivo sustenta em
larga medida o andamento da oferta mundial, designadamente dos preços das matérias-primas como
o petróleo; e porque detém o maior montante de reservas do mundo.
Simultaneamente, a China constitui uma economia em triplo processo de transição: de uma
economia estatal e planificada para uma economia de mercado; de uma economia agrícola
e rural para uma economia urbana, baseada na indústria e serviços; e de uma economia
fechada para uma economia aberta às trocas internacionais de bens e capital.
A China confirmou recentemente a liderança que mantém
apresentar em 2010 um crescimento de cerca de 10%.
Este crescimento, sustentado nos significativos aumentos
desempenho no sector da construção, no comércio externo
preocupação de alguns analistas internacionais quanto às
sobreaquecimento da economia.
na retoma económica mundial, ao
da procura interna, um excelente
e no investimento, tem suscitado a
consequências desconhecidas deste
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3. Comércio Externo
Evolução da Balança Comercial Bilateral
Balança Comercial Portugal - China
(Unid: 000's Eur)
2007
Var. %
2008
Var. %
2009
Exportações
181.136
2%
184.018
21%
221.818
Importações
1.063.431
26%
1.342.004
-17%
1.114.669
Saldo
-882.295
31%
-1.157.986
-23%
-892.851
A balança comercial entre os dois países tem sido tradicionalmente desfavorável a Portugal, sendo
em 2009 o saldo negativo para Portugal de aprox. 893 mil €.
Não obstante entre 2004 e 2006 as exportações portuguesas terem sofrido aumentos sucessivos,
assistimos em 2007 a uma redução das mesmas em 15% cifrando-se um pouco acima dos 180.000 €.
Em 2008, constata-se um ligeiro aumento no volume das exportações, tendência que se mantém no
ano de 2009.
Quanto às importações verifica-se acréscimo das mesmas entre 2007 e 2008, tendência que se
inverte no ano de 2009 em que sofrem uma redução de 17% face ao ano anterior.
Os principais produtos tradicionalmente exportados por Portugal são: máquinas e aparelhos, minerais
e minérios, metais comuns, madeira e cortiça.
Quanto aos principais produtos importados, destacam-se também as máquinas e aparelhos, metais
comuns, outros produtos e matérias têxteis.
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4. Sistema Financeiro e Bancário
A China tem vindo cada vez mais, a ser considerada como potência económica mundial, devido
essencialmente à grande competitividade da mão de obra do país. Todavia, e não obstante tratar-se da 5ª
maior economia mundial, possui um sistema financeiro com necessidades de melhorias,
nomeadamente na modernização da política comercial das instituições financeiras.
No final da década de 70, o sistema bancário chinês resumia-se ao Banco do Povo da China, que
acumulava funções de Banco Central e Comercial. Com as reformas introduzidas pelo antigo líder chinês
Deng Xiaoping, as actividades comerciais do Banco do Povo foram distribuídas por quatro bancos
comerciais estatais, a saber: Agricultural Bank of China (ABC), Bank of China (BOC), China
Construction Bank (CCB) e Industrial and Commercial Bank of China (ICBC).
Em 1998, foram criadas a China Securities Regulatory Commission (CSRC) e a China Insurance
Regulatory Commission (CIRC), responsáveis por regulamentar e fiscalizar o mercado de capitais
e o sector de seguros, respectivamente. Em Abril de 2003, foi criada a China Banking Regulatory
Commission (CBRC), que assumiu funções de regulação e fiscalização do sistema bancário, até
então atribuído ao Banco do Povo.
O mercado bolsista da China está gradualmente a estabelecer-se. Uma das três maiores bolsas do
mundo, a Bolsa de Shangai, foi restabelecida em 1990, depois de 31 anos de inactividade.
Rapidamente foi seguida pela criação de uma bolsa na cidade meridional de Shenzhen, que confina com
Hong Kong.
A entrada da China na OMC (Organização Mundial do Comércio) em 2001, obrigou a profundas
reformas no sistema financeiro, com vista à prevenção da entrada no país de instituições financeiras
estrangeiras (com “luz verde” para operarem no país após 2006).
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4. Sistema Financeiro e Bancário
(cont.)
O sistema bancário chinês é composto por bancos detidos pelo Governo Central (8), por Governos
Regionais (6), por Bancos Privados e outras instituições financeiras.
Apresentam-se de seguida o ranking dos dez maiores bancos chineses bem como a respectiva posição
no ranking mundial de bancos.
Saliente-se que todos os bancos abaixo indicados têm relações privilegiadas com o Millennium bcp.
PRINCIPAIS BANCOS
Total Activos
Ranking
Ranking
(000 Eur)
País
Mundial
Industrial & Commercial Bank of China
1.430.038
1º
12º
Bank of China Limied
1.018.860
2º
19º
China Construction Bank Co.
903.353
3º
23º
Agricultural Bank of China
828.319
4º
28º
Bank of Communications Co.
277.940
5º
77º
China Merchants Bank Co.
179.427
6º
108º
China Citic Bank Co.
138.441
7º
128º
China Minsheng Banking Co.
125.929
8º
139º
Shanghai Pudong Development Bank Co
125.269
9º
143º
China Everbright Bank Co.
101.225
10º
168º
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5. Regime Fiscal
O sistema fiscal da Republica Popular da China, inclui 25 tipos de impostos, os
quais, de acordo com a sua natureza e função, podem ser divididos nas 8
categorias a seguir indicadas:
i.
Impostos sobre transacções -> Inclui 3 tipos de impostos a saber: Imposto
sobre valor acrescentado, imposto sobre consumo e imposto sobre serviços.
ii. Impostos sobre rendimentos -> Inclui imposto sobre lucro das empresas locais,
empresas de capital estrangeiro, e pessoas singulares.
iii. Impostos sobre recursos naturais -> Inclui dois tipos de impostos a aplicar
sobre empresas que se dediquem à exploração de recursos naturais.
iv. Impostos sobre fins específicos -> Inclui imposto sobre construção imobiliária,
ocupação de terrenos agrícolas, entre outros.
v. Impostos sobre imóveis -> Inclui imposto sobre aquisição e manutenção de
imóveis.
vi. Impostos Diversos -> Nomeadamente imposto sobre veículos, imposto selo,
imposto notarial, etc.
vii. Impostos agrícolas -> Incidem sobre empresas que se dedicam à actividade
agrícola e criação de animais.
viii. Direitos alfandegários -> Incidem sobre importação e exportação de produtos
por entidades sediadas na Republica Popular da China.
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5. Regime Fiscal
(cont.)
Principais Impostos relacionados com a actividade das empresas:
Imposto sobre rendimentos – De acordo com legislação em vigor desde 1 Julho de 1990, o lucro
das empresas chinesas, independentemente do seu estatuto legal, estava sujeito a um imposto único
de 33%. As empresas de capital estrangeiro eram tributadas à taxa 15%.
A nova lei fiscal, em vigor desde 1 Janeiro 2008, aumentou de 15% para 25% os impostos sobre
empresas estrangeiras, enquanto reduz de 33% para 25% a carga fiscal sobre as empresas de capital
chinês.
Em algumas regiões do país, empresas de capital estrangeiro que exportem parte da sua produção,
poderão ter acesso a diversos benefícios ficais.
Imposto sobre aplicações financeiras de longo prazo – Os rendimentos obtidos em aplicações
financeiras de longo prazo são tributadas à taxa de 33%.
Imposto sobre dividendos pagos pelas subsidiárias às casas-mãe – Isenção total de
impostos.
Imposto sobre Valor Acrescentado – A taxa de IVA na Republica Popular da China é de 17%. O
IVA incidente sobre livros e combustíveis é de 13%. As empresas de pequena e média dimensão, têm
taxas reduzidas de 3% ou 6%. Os produtos para exportação, estão isentos deste imposto.
Outros impostos importantes
Imposto Sobre Consumo – Incide sobre 11 categorias de produtos importados ou de luxo,
nomeadamente, cigarros e bebidas alcoólicas. Taxa progressiva de 3% até 45%.
Imposto Sobre Serviços – Comunicação e transportes, construção, banca e seguros, correios e
telecomunicações, entretenimento e afins. Taxas de 3% até 20%.
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6. Regulamentação Cambial
As fortes críticas à política cambial chinesa de manter a sua moeda – Yuan –
anexada ao dólar norte-americano através de um regime de câmbio fixo,
baseavam-se essencialmente na rigidez daquele regime e na alegação que fomentava
os desequilíbrios nos pagamentos internacionais, espelhados, essencialmente, nos
crescentes défices na balança comercial dos EUA.
Para além de fixo, o sistema cambial chinês era, propositadamente, desvalorizado.
Isto é, para a China (e também para outros países asiáticos importantes, como a Índia), o
câmbio desvalorizado é não só um instrumento de política de desenvolvimento
ao favorecer a produção local como também as exportações. Esta política permitiu à China
expandir as suas exportações e acumular reservas cambiais crescentes,
permitindo-lhe influenciar a sua própria taxa de câmbio.
Em Julho de 2005, a China surpreendeu o mundo ao anunciar um novo regime
cambial. O yuan passaria a ser administrado em função da flutuação de um cabaz
composto por 11 moedas, com destaque para o dólar, o euro, o iene japonês e o won
coreano. Com esta medida, o yuan obteve uma valorização imediata face ao dólar de
2%.
Todavia, tem-se constatado que se tratou de uma mudança meramente teórica, uma
vez que na prática tudo tem permanecido como antes continuanado na prática a China a
exercer um controlo efectivo sobre o Yuan.
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7. Incentivos ao Investimento Estrangeiro
A República Popular da China é membro da Câmara Comércio Internacional (CCI) e da
Organização das Nações Unidas (ONU) e suas agências especializadas, entre as quais se
destacam o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e a
Organização Mundial do Comércio (OMC), da qual faz parte integrante desde 11 de
Dezembro de 2001.
A China autoriza e incentiva a entrada de capital estrangeiro que se destine a
investimentos em infra-estruturas e à produção de bens que permitam a substituição das
importações ou que tenham uma grande procura no mercado internacional.
Para atrair o IDE (Investimento Directo Estrangeiro), o processo de autorização dos
projectos de investimento estrangeiros está simplificado, sendo o respectivo valor e
localização factores determinantes para a sua aprovação.
Existem outros incentivos oferecidos pelas autoridades chinesas às empresas estrangeiras
que se instalem em algumas Developing Zones (zonas vocacionadas para acolher projectos
industriais de alta tecnologia), nomeadamente devoluções parciais do Imposto sobre o
Valor acrescentado e de Impostos de Rendimento Empresarial.
Por outro lado, o aumento do investimento por parte das empresas estrangeiras
industriais beneficia de uma isenção do Imposto sobre o Rendimento durante um período
de dois anos e de uma redução de 50% nesse imposto durante um período de três anos.
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7. Incentivos ao Investimento Estrangeiro (cont.)
No sentido de clarificar as prioridades para o desenvolvimento económico e social do país, o
Governo Central promulgou o “Catologue for the Guidance of Foreign Investment
Industries”, de 2002, objecto de alteração em 2004. Segundo estas normas, os sectores
económicos encontram-se agrupados em quatro categorias distintas de actividades a saber:
Interditas, Restritas, Incentivadas e Autorizadas.
Refira-se também, a possibilidade das empresas produtivas com capital estrangeiro:
i.
ii.
iii.
Recorrerem, sem restrições, ao mercado internacional para adquirir as mercadorias necessárias à sua
actividade ;
Beneficiarem da existência de procedimentos administrativos e aduaneiros simplificados;
Recorrerem a empréstimos em moeda nacional a uma taxa de juro idêntica à que é concedida às
empresas estatais.
Apesar dos incentivos proprocionados, o investimento estrangeiro enfrenta algumas dificuldades
relevantes. O principal problema para as empresas que pretendam investir na China, prende-se
com a aquisição do solo. Na China o solo é propriedade do estado que só vende o direito de
utilização do mesmo por um período determinado. Para o casos de uso industrial, o período
máximo é de 50 anos. De acordo com a lei em vigor, quando o prazo termina, as empresas têm
que adquirir novamente o solo.
Outra dificuldade que os investidores (nacionais e estrangeiros) enfrentam é a deficiente
distribuição de energia eléctrica, obrigando ao encerramento das unidades fabris 3 ou 4 dias
por semana no Inverno e no Verão.
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7. Incentivos ao Investimento Estrangeiro (cont.)
RELAÇÕES ECONÓMICAS COM PORTUGAL:
Por forma a promover e a reforçar o desenvolvimento das relações de investimento entre Portugal e a
China, foram celebrados o Acordo de Promoção e Protecção Recíproca de Investimentos e a
Convenção para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de
Impostos sobre o Rendimento.
Para além dos acordos referidos anteriormente, destaca-se ainda o novo Acordo de Cooperação
Económica assinado em Janeiro de 2005, bem como, a atribuição a Portugal, por parte do Governo
Chinês em Dezembro do mesmo ano, do estatuto de parceiro estratégico. Este estatuto, viabiliza
uma relação preferencial de cooperação e de abertura em vários domínios de interesse mútuo.
Os dados emitidos pelo Banco de Portugal revelam que, entre 2004 e 2007 o investimento directo
bruto de Portugal (IDP) na China teve um aumento médio anual de 51%, tendo em 2008 sofrido um
decréscimo de 40% face ao ano anterior. Nos últimos anos, os sectores predominantes de IDP na China
têm sido o dos transportes, armazenagem e comunicações, actividades imobiliárias, alugueres e serviços
prestados às empresa e actividades financeiras.
Nos últimos 5 anos, o investimento directo (ID) da China em Portugal tem sido inferior ao
desinvestimento. Em resultado desta política de desinvestimento, o investimento líquido acumulado entre
2005 e 2009 ascendeu a cerca de –9 milhões de euros.
Das empresas chinesas instaladas em Portugal, destacam-se: ZTE Corporation (tecnologias de
informação), Whawei Technologies (também das tecnologias de informação) e Haier (electrónica e
electrodomésticos).
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8. A Proposta de valor do Millenniumbcp
Uma Direcção dedicada
Dois Centros de Competências
Negócio Internacional
Internacionalização de Empresas
Analisa necessidades e perfil da empresa e
propõe soluções para responder às exigências da
sua actividade e estratégia internacional
Gestão de Tesouraria
Pagamentos e recebimentos
Trade Finance
Soluções Financeiras
Apoio no processo de internacionalização,
através de aconselhamento sobre:
Tipo de abordagem a seguir
Enquadramento legal, jurídico e fiscal
do país
Parceiros locais
Objectivo: ser “O” Banco de referência das Empresas Portuguesas em toda a sua actividade
internacional
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8. Presença do Millennium BCP na China
Macao
Millennium bcp
Macao Branch
Dr.João Pãosinho
[email protected]
China
Guangzhou (China)
Rep.Office
Drª Jenny Liang
[email protected]
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8. Presença do Millennium BCP na China (cont.)
Oferta Sucursal de Macau
Em 2010, foi concedida autorização ao
Millennium bcp pelo Governo de Macau, para
exercer actividade bancária naquela região
através de uma sucursal de plena licença (onshore).
Através da sucursal de Macau, o Millennium bcp
posiciona-se como:
i) Uma plataforma de negócios das empresas
portuguesas que pretendam desenvolver
negócios em Macau e na China;
ii) Como uma plataforma para empresas
chinesas que desenvolvam negócios nos
países africanos de expressão portuguesa;
iii) Centro de negócios de empresas e de
residentes em Macau;
iv) Elemento de identificação de oportunidades
de negócio na região.
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8. Presença do Millennium BCP na China (cont.)
Parcerias com bancos locais
Por ocasião da visita do Presidente da República Popular da China a Portugal em Novembro de 2010, foi assinado
protocolo de cooperação entre o Millennium bcp e o Industrial and Commercial Bank of China (ICBC). Este acordo,
estende-se a outros países e regiões, para além de Portugal e China, visando cobrir o triângulo China/Macau, Angola
e Moçambique e Portugal.
Ambos os Bancos darão preferência à utilização das redes globais recíprocas na prossecução da respectiva
actividade em áreas de negócio como trade finance, tesouraria, abrangendo o mercado monetário, cambial e swaps,
cash management e pagamentos internacionais em euros e renminbi (moeda oficial da China), corporate lending,
project finance, empréstimos sindicados e banca de investimento.
Também está contemplada a cooperação em negócios relacionados com potenciais fusões e aquisições
transfronteiriças, financiamentos com equity e dívida e serviços de consultoria financeira. Ambos os bancos
promoverão a comunicação e a cooperação entre as respectivas subsidiárias e sucursais internacionais. Este novo
memorando, assinado na sequência do acordo bilateral entre os dois bancos assinado em 2009, evidencia a intenção
recíproca de aumentar a cooperação e coordenação entre aqueles.
O ICBC é o maior Banco Chinês em activos totais (€ 1.200 mil milhões), com cerca de 16.500 sucursais, e com lucro
em 2009 de €13 mil milhões. Os principais accionistas do ICBC são o Ministério das Finanças da Républica Popular
da China (35,3%) e o Central Huijing Investment Ltd. (35,4%).
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9. Protocolo de Negócios
Existe um conjunto de regras de urbanidade no relacionamento que os empresários
portugueses deverão especialmente ter presentes nas relações comerciais com a China.
Assim:
Sobriedade e civismo – Na China, o interesse do bem comum prevalece sobre a
expressão individual, pelo que o bom senso e sobriedade são atributos indispensáveis para
conviver com esta civilização.
Naturalidade e transparência – Deverá haver clareza a manifestar os objectivos em
vista e facultar toda a informação possível para se negociar com a máxima abertura e
maleabilidade.
Pontualidade – É sinónimo de respeito pelo compromisso assumido.
Hierarquia – Para garantir o sucesso da missão empresarial, é fundamental ter a
certeza que os representantes da empresa portuguesa estão ao mesmo nível hierárquico
que os seus interlocutores chineses.
Cartões Visita – É um instrumento de trabalho indispensável e de extrema
importância, devendo ser providenciada a sua tradução em mandarim.
Presentes – A troca de presentes é uma forma de demonstrar estima e respeito pelo
interlocutor.
Tradutor intérprete – Indispensável nas conversações que são sempre em mandarim.
Vestuário – Deverá ser simples e conservador
Relacionamento interpessoal – A característica mais importante da cultura chinesa é
a preocupação de “não perder a face”. Não se deve demonstrar pressa nem impaciência.
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10. Quadro Legal
“Foreign Trade Law of the People’s Republic of China” de 02.06.2004 – Lei quadro do comércio
externo (em vigor desde 1 de Julho de 2004)
“Catalogue for the Guidance og Foreign Investments Industries”, de 07.12.2004 – Orientações para o
Investimento Estrangeiro Industrial (em vigor desde 1 de Janeiro de 2005)
Decreto nº 17/2006, de 27 de Junho – Aprova o acordo de Cooperação Económica entre Portugal e
a China (em vigor desde 15 de Dezembro de 2006)
Resolução da Assembleia da República nº 28/2000, de 30 de Março – Aprova a Convenção para
Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento entre
Portugal e a China.
Decreto nº 34/92, de 23 de Julho – Aprova o Acordo sobre Promoção e Protecção de Investimentos
entre Portugal e a China.
Regulamento (CEE) nº 2616/85, do Conselho de 16 de Setembro de 1985, JO L250, de 19.09.1985 –
Acordo de Cooperação Comercial e Económica entre a Comunidade Económica Europeia e a República
Popular da China.
Acresce ainda destacar a atribuição a Portugal, por parte do Governo Chinês, em Dezembro de
2005, do estatuto de parceiro estratégico, o qual viabiliza uma relação preferencial de cooperação e de
abertura em vários domínios de interesse mútuo.
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11.Contactos e Informações Úteis
Shanghai Administration of Industry and Commerce (SHAIC): http://www.shanghai.gov.cn
All-China Federation of Industry & Commerce:http//www.chinachamber.org.cn
People’s Bank of China (Banco Central): http://www.pbc.gov.cn/english/
Câmara Comercio Industria Luso-Chinesa
Delegação ICEP Portugal em Pequim
Rua António Patrício, 5, R/C
Embassy of Portugal – Economic Section
1700-047 Lisboa
No.8 San Li Tun Dong Wu Jie
Tel: +351 217 934284
Chaoyang Dist.
Fax: +351 217 934316
Beijing 100600
E-mail: [email protected]
China
Tel: +00 86 10 65320401
Fax:+00 86 10 65326746
E-mail: [email protected]
Embaixada da República Popular da China em Portugal
Embaixada de Portugal em Pequim
Rua do Pau da Bandeira, 11-13
No.8 Dong Wu Jie
1200-756 Lisboa
Saqn Li Tun, Beijing 100600
Tel: +351 21 3928440
China
Fax: +351 21 3975632
Tel: +00 86 10 65323242
E-mail: [email protected]
http://www.embaixadadeportugalem pequim.com/
E-mail: [email protected]
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12. Fontes de Informação
“China – Ficha de Mercado” AICEP Abril 2008
“NEASIA – Núcleo de Estudos Asiáticos”
“ China Country Profile Taxation Trade Issues”
“www.Portugal News.pt”
“www.bportugal.pt”
“The Economist Intelligence Unit (EIU)”
“Bank of China “
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Millennium Trade Solutions
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Managing Director
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Especialistas País e Produto
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