glückauf - Schmiedewerke Gröditz GmbH

Transcrição

glückauf - Schmiedewerke Gröditz GmbH
glückauf
4/2011
O jornal dos colaboradores,
clientes e amigos do Grupo GMH
Edição em Português
EDITORIAL
Estimados colegas,
„Vocês sabem quantas estrelas
existem? Em Osnabrück, sobre
o restaurante “La vie”, do acionista do Grupo GMH Jürgen
Grossmann, pairam no momento três. Muitos produtos GMH
também têm suas estrelas graças
ao mérito de vocês, colegas de
trabalho. A partir de agora, vocês
podem merecidamente seguir a
estrela de Natal. Ela certamente
não levará vocês nem ao La vie,
nem a Belém, mas esperamos que
ela os leve a um Natal repleto de
harmonia.
Sua equipe de redação
O futuro
diante de nós
Grupo GMH ·
Os bebês de 2011
P
ara entender o estado de
espírito de uma população,
muitos institutos de pesquisa
lançam pesquisas com certa
relevância. Mas não é verdade
que o otimismo e o pessimismo
também se refletem no número
de crianças que nascem? Se realmente assim fosse, o serviço
de meteorologia da GMH estaria indicando “dia ensolarado”.
Pois, se no ano passado tivemos
que deixar reservadas três páginas para a nova geração, este
ano esse número aumentou
para quatro.
pkm
foto: vl
Investimento num futuro promissor: Novos e antigos bolsistas da Fundação da Siderúrgica Georgsmarienhütte, ao
lado de Jürgen Grossmann (esquerda) criador da fundação, e Peter van Hüllen (direita), presidente da GMH Holding.
Primeira edição
do Dia do Bolsista
GMHütte · Uma oportunidade para as novas gerações:
A Fundação da Siderúrgica Georgsmarienhütte subsidia estudantes
de áreas técnicas e de ciências naturais.
O
programa de bolsas de estudo sempre foi de grande
valor para a Fundação da Siderúrgica Georgsmarienhütte. Este
programa apoiou financeiramente mais de 60 estudantes em seus
cursos.
Por ocasião do jubileu de cinco anos deste programa, pela primeira vez, a fundação convidou
seus bolsistas a passarem um dia
em Georgsmarienhütte. O intuito não era somente o de comemorar este jubileu. Na verdade,
desejava-se também conversar
pessoalmente com os estudantes
para ouvir o que eles tinham
a dizer sobre suas experiências
acadêmicas, assim como discutir
com eles temas relacionados às
perspectivas do futuro. Além
disso, os bolsistas puderam, desta
maneira, ter a oportunidade de
se conhecerem e trocar experiências.
Hermann Cordes, presidente
do conselho da fundação, expli-
cou o que o motivou a apoiar o
programa de bolsas de estudo:
“Queremos contribuir para combater o déficit atual na oferta de
postos de formação profissional
e a consequente falta de mão de
obra qualificada no mercado de
trabalho. Por esta razão, nossa
fundação oferece um programa
que abrange as áreas das ciências
naturais e da engenharia, justamente onde se verifica uma redução no número de estudantes.”
Ele se mostrou bastante satisfeito
em saber que muitos dos bolsistas atuais aceitaram o convite de
vir a Georgsmarienhütte.
Os bolsistas tiveram, nos
dois dias de visita, um programa
bastante variado. Depois da recepção oficial em Georgsmarienhütte, onde tiveram a oportunidade de se apresentarem uns aos
outros, foram levados para conhecer o zoológico de Osnabrück
(que também é subvencionado
pela fundação). Em primeiro
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lugar, os convidados puderam se
deliciar no restaurante Samburu-Lodge, onde foi servido um
bufê com grelhados. Em seguida,
foram com tochas e lanternas em
mãos fazer um tour noturno pelo
zoológico onde, além de verem
tigres adormecidos, foram calorosamente recebidos por animais
que são ativos durante a noite,
entre eles, os macacos “Prinz
Valium” e “Kugel” e o pinguim
“Gouda”, que espertamente sabiam que o guia noturno tinha
umas guloseimas para eles.
Na manhã seguinte, partici-param de uma mesa de debate
com ex-bolsistas e com Jürgen
Grossmann, membro-fundador
e acionista do Grupo GMH .
O primeiro Dia dos Bolsistas
terminou com uma visita à siderúrgica.
mw
EDITORIAL
Tivemos muitas conquistas
Estimado colegas, estimados leitores,
é um fato que todos nós reconhecemos em nossa própria vida e que
é veiculado por todas as mídias: quando chega o fim de ano, fazemos
balanços, olhamos para trás e analisamos os acontecimentos passados.
É exatamente isso o que nós, os cinco diretores da Georgsmarienhütte
Holding GmbH, pretendemos fazer: informá-los a respeito do ano de
2011 e do trabalho do Grupo GMH .
Como encaramos a
situação da economia nacional?
danças do mercado. Isto não é nenhuma novidade, sempre estivemos
e estamos muito bem preparados. E é por isso que não tememos anos
mais difíceis.
No entanto, se as faíscas da chama do mercado financeiro e da crise
das dívidas dos governos recaírem sobre a economia real, haverá um
incêndio que pode nos atingir. Por isso, nós, do Grupo GMH , desde
o passado temos conservado um princípio que nasceu muito antes da
útlima crise: A preparação supera as previsões. Ou seja, para melhor
ilustrar este princípio, temos que sempre ter em reserva bastante água
para apagar o fogo.
Qual é a nossa situação hoje?
O Grupo GMH teve, em 2011, um ano comercial sob as marcas de
uma conjuntura econômica ainda vigente. Na verdade, a economia da
Alemanha está passando atualmente por uma fase de desacelaração de
crescimento perceptível. Olhando para o quadro atual, não esperamos
que um colapso do mercado ou uma recessão aconteça, como ocorreu
no terceiro trimestre de 2008 em consequência da crise econômica e
financeira dos mercados. A demanda interna permaneceu inalterada e
com bons índices, e os mercados nos países emergentes como a China,
a Índia e o Brasil garantem, atualmente, a estabilidade das exportações.
No entanto, os riscos de uma crise econômica aumentaram nas últimas
semanas sensivelmente. Os mercados atendidos por nossa empresa
sofrem diversas oscilações para as quais temos que estar muito bem
preparados. Os instrumentos de que o Grupo GMH dispõe e seus mecanismos de ajuste estão prontos para, em curto prazo, reagirem às mu-
Sob o abrigo da Holding Georgsmarienhütte, operam 48 empresas com
o selo vermelho do Grupo GMH diante de seus nomes, seja na Alemanha, na Europa ou em outros países do mundo. É mais um sinal visível
de que todos trabalhamos juntos. Essas sociedades de função operativa
estão muito bem posicionadas em seus respectivos mercados. Neste
ponto, a focalização eficiente contribui para os mercados de mobilidade, energia e engenharia mecânica. O mercado de mobilidade inclui a
fabricação de veículos (automóveis e caminhões), trens e a construção
naval. O segundo grande ponto principal é a produção de energia. Neste campo, fornecemos componentes e materiais para usinas nucleares,
torres de energia eólica on e offshore e para a indústria petrolífera. Estes
dois mercados, ao lado do mercado de engenharia mecânica, são nossos
mercados centrais. Os prognósticos a longo prazo são satisfatórios para
Direção da Georgsmarienhütte Holding GmbH (da
esquerda para a direita): Peter van Hüllen (presidente),
Hartwig Kockläuner (mercado e compras), Wolfgang
Schmidt (tecnologia), Harald Schartau (diretor de
pessoal) e Thomas Löhr (controle e finanças).
foto : vl
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auf· ·1/2011
4/2011· ·Extraits
Edição em
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os três. No momento, no mercado de mobilidade, vivenciamos o desenvolvimento ainda estável, porém, com tendências de enfraquecimento.
Contudo, estamos confiantes para o próximo ano. Podemos perceber
uma considerável calmaria em outros setores, como, por exemplo, a
produção de motores pesados para a indústria naval. Quando descrevemos como a economia tem se comportado nos dias de hoje, vemos que
o mundo está girando de forma mais lenta. Por enquanto, na maioria
dos nossos setores, ainda produzimos em boa escala. E esperamos que
assim permaneça em 2012. Mas isso só será possível se o mundo não
puxar as contas para baixo. Vimos como foi o ano de 2008, quando o
mundo sofreu mudanças inesperadas.
De um modo geral, podemos olhar para este ano que passou e ver
que, em todas as esferas do Grupo GMH , ele foi melhor que o anterior.
Todos os nossos colaboradores contribuíram, com o seu trabalho, para
que nós, no segundo ano após a violenta crise econômica, permanecêssemos em situação confortável.
Nossos colaboradores
são nossa força!
Nossas empresas sempre se destacaram pela elevada taxa de qualificação profissional. É a mais alta da siderurgia alemã. Em quase todos os
setores do Grupo GMH predomina um quadro de funcionários qualificado, fruto de uma estratégia de qualificação profissional de grande eficiência sempre preservada pelo grupo. Além disso, nossa própria sociedade de formação profissional oferece uma gama de oportunidades de
qualificação e especialização, regularmente divulgadas pela glückauf.
E, mais do que isso, em algumas regiões, trabalhamos conjuntamente
com algumas escolas locais, onde, com sucesso, divulgamos as qualificações que oferecemos, conquistando, assim, o público jovem para
nossas empresas. Temos uma boa imagem como empresas que promovem a qualificação profissional. No entanto, constatamos que - devido
a mudanças nas taxas de crescimento demográfico - houve redução do
número de candidatos. Até agora, temos conseguido preencher nossas
vagas. Somos bastante exigentes com a qualidade das nossas oficinas
de formação profissional. Hoje elas devem proporcionar mais do que
o mero desenvolvimento das habilidades técnicas do aluno. Mais do
que isso, queremos ajudar os jovens a se desenvolverem além de sua
capacitação profissional. Isto não vale apenas para os alunos. Temos no
Grupo GMH um vasto programa de desenvolvimento de pessoal para
favorecer a formação de novas lideranças entre o público jovem. Esta
prática de qualificação e especialização de pessoas é uma tradição da
empresa que regularmente tem se mantido há anos, e que pretendemos
preservar em 2012.
Queremos atingir nossos objetivos!
Eficiência, rapidez e credibilidade são os princípios de nossa empresa em
que nossos clientes sempre podem confiar. O que significa isto no dia a
dia? Queremos alcançar a liderança de mercado com vários de nossos
produtos. Isto já acontece com algumas atividades da empresa, como,
por exemplo, nos sistemas de direção para a indústria automobilística,
nos anéis redutores para o mercado de engenharia energética, ou no
desenvolvimento ou produção em série de estruturas de fundações
para indústria eólica offshore e suas subestações.
Para nos aproximarmos um pouco mais de nossos objetivos, verificamos constantemente nossos processos de produção, investimos a longo
prazo na otimização do tempo de produção e, constantemente, elevamos nosso nível de qualidade. A pesquisa e o desenvolvimento são de
extrema importância para o grupo.
contribuição apresentada pôde ser premiada, mas mesmo assim, todas
são a prova de que o nosso pessoal está atento aos gastos. Esta filosofia
criada pelo nosso espírito empreendedor tem como lema, “o cérebro
quando funciona, enche a nossa carteira de dinheiro”.
Apoiamos a permanência
das indústrias na Alemanha!
A casa do Grupo GMH é a Alemanha, onde estão instaladas 43 de suas
empresas. Quando a produção industrial migra para outro país, ela raramente volta à sua origem. Devemos reconhecer que a produção industrial - que é a base do bem-estar do nosso país - nem sempre é integralmente aceita pela sociedade. É por isso que valorizamos os processos de
produção ecologicamente corretos. Promovemos mesas redondas para
debater temas ambientais e trabalhamos em conformidade com todos
os órgãos de fiscalização. Prezamos as chamadas “chaminés de vidro”,
e acreditamos nos benefícios da redução do uso de energia. Para nós,
os caminhos da economia e da ecologia podem ser conciliados. Cada
kilowatt economizado age em benefício do meio ambiente e, consequentemente, de nós mesmos. Construímos sistemas de gerenciamento
de energia que examinam todos os processos cuidadosamente: da iluminação dos corredores, às saídas de ar comprimido; do uso de energia
primária à utilização de calor residual. Tratamos com seriedade a responsabilidade que assumimos perante os habitantes e as localidades onde
estão instaladas nossas empresas. Não queremos ser intrusos, mas sim
uma parte integrante da sociedade e um “bom vizinho” na localidade.
Assim, pensamos em todos os países onde estamos presentes. Foi assim
que agimos em nossa fábrica de aço ESB na Bélgica, onde investimos em
diversos projetos de proteção ambiental.
Conclusão
Quando olhamos para trás, ficamos satisfeitos com os resultados do ano
de 2011. O Grupo GMH melhorou consideravelmente sua situação econômica, em comparação ao ano anterior. Os números que alicerçam este
êxito serão divulgados em março do próximo ano, seguindo a tradição
da empresa, pois é quando ocorre o fechamento do ano e os números
comprovados. Apresentaremos estes dados na primeira edição de 2012
da glückauf.
Tivemos muitas conquistas, mas não nos deixemos contentar com
nosso sucesso. Todas as empresas do Grupo GMH devem continuar lucrando para garantir, com suas próprias forças, investimentos futuros.
Pois, quanto menos dependermos do mercado de capitais mais sólidos
serão nosso saldo e nossa independência financeira. Esta é uma condição
imprescindível para que estejamos preparados contra as oscilações dos
mercados. E elas virão... se não for amanhã, serão no dia seguinte.
A todos os nossos colaboradores e a todos que nos apoiaram neste
ano, queremos dizer muito obrigado e desejar um Feliz Natal e um
próspero Ano Novo.
A sua
Glück auf
Pensando juntos,
promovemos a economia!
O ano de 2011 também nos mostrou que muitos dos nossos colegas de
trabalho são grandes pensadores. Foi um grande número de sugestões
apresentadas à nossa gestão de ideias e, de acordo com dados atuais,
promoveram uma economia de quase 1,5 milhões de euros. Nem toda
Direção da Georgsmarienhütte Holding GmbH
glück auf · 4/2011
1/2011 · Edição
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Isso somos nós
Nós movemos
um trem após
o outro.
O segmento de engenharia ferroviária
do Grupo GMH
O segmento da
engenharia ferroviária
T
odo equipamento para a
indústria ferroviária sobre rodas – das rodas monobloco leves
aos rodeiros ferroviários completos – proporciona mobilidade.
Os setores ligados à fabricação de
equipamentos de transporte de
pessoas e carga sobre trilhos é, indubitavelmente, o que requer os
critérios mais exigentes na avaliação da qualidade dos produtos.
As empresas do Grupo GMH ,
ligadas ao desenvolvimento e à
fabricação destes componentes
de segurança, são líderes no mercado internacional. O mesmo
pode-se dizer dos componentes
fotos gentilmente
cedida pela empresa GMH
Laminados calibrados para as rodas de trem
Bochumer Verein Verkehrstechnik GmbH
• Parte integrante da Georgsmarienhütte
Holding GmbH desde 1998
• Número de empregados em 2011: 654
forjados e dos anéis
laminados sem emendas para a engenharia
mecânica e outros
setores importantes
Radsatzfabrik Ilsenburg GmbH
da indústria.
• Parte integrante da BVV desde 1991
Pertencem a este
• Número de empregados em 2011: 251
segmento a Bochumer
Verein VerkehrstechBahntechnik Brand-Erbisdorf GmbH
nik, a Radsatzfabrik
• Parte integrante da BVV desde 2003
de Ilsenburg, a Bahn• Número de empregados em 2011: 102
technik Brand-Erbisdorf e a MWL do
Brasil. Elas fabricam
MWL Brasil Rodas & Eixos Ltda.
rodeiros dos tipos
• Parte integrante da Georgsmarienhütte
vazado e completo,
Holding GmbH desde 2010
assim como rodas
• Número de empregados em 2010: 523
integrais inovadoras
sob encomenda,
Nascimento de um rodeiro
que são utilizadas no transporte
na fábrica de Ilsenburg
de pessoas e carga em todas as
partes do mundo, inclusive nos
modernos trens de alta velocidavelocida
de. Além disso, bondes e trens
urbanos também circulam
com sistemas de rodas
com amortecedores
de borracha, que
proporcionam uma
viagem silenciosa
e confortável. Alojamentos forjados
de eixos de uma
peça favorecem
conforto no embarque e desembarque.
Os clientes deste
setor são os fabricantes
setor
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eículos sobre trilhos e
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tanques e engrenagens.
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Mesmo quando o uso de
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Verkehrstechnik
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materiais resistentes ao desgaste
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glückauf
auf· ·1/2011
4/2011· ·Extraits
Edição em
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é garantia de durabilidade dos
produtos, somam-se ao campo de
atuação deste setor a manutenção de componentes e o reprocessamento dos rodeiros. Sistemas
de rodeiros inovadores do segmento da engenharia ferroviária
do Grupo GMH revolucionaram
o tráfego sobre trilhos, e, assim
continuarão fazendo a partir de
suas pesquisas e trabalhos de
desenvolvimento constantes.
mw
Produtos do segmento
engenharia ferroviária:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Sistemas de rodeiros
Componentes de rodeiros
Consertos e serviços
nos sistemas de rodeiros
Rodas de guindaste
Roldanas
Eixos forjados
Anéis laminados sem emenda
Forjados
Transporte de longa distância
• Trens de alta velocidade
(ICE, AVE)
• Trens de longas distâncias
• Locomotivas e vagões
• regionais
• Vagões de passageiros e carga
Transporte de curta distância
• Metrô
• Trens e bondes urbanos
• Trens intermunicipais
e regionais
Engenharia de máquinas
• Máquinas de energia
• Energia eólica
• Engrenagens
• Rolamentos
“Buy GMH “ ao invés
de “Buy American“
Grupo ferroviário · Em Minneapolis, aconteceu a maior exposição da indústria ferroviária
norte-americana dos últimos anos. Participante: o grupo ferroviário GMH.
foto gentilmente
cedida pela empresa GMH
Você sabia?
Quem é quem?
Recepção simpática. Representaram
o grupo ferroviário do grupo GMH
na Railway Interchange em Minneapolis (da esquerda para a direita):
Kerstin Struck, Andreas Dal Canton
e Sandra Lopes.
P
ela primeira vez, a Railway
Interchange foi organizada
conjuntamente pelas grandes associações de fornecedores ferroviários norte-americanos Arema,
Remsa, RSI e RSSI . A Associação
da Indústria Ferroviária da Alemanha (VDB ) teve um estande
próprio nesta feira. Ali, se apresentaram a Associação de Tecnologia de Tráfego de Bochum (Bochumer Verein Verkehrstechnik
– BVV ) e a fábrica de conjuntos
de rodas Ilsenburg, como fornecedores de componentes para
rodeiros.
Também participou a MWL
Brasil – o que prova novamente
a estreita cooperação existente
entre estes três fabricantes de
rodeiros.
Até o momento a BVV e a
MWL têm fornecido somente
para alguns poucos operadores
de trens urbanos na América do
Norte, em parte diretamente, em
parte através de um representante autorizado. Futuramente,
porém, elas querem agir junto
de forma mais intensa no mer-
“Arema“ significa American
Railway Engineering and Maintenance-of-Way Association,
“Remsa“ quer dizer Railway
Engineering-Maintenance Suppliers Association, Inc., “RSI “ é
Railway Supply Institute e “RSSI “ é a sigla de Railway Systems
Suppliers, Inc.
cado norte-americano. A feira
ofereceu a oportunidade para
estabelecer os contatos necessários e obter informações sobre o
mercado da América do Norte.
Uma coisa ficou bem clara
durante a Railway Interchange:
o mercado ainda tem muito
potencial. Durante os próximos
anos, espera-se uma grande ampliação do transporte por bondes
urbanos e ferrovias. O foco está
sobre o trânsito em alta velocidade. Por isso, ainda há muitas
oportunidades para colocar os
produtos da GMH -Bahntechnik
também neste grande mercado.
Contudo, na América do
Norte continua valendo o ditado: “Buy American“. Por isso
a Bahntechnik precisa de um
parceiro local confiável, que represente os seus interesses e que
possa processar localmente os
pedidos e cotações ou ao menos
uma parte destes. O início já foi
dado, as primeiras reuniões para
sondagems já aconteceram.
Kerstin Struck
foto: em
Impressionante: Mais uma vez, representantes da Bochumer
Verein Verkehrstechnik (BVV ) e da Radsatzfabrik Ilsenburg (RAFIL ) marcaram presença na feira Nordic Rail realizada na cidade de Jönköping
(Suécia). Esta oportunidade surgiu do convite para montarem um estande juntamente com seu representante, a firma Buffers SA. A Feira Internacional das Indústrias de Veículos sobre Trilhos também apresentou
fóruns de discussão sobre o desenvolvimento do tráfego em solo escandinavo. Nesta ocasião, as duas empresas do Grupo GMH puderam
apresentar a inovação que desenvolveram em conjunto: um jogo de rodas de vagões de carga com ruído reduzido por meio de absorvedores
nas calotas. O argumento decisivo para a venda foi o “teste do martelo”
(uma batida na roda inteira com um martelo de plástico). Com este teste, muitos clientes puderam se convencer da redução de ruído que este
jogo de rodas proporciona. São medidos até 3 dB(A). Agora é esperar
para ver se o desejo de reduzir o barulho das rodas realmente se firma
no mercado. Andreas Bader (RAFIL ) e Larissa Henke (BVV ) pareciam
bastante satisfeitos na foto que tiraram ao lado do anfitrião e represenem
tante Anders Hove.
“Obrigado!”
foto gentilmente
cedida pela empresa GMH
Estimados autores e autoras, estimados
fotógrafos das edições da glückauf em 2011!
Nossas páginas teriam ficado vazias em 2011 se vocês não tivessem
contribuído com tantos artigos interessantes e informativos, além de
terem sido enriquecidas com o grande material fotográfico recebido.
Para expressar em números, foram mais de 500 artigos e quase o dobro de fotos, isto em apenas 4 edições. Nós, da redação da glückauf,
queremos agradecer a todos. E, para que continue assim, queremos
convidá-los a nos ajudar, com a criatividade e o gosto pela escrita que
só vocês têm, a editar o “jornal para funcionários, clientes e amigos
do Grupo GMH” no próximo ano. Pois, sem sua colaboração e sem
suas fotos, não haveria glückauf. E, sem a glückauf, ficaríamos sem
ter muitas notícias uns dos outros.
Sua equipe de redação
P.S. Caso tenha alguma sugestão, queira ajudar a aprimorar a revista
ou tenha críticas a fazer, envie um e-mail para:
[email protected]. Teremos grande prazer em ouvir sua
opinião.
glück auf · 4/2011
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Atração dupla
Windhoff · Atenção é tudo: Na Nordic Rail,
não apenas o estande, mas também os
produtos expostos atraíram a atenção –
e também novos contatos.
N
este ano, a Windhoff também esteve presente na
Elmia Nordic Rail em Jönköping
(Suécia). No início de outubro,
se encontraram ali especialistas
das áreas “veículos ferroviários” e
“tecnologia ferroviária”. Durante
os três dias de feira, 256 expositores mostraram os seus produtos e
as novidades nas áreas de tráfego
ferroviário, sistemas de transporte e equipamentos ferroviários.
O estande bem iluminado e
colorido da Windhoff podia ser
notado de longe. Os clientes e
interessados rapidamente encon-
traram o caminho até ali – e entraram em contato. Além dos três
colegas da Windhoff, também fez
parte da equipe de exposição um
funcionário da empresa C.I. Pihl
de Göteborg, que representa a
Windhoff na Suécia.
Principalmente o cavalete
elevatório, exposto no estande da
feira, provou ser um bom chamariz. Muitos especialistas pararam
para examiná-lo melhor. Essa foi
a oportunidade ideal para que os
funcionários da Windhoff entrassem em contato com eles e explicassem o funcionamento e as
O mercado do leste
europeu continua em
evidência
SWG · Repercussão positiva: Dez por cento
de aumento no número de expositores e
visitantes na 53ª MSV em Brünn beneficiaram
também as forjarias.
foto gentilmente
cedida pela empresa GMH
Um ambiente de conversa descontraída (da esquerda para a direita):
Ondrej Kosnovsky (GVG Europa Oriental), Wojciech Grusiecki (membro
da diretoria da Kuznia Ostrow Wielkopolski), Ivo Hermann (Diretor geral
da empresa Engineering Ostrava) e Piotr Balicki (Gerente de marketing da
empresa Kuznia Ostrow Wielkopolski).
foto: em
A equipe de exposição da Windhoff na Nordic Rail, da esquerda para a
direita: Detlef Müller, Uwe Dolkemeyer, Mathias Abraham (empresa Pihl),
Verena Haverbeck, Martin Engbers e Reinhard Hüsing.
versões existentes. Na Escandinávia, a Windhoff já é uma empresa
conhecida quando se trata de
equipamentos para reposição ferroviários. Por isso, houve grande
interesse dos visitantes técnicos
nos macacos hidráulicos e equipamentos elevatórios posicionados sob o assoalho. Também
houve muitas perguntas sobre os
Multi-Purpose Vehicles.
Ao final da feira, a Windhoff
se mostrou muito satisfeita com
a sua apresentação na Nordic
Rail. Certamente isso também
vale para o seu funcionário Martin Engbers, pois ele conseguiu
fechar o pedido de um conjunto
de macacos hidráulicos (16 x 25 t)
com um cliente de Umeå (Suécia)
na própria feira.
Melanie Muhmann
A
MSV em Brünn (República
Tcheca) é a maior feira internacional da mecânica da Europa
Central. Nos últimos quatro
anos, as forjarias Gröditz (SWG )
e sua representante de vendas,
Gröditzer Vertriebsgesellschaft
Osteuropa se apresentaram com
sucesso ali.
Neste ano, também houve a
presença conjunta em Brünn.
A GMH Ringvertriebs GmbH
novamente participou como
coexpositor. Neste ano, o estande conjunto também ficou no
pavilhão em que se encontravam
os maiores produtores de aço da
Europa Oriental.
Ao todo, mais de 1600 empresas se apresentaram, mostrando a
sua capacidade. Mais de um terço
delas têm origem no exterior.
Elas ficaram muito satisfeitas
em saber que já no quarto dia o
número de visitantes havia alcançado o nível da feira do ano
anterior. No total, passaram pelos
pavilhões da feira mais de 78.500
visitantes.
A feira em Brünn tem grande
importância para a Schmiedewerke Gröditz. Um dos indicadores disso é que ela recebeu
mais de 100 visitantes em seu
estande na feira. O mercado da
Europa Oriental continuará a
fazer parte dos mercados estratégicos para a SWG futuramente.
Atualmente, já há fornecimento
glück
glückauf
auf· ·1/2011
4/2011· ·Extraits
Edição em
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Você sabia?
MSV?
A abreviatura MSV significa
Mezinárodní strojírenský veletrh
em tcheco, o que em português
quer dizer: Feira Internacional
da Mecânica.
para mais de 150 clientes finais
do setor automobilístico da Europa Oriental, principalmente na
República Tcheca, Eslováquia, Polônia e Hungria. Soma-se a isso,
uma série de clientes da área de
mecânica para geração de energia
e mecânica geral, bem como do
setor de pneus ferroviários para
aros e rodas.
Todos os clientes finais da
Gröditzer reagiram de forma
muito positiva à feira. Nas conversas, ficou confirmado que as
forjarias são consideradas como
um dos principais fornecedores
de aço no mercado europeu
oriental. O seu objetivo estratégico de longo prazo continua sendo o de ampliar o seu portfólio
de clientes na Europa Oriental e,
naturalmente, também na Rússia.
A repercussão extremamente positiva da feira certamente
facilita uma decisão na SWG :
participar também da MSV no
próximo ano.
Katerina Kosnovska
Rumo ao Novo
Grupo GMH · Iniciada a 4ª rodada da equipe
júnior em Winnekendonk
Nos dois dias seguintes, os
juniores lidaram com o método
DISC de análise de perfil pessoal. Este método dá suporte
para avaliar melhor seu próprio
potencial e o comportamento
dos outros. O jantar, na noite de
sexta-feira, permitiu aos partici-
O
s 32 funcionários juniores
das 17 empresas do grupo
participarão, nos próximos dois
anos, do programa de juniores
do Grupo GMH . Como sempre,
o grupo é composto por engenheiros, técnicos e vendedores.
Aguardam pelos jovens colaboradores reuniões conjuntas, trabalhos em módulos de seminário,
trabalhos em projeto, entre outras atividades.
No final de setembro, eles
se reuniram para um evento de
lançamento de três dias em Winnekendonk, próximo a Kevelaer.
Na parte da tarde, foram recebidos no Haumannshof por Harald
Schartau, Diretor de Pessoal e
Diretor Adjunto da Holding
GMH . Ele deu um primeiro insight sobre o Grupo GMH . Depois,
Wiebke Eggers (Desenvolvimento
de Pessoal da Holding GMH )
e Christian Bloom (Diretor da
foto gentilmente
cedida pela empresa GMH
Finalmente aconteceu: O primeiro evento aguardado ansiosamente por todos.
empresa de treinamento Georgsmarienhütte) esclareceram o
conteúdo e o cronograma do
programa de 2 anos. Em seguida,
os juniores puderam conhecer-se
melhor durante uma rodada de
apresentações e um churrasco.
pantes promover o interrelacionamento.
A sessão de feedback, no sábado, que encerrou a reunião,
também contou com a presença
de Peter van Hüllen, Presidente
da Holding. Ele incentivou os
jovens a aproveitar intensamente os próximos dois anos a fim
de se qualificarem ainda mais,
interrelacionar-se mais e a olhar
para além dos limites da própria
empresa. A reunião inaugural foi
intermediada pela empresa de
consultoria Essenzio. Essa sólida
equipe de técnicos irá acompanhar o programa de treinamento
dos juniores durante os próximos
dois anos.
Nos próximos meses, os juniores completarão os primeiros
dos cinco módulos do seminário
e se reencontrarão. Além de tratar dos temas Gestão de Metas
e Administração do Tempo,
Gerenciamento de Projetos, Comunicação, Gestão de Conflitos
e Técnicas de Apresentação, eles
concluirão o plano de ação “Global Strategy – Die General Management Simulation”. No outono
de 2012, haverá uma segunda
reunião. Depois disso, as equipes
mistas iniciarão os trabalhos de
projeto com duração de um ano.
Elas apresentarão os resultados,
como os seus “antecessores”, no
outono de 2013: diante de diretores e executivos das empresas
do grupo.
Wiebke Eggers
foto gentilmente cedida pela empresa GMH
foto gentilmente
cedida pela empresa GMH
Showtime. MWL BRASIL , BVV e Rafil estiveram presentes na 12ª
feira Negócios nos Trilhos, maior evento da indústria ferroviária da América Latina, realizada em São Paulo, entre os dias 8 e 10 de novembro.
A edição de 2011 da NT contou com a participação de mais de oito mil
profissionais de empresas operadoras, clientes, empresas de logística,
técnicos governamentais e visitantes. Entre os produtos que a MWL
BRASIL apresentou ao mercado, estavam as rodas de carga, roda de aço
microligado recomendado para heavy hall (técnica que possibilita a roda transportar mais peso, ou seja, transportar mais peso sem aumentar
o número de vagões) aplicação. A BVV apresentou o seu super resilient
Wheel “Lora” (aplicação no transporte de pessoas. A roda contém uma
peça de borracha, com função de diminuir o ruído na hora da freada),
para o tráfego urbano, e a Rafil, a roda para a Locomotiva Elétrica, classe BR146 .
Sandra Lopes
Dinâmica. A cada três anos, acontece a APTA Expo (American
Public Transportation Association). Ela é considerada a feira norte-americana mais importante para o transporte público de pessoas a curta
distância. Neste ano, especialistas do mundo todo foram convidados a
vir para Nova Orleans (Louisiana, EUA ), de 2 a 5 de outubro. Ali, mais
de 750 expositores receberam mais de 17.000 visitantes no Ernest N.
Morial Convention Center. A Penn Machine Company também estava
representada com seu próprio estande. Há várias décadas, ela é licenciada e parceira comercial da Associação de Tecnologia de Tráfego de
Bochum (Bochumer Vereins Verkehrstechnik - BVV ) para as suas rodas
resilientes. Pela primeira vez, a BVV expôs uma roda para locomotiva
para a área de trens com bitola padrão. Até então, o foco da tecnologia
ferroviária do grupo GMH , através do revendedor autorizado, concentrava-se em operadores de ferrovias urbanas e fabricantes de bondes.
Futuramente, deseja-se uma participação maior e ampliar a presença de
mercado também nas mainlines (trechos ferroviários de longa distância)
e no transporte ferroviário de alta velocidade.
Simone de Diego Fuentes
glück auf · 4/2011
1/2011 · Edição
Extraitsem
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PALAVRA DO ACIONISTA
«Você não tem nenhuma
nova mensagem»
Estimados colaboradores do Grupo GMH,
estimados leitores da glückauf,
por acaso seu telefone tocou enquanto você lia esta edição da
glückauf? O conhecido alarme do
seu notebook já tocou, informando
a chegada de novos e-mails? Você
recebeu algum SMS nos últimos
minutos? Seu smartphone já vibrou em seu bolso, para informá-lo
sobre algo muito, muito importante no Facebook ou outra rede social? Você sente, neste momento,
o desejo urgente de verificar todas
essas coisas rapidamente, ou você
preferiria descansar e refletir?
Estamos nos referindo à RE-FLE-XÃO, no verdadeiro sentido da
palavra. Pois o fim de ano deveria
ser o período de contemplação.
Nosso mundo mudou nos últimos
anos de forma tão drástica, que se
torna cada vez mais difícil refletir
sobre questões importantes. A
todo momento, devemos/precisamos/queremos estar acessíveis.
Diariamente, somos inundados
por um mar de informações. Com
isso, às vezes nos esquecemos de
concentrar-nos no essencial, ou
seja, em nós mesmos e nos valores
que são tão importantes para nós
tanto na vida pessoal quanto profissional: um tratamento respeitoso
foto gentilmente
cedida pela empresa GMH
e leal entre as pessoas, solidariedade e empatia com os que nos cercam - seja em casa ou no trabalho.
A estima por nossos companheiros
deve manifestar-se em todas nossas atitudes.
MWL Participa de
feira internacional
sobre mineração
MWL · O reflexo da demanda mundial de
minérios para MWL e seus produtos especiais
E
ntre os dias 26 e 29 de setembro, a MWL Brasil participou
da Exposibram (Exposição Internacional de Mineração), em Belo
Horizonte (MG). A feira é voltada
para a indústria de extração e
processamento de minerais, com
o objetivo de divulgar as rodas
especiais e prospectar novos mercados e clientes.
De acordo com o Gerente
Comercial, Márcio Brito, essa foi
uma oportunidade importante
para ampliar a visibilidade da
Agora, quando os dias são mais
curtos, o Natal nos concede uma
pausa. Pois, a magia do período
que antecede o Natal não consiste
em percorrer shopping centers
mais ou menos bem decorados
rcado. “Segunempresa neste mercado.
sileiro de Mido o Instituto Brasileiro
neração (IBRAM), a indústria de
de investir 65
mineração pretende
bilhões de reais atéé 2015, devido
ial de minérios.
à demanda mundial
o atendimento
Nossa presença no
gócio é de vital
a este ramo de negócio
importância para o aumento do
fornecimento de rodas especiais,
os investimentos em equipamentos que utilizam nossas rodas
será expressivo e garantir
o
nossa participação
neste mercado é nosma
so objetivo”, afirma
Brito.
Marcio Brito
glück
glückauf
auf· ·1/2011
4/2011· ·Extraits
Edição em
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e iluminados, para procurar os
presentes adequados no último minuto. Vale muito mais passar horas
felizes com a família e amigos, que
enriquecem nossas vidas e fazem a
vida valer a pena. Somente aquele
que se concede esses dias para desacelerar um pouco e ganhar novas
forças, poderá sentir-se satisfeito
pessoal e profissionalmente, talvez,
até mesmo, ser feliz no próximo
ano.
Portanto, desligue sua central
de comunicações eletrônicas durante a época de Natal e, em vez
disso, dedique-se àquilo com que
você realmente se preocupa e que,
talvez, tenha ficado para trás nos
últimos meses. Todos vocês exerceram um bom trabalho no último
ano. Como acionista do Grupo
GMH, meus sinceros agradecimentos. No próximo ano, muitos outros desafios nos aguardam. Vamos
assegurar que possamos enfrentá-los recuperados, renovados fisica
e espiritualmente. Então, o sucesso
virá, e certamente teremos o prazer de relatá-lo aqui e em outras
ocasiões.
A vocês e seus familiares desejo
um período natalino sem notícias
negativas e mensagens de status,
mas com ainda mais alegria e boa
conversa. Para você e seus familiares, desejamos antes de mais nada
saúde no ano novo.
Boa sorte!
Cordialmente
Daniela Schlichter
do Grupo GMH
também visitou
a Exposibram em
Belo Horizonte
foto gentilmente
cedida pela empresa GMH
A família Runde
permanece fiel à aciaria
GMHütte · Uma família da cidade de Hagen se mantém
há seis gerações na aciaria GMH. Horst Troiza do jornal
Neue Osnabrücker Zeitung seguiu os passos desta família.
Apresentamos aqui a reprodução de seu artigo:
foto: Horst Troiza / NOZ
Atravessando
os séculos
E N T R E V I S TA
Senhor Runde, o que o ano de 1846 tem
a lhe dizer?
Matthias Runde: Muita coisa. 1846 foi ano
em que meu tataravô Heinrich foi para a
fundição de Beckerode, que tinha sido
fundada dez anos antes.
A “matriz” da GMH.
Runde: Pode-se dizer que sim. Depois,
seguiram meu bisavô Eberhard em 1870,
em 1895 meu avô Alois, em 1922 meu pai
Johann, em 1957 a minha humilde pessoa
e, em 1986, meu filho Ansgar.
Isso significa 165 anos da família Runde
fazendo parte da fundição.
Runde: E isto sem um único dia de interrupção, como registrou Rainer Rottmann em
seu livro “A Fundição de Beckerode”. Aliás,
quem editou o livro foi a associação da cidade de Hagen.
Quer dizer que sempre houve um membro da
família trabalhando na fundição.
Runde: Quase sempre mais que um. Na
q
quarta geração, por exemplo, a grande famíllia Runde teve 10 filhos, dos quais seis trab
balharam na fundição. Na quinta geração,
eeram nove trabalhando por lá.
E hoje?
R
Runde: Atualmente são apenas dois: Ansgar
e meu irmão Johannes, que trabalha lá
ccomo torneiro.
E seu filho trabalha há quanto tempo na
eempresa?
R
Runde: Este será, por assim dizer, mais um
jjubileu. Em 3 de março, Ansgar vai comem
morar 25 anos de trabalho na empresa.
Não é só Matthias Runde que tem uma forte
ligação com a Georgsmarienhütte. Há seis gerações, membros desta família obtêm o seu ganha
pão na empresa.
O
s homens da família Runde, da cidade de
Hagen, têm aço no sangue. Hoje, já em
sua sexta geração, alguns membros da família
ainda trabalham para o Grupo GMH . Os primeiros começaram trabalhando na fundição
de Beckerode, precursora da atual GMH .
Os Runde dão especial atenção à tradição.
Johan Franz Heinrich Runde começou em
1846 como caldeireiro. Desde então, sempre
houve descendentes dedicando-se ao trabalho na fundição. Matthias Johannes, nascido
em 1939, realizou uma pesquisa sobre a
história da família. Ele encontrou no livro
do pesquisador regional Rainer Rottmann o
trecho que relata sobre a fundição de Hagen,
onde começou a trajetória dos Runde. “Johann Franz saiu de Brochterbeck para tentar
a vida até que um dia encontrou trabalho
aqui”. Seu filho, Johann Eberhard, seguiu
seus passos, e seu neto, Heinrich Alois, em
um dado momento, também começou a trabalhar na fundição, que, a esta altura, havia
se transferido para a cidade vizinha.
O senhor conseguiu descobrir o significado do
ssobrenome “Runde”?
R
Runde: Ainda não, mas ainda vou descobrir.
M
Muito obrigado pela entrevista.
Heinrich Alois teve dez filhos. Do seu
filho Johannes, descende a parte da família
a que Matthias pertence. Em linha direta,
já estão na sexta geração trabalhando nos
altos fornos ou na manufatura. Até mesmo
este senhor de 72 anos, que teve planos de
ingressar numa universidade de siderurgia
em Duisburg e foi impedido por uma doença,
continuou trabalhando na direção da livraria
técnica, na fábrica Klöckner existente na época. Ele exerceu esta função durante 33 anos.
“Não há um dia sem os Runde”, ele costuma-
v dizer brincando. Com certeza, existem
va
outras famílias ligadas há várias gerações à
GMH, mas uma sequência de trabalhadores
da mesma família de forma ininterrupta é
muito difícil de encontrar.
E a história continua. Ansgar, filho de
Matthias, da sexta geração, é mestre serralheiro na Georgsmarienhütte. Ele também
tem um filho: Mike tem 21 anos e, em breve,
concluirá seu curso de engenharia mecatrônica. Talvez, em breve, um membro da sétima
geração da família também esteja fazendo
parte do grupo.
Horst Troiza / NOZ
glück auf · 4/2011
1/2011 · Edição
Extraitsem
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Nove anos depois
kunstimwerk
Outubro de 2002: Dia do Cliente na siderúrgica Gröditz. Em apenas 40 minutos, surge uma
pintura feita espontaneamente na frente dos convidados. Ela ficou na fábrica. Desde então,
o artista que a pintou “não teve mais contato” com ela. Um encontro com Silvio Zesch no
outono de 2011.
F
oi algo surreal. É assim que,
passados nove anos, Silvio
Zesch descreve a atmosfera em
que a sua pintura surgiu, durante
o Dia do Cliente na siderúrgica
Gröditz, em 2002. Em torno de
150 convidados foram testemunhas oculares de como ele subiu
ao palco no salão. Em apenas 40
minutos ele cria uma pintura.
Enquanto ele pinta, dois músicos
de jazz tocam para inspirá-lo,
improvisando sem parar. Antes
disso, houve uma visita à fábrica,
durante a qual o artista e os músicos buscaram os estímulos para
a apresentação.
Este quadro, representando
uma cena fictícia da fábrica ainda
hoje se encontra no escritório de
Uwe Reinecke, diretor comercial
da forjaria e siderúrgica Gröditz.
Sem hesitar um momento sequer,
ele ficou com a pintura do seu
antecessor Ralf Herkenhoff. Ainda hoje, quando os funcionários
e visitantes entram no escritório
os seus olhares são instintivamente atraídos pela pintura a
óleo.
Mas quem é Silvio Zesch, pintor deste quadro? O que ele faz
hoje, passados nove anos?
Em outubro eu o visitei, em
sua casa em Podrosche, um bairro de Krauschwitz na Saxônia,
na região de Oberlausitz da Baixa
Silésia, região fronteiriça à Polônia. É um pequeno vilarejo, com
46 habitantes. Ali vive e trabalha
Silvio Zesch, desde 2009, em
uma reclusão tranquila e idílica,
juntamente com sua esposa Anna
Leonhardt. Ambos estudaram na
foto: mk
Encontro diário: Uwe Reinecke (Diretor comercial) gostou de manter o quadro do seu antecessor, quando ele se mudou
para o escritório. Desde então, ele é apaixonado pelo quadro de Silvio Zesch.
Escola Superior de Artes Plásticas
de Dresden e em seu domicílio
seguem sua vocação e paixão
pela arte.
Eles vivem em uma casa grande e antiga. Era um restaurante
até os anos 50 do século passado.
Depois, tornou-se residência
de uma família de camponeses.
Hoje, Silvio Zesch não apenas
pinta quadros ali, mas também
trabalha com diversas técnicas de
impressão sob pressão (litografias, entre outras) e com diversos
objetos, esculturas e estatuária.
Ele imprime as litografias a
partir de placas de xisto calcá-
rio, com auxílio de uma antiga
prensa manual para impressão
por pedra. A editora Salz-Verlag,
cofundada por ele, publica livros
de arte de diversos artistas contemporâneos, nacionais e internacionais.
Os seus quadros são pintados a óleo, acrílico ou tintas de
dispersão. Ou, então, combina
estes meios de pintura – um procedimento que de certa forma
já é praticado há séculos. Zesch:
“Com uma determinada sequência ou aplicação de combinações
solúveis em água e em óleo pode
haver fissuras, o que eu acabo
aceitando, quando ocorrem.“
Em 2010, Silvio Zesch passou
por uma fase na qual ele não
sentiu necessidade de pintar quadros. Zesch: “Não me considero
como um pintor puro. Sempre há
coisas que acredito não poderem
ser expressas pela pintura, mas
que demandam outros meios! Por
isso, eu prefiro trabalhar em objetos tridimensionais.” Para tanto,
ele trabalha principalmente com
dois assuntos: o comportamento
de consumo muitas vezes insensato da sociedade moderna
e o “controle das pessoas pelas
outras”.
fotos: Dieter Worgul
O tempo é relativo: Silvio Zesch teve apenas 40 minutos para transferir a impressão que captou da produção para a tela.
glück
glückauf
auf· ·1/2011
4/2011· ·Extraits
Edição em
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10
O comportamento de consumo insensato, segundo Silvio
Zesch, se reflete nas coisas que as
pessoas jogam no lixo ou que colocam na calçada quando da coleta de entulhos, entre outros. Estes objetos praticamente passam
despercebidos para a maioria das
pessoas. Para despertar a consciência crítica da nossa atual sociedade do descarte, Silvio Zesch
leva objetos selecionados da rua
para o seu ateliê e os utiliza para
novos contextos da percepção, ao
transformá-los em diversos objetos. Neste novo ambiente, eles
repentinamente estão expostos
a uma nova percepção. Assim,
os entulhos tornam-se “objetos”
ou mesmo “esculturas urbanas”,
como Silvio Zesch descreve este
processo.
O “controle das pessoas pelas
outras” é algo que move e ocupa
Silvio Zesch de uma forma semelhantemente intensa. O que para
ele é incompreensível e difícil de
explicar é que “muitas pessoas
sabem que são controladas, por
exemplo, pela mídia. Mas elas
não se importam e continuam a
viver normalmente, mesmo após
perceber isso.“
Podemos notar que ele voltou
a pintar através de um quadro
atual e impressionante, o qual
ainda não está completamente
terminado. Ele mostra o fogo,
trazendo à lembrança o seu qua-
dro do Dia do Cliente de 2002.
Talvez Silvio Zesch já soubesse
que o seu quadro voltaria a dar o
que falar, nove anos depois.
Ao final do nosso encontro,
eu lhe perguntei se o “quadro
de 40 minutos” foi uma ocasião
única para ele. Na verdade, sim.
Mas de acordo com Silvio Zesch,
no verão deste ano, houve um
festival de curtas-metragens regionais em Podrosche, do qual
ele participou como artista, com
o filme “Murks“ (“gambiarra”).
No filme, do qual ele é o autor
e ator principal reunidos na
mesma pessoa, ele pintou um
quadro com os olhos vendados.
Para tanto, ele teve auxílio de
um assistente “que via” e que lhe
dava as tintas. Essa teria sido uma
situação semelhantemente estranha, como a de 2002 em Gröditz.
Apenas com a diferença de que
durante a filmagem não havia
público presente.
Em outubro de 2002, Silvio
Zesch ficou ainda umas três horas
na fábrica depois de terminar o
seu quadro. Depois, ele não teve
mais contato com o seu quadro.
Tanto maior foi a sua alegria ao
poder falar comigo sobre o seu
quadro e a sua vida nove anos
depois.
mk
O ARTISTA
2001: Membro fundador da
“Katharinenpresse“ e da associação Galerie treibhaus e. V.
2003: Bolsa Erasmus de quatro
meses na Accademia di Belle Arti
di Brera, Milão (Itália).
2005–2007: Curso para alunos
de destaque com o catedrático
R. Kerbach, na Escola Superior
de Artes Plásticas de Dresden.
2006: Bolsa do governo da Saxônia para o curso para alunos
de destaque.
Desde 2007: Profissional independente como pintor, artista
gráfico e escultor em Dresden.
Os trabalhos de Silvio Zesch já
foram apresentados em numerosas exposições. Muitos também
foram adquiridos por instituições
públicas. Há outros que podem
ser encontrados em uma série
de publicações.
foto: mk
Silvio Zesch
1975: Nascido em Meerane
1999–2005: Estudo superior
de pintura/gráfica na Escola
Superior de Artes Plásticas de
Dresden.
Próxima exposição:
AUF DEN WEISSEN HIRSCH
GEKOMMEN (“OBTENDO UM
CERVO BRANCO”)
Quadros e objetos
21 de janeiro até
14 de março de 2012
Galeria Grafikladen (Dresden)
q Informações adicionais
em breve em:
www.galerie-grafikladen.de.
Prêmio para Treinees 2011.
Mais uma vez, premiamos este ano os melhores treinees dos cinco ramos de atividade
do Grupo GMH . Em alguns casos, os candidatos atingiram a mesma
pontuação, razão pela qual apresentamos desta vez nove (em vez de
cinco) premiados. Como em anos anteriores, os vencedores receberão
de seus líderes um certificado e um vale-brinde: um fim de semana em
Munique para duas pessoas incluindo entradas para visitar o Deutsches
Museum.
Susanne Schubert
foto: vl
A energia elétrica em foco.
No final do outono, como
a cada ano, foi promovido um encontro de gerentes de compras de
todas as empresas do grupo. A sociedade que administra as operações
com a energia elétrica aproveitou a ocasião para apresentar minuciosamente o contrato com o novo fornecedor, ENOVOS , que passará a
vigorar entre 2013 e 2015. Além disso, promoveram um grande debate
sobre a atual situação do mercado de ligas. O novo contrato de gestão
com a firma SBF também foi tema das conversas. Há pouco menos de
um ano, os custos de telefonia e infomática são reavaliados e ajustados
às melhores tarifas, o que contribuiu para uma economia na ordem de
seis dígitos. Um tema novo abordado foi a “biblioteca de contratos”,
apresentado pelo gerente de compras Binger Diesem (Mannstaedt). A
biblioteca pode ser acessada como catálogo no portal eletrônico da empresa e continuará recebendo contribuições: um projeto de lead-buyer
próprio foi implantado e, no próximo ano, se encarregará da elaboração de vários tipos de contrato.
bmz
Ramo de atividade
Nome
Unidade
Profissão
Reciclagem de matéria
prima / prestação de
serviços
Willy Buchheim
ESC Burg GmbH
Mecânico de
construção
Produção e
processamento de aço Michael Beermann
Georgsmarienhütte GmbH
Técnico em eletrônica
Tim Pörtner
Niklas Himker
Tina Elixmann
Tecnologia de forja/
engenharia ferroviária
Técnico em química
Técnico em eletrônica
Controle de materiais
Christof Rum
Bochumer Verein
Verkehrstechnik
GmbH
Usinagem de precisão
Uta Kauer
Schmiedewerke
Gröditz GmbH
Controle de materiais
Fundição de ferro/
aço/alumínio
Marco Comes
Dieckerhoff
Guss GmbH
Mecânico de fundição
Tecnologia de
guindastes/construção
das instalações
Matthias Kranewitz
Windhoff Bahn- und
Anlagentechnik
Técnico em
eletrônica BT
glück auf · 4/2011
1/2011 · Edição
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„Um serviço muito
legal e importante“
GMHütte · Cinco anos da Fundação Aciaria Georgsmarienhütte:
um bom motivo para um balanço parcial. Teve um rapper dos bons,
uma palestra elogiosa e muitos interessados expressando suas
congratulações.
H
á cinco anos, era fundada a
Fundação Aciaria Georgsmarienhütte. Desde então, ela incentiva principalmente os projetos
que contribuem para evitar que
jovens sejam negligenciados. Com
os seus projetos, ela promove a
sua formação e integração social.
Aproximadamente 120 convidados estiveram no Salão Nobre
da Escola Sophie Scholl (Convento
Oesede em Georgsmarienhütte),
ocasião em que a fundação apresentou um balanço parcial positivo
do seu trabalho: “Desde sua fundação no ano de 2006”, segundo
Hermann Cordes, presidente da
entidade, “a nossa fundação se
empenha em iniciativas que contribuem de forma consistente a nível
regional e interregional para uma
convivência bem-sucedida“.
Atualmente, o capital da fundação é de 12 milhões de euros,
avaliou Cordes: “No total, nestes
últimos cinco anos, transferimos
a soma de mais de 5 milhões de
euros vindos de doações e rendimentos de juros para aproximadamente 260 projetos e iniciativas e
demos ainda mais de 60 bolsas de
estudos, principalmente para estudantes de engenharia e ciências
naturais.“
Atualmente, cada vez mais instituições e iniciativas apresentam
solicitações de incentivo. É importante avaliar bem os projetos: Eles
atendem aos requisitos principais e
às diretrizes para o incentivo? São
sustentáveis? O dinheiro aplicado
está rendendo os frutos esperados?
São estas e outras perguntas que
ele precisa fazer juntamente com
os seus colegas de diretoria Hans-Jürgen Fip (Prefeito da cidade de
Osnabrück) e Heinz-Eberhard Holl
(Diretor da comarca Osnabrück)
quando avaliam os projetos.
Cordes prossegue: “Os retornos positivos dos nossos projetos de incentivo, e, também, a
diminuição do apoio financeiro
nas áreas de assistência social e
cultura devido à crise econômica
mundial são o nosso estímulo
para apoiar tantos projetos quanto for possível, de modo sensato,
através de decisões boas e bem
pensadas. Até agora, tomamos as
decisões corretas e escolhemos os
projetos adequados. Os relatórios
“Vocês prestam um serviço muito
legal e importante”, disse o Prof.
Christian Pfeiffer, diretor do Instituto de Pesquisas Criminais do estado
federado Niedersachsen durante a
sua palestra, elogiando a Fundação
Aciaria Georgsmarienhütte, que
existe há cinco anos.
que recebemos das instituições e
associações incentivadas, e também nossas próprias experiências
durante as visitas e apresentações
dos projetos nos mostram isso
claramente.“
“A nossa importância também
cresceu no trabalho conjunto com
outras fundações”, relata Beate-Maria Zimmermann, diretora
da fundação. Por isso a fundação
tornou-se porta-voz da comarca
de Osnabrück a nível nacional no
projeto “Lernen vor Ort“ (“Aprendendo no local”). “Além disso,
ampliamos o trabalho conjunto
com as escolas da região, para poder acompanhar nossos focos de
incentivo ainda mais objetivamente”, esclarece Zimmermann. Um
bom exemplo é a Escola Sophie
Scholl, com a qual são realizados
numerosos projetos.
Que a Fundação Aciaria Georgsmarienhütte está no caminho
certo na escolha dos projetos incentivados, isso também foi confirmado por Christian Pfeiffer,
diretor do Instituto de Pesquisas
Criminais do estado federado.
Em sua palestra, “Dando uma
oportunidade aos jovens” ele
apresenta resultados de pesquisa
atuais e quais as consequências
resultantes destes para os projetos de escolas e organizações.
“Vocês estão prestando um serviço muito legal e importante”,
Pfeiffer elogia o trabalho da
fundação. “Somos irmãos em
pensamento” esclarece o palestrante de 67 anos de idade, que
foi Ministro da Justiça do estado
federado Niedersachsen até 2003.
Ele também é cofundador da
Fundação dos Cidadãos de Hannover, que foi criada em meados
dos anos 90.
Os aplausos em pé vieram
quando da apresentação de Sevim,
de 13 anos de idade. O aluno da
Escola Sophie Scholl apresentou
um rap com a história de sua vida:
Meta da fundação
fotos: Michael Münch
Alegrando-se pelo jubileu e pelo bom trabalho conjunto (na frente, da
esquerda para a direita): Prof. Dr. Christian Pfeiffer (Presidente / Diretor do
Instituto de Pesquisas Criminais do estado federado Niedersachsen e. V.),
Dr. Anne Ferié (Diretora da Escola Sophie Scholl), Dr. Beate-Maria Zimmermann (Diretora da Fundação Aciaria Georgsmarienhütte) e Hermann
Cordes (Presidente da Fundação Aciaria Georgsmarienhütte).
A Fundação Aciaria Georgsmarienhütte foi fundada em 2006, por iniciativa de Jürgen Grossmann da Georgsmarienhütte GmbH, por ocasião do seu jubileu de 150 anos. Ela tem a meta de unir e intensificar o
engajamento político-social e de formação cultural de empresas com
a sociedade. Ela deve incentivar projetos e iniciativas que deem contribuição sustentável a nível regional e interregional para uma convivência bem- sucedida na sociedade. O apoio à juventude e o auxílio aos
idosos, o incentivo ao sistema público de saúde e também ao esporte
fazem parte da finalidade da fundação, tanto quanto o apoio à arte e
cultura, formação, educação e ciência. Também fazem parte das tarefas da fundação a proteção ao meio ambiente, ao consumidor e aos
animais. A diretoria da fundação definiu como foco de incentivo para
os próximos anos “evitar a exclusão de jovens e promover a integração social através de atividades e ações dirigidas”. Veja informações
adicionais em www.stiftung-stahlwerk.de.
glück
glückauf
auf· ·1/2011
4/2011· ·Extraits
Edição em
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12
Apresentou um rap sobre a sua vida sem os pais: o aluno Sevim, de 13 anos
de idade.
quando bebê fugira de Kosovo
com a sua avó, seus pais foram
mortos ali. Após muitos problemas, conflitos com a lei e trocas de
escola ele chegou à Escola Sophie
Scholl. Através de trabalho intenso
ele agora está integrado e possui
perspectiva de futuro. Ele resumiu
sua vida em um rap impressionante (Título “Signed – Warum so
früh?”, traduzindo “Por que tão
cedo?” http://www.youtube.com/
watch?v=WPkgAnyVc1w).
Então, Anne Ferié, diretora da
escola, apresentou projetos para
integração e motivação de alunas e
alunos que, até então, eram incentivados pela fundação. Tratava-se
principalmente de auxílio social e
pedagógico para crianças do 4º e
do 5º ano do ensino fundamental e
do ensino médio; do ensino básico
das ciências naturais, da melhoria
do comportamento de aprendizado e de trabalho e do aumento
da competência social para incremento da capacidade profissional
de alunos do 9º ano sob risco;
um projeto de teatro pedagógico
para o ensino de alemão no 5º
ano; o incentivo da capacidade de
leitura, escrita e cálculo dirigido
às profissões do ramo metalúrgico
e da eletrotécnica, assim como
“trabalho com madeira e metal” e
a ampliação do já existente estúdio
de aprendizagem.
Os primeiros resultados de
sucesso já vieram. Todos os alunos que deixaram a escola saíram
com a conclusão do ensino médio para acesso ao ensino superior ou do ensino do nível secundário sem acesso ao ensino superior. A Escola Sophie Scholl não
tem alunos que abandonaram os
estudos. O que é especialmente
positivo é que todos os ex-alunos
possuem uma perspectiva. Eles
possuem uma vaga de aprendizagem profissional ou continuam
os estudos em outra escola.
bmz
SiFa. Os especialistas em segurança (SiFa) do grupo GMH realizam
uma troca de experiências duas vezes ao ano. Desta vez, o encontro
aconteceu durante dois dias no final de setembro, em Judenburg. Os
colegas da SiFa foram recebidos por Silke Sagmeister (Stahl Judenburg).
Primeiramente, ela lhes abriu a fábrica para uma longa visita, em que
puderam conhecê-la e se informar sobre assuntos e projetos atuais da
empresa. Depois, o encontro se voltou inteiramente à segurança do trabalho. Foram apresentados e discutidos problemas gerais da segurança,
diversos conceitos de instrução e também projetos para a motivação dos
funcionários. Paralelamente a isso, foram dadas dicas e macetes para a
implementação do sistema de gerenciamento OHSAS (Occupational
Health and Safety Assessment Series). Novamente, ficou comprovada a
utilidade do intercâmbio pessoal. Um dos principais focos foram as diferenças entre a Áustria e a Alemanha, bem como as particularidades de
cada empresa. Os dias de muito trabalho foram interrompidos somente
pelos almoços no restaurante da própria empresa e uma noite típica da
Steiermark (região da Áustria). O próximo encontro está planejado para
abril de 2012, na Harz Guss Zorge. A fotografia mostra o diretor da STJ ,
Ewald Thaller (à esquerda) junto com os especialistas em segurança (da
esquerda para a direita) Ulf Götze (Gröditzer Kurbelwelle Wildau), Silke
Sagmeister (Stahl Judenburg), Detlef Meithner (Energietechnik Essen),
Otto Stockhausen (Mannstaedt), Andreas Beil (Associação de Tecnologia de Tráfego de Bochum), Joachim Sieper (Dieckerhoff Guss), Norbert
Kölker (GMH ütte) e Holger Hoffmann (Harz Guss Zorge).
foto gentilmente
cedida pela empresa GMH
glück auf · 4/2011
1/2011 · Edição
Extraitsem
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Silke Sagmeister
Duas vozes competentes
na segurança do trabalho
GMHütte · Um trabalho de grande responsabilidade:
Ingo Kammler e Frank Huning agora respondem pelos
encarregados de segurança
Kammler: Nós, os encarregados de segurança,
assumimos o compromisso de não definir o
nosso trabalho em equipe com o lema “genial,
alguém vai fazer por mim”. Queremos remar
juntos. Por esta razão, devemos estar sempre
motivados para que possamos motivar a todos.
Muito obrigado pela conversa!
E N T R E V I S TA
Os encarregados de segurança da GMH ütte
têm uma grande tarefa: Eles devem dedicar
maior atenção às necessidades de segurança no trabalho, sendo, também, o braço
direito do mestre de fábrica. Eles avaliam
as situações e buscam as causas de um acidente, incentivando seus colegas a evitarem
perigos. Frank Huning e Ingo Kammler são
os novos porta-vozes dos cerca de 50 encarregados de segurança. A glückauf conversou
com os dois sobre sua nova tarefa e seus
próximos projetos:
glückauf: Senhor Huning, senhor Kammler, os
senhores acabam de assumir uma nova tarefa, os
senhores são agora algo como os representantes
de classe dos encarregados de segurança?
omparação tem, sim, um
Frank Huning: A comparação
fundo de verdade. A nossa tarefa é a de criar
carregados de segurança e
um link entre os encarregados
rtamento de segurança do
o gerente do departamento
trabalho, o senhor Kölker. Além disso, também
representamos os encarregados nas diversas
eias, das quais muitos não
reuniões e assembleias,
par. Também temos a tarefa
conseguem participar.
nformações, assim como
de divulgar novas informações,
as necessidades quee nos são apresentadas nas
fábricas.
ém disso, cada um em seu
Ingo Kammler: Além
róprio, estar atento aos
setor deve, por si próprio,
procedimentos de segurança no trabalho, minimizando os perigoss e chamando a atenção dos
colegas para estes procedimentos.
Kammler: Como encarregado da segurança
na fábrica de operação final, não circulo por
todas as instalações. No entanto, sempre que
necessário, prontamente me disponho a atuar
como mediador. Para nós, o diálogo com os
outros encarregados e com os colegas é de
suma importância. Só a partir de muito diálogo
e trabalho em conjunto, podemos resolver os
problemas e superar as dificuldades.
Por que os senhores se dispuseram a trabalhar
como encarregados de segurança e assumir a
função de mediadores?
Huning: Eu acredito que, neste campo de ação,
pode-se fazer muita coisa quando há o devido
empenho. Cada um de nós, de uma forma ou
de outra, influencia na segurança do local de
trabalho. Os que mantêm a mente e os olhos
abertos, acabam protegendo todo mundo e a
si próprios do pior. Eu assumi a função de me
mediador porque sei que meus colegas de fábrica
me ajudam a formar uma poderosa equipe que
tem grande consciência da importância de sua
tarefa.
Encarregado de segurança
“Nossa empresa, minha segurança”. Com este
slogan, a GMH ütte trabalha, desde 2004, num
projeto de proteção no trabalho que visa aprimorar o fluxo de informações e a comunicação
entre seus membros. Os encarregados de segurança são peças fundamentais deste conceito.
Eles são colaboradores nas diversas fábricas e
setores e têm a tarefa de não perder de vista
a segurança no local de trabalho. Durante um
ano, frequentam diversos cursos que os capacitam a exercer tal função. A cada trimestre,
são promovidos encontros onde são tratados
problemas, onde as soluções são discutidas e os
planos de execução formulados. Nesta ocasião,
os encarregados de segurança são nomeados
para os próximos três anos.
Porta-vozes dos
encarregados de
segurança: Frank
Huning (à esquerda)
e Ingo Kammler.
O senhor já está há muito tempo no serviço de
segurança? E como o senhor consegue cumprir
esta tarefa?
esta função desde
Huning: Eu estou nesta
2007, Ingo desde 2009. Como eu trabaSG , ando bastante
lho na equipe da GSG
cilita o diálogo com
pela fábrica. Isto facilita
almente com os
os colegas, principalmente
egurança. Nestas
encarregados de segurança.
aber se há algo
ocasiões, procuro saber
cendo, ou se
de anormal acontecendo,
ssuntos a sehá problemas ou assuntos
rem discutidos. Eu procuro tirar
estas ocasiões.
o maior proveito destas
do colega está
E, por fim, nem todo
ar suas queixas
disposto a expressar
lemas. Nestes
ou falar sobre problemas.
casos, assumimos a tarefa de comunicar os fatos.
glück
glückauf
auf· ·1/2011
4/2011· ·Extraits
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14
foto: vl
A precisão testada a laser
é um argumento de vendas
MA · O mercado valoriza cada vez mais a precisão. O investimento
na mais moderna tecnologia possibilita um teste de retitude preciso
em perfis.
junto muito próximo com o IFF,
começamos a ajustar a tecnologia
OptoInspect-3D às nossas necessidades.
E N T R E V I S TA
Os produtos da Mannstaedt
precisam atender aos mais
elevados requisitos de qualidade. Isso também se aplica
a perfis curtos para torres de
elevação e perfis para eixos.
A Mannstaedt conseguiu
ampliar ainda mais o seu padrão de qualidade para estes
produtos: através de um teste
totalmente automatizado da
retitude das peças individuais. Com esta tecnologia, a
Mannstaedt reage aos requisitos sempre crescentes do mercado em relação à exatidão
da retitude vertical e lateral
dos perfis. Em uma entrevista
à glückauf, Björn Wieschendorf (Gerente de operações
de processamento) e Christian
Trappmann (Engenheiro de
projetos dos processos e equipamentos) explicam o funcionamento do novo
equipamento:
foto:
Monika Hansen
Os funcionários da Mannstaedt:
Björn Wieschendorf e Christian
Trappmann
óptico que nos pareceu adequada
às nossas necessidades.
… mas, que precisou ser ajustada
para a Mannstaedt.
Wieschendorf: Correto. No ano
passado, em um trabalho con-
Quais foram as especificações?
Wieschendorf: Uma incerteza
máxima de medição da retitude
de mais/menos 0,05 milímetros
por metro. Além disso, o dispositivo de medição deveria ser posicionado no transportador de rolos, entre a serra e a embalagem,
com o teste ocorrendo durante o
ciclo de fabricação.
E como ele funciona?
Trappmann: A determinação da
retitude é feita em dois passos
superpostos, orientando-se pelo
esboço da norma alemã sobre a
especificação geométrica do produto “retitude” (DIN EN 12780-1
na versão de maio de 2008).
No primeiro passo, é feita uma
digitalização tridimensional das
áreas relevantes da superfície do
produto, através do processo de
corte a laser. No segundo passo,
os dados são analisados. Para tanto, o sistema avalia tanto a retitude vertical como também lateral.
Outras características de qualidade analisadas são a dimensão da
câmara e a torção. Os resultados
de medição são apresentados de
forma gráfica ao longo do comprimento do produto.
O que acontece quando a retitude
está errada?
Wieschendorf: Em caso de ultrapassagem do valor especificado,
há indicação de um aviso de advertência.
Essa é a teoria. Como isso funciona
na prática?
Trappmann: No final de setembro, montamos o sistema de
medição em nosso centro de
corte a frio por serra. A seguir,
conseguimos comprovar que a
precisão requerida é cumprida,
o que assegura a capabilidade do
meio de medição. Depois, testamos o sistema em alguns de nossos tipos de perfil. Também aqui
obtivemos sucesso.
Então já foi dada a luz verde para o
teste completamente automatizado
das peças individuais?
Wieschendorf: Já testamos o
sistema de medição em alguns
de nossos perfis, com sucesso.
Em breve, o equipamento poderá
ser completamente integrado à
nossa operação produtiva.
Muito obrigado pela entrevista.
Senhor Wieschendorf, como era testada até agora a retitude dos perfis
para torres de elevação e perfis para
eixos?
Björn Wieschendorf: Através de
um processo de medição por régua. Contudo, este é um processo
muito complexo para uma medição completa de perfis para torres
de deslocamento e perfis para
eixos. Por isso, procuramos por
uma solução através de um sistema de medição com teste on-line
no processo de fabricação, que é
bem mais econômico.
E onde o senhor encontrou este sistema?
Christian Trappmann: No Instituto Fraunhofer para Operação
e Automação da Operação Fabril
em Magdeburg, o IFF. Ele é especializado principalmente em
tecnologias de medição sem contato. Através do “OptoInspect“
o instituto desenvolveu uma
solução de sistema de medição
foto: IFF
O primeiro passo para a medição da retitude é o processo de corte a laser.
glück auf · 4/2011
1/2011 · Edição
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AC/DC em
Judenburg
STJ · A modernização do funcionamento
das fábricas de laminagem acontecerá
em duas etapas.
A
tecnologia e os equipamentos de corrente contínua da
siderúrgica Stahl Judenburg (STJ )
são dos anos 60. Nos anos 90,
parte das instalações foi modernizada. Os retificadores de vapor
de mercúrio (permutadores)
para a alimentação e regulagem
do fornecimento da tensão de
Você sabia?
AC e DC
DC é a abreviatura dos termos
em inglês “direct current”, que
significa corrente contínua. AC,
por sua vez, é a abreviatura de
“alternating current”, que significa corrente alternada.
armadura das unidades motoras
principais foram substituídos
por conversores digitais do tipo
DCV700 da ABB . Os controles
com amplificadores magnéticos
e pequenas cargas do tipo ward
leonard existem até hoje.
Mas, com o passar do tempo,
é preciso renovar as tecnologias
e materiais. Além disso, cada vez
mais fica impossível encontrar
peças de reposição para estas
instalações com quase 50 anos.
Decidiu-se, então, substituir os
motores da unidade principal.
A pergunta era, mas como?
Inicialmente, pensou-se em
várias alternativas: por exemplo,
a restauração total das máquinas
de corrente contínua, a produção
de réplicas de motores e a con-
Primeiros louros
para todo o time
GKW · Premiação de fornecedores: com o
CAT Silver Award o bronze ficou para trás
F
oi grande a alegria no final
de tarde em Wildau. Essa alegria era perceptível em todos os
envolvidos, juntamente com o
orgulho pelo trabalho realizado.
Cinco representantes da Caterpillar Motoren GmbH & Co. KG
viajaram de Kiel até a Gröditzer
Kurbelwelle Wildau (GKW ), para
entregar aos funcionários e à
diretoria o “Caterpillar Supplier
Quality Award“ de prata. Todos
os funcionários presentes foram
reunidos para o evento festivo
desta entrega. Como disse Werner
Gurski (compras de motores Caterpillar) em seu discurso: “Foi o
time todo que trabalhou por este
prêmio, não apenas uma pessoa.“
Ele elogiou de forma entusiasmada os excelentes processos
e a excelente qualidade dos virabrequins de Wildau. Também
destacou a melhoria de processo
obtida, que ele pôde observar nos
últimos anos. Apesar de essa avaliação ter sido feita somente para
o período dos últimos seis meses,
a Gröditzer Kurbelwelle Wildau
já fornece virabrequins há tempo
para a Caterpillar.
Durante esses anos, criou-se
um relacionamento de especial
confiança, que permitiu que, a
Os grupos de componentes
A modernização dos equipamentos das composições do trem de laminagem abrange essencialmente os seguintes componentes:
• Um comutador SF6-32kV com barra coletora dupla da ABB Calor
Emag. Esta composição ZX2 de três campos é unida por um cabo à
composição HV existente, e alimenta o novo gerador 5-MVA.
• Um gerador de 32.000 / 2*690V, 5MVA, de 12 pulsações: ele será
necessário para abastecer a nova unidade de manobra
• ACS800-MultiDrive, uma unidade ABB vinda de Helsinque, na Finlândia. Ela é formada pelo alimentador Trystor TSU de 12 pulsações.
• Sete inversores de frequência ACS800 Multidrive com DTC (regulagem momentânea direta). Os inversores são construídos em
módulos, ou seja, vários módulos de inversores do mesmo tipo se
unem paralelamente, de acordo com a potência. A vantagem é que
um único tipo de módulo serve como reserva para todos os tipos de
máquinas.
• Um barramento DC comum.
• Um sistema de automatização AC800M para o controle das sete
máquinas, elaboração dos cálculos e controle dos equipamentos
auxiliares e conexão com a mesa de controle.
• Sete motores assíncronos dos tipos AMI630, AMI560 e AMI500 da
ABB de Helsinque, e um motor de reserva idêntico para cada tipo.
• Sete painéis de controle.
versão para controle de corrente
de campo digital. No entanto,
estes procedimentos se provaram
insatisfatórios, tanto econômica
quanto tecnologicamente. No
final, decidiu-se por uma nova
construção à base de motores de
corrente alternada. O projeto total (engenharia, entrega dos componentes das instalações, e inauguração) será concluído com a
ABB e os trabalhos de conversão
serão realizados em dois níveis:
no fim do verão, foram trocados
o motor da composição 1 do
trem de laminagem, e o motor da
composição 4. Em 2012, será a
vez dos motores das composições
11, 3, 6, 8 e a composição vertical. Durante a conversão, o trem
laminador será abastecido paralelamente com os antigos motores
de corrente direta e os novos de
corrente alternada.
Peter Sammt
Entretanto, a
Gröditzer Kurbelwelle não quer e
não pode descansar
à sombra desses
louros,sob hipótese
alguma. Afinal, nos
próximos dez anos,
a empresa passará
pela recertificação
anual e, com ela,
há expectativa de
ganhar um Supplier
foto: jp
Quality Award de
Atraente sob todos os aspectos: O Caterpillar
ouro e de platina.
Supplier Quality Award de prata.
Como agradecimento pelo bom
desempenho e para
a motivação de continuar com
cada problema ocorrido, houvesresultados de sucesso, os represe uma conversa franca, visando
sentantes da Caterpillar se desao desenvolvimento e à implementação de soluções adequadas. pediram pessoalmente de cada
funcionário depois de um breve
Foi principalmente esta longa
lanche. Assim, ambas as partes se
e estreita relação com o cliente
alegram em continuar esse bemque possibilitou “pular” a placa
-sucedido trabalho conjunto.
de bronze e homenagear a GKW
diretamente com o Silver Award.
jp
Mesmo antes, a taxa de falhas já
era baixa e o desempenho de fornecimento excelente.
glück
glückauf
auf· ·1/2011
4/2011· ·Extraits
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16
A transformação deu origem
a uma nova era na computação
de planejamento integrado. Ele
cobre uma área enorme: desde
o planejamento de vendas, passando pelo planejamento prévio
e detalhado até o planejamento
de sequências e ocupação de
máquinas. Além disso, ainda estamos em condições de suportar
os processos de manutenção com
o software.
ESG/SWG · Um decisão difícil com grandes consequências: A introdução de um novo software há 20 anos não foi fácil. Desde então, os
funcionários trabalham com o SAP – e isso com inegável sucesso.
E N T R E V I S TA
Estamos no ano de 1990.
A recém-fundada empresa
Gröditzer Stahlwerk GmbH
se encontra frente a enormes
desafios e mudanças. Uma das
questões decisivas é sobre qual
software empresarial deve ser
implantado. Uma pergunta
nada fácil. Afinal, a solução
de TI deverá dar suporte à futura reestruturação da empresa, representar e otimizar os
processos internos, acelerar e
simplificar os processos de negócios com parceiros externos.
Wolfgang Kurze (gerente de TI
e procurador da GMH Systems
Ost) faz um balanço parcial
em entrevista à glückauf.
glückauf: Senhor Kurze, como era
antes da introdução do SAP no ano
de 1990? Havia um consenso básico
sobre o que se queria e o que não?
Wolfgang Kurze: Em todo caso,
se queria uma solução integrada,
não uma colcha de retalhos de
software.
O senhor estava diante de uma
escolha difícil? Ou havia somente
uma solução correta?
Kurze: Naquela época, o SAP era
apenas um entre muitos sistemas
no mercado. As funções disponíveis no SAP e em outros fornecedores eram bem modestas quando em comparação com as atuais
soluções de TI. Naturalmente
havia dúvida quanto à escolha
do software, também por causa
das tarefas futuras. Afinal, desde
o início, tínhamos a pretensão de
poder suportar com o software
tantos processos quanto possível,
de forma bem ampla e profunda.
Então a empresa optou pelo SAP .
Como o senhor procedeu em seguida?
Kurze: A equipe de projeto
engajou-se nas tarefas. Por isso,
conseguimos, ainda em 1991,
representar áreas importantes
com o novo software, ao menos
parcialmente: folha de pagamen-
20 Jahre
to, contabilidade, controladoria,
administração de materiais,
compras e, também, vendas. Nos
anos a seguir, a aplicação ganhou
abrangência e profundidade cada
vez maiores. Além disso, também
integramos as áreas de qualidade
e de produção no SAP .
Existe um ditado: “Nada é tão
ultrapassado quanto o jornal de
ontem”. Isso vale também para
aplicações de software?
Kurze: Naturalmente, os períodos são bem mais longos para
nós. Mas é certo que o caminho
para a privatização foi repleto de
pedras e tivemos que ajustar as
aplicações sempre às condições
existentes. Em 2000 e 2001, por
exemplo, houve necessidade e
possibilidade de um redesenho
muito abrangente das aplicações. Naquela época, chegou ao
mercado o sistema R/3. Ele nos
possibilitou realizar aquilo que já
desejávamos em 1991: uma nova
qualidade na funcionalidade e,
consequentemente, também um
maior rendimento para o usuário.
Quais foram as vantagens?
Kurze: O funcionário em frente
ao computador pessoal pôde trabalhar de forma mais ativa com
o sistema. Uma inclusão maior
da Microsoft no SAP também foi
Q
Quantos funcionários
utilizam o SAP atualmente?
Kurze: Aproximadamente 70 por
cento da SWG ,
ESG e GVG .
Isso é muito?
Kurze: Certamente é o valor máximo para uma empresa
fabril.
foto: jp
Wolfgang Kurze é simultaneamente
gerente de TI e procurador da GMH
Systems Ost.
de grande auxílio. Outro marco
foi o módulo de SAP “Business
Warehouse“. Com ele, tínhamos
uma possibilidade abrangente
para avaliações e análises. Outra
coisa, é que pudemos dar suporte
mais abrangente aos processos de
fabricação.
Qual é a situação atual?
Kurze: Atualmente atingimos
uma representação integrada de
todos os processos no SAP . Isso
também inclui aplicações como
registro de dados operacionais e
de máquina, isto é, um sistema
Integração da equipe de TI
Com a fundação da empresa de TI GMH Systems em 2001, foram
criados os pré-requisitos dentro do grupo para unir as atividades de TI
com base em uma estratégia unificada. Esta estratégia foi implementada com sucesso nos anos posteriores, em conjunto com as empresas
do grupo. Nas sedes do grupo especializadas em conformação aberta
de metais, essa tarefa foi realizada pelo departamento de TI das forjarias Gröditz. Ao longo do tempo, ficou demonstrado que unindo as
experiências e recursos de ambos os prestadores de serviços de TI é
possível obter resultados ainda melhores. Para tanto, ainda há necessidade de uma ligação organizacional mais intensa de ambos os prestadores de serviços de TI. Por isso, foi acordado um processo de duas
etapas para a união futura: o primeiro passo consistiu na criação da
GMH Systems Ost em 2008, como resultado da divisão do departamento de TI das forjarias Gröditz. Através de projetos e um gerenciamento comum de TI, foi dado andamento a um processo que levará a
uma empresa de TI integrada com uma sede regional em Gröditz.
glück auf · 4/2011
1/2011 · Edição
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Qual seria a sua conclusão, 20 anos
após a implantação do SAP ?
Kurze: Apesar das dúvidas iniciais, os funcionários conseguiram atingir o objetivo daquela
época: um sistema de software
integrado que torna os processos
mais transparentes, dá suporte
abrangente e acelera o andamento dos processos.
Então não surgiu a temida colcha
de retalhos de software?
Kurze: Pelo contrário. A utilização do software SAP tornou-se uma história de sucesso em
Gröditz. Com este sistema, estamos bem posicionados para os
desafios futuros do mercado, o
que inclui, naturalmente, a sua
melhoria contínua.
No que o senhor está trabalhando
atualmente?
Kurze: São projetos atuais a
ampliação das aplicações de planejamento e registro de dados
operacionais / registro de dados
de máquinas, principalmente na
laminação de anéis. Além disso,
queremos melhorar as possibilidades de análise e o gerenciamento de documentos.
E como a gama de aplicações de TI
da Gröditzer poderá se desenvolver
positivamente no futuro?
Kurze: Uma boa base será prosseguir no processo que já iniciamos
em 2008: a integração das equipes de TI da Gröditz (GMH Systems Ost) e da GMH Systems.
Muito obrigado pela entrevista.
Quem quer um acidente?!
Schmiedag · Somente ações concretas ajudam: como eliminar
sistematicamente as fontes de riscos no forjamento em matriz por
meio da prevenção.
Quais foram as causas disso?
Beier: Frequentemente foi a assim chamada cegueira operacional, isto é, as situações perigosas
não são reconhecidas ou não são
reconhecidas a tempo.
E N T R E V I S TA
A classificação elevada feita
pela associação de seguro
ocupacional mostra que o trabalho na forjaria em matriz é
perigoso. Lidar com martelo
de forjaria, fuso, hidráulica, prensas de rebarbagem e
prensas de estiramento apresenta riscos. O que se pode
fazer para prevenir acidentes
é explicado por Detlef Beier
(especialista em segurança da
Schmiedag e da WSW ) em entrevista à glückauf:
glückauf: Com qual classe de risco
a associação de seguro ocupacional
classifica a forjaria em matriz?
Detlef Beier: 3,7 de um máximo
de X.
Isso é alto?
Beier: Furar, tornear ou fresar fazem parte da classe de risco 1,7.
O que faz com que a forjaria em
matriz seja tão perigosa?
foto: Karin Kriebel
Detlef Beier (Especialista em segurança da Schmiedag e da WSW)
Beier: Veja, por exemplo, uma
prensa de fuso. Devido à sua produção e ao próprio equipamento,
ela não pode ser simplesmente
enclausurada, como se fosse uma
máquina CNC . Por isso, a área de
trabalho junto às peças móveis
da máquina não está completamente isolada. E apesar dos
padrões de segurança serem elevados, infelizmente não conseguimos evitar todos os acidentes
no passado.
Mas certamente houve apuração das
causas?
Beier: Sim, mas a apuração das
causas não é o suficiente. São
necessárias ações técnicas, organizacionais, ergonômicas e comportamentais que protejam os
funcionários contra acidentes. Já
existem muitas ações assim hoje.
Também deduzimos ações de
proteção a partir da constante verificação dos postos de trabalho.
Elas são implementadas e, então,
todos os afetados avaliam se a
ação é eficaz. Caso a ação mostre
ser impraticável ou quando não é
obtida a proteção desejada, então
começamos de novo.
O senhor pode dar um exemplo?
Beier: O acionamento por duas
pessoas durante o modo de ajuste
das prensas de rebarbação.
Um segundo pilar de sustentação
GKW · Um caminho incomum para o sucesso: Nova área de
negócios estabelecida durante a crise econômica.
H
á anos, a empresa se concentrou totalmente em virabrequins para motores de
4 tempos de grande porte. Contudo, em
2010, a Gröditzer Kurbelwelle Wildau (GKW )
decidiu criar um segundo pilar de sustentação: desde então, ela também fabrica virabrequins para aplicação em bombas e compressores por êmbolo. Os clientes são renomados
fabricantes europeus.
A causa da busca de um novo pilar de
sustentação, foi a forte queda nos pedidos
durante a crise econômica. Procurou-se, então, por alternativas para se chegar a novos
mercados. A área de vendas mobilizou-se maciçamente, apoiada por uma equipe de especialistas das áreas de forjaria, planejamento,
produção e qualidade - e encontrou. Apesar
da conjuntura negativa e da crise econômica
mundial, sua entrada no novo campo de negócios foi bem-sucedida.
Como nas bombas e compressores, trata-se
principalmente de peças de um único exemplar, há necessidade de peças brutas forjadas
em matriz aberta. Elas são compradas das
forjarias de Gröditz. Isso dá vantagens importantes para a GKW : ela pode fornecer dentro
de 12 a 14 semanas após a expedição do pedido. Ela também pode reagir de forma flexível
aos desejos do cliente quanto à versão do material e ao dimensionamento da peça bruta,
dependendo do desenho do virabrequim.
Ao contrário dos motores de 4 tempos, nas
bombas e nos compressores de êmbolos, o
acionamento do virabrequim é feito externamente. Para tanto, são aplicadas potências de
acoplamento de até 40.000 KW. O resultado
foto gentilmente
cedida pela empresa GMH
A segurança do trabalho é tão
perigosa quanto parece: a forjaria.
Então, somente duas pessoas em
conjunto podem acionar uma prensa dessas.
Beier: Isso mesmo. Instalamos
isso agregado por agregado em
Hagen e em Wildau. Agora, há
garantia de que nenhum funcionário está na região de movimento da prensa durante as atividades de ajuste. A segunda mesa de
operação também está posicionada de tal forma que é possível
ver as áreas vizinhas à prensa de
todos os lados. Dessa maneira,
pudemos melhorar a segurança
em ambas as localidades.
Muito obrigado pela entrevista.
são compressões de até 3.500 bar e vazões
volumétricas de até 100.000 m³/h. Isso exige
muito dos virabrequins, que são considerados, também, o “coração” dessas máquinas.
Eles devem suportar vibrações alternantes de
compressão e de flexão em diversas temperaturas. Somente virabrequins de alta qualidade
estão em condição de trabalhar de forma
confiável sob tal carga.
As bombas e compressores de êmbolo dos
clientes da GKW são aplicados em muitas
áreas. Por exemplo, na indústria de mineração. Lá, são utilizados para o transporte de
lamas, minérios e minerais para o armazenamento e para o preenchimento de escavações
desativadas. Na indústria petroquímica, são
utilizadas para o transporte e armazenamento
de gases nos gasodutos, navios e instalações
terrestres. Também há aplicações na indústria
alimentícia.
A Gröditzer Kurbelwelle Wildau possui
mais de 60 anos de experiência na fabricação
de virabrequins. Por isso, ela pode estar constantemente ao lado dos clientes, com toda a
competência.
Heinz Olejniczak
glück
glückauf
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4/2011· ·Extraits
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18
Novo impulso
para a produção
WSW · Modernização aumenta a flexibilidade,
a velocidade e a eficiência.
As forjarias Wildauer Schmiedewerke
modernizaram a sua produção em três
aspectos simultaneamente: no corte,
nos ensaios não destrutivos e na ferramentaria.
Nova serra de fita com maior flexibilidade.
Recentemente, a área de corte da Wildauer
Schmiedewerke recebeu uma nova serra de
fita automática de duas colunas da marca
MH-Sägetechnik Mahler/Hetterich Gbr. Ela
substituiu a última serra circular a frio (ano
de fabricação 1972) que ainda se encontrava
em operação ali. A ocorrência de falhas daquela serra havia aumentado e, também, era
muito difícil encontrar peças de reposição
para ela.
A nova serra de fita apresenta muitas vantagens em relação à antiga serra circular. A
capacidade máxima mais que triplicou – de
240 mm x 240 mm para, acredite-se ou não,
800 mm x 850 mm. Outras vantagens: a serra
de fita é menos suscetível a falhas, bem mais
flexível e possui um potencial de desempenho bem maior, graças à moderna tecnologia
de corte. Agora, os desejos do cliente também
podem ser atendidos rapidamente. Desta forma, a tecnologia de corte na WSW ficou mais
eficiente.
Novo ensaio não destrutivo. No ensaio de
grandes peças por partículas magnéticas,
quase não era possível o acoplamento para
a passagem de fluxo sem causar danos. O
formato e tamanho das peças podiam levar
a pontos de chamuscamento, que tinham de
ser eliminados. Além disso, era necessário um
controle manual posterior. Por isso, a WSW
investiu na nova tecnologia por gerador de
impulsos. A magnetização com a tecnologia
por impulsos tem duas vantagens: ela requer
bem menos energia e apresenta vantagens no
manuseio. Ao contrário da corrente alternada
com sua introdução condutiva, a magnetização é feita por bobinas, sem contato. Desta
forma, a peça é aquecida somente à temperatura de manuseio, de modo que o teste é, em
princípio, possível sem tempos para resfriamento.
Novo torno CNC . Um novo torno totalmente
automático da CMZ Machinery Group S.A.
está renovando a ferramentaria. Ele permite usinar peças com um diâmetro máximo
de 550 mm e um comprimento total de
1400 mm. A máquina possui um cabeçote
revólver com capacidade para receber doze
ferramentas acionadas. Isso possibilita usinar
as peças mais complexas.
Outros departamentos também tirarão
proveito da nova máquina, entre eles, a manutenção. Para fabricar matrizes fechadas
para forjamento, há necessidade de pinos
guias. Até então, esses eram comprados externamente. Futuramente, eles serão fabricados
no próprio centro de usinagem, de forma
mais flexível, mais rápida e com menor custo.
Robert Bräunig, Christian Dinter
e Harald Dröge
foto: Christian Dinter
Felizes com o novo investimento (da esquerda para a direita): funcionários
da WSW, Michael Lutze (operador), Ingo Jux (programador) e Manfred
Scheibe (operador), diante do novo torno.
foto: Robert Bräunig
Durante a verificação de fissuras na superfície de uma barra de tração: funcionário da WSW, Michael Schulz (ensaios não destrutivos) com a nova tecnologia por impulsos.
glück auf · 4/2011
1/2011 · Edição
Extraitsem
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É flexível, quem é capaz
de atender o mercado
Schmiedag · Quando os requisitos do cliente aumentam, aumentam
também os requisitos dos produtos e, eventualmente, da produção.
Uma “atualização” da linha de forja em Hagen possibilita obter mais
qualidade do que nunca.
foto: Karin Kriebel
Antiquada e pouco eficiente: a antiga linha de forjaria.
foto: Dirk Opfer
Moderna e de alto desempenho: a nova linha de forjaria.
Uma empresa que quer ajustar a sua produção aos requisitos de
qualidade do mercado, precisa principalmente de duas coisas:
mentes criativas e tecnologia inovadora. A Schmiedag teve ambos quando se tratou de otimizar a sua linha de forjaria. O foco
estava na transferência de calor, plena automatização e tempo
de duração das ferramentas.
Transferência de calor. Indução
significa inovação na tecnologia
de fornos industriais. O motivo
fica claro quando se compara com
processos mais antigos, por exemplo, aquecimento a gás: a indução
é muito eficiente. Além disso, ela
é mais econômica, produtiva e
precisa do que o gás, aumentando
a qualidade do produto. Além disso, há redução da emissão de CO2,
em até 50 por cento.
A Schmiedag em Hagen também aposta na indução. Em
setembro, substituiu o seu forno
giratório aquecido a gás, de quase
20 anos, por um equipamento
de aquecimento por indução.
Potência total: 1.750 kW. Desde
então, foi possível aumentar em
aproximadamente 25 por cento a
produção total da forjaria. O equipamento está dimensionado de
tal forma que também é possível
aquecer séries pequenas e médias.
A prática mostra que a indução é mais rápida e precisa do
que os meios convencionais.
Além disso, um “aquecedor de
zonas” permite aquecer de maneira uniforme, não somente as
zonas periféricas, mas, idealmente, também o interior dos blocos.
Graças a mais moderna tecnologia de conversores, é possível
operar com diferentes faixas de
frequências em cada bobina.
Através disso, é possível com-
pensar diferenças de calor entre
superfície e núcleo.
Como se iniciaram antecipadamente os contatos com os
departamentos e repartições responsáveis, foi possível a obtenção de um programa de incentivo
governamental. Isso assegura à
Schmiedag créditos com baixos
juros para o financiamento do
equipamento.
Plena automatização. Outro projeto foi a plena automatização da
linha de forjaria. A ideia veio dos
próprios funcionários. O conceito para tanto foi desenvolvido
internamente.
Anteriormente, havia sido
verificado, durante a análise das
etapas de trabalho individuais,
que a capacidade de carga do manipulador e o aquecimento sem
flexibilidade do material de entrada não bastavam para atender
aos requisitos do mercado.
glück
glückauf
auf· ·1/2011
4/2011· ·Extraits
Edição em
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20
O ponto fraco da antiga automatização parcial era a cinemática, pois somente era possível
suspender peças com peso de até
70 kg. Porém, o martelo de forja
pode forjar peças com peso de até
120 kg, dependendo do contorno
das peças a trabalhar.
Para que os agregados fossem
então aplicados de forma tecnicamente ótima, foi necessário
reformar a linha de produção e
desenvolver uma fabricação mais
racional. Foi por isso que, por
exemplo, foi modificada também
a prensa das pré-formas. Agora,
é possível uma pré-conformação
bem mais próxima do contorno
final.
Para a carga dos agregados
de forja, foram contratados dois
novos “colegas”: dois robôs de
6 eixos. Eles substituem o velho
e lento robô de manuseio, são
mais rápidos e suportam cargas
maiores do que o seu antecessor.
Essa solução garante à Schmiedag
tempos de ciclo mais curtos para
todo o espectro de produtos.
Outra vantagem dos novos robôs: eles posicionam a peça bruta
ou a peça pré-formada de forma
extremamente precisa dentro das
ferramentas, gravuras ou depósitos intermediários. Um funcionário não daria conta de uma peça
forjada com 120 kg.
Tempo de duração das ferramentas. O terceiro objetivo era
melhorar o tempo de duração
das ferramentas, a qualidade das
superfícies das peças e reduzir os
custos de descarte. Uma equipe
trabalhou sobre esses assuntos
controversos, simultaneamente à
automatização do equipamento.
Resultado: foi montado um
dispositivo pulverizador no
martelo e na prensa de pré-conformação a frio, para cuidar
da matriz e da ferramenta. Com
o auxílio deste equipamento, é
possível pulverizar lubrificante
sobre a matriz e as ferramentas e
resfriá-las com água ou ar comprimido.
Resumo dos três projetos: A
junção dos robôs, do aquecedor
de blocos e do equipamento de
pulverização compensou. Agora,
a Schmiedag pode produzir peças
forjadas segundo os padrões mais
modernos de qualidade e a baixo
custo, de acordo com as exigências do mercado.
Roger Lüno
Estas são empilhadeiras
de verdade
BVV · A nova frota de empilhadeiras também impressiona
quanto à segurança, pois um sensor limita a velocidade
automaticamente dentro dos pavilhões da fábrica.
O
s funcionários do transporte e da produção da BVV podem se alegrar, afinal,
os antigos veículos de transporte no piso de
fábrica, marcados pelo serviço duro estão desativados. Em meados de outubro, eles foram
substituídos pela frota de novas empilhadei-
ras de alto desempenho da TOYOTA . Após
cotação e intensas negociações, o antigo
parceiro obteve a vitória. A parceria com
a empresa de serviços e locação
Tecklenborg GmbH foi
prorrogada.
As empilhadeiras aplicadas agora fazem
parte da nova geração. Elas suprem as necessidades dos motoristas, bem como as
exigências dos bens a transportar. O seu
equipamento individual foi acordado detalhadamente com os funcionários, o conselho
de empregados e os gerentes de área das
empresas. Aspectos econômicos e ecológicos
também foram considerados.
Quase todos os veículos possuem cabines
fechadas. Elas dão proteção ótima ao motorista contra o vento, intempéries, ruído, poeira e outros efeitos negativos do ambiente de
trabalho. Naturalmente, elas também atendem a todos os requisitos válidos de segurança. Consequentemente, estão equipados com
cintos subabdominais, espelhos panorâmicos, espelhos externos, interruptores de segurança e estruturas elevatórias adaptadas.
Contudo, este é apenas um lado desta
frota de empilhadeiras a diesel. Embaixo da
tinta ainda fresca, há um potente sistema de
transporte com capacidade de carga média
de 3,5 t (as empilhadeiras antigas se limitavam a 2,5 t). Este desempenho adicional deverá evitar que os veículos sejam
danificados por excesso de carga.
Uma ferramenta de segurança totalmente nova é o sensor de velocidade, instalado em algumas empilhadeiras. É a primeira vez que ele é aplicado. O
sensor reconhece se a empilhadeira está
trabalhando fora ou dentro do pavilhão.
Quando dentro do pavilhão, ele limita
a velocidade automaticamente. Desta
forma, a BVV deseja reduzir significativamente os riscos de acidente entre homem e
máquina.
fotos: em
Em um dia ensolarado, pôde ser recebida uma grande parte da nova frota (da
esquerda para a direita): PRENOME Holzmann (Gerente de vendas de área da
Tecklenborg), PRENOME Wistuba, (Procurador da Tecklenborg), Michael Thamm
(Diretor da BVV), Klaus-Dieter Eggemeier (Gerente de fábrica da BVVr,) PRENOME
Wüstfeld (Atendente de clientes empresariais da GE CAPITAL), Fabian Röder (Gerente de compras da GMH Bahntechnik) e PRENOME Bäumer (Gerente técnico da
Tecklenborg).
Fabian Röder
Michael Thamm, diretor da GMH Bahntechnik tem em suas mãos um modelo em escala reduzida das novas empilhadeiras.
Vencedor estadual. Denis Feldmann, ex-aprendiz da Bahntechnik
Brand-Erbisdorf conseguiu: ele é o melhor mecânico de processo da indústria siderúrgica e de semiacabados do estado federado Sachsen (ênfase técnica: conformação de aço). Esse foi o resultado da avaliação de todos os resultados na Câmara de
Indústria e Comércio de Chemnitz. O motivo fundamental para o primeiro lugar foi
a sua excelente prova final do começo do ano. Ele foi aprovado com 92 pontos. O
primeiro lugar lhe rendeu não somente um convite para ser honrado como vencedor estadual na Câmara de Indústria e Comércio do estado federado Sachsen (diga-se de passagem, ele foi homenageado na presença do governador estadual Stanislaw Tillich). Seu bom desempenho terá uma recompensa adicional. No seu caso,
será um incentivo a pessoas talentosas, conforme as diretrizes do Ministério Federal
para Educação, Ciências, Pesquisa e Tecnologia. Isso significa que o jovem trabalhador técnico terá a oportunidade de continuar a sua formação com o curso de
mestre, em paralelo com sua atividade profissional. Durante este período, ele será
apoiado com uma bolsa de 5.100 euros. Denis Feldmann, que atualmente trabalha
com “ferro quente”, como auxiliar na forjaria em matriz aberta (veja fotografia) não
precisou pensar muito. Ele quer agarrar essa oportunidade. Ele irá se dedicar a essa
atividade e, certamente, terá um desempenho convincente durante os próximos
três anos. Isso é um incentivo fundamental para a formação da nova geração.
foto: em
glück auf · 4/2011
1/2011 · Edição
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em
Quando a força bruta
está sob controle
RAFIL · É expressamente permitido tocar: O Dia do Cliente
permitiu o acesso dos visitantes não somente à produção,
mas também ao local de testes práticos.
foto: em
Boa noite! O absorvedor de ruído da capa da roda para as rodas completas de metal leve originais da
Ilsenburg pode ajudar os moradores vizinhos de trilhos a passar noites sem perturbação. Dr. Günter
Köhler (de calça azul) explicou o funcionamento aos convidados.
É
sabido que homens e mulheres preferem
comprar algo que possam ver e (melhor
ainda) tocar. Os clientes interessados em
rodas e rodetes para veículos ferroviários certamente são um pouco mais sóbrios durante
as suas compras, mas o princípio continua
valendo.
Foi para isso que a RAFIL convidou os visitantes ao Dia do Cliente em setembro. Este
serviu para permitir que clientes (potenciais)
deem uma olhada nos bastidores, uma grande oportunidade, que foi aproveitada por
mais de 60 interessados da Alemanha, Finlândia, Suécia, Polônia e Suíça. Por um lado,
o foco esteve nas instalações produtivas para
a fabricação de novas rodas e, também na
manutenção dos mais diversos modelos. Por
outro lado, os convidados também puderam
olhar o local de testes.
Conforme a glückauf relatou, em 2/2011,
desde a primavera trabalha ali a “veloz Ilse”.
Trata-se da mais moderna bancada de teste de
flexão sob giro para eixos de rodetes e rodas
completas da Alemanha, conforme afirma
Matthias Schwartze, gerente do local de testes. E ele tem razão. Juntamente com Günter
Köhler ele apresentou os fundamentos técnicos no local.
Entre outras coisas, ele explicou aos convidados, em detalhes, quais são os critérios
de teste a que estão sujeitos os componentes
existentes, recém-desenvolvidos e a desenvolver. Isso também serve para os rodetes de
baixo ruído para transporte de materiais. Foi
mostrado um exemplo de um rodete com
absorvedores de ruído da capa de roda, o
que reduz o ruído de convecção refletido em
aproximadamente 3 dB.
Depois da teoria veio a prática: uma peça
foi testada quanto aos requisitos de segurança. Muitos visitantes viram pela primeira
vez como um eixo de rodete é destruído de
forma planejada na bancada de teste, isto é,
como ele sofre fissura após uma sobrecarga
planejada. Tornou-se visível e literalmente
palpável qual a sobrecarga que os componentes precisam suportar. Também ficou clara
a grande responsabilidade dos engenheiros
que se ocupam do desenvolvimento de tais
peças. Afinal, não se trata apenas de proteção
contra o ruído. Trata-se, também, da proteção
de vidas humanas, da segurança contra danos
materiais e do transporte de bens de modo
seguro.
Mas, ainda há outros problemas difíceis
a serem resolvidos no tráfego de veículos
ferroviários. Por exemplo: como a tinta se
mantém sobre o rodete? E como ela protege
contra corrosão? Os funcionários da Relius
Coatings GmbH & Co. KG da BASF apresentaram fatos interessantes. Eles mostraram
novos sistemas de pintura de camada grossa,
que concorrem com a tinta monocamada
utilizada, preferencialmente, até agora. Agora
só é necessário que os tomadores de decisão
tenham a coragem de aplicar estes sistemas,
que devem dar longa vida aos seus rodetes.
Outras palestras completaram o Dia do
Cliente do ponto de vista da engenharia.
Martin Fehndrich falou sobre “redução de ruído e otimização acústica”, Günter Köhler sobre “produção de rodetes, rodas e eixos para
rodetes” e Matthias Schwartze sobre “teste
de componentes para rodetes na bancada de
flexão sob giro“.
As numerosas perguntas dos participantes
comprovam que é muito grande o interesse
em unir a teoria à prática na produção.
em
Você sabia?
A veloz Ilse
Bancada de teste de flexão sob giro. Potência
de acionamento do oscilador excitado por
ressonância: 11 kW. Ela oscila na frequência
de 25 Hz. Introduz cargas de 250.000 Nm
nas peças a testar. A massa do fundamento
de 100 t apoiado sobre molas permite a validação de eixos de rodetes e rodas completas
para locomotivas.
AAR. Nos dias 29 e 30 de setembro, a MWL recebeu o auditor John
M. McKernan, da AAR , para a realização da auditoria anual de sistema de
gestão, de acordo com a norma AAR M-1003 . O resultado da auditoria
foi satisfatório, o que comprova que o sistema de gestão da empresa
atende plenamente a todos os requisitos desta norma. O auditor indicou,
ainda, três observações que agregarão valor aos processos produtivos. Já
em novembro, nos dias 7 e 8, Ron Jones, também da AAR , fez uma auditoria de processos. Realizada anualmente, esta auditoria confere se todos
os processos da fábrica estão atendendo às especificações, conforme as
normas M-101 e M-107. A MWL venceu mais esse desafio, mantendo
assim as certificações, fundamentais para os negócios da companhia.
foto gentilmente
cedida pela empresa GMH
glück
glückauf
auf· ·1/2011
4/2011· ·Extraits
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Fabiano Barbosa
Parece nova
RAFIL · Desde o início do ano, os agregados
principais da usinagem mecânica de
rodas ferroviárias estão sendo totalmente
reformados.
foto: em
A primeira das quatro máquinas
já voltou à plena atividade: Gunar
Schreier (manutenção da fábrica)
está contente em trabalhar com a
máquina Hegenscheidt RQQ “quase
nova”, que irá reduzir sensivelmente o trabalho de manutenção.
O
primeiro dos quatro centros
de usinagem da fábrica de
rodetes Ilsenburg foi reformado
de forma abrangente, pelo custo
de pouco mais de 1,5 milhões
de euros. Trata-se da máquina
Hegenscheidt “RQQ “. Durante
onze meses, ela ficou “sobre a
bancada” na Künstler Bahntechnik GmbH (localidade de Chemnitz). Ali, ela foi modernizada,
seguindo as especificações da
RAFIL . Agora, ela foi instalada
novamente em Ilsenburg e colocada em operação no final de
novembro.
Foram vinte anos de operação, preponderantemente em
quatro turnos (na usinagem
pesada), que deixaram marcas
profundas na RQQ . Por isso,
houve necessidade de retrabalhar
ou substituir uma série de peças
mecânicas desgastadas. Também
se desejava atualizar a máquina.
Por isso, foram instaladas algumas inovações técnicas. Entre
outras, ela recebeu um comando
de máquina completamente
novo: um Siemens Sinumerik
840D-sl. Além disso, foram completamente reformados o agregado hidráulico, a pneumática,
gabinetes elétricos e a aspiração
da névoa de emulsão, bem como
a remoção de cavacos e as conexões do circuito de líquido para
resfriamento e lubrificação no
pavilhão.
Outro ponto importante foi a
melhoria da segurança do trabalho e isolação acústica. Por isso,
a RAFIL construiu um gabinete
fechado completo, com o qual
o equipamento foi “revestido”.
Isso beneficiou tanto os funcionários que trabalham junto
à máquina quanto aqueles que
trabalham no pavilhão.
Outras vantagens da modernização: o processo de produção
ficou mais estável e os trabalhos
com manutenção menores, o
que deverá reduzir os custos de
manutenção. Também há boas
notícias para a manutenção da
fábrica: o equipamento ficou
mais amigável à manutenção do
que antes.
A RAFIL tem certeza de que o
centro de usinagem, completamente reformado, atenderá aos
elevados requisitos de qualidade
dos clientes. Quando todos os
quatro centros de usinagem RQQ
tiverem sido modernizados, isso
se refletirá em um futuro melhor
para a empresa.
Thorsten Jahns
Você sabia?
RQQ
De acordo com a Hegenscheidt, as máquinas da série RQQ
representam a solução mais
econômica para as diversas
usinagens de rodas monobloco
forjadas. A sigla RQQ significa
usinagem de rodas, suporte de
viga transversal e suporte de
viga transversal (dois suportes
de viga transversal, pois, ao
contrário de outro modelo da
Hegenscheidt, esta máquina
realmente possui dois deles).
MWL desenvolve
processo de têmpera
por chama para rodas
especiais
MWL · MWL atende alta demanda de
produtos especais no mercado brasileiro
com novo processo
foto: Sérgio Carvalho von
Mestracomunicação
MWL está praticando um novo processo para produtos especais
A
MWL Brasil finalizou o desenvolvimento do processo
de têmpera por chama para
rodas especiais, que tem como
objetivo o aumento da dureza
e resistência mecânica em comparação ao processo de têmpera
por forno, atualmente utilizado.
Com este novo processo, é
possível atingir durezas de até
620 HB a uma profundidade média de 10 mm, o que aumenta a
vida útil da roda em campo por
ter maior resistência ao desgaste.
De acordo com o Gerente Comercial, Márcio Brito, esse tipo
de produto pode significar um
aumento de até 30 % do volume
de rodas especiais fornecidas atualmente. “Identificamos um au-
glück auf · 4/2011
1/2011 · Edição
Extraitsem
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mento da solicitação deste tipo
de material pelos nossos clientes,
principalmente das usinas siderúrgicas, e encontrar uma solução para a fabricação deste tipo
de roda era de vital importância
para o atendimento do mercado”, comenta. O Equipamento
para têmpera por chama e os
parâmetros de processo foram
projetados e desenvolvidos internamente pelos departamentos
STTR , SMFO e GPF conforme
explica o Gerente de Forjamento, Alexandre Santos. O primeiro
fornecimento ocorreu no início
de outubro para a Usiminas de
Cubatão.
Alexandre de Oliveira Santos
e Marcio Brito
Perspectiva da
economia brasileira
MWL · Samuel Vieira Gambier Neto está
avaliando a economia brasileira
D
urante o exercício de 2011,
a economia brasileira não
atingiu o atamar de crescimento
de 7,5 % ao ano, como em 2010,
porém continua a crescer algo
em torno de 3,8 %.
Este crescimento se deve aos
efeitos dos investimentos de
2010 e os planos futuros, que
envolvem a Copa do Mundo de
2014 e as Olimpíadas de 2016.
Devido a esses fatores, a MWL
Brasil está tendo um excelente
desempenho em termos de produção e financeiros desde 2010.
Os governos estadual e federal estão ampliando a malha
ferroviária do país, como a
Ferrovia Norte/Sul, projeto da
Vale e muitos outros projetos,
da ALL e Transnordestina. Em
São Paulo, a expectativa é que
o Metrô amplie de 70 para 100
quilômetros sua linha, e que a
CPTM passe dos atuais 300 quilômetros em operação para 400,
até 2014.
Através desses investimentos,
a MWL está sendo contemplada
com muitas encomendas para
fornecimento de rodas, eixos e
rodeiros.
Samuel Vieira
Neto Gambier
fonte: Supera Comunicação
Mapa da malha ferroviária do Brasil com cidades –sede da Copa do
Mundo 2014
Como o senhor teve a ideia de continuar a sua formação, apesar desta
dupla atividade, com o seu posto de
trabalho e funcionário que instrui
outros? Pois não havia outro posto
vago.
Bollmann: Você tem razão. Na
verdade, eu poderia ter sido mais
modesto, para aproveitar melhor
minha vida particular. Mas, de
alguma forma, acabei fisgado
por essa ambição. Eu queria me
tornar mestre industrial metalúrgico, mesmo sem o incentivo da
empresa. Por isso, apertei o cinto
e financiei, eu mesmo, a minha
formação, de forma decidida, até
o fim.
„De alguma forma acabei
fisgado por essa ambição“
RAFIL · Aperfeiçoamento fora do plano de treinamento, mas,
mesmo assim, feito sob medida.
E N T R E V I S TA
Sandro Bollmann é um mestre
industrial recém-formado. Ao
falar com ele sobre este feito,
ele reage um pouco acanhado,
mas também tem orgulho. E
deve ter mesmo, pois capacidade e resultados são méritos
puramente seus.
glückauf: Senhor Bollmann, como
começou a sua evolução profissional, que não estava prevista no plano de treinamento?
Sandro Bollmann: É verdade. Eu
havia concluído a minha formação como mecânico de usinagem
aqui na empresa. Depois disso,
tive oportunidade de demonstrar
que eu sabia aplicar a teoria na
prática na fabricação de eixos
especiais.
Aparentemente isso não o satisfez
completamente. O senhor sabia que
poderia ir mais longe.
Bollmann: Eu pude mostrar isso
E a empresa assistiu a tudo isso?
Bollmann: Devo dizer uma coisa:
mesmo que a empresa não tenha
incentivado diretamente a continuidade da minha formação,
eu sempre fui apoiado. Sou grato
por isso.
foto: em
Parabenizaram o mestre industrial recém-formado Sandro Bollmann
(no centro) pelas suas boas notas (da esquerda): gerente de fábrica, Uwe
Jerzembek e o gerente de recursos humanos, Holger Mex.
logo em seguida, pois o meu
trabalho na manutenção, como
torneiro reparador, foi fácil de
combinar com as minhas novas
atividades como funcionário que
instrui outros no posto de trabalho. Eu ainda me lembrava bem
do que motiva os aprendizes,
além do conteúdo planejado do
ensino.
glück
glückauf
auf· ·1/2011
4/2011· ·Extraits
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Mesmo assim, esse curso certamente
não foi moleza.
Bollmann: Não foi fácil. Mas valeu a pena.
De que forma?
Bollmann: Em dois aspectos. Por
um lado agora sou mestre industrial; por outro lado, recebi a
oportunidade de trabalhar como
tecnólogo da produção no planejamento da produção.
Muito obrigado pela entrevista.
Boas vibrações
FWHS · Uma nova carcaça contribui para um
enorme aumento de desempenho.
H
á mais de 50 anos, a ThyssenKrupp GfT
Tiefbautechnik GmbH se especializou em
agregados de bate-estaca e perfuração para
construções subterrâneas especiais. Para o seu
novo aparelho aplicado a escavadeiras MS-9
HFB, o assim chamado vibrador Müller, ela
desenvolveu uma nova carcaça para corpos
de fixação: a MS-U 80/100. Ela é fabricada
pela fundição Friedrich Wilhelms-Hütte
Stahlguss.
A carcaça é feita de aço com fina granulometria e possui boas propriedades mecânicas. Isso permite um enorme aumento do
desempenho: o vibrador gera 50 por cento a
mais de energia vibracional do que o modelo
anterior, mantendo o mesmo tamanho de
projeto.
O novo vibrador foi apresentado pela
primeira vez na feira interna deste ano, em
Alsfeld. Aproximadamente 300 convidados
do mundo todo puderam se informar sobre
os novos produtos e, também, sobre os já
fotos: Eckhard Fenner
Vibradores Müller da série “HFV“
Carcaça da pinça de fixação MS-U 80/100,
peso unitário: 245 kg
aprovados pelo mercado. Além dos marteletes perfuradores Krupp a apresentação também abrangeu ambas as linhas de vibradores:
A linha “HFV “ reúne aparelhos com partida e parada isenta de ressonância. Isso impe-
d
de abalos e ruídos. Geralmente,
o
os aparelhos são utilizados na
ccidade, na construção subterrân
nea especial ou em ambientes
ssensíveis a vibrações.
A linha “HHF “ brilha com um
n
novo
bate-estacas por vibração.
Ele foi concebido especialmente
para a ancoragem offshore de turbinas
eólicas. Este equipamento possibilita cravar
no fundo do mar tubos com um diâmetro de
4 metros, comprimento acima de 40 metros e
peso em torno de 160 toneladas. Aqui, também, são aplicadas carcaças de corpos de fixação (MS-U 180-250) fabricadas pela FWHS .
Eva Palka
Peso pesado
om
mo for
orneeceedo
or
Há tempos, a Pleissner trabalha como
fornecedor
m
da Borsig ZM Compression GmbH,, em
ente
en
tess
Meerane. São fornecidos componentes
para os pesados compressores de
gases de processo da série BX 45
da empresa. A indústria aplica
compressores de gases de pro-cesso para comprimir os gases
de modo a prepará-los para o
transporte por navio, da região
de exploração aos mercados consumidores. A Pleissner fornece doiss
tipos de componentes: a carcaça
do virabrequim, de ferro fundido
o
com grafita lamelar GJL-250 (peso
ra e
final 8,6 t) e os cilindros da primeira
on
oda segunda etapa, de ferro fundido
no54
5,
49
9 tt..
dular GJS400-18LT e um peso de 5,49
cion
onad
ados
os
Posteriormente, os cilindros são acionados
120
20 kkW.
W. As
por um motor com potência de 1.120
araa fo
ar
form
mar
peças individuais são montadas para
formar
sso n
sede
de
um compressor de gases de processo
naa se
o o te
tteste
stee
da Borsig, em Meerane. Ali, é feito
de aprovação final. O compressor dee
errar
a,
ar,
gases de processo pronto para operar,
com o seu peso total de 80 tonelam
das, é considerado, com certeza, um
“peso pesado”. Em 2011, a Pleissnerr
forneceu ao todo 16 carcaças para
no
virabrequim e 32 cilindros. Para o ano
mque vem, são previstos volumes comparáveis.
Ulrich Gohl
ohl
Cilindro, segunda etapa
Cilindro,
primeira etapa
Corte do cilindro,
primeira etapa
Cilindro,
segunda etapa
Corte do
virabrequim
fonte: Borsig ZM Compression GmbH
Carcaça do
virabrequim
Peça fundida
pronta do
segundo cilindro
glück auf · 4/2011
1/2011 · Edição
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fotos gentilmente
cedida pela empresa GMH
Uma visão produzida
em série
WW · O tiro de partida oficial: deslocamento do primeiro tripé em
Bremerhaven. No futuro será uma estrutura de fundação por semana.
vilhão. Por fim, a estrutura será
guarnecida de escadas e plataformas para a atracação dos barcos
de serviço e passará a pesar 740
toneladas
Agora que a produção em
série começou, sairá do pavilhão
um tripé por semana. Com isto,
a WeserWind presta uma contribuição de grande valor para a
implantação de fontes de energia
renovável na Alemanha.
Markus Hummel
N
o dia 9 de setembro, a primeira estrutura de fundação
deixou o novo pavilhão de produção, o WeserWind, que tem
170 m de comprimento, na cida-
não só o empenho de todos envolvidos, como também elogiou
a boa cooperação com o cliente
Trianel GmbH. Em agradecimento, ele o presenteou com um
Abertura do portão do pavilhão:
Martin Günthner (senador da economia, trabalho e portos de Bremen)
(à esquerda), Melf Grantz (governador de Bremerhaven) (à direita)
Fatos acerca do
parque eólico
Windpark Borkum
West II:
fotos: Matthias Ibeler
O primeiro tripé sai do pavilhão de produção. Agora só falta posicionar e soldar um cilindro de apoio.
de de Bremerhaven. É um tripé
para o parque eólico offshore de
Borkum West II. Depois de cerca
de 14 semanas de produção, o
tripé já estava tão desenvolvido
que puderam levá-lo para a área
exterior próxima ao pavilhão.
Um pequeno círculo de representantes da política e economia
foi convidado para honrar este
acontecimento no pavilhão de
Lunedeich. Também esteve presente o presidente do conselho
da GMH -Holding, Peter van Hüllen. Ele também queria participar
deste momento tão importante
para o pavilhão de WeserWind.
O gerente do Weser-Wind Dirk
Kassen destacou em seu discurso
modelo do tripé na escala métrica de1: 30, confeccionado pelos
alunos das WeserWind na oficina
da casa.
Em seguida, entraram em cena
Martin Günthner (senador da
economia, trabalho e portos de
Bremen), e Melf Grantz (governador de Bremerhaven). Juntos
apertaram o botão que abria o
portão do pavilhão. O deslocamento do pesado tripé de 530
toneladas pôde então começar.
Em poucos minutos, o colosso de
aço entrou em movimento: lentamente, mas de forma segura (a
velocidade atingida em um deslocamento desse tipo chega ao máximo de 3 metros por minuto).
E assim passou-se um tempo até
que ele chegasse ao seu destino.
Quando chegou à sua posição,
podia-se ler o alívio estampado
no rosto do gerente de projeto,
Jan Mettjes. Os trabalhadores da
produção e o gerente operacional
Mario Holtfoth estavam felizes
com o sucesso do deslocamento.
A estrutura de fundação ainda
não pode ser instalada no fundo do Mar do Norte. Primeiro
o cilindro de apoio tem que ser
posicionado e soldado. Esta etapa
só pode ser realizada a céu aberto, pois com este complemento
a estrutura chega a atingir quase
50 metros de altura, medida que
quase ultrapassa altura do pa-
glück
glückauf
auf· ·1/2011
4/2011· ·Extraits
Edição em
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26
• BW II está localizada a 45 km
ao norte de Borkum.
• A profundidade da água é de
25 a 35 metros.
• O parque eólico depois de
concluído terá 80 turbinas,
cada uma com 5MW e uma
subestação de transformação.
• O parque eólico fornecerá no
futuro energia elétrica para
400.000 famílias.
• WeserWind fornece estruturas
de fundação (tripés) para a
primeira fase de construção,
ou seja, 40 turbinas, e as plataformas das subestações
Fatos acerca
do tripé:
• Altura: cerca de 50 m
• Massa total: cerca de 740
toneladas.
• Espessura máxima da chapa:
90 mm
• Diâmetro dos cilindros: 6 m
de Bremerhaven mbH): O projeto “I-Jack”.
Junto com parceiros regionais, como o Technologiekontor de Bremerhaven GmbH,
novos métodos de instalação foram examinados, avaliados e expandidos.
Trata-se do seguinte: quando se quer hoje
instalar UEE em profundidades no mar até
40 m, recorremos à técnica do empilhamento
(piling). Neste método, deve-se fazer a distinção entre pré e pós-piling. No post-piling,
primeiro são montadas no fundo do mar as
estruturas de base, em seguida as colunas são
estacadas. No pré-piling, primeiro são estacadas as colunas e depois montadas as bases
A técnica do pré-piling oferece muitas
vantagens, como, por exemplo, a possibilidade de ajuste do processo de instalação à logística. Num primeiro
momento são enfincadas as estacas, em um
dado momento futuro
3
são instaladas as estruturas de base. Outro
plus é o princípio da
força direta condicionada empregada nas
2
construções no fundo
do mar
Guia de empilhamento
1
Para se conseguir
ajustar as colunas
Suporte exterior
precisamente no fundo do mar, o projeto
Suporte interior
Suporte lateral
“I-Jack” desenvolveu
fonte: Michael Fleige
um molde de empilhaPrincípio de funcionamento de um sistema
mento: o template. Ele
Long-Baseline (conceito de medição submersa)
é introduzido na água
e Definição da posição horizontal e vertical
por um guindaste em
submersa
uma balsa jack-up e
2,35 m x 1,05 m
À direita: Molde de empilhamento para uma
alinhado de maneira
estrutura de base de três pés
28,6 m
exata. Posteriormente,
fonte: Phillip Zimdahl
os trabalhos de empilhamento podem ser
farol “Roter Sand” é um farol muito
de energia eólica em um dia (UEE ). Se isto
iniciados. Parte do traespecial. Ele representa a primeira consantes exigia muito trabalho manual, hoje isto balho de desenvolvimento foi um conceito
trução offshore do mundo erguida sobre uma pode ser realizado quase integralmente de
de medição e regulagem que funcionasse em
estrutura de base. Ele pode ser admirado no
uma plataforma elevatória (jack-up) montada alto-mar. Garante-se, desta forma, que nestes
caminho entre Bremerhaven e Helgoland.
em uma balsa.
trabalhos todos os limites de tolerância neO projeto de 1878 previa uma base sólida:
O número das UEE está aumentando, e
cessários sejam respeitados.
pretendia-se construir o farol sobre uma caixa a demanda por plataformas de construção e
Durante o projeto, cada vez mais firmounavios, consequentemente, cresceu. O espaço -se o slogan “keep it simple”. Em alto-mar
submersa (caisson), mas em 1881 registroude tempo que as condições climáticas nos
-se o primeiro fracasso desta obra. A próxima
precisamos de uma tecnologia robusta e condeixam para construir é muito reduzido, ratentativa foi no ano seguinte, mas os trabafiável. O novo método de instalações offsholhos só foram concluídos quatro anos depois, zão por que se tem sempre em vista concluir
re permite que as UEE planejadas para o futuro sejam construídas com maior eficiência.
o mais rápido possível os trabalhos offshore.
em 1885, mais precisamente.
Diante desta situação, foi desenvolvido um
Nos dias de hoje, não se pode mais permiMichael Fleige
tir um período de construção tão longo. Ago- projeto pela BIS (Sociedade para promoção
de investimentos e desenvolvimento urbano
ra já é possível erguer as bases de uma usina
Molde garante uma
posição precisa no fundo
do mar
WW · A nova palavra mágica no campo da energia eólica
chama-se: série. Depois da produção em série de estruturas
de base, surge agora um molde de instalação para seu
uso em série.
O
glück auf · 4/2011
1/2011 · Edição
Extraitsem
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Sem motivo
para tristeza
Reciclagem de matérias-primas · Novas pressões criam novas
doenças. O ramo de negócios da reciclagem de matérias-primas
desperta uma questão delicada na consciência dos executivos:
transtornos mentais no local de trabalho.
E N T R E V I S TA
brück solicitou a organização de
seminários com os executivos e,
também, a diretoria. O tema dessa série de seminários foi o aconselhamento sobre o alcoolismo.
Ainda hoje, os gestores municipais são treinados em assistência
social. O resultado disso nesta
empresa foi o surgimento de uma
cultura de relacionamento totalmente nova e melhor entre os
colaboradores.
A Comissão de Coordenação
da Gestão de Saúde no âmbito
da reciclagem de matérias-primas passou a tratar a
questão “O estresse no local
de trabalho” no final de 2009/
início de 2010. Após as primeiras conversas, ficou claro que
a questão é mais complexa do
que se admitia. Por sugestão
de Jens Lohrengel (Pronova
BKK ), em setembro de 2010
foi realizado um seminário:
“Transtornos mentais no local
de trabalho - o que fazer?” (veja glückauf 4/2010). Participaram do evento executivos até
o nível de supervisor de turno.
O seminário divulgou, por
exemplo, informações sobre
diferentes transtornos mentais
e seus sinais de alerta. Houve
um entendimento sobre o fato
de que seria ainda necessária
assistência para as consultas
diárias. Por esta razão, entrou-se em contato com o Serviço
Social de Osnabrück que organizou um seminário personalizado para os executivos. Em
meados de novembro, os colaboradores da RRO , Hartmut
Budde, Matthias Zimmermann
e Wolfgang Krych reuniram-se
com Hinrich Haake e Helmut
Volkmann do Serviço Social, a
fim de apresentar um primeiro
balanço. Em seguida, Matthias
Krych convidou os dois colaboradores do Serviço Social
para uma entrevista:
Já nos anos 80, a Georgsmarienhütte treinava intensivamente seus
colaboradores, quando o assunto
principal também versava sobre o
“problema do alcoolismo”. Hoje, o
alcoolismo passou a ser uma exceção, quando se trata dos motivos
que desencadeiam problemas psicológicos. O negócio da reciclagem de
matérias-primas foi o “pioneiro”,
no que se refere à tematização de
problemas psicológicos que são desencadeados pelo estresse ou outros
problemas?
Helmut Volkmann: Sim. Porque os seminários que a RRO
realiza conosco, são uma nova
forma de abordar a questão dos
“transtornos mentais no local
de trabalho”. O teor principal
desses seminários é sensibilizar
os executivos - desde o supervisor
de turno até a gerência - sobre os
problemas de saúde mental de
seus colaboradores. Queremos
incentivar as pessoas a conversar
com o pessoal sobre isso. O relacionamento entre colegas deve
facilitar o reconhecimento de
sintomas “estranhos”.
glückauf: Desde quando o Serviço
Social está atuando junto a empresas com relação aos problemas psicológicos no local de trabalho?
Hinrich Haake: Em 2001, a administração municipal de Osna-
Até o momento, ocorreram três seminários com a RRO . Como foram
suas impressões pessoais sobre os
participantes? Eles estavam imediatamente abertos ao tema? Ou houve
problemas, porque eles estavam
mais reservados? Enfim, trata-se de
um assunto muito pessoal.
Haake: Uma coisa é muito importante neste momento: esses
eventos não tinham como foco
a “experiência pessoal” dos participantes. Portanto, o tema não
era sobre experiências pessoais.
Nós fornecemos aos participantes
basicamente três elementos de
apoio: a identificação de problemas psicológicos, a verbalização
e a abordagem de soluções. E,
como já mencionado, a conscientização sobre esta questão “paira”
acima de tudo.
Volkmann: Durante os três eventos, vivenciamos um grande
interesse e um envolvimento
muito ativo dos participantes.
Prevaleceu uma grande abertura,
com um “leve toque de medo.”
Tal “cultura aberta” dos colaboradores não é natural. Quanto a
isso, acreditamos que a diretoria
não é totalmente isenta de responsabilidade nisso. Gostaríamos
de inserir esse ponto aqui.
O senhor poderia esboçar os sinais
ou comportamentos que indicam
problemas psicológicos?
Haake: Não é fácil responder a
esta pergunta, pois é muito complexa. No entanto, mudanças
no comportamento da pessoa
que duram várias semanas ou
meses, podem ser evidências de
problemas psicológicos. Poderia
ser o caso, quando há redução
de desempenho, a socialização
não é mais requisitada, o colega
se queixa de dores ou insônia,
ou passa a faltar com mais frequência. Neste momento, o importante é a duração prolongada
dos sintomas. Pois eles também
podem ocorrer, por exemplo,
quando alguém perde um ente
querido. Neste caso, você pode
glück
glückauf
auf· ·1/2011
4/2011· ·Extraits
Edição em
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encontrar um sentido para a mudança de comportamento.
O senhor pode citar um exemplo de
causa que pode desencadear problemas psicológicos?
Volkmann: Na sociedade moderna, a intensificação do trabalho
certamente pode ser considerada causadora de problemas
psicológicos. Cada vez menos
pessoas têm de executar cada vez
mais tarefas. À medida que nos
transformamos cada vez mais em
uma sociedade de prestação de
serviços, o trabalhador é confrontado com outras “pressões”. O
trabalho físico passa a ficar cada
vez mais em segundo plano. Isso
reforça a carga psicológica.
Haake: No entanto, não é só a
demanda excessiva de trabalho
que pode causar problemas; a
pouca demanda também. Aqui,
queremos citar as prováveis causas: o medo do estilo de liderança
provocativo dos superiores, a
pouca autonomia e/ou falta de
oportunidades de realização no
local de trabalho, a eliminação
do horário fixo de trabalho – como, por exemplo, a permanente
disponibilidade via celular - longas distâncias até o local de trabalho ou, até mesmo, experiências sociais negativas no mesmo.
Seu programa de seminário abrange
também o “ouvir atentamente”.
Seria este um aspecto do interrelacionamento que, na rotina profissional, muitas vezes é deixado de
lado?
Volkmann: Por “ouvir atentamente” entende-se certa “atitude”
entre os interlocutores. O mais
importante, obviamente, é que se
ouça o que o outro tem a dizer.
Mas o que é muitas vezes ignorado é o fato de que, ao se lidar
com os problemas do outro, você
deve deixar de lado sua própria
escala de valores. Porque, só
assim, o outro se sentirá compreendido e apreciado também. Um
bom exercício é tentar reproduzir
as frases que o outro disse com
suas próprias palavras. Só assim a
conversa com uma pessoa perturbada na verdade será uma “conversa assistencial”.
Quando um colaborador se abre
com seus superiores, o que acontecerá depois?
Haake: Basicamente, ele não deve ficar em uma única conversa.
Se o interlocutor pedir ajuda e
assim o desejar, seu superior entrará em contato com o médico
do trabalho ou ele será recomen-
foto: Anke Sievers-Richter
Extraíram um balanço parcial positivo (da esquerda para a direita): Hartmut Budde, Helmut Volkmann, Matthias Krych, Hinrich Haake e
Wolfgang Zimmermann.
dado diretamente para o serviço
social, onde, então, será agendada uma consulta no prazo de 48
horas.
publicamente. Ambos os casos demonstraram que não existe eficiência ilimitada.
O que é imprescindível observar como superior durante uma conversa
com o colaborador?
Volkmann: O princípio fundamental é: o superior não pode
diagnosticar. Esta é a função dos
peritos - do médico do trabalho,
do serviço social ou outros. O superior deve mostrar apreço para
com o interlocutor, ouvi-lo atentamente e oferecer apoio.
Em seus seminários são mencionadas “fontes de energia pessoal”. O
que quer dizer com isso?
Volkmann: Para manter o equilíbrio entre as exigências profissionais e o lazer, há inúmeras possibilidades e/ou fontes de energia:
atividades esportivas, amigos, a
família, ou mesmo fazer coisas
que nos trazem autoafirmação.
Uma fonte maravilhosa de energia, claro, é o bom humor!
No último ano, as pessoas leram
mais frequentemente ou viram em
programas de entrevistas na TV, que
somente após o trágico caso “Robert
Enke” passou-se a falar publicamente sobre problemas psicológicos.
Esta percepção está correta?
Haake: Isso não está totalmente
correto. Já há anos atrás, os graves
problemas psicológicos do saltador de esqui Sven Hannawald e
do jogador de futebol profissional
Sebastian Deisler foram discutidos
É verdade que os transtornos mentais desencadeados no ambiente de
trabalho causam perdas econômicas
anuais de bilhões na Alemanha?
Haake: Sim, infelizmente é verdade. Os transtornos mentais
custam anualmente cerca de 5 bilhões de euros. Um exemplo ilustra isso: com 150 funcionários e
um índice de licenças por doença
de 3,8 por cento, isso equivale à
média de dez dias de afastamento por doença por funcionário
ao ano. Esses custos chegam a
240.000 euros. Com oito dias de
afastamento - portanto 3,1 por
cento – os custos seriam reduzidos a 192.000 euros.
Para concluir, o senhor poderia dizer uma frase positiva ou uma regra
que possamos levar conosco e que
desperte uma boa sensação?
Volkmann: Antes, queremos deixar bem claro, pois isso pode se
perder facilmente quando se lida
com problemas de saúde mental
no local de trabalho, que: ter um
trabalho promove a saúde, portanto, é absolutamente um fator
de estabilização da saúde! Quem
já esteve desempregado é capaz
de compreender imediatamente
esta importante afirmação. Mas
agora, a frase que queremos que
guarde: Os colaboradores são
nosso maior patrimônio!
Obrigado pela entrevista!
Esgotamento (“burnout”) e Estresse
Esgotamento geralmente é definido como exaustão física, emocional
e mental devido à sobrecarga de trabalho. Ele pode ser desencadeado
por estresse crônico, que não pode mais ser superado devido à resistência reduzida da pessoa. O esgotamento, atualmente, é considerado
um sofrimento em massa, mas não é um diagnóstico aceito internacionalmente. Alguns especialistas apontam que “burnout” é um chavão, comparável ao termo “depressão”, e deve ser tratado como tal.
O estresse é o desgaste do homem por pressões internas e externas.
Essas também podem ser as pressões psicológicas (por exemplo, atitudes próprias, expectativas, ambiente de trabalho negativo, medos).
Até certo ponto, essas tensões podem ser compensadas. A sobrecarga
pode levar a distúrbios físicos e mentais.
glück auf · 4/2011
1/2011 · Edição
Extraitsem
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Simplesmente
dispor de tempo
para o paciente
Em seu tempo livre, muitos colegas do grupo GMH realizam trabalho voluntário, por exemplo, para todo o tipo de organizações
assistenciais entre outras. Nesta edição da glückauf, Jürgen Börner
(ESC Burg) relata sobre o seu engajamento. Ele cuida de pacientes
gravemente adoentados:
A idade e a doença fazem parte da vida. Um apelo de um pastor de
hospital na imprensa chamou a minha atenção sobre o trabalho “das
senhoras e dos senhores de verde”. Em uma conversa com o pastor,
no centro clínico, recebi informações sobre a atividade voluntária.
Tomei a decisão espontânea de participar deste trabalho.
Fazem parte da nossa equipe nove mulheres e três homens. Uma dessas senhoras e eu somos os parceiros de contato para o nosso serviço
voluntário de visitas. Fomos treinados para esta atividade de grande responsabilidade. O treinamento é sobre o tratamento dos pacientes, aspectos legais, éticos e psicológicos. Mas também é sobre a oportunidade de dar esperança ao doente grave, através do contato e da conversa.
Uma vez ao mês, realizamos uma troca de experiências, para que
possamos lidar com a carga emocional. Contudo, as conversas com os
pacientes estão sujeitas ao sigilo. Encaramos este desafio para podermos
dar esperança aos pacientes e apoiá-los em sua solidão. Quando os
pacientes nos pedem, por exemplo, para que os acompanhemos a um
exame, isso reforça o nosso desejo de ajudá-los. Este também é um sinal
de que conquistamos a sua confiança.
foto: privé
Vejam só!
Hartmut Gattman, ex-funcionário da GMHütte e um dos fundadores
da redação da revista glückauf, não deixa de acompanhar nossas
publicações. A pergunta é: em que lugar ele está lendo a revista? Dicas: para o fã da parada de sucessos, é dessa cidade que vem “algo
divino”. Para os profissionais da política, é a primavera. E para os que
têm bom gosto, é de lá quem vem um famoso prato com sobrecoxa.
Envie sua resposta para: [email protected] ou em um cartão
postal para Matthias Krych, Rohstoff Recycling Osnabrück GmbH,
Rheinstraße 90, 49090 Osnabrück. O prazo de envio termina em 15
de fevereiro de 2012. No caso de muitos acertos, haverá sorteio. O
vencedor ganhará uma camisa polo da loja de fãs da GMH (concurso
sem recurso judicial). E onde fica a sua foto? Quer enviar uma foto
para o jogo de adivinhação? Tire uma foto com a revista glückauf em
primeiro plano. Em segundo plano, devem ser representados detalhes
característicos que levem o leitor ao reconhecimento do local, ou melhor, da cidade onde a foto foi tirada. Envie sua foto por email para:
[email protected].
Vocês sabiam?
Em nosso último jogo de adivinhação, Monika Hansen (de Manstaedt) estava com sua glückauf diante do castelo de Gripsholm, que
fica perto de Estocolmo, na Suécia. Aliás, “O castelo de Gripsholm”
é o título de um romance de Kurt Tucholsky. Entre os que acertaram
(muito obrigado pela participação!), foi sorteado Eric Mauylaert (ESB ,
Bélgica).
Parabéns!
O vencedor será notificado pela redação da glückauf.
fotos gentilmente
cedida pela empresa GMH
Jürgen Börner trabalhando na estação de teste hidráulico no setor de
Engenharia de Instalações da ESC Burg.
glück
glückauf
auf· ·1/2011
4/2011· ·Extraits
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Oi, cheguei!
Grupo GMH · 2011 foi um ano bastante “fértil”.
Luca und Nico Sterczl.
Pai : Bernd Sterczl; Putzerei; Harz Guss Zorge
Celin Frenzel.
Pai : Thorsten Frenzel;
Werksdienst; Harz Guss
Zorge
Greta Böttcher.
Pai : Peter Böttcher;
Konstrukteur;
Kranbau Köthen
Leon Picking. Pai : Martin Picking; Putzerei; Harz Guss Zorge
Haylie Geist.
Pai : Marco Geist;
Formanlage;
Harz Guss Zorge
Theo Gießler.
Pai : Nico Wadsack;
Konstrukteur; Kranbau
Köthen
E
xiste alguma coisa mais incerta que previsões de longo prazo? Como se pode
prever com exatidão como o mundo será daqui a 50 anos? Ou que no ano de
2100 só existirão aproximadamente 24 ou 25 milhões de alemães, segundo previsões de um professor da universidade de Konstanz? Afinal, a vida acompanha
as tendências da época: muitos dos que afirmavam ser felizes sendo solteiros,
acabam, um dia, preferindo formar uma grande família. Muitos dos nossos colegas do Grupo GMH também fizeram uma escolha este ano e optaram pela vida
em família. E, como no ano passado, várias unidades do Grupo GMH dão agora
as boas-vindas aos novos habitantes do planeta com o que eles mais precisam
nos seus primeiros anos de vida: fraldas. Felicitamos e desejamos tudo de bom a
todas as mamães e papais pela chegada do novo membro da família.
Sua redação glückauf
Theo Julian Wieschendorf.
Pai : Björn Wieschendorf;
Weiterverarbeitung;
Mannstaedt
João Guilherme
de Assis. Pai : Denis
dos Santos de Assis;
Bediener industrieller
Fahrzeuge; MWL
Emma Greshake.
Pai : Christian
Greshake; Leiter
interne Revision;
Georgsmarienhütte
Holding
Malin Mahrholz.
Pai : Andreas
Mahrholz; Betriebselektriker; Radsatzfabrik Ilsenburg
Eylül Öztunc. Mãe :
Nazan Öztunc;
Allgemeine Verwaltung; Mannstaedt
Luis Bartel. Mãe :
Cindy Könnecke-Bartel;
Mitarbeiterin Vertrieb;
Radsatzfabrik Ilsenburg
Joao Lucas
Silva e Souza.
Pai : Anderson
Cesar de Souza;
Wächter; MWL
Giovanna Justino de
Souza. Pai : João Batista
Gonçalves de Souza;
Dreher Produktion
CNC; MWL
Giuliano Vignold.
Pai : Daniel Vignold;
Walzwerk; Mannstaedt
Philipp Friesen.
Pai : Igor Friesen;
Mech. Werkstatt;
Mannstaedt
Luan Vitor Carvalho
da Silva. Pai : Renato
Carvalho da Silva;
Produktionsgehilfe; MWL
Franziska Wießner.
Pai : Rico Wießner;
Schmiedehelfer;
Bahntechnik BrandErbisdorf
Manuella Ventura
Lemes. Pai : Rodrigo
Fernandes Lemes; Dreher Produktion; MWL
Sophia Pütz.
Mãe : Eveline Pütz;
Versand; Mannstaedt
Juan Vilas Boas Dantas.
Pai : Bruno Juan Dantas
de Souza; Praktikant Wartungsmechaniker; MWL
glück auf · 4/2011
1/2011 · Edição
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Isadora Doa Anjos g
da Silva. Pai : Donato
Godinho da Silva;
Dreher Produktion
CNC; MWL
Hannah Strothmann.
Pai : Frank Strothmann;
Planung/Konstruktion;
Georgsmarienhütte
Service Gesellschaft
Almira Naz Karatas.
Pai : Mustafa Karatas;
Mitarbeiter Hammer
48; Bochumer Verein
Verkehrstechnik
Lina Kardelen Werth.
Pai : Thorsten Werth;
Leiter Auftragsmanagement; Bochumer Verein
Verkehrstechnik
Alea Victoria Wanke.
Pai : Karsten Wanke;
Finalbetrieb; GMHütte
Mia Schäfer.
Pai : Peter Schäfer;
Walzwerk; GMHütte
Jule Aenna Linnemann. mãe :
Alexandra Linnemann; Umwelt;
GMHütte
Emma Antonia Breitbarth.
Pai : Daniel Breitbarth;
Handel; Rohstoff
Recycling Dortmund
Eliel Priebe.
Pai : Dirk
Priebe;
Finalbetrieb;
GMHütte
Max Elixmann.
Pai : Thorsten
Elixmann; Metallografie/Werkstoffprüfung;
GMHütte
Maria Julia Araujo
Batista. Pai : Marcelo Luciano
Batista; Supervisor
Produktion; MWL
Elisabeth Ehnes.
Pai : Eduard Ehnes;
Stahlwerk; GMHütte
Kaua Vinicius Santos
Carvalho. Pai : José
Antonio Carvalho
Junior; Dreher
Produktion; MWL
Julian Bürger.
Pai : Marc Bürger;
Mitarbeiter Werkstofftechnisches Zentrum;
Bochumer Verein
Verkehrstechnik
Matheus Henrique dos Santos Alvarenga.
Pai : Claudinei Aparecido de Alvarenga;
Produktionsgehilfe; MWL
Adriano Liedson
a s Almeida. Pai :
Reginaldo s a dos s
Almeida; Dreher
Wartung; MWL
Emilio Gräbs. Mãe : Christin Gräbs;
miedewer
w ke Gröditz
Buchhaltung; Schmiedewerke
Alice Maja Mittelstädt.
Pai : Philipp Mittelstädt;
FE-Platz; Adolf Ellermann
Lenja Martinus.
Mãe : Nadine
Aha-Martinus;
Qualitätswesen;
Schmiedag
Johann Thomas Göpel.
Pai : Thomas Göpel;
Basis-/PC-/Netzbetreuung;
GMH Systems Ost
Emil Korch.
Pai : Karsten
Kleinau; Leiter
Planung/
Operativer
Einkauf;
Wildauer
Schmiedewerke
Malte Schotschki.
Mãe : Carola
Schotschki;
Softwareberatung;
GMH Systems
Yasmin Azola Gois.
Pai : Lafaiete Fernando
ap de Gois; Wächter; MWL
Piya
a Granz
Granzow.
zow
oow.
w.
Pai : Bernd
d
Gags
gstädter
er;
r;; IT
IITT-T
Gagstädter;
Leit
ter; Wild
Wil
ild
ld
dau
aue
a
uer
ue
uer
er
Leiter;
Wildauer
Schmiedewerke
glück
glückauf
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4/2011· ·Extraits
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32
Johanna Kolassa. Pai : Stefan
Kolassa; Arbeitsvorbereitung;
Gröditzer Kurbelwelle Wildau
Robson Luis de Moura
Junior. Pai : Robson Luis
de Moura;
Wartungselektriker;
MWL
Anna Julia de
Souza Dias. Pai :
Deniz Marques
Dias; Dreher
Produktion CNC;
MWL
Anna Glasmeyer.
Pai : André Glasmeyer;
Personalwesen; GMHütte
Giovana Pereira Maldonado.
Pai : Tiago Guedes Maldonado;
Fahrzeugmechaniker; MWL
Anthony Ruder. Pai : Alexander
Ruder; Walzwerk; GMHütte
Jonas Wiek.
Pai : Jochen Wiek;
Chemisches Labor;
GMHütte
Mika Rademacher.
Pai : Marco
Rademacher;
Werkssicherheit;
GMHütte
Ana Lydia dos Santos
Viana. Pai : Tiago dos
Santos Viana; Material Controller; MWL
Franka Wiebrock.
Pai : Kai Wiebrock;
Werkssicherheit;
GMHütte
Finja Stitz. Pai :
Mohamed Absi;
Probenwerkstatt; GMHütte
Marius Albrecht. Pai :
Alexander Golla; Werkserhaltung; Schmiedewerke Gröditz
Samuel de Sousa Paula.
Pai : Jefferson da Silva Paula;
Produktionsgehilfe; MWL
Laura Malou Funke.
Pai : Tobias Funke;
Steuerungsteam
Walzwerk/Finalbetrieb;
Georgsmarienhütte
Service Gesellschaft
Larissa Sousa Ramos.
Pai : Lucas Silva Ramos;
Produktionsgehilfe; MWL
Giovana Seda Azarias.
Pai : Diogo Pinheiro
Azarias; Produktionsgehilfe;
MWL
Johanna Stuhlpfarrer.
Pai : Peter Stuhlpfarrer;
Instandhaltung;
Stahl Judenburg
Maria Clara de
Meneses Souza. Pai :
Lucas Alves de Souza;
Wächter; MWL
Sergio Luis Azola Junior.
Pai : Sergio Luis Azola;
Produktionsgehilfe; MWL
Lennart Valentin
Peter. Pai : Robert
Peter; Finalbetrieb;
GMHütte
Caua Santos Assis. Pai :
Wagner dos Santos Assis;
Dreher Produktion; MWL
Jannis David
Wischmeyer.
Pai : Marc
Wischmeyer;
Walzwerk;
GMHütte
Luana Simão de Souza.
Pai : Mauro Sergio de Souza;
Bediener industrieller
Fahrzeuge; MWL
Lennox Witte.
Pai : Markus Witte;
Finalbetrieb; GMHütte
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1/2011 · Edição
Extraitsem
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Felipe Antunes
Nogueira. Pai : Cezar
Augusto Nogueira;
Produktionsgehilfe;
MWL
Miguel de Souza Francisco.
Pai : Edgar do Nascimento
Francisco; Bediener industrieller Fahrzeuge MWL
Chenoa Dombrowski
Dominguez. Pai :
Andre Dombrowski;
Großbearbeitung;
IAG MAGNUM
Asli Arslan.
Pai : Ali Arslan;
Adjustage; Mannstaedt
Sophia Röder. Pai :
Fabian Röder; Leiter Einkauf
Bahntechnik (Bochumer
Verein Verkehrstechnik, Radsatzfabrik Ilsenburg, Bahntechnik Brand-Erbisdorf)
Dennis Josh
Brockmeyer.
Pai : Christian
Brockmeyer;
Walzwerk; GMHütte
Ana Laura Camargo Verissimo. Pai :
Matheus Henrique
de a Verissimo;
Produktionsgehilfe;
MWL
Luisa-Marie
Jehring. Pai : Markus Jehring;
Division Manager Engineering;
Gröditzer Vertriebsgesellschaft
Elis Amine Kahraman.
Pai : Enez Kahraman;
Werkstofftechnisches
Zentrum; Bochumer
Verein Verkehrstechnik
Ole Schönstedt. Pai : Henrik
Schönstedt; Personalwesen;
Georgsmarienhütte Holding
Natalia Machado Crispim.
Pai : Adriano Teixeira Crispim; Mechaniker; MWL
Pia Schöne.
Pai : Andreas Schöne;
Stahlwerk; GMHütte
Julia Achenbach.
Pai : Ulf Achenbach; Pleissner
Guss
Pietro Ruiz de Toledo.
Pai : Rodrigo Moreira de
Toledo; Wartungsmechaniker; MWL
Johannes Jahns.
Pai : Thorsten Jahns;
Strategischer Einkauf;
Radsatzfabrik Ilsenburg
Maximilian
Pletz. Pai : Artur
Pletz; Walzwerk;
GMHütte
Vincent Jasper Kornau.
Pai : Thorsten Kornau;
Werkssicherheit; GMHütte
Maximilian Machleit. Pai :
Dimitri Machleit; Aus- und
Weiterbildung; GMHütte
Henrik Bach. Pai :
Thomas Bach;
SAP-Entwicklung;
GMH Systems
Nicoly K. da Silva Bonifacio.
Pai : Cleiton Luiz da Silva Felix;
Maschinenbediener
Produktion 1; MWL
glück
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Benjamin Rohlfs.
Pai : Steffen Rohlfs; Leitung Statik;
Tragwerksplanung und Konstruktion;
WeserWind
Erik Hausotter.
Mãe : Stefanie
Vogt; Vertrieb; J.
Adolf Bäuerle
Lia Szywala. Mãe : Judith Szywala;
Verkauf; WISTA Stahlhandel
Philipp Brewe.
Mãe : Kristina Brewe;
Abrechnung; Rohstoff
Recycling Osnabrück
Mika Ian Köpsel.
Pai : Stefan Köpsel;
Mechanische Bearbeitung; Bochumer Verein
Verkehrstechnik
Peyker Kil. Pai : Mehmet
Kil; Arbeitsbereich: Werkstofftechnisches Zentrum;
Bochumer Verein Verkehrstechnik
Louis Hausmann.
Mãe : Doreen Hausmann; Spektrometerlabor; Elektrostahlwerke
Gröditz
Jakub et Patrik Kosnovsky.
Parents : Katerina Kosnovska,
Vertrieb, und Ondrej Kosnovsky,
Division Manager; Gröditzer
Vertriebsgesellschaft; Gröditzer
Verkehrsgesellschaft
Osteuropa
Victor Marques
Silva Paschoal.
Pai : David Aparecido dos
s Paschoal;
Produktionsgehilfe; MWL
Alena Linda-Nur;
Pai : Muhammet Öztas;
Abt. Endfertigung;
Walter Hundhausen
Audrey de Veen.
Pai : Christian de Veen;
Einkauf; GMHütte
Felipe Rodriguez Dominguez. Mãe : Carina
Rodriguez Dominguez; Controlling;
Georgsmarienhütte Holding
Lara Jocham.
Pai : Jürgen Jocham;
Kranschlosser; Stahl
Judenburg
Nicole Zandler.
Pai : Markus Zandler;
Qualitätsstelle; Stahl
Judenburg
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Miguel de Souza Franscisco.
Pai : Edgar do Nascimento
Franscisco;
Bediener industrieller
Fahrzeuge; MWL
O ch
ef
da
O bolo de gengibre
encontra o peito de pato
recomenda :
auf
ck
ü
l
g
Rápido e festivo: “Canard à l’orange light” vestido de Natal com trufas
de frutas e cuscuz.
O Natal tem que ter jeito de festa.
Mas, mesmo nestas datas festivas,
quem é que gosta de ficar horas na
cozinha? O peito de pato pode ser
preparado em pouco tempo e empanado com bolo de gengibre, o que
lhe dá um toque de Natal.
Ingredientes:
• Filés de peito de pato: 2–3 filés
•
Para 4 pessoas:
• Para a farinha de empanar,
misturar os temperos do bolo
de gengibre com a manteiga.
Depois, juntar com um garfo
a farinha de rosca até que se
forme uma massa firme, mas
maleável.
• Pré-aquecer o forno em 180° (ar
quente circulatório).
• Numa forma de suflê, colocar
o azeite, as folhas de sálvia e
dois dentes de alho divididos ao
meio.
• Lavar e secar os filés de pato.
Fazer cortes em forma de losango na gordura sem ferir a carne.
• Salgar e apimentar os filés em
ambos os lados e colocá-los com
a camada de gordura na frigideira fria. Acender a chapa no fogo
máximo.
• Desde já, leve a forma de suflê
ao forno sem a tampa
• Quando a gordura começar a
chiar, assar sobre a camada de
gordura por uns 4 minutos.
• Virar o filé e deixar a pele dourar
por dois minutos.
• Retirar os filés da frigideira e
levá-los ao forno, com a pele
de peito de pato, 6 folhas de sálvia, azeite, 2 dentes de alho, sal, pimenta, 100g
de manteiga derretida, 2 colheres de chá
de tempero para bolo de gengibre, cerca
de 100g de farinha de rosca.
Cuscuz: 250g de cuscuz,
100g de frutas secas, 100g de mistura
de nozes, 350 ml de caldo de legumes,
salsa lisa ou coentro. Azeite, suco de
limão ou laranja.
• Molho de laranja:
2 laranjas não tratadas.
2 colheres de sopa de açúcar mascavo
1 colher de sopa de manteiga fria
sal, pimenta e suco de laranja.
foto: Thomas Hesselmann
Atenção, os patos estão em voo de aproximação: No Natal, não são só os
gansos que podem aterrissar em seu prato.
•
•
•
•
virada para o fundo da forma.
Depois de cerca de 3 a 5 minutos (dependendo da espessura
dos filés), virá-los e pincelar a
massa preparada no lado onde
está a pele (funciona
melhor trabalhando com as
mãos).
Em seguida, ajustar o forno para
aquecimento superior e inferior
(ambos em 180°) e deixar a
carne assar por mais 4 minutos.
Embrulhar os filés em papel
alumínio e deixar descansar por
cerca de 3 minutos. Por fim,
fatiá-los.
Cuscuz
• Cortar as frutas secas em pequenos pedaços.
• Picar as nozes e tostá-las numa
frigideira sem óleo.
• Aquecer o caldo de legumes.
• Colocar o cuscuz numa panela
pequena ou tigela e misturar
com 1 colher de sopa de azeite.
• Juntar o caldo de legumes ao
cuscuz.
• Adicionar as frutas secas e as
nozes tostadas.
• Deixar descansar 5 minutos para
aumentar de tamanho.
• Por fim, temperar a gosto com
Molho de laranja
• Lavar bem as laranjas em água
quente e raspar a casca. Espremer as laranjas.
• Caramelar levemente o açúcar
mascavo, adicionar as raspas e
dissolver com o suco da laranja.
• Misturar manteiga fria e ferver o
molho em fogo brando.
Modo de servir
• Colocar o cuscuz num prato.
Colocar de três a cinco fatias do
filé de pato, cobrindo-as com o
molho de laranja preparado.
• Decorar com salsa ou coentro,
como preferir.
A glückauf deseja-lhe bom apetite!
Expediente
editor:
Georgsmarienhütte Holding
GmbH
Neue Hüttenstraße 1
49124 Georgsmarienhütte
www.gmh-holding.de
Responsável de acordo com
a Lei de Imprensa:
Iris-Kathrin Wilckens
glück
glückauf
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