Tão Longe, Tão Perto: O Cinema Canadense

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Tão Longe, Tão Perto: O Cinema Canadense
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16 de abril a 4 de maio/ 2014 | CCBB/SP
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16 de abril a 4 de maio/ 2014 | CCBB/SP
//Waydowntown
Direção: Gary Burns
Roteiro: Gary Burn, James Martin
Produção: Gary Burns, George Baptist,
Shirley Vercruysse
Fotografia: Patrick McLaughlin
Montagem: Mark Lemmon
Trilha sonora original: John Abram
Direção de Arte: Donna Brunsdale
Elenco: Fabrizio Filippo, Marya Delver,
Tobias Godson, Gordon Currie, Tammy
Isbell, Jennifer Clement, James McBurney,
Don McKellar
Cor, Beta Digital, 87 minutos
Canadá, 2000
Sinopse: Um grupo de jovens executivos aposta um mês de salário para quem conseguir ficar mais tempo sem sair ao ar livre. O escritório fica no centro da cidade, onde quase
todos os prédios são conectados por passarelas climatizadas, o que faz o desafio não parecer tão grande. No entanto, quanto mais tempo os colegas passam fechados, mais as
coisas começam a ficar estranhas.
Prêmios e indicações: Prêmio de melhor filme no Toronto Film Critics Association Awards, no Toronto International Film Festival - TIFF e no Vancouver International Film Festival
em 2000.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 18 anos. Trailler
Gary Burns: Nasceu em 1960 em Calgary, Aberta (Canadá). É diretor e roteirista e, além de Waydowntown, dirigiu, entre outros, The Future is Now! (2010), Radiant City (2006),
Kitchen Party (1997) e Suburbanators (1995), longa que o lançou como um cineasta com olho especial para características estranhas e curiosas da cultura urbana contemporânea.
Fonte: Burns Film Inc e Imdb
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//Eu ouvi as sereias cantando
[I’ve heard the mermaids singing]
Direção: Patricia Rozema
Roteiro: Patricia Rozema
Produção: Alexandra Raffé e Patricia Rozema
Fotografia: Douglas Koch
Montagem: Patricia Rozema
Elenco: Sheila McCarthy, Paule Baillargeon, Ann-Marie
McDonald
Cor, 35mm, 81 minutos
Canadá, 1987
Sinopse: O mundo da arte visto pelos olhos de Polly, jovem que vai trabalhar como secretária em uma prestigiada galeria em Toronto. Fascinada por Gabrielle, a elegante curadora da
galeria, ela observa com adoração cada detalhe de sua vida. Fotógrafa apaixonada, revela os filmes no banheiro de sua casa, onde cria as mais variadas fantasias. Mas a relação de
adoração que mantém com Gabrielle faz com que suprima a própria capacidade criativa. Somente quando conseguir ver além de seu ídolo, Polly voltará a ouvir o canto das sereias.
Prêmios e indicações: venceu o prêmio Prix de la Jeunesse no festival de Cannes de 1987 e em 1988 venceu o prêmio de melhor atriz (Sheila McCarthy) e melhor atriz coadjuvante
(Paule Baillargeon) no Genie Awards.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos.
Vídeo Patricia Rozema
Nasceu em 1958, em Kingston, Ontario (Canadá). Filha de imigrantes holandeses, foi criada sob os princípios da religião calvinista. Seu primeiro filme “Eu ouvi as sereias cantando”
ganhou o Prix de la Jeneusse no Festival de Cannes e entrou para a lista dos 10 melhores filmes canadenses de todos os tempos. (Toronto International Film Festival de 1993). Temas
como a repressão religiosa e o despertar da sexualidade são marcantes em seus filmes. Rozema escreveu e dirigiu, além de “ Eu ouvi as sereias cantando”, “Quando a noite
cai” (1995), “Palácio das ilusões/ Mansfield Park” (1999, adaptação do romance de Jane Austen) e “O segredo do quarto branco” (1990).
Fonte: Patrícia Rozema e Imdb
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//Na Companhia de Estranhos
[The Company of Strangers]
Direção: Cynthia Scott
Roteiro: Cynthia Scott, David Wilson, Gloria
Demers e Sally Bochner
Produção: Rina Fraticelli, Peter Katadotis, Colin
Neale, David Wilson e Sally Bochner
Fotografia: David de Volpi
Montagem: David Wilson
Elenco: Alice Diabo, Constance Garneua, Winifred
Holden
Cor, 35mm, 101 minutos
Canadá, 1990
Sinopse: Após um pequeno incidente ocorrido no microônibus em que viajavam, oito mulheres estranhas entre si (sete senhoras entre 70 e 80 anos e a condutora de trinta e
poucos) ficam isoladas no meio da floresta. Acabam encontrando uma casa desprovida de comida e móveis. À espera de um provável conserto ou de uma ajuda inesperada, elas
amenizam o desespero da fome e da sobrevivência conversando sobre suas vidas, com humor e sinceridade.
Prêmios e indicações: Premio de melhor filme no Vancouver International Film Festival e o grande prêmio no Mannheim-Heidelberg International Film Festival em 1990.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 14 anos.
Cynthia Scott
Nasceu em 1939 em Winnipeg, Manitoba (Canadá). É diretora, produtora, roteirista e montadora de cinema. Venceu o Oscar para melhor documentário em curta metragem por
“Flamenco at 5:15” (1983), produzido pelo National Film Board do Canadá. Scott é membro da Royal Canadian Academy of Arts. Além de “Na Companhia de Estranhos” e
“Flamenco at 5:15”, dirigiu o documentário For the Love of Dance (1981), entre outros.
Fonte: NFB Canada e Imdb
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//Leolo - Porque Eu Sonho...
[Léolo]
Direção: Jean-Claude Lauzón
Roteiro: Jean-Claude Lauzón
Produção: Aimé Danis, Lyse Lafontaine
Fotografia: Guy Dufaux
Montagem: Michel Arcand
Elenco: Maxime Collin, Gilbert Sicotte, Ginette
Reno, Julien Guiomar, Pierre Bourgault
Cor, 35mm, 107 minutos
Canadá, 1992
Sinopse: Sozinho no meio da noite, o menino Leolo abre seu baú de recordações. E com uma candura despreocupada, ele inscreve suas observações sobre as formas do mundo num caderno. Suas
memórias falam de pensões e quintais esquálidos na parte leste de Montreal, de roupas em varais, esvoaçando levemente na fumaça da fábrica próxima, e de uma família assolada pela loucura. Um pai
obcecado com a saúde dos intestinos da família, um irmão cujos exercícios de musculação mal conseguem esconder seu medo das pessoas, duas irmãs que passam cada vez mais tempo em uma
enfermaria psiquiátrica, e um avô, o responsável pelo fracasso genético da família. Cada vez mais afundado nessa insanidade, Leolo consegue viver uma vida dentro de si mesmo.
Prêmios e indicações: Seleção oficial de Cannes 92. Prêmio da Academia de Cinema e Televisão canadense por melhor figurino e melhor edição e Genie Award de melhor longa metragem.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 14 anos. Trailer
Jean-Claude Lauzón
Nasceu em Quebec em 1953 e faleceu em 1997 em um acidente de avião. Dirigiu apenas 3 filmes, Piwi em 1981(curta-metragem premiado no Festival de Montreal), Un Zoo la nuit em 1987 (Filme
bastante premiado incluindo 11 Genies, o oscar do Canadá) e Léolo (filme que recebeu uma indicação à Palma de Ouro em Cannes). Lauzon era de família pobre, teve vários empregos até concluir a
faculdade de comunicação. Mudou-se para Los Angeles no final dos anos 70 para estudar cinema.
Fonte: Imdb
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//Jesus de Montreal
[Jésus de Montréal]
Direção: Denys Arcand
Roteiro: Denys Arcand
Producão: Roger Frappier, Pierre Gendron,
Monique Létourneau
Fotografia: Guy Dufaux
Montagem: Isabelle Dedieu
Elenco: Lothaire Bluteau, Catherine
Wilkening, Johanne-Marie Tremblay, Rémy
Girard
Cor, 35mm, 120 minutos
Canadá, 1989
Sinopse: O filme trata de um grupo de atores de Montreal contratado para encenar a paixão de Cristo, com um ator chamado Daniel no papel de Jesus. Entretanto, a
interpretação do grupo sobre a vida de Cristo é pouco convencional e, apesar da produção se tornar a sensação da cidade, a Igreja Católica se opõe firmemente à sua
interpretação bíblica e tenta impedir os atores.
Prêmios e indicações: Em 1990 foi nomeado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, e também nomeado ao Golden Globes no mesmo ano. Em 1989 o diretor ganhou o prêmio
do júri de melhor diretor no festival de Cannes. Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 16 anos. Trailer
Denys Arcand
Reconhecido pelo forte viés político de seus filmes, nasceu em 1941 em Deschambault, Québec. É diretor, roteirista e produtor de cinema. Ganhou o Oscar de melhor filme
estrangeiro em 2004 por As Invasões Bárbaras. Também foi indicado outras três vezes, incluindo duas vezes na categoria de melhor filme estrangeiro (O Declínio do Império
Americano em 1986 e Jesus de Montreal em 1989) e uma na de melhor roteiro original (As Invasões Bárbaras), tornando-se o diretor franco-canadense que mais recebeu
indicações ao oscar até hoje. Foi também premiado diversas vezes pelo festival de Cannes, incluindo prêmios de melhor roteiro, do juri e outros.
Fonte: Imdb
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//Incêndios
[Incendies]
Direção: Denis Villeneuve Roteiro: Valérie Beaugrand-Champagne,
Wajdi Mouawad (peça) e Denis Villeneuve
Produção: Anthony Doncque, Luc Déry,
Phoebe Greenberg, Penny Mancuso, Kim
McCraw
Fotografia: André Turpin
Trilha Sonora: Grégoire Hetzel
Elenco: Lubna Azabal, Mélissa DésormeauxPoulin, Maxim Gaudette
Cor, 35mm, 139 minutos
Canadá, 2010
Sinopse: Jeanne (Mélissa Désormeaux-Poulin) e Simon (Marwan Maxim) são irmãos gêmeos e acabaram de perder a mãe, Nawal Marwan (Lubna Azabal). Eles vão ao escritório do notário Jean Lebel (Rémy
Girard) para saber do testamento deixado por ela. No documento, Nawal pede que seja enterrada sem caixão, nua e de costas, sem que haja qualquer lápide em seu túmulo. Ela deixa também dois envelopes, um
a ser entregue ao pai dos gêmeos e outro para o irmão deles. Apenas após a entrega de ambos é que Jeanne e Simon receberão um envelope endereçado a eles e será possível colocar uma lápide. Só que
Jeanne e Simon nada sabem sobre a existência de um irmão e acreditavam que seu pai estava morto. É o início de uma jornada em busca do passado da mãe, que os leva até a Palestina.
Prêmios e indicações: Nomeado ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2011, recebeu o prêmio de melhor filme nos festivais Atlantic Film Festival e Boston Society of Film Critics Award em 2011.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 14 anos. Trailer
Denis Villeneuve Nasceu em 1967 no Quebec, Canadá, Denis Villeneuve estudou Cinema na Universidade de Quebec, em Montreal. No início da sua carreira, ganhou a competição da Radio Canada para jovens cineastas com o
filme La Course Europe-Asie (1990-1991). Em 2008, realiza o curta-metragem Next Floor (2008), que ganha o Festival de Cannes em sua categoria. Em 2009, dirige Polytechnique, vencedor de melhor filme
canadense no Toronto Film Critics Association Awards do ano http://www.youtube.com/watch?v=0nycksytL1A de sua produção. Incêndios (2010) tornou-se seu filme mais reconhecido, tendo sido considerado
pelo The New York Times um dos 10 melhores filmes de 2011. Seus mais recentes trabalhos são Prisoners – Raptadas (2013) e Enemy (2013),baseado num romance de José Saramago e premiado no Festival de
Cinema de Toronto de 2013.
Fonte: Imdb
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//Eu Matei Minha Mãe
[J’ai Tué Ma Mère]
Direção: Xavier Dolan Roteiro: Xavier Dolan
Produção: Xavier Dolan, Carolle
Mondello, Daniel Morin
Fotografia: Stéphanie Anne
Montagem: Hélène Girard
Trilha Sonora: Nicholas SavardL’Herbier
Elenco: Anne Dorval, Xavier Dolan,
François Arnaud Cor, DVD, 96 minutos
Canadá, 2009
Sinopse: Hubert (Xavier Dolan) tem 17 anos e não ama sua mãe. Além de só ter olhos para o gosto kitsch, as roupas bregas e pequenos detalhes como a forma que ela come, ele a vê com
desprezo. Os mecanismos de manipulação e a culpabilização empregados por ela também não lhe passam despercebidos e Hubert se vê progressivamente tomado por uma relação de amor e
ódio fora do seu controle. Confuso, ele vaga pela adolescência ao mesmo tempo marginal e típica, repleta de descobertas artísticas, experiências ilícitas, amizades e sexo.
Prêmios e indicações: Melhor diretor no festival de Cannes de 2009 e no Genie Awards de 2010.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 18 anos.
Trailer
Xavier Dolan Nascido em 1989, é ator e diretor de cinema. Iniciou a carreira de ator ainda criança, mas ganhou projeção internacional com seu primeiro longa como roteirista e diretor, Eu Matei Minha Mãe,
premiado no Festival de Cannes em 2009. Seu segundo filme, Os Amores Imaginários (2010) também foi premiado pelo Un Certain Regard do festival de Cannes e pelo Sydney Film Festival. Em
2012, dirigiu Laurence Anyways. Dolan é assumidamente gay, e aborda essa temática em seus filmes, nos quais também costuma atuar.
Fonte: Imdb
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//C.R.A.Z.Y. - Loucos de Amor
[C.R.A.Z.Y.]
Direção: Jean Marc Vallée Roteiro: Francois Boulay e Jean Marc Vallée Produção: Jacques Blain, Pierre Even, Richard
Speer
Fotografia: Pierre Mignot
Montagem: Paul Jutras
Trilha Sonora: David Bowie
Elenco: Michel Côté, Marc-André Grondin, Danielle
Proulx
Cor, 35mm, 127 minutos
Canadá, 2005
Sinopse: No dia 25 de dezembro de 1960, Zachary Beaulieu vem ao mundo. É o 4º entre cinco irmãos, todos meninos. A infância de Zachary é marcada pelos aniversários natalinos em que seu pai
(Michel Côté), invariavelmente, encerra a festa imitando Charles Aznavour. Sua adolescência traz a descoberta de uma sexualidade diferente e sua negação profunda para não decepcionar a
família. E a maturidade, enfim, chega com uma libertadora viagem mística por Jerusalém, a cidade que sua mãe sempre sonhou conhecer.
Prêmios e indicações: Prêmio de melhor filme, melhor direção de arte, melhor figurino, melhor direção, melhor edição, melhor ator, melhor som e melhor edição de som no Genie Awards de 2006
e melhor filme no festival de Toronto de 2005.
Classificação indicativa: Não recomendado para maiores de 16 anos. Trailer
Jean Marc Vallée Nasceu em 1963 em Montreal, Quebec. É diretor, roteirista e montador de cinema, conhecido por Clube de Compras Dallas (2013), que venceu dois Oscars (melhor ator para Matthew
McConaughey e melhor ator coadjuvante para Jared Leto) e foi indicado na categoria de melhor filme, C.R.A.Z.Y (2005) e A Jovem Rainha Vitória (2009). No início da carreira, dirigiu diversos curtasmetragens premiados, como Stéréotypes (1991) e Les Mots Maguiques (1998). Seu longa-metragem de estreia, Black List (1995) foi indicado para nove Genie Awards.
Fonte: Imdb
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//Entre o Amor e a Paixão
[Take This Waltz]
Direção: Sarah Polley
Roteiro: Sarah Polley
Produção: D.J. Carson, Susan Cavan, Sarah
Polley
Fotografia: Luc Montpellier
Trilha Sonora: Jonathan Goldsmith
Elenco: Michelle Williams, Seth Rogen, Luke
Kirby, Sarah Silverman Cor, 35mm, 116 minutos
Canadá, 2011
Sinopse: Margot (Michelle Williams) conhece Daniel (Luke Kirby) em uma viagem a trabalho. Eles se reencontram no voo de volta, onde conversam e se conhecem melhor. Ela logo fica interessada nele, mas
contém o impulso em respeito ao marido Lou (Seth Rogen), com quem é casada há cinco anos. Lou passa os dias em casa, já que está preparando um livro de receitas sobre frango, o que faz com que conviva
bastante com Margot. Entretanto, o desgaste do relacionamento e a sensação de melancolia que carrega consigo fazem com que ela tenha uma queda por Daniel, mais ainda após descobrir que ele é seu vizinho.
Prêmios e indicações: Ganhou o premio de melhor roteiro original no Chlotrudis Awards de 2013.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 14 anos. Trailer
Sarah Polley
Nasceu em 1979 em Toronto. É atriz, cantora, roteirista e diretora de cinema. Polley estrelou a série de TV canadense Road to Avonlea com apenas 10 anos e possui uma vasta carreira como atriz, passando por
filmes cultuados como eXistenZ, The Secret Life of Works e Mr. Nobody e trabalhando com diretores como David Cronenberg, Michael Winterbottom, Atom Egoyan e Hal Hartley. Seu grande êxito, no entanto, foi
como diretora e roteirista de cinema, tendo como seu primeiro filme nessas funções Longe Dela (2006), pelo qual recebeu sua primeira indicação ao Oscar na categoria Melhor Roteiro Adaptado. Filha de atores,
em 2013 realizou o documentário Stories We Tell, sobre memória e construção de narrativas em sua própria família.
Fonte: Take This Waltz e Imdb
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//Os Dois Lados da Felicidade
[Double Happiness]
Direção: Mina Shum
Roteiro: Mina Shum
Produção: Stephen Hegyes e Rose Lam
Fotografia: Peter Wunstorf
Montagem: Alison Grace
Elenco: Sandra Oh, Stephen Chang, Alannah Ong, Donald Fong, Frances You
Cor, 35mm, 87 minutos
Canadá , 1994
Sinopse: Jovem atriz vive dividida entre a tradição chinesa e o mundo ocidental. Sua família, com quem ainda mora, decide que ela deve casar e sugerem um advogado chinês
bonitão. Ela concorda porque longe da família, aumentam suas chances de investira na carreira.Porém as coisas se complicam muito quando ela conhece um rapaz caucasiano. Prêmios e indicações: Premio de melhor atriz e melhor edição no Genie Awards em 1994 e premio de melhor atriz no festival de filmes de Toronto em 1994.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 14 anos. Trailer
Mina Shum
Premiada cineasta independente, Mina Shum nasceu em 1966 em Hong Kong e cresceu em Vancouver. Escreveu e dirigiu 3 longa-metragens - além de Os Dois Lados da
Felicidade, Drive, She Said (1997) e Long Life, Happiness and Prosperity (2002) - e diversos curtas-metragens, como Me, Mom and Mona (1993), que recebeu menção especial do
juri no festival internacional de Toronto em 1993.
Fonte: Mina Shum e Imdb
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//Cosmópolis
[Cosmopolis]
Direção: David Cronenberg Roteiro: David Cronenberg e Don
DeLillo (romance)
Produção: Joseph Boccia, Paulo
Branco, Edouard Carmignac
Fotografia: Peter Suschitzky
Montagem: Ronald Sanders
Trilha Sonora: Howard Shore
Elenco: Robert Pattinson, Juliette
Binoche, Sarah Gadon, Paul
Giamatti
Cor, 35mm, 109 minutos
Canadá, 2012
Sinopse: A cidade de Nova Iorque está em tumulto e a era do capitalismo está chegando ao fim. Uma visita do presidente dos Estados Unidos paralisa Manhattan e Eric Packer
(Robert Pattinson), o menino de ouro do mundo financeiro, tenta chegar ao outro lado da cidade para cortar o cabelo. Durante o dia, ele observa o caos e percebe, impotente, o
colapso do seu império. Packer vive as 24 horas mais importantes da sua vida e está certo de que alguém está prestes a assassiná-lo.
Prêmios e indicações: O diretor foi nomeado para a Palma de Ouro no festival de Cannes de 2012 e o filme ganhou melhor música no Genie Awards de 2013.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 16 anos.
Trailer
David Cronenberg
Nasceu em Toronto em 1943. Alcançou projeção mundial com Scanners - Sua Mente Pode Destruir (1981). Tornou-se uma espécie de guru da mídia de massa com Videodrome - A
Síndrome do Vídeo (1983). A temática da mutação do corpo humano induzida pela tecnologia e da dicotomia entre corpo e mente estão presentes também em Na Hora da Zona
Morta (1983) e A Mosca (1986). Com Gêmeos - Mórbida Semelhança (1988) e Mistérios e Paixões (1991), o diretor ganhou o reconhecimento da crítica internacional e se estabeleceu
como autor. Também dirigiu Crash - Estranhos Prazeres (1996) e Marcas da Violência (2005).
Fonte: Imdb
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//Paciente Zero
[Zero Patience]
Direção: John Greyson
Roteiro: John Greyson
Produção: Louise Garfield, Alexandra
Raffe, Anna Stratton
Fotografia: Miroslaw Baszak
Montagem: Miume Jan
Elenco: John Robinson, Normand
Fauteux, Diane Heatherington, Richardo
Keens-Douglas, Ber nard Behrens,
Charlotte Boisjoli
Cor, 35mm, 97 minutos
Canadá, 1993
Sinopse: Um divertido musical sobre a AIDS que mistura influências de Bertold Brecht, Busby Berkeley, Michel Foucault e Barbra Streisand. O filme se concentra no absurdo
encontro entre dois "viajantes do tempo": o antropólogo e intelectual vitoriano Sir Richard Francis Burton e o comissário de voo, conhecido como "Paciente Zero", provável
disseminador do vírus da AIDS. Sir Burton é agora curador do Museum of Natural History de Toronto e responsável por uma instalação sobre o "Paciente Zero". Quando este surge
à sua frente, ele vê a oportunidade de reabilitar a imagem desse vilão da era do sexo seguro.
Prêmios e indicações: Prêmio de melhor filme no Sudbury Cinéfest em 1993 e Menção Especial do Juri para melhor longa-metragem canadense no Toronto International Film
Festival no mesmo ano.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 18 anos. Trailer
John Greyson
Nasceu em 1960, na província de Ontário. É diretor, roteirista e videoartista reconhecido por seu engajamento na causa dos direitos LGBT. Além de Paciente Zero, dirigiu os longasmetragens Lilies (1996) e Proteus (2003), séries de TV e documentários. É professor da York University em Toronto.
Fonte: Imdb
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//O que Traz as Boas Novas
[Monsieur Lazhar]
Direção: Philippe Falardeau
Roteiro: Philippe Falardeau
Produção: Luc Déry e Kim McCraw
Fotografia: Ronald Plant
Montagem: Stéphane Lafleur
Trilha Sonora: Martin Léon
Elenco: Mohamed Fellag, Sophie Nélisse, Émilien
Néron, Marie-Ève Beauregard, Vincent Millard,
Seddik Benslimane, Louis-David Leblanc, Gabriel
Verdier, Marianne Soucy-Lord, Danielle Proulx,
Brigitte Poupart, Jules Philip, Louis Champagne,
Daniel Gadouas, Francine Ruel, Sophie Sanscartier,
Nicole-Sylvie Lagarde.
Cor, 35mm, 94 minutos
Canadá, 2011
Sinopse: Numa escola de Montreal, um imigrante da Argélia é contratado para substituir uma professora que havia cometido suicídio em sala de aula. Ao mesmo tempo em que ajuda
seus alunos a lidar com seu luta, uma perda pessoal é revelada.
Prêmios e indicações: Indicado ao Oscar de Filme Estrangeiro e vencedor de mais de 20 prêmios internacionais. Filme apontado como um dos 10 melhores de 2012 pelo Washington
Post.
Classificação Indicativa: Não recomendado para menores de 14 anos
Trailler
Philippe Falardeau
Nasceu em 1968 em Hull, Quebec. É diretor e roteirista de cinema. Realizou diversos longas metragens e documentários premiados. Seu primeiro longa-metragem, La Moitié gauche du
frigo (2000) venceu o prêmio de melhor primeiro longa-metragem canadense no Toronto International Film Festival no ano de sua produção. Congorama (2006), seu segundo filme,
recebeu 5 prêmios Jutra e um Genie em 2007 (Melhor Roteiro Original). Em setembro de 2008, seu terceiro longa Não Sou Eu, Eu Juro! estreou no Toronto International Film Festival e
venceu o prêmio de melhor filme e do juri internacional no Berlin Film Festival 2009.
Fonte: Imdb
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//O Vendedor
[Le Vendeur]
Diretor: Sébastien Pilote
Roteiro: Sébastien Pilote
Produção: Marc Daigle, Bernadette Payeur
Fotografia: Michel La Veaux
Montagem: Michel Arcand
Elenco: Gilbert Sicotte, Nathalie Cavezzali, Jeremy Tessier, JeanFrançois Boudreau, Pierre Leblanc, Pierre Mailloux
Cor, DVD, 107 minutos
Canadá, 2011
Sinopse: Aos 67 anos, Marcel Lévesque contabiliza décadas de experiência como vendedor de carros na pequena cidade de Lac Saint-Jean, em Quebéc. Ele é um homem que se
define pelo seu trabalho e se orgulha de ter se mantido no posto de vendedor do mês por dezesseis anos consecutivos. Suas únicas outras paixões são sua filha Maryse e seu neto
Antoine, um jovem jogador de hóquei. No entanto, quando a fábrica de papel local entra em processo de falência, a economia da cidade é abalada e a venda de carros cai
vertiginosamente. Diante da crise, Marcel é forçado a rever seus planos de vida.
Prêmios e indicações: Ganhou o grande prêmio do júri e prêmio de melhor ator no Bombay International Film Festival em 2011 e o prêmio de melhor ator do Jutra Awards em 2012,
para o qual também foi indicado a melhor filme, roteiro, trilha sonora e filme estrangeiro.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 10 anos. Trailler
Sébastien Pilote
Realizador do Quebec que desde seu primeiro longa metragem, O Vendedor (2011), que dirigiu e roteirizou vem colecionando prêmios internacionais. Em 2013, dirigiu Le
Démantèlement, que utiliza uma estética mais próxima do documentário para falar do lento desaparecimento de comunidades rurais.
Fonte: Imdb
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//A Última Noite
[Last Night]
Direção: Don Mckellar
Roteiro: Don Mckellar
Produção: Caroline Benjo, Joseph Boccia, Niv
Fichman, Daniel Iron
Fotografia: Douglas Koch
Música: Alexina Louie, Alex Pauk
Montagem: Reginald Harkema
Elenco: Don Mckellar, Sandra Oh, Roberta
Maxwell, Robin Gammell, Sarah Polley, David
Cronenberg
Cor, 35mm, 90 minutos
Canadá, 1998
Sinopse: 31 de dezembro de 1999. O mundo vai acabar à meia-noite. A poucas horas do fim, o sol brilha esplendorosamente... o que é estranho. É o caos no serviço público. Lojas,
restaurantes e transporte estão completamente abandonados. Um grupo de pessoas com ideias bastante diferentes de como encarar o evento se reúne para tentar produzir o final
perfeito. Na última noite, tudo o que resta são umas poucas perguntas a serem respondidas: onde você vai estar à zero hora? O que você vai fazer? E com quem você vai fazer isso?
Prêmios e indicações: Prix de la Jeunesse, filme estrangeiro, na Quinzena dos Realizadores do festival de Cannes em 1998. Prêmio de melhor diretor, melhor atriz e melhor ator
coadjuvante nos Genie Awards de 1999. Prêmio de melhor diretor no Canadian Comedy Award de 2000.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 14 anos. Trailler
Don Mckellar
Ator, roteirista e diretor, nasceu em 1963 em Toronto. Como ator, participou de Scott Pilgrim vs. the World (2010), Ensaio Sobre a Cegueira (2008), Waydowntown (2000) e eXistenZ
(1999), entre outros. O mais recente longa metragem dirigido por Mckellar, The Grand Seduction, estreou em setembro de 2013 no Canadá.
Fonte: Imdb
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Waydowntown [Gary Burns]
Eu ouvi as sereias cantando [Patricia Rozema]
Na Companhia de Estranhos [Cynthia Scott]
Leolo - Porque Eu Sonho... [Jean-Claude Lauzón]
Jesus de Montreal [Denys Arcand]
Incêndios [Denis Villeneuve]
Eu Matei Minha Mãe [Xavier Dolan]
C.R.A.Z.Y. - Loucos de Amor [Jean Marc Vallée]
Entre o Amor e a Paixão [Sarah Polley]
Os Dois Lados da Felicidade [Mina Shum]
Cosmópolis [David Cronenberg]
Paciente Zero [John Greyson]
O que Traz as Boas Novas [Philippe Falardeau]
O Vendedor [Sebastien Pilote]
A Última Noite [Don McKellar]

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