Informativo PET DISTRIBUIDOR
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Informativo PET DISTRIBUIDOR No.5 – Maio/Junho/Julho /2010 - Informativo da CDRC Fortaleza – GURGEL & LEITE - Periodicidade Trimestral Objetivos específicos do programa nutricional para o gato adulto Risco importante de formação de bolas de pêlo no tubo digestivo Um gato de ambiente interno dedica cerca de 30% do seu tempo ativo para limpar sua pelagem. Além da função higiênica, esta atividade contribui para regular a temperatura e o stress. Enquanto se lambe, o gato vai ingerindo pêlos que elimina posteriormente por via intestinal. A eliminação fecal de pêlos representa um volume diário de cerca de 10 cm3 para um gato de 4 Kg. O gato de ambiente interno está sujeito a uma temperatura e iluminação quase constantes durante todo o ano o que implica uma muda de pêlo permanente. Sem acesso a ervas e sem possibilidade de caçar, o animal não ingere as fibras naturais que espontaneamente estimulam o trânsito intestinal. A eliminação natural de pêlos pode ser facilitada pela estimulação do trânsito intestinal. Para obter este resultado, o alimento deve ser enriquecido com fibras ( um teor de fibras alimentares entre 12 e 15% é bem tolerado pelo gato). Podem ser utilizados em conjunto vários tipos de fibras: -a celulose e as fibras não fermentáveis desempenham uma função de motilidade mecânica do intestino; - a polpa de beterraba e os fruto-oligossacarídeos favorecem o equilíbrio da flora digestiva; - o psyllium estimula a excreção fecal pelos gatos sujeitos a obstipação. Prevenção da síndrome urológica felina A SUF traduz-se pela dificuldade de urinar: o animal urina com muita freqüência, em pequenas quantidades, e por vezes em locais impróprios. Em casos de obstrução, o estado geral do animal deteriora-se rapidamente (prostração, anorexia e desidratação). A SUF pode ter várias causas: os cálculos urinários (urolitíases) representam apenas 10 a 20% do total. 2/3 dos casos de SUF resultam de cistite idiopática , doença neuroendócrina que causam dores semelhantes aos casos de urolitíase e tem causa desconhecida. A prevenção nutricional das recidivas de urolitíases varia consoante o tipo de cálculo em causa. A melhor prevenção( principalmente para cálculos de estruvita e de oxalato de cálcio) reside na diluição urinária. Um ligeiro aumento na quantidade de sal (NaCl) do alimento seco permite aumentar a ingestão de água e duplicar o volume urinário. A urina diluída impede a saturação da mesma em minerais que entram na composição dos cálculos. A diluição urinária pode também ser conseguida com a administração de alimento úmido. A diluição urinária atua em dois níveis: -reduzindo a concentração de precursores de cálculos na urina; -aumentando a freqüência das micções consequentemente reduzindo o tempo de permanência na urina na bexiga (o que favorece a ligação dos minerais formadores de determinados cálculos). A maior incidência de urolitíases é em gatos sobrealimentados, gatos obesos, gatos castrados e sedentarismo. “Cães não pensam. Mas segundo estudos recentes, eles realmente são inteligentes e adotam muitas características humanas”. A afirmação vem de uma reportagem publicada pela revista VEJA (edição nº 1969) que constata a relação homem – cachorro existente há mais de doze mil anos, e que é caracterizada pela compreensão mútua e companheirismo. É bem verdade que muitos donos de animais acreditam que seus bichinhos de estimação são dotados de sentimentos tipicamente humanos, como ciúmes, inveja, saudades, etc. A este processo chamamos de humanização do animal. É preciso ressaltar que, cientificamente, o cão não pensa. A noção de pensamento está ligada à capacidade de conceituar e abstrair o mundo que nos rodeia utilizando uma linguagem. Por este conceito, o único animal que é capaz de pensar é o homem. Ao animal, no caso os nossos amiguinhos de quatro patas, a definição é a de inteligência, caracterizada como a capacidade de resolver problemas empregando processos cognitivos como memória, aprendizado, raciocínio e comunicação. Os resultados de uma pesquisa feita pelo antropólogo americano Brian Hare, do Instituto Marx Planck, em Leipzig, Alemanha; que desde 1995 até os dias atuais dedica-se a trabalhos científicos sobre o comportamento canino, aponta três principais descobertas: a primeira, é a forte relação de confiança e companheirismo que une o cachorro e o homem, preferindo o cão, muitas vezes, ficar com o ser humano, a interagir com outros de sua espécie. A segunda, é que o cão é o animal que melhor interpreta o homem. O cachorro, com o passar dos tempos, especializou-se em observar e reagir ao comportamento humano, desenvolvendo habilidades, seguindo instruções e mantendo o foco nas pessoas. A terceira e não menos importante descoberta é que a capacidade de aprendizado do cachorro é realmente maior do que se pensava. A habilidade de responder prontamente ao menor gesto e sinais de alteração de humor de uma pessoa faz com que se tenha a impressão de que o cachorro é capaz de entender como as pessoas pensam. A adaptação canina ao universo humano foi tão completa que, segundo a análise do cientista, certas características do comportamento do homem foram transmitidas para o cão. Contudo, a este último aspecto, não é prudente exagerarmos. É preciso levar em consideração a proporção contrária a este processo, a animalização homem; que vem através de fábulas e exprime o sentimento humano de forma atenuada pela fala animal. Algo semelhante aparece nas histórias em quadrinhos e na publicidade. Colocar sentimentos humanos nos animais seria dar a eles algo como a possibilidade de “pensar” traduzido pelo poder de se comunicar com os homens. Para o homem, fica a possibilidade de ver na figura do animal, um ser mais livre, despreocupado com o estresse da vida urbana Os provérbios também usam a figura do animal como fonte inesgotável de resgate da personalidade humana. O tão famoso “cão que ladra não morde” pode significar que este cão que está latindo não morde, mas principalmente faz uma referencia às pessoas que ameaçam muito e não fazem nada. Higiene bucodentária Considera-se que 70% dos gatos com mais de 3 anos são acometidos por alguma afecção bucodentária ( doença periodontal, estomatite gengival crônica, ou lesões dentárias). Alguns alimentos exercem uma ação específica a nível oral: -os sais de zinco tem propriedades antibacterianas e inibem a formação de halitose; -os polifosfatos atuam como quelantes do cálcio salivar e impedem a mineralização da placa dentária; -os polifenóis (de uva ou chá verde) retardam a adesão das bactérias à superfície dentária; -alguns óleos essenciais exercem uma ação antiinflamatória sobre as gengivas. A associação de fatores físicos e químicos num alimento secio favorece a saúde bucodentária. No entanto, esse tipo de prevenção é apenas eficaz se realizada diariamente. Fonte: Guia Prático Felinicultura; capítulo 5, pp.229-231; Royal Canin. Você Sabia... Em 21 dias, com o uso contínuo e exclusivo de Intense Hairball 34 auxilia na eliminação de pêlos naturalmente, duas vezes mais do que os produtos comuns. É a partir do final da Idade Média, com o Renascimento, que o cachorro começa a ganhar características mais humanizadas, fundamentalmente quando se torna o personagem principal da história. Em casos como o do Snoopy, o cão de Charlie Brown, criado em 1950, por Charles M. Schulz, esta característica "humana" manifesta-se através de pensamentos filosóficos, não deixando o cachorro de ser um animal, uma vez que dorme dentro ou sobre uma casinha de cachorro, come alimentos para cães e vive como qualquer cão. Dessa forma, podemos dizer que os cães têm inteligência, já que não são seres meramente respondentes, mas possuem a capacidade de aprender a partir de experiências. Quando essas experiências são propiciadas pela ação do homem, o cão passa a reter informações que farão com que ele repita ou evite certos comportamentos. E aí está o fundamento da educação canina: a melhoria do relacionamento entre o homem e o animal. O homem, por meio de experiências repetidas, consegue o condicionamento do cão tornando a convivência entre ambos agradável e produtiva. Para Stanley Coren, professor de psicologia da Universidade de British Columbia, treinador e especialista em comportamento canino, cães demonstram instintivamente múltiplas inteligências em diversas situações tais como:inteligência espacial, inteligência de coordenação motora, inteligência intrapessoal, inteligência interpessoal, inteligência musical, inteligência lógica e principalmente lingüística.Essa última faz com que os cães sejam capazes de se comunicar, uma vez que, são animais sociais. Na natureza, é possível observar cães selvagens e lobos se organizarem para caçar, administrar posições sociais e divisão de tarefas, o que mostra um claro sistema de comunicação. Além disso, cães são capazes de atender associando ou não a comandos. Desde os tempos mais remotos, a ligação entre o homem e o cão se deu pelo fato dos cães exercerem funções para nós, desde ajuda física até apoio psicológico. Alguns trabalhos com cães são a guarda de propriedades e pessoas, caça, pastoreio, tração, busca de objetos, pessoas ou substâncias, salvamento, auxílio a deficientes e terapia com idosos, doentes e deficientes mentais. Com efeito, o cachorro, depois de muitas gerações, passou por adaptações para sua domesticação e adaptação à vida humana. De símbolo, mito, a trabalhador dedicado, ele é fonte de inspiração para artistas das mais variadas culturas que, por séculos, os retratam em diferentes modos da comunicação humana. Fonte: Bárbara Cabral. Bacharel em Publicidade e Propaganda pela UniverCidade e Pós Graduanda do curso de MBA Executivo em marketing pela mesma instituição. Bacharel e licenciada em História pela Universidade Gama Filho, atualmente é coordenadora de marketing corporativo no setor de TI, com trabalhos acadêmicos desenvolvidos em análise semiótica de anúncios publicitários com animais, psicologia do consumidor e negócios para o mercado Pet.