contagem participa da 12ª semana de museus

Transcrição

contagem participa da 12ª semana de museus
Ano XVII - Nº 252 - 16 a 23 de Maio de 2014 - Contagem e Região Metropolitana - Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: [email protected] EXEMPLAR CORTESIA - VENDA PROIBIDA
CONTAGEM PARTICIPA DA
12ª SEMANA DE MUSEUS
Cidade vai ganhar o Centro de Memória do Trabalhador da Indústria, primeiro no país
A
Casa da Cultura Nair Mendes
Moreira/Museu Histórico de
Contagem participa mais uma vez da
Semana Nacional de Museus, atividade
promovida pelo Instituto Brasileiro de
Museus (Ibram). Em sua 12ª edição, o
evento traz como tema nacional “Museus: as coleções criam conexões. Para
dialogar com esse tema, o Museu Histórico de Contagem propõe uma reflexão sobre a criação do “Centro de Memória do Trabalhador da Indústria de
Contagem”. As atividades com mostra
de filmes, exposição, debates e visitas
guiadas serão realizadas até o dia 29,
na Casa da Cultura Nair Mendes Moreira/
Museu Histórico de Contagem.
A Semana Nacional de Museus faz
parte da agenda de eventos permanentes do Ibram e ocorre sempre no mês
de maio, em comemoração ao Dia Internacional dos Museus (18/5). O propósito é mobilizar os museus brasileiros a
aderirem ao tema da Semana, a partir de
um esforço de ações integradas e compartilhadas de suas programações por
um período específico, intensificando a
relação desses com a sociedade.
Em Contagem, este ano, haverá um
destaque especial. No dia 13 haverá um
debate sobre o projeto museológico do
centro. Já no dia 22, o prefeito Carlin
Moura vai assinar o projeto de lei para a
criação do “Centro de Memória do Trabalhador da Indústria de Contagem” e
determinar o início das obras, num
galpão da antiga sede da empresa
Lafersa, na Cidade Industrial.
O museu será o primeiro do gênero
em todo o país e irá resgatar a história
de vida, o perfil, o cotidiano, a cultura de
homens e mulheres operários que já passaram e ainda passam pelas fábricas de
Contagem, cidade conhecida pela importância do seu setor industrial, pelas máquinas e chaminés que impulsionam a área
produtiva de Minas e do Brasil.
De acordo com o coordenador de
Políticas de Memória e Patrimônio Cultural da Fundação de Cultura de Contagem
(Fundac), Tiago Alves, o espaço será mais
do que um olhar sobre o trabalho. “Vamos recuperar a história das pessoas
que trabalharam e trabalham no município. Será um espaço para conhecer as
primeiras vilas operárias, suas práticas
culturais, conhecimentos e contribuições
para o desenvolvimento da cidade ao
longo das décadas”, observa Alves.
PR
OGRAMAÇÃO
PROGRAMAÇÃO
A TÉ
DIA
29
De segunda a sexta, das 8h às
17h - Exposição: “Cidade Industrial”, do
artista convidado Olister Barbosa.
Dia 13 (terça) - Das 20h às
22h - Mesa redonda. Tema: “Centro de
Memória do Trabalhador da Indústria
de Contagem: construindo o plano
museológico”.
Debatedores: arquiteto do Museu
do Trabalhador da Indústria de Contagem, coordenadora do departamento
de Museologia da UFMG, Letícia Julião;
presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos de Belo Horizonte, Contagem, Ibirité, Sarzedo, Ribeirão das Neves, Nova Lima, Raposos e Rio Acima
(Sindimetal), Geraldo Valgas de Araújo.
Dia 15 (quinta) - 19h às 22h Cineclube do Trabalhador. Filme: Peões
(2004 Eduardo Coutinho) - 1h25min
Sinopse: A história pessoal de tra-
balhadores da indústria metalúrgica do
ABC paulista que tomaram parte no movimento grevista de 1979 e 1980, mas
permaneceram em relativo anonimato.
Eles falam de suas origens, de sua participação no movimento e dos caminhos
que suas vidas trilharam desde então.
Exibem souvenirs das greves, recordam os sofrimentos e recompensas do
trabalho nas fábricas, comentam o efeito da militância política no âmbito familiar, dão sua visão pessoal de Lula e dos
rumos do país.
Dia 22 (quinta) - 18h às 19h Entrega do Projeto de Lei para a criação e
lançamento do início das obras do Centro
de Memória do Trabalhador da Industria
de Contagem.
Convidados: prefeito de Contagem,
Carlin Moura; presidente da Câmara Municipal, vereador Teteco; representante do
Conselho Municipal do Patrimônio Cultural
(Compac), Felipe Gonçalves de Moura
Bicalho e o representante da Direcional
Engenharia, Guilherme Diamante.
19h às 22h - Cineclube do
Tr abalhador
balhador.. Filme: Tempos Modernos (Charles Chaplin 1936) 1h23min
Sinopse: Um operário de uma linha
de montagem, que testou uma “máquina revolucionária” para evitar a hora do
almoço, é levado à loucura pela “monotonia frenética” do seu trabalho. Após
um longo período em um sanatório ele
fica curado de sua crise nervosa, mas
desempregado. Ele deixa o hospital para
começar sua nova vida, mas encontra
uma crise generalizada e equivocadamente é preso como um agitador comunista, que liderava uma marcha de
operários em protesto. Simultaneamente uma jovem rouba comida para salvar
suas irmãs famintas, que ainda são bem
garotas. Elas não tem mãe e o pai delas
está desempregado, mas o pior ainda
está por vir, pois ele é morto em um
conflito. A lei vai cuidar das órfãs, mas
enquanto as menores são levadas a jovem consegue escapar.
Dia 29 (quinta) - 19h às 22h
- Cineclube do Trabalhador. Filme: Eles
Não Usam Black-Tie (Leon Hirszman
1981) 2h14min.
Sinopse: Em São Paulo, em 1980,
o jovem operário Tião (Carlos Alberto
Riccelli) e sua namorada Maria (Bete
Mendes) decidem casar-se ao saber que
a moça está grávida. Ao mesmo tempo,
eclode um movimento grevista que divide a categoria metalúrgica. Preocupado
com o casamento e temendo perder o
emprego, Tião fura a greve, entrando
em conflito com o pai, Otávio
(Gianfrancesco Guarnieri), um velho militante sindical que passou três anos na
cadeia durante o regime militar.
Dias 20, 22, 27 e 29 - (terças e quintas) - das 9h às 11h e
das 14h às 17h - Visitas guiadas.
Os participantes poderão visitar a
Cidade Industrial Juventino Dias, percorrendo o traçado hexagonal passando
pelas primeiras fábricas instaladas nas
décadas de 1950 e 1960. Os interessados em participar das visitas devem
agendar na Casa da Cultura Nair Mendes
Moreira-Museu Histórico de Contagem,
de segunda a sexta, das 8h às 17h. Praça vereador Josias Belém, nº 1, centro.
Telefones: (31) 3352 5323 / 3398 7350
[email protected]
PROJETO TRILHAS DA LEITURA
ATINGE 100 MIL LIVROS DOADOS
o próximo domingo (18/5),
será realizada a edição especial em comemoração aos três anos
do projeto Trilhas da Leitura - construindo cidadania. As atividades serão realizadas das 9h às 14h, na rua VL6, ao
lado da Casa de Apoio, em Nova Contagem, em parceria com a Fundac. Além
da distribuição de livros de literatura,
didáticos, revistas e apostilas, serão
oferecidas à comunidade atividades
culturais, como dança e música, e sociais como corte de cabelo e apoio
para a mediação de conflitos. O programa está comemorando a marca dos
100 mil livros doados.
O projeto, que nasceu no Parque
Ecológico Eldorado com o objetivo de
estimular o hábito da leitura entre crianças, jovens e adultos e que agora
percorre as ruas e praças de Contagem, por pouco não encerrou suas
atividades. Mas o apoio da Policia Militar, por meio da 26ª Cia da PM-MG,
viabilizou a continuidade da iniciativa.
Um grupo de policiais militares - formado pelo sargento Baltarney, tenente
Wellington e o comandante major Cleber
Augusto - disponibiliza uma sala ao
lado do Centro Social Urbano, no
Eldorado, onde são recebidos e armazenados os livros a serem doados.
Outra parceria muito importante
foi feita com a Associação dos
Catadores de Materiais Recicláveis de
Contagem (Asmac). A entidade é responsável pelo manejo do material que
não pode ser doado para leitores,
como livros deteriorados, revistas, jornais e papeis. Cerca de sete toneladas
N
de recicláveis já foram retiradas de locais de doações pelos caminhões da
associação e o valor obtido com a
venda do papel foi destinado aos
catadores da Asmac.
Nestes três anos, o projeto conquistou outros parceiros importantes,
como o Conselho Regional de
Biblioteconomia (CRB6), OAB Subseção/
Contagem, CDL/Contagem, Juizado de
Conciliação, Academia Uniart, grupo
Jazz&Cia, Copasa/Seção Contagem, Livraria Espírita Ponto de Luz, Art -Técnica Gráfica e Editora, Central Loc, Guarda Municipal e Livraria Leitura do
Shopping Contagem, além de pessoas
que voluntariamente atuam no projeto.
AMPLIANDO FRONTEIRAS
Em abril, o Trilhas da Leitura realizou a primeira edição na cidade de
Betim. O evento teve o apoio da Fundação Ar tístico Cultural de Betim
(Funarbe) e de bibliotecas da cidade.
Todos podem ajudar a viabilizar novas
edições do Trilhas da Leitura. Livros,
apostilas e revistas podem ser entregues na 26ª Cia da Policia Militar- Centro Social Urbano (CSU), na rua Senegal,
229, Eldorado; na Academia Uniart,
na avenida José Faria da Rocha, nº
4875, Eldorado; Ponto de Luz Livraria Espírita e Papelaria, na rua Manoel
Teixeira de Camargos, nº 470,
Eldorado e na OAB Contagem, na rua
Edmir Leão, nº 454, centro.
Informações: Leandra: 8442-0498/
Cadinho:
9254-5268
[email protected] /
www.trilhasdaleitura.com.br
Ano XVII - Nº 252 - 16 a 23 de Maio de 2014 - Contagem e Região Metropolitana
Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: [email protected]
2
Cidade sedia Copa Sudeste Contagem recebe o
Partida de futebol
de Futsal para Cegos
Campeonato Estadual de auxilia na reinserção
Participam da copa times de Minas, Rio de
Ginástica de Trampolim psicossocial
Janeiro e Espírito Santo
Ação faz parte da política intersetorial de promoção à saúde
Nesta sexta-feira (16/5), o ginásio
Poliesportivo do Tropical recebeu quatro
times que disputam a Copa Sudeste de
Futebol de Salão para Cegos. O primeiro
jogo foi entre as equipes UNICEP, do Espírito Santo, e ADVC, do Rio de Janeiro. Já a
segunda disputa, foi entre a equipe de BH,
ADEVIBEL, e a CEIBC, do Rio.
A copa é organizada e acompanhada pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV), em
atividade desde 2008. Os atletas recebem apoio do Comitê Olímpico Brasileiro e da Caixa Econômica Federal, por
meio da Lei Agnelo Piva, que garante
aos deficientes uma porcentagem de sua
arrecadação. "Nosso maior objetivo é
poder proporcionar aos deficientes visuais a oportunidade de conviver e participar ativamente do esporte", declara
Tadeu Casqueira, assessor de imprensa
da CBDV. "Acompanhar o resultado desse trabalho nas copas que realizamos é
nossa maior satisfação", acrescenta
Casqueira.
Nesta copa, participam três atletas
da Seleção Brasileira de Futebol de Cegos; Juliano Lopes, do ADEVIBEL (BH);
Liwisgton Costa e Eduardo Júnior, ambos do URECE (RJ). Os atletas que participam da Copa Sudeste também têm a
oportunidade de integrar a Seleção, caso
sejam destaque durante o campeonato,
ou se apresentarem para as fases de
treinamentos.
Felipe Sabino, de 16 anos, é jogador do ADVC (RJ) há quatro anos e também vencedor de campeonatos escolares. "Minha maior dificuldade foi aprender a dominar a bola, me esforcei para
poder entrar no time", contou o garoto.
Felipe afirma que quer seguir em frente
com os treinamentos, e seu objetivo é
participar da Seleção Brasileira de Futebol de Cegos.
Outros jogos da copa serão disputados no sábado (17/5), às 9h, e no
domingo (18/5), às 8h, no ginásio do
Tropical. A copa vai até o dia 18 de
maio.
Atletas de cinco cidades de Minas Gerais disputaram, na sexta-feira (6/5), o segundo dia do Campeonato Estadual de Ginástica de Trampolim (GTR). A cerimônia oficial de
abertura também ocorreu no Ginásio do Riachão.
Na sexta-feira (16/5), as categorias pré-infantil, infantil, infantojuvenil e juvenil disputaram as quatro modalidades do campeonato. A
ginástica de Trampolim divide-se nas
modalidades duplo mini trampolim,
trampolim individual, trampolim sincronizado e tumbling. Os atletas de
cada categoria serão premiados por
suas performances nestas modalidades em 1º, 2º e 3º lugares, no
masculino e feminino.
A atleta representante de Contagem, Andressa Sandes, foi premiada na quinta-feira (15/5) em 2º lu-
gar na categoria duplo mini trampolim. "Treinamos intensamente, e continuaremos assim com foco no Campeonato Brasileiro que se aproxima", declarou o treinador da equipe
de Contagem, André Henrique. A
equipe de Contagem possui vários
títulos mineiros e brasileiros. Além
disso, disputaram, no ano passado,
o Campeonato Mundial de GTR na
Bulgária, e o Sul-Americano na Colômbia.
No sábado (17/5), serão realizadas as últimas etapas do campeonato, a premiação e a cerimônia de encerramento. O prefeito
Carlin Moura e o secretário de
Esporte, Lazer e Juventude, Paulo Prado, estarão presentes durante a solenidade. O evento acontece no poliesportivo do Riacho, a
partir das 8h.
Os usuários do serviço de saúde
mental dos Centros de Atenção
Psicossocial (Caps) do Eldorado e da
Sede participaram, na quarta-feira
(14/5), de uma partida de futebol no
Ginásio Poliesportivo Califórnia, próximo ao Mercado Central de Contagem. A atividade, parceria entre as
secretarias de Saúde, Esportes e
Educação, faz par te da política
intersetorial de promoção à saúde da
Prefeitura de Contagem.
A articulação dos trabalhos foi da
Coordenação de Saúde Mental da
Secretaria Municipal de Saúde.
Adriano Gonçalves, referência técnica de saúde mental da pasta, falou
da importância do evento. "Essa é
uma ação cuja impor tância está
sedimentada na inserção social do
usuário da saúde mental, garantindo
o trabalho intersetorial para integralidade do cuidado", explicou.
O gerente do Caps do Eldorado,
Renato Ávila, pormenorizou os avanços proporcionados pelos trabalhos.
"Atividades que promovem a interação social desenvolve os laços entre eles próprios e oferece a eles a
possibilidade de circular por outros
espaços públicos, neste caso, com a
prática desportiva", explicou.
1º ANIVERSÁRIO DO
CAPS DO ELDORADO
No próximo dia 18 de maio, junto
com a celebração do Dia Nacional de
Luta Antimanicomial, o Centro de
Atenção Psicossocial do Eldorado
(CAPS) completa o primeiro ano de
funcionamento. "Com a inauguração
do CAPS do Eldorado, a atual gestão
marcou a prioridade que seria dada
à saúde mental do município. Em um
ano, Contagem saltou de zero para
18 leitos na saúde mental", apontou
o secretário municipal de Saúde,
Luciano Novaes.
3
Ano XVII - Nº 252 - 16 a 23 de Maio de 2014 - Contagem e Região Metropolitana
Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: [email protected]
Maternidade recebe PROJETO TUDOAVER
representantes do EM MAIO
O CORPO HUMANO Ministério da Saúde
E SEUS LIMITES
Fotografias de Lúcio Dias revelam festa
tradicional da Comunidade dos Arturos
Visita é a segunda etapa do curso de
aprimoramento para enfermeiros obstetras
O cuidado com o corpo sempre
foi, ao longo dos séculos, uma obsessão da humanidade, traço que
se perpetua até os tempos atuais.
Desde a antiguidade, o homem busca tornar o seu corpo adequado
valendo-se de diversos recursos,
sendo que a prática esportiva sempre foi, por excelência, a melhor forma de modelar o corpo e torná-lo
apto também a vencer competições,
em provas de resistência e força. E
assim colecionamos diversos exemplos de verdadeiros guerreiros: até
hoje é lembrado o soldado ateniense
Feidípedes, que teria percorrido 40
quilômetros e morrido de exaustão
para cumprir uma missão, que era
avisar os cidadãos da cidade da vitória dos exércitos atenienses contra os persas. E o que falar de Emil
Zátopek, único homem a vencer os
5.000 metros, 10.000 metros e a
maratona numa mesma Olimpíada.
Este feito aconteceu nos Jogos de
1952, em Helsinque, na Finlândia.
O fácil acesso na atualidade às
academias de ginástica, conjuntamente com uma alimentação balanceada, propicia meios a uma grande parte da população brasileira
para manter-se com a saúde em dia.
Saúde? Será?
Desde sempre o homem foi um
voyeur, movido a observar o outro e
torná-lo muitas vezes objeto de desejo. E com o acesso fácil à informação, é fácil adotar famosos e atletas
como ícones de referência em nossas vidas. E nossa busca incessante
pelo corpo perfeito ou pelo melhor
desempenho pode alcançar limites
que nunca imaginaríamos.
O atleta, por si só, já é auto motivado a vencer, em sua busca pelos
resultados: o foco do treino é o alcance da vitória nas competições,
sejam individuais ou em equipe.
Já o ser humano comum busca
saúde e, porque não, uma adequação estética dentro do que a sociedade estabelece como um físico adequado e atraente. Esta regra vale
para homens e mulheres, independente de raça ou credo. O que vale
é, além da saúde, se olhar no espelho e ver um resultado capaz de
chamar a atenção.
E o limite para a prática de atividade física? Existe? Podemos pressupor que o limite varia de indivíduo
para indivíduo, sendo que diversos
fatores serão limitadores: fatores
hereditários, nível de sedentarismo,
alimentação balanceada, biótipo,
dentre outros. Todos estes fatores,
aliados a uma avaliação médica rigorosa, irão proporcionar uma análise que servirá de base para que a
atividade física seja conduzida da
forma mais adequada, de forma a
que os limites estejam dentro das
condições do momento.E o que dizer dos falsos limites? Querer ir além
do que o corpo permite? Ir além do
cansaço físico, do stress muscular?
Na obsessão pelo corpo perfeito, muitos praticantes de atividade
física se valem de suplementos alimentares, que buscam suprir o organismo das substâncias que irão
repor e reconstruir músculos, nervos e ossos. Muitas destas substâncias são verdadeiros inibidores da
dor muscular, pois reduzem a produção do ácido lático pelo organismo. Desta forma, o praticante consegue esticar séries e forçar mais
os músculos, com risco de sérias lesões. A pior versão destes suplementos vem na forma de esteroides,
onde hormônios são injetados ou
ingeridos para um ganho muscular
rápido. Câncer é uma realidade bem
próxima para quem usa, porém, ignorado pela maioria dos usuários.
Equilíbrio é a chave para o sucesso de qualquer prática física, seja
para competição ou não. Estabelecido o objetivo, o praticante deve ter
em mente que somente com um acompanhamento adequado de profissionais poderá alcançar sucesso, sendo que dentre estes destacamos os
médicos, os nutricionistas e os profissionais do meio esportivo.
A persistência é uma aliada importante na busca por melhores resultados e somente esta deverá ser
uma baliza do esforço que deverá
ser gasto no alcance dos objetivos
pretendidos. A vitória poderá vir de
várias formas, mas uma coisa é certa: tem de ser limpa, sem a utilização de subterfúgios nocivos, sem
ceder à tentação dos atalhos fáceis.
Você, que está lendo esta coluna agora, para um pouco e reflita: a
tentação estará sempre à porta, mas
tenha sempre em mente que o nosso corpo possui limites individuais
que devem ser respeitados e o organismo dá a resposta ao menor
sinal de violação destas regras básicas. Cedo ou tarde estas regras
prevalecem.
Saúde no final é o que mais
importa, o resto é balela.
* Eduardo Rocha de Matos Borba
Administrador, auditor e escritor nas horas vagas
A Maternidade Municipal de Contagem recebeu, na quinta-feira (8/
5), dois representantes do Ministério
da Saúde. A visita faz parte da segunda etapa do curso de “Aprimoramento para as Enfermeiras (os) Obstétricas (os), com Enfoque no Componente Parto e Nascimento”, do
Programa Rede Cegonha, estratégia
do Ministério da Saúde para
implementar uma rede de cuidados
que assegura às mulheres o direito
ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, parto e
ao puerpério. Também assegura às
crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.
Em todo o país, 64 profissionais
participam deste trabalho de fomento à implantação de um novo modelo
de atenção à saúde da mulher. Contagem tem três representantes no
curso. Acompanhados da enfermeira obstetra Ângela Fátima Vieira, representante do município no curso, e
da diretora da Maternidade Municipal de Contagem, Dulcineia Cordeiro
Carvalho, o professor da Universidade Federal Fluminense (RJ) Audrey
Vidal, e Denise de Paula Parreira da
Silva, diretora de enfermagem da
Maternidade Municipal Maria Amélia
Buarque de Holanda (RJ), conhece-
ram as dependências da maternidade de Contagem.
“Estamos constatando aqui um
bom espaço físico, passíveis de pequenas melhorias apenas. Também
pudemos constatar o comprometimento da equipe com os trabalhos
desse novo conceito de maternidade que estamos construindo, já nos
moldes preconizados pela Rede Cegonha”, atestou Denise de Paula.
O professor Audrey Vidal também
teve um impressão positiva da maternidade. “Estou tendo uma boa
sensação com a instituição. Observamos mudanças na estrutura física
que oportunizam uma nova forma de
dar à luz e de nascer. Foram implantadas salas que acoplam a assistência à mulher e à criança no mesmo
espaço físico e isso é uma questão
que vem sendo preconizada pelo
Ministério da Saúde”, afirmou.
A enfermeira obstetra Ângela
Fátima Vieira concluiu destacando as
potencialidades dos trabalhos da
maternidade. “Contagem é um campo frutífero para a formação de enfermeiras obstetras no município e
até para atender toda a RMBH. Recebemos o apoio da secretaria que
nos inspira a trabalharmos com metas mais audaciosas”, pontuou.
Aprovar projetos de
edificações em Contagem
será mais rápido
“João do Mato - A festa de capina dos Arturos”. Esta festa, trazida
por Arthur Camilo, representa um
ritual de capina na Comunidade.
Consiste na expulsão do João do
Mato, que simboliza o mato, a erva
maligna, que deve ser contido para
que a colheita seja far ta. Os
capinadores, em mutirão, com enxadas “arrancam todo o mato e o
mal”, entoando cantos alegres ou
lamentos da vida diária fundindo mito
e brincadeira. O ritual configura positivamente o valor da enxada (símbolo do trabalho) sobre o mal (a erva
daninha), mantendo o ciclo da vida
em constante renovação: a semeadura, o cuidado com a plantação e a
colheita.
O registro fotográfico foi realizado em 1997 por Lúcio Dias. O fotógrafo é natural de Tabuleiro, Mi-
Curso prepara profissionais
para ampliar educação integral
Em Contagem, mais de 5 mil estudantes já
são contemplados com atividades educativas
em jornada ampliada
Cerca de 85 educadores da Rede
Municipal de Ensino, incluindo professores, gestores, agente de educação infantil e instrutores, estão recebendo formação específica sobre
educação integral. Eles tiveram a
oportunidade de fazer o curso “Escola e Cidade: Políticas Públicas Educacionais”, ministrado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG),
por meio do grupo Teia - Territórios,
Educação Integral e Cidadania.
Com duração de 180 horas e
ofer tado na modalidade semipresencial, o curso prossegue até
novembro. Os encontros presenciais
ocorrem uma vez por mês, aos sábados, no auditório da Faculdade de
Educação (FAE), no campus Pampulha, em Belo Horizonte.
Benefícios
Processo de análise simplificada entra em
vigor a partir do dia 10/6
JORNAL REGIONAL CONTAGEM LTDA. CNPJ: 04.917.575/0001-24
Editor-Chefe e Jornalista Responsável:
José Antônio Borba
REGJPMG09675
Rua das Acácias, 1137 - Conj. 401 - CEP: 32310-370
Eldorado - Contagem -TEL.: (31) 3042-0034/3041-5473
E-mail: [email protected]
www.jornalregionaldecontagem.com.br
PÚBLICO ALVO: 100.000 LEITORES
Os artigos e matérias assinados são de responsabilidade dos seus autores,
não representando, necessariamente, a opinião deste jornal.
Agilidade na aprovação de
projetos de construção civil. Esse
é o objetivo do decreto municipal
nº 260 e da instrução normativa
nº 01/2014 da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano,
que estabelece novas normas e
procedimentos para a análise
simplificada de projetos de
edificações na cidade. Com as novas diretrizes e tendo em vista a
importância do desenvolvimento
econômico para o crescimento do
município, a análise simplificada
foi ampliada também para os empreendimentos comerciais, industriais e de serviços.
A entrada em vigor deste instrumento tem como objetivo principal acelerar os processos de aprovação de projeto de obras, tais
como residências, edifícios e empreendimentos industriais, comerciais e de serviços. Com isso, espera-se reduzir as construções irregulares e possibilitar a rápida
emissão de alvarás e certidões.
Os projetos serão examinados
limitando-se à verificação da documentação e cumprimento dos
parâmetros de uso e ocupação do
solo estabelecidos pela legislação
municipal. Ficará a cargo do responsável técnico e do proprietário
garantir integralmente o atendimento às legislações, principalmente o Código de Obras do Município, ao assinar o termo de responsabilidade junto ao órgão competente.
Para o enquadramento no processo de análise simplificado, que
passará a vigorar a partir de 10/6,
os responsáveis técnicos poderão
sanar suas dúvidas no plantão de
atendimento realizado pela Diretoria de Edificações, entre 13h30
e 16h30, de segunda a sexta-feira, na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, localizada
na avenida João César de Oliveira,
nº 1.410, Eldorado.
nas Gerais, e mora em Contagem
desde 1975. Fotografou as tradições culturais e o cotidiano da Comunidade dos Arturos entre 1993 e
2002, totalizando aproximadamente mil fotos. Seu acervo de negativos, provas fotográficas e slides foi
doado à Comunidade, e vem recebendo tratamento de digitalização,
higienização e acondicionamento
adequado por meio do projeto de
extensão “Etnomusicologia Aplicada”, da Escola de Música da UFMG.
A exposição está em cartaz até
31 de maio, na Galeria do Centro
Cultural (Casa Amarela), na rua Dr.
Cassiano, 130, Centro. Visitação de
segunda a sexta, das 9h às 19h. No
último sábado de cada mês das 14h
às 20h. Informações: (31) 3352
5347 - [email protected]
A participação dos educadores
no curso é uma das estratégias para
a ampliação da Educação Integral no
município. Atualmente, mais de 5 mil
estudantes de 42 unidades da rede
municipal de Contagem são contemplados com atividades educativas em
jornada ampliada, por meio do Mais
Educação, programa viabilizado em
parceria com o governo federal.
Além do ensino regular em salas
de aula, eles participam, no contra
turno escolar, de atividades esportivas, culturais e de lazer em Espaços
Alternativos e Educartes localizados
nas comunidades. Os estudantes são
beneficiados ainda com três refeições
ao dia, incluindo o desjejum, lanche e
almoço.
A coordenadora do Mais Educação, na Escola Municipal Vereador José
Ferreira de Aguiar, no Bairro
Icaivera, Lílian Fabrízia Marquezini,
elogia a possibilidade de ampliação
da jornada de ensino para outras
unidades da rede da Prefeitura. “A
permanência do estudante por um
tempo mais longo no ambiente escolar é altamente positiva, principalmente em comunidades de maior
vulnerabilidade social, onde crianças
e jovens dispõem de poucas oportunidades de lazer e cultura. Na nossa
escola, por exemplo, os meninos
atendidos pela educação integral têm
aulas de taekwondo, dança, futsal,
preservação ambiental e, ainda, reforço de matemática. Além disso, garante a tranquilidade dos pais que
não têm com quem deixar os filhos
ao sair para o trabalho”, enfatizou a
educadora, também participante do
curso ministrado pela UFMG.
Formação
Dentro da política de oferecer
formação continuada aos servidores,
esta é a primeira sobre educação integral, observa o secretário de Educação, professor Ramon. “Esperamos
envolver os educadores na perspectiva de ampliar interfaces educativas
para além dos muros da escola, com
vários espaços da comunidade e assim contribuir para que Contagem
seja, cada vez mais, uma cidade educadora”, enfatiza o secretário.
Ano XVII - Nº 252 - 16 a 23 de Maio de 2014 - Contagem e Região Metropolitana
Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: [email protected]
Deputado Sargento Rodrigues
cobra punições mais severas
para adolescentes que
cometerem crimes violentos
A redução da maioridade penal, alterações no Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA) e o aumento da medida de internação para os menores que
cometerem crimes violentos contra pessoas foram discutidos durante o Debate Público da Comissão de Segurança
Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a requerimento do
deputado Sargento Rodrigues.
Durante a reunião, o deputado afirmou que acompanha, há tempos, a discussão sobre o assunto. Ele, que é ferrenho defensor da redução da maioridade penal, principalmente nos crimes
violentos contra pessoas, disse que o
tema é extremamente oportuno. “Nós
precisamos construir uma legislação
onde as pessoas responderão pela gravidade do crime”, disse.
O parlamentar deu o exemplo da
morte do rapaz de 19 anos, Victor Hugo
Deppman, que foi morto no dia 09 de
abril de 2013 quando voltava para casa.
O estudante foi abordado pelo assaltante na entrada de seu prédio. Entregou o celular e, logo depois, foi baleado por um adolescente, que faria 18
anos a três dias e apenas cumprirá punição de, no máximo, três anos. “Se
fosse um rapaz de 19 anos que tivesse
cometido o crime, ele poderia sofrer
uma pena de até 30 anos. Será que esses menores, que tem entre 15 e 16
anos, merecem ser protegidos de forma exagerada? Eu acho que não. Deveria ter medidas céleres e severas, independente da idade”, afirma.
No debate, Sargento Rodrigues
apresentou dados que, em 2011, 1529
adolescentes foram atendidos por medida socioeducativa em Minas Gerais. Já
em 2012, o número aumentou para 1709
e, em 2013, para 1751. O deputado
afirmou que não consegue entender
como a legislação estabeleceu uma norma tão branda. “É muito difícil para um
cidadão entender esta medida cautelar,
esta punição tão branda, contra adolescentes”, ressalta.
O especialista em segurança pública, ex-oficial do Batalhão de Operações
Especiais (BOPE) e consultor do filme
Tropa de Elite, Paulo Roberto Storani,
explicou de onde vem as punições relacionadas aos crimes cometidos por
menores. “Nós temos a Carta de Pequim, que foi uma primeira reunião para
falar sobre isso. Nessa carta, quando
os países se reuniram para falar da questão do jovem, ele estabeleceu três condições básicas em relação a questão
do cometimento de um ato anti-social,
tipificado e que deveria culminar com
uma pena. Ela não estabelece a questão
de idade, a partir de que idade isso vai
ser avaliado. Ela faz uma abordagem
que não pode ser uma idade baixa demais, mas que a norma que vai tratar
do tema nos países signatários dessa
carta, deve considerar a questão da
maturidade emocional, afetiva, psicológica e intelectual. Estabeleceu estas três
dimensões interessantes a respeito da
questão de como se deve tratar o jovem. Ela fala que a cultura das nações é
que deve estabelecer que idade isso
pode se dar”, explica.
Storani também questionou se o que
afeta mais a sociedade é a questão relacionada a punição ou a idade que o
menor tem para tomar a decisão. “Se
nós pensarmos o Estatuto da Criança e
do Adolescente, que determina para
casos graves a detenção, que é no máximo três anos, até que ponto isso é
suficientemente forte para o reparo social necessário? mas também a medida
necessária para que esse jovem não volte
a fazer a mesma coisa? Não volte a
delinquir, a cometer um ato infracional?
O que realmente queremos?”, questiona.
Já o Promotor de Justiça de Defesa
da Infância e da Juventude do MPMG,
Márcio Rogério de Oliveira, afirmou que
o Estatuto da Criança e do Adolescente
deve ser alterado. “Temos que trabalhar na discussão da reforma do ECA.
Vamos discutir o tempo de internação
para adolescentes que matarem ou deixarem pessoas inválidas. E diminuir o
tempo daqueles que cometerem crimes
menos graves”, disse.
Segundo Wellington Gomes da Silva, que está paraplégico há um ano e
meio, e foi vítima, atingido por dois
menores, cumprir três anos de
internação é pouquíssimo. “Três anos é
muito pouco. É muito fácil a gente falar
de uma situação de fora. Eu acho que é
preciso fazer algo, mudar alguma coisa, porque tem muita gente sofrendo,
que precisa de ajuda. Enquanto tiver
essa impunidade toda, muita gente vai
sofrer”, disse.
Concordando com o deputado Sargento Rodrigues, a Juíza Titular da Vara
Infracional da Infância e da Juventude
do Centro Integrado de Atendimento ao
Adolescente Autor de Ato Infracional (CIABH), Dra. Valéria da Silva Rodrigues, afirmou que o período de internação de
cada adolescente deve ser estabelecido em relação ao crime praticado. “Temos que aplicar o tempo de internação
de acordo com o crime cometido. A
gente percebe a insatisfação da sociedade com a legislação atual, pois o ECA
foi criado há 23 anos, quando não havia
menores cometendo crimes”, explica.
Ainda segundo a Juíza, a população deve
exigir das Casas Legislativas estas mudanças na legislação. Ela afirmou, ainda, que são apreendidos cerca de 20 a
30 adolescentes por dia, chegando a 9
mil apenas em 2013.
Como previsto, uma carta de Minas
Gerais, como fruto do debate, será entregue pelos parlamentares da Comissão de Segurança Pública da ALMG aos
deputados da Comissão de Segurança
Pública da Câmara dos Deputados e,
também, a Comissão Especial que está
analisando todas propostas de lei que
dizem respeito ao assunto.
Ao final, o deputado Sargento
Rodrigues reafirmou o compromisso de
continuar lutando pela mudança da legislação, no sentido de buscar uma punição mais severa, para os adolescentes que cometerem crimes violentos
contra pessoas, especialmente a Lei
nº8.069/1990, o Estatuto da Criança e
do Adolescente.
Durval participa da
cerimonia de início
das obras da BR-381
Na última segunda-feira (12), a
presidenta Dilma Rousseff assinou,
em Ipatinga, a ordem de serviço
para início da duplicação da rodovia
BR-381/MG. O investimento total será
de R$2,5 bilhões do Orçamento Geral da União. O deputado estadual
Durval Ângelo (PT), acompanhou a
presidenta durante a cerimônia.
O parlamentar lembrou os vários acidentes que ocorrem na BR,
conhecida como rodovia da morte,
e ressaltou a satisfação da população com a obra. “O sentimento de
toda a população do Vale do Aço,
do Leste de Minas e de todos os
mineiros é de alegria, satisfação e
agradecimento. Estamos virando
uma página da tragédia em Minas.
Dilma está transformando a rodovia
da morte na rodovia da vida”.
O deputado lembrou ainda que
a cerimonia para dar inicio a duplicação da 381 foi marcada por muita
emoção. Ele ressaltou o depoimento do Padre Willian, que falou em
nome dos usuários da BR e perdeu
seus pais em 2013 em um acidente
na rodovia. “O padre fez uma fala
muito emocionante para a presidenta
Dilma, dizendo que todo aquele dinheiro que será investido não traria
a vida dos seus pais de volta, mas,
em um olhar para frente, ele estava
satisfeito porque muitos órfãos seriam evitados e viúvas não existiriam.
O coordenador da caravana da
participação, ex-ministro Fernando
Pimentel também compareceu a
cerimonia. “É um momento dos mais
importantes para nós, mineiros, tanto para o cidadão comum, como para
os empresários do nosso estado.
Enfrentamos todos os contratempos
de uma obra monumental como
essa, mas conseguimos avançar e
colocar na rua a duplicação da BR381. É a reafirmação do nosso compromisso com o povo mineiro”, afirmou.
Segundo cálculos da FIEMG, serão cerca de 6 mil empregos diretos
e indiretos na duplicação da rodovia. Considerando somente esse pessoal, há uma imensa oportunidade
para as empresas locais no fornecimento de uniformes, refeições e
equipamentos de segurança. A estimativa da entidade é de que a cada
R$ 1 investido na obra sejam gerados outros R$ 3 em negócios.
A BR-381 é o principal eixo de
transporte do leste de Minas Gerais.
Ipatinga, com 250 mil habitantes, é
pólo central da região. Fica na cidade a sede da Usiminas, a maior siderúrgica de Minas Gerais, que movimenta cerca de 500 caminhões por
dia na rodovia. A duplicação também facilitará o acesso ao complexo
portuário de Tubarão (ES) e o fluxo
de importação/exportação.
4
Ano XVII - Nº 252 - 16 a 23 de Maio de 2014 - Contagem e Região Metropolitana
Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: [email protected]
5
Prefeito participa do 31º Brigada da Limpeza Exposição gratuita sobre
Congresso Mineiro de retira 864 toneladas história do automobilismo
no ItaúPower Shopping
Municípios
de entulho na Ressaca
“Maiores Campeões do Automobilismo” traz carro
de campeão mundial, pódio oficial para público
tirar fotos, troféus exclusivos e vídeos, entre outras
atrações.
Evento estimula o diálogo e a participação
na definição das políticas públicas
O prefeito de Contagem, Carlin
Moura, foi um dos gestores municipais que participou, na quinta-feira
(8/5), do painel “Propostas para
melhorar a relação federativa entre
estado e municípios”, que encerrou
a programação do 31º Congresso
Mineiro de Municípios. As palestras
foram ministradas pelo prefeito de
Belo Horizonte, Márcio Lacerda, os
ex-ministros Fernando Pimentel e
Pimenta da Veiga e o senador Clésio
Andrade.
O primeiro a discursar foi o précandidato ao governo de Minas,
Fernando Pimentel (PT). Ele trouxe
para o debate as regras de distribuição de impostos e recursos que são
destinados aos municípios e sugeriu
uma reflexão em torno delas, em
especial, no âmbito estadual. “Vamos
trabalhar para aumentar o bolo do
Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e melhorar o critério de distribuição do ICMS”.
Pimentel questionou alguns pontos do formato de distribuição e discorreu sobre a necessidade de
revisá-los. “Ainda que a Lei Robin
Hood tenha sido útil no seu
nascedouro e durante um bom tempo tenha produzido bons resultados,
acho que é hora de revê-la, simplificála e torná-la mais efetiva para compensar o poder concentrador do Valor Adicionado Fiscal (VAF), que beneficia cidades economicamente mais
ricas. Acho que podemos fazer isso
e acredito que todos os municípios
agradeceriam um esforço nessa direção”, declarou Pimentel.
Para o prefeito Carlin Moura, uma
simplificação nas regras e um possível abono ao FPM são fundamentais
para o crescimento da economia dos
entes federados. “Estou otimista em
relação a esse aporte. Estive em
Brasília com o ministro Berzoini essa
semana e, na oportunidade, fiz um
pleito para que houvesse abono ao
fundo já na próxima marcha de prefeitos a Brasília”, disse o prefeito,
enfatizando que espera um posicionamento positivo em relação a esta
reivindicação.
Depois do discurso do ex-ministro petista, foi a vez do também précandidato ao governo estadual, Pimenta da Veiga (PSDB), discursar. Ele
foi seguido pelas palestras de Lacerda
e Clésio Andrade. Tanto Pimentel
quanto Pimenta da Veiga sinalizaram
a intenção de fazer, se eleitos, governos em parceria e ouvindo os prefeitos.
O CONGRESSO
O 31º Congresso Mineiro de Municípios foi realizado pela Associação
Mineira de Municípios (AMM) e, nesta
edição, teve como tema “Federação
e o Pacto das Ruas - Diálogo, Participação e Transparência”. Segundo o
presidente da AMM, Antônio Carlos
Andrada, a escolha pelo tema foi feita após as mobilizações que aconteceram em praticamente todas as cidades do Brasil no último ano.
“A população de forma inconsciente gritava nas ruas: Municipalismo
Já”, ressaltou. “Os prefeitos estão há
anos reivindicando e fazendo marchas para cobrar recursos e a revisão do pacto federativo para atender as demandas mínimas de seu
povo. O congresso veio, então, para
promover essa discussão por meio
de debates e conferências, bem como
tratar dos principais desafios dos
gestores públicos”, explicou Andrada.
Frente Parlamentar Mista de
Combate ao Roubo de Cargas
será instalada no Congresso
A Câmara dos Deputados instalará na próxima terça (20), às
17 horas, no auditório Freitas Nobre, a Frente Parlamentar Mista
de Combate ao Roubo de Cargas,
que será presidida pelo deputado
e líder republicano George Hilton
(PRB/MG). A frente foi subscrita
por 187 parlamentares e tem
como objetivo principal a elaboração e o acompanhamento da legislação ligada ao setor, além da
fiscalização das políticas públicas
de combate ao roubo de cargas.
George Hilton afirma que este
tipo de crime figura entre os que
mais crescem no país, e que “os
bandidos estão cada vez mais
especializados e praticando sofisticadas operações que resultam no
prejuízo de bilhões de reais. Queremos propor a este segmento a
nossa parceria no sentido de aprimorar a legislação para punir de
forma rigorosa e rápida a ação
desses delinquentes. O foco deve
ser a repressão e a investigação
para neutralizar o receptador. Sem
o receptador, obviamente não haverá o criminoso”, explica o parlamentar.
Já confirmaram presença no
evento, representantes do Ministério da Justiça, do Ministério do
Transporte, da Federação Interestadual de Empresas de Transporte de Cargas/DF, da Agência Nacional de Transpor te Terrestre
(ANTT), da Polícia Rodoviária
Federal e da Federação Nacional
das Associações de Caminhoneiros de São Paulo, bem como o presidente do Partido Republicano
Brasileiro, Marcos Pereira, a coordenadora de Transporte do PRB,
Sula Miranda, a vereadora republicana e coordenadora do PRB
Mulher Minas, Greyce Elias, e os
deputados Guilherme Campos
(PSD/SP) e Armando Vergílio
(SDD/GO).
Mais de 864 toneladas de entulho e lixo foram recolhidos na região da Ressaca, na última edição
da Brigada da Limpeza, no dia 10
de maio. O programa, que amplia as
ações de limpeza e combate à dengue no município, chegou em sua
sexta edição com mais de 2 mil toneladas de resíduos recolhidos pela
cidade. A próxima edição será no
sábado (17/5), também na Regional Ressaca, na Praça do Divino.
Foram disponibilizados nove
caminhões e quatro retroescavadeiras para retirar os entulhos dos
pontos de descartes irregulares.
Além disso, cerca de 30 agentes de
Zoonoses participaram na mobilização do combate à dengue, também identificando os focos do mosquito aedes aegypti na região. No
total, foram limpos 28 pontos de
descartes irregulares, em todo o
município 170 pontos estão sendo
monitorados. Paralelamente à ação
de limpeza, foi realizado, na avenida Alterosa, o Dia da Cidadania. Os
moradores da região tiveram acesso a serviços sociais e a oficinas
culturais, ambientais, esportivas e
de lazer. O evento contou com a
parceria da equipe de educação
ambiental da Copasa.
O prefeito Carlin Moura ressaltou a importância da contribuição
da população na limpeza da cidade. “Se cada pessoa compreender
qual o seu papel em relação à limpeza da cidade, não teremos mais
problemas com lixo e entulho. Essa
é uma construção coletiva e o propósito da brigada é conscientizar
para isso. Separar o lixo de maneira adequada, no dia e horário da
coleta, utilizar os ecopontos para
descartar materiais maiores, fazer
a coleta seletiva, manter o lote capi-
nado e limpo, tudo isso é fundamental para garantirmos a qualidade de
vida e o desenvolvimento sustentável da cidade”, afirmou.
O secretário municipal de Meio
Ambiente, Ivayr Soalheiro, destacou
que na região da Ressaca a ação
também auxilia na despoluição da
Lagoa da Pampulha. “Os resíduos
lançados nos córregos da bacia contribuem para o assoreamento da lagoa. Para conseguirmos despoluir
a Lagoa da Pampulha, não podemos deixar que entulho e lixo sejam
depositados de maneira irregular,
principalmente próximo aos
córregos e às nascentes”, disse.
A moradora do bairro Milanês
há 30 anos, Idalva Guedes, aprovou
a Brigada da Limpeza. “No meu
bairro nós fazemos questão de separar o lixo da maneira certa e cada
morador cuida da limpeza do seu
passeio, mas, em muitos lugares,
falta ter essa consciência dos próprios proprietários. Gostei muito deste evento, pois além de ter a questão social e do meio ambiente, pude
me divertir e fazer um pouco de ginástica”, disse.
O PROGRAMA
O programa Brigada da Limpeza possui quatro pilares: Ecoponto
(local específico para recebimento
de pequenos volumes de entulho
da construção civil, pequenas podas de árvore e mobiliários e madeiras, dentre outros); Agente Comunitário da Limpeza (vai de casa
em casa orientar e conscientizar a
população); Car roceiro Legal
(cadastramento e orientações aos
carroceiros da cidade para o descarte correto do lixo) e combate à
dengue.
Dia dos Namorados 2014
Ainda da tempo de participar dos sorteios de Vales–
Compra de R$2.000,00 e um carro Vowksvagen UP!
O Big Shopping realizou esta semana o primeiro sorteio de vale-compra de R$2000.00 da promoção Curto
te Amar. A cliente Janaina Peron recebeu
o prêmio e aproveitou para presentear
sua mãe. Janaina diz que foi a primeira
vez que participou de uma promoção!
“Com o vale-compra além do presente
da minha mãe agradei toda a família,
além de comprar coisas para mim.” A
ganhadora comprou também uma bicicleta e distribuiu suas compras em lojas
de eletroeletrônicos, vestuários, calçados e perfumaria.
Quem quiser ser o próximo ganhador desta promoção é só participar da
Campanha ‘Cur to te Amar’ Dia das
Mães e Namorados 2014 realizando compras que somem no total
R$200,00. Para os próximos sorteios
os períodos de compras são os realizados entre os dias 08 de maio a 12 de
junho que poderão ser convertidas em
cupons para sorteios de cartões de
compras e de um carro Zero. Serão
sorteados mais 5 (cinco) cartões no
valor de R$2.000,00 (dois mil reais) e
um carro zero Volkswagen Up! estimado em R$30.000,00 (trinta mil reais). A
expectativa é um aumento de 9% nas
vendas desse período em relação ao
ano passado.
A promoção teve inicio dia 28 de
abril. Para a gerente de Marketing do
shopping Katia Andrade, com sete semanas de promoção o cliente ganha mais
tempo para par ticipar e tem mais
chances de ganhar. A promoção,
intitulada ‘Curto te amar’, tem grande
direcionamento emocional e homenageia
o amor em todas as relações: amor de
mãe, de marido, de filho, de namorada...
A PROMOÇÃO
Para participar da promoção o cliente precisa ser pessoa física residente
e domiciliada no estado de minas gerais. Além disso, deve realizar compras
até o dia 12 de junho que somem no
mínimo R$200,00 (duzentos reais) nas
lojas participantes. Os sorteios dos
vales-compras serão semanais (*) e o
sorteio final será no dia 13 de junho
quando o Big entregará o UP! VW ao
cliente premiado. Além dos dados pessoais, o participante deve responder à
pergunta da promoção: “Em qual
Shopping você tem chances de
g anhar um car
w a gem UP
carrr o Volks
olksw
e seis vale-compras de dois mil
r eais?”. Um detalhe importante: os
cupons depositados na urna são cumulativos até o fim da promoção, quando
concorrerá ao carro Volkswagen Up!.
Para os apaixonados pelo automobilismo, o ItaúPower Shopping traz
a exposição “Maiores Campeões do
Automobilismo”, de 13 de maio a 1º
de junho, de segunda-feira a domingo, das10h às 22h, no 1º piso. A
mostra é uma homenagem às comemorações de 20 anos de morte de
um dos maiores ídolos do automobilismo brasileiro.
Com curadoria do designer oficial da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), Paulo Soláriz, e
produção do publicitário e historiador Ricardo Courel, a exposição contará com painéis com fotografias e
textos de corridas realizadas nos circuitos profissionais, informações e
curiosidades, além de inúmeros troféus, entre eles do GP Brasil de F1,
vídeos que contam a história do espor te, esculturas estilizadas de
escuderias consagradas, memorial
aos tricampeões mundiais, miniaturas
de carros históricos e réplicas de bicos dos carros usados na F1. Também será exposto um carro de Fórmula Indy, usado em circuitos internacionais. Os itens que integram a
exposição são, em sua totalidade,
originais e exclusivos da VeloCult, única exposição com a “Chancela Oficial” da Confederação Brasileira de
Automobilismo (CBA).
Para o curador Paulo Soláriz, é
indispensável falar da grandiosidade
do automobilismo no mundo e no Brasil. “O Brasil é o berço de vários ícones
deste segmento e o segundo maior
detentor de campeonatos na principal categoria, a F1”, afirma.
A exposição “Maiores Campeões
do Automobilismo” no ItaúPower
Shopping tem como objetivo levar ao
conhecimento do público a história, os
grandes fatos e seus protagonistas do
automobilismo brasileiro, além de promover o esporte aliado à cultura.
Arquidiocese de BH
prepara ações para
a Copa do Mundo
A abertura da programação especial da Arquidiocese de Belo Horizonte
para o período em que o Brasil receberá a Copa do Mundo será no próximo
domingo, 18 de maio, na Igreja São José,
Centro de Belo Horizonte. Logo após a
Missa dos jovens, celebrada às 19h,
serão hasteadas na escadaria principal
da Igreja as bandeiras dos 32 países
participantes da Copa do Mundo e dos
12 Estados brasileiros que sediarão os
jogos. O bispo auxiliar dom João Justino
de Medeiros Silva presidirá a solenidade.
Durante os dias de jogos, a Arquidiocese de Belo Horizonte promoverá
seminários e campanhas educativas para
ajudar no combate ao tráfico humano.
Essas atividades serão oportunidade
para a formação cidadã de fiéis, em
paróquias e comunidades de fé, a partir da Campanha da Fraternidade 2014,
que tem como tema “Fraternidade e Tráfico Humano”. Também estão previstas
ações de proteção aos jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade
social e à população em situação de
rua.
A Pastoral de Rua da Arquidiocese
de Belo Horizonte, em parceria com
outras instituições que representam esta
parcela da população, vai realizar plantões de atendimento e de acolhimento
aos que buscam um abrigo. Essas instituições também organizam, para o dia
9 de junho, um Fórum da População em
Situação de Rua, que será realizado na
Praça da Rodoviária. No dia 23 de maio,
a Conferência dos Religiosos do Brasil,
Regional Minas Gerais, realiza um ato
público na Praça da Rodoviária, Centro
de Belo Horizonte, contra o tráfico de
pessoas. Em sintonia com a Campanha
da Fraternidade 2014 e no momento
em que o Brasil recebe um grande número de turistas para os jogos da Copa
do Mundo, a CRB quer sensibilizar e informar a sociedade civil, sobretudo os
grupos mais vulneráveis, sobre o tráfico de pessoas e os riscos do seu crescimento durante o período da Copa.
Também objetiva promover a cultura do
respeito e da valorização da vida.
Além dessa mobilização na Praça
da Rodoviária, a CRB está organizando
outro ato público para o dia 23 de junho, no Aeroporto de Confins, a partir
da mesma temática.
A juventude católica também está
preparando iniciativas para o período
da Copa. De 6 a 13 de julho, no Centro
da Capital, serão promovidas atividades artísticas e de evangelização em
áreas estratégicas da cidade, como nos
lugares onde se concentram pessoas
para o consumo de drogas. Para moradores de rua, serão oferecidos serviços como corte de cabelo e alimentação. Nos dias 11, 12 e 13 de julho, os
jovens farão um ato público pela paz
em três praças com grande movimentação de Belo Horizonte: Praça Sete,
Praça da Estação e Praça da Liberdade. Atividades como danças, mímicas e
teatros também estão previstas.
Igrejas e Santuários da Arquidiocese
de Belo Horizonte terão programação
especial de Missas, inclusive com celebrações em outros idiomas. Algumas
paróquias vão receber apresentação de
orquestras sinfônicas.
6
Ano XVII - Nº 252 - 16 a 23 de Maio de 2014 - Contagem e Região Metropolitana
Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: [email protected]
É UMA REVOLUÇÃO
C–
om a raiva crescendo, punho no ar e mão
fechada, um homem xinga o outro:
Refrigerado!
Aquele responde, pronto, num escárnio:
– Um, dois, três. Galo é freguês!
Faz mais de uma semana que a cidade, diaa-dia, vem esquentando pelos jornais, pelo
rádio, pela televisão e pela boca do povo nas
ruas, uma velha rixa, a maior de Belo Horizonte. Essa raiva explodirá domingo à tarde. Até
lá, todos se preparam.
– Gaaallô!
Assim, como uma intimidade especial, os
homens se cumprimentam em volta da kombi
escancarada, no centro da cidade, toda fantasiada de preto e branco, entupida de quinquilharias, lembranças e penduricalhos.
Passa, um automóvel, um tipo que os xinga, no deboche agressivo:
– Aí cachorrada!
Dois se viram e gritam, fulos da vida, para
o que vai dentro do carro:
– Refrigerado! Refrigerado!
A kombi continua centralizando o interesse
e o vozerio dos fanáticos, basbaques e curiosos na Praça 7 de Setembro. Das lapiseiras às
bandeirolas, dos pentes aos cinzeiros, tudo
está marcado como símbolo do Galo.
– Quem ganha amanhã?
A resposta pula com ódio, passional, elétrica:
– O Galo e bem sossegado. Quatro e um.
A menos de cinqüenta metros, descendo a
Rua Rio de Janeiro, uma faixa azul e branca
está amarrada e dois postes e outra kombi
expõe um símbolo diferente: uma raposa aparece em todos os objetos. A mesma gana do
inimigo vai na boca desses outros homens:
– Ganha a Raposa, tranqüilo.
A calçada do Bar Nice se estica até o
trechinho chamado Esquina dos Milhões, concentrando grupinhos de dois, três homens
que, de comum, tratam de assuntos ligados a
dinheiro, política e futebol, misturando arrivistas, homens públicos ou apenas executivos,
paletó e gravata, comerciários, vendedores de
bilhetes de loteria. Os que mexem com futebol
trazem, quase todos, um caderninho e vão
anotando, furtivamente, os seus palpites.
Apostadores, atilados e finórios, acertam
até minúcias de números e cifras. Apostam
quase tudo e quem marcará o primeiro gol,
quem cobrará a primeira falta, a quem favorecerá o primeiro escanteio. Silenciosos, minuciosos, desconfiados, sérios, eles vão tomando toda a calçada.
AO
INIMIGO , A PIOR SORTE POSSÍVEL
Positivada a escrita, a aposta recebe uma
taxação áspera, os adversários crispados, desejando ao outro a pior sorte possível. Os
homens são secos; concluem baixo, com raiva, na fala mineira:
– Então, está feito, uai!
Às dez da noite, no Bico de Lacre, que tem
luminosos de confeitaria e é uma mistura de
cabaré, restaurante e casa de chope, os ares
são decandentes. Tipos marginalizados, anônimos, homossexuais, prostitutas, estão ao
lado do donjuans melancólicos e homens que
bebem sozinhos, calados.
Os instrumentos dos músicos podem atacar, barulhentos, de rumba, iê-iê-iê, samba. Os
homens e as mulheres, lado a lado, mas ilhados,
prosseguem na mesma solidão. No seu
ensimesmamento, as pessoas chegam a ser
sinistras; e no ar há um estado de espírito de
depressão pesada.
Tocam Granada, fora do tempo, do ritmo e da
moda. A mulata mineira passa, ancas generosas,
uma tonalidade típica na pele, de quem nunca
viu o mar. Os garçons transitam, quietos, caras
fechadas, enquanto as prostitutas passeiam,
banhudas. No corredor, os boca-abertas calados espiam, desconfiadamente. Uma guitarra elétrica e um órgão gemem, se acompanhando.
Alguém liga a televisão, que agora mostra
futebol; antecipa o que virá amanhã. Então,
todos os olhos vão para o vídeo e homens e
mulheres parecem sair de dentro de si, para
viver, afinal, algo coletivo. É o momento esperado, o maior jogo do Estado de Minas Gerais: Cruzeiro Esporte Clube, a Raposa, versus
Clube Atlético Mineiro, o Galo.
DE REPENTE, TUDO MUDA.
A CIDADE PERDE A CALMA.
A sete quilômetros de Belo Horizonte, no
bairro da Pampulha, preparado para abrigar
cento e trinta mil pessoas, o Mineirão começa a
receber os primeiros sofredores, os que vão
torcer, e que disputam com os pipoqueiros e
os vendedores de garapa, laranjas, comilanças
e bugigangas, quem chega primeiro.
Na praça principal do segundo estádio brasileiro e segundo coberto do mundo, o assobio
do avião vai fazendo a alegria do aeromodelismo
dos meninos. Outros, também madrugadores, já
pulam portões para entrar de graça.
O aviãozinho levanta vôo. Rodopia, faz
piruetas, zunindo.
No passado, nos fins de semana de Belo
Horizonte, antes da inauguração do Estádio
Magalhães Pinto, todos sentiam a falta do mar.
Ajudando leitores a vencer o sem-que-fazer dos
sábados e domingos, os jornais publicavam roteiros turísticos. Mas sempre aconselhavam as
mesmas coisas. Dar um pulo a Ouro Preto, ver as
obras do Aleijadinho em Congonhas, visitar a
Gruta de Maquiné. Não querendo viajar, o mineiro ia escolher um de dois ou três filmes em
cartaz ou, então, ficava em casa, vendo pela
televisão os jogos do campeonato carioca, em
transmissão direta. Carros com alto-falantes percorriam as ruas convidando o povo para ver, por
exemplo, um jogo Atlético versus Cruzeiro, no
Estádio Independência, do Sete de Setembro
Futebol Clube, onde o torcedor tinha a sensação de estar numa caixa apertada. Somente os
muito apaixonados iam a futebol. A grande maioria, prudente, achava melhor ver Guarrincha ou
Didi, em casa.
Ainda assim, em 1963, a seleção de Minas
foi campeã do Brasil, seus jogadores foram
recebidos com muita festa e fogos. Poucos
dias depois, os onze titulares % do goleiro
Marcial ao ponta esquerda Ari % eram vendidos a times do Rio e São Paulo. Consolando
torcedores, os cronistas esportivos, todos com
mais de 45 anos, escreviam: “Minas pode se
orgulhar ser um grande celeiro de craques”.
O Estádio Independência continuava qua-
se vazio e as grandes rendas da época não
passavam de vinte milhões antigos. Era fácil
contar o número de mulheres. Também as crianças ficavam jogando bola nas ruas ou nos
campinhos, e os ídolos, estrelas de segunda
grandeza, não eram reconhecidos nas ruas
nem andavam em carros de último tipo.
Belo Horizonte, antes do Mineirão, era uma
cidade pacata, capital de um Estado importante mas em declínio econômico. Cidade de estudantes e burocratas, sem grande poder industrial. Os resíduos da cultura rural eram bem
fortes, quase determinantes. O espírito era
ainda mais provinciano e pequeno-burguês.
Depois do Mineirão, as modificações foram rápidas: a população trabalhadora cresceu; a
classe média estendeu-se; o crescimento
demográfico deu um salto.
NOVE HORAS
Chegam torcedores com bandeiras e chegam famílias inteiras acompanhadas de suas
babás. Carrinhos se agrupam nas entradas do
Mineirão, para vender garapa, frutas, pipoca,
amendoim e muita carne de porco – traço
típico da terra. Uma mulher vem vindo com um
pastor alemão.
As kombis vão vendendo promoções dos
clubes e têm de tudo – lápis, bandeirolas,
canetas, abotoaduras, broches, pentes, chaveiros, copos, frascos, cinzeiros. A igreja de
São Francisco, lá embaixo, entre águas e coqueiros, recebe o sol de chapa e brilha. Lá
dentro, os quadros de Portinari. Cá fora, sol,
refrescos, gelo entre laranjas, almofadas dos
clubes, amendoim. E chegam mais sofredores.
O grande estádio proporciona conforto ao
público. Quarenta bares, cozinha industrial e
refeitório para sessenta refeições simultâneas.
Noventa instalações sanitárias, serviço médico completo, masculino e feminino. Vestiários
com duchas, banheiras térmicas e aparelhagem de oxigênio. Capela e alojamentos compostos de apartamentos individuais e coletivos, para duzentos e cinqüenta pessoas. Vinte e quatro cabinas de rádio e televisão. Dois
placares eletromecânicos. Duzentos e cinqüenta
e dois refletores embutidos, para os jogos
noturnos. Um sistema perfeito de alto-falantes.
Além do campo de futebol, o estádio tem pista
para atletismo, pista para salto tríplice, salto
com vara e salto à distância, pista para lançamento de dardo, local para lançamento de
martelo, área para lançamento de peso. Completamente lotado, o público pode sair em dez
minutos. O parque de estacionamento, ao lado,
comporta cinco mil automóveis.
De igrejas e monumentos, o que Belo Horizonte terá de maior, mais importante e mais
concorrido que o Mineirão?
Domingo, dia de jogo, do maior encontro
de rivalidades da cidade e do Estado % o
Cruzeiro versus Atlético. Já foram instalados,
às nove da manhã, oito postos médicos, no
meio da torcida; quatro com médicos e outros
quatro com enfermeiros.
Um canzarrão de andar macio avança para o
portão. A mão firme da mulher não larga a
coleira. Ela traz óculos e é imperturbável, não
enxerga outra coisa além do portão fechado.
Sua passagem levanta comentários.
– Uai, cachorro também entra? - estranha
um homem magro.
– Se for cruzeirense, entra - responde,
num ataque, o garotinho atleticano mirrado,
sujo e rasgado, com a bandeira preta e branca
nas mãos.
Uma família está tirando retratos. A mãe
obesa, consciente de sua responsabilidade,
não rasga a ruga da testa e segura com força
o braço da menina loura e do menino gordo.
O pai ajeita com o indicador os óculos que
escorregam pelo nariz pontudo, abotoa o único
botão do paletó já gasto, curto. Um rapazinho
dá um salto, mete o olho no visor da máquina,
se agacha bem em frente da família.
Chega um ônibus carregado de cabeças
curiosas e morre-não-morre na subidinha meio
rampa, rumo ao estádio. O menino maltrapilho
se agarra atrás, para pegar uma rabeira. Mas
não agüenta. Alguém lá de dentro berra, xingando de cruzeirense:
– Vai morrer aí, ô refrigerado!
Mas ele já salta, rápido, no asfalto, joga uma
praça e faz um gesto obsceno:
– Refrigerado é a mãe. Sou do “Atrétz”, viu?
Depois do Mineirão, até a crônica esportiva
de Belo Horizonte mudou. Ficou mais inventiva, criou um vocabulário, logo assimilado pelo
povo. Os termos novos proliferam – cabeça
de bagre (o mau juiz), despingolar (sair correndo, evadir-se, desvencilhar-se), tá no filó
(gol, bola na rede), destramelar (abrir, libertar), FAO (força Atleticana de Ocupação) – e
são usados por todos.
Há muitos anos, o caricaturista Mangabeira
escolheu alguns animais para representar cada
clube do campeonato. Esses símbolos, depois
do Mineirão, adquiriram uma força nova, ganhando em definitivo o domínio público e o
arsenal lingüístico dos demais jornalistas. O
Cruzeiro é a Raposa, o Atlético é Galo. A frase
“Galo Duro” é gritada pelas ruas e pichada nos
muros. Chamar o Atlético de Galo é uma facilidade para o torcedor. Há certo embaraço para
pronunciar a palavra Atlético, que costuma sair
Atrético, Atrétz e até Acrésio. A palavra “massa” já não tem mais o sentido sociológico ou
habitual de outros tempos. Massa é a torcida
atleticana, pelo que contém de multidão, maior
número e povo-povo. O Cruzeiro, para os
cruzeirenses, não é apenas um clube, um time. É
a academia, a universidade. Não tem presidente;
tem reitor, catedráticos e acadêmicos.
POPULAÇÃO DIVIDIDA.
SÓ SE FFALA
ALA NISSO
NISSO..
Uma hora antes da missa no gramado do
Mineirão, Dom Serafim Fernandes de Araújo,
bispo auxiliar de Belo Horizonte, já está preparado. Na sotaina preta, mais alto que baixo,
é ainda jovem. Não vai rezar apenas missa, fará
também batizado do campo. E dois anjinhos
negros, magros, caminham carregados de velas para o portão central do estádio:
– Que é isso, gente?
– Coisa de Dom Serafim. Vai ter missa antes
do jogo.
– É. Mais não adianta trazer anjo. O Atlético não ganha nem com a ajuda de Deus.
Dom Serafim foi o responsável durante muito tempo por uma coluna popularíssima na
cidade, a “Coluna do Bispo”. Atleticano, ele
era muito lido principalmente pelo atleticanos.
Trinta minutos antes da missa, com ar pensativo, Dom Serafim olha as maquetes do Mineirão.
Dele se aproxima o presidente do Conselho de
Administração do Estádio:
– O senhor sabe que o Natal (ponta do
Cruzeiro) ganhou três milhões na loteria, sexta-feira?
O bispo faz que não com a cabeça. Não
sabe de coisa alguma.
– Pois é. Ganhou com um bilhete do galo,
terminação cinqüenta e um. Como a gente sabe,
toda sexta-feira, antevéspera do jogo Atlético
e Cruzeiro, só dá galo na loteria.
Dom Serafim não esconde a contrariedade:
– Dar galo na loteria não adianta. Quero
ver dar Galo é lá no campo.
O comentário é triste, seco, descoroçoado, de
quem não acredita mais numa vitória do seu time.
A realidade é clara: 1965, 1966, 1967, 1968,
o Cruzeiro foi pulando de bi para treta. Para
campeão da invencibilidade, esmagando todos. Mas especialmente espezinhando a maior
torcida da cidade, a atleticana. Sessenta por
cento dos que torcem em Belo Horizonte. Enquanto isso, a raiva crescendo.
– Faz quatro anos que Belo Horizonte está
de luto. Isto aqui é um velório.
Depois do Mineirão, a cidade está dividida.
Não foi um desastre de automóvel envolvendo
um bancário e um comerciante % foi um
atleticano que atropelou um cruzeirense. Há
atleticanos e cruzeirenses, apenas. Ou melhor,
há os que torcem a favor do Atlético e há o
resto das torcidas mineiras, os que estão
contra o Atlético.
O Mineirão é exatamente o palco da maior
rixa da cidade. Isso, na aparência, porque um
jogo Cruzeiro versus Atlético significa muito
mais. Está, numa partida de futebol, maior e
possivelmente a única válvula de um povo calado, crispado, desconfiado.
Para o psiquiatra Paulo Saraiva, o desespero
coletivo, as brigas e as turras das partidas Cruzeiro versus Atlético têm como principal motivo
a necessidade de purgação do sentimento de
culpa geral. A psicanálise do estádio termina,
quase sempre, desembocando na figura da mãe,
na necessidade de carinho ou na nostalgia da
infância. Também, segundo ele, há no fundo de
cada torcedor o desejo de encontrar alguma
ternura ou aconchego na multidão, uma fuga
estranha ao anonimato, através de um sentimento de fraternidade com a massa torcedora.
Para os sociólogos, a dilatação da capacidade esportiva, a atração de maior número de
pessoas, a concentração dos interesses na
área de lazer, coincidem com uma situação de
mudança social na capital mineira e fortificamna. É a cidade passando de uma sociedade
pré-capitalista para uma fase capitalista de relações econômicas e sociais.
Como lazer, a procissão, os congados, as
festas e danças folclóricas foram aos poucos
abandonados. A ênfase passou a recair no
comércio, de que os concursos de miss e a
instituição dos dias do “papai”, da “mamãe”
não passam de manifestações singelas.
A primeira das diversões a se expandir, devido
à preferência popular, foi o cinema. Como não
houvesse outras recreações e nem lugares agradáveis, o povo recebeu com entusiasmo o futebol
do Mineirão, enquanto a televisão aprofundava a
popularização de alguns ídolos do jogo.
LUGAR PARA HOMENS, MULHERES, CRIANÇAS.
Depois daquela tarde de 5 de setembro de
1965, conhecido como “dia da independência
do futebol de Minas”, o público ganhou um
lugar para ver futebol com muito conforto. Os
homens, as mulheres, as crianças descobriram
a paixão do futebol, ganhando, enfim, um programa para o fim da semana. Os mineiros que
não queriam discutir política transferiram para
Atlético e Cruzeiro quase todas as suas preocupações. Não apenas as maiores rendas do
Brasil começaram a acontecer no Mineirão.
Novos ídolos apareciam, circulando em automóveis da moda. Tostão, Raul, Natal, no Cruzeiro. Buião (enquanto esteve em Minas) e Djalma
Dias, no Atlético. De repente, ser jogador de
futebol em Minas, principalmente no Cruzeiro,
era como ganhar na loteria.
Vendo a bola correr no Mineirão, Ubaldo
Miranda, o maior ídolo do Atlético na época
do Estádio Independência, sente vontade de
voltar a jogar. Mas está gordo e quase com
quarenta anos.
Se eu jogasse meu futebol agora, estaria
milionário e não precisava andar de lotação,
nem nada.
Em 1963, a renda total dos jogos do Cruzeiro
pelo campeonato foi de apenas dezoito milhões,
seiscentos e sessenta e dois mil cruzeiro velhos.
No campeonato de 68, líder das arrecadações,
sua cota líquida atingiu setecentos e oitenta e
nove milhões, quinhentos e vinte e seis mil cruzeiros velhos. Só para reformar os contratos de
Tostão e Piazza, o Cruzeiro gastou cerca de trezentos milhões. A situação econômica é um segredo, mas o clube vai bem, tanto que comprou
uma casa de campo na Pampulha por oitenta
milhões e fez um investimento incrível numa vila
olímpica, no mesmo local ¯ quinhentos milhões
antigos. O Cruzeiro funciona como uma empresa
e até os ovos e verduras que os jogadores comem são das galinhas e das hortas do próprio
clube. Explica o segundo homem do Cruzeiro,
Carmine Furletti, que seu time não deve nada e até
tem dinheiro no banco.
(Quanto ao segredo da situação econômica
cruzeirense, significa apenas uma manobra política desenvolvida por todos os clubes grandes no Brasil. No Rio, por exemplo, esse dado
é proverbial entre os cariocas ¯ “é mais fácil
conhecer um segredo de Estado do que a
situação do Flamengo”).
Enquanto isso, o presidente do Atlético,
arquiteto Carlos Alberto Naves, levou vários
banqueiros para o clube:
Quero fazer do Atlético uma indústria. Só que,
em vez de vender carros, vamos vender gols.
O presidente do Cruzeiro, Felício Brandi, tem
quarenta e cinco anos, é o maior fabricante de
macarrão de Belo Horizonte e praticamente dono
do trigo em Minas Gerais. Suas massas Orion
dominaram o mercado durante muito tempo.
Mas um atleticano poderoso, dono de uma agência de publicidade, lançou na praça novo macarrão com um nome esmagador ¯ Galo. E a torcida
UM
atleticana, em peso, só compra o seu.
Felício Brandi, do Cruzeiro, compra a cervejaria que fabrica as marcas Ouro Branco e Ouro
Fino. Os atleticanos ameaçam não beber mais
essas marcas.
A rivalidade entre Atlético e Cruzeiro faz crescer as pequenas indústrias de flâmulas, bandeiras, chapéus. Para conquistar torcedores, principalmente crianças, eles acham que só os gols
e os ídolos não bastam. Muito bem organizados, os serviços de relações públicas do Cruzeiro e do Atlético distribuem réguas, lápis, cadernos, borrachas, bandeiras e discos aos meninos
do grupo escolar. Tostão ou Piazza fazem as
entregas pelo Cruzeiro e o uruguaio Cincuneggi
ou Djalma Dias vão às crianças em nome do
Atlético. A chefe de relações públicas do Cruzeiro, jornalista Inês Abreu, conta que só num ano
distribuiu quatrocentas mil réguas e quatrocentas mil borrachas, todas com o escudo do clube,
às crianças de Minas.
Colégios e escolas primárias convidam jogadores e cronistas para palestras e debates. Os estudantes fazem perguntas inteligentes: “O senhor
acha que o futebol é um fator importante para a
emancipação do negro no Brasil?”. Ainda no
setor do ensino, há o caso das professoras primárias que cobram ingresso nos treinos do Cruzeiro e do Atlético em benefício de caixas escolares ou para subvenção de seus movimentos.
Pesquisas tipo Ibope dizem que os programas de tevê preferidos atualmente em Belo
Horizonte são os tapes dos jogos do Mineirão,
juntamente com musicais e novelas. Quando
as grandes lojas querem aumentar as vendas,
contratam jogadores como Tostão, Raul e Piazza,
do Cruzeiro, e Vander, Ronaldo e Vanderlei, do
Atlético. Eles são os garotos-propaganda mais
eficientes de Minas.
A passeata como forma de protesto chegou
a ser utilizada pelo futebol. A torcida feminina
do América, uniformizada, já fez um contra o sr.
Mendonça Falcão, presidente da Federação
Paulista de Futebol, que impediu a entrada do
clube no torneio Robertão. A torcida feminina
do Cruzeiro só não fez a sua para defender o
goleiro Raul, maliciosamente caluniado pelos
atleticanos, porque não foi autorizada pelo
presidente do clube.
Outro resultado da rivalidade Cruzeiro-Atlético é a tendência de se relacionar com sua
briga todas as outras paixões e contrastes.
Depois de proibido por vários anos, em Belo
Horizonte, o filme Os Cafajestes foi liberado. Os
espectadores projetavam nos dois protagonistas masculinos as categorias de cruzeirense
e atleticano. E, numa seqüência em que os
dois tentam as conquista de duas mulheres,
houve no cinema uma torcida, tal qual no
Mineirão, para ver quem chegava primeiro.
Numa entrevista de televisão, um secretário
de Segurança de Minas Gerais, respondia sobre problemas estudantis e outros, quando
teve que falar da invasão da polícia à casa de
um médico. O caso era delicado, o médico fora
presidente da associação de classe. Tinha havido muito comentário e protesto. Depois de
reconhecer o engano da polícia, o secretário
saiu-se com esta:
- O Dr. Francisco é um agitador. Eu também.
E no próximo Cruzeiro e Atlético nós dois
estaremos juntos, agitando a bandeira do Galo.
Alguns alunos da Escola Superior de Cinema da Universidade Católica sentem a necessidade de levar os personagens de seus filmes
para o Mineirão, porque, se o personagem é de
Belo Horizonte, ele vai ou já foi ao Mineirão, e
ali tudo pode acontecer.
A verdade, no entanto, é que muita gente
nunca foi ao Mineirão. Mas o espetáculo que
se presencia à margem das entradas de acesso
ao estádio mostra que não se pode ignorar o
futebol em dia de jogo. Grupos, carregando
bandeiras e gritando gritos de guerra, compõem uma platéia especial que conversa, insulta e açula os privilegiados que vão ao campo.
Para esses grupos, deve ser uma experiência
única, a de assistir ao jogo. Nos bairros, não é
diferente. Há berros, há bandeiras, e há futebol
para os que não podem vê-lo no estádio. Alguns, no entanto, vão a pé até a Pampulha, às
vezes andam dezoito quilômetros, a lá mendigam um ingresso.
S ÃO
CEM MIL PESSOAS GRITANDO
Há um menino almoçando na marmita junto
às grades do Mineirão. Come à mineira ¯ arroz,
tutu de feijão e uma carninha. Se lhe perguntarem quem ganha ou perde, ele dirá:
– Futebol tem hora. Tenho de vender as
minhas coisas.
Ele é vendedor de garapa e na sua barraca há
uma inscrição fugindo ao furor do futebol: “Pobre
só fica de barriga cheia quando morre afogado”.
Outro garoto, negrinho, está nadando nos
papéis que o vento espelha na praça.
Gente sem dinheiro, que chegou ao estádio
de manhã, come sanduíche. São muitos, maioria. Mas há os outros, que descem do Mineirão,
antes da missa do campo, para almoçar nos
restaurantes da Pampulha, nas mesinhas ao ar
livre, debaixo dos guarda-sóis. Ao lado da
Igreja de São Francisco de Assis, estão os
restaurantes com uma multiplicidade de coisas
¯ viveiros de pássaros, muitas mesas rústicas,
balões coloridos das crianças, churrascos, tudo
à sombra de mangueiras. Velhos, crianças, famílias inteiras, namorados povoam a Pampulha
ao lado da Igreja. Nela, o painel de Portinari,
muito azul, variando até quase o preto. Discutem-se todos os assuntos, desde preço de
lavanderia até literatura e arte. O recheio, porém, é um só: futebol. E sempre há alguém que,
aproveita as palavras de um jornalista, fala da
importância psicológica da cor amarela da camisa do goleiro Raul, do Cruzeiro.
Esta tarde foi preparada desde as oito da
manhã; é aguardada há mais de uma semana,
há quase seis meses. Vai explodir daqui a
pouco, numa cidade que não tem mar nem
turfe, habitada por pessoas arredias,
introvertidas.
Agora são cem mil pessoas gritando e torcendo no Mineirão. Agitando bandeiras, estourando fogos, esperando o início da pequena guerra civil mineira. Quando o juiz soprar o
apito, estará em jogo a sorte de dois partidos
políticos, os mais fortes de Minas Gerais ¯ o
Atlético e o Cruzeiro. Por enquanto, dura a
espera e até um pombo, que voa sem saber
onde pousar, divide opiniões. Voando, é aplaudido por uns e vaiado por outros.
Começando o jogo, em todas as partes do
estádio as mulheres mineiras fazem uma rebelião de noventa minutos. No Mineirão, elas
cantam, xingam, vaiam, fumam, choram, usam
os palavrões e têm os chiliques que jamais
poderiam ter no centro de Belo Horizonte.
Jovens, poucas têm quarenta anos, em nada se
parecem com a mulher mineira tradicional. Em
lugar dos terços de suas mães, seguram as
bandeiras do Atlético ou do Cruzeiro. Durante
o jogo, têm os mesmos direitos dos homens.
O goleiro Raul que usa camisa amarela e
cabeleira grande, aparece na boca do túnel e
pisa o gramado. As mulheres atleticanas,
ironizando, fazem “fiu-fiu” e gritam:
Wanderléia, Wanderléia!
As mulheres cruzeirenses, em coro, respondem à provocação, glorificam Raul:
– Liiin-doooô!
A consagração levanta novo ataque
atleticano:
– Refrigerados! Refrigerados!
Mas os cruzeirenses respondem:
– Cachorrada! Cachorrada!
Não é só o encanto ou entusiasmo das
mulheres que conta. Na balança econômica do
futebol mineiro, elas são importantes. Na maior renda do Mineirão, um jogo Atlético versus
Cruzeiro, que deu quatrocentos e oitenta e um
milhões, setecentos mil cruzeiros velhos, havia
cento e dez mil pessoas, das quais vinte e seis
mil eram mulheres. A paixão feminina pelo futebol ajuda os clubes de Minas, que fabricam
milionários. Djalma Dias recebeu do Atlético
cem milhões antigos de luvas. Para reformar o
contrato de Wilson Piazza, o Cruzeiro, tal como
fez a Tostão, lhe deu um posto de gasolina de
cento e cinqüenta milhões antigos.
No Mineirão, há brigas de um lado, feitas e
atiçadas, e solenidades de outro. O Exército
no campo, o desfile das charangas (bandinhas)
dos clubes e os desfiles especiais mostram que
a cidade toda se enfeita, concentra o melhor
que tem para Atlético e Cruzeiro. Nas arquibancadas, a briga pela divisão das áreas das
torcidas expõe cenas de barbaridade, com
bofetões e murros. A PM entra de cassetete,
não poupa pancadas e acaba separando as
torcidas não pela pancadaria, mas graças às
duas fileiras compactas de soldados, ocupando de alto a baixo, em corte transversal, todos
os degraus de concreto.
B ANDEIRAS , FOGOS , BARULHO , LOUCURA
Entra em campo o Cruzeiro, debaixo de
fogos, confete, um mar azul de bandeiras. Mas
o barulho só ensurdece mesmo, ganha a loucura, quando as bandeiras preto-e-brancas se
agitam nervosas, tomando tudo: são os onze
jogadores do Atlético que apontam na boca
do túnel. E o Mineirão parece agitar-se e mugir
demorado, ecoando longe, para além das paredes de cimento armado:
– Gaaa-lô!
As charangas, rápidas e nervosas, estão
como que procurando a desforra de algo
indefinível, talvez a popularidade do adversário. Atacam dos dois lados, juntamente com
bumbos, apitos, gritos, buzinas, que se confundem com as canções populares, com os
palavrões em voz gritada e os fogos de artifício pipocando. Os foguetes são proibidos,
mas continuam a entrar no estádio.
Sobre o palavrão, já falou um psicólogo:
O espectador de futebol deve falar o palavrão, senão pode chegar ao enfarte.
Os bares, em toda a volta das arquibancadas, continuam entupidos de gente. A maioria
é de homens que bebem muita cerveja gelada.
Os preços, altos: três cruzeiros por uma cerveja; um ovo cozido, um cruzeiro e trinta centavos; um bolinho de feijão, oitenta centavos, e
um pastel, um cruzeiro e vinte centavos. Já se
fez um cálculo de quanto um torcedor gasta
no estádio. Concluiu-se que cada jogo representa para ele uma despesa de cinco a oito por
cento do seu salário, que é, quase sempre,
mínimo. Muitos almoçam no estádio e gastam
ainda mais, pagando três cruzeiros e cinqüenta centavos por um prato popular, chamado
Caol (C de cachaça, A de arroz, O de ovo e L de
lingüiça). Outros trazem sanduíches, bananas
e laranjas de casa. Alguns vêm ao estádio com
o refresco numa vasilha própria, procurando
gastar o mínimo possível.
Chega à torcida do Atlético um paraplégico
chamado Josías, carregado por alguém, nos
braços. Outra pessoa ergue a cadeira de rodas
por cima das borboletas de entrada das arquibancadas. Um grito:
– Gaaa-lô!
O desgraçado vira a cabeça e baba, patético, a boca aberta:
– Gaaa-lô! Gaaa-lô! - a voz lhe sai como
pode, tremida.
Na massa compacta debaixo do sol, nos
sessenta por cento do Mineirão, os atleticanos
sofrem, vibram, xingam, gritam. Há médicos,
advogados, gente rica e dona de cadeira cativa, preferindo o sacrifício e o desconforto da
arquibancada para ficar junto à massa e ao
calor humano. O sol está queimando, mas o
atleticano resiste, sua, tira a camisa. Há bermudas e até shorts. As mulheres se misturam ¯
mocinhas, velhas, prostitutas. E a multidão de
bandeiras preto-e-brancas de todos os tamanhos comparece; amarradas até em caniços de
pesca. A charanga, violenta, toca sem parar
com seus músicos pobres, mulatos e negros,
molhados, gritando alto a ira atleticana. E toda
a torcida, provocada, espezinha pelos
cruzeirenses (“Um, dois, três, Galo é freguês!”),
berra uníssona:
– Gaaa-lô! Gaaa-lô! – como um urro sacudindo o estádio.
Se uns poucos cruzeirenses ingênuos tentam atravessar a torcida contrária, são despojados, para começar, de qualquer pertence azul,
bandeira, chapéu, almofada ou camisa. Camisas, blusões são arrancados à força e
estralhaçados. O dono, o intruso, vai levando
uma surra exemplar, enquanto corre buscando
proteção na torcida de seu clube. Para escapar, tem de correr uns trinta metros debaixo
de murros, pontapés, pauladas, tudo. Se cair,
provavelmente será batido até morrer.
Se o invasor é mulher, apanha menos. Mas
o seu corpo é desrespeitado por mil mãos, fora
os palavrões infames.
Um velho forte passa com uma fita azul no
chapéu de palha. Os atleticanos não perdem
tempo:
– Pau nele!
J OÃO ANTÔNIO (1937-1996)
Pulam sobre o homem, os braços já levantados para as pancadas. Mas param: ele leva
uma menina de três anos. Sorri, calmo, e anda.
Os quatro médicos do posto central estão
tendo muito trabalho. Um deles garante que,
se o Atlético estivesse vencendo, não haveria
tanto caso. O movimento, que aumenta de
jogo para jogo, já está sendo maior que o
normal. Um moreno magro, torcedor do Atlético, cortou a mão, no momento em que seu
time marcou. Deu um salto maluco e bateu a
mão contra a boca de outro torcedor, que
teve dois dentes quebrados. Outro
cruzeirense, olhos injetados, sem dois dentes da frente, chegou ao Departamento Médico com a boca ensangüentada e um corte de
faca nas costas. Disse, com uma bandeira azul
e branca nas mãos:
– O melado (sangue) tá correndo, mas
não tem importância, não. Pelo Cruzeiro, eu
sofro todo satisfeito.
Um funcionário estadual sofreu colapso
cardíaco e outro levou uma cadeirada no
joelho. Mas de dez moças e mulheres estão
sendo atendidas no posto central, a maioria
desmaiada. Uma foi atingida por um copo,
levou cinco pontos no supercílio.
S ANGUE , MURROS , COLAPSO , DESMAIOS .
Proliferam brigas, com homens, mulheres e
até velhos, estupidamente. Dois, agora, estão
rolando no chão e se xingando de “refrigerado” e “cachorrada”. A multidão berra e os
velhos vão aos socos e pontapés. A polícia
surge e os separa.
Djalma Dias amacia uma bola na coxa, lá no
gramado, e uma crioula espremida na multidão escancara o corpo e grita para ele:
– Aí, meu preto! Me pega, me rasga!
É como se o povo não existisse e ela
estivesse tendo um diálogo íntimo com ele,
pedindo amor, gritado, gemido.
Na massa que torce, as inibições desaparecem. O torcedor pratica os atos que entende:
bate, xinga, agride, chora. Na condição nova,
a do homem que torce, ele inclui o direito até
de matar, se houver necessidade. É livre.
O bojo do Mineirão está arfando. No espírito do torcedor, um ponto crítico, um misto
de medo, insegurança, angústia. Sente-se no
ar, que a torcida parece achar que o jogo não
deveria ter começado nunca e, já que começou, não deveria chegar ao final.
Cinco-cinco e meia da tarde. Enquanto
ferve o Mineirão, Belo Horizonte se esvaziou
quase toda. Ruas, praças, centro e bairros
fazem silêncio para ouvir a imposição de voz
dos locutores esportivos, que vão comendo
os minutos de luta lá no estádio.
Aquela alegria de meninos, moças, rapazes, velhos e velhas, quando iam para o campo, com bandeiras, foi substituída. Uma tensão varre a cidade. Andando depressa, cabeça baixa, rádio de pilha colado aos ouvidos,
o homem que não foi ao Mineirão ,
circunspecto, demonstra ódio contra alguma
circunstância que o impediu de ver o jogo.
Cruzeiro versus Atlético eqüivale a um dia de
carnaval carioca, é sagrado para o homem de
Belo Horizonte.
Entre as raras pessoas que andam na cidade, não há palavras. Nesse momento, elas
se fazem mais egoístas, seguram o rádio com
força e não dão informações sobre o resultado do jogo. O rádio é só seu e apenas o
dono pode ouvir a transmissão. Se alguém se
aproxima, querendo filar um pedaço de irradiação, o remédio é andar mais depressa ou
sair para outros lados.
Um gol. Nas casas e apartamentos há alegria, abraços, o vozerio aumenta. Os torcedores dizem palavrões, xingados de corpo e
alma. No Café Palhares, o bar mais antigo da
cidade, os que não foram ao estádio e nem
têm rádio de pilha escutam o grito do locutor
pelo auto-falante.
O
JUIZ APITA .
A CABOU
O JOGO .
O pedreiro desempregado por causa da
crise de cimento, alto, negro, sem dentes na
frente da boca, de chapéu de palha e camisa
do Atlético, desabafa:
Eu, tava sem dinheiro para ir ver o jogo.
Hoje anda tudo muito caro. Como não tinha
rádio no barracão, vim aqui pro Palhares,
pensando no carnaval que estamos preparando há quatro anos, se o Atlético ganhar.
Como ele, os desempregados de Belo Horizonte só escutam a transmissão do jogo
pelo auto-falante do bar, no meio da rua ou
debaixo de árvores. Há os que preferem o
auto-falante do Parque Municipal, no centro.
Deitados ou sentados na grama, sozinhos ou
com as namoradas, eles torcem e gritam como
se estivessem no Mineirão, no meio da festa.
Tudo ali é gente pobre, domésticas, pedreiros, que só têm o domingo para se encontrar.
Também os cinemas se esvaziaram. Ingresso
se compra à vontade, sem fila, e apenas vinte
pessoas foram assistir a Os Condenados.
– A gente adora futebol, mas preferimos o
cinema, porque não queremos brigar, logo
hoje, que estamos completando dez anos de
casados. Ela é do Cruzeiro e eu sou do Atlético. Não ia dar certo, né?
Uma velhinha não perde a missa das seis
horas da tarde, todos os domingos, na Igreja
São José. Só por isso não vai ao Mineirão.
Mas sustenta, orgulhosa, que é atleticana
“há mais de trinta anos”. Ela vai subindo as
escadarias com um terço na mão esquerda e
um rádio de pilha na outra. De repente, aumenta o volume, desliga o rádio e senta no
degrau, sem se dar conta das pessoas que
passam. O Cruzeiro acaba de empatar o jogo.
O menino estudante, quatorze anos, conhecido no colégio pelo apelido de
“Cruzeirense”, estava contente da vida, passando por um grupo de atleticanos. Agitou a
bandeira azul e branca e gritou:
– Aí, cachorrada!
Não viu nada, um tiro o pegou, caiu sem
sentidos. Sangrava muito no pescoço, foi
levado ao Hospital do Pronto Socorro e operado. Salvou-se. Duas horas depois, lúcido,
perguntou com aflição:
– Quem ganhou?
* Do livro MALHAÇÃO DO JUDAS
CARIOCA (1981).
Ano XVII - Nº 252 - 16 a 23 de Maio de 2014 - Contagem e Região Metropolitana
Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: [email protected]
Nome:Jéssica Rodrigues
Idade: 20 anos
Cidade:Betim
Altura:1,67
Manequim:36
Busto:82
Quadril:91
Cintura:68
Sapatos:36
Olhos: Castanho Claro
Cabelos: Castanho
Música: Pink, Just in Give
Um dom que possui: Ser
fotografada
Filme inesquecível:Um Amor Pra
Recordar
Prato favorito: lasanha
Hobby:Dançar
Frase marcante:Nunca Desista
daquilo que ti faça feliz
O que tem medo? Perder meus pais
Se você não estivesse
respondendo essa entrevista, o
que estaria fazendo?Estudando
O que você sabe fazer melhor?
Aconselhar a quem precisa
E no que você é muito ruim?
Ser falsa,com quem se faz de falsa
comigo
Se você não fosse você mesma,
quem você gostaria de ser?
Gosto de ser eu mesmo
Qual música sempre te faz
dançar? Axé e Eletrônica
O que nunca pode faltar na sua
geladeira? Frutas
Você preferia ser mais rica,
mais bonita ou mais
inteligente? Ser mais inteligente
pois com a inteligência adquirimos a
sabedoria de conquistar os dois itens
acima
Qual é o melhor lugar do
mundo? Meu quarto
Qual é o seu sonho de
consumo? Ter um carro
Você não poupa dinheiro na
hora de...? Comprar sapatos
O twitter serve para? Interagir
com as pessoas
O Face serve para? Fazer novas
amizade, divulgação de imagem
E seu maior defeito? Ser ansiosa
Qual a característica mais
importante em uma mulher?
Ter personalidade
O que você mais aprecia em
seus amigos? Sinceridade
Qual é sua ideia de felicidade?
Construir uma família ao lado de quem
eu gosto
Qual sua viagem preferida? Rio
de Janeiro
E a sua cor favorita? Vermelha
Uma flor: lírio
Um animal: águia
Se pudesse viajar no tempo,
para onde iria? Infância
7
Ano XVII - Nº 252 - 16 a 23 de Maio de 2014 - Contagem e Região Metropolitana
Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: [email protected]
DEPUTADO CABO JÚLIO
ENTREGA CAMINHÃO À
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES
DO BAIRRO NOVO PROGRESSO II
O Deputado Cabo Júlio entregou, um
caminhão à Associação dos Moradores
do bairro Novo Progresso II (AMONP).
A iniciativa foi resultado da parceria
entre o Deputado e o Presidente da
AMONP e colega de farda da ROTAM,
Sargento Paulo Roberto, que assinaram
convênio em dezembro de 2013, no
valor de R$ 100 mil. O montante resultou na compra do utilitário Kia Bongo,
veículo que vai atender às diversas necessidades de uso diário da associação.
Durante a entrega do veículo, que
contou com a participação de moradores do bairro, em um almoço especial,
com direito à apresentação teatral e
dança, Cabo Júlio parabenizou a todos
os voluntários envolvidos com o projeto. "Vi aqui o belíssimo trabalho desenvolvido por vocês, com seriedade e
dedicação. Contem comigo não só neste projeto, mas em outros também. Parabéns a todos que doam seu tempo
para ajudar a tanta gente", disse.
Conhecimento e dedicação
Há quase 10 anos à frente da associação, o Sargento Paulo Roberto doa
parte de seu tempo e conhecimento para
realizar um trabalho gerado pela energia de seu impulso solidário, atendendo
tanto às necessidades do próximo, como
às suas próprias motivações pessoais.
Ele se orgulha dos valores que ele e
todo voluntariado passa diariamente, sobretudo, para as crianças. ''Você não vê
um muro pichado neste lugar", enfatiza
o presidente que garante, ainda, a cordialidade entre os voluntários e as famílias atendidas. ''Não há desrespeito em
nosso ambiente'', afirmou.
Na parede do escritório da AMONP,
Paulo Roberto se orgulha das dezenas
de homenagens que recebeu ao longo
dos anos em que vem presidindo a entidade. O militar já recebeu o Título de
Cidadão Honorário e Mérito Legislativo
concedidos pela Câmara Municipal de
Contagem, de Colaborador Benemérito
concedido pela Polícia Militar e o título
de Cidadão do Mundo, por duas vezes,
em 2009 e 2011, concedidos pelo Centro de Apoio ao 3º Setor (CAOTS) do
Ministério Público em parceria com o
Jornal Hoje em Dia, entre outros.
"Graças ao Deputado Cabo Júlio
podemos continuar nosso trabalho com
mais tranquilidade e com perspectiva
de melhorias para nossa associação e,
principalmente, de melhorias sociais
para a comunidade", disse.
Quarenta e um anos
A AMONP nasceu em julho de 1973
fruto de uma mobilização popular dos
moradores do bairro Novo Progresso
II, região do bairro Ressaca, com população estimada em 100 mil habitantes.
Quarenta e um anos depois, a entidade já
atendeu cerca de 30 mil pessoas entre
crianças, jovens adultos e idosos.
Entre as ações desenvolvidas, há
22 projetos sociais de atendimento à
comunidade local, entre eles, o projeto
Acolher - Segurança Alimentar que atende famílias com subsistência alimentar,
além de atendimento, orientação e encaminhamento a serviços públicos,
escolinha de futebol, biblioteca, artesanato, ginástica, dança, reforço escolar,
atendimento jurídico e psicológico e um
núcleo de atendimento às mulheres e
familiares encarcerados.
São 32 funcionários, entre cozinheiros, professores, psicólogos, estagiários, assistentes sociais, técnicos em
enfermagem e educadores.
Jairzinho e Luciana Melo
farão tributo ao pai, Jair
Rodrigues, em Contagem
Apesar da triste notícia do falecimento de Jair Rodrigues, um dos maiores cantores e compositores brasileiros, quem iria abrilhantar a 12ª edição do Chá da Solidariedade, as produtoras do evento, As Amigas de Contagem, comunicam que os filhos desse
grande artista irá comandar a festa,
que será realizada no próximo dia 29
de maio.
Nesta semana, a produção de Jair
Rodrigues informou que seus filhos,
Jairzinho e Luciana Melo, farão um tributo ao pai no Chá da Solidariedade.
Será uma noite emocionante em que os
presentes poderão relembrar as canções de Jair Rodrigues na voz e violão
de seus filhos, além de curtir as composições dos herdeiros de um dos
maiores artistas do Brasil.
Os convites para o Chá da Solidariedade, que acontece no Espaço Alvina
Bittencourt, em Contagem, estão à venda e podem ser adquiridos com as
patronesses do evento.
CHÁ DA SOLIDARIEDADE
O Chá da Solidariedade, organizado pelo grupo As Amigas de Contagem, tem o intuito de arrecadar fundos para beneficiar instituições de nossa cidade. Por isso, desde sua primei-
ra edição, muitas instituições receberam o apoio resultante desta iniciativa,
a qual começou a partir de um grupo
de amigas que, inquietas com a morosa política no que tange o social, uniram-se na certeza de que podiam fazer algo melhor.
Como acontece todos os anos, as
Amigas de Contagem irão homenagear
quatro entidades da cidade, que receberão a verba arrecada com os patrocinadores e a venda de ingressos.
São elas o Lar Maria Clara, a Comunidade Terapêutica Ele Clama, a Creche
Bom Pastor e a Casa de Amparo a Mãe
e Filhos.
Inúmeros ingredientes consagraram o evento e o colocou no calendário anual da cidade: pessoas bonitas,
animadas, de bem com a vida, com o
coração aberto e vontade de ajudar;
produção e decoração impecáveis,
buffet de extremo bom gosto e grandes atrações.
No evento, haverá sorteio de dezenas de prêmios, oferecidos por empresas de Contagem e região, que vão
desde roupas até viagens e cosméticos. E, além da grande presença feminina, visto que o chá começou como
um encontro de amigas, os homens
também estão convidados, o que já
acontece há alguns anos.
8
Mais de 600 pessoas
participam da Marcha
contra o Racismo
Mais de 600 pessoas entre estudantes, professores, comerciantes e representantes do poder público, participaram da Marcha contra o Racismo,
em comemoração ao Dia da Abolição
da Escravatura, no último sábado (17/
5).
Para disseminar a cultura do respeito e da tolerância, a marcha encerrou a Semana de Enfrentamento e Combate ao Racismo, promovida pela Prefeitura de Contagem, por meio das secretarias de Direitos Humanos e Cidadania e de Educação.
A concentração foi às 9h, na praça
Paulo Pinheiro Chagas, no Eldorado. A
passeata seguiu pela avenida João César
de Oliveira até a praça do Iria Diniz,
com manifestações contra o preconceito racial.
A Marcha de Enfrentamento e Combate ao Racismo contou com a participação das escolas municipais Ana
Guedes Vieira, Professor Geraldo Basílio, Maria do Carmo Orechio e José Lucas
Filho, das Funec´s Nova Contagem e
Cruzeiro do Sul, além da população que
também aderiu as atividades realizadas
durante a semana.
Desde segunda-feira (12/5), foram
realizadas atividades da Semana de
Enfrentamento e Combate ao Racismo
com conscientização das pessoas em
vários pontos da cidade. A programação incluiu capacitações e seminário
sobre racismo institucional, sessão de
filmes comentadas, palestras, eventos
comemorativos, blitz de combate ao
racismo, além da divulgação das políticas públicas de promoção da igualdade racial.
Segundo o secretário-adjunto de
Direitos Humanos e Cidadania, Érico
Nogueira, o racismo é evidente na sociedade. “Essa luta pela dignidade humana é constante. A Semana de
Enfrentamento e Combate ao Racismo
teve como foco a consciência de que
são inúmeros os atos descriminatórios.
Temos o dever de realizar ações
educativas, para que as pessoas tenham
sua integridade respeitada”, disse.
A gestora da Igualdade Racial, Maria Zenó Soares da Silva, explica que a
marcha não foi simplesmente um evento, mas teve um papel importante para
dar visibilidade à luta anti-racista, em
favor da equidade e da diversidade. “O
povo negro está sendo atacado e assediado constantemente, as notícias, fatos e estatísticas exemplificam essas
condições”, informou.
Defesa Civil capacita
Grupamento Ambiental seus profissionais
da Guarda Municipal se
apresenta a Agenda 21
LEONARDO ROCHA
VENDAS
Apartamento 2 quartos, sala para 2 ambientes, banho social, cozinha e área de serviço. Estacionamento.
R$140.000,00
Casa geminada 3 quartos, cozinha, 2 banhos, sala grande e área privativa.
Apartamento novo 3 quartos sendo 1 com suíte, banho social, cozinha americana e área de serviço. 1
vaga de garagem. R$195.000,00
Coberturas novas, 2 quartos, sala para 2 ambientes, banho social, cozinha e área de serviço. Prédio
individual, 2 vagas de garagem. R$268.000,00
Casa de esquina excelente localização, 3 quartos sendo 1 suíte, banho social, sala, copa e cozinha. Vaga
para 6 carros. Com habite-se. R$650.000,00
Imóveis para alugar
Barracão - Rua Serjobes de Faria 130 A -R$450,00
Apto - 3 qtos - Rua Stella Camargos, 341 - AP 04 - BL B - R$700,00 + Cond.R$150,00+IPTU R$40,00
Apto 2 qtos - Rua Titânio, 280 - AP 103 - BL 9 - R$600,00 + Cond.R$125,00 + IPTU R$20,00
Apto 2 qtos - Rua Sócrates Alvim, 550 - AP 303 - BL 4 - R$550,00 + Cond.R$120,00 + IPTU R$15,00
Apto 2 qtos - Rua Gentil P. do Brasil 55 - AP 302 - BL 25 - R$600,00 + Cond.R$180,00
Apto 2 qtos - Rua Nylton Moreira Veloso, 90 - AP 303 - R$900,00 + Cond.R$120,00 - Armário em 1 quarto
e cozinha
Apto 2 qtos - Rua Prof. Eloy de Matos, 220 - AP 220 - BL 5 - R$600,00 + Cond.R$165,00+ IPTU R$20,00
Loja 1 - Rua Gentil P. do Brasil, 212 - R$2.500,00 - Cond. R$75,00 - + - 70 m
Sala - Rua Gentil P. do Brasil, 212 - R$600,00 - Cond. R$75,00
Salas - Rua Luíza Efigênia Silva,- R$600,00 - IPTU. R$30,00 - +- 25m
A Agenda 21 foi um dos principais resultados da conferência Eco-92 ocorrida
no Rio de Janeiro. A Agenda 21 é um documento que estabeleceu a importância de
cada país a se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela
qual, governos, empresas, organizações
não governamentais e todos os setores da sociedade, poderiam cooperar
no estudo de soluções para os problemas socioambientais. Cada país desenvolve a sua Agenda 21 e no Brasil as
discussões são coordenadas pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional
(CPDS).
Ocorreu em (30/4), no parque Gentil Diniz, Contagem, mais um evento sobre a agenda 21. Marcaram presença a
iniciativa privada, secretarias do governo, população, dentre outros. Na ocasião, foi apresentado o Grupamento
Ambiental da Guarda Municipal de Contagem, suas diretrizes, ações e atuações.
Os guardas Municipais integrantes
do respectivo grupamento receberam
a certificação do curso de Legislação
Ambiental, realizado pela Secretaria de
Meio Ambiente e Sustentabilidade da
Prefeitura de Contagem.
O Chefe de Grupamento, Paulo
Inácio Loureiro, enfatiza a satisfação de
estar atuando no grupamento. “Sabemos da importância e das particularidades do nosso ecossistema no município de Contagem, onde o Grupamento
ambiental atua. Agora, o cidadão
contagense pode contar com mais um
serviço de policiamento ambiental de
preservação de nossas áreas verdes
patrimoniais, fiscalizando, autuando e
orientando o cidadão”, salienta.
O Secretário de Meio Ambiente e
Sustentabilidade, Ivayr Soalheiro, comenta sobre a inovação da Guarda
Ambiental. “É mais uma ferramenta que
a cidade de Contagem ganha em proteção do meio ambiente, dando suporte
à Secretaria de Meio Ambiente, juntamente com a polícia ambiental do município. Estão capacitados para intervir
junto às autuações que podem fazer, e
orientar o público em geral nas questões da defesa do meio ambiente”, conclui.
Integrantes da Defesa Civil de
Contagem participaram na primeira
semana de maio do Curso de Gestão
de Recursos Federais de Defesa Civil, 2º Congresso Brasileiro sobre
Desastres Naturais e 12º Seminário
Claudio Peres de Práticas de ensino
e Geografia Aplicada.
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), em parceria com o Centro Universitário de
Estudos e Pesquisas sobre Desastres de Santa Catarina promoveu a
capacitação em Gestão de Recursos
Federais de Defesa Civil. Este visou
ampliar a capacidade de Gestores integrantes da administração pública
estadual e municipal no processo de
capacitação, aplicação e prestação
de contas de recursos federais. Com
o propósito de produzirem projetos
passíveis de aprovação pela Sedec,
e Consequente aprimoramento nas
transferências de recursos federais
para ações de Proteção e Defesa Civil.
A Gerência de Redução e Prevenção de Riscos participou da 2º
edição do Congresso Brasileiro sobre Desastres Naturais e da 12º edição do Seminário Claudio Peres de
Práticas de ensino e Geografia Aplicada. Neste, foi abordado o tema dos
Desastres Naturais no mundo, inclusive (Japão e Portugal), com técnicas
de prevenção e redução de riscos
geológicos, realizado na Pontifícia
Universidade Católica, unidade Coração Eucarístico.
O Coordenador da Defesa Civil de
Contagem, Coronel João Batista, disse
que o curso foi muito importante e poderá ser aplicado na Defesa Civil. “Agora, após o curso, a Defesa Civil amplia
as condições de contribuir para
melhorias no município”, conclui.
Publicação de requerimento de licença
Antônio Antoninho Valeriano - ME, por determinação da Secretaria
Municipal de Meio Ambiente torna público que solicitou através do
processo Nº7121/01-13 Licença Ambiental Sumaria para
AtividadeFabricação de Maquinas e aparelhos para indústria de artigo de
plástico, maquinas de exaustor solda, prensar e semelhanteLocalizada na
AV. Marco Aurélio Rabelo, 274 Loja A - Flamengo Contagem – MG. CEP
32.240-600
Ano XVII - Nº 252 - 16 a 23 de Maio de 2014 - Contagem e Região Metropolitana
Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: [email protected]
Fundação Hemominas
convoca doadores sangue
Queda de comparecimento resulta em 90% de baixa nos estoques
de sangue do grupo “O” Positivo
O Hemocentro de Belo Horizonte
registrou queda no comparecimento
de voluntários na última semana e enviou aos hospitais comunicado de suspensão, até segunda-feira (19/05/14),
das cirurgias eletivas. Segundo o coordenador da unidade, Marcelo Froes,
a ausência dos doadores na unidade
resultou em baixa de estoques de maneira crítica. “Para se ter uma ideia, o
grupo sanguíneo “O”, Rh positivo –
que pode ser transfundido em pacientes de todos os grupos sanguíneos
positivos (“A” Positivo, “B” Positivo e
“AB” Positivo) -, apesar de ser mais
presente na população em geral, está
com estoques 90% mais baixo do que
o ideal. Sendo assim, precisamos reservar os 10% para as emergências,
por isso o pedido de suspensão de
cirurgias eletivas”, alerta o médico.
Ainda segundo dados do Hemocentro de Belo Horizonte, os resultados dos dois dias do Tour do Carinho,
ação que está sendo desenvolvida esta
semana na Praça Sete, também está
impactando nos estoques. “Conseguimos efetivar, nos dois dias da campanha, a coleta de 70 bolsas de sangue
em média por dia, mas ainda não é su-
ficiente para manter os estoques de segurança”, salienta Froes.
Segundo o coordenador, o Hemocentro de Belo Horizonte pode agendar,
ao longo da manhã, entre 7h e 12h, de
130 a 150 doações, mantendo sua capacidade de acolher aqueles voluntários que chegam à unidade, com previsão de tempo de atendimento, o que
pode facilitar para o cidadão a organização de suas outras atividades.
“O agendamento distribui melhor os
horários ao longo do dia, das 7h às
18h, diariamente. Para que o hemocentro
possa distribuir hemocomponentes e
regularizar os procedimentos cirúrgicos programados nos hospitais, precisamos de imediato chegar a 200 (duzentas) coletas por dia, o que ainda não
é o bastante para manter os estoques
ideais de segurança. Para podermos
atender totalmente a demanda das complexidades médicas – cirurgias, ambulatórios e emergências – e mantermos
estoques ideais, deveríamos estar coletando 350 bolsas de sangue por dia,
independente do período da Copa do
Mundo, quando teremos a vinda de turistas para a capital. É uma situação em
que, sem o doador voluntário, não te-
mos como oferecer os diversos grupos sanguíneos necessários para as
transfusões. Além do grupo “O” Positivo, todos os grupos negativos estão
praticamente zerados, o que aumenta
nossa preocupação e nossas ações administrativas para mobilizar o doador
em casa, convidando-o a vir doar sangue”, ressalta Froes.
Hemorrede estadual – estoque
em rede
A Fundação Hemominas tem 25 unidades em Minas, sendo que 21 delas
são unidades que coletam sangue. Em
todo o Estado, a queda de 40% no
comparecimento de doadores está afetando
os
estoques
de
hemocomponentes de todos os grupos sanguíneos, com criticidade para o
grupo “O” Positivo e os grupos RH
Negativos. A melhoria das coletas em
quaisquer unidades da Fundação
Hemominas contribui para a regularização das cirurgias em Belo Horizonte.
Para ser atendido em qualquer unidade, o doador pode, preferencialmente, agendar seu horário no 155 (ligação
sem custos para o cidadão). Em Belo
Horizonte, além do hemocentro da região dos hospitais, existem outras duas
unidades coletoras (região do Barreiro
e Venda Nova).
Unidade de Coleta do Hospital Júlia
Kubitschek
Avenida Dr. Cristiano Rezende, 2505,
bairro Araguaia
Posto de Coleta Estação BH (Estação
Vilarinho do Metrô)
Av. Cristiano Machado 11.833 – loja
4002 B, bairro Vila Clóris
Para mais informações sobre os
critérios para doação de sangue e o
cadastro de medula óssea, ligue 155 o
acesse www.hemominas.mg.gov.br
Com o apoio de mais de 4 mil pessoas, que lotaram o Ginásio do Clube do Cruzeiro, Dinis
Pinheiro, presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, foi lançado como pré-candidato
a vice-governador do estado, compondo chapa ao lado do ex-ministro Pimenta da Veiga. O
presidente da Assembleia fez um discurso inflamado, conclamando os mineiros a realizar uma
mudança pujante nos rumos do Brasil.
9
Ano XVII - Nº 252 - 16 a 23 de Maio de 2014 - Contagem e Região Metropolitana - Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: [email protected] EXEMPLAR CORTESIA - VENDA PROIBIDA