Projeto Pedagógi - Licenciatura em Matemática

Transcrição

Projeto Pedagógi - Licenciatura em Matemática
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA - IFBA
CÂMPUS SALVADOR
DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA
CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
Salvador – Bahia
Fevereiro - 2015
Reitor
Renato da Anunciação Filho
Diretor Geral do Câmpus Salvador
Albertino Ferreira Nascimento Júnior
Chefe do Departamento de Matemática
Maria Helena Oliveira Marinho
Coordenador do Curso de Licenciatura em Matemática
Ives Lima de Jesus
Colegiado do Curso
Edite Luzia Vasconcelos Santos
Ives Lima de Jesus
Lurimar Smera Batista
Maiara Brenda Jesus Santos (discente)
Niels Fontes Lima
Ronaldo Pedreira Silva
Telma Brito Rocha
Núcleo de Docente Estruturante
Anete Otília Cardoso de Santana Cruz
Fellipe Antônio dos Santos Cardoso Leite
Fernando Osvaldo Real Carneiro
Isabel Cristina Costa Leite
Ives Lima de Jesus
Lurimar Smera Batista
Silvia dos Santos Costa
Telma Brito Rocha
Curso de Licenciatura em Matemática
LISTA DE QUADROS
Quadro 1.1: Dados gerais do Curso de Licenciatura em Matemática ............................ 1
Quadro 4.1: Classificação do Corpo discente em relação ao gênero.............................. 9
Quadro 4.2: Classificação do Corpo discente em relação a região em que reside ......... 9
Quadro 4.3: Classificação do Corpo discente em relação à escola de origem ............. 10
Quadro 4.4: Classificação do Corpo discente em relação à faixa etária....................... 10
Quadro 4.5: Classificação do Corpo Discente em relação à renda familiar ................. 10
Quadro 6.1: Distribuição das disciplinas por núcleos. ................................................. 16
Quadro 6.2: Distribuição das disciplinas por semestre (carga horária e créditos). ...... 17
Quadro 6.3: Disciplinas optativas................................................................................. 18
Quadro 6.4: Distribuição das disciplinas de estágio curricular. ................................... 21
Quadro 10.1.Barema para aproveitamento de atividades extracurriculares. ................ 40
Quadro 13.1: Dados sobre o coordenador do Curso de Licenciatura em Matemática. 45
Quadro 13.2: Lista de docentes que atuam na Licenciatura em Matemática .............. 45
Quadro 13.3: Regime de Trabalho dos Docentes em atividade - 2014 ....................... 47
Quadro 13.4: Titulação do Corpo Docente em atividade até 2014. ............................. 47
Quadro 13.5: Lista dos componentes e seus respectivos professores........................... 48
Curso de Licenciatura em Matemática
SUMÁRIO
1.
APRESENTAÇÃO GERAL ...................................................................................... 1
1.1. Dados gerais ........................................................................................................ 1
1.2. Apresentação ....................................................................................................... 2
1.3. O contexto local e a Licenciatura em Matemática .............................................. 3
1.4. Histórico do Curso .............................................................................................. 5
2.
OBJETIVOS ............................................................................................................... 7
2.1. Geral .................................................................................................................... 7
2.2. Específicos .......................................................................................................... 7
3.
REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO ............................................................... 8
4.
PERFIL DO CORPO DISCENTE ........................................................................... 9
5.
PERFIL DO CONCLUINTE .................................................................................. 10
5.1. Competências e habilidades a serem desenvolvidas durante o curso ............... 11
6.
DESENHO PEDAGÓGICO – CURRICULAR .................................................... 12
6.1. Sobre o curso..................................................................................................... 12
6.2. Núcleos curriculares.......................................................................................... 15
6.3. Matriz Curricular .............................................................................................. 17
6.4. Interdisciplinaridade ......................................................................................... 18
6.5. Estágio Supervisionado ..................................................................................... 20
6.6. Trabalho de conclusão de curso (TCC) ............................................................ 22
6.7. Tecnologia de Informação e Comunicação ....................................................... 23
7.
TEMÁTICAS TRANSVERSAIS ............................................................................ 24
7.1. Relações Étnicos Raciais e História e Cultura Afro-Brasileira (Lei Nº 11.645
de 10/03/2008) .................................................................................................. 24
7.2. Educação Ambiental ......................................................................................... 29
8.
POLÍTICAS DE INCLUSÃO ................................................................................. 32
9.
ASSISTÊNCIA ACADÊMICA ............................................................................... 34
10.
ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS (AACC)............... 35
10.1. Natureza e objetivos .......................................................................................... 35
10.2. Organização e validação das atividades complementares ................................ 36
10.3. Atividades complementares .............................................................................. 38
10.4. Supervisão das atividades complementares ...................................................... 40
Curso de Licenciatura em Matemática
11.
PRÁTICA DE ENSINO ........................................................................................... 42
12.
CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
.................................................................................................................................... 43
13.
PESSOAL .................................................................................................................. 45
13.1. Quadro docente ................................................................................................. 45
14.
GESTÃO ACADÊMICA ......................................................................................... 49
14.1. Núcleo Docente Estruturante - NDE................................................................. 49
14.2. Colegiado do curso ........................................................................................... 50
14.3. Coordenação do Curso ...................................................................................... 51
15.
INFRAESTRUTURA FÍSICA DO CURSO .......................................................... 53
15.1. Salas de aula ...................................................................................................... 53
15.2. Sala de coordenação do curso ........................................................................... 54
15.3. Instalações para docentes .................................................................................. 54
15.4. Auditórios ......................................................................................................... 54
15.5. Gráfica............................................................................................................... 54
15.6. Laboratórios ...................................................................................................... 55
15.7. Biblioteca .......................................................................................................... 60
16.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 61
17.
ANEXO I - EMENTÁRIOS .................................................................................... 67
18.
ANEXO II - REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO
CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ........................................ 104
19.
ANEXO III – NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DO CURSO DE LICENCIATURA EM
MATEMÁTICA ..................................................................................................... 110
20.
ANEXO IV – REGULAMENTO DE ATIVIDADES ACADÊMICO
CIENTÍFICO CULTURAIS
DO CURSO DE LICENCIATURA EM
MATEMÁTICA ..................................................................................................... 114
21.
ANEXO V – FLUXOGRAMA DO CURSO DE LICENCIATURA EM
MATEMÁTICA ..................................................................................................... 118
Curso de Licenciatura em Matemática
1. APRESENTAÇÃO GERAL
1.1.
Dados gerais
Quadro 1.1: Dados gerais do Curso de Licenciatura em Matemática
NOME DO CURSO
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
HABILITAÇÃO
Licenciado em Matemática
DESCRIÇÃO DO CURSO
O curso habilitará os estudantes na Licenciatura em Matemática.
O profissional licenciado nesse curso estará apto a lecionar
disciplinas de Matemática na Educação Básica, em todos os
seus níveis e modalidades.
ANO DE IMPLANTAÇÃO
DO CURSO
2011
REGIME ACADÊMICO
NÚMERO DE VAGAS
Periodização semestral. Cada período tem duração de 100 (cem)
dias letivos.
40 vagas por semestre
TURNO DE
FUNCIONAMENTO
Vespertino e noturno com aula aos sábados pela manhã.
NÚMERO DE TURMAS
01 turma de 40 alunos por semestre
REGIME DE MATRÍCULA
Semestral
DIMENSÃO DAS TURMAS
Aulas teóricas: até 50 alunos;
Aulas práticas: até 20 alunos
REGIME DO CURSO
Sistema de créditos.
DURAÇÃO DO CURSO
Mínima: 4 (quatro) anos;
Máxima: 8 (oito) anos
TOTAL DE CRÉDITOS
204 Créditos.
CARGA HORÁRIA
TOTAL
3.065 horas.
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Curso de Licenciatura em Matemática
1.2. Apresentação
O Projeto do Curso Superior de Licenciatura em Matemática, ora apresentado, resulta
do esforço e compromisso de uma equipe de especialistas em educação, professores dos
Campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA). Os referidos
profissionais empreenderam um longo processo de discussão e amadurecimento de ideias
acerca da formação docente a ser realizada pelas licenciaturas do IFBA. A intenção é
responder aos desafios que são colocados pela sociedade contemporânea, em relação à
escolarização dos indivíduos, nos níveis básico e profissional na área de Matemática.
Segundo a Sociedade Brasileira de Matemática – SBM, a matemática brasileira
desfruta de sólido prestígio internacional, figurando ao lado da Espanha, Holanda, Índia,
Suécia e Suíça no Grupo IV na classificação por atividade de pesquisa da União Internacional
de Matemática. Concomitante a essa questão, está sendo ampliado substancialmente no Brasil
o número de centros competentes nas diversas regiões do país. Um elemento novo na
configuração atual deste cenário é o Instituto do Milênio Avanço Global e Integrado da
Matemática Brasileira. Observa-se, no entanto, a necessidade de se ampliar os centros de
difusão do conhecimento, que contemplem questões relativas ao ensino e à formação de
recursos humanos em Matemática, incluindo professores da educação básica e do ensino
superior.
Os sérios problemas do ensino de Matemática no Brasil estão relacionados, em geral, a
falhas na formação dos estudantes, acumuladas ao longo de vários anos e à formação
inadequada de grande parte dos professores do ensino fundamental. Esta má formação
decorre, em grande parte, do pouco aprofundamento e falta de contextualização dos conteúdos
matemáticos, pouco acesso aos métodos do pensamento matemático e à ausência de
investigação em pesquisas em Educação Matemática. Faz-se necessário um esforço conjunto
em termos do ensino, da pesquisa e da extensão dentro das Instituições formadoras, além da
atualização permanente dos conhecimentos nas áreas, fundamentais para que seja possível
reverter este quadro.
Atualmente, podemos observar que o avanço tecnológico tem impactado diferentes
áreas, na educação não é diferente. Assim, as tecnologias deve ser integrada aos
conhecimentos já adquiridos, ressignificando-os, propondo novas experiências didáticas para
se obter sucesso no ensino de matemática com apropriação da cultura dos alunos, ou seja,
seus saberes experienciais.
2
Curso de Licenciatura em Matemática
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 1997), o “homem para
exercer cidadania deve saber calcular, medir, argumentar, raciocinar e tratar informações
estatisticamente”. Dessa forma, é papel do professor-formador propiciar um ambiente de
ensino-aprendizagem, no qual o estudante realize experiências concretas, ao mesmo tempo
que vivencie os conteúdos que lhe forem propostos, de uma maneira dinâmica, em
consonância com as tendências em Educação Matemática, respondendo positivamente ao
mundo que o rodeia, por meio dos conceitos construídos e interiorizados.
Para acompanhar a evolução tecnológica que a cada dia se expande, é importante que os
educadores mudem a maneira de ensinar a matemática, que é vista pela maioria das crianças,
jovens e adultos como um “terror”, a “coisa mais difícil de aprender”. Esta mudança de
modelo só será possível por meio da formação inicial de professores de matemática.
Dessa forma, é um objetivo do nosso Curso de Licenciatura em Matemática oportunizar
ao licenciando que conheça e reflita sobre as diversas linhas do pensamento matemático
contemporâneo. Assim, buscar-se-á o aperfeiçoamento dos modelos de ensino da Matemática,
a utilização de atividades que enriqueçam as aulas, a ênfase às inúmeras possibilidades de uso
da matemática no cotidiano das pessoas, além do uso das suas contribuições nas diversas
áreas do conhecimento. Essas concepções acabaram por se tornar fonte geradora das ideias do
presente projeto.
1.3.
O contexto local e a Licenciatura em Matemática
O Câmpus Salvador tem sede no bairro do Barbalho, Centro Antigo de Salvador, com
aproximadamente 67 mil habitantes, um espaço que ainda abriga diferenças históricas,
econômicas e sociais. Uma área marcada pela vulnerabilidade patrimonial, comum como
outros centros históricos Brasil.
Primeiro, o prédio funcionou como Escola de Aprendizes e Artífices, em 1926, depois
como Escola Técnica de Salvador e em seguida como Escola Técnica Federal da Bahia
(ETFBa). Em 1993, passou a ser a sede do Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia
(CEFET-BA) e em 2008 tornou-se por força da lei nº 11892, o Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) que, por sua vez, integra a Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica e destaca-se por ser referência educacional no
3
Curso de Licenciatura em Matemática
oferecimento de ensino público, gratuito e de qualidade em todos os níveis e modalidade da
Educação.
Os cursos de Graduação oferecidos pelo Câmpus de Salvador podem ser divididos em
Licenciatura, Graduação Tecnológica, Bacharelado e Engenharia. São oferecidos três cursos
de Licenciatura: em Matemática, em Física e em Geografia; dois cursos de Graduação
Tecnológica: Análise e Desenvolvimento de Sistemas e, Radiologia, e por fim, os cursos de
Bacharelado e Engenharias: Administração, Engenharia Industrial Elétrica, Engenharia
Industrial Mecânica e Engenharia Química.
Ao simular a demanda por novos professores do ensino básico, tomando por base o
número de turmas em comparação com o número de licenciados em cada disciplina nas
universidades, os relatórios do Conselho Nacional de Educação (CNE) indicam que o déficit
de docentes nos níveis fundamental e médio da Educação Básica ultrapassa os 250 mil
professores. Ressalta-se ainda que, esse déficit apresenta-se em perspectiva crescente, em face
da expansão expressiva da educação profissional e tecnológica. O IFBA, Câmpus Salvador, se
insere no âmbito das políticas públicas em Educação que, ora são implementadas no País e
que, tem a incumbência de solucionar distorções locais na oferta de professores para a
Educação Básica.
É notório que o crescimento do número de matrículas, nas diferentes etapas da
Educação Básica no país durante os anos 90, denota que as políticas educacionais desde
àquela década tiveram como prioridade o ensino fundamental. Este fato resultou no aumento
do número de alunos concluintes deste nível de ensino e no aumento vertiginoso da demanda
de vagas no Ensino Médio.
No entanto, observa-se também, que é pequena a renovação dos quadros docentes.
Analisando, mais particularmente, os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira - INEP (2009) verifica-se que existem no estado da Bahia
152.648
professores
atuando
na
Educação
Básica
(ensino
fundamental,
médio,
profissionalizante, jovens e adultos e especiais), destes apenas 51.531 possuem nível superior
e considerando apenas os que possuem formação na área de Matemática e Estatística,
independente de possuírem licenciatura ou não, o número se reduz para 2.226 professores. É
fato que o número de professores de Matemática atuando é insuficiente para atender a
demanda de um Estado que possui quase quatorze milhões de habitantes, sendo três milhões
apenas na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
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Curso de Licenciatura em Matemática
Em Salvador, existem, atualmente, além do IFBA, duas Instituições de Ensino
Superior que oferecem o curso presencial de Licenciatura em Matemática: Universidade
Católica do Salvador e a Universidade Federal da Bahia.
A carência de professores na área de Matemática para atuar na Educação Básica e,
especialmente na educação profissional, é um problema que precisa ser sanado. Assim sendo,
acreditamos que o Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA poderá contribuir para
minimizar esse quadro.
O Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA se baseia em propiciar uma
formação inicial do professor de qualidade. O mesmo está pautado em fornecer subsídios que
possibilitem a geração de cidadãos críticos em relação ao papel desempenhado pela Ciência e
Tecnologia na sociedade e à necessidade de fortalecimento de uma comunidade científica
nacional autônoma.
O compromisso é educar para a cidadania, o que implica na realização de processos
formativos, acima de tudo de caráter humanístico, que reconheçam o fazer estético, ético,
político e inventivo do ser humano, suas relações com o mundo, com o outro e consigo
mesmo. Desse modo, o presente Curso pretende responder às exigências de formação e
qualificação profissional requeridos pela sociedade. E tudo isso se dá em decorrência das
atuais transformações científicas e tecnológicas e, às demandas de formação de professores
para a Educação Básica, em seus níveis e modalidades, bem como às Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em Nível Superior.
1.4.
Histórico do Curso
O Curso de Licenciatura em Matemática do Câmpus Salvador teve início no segundo
semestre de 2011. Sua criação coaduna com a expansão da educação superior, incluindo as
políticas voltadas para a formação de professores no país. De forma a assegurar esta política,
existe na lei de criação dos Institutos Federais (lei n. 11.892/2008) e, em seu artigo n.7, a
prerrogativa de que devem ofertar cursos de licenciatura, bem como programas especiais de
formação de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e
matemática, perfazendo um total de 20% das vagas ofertadas.
Durante o andamento do primeiro semestre de curso, foi observado que a carga horária
semanal prevista na matriz curricular da Licenciatura em Matemática conflitava com a
disponibilidade do aluno trabalhador, perfil predominante de matriculados. A carga horária
5
Curso de Licenciatura em Matemática
semanal superior a vinte horas/aulas, exigia presença dos alunos em sala, das 17:00h às
22:00h, ainda aos sábados das 7:00h às 12:00h, o que
provocou um alto índice de
trancamento e abandono das disciplinas.
Refletindo sobre o problema de evasão das disciplinas que começavam as 17:00h, e,
demais demandas dos discentes, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) propôs e o Colegiado
do Curso aprovou
modificar a matriz curricular. O objeto principal da mudança era
minimizar as aulas aos sábados pela manhã, e, minimizar a quantidade de aulas às 17:00h.
Para reduzir a carga horária semanal do curso, foi levada em consideração a sugestão
dos discentes: deslocamos a disciplina Física Clássica da Matéria e da Luz (FIS215, 90h) do
núcleo das disciplinas obrigatórias para o núcleo de disciplinas optativas, levando em
consideração a consulta realizada aos docentes da área de Física. Além disso, foi trocada a
disciplina Educação Inclusiva (EDU160, 60h, optativa) pela disciplina Libras (LET111, 30h,
obrigatória). Esta última para atender o decreto n. 5.626/2005 que prevê a obrigatoriedade
desta disciplina nos currículos de licenciaturas.
As disciplinas de Fundamentos da Matemática (MAT232, MAT233 e MAT234) foram
antecipadas para juntamente com Introdução à Matemática (MAT220) preencher as possíveis
lacunas da formação básica dos discentes e melhor prepará-los com os conteúdos curriculares
para a formação nos estágios supervisionados, obrigatórios, e, programas de iniciação a
docência, através do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência –
PIBID/CAPES, assim como, iniciação a pesquisa, do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação Científica (PIBIC e PIBITI).
Além destas mudanças, efetuamos alterações nos pré-requisitos das disciplinas, com o
intuito de flexibilizar, permitir mais mobilidade na nossa matriz curricular. Revisamos as
ementas das disciplinas e suas bibliografias, ampliando ainda mais as indicações de livros da
Sociedade Brasileira de Matemática – SBM nas disciplinas específicas da área de matemática.
Outras modificações realizadas foram:
i. Criação das disciplinas Educação Ambiental (MAT262), Gestão Educacional
(EDU167),
Psicologia da Educação II (EDU170) e História e Cultura Afro-
Brasileira (HIS001), esta última para atender a Resolução CNE/CP N0 01 de 17 de
julho de 2004.
ii. Incluímos a disciplina Espanhol Instrumental (LET116) na lista de disciplinas
optativas.
6
Curso de Licenciatura em Matemática
iii. Alteramos os nomes das disciplinas Educação e Relações Étnicas e Raciais: uma
abordagem multidisciplinar (EDU164) e Currículo e Tecnologias de Comunicações e
Informação (EDU169).
iv. Excluímos as disciplinas Sistemas Operacionais, Estruturas de Dados e Psicologia
Organizacional da lista de disciplinas optativas.
2.
OBJETIVOS
2.1. Geral
Formar Professores de Matemática para atuar na Educação Básica e Profissional, com
uma sólida base matemática, científica e humanística, que possibilita uma vivência crítica da
realidade educacional, além de experimentações de novas propostas as quais considere a
evolução dos estudos em Educação Matemática.
2.2. Específicos
i.
Formar professores com a compreensão dos fins da educação nacional tendo em vista
o desenvolvimento de ação coerente com as reais necessidades da escola e da
sociedade brasileira.
ii.
Fornecer aos discentes elementos históricos da matemática, propiciando a visão geral
nas várias fases da evolução.
iii.
Orientar os discentes a resolver problemas através do uso de conceitos matemáticos
abstratos.
iv.
Estimular o uso da lógica para criar teorias e hipóteses.
v.
Capacitar o discente a compreender, criticar e utilizar novas ideias e tecnologia.
vi.
Utilizar conceitos matemáticos para solucionar problemas concretos nas áreas de
novas tecnologias, planejamento e organização de sistemas de informações.
vii.
Propiciar conhecimentos e condições para análise do papel do professor de
matemática nas relações sociais.
viii.
ix.
Capacitar os discentes a expressar-se: escrita e oralmente, com clareza e precisão.
Disseminar princípios ligados à competência docente visando melhoria da qualidade
do ensino de matemática.
x.
Fornecer orientações para que os futuros professores possam gerir seu
autodesenvolvimento em face de modernização da sociedade atual.
7
Curso de Licenciatura em Matemática
xi.
Capacitar o discente na análise e seleção de material didático, propiciando a
elaboração de propostas alternativas de educação matemática.
xii.
Desenvolver técnicas de planejamento de cursos, estimulando a criação de novas
metodologias pedagógicas para dinamizar o ensino da matemática.
xiii.
Capacitar os discentes a elaborar projetos e trabalhar coletivamente visando à
melhoria da escola e consequentemente da realidade em que vive.
xiv.
Desenvolver o espírito investigativo a fim de que possa realizar um ensino baseado
na ação/reflexão/ação.
xv.
Propiciar a vivência e aplicações das Tendências em Educação Matemática nas
práticas acadêmicas, visando a formação dos futuros professores.
3.
REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO
Poderá cursar o concluinte do ensino médio oficial ou aquele que obtiver equivalência
na forma da legislação educacional vigente. A forma de acesso dar-se-á por: Exame Nacional
do Ensino Médio, Exame de Seleção, Aluno Especial, Transferência Compulsória ou
Transferência Facultativa.
A admissão de alunos regulares ao curso será realizada anualmente, através de
processo seletivo para ingresso no primeiro período do curso, ou através de transferência para
qualquer período.
O processo seletivo obedecerá à legislação em vigor e as determinações do Conselho
Superior do IFBA.
Existe, também, a possibilidade de admissão de Aluno Especial. Entende-se por Aluno
Especial aquele que deseja cursar disciplinas isoladas, sem qualquer vínculo com o curso.
Esta admissão é condicionada à existência de vagas.
A Transferência Compulsória ou ex-oficio, caracterizada pela continuidade dos
estudos, é independente de vaga especifica e poderá ser solicitada em qualquer época do ano,
para os casos previsto em Lei.
A Transferência Facultativa ou Voluntária de Alunos de outras Instituições de Ensino
Superior Nacional ou Estrangeira fica condicionada à existência de vaga.
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Curso de Licenciatura em Matemática
4. PERFIL DO CORPO DISCENTE
Os Quadros que se seguem (de 4.1 a 4.5), retratam o perfil dos estudantes ingressantes
no curso de Licenciatura em Matemática do Câmpus Salvador até 2013. Vale ressaltar que
estes dados foram informados voluntariamente pelos discentes no período de inscrição no
vestibular. O objetivo aqui é conhecer verdadeiramente o perfil do nosso discente, no que
tange a sua origem social e à trajetória escolar, com o propósito de criarmos políticas de
acompanhamento dos mesmos. Por meio desse estudo, pudemos identificar, por exemplo, o
alto índice de reprovação em disciplinas iniciais, tal como Introdução à Matemática
(MAT220). Para sanar o problema, foi criada a monitoria para disciplinas iniciais MAT220,
MAT223 e MAT227, que atende os estudantes de segunda-feira a sábado, no turno oposto, à
qual já vem dando bons resultados. Criou-se também a pré-matrícula com o intuito de orientar
na escolha das disciplinas, conforme o desempenho de cada um, e criar um momento
individualizado de orientação entre a Coordenação do Curso e os discentes.
Quadro 4.1: Classificação do Corpo discente em relação ao gênero
CLASSIFICAÇÃO DO CORPO DISCENTE POR GÊNERO
ANO
MASCULINO
FEMININO
TOTAL
2011
24
17
41
2012
42
24
66
2013
43
25
68
Quadro 4.2: Classificação do Corpo discente em relação a região em que reside
CLASSIFICAÇÃO DO CORPO DISCENTE POR REGIÃO
ANO
CAPITAL
INTERIOR
TOTAL
2011
32
9
41
2012
54
12
66
2013
59
9
68
9
Curso de Licenciatura em Matemática
Quadro 4.3: Classificação do Corpo discente em relação à escola de origem
CLASSIFICAÇÃO DO CORPO DISCENTE POR ESCOLA DE ORIGEM
ANO
PÚBLICA
PRIVADA
PÚBLICA e/ou
PRIVADA
TOTAL
2011
14
4
1
19
2012
23
9
3
35
2013
39
9
4
52
Quadro 4.4: Classificação do Corpo discente em relação à faixa etária
CLASSIFICAÇÃO DO CORPO DISCENTE POR FAIXA ETÁRIA
ANO
Até 19 anos
20-25 anos
+ 25 anos
TOTAL
2011
11
3
27
41
2012
13
12
41
66
2013
14
18
36
68
Quadro 4.5: Classificação do Corpo Discente em relação à renda familiar
CLASSIFICAÇÃO DO CORPO DISCENTE POR RENDA FAMILIAR
(em múltiplos de salário mínimo)
ANO
Até 0,5s.m.
0,5 - 1,0s.m.
1,0 – 1,5s.m.
1,5 – 2,0s.m.
2,0 – 2,5s.m.
+ 2,5s.m.
TOTAL
2011
1
9
4
3
1
4
19
2012
5
6
10
5
2
4
35
2013
6
7
21
9
2
7
52
5.
PERFIL DO CONCLUINTE
O Licenciado em Matemática deve estar habilitado para realizar o processo de ensino e
aprendizagem na Educação Básica e Profissional, em seus níveis e modalidades, criar e
executar projetos de ensino e pesquisa sobre sua prática, para a solução de problemas
relacionados a educação matemática com o uso de tecnologias de comunicação e informação.
Além disso, deverá ter consciência do uso da educação como forma de promoção e inclusão
social do educando, levando-o ao pleno exercício de sua cidadania.
10
Curso de Licenciatura em Matemática
Tendo como base as orientações do CNE (Parecer CNE/CES 1.302/2001), o egresso do
Curso de Licenciatura em Matemática, deve possuir o seguinte perfil dentro de uma
concepção de habilidades e competências:
 Sólida formação de conteúdos de Matemática;
 Sólida formação pedagógica dirigida ao trabalho docente;
 Formação que o prepare para enfrentar os desafios das rápidas transformações da
sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional,
carregado de incertezas e conflitos, constituindo em um espaço dialético de criação e
reflexão, no qual novos conhecimentos são gerados e modificados continuamente;
 Formação geral complementar envolvendo outros campos do conhecimento
necessários ao exercício do magistério tais como Física, Estatística e Computação
(entre outras áreas do conhecimento), nas quais a Matemática dialoga e encontra suas
possíveis aplicações, ressaltando que, historicamente se buscou problemas que deram
origem às teorias matemáticas;
 Capacidade de abstração, de apresentar clareza nas ideias, objetividade, dinamismo e
imaginação criativa, no sentido de tornar as aulas muito bem embasadas em
conteúdos mas que possa estabelecer conexões com outras ciências e áreas do saber,
exercitando assim a transposição didática, propiciando o pleno desenvolvimento do
processo ensino e aprendizagem.
5.1. Competências e habilidades a serem desenvolvidas durante o curso
Segundo o CNE (Parecer CNE/CES 1.302/2001) o Licenciado em Matemática deve
ter as seguintes competências e habilidades:
 Capacidade de expressar-se escrita e oralmente com clareza e precisão;
 Capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares;
 Capacidade de compreender, criticar e utilizar novas ideias e tecnologias para a
resolução de problemas;
 Capacidade de aprendizagem continuada, sendo sua prática profissional também fonte
de produção de conhecimento;
 Habilidade de identificar, formular e resolver problemas na sua área de aplicação,
utilizando rigor lógico-científico na análise da situação-problema;
 Estabelecer relações entre a Matemática e outras áreas do conhecimento;
11
Curso de Licenciatura em Matemática
 Conhecimento de questões contemporâneas;
 Educação abrangente necessária ao entendimento do impacto das soluções encontradas
num contexto global e social;
 Participar de programas de formação continuada;
 Trabalhar na interface da Matemática com outros campos de saber;
 Elaborar propostas de ensino-aprendizagem de Matemática para a Educação Básica e
Profissional;
 Analisar, selecionar e produzir materiais didáticos;

Analisar criticamente propostas curriculares de Matemática para a Educação Básica e
Profissional;
 Desenvolver estratégias de ensino que favoreçam a criatividade, a autonomia e a
flexibilidade do pensamento matemático dos educandos, buscando trabalhar com
mais ênfase nos conceitos do que nas técnicas, fórmulas e algoritmos;

Entender a prática docente de Matemática como um processo dinâmico, carregado de
incertezas e conflitos, um espaço de criação e reflexão, onde novos conhecimentos
são gerados e modificados continuamente;
 Contribuir para a realização de projetos coletivos dentro da Escola Básica e
Profissional.
6.
DESENHO PEDAGÓGICO – CURRICULAR
6.1. Sobre o curso
A concepção pedagógica dos cursos de Licenciatura do IFBA leva em consideração a
sua dupla função social: a importância instituída dos cursos de formação inicial de professores
e o papel desempenhado pela área de conhecimento na formação do cidadão.
Metodologicamente, a proposta curricular do Curso de Licenciatura em Matemática é
organizada segundo a concepção de formação de professores denominada Prática-Reflexiva,
expressos na Resolução CNE/CP Nº 1, de 18/02/2002:
A aprendizagem deverá ser orientada pelo princípio metodológico geral, que pode
ser traduzido pela ação-reflexão-ação e que aponta a resolução de situaçõesproblema como uma das estratégias didáticas privilegiadas. (Art. 5º, Parágrafo
único)
12
Curso de Licenciatura em Matemática
Segundo essas diretrizes, a formação do Educador configura-se como um processo
contínuo e multicultural, que busca o autodesenvolvimento reflexivo, a partir da valorização
dos saberes do qual são portadores. Nesta perspectiva, o professor é visto como um mediador
na construção do conhecimento. Portanto, tem a função de organizar, coordenar e criar
situações de aprendizagem desafiadoras e significativas, possibilitando a elaboração de um
modelo de formação que permita ao futuro professor, pensar criticamente, e de forma conecta,
a teoria e prática do ensino-aprendizagem.
Na concepção deste Curso levou-se em consideração que, a Matemática concebida
como uma linguagem, possui uma raiz eminentemente social e comunicativa, o que lhe
confere, como área de conhecimento, a capacidade de traduzir o raciocínio e de apoiar
diferentes ramos da ciência na sua estruturação, sistematização e expressão. O ensinoaprendizagem da Matemática, como um processo de comunicação, integra critérios de
reciprocidade, sempre presentes nas interações construtivas do sujeito e do diálogo social,
cooperação e na construção de um discurso competente. Assim, a concretização de uma
Educação Matemática viva, orgânica e socialmente implicada, exige uma nova abordagem, de
uma pedagogia que inclua valores e uma dimensão sócio-política. Desse modo, os conteúdos
curriculares são definidos à luz da epistemologia e da história das ciências sob diferentes
enfoques, favorecendo a formação de uma cultura matemática transdisciplinar, em que
aspectos da existência humana tornam-se objeto de análise e reflexão.
Para a efetivação do processo ensino-aprendizagem, a metodologia aplicada sofre
variações que procuram atender às exigências educacionais que contemplem esta nova
abordagem. Assim, a atuação do professor reflete também a necessidade de sintonia de sua
didática com o perfil do profissional desejado e a realidade pedagógica do aluno do Curso de
Licenciatura em Matemática.
Dessa forma, no Curso de Licenciatura em Matemática haverá uma busca permanente
de aproximação da teoria à prática, na medida em que se proporcionam paulatinamente no
transcorrer do curso, oportunidades de vivenciar situações de aprendizagem que extrapolam
as exposições verbais em sala de aula.
O Curso busca atender aos atuais avanços da metodologia do ensino de Matemática.
Com isso, faz parte dos recursos metodológicos utilizados pelo professor, exercícios, análise e
resoluções de problemas que envolvam cálculos numéricos, além de atividades práticas
realizadas nos laboratórios de ensino e de informática.
13
Curso de Licenciatura em Matemática
O currículo do Curso não só contempla o espírito de ajuste das comprovadas
necessidades atuais do mercado de trabalho em Matemática, mas também, as inevitáveis
transformações que este campo atravessa, a partir de um sólido embasamento teórico. Assim
sendo, entendemos que a atual matriz curricular reune condições de atender às expectativas
mais exigentes não apenas no que tange ao presente como - em especial - com relação às
demandas educacionais, sociais e profissionais do futuro.
O Curso de Licenciatura em Matemática é definido através da respectiva matriz
curricular e do plano de ensino de cada disciplina, envolvendo ementa, objetivo geral,
conteúdo programático, estratégias de ensino, avaliação, recursos utilizados e referências
bibliográficas.
Os conteúdos devem ser tratados como meio e suporte para constituição das
competências. Assim, os mesmos são selecionados e ordenados para compor a matriz
curricular, visando desenvolver o conhecimento da área específica e da área pedagógica.
O currículo do curso é constituído por uma sequência de disciplinas e atividades
ordenadas, por matrículas semestrais, em uma seriação aconselhada. O currículo pleno inclui
as disciplinas que atendem às bases curriculares da Lei de Diretrizes e Bases (LDB 9394/96),
complementado por outras disciplinas de caráter obrigatório, que atendem às exigências de
sua programação específica, às características do IFBA e às necessidades da comunidade
assim como aos interesses individuais dos acadêmicos.
A prática pedagógica se consolidará com a realização do estágio supervisionado em
ensino de Matemática, a partir da segunda metade do curso. Este estágio deverá ser conduzido
em escolas oficiais de Educação Básica, em todos os seus níveis e modalidades.
A carga horária e duração do curso estão de acordo com a resolução do CNE
(resolução CNE/CP 02/2002) que institui a duração e a carga horária dos cursos de
licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível
superior.
De acordo com os requisitos legais, LDB 9394/96 (art. 9°, inciso IX, art. 88 e art. 90) e
Decreto 2.207/97 (art. 9°) e Portarias 640 e 641/MEC/97 (art. 9°), a carga horária mínima
exigida a um curso de licenciatura em Matemática é 2.800 (dois mil e oitocentas) horas,
distribuídas em 08 (oito) semestres. O Curso de Licenciatura em Matemática, câmpus
Salvador, tem a sua duração mínima prevista para quatro anos, sendo o tempo máximo de sua
integralização, de oito anos, descontado o tempo regimental de trancamento do curso.
14
Curso de Licenciatura em Matemática
6.2. Núcleos curriculares
A base curricular comum do curso aqui proposto é composta por cinco Núcleos. O
Núcleo de Formação Básica (NFB) refere-se aos saberes comuns à área da Matemática e
fornece suporte para a formação dos futuros professores. O Núcleo de Formação Pedagógica
(NFP) é desenvolvido em uma perspectiva integradora, trabalhado, preferencialmente, ao
longo de toda a formação. Já o Núcleo de Formação Específica (NFE) trata dos
conhecimentos relacionados à formação específica docente e são aprofundados, tanto na
perspectiva dos conhecimentos científico-tecnológicos relativos à habilitação escolhida,
quanto na perspectiva da transposição didática dos conteúdos. Por último surgem o Núcleo de
Formação Complementar (NFC) e o Núcleo de Optativas (NOP) descritos posteriormente.
Núcleo de Formação Básica (NFB): busca trabalhar conhecimentos fundamentais à
formação docente, além daqueles que possibilitem o domínio de ferramentas básicas para a
instrumentalização necessária à compreensão da matemática, dentro do possível, em uma
abordagem transversal.
Núcleo de Formação Pedagógica (NFP): busca desenvolver competências educativas
necessárias à formação do professor de matemática, objetivando fundamentar a sua prática
pedagógica com um referencial teórico-prático voltado para o contexto social, contexto
escolar e contexto da aula.
Núcleo de Formação Específica (NFE): busca desenvolver os conhecimentos
específicos da matemática, tanto no âmbito específico bem como na perspectiva da
transposição didática dos conteúdos. Assim, busca-se ampliar competências inerentes à
formação do discente nas seguintes perspectivas:
(a) aprofundar os conhecimentos da Matemática e suas respectivas metodologias de
aprendizagem;
(b) fundamentar melhor a sua formação profissional desenvolvida no Núcleo Básico.
Núcleo de Formação Complementar (NFC): propõe-se desenvolver atividades que
possibilitem o exercício da habilitação, em uma perspectiva interdisciplinar e integradora, por
meio do enriquecimento da formação do licenciando com conhecimentos de áreas correlatas,
e com atividades acadêmico-científico-culturais que possam contribuir para que o discente
venha a tornar-se um pesquisador de sua própria prática.
Núcleo de Optativas (NOP): O Núcleo de Optativas inclui os conteúdos relativos aos
campos de conhecimento em construção, pertinentes à área do curso, possibilitando
atualizações permanentes na sua formação.
15
Curso de Licenciatura em Matemática
No Quadro 6.1 estão relacionadas as disciplinas por Núcleos e por semestre com as
respectivas cargas horárias e os pré-requisitos para cursá-las.
Quadro 6.1: Distribuição das disciplinas por núcleos.
NOP
NFE
NFC
NFP
NFB
COD
Formação
NÚCLEO DE FORMAÇÃO BÁSICA
Introdução à Matemática
Introdução à Física
Cálculo Diferencial e Integral I
Cálculo Diferencial e Integral II
Álgebra I
Álgebra Linear I
Álgebra Vetorial e Geometria Analítica
Fundamentos de Matemática I
Fundamentos de Matemática II
Fundamentos de Matemática III
Didática I
Organização da Educação Brasileira
SUT-TOTAL
NÚCLEO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA
13 Psicologia da Educação I
14 Metodologia da Pesquisa do Ensino de Matemática
15 Estágio Supervisionado em Matemática I
16 Estágio Supervisionado em Matemática II
17 Estágio Supervisionado em Matemática III
18 Estágio Supervisionado em Matemática IV
19 História da Educação I
20 Filosofia da Educação I
21 Avaliação da Aprendizagem
22 Metodologia e Prática do Ensino da Matemática I
23 Sociologia da Educação I
24 Libras
25 Metodologia e Prática do Ensino da Matemática II
SUB-TOTAL
NÚCLEO DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR
26 Ciência, Tecnologia e Sociedade
27 Comunicação e Informação
28 Metodologia da Pesquisa
29 Informática Aplicada à Educação I
30 Informática Aplicada à Educação II
31 Informática Aplicada ao Ensino da Matemática
32 Mecânica e Gravitação
SUB-TOTAL
NÚCLEO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICO
33 Cálculo Diferencial e Integral III
34 Cálculo Diferencial e Integral IV
35 Cálculo Numérico
36 Álgebra II
37 Matemática Financeira
38 Probabilidade e Estatística
39 Análise Real
40 História da Matemática
41 Variáveis Complexa
42 TCC
43 Laboratório de Ensino em Matemática
SUB-TOTAL
NÚCLEO DE OPTATIVA ( FT / FB / FH / FC / FP )
44 Optativa I
45 Optativa II
46 Optativa III
SUB-TOTAL
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Carga Horária
T
90
30
90
90
60
60
90
60
90
60
60
30
810
T
60
30
0
0
0
0
60
60
30
60
60
30
60
450
T
30
60
30
30
60
0
60
270
T
90
60
60
60
60
60
60
60
60
0
0
570
T
60
60
60
180
P
0
30
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
30
P
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
P
0
0
0
30
0
30
30
90
P
0
0
0
0
0
0
0
0
0
30
30
60
P
0
0
0
0
E
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
E
0
0
90
120
90
105
0
0
0
0
0
0
0
405
E
0
0
0
0
0
0
0
0
E
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
E
0
0
0
0
AACC
TOTAL
TOT
90
60
90
90
60
60
90
60
90
60
60
30
840
TOT
60
30
90
120
90
105
60
60
30
60
60
30
60
855
TOT
30
60
30
60
60
30
90
360
TOT
90
60
60
60
60
60
60
60
60
30
30
630
TOT
60
60
60
180
T
6
2
6
6
4
4
6
4
6
4
4
2
52
T
4
2
0
0
0
0
4
4
2
4
4
2
4
30
T
2
4
2
2
4
0
4
18
T
6
4
4
4
4
4
4
4
4
0
0
38
T
4
4
4
12
P
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
P
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
P
0
0
0
2
0
2
2
6
P
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
2
4
P
0
0
0
0
E
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
E
0
0
6
8
6
7
0
0
0
0
0
0
0
27
E
0
0
0
0
0
0
0
0
E
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
E
0
0
0
0
200
2280 180
405
3065
TOT
6
4
6
6
4
4
6
4
6
4
4
2
56
TOT
4
2
6
8
6
7
4
4
2
4
4
2
4
57
TOT
2
4
2
4
4
2
6
24
TOT
6
4
4
4
4
4
4
4
4
2
2
42
TOT
4
4
4
12
Carga horária para
Prática de Ensino
PE
30
20
0
0
0
0
0
30
30
30
15
0
155
PE
0
0
0
0
0
0
0
0
10
45
0
0
45
100
PE
10
0
0
20
0
30
30
90
PE
0
0
0
0
0
0
0
30
0
30
30
90
PE
0
0
0
0
13
0
191
435
Créditos
150 12 27
16
Curso de Licenciatura em Matemática
6.3. Matriz Curricular
O Quadro 6.2 apresenta a distribuição das disciplinas por semestre letivo e a
distribuição da carga horária e créditos. O anexo IV apresenta o fluxograma da matriz
curricular do Curso.
Quadro 6.2: Distribuição das disciplinas por semestre (carga horária e créditos).
Sem.
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
Cod.
Disciplinas
Formação
MAT220
LET111
EDU150
INF024
FIS210
Introdução à Matemática
Comunicação e Informação
História da Educação I
Informática Aplicada à Educação I
Introdução à Física
NFB
NFC
NFP
NFC
NFB
Subtotal
NFB
NFB
NFC
NFB
NFP
Subtotal
NFB
NFB
NFC
NFB
NFB
Subtotal
NFP
NFE
NFB
NFP
NFP
Subtotal
NFP
NFE
NFB
NFP
NFP
NFC
Subtotal
NFB
NFC
NFE
NFE
NFE
NFP
NOP
Subtotal
MAT227
MAT223
EDU153
MAT232
EDU155
Álgebra Vetorial e Geometria Analítica
Cálculo Diferencial e Integral I
Ciência, Tecnologia e Sociedade
Fundamentos de Matemática I
Psicologia da Educação I
MAT228
MAT224
INF025
EDU156
MAT233
Álgebra Linear I
Cálculo Diferencial e Integral II
Informática Aplicada à Educação II
Didática I
Fundamentos de Matemática II
EDU154
MAT225
MAT234
MAT235
EDU158
Filosofia da Educação I
Cálculo Diferencial e Integral III
Fundamentos de Matemática III
Metodologia e Prática do Ensino da Matemática I
Sociologia da Educação I
EDU157
MAT226
MAT237
MAT236
MAT241
FIS216
Avaliação da Aprendizagem
Cálculo Diferencial e Integral IV
Álgebra I
Metodologia e Prática do Ensino da Matemática II
Estágio Supervisionado em Matemática I
Mecânica e Gravitação
EDU160
EDU159
MAT219
MAT238
MAT229
MAT242
Organização da Educação Brasileira
Metodologia da Pesquisa
Probabilidade e Estatística
Álgebra II
História da Matemática
Estágio Supervisionado em Matemática II
Optativa I
MAT215
Cálculo Numérico
NFE
MAT240
LET112
MAT239
MAT245
Análise Real
Libras
Metodologia da Pesquisa do Ensino de Matemática
Laboratório de Ensino em Matemática
NFE
NFP
NFP
NFE
MAT243
Estágio Supervisionado em Matemática III
NFP
Optativa II
MAT204
MAT267
MAT230
Matemática Financeira
Informática Aplicada ao Ensino da Matemática
Variáveis Complexas
NOP
Subtotal
NFE
NFC
NFE
MAT246
TCC
NFE
MAT244
Estágio Supervisionado em Matemática IV
Optativa III
NFP
OP
Subtotal
Total Geral
Carga
Horária
Pré-requisito
PE
T
P
E TOT T
P E TOT
90
0
0
90
6
0 0
6
30
60
0
0
60
4
0 0
4
0
60
0
0
60
4
0 0
4
0
30
30
0
60
2
2 0
4
20
30
30
0
60
2
2 0
4
20
270 60
0
330 16 4 0
22
70
90
0
0
90
6
0 0
6
0
MAT220
90
0
0
90
6
0 0
6
0
MAT220
30
0
0
30
1
0 0
2
10
60
0
0
60
2
0 0
4
30
60
0
0
60
4
0 0
4
0
330
0
0
330 19 0 0
22
40
60
0
0
60
4
0 0
4
0
MAT227
90
0
0
90
6
0 0
6
0
MAT223
60
0
0
60
4
0 0
4
0
INF024
60
0
0
60
3
0 0
4
15
90
0
0
90
4
0 0
6
30
360 0
0
360 21 0 0
24
45
60
0
0
60
4
0 0
4
0
90
0
0
90
6
0 0
6
0
MAT233
60
0
0
60
2
0 0
4
30
60
0
0
60
1
0 0
4
45
EDU155, EDU156
60
0
0
60
4
0 0
4
0
330
0
0
330 17 0 0
22
75
30
0
0
30
1
0 0
2
10
60
0
0
60
4
0 0
4
0
MAT224
60
0
0
60
4
0 0
4
0
60
0
0
60
1
0 0
4
45
MAT235
0
0
90
90
0
0 6
6
0
MAT232, MAT235
60
30
0
90
4
2 0
6
30
FIS210, MAT223
270 30 90 390
14 2 6
26
85
30
0
0
30
2
0 0
2
0
30
0
0
30
2
0 0
2
0
60
0
0
60
4
0 0
4
0
MAT234
60
0
0
60
4
0 0
4
0
MAT237
60
0
0
60
2
0 0
4
30
0
0 120 120
0
0 8
8
0
MAT233,MAT241
60
0
0
60
4
0 0
4
0
300
0 120 420 18 0 8
28
30
MAT228,MAT225,
60
0
0
60
4
0 0
4
0
INF025
60
0
0
60
4
0 0
4
0
MAT225
30
0
0
30
2
0 0
2
0
30
0
0
30
2
0 0
2
0
EDU159
0
30
0
30
0
2 0
2
30
MAT234,MAT236,
0
0
90
90
0
0 6
6
0
MAT242
60
0
0
60
4
0 0
4
0
240 30 90 360
16 2 6
24
30
60
0
0
60
4
0 0
4
0
0
30
0
30
0
2 0
2
30
60
0
0
60
4
0 0
4
0
MAT226
MAT234,
0
30
0
30
0
2 0
2
30
MAT239,
MAT238
0
0 105 105
0
0 7
7
0
MAT243
60
0
0
60
4
0 0
4
0
180 60 105 345 12 4 7
23
60
2280 180 405 2865 133 12 27 191
435
Carga Horária
Créditos
T – Teórica; P – Prática; PE – Prática de Ensino; E – Estágio Supervisionado.
17
Curso de Licenciatura em Matemática
As disciplinas complementares optativas que serão oferecidas aos licenciandos estão
relacionadas no Quadro 6.3 com as respectivas cargas horárias.
Quadro 6.3: Disciplinas optativas
Núcleo
Código
Disciplinas Optativas
EDU161
Educação Inclusiva
Educação e Relações Étnicas e Raciais: uma
abordagem multidisciplinar
Educação de Jovens e Adultos
Pesquisa em Educação
Gestão Educacional
Educação à Distância
Currículo e Tecnologias de Comunicação e
Informação
Psicologia da Educação II
Relações Interpessoais e Educação
Física Clássica da Matéria e da Luz
Eletricidade e Eletromagnetismo
Ondas, som e luz
História e Cultura Afro-Brasileira
Filosofia da Ciência
Educação e Trabalho
Inglês Instrumental
Espanhol Instrumental
Educação Matemática
Modelagem Matemática
Álgebra III
Análise no Rn
Teoria das Equações Diferenciais Ordinárias
Inferência Estatística
Geometria Diferencial
Topologia
Tópicos de Matemática I
Tópicos de Matemática II
Álgebra Linear II
Educação Ambiental
EDU164
EDU165
EDU166
EDU167
EDU168
EDU169
NOP
EDU170
EDU171
FIS215
FIS217
FIS218
HIS001
HUM153
HUM154
LET115
LET116
MAT250
MAT251
MAT252
MAT253
MAT254
MAT255
MAT256
MAT257
MAT258
MAT259
MAT261
MAT262
Carga
Créditos
Horária
60
4
60
4
60
60
60
60
4
4
4
4
60
4
60
60
90
90
90
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
4
4
6
6
6
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
6.4. Interdisciplinaridade
A proposta metodológica dos Cursos de Licenciatura do IFBA está organizada em
conformidade com as condições e situações vivenciadas pela sociedade em seus contextos
regionais e culturais, tendo em vista que é preciso fazer do processo ensino-aprendizagem
algo que não se realize como uma imposição cultural, que coloque os saberes e
18
Curso de Licenciatura em Matemática
conhecimentos adquiridos ao longo da vida, em um nível inferior à cultura técnica e
científica.
De acordo com esta metodologia, o currículo, como artefato cultural deve ter uma
estrutura dinâmica, para proporcionar uma mobilidade conceitual, evitando uma definição
prévia e padronizada dos conteúdos a serem trabalhados (Pacheco, 1996). A dinâmica do
curso será calcada nos resultados da pesquisa e extensão realizadas por docentes e discentes,
com o intuito de que o processo educacional seja instituído no momento preciso de sua
realização, isto é, o progresso e o perfil do curso serão fundados nas reflexões e compreensões
das vivências pedagógicas no momento em que elas ocorrem. Neste sentido, os cursos de
licenciatura do IFBA defenderão permanentemente atividades pedagógicas desenvolvidas de
modo integrado entre as áreas, núcleos, disciplinas e projetos integradores.
O currículo terá uma estrutura distribuída em núcleos curriculares, gerais e específicos,
que serão constituídos em temas contextuais amplos e multidisciplinares que podem ser
articulados por meio de projetos, com temas e objetivos delimitados a partir da relação
interdisciplinar. A preocupação fundamental será a de selecionar as questões de relevância
para as áreas de conhecimentos específicos, instituindo uma reflexão em conformidade com
problemáticas próprias da situação de ensino aprendizagem.
O objetivo básico da proposta de interdisciplinaridade é a articulação entre os saberes
formais da escola e os saberes socioculturais dos alunos, o que favorece maior objetivação dos
conteúdos analisados e permite que o educando não sinta que aprende algo abstrato ou
fragmentado. Os conhecimentos não serão unicamente disciplinares, mas terão sua estrutura
constituída por temas contextuais, multidisciplinares, que permearão a elaboração de projetos
de extensão social e cultural, inter-relacionando diversas experiências teóricas e práticas das
áreas envolvidas numa concepção globalizante do processo de ensino aprendizagem.
No desenvolvimento dos temas das atividades interdisciplinares é indispensável que se
tenha como preocupação um equilíbrio entre vivências, necessidades educacionais e teorias a
serem elaboradas. É fundamental definir os fins a serem atingidos em cada ação; as questões
que devem ser priorizadas; e, sobretudo, possibilitar aos discentes o estabelecimento das
relações entre os diversos enfoques educacionais. Essa perspectiva de interdependência dos
conteúdos será um instrumento para a compreensão e ação sobre a realidade.
19
Curso de Licenciatura em Matemática
6.5. Estágio Supervisionado
O Estágio Supervisionado Curricular é composto por um conjunto de atividades de
aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação
em situações reais de vida e trabalho do seu meio, sendo realizado na comunidade em geral,
junto às escolas públicas e sob responsabilidade e coordenação do Professor Orientador do
Estágio do Curso.
O Estágio Supervisionado Curricular propicia a complementação do ensino e da
aprendizagem a serem planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade
com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituir em instrumentos
de integração, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural,
científico e de relacionamento humano.
Operacionalmente a realização do estágio faz-se mediante termo de compromisso
celebrado entre o estudante e a parte concedente (instituição), com interveniência obrigatória
da instituição de ensino (IFBA). O Estágio das Licenciaturas funcionam mediante a aplicação
e a utilização dos seguintes instrumentos: Matrícula, Programa de Atividades, Regência,
Relatório Final e Avaliação do Estágio.
A jornada de atividades dos Estágios Supervisionados Curricular é cumprida em
horário fixo ou variável durante a semana. Em qualquer hipótese, no entanto, o horário
estabelecido não poderá conflitar com o horário do estudante, devendo ser fixado de comum
acordo entre o Professor Orientador de Estágio do Curso, o estudante e a Instituição Parceira.
O Colegiado dos Cursos de Licenciatura supervisionará as atividades referentes ao
estágio exercido na área da Educação Básica, obedecendo a programação previamente
elaborada e aprovada. Os estágios curriculares são acompanhados pelo Professor Orientador
de estágio que aprova os programas de atividades, planos e projetos a serem desenvolvidos
pelos alunos durante o estágio. Ao final de cada estágio curricular, o Professor Orientador de
estágio envia à Coordenação do Curso os relatórios finais das atividades desenvolvidas pelos
estagiários e acompanhadas pelo Professor da Escola onde o aluno realiza o seu estágio.
Em atendimento a Resolução CNE/CP 2, de 19/02/2002, o Estágio Curricular, será
cumprido em 405 horas (ver Quadro 6.4), iniciando na segunda metade do curso, e pode ser
realizado nas turmas de ensino básico do próprio IFBA e em outras Instituições Públicas ou
20
Curso de Licenciatura em Matemática
Particulares, sob a supervisão de um professor da escola e orientação de um docente do Curso
de Licenciatura em Matemática, com formação na área específica. As atividades do estágio
supervisionado compreendem situações de: planejamento, observação/familiarização com o
contexto das situações educacionais, diagnóstico, análise, avaliação do processo pedagógico,
regência, mini-cursos, oficinas, organização, interação entre professores, relacionamento
escola/comunidade, relacionamento com a família e relatórios.
Para desenvolver a sua regência, o aluno-docente deverá entregar ao Professor
Orientador da disciplina, para uma discussão prévia, um projeto contendo o planejamento
pedagógico da unidade didática que será desenvolvida. Ao final do semestre, o aluno-docente
deverá entregar um relatório discursivo e uma pasta contendo todas as atividades
desenvolvidas no estágio.
O aluno-docente só começará a sua regência após a avaliação do projeto pelo
Professor Orientador da disciplina Estágio Supervisionado e encaminhamento do projeto para
o Professor Supervisor. O estagiário terá acompanhamento durante todo o estágio.
A avaliação do estagiário se constituirá em desenvolvimento de um projeto de
planejamento pedagógico e no final do semestre deverá apresentar um relatório de atividades.
Quadro 6.4: Distribuição das disciplinas de estágio curricular.
Semestre
V
VI
VII
VIII
Disciplina
Estágio Supervisionado
MAT241
Estágio Supervisionado
MAT242
Estágio Supervisionado
MAT243
Estágio Supervisionado
MAT244
TOTAL
em Matemática I –
em Matemática II –
em Matemática III –
em Matemática IV –
Carga
horária
Pré-requisito
90
MAT232 e MAT235
120
MAT233 e MAT241
90
MAT234, MAT236 e
MAT242
105
MAT243
405
Conforme Resolução CNE/CP 02/2002, art. 1º, inciso IV, PARÁGRAFO ÚNICO, os
alunos que exerçam atividade docente regular na Educação Básica, poderão ter redução da
carga horária do Estágio Curricular até o máximo de 200 (duzentas) horas. Dessa forma, o
aluno que exerça atividade regular na Educação Básica poderá requerer redução de até 200
horas da carga horária, podendo dispensar as disciplinas estágio supervisionado em
Matemática, conforme análise prévia do Colegiado do Curso de Matemática. Na análise será
21
Curso de Licenciatura em Matemática
observada a carga horária de docência na área de Matemática, em estabelecimento
devidamente credenciado pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia.
As normas que regem o estágio no IFBA estão descritas nas normas acadêmicas do ensino
superior desta instituição e na regulamentação do estágio supervisionado em matemática elaborada
pelo NDE e aprovada pelo Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática (Anexo II).
6.6. Trabalho de conclusão de curso (TCC)
O TCC é realizado pelo discente e orientado por docente do IFBA. Versa sobre um
tema pertinente ao Curso de Licenciatura em Matemática e pode englobar atividades práticas
e/ou teóricas, permitindo ao aluno a ampliação, aplicação e demonstração dos conhecimentos
adquiridos ao longo do Curso, aplicando a metodologia científica na execução deste trabalho.
Os Trabalhos de Conclusão de Curso podem ser apresentados na forma de monografia
ou de artigo submetido à publicação científica. O TCC na forma de publicação científica
devem ser apresentado junto com comprovante de submissão do trabalho a uma publicação
com Qualis CAPES da área de Matemática. Por decisão do orientador, o trabalho pode ser
apresentado na língua e padrão determinado pela publicação ao qual foi submetido. Mantémse a necessidade de defesa do trabalho e avaliação do trabalho por uma banca.
A Banca Examinadora será constituída mediante solicitação do professor orientador e
deverá ser constituído por no mínimo dois membros além do orientador. Os dois outros
membros devem ser preferencialmente docentes do IFBA, contudo podem ser convidados
docentes de outras instituições de ensino superior ou profissionais com titulação em
graduação, que desempenhe atividades correlacionadas ao tema do trabalho.
A partir do sexto semestre, ao cursar a disciplina Metodologia da Pesquisa, espera-se
que o discente já defina um tema sobre o qual versará o seu trabalho acompanhado por um
docente orientador entregue na conclusão do curso.
No oitavo semestre mediante matrícula na disciplina TCC, este trabalho será
formalizado seguindo um programa de atividades, acompanhamento e avaliação. As normas
que regem o TCC no Curso de Licenciatura em Matemática elaborada pelo NDE e aprovada
pelo Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática encontram-se no Anexo III.
22
Curso de Licenciatura em Matemática
6.7. Tecnologia de Informação e Comunicação
Vivemos em uma sociedade movida pela informação e pelo desenvolvimento
tecnológico. O docente não é mais o único transmissor, detentor do conhecimento. O discente
encontra um conjunto de informações na internet, em espaços digitais que, cada dia mais,
fazem parte do seu cotidiano.
Com isso, os currículos de formação de professores, precisam inserir em suas
disciplinas conteúdos e práticas sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) os
quais possam preparar o discente para superação do paradigma milenar de transmissão de
saberes pelo docente, para melhores interações, reconhecendo a construção do conhecimento
a partir de tensões sociais, tecnológicas e culturais do mundo contemporâneo.
Pensando nisso, o curso de Licenciatura em Matemática, Câmpus Salvador, faz uso de
tecnologias de informação e comunicação em consonância com os objetivos do seu Projeto
Pedagógico. No inicio do curso, os alunos têm contato com o uso de tecnologias na disciplina
“Informática Aplicada a Educação I e II”, onde estudam a história da computação, o conceito
de software e hardware, noções de sistemas operacionais, internet, linguagem de programação
e rotinas gráficas. Nestas disciplinas o uso de editores de textos, planilhas eletrônicas e a
construção de algoritmos são utilizados para prática pedagógica são utilizados nas aplicações
da informática no ensino.
No decorrer do curso os alunos são apresentados a softwares matemáticos como
Winplot e Geogebra, editor de texto Latex e outras tecnologias em atividades das disciplinas
de matemática como Informática aplicada a Educação II, Modelagem Matemática,
Informática Aplicada ao Ensino da Matemática, Laboratório de Ensino da Matemática dentre
outras. Em Didática, abordam o ensino como prática social mediado pelas tecnologias. As
disciplinas são desenvolvidas nos laboratórios: LEMAT – Laboratório de Ensino da
Matemática e LAMMC – Laboratório de Modelagem Matemática Computacional.
Nosso curso ainda conta com as disciplinas optativas Currículo e Tecnologias da
Informação e Comunicação na qual as TIC são fundantes de novas práticas curriculares na
escola de educação básica e Educação à Distância que utiliza os ambientes virtuais no
processo de ensino e aprendizagem.
23
Curso de Licenciatura em Matemática
O Instituto dispõe de equipamentos de multimídia, data show, lousa eletrônica e TV de
LED, que são utilizados pelos professores de diversas disciplinas em suas aulas para
realização de ilustrações e apresentação de vídeos.
O uso de tecnologias também é fomentado em projetos desenvolvidos no curso de
Licenciatura em Matemática, tais como, Programa de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID,
Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores – LIFE, Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – PIBITI e Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica
- PROBIC. Dentre os projetos PIBITI,
destacamos os projetos “A interdisciplinaridade envolvendo a Etnomatemática na Educação
de Jovens e Adultos – EJA” e “Uso de Softwares Matemáticos para Praticas Interdisciplinares
no LIPI”, cujos bolsistas foram alunos do Curso de Licenciatura em Matemática.
Acrescentamos que o primeiro foi contemplado com o 1º lugar no IFBA, entre os bolsistas
avaliados de Iniciação Científica (pesquisa), modalidade PIBITI 2013-2014.
7.
TEMÁTICAS TRANSVERSAIS
7.1. Relações Étnicos Raciais e História e Cultura Afro-Brasileira (Lei Nº
11.645 de 10/03/2008)
Discutir as relações étnico-raciais, atualmente, nas instituições de ensino superior e,
particularmente, nos cursos de licenciatura é uma ação essencial para promover
comportamentos mais tolerantes, anti-discriminatórios e racistas. Nesse sentido, entende-se
que a gestão de instituições públicas de ensino superior pode ser a grande mediadora de
concepções, atitudes e comportamentos que favoreçam a presença da diversidade, nos
educativos, representada por: afrodescendentes, índio descendentes, pessoas com opção
sexual e/ou religiosa ou classe socioeconômica diferenciada, pessoas com necessidade
educativa específica.
Particularmente, no que se refere aos afrodescendentes, é imprescindível e urgente
debater, reivindicar (direitos) e, principalmente, denunciar essas práticas veladas que, ainda,
insistem em se manter na sociedade, após mais de 130 anos de desabamento oficial do sistema
escravocrata, para assim assegurar direitos pelo atraso de acesso às oportunidades sofridas
pela população negra, em especial.
24
Curso de Licenciatura em Matemática
As Instituições de ensino superior contemporâneas, diferentes das passadas, se vêm
cercadas por uma gama de diversidade, dentre elas as de cunho cultural, regional,
socioeconômico, religioso, entre outras. E, por esse motivo, seria mais adequado criar um
currículo no qual todas essas diferenças fossem contempladas. Encontramos na instituição
escolar uma diversidade de concepções subjetivas, indivíduos pertencentes a grupos étnicoraciais variados, religiões, convicções filosóficas diversas, mas ela, apesar de reconhecer tal
complexidade, continua impondo uma estrutura de currículo que apenas se fundamenta nos
valores hegemônicos. Essas instituições formativas têm importante papel no sentido de formar
profissionais, particularmente no caso das licenciaturas, que formam professores, indivíduos
referências no campo profissional visto que instrumentalizam todos os tipos de profissionais
que atuarão na sociedade.
As instituições, assim, como disseminadora de saberes diversos, deve fundamentar-se
num modelo de ensino centrado em valores pautados no respeito à diversidade ressaltando a
importância de ressignificar o lugar que o negro deve ocupar a partir de agora, rejeitando toda
e qualquer manifestação preconceituosa e racista, sendo crucial a conscientização e
mobilização de toda a sociedade civil, e de forma mais incisiva, os cidadãos ligados
diretamente à educação: políticos, gestores, professores, profissionais da educação, de forma
geral.
Não se pode mais afirmar que os formuladores de políticas públicas de ensino, na
educação escolarizada, não incentivam pois, atualmente, o Ministério da Educação (MEC)
tem colaborado com as instituições públicas de ensino superior para adoção de políticas
compensatórias. Santos destaca que a temática causa incômodo nos ambientes acadêmicos de
todo país, pois se entende que tais mudanças deverão alterar a matriz curricular dos cursos de
licenciatura. (SANTOS, 2001, p. 103).
Nesse sentido, em 2001, o governo brasileiro decide assumir a luta contra o racismo.
Logo, as ações afirmativas iniciaram no governo de Fernando Henrique Cardoso e se
intensificaram no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, momento em que se tem a criação da
Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial.
A lei 10.639/03 é mais uma conquista alcançada por vários movimentos que lutaram
contra a negação da população negra. Assim, as instituições de ensino, públicas e privadas,
tem a obrigatoriedade de ministrar o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana.
Nesse sentido, se faz necessário realizar ações que possam viabilizar de modo efetivo a
25
Curso de Licenciatura em Matemática
conquista da lei, principalmente na formação de professores e de outros profissionais que
lidam com a educação, pois se estes desconhecem e desvalorizam as relações étnico-raciais
podem inviabilizar a implementação da lei por achar desnecessário evidenciar o debate. Dessa
forma, salienta Daniela Galdino:
Após três anos de aprovação da Lei 10.639/03, e apesar de todos os esforços do poder
público em apoiar ações que garantam a sua implementação, as possibilidades de avanço –
proporcionada pelas políticas públicas - ainda esbarram numa estrutura educacional
despreparada para garantir as condições necessárias à compreensão diferenciada da história
e cultura afro-brasileira. Considerando que boa parte dos educadores brasileiros – dadas as
exigências legais – possuem instrução em nível superior, mas que os estudos étnico-raciais
ainda estão distantes dos currículos dos cursos de graduação, percebemos uma lacuna no
processo formativo desses profissionais, o que certamente se repete nos programas de
formação continuada, oferecidos pelas redes oficiais de ensino (estaduais e municipais) a
que os mesmos estão vinculados.
Quanto aos documentos oficiais, em relação a inclusão da temática, nas instituições de
ensino superior, temos a CNE/CP 1/2004, de 17/06/2004, que institui:
“ § 1° As Instituições de Ensino Superior incluirão nos conteúdos de disciplinas e
atividades curriculares dos cursos que ministram, a Educação das Relações Étnico-Raciais,
bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes,
nos termos explicitados no Parecer CNE/CP 3/2004”.
Em 2006, o Ministério da Educação publica “Orientações e Ações para a Educação
das Relações Étnico-Raciais”, incluindo o tópico “licenciaturas”, de autoria de Rosana Batista
Monteiro, no qual a autora relata a importância desse documento e afirma:
“É preciso, portanto, evidenciar que todos os educadores têm a tarefa, juntos e apoiados
pelos gestores – da escola e do sistema – de implementar a resolução CNE/CP1/2004 em
seus espaços de atuação; (...) A resolução deve ser referendada nos cursos de formação dos
profissionais da educação (...), tanto nas atividades acadêmicas comuns a todos eles, quanto
nas específicas, possibilitando aprofundamentos e o tratamento de temáticas voltadas à
especificidade de cada área de conhecimento“
(Ministério da Educação: SECAD, 2006, p. 122)
Outro importante instrumento que reforça a necessidade da implementação das
orientações do parecer e da resolução é o “Plano Nacional de Implementação das diretrizes
curriculares nacionais para a educação das relações étnico-Raciais e para o ensino da história
e cultura afrobrasileira e africana”. Neste documento, no tópico dedicado ao ensino superior,
no item “Ações principais para a educação superior, destacamos a proposição e):
“Construir, identificar, publicar e distribuir material didático e bibliográfico sobre questões
relativas à Educação das Relações Etnicorraciais para todos os cursos de graduação; “
( SEPIR: Brasilia, junho de 2009, p.53)
Muito recente as universidades brasileiras vêm adotando a política de reserva de vagas
que de certa forma contribui para o ingresso da população negra nos ambientes acadêmicos.
Embora isso seja uma realidade é preciso discutir ainda os critérios para atender de modo
26
Curso de Licenciatura em Matemática
específico a população negra, pois é sabido que a prerrogativa da auto-declaração de ser negro
pode deixar de atender a quem realmente precisa. Além disso, pesquisas confirmam “o
número de professores (as) negros (as) nas universidades públicas não chega a 1%” (IBASE,
2008, p.31), o que já revela a negação de espaços em ambientes privilegiados, o que muitas
vezes é encarado com falta de iniciativa da população negra em se instruir para ocupar
melhores oportunidades na vida.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), Câmpus
Salvador, também possui instrumentos legais, a exemplo das Diretrizes para a Política de
Assistência Estudantil, já aprovada pelo Conselho Superior – CONSUP – IFBA em
26/10/2010, e desenvolve projetos e atividades como forma de implementação da lei. O
referido documento também contempla a diversidade presente na instituição, e no que diz
respeito ao recorte da temática das relações étnico-raciais, o documento aponta a existência de
um núcleo de estudos na área. Também aponta que mesmo a instituição tendo especificidade
na área tecnológica deve se preparar para formar profissionais que possam ser tolerantes às
diferenças. O que se pôde verificar de concreto é a reserva de vagas para afrodescendentes,
índios e índio descendentes que já vem acontecendo desde 1º (primeiro) de junho de 2006.
O projeto Todo dia é 20 de novembro, idealizado pelo Departamento de Apoio ao
Estudantes (DEPAE), busca concretizar o Programa Educação e Diversidade que está
contemplado na Política de Assistência Estudantil. Para tanto a concretização do programa
garantirá espaços de debate e ações concretas nas relações étnico-raciais no Instituto. Uma
vez que a instituição IFBA implantou a reserva de vagas para atender alunos oriundos das
classes desfavorecidas economicamente, afrodescendentes e índio descendentes, não poderá
se ausentar da criação de espaços para debate em torno da temática, pois a discussão favorece
o conhecimento e o fortalecimento da cultura negra. Assim procedendo, o IFBA estará
garantindo o sucesso dos estudantes ingressos pela reserva de vagas. Como a Educação deve
se preparar para os novos dilemas que se coloca diante da sociedade, o IFBA entende que,
mesmo atuando prioritariamente na área tecnológica, deve preparar os profissionais atuantes
na área da educação para a reflexão da diversidade presente no espaço escolar. Por isso o
objetivo do referido projeto é “promover entre estudantes e servidores do IFBA o debate das
relações étnico-raciais e as políticas de ações afirmativas”. Através de grupos de estudos,
oficinas temáticas, participações em reuniões e criação de multiplicadores na temática o
projeto estará em consonância com a Política de Assistência Estudantil.
27
Curso de Licenciatura em Matemática
Assim sendo, o que o projeto busca concretizar são: o fortalecimento da autoestima,
contribuição para a permanência, a concretização de ações para divulgação e valorização da
cultura negra, a inserção de debates, entre outros resultados esperados. Na sua metodologia
busca tornar os espaços de discussão o mais acessível para o envolvimento efetivo dos
participantes de modo possibilitar a igualdade na liberdade de pensamento e expressão. Nas
atividades estarão presentes a elaboração de programas na área de comunicação (rádio, curta e
painéis), apresentação artística e cultural, seminários, exibição de vídeos, oficinas abertas ao
público (estética negra, pintura, dança afro, culinária, artesanato e contos, lendas africanas),
caminhada da consciência negra, confecção e distribuição de cartilhas educativas, promoção
de passeios históricos e culturais e palestras abertas ao público.
O evento Semana da Consciência Negra, que acontece desde 2006, atualmente
intitulado Jornada das Relações Étnico-Raciais e , ainda, o Curso de Pós-Graduação em
Estudos Étnicos e Raciais, ambos realizações dos Departamentos Acadêmico de Línguas
Vernáculas e Línguas Estrangeiras, tem desenvolvido ações e projetos, com apoio do Grupo
de Pesquisa Linguagem e Representação, formado em 2007 cuja linha de pesquisa
“Linguagem Literatura e Africanidade”, desenvolve diversas ações, entre elas vários projetos
de Iniciação Científica e cursos de extensão para que a temática História e Cultura Afrobrasileira e Africana seja incluído nos processos formativos dos discentes da licenciatura.
Em relação a matriz curricular para implementação da Lei nº 11.645 de 10/03/2008;
Resolução CNE/CP Nº 1 de 17 de junho de 2004 o Curso de Licenciatura em Matemática
propõe a abordagem da temática, além das ações citadas anteriormente em que a temática é
tratada como Atividades Acadêmicos Científicos Culturais (AACC), pesquisa e extensão,
como também através das disciplinas obrigatórias Comunicação e Informação (LET111),
História da Educação (EDU150), Ciência, Tecnologia e Sociedade (EDU153) e História da
Matemática (MAT229) e das disciplinas optativas Educação e Relações Étnicas e Raciais:
uma abordagem multidisciplinar (EDU164) e História e Cultura Afro-Brasileira (HUM001).
A temática também é abordada através de oficinas no Programa de Incentivo e Bolsa de
Iniciação à Docência (PIBID) o qual tem em seu quadro 25 discentes, 2 supervisores e 2
coordenadores que atuam no Curso.
28
Curso de Licenciatura em Matemática
7.2. Educação Ambiental
A Licenciatura em Matemática do IFBA busca atender a lei n0 9.795, de 27 de abril de
1999 e o decreto n0 4.281 de 25 de julho de 2002 tomando a Educação Ambiental de modo
transversal, contínuo e permanente em algumas disciplinas do curso.
Dentre os vários conceitos para a Educação Ambiental, tomar-se-á neste texto o
proposto no artigo 1 da lei n0 9.795, de 27 de abril de 1999:
Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a
coletividade
constroem
valores
sociais,
conhecimentos,
habilidades,
atitudes
e
competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo,
essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. (BRASIL, 1999)
A necessidade de construir novos valores em torno das práticas produtivas vem da
urgência dos problemas ambientais.
Os problemas oriundos do uso indiscriminado dos
recursos ambientais não surgiram de um momento para o outro, mas se intensificaram com o
fenômeno histórico da prática de fixação do homem a um determinado espaço, normalmente
próximo a grandes rios, onde se obtenha com facilidade condições necessárias à sobrevivência
humana.
Associado a extração de matéria prima existem os resíduos oriundos das atividades
desenvolvidas para a produção de bens materiais, também necessários à sobrevivência
humana, os quais geram resíduos (Braga et al, 2002).
O ápice dos problemas ambientais está relacionado a dois aspectos básicos do
desenvolvimento da atual sociedade: a rápida expansão da população e o aumento do
consumo de energia e matéria-prima por pessoa. Como a sociedade atual herdou o acúmulo de
prejuízos gerados pelas sociedades que lhe antecedeu somado aos prejuízos ainda gerados
pela cultura atual, surge para esta geração a tarefa de efetivar mudanças na condução do
desenvolvimento desta sociedade.
Nesta direção a Educação Ambiental surge como uma práxis estratégica, educativa e
social, que tem como expectativa desenvolver culturas conscientes da limitação do ser
humano na sua relação com os recursos naturais, renováveis e não renováveis, existentes no
planeta. Ela tem a função de contribuir com a implantação de um novo padrão de civilização
que confronta com o modelo atual da relação sociedade-natureza (LOUREIRO, 2002). E,
como todas as atitudes comportamentais do homem reúnem um conjunto de significados
culturais formados e apreendidos ao longo de um processo histórico vivido por sua sociedade,
29
Curso de Licenciatura em Matemática
torna-se imprescindível que a educação ambiental seja contínua e transversal, em todos os
níveis da educação formal, tal como propõe o artigo 2 da lei 9.795/99:
A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional,
devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo
educativo, em caráter formal e não-formal. (BRASIL, 1999)
Assim, a Educação Ambiental e a Matemática assumem um caráter interdisciplinar no
qual é evidenciado quando o professor utiliza a Modelagem Matemática para tratar as
questões ambientais, direcionando-se às sugestões dos Parâmetros curriculares Nacionais
(PCN, 2001), no que se refere à complementaridade das disciplinas que se dá durante o
processo de modelagem do fenômeno que está sendo observado e passa a ser estudado. Dessa
maneira, a preocupação do professor e da instituição deixa de ser apenas na formação de
indivíduos isoladamente, mas sim da transformação coletiva capaz de proporcionar mudanças
na sociedade, oportunizando aos educandos e futuros professores, uma visão crítica das
questões ambientais.
D’ Ambrosio (1986) ressalta sua preocupação com forma que os professores estão
trabalhando o ensino da matemática, relatando que estes ficam presos apenas nos conteúdos
que seus alunos iram estudar durante o ano. E não se preocupa em demonstrar o porquê de
estudar matemática e qual a sua importância, o que ela representa para a sociedade e como
utilizá-la no cotidiano.
Por isso, na formação do professor de Matemática, a educação ambiental enquanto
tema transversal a ser incluído no currículo tem duas funções. A primeira é a de conscientizar
o cidadão quanto à existência dos problemas ambientais e da sua corresponsabilidade como
indivíduo e membro de uma coletividade que pressiona este ambiente. É importante que se
compreenda que todo e qualquer indivíduo precisa se beneficiar com os recursos naturais e
deve fazê-lo de forma coerente, conhecendo minimamente as teorias científicas e as
produções tecnológicas relacionadas à extração e manipulação destes recursos e os resíduos
gerados com estas atividades tanto na proporção local quanto na proporção global.
A segunda função é a de preparar o professor para compreender que a abordagem da
educação ambiental na etapa da Educação Básica não pode estar ‘limitada à
instrumentalização e à sensibilização para a problemática ecológica’ (LOUREIRO, 2002,
p.70), mas que as questões ambientais procedem do acúmulo de conhecimentos resultados das
mais diversas práticas sociais, de várias sociedades e de várias épocas e, portanto não pode ser
30
Curso de Licenciatura em Matemática
discutido ou estudado fora de um contexto social. Com esta percepção, a Educação Ambiental
pode ser abordada em qualquer conteúdo ministrado na disciplina Matemática, seja pensado
nos aspectos históricos do conteúdo, quanto no desenvolvimento deste conteúdo até as suas
aplicações contextuais e tecnológicas ao longo da história, exaltando seu caráter transversal
que possibilita a ênfase a um projeto interdisciplinar.
Como é afirmado nos PCN Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias do
Ensino Médio, quando se aprende matemática associada com outros conhecimentos, facilitam
na construção da própria identidade dos alunos e ajuda no desenvolvimento do indivíduo,
auxiliando nas escolhas e decisões durante sua formação.
O aprendizado das Ciências, da Matemática e suas Tecnologias podem ser conduzidos de
forma a estimular a efetiva participação e responsabilidade social dos alunos, discutindo
possíveis ações na realidade em que vivem desde a difusão de conhecimento a ações de
controle ambiental ou intervenções significativas no bairro ou localidade, de forma a que os
alunos sintam-se de fato detentores de um saber significativo. (BRASIL, S/N, p.54)
Entendemos, assim que, as disciplinas de Cálculo podem enfatizar a temática
Educação Ambiental em conteúdos tais como as Equações Diferenciais, dentre outros. Relatos
de professores do Curso apontam que, as disciplinas Cálculo II (MAT224), Cálculo III
(MAT225), Cálculo Numérico (MAT215), Modelagem Matemática (MAT251) e Educação
Ambiental (MAT262) podem abordar a temática ambiental transversalizada aos conteúdos
chaves de cada programa.
É importante destacar o papel da Instituição como agente difusor da questão ambiental
através da Comissão de Sustentabilidade Ambiental (CISA) a qual realiza eventos e cursos
sobre o tema Educação Ambiental aberto à comunidade. Vale destacar que a Instituição
também mantém convênio com empresas de reciclagem de papel.
No subprojeto da Licenciatura em Matemática, integrante do PIBID_IFBA, um dos
objetivos é utilizar os Temas Transversais do PCN para trabalhar com projetos como
elemento motivador e propulsor para introduzir e investigar os conteúdos matemáticos. Outro
espaço no qual podemos vivenciar um ambiente de aprendizagem é o Laboratório de Ensino
de Matemática. Consiste em um cenário adequado para resolução de problemas matemáticos
com caráter investigativo, no qual a ludicidade e aplicação das Tendências em Educação
Matemática (TIC, Modelagem Matemática, Etnomatemática, História da Matemática, entre
outras) que estão presentes e são de extrema importância para formação de professores.
31
Curso de Licenciatura em Matemática
8.
POLÍTICAS DE INCLUSÃO
As últimas décadas foram marcadas por movimentos sociais importantes, organizados
por pessoas com deficiência e por militantes dos direitos humanos, que conquistaram o
reconhecimento do direito das pessoas com deficiência à plena participação social.
Essa conquista tomou forma nos instrumentos internacionais que passaram a orientar a
reformulação dos marcos legais de todos os países, inclusive do Brasil. Ao concordar com a
Declaração Mundial de Educação para Todos, firmada em Jomtien, na Tailândia, em 1990, e
ao mostrar consonância com os postulados produzidos em Salamanca (Espanha, 1994) na
Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais: Acesso e Qualidade, o
Brasil fez opção pela construção de um sistema educacional inclusivo.
Esses documentos ressaltam que os sistemas educativos devem ser projetados e os
programas aplicados de modo que tenham em vista toda gama das diferentes características e
necessidades dos alunos. Dentre os principais instrumentos nacionais que orientam a
educação para uma aproximação sucessiva dos pressupostos e da prática pedagógica da
educação inclusiva, destacam-se:
 Constituição federal, Título VIII, artigo 208 e 227;
 Lei nº. 7.853/1989. Dispõe sobre o apoio às pessoas com deficiência, sua integração
social, assegurando o pleno exercício de seus direitos individuais e sociais;
 Lei 9.394/96 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
 Decreto nº. 3289/1999 que regulamenta a Lei nº. 7.853/89, que dispõe sobre a Política
Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas
de proteção e dá outras providências;
 Lei 10.172/2001 que aprova o Plano Nacional de Educação e estabelece objetivos e
metas para a educação de pessoas com necessidades educacionais especiais;
 Portaria nº. 3.284/2003, que dispõe sobre requisitos de acessibilidade às pessoas com
deficiência para instruir processos de autorização e reconhecimento de cursos e de
credenciamento de instituições.
 Decreto nº. 5.296/2004. Regulamenta as Leis nº. 10.048/00, que dá prioridade de
atendimento às pessoas com deficiência, e 10.098/00, que estabelece normas gerais e
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
32
Curso de Licenciatura em Matemática
 Decreto nº. 5.626/2005, que regulamenta a Lei nº. 10.436/2002, que dispõe sobre o
uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais – Libras e estabelece que os sistemas
educacionais devem garantir o ensino de Libras em todos os cursos de formação de
professores.
 Decreto nº. 5.773/2006, que dispõe sobre regulação, supervisão e avaliação de
instituições de educação superior e cursos superiores no sistema federal de ensino.
 Decreto nº. 6.949/2009, que ratifica, como Emenda Constitucional, a Convenção sobre
os Direitos das Pessoas com deficiência (ONU, 2006), que assegura o acesso a um
sistema educacional inclusivo em todos os níveis.
Por fim, temos, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva (MEC/2008), que define a Educação Especial como modalidade transversal a todos os
níveis, etapas e modalidades, têm como função disponibilizar recursos e serviços de acessibilidade
e o atendimento educacional especializado, complementar e formação dos estudantes com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
O Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE),
Câmpus Salvador. O NAPNE, fazem parte dessa política, é coordenada pela Secretaria de
Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, foi criado em 2000, visando
à inserção das Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas – PNEE – (Deficientes,
Superdotados/Altas Habilidades e com Transtornos Globais do Desenvolvimento) em cursos
de formação inicial e continuada, técnicos, tecnológicos, licenciaturas, bacharelados e pósgraduações da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.
Nesse sentido, o NAPNE, do câmpus Salvador, tem função de articular setores da
instituição nas atividades inclusivas, voltadas para as pessoas com necessidades educativas
específicas, além da criação na instituição da “cultura da educação para a convivência,
aceitação da diversidade e, principalmente, buscar a quebra de barreiras arquitetônicas,
educacionais, atitudinais e linguística”.
Nosso compromisso, é, conjuntamente com Diretoria Geral (DG), Departamento de
Administração (DEPAD), Diretoria de Ensino (DE), e Departamento Pedagógico e de
Assistência ao Estudante (DPAE), promover condições de acesso e permanência dos alunos
com deficiência, minimizar as barreiras arquitetônicas e curriculares, identificar e avaliar as
soluções de tecnologias computacionais existentes para apoio da aprendizagem do aluno com
deficiência, a fim de que o mesmo possa desenvolver suas atividades didático-pedagógicas e
33
Curso de Licenciatura em Matemática
proporcionar maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação
de sua comunicação, mobilidade, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a
família, amigos e sociedade.
Assim, a inclusão das pessoas com deficiência na educação superior deve assegurarlhes, o direito a participação na comunidade com as demais pessoas, as oportunidades de
desenvolvimento pessoal, social e profissional, bem como não restringir sua participação em
determinados ambientes e atividades com base na deficiência. Igualmente, a condição de
deficiência não deve definir a área de interesse profissional.
De acordo com o MEC, os custos gerais, assim como, desenvolvimento das ações de
acessibilidade, nas Instituições da Rede Federal de Educação
Profissional, Cientifica e
Tecnológica, devem estar garantidos, no planejamento e execução orçamentária, no Plano de
Desenvolvimento
Institucional (PDI),
no planejamento e composição do quadro de
profissionais, nos projetos pedagógicos dos cursos, em site institucional, nas condições de
infraestrutura arquitetônica, no acervo cultural e pedagógico acessíveis.
9.
ASSISTÊNCIA ACADÊMICA
Como parte da rede federal de educação superior, o IFBA executa uma política de
assistência estudantil que visa à redução das desigualdades socioeconômicas e a superação de
dificuldades de várias ordens que afetam o desempenho acadêmico e tendem a excluir alunos
em situações de maior vulnerabilidade socioeconômica ou com deficiências ou necessidades
especiais. Nesse sentido, as “Diretrizes para Política de Assistência Estudantil do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia”, aprovadas pelo Conselho Superior do
Instituto em 26/10/2010, regem a assistência socioeconômica e didático-pedagógica ao seu
corpo discente.
A Política de Assistência Estudantil do IFBA é composta pelos seguintes programas:
 Programa de Assistência e Apoio aos Estudantes;
 Programa de Educação para Diversidade;
 Programa de Apoio a Pessoas Portadoras de Necessidades Educativas Específicas;
 Programa de Assistência à Saúde;
 Programa de Acompanhamento Psicológico;
 Programa de Acompanhamento pedagógico;
34
Curso de Licenciatura em Matemática
 Programa de Incentivo à Educação Física e Lazer;
 Programa de Incentivo à Educação Artística e Cultural;
 Programa de Incentivo à Formação de Cidadania.
A assistência ao estudante no Câmpus Salvador do IFBA é prestada através da
Diretoria Adjunta Pedagógica e de Atenção ao Estudante (DEPAE) que coordena,
acompanha e avalia ações interdisciplinares voltadas à melhoria das condições cognitivas,
socioeconômicas, psicossociais e nutricionais do estudante, a inclusão e a formação plena,
possibilitando sua permanência qualificada e êxito no seu percurso acadêmico.
No cumprimento de suas atribuições, a DEPAE:
 programa ações da Política de Assistência Estudantil do IFBA no câmpus;
 socializa a Política de Assistência Estudantil do IFBA, reafirmando a sua concepção
enquanto direito social, junto à comunidade do Câmpus, objetivando a sua melhoria;
 participa da avaliação da Política de Assistência Estudantil do IFBA e colaboração
com a comunidade do Câmpus;
 desenvolve o Programa de Assistência e Apoio ao Estudante, conforme normas da
Política de Assistência Estudantil do IFBA;
 realiza estudos em parceria com diversos profissionais envolvidos no processo ensinoaprendizagem, como docente, psicólogos, pedagogos, assistentes sociais e
nutricionistas com vistas à intervenção na perspectiva integral e integrada;
Dentro desses programas, a DEPAE empreende a seleção e acompanhamento dos
estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica e pode inclui-los de acordo com a
necessidade em programas de bolsas ou auxílios para alimentação, moradia, transporte, bolsas
de trabalho, fornecimento de óculos, entre outras.
No Câmpus Salvador, o Núcleo de Apoio a Pessoas Portadoras de Necessidades
Educativas Específicas (NAPNEE) presta assistência aos alunos com necessidades especiais e
orienta e auxilia os professores com vistas à melhoria das condições para o processo de
ensino-aprendizagem.
10. ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS (AACC)
10.1.
Natureza e objetivos
As Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Licenciatura, em seu parecer
CNE/CES 1.303/2001, estabelece o cumprimento de 200 horas de Atividades Acadêmico35
Curso de Licenciatura em Matemática
Científico-Culturais (AACC) pelos licenciandos como parte da exigência para integralização
curricular. Desse modo, as Atividades Acadêmico-Científico-Culturais, denominadas a partir
de agora Atividades Complementares, que integram o currículo dos Cursos de Licenciatura do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA, como requisitos
curriculares suplementares de livre escolha, estão aqui normatizadas.
De acordo com as Diretrizes curriculares, as Atividades Complementares têm por
finalidade oferecer aos acadêmicos das Licenciaturas oportunidades de enriquecimento
didático, curricular, científico e cultural. Trata-se, pois, de um componente curricular capaz de
articular as diversas abordagens presentes no processo formativo, ampliando-o e tornando-o
mais flexível. As 200 horas de AACC, obrigatórias para a integralização do currículo dos
cursos de licenciatura do IFBA constituem-se de experiências educativas que visam à
ampliação do universo cultural dos licenciandos e ao desenvolvimento da sua capacidade de
produzir significados e interpretações sobre as questões sociais, de modo a potencializar a
qualidade da ação educativa.
São consideradas como Atividades Complementares as experiências adquiridas pelos
licenciandos, durante o curso, em espaços educacionais diversos, formais e não formais.
10.2.
Organização e validação das atividades complementares
As Atividades Complementares serão organizadas e validadas nos cursos de
licenciaturas dos IFBA, observando os seguintes princípios:
i.
Somente poderão ser consideradas como Atividades Complementares as atividades
realizadas pelo licenciando a partir do seu ano de ingresso no IFBA;
ii.
As Atividades Complementares têm por finalidade aprofundar, ampliar e consolidar a
formação acadêmico-cultural do licenciando, e serão validadas na quantidade limite
de horas para aproveitamento conforme se estabelece nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para os cursos de Licenciaturas;
iii.
O Colegiado do curso, dentro da carga horária total do currículo da Licenciatura,
destinará o mínimo de 200 (duzentas) horas para as Atividades Complementares;
iv.
O Colegiado poderá acrescentar outras Atividades Complementares que não estão
previstas nesse catálogo, específicas da área, desde que aprovadas em reunião
plenária do colegiado;
36
Curso de Licenciatura em Matemática
v.
As Atividades Complementares, para serem reconhecidas e incorporadas à carga
horária necessária à integralização do Curso de Licenciatura, deverão ser validadas
pelo Colegiado do Curso. A validação deve ser requerida pelo licenciando por meio
de formulário próprio.
vi.
A avaliação das Atividades Complementares realizadas pelos licenciandos é da
competência do Colegiado de Curso, cujos registros devem ser feitos em formulários
próprios adotados para tal fim;
vii.
O aproveitamento das Atividades Complementares realizadas fica sujeito à
apresentação pelo discente de documento que comprove a sua participação nessas
atividades, de acordo com o prazo estabelecido no calendário acadêmico. Quando
solicitado, o licenciando deverá produzir relatórios referentes a cada atividade
desenvolvida. O colegiado do curso poderá formular exigências para a atribuição de
carga horária sempre que tiver dúvidas acerca da pertinência de uma atividade ou de
sua comprovação, solicitando a apresentação de novos documentos ou de
esclarecimentos do licenciando, por escrito;
viii.
O indeferimento do pedido de atribuição de carga horária pelo Colegiado do curso será
comunicado por escrito ao aluno, que poderá formular pedido de reconsideração ao
órgão institucional competente;
ix.
Os licenciados ingressantes nos Cursos de Licenciatura através de transferência ou
reingresso ficam sujeitos ao cumprimento da carga horária estabelecida para as
Atividades Complementares, podendo solicitar o cômputo da carga horária atribuída
pela instituição de origem a essas atividades, observada as seguintes condições;
x.
As Atividades Complementares estabelecidas pela instituição de origem devem ser
compatíveis com as estabelecidas neste Regulamento;
xi.
A carga horária atribuída pela instituição de origem e a conferida por este
Regulamento a atividades idênticas ou congêneres;
xii.
Ao realizar e concluir uma atividade acadêmica não prevista nesse catálogo o
licenciando poderá solicitar ao Colegiado do Curso inclusão da mesma para seu
aproveitamento no currículo. O Colegiado apreciará e deliberará pela pertinência ou
não da solicitação;
37
Curso de Licenciatura em Matemática
xiii.
As horas excedentes serão desconsideradas no cômputo total da carga horária das
Atividades Complementares;
xiv.
As Atividades Complementares podem ser realizadas no IFBA ou fora dele e não
estão vinculadas a nenhum período do fluxograma dos Cursos de Licenciatura;
10.3.
Atividades complementares
Para efeito de acompanhamento e registro da carga horária a ser cumprida, as
Atividades Complementares estão divididas nas seguintes categorias:
i.
Palestras, seminários, congressos, conferências ou similares, que versem sobre temas
relacionados ao Curso. Por palestras, seminários, congressos, conferências ou
similares entende-se a série de eventos, sessões técnicas, exposições, jornadas
acadêmicas e científicas, organizados ou não pelo IFBA, nos quais o licenciando
poderá participar como ouvinte/participante ou na condição de palestrante, instrutor,
apresentador, expositor ou mediador.
ii.
Programas ou projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão cadastrados nos respectivos
órgãos do Câmpus que consistam na prestação de serviços à comunidade em
questões ligadas à cidadania, de modo a pôr em prática a função social do
conhecimento. Projetos propostos pelos próprios estudantes poderão ser aceitos,
desde que submetidos previamente à Coordenação de Extensão da Unidade em que
se realiza o Curso, a fim de que os projetos sejam cadastrados e acompanhados.
iii.
Cursos livres e/ou de extensão certificados pela instituição promotora, com carga
horária e os conteúdos definidos: Definem-se como cursos livres aqueles que, mesmo
não estando diretamente relacionados à Licenciatura, servem à complementação da
formação do licenciando, compreendendo cursos tais como: de língua estrangeira, de
informática, de aprendizagem da linguagem brasileira de sinais (Libras) e outros.
Considera-se como curso de extensão o conjunto articulado de ações pedagógicas, de
caráter teórico ou prático, planejadas e organizadas de modo sistemático, com carga
horária mínima de 8 horas, ofertados por Instituições de Ensino Superior credenciada
ou por outras organizações científicas e culturais formalmente instituídas;
iv.
Estágios extracurriculares em instituições conveniadas com o IFBA: O estágio
extracurricular visa propiciar a complementação da aprendizagem do licenciando
através da vivência de experiências profissionais que não sejam obtidas no ensino
38
Curso de Licenciatura em Matemática
escolar. Como estágios extracurriculares admitem-se as experiências realizadas na
educação não formal, visando à popularização da ciência, os estágios realizados em
indústrias ou centros de pesquisa e outros relacionados à área de formação.
v.
Monitoria: Compreende-se como monitoria a atividade que, independentemente do
estágio curricular supervisionado obrigatório, propicia ao licenciando a oportunidade
de desenvolver, sob supervisão, suas habilidades para a carreira docente. O monitor é
um auxiliar do corpo docente nas tarefas didático-científicas, responsabilizando-se
por atendimento a alunos que apresentem dificuldade de aprendizagem, trabalhos
práticos e experimentais em laboratório, trabalhos acadêmico e de campo, além de
outros compatíveis com seu grau de conhecimento e experiência.
vi.
Atividades em instituições filantrópicas ou do terceiro setor: A atividade em
instituições filantrópicas ou do terceiro setor pressupõe a ação voluntária em projetos
sociais, caracterizada pelo trabalho solidário sem fins lucrativos.
vii.
Publicação, como autor, do todo ou de parte de texto acadêmico: As publicações
aceitas como textos acadêmicos são aquelas que, tendo passado por avaliador ad-hoc,
sejam veiculadas em periódicos ou em livros relacionados à área de abrangência do
Curso.
viii.
Atividades culturais, esportivas e de entretenimento: As atividades culturais,
esportivas e de entretenimento visam formar um profissional com uma visão múltipla
acerca das manifestações artísticas, culturais, esportivas e científicas, aprimorando a
formação cultural do licenciando. Para serem consideradas válidas essas atividades
deverão ser recomendadas por um ou mais professores do Curso.
ix.
Participação em comissão organizadora de evento educacional ou científico: A
participação em comissão organizadora de evento educacional ou científico somente
será considerada como Atividade Complementar se o evento for promovido por
instituição acadêmica, órgão de pesquisa ou sociedade científica.
x.
Participação em órgãos colegiados, conselhos setoriais e superiores do IFBA ou das
esferas municipais, estaduais ou federais. A participação em órgãos colegiados,
conselhos setoriais e superiores somente serão consideradas quando o licenciando for
membro efetivo desses fóruns.
39
Curso de Licenciatura em Matemática
xi.
Participação em órgãos de representação estudantil: A participação em órgãos de
representação estudantil somente será considerada quando o licenciando for membro
efetivo desses fóruns.
xii.
O Câmpus tem o compromisso de realizar pelo menos um Seminário Interdisciplinar
durante o ano letivo onde os alunos possam apresentar seus Trabalhos de Conclusão
de Curso (TCC) e outras manifestações Técnico-Científico-Culturais.
10.4.
Supervisão das atividades complementares
A Supervisão de Atividades Complementares é uma atribuição de caráter pedagógico,
a ser exercida pelo Colegiado do Curso que pode a seu critério instituir uma comissão
composta por três professores para cada curso de licenciatura para realizar a supervisão das
Atividades Complementares. Compete ao colegiado, ou a comissão de supervisão:
i.
Fornecer as orientações necessárias para a realização das Atividades Complementares;
ii.
Acompanhar o cumprimento das normas aqui descritas para a realização das
Atividades Complementares e a efetiva integralização da carga horária;
iii.
Verificar a idoneidade da documentação fornecida pelo licenciando;
iv.
Validar os documentos comprobatórios apresentados pelo licenciando, informando a
este o total da carga horária integralizada a cada semestre;
v.
Providenciar o registro da carga horária das Atividades Complementares cumprida
pelos licenciandos, a fim de que a mesma conste do Histórico Escolar;
vi.
Resolver, com os órgãos acadêmicos do Câmpus e os Coordenadores de Curso, os
casos omissos neste documento.
Quadro 10.1.Barema para aproveitamento de atividades extracurriculares.
Atividade
complementar
Categoria
enquadramento
de
Carga horária (horas)
Por atividade
Documentos comprobatórios
Máximo
aproveitado
40
Curso de Licenciatura em Matemática
Atividade
complementar
Categoria
enquadramento
de
Carga horária (horas)
Por atividade
Participação
Congressos/
Simpósios/
Workshops/
Seminários/
Encontros
em
Participação
em
programas ou projetos
como
bolsista/voluntário
Monitoria.
Como ouvinte
Documentos comprobatórios
Máximo
aproveitado
2
6
Certificado de participação
5
20
Certificado de participação
Minicursos (ouvinte)
2
20
Certificado de participação
Minicursos (monitoria)
4
20
Declaração do professor orientador
ou
Certificado expedido pelo IFBA.
Comissão organizadora
10
40
Declaração ou certificado emitido
pela instituição promotora, com a
respectiva carga horária.
Pesquisa
100
100
Extensão
100
100
Ensino
Atividade eletiva
100
100
100
100
Apresentação
trabalho
de
Participação em cursos
de atualização
Ouvinte
80
Estágio extracurricular
Atividade eletiva
50
Atividades
filantrópicas
Atividade eletiva
Publicações
Trabalho aceito
concurso
monografias;
Participação
em
comissão organizadora
de evento educacional
ou científico
Ministrar
curso,
palestra na área de
formação do discente
5
10
40
80
Publicação
em
periódico vinculado a
instituição científica ou
acadêmica;
20
100
Publicação de resumo
ou trabalho completo
em anais de evento
científico.
10
100
Capítulo de livro;
60
120
Obra completa
60
10
120
30
5
20
Por atividade
em
de
Declaração ou certificado emitido
pela Instituição promotora.
Declaração do professor orientador
ou Certificado expedido pelo
colegiado do curso.
Declaração ou certificado emitido
pela instituição promotora, com a
respectiva carga horária
Declaração da instituição em que se
realiza o estágio, acompanhada do
programa de estágio, da carga
horária cumprida pelo estagiário e
da aprovação do orientador
Declaração da instituição, em papel
timbrado, com a carga horária
cumprida
Apresentação da publicação ou de
sua folha de rosto.
Declaração ou certificado emitido
pela instituição promotora, com a
respectiva carga horária.
Certificado emitido pela instituição
de ensino que solicitou o
curso/palestra
41
Curso de Licenciatura em Matemática
Atividade
complementar
Categoria
enquadramento
de
Carga horária (horas)
Por atividade
Documentos comprobatórios
Máximo
aproveitado
Atividades culturais,
esportivas e de
entretenimento.
por evento
2
8
por livro
5
20
Participação em órgãos
colegiados, conselhos
setoriais e superiores
do IFBA ou das esferas
municipais, estaduais
ou federais
Participação em órgãos
de
representação
estudantil
Aproveitamento
disciplinas
optativas
além
do
número
mínimo exigido pelo
curso
Disciplinas de cursos
superiores
reconhecidos
e/ou
autorizados
não
aproveitadas na análise
de equivalência do
curso
Por reunião
2
20
2
30
Por hora
2 horas cursadas  1
hora AACC
60
100
100
Leitura de livro ou apresentação de
ingresso, programa, “folder” etc que
comprove a participação no evento,
endossado
pelo
professor
proponente da atividade.
Declaração
emitido
pela
Coordenação
Ou
Ata da reunião.
Ata de Reunião, declaração do
órgão de representação com a
respectiva carga horária.
Histórico
escolar
com
a
comprovação da disciplina cursada
e aprovação.
Histórico escolar
11. PRÁTICA DE ENSINO
A prática de ensino se constitui num espaço de formação em que os licenciandos
possam realizar estreita articulação entre a sua formação e a vida profissional futura,
vivenciando na Instituição atividades que promovam a interação entre a sua prática docente e
o cotidiano escolar. Essa interação deverá permitir ao discente, momentos de
observação/inserção no ambiente escolar de modo a desenvolver no mesmo, o hábito da
observação/investigação da atividade docente de forma permanente.
A prática de ensino deve proporcionar, desde o início do curso, a inserção do alunodocente em diferentes contextos da Educação Básica e Profissional, viabilizando gradativo
conhecimento dos aspectos político-didático-pedagógicos e administrativos da escola, através
de atividades que poderão ocorrer por meio de procedimentos tais como:
i.
Observação in loco;
ii.
registros sistemáticos das atividades observadas;
iii.
atividades de iniciação à pesquisa em Ensino de Matemática (formação do professorpesquisador);
42
Curso de Licenciatura em Matemática
iv.
elaboração, execução e avaliação de programas e projetos em Ensino de Matemática.
v.
miniaulas, elaboração de material didático, experimentos didáticos, etc.
vi.
Elaboração e apresentação de projetos integradores
De acordo com as especificidades de cada disciplina, poderão ser desenvolvidas
atividades através de tecnologias da informação, narrativas orais e escritas, produções de
alunos, situações simuladoras e estudo de casos referentes ao exercício da docência.
Em atendimento as diretrizes curriculares que trata da formação docente (CNE/CP 01
e 02, 2002), buscou-se inserir no conjunto das disciplinas, principalmente as da área de
Matemática e as Pedagógicas, a prática de ensino como componente curricular em um total de
400h distribuídas em várias disciplinas. Assim, essa prática poderá ser trabalhada por cada
professor no espaço disciplinar, ou através de projetos integradores que envolvam todas as
disciplinas do semestre. Essa definição deverá partir da discussão entre os professores durante
a semana de planejamento pedagógico.
12. CRITÉRIOS
E
PROCEDIMENTOS
DE
AVALIAÇÃO
DE
APRENDIZAGEM
Os princípios pedagógicos, filosóficos e legais que orientam a criação dos cursos
superiores definidos pelo MEC, nos quais a relação teoria-prática é o princípio fundamental, o
qual associado à estrutura curricular dos cursos de Licenciatura do IFBA conduz a um fazer
pedagógico do qual, atividades, como seminários, práticas pedagógicas, estágios
supervisionados e desenvolvimento de projetos científicos, entre outros, estão presentes em
todas as unidades curriculares.
Avaliar consiste numa das tarefas mais complexas da ação formadora, uma vez que
implica no diagnóstico das causas, bem como nas correções dos desvios que ocorrem no
percurso traçado para o processo de formação. Visa também aferir os resultados alcançados
em relação às competências, ou seja, em que medidas foram desenvolvidas e onde será
necessário retomar ou modificar o curso da formação.
Nesse sentido a avaliação deverá ter como finalidade à orientação do trabalho dos
docentes na formação permitindo-lhe identificar os níveis e etapas de aprendizagem
alcançadas pelos alunos. Em se tratando da verificação dos níveis alcançados pelos alunos
43
Curso de Licenciatura em Matemática
durante o curso, é fundamental que a avaliação esteja focada na capacidade de acionar
conhecimentos e mobilizar outros em situações simuladas ou reais da atuação profissional da
educação.
Com esse fim, se faz necessário a utilização de instrumentos e meios diferenciados dos
que comumente são empregados na avaliação do processo de ensino. Ganham importância:
conhecimentos, experiências, atitudes, iniciativas e a capacidade de aplicá-los na resolução de
situações-problema.
O professor formador deve ter clareza do que é, para que serve e o que deverá avaliar,
estabelecendo um diálogo contínuo com seus alunos em torno dos critérios e formas,
partilhando responsabilidades nessa complexa construção do conhecimento e formação do
profissional.
A avaliação do aluno ocorrerá em todo o percurso da formação, com base nas
competências adquiridas, de maneira progressiva, abrangendo os diversos momentos do
curso, envolvendo os múltiplos aspectos da aprendizagem para a verificação de
conhecimentos, atitudes e habilidades, onde serão utilizados instrumentos e procedimentos de
avaliação coerentes com os objetivos do curso, consoante com o planejamento próprio de
cada professor formador.
Respeitados as concepções e princípios deste Projeto e do Projeto Pedagógico
Institucional (PPI) que indica que o modelo avaliativo do IFBA deve dividir-se em três
momentos: diagnóstico, formativo e somativo, os alunos serão avaliados constantemente ao
longo do curso utilizando-se diferentes estratégias, de acordo com os objetivos da atividade
curricular em questão e previamente estabelecidas nos planos de curso de cada disciplina.
Deste modo, quantitativamente, os métodos de avaliação do processo ensino–
aprendizagem estarão sempre de acordo com as normas acadêmicas em vigor, incidindo
sempre sobre os aspectos de assiduidade e aproveitamento, ambos eliminatórios. Estes
poderão ser provas, seminários, trabalhos escolares entre outros previstos nas Normas
Acadêmicas do Ensino Superior.
É previsto o aproveitamento de estudos, através de disciplinas previamente cursadas
com aprovação na Instituição ou em outra Instituição de Ensino Superior reconhecida, sempre
respeitando as normas acadêmicas em vigor.
44
Curso de Licenciatura em Matemática
A análise e julgamento do aproveitamento serão efetuados pelo Colegiado do curso,
respeitando os prazos e normas Institucionais.
13. PESSOAL
13.1.
Quadro docente
As credenciais acadêmicas do Coordenador podem ser vista no Quadro 13.1 e a dos
docentes que atuam no curso estão listadas no Quadro 13.2. Nos Quadros 13.3 e 13.4
traçamos um retrato do corpo docente em atividade no curso.
Quadro 13.1: Dados sobre o coordenador do Curso de Licenciatura em Matemática.
Nome
Titulação
Regime de trabalho
Experiência profissional acadêmica
Ives Lima de Jesus
Licenciado em Matemática / Doutor em Matemática.
Dedicação Exclusiva (DE)
Prof0 de Matemática - EBTT do IFBA - Salvador
http://lattes.cnpq.br/028904763772772
Quadro 13.2: Lista de docentes que atuam na Licenciatura em Matemática
Nome Completo
Titulação
Área de Atuação
12
Educação
Educação
Matemática
Mestre
Sociologia
Daniel Romero
Mestre
Ensino
de
Daniela Santa Inês Cunha
Matemática
Doutor
Ensino da Física
Dielson Pereira Hohenfeld
Mestre
Matemática
Dirceu de Freitas Piedade Melo
Computacional
Doutor
Letras
e
Edite Luzia Vasconcelos Santos
Linguística
Doutora
Matemática
e
Edmary Silveira Barreto Araújo
Estatística
Mestre
Ensino da Física
Eliana Alcântara Lisboa
Especialista
Libras
Erivaldo de Jesus Marinho
Mestre
Equações
Eronildo de Jesus Souza
Diferenciais
Mestre
Matemática
Fellipe Antonio Cardoso dos |Santos
13
Leite
Fernando Osvaldo Real Carneiro
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
Ana Rita de Cassia Santos Barbosa
Anete Otília Cardoso de Santana Cruz
Doutora
Mestre
Mestre
Modelagem
Matemática
Regime
de
Trabalho
40 h
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
45
Curso de Licenciatura em Matemática
Nome Completo
14
Isabel Cristina Costa Leite
15
16
17
Ives Lima de Jesus
Jancarlos Menezes Lapa
Lurimar Smera Batista
18
Marlene Santos Socorro
19
Miriã Alves Ramos de Alcântara
20
Moema Ferreira Soares Britto
21
22
23
Niels Fontes Lima
Reinaldo Oliveira Lima
Renato Lima Novais
24
25
Roberto da Cruz Melo
Ronaldo Pedreira Silva
26
27
28
29
Ronaldo Pimentel
Samir Perez Mortada
Silvia dos Santos Costa
Tânia Jussara Santana
30
31
Telma Brito Rocha
Tereza Cristina Oliveira
32
Vitor Rios de Jesus
33
Walter Porto Accyoli
Titulação
Doutora
Área de Atuação
Matemática
e
Estatística
Doutor
Matemática
Doutor
Ensino da Física
Doutor
Matemática
Computacional
Mestre
Educação
Científica
e
Tecnológica
Doutora
Psicologia
da
Educação
Mestre
Psicologia
da
Educação
Doutor
Ensino da Física
Mestre
Matemática
Doutor
Ciência
da
Computação
Mestre
Educação
Mestre
Ensino
da
Computação
Mestre
Filosofia
Doutor
Psicologia
Mestre
Matemática
Doutora
Matemática
e
Estatística
Doutora
Educação
Doutora
Metodologia
Cientifica
Especialista Educação
Matemática
Doutor
Matemática
e
Estatística
Regime
de
Trabalho
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
40 h
O Quadro 13.2 mostra que, o corpo docente está qualificado para exercer atividades no
curso. A carga horária média dos professores do IFBA é de 12 horas semanais em sala de
aula. As horas restantes são atribuídas para atividades de extensão, pesquisa e administração.
O Quadro 13.3 detalha o regime de trabalho do corpo docente, em atividade, no curso nas
categorias parcial, integral e dedicação exclusiva. A maioria do corpo docente que atua no
curso trabalha em regime de dedicação exclusiva na Instituição.
46
Curso de Licenciatura em Matemática
Quadro 13.3: Regime de Trabalho dos Docentes em atividade - 2014
Regime
Número
%
Parcial (20h)
00
0,00
Integral (40h)
02
6,06
Dedicação Exclusiva (DE)
31
93,94
O Quadro 13.4 explicita a titulação do corpo docente, em atuação no curso. A maioria
(mais de 90%) dos professores em atuação no curso possuem mestrado e/ou doutorado, vale
ressaltar que dentre aqueles que possuem mestrado, pelo menos 50% estão cursando o
doutorado.
Quadro 13.4: Titulação do Corpo Docente em atividade até 2014.
Titulação
Número
%
Especialista
02
6,06
Mestre
15
45,45
Doutor
16
48,49
Destaca-se, também. uma média das produções cientificas, culturais e artísticas nos
últimos três anos, do nosso corpo docente. Assim, com base em informações disponíveis nos
currículos lattes dos mesmos, podemos informar que:
 Mais de 90% dos docentes tem mais de 3 anos de experiência no magistério superior;
 Dentre os professores que ministram aula no curso, mais de 90% dos docentes são
Licenciados;
 O número médio de produções cientificas, culturais, artísticas do corpo docente do
curso nos últimos três anos é de 06 (seis) produções.
O Quadro 13.5 lista as unidades curriculares com os respectivos docentes que estão
atuando com as mesmas, nos últimos dois anos.
47
Curso de Licenciatura em Matemática
Quadro 13.5: Lista dos componentes e seus respectivos professores
Código
Disciplina
Professores
Primeiro Semestre
Ives Lima de Jesus
Silvia dos Santos Costa
Edite Luzia Vasconcelos dos Santos
Roberto da Cruz Melo
Ana Rita de Cassia Santos Barbosa
MAT220
Introdução à Matemática
LET111
Comunicação e Informação
EDU150
História da Educação
INF024
Informática Aplicada à Educação I
FIS210
Introdução à Física
Ronaldo Pedreira
Dielson Pereira Honhenfeld,
Jancarlos Menezes Lapa
Niels Fontes Lima
Segundo Semestre
MAT223
Cálculo Diferencial e Integral I
EDU153
Ciência, Tecnologia e Sociedade
MAT232
Fundamentos de Matemática I
EDU155
Psicologia da Educação I
MAT227
Álgebra Vetorial e G. A.
Anete Otília Cardoso de Santana Cruz
Daniela Santa Inês Cunha
Marlene Santos Socorro
Anete Otília Cardoso de Santana Cruz
Tânia Jussara Santana
Vitor Rios de Jesus
Moema Soares
Samir Perez Mortada
Miriã Alves Ramos de Alcântara
Fellipe Antonio dos S. Cardoso Leite
Reinaldo Oliveira Lima
Terceiro Semestre
MAT228
Álgebra Linear I
MAT224
INF025
EDU156
MAT233
Cálculo Diferencial e Integral II
Informática Aplicada à Educação II
Didática I
Fundamentos de Matemática II
Quarto Semestre
Filosofia da Educação I
Cálculo Diferencial e Integral III
Fundamentos de Matemática III
Metodologia e Prática do Ensino da
Matemática I
Sociologia da Educação I
Quinto Semestre
EDU154
MAT225
MAT234
MAT235
EDU158
EDU157
Avaliação da Aprendizagem
MAT226
Cálculo Diferencial e Integral IV
MAT237
Álgebra I
MAT236
Metodologia e Prática do Ensino da
Matemática II
MAT241
Estágio Supervisionado em Matemática I
Ives Lima de Jesus
Lurimar Smera Batista
Fernando Osvaldo Real Carneiro
Renato Lima Novais
Telma Brito Rocha
Fellipe Antonio dos S. Cardoso Leite
Ronaldo Pimentel
Eronildo de Jesus Souza
Isabel Cristina Costa Leite
Anete Otília Cardoso de Santana Cruz
Daniela Santa Inês Cunha
Daniel Romero
Ana Rita de Cassia Santos Barbosa
Telma Brito Rocha
Lurimar Smera Batista
Fellipe Antonio dos S. Cardoso Leite
Ives Lima de Jesus
Anete Otília Cardoso de Santana Cruz
Anete Otília Cardoso de Santana Cruz
Silvia dos Santos Costa
Eliana Alcântara Lisboa
FIS216
Mecânica e Gravitação
EDU160
EDU159
Sexto Semestre
Organização da Educação Brasileira
Ana Rita de Cassia Santos Barbosa
Metodologia da Pesquisa
Tereza Cristina Oliveira
48
Curso de Licenciatura em Matemática
Código
Disciplina
Professores
MAT219
MAT238
MAT229
Probabilidade e Estatística
Álgebra II
História da Matemática
MAT242
Estágio Supervisionado em Matemática II
Walter Porto Accyoli
Ives Lima de Jesus
Fernando Osvaldo Real Carneiro
Anete Otília Cardoso de Santana Cruz
Fernando Osvaldo Real Carneiro
Optativa I
Sétimo Semestre
MAT215
Cálculo Numérico
MAT240
Análise Real
LET112
Libras
Metodologia da Pesquisa do Ensino de
Matemática
MAT239
MAT245
Laboratório de Ensino em Matemática
MAT243
MAT230
MAT246
Estágio Supervisionado em Matemática III
Optativa II
Oitavo Semestre
Matemática Financeira
Informática Aplicada ao Ensino da
Matemática
Variáveis Complexas
TCC
MAT244
Estágio Supervisionado em Matemática IV
MAT204
MAT267
Dirceu de Freitas Piedade Melo
Lurimar Smera Batista
Eronildo de Jesus Souza
Silvia dos Santos Costa
Erivaldo de Jesus Marinho
Anete Otília Cardoso de Santana Cruz
Daniela Santa Inês Cunha
Fellipe Antonio dos S. Cardoso Leite
Anete Otília Cardoso de Santana Cruz
Isabel Cristina C. Leite
Fernando Osvaldo Real Carneiro
Lurimar Smera Batista
Edmary Silveira Barreto Araújo
Tânia Jussara Santana
Daniela Santa Inês Cunha
Tânia Jussara Santana
Optativa III
14. GESTÃO ACADÊMICA
14.1.
Núcleo Docente Estruturante - NDE
O Núcleo Docente Estruturante do curso de Licenciatura em Matemática foi
institucionalmente constituído em 22/12/2011 registrada em ata e através da portaria N0 97, de
17 de Dezembro de 2013. Atualmente ele é composto pelo Coordenador do Curso, que o
presidirá, por pelo menos sete representantes docentes, que contemplem diferentes áreas de
conhecimento, que desempenhem atividades no curso, que sejam indicados (eleitos) pelos
seus respectivos Departamentos e áreas de conhecimento. Todos os membros do NDE terão
mandato de 02 (dois) anos, podendo ser reconduzido, e exceção ao seu representante, o
Coordenador do Curso, que é membro nato. Atualmente o NDE do curso é composto por 7
professores (4 doutores e 3 mestres). As atribuições do NDE do Curso de Licenciatura são as
seguintes:
49
Curso de Licenciatura em Matemática
• participar do acompanhamento do desempenho acadêmico dos discentes;
• contribuir com a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
• colaborar com atualização periódica do projeto pedagógico do curso;
• conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado do
respectivos Curso, sempre que necessário;
• cooperar na supervisão das formas de avaliação e acompanhamento das componentes
do curso definidas pelo colegiado;
• contribuir para análise e avaliação do Projeto Pedagógico do Curso, das ementas, dos
conteúdos programáticos e dos programas das componentes curriculares;
• auxiliar o acompanhamento das atividades do corpo docente, inclusive com avaliação
institucional, recomendando ao Colegiado do Curso a indicação ou substituição de
docentes, quando necessário;
•
elaborar plano de ação anual das atividades de ensino, pesquisa e extensão,
submetendo-o ao Colegiado para deliberação;
• zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de
Graduação, no caso nosso caso Licenciatura;
14.2.
Colegiado do curso
O Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática é composto pelo Coordenador
do Curso, que o presidirá, por pelo menos quatro representantes docentes, que contemplem
diferentes áreas de conhecimento, que desempenham atividades no Curso, sendo eleitos e/ou
indicados pelos seus pares dos respectivos Departamentos e áreas de conhecimento, e um
representante discente, regularmente matriculado no Curso e indicado pelo órgão
representante competente. Todos os membros do Colegiado de Curso terão um mandato de 01
(um) ano, podendo ser reconduzido, a exceção do seu presidente, o Coordenador do Curso,
que é membro nato. Atualmente o colegiado do curso é composto por 6 professores (5
doutores e 1 mestre) e 1 (um) representante discente, conforme a portaria N0 06, de 23 de
janeiro de 2013. As atribuições do Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática são as
seguintes:
• apreciar e deliberar sobre as sugestões apresentadas pelos docentes e pelos discentes
quanto aos assuntos de interesse do Curso;
50
Curso de Licenciatura em Matemática
• programar anualmente a provisão de recursos humanos, materiais e equipamentos para
o curso;
• aprovar o desenvolvimento e aperfeiçoamento de metodologias próprias para o ensino,
bem como os programas e planos propostos pelo corpo docente para as disciplinas do
curso;
• analisar irregularidades e aplicar as sanções previstas no Regime Disciplinar, no
Regimento Geral e outras normas institucionais, no que se refere ao Corpo Docente e
ao Corpo Discente, no âmbito de sua competência;
• aprovar os planos de atividades a serem desenvolvidas no Curso;
• deliberar sobre as atividades didático-pedagógicas e disciplinares do curso e proceder
a sua avaliação periódica;
• definir e propor as estratégias e ações necessárias e/ou indispensáveis para a melhoria
de qualidade da pesquisa, da extensão e do ensino ministrado no curso;
• decidir sobre recursos interpostos por seus alunos contra atos de professores do Curso,
naquilo que se relacione com o exercício da docência;
• analisar e decidir sobre recurso de docente contra atos de discentes relativos ao
exercício da docência;
• deliberar sobre o projeto pedagógico do curso, observando os indicadores de qualidade
determinados pelo MEC e pela instituição;
• colaborar com os diversos órgãos acadêmicos nos assuntos de interesse do Curso;
• analisar e decidir os pleitos de aproveitamento de estudos e adaptação de disciplinas,
mediante requerimento dos interessados;
•
promover eventos artísticos e culturais do interesse do curso;
• exercer outras atribuições que lhe forem designadas pela administração superior do
IFBA.
14.3.
Coordenação do Curso
O Curso de Licenciatura em Matemática é dirigido por um Coordenador indicado e/ou
eleito dentre os integrantes do Corpo Docente do Curso, preferencialmente lotado no
Departamento de Matemática, salvaguardada a sua formação e a especificidade do Curso. O
51
Curso de Licenciatura em Matemática
Coordenador de Curso desenvolverá suas funções por intermédio do Colegiado de Curso e as
suas atribuições são as seguintes:
 convocar e presidir as reuniões, coordenar as atividades e representar o Colegiado do
Curso, lavrando suas competentes Atas;
 executar as decisões do Colegiado de Curso e as normas emanadas dos órgãos
superiores;
 promover a articulação institucional com entidades de interesse dos cursos;
 realizar reuniões periódicas com os representantes estudantis, com registro das atas
correspondentes;
 reunir-se, pelo menos uma vez, por período letivo com todo o corpo docente;
 levantar o quantitativo de vagas para Monitoria e submetê-lo á apreciação do
Colegiado antes de encaminhá-lo ao órgão competente para deliberação, além de
encaminhar mensalmente o relatório de frequência e avaliação de monitores ao órgão
competente;
 cumprir e fazer cumprir as decisões do Colegiado e as normas emanadas dos órgãos
superiores;
 coordenar os trabalhos do pessoal docente e técnico - administrativo lotado no Curso,
visando à eficácia do ensino, da pesquisa e a extensão;
 orientar e supervisionar as atividades docentes relacionadas aos registros acadêmicos,
garantindo o cadastro de informações acadêmicas dos alunos, no prazo previsto no
calendário de atividades acadêmicas;
 elaborar a oferta semestral de disciplinas e atividades de TCC e Estágios, vagas e
turmas do curso;
 encaminhar aos órgãos competentes os processos com as deliberações e providências
tomadas pelo Colegiado do Curso;
 articular-se com as demais Coordenações de Cursos no que se refere á oferta de
disciplinas comuns a vários Cursos;
 elaborar e manter atualizado o projeto pedagógico do Curso, juntamente com o corpo
docente e a representação discente, submetendo-o à aprovação do Colegiado;
52
Curso de Licenciatura em Matemática
 adotar, “ad referendum” do Colegiado, providências de caráter urgente e de interesse
do Curso;
 apresentar ao colegiado de curso para deliberação, nas reuniões ordinárias, todas as
providências “ad referendum” que foram tomadas;
 estimular e apoiar a produção de artigos e ensaios para publicação em revistas e
jornais;
 informar aos docentes e discentes Exames Nacionais de Cursos, adotando e/ou
indicando providências para o melhor desempenho dos alunos;
 orientar e supervisionar as atividades docentes relacionadas aos registros acadêmicos
para fins de cadastro de informações dos alunos nos prazo fixados no Calendário de
Atividades de Graduação;
 exercer outras atribuições que lhe forem designadas formalmente pelos órgãos
superiores do IFBA.
15.
INFRAESTRUTURA FÍSICA DO CURSO
Os Professores e Alunos do Curso de Licenciatura em Matemática utilizam diversas
dependências do IFBA, Câmpus Salvador. Entre estas podemos destacar:
 Salas de aula;
 Sala de coordenação;
 Gabinetes de professores;
 Sala de convivência dos professores;
 Biblioteca;
 Auditórios;
 Laboratórios;
 Gráfica;
 Praças; etc.
15.1.
Salas de aula
O Curso de Licenciatura em Matemática disponibiliza, para aulas didáticas, um total
de 08 (oito) salas de aula com capacidade para atender até 50 alunos devidamente sentados.
53
Curso de Licenciatura em Matemática
Apresentam boa iluminação natural e artificial com adequado sistema de ventilação. A
manutenção destas é realizada frequentemente, mantendo condições adequadas de limpeza.
15.2.
Sala de coordenação do curso
A sala destinada à coordenação do curso é composta: armários com chave, 01 quadro
branco (quadro branco lousa 120 x 200), ar condicionado, 02 mesas de escritório, 01 mesa de
reunião, 01 mesa para computador e 06 cadeiras para escritório. Além disso, ela contém: um
computador de última geração; um notebook; uma impressora multifuncional laser; uma lousa
digital portátil para uso dos professores do curso.
15.3.
Instalações para docentes
Os professores do Departamento possuem gabinetes de trabalho. Além dos gabinetes,
existe no Câmpus Salvador, no Bloco B, uma sala de convivência dos professores medindo
6om², contendo sofá, mesa com cadeiras, televisão, máquina de café, bebedouro de água e
sanitários.
As instalações indicadas acima dão o suporte básico aos docentes do Curso de
Matemática nas diversas atividades por eles realizadas. Apresentam boa iluminação natural e
artificial com adequado sistema de ventilação. A manutenção desta é realizada
frequentemente, mantendo condições adequadas de limpeza.
15.4.
Auditórios
O Curso de Licenciatura em Matemática disponibiliza para as suas atividades
acadêmicas, dois auditórios: Áudio 1, localizado no Bloco C, medindo 126,5m2; Salão nobre,
medindo 333,4 m2. Todos apresentam boa iluminação natural e artificial com perfeito sistema
de ar refrigerado. Possuem recursos audiovisuais adequados para as atividades desenvolvidas
nas unidades. A manutenção dos ambientes é feita de forma sistemática, proporcionando aos
seus usuários as condições de conforto e bem estar.
15.5.
Gráfica
A gráfica do câmpus Salvador do IFBA é um dos setores mais antigos da instituição,
ligada à Diretoria Adjunta de Administração (DAA). Setor estratégico do câmpus que produz
aproximadamente 80% dos materiais didáticos dos departamentos acadêmicos (avaliações,
apostilas, questionários, módulos, cartilhas, etc.), além de dar suporte aos setores
54
Curso de Licenciatura em Matemática
administrativos, à divisão de comunicação social e aos bolsistas do PAAE que foram
selecionados para o auxílio cópia/impressão.
A gráfica encontra-se em um espaço de aproximadamente 200m2 distribuída da
seguinte forma: gráfica rápida (copiadora digital) e gráfica offset (tradicional), ambas
interligadas aos espaços de acabamento, depósito, coordenação e atendimento (recepção),
além de banheiro, uma pequena copa e local independente para atendimento aos bolsistas do
PAAE. A equipe é composta por 05 (cinco) servidores e 02 (dois) terceirizados da seguinte
forma:01 Recepcionista; 01 Assistente Administrativo; 03 Técnicos em Artes Gráficas; 02
Auxiliares de Reprografia.
Os serviços oferecidos atualmente a comunidade são: Impressão p&b e colorida em
equipamento digital de alta resolução até o formato 305x455mm; Cópia, ampliação e redução
- p&b e colorida até o formato A3; Scanner para PDF e JPG até formato A3; Encadernação;
Impressão e produção de cartaz, folder, revista, cartilha, cartão de visita, bloco de anotação,
agenda, formulário, entre outros, até o formato A3; Impressão através de ploter - p&b e
colorida em papel até formato A0 (660x960mm).
Dentre os equipamentos listamos: Impressoras a laser de grande porte (125 páginas
por minuto) – P&B e colorida; Copiadoras de grande porte – P&B e colorida; duplicadora;
perfuradoras/encadernadoras industriais, impressora offset; guilhotina automática; guilhotina
manual, picotadeira manual, plotter para grandes impressões em papel e vincadeira
automática.
O horário de funcionamento da gráfica é de segunda a sexta das 7h às 21h e os
responsáveis são um chefe gráfico Técnico em Artes Gráficas, Designer Gráfico e
Especialista em Identidade Coorporativa e uma chefe da DIEG, Técnico em Artes Gráficas,
Pedagoga e Especialista em Psicopedagogia.
15.6.
Laboratórios
É extremamente importante a criatividade do professor de matemática; é fundamental
que ele relacione a matemática a outras ciências. O professor deve lembrar que o ensino de
matemática não deve ser fim, mas um meio através do qual o aluno é levado a adquirir um
estágio de compreensão, consciência e raciocínio.
A matemática está perdendo, infelizmente, o lado filosófico. Assim sendo, nos parece
fundamental que o professor retire, muitas vezes, o aluno da sala de aula e o leve para
55
Curso de Licenciatura em Matemática
observar o mundo que o cerca seu dia-a-dia (laboratório vivo), e relacione os conhecimentos
matemáticos a esses acontecimentos.
O laboratório é entendido como espaço onde se criam situações para levantar
problemas, elaborar hipóteses, analisar resultados e propor novas situações ou soluções para
questões detectadas.
O curso de Licenciatura em Matemática dispõe de dois laboratórios próprios: de
ensino da matemática e modelagem matemática computacional (LAMMC), um laboratório
para práticas interdisciplinares, compartilhado com as demais licenciaturas do Câmpus, além
dos laboratórios de Física e Informática de uso de todos os cursos da Instituição.
16.4.1 Laboratório de Ensino da Matemática - LEMAT
O LEMAT tem por objetivo integrar as duas grandes áreas que compõem a formação
inicial do professor de Matemática, Ensino de Matemática e Educação, na medida em que
proporciona a integração das disciplinas de formação pedagógica e as de formação
profissional e intensifica uma real aplicação das teorias desenvolvidas nestas disciplinas. O
Laboratório de Ensino da Matemática prepara novos professores com uma formação mais
próxima das atuais pesquisas e imbuí-los de um sentimento de indagação e procura. O
LEMAT desenvolve nos alunos a atitude de indagação que deve ser perene a Licenciatura em
Matemática, buscando assim o conhecimento, aprender a aprender, aprender a cooperar,
desenvolver a consciência crítica.
Laboratório de Ensino da Matemática inicia pela crença do professor de que o material
didático efetivamente pode ser um eficiente auxiliar no processo ensino-aprendizagem da
Matemática. O LEMAT pode ser um depósito de cópias, geralmente de materiais
manipulativos e frequentemente confeccionados com o reaproveitamento de material (sucata).
Imediatamente, o Laboratório amplia-se com transparências, dispositivos filmes, histórias,
paradoxos, ilusões de ótica, problemas curiosos, quebra-cabeças, jogos lúdicos e
principalmente com novos materiais criados pelos alunos e professores que nele atuem.
O Licenciando em Matemática deve ter uma formação generalista, mas sólida e
abrangente nos conteúdos dos diversos campos da Matemática, preparação adequada à
aplicação pedagógica do conhecimento e experiências de Matemática e de áreas afins na
atuação profissional como educador na Educação Básica em todos os seus níveis e
modalidades. O licenciando, usuário do LEMAT, estará habilitado para a organização,
56
Curso de Licenciatura em Matemática
execução e apresentação de planos de ensino e de pesquisa, bem como para a solução de
problemas relacionados ao ensino de Matemática; ter consciência do uso da educação
como forma de promoção e inclusão social do educando, levando-o ao pleno exercício de
sua cidadania, devendo agregar ao seu perfil a dimensão da pesquisa na área de Educação
Matemática.
Fazem parte do acervo do LEMAT: materiais didáticos; computadores contendo
diversos softwares (livres e proprietários) e acesso à Internet; ar condicionado; 1 (um) quadrobranco; armários,; mesas e cadeiras.
Além de oferecer um local adequado para desenvolvimento de oficinas e aulas
interativas, o Laboratório de Ensino da Matemática, abriga os alunos de iniciação científica
que fazem parte do Núcleo de Estudos em Matemática, Estatística e Educação e os bolsistas
do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID.
16.4.2 Laboratório de Modelagem Matemática Computacional – LAMMC
O LAMMC propicia aos docentes e discentes um ambiente computacional
heterogêneo de última geração para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão
para os professores e alunos de graduação do Curso de Licenciatura em Matemática,
buscando a participação efetiva no desenvolvimento de softwares educacionais utilizando
as mais recentes inovações da informática.
O LAMMC é caracterizado por atividades experimentais, realizadas pelo aluno e pelo
professor, com o intuito de construir conceitos, levando questões a serem discutidas,
relacionando conteúdos escolares com atividades vivenciadas no cotidiano, onde o aluno
desenvolve sua própria linguagem relacionada a sua compreensão, interpretando e realmente
apreendendo a realidade matemática. O espaço do laboratório é marcado por um ambiente
cooperativo e estimulante para o desenvolvimento do aluno e para que se promova a interação
entre os diversos significados que serão apreendidos. Para tanto a formação do professor de
matemática não pode prescindir do uso de laboratórios didáticos.
O Laboratório de Modelagem Matemática Computacional é um meio privilegiado de
divulgação, de informação e de utilização de computadores. Contribuindo para que os alunos
aprendam e gostem cada vez mais da matemática e é, para eles, um local atraente na
utilização dos computadores como uma ferramenta importante no ensino – aprendizagem e de
desenvolvimento de software de matemática para resolver problemas curriculares. Configurar
57
Curso de Licenciatura em Matemática
um ambiente computacional heterogêneo de última geração para o desenvolvimento de
projetos de pesquisa e extensão para os professores e alunos de pós-graduação do
Departamento de Matemática, buscando a participação efetiva dos alunos de graduação, em
especial dos cursos de matemática, física, engenharia e informática.
A descoberta de conceitos matemáticos através de materiais instrucionais
confeccionados pelos alunos faz com que o Laboratório de Modelagem Matemática
Computacional tenha uma fundamental importância para o processo ensino-aprendizagem.
Este laboratório é entendido como o lugar onde se concentram esforços e pesquisa na busca
de novas alternativas para o aperfeiçoamento do currículo do curso de Licenciatura em
Matemática bem como o currículo dos cursos do ensino fundamental e básico.
Fazem parte do acervo do LAMMC: 19 (dezenove) computadores contendo dois
sistemas operacionais (Windows e Linux), diversos softwares (livres e proprietários) e acesso
à Internet; ar condicionado; 1 (um) quadro-branco; armários.
O LAMMC oferece aos alunos e professores a possibilidade de trabalharem com os
softwares: Scilab, gnuplot, winplot, geogebra, compilador C++, compilador FORTRAN, além
do pacote de softwares do Office e o Latex, que estão instalados no computador.
Além de oferecer um local adequado para desenvolvimento de oficinas e aulas
interativas, o Laboratório de Modelagem Matemática Computacional, abriga os alunos de
iniciação científica que fazem parte do Núcleo de Estudos em Matemática, Estatística e
Educação.
16.4.3 Laboratório de Inovações e Práticas Interdisciplinares - LIPI
O LIPI foi criado para atender à demanda do projeto pedagógico das licenciaturas do
IFBA e busca consolidar a formação dos futuros docentes a partir de metodologias que
fomentem a prática interdisciplinar, critica e reflexiva através da estruturação de um espaço
de uso comum aos docentes e discentes das Licenciaturas dos Campi Salvador e Porto Seguro,
capaz de fomentar: a produção de ações interdisciplinares, através do planejamento e
desenvolvimento de metodologias e práticas pedagógicas inovadoras; da elaboração de
materiais didáticos; além das ações de formação de professores da educação básica em
temáticas diversas atreladas ao uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC),
voltadas à educação básica.
58
Curso de Licenciatura em Matemática
No âmbito pedagógico, as ações serão direcionadas por uma perspectiva
interdisciplinar, fundamental para a formação de um professor/pesquisador que busque a
redefinição de sua práxis cotidianamente. Ou seja, de um docente reflexivo capaz de superar
os obstáculos de ordem material, cultural e epistemológica. Superação que requer a vivência
de um diálogo entre instituições de formação de educadores e entre as escolas. A
interdisciplinaridade, como categoria de ação, vai além da síntese que conduz ao constante
exercício de perguntar e duvidar, desenvolvendo-se de forma paradoxal a partir do
desenvolvimento das próprias disciplinas.
Do ponto de vista social, esse projeto visa promover a formação e capacitação de
novos docentes para realização de estratégias de ensino qualitativamente inovadoras. Desse
modo, o laboratório visa influenciar a melhoria do ensino público de cada microrregião onde
exista um Câmpus do IFBA. Academicamente o laboratório tem um papel fundamental nas
práticas de ensino e nas Atividades Acadêmicas Científicas Culturais (AACC) dos
licenciados, além de servir para aproximar docentes e discentes da Tecnologia de Informação
e Comunicação (TIC). Neste ambiente são desenvolvidos projetos relacionados aos programas
PIBID, PIBIC e PIBITI, todos de caráter interdisciplinar.
Atualmente o LIPI conta com os seguintes equipamentos: câmeras digitais, notebooks,
microcomputadores, impressoras multifuncionais, projetor, lousa interativa e ferramentas
diversas.
16.4.2 Laboratórios de Física
O IFBA Câmpus Salvador conta com 6 salas destinadas à laboratórios didáticos
distribuídas em linhas temáticas: Laboratório A: dotado de kits e equipamentos voltados às
práticas de mecânica; Laboratório B: dotado de kits e equipamentos voltados às práticas de
eletricidade; Laboratório C: dotado de kits e equipamentos voltados às práticas de
termodinâmica; Laboratório D: dotado de kits e equipamentos voltados às práticas de Óptica;
Laboratório E: dotado de kits e equipamentos voltados às práticas de Física Moderna;
Laboratório F: dotado de ferramentas para construção de modelos didáticos para o ensino de
Física.
Todos os espaços comportam armários de materiais, conjunto de seis bancadas, pontos
de luz (110V e 220V), água e gás, acomodando um máximo de 30 estudantes. As salas são
climatizadas e possui acesso à internet via rede Wi-Fi. Equipamentos multimídia e de
59
Curso de Licenciatura em Matemática
aquisição de dados por computador fazem parte, também, do acervo de recursos dos
Laboratórios de Física do IFBA.
16.4.2 Laboratórios de Informática
Os laboratórios de informática do IFBA/Salvador são compartilhados por diversos
cursos. A utilização dos mesmos é feita durante as atividades de aula ou em horários distintos
dos horários de aula.
Os docentes e discentes do Curso de Licenciatura em Matemática utilizam 05 (cinco)
Laboratórios de informática, com acesso à Internet, com as seguintes características: 11
(onze) ou 21 (vinte e um) computadores com acesso a dois sistemas operacionais (Windows e
Linux) e diversos softwares (livres e proprietários); projetor; ar condicionado; 1 (um) quadrobranco; local apropriado para projeção de retroprojetor.
15.7.
Biblioteca
A biblioteca Professor Raul Varella Seixas, tem capacidade de 889,36 m2, está aberta
à comunidade em geral e seu acervo atende a todos os níveis de ensino do IFBA,
permitindo o empréstimo aos usuários vinculados à Instituição. Existe espaço para leitura
e o acervo pode ser consultado via http:/sistemas.ifba.edu.br/scripts/biblioteca. O acervo
consiste de, aproximadamente, 14.000 títulos e 45.000 exemplares, nos quais alguns estão
disponíveis em CD ou DVD didáticos. Os livros da área de exatas do acervo são
compartilhados com os demais cursos da Instituição, em particular, livros de Cálculo,
Geometria Analítica, Álgebra Linear e Estatística. Entretanto, desde 2013, o IFBA,
Câmpus Salvador, é associado à SBM/SBMAC, o que nos permite acesso às revistas
eletrônicas da SBMAC e nas disciplinas específicas da área de Matemática indicamos nas
bibliografias, obrigatória e complementar, diversos textos da SBM e também SBEM, por
considerarmos de excelente qualidade e importantes para formação dos futuros
professores. Por se tratar de um curso novo, ainda estamos na fase de aquisição e
consolidação do acervo, principalmente nas áreas da Educação Matemática, Sociologia,
Psicologia, Filosofia e para as disciplinas Pedagógicas.
60
Curso de Licenciatura em Matemática
16.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
________. Ministério da Educação. Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003. Dispõe
sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os
processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de
instituições. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, de
03/12/1999.
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________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Direito à Educação:
subsídios para a gestão dos sistemas educacionais: orientações gerais e marcos legais.
Brasília, MEC/SEESP, 2004.
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________.Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.
Acessibilidade. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2005.
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Educação Profissional no Estado da Bahia. SETEC - Secretaria de Educação
Profissional e Tecnológica. SEADE, maio 2000.
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BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Decreto n0 4.281 de 25 de julho de 2002.
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Acessado em 24 de fevereiro de 2004.
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Curso de Licenciatura em Matemática
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm. Acessado em 24 de fevereiro de
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BRASIL,INEP. Indicadores Educacionais. Disponível em http://www.inep.gov.br/, acesso
27-05-2008.
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Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. Brasília: MEC, 1997.
BRASIL. Decreto Nº 5.154, de 23/07/04. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, e dá outras providências. Brasília: MEC, 2004.
BRASIL. Decreto Nº 5.205, de 14/09/04. Regulamenta a Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de
1994, que dispõe sobre as relações entre as instituições federais de ensino superior e de
pesquisa científica e tecnológica e as fundações de apoio. Brasília: MEC, 2004.
BRASIL. Decreto Nº 5.224, de 01/10/04. Dispõe sobre a organização dos Centros Federais de
Educação Tecnológica e dá outras providências. Brasília: MEC, 2004.
BRASIL. Decreto Nº 5.225, de 01/10/04. Altera dispositivos do Decreto no 3.860, de 9 de
julho de 2001, que dispõe sobre a organização do ensino superior e a avaliação de
cursos e instituições, e dá outras providências. Brasília: MEC, 2004.
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Profissionais do Magistério da Educação Básica, disciplina a atuação da Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES no fomento a programas de
formação inicial e continuada, e dá outras providências. Brasília: MEC, 2009.
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BRASIL. MEC. Plano de qualidade para educação básica. Brasília: MEC, 2005.
BRASIL. MEC. Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Profissional de Nível
Técnico. Brasília: MEC, 2000.
BRASIL. MEC. SEMTEC Políticas públicas para educação profissional e tecnológica.
62
Curso de Licenciatura em Matemática
BRASIL. MEC. SEMTEC. PROEP. Educação profissional. Legislação básica. 6ª ed.
Brasília: MEC, jan. 2005.
BRASIL. MEC.CNE/CEB – Parecer nº16/99. Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Profissional de Nível Técnico. Brasília: MEC, 1999.
BRASIL. MEC.CNE/CEB – Portaria nº1793/94. Recomenda a inclusão da disciplina
ASPECTOS ÉTICOS POLÍTICOS EDUCACIONAIS DA NORMALIZAÇÃO E
INTEGRAÇÃO DA PESSOA PORTADORA DE NECESSIDADES ESPECIAIS, nos
cursos de Pedagogia, Psicologia, e em todas as licenciaturas e conteúdos relativos nos
cursos superiores que especifica". Brasília: MEC, 1994.
BRASIL. MEC.CNE/CP – Resolução nº04/99.Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais
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BRASIL. MEC.CNE/CP– Resolução nº01/02. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
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BRASIL. Plano Nacional de Educação (PNE). Lei nº 10.172/2001.
Aprova o Plano
Nacional de Educação e dá outras providências.
BRASIL.MEC. LEI Nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Diário Oficial da União –
República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 30 dez. 2008. Seção 1,
p. 01.
63
Curso de Licenciatura em Matemática
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Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura,
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BRASIL.MEC.CNE/CEB – Parecer nº1.302/ 01. Diretrizes Curriculares Nacionais para os
Cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura. Brasília: MEC, 2002.
BRASIL.MEC.CNE/CEB – Parecernº08/04. Consulta sobre duração de hora-aula. Brasília:
MEC, 2002. (Mudei de Resolução para Parecer)
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cursos de Matemática. MEC, 2002.
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FRIGOTTO, G. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez, 1995.
GADOTTI, Moacir. Escola cidadã São Paulo: Cortez, 1997.
KUENZER, Acácia Z. Ensino médio e profissional: as políticas do estado neoliberal. São
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LESSA, José Silva.
CEFET-BA – uma resenha histórica: da escola do mingau ao
complexo integrado de educação tecnológica. Salvador, CCS/CEFET-BA, 2002.
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LORENZATO, S. . Das páginas da Educação Matemática Brasileira. Revista Virtual
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LOUREIRO, F.B. Educação Ambiental e Movimentos sociais na construção da cidadania
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a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia. Brasília: MEC,
2003.
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Brasília, 26, 27 e 28 de setembro de 2006. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2008.
PACHECO, Eliezer: Formação de Professores para Educação Profissional e Tecnológica:
Brasília, 26, 27 e 28 de setembro de 2006. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2008.
65
Curso de Licenciatura em Matemática
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PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais . MEC, 1997.
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TURRIONI, A.M.S. O laboratório de educação matemática na formação inicial do
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66
Curso de Licenciatura em Matemática
17. ANEXO I - EMENTÁRIOS
I SEMESTRE
INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA
Obrigatória
Código:
MAT220
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Primeiro
Carga Horária (h)
90
90
Pré-Requisito:
Créditos
6
6
Departamento de
Matemática
Ementa:
Introdução à lógica matemática, teoria dos conjuntos, conjuntos numéricos, teoria geral das funções, funções
polinomiais, exponencial, logarítmica e trigonométricas.
Bibliografia Básica:
ALENCAR FILHO, Edgard. Iniciação à lógica matemática. São Paulo: Editora Nobel.
LIMA, Elon Lages. A matemática do ensino médio, volume 2. Rio de Janeiro: IMPA/SBM.
IEZZI, Gelson et al. Fundamentos de matemática elementar, vol. 1. São Paulo: Editora Atual.
Bibliografia Complementar:
MACHADO, Nilson José & CUNHA, Marisa Ortega. Lógica e linguagem cotidiana. Coleção Tendências em
Educação Matemática. Belo Horizonte: Editora Autêntica.
FOSSA, John. Introdução às técnicas de Demonstração em Matemática . São Paulo: Editora Livraria da
Física.
IEZZI, Gelson et al. Fundamentos de Matemática Elementar, vol. 2. São Paulo: Editora Atual.
LIMA, Elon Lages. A Matemática do Ensino Médio, volume 1. Rio de Janeiro: IMPA/SBM.
LIMA, Elon Lages. Temas e Problemas. Rio de Janeiro: SBM.
COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO
Obrigatória
Código:
LET111
Carga Horária (h)
Teórica
60
Prática
TOTAL
60
Período:
Pré-Requisito:
Primeiro
Créditos
4
4
Departamento de
Línguas Vernáculas
Ementa:
Estuda a língua Portuguesa como elemento primordial da comunicação escrita e oral entendendo-a como
mecanismo básico para decifrar os signos informativos concernentes aos diversos tipos de linguagens
utilizados na contemporaneidade.
Bibliografia básica:
CINIRA, Lindley e CUNHA, Celso. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira.
FARACO, Carlos Alberto e TEZZA, Cristóval. Prática de texto: língua Portuguesa para nossos
Estudantes Universitários. Petropólis, Vozes.
NICOLA, José de; INFANTE, Ulisses. Gramática contemporânea da língua portuguesa. 11. ed. São
Paulo: Scipione.
Bibliografia Complementar:
CALVINO, Ítalo. As cidades invisíveis. Tradução Diogo Mainardi, 2ª reimpressão, São Paulo: Companhia
das Letras.
CAPRA, Fritjof. O tao da física. São Paulo: Cultrix
CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Tradução Nicolau Sevcenko, Ilustrações Luiz Zerbini, 2 a
reimpressão, São Paulo: Cosac Naify.
HAWKING, Stephen. Uma breve história do tempo. Rio de Janeiro: Rocco.
TAHRAN, Malba. O homem que calculava. 79. ed., Ilustrações Thais Linhares, Rio de Janeiro-São Paulo:
Record.
67
Curso de Licenciatura em Matemática
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
Obrigatória
Código:
EDU150
Carga Horária (h)
Teórica
60
Prática
TOTAL
60
Período:
Pré-Requisito:
Primeiro
Créditos
4
4
Departamento de
Sociologia,
Psicologia e
Pedagogia
Ementa:
A educação e seu processo histórico de formação nas sociedades. Concepções e práticas de educação em
diversos contextos históricos, sociais, políticos e geográficos. A educação na Grécia antiga, em Roma e na Idade
Média. Colonização e Educação jesuítica no Brasil. A educação enquanto instrumento de controle social, político
e econômico, na formação do Estado brasileiro. A democratização da educação escolar no Brasil. Paulo Freire e
a educação popular. Desafios contemporâneos da escola e da educação. Descolonização e Educação: a
implantação da Lei 11.645/2008 para o ensino da história e cultura africana e indígena na Educação Básica.
Bibliografia básica:
ALGEBAILE, Eveline. O novo ciclo de expansão. In: Escola pública e pobreza no Brasil: a ampliação para
menos. Rio de Janeiro: Lamparina.
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Unesp.
SAVIANI, Demerval. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados.
Bibliografia Complementar:
ADORNO, Theodor W. Educação e Emancipação. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2011.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Tradução Renato da Silverira, Salvador: EDUFBA.
FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação. 13. ed. São Paulo: Cortez.
TEIXEIRA, Anísio. Educação e mundo moderno. Rio de Janeiro: UERJ.
INFORMÁTICA APLICADA À
EDUCAÇÃO I
Obrigatória
Código:
INF024
Carga Horária (h)
Teórica
30
Prática
30
TOTAL
60
Período:
Pré-Requisito:
Primeiro
Créditos
2
2
4
Departamento de
Informática
Ementa:
História da computação. Conceitos básicos. Sistemas numéricos. Tabela ASCII. Classificação dos computadores.
Conceitos de hardware. Conceitos do software. Noções de estrutura de dados. Modalidades de processamento de
dados. Noções de sistemas. Noções de Redes. Noções de Sistemas Operacionais. Aplicativos: editores de texto e
planilhas eletrônicas. Internet. Aplicações da Informática no ensino.
Bibliografia básica:
CAPRON, H. L., JOHNSON, J. A. Introdução a Informática. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
NORTON, Peter. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books.
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: Conceitos Básicos. Rio de Janeiro: Campi.
Bibliografia Complementar:
ELMASRI, Ramez, NAVATHE, Shamkant. Sistemas de Banco de Dados. São Paulo: Pearson Addison
Wesley.
FEDELI, Ricardo Daniel, POLLONI, Giulio Franco, PERES, Fernando Eduardo. Introdução à Ciência da
Computação. São Paulo: CENGAGE Learning.
FORBELLONE, André Luiz Villar, EBERSPÄCHER, Henri Frederico. Lógica de Programação. São Paulo:
Pearson Prentice.
GUIMARÃES, A. de Moura, CASTILHO, N. Alberto de. Algoritmo e Estrutura de Dados. Rio de Janeiro:
LTC.
SOUZA, João Nunes de. Lógica para Ciência da Computação. Rio de Janeiro: Elsevier.
68
Curso de Licenciatura em Matemática
INTRODUÇÃO À FÍSICA
Obrigatória
Código:
FIS210
Carga Horária (h)
Teórica
30
Prática
30
TOTAL
60
Período:
Pré-Requisito:
Primeiro
Créditos
2
2
4
Departamento de
Física
Ementa:
Grandezas físicas e sua medição, leis e teorias físicas. Visão panorâmica da Física. Introdução à mecânica.
Movimento em uma dimensão: posição, velocidade e aceleração. Forças e leis de Newton. Energia e trabalho.
Impulso e momento. Experimentos de laboratório. Incerteza de medidas. Medidas de massa, distância, tempo
e força. Gráficos de posição, velocidade e aceleração.
Bibliografia básica:
CAMPOS, A. A., ALVES, E. S. e SPEZIALI, N. L. Física Experimental Básica na Universidade. Belo
Horizonte: Editora UFMG.
HEWITT, Paul G. Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman.
ROCHA ,José Fernando. Origens e evolução das idéias da física. Salvador: Edufba,.
Bibliografia complementar:
EINSTEIN, Albert & INFELD, Leopold. A Evolução da Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
GUERRA. Andreia. et all. Galileu e o nascimento da ciência moderna. São Paulo. Atual
MENEZES, Luiz C. A matéria: uma aventura do espirito-fundamentos e fronteiras do conhecimento
físico. São Paulo. Editora Livraria da Física
PEDUZZI, Luiz O.Q. Evolução dos Conceitos da Física: Força e movimento: de Thales a Galileu .
Florianópolis: Departamento de Física, Universidade Federal de Santa Catarina (Publicação interna),
2008.
PIRES, Antônio S.T. Evolução das ideias da física. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2008.
II SEMESTRE
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA
ANALÍTICA
Obrigatória
Código:
MAT227
Carga Horária (h)
Teórica
90
Prática
TOTAL
90
Período:
Pré-Requisito:
Segundo
MAT220
Créditos
6
6
Departamento de
Matemática
Ementa:
Álgebra Vetorial. Estudo da reta e do plano no espaço tridimensional com tratamento vetorial. Coordenadas
polares: mudança de coordenadas e estudo de curvas. Estudo das cônicas. Estudo de superfícies.
Bibliografia Básica:
CAMARGO, Ivan de, BOULOS, Paulo. Geometria Analítica. São Paulo: Prentice Hall.
LEHMANN, Charles H. Geometria Analítica. Rio de Janeiro: Editora Globo.
STEINBRUCH, Alfredo, WINTERLE Paulo. Geometria Analítica. São Paulo: Pearson Makron Books.
Bibliografia Complementar:
ANTAR NETO, A. Geometria Analitica. São Paulo. Moderna.
KINDLE, J. H.Geometria Analitica: Plana e no Espaço. Coleção Schaum. Rio de Janeiro: Macgraw-Hill.
IEZZI, Gelson et al. Fundamentos de Matemática Elementar, vol. 2. São Paulo: Atual.
MACHADO. J. C. V. Geometria Analitica e Polinômios. São Paulo: Atual.
CAROLI, Alesio. Matrizes, Vetores, Geometria Analítica. São Paulo: Nobel.
69
Curso de Licenciatura em Matemática
CÁLCULO DIFERENCIAL E
INTEGRAL I
Obrigatória
Código:
MAT223
Carga Horária (h)
Teórica
90
Prática
TOTAL
90
Período:
Pré-Requisito:
Segundo
MAT220
Créditos
6
6
Departamento de
Matemática
Ementa:
Limites de uma função real de variável real; Continuidade; Derivada; Aplicações da derivada; Estudo das
propriedades de funções e gráficos; Integral indefinida (antidiferenciação); A integral definida e cálculo de área.
Bibliografia Básica:
ANTON, H. Cálculo – Um novo horizonte. Vol. 1. São Paulo: Editora Bookman.
FLEMMING, Diva. M.; GONÇALVES, Mirian B., Cálculo A. Funções, limite, derivação e integração.
Florianópolis: Pearson Prentice Hall.
LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica, vol 1. Rio de Janeiro: Harbra.
Bibliografia Complementar:
GUIDORIZZI, Hamilton L. Um Curso de Cálculo, vol. 1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos
Editora.
IEZZI, Gelson et al. Fundamentos de Matemática Elementar, vol. 8. São Paulo: Editora Atual.
PISKOUNOV. Cálculo Diferencial e Integral, vol 1. Porto: Editora Lopes da Silva.
SIMMONS, George. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Editora McGraw-Hill.
THOMAS, G. B. J. Cálculo. Vol I . São Paulo: Pearson Education.
CIÊNCIA, TECNOLOGIA E
SOCIEDADE
Obrigatória
Código:
EDU153
Carga Horária (h)
Teórica
30
Prática
TOTAL
30
Período:
Pré-Requisito:
Segundo
-
Créditos
2
2
Departamento de
Filosofia
Ementa:
Relação CTS e a Educação Científica e Tecnológica. O mito da neutralidade e do determinismo científico.
CTS no contexto da educação brasileira. O desenvolvimento científico e tecnológico nacional e a formação do
professor em ciências. Panorama do debate sobre a colonialidade do saber: hierarquias étnicas e raciais.
Bibliografia Básica:
ADORNO, Theodor W. Educação e Emancipação. São Paulo: Paz e Terra.
BAZZO, W. A. et al. Introdução aos estudos CTS – Ciência, Tecnologia e Sociedade. Organização dos
estados Ibero-Americanos para a educação, a ciência e a cultura. Caderno de Ibero-América.
DAGNINO, Renato. Neutralidade da Ciência e Determinismo Tecnológico. São Paulo: Unicamp.
Bibliografia Complementar:
ANGOTTI, José A. P. e AUTH, Milton A.. Ciência e Tecnologia: Implicações Sociais e o Papel da
Educação.
In:
Ciência
&
Educação,
v.7,
n.1,
p.15-27.
(http://www.furb.br/web/upl/editais/201409091843080.Ciencia%20e%20tecnologia%20%20implicacoes%20sociais%20e%20o%20papel%20da%20educacao.PDF)
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Tradução Renato da Silverira, Salvador: EDUFBA.
FERREIRA, Jairo e AXT, Margarete. Conhecimento, tecnologia e sociedade: em busca de referências
interpretativas da ação. In: Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v.3 , n.5.
(http://www.uesc.br/cpa/artigos/tecnologia.pdf)
FRIGOTTO, Gaudêncio. A produtividade da escola improdutiva: um (re)exame das relações entre
educação e estrutura econômico-social capitalista. 9. ed. São Paulo: Cortez.
VAZ, Caroline R., FAGUNDES, Alexandre B., PINHEIRO, Nilcéia A. M.. O Surgimento da Ciência,
Tecnologia e Sociedade (CTS) na Educação: Uma Revisão. In: Anais do I Simpósio Nacional de
Ensino de Ciência e Tecnologia. Curitiba: UTFPR, 2009. ISBN: 978-85-7014-048-7
(http://www.sinect.com.br/anais2009/artigos/1%20CTS/CTS_Artigo8.pdf).
70
Curso de Licenciatura em Matemática
FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA I
Obrigatória
Código:
MAT232
Carga Horária (h)
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Segundo
Créditos
60
60
Pré-Requisito:
-
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
Construção dos conjuntos numéricos: Naturais, Inteiros, Racionais e Reais. Números Complexos
Bibliografia Básica:
FERREIRA, J. A construção dos Números. Segunda Edição. Rio de Janeiro. SBM
HEFEZ, A. Elementos da Aritmética. Segunda Edição. Rio de janeiro. SBM.
MUNIZ NETO, A. C. Tópicos de Matemática Elementar, Vol 1. Combinatória. Rio de Janeiro: SBM..
Bibliografia Complementar:
AABOE, A. Episódios da História Antiga da Matemática. Rio de Janeiro: SBM.
FIGUEIREDO, D. G. Números Irracionais e Transcendentes. Rio de Janeiro: SBM.
MARQUES, D. Teoria dos números transcendentes. Rio de janeiro: SBM
MOREIRA. C.G.T.A. Tópicos da Teoria dos Números. Rio de Janeiro. SBM
MUNIZ NETO, A. C. Tópicos de Matemática Elementar, Vol 5. Combinatória. Rio de Janeiro: SBM.
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO I
Obrigatória
Código:
EDU155
Carga Horária (h)
Teórica
60
Prática
TOTAL
60
Período:
Pré-Requisito:
Segundo
-
Créditos
4
4
Departamento de
Sociologia,
Psicologia e
Pedagogia
Ementa:
Paradigmas da Psicologia e suas relações com a Educação, no que tange ao processo ensino-aprendizagem.
Teorias e abordagens do processo ensino-aprendizagem (Inatismo e empirismo, Humanística, Comportamental,
Cognitiva e sócio-interacionista): implicações na prática educativa. Contextos culturais de aprendizagem e a
escolarização formal. A psicologia da aprendizagem e a práxis pedagógica.
Bibliografia Básica:
PATTO, M. H. S. Introdução à psicologia escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo
SALVADOR, César Coll et al. Psicologia do ensino. Porto Alegre: Artmed
VIGOTSKI, Lev Semenovich; LURIA, Alexander R.; LEONTIEV, Alexis N. Linguagem, desenvolvimento e
aprendizagem. 13. ed. São Paulo: Ícone
Bibliografia Complementar:
AQUINO, Julio Groppa (Org.). Erro e fracasso na escola: alternativas teóricas e práticas. 6. ed. São Paulo:
Summus
FARREL, Michael. Dificuldades de aprendizagem moderadas, graves e profundas: guia do professor. Porto
Alegre: Artmed
MACHADO, A. M. (et. al.). Educação especial em debate. São Paulo: Casa do Psicólogo.
MOYSÉS, M. A. A. A institucionalização invisível: crianças que não aprendem na escola. Campinas:
Mercado das Letras.
REGO, Tereza Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis, RJ: Vozes.
71
Curso de Licenciatura em Matemática
III SEMESTRE
ÁLGEBRA LINEAR I
Obrigatória
Código:
MAT228
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Terceiro
Carga Horária (h)
60
60
Pré-Requisito:
MAT227
Créditos
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
Matrizes e determinantes. Sistemas de equações lineares. Espaços vetoriais. Transformações lineares.
Operadores lineares. Autovalores e autovetores. Diagonalização.
Bibliografia básica:
ANTON, Howard & RORRES Chris. Álgebra Linear com Aplicações. Porto Alegre: Editora Bookman.
STEINBRUCH, Alfredo, WINTERLE Paulo. Álgebra Linear. São Paulo: Editora McGraw-Hill.
BOLDRINI, José Luis. Álgebra Linear. São Paulo: Harbra.
Bibliografia Complementar:
LIMA, Elon L. Álgebra Linear, Coleção Matemática Universitária. Rio de Janeiro: IMPA.
LANG, Serge. Álgebra Linear. São Paulo: Editora Edgar Blücher Ltda.
BUENO, H. P. Álgebra Linear. Rio de Janeiro: SBM.
LIPSCHUTZ, Saymuor. Álgebra Linear. São Paulo: McGraw Hill do Brasil.
CALLIOLI, Carlos A., DOMINGUES, Higino H., COSTA, Roberto C. F. Álgebra Linear e Aplicações. São
Paulo: Atual.
CÁLCULO DIFERENCIAL E
INTEGRAL II
Obrigatória
Código:
MAT224
Carga Horária (h)
Teórica
90
Prática
TOTAL
90
Período:
Pré-Requisito:
Terceiro
MAT223
Créditos
6
6
Departamento de
Matemática
Ementa:
Métodos de Integração; Aplicações em cálculo de: área, volume, comprimento de arco e medidas físicas;
Integrais impróprias; Funções de várias variáveis; Integração múltipla e aplicações.
Bibliografia básica:
FLEMMING, Diva. M.; GONÇALVES, Mirian B. Cálculo A. Funções, limite, derivação e integração.
Florianópolis: Pearson Prentice Hall.
GUIDORIZZI, Hamilton L. Um Curso de Cálculo, Vol. 2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos
Editora.
THOMAS, G. B. J. Cálculo,Vol. I. São Paulo: Pearson Education.
Bibliografia Complementar:
LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica, Vol 1. Rio de Janeiro: Harbra.
FLEMMING, Diva. M.; GONÇALVES, Mirian B., Cálculo B. Funções de várias variáveis, integrais
múltiplas, integrais curvilíneas e de superfícies. Florianópolis: Pearson Prentice Hall.
SIMONS, G. F. Cálculo com Geometria Analítica, Vol. 1 São Paulo: McGraw Hill do Brasil.
PISKOUNOV, N., Cálculo Diferencial e Integra, Vol. 1. Porto: Lopes da Silva Editora.
SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analítica, Vol. 1. São Paulo: McGraw Hill do Brasil.
72
Curso de Licenciatura em Matemática
INFORMÁTICA APLICADA À
EDUCAÇÃO II
Obrigatória
Código:
INF025
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Terceiro
Carga Horária (h)
30
30
60
Pré-Requisito:
INF024
Créditos
2
2
4
Departamento de
Informática
Ementa:
Introdução à linguagem de programação. Comandos e bloco de comandos. Arquivos e análise de dados. Rotinas
gráficas. Construção de algoritmos para prática pedagógica. Informática Aplicada à Sala de Aula
Bibliografia básica:
FORBELLONE, V. e EBERSPACHE, F. Lógica de Programação - A construção de algoritmos e estruturas de
dados. São Paulo: Makron Books.
LOPES, Anita. E GARCIA, Guto. Introdução à Programação: 500 Algoritmos Resolvidos. Sâo Paulo:
Editora Câmpus.
SCHILDT, Herbert. C Completo e Total. São Paulo: Makron Books.
Bibliografia Complementar:
DAMAS, Luís. Linguagem C. Rio de Janeiro: Editora LTC.
GUIMARÃES, Angelo. Algoritmos e Estruturas de Dados. Rio de Janeiro: Editora LTC.
PREISS, Bruno R. Estrutura de Dados e Algoritmos. Rio de Janeiro: Editora Câmpus.
WIRTH, Niklaus. Algoritmos e Estruturas de Dados. Rio de Janeiro: Editora LTC.
ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos - com implementações em Java e C++. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning.
DIDÁTICA I
Obrigatória
Código:
EDU156
Carga Horária (h)
Teórica
60
Prática
TOTAL
60
Período:
Pré-Requisito:
Terceiro
Créditos
4
4
Departamento de
Sociologia,
Psicologia e
Pedagogia
Ementa:
A Didática no seio das teorias pedagógicas. Tendências pedagógicas liberais (tradicional, progressivista, nãodiretiva e tecnicista). Tendências pedagógicas progressistas (libertadora, libertária, crítico-social dos
conteúdos e sociointeracionista). Planejamento de ensino: perspectiva crítica, estratégias, etapas para
elaboração. Saberes, competências e atitudes docentes. Competências didáticas para o trabalho docente.
Procedimentos didáticos: elementos para o planejamento de ensino. Avaliação do processo ensinoaprendizagem. Interdisciplinaridade. Métodos e técnicas de ensino. Utilização adequada dos recursos
instrucionais.
Bibliografia básica:
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de, GIL-PÉREZ, Daniel. Formação de Professores de Ciências:
Tendências e Inovações. 10. ed. São Paulo: Cortez.
FAZENDA, Ivani (Org.). Didática e interdisciplinaridade. 8 ed. Campinas: Papirus
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez
Bibliografia Complementar:
CANDAU, Vera Maria.(Org.). Rumo a uma nova didática. 14 ed. Petrópolis: Vozes.
GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Práxis. 5. ed, São Paulo: Cortez
KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e as alterações no espaço e tempos de ensinar e aprender. In:
Tecnologias e ensino presencial e a distância. São Paulo: Papirus.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro; FONSECA, Marília (Orgs.). As dimensões do projeto políticopedagógico: novos desafios para a escola. 9. ed. Campinas, SP: Papirus.
ZABALA, Antonio. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed.
73
Curso de Licenciatura em Matemática
Carga Horária (h)
FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA II
Obrigatória
Código:
MAT233
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Terceiro
90
90
Pré-Requisito:
Créditos
6
6
Departamento de
Matemática
Ementa:
Geometria euclidiana plana e espacial e construções e transformações geométricas no plano.
Bibliografia básica:
ANTAR NETO, Aref. Geometria, Vol 5. São Paulo: Moderna
DOLCE, O. e POMPEO, J. N. Fundamentos de Matemática Elementar – Geometria Plana, vol. 9. São
Paulo: Atual.
IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar – Geometria Espacial, Vol 10. São Paulo: Atual.
Bibliografia Complementar:
MUNIZ NETO, A. C. Geometria. Rio de Janeiro: SBM
GUELLI, Cid A. Geometria Métrica, Vol 4. São Paulo: Moderna
LIMA, E. L. Coordenadas no Plano. Rio de Janeiro: IMPA/VITAE.
LIMA, E. L. Medida e Forma em Geometria. Rio de Janeiro: IMPA/VITAE.
WAGNER, E. Construções Geométricas. Coleção do Professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM.
IV SEMESTRE
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO I
Obrigatória
Código:
EDU154
Carga Horária (h)
Teórica
60
Prática
TOTAL
60
Período:
Pré-Requisito:
Quarto
-
Créditos
4
4
Departamento de
Filosofia
Ementa:
Fundamentos da Filosofia e suas relações com a Educação. A filosofia antiga e sua implicação no processo de
formação do ser humano. Pressupostos filosóficos que fundamentam as concepções de educar. O homem e
suas relações com o mundo. Democracia e Educação. O Homem e suas relações com o mundo. A Práxis
educativa contemporânea.
Bibliografia básica:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da educação. São Paulo: Moderna.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
GHIRALDELLI Jr., Paulo, Filosofia da Educação, Rio de Janeiro, DP&A.
Bibliografia Complementar:
ADORNO, Theodor W. Educação e Emancipação. São Paulo: Paz e Terra.
AGOSTINHO, Santo. Confissão: De magistro. São Paulo: Abril Cultural.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. São Paulo: Paz e Terra.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Ed. Cortez.
VEIGA-NETO. Alfredo. Foucault e a Educação. Belo Horizonte: Autêntica.
74
Curso de Licenciatura em Matemática
CÁLCULO DIFERENCIAL E
INTEGRAL III
Obrigatória
Código:
MAT225
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Quarto
Carga Horária (h)
90
90
Pré-Requisito:
MAT224
Créditos
6
6
Departamento de
Matemática
Ementa:
Equações Diferenciais Ordinárias (EDO’s): de 1ª. ordem, ordens mais altas e lineares. Aplicações de EDO’s.
Transformada de Laplace e aplicações. Sequências e séries numéricas infinitas; Série de potencias (Taylor);
Séries e transformadas de Fourier.
Bibliografia básica:
BOYCE, W. , DiPrima, R. Equações Diferenciais Elementares e Problemas com Valores de Contorno. Rio
de Janeiro: LTC.
EDWARDS Jr., C. H. PENNEY, David E. Equações Diferenciais com Problemas de Contorno. Rio de
Janeiro: LTC.
ZILL, Dennis G. & CULLEN, M. R. Equações Diferenciais, Vol 1. São Paulo: Editora Makron Books.
Bibliografia Complementar:
ANTON, H. Cálculo – Um Novo Horizonte, Vol 2. São Paulo: Editora Bookman.
EDWARDS Jr., C. H. PENNEY, David E. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Prentice-Hall.
SVEC, Maria e outras; Tópicos: Séries e Equações Diferenciais. Salvador: EDUFBA.
GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo, Vol 3. Rio de Janeiro: LTC
PISKOUNOV. Cálculo Diferencial e Integral, Vol 2. Porto: Editora Lopes da Silva.
Carga Horária (h)
FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA
III
Obrigatória
Código:
MAT234
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Quarto
60
60
Pré-Requisito:
Créditos
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
Progressão Aritmética e Progressão Geométrica; Análise combinatória; Binômio de Newton; Probabilidade.
Bibliografia Básica:
IEZZI, G.; HAZZAN, S. Fundamentos de Matemática Elementar, Vol. 4. São Paulo: Atual.
LIMA, E. L. [et al.] A Matemática do Ensino Médio, Vol. 2. 6. ed. Rio de Janeiro: SBM.
MORGADO, A. C. [et al.]. Análise Combinatória e Probabilidade com as soluções dos exercícios. Coleção
do Professor de Matemática. 9ª ed. Rio de Janeiro: SBM.
Bibliografia Complementar:
HAZZAN, S. Fundamentos de Matemática Elementar, Vol. 5. São Paulo: Atual.
LIMA, E. L. [et al.]. A Matemática do Ensino Médio, Vol. 4. Rio de Janeiro: SBM.
LIMA, E. L. [et al.]. Temas e Problemas. Rio de Janeiro: SBM.
MACHADO. J. C. V. Sistemas Lineares e Combinatória. São Paulo: Atual.
MUNIZ NETO, A. C. Tópicos de Matemática Elementar, Vol 4, Combinatória. Rio de Janeiro: SBM.
75
Curso de Licenciatura em Matemática
METODOLOGIA E PRÁTICA DO
ENSINO DA MATEMÁTICA I
Obrigatória
Código:
MAT235
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Quarto
Carga Horária (h)
60
60
Pré-Requisito:
EDU155 e
EDU156
Créditos
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
Professor de Matemática reflexivo: desafios do século XXI e Prática pedagógica. Ensino da Matemática:
características do ensino tradicional e atual; fundamentos teóricos e metodológicos do ensino-aprendizagem.
Paradigma do exercício e do problema. Cenários para investigação. Currículo da Matemática à luz de algumas
Tendências em Educação Matemática: Resolução de Problemas e Investigações Matemáticas. Documentos
oficiais nacionais do Ensino: PCN e PCNEM.
Bibliografia básica:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Matemática. (3º e 4º ciclos do ensino fundamental). Brasília: MEC.
PONTE, João Pedro da; BROCARDO, Joana; OLIVEIRA, Hélia. Investigações Matemáticas na Sala de
Aula. Belo Horizonte: Autêntica.
BICUDO, M. A. V. (Org). Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo:
Editora da UNESP.
Bibliografia Complementar:
BORBA, Marcelo de Carvalho; ARAÚJO, Jussara de Loiola (Org). Pesquisa Qualitativa em Educação
Matemática. 2. ed. ampl. e rev. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. (Coleção Tendências em educação
matemática).
SKOVSMOSE, Olé. Educação Matemática crítica: a questão da democracia. Campinas: Papirus
ABREU MENDES, Iran. Matemática e investigação em sala de aula: tecendo redes cognitivas na
aprendizagem. São Paulo: Livraria da Física.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares
Nacionais (Ensino Médio). Brasília: MEC, 2000.
ABREU MENDES, Iran. Investigação Histórica no Ensino da Matemática. Rio de Janeiro: Editora
Ciência.
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO I
Obrigatória
Código:
EDU158
Carga Horária (h)
Teórica
60
Prática
TOTAL
60
Período:
Pré-Requisito:
Quarto
Créditos
4
4
Departamento de
Sociologia, Psicologia
e Pedagogia
Ementa:
Os Fundamentos da Sociologia da Educação e suas relações com a educação. A educação como fato social,
processo social e reprodução de estruturas sociais. Dinâmica do comportamento sócia. A escola e sua inscrição
no contexto da sociedade brasileira. A produção das desigualdades sociais e a desigualdade de oportunidades
educacionais. Formas de seleção e organização dos conhecimentos escolares. Conexões entre processos
culturais e educação. Questões atuais que envolvem a relação educação e sociedade.
Bibliografia Básica:
ALTHUSSER, Louis. Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado. São Paulo: Ed. Presença/Martins Fontes.
DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. 12ª ed. São Paulo: Melhoramentos.
NOGUEIRA, Maria Alice & NOGUERIA, Claudio. Bourdieu e a Educação. São Paulo: Ed. Autêntica..
Bibliografia Complementar:
FILLOUX, Jean-Claude. Durkheim. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana.
GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética da Educação. São Paulo: Ed. Corte/Autores Associados.
MARX, K.: Manuscritos Econômico-Filosóficos. Lisboa: Edições 70
ORTIZ, R. A Sociologia da Pierre Bourdieu. São Paulo: Ed. Olho D’água.
RODRIGUES, J. A. Durkheim. São Paulo: Ed. Ática. Col. Grandes Cientistas Sociais.
76
Curso de Licenciatura em Matemática
V SEMESTRE
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Obrigatória
Código:
EDU157
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Quinto
Carga Horária (h)
30
30
Pré-Requisito:
-
Créditos
2
2
Departamento de
Sociologia,
Psicologia e
Pedagogia
Ementa:
Pressupostos epistemológicos, históricos e filosóficos da avaliação do processo ensino aprendizagem.
Avaliação formativa e crítica. Metodologia e instrumentos utilizados na avaliação. A ética do avaliador.
Bibliografia básica:
DEMO, Pedro. Educação, Avaliação Qualitativa e Inovação I. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira.
HOFFMANN,J.; ESTEBAN, M. T. (orgs.) Práticas avaliativas e aprendizagens significativas: em
diferentes áreas do currículo. 3. ed. Porto Alegre: Mediação.
LUCKESI Cipriano - Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez.
Bibliografia Complementar:
AQUINO, Julio Groppa (Org.). Erro e fracasso na escola: alternativas teóricas e práticas. 6. ed. São
Paulo: Summus.
ESTEBAN, M.T. Escola Currículo e avaliação. São Paulo: Cortez.
HOFFMANN, J.; ESTEBAN, M. T. (orgs.) Práticas avaliativas e aprendizagens significativas: em
diferentes áreas do currículo. 3. ed. Porto Alegre: Mediação.
SACRISTÁN, J. Gimeno, GÓMEZ, A. I. Pérez. Compreender e transformar o ensino. 4ed. Porto Alegre:
Artmed.
SILVA, JANSSEN FELIPE DA; HOFFMANN, J.; ESTEBAN, M. T. (orgs.) Práticas avaliativas e
aprendizagens significativas: em diferentes áreas do currículo. 3. ed. Porto Alegre: Mediação.
CÁLCULO DIFERENCIAL E
INTEGRAL IV
Obrigatória
Código:
MAT226
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Quinto
Carga Horária (h)
60
60
Pré-Requisito:
MAT224
Créditos
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
Aplicações vetoriais de uma variável e curvas parametrizadas; Aplicações vetoriais de várias variáveis e
superfícies parametrizadas; Campos vetoriais; Integral de linha de campos escalares e vetoriais; Teorema de
Green, Gauss e Stokes.
Bibliografia Básica:
FLEMMING, D. M. Cálculo B. São Paulo: Makron Books.
PISKOUNOV. Cálculo Diferencial e Integral, Vol 2. Porto: Editora Lopes da Silva.
THOMAS, G. B. Cálculo. São Paulo: Pearson Education.
Bibliografia Complementar:
LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica, Vol 2. Rio de Janeiro: Harbra.
GONÇALVES, M. B. Cálculo C. São Paulo: Makrom Books.
GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo, Vol 4. Rio de Janeiro: LTC.
KREYSIG, Erwin. Matemática Superior, Vol. 2. Rio de Janeiro: LTC.
LANG, Serge. Cálculo, Vol 2. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico.
77
Curso de Licenciatura em Matemática
ÁLGEBRA I
Obrigatória
Código:
MAT237
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Quinto
Carga Horária (h)
60
60
Pré-Requisito:
MAT232
Créditos
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
Números Inteiros: números primos, Teorema Fundamental da Aritmética, divisibilidade, congruência, Teorema
de Fermat; Teoria dos Grupos; Grupos, subgrupos, homomorfismos, subgrupos normais, grupos quocientes,
teoremas de Isomorfismos, grupos finitos, Teorema de Lagrange, Grupos de permutação.
Bibliografia básica:
GARCIA, A., LEQUAIN, Y. Álgebra: Um Curso de Introdução. Rio de Janeiro: IMPA/SBM.
GONÇALVES, A. Introdução à Álgebra. Rio de Janeiro: IMPA/SBM.
HEFEZ, Abramo. Curso de Álgebra, Vol. 1. Rio de Janeiro: IMPA.
Bibliografia Complementar:
DOMINGUES, H. Hygino; IEZZI, Gelson. Álgebra Moderna. São Paulo: Atual.
FERREIRA. J. A Construção dos Números. Rio de Janeiro: SBM.
HEFEZ, Abramo. Aritmética. Rio de Janeiro: IMPA.
HERNSTEIN, I.N. Tópicos de Álgebra. São Paulo: Editora da Universidade/Polígono.
BEDOYA, H. & CAMELIER, R. Álgebra II. Rio de Janeiro: CECIERJ.
METODOLOGIA E PRÁTICA DO
ENSINO DA MATEMÁTICA II
Obrigatória
Código:
MAT236
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Quinto
Carga Horária (h)
60
60
Pré-Requisito:
MAT235
Créditos
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
Pesquisas nacionais e internacionais: contribuições e contextualizações para o ensino de matemática. O
pensamento contemporâneo. O currículo da Matemática sob a perspectiva da Modelagem Matemática, História
da Matemática, Etnomatemática e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
Propostas
Interdisciplinares e Transdisciplinares. Documentos nacionais e internacionais de Educação: articulações e
contribuições.
Bibliografia básica:
BASSANEZZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São
Paulo. Editora Contexto.
PAIS, L. C. Didática da Matemática: uma análise da influência francesa. Belo Horizonte. Autêntica.
SKOVSMOSE, Ole. Educação Matemática Crítica - A questão da democracia. Campinas. Papirus.
Bibliografia Complementar:
BORBA, Marcelo de C. Informática e Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica.
DAVID, M. M. [ET AL.]. Interdisciplinaridade e aprendizagem da Matemática em sala de aula. Belo
Horizonte: Autêntica Editora.
FIORENTINI, D. Investigação em Educação Matemática.- Percursos teoricos e metodológicos. Campinas.
Autores Associados.
MEYER, J. F. da C. A. [ET AL.]. Modelagem em Educação Matemática. Belo Horizonte : Autêntica Editora.
MORAES FILHO, D. C.. Um convite à matemática. Rio de Janeiro: SBM.
78
Curso de Licenciatura em Matemática
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
MATEMÁTICA I
Obrigatória
Código:
MAT241
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Quinto
Carga Horária (h)
90
90
Pré-Requisito:
MAT232, MAT235
Créditos
6
6
Departamento de
Matemática
Ementa:
A prática de ensino e o estágio supervisionado; a pesquisa na escola no Ensino Fundamental do 6º ao 9º anos. O
papel do estágio na formação do professor de matemática. A observação da sala de aula de docência e o
diagnóstico da realidade escolar no ensino fundamental do 6º ao 9º anos. Conhecimento do planejamento e
projeto pedagógico da Escola no Ensino Fundamental do 6º ao 9º anos. Elaboração do projeto de estágio.
Diretrizes para elaboração do projeto de estágio. Prática reflexiva em turmas do 6º ao 9º anos do Ensino
Fundamental.
Bibliografia básica:
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática: Ensino
Fundamental /Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF.
PIMENTA, S. G. O Estágio na Formação de Professores: Unidade, Teoria Prática. São Paulo: Cortez.
PIMENTA, S. G. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez.
Bibliografia Complementar:
BORBA, Marcelo de C. Informática e Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica.
BRASIL – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394/96. Brasília.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino fundamental:
introdução aos parâmetros curriculares nacionais/Secretaria de Educação Fundamental. –
Brasília: MEC/SEF
LIMA NETO, S. Construções Geométricas. Rio de Janeiro. SBM
VEIGA, Ilma Passos Alencar (org.). Técnicas de Ensino: Porque não? São Paulo, Papirus 13ª Edição.
MECÂNICA E GRAVITAÇÃO
Obrigatória
Código:
FIS216
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Quinto
Carga Horária (h)
60
30
90
Pré-Requisito:
FIS210, MAT223
Créditos
4
2
6
Departamento de
Física
Ementa:
Cinemática e dinâmica vetoriais. Leis de Newton. Trabalho e energia. Impulso e momento. Movimento no plano.
Colisões. Movimento circular. Projéteis. Gravitação. Lei de Newton da Gravitação Universal. Leis de Kepler.
Movimento de corpos rígidos. Rotações. Momento Angular. Torque. Momento de inércia. Oscilações. Movimento
harmônico simples. Amortecimento e ressonância. Atividades de laboratório.
Bibliografia Básica:
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert e KRANE, Keneth. Fundamentos de Física. vol. 1. 4ª edição. Rio de
Janeiro: LTC.
KELLER, Frederick J., GETTYS, W. Edwards & SKOVE, Malcolm J. FÍSICA - Volume 1. São Paulo: Makron
Books do Brasil.
YOUNG, Hugh D. e FREEDMAN, Roger A. Sears & Zemansky. Física I – Mecânica. São Paulo: Addison
Wesley.
Bibliografia Complementar:
CAMPOS, A. A., ALVES, E. S. e SPEZIALI, N. L. Física Experimental Básica na Universidade. Belo
Horizonte: Editora UFMG.
CARNEIRO, Carlos E. I., Prado, Carmen P. C. e SALINAS, Sílvio R. A. Introdução Elementar às Técnicas do
Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo: Livraria da Física.
HELENE, Otaviano A. M. e VANIN, Vito. Tratamento Estatístico de Dados em Física Experimental. São
Paulo: Edgard Blücher.
NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica - 1 Mecânica. São Paulo: Edgard Blücher.
TIPLER, Paul A. e MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros vol. 1. Rio de Janeiro: LTC.
79
Curso de Licenciatura em Matemática
VI SEMESTRE
ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO
BRASILEIRA
Obrigatória
Código:
EDU160
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Quinto
Carga Horária (h)
30
30
Pré-Requisito:
Créditos
2
2
Departamento de
Sociologia,
Psicologia e
Pedagogia
Ementa:
A Política Educacional Brasileira: concepções e implicações. A educação e a constituição Federal Brasileira;
Sistema escolar brasileiro; Níveis e modalidades de educação. Princípios e finalidades do Ensino Fundamental e
Médio. Organização formal da escola. O educador e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº
9394/1996. Atuais políticas de currículo: Ensino Fundamental de nove anos, o novo ensino médio, educação
profissional, educação integral e integrada, Ensino Superior/ internacionalização do currículo. Financiamento da
Educação. Sistema Nacional de Educação: o debate do público e privado na educação, regime de colaboração, o
papel dos entes federados no fomento das políticas educacionais.
Bibliografia básica:
MOSÉ, Viviane. A escola e os desafios contemporâneos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
SARMENTO, Diva Chaves (org). Sistemas de educação no Brasil. Juiz de Fora: Editora UFJF.
SAVIANI, D. .Educação brasileira: estrutura e sistema. 10. ed. Campinas: Autores Associados.
Bibliografia Complementar:
CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva artigo a artigo. Rio de Janeiro: Vozes.
MANCEBO, Deise; SILVA JÚNIOR, João dos Reis; OLIVEIRA, João Ferreira de (orgs). Reformas e políticas:
Educação superior e pós graduação no Brasil. Campinas : Alínea.
SAVIANI, D. . PDE - Plano de Desenvolvimento da Educação. Campinas: Autores Associados.
SAVIANI, Demerval. Política e Educação no Brasil. São Paulo: Cortez.
SOUZA, Donaldo Bello de (org.) Mapa dos conselhos municipais de educação no Brasil. São Paulo: Loyola.
METODOLOGIA DA PESQUISA
Obrigatória
Código:
EDU159
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Sexto
Carga Horária (h)
30
30
Pré-Requisito:
-
Créditos
2
2
Departamento de
Sociologia,
Psicologia e
Pedagogia
Ementa:
A ciência moderna e contemporânea. Tipos de conhecimento. Noções introdutórias de pesquisa científica.
Fontes de informação para o trabalho acadêmico. Textos acadêmicos: resenhas, resumos, artigos, relatórios e
ensaios. Leitura do texto científico. Projeto de pesquisa: definição e elementos. Estrutura da escrita:
elaboração de textos acadêmicos. Normas da ABNT para elaboração e apresentação gráfica de trabalhos
acadêmicos.
Bibliografia básica:
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5 ª ed. São Paulo: Atlas.
LAVILLE, Christian e DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em
ciências humanas. Porto Alegre Artmed.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23ª. Ed.. São Paulo: Cortêz.
Bibliografia Complementar:
ARMANI, Domingos. Como Elaborar Projeto? Porto Alegre: Tomo Editorial.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14724/2011: Informação e
documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro, abril.
KOCHE, José Carlos. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa.
32a. ed. Petrópolis, RJ: Vozes.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. São Paulo:
Atlas.
TACHIZAWA, Takeshy. Como fazer monografia na prática. Rio de Janeiro: FGV.
80
Curso de Licenciatura em Matemática
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Obrigatória
Código:
MAT219
Carga Horária (h)
Teórica
60
Prática
TOTAL
60
Período:
Pré-Requisito:
Sétimo
MAT234
Créditos
4
0
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
População e Amostra. Estatística descritiva e indutiva. Estatística descritiva: Técnicas de descrição gráfica e
características numéricas das distribuições de frequências. Cálculo de probabilidades: variáveis aleatórias
discretas e contínuas. Distribuições amostrais. Estimação de parâmetros. Testes de hipóteses.
Bibliografia Básica:
MEYER, P. L. Probabilidade, Aplicações à Estatística. Rio de Janeiro: LTC Editora.
TOLEDO, G. Estatística Básica. São Paulo: Editora Atlas.
SPIEGEL, R. Murray. Estatística. São Paulo: Editora Mc Graw Hill.
Bibliografia Complementar:
CRESPO, A. A Estatística Fácil. São Paulo: Editora Saraiva.
COSTA NETO, P. L. de Oliveira,. Estatística. São Paulo: Editora Edgard Blucher.
MORETTIN, P. A. Estatística Básica. São Paulo: Saraiva.
MORETTIN, L. G. Estatística Básica, Vol. 1. São Paulo: Pearson Makron Books.
WALPOLE, R; MYERS, R. H.; MYERS, S.L. Probabilidade e Estatística para Engenharia e Ciências. São
Paulo: Prentice Hall do Brasil.
ÁLGEBRA II
Obrigatória
Código:
MAT238
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Sexto
Carga Horária (h)
60
60
Pré-Requisito:
MAT237
Créditos
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
Noções básicas sobre anéis e ideais. Homomorfismo de anéis. Teorema fundamental do homomorfismo.
Polinômios: propriedades operatórias e algébricas do anel dos polinômios sobre um corpo K.
Bibliografia Básica:
GARCIA, A., LEQUAIN, Y. Álgebra: Um Curso de Introdução. Projeto Euclides. Rio de Janeiro: SBM.
GONÇALVES, A. Introdução à Álgebra. Projeto Euclides. Rio de Janeiro: SBM.
HEFEZ, Abramo. Curso de Álgebra. Coleção Matemática Universitária. Rio de Janeiro: IMPA.
Bibliografia Complementar:
BEDOYA, H. & CAMELIER, R. Álgebra II. Rio de Janeiro. CECIERJ.
GONÇALVES. A. & FIGUEIREDO, L. M. Álgbera I. Vol 3. Rio de Janeiro.: CECIERJ
HEFEZ, Abramo. Aritmética. Rio de Janeiro: IMPA.
HERNSTEIN, I.N. Tópicos de Álgebra. São Paulo: Editora da Universidade/Polígono.
MUNIZ NETO, A. C. Tópicos de Matemática Elementar, Vol 6. Combinatória. Rio de Janeiro: SBM.
81
Curso de Licenciatura em Matemática
HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
Optativa
Código
MAT229
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Sexto
Carga Horária (h)
60
60
Pré-Requisito:
Créditos
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
A história da Matemática e suas implicações sociais, culturais e políticas. O ensino da Matemática na história da
civilização e suas implicações. A Matemática no oriente. A Matemática Grega. A Matemática Medieval.
Renascença. A Matemática do Século XVII. Origens e desenvolvimento do Cálculo. A Renovação do fim do
Século XIX. A Matemática abstrata no Século XX. A Matemática no Brasil. História da Matemática relacionada
ao ensino fundamental e médio.
Bibliografia Básica:
AABOE, A. Episódios da História Antiga da Matemática. Rio de Janeiro: SBM.
MIGUEL, Antonio [et al.]. História da matemática em atividades didáticas. São Paulo: Livraria da Física.
ROQUE, T. Tópicos de História da Matemática. Rio de Janeiro. SBM.
Bibliografia Complementar:
ANTONIO & MIORIM, Maria Ângela. A História na educação matemática: propostas e desafios. Belo
Horizonte: Editora Autêntica.
BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher.
D´AMBROSIO, U.. Uma história concisa da matemática no Brasil. Petropólis: VOZES
EVES, H. Introdução à história da matemática. Campinas: UNICAMP.
LIMA, E. L. Meu professor de matemática e outras histórias. Rio de Janeiro: SBM.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
MATEMÁTICA II
Obrigatória
Código:
MAT242
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Sexto
Carga Horária (h)
75 h
45 h
120
Pré-Requisito:
MAT233, MAT241
Créditos
5
3
8
Departamento de
Matemática
Ementa:
Planejamento, execução e avaliação de livros didáticos e módulos de ensino através de atividades para o
ensino de matemática no nível fundamental que abrange o 6º ao 9º anos. Regência de classe e prática reflexiva
em sala de aula de docência no Ensino Fundamental de 6º ao 9º anos. Elaboração do plano estágio. Diretrizes
para elaboração do plano e do relatório de estágio. Oficina interdisciplinar.
Bibliografia básica:
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática:Ensino
Fundamental /Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF.
MENDES, I. A. Matemática e Investigação em Sala de Aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem.
São Paulo: Editora Livraria da Física.
MOREIRA, P. C. e DAVID, M. M. M. S. A Formação Matemática do Professor: licenciatura e prática
docente escolar. Belo Horizonte: Autêntica.
Bibliografia Complementar:
BORBA, Marcelo de C. Informática e Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica.
GANDIN, Danilo. A Prática do Planejamento Participativo. Petrópolis: Vozes.
MUNIZ, C. A. M., Brincar e Jogar: enlances teóricos e metodológicas no campo da Educação
Matemática. São Paulo: Autêntica.
TOMAZ, V. S. e DAVID, M. M. M. S. Interdisciplinaridade e aprendizagem da Matemática em sala de
aula. Belo Horizonte: Autêntica.
WAGNER, E. Construções Geométricas. Rio de Janeiro: SBM.
82
Curso de Licenciatura em Matemática
VII SEMESTRE
CÁLCULO NUMÉRICO
Obrigatória
Código:
MAT215
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Sétimo
Carga Horária (h)
60
60
Pré-Requisito:
MAT225,
MAT228, INF025
Créditos
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
Aritmética de ponto flutuante. Erros e ordem de convergência. Métodos interativos para resolução de equações
lineares. Métodos diretos e iterativos para resolução de sistemas lineares e não-lineares. Interpolação. Diferenças
finitas. Ajuste de curvas. Métodos dos mínimos quadrados. Integração numérica. Soluções numéricas de
equações diferenciais ordinárias.
Bibliografia básica:
CUNHA, Maria Cristina C. Métodos Numéricos. Campinas: Editora da Unicamp.
CHAPRA, Steven e C. e CANALE, Raymund P. Métodos Numéricos para Engenharia. São Paulo: MacGraw
Hill.
RUGGIERO, M. A. G. e LOPES, V. L.R. Cálculo Numérico: Aspectos Teóricos e Computacionais. São
Paulo: McGraw-Hill.
Bibliografia Complementar:
BARROSO, Leônidas. Cálculo Numérico. Rio de Janeiro: Editora HARBRA
BURDEN, R. L. Análise Numérica. São Paulo: Senjaje Learning
MILNE, W. E. Cálculo Numérico. Rio de Janeiro. Polígono.
PACITTI, T., ATKINSON, C. P. Programação e Métodos Computacionais. Rio de Janeiro: LTC.
SANTOS, V. R. B. Curso de Cálculo Numérico. Rio de janeiro: LTC.
ANÁLISE REAL
Obrigatória
Código:
MAT240
Carga Horária (h)
Teórica
60
Prática
TOTAL
60
Período:
Pré-Requisito:
Sétimo
MAT225
Créditos
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
Conjunto dos números naturais e reais; sequências e séries numéricas; Topologia da reta; Limite e
continuidade; Derivada de função de uma variável; Integral (de Riemann) de função de uma variável.
Bibliografia Básica:
ÁVILA, Geraldo. Introdução a Analise Matemática. São Paulo: Edgard Blücher.
LIMA, Elon Lages. Análise Real. Coleção Matemática Universitária. Rio de Janeiro: SBM.
NETO, A. C. M. Tópicos de Matemática Elementar - Volume 3: Introdução à Análise – Coleção do
Professor de Matemática, Rio de Janeiro: SBM.
Bibliografia Complementar:
AREF, A. N. Introdução á Análise Matemática. São Paulo: Moderna
FEREIRA, J. C. Introdução a Analise Matemática. Lisboa: Caloustre
LIMA, Elon Lages. Curso de Análise. Vol 1 – Projeto Euclides. Rio de Janeiro: IMPA
RIBENBOIM, Paulo. Funções, Limites e Continuidade – Coleção Textos Universitários. Rio de Janeiro:
SBM.
RUDIN, Valter. Principles of Mathematical Analysis. New York: Mc-Graw-Hill.
83
Curso de Licenciatura em Matemática
LIBRAS
Obrigatória
Código:
LET112
Carga Horária (h)
Teórica
30
Prática
TOTAL
30
Período:
Pré-Requisito:
Sétimo
Créditos
2
2
Departamento
Acadêmico de
Línguas
Estrangeiras
Ementa:
Estudo da língua enfocando os aspectos socioculturais e linguísticos do surdo. Discussão e análise das
especificidades educacionais do sujeito Surdo. Estudo das características linguísticas da LIBRAS: Elementos
que constituem os sinais. Noções sobre a estrutura e escrita da Libras. A língua em uso em contextos
cotidiano de comunicação.
Bibliografia básica:
CAPOVILLA, F.C., RAPHAEL, W.D. e MAURÍCIO, A. C. L. NOVO DEIT-LIBRAS: Dicionário
enciclopédico ilustrado trilíngue da Língua de Sinais Brasileira (Libras) baseado em Linguística
e Neurociências Cognitivas. São Paulo: EDUSP.
GESSER, Audrei. LIBRAS? Que língua é essa? : crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e
da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
QUADROS, Ronice Müller. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas.
Bibliografia Complementar:
BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma Gramática de Línguas de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.
FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myrna S. Libras em contexto: curso básico : livro do estudante. Brasília:
MEC.
FERNANDES, Eulalia. Surdez e Bilingüismo. 2. ed. Porto Alegre: Mediação.
QUADROS, Ronice Müller de. E KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais Brasileira: Estudos
linguísticos. Porto Alegre: ArtMed.
SACKS, Oliver W. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras.
METODOLOGIA DA PESQUISA DO
ENSINO DE MATEMÁTICA
Obrigatória
Código:
MAT239
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Sétimo
Carga Horária (h)
30
30
Pré-Requisito:
Créditos
2
2
Departamento de
Matemática
Ementa:
Paradigmas de pesquisa e produção do conhecimento: as bases epistemológicas da aprendizagem em
matemática, obstáculos epistemológicos e obstáculos didáticos no ensino da matemática. O ensino de
matemática e as metodologias de pesquisa. Planejamento da pesquisa: etapas básicas do projeto de pesquisa.
Bibliografia Básica:
BICUDO, M. A. V. (Org). Pesquisa em Educação Matemática: Concepções e Perpesctivas. São Paulo:
Editora da UNESP.
PAIS. Luis Carlos. Ensinar e Aprender Matemática. Belo Horizonte: Autêntica.
SEVERINO. Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Editora Cortez.
Bibliografia Complementar:
ANDRÉ, Marli e LÜDKE, Menga. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU.
ESPASANDIN, C. L. & muniz, M. I. S. (Org). O Processo de Avaliação Nas Aulas de Matemática. São
Paulo: Mercado das Letras.
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5 ª ed. São Paulo: Atlas.
NACARATO, A. M & PAIVA, M. A. V (Org). A Formação do Professores ensina Matemática:
perspectivas e pesquisa. Belo Horizonte. Autêntica.
WELLER,Wivian, PFAFF,Nicolle. Metodologias da pesquisa qualitativa em educação: teoria e prática. 3.
ed. Petrópolis: Editora Vozes.
84
Curso de Licenciatura em Matemática
LABORATÓRIO DE ENSINO EM
MATEMÁTICA
Obrigatória
Código:
MAT245
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Sétimo
Carga Horária (h)
30
30
Pré-Requisito:
Créditos
2
2
Departamento de
Matemática
Ementa:
Estuda os conteúdos da Matemática abordados nos Ensinos Fundamental e Médio, através do uso de materiais
concretos, a fim de propor uma alternativa metodológica para o ensino – aprendizagem.
Bibliografia Básica:
LIMA, Elon Lages. A Matemática no Ensino Médio, vols 1, 2 e 3. Coleção do professor de Matemática. Rio de
Janeiro: SBM.
LORENZATO, S. O Laboratório de Ensino de Matemática na Formação de Professores. Campinas: Autores
Associados.
VASCONCELOS, E.,ANDRADE, E. et al. Sólidos & Superfícies: construção de modelos concretos.Salvador:
EdUFBA.
Bibliografia Complementar:
CORREIA DE SÁ, C. & ROCHA, J. Treze Viagens pelo Mundo da Matemática. Coleção do professor de
matemática. Rio de Janeiro: SBM.
LIMA, E. L. Coordenadas no Plano. Rio de Janeiro: SBM.
LIMA, E. L., Carvalho, P. P. C., Wagner, E., MORGADO, A. C. Temas e Problemas Elementares. Rio de
Janeiro: SBM.
PONTE, J. P., BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na Sala de Aula. Belo Horizonte:
Autêntica.
VASCONCELOS, E. V. et all. Sólidos e Superfícies: construção de modelos concretos. Salvador: EDUFBA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
MATEMÁTICA III
Obrigatória
Código:
MAT243
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Sétimo
Carga Horária (h)
45
45
90
Pré-Requisito:
MAT234,
MAT236, MAT242
Créditos
3
3
6
Departamento de
Matemática
Ementa:
Experiências em educação matemática na sala de aula e o ensino relacionado a pesquisa. O exercício docente
na formação do professor de matemática. A observação e o diagnóstico da realidade escolar no Ensino Médio.
Conhecimento do planejamento e projeto pedagógico da Escola no Ensino Médio. Observação do espaço
escolar e da sala de aula de docência no Ensino Médio. Elaboração do projeto de estágio. P rátic a re fle x iva
e m t ur ma s do Ensino Médio. Aval iaçõ e s i n st it u cio na i s e e xter n a s. Desenvolvimento de atividades
de estágio, atividades de imersão no campo de trabalho que propiciem ao professor em formação, o contato
com experiências, práticas e conhecimentos de natureza profissional.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares
Nacionais (Ensino Médio). Brasília: MEC.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares
Nacionais + (PCN+) - Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Brasília: MEC.
D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus.
Bibliografia Complementar:
BRASIL – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394/96. Brasília.
LIMA, Elon Lages. Matemática e Ensino. Rio de Janeiro: SBM
MIGUEL, A. e MIORIM, M. A. História da Matemática: propostas e desafios. São Paulo: Autêntica
DANTE, L. R. A Matemática do Ensino Médio. São Paulo: Ática
VEIGA, Ilma Passos Alencar (org.). Técnicas de Ensino: Por que não? São Paulo: Papirus.
85
Curso de Licenciatura em Matemática
VIII SEMESTRE
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Obrigatória
Código:
MAT204
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Oitavo
Carga Horária (h)
60
60
Pré-Requisito:
Créditos
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
Juros, descontos e equivalências de capitais nas capitalizações simples e compostas. Correção monetária,
anuidades, rendas (séries de capitais), amortização e depreciação.
Bibliografia Básica:
MATHIAS, W. F. & GOMES, J. M. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas.
PUCCINE, A. L. Matemática Financeira. São Paulo: Saraiva.
VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas.
Bibliografia Complementar:
AYRES JR., F. Matemática Financeira. São Paulo: Editora Mcgraw-Hill.
GIMENEZ, C. M. Matemática Financeira com HP 12 C e Excel. São Paulo: Pearson.
FARO, C. Matemática Financeira. Rio de Janeiro: APEGE.
ANTAR NETO, A. Progressões e Logaritmos. São Paulo: Moderna.
ZENTGRAF, R. Matemática Financeira Objetiva. Rio de Janeiro: ZTG.
INFORMÁTICA APLICADA AO
ENSINO DA MATEMÁTICA
Obrigatória
Código:
MAT267
Carga Horária (h)
Teórica
Prática
30
TOTAL
30
Período:
Pré-Requisito:
Oitavo
-
Créditos
2
2
Departamento de
Matemática
Ementa:
Noções básicas sobre o editor de textos Latex. Representação gráfica de funções. Álgebra computacional.
Cálculo simbólico de matrizes e vetores. Geometria computacional. Cálculo simbólico de derivada e integral.
Bibliografia Básica:
ANDRADE, L. N. Introdução a Computação Algébrica com Maple. Rio de Janeiro: SBM
GIRALDO, V. et all. Recursos Computacionais no Ensino de Matemática. Rio de Janeiro: PROFMAT-SBM
SANTOS, R. J. Introdução ao Latex. Belo Horizonte. www.mat.ufmg.br/~regi. UFMG
Bibliografia Complementar:
FORBELLONE, André Luiz Villar, EBERSPÄCHER, Henri Frederico. Lógica de Programação. São Paulo:
Pearson Prentice.
KRISHNA, E. (Editor). Latex Tutorials. www.tug.org/twg/mactex/tutorials/ltxprime-10.pdf
PREISS, Bruno R. Estrutura de dados e algoritmos. Rio de Janeiro: Editora Campus.
SCHILDT, Herbert. C Completo e Total. São Paulo: Makron Books.
WIRTH, Niklaus. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro: Editora LTC.
86
Curso de Licenciatura em Matemática
VARIÁVEIS COMPLEXAS
Obrigatória
Código:
MAT230
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Oitavo
Carga Horária (h)
60
60
Pré-Requisito:
MAT226
Créditos
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
Limite, continuidade e derivada das funções de uma variável complexa. Equações de Cauchy-Riemann: funções
analíticas. Analiticidade das funções elementares. Teorema de Cauchy. Séries de potências. Resíduos e pólos:
aplicação ao cálculo de integrais reais.
Bibliografia Básica:
ÁVILA, Geraldo. Variáveis Complexas e aplicações. Rio de Janeiro: LTC.
HAUSER, A. Variáveis Complexas. Rio de janeiro: LTC.
KREYSZIG, Erwin. Matemática Superior. Vol. 04. Rio de Janeiro: Ed. Livros Técnicos Científico.
Bibliografia Complementar:
CHURCHILL, R. V. Variáveis Complexas e suas aplicações. São Paulo: McGraw-Hill.
HAUSER J., ARTHUR A. Variáveis Complexas com aplicações na física. Rio de Janeiro. LTC
IEZZI, Gelson et al. Fundamentos de Matemática Elementar. Vol. 6. São Paulo: Editora Atual.
SPIEGEL, M. R. Variáveis Complexas. Coleção Schaum. São Paulo: Editora McGraw-Hill.
SVESHINIKOV, A. G. The Theory of Functions of a Complex Variable. Moscou: MIR
TCC
Obrigatória
Código:
MAT246
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Oitavo
Carga Horária (h)
30
30
Pré-Requisito:
MAT234, MAT238
e MAT239
Créditos
2
2
Departamento de
Matemática
Ementa:
O aluno irá desenvolver um projeto de pesquisa em Ensino de Matemática sob a orientação de um dos
professores do Curso de Licenciatura em Matemática.
Bibliografia Básica:
Será relacionado à área em que o aluno vai desenvolver o seu projeto de pesquisa no Ensino de Matemática.
87
Curso de Licenciatura em Matemática
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
MATEMÁTICA IV
Obrigatória
Código:
MAT244
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Oitavo
Carga Horária (h)
105
105
Pré-Requisito:
MAT243
Créditos
7
7
Departamento de
Matemática
Ementa:
Planejamento, execução e avaliação dos livros didáticos e módulos de ensino através de atividades para o
ensino de matemática no nível médio. Conhecimento do planejamento e projeto pedagógico da Escola no
Ensino Médio. Regência de classe e prática reflexiva em sala de aula de docência no Ensino Médio.
Avaliações externas. Elaboração do plano estágio. Diretrizes para elaboração do plano e do relatório de
estágio. Oficina interdisciplinar.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares
Nacionais (Ensino Médio). Brasília: MEC.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares
Nacionais + (PCN+) - Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Brasília: MEC.
D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus.
Bibliografia Complementar:
BRASIL – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394/96. Brasília.
LIMA, Elon Lages. Meu professor de Matemática e outras Histórias. Rio de Janeiro: SBM.
RABELO, Mauro. Avaliação Educacional: fundamentos, metodologia e aplicação no contexto brasileiro.
Coleção PROFMAT. Rio de Janeiro: SBM.
DANTE, L. R. A Matemática do Ensino Médio. São Paulo. Ática.
VEIGA, Ilma Passos Alencar (org.) Técnicas de Ensino: Por que não? São Paulo: Papirus.
88
Curso de Licenciatura em Matemática
OPTATIVAS
EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
Obrigatória
Código:
MAT250
Carga Horária (h)
Teórica
60
Prática
TOTAL
60
Período:
Pré-Requisito:
Créditos
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
A educação matemática e sua prática na sala de aula. O professor de matemática como pesquisador. O ensino de
matemática por atividades. O estudante como pesquisador na sala de aula. A etnomatemática como alternativa no
ensino de matemática. Aprendizagem matemática e a resolução de problemas. O uso da história no ensino de
Matemática. A modelagem matemática como perspectiva de produção de conhecimento matemático. O livro
didático e o paradidático no ensino de matemática. O uso de jornais, revistas e outros materiais informativos nas
aulas de matemática. Planejamento e avaliação no ensino de matemática.
Bibliografia Básica:
D’AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: Da teoria à prática. Perspectivas em Educação Matemática
- SBEM. Campinas/SP: Papirus.
FOSSA, John A.. Ensaios sobre a Educação Matemática. Série Educação vol.2. Belém: Eduepa.
MENDES, Iran Abreu. O Ensino de matemática a partir de atividades: O que, porque, e para que
aprender. Natal: UFRN.
Bibliografia Complementar:
BICUDO, Maria Aparecida Viggiani. (Org.) Pesquisa em educação matemática. Concepções e perspectivas.
São Paulo; editora da UNESP.
KILPATRICK, J., GÓMEZ, P. & RICO, L..Educación Matemática. México: Grupo Editorial Iberoamérica,.
MATOS, J. M. e SERRAZINA, M. L. Didáctica da matemática. Lisboa: Universidade Aberta.
MENDES, Iran Abreu. Uso da história no ensino da matemática – reflexões teóricas e experiências. Belém:
EDUEPA.
REGO, R. G. e Rego, R. M. Matemáticativa. João Pessoa: Editora universitária/UFPB.
MODELAGEM MATEMÁTICA
Optativa
Código:
MAT251
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Carga Horária (h)
60
60
Pré-Requisito:
Créditos
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
Modelagem matemática e modelos matemáticos; Esquemas de modelagem matemática; Justificativas e
finalidades da modelagem matemática; Concepções de modelagem matemática; Modelagem matemática e
educação matemática; Modelagem matemática e tecnologias da informação e comunicação; Histórico da
modelagem matemática no ensino brasileiro; Atividades de modelagem matemática voltadas à sala de aula.
Bibliografia Básica:
BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo:
Contexto.
BASSANEZI, R. C.; FERREIRA JR., Wilson Castro. Equações diferenciais com aplicações. São Paulo:
Harbra.
BIEMBENGUT, M. S.; HEIN, N. Modelagem matemática no ensino. São Paulo: Contexto.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, L. W.; SILVA, K. P.; VERTUAN, R. E. Modelagem matemática na educação básica. São
Paulo: Contexto.
BARBOSA, J. C.; CALDEIRA, A. D.; ARAÚJO, J. L. (Org.). Modelagem matemática na Educação
Matemática Brasileira: pesquisas e práticas educacionais. Recife: SBEM.
CARNEIRO, F. O. R. Modelagem matemática no ensino de cálculo diferencial e integral nos cursos de
engenharia – um estudo de caso em uma IESPS de Salvador/Bahia. Dissertação de Mestrado –
UFSC.
D’ AMBROSIO, U. Etnomatemática: arte ou técnica de explicar e conhecer. 3 ed. São Paulo: Ática.
SKOVMOSE, O. Educação matemática crítica: a questão da democracia. Campinas: Papirus.
89
Curso de Licenciatura em Matemática
ÁLGEBRA III
Optativa
Código:
MAT252
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Carga Horária (h)
60
60
Pré-Requisito:
MAT235
Créditos
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
Equação do 3º e 4º grau. Extensões solúveis por radicais. Extensões algébricas e transcendentes. Grau de uma
extensão. Construção com régua e compasso. Apresentação do teorema de Galois e aplicação à do 5º grau.
Bibliografia básica:
GONÇALVES, A. Introdução à Álgebra, Projeto Euclides. Rio de Janeiro: SBM.
ARTIN, E. GaloisTheory. New York: Dover Publications.
MARTIN, A. Paulo. Grupos, Corpos e Teoria de Galois. São Paulo: IME-USP.
Bibliografia Complementar:
EDWARDS, Harold M. GaloisTheory. Nova York: Springer-Verlag.
HEFEZ, Abramo. Curso de Álgebra, Vol. 1. Rio de Janeiro: IMPA.
HERNSTEIN, I.N. Tópicos de Álgebra. São Paulo: Editora da Universidade/Polígono.
MARQUES. D. Teoria dos Números Transcendentes. Rio de Janeiro, SBM.
VAINSENCHER, I. Introdução as curvas algébricas planas. Rio de Janeiro: IMPA
GEOMETRIA DIFERENCIAL
Optativa
Código:
MAT256
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Carga Horária (h)
60
60
Pré-Requisito:
MAT226
Créditos
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
Estudo local das curvas no plano e no espaço; Triedro de Frenet e fórmulas; Torema fundamental das curvas;
Estudo local das superfícies; curvaturas; Geodésicas; classificação dos pontos de uma superfície.
Bibliografia Básica:
DO CARMO, M. P. Geometria Diferencial de Curvas e Superfícies - Textos Universitários. Rio de Janeiro:
SBM.
TENENBLAT, Keti. Introdução à Geometria Diferencial. São Paulo: Edgard Blucher.
RODRIGUES, Paulo R. Introdução às Curvas e Superfícies. Niterói: EDUFF.
Bibliografia Complementar:
ARAUJO, Paulo Ventura. Geometria Diferencial. Rio de Janeiro: IMPA.
DE MAIO, Waldemar. Fundamentos de Matemática: Geometrias e Geometria Diferencial. São Paulo: LTC.
LIMA, E. L. Análise Real, vol 2 e 3. Col Matemática Universitária. Rio de Janeiro: IMPA.
LIMA, E. Lages. Curso de Análise. Vol 2 – Projeto Euclides. Rio de Janeiro: IMPA.
SPIVAK, Michael. Cálculo em Variedades. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna.
90
Curso de Licenciatura em Matemática
TOPOLOGIA
Optativa
Código:
MAT257
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Carga Horária (h)
60
60
Pré-Requisito:
MAT240
Créditos
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
Estudo dos espaços métricos, topológicos e suas propriedades; Equivalência topológica. Invariantes
topológicos. Espaços métricos. Tipos de espaços topológicos. Homotopia.
Bibliografia Básica:
LIMA, E. L. Elementos de Topologia Geral. Rio de Janeiro: IMPA.
LIMA, Elon Lages. Espaços Métricos – Coleção Projeto Euclides. Rio de Janeiro: IMPA.
LIPSCHUTZ, Seymour. Topologia Geral (Coleção Schaum). São Paulo: McGraw-Hill.
Bibliografia Complementar:
KUHELKAMP, Nilo. Introdução à Topologia Geral. Editora UFSC.
DOMINGUES, H. H. Espaços Métricos e Introdução à Topologia. São Paulo: Editora Atual.
MUNKRES, J. R. Topology: A FirstCourse. New York: Prentice Hall.
HONIG, C.S. Aplicações da Topologia à Análise – Projeto Euclides. Rio de Janeiro: IMPA.
STEEN, L. A. e SEEBACH, J. A. Counterexamples in Topology. New York: Holt, Rinehart and Winston.
ANÁLISE EM Rn
Optativa
Código:
MAT253
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Carga Horária (h)
60
60
Pré-Requisito:
MAT240
Créditos
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
Estudo das funções e aplicações definidas em subconjuntos do espaço euclidiano n-dimensional: definições,
topologia, caminhos e diferenciabilidade.
Bibliografia Básica:
LIMA, E. Lages. Análise no Espaço Rn – Coleção Matemática Universitária, Rio de Janeiro: SBM.
LIMA, E. Lages. Análise Real . Volume 1 – Coleção Matemática Universitária, Rio de Janeiro: SBM.
LIMA, E. Lages. Análise Real. Volume 3 – Coleção Matemática Universitária, Rio de Janeiro: SBM.
Bibliografia Complementar:
ACKER, Felipe. Análise Vetorial Clássica – Coleção Textos Universitários, Rio de Janeiro: SBM.
KAPLAN, Cálculo avançado. Vol 2. São Paulo Edgard Blucher.
KAPLAN, Cálculo avançado. Vol 1. São Paulo. Edgard Blucher.
LIMA, E. Lages. Curso de Análise. Vol 2 – Projeto Euclides. Rio de Janeiro: IMPA.
SPIVAK, Michael. Cálculo em Variedades. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna.
91
Curso de Licenciatura em Matemática
TEORIA DAS EQUAÇÕES
DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS
Optativa
Código:
MAT254
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Carga Horária (h)
60
60
Pré-Requisito:
MAT225
Créditos
4
0
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
Operadores diferenciais lineares. Equações diferenciais lineares. Existência e unicidade de soluções. Dimensão
do espaço de soluções de uma equação diferencial homogênea. Sistemas de equações diferenciais lineares.
Teoremas de existência e unicidade. Estabilidade das soluções.
Bibliografia Básica:
DOERING, Claus Ivo; LOPES, Artur Oscar. Equações Diferenciais Ordinárias – Coleção Matemática
Universitária, Rio de Janeiro: SBM.
SOTOMAYOR, Jorge. Equações Diferenciais Ordinárias – Textos Universitários do IME-USP, Editora
Livraria da Física.
BOYCE, Diprima.Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Contorno. Editora LTC.
Bibliografia Complementar:
KREIDER, Kuller, Ostberg.Equações Diferenciais. EDGARD BLUCHER
NEVES, Aloisio Freiria; FIGUEIREDO, Djairo Guedes De. Equações Diferenciais Aplicadas – Coleção
Matemática Universitária, Rio de Janeiro: SBM.
MONTEIRO, Luiz Henrique A. Sistemas Dinâmicos. São Paulo: Livraria da Física.
ZILL, D. G. e CULLEN, M. R. Equações Diferenciais.Vol. 1. São Paulo: Makron Books.
ZILL, D. G. e CULLEN, M. R. Equações Diferenciais.Vol 2. São Paulo: Makron Books.
ÁLGEBRA LINEAR II
Optativa
Código:
MAT261
Carga Horária (h)
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
MAT228
Créditos
60
60
Pré-Requisito:
MAT228
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
Espaços vetoriais com produto interno, ortogonalidade. Teorema da decomposição primária. Formas de Jordan.
Teorema Espectral. Formas bilineares e quadráticas.
Bibliografia Básica:
BUENO, P. Hamilton. Álgebra Linear. Rio de Janeiro: SBM.
ANTON Howard & RORRES, Chris. Álgebra Linear com Aplicações. Porto Alegre: Ed. Bookman.
LIMA, Elon L., Álgebra Linear, Coleção Matemática Universitária. Rio de Janeiro: IMPA.
Bibliografia Complementar:
BOLDRINI, José Luis. Álgebra Linear. São Paulo: Harbra.
CALLIOLI, Carlos A., DOMINGUES, Higino H., COSTA, Roberto C. F. Álgebra Linear e Aplicações. São
Paulo: Atual Editora.
HOFFMAN, K. e KUNZE, R., Álgebra Linear. São Paulo: Editora Polígono.
LIMA, Elon Lages. Geometria Analítica e Álgebra Linear. Rio de Janeiro: IMPA.
STEINBRUCH, Alfredo, WINTERLE Paulo. Álgebra Linear. São Paulo: Editora McGraw-Hill.
92
Curso de Licenciatura em Matemática
Carga Horária (h)
INFERÊNCIA ESTATÍSTICA
Optativa
Código:
MAT255
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
60
60
Pré-Requisito:
MAT219
Créditos
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
Testes de hipóteses. Análise de variância. Estatística não-paramétrica: introdução. Regressão e correlação linear
simples.
Bibliografia Básica:
BOLFARINE, H; SANDOVAL, M. C. Introdução a Inferência Estatística, 2ª ed. Rio de Janeiro: SBM, 2010
MORETTIN, L. G. Estatística Básica. Vol. 2 – Inferência. São Paulo: Pearson Makron Books.
SPIEGEL, R. Murray, Estatística. São Paulo: Editora Mc Graw Hill.
Bibliografia Complementar:
BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística básica. São Paulo: Editora Atual.
COSTA NETO, P. L. de Oliveira, Estatística. São Paulo: Editora Edgard Blucher.
MEYER, P. L., Probabilidade, Aplicações à Estatística. Rio de Janeiro: LTC.
MIRSHAWKA, V. Probabilidade e Estatística para Engenharia. São Paulo: Editora Nobel.
WALPOLE, R; MYERS, R. H.; MYERS, S.L. Probabilidade e Estatística para Engenharia e Ciências. São
Paulo: Prentice Hall do Brasil.
Carga Horária (h)
INGLÊS INSTRUMENTAL
Optativa
Código:
LET115
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
60
60
Pré-Requisito:
Créditos
4
4
Departamento
Acadêmico de
Línguas
Estrangeiras
Ementa:
Leitura e compreensão detalhada de textos ligados á área específica com crescente dificuldade. Reconhecimento
de estruturas linguísticas que permitam melhor desenvolvimento das habilidades de leitura e compreensão dos
textos aplicados.
Bibliografia Básica:
Dicionário Oxford Escolar (bilíngue) – Oxford: OUP.
MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use. São Paulo: Eed. Aatual. CUP: Cambridge.
SILVA, Marcus Drummond C. da. ESP Fácil. Salvador: IFBA, Salvador.
Bibliografia Complementar:
Minidicionário Oxford (bilíngue) – Oxford: OUP.
LONGMAN. Dicionário Escolar Inglês/Português . Português/Inglês. 2.ed. São Paulo: Pearson Education.
MURPHY, Raymond. English Grammar in Use. ed. atual. CUP: Cambridge.
PORTER, Timothy; WATKINS, Michael. Gramática da Língua Inglesa. 1ª ed. São Paulo: Ática.
SZABÓ, Anna et al.. Gramática Escolar da Língua Inglesa. São Paulo: Pearson Longman,.
93
Curso de Licenciatura em Matemática
Carga Horária (h)
FÍSICA CLÁSSICA DA MATÉRIA E DA
LUZ
Optativa
Código:
FIS215
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
60
30
90
Pré-Requisito:
FIS210, MAT220
Créditos
4
2
6
Departamento de
Física
Ementa:
Ótica geométrica. Reflexão e refração da luz. Lei de Snell. Espelhos e lentes. Formação de imagens.
Instrumentos óticos. Sólidos e fluidos. Densidade. Elasticidade. Estática e dinâmica dos fluidos. Princípios de
Arquimedes e de Pascal. Equação de Bernoulli. Escoamento viscoso. Termologia e termodinâmica.
Termometria. Calorimetria. Calor sensível e calor latente. Transições de fase. Gás ideal. Gás de Van der Waals.
Teoria cinética. Primeira lei da Termodinâmica. Máquina de Watt. Processos quasi-estáticos. Processos
reversíveis. Ciclos numa máquina térmica. Calor e trabalho num processo quasi-estático. Máquinas térmicas,
refrigeradores e bombas de calor. Segunda lei da Termodinâmica. Rendimento e coeficiente de rendimento.
Entropia. Atividades de laboratório.
Bibliografia Básica:
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert e KRANE, Keneth. Fundamentos de Física. vols. 2 e 4. Rio de
Janeiro: LTC.
KELLER, Frederick J. . FÍSICA – Vols. 1 e 2. São Paulo: Makron Books do Brasil.
YOUNG, Hugh D. e FREEDMAN, Roger A. Sears & Zemansky. Física II. São Paulo: Addison Wesley.
Bibliografia Complementar:
BARTHEM, Ricardo. A Luz - Coleção Temas Atuais de Física, SBF. São Paulo: Editora Livraria da Física.
CAMPOS, A. A., ALVES, E. S. e SPEZIALI, N. L. Física Experimental Básica na Universidade. Belo
Horizonte: Editora UFMG.
FIGUEIREDO, Aníbal e PIETROCOLA, Maurício. Calor e Temperatura. São Paulo: FTD.
HELENE, Otaviano A. M. e VANIN, Vito. Tratamento Estatístico de Dados em Física Experimental. São
Paulo: Edgard Blücher.
NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica. Vol. 2. São Paulo: Edgard Blücher
94
Curso de Licenciatura em Matemática
ONDAS, SOM E LUZ
Optativa
Código:
FIS218
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Carga Horária (h)
30
30
60
Pré-Requisito:
FIS217
Créditos
2
2
4
Departamento de
Física
Ementa:
Oscilações e movimento harmônico simples. Amortecimento e ressonância. Oscilador acústico (ressonador de
Helmholtz). Oscilador elétrico (circuito RLC). Ondas mecânicas. Ondas transversais e ondas longitudinais.
Cinemática do movimento ondulatório. Ondas em cordas. Velocidade de onda numa corda esticada. Propagação
de energia e momento. Ondas harmônicas. Superposição e interferência de ondas. Formação de ondas
estacionárias numa corda finita. Modos normais. Som. Ondas de pressão e ondas de deslocamento. Intensidade
sonora. Nível de intensidade sonora. Interferência de fonte dupla. Batimentos. Fisiologia da percepção sonora.
Altura e timbre de um som. Efeito Doppler. Luz como fenômeno ondulatório. Equações de Maxwell e equação
de onda eletromagnética. Velocidade da onda eletromagnética. Propagação de energia e momento por uma onda
eletromagnética. Vetor de Poynting, intensidade e pressão da radiação. Polarização da luz. Interferência
luminosa. Difração da luz.
Bibliografia Básica:
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert e KRANE, Keneth. Fundamentos de Física. Vol. 2. Rio de Janeiro:
LTC.
KELLER, Frederick J., GETTYS, W. Edwards & SKOVE, Malcolm J. FÍSICA – Vol. 2. São Paulo: Makron
Books do Brasil.
YOUNG, Hugh D. e FREEDMAN, Roger A. Sears & Zemansky. Física IV. São Paulo: Addison Wesley.
Bibliografia Complementar:
BARTHEM, Ricardo. A Luz - Coleção Temas Atuais de Física, SBF. São Paulo: Editora Livraria da Física.
CAMPOS, A. A., ALVES, E. S. e SPEZIALI, N. L. Física Experimental Básica na Universidade. Belo
Horizonte: Editora UFMG.
CARVALHO, Regina Pinto de. Microondas - Coleção Temas Atuais de Física / SBF. São Paulo: Editora
Livraria da Física.
FRENCH, A. P.. Vibrações e Ondas. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2001.
NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica 2. São Paulo: Edgard Blücher.
95
Curso de Licenciatura em Matemática
ELETRICIDADE E
ELETROMAGNETISMO
Optativa
Código:
FIS217
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Carga Horária (h)
30
30
60
Pré-Requisito:
FIS216, MAT226
Créditos
2
2
4
Departamento de
Física
Ementa:
Carga elétrica. Lei de Coulomb. Campo elétrico: Movimento de partículas carregadas em campo elétrico.
Campo elétrico produzido por distribuições de cargas. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Capacitores e
capacitância. Campos elétricos na matéria. Dielétricos. Condução elétrica: Modelo de Drude. Densidade de
corrente e corrente elétrica. Resistividade e resistência elétricas. Medidores elétricos. Geradores e receptores.
Circuitos de corrente contínua. Campo magnético: Força de Lorentz. Movimento de partículas carregadas em
campo magnético. Lei de Ampère. Propriedades magnéticas da matéria. Indução eletromagnética: Lei de
Faraday. Lei de Lenz. Autoindutância e indutância mútua. Circuitos de corrente alternada. Atividades de
Laboratório.
Bibliografia Básica:
KELLER, Frederick J., GETTYS, W. Edwards & SKOVE, Malcolm J. FÍSICA - Volume 2. São Paulo:
Makron Books do Brasil.
YOUNG, Hugh D. e FREEDMAN, Roger A. Sears & Zemansky. Física III – Eletromagnetismo. São Paulo:
Addison Wesley.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert e KRANE, Keneth. Fundamentos de Física. vol. 3. 4ª edição. Rio
de Janeiro: LTC.
Bibliografia Complementar:
CAMPOS, A. A., ALVES, E. S. e SPEZIALI, N. L. Física Experimental Básica na Universidade. Belo
Horizonte: Editora UFMG.
HAYT JR., William H. Eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC.
NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica - 3 Eletromagnetismo. São Paulo: Edgard Blücher.
REITZ, John R., MILFORD, Frederick J. e CHRISTY, Robert W. Fundamentos da Teoria
Eletromagnética. Câmpus.
TIPLER, Paul A. e MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros vol . 3. Rio de Janeiro: LTC.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Optativa
Código:
EDU161
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Carga Horária (h)
60
60
Pré-Requisito:
Créditos
4
4
Departamento de
Sociologia,
Psicologia e
Pedagogia
Ementa:
A Educação Inclusiva no Brasil: história, conceito e legislação; Inclusão do Indivíduo com Necessidades
Educativas Específicas e as Políticas Públicas atuais; Dificuldades e Transtornos de Aprendizagem:
Avaliação e intervenção; Currículo, Tecnologia Assistiva e Práticas Pedagógicas Inclusivas na Escola de
Educação Básica.
Bibliografia Básica:
BAPTISTA, C. R. (org.). Inclusão e Escolarização: múltiplas perspectivas. Porto Alegre: Mediação.
BUENO, J. G. S. Educação especial brasileira: questões conceituais e de atualidade. 1. ed. São Paulo:
EDUC.
MIRANDA, T. G; GALVÃO FILHO, T.A. (Orgs.). O Professor e a Educação Inclusiva: formação,
práticas e lugares. Salvador: EDUFBA.
Bibliografia Complementar:
FONSECA, V. Introdução às dificuldades de aprendizagem. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas.
MAZZOTTA, M. J. S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez.
MIRANDA, T. G. Trabalho e Deficiência: velhos desafios e novos caminhos. Marília: ABPEE.
FERREIRA, J. A exclusão da diferença. Piracicaba: Ed. Unimep.
STAINBACK, S. & STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artimed.
96
Curso de Licenciatura em Matemática
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Optativa
Código:
EDU168
Carga Horária (h)
Teórica
60
Prática
TOTAL
60
Período:
Pré-Requisito:
-
Créditos
4
4
Departamento
de
Sociologia, Psicologia
e Pedagogia
Ementa:
A Educação a Distância: histórico no Brasil, definições, características, regulamentações. A mediação
pedagógica na educação a distância. Planejamento e a Avaliação da Aprendizagem em educação a distância.
Ambientes Virtuais de ensino e aprendizagem.
Bibliografia Básica:
BELLONI, M.L. Educação a distância. Campinas, Editora Autores Associados.
BEHAR, Patrícia Alejandra (Org.). Modelos pedagógicos em educação a distância. Porto Alegre: Artmed.
SILVA, Marco. (org). Educação Online. São Paulo: Loyola.
Bibliografia Complementar:
CORTELAZZO, I. B. C. Prática Pedagógica, Aprendizagem e Avaliação em EAD. Curitiba: IBPEX.
SILVA, Marco. Formação de professores para docência online. São Paulo: Loyola, 2012.
MILL, Daniel. Docência virtual: uma visão crítica. Campinas: Papirus.
SANTANA, Bianca; ROSSINI, Carolina; PRETTO, Nelson L. (orgs). Recursos Educacionais Abertos:
práticas colaborativas políticas públicas. Salvador: Edufba.
PALLOFF, R.; PRATT, K. O aluno virtual: um guia para trabalhar com estudantes on-line. Porto
Alegre: Artmed.
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
Optativa
Código:
HUM153
Carga Horária (h)
Teórica
60
Prática
TOTAL
60
Período:
Pré-Requisito:
Créditos
4
4
Departamento de
Filosofia
Ementa:
Filosofia e Ciência: a ciência como objeto de reflexão filosófica. Conceitos fundamentais da Filosofia da
Ciência. A Filosofia da Ciência contemporânea
Bibliografia Básica:
BACHELARD, Gaston. O Novo Espírito Científico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.
OLIVA, Alberto (Org). Epistemologia: A Cientificidade em Questão. Campinas: Papirus.
SANTOS, Boaventura Sousa. Introdução a uma Ciência Pós-Moderna. Porto: Afrontamento.
Bibliografia Complementar:
FOUREZ, Gerard A. A Construção das Ciências. São Paulo: Ed.Unesp.
HAMBURGER, Jean (coord.). A Filosofia das Ciências Hoje. Lisboa: Fragmentos.
ALTHUSSER, Louis. Filosofia e Filosofia Espontânea dos Cientistas. Lisboa: Presença.
ALVES, Vitorino Mendes de Sousa. Ensaio sobre Filosofia das Ciências. Braga. FFB-UC
SANTOS, Boaventura Sousa. A Crítica da Razão Indolente - Contra o Desperdício da Experiência.
Porto: Afrontamento.
97
Curso de Licenciatura em Matemática
EDUCAÇÃO E TRABALHO
Optativa
Código:
HUM154
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Carga Horária (h)
60
60
Pré-Requisito:
Créditos
4
4
Departamento DE
Sociologia,
psicologia e
Pedagogia
Ementa:
Ementa: Advento da organização formal do processo de trabalho, manufatura, taylorismo, fordismo.
Sociedade contemporânea e a formação do trabalhador polivalente. A noção de competência como
ordenadora das relações de trabalho e da educação: suas implicações nos currículos da educação básica e
profissional
Bibliografia Básica:
FERRETI, C.J., SILVA JUNIOR, J.R., SALES, M.R. (orgs.). Trabalho, formação e currículo: para onde
vai a escola? São Paulo: Xamã.
FRIGOTTO, G. CIAVATTA, M. (orgs.). A experiência do trabalho e a Educação Básica. Rio de Janeiro:
DP&A.
KUENZER, Acácia Z. Pedagogia da Fábrica. As relações de produção e a educação do trabalhador. 6ª
edição. São Paulo: Cortez.
Bibliografia Complementar:
BARACHO, M. da G.; MOURA, D.; PEREIRA, U.; SILVA, A. Algumas reflexões e proposições acerca
do ensino médio integrado à educação profissional técnica de nível médio. Natal: CEFET/RN.
MACHADO, L.R.S., NEVES, M. de A., FRIGOTTO, G. e outros. Trabalho e Educação. 2ª edição.
Campinas: Papirus.
NEVES, Lúcia Maria W. Brasil 2000. Nova divisão de trabalho na Educação. 2ª edição. São Paulo: Xamã.
OLIVEIRA, Carlos R. de. História do Trabalho. São Paulo: Editora Ática.
TANGUY, L. Saberes e competências. Campinas: Papirus.
EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICAS
E RACIAIS: UMA ABORDAGEM
MULTIDISCIPLINAR
Optativa
Código:
EDU164
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Carga Horária (h)
60
60
Pré-Requisito:
Créditos
4
4
Departamento de
Sociologia,
Psicologia e
Pedagogia
Ementa:
Estudar as bases legais nacionais e internacionais que tratam da promoção e igualdade étnica e racial, e sua
efetividade no Brasil e no mundo, atentando tanto para como os conceitos de raça e etnia têm-se constituído,
social e culturalmente, no Brasil, desde a colonização até a contemporaneidade, quanto para apropriação
desses conteúdos por parte dos currículos escolares. Discutir de forma crítica e multidisciplinar as teorias e
as práticas pedagógicas para uma educação das relações étnicas e raciais.
Bibliografia Básica:
ANDERSON, Benedict. Comunidades Imaginadas. São Paulo. Companhia das Letras.
APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai. Rio de Janeiro. Contraponto.
QUEIROZ, Delcece. Da divisibilidade ao centro do debate: o negro na universidade no século XXI. In.
AMORIM, Antônio; LIMA JR, Arnaud S. de; MENEZ$ES, Jaci Ma. F. de (Orgs). Educação e
Contemporaneidade; processos e metamorfoses. Rio de Janeiro: Quartet.
Bibliografia Complementar:
BOBBIO, Noberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro. Elsevier.
GILROY, Paul. O Atlântico negro. São Paulo. Editora 34, Rio de Janeiro: Universidade Cândido Mendes.
GOMES, Joaquim B. Barbosa. Ações Afirmativas: aspectos jurídicos in Racismo no Brasil: Petrópolis:
ABONG.
POUTIGNAT, Philippe e STREIFF-FERNAT Jocelyne. Teorias da Etnicidade. Seguidos de grupos
Étnicos e suas Fronteiras de Fredrik Barth. São Paulo. Fundação da Editora UNESP.
SOUZA, Boaventura; MENESES, Maria P. (Orgs.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez.
98
Curso de Licenciatura em Matemática
RELAÇÕES INTERPESSOAIS E
EDUCAÇÃO
Optativa
Código:
EDU171
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Carga Horária (h)
60
60
Pré-Requisito:
Créditos
4
4
Departamento de
Sociologia,
Psicologia e
Pedagogia
Ementa:
Compreensão e desenvolvimento das relações interpessoais na escola e nos processos educativos. Estudo das
relações de poder, dos grupos e das instituições nos contextos educacionais. Fatores psicossociais envolvidos
nos processos de comunicação, organização e na participação social nos ambientes educativos.
Bibliografia Básica:
ARENDT, H. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
BLEGER, J. Temas em psicologia: entrevista e grupos. São Paulo: Martins Fontes.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes.
Bibliografia Complementar:
ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva.
ARENDT, H. Trabalho, obra ação. Tradução de Adriano Correia. Cadernos de Ética e Filosofia
Política
V.
7,
N.
2.
2005,
p.
175-201.
Disponível
em:
http://www.fflch.usp.br/df/cefp/Cefp7/arendt.pdf [Acesso em 11/11/2013]
BOCK, A. M. B. FURTADO, O; TEIXEIRA, M, L, T (Orgs.). Psicologias: uma introdução ao estudo de
psicologia. 14ª ed. São Paulo: Saraiva.
JACQUES, M. G. C. Psicologia social contemporânea: livro texto. Petrópolis: Vozes.
SOUSA, B. P. (Org.). Orientação à queixa escolar. 2ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo.
CURRÍCULO E TECNOLOGIAS DA
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Optativa
Código:
EDU169
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Carga Horária (h)
60
60
Pré-Requisito:
Créditos
4
4
Departamento de
Sociologia,
Psicologia e
Pedagogia
Ementa:
Teorias do currículo: tradicionais, críticas e pós-críticas. A produção e organização do conhecimento escolar:
transposição didática, interdisciplinaridade, multidisciplinaridade. As tecnologias de informação e
comunicação como fundante de novas práticas curriculares na escola de educação básica.
Bibliografia Básica:
MACEDO, Roberto Sidnei Alves. Currículo: campo, conceito e pesquisa. 1. ed. Petrópolis: VOZES.
PRETTO, Nelson de Luca (Org.). Tecnologia e novas Educações. Salvador/Bahia: Edufba.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias de currículo. Belo
Horizonte: Autêntica.
Bibliografia Complementar:
APLLE, M. Ideologia e Currículo. São Paulo: Editora Brasiliense.
LOPES, Alice Casimiro, MACEDO, Elizabeth (orgs.). Disciplinas e integração curricular: história e
políticas. Rio de Janeiro: DP&A.
MACEDO, Roberto Sidenei Alves. Atos de Currículo e Autonomia Pedagógica: o sócio construcionismo
curricular em perspectiva. 1. ed. Petrópolis: Vozes.
MOREIRA, A. F. & SILVA, T. T. da (orgs.). Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez.
OLIVEIRA, Inês Barbosa de (org.). Alternativas emancipatórias em currículo. São Paulo: Cortez.
99
Curso de Licenciatura em Matemática
EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS
Optativa
Código:
EDU165
Teórica
Prática
TOTAL
Período:
Carga Horária (h)
60
60
Pré-Requisito:
Créditos
4
4
Departamento de
Sociologia,
Psicologia e
Pedagogia
Ementa:
A Educação de Jovens e Adultos (EJA): história e aspectos sociais, políticos e culturais. Bases Legais da
EJA no Brasil. EJA em sua interface com o mundo do trabalho. A questão cultural na EJA e a diversidade do
seu público (relações de classe, gênero, sexo, raça, etnia, idade, religião). O papel social, político e cultural
da EJA. Políticas públicas aplicadas na EJA e suas realidades (campo, prisão, cidade, indígena e
quilombola). O processo ensino aprendizagem na EJA. O trabalho político pedagógico no contexto atual.
Bibliografia Básica:
MASAGÃO, Vera Maria Ribeiro. Educação de Jovens e Adultos: novos leitores, novas leituras.
Campinas: Ação Educativa.
PAIVA, Vanilda. História da Educação Popular no Brasil: educação popular e educação de adultos.
6.ed. São Paulo: Loyola.
FRIGOTO, Gaudêncio; CIAVATA, Maria (orgs). A Experiência do Trabalho e a Educação Básica. Rio
de Janeiro: DP&A Editora.
Bibliografia Complementar:
BRASIL, Parecer CEB/CNE 11/2000. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e
Adultos.
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de
1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
________, Decreto nº 5840 de 13 de julho de 2006. Institui no âmbito federal o Programa Nacional de
Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e
Adultos PROEJA
________, Secretaria de Educação a Distância, EJA: Formação Técnica integrada ao Ensino Médio, Salto
para o futuro, séries de estudos Educação, Brasília.
HADDAD, Sérgio. Tendências atuais da Educação de Jovens e Adultos no Brasil. Em Aberto, Brasília,
DF, ano 11, n. 56, out./dez. 1992.
PESQUISA EM EDUCAÇÃO
Optativa
Código:
EDU166
Carga Horária (h)
Teórica
60
Prática
TOTAL
60
Período:
Pré-Requisito:
Créditos
4
4
Departamento de
Sociologia,
Psicologia e
Pegadogia
Ementa:
Estudo dos Fundamentos Epistemológicos e Metodológicos da Pesquisa em Educação; Bases Conceituais da
Pesquisa Qualitativa e da Pesquisa Quantitativa; Projetos, Planejamento da Pesquisa e seus Elementos
Constitutivos. As Pesquisas sobre a Educação Básica no Brasil.
Bibliografia Básica:
ALVES-MAZZOTTI, A.J.et al. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e
qualitativa. São Paulo: Pioneira.
ANDRÉ, M. (org.). O papel da pesquisa na formação e prática dos professores. Campinas, SP: Papirus.
LUDKE, M. ;André, Marli. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. 2a. ed. Rio de Janeiro: GEN.
Bibliografia Complementar:
ANDRE, M.E.D.A. Etnografia da Pratica Escolar. 18. ed. Campinas, SP: Papirus.
DEMO, P. Pesquisa. Princípio científico e educativo. São Paulo : Cortez.
FAZENDA, I. C. A.(Org.) Novos Enfoques da Pesquisa em Educação. São Paulo: Cortez.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa – ação. São Paulo: Cortez.
FAZENDA, I. e SEVERINO, A. (Orgs.). Conhecimento, pesquisa e educação. Campinas: Papirus.
100
Curso de Licenciatura em Matemática
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Optativa
Código:
MAT262
Carga Horária (h)
Teórica
60
Prática
TOTAL
60
Período:
Pré-Requisito:
Créditos
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
Educação Matemática e Interdisciplinaridade. Educação Matemática e Transdisciplinaridade. Educação
Ambiental segundo os PCN. Educação Matemática com propostainter e transdisciplinar em conexão com
Educação Ambiental. Educação Ambiental e Tendências em Educação Matemática.
Bibliografia Básica:
BICUDO, Maria A. Viggiani. A pesquisa interdisciplinar: uma possibilidade de construção do trabalho
científico/acadêmico. Sociedade de Estudos e Pesquisa Qualitativos. Comunicação privada.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Terceiros e quartos
ciclos. Apresentação dos temas transversais. Secretaria de educação fundamental. Brasília:
MEC/SEF.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Transdisciplinaridade. São Paulo: Palas Athena.
Bibliografia Complementar:
BASSANEZI, Rodney Carlos. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática. São Paulo: Contexto.
CALDEIRA, Ademir Donizete. Educação ambiental e suas implicações na formação do professor de
matemática.
Revista
profissão
docente
on-line.
Número
1.
Disponível
em
<http://www.uniube.br/propep/mestrado/revista/vol01/01/art03.pdf>. Acesso em 28 maio 2008.
CIFUENTES, José Carlos; PRESTINI, Sirlene Aparecida Matos Martins. A transversalidade e a
educação matemática. In: MENEGHETTI, Renata Cristina Geromel (org.). São Paulo: Centauro.
MONTEIRO, A.; POMPEU JUNIOR, G. A matemática e os temas transversais. São Paulo: Moderna.
POMBO, Olga. Epistemologia da Interdisciplinaridade. In: PIMENTA, Carlos (coord.).
Interdisciplinaridade, Humanismo Universidade. Porto: Campo das Letras.
GESTÃO EDUCACIONAL
Optativa
Código:
EDU167
Carga Horária (h)
Teórica
60
Prática
TOTAL
60
Período:
Pré-Requisito:
Créditos
4
4
Departamento de
Sociologia,
Psicologia e
Pedagogia
Ementa:
Aborda as categorias conceituais (gestão e educação). Destaca aspectos relativos à gestão da educação nos
níveis da administração central e setorial, dos sistemas e unidades de ensino (escolas), com ênfase no
desenvolvimento e utilização de tecnologias do planejamento estratégico situacional. O conceito de público e
privado e suas implicações na gestão da escola e dos sistemas de ensino.
Bibliografia Básica:
COUTINHO, Carlos Nelson. A democracia como valor universal. São Paulo: Ciências Humanas.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola – Teoria e prática, Goiânia: Ed. Alternativa.
OLIVEIRA, Dalila Andrade. Educação Básica: gestão do trabalho e da pobreza. Petrópolis-RJ: Vozes.
Bibliografia Complementar:
CURY, C. R. Jamil. O direito à educação: um campo de atuação do gestor. Brasília, Ministério da
Educação.
DAGNINO, Renato. Curso de Gestão Estratégica Pública. Grupo de Análise de Políticas de Inovação –
GAPI. Campinas: UNICAMP.
DUARTE, Marisa Ribeiro Teixeira. A propagação de novos modos de regulação no sistema educacional
brasileiro: o plano de ações articuladas e as relações entre as escolas e a União. In: Pro-Posições,
v. 24, n. 2 (71),
p. 165-193, maio/ago. 2013, São Paulo. Consultar o texto em
http://www.scielo.br/pdf/pp/v24n2/v24n2a12.pdf
FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez.
SCHULTZ, Theodore W. O valor econômico da educação. Rio de Janeiro: Zahar.
101
Curso de Licenciatura em Matemática
TÓPICOS DA MATEMÁTICA I
Optativa
Código:
MAT263
Carga Horária (h)
Teórica
60
Prática
TOTAL
60
Período:
Pré-Requisito:
Créditos
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
Conteúdos de matemática propícios para complementação da formação do discente.
Bibliografia Básica:
De acordo com o conteúdo programado.
Bibliografia Complementar:
De acordo com o conteúdo programado.
TÓPICOS DA MATEMÁTICA II
Optativa
Código:
MAT264
Carga Horária (h)
Teórica
60
Prática
TOTAL
60
Período:
Pré-Requisito:
Créditos
4
4
Departamento de
Matemática
Ementa:
Conteúdos de matemática propícios para complementação da formação do discente.
Bibliografia Básica:
De acordo com o conteúdo programado.
Bibliografia Complementar:
De acordo com o conteúdo programado.
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II
Optativa
Código:
EDU170
Carga Horária (h)
Teórica
60
Prática
TOTAL
60
Período:
Pré-Requisito:
Créditos
4
4
Departamento de
Sociologia,
Psicologia e
Pedagogia
Ementa:
Questões e problemas atuais da psicologia da educação. Inteligência e problemas de escolarização.
Educação e sociedade. Preconceito e humilhação social nas escolas. Violência e poder nos processos
educativos.
Bibliografia Básica:
MOYSÉS, M. A. A. A institucionalização invisível: crianças que não aprendem na escola. Campinas:
Mercado das Letras.
PATTO, M. H. S. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. 3ª ed. São Paulo:
Casa do Psicólogo.
SOUSA, B. P. (Org.). Orientação à queixa escolar. 2ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Bibliografia Complementar:
BOCK, A. M. B. FURTADO, O; TEIXEIRA, M, L, T (Orgs.). Psicologias: uma introdução ao estudo de
psicologia. 14ª ed. São Paulo: Saraiva.
COLL, Cesar et alli (org.). Psicologia da educação. Porto Alegre: Artes Médicas.
DAVID R. S.; KIPP K. Psicologia do desenvolvimento: infância e adolescência. São Paulo: Cengage
Learning.
MACHADO, A. M. (et. al.) Educação especial em debate. São Paulo: Casa do Psicólogo.
MELO, J. M. de; TOSTA, S. P. Mídia & Educação. São Paulo: Autêntica.
102
Curso de Licenciatura em Matemática
HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA
Optativa
Código:
HIS001
Carga Horária (h)
Teórica
60
Prática
TOTAL
60
Período:
Pré-Requisito:
Créditos
4
4
Departamento de
História
Ementa:
Estuda a História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro
na formação da sociedade nacional e local, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social,
econômica e política à História do Brasil, enfatizando a identidade regional.
Bibliografia Básica:
LOVEJOY, Paul E. A escravidão na África. Uma História e suas transformações. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira.
PARÉS, Luís Nicolau. A formação do Candomblé: história e ritual da nação jeje na Bahia. Campinas:
Editora da Unicamp.
REIS, João José e SILVA Eduardo. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São
Paulo: Companhia das Letras.
Bibliografia Complementar:
GILROY, Paul. O Atlântico Negro: modernidade e dupla consciência. São Paulo: Ed 34; Rio de Janeiro:
Universidade Candido Mendes.
HALL, Stuart. “Pensando a Diáspora”. Da Diáspora. Identidades e Mediações Culturais. Belo
Horizonte: UFMJ.
MUNANGA, Kabengele. Negritude afro-brasileira: perspectiva e dificuldades.- In: Revista de
Antropologia nº 33 - p.109-118 - FFLCH / USP.
RODRIGUES, Nina. Os africanos no Brasil. R. Janeiro: Cia Editora Nacional.
UNESCO. História Geral da África, I:Metodologia e pré-história da África. 2 ed. revisada. Editado por
Joseph Ki-Zerbo. Brasília: UNESCO.
ESPANHOL INSTRUMENTAL
Optativa
Código:
LET116
Carga Horária (h)
Teórica
60
Prática
TOTAL
60
Período:
Pré-Requisito:
Créditos
4
4
Departamento
Acadêmico de
Línguas Estrangeiras
Ementa:
Estudo da língua espanhola ou castelhana, em nível instrumental, a fim de desenvolver as habilidades de
leitura, compreensão auditiva, expressão oral e escrita. Análise das semelhanças e divergências léxicas entre o
espanhol e o português. Discussão e comparação das diferentes manifestações científicas, tecnológicas,
culturais e literárias vigentes nos países de língua espanhola.
Bibliografia Básica:
LOBATO, Jesús Sánchez; GARGALLO, Isabel Santos. VADEMÉCUM para la Formación de Profesores:
Enseñar Español como segunda lengua (L2)/ lenguaextranjera (LE). Madrid: Sociedad General
Española de Librería, S.A..
MILANI, Esther Maria. Gramática de espanhol para brasileiros. São Paulo: Saraiva.
SEÑAS: Diccionario para laenseñanza de la lengua española para brasileños. Universidad de Alcalá de
Henares. Departamento de Filología; tradução de Eduardo Brandão, Claudia Berliner. 4ª ed. São
Paulo: Martins Fontes.
Bibliografia Complementar:
CHÁVEZ, Teresa Gutiérrez; FERNÁNDEZ, Alfredo Noriega. Latitud 0º: Manual de español
intercultural. Madrid: Sociedad General Española de Librería, S.A..
DÍEZ, Pedro; IBORRA, J. Francisco. Verbos españoles conjugados. CD-ROM. Madrid: Sociedad General
Española de Librería, S.A..
JACOBI, Claudia; MELONE, Enrique; MENON, Lorena. Gramática en contexto. Madrid: Edelsa.
PÉREZ, Aquilino; GONZÁLEZ, Ramón Sarmiento. Gramática Práctica del español actual. Madrid:
Sociedad General Española de Librería, S.A.
SEDYCIAS, João (org.). O ensino do espanhol no Brasil: passado, presente, futuro. São Paulo: Parábola
Editorial.
103
Curso de Licenciatura em Matemática
18. ANEXO II - REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º O presente instrumento dispõe sobre as normas e procedimentos a serem observados
na organização e aplicação dos componentes curriculares que constituem o estágio
supervisionado do currículo do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA, câmpus Salvador.
Art.2º O Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura em está em consonância com a Lei
de Estágio nº 11.788/2008 e a RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, que
institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura de graduação plena, de formação
de professores da educação Básica, em nível superior, especificamente o Art.1º, inciso II.
CAPÍTULO II
DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS
Art. 3ºO estágio supervisionado é atividade obrigatória à formação do licenciado em
matemática.
Art. 4º O Estágio Supervisionado tem por finalidade enfatizar os aspectos didáticos sociais e
políticos envolvidos na execução da prática pedagógica, propiciando uma articulação entre a
teoria e a prática.
Art. 5º O Estágio Supervisionado curricular visa a aplicação e ressignificação de
conhecimentos teóricos e práticos e tem os seguintes objetivos:
:I. Oportunizar o desenvolvimento de habilidades didático pedagógicas adquiridas
durante o curso, proporcionando uma articulação entre a teoria e a prática.
II. Possibilitar ao licenciando o conhecimento da realidade das instituições escolares em
sua organização, funcionamento, estrutura e relações sociais e humanas entre os
diferentes segmentos presentes na comunidade escolar, com ênfase na prática
pedagógica desenvolvida.
104
Curso de Licenciatura em Matemática
III. Proporcionar um espaço de reflexão sobre a atuação do professor,sobre práticas
educativas e sobre o seu papel profissional e ético.
IV. Promover o desenvolvimento da atitude profissional crítica e responsável que
demonstre a presença de uma consciência social e humana;
CAPÍTULO III
DA CARGA HORÁRIA
Art. 6ºA carga horária total de Estágio é de 405 horas vinculadas aos seguintes componentes
curriculares, de acordo com o Projeto Pedagógico do Curso:
I.
Estágio Supervisionado em Matemática I, no 5º semestre com carga horária de 90
horas;
II. Estágio Supervisionado em Matemática II, no 6º semestre com carga horária de 120
horas;
III. Estágio Supervisionado em Matemática III, no 7º semestre com carga horária de 90
horas;
IV. Estágio Supervisionado em Matemática IV, no 8º semestre com carga horária de 105
horas;
CAPÍTULO IV
DA REDUÇÃO DE CARGA HORÁRIA
Art.7º O estagiário que exerça atividade docente regular na Educação básica, concomitante
com o período de estágio poderá solicitar redução de até 50% no período de regência. Os
estagiários que tiverem experiência, de no mínimo um ano, no ensino fundamental II, poderão
solicitar redução de até 50% no período de regência das disciplinas que tenham como foco o
ensino fundamental II. Os estagiários que tiverem experiência, de no mínimo um ano, no
ensino médio, poderão solicitar redução de até 50% no período de regência das disciplinas
que tenham como foco o ensino médio.
105
Curso de Licenciatura em Matemática
Parágrafo Único:Os estagiários que forem contemplados com redução de carga horária
deverão estagiar, preferencialmente nas séries do ensino fundamental ou do ensino médio em
que não possuam experiência.
Art. 8ºO discente deverá apresentar a seguinte documentação comprobatória, para efeito de
redução de sua carga horária de Estágio Curricular Supervisionado:
I. Comprovante de vínculo empregatício;
II. Declaração emitida pela unidade escolar, em papel timbrado e respectivo(s)
carimbo(s) do(s) dirigente(s) e seu(s) registro(s) de autorização, contendo as
seguintes informações: área de docência, nível de ensino e séries, período da
regência escolar.
Parágrafo Único: Caberão visitas e/ou contato telefônico com a unidade escolar para
observância das informações declaradas.
Art. 9º Atividades como monitoria, tutoria, participação em projetos não dão direito a redução
de carga horária.
Parágrafo único. O discente perderá o direito à redução da carga horária, a qualquer tempo,
além de outras implicações legais, nos casos de fraude, falsidade ou omissão de informações.
CAPÍTULO V
DO DESENVOLVIMENTO
Art. 10º O estágio supervisionado deverá ser realizado em unidade escolar pública da
educação básica, devidamente conveniada com o Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia da Bahia.
Art. 11º O estágio supervisionado deverá ser desenvolvido individualmente.
Art. 12º Somente poderão realizar o estágio curricular supervisionado que tenham cumprido
1200 horas dos créditos necessários à integralização do currículo.
Art. 13º Nas disciplinas de estágio, o estudante deverá atuar sob a orientação de um professor
do curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia da Bahia, câmpus Salvador.
106
Curso de Licenciatura em Matemática
Art. 14º Os alunos poderão estagiar na própria instituição em que já trabalham, porém não
poderão desenvolvê-lo na própria classe ou na classe de um colega (estudante do curso de
Licenciatura em Matemática do IFBA).
Art. 15º Deve ser respeitada a relação de pré-requisito entre as disciplinas de estágio, sendo as
disciplinas de um semestre pré-requisito para as disciplinas do semestre seguinte.
Art. 16º Os estágios curriculares devem ser cumpridos dentro dos períodos letivos regulares.
Art. 17º As atividades do estágio supervisionado compreendem situações de: planejamento,
observação/familiarização com o contexto das situações educacionais, diagnóstico, análise,
avaliação do processo pedagógico, regência, mini-cursos, oficinas, organização, interação
entre professores, relacionamento escola/comunidade, relacionamento com a família e
relatórios.
Art. 18º A carga horária de estágio não deverá ultrapassar 30 horas semanais.
CAPÍTULO VI
DO SUPERVISOR DA UNIDADE ESCOLAR
Art. 19º Ao Supervisor da Unidade Escolar de Ensino Básico compete:
I-
Participar da elaboração do plano de atividades do estágio do aluno;
II-
Acompanhar, supervisionar e orientar o aluno durante o período de realização do
estágio;
III-
Avaliar o aluno, ao término do período de estágio, utilizando os formulários de
Declaração de Estágio Realizado e Avaliação do Estagiário.
CAPÍTULO VII
DO ORIENTADOR DE ESTÁGIO
Art. 20º O Orientador de Estágio é um docente com formação na área específica, responsável
direto pela orientação, acompanhamento e avaliação do estagiário.
Art. 21º Caberá ao Orientador de Estágio cumprir as seguintes atribuições:
107
Curso de Licenciatura em Matemática
I.
Solicitar à Coordenação do Colegiado de Matemática que sejam firmados convênios
entre o IFBA e os campos de estágio;
II.
Planejar, acompanhar e avaliar as atividades junto ao estagiário;
III.
Orientar a distribuição dos alunos nos campos de estágio;
IV.
Manter contatos regulares com os estagiários na Instituição, individualmente e em
grupo, para fins de troca de experiências e eventual complementação de
conhecimento;
V.
Promover reuniões semanais com os estagiários para oportunizar a reflexão da ação
educativa;
VI.
Realizar visitas periódicas às Instituições Campo onde se efetua o estágio,
objetivando o acompanhamento direto do desempenho do estagiário.
VII. Informar ao colegiado e a escola campo de estágio a decisão de remanejamento ou
desligamento de estagiários;
VIII. Preencher instrumentos de acompanhamento e avaliação do estagiário.
IX.
Orientar, analisar e avaliar o relatório final do estagiário.
Art. 22º Cada orientador terá 01 (uma) turma com no máximo 15 (quinze) estagiários.
Parágrafo Único. Nos semestres em que o docente orientar uma turma de estagiários só deverá
assumir mais 01 (um) componente curricular.
Art. 23º O estagiário ao iniciar suas atividades se apresentará ao diretor da Unidade onde
realizará o estágio ou ao seu representante, bem como, ao Coordenador da área onde atuará,
munido de ofício de apresentação fornecido pelos orientadores de estágio.
CAPÍTULO VIII
DO ESTAGIÁRIO
Art. 24º O estagiário só poderá iniciar as atividades de estágio após apreciação e aprovação do
projeto de estágio pelo orientador.
Art. 25º O estagiário, durante sua permanência na instituição, deverá submeter-se às normas e
diretrizes da Unidade onde estiver desenvolvendo o estágio.
108
Curso de Licenciatura em Matemática
Art. 26º O estagiário deverá comunicar ao Orientador de Estágio quaisquer ocorrências ou
irregularidades na realização do seu estágio.
Art. 27º Durante a realização do estágio é vedada a solicitação de exercícios domiciliares.
CAPÍTULO IX
DA AVALIAÇÃO
Art. 28º A avaliação do desempenho do Estagiário será realizada pelo Orientador de forma
contínua e sistemática durante o desenvolvimento de todo o estágio, envolvendo os períodos
de observação, co-participação e regência.
Art. 29º A avaliação do Estagiário será feita por meio de Projeto de Estágio, desempenho,
formulários de Declaração de estágio realizado, Avaliação de estágio e relatório final de
estágio.
§ 1° A elaboração do relatório deverá obedecer às normas vigentes da ABNT(Associação
Brasileira de Normas Técnicas).
§ 2° O estagiário deverá entregar o relatório final do estágio em data a ser definida pelo
orientador.
§ 3°No caso do aluno ser considerado não habilitado, deverá repetir a disciplina que inclui as
atividades de prática docente.
CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 30º Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado de Matemática.
109
Curso de Licenciatura em Matemática
19. ANEXO III – NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO TRABALHO
DE
CONCLUSÃO
DE
CURSO
(TCC)
DO
CURSO
DE
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
CAPÍTULO I
DA DISCIPLINA
Art. 1º A disciplina Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) (02 créditos e 30 horas
semestrais) integra o Currículo do Curso de Licenciatura em Matemática
Art. 2º A disciplina supracitada não se desdobra necessariamente em aulas expositivas em
classe, constituindo-se em atividade acadêmica de pesquisa, em que cada discente deverá
realizar um Trabalho de Conclusão de Curso individual sob o acompanhamento e a orientação
permanente de um professor.
Art. 3º A disciplina TCC do Curso de Licenciatura em Matemática pode ser cursada a partir
do último semestre.
CAPÍTULO II
DOS PRAZOS E ATRIBUIÇÕES
Art. 4º
A Coordenação do Curso de Licenciatura em Matemática, no âmbito de sua
competência, proporá ao Departamento, a cada semestre, os professores responsáveis pela
disciplina TCC.
Art.5º São atribuições da Coordenação do Curso:
I.
dar conhecimento das presentes Normas e prazos no início do período letivo aos
discentes
e aos professores orientadores
II.
receber declaração do professor orientador, escolhido pelo discente,
aceitando
supervisionar o mesmo na realização do trabalho (conforme modelo anexo
denominado "Termo de Aceite");
110
Curso de Licenciatura em Matemática
III.
receber do discente cronograma de atividades previstas para o semestre letivo, com a
anuência do professor orientador.
CAPÍTULO III
DO PROFESSOR ORIENTADOR
Art.6º Consideram-se habilitados para a função de professor orientador todos os docentes
efetivos lotados no IFBA independentemente da natureza do seu regime de trabalho.
Art.7° São atribuições do professor Orientador:
I.
orientar e assistir ao aluno em todas as etapas de desenvolvimento do trabalho de
pesquisa;
II.
aprovar o cronograma de atividades do semestre, assim como os produtos parciais
elaborados pelo discente-orientando;
III.
avaliar o trabalho monográfico elaborado pelo discente, sob sua orientação, quando
do término da disciplina, lançar notas obtidas na caderneta da disciplina e emitir
parecer à coordenação do curso, indicando se o discente está apto ou não para
concluir a monografia
na disciplina;
IV.
escolher a Banca Examinadora e definir a data para apresentação do trabalho de
conclusão, obedecido o calendário letivo, quando julgar concluída o mesmo.
Art. 8º Cabe única e exclusivamente ao discente a escolha de seu professor orientador. O
discente que não encontrar um professor orientador deve procurar o Coordenador do Curso
para resolução da pendência até o prazo de trancamento de disciplina do calendário
acadêmico em vigência.
CAPÍTULO IV
DA AVALIAÇÃO
Art. 9º A avaliação do discente matriculado na disciplina TCC obedecerá aos critérios
estabelecidos na Ficha de Avaliação, a ser preenchida pelos membros da Banca Examinadora.
111
Curso de Licenciatura em Matemática
Art. 10º A duração total da apresentação pública do trabalho deverá ser de 30 minutos, após o
que a Banca Examinadora manifestará suas opiniões e questionamentos acerca do trabalho
apresentado.
Parágrafo Único - A critério da Banca Examinadora o tempo de apresentação poderá ser
expandido até um máximo de 50 minutos.
Art. 11° Será considerado aprovado na disciplina TCC o discente que obtiver conceito final
igual ou superior a 7,0. Não cabe ao TCC o instituto de exame final previsto nas Normas
Acadêmicas do Ensino Superior (NAES).
Art. 12° O não comparecimento do discente à sessão pública de apresentação do trabalho a ser
apreciado pela Banca Examinadora, salvo por motivo de força maior a ser considerada pela
banca examinadora, implicará na sua reprovação.
Art. 13° Na necessidade de mudanças propostas pela Banca Examinadora, o aluno, terá um
prazo de 07 (sete) dias para promover as modificações propostas e entregar a versão final
corrigida a cada membro da Banca Examinadora.
CAPÍTULO V
DA BANCA EXAMINADORA
Art. 14° A Banca Examinadora será constituída mediante solicitação do professor orientador e
deverá ser constituído por no mínimo dois membros além do orientador.
§ 1° Os dois outros membros devem ser preferencialmente docentes do IFBA, contudo podem
ser convidados docentes de outras instituições de ensino superior ou profissionais com
titulação em graduação, que desempenhe atividades correlacionadas ao tema do trabalho.
§ 2º Deverá ser observada uma antecedência mínima de 20 (vinte) dias do final do semestre
letivo para solicitação de constituição da Banca Examinadora.
§ 3º Em anexo à solicitação de constituição da Banca, deverão ser encaminhadas as cópias do
trabalho, uma para cada membro da Banca.
CAPÍTULO VI
DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO
112
Curso de Licenciatura em Matemática
Art. 15 Os Trabalhos de Conclusão de Curso podem ser apresentados na forma de monografia
ou de artigo submetido à publicação científica.
Art.16º Os Trabalhos de Conclusão de Curso na forma de publicação científica devem
ser apresentado junto com comprovante de submissão do trabalho a uma publicação com
QUALIS CAPES da área de Matemática.
§ 1º Por decisão do orientador, o trabalho pode ser apresentado na língua e padrão
determinado pela publicação ao qual foi submetido.
§ 2º Mantém-se a necessidade de defesa do trabalho e avaliação do trabalho por uma banca
constituída segundo Artigo 14º.
Art. 17° Os trabalhos no formato de monografia deverão obedecer as normas de formatação
vigentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) referentes a este assunto.
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 18° Encerrados os trabalhos de avaliação da Banca Examinadora e feitos os ajustes finais
pelo discente, a mesma deverá ser encaminhada para as devidas assinaturas dos membros da
Banca.
Art.19° Comprovada a existência, no trabalho, de fraude ou plágio por parte do discente, o
mesmo será penalizado com nota zero na disciplina e sumariamente reprovado por infração à
ética acadêmica.
Art. 20° Os casos omissos nas presentes Normas serão decididos pelo Colegiado do Curso de
Licenciatura em Matemática, respeitando o Regimento Geral e as Normas Acadêmicas do
Ensino Superior do IFBA-BA.
113
Curso de Licenciatura em Matemática
20. ANEXO IV – REGULAMENTO DE ATIVIDADES ACADÊMICO
CIENTÍFICO CULTURAIS DO CURSO DE LICENCIATURA EM
MATEMÁTICA
Art.1º O presente instrumento dispõe sobre as normas e procedimentos a serem observados
para a realização e a avaliação das Atividades Acadêmico Científico Culturais do Curso de
Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
– IFBA, campus Salvador.
Art.2º Consideram-se Atividades Acadêmico Científico Culturais àquelas enquadradas nos
seguintes grupos:
Grupo 1– Participação em Congressos/Simpósios/Workshops/Seminários/Encontros
Grupo 2 – Participação em programas ou projetos como bolsista/voluntário
Grupo 3 – Participação em atividades de Ensino e Formação
Grupo 4 – Participação em cursos de Formação Social, Humana e Cultural
Grupo 5 – Representação estudantil
Grupo 6 - Publicações
Art.3º A carga horária a ser integralizada em Atividades Acadêmico Científico Culturais é de
200 (duzentas) horas e deverão ser constituídas conforme as atividades descritas no Barema.
Art.4º As Atividades Acadêmico Científico Culturais poderão ser desenvolvidas no âmbito da
instituição ou em instituições (públicas ou particulares) vinculadas a Instituições de Educação
e/ou Pesquisa autorizadas a emitir certificação.
Art. 5º As atividades complementares serão validadas conforme carga horária definida no
barema a seguir:
114
Curso de Licenciatura em Matemática
1. Participação em Congressos, Simpósios, Colóquio, Workshops, Seminários e
Encontros
Tipo da Atividade
Horas válidas
Carga Horária
para AACC (máximo por Total Máxima para essa
atividade)
atividade
2hs
6hs
Ouvinte
5hs
20hs
Apresentação de
Trabalho
5hs
20hs
Ministrar curso, palestra
na área de formação do discente
2hs
20hs
Minicursos (ouvinte)
8 hs
32hs
Monitoria
10 hs
40hs
Participação em
Comissão Organizadora
Apresentação de Pôster
5 hs
Limite Máximo de Horas do Item
20hs
100 hs
2. Participação em programas ou projetos como bolsista/voluntário
Tipo da Atividade
Horas válidas
Carga Horária
para AACC (máximo por
Máxima para essa
atividade)
atividade
100hs
100hs
Projeto de Pesquisa
concluído
100hs
100hs
Projeto de Extensão
concluído
100hs
100hs
Projeto de Ensino
concluído
20hs
40hs
Grupo de Pesquisa
Limite Máximo de Horas do Item
3. Participação em atividades de Ensino e Formação
Tipo da Atividade
Horas válidas para
AACC (máximo por
atividade)
100
Monitoria Remunerada ou
voluntária
Estágio extracurricular em
espaços formais e/ou não formais
de educação (escolas privadas ou
publicas, ONGs, associações
comunitárias, sindicatos)
100 hs
Carga Horária
Máxima para essa
atividade
100hs
50h
115
Curso de Licenciatura em Matemática
Disciplinas optativas além
do número mínimo exigido pelo
curso
2 horas cursadas/1
hora AACC
60hs
Disciplinas da área de
matemática, ensino e educação
matemática de cursos superiores
reconhecidos não aproveitadas na
análise de equivalência do curso
2 horas cursadas / 1
hora AACC
60hs
Limite Máximo de Horas do Item
100 hs
4. Participação em cursos de Formação Social, Humana e Cultural
Tipo da Atividade
Horas válidas para
AACC (máximo por
atividade)
2hs
Atividades culturais,
esportivas e de entretenimento
5hs
Atividades filantrópicas
10hs
Cursos de Lingua
Estrangeira/Informática/ Libras
Limite Máximo de Horas do Item
Carga Horária
Máxima para essa
atividade
10hs
10hs
40hs
60 hs
5. Representação estudantil
Tipo da Atividade
Horas válidas para
AACC (máximo por
atividade)
2hs/ Reunião
Participação em órgãos
colegiados, conselhos setoriais e
superiores do IFBA ou das esferas
municipais, estaduais ou federais
2hs/Mês
Participação em órgãos de
representação estudantil por, no
mínimo, um semestre
Limite Máximo de Horas do Item
Carga Horária
Máxima para essa
atividade
20hs
30hs
50 hs
6. Publicações
Tipo da Atividade
Trabalho aceito em
concurso de monografias
Publicação em periódico
vinculado a instituição científica ou
acadêmica
Horas válidas para
AACC (máximo por
atividade)
20hs
20hs
Carga Horária
Máxima para essa
atividade
80hs
100hs
116
Curso de Licenciatura em Matemática
10hs
Publicação de resumo ou
trabalho completo em anais de
evento científico
40hs
Capítulo de livro
50hs
Obra Completa
Limite Máximo de Horas do Item
100hs
80hs
100hs
100 hs
Art. 6º - Não serão reconhecidas como Atividades Acadêmico Científico Culturais aquelas
realizadas antes do ingresso no Curso, exceto em caso de reingresso ou transferência.
Parágrafo único: O aluno reingressante ou transferido só poderá utilizar suas AACC
realizadas no período em que esteve matriculado na Instituição de origem no Curso de
Licenciatura em Matemática.
Art. 7º - O aluno deve buscar orientação e acompanhamento das AACC de um professor ou
coordenação do curso, à partir do quinto semestre.
Art. 8º - O aluno deverá requerer na coordenação do Curso a validação das Atividades
Acadêmico Científico Culturais realizadas, apresentando o Relatório de AACC, anexo a este
regulamento e as comprovações inerentes às exigências formais e materiais de cada uma das
atividades.
Art. 9º A solicitação de validação das Atividades Acadêmico Científico Culturais deverá ser
feita pelo aluno com antecedência mínima de 3 (três) meses antes da previsão para conclusão
do Curso.
Art. 10º Caberá ao Colegiado do Curso avaliar as Atividades Acadêmico Científico Culturais
realizadas pelo aluno, de acordo com o barema apresentado neste regulamento.
Art. 11º Os casos omissos neste regulamento serão analisados pelo Colegiado de Curso.
117
Curso de Licenciatura em Matemática
21. ANEXO V – FLUXOGRAMA DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
118
Curso de Licenciatura em Matemática
119

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