Projeto Pedagógi - Licenciatura em Matemática
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Projeto Pedagógi - Licenciatura em Matemática
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA - IFBA CÂMPUS SALVADOR DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Salvador – Bahia Fevereiro - 2015 Reitor Renato da Anunciação Filho Diretor Geral do Câmpus Salvador Albertino Ferreira Nascimento Júnior Chefe do Departamento de Matemática Maria Helena Oliveira Marinho Coordenador do Curso de Licenciatura em Matemática Ives Lima de Jesus Colegiado do Curso Edite Luzia Vasconcelos Santos Ives Lima de Jesus Lurimar Smera Batista Maiara Brenda Jesus Santos (discente) Niels Fontes Lima Ronaldo Pedreira Silva Telma Brito Rocha Núcleo de Docente Estruturante Anete Otília Cardoso de Santana Cruz Fellipe Antônio dos Santos Cardoso Leite Fernando Osvaldo Real Carneiro Isabel Cristina Costa Leite Ives Lima de Jesus Lurimar Smera Batista Silvia dos Santos Costa Telma Brito Rocha Curso de Licenciatura em Matemática LISTA DE QUADROS Quadro 1.1: Dados gerais do Curso de Licenciatura em Matemática ............................ 1 Quadro 4.1: Classificação do Corpo discente em relação ao gênero.............................. 9 Quadro 4.2: Classificação do Corpo discente em relação a região em que reside ......... 9 Quadro 4.3: Classificação do Corpo discente em relação à escola de origem ............. 10 Quadro 4.4: Classificação do Corpo discente em relação à faixa etária....................... 10 Quadro 4.5: Classificação do Corpo Discente em relação à renda familiar ................. 10 Quadro 6.1: Distribuição das disciplinas por núcleos. ................................................. 16 Quadro 6.2: Distribuição das disciplinas por semestre (carga horária e créditos). ...... 17 Quadro 6.3: Disciplinas optativas................................................................................. 18 Quadro 6.4: Distribuição das disciplinas de estágio curricular. ................................... 21 Quadro 10.1.Barema para aproveitamento de atividades extracurriculares. ................ 40 Quadro 13.1: Dados sobre o coordenador do Curso de Licenciatura em Matemática. 45 Quadro 13.2: Lista de docentes que atuam na Licenciatura em Matemática .............. 45 Quadro 13.3: Regime de Trabalho dos Docentes em atividade - 2014 ....................... 47 Quadro 13.4: Titulação do Corpo Docente em atividade até 2014. ............................. 47 Quadro 13.5: Lista dos componentes e seus respectivos professores........................... 48 Curso de Licenciatura em Matemática SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO GERAL ...................................................................................... 1 1.1. Dados gerais ........................................................................................................ 1 1.2. Apresentação ....................................................................................................... 2 1.3. O contexto local e a Licenciatura em Matemática .............................................. 3 1.4. Histórico do Curso .............................................................................................. 5 2. OBJETIVOS ............................................................................................................... 7 2.1. Geral .................................................................................................................... 7 2.2. Específicos .......................................................................................................... 7 3. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO ............................................................... 8 4. PERFIL DO CORPO DISCENTE ........................................................................... 9 5. PERFIL DO CONCLUINTE .................................................................................. 10 5.1. Competências e habilidades a serem desenvolvidas durante o curso ............... 11 6. DESENHO PEDAGÓGICO – CURRICULAR .................................................... 12 6.1. Sobre o curso..................................................................................................... 12 6.2. Núcleos curriculares.......................................................................................... 15 6.3. Matriz Curricular .............................................................................................. 17 6.4. Interdisciplinaridade ......................................................................................... 18 6.5. Estágio Supervisionado ..................................................................................... 20 6.6. Trabalho de conclusão de curso (TCC) ............................................................ 22 6.7. Tecnologia de Informação e Comunicação ....................................................... 23 7. TEMÁTICAS TRANSVERSAIS ............................................................................ 24 7.1. Relações Étnicos Raciais e História e Cultura Afro-Brasileira (Lei Nº 11.645 de 10/03/2008) .................................................................................................. 24 7.2. Educação Ambiental ......................................................................................... 29 8. POLÍTICAS DE INCLUSÃO ................................................................................. 32 9. ASSISTÊNCIA ACADÊMICA ............................................................................... 34 10. ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS (AACC)............... 35 10.1. Natureza e objetivos .......................................................................................... 35 10.2. Organização e validação das atividades complementares ................................ 36 10.3. Atividades complementares .............................................................................. 38 10.4. Supervisão das atividades complementares ...................................................... 40 Curso de Licenciatura em Matemática 11. PRÁTICA DE ENSINO ........................................................................................... 42 12. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM .................................................................................................................................... 43 13. PESSOAL .................................................................................................................. 45 13.1. Quadro docente ................................................................................................. 45 14. GESTÃO ACADÊMICA ......................................................................................... 49 14.1. Núcleo Docente Estruturante - NDE................................................................. 49 14.2. Colegiado do curso ........................................................................................... 50 14.3. Coordenação do Curso ...................................................................................... 51 15. INFRAESTRUTURA FÍSICA DO CURSO .......................................................... 53 15.1. Salas de aula ...................................................................................................... 53 15.2. Sala de coordenação do curso ........................................................................... 54 15.3. Instalações para docentes .................................................................................. 54 15.4. Auditórios ......................................................................................................... 54 15.5. Gráfica............................................................................................................... 54 15.6. Laboratórios ...................................................................................................... 55 15.7. Biblioteca .......................................................................................................... 60 16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 61 17. ANEXO I - EMENTÁRIOS .................................................................................... 67 18. ANEXO II - REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ........................................ 104 19. ANEXO III – NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ..................................................................................................... 110 20. ANEXO IV – REGULAMENTO DE ATIVIDADES ACADÊMICO CIENTÍFICO CULTURAIS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ..................................................................................................... 114 21. ANEXO V – FLUXOGRAMA DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ..................................................................................................... 118 Curso de Licenciatura em Matemática 1. APRESENTAÇÃO GERAL 1.1. Dados gerais Quadro 1.1: Dados gerais do Curso de Licenciatura em Matemática NOME DO CURSO LICENCIATURA EM MATEMÁTICA HABILITAÇÃO Licenciado em Matemática DESCRIÇÃO DO CURSO O curso habilitará os estudantes na Licenciatura em Matemática. O profissional licenciado nesse curso estará apto a lecionar disciplinas de Matemática na Educação Básica, em todos os seus níveis e modalidades. ANO DE IMPLANTAÇÃO DO CURSO 2011 REGIME ACADÊMICO NÚMERO DE VAGAS Periodização semestral. Cada período tem duração de 100 (cem) dias letivos. 40 vagas por semestre TURNO DE FUNCIONAMENTO Vespertino e noturno com aula aos sábados pela manhã. NÚMERO DE TURMAS 01 turma de 40 alunos por semestre REGIME DE MATRÍCULA Semestral DIMENSÃO DAS TURMAS Aulas teóricas: até 50 alunos; Aulas práticas: até 20 alunos REGIME DO CURSO Sistema de créditos. DURAÇÃO DO CURSO Mínima: 4 (quatro) anos; Máxima: 8 (oito) anos TOTAL DE CRÉDITOS 204 Créditos. CARGA HORÁRIA TOTAL 3.065 horas. 1 Curso de Licenciatura em Matemática 1.2. Apresentação O Projeto do Curso Superior de Licenciatura em Matemática, ora apresentado, resulta do esforço e compromisso de uma equipe de especialistas em educação, professores dos Campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA). Os referidos profissionais empreenderam um longo processo de discussão e amadurecimento de ideias acerca da formação docente a ser realizada pelas licenciaturas do IFBA. A intenção é responder aos desafios que são colocados pela sociedade contemporânea, em relação à escolarização dos indivíduos, nos níveis básico e profissional na área de Matemática. Segundo a Sociedade Brasileira de Matemática – SBM, a matemática brasileira desfruta de sólido prestígio internacional, figurando ao lado da Espanha, Holanda, Índia, Suécia e Suíça no Grupo IV na classificação por atividade de pesquisa da União Internacional de Matemática. Concomitante a essa questão, está sendo ampliado substancialmente no Brasil o número de centros competentes nas diversas regiões do país. Um elemento novo na configuração atual deste cenário é o Instituto do Milênio Avanço Global e Integrado da Matemática Brasileira. Observa-se, no entanto, a necessidade de se ampliar os centros de difusão do conhecimento, que contemplem questões relativas ao ensino e à formação de recursos humanos em Matemática, incluindo professores da educação básica e do ensino superior. Os sérios problemas do ensino de Matemática no Brasil estão relacionados, em geral, a falhas na formação dos estudantes, acumuladas ao longo de vários anos e à formação inadequada de grande parte dos professores do ensino fundamental. Esta má formação decorre, em grande parte, do pouco aprofundamento e falta de contextualização dos conteúdos matemáticos, pouco acesso aos métodos do pensamento matemático e à ausência de investigação em pesquisas em Educação Matemática. Faz-se necessário um esforço conjunto em termos do ensino, da pesquisa e da extensão dentro das Instituições formadoras, além da atualização permanente dos conhecimentos nas áreas, fundamentais para que seja possível reverter este quadro. Atualmente, podemos observar que o avanço tecnológico tem impactado diferentes áreas, na educação não é diferente. Assim, as tecnologias deve ser integrada aos conhecimentos já adquiridos, ressignificando-os, propondo novas experiências didáticas para se obter sucesso no ensino de matemática com apropriação da cultura dos alunos, ou seja, seus saberes experienciais. 2 Curso de Licenciatura em Matemática De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 1997), o “homem para exercer cidadania deve saber calcular, medir, argumentar, raciocinar e tratar informações estatisticamente”. Dessa forma, é papel do professor-formador propiciar um ambiente de ensino-aprendizagem, no qual o estudante realize experiências concretas, ao mesmo tempo que vivencie os conteúdos que lhe forem propostos, de uma maneira dinâmica, em consonância com as tendências em Educação Matemática, respondendo positivamente ao mundo que o rodeia, por meio dos conceitos construídos e interiorizados. Para acompanhar a evolução tecnológica que a cada dia se expande, é importante que os educadores mudem a maneira de ensinar a matemática, que é vista pela maioria das crianças, jovens e adultos como um “terror”, a “coisa mais difícil de aprender”. Esta mudança de modelo só será possível por meio da formação inicial de professores de matemática. Dessa forma, é um objetivo do nosso Curso de Licenciatura em Matemática oportunizar ao licenciando que conheça e reflita sobre as diversas linhas do pensamento matemático contemporâneo. Assim, buscar-se-á o aperfeiçoamento dos modelos de ensino da Matemática, a utilização de atividades que enriqueçam as aulas, a ênfase às inúmeras possibilidades de uso da matemática no cotidiano das pessoas, além do uso das suas contribuições nas diversas áreas do conhecimento. Essas concepções acabaram por se tornar fonte geradora das ideias do presente projeto. 1.3. O contexto local e a Licenciatura em Matemática O Câmpus Salvador tem sede no bairro do Barbalho, Centro Antigo de Salvador, com aproximadamente 67 mil habitantes, um espaço que ainda abriga diferenças históricas, econômicas e sociais. Uma área marcada pela vulnerabilidade patrimonial, comum como outros centros históricos Brasil. Primeiro, o prédio funcionou como Escola de Aprendizes e Artífices, em 1926, depois como Escola Técnica de Salvador e em seguida como Escola Técnica Federal da Bahia (ETFBa). Em 1993, passou a ser a sede do Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (CEFET-BA) e em 2008 tornou-se por força da lei nº 11892, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) que, por sua vez, integra a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e destaca-se por ser referência educacional no 3 Curso de Licenciatura em Matemática oferecimento de ensino público, gratuito e de qualidade em todos os níveis e modalidade da Educação. Os cursos de Graduação oferecidos pelo Câmpus de Salvador podem ser divididos em Licenciatura, Graduação Tecnológica, Bacharelado e Engenharia. São oferecidos três cursos de Licenciatura: em Matemática, em Física e em Geografia; dois cursos de Graduação Tecnológica: Análise e Desenvolvimento de Sistemas e, Radiologia, e por fim, os cursos de Bacharelado e Engenharias: Administração, Engenharia Industrial Elétrica, Engenharia Industrial Mecânica e Engenharia Química. Ao simular a demanda por novos professores do ensino básico, tomando por base o número de turmas em comparação com o número de licenciados em cada disciplina nas universidades, os relatórios do Conselho Nacional de Educação (CNE) indicam que o déficit de docentes nos níveis fundamental e médio da Educação Básica ultrapassa os 250 mil professores. Ressalta-se ainda que, esse déficit apresenta-se em perspectiva crescente, em face da expansão expressiva da educação profissional e tecnológica. O IFBA, Câmpus Salvador, se insere no âmbito das políticas públicas em Educação que, ora são implementadas no País e que, tem a incumbência de solucionar distorções locais na oferta de professores para a Educação Básica. É notório que o crescimento do número de matrículas, nas diferentes etapas da Educação Básica no país durante os anos 90, denota que as políticas educacionais desde àquela década tiveram como prioridade o ensino fundamental. Este fato resultou no aumento do número de alunos concluintes deste nível de ensino e no aumento vertiginoso da demanda de vagas no Ensino Médio. No entanto, observa-se também, que é pequena a renovação dos quadros docentes. Analisando, mais particularmente, os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP (2009) verifica-se que existem no estado da Bahia 152.648 professores atuando na Educação Básica (ensino fundamental, médio, profissionalizante, jovens e adultos e especiais), destes apenas 51.531 possuem nível superior e considerando apenas os que possuem formação na área de Matemática e Estatística, independente de possuírem licenciatura ou não, o número se reduz para 2.226 professores. É fato que o número de professores de Matemática atuando é insuficiente para atender a demanda de um Estado que possui quase quatorze milhões de habitantes, sendo três milhões apenas na Região Metropolitana de Salvador (RMS). 4 Curso de Licenciatura em Matemática Em Salvador, existem, atualmente, além do IFBA, duas Instituições de Ensino Superior que oferecem o curso presencial de Licenciatura em Matemática: Universidade Católica do Salvador e a Universidade Federal da Bahia. A carência de professores na área de Matemática para atuar na Educação Básica e, especialmente na educação profissional, é um problema que precisa ser sanado. Assim sendo, acreditamos que o Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA poderá contribuir para minimizar esse quadro. O Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA se baseia em propiciar uma formação inicial do professor de qualidade. O mesmo está pautado em fornecer subsídios que possibilitem a geração de cidadãos críticos em relação ao papel desempenhado pela Ciência e Tecnologia na sociedade e à necessidade de fortalecimento de uma comunidade científica nacional autônoma. O compromisso é educar para a cidadania, o que implica na realização de processos formativos, acima de tudo de caráter humanístico, que reconheçam o fazer estético, ético, político e inventivo do ser humano, suas relações com o mundo, com o outro e consigo mesmo. Desse modo, o presente Curso pretende responder às exigências de formação e qualificação profissional requeridos pela sociedade. E tudo isso se dá em decorrência das atuais transformações científicas e tecnológicas e, às demandas de formação de professores para a Educação Básica, em seus níveis e modalidades, bem como às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em Nível Superior. 1.4. Histórico do Curso O Curso de Licenciatura em Matemática do Câmpus Salvador teve início no segundo semestre de 2011. Sua criação coaduna com a expansão da educação superior, incluindo as políticas voltadas para a formação de professores no país. De forma a assegurar esta política, existe na lei de criação dos Institutos Federais (lei n. 11.892/2008) e, em seu artigo n.7, a prerrogativa de que devem ofertar cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, perfazendo um total de 20% das vagas ofertadas. Durante o andamento do primeiro semestre de curso, foi observado que a carga horária semanal prevista na matriz curricular da Licenciatura em Matemática conflitava com a disponibilidade do aluno trabalhador, perfil predominante de matriculados. A carga horária 5 Curso de Licenciatura em Matemática semanal superior a vinte horas/aulas, exigia presença dos alunos em sala, das 17:00h às 22:00h, ainda aos sábados das 7:00h às 12:00h, o que provocou um alto índice de trancamento e abandono das disciplinas. Refletindo sobre o problema de evasão das disciplinas que começavam as 17:00h, e, demais demandas dos discentes, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) propôs e o Colegiado do Curso aprovou modificar a matriz curricular. O objeto principal da mudança era minimizar as aulas aos sábados pela manhã, e, minimizar a quantidade de aulas às 17:00h. Para reduzir a carga horária semanal do curso, foi levada em consideração a sugestão dos discentes: deslocamos a disciplina Física Clássica da Matéria e da Luz (FIS215, 90h) do núcleo das disciplinas obrigatórias para o núcleo de disciplinas optativas, levando em consideração a consulta realizada aos docentes da área de Física. Além disso, foi trocada a disciplina Educação Inclusiva (EDU160, 60h, optativa) pela disciplina Libras (LET111, 30h, obrigatória). Esta última para atender o decreto n. 5.626/2005 que prevê a obrigatoriedade desta disciplina nos currículos de licenciaturas. As disciplinas de Fundamentos da Matemática (MAT232, MAT233 e MAT234) foram antecipadas para juntamente com Introdução à Matemática (MAT220) preencher as possíveis lacunas da formação básica dos discentes e melhor prepará-los com os conteúdos curriculares para a formação nos estágios supervisionados, obrigatórios, e, programas de iniciação a docência, através do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID/CAPES, assim como, iniciação a pesquisa, do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC e PIBITI). Além destas mudanças, efetuamos alterações nos pré-requisitos das disciplinas, com o intuito de flexibilizar, permitir mais mobilidade na nossa matriz curricular. Revisamos as ementas das disciplinas e suas bibliografias, ampliando ainda mais as indicações de livros da Sociedade Brasileira de Matemática – SBM nas disciplinas específicas da área de matemática. Outras modificações realizadas foram: i. Criação das disciplinas Educação Ambiental (MAT262), Gestão Educacional (EDU167), Psicologia da Educação II (EDU170) e História e Cultura Afro- Brasileira (HIS001), esta última para atender a Resolução CNE/CP N0 01 de 17 de julho de 2004. ii. Incluímos a disciplina Espanhol Instrumental (LET116) na lista de disciplinas optativas. 6 Curso de Licenciatura em Matemática iii. Alteramos os nomes das disciplinas Educação e Relações Étnicas e Raciais: uma abordagem multidisciplinar (EDU164) e Currículo e Tecnologias de Comunicações e Informação (EDU169). iv. Excluímos as disciplinas Sistemas Operacionais, Estruturas de Dados e Psicologia Organizacional da lista de disciplinas optativas. 2. OBJETIVOS 2.1. Geral Formar Professores de Matemática para atuar na Educação Básica e Profissional, com uma sólida base matemática, científica e humanística, que possibilita uma vivência crítica da realidade educacional, além de experimentações de novas propostas as quais considere a evolução dos estudos em Educação Matemática. 2.2. Específicos i. Formar professores com a compreensão dos fins da educação nacional tendo em vista o desenvolvimento de ação coerente com as reais necessidades da escola e da sociedade brasileira. ii. Fornecer aos discentes elementos históricos da matemática, propiciando a visão geral nas várias fases da evolução. iii. Orientar os discentes a resolver problemas através do uso de conceitos matemáticos abstratos. iv. Estimular o uso da lógica para criar teorias e hipóteses. v. Capacitar o discente a compreender, criticar e utilizar novas ideias e tecnologia. vi. Utilizar conceitos matemáticos para solucionar problemas concretos nas áreas de novas tecnologias, planejamento e organização de sistemas de informações. vii. Propiciar conhecimentos e condições para análise do papel do professor de matemática nas relações sociais. viii. ix. Capacitar os discentes a expressar-se: escrita e oralmente, com clareza e precisão. Disseminar princípios ligados à competência docente visando melhoria da qualidade do ensino de matemática. x. Fornecer orientações para que os futuros professores possam gerir seu autodesenvolvimento em face de modernização da sociedade atual. 7 Curso de Licenciatura em Matemática xi. Capacitar o discente na análise e seleção de material didático, propiciando a elaboração de propostas alternativas de educação matemática. xii. Desenvolver técnicas de planejamento de cursos, estimulando a criação de novas metodologias pedagógicas para dinamizar o ensino da matemática. xiii. Capacitar os discentes a elaborar projetos e trabalhar coletivamente visando à melhoria da escola e consequentemente da realidade em que vive. xiv. Desenvolver o espírito investigativo a fim de que possa realizar um ensino baseado na ação/reflexão/ação. xv. Propiciar a vivência e aplicações das Tendências em Educação Matemática nas práticas acadêmicas, visando a formação dos futuros professores. 3. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO Poderá cursar o concluinte do ensino médio oficial ou aquele que obtiver equivalência na forma da legislação educacional vigente. A forma de acesso dar-se-á por: Exame Nacional do Ensino Médio, Exame de Seleção, Aluno Especial, Transferência Compulsória ou Transferência Facultativa. A admissão de alunos regulares ao curso será realizada anualmente, através de processo seletivo para ingresso no primeiro período do curso, ou através de transferência para qualquer período. O processo seletivo obedecerá à legislação em vigor e as determinações do Conselho Superior do IFBA. Existe, também, a possibilidade de admissão de Aluno Especial. Entende-se por Aluno Especial aquele que deseja cursar disciplinas isoladas, sem qualquer vínculo com o curso. Esta admissão é condicionada à existência de vagas. A Transferência Compulsória ou ex-oficio, caracterizada pela continuidade dos estudos, é independente de vaga especifica e poderá ser solicitada em qualquer época do ano, para os casos previsto em Lei. A Transferência Facultativa ou Voluntária de Alunos de outras Instituições de Ensino Superior Nacional ou Estrangeira fica condicionada à existência de vaga. 8 Curso de Licenciatura em Matemática 4. PERFIL DO CORPO DISCENTE Os Quadros que se seguem (de 4.1 a 4.5), retratam o perfil dos estudantes ingressantes no curso de Licenciatura em Matemática do Câmpus Salvador até 2013. Vale ressaltar que estes dados foram informados voluntariamente pelos discentes no período de inscrição no vestibular. O objetivo aqui é conhecer verdadeiramente o perfil do nosso discente, no que tange a sua origem social e à trajetória escolar, com o propósito de criarmos políticas de acompanhamento dos mesmos. Por meio desse estudo, pudemos identificar, por exemplo, o alto índice de reprovação em disciplinas iniciais, tal como Introdução à Matemática (MAT220). Para sanar o problema, foi criada a monitoria para disciplinas iniciais MAT220, MAT223 e MAT227, que atende os estudantes de segunda-feira a sábado, no turno oposto, à qual já vem dando bons resultados. Criou-se também a pré-matrícula com o intuito de orientar na escolha das disciplinas, conforme o desempenho de cada um, e criar um momento individualizado de orientação entre a Coordenação do Curso e os discentes. Quadro 4.1: Classificação do Corpo discente em relação ao gênero CLASSIFICAÇÃO DO CORPO DISCENTE POR GÊNERO ANO MASCULINO FEMININO TOTAL 2011 24 17 41 2012 42 24 66 2013 43 25 68 Quadro 4.2: Classificação do Corpo discente em relação a região em que reside CLASSIFICAÇÃO DO CORPO DISCENTE POR REGIÃO ANO CAPITAL INTERIOR TOTAL 2011 32 9 41 2012 54 12 66 2013 59 9 68 9 Curso de Licenciatura em Matemática Quadro 4.3: Classificação do Corpo discente em relação à escola de origem CLASSIFICAÇÃO DO CORPO DISCENTE POR ESCOLA DE ORIGEM ANO PÚBLICA PRIVADA PÚBLICA e/ou PRIVADA TOTAL 2011 14 4 1 19 2012 23 9 3 35 2013 39 9 4 52 Quadro 4.4: Classificação do Corpo discente em relação à faixa etária CLASSIFICAÇÃO DO CORPO DISCENTE POR FAIXA ETÁRIA ANO Até 19 anos 20-25 anos + 25 anos TOTAL 2011 11 3 27 41 2012 13 12 41 66 2013 14 18 36 68 Quadro 4.5: Classificação do Corpo Discente em relação à renda familiar CLASSIFICAÇÃO DO CORPO DISCENTE POR RENDA FAMILIAR (em múltiplos de salário mínimo) ANO Até 0,5s.m. 0,5 - 1,0s.m. 1,0 – 1,5s.m. 1,5 – 2,0s.m. 2,0 – 2,5s.m. + 2,5s.m. TOTAL 2011 1 9 4 3 1 4 19 2012 5 6 10 5 2 4 35 2013 6 7 21 9 2 7 52 5. PERFIL DO CONCLUINTE O Licenciado em Matemática deve estar habilitado para realizar o processo de ensino e aprendizagem na Educação Básica e Profissional, em seus níveis e modalidades, criar e executar projetos de ensino e pesquisa sobre sua prática, para a solução de problemas relacionados a educação matemática com o uso de tecnologias de comunicação e informação. Além disso, deverá ter consciência do uso da educação como forma de promoção e inclusão social do educando, levando-o ao pleno exercício de sua cidadania. 10 Curso de Licenciatura em Matemática Tendo como base as orientações do CNE (Parecer CNE/CES 1.302/2001), o egresso do Curso de Licenciatura em Matemática, deve possuir o seguinte perfil dentro de uma concepção de habilidades e competências: Sólida formação de conteúdos de Matemática; Sólida formação pedagógica dirigida ao trabalho docente; Formação que o prepare para enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional, carregado de incertezas e conflitos, constituindo em um espaço dialético de criação e reflexão, no qual novos conhecimentos são gerados e modificados continuamente; Formação geral complementar envolvendo outros campos do conhecimento necessários ao exercício do magistério tais como Física, Estatística e Computação (entre outras áreas do conhecimento), nas quais a Matemática dialoga e encontra suas possíveis aplicações, ressaltando que, historicamente se buscou problemas que deram origem às teorias matemáticas; Capacidade de abstração, de apresentar clareza nas ideias, objetividade, dinamismo e imaginação criativa, no sentido de tornar as aulas muito bem embasadas em conteúdos mas que possa estabelecer conexões com outras ciências e áreas do saber, exercitando assim a transposição didática, propiciando o pleno desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem. 5.1. Competências e habilidades a serem desenvolvidas durante o curso Segundo o CNE (Parecer CNE/CES 1.302/2001) o Licenciado em Matemática deve ter as seguintes competências e habilidades: Capacidade de expressar-se escrita e oralmente com clareza e precisão; Capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares; Capacidade de compreender, criticar e utilizar novas ideias e tecnologias para a resolução de problemas; Capacidade de aprendizagem continuada, sendo sua prática profissional também fonte de produção de conhecimento; Habilidade de identificar, formular e resolver problemas na sua área de aplicação, utilizando rigor lógico-científico na análise da situação-problema; Estabelecer relações entre a Matemática e outras áreas do conhecimento; 11 Curso de Licenciatura em Matemática Conhecimento de questões contemporâneas; Educação abrangente necessária ao entendimento do impacto das soluções encontradas num contexto global e social; Participar de programas de formação continuada; Trabalhar na interface da Matemática com outros campos de saber; Elaborar propostas de ensino-aprendizagem de Matemática para a Educação Básica e Profissional; Analisar, selecionar e produzir materiais didáticos; Analisar criticamente propostas curriculares de Matemática para a Educação Básica e Profissional; Desenvolver estratégias de ensino que favoreçam a criatividade, a autonomia e a flexibilidade do pensamento matemático dos educandos, buscando trabalhar com mais ênfase nos conceitos do que nas técnicas, fórmulas e algoritmos; Entender a prática docente de Matemática como um processo dinâmico, carregado de incertezas e conflitos, um espaço de criação e reflexão, onde novos conhecimentos são gerados e modificados continuamente; Contribuir para a realização de projetos coletivos dentro da Escola Básica e Profissional. 6. DESENHO PEDAGÓGICO – CURRICULAR 6.1. Sobre o curso A concepção pedagógica dos cursos de Licenciatura do IFBA leva em consideração a sua dupla função social: a importância instituída dos cursos de formação inicial de professores e o papel desempenhado pela área de conhecimento na formação do cidadão. Metodologicamente, a proposta curricular do Curso de Licenciatura em Matemática é organizada segundo a concepção de formação de professores denominada Prática-Reflexiva, expressos na Resolução CNE/CP Nº 1, de 18/02/2002: A aprendizagem deverá ser orientada pelo princípio metodológico geral, que pode ser traduzido pela ação-reflexão-ação e que aponta a resolução de situaçõesproblema como uma das estratégias didáticas privilegiadas. (Art. 5º, Parágrafo único) 12 Curso de Licenciatura em Matemática Segundo essas diretrizes, a formação do Educador configura-se como um processo contínuo e multicultural, que busca o autodesenvolvimento reflexivo, a partir da valorização dos saberes do qual são portadores. Nesta perspectiva, o professor é visto como um mediador na construção do conhecimento. Portanto, tem a função de organizar, coordenar e criar situações de aprendizagem desafiadoras e significativas, possibilitando a elaboração de um modelo de formação que permita ao futuro professor, pensar criticamente, e de forma conecta, a teoria e prática do ensino-aprendizagem. Na concepção deste Curso levou-se em consideração que, a Matemática concebida como uma linguagem, possui uma raiz eminentemente social e comunicativa, o que lhe confere, como área de conhecimento, a capacidade de traduzir o raciocínio e de apoiar diferentes ramos da ciência na sua estruturação, sistematização e expressão. O ensinoaprendizagem da Matemática, como um processo de comunicação, integra critérios de reciprocidade, sempre presentes nas interações construtivas do sujeito e do diálogo social, cooperação e na construção de um discurso competente. Assim, a concretização de uma Educação Matemática viva, orgânica e socialmente implicada, exige uma nova abordagem, de uma pedagogia que inclua valores e uma dimensão sócio-política. Desse modo, os conteúdos curriculares são definidos à luz da epistemologia e da história das ciências sob diferentes enfoques, favorecendo a formação de uma cultura matemática transdisciplinar, em que aspectos da existência humana tornam-se objeto de análise e reflexão. Para a efetivação do processo ensino-aprendizagem, a metodologia aplicada sofre variações que procuram atender às exigências educacionais que contemplem esta nova abordagem. Assim, a atuação do professor reflete também a necessidade de sintonia de sua didática com o perfil do profissional desejado e a realidade pedagógica do aluno do Curso de Licenciatura em Matemática. Dessa forma, no Curso de Licenciatura em Matemática haverá uma busca permanente de aproximação da teoria à prática, na medida em que se proporcionam paulatinamente no transcorrer do curso, oportunidades de vivenciar situações de aprendizagem que extrapolam as exposições verbais em sala de aula. O Curso busca atender aos atuais avanços da metodologia do ensino de Matemática. Com isso, faz parte dos recursos metodológicos utilizados pelo professor, exercícios, análise e resoluções de problemas que envolvam cálculos numéricos, além de atividades práticas realizadas nos laboratórios de ensino e de informática. 13 Curso de Licenciatura em Matemática O currículo do Curso não só contempla o espírito de ajuste das comprovadas necessidades atuais do mercado de trabalho em Matemática, mas também, as inevitáveis transformações que este campo atravessa, a partir de um sólido embasamento teórico. Assim sendo, entendemos que a atual matriz curricular reune condições de atender às expectativas mais exigentes não apenas no que tange ao presente como - em especial - com relação às demandas educacionais, sociais e profissionais do futuro. O Curso de Licenciatura em Matemática é definido através da respectiva matriz curricular e do plano de ensino de cada disciplina, envolvendo ementa, objetivo geral, conteúdo programático, estratégias de ensino, avaliação, recursos utilizados e referências bibliográficas. Os conteúdos devem ser tratados como meio e suporte para constituição das competências. Assim, os mesmos são selecionados e ordenados para compor a matriz curricular, visando desenvolver o conhecimento da área específica e da área pedagógica. O currículo do curso é constituído por uma sequência de disciplinas e atividades ordenadas, por matrículas semestrais, em uma seriação aconselhada. O currículo pleno inclui as disciplinas que atendem às bases curriculares da Lei de Diretrizes e Bases (LDB 9394/96), complementado por outras disciplinas de caráter obrigatório, que atendem às exigências de sua programação específica, às características do IFBA e às necessidades da comunidade assim como aos interesses individuais dos acadêmicos. A prática pedagógica se consolidará com a realização do estágio supervisionado em ensino de Matemática, a partir da segunda metade do curso. Este estágio deverá ser conduzido em escolas oficiais de Educação Básica, em todos os seus níveis e modalidades. A carga horária e duração do curso estão de acordo com a resolução do CNE (resolução CNE/CP 02/2002) que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. De acordo com os requisitos legais, LDB 9394/96 (art. 9°, inciso IX, art. 88 e art. 90) e Decreto 2.207/97 (art. 9°) e Portarias 640 e 641/MEC/97 (art. 9°), a carga horária mínima exigida a um curso de licenciatura em Matemática é 2.800 (dois mil e oitocentas) horas, distribuídas em 08 (oito) semestres. O Curso de Licenciatura em Matemática, câmpus Salvador, tem a sua duração mínima prevista para quatro anos, sendo o tempo máximo de sua integralização, de oito anos, descontado o tempo regimental de trancamento do curso. 14 Curso de Licenciatura em Matemática 6.2. Núcleos curriculares A base curricular comum do curso aqui proposto é composta por cinco Núcleos. O Núcleo de Formação Básica (NFB) refere-se aos saberes comuns à área da Matemática e fornece suporte para a formação dos futuros professores. O Núcleo de Formação Pedagógica (NFP) é desenvolvido em uma perspectiva integradora, trabalhado, preferencialmente, ao longo de toda a formação. Já o Núcleo de Formação Específica (NFE) trata dos conhecimentos relacionados à formação específica docente e são aprofundados, tanto na perspectiva dos conhecimentos científico-tecnológicos relativos à habilitação escolhida, quanto na perspectiva da transposição didática dos conteúdos. Por último surgem o Núcleo de Formação Complementar (NFC) e o Núcleo de Optativas (NOP) descritos posteriormente. Núcleo de Formação Básica (NFB): busca trabalhar conhecimentos fundamentais à formação docente, além daqueles que possibilitem o domínio de ferramentas básicas para a instrumentalização necessária à compreensão da matemática, dentro do possível, em uma abordagem transversal. Núcleo de Formação Pedagógica (NFP): busca desenvolver competências educativas necessárias à formação do professor de matemática, objetivando fundamentar a sua prática pedagógica com um referencial teórico-prático voltado para o contexto social, contexto escolar e contexto da aula. Núcleo de Formação Específica (NFE): busca desenvolver os conhecimentos específicos da matemática, tanto no âmbito específico bem como na perspectiva da transposição didática dos conteúdos. Assim, busca-se ampliar competências inerentes à formação do discente nas seguintes perspectivas: (a) aprofundar os conhecimentos da Matemática e suas respectivas metodologias de aprendizagem; (b) fundamentar melhor a sua formação profissional desenvolvida no Núcleo Básico. Núcleo de Formação Complementar (NFC): propõe-se desenvolver atividades que possibilitem o exercício da habilitação, em uma perspectiva interdisciplinar e integradora, por meio do enriquecimento da formação do licenciando com conhecimentos de áreas correlatas, e com atividades acadêmico-científico-culturais que possam contribuir para que o discente venha a tornar-se um pesquisador de sua própria prática. Núcleo de Optativas (NOP): O Núcleo de Optativas inclui os conteúdos relativos aos campos de conhecimento em construção, pertinentes à área do curso, possibilitando atualizações permanentes na sua formação. 15 Curso de Licenciatura em Matemática No Quadro 6.1 estão relacionadas as disciplinas por Núcleos e por semestre com as respectivas cargas horárias e os pré-requisitos para cursá-las. Quadro 6.1: Distribuição das disciplinas por núcleos. NOP NFE NFC NFP NFB COD Formação NÚCLEO DE FORMAÇÃO BÁSICA Introdução à Matemática Introdução à Física Cálculo Diferencial e Integral I Cálculo Diferencial e Integral II Álgebra I Álgebra Linear I Álgebra Vetorial e Geometria Analítica Fundamentos de Matemática I Fundamentos de Matemática II Fundamentos de Matemática III Didática I Organização da Educação Brasileira SUT-TOTAL NÚCLEO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA 13 Psicologia da Educação I 14 Metodologia da Pesquisa do Ensino de Matemática 15 Estágio Supervisionado em Matemática I 16 Estágio Supervisionado em Matemática II 17 Estágio Supervisionado em Matemática III 18 Estágio Supervisionado em Matemática IV 19 História da Educação I 20 Filosofia da Educação I 21 Avaliação da Aprendizagem 22 Metodologia e Prática do Ensino da Matemática I 23 Sociologia da Educação I 24 Libras 25 Metodologia e Prática do Ensino da Matemática II SUB-TOTAL NÚCLEO DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR 26 Ciência, Tecnologia e Sociedade 27 Comunicação e Informação 28 Metodologia da Pesquisa 29 Informática Aplicada à Educação I 30 Informática Aplicada à Educação II 31 Informática Aplicada ao Ensino da Matemática 32 Mecânica e Gravitação SUB-TOTAL NÚCLEO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICO 33 Cálculo Diferencial e Integral III 34 Cálculo Diferencial e Integral IV 35 Cálculo Numérico 36 Álgebra II 37 Matemática Financeira 38 Probabilidade e Estatística 39 Análise Real 40 História da Matemática 41 Variáveis Complexa 42 TCC 43 Laboratório de Ensino em Matemática SUB-TOTAL NÚCLEO DE OPTATIVA ( FT / FB / FH / FC / FP ) 44 Optativa I 45 Optativa II 46 Optativa III SUB-TOTAL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Carga Horária T 90 30 90 90 60 60 90 60 90 60 60 30 810 T 60 30 0 0 0 0 60 60 30 60 60 30 60 450 T 30 60 30 30 60 0 60 270 T 90 60 60 60 60 60 60 60 60 0 0 570 T 60 60 60 180 P 0 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 P 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 P 0 0 0 30 0 30 30 90 P 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 30 60 P 0 0 0 0 E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 E 0 0 90 120 90 105 0 0 0 0 0 0 0 405 E 0 0 0 0 0 0 0 0 E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 E 0 0 0 0 AACC TOTAL TOT 90 60 90 90 60 60 90 60 90 60 60 30 840 TOT 60 30 90 120 90 105 60 60 30 60 60 30 60 855 TOT 30 60 30 60 60 30 90 360 TOT 90 60 60 60 60 60 60 60 60 30 30 630 TOT 60 60 60 180 T 6 2 6 6 4 4 6 4 6 4 4 2 52 T 4 2 0 0 0 0 4 4 2 4 4 2 4 30 T 2 4 2 2 4 0 4 18 T 6 4 4 4 4 4 4 4 4 0 0 38 T 4 4 4 12 P 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 P 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 P 0 0 0 2 0 2 2 6 P 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 4 P 0 0 0 0 E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 E 0 0 6 8 6 7 0 0 0 0 0 0 0 27 E 0 0 0 0 0 0 0 0 E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 E 0 0 0 0 200 2280 180 405 3065 TOT 6 4 6 6 4 4 6 4 6 4 4 2 56 TOT 4 2 6 8 6 7 4 4 2 4 4 2 4 57 TOT 2 4 2 4 4 2 6 24 TOT 6 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2 42 TOT 4 4 4 12 Carga horária para Prática de Ensino PE 30 20 0 0 0 0 0 30 30 30 15 0 155 PE 0 0 0 0 0 0 0 0 10 45 0 0 45 100 PE 10 0 0 20 0 30 30 90 PE 0 0 0 0 0 0 0 30 0 30 30 90 PE 0 0 0 0 13 0 191 435 Créditos 150 12 27 16 Curso de Licenciatura em Matemática 6.3. Matriz Curricular O Quadro 6.2 apresenta a distribuição das disciplinas por semestre letivo e a distribuição da carga horária e créditos. O anexo IV apresenta o fluxograma da matriz curricular do Curso. Quadro 6.2: Distribuição das disciplinas por semestre (carga horária e créditos). Sem. 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º Cod. Disciplinas Formação MAT220 LET111 EDU150 INF024 FIS210 Introdução à Matemática Comunicação e Informação História da Educação I Informática Aplicada à Educação I Introdução à Física NFB NFC NFP NFC NFB Subtotal NFB NFB NFC NFB NFP Subtotal NFB NFB NFC NFB NFB Subtotal NFP NFE NFB NFP NFP Subtotal NFP NFE NFB NFP NFP NFC Subtotal NFB NFC NFE NFE NFE NFP NOP Subtotal MAT227 MAT223 EDU153 MAT232 EDU155 Álgebra Vetorial e Geometria Analítica Cálculo Diferencial e Integral I Ciência, Tecnologia e Sociedade Fundamentos de Matemática I Psicologia da Educação I MAT228 MAT224 INF025 EDU156 MAT233 Álgebra Linear I Cálculo Diferencial e Integral II Informática Aplicada à Educação II Didática I Fundamentos de Matemática II EDU154 MAT225 MAT234 MAT235 EDU158 Filosofia da Educação I Cálculo Diferencial e Integral III Fundamentos de Matemática III Metodologia e Prática do Ensino da Matemática I Sociologia da Educação I EDU157 MAT226 MAT237 MAT236 MAT241 FIS216 Avaliação da Aprendizagem Cálculo Diferencial e Integral IV Álgebra I Metodologia e Prática do Ensino da Matemática II Estágio Supervisionado em Matemática I Mecânica e Gravitação EDU160 EDU159 MAT219 MAT238 MAT229 MAT242 Organização da Educação Brasileira Metodologia da Pesquisa Probabilidade e Estatística Álgebra II História da Matemática Estágio Supervisionado em Matemática II Optativa I MAT215 Cálculo Numérico NFE MAT240 LET112 MAT239 MAT245 Análise Real Libras Metodologia da Pesquisa do Ensino de Matemática Laboratório de Ensino em Matemática NFE NFP NFP NFE MAT243 Estágio Supervisionado em Matemática III NFP Optativa II MAT204 MAT267 MAT230 Matemática Financeira Informática Aplicada ao Ensino da Matemática Variáveis Complexas NOP Subtotal NFE NFC NFE MAT246 TCC NFE MAT244 Estágio Supervisionado em Matemática IV Optativa III NFP OP Subtotal Total Geral Carga Horária Pré-requisito PE T P E TOT T P E TOT 90 0 0 90 6 0 0 6 30 60 0 0 60 4 0 0 4 0 60 0 0 60 4 0 0 4 0 30 30 0 60 2 2 0 4 20 30 30 0 60 2 2 0 4 20 270 60 0 330 16 4 0 22 70 90 0 0 90 6 0 0 6 0 MAT220 90 0 0 90 6 0 0 6 0 MAT220 30 0 0 30 1 0 0 2 10 60 0 0 60 2 0 0 4 30 60 0 0 60 4 0 0 4 0 330 0 0 330 19 0 0 22 40 60 0 0 60 4 0 0 4 0 MAT227 90 0 0 90 6 0 0 6 0 MAT223 60 0 0 60 4 0 0 4 0 INF024 60 0 0 60 3 0 0 4 15 90 0 0 90 4 0 0 6 30 360 0 0 360 21 0 0 24 45 60 0 0 60 4 0 0 4 0 90 0 0 90 6 0 0 6 0 MAT233 60 0 0 60 2 0 0 4 30 60 0 0 60 1 0 0 4 45 EDU155, EDU156 60 0 0 60 4 0 0 4 0 330 0 0 330 17 0 0 22 75 30 0 0 30 1 0 0 2 10 60 0 0 60 4 0 0 4 0 MAT224 60 0 0 60 4 0 0 4 0 60 0 0 60 1 0 0 4 45 MAT235 0 0 90 90 0 0 6 6 0 MAT232, MAT235 60 30 0 90 4 2 0 6 30 FIS210, MAT223 270 30 90 390 14 2 6 26 85 30 0 0 30 2 0 0 2 0 30 0 0 30 2 0 0 2 0 60 0 0 60 4 0 0 4 0 MAT234 60 0 0 60 4 0 0 4 0 MAT237 60 0 0 60 2 0 0 4 30 0 0 120 120 0 0 8 8 0 MAT233,MAT241 60 0 0 60 4 0 0 4 0 300 0 120 420 18 0 8 28 30 MAT228,MAT225, 60 0 0 60 4 0 0 4 0 INF025 60 0 0 60 4 0 0 4 0 MAT225 30 0 0 30 2 0 0 2 0 30 0 0 30 2 0 0 2 0 EDU159 0 30 0 30 0 2 0 2 30 MAT234,MAT236, 0 0 90 90 0 0 6 6 0 MAT242 60 0 0 60 4 0 0 4 0 240 30 90 360 16 2 6 24 30 60 0 0 60 4 0 0 4 0 0 30 0 30 0 2 0 2 30 60 0 0 60 4 0 0 4 0 MAT226 MAT234, 0 30 0 30 0 2 0 2 30 MAT239, MAT238 0 0 105 105 0 0 7 7 0 MAT243 60 0 0 60 4 0 0 4 0 180 60 105 345 12 4 7 23 60 2280 180 405 2865 133 12 27 191 435 Carga Horária Créditos T – Teórica; P – Prática; PE – Prática de Ensino; E – Estágio Supervisionado. 17 Curso de Licenciatura em Matemática As disciplinas complementares optativas que serão oferecidas aos licenciandos estão relacionadas no Quadro 6.3 com as respectivas cargas horárias. Quadro 6.3: Disciplinas optativas Núcleo Código Disciplinas Optativas EDU161 Educação Inclusiva Educação e Relações Étnicas e Raciais: uma abordagem multidisciplinar Educação de Jovens e Adultos Pesquisa em Educação Gestão Educacional Educação à Distância Currículo e Tecnologias de Comunicação e Informação Psicologia da Educação II Relações Interpessoais e Educação Física Clássica da Matéria e da Luz Eletricidade e Eletromagnetismo Ondas, som e luz História e Cultura Afro-Brasileira Filosofia da Ciência Educação e Trabalho Inglês Instrumental Espanhol Instrumental Educação Matemática Modelagem Matemática Álgebra III Análise no Rn Teoria das Equações Diferenciais Ordinárias Inferência Estatística Geometria Diferencial Topologia Tópicos de Matemática I Tópicos de Matemática II Álgebra Linear II Educação Ambiental EDU164 EDU165 EDU166 EDU167 EDU168 EDU169 NOP EDU170 EDU171 FIS215 FIS217 FIS218 HIS001 HUM153 HUM154 LET115 LET116 MAT250 MAT251 MAT252 MAT253 MAT254 MAT255 MAT256 MAT257 MAT258 MAT259 MAT261 MAT262 Carga Créditos Horária 60 4 60 4 60 60 60 60 4 4 4 4 60 4 60 60 90 90 90 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 4 4 6 6 6 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 6.4. Interdisciplinaridade A proposta metodológica dos Cursos de Licenciatura do IFBA está organizada em conformidade com as condições e situações vivenciadas pela sociedade em seus contextos regionais e culturais, tendo em vista que é preciso fazer do processo ensino-aprendizagem algo que não se realize como uma imposição cultural, que coloque os saberes e 18 Curso de Licenciatura em Matemática conhecimentos adquiridos ao longo da vida, em um nível inferior à cultura técnica e científica. De acordo com esta metodologia, o currículo, como artefato cultural deve ter uma estrutura dinâmica, para proporcionar uma mobilidade conceitual, evitando uma definição prévia e padronizada dos conteúdos a serem trabalhados (Pacheco, 1996). A dinâmica do curso será calcada nos resultados da pesquisa e extensão realizadas por docentes e discentes, com o intuito de que o processo educacional seja instituído no momento preciso de sua realização, isto é, o progresso e o perfil do curso serão fundados nas reflexões e compreensões das vivências pedagógicas no momento em que elas ocorrem. Neste sentido, os cursos de licenciatura do IFBA defenderão permanentemente atividades pedagógicas desenvolvidas de modo integrado entre as áreas, núcleos, disciplinas e projetos integradores. O currículo terá uma estrutura distribuída em núcleos curriculares, gerais e específicos, que serão constituídos em temas contextuais amplos e multidisciplinares que podem ser articulados por meio de projetos, com temas e objetivos delimitados a partir da relação interdisciplinar. A preocupação fundamental será a de selecionar as questões de relevância para as áreas de conhecimentos específicos, instituindo uma reflexão em conformidade com problemáticas próprias da situação de ensino aprendizagem. O objetivo básico da proposta de interdisciplinaridade é a articulação entre os saberes formais da escola e os saberes socioculturais dos alunos, o que favorece maior objetivação dos conteúdos analisados e permite que o educando não sinta que aprende algo abstrato ou fragmentado. Os conhecimentos não serão unicamente disciplinares, mas terão sua estrutura constituída por temas contextuais, multidisciplinares, que permearão a elaboração de projetos de extensão social e cultural, inter-relacionando diversas experiências teóricas e práticas das áreas envolvidas numa concepção globalizante do processo de ensino aprendizagem. No desenvolvimento dos temas das atividades interdisciplinares é indispensável que se tenha como preocupação um equilíbrio entre vivências, necessidades educacionais e teorias a serem elaboradas. É fundamental definir os fins a serem atingidos em cada ação; as questões que devem ser priorizadas; e, sobretudo, possibilitar aos discentes o estabelecimento das relações entre os diversos enfoques educacionais. Essa perspectiva de interdependência dos conteúdos será um instrumento para a compreensão e ação sobre a realidade. 19 Curso de Licenciatura em Matemática 6.5. Estágio Supervisionado O Estágio Supervisionado Curricular é composto por um conjunto de atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de vida e trabalho do seu meio, sendo realizado na comunidade em geral, junto às escolas públicas e sob responsabilidade e coordenação do Professor Orientador do Estágio do Curso. O Estágio Supervisionado Curricular propicia a complementação do ensino e da aprendizagem a serem planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituir em instrumentos de integração, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano. Operacionalmente a realização do estágio faz-se mediante termo de compromisso celebrado entre o estudante e a parte concedente (instituição), com interveniência obrigatória da instituição de ensino (IFBA). O Estágio das Licenciaturas funcionam mediante a aplicação e a utilização dos seguintes instrumentos: Matrícula, Programa de Atividades, Regência, Relatório Final e Avaliação do Estágio. A jornada de atividades dos Estágios Supervisionados Curricular é cumprida em horário fixo ou variável durante a semana. Em qualquer hipótese, no entanto, o horário estabelecido não poderá conflitar com o horário do estudante, devendo ser fixado de comum acordo entre o Professor Orientador de Estágio do Curso, o estudante e a Instituição Parceira. O Colegiado dos Cursos de Licenciatura supervisionará as atividades referentes ao estágio exercido na área da Educação Básica, obedecendo a programação previamente elaborada e aprovada. Os estágios curriculares são acompanhados pelo Professor Orientador de estágio que aprova os programas de atividades, planos e projetos a serem desenvolvidos pelos alunos durante o estágio. Ao final de cada estágio curricular, o Professor Orientador de estágio envia à Coordenação do Curso os relatórios finais das atividades desenvolvidas pelos estagiários e acompanhadas pelo Professor da Escola onde o aluno realiza o seu estágio. Em atendimento a Resolução CNE/CP 2, de 19/02/2002, o Estágio Curricular, será cumprido em 405 horas (ver Quadro 6.4), iniciando na segunda metade do curso, e pode ser realizado nas turmas de ensino básico do próprio IFBA e em outras Instituições Públicas ou 20 Curso de Licenciatura em Matemática Particulares, sob a supervisão de um professor da escola e orientação de um docente do Curso de Licenciatura em Matemática, com formação na área específica. As atividades do estágio supervisionado compreendem situações de: planejamento, observação/familiarização com o contexto das situações educacionais, diagnóstico, análise, avaliação do processo pedagógico, regência, mini-cursos, oficinas, organização, interação entre professores, relacionamento escola/comunidade, relacionamento com a família e relatórios. Para desenvolver a sua regência, o aluno-docente deverá entregar ao Professor Orientador da disciplina, para uma discussão prévia, um projeto contendo o planejamento pedagógico da unidade didática que será desenvolvida. Ao final do semestre, o aluno-docente deverá entregar um relatório discursivo e uma pasta contendo todas as atividades desenvolvidas no estágio. O aluno-docente só começará a sua regência após a avaliação do projeto pelo Professor Orientador da disciplina Estágio Supervisionado e encaminhamento do projeto para o Professor Supervisor. O estagiário terá acompanhamento durante todo o estágio. A avaliação do estagiário se constituirá em desenvolvimento de um projeto de planejamento pedagógico e no final do semestre deverá apresentar um relatório de atividades. Quadro 6.4: Distribuição das disciplinas de estágio curricular. Semestre V VI VII VIII Disciplina Estágio Supervisionado MAT241 Estágio Supervisionado MAT242 Estágio Supervisionado MAT243 Estágio Supervisionado MAT244 TOTAL em Matemática I – em Matemática II – em Matemática III – em Matemática IV – Carga horária Pré-requisito 90 MAT232 e MAT235 120 MAT233 e MAT241 90 MAT234, MAT236 e MAT242 105 MAT243 405 Conforme Resolução CNE/CP 02/2002, art. 1º, inciso IV, PARÁGRAFO ÚNICO, os alunos que exerçam atividade docente regular na Educação Básica, poderão ter redução da carga horária do Estágio Curricular até o máximo de 200 (duzentas) horas. Dessa forma, o aluno que exerça atividade regular na Educação Básica poderá requerer redução de até 200 horas da carga horária, podendo dispensar as disciplinas estágio supervisionado em Matemática, conforme análise prévia do Colegiado do Curso de Matemática. Na análise será 21 Curso de Licenciatura em Matemática observada a carga horária de docência na área de Matemática, em estabelecimento devidamente credenciado pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia. As normas que regem o estágio no IFBA estão descritas nas normas acadêmicas do ensino superior desta instituição e na regulamentação do estágio supervisionado em matemática elaborada pelo NDE e aprovada pelo Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática (Anexo II). 6.6. Trabalho de conclusão de curso (TCC) O TCC é realizado pelo discente e orientado por docente do IFBA. Versa sobre um tema pertinente ao Curso de Licenciatura em Matemática e pode englobar atividades práticas e/ou teóricas, permitindo ao aluno a ampliação, aplicação e demonstração dos conhecimentos adquiridos ao longo do Curso, aplicando a metodologia científica na execução deste trabalho. Os Trabalhos de Conclusão de Curso podem ser apresentados na forma de monografia ou de artigo submetido à publicação científica. O TCC na forma de publicação científica devem ser apresentado junto com comprovante de submissão do trabalho a uma publicação com Qualis CAPES da área de Matemática. Por decisão do orientador, o trabalho pode ser apresentado na língua e padrão determinado pela publicação ao qual foi submetido. Mantémse a necessidade de defesa do trabalho e avaliação do trabalho por uma banca. A Banca Examinadora será constituída mediante solicitação do professor orientador e deverá ser constituído por no mínimo dois membros além do orientador. Os dois outros membros devem ser preferencialmente docentes do IFBA, contudo podem ser convidados docentes de outras instituições de ensino superior ou profissionais com titulação em graduação, que desempenhe atividades correlacionadas ao tema do trabalho. A partir do sexto semestre, ao cursar a disciplina Metodologia da Pesquisa, espera-se que o discente já defina um tema sobre o qual versará o seu trabalho acompanhado por um docente orientador entregue na conclusão do curso. No oitavo semestre mediante matrícula na disciplina TCC, este trabalho será formalizado seguindo um programa de atividades, acompanhamento e avaliação. As normas que regem o TCC no Curso de Licenciatura em Matemática elaborada pelo NDE e aprovada pelo Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática encontram-se no Anexo III. 22 Curso de Licenciatura em Matemática 6.7. Tecnologia de Informação e Comunicação Vivemos em uma sociedade movida pela informação e pelo desenvolvimento tecnológico. O docente não é mais o único transmissor, detentor do conhecimento. O discente encontra um conjunto de informações na internet, em espaços digitais que, cada dia mais, fazem parte do seu cotidiano. Com isso, os currículos de formação de professores, precisam inserir em suas disciplinas conteúdos e práticas sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) os quais possam preparar o discente para superação do paradigma milenar de transmissão de saberes pelo docente, para melhores interações, reconhecendo a construção do conhecimento a partir de tensões sociais, tecnológicas e culturais do mundo contemporâneo. Pensando nisso, o curso de Licenciatura em Matemática, Câmpus Salvador, faz uso de tecnologias de informação e comunicação em consonância com os objetivos do seu Projeto Pedagógico. No inicio do curso, os alunos têm contato com o uso de tecnologias na disciplina “Informática Aplicada a Educação I e II”, onde estudam a história da computação, o conceito de software e hardware, noções de sistemas operacionais, internet, linguagem de programação e rotinas gráficas. Nestas disciplinas o uso de editores de textos, planilhas eletrônicas e a construção de algoritmos são utilizados para prática pedagógica são utilizados nas aplicações da informática no ensino. No decorrer do curso os alunos são apresentados a softwares matemáticos como Winplot e Geogebra, editor de texto Latex e outras tecnologias em atividades das disciplinas de matemática como Informática aplicada a Educação II, Modelagem Matemática, Informática Aplicada ao Ensino da Matemática, Laboratório de Ensino da Matemática dentre outras. Em Didática, abordam o ensino como prática social mediado pelas tecnologias. As disciplinas são desenvolvidas nos laboratórios: LEMAT – Laboratório de Ensino da Matemática e LAMMC – Laboratório de Modelagem Matemática Computacional. Nosso curso ainda conta com as disciplinas optativas Currículo e Tecnologias da Informação e Comunicação na qual as TIC são fundantes de novas práticas curriculares na escola de educação básica e Educação à Distância que utiliza os ambientes virtuais no processo de ensino e aprendizagem. 23 Curso de Licenciatura em Matemática O Instituto dispõe de equipamentos de multimídia, data show, lousa eletrônica e TV de LED, que são utilizados pelos professores de diversas disciplinas em suas aulas para realização de ilustrações e apresentação de vídeos. O uso de tecnologias também é fomentado em projetos desenvolvidos no curso de Licenciatura em Matemática, tais como, Programa de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID, Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores – LIFE, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – PIBITI e Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica - PROBIC. Dentre os projetos PIBITI, destacamos os projetos “A interdisciplinaridade envolvendo a Etnomatemática na Educação de Jovens e Adultos – EJA” e “Uso de Softwares Matemáticos para Praticas Interdisciplinares no LIPI”, cujos bolsistas foram alunos do Curso de Licenciatura em Matemática. Acrescentamos que o primeiro foi contemplado com o 1º lugar no IFBA, entre os bolsistas avaliados de Iniciação Científica (pesquisa), modalidade PIBITI 2013-2014. 7. TEMÁTICAS TRANSVERSAIS 7.1. Relações Étnicos Raciais e História e Cultura Afro-Brasileira (Lei Nº 11.645 de 10/03/2008) Discutir as relações étnico-raciais, atualmente, nas instituições de ensino superior e, particularmente, nos cursos de licenciatura é uma ação essencial para promover comportamentos mais tolerantes, anti-discriminatórios e racistas. Nesse sentido, entende-se que a gestão de instituições públicas de ensino superior pode ser a grande mediadora de concepções, atitudes e comportamentos que favoreçam a presença da diversidade, nos educativos, representada por: afrodescendentes, índio descendentes, pessoas com opção sexual e/ou religiosa ou classe socioeconômica diferenciada, pessoas com necessidade educativa específica. Particularmente, no que se refere aos afrodescendentes, é imprescindível e urgente debater, reivindicar (direitos) e, principalmente, denunciar essas práticas veladas que, ainda, insistem em se manter na sociedade, após mais de 130 anos de desabamento oficial do sistema escravocrata, para assim assegurar direitos pelo atraso de acesso às oportunidades sofridas pela população negra, em especial. 24 Curso de Licenciatura em Matemática As Instituições de ensino superior contemporâneas, diferentes das passadas, se vêm cercadas por uma gama de diversidade, dentre elas as de cunho cultural, regional, socioeconômico, religioso, entre outras. E, por esse motivo, seria mais adequado criar um currículo no qual todas essas diferenças fossem contempladas. Encontramos na instituição escolar uma diversidade de concepções subjetivas, indivíduos pertencentes a grupos étnicoraciais variados, religiões, convicções filosóficas diversas, mas ela, apesar de reconhecer tal complexidade, continua impondo uma estrutura de currículo que apenas se fundamenta nos valores hegemônicos. Essas instituições formativas têm importante papel no sentido de formar profissionais, particularmente no caso das licenciaturas, que formam professores, indivíduos referências no campo profissional visto que instrumentalizam todos os tipos de profissionais que atuarão na sociedade. As instituições, assim, como disseminadora de saberes diversos, deve fundamentar-se num modelo de ensino centrado em valores pautados no respeito à diversidade ressaltando a importância de ressignificar o lugar que o negro deve ocupar a partir de agora, rejeitando toda e qualquer manifestação preconceituosa e racista, sendo crucial a conscientização e mobilização de toda a sociedade civil, e de forma mais incisiva, os cidadãos ligados diretamente à educação: políticos, gestores, professores, profissionais da educação, de forma geral. Não se pode mais afirmar que os formuladores de políticas públicas de ensino, na educação escolarizada, não incentivam pois, atualmente, o Ministério da Educação (MEC) tem colaborado com as instituições públicas de ensino superior para adoção de políticas compensatórias. Santos destaca que a temática causa incômodo nos ambientes acadêmicos de todo país, pois se entende que tais mudanças deverão alterar a matriz curricular dos cursos de licenciatura. (SANTOS, 2001, p. 103). Nesse sentido, em 2001, o governo brasileiro decide assumir a luta contra o racismo. Logo, as ações afirmativas iniciaram no governo de Fernando Henrique Cardoso e se intensificaram no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, momento em que se tem a criação da Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial. A lei 10.639/03 é mais uma conquista alcançada por vários movimentos que lutaram contra a negação da população negra. Assim, as instituições de ensino, públicas e privadas, tem a obrigatoriedade de ministrar o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana. Nesse sentido, se faz necessário realizar ações que possam viabilizar de modo efetivo a 25 Curso de Licenciatura em Matemática conquista da lei, principalmente na formação de professores e de outros profissionais que lidam com a educação, pois se estes desconhecem e desvalorizam as relações étnico-raciais podem inviabilizar a implementação da lei por achar desnecessário evidenciar o debate. Dessa forma, salienta Daniela Galdino: Após três anos de aprovação da Lei 10.639/03, e apesar de todos os esforços do poder público em apoiar ações que garantam a sua implementação, as possibilidades de avanço – proporcionada pelas políticas públicas - ainda esbarram numa estrutura educacional despreparada para garantir as condições necessárias à compreensão diferenciada da história e cultura afro-brasileira. Considerando que boa parte dos educadores brasileiros – dadas as exigências legais – possuem instrução em nível superior, mas que os estudos étnico-raciais ainda estão distantes dos currículos dos cursos de graduação, percebemos uma lacuna no processo formativo desses profissionais, o que certamente se repete nos programas de formação continuada, oferecidos pelas redes oficiais de ensino (estaduais e municipais) a que os mesmos estão vinculados. Quanto aos documentos oficiais, em relação a inclusão da temática, nas instituições de ensino superior, temos a CNE/CP 1/2004, de 17/06/2004, que institui: “ § 1° As Instituições de Ensino Superior incluirão nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram, a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes, nos termos explicitados no Parecer CNE/CP 3/2004”. Em 2006, o Ministério da Educação publica “Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais”, incluindo o tópico “licenciaturas”, de autoria de Rosana Batista Monteiro, no qual a autora relata a importância desse documento e afirma: “É preciso, portanto, evidenciar que todos os educadores têm a tarefa, juntos e apoiados pelos gestores – da escola e do sistema – de implementar a resolução CNE/CP1/2004 em seus espaços de atuação; (...) A resolução deve ser referendada nos cursos de formação dos profissionais da educação (...), tanto nas atividades acadêmicas comuns a todos eles, quanto nas específicas, possibilitando aprofundamentos e o tratamento de temáticas voltadas à especificidade de cada área de conhecimento“ (Ministério da Educação: SECAD, 2006, p. 122) Outro importante instrumento que reforça a necessidade da implementação das orientações do parecer e da resolução é o “Plano Nacional de Implementação das diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-Raciais e para o ensino da história e cultura afrobrasileira e africana”. Neste documento, no tópico dedicado ao ensino superior, no item “Ações principais para a educação superior, destacamos a proposição e): “Construir, identificar, publicar e distribuir material didático e bibliográfico sobre questões relativas à Educação das Relações Etnicorraciais para todos os cursos de graduação; “ ( SEPIR: Brasilia, junho de 2009, p.53) Muito recente as universidades brasileiras vêm adotando a política de reserva de vagas que de certa forma contribui para o ingresso da população negra nos ambientes acadêmicos. Embora isso seja uma realidade é preciso discutir ainda os critérios para atender de modo 26 Curso de Licenciatura em Matemática específico a população negra, pois é sabido que a prerrogativa da auto-declaração de ser negro pode deixar de atender a quem realmente precisa. Além disso, pesquisas confirmam “o número de professores (as) negros (as) nas universidades públicas não chega a 1%” (IBASE, 2008, p.31), o que já revela a negação de espaços em ambientes privilegiados, o que muitas vezes é encarado com falta de iniciativa da população negra em se instruir para ocupar melhores oportunidades na vida. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), Câmpus Salvador, também possui instrumentos legais, a exemplo das Diretrizes para a Política de Assistência Estudantil, já aprovada pelo Conselho Superior – CONSUP – IFBA em 26/10/2010, e desenvolve projetos e atividades como forma de implementação da lei. O referido documento também contempla a diversidade presente na instituição, e no que diz respeito ao recorte da temática das relações étnico-raciais, o documento aponta a existência de um núcleo de estudos na área. Também aponta que mesmo a instituição tendo especificidade na área tecnológica deve se preparar para formar profissionais que possam ser tolerantes às diferenças. O que se pôde verificar de concreto é a reserva de vagas para afrodescendentes, índios e índio descendentes que já vem acontecendo desde 1º (primeiro) de junho de 2006. O projeto Todo dia é 20 de novembro, idealizado pelo Departamento de Apoio ao Estudantes (DEPAE), busca concretizar o Programa Educação e Diversidade que está contemplado na Política de Assistência Estudantil. Para tanto a concretização do programa garantirá espaços de debate e ações concretas nas relações étnico-raciais no Instituto. Uma vez que a instituição IFBA implantou a reserva de vagas para atender alunos oriundos das classes desfavorecidas economicamente, afrodescendentes e índio descendentes, não poderá se ausentar da criação de espaços para debate em torno da temática, pois a discussão favorece o conhecimento e o fortalecimento da cultura negra. Assim procedendo, o IFBA estará garantindo o sucesso dos estudantes ingressos pela reserva de vagas. Como a Educação deve se preparar para os novos dilemas que se coloca diante da sociedade, o IFBA entende que, mesmo atuando prioritariamente na área tecnológica, deve preparar os profissionais atuantes na área da educação para a reflexão da diversidade presente no espaço escolar. Por isso o objetivo do referido projeto é “promover entre estudantes e servidores do IFBA o debate das relações étnico-raciais e as políticas de ações afirmativas”. Através de grupos de estudos, oficinas temáticas, participações em reuniões e criação de multiplicadores na temática o projeto estará em consonância com a Política de Assistência Estudantil. 27 Curso de Licenciatura em Matemática Assim sendo, o que o projeto busca concretizar são: o fortalecimento da autoestima, contribuição para a permanência, a concretização de ações para divulgação e valorização da cultura negra, a inserção de debates, entre outros resultados esperados. Na sua metodologia busca tornar os espaços de discussão o mais acessível para o envolvimento efetivo dos participantes de modo possibilitar a igualdade na liberdade de pensamento e expressão. Nas atividades estarão presentes a elaboração de programas na área de comunicação (rádio, curta e painéis), apresentação artística e cultural, seminários, exibição de vídeos, oficinas abertas ao público (estética negra, pintura, dança afro, culinária, artesanato e contos, lendas africanas), caminhada da consciência negra, confecção e distribuição de cartilhas educativas, promoção de passeios históricos e culturais e palestras abertas ao público. O evento Semana da Consciência Negra, que acontece desde 2006, atualmente intitulado Jornada das Relações Étnico-Raciais e , ainda, o Curso de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Raciais, ambos realizações dos Departamentos Acadêmico de Línguas Vernáculas e Línguas Estrangeiras, tem desenvolvido ações e projetos, com apoio do Grupo de Pesquisa Linguagem e Representação, formado em 2007 cuja linha de pesquisa “Linguagem Literatura e Africanidade”, desenvolve diversas ações, entre elas vários projetos de Iniciação Científica e cursos de extensão para que a temática História e Cultura Afrobrasileira e Africana seja incluído nos processos formativos dos discentes da licenciatura. Em relação a matriz curricular para implementação da Lei nº 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP Nº 1 de 17 de junho de 2004 o Curso de Licenciatura em Matemática propõe a abordagem da temática, além das ações citadas anteriormente em que a temática é tratada como Atividades Acadêmicos Científicos Culturais (AACC), pesquisa e extensão, como também através das disciplinas obrigatórias Comunicação e Informação (LET111), História da Educação (EDU150), Ciência, Tecnologia e Sociedade (EDU153) e História da Matemática (MAT229) e das disciplinas optativas Educação e Relações Étnicas e Raciais: uma abordagem multidisciplinar (EDU164) e História e Cultura Afro-Brasileira (HUM001). A temática também é abordada através de oficinas no Programa de Incentivo e Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) o qual tem em seu quadro 25 discentes, 2 supervisores e 2 coordenadores que atuam no Curso. 28 Curso de Licenciatura em Matemática 7.2. Educação Ambiental A Licenciatura em Matemática do IFBA busca atender a lei n0 9.795, de 27 de abril de 1999 e o decreto n0 4.281 de 25 de julho de 2002 tomando a Educação Ambiental de modo transversal, contínuo e permanente em algumas disciplinas do curso. Dentre os vários conceitos para a Educação Ambiental, tomar-se-á neste texto o proposto no artigo 1 da lei n0 9.795, de 27 de abril de 1999: Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. (BRASIL, 1999) A necessidade de construir novos valores em torno das práticas produtivas vem da urgência dos problemas ambientais. Os problemas oriundos do uso indiscriminado dos recursos ambientais não surgiram de um momento para o outro, mas se intensificaram com o fenômeno histórico da prática de fixação do homem a um determinado espaço, normalmente próximo a grandes rios, onde se obtenha com facilidade condições necessárias à sobrevivência humana. Associado a extração de matéria prima existem os resíduos oriundos das atividades desenvolvidas para a produção de bens materiais, também necessários à sobrevivência humana, os quais geram resíduos (Braga et al, 2002). O ápice dos problemas ambientais está relacionado a dois aspectos básicos do desenvolvimento da atual sociedade: a rápida expansão da população e o aumento do consumo de energia e matéria-prima por pessoa. Como a sociedade atual herdou o acúmulo de prejuízos gerados pelas sociedades que lhe antecedeu somado aos prejuízos ainda gerados pela cultura atual, surge para esta geração a tarefa de efetivar mudanças na condução do desenvolvimento desta sociedade. Nesta direção a Educação Ambiental surge como uma práxis estratégica, educativa e social, que tem como expectativa desenvolver culturas conscientes da limitação do ser humano na sua relação com os recursos naturais, renováveis e não renováveis, existentes no planeta. Ela tem a função de contribuir com a implantação de um novo padrão de civilização que confronta com o modelo atual da relação sociedade-natureza (LOUREIRO, 2002). E, como todas as atitudes comportamentais do homem reúnem um conjunto de significados culturais formados e apreendidos ao longo de um processo histórico vivido por sua sociedade, 29 Curso de Licenciatura em Matemática torna-se imprescindível que a educação ambiental seja contínua e transversal, em todos os níveis da educação formal, tal como propõe o artigo 2 da lei 9.795/99: A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal. (BRASIL, 1999) Assim, a Educação Ambiental e a Matemática assumem um caráter interdisciplinar no qual é evidenciado quando o professor utiliza a Modelagem Matemática para tratar as questões ambientais, direcionando-se às sugestões dos Parâmetros curriculares Nacionais (PCN, 2001), no que se refere à complementaridade das disciplinas que se dá durante o processo de modelagem do fenômeno que está sendo observado e passa a ser estudado. Dessa maneira, a preocupação do professor e da instituição deixa de ser apenas na formação de indivíduos isoladamente, mas sim da transformação coletiva capaz de proporcionar mudanças na sociedade, oportunizando aos educandos e futuros professores, uma visão crítica das questões ambientais. D’ Ambrosio (1986) ressalta sua preocupação com forma que os professores estão trabalhando o ensino da matemática, relatando que estes ficam presos apenas nos conteúdos que seus alunos iram estudar durante o ano. E não se preocupa em demonstrar o porquê de estudar matemática e qual a sua importância, o que ela representa para a sociedade e como utilizá-la no cotidiano. Por isso, na formação do professor de Matemática, a educação ambiental enquanto tema transversal a ser incluído no currículo tem duas funções. A primeira é a de conscientizar o cidadão quanto à existência dos problemas ambientais e da sua corresponsabilidade como indivíduo e membro de uma coletividade que pressiona este ambiente. É importante que se compreenda que todo e qualquer indivíduo precisa se beneficiar com os recursos naturais e deve fazê-lo de forma coerente, conhecendo minimamente as teorias científicas e as produções tecnológicas relacionadas à extração e manipulação destes recursos e os resíduos gerados com estas atividades tanto na proporção local quanto na proporção global. A segunda função é a de preparar o professor para compreender que a abordagem da educação ambiental na etapa da Educação Básica não pode estar ‘limitada à instrumentalização e à sensibilização para a problemática ecológica’ (LOUREIRO, 2002, p.70), mas que as questões ambientais procedem do acúmulo de conhecimentos resultados das mais diversas práticas sociais, de várias sociedades e de várias épocas e, portanto não pode ser 30 Curso de Licenciatura em Matemática discutido ou estudado fora de um contexto social. Com esta percepção, a Educação Ambiental pode ser abordada em qualquer conteúdo ministrado na disciplina Matemática, seja pensado nos aspectos históricos do conteúdo, quanto no desenvolvimento deste conteúdo até as suas aplicações contextuais e tecnológicas ao longo da história, exaltando seu caráter transversal que possibilita a ênfase a um projeto interdisciplinar. Como é afirmado nos PCN Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias do Ensino Médio, quando se aprende matemática associada com outros conhecimentos, facilitam na construção da própria identidade dos alunos e ajuda no desenvolvimento do indivíduo, auxiliando nas escolhas e decisões durante sua formação. O aprendizado das Ciências, da Matemática e suas Tecnologias podem ser conduzidos de forma a estimular a efetiva participação e responsabilidade social dos alunos, discutindo possíveis ações na realidade em que vivem desde a difusão de conhecimento a ações de controle ambiental ou intervenções significativas no bairro ou localidade, de forma a que os alunos sintam-se de fato detentores de um saber significativo. (BRASIL, S/N, p.54) Entendemos, assim que, as disciplinas de Cálculo podem enfatizar a temática Educação Ambiental em conteúdos tais como as Equações Diferenciais, dentre outros. Relatos de professores do Curso apontam que, as disciplinas Cálculo II (MAT224), Cálculo III (MAT225), Cálculo Numérico (MAT215), Modelagem Matemática (MAT251) e Educação Ambiental (MAT262) podem abordar a temática ambiental transversalizada aos conteúdos chaves de cada programa. É importante destacar o papel da Instituição como agente difusor da questão ambiental através da Comissão de Sustentabilidade Ambiental (CISA) a qual realiza eventos e cursos sobre o tema Educação Ambiental aberto à comunidade. Vale destacar que a Instituição também mantém convênio com empresas de reciclagem de papel. No subprojeto da Licenciatura em Matemática, integrante do PIBID_IFBA, um dos objetivos é utilizar os Temas Transversais do PCN para trabalhar com projetos como elemento motivador e propulsor para introduzir e investigar os conteúdos matemáticos. Outro espaço no qual podemos vivenciar um ambiente de aprendizagem é o Laboratório de Ensino de Matemática. Consiste em um cenário adequado para resolução de problemas matemáticos com caráter investigativo, no qual a ludicidade e aplicação das Tendências em Educação Matemática (TIC, Modelagem Matemática, Etnomatemática, História da Matemática, entre outras) que estão presentes e são de extrema importância para formação de professores. 31 Curso de Licenciatura em Matemática 8. POLÍTICAS DE INCLUSÃO As últimas décadas foram marcadas por movimentos sociais importantes, organizados por pessoas com deficiência e por militantes dos direitos humanos, que conquistaram o reconhecimento do direito das pessoas com deficiência à plena participação social. Essa conquista tomou forma nos instrumentos internacionais que passaram a orientar a reformulação dos marcos legais de todos os países, inclusive do Brasil. Ao concordar com a Declaração Mundial de Educação para Todos, firmada em Jomtien, na Tailândia, em 1990, e ao mostrar consonância com os postulados produzidos em Salamanca (Espanha, 1994) na Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais: Acesso e Qualidade, o Brasil fez opção pela construção de um sistema educacional inclusivo. Esses documentos ressaltam que os sistemas educativos devem ser projetados e os programas aplicados de modo que tenham em vista toda gama das diferentes características e necessidades dos alunos. Dentre os principais instrumentos nacionais que orientam a educação para uma aproximação sucessiva dos pressupostos e da prática pedagógica da educação inclusiva, destacam-se: Constituição federal, Título VIII, artigo 208 e 227; Lei nº. 7.853/1989. Dispõe sobre o apoio às pessoas com deficiência, sua integração social, assegurando o pleno exercício de seus direitos individuais e sociais; Lei 9.394/96 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Decreto nº. 3289/1999 que regulamenta a Lei nº. 7.853/89, que dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção e dá outras providências; Lei 10.172/2001 que aprova o Plano Nacional de Educação e estabelece objetivos e metas para a educação de pessoas com necessidades educacionais especiais; Portaria nº. 3.284/2003, que dispõe sobre requisitos de acessibilidade às pessoas com deficiência para instruir processos de autorização e reconhecimento de cursos e de credenciamento de instituições. Decreto nº. 5.296/2004. Regulamenta as Leis nº. 10.048/00, que dá prioridade de atendimento às pessoas com deficiência, e 10.098/00, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. 32 Curso de Licenciatura em Matemática Decreto nº. 5.626/2005, que regulamenta a Lei nº. 10.436/2002, que dispõe sobre o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais – Libras e estabelece que os sistemas educacionais devem garantir o ensino de Libras em todos os cursos de formação de professores. Decreto nº. 5.773/2006, que dispõe sobre regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores no sistema federal de ensino. Decreto nº. 6.949/2009, que ratifica, como Emenda Constitucional, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com deficiência (ONU, 2006), que assegura o acesso a um sistema educacional inclusivo em todos os níveis. Por fim, temos, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC/2008), que define a Educação Especial como modalidade transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, têm como função disponibilizar recursos e serviços de acessibilidade e o atendimento educacional especializado, complementar e formação dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. O Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE), Câmpus Salvador. O NAPNE, fazem parte dessa política, é coordenada pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, foi criado em 2000, visando à inserção das Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas – PNEE – (Deficientes, Superdotados/Altas Habilidades e com Transtornos Globais do Desenvolvimento) em cursos de formação inicial e continuada, técnicos, tecnológicos, licenciaturas, bacharelados e pósgraduações da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Nesse sentido, o NAPNE, do câmpus Salvador, tem função de articular setores da instituição nas atividades inclusivas, voltadas para as pessoas com necessidades educativas específicas, além da criação na instituição da “cultura da educação para a convivência, aceitação da diversidade e, principalmente, buscar a quebra de barreiras arquitetônicas, educacionais, atitudinais e linguística”. Nosso compromisso, é, conjuntamente com Diretoria Geral (DG), Departamento de Administração (DEPAD), Diretoria de Ensino (DE), e Departamento Pedagógico e de Assistência ao Estudante (DPAE), promover condições de acesso e permanência dos alunos com deficiência, minimizar as barreiras arquitetônicas e curriculares, identificar e avaliar as soluções de tecnologias computacionais existentes para apoio da aprendizagem do aluno com deficiência, a fim de que o mesmo possa desenvolver suas atividades didático-pedagógicas e 33 Curso de Licenciatura em Matemática proporcionar maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade. Assim, a inclusão das pessoas com deficiência na educação superior deve assegurarlhes, o direito a participação na comunidade com as demais pessoas, as oportunidades de desenvolvimento pessoal, social e profissional, bem como não restringir sua participação em determinados ambientes e atividades com base na deficiência. Igualmente, a condição de deficiência não deve definir a área de interesse profissional. De acordo com o MEC, os custos gerais, assim como, desenvolvimento das ações de acessibilidade, nas Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Cientifica e Tecnológica, devem estar garantidos, no planejamento e execução orçamentária, no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), no planejamento e composição do quadro de profissionais, nos projetos pedagógicos dos cursos, em site institucional, nas condições de infraestrutura arquitetônica, no acervo cultural e pedagógico acessíveis. 9. ASSISTÊNCIA ACADÊMICA Como parte da rede federal de educação superior, o IFBA executa uma política de assistência estudantil que visa à redução das desigualdades socioeconômicas e a superação de dificuldades de várias ordens que afetam o desempenho acadêmico e tendem a excluir alunos em situações de maior vulnerabilidade socioeconômica ou com deficiências ou necessidades especiais. Nesse sentido, as “Diretrizes para Política de Assistência Estudantil do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia”, aprovadas pelo Conselho Superior do Instituto em 26/10/2010, regem a assistência socioeconômica e didático-pedagógica ao seu corpo discente. A Política de Assistência Estudantil do IFBA é composta pelos seguintes programas: Programa de Assistência e Apoio aos Estudantes; Programa de Educação para Diversidade; Programa de Apoio a Pessoas Portadoras de Necessidades Educativas Específicas; Programa de Assistência à Saúde; Programa de Acompanhamento Psicológico; Programa de Acompanhamento pedagógico; 34 Curso de Licenciatura em Matemática Programa de Incentivo à Educação Física e Lazer; Programa de Incentivo à Educação Artística e Cultural; Programa de Incentivo à Formação de Cidadania. A assistência ao estudante no Câmpus Salvador do IFBA é prestada através da Diretoria Adjunta Pedagógica e de Atenção ao Estudante (DEPAE) que coordena, acompanha e avalia ações interdisciplinares voltadas à melhoria das condições cognitivas, socioeconômicas, psicossociais e nutricionais do estudante, a inclusão e a formação plena, possibilitando sua permanência qualificada e êxito no seu percurso acadêmico. No cumprimento de suas atribuições, a DEPAE: programa ações da Política de Assistência Estudantil do IFBA no câmpus; socializa a Política de Assistência Estudantil do IFBA, reafirmando a sua concepção enquanto direito social, junto à comunidade do Câmpus, objetivando a sua melhoria; participa da avaliação da Política de Assistência Estudantil do IFBA e colaboração com a comunidade do Câmpus; desenvolve o Programa de Assistência e Apoio ao Estudante, conforme normas da Política de Assistência Estudantil do IFBA; realiza estudos em parceria com diversos profissionais envolvidos no processo ensinoaprendizagem, como docente, psicólogos, pedagogos, assistentes sociais e nutricionistas com vistas à intervenção na perspectiva integral e integrada; Dentro desses programas, a DEPAE empreende a seleção e acompanhamento dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica e pode inclui-los de acordo com a necessidade em programas de bolsas ou auxílios para alimentação, moradia, transporte, bolsas de trabalho, fornecimento de óculos, entre outras. No Câmpus Salvador, o Núcleo de Apoio a Pessoas Portadoras de Necessidades Educativas Específicas (NAPNEE) presta assistência aos alunos com necessidades especiais e orienta e auxilia os professores com vistas à melhoria das condições para o processo de ensino-aprendizagem. 10. ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS (AACC) 10.1. Natureza e objetivos As Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Licenciatura, em seu parecer CNE/CES 1.303/2001, estabelece o cumprimento de 200 horas de Atividades Acadêmico35 Curso de Licenciatura em Matemática Científico-Culturais (AACC) pelos licenciandos como parte da exigência para integralização curricular. Desse modo, as Atividades Acadêmico-Científico-Culturais, denominadas a partir de agora Atividades Complementares, que integram o currículo dos Cursos de Licenciatura do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA, como requisitos curriculares suplementares de livre escolha, estão aqui normatizadas. De acordo com as Diretrizes curriculares, as Atividades Complementares têm por finalidade oferecer aos acadêmicos das Licenciaturas oportunidades de enriquecimento didático, curricular, científico e cultural. Trata-se, pois, de um componente curricular capaz de articular as diversas abordagens presentes no processo formativo, ampliando-o e tornando-o mais flexível. As 200 horas de AACC, obrigatórias para a integralização do currículo dos cursos de licenciatura do IFBA constituem-se de experiências educativas que visam à ampliação do universo cultural dos licenciandos e ao desenvolvimento da sua capacidade de produzir significados e interpretações sobre as questões sociais, de modo a potencializar a qualidade da ação educativa. São consideradas como Atividades Complementares as experiências adquiridas pelos licenciandos, durante o curso, em espaços educacionais diversos, formais e não formais. 10.2. Organização e validação das atividades complementares As Atividades Complementares serão organizadas e validadas nos cursos de licenciaturas dos IFBA, observando os seguintes princípios: i. Somente poderão ser consideradas como Atividades Complementares as atividades realizadas pelo licenciando a partir do seu ano de ingresso no IFBA; ii. As Atividades Complementares têm por finalidade aprofundar, ampliar e consolidar a formação acadêmico-cultural do licenciando, e serão validadas na quantidade limite de horas para aproveitamento conforme se estabelece nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Licenciaturas; iii. O Colegiado do curso, dentro da carga horária total do currículo da Licenciatura, destinará o mínimo de 200 (duzentas) horas para as Atividades Complementares; iv. O Colegiado poderá acrescentar outras Atividades Complementares que não estão previstas nesse catálogo, específicas da área, desde que aprovadas em reunião plenária do colegiado; 36 Curso de Licenciatura em Matemática v. As Atividades Complementares, para serem reconhecidas e incorporadas à carga horária necessária à integralização do Curso de Licenciatura, deverão ser validadas pelo Colegiado do Curso. A validação deve ser requerida pelo licenciando por meio de formulário próprio. vi. A avaliação das Atividades Complementares realizadas pelos licenciandos é da competência do Colegiado de Curso, cujos registros devem ser feitos em formulários próprios adotados para tal fim; vii. O aproveitamento das Atividades Complementares realizadas fica sujeito à apresentação pelo discente de documento que comprove a sua participação nessas atividades, de acordo com o prazo estabelecido no calendário acadêmico. Quando solicitado, o licenciando deverá produzir relatórios referentes a cada atividade desenvolvida. O colegiado do curso poderá formular exigências para a atribuição de carga horária sempre que tiver dúvidas acerca da pertinência de uma atividade ou de sua comprovação, solicitando a apresentação de novos documentos ou de esclarecimentos do licenciando, por escrito; viii. O indeferimento do pedido de atribuição de carga horária pelo Colegiado do curso será comunicado por escrito ao aluno, que poderá formular pedido de reconsideração ao órgão institucional competente; ix. Os licenciados ingressantes nos Cursos de Licenciatura através de transferência ou reingresso ficam sujeitos ao cumprimento da carga horária estabelecida para as Atividades Complementares, podendo solicitar o cômputo da carga horária atribuída pela instituição de origem a essas atividades, observada as seguintes condições; x. As Atividades Complementares estabelecidas pela instituição de origem devem ser compatíveis com as estabelecidas neste Regulamento; xi. A carga horária atribuída pela instituição de origem e a conferida por este Regulamento a atividades idênticas ou congêneres; xii. Ao realizar e concluir uma atividade acadêmica não prevista nesse catálogo o licenciando poderá solicitar ao Colegiado do Curso inclusão da mesma para seu aproveitamento no currículo. O Colegiado apreciará e deliberará pela pertinência ou não da solicitação; 37 Curso de Licenciatura em Matemática xiii. As horas excedentes serão desconsideradas no cômputo total da carga horária das Atividades Complementares; xiv. As Atividades Complementares podem ser realizadas no IFBA ou fora dele e não estão vinculadas a nenhum período do fluxograma dos Cursos de Licenciatura; 10.3. Atividades complementares Para efeito de acompanhamento e registro da carga horária a ser cumprida, as Atividades Complementares estão divididas nas seguintes categorias: i. Palestras, seminários, congressos, conferências ou similares, que versem sobre temas relacionados ao Curso. Por palestras, seminários, congressos, conferências ou similares entende-se a série de eventos, sessões técnicas, exposições, jornadas acadêmicas e científicas, organizados ou não pelo IFBA, nos quais o licenciando poderá participar como ouvinte/participante ou na condição de palestrante, instrutor, apresentador, expositor ou mediador. ii. Programas ou projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão cadastrados nos respectivos órgãos do Câmpus que consistam na prestação de serviços à comunidade em questões ligadas à cidadania, de modo a pôr em prática a função social do conhecimento. Projetos propostos pelos próprios estudantes poderão ser aceitos, desde que submetidos previamente à Coordenação de Extensão da Unidade em que se realiza o Curso, a fim de que os projetos sejam cadastrados e acompanhados. iii. Cursos livres e/ou de extensão certificados pela instituição promotora, com carga horária e os conteúdos definidos: Definem-se como cursos livres aqueles que, mesmo não estando diretamente relacionados à Licenciatura, servem à complementação da formação do licenciando, compreendendo cursos tais como: de língua estrangeira, de informática, de aprendizagem da linguagem brasileira de sinais (Libras) e outros. Considera-se como curso de extensão o conjunto articulado de ações pedagógicas, de caráter teórico ou prático, planejadas e organizadas de modo sistemático, com carga horária mínima de 8 horas, ofertados por Instituições de Ensino Superior credenciada ou por outras organizações científicas e culturais formalmente instituídas; iv. Estágios extracurriculares em instituições conveniadas com o IFBA: O estágio extracurricular visa propiciar a complementação da aprendizagem do licenciando através da vivência de experiências profissionais que não sejam obtidas no ensino 38 Curso de Licenciatura em Matemática escolar. Como estágios extracurriculares admitem-se as experiências realizadas na educação não formal, visando à popularização da ciência, os estágios realizados em indústrias ou centros de pesquisa e outros relacionados à área de formação. v. Monitoria: Compreende-se como monitoria a atividade que, independentemente do estágio curricular supervisionado obrigatório, propicia ao licenciando a oportunidade de desenvolver, sob supervisão, suas habilidades para a carreira docente. O monitor é um auxiliar do corpo docente nas tarefas didático-científicas, responsabilizando-se por atendimento a alunos que apresentem dificuldade de aprendizagem, trabalhos práticos e experimentais em laboratório, trabalhos acadêmico e de campo, além de outros compatíveis com seu grau de conhecimento e experiência. vi. Atividades em instituições filantrópicas ou do terceiro setor: A atividade em instituições filantrópicas ou do terceiro setor pressupõe a ação voluntária em projetos sociais, caracterizada pelo trabalho solidário sem fins lucrativos. vii. Publicação, como autor, do todo ou de parte de texto acadêmico: As publicações aceitas como textos acadêmicos são aquelas que, tendo passado por avaliador ad-hoc, sejam veiculadas em periódicos ou em livros relacionados à área de abrangência do Curso. viii. Atividades culturais, esportivas e de entretenimento: As atividades culturais, esportivas e de entretenimento visam formar um profissional com uma visão múltipla acerca das manifestações artísticas, culturais, esportivas e científicas, aprimorando a formação cultural do licenciando. Para serem consideradas válidas essas atividades deverão ser recomendadas por um ou mais professores do Curso. ix. Participação em comissão organizadora de evento educacional ou científico: A participação em comissão organizadora de evento educacional ou científico somente será considerada como Atividade Complementar se o evento for promovido por instituição acadêmica, órgão de pesquisa ou sociedade científica. x. Participação em órgãos colegiados, conselhos setoriais e superiores do IFBA ou das esferas municipais, estaduais ou federais. A participação em órgãos colegiados, conselhos setoriais e superiores somente serão consideradas quando o licenciando for membro efetivo desses fóruns. 39 Curso de Licenciatura em Matemática xi. Participação em órgãos de representação estudantil: A participação em órgãos de representação estudantil somente será considerada quando o licenciando for membro efetivo desses fóruns. xii. O Câmpus tem o compromisso de realizar pelo menos um Seminário Interdisciplinar durante o ano letivo onde os alunos possam apresentar seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) e outras manifestações Técnico-Científico-Culturais. 10.4. Supervisão das atividades complementares A Supervisão de Atividades Complementares é uma atribuição de caráter pedagógico, a ser exercida pelo Colegiado do Curso que pode a seu critério instituir uma comissão composta por três professores para cada curso de licenciatura para realizar a supervisão das Atividades Complementares. Compete ao colegiado, ou a comissão de supervisão: i. Fornecer as orientações necessárias para a realização das Atividades Complementares; ii. Acompanhar o cumprimento das normas aqui descritas para a realização das Atividades Complementares e a efetiva integralização da carga horária; iii. Verificar a idoneidade da documentação fornecida pelo licenciando; iv. Validar os documentos comprobatórios apresentados pelo licenciando, informando a este o total da carga horária integralizada a cada semestre; v. Providenciar o registro da carga horária das Atividades Complementares cumprida pelos licenciandos, a fim de que a mesma conste do Histórico Escolar; vi. Resolver, com os órgãos acadêmicos do Câmpus e os Coordenadores de Curso, os casos omissos neste documento. Quadro 10.1.Barema para aproveitamento de atividades extracurriculares. Atividade complementar Categoria enquadramento de Carga horária (horas) Por atividade Documentos comprobatórios Máximo aproveitado 40 Curso de Licenciatura em Matemática Atividade complementar Categoria enquadramento de Carga horária (horas) Por atividade Participação Congressos/ Simpósios/ Workshops/ Seminários/ Encontros em Participação em programas ou projetos como bolsista/voluntário Monitoria. Como ouvinte Documentos comprobatórios Máximo aproveitado 2 6 Certificado de participação 5 20 Certificado de participação Minicursos (ouvinte) 2 20 Certificado de participação Minicursos (monitoria) 4 20 Declaração do professor orientador ou Certificado expedido pelo IFBA. Comissão organizadora 10 40 Declaração ou certificado emitido pela instituição promotora, com a respectiva carga horária. Pesquisa 100 100 Extensão 100 100 Ensino Atividade eletiva 100 100 100 100 Apresentação trabalho de Participação em cursos de atualização Ouvinte 80 Estágio extracurricular Atividade eletiva 50 Atividades filantrópicas Atividade eletiva Publicações Trabalho aceito concurso monografias; Participação em comissão organizadora de evento educacional ou científico Ministrar curso, palestra na área de formação do discente 5 10 40 80 Publicação em periódico vinculado a instituição científica ou acadêmica; 20 100 Publicação de resumo ou trabalho completo em anais de evento científico. 10 100 Capítulo de livro; 60 120 Obra completa 60 10 120 30 5 20 Por atividade em de Declaração ou certificado emitido pela Instituição promotora. Declaração do professor orientador ou Certificado expedido pelo colegiado do curso. Declaração ou certificado emitido pela instituição promotora, com a respectiva carga horária Declaração da instituição em que se realiza o estágio, acompanhada do programa de estágio, da carga horária cumprida pelo estagiário e da aprovação do orientador Declaração da instituição, em papel timbrado, com a carga horária cumprida Apresentação da publicação ou de sua folha de rosto. Declaração ou certificado emitido pela instituição promotora, com a respectiva carga horária. Certificado emitido pela instituição de ensino que solicitou o curso/palestra 41 Curso de Licenciatura em Matemática Atividade complementar Categoria enquadramento de Carga horária (horas) Por atividade Documentos comprobatórios Máximo aproveitado Atividades culturais, esportivas e de entretenimento. por evento 2 8 por livro 5 20 Participação em órgãos colegiados, conselhos setoriais e superiores do IFBA ou das esferas municipais, estaduais ou federais Participação em órgãos de representação estudantil Aproveitamento disciplinas optativas além do número mínimo exigido pelo curso Disciplinas de cursos superiores reconhecidos e/ou autorizados não aproveitadas na análise de equivalência do curso Por reunião 2 20 2 30 Por hora 2 horas cursadas 1 hora AACC 60 100 100 Leitura de livro ou apresentação de ingresso, programa, “folder” etc que comprove a participação no evento, endossado pelo professor proponente da atividade. Declaração emitido pela Coordenação Ou Ata da reunião. Ata de Reunião, declaração do órgão de representação com a respectiva carga horária. Histórico escolar com a comprovação da disciplina cursada e aprovação. Histórico escolar 11. PRÁTICA DE ENSINO A prática de ensino se constitui num espaço de formação em que os licenciandos possam realizar estreita articulação entre a sua formação e a vida profissional futura, vivenciando na Instituição atividades que promovam a interação entre a sua prática docente e o cotidiano escolar. Essa interação deverá permitir ao discente, momentos de observação/inserção no ambiente escolar de modo a desenvolver no mesmo, o hábito da observação/investigação da atividade docente de forma permanente. A prática de ensino deve proporcionar, desde o início do curso, a inserção do alunodocente em diferentes contextos da Educação Básica e Profissional, viabilizando gradativo conhecimento dos aspectos político-didático-pedagógicos e administrativos da escola, através de atividades que poderão ocorrer por meio de procedimentos tais como: i. Observação in loco; ii. registros sistemáticos das atividades observadas; iii. atividades de iniciação à pesquisa em Ensino de Matemática (formação do professorpesquisador); 42 Curso de Licenciatura em Matemática iv. elaboração, execução e avaliação de programas e projetos em Ensino de Matemática. v. miniaulas, elaboração de material didático, experimentos didáticos, etc. vi. Elaboração e apresentação de projetos integradores De acordo com as especificidades de cada disciplina, poderão ser desenvolvidas atividades através de tecnologias da informação, narrativas orais e escritas, produções de alunos, situações simuladoras e estudo de casos referentes ao exercício da docência. Em atendimento as diretrizes curriculares que trata da formação docente (CNE/CP 01 e 02, 2002), buscou-se inserir no conjunto das disciplinas, principalmente as da área de Matemática e as Pedagógicas, a prática de ensino como componente curricular em um total de 400h distribuídas em várias disciplinas. Assim, essa prática poderá ser trabalhada por cada professor no espaço disciplinar, ou através de projetos integradores que envolvam todas as disciplinas do semestre. Essa definição deverá partir da discussão entre os professores durante a semana de planejamento pedagógico. 12. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM Os princípios pedagógicos, filosóficos e legais que orientam a criação dos cursos superiores definidos pelo MEC, nos quais a relação teoria-prática é o princípio fundamental, o qual associado à estrutura curricular dos cursos de Licenciatura do IFBA conduz a um fazer pedagógico do qual, atividades, como seminários, práticas pedagógicas, estágios supervisionados e desenvolvimento de projetos científicos, entre outros, estão presentes em todas as unidades curriculares. Avaliar consiste numa das tarefas mais complexas da ação formadora, uma vez que implica no diagnóstico das causas, bem como nas correções dos desvios que ocorrem no percurso traçado para o processo de formação. Visa também aferir os resultados alcançados em relação às competências, ou seja, em que medidas foram desenvolvidas e onde será necessário retomar ou modificar o curso da formação. Nesse sentido a avaliação deverá ter como finalidade à orientação do trabalho dos docentes na formação permitindo-lhe identificar os níveis e etapas de aprendizagem alcançadas pelos alunos. Em se tratando da verificação dos níveis alcançados pelos alunos 43 Curso de Licenciatura em Matemática durante o curso, é fundamental que a avaliação esteja focada na capacidade de acionar conhecimentos e mobilizar outros em situações simuladas ou reais da atuação profissional da educação. Com esse fim, se faz necessário a utilização de instrumentos e meios diferenciados dos que comumente são empregados na avaliação do processo de ensino. Ganham importância: conhecimentos, experiências, atitudes, iniciativas e a capacidade de aplicá-los na resolução de situações-problema. O professor formador deve ter clareza do que é, para que serve e o que deverá avaliar, estabelecendo um diálogo contínuo com seus alunos em torno dos critérios e formas, partilhando responsabilidades nessa complexa construção do conhecimento e formação do profissional. A avaliação do aluno ocorrerá em todo o percurso da formação, com base nas competências adquiridas, de maneira progressiva, abrangendo os diversos momentos do curso, envolvendo os múltiplos aspectos da aprendizagem para a verificação de conhecimentos, atitudes e habilidades, onde serão utilizados instrumentos e procedimentos de avaliação coerentes com os objetivos do curso, consoante com o planejamento próprio de cada professor formador. Respeitados as concepções e princípios deste Projeto e do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) que indica que o modelo avaliativo do IFBA deve dividir-se em três momentos: diagnóstico, formativo e somativo, os alunos serão avaliados constantemente ao longo do curso utilizando-se diferentes estratégias, de acordo com os objetivos da atividade curricular em questão e previamente estabelecidas nos planos de curso de cada disciplina. Deste modo, quantitativamente, os métodos de avaliação do processo ensino– aprendizagem estarão sempre de acordo com as normas acadêmicas em vigor, incidindo sempre sobre os aspectos de assiduidade e aproveitamento, ambos eliminatórios. Estes poderão ser provas, seminários, trabalhos escolares entre outros previstos nas Normas Acadêmicas do Ensino Superior. É previsto o aproveitamento de estudos, através de disciplinas previamente cursadas com aprovação na Instituição ou em outra Instituição de Ensino Superior reconhecida, sempre respeitando as normas acadêmicas em vigor. 44 Curso de Licenciatura em Matemática A análise e julgamento do aproveitamento serão efetuados pelo Colegiado do curso, respeitando os prazos e normas Institucionais. 13. PESSOAL 13.1. Quadro docente As credenciais acadêmicas do Coordenador podem ser vista no Quadro 13.1 e a dos docentes que atuam no curso estão listadas no Quadro 13.2. Nos Quadros 13.3 e 13.4 traçamos um retrato do corpo docente em atividade no curso. Quadro 13.1: Dados sobre o coordenador do Curso de Licenciatura em Matemática. Nome Titulação Regime de trabalho Experiência profissional acadêmica Ives Lima de Jesus Licenciado em Matemática / Doutor em Matemática. Dedicação Exclusiva (DE) Prof0 de Matemática - EBTT do IFBA - Salvador http://lattes.cnpq.br/028904763772772 Quadro 13.2: Lista de docentes que atuam na Licenciatura em Matemática Nome Completo Titulação Área de Atuação 12 Educação Educação Matemática Mestre Sociologia Daniel Romero Mestre Ensino de Daniela Santa Inês Cunha Matemática Doutor Ensino da Física Dielson Pereira Hohenfeld Mestre Matemática Dirceu de Freitas Piedade Melo Computacional Doutor Letras e Edite Luzia Vasconcelos Santos Linguística Doutora Matemática e Edmary Silveira Barreto Araújo Estatística Mestre Ensino da Física Eliana Alcântara Lisboa Especialista Libras Erivaldo de Jesus Marinho Mestre Equações Eronildo de Jesus Souza Diferenciais Mestre Matemática Fellipe Antonio Cardoso dos |Santos 13 Leite Fernando Osvaldo Real Carneiro 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Ana Rita de Cassia Santos Barbosa Anete Otília Cardoso de Santana Cruz Doutora Mestre Mestre Modelagem Matemática Regime de Trabalho 40 h DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE 45 Curso de Licenciatura em Matemática Nome Completo 14 Isabel Cristina Costa Leite 15 16 17 Ives Lima de Jesus Jancarlos Menezes Lapa Lurimar Smera Batista 18 Marlene Santos Socorro 19 Miriã Alves Ramos de Alcântara 20 Moema Ferreira Soares Britto 21 22 23 Niels Fontes Lima Reinaldo Oliveira Lima Renato Lima Novais 24 25 Roberto da Cruz Melo Ronaldo Pedreira Silva 26 27 28 29 Ronaldo Pimentel Samir Perez Mortada Silvia dos Santos Costa Tânia Jussara Santana 30 31 Telma Brito Rocha Tereza Cristina Oliveira 32 Vitor Rios de Jesus 33 Walter Porto Accyoli Titulação Doutora Área de Atuação Matemática e Estatística Doutor Matemática Doutor Ensino da Física Doutor Matemática Computacional Mestre Educação Científica e Tecnológica Doutora Psicologia da Educação Mestre Psicologia da Educação Doutor Ensino da Física Mestre Matemática Doutor Ciência da Computação Mestre Educação Mestre Ensino da Computação Mestre Filosofia Doutor Psicologia Mestre Matemática Doutora Matemática e Estatística Doutora Educação Doutora Metodologia Cientifica Especialista Educação Matemática Doutor Matemática e Estatística Regime de Trabalho DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE 40 h O Quadro 13.2 mostra que, o corpo docente está qualificado para exercer atividades no curso. A carga horária média dos professores do IFBA é de 12 horas semanais em sala de aula. As horas restantes são atribuídas para atividades de extensão, pesquisa e administração. O Quadro 13.3 detalha o regime de trabalho do corpo docente, em atividade, no curso nas categorias parcial, integral e dedicação exclusiva. A maioria do corpo docente que atua no curso trabalha em regime de dedicação exclusiva na Instituição. 46 Curso de Licenciatura em Matemática Quadro 13.3: Regime de Trabalho dos Docentes em atividade - 2014 Regime Número % Parcial (20h) 00 0,00 Integral (40h) 02 6,06 Dedicação Exclusiva (DE) 31 93,94 O Quadro 13.4 explicita a titulação do corpo docente, em atuação no curso. A maioria (mais de 90%) dos professores em atuação no curso possuem mestrado e/ou doutorado, vale ressaltar que dentre aqueles que possuem mestrado, pelo menos 50% estão cursando o doutorado. Quadro 13.4: Titulação do Corpo Docente em atividade até 2014. Titulação Número % Especialista 02 6,06 Mestre 15 45,45 Doutor 16 48,49 Destaca-se, também. uma média das produções cientificas, culturais e artísticas nos últimos três anos, do nosso corpo docente. Assim, com base em informações disponíveis nos currículos lattes dos mesmos, podemos informar que: Mais de 90% dos docentes tem mais de 3 anos de experiência no magistério superior; Dentre os professores que ministram aula no curso, mais de 90% dos docentes são Licenciados; O número médio de produções cientificas, culturais, artísticas do corpo docente do curso nos últimos três anos é de 06 (seis) produções. O Quadro 13.5 lista as unidades curriculares com os respectivos docentes que estão atuando com as mesmas, nos últimos dois anos. 47 Curso de Licenciatura em Matemática Quadro 13.5: Lista dos componentes e seus respectivos professores Código Disciplina Professores Primeiro Semestre Ives Lima de Jesus Silvia dos Santos Costa Edite Luzia Vasconcelos dos Santos Roberto da Cruz Melo Ana Rita de Cassia Santos Barbosa MAT220 Introdução à Matemática LET111 Comunicação e Informação EDU150 História da Educação INF024 Informática Aplicada à Educação I FIS210 Introdução à Física Ronaldo Pedreira Dielson Pereira Honhenfeld, Jancarlos Menezes Lapa Niels Fontes Lima Segundo Semestre MAT223 Cálculo Diferencial e Integral I EDU153 Ciência, Tecnologia e Sociedade MAT232 Fundamentos de Matemática I EDU155 Psicologia da Educação I MAT227 Álgebra Vetorial e G. A. Anete Otília Cardoso de Santana Cruz Daniela Santa Inês Cunha Marlene Santos Socorro Anete Otília Cardoso de Santana Cruz Tânia Jussara Santana Vitor Rios de Jesus Moema Soares Samir Perez Mortada Miriã Alves Ramos de Alcântara Fellipe Antonio dos S. Cardoso Leite Reinaldo Oliveira Lima Terceiro Semestre MAT228 Álgebra Linear I MAT224 INF025 EDU156 MAT233 Cálculo Diferencial e Integral II Informática Aplicada à Educação II Didática I Fundamentos de Matemática II Quarto Semestre Filosofia da Educação I Cálculo Diferencial e Integral III Fundamentos de Matemática III Metodologia e Prática do Ensino da Matemática I Sociologia da Educação I Quinto Semestre EDU154 MAT225 MAT234 MAT235 EDU158 EDU157 Avaliação da Aprendizagem MAT226 Cálculo Diferencial e Integral IV MAT237 Álgebra I MAT236 Metodologia e Prática do Ensino da Matemática II MAT241 Estágio Supervisionado em Matemática I Ives Lima de Jesus Lurimar Smera Batista Fernando Osvaldo Real Carneiro Renato Lima Novais Telma Brito Rocha Fellipe Antonio dos S. Cardoso Leite Ronaldo Pimentel Eronildo de Jesus Souza Isabel Cristina Costa Leite Anete Otília Cardoso de Santana Cruz Daniela Santa Inês Cunha Daniel Romero Ana Rita de Cassia Santos Barbosa Telma Brito Rocha Lurimar Smera Batista Fellipe Antonio dos S. Cardoso Leite Ives Lima de Jesus Anete Otília Cardoso de Santana Cruz Anete Otília Cardoso de Santana Cruz Silvia dos Santos Costa Eliana Alcântara Lisboa FIS216 Mecânica e Gravitação EDU160 EDU159 Sexto Semestre Organização da Educação Brasileira Ana Rita de Cassia Santos Barbosa Metodologia da Pesquisa Tereza Cristina Oliveira 48 Curso de Licenciatura em Matemática Código Disciplina Professores MAT219 MAT238 MAT229 Probabilidade e Estatística Álgebra II História da Matemática MAT242 Estágio Supervisionado em Matemática II Walter Porto Accyoli Ives Lima de Jesus Fernando Osvaldo Real Carneiro Anete Otília Cardoso de Santana Cruz Fernando Osvaldo Real Carneiro Optativa I Sétimo Semestre MAT215 Cálculo Numérico MAT240 Análise Real LET112 Libras Metodologia da Pesquisa do Ensino de Matemática MAT239 MAT245 Laboratório de Ensino em Matemática MAT243 MAT230 MAT246 Estágio Supervisionado em Matemática III Optativa II Oitavo Semestre Matemática Financeira Informática Aplicada ao Ensino da Matemática Variáveis Complexas TCC MAT244 Estágio Supervisionado em Matemática IV MAT204 MAT267 Dirceu de Freitas Piedade Melo Lurimar Smera Batista Eronildo de Jesus Souza Silvia dos Santos Costa Erivaldo de Jesus Marinho Anete Otília Cardoso de Santana Cruz Daniela Santa Inês Cunha Fellipe Antonio dos S. Cardoso Leite Anete Otília Cardoso de Santana Cruz Isabel Cristina C. Leite Fernando Osvaldo Real Carneiro Lurimar Smera Batista Edmary Silveira Barreto Araújo Tânia Jussara Santana Daniela Santa Inês Cunha Tânia Jussara Santana Optativa III 14. GESTÃO ACADÊMICA 14.1. Núcleo Docente Estruturante - NDE O Núcleo Docente Estruturante do curso de Licenciatura em Matemática foi institucionalmente constituído em 22/12/2011 registrada em ata e através da portaria N0 97, de 17 de Dezembro de 2013. Atualmente ele é composto pelo Coordenador do Curso, que o presidirá, por pelo menos sete representantes docentes, que contemplem diferentes áreas de conhecimento, que desempenhem atividades no curso, que sejam indicados (eleitos) pelos seus respectivos Departamentos e áreas de conhecimento. Todos os membros do NDE terão mandato de 02 (dois) anos, podendo ser reconduzido, e exceção ao seu representante, o Coordenador do Curso, que é membro nato. Atualmente o NDE do curso é composto por 7 professores (4 doutores e 3 mestres). As atribuições do NDE do Curso de Licenciatura são as seguintes: 49 Curso de Licenciatura em Matemática • participar do acompanhamento do desempenho acadêmico dos discentes; • contribuir com a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; • colaborar com atualização periódica do projeto pedagógico do curso; • conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado do respectivos Curso, sempre que necessário; • cooperar na supervisão das formas de avaliação e acompanhamento das componentes do curso definidas pelo colegiado; • contribuir para análise e avaliação do Projeto Pedagógico do Curso, das ementas, dos conteúdos programáticos e dos programas das componentes curriculares; • auxiliar o acompanhamento das atividades do corpo docente, inclusive com avaliação institucional, recomendando ao Colegiado do Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário; • elaborar plano de ação anual das atividades de ensino, pesquisa e extensão, submetendo-o ao Colegiado para deliberação; • zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação, no caso nosso caso Licenciatura; 14.2. Colegiado do curso O Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática é composto pelo Coordenador do Curso, que o presidirá, por pelo menos quatro representantes docentes, que contemplem diferentes áreas de conhecimento, que desempenham atividades no Curso, sendo eleitos e/ou indicados pelos seus pares dos respectivos Departamentos e áreas de conhecimento, e um representante discente, regularmente matriculado no Curso e indicado pelo órgão representante competente. Todos os membros do Colegiado de Curso terão um mandato de 01 (um) ano, podendo ser reconduzido, a exceção do seu presidente, o Coordenador do Curso, que é membro nato. Atualmente o colegiado do curso é composto por 6 professores (5 doutores e 1 mestre) e 1 (um) representante discente, conforme a portaria N0 06, de 23 de janeiro de 2013. As atribuições do Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática são as seguintes: • apreciar e deliberar sobre as sugestões apresentadas pelos docentes e pelos discentes quanto aos assuntos de interesse do Curso; 50 Curso de Licenciatura em Matemática • programar anualmente a provisão de recursos humanos, materiais e equipamentos para o curso; • aprovar o desenvolvimento e aperfeiçoamento de metodologias próprias para o ensino, bem como os programas e planos propostos pelo corpo docente para as disciplinas do curso; • analisar irregularidades e aplicar as sanções previstas no Regime Disciplinar, no Regimento Geral e outras normas institucionais, no que se refere ao Corpo Docente e ao Corpo Discente, no âmbito de sua competência; • aprovar os planos de atividades a serem desenvolvidas no Curso; • deliberar sobre as atividades didático-pedagógicas e disciplinares do curso e proceder a sua avaliação periódica; • definir e propor as estratégias e ações necessárias e/ou indispensáveis para a melhoria de qualidade da pesquisa, da extensão e do ensino ministrado no curso; • decidir sobre recursos interpostos por seus alunos contra atos de professores do Curso, naquilo que se relacione com o exercício da docência; • analisar e decidir sobre recurso de docente contra atos de discentes relativos ao exercício da docência; • deliberar sobre o projeto pedagógico do curso, observando os indicadores de qualidade determinados pelo MEC e pela instituição; • colaborar com os diversos órgãos acadêmicos nos assuntos de interesse do Curso; • analisar e decidir os pleitos de aproveitamento de estudos e adaptação de disciplinas, mediante requerimento dos interessados; • promover eventos artísticos e culturais do interesse do curso; • exercer outras atribuições que lhe forem designadas pela administração superior do IFBA. 14.3. Coordenação do Curso O Curso de Licenciatura em Matemática é dirigido por um Coordenador indicado e/ou eleito dentre os integrantes do Corpo Docente do Curso, preferencialmente lotado no Departamento de Matemática, salvaguardada a sua formação e a especificidade do Curso. O 51 Curso de Licenciatura em Matemática Coordenador de Curso desenvolverá suas funções por intermédio do Colegiado de Curso e as suas atribuições são as seguintes: convocar e presidir as reuniões, coordenar as atividades e representar o Colegiado do Curso, lavrando suas competentes Atas; executar as decisões do Colegiado de Curso e as normas emanadas dos órgãos superiores; promover a articulação institucional com entidades de interesse dos cursos; realizar reuniões periódicas com os representantes estudantis, com registro das atas correspondentes; reunir-se, pelo menos uma vez, por período letivo com todo o corpo docente; levantar o quantitativo de vagas para Monitoria e submetê-lo á apreciação do Colegiado antes de encaminhá-lo ao órgão competente para deliberação, além de encaminhar mensalmente o relatório de frequência e avaliação de monitores ao órgão competente; cumprir e fazer cumprir as decisões do Colegiado e as normas emanadas dos órgãos superiores; coordenar os trabalhos do pessoal docente e técnico - administrativo lotado no Curso, visando à eficácia do ensino, da pesquisa e a extensão; orientar e supervisionar as atividades docentes relacionadas aos registros acadêmicos, garantindo o cadastro de informações acadêmicas dos alunos, no prazo previsto no calendário de atividades acadêmicas; elaborar a oferta semestral de disciplinas e atividades de TCC e Estágios, vagas e turmas do curso; encaminhar aos órgãos competentes os processos com as deliberações e providências tomadas pelo Colegiado do Curso; articular-se com as demais Coordenações de Cursos no que se refere á oferta de disciplinas comuns a vários Cursos; elaborar e manter atualizado o projeto pedagógico do Curso, juntamente com o corpo docente e a representação discente, submetendo-o à aprovação do Colegiado; 52 Curso de Licenciatura em Matemática adotar, “ad referendum” do Colegiado, providências de caráter urgente e de interesse do Curso; apresentar ao colegiado de curso para deliberação, nas reuniões ordinárias, todas as providências “ad referendum” que foram tomadas; estimular e apoiar a produção de artigos e ensaios para publicação em revistas e jornais; informar aos docentes e discentes Exames Nacionais de Cursos, adotando e/ou indicando providências para o melhor desempenho dos alunos; orientar e supervisionar as atividades docentes relacionadas aos registros acadêmicos para fins de cadastro de informações dos alunos nos prazo fixados no Calendário de Atividades de Graduação; exercer outras atribuições que lhe forem designadas formalmente pelos órgãos superiores do IFBA. 15. INFRAESTRUTURA FÍSICA DO CURSO Os Professores e Alunos do Curso de Licenciatura em Matemática utilizam diversas dependências do IFBA, Câmpus Salvador. Entre estas podemos destacar: Salas de aula; Sala de coordenação; Gabinetes de professores; Sala de convivência dos professores; Biblioteca; Auditórios; Laboratórios; Gráfica; Praças; etc. 15.1. Salas de aula O Curso de Licenciatura em Matemática disponibiliza, para aulas didáticas, um total de 08 (oito) salas de aula com capacidade para atender até 50 alunos devidamente sentados. 53 Curso de Licenciatura em Matemática Apresentam boa iluminação natural e artificial com adequado sistema de ventilação. A manutenção destas é realizada frequentemente, mantendo condições adequadas de limpeza. 15.2. Sala de coordenação do curso A sala destinada à coordenação do curso é composta: armários com chave, 01 quadro branco (quadro branco lousa 120 x 200), ar condicionado, 02 mesas de escritório, 01 mesa de reunião, 01 mesa para computador e 06 cadeiras para escritório. Além disso, ela contém: um computador de última geração; um notebook; uma impressora multifuncional laser; uma lousa digital portátil para uso dos professores do curso. 15.3. Instalações para docentes Os professores do Departamento possuem gabinetes de trabalho. Além dos gabinetes, existe no Câmpus Salvador, no Bloco B, uma sala de convivência dos professores medindo 6om², contendo sofá, mesa com cadeiras, televisão, máquina de café, bebedouro de água e sanitários. As instalações indicadas acima dão o suporte básico aos docentes do Curso de Matemática nas diversas atividades por eles realizadas. Apresentam boa iluminação natural e artificial com adequado sistema de ventilação. A manutenção desta é realizada frequentemente, mantendo condições adequadas de limpeza. 15.4. Auditórios O Curso de Licenciatura em Matemática disponibiliza para as suas atividades acadêmicas, dois auditórios: Áudio 1, localizado no Bloco C, medindo 126,5m2; Salão nobre, medindo 333,4 m2. Todos apresentam boa iluminação natural e artificial com perfeito sistema de ar refrigerado. Possuem recursos audiovisuais adequados para as atividades desenvolvidas nas unidades. A manutenção dos ambientes é feita de forma sistemática, proporcionando aos seus usuários as condições de conforto e bem estar. 15.5. Gráfica A gráfica do câmpus Salvador do IFBA é um dos setores mais antigos da instituição, ligada à Diretoria Adjunta de Administração (DAA). Setor estratégico do câmpus que produz aproximadamente 80% dos materiais didáticos dos departamentos acadêmicos (avaliações, apostilas, questionários, módulos, cartilhas, etc.), além de dar suporte aos setores 54 Curso de Licenciatura em Matemática administrativos, à divisão de comunicação social e aos bolsistas do PAAE que foram selecionados para o auxílio cópia/impressão. A gráfica encontra-se em um espaço de aproximadamente 200m2 distribuída da seguinte forma: gráfica rápida (copiadora digital) e gráfica offset (tradicional), ambas interligadas aos espaços de acabamento, depósito, coordenação e atendimento (recepção), além de banheiro, uma pequena copa e local independente para atendimento aos bolsistas do PAAE. A equipe é composta por 05 (cinco) servidores e 02 (dois) terceirizados da seguinte forma:01 Recepcionista; 01 Assistente Administrativo; 03 Técnicos em Artes Gráficas; 02 Auxiliares de Reprografia. Os serviços oferecidos atualmente a comunidade são: Impressão p&b e colorida em equipamento digital de alta resolução até o formato 305x455mm; Cópia, ampliação e redução - p&b e colorida até o formato A3; Scanner para PDF e JPG até formato A3; Encadernação; Impressão e produção de cartaz, folder, revista, cartilha, cartão de visita, bloco de anotação, agenda, formulário, entre outros, até o formato A3; Impressão através de ploter - p&b e colorida em papel até formato A0 (660x960mm). Dentre os equipamentos listamos: Impressoras a laser de grande porte (125 páginas por minuto) – P&B e colorida; Copiadoras de grande porte – P&B e colorida; duplicadora; perfuradoras/encadernadoras industriais, impressora offset; guilhotina automática; guilhotina manual, picotadeira manual, plotter para grandes impressões em papel e vincadeira automática. O horário de funcionamento da gráfica é de segunda a sexta das 7h às 21h e os responsáveis são um chefe gráfico Técnico em Artes Gráficas, Designer Gráfico e Especialista em Identidade Coorporativa e uma chefe da DIEG, Técnico em Artes Gráficas, Pedagoga e Especialista em Psicopedagogia. 15.6. Laboratórios É extremamente importante a criatividade do professor de matemática; é fundamental que ele relacione a matemática a outras ciências. O professor deve lembrar que o ensino de matemática não deve ser fim, mas um meio através do qual o aluno é levado a adquirir um estágio de compreensão, consciência e raciocínio. A matemática está perdendo, infelizmente, o lado filosófico. Assim sendo, nos parece fundamental que o professor retire, muitas vezes, o aluno da sala de aula e o leve para 55 Curso de Licenciatura em Matemática observar o mundo que o cerca seu dia-a-dia (laboratório vivo), e relacione os conhecimentos matemáticos a esses acontecimentos. O laboratório é entendido como espaço onde se criam situações para levantar problemas, elaborar hipóteses, analisar resultados e propor novas situações ou soluções para questões detectadas. O curso de Licenciatura em Matemática dispõe de dois laboratórios próprios: de ensino da matemática e modelagem matemática computacional (LAMMC), um laboratório para práticas interdisciplinares, compartilhado com as demais licenciaturas do Câmpus, além dos laboratórios de Física e Informática de uso de todos os cursos da Instituição. 16.4.1 Laboratório de Ensino da Matemática - LEMAT O LEMAT tem por objetivo integrar as duas grandes áreas que compõem a formação inicial do professor de Matemática, Ensino de Matemática e Educação, na medida em que proporciona a integração das disciplinas de formação pedagógica e as de formação profissional e intensifica uma real aplicação das teorias desenvolvidas nestas disciplinas. O Laboratório de Ensino da Matemática prepara novos professores com uma formação mais próxima das atuais pesquisas e imbuí-los de um sentimento de indagação e procura. O LEMAT desenvolve nos alunos a atitude de indagação que deve ser perene a Licenciatura em Matemática, buscando assim o conhecimento, aprender a aprender, aprender a cooperar, desenvolver a consciência crítica. Laboratório de Ensino da Matemática inicia pela crença do professor de que o material didático efetivamente pode ser um eficiente auxiliar no processo ensino-aprendizagem da Matemática. O LEMAT pode ser um depósito de cópias, geralmente de materiais manipulativos e frequentemente confeccionados com o reaproveitamento de material (sucata). Imediatamente, o Laboratório amplia-se com transparências, dispositivos filmes, histórias, paradoxos, ilusões de ótica, problemas curiosos, quebra-cabeças, jogos lúdicos e principalmente com novos materiais criados pelos alunos e professores que nele atuem. O Licenciando em Matemática deve ter uma formação generalista, mas sólida e abrangente nos conteúdos dos diversos campos da Matemática, preparação adequada à aplicação pedagógica do conhecimento e experiências de Matemática e de áreas afins na atuação profissional como educador na Educação Básica em todos os seus níveis e modalidades. O licenciando, usuário do LEMAT, estará habilitado para a organização, 56 Curso de Licenciatura em Matemática execução e apresentação de planos de ensino e de pesquisa, bem como para a solução de problemas relacionados ao ensino de Matemática; ter consciência do uso da educação como forma de promoção e inclusão social do educando, levando-o ao pleno exercício de sua cidadania, devendo agregar ao seu perfil a dimensão da pesquisa na área de Educação Matemática. Fazem parte do acervo do LEMAT: materiais didáticos; computadores contendo diversos softwares (livres e proprietários) e acesso à Internet; ar condicionado; 1 (um) quadrobranco; armários,; mesas e cadeiras. Além de oferecer um local adequado para desenvolvimento de oficinas e aulas interativas, o Laboratório de Ensino da Matemática, abriga os alunos de iniciação científica que fazem parte do Núcleo de Estudos em Matemática, Estatística e Educação e os bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID. 16.4.2 Laboratório de Modelagem Matemática Computacional – LAMMC O LAMMC propicia aos docentes e discentes um ambiente computacional heterogêneo de última geração para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão para os professores e alunos de graduação do Curso de Licenciatura em Matemática, buscando a participação efetiva no desenvolvimento de softwares educacionais utilizando as mais recentes inovações da informática. O LAMMC é caracterizado por atividades experimentais, realizadas pelo aluno e pelo professor, com o intuito de construir conceitos, levando questões a serem discutidas, relacionando conteúdos escolares com atividades vivenciadas no cotidiano, onde o aluno desenvolve sua própria linguagem relacionada a sua compreensão, interpretando e realmente apreendendo a realidade matemática. O espaço do laboratório é marcado por um ambiente cooperativo e estimulante para o desenvolvimento do aluno e para que se promova a interação entre os diversos significados que serão apreendidos. Para tanto a formação do professor de matemática não pode prescindir do uso de laboratórios didáticos. O Laboratório de Modelagem Matemática Computacional é um meio privilegiado de divulgação, de informação e de utilização de computadores. Contribuindo para que os alunos aprendam e gostem cada vez mais da matemática e é, para eles, um local atraente na utilização dos computadores como uma ferramenta importante no ensino – aprendizagem e de desenvolvimento de software de matemática para resolver problemas curriculares. Configurar 57 Curso de Licenciatura em Matemática um ambiente computacional heterogêneo de última geração para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão para os professores e alunos de pós-graduação do Departamento de Matemática, buscando a participação efetiva dos alunos de graduação, em especial dos cursos de matemática, física, engenharia e informática. A descoberta de conceitos matemáticos através de materiais instrucionais confeccionados pelos alunos faz com que o Laboratório de Modelagem Matemática Computacional tenha uma fundamental importância para o processo ensino-aprendizagem. Este laboratório é entendido como o lugar onde se concentram esforços e pesquisa na busca de novas alternativas para o aperfeiçoamento do currículo do curso de Licenciatura em Matemática bem como o currículo dos cursos do ensino fundamental e básico. Fazem parte do acervo do LAMMC: 19 (dezenove) computadores contendo dois sistemas operacionais (Windows e Linux), diversos softwares (livres e proprietários) e acesso à Internet; ar condicionado; 1 (um) quadro-branco; armários. O LAMMC oferece aos alunos e professores a possibilidade de trabalharem com os softwares: Scilab, gnuplot, winplot, geogebra, compilador C++, compilador FORTRAN, além do pacote de softwares do Office e o Latex, que estão instalados no computador. Além de oferecer um local adequado para desenvolvimento de oficinas e aulas interativas, o Laboratório de Modelagem Matemática Computacional, abriga os alunos de iniciação científica que fazem parte do Núcleo de Estudos em Matemática, Estatística e Educação. 16.4.3 Laboratório de Inovações e Práticas Interdisciplinares - LIPI O LIPI foi criado para atender à demanda do projeto pedagógico das licenciaturas do IFBA e busca consolidar a formação dos futuros docentes a partir de metodologias que fomentem a prática interdisciplinar, critica e reflexiva através da estruturação de um espaço de uso comum aos docentes e discentes das Licenciaturas dos Campi Salvador e Porto Seguro, capaz de fomentar: a produção de ações interdisciplinares, através do planejamento e desenvolvimento de metodologias e práticas pedagógicas inovadoras; da elaboração de materiais didáticos; além das ações de formação de professores da educação básica em temáticas diversas atreladas ao uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), voltadas à educação básica. 58 Curso de Licenciatura em Matemática No âmbito pedagógico, as ações serão direcionadas por uma perspectiva interdisciplinar, fundamental para a formação de um professor/pesquisador que busque a redefinição de sua práxis cotidianamente. Ou seja, de um docente reflexivo capaz de superar os obstáculos de ordem material, cultural e epistemológica. Superação que requer a vivência de um diálogo entre instituições de formação de educadores e entre as escolas. A interdisciplinaridade, como categoria de ação, vai além da síntese que conduz ao constante exercício de perguntar e duvidar, desenvolvendo-se de forma paradoxal a partir do desenvolvimento das próprias disciplinas. Do ponto de vista social, esse projeto visa promover a formação e capacitação de novos docentes para realização de estratégias de ensino qualitativamente inovadoras. Desse modo, o laboratório visa influenciar a melhoria do ensino público de cada microrregião onde exista um Câmpus do IFBA. Academicamente o laboratório tem um papel fundamental nas práticas de ensino e nas Atividades Acadêmicas Científicas Culturais (AACC) dos licenciados, além de servir para aproximar docentes e discentes da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC). Neste ambiente são desenvolvidos projetos relacionados aos programas PIBID, PIBIC e PIBITI, todos de caráter interdisciplinar. Atualmente o LIPI conta com os seguintes equipamentos: câmeras digitais, notebooks, microcomputadores, impressoras multifuncionais, projetor, lousa interativa e ferramentas diversas. 16.4.2 Laboratórios de Física O IFBA Câmpus Salvador conta com 6 salas destinadas à laboratórios didáticos distribuídas em linhas temáticas: Laboratório A: dotado de kits e equipamentos voltados às práticas de mecânica; Laboratório B: dotado de kits e equipamentos voltados às práticas de eletricidade; Laboratório C: dotado de kits e equipamentos voltados às práticas de termodinâmica; Laboratório D: dotado de kits e equipamentos voltados às práticas de Óptica; Laboratório E: dotado de kits e equipamentos voltados às práticas de Física Moderna; Laboratório F: dotado de ferramentas para construção de modelos didáticos para o ensino de Física. Todos os espaços comportam armários de materiais, conjunto de seis bancadas, pontos de luz (110V e 220V), água e gás, acomodando um máximo de 30 estudantes. As salas são climatizadas e possui acesso à internet via rede Wi-Fi. Equipamentos multimídia e de 59 Curso de Licenciatura em Matemática aquisição de dados por computador fazem parte, também, do acervo de recursos dos Laboratórios de Física do IFBA. 16.4.2 Laboratórios de Informática Os laboratórios de informática do IFBA/Salvador são compartilhados por diversos cursos. A utilização dos mesmos é feita durante as atividades de aula ou em horários distintos dos horários de aula. Os docentes e discentes do Curso de Licenciatura em Matemática utilizam 05 (cinco) Laboratórios de informática, com acesso à Internet, com as seguintes características: 11 (onze) ou 21 (vinte e um) computadores com acesso a dois sistemas operacionais (Windows e Linux) e diversos softwares (livres e proprietários); projetor; ar condicionado; 1 (um) quadrobranco; local apropriado para projeção de retroprojetor. 15.7. Biblioteca A biblioteca Professor Raul Varella Seixas, tem capacidade de 889,36 m2, está aberta à comunidade em geral e seu acervo atende a todos os níveis de ensino do IFBA, permitindo o empréstimo aos usuários vinculados à Instituição. Existe espaço para leitura e o acervo pode ser consultado via http:/sistemas.ifba.edu.br/scripts/biblioteca. O acervo consiste de, aproximadamente, 14.000 títulos e 45.000 exemplares, nos quais alguns estão disponíveis em CD ou DVD didáticos. Os livros da área de exatas do acervo são compartilhados com os demais cursos da Instituição, em particular, livros de Cálculo, Geometria Analítica, Álgebra Linear e Estatística. Entretanto, desde 2013, o IFBA, Câmpus Salvador, é associado à SBM/SBMAC, o que nos permite acesso às revistas eletrônicas da SBMAC e nas disciplinas específicas da área de Matemática indicamos nas bibliografias, obrigatória e complementar, diversos textos da SBM e também SBEM, por considerarmos de excelente qualidade e importantes para formação dos futuros professores. Por se tratar de um curso novo, ainda estamos na fase de aquisição e consolidação do acervo, principalmente nas áreas da Educação Matemática, Sociologia, Psicologia, Filosofia e para as disciplinas Pedagógicas. 60 Curso de Licenciatura em Matemática 16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ________. Ministério da Educação. Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003. Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, de 03/12/1999. ________. Ministério da Educação. Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003. Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, de 03/12/1999. ________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Direito à Educação: subsídios para a gestão dos sistemas educacionais: orientações gerais e marcos legais. Brasília, MEC/SEESP, 2004. ________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. 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Brasília: MEC, 2004. BRASIL. Decreto Nº 5.205, de 14/09/04. Regulamenta a Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, que dispõe sobre as relações entre as instituições federais de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica e as fundações de apoio. Brasília: MEC, 2004. BRASIL. Decreto Nº 5.224, de 01/10/04. Dispõe sobre a organização dos Centros Federais de Educação Tecnológica e dá outras providências. Brasília: MEC, 2004. BRASIL. Decreto Nº 5.225, de 01/10/04. Altera dispositivos do Decreto no 3.860, de 9 de julho de 2001, que dispõe sobre a organização do ensino superior e a avaliação de cursos e instituições, e dá outras providências. Brasília: MEC, 2004. BRASIL. Decreto Nº 6.755, de 29 /01/09. Institui a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, disciplina a atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES no fomento a programas de formação inicial e continuada, e dá outras providências. Brasília: MEC, 2009. BRASIL. Ensino de 2º grau: o trabalho como princípio educativo. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1987. BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: MEC, l996. BRASIL. MEC. Parâmetros Curriculares: ensino médio. Brasília: SEMTEC. Vol. Único, 1999. BRASIL. MEC. Plano de qualidade para educação básica. Brasília: MEC, 2005. BRASIL. MEC. Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Profissional de Nível Técnico. Brasília: MEC, 2000. BRASIL. MEC. SEMTEC Políticas públicas para educação profissional e tecnológica. 62 Curso de Licenciatura em Matemática BRASIL. MEC. SEMTEC. PROEP. Educação profissional. Legislação básica. 6ª ed. Brasília: MEC, jan. 2005. BRASIL. MEC.CNE/CEB – Parecer nº16/99. Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. Brasília: MEC, 1999. BRASIL. MEC.CNE/CEB – Portaria nº1793/94. Recomenda a inclusão da disciplina ASPECTOS ÉTICOS POLÍTICOS EDUCACIONAIS DA NORMALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA PESSOA PORTADORA DE NECESSIDADES ESPECIAIS, nos cursos de Pedagogia, Psicologia, e em todas as licenciaturas e conteúdos relativos nos cursos superiores que especifica". Brasília: MEC, 1994. BRASIL. MEC.CNE/CP – Resolução nº04/99.Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. Brasília: MEC, 1999. BRASIL. MEC.CNE/CP– Resolução nº01/02. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.. Brasília: MEC, 2002. BRASIL. MEC/INEP/DEAES - Sinopse Estatística do Ensino Superior 2006. Brasília, 2006. Diário Oficial da União – República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 30 jan. 2009. Seção 1, p. 01-02. BRASIL. MEC/SETEC Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia 2009. 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Seção 1, p. 01. 63 Curso de Licenciatura em Matemática BRASIL.MEC.CNE/CEB – Parecer nº09/01. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília: MEC, 2002. BRASIL.MEC.CNE/CEB – Parecer nº1.302/ 01. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura. Brasília: MEC, 2002. BRASIL.MEC.CNE/CEB – Parecernº08/04. Consulta sobre duração de hora-aula. Brasília: MEC, 2002. (Mudei de Resolução para Parecer) BRASIL.MEC.CNE/CES – Parecer nº 3/03. Estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Matemática. MEC, 2002. BRASIL.MEC.CNE/CP– Resolução nº02/02. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. BRASIL. CATRIB, Ana Maria Fontenelle. Educação superior: formação de professores x demanda de educação básica. 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MOLL, Jaqueline. Formação de Professores para Educação Profissional e Tecnológica: Brasília, 26, 27 e 28 de setembro de 2006. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2008. PACHECO, Eliezer: Formação de Professores para Educação Profissional e Tecnológica: Brasília, 26, 27 e 28 de setembro de 2006. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2008. 65 Curso de Licenciatura em Matemática PACHECO, J. A. (1996). Currículo: teoria e práxis. Porto: Porto Editora, 280 pp. [2ª edição em 2001; 3ª edição em 2006]. PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais . MEC, 1997. PCNEM – Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Brasília: MEC, 2000. PERRENOUD, Philippe. As 10 Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artnod Editora, 2000. RISTOFF, Dilvo e ARAÚJO, Luiz. “Missão Inadiável”. In Universidade XXI: A Encruzilhada da Educação Superior. Brasília: MEC, novembro de 2003. RISTOFF, Dilvo e PACHECO, Eliezer. Educação Superior: Democratizando o Acesso. Textos para Discussão. Inep/MEC, 2004. RISTOFF, Dilvo. A Educação em Guerra. MEC, 2008. RISTOFF, Dilvo. Mapa da Demanda Docente na Educação Básica. CAPES/MEC, 2008. RODRIGUES, Neidson. Da mistificação da escola à escola necessária. São Paulo: Cortez, 1988. SAUL, Ana Maria. Avaliação emancipatória: desafios à teoria e à prática de avaliação e reformulação de currículo. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2001. SAVIANI, Dermeval. A nova lei da Educação: trajetória, limites e perspectivas. Campinas, SP: Autores Associados, 1997. SAVIANI, Nereide. Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade conteúdo/método no processo pedagógico. Campinas: Autores Associados, 1994. SCHWARTZ, Gilson. As Profissões do Futuro. São Paulo: Publifolha , 2000. TURRIONI, A.M.S. O laboratório de educação matemática na formação inicial do professor. Dissertação (Mestrado) – Unesp, Rio Claro, 2004. VEIGA, Ilma Passos A. Inovações e projetos político-pedagógico: Uma relação reguladora ou emancipatória. In Cadernos CEDES. Campinas: v.23, n. 61, p.267-281, 2003. 66 Curso de Licenciatura em Matemática 17. ANEXO I - EMENTÁRIOS I SEMESTRE INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA Obrigatória Código: MAT220 Teórica Prática TOTAL Período: Primeiro Carga Horária (h) 90 90 Pré-Requisito: Créditos 6 6 Departamento de Matemática Ementa: Introdução à lógica matemática, teoria dos conjuntos, conjuntos numéricos, teoria geral das funções, funções polinomiais, exponencial, logarítmica e trigonométricas. Bibliografia Básica: ALENCAR FILHO, Edgard. Iniciação à lógica matemática. São Paulo: Editora Nobel. LIMA, Elon Lages. A matemática do ensino médio, volume 2. Rio de Janeiro: IMPA/SBM. IEZZI, Gelson et al. Fundamentos de matemática elementar, vol. 1. São Paulo: Editora Atual. Bibliografia Complementar: MACHADO, Nilson José & CUNHA, Marisa Ortega. Lógica e linguagem cotidiana. Coleção Tendências em Educação Matemática. Belo Horizonte: Editora Autêntica. FOSSA, John. Introdução às técnicas de Demonstração em Matemática . São Paulo: Editora Livraria da Física. IEZZI, Gelson et al. Fundamentos de Matemática Elementar, vol. 2. São Paulo: Editora Atual. LIMA, Elon Lages. A Matemática do Ensino Médio, volume 1. Rio de Janeiro: IMPA/SBM. LIMA, Elon Lages. Temas e Problemas. Rio de Janeiro: SBM. COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO Obrigatória Código: LET111 Carga Horária (h) Teórica 60 Prática TOTAL 60 Período: Pré-Requisito: Primeiro Créditos 4 4 Departamento de Línguas Vernáculas Ementa: Estuda a língua Portuguesa como elemento primordial da comunicação escrita e oral entendendo-a como mecanismo básico para decifrar os signos informativos concernentes aos diversos tipos de linguagens utilizados na contemporaneidade. Bibliografia básica: CINIRA, Lindley e CUNHA, Celso. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. FARACO, Carlos Alberto e TEZZA, Cristóval. Prática de texto: língua Portuguesa para nossos Estudantes Universitários. Petropólis, Vozes. NICOLA, José de; INFANTE, Ulisses. Gramática contemporânea da língua portuguesa. 11. ed. São Paulo: Scipione. Bibliografia Complementar: CALVINO, Ítalo. As cidades invisíveis. Tradução Diogo Mainardi, 2ª reimpressão, São Paulo: Companhia das Letras. CAPRA, Fritjof. O tao da física. São Paulo: Cultrix CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Tradução Nicolau Sevcenko, Ilustrações Luiz Zerbini, 2 a reimpressão, São Paulo: Cosac Naify. HAWKING, Stephen. Uma breve história do tempo. Rio de Janeiro: Rocco. TAHRAN, Malba. O homem que calculava. 79. ed., Ilustrações Thais Linhares, Rio de Janeiro-São Paulo: Record. 67 Curso de Licenciatura em Matemática HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Obrigatória Código: EDU150 Carga Horária (h) Teórica 60 Prática TOTAL 60 Período: Pré-Requisito: Primeiro Créditos 4 4 Departamento de Sociologia, Psicologia e Pedagogia Ementa: A educação e seu processo histórico de formação nas sociedades. Concepções e práticas de educação em diversos contextos históricos, sociais, políticos e geográficos. A educação na Grécia antiga, em Roma e na Idade Média. Colonização e Educação jesuítica no Brasil. A educação enquanto instrumento de controle social, político e econômico, na formação do Estado brasileiro. A democratização da educação escolar no Brasil. Paulo Freire e a educação popular. Desafios contemporâneos da escola e da educação. Descolonização e Educação: a implantação da Lei 11.645/2008 para o ensino da história e cultura africana e indígena na Educação Básica. Bibliografia básica: ALGEBAILE, Eveline. O novo ciclo de expansão. In: Escola pública e pobreza no Brasil: a ampliação para menos. Rio de Janeiro: Lamparina. CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Unesp. SAVIANI, Demerval. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados. Bibliografia Complementar: ADORNO, Theodor W. Educação e Emancipação. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2011. FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Tradução Renato da Silverira, Salvador: EDUFBA. FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra. MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação. 13. ed. São Paulo: Cortez. TEIXEIRA, Anísio. Educação e mundo moderno. Rio de Janeiro: UERJ. INFORMÁTICA APLICADA À EDUCAÇÃO I Obrigatória Código: INF024 Carga Horária (h) Teórica 30 Prática 30 TOTAL 60 Período: Pré-Requisito: Primeiro Créditos 2 2 4 Departamento de Informática Ementa: História da computação. Conceitos básicos. Sistemas numéricos. Tabela ASCII. Classificação dos computadores. Conceitos de hardware. Conceitos do software. Noções de estrutura de dados. Modalidades de processamento de dados. Noções de sistemas. Noções de Redes. Noções de Sistemas Operacionais. Aplicativos: editores de texto e planilhas eletrônicas. Internet. Aplicações da Informática no ensino. Bibliografia básica: CAPRON, H. L., JOHNSON, J. A. Introdução a Informática. São Paulo: Pearson Prentice Hall. NORTON, Peter. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books. VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: Conceitos Básicos. Rio de Janeiro: Campi. Bibliografia Complementar: ELMASRI, Ramez, NAVATHE, Shamkant. Sistemas de Banco de Dados. São Paulo: Pearson Addison Wesley. FEDELI, Ricardo Daniel, POLLONI, Giulio Franco, PERES, Fernando Eduardo. Introdução à Ciência da Computação. São Paulo: CENGAGE Learning. FORBELLONE, André Luiz Villar, EBERSPÄCHER, Henri Frederico. Lógica de Programação. São Paulo: Pearson Prentice. GUIMARÃES, A. de Moura, CASTILHO, N. Alberto de. Algoritmo e Estrutura de Dados. Rio de Janeiro: LTC. SOUZA, João Nunes de. Lógica para Ciência da Computação. Rio de Janeiro: Elsevier. 68 Curso de Licenciatura em Matemática INTRODUÇÃO À FÍSICA Obrigatória Código: FIS210 Carga Horária (h) Teórica 30 Prática 30 TOTAL 60 Período: Pré-Requisito: Primeiro Créditos 2 2 4 Departamento de Física Ementa: Grandezas físicas e sua medição, leis e teorias físicas. Visão panorâmica da Física. Introdução à mecânica. Movimento em uma dimensão: posição, velocidade e aceleração. Forças e leis de Newton. Energia e trabalho. Impulso e momento. Experimentos de laboratório. Incerteza de medidas. Medidas de massa, distância, tempo e força. Gráficos de posição, velocidade e aceleração. Bibliografia básica: CAMPOS, A. A., ALVES, E. S. e SPEZIALI, N. L. Física Experimental Básica na Universidade. Belo Horizonte: Editora UFMG. HEWITT, Paul G. Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman. ROCHA ,José Fernando. Origens e evolução das idéias da física. Salvador: Edufba,. Bibliografia complementar: EINSTEIN, Albert & INFELD, Leopold. A Evolução da Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. GUERRA. Andreia. et all. Galileu e o nascimento da ciência moderna. São Paulo. Atual MENEZES, Luiz C. A matéria: uma aventura do espirito-fundamentos e fronteiras do conhecimento físico. São Paulo. Editora Livraria da Física PEDUZZI, Luiz O.Q. Evolução dos Conceitos da Física: Força e movimento: de Thales a Galileu . Florianópolis: Departamento de Física, Universidade Federal de Santa Catarina (Publicação interna), 2008. PIRES, Antônio S.T. Evolução das ideias da física. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2008. II SEMESTRE ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Obrigatória Código: MAT227 Carga Horária (h) Teórica 90 Prática TOTAL 90 Período: Pré-Requisito: Segundo MAT220 Créditos 6 6 Departamento de Matemática Ementa: Álgebra Vetorial. Estudo da reta e do plano no espaço tridimensional com tratamento vetorial. Coordenadas polares: mudança de coordenadas e estudo de curvas. Estudo das cônicas. Estudo de superfícies. Bibliografia Básica: CAMARGO, Ivan de, BOULOS, Paulo. Geometria Analítica. São Paulo: Prentice Hall. LEHMANN, Charles H. Geometria Analítica. Rio de Janeiro: Editora Globo. STEINBRUCH, Alfredo, WINTERLE Paulo. Geometria Analítica. São Paulo: Pearson Makron Books. Bibliografia Complementar: ANTAR NETO, A. Geometria Analitica. São Paulo. Moderna. KINDLE, J. H.Geometria Analitica: Plana e no Espaço. Coleção Schaum. Rio de Janeiro: Macgraw-Hill. IEZZI, Gelson et al. Fundamentos de Matemática Elementar, vol. 2. São Paulo: Atual. MACHADO. J. C. V. Geometria Analitica e Polinômios. São Paulo: Atual. CAROLI, Alesio. Matrizes, Vetores, Geometria Analítica. São Paulo: Nobel. 69 Curso de Licenciatura em Matemática CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Obrigatória Código: MAT223 Carga Horária (h) Teórica 90 Prática TOTAL 90 Período: Pré-Requisito: Segundo MAT220 Créditos 6 6 Departamento de Matemática Ementa: Limites de uma função real de variável real; Continuidade; Derivada; Aplicações da derivada; Estudo das propriedades de funções e gráficos; Integral indefinida (antidiferenciação); A integral definida e cálculo de área. Bibliografia Básica: ANTON, H. Cálculo – Um novo horizonte. Vol. 1. São Paulo: Editora Bookman. FLEMMING, Diva. M.; GONÇALVES, Mirian B., Cálculo A. Funções, limite, derivação e integração. Florianópolis: Pearson Prentice Hall. LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica, vol 1. Rio de Janeiro: Harbra. Bibliografia Complementar: GUIDORIZZI, Hamilton L. Um Curso de Cálculo, vol. 1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora. IEZZI, Gelson et al. Fundamentos de Matemática Elementar, vol. 8. São Paulo: Editora Atual. PISKOUNOV. Cálculo Diferencial e Integral, vol 1. Porto: Editora Lopes da Silva. SIMMONS, George. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Editora McGraw-Hill. THOMAS, G. B. J. Cálculo. Vol I . São Paulo: Pearson Education. CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE Obrigatória Código: EDU153 Carga Horária (h) Teórica 30 Prática TOTAL 30 Período: Pré-Requisito: Segundo - Créditos 2 2 Departamento de Filosofia Ementa: Relação CTS e a Educação Científica e Tecnológica. O mito da neutralidade e do determinismo científico. CTS no contexto da educação brasileira. O desenvolvimento científico e tecnológico nacional e a formação do professor em ciências. Panorama do debate sobre a colonialidade do saber: hierarquias étnicas e raciais. Bibliografia Básica: ADORNO, Theodor W. Educação e Emancipação. São Paulo: Paz e Terra. BAZZO, W. A. et al. Introdução aos estudos CTS – Ciência, Tecnologia e Sociedade. Organização dos estados Ibero-Americanos para a educação, a ciência e a cultura. Caderno de Ibero-América. DAGNINO, Renato. Neutralidade da Ciência e Determinismo Tecnológico. São Paulo: Unicamp. Bibliografia Complementar: ANGOTTI, José A. P. e AUTH, Milton A.. Ciência e Tecnologia: Implicações Sociais e o Papel da Educação. In: Ciência & Educação, v.7, n.1, p.15-27. (http://www.furb.br/web/upl/editais/201409091843080.Ciencia%20e%20tecnologia%20%20implicacoes%20sociais%20e%20o%20papel%20da%20educacao.PDF) FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Tradução Renato da Silverira, Salvador: EDUFBA. FERREIRA, Jairo e AXT, Margarete. Conhecimento, tecnologia e sociedade: em busca de referências interpretativas da ação. In: Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v.3 , n.5. (http://www.uesc.br/cpa/artigos/tecnologia.pdf) FRIGOTTO, Gaudêncio. A produtividade da escola improdutiva: um (re)exame das relações entre educação e estrutura econômico-social capitalista. 9. ed. São Paulo: Cortez. VAZ, Caroline R., FAGUNDES, Alexandre B., PINHEIRO, Nilcéia A. M.. O Surgimento da Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) na Educação: Uma Revisão. In: Anais do I Simpósio Nacional de Ensino de Ciência e Tecnologia. Curitiba: UTFPR, 2009. ISBN: 978-85-7014-048-7 (http://www.sinect.com.br/anais2009/artigos/1%20CTS/CTS_Artigo8.pdf). 70 Curso de Licenciatura em Matemática FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA I Obrigatória Código: MAT232 Carga Horária (h) Teórica Prática TOTAL Período: Segundo Créditos 60 60 Pré-Requisito: - 4 4 Departamento de Matemática Ementa: Construção dos conjuntos numéricos: Naturais, Inteiros, Racionais e Reais. Números Complexos Bibliografia Básica: FERREIRA, J. A construção dos Números. Segunda Edição. Rio de Janeiro. SBM HEFEZ, A. Elementos da Aritmética. Segunda Edição. Rio de janeiro. SBM. MUNIZ NETO, A. C. Tópicos de Matemática Elementar, Vol 1. Combinatória. Rio de Janeiro: SBM.. Bibliografia Complementar: AABOE, A. Episódios da História Antiga da Matemática. Rio de Janeiro: SBM. FIGUEIREDO, D. G. Números Irracionais e Transcendentes. Rio de Janeiro: SBM. MARQUES, D. Teoria dos números transcendentes. Rio de janeiro: SBM MOREIRA. C.G.T.A. Tópicos da Teoria dos Números. Rio de Janeiro. SBM MUNIZ NETO, A. C. Tópicos de Matemática Elementar, Vol 5. Combinatória. Rio de Janeiro: SBM. PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO I Obrigatória Código: EDU155 Carga Horária (h) Teórica 60 Prática TOTAL 60 Período: Pré-Requisito: Segundo - Créditos 4 4 Departamento de Sociologia, Psicologia e Pedagogia Ementa: Paradigmas da Psicologia e suas relações com a Educação, no que tange ao processo ensino-aprendizagem. Teorias e abordagens do processo ensino-aprendizagem (Inatismo e empirismo, Humanística, Comportamental, Cognitiva e sócio-interacionista): implicações na prática educativa. Contextos culturais de aprendizagem e a escolarização formal. A psicologia da aprendizagem e a práxis pedagógica. Bibliografia Básica: PATTO, M. H. S. Introdução à psicologia escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo SALVADOR, César Coll et al. Psicologia do ensino. Porto Alegre: Artmed VIGOTSKI, Lev Semenovich; LURIA, Alexander R.; LEONTIEV, Alexis N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 13. ed. São Paulo: Ícone Bibliografia Complementar: AQUINO, Julio Groppa (Org.). Erro e fracasso na escola: alternativas teóricas e práticas. 6. ed. São Paulo: Summus FARREL, Michael. Dificuldades de aprendizagem moderadas, graves e profundas: guia do professor. Porto Alegre: Artmed MACHADO, A. M. (et. al.). Educação especial em debate. São Paulo: Casa do Psicólogo. MOYSÉS, M. A. A. A institucionalização invisível: crianças que não aprendem na escola. Campinas: Mercado das Letras. REGO, Tereza Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis, RJ: Vozes. 71 Curso de Licenciatura em Matemática III SEMESTRE ÁLGEBRA LINEAR I Obrigatória Código: MAT228 Teórica Prática TOTAL Período: Terceiro Carga Horária (h) 60 60 Pré-Requisito: MAT227 Créditos 4 4 Departamento de Matemática Ementa: Matrizes e determinantes. Sistemas de equações lineares. Espaços vetoriais. Transformações lineares. Operadores lineares. Autovalores e autovetores. Diagonalização. Bibliografia básica: ANTON, Howard & RORRES Chris. Álgebra Linear com Aplicações. Porto Alegre: Editora Bookman. STEINBRUCH, Alfredo, WINTERLE Paulo. Álgebra Linear. São Paulo: Editora McGraw-Hill. BOLDRINI, José Luis. Álgebra Linear. São Paulo: Harbra. Bibliografia Complementar: LIMA, Elon L. Álgebra Linear, Coleção Matemática Universitária. Rio de Janeiro: IMPA. LANG, Serge. Álgebra Linear. São Paulo: Editora Edgar Blücher Ltda. BUENO, H. P. Álgebra Linear. Rio de Janeiro: SBM. LIPSCHUTZ, Saymuor. Álgebra Linear. São Paulo: McGraw Hill do Brasil. CALLIOLI, Carlos A., DOMINGUES, Higino H., COSTA, Roberto C. F. Álgebra Linear e Aplicações. São Paulo: Atual. CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II Obrigatória Código: MAT224 Carga Horária (h) Teórica 90 Prática TOTAL 90 Período: Pré-Requisito: Terceiro MAT223 Créditos 6 6 Departamento de Matemática Ementa: Métodos de Integração; Aplicações em cálculo de: área, volume, comprimento de arco e medidas físicas; Integrais impróprias; Funções de várias variáveis; Integração múltipla e aplicações. Bibliografia básica: FLEMMING, Diva. M.; GONÇALVES, Mirian B. Cálculo A. Funções, limite, derivação e integração. Florianópolis: Pearson Prentice Hall. GUIDORIZZI, Hamilton L. Um Curso de Cálculo, Vol. 2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora. THOMAS, G. B. J. Cálculo,Vol. I. São Paulo: Pearson Education. Bibliografia Complementar: LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica, Vol 1. Rio de Janeiro: Harbra. FLEMMING, Diva. M.; GONÇALVES, Mirian B., Cálculo B. Funções de várias variáveis, integrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfícies. Florianópolis: Pearson Prentice Hall. SIMONS, G. F. Cálculo com Geometria Analítica, Vol. 1 São Paulo: McGraw Hill do Brasil. PISKOUNOV, N., Cálculo Diferencial e Integra, Vol. 1. Porto: Lopes da Silva Editora. SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analítica, Vol. 1. São Paulo: McGraw Hill do Brasil. 72 Curso de Licenciatura em Matemática INFORMÁTICA APLICADA À EDUCAÇÃO II Obrigatória Código: INF025 Teórica Prática TOTAL Período: Terceiro Carga Horária (h) 30 30 60 Pré-Requisito: INF024 Créditos 2 2 4 Departamento de Informática Ementa: Introdução à linguagem de programação. Comandos e bloco de comandos. Arquivos e análise de dados. Rotinas gráficas. Construção de algoritmos para prática pedagógica. Informática Aplicada à Sala de Aula Bibliografia básica: FORBELLONE, V. e EBERSPACHE, F. Lógica de Programação - A construção de algoritmos e estruturas de dados. São Paulo: Makron Books. LOPES, Anita. E GARCIA, Guto. Introdução à Programação: 500 Algoritmos Resolvidos. Sâo Paulo: Editora Câmpus. SCHILDT, Herbert. C Completo e Total. São Paulo: Makron Books. Bibliografia Complementar: DAMAS, Luís. Linguagem C. Rio de Janeiro: Editora LTC. GUIMARÃES, Angelo. Algoritmos e Estruturas de Dados. Rio de Janeiro: Editora LTC. PREISS, Bruno R. Estrutura de Dados e Algoritmos. Rio de Janeiro: Editora Câmpus. WIRTH, Niklaus. Algoritmos e Estruturas de Dados. Rio de Janeiro: Editora LTC. ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos - com implementações em Java e C++. São Paulo: Pioneira Thomson Learning. DIDÁTICA I Obrigatória Código: EDU156 Carga Horária (h) Teórica 60 Prática TOTAL 60 Período: Pré-Requisito: Terceiro Créditos 4 4 Departamento de Sociologia, Psicologia e Pedagogia Ementa: A Didática no seio das teorias pedagógicas. Tendências pedagógicas liberais (tradicional, progressivista, nãodiretiva e tecnicista). Tendências pedagógicas progressistas (libertadora, libertária, crítico-social dos conteúdos e sociointeracionista). Planejamento de ensino: perspectiva crítica, estratégias, etapas para elaboração. Saberes, competências e atitudes docentes. Competências didáticas para o trabalho docente. Procedimentos didáticos: elementos para o planejamento de ensino. Avaliação do processo ensinoaprendizagem. Interdisciplinaridade. Métodos e técnicas de ensino. Utilização adequada dos recursos instrucionais. Bibliografia básica: CARVALHO, Anna Maria Pessoa de, GIL-PÉREZ, Daniel. Formação de Professores de Ciências: Tendências e Inovações. 10. ed. São Paulo: Cortez. FAZENDA, Ivani (Org.). Didática e interdisciplinaridade. 8 ed. Campinas: Papirus LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez Bibliografia Complementar: CANDAU, Vera Maria.(Org.). Rumo a uma nova didática. 14 ed. Petrópolis: Vozes. GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Práxis. 5. ed, São Paulo: Cortez KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e as alterações no espaço e tempos de ensinar e aprender. In: Tecnologias e ensino presencial e a distância. São Paulo: Papirus. VEIGA, Ilma Passos Alencastro; FONSECA, Marília (Orgs.). As dimensões do projeto políticopedagógico: novos desafios para a escola. 9. ed. Campinas, SP: Papirus. ZABALA, Antonio. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed. 73 Curso de Licenciatura em Matemática Carga Horária (h) FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA II Obrigatória Código: MAT233 Teórica Prática TOTAL Período: Terceiro 90 90 Pré-Requisito: Créditos 6 6 Departamento de Matemática Ementa: Geometria euclidiana plana e espacial e construções e transformações geométricas no plano. Bibliografia básica: ANTAR NETO, Aref. Geometria, Vol 5. São Paulo: Moderna DOLCE, O. e POMPEO, J. N. Fundamentos de Matemática Elementar – Geometria Plana, vol. 9. São Paulo: Atual. IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar – Geometria Espacial, Vol 10. São Paulo: Atual. Bibliografia Complementar: MUNIZ NETO, A. C. Geometria. Rio de Janeiro: SBM GUELLI, Cid A. Geometria Métrica, Vol 4. São Paulo: Moderna LIMA, E. L. Coordenadas no Plano. Rio de Janeiro: IMPA/VITAE. LIMA, E. L. Medida e Forma em Geometria. Rio de Janeiro: IMPA/VITAE. WAGNER, E. Construções Geométricas. Coleção do Professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM. IV SEMESTRE FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO I Obrigatória Código: EDU154 Carga Horária (h) Teórica 60 Prática TOTAL 60 Período: Pré-Requisito: Quarto - Créditos 4 4 Departamento de Filosofia Ementa: Fundamentos da Filosofia e suas relações com a Educação. A filosofia antiga e sua implicação no processo de formação do ser humano. Pressupostos filosóficos que fundamentam as concepções de educar. O homem e suas relações com o mundo. Democracia e Educação. O Homem e suas relações com o mundo. A Práxis educativa contemporânea. Bibliografia básica: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da educação. São Paulo: Moderna. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra. GHIRALDELLI Jr., Paulo, Filosofia da Educação, Rio de Janeiro, DP&A. Bibliografia Complementar: ADORNO, Theodor W. Educação e Emancipação. São Paulo: Paz e Terra. AGOSTINHO, Santo. Confissão: De magistro. São Paulo: Abril Cultural. FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. São Paulo: Paz e Terra. LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Ed. Cortez. VEIGA-NETO. Alfredo. Foucault e a Educação. Belo Horizonte: Autêntica. 74 Curso de Licenciatura em Matemática CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III Obrigatória Código: MAT225 Teórica Prática TOTAL Período: Quarto Carga Horária (h) 90 90 Pré-Requisito: MAT224 Créditos 6 6 Departamento de Matemática Ementa: Equações Diferenciais Ordinárias (EDO’s): de 1ª. ordem, ordens mais altas e lineares. Aplicações de EDO’s. Transformada de Laplace e aplicações. Sequências e séries numéricas infinitas; Série de potencias (Taylor); Séries e transformadas de Fourier. Bibliografia básica: BOYCE, W. , DiPrima, R. Equações Diferenciais Elementares e Problemas com Valores de Contorno. Rio de Janeiro: LTC. EDWARDS Jr., C. H. PENNEY, David E. Equações Diferenciais com Problemas de Contorno. Rio de Janeiro: LTC. ZILL, Dennis G. & CULLEN, M. R. Equações Diferenciais, Vol 1. São Paulo: Editora Makron Books. Bibliografia Complementar: ANTON, H. Cálculo – Um Novo Horizonte, Vol 2. São Paulo: Editora Bookman. EDWARDS Jr., C. H. PENNEY, David E. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Prentice-Hall. SVEC, Maria e outras; Tópicos: Séries e Equações Diferenciais. Salvador: EDUFBA. GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo, Vol 3. Rio de Janeiro: LTC PISKOUNOV. Cálculo Diferencial e Integral, Vol 2. Porto: Editora Lopes da Silva. Carga Horária (h) FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA III Obrigatória Código: MAT234 Teórica Prática TOTAL Período: Quarto 60 60 Pré-Requisito: Créditos 4 4 Departamento de Matemática Ementa: Progressão Aritmética e Progressão Geométrica; Análise combinatória; Binômio de Newton; Probabilidade. Bibliografia Básica: IEZZI, G.; HAZZAN, S. Fundamentos de Matemática Elementar, Vol. 4. São Paulo: Atual. LIMA, E. L. [et al.] A Matemática do Ensino Médio, Vol. 2. 6. ed. Rio de Janeiro: SBM. MORGADO, A. C. [et al.]. Análise Combinatória e Probabilidade com as soluções dos exercícios. Coleção do Professor de Matemática. 9ª ed. Rio de Janeiro: SBM. Bibliografia Complementar: HAZZAN, S. Fundamentos de Matemática Elementar, Vol. 5. São Paulo: Atual. LIMA, E. L. [et al.]. A Matemática do Ensino Médio, Vol. 4. Rio de Janeiro: SBM. LIMA, E. L. [et al.]. Temas e Problemas. Rio de Janeiro: SBM. MACHADO. J. C. V. Sistemas Lineares e Combinatória. São Paulo: Atual. MUNIZ NETO, A. C. Tópicos de Matemática Elementar, Vol 4, Combinatória. Rio de Janeiro: SBM. 75 Curso de Licenciatura em Matemática METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DA MATEMÁTICA I Obrigatória Código: MAT235 Teórica Prática TOTAL Período: Quarto Carga Horária (h) 60 60 Pré-Requisito: EDU155 e EDU156 Créditos 4 4 Departamento de Matemática Ementa: Professor de Matemática reflexivo: desafios do século XXI e Prática pedagógica. Ensino da Matemática: características do ensino tradicional e atual; fundamentos teóricos e metodológicos do ensino-aprendizagem. Paradigma do exercício e do problema. Cenários para investigação. Currículo da Matemática à luz de algumas Tendências em Educação Matemática: Resolução de Problemas e Investigações Matemáticas. Documentos oficiais nacionais do Ensino: PCN e PCNEM. Bibliografia básica: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. (3º e 4º ciclos do ensino fundamental). Brasília: MEC. PONTE, João Pedro da; BROCARDO, Joana; OLIVEIRA, Hélia. Investigações Matemáticas na Sala de Aula. Belo Horizonte: Autêntica. BICUDO, M. A. V. (Org). Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: Editora da UNESP. Bibliografia Complementar: BORBA, Marcelo de Carvalho; ARAÚJO, Jussara de Loiola (Org). Pesquisa Qualitativa em Educação Matemática. 2. ed. ampl. e rev. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. (Coleção Tendências em educação matemática). SKOVSMOSE, Olé. Educação Matemática crítica: a questão da democracia. Campinas: Papirus ABREU MENDES, Iran. Matemática e investigação em sala de aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem. São Paulo: Livraria da Física. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio). Brasília: MEC, 2000. ABREU MENDES, Iran. Investigação Histórica no Ensino da Matemática. Rio de Janeiro: Editora Ciência. SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO I Obrigatória Código: EDU158 Carga Horária (h) Teórica 60 Prática TOTAL 60 Período: Pré-Requisito: Quarto Créditos 4 4 Departamento de Sociologia, Psicologia e Pedagogia Ementa: Os Fundamentos da Sociologia da Educação e suas relações com a educação. A educação como fato social, processo social e reprodução de estruturas sociais. Dinâmica do comportamento sócia. A escola e sua inscrição no contexto da sociedade brasileira. A produção das desigualdades sociais e a desigualdade de oportunidades educacionais. Formas de seleção e organização dos conhecimentos escolares. Conexões entre processos culturais e educação. Questões atuais que envolvem a relação educação e sociedade. Bibliografia Básica: ALTHUSSER, Louis. Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado. São Paulo: Ed. Presença/Martins Fontes. DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. 12ª ed. São Paulo: Melhoramentos. NOGUEIRA, Maria Alice & NOGUERIA, Claudio. Bourdieu e a Educação. São Paulo: Ed. Autêntica.. Bibliografia Complementar: FILLOUX, Jean-Claude. Durkheim. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana. GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética da Educação. São Paulo: Ed. Corte/Autores Associados. MARX, K.: Manuscritos Econômico-Filosóficos. Lisboa: Edições 70 ORTIZ, R. A Sociologia da Pierre Bourdieu. São Paulo: Ed. Olho D’água. RODRIGUES, J. A. Durkheim. São Paulo: Ed. Ática. Col. Grandes Cientistas Sociais. 76 Curso de Licenciatura em Matemática V SEMESTRE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Obrigatória Código: EDU157 Teórica Prática TOTAL Período: Quinto Carga Horária (h) 30 30 Pré-Requisito: - Créditos 2 2 Departamento de Sociologia, Psicologia e Pedagogia Ementa: Pressupostos epistemológicos, históricos e filosóficos da avaliação do processo ensino aprendizagem. Avaliação formativa e crítica. Metodologia e instrumentos utilizados na avaliação. A ética do avaliador. Bibliografia básica: DEMO, Pedro. Educação, Avaliação Qualitativa e Inovação I. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira. HOFFMANN,J.; ESTEBAN, M. T. (orgs.) Práticas avaliativas e aprendizagens significativas: em diferentes áreas do currículo. 3. ed. Porto Alegre: Mediação. LUCKESI Cipriano - Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez. Bibliografia Complementar: AQUINO, Julio Groppa (Org.). Erro e fracasso na escola: alternativas teóricas e práticas. 6. ed. São Paulo: Summus. ESTEBAN, M.T. Escola Currículo e avaliação. São Paulo: Cortez. HOFFMANN, J.; ESTEBAN, M. T. (orgs.) Práticas avaliativas e aprendizagens significativas: em diferentes áreas do currículo. 3. ed. Porto Alegre: Mediação. SACRISTÁN, J. Gimeno, GÓMEZ, A. I. Pérez. Compreender e transformar o ensino. 4ed. Porto Alegre: Artmed. SILVA, JANSSEN FELIPE DA; HOFFMANN, J.; ESTEBAN, M. T. (orgs.) Práticas avaliativas e aprendizagens significativas: em diferentes áreas do currículo. 3. ed. Porto Alegre: Mediação. CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV Obrigatória Código: MAT226 Teórica Prática TOTAL Período: Quinto Carga Horária (h) 60 60 Pré-Requisito: MAT224 Créditos 4 4 Departamento de Matemática Ementa: Aplicações vetoriais de uma variável e curvas parametrizadas; Aplicações vetoriais de várias variáveis e superfícies parametrizadas; Campos vetoriais; Integral de linha de campos escalares e vetoriais; Teorema de Green, Gauss e Stokes. Bibliografia Básica: FLEMMING, D. M. Cálculo B. São Paulo: Makron Books. PISKOUNOV. Cálculo Diferencial e Integral, Vol 2. Porto: Editora Lopes da Silva. THOMAS, G. B. Cálculo. São Paulo: Pearson Education. Bibliografia Complementar: LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica, Vol 2. Rio de Janeiro: Harbra. GONÇALVES, M. B. Cálculo C. São Paulo: Makrom Books. GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo, Vol 4. Rio de Janeiro: LTC. KREYSIG, Erwin. Matemática Superior, Vol. 2. Rio de Janeiro: LTC. LANG, Serge. Cálculo, Vol 2. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico. 77 Curso de Licenciatura em Matemática ÁLGEBRA I Obrigatória Código: MAT237 Teórica Prática TOTAL Período: Quinto Carga Horária (h) 60 60 Pré-Requisito: MAT232 Créditos 4 4 Departamento de Matemática Ementa: Números Inteiros: números primos, Teorema Fundamental da Aritmética, divisibilidade, congruência, Teorema de Fermat; Teoria dos Grupos; Grupos, subgrupos, homomorfismos, subgrupos normais, grupos quocientes, teoremas de Isomorfismos, grupos finitos, Teorema de Lagrange, Grupos de permutação. Bibliografia básica: GARCIA, A., LEQUAIN, Y. Álgebra: Um Curso de Introdução. Rio de Janeiro: IMPA/SBM. GONÇALVES, A. Introdução à Álgebra. Rio de Janeiro: IMPA/SBM. HEFEZ, Abramo. Curso de Álgebra, Vol. 1. Rio de Janeiro: IMPA. Bibliografia Complementar: DOMINGUES, H. Hygino; IEZZI, Gelson. Álgebra Moderna. São Paulo: Atual. FERREIRA. J. A Construção dos Números. Rio de Janeiro: SBM. HEFEZ, Abramo. Aritmética. Rio de Janeiro: IMPA. HERNSTEIN, I.N. Tópicos de Álgebra. São Paulo: Editora da Universidade/Polígono. BEDOYA, H. & CAMELIER, R. Álgebra II. Rio de Janeiro: CECIERJ. METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DA MATEMÁTICA II Obrigatória Código: MAT236 Teórica Prática TOTAL Período: Quinto Carga Horária (h) 60 60 Pré-Requisito: MAT235 Créditos 4 4 Departamento de Matemática Ementa: Pesquisas nacionais e internacionais: contribuições e contextualizações para o ensino de matemática. O pensamento contemporâneo. O currículo da Matemática sob a perspectiva da Modelagem Matemática, História da Matemática, Etnomatemática e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Propostas Interdisciplinares e Transdisciplinares. Documentos nacionais e internacionais de Educação: articulações e contribuições. Bibliografia básica: BASSANEZZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo. Editora Contexto. PAIS, L. C. Didática da Matemática: uma análise da influência francesa. Belo Horizonte. Autêntica. SKOVSMOSE, Ole. Educação Matemática Crítica - A questão da democracia. Campinas. Papirus. Bibliografia Complementar: BORBA, Marcelo de C. Informática e Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica. DAVID, M. M. [ET AL.]. Interdisciplinaridade e aprendizagem da Matemática em sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica Editora. FIORENTINI, D. Investigação em Educação Matemática.- Percursos teoricos e metodológicos. Campinas. Autores Associados. MEYER, J. F. da C. A. [ET AL.]. Modelagem em Educação Matemática. Belo Horizonte : Autêntica Editora. MORAES FILHO, D. C.. Um convite à matemática. Rio de Janeiro: SBM. 78 Curso de Licenciatura em Matemática ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM MATEMÁTICA I Obrigatória Código: MAT241 Teórica Prática TOTAL Período: Quinto Carga Horária (h) 90 90 Pré-Requisito: MAT232, MAT235 Créditos 6 6 Departamento de Matemática Ementa: A prática de ensino e o estágio supervisionado; a pesquisa na escola no Ensino Fundamental do 6º ao 9º anos. O papel do estágio na formação do professor de matemática. A observação da sala de aula de docência e o diagnóstico da realidade escolar no ensino fundamental do 6º ao 9º anos. Conhecimento do planejamento e projeto pedagógico da Escola no Ensino Fundamental do 6º ao 9º anos. Elaboração do projeto de estágio. Diretrizes para elaboração do projeto de estágio. Prática reflexiva em turmas do 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental. Bibliografia básica: BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática: Ensino Fundamental /Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF. PIMENTA, S. G. O Estágio na Formação de Professores: Unidade, Teoria Prática. São Paulo: Cortez. PIMENTA, S. G. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez. Bibliografia Complementar: BORBA, Marcelo de C. Informática e Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica. BRASIL – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394/96. Brasília. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais/Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF LIMA NETO, S. Construções Geométricas. Rio de Janeiro. SBM VEIGA, Ilma Passos Alencar (org.). Técnicas de Ensino: Porque não? São Paulo, Papirus 13ª Edição. MECÂNICA E GRAVITAÇÃO Obrigatória Código: FIS216 Teórica Prática TOTAL Período: Quinto Carga Horária (h) 60 30 90 Pré-Requisito: FIS210, MAT223 Créditos 4 2 6 Departamento de Física Ementa: Cinemática e dinâmica vetoriais. Leis de Newton. Trabalho e energia. Impulso e momento. Movimento no plano. Colisões. Movimento circular. Projéteis. Gravitação. Lei de Newton da Gravitação Universal. Leis de Kepler. Movimento de corpos rígidos. Rotações. Momento Angular. Torque. Momento de inércia. Oscilações. Movimento harmônico simples. Amortecimento e ressonância. Atividades de laboratório. Bibliografia Básica: HALLIDAY, David; RESNICK, Robert e KRANE, Keneth. Fundamentos de Física. vol. 1. 4ª edição. Rio de Janeiro: LTC. KELLER, Frederick J., GETTYS, W. Edwards & SKOVE, Malcolm J. FÍSICA - Volume 1. São Paulo: Makron Books do Brasil. YOUNG, Hugh D. e FREEDMAN, Roger A. Sears & Zemansky. Física I – Mecânica. São Paulo: Addison Wesley. Bibliografia Complementar: CAMPOS, A. A., ALVES, E. S. e SPEZIALI, N. L. Física Experimental Básica na Universidade. Belo Horizonte: Editora UFMG. CARNEIRO, Carlos E. I., Prado, Carmen P. C. e SALINAS, Sílvio R. A. Introdução Elementar às Técnicas do Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo: Livraria da Física. HELENE, Otaviano A. M. e VANIN, Vito. Tratamento Estatístico de Dados em Física Experimental. São Paulo: Edgard Blücher. NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica - 1 Mecânica. São Paulo: Edgard Blücher. TIPLER, Paul A. e MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros vol. 1. Rio de Janeiro: LTC. 79 Curso de Licenciatura em Matemática VI SEMESTRE ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA Obrigatória Código: EDU160 Teórica Prática TOTAL Período: Quinto Carga Horária (h) 30 30 Pré-Requisito: Créditos 2 2 Departamento de Sociologia, Psicologia e Pedagogia Ementa: A Política Educacional Brasileira: concepções e implicações. A educação e a constituição Federal Brasileira; Sistema escolar brasileiro; Níveis e modalidades de educação. Princípios e finalidades do Ensino Fundamental e Médio. Organização formal da escola. O educador e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº 9394/1996. Atuais políticas de currículo: Ensino Fundamental de nove anos, o novo ensino médio, educação profissional, educação integral e integrada, Ensino Superior/ internacionalização do currículo. Financiamento da Educação. Sistema Nacional de Educação: o debate do público e privado na educação, regime de colaboração, o papel dos entes federados no fomento das políticas educacionais. Bibliografia básica: MOSÉ, Viviane. A escola e os desafios contemporâneos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. SARMENTO, Diva Chaves (org). Sistemas de educação no Brasil. Juiz de Fora: Editora UFJF. SAVIANI, D. .Educação brasileira: estrutura e sistema. 10. ed. Campinas: Autores Associados. Bibliografia Complementar: CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva artigo a artigo. Rio de Janeiro: Vozes. MANCEBO, Deise; SILVA JÚNIOR, João dos Reis; OLIVEIRA, João Ferreira de (orgs). Reformas e políticas: Educação superior e pós graduação no Brasil. Campinas : Alínea. SAVIANI, D. . PDE - Plano de Desenvolvimento da Educação. Campinas: Autores Associados. SAVIANI, Demerval. Política e Educação no Brasil. São Paulo: Cortez. SOUZA, Donaldo Bello de (org.) Mapa dos conselhos municipais de educação no Brasil. São Paulo: Loyola. METODOLOGIA DA PESQUISA Obrigatória Código: EDU159 Teórica Prática TOTAL Período: Sexto Carga Horária (h) 30 30 Pré-Requisito: - Créditos 2 2 Departamento de Sociologia, Psicologia e Pedagogia Ementa: A ciência moderna e contemporânea. Tipos de conhecimento. Noções introdutórias de pesquisa científica. Fontes de informação para o trabalho acadêmico. Textos acadêmicos: resenhas, resumos, artigos, relatórios e ensaios. Leitura do texto científico. Projeto de pesquisa: definição e elementos. Estrutura da escrita: elaboração de textos acadêmicos. Normas da ABNT para elaboração e apresentação gráfica de trabalhos acadêmicos. Bibliografia básica: GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5 ª ed. São Paulo: Atlas. LAVILLE, Christian e DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre Artmed. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23ª. Ed.. São Paulo: Cortêz. Bibliografia Complementar: ARMANI, Domingos. Como Elaborar Projeto? Porto Alegre: Tomo Editorial. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14724/2011: Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro, abril. KOCHE, José Carlos. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 32a. ed. Petrópolis, RJ: Vozes. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas. TACHIZAWA, Takeshy. Como fazer monografia na prática. Rio de Janeiro: FGV. 80 Curso de Licenciatura em Matemática PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Obrigatória Código: MAT219 Carga Horária (h) Teórica 60 Prática TOTAL 60 Período: Pré-Requisito: Sétimo MAT234 Créditos 4 0 4 Departamento de Matemática Ementa: População e Amostra. Estatística descritiva e indutiva. Estatística descritiva: Técnicas de descrição gráfica e características numéricas das distribuições de frequências. Cálculo de probabilidades: variáveis aleatórias discretas e contínuas. Distribuições amostrais. Estimação de parâmetros. Testes de hipóteses. Bibliografia Básica: MEYER, P. L. Probabilidade, Aplicações à Estatística. Rio de Janeiro: LTC Editora. TOLEDO, G. Estatística Básica. São Paulo: Editora Atlas. SPIEGEL, R. Murray. Estatística. São Paulo: Editora Mc Graw Hill. Bibliografia Complementar: CRESPO, A. A Estatística Fácil. São Paulo: Editora Saraiva. COSTA NETO, P. L. de Oliveira,. Estatística. São Paulo: Editora Edgard Blucher. MORETTIN, P. A. Estatística Básica. São Paulo: Saraiva. MORETTIN, L. G. Estatística Básica, Vol. 1. São Paulo: Pearson Makron Books. WALPOLE, R; MYERS, R. H.; MYERS, S.L. Probabilidade e Estatística para Engenharia e Ciências. São Paulo: Prentice Hall do Brasil. ÁLGEBRA II Obrigatória Código: MAT238 Teórica Prática TOTAL Período: Sexto Carga Horária (h) 60 60 Pré-Requisito: MAT237 Créditos 4 4 Departamento de Matemática Ementa: Noções básicas sobre anéis e ideais. Homomorfismo de anéis. Teorema fundamental do homomorfismo. Polinômios: propriedades operatórias e algébricas do anel dos polinômios sobre um corpo K. Bibliografia Básica: GARCIA, A., LEQUAIN, Y. Álgebra: Um Curso de Introdução. Projeto Euclides. Rio de Janeiro: SBM. GONÇALVES, A. Introdução à Álgebra. Projeto Euclides. Rio de Janeiro: SBM. HEFEZ, Abramo. Curso de Álgebra. Coleção Matemática Universitária. Rio de Janeiro: IMPA. Bibliografia Complementar: BEDOYA, H. & CAMELIER, R. Álgebra II. Rio de Janeiro. CECIERJ. GONÇALVES. A. & FIGUEIREDO, L. M. Álgbera I. Vol 3. Rio de Janeiro.: CECIERJ HEFEZ, Abramo. Aritmética. Rio de Janeiro: IMPA. HERNSTEIN, I.N. Tópicos de Álgebra. São Paulo: Editora da Universidade/Polígono. MUNIZ NETO, A. C. Tópicos de Matemática Elementar, Vol 6. Combinatória. Rio de Janeiro: SBM. 81 Curso de Licenciatura em Matemática HISTÓRIA DA MATEMÁTICA Optativa Código MAT229 Teórica Prática TOTAL Período: Sexto Carga Horária (h) 60 60 Pré-Requisito: Créditos 4 4 Departamento de Matemática Ementa: A história da Matemática e suas implicações sociais, culturais e políticas. O ensino da Matemática na história da civilização e suas implicações. A Matemática no oriente. A Matemática Grega. A Matemática Medieval. Renascença. A Matemática do Século XVII. Origens e desenvolvimento do Cálculo. A Renovação do fim do Século XIX. A Matemática abstrata no Século XX. A Matemática no Brasil. História da Matemática relacionada ao ensino fundamental e médio. Bibliografia Básica: AABOE, A. Episódios da História Antiga da Matemática. Rio de Janeiro: SBM. MIGUEL, Antonio [et al.]. História da matemática em atividades didáticas. São Paulo: Livraria da Física. ROQUE, T. Tópicos de História da Matemática. Rio de Janeiro. SBM. Bibliografia Complementar: ANTONIO & MIORIM, Maria Ângela. A História na educação matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte: Editora Autêntica. BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher. D´AMBROSIO, U.. Uma história concisa da matemática no Brasil. Petropólis: VOZES EVES, H. Introdução à história da matemática. Campinas: UNICAMP. LIMA, E. L. Meu professor de matemática e outras histórias. Rio de Janeiro: SBM. ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM MATEMÁTICA II Obrigatória Código: MAT242 Teórica Prática TOTAL Período: Sexto Carga Horária (h) 75 h 45 h 120 Pré-Requisito: MAT233, MAT241 Créditos 5 3 8 Departamento de Matemática Ementa: Planejamento, execução e avaliação de livros didáticos e módulos de ensino através de atividades para o ensino de matemática no nível fundamental que abrange o 6º ao 9º anos. Regência de classe e prática reflexiva em sala de aula de docência no Ensino Fundamental de 6º ao 9º anos. Elaboração do plano estágio. Diretrizes para elaboração do plano e do relatório de estágio. Oficina interdisciplinar. Bibliografia básica: BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática:Ensino Fundamental /Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF. MENDES, I. A. Matemática e Investigação em Sala de Aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem. São Paulo: Editora Livraria da Física. MOREIRA, P. C. e DAVID, M. M. M. S. A Formação Matemática do Professor: licenciatura e prática docente escolar. Belo Horizonte: Autêntica. Bibliografia Complementar: BORBA, Marcelo de C. Informática e Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica. GANDIN, Danilo. A Prática do Planejamento Participativo. Petrópolis: Vozes. MUNIZ, C. A. M., Brincar e Jogar: enlances teóricos e metodológicas no campo da Educação Matemática. São Paulo: Autêntica. TOMAZ, V. S. e DAVID, M. M. M. S. Interdisciplinaridade e aprendizagem da Matemática em sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica. WAGNER, E. Construções Geométricas. Rio de Janeiro: SBM. 82 Curso de Licenciatura em Matemática VII SEMESTRE CÁLCULO NUMÉRICO Obrigatória Código: MAT215 Teórica Prática TOTAL Período: Sétimo Carga Horária (h) 60 60 Pré-Requisito: MAT225, MAT228, INF025 Créditos 4 4 Departamento de Matemática Ementa: Aritmética de ponto flutuante. Erros e ordem de convergência. Métodos interativos para resolução de equações lineares. Métodos diretos e iterativos para resolução de sistemas lineares e não-lineares. Interpolação. Diferenças finitas. Ajuste de curvas. Métodos dos mínimos quadrados. Integração numérica. Soluções numéricas de equações diferenciais ordinárias. Bibliografia básica: CUNHA, Maria Cristina C. Métodos Numéricos. Campinas: Editora da Unicamp. CHAPRA, Steven e C. e CANALE, Raymund P. Métodos Numéricos para Engenharia. São Paulo: MacGraw Hill. RUGGIERO, M. A. G. e LOPES, V. L.R. Cálculo Numérico: Aspectos Teóricos e Computacionais. São Paulo: McGraw-Hill. Bibliografia Complementar: BARROSO, Leônidas. Cálculo Numérico. Rio de Janeiro: Editora HARBRA BURDEN, R. L. Análise Numérica. São Paulo: Senjaje Learning MILNE, W. E. Cálculo Numérico. Rio de Janeiro. Polígono. PACITTI, T., ATKINSON, C. P. Programação e Métodos Computacionais. Rio de Janeiro: LTC. SANTOS, V. R. B. Curso de Cálculo Numérico. Rio de janeiro: LTC. ANÁLISE REAL Obrigatória Código: MAT240 Carga Horária (h) Teórica 60 Prática TOTAL 60 Período: Pré-Requisito: Sétimo MAT225 Créditos 4 4 Departamento de Matemática Ementa: Conjunto dos números naturais e reais; sequências e séries numéricas; Topologia da reta; Limite e continuidade; Derivada de função de uma variável; Integral (de Riemann) de função de uma variável. Bibliografia Básica: ÁVILA, Geraldo. Introdução a Analise Matemática. São Paulo: Edgard Blücher. LIMA, Elon Lages. Análise Real. Coleção Matemática Universitária. Rio de Janeiro: SBM. NETO, A. C. M. Tópicos de Matemática Elementar - Volume 3: Introdução à Análise – Coleção do Professor de Matemática, Rio de Janeiro: SBM. Bibliografia Complementar: AREF, A. N. Introdução á Análise Matemática. São Paulo: Moderna FEREIRA, J. C. Introdução a Analise Matemática. Lisboa: Caloustre LIMA, Elon Lages. Curso de Análise. Vol 1 – Projeto Euclides. Rio de Janeiro: IMPA RIBENBOIM, Paulo. Funções, Limites e Continuidade – Coleção Textos Universitários. Rio de Janeiro: SBM. RUDIN, Valter. Principles of Mathematical Analysis. New York: Mc-Graw-Hill. 83 Curso de Licenciatura em Matemática LIBRAS Obrigatória Código: LET112 Carga Horária (h) Teórica 30 Prática TOTAL 30 Período: Pré-Requisito: Sétimo Créditos 2 2 Departamento Acadêmico de Línguas Estrangeiras Ementa: Estudo da língua enfocando os aspectos socioculturais e linguísticos do surdo. Discussão e análise das especificidades educacionais do sujeito Surdo. Estudo das características linguísticas da LIBRAS: Elementos que constituem os sinais. Noções sobre a estrutura e escrita da Libras. A língua em uso em contextos cotidiano de comunicação. Bibliografia básica: CAPOVILLA, F.C., RAPHAEL, W.D. e MAURÍCIO, A. C. L. NOVO DEIT-LIBRAS: Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da Língua de Sinais Brasileira (Libras) baseado em Linguística e Neurociências Cognitivas. São Paulo: EDUSP. GESSER, Audrei. LIBRAS? Que língua é essa? : crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. QUADROS, Ronice Müller. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas. Bibliografia Complementar: BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma Gramática de Línguas de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myrna S. Libras em contexto: curso básico : livro do estudante. Brasília: MEC. FERNANDES, Eulalia. Surdez e Bilingüismo. 2. ed. Porto Alegre: Mediação. QUADROS, Ronice Müller de. E KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais Brasileira: Estudos linguísticos. Porto Alegre: ArtMed. SACKS, Oliver W. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras. METODOLOGIA DA PESQUISA DO ENSINO DE MATEMÁTICA Obrigatória Código: MAT239 Teórica Prática TOTAL Período: Sétimo Carga Horária (h) 30 30 Pré-Requisito: Créditos 2 2 Departamento de Matemática Ementa: Paradigmas de pesquisa e produção do conhecimento: as bases epistemológicas da aprendizagem em matemática, obstáculos epistemológicos e obstáculos didáticos no ensino da matemática. O ensino de matemática e as metodologias de pesquisa. Planejamento da pesquisa: etapas básicas do projeto de pesquisa. Bibliografia Básica: BICUDO, M. A. V. (Org). Pesquisa em Educação Matemática: Concepções e Perpesctivas. São Paulo: Editora da UNESP. PAIS. Luis Carlos. Ensinar e Aprender Matemática. Belo Horizonte: Autêntica. SEVERINO. Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Editora Cortez. Bibliografia Complementar: ANDRÉ, Marli e LÜDKE, Menga. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU. ESPASANDIN, C. L. & muniz, M. I. S. (Org). O Processo de Avaliação Nas Aulas de Matemática. São Paulo: Mercado das Letras. GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5 ª ed. São Paulo: Atlas. NACARATO, A. M & PAIVA, M. A. V (Org). A Formação do Professores ensina Matemática: perspectivas e pesquisa. Belo Horizonte. Autêntica. WELLER,Wivian, PFAFF,Nicolle. Metodologias da pesquisa qualitativa em educação: teoria e prática. 3. ed. Petrópolis: Editora Vozes. 84 Curso de Licenciatura em Matemática LABORATÓRIO DE ENSINO EM MATEMÁTICA Obrigatória Código: MAT245 Teórica Prática TOTAL Período: Sétimo Carga Horária (h) 30 30 Pré-Requisito: Créditos 2 2 Departamento de Matemática Ementa: Estuda os conteúdos da Matemática abordados nos Ensinos Fundamental e Médio, através do uso de materiais concretos, a fim de propor uma alternativa metodológica para o ensino – aprendizagem. Bibliografia Básica: LIMA, Elon Lages. A Matemática no Ensino Médio, vols 1, 2 e 3. Coleção do professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM. LORENZATO, S. O Laboratório de Ensino de Matemática na Formação de Professores. Campinas: Autores Associados. VASCONCELOS, E.,ANDRADE, E. et al. Sólidos & Superfícies: construção de modelos concretos.Salvador: EdUFBA. Bibliografia Complementar: CORREIA DE SÁ, C. & ROCHA, J. Treze Viagens pelo Mundo da Matemática. Coleção do professor de matemática. Rio de Janeiro: SBM. LIMA, E. L. Coordenadas no Plano. Rio de Janeiro: SBM. LIMA, E. L., Carvalho, P. P. C., Wagner, E., MORGADO, A. C. Temas e Problemas Elementares. Rio de Janeiro: SBM. PONTE, J. P., BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na Sala de Aula. Belo Horizonte: Autêntica. VASCONCELOS, E. V. et all. Sólidos e Superfícies: construção de modelos concretos. Salvador: EDUFBA ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM MATEMÁTICA III Obrigatória Código: MAT243 Teórica Prática TOTAL Período: Sétimo Carga Horária (h) 45 45 90 Pré-Requisito: MAT234, MAT236, MAT242 Créditos 3 3 6 Departamento de Matemática Ementa: Experiências em educação matemática na sala de aula e o ensino relacionado a pesquisa. O exercício docente na formação do professor de matemática. A observação e o diagnóstico da realidade escolar no Ensino Médio. Conhecimento do planejamento e projeto pedagógico da Escola no Ensino Médio. Observação do espaço escolar e da sala de aula de docência no Ensino Médio. Elaboração do projeto de estágio. P rátic a re fle x iva e m t ur ma s do Ensino Médio. Aval iaçõ e s i n st it u cio na i s e e xter n a s. Desenvolvimento de atividades de estágio, atividades de imersão no campo de trabalho que propiciem ao professor em formação, o contato com experiências, práticas e conhecimentos de natureza profissional. Bibliografia Básica: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio). Brasília: MEC. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais + (PCN+) - Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Brasília: MEC. D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus. Bibliografia Complementar: BRASIL – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394/96. Brasília. LIMA, Elon Lages. Matemática e Ensino. Rio de Janeiro: SBM MIGUEL, A. e MIORIM, M. A. História da Matemática: propostas e desafios. São Paulo: Autêntica DANTE, L. R. A Matemática do Ensino Médio. São Paulo: Ática VEIGA, Ilma Passos Alencar (org.). Técnicas de Ensino: Por que não? São Paulo: Papirus. 85 Curso de Licenciatura em Matemática VIII SEMESTRE MATEMÁTICA FINANCEIRA Obrigatória Código: MAT204 Teórica Prática TOTAL Período: Oitavo Carga Horária (h) 60 60 Pré-Requisito: Créditos 4 4 Departamento de Matemática Ementa: Juros, descontos e equivalências de capitais nas capitalizações simples e compostas. Correção monetária, anuidades, rendas (séries de capitais), amortização e depreciação. Bibliografia Básica: MATHIAS, W. F. & GOMES, J. M. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. PUCCINE, A. L. Matemática Financeira. São Paulo: Saraiva. VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. Bibliografia Complementar: AYRES JR., F. Matemática Financeira. São Paulo: Editora Mcgraw-Hill. GIMENEZ, C. M. Matemática Financeira com HP 12 C e Excel. São Paulo: Pearson. FARO, C. Matemática Financeira. Rio de Janeiro: APEGE. ANTAR NETO, A. Progressões e Logaritmos. São Paulo: Moderna. ZENTGRAF, R. Matemática Financeira Objetiva. Rio de Janeiro: ZTG. INFORMÁTICA APLICADA AO ENSINO DA MATEMÁTICA Obrigatória Código: MAT267 Carga Horária (h) Teórica Prática 30 TOTAL 30 Período: Pré-Requisito: Oitavo - Créditos 2 2 Departamento de Matemática Ementa: Noções básicas sobre o editor de textos Latex. Representação gráfica de funções. Álgebra computacional. Cálculo simbólico de matrizes e vetores. Geometria computacional. Cálculo simbólico de derivada e integral. Bibliografia Básica: ANDRADE, L. N. Introdução a Computação Algébrica com Maple. Rio de Janeiro: SBM GIRALDO, V. et all. Recursos Computacionais no Ensino de Matemática. Rio de Janeiro: PROFMAT-SBM SANTOS, R. J. Introdução ao Latex. Belo Horizonte. www.mat.ufmg.br/~regi. UFMG Bibliografia Complementar: FORBELLONE, André Luiz Villar, EBERSPÄCHER, Henri Frederico. Lógica de Programação. São Paulo: Pearson Prentice. KRISHNA, E. (Editor). Latex Tutorials. www.tug.org/twg/mactex/tutorials/ltxprime-10.pdf PREISS, Bruno R. Estrutura de dados e algoritmos. Rio de Janeiro: Editora Campus. SCHILDT, Herbert. C Completo e Total. São Paulo: Makron Books. WIRTH, Niklaus. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro: Editora LTC. 86 Curso de Licenciatura em Matemática VARIÁVEIS COMPLEXAS Obrigatória Código: MAT230 Teórica Prática TOTAL Período: Oitavo Carga Horária (h) 60 60 Pré-Requisito: MAT226 Créditos 4 4 Departamento de Matemática Ementa: Limite, continuidade e derivada das funções de uma variável complexa. Equações de Cauchy-Riemann: funções analíticas. Analiticidade das funções elementares. Teorema de Cauchy. Séries de potências. Resíduos e pólos: aplicação ao cálculo de integrais reais. Bibliografia Básica: ÁVILA, Geraldo. Variáveis Complexas e aplicações. Rio de Janeiro: LTC. HAUSER, A. Variáveis Complexas. Rio de janeiro: LTC. KREYSZIG, Erwin. Matemática Superior. Vol. 04. Rio de Janeiro: Ed. Livros Técnicos Científico. Bibliografia Complementar: CHURCHILL, R. V. Variáveis Complexas e suas aplicações. São Paulo: McGraw-Hill. HAUSER J., ARTHUR A. Variáveis Complexas com aplicações na física. Rio de Janeiro. LTC IEZZI, Gelson et al. Fundamentos de Matemática Elementar. Vol. 6. São Paulo: Editora Atual. SPIEGEL, M. R. Variáveis Complexas. Coleção Schaum. São Paulo: Editora McGraw-Hill. SVESHINIKOV, A. G. The Theory of Functions of a Complex Variable. Moscou: MIR TCC Obrigatória Código: MAT246 Teórica Prática TOTAL Período: Oitavo Carga Horária (h) 30 30 Pré-Requisito: MAT234, MAT238 e MAT239 Créditos 2 2 Departamento de Matemática Ementa: O aluno irá desenvolver um projeto de pesquisa em Ensino de Matemática sob a orientação de um dos professores do Curso de Licenciatura em Matemática. Bibliografia Básica: Será relacionado à área em que o aluno vai desenvolver o seu projeto de pesquisa no Ensino de Matemática. 87 Curso de Licenciatura em Matemática ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM MATEMÁTICA IV Obrigatória Código: MAT244 Teórica Prática TOTAL Período: Oitavo Carga Horária (h) 105 105 Pré-Requisito: MAT243 Créditos 7 7 Departamento de Matemática Ementa: Planejamento, execução e avaliação dos livros didáticos e módulos de ensino através de atividades para o ensino de matemática no nível médio. Conhecimento do planejamento e projeto pedagógico da Escola no Ensino Médio. Regência de classe e prática reflexiva em sala de aula de docência no Ensino Médio. Avaliações externas. Elaboração do plano estágio. Diretrizes para elaboração do plano e do relatório de estágio. Oficina interdisciplinar. Bibliografia Básica: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio). Brasília: MEC. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais + (PCN+) - Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Brasília: MEC. D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus. Bibliografia Complementar: BRASIL – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394/96. Brasília. LIMA, Elon Lages. Meu professor de Matemática e outras Histórias. Rio de Janeiro: SBM. RABELO, Mauro. Avaliação Educacional: fundamentos, metodologia e aplicação no contexto brasileiro. Coleção PROFMAT. Rio de Janeiro: SBM. DANTE, L. R. A Matemática do Ensino Médio. São Paulo. Ática. VEIGA, Ilma Passos Alencar (org.) Técnicas de Ensino: Por que não? São Paulo: Papirus. 88 Curso de Licenciatura em Matemática OPTATIVAS EDUCAÇÃO MATEMÁTICA Obrigatória Código: MAT250 Carga Horária (h) Teórica 60 Prática TOTAL 60 Período: Pré-Requisito: Créditos 4 4 Departamento de Matemática Ementa: A educação matemática e sua prática na sala de aula. O professor de matemática como pesquisador. O ensino de matemática por atividades. O estudante como pesquisador na sala de aula. A etnomatemática como alternativa no ensino de matemática. Aprendizagem matemática e a resolução de problemas. O uso da história no ensino de Matemática. A modelagem matemática como perspectiva de produção de conhecimento matemático. O livro didático e o paradidático no ensino de matemática. O uso de jornais, revistas e outros materiais informativos nas aulas de matemática. Planejamento e avaliação no ensino de matemática. Bibliografia Básica: D’AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: Da teoria à prática. Perspectivas em Educação Matemática - SBEM. Campinas/SP: Papirus. FOSSA, John A.. Ensaios sobre a Educação Matemática. Série Educação vol.2. Belém: Eduepa. MENDES, Iran Abreu. O Ensino de matemática a partir de atividades: O que, porque, e para que aprender. Natal: UFRN. Bibliografia Complementar: BICUDO, Maria Aparecida Viggiani. (Org.) Pesquisa em educação matemática. Concepções e perspectivas. São Paulo; editora da UNESP. KILPATRICK, J., GÓMEZ, P. & RICO, L..Educación Matemática. México: Grupo Editorial Iberoamérica,. MATOS, J. M. e SERRAZINA, M. L. Didáctica da matemática. Lisboa: Universidade Aberta. MENDES, Iran Abreu. Uso da história no ensino da matemática – reflexões teóricas e experiências. Belém: EDUEPA. REGO, R. G. e Rego, R. M. Matemáticativa. João Pessoa: Editora universitária/UFPB. MODELAGEM MATEMÁTICA Optativa Código: MAT251 Teórica Prática TOTAL Período: Carga Horária (h) 60 60 Pré-Requisito: Créditos 4 4 Departamento de Matemática Ementa: Modelagem matemática e modelos matemáticos; Esquemas de modelagem matemática; Justificativas e finalidades da modelagem matemática; Concepções de modelagem matemática; Modelagem matemática e educação matemática; Modelagem matemática e tecnologias da informação e comunicação; Histórico da modelagem matemática no ensino brasileiro; Atividades de modelagem matemática voltadas à sala de aula. Bibliografia Básica: BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto. BASSANEZI, R. C.; FERREIRA JR., Wilson Castro. Equações diferenciais com aplicações. São Paulo: Harbra. BIEMBENGUT, M. S.; HEIN, N. Modelagem matemática no ensino. São Paulo: Contexto. Bibliografia Complementar: ALMEIDA, L. W.; SILVA, K. P.; VERTUAN, R. E. Modelagem matemática na educação básica. São Paulo: Contexto. BARBOSA, J. C.; CALDEIRA, A. D.; ARAÚJO, J. L. (Org.). Modelagem matemática na Educação Matemática Brasileira: pesquisas e práticas educacionais. Recife: SBEM. CARNEIRO, F. O. R. Modelagem matemática no ensino de cálculo diferencial e integral nos cursos de engenharia – um estudo de caso em uma IESPS de Salvador/Bahia. Dissertação de Mestrado – UFSC. D’ AMBROSIO, U. Etnomatemática: arte ou técnica de explicar e conhecer. 3 ed. São Paulo: Ática. SKOVMOSE, O. Educação matemática crítica: a questão da democracia. Campinas: Papirus. 89 Curso de Licenciatura em Matemática ÁLGEBRA III Optativa Código: MAT252 Teórica Prática TOTAL Período: Carga Horária (h) 60 60 Pré-Requisito: MAT235 Créditos 4 4 Departamento de Matemática Ementa: Equação do 3º e 4º grau. Extensões solúveis por radicais. Extensões algébricas e transcendentes. Grau de uma extensão. Construção com régua e compasso. Apresentação do teorema de Galois e aplicação à do 5º grau. Bibliografia básica: GONÇALVES, A. Introdução à Álgebra, Projeto Euclides. Rio de Janeiro: SBM. ARTIN, E. GaloisTheory. New York: Dover Publications. MARTIN, A. Paulo. Grupos, Corpos e Teoria de Galois. São Paulo: IME-USP. Bibliografia Complementar: EDWARDS, Harold M. GaloisTheory. Nova York: Springer-Verlag. HEFEZ, Abramo. Curso de Álgebra, Vol. 1. Rio de Janeiro: IMPA. HERNSTEIN, I.N. Tópicos de Álgebra. São Paulo: Editora da Universidade/Polígono. MARQUES. D. Teoria dos Números Transcendentes. Rio de Janeiro, SBM. VAINSENCHER, I. Introdução as curvas algébricas planas. Rio de Janeiro: IMPA GEOMETRIA DIFERENCIAL Optativa Código: MAT256 Teórica Prática TOTAL Período: Carga Horária (h) 60 60 Pré-Requisito: MAT226 Créditos 4 4 Departamento de Matemática Ementa: Estudo local das curvas no plano e no espaço; Triedro de Frenet e fórmulas; Torema fundamental das curvas; Estudo local das superfícies; curvaturas; Geodésicas; classificação dos pontos de uma superfície. Bibliografia Básica: DO CARMO, M. P. Geometria Diferencial de Curvas e Superfícies - Textos Universitários. Rio de Janeiro: SBM. TENENBLAT, Keti. Introdução à Geometria Diferencial. São Paulo: Edgard Blucher. RODRIGUES, Paulo R. Introdução às Curvas e Superfícies. Niterói: EDUFF. Bibliografia Complementar: ARAUJO, Paulo Ventura. Geometria Diferencial. Rio de Janeiro: IMPA. DE MAIO, Waldemar. Fundamentos de Matemática: Geometrias e Geometria Diferencial. São Paulo: LTC. LIMA, E. L. Análise Real, vol 2 e 3. Col Matemática Universitária. Rio de Janeiro: IMPA. LIMA, E. Lages. Curso de Análise. Vol 2 – Projeto Euclides. Rio de Janeiro: IMPA. SPIVAK, Michael. Cálculo em Variedades. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna. 90 Curso de Licenciatura em Matemática TOPOLOGIA Optativa Código: MAT257 Teórica Prática TOTAL Período: Carga Horária (h) 60 60 Pré-Requisito: MAT240 Créditos 4 4 Departamento de Matemática Ementa: Estudo dos espaços métricos, topológicos e suas propriedades; Equivalência topológica. Invariantes topológicos. Espaços métricos. Tipos de espaços topológicos. Homotopia. Bibliografia Básica: LIMA, E. L. Elementos de Topologia Geral. Rio de Janeiro: IMPA. LIMA, Elon Lages. Espaços Métricos – Coleção Projeto Euclides. Rio de Janeiro: IMPA. LIPSCHUTZ, Seymour. Topologia Geral (Coleção Schaum). São Paulo: McGraw-Hill. Bibliografia Complementar: KUHELKAMP, Nilo. Introdução à Topologia Geral. Editora UFSC. DOMINGUES, H. H. Espaços Métricos e Introdução à Topologia. São Paulo: Editora Atual. MUNKRES, J. R. Topology: A FirstCourse. New York: Prentice Hall. HONIG, C.S. Aplicações da Topologia à Análise – Projeto Euclides. Rio de Janeiro: IMPA. STEEN, L. A. e SEEBACH, J. A. Counterexamples in Topology. New York: Holt, Rinehart and Winston. ANÁLISE EM Rn Optativa Código: MAT253 Teórica Prática TOTAL Período: Carga Horária (h) 60 60 Pré-Requisito: MAT240 Créditos 4 4 Departamento de Matemática Ementa: Estudo das funções e aplicações definidas em subconjuntos do espaço euclidiano n-dimensional: definições, topologia, caminhos e diferenciabilidade. Bibliografia Básica: LIMA, E. Lages. Análise no Espaço Rn – Coleção Matemática Universitária, Rio de Janeiro: SBM. LIMA, E. Lages. Análise Real . Volume 1 – Coleção Matemática Universitária, Rio de Janeiro: SBM. LIMA, E. Lages. Análise Real. Volume 3 – Coleção Matemática Universitária, Rio de Janeiro: SBM. Bibliografia Complementar: ACKER, Felipe. Análise Vetorial Clássica – Coleção Textos Universitários, Rio de Janeiro: SBM. KAPLAN, Cálculo avançado. Vol 2. São Paulo Edgard Blucher. KAPLAN, Cálculo avançado. Vol 1. São Paulo. Edgard Blucher. LIMA, E. Lages. Curso de Análise. Vol 2 – Projeto Euclides. Rio de Janeiro: IMPA. SPIVAK, Michael. Cálculo em Variedades. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna. 91 Curso de Licenciatura em Matemática TEORIA DAS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS Optativa Código: MAT254 Teórica Prática TOTAL Período: Carga Horária (h) 60 60 Pré-Requisito: MAT225 Créditos 4 0 4 Departamento de Matemática Ementa: Operadores diferenciais lineares. Equações diferenciais lineares. Existência e unicidade de soluções. Dimensão do espaço de soluções de uma equação diferencial homogênea. Sistemas de equações diferenciais lineares. Teoremas de existência e unicidade. Estabilidade das soluções. Bibliografia Básica: DOERING, Claus Ivo; LOPES, Artur Oscar. Equações Diferenciais Ordinárias – Coleção Matemática Universitária, Rio de Janeiro: SBM. SOTOMAYOR, Jorge. Equações Diferenciais Ordinárias – Textos Universitários do IME-USP, Editora Livraria da Física. BOYCE, Diprima.Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Contorno. Editora LTC. Bibliografia Complementar: KREIDER, Kuller, Ostberg.Equações Diferenciais. EDGARD BLUCHER NEVES, Aloisio Freiria; FIGUEIREDO, Djairo Guedes De. Equações Diferenciais Aplicadas – Coleção Matemática Universitária, Rio de Janeiro: SBM. MONTEIRO, Luiz Henrique A. Sistemas Dinâmicos. São Paulo: Livraria da Física. ZILL, D. G. e CULLEN, M. R. Equações Diferenciais.Vol. 1. São Paulo: Makron Books. ZILL, D. G. e CULLEN, M. R. Equações Diferenciais.Vol 2. São Paulo: Makron Books. ÁLGEBRA LINEAR II Optativa Código: MAT261 Carga Horária (h) Teórica Prática TOTAL Período: MAT228 Créditos 60 60 Pré-Requisito: MAT228 4 4 Departamento de Matemática Ementa: Espaços vetoriais com produto interno, ortogonalidade. Teorema da decomposição primária. Formas de Jordan. Teorema Espectral. Formas bilineares e quadráticas. Bibliografia Básica: BUENO, P. Hamilton. Álgebra Linear. Rio de Janeiro: SBM. ANTON Howard & RORRES, Chris. Álgebra Linear com Aplicações. Porto Alegre: Ed. Bookman. LIMA, Elon L., Álgebra Linear, Coleção Matemática Universitária. Rio de Janeiro: IMPA. Bibliografia Complementar: BOLDRINI, José Luis. Álgebra Linear. São Paulo: Harbra. CALLIOLI, Carlos A., DOMINGUES, Higino H., COSTA, Roberto C. F. Álgebra Linear e Aplicações. São Paulo: Atual Editora. HOFFMAN, K. e KUNZE, R., Álgebra Linear. São Paulo: Editora Polígono. LIMA, Elon Lages. Geometria Analítica e Álgebra Linear. Rio de Janeiro: IMPA. STEINBRUCH, Alfredo, WINTERLE Paulo. Álgebra Linear. São Paulo: Editora McGraw-Hill. 92 Curso de Licenciatura em Matemática Carga Horária (h) INFERÊNCIA ESTATÍSTICA Optativa Código: MAT255 Teórica Prática TOTAL Período: 60 60 Pré-Requisito: MAT219 Créditos 4 4 Departamento de Matemática Ementa: Testes de hipóteses. Análise de variância. Estatística não-paramétrica: introdução. Regressão e correlação linear simples. Bibliografia Básica: BOLFARINE, H; SANDOVAL, M. C. Introdução a Inferência Estatística, 2ª ed. Rio de Janeiro: SBM, 2010 MORETTIN, L. G. Estatística Básica. Vol. 2 – Inferência. São Paulo: Pearson Makron Books. SPIEGEL, R. Murray, Estatística. São Paulo: Editora Mc Graw Hill. Bibliografia Complementar: BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística básica. São Paulo: Editora Atual. COSTA NETO, P. L. de Oliveira, Estatística. São Paulo: Editora Edgard Blucher. MEYER, P. L., Probabilidade, Aplicações à Estatística. Rio de Janeiro: LTC. MIRSHAWKA, V. Probabilidade e Estatística para Engenharia. São Paulo: Editora Nobel. WALPOLE, R; MYERS, R. H.; MYERS, S.L. Probabilidade e Estatística para Engenharia e Ciências. São Paulo: Prentice Hall do Brasil. Carga Horária (h) INGLÊS INSTRUMENTAL Optativa Código: LET115 Teórica Prática TOTAL Período: 60 60 Pré-Requisito: Créditos 4 4 Departamento Acadêmico de Línguas Estrangeiras Ementa: Leitura e compreensão detalhada de textos ligados á área específica com crescente dificuldade. Reconhecimento de estruturas linguísticas que permitam melhor desenvolvimento das habilidades de leitura e compreensão dos textos aplicados. Bibliografia Básica: Dicionário Oxford Escolar (bilíngue) – Oxford: OUP. MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use. São Paulo: Eed. Aatual. CUP: Cambridge. SILVA, Marcus Drummond C. da. ESP Fácil. Salvador: IFBA, Salvador. Bibliografia Complementar: Minidicionário Oxford (bilíngue) – Oxford: OUP. LONGMAN. Dicionário Escolar Inglês/Português . Português/Inglês. 2.ed. São Paulo: Pearson Education. MURPHY, Raymond. English Grammar in Use. ed. atual. CUP: Cambridge. PORTER, Timothy; WATKINS, Michael. Gramática da Língua Inglesa. 1ª ed. São Paulo: Ática. SZABÓ, Anna et al.. Gramática Escolar da Língua Inglesa. São Paulo: Pearson Longman,. 93 Curso de Licenciatura em Matemática Carga Horária (h) FÍSICA CLÁSSICA DA MATÉRIA E DA LUZ Optativa Código: FIS215 Teórica Prática TOTAL Período: 60 30 90 Pré-Requisito: FIS210, MAT220 Créditos 4 2 6 Departamento de Física Ementa: Ótica geométrica. Reflexão e refração da luz. Lei de Snell. Espelhos e lentes. Formação de imagens. Instrumentos óticos. Sólidos e fluidos. Densidade. Elasticidade. Estática e dinâmica dos fluidos. Princípios de Arquimedes e de Pascal. Equação de Bernoulli. Escoamento viscoso. Termologia e termodinâmica. Termometria. Calorimetria. Calor sensível e calor latente. Transições de fase. Gás ideal. Gás de Van der Waals. Teoria cinética. Primeira lei da Termodinâmica. Máquina de Watt. Processos quasi-estáticos. Processos reversíveis. Ciclos numa máquina térmica. Calor e trabalho num processo quasi-estático. Máquinas térmicas, refrigeradores e bombas de calor. Segunda lei da Termodinâmica. Rendimento e coeficiente de rendimento. Entropia. Atividades de laboratório. Bibliografia Básica: HALLIDAY, David; RESNICK, Robert e KRANE, Keneth. Fundamentos de Física. vols. 2 e 4. Rio de Janeiro: LTC. KELLER, Frederick J. . FÍSICA – Vols. 1 e 2. São Paulo: Makron Books do Brasil. YOUNG, Hugh D. e FREEDMAN, Roger A. Sears & Zemansky. Física II. São Paulo: Addison Wesley. Bibliografia Complementar: BARTHEM, Ricardo. A Luz - Coleção Temas Atuais de Física, SBF. São Paulo: Editora Livraria da Física. CAMPOS, A. A., ALVES, E. S. e SPEZIALI, N. L. Física Experimental Básica na Universidade. Belo Horizonte: Editora UFMG. FIGUEIREDO, Aníbal e PIETROCOLA, Maurício. Calor e Temperatura. São Paulo: FTD. HELENE, Otaviano A. M. e VANIN, Vito. Tratamento Estatístico de Dados em Física Experimental. São Paulo: Edgard Blücher. NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica. Vol. 2. São Paulo: Edgard Blücher 94 Curso de Licenciatura em Matemática ONDAS, SOM E LUZ Optativa Código: FIS218 Teórica Prática TOTAL Período: Carga Horária (h) 30 30 60 Pré-Requisito: FIS217 Créditos 2 2 4 Departamento de Física Ementa: Oscilações e movimento harmônico simples. Amortecimento e ressonância. Oscilador acústico (ressonador de Helmholtz). Oscilador elétrico (circuito RLC). Ondas mecânicas. Ondas transversais e ondas longitudinais. Cinemática do movimento ondulatório. Ondas em cordas. Velocidade de onda numa corda esticada. Propagação de energia e momento. Ondas harmônicas. Superposição e interferência de ondas. Formação de ondas estacionárias numa corda finita. Modos normais. Som. Ondas de pressão e ondas de deslocamento. Intensidade sonora. Nível de intensidade sonora. Interferência de fonte dupla. Batimentos. Fisiologia da percepção sonora. Altura e timbre de um som. Efeito Doppler. Luz como fenômeno ondulatório. Equações de Maxwell e equação de onda eletromagnética. Velocidade da onda eletromagnética. Propagação de energia e momento por uma onda eletromagnética. Vetor de Poynting, intensidade e pressão da radiação. Polarização da luz. Interferência luminosa. Difração da luz. Bibliografia Básica: HALLIDAY, David; RESNICK, Robert e KRANE, Keneth. Fundamentos de Física. Vol. 2. Rio de Janeiro: LTC. KELLER, Frederick J., GETTYS, W. Edwards & SKOVE, Malcolm J. FÍSICA – Vol. 2. São Paulo: Makron Books do Brasil. YOUNG, Hugh D. e FREEDMAN, Roger A. Sears & Zemansky. Física IV. São Paulo: Addison Wesley. Bibliografia Complementar: BARTHEM, Ricardo. A Luz - Coleção Temas Atuais de Física, SBF. São Paulo: Editora Livraria da Física. CAMPOS, A. A., ALVES, E. S. e SPEZIALI, N. L. Física Experimental Básica na Universidade. Belo Horizonte: Editora UFMG. CARVALHO, Regina Pinto de. Microondas - Coleção Temas Atuais de Física / SBF. São Paulo: Editora Livraria da Física. FRENCH, A. P.. Vibrações e Ondas. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2001. NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica 2. São Paulo: Edgard Blücher. 95 Curso de Licenciatura em Matemática ELETRICIDADE E ELETROMAGNETISMO Optativa Código: FIS217 Teórica Prática TOTAL Período: Carga Horária (h) 30 30 60 Pré-Requisito: FIS216, MAT226 Créditos 2 2 4 Departamento de Física Ementa: Carga elétrica. Lei de Coulomb. Campo elétrico: Movimento de partículas carregadas em campo elétrico. Campo elétrico produzido por distribuições de cargas. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Capacitores e capacitância. Campos elétricos na matéria. Dielétricos. Condução elétrica: Modelo de Drude. Densidade de corrente e corrente elétrica. Resistividade e resistência elétricas. Medidores elétricos. Geradores e receptores. Circuitos de corrente contínua. Campo magnético: Força de Lorentz. Movimento de partículas carregadas em campo magnético. Lei de Ampère. Propriedades magnéticas da matéria. Indução eletromagnética: Lei de Faraday. Lei de Lenz. Autoindutância e indutância mútua. Circuitos de corrente alternada. Atividades de Laboratório. Bibliografia Básica: KELLER, Frederick J., GETTYS, W. Edwards & SKOVE, Malcolm J. FÍSICA - Volume 2. São Paulo: Makron Books do Brasil. YOUNG, Hugh D. e FREEDMAN, Roger A. Sears & Zemansky. Física III – Eletromagnetismo. São Paulo: Addison Wesley. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert e KRANE, Keneth. Fundamentos de Física. vol. 3. 4ª edição. Rio de Janeiro: LTC. Bibliografia Complementar: CAMPOS, A. A., ALVES, E. S. e SPEZIALI, N. L. Física Experimental Básica na Universidade. Belo Horizonte: Editora UFMG. HAYT JR., William H. Eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC. NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica - 3 Eletromagnetismo. São Paulo: Edgard Blücher. REITZ, John R., MILFORD, Frederick J. e CHRISTY, Robert W. Fundamentos da Teoria Eletromagnética. Câmpus. TIPLER, Paul A. e MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros vol . 3. Rio de Janeiro: LTC. EDUCAÇÃO INCLUSIVA Optativa Código: EDU161 Teórica Prática TOTAL Período: Carga Horária (h) 60 60 Pré-Requisito: Créditos 4 4 Departamento de Sociologia, Psicologia e Pedagogia Ementa: A Educação Inclusiva no Brasil: história, conceito e legislação; Inclusão do Indivíduo com Necessidades Educativas Específicas e as Políticas Públicas atuais; Dificuldades e Transtornos de Aprendizagem: Avaliação e intervenção; Currículo, Tecnologia Assistiva e Práticas Pedagógicas Inclusivas na Escola de Educação Básica. Bibliografia Básica: BAPTISTA, C. R. (org.). Inclusão e Escolarização: múltiplas perspectivas. Porto Alegre: Mediação. BUENO, J. G. S. Educação especial brasileira: questões conceituais e de atualidade. 1. ed. São Paulo: EDUC. MIRANDA, T. G; GALVÃO FILHO, T.A. (Orgs.). O Professor e a Educação Inclusiva: formação, práticas e lugares. Salvador: EDUFBA. Bibliografia Complementar: FONSECA, V. Introdução às dificuldades de aprendizagem. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas. MAZZOTTA, M. J. S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez. MIRANDA, T. G. Trabalho e Deficiência: velhos desafios e novos caminhos. Marília: ABPEE. FERREIRA, J. A exclusão da diferença. Piracicaba: Ed. Unimep. STAINBACK, S. & STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artimed. 96 Curso de Licenciatura em Matemática EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Optativa Código: EDU168 Carga Horária (h) Teórica 60 Prática TOTAL 60 Período: Pré-Requisito: - Créditos 4 4 Departamento de Sociologia, Psicologia e Pedagogia Ementa: A Educação a Distância: histórico no Brasil, definições, características, regulamentações. A mediação pedagógica na educação a distância. Planejamento e a Avaliação da Aprendizagem em educação a distância. Ambientes Virtuais de ensino e aprendizagem. Bibliografia Básica: BELLONI, M.L. Educação a distância. Campinas, Editora Autores Associados. BEHAR, Patrícia Alejandra (Org.). Modelos pedagógicos em educação a distância. Porto Alegre: Artmed. SILVA, Marco. (org). Educação Online. São Paulo: Loyola. Bibliografia Complementar: CORTELAZZO, I. B. C. Prática Pedagógica, Aprendizagem e Avaliação em EAD. Curitiba: IBPEX. SILVA, Marco. Formação de professores para docência online. São Paulo: Loyola, 2012. MILL, Daniel. Docência virtual: uma visão crítica. Campinas: Papirus. SANTANA, Bianca; ROSSINI, Carolina; PRETTO, Nelson L. (orgs). Recursos Educacionais Abertos: práticas colaborativas políticas públicas. Salvador: Edufba. PALLOFF, R.; PRATT, K. O aluno virtual: um guia para trabalhar com estudantes on-line. Porto Alegre: Artmed. FILOSOFIA DA CIÊNCIA Optativa Código: HUM153 Carga Horária (h) Teórica 60 Prática TOTAL 60 Período: Pré-Requisito: Créditos 4 4 Departamento de Filosofia Ementa: Filosofia e Ciência: a ciência como objeto de reflexão filosófica. Conceitos fundamentais da Filosofia da Ciência. A Filosofia da Ciência contemporânea Bibliografia Básica: BACHELARD, Gaston. O Novo Espírito Científico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. OLIVA, Alberto (Org). Epistemologia: A Cientificidade em Questão. Campinas: Papirus. SANTOS, Boaventura Sousa. Introdução a uma Ciência Pós-Moderna. Porto: Afrontamento. Bibliografia Complementar: FOUREZ, Gerard A. A Construção das Ciências. São Paulo: Ed.Unesp. HAMBURGER, Jean (coord.). A Filosofia das Ciências Hoje. Lisboa: Fragmentos. ALTHUSSER, Louis. Filosofia e Filosofia Espontânea dos Cientistas. Lisboa: Presença. ALVES, Vitorino Mendes de Sousa. Ensaio sobre Filosofia das Ciências. Braga. FFB-UC SANTOS, Boaventura Sousa. A Crítica da Razão Indolente - Contra o Desperdício da Experiência. Porto: Afrontamento. 97 Curso de Licenciatura em Matemática EDUCAÇÃO E TRABALHO Optativa Código: HUM154 Teórica Prática TOTAL Período: Carga Horária (h) 60 60 Pré-Requisito: Créditos 4 4 Departamento DE Sociologia, psicologia e Pedagogia Ementa: Ementa: Advento da organização formal do processo de trabalho, manufatura, taylorismo, fordismo. Sociedade contemporânea e a formação do trabalhador polivalente. A noção de competência como ordenadora das relações de trabalho e da educação: suas implicações nos currículos da educação básica e profissional Bibliografia Básica: FERRETI, C.J., SILVA JUNIOR, J.R., SALES, M.R. (orgs.). Trabalho, formação e currículo: para onde vai a escola? São Paulo: Xamã. FRIGOTTO, G. CIAVATTA, M. (orgs.). A experiência do trabalho e a Educação Básica. Rio de Janeiro: DP&A. KUENZER, Acácia Z. Pedagogia da Fábrica. As relações de produção e a educação do trabalhador. 6ª edição. São Paulo: Cortez. Bibliografia Complementar: BARACHO, M. da G.; MOURA, D.; PEREIRA, U.; SILVA, A. Algumas reflexões e proposições acerca do ensino médio integrado à educação profissional técnica de nível médio. Natal: CEFET/RN. MACHADO, L.R.S., NEVES, M. de A., FRIGOTTO, G. e outros. Trabalho e Educação. 2ª edição. Campinas: Papirus. NEVES, Lúcia Maria W. Brasil 2000. Nova divisão de trabalho na Educação. 2ª edição. São Paulo: Xamã. OLIVEIRA, Carlos R. de. História do Trabalho. São Paulo: Editora Ática. TANGUY, L. Saberes e competências. Campinas: Papirus. EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICAS E RACIAIS: UMA ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR Optativa Código: EDU164 Teórica Prática TOTAL Período: Carga Horária (h) 60 60 Pré-Requisito: Créditos 4 4 Departamento de Sociologia, Psicologia e Pedagogia Ementa: Estudar as bases legais nacionais e internacionais que tratam da promoção e igualdade étnica e racial, e sua efetividade no Brasil e no mundo, atentando tanto para como os conceitos de raça e etnia têm-se constituído, social e culturalmente, no Brasil, desde a colonização até a contemporaneidade, quanto para apropriação desses conteúdos por parte dos currículos escolares. Discutir de forma crítica e multidisciplinar as teorias e as práticas pedagógicas para uma educação das relações étnicas e raciais. Bibliografia Básica: ANDERSON, Benedict. Comunidades Imaginadas. São Paulo. Companhia das Letras. APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai. Rio de Janeiro. Contraponto. QUEIROZ, Delcece. Da divisibilidade ao centro do debate: o negro na universidade no século XXI. In. AMORIM, Antônio; LIMA JR, Arnaud S. de; MENEZ$ES, Jaci Ma. F. de (Orgs). Educação e Contemporaneidade; processos e metamorfoses. Rio de Janeiro: Quartet. Bibliografia Complementar: BOBBIO, Noberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro. Elsevier. GILROY, Paul. O Atlântico negro. São Paulo. Editora 34, Rio de Janeiro: Universidade Cândido Mendes. GOMES, Joaquim B. Barbosa. Ações Afirmativas: aspectos jurídicos in Racismo no Brasil: Petrópolis: ABONG. POUTIGNAT, Philippe e STREIFF-FERNAT Jocelyne. Teorias da Etnicidade. Seguidos de grupos Étnicos e suas Fronteiras de Fredrik Barth. São Paulo. Fundação da Editora UNESP. SOUZA, Boaventura; MENESES, Maria P. (Orgs.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez. 98 Curso de Licenciatura em Matemática RELAÇÕES INTERPESSOAIS E EDUCAÇÃO Optativa Código: EDU171 Teórica Prática TOTAL Período: Carga Horária (h) 60 60 Pré-Requisito: Créditos 4 4 Departamento de Sociologia, Psicologia e Pedagogia Ementa: Compreensão e desenvolvimento das relações interpessoais na escola e nos processos educativos. Estudo das relações de poder, dos grupos e das instituições nos contextos educacionais. Fatores psicossociais envolvidos nos processos de comunicação, organização e na participação social nos ambientes educativos. Bibliografia Básica: ARENDT, H. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária. BLEGER, J. Temas em psicologia: entrevista e grupos. São Paulo: Martins Fontes. FOUCAULT, M. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes. Bibliografia Complementar: ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva. ARENDT, H. Trabalho, obra ação. Tradução de Adriano Correia. Cadernos de Ética e Filosofia Política V. 7, N. 2. 2005, p. 175-201. Disponível em: http://www.fflch.usp.br/df/cefp/Cefp7/arendt.pdf [Acesso em 11/11/2013] BOCK, A. M. B. FURTADO, O; TEIXEIRA, M, L, T (Orgs.). Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14ª ed. São Paulo: Saraiva. JACQUES, M. G. C. Psicologia social contemporânea: livro texto. Petrópolis: Vozes. SOUSA, B. P. (Org.). Orientação à queixa escolar. 2ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo. CURRÍCULO E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Optativa Código: EDU169 Teórica Prática TOTAL Período: Carga Horária (h) 60 60 Pré-Requisito: Créditos 4 4 Departamento de Sociologia, Psicologia e Pedagogia Ementa: Teorias do currículo: tradicionais, críticas e pós-críticas. A produção e organização do conhecimento escolar: transposição didática, interdisciplinaridade, multidisciplinaridade. As tecnologias de informação e comunicação como fundante de novas práticas curriculares na escola de educação básica. Bibliografia Básica: MACEDO, Roberto Sidnei Alves. Currículo: campo, conceito e pesquisa. 1. ed. Petrópolis: VOZES. PRETTO, Nelson de Luca (Org.). Tecnologia e novas Educações. Salvador/Bahia: Edufba. SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias de currículo. Belo Horizonte: Autêntica. Bibliografia Complementar: APLLE, M. Ideologia e Currículo. São Paulo: Editora Brasiliense. LOPES, Alice Casimiro, MACEDO, Elizabeth (orgs.). Disciplinas e integração curricular: história e políticas. Rio de Janeiro: DP&A. MACEDO, Roberto Sidenei Alves. Atos de Currículo e Autonomia Pedagógica: o sócio construcionismo curricular em perspectiva. 1. ed. Petrópolis: Vozes. MOREIRA, A. F. & SILVA, T. T. da (orgs.). Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez. OLIVEIRA, Inês Barbosa de (org.). Alternativas emancipatórias em currículo. São Paulo: Cortez. 99 Curso de Licenciatura em Matemática EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Optativa Código: EDU165 Teórica Prática TOTAL Período: Carga Horária (h) 60 60 Pré-Requisito: Créditos 4 4 Departamento de Sociologia, Psicologia e Pedagogia Ementa: A Educação de Jovens e Adultos (EJA): história e aspectos sociais, políticos e culturais. Bases Legais da EJA no Brasil. EJA em sua interface com o mundo do trabalho. A questão cultural na EJA e a diversidade do seu público (relações de classe, gênero, sexo, raça, etnia, idade, religião). O papel social, político e cultural da EJA. Políticas públicas aplicadas na EJA e suas realidades (campo, prisão, cidade, indígena e quilombola). O processo ensino aprendizagem na EJA. O trabalho político pedagógico no contexto atual. Bibliografia Básica: MASAGÃO, Vera Maria Ribeiro. Educação de Jovens e Adultos: novos leitores, novas leituras. Campinas: Ação Educativa. PAIVA, Vanilda. História da Educação Popular no Brasil: educação popular e educação de adultos. 6.ed. São Paulo: Loyola. FRIGOTO, Gaudêncio; CIAVATA, Maria (orgs). A Experiência do Trabalho e a Educação Básica. Rio de Janeiro: DP&A Editora. Bibliografia Complementar: BRASIL, Parecer CEB/CNE 11/2000. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. ________, Decreto nº 5840 de 13 de julho de 2006. Institui no âmbito federal o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos PROEJA ________, Secretaria de Educação a Distância, EJA: Formação Técnica integrada ao Ensino Médio, Salto para o futuro, séries de estudos Educação, Brasília. HADDAD, Sérgio. Tendências atuais da Educação de Jovens e Adultos no Brasil. Em Aberto, Brasília, DF, ano 11, n. 56, out./dez. 1992. PESQUISA EM EDUCAÇÃO Optativa Código: EDU166 Carga Horária (h) Teórica 60 Prática TOTAL 60 Período: Pré-Requisito: Créditos 4 4 Departamento de Sociologia, Psicologia e Pegadogia Ementa: Estudo dos Fundamentos Epistemológicos e Metodológicos da Pesquisa em Educação; Bases Conceituais da Pesquisa Qualitativa e da Pesquisa Quantitativa; Projetos, Planejamento da Pesquisa e seus Elementos Constitutivos. As Pesquisas sobre a Educação Básica no Brasil. Bibliografia Básica: ALVES-MAZZOTTI, A.J.et al. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira. ANDRÉ, M. (org.). O papel da pesquisa na formação e prática dos professores. Campinas, SP: Papirus. LUDKE, M. ;André, Marli. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. 2a. ed. Rio de Janeiro: GEN. Bibliografia Complementar: ANDRE, M.E.D.A. Etnografia da Pratica Escolar. 18. ed. Campinas, SP: Papirus. DEMO, P. Pesquisa. Princípio científico e educativo. São Paulo : Cortez. FAZENDA, I. C. A.(Org.) Novos Enfoques da Pesquisa em Educação. São Paulo: Cortez. THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa – ação. São Paulo: Cortez. FAZENDA, I. e SEVERINO, A. (Orgs.). Conhecimento, pesquisa e educação. Campinas: Papirus. 100 Curso de Licenciatura em Matemática EDUCAÇÃO AMBIENTAL Optativa Código: MAT262 Carga Horária (h) Teórica 60 Prática TOTAL 60 Período: Pré-Requisito: Créditos 4 4 Departamento de Matemática Ementa: Educação Matemática e Interdisciplinaridade. Educação Matemática e Transdisciplinaridade. Educação Ambiental segundo os PCN. Educação Matemática com propostainter e transdisciplinar em conexão com Educação Ambiental. Educação Ambiental e Tendências em Educação Matemática. Bibliografia Básica: BICUDO, Maria A. Viggiani. A pesquisa interdisciplinar: uma possibilidade de construção do trabalho científico/acadêmico. Sociedade de Estudos e Pesquisa Qualitativos. Comunicação privada. BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Terceiros e quartos ciclos. Apresentação dos temas transversais. Secretaria de educação fundamental. Brasília: MEC/SEF. D’AMBROSIO, Ubiratan. Transdisciplinaridade. São Paulo: Palas Athena. Bibliografia Complementar: BASSANEZI, Rodney Carlos. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática. São Paulo: Contexto. CALDEIRA, Ademir Donizete. Educação ambiental e suas implicações na formação do professor de matemática. Revista profissão docente on-line. Número 1. Disponível em <http://www.uniube.br/propep/mestrado/revista/vol01/01/art03.pdf>. Acesso em 28 maio 2008. CIFUENTES, José Carlos; PRESTINI, Sirlene Aparecida Matos Martins. A transversalidade e a educação matemática. In: MENEGHETTI, Renata Cristina Geromel (org.). São Paulo: Centauro. MONTEIRO, A.; POMPEU JUNIOR, G. A matemática e os temas transversais. São Paulo: Moderna. POMBO, Olga. Epistemologia da Interdisciplinaridade. In: PIMENTA, Carlos (coord.). Interdisciplinaridade, Humanismo Universidade. Porto: Campo das Letras. GESTÃO EDUCACIONAL Optativa Código: EDU167 Carga Horária (h) Teórica 60 Prática TOTAL 60 Período: Pré-Requisito: Créditos 4 4 Departamento de Sociologia, Psicologia e Pedagogia Ementa: Aborda as categorias conceituais (gestão e educação). Destaca aspectos relativos à gestão da educação nos níveis da administração central e setorial, dos sistemas e unidades de ensino (escolas), com ênfase no desenvolvimento e utilização de tecnologias do planejamento estratégico situacional. O conceito de público e privado e suas implicações na gestão da escola e dos sistemas de ensino. Bibliografia Básica: COUTINHO, Carlos Nelson. A democracia como valor universal. São Paulo: Ciências Humanas. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola – Teoria e prática, Goiânia: Ed. Alternativa. OLIVEIRA, Dalila Andrade. Educação Básica: gestão do trabalho e da pobreza. Petrópolis-RJ: Vozes. Bibliografia Complementar: CURY, C. R. Jamil. O direito à educação: um campo de atuação do gestor. Brasília, Ministério da Educação. DAGNINO, Renato. Curso de Gestão Estratégica Pública. Grupo de Análise de Políticas de Inovação – GAPI. Campinas: UNICAMP. DUARTE, Marisa Ribeiro Teixeira. A propagação de novos modos de regulação no sistema educacional brasileiro: o plano de ações articuladas e as relações entre as escolas e a União. In: Pro-Posições, v. 24, n. 2 (71), p. 165-193, maio/ago. 2013, São Paulo. Consultar o texto em http://www.scielo.br/pdf/pp/v24n2/v24n2a12.pdf FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez. SCHULTZ, Theodore W. O valor econômico da educação. Rio de Janeiro: Zahar. 101 Curso de Licenciatura em Matemática TÓPICOS DA MATEMÁTICA I Optativa Código: MAT263 Carga Horária (h) Teórica 60 Prática TOTAL 60 Período: Pré-Requisito: Créditos 4 4 Departamento de Matemática Ementa: Conteúdos de matemática propícios para complementação da formação do discente. Bibliografia Básica: De acordo com o conteúdo programado. Bibliografia Complementar: De acordo com o conteúdo programado. TÓPICOS DA MATEMÁTICA II Optativa Código: MAT264 Carga Horária (h) Teórica 60 Prática TOTAL 60 Período: Pré-Requisito: Créditos 4 4 Departamento de Matemática Ementa: Conteúdos de matemática propícios para complementação da formação do discente. Bibliografia Básica: De acordo com o conteúdo programado. Bibliografia Complementar: De acordo com o conteúdo programado. PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II Optativa Código: EDU170 Carga Horária (h) Teórica 60 Prática TOTAL 60 Período: Pré-Requisito: Créditos 4 4 Departamento de Sociologia, Psicologia e Pedagogia Ementa: Questões e problemas atuais da psicologia da educação. Inteligência e problemas de escolarização. Educação e sociedade. Preconceito e humilhação social nas escolas. Violência e poder nos processos educativos. Bibliografia Básica: MOYSÉS, M. A. A. A institucionalização invisível: crianças que não aprendem na escola. Campinas: Mercado das Letras. PATTO, M. H. S. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. 3ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo. SOUSA, B. P. (Org.). Orientação à queixa escolar. 2ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo. Bibliografia Complementar: BOCK, A. M. B. FURTADO, O; TEIXEIRA, M, L, T (Orgs.). Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14ª ed. São Paulo: Saraiva. COLL, Cesar et alli (org.). Psicologia da educação. Porto Alegre: Artes Médicas. DAVID R. S.; KIPP K. Psicologia do desenvolvimento: infância e adolescência. São Paulo: Cengage Learning. MACHADO, A. M. (et. al.) Educação especial em debate. São Paulo: Casa do Psicólogo. MELO, J. M. de; TOSTA, S. P. Mídia & Educação. São Paulo: Autêntica. 102 Curso de Licenciatura em Matemática HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA Optativa Código: HIS001 Carga Horária (h) Teórica 60 Prática TOTAL 60 Período: Pré-Requisito: Créditos 4 4 Departamento de História Ementa: Estuda a História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional e local, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política à História do Brasil, enfatizando a identidade regional. Bibliografia Básica: LOVEJOY, Paul E. A escravidão na África. Uma História e suas transformações. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. PARÉS, Luís Nicolau. A formação do Candomblé: história e ritual da nação jeje na Bahia. Campinas: Editora da Unicamp. REIS, João José e SILVA Eduardo. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras. Bibliografia Complementar: GILROY, Paul. O Atlântico Negro: modernidade e dupla consciência. São Paulo: Ed 34; Rio de Janeiro: Universidade Candido Mendes. HALL, Stuart. “Pensando a Diáspora”. Da Diáspora. Identidades e Mediações Culturais. Belo Horizonte: UFMJ. MUNANGA, Kabengele. Negritude afro-brasileira: perspectiva e dificuldades.- In: Revista de Antropologia nº 33 - p.109-118 - FFLCH / USP. RODRIGUES, Nina. Os africanos no Brasil. R. Janeiro: Cia Editora Nacional. UNESCO. História Geral da África, I:Metodologia e pré-história da África. 2 ed. revisada. Editado por Joseph Ki-Zerbo. Brasília: UNESCO. ESPANHOL INSTRUMENTAL Optativa Código: LET116 Carga Horária (h) Teórica 60 Prática TOTAL 60 Período: Pré-Requisito: Créditos 4 4 Departamento Acadêmico de Línguas Estrangeiras Ementa: Estudo da língua espanhola ou castelhana, em nível instrumental, a fim de desenvolver as habilidades de leitura, compreensão auditiva, expressão oral e escrita. Análise das semelhanças e divergências léxicas entre o espanhol e o português. Discussão e comparação das diferentes manifestações científicas, tecnológicas, culturais e literárias vigentes nos países de língua espanhola. Bibliografia Básica: LOBATO, Jesús Sánchez; GARGALLO, Isabel Santos. VADEMÉCUM para la Formación de Profesores: Enseñar Español como segunda lengua (L2)/ lenguaextranjera (LE). Madrid: Sociedad General Española de Librería, S.A.. MILANI, Esther Maria. Gramática de espanhol para brasileiros. São Paulo: Saraiva. SEÑAS: Diccionario para laenseñanza de la lengua española para brasileños. Universidad de Alcalá de Henares. Departamento de Filología; tradução de Eduardo Brandão, Claudia Berliner. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes. Bibliografia Complementar: CHÁVEZ, Teresa Gutiérrez; FERNÁNDEZ, Alfredo Noriega. Latitud 0º: Manual de español intercultural. Madrid: Sociedad General Española de Librería, S.A.. DÍEZ, Pedro; IBORRA, J. Francisco. Verbos españoles conjugados. CD-ROM. Madrid: Sociedad General Española de Librería, S.A.. JACOBI, Claudia; MELONE, Enrique; MENON, Lorena. Gramática en contexto. Madrid: Edelsa. PÉREZ, Aquilino; GONZÁLEZ, Ramón Sarmiento. Gramática Práctica del español actual. Madrid: Sociedad General Española de Librería, S.A. SEDYCIAS, João (org.). O ensino do espanhol no Brasil: passado, presente, futuro. São Paulo: Parábola Editorial. 103 Curso de Licenciatura em Matemática 18. ANEXO II - REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O presente instrumento dispõe sobre as normas e procedimentos a serem observados na organização e aplicação dos componentes curriculares que constituem o estágio supervisionado do currículo do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA, câmpus Salvador. Art.2º O Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura em está em consonância com a Lei de Estágio nº 11.788/2008 e a RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura de graduação plena, de formação de professores da educação Básica, em nível superior, especificamente o Art.1º, inciso II. CAPÍTULO II DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS Art. 3ºO estágio supervisionado é atividade obrigatória à formação do licenciado em matemática. Art. 4º O Estágio Supervisionado tem por finalidade enfatizar os aspectos didáticos sociais e políticos envolvidos na execução da prática pedagógica, propiciando uma articulação entre a teoria e a prática. Art. 5º O Estágio Supervisionado curricular visa a aplicação e ressignificação de conhecimentos teóricos e práticos e tem os seguintes objetivos: :I. Oportunizar o desenvolvimento de habilidades didático pedagógicas adquiridas durante o curso, proporcionando uma articulação entre a teoria e a prática. II. Possibilitar ao licenciando o conhecimento da realidade das instituições escolares em sua organização, funcionamento, estrutura e relações sociais e humanas entre os diferentes segmentos presentes na comunidade escolar, com ênfase na prática pedagógica desenvolvida. 104 Curso de Licenciatura em Matemática III. Proporcionar um espaço de reflexão sobre a atuação do professor,sobre práticas educativas e sobre o seu papel profissional e ético. IV. Promover o desenvolvimento da atitude profissional crítica e responsável que demonstre a presença de uma consciência social e humana; CAPÍTULO III DA CARGA HORÁRIA Art. 6ºA carga horária total de Estágio é de 405 horas vinculadas aos seguintes componentes curriculares, de acordo com o Projeto Pedagógico do Curso: I. Estágio Supervisionado em Matemática I, no 5º semestre com carga horária de 90 horas; II. Estágio Supervisionado em Matemática II, no 6º semestre com carga horária de 120 horas; III. Estágio Supervisionado em Matemática III, no 7º semestre com carga horária de 90 horas; IV. Estágio Supervisionado em Matemática IV, no 8º semestre com carga horária de 105 horas; CAPÍTULO IV DA REDUÇÃO DE CARGA HORÁRIA Art.7º O estagiário que exerça atividade docente regular na Educação básica, concomitante com o período de estágio poderá solicitar redução de até 50% no período de regência. Os estagiários que tiverem experiência, de no mínimo um ano, no ensino fundamental II, poderão solicitar redução de até 50% no período de regência das disciplinas que tenham como foco o ensino fundamental II. Os estagiários que tiverem experiência, de no mínimo um ano, no ensino médio, poderão solicitar redução de até 50% no período de regência das disciplinas que tenham como foco o ensino médio. 105 Curso de Licenciatura em Matemática Parágrafo Único:Os estagiários que forem contemplados com redução de carga horária deverão estagiar, preferencialmente nas séries do ensino fundamental ou do ensino médio em que não possuam experiência. Art. 8ºO discente deverá apresentar a seguinte documentação comprobatória, para efeito de redução de sua carga horária de Estágio Curricular Supervisionado: I. Comprovante de vínculo empregatício; II. Declaração emitida pela unidade escolar, em papel timbrado e respectivo(s) carimbo(s) do(s) dirigente(s) e seu(s) registro(s) de autorização, contendo as seguintes informações: área de docência, nível de ensino e séries, período da regência escolar. Parágrafo Único: Caberão visitas e/ou contato telefônico com a unidade escolar para observância das informações declaradas. Art. 9º Atividades como monitoria, tutoria, participação em projetos não dão direito a redução de carga horária. Parágrafo único. O discente perderá o direito à redução da carga horária, a qualquer tempo, além de outras implicações legais, nos casos de fraude, falsidade ou omissão de informações. CAPÍTULO V DO DESENVOLVIMENTO Art. 10º O estágio supervisionado deverá ser realizado em unidade escolar pública da educação básica, devidamente conveniada com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia. Art. 11º O estágio supervisionado deverá ser desenvolvido individualmente. Art. 12º Somente poderão realizar o estágio curricular supervisionado que tenham cumprido 1200 horas dos créditos necessários à integralização do currículo. Art. 13º Nas disciplinas de estágio, o estudante deverá atuar sob a orientação de um professor do curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia, câmpus Salvador. 106 Curso de Licenciatura em Matemática Art. 14º Os alunos poderão estagiar na própria instituição em que já trabalham, porém não poderão desenvolvê-lo na própria classe ou na classe de um colega (estudante do curso de Licenciatura em Matemática do IFBA). Art. 15º Deve ser respeitada a relação de pré-requisito entre as disciplinas de estágio, sendo as disciplinas de um semestre pré-requisito para as disciplinas do semestre seguinte. Art. 16º Os estágios curriculares devem ser cumpridos dentro dos períodos letivos regulares. Art. 17º As atividades do estágio supervisionado compreendem situações de: planejamento, observação/familiarização com o contexto das situações educacionais, diagnóstico, análise, avaliação do processo pedagógico, regência, mini-cursos, oficinas, organização, interação entre professores, relacionamento escola/comunidade, relacionamento com a família e relatórios. Art. 18º A carga horária de estágio não deverá ultrapassar 30 horas semanais. CAPÍTULO VI DO SUPERVISOR DA UNIDADE ESCOLAR Art. 19º Ao Supervisor da Unidade Escolar de Ensino Básico compete: I- Participar da elaboração do plano de atividades do estágio do aluno; II- Acompanhar, supervisionar e orientar o aluno durante o período de realização do estágio; III- Avaliar o aluno, ao término do período de estágio, utilizando os formulários de Declaração de Estágio Realizado e Avaliação do Estagiário. CAPÍTULO VII DO ORIENTADOR DE ESTÁGIO Art. 20º O Orientador de Estágio é um docente com formação na área específica, responsável direto pela orientação, acompanhamento e avaliação do estagiário. Art. 21º Caberá ao Orientador de Estágio cumprir as seguintes atribuições: 107 Curso de Licenciatura em Matemática I. Solicitar à Coordenação do Colegiado de Matemática que sejam firmados convênios entre o IFBA e os campos de estágio; II. Planejar, acompanhar e avaliar as atividades junto ao estagiário; III. Orientar a distribuição dos alunos nos campos de estágio; IV. Manter contatos regulares com os estagiários na Instituição, individualmente e em grupo, para fins de troca de experiências e eventual complementação de conhecimento; V. Promover reuniões semanais com os estagiários para oportunizar a reflexão da ação educativa; VI. Realizar visitas periódicas às Instituições Campo onde se efetua o estágio, objetivando o acompanhamento direto do desempenho do estagiário. VII. Informar ao colegiado e a escola campo de estágio a decisão de remanejamento ou desligamento de estagiários; VIII. Preencher instrumentos de acompanhamento e avaliação do estagiário. IX. Orientar, analisar e avaliar o relatório final do estagiário. Art. 22º Cada orientador terá 01 (uma) turma com no máximo 15 (quinze) estagiários. Parágrafo Único. Nos semestres em que o docente orientar uma turma de estagiários só deverá assumir mais 01 (um) componente curricular. Art. 23º O estagiário ao iniciar suas atividades se apresentará ao diretor da Unidade onde realizará o estágio ou ao seu representante, bem como, ao Coordenador da área onde atuará, munido de ofício de apresentação fornecido pelos orientadores de estágio. CAPÍTULO VIII DO ESTAGIÁRIO Art. 24º O estagiário só poderá iniciar as atividades de estágio após apreciação e aprovação do projeto de estágio pelo orientador. Art. 25º O estagiário, durante sua permanência na instituição, deverá submeter-se às normas e diretrizes da Unidade onde estiver desenvolvendo o estágio. 108 Curso de Licenciatura em Matemática Art. 26º O estagiário deverá comunicar ao Orientador de Estágio quaisquer ocorrências ou irregularidades na realização do seu estágio. Art. 27º Durante a realização do estágio é vedada a solicitação de exercícios domiciliares. CAPÍTULO IX DA AVALIAÇÃO Art. 28º A avaliação do desempenho do Estagiário será realizada pelo Orientador de forma contínua e sistemática durante o desenvolvimento de todo o estágio, envolvendo os períodos de observação, co-participação e regência. Art. 29º A avaliação do Estagiário será feita por meio de Projeto de Estágio, desempenho, formulários de Declaração de estágio realizado, Avaliação de estágio e relatório final de estágio. § 1° A elaboração do relatório deverá obedecer às normas vigentes da ABNT(Associação Brasileira de Normas Técnicas). § 2° O estagiário deverá entregar o relatório final do estágio em data a ser definida pelo orientador. § 3°No caso do aluno ser considerado não habilitado, deverá repetir a disciplina que inclui as atividades de prática docente. CAPÍTULO X DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 30º Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado de Matemática. 109 Curso de Licenciatura em Matemática 19. ANEXO III – NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA CAPÍTULO I DA DISCIPLINA Art. 1º A disciplina Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) (02 créditos e 30 horas semestrais) integra o Currículo do Curso de Licenciatura em Matemática Art. 2º A disciplina supracitada não se desdobra necessariamente em aulas expositivas em classe, constituindo-se em atividade acadêmica de pesquisa, em que cada discente deverá realizar um Trabalho de Conclusão de Curso individual sob o acompanhamento e a orientação permanente de um professor. Art. 3º A disciplina TCC do Curso de Licenciatura em Matemática pode ser cursada a partir do último semestre. CAPÍTULO II DOS PRAZOS E ATRIBUIÇÕES Art. 4º A Coordenação do Curso de Licenciatura em Matemática, no âmbito de sua competência, proporá ao Departamento, a cada semestre, os professores responsáveis pela disciplina TCC. Art.5º São atribuições da Coordenação do Curso: I. dar conhecimento das presentes Normas e prazos no início do período letivo aos discentes e aos professores orientadores II. receber declaração do professor orientador, escolhido pelo discente, aceitando supervisionar o mesmo na realização do trabalho (conforme modelo anexo denominado "Termo de Aceite"); 110 Curso de Licenciatura em Matemática III. receber do discente cronograma de atividades previstas para o semestre letivo, com a anuência do professor orientador. CAPÍTULO III DO PROFESSOR ORIENTADOR Art.6º Consideram-se habilitados para a função de professor orientador todos os docentes efetivos lotados no IFBA independentemente da natureza do seu regime de trabalho. Art.7° São atribuições do professor Orientador: I. orientar e assistir ao aluno em todas as etapas de desenvolvimento do trabalho de pesquisa; II. aprovar o cronograma de atividades do semestre, assim como os produtos parciais elaborados pelo discente-orientando; III. avaliar o trabalho monográfico elaborado pelo discente, sob sua orientação, quando do término da disciplina, lançar notas obtidas na caderneta da disciplina e emitir parecer à coordenação do curso, indicando se o discente está apto ou não para concluir a monografia na disciplina; IV. escolher a Banca Examinadora e definir a data para apresentação do trabalho de conclusão, obedecido o calendário letivo, quando julgar concluída o mesmo. Art. 8º Cabe única e exclusivamente ao discente a escolha de seu professor orientador. O discente que não encontrar um professor orientador deve procurar o Coordenador do Curso para resolução da pendência até o prazo de trancamento de disciplina do calendário acadêmico em vigência. CAPÍTULO IV DA AVALIAÇÃO Art. 9º A avaliação do discente matriculado na disciplina TCC obedecerá aos critérios estabelecidos na Ficha de Avaliação, a ser preenchida pelos membros da Banca Examinadora. 111 Curso de Licenciatura em Matemática Art. 10º A duração total da apresentação pública do trabalho deverá ser de 30 minutos, após o que a Banca Examinadora manifestará suas opiniões e questionamentos acerca do trabalho apresentado. Parágrafo Único - A critério da Banca Examinadora o tempo de apresentação poderá ser expandido até um máximo de 50 minutos. Art. 11° Será considerado aprovado na disciplina TCC o discente que obtiver conceito final igual ou superior a 7,0. Não cabe ao TCC o instituto de exame final previsto nas Normas Acadêmicas do Ensino Superior (NAES). Art. 12° O não comparecimento do discente à sessão pública de apresentação do trabalho a ser apreciado pela Banca Examinadora, salvo por motivo de força maior a ser considerada pela banca examinadora, implicará na sua reprovação. Art. 13° Na necessidade de mudanças propostas pela Banca Examinadora, o aluno, terá um prazo de 07 (sete) dias para promover as modificações propostas e entregar a versão final corrigida a cada membro da Banca Examinadora. CAPÍTULO V DA BANCA EXAMINADORA Art. 14° A Banca Examinadora será constituída mediante solicitação do professor orientador e deverá ser constituído por no mínimo dois membros além do orientador. § 1° Os dois outros membros devem ser preferencialmente docentes do IFBA, contudo podem ser convidados docentes de outras instituições de ensino superior ou profissionais com titulação em graduação, que desempenhe atividades correlacionadas ao tema do trabalho. § 2º Deverá ser observada uma antecedência mínima de 20 (vinte) dias do final do semestre letivo para solicitação de constituição da Banca Examinadora. § 3º Em anexo à solicitação de constituição da Banca, deverão ser encaminhadas as cópias do trabalho, uma para cada membro da Banca. CAPÍTULO VI DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO 112 Curso de Licenciatura em Matemática Art. 15 Os Trabalhos de Conclusão de Curso podem ser apresentados na forma de monografia ou de artigo submetido à publicação científica. Art.16º Os Trabalhos de Conclusão de Curso na forma de publicação científica devem ser apresentado junto com comprovante de submissão do trabalho a uma publicação com QUALIS CAPES da área de Matemática. § 1º Por decisão do orientador, o trabalho pode ser apresentado na língua e padrão determinado pela publicação ao qual foi submetido. § 2º Mantém-se a necessidade de defesa do trabalho e avaliação do trabalho por uma banca constituída segundo Artigo 14º. Art. 17° Os trabalhos no formato de monografia deverão obedecer as normas de formatação vigentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) referentes a este assunto. CAPÍTULO VII DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 18° Encerrados os trabalhos de avaliação da Banca Examinadora e feitos os ajustes finais pelo discente, a mesma deverá ser encaminhada para as devidas assinaturas dos membros da Banca. Art.19° Comprovada a existência, no trabalho, de fraude ou plágio por parte do discente, o mesmo será penalizado com nota zero na disciplina e sumariamente reprovado por infração à ética acadêmica. Art. 20° Os casos omissos nas presentes Normas serão decididos pelo Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática, respeitando o Regimento Geral e as Normas Acadêmicas do Ensino Superior do IFBA-BA. 113 Curso de Licenciatura em Matemática 20. ANEXO IV – REGULAMENTO DE ATIVIDADES ACADÊMICO CIENTÍFICO CULTURAIS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Art.1º O presente instrumento dispõe sobre as normas e procedimentos a serem observados para a realização e a avaliação das Atividades Acadêmico Científico Culturais do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA, campus Salvador. Art.2º Consideram-se Atividades Acadêmico Científico Culturais àquelas enquadradas nos seguintes grupos: Grupo 1– Participação em Congressos/Simpósios/Workshops/Seminários/Encontros Grupo 2 – Participação em programas ou projetos como bolsista/voluntário Grupo 3 – Participação em atividades de Ensino e Formação Grupo 4 – Participação em cursos de Formação Social, Humana e Cultural Grupo 5 – Representação estudantil Grupo 6 - Publicações Art.3º A carga horária a ser integralizada em Atividades Acadêmico Científico Culturais é de 200 (duzentas) horas e deverão ser constituídas conforme as atividades descritas no Barema. Art.4º As Atividades Acadêmico Científico Culturais poderão ser desenvolvidas no âmbito da instituição ou em instituições (públicas ou particulares) vinculadas a Instituições de Educação e/ou Pesquisa autorizadas a emitir certificação. Art. 5º As atividades complementares serão validadas conforme carga horária definida no barema a seguir: 114 Curso de Licenciatura em Matemática 1. Participação em Congressos, Simpósios, Colóquio, Workshops, Seminários e Encontros Tipo da Atividade Horas válidas Carga Horária para AACC (máximo por Total Máxima para essa atividade) atividade 2hs 6hs Ouvinte 5hs 20hs Apresentação de Trabalho 5hs 20hs Ministrar curso, palestra na área de formação do discente 2hs 20hs Minicursos (ouvinte) 8 hs 32hs Monitoria 10 hs 40hs Participação em Comissão Organizadora Apresentação de Pôster 5 hs Limite Máximo de Horas do Item 20hs 100 hs 2. Participação em programas ou projetos como bolsista/voluntário Tipo da Atividade Horas válidas Carga Horária para AACC (máximo por Máxima para essa atividade) atividade 100hs 100hs Projeto de Pesquisa concluído 100hs 100hs Projeto de Extensão concluído 100hs 100hs Projeto de Ensino concluído 20hs 40hs Grupo de Pesquisa Limite Máximo de Horas do Item 3. Participação em atividades de Ensino e Formação Tipo da Atividade Horas válidas para AACC (máximo por atividade) 100 Monitoria Remunerada ou voluntária Estágio extracurricular em espaços formais e/ou não formais de educação (escolas privadas ou publicas, ONGs, associações comunitárias, sindicatos) 100 hs Carga Horária Máxima para essa atividade 100hs 50h 115 Curso de Licenciatura em Matemática Disciplinas optativas além do número mínimo exigido pelo curso 2 horas cursadas/1 hora AACC 60hs Disciplinas da área de matemática, ensino e educação matemática de cursos superiores reconhecidos não aproveitadas na análise de equivalência do curso 2 horas cursadas / 1 hora AACC 60hs Limite Máximo de Horas do Item 100 hs 4. Participação em cursos de Formação Social, Humana e Cultural Tipo da Atividade Horas válidas para AACC (máximo por atividade) 2hs Atividades culturais, esportivas e de entretenimento 5hs Atividades filantrópicas 10hs Cursos de Lingua Estrangeira/Informática/ Libras Limite Máximo de Horas do Item Carga Horária Máxima para essa atividade 10hs 10hs 40hs 60 hs 5. Representação estudantil Tipo da Atividade Horas válidas para AACC (máximo por atividade) 2hs/ Reunião Participação em órgãos colegiados, conselhos setoriais e superiores do IFBA ou das esferas municipais, estaduais ou federais 2hs/Mês Participação em órgãos de representação estudantil por, no mínimo, um semestre Limite Máximo de Horas do Item Carga Horária Máxima para essa atividade 20hs 30hs 50 hs 6. Publicações Tipo da Atividade Trabalho aceito em concurso de monografias Publicação em periódico vinculado a instituição científica ou acadêmica Horas válidas para AACC (máximo por atividade) 20hs 20hs Carga Horária Máxima para essa atividade 80hs 100hs 116 Curso de Licenciatura em Matemática 10hs Publicação de resumo ou trabalho completo em anais de evento científico 40hs Capítulo de livro 50hs Obra Completa Limite Máximo de Horas do Item 100hs 80hs 100hs 100 hs Art. 6º - Não serão reconhecidas como Atividades Acadêmico Científico Culturais aquelas realizadas antes do ingresso no Curso, exceto em caso de reingresso ou transferência. Parágrafo único: O aluno reingressante ou transferido só poderá utilizar suas AACC realizadas no período em que esteve matriculado na Instituição de origem no Curso de Licenciatura em Matemática. Art. 7º - O aluno deve buscar orientação e acompanhamento das AACC de um professor ou coordenação do curso, à partir do quinto semestre. Art. 8º - O aluno deverá requerer na coordenação do Curso a validação das Atividades Acadêmico Científico Culturais realizadas, apresentando o Relatório de AACC, anexo a este regulamento e as comprovações inerentes às exigências formais e materiais de cada uma das atividades. Art. 9º A solicitação de validação das Atividades Acadêmico Científico Culturais deverá ser feita pelo aluno com antecedência mínima de 3 (três) meses antes da previsão para conclusão do Curso. Art. 10º Caberá ao Colegiado do Curso avaliar as Atividades Acadêmico Científico Culturais realizadas pelo aluno, de acordo com o barema apresentado neste regulamento. Art. 11º Os casos omissos neste regulamento serão analisados pelo Colegiado de Curso. 117 Curso de Licenciatura em Matemática 21. ANEXO V – FLUXOGRAMA DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 118 Curso de Licenciatura em Matemática 119