Conceitos Básicos sobre Calibres _ Armas On

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Conceitos Básicos sobre Calibres _ Armas On
28/03/2016
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Conceitos Básicos sobre Calibres
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É muito comum nos dias de hoje a divulgação na mídia escrita e televisada de ocorrências
envolvendo armas de fogo. Também, de um modo geral, é muito frequente a falta de
conhecimento técnico por parte de jornalistas e apresentadores sobre o assunto. Desta forma,
diariamente convivemos com alguns disparates cometidos por esses meios de comunicação,
tanto em relação às armas de fogo em si quanto às suas especificações. Frases como “arma de
grosso calibre”, “capaz de derrubar aviões”, “a bala atravessa veículos blindados como se fosse
manteiga” e outras asneiras similares são constantemente utilizadas nos programas de TV e
nos jornais. Também, no aspecto legal, é muito frequente a confusão entre “armas privativas
das forças armadas” ou não. Recentemente um telefornal exibiu a apreensão de uma carabina
de repetição Puma, fabricação nacional, que é uma cópia da famosa Winchester Lever Action
de 1892, em calibre .38SPL, como sendo arma de uso privativo de forças armadas. O máximo
que se pode dizer é que, provavelmente, possa existir alguma força policial, militar ou não, que
a utilize.
Outro fato muito comum nos noticiários da TV, além do uso de denominação equivocada sobre
algumas armas, é a exibição, em alguns casos, de carabinas de ar comprimido, simulacros e até
enferrujadas espingardas de antecarga, e denominam aquele conjunto de “arsenal”. A
denominação errada também é fruto, ou de modismos ou de falta de informação. Chamar
revólver de pistola ou vice versa era comum anos atrás, mas hoje estão sendo mais
corretamente identificados. Chamar espingarda de escopeta é um dos modismos. Escopeta é
um termo de origem espanhola, e realmente se aplica às espingardas, mas não faz parte do
vocabulário dos entendidos no assunto. Confundir carabinas com fuzis também é bastante
comum.
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Algumas fotos de apreensão de supostos “arsenais”, exibidas na mídia: em cima, dois revólveres em
péssimo estado, um esqueleto de carabina Gamo de ar comprimido e duas espingardas de um tiro;
embaixo, com exceção de uma ou outra, armas em estado precário de conservação, a maioria espingardas
de caça de um tiro e de calibres baixos. Porém, a maior incidência de erros e enganos cometidos nos meios de comunicação se refere
aos calibres das armas, onde a falta de conhecimento nos presenteia com informações absurdas,
como uma declaração de um repórter de TV que mostrou, na tela, “uma pistola de calibre 380
milímetros”, utilizada em um assalto. Ora, qualquer aluno do ensino fundamental sabe que 380
mm equivale a 38 cm., o que nos demonstra a grandeza deste disparate. O termo “arma de
grosso calibre” é outra bobagem que se ouve constantemente, muitas vezes quando se exibe
um fuzil, seja ele de calibre 7,62mm ou até mesmo um de calibre 5,56mm. Não se trata,
portanto, de “grosso” calibre mas sim, da utilização de um cartucho potente ou de alto poder
de fogo. As espingardas de calibre 12 se encaixariam melhor nesta conotação de grosso calibre,
apesar de que as mesmas têm um alcance eficaz bem limitado.
Nos primórdios das armas de fogo, o calibre, ou seja, o diâmetro efetivo do projétil disparado
por uma arma, não era muito relevante, pois geralmente os atiradores fundiam e moldavam
sua própria munição. Armas eram geralmente vendidas com suas respectivas moldeiras. Com
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o advento do cartucho moderno e da fabricação em série, os calibres passaram a ser
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sua própria munição. Armas eram geralmente vendidas com suas respectivas moldeiras. Com
o advento do cartucho moderno e da fabricação em série, os calibres passaram a ser
fundamentais e de certa forma, padronizados, para se diferenciar o seu uso nas diversas armas
existentes.
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O que se denomina de calibre real de uma arma nada mais é do que a
medição do diâmetro da boca do cano, que caso ele seja raiado, é feita
medindo‑se os “cheios” das raias.
O calibre do projétil é medido pelos “fundos” das raias. Dependendo de
cada arma, seja ela revólver, pistola, fuzil ou carabina, e de acordo com o
tipo de projétil que ela usa, seja encamizado ou de chumbo, as raias
possuem profundidades e perfis diferentes.
A quantidade de raias em um cano também varia, mas geralmente se situam entre 4 e 6,
podendo ser em quantidade pares ou ímpares. Outra variação muito importante, referente ao
raiamento do cano, é a quantidade de voltas executadas pelo raiamento de um cano, quando
medidos dentro de uma mesma distância, algo que se denomina “passo de raiamento”.
Normalmente nas armas curtas e com canos até 6″ ou 7″ de comprimento, as raias não chegam
nem a dar uma volta completa; como essas armas utilizam um projétil de pouca altura, não é
necessário se empreender um giro muito alto a fim de estabilizá‑lo.
Ao contrário, nos rifles e fuzis de alta potência, utilizando projéteis bem
mais longos, o número de voltas do raiamento é maior, a fim de
aumentar a rotação do projétil quando em vôo, criando assim um efeito
giroscópico a fim de que o mesmo corte o ar devidamente estabilizado,
pelo menos até o alcance útil previsto para essa arma.
Ao lado, foto de um cano raiado no calibre 9mm.
Resumidamente, podemos afirmar que convivemos com tres sistemas
de medidas aplicados aos calibres de armas em geral: (1) calibres especificados em centésimos
de polegada (mais utilizados nos Estados Unidos), (2) os calibres especificados em milímetros
e, finalmente, (3) a medida inglesa denominada gauge, que é a empregada nas armas de alma
lisa (espingardas).
1 – Calibres medidos em centésimos de polegada:
Muito utilizado nos Estados Unidos e inclusive no Brasil, expressa o diâmetro dos projéteis
em centésimos de polegada, tanto com duas ou com tres casas decimais. Desta forma, damos
como exemplo o famoso e popular calibre 38. Lembramos que a notação norte americana
utiliza o ponto na casa decimal e não vírgulas, como é nosso costume. (Ex.: US$ 1,500.00).
Portanto, o calibre 38 tem a sua notação correta como sendo 0.38″ (zero ponto trinta e oito), ou
simplesmente .38″ (38 centésimos de polegada). Outro famoso calibre, o 45, se expressa como
0.45″, ou só .45″ (centésimos de polegada). Durante muitas décadas se convencionou, tanto
aqui no Brasil como nos Estados Unidos, não se pronunciar o “ponto” que antecede o calibre.
Portanto, sempre falamos “revólver calibre 22”, “pistola calibre 45”, “revólver calibre 38”, e por
aí vai. Após a recente adoção e popularização do calibre 40 S&W pelas forças policiais, criou‑se
um costume “estranho” de se usar a palavra “ponto” na frente do calibre. Daí que temos o
termo “pistola ponto 40”, algo que se ouve muito na mídia televisiva. Poderia ser,
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simplesmente, como sempre foi, “pistola calibre 40”. Talvez esse costume seja oriundo da
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simplesmente, como sempre foi, “pistola calibre 40”. Talvez esse costume seja oriundo da
antiga nomenclatura que se utilizava nos quartéis brasileiros, onde era costume se referir aos
calibres de fuzis e metralhadoras como .30 e .50 (ponto trinta e ponto cinquenta).
polegada.
Voltando ao sistema de polegadas, vemos
então que se quisermos estabelecer uma
conversão desses calibres para o sistema
métrico, basta multiplicá‑los por 25,4 (uma
polegada = 25,4 mm). Exemplos: calibre .45″
(o,45) X 25,4 = 11,43mm; calibre .22″ (0,22) X
25,4 = 5,58mm. Entretanto, essa conversão
serve meramente para nos dar uma idéia da
diâmetro do projétil, uma vez que no Brasil
nós não estamos habituados a “perceber” ou
ter noção real do diâmetro de um projétil
obtendo sua medida em centésimos de
Ao lado, munição calibre .22LR da CBC
Além disso, a nomenclatura que é dada a um determinado calibre, pelo seu fabricante, nem
sempre segue as regras rígidas de medida e sim, outras conveniências mercadológicas. A título
de ilustração, um exemplo bem antigo e clássico é o famoso calibre .44 Winchester, (.44‑40
WCF), lançado em 1873 no famoso rifle de ação por alavanca. Na realidade, o diâmetro de seu
projétil nem é de 0,44 centésimos de polegada, e sim, de 0,42″. Qualquer um que proceder a
uma medida do diâmetro deste projétil, utilizando‑se um paquímetro ou micrômetro terá uma
leitura de 10,66 mm, que convertido para centésimos de polegada nos dará 0,42″ ! Outro caso
conhecidíssimo nosso é o calibre 38 Special, de revólver. Se convertermos 0,38 X 25,4 teremos
9,652 mm, mas se medirmos o diâmetro do projétil veremos que realmente possui 9,06 mm.
2 – Calibres medidos em milímetros:
Adotado preliminarmente na Europa, é o calibre mais fácil de ser medido, caso aqui do
Brasil, porque a grande maioria de instrumentos de medição utilizados seguem a norma
métrica. Mas isso não quer dizer que na Europa não se utiliza também a nomenclatura em
polegadas. O que acaba ocorrendo é que, nos casos dos calibres mais populares tanto lá como
nas Américas, acabam se utilizando duas ou mais nomenclaturas. Isso pode ser percebido no
calibre 7,65mm Browning, popular em pistolas semi‑automáticas, também chamado de .32
AUTO. O irmão menor, o 6,35mm Browning, é chamado de .25 AUTO. O calibre .380, por
exemplo, acabou se popularizando aqui na sua nomenclatura em polegadas, mas na Europa é
mais conhecido como 9mm (Kurz, Curto, Corto ou Short) para não ser confundido com o 9mm
Parabellum.
3 – Calibres no sistema “gauge“:
Esta é a mais curiosa forma de medição de calibres de armas porque não segue nenhuma
norma de medida específica. Os ingleses, desde vários séculos atrás e até a II Guerra,
utilizavam o pêso do projétil disparado pelos seus canhões para especificar seu calibre.
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Tínhamos, portanto, canhões de 8, 12, 16 e 24 libras. Porém, no emprego das armas portáteis de
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Tínhamos, portanto, canhões de 8, 12, 16 e 24 libras. Porém, no emprego das armas portáteis de
alma lisa, as espingardas de caça, essa unidade de medida seria muito grande para ser
empregada em projéteis que pesavam frações de libra. (N.A.: uma libra equivale a 453 gramas).
Desta forma, partiu‑se para a seguinte solução: tomando‑se uma perfeita esfera de chumbo,
com massa de uma libra (o,453 Kg.), seu diâmetro seria então o gauge (Ga.) 1, ou seja, o calibre
1. Seguindo o mesmo raciocínio, fracionamos aquela esfera de chumbo (com uma libra de peso)
em 12 partes iguais e dessas partes fazemos esferas idênticas; o diâmetro de cada uma dessas
12 esferas resultantes será o calibre 12. Assim também, fracionando‑se a mesma esfera (com
massa de uma libra) em 28 partes e fazendo com essas partes 28 esferas iguais, o diâmetro de
cada uma delas nos daria o calibre 28. Isso explica porque, neste sistema, quanto maior é o
número que exprime o calibre, menor é seu diâmetro, ou seja, o calibre 28 é menor que o 12.
Portanto, calibres de espingardas, que normalmente iniciam do 12 Ga. e depois seguem para o
16, 20, 24, 28 e 32, não possuem qualquer relação com medidas, tanto em polegadas como em
milímetros.
O calibre 36 é uma exceção à regra e possui essa nomenclatura, talvez, por questões meramente
convencionais: assumiu‑se que seria o “36” pela ordem natural dos cartuchos oferecidos,
sempre com valores variando de 4 em 4, visto ser ele o imediatamente menor que o 32. A
origem dessa nomenclatura 36 é um mistério e vários autores ainda a discutem até hoje. O
calibre em “gauge” do cartucho 36 seria equivalente a 67. Seu diâmetro aproximado é de 11,30
mm. e também é chamado, principalmente nos Estados Unidos, de .410, ou “four‑ten“. A
medida de .410” convertida para métrica nos dá 10,41mm, que é o diâmetro interno do
cartucho.
Abaixo, uma tabela onde temos as medidas de cada calibre em Gauge e as equivalências em
milímetros do culote, do cartucho e do cano (medias aproximadas em virtude de diferentes
fabricantes e “choques” dos canos).
CALIBRE
Culote
Diâmetro
Cano
4
30.38
27.64
26.19
8
26.19
23.57
23.12
10
23.65
21.70
21.30
12
22.45
20.60
20.20
14
21.45
19.65
19.30
16
20.65
18.90
18.55
20
19.40
17.70
17.35
24
18.45
16.75
16.45
28
17.40
15.85
15.55
32
16.10
14.55
14.25
36*
13.60
12.00
11.75
(*) o calibre 36 não é do sistema “gauge”. O diâmetro de 12,00mm também não é o correto.
Finalizando:
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Finalizando:
Resumindo, a maior parte dos fabricantes de munições na Europa utiliza o sistema métrico na
nomenclatura de seus cartuchos. Como de praxe, geralmente são expressos em duas medidas,
sendo que a primeira é o diâmetro do projétil e a segunda, o comprimento do cartucho.
Normalmente esses números são seguidos de uma marca de fabricante, do tipo ou do nome da
arma que utiliza este cartucho. Alguns exemplos:
7,62X51 NATO – o cartucho adotado por vários países da OTAN em seus fuzis, inclusive o
Brasil – neste caso, 7,62mm de diâmetro e 51mm de comprimento do cartucho.
9mm Luger ou 9mm Parabellum – expresso mais corretamente como 9X19, é o cartucho mais
largamente usado por forças armadas no mundo em armas curtas, derivado das famosas
pistolas alemãs Parabellum, conhecidas como Luger nos Estados Unidos.
.30‑06 Springfield – aqui é uma excessão; este cartucho, desenvolvido para o fuzil Springfield e
posteriormente usado no Garand, era originalmente denominado de .30‑03. O “03”, no caso,
era o ano do projeto, 1903. Em 1906 esse cartucho foi ligeiramente modificado, e daí passou a
ser .30‑06.
375 Holland & Holland – um dos mais míticos e potentes calibres para caça de grande porte,
desenvolvido pela firma do mesmo nome, na Inglaterra. Apesar do que indica seu nome, o
seu projétil possue um diâmetro efetivo de 9,55mm, o que não corresponde exatamente ao
diâmetro de .375″.
.32 AUTO – mais conhecido aqui como 7,65mm Browning, popularíssimo cartucho de pistolas
semi‑automáticas.
.380 ACP (Automatic Colt Pistol)‑ também em moda no Brasil, em armas curtas, conhecido
também como 9mm Kurz ou 9mm Curto, para não ser confundido com o bem mais potente e
restrito calibre 9mm Parabellum.
.38 SPL (Special) – o famoso calibre 38 dos revólveres, muito comuns aqui no Brasil, que foi
durante décadas erroneamente denominado pela CBC como 38 Smith & Wesson Longo.
.357 Magnum – o “irmão” mais poderoso do .38 SPL, um cartucho quase idêntico à ele somente
3mm mais longo para evitar seu uso em revólveres fabricados para o cartucho .38 SPL. A bem
da verdade, o cartucho .38 SPL também possui o seu projétil com o diâmetro de .357″.
.44‑40 Winchester – o cartucho das carabinas Winchester de ação por alavanca, ainda muito
usado nas carabinas Puma nacionais, cópias fiéis das Winchester norte americanas. Neste caso,
o número 40 não tem relação com a medida do cartucho, e sim, com o peso da carga de
pólvora empregada na época (40 grains de pólvora negra). O grain é uma medida de massa, em
uso nos Estados Unidos, que equivale a 64,8 miligramas. O diâmetro real do projétil é de
aproximadamente .42″ e não de .44″ como diz sua denominação.
.32 S&WL (Smith & Wesson Long) – desenvolvido pela Smith & Wesson para seus revólveres,
muito usado no Brasil. Neste caso, a nomenclatura “Long” servia para que ele não fosse
confundido com o cartucho mais curto do mesmo calibre, o .32 S&W (não se aplica aqui o
nome de .32 S&W “curto”)
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Cartuchos diversos produzidos pela CBC no Brasil
Os calibres assinalados em rosa são considerados restritos no Brasil – só podem ser utilizados por forças
policiais, militares e atiradores esportivos. Os calibres 14 e 15 são restritos somente quando usados em
armas curtas.
Mais uma vez precisamos ter em mente que essas medidas, em vários casos, pode não exprimir
exatamente o diâmetro de um projétil, de modo que um curioso ou mesmo um colecionador de
cartuchos antigos, ao tentar identificar o calibre através da medida do diâmetro do
projétil, nem sempre pode chegar exatamente à nomenclatura do mesmo. Porém, isso serve
para que tenhamos uma base mais precisa, que somada aos dados das dimensões do cartucho,
possamos identificar o mesmo consultando‑se catálogos e sites especializados. Um dos mais
acessados e completos sites sobre munição na WEB é o hᣖĀp://www.municion.org/.
A variedade de cartuchos documentada no site é imensa e ele possui até um recurso
interessante, onde se pode fornecer algumas dimensões e o sistema procura os dados de
cartuchos que mais se assemelham ao fornecido. Em resumo, muitas vezes a nomenclatura
segue mais os conceitos de mercado e de “impacto” do que a medida real que se utiliza.
Um exemplo típico é este: por volta da década de 70 a Winchester possuía um cartucho de
grande porte, para caça pesada, denominado .458 Winchester Magnum, que fez um estrondoso
sucesso e era um dos mais potentes cartuchos existentes na ocasião. A empresa Weatherby,
tradicional fabricante de rifles de luxo, resolveu lançar um cartucho para concorrer com o 458,
muito mais potente, denominado de .460 Weatherby Magnum. O interessante que embora o
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460 possua um cartucho maior, o projétil era do mesmo tamanho do concorrente, ou seja, .458″.
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460 possua um cartucho maior, o projétil era do mesmo tamanho do concorrente, ou seja, .458″.
Neste caso, o número 460 foi mesmo utilizado sómente para causar uma “atração” ou
“sensação” a mais.
Disponibilizamos aqui, para quem deseja se aprofundar mais no assunto, um ótimo trabalho
desenvolvido por pessoal ligado à Associação de Colecionadores e Atiradores do Planalto, com
sede em Brasília, DF. É outra excelente base de dados, que em muito ajudará a desmistificar
este, por vezes, muito complicado assunto.
hᣖĀp://www.atiradoresecolecionadores.org/Desmistificando_Calibres_‑_V.1.6.pdf
WriᣖĀen by Carlos F P Neto
14/11/2009 às 19:21
268 Respostas
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Bem praticamente nada a acresentar; mas acho mais fácil vc identificar não pela saida do
cano…mas pela camâra de detonação a .32‑20 reta e fina…a que pode dificultar mais pelo
cano é a .38‑40 com a .44‑40 mas pela camãra é fácil a .44 é cônica reta e a .38 é tipo
“garrafinha” tem um estreitamento…eu penso ser mais fácil ;sei lá. Agora quem era bom
mesmo para identificar já morreu;JOHN WAYNE que nunca largou a sua .44‑40 com
alavanca “CUSTOMIZADA” ARGOLÂO da alavanca de manobra….e fica uma “delicia”
manobra com uma só mão e usa como um revólver.
Hermes josé de freitas
18/02/2013 at 1:17
Marcelo, normalmente o calibre vem gravado no cano da arma; caso não tenha mais
marcações, e supondo‑se que o raiamento esteja bom, meça o diâmetro da boca do cano. O
problema é que a diferença de diâmetro de boca de cano entre o calibre .44‑40 e o .38‑40 é
muito pequena, algo em torno de 0,5mm a 0,7mm, o que pode levar a um resultado errado.
O correto mesmo é fazer um molde da câmara, com parafina e medir as dimensões.
Diâmetro de boca de cano menor que 10mm pode levar a crer que se trata de uma .32‑20 ou
25‑20. Esses 4 calibres são os únicos disponíveis na modelo 92.
Carlos F P Neto
17/02/2013 at 19:42
como faco para descobrir o calibre de uma winchester 1892 ( pergunta)
marcelo tomaz
17/02/2013 at 18:13
Thor, tínhamos realmente pensado em um artigo sobre recarga, já a algum tempo. Porém, 8/19
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Thor, tínhamos realmente pensado em um artigo sobre recarga, já a algum tempo. Porém,
acreditamos que o assunto é muio técnico e extenso para ser acessado e lido pela Internet.
Além disso, há diversas publicações disponíveis, inclusive a que creio ser a melhor delas,
em língua portuguesa: o Manual de Recarga, do Creso M. ZanoᣖĀa. Tudo que fossemos
colocar aqui não teria, como há nessa publicação, um alicerce de informações tão mais
consistente e explicativo. Mesmo assim, grato pela sugestão.
Carlos F P Neto
06/02/2013 at 14:10
Olá Carlos, sou eu novamente.
Eu estou pensando em quando renovar meu CR, apostilar a atividade de recarga.
Não sei se foge muito do tema do seu site, mas você poderia colocar alguma matéria sobre
recarga, os tipos de máquinas etc?
Esse é um mercado que desconheço totalmente.
Obrigado!
THOR
06/02/2013 at 11:47
Carlos Henrique, os 3mm são no comprimento, mesmo. Por isso cartuchos .357 não entram
nos tambores feitos para .38 SPL. Os projéteis podem ser os mesmos e o diâmetro deles e
dos cartuchos é o mesmo, porém, cartuchos .357 são mais reforçados, com pouco mais de
espessura nas paredes. Concordo quanto à sua observação e já estou preparando um texto
sobre o calibre .22. Abraços.
Carlos F P Neto
18/01/2013 at 17:11
Ah, que bom, eu sabia que existia algo de concreto a respeito, sei que civis não podem nem
ao menos portar munição de calibre .357, obrigado pela lembrança sobre a legalidade do
fato.
Uma última dúvida: quer dizer que não é somente o comprimento da câmara e a dureza do
aço que influencia na possibilidade do revólver calçar munição .357 Magnum…….. mas
também a espessura de cada câmara do tambor?
Estranho pois o diâmetro do .38 SPL é justamente .357…. então o afunilamento do .357
Magnum ocorre justamente na crimpagem do cartucho?
Explico minha dúvida: sabemos que a munição .38 SPL pode perfeitamente ser utilizada em
revólveres calibre .357 (nem sempre pode ocorrer o contrário) mas se houver diferença de
largura entre a câmara e o cartucho no caso de munição .38 SPL em rervólver .357 Magnum
tal fato não iria comprometer a precisão do tiro, uma vez que, pelo que entendi, o cartucho
do .38 SPL seria 3 mm mais fino do que o cartucho do .357?
Pensei que estes 3 mm se referiam ao comprimento do cartucho (.357 maior 3 mm do que o
.38 SPL) mas é na espessura do cartucho?
Grato por suas observações e pelos esclarecimentos, já assinei o acompanhamento do seu
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Grato por suas observações e pelos esclarecimentos, já assinei o acompanhamento do seu
blog.
Obrigado mesmo!
OBS1: Você viu que o Obama restringiu a venda de determinadas armas especialmente no
que se refere a capacidade de tiros (rounds) entretanto convém lembrar uma coisa: quando
ocorreu o maior massacre ocorrido em uma faculdade nos EUA, Virginia Tech, o atirador
estava somente com duas pistolas, uma Glock 9 mm e uma Walther P22 e alguns
carregadores reservas, matando 32 pessoas e ferindo 21!
Uma pistola em calibre .22 LR!!!
Será que este pessoal não entende que quem tem uma pontaria razoável pode fazer dezenas
de vítimas com um .32 S&W, bastando que tenha munição suficiente e que não esteja de
posse de suas faculdades mentais?
OBS2: Quando puder, faça um artigo sobre munições de fogo central, especialmente a .22
LR, desprezada por muitos que não conhecem seu potencial como calibre de defesa pessoal
(na minha opinião muito mais eficaz do que a .25 ACP, mesmo esta última sendo em fogo
central).
Carlos Henrique
17/01/2013 at 18:48
Prezado Carlos Henrique, grato pelos seus elogios. Até onde eu pude captar de informações
dentre colegas atiradores e colecionadores, os Taurus 82 e 83 são as mesmas armas
exportadas para os USA, somente com a diferenciação do calibre. O 82 é chamado lá de
Model 82 .38 SPL +P e o 357 Magnum é o modelo 65, mas as armas são praticamente
idênticas. Apesar de não ser um procedimento legal, procedendo‑se ao aumento do
comprimento das camaras do 82 em tres milímetros, será possível “calçar” cartuchos .357 e
com certeza, funcionará com segurança.
Carlos F P Neto
17/01/2013 at 16:16
Olá Carlos! Primeiramente, parabéns pelo artigo, bastante instrutivo.
Estou estudando atualmente medicina legal e seus artigos são bem úteis no que se refere a
balística.
Tenho uma curiosidade referente ao calibre .357 Magnum.
Fiquei sabendo que algumas séries dos modelos 82(S) e 83(S) (.38 SPL) da Taurus tem a
dureza do aço de forma a poder suportar uma “dieta” regular da munição .357 Magnum
convencional (não a munição +P ou +P+).
De fato o tambor destes dois modelos é maior existindo uma folga superior aos 3 mm de
diferença existente entre a munição .38 SPL e seu correspondente no calibre .357 Magnum.
Ouvi dizer que estes modelos são do início da fase de exportações da Taurus para os EUA e
que na verdade são “frames” próprios para .357 Magnum, entretanto gravados .38 SPL por
força da legislação brasileira na época que já restringia este calibre para uso civil; desta
forma aqueles modelos poderiam também ser vendidos no mercado interno.
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forma aqueles modelos poderiam também ser vendidos no mercado interno.
Sei que a dureza do aço em graus Brinnel é que vai dizer se determinado revólver pode ou
não “digerir” determinada munição, além do tamanho de cada câmara do tambor.
Então: será que é mero boato ou de fato os modelos 82(S) e 83(S) da Taurus podem mesmo
calçar a munição .357 Magnum?
Um abraço!
Carlos Henrique
17/01/2013 at 15:37
Marcus, o pessoal que recarrega o 40 SW com 219, aliás a pólvora mais utilizada para o 45
ACP, usa, se não me engano, 7,3 grains, o mesmo peso da carga de 210 utilizada pela CBC
na ETPP. O projétil mantém o de 180 grains. Lembre‑se que a velocidade de queima da 219
contra a 210 é de quase o dobro. Eu recomendaria uns testes começando com 6,5 grains e
medindo a velocidade, se possível.
Carlos F P Neto
16/01/2013 at 20:19
Carlos, a polvora 219 não é recomendada para recarga no calibre .40, contudo, varios
atiradores recarregam esse calibre usando este tipo de polvora. Pergunto, teria algum
problema em utilizar essa polvora usando projeteis pintados de 180 grains? Qual a sugestao
de recarga?
Marcus Vinicius
16/01/2013 at 18:45
Patrícia, para mim é sempre prazeroso ver mais e mais pessoas como você que se
interessam e gostam do assunto, sem preconceitos e hipocrisias, pois armas são, antes de
tudo, magníficas peças de engenharia e de projetos que envolvem grande intelecto humano,
sem falar da importância histórica, pois estão presentes e juntos com o homem desde os
tempos mais remotos. Qualquer dúvida que tiver, pode perguntar e se preferir, use o e‑mail
[email protected]. Um abraço.
Carlos F P Neto
03/01/2013 at 8:02
Boa noite Carlos!!
Encontrei seu site numa busca pelo Google, e devo dizer que adore suas informações, você
explica de modo simples o que é o que, e era isso que eu buscava, pois eu não entendo
absolutamente nada sobre armas de fogo, só acho que são bonitas e legais ( nas mãos
certas), mas gostaria de aprender sobre elas, como funcionam, qual é qual, tenho um tio q é
colecionador e queria conseguir entender o que ele fala, pois eu realmente gosto de armas
de fogo, só que me falta conhecimento, você poderia me indicar onde pesquisar como uma
super principiante mais informações??
obrigada, eu já me sinto menos burrinha pelo menos ao saber o que é o calibre das armas.
Patrícia Miraglia Saffioti
https://armasonline.org/armas­on­line/conceitos­basicos­sobre­calibres/comment­page­2/
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28/03/2016
Conceitos Básicos sobre Calibres | Armas On­Line
Patrícia Miraglia Saffioti
02/01/2013 at 20:13
Exatamente como o Carlos disse.
No meu caso a solução foi me filiar a um clube de tiro onde o pessoal facilita a burocracia
da documentação, ou seja, eles encaminham tudo, porém não se escapa das taxas.
No caso do preço das armas, realmente o jeito é pesquisar bastante nas lojas da sua região
após conseguir seu CR.
Thor
31/12/2012 at 19:17
Wesley, infelizmente comprar arma em loja, aqui no Brasil, e não sendo
atirador/colecionador, é algo quase impossível, apesar de ser um direito conquistado em
2005. Antes de mais, CR não se adquire; paga‑se a taxa de R$ 100,00 por 2 anos e depois R$
50,00 para renovar. Como colecionador você pode adquirir armas restritas, depois de 3 anos
de concessão, mas não pode transportá‑la. Se quiser atirar, apostile a atividade de tiro em
seu CR. Veja nosso artigo sobre isso.
Carlos F P Neto
30/12/2012 at 15:54
Olá, Carlos. Vejo que para adquirir armas você tem que provar que necessita da mesma,
graças ao Estatuto do desarmamento. Fora isso ainda tem que sucumbir aos preços
abusivos das armas legais e dos calibres fracos. Seria melhor tentar adquirir um CR de
colecionador? Vejo que é também complicado, mas você não precisa provar que necessita
da arma e você pode adquirir armas de uso restrito. Pelo que fiquei sabendo a aquisição de
uma boa arma como por exemplo uma H&K 45 em .45 ACP custaria mais de 10 mil reais,
ou seja um preço bem elevado. O que você acha disso?
Wesley
29/12/2012 at 21:02
Thor, em resumo é isso mesmo, o 357 cumpre com as necessidades, com competência.
Quanto ao uso, lembre‑se de que é calibre restrito no Brasil, e somente atiradores com CR
de Nível 2 (acima de 3 anos) podem registrá‑la.
Carlos F P Neto
03/12/2012 at 7:45
Prezado Hermes, realmente curiosas suas observações; obrigado pelo contato.
Carlos F P Neto
03/12/2012 at 7:41
MUITO BOM este este artigo ;quanto a explicação dos calibres das chamadas ”
https://armasonline.org/armas­on­line/conceitos­basicos­sobre­calibres/comment­page­2/
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Conceitos Básicos sobre Calibres | Armas On­Line
MUITO BOM este este artigo ;quanto a explicação dos calibres das chamadas ”
espingardas”;como um velho oficial de Artilharia do Exercito ;sabia ;do ” enigmático” :
quanto mais “grosso” for o “cano” ;menor o número que exprime o ” calibre”….pasme
pouca gente sabe disso: policiais/militares/etc. Quanto a “santa ignorancia sobre armas”…
ouvi esta de um chamado Cientista (ele se intitulava) cercado de outros que durante a
invasão do CARANDIRU ;a policia utilizou “armas de grosso calibre” 40mm
“automáticas”…..Lembrei‑me deste canhão de emprego antiaéreo (4cm) siquer é de
emprego antipessoal ; no máximo anticarro ( PANZER`S) ;p/ex.
Finalizando:
MÀXIMAS:
O TIRO que mata é aquele que acerta !
O SEGREDO da letalidade esta na “ogiva”!
E viva a PODEROSA ARTILHARIA.
H.J.Freitas
Hermes jose de freitas
01/12/2012 at 17:28
Pelo que entendi então Carlos, a .357 é um pouco mais leve, tem menos “coice” e tem pouca
diferença da .44, as duas parecem ter então quase o mesmo “stopping power”.
Pra um iniciante como eu, talvez a .357 seja uma melhor opção?
Thor
30/11/2012 at 21:05
Thor, vamos pegar um exemplo de uma carga padrão de munição norte‑americana. O .44
Magnum com ponta de 200 grains tem energia na boca do cano de 999 libras‑pé. Cartucho
.357 Magnum com ponta de 140 grains consegue energia de 644 libras‑pé. Ambas as cargas
possuem o mesmo tipo de pólvora. Usando produtos nacionais, pólvora 220 da CBC, .44
Magnum com ponta de 240 grains, 17 grains de 220 consegue‑se 1.170 pés/seg (730 libras‑pé
de energia) e o .357, ponta de 158 grains com 12 grains de 220 consegue‑se 1230 pés/seg (480
libras‑pé de energia). Em resumo, exceto pela desvantagem do tradicionalmente maior
peso, tamanho da arma e recuo pronunciado, o .44 Magnum supera o .357 em velocidade,
energia e poder de parada. Porém, os dados do .357 já são, por si só, excelentes nestes
quesitos, de forma que preenche as necessidades sem se lançar mão de maior potência,
além de vantagens como melhor portabilidade da arma e melhor controle de visada em
tiros sequenciais. Se fosse se falar do uso desses calibres em atividade de caça, o que é
comum nos USA, o .44 Magnum é imbatível.
Carlos F P Neto
30/11/2012 at 19:44
Olá Carlos.
Gostaria de saber a diferença entre os calibres .357 e .44 para revólver, como potência,
impacto, velocidade, etc.
Você sabe onde posso encontrar uma tabela comparativa?
Obrigado.
Thor
https://armasonline.org/armas­on­line/conceitos­basicos­sobre­calibres/comment­page­2/
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Conceitos Básicos sobre Calibres | Armas On­Line
Thor
30/11/2012 at 17:36
Matheus, sim, está correto, o limite de calibre é 6mm mesmo. Acima disso, armas de ar
comprimido são restritas à atiradores e colecionadores.
Carlos F P Neto
21/11/2012 at 12:39
Nao seria acima 6,0 mm ?Pois a nova CBC Six possui esse calibre.
Matheus Santos
21/11/2012 at 10:58
Daniel, no nosso artigo sobre como obter o CR de atirador temos o R‑105 na íntegra.
Calibres para armas de ar comprimido acima de 5,5mm são consideradas restritas para uso
de não atiradores. CORREÇÂO: calibres acima de 6,0mm e não 5,5mm como foi escrito.
Carlos F P Neto
13/11/2012 at 8:31
Amigos tenho uma duvida sou novo aqui e gostaria de saber o seguinte como funciona a
restrição e a lei para as carabinas de pressão visto que estou querendo adquirir uma
Sumatra 2500 e uma Benjamin Marauder ambas no calibre .25 sei que o calibre .22 “5.5 mm”
é permitido mas como fica em relação ao .25 também gostaria de saber em relação a
carabina BENJAMIN ROUGUE CAL. .357 lembrando que todas por ação a ar desde já
agradeço.
Daniel Dias
13/11/2012 at 2:25
Rogério, agradecemos sua opinião e concordamos com ela. Abraços.
Carlos F P Neto
20/10/2012 at 17:18
Gosto de armas como quem, por exemplo, gosta de futebol ou qualquer outro esporte. Não
concordo com o Estatuto do desarmamento porque vejo todo dia pela televisão pessoas
sendo assaltadas e mortas sem ter como se defender. Parece que todo mundo que tem arma
é bandido! Não acho que é bem assim. Eles fizeram muitas pessoas de bem entregarem suas
armas e até hoje não vi o resultado esperado pela lei implantada. Na minha opinião os
crimes aumentaram e não diminuiram!
Rogério
19/10/2012 at 20:06
Olivio, o caso é bem parecido; como sabe o 7,62mmX51 NATO é baseado no .308
https://armasonline.org/armas­on­line/conceitos­basicos­sobre­calibres/comment­page­2/
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Conceitos Básicos sobre Calibres | Armas On­Line
Olivio, o caso é bem parecido; como sabe o 7,62mmX51 NATO é baseado no .308
Winchester. Na verdade, hoje em dia, com a profusão de cartuchos existentes, não faz mais
sentido aquilo que se fazia no final do séc. XIX e início dos séc. XX, quando os projetistas de
armas militares desenvolviam novos cartuchos para suas armas. É bem mais fácil utilizar
um calibre civil, já tradicionalmente comprovado e testado do que perder tempo e dinheiro
com desenvolvimento de novo cartucho.
Carlos F P Neto
19/10/2012 at 10:30
o mesmo acontece com o calibre .308 winchester?
olivio filho
19/10/2012 at 9:39
Olívio, o 5,56mmX45 foi baseado no .223 Remington e suas dimensões são as mesmas. Há
bastante variedade de cargas disponíveis para ambos e dependendo do fabricante há
diferenças na espessura das paredes e na conformação interna, principalmente na base. O
5,56X45 geralmente tem as paredes mais espessas e consequentemente menos volume
interno; há uma diferença na pressão máxima empregada pela OTAN em relação à norma
SAAMI, mais alta na primeira opção. Cartuchos .223 comercialmente vendidos à civis
podem ser utilizados em fuzis militares no calibre 5,56mm sem problemas e funcionam
bem.
Carlos F P Neto
14/10/2012 at 18:44
uns dizem que o 5,56×45 e o .223 é diferente o 5,56 é pra uso militar e .223 para uso civil,
disseram que é pela quantidade de grains, o que o sr. acha disso?
olivio viana filho
12/10/2012 at 17:29
Lucas, eu tenho uma Chapina 32‑20.Consegui várias cápsulas e dies e faço a recarga. Uma
belezinha de arma. Agora atirar nela com munição 32 S&WL acho um tanto quanto difícil,
os diâmetros são bem diferentes. Uma maneira de utilizar essa arma é estar devidamente
habilitado pelo SFPC (como eu) e recarregar. Em clubes de tiro em silhuetas você consegue
cápsulas, era muito usado nas Contenders, o restante dos insumos a CBC tem (pólvora,
espoleta e pontas). Recomendo pontas da Búfalo, são muito boas. Espero ter ajudado.
Márcio Magno Invernizzi
29/09/2012 at 12:38
Emanuel, saudações. Peço sua gentileza em ler nosso artigo hᣖĀps://armasonline.org/armas‑
on‑line/conceitos‑basicos‑sobre‑calibres/ , no ítem referente à Calibres no sistema Gauge,
onde há uma descrição detalhada sobre sua dúvida. Um abraço.
Carlos F P Neto
https://armasonline.org/armas­on­line/conceitos­basicos­sobre­calibres/comment­page­2/
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Conceitos Básicos sobre Calibres | Armas On­Line
Carlos F P Neto
14/09/2012 at 12:06
olá sou pm do maranhão, parabens pelo site. Gostaria de saber, o que é o calibre 12 GA?
Emanuel
13/09/2012 at 20:53
Thor, sem dúvida munição 45ACP é muito mais facilmente encontrada.
Carlos F P Neto
14/08/2012 at 9:54
A munição mais fácil de se comprar (e encontrar) então seria para as pistolas .45 normal eu
creio?
Thor
13/08/2012 at 16:42
Thor, GAP significa Glock Automatic Pistol. O cartucho .45 GAP foi uma encomenda feita
pela Glock ao Eng. Ernest Durham para desenvolver um cartucho em calibre .45, porém
mais curto que o ACP mas mantendo a mesma potência, para poder ser usado em modelos
da Glock mais compactos, no caso as 37, 38 e 39. Com esse cartucho, esses modelos da
Glock possuem o mesmo “frame” das 40S&W e das 9mm Parabellum, porém, com a largura
ligeiramente aumentada.
Carlos F P Neto
13/08/2012 at 15:45
Olá Carlos, sou eu de novo.
Eu estava vendo um catálogo da Glock e reparei que existem os modelos .45 e .45 G.A.P.
Não me lembro se tinha .45 AUTO.
Qual a diferença dos outros para o G.A.P.? O que é essa sigla?
Obrigado.
Thor
13/08/2012 at 14:59
Thor, o fato do calibre 9mm Parabellum ser vetado no Brasil até para atiradores, mas não
para colecionadores, se deve àquele tipo de decisão que não se sabe, ao certo, porque
ocorreu. O fato é que, aparentemente, trata‑se de uma espécie de salvaguarda que o
Exército mantém sobre esse cartucho, o que ocorre também com o 5,56mm (mas não com o
7,62mmX51). Restringindo seu uso, o Exército tenta ficar mais confortável quanto ao
controle e uso dessas munições, evitando sua proliferação aos “canais não autorizados”.
Carlos F P Neto
12/08/2012 at 19:22
https://armasonline.org/armas­on­line/conceitos­basicos­sobre­calibres/comment­page­2/
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Conceitos Básicos sobre Calibres | Armas On­Line
12/08/2012 at 19:22
Mas sendo assim Carlos, porque a 9mm é restrita até para atiradores (apenas para forças
armadas e PF)?
Thor
11/08/2012 at 22:27
Thor, levando‑se em conta somente a energia (potência), baseado‑se nas munições do tipo
GOLD EXPO +P da CBC, o .45 ACP é o mais potente dos tres com cerca de 712 joules,
seguido do .40 S&W com 665 e o 9mm Parabellum com 610. Em termos de poder de parada,
o .45 ainda é imbatível. Em velocidade o 9mm ganha por pouca margem do 40 S&W e o .45
fica com a lanterninha. Porém, como se sabe que a massa do projétil influi no fator energia,
por esse motivo o .45 é o mais potente, e acredito ser o mais eficiente dos tres.
Carlos F P Neto
11/08/2012 at 18:34
Olá Carlos.
Para uma pistola, eu entendi que para um mesmo calibre, quanto maior o cano, maior o
aproveitamento da queima da pólvora mas sem mudar muito a potência.
Mas entre os calibres, qual seria o mais “poderoso”? .40 ou .45 ou 9mm?
Eu pergunto isso sem levar em consideração o “stopping power” das pontas ocas, apenas a
potência mesmo.
Obrigado!
Thor
10/08/2012 at 19:16
Muito obrigado pela resposta. Parabéns ,sou fã de armas de fogo, gostei muito desse site ele
é muito claro sobre armas,muito grato obg!!!!!!!!!!!!
lucas
09/08/2012 at 14:04
Lucas, a CBC não fabrica mais o cartucho 32‑20W.
Carlos F P Neto
08/08/2012 at 16:16
oi amigo tenho uma carabina chapina 32‑20 , queria saber se ainda fabricam a muniçao para
esse tipo de armas, eu uso bala 32 S&wl. obrigado
lucas
08/08/2012 at 14:09
Carlos, Obrigado pela resposta. Realmente vamos deixar que mais amigos do tiro
https://armasonline.org/armas­on­line/conceitos­basicos­sobre­calibres/comment­page­2/
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28/03/2016
Conceitos Básicos sobre Calibres | Armas On­Line
Carlos, Obrigado pela resposta. Realmente vamos deixar que mais amigos do tiro
incrementem essa polemica. Afinal discussões acadêmico‑filosóficas servem para
melhorarmos os nossos tiros e conhecimentos. Obrigado pelo espaço e parabéns pelo
trabalho.
Marco BiᣖĀar
25/07/2012 at 16:15
Marco, realmente muito bem explicadas as suas conotações, com as quais concordo
plenamente. Independente do tiro em si, essa questão dos calibres já está ocorrendo faz
tempo, principalmente nos USA. Sabemos que a grosso modo, pelo sistema “gauge” criado
pelos inglêses, as diferenças dimensionais da série de cartuchos tradicionais são mínimas, a
ponto de que dificilmente alguém consiga olhar para um cartucho 12 ou 16, sem ver a
marcação, e afirmar qual o calibre; assim como vai ocorrer com o 16 e o 20. Eu acho que
eram calibres demais; simplesmente os “intermediários” 16, 24 e 32 foram sumindo. Nem os
fabricantes de armas se preocupavam em fazer armas nesses calibres. O 4, 8 e 10 já foram
extintos há muitas décadas (creio mesmo que eram excessivamente grandes). Enfim, e em
relação às cargas utilizadas em tiro ao prato, é uma boa questão e “pano para manga” à
beça, para discutir.
Carlos F P Neto
25/07/2012 at 14:09
Tenho “uma” duvida relacionada a hábitos e tendencias no tiro com espingardas. Os
calibres 4 e 8 creio eu já foram declarados extintos pela maioria dos fabricantes modernos
de armas e munições (me corrija se estiver errado). O calibre 16 que era o “queridinho” dos
caçadores de origem européia que vieram para o Brasil no final do Sec. XIX e inicio do Sec.
XX, hoje não se ouve falar e nem se encontra no comercio munição para ele na mesma
proporção dos demais. O calibre 24 é outro que não ouço falar nem em fabrico de armas e
muito menos no comercio de sua munição (apenas consta na relação da CBC). O calibre 32 é
outro que caminha da mesma forma dos seus anteriores. Isto posto fico nas seguintes
dúvidas:
No Trap Americano sempre atiramos com cartuchos de 32g (CBC – T‑200 e T‑200 light),
porém atualmente convencionou‑se atirar com o cartucho da Fossa Olímpica (F‑150) de 24g.
e 405m/s. Entretanto a própria CBC pulou o calibre 16 e resolveu fazer o calibre 20 com as
mesmas características do F‑150, isto é, um cartucho com 24g. e 405 m/s de velocidade. A
fabrica nacional Boito, fabrica a espingarda Miura 1 com choques cambiáveis apenas nos
calibres 12 e 20. Com isso, a meu ver, matou‑se o calibre 16 que seria uma opção
intermediaria entre o tiro muito vazado (atiradores mais lentos) para o prato (calibre 12 com
24g no full choque) e o muito concentrado (calibre 20 com 24g nos choques full e 3/4). Tenho
observado que fabricantes do mundo “inteiro” estão dando fim a estes 3 calibres supra
citados em prol dos calibres 12, 20, 28 e 36. A minha pergunta é esta impressão minha será
um fato real e isso já teria ocorrido antes com outros calibres? Estamos vivendo então uma
fase de transição na qual dentro de algum tempo o Trap Americano no Brasil será realizado
com calibres 20? Poderíamos revertes este quadro e usarmos o calibre 16 no Trap, que
levando em consideração as atuais regras seria o mais proporcional? Bem ficam as dúvidas
e o desejo de compartilhá‑las e quem sabe elucidá‑las. Saudações a todos os participantes.
Marco
https://armasonline.org/armas­on­line/conceitos­basicos­sobre­calibres/comment­page­2/
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28/03/2016
Conceitos Básicos sobre Calibres | Armas On­Line
Marco
25/07/2012 at 9:17
Thor, a CBC oferece várias opções. tanto de potência como de tipos de projéteis, para o
calibre .380ACP. No site do fabricante você encontra uma tabela com esses tipos e suas
características balísticas. Um abraço.
Carlos F P Neto
13/07/2012 at 10:29
Blog no WordPress.com. O tema Journalist v1.9.
https://armasonline.org/armas­on­line/conceitos­basicos­sobre­calibres/comment­page­2/
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