É GREVE GERAL NOS CORREIOS!
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É GREVE GERAL NOS CORREIOS!
6,5% NÃO DÁ! SE NÃO NEGOCIAR, OS TRABALHADORES DOS CORREIOS VÃO PARAR! Depois de quase um mês de negociações, a direção dos Correios teve a cara de pau de propor 6,5% de reajuste para os salários e benefícios. Com essa proposta que mal repõe a inflação, a ECT quer fazer com que os trabalhadores acatem 0% de aumento real! Uma última reunião de negociação será realizada no dia 15 de setembro, dois dias antes da nossa assembleia de deflagração de greve. Se a ECT quer evitar a greve, essa será a última chance de apresentar uma proposta de reajuste salarial que realmente valorize nosso trabalho! A proposta apresentada pela ECT será analisada nas assembleias do dia 17 de setembro. Vamos construir assembleias cheias, que mostrem a força da nossa mobilização! Não vamos aceitar 0% de aumento salarial sem luta! Se não negociar, os Correios vão parar! QUEREMOS REAJUSTE SALARIAL ACIMA DA INFLAÇÃO! Na tentativa de enganar os trabalhadores, a ECT começou a espalhar em seus materiais que não pode conceder aumento real em ano de eleição. Essa é mais uma manobra da direção dos Correios, em conjunto com o governo federal, para impor perdas aos trabalhadores! A lei eleitoral, publicada em 1997, proíbe reajustes acima da inflação apenas para os servidores públicos. Nos Correios, somos trabalhadores regidos pela CLT e os nossos salários são pagos com o lucro da EC T e não com dinheiro público. A maior prova de que essa proibição é uma mentira é que em 2006 recebemos reajuste acima da inflação! Neste ano, pelo menos duas empresas públicas já tiveram aumento real no acordo coletivo. É o caso dos trabalhadores do Serviço Federal de Sistema de Dados (SERPRO) e dos trabalhadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que receberam 7%. , r a i c o g e n se não ! S O I E R R O C S O N RAL E G E V E É GR 7 1 e d r i t r a pa A 17 I D O N E V A GRE D n O Ã Ç A R nente Hino e G T . A R L ( F A E S S TA GRO S DE D IA ASSEMBLE h 2 2 s à , o r b m e t e s de Av. XV de 595), PON ( 1 , Á s G a ç IN u R o b A Re a as, 1365), M ç ngenheiros u E o . b R e ( R A o IB ir VEL (Avenid e A h C n S e CURIT A g C n , E ) . 2 0 (R v. Paraná, 1 O IGUAÇU A ( D A Z 8h30 E 2ª IN O 1 F R S , D ) À a N A O L D Silv , A l) a 6). 1ª CHAM ço Municip 4 a 0 P 1 o , n s , e o t r n b e ad Novem AVA (R. Tir U P A R A U HORAS G 9 e 1 ) S 3 À 8 7 A , D il s Bra CHAMA EM TODO O BRASIL, TRABALHADORES DIZEM NÃO AO REAJUSTE DE 6,5% Os trabalhadores dos Correios já mostraram sua garra! Não aceitaremos calados o reajuste miserável de 6,5%! No Paraná, a proposta econômica foi rejeitada pelos mais de mais de 400 trabalhadores que participaram das assembleias em Cianorte, Guarapuava, Cascavel, Ponta Grossa, Paranavaí, Curitiba, Maringá, Londrina, Foz do Iguaçu, Paranaguá, Umuarama e Campo Mourão. Estamos em ESTADO DE GREVE no Paraná junto com demais trabalhadores dos Correios de todo o Brasil e, caso a ECT não apresente uma proposta melhor no dia 15, vamos dar inicio a uma greve nacional unificada no dia 17 de setembro! A insatisfação com a proposta de 6,5% é tão grande que até os sindicatos pelegos ligados à federação pirata, como São Paulo e Rio de Janeiro, tiveram que recusar o reajuste e aprovar o estado de greve! Se não tiver negociação, vai ter luta! Pois só a luta muda a vida! ECT TENTA USAR PLR PARA AMARRAR NEGOCIAÇÕES DA CAMPANHA SALARIAL Como se já não bastasse o atraso no pagamento da PLR 2013, agora a direção dos Correios tenta usar esse benefício para chantagear os trabalhadores. No dia 5 de setembro, o vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Ives Gandra, tentou amarrar que a negociação da PLR de 2013, 2014 e 2015 estivesse condicionada a não ter greve na campanha salarial deste ano. nacional forte antes das eleições e é por isso que usa a justiça na tentativa de desmobilizar e impedir nosso movimento! Não abrimos mão do pagamento de, no mínimo, R$ 940 de PLR, que foi o valor pago em 2012! Pela proposta da ECT, que ainda não é oficial, R$ 38 milhões seriam distribuídos de forma linear, o que daria cerca de R$ 300 para cada, e os outros R$ 38 milhões seriam divididos de forma escalonada em sete faixas salariais. Não vamos permitir que a direção dos Correios tente usar a PLR como moeda de troca para impedir que os trabalhadores lutem por aumento salarial neste ano! A ECT teme a possibilidade de uma greve www.sintcompr.org.br [email protected] (41) 3222-5024
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