MBA Agronegócios ESALQ

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MBA Agronegócios ESALQ
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ"
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA EM ECONOMIA E GESTÃO DE EMPRESAS
MBA Agronegócios ESALQ
Prof. Fernando Lobo Pimentel
Formação e Experiência
Formação Acadêmica
Eng. Agrônomo – E.S.A- Lavras -MG
Waterways and Inland Transportation – IFIT – Universidades de Liége, Mons e Louven - Belgica
MBA- Executivo - Fundação Dom Cabral-INSEAD
Bacharelando em Direito – Incompleto 4° ano
Experiência Profissional
Senior Trader – Cutrale Quintella Trading
Ger. Logística e Desenvolvimento – Copas Fertilizantes
Ger. Commodities e Securitização – Monsanto do Brasil
Gestor da Consultoria Agrosecurity, do Serviço Climasecurity e da Empresa de Software Agrometrika
Treinamento
Operação de Soja, Óleo e Farelo – ADM – Europoort - Holanda
Operação de Frete Marítimo – SCAC – Shipping – Paris - França
Operação Soja – CPP – A.C Toepfer – Hamburg - Alemanha
Operação de Materias Primas para Ind. de Rações – Arcady – Feed – Londres-UK
Instrumentos de Financiamento Privado
&
Identificação e Gerenciamento
de Risco no Agronegócio
AGENDA
Instrumentos de Financiamento
Financiamento Privado
• Histórico do crédito rural
• O capital financiando a produção
A Seletividade do Capital Privado
• A seletividade do capital privado na agricultura
• Fluxo de financiamento privado
CPR, a principal ferramenta do financiamento rural
• Principais operações com CPR
• Principais agentes operando CPR
Instrumentos lançados em 2004
Algumas operações estruturadas
AGENDA
Identificação dos fatores de risco no crédito para a agricultura
Entendendo o risco do produtor no ambiente agrícola
• Risco clima e seu monitoramento
• Risco fitossanitário e tecnológico
• Risco moral
• Risco preço ou mercado
Gerenciamento do risco de crédito
Consolidação das informações um desafio (assimetria)
Conceito de scoring
Monitoramento de safra
Campanha com commodities para vendas de insumos
Outras medidas para mitigação do risco de crédito ao produtor
AGENDA
Gerenciamento de risco de crédito no agronegócio
Análise de risco para empresas do agronegócio
• Análise convencional: Balanços
• Análise setorial “O risco da cadeia”
- Mercados e produtos sem proteção
- Exposição a risco
- A volatilidade “ Risco ou Oportunidade? “
- Situações comuns
- Árvore de rating julgamental
Análise e gerenciamento de carteiras de recebíveis
Situação de liquidez no campo
A conjuntura 10/11 para os principais financiadores
FINANCIAMENTO
PRIVADO
Histórico do Crédito Rural
• Década de 60, bancos privados buscam modelos nos EUA
• Década de 70, mercado de capitais tem grande desenvolvimento
• Década de 80, moratória eleva o custo do dinheiro e bancos deixam CR-Varejo
• Final dos anos 80, Banco do Brasil fornece 90% do crédito aos produtores
• Início dos 90, Banco do Brasil revê estratégia e deixa de ser banco “social”
• Início dos anos 90, escândalos envolvendo operações com Pró-agro
• Início dos 90, maior oferta de crédito para exportação permite compras antecipadas
• Grande volume de inadimplência contra exportadores obriga a normatização da CPR
• 94, governo aprova a lei da CPR
Histórico do Crédito Rural
• Final dos 90, governo eleva a exigibilidade dos bancos privados para 25% dos Dep. V
• 2000 Bancos privados ensaiam primeiros passos no financiamento de produtores
• 2003 Cresce o volume de oferta das operações de commodity finance
• 2006 São registradas as primeiras operações com CDCA
• 2008 Os primeiros FIDC Agropecuários são lançados
O capital financiando a produção
Cenário Doméstico
• Aumenta a utilização do capital próprio dos produtores na maior parte do cerrado
• Volatilidade afeta caixa de empresas
• Produtor recupera um pouco da liquidez…
• Quebra de safra prejudicam Sul do MS, Norte do PR e Bahia
• …mas perde boa parte se pagar as dívidas históricas (ainda em negociação)
• Pacotes do governo ajudam café e algodão
• Operações estruturadas como FIDC e CDCA ganham volume
SELETIVIDADE DO
CAPITAL PRIVADO
A seletividade do capital privado
• O capital privado é sempre seletivo
• A seletividade varia de acordo com a oferta de recursos
• A globalização acelerou o fluxo de capitais
• A crise gerou um “bloqueio” da liquidez interbancária
• A percepção de risco é um fator psicológico
• As tradings e coops estão em evidência
• Empresas de fertilizante também
A seletividade do capital privado na agricultura
• Falta de garantias
• Ambiente altamente especulativo e pouco transparente
• Falta de capacitação no gerenciamento de risco
• Falta de procedimentos jurídicos confiáveis
• Histórico de fraudes => obriga o uso de collateral managers
• Falta de regulamentação do setor
• Elevado custo operacional para bancos privados
• Movimento tipo “manada”
Fluxo do Financiamento Privado
Sistemas de Criação
$
Abatedouro
Cria + Recria
Pasto
Uréia
Ciclo
Completo
Sistema
Financeiro
$
Pasto +
Confinamento
Manejo de
Risco
Contratos e
Hedging
Confinamento
Boi
Ração
Fluxo do Financiamento Privado
Exportadores
$
Sistema
Financeiro
$
Produção Industrial da Usina
$
$
Produtores
$
Álcool
Açúcar
Energia
$
Fertilizantes
$
Cooperativas
$
$
Produção Agrícola da Usina
Defensivos
$
Cana Própria
$
Cana
Cana
Arrendada
Fluxo do Financiamento Privado
$
Sistema
Financeiro
$
Exportadores e
Agroindústria
$
Insumos
Fertilizantes
$
$
Cooperativas
$
$
Distribuidores
Defensivos
Sementes
$
Intercompany
Grãos
$
Produtor
Produtor
Produtor
Produtor
Produtor
Produtor
Produtor
Produtor
CPR
A FERRAMENTA DO FINANCIAMENTO RURAL
Principais operações com CPR
• Mercado primário Financeiro (CPRs Fin. ou Fis. registradas na BBM ou Cetip)
- Bancos Público (BB principal)
- Bancos Privados
- FIDCs
• Mercado Balcão
- Fabricantes e distribuidores de insumos*
- Tradings
- Cooperativas
- Distribuidores de máquinas e equipamentos*
* CPRs, nestes casos, são originárias das operações de “troca”
Principais agentes operando CPR
• Bancos Locais e FIDCs
- Operações de Commodity Finance* com Cerealistas e Cooperativas
• Bancos Locais e FIDCs
- Financiamento de custeio com Produtores
- Financiamentos fora das linhas de custeio (todos)
• BBM
- Comercialização no mercado secundário
• Tradings e Cooperativas
- Comercialização, “troca” e funding
• Fabricantes de Insumos e seus distribuidores
- “Troca”
Principais Limitações das Operações com CPR (no repasse)
• As seguradoras têm pouco interesse em oferecer seguro garantia para CPR’s
• Serviço de Collateral Management é caro e nem sempre garante a liquidez dos títulos
• Os emitentes das CPRs não conseguem aval de bancos, salvo CPRs BB (repasse já é
menos frequente). Espaço para as empresas Securitizadoras (Nova Lei 2004).
• Bancos avalistas são eventuais concorrentes na cessão de créditos
• Imperfeição do hedging em algumas commodities
INSTRUMENTOS LANÇADOS EM 2004
Títulos lançados em 2004
NPR
Duplicata Rural
Contratos de Compra e Venda
Certificado de Depósito (CD)
Warrant
CPR
1994
CPR
Financeira
1996
CDA/WA
CDCA
LCA
CRA Agrinote
2004
2005
Certificado de Depósito (CD) X Certificado de Depósito Agropecuário(CDA)
Conhecimento de depósito (Decreto 1.102/1903):
•
•
•
Representativo de mercadoria, seu endosso representa tradição;
Negociação física (transferência da cártula);
A negociação era fato gerador de ICMS / Nota Fiscal;
Certificado de depósito agropecuário (Lei 11.076/2004):
•
•
•
•
Promessa de entrega de mercadoria depositada;
Negociação eletrônica (endosso eletrônico);
Não transfere a propriedade da mercadoria a cada negociação, não gera ICMS;
O comprador do CDA é quem define o momento da tradição da mercadoria.
Fonte : Buranello & Passos Advogados
Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA)
Direitos Creditórios vinculados ao CDCA:
–
–
–
–
–
CPR
Contratos Comerciais
CDA/WA
NPR
Duplicatas
•
Obrigatoriedade do registro dos direitos creditórios em sistema de registro e de
liquidação financeira de ativos autorizado pelo Banco Central do Brasil - (CETIP –
Câmara de liquidação e custódia, ou BBM (BM&F) – Bolsa de Mercadorias e Futuros).
•
Devem ser custodiados em instituições financeiras ou outras instituições autorizadas
pela CVM a prestar serviço de custódia de valores mobiliários.
Fonte : Buranello & Passos Advogados
ALGUMAS OPERAÇÕES ESTRUTURADAS
COM TÍTULOS AGRÍCOLAS
Operação Estruturada com Títulos Agrícolas
Brasil
Europa
Trader
de
Fertilizantes
Canadá
$
Fertilizantes
CPR,CDA/WA,Penhor, etc…
Garantia
Parcial
Soja
Local
Trading
Grower
$
Banco
Fertilizante
Garantias
Relação Negocial
Fluxo Financeiro
Inspect/Coll.
Manager
Global
Trader
(off taker)
Afiliada
no exterior
Produtor
de
Fertilizantes
Trade Finance X Commodity Finance
Trade Finance Tradicional
• Baseada nas necessidades de capital de giro
• Análise de crédito fundamentada em Balanço
• Linhas de Crédito limitadas a empresas em boa situação
• Forte competição e baixo retorno (ROEC)
• Estruturação simples
Commodity Finance (em crescimento)
• Baseada na cadeia de suprimentos
• Operações “ Tailor made”
• Lastreada em ativos (estoque, CPR, CDA/WA, penhor, etc…)
• Estruturas de prazo mais longo
• Melhores taxas
Operações com CDCA
CPRs
Trading
(off taker)
Produtor
Produtor
Produtor
Recebíveis*
CPRs
Emissão de CDCA
Empresa de
Fertilizantes
Fundo,
Banco, etc…
$
Análise da qualidade da carteira
e estima o seu valor.
* CPRs originadas das operações de troca
FDIC
Diferentes
Níveis de
Cotistas
Regulação
da CVM
Produtor
Produtor
Produtor
Liquidação
Recebíveis*
FDIC
Cotistas
$
Empresas
e Coops
Análise da qualidade da carteira
e estima o seu valor.
* CPRs originadas das operações de troca
Cessão de Crédito
R$
Trading
(off taker)
Produtor
Produtor
Produtor
Cessão de
Crédito
Empresa de
Defensivos
IDENTIFICAÇÃO DOS FATORES DE RISCO
NO CRÉDITO PARA A AGRICULTURA
Entendendo o risco no ambiente agrícola
FATOR DE RISCO
MITIGAÇÃO
Relação Solo - Clima - Planta
Zoneamento Agroclimático
Microclima
Agricultura de Precisão
Eventos Críticos (seca, geada, etc)
Seguro Rural
Catástrofes
Fundo de Catástrofes
Risco Clima
Risco Clima
Risco Clima
Risco Clima
Entendendo o risco no ambiente agrícola
FATOR DE RISCO
MITIGAÇÃO
Falta de Rotação de Culturas
Planejamento da Produção e Uso
da Safra de Inverno
Utilização de Variedades Pouco
Adaptadas
Seguir Recomendações Técnicas
e Uso de Sementes Certificadas
Endemias e Epidemias
Vazio Sanitário, Variedades
Resistentes e Controle
Fitossanitário
Mapa de dispersão da ferrugem asiática da soja – Safra 2008/09
Safra 2008/09
Detecção de ferrugem asiática
Fonte: Consórcio Antiferrugem
Fonte: Consórcio Antiferrugem
Presença da ferrugem laranja na Cana de Açúcar – Safra 2010
As variedades SP89-1115,
RB855156 e RB867515
apresentam reação
intermediária/suscetível
As variedades CTC1, CTC2,
CTC4, CTC5, CTC6, CTC7,
CTC8, CTC10, CTC11, CTC12,
CTC13, CTC14, CTC15, CTC16,
CTC17, CTC18 e CTC20, SP791011, SP80-1816, SP80-1842,
SP80-3280, SP81-3250, SP832847, SP91-1049, RB835486,
RB855453 e RB855536 são
classificadas como resistentes.
Fonte: CTC
Entendendo o risco no ambiente agrícola
Contratos mal elaborados ou mal comunicados
Preços
Quedas acentuadas
Altas acentuadas
Otimismo rural-Alavancagem
Hedge : Imperfeito ou Ausente
Elevado endividamento histórico
Aspectos Jurídicos
Código Civil de 2002
Código do Consumidor
Descompasso custo X receita
Pede ajuda do Governo ?
Commodities
(receita)
Custo
Insumos
(Custo)
Commodity
GERENCIAMENTO DO RISCO
DE CRÉDITO NO AGRONEGÓCIO
CONSOLIDAÇÃO DAS INFORMAÇÕES QUE VÊM
DO CAMPO – UM DESAFIO
Norte
Diagrama da dispersão
de resultados
(41 Produtores)
-180%
-160%
-140%
-120%
-100%
-80%
-60%
-40%
-20%
Leste
Oeste
-20%
-40%
-60%
-80%
-100%
-120%
-140%
-160%
-180%
Sul
Serviço de Meteorologia
Efeito da volatilidade
1.600,0
43,0
00-18-18
Soja (Sapezal)
42,0
1.400,0
41,0
1.200,0
1.000,0
39,0
38,0
800,0
37,0
600,0
36,0
400,0
35,0
t/0
9
9
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ou
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ju
n
8
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ai
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m
8
ab
ar
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m
v/
fe
ja
n
08
34,0
/0
8
200,0
R$/saca
R$/ton
40,0
É possível consolidar as informações
O CONCEITO
DE
SCORING
Objetivos
• Desenvolver e definir uma metodologia de avaliação de clientes
tomadores de crédito, denominada “Credit Scoring”. Deve-se atribuir
intervalos e notas para parâmetros quantitativos e valores para
parâmetros qualitativos. Para cada item valorizado, deve-se atribuir
pesos de acordo com a sua importância no contexto de avaliação de
risco do tomador.
2
Conceito
• Um sistema de “Credit Scoring” analisa informações de negócios,
mercados, patrimoniais, entre outros, associando valores numéricos
a cada um dos parâmetros em questão, muitas vezes qualitativos,
objetivando determinar uma pontuação associada ao risco potencial
do cliente. Esta pontuação é o parâmetro para a definição do crédito.
• Um dos principais propósitos de uma sistemática de “Credit Scoring”
é agilizar a concessão de crédito aos clientes, através de uma
análise quantitativa e qualitativa de informações a respeito dos
mesmos.
• Em seguida a esta abordagem, é necessário criar uma classificação
de risco onde, para cada nível de risco, uma classificação
determinará quais os parâmetros de crédito dos clientes (limite de
crédito, prazo de financiamento, inadimplência tolerada, etc).
• A análise financeira das informações do cliente também será alvo de
análise (Endividamento, Resultados Operacionais e Fluxo de Caixa)
para definição dos parâmetros de crédito dos clientes.
Fluxo da Sistemática
Seleção
do Cliente
Empresa
Produtor?
Definição
dos
Parâmetros
Internos
Documentação
Necessária
Definição
dos
Parâmetros
Externos
Pontuação
Classificação
de
Risco
“Credit Scoring”
Parâmetros
de Crédito
(Limite, Prazo)
Análise
Financeira
Parametrização do Risco
• O Credit Scoring pode ser direcionado para qualquer ramo de
atividade e deve relevar os fatores de risco inerentes à atividade em
questão.
• No caso do seguro, por exemplo, o scoring de risco é a base para o
cálculo atuarial que serve para definir o Prêmio e os limites para
cobertura de sinistros.
• Um exemplo bastante freqüente no nosso “dia a dia” é o seguro de
automóveis. Neste caso, o primeiro documento a ser preenchido na
requisição de um seguro são os dados relativos ao veículo que
servirá para definir o perfil de sinistralidade do bem. Posteriormente,
é definido o perfil do usuário e a região de maior freqüência de uso
do bem em questão.
• No caso das operações de crédito, analogamente, o sinistro é
determinado pela inadimplência.
Ref. Soja/Milho
Parâmetros do Risco Agrícola
• Distribuição de Risco/Cultura (DRC)
Peso: 1,0
Descrição: % de participação por cultura X viabilidade econômica
Metodologia de Pontuação: As duas principais culturas deverão
ser definidas em % de área plantada no ciclo de verão. Se houver
uma terceira cultura, ignorar e ratear esta área pelas duas
principais, de maneira que a conta feche em 100%. Os números
podem ser arredondados. Ex: 30% milho, 50% soja e 20% arroz.
Neste caso, considerar 65 % soja e 35% milho
Fator de Contribuição
Índice de Viabilidade (0 a 10,0)
RC
Soja
0,65
8,0
5,2
Milho
0,35
6,0
2,1
DRC
7,3
Ref. Soja/Milho
• Localização
Parâmetros de Logística
Peso: 2,5
Descrição: Localidade da propriedade produtiva do tomador.
Metodologia de Pontuação: A cada região será associada uma
pontuação que variará de 0 a 10, previamente definida pela Área de
Crédito e Cobrança. Este fator está relacionado à quebras de safras
anteriores ou risco de quebras futuras, ex: solo arenoso, clima
impróprio, problemas fitossanitários, fronteiras agrícolas, etc…
•RS-SC-PR
10,0
•SP-MG
8,0
•MS-GO-BA-MA
6,8
•MT-S
4,8
•MT-N
3,6
Mapa de Viabilidade da Soja
CBOT 12.50/bu
Itaquatiara
São Luiz
53,1 scs
Porto
Velho
Xambioa 44,6
45,3 scs/ha
Imperatriz
scs
39,5 scs/ha
Faixa 3
Nova
Xavantina
Cáceres
Faixa 2
Sorriso
Bolívia
Faixa 1
R.Verde
37,2 scs
São
Simão
23,9 scs/ha
Vitória
Paraguay
Santos
Paranaguá
São Francisco do Sul
Sto. Angelo
Ferrovia
Rodovia
Argentina
Rio Grande
Área plantada
Custo do Plantio em sacas
Uruguay
Hidrovia
Rio
Divisa
Ref. Soja/Milho
• Percentual de área cultivada arrendada
Peso: 2,5
Parâmetros
Descrição: A quantidade de área produtiva arrendada pelo cliente
Metodologia de Pontuação: A pontuação variará de 0 a 10,0
dependendo do percentual de área produtiva arrendada pelo do
cliente de forma inversamente proporcional. Ex: 0% de área
arrendada = 10,0  100% de área arrendada = 0.
•0% de área arrendada
10,0
•25% de área arrendada
7,5
•50% de área arrendada
5,0
•75% de área arrendada
2,5
•100% de área arrendada
0,0
Ref. Soja/Milho
• Garantias
Peso: 2,5
Parâmetros
Descrição: Garantias relacionadas aos bens patrimoniais do cliente.
Metodologia de Pontuação: Haverá condições de garantias que
determinarão a pontuação, da seguinte forma:
•Fiança Bancária
10,0
•CDA/WA
10,0
•Hipoteca
8,0
•Cédula de Produto Rural (CPR 1°)
8,0
•Cédula de Produto Rural (CPR 2°)
6,0 *
•Cédula de Produto Rural (CPR 3°)
6,0 *
•Nenhuma
0,0
* Ver lastro
Ref. Soja/Milho
• Produtividade/Tecnologia
Parâmetros
Peso: 1,0
Descrição: A quantificação da produtividade do cliente comparada à
média da produtividade da sua própria região. A sistemática de
cálculo deverá associar a cada cultura e a cada região os índices de
produtividade, específicos de cada uma delas.
Metodologia de Pontuação: Haverá comparativos entre a
produtividade do cliente comparada com a da sua região, ou seja:
•Acima da média
10,0
•Na média
5,0
•Abaixo da média
0,0
Ref. Soja/Milho
• Parecer do Vendedor ou Representante de Vendas
Parâmetros
Peso: 0,5
Descrição: Refere-se as condições da propriedade, maquinaria,
tecnologia, e da própria percepção do representante comercial sobre
as condições do cliente.
Metodologia de Pontuação: Haverá escalas qualitativas que
determinarão a pontuação, ou seja:
•Excelente
10,0
•Bom
5,0
•Regular
0,0
Ref. Soja/Milho
• Outras Fontes de Renda*
Parâmetros
Peso: 0,5
Descrição: Informações a respeito das principais fontes de renda do
cliente. Deve-se considerar apenas as atividades que participam com
mais de 20% do total da receita mensal do cliente. Ex. Outras
culturas produtivas, comércio, indústria, etc.
Metodologia de Pontuação: Haverá escalas que determinarão a
pontuação, da seguinte forma:
•Uma fonte de renda
0,00
•Duas fontes de renda
5,0
•Três ou mais fontes de renda
10,0
* Fonte de renda pressupõe atividade que remunera regularmente e
em valor expressivo em relação à atividade agrícola. Ex: Posto de
Gasolina , Supermercado , Profissional Liberal ( renda significativa ) ,
etc...
Ref. Soja/Milho
• Grau de Endividamento (GE)
Parâmetros
Peso: 2,50
Descrição: Pode ser feito individualmente ou estimado por região.
No caso da análise individual, pode ser solicitada a certidão do
endividamento bancário emitida pelo BC, via agência do Banco do
tomador. O endividamento com fornecedores de insumos pode ser
pedido na ficha cadastral.
Metodologia de Pontuação: É determinado pela relação entre a
dívida de safras passadas a amortizar pós colheita (DPA) ÷ pela
renda bruta projetada (RBP) :
•GE > 75 %
0,0
•GE 74  50%
2,5
•GE 49  25%
5,0
•GE 24  15%
7,5
•GE 14  0%
10,0
Ref. Soja/Milho
• Informações do SERASA + TJ
Parâmetros
Peso: 0,25
Descrição: Informações de problemas de crédito fornecidas por esta
empresa.
Metodologia de Pontuação: Haverá
determinarão a pontuação, ou seja:
escalas
•Com protesto e execução
0,0
•Com protesto ou execução
5,0
•Sem Restrição
10,0
qualitativas
que
Ref. Soja/Milho
• Informações Externas
Parâmetros
Peso: 0,50
Descrição: Informações colhidas junto a outros fornecedores,
prestadores de serviço, bancos, etc., sobre o cliente.
Metodologia de Pontuação: Haverá escalas qualitativas que
determinarão a pontuação, ou seja:
•Sem restrição
10,0
•Com restrição
0,0
Ref. Soja/Milho
• Histórico junto à Empresa (clientes recorrentes)
Peso: 2,00
Parâmetros
Descrição: Informações históricas do relacionamento do cliente
junto à Empresa, principalmente quanto à pontualidade no
cumprimento das suas obrigações.
Metodologia de Pontuação: Haverá escalas que determinarão a
pontuação, da seguinte forma:
•Novo
0,0
•Duas safras com atraso
0,0
•Três safras com atraso
0,0
•Duas safras sem atraso
5,0
•Três safras sem atraso
7,5
•Mais que três safras sem atraso
10,0
INFORMAÇÕES FORNECIDAS PELO CADASTRO E DOC’S
•Distribuição de Risco/Cultura (DRC)
•Localização
Sistemática de Cálculo
•Percentual de área arrendada
0 a 10,0 pontos
0 a 25,0 pontos
0 a 25,0 pontos
•Garantias
0 a 25,0 pontos
•Produtividade/Tecnologia
0 a 10,0 pontos
•Parecer do Representante
0 a 5,0 pontos
•Fontes de Renda
0 a 5,0 pontos
•Grau de Endividamento
0 a 25,0 pontos
•Total de pontos
0 a 130,0 pontos
INFORMAÇÕES FORNECIDAS POR CRÉDITO E COBRANÇA
•Informações do SERASA
0 a 2,5 pontos
•Informações Externas
0 a 5,0 pontos
•Histórico junto à Empresa
0 a 20,0 pontos
•Total de pontos
0 a 27,5 pontos
Sistemática de Cálculo
APROVAÇÃO DOS LIMITES DE CRÉDITO
• < 78,7 pontos
Crédito Negado
• 78,7<->105,0 pontos
Sujeito ao Comitê de Crédito
• 105,0 <->157,5 pontos
Crédito Aprovado
* Estes parâmetros devem servir de suporte aos limites de alçada
Benefícios Esperados
• Objetividade e precisão na concessão de crédito;
• Agilidade e critério nas decisões de crédito;
• Redução de perdas;
• Padronização dos procedimentos;
• Agilidade no processo de vendas
CAMPANHAS COM COMMODITIES
PARA VENDA DE INSUMOS
Tipos de operação e sua aplicabilidade
Por compartilhamento de risco
A- Transferência total de risco => Preço+ Basis + Crédito
Definidas por acordos operacionais com Tradings
Aplicabilidade: Soja e Café
B- Transferência parcial de risco => Preço + Basis
Definidas por acordos operacionais com Tradings, operações independentes ou
assunção de crédito.
Aplicabilidade: Soja, Milho, Algodão e Café
C- Sem transferência de risco
O risco é assumido totalmente pelo financiador
Aplicabilidade: Soja, Milho, Algodão e Café
Tipos de operação e sua aplicabilidade
Por modalidade
Tipo
Conceito
Aplicação
Restrição
Troca
Pre-fixação de paridade
insumo X grão com
liquidação física
Mercados com
tendência
mista ou de baixa
Mercados muito
voláteis
Securitização
Utilização do grão fisico
ou penhor do mesmo como
garantia
Em qualquer
situação de
mercado
Sem restrição
Índice
Pre-fixação de paridade
insumo X grão com
liquidação financeira
Mercados com
tendência
mista ou de baixa
Mercados muito
voláteis
Opções
Pre-fixação de preço
mínimo para uma
determinada commodity
Mercados com
tendência
mista ou de baixa
Sem restrição
Cessão de
Crédito
Habilitação do seu recebível,
em contrato de C/V ou CPR
do produtor já celebrado
com uma trading.
Verificar a qualidade do
Contrato (off taker) pois
neste momento assume-se
um risco adicional*
* Existem salvaguardas jurídicas mas o default de uma trading geraria transtornos legais
MONITORAMENTO DE SAFRA
Sistema de Monitoramento Agrícola para Gerenciamento de Risco
1) Croqui Digital
Feito antes da contratação da CPR ele é obtido por uma trilha de um
receptor GPS que forma todo o polígono da área contratada. Este
trabalho pode ser feito por técnicos da fazenda ou por Técnicos da
Globalsat mediante contratação.
Fonte:
2) Relatório de Qualidade de Germinação
• São realizados no período de 10 a 30 dias pós plantio.
• Eles informam a Qualidade de Germinação em 5 Níveis.
• São elaborados com supervisão de campo por Técnicos especializados da Globalsat.
Tais técnicos são munidos de Kit´s de monitoramento composto por:
•Pocket PC
•GPS
•Croqui Digital
•Software de Coleta
•Sistema de Foto Digital
Georreferenciada
Fonte:
3) Mapa de Potencial de Produtividade
• São realizados no período de 50 a 30 dias antes colheita.
• De forma simples e didática demonstram o potencial produtivo da área de interesse
• Informa: Agrimensura, Estatística de cada categoria produtiva e sua localização.
Fonte:
4) Mapa de Estimativa de Colheita
• São realizados somente em áreas consideradas problemas pelo cliente.
• Eles informam a produção em cada categoria com variação de 10 em 10 sacos
• Ajuda a coibir o desvio de produção
•Pocket PC
•GPS
•Croqui Digital
•Software de Coleta
•Sistema de Foto Digital Georreferenciada
•Imagem de Satélite
•Mapa de Potencial de Produtividade
Fonte:
OUTRAS MEDIDAS PARA MITIGAR
O RISCO DE CRÉDITO AO
PRODUTOR
Principais Ações
• Uso de seguro rural em operações de crédito
• Uso de hedging em operações de crédito
•Troca
•Opções
•Índice
• Seguro de Crédito
ANÁLISE DO RISCO EMPRESA NO
AGRONEGÓCIO
Análise de Crédito : Empresas
Middle Mkt: a análise de crédito não deveria ser fundamentada apenas no Balanço da empresa
As normas de contabilização “tentam cercar” as operações com derivativos - Sarbanes-Oxley
Falhas na auditoria
Complexidade na avaliação dos ativos
A gestão dos riscos commodity e câmbio ainda é um desafio para muitas empresas
Volatilidade nos mercados cresceu muito nos últimos 4 anos e deve continuar
Aspectos operacionais e posicionamento estratégico são fundamentais nas análises
Análise setorial “O risco da cadeia”
Nível de transparência e liquidez
Risco à exposição cambial
Ameaças competitivas de outros mercados: café em expansão na Ásia, fibras sintéticas, etc.
Subsídios internacionais e proteções tarifárias
Barreiras não-tarifárias
Ações governamentais domésticas
Mercados e produtos sem proteção
• Inexistência e/ou qualidade do hedging
• Transparência e procedimentos comerciais (Contratos no Mercado Físico)
• Poucos profissionais preparados para operar em ambiente de risco
• Mercados com “exposição cambial indireta”, ex: milho
• Mercados regulamentados
Exposição a risco (visão didática)
Inputs
Produção
Outputs
Transformação
Comercialização
Fatores de risco: tempo, câmbio, correlação insumo x produto, etc…
Inputs === Baixa Correlação === Outputs
Situações Comuns
Mercado
Agente 1
Moeda
Agente 2
Moeda
Agente 3
Soja
Dist. Insumos
R$
Produtor
Soja
Trading
Insumos
Ind. Insumos
U$
Dist.Insumos
R$
Produtor
Insumos
Ind.Insumos
R$
Dist.Insumos
Soja
Produtor
Milho
Produtor
Milho
Granjeiro
Frango
Agro-indústria
Café
Dist.Insumos
R$
Produtor
Café
Agro-indústria
Fertilizantes
Importador
U$
Misturadora
R$
Produtor
Transportes
Transportador
Diesel
Trading
U$
Produtor
Gestão
Fertilizante
Operação
Comercial
Matriz de Vendas
Modalidades de vendas
Procedimentos de crédito e cobrança
Operação
Logística e
Industrial
Estrutura logística
Industrialização nominal e operacional
Posição na cadeia de suprimentos
Estoque de passagem
Administração
Sistemas de gestão - ERP
Certificações de qualidade
Profissionalização do corpo diretivo
Tempo de operação da empresa
Gestão de Risco
Fertilizantes
Fonte :
Estruturação do hedging Moeda
Liquidez
Seca
Corrente
Rating da
Operação
Geral
Imediata
Endividamento
Geral
Financeiro
Balanço
De curto prazo
De longo prazo
Vendas
Crescimento
Estável
Declinio
Rentabilidade
Gestão
Fertilizante
Sobre vendas (Evolução)
Sobre vendas (Vertical)
Sobre PL (Evolução)
Sobre PL (Vertical)
Fertilizantes
Fonte :
Rating
Serviços de Rating
Software de Rating
ANÁLISE E GERENCIAMENTO DE
CARTEIRA DE RECEBÍVEIS
Gerenciamento de recebíveis
Elementos do Título
Originador
Segmento
Título de Crédito
Elementos do Ambiente
Acompanhamento do Clima
Aspectos Fitossanitários
Indexador
Fatores Logísticos
Vencimento
Estimativa de Endividamento/Capitalização
Garantia
Programas de Recuperação de Renda (Gov.)
Exposição R$
Meso Região de Produção do Tomador
Área Explorada e Cultivada (ha)
Rentabilidade Projetada
Matriz de Produção
Arrendamento
Armazenagem
Tecnologia e Custo
Produtividade
Formação do Preço Médio
Relatórios Gerenciais
8%
16%
16%
14%
32%
17%
36%
4%
12%
8%
18%
CPR Física (1)
8%
Fertilizante Rad.
Fertilizante Fol.
4%
CPR Física (2)
CPR Financeira
9%
Penhor
6%
Warrant
12%
Originador
Segmento
Recebível
Fertil. Rad. 3
Defesa de
Crédito
SERASA,
etc...
Distribuidor
Forense
Pendências
Cartório de
Registro do
Imóvel
Pendências
Cartório de
Protestos
( Domicílio
Indexador
Vencimento
Garantia
Fertil. Rad. 4
9%
Fertil. Rad. 5
21%
Por segmento
Por tipo de título
CPF / CNPJ
Fertil. Rad. 2
Semente Milho
Defensivos
Máquinas
Trading
Coop. Soja
Coop. Café
Duplicata
28%
Fertil. Rad. 1
21% Semente Soja
Por originador
Meso Região Município de
Exposição R$ de Produção
Produção
(emitente)
(emitente)
Área
Safra Verão ou Perene
Explorada Arrentamento
1° Cultura
2° Cultura
(ha)
%
Emitente
Emitente
Safra Inverno
%
1° Cultura
Emitente
%
2° Cultura
Emitente
%
Score
(0-100)
Empresa 1
Defensivos
CPR
nenhum
Nada Consta
N/D
Nada Consta
Soja
30/4/2009
Penhor
160.955,00
SEGO
Mineiros
730
32,67%
Soja
85
Milho
15
Milho
60
Sorgo
15
67
Empresa 1
Defensivos
CPR
Cheque sem
fundo
Nada Consta
N/D
Protesto de
Título (R$ valor)
Soja
30/4/2009
Penhor
152.456,00
SEGO
Jataí
632
37,80%
Soja
87
Milho
13
Milho
61
Sorgo
5
54
Empresa 1
Defensivos
CPR
Protesto CPR Nada Consta
N/D
Nada Consta
Milho
30/9/2008
First Loss
10%
121.502,50
SUMT
Itiquira
1325
27,54%
Soja
100
Milho
0
Milho
25
Sorgo
8
58
Empresa 1
Defensivos
CPR
nenhum
Nada Consta
N/D
Nada Consta
Milho
1/10/2008
First Loss
10%
222.241,80
SUMT
Pva do Leste
2453
28,56%
Soja
100
Milho
0
Milho
35
Sorgo
15
73
Empresa 2
Defensivos
CPR
nenhum
Nada Consta
N/D
Protesto de
Título (R$ valor)
Algodão
2/10/2008
First Loss
10%
154.960,60
BR163
Lucas do Rio
Verde
834
11,09%
Soja
70
Algodão
0
Milho
35
Sorgo
0
47
Empresa 3
Fertilizantes
Duplicata
nenhum
Nada Consta
N/D
Nada Consta
R$
30/6/2008
Penhor
27.600,00
NOPR
Maringá
96
0,00%
Soja
72
Milho
28
Milho
60
Trigo
40
92
Banco 2
Banco 3
Banco 4
Banco 5
Banco 1
Emite
CDCA
Registro
Carteira
Cooperativa
Fonte :
BackOffice
Inteligência Ativa®
Central de
Registro/Cetip
Cotista 1
Cotista 2
Cotista 3
Cotista 4
FIDC
Securitiza
Carteira
Registro
First Loss
25%
Carteira
Revenda
Fonte :
BackOffice
Inteligência Ativa®
Central de
Registro/Cetip
SITUAÇÃO DE LIQUIDEZ NO
CAMPO
Indicador de Solvência:
Agricultura x Demais Setores
Ijuí/RS
Londrina/PR
PRODUTOR
REFERÊNCIA
Uberlândia/MG
Sapezal/MT
Luis Ed. Magalhães/BA
CELULOSE
FERTILIZANTES
2,55%
23,56%
8,63%
13,64%
9,07%
10,67%
GAFISA
CAMARGO CORREA
MRV ENGENHARIA
MINERAÇÃO
2,41%
Dourados/MS
Rio Verde/GO
CONSTRUÇÃO
CIVIL
ENDIVIDAMENTO FINANCEIRO/
PATRIMÔNIO
VALE DO RIO DOCE
36,52%
22,65%
18,56%
22,58%
ARACRUZ CELULOSE
HERINGER
76,60%
29,11%
Rating Julgamental – Produtor Referência
A
A
A
A
A
A
A
B
B
B
B
B
B
B
C
C
C
C
C
C
C
D
D
D
D
D
D
D
E
E
E
E
E
E
E
IJUÍ
LONDRINA
DOURADOS
UBERLÂNDIA
RIO VERDE
SAPEZAL
LUÍS ED.
MAG.
PRODUTOR REFERÊNCIA
Saldo de Caixa
(3 Safras)
(R$/ha)
Endividamento
Financeiro
(R$/ha)
Valor do
Patrimônio
(R$/ha)
Endividamento
Financeiro /
Patrimônio
Rating
Julgamental
(padrão BC)
Ijuí/RS
Londrina/PR
Dourados/MS
Uberlândia/MG
Rio Verde/GO
Sapezal/MT
Luis Eduardo Magalhães/BA
1.611,7
921,0
-672,2
750,2
1.135,6
1.564,1
995,9
438,3
592,7
1.903,9
500,6
785,6
685,2
946,8
18.166,3
23.231,7
8.080,3
5.797,7
5.757,9
7.556,6
8.874,2
2,4%
2,6%
23,6%
8,6%
13,6%
9,1%
10,7%
A
B
D
B
B
A
C
Fonte: AGROMETRIKA
A CONJUNTURA PARA OS
PRINCIPAIS FINANCIADORES
Qual o formato da crise ?
Conjuntura para o Setor de Insumos
• Nível de contas em aberto
Obs: varia de acordo com o segmento de insumos e região de atuação
• Alta volatilidade nas bolsas persiste (existe uma bolha?)
• Novas tecnologias
• Facilitação dos registros de novos produtos defensivos, aumento da competição
• Risco climático (Clima errático)
• A questão da liquidez ainda não está totalmente sanada
• Aperto no orçamento de algumas grandes corporações
Desafio para os Bancos
• Interesse no segmento Agro é grande mas a assimetria da informação
assusta os bancos
• Emprestar além do ciclo normal das culturas
• Minimizar o “efeito manada” seguindo a tendência do oportunismo
• Volatilidade das commodities
• Risco País (melhor percepção)
• Operações com recebíveis com “first loss” é uma das tendências
Conjuntura para as Tradings e Coops
• Concentração da Demanda (China)
• Alta volatilidade nas bolsas (ajustes)
• Alta volatilidade nos prêmios de exportação
• Alta alavancagem em U$ (herança de 2008)
• Aumento do risco de default em contratos (Retração das margens no campo)
Obrigado !
Fernando Pimentel
[email protected]
www.agrosecurity.com.br
55 19 3826 4224 PABX
55 11 9905 7296 Celular