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Contas anuais consolidadas
Relatório de auditoria
Memória
Demonstrações de resultados
Balanço
Relatório de gestão
Relatório Anual 2006
114
Balanços Consolidados
em 31 de Dezembro de 2006
BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO
(Milhares de euros)
ACTIVO
A) ACTIVOS NÃO CORRENTES
I. Imobilizações corpóreas (nota 4)
II. Projectos de concessões (nota 5)
III. Investimentos imobiliários (nota 6)
IV. Outros activos intangíveis (nota 7)
V. Goodwill de consolidação (nota 8)
VI. Investimentos contabilizados pelo método de equivalência patrimonial (nota 9)
VII. Activos financeiros não correntes (nota 10)
VIII.Activos por impostos diferidos (nota 11)
IX. Outros activos não correntes
B) ACTIVOS CORRENTES
I. Existências (nota 12)
II. Devedores comerciais e outras contas a receber (nota 13)
- Clientes por vendas e prestação de serviços
- Pessoal
- Activos por impostos correntes
- Outras contas a receber e provisões
III. Investimentos financeiros correntes
IV. Caixa e equivalentes
V. Outros activos correntes
TOTAL ACTIVO
As Notas anexas número 1 a 29 descritas na Memória e o Anexo I são parte integrante deste Balanço Consolidado.
2006
2005
20.028.404
993.490
5.298.226
2.630.411
307.651
329.149
9.579.598
506.517
356.707
26.655
8.849.598
839.467
4.194.103
2.008.134
212.115
255.777
141.207
707.006
464.928
26.861
7.098.442
4.418.087
1.831.266
1.429.575
1.045
200.507
200.139
129.004
710.596
9.489
5.457.098
3.447.499
1.591.424
1.136.479
356
247.249
207.340
31.576
375.035
11.564
27.126.846
14.306.696
BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO
(Milhares de euros)
PASSIVO
2006
2005
A) PATRIMÓNIO LÍQUIDO (NOTA 14)
PATRIMÓNIO LÍQUIDO DA DOMINANTE
I. Capital subscrito
II. Prémio de emissão
III. Reservas da sociedade dominante
IV. Reservas em sociedades consolidadas
V. Diferenças de conversão
VI. Resultado da sociedade dominante
VII. Dividendo por conta entregue no exercício
VIII.Valores próprios
PATRIMÓNIO LÍQUIDO DE ACCIONISTAS MINORITÁRIOS
3.008.900
2.194.080
284.636
145.435
722.502
715.314
(127.414)
542.207
(88.600)
0
814.820
1.979.749
1.834.258
274.471
145.435
471.865
626.262
31.357
413.126
(81.298)
(46.960)
145.491
B) PASSIVOS NÃO CORRENTES
I. Proveitos diferidos (nota 15)
II. Provisões para riscos e gastos (nota 16.1)
III. Recursos alheios de l/p (nota 17)
III. Credores l/p (nota 18)
IV. Passivos por impostos diferidos (nota 11)
V. Dívidas não correntes com empresas associadas
17.972.773
400.758
60.323
16.372.263
417.843
719.862
1.724
8.010.874
456.274
55.570
6.681.029
610.019
207.101
881
C) PASSIVOS CORRENTES
I. Recursos alheios c/p (nota 17)
II. Credores c/p
- Fornecedores
- Pessoal
- Passivos por impostos correntes
- Outras contas a pagar
III. Dívidas correntes com empresas associadas
IV. Provisões para operações comerciais (nota 16.2)
6.145.173
2.824.389
3.155.502
2.777.122
13.485
183.084
181.811
3.102
162.180
4.316.073
1.810.865
2.385.068
1.967.977
6.936
142.610
267.545
1.531
118.609
27.126.846
14.306.696
TOTAL PASSIVO
Contas anuais consolidadas
As Notas anexas número 1 a 29 descritas na Memória e o Anexo I são parte integrante deste Balanço Consolidado.
115
Relatório Anual 2006
116
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS CONSOLIDADAS DOS EXERCÍCIOS ANUAIS
TERMINADOS EM 31 DE DEZEMBRO (Milhares de euros)
Volume de Negócios (nota 20)
Trabalhos efectuados pela empresa para o imobilizado
Outros rendimentos operacionais
Imputação de subsídios de capital
Outros ganhos
TOTAL RENDIMENTOS OPERACIONAIS
Variação de existências
Aprovisionamentos
Gastos de pessoal
Dotações para amortizações de imobilizado
Imparidade do goodwill de consolidação
Variação das provisões comerciais
Outros gastos operacionais
Outras perdas
TOTAL GASTOS OPERACIONAIS
RESULTADO OPERACIONAL
Rendimentos de participações em capital
Rendimentos de outros valores negociáveis e créditos do activo imobiliário
Outros juros e rendimentos similares
Gastos financeiros líquidos imputados ao investimento
Diferenças de câmbio
TOTAL DE RENDIMENTOS FINANCEIROS
Gastos financeiros e gastos similares
Variação de valor de Instrumentos Financeiros ao justo valor
Variação das provisões de investimentos financeiros
Variação de provisões de imobilizado corpóreo, incorpóreo e carteira
TOTAL GASTOS FINANCEIROS
RESULTADO FINANCEIRO
Resultado de associadas (nota 9)
Resultado em vendas de activos (nota 22)
RESULTADO CONSOLIDADO ANTES DE IMPOSTOS
2006
2005
4.684.664
113.846
64.765
20.394
6.706
4.890.375
4.176.957
104.198
93.013
647
20.805
4.395.620
916.798
(3.167.962)
(582.610)
(207.190)
0
3.367
(984.746)
(6.112)
(4.028.455)
342.009
(2.449.823)
(448.776)
(234.710)
(521)
(68.584)
(909.177)
(6.268)
(3.775.850)
861.920
619.770
0
6.674
64.855
14.717
6.761
93.007
10.446
4.490
200.687
26.402
24.490
266.515
(445.099)
15.538
(1.350)
2.516
(428.395)
(365.504)
5.830
(4.609)
9.757
(354.526)
(335.388)
(88.011)
181.563
14.751
(13.424)
95.670
722.846
614.005
(161.184)
(191.660)
RESULTADO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO
561.662
422.345
Atribuível a:
INTERESSES MINORITÁRIOS
SOCIEDADE DOMINANTE
(19.455)
542.207
(9.219)
413.126
Imposto sobre o rendimento das sociedades
Lucros por acção básicos (nota 21)
Lucros por acção diluídos (nota 21)
As Notas anexas número 1 a 29 descritas na Memória e o Anexo I são parte integrante desta Demonstração de Resultados consolidada.
1,93
1,93
1,47
1,47
ESTADO DE FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADO
(Milhares de euros)
Resultado Líquido
Minoritários
Amortizações/provisões
Resultado de sociedades contabilizadas por equivalência patrimonial (nota 9)
Resultado financeiro
Imposto (nota 11)
FUNDOS GERADOS PELAS OPERAÇÕES
542.207
19.455
187.120
(181.563)
352.089
161.184
1.080.492
2005
413.126
9.219
298.666
13.424
93.159
191.660
1.019.254
Clientes, OEPC e outros devedores
Existências
Credores comerciais
Outros activos e passivos correntes
VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO
(236.475)
(970.589)
809.143
(324.581)
(722.502)
(207.323)
(545.830)
237.857
12.319
(502.977)
FLUXOS LÍQUIDOS DE TESOURARIA POR ACTIVIDADES OPERACIONAIS
357.990
516.277
Investimento líquido em imobilizado
Investimentos em imobilizado corpóreo e incorpóreo
Investimentos em projectos imobiliários
Investimentos em projectos de concessões
Investimentos em imobilizado financeiro
Aquisições de subsidiárias líquidas da caixa adquirida
Desinvestimentos em imobilizado corpóreo e incorpóreo
Desinvestimentos em projectos imobiliários
Desinvestimentos em projectos de concessões
Desinvestimentos em imobilizado financeiro
(10.894.487)
(332.662)
(738.416)
(522.212)
(9.208.698)
(613.478)
58.685
79.358
77
382.859
(1.140.424)
(309.294)
(143.175)
(584.197)
(517.567)
(129.243)
54.340
156
539
488.017
FLUXOS LÍQUIDOS DE TESOURARIA POR ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
(10.894.487)
(1.140.424)
15.903.202
1.522.554
(6.720.997)
(445.099)
93.008
10.352.668
3.859.106
1.736.868
(4.669.527)
(365.588)
272.429
833.288
(118.844)
259.345
140.501
(116.900)
(19.341)
(136.241)
378.889
378.889
130.061
130.061
10.872.058
827.108
335.561
202.961
375.035
710.596
172.074
375.035
Endividamento financeiro de longo prazo
Endividamento financeiro de curto prazo
Diminuição do endividamento financeiro
Juros pagos
Juros recebidos
VARIAÇÃO DO ENDIVIDAMENTO FINANCEIRO
Dividendos pagos
Aquisição / alienação de acções próprias
VARIAÇÃO DO FINANCIAMENTO PRÓPRIO
Outras fontes de financiamento
OUTRAS FONTES DE FINANCIAMENTO
FLUXOS LÍQUIDOS DE TESOURARIA POR ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
VARIAÇÃO DE CAIXA E OUTROS MEIOS LÍQUIDOS EQUIVALENTES
Saldo no início do período
Saldo no fim do período
Contas anuais consolidadas
2006
117
Relatório Anual 2006
118
ESTADO DE VARIAÇÕES NO PATRIMÓNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO
GRUPO SACYR VALLEHERMOSO (Milhares de euros)
RENDIMENTOS E
TOTAL DE
GASTOS RECONHECIDOS
RENDIMENTOS
DIRECTAMENTE
E GASTOS
NO PATRIMÓNIO
RECONHECIDOS
TOTAL DE
DIFERENÇAS COBERTURA VARIAÇÃO DO DIRECTAMENTE
RENDIMENTOS
VARIAÇÃO
SALDO EM
DE
DO FLUXO PATRIM. LÍQUIDO
NO
RESULTADOS E GASTOS DISTRIBUIÇÃO DIVIDENDO AUMENTO VALORES DO PERÍM. SALDO EM
31-12-2004 CONVERSÃO DE CAIXA DE ASSOCIADAS PATRIMÓNIO DO EXERCÍCIO DO ANO DE RESULTADO POR CONTA DE CAPITAL PRÓPRIOS E OUTROS 31-12-2005
Capital social
Prémio de emissão
Reservas da sociedade
dominante
Reservas de sociedades
consolidadas
Diferenças de
conversão
Resultado do exercício
Dividendo por conta
Dividendos
Valores próprios
266.153
145.435
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8.318
0
0
0
0
0
274.471
145.435
511.329
0
(141.010)
0
(141.010)
0
(141.010)
83.052
0
(8.318) 26.812
0
471.865
522.603
2.051
15.041
0
17.092
0
17.092
103.889
0
0 (17.322)
626.262
(22.951)
282.230
(59.645)
0
(27.618)
54.308
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
54.308
0
0
0
0
0
413.126
0
0
0
54.308
413.126
0
0
0
0
(282.230)
59.645
35.644
0
0
0
(81.298)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0 (19.342)
1.617.536
56.359
(69.610) 413.126
343.516
0
(81.298)
0
Património Líquido
Accionistas minoritários 339.490
12.821
12.821
0
PATRIMÓNIO LÍQUIDO 1.957.026
69.180
356.337
0
TOTAL
(125.969)
0
(125.969)
0
0
0
12.821
(56.789) 413.126
0
(81.298)
0
0
0
0
0
0
0
0
31.357
413.126
(81.298)
0
(46.960)
7.470 (17.322) 1.834.258
0 (206.820)
145.491
7.470 (224.142) 1.979.749
ESTADO DE VARIAÇÕES NO PATRIMÓNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO
GRUPO SACYR VALLEHERMOSO (Milhares de euros)
RENDIMENTOS E
TOTAL DE
GASTOS RECONHECIDOS
RENDIMENTOS
DIRECTAMENTE
E GASTOS
NO PATRIMÓNIO
RECONHECIDOS
TOTAL DE
DIFERENÇAS COBERTURA VARIAÇÃO DO DIRECTAMENTE
RENDIMENTOS
VARIAÇÃO
SALDO EM
DE
DO FLUXO PATRIM. LÍQUIDO
NO
RESULTADOS E GASTOS DISTRIBUIÇÃO DIVIDENDO AUMENTO VALORES DO PERÍM. SALDO EM
31-12-2005 CONVERSÃO DE CAIXA DE ASSOCIADAS PATRIMÓNIO DO EXERCÍCIO DO ANO DE RESULTADO POR CONTA DE CAPITAL PRÓPRIOS E OUTROS 31-12-2006
TOTAL
274.471
145.435
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
10.165
0
0
0
284.636
145.435
471.865
0
(425)
0
(425)
0
(425)
94.262
0
(10.165) 20.999 145.966
722.502
626.262
0
36.612 (33.798)
2.814
0
2.814
204.631
0
0
(158.771)
0
0
0
0
0
542.207
0
0
0
(158.771)
0
542.207 (413.126)
0
81.298
0
32.935
0
0
0
0
(88.600)
0
0
0
0
0
0
0
385.825
0
(88.600)
0 67.959 27.573 2.194.080
18.590
14.506
0
(160.466) 560.797
400.331
0
31.357 (158.771)
413.126
0
(81.298)
0
0
0
(46.960)
0
1.834.258 (158.771)
Património Líquido
Accionistas minoritários 145.491
(6.454)
PATRIMÓNIO LÍQUIDO 1.979.749 (165.225)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
36.187 (33.798)
2.370
38.557 (33.798)
(156.382) 542.207
(4.084)
0
(88.600)
0
0
0
0 (118.393)
0
0
0
0
46.960
0
0
0
0
0
0 654.823
715.314
(127.414)
542.207
(88.600)
0
0
814.820
0 67.959 682.396 3.008.900
Contas anuais consolidadas
Capital social
Prémio de emissão
Reservas da sociedade
dominante
Reservas de sociedades
consolidadas
Diferenças de
conversão
Resultado do exercício
Dividendo por conta
Dividendos
Valores próprios
119
Relatório Anual 2006
120
Memória das Contas Anuais
Consolidadas do exercício anual
terminado em 31 de Dezembro
de 2006
1. ACTIVIDADE DA SACYR
VALLEHERMOSO
O Grupo Sacyr Vallehermoso é constituído pela
sociedade dominante Sacyr Vallehermoso, S.A. e pelas
suas sociedades dependentes e associadas
pormenorizadas no Anexo I. A sociedade Sacyr
Vallehermoso, S.A. surgiu como resultado da fusão por
absorção do Grupo Sacyr, S.A. (sociedade absorvida)
pela Vallehermoso, S.A. (sociedade absorvente) no
exercício de 2003 tal e como se explica nas contas
anuais no encerramento desse exercício.
O domicílio social da sociedade dominante é Paseo de
la Castellana, 83-85, está matriculada na Conservatória
do Registo Comercial de Madrid, tomo 1884, fólio 165,
folha M-33841, matrícula 677, com o NIPC espanhol A28013811.
Constitui o objecto social da sociedade dominante:
a. A aquisição e a construção de propriedades imóveis
urbanas para a sua exploração na forma de
arrendamento ou para alienação.
b. A reabilitação de edifícios para o seu ulterior
arrendamento ou alienação.
c. A compra e a venda de terrenos, direitos de
edificação e unidades de aproveitamento
urbanístico, bem como a sua ordenação,
transformação, urbanização, parcelamento,
reparcelamento, compensação, etc., e posterior
edificação, e, se for o caso, intervindo em todo o
processo urbanístico até à culminação com a
edificação.
d. A administração, conservação, manutenção e, em
geral, tudo o relacionado com as instalações e os
serviços das propriedades imóveis urbanas, bem
como os terrenos, as infra-estruturas, as obras, as
instalações de urbanização que correspondam aos
mesmos em virtude do planeamento urbanístico,
quer seja por conta própria ou alheia, e a prestação
de serviços de arquitectura, engenharia e
urbanismo relacionados com os referidos imóveis
urbanos ou com a sua propriedade.
e. A prestação e a comercialização de todo o tipo de
serviços e fornecimentos relativos às comunicações,
informática e redes de distribuição energética, bem
como a colaboração na comercialização e
mediação em seguros, serviços de segurança e
transporte, tanto por conta própria como alheia.
f. A gestão e a administração de espaços comerciais,
residências e centros para a terceira idade, hotéis e
residências turísticas e de estudantes.
g. A contratação, gestão e execução de todo o tipo de
obras e construções no seu sentido mais lato,
públicas ou privadas, como estradas, obras
hidráulicas, ferrovias, obras marítimas, edificação,
obras ambientais, e, em geral, todas as
relacionadas com o sector da construção.
h. A aquisição, administração, gestão, promoção,
exploração mediante arrendamento ou qualquer
outra forma, construção, compra e venda de todo o
tipo de bens imóveis, bem como a assessoria
relacionada com as operações anteriores.
i. A elaboração de todo o tipo de projectos de
engenharia e arquitectura, bem como a direcção,
supervisão e assessoria na execução de todo o tipo
de obras e construções.
j. A aquisição, posse, usufruto, administração e
alienação de todo o tipo de valores mobiliários por
conta própria, ficando excluídas as actividades que
a legislação especial e, basicamente, a Lei do
Mercado de Valores, outorga com carácter exclusivo
a outras entidades.
k. Gerir serviços públicos de abastecimento de água,
saneamento e depuração.
m. A exploração de minas e pedreiras e a
comercialização dos seus produtos.
n. O fabrico, compra, venda, importação, exportação e
distribuição de equipamentos e a instalação de
elementos e materiais de construção ou destinados
à mesma.
o. A aquisição, exploração sob qualquer forma,
comercialização, cessão e alienação de todo o tipo
de propriedade intelectual e patentes e demais
modalidades de propriedade industrial.
p. O fabrico e a comercialização de produtos préfabricados e outros relacionados com a construção.
q. A direcção e a gestão de empresas filiais e
sociedades participadas espanholas e estrangeiras
mediante a participação nos órgãos de
administração. A direcção estratégica e
administrativa das suas sociedades filiais em
Espanha e no estrangeiro, bem como a assessoria
jurídica, económica, contabilística, laboral,
orçamental, financeira, fiscal, comercial e
informática das referidas sociedades.
As actividades integrantes do objecto social descrito
nas alíneas anteriores também poderão ser
desenvolvidas indirectamente, através da participação
noutras entidades ou em sociedades com objectos
idênticos ou análogos.
Pormenorizam-se as sociedades dependentes que
formam o Grupo Sacyr Vallehermoso, bem como as suas
actividades, os domicílios sociais e as percentagens de
participação, no Anexo I desta Memória.
1. PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO E
SOCIEDADES DEPENDENTES
Para efeitos de elaboração das Contas Anuais
Consolidadas anexas, as sociedades que formam o
Grupo classificam-se nas seguintes categorias:
a) Sociedades dependentes: as sociedades
juridicamente independentes que constituem uma
unidade económica submetida à direcção única a
nível estratégico e sobre as quais se exerce um
domínio efectivo directa ou indirectamente;
b) Empreendimentos conjuntos: aquelas nas quais a
gestão é levada a cabo em conjunto com uma ou
várias sociedades terceiras que participam no seu
capital social;
c) Sociedades associadas: aquelas em que uma ou
várias sociedades do Grupo exerçam uma influência
notável na sua gestão.
a) Sociedades que formam o perímetro de
consolidação
A1) Exercício de 2005
As sociedades incluídas no perímetro de consolidação
das contas anuais são apresentadas no Anexo I,
pormenorizando-se a percentagem de participação
detida, o grupo de classificação a que pertencem, bem
como a actividade que exercem e o seu domicílio.
As sociedades dependentes foram consolidadas pelo
método de integração global que consiste na
incorporação no Balanço da Sacyr Vallehermoso, S.A.
de todos os bens, direitos e obrigações que compõem
o património das sociedades dependentes, e de todas
os rendimentos e gastos que concorrem para a
determinação do resultado na Demonstração de
Resultados.
Os Empreendimentos Conjuntos Operadora del
Pacífico, S.A., Sociedad Concesionaria de Rutas II S.A.,
Sociedad Concesionaria Litoral Central S.A., Sociedad
Concesionaria de Vespucio Sur S.A., Sociedad
Concesionaria Rutas del Pacífico S.A., Gestora de
Autopistas, S.A., Sociedad de Operación y Logística
S.L., Sociedad Concesionaria de Autopista del Valle,
S.A., Autopista Vasco Aragonesa Concesionaria
Española, S.A., Aguas de Toledo AIE, Aparcamiento
Recaredo AIE, Constructora ACS-Sacyr S.A.,
Constructora Necso-Sacyr S.A., Constructora SacyrNecso S.A., Tecnológica Lena S.A., Aplicación Urbana
S.L., PK Inversiones, S.L., Provitae, S.L., Bardiomar,
S.L., Boremer S.A., Valdemingómez 2000 S.A., Central
Térmica La Torrecilla S.A., Promociones Eólicas del
Altiplano S.A., Iniciativas Medioambientales del Sur
S.L., Desgasificación de Vertederos S.A., Tecnologías
Avanzadas de la Macaronesia S.A. (TECAMAC),
Metrofangs, S.L. y GICSA-Zona Verde y Paisajismo AIE,
foram consolidados pelo método de integração
proporcional, que implica a incorporação no Balanço
Consolidado da Sacyr Vallehermoso, S.A. e sociedades
dependentes dos bens, direitos e obrigações do
empreendimento conjunto e na Demonstração de
Resultados Consolidada os rendimentos e os gastos
que concorram para a determinação do resultado, na
proporção que as participações das sociedades do
Grupo representem no capital do empreendimento
conjunto.
As sociedades associadas foram contabilizadas pelo
método da equivalência patrimonial, segundo o qual o
investimento numa associada é registado inicialmente
pelo custo, e será incrementado ou diminuído pelo seu
valor contabilístico para reconhecer a porção que
corresponde ao investidor no resultado do exercício
obtido pela entidade participada depois da data de
aquisição.
Contas anuais consolidadas
l. A gestão de todo o tipo de concessões, subvenções
e autorizações administrativas de obras, serviços e
mistas do Estado, Comunidades Autónomas,
Província e Município das quais seja titular e a
participação accionista em sociedades daquelas.
121
Relatório Anual 2006
122
As contas anuais das sociedades mais significativas
são auditadas pelos seguintes auditores externos:
• ATTEST CONSULTING, S.L.: Nova Cala Villajoyosa,
S.A., Aguas de Toledo, A.I.E. e Tecnológica Lena, S.L.
• ERNST & YOUNG: Sacyr Vallehermoso, S.A., Sacyr,
S.A.U., Scrinser, S.A., Cavosa Obras y Proyectos,
S.A., Sacyr Italia, S.P.A., Autovía del Noroeste
Concesionaria de la Comunidad Autónoma de la
Región de Murcia, S.A., Avasacyr S.L.U., Itinere
Infraestructuras, S.A.U., Enaitinere, S.A.U.,
Sociedade Concesionaria de Palma Manacor, S.A.,
ENA, S.A., Autopistas del Atlántico, S.A. (AUDASA),
Autopista Astur Leonesa (AUCALSA), Autopistas de
Navarra (AUDENASA), Autopistas de Galicia, Viastur
Concesionaria del Principado de Asturias, S.A.,
Autovía del Turia Concesionaria de la Generalitat
Valenciana S.A., Valoriza Gestión S.A.U, Valoriza
Energía, S.L.U., Valoriza Agua, S.L., Microtec
Ambiente, S.A., Cafestore, S.A.U., Valoriza Facilities,
S.A.U., Iberese, S.A., Compañía Energética de Pata
de Mulo, S.L., Secaderos de Biomasa, S.L., Olextra,
S.A., Extragol, S.L., Compañía Energética de la
Roda, S.L., Compañía Energética de Puente Genil,
S.L., Emalsa, Sufi, S.A., Omicrón, S.A., Sacyr Chile,
S.A., Constructora ACS-Sacyr, S.A., Cavosa Chile,
S.A., Gesvial, S.A., Operadora del Pacífico, S.A.,
Itinere Chile, S.A., Sociedad Concesionaria del
Elqui, S.A., Sociedad Concesionaria de Los Lagos,
S.A., Sociedad Concesionaria de Rutas del Pacífico,
S.A., Sociedad Concesionaria de Autopista
Nororiente, S.A., Vallehermoso División de
Promoción, S.A.U., Tricéfalo, S.A., Testa Residencial,
S.L.U., Trade Center Hotel, S.L.U., Testa Patrimonio
en Renta, S.A., Somague SGPS, Grupo Somague
Engenharia, Grupo Somague Itinere, Grupo
Somague Ambiente e Grupo Somague Imobiliária.
As restantes Sociedades consolidadas não
submeteram as suas contas a auditoria externa no ano
de 2005.
• PRICE WATERHOUSE COOPERS: Autovía Vasco
Aragonesa S.A. (AVASA), Autopista Madrid Sur, S.A.,
Gestora de Autopistas, S.A., Sociedad Concesionaria
de Litoral Central, S.A., Sociedad Concesionaria de
Vespucio Sur, S.A., Constructora Sacyr-Necso, S.A.,
Constructora Necso-Sacyr, S.A. e Boremer, S.A.;
• ECT AUDITORES: Ideyco, S.A.U., Prinur, S.A.U.,
Sadyt, S.A.U., Febide, S.A. e Prosacyr Ocio, S.L.;
• KPMG PEAT MARWICK LTDA.: Autopista Central
Gallega Concesionaria Española S.A. (ACEGA),
Metro de Sevilla, Sociedad Concesionaria de la
Junta de Andalucía, S.A. e Autopista del Henares,
S.A. (HENARSA);
• DELOITTE & TOUCHE: Build2Edifica S.A.,
Metrofangs, S.L., Valdemingómez 2000, S.A.,
Bardiomar, S.L. e Accesos de Madrid,
Concesionaria Española, S.A.;
• ACR: Aeropuertos de la Región de Murcia, S.A.
• KAUFMAN ROSSIN & CO.: Brickell Office e Testa
American Corporation.;
As sociedades Constructoras Andaluzas con
Centroamérica, S.A., Constructora del Magdalena
Medio, S.A., Sacyr Colombia, S.A., Comercializadora
de oficinas en Pozuelo, S.A., Castellana Norte, S.A.,
Proixample, S.A., Nova Icaria, S.A., Jabalquinto, S.L.,
Dareling, S.A., Echezarreta, AIE e Millinium Energía,
S.A. foram excluídas do perímetro de consolidação
porque, no seu conjunto, o efeito da sua inclusão no
consolidado é insignificante.
As rubricas do Balanço e da Demonstração de
Resultados das sociedades estrangeiras mais
significativas incluídas na consolidação são convertidas
em euros aplicando o método de taxa de câmbio de
fecho de acordo com as seguintes taxas:
TAXA DE CÂMBIO
Médio
Dólar / euro
Peso chileno / euro
Real brasileiro / euro
Metical moçambicano / euro
Kwanza angolano / euro
Escudo cabo-verdiano / euro
Pataca macaense / euro
1,2444
697,04
3,04
28.346,28
108,56
110,80
9,97
Fecho
1,1849
606,64
2,77
28.169,82
95,71
110,93
9,49
A2) Exercício de 2006
As sociedades incluídas no perímetro de consolidação
das contas anuais anexas são apresentadas no Anexo
I, com a discriminação da percentagem de participação
detida, o grupo de classificação a que pertencem, bem
como a actividade que exercem e o seu domicílio.
As sociedades dependentes foram consolidadas pelo
método de integração global que consiste na
incorporação no Balanço da Sacyr Vallehermoso, S.A.
de todos os bens, direitos e obrigações que compõem
o património das sociedades dependentes, e de todas
os rendimentos e gastos que concorrem para a
determinação do resultado, na Demonstração de
Resultados.
Os Empreendimentos Conjuntos Sociedad de
Operación y Logística, S.L., Operadora del Pacífico,
S.A., Sociedad Concesionaria de Rutas II S.A.,
Sociedad Concesionaria Litoral Central S.A., Sociedad
As sociedades associadas foram contabilizadas pelo
método da equivalência patrimonial, segundo o qual o
investimento numa associada é registado inicialmente
pelo custo, e será incrementado ou diminuído pelo seu
valor contabilístico para reconhecer a porção que
corresponde ao investidor no resultado do exercício
obtido pela entidade participada depois da data de
aquisição.
As contas anuais das sociedades mais significativas
são auditadas pelos seguintes auditores externos:
• ERNST & YOUNG: Sacyr Vallehermoso, S.A., Sacyr
Vallehermoso Participaciones, S.L., Sacyr
Vallehermoso Participaciones Mobiliarias, S.L., Sacyr,
S.A.U, Scrinser, S.A., Cavosa Obras y Proyectos,
S.A., Sacyr Italia, S.P.A., Autovía del Noroeste
Concesionaria de la Comunidad Autónoma de la
Región de Murcia, S.A., Avasacyr S.L.U., Itinere
Infraestructuras, S.A.U., Enaitinere, S.A.U., Sociedad
Concesionaria de Palma Manacor, S.A., ENA, S.A.,
Autopistas del Atlántico, S.A. (AUDASA), Autopista
Astur Leonesa (AUCALSA), Autopistas de Navarra
(AUDENASA), Autoestradas de Galicia, Viastur
Concesionaria del Principado de Asturias, S.A.,
Autovía del Turia Concesionaria de la Generalitat
Valenciana S.A., Autovía del Eresma Concesionaria
de la Junta de Castilla y León, S.A., Autovía de
Barbanza Concesionaria de la Xunta de Galicia, S.A.,
Intercambiador de Transportes de Moncloa, S.A.,
Intercambiador de Transportes de Plaza Elíptica,
S.A., Autopista de Guadalmedina Concesionaria
Española, S.A., Neopistas, S.A.U., Empresa Mixta de
Aguas de Santa Cruz de Tenerife, S.A. (EMMASA),
Valoriza Gestión S.A.U, Valoriza Energía, S.L.U.,
Valoriza Agua, S.L., Valoriza Conservación de
Infraestructuras, S.A., Cafestore, S.A.U., Valoriza
Facilities, S.A.U., Iberese, S.A., Compañía Energética
de Pata de Mulo, S.L., Secaderos de Biomasa, S.L.,
Olextra, S.A., Extragol, S.L., Compañía Energética de
la Roda, S.L., Compañía Energética de Puente Genil,
S.L., Empresa Mixta de Aguas de Las Palmas, S.A.
(EMALSA), Sufi, S.A., Omicrón, S.A., Sacyr Chile,
S.A., Constructora ACS-Sacyr, S.A., Cavosa Chile,
S.A., Gesvial, S.A., Operadora del Pacífico, S.A.,
Itinere Chile, S.A., Sociedad Concesionaria do Elqui,
S.A., Sociedad Concesionaria de Los Lagos, S.A.,
Sociedad Concesionaria de Rutas del Pacífico, S.A.,
Sociedad Concesionaria de Autopista Nororiente,
S.A., Vallehermoso División de Promoción, S.A.U.,
Tricéfalo, S.A., Testa Residencial, S.L.U., Trade
Center Hotel, S.L.U., Testa Inmuebles en Renta, S.A.,
Parking Palau, S.A., Tesfran, Pazo de Congresos de
Vigo, S.A., Hospital de Parla, S.A., Hospitalaria del
Noreste, S.A., Somague SGPS, Grupo Somague
Engenharia, Grupo Somague Itinere, Grupo
Somague Ambiente e Grupo Somague Imobiliária;
• PRICE WATERHOUSE COOPERS: Autovía Vasco
Aragonesa, S.A. (AVASA), Sociedad Concesionaria
de Litoral Central, S.A., Sociedad Concesionaria de
Vespucio Sur, S.A., Constructora Sacyr-Necso, S.A.,
Constructora Necso-Sacyr, S.A., e Europistas
Concesionaria Española, S.A.
• ECT AUDITORES: Ideyco, S.A.U., Prinur, S.A.U.,
Sadyt, S.A.U., Febide, S.A. e Prosacyr Ocio, S.L.
• DELOITTE & TOUCHE: Bardiomar, S.L e Repsol
YPF, S.A.
• KAUFMAN ROSSIN & CO.: Brickell Office e Testa
American Corporation.
• ATTEST CONSULTING, S.L.: Aguas de Toledo,
A.I.E.
• SRL: Nodo di Palermo, S.P.A. e SIS, S.P.A.
• PRICEWATERHOUSECOOPERS AUDIT Y
SALUSTRO REYDEL (MIEMBRO DE KPMG
INTERNATIONAL): Co-auditoria da Eiffage.
As sociedades Constructoras Andaluzas con
Centroamérica, S.A., Constructora San José-A Caldera,
S.A., Constructora del Magdalena Medio, S.A., Sacyr
Colombia, Jabalquinto, S.L., Dareling, S.A.,
Echezarreta, AIE, Millinium Energía, S.A., Sociedad
para la Valoración de la Biomasa de Andalucía, S.A.,
Comercializadora de Oficinas en Pozuelo, S.A.,
Contas anuais consolidadas
Concesionaria de Vespucio Sur S.A., Sociedad
Concesionaria Rutas del Pacífico S.A., Gestora de
Autopistas, S.A., Autopista del Sol, S.A., Sociedad
Concesionaria de Autopista del Valle, S.A., Autopista
Vasco Aragonesa Concesionaria Española, S.A., Aguas
de Toledo AIE, Aparcamiento Recaredo AIE,
Constructora ACS-Sacyr S.A., Constructora NecsoSacyr S.A., Constructora Sacyr-Necso S.A.,
Tecnológica Lena S.A., Constructora San José-San
Ramón, S.A., Pazo de Congresos de Vigo, S.A., Cortijo
del Moro, S.A., Claudia Zahara 22, S.L., Aplicación
Urbana II, S.L., Sofetral, S.A., Compost del Pirineo,
S.A., Boremer, S.A., Valdemingómez 2000 S.A., Central
Térmica La Torrecilla S.A., Iniciativas Medioambientales
del Sur S.L., Desgasificación de Vertederos S.A.,
Tecnologías Avanzadas de la Macaronesia S.A.,
Metrofangs, S.L., GICSA-Zona Verde y Paisajismo AIE,
Túneles de Artxanda, S.A., Empresa Mixta de Aguas de
Las Palmas, S.A., C.E. de Linares, S.L., Desarrollos
Eólicos Extremeños, S.L., PK Inversiones, S.L.,
Provitae, S.L. e Bardiomar, S.L., foram consolidados
pelo método de integração proporcional, que implica a
incorporação no Balanço Consolidado da Sacyr
Vallehermoso, S.A. e sociedades dependentes dos
bens, direitos e obrigações do empreendimento
conjunto, e dos rendimentos e gastos que concorram
para a determinação do resultado, na proporção que
as participações das sociedades do Grupo
representem no capital do empreendimento conjunto,
na Demonstração de Resultados Consolidada.
123
Relatório Anual 2006
124
Biorreciclaje de Cádiz S.A. (49%), Iniciativas
Medioambientales del Sur S.L. (50%), Inte RCD
S.L. (25%), Inte RCD Bahía de Cádiz S.L. (60%),
Eurocomercial S.A. (100%), Desgasificación de
Vertederos S.A. (50%), Biomeruelo de Energía S.A.
(20%), Tecnologías Avanzadas de Macaronesia
S.A. (50%), Metrofangs S.L. (21,60%), Infoser
Estacionamiento Regulado A.I.E. (16,67%), Gicsa –
Zona Verde y Paisajismo, A.I.E. (50%);
Castellana Norte, S.A., Proixample, S.A., Nova Icaria,
S.A., Biothys, S.L., Enerbut, S.A., Agroconcer, S.A.,
Servicio de Estacionamiento Regulado, S.L., Residuos
de Construcción e Demolición Navalcarnero, S.A.,
Tecnologías Medioambientales Asturianas, S.L., Sílices
Turolenses, S.A., Ainco Canarias Internacional, S.L.,
foram excluídas do perímetro de consolidação porque,
no seu conjunto, o efeito da sua inclusão no
consolidado é insignificante.
As rubricas do Balanço e da Demonstração de
Resultados das sociedades estrangeiras mais
significativas incluídas na consolidação são convertidas
em euros aplicando o método de taxa de câmbio de
fecho de acordo com as seguintes taxas:
-
Valoriza Agua, S.L., criada pela fusão entre
Tratamientos y Recuperaciones de Ecosistemas,
S.L. (Tyresa) e Nueva Nuinsa, S.L. (sociedade
adquirida em 2005) com uma percentagem de
participação de 100% e com um investimento de
95.131.603 de euros. Esta sociedade participa em
33% da sociedade Empresa Mixta de Aguas de Las
Palmas, S.A. (Emalsa), encarregada da gestão do
ciclo integral da água nos municípios de Las Palmas
de Gran Canaria, Santa Brígida, Puerto de La Luz e
de Las Palmas;
-
Itinere Costa Rica, S.A., sociedade detentora de
participações em concessionárias costa-riquenses.
O seu único accionista é a Itinere Infraestructuras
com 100%. Esta sociedade participa em 35% da
sociedade Autopista do Valle, S.A.;
-
Itinere Costa Rica Valle del Sol, S.A., a Itinere
Infraestructuras é o seu principal accionista com
uma percentagem de participação de 100%;
-
Viastur Concesionaria del Principado de Asturias,
S.A., com o objecto de explorar a auto-estrada AS18 e duplicação da via AS-17. Os seus principais
accionistas são a Itinere Infraestructuras, S.A.
(47,50%) e a Sacyr, S.A.U. (22,50%);
-
Autovía del Turia Concesionaria de la Generalitat
Valenciana, S.A., com o objecto de explorar a via
rápida CV-35 junto à variante norte da CV-50. Os
seus principais accionistas são a Itinere
Infraestructuras, S.A. (60%) e a Sacyr, S.A.U. (20%);
-
Inversora de Autopistas del Sur, S.L., com o objecto
de explorar a auto-estrada R-4, com uma
percentagem de participação de 10%;
-
Operación y Logística, S.A., (Operalia), sociedade
concessionária com uma percentagem de
participação de 50%;
-
Geida Skikda, S.L., sociedade de depuração e
tratamento de águas com uma percentagem de
participação de 25%;
-
Geida Beni Saf, S.L., sociedade de depuração e
tratamento de águas com uma percentagem de
participação de 25%;
-
Compañía Energética de las Villas, S.L., com o
objecto de realizar projectos, serviços de
TAXA DE CÂMBIO
Médio
Dólar / euro
Peso chileno / euro
Real brasileiro / euro
Metical moçambicano / euro
Kwanza angolano / euro
Escudo cabo-verdiano / euro
Pataca macaense / euro
1,2566
666,8
2,73
32.479,05
101,00
110,38
10,06
Fecho
1,3199
702,67
2,82
34.552,27
105,97
110,51
10,57
b) Alterações do perímetro de consolidação
B1) Exercício de 2005
Durante o exercício de 2005, as principais alterações
no perímetro de consolidação foram as seguintes:
Entradas no perímetro de consolidação:
-
Grupo Sufi, estruturado em seis grandes linhas de
negócio: construção, consultadoria, engenharia
civil, engenharia industrial, tratamento de resíduos
e serviços urbanos. As sociedades que formam
este grupo são as seguintes: Omicron-Amepro
S.A. (99,89%), Aplicaciones de la Biomasa S.A.
(100%), Gestión de Partícipes del Biorreciclaje S.A.
(33,34%), Compostela del Pirineo S.A. (100%), Sufi
Cantabria S.L. (100%), Boremer S.A. (50%),
Biomasas del Pirineo S.A. (44%), Valdemingómez
2000 S.A. (40%), Cultivos Energéticos de Castilla
S.A. (44%), Central Térmica la Torrecilla S.A.
(50%), Gestora Canaria de Lodos de Depuradora
S.A. (85%), Servicios Medioambientales y
Energéticos de Valencia 2007 S.A. (99,83%),
Promociones Eólicas del Altiplano S.A. (50%),
Parque Eólico La Sotonera S.L. (30,16%),
Consultora de Ingeniería y Empresa S.L. (35,67%),
Gestión y Infraestructuras de Canarias S.A. (27%),
Partícipes del Biorreciclaje S.A. (33,34%),
investigação e desenvolvimento para a
comercialização de energia eléctrica e térmica, com
uma percentagem de participação de 90%;
-
M-Capital, S.A., sociedade de promoção imobiliária
com uma percentagem de participação de 7,45%.
Saídas do perímetro de consolidação:
-
-
Compañía Energética Puente del Obispo, S.L., com
o objecto de realizar projectos, serviços de
investigação e desenvolvimento para a
comercialização de energia eléctrica e térmica, com
uma percentagem de participação de 90%;
-
Grupo Finerge, pertencente à Somague Ambiente
(em 50%) e à Valoriza Gestión S.A. (em 50%),
alienado na totalidade com uma mais-valia de
91.247 milhares de euros;
Compañía Energética Barragua, S.L., com o objecto
de realizar projectos, serviços de investigação e
desenvolvimento para a comercialização de energia
eléctrica e térmica, com uma percentagem de
participação de 90%;
-
Barajas Tercer Milenio, S.A., sociedade de
promoção imobiliária, procedeu-se à sua liquidação;
-
La Vivienda Económica, S.A., sociedade imobiliária
pertencente à Spica Siglo 21, S.L., foi alienada.
Tecnológica Lena, S.L., o seu objecto é o fabrico,
comercialização e instalação de peças préfabricadas de betão armado, bem como a
construção, gestão e conservação de todo tipo de
infra-estruturas, com uma percentagem de
participação de 50%;
Modificações nas percentagens de participação:
-
A Enaitinere, S.L. aumenta a sua participação na
ENA Infraestructuras, S.A. em 30%. 10% são
realizados através da aquisição pela Itinere
Infraestructuras, S.A. de duas sociedades Al´Andalus Concesiones Uno. S.L. e TCN 21, S.L. que detêm respectivamente 5% da ENA
Infraestructuras, S.A., ocorrendo posteriormente a
fusão de ambas as sociedades com a Enaitinere,
S.L. Depois, a Enaitinere, S.L. volta a aumentar a
sua participação na ENA Infraestructuras, S.A. em
20%, adquirindo assim os 100%. Este aumento
produz-se através da aquisição e posterior fusão da
sociedade Ibergement Assesments, SL., que
possuia 20% da ENA Infraestructuras, S.A.;
-
Intercambiador de Transporte de Plaza Elíptica,
S.A., tem por objecto a construção, a conservação
e a exploração de uma estação multimodal de
transportes na Plaza Elíptica de Madrid, com uma
percentagem de participação de 80%;
-
Sacyr Italia, S.p.A., sociedade construtora de obra
civil em Itália, com uma percentagem de
participação de 100%;
-
Nodo Di Palermo, S.c.p.A., com o objecto de
instalação e manutenção da electrificação dos
troços ferroviários de Palermo, com uma
percentagem de participação de 99,80%;
-
A Sacyr Vallehermoso, S.A. realiza uma oferta
pública de aquisição sobre o Grupo Somague
adquirindo 110.612 acções e aumentando a sua
percentagem de participação de 99,58% para 100%;
-
Puerta Oro Toledo, S.L., sociedade de promoção
imobiliária com uma percentagem de participação
de 35%;
-
A Sacyr Vallehermoso, S.A. aumenta a sua
participação na Itinere Infraestructuras, S.A. de
82,68% para 82,75% através da aquisição de 94.321
acções ao BBVA;
-
Fortuna Golf, S.L., sociedade de promoção imobiliária
com uma percentagem de participação de 100%;
-
-
-
Habitat Network, S.A., sociedade de promoção
imobiliária com uma percentagem de participação
de 9,09%;
Testa Hospitalaria de Parla, S.A., tem por objecto a
construção e a exploração da obra pública do
hospital de Parla. A Testa, S.A. é o principal
accionista com 60%. A Sacyr, S.A.U. possui 35% e a
Valoriza Facilities, S.A. 5%;
Testa Hospitalaria de Coslada, S.A., tem por objecto
a construção e a exploração da obra pública do
hospital de Coslada. A Testa, S.A. é o principal
accionista com 60%. A Sacyr, S.A.U. possui 35% e a
Valoriza Facilities, S.A. 5%;
A Valoriza Energía, S.L. aumenta a sua percentagem
de participação na Iberese, S.A. passando a deter
100%.
B2) Exercício de 2006
Durante o exercício de 2006, as principais alterações
no perímetro de consolidação foram as seguintes:
b1) Entradas no perímetro de consolidação:
-
Eiffage, grupo multi-serviços francês, participada
pela Sacyr Vallehermoso em 32,61%;
-
Europistas Concesionaria Española, S.A., sociedade
exploradora da concessão da auto-estrada AP-1
Burgos, participada pela Sacyr Vallehermoso
Participaciones, S.L. em 50%, e detentora de um
Contas anuais consolidadas
-
125
Relatório Anual 2006
126
grupo de sociedades concessionárias de autoestradas. As sociedades que formam este grupo são
as seguintes: Túneles de Artxanda, S.A., sociedade
concessionária dos túneis de Artxanda (50%);
Autopista de Bizkaia, S.A., sociedade concessionária
cujo objecto é a conservação e a exploração da
Auto-estrada A-8 troço histórico de Bizkaia, (50%);
Inversora Autopista de Levante, S.L., sociedade
concessionária da auto-estrada Ocaña – La Roda
(40%); Inversora de Autopistas del Sur, S.L., com o
objecto de explorar a auto-estrada R-4 (25%);
-
Tecnologías Avanzadas Asturianas, S.L., sociedade
cuja principal actividade é a prestação e a gestão
de serviços públicos. O seu único accionista é a
Sufi, S.A. com 100%;
-
Hidroandaluza, S.L., sociedade cujo objecto é a
compra e venda de equipamentos informáticos e
material electrónico e que é participada pela Sufi,
S.A. em 100%;
-
Comercializadora de Compost, S.A., sociedade cuja
actividade principal é o tratamento de resíduos e
serviços urbanos e participada pela Sufi, S.A. em
100%;
-
Santacrucera de Aguas, S.L., sociedade cuja
actividade principal é a depuração e tratamento de
águas e participada pela Valoriza Agua, S.L. em
100%;
-
Geida Tlemcen, S.L., sociedade de depuração e
tratamentos de água e participada pela Sadyt, S.A.
em 33%;
-
Biomasa de las Navas, S.L., cujo objecto é a
produção e comercialização de biomassa e
participada em 100% pela Valoriza Energía, S.L.U.;
-
Compañía Energética Espiel, S.L., com o objecto de
realizar projectos, serviços de investigação e
desenvolvimento para a comercialização de energia
eléctrica e térmica e participada pela Valoriza
Energía, S.L.U. em 100%;
-
Geolit Climatização, S.L., cujo objecto é a compra e
utilização de biomassa para a produção e venda de
energia. O seu principal accionista é a Valoriza
Energía, S.L.U. com 63,50%;
-
Compañía Energética Linares, S.L., sociedade de
investigação e geração de energia e participada
pela Valoriza Energía em 45%;
-
Desarrollos Eólicos Extremeños, S.L., sociedade de
investigação e geração de energia e participada
pela Valoriza Energía em 50%;
Autopista del Sol, S.A., com o objecto de explorar a
Auto-estrada San José – La Caldera e participada
pela Itinere Costa Rica Valle del Sol, S.A. em 35%;
-
Autovía del Barbanza Concesionaria de la Xunta de
Galicia, S.A., tem por objecto a construção e
exploração da Via Rápida de El Barbanza e o seu
principal accionista é a Itinere Infraestructuras, S.A.,
com 80% de participação;
Sacyr Costa Rica, S.A., sociedade cuja actividade
principal é a contratação, gestão e execução de
todo o tipo de obras e construções na Costa Rica.
O seu único accionista é a Sacyr, S.A.U. com 100%;
-
Eurolink, S.C.P.A., sociedade construtora italiana, cujo
objecto é a construção de um troço da ponte de
Messina e participada pela Sacyr S.A.U. em 18,70%;
-
Constructora San José San Ramón, S.A., sociedade
construtora costa-riquense, cujo objecto é a
construção do corredor viário San José – San
Ramón (auto-estrada de El Valle) e participada pela
Sacyr, S.A.U., em 33%;
-
Repsol YPF, grupo integrado de petróleo e gás e
participada pela Sacyr Vallehermoso Participaciones
Mobiliarias, S.L. em 20,01%;
-
Sacyr Vallehermoso Participaciones, S.L., sociedade
detentora da participação na Europistas, o seu
único accionista é a Sacyr Vallehermoso, S.A. com
100%;
-
Sacyr Vallehermoso Participaciones Mobiliarias,
S.L., sociedade detentora da participação na Repsol
YPF, a Sacyr Vallehermoso, S.A. é o seu único
accionista com 100%;
-
-
-
-
-
-
Empresa Mixta de Aguas de Santa Cruz de Tenerife,
S.A. (Emmasa), com o objecto de gerir o ciclo
integral da água no município de Santa Cruz de
Tenerife e participada pela Sacyr Vallehermoso, S.A.
em 94,64%;
Intercambiador de Transportes de Moncloa, S.A.,
tem por objecto a construção, conservação e
exploração da concessão de uma estação
multimodal de transportes na Moncloa. Os seus
principais accionistas são a Itinere Infraestructuras,
S.A. (60%) e a Sacyr, S.A.U. (20%);
Autovía del Eresma Concesionaria de la Junta de
Castilla y León, S.A., com o objecto da construção,
conservação e exploração da via rápida de
Valladolid – Segóvia. Os seus principais accionistas
são a Itinere Infraestructuras, S.A. (53%) e a Sacyr,
S.A.U. (20%);
Autopista del Guadalmedina Concesionaria
Española, S.A., tem por objecto a construção e
exploração da Auto-estrada de Málaga e tem como
principais accionistas a Itinere Infraestructuras, S.A.
(70%) e a Sacyr, S.A.U. (10%);
-
Prinur Centroamérica, S.A., sociedade cuja
actividade principal será a contratação, gestão e
execução de todo o tipo de obras e construções e
participada pela Prinur, S.A.U. em 99,16%;
-
Cortijo del Moro, S.A., sociedade de promoção
imobiliária, participada pela Claudia Zahara 22, S.L.
em 40%;
-
Tesfran, S.A., sociedade francesa proprietária do
imóvel Torre Adria (no distrito financeiro de La
Defense) e participada pela Testa, S.A. em 89,955%;
-
Pazo de Congresos de Vigo, S.A., cujo objecto é a
construção, exploração e conservação do Auditório
Pazo de Congresos de Vigo. Os seus principais
accionistas são a Testa, S.A. (40%) e a Sacyr, S.A.U.
(10%);
-
Hospital de Majadahonda, S.A., cujo objecto é a
construção e exploração da obra pública Hospital
Puerta de Hierro de Majadahonda. Participada pela
Testa, S.A. em 20%;
-
1401 Brickell Office LLC, sociedade estadounidense proprietária do imóvel 1401 da Avenida
Brickell em Miami (Florida) e participada pela Testa
American Corporation em 100%.
-
A Omicron-Amepro, S.A. transfere para a Sufi, S.A.
parte do seu património por cisão parcial; transfere
a participação de 30% que possui na
Hidroandaluza, S.A., ficando esta participada pela
Sufi, S.A. em 100%; transfere a participação de 25%
que possui na sociedade Sílices Turolenses, S.A.,
ficando esta participada pela Sufi, S.A. em 50%;
transfere a participação de 45% que possui na
Comercializadora de Compost, S.A., ficando esta
participada pela Sufi, S.A. em 100%;
-
A Itinere Infraestructuras, S.A. aumenta a sua
percentagem de participação na sociedade Metro
de Sevilla. S.A. de 27,83% para 31,13%;
-
A Itinere Chile, S.A. aumenta a sua percentagem de
participação na sociedade Concesionaria del Elqui,
S.A. de 72,67% para 75%;
-
Com a incorporação no perímetro da sociedade
Europistas Concesionaria Española, S.A., (que por
sua vez participa em 25% da sociedade Inversora
de Autopistas del Sur), o Grupo Sacyr Vallehermoso
passa a deter 35% desta última sociedade, pois o
Grupo Itinere antes detinha 10%.
3. BASES DE APRESENTAÇÃO E
CONSOLIDAÇÃO
b2) Saídas do perímetro de consolidação:
a) Bases de apresentação
-
Ecorreciclaje de Arcos, S.L., sociedade pertencente
à Sufi, S.A. que foi alienada;
Promociones Eólicas del Altiplano, S.A., sociedade
pertencente à Sufi, S.A. que foi alienada;
b3) Alterações nas percentagens de participação:
-
A Sacyr Vallehermoso, S.A. aumenta a sua
percentagem de participação na Itinere
Infraestructuras, S.A. de 82,75% para 91,38%;
-
A Vallehermoso División Promoción, S.A.U. aumenta
a sua percentagem de participação na Habitat Baix
de 70% para 100%;
-
A Sufi, S.A. vende à Omicron-Amepro, S.A. os
35,67% da sua participação na Consultora de
Ingeniería y Empresa, S.L., passando a OmicronAmepro a deter 100% desta sociedade;
-
A Sufi, S.A. vende 50% da sua participação na
Compost del Pirineo, S.A., mantendo na sua posse
os 50% restantes;
-
A Omicron-Amepro, S.A. transfere para a
Hidroandaluza, S.A. a participação de 6,53% que
possui na Sufi;
Os Administradores da Sociedade dominante
prepararam os presentes estados financeiros de
acordo com as Normas Internacionais de Relato
Financeiro adoptadas pela União Europeia.
O Grupo Sacyr Vallehermoso adoptou a última versão
de todas as normas aplicáveis emitidas pela Comissão
de Regulação da União Europeia (em diante NIRF–UE)
cuja aplicação fosse obrigatória em 31 de Dezembro
de 2006. O Grupo não aplicou nenhuma norma ou
interpretação que, tendo sido emitida, ainda não tenha
entrado em vigor. Os efeitos potenciais que tenham
surgido como consequência da aplicação de normas
ou interpretações não obrigatórias em 31 de Dezembro
de 2006 não são significativos.
As contas anuais individuais de 2006 das sociedades do
Grupo serão propostas à aprovação das suas
respectivas Assembleias Gerais de Accionistas dentro
dos prazos previstos pela lei vigente. Os
Administradores da Sociedade dominante estimam que,
como consequência do processo referido, não se
produzirão alterações que possam afectar de forma
significativa as Contas Anuais Consolidadas de 2006. As
Contas Anuais Consolidadas do Grupo Sacyr
Vallehermoso que correspondem ao exercício de 2006
foram formuladas pelo Conselho de Administração da
Sociedade dominante em 7 de Março de 2007. Estima-
Contas anuais consolidadas
-
127
Relatório Anual 2006
128
se que serão aprovadas pela Assembleia Geral de
Accionistas da Sociedade dominante sem modificações.
Os números incluídos nos documentos que compõem
estas contas anuais consolidadas são expressos em
milhares de euros excepto indicação em contrário.
b) Comparação da informação
O Grupo Sacyr Vallehermoso apresenta, para efeitos
comparativos, a informação financeira consolidada do
exercício de 2005 observando os mesmos critérios
aplicados na elaboração dos números do exercício de
2006.
Não obstante o anterior, durante o exercício de 2006 o
Grupo optou por modificar a estimativa contabilística na
qual se baseia a amortização do valor económico dos
seus activos revertíveis em projectos de concessões, isto
é, daqueles que não se amortizam tecnicamente no
período da concessão, bem como, se for o caso, o
critério de imputação aos resultados da parte dos
subsídios de capital vinculados a estes activos revertíveis.
Consequentemente, o Grupo optou por amortizar este
valor económico dos seus activos revertíveis de acordo
com um método associado ao padrão de consumo
económico dos activos da concessão.
O efeito líquido que a mencionada alteração tem sobre
a dotação para amortização de projectos de
concessão e sobre a imputação dos subsídios de
capital associados a activos revertíveis na
Demonstração de Resultados Consolidada do exercício
de 2006, implica o registo de um menor gasto pelo
montante de 46.153 milhares de euros depois de
impostos. O impacto desta alteração prevista para os
próximos exercícios variará de ano para ano, sendo o
efeito acumulado final zero, ao compensar-se no
término do período da concessão das diferentes
sociedades o efeito líquido mencionado anteriormente
para o exercício de 2006.
Com o objectivo de melhorar a compreensão da
informação fornecida no Estado de Fluxos de Caixa,
procedeu-se à modificação do agrupamento das
rubricas do referido estado relativamente às
apresentadas nas contas anuais do exercício de 2005.
Para o cálculo dos Fundos Gerados pelas Operações
realizaram-se duas modificações:
a) Uma modificação formal: no exercício de 2005
partia-se do Resultado Operacional, enquanto no de
2006 se parte do Resultado Líquido.
b) Uma modificação de conteúdo: no exercício de 2005
incluíam-se o imposto sobre o rendimento das
sociedades e o resultado financeiro (este último era
formado pelas rubricas “dividendos recebidos”,
“juros recebidos” e “juros pagos”). No exercício de
2006, incluíram-se na “Variação do Capital Circulante
Líquido” e na “Variação do Endividamento
Financeiro” respectivamente. Isto implicou um
impacto de +284.820 milhares de euros.
Consequentemente, foram afectados:
• A “Variação do Capital Circulante Líquido”: incluiuse o “imposto sobre o rendimento das sociedades”
em “Outros activos e passivos correntes” já que se
trata de um passivo corrente com a Administração
Pública. Isto implicou um impacto de –191.660
milhares de euros.
• A “Variação do Endividamento Financeiro”: incluiuse o resultado financeiro nas rubricas “Juros
recebidos” e “Juros pagos”. Isto implicou um
impacto de –93.160 milhares de euros.
c) Políticas contabilísticas
As presentes contas anuais, preparadas de acordo
com as NIRF-UE, são compostas pelo Balanço
Consolidado, pela Demonstração de Resultados
Consolidada, pelo Estado dos Fluxos de Caixa
Consolidado, pelo Estado das Variações do Património
Líquido Consolidado e pelas Notas que são parte
integrante das Contas Anuais Consolidadas. Estas
contas são apresentadas de acordo com o critério do
custo histórico excepto para os instrumentos
financeiros mantidos para negociação e para os
activos financeiros disponíveis para venda que foram
valorizados ao seu justo valor. Os activos não correntes
mantidos para venda são valorizados ao menor valor
entre o seu valor contabilístico e o seu justo valor
menos os custos de venda.
As políticas contabilísticas foram aplicadas
uniformemente em todas as sociedades do Grupo.
Os principais princípios contabilísticos aplicados pelo
Grupo Sacyr Vallehermoso na preparação das contas
anuais consolidadas de acordo com as NIRF-UE são
os seguintes:
c.1) Uso de juízos e estimativas
A informação contida nestas contas anuais é da
responsabilidade dos Administradores do Grupo. A
preparação das contas anuais de acordo com as NIRFUE exige que a Direcção faça juízos, estimativas e
assunções que afectam a aplicação de políticas
contabilísticas e os saldos dos activos, passivos,
rendimentos e gastos. As estimativas e as assunções
relacionadas baseiam-se na experiência histórica e
noutros factores diversos entendidos como razoáveis
de acordo com as circunstâncias, cujos resultados
constituem a base para se estabelecerem os juízos
sobre o valor contabilístico dos activos e passivos que
não estão facilmente disponíveis através de outras
fontes. As estimativas e as assunções respectivas são
revistas continuamente; as revisões das estimativas
c.2.) Bases de consolidação
As Contas Anuais Consolidadas englobam os estados
financeiros da Sacyr Vallehermoso, S.A. e das
sociedades dependentes em 31 de Dezembro de 2006
e em 31 de Dezembro de 2005. Os estados financeiros
das sociedades dependentes são preparados para o
mesmo exercício contabilístico que os da Sociedade
Dominante, usando políticas contabilísticas uniformes.
Quando é necessário, realizam-se os ajustamentos
pertinentes para homogeneizar qualquer diferença que
possa existir entre as políticas contabilísticas.
A informação relativa às sociedades dependentes,
empreendimentos conjuntos e associadas é
apresentada no Anexo I que é parte integrante deste
documento.
c.2.1 Princípios de consolidação
As sociedades incluídas no perímetro de consolidação
são consolidadas desde a data em que se transmite o
controlo da empresa para o Grupo, e a cessação da
sua consolidação realiza-se no momento em o controlo
é transferido para fora do Grupo. Nos casos em há
uma perda de controlo sobre uma sociedade
dependente, as Contas Anuais Consolidadas incluem
os resultados da parte do exercício durante o qual o
Grupo manteve o controlo sobre a mesma.
c.2.4 Sociedades Associadas
As empresas em que o Grupo Sacyr Vallehermoso não
dispõe do controlo, mas exerce uma influência
significativa foram integradas pelo método da
equivalência patrimonial. Para efeitos de preparação
destes estados financeiros consolidados considerou-se
que se dispõe de influência significativa nas
sociedades nas quais se detém mais de 20% de
participação, salvo em casos específicos em que,
dispondo de uma percentagem de participação inferior,
a existência de influência significativa pode ser
claramente demonstrada.
Os investimentos em empresas associadas são
registados no Balanço Consolidado pelo custo mais as
alterações na participação posteriores à aquisição inicial,
em função da participação do Grupo nos activos
líquidos da associada, menos qualquer depreciação por
imparidade necessária. A Demonstração de Resultados
Consolidada reflecte a percentagem de participação nos
resultados da associada. Quando se produz uma
modificação reconhecida directamente no património da
associada, o Grupo contabiliza a sua participação nestas
modificações directamente no Património Líquido.
c.2.5 Transacções entre sociedades incluídas no
perímetro da consolidação
As seguintes transacções e saldos foram eliminados no
processo de consolidação:
-
Os débitos e créditos recíprocos e os gastos e
rendimentos por operações internas dentro do
Grupo.
-
Os resultados por operações de compra e venda de
imobilizado corpóreo e os lucros não realizados em
existências, no caso de o seu montante ser
significativo.
-
Os dividendos internos e o saldo devedor
correspondente aos dividendos por conta
registados na sociedade que os distribuiu.
c.2.2 Sociedades Dependentes
A consolidação foi realizada através do método de
integração global para as sociedades incluídas no
perímetro de consolidação: (i) as sociedades
dependentes em que a sociedade dominante detém
uma participação directa ou indirecta superior a 50%
por dispor da maioria dos direitos de voto nos
correspondentes órgãos de administração; (ii) aquelas
em que a participação é igual ou inferior a 50% quando
existirem acordos com accionistas que permitam ao
Grupo Sacyr Vallehermoso controlar a gestão da
sociedade.
c.2.3 Empreendimentos Conjuntos
A consolidação foi realizada pelo método de
integração proporcional para os empreendimentos
conjuntos incluídos no perímetro de consolidação: têm
dois ou mais participantes vinculados por um acordo
contratual que estabelece a existência de controlo
conjunto.
Nesta rubrica, no Grupo Sacyr Vallehermoso incluemse as Uniões Temporárias de Empresas (UTES) e os
Agrupamentos de Interesse Económico (AIE).
c.2.6 Datas de encerramento do exercício
A data de encerramento dos estados financeiros de
todas as sociedades que compõem o Grupo Sacyr
Vallehermoso é 31 de Dezembro.
c.2.7 Interesses minoritários
O valor da participação dos accionistas minoritários no
património líquido e nos resultados das sociedades
dependentes consolidadas é apresentado no capítulo
“Património Líquido de Accionistas Minoritários” do
Balanço Consolidado, e em “Interesses minoritários”
da Demonstração de Resultados Consolidada,
respectivamente.
Contas anuais consolidadas
contabilísticas são reconhecidas no período em que
são revistas se afectarem apenas esse período, ou no
período da revisão e futuros se a revisão afectar ambos.
129
Relatório Anual 2006
130
c.2.8 Conversão de estados financeiros de sociedades
estrangeiras
As rubricas do Balanço e da Demonstração de
Resultados das sociedades estrangeiras incluídas na
consolidação são convertidas aplicando o método da
taxa de câmbio de fecho segundo a qual a conversão
implica:
• Todos os bens, direitos e obrigações são
convertidos utilizando a taxa de câmbio vigente na
data de encerramento das contas das sociedades
estrangeiras.
• As rubricas da Demonstração de Resultados são
convertidas utilizando uma taxa de câmbio média.
• A diferença entre o valor do património líquido das
sociedades estrangeiras, incluindo o saldo da
Demonstração de Resultados de acordo com o
ponto anterior, convertidos à taxa de câmbio
histórica e a situação patrimonial líquida que resulte
da conversão dos bens, direitos e obrigações de
acordo com o ponto primeiro anterior, regista-se,
com o sinal negativo ou positivo correspondente, no
património líquido do Balanço consolidado na
rubrica “Diferenças de conversão”.
c.3.) Goodwill
O goodwill adquirido numa combinação de negócios é
valorizado inicialmente, no momento da aquisição, ao
seu custo, sendo este o excesso do custo da
combinação de negócios sobre a participação da
Sociedade dominante no justo valor líquido dos
activos, passivos e passivos contingentes identificáveis
adquiridos da sociedade participada. Depois do
reconhecimento inicial, o goodwill é valorizado pelo
seu custo menos as perdas por imparidade do valor
acumuladas. Realizam-se os testes de imparidade do
valor do goodwill anualmente, ou com mais frequência
se os acontecimentos ou alterações nas circunstâncias
indicam que o valor escriturado pode estar em
imparidade.
Para o propósito do teste de imparidade, o goodwill
adquirido numa combinação de negócios é, desde a
data de aquisição, imputado a cada unidade geradora
de caixa do Grupo ou a grupos de unidades geradoras
de caixa que se prevê que usufruam das sinergias da
combinação, independentemente de qualquer outro
activo ou passivo do Grupo imputado a estas unidades
ou grupos de unidades.
A imparidade do goodwill é determinada avaliando o
valor recuperável da unidade geradora de caixa ou
grupo de unidades, com as quais o goodwill está
relacionado. Se o montante recuperável da unidade ou
unidades geradoras de caixa for menor do que o seu
valor escriturado, o Grupo regista uma perda por
imparidade.
O Grupo invocou a isenção que permite não adoptar a
NIRF 3 de forma retroactiva para combinações de
negócios realizadas antes da data de transição.
Portanto, no Balanço Consolidado incluem-se os
goodwill, líquidos das amortizações acumuladas
praticadas até 31 de Dezembro de 2003, originados
antes da data de transição, pela diferença surgida entre
os valores das aquisições e o valor teórico contabilístico
mais as mais-valias tácitas que se podem imputar a
activos dos mesmos na data da sua aquisição.
As perdas correspondentes a imparidades do goodwill
não podem ser objecto de reversão em períodos futuros.
As aquisições posteriores de percentagens no capital
de sociedades dependentes são registadas pela
diferença entre o valor pago e o valor registado como
goodwill.
c.4) Outros activos intangíveis
Nesta rubrica recolhem-se as concessões
administrativas, as aplicações informáticas, as
despesas de desenvolvimento, os direitos de trespasse
e os direitos de emissão de gases de efeito de estufa.
Contabilizam-se pelo seu custo de aquisição ou
produção menos a amortização acumulada e as
perdas por imparidade acumuladas existentes. Um
activo intangível será reconhecido se e apenas se for
provável que gere lucros futuros ao Grupo e que seu
custo possa ser valorizado de forma fiável.
As concessões administrativas são registadas pelo
montante satisfeito pelo Grupo a título de pagamento
de exploração e são amortizadas linearmente durante
os anos de exploração.
Os custos incorridos em cada projecto individualizado
de desenvolvimento são capitalizados quando o Grupo
pode demonstrar:
-
a viabilidade técnica para completar o activo
intangível para que este seja apto para o seu uso ou
venda;
-
a intenção de completar o activo para o usar ou
vender;
-
como o activo vai gerar benefícios económicos
futuros;
-
a disponibilidade dos recursos para o completar, e
-
a capacidade para mensurar de forma fiável o gasto
durante o seu desenvolvimento.
Os custos de desenvolvimento capitalizados são
amortizados durante o período em que se espera obter
proveitos ou rendimentos do mencionado projecto.
A conta de “Direitos de trespasse” recolhe os valores
satisfeitos pelos direitos de arrendamento de locais.
Amortiza-se linearmente em cinco anos.
A conta de “Direitos de emissão de gases de efeito de
estufa” recolhe os direitos recebidos de acordo com os
correspondentes planos nacionais de atribuição.
A partir da Convenção Quadro das Nações Unidas
sobre Alterações Climáticas e o Protocolo de Quioto,
estabelece-se o objectivo de conseguir que a
Comunidade Europeia possa satisfazer o compromisso
de redução das emissões de gases de efeito de estufa,
por isso estabelece-se um regime para o comércio de
direitos deste tipo de gases.
Os direitos de emissão de gases são valorizados ao
preço de aquisição ou ao preço de produção. Em
02/01/2006 a revista “CO2 Spain” publicou o preço de
cada direito de emissão de CO2 de 22,35 euros. Serão
valorizados no início do ano natural a que correspondam.
A contrapartida regista-se na conta de subsídios de
capital e vai sendo transferida para o resultado do
exercício na proporção em que são consumidos.
Não são objecto de amortização, mas vai dotando-se
uma provisão de gastos por emissão de gases,
registada na rubrica de “Provisão para riscos e gastos”,
à medida que sejam consumidos os direitos de emissão
de gases de efeito de estufa. Em Abril do exercício
seguinte liquidam-se com a Administração os Direitos
consumidos e ajustam-se as contas de direitos de
emissão de gases do imobilizado incorpóreo, a conta da
provisão, bem como a conta de subsídios oficiais.
Os ganhos ou perdas derivados do abate de um activo
intangível são valorizados como a diferença entre os
recursos líquidos obtidos da alienação e o valor
contabilístico do activo, e registam-se na Demonstração
de Resultados quando se dá baixa do activo.
c.5) Imobilizado corpóreo
O imobilizado corpóreo contabiliza-se ao custo de
aquisição, que inclui todos os custos e gastos
directamente relacionados com os elementos do
imobilizado adquiridos até que os referidos elementos
estejam em condições de funcionamento, incluindo as
revalorizações legais que o Grupo adoptou até à data
de transição para ajustar o valor do imobilizado
corpóreo com a inflação; menos a amortização
acumulada e qualquer perda por imparidade sofrida.
capacidade, eficiência ou um alargamento da vida útil
dos bens são capitalizados como custo acrescido dos
correspondentes bens.
Os gastos de reparação e manutenção incorridos
durante o exercício são debitados na Demonstração de
Resultados Consolidada.
Os activos locados em que, de acordo com os termos
contratuais, o Grupo assume substancialmente todos os
riscos e benefícios que a sua propriedade envolve, são
classificados como locações financeiras. A propriedade
adquirida através destas locações é contabilizada por
um valor equivalente ao menor do seu justo valor e o
valor presente dos pagamentos mínimos estabelecidos
no início do contrato de locação, menos a depreciação
acumulada e qualquer perda por imparidade sofrida.
O gasto de depreciação regista-se na Demonstração
de Resultados Consolidada de forma linear sobre a
vida útil estimada de cada componente do imobilizado
corpóreo. Os elementos são amortizados a partir do
momento em que estão disponíveis para a sua
colocação em funcionamento.
A amortização dos elementos do imobilizado corpóreo é
realizada sobre os valores de custo, seguindo o método
linear durante os anos de vida útil estimados seguintes,
à excepção da maquinaria, cuja amortização é calculada
de forma degressiva em praticamente todos os casos.
Construções para uso próprio
Maquinaria
Elementos para instalações de obra
Utensílios, ferramentas e meios auxiliares
Elementos de transporte
Mobiliário
Equipamentos informáticos
Instalações complexas especiais
Outro imobilizado
50-68
5-10
2-4
4-8
5-8
9-12
3-4
2-4
5
Em cada encerramento de exercício, o Grupo revê e
ajusta, se necessário, os valores residuais, a vida útil e
o método de amortização dos activos corpóreos.
Os custos financeiros directamente imputáveis à
aquisição ou desenvolvimento do imobilizado corpóreo
são capitalizados, de acordo com o tratamento
contabilístico permitido pela NIC 23, quando os activos
exijam um período superior a um ano para estarem em
condições de uso.
c.6) Investimentos imobiliários
Os custos de ampliação, modernização ou benfeitoria
que representem um aumento da produtividade,
Os investimentos imobiliários são valorizados ao preço
de aquisição que incluem os custos directamente
Contas anuais consolidadas
A conta de “Aplicações informáticas” recolhe o valor
dos programas de computador adquiridos a terceiros e
exclusivamente naqueles casos em que está prevista a
utilização dos mesmos durante vários anos. Amortizase à razão de 25% anual.
131
Relatório Anual 2006
132
imputáveis necessários para a sua colocação em
funcionamento e a estimativa inicial dos custos de
desmantelamento, incluindo os custos associados à
transacção. Depois do reconhecimento inicial, o Grupo
contabiliza os investimentos imobiliários ao seu valor
de custo, aplicando os mesmos requisitos que para o
imobilizado corpóreo.
Os custos financeiros directamente imputáveis à
aquisição ou desenvolvimento são capitalizados, de
acordo com o tratamento contabilístico permitido pela
NIC 23, quando os activos exijam um período superior
a um ano para estarem em condições de uso.
Algumas sociedades consolidadas realizaram certas
dotações para a amortização de determinados
elementos do imobilizado revertível com uma vida útil
prevista inferior ao período da concessão. Estes
elementos são amortizados no período de vida útil
prevista.
Quanto ao restante investimento em projectos de
concessão, isto é, os activos revertíveis que não são
amortizados tecnicamente no período da concessão,
durante o exercício de 2006, o Grupo optou por aplicar
um método de amortização associado ao padrão de
consumo económico do activo de concessão.
Os custos de benfeitoria que representam um aumento
na rentabilidade dos imóveis em arrendamento são
incorporados em cada ano como maior valor dos
mesmos. Pelo contrário, os gastos de manutenção e
reparações que não melhoram a sua utilização ou
alargam a sua vida útil são debitados na Demonstração
de Resultados Consolidada no momento em que se
produzem.
c.8) Activos financeiros
Abatem-se os investimentos imobiliários quando são
alienados ou retirados de forma permanente do uso e
não se esperam lucros económicos futuros da sua
alienação. Os ganhos ou perdas pela retirada ou
alienação do investimento são reconhecidos na
Demonstração de Resultados do período em que se
produzem.
Classificam-se outros investimentos financeiros
mantidos pelo Grupo como disponíveis para venda e
contabilizam-se pelo seu justo valor, sendo qualquer
perda ou ganho resultante reconhecido directamente
no património. Quando se procede à venda destes
investimentos, qualquer perda ou ganho acumulado
contabilizado directamente no património é
reconhecido na Demonstração de Resultados.
A amortização dos investimentos imobiliários é
realizada sobre os valores de custo seguindo o método
linear em função da vida útil estimada revista
anualmente, que é de 50 – 68 anos.
c.7) Projectos de concessão
A rubrica de “Projectos de concessão”, tanto em
exploração como em construção, inclui os estudos
técnicos e económicos, projectos, expropriações,
indemnizações e reposição de serviços e servidões,
construção de estaleiros e instalações, os gastos de
direcção e administração da obra, os gastos
financeiros assumidos durante o período de
construção procedentes de fontes de investimento que
financiem efectivamente o investimento no projecto de
concessão e todos os custos necessários para a
construção assumidos antes da colocação em
condições de exploração. Determinados elementos
adquiridos antes de 31 de Dezembro de 2003 incluem
as revalorizações de activos que o Grupo adoptou até
à data de transição para ajustar o valor à inflação.
A diferença positiva de valorização resultante de
comparar o valor teórico dos fundos próprios à data da
compra de determinadas sociedades dependentes
com o valor do investimento realizado é registada na
rubrica de Investimento em Auto-estrada em
Exploração, sempre que existam mais-valias tácitas no
momento da compra que justifiquem a referida
diferença positiva.
Os investimentos financeiros classificados como
mantidos para negociação são registados pelo seu
justo valor, sendo qualquer perda ou ganho
reconhecido na Demonstração de Resultados
Consolidada. O justo valor é o preço de mercado à
data do Balanço.
Caso um investimento disponível para venda não tenha
um preço de mercado de referência num mercado
activo e não existam outros métodos alternativos para
se poder determinar este justo valor, o investimento é
valorizado ao custo menos a perda por imparidade
correspondente.
Os empréstimos, as contas a receber e os investimentos
financeiros nos quais o Grupo tem a vontade expressa e
a possibilidade de os manter até ao seu vencimento, são
registados pelo seu custo amortizado menos as perdas
por imparidade que possam existir.
No Balanço Consolidado, os empréstimos e as contas
a receber com vencimento inferior a 12 meses
contados a partir da data do mesmo são classificados
como activos correntes e aqueles com vencimento
superior a 12 meses são classificados como activos
não correntes. O Grupo contabiliza as provisões
oportunas por imparidade dos empréstimos e contas a
receber quando existem circunstâncias que permitem
classificar, de forma razoável, estes activos como de
cobrança duvidosa.
c.9) Imparidade
c.9.1 Imparidade de activos tangíveis e intangíveis
As perdas por imparidade são reconhecidas para
todos os activos ou, se for o caso, das suas unidades
O valor contabilístico dos activos não correntes do
Grupo é revisto à data do Balanço para determinar se
há indícios da existência de imparidade. No caso de
existência destes indícios e, em qualquer caso para o
goodwill, calcula-se o valor recuperável destes activos.
O valor recuperável é o maior do preço líquido de
venda ou o seu valor em uso. A fim de determinar o
valor em uso, os fluxos futuros de tesouraria são
descontados ao seu valor presente utilizando taxas de
desconto antes de impostos que reflictam as
estimativas actuais do mercado da valoração
temporária do dinheiro e dos riscos específicos
associados com o activo. Para os activos que não
geram fluxos de tesouraria altamente independentes, o
valor recuperável é determinado para as unidades
geradoras de caixa a que pertencem os activos
mensurados.
As perdas por imparidade reconhecidas relativas às
unidades geradoras de caixa são imputadas, em
primeiro lugar, à redução dos goodwill atribuídos a
estas unidades e, em segundo lugar, à redução do
valor contabilístico de outros activos com base na
análise individual dos activos que apresentem indícios
de imparidade.
As perdas por imparidade são revertidas, excepto no
caso do goodwill, se houve alterações nas estimativas
utilizadas para determinar o valor recuperável. A
reversão de uma perda por imparidade é
contabilizada na Demonstração de Resultados
Consolidada.
Uma perda por imparidade apenas pode ser revertida
até ao ponto em que o valor contabilístico do activo
não exceda o valor que teria sido determinado, líquido
de amortizações, se não tivesse sido reconhecida a
mencionada perda por imparidade.
c.9.2 Imparidade de activos financeiros
Quando a diminuição do justo valor de um activo
financeiro disponível para venda foi reconhecida
directamente com débito no património e há evidência
objectiva de que o activo está em imparidade, as
perdas acumuladas que foram registadas com débito
no património são reconhecidas na Demonstração de
Resultados do exercício. O valor das perdas
acumuladas reconhecidas na Demonstração de
Resultados é a diferença entre o custo de aquisição e o
justo valor actual.
Uma perda por imparidade de um investimento num
instrumento de capital classificado como disponível
para venda reverte através de débitos no património,
não se registando na Demonstração de Resultados.
Se o justo valor de um instrumento financeiro de
rendimento fixo classificado como disponível para
venda aumenta e se estes aumentos puderem ser
objectivamente relacionados com um facto ocorrido
depois do momento em que a perda por imparidade
foi reconhecida na Demonstração de Resultados,
esta perda é revertida na Demonstração de
Resultados.
O valor recuperável dos investimentos para
manutenção até ao seu vencimento e as contas a
receber ao seu valor amortizado é calculado como o
valor presente dos fluxos futuros de tesouraria
estimados, descontados utilizando a taxa de juro
efectiva original. Os investimentos a curto prazo não se
descontam.
As perdas por imparidade correspondentes a
investimentos financeiros para manutenção até ao seu
vencimento ou de contas a receber contabilizadas ao
seu valor amortizado, revertem no caso de o aumento
posterior do valor recuperável poder ser relacionado de
forma objectiva com um facto ocorrido depois do
momento em que a perda por imparidade foi
reconhecida.
c.10) Existências
Os terrenos, as promoções em curso e os imóveis
terminados, destinados todos eles a venda, são
valorizados ao preço de aquisição ou ao custo de
execução de acordo com a seguinte discriminação:
• Imóveis: valorizam-se segundo o sistema de custos
indicado mais à frente para as promoções em curso
ou ao preço de custo em caso de aquisição de
imóveis já construídos, incluindo os custos
directamente relacionados com a compra;
• Promoções em curso: incluem-se os custos
incorridos nas promoções imobiliárias cuja
construção não terminou. Estes custos incluem os
directamente aplicáveis à construção que tenham
sido aprovados pelos técnicos responsáveis da
direcção da obra, os gastos correspondentes à
promoção e os gastos financeiros incorridos
durante o período de construção. Uma vez iniciada
a construção, inclui-se no valor dos edifícios e
outras construções o valor de custo dos terrenos
sobre os quais se edificou.
• Terrenos e adaptação de terrenos: são valorizados
ao seu preço de aquisição, incluindo os custos
directamente relacionados com a compra. Da
mesma forma, incluem-se como maior valor dos
solos e terrenos sem edificar os custos de
urbanização, projecto e planeamento até o
momento da conclusão da obra de
acondicionamento do terreno.
A rubrica de existências inclui os gastos financeiros
assumidos durante o período de construção.
Contas anuais consolidadas
geradoras de caixa, quando o seu valor escriturado
excede o valor recuperável correspondente. As perdas
por imparidade são contabilizadas na Demonstração
de Resultados Consolidada.
133
Relatório Anual 2006
134
Os aprovisionamentos de matérias-primas e auxiliares
e os materiais para consumo são valorizados ao custo
de aquisição.
Os produtos e os trabalhos em curso são valorizados
ao custo de produção, que inclui o custo dos materiais
incorporados, a mão-de-obra e os gastos directos de
produção em que se tenha incorrido.
O Grupo ajusta o valor das existências quando o custo
contabilizado excede o seu valor de mercado.
Os gastos de início da obra incluem os custos incorridos
até o momento de começo da execução da obra, que
se imputam ao custo em função do grau de acabamento
da obra ao longo da duração da sua execução.
Na actividade imobiliária regista-se a imparidade para
as promoções em que se estimam perdas, sendo estas
cobertas na sua totalidade.
c.11) Devedores
Nos Balanços Consolidados anexos, os saldos de
clientes por vendas e das prestações de serviços
incluem os títulos descontados pendentes de
vencimento em 31 de Dezembro, figurando a sua
contrapartida como dívidas com entidades de crédito.
reconhecidas como provisões representam a melhor
estimativa dos pagamentos necessários para
compensar o valor presente destas obrigações à data
do Balanço Consolidado.
As provisões são revistas na data de encerramento de
cada Balanço Consolidado e são ajustadas com o
objectivo de reflectirem a melhor estimativa actual do
passivo correspondente em cada momento.
A política seguida relativamente à contabilização de
provisões para riscos e gastos consiste em registar o
valor estimado para fazer frente às responsabilidades
prováveis ou certas, nascidas de litígios em curso e por
indemnizações ou obrigações pendentes, avais e outras
garantias similares. A sua dotação é efectuada aquando
do nascimento da responsabilidade ou da obrigação
que determina a indemnização ou o pagamento.
A provisão para conclusão de obras, incluída no
Passivo do Balanço, corresponde ao valor estimado
das possíveis obrigações para conclusão de obras cujo
pagamento ainda não é determinável quanto ao seu
valor exacto ou é incerto quanto à data em que se
produzirá, dependendo do cumprimento de
determinadas condições. As dotações são efectuadas
de acordo com as melhores estimativas do resultado
anual, estando as mesmas entre 0,5% e 1% da obra
executada.
c.12) Caixa e outros meios líquidos equivalentes
c.16) Passivos financeiros
A caixa e os outros meios líquidos equivalentes
compreendem o dinheiro em caixa, em bancos e os
depósitos a curto prazo com uma data de vencimento
original de três meses ou inferior e que não estão
sujeitos a variações significativas.
c.13) Custos de aumento de capital
Os custos incorridos relacionados com os aumentos
de capital são contabilizados como uma redução dos
fundos obtidos a título de património líquido, líquidos
de qualquer impacto tributável.
c.14) Valores próprios
As acções da Sociedade Dominante detidas pelo
Grupo são contabilizadas como uma redução do
património líquido. Não se reconhece qualquer perda
ou ganho no resultado do exercício derivado da
compra, venda ou amortização de acções próprias. O
ganho ou a perda na venda destas acções é registado
directamente no património.
c.15) Provisões
As provisões são reconhecidas no Balanço
Consolidado quando o Grupo tem uma obrigação
presente (quer seja legal ou implícita) como resultado
de factos passados e é provável que se exija a saída
de recursos que incorporem benefícios económicos
futuros para o pagamento das mesmas. As quantias
Os passivos financeiros são reconhecidos inicialmente
pelo seu justo valor menos os custos da transacção
imputáveis. Após o seu reconhecimento inicial, os
passivos financeiros são contabilizados pelo seu valor
amortizado sendo a diferença entre o custo e o valor
de resgate registada na Demonstração de Resultados
Consolidada sobre o período de duração do
empréstimo em função da taxa de juro efectiva do
passivo.
Os passivos com vencimento inferior a 12 meses
contados a partir da data do Balanço são classificados
como correntes, enquanto os com vencimento superior
são classificados como passivos não correntes.
O Grupo tem dois planos de pensões que
complementam as prestações que os trabalhadores de
determinadas empresas receberão da Segurança
Social quando atinjam a idade de reforma. Estes
benefícios sociais são externalizados de acordo com a
legislação vigente em Espanha, e preparados através
de plano de contribuição definida no caso da Empresa
Mixta de Aguas de Santa Cruz de Tenerife, S.A.
(EMMASA) e através de contratos de seguros no caso
da Empresa Mixta de Aguas de Las Palmas, S.A.
(EMALSA).
Ambos os planos de pensões foram valorizados por
peritos actuários no encerramento do exercício de
acordo com a NIC 19.
O custo por serviços passados é reconhecido como
gasto linearmente no período médio restante até à
consolidação definitiva do direito a receber as
contribuições. Quando as contribuições resultam
irrevogáveis de forma imediata ou após qualquer
alteração num plano de contribuição definida, o custo
por serviços passados é reconhecido imediatamente.
O passivo por contribuições definidas é a soma do
valor actual das obrigações e dos ganhos ou perdas
actuariais não reconhecidos, reduzido pelo custo de
serviços passados ainda não reconhecidos e pelo justo
valor dos activos do plano com os quais se liquidam
directamente as obrigações.
O activo é valorizado como a soma do custo por
serviços passados ainda não reconhecidos mais o
valor actual de qualquer benefício económico
disponível por devoluções do plano ou por reduções
nas contribuições futuras para o mesmo.
c.17) Transacções em moeda estrangeira
As transacções em moeda estrangeira são convertidas
para euros à taxa de câmbio na data da transacção. As
perdas ou ganhos derivados das transacções em
moeda estrangeira são registados na Demonstração de
Resultados à medida que se produzem.
As contas a receber e a pagar em moeda estrangeira
são convertidas para euros à taxa de câmbio de fecho
do exercício. As diferenças de câmbio não realizadas
provenientes das transacções são recolhidas na
Demonstração de Resultados Consolidada.
c.18) Subsídios oficiais
Os subsídios oficiais são registados quando existe uma
segurança razoável de que o subsídio será recebido e
de que serão satisfeitas todas as condições
estabelecidas para a obtenção do subsídio referido.
Quando se trata de um subsídio relacionado com uma
rubrica de gastos, o Grupo regista o subsídio como
rendimentos na Demonstração de Resultados e no
período necessário para igualar o subsídio, segundo
uma base sistemática, aos gastos que este está
destinado a compensar. Quando o subsídio está
relacionado com um activo, o Grupo regista o seu justo
valor como um rendimento diferido e imputa-o ao
resultado de cada exercício em proporção com a
depreciação experimentada no mesmo pelos activos
financiados com os referidos subsídios.
c.19) Imposto sobre os lucros
O gasto por Imposto sobre os lucros de cada exercício
é calculado como a soma do imposto corrente que
resulta da aplicação da correspondente taxa de
imposto sobre a base tributável do exercício, uma vez
aplicadas as bonificações e as deduções que sejam
fiscalmente admissíveis, e da variação dos activos e
passivos por impostos diferidos que sejam
reconhecidos nas contas de resultados.
O gasto por imposto sobre os lucros é reconhecido na
Demonstração de Resultados Consolidada excepto nos
casos em que este imposto está relacionado com
rubricas directamente reflectidas no património líquido,
em cujo caso o imposto é reconhecido nesta rubrica.
A Sacyr Vallehermoso, S.A. e as suas sociedades
participadas que cumprem o estabelecido no Real
Decreto 4/2004 de 5 de Março pelo qual se aprova o
texto refundido da Lei do Imposto sobre o Rendimento,
optaram, mediante acordo dos respectivos Órgãos de
Administração de cada sociedade, adoptar o Regime
de Consolidação Fiscal para o período de 2006,
realizando a regulamentar comunicação à A.EA.T., a
qual comunicou à sociedade-mãe do grupo fiscal o
seu número de identificação fiscal 20/02.
Os activos e os passivos por impostos correntes são
os montantes estimados a pagar ou a receber da
Administração Pública, de acordo com as taxas de
imposto vigentes à data do Balanço, e incluindo
qualquer outro ajustamento por impostos
correspondente a exercícios anteriores.
O imposto sobre os lucros diferido é contabilizado
seguindo o método de registo dos passivos, para
todas as diferenças temporárias entre a base fiscal dos
activos e passivos e os seus valores contabilísticos nos
estados financeiros.
O Grupo reconhece um passivo por impostos diferidos
para todas as diferenças temporárias tributáveis excepto:
• quando o passivo por impostos diferido resulta do
reconhecimento inicial de um goodwill ou de um
activo ou passivo numa transacção que não é uma
combinação de negócios e que no momento da
transacção não afectou nem o resultado
contabilístico nem o resultado fiscal.
• relativamente às diferenças temporárias tributáveis
associadas com investimentos em sociedades
dependentes, associadas e participações em
empreendimentos conjuntos, se o momento da
reversão das diferenças temporárias puder ser
controlado pela Sociedade Dominante e é provável
que a diferença temporária não reverta num futuro
previsível.
O Grupo reconhece os activos por impostos diferidos
para todas as diferenças temporárias dedutíveis, os
Contas anuais consolidadas
As perdas e ganhos actuariais são reconhecidos como
gastos ou rendimentos quando o valor líquido
acumulado não reconhecido dos mesmos para cada
plano individual no final do exercício anterior exceder
em 10% do maior entre a obrigação comprometida e o
justo valor dos activos do plano nessa data. Estes
ganhos ou perdas são registados ao longo da vida
laboral média esperada restante dos empregados que
participam nestes planos.
135
Relatório Anual 2006
136
créditos fiscais não utilizados e as bases tributáveis
negativas não aplicadas, na medida em que for
provável que haverá um benefício fiscal contra o qual
se poderá utilizar a diferença temporária dedutível, o
crédito fiscal ou então as bases tributáveis negativas
não utilizadas, excepto:
O justo valor para os contratos de divisas a prazo é
determinado tomando como referência as taxas de
câmbio a prazo actuais para contratos de vencimento
similar. O justo valor para os instrumentos financeiros de
taxa de juro é determinado tomando como referência o
valor de mercado de instrumentos similares.
• quando o activo por impostos diferidos relativo à
diferença temporária dedutível resulte do
reconhecimento inicial de um activo ou passivo
numa transacção que não é uma combinação de
negócios, e que, no momento da transacção não
afectou nem o resultado contabilístico nem o
resultado fiscal;
Para contabilizar as coberturas, estas são classificadas
como:
• quanto às diferenças temporárias dedutíveis
associadas com investimentos em sociedades
dependentes, associadas e participações em
empreendimentos conjuntos, o activo por impostos
diferidos apenas é reconhecido na medida em que
for provável que as diferenças temporárias
reverterão num futuro previsível e houver suficiente
benefício fiscal disponível contra o qual aplicar as
diferenças temporárias.
O Grupo revê o valor contabilístico dos activos por
impostos diferidos em cada encerramento de exercício
e são reduzidos na medida em que já não for provável
que se disponha de suficientes benefícios fiscais para
permitir que parte ou todo o activo por impostos
diferidos se possa aplicar. Da mesma forma, o Grupo
revê em cada encerramento de exercício os activos por
impostos diferidos não contabilizados e reconhece-os
na medida em que for provável que o benefício fiscal
futuro permita recuperar o activo por impostos
diferidos.
Os impostos diferidos activos e passivos são valorizados
às taxas efectivas de impostos que se espera que sejam
aplicáveis ao exercício em que os activos se realizem ou
os passivos se liquidem, com base nas taxas de imposto
(e legislação fiscal) aprovadas ou que estão
praticamente aprovadas à data do Balanço.
c.20) Instrumentos financeiros derivados e de
cobertura
O Grupo utiliza instrumentos financeiros derivados tais
como contratos de divisas e swaps de taxas de juro
para a cobertura do risco de taxa de câmbio e do risco
de taxa de juro. Estes instrumentos financeiros
derivados são registados inicialmente pelo seu justo
valor na data em que se contrata o derivado e são
posteriormente revalorizados pelo seu justo valor. Os
derivados são contabilizados como activos quando o
justo valor é positivo e como passivos quando o justo
valor é negativo.
Qualquer perda ou ganho proveniente de alterações no
justo valor dos derivados que não cumprem os
requisitos para contabilização como de cobertura são
levados directamente a ganho ou perda do exercício.
• coberturas do justo valor, quando cobrem a
exposição a alterações no justo valor de um activo
ou passivo registado;
• coberturas de fluxos de caixa, quando cobrem a
exposição à variação dos fluxos de caixa que é
imputável tanto a um risco concreto associado a um
activo ou passivo como a uma transacção prevista;
• coberturas de um investimento líquido num negócio
no estrangeiro.
Uma cobertura do risco de taxa de câmbio num
compromisso firme é contabilizada como uma
cobertura de fluxos de caixa.
No princípio da relação de cobertura, o Grupo designa
e documenta a relação de cobertura à qual se deseja
aplicar a contabilidade de coberturas, o objectivo de
gestão do risco e a estratégia para empreender a
cobertura. A documentação inclui a identificação do
instrumento de cobertura, a rubrica ou a transacção
cobertas, a natureza do risco que se está a cobrir e
como a entidade vai avaliar a eficácia do instrumento
de cobertura para compensar a exposição às
alterações no justo valor da rubrica coberta ou nos
fluxos de caixa imputáveis ao risco coberto. Espera-se
que as referidas coberturas sejam altamente efectivas
para compensar modificações no justo valor ou fluxos
de caixa, e são avaliadas de forma contínua para se
determinar se realmente foram altamente efectivas ao
longo dos períodos financeiros para os quais foram
designadas.
As coberturas que cumprem os rigorosos critérios para
a contabilização de coberturas são contabilizadas do
seguinte modo:
- Coberturas do justo valor
As coberturas do justo valor são coberturas da
exposição do Grupo às modificações do justo valor de
um activo ou passivo reconhecido, de um
compromisso firme não reconhecido, ou de uma parte
identificada desse activo, passivo ou compromisso
firme, que é imputável a um risco particular e que pode
afectar o ganho ou a perda. Para coberturas do justo
valor, o valor contabilístico da rubrica coberta é
ajustado pelos ganhos e perdas imputáveis ao risco
coberto, o derivado é novamente valorizado pelo seu
justo valor, e os ganhos e perdas dos dois são
registados nos resultados.
Quando um compromisso firme não reconhecido é
designado como rubrica coberta, as sucessivas
modificações no justo valor da obrigação firme
imputáveis ao risco coberto são reconhecidas como
um activo ou passivo com o correspondente ganho ou
perda reconhecidos na Demonstração de Resultados.
As modificações no justo valor dos instrumentos de
cobertura também são reconhecidas como ganho ou
perda.
O Grupo cessa a contabilização da cobertura do justo
valor se o instrumento de cobertura vencer ou se for
vendido, se terminar ou se for exercido, se já não
cumprir os critérios para a contabilização da cobertura
ou se o Grupo revogar a designação.
- Cobertura de fluxos de caixa
As coberturas de fluxos de caixa são coberturas da
exposição à variação nos fluxos de caixa que é
imputável a um risco concreto associado a um activo
ou passivo reconhecido ou a uma transacção prevista
altamente provável, e pode afectar o ganho ou a perda.
A parte efectiva do ganho ou perda do instrumento de
cobertura é reconhecida directamente no património
líquido, enquanto a parte não efectiva é reconhecida na
Demonstração de Resultados.
Os montantes registados no património são transferidos
para a Demonstração de Resultados quando a
transacção coberta afecta os ganhos ou perdas, como
quando um rendimento ou gasto financeiro coberto é
reconhecido, ou quando se produz uma venda ou
compra prevista. Quando a rubrica coberta é o custo de
um activo ou passivo não financeiro, os valores
registados no património são transferidos ao valor
contabilístico inicial do activo ou passivo não financeiro.
Se já não se prevê que ocorra a transacção prevista,
os montantes previamente registados no património
são transferidos para a Demonstração de Resultados.
Se um instrumento de cobertura vencer ou se for
vendido, terminar ou se for exercido sem ser
substituído ou renegociado, ou se sua designação
como cobertura for revogada, os montantes
previamente reconhecidos no património líquido
permanecem no mesmo até que a transacção prevista
ocorra. Se não se prevê que ocorra a transacção
relacionada, o montante é transferido para a
Demonstração de Resultados.
Demonstração de Resultados. Quando se abate o
investimento no negócio no estrangeiro, o valor
acumulado de qualquer dos mencionados ganhos ou
perdas reconhecidos directamente no património líquido
é transferido para a Demonstração de Resultados.
c.21) Partes relacionadas
O Grupo considera como partes relacionadas os seus
accionistas directos e indirectos, as sociedades
vinculadas e associadas, os seus conselheiros e
directores-chave, bem como as pessoas físicas ou
jurídicas dependentes dos mesmos.
c.22) Reconhecimento de Resultados
De uma forma geral, os rendimentos e os gastos são
imputados em função do critério da especialização, isto
é, quando se produz a corrente real de bens e serviços
que os mesmos representam, independentemente do
momento em que se produza a corrente monetária ou
financeira derivada deles.
Para o reconhecimento dos rendimentos devem
cumprir-se os seguintes requisitos:
-
transferência dos riscos da propriedade;
-
transferência do controlo dos bens;
-
os rendimentos e os gastos, tanto os incorridos
como os pendentes de incorrimento, podem ser
valorizados com fiabilidade, e
-
é provável que a sociedade receba os benefícios
económicos correspondentes à transacção.
Dentro do Grupo Sacyr Vallehermoso, cabe destacar
os métodos de reconhecimento de resultados de
certas áreas de negócio:
1. Sociedades construtoras
Os rendimentos do contrato englobam a soma do
preço estipulado no contrato mais o valor das
modificações no trabalho originalmente previsto, bem
como as reclamações e incentivos que é provável que
se recebam e que se possam quantificar com
suficiente fiabilidade.
Os custos do contrato compreendem:
- Cobertura de um investimento líquido
• Os custos líquidos directamente relacionados com o
contrato, tais como a mão-de-obra, os materiais,
etc.;
• Os custos imputáveis à actividade objecto do
contrato, tais como seguros, gastos financeiros e
custos indirectos como a assistência técnica não
directamente relacionada com o contrato específico,
que se distribuem de modo uniforme segundo
métodos sistemáticos e racionais;
Contas anuais consolidadas
As coberturas de um investimento líquido num negócio
no estrangeiro, incluindo a cobertura de uma rubrica
monetária contabilizada como parte do investimento
líquido, são contabilizadas de modo similar às
coberturas de fluxos de caixa. Os ganhos ou as perdas
do instrumento de cobertura relacionados com a parte
efectiva da cobertura são reconhecidos directamente no
património, enquanto qualquer ganho ou perda
relacionados com a parte não efectiva é reconhecido na
137
Relatório Anual 2006
138
• Outros custos facturáveis ao cliente de acordo com
as condições do contrato, que incluem alguns
custos gerais de administração e custos de
desenvolvimento, sempre e quando estiverem
previstos e especificados no contrato;
• Os custos que não possam ser atribuídos à
actividade de contratação, ou que não possam ser
distribuídos pelos contratos específicos, serão
excluídos dos custos do contrato de construção.
A contabilização dos rendimentos e gastos associados
a um contrato de construção é diferente conforme se
possa estimar ou não com fiabilidade o resultado do
contrato. Para que o resultado do contrato possa ser
avaliado com suficiente fiabilidade, devem cumprir-se
os seguintes requisitos:
• Tem de ser provável que a entidade obtenha os
benefícios económicos previstos no contrato;
• Os custos do contrato podem ser identificados
claramente, e podem ser quantificados de forma
fiável;
• Adicionalmente, para os contratos com preço fixo
tem de ser possível, à data do Balanço, mensurar
de forma fiável tanto os custos necessários para
completar a construção como a fase de
acabamento da mesma, de forma que os custos
reais incorridos possam ser comparados com
estimativas prévias.
proporcionalmente à relação entre custos incorridos e
custos totais previstos, registando-se a parte pendente
de amortização na rubrica de “Existências” do Balanço
Consolidado.
Os custos estimados para retirada da obra ou
empreitada são provisionados na rubrica “Provisões
para operações comerciais” do Balanço Consolidado,
com periodização ao longo da execução da mesma, e
imputando-se ao custo na proporção entre custos
estimados e produção realizada; os custos que se
produzem desde a conclusão da obra até à liquidação
definitiva da mesma são debitados contra a provisão
realizada.
2. Sociedades imobiliárias
Observa-se o método de reconhecer em cada exercício
os resultados e imputar as vendas como Volume de
Negócios, quando se tenham transferido ou transmitido
substancialmente para o comprador os riscos e direitos
derivados da propriedade dos bens.
As quantias recebidas dos clientes antes da entrega do
imóvel são registadas como “Adiantamentos de
clientes” na rubrica de “Credores comerciais” no
passivo do Balanço.
Para as promoções em que se estimam perdas,
efectuam-se provisões para as cobrir na sua totalidade,
quando se tem conhecimento desta circunstância.
c.23) Empréstimos hipotecários sub-rogáveis
Se o resultado do contrato puder ser estimado com
suficiente fiabilidade, reconhecem-se os rendimentos e
os custos do contrato em função do “Estado de
realização do contrato” à data do Balanço.
Os empréstimos hipotecários sub-rogáveis são
incluídos na rubrica de dívidas com entidades de
crédito dos Balanços Consolidados.
Se o resultado do contrato não puder ser estimado de
forma fiável, reconhecem-se rendimentos apenas até o
montante dos custos que se podem recuperar, e
registam-se como gastos aqueles em que se incorre
durante o período. Se se estimar que o resultado do
contrato é uma perda, esta será contabilizada
imediatamente.
c.24) Adiantamentos recebidos por pedidos
Para determinar o estado de realização do contrato,
que define o montante de proveito ou benefício a
contabilizar, o Grupo Sacyr Vallehermoso utiliza o
método da percentagem de acabamento (proporção
dos custos incorridos relativamente ao total de custos
estimados).
c.25) Indemnizações por despedimento
A diferença entre o montante da produção na origem
de cada uma das obras e o montante certificado para
cada uma delas, até à data das contas anuais, é
recolhida na conta de “Clientes por obra executada
pendente de certificação” na rubrica de Devedores.
Perante a ausência de qualquer necessidade previsível
de cessação anormal do emprego e dado que os
empregados que se reformam ou cessam
voluntariamente os seus serviços não recebem
indemnizações, os eventuais pagamentos por
indemnizações são debitados como gastos no
momento em que se toma a decisão e esta é
comunicada ao interessado. Não há intenção de
efectuar despedimentos de pessoal fixo do quadro num
Os trabalhos auxiliares para a execução de obras, que
incluem as instalações gerais e específicas de obras e
os gastos de estudos e projectos, são imputados
Esta conta dentro da rubrica de “Credores comerciais”
do Passivo do Balanço Consolidado anexo recolhe as
facturações cobradas a clientes por conta de trabalhos
que estão pendentes de execução, bem como dos
imóveis pendentes de entrega.
Excepto no caso de causa justificada, as sociedades
estão obrigadas a indemnizar os seus empregados
contratados por obra ou serviço quando cessam
funções nas obras em que foram contratados.
futuro próximo, pelo que não se efectuou qualquer
provisão para este efeito nos anos de 2005 e 2006.
c.26) Ambiente
Os custos incorridos na aquisição de sistemas,
equipamentos e instalações cujo objecto seja a
eliminação, limitação ou controlo dos possíveis
impactos que o normal desenvolvimento da actividade
da sociedade pudesse ocasionar sobre o ambiente são
considerados investimentos em imobilizado.
Os restantes gastos relacionados com o ambiente,
distintos dos realizados para a aquisição dos
elementos de imobilizado são considerados como
gastos do exercício.
No que respeita às possíveis contingências que em
matéria ambiental se pudessem produzir, os
administradores consideram que estas estão
suficientemente cobertas com as apólices de seguro
de responsabilidade civil subscritas.
4. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Os movimentos havidos durante os exercícios de 2005
e 2006 nas diferentes contas do imobilizado corpóreo e
as suas correspondentes amortizações acumuladas
foram os seguintes:
(Milhares de euros)
EXERCÍCIO 2005
SALDO EM
31-DEZ-04
RECLASSIFIC.
ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS E TRANSFER.
Terrenos e construções
192.522
26.473
Instalações técnicas e maquinaria
188.884
42.518
Outras instalações, utensílios e mobiliário 56.652
9.403
Adiantamentos e imobilizado corpóreo em340.961
curso
197.572
Outro imobilizado corpóreo
48.155
6.836
Provisões
0
(3.747)
CUSTO
827.174
279.055
Terrenos e construções
(21.109)
(3.576)
Instalações técnicas e maquinaria
(104.557) (27.156)
Outras instalações, utensílios e mobiliário (37.663)
(7.089)
Adiantamentos e imobilizado corpóreo em curso
(743)
0
Outro imobilizado corpóreo
(33.154) (11.208)
AMORTIZAÇÃO ACUMULADA
(197.226) (49.029)
TOTAL
629.948 230.026
(7.559)
(22.598)
(5.987)
(39.204)
(10.428)
0
(85.776)
2.240
17.001
5.508
2.186
6.985
33.920
(51.856)
(13.382)
54.525
1.307
(156.200)
247
0
(113.503)
31
(536)
331
743
(156)
413
(113.090)
VARIAÇÃO DE EFEITO DE SALDO EM
PERÍMETRO T. DE CÂMBIO 31-DEZ-05
37.714
47.618
3.138
60.191
13.553
0
162.214
(1.664)
(12.075)
(1.445)
0
(4.556)
(19.740)
142.474
1.093
236.861
3.431
314.378
1.128
65.641
1
403.321
999
59.362
0
(3.747)
6.652 1.075.816
(128)
(24.206)
(3.154) (130.477)
(606)
(40.964)
(307)
1.879
(492)
(42.581)
(4.687) (236.349)
1.965
839.467
(Milhares de euros)
SALDO EM
31-DEZ-05
RECLASSIFIC.
ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS E TRANSFER.
Terrenos e construções
236.861
5.555
Instalações técnicas e maquinaria
314.378
69.966
Outras instalações, utensílios e mobiliário 65.641
12.755
Adiantamentos e imobilizado corpóreo em403.321
curso
183.881
Outro imobilizado corpóreo
59.362
16.656
Provisões
(3.747) (10.413)
CUSTO
1.075.816
278.400
Terrenos e construções
(24.206)
(3.898)
Instalações técnicas e maquinaria
(130.477) (43.263)
Outras instalações, utensílios e mobiliário (40.964)
(8.009)
Adiantamentos e imobilizado corpóreo em curso
1.879
0
Outro imobilizado corpóreo
(42.581)
(7.651)
AMORTIZAÇÃO ACUMULADA
(236.349) (62.821)
TOTAL
839.467 215.579
(8.906)
(23.305)
(3.381)
(24.988)
(5.023)
0
(65.603)
1.088
19.587
3.150
0
6.422
30.247
(35.356)
3.553
5.245
1.190
(66.763)
50
9.492
(47.233)
30
(622)
(365)
(6)
(1.235)
(2.198)
(49.431)
VARIAÇÃO DE EFEITO DE SALDO EM
PERÍMETRO T. DE CÂMBIO 31-DEZ-06
15.733
22.215
4.163
(3.220)
4.563
0
43.454
(2.207)
(4.953)
(8.496)
0
(3.178)
(18.834)
24.620
(1.242)
251.554
(1.780)
386.719
(639)
79.729
0
492.231
(552)
75.056
0
(4.668)
(4.213) 1.280.621
114
(29.079)
1.706
(158.022)
530
(54.154)
0
1.873
474
(47.749)
2.824
(287.131)
(1.389) 993.490
Contas anuais consolidadas
EXERCÍCIO 2006
139
Relatório Anual 2006
140
Nos exercícios de 2005 e 2006, dentro da linha de
“Adiantamentos e imobilizado corpóreo em curso”
destacam-se as centrais energéticas em construção do
Grupo Valoriza e as obras realizadas pelo Grupo Testa
no projecto da Torre SyV (Madrid) e em diversos
imóveis em construção para futura exploração por
arrendamento.
Durante o exercício de 2006, o Grupo capitalizou os
gastos financeiros nos custos de construção dos
imóveis por um montante de 5.246 milhares de euros.
O valor capitalizado no exercício de 2005 ascende a
3.925 milhares de euros.
Em 31 de Dezembro de 2006 não existem
compromissos significativos de aquisição de
imobilizado corpóreo.
O montante das perdas por imparidade e reversões de
perdas por imparidade figuram dentro da
Demonstração de Resultados na rubrica de “Variação
de provisões de imobilizado incorpóreo, corpóreo e
carteira”.
Os valores que correspondem ao capital de dívidas
financeiras afectas esta rubrica ascendem, em 31 de
Dezembro de 2006 e 2005, a 214.672 e 163.473
milhares de euros, respectivamente.
Não existe imobilizado corpóreo não afecto à
exploração.
5. PROJECTOS DE CONCESSÕES
Os movimentos havidos durante os exercícios de 2005
e 2006 nesta rubrica e as suas correspondentes
amortizações acumuladas foram os seguintes:
(Milhares de euros)
EXERCÍCIO 2005
SALDO EM
31-DEZ-04
Projectos de concessões
4.754.871
Projectos de concessões em construção 87.142
CUSTO
4.842.013
Amortização
(1.091.060)
AMORTIZAÇÃO ACUMULADA
(1.091.060)
TOTAL
3.750.953
RECLASSIFIC.
ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS E TRANSFER.
VARIAÇÃO DE EFEITO DE SALDO EM
PERÍMETRO T. DE CÂMBIO 31-DEZ-05
320.811
80.300
401.111
(140.508)
(140.508)
260.603
33.218
0
33.218
(10.138)
(10.138)
23.080
(1.896)
(1.051)
(2.947)
2.408
2.408
(539)
146.749
(144.013)
2.736
(395)
(395)
2.341
166.296
21.920
188.216
(30.551)
(30.551)
157.665
5.420.049
44.298
5.464.347
(1.270.244)
(1.270.244)
4.194.103
(Milhares de euros)
EXERCÍCIO 2006
SALDO EM
31-DEZ-05
Projectos de concessões
5.420.049
Projectos de concessões em construção 44.298
CUSTO
5.464.347
Amortização
(1.270.244)
AMORTIZAÇÃO ACUMULADA
(1.270.244)
TOTAL
4.194.103
RECLASSIFIC.
ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS E TRANSFER.
14.507
362.250
376.757
(91.784)
(91.784)
284.973
(198)
0
(198)
121
121
(77)
(1.056)
12.564
11.508
932
932
12.440
VARIAÇÃO DE EFEITO DE SALDO EM
PERÍMETRO T. DE CÂMBIO 31-DEZ-06
1.126.585
(126.638) 6.433.249
0
(4.729)
414.383
1.126.585
(131.367) 6.847.632
(210.806)
22.375 (1.549.406)
(210.806)
22.375 (1.549.406)
915.779 (108.992) 5.298.226
Os projectos de concessões em construção e em
exploração das sociedades concessionárias do Grupo
no encerramento dos exercícios de 2005 e 2006 são os
seguintes:
(Milhares de euros)
EXERCÍCIO DE 2006
EXPLORAÇÃO
CONSTRUÇÃO
Autopistas del Atlántico (AUDASA)
Autopista Astur-Leonesa (AUCALSA)
Autopista Vasco Aragonesa (AVASA)
Autopistas de Navarra (AUDENASA)
Autoestradas de Galicia
Autovía del Noroeste CCARM
Viastur Concesionaria del Principado
Autovía del Turia
Autovía del Eresma
Autopista del Barbanza
Autopista de Guadalmedina
Europistas Concesionaria Española
Túneles de Artxanda
Investimento em auto-estradas em Espanha
S.C. Lagos
S.C. Elqui
S.C. Rutas del Pacífico
S.C. Vespucio Sur
S.C. Litoral Central
S.C. Autopista Nororiente
Autopista del Valle
Autopista del Sol
Triangulo do Sol
Investimento em auto-estradas no exterior
AUTO-ESTRADAS
Testa hospitalaria de Parla
Testa hospitalaria de Coslada
HOSPITAIS
Itemosa (Intercambiador de Moncloa)
Itepesa (Intercambiador Plaza Elíptica)
ESTAÇÕES MULTIMODAIS
Sacyr S.A.U. (Plaza de la Encarnación)
Sacyr S.A.U. (Comisarías Gisa)
OUTROS
TOTAL
2.298.903
787.922
669.665
433.488
170.888
97.071
0
0
0
0
0
1.074.514
52.071
5.584.522
231.840
221.456
181.253
125.863
35.913
0
0
0
52.402
848.727
6.433.249
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6.433.249
0
0
0
548
0
0
72.517
48.770
10.107
5.844
228
0
0
138.014
0
0
0
0
0
64.805
3.353
401
7.306
75.865
213.879
57.736
57.851
115.587
41.993
32.375
74.368
7.980
2.569
10.549
414.383
EXERCÍCIO DE 2005
EXPLORAÇÃO
CONSTRUÇÃO
2.295.608
786.129
666.210
432.948
170.700
96.954
0
0
0
0
0
0
0
4.448.549
268.540
256.512
209.952
144.013
41.556
0
0
0
50.927
971.500
5.420.049
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5.420.049
0
0
0
0
0
0
5.347
5.473
0
0
0
0
0
10.820
0
0
0
0
0
33.103
375
0
0
33.478
44.298
0
0
0
0
0
0
0
0
0
44.298
Contas anuais consolidadas
Os projectos de concessões em fase de construção
incluem juros de dívidas que financiam efectivamente o
investimento na auto-estrada. Estes gastos financeiros
foram activados na rubrica de “Investimento em autoestradas em construção”. O Investimento em autoestrada em exploração inclui igualmente os juros que
foram capitalizados pelas sociedades concessionárias.
141
Relatório Anual 2006
142
No encerramento dos exercícios de 2005 e 2006, o
valor dos gastos financeiros capitalizados por
sociedades era o seguinte:
(Milhares de euros)
Autopistas del Atlántico (AUDASA)
Autopista Astur-Leonesa (AUCALSA)
Autopistas de Navarra (AUDENASA)
Autoestradas de Galicia
Autopista Vasco Aragonesa (AVASA)
Autovía del Noroeste CCARM
S.C. Elqui
S.C. Lagos
S.C. Rutas del Pacífico
S.C. Litoral Central
S.C. Vespucio Sur
GASTOS FINANCEIROS CAPITALIZADOS (CONCESSÕES EM EXPLORAÇÃO)
2006
2005
105.825
92.027
17.685
453
17.050
4.303
11.566
17.796
11.890
1.642
32.951
313.188
105.825
92.027
17.685
225
17.050
4.303
13.397
20.613
13.772
1.902
38.166
324.965
(Milhares de euros)
Autovía del Turia, S.A.
Viastur Concesionaria del Principado
Autovía del Eresma
S.C. Autopista Nororiente
S.C. Vespucio Sur
Itepesa (Intercambiador Plaza Elíptica)
Testa hospitalaria de Parla, S.A.
Testa hospitalaria de Coslada, S.A.
GASTOS FINANCEIROS CAPITALIZADOS (CONCESSÕES EM CONSTRUÇÃO)
2006
2005
2.250
2.675
1.176
685
0
737
1.557
2.022
11.102
30
23
0
(4)
26.329
0
0
0
26.378
6. INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS
Os movimentos havidos durante os exercícios de 2005
e 2006 nesta rubrica e as suas correspondentes
amortizações acumuladas foram os seguintes:
(Milhares de euros)
EXERCÍCIO 2005
Construções para arrendamento
Provisões
CUSTO
Construções para arrendamento
AMORTIZAÇÃO ACUMULADA
TOTAL
SALDO EM
31-DEZ-04
2.038.004
(23.345)
2.014.659
(117.918)
(117.918)
1.896.741
ACRÉSCIMOS
18.576
0
18.576
(31.625)
(31.625)
(13.049)
RECLASSIFICAÇÃO
EFEITO DE
DECRÉSCIMOS E TRANSFERÊNCIAS T. DE CÂMBIO
(229)
13.853
13.624
72
72
13.696
110.764
0
110.764
(18)
(18)
110.746
0
0
0
0
0
0
SALDO EM
31-DEZ-05
2.167.115
(9.492)
2.157.623
(149.489)
(149.489)
2.008.134
(Milhares de euros)
Construções para arrendamento
Provisões
CUSTO
Construções para arrendamento
AMORTIZAÇÃO ACUMULADA
TOTAL
SALDO EM
31-DEZ-05
2.167.115
(9.492)
2.157.623
(149.489)
(149.489)
2.008.134
ACRÉSCIMOS
654.546
0
654.546
(39.297)
(39.297)
615.249
No exercício de 2005, como movimentos mais
significativos na rubrica de construções para
arrendamento, cabe destacar os três edifícios de
escritórios sitos na rua Princesa, 3-5 e Ventura
Rodríguez, 7 (Madrid), Príncipe de Vergara, 187
(Madrid) e Juan Esplandiú, 11 (Madrid). Durante este
exercício entrou em exploração um edificio de
escritórios em Sant Cugat (Barcelona), a ampliação do
Centro Comercial Porto Pi (Palma de Mallorca) e as
residências Sants (Barcelona).
Durante o exercício de 2006, como movimentos mais
significativos na rubrica de construções para
arrendamento, cabe destacar a aquisição de dois
edifícios de escritórios sitos no bairro de La Defense
em Paris (França) e outro no n.º 1401 da Avenida
Brickell de Miami (Estados Unidos da América).
Dentro das construções para arrendamento está
incluída uma operação de leasing, (em que o Grupo é
arrendatário) sobre 8 imóveis situados em distintas
províncias espanholas e arrendados a sociedades
pertencentes ao Grupo Endesa. O custo bruto dos
bens na origem é de 333.000 milhares de euros, sendo
o seu custo líquido em 31 de Dezembro de 2006 e
RECLASSIFICAÇÃO
EFEITO DE
DECRÉSCIMOS E TRANSFERÊNCIAS T. DE CÂMBIO
(4.759)
13.504
8.745
5.735
5.735
14.480
38.793
(9.492)
29.301
(4.645)
(4.645)
24.656
(33.391)
0
(33.391)
1.283
1.283
(32.108)
SALDO EM
31-DEZ-06
2.822.304
(5.480)
2.816.824
(186.413)
(186.413)
2.630.411
2005 de 315.281 e 321.323 milhares de euros,
respectivamente. A operação de leasing vence em 14
de Fevereiro de 2018 e o preço da opção de compra
ascende a 115.884 milhares de euros. O contrato de
locação financeira foi subscrito no exercício de 2003. A
discriminação de pagamentos pendentes do capital
originados pelo referido contrato em 31 de Dezembro
de 2006 e 2005 é a seguinte:
(Milhares de euros)
Ano 2006
Ano 2007
Ano 2008
Ano 2009
Ano 2010
Ano 2011
Ano 2012
Posteriores
TOTAL
2006
2005
0
8.419
8.755
9.106
9.470
9.848
10.242
174.651
230.491
8.777
9.016
9.262
9.515
9.774
10.041
10.315
173.511
240.211
Contas anuais consolidadas
EXERCÍCIO 2006
143
Relatório Anual 2006
144
Todos os contratos de arrendamento no Grupo Testa,
com excepção dos celebrados em outros países, são
realizados de acordo com a Lei 29/1.994 de 24 de
Novembro sobre Arrendamentos Urbanos.
De acordo com a Lei citada e atendendo à composição
da carteira de imóveis da Testa, existem dois tipos de
contrato:
O quadro seguinte mostra a facturação que o Grupo
realizará em exercícios futuros por contratos de
arrendamento que tem vigentes em 31 de Dezembro
de 2006 e estimando as revisões anuais dos mesmos
até à data de expiração do contrato, momento em que
não se realiza a hipótese de renovação do mesmo.
Para o cálculo das revisões, utilizou-se como índice
2,5% para todos os exercícios.
Uso para habitação
A Lei estabelece no seu artigo 9 que a duração do
contrato será livremente acordada pelas partes. A
TESTA tem como norma fixar um prazo de um ano de
duração obrigatório para ambas as partes. Tal como
diz o referido artigo 9, no vencimento deste prazo, o
contrato é prorrogável por prazos anuais por vontade
do arrendatário, até que atinja uma duração mínima de
5 anos, em cuja altura se extingue o contrato. Em cada
prorrogação anual, aplica-se uma revisão da renda
equivalente ao Índice Geral Nacional do IPC. Nas
habitações livres, fixa-se uma renda no contrato na
qual está tudo incluído (os gastos), nas de HPO, a
renda é a vigente no momento para este tipo de
habitações e, em separado, mas no mesmo recibo
facturam-se mensalmente os Serviços e
Fornecimentos. Além da caução legal (uma
mensalidade), solicitamos uma garantia bancária por
uma quantia equivalente a 4-6 meses de renda,
conforme os casos.
Uso distinto de habitação
A Lei contempla o livre acordo das partes nas questões
de prazo, renda, etc.
Normalmente, fixa-se um prazo acordado com o
arrendatário e a renda é actualizada anualmente de
acordo com o Índice Geral Nacional do IPC. Em prazos
superiores a quatro anos, normalmente acorda-se uma
revisão da mesma aos preços de mercado do
momento da revisão, coincidindo com o ano 4-5, 8-10,
etc.
Nestes contratos, estabelece-se a renda mais gastos e
solicita-se, além da caução legal (duas mensalidades
de renda), uma garantia bancária para seis
mensalidades (renda mais gastos mais IVA).
(Milhares de euros)
2006
Ano 2006
Ano 2007
Ano 2008
Ano 2009
Ano 2010
Ano 2011
Posteriores
TOTAL
0
264.885
264.180
250.894
243.661
211.597
2.689.421
3.924.638
2005
190.688
210.562
209.962
193.079
185.962
182.510
2.454.501
3.627.264
O justo valor dos investimentos imobiliários em função
das avaliações realizadas por um perito independente
em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 ascende a
3.821.237 e 2.865.726 milhares de euros,
respectivamente. Os valores que correspondem ao
capital de dívidas financeiras afectas a esta rubrica
ascendem em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 a
845.869 e 1.131.007 milhares de euros,
respectivamente.
Em 31 de Dezembro de 2006 não existem
compromissos significativos de aquisição de
investimentos imobiliários.
O valor das perdas por imparidade e reversões de
perdas por imparidade figuram na Demonstração de
Resultados na rubrica de “Variação de provisões de
imobilizado incorpóreo, corpóreo e carteira”
7. OUTROS ACTIVOS INTANGÍVEIS
Os movimentos havidos durante os exercícios de 2005
e 2006 nesta rubrica e as suas correspondentes
amortizações acumuladas foram os seguintes:
(Milhares de euros)
EXERCÍCIO 2005
Gastos de desenvolvimento
Concessões administrativas
Direitos de trespasse
Aplicações informáticas
Adiantamentos
CUSTO
Gastos de desenvolvimento
Concessões administrativas
Direitos de trespasse
Aplicações informáticas
AMORTIZAÇÃO ACUMULADA
TOTAL
SALDO EM
31-DEZ-04
1.369
170.080
2.794
15.453
0
189.696
(351)
(9.491)
(205)
(9.679)
(19.726)
169.970
RECLASSIFIC.
ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS E TRANSFER.
VARIAÇÃO DE EFEITO DE SALDO EM
PERÍMETRO T. DE CÂMBIO 31-DEZ-05
0
27.279
60
1.830
55
29.224
0
(9.743)
(178)
(3.627)
(13.548)
15.676
4
24.123
0
478
1.095
25.700
0
(5.935)
(4)
(201)
(6.140)
19.560
(1.369)
(59)
0
(1.199)
(912)
(3.539)
0
0
0
1.050
1.050
(2.489)
0
9
0
0
0
9
351
(361)
0
(532)
(542)
(533)
0
4
11.697
233.129
0
2.854
75
16.637
0
238
11.772
252.862
0
0
(1.773) (27.303)
0
(387)
(68) (13.057)
(1.841) (40.747)
9.931 212.115
(Milhares de euros)
Gastos de desenvolvimento
Concessões administrativas
Direitos de trespasse
Aplicações informáticas
Adiantamentos
Direitos de emissão de gases
de efeito de estufa
CUSTO
Concessões administrativas
Direitos de trespasse
Aplicações informáticas
AMORTIZAÇÃO ACUMULADA
TOTAL
SALDO EM
31-DEZ-05
RECLASSIFIC.
ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS E TRANSFER.
VARIAÇÃO DE EFEITO DE SALDO EM
PERÍMETRO T. DE CÂMBIO 31-DEZ-06
4
233.129
2.854
16.637
238
0
73.490
0
1.567
0
0
(32.674)
0
(502)
(238)
(4)
25.956
161
2.194
0
0
53.797
0
1.721
0
0
(5.135)
0
(6)
0
0
348.563
3.015
21.611
0
0
252.862
(27.303)
(387)
(13.057)
(40.747)
212.115
3.316
78.373
(10.432)
(180)
(2.676)
(13.288)
65.085
0
(33.414)
9.591
0
494
10.085
(23.329)
0
28.307
(3.395)
(30)
0
(3.425)
24.882
0
55.518
(20.616)
0
(1.135)
(21.751)
33.767
0
(5.141)
266
0
6
272
(4.869)
3.316
376.505
(51.889)
(597)
(16.368)
(68.854)
307.651
As concessões administrativas recolhem em 31 de
Dezembro de 2006 e 2005 os direitos de exploração de
imóveis em regime de arrendamento em Bentaberri
com o Governo da Comunidade Autónoma do País
Basco por um período de 75 anos e com vencimento
no ano 2074, a concessão outorgada pelo IVIMA para
a exploração de habitações em Usera (Madrid) por um
prazo de 20 anos e com vencimento no ano 2.019,
uma concessão na promoção denominada “Campo de
tiro de Leganés” por um prazo de 20 anos com
vencimento no ano 2019, uma concessão
administrativa com a autoridade portuária de Barcelona
para a exploração de um hotel, com vencimento em
2022, momento em que se prorrogará
automaticamente até 2052, uma residência na rua
Rodríguez Marín (Madrid) por um prazo de 98 anos e
com vencimento no ano 2099 e um hotel na rua
Passeig Taulat 278 (Barcelona) por um prazo de 50
anos e com vencimento no ano 2.052.
Durante o exercício de 2005, ocorreram incorporações
dentro da linha de “Concessões administrativas”.
Correspondem fundamentalmente à liquidação do
Imposto sobre Transmissões Patrimoniais relativa aos
Contas anuais consolidadas
EXERCÍCIO 2006
145
Relatório Anual 2006
146
contratos de concessão administrativa outorgados às
sociedades do Grupo constituídas nesse exercício
(Autovía del Turia e Viastur). As restantes entradas
correspondem fundamentalmente ao reconhecimento
da correcção monetária derivada da prestação a pagar
à administração concedente por parte da sociedade
portuguesa Triângulo do Sol.
No exercício de 2006 ocorreram incorporações na
rubrica “Concessões administrativas”. Correspondem
principalmente à prestação de 59 milhões de euros
que a Sacyr Vallehermoso, S.A. pagou pelo uso do
mercado da água de Santa Cruz de Tenerife.
passou de ser integrada pelo método de equivalência
patrimonial no exercício de 2005 para a integração
global em 2006.
Os montantes que correspondem ao capital de dívidas
financeiras afectas a esta rubrica ascendem em 31 de
Dezembro de 2006 e 2005 a 15.120 e 26.593 milhares
de euros, respectivamente.
8. GOODWILL DE CONSOLIDAÇÃO
8.1. Movimento
Os movimentos havidos durante os exercícios de 2005
e 2006 na rubrica de Goodwill de Consolidação foram
os seguintes:
Na mesma rubrica produziu-se um incremento por
variação do perímetro, devido principalmente à
alteração no método de consolidação da sociedade
Empresa Mixta de Aguas de Las Palmas, S.A., que
(Milhares de euros)
EXERCÍCIO 2005
SALDO EM
31-DEZ-04
HOLDING
Somague SGPS
GRUPO VALORIZA
Sufi
Emalsa
Filiais da Somague Ambiente
GRUPO SOMAGUE
Filiais da Somague Engenharia
GRUPO ITINERE
Filiais da Somague Itinere
GRUPO VALLEHERMOSO
Fortuna Golf
Habitat Network
Filiais da Somague Imobiliária
TOTAL
81.396
81.396
0
0
0
0
50.048
50.048
0
0
0
0
0
0
131.444
RECLASSIFICAÇÃO E
ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS TRANSFERÊNCIAS IMPARIDADE
534
534
125.124
101.362
19.290
4.472
4.977
4.977
2.671
2.671
1.737
306
1.431
0
135.043
0
0
(7)
0
0
(7)
(10.182)
(10.182)
0
0
0
0
0
0
(10.189)
0
0
2.570
0
0
2.570
(13.699)
(13.699)
10.992
10.992
137
0
0
137
0
0
0
(521)
0
(521)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
(521)
SALDO EM
31-DEZ-05
81.930
81.930
127.166
101.362
18.769
7.035
31.144
31.144
13.663
13.663
1.874
306
1.431
137
255.777
(Milhares de euros)
SALDO EM
31-DEZ-05
HOLDING
Somague SGPS
Itinere Infraestructuras
GRUPO VALORIZA
Sufi
Emalsa
Filiais da Somague Ambiente
GRUPO SOMAGUE
Filiais da Somague Engenharia
GRUPO ITINERE
Filiais da Somague Itinere
GRUPO VALLEHERMOSO
Fortuna Golf
Habitat Network
Filiais da Somague Imobiliária
TOTAL
81.930
81.930
0
127.166
101.362
18.769
7.035
31.144
31.144
13.663
13.663
1.874
306
1.431
137
255.777
RECLASSIFICAÇÃO E
ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS TRANSFERÊNCIAS IMPARIDADE
95.314
0
95.314
325
0
0
325
0
0
0
0
0
0
0
0
95.639
No exercício de 2005, à excepção do goodwill gerado
pela aquisição da Emalsa, que sofreu imparidade em
521 milhares de euros, o Grupo Sacyr Vallehermoso,
depois de realizar o teste de imparidade sobre todos
os goodwill existentes, não detectou a necessidade de
registar perdas de valor dos mesmos na Demonstração
de Resultados Consolidada.
Em 25 de Janeiro de 2005, e com objecto de integrar
as distintas unidades de negócio da Somague SGPS
dentro das diferentes matrizes de divisão do Grupo
Sacyr Vallehermoso, realizou-se a operação de venda
das sociedades da Somague SGPS (Holding) às
diferentes matrizes de negócio do Grupo. Desta forma,
a partir da data mencionada anteriormente, a Somague
SGPS é integrada unicamente pela sociedade holding
e pela Somague Engenharia. A coluna de transferência
indica a transferência de goodwill das divisões do
Grupo Somague para as divisões do Grupo Sacyr
Vallehermoso.
No exercício de 2006, foi realizada a reclassificação do
goodwill de consolidação existente pela sociedade
Empresa Mixta de Aguas de Las Palmas, S.A., através
da mudança de método de integração, ao passar do
método de equivalência patrimonial em 2005 para a
integração proporcional em 2006. Este goodwill está
capitalizado em 2006 como maior valor das
Concessões Administrativas desta sociedade.
Da mesma forma, com efeito desde 1 de Janeiro de
2006, o Grupo adquiriu 8,63 % da sociedade Itinere
Infraestructuras, S.A., ao passar a percentagem de
participação de 82,75% em 2005 para 91,38 % em
2006. Como consequência da compra surgiu um
goodwill de 95.314 milhares de euros.
0
0
0
(3.300)
(3.300)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
(3.300)
0
0
0
(18.769)
0
(18.769)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
(18.769)
0
0
0
(175)
0
0
(175)
0
0
(23)
(23)
0
0
0
0
(198)
SALDO EM
31-DEZ-06
177.244
81.930
95.314
105.247
98.062
0
7.185
31.144
31.144
13.640
13.640
1.874
306
1.431
137
329.149
8.2. Teste de perda por imparidade do
goodwill de consolidação
No encerramento de cada exercício, o Grupo realiza
um teste de imparidade para cada uma das unidades
geradoras de caixa às quais se atribuíram goodwill.
Para este efeito, realiza-se uma análise com o
propósito de identificar o valor recuperável. Entendese como valor recuperável o maior entre o justo valor
menos os custos de venda e o valor em uso.
Entende-se como justo valor o preço ao qual uma
sociedade pudesse ser vendida entre partes
interessadas e devidamente informadas numa
transacção realizada em condições de independência
mútua.
Uma vez determinado o valor recuperável de cada
unidade geradora de caixa, compara-se valor referido
com o seu valor contabilístico, entendido este como a
soma do seu património e do seu goodwill líquido. Se
o valor recuperável referido for inferior ao valor
contabilístico, reconhece-se uma perda irreversível por
imparidade na Demonstração de Resultados.
Caso o referido valor recuperável não possa ser
determinado de forma fiável (geralmente, quando a
sociedade não está cotada num mercado financeiro
organizado), calcula-se mediante outros métodos de
valorização. Cabe destacar três situações:
1. Goodwill capitalizados como maior valor dos
projectos de concessões:
- Nestes casos realiza-se uma valorização por desconto
dos dividendos que receberá o accionista até ao fim da
concessão. O desconto é realizado utilizando uma TIR
Contas anuais consolidadas
EXERCÍCIO 2006
147
Relatório Anual 2006
148
referida a um título a dez anos do país onde opera a
concessionária e um coeficiente Beta que reflicta a
alavancagem da sociedade.
tempo e considerando os riscos específicos
associados ao activo.
8.3.- Valorização de aquisições
2. Goodwill capitalizados como maior valor dos
investimentos imobiliários e das existências:
- Nestes casos realiza-se uma valorização de acordo
com os Standards de Valorização e Avaliação
publicados em 31 de Julho de 2003 pela Royal
Institution of Chartered Surveyors (RICS) da GrãBretanha e de acordo com os Standards Internacionais
de Valorização (IVS) publicados pelo Comité
Internacional de Standards de Avaliação (IVSC).
3. Restantes Goodwill
- Nestes casos realiza-se uma valorização por desconto
dos fluxos de caixa futuros esperados, aplicando uma
taxa de desconto que reflecte o valor do dinheiro no
A seguir pormenorizam-se, quanto às principais
combinações de negócios realizadas pelo Grupo Sacyr
Vallehermoso durante os exercícios de 2005 e 2006, os
activos líquidos adquiridos e o goodwill existente, se for
o caso, bem como a contribuição dos negócios
adquiridos para o Volume de Negócios e para o
resultado do Grupo durante o exercício.
Durante o ano de 2005, com efeito desde 1 de Janeiro
de 2005, o Grupo adquire 100% das acções da Sufi,
S.A., uma empresa nacional não cotada especializada
no tratamento de resíduos.
O valor recuperável dos activos e passivos
identificáveis à data de aquisição foram:
(Milhares de euros)
VALOR
CONTABILÍSTICO AJUSTAMENTOS
Imobilizado
Existências
Contas a receber
Caixa e equivalentes
TOTAL ACTIVOS
Passivos não correntes
Passivos correntes
TOTAL PASSIVOS
Total activos líquidos
Interesses minoritários
TOTAL JUSTO VALOR ACTIVOS LÍQUIDOS ADQUIRIDOS
59.287
3.487
67.721
12.534
143.029
(43.414)
(58.342)
(101.756)
41.273
858
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
JUSTO
VALOR
59.287
3.487
67.721
12.534
143.029
(43.414)
(58.342)
(101.756)
41.273
858
40.415
PREÇO DE COMPRA
- Dinheiro entregue e custos directamente associados
141.777
GOODWILL
101.362
O custo total da combinação foi de 141.777 milhares
de euros, que inclui o dinheiro entregue e os custos
directamente imputáveis à combinação.
(Milhares de euros)
2005
O negócio adquirido proporcionou um Volume de
Negócios de 133.819 milhares de euros durante o
exercício de 2005 e um resultado do exercício de
(2.712) milhares de euros líquidos de impostos, dos
quais 22 milhares de euros correspondem a Interesses
Minoritários.
O fluxo de caixa gerado pela operação de compra da
Sufi, S.A. durante o ano de 2005 foi:
Dinheiro líquido adquirido com a subsidiária
12.534
Dinheiro entregue
(141.777)
DINHEIRO SURGIDO
NA AQUISIÇÃO
(129.243)
Em 28 de Novembro de 2006, o Grupo adquire 50% das
acções da Europistas Concesionaria Española, S.A.
O justo valor dos activos e passivos identificáveis à
data de aquisição foi:
(Milhares de euros)
VALOR
CONTABILÍSTICO AJUSTAMENTOS
Projectos de concessões
Investimento contabilizado pelo método de equivalência patrimonial
Outros activos
TOTAL ACTIVOS
Recursos alheios l/p
Passivos por impostos diferidos l/p
Outros passivos não correntes
Passivos correntes
TOTAL PASSIVOS
Total activos líquidos
Interesses minoritários
TOTAL JUSTO VALOR ACTIVOS LÍQUIDOS ADQUIRIDOS
PREÇO DE COMPRA
- Dinheiro entregue e custos directamente associados
O negócio adquirido proporcionou ao Grupo Sacyr
Vallehermoso um Volume de Negócios de 5.513
milhares de euros durante o exercício de 2006 e um
resultado do exercício de (2.540) milhares de euros
líquidos de impostos, dos quais (660) milhares de
euros correspondem a Interesses Minoritários.
O fluxo de caixa gerado pela operação de compra da
Europistas Concesionaria Española, S.A. durante o ano
de 2006 foi:
(Milhares de euros)
213.260
90.302
51.692
355.254
203.321
5.428
7.197
73.126
289.072
66.182
(33.091)
33.091
689.597
975.187
0
1.664.784
0
499.435
0
0
499.435
1.165.349
(582.143)
583.206
JUSTO
VALOR
902.857
1.065.489
51.692
2.020.038
203.321
504.863
7.197
73.126
788.507
1.231.531
(615.234)
616.297
616.297
O valor recuperável do Grupo Europistas é baseado no
valor em uso. Para calcular este valor utilizou-se o
método do desconto dos dividendos que o accionista
receberá até no fim da concessão. Para o desconto
mencionado utilizou-se uma TIR referida a um título
nacional a dez anos (concretamente, o título utilizado
situa-se à volta de 4,10%) com um spread entre 100
p.b. e 400 p.b. em função do risco e duração de cada
uma das concessões. O incremento dos rendimentos é
determinado pelo crescimento da intensidade média
diária (IMD) do tráfego, juntamente com a inflação.
Para este efeito, utilizaram-se as seguintes taxas de
inflação: 3% até 2009, 2,5% até 2019 e 2% a partir
deste ano.
2006
Contas anuais consolidadas
Dinheiro líquido adquirido com a subsidiária
2.819
Dinheiro entregue
(616.297)
DINHEIRO SURGIDO
NA AQUISIÇÃO
(613.478)
149
Relatório Anual 2006
150
9. INVESTIMENTOS CONTABILIZADOS
PELO MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA
PATRIMONIAL
Os movimentos havidos durante os exercícios de 2005
e 2006 na rubrica de “Investimentos contabilizados
pelo método de equivalência patrimonial” foram os
seguintes:
(Milhares de euros)
EXERCÍCIO 2005
SALDOS EM
VARIAÇÕES NO PARTICIPAÇÃO
SALDO EM
31/12/2004 TRANSFERÊNCIAS PERÍMETRO NO RESULTADO ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS 31/12/05
Build2Edifica, S.A.
GRUPO SACYR
Alazor Inversiones, S.A.
Tacel Inversiones, S.A.
Aeropuertos Región de Murcia, S.A.
IRASA
S.C. Palma Manacor
Metro de Sevilla, S.A.
A. Madrid Sur
Filiais de Somague Itinere
GRUPO ITINERE
Filiais de Sufi
Filiais de Somague Ambiente
GRUPO VALORIZA
Camarate Golf, S.A.
Promociones Residenciales Sofetral, S.A.
Nova Benicalap, S.A.
Aplicaçao Urbana II, S.A.
Nova Cala Villajoyosa, S.A.
Club de Campo as Mariñas, S.A.
Barajas 3º Milenio, S.A.
Mola 15, S.L.
La Vivienda Económica, S.A.
Claudia Zahara 22, S.L.
Puerta Oro de Toledo, S.L.
Habitat Network
M Capital, S.A.
Filiais de Somague Imobiliária
GRUPO VALLEHERMOSO
Parking Palau, S.A
Centro D’Oci Les Garverres, S.L.
PK Hoteles, S.L.
GRUPO TESTA
Filiais de Somague Engenharia
Filiais de Somague Itinere
Filiais de Somague Ambiente
Filiais de Somague Imobiliária
GRUPO SOMAGUE
GRUPO SACYR VALLEHERMOSO
325
325
36.396
3.296
139
4.175
7.000
23.931
0
0
74.937
0
0
0
4.644
1.294
383
12.399
1.338
176
6.179
620
16.583
0
0
0
0
0
43.616
1.344
652
5.123
7.119
6.011
25.951
4.094
25
36.081
162.078
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25.951
25.951
0
4.094
4.094
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25
25
0
0
0
0
0
(25.951)
(4.094)
(25)
(30.070)
0
0
0
6.189
568
0
0
0
0
21.206
(16.114)
11.849
1.374
0
1.374
0
(1.294)
0
(12.399)
1
0
(6.179)
0
(16.583)
6.953
2.100
253
386
0
(26.762)
0
0
565
565
0
0
0
0
0
(12.974)
30
30
(8.607)
(1.530)
(29)
(1.862)
0
0
(1.097)
(1.379)
(14.504)
1.032
1.214
2.246
(1)
0
6
0
(153)
0
0
0
0
(151)
0
3
8
(34)
(322)
90
(81)
6
15
(889)
0
0
0
(889)
(13.424)
0
0
3.014
0
0
389
0
0
0
5.625
9.028
6.661
1.349
8.010
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
31
31
0
0
0
0
676
0
0
0
676
17.745
(15)
340
(15)
340
0
36.992
0
2.334
0
110
0
2.702
0
7.000
0
23.931
0
20.109
(2.545)
11.538
(2.545) 104.716
(50)
9.017
(4.985)
1.672
(5.035)
10.689
0
4.643
0
0
(104)
285
0
0
0
1.186
0
176
0
0
0
620
0
0
0
6.802
0
2.100
0
256
0
394
0
22
(104)
16.484
(345)
1.089
0
571
0
5.694
(345)
7.354
(4.174)
1.624
0
0
0
0
0
0
(4.174)
1.624
(12.218) 141.207
(Milhares de euros)
SALDOS EM
31/12/2005
VARIAÇÕES PARTICIPAÇÃO
NO PERÍMETRO NO RESULTADO
340
0
Build2Edifica, S.A.
0
28.050
Eurolink S.C.P.A.
340
28.050
GRUPO SACYR
36.992
0
Alazor Inversiones, S.A.
2.334
0
Tacel Inversiones, S.A.
110
0
Aeropuertos Región de Murcia, S.A.
2.702
0
IRASA
7.000
0
S.C. Palma Manacor
23.931
0
Metro de Sevilla, S.A.
20.109
0
A. Madrid Sur
11.538
0
Filiais de Somague Itinere
104.716
0
GRUPO ITINERE
9.017
(7.133)
Filiais de Valoriza
1.672
0
Filiais de Somague Ambiente
10.689
(7.133)
GRUPO VALORIZA
4.643
0
Camarate Golf, S.A.
285
0
Nova Benicalap, S.A.
1.186
0
Nova Cala Villajoyosa, S.A.
176
0
Club de Campo as Mariñas, S.A.
620
0
Mola 15, S.L.
6.802
(6.801)
Claudia Zahara 22, S.L.
2.100
0
Puerta Oro de Toledo, S.L.
256
0
Habitat Network
394
0
M Capital, S.A.
22
(22)
Filiais de Somague Imobiliária
16.484
(6.823)
GRUPO VALLEHERMOSO
1.089
0
Parking Palau, S.A
571
0
Centro D’Oci Les Garverres, S.L.
0
3.632
Hospital de Majadahonda, S.A.
5.694
0
PK Hoteles, S.L.
7.354
3.632
GRUPO TESTA
1.624
0
Filiais de Somague Engenharia
1.624
0
GRUPO SOMAGUE
0
2.058
Autopistas de Bizkaia, S.A.
0
539.403
Inversora Autopistas de Levante, S.L.
0
524.030
A. Madrid Sur
0 1.065.491
GRUPO SyV PARTICIPACIONES
0 6.525.550
Repsol YPF, S.A.
0 6.525.550
GRUPO SyV PART. MOBILIARIAS
0 1.868.879
Eiffage, S.A.
0 1.868.879
GRUPO EIFFAGE
GRUPO SACYR VALLEHERMOSO 141.207 9.477.646
O aumento produzido durante o exercício de 2006
nesta rubrica deve-se principalmente à aquisição de
20,01% da sociedade Repsol YPF, S.A. e de 32,61% da
sociedade Eiffage, S.A. Ambas as sociedades foram
incorporadas no perímetro de consolidação pelo
método da equivalência patrimonial. O movimento do
exercício de 2006 por “Variação de património líquido”
decompõe-se em -33.798 milhares de euros por
reservas em sociedades consolidadas e -82.893
milhares de euros por diferenças de conversão.
DIVIDENDOS
VARIAÇÃO DO
SALDO EM
RECEBIDOS PATRIMÓNIO LÍQUIDO ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS 31/12/06
42
0
(2)
0
40
0
(7.649)
0
(1.314)
0
(39)
0
(1.836)
0
0
0
0
0
47
0
2.616
0
(8.175)
0
554
0
205
0
759
0
(10)
0
37
0
(884)
0
(131)
0
0
0
0
0
0
0
26
0
58
0
0
0
(904)
0
131
0
(55)
0
0
0
(252)
0
(176)
0
2.605
0
2.605
0
94
0
(3.999)
0
284
0
(3.621)
0
88.838
(87.946)
88.838
(87.946)
102.197
(21.601)
102.197
(21.601)
181.563 (109.547)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
(105.972)
(105.972)
(10.719)
(10.719)
(116.691)
0
0
0
2.868
0
0
817
0
2.838
0
0
6.523
66
916
982
0
0
0
0
0
0
0
0
29
0
29
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
7.534
(31)
351
0
28.048
(31)
28.399
0
32.211
0
1.020
0
71
0
1.683
0
7.000
0
26.769
(216)
19.940
(291)
13.863
(507) 102.557
(265)
2.239
0
2.793
(265)
5.032
0
4.633
(1)
321
0
302
(16)
29
0
620
0
1
0
2.100
(23)
259
0
481
0
0
(40)
8.746
0
1.220
0
516
0
3.632
(6)
5.436
(6)
10.804
(1.265)
2.964
(1.265)
2.964
0
2.152
0
535.404
0
524.314
0 1.061.870
0 6.420.470
0 6.420.470
0 1.938.756
0 1.938.756
(2.114) 9.579.598
Em 31 de Dezembro de 2006, a cotação da Repsol
YPF ascende a 26,20 euros por acção, o que significa
uma valorização da participação da Sacyr
Vallehermoso de 6.400.523 milhares de euros. Este
valor está abaixo do preço médio de compra, que
ascende a 26,71 euros por acção. Não obstante o
anterior, o valor em uso da Repsol YPF é superior ao
valor contabilístico da participação. Por sua vez, a
cotação da sociedade francesa Eiffage ascende, no
encerramento do exercício de 2006, a 72,05 euros por
Contas anuais consolidadas
EXERCÍCIO 2006
151
Relatório Anual 2006
152
acção, o que implica valorizar esta participação em
2.189.285 milhares de euros. Este valor supera em
10,54 euros por acção o preço médio de compra, que
ascendeu a 61,51 euros por acção.
Seguidamente oferece-se a informação financeira
resumida das principais empresas contabilizadas pelo
método de equivalência para os exercícios de 2005 e
2006:
(Milhares de euros)
TOTAL
ACTIVOS
Grupo Repsol YPF
45.201.000
Grupo Eiffage
22.213.000
Alazor Inversiones, S.A.
1.135.842
Lusoponte
868.506
Inversora de Autopistas del Sur, S.L.
776.103
Infraestructuras y Radiales, S.A. (IRASA) 635.770
Inversora Autopista de Levante, S.L.
598.319
Metro de Sevilla, S.A.
355.729
Autoestradas do Oeste
214.285
S.C. Palma Manacor, S.A.
161.627
Eurolink, S.c.p.A.
153.567
Hospital de Majadahonda, S.A.
131.065
(*) Dados das sociedades a 100%.
Consideraram-se como sociedades associadas
aquelas em que o Grupo exerce uma influência
significativa na sua gestão, independentemente de
que, em algum caso, não se atinja 20% de
percentagem de participação.
EXERCÍCIO 2006
VOLUME DE
NEGÓCIOS
RESULTADO
53.092.000
10.745.000
28.681
65.010
20.348
22.807
5.139
9.677
0
2.525
19.634
0
3.124.000
377.000
(6.097)
10.003
557
(8.074)
54
0
(12.976)
0
0
0
TOTAL
ACTIVOS
744.174
894.783
646.047
587.467
282.990
209.493
107.505
EXERCÍCIO 2005
VOLUME DE
NEGÓCIOS
RESULTADO
Fora do perímetro
Fora do perímetro
25.222
63.774
358
19.047
Fora do perímetro
2.009
0
2.344
Fora do perímetro
Fora do perímetro
(6.885)
11.421
(41.607)
(3.545)
0
(14.898)
0
10. ACTIVOS FINANCEIROS NÃO
CORRENTES
Os movimentos havidos durante os exercícios de 2005
e 2006 nas diferentes contas desta rubrica foram os
seguintes:
(Milhares de euros)
EXERCÍCIO 2005
SALDO EM
RECLASSIFIC. VARIAÇÃO DO EFEITO DA SALDO EM
31-DEZ-04 ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS E TRANSFERÊNCIAS PERÍMETRO T. DE CÂMBIO 31-DEZ-05
Créditos sociedades contabilizadas pelo
método de equivalência patrimonial
Carteira de valores l/p
Outros créditos
Instrumentos financeiros justo valor
Depósitos e fianças constituídos l/p
CUSTO
Provisões
PROVISÕES
TOTAL
68.320
255.748
418.138
138.641
20.562
901.409
(6.651)
(6.651)
894.758
3.016
101.879
110.913
0
44.527
260.335
(2.593)
(2.593)
257.742
(27.654)
(200.075)
(121.357)
(138.641)
(612)
(488.339)
321
321
(488.018)
0
(23.591)
(18.316)
0
41
(41.866)
0
0
(41.866)
(2.425)
(13.607)
1.405
0
192
(14.435)
(3.524)
(3.524)
(17.959)
0
1.130
101.211
0
8
102.349
0
0
102.349
41.257
121.484
491.994
0
64.718
719.453
(12.447)
(12.447)
707.006
(Milhares de euros)
SALDO EM
RECLASSIFIC. VARIAÇÃO DO EFEITO DA SALDO EM
31-DEZ-05 ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS E TRANSFERÊNCIAS PERÍMETRO T. DE CÂMBIO 31-DEZ-06
Créditos sociedades contabilizadas pelo
método de equivalência patrimonial
41.257
Carteira de valores l/p
121.484
Outros créditos
491.994
Instrumentos financeiros justo valor
0
Depósitos e fianças constituídos l/p
64.718
CUSTO
719.453
Provisões
(12.447)
PROVISÕES
(12.447)
TOTAL
707.006
11.634
(9.509)
24.311
(8.859)
60.489
(90.579)
18.285
0
2.399
(34.500)
117.118
(143.447)
(12.523)
825
(12.523)
825
104.595 (142.622)
645
(91.019)
(23.203)
0
0
(113.577)
0
0
(113.577)
0
188
7.710
0
95
7.993
(79)
(79)
7.914
A procedência da carteira de valores por divisões
durante os exercícios de 2005 e 2006 é a seguinte:
0
(366)
(56.403)
0
(30)
(56.799)
0
0
(56.799)
44.027
45.739
390.008
18.285
32.682
530.741
(24.224)
(24.224)
506.517
(Milhares de euros)
Sacyr Vallehermoso, S.A.
Empresa Mixta de Aguas de
Sta. Cruz de Tenerife (EMMASA)
Grupo Sacyr
Grupo Itinere
Grupo Valoriza
Grupo Vallehermoso
Grupo Testa
Grupo Somague
TOTAL
2006
2005
18.000
89.188
188
3.460
1.636
4.776
6.880
182
10.617
45.739
0
3.453
8.616
6.915
6.885
182
6.245
121.484
Contas anuais consolidadas
EXERCÍCIO 2006
153
Relatório Anual 2006
154
De acordo com as exigências do artigo 86 do Texto
Refundido da Lei de Sociedades Anónimas espanhola,
as empresas do Grupo cumprem com o requisito de
notificar as sociedades sobre as quais tinham
adquirido uma participação superior a 10%; e se já
possuíam esta participação, comunicaram as
aquisições adicionais ou as vendas superiores a 10%.
No exercício de 2004, o Grupo adquiriu 0,47% do
Grupo BBVA. Este investimento fez parte do plano
acordado no Conselho de Administração de 24 de
Novembro de 2004 de aquisição de uma participação
relevante de cerca de 3,1% no capital do Grupo BBVA.
Durante o exercício de 2005, o Conselho de
Administração decidiu cancelar esta operação, o que
representou uma mais-valia de 145.151 milhares de
euros. Esta mais-valia figura na Demonstração de
Resultados de 2005 na rubrica de “Outros juros e
rendimentos similares”.
Em 31 de Dezembro de 2005, a Sacyr Vallehermoso,
S.A. possuía 1.023.571 títulos da empresa francesa
Eiffage, S.A. representativos de 2,2834% do capital, e
que estavam incluídos na rubrica “Carteira de valores a
longo prazo”. No exercício de 2006, foram
reclassificadas como participações em empresas
associadas.
A rubrica de “Outros créditos” recolhe, nos anos de
2006 e 2005, fundamentalmente, o saldo pendente de
cobrança a longo prazo correspondente aos subsídios
de capital e outras compensações para a realização de
obras encomendadas pelo Ministério das Obras
Públicas do Chile, recolhidas nos contratos das
sociedades Elqui, Lagos, Rutas, Litoral e Vespucio Sur.
11. SITUAÇÃO FISCAL
11.1. Grupo fiscal consolidado
Como se indica na nota 3.c.19. da Memória
Consolidada correspondente ao exercício de 2006, a
Sacyr Vallehermoso, S.A. e as suas sociedades
participadas, que cumprem o estabelecido no Real
Decreto 4/2004 de 5 de Março, pelo qual se aprova o
texto refundido da Lei do Imposto sobre Sociedades,
optaram mediante acordo dos respectivos Órgãos de
Administração de cada sociedade, recorrer ao Regime
de Consolidação Fiscal para o período 2006,
realizando a regulamentar comunicação à A.EA.T., que
comunicou à sociedade-mãe do grupo fiscal o seu
número de identificação fiscal 20/02.
As sociedades que formam o perímetro fiscal são as
seguintes: Aurentia, Autoestradas, Aucalsa, Autovía del
Noroeste, Audasa, Avasacyr, Biomasa de Las Navas,
Biomasas de Puente Genil, C.E. Barragua, C.E.
Escombreras, C.E. Espiel, C.E. Las Villas, Cafestore,
Capace, Cavosa, C.E. Puente del Obispo, C.E. La
Roda, C.E. Pata de Mulo, Comercializadora del
Compost, Consultora de Ingeniería y Empresa, ENA
Infraestructuras, Enaitinere, Erantos, Eurocomercial,
Fortuna Golf, Gescentesta, Gesfontesta, Gestora
Canaria de Lodos de Depuradora, Hidroandaluza,
Ideyco, Inchisacyr, Intercambiador de Plaza Elíptica,
Itaceco, Itinere Infraestructuras, Navinca, Neopistas,
Nisa, Obras y Servicios de Galicia, Olextra, OmicrónAmepro, Prinur, Promociones Renovables do
Maestrazgo, Prosacyr Hoteles, Prosacyr Ocio, Sacyr
Vallehermoso Participaciones Mobiliarias, Sacyr
Vallehermoso Participaciones, Sacyr Vallehermoso,
Sacyr, Sadyt, Santa Crucera de Aguas, Scrinser,
Secaderos de Biomasa, Servicios Medioambientales e
Energéticos de Valencia 2007, Spica Siglo XXI, Sufi
Cantabria, Sufi, Tecnologías Avanzadas Asturianas,
Hospital del Noreste, Hospital de Parla, Testa
Inmuebles en Renta, Testa Residencial, Trade Center
Hoteles, Tradirmi, Valoriza Agua, Valoriza Conservación
y Infraestructuras, Valoriza Energía, Valoriza Facilities,
Valoriza Gestión e Vallehermoso División Promoción.
11.2. Exercícios sujeitos a inspecção fiscal
Permanecem abertos à inspecção fiscal, em geral, os
últimos quatro exercícios para todos os impostos que
lhes sejam aplicáveis. Os administradores da
sociedade dominante estimam que os passivos fiscais
que possam resultar da inspecção por parte das
autoridades fiscais dos referidos exercícios não são
significativos.
11.3. Taxa de imposto
As principais taxas nominais de imposto utilizadas no
cálculo do imposto sobre os lucros das sociedades do
grupo são as seguintes:
•
•
•
•
Espanha: 35%
Portugal: 27,5%
Chile: 17%
Brasil: 33%
O gasto por imposto sobre os lucros registado pelo
Grupo Sacyr Vallehermoso nos exercícios de 2005 e
2006 ascende a 191.660 e 161.184 milhares de euros,
respectivamente, o que representa uma taxa de imposto
efectiva de 31,2% e de 22,3% para estes exercícios.
A variação na taxa de imposto efectiva entre os
exercícios de 2005 e 2006 é motivada, principalmente,
pelo elevado montante de resultados positivos
provenientes das sociedades consolidadas pelo método
de equivalência patrimonial, que passaram de –13.424
milhares de euros para +181.563 milhares de euros.
Estes resultados não têm agregado o efeito do imposto.
A conciliação entre o gasto por imposto resultante de
multiplicar o lucro contabilístico pela taxa de imposto
aplicável em Espanha e o imposto sobre os lucros real
é a seguinte:
(Milhares de euros)
RESULTADO CONSOLIDADO ANTES DE IMPOSTOS
Imposto calculado à taxa de imposto nacional (35%)
Diferenças permanentes (1)
Ajustamentos de consolidação (2)
Compensação BINs não activadas
Deduções e bonificações (3)
Mais-valias isentas de tributação em Portugal (4)
Ajustamento por taxas de imposto internacionais
Ajustamento por alteração da taxa de imposto (5)
Ajustamento BI Chile
IMPOSTO SOBRE OS LUCROS
TAXA EFECTIVA
Activo por impostos diferidos
Passivo por impostos diferidos
IMPOSTO CORRENTE
2006
2005
722.844
252.995
(116.507)
103.354
(272)
(88.032)
0
(15.487)
20.446
4.687
161.184
22,3%
(108.221)
(512.761)
(459.798)
614.005
214.902
(18.595)
67.656
(52)
(44.482)
(19.237)
(13.218)
0
4.686
191.660
31,2%
11.126
(64.507)
138.279
(1) As diferenças permanentes são ocasionadas pelos acontecimentos que dão lugar a divergências entre as normas contabilísticas e fiscais na classificação de rendimentos e gastos e de maisvalias e menos-valias.
(2) Os ajustamentos de consolidação recolhem as diferenças entre o resultado antes de impostos consolidado e a soma das bases tributáveis das sociedades que formam o perímetro de consolidação. Estas diferenças correspondem principalmente à eliminação de dividendos e provisões de carteira intragrupo, assim como a resultados dos investimentos contabilizados pelo método de
equivalência patrimonial.
(3) Deduções
No exercício de 2005 destacam-se:
• Deduções por dupla tributação de dividendos da Itinere, S.A. (35.481 milhares de euros), pelos dividendos recebidos da ENA e AVASA;
• Deduções por dupla tributação de dividendos da Vallehermoso División Promoción, S.A.U. (3.478 milhares de euros), pelos dividendos recebidos da sua filial Iparan, S.L;
• Deduções por investimento dedicado à protecção do ambiente na divisão de serviços (Valoriza), por um valor de 2.589 milhares de euros;
• Deduções por dupla tributação de dividendos da holding Sacyr Vallehermoso, S.A. (2.102 milhares de euros).
No exercício de 2006 destacam-se:
• Deduções por dupla tributação de dividendos (42.943 milhares de euros), pelos dividendos recebidos por:
Sacyr Vallehermoso Participaciones Mobiliarias, S.L. de Repsol (87.946 milhares de euros);
AVASACYR de AVASA (27.750 milhares de euros);
ENA de AUDENASA (7.000 milhares de euros);
• Dedução por investimento no estrangeiro da sociedade holding Sacyr Vallehermoso (23.500 milhares de euros);
• Isenção fiscal de AUDENASA sobre a parte dos lucros que não excedam 10% do capital social (5.965 milhares de euros);
• Deduções por investimento dedicado à protecção do ambiente na divisão de serviços (Valoriza), pelo valor de 1.592 milhares de euros.
(4) As mais-valias isentas de tributação em Portugal eram devidas porque a normativa fiscal portuguesa aplicável na Somague Ambiente exclui de tributação o rendimento derivado da venda
de participações adquiridas há mais de três anos a empresas com as quais existam relações especiais. Este foi o caso da venda da Finerge, que foi adquirida pela Somague Ambiente à Somague
Engenharia em 5 de Maio de 2000 e alienada no exercício de 2005.
Contas anuais consolidadas
(5) A reforma fiscal publicada no BOE (Boletim Oficial do Estado) com data de 29 de Novembro de 2006 inclui, entre outras, a modificação da taxa geral de imposto do Imposto sobre o
Rendimento das Sociedades, passando de 35% para 32,5% no exercício de 2007 e para 30% para exercícios posteriores. Como consequência desta modificação, os Administradores da Sociedade
procederam ao ajustamento do saldo dos impostos diferidos de activo e de passivo, valorizando-os à taxa de imposto aplicável no momento estimado da sua reversão. Com base no anteriormente comentado, o saldo dos impostos diferidos de activo e de passivo viu-se reduzido em 20.446 milhares de euros, sendo a sua contrapartida a Demonstração de Resultados do exercício de
2006, concretamente na rubrica "Imposto sobre o Rendimento das Sociedades”.
155
Relatório Anual 2006
156
11.4. Movimento de impostos diferidos
O movimento dos impostos diferidos de activo e de
passivo no exercício de 2005 foi o seguinte:
(Milhares de euros)
EXERCÍCIO 2005
Activos por impostos diferidos
Passivos por impostos diferidos
SALDO EM
31-DEZ-04
ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS
453.802
142.594
0
102.306
EFEIT O
TAXA CÂMBIO
(8.011)
(37.472)
3.346
290
IMPACTO NO
PATRIMÓNIO
15.791
(617)
SALDO EM
31-DEZ-05
464.928
207.101
O movimento dos impostos diferidos de activo e de
passivo no exercício de 2006 foi o seguinte:
(Milhares de euros)
EXERCÍCIO 2006
Activos por impostos diferidos
Passivos por impostos diferidos
SALDO EM
31-DEZ-05
464.928
207.101
VARIAÇÃO DE
EFEIT O
IMPACTO NO SALDO EM
ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS PERÍMETRO TAXA CÂMBIO PATRIMÓNIO 31-DEZ-06
157.834
200.564
Nos exercícios de 2005 e 2006, os activos e passivos
por impostos diferidos originados contra resultados,
devem-se principalmente à desactivação da carga
financeira das sociedades concessionárias, à
amortização dos projectos de concessões e ao ajuste
sobre as vendas da actividade de promoção
imobiliária.
A coluna de “Efeito no património” detalha o valor dos
activos e passivos por impostos diferidos gerados
como consequência do efeito no património pela
valorização dos instrumentos financeiros de cobertura
de fluxos de caixa.
O incremento dos passivos por impostos diferidos do
exercício de 2006 por variações no perímetro de
consolidação resulta dos ajustamentos relativos à
combinação de negócios descrita na nota 8.3.
Registaram-se impostos diferidos nas operações de
investimento em sociedades dependentes, associadas
e participações de empreendimentos conjuntos,
quando o valor fiscal e o contabilístico do investimento
referido diferem.
(233.998)
(173.601)
0
499.435
(10.476)
(12.215)
(21.581)
(1.422)
356.707
719.862
11.5. Bases tributáveis negativas
Algumas das sociedades do Grupo têm bases
tributáveis negativas acreditadas que podem
compensar individualmente nos exercícios seguintes
àquele em que foram geradas.
A discriminação das Bases Tributáveis negativas
pendentes de aplicação em 31 de Dezembro de 2005
para exercícios futuros é a seguinte:
GUPO FISCAL CONSOLIDADO
(Milhares de euros)
ANO DE GERAÇÃO
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
TOTAL
(48)
(92)
(9)
(193)
(612)
(1.344)
(720)
(3.018)
OUTRAS SOCIEDADES
ANO DE GERAÇÃO
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
TOTAL
OUTRAS SOCIEDADES
(Milhares de euros)
(Milhares de euros)
ANO DE GERAÇÃO
(7)
(31)
(26)
(35)
(328)
(352)
(704)
(1.483)
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
TOTAL
(7)
(31)
(26)
(35)
(328)
(352)
(470)
(348)
(1.597)
A discriminação das Bases Tributáveis negativas
pendentes de aplicação em 31 de Dezembro de 2006
para exercícios futuros é a seguinte:
GUPO FISCAL CONSOLIDADO
(Milhares de euros)
Durante o exercício de 2006 produziu-se um
incremento significativo das bases tributáveis negativas
pendentes de compensação devido fundamentalmente
à incorporação do Grupo Sufi no perímetro de
consolidação fiscal.
ANO DE GERAÇÃO
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
TOTAL
(73)
(92)
(9)
(169)
(682)
(1.366)
(741)
(7.193)
(2.407)
(10.378)
(23.110)
O período para compensar as bases tributáveis
negativas é de quinze anos a partir da data de geração
das mesmas.
Nenhuma destas bases tributáveis foi reflectida como
activo por impostos diferidos no Balanço do Grupo.
12. EXISTÊNCIAS
A composição das Existências do Grupo em 31 de
Dezembro de 2005 e 2006 era a seguinte:
Terrenos e terrenos para edificação
Promoções em curso
Imóveis
Trabalhos auxiliares e gastos iniciais
Adiantamentos
Materiais de construção e outros aprovisionamentos
Adaptação de terrenos
Produtos em curso e semiacabados
Comerciais
Produtos acabados
Subprodutos resíduos e mat. recuperados
Provisões
TOTAL
2006
2005
2.457.611
1.162.417
240.862
214.875
180.071
70.585
65.394
14.619
9.056
3.385
18
(806)
4.418.087
1.854.764
994.972
172.730
89.547
185.477
46.363
62.613
28.497
9.671
3.028
23
(186)
3.447.499
Contas anuais consolidadas
(Milhares de euros)
157
Relatório Anual 2006
158
O valor das existências do Grupo em 31 de Dezembro
de 2006 inclui gastos financeiros e outros gastos,
tendo sido incorporado durante o exercício de 2006 um
montante de 79.657 milhares de euros. No exercício de
2005 incorporaram-se gastos financeiros no valor de
36.698 milhares de euros.
Em 31 de Dezembro de 2006, parte dos imóveis e
promoções em curso encontra-se hipotecada em
garantia da devolução dos empréstimos bancários subrogáveis obtidos para financiar a actividade específica
de promoção. Da rubrica “Promoções em curso”,
709.346 milhares de euros são de ciclo curto e 453.085
milhares de euros são de ciclo longo em 31 de
Dezembro de 2006 (691.725 milhares de euros de ciclo
curto e 303.247 milhares de euros de ciclo longo a 31
de Dezembro de 2005).
A composição desta rubrica do Activo do Balanço de
Situação Consolidado no encerramento dos exercícios
de 2005 e 2006 é a seguinte:
(Milhares de euros)
Clientes
Obra executada pendente
de certificação
Empresas contab. por mét.
Equivalência patrimonial,
devedores
Devedores vários
Pessoal
Activos por impostos
Provisões
TOTAL
2006
2005
RESULTADO DEPOIS
DE IMPOSTOS
191.023.471,13 203.587.052,13
Reserva Legal
2.033.115,80
1.663.458,20
Reservas Voluntárias
47.733.152,86
87.689.456,85
Dividendos
141.257.202,47 114.234.137,08
Dos 141.257.202,47 euros correspondentes a
dividendos, equivalentes a 0,50 euros por acção,
decidiu-se a distribuição por conta de:
• 28.833.324,66 euros em 12 de Julho de 2006
(0,1050 euros por acção), pagos em 21 de Julho de
2006.
13. DEVEDORES COMERCIAIS E
OUTRAS CONTAS A RECEBER
2006
(Euros)
2005
1.209.383
1.126.916
220.192
9.563
2.634
3.517
236.085
232.639
1.045
356
200.507
247.249
(38.580)
(28.816)
1.831.266 1.591.424
14. PATRIMÓNIO LÍQUIDO
A composição e o movimento do património líquido
nos exercícios de 2005 e 2006 são apresentados no
Estado de Variações no Património Líquido
Consolidado, que é parte integrante das contas anuais
consolidadas.
• 29.879.376,03 euros em 4 de Outubro de 2006
(0,1050 euros por acção), pagos em 16 de Outubro
de 2006.
• 29.886.802,37 euros em 13 de Dezembro de 2006
(0,1050 euros por acção), pagos em 16 de Janeiro
de 2007.
• 52.657.699,41 euros em 7 de Março de 2007
(0,1850 euros por acção), pagáveis em 13 de Abril
de 2007.
Os montantes relativos aos dividendos
correspondentes ao exercício de 2006 são
pormenorizados na alínea e) desta nota.
O montante acordado e pago nos exercícios de 2005 e
2006 figura contabilizado na rubrica “Dividendo por
conta entregue no exercício” do Passivo do Balanço,
reduzindo o património líquido no montante
mencionado. O montante acordado e pendente de
pagamento no encerramento dos exercícios de 2005 e
2006, figura contabilizado na rubrica “Outras dívidas”
do Passivo do Balanço.
b) Capital Social
a) Distribuição do resultado da Sacyr
Vallehermoso, S.A. (sociedade-mãe)
Em 31 de Dezembro de 2006 o capital social da
Sociedade está representado por 284.636.213
acções ao portador de um euro de valor nominal
cada uma, totalmente subscritas e desembolsadas,
que usufruem de iguais direitos políticos e
económicos.
A proposta de distribuição dos resultados da
sociedade-mãe Sacyr Vallehermoso, S.A.
correspondente aos exercícios de 2005 e 2006,
formulada pelos Administradores e pendente de
aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas no
caso do exercício de 2006 é a seguinte:
Em Assembleia Geral de Accionistas celebrada em 5
de Maio de 2006, o capital social foi aumentado em
10.165.579 euros, correspondentes a 10.165.579
acções de um euro de valor nominal, a razão de 1
acção nova por cada 27 antigas. O aumento realizouse com débito das reservas.
No exercício de 2005, o capital social foi aumentado
em 8.317 milhares de euros, correspondentes a
8.317.291 acções de um euro de valor nominal, à razão
de 1 acção nova por cada 32 antigas. O aumento
realizou-se com débito da “Reserva de fusão por
revalorização Lei 79/1980”.
O saldo desta conta ascende a 53.231 e 54.894
milhares de euros em 31 de Dezembro de 2005 e
2006, respectivamente.
Em 31 de Dezembro de 2006, a totalidade das acções
emitidas e colocadas em circulação estão admitidas à
cotação no Mercado Contínuo da Bolsa.
Esta reserva, constituída ao abrigo da citada Ordem
Ministerial, até à entrada em vigor do Real Decreto-Lei
15/1977, é de livre disposição.
A composição accionista da Sociedade no
encerramento dos exercícios de 2005 e 2006, conforme
consta nos registos da Comissão Nacional do Mercado
de Valores (C.N.M.V.), é a seguinte:
Em 11 de Maio de 2005, acordou-se em Assembleia
Geral transferir o saldo desta conta, com um valor de
6.557 milhares de euros, para as reservas voluntárias.
- Reserva Orden del Ministério de Hacienda de 25
de Junho de 1958
- Fundo de Previsão para Investimentos
Torreal, S.A.
10,001%
9,832%
Cymofag, S.L.
8,914%
8,659%
Prilou, S.L.
8,441%
8,441%
Participaciones Agrupadas, S.R.L. 7,999%
7,999%
Rimefor Milenio Nuevo, S.L.
7,686%
7,686%
Actividades Inmobiliarias y
Agrícolas, S.A.
6,061%
6,061%
Finavague, S.L.
5,165%
5,182%
Mutua Madrileña Automovilista
5,006%
0,000%
Prilomi, S.L.
5,000%
5,000%
CXG Corporación Caixagalicia, S.A. 5,000%
0,000%
Outras participações
inferiores a 5%
30,727%
41,140%
TOTAL
100,000% 100,000%
c) Prémio de emissão
No exercício de 2006, o Prémio de Emissão não sofreu
movimentos.
O prémio de emissão tem as mesmas restrições e
pode destinar-se aos mesmos fins que as reservas
voluntárias, incluindo a sua conversão em capital
social.
d) Reservas da Sociedade dominante
- Reserva legal
As sociedades estão obrigadas a destinar um mínimo
de 10% dos lucros de cada exercício para a
constituição de um fundo de reserva até que este
atinja, pelo menos, 20% do capital social. Esta reserva
não é distribuível aos accionistas e apenas poderá ser
utilizada para cobrir, no caso de não haver outras
reservas disponíveis, o saldo devedor da
Demonstração de Resultados.
Em 11 de Maio de 2005, acordou-se em Assembleia
Geral, transferir o saldo desta conta, com um valor de
5.311 milhares de euros, para as reservas voluntárias.
- Reserva de fusão por revalorização Lei 76/1980
Por motivo da fusão aprovada pela Assembleia Geral
Extraordinária de Accionistas da Vallehermoso, S.A.
(actualmente Sacyr Vallehermoso, S.A.) de 22 de
Dezembro de 1988 e ao abrigo do regime fiscal
estabelecido na Lei 76/1980 de 26 de Dezembro sobre
Regime Fiscal das Fusões de Empresas, a Sociedade
e as sociedades absorvidas procederam à
revalorização de determinados elementos patrimoniais
por um montante global de 12.901 e 8.366 milhares de
euros, respectivamente. Este último montante foi
eliminado no processo de fusão.
Na Lei 78/80, estabelece-se que os activos ao abrigo
destes benefícios fiscais não poderão ser alienados
num período mínimo de cinco anos a partir da data de
revalorização, e não impõe qualquer outra restrição
para a livre disposição da “Reserva por revalorização
Lei 76/80”.
Em 11 de Maio de 2005 acordou-se em Assembleia
Geral aumentar o capital social em 8.318 milhares de
euros com débito desta reserva e reclassificar o resto,
com um valor de 4.584 milhares de euros, como
reservas voluntárias.
- Reservas voluntárias
As reservas voluntárias são de livre disposição em 31
de Dezembro de 2006.
Contas anuais consolidadas
EXERCÍCIO EXERCÍCIO
2006
2005
A Vallehermoso, S.A. (actualmente Sacyr
Vallehermoso, S.A.) usufruiu em 1987 e 1988 dos
benefícios fiscais do Fundo de Previsão para
Investimentos estabelecidos para as sociedades
imobiliárias protegidas pelo Real Decreto 2631/1982
de 15 de Outubro. Este fundo ficou materializado em
elementos de activo fixo que têm relação directa com
a actividade da Sociedade.
159
Relatório Anual 2006
160
Durante o exercício de 2006 foram modificadas nas
seguintes rubricas:
• 87.689 milhares de euros por distribuição do
resultado do exercício de 2005;
• 10.167 milhares de euros, por aumento de capital
com débito das reservas voluntárias aprovado em
Assembleia Geral em 5 de Maio de 2006;
• 46.961 milhares de euros, pela diminuição de
acções próprias.
Durante o exercício de 2005, as reservas voluntárias
foram aumentadas nas seguintes rubricas:
• 6.557 milhares de euros, por transferência do saldo
da “Reserva Orden de Ministério de Hacienda de 25
de Junho de 1958”;
• 5.311 milhares de euros, por transferência do saldo
do “Fundo de Previsão para Investimentos”;
• 4.584 milhares de euros, por reclassificação da
parte da “Reserva de fusão por revalorização Lei
76/1980” que não se utilizou no aumento de capital.
e) Dividendos
No exercício de 2005, o Conselho de Administração da
Sociedade acordou pagar aos accionistas quatro
dividendos por conta do resultado do exercício:
• 72.258 milhares de euros, por distribuição do
resultado do exercício de 2004;
DATA DE
ACORDO
DATA DE
PAGAMENTO
DIVIDENDO POR
CONTA (EUROS)
DIVID / ACÇÃO
(EUROS)
13-Jul-05
5-Out-05
29-Nov-05
8-Mar-06
29-Jul-05
14-Out-05
13-Jan-06
12-Abr-06
27.027.440,80
27.074.963,60
27.195.256,60
32.936.476,08
0,10
0,10
0,10
0,12
No dia 12 de Julho de 2006, o Conselho de
Administração da Sociedade acordou pagar aos
accionistas um dividendo por conta do resultado do
exercício de 2006 equivalente a 10,5 % do valor
nominal da acção, o que representou uma distribuição
total de 28.833 milhares de euros. O seguinte quadro
demonstra a existência de liquidez suficiente para
efectuar a distribuição referida:
SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
ESTADO CONTABILÍSTICO DE LIQUIDEZ PREVISTO PARA EFEITOS DA DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006,
ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 12 DE JULHO DE 2006
Tesouraria e investimentos em 31 de Maio de 2006
Crédito disponível em 31 de Maio de 2006
Recebimentos e pagamentos previstos até ao dia do acordo
SALDO LÍQUIDO DISPONÍVEL
91.862,25
27.124.325,35
20.918.259,97
48.134.447,57
JUSTIFICAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE RESULTADOS PARA A DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006,
ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 12 DE JULHO DE 2006
Lucro Depois de Impostos em 31 de Maio de 2006
Dotação para Reserva Legal
L.D.I. MENOS DOTAÇÃO PARA RESERVAS
DIVIDENDO JÁ DISTRIBUÍDO POR CONTA
QUANTIA MÁXIMA DISTRIBUÍVEL
143.622.978,52
2.033.115,80
141.589.862,72
0,00
141.589.862,72
DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006
ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 12 DE JULHO DE 2006
Acções emitidas da sociedade SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
Acções em autocarteira
Acções com direito a dividendo
Dividendo proposto por acção (em Euros)
DIVIDENDO POR CONTA ACORDADO (*)
284.636.213
10.033.121
274.603.092
0,1050
28.833.324,66
Contas anuais consolidadas
(*) O dividendo será exigível e pagável no dia 21 de Julho de 2006.
161
Relatório Anual 2006
162
No dia 4 de Outubro de 2006, o Conselho de
Administração da Sociedade acordou pagar aos
accionistas um dividendo por conta do resultado do
exercício de 2006 equivalente a 10,5 % do valor
nominal da acção, o que representou uma distribuição
total de 29.879 milhares de euros. O seguinte quadro
demonstra a existência de liquidez suficiente para
efectuar a distribuição referida:
SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
ESTADO CONTABILÍSTICO DE LIQUIDEZ PREVISTO PARA EFEITOS DA DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006,
ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 4 DE OUTUBRO DE 2006
Tesouraria e investimentos em 31 de Agosto de 2006
Crédito disponível em 31 de Agosto de 2006
Recebimentos e pagamentos previstos até ao dia do acordo
SALDO LÍQUIDO DISPONÍVEL
127.475,87
32.446.222,14
49.183.123,73
81.756.821,74
JUSTIFICAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE RESULTADOS PARA A DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006,
ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 4 DE OUTUBRO DE 2006
Lucro Depois de Impostos em 31 de Agosto de 2006
Dotação para a Reserva Legal
L.D.I. MENOS DOTAÇÃO PARA RESERVAS
DIVIDENDO JÁ DISTRIBUÍDO POR CONTA
QUANTIA MÁXIMA DISTRIBUÍVEL
154.488.943,08
2.033.115,80
152.455.827,28
28.833.324,66
123.622.502,62
DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006
ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 4 DE OUTUBRO DE 2006
Acções emitidas da sociedade SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
Acções em autocarteira
Acções com direito ao dividendo
Dividendo proposto por acção (em Euros)
DIVIDENDO POR CONTA ACORDADO (*)
(*) O dividendo será exigível e pagável no dia 16 de Outubro de 2006.
284.636.213
70.727
284.565.486
0,1050
29.879.376,03
No dia 13 de Dezembro de 2006, o Conselho de
Administração da Sociedade acordou pagar aos
accionistas um dividendo por conta do resultado do
exercício de 2006 equivalente a 10,5 % do valor
nominal da acção, o que representou uma distribuição
total de 29.887 milhares de euros. O seguinte quadro
demonstra a existência de liquidez suficiente para
efectuar a distribuição referida:
SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
ESTADO CONTABILÍSTICO DE LIQUIDEZ PREVISTO PARA EFEITOS DA DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006,
ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 13 DE DEZEMBRO DE 2006
Tesouraria e investimentos em 31 de Outubro de 2006
Crédito disponível em 31 de Outubro de 2006
Recebimentos e pagamentos previstos até ao dia do acordo
SALDO LÍQUIDO DISPONÍVEL
17.890.726,96
121.160.563,25
113.689.885,44
252.741.175,65
JUSTIFICAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE RESULTADOS PARA A DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006,
ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 13 DE DEZEMBRO DE 2006
Lucro Depois de Impostos em 31 de Outubro de 2006
Dotação para a Reserva Legal
L.D.I. MENOS DOTAÇÃO PARA RESERVAS
DIVIDENDO JÁ DISTRIBUÍDO POR CONTA
QUANTIA MÁXIMA DISTRIBUÍVEL
211.556.364,24
2.033.115,80
209.523.248,44
58.712.700,69
150.810.547,75
DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006
ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 13 DE DEZEMBRO DE 2006
Acções emitidas da sociedade SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
Acções em autocarteira
Acções com direito ao dividendo
Dividendo proposto por acção (em Euros)
DIVIDENDO POR CONTA ACORDADO (*)
284.636.213
0
284.636.213
0,1050
29.886.802,37
Contas anuais consolidadas
(*) O dividendo será exigível e pagável no dia 16 de Janeiro de 2007.
163
Relatório Anual 2006
164
No dia 7 de Março de 2007, o Conselho de
Administração da Sociedade decide pagar aos
accionistas um dividendo por conta do resultado do
exercício de 2006 equivalente a 18,5 % do valor
nominal da acção, o que representou uma distribuição
total de 52.658 milhares de euros. O seguinte quadro
demonstra a existência de liquidez suficiente para
efectuar a distribuição referida:
SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
ESTADO CONTABILÍSTICO DE LIQUIDEZ PREVISTO PARA EFEITOS DA DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006,
ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 7 DE MARÇO DE 2007
7.141.127,69
91.621.258,23
(30.726.003,46)
68.036.382,46
Tesouraria e investimentos em 31 de Dezembro de 2006
Crédito disponível em 31 de Dezembro de 2006
Recebimentos e pagamentos previstos até ao dia do acordo
SALDO LÍQUIDO DISPONÍVEL
JUSTIFICAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE RESULTADOS PARA A DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006,
ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 7 DE MARÇO DE 2007
Lucro Depois de Impostos em 31 de Dezembro de 2006
Dotação para a Reserva Legal
L.D.I. MENOS DOTAÇÃO PARA RESERVAS
DIVIDENDO JÁ DISTRIBUÍDO POR CONTA
QUANTIA MÁXIMA DISTRIBUÍVEL
191.023.471,13
2.033.115,80
188.990.355,33
88.599.503,06
100.390.852,27
DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006
ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 7 DE MARÇO DE 2007
Acções emitidas da sociedade SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
Acções em autocarteira
Acções com direito ao dividendo
Dividendo proposto por acção (em Euros)
DIVIDENDO POR CONTA ACORDADO (*)
284.636.213
0
284.636.213
0,1850
52.657.699,41
(*) O dividendo será exigível e pagável no dia 13 de Abril de 2007.
f) Valores próprios
Em 31 de Dezembro de 2006, o Grupo não possui
acções da Sociedade Dominante.
O movimento da autocarteira durante os exercícios de
2005 e 2006 é o seguinte:
SALDO 31/12/04
Acções compradas
Acções vendidas
Aumento liberado
SALDO 31/12/05
Acções compradas
Acções vendidas
Aumento liberado
SALDO 31/12/06
2.228.583
7.302.150
(7.012.665)
0
2.518.068
14.685.962
(17.345.312)
141.282
0
Na Assembleia Geral Ordinária de Accionistas,
celebrada em 5 de Maio de 2006, aprovou-se, para
compensar na retribuição ao accionista a perda de
poder de compra pela subida do IPC, um aumento de
capital social por um valor de 10.165.579 euros,
mediante a emissão de 10.165.579 novas acções de
um euro de valor nominal cada uma com débito das
reservas voluntárias de livre disposição e na proporção
de uma acção nova por cada 27 em circulação. Como
consequência desta operação, à sociedade dominante
correspondeu um total de 141.282 acções novas.
No encerramento do exercício de 2006, a cotação de
SyV foi de 45,00 euros por acção, o que significa uma
revalorização de 118,45% em relação ao encerramento
do exercício anterior (20,60 euros por acção), situando
o Grupo como o segundo valor mais rentável do
selectivo índice bolsista espanhol IBEX-35.
g) Património líquido de accionistas
minoritários
O saldo incluído nesta rubrica do Património Líquido
do Balanço Consolidado recolhe o valor da
participação dos accionistas minoritários no património
das sociedades consolidadas dependentes. Da mesma
forma, o saldo apresentado na Demonstração de
Resultados Consolidada na rubrica “Interesses
minoritários” representa o valor da participação destes
accionistas minoritários nos resultados do exercício.
A diminuição do Património líquido dos accionistas
minoritários durante o exercício de 2005 deveu-se
basicamente à aquisição dos 30% restantes do Grupo
ENA (de 70% para 100%) e de 0,4238% do Grupo
Somague (de 99,5762% para 100%).
Por outro lado, o aumento do Património líquido dos
accionistas minoritários durante o exercício 2006 devese basicamente ao resultado do exercício imputável
aos interesses minoritários, à compra de 50% da
sociedade Europistas Concesionaria Española, S.A. e à
aquisição de 89,95 % da sociedade francesa Tesfran,
S.A.
15. RENDIMENTOS DIFERIDOS
Os movimentos desta rubrica durante os exercícios de
2005 e 2006 foram os seguintes:
(Milhares de euros)
EXERCÍCIO 2005
SALDO EM
RECLASSIF. VARIAÇÃO DO
EFEIT
31-DEZ-04 ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS E TRANSFER. PERÍMETRO T. CÂMBIO
SALDO EM
31-DEZ-05
Subsídios de capital
Outros rendimentos
TOTAL
374.226
40.415
414.641
451.062
5.212
456.274
23.096
84.773
107.869
(20.637)
(112.174)
(132.811)
0
0
0
0
0
0
74.377
(7.802)
66.575
EXERCÍCIO 2006
SALDO EM
RECLASSIF. VARIAÇÃO DO
EFEIT
31-DEZ-05 ACRÉSCIMOSDECRÉSCIMOS E TRANSFER. PERÍMETRO T. CÂMBIO
SALDO EM
31-DEZ-06
Subsídios de capital
Outros rendimentos
TOTAL
451.062
5.212
456.274
392.062
8.696
400.758
16.119
24.042
40.161
Esta rubrica corresponde fundamentalmente a
subsídios de capital do Grupo Itinere.
A Junta da Galiza concedeu à Autoestradas de Galicia,
S.A. (AUTOESTRADAS), conforme figura no
documento da concessão administrativa outorgada em
11 de Setembro de 1995, subsídios de capital de
carácter a fundo perdido por um valor de 72.121
milhares de euros. Este subsídio, contemplado no
Caderno de Cláusulas Particulares da Concessão, foi
concedido para garantir a rentabilidade da concessão
e encontra-se inteiramente cobrado. Por sua vez, a
AUTOESTRADAS tem um subsídio de capital a fundo
perdido, em virtude do convénio acordado com a Junta
da Galiza para a subvenção do troço compreendido
entre o PK 19+600 e 19+960 da auto-estrada A-57, no
valor de 1.052 milhares de euros. Este subsídio
encontra-se completamente cobrado. Até 31 de
Dezembro de 2006 foi reconhecido como rendimentos
em AUTOESTRADAS um montante de 13.569 milhares
de euros (12.428 milhares de euros em 2005).
(24.480)
(26.832)
(51.312)
1.383
0
1.383
2
6.417
6.419
(52.024)
(143)
(52.167)
As sociedades Sociedad Concesionaria de Los Lagos,
S.A., Sociedad Concesionaria del Elqui, S.A. e
Sociedad Concesionaria Litoral Central, S.A. registaram
em 31 de Dezembro de 2004 subsídios de capital
outorgados pelo Ministério de Obras Públicas (MOP)
do Chile em virtude das condições contempladas nos
contratos de concessão e que são cobrados
anualmente ao longo do período da concessão. Estes
subsídios têm por objecto assegurar a rentabilidade
das concessões. Estes subsídios anuais são uma
obrigação de pagamento em qualquer eventualidade,
de valor fixo e determinado, expressos originalmente
em Unidades de Fomento, que o MOP deve realizar
anualmente. A obrigação de pagamento do MOP a
este título torna-se efectiva nas condições que
recolhem as bases de licitação do respectivo Contrato
de Concessão, que indicam que devem efectivar-se sempre que se tenha outorgado a Autorização da
Colocação em Serviço Provisória da Obra - numa data
estabelecida, ao valor da UF do último dia do mês
anterior ao da data de pagamento. Nos anos
seguintes, o pagamento realiza-se na mesma data de
Contas anuais consolidadas
(Milhares de euros)
165
Relatório Anual 2006
166
cada ano. Para o último ano da Concessão, caso se
considere menos de 12 meses, o pagamento será
proporcional aos meses em que esteve operacional.
16. PROVISÕES E PASSIVOS
CONTINGENTES
16.1. Provisões para riscos e gastos
Os movimentos desta rubrica no encerramento dos
exercícios de 2005 e 2006 foram os seguintes:
(Milhares de euros)
EXERCÍCIO 2005
SALDO EM
RECLASSIF. VARIAÇÃO DO
EFEIT
31-DEZ-04 ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS E TRANSFER. PERÍMETRO T. CÂMBIO
Prov. para impostos
Outras provisões
TOTAL
2.959
42.866
45.825
16.170
21.296
37.466
(8.568)
(19.153)
(27.721)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
SALDO EM
31-DEZ-05
10.561
45.009
55.570
(Milhares de euros)
EXERCÍCIO 2006
Prov. para pensões e obrig. similares
Prov. para impostos
Outras provisões
TOTAL
SALDO EM
RECLASSIF. VARIAÇÃO DO
EFEIT
31-DEZ-05 ACRÉSCIMOSDECRÉSCIMOS E TRANSFER. PERÍMETRO T. CÂMBIO
0
10.561
45.009
55.570
7.217
(2.154)
4.291
(6.087)
27.315 (20.855)
38.823 (29.096)
2.262
0
(19.465)
(17.203)
1.315
0
10.917
12.232
0
0
(3)
(3)
SALDO EM
31-DEZ-06
8.640
8.765
42.918
60.323
A composição das principais provisões para riscos e
encargos por segmento é a seguinte:
(Milhares de euros)
EXERCÍCIO 2005
Prov. para impostos
Outras provisões
TOTAL
EMMASA
0
0
0
VALLEHERMOSO
5.456
8.521
13.977
VALORIZA
SOMAGUE
RESTO
TOTAL
3.015
4.117
7.132
19
28.446
28.465
2.071
3.925
5.996
10.561
45.009
55.570
(Milhares de euros)
EMMANSA
Prov. para pensões e obrig. similares
Prov. para impostos
Outras provisões
TOTAL
5.794
0
16.544
22.338
VALLEHERMOSO
A rubrica de “Outras provisões” corresponde
principalmente a uma série de litígios e reclamações de
terceiros derivadas da actividade de cada segmento,
que foram registados de acordo com as melhores
estimativas existentes no encerramento do exercício,
sem que exista nenhuma de quantia relevante.
Adicionalmente, a rubrica de “Outras provisões” recolhe,
para o grupo luso Somague, as garantias derivadas das
responsabilidades próprias da actividade construtora
pela execução e conclusão dos contratos de obra.
A sociedade participada Empresa Mixta de Aguas de
Santa Cruz de Tenerife, S.A. (EMMASA) possui um
HIPÓTESE EM 01/01/2006
Taxa de desconto das Obrigações
Taxa de crescimento salarial
Taxa esperada de rentabilidade dos Activos
IPC
Taxa de crescimento Pensão Máxima Segurança Social
HIPÓTESE EM 31/12/2006
Taxa de desconto das Obrigações
Taxa de crescimento salarial
Taxa esperada de rentabilidade dos Activos
IPC
Taxa de crescimento Pensão Máxima Segurança Social
DISTRIBUIÇÃO ESTRATÉGICA DOS ACTIVOS DO FUNDO
Renda Fixa Privada Euro
Renda Variável Europeia
Renda Variável não Europeia
Imóveis zona Euro
TOTAL
0
5.949
9.420
15.369
VALORIZA
2.011
512
9.276
11.799
SOMAGUE
RESTO
TOTAL
156
493
3.613
4.262
679
1.811
4.065
6.555
8.640
8.765
42.918
60.323
plano de pensões de contribuição definida para cobrir
a obrigação de complementar as prestações que os
seus empregados recebem da Segurança Social até
atingir 100% da retribuição que cada empregado
recebe no momento da reforma, bem como pagar
estas retribuições aos beneficiários em caso de viuvez
e orfandade. A sociedade preparou a totalidade dos
compromissos de reforma através da constituição de
fundos de pensões externos que à data do
encerramento do exercício foram valorizados de
acordo com a NIC 19.
As hipóteses de valorização foram as seguintes:
PERCENTAGEM
4,20%
3,75%
6,25%
2,25%
1,75%
PERCENTAGEM
4,50%
3,75%
6,25%
2,25%
1,75%
PERCENTAGEM
37,50%
27,50%
20,00%
15,00%
100,00%
Contas anuais consolidadas
EXERCÍCIO 2006
167
Relatório Anual 2006
168
A política de reconhecimento dos ganhos ou perdas
actuariais é a amortização do mesmo durante a vida
laboral restante dos trabalhadores, que no caso
concreto é de 18 anos, excepto se o ganho ou perda
não reconhecido no final de cada exercício superar os
OBRIGAÇÕES DO PLANO
PASSIVO ACTUARIAL EM 01/01/2006
Custo por serviço
Custo por juros
Passivo actuarial dos melhoramentos no plano
(GANHO) / PERDA ACTUARIAL
Aquisições
Reduções
Liquidações
Benefícios pagos
PASSIVO ACTUARIAL EM 31/12/2006
ACTIVOS DO PLANO
JUSTO VALOR ACTIVOS 01/01/2006
Rendimento esperado
(GANHO) / PERDA ACTUARIAL
Contribuições
Aquisições
Liquidações
Benefícios pagos pelo Fundo
JUSTO VALOR ACTIVOS 31/12/2006
POSIÇÃO FINANCEIRA EM 31/12/2006
(Défice) / Superavit
Montantes sem reconhecer:
(Ganho) / Perda actuarial
Melhoramentos no plano
Activo não reconhecido
(PROVISÃO) / ACTIVO DE BALANÇO
GASTO ANUAL POR PENSÕES
Custo por serviço
Custo por juros
Rendimento esperado
Amortização (Ganho) / Perda actuarial
Amortização melhoramentos no plano
Reduções
Liquidações
Benefícios adicionais
Custo fiscal das apólices individuais
GASTO ANUAL POR PENSÕES
RECONCILIAÇÃO
(Provisão) / Activo Balanço em 01/01/2006
Gasto anual por pensões
Contribuições
(Provisão) / Activo Balanço em 31/12/2006
10% do valor actual dos activos ou da obrigação por
contribuição definida.
A conciliação dos movimentos durante o período, bem
como o valor actual dos activos e passivos afectos ao
plano é o seguinte:
MILHARES DE EUROS
14.790
895
621
1.019
0
0
1.651
1.221
14.453
MILHARES DE EUROS
9.324
583
(565)
1.077
0
1.651
668
9.230
MILHARES DE EUROS
(5.223)
690
0
0
(4.533)
MILHARES DE EUROS
895
621
583
0
0
0
(236)
0
412
1.109
MILHARES DE EUROS
(5.466)
(1.109)
2.042
(4.533)
HIPÓTESES FUTURAS RENOVAÇÕES APÓLICES
Taxa de juro técnica custo prémios de poupança
Taxa de juro custo prémios de risco
Tabelas de sobrevivência
Tabelas de mortalidade
Aumento futuro salário pensionável
Aumento futuro salário bruto
IPC e aumento bases e pensão máxima de Segurança Social
Aumento de pensões
HIPÓTESES FUTURAS PLANO ESTRATÉGICO DE DOTAÇÕES
Taxa de juro técnica
Tabelas de sobrevivência
Aumento futuro salário pensionável
Aumento futuro salário bruto
IPC e aumento bases e pensão máxima de Segurança Social
Aumento de pensões
compromissos mediante contratos de seguros tanto
para o pessoal activo como passivo.
No encerramento do exercício, a sociedade procedeu à
valorização dos compromissos por pensões cobertos
por contratos de seguros de acordo com a NIC 19,
utilizando as seguintes hipóteses:
PERCENTAGEM
3,50%
2,00%
PER2000 NP
GKM/F 95
2,80%
2,60%
2,00%
0,00%
PERCENTAGEM
5,00%
PER2000 NP
3,30%
3,10%
2,50%
2,50%
Contas anuais consolidadas
Por sua vez, a sociedade Empresa Mixta de Aguas de
Las Palmas, S.A. (EMALSA tem o compromisso de
complementar as prestações da Segurança Social
recebidas pelos empregados incorporados na empresa
antes de 1 de Janeiro de 1994 em caso de reforma,
incapacidade permanente, viuvez ou orfandade. Com a
obrigação de exteriorização dos compromissos por
pensões, a sociedade optou pela externalização destes
169
Relatório Anual 2006
170
O valor actual dos activos e passivos afectos ao plano
é o seguinte:
OBRIGAÇÕES DO PLANO
VALOR ACTUAL PASSIVO ACTUARIAL EM 01/01/2006
Pessoal activo por prestações devidas asseguradas
Pessoal passivo por prestações asseguradas em curso de pagamento
TOTAL VALOR ACTUAL PASSIVO ACTUARIAL EM 01/01/2006
ACTIVOS DO PLANO
JUSTO VALOR ACTIVOS 01/01/2006
Pessoal activo por prestações devidas asseguradas
Pessoal passivo por prestações asseguradas em curso de pagamento
TOTAL JUSTO VALOR ACTIVOS 01/01/2006
MILHARES DE EUROS
(PROVISÃO) / ACTIVO DE BALANÇO
OBRIGAÇÕES DO PLANO
VALOR ACTUAL PASSIVO ACTUARIAL EM 31/12/2006
Pessoal activo por prestações devidas asseguradas
Pessoal passivo por prestações asseguradas em curso de pagamento
TOTAL VALOR ACTUAL PASSIVO ACTUARIAL EM 31/12/2006
ACTIVOS DO PLANO
JUSTO VALOR ACTIVOS 31/12/2006
Pessoal activo por prestações devidas asseguradas
Pessoal passivo por prestações asseguradas em curso de pagamento
TOTAL JUSTO VALOR ACTIVOS 31/12/2006
(1.809)
MILHARES DE EUROS
(PROVISÃO) / ACTIVO DE BALANÇO
RECONCILIAÇÃO
(Provisão) / Activo Balanço em 01/01/2006
Gasto anual por pensões
Contribuições
(Provisão) / Activo Balanço em 31/12/2006
(1.958)
MILHARES DE EUROS
(1.809)
(568)
419
(1.958)
3.114
4.355
7.469
MILHARES DE EUROS
2.095
3.565
5.660
3.372
4.300
7.672
MILHARES DE EUROS
2.177
3.537
5.714
16.2. Provisões para operações comerciais
A composição das provisões para operações
comerciais por segmentos é a seguinte:
(Milhares de euros)
EXERCÍCIO 2005
Provisões para operações comerciais
TOTAL
VALLEHERMOSO
51.401
51.401
SACYR
51.877
51.877
RESTO
TOTAL
15.331
15.331
118.609
118.609
(Milhares de euros)
EXERCÍCIO 2006
VALLEHERMOSO
Provisões para operações comerciais
TOTAL
52.718
52.718
Os principais saldos das provisões por operações
comerciais correspondem:
• Vallehermoso (Actividade promotora): corresponde
a custos e obrigações estimados para a completa
finalização da promoção, o que inclui as obrigações
que possam surgir depois da entrega das unidades
de cada promoção e até ao vencimento do seguro
decenal. Não existe provisão para uma promoção
que considerada individualmente necessite de
discriminação adicional.
SACYR
64.024
64.024
RESTO
TOTAL
45.438
45.438
162.180
162.180
• Sacyr (Actividade construtora): corresponde aos
custos e obrigações estimados para retirada da
obra ou empreitada, cujo pagamento ainda não é
determinável quanto ao seu montante exacto ou
data de pagamento. O critério geral de
reconhecimento destas provisões está descrito na
nota 3 da Memória.
16.3. Passivos contingentes
Em 31 de Dezembro de 2005 e 2006 as sociedades do
Grupo tinham prestado avais por um montante de
1.909.058 e 2.089.448 milhares de euros,
respectivamente. A composição dos avais prestados
por segmentos é a seguinte:
(Milhares de euros)
EXERCÍCIO 2005
GARANTIAS FINANCEIRAS
NACIONAL
EXTERIOR
GARANTIAS TÉCNICAS
NACIONAL
EXTERIOR
Holding
Sacyr
Itinere
Valoriza
Vallehermoso
Testa
Somague
TOTAL
13.768
0
36.354
88.862
609.401
13.852
0
762.237
101
621.413
90.444
5.421
84.230
12.951
0
814.560
0
0
0
72.605
374
0
122
73.101
0
247.878
9.000
4
2.000
0
278
259.160
TOTAL
13.869
869.291
135.798
166.892
696.005
26.803
400
1.909.058
(Milhares de euros)
GARANTIAS FINANCEIRAS
NACIONAL
EXTERIOR
Holding
Sacyr
Itinere
Valoriza
Vallehermoso
Testa
Somague
TOTAL
10.152
80.514
62.381
12.487
654.036
5.279
0
824.849
0
22.958
12.161
3.635
0
0
0
38.754
GARANTIAS TÉCNICAS
NACIONAL
EXTERIOR
0
674.384
98.962
97.258
161.450
15.349
0
1.047.403
0
145.801
20.110
12.044
347
0
140
178.442
TOTAL
10.152
923.657
193.614
125.424
815.833
20.628
140
2.089.448
Contas anuais consolidadas
EXERCÍCIO 2006
171
Relatório Anual 2006
172
Nas divisões de construção – Grupo Sacyr e Grupo
Somague - as garantias correspondem à
responsabilidade habitual da actividade construtora
pela execução e terminação dos contratos de obra.
Na divisão de promoção imobiliária – Grupo
Vallehermoso -, distingue-se entre:
• Avais técnicos, relativos aos contratos de execução
e venda das promoções, concursos de solo e
quantias por conta entregues pelos compradores
de imóveis.
Na divisão de concessões de infra-estruturas – Grupo
Itinere – distingue-se igualmente entre garantias
técnicas (correspondentes a fianças de licitação, de
construção e de exploração de auto-estradas de
portagem) e garantias financeiras (correspondentes a
fianças bancárias).
• Avais financeiros, que correspondem basicamente
aos pagamentos aprazados na compra de terrenos.
17. RECURSOS ALHEIOS
Os avais do Grupo Valoriza correspondem
fundamentalmente aos contratos de execução de
obras.
VENCIMENTO
EXERCÍCIO 2005
A composição da dívida financeira do Grupo no
encerramento do exercício de 2005, por divisões e
vencimentos, é a seguinte:
(Milhares de euros)
2006
SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
505.166
Dívidas com entidades de crédito
68.470
Obrigações e outros valores negociáveis
436.696
GRUPO SACYR
37.780
Dívidas com entidades de crédito
37.780
Obrigações e outros valores negociáveis
0
GRUPO ITINERE
311.394
Dívidas com entidades de crédito
171.535
Obrigações e outros valores negociáveis
139.859
GRUPO VALORIZA GESTIÓN
66.314
Dívidas com entidades de crédito
66.314
Obrigações e outros valores negociáveis
0
GRUPO VALLEHERMOSO
758.852
Dívidas com entidades de crédito
758.852
Obrigações e outros valores negociáveis
0
GRUPO TESTA
56.490
Dívidas com entidades de crédito
56.490
Obrigações e outros valores negociáveis
0
GRUPO SOMAGUE
74.869
Dívidas com entidades de crédito
74.869
Obrigações e outros valores negociáveis
0
TOTAL
1.810.865
2007
153.059
153.059
0
32.666
32.666
0
82.308
55.371
26.937
38.029
38.029
0
1.101.681
1.101.681
0
117.749
117.749
0
20.329
20.329
0
1.545.821
2008
2009
114.374
114.374
0
3.322
3.322
0
118.103
55.231
62.872
35.321
35.321
0
197.840
197.840
0
126.987
126.987
0
42.207
42.207
0
638.154
71.593
71.593
0
2.557
2.557
0
39.547
36.599
2.948
10.973
10.973
0
43.319
43.319
0
59.243
59.243
0
53.302
23.302
30.000
280.534
2010
POSTERIOR DÍVIDA TOTAL
23.406
0
867.598
23.406
0
430.902
0
0
436.696
1.884
2.661
80.870
1.884
2.661
80.870
0
0
0
37.921 3.049.666 3.638.939
34.175 1.885.828 2.238.739
3.746 1.163.838 1.400.200
12.740
74.269
237.646
12.740
74.269
237.646
0
0
0
5.562
28.182 2.135.436
5.562
28.182 2.135.436
0
0
0
53.705
902.401 1.316.575
53.705
902.401 1.316.575
0
0
0
8.228
15.895
214.830
8.228
15.895
184.830
0
0
30.000
143.446 4.073.074 8.491.894
A composição da dívida financeira do Grupo no
encerramento do exercício de 2006, por divisões e
vencimentos, é a seguinte:
EXERCÍCIO 2006
(Milhares de euros)
2007
798.881
SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
798.881
Dívidas com entidades de crédito
0
Obrigações e outros valores negociáveis
91.849
GRUPO SACYR
91.849
Dívidas com entidades de crédito
0
Obrigações e outros valores negociáveis
211.388
GRUPO ITINERE
177.615
Dívidas com entidades de crédito
33.773
Obrigações e outros valores negociáveis
85.217
GRUPO VALORIZA GESTIÓN
85.217
Dívidas com entidades de crédito
0
Obrigações e outros valores negociáveis
1.308.917
GRUPO VALLEHERMOSO
1.308.917
Dívidas com entidades de crédito
0
Obrigações e outros valores negociáveis
168.056
GRUPO TESTA
168.056
Dívidas com entidades de crédito
0
Obrigações e outros valores negociáveis
106.409
GRUPO SOMAGUE
106.409
Dívidas com entidades de crédito
0
Obrigações e outros valores negociáveis
2.032
GRUPO SyV PARTICIPACIONES MOBILIARIAS
2.032
Dívidas com entidades de crédito
0
Obrigações e outros valores negociáveis
49.678
GRUPO SyV PARTICIPACIONES
49.678
Dívidas com entidades de crédito
0
Obrigações e outros valores negociáveis
EMMASA- EMP. MIXTA DE AGUAS
1.962
DE STA. CRUZ DE TENERIFE
1.962
Dívidas com entidades de crédito
0
Obrigações e outros valores negociáveis
2.824.389
TOTAL
2008
2009
1.620.912
1.620.912
0
36.350
36.350
0
152.558
85.348
67.210
44.994
44.994
0
1.394.825
1.394.825
0
269.267
269.267
0
47.446
47.446
0
0
0
0
668.500
668.500
0
377.319
377.319
0
15.536
15.536
0
102.136
99.651
2.485
39.840
39.840
0
234.840
234.840
0
66.677
66.677
0
62.759
32.759
30.000
0
0
0
0
0
0
488
488
0
4.235.340
298
298
0
899.405
2010
2011
623.438 210.000
623.438 210.000
0
0
3.328
1.884
3.328
1.884
0
0
89.522 132.783
85.886
62.349
3.636
70.434
14.210
15.328
14.210
15.328
0
0
2.611
0
2.611
0
0
0
67.028
79.147
67.028
79.147
0
0
8.509
2.361
8.509
2.361
0
0
0 5.175.000
0 5.175.000
0
0
0 118.788
0 118.788
0
0
POSTERIOR DÍVIDA TOTAL
100.000
100.000
0
22.309
22.309
0
3.066.733
1.894.416
1.172.317
109.952
109.952
0
27.477
27.477
0
1.356.438
1.356.438
0
8.083
8.083
0
0
0
0
0
0
0
3.730.550
3.730.550
0
171.256
171.256
0
3.755.120
2.405.265
1.349.855
309.541
309.541
0
2.968.670
2.968.670
0
2.006.613
2.006.613
0
235.567
205.567
30.000
5.177.032
5.177.032
0
836.966
836.966
0
310
322
1.957
5.337
310
322
1.957
5.337
0
0
0
0
808.956 5.735.613 4.692.949 19.196.652
Contas anuais consolidadas
VENCIMENTO
173
Relatório Anual 2006
174
O Grupo Sacyr Vallehermoso possui dívida em moeda
distinta do euro. A sua composição em Dezembro de
2006 e 2005 é a seguinte:
(Milhares de euros)
TIPO
FINANCIAMENTO
SOCIEDADE
Sociedad Concesionaria
del Elqui, S.A.
Sociedad Concesionaria de
Los Lagos, S.A.
Sociedad Concesionaria de
Autopista Nororiente, S.A.
Sociedad Concesionaria de
Vespucio Sur, S.A.
Sociedad Concesionaria de
Vespucio Sur, S.A.
Sociedad Concesionaria Rutas
del Pacífico, S.A.
Sociedad Concesionaria Litoral
Central, S.A.
Sociedad de Operación
y Logística, S.L.
SOCIEDADES CHILENAS
CGS
Cesl Asia
Sanear
Ág uas de Mandaguahy
Triângulo do Sol
SGI
S Somague Engenharia, S.A.
Sogel
Engibrás
Engibrás
SOCIEDADES DA SOMAGUE
Financiamento
projecto
Financiamento
projecto
Financiamento
projecto
Emissão de
títulos
Financiamento
projecto
Emissão de
títulos
Financiamento
projecto
Leasing
Apólices
Apólices
Apólices
Apólices
Apólices
Leasing
Apólices
Apólices
Apólices
Leasing
de
de
de
de
de
MOEDA
DÍVIDA
de
2006 MOEDA 2006 MILHARES 2005 MOEDA 2005 MILHARES
DISTINT A EURO
DE EUROS
DISTINT A EURO
DE EUROS
Unidades
Fomento
Unidades
Fomento
Pesos
chilenos
Unidades
Fomento
Unidades
Fomento
Unidades
Fomento
Pesos
chilenos
Unidades
Fomento
de
de
de
de
de
3.883
4.754
101.332
124.056
4.150
4.931
122.965
146.106
27.540.120
39.194
0
0
de
2.613
68.181
2.618
77.566
de
1.820
47.487
1.639
48.575
de
5.391
140.670
5.531
163.872
25.177.555
35.831
1.442
42.716
110
2.860
116
3.451
28.999
11.000
2.663
732
16.498
2.773
0
787
0
0
559.611
2.749
1.043
947
260
5.867
2.105
0
598
0
0
13.570
31.499
14.302
3.550
1.523
22.871
2.878
1.200
836
0
0
605.251
3.343
1.518
1.294
555
8.335
2.440
1.017
709
0
0
19.211
de
de
crédito
empréstimo
empréstimo
empréstimo
empréstimo
MOP (Macau)
MOP (Macau)
BRL (Brasil)
BRL (Brasil)
BRL (Brasil)
USD
de empréstimo USD
de crédito
USD
de crédito
BRL (Brasil)
BRL (Brasil)
A composição do vencimento da dívida em moeda
distinta do euro nos exercícios de 2006 e 2005 para as
sociedades chilenas é a seguinte:
VENCIMENTO
(Milhares de euros)
Sociedades chilenas 2006
Sociedades chilenas 2005
2007
2008
2009
2010
POSTERIOR
TOTAL
54.068
18.704
21.648
25.185
440.006
559.611
2006
2007
2008
2009
POSTERIOR
TOTAL
16.169
19.405
18.877
23.079
527.721
605.251
A composição do vencimento da dívida em moeda
distinta do euro nos exercícios de 2006 e 2005 para as
sociedades da Somague é a seguinte:
(Milhares de euros)
Sociedades da Somague 2006
Sociedades da Somague 2005
2007
2008
2009
2010
7.258
697
3.138
116
2006
2007
2008
8.076
5.853
111
18. CREDORES DE LONGO PRAZO
A composição do saldo, em 31 de Dezembro de 2005
e 2006, dos credores de largo prazo é a seguinte:
(Milhares de euros)
2006
Outros credores
362.729
Desembolsos pendentes sobre
acções não exigidos
41.002
Instrumentos financeiros derivados
14.112
TOTAL
417.843
2005
535.457
1.428
73.134
610.019
Quanto aos instrumentos financeiros, em termos
gerais, não é política do Grupo subscrever
instrumentos financeiros que exponham o Grupo a
contingências adversas dos mercados e possam
implicar uma diminuição do seu património.
Apenas se o risco a assumir assim o aconselhar, serão
subscritos instrumentos financeiros derivados ou
similares, tentando conseguir uma eficácia máxima na
sua relação de cobertura com o subjacente, evitando
posições especulativas no mercado financeiro nacional
e internacional.
A tentativa de adaptação dos passivos financeiros às
melhores condições do mercado leva o Grupo em
ocasiões ao refinanciamento de determinadas dívidas.
A renegociação de uma dívida ou subjacente implicará
a adaptação do instrumento financeiro derivado que no
seu caso actue como cobertura do risco associado aos
seus fluxos.
POSTERIOR
TOTAL
2.362
13.570
2009
POSTERIOR
TOTAL
3.150
2.020
19.211
O Grupo, após uma análise exaustiva da carteira de
instrumentos derivados, classificou os mesmos como
instrumentos de cobertura de fluxos de caixa, que são
aqueles que permitem cobrir os fluxos de caixa da
dívida.
Atendendo aos requisitos da NIC 39, o Grupo realizou
testes de eficácia prospectivos e retrospectivos a todos
os instrumentos derivados de cobertura. Como
consequência deste teste, o Grupo classificou os
derivados em:
• Cobertura eficaz, quando a relação entre a evolução
do instrumento de cobertura e o subjacente se
encontra dentro da intervalo 80%-125%. Nestes
casos registou-se a valorização destes derivados
contra o património líquido;
• Cobertura ineficaz, registando o efeito da variação
dos derivados catalogados como ineficazes ou
especulativos contra os resultados do exercício.
Em 31 de Dezembro de 2004, as opções sobre acções
do BBVA detidas pelo Grupo foram classificadas como
instrumentos derivados de cobertura de fluxos de caixa
sobre uma transacção prevista. Em 15 de Fevereiro de
2005, o Conselho de Administração decidiu cancelar
os instrumentos de cobertura oportunamente
contratados com o objectivo de alcançar uma
participação significativa do BBVA, bem como o
investimento financeiro em acções do BBVA, tudo com
o fim de adquirir 3,1% do capital social. As mais-valias
antes de impostos pelo cancelamento desta operação
foram de 145,1 milhões de euros.
Seguidamente descriminam-se os derivados de activo
e passivo líquidos contratados pelo Grupo no
encerramento dos exercícios de 2005 e 2006, a sua
valorização, e uma separação por vencimento dos
valores nocionais:
Contas anuais consolidadas
VENCIMENTO
175
Relatório Anual 2006
176
DERIVADOS
(Milhares de euros)
EXERCÍCIO 2005
NOCIONAIS
2006
(48.134)
1.513.820
117.181
8.359
44.262
1.344.018
(25.000)
434.068
24.000
30.000
80.000
300.068
NOCIONAL
2009
2010
POSTERIORES
36.915
798.656
1.251.681
8
213.719
80.972
Cobertura de taxa de juro
Cobertura de fluxos de caixa
Derivados não designados de cobertura
De taxa de juro
DERIVADOS
NOCIONAL
2007
2008
VALORIZAÇÃO
POSTERIORES
(Milhares de euros)
EXERCÍCIO 2006
Cobertura de taxa de juro
Cobertura de fluxos de caixa
Derivados não designados de cobertura
De taxa de juro
VALORIZAÇÃO
NOCIONAIS
2007
11.691
1.878.964
(201.786)
(7.518)
416.314
7.657
O valor nocional dos contratos de derivados
formalizados responde à base sobre a qual se realizam
os cálculos da liquidação do derivado e não implica
risco assumido pelo Grupo.
O valor registado contra o Património em 31 de
Dezembro de 2006 correspondente aos derivados de
cobertura de fluxos de caixa ascende a 36.612 milhares
de euros negativos depois de impostos. No início do
exercício, o valor existente ascendia a 123.478 milhares
de euros negativos depois de impostos, gerados
principalmente pelas opções sobre as acções do BBVA
citadas anteriormente.
2008
(6.502)
113.958
(Milhares de euros)
2005
2006
2007
2008
Posteriores
TOTAL
(9.438)
(7.330)
(7.045)
(24.320)
(48.133)
(Milhares de euros)
A imputação prevista em resultados nos próximos
exercícios do montante dos derivados de cobertura de
fluxos de caixa registados no património é a seguinte:
2006
2007
2008
2009
2010
Posteriores
TOTAL
472
6.363
3.325
311
1.220
11.691
19. POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS
O Grupo Sacyr Vallehermoso está exposto a diversos
riscos:
• Risco de taxa de juro: o principal risco a que o
Grupo está exposto actualmente é o risco de taxa
de juro derivado da dívida com entidades
financeiras que se pormenorizam na nota
correspondente desta Memória.
financeiros de cobertura de fluxos de caixa tais
como trocas financeiras de taxa de juro (swaps),
contratos a prazo (forward rate agreement), opções
de taxa de juro, collars, etc.
A estrutura da dívida financeira do Grupo
classificada por risco de taxa de juro, diferenciando
entre dívida a uma taxa de juro fixa e protegida,
depois de considerados os derivados contratados
como cobertura e a dívida referida a uma taxa de
juro variável, é a seguinte:
A fim de minimizar a exposição do Grupo a este
risco formalizaram-se contratos de instrumentos
(Milhares de euros)
EXERCÍCIO 2006
VALOR
%
A taxa de referência da dívida contratada pelas
sociedades do Grupo Sacyr Vallehermoso é
fundamentalmente a Euribor.
• Risco de taxa de câmbio: a política do Grupo é
contratar o endividamento na mesma moeda em
que se produzem os fluxos de cada negócio. Por
isso, actualmente não existe nenhum risco relevante
relativo às taxas de câmbio. Dentro deste tipo de
risco, cabe destacar a flutuação da taxa de câmbio
na conversão dos estados financeiros das
sociedades estrangeiras cuja moeda funcional é
distinta do euro.
Não obstante, devido à expansão geográfica que o
Grupo tem experimentado nos últimos anos, no
futuro podem surgir situações de exposição ao risco
de taxa de câmbio face a moedas estrangeiras, pelo
que nesse caso se contemplará a melhor solução
para minimizar este risco através da contratação de
3.751.315
15.445.337
19.196.652
19,54%
80,46%
100,00%
3.583.749
4.908.145
8.491.894
42,20%
57,80%
100,00%
instrumentos de cobertura, sempre dentro da norma
estabelecida pelos critérios corporativos.
• Risco de crédito: o Grupo não tem um risco de
crédito significativo devido à elevada solvência dos
clientes e ao reduzido período de cobrança
negociado com estes.
• Risco de liquidez: o Grupo mantém uns níveis de
liquidez suficientes para cobrir as obrigações
previstas no curto prazo mediante a contratação de
linhas de crédito com entidades financeiras e
investimentos financeiros temporários. No caso de
se produzirem excessos de tesouraria pontuais, e
sempre que a melhor gestão financeira assim o
indique, realizar-se-ão investimentos financeiros
temporários em depósitos de máxima liquidez e
sem risco. Não entra entre as possibilidades
consideradas pelo Grupo a aquisição de opções ou
futuros sobre acções, ou qualquer outro depósito
de alto risco como método para investir os
excessos de tesouraria.
Contas anuais consolidadas
Dívida a taxa de juro fixa ou protegida
Dívida a taxa de juro variável
TOTAL
EXERCÍCIO 2005
VALOR
%
177
Relatório Anual 2006
178
20. RENDIMENTOS E GASTOS
A distribuição do valor líquido do Volume de Negócios,
correspondente à actividade ordinária do Grupo nos
exercícios de 2005 e 2006, por divisões e por
mercados geográficos era a seguinte:
(Milhares de euros)
EXERCÍCIO 2005
Holding
Grupo Sacyr
Grupo Itinere
Grupo Valoriza
Grupo Vallehermoso
Grupo Testa
Grupo Somague
TOTAL
ESPANHA
CHILE
333
0
1.150.435 111.489
283.658
44.814
274.583
0
1.215.200
0
191.577
0
0
0
3.115.786 156.302
PORTUGAL
0
0
1.758
64.159
25.879
0
716.283
808.078
BRASIL
0
0
30.592
4.557
0
0
0
35.150
FRANÇA
0
0
0
0
0
0
0
0
CHINA
ITÁLIA
0
0
0
22.315
0
0
0
22.315
0
23.239
0
0
0
0
0
23.239
OUTROS
MERCADOS
TOTAL
0
333
0 1.285.163
100
360.921
0
343.299
0 1.241.078
14.272
205.849
24.030
740.314
38.402 4.176.957
(Milhares de euros)
EXERCÍCIO 2006
Holding
Grupo Sacyr
Grupo Itinere
Grupo Valoriza
Grupo Vallehermoso
Grupo Testa
Grupo Somague
TOTAL
ESPANHA
CHILE
447
0
1.560.104
49.771
314.966
63.142
378.029
0
1.226.983
0
203.186
0
0
0
3.683.715 112.913
PORTUGAL
0
0
1.675
65.475
18.289
0
638.286
723.725
BRASIL
FRANÇA
0
0
0
0
32.631
0
4.431
0
0
0
0 23.658
0
0
37.062 23.658
CHINA
ITÁLIA
0
0
0
22.722
0
0
0
22.722
0
24.814
0
0
0
0
0
24.814
OUTROS
MERCADOS
TOTAL
0
447
2.321 1.637.010
277
412.692
14.404
485.061
0 1.245.272
19.219
246.063
19.833
658.119
56.054 4.684.664
Durante os exercícios de 2005 e 2006 não se
efectuaram transacções com empresas do Grupo ou
empreendimentos conjuntos excluídos do perímetro de
consolidação. As transacções com empresas
contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial
correspondem aos rendimentos realizados por
Vallehermoso División de Promoción, S.A.U., Itinere
Infraestructuras, S.A., Sufi, S.A., Eurocomercial, S.A.U.,
Neopistas, S.A.U., Desgasificación de Vertederos, S.A.
e Sacyr, S.A.U. em operações com as seguintes
sociedades:
(Milhares de euros)
Eurlink, S.C.P.A.
TRANSACÇÕES DA SACYR S.A.U.
Repsol YPF, S.A.
TRANSACÇÕES DA NEOPISTAS, S.A.U.
S.C. Palma Manacor, S.A.
Metro de Sevilla, S.A.
Tacel Inversiones, S.A.
TRANSACÇÕES DA ITINERE INFRAESTRUCTURAS, S.A.
Inte RCD, S.L.
Inte RCD Bahía de Cádiz, S.L.
Biomeruelo de Energía, S.A.
TRANSACÇÕES DA SUFI, S.A.
Biomeruelo de Energía, S.A.
TRANSACÇÕES DA EUROCOMERCIAL, S.A.U.
Biomeruelo de Energía, S.A.
TRANSACÇÕES DA DESGASIFICACIÓN DE VERTEDEROS, S.A.
Mola 15, S.L.
TRANSACÇÕES DA VALLEHERMOSO DIV. PROMOCIÓN, S.A.U.
21. LUCROS POR ACÇÃO
Os lucros básicos por acção calculam-se dividindo o
lucro líquido do ano imputável aos accionistas
ordinários da dominante pelo número de acções
ordinárias em circulação.
2006
2005
1.462
1.462
1.023
1.023
449
169
0
618
0
0
0
0
48
48
124
124
0
0
0
0
0
0
0
205
12
217
8
1
1
10
26
26
0
0
24
24
dominante pelo número médio de acções ordinárias
em circulação durante o ano mais o número médio de
acções ordinárias que se emitiriam na conversão de
todas as acções ordinárias potencialmente diluíveis em
acções ordinárias. Dado que não há acções potenciais
em circulação nos exercícios de 2005 e 2006, o lucro
básico por acção coincide com o diluído.
RESULTADO ATRIBUÍDO À DOMINANTE (MILHARES DE EUROS)
Número médio ponderado de acções em circulação (milhares de acções)
Menos: número médio de acções próprias (milhares de acções)
NÚMERO MÉDIO DE ACÇÕES PARA DETERMINAR O LUCRO BÁSICO POR ACÇÃO
LUCRO BÁSICO E DILUÍDO POR ACÇÃO (EUROS)
2006
2005
542.207
284.636
(3.735)
280.901
413.126
284.636
(2.975)
281.661
1,93
1,47
Contas anuais consolidadas
Os lucros diluídos por acção calculam-se dividindo o
lucro líquido atribuível aos accionistas ordinários da
179
Relatório Anual 2006
180
Durante o ano de 2006, tal e como se indica na nota 14
b), realizou-se um aumento de capital com débito das
reservas. Como consequência disto, o número de
acções ordinárias em circulação antes desta operação
foi ajustado como se a operação mencionada tivesse
ocorrido no princípio do primeiro período sobre o qual
se apresenta informação.
22. RESULTADO EM VENDAS DE
ACTIVOS
A composição dos resultados em vendas de activos da
Demonstração de Resultados Consolidada é
apresentada no seguinte quadro:
Não houve nenhuma transacção sobre acções
ordinárias ou acções potenciais ordinárias entre a data
de encerramento dos estados financeiros e a de
conclusão destes estados financeiros.
(Milhares de euros)
Holding
Sacyr
Itinere
Valoriza
Vallehermoso
Testa
Somague
TOTAL
2006
2005
(15)
(380)
6.082
1.882
181
7.001
0
14.751
0
1.894
183
94.586
(216)
140
(917)
95.670
No exercício de 2005, os resultados em vendas de
activos correspondem fundamentalmente ao Grupo
Valoriza, que obteve umas mais-valias antes de
impostos de 91.247 milhares de euros com a venda do
grupo luso Finerge.
23. CARTEIRA POR ACTIVIDADE
A composição da carteira por actividade e natureza em
31 de Dezembro de 2006 e a sua evolução
relativamente a 2005 é a seguinte:
(Milhares de euros)
2006
24. REMUNERAÇÃO E OUTRAS
PRESTAÇÕES DO CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
24.1. Exercício de 2005
Durante o exercício de 2005, produziram-se os
seguintes movimentos no Conselho de Administração:
i. Na Assembleia de 11 de Maio de 2005, nomeiam-se
as entidades “PRILOMI, S.L.” e “ACTIVIDADES
INMOBILIARIAS Y AGRÍCOLAS, S.A.” como
conselheiros da Sociedade pelo prazo estatutário
de cinco anos, sendo designados pelo Conselho de
Administração de 11 de Maio de 2005 José Manuel
Loureda López como representante da
“PRILOMI, S.L.” e Víctor Guillamón Melendreras
como representante de “ACTIVIDADES
INMOBILIARIAS Y AGRÍCOLAS, S.A.”.
ii. Na mesma Assembleia com data de 11 de Maio de
2005, ratificam-se as nomeações pelo prazo
estatutário de cinco anos dos conselheiros Manuel
Manrique Cecilia e “PRILOU, S.L.”, nomeados por
cooptação, ao abrigo do artigo 138 da L.S.A., pelo
Conselho de Administração de 10 de Novembro de
2004 e 15 de Dezembro de 2004, respectivamente.
iii. Reelege-se Manuel Manrique Cecilia como 1º Vicepresidente e Conselheiro Delegado da Sacyr
Vallehermoso e membro da sua Comissão Executiva
e a “PRILOU, S.L.” (representada por José Manuel
4.924.196
714.228
2.445.687
55.828.320
4.161.709
9.890.417
77.964.557
3.686.430
813.470
2.023.670
50.925.468
3.712.495
6.868.155
68.029.688
VAR. ABS.
VAR. %
1.237.766
(99.242)
422.017
4.902.852
449.215
3.022.261
9.934.869
33,58%
-12,20%
20,85%
9,63%
12,10%
44,00%
14,60%
Loureda Mantiñán) como membro da Comissão
Executiva da Sacyr Vallehermoso, S.A., no Conselho
de Administração de 11 de Maio de 2005.
iv. Decide-se fixar em dezasseis o número de
conselheiros da Sociedade, dentro dos limites
mínimo e máximo que estabelecem os Estatutos,
por Assembleia Geral de 11 de Maio de 2005.
v. Aceita-se a demissão apresentada por “ALMARFE,
S.L.” do seu cargo de conselheira da sociedade e
de Juan Miguel Sanjuán Jover do cargo de
conselheiro, bem como de todos quantos
desempenha no seio do Conselho de
Administração e dos seus órgãos e comissões.
vi. Nomeia-se conselheiro da sociedade por cooptação
a entidade “GRUPO SATOCAN, S.A.”, que ocupa a
vaga deixada por Juan Miguel Sanjuán Jover. Da
mesma forma e de acordo com a decisão do
Conselho de Administração de 13 de Julho de
2005, aceita-se a designação de Juan Miguel
Sanjuán Jover como representante do “GRUPO
SATOCAN, S.A.”.
vii. Nomeia-se a conselheira “GRUPO SATOCAN, S.A.”,
representada por Juan Miguel Sanjuán Jover, vogal
da Comissão de Auditoria e a conselheira “PRILOU,
S.L.”, representada por José Manuel Loureda
Mantiñán, vogal da comissão de Nomeações e
Retribuições.
Contas anuais consolidadas
Sacyr (Carteira de obras)
Somague (Carteira de obras)
Vallehermoso (Carteira de pré-vendas)
Itinere-Europistas (Carteira de receitas)
Testa (Arrendamentos a vencimento)
Valoriza (Carteira de serviços)
TOTAL
2005
181
Relatório Anual 2006
182
Não existem obrigações contraídas em matéria de
pensões nem de pagamento de prémios de seguros
de vida relativos aos membros do Conselho de
Administração. Tão-pouco existem acordos em virtude
dos quais os membros do Conselho de Administração
da Sociedade dominante tenham direito a receber da
Sociedade uma indemnização por motivo da sua
cessação como conselheiros.
Seguidamente faz-se constar a descriminação
individualizada das Remunerações estatutárias
recebidas durante 2005 pelos conselheiros com cargo
vigente à data de encerramento do exercício:
(Euros)
REMUNERAÇÕES ESTATUTÁRIAS DE CONSELHEIROS
CONSELHO
60.000,00
Luis Fernando del Rivero Asensio
60.000,00
Manuel Manrique Cecilia
60.000,00
Nueva Compañía de Inversiones, S.A.
60.000,00
Diogo Alves Diniz Vaz Guedes
60.000,00
Demetrio Carceller Arce
60.000,00
Prilou, S.L.
60.000,00
Participaciones Agrupadas, S.R.L.
60.000,00
Torreal, S.A.
25.000,00
Grupo Satocan, S.A.
35.000,00
Juan Miguel Sanjuán Jover (Baja 13.07.2005)
60.000,00
Corporación Caixa Galicia, S.A.
60.000,00
Matías Cortés Domínguez
60.000,00
Vicente Benedito Francés
60.000,00
José Seixas de Queiroz Vaz Guedes
35.000,00
Actividades Inmobiliarias y Agricolas, S.A.
35.000,00
Prilomi, S.L.
30.000,00
Almarfe, S.L. (Baja 08.06.2005)
880.000,00
TOTAL
COMISSÃO
EXECUTIVA
40.000,00
40.000,00
40.000,00
40.000,00
40.000,00
40.000,00
40.000,00
COMISSÃO
AUDITORIA
COM. NOM.
E RETRIB.
20.000,00
8.333,33
20.000,00
20.000,00
8.333,33
11.666,67
20.000,00
20.000,00
280.000,00
60.000,00
68.333,33
TOTAL
100.000,00
100.000,00
100.000,00
100.000,00
120.000,00
108.333,33
120.000,00
80.000,00
33.333,33
46.666,67
80.000,00
80.000,00
60.000,00
60.000,00
35.000,00
35.000,00
30.000,00
1.288.333,33
Seguidamente faz-se constar a descriminação
individualizada das Retribuições Salariais recebidas
durante 2005 pelos conselheiros com cargo vigente na
data de encerramento do exercício:
(Euros)
RETRIBUIÇÕES SALARIAIS DE CONSELHEIROS
Luis Fernando del Rivero Asensio
Manuel Manrique Cecilia
Vicente Benedito Francés
Diogo Alves Diniz Vaz Guedes
José Seixas de Queiroz Vaz Guedes
TOTAL
FIXO
1.250.000,00
520.931,79
248.144,01
362.950,00
257.922,00
2.639.947,80
VARIÁVEL
TOTAL
0,00
420.555,12
126.178,28
254.065,00
64.480,00
865.278,40
1.250.000,00
941.486,91
374.322,29
617.015,00
322.402,00
3.505.226,20
O Comité de Direcção de SyV foi formado por: Luis do
Rivero Asensio, Manuel Manrique Cecilia, Vicente
Benedito Frances, Diogo Alves Vaz Guedes, Jose
Antonio Guio de Prada, Javier Pérez Gracia, Ana de
Pro García, Marta Silva de La Puerta, Fernando
Rodríguez-Avial Llorent, Gonzalo Ferre Moltó, Javier
Gayo Pozo, Luis Janini Tatay e Rafael del Pozo García.
A remuneração dos membros do Comité de Direcção
que não faziam parte do Conselho de Administração
ascendeu, durante o exercício de 2005, a
3.305.024,78 €.
dos quais os membros do Conselho de Administração
da Sociedade dominante tenham direito a receber da
Sociedade uma indemnização por motivo da sua
cessação como conselheiros.
Desde Janeiro de 2006, os membros do Conselho de
Administração recebem as seguintes retribuições
acordadas pelo Conselho de Administração da SyV sob
proposta da Comissão de Nomeações e Retribuições:
-
Pelo desempenho do cargo de Conselheiro: 72.000
euros brutos anuais.
24.2. Exercício de 2006
-
Pelo desempenho do cargo de membro da
Comissão Executiva: 48.000 euros brutos anuais.
Durante o exercício de 2006, produziram-se as
seguintes modificações no Conselho de Administração
da Sociedade dominante:
-
Pelo desempenho do cargo de membro da
Comissão de Auditoria ou de Nomeações e
Retribuições: 24.000 euros brutos anuais.
i. José Seixas de Queiroz Vaz Guedes cessou
funções no Conselho em 11 de Janeiro de 2006.
ii. Vicente Benedito Francês cessou funções no
Conselho em 5 de Maio de 2006.
ii. Francisco Javier Pérez Gracia foi nomeado
Conselheiro em 11 de Janeiro de 2006.
iv. Mutua Madrileña Automovilista (representada por
Carlos Cutillas Cordón) foi nomeada conselheira em
4 de Outubro de 2006.
Não existem obrigações contraídas em matéria de
pensões nem de pagamento de prémios de seguros
de vida relativos aos membros do Conselho de
Administração. Tão-pouco existem acordos em virtude
Por outro lado, o Conselho da SyV, sob proposta da
Comissão de Nomeações e Retribuições e em
conformidade com o artigo 43.1 dos Estatutos sociais
acordou que o Presidente e os 1º e 3º Vicepresidentes, que na actualidade são Conselheiros
executivos e tendo uma retribuição como tais ao abrigo
do artigo 43.2 dos Estatutos, receberão na sua
condição de membros do Conselho a mesma quantia
que recebem os demais membros do Conselho. No
entanto, para o 2º Vice-presidente, sendo Conselheiro
não executivo e não tendo qualquer retribuição ao
abrigo do artigo 43.2 dos Estatutos sociais, foi decidido
atribuir-lhe uma quantia fixa pela sua condição 2º de
Vice-presidente do Conselho para o exercício de 2006
e ao abrigo do artigo 43.1 dos Estatutos sociais de
350.000 euros brutos anuais.
(Euros)
CONSELHO
72.000,00
Luis Fernando del Rivero Asensio
72.000,00
Manuel Manrique Cecilia
350.000,00
Nueva Compañía de Inversiones, S.A.
72.000,00
Diogo Alves Diniz Vaz Guedes
72.000,00
Demetrio Carceller Arce
72.000,00
Prilou, S.L.
18.000,00
Mutua Madrileña Automovilistica
72.000,00
Participaciones Agrupadas, S.R.L.
72.000,00
Torreal, S.A.
72.000,00
Grupo Satocan, S.A.
72.000,00
Corporación Caixa Galicia, S.A.
72.000,00
Matías Cortés Domínguez
30.000,00
Vicente Benedito Francés (Baja 05.05.2006)
José Seixas de Queiroz Vaz Guedes Baja 11.01.2006) 6.000,00
72.000,00
Actividades Inmobiliarias y Agricolas, S.A.
72.000,00
Prilomi, S.L.
66.000,00
Francisco Javier Perez Gracia
1.334.000,00
TOTAL
COMISSÃO
EXECUTIVA
COMISSÃO
AUDITORIA
48.000,00
48.000,00
48.000,00
48.000,00
48.000,00
48.000,00
48.000,00
COM. NOM.
E RETRIB.
24.000,00
24.000,00
24.000,00
24.000,00
24.000,00
12.000,00
24.000,00
24.000,00
6.000,00
348.000,00
78.000,00
96.000,00
TOTAL
120.000,00
120.000,00
398.000,00
120.000,00
144.000,00
144.000,00
18.000,00
144.000,00
96.000,00
96.000,00
108.000,00
96.000,00
30.000,00
6.000,00
78.000,00
72.000,00
66.000,00
1.856.000,00
Contas anuais consolidadas
REMUNERAÇÕES ESTATUTÁRIAS DE CONSELHEIROS
183
Relatório Anual 2006
184
Seguidamente faz-se constar a composição
individualizada das Remunerações estatutárias
recebidas durante 2006 pelos conselheiros com cargo
durante o exercício:
Seguidamente faz-se constar a descriminação
individualizada das Retribuições Salariais recebidas
durante 2006 pelos conselheiros com cargo durante o
exercício:
(Euros)
RETRIBUIÇÕES SALARIAIS DE CONSELHEIROS
Luis Fernando del Rivero Asensio
Diogo Vaz Guedes
Manuel Manrique Cecilia
Francisco Javier Pérez Gracia
TOTAL
O Comité de Direcção da SyV é formado por Luis
Fernando do Rivero Asensio, Manuel Manrique Cecilia,
Marta Silva de Lapuerta, Vicente Benedito Francés,
Fernando Rodríguez Avial, Rafael do Pozo Garcia,
Javier Pérez Gracia, Javier Gayo Pozo, José Antonio
Guio de Prada, Ricardo Martín Lucas, José Manuel
Naharro Castrillo, José Carlos Otero Fernández, Ana de
Pro Gonzalo, Fernando Lozano, Luis Janini Tatay e
Salvador Font Estrany.
A remuneração dos membros do Comité de Direcção
que não faziam parte do Conselho de Administração
ascendeu durante o exercício de 2006 a 3.901.687,86 €.
Para efeitos do previsto no artigo 127.ter 4 da Lei de
Sociedades Anónimas, comunicam-se as seguintes
actividades, participações, cargos ou funções dos
conselheiros da Sacyr Vallehermoso, S.A. durante o
exercício em sociedades de objecto social com género
de actividade igual, análogo ou complementar ao da
sociedade ou ao do Grupo do qual é mãe (segundo a
interpretação ampla que o ICAC realiza deste artigo e
considerando-se, além disso, que esta informação se
refere a sociedades ou actividades incluídas no Grupo
mencionado, excepto se for indicado expressamente
outra coisa):
• Luis Fernando del Rivero Asensio é membro dos
conselhos da Testa Inmuebles en Renta, S.A., Sacyr,
S.A., Valoriza Gestión, S.A.U., Vallehermoso División
Promoción, S.A.U., Itinere Infraestructuras, S.A.,
Europistas, S.A., Autovía del Noroeste
Concesionaria de la Comunidad Autónoma da
Región de Murcia, S.A., Autopista Vasco Aragonesa
Concesionaria Española, S.A., Autopistas de
Barbanza Concesionaria de la Xunta de Galicia,
S.A., Autopistas del Atlántico Concesionaria
Española, S.A., Somague, S.G.P.S., S.A., Repsol
FIXO
1.250.000,00
362.950,00
537.726,00
224.378,00
2.375.054,00
VARIÁVEL
TOTAL
0,00
254.055,00
376.408,46
157.064,00
787.527,46
1.250.000,00
617.005,00
914.134,46
381.442,00
3.162.581,46
YPF, S.A. e Tesfran, S.A. (Presidente). Também é
administrador solidário da Sacyr Vallehermoso
Participaciones, S.L.U. e da Sacyr Vallehermoso
Participaciones Mobiliarias, S.L.U.
• Manuel Manrique Cecilia é membro dos conselhos
da Testa Inmuebles en Renta, S.A., Sacyr, S.A.U.,
Valoriza Gestión, S.A.U., Vallehermoso División
Promoción, S.A.U., Itinere Infraestructuras, S.A.,
Inchisacyr, S.A., Obras y Servicios de Galicia y
Asturias, S.A., Autopista Vasco Aragonesa
Concesionaria Española, S.A., Itinere Chile, S.A.,
Autopistas de Navarra, S.A., Scrinser, S.A.,
Europistas, S.A. e Somague Engenharia, S.A. Além
disso, tem uma participação de 13.100 acções na
Tesfrán (sociedade do Grupo), através da Telbasa
Construcciones e Inversiones, S.L. (sociedade
alheia ao Grupo) da qual é titular de cem por cento
do seu capital e que é propietária de locais geridos
em regime de arrendamento.
• José Manuel Loureda Mantiñán (representante no
Conselho da Prilou, S.L.) é membro dos conselhos
da Testa Inmuebles en Renta, S.A., Sacyr, S.A.U.,
Valoriza Gestión, S.A.U. (Presidente), Vallehermoso
División Promoción, S.A.U., Itinere Infraestructuras,
S.A., Autopista Vasco Aragonesa Concesionaria
Española, S.A. e Somague, S.G.P.S., S.A.
• Nueva Compañía de Inversiones, S.A. é, fora do
Grupo, conselheiro da Sociedad General de Aguas
de Barcelona, S.A. da qual possui 0,014% do
capital, bem como Presidente Conselheiro
Delegado da Torreal, S.A.. Indirectamente, por meio
de participações directas ou indirectas da Torreal,
S.A. participa na Sociedad General de Aguas de
Barcelona, S.A. em 6,656%, na Miralver Spi, S.L.U.
em 100%, na Promociones Inmobiliarias Molinar,
• Torreal, S.A. é conselheiro da Itinere
Infraestructuras, S.A. e Valoriza Gestión, S.A.U., por
meio de José Díaz Rato Revuelta e de Pedro del
Corro García-Lomas, respectivamente. Também fora
do Grupo, a Torreal, S.A. conta com as seguintes
participações directas ou indirectas: 6,656% do
capital da Sociedad General de Aguas de
Barcelona, S.A., 100% da Miralver Spi, S.L., 50% da
Promociones Inmobiliaria Molinar, S.A. e 27,41% da
SAR Residencial y Asistencial, S.A. Por último,
Pedro del Corro García-Lomas é conselheiro da
Testa Inmuebles en Renta, S.A. e, fora do Grupo, é
Presidente da Miralver Spi, S.L. e conselheiro da
Torreal, S.A. e da Torreal Sociedad de Capital
Riesgo de Régimen Simplificado, S.A. e conta,
também fora do Grupo, com as seguintes
participações: 1,29% do capital da SAR Residencial
y Asistencial, S.A.
• Diogo Alves Diniz Vaz Guedes é membro do
conselho da Valoriza Gestión, S.A. Da mesma
forma, fora do Grupo, detém uma participação
correspondente a 68,599% no capital social da
Esquilo SGPS, S.A. na qual é Presidente, e através
dela mantém uma posição maioritária na Aquapura
Hotels Resort e SPA, S.A. com 61,75%, ArtepuraInvestimentos Imobiliarios, S.A. com 74,976% % e
Enerpura - Energía e Ambiente, S.A. com 99,60 %,
exercendo o cargo de Presidente em cada uma
delas.
• Participações Agrupadas, S.L. é membro do
conselho da Testa Inmuebles en Renta, S.A., Sacyr,
S.A.U. e Vallehermoso División Promoción, S.A.U.
• Grupo Satocán, S.A. é, fora do Grupo, accionista
maioritário da Satocan, S.A., sociedade construtora
centrada na Comunidade Canária, por sua vez
participada directamente ou por meio de pessoas
vinculadas familiarmente, até um cem por cento do
seu capital, por Juan Miguel Sanjuán y Jover, que é
a pessoa física representante do Grupo Satocan,
S.A. para o exercício do cargo de conselheiro da
Sacyr Vallehermoso, S.A.
• CXG Corporación Caixagalicia, S.A. participa nas
seguintes sociedades, alheias ao Grupo: Autovía del
Barbanza Concesionaria de la Xunta de Galicia,
S.A., 20%; Astroc Mediterráneo, S.A., 5%, C por G
Desarrollos Inmobiliarios, S.L., 100%, C por G Paim,
S.L., 100%, Fonrestaura II, S.A., 6,67%, Home
Galicia, S.A., 100%, Lazora, S.A., 6,54%, Desarrollos
Territoriales Inmobiliarios, S.A., 25%, Sociedad de
Fomento y Desarrollo Turístico, S.A., 24,999%,
Sociedad Gestora de Promociones Inmobiliarias y
Desarrollo Empresarial, S.L., 50%, Tasagalicia
Consult, S.A., 100%, Tasagalicia, S.A., 90,50%, Bia
Galicia S.A. de Seguros y Reaseguros 50%,
Correduría de Seguros, S.A., 100%, Plásticos Ferro
GPF, S.L., 20,134%, Unión Fenosa, S.A., 9,99%,
Caja de Seguros Reunidos (Caser), S.A., 6,880%,
Gas Galicia, S.A., 10%, Islalink, S.A., 26%,
Reganosa 10%, Investimentos Ibéricos SGPS, S.A.,
50%, Galp Energía SGPS, S.A., 3% e Torre de
Hércules, S.L., 100%.
Também participa indirectamente, por meio de C
por G Desarrollos Inmobiliarios, S.L., nas seguintes
sociedades alheias ao Grupo: Albazul del Castillo,
S.L.U., 100%; Altabrava del Mar, S.L.U., 100%,
Atlántica Cyo, S.L., 50%, Blancacima del Noroeste,
S.L.U., 100%, Boreal Desarrollo Inmobiliario, S.A.,
20%, Comarexur, S.L., 50%, Cincovillas del Golf,
S.L., 50%, Construziona Galicia, S.L., 17%, Daeca
Comarex, S.L., 75%, Desarrollos Inmobiliarios
Fuenteamarga, S.L., 33%, G.P.S. del Noroeste 3000,
S.L., 50%, Galeras Entreríos, S.L., 50%, Galicat
Invest, S.L., 50%, Hayedo de Montesaltos, S.L.U.,
100%, Ingalix Desarrollos Inmobiliarios, S.L., 50%,
Jocai XXI, S.L., 50%, Landix Operações
Urbanísticas, S.L., 50%, Proboin, S.L., 25%,
Promociones Urbanísticas Hayaplus, S.L., 50%,
Saltavalles de Azul, S.L., 50% e Señorio del Retiro,
S.L., 33,33%.
CXG Corporação Caixagalicia, S.A. é membro do
Conselho de Administração das seguintes
sociedades com o mesmo, análogo ou
complementar género de actividade que a Sacyr
Vallehermoso, S.A.: Desarrollos Territoriales
Inmobiliarios, Gas Galicia, SDG, S.A., Investimentos
Ibéricos, SGPS, S.A., Autovía de Barbanza,
Sociedad Consesionaria de la Xunta de Galicia,
S.A., Isalink, S.A., Fonrestaura II, S.A. e Astroc
Mediterráneo, S.A.
Por último, José Luis Méndez López (representante
da CXG Corporación Caixagalicia, S.A., no
conselho) é membro do Conselho de Administração
das seguintes sociedades: CXG Corporación
Caixagalicia, S.A. (Presidente e Conselheiro
Delegado), Unión Fenosa, S.A. (Vice-presidente e
membro da Comissão Executiva), Caja de Seguros
Reunidos, Compañía de Seguros y Reaseguros,
S.A. (Vice-presidente) e Promoción Urbanística
Integral 2.005, S.L.; também exerce por conta alheia
a actividade de Director-geral da Caja de Ahorros de
Galicia.
• Mutua Madrileña Automovilista, S.S.P.F., fora do
Grupo, conta com as seguintes participações
sociais, entre directas e indirectas: 100% na
Inmomutua Madrileña, S.A.U., 2,94% das Actividades
de Construcción y Serviços, S.A. e 99,88% na
Mutuamad Infraestructuras, S.L. Está representada
no conselho da Sacyr Vallehermoso, S.A. por Carlos
Contas anuais consolidadas
S.A. em 50% e na SAR Residencial e Asistencial em
27,41%. Além disso, Juan Abelló Gallo é Presidente
e Conselheiro Delegado da Nueva Compañía de
Inversiones, S.A., além de seu representante no
Conselho da Sacyr Vallehermoso, S.A.
185
Relatório Anual 2006
186
Javier Cutillas Cordón, que, fora do Grupo, exerce o
cargo de Presidente e Conselheiro Delegado na
Inmobiliaria Chamartín, S.A., Chamartín Ocio y
Deportes, S.L., Chamartín Monterroso, S.L.,
Chamartín Sur, S.L. e Chamartín Renta y Desarrollo,
S.L.; bem como o cargo de Conselheiro Delegado
em Chamartín Área Centro, S.L.
• Javier Pérez Gracia é membro dos conselhos da
Testa Inmuebles en Renta, S.A., Valoriza Gestión,
S.A.U., Vallehermoso División Promoción, S.A.U.,
Itinere Infraestructuras, S.A., Autopistas de Navarra,
S.A., Avasacyr, S.A., Neopistas, S.A., Iberese, S.A.,
Gescentesta, S.A., Ibergement Assesments, S.L.,
Tacel Inversiones, S.A., Autopista Vasco Aragonesa
de Servicios y Concesiones, S.A. e Iberese, S.A.,
Europistas, S.A. (Presidente), Hospital de Parla, S.A.
(Presidente) e Hospital del Noreste, S.A.
(Presidente); e administrador da Ena
Infraestructuras, S.A. e da Enaitinere, S.L.
• Demetrio Carceller Arce é membro do conselho da
Vallehermoso División Promoción, S.A.U. Fora do
Grupo, é conselheiro da Servicios y Obras Canarios,
S.A. (Presidente), Inmuebles del Archipiélago, S.A.,
e Canariense de Urbanización, S.A.
• José Manuel Loureda López (representante no
Conselho da Prilomi, S.L.) é membro do Conselho da
Sacyr, S.A.U. Além disso, é director suplente da
Sociedad Concesionaria Autopistas Nororiente, S.A.
Sociedad Concesionaria Rutas del Pacífico, S.A.,
Sociedad Concesionaria Vespucio Sur, S.A. e
Sociedad Operación y Logística Infraestructuras, S.A.
Em cumprimento do disposto no artigo 114.2 da Lei do
Mercado de Valores, realizaram-se durante o exercício
as seguintes operações entre conselheiros e
sociedade:
(i) exercício do direito de opção de venda outorgado
em 2005 pela Sacyr Vallehermoso, S.A. a favor da
CXG Corporación Caixagalicia, S.A. sobre a
totalidade das acções que a CXG Corporación
Caixagalicia, S.A. detinha em Itinere Infraestructuras,
S.A. representativas de 8,62% do seu capital social
e,
(ii) da assinatura do contrato de opção de venda
outorgado pela Itinere Infraestructuras, S.A. a favor
da CXG Corporación Caixagalicia, S.A. sobre
acções que esta detém na Autovía de Barbanza
Concesionaria de la Xunta de Galicia, S.A.
representativas de 20% do seu capital.
O Grupo Sacyr Vallehermoso realiza transacções com
partes vinculadas dentro das condições gerais do
mercado, sendo as mais significativas dos exercícios
de 2005 e 2006 as discriminadas a seguir:
NOME
VINCULADO A
EMPRESA SyV
CAIXAGALICIA
CXG CORPORACIÓN
CAIXAGALICIA, S.A.
SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
PARTICIPACIONES
AGRUPADAS, S.R.L.
Financiamento
Avais
SACYR, S.A.
Financiamento
Avais
VALLEHERMOSO DIVISIÓN
Financiamento
PROMOCIÓN, S.A.U.
Avais
TESTA INMUEBLES EN RENTA, S.A. Financiamento
ITINERE INFRAESTRUCTURAS, S.A. Avais
ENAITINERE, S.A.
Financiamento
VIASTUR
Financiamento
SyV PARTICIPACIONES, S.A.
Financiamento
SyV PARTICIPACIONES
MOBILIARIAS, S.A.
Financiamento
AUDENASA
Financiamento
ENA INFRAESTRUCTURAS, S.A. Avais
SOMAGUE ENGENHARIA, S.A.
Financiamento
TOTAL CAIXAGALICIA
IBERESE, S.A.
VALLEHERMOSO DIVISIÓN
PROMOCIÓN, S.A.U.
ENA INFRAESTRUCTURAS, S.A.
PALACIO DE CONGRESOS
DE VIGO, S.A.
SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
SOMAGUE INMOBILIARIA, S.A.
SOMAGUE ENGENHARIA, S.A.
ENAITINERE, S.A.
ENA
TOTAL CAIXANOVA
62.600
36.100
6.000
7.000
26.640
29.000
0
275
22.920
8.250
20.000
17.400
21.600
3.000
6.000
98.228
47.710
75.000
2.549
18.600
0
0
62.312
21.600
2.755
3.409
6.460
20.239
0
275
22.920
3.402
20.000
16.901
21.600
0
3.307
62.736
23.585
75.000
2.549
18.600
0
0
40.000
0
40.000
0
10.000 10.000
10.000 10.000
0
275
0
275
50.000 20.000
47.889
0
318.785 320.362 261.261 234.553
Financiamento
Avais
600
600
600
600
571
600
581
0
Financiamento
Avais
31.846
550
33.855
0
27.047
550
19.607
0
Avais
8.242
0
4.000
Opção venda Itinere 4.000
6.000
Opção compra Itinere 6.000
Financiamento
50.000
0
Financiamento
7.100 13.600
Financiamento
800
6.000
Derivados
164.992 165.298
Avais
0
550
274.730 230.503
8.242
0
0
0
0
0
50.000
0
4.550
4.840
800
5.660
0
0
0
550
92.360 31.238
UNICAJA
PARTICIPACIONES
AGRUPADAS, S.R.L.
SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
Avais
10.000
0
7.085
0
Financiamento
62.000 42.000
54.664 40.438
Compra de terreno
37.404
0
0 36.000
VALLEHERMOSO DIVISIÓN
Financiamento
126.964 131.648 149.606 92.598
PROMOCIÓN, S.A.U.
Avais
30.000 30.000
28.793 20.907
SACYR, S.A.
Financiamento
6.000
6.000
1.582
0
Avais
0
6.000
0
4.288
ITINERE INFRAESTRUCTURAS, S.A. Financiamento
20.000 20.000
20.000 20.000
SyV PARTICIPACIONES, S.A.
Financiamento
10.000
0
10.000
0
BIPUGE
Financiamento
4.877
0
4.853
0
EXTRAGOL, S.A.
Financiamento
747
898
747
898
OLEXTRA, S.A.
Financiamento
610
726
610
726
COMPAÑÍA ENERGÉTICA
PATA DE MULO, S.A.
Financiamento
3.863
4.048
3.863
4.048
SECADEROS DE BIOMASA, S.A. Financiamento
4.364
5.280
4.364
5.280
Financiamento
1.949
2.081
1.601
1.981
SUFI, S.A.
Avais
1.500
696
976
696
OMICRON
Avais
0
22
0
22
ENAITINERE, S.A.
Financiamento
7.138
7.350
7.138
7.350
TOTAL UNICAJA
327.416 256.749 295.882 235.232
CAJA ÁVILA
PARTICIPACIONES
AGRUPADAS, S.R.L.
VALLEHERMOSO DIVISIÓN
PROMOCIÓN, S.A.U.
ENAITINERE, S.A.
TOTAL CAJA ÁVILA
Interm. Compra de terreno 0
Financiamento
12.000
Financiamento
1.603
13.603
1.956
12.000
1.650
13.650
0
11.918
1.603
13.521
0
195
1.650
1.845
Contas anuais consolidadas
CAIXANOVA
OPERAÇÃO
MONTANTES
MONTANTES
DISPONÍVEIS
DISPONIBILIZADOS
(MILHARES DE EUROS)(MILHARES DE EUROS)
2006
2005
2006
2005
187
Relatório Anual 2006
188
(continuação)
MONTANTES
MONTANTES
DISPONÍVEIS
DISPONIBILIZADOS
(MILHARES DE EUROS)(MILHARES DE EUROS)
2006
2005
2006
2005
NOME
VINCULADO A
EMPRESA SyV
OPERAÇÃO
CAJA MURCIA
PARTICIPACIONES
AGRUPADAS, S.R.L.
VALLEHERMOSO DIVISIÓN
PROMOCIÓN, S.A.U.
SyV PARTICIPACIONES
MOBILIARIAS, S.A.
AUTOVÍA DEL NOROESTE
C.C.A.R.M., S.A.
TOTAL CAJA MURCIA
Financiamento
CAFESTORE
SACYR, S.A.
PRINUR, S.A.
TOTAL CAMPSA RED, S.A.
Comercial
Comercial
Comercial
145
9
9
163
0
0
0
0
Comercial
26
15
0
0
Opção compra Itinere
0
Opção venda Itinere
0
Compra acções
Itinere
119.750
6.000
4.000
0
0
0
0
0
0
0
CAMPSA RED, S.A. REPSOL YPF, S.A.
CÍTRICOS DEL
SURESTE
LUIS DEL RIVERO/
SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
JOSÉ MANUEL LOUREDA
CXG CORPORACIÓN CXG CORPORACIÓN
CAIXAGALICIA, S.A. CAIXAGALICIA, S.A.
SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
115.115 102.485
120.574
70.547
10.000
0
Financiamento
10.000
0
Financiamento
3.142
3.497
3.142
3.497
128.257 105.982 133.716 74.044
(50)
0
9
(41)
0
0
0
0
EYCOVA, S.L.
MANUEL MANRIQUE
SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
SACYR, S.A.U.
TOTAL EYCOVA, S.L.
Comercial
Comercial
1
5
6
0
0
0
0
1
1
0
0
0
GESPEVESA
REPSOL YPF, S.A.
SACYR, S.A.U.
Comercial
59
0
3
0
FRANCISCO JAVIER FRANCISCO JAVIER
PÉREZ GRACIA
PÉREZ GRACIA
VALLEHERMOSO DIVISIÓN
PROMOCIÓN, S.A.U.
Venda habitação
25
0
1.105
0
JOSÉ MANUEL
LOUREDA
VALLEHERMOSO DIVISIÓN
PROMOCIÓN, S.A.U.
Venda habitação
481
34
0
481
VALORIZA CONSERVACIÓN
Comercial
119
0
136
0
SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
Seguros
243
0
9
0
11
6
783
1.043
0
0
0
0
0
1
4
14
0
0
0
0
PRILOU, S.L.
LA RESTINGA, C.B. FRANCISCO JAVIER
PÉREZ GRACIA
MUTUA MADRILEÑA MUTUA MADRILEÑA
AUTOMOVILISTA
AUTOMOVILISTA
VALLEHERMOSO DIVISIÓN
Seguros
PROMOCIÓN, S.A.U.
SCRINSER
Seguros
SACYR, S.A.U.
Seguros
TOTAL MUTUA MADRILEÑA AUTOMOVILISTA
PETROCAT
REPSOL YPF, S.A.
SACYR, S.A.U.
Comercial
1
0
0
0
REPSOL BUTANO, S.A. REPSOL YPF, S.A.
CAFESTORE
Comercial
141
0
(1)
0
REPSOL COMERCIAL REPSOL YPF, S.A.
CAFESTORE
Comercial
1.328
0
357
0
REPSOL COMERCIAL REPSOL YPF, S.A.
DE PROD.
PETROLÍFEROS
SUFI, S.A.
Comercial
CAVOSA
Comercial
SACYR, S.A.U.
Comercial
TOTAL REPSOL COMERCIAL DEPROD. PETROLÍFEROS
0
126
753
879
0
0
0
0
(5)
126
65
186
0
0
0
0
REPSOL
PETRÓLEOS, S.A.
S.A. DEPURACIÓN Y
TRATAMIENTOS
Sistema de filtragem
54
0
54
0
CAVOSA
Comercial
SACYR, S.A.U.
Comercial
TOTAL REPSOL YPF LUBRICANTES Y ESPECIALIDADES
4
911
915
0
0
0
4
208
212
0
0
0
REPSOL YPF, S.A.
REPSOL YPF
REPSOL YPF, S.A.
LUBRICANTES
Y ESPECIALIDADES
(continuação)
MONTANTES
MONTANTES
DISPONÍVEIS
DISPONIBILIZADOS
(MILHARES DE EUROS)(MILHARES DE EUROS)
2006
2005
2006
2005
VINCULADO A
EMPRESA SyV
OPERAÇÃO
REPSOL YPF, S.A.
ACCIONISTA
SIGNIFICATIVO
TESTA INMUEBLES EN RENTA, S.A.
NEOPISTAS
VALORIZA FACILITIES
TESTA RESIDENCIAL, S.A.
TOTAL REPSOL YPF, S.A.
Arrendamento habitações 44
Comercial
(1.092)
Comercial
35
Arrendamento habitações 93
(920)
SDAD. CATALANA
DE PETROLIS
ACCIONISTA
SIGNIFICATIVO
TESTA INMUEBLES EN RENTA, S.A. Arrendamento escritórios 127
0
SOLRED, S.A.
REPSOL YPF, S.A.
SACYR, S.A.U.
SCRINSER
CAVOSA
CAFESTORE
VALORIZA CONSERVACIÓN
SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
AUDASA
AUCALSA
AUDENASA
AUTOESTRADAS
OMICRON-AMEPRO, S.A.
SUFI, S.A.
TOTAL SOLRED, S.A.
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Comercial
Comercial
Comercial
Comercial
Comercial
Comercial
Comercial
Comercial
Comercial
Comercial
Comercial
Comercial
547
154
8
77
377
21
(10.803)
(4.430)
(3.537)
(1.478)
(9)
(105)
(19.178)
SOCIEDAD GENERAL CONSELHEIRO COMUM TESTA INMUEBLES EN RENTA, S.A. Comercial
DE AGUAS DE
BARCELONA, S.A.
UNIÓN FENOSA
COMERCIAL, S.L.
0
0
0
0
0
0
(119)
0
0
(119)
0
7
2
0
577
0
1
(952)
(207)
(125)
(141)
(10)
(130)
(978)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
31
0
0
0
CXG CORPORACIÓN
CAIXAGALICIA
SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
Comercial
1
0
1
0
UNIÓN FENOSA
CXG CORPORACIÓN
DISTRIBUCIÓN, S.L. CAIXAGALICIA
SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
Comercial
104
0
1
0
UNIÓN FENOSA, S.A. CONSELHEIRO COMUM SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
VALORIZA FACILITIES
TOTAL UNIÓN FENOSA, S.A.
Comercial
Comercial
517
5.215
5.732
0
0
0
2
1.134
1.136
0
0
0
TORREAL, SCR, S.A. NUEVA COMPAÑÍA DE SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
INVERSIONES, S.A.
ITINERE
INFRAESTRUCTURAS, S.A.
TOTAL TORREAL, SCR, S.A.
Compra de 31,94%
de SUFI
Compra de 100%
de TCN21, S.L.
0
46.129
0
0
0
0
18.399
64.528
0
0
0
0
TORREAL, S.A.
SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
Compra de 0,57% de SUFI 0
824
0
0
D. LUIS JAVIER
D. MATÍAS CORTÉS
CORTÉS DOMÍNGUEZ DOMÍNGUEZ
SACYR VALLEHERMOSO, S.A.
Comercial
420
1.730
0
0
TELBASA
CONSTRUCCIONES
E INVERSIONES
D. MANUEL
MANRIQUE
CECILIA
VALLEHERMOSO DIVISIÓN
Venda habitação
PROMOCIÓN, S.A.U.
SACYR, S.A.
Arrendamento escritórios
TOTAL TELBASA CONSTRUCCIONES E INVERSIONES
0
664
0
0
6
6
6
670
1
1
0
0
GRUPO
SATOCÁN, S.A.
GRUPO
SATOCÁN, S.A.
VALLEHERMOSO DIVISIÓN
PROMOCIÓN, S.A.U.
0
0
0
1.027
D. PEDRO DEL CORRO
GARCÍA LOMAS
Compra de terreno
Contas anuais consolidadas
NOME
189
Relatório Anual 2006
190
25. ACONTECIMENTOS POSTERIORES
AO ENCERRAMENTO
0,1850 euros por acção. Este dividendo será
pagável no próximo 13 de Abril.
Os factos mais importantes acontecidos com
posterioridade ao encerramento do exercício de 2006
foram:
Com esta última distribuição, a remuneração total,
com débito do exercício económico de 2006,
ascendeu a 0,50 euros brutos por título, o que
representa um aumento de 19% relativamente a
2005.
• Em 11 de Janeiro de 2007, a Sacyr Vallehermoso,
através da sua participada Sacyr Vallehermoso
Participaciones Mobiliarias, S. L., recebeu da
REPSOL YPF, S.A. um dividendo de 0,36 euros
brutos por acção, o que representou um
rendimento líquido total de 72,12 milhões de euros.
• Em 16 de Janeiro de 2007, a Sacyr Vallehermoso
distribuiu pelos seus accionistas um dividendo bruto
de 0,105 euros por título por conta do exercício de
2006.
• No mês de Janeiro, Salvador Font Estrany entrou
para o Grupo Sacyr Vallehermoso, como novo
director-geral adjunto da Presidência, com
responsabilidade estratégica na área de energia. O
Grupo reafirma a sua aposta neste sector,
convencido de que o vasto percurso e experiência
profissional de Salvador Font contribuirão de forma
decisiva para consolidar a presença da SyV no
sector. Font tem uma vasta experiência no sector
energético, onde desempenhou cargos de
responsabilidade na petrolífera Cepsa e na
companhia eléctrica Iberdrola.
• Em 31 de Janeiro, o Conselho de Administração da
Repsol YPF, sob proposta da Sacyr Vallehermoso,
nomeou conselheiro externo dominial José Manuel
Loureda Mantiñán. Fundador da Sacyr, Loureda
ocupou numerosos cargos de responsabilidade
dentro do Grupo desde o seu início, destacando-se
o de Conselheiro Delegado até ao ano 2000,
exercício em que acedeu à presidência. Depois da
fusão com a Vallehermoso, foi nomeado Presidente
do Grupo, ocupando na actualidade o posto de
Conselheiro da Sacyr Vallehermoso e a presidência
da Valoriza, filial de serviços do Grupo. Com esta
nova incorporação, a Sacyr Vallehermoso conta
com três conselheiros na empresa energética.
No mesmo conselho nomearam-se diversos cargos
para as distintas comissões da empresa. Luis del
Rivero, Presidente da Sacyr Vallehermoso e
conselheiro da Repsol desde Novembro de 2006,
foi nomeado para a Comissão Delegada, Juan
Abello, Conselheiro da Sacyr Vallehermoso e da
petrolífera desde Novembro de 2006, foi nomeado
para a de Estratégia, Investimentos e Concorrência,
cargo para o qual também foi nomeado José
Manuel Loureda.
• Em 7 de Março de 2007, o Conselho de
Administração da Sacyr Vallehermoso, aprova um
dividendo bruto por conta do exercício de 2006 de
O “Pay-Out” da empresa, ou seja, a percentagem
dos lucros que a sociedade destina ao pagamento
de dividendos situou-se em 26,05%.
Na área de Construção do Grupo, a sociedade-mãe
Sacyr, S.A.U., resultou adjudicatária, após o
encerramento de 2006, das seguintes obras:
• Construção, em UTE, com a também empresa
construtora do Grupo Cavosa, do troço “ParbayónCacicedo”, pertencente à Via Rápida S-30,
Circunvalação da Baía de Santander, na Cantábria,
com um valor total de 67,4 milhões de euros (IVA
não incluído).
• Construção, em UTE, com a empresa construtora do
Grupo Prinur, da Via Rápida A-7, Nova Circunvalação
Oeste de Málaga, troço de ligação, com um valor
total de 60,35 milhões de euros (sem IVA).
• Construção do novo Hospital de Manises (Valência).
Com um orçamento de 26,29 milhões de euros
(sem IVA), o consórcio vencedor em UTE é formado
pela Sacyr, 60%, Rover Alcisa, 20%, e Secop, 20%.
• Construção de plataforma e via no nó de
Castellbisbal para a ligação do ramal do Vallés com o
Porto de Barcelona e Can Tunis. Com um orçamento
de 22,05 milhões de euros e um prazo de execução
de 12 meses. O consórcio vencedor é formado pelas
empresas do Grupo Sacyr, 40%, Scrinser, 30% e pela
participada portuguesa Neopul, 30%.
• Construção da interligação do canal do baixo
Guadalquivir e a barragem de Torre de Águila, em
Utrera (Sevilha), por 19,38 milhões de euros (sem
IVA).
• Construção de 117 habitações “Los Cardos, Fase
II”, em Málaga, com um valor de 17,6 milhões de
euros.
• Construção de 161 habitações no “Campus de la
Salud, fase IV”, Granada, com um valor de 15,8
milhões de euros.
• Construção do hospital de alta resolução em Alcalá
La Real (Jaén), com um valor de 12,09 milhões de
euros e um prazo de execução de 26 meses. O
novo centro contará com uma área de 25.000
metros quadrados e prestará serviço a uma
população de 28.500 habitantes.
• Construção de 84 habitações “Marqués de
Monteliú”, em Barcelona, com um valor de 11,08
milhões de euros.
• Construção de 83 habitações em Sotorrebollo,
Saragoça, com um valor de 7,7 milhões de euros.
• Urbanização em San Juan de Aznalfarache, Sevilha,
com um valor de 5,6 milhões de euros.
• Construção, em UTE com a empresa construtora
também do Grupo, Prinur, de um edifício de
recepção de visitantes junto da Porta da Ponte
Romana, em Córdova, com um valor de 4,01
milhões de euros (sem IVA).
para o arrendamento de um edifício, actualmente
em processo de adequação. Este imóvel, que
dispõe de 20.000 metros quadrados, será
inaugurado em regime de arrendamento em 2008,
podendo a empresa unificar as sedes das suas
quatro divisões e da holding num único edifício.
• Os activos imobiliários do Grupo Testa foram
avaliados pela consultora independente CB Richard
Ellis em 4.592 milhões de euros, mais 31,9% do que
em 2005, com umas mais-valias latentes de 1.532
milhões de euros, mais 31,1% do que no exercício
anterior.
26. AMBIENTE
• Em 29 de Janeiro de 2007, a Sufi, filial de serviços
ambientais do Grupo, conseguiu a adjudicação da
redacção do projecto, construção e exploração de
uma estação de tratamento de Resíduos de
Construção e Demolição (RCD) no município
madrileno de Arganda del Rey, e a exploração do
centro de transferência de Villarejo de Salvanés,
também em Madrid, com um valor total de 17,2
milhões de euros. O contrato, adjudicado pelo
Departamento de Gestão e Desenvolvimento do
Ambiente da Comunidade de Madrid (GEDESMA),
terá uma duração de dois anos, prorrogável por
mais dois, e prestará serviço a uma população de
350.000 habitantes.
• Em Janeiro de 2007, a Sufi também conseguiu a
adjudicação do contrato de Limpeza e Recolha de
resíduos urbanos no porto de La Cruz (Tenerife),
com um valor total de 14,75 milhões de euros e
uma duração de 10 anos.
Quanto à área de promoção imobiliária, liderada pela
Vallehermoso División Promoción, produziram-se os
seguintes acontecimentos posteriores ao encerramento:
• A consultora independente CB Richard Ellis avaliou o
valor dos activos imobiliários da área de promoção,
em 31 de Dezembro de 2006, em 7.800 milhões de
euros, contra os 6.130 milhões de 2005, o que
representa 27,2% de aumento, com umas mais-valias
latentes de 3.309 milhões de euros, contra os 2.338
milhões do exercício anterior (uns 41,5% mais). Desta
avaliação, 4.704 milhões correspondem a solo e
3.096 milhões a obra em curso e outras.
Na área patrimonial, liderada pela Testa Inmuebles en
Renta, cabe destacar os seguintes acontecimentos
depois do encerramento de 2006:
• Em 11 de Janeiro de 2007, a Testa assinou um
acordo com o Grupo de cosméticos L’Oréal España
O Grupo, em linha com a sua política ambiental, vem
empreendendo distintas actividades e projectos
relacionados com o cumprimento da legislação vigente
neste âmbito. No que respeita às possíveis
contingências que em matéria ambiental se possam
produzir, o Grupo considera que estas se encontram
suficientemente cobertas com as apólices de seguro
de responsabilidade subscritas, não havendo portanto
qualquer provisão constituída a este título nos
Balanços em 31 de Dezembro de 2005 e 2006.
27. HONORÁRIOS DE AUDITORIA
Os honorários de todas as empresas de auditoria da
Sociedade Dominante e Dependentes de acordo com
o Perímetro de Consolidação ascenderam a 1.537.692
euros durante o exercício de 2006 e a 1.200.863 euros
durante o exercício de 2005.
Os auditores do Grupo realizaram trabalhos distintos
dos próprios de auditoria por um montante de 485.283
euros durante o exercício de 2006 e de 200.214
durante o exercício de 2005.
28. PESSOAL
O número médio de empregados para os exercícios de
2005 e 2006 é o seguinte:
NÚMERO MÉDIO DE EMPREGADOS
Com título superior
Com título médio
Técnicos sem título
Administrativos
Restante pessoal
TOTAL NÚMERO MÉDIO
DE EMPREGADOS
2006
2005
1.738
1.053
2.372
1.778
8.160
1.615
934
2.040
1.491
5.987
15.101
12.067
Contas anuais consolidadas
No segmento de Serviços, liderado pela Valoriza
Gestión, S.A., cabe destacar os seguintes
acontecimentos posteriores ao encerramento:
191
Relatório Anual 2006
192
29. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
-
Repsol YPF: participação no Grupo Repsol YPF e na
sua sociedade detentora;
O Grupo Sacyr Vallehermoso considera dois tipos de
segmentação das suas actividades:
-
Promoção: negócio de promoção imobiliária (Grupo
Vallehermoso);
-
Património: negócio de património em
arrendamento (Grupo Testa);
-
Eiffage: participação no Grupo Eiffage.
-
-
Primária: em função das suas áreas de negócio, já
que esta reflecte de maneira mais transparente a
origem e a natureza dos riscos e rendimentos do
Grupo.
Secundária: por áreas geográficas, diferenciando o
negócio nos diferentes mercados.
A segmentação primária responde à organização e à
estrutura de direcção vigentes no Grupo com base em
sete áreas de negócio:
-
-
-
-
Holding: estrutura corporativa do Grupo,
representada pela sua sociedade holding Sacyr
Vallehermoso, S.A. e Inchisacyr, S.A.;
Construção: negócio de construção de obra civil e
edificação em Espanha, Portugal, Chile, Itália, Costa
Rica e outros mercados (Grupos Sacyr e Grupo
Somague);
Concessões: negócio de concessões de autoestradas (Grupo Itinere e Grupo Europistas);
Serviços: negócio de multi-serviços (Grupo Valoriza
e Emmasa);
Adicionalmente, dentro da informação por segmentos,
inclui-se uma coluna de “Ajustamentos de
consolidação”.
A segmentação secundária discrimina cada segmento
de negócio primário por áreas geográficas, informando
sobre:
-
os rendimentos externos, baseados na localização
de clientes;
-
os activos brutos, que incluem: imobilizações
corpóreas, projectos de concessões, investimentos
imobiliários e activos intangíveis, baseados na
localização dos activos;
-
as aquisições de imobilizado, que incluem:
imobilizações corpóreas, projectos de concessão,
investimentos imobiliários e activos intangíveis,
baseadas na localização dos activos.
2006
(Milhares de euros)
AJUSTAMENTOS DE
HOLDING CONSTRUÇÃO CONCESSÕES SERVIÇOS REPSOL YPF PROMOÇÃO PATRIMÓNIO EIFFAGE CONSOLIDAÇÃO TOTAL
ACTIVO
A)ACTIVOS NÃO CORRENTES
I. Imobilizações corpóreas
II. Projectos de concessões
III. Investimentos imobiliários
IV. Outros activos tangíveis
V. Goodwill de consolidação
VI. Investimentos contabilizados pelo
método de equivalência patrimonial
VII. Activos financeiros não correntes
VIII. Activos por impostos diferidos
IX. Outros activos não correntes
B)ACTIVOS CORRENTES
I. Existências
II. Devedores comerciais e outras contas
a receber
III. Investimentos financeiros correntes
IV. Caixa e equivalentes de caixa
V. Outros activos correntes
5.614.558
6.902
0
0
58.864
0
950.825
182.931
83.379
0
29.323
27.467
7.114.008
35.754
5.139.715
0
37.652
13.640
603.517
379.980
5.779
0
69.069
105.248
6.421.087
0
0
0
0
0
307.848
9.880
0
54.950
9
1.875
3.166.202
378.043
69.353
2.466.108
109.985
0
69.882 (4.219.523) 20.028.404
0
0
993.490
0
0 5.298.226
0
109.353 2.630.411
0
2.749
307.651
0
180.919
329.149
0
5.543.018
5.774
0
31.366
575.058
8.130
13.171
1.164.425
395.737
327.085
0
5.032
25.302
12.961
146
6.420.469
0
618
0
8.743
218.123
930
13.338
51.687 2.157.416
1.025 297.681
324.343
3.075
422.921
25.944
159.216
0
4.326.213
4.091.923
127.287
38
0
0
(470.641) 7.098.442
(1.599) 4.418.087
43.391 1.546.143
6.478
37.734
793 260.086
0
15.772
181.924
7.847
128.455
3.042
264.889
3.150
128.887
51
9.935
87.946
61.335
0
201.457
1.029
31.804
0
27.929
84
99.236
0
0
0
0
0
(444.402) 1.831.266
(15.264)
129.004
0
710.596
(9.376)
9.489
10.803 1.938.760
0 9.579.598
130.701 (1.868.878) (4.512.544)
506.517
1.209
0
0
356.707
0
0
0
26.655
5.666.245 3.108.241 7.438.351 1.026.438 6.580.303 4.634.061 3.293.489
69.882 (4.690.164) 27.126.846
A)PATRIMÓNIO LÍQUIDO
PATRIMÓNIO LÍQUIDO DA DOMINANTE
PATRIMÓNIO LÍQUIDO DE ACCIONISTAS
MINORITÁRIOS
1.059.759
1.059.759
601.517
593.096
1.038.812
332.708
276.247
266.258
163.015
163.015
464.517
461.714
1.148.827
1.081.255
69.882 (1.813.676) 3.008.900
69.882 (1.833.607) 2.194.080
0
8.421
706.104
9.989
0
2.803
67.572
B)PASSIVOS NÃO CORRENTES
I. Rendimentos diferidos
II. Provisões para riscos e gastos
III. Recursos alheios l/p
IV. Credores l/p
V. Passivos por impostos diferidos
VI. Dívidas não correntes com empresas
associadas
3.703.323
0
2.963
2.931.669
765.964
2.727
285.218
0
4.334
208.566
65.926
6.392
5.921.258
381.912
18
4.331.020
506.911
701.397
343.315
16.703
34.137
227.698
60.627
2.558
6.349.600
0
0
5.175.000
1.174.600
0
1.891.018
447
15.370
1.659.754
214.958
489
1.887.442
1.696
3.501
1.838.556
37.258
6.299
0
0
0
1.592
0
0
132
0
903.163 2.221.506
798.881 198.258
91.549 1.928.151
478.281
261.066
217.215
406.876
87.180
316.109
67.688
2.032
65.656
2.278.526
1.308.917
915.642
257.220
168.055
79.894
0
0
0
0
0
0
595
2.446
546
0
0
0
0
52.718
1.249
0
1.693
7.578
0
0
0
TOTAL ACTIVO
PASSIVO
TOTAL PASSIVO
0
12.733
0
2.507
92.590
0
5.666.245 3.108.241 7.438.351 1.026.438 6.580.303 4.634.061 3.293.489
19.931
814.820
0 (2.408.401) 17.972.773
0
0
400.758
0
0
60.323
0
0 16.372.263
0 (2.408.401)
417.843
0
0
719.862
0
1.724
(468.087) 6.145.173
0 2.824.389
(458.714) 3.155.502
0
0
(9.373)
3.102
162.180
0
69.882 (4.690.164) 27.126.846
Contas anuais consolidadas
C) PASSIVOS CORRENTES
I. Recursos alheios c/p
II. Credores c/p
III. Dívidas correntes com empresas
associadas
IV. Provisões para operações comerciais
V. Outros passivos correntes
0
193
Relatório Anual 2006
194
2006
(Milhares de euros)
HOLDING CONSTRUÇÃO CONCESSÕES SERVIÇOS REPSOL YPF
PROMOÇÃO
AJUSTAMENTOS DE
PATRIMÓNIO EIFFAGE CONSOLIDAÇÃO TOTAL
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
8.717
2.620.818
417.141
512.051
0
1.246.752
251.169
0
(371.984) 4.684.664
0
43.686
0
51
52.454
4.727
42.557
0
105
2.668.207
8.202
5.732
17.131
1.337
449.543
36.940
18.409
3.263
3.119
573.782
0
0
0
0
0
0
1.884
0
1.198
1.249.834
0
694
0
896
252.759
0
0
0
0
0
63.977
113.846
(48.197)
64.765
0
20.394
0
6.706
(356.204) 4.890.375
Variação de existências
Aprovisionamentos
Gastos de pessoal
Dotações para amortizações
de imobilizado
Imparidade do goodwill
de consolidação
Variação das provisões comerciais
Outros gastos operacionais
Outras perdas
TOTAL GASTOS OPERACIONAIS
(114)
113.807
(3.000) (1.515.589)
(21.662) (320.217)
0
(4.162)
(47.948)
4.324
(280.847)
(161.325)
0
0
0
798.785
(1.647.198)
(24.829)
(4)
(749)
(6.629)
0
0
0
0
916.798
283.583 (3.167.962)
0
(582.610)
(96.750)
(18.972)
0
(2.557)
(41.643)
0
0
0
0
6.669
(21.512)
(33)
(46.572) (754.263) (76.572)
(296)
(1.384)
(518)
(69.610) (2.539.919) (225.983)
0
(2.070)
(80.171)
(2.942)
(542.003)
0
0
(1)
0
(1)
0
20.616
(46.045)
(153)
(901.381)
0
(303)
(53.743)
(819)
(103.890)
0
0
0
0
0
0
0
0
3.367
72.621
(984.746)
0
(6.112)
354.332 (4.028.455)
RESULTADO OPERACIONAL
(17.156)
(1)
348.453
148.869
0
(1.872)
861.920
Rendimentos de participações em capital
Rendimentos de outros valores negociáveis
e créditos do activo imobilizado
Outros juros e rendimentos similares
Gastos financeiros líquidos imputados
ao investimento
Diferenças de câmbio
TOTAL RENDIMENTOS FINANCEIROS
Gastos financeiros e gastos similares
Variação de valor de instrumentos
financeiros a justo valor
Variação das provisões de investimentos
financeiros
Variação de provisões imobilizado
corpóreo, incorpóreo e carteira
TOTAL GASTOS FINANCEIROS
Volume de negócios
Trabalhos efectuados pela empresa
para o imobilizado
Outros rendimentos operacionais
Imputação de subsídios de capital
Outros ganhos
TOTAL RENDIMENTOS OPERACIONAIS
RESULTADO FINANCEIRO
(4.635)
(40.761)
(1.872)
(207.190)
128.288
223.560
31.779
167.499
0
3
0
0
0
0
0
(167.502)
0
2
13.762
17.379
36.953
4.001
23.130
14
4.442
0
14
1.261
2.692
4
5.027
0
0
(15.987)
(21.165)
6.674
64.855
0
0
181.263
737
670
55.739
6.787
8.024
41.945
1.947
(505)
5.898
0
0
14
0
0
3.953
5.246
(1.428)
8.849
0
0
0
0
0
(204.654)
14.717
6.761
93.007
(101.406)
(30.807) (209.493)
(13.454) (28.387)
(19.778)
(78.926)
0
37.152
(445.099)
(142)
0
13.950
0
0
0
1.730
0
0
15.538
688
(1.201)
0
(698)
0
(139)
0
0
0
(1.350)
5
37.157
2.516
(428.395)
0
(100.860)
(447)
0
(32.455) (195.543)
(773)
0
(14.925) (28.387)
0
(19.917)
3.731
(73.465)
0
0
80.403
23.284 (153.598)
(9.027) (28.373)
(15.964)
(64.616)
0
(167.497) (335.388)
0
(13)
2.645
(380)
(11.797)
6.083
759
1.879
88.838
0
(903)
181
(177) 102.198
7.001
0
RESULTADO CONSOLIDADO ANTES DE IMPOSTOS 63.234
153.837
64.248
25.390
60.464
331.767
91.077 102.198
60.595
(48.288)
(35.055)
(6.192)
9.931
(117.304)
(24.871)
0
0
(161.184)
123.829
105.549
29.193
19.198
70.395
214.463
66.206
102.198
(169.369)
561.662
0
(1.959)
(13.660)
(1.244)
0
227
(573)
0
(2.246)
(19.455)
Resultado de associadas
Resultado em vendas de activos
Imposto sobre o rendimento das sociedades
Resultado consolidado do exercício
Atribuível a:
INTERESSES MINORITÁRIOS
SOCIEDADE DOMINANTE
0
0
(169.369)
181.563
14.751
722.846
2005
(Milhares de euros)
AJUSTAMENTOS DE
PROMOÇÃO PATRIMÓNIO CONSOLIDAÇÃO
HOLDING
CONSTRUÇÃO
CONCESSÕES
SERVIÇOS
TOTAL
A)ACTIVOS NÃO CORRENTES
I. Imobilizações corpóreas
II. Projectos de concessões
III. Investimentos imobiliários
IV. Outros activos tangíveis
V. Goodwill de consolidação
VI. Investimentos contabilizados pelo
método de equivalência patrimonial
VII. Activos financeiros não correntes
VIII. Activos por impostos diferidos
IX. Outros activos não correntes
2.042.745
4.696
0
0
1.764
0
762.572
180.152
0
0
32.730
27.467
5.154.438
36.426
4.194.103
0
36.423
13.663
462.002
261.396
0
0
28.450
127.166
288.933
8.963
0
60.947
17
1.874
2.453.734
347.831
0
1.836.077
112.731
0
(2.314.826)
3
0
111.110
0
85.607
8.849.598
839.467
4.194.103
2.008.134
212.115
255.777
0
2.020.667
12.297
3.321
1.967
499.435
2.391
18.430
104.716
505.046
264.061
0
10.688
29.524
4.196
582
16.481
16.853
179.267
4.531
7.355
147.024
2.716
0
0
(2.511.543)
0
(3)
141.207
707.006
464.928
26.861
B)ACTIVOS CORRENTES
I. Existências
II. Devedores comerciais e outras contas
a receber
III. Investimentos financeiros correntes
IV. Caixa e equivalentes de caixa
V. Outros activos correntes
21.971
890
1.511.254
181.232
199.760
3.191
333.581
18.352
3.544.251
3.245.357
29.208
75
(182.927)
(1.598)
5.457.098
3.447.499
21.063
5
13
0
1.131.382
17.805
170.041
10.794
123.559
853
68.586
3.571
223.559
640
91.030
0
263.047
12.261
23.586
0
7.452
0
21.681
0
(178.638)
12
98
(2.801)
1.591.424
31.576
375.035
11.564
2.064.716
2.273.826
5.354.198
795.583
3.833.184
2.482.942
A)PATRIMÓNIO LÍQUIDO
PATRIMÓNIO LÍQUIDO DA DOMINANTE
PATRIMÓNIO LÍQUIDO DE ACCIONISTAS
MINORITÁRIOS
949.063
949.063
558.569
553.750
375.467
297.873
264.450
255.382
321.709
318.704
1.075.238
1.075.238
(1.564.747)
(1.615.752)
1.979.749
1.834.258
0
4.819
77.594
9.068
3.005
0
51.005
145.491
B)PASSIVOS NÃO CORRENTES
I. Rendimentos diferidos
II. Provisões para riscos e gastos
III. Recursos alheios l/p
IV. Credores l/p
V. Passivos por impostos diferidos
VI. Dívidas não correntes com empresas
associadas
525.946
0
2.474
362.432
161.040
0
254.905
0
28.555
183.050
43.300
0
4.566.024
444.064
0
3.327.545
754.298
40.117
238.720
7.301
7.132
171.332
48.867
3.339
1.869.879
82
13.977
1.376.585
317.213
162.022
1.315.824
4.828
3.432
1.260.085
45.724
1.623
(760.424)
(1)
0
0
(760.423)
0
8.010.874
456.274
55.570
6.681.029
610.019
207.101
0
0
0
749
0
132
0
881
C) PASSIVOS CORRENTES
I. Recursos alheios c/p
II. Credores c/p
III. Dívidas correntes com empresas
associadas
IV. Provisões para operações comerciais
V. Outros passivos correntes
589.707
505.165
72.521
1.460.353
112.649
1.295.818
412.707
311.394
99.782
292.413
66.314
223.339
1.641.596
758.852
830.320
91.879
56.490
32.588
(172.582)
1
(169.300)
4.316.073
1.810.865
2.385.068
0
12.021
0
0
51.877
9
1.531
0
0
0
1.205
1.555
0
51.401
1.023
0
2.106
695
0
(1)
(3.282)
1.531
118.609
0
2.064.716
2.273.827
5.354.198
795.583
3.833.184
2.482.941
ACTIVO
TOTAL ACTIVO
(2.497.753) 14.306.696
PASSIVO
(2.497.753) 14.306.696
Contas anuais consolidadas
TOTAL PASSIVO
195
Relatório Anual 2006
196
2005
(Milhares de euros)
AJUSTAMENTOS DE
PATRIMÓNIO CONSOLIDAÇÃO TOTAL
HOLDING
CONSTRUÇÃO
CONCESSÕES
SERVIÇOS
PROMOÇÃO
2.056
2.278.555
362.955
367.578
1.246.502
209.958
(290.647)
4.176.957
0
45.828
0
238
48.122
12.799
55.686
0
542
2.347.582
12.415
25.443
334
1.383
402.530
27.144
3.613
283
15.438
414.056
40
450
30
2.653
1.249.675
3.925
395
0
551
214.829
47.875
(38.402)
0
0
(281.174)
104.198
93.013
647
20.805
4.395.620
Variação de existências
Aprovisionamentos
Gastos de pessoal
Dotações para amortizações
de imobilizado
Imparidade do goodwill
de consolidação
Variação das provisões comerciais
Outros gastos operacionais
Outras perdas
TOTAL GASTOS OPERACIONAIS
(54)
0
(16.964)
5.753
(1.202.176)
(267.445)
0
(16.558)
(42.231)
733
(226.517)
(94.697)
335.566
(1.227.727)
(21.176)
11
(720)
(6.295)
0
223.875
32
342.009
(2.449.823)
(448.776)
(3.456)
(29.760)
(145.118)
(20.975)
(1.601)
(32.041)
(1.759)
(234.710)
0
(9.798)
(32.623)
64
(62.831)
0
(28.882)
(725.042)
(2.836)
(2.250.388)
0
(80)
(55.286)
(1.367)
(260.640)
(521)
(3.091)
(52.242)
(1.194)
(398.504)
0
(26.384)
(59.572)
(33)
(1.000.927)
0
(349)
(41.720)
(902)
(82.016)
0
0
57.308
0
279.456
(521)
(68.584)
(909.177)
(6.268)
(3.775.850)
RESULTADO OPERACIONAL
(14.709)
97.194
141.890
15.552
248.748
132.813
(1.718)
619.770
Rendimentos de participações em capital
Rendimentos de outros valores negociáveis
e créditos do activo imobilizado
Outros juros e rendimentos similares
Gastos financeiros líquidos imputados ao investimento
Diferenças de câmbio
TOTAL RENDIMENTOS FINANCEIROS
119.938
0
0
100
15
0
(109.607)
10.446
3.610
145.291
0
(1)
268.838
8.448
33.348
0
(2.450)
39.346
2.785
19.580
26.378
25.055
73.798
618
2.065
24
(120)
2.687
2.227
955
0
0
3.197
0
6.477
0
2.006
8.483
(13.198)
(7.029)
0
0
(129.834)
4.490
200.687
26.402
24.490
266.515
Gastos financeiros e gastos similares
Variação de valor de instrumentos
financeiros a justo valor
Variação das provisões de investimentos
financeiros
Variação de provisões imobilizado
corpóreo, incorpóreo e carteira
TOTAL GASTOS FINANCEIROS
(30.859)
(25.054)
(248.756)
(8.612)
(16.171)
(56.160)
20.108
(365.504)
2.075
64
2.413
0
0
1.307
(29)
5.830
(777)
(138)
537
(823)
(3.408)
0
0
(4.609)
0
(29.561)
(362)
(25.490)
0
(245.806)
(103)
(9.538)
0
(19.579)
10.140
(44.713)
82
20.161
9.757
(354.526)
239.277
13.856
(172.008)
(6.851)
(16.382)
(36.230)
(109.673)
(88.011)
0
0
(858)
22.549
(14.503)
183
2.246
94.586
(323)
(216)
14
140
0
(21.572)
(13.424)
95.670
RESULTADO CONSOLIDADO ANTES DE IMPOSTOS
224.568
132.741
(44.438)
105.533
231.827
96.737
(132.963)
614.005
Imposto sobre o rendimento das sociedades
(39.018)
(34.217)
10.483
(9.402)
(83.512)
(36.021)
Resultado consolidado do exercício
185.550
98.524
(33.955)
96.131
148.315
60.716
(132.936)
422.345
Atribuível a:
INTERESSES MINORITÁRIOS
SOCIEDADE DOMINANTE
0
185.550
(1.461)
97.063
(13.998)
(47.953)
(1.802)
94.329
172
148.487
0
60.716
7.870
(125.066)
(9.219)
413.126
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Volume de negócios
Trabalhos efectuados pela empresa
para o imobilizado
Outros rendimentos operacionais
Imputação de subsídios de capital
Outros ganhos
TOTAL RENDIMENTOS OPERACIONAIS
RESULTADO FINANCEIRO
Resultado de associadas
Resultado em vendas de activos
27
(191.660)
RENDIMENTOS
EXTERNOS
2006
ACTIVOS
BRUTOS
AQUISIÇÕES DE
IMOBILIZADO
RENDIMENTOS
EXTERNOS
2005
ACTIVOS
BRUTOS
AQUISIÇÕES DE
IMOBILIZADO
447
447
81.475
81.475
63.964
63.964
333
333
17.537
17.537
3.272
3.272
CONSTRUÇÃO
Espanha
Portugal
Chile
Itália
Outros
Costa Rica
2.295.129
1.560.104
638.286
49.771
24.814
19.833
2.321
480.988
244.397
174.952
37.440
5.919
12.845
5.435
150.849
132.305
7.558
3.653
3.035
3.459
839
2.025.476
1.150.435
716.283
111.489
23.239
24.030
0
382.663
140.229
168.547
47.851
2.884
23.152
0
68.513
32.761
29.239
608
1.571
4.334
0
CONCESSÕES
Espanha
Chile
Brasil
Portugal
Costa Rica
412.691
314.966
63.142
32.631
1.675
277
6.803.672
5.822.162
870.014
106.277
74
5.145
236.584
181.995
39.458
10.367
2
4.762
360.922
283.658
44.814
30.592
1.758
100
5.570.195
4.508.858
962.515
98.274
121
427
431.504
330.060
73.888
27.060
66
430
SERVIÇOS
Espanha
Portugal
China
Argélia
Brasil
485.061
378.029
65.475
22.722
14.404
4.431
555.836
347.630
204.102
3.766
32
306
133.175
74.649
57.993
476
26
31
343.298
252.268
64.158
21.784
531
4.557
340.278
203.902
132.799
3.290
10
277
116.647
59.535
56.475
549
10
78
PROMOÇÃO
Espanha
Portugal
1.245.272
1.226.983
18.289
70.068
17.680
52.388
4.998
3.747
1.251
1.241.079
1.215.200
25.879
72.726
5.520
67.206
35.033
169
34.864
246.064
203.186
23.658
19.220
3.339.691
2.590.459
598.491
150.741
798.506
152.794
598.491
47.221
205.849
191.577
0
14.272
2.567.249
2.430.338
0
136.911
72.999
72.328
0
671
4.684.664 11.331.730
1.388.076
4.176.957 8.950.648
727.968
HOLDING
Espanha
PATRIMÓNIO
Espanha
França
EUA
TOTAL
Contas anuais consolidadas
(Milhares de euros)
197
Relatório Anual 2006
198
Anexo 1
NOTA: As percentagens indirectas são calculadas em função do titular da participação.
PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2006
SOCIEDADE
PERCENTAGEM
DE PARTICIPAÇÃO
TITULAR DA
PARTICIPAÇÃO
MÉTODO DE
CONSOLIDAÇÃO
ACTIVIDADE
REALIZADA
GRUPO SACYR VALLEHERMOSO
CORPORATIVAS E HOLDINGS
Holding do
Grupo Sacyr ValleHermoso
Sacyr Vallehermoso, S.A.
Madrid.
Eiffage, S.A.
França.
32,61%
Sacyr Vallehermoso, S.A.
Método de
Grupo multi-serviços
equivalência patrimonial
francês
Sacyr Vallehermoso Participaciones, S.L.
Madrid.
100,00%
Sacyr Vallehermoso, S.A.
Integração
global
Posse da participação na
Europistas Conc. Esp. SA
Sacyr Vallehermoso Participaciones Mobiliarias, S.L.
Madrid.
100,00%
Sacyr Vallehermoso, S.A.
Integração
global
Posse da participação na
Repsol YPF, SA
100,00%
Sacyr Vallehermoso, S.A.
Integração
global
Holding de
construção
Inchisacyr, S.A.
Madrid.
90,25%
9,75%
Sacyr Vallehermoso, S.A.
Sacyr, S.A.U.
Integração
global
Posse de participações
na Sacyr Chile
Sacyr Chile, S.A.
Chile.
91,75%
8,25%
Sacyr, S.A.U.
Inchisacyr
Integração
global
Posse de participações em
construtoras chilenas
100,00%
Sacyr Vallehermoso, S.A.
Integração
global
Holding da
Somague Engenharia
Cavosa, Obras y Proyectos, S.A.
Madrid.
91,00%
9,00%
Prinur, S.A.U.
Sacyr, S.A.U.
Integração
global
Explosões, explosivos
e perfurações
Scrinser, S.A.
Barcelona.
85,00%
Sacyr, S.A.U.
Integração
global
Construção de
obra civil
Prinur, S.A.U.
Sevilha.
100,00%
Sacyr, S.A.U.
Integração
global
Construção de
obra civil
Prinur Centroamérica, S.A.
El Salvador.
100,00%
Prinur, S.A.U.
Integração
global
Construção de
obra civil
Ideyco, S.A.U.
Toledo.
100,00%
Prinur, S.A.U.
Integração
global
Ensaios técnicos e
controlo de qualidade
Cavosa Chile, S.A.
Chile.
100,00%
Cavosa, S.A.
Integração
global
Explosões, explosivos
e perfurações
Febide, S.A.U.
Vizcaya.
100,00%
Sacyr, S.A.U.
Integração
global
Construção de
obra civil
50,00%
Sacyr Chile, S.A.
Integração
proporcional
Construção
no Chile
CONSTRUÇÃO
CORPORATIVAS E HOLDINGS
Sacyr, S.A.U.
Madrid.
Somague, S.G.P.S.
Portugal.
CONSTRUÇÃO
Constructora ACS-Sacyr, S.A.
Chile.
PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2006
(Continuação)
PERCENTAGEM
DE PARTICIPAÇÃO
TITULAR DA
PARTICIPAÇÃO
MÉTODO DE
CONSOLIDAÇÃO
ACTIVIDADE
REALIZADA
Constructora Sacyr-Necso, S.A.
Chile.
50,00%
Sacyr Chile, S.A.
Integração
proporcional
Construção
no Chile
Constructora Necso-Sacyr, S.A.
Chile.
50,00%
Sacyr Chile, S.A.
Integração
proporcional
Construção
no Chile
100,00%
Sacyr, S.A.U.
Integração
global
Construção de
obra civil
Consorcio Cavosa Agecomet
Chile.
60,00%
Cavosa Chile, S.A.
Integração
global
Construção
no Chile
Tecnológica Lena, S.L.
Astúrias.
35,00%
15,00%
Sacyr, S.A.U.
Cavosa, S.A.
Integração
proporcional
Construção de
obra civil
Intercambiador de Transporte de Plaza Elíptica, S.A.
Madrid.
80,00%
Sacyr, S.A.U.
Integração
global
Construção, conservação e
exploração da estação
multimodal da Plaza Elíptica
Constructora San José - San Ramón, S.A.
Costa Rica.
33,00%
Sacyr, S.A.U.
Integração Construção do corredor viário
proporcional
San José- San Ramon
100,00%
Sacyr, S.A.U.
Integração
global
Construção
na Itália
SIS, S.C.P.A.
Itália.
60,00%
Sacyr, S.A.U.
Integração
global
Construção
na Itália
Nodo Di Palermo, S.p.A.
Itália.
99,80%
SIS, S.C.P.A.
Integração
global
Construção
na Itália
Somague Engenharia, S.A.
Portugal.
100,00%
Somague, SGPS
Integração
global
Construção de
obra civil e edificação
Sacyr Costa Rica, S.A.
Costa Rica.
100,00%
Sacyr, S.A.U.
Integração
global
Construção
na Costa Rica
18,70%
Sacyr, S.A.U.
Método da
equivalência patrimonial
Construção
na Itália
74,95%
25,05%
Prinur, S.A.U.
Sacyr, S.A.U.
Integração
global
Serviços integrais
de internet
6,16%
Sacyr, S.A.U.
Itinere Infraestructuras, S.A.
Madrid.
91,38%
Sacyr Vallehermoso, S.A.
Itinere Chile, S.A.
Chile.
88,26%
7,06%
4,68%
Itinere Infraestructuras, S.A. Integração
Inchisacyr
global
Ena Infraestructuras, S.A.
Exploração de concessões
no Chile
Somague Itinere - Concessões de Infra-estruturas, S.A.
Portugal.
80,00%
20,00%
Itinere Infraestructuras, S.A. Integração
Somague Ambiente, S.A.
global
Exploração de
concessões
Europistas Concesionaria Española, S.A.
Madrid.
50,00%
SOCIEDADE
Obras y Servicios de Galicia y Asturias, S.A.U.
Santiago de Compostela.
Sacyr Italia, S.p.A.
Itália.
Eurolink, S.c.p.A.
Itália.
NOVAS TECNOLOGIAS
Aurentia, S.A.
Madrid.
Build2Edifica, S.A.
Madrid.
Método de
Portal de construção
equivalência patrimonial
na internet
CONCESSÕES
CORPORATIVAS E HOLDING
100,00%
Integração
global
Itinere Infraestructuras, S.A. Integração
global
Holding de
concessão
Construção e exploração
da auto-estrada AP-1
Burgos-Armiñon
Participação na ENA
Infraestructuras SA
Contas anuais consolidadas
Enaitinere, S.L.U.
Madrid.
Sacyr Vallehermoso
Participac., S.L.
Integração
global
199
Relatório Anual 2006
200
PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2006
SOCIEDADE
PERCENTAGEM
DE PARTICIPAÇÃO
Avasacyr, S.L.U.
Madrid.
100,00%
ENA Infraestructuras, S.A.
Madrid.
100,00%
Itinere Costa Rica, S.A.
Costa Rica.
100,00%
TITULAR DA
PARTICIPAÇÃO
(Continuação)
MÉTODO DE
CONSOLIDAÇÃO
Itinere Infraestructuras, S.A. Integração
global
Enaitinere, S.L.U.
Integração
global
ACTIVIDADE
REALIZADA
Participação na Autopista
Vasco Aragonesa SA
Construção e exploração
de auto-estradas
Itinere Infraestructuras, S.A. Integração
Posse de participações em
global
concessionárias costa-riquenses
CONCESSIONÁRIAS
100,00%
ENA Infraestructuras S.A.
Integração
global
Concessão auto-estrada
El Ferrol-Tuy
Autopista Concesionaria Astur-Leonesa, S.A. (AUCALSA) 100,00%
Astúrias.
ENA Infraestructuras S.A.
Integração
global
Concessão auto-estrada
Campomanes-León
50,00%
ENA Infraestructuras S.A.
Integração
global
Concessão auto-estrada
Irurzun- Auto-estrada Ebro
Autoestradas de Galicia, S.A. (AUTOESTRADAS)
A Corunha.
100,00%
ENA Infraestructuras S.A.
Integração
global
Concessão auto-estrada
A Corunha-Carballo
Neopistas, S.A.U. (NEOPISTAS)
Madrid.
100,00%
Itinere Infraestructuras, S.A. Integração
global
Construção e exploração
de áreas de serviço
Autopistas del Atlántico, C.E.S.A. (AUDASA)
A Corunha.
Autopista de Navarra, S.A. (AUDENASA)
Navarra.
Autopista Vasco Aragonesa C.E., S.A. (AVASA)
Vizcaya.
50,00%
Infraestructuras y Radiales, S.A. (IRASA)
Madrid.
Aeropuertos de la Región de Murcia, S.A.
Murcia.
Integração
proporcional
Concessão
auto-estrada A-68
15,00%
Autopista Vasco Aragonesa Método de
C.E., S.A. (AVASA)
equivalência
patrimonial
Concessão
auto-estrada R-2
12,50%
Itinere Infraestructuras, S.A. Método da
equivalência
patrimonial
Construção e exploração
de aeroportos
100,00%
Itinere Infraestructuras, S.A. Integração
global
Concessão via rápida
do Noroeste
Metro de Sevilla Sociedad Conc.
de la Junta de Andalucía, S.A.
Sevilha.
31,13%
Itinere Infraestructuras, S.A. Método da
equivalência
patrimonial
Exploração linha 1
metro de Sevilha
Alazor Inversiones, S.A. (ALAZOR)
Madrid.
13,50%
11,66%
Itinere Infraestructuras, S.A. Método da
ENA Infraestructuras S.A. equivalência
patrimonial
Concessão auto-estradas
R-3 e R-5
9,36%
9,00%
Itinere Infraestructuras, S.A. Método da
ENA Infraestructuras S.A. equivalência
patrimonial
Concessão auto-estrada
Compostela-Alto
St. Domingo
Autovía del Noroeste Concesionaria
de la CARM, S.A. (AUNOR)
Murcia.
Tacel Inversiones, S.A. (TACEL)
Madrid.
Avasacyr, S.A.U.
Sociedad Concesionaria del Elqui, S.A.
Chile.
75,00%
Itinere Chile, S.A.
Integração
global
Concessão Rota 5 Chile
(Los Vilos-La Serena)
Sociedad Concesionaria de Los Lagos, S.A.
Chile.
99,95%
Itinere Chile, S.A.
Integração
global
Concessão Rota 5 Chile
(Rio Bueno-Pto. Montt)
Sociedad Concesionaria Rutas del Pacífico, S.A.
Chile.
50,00%
Itinere Chile, S.A.
Integração
proporcional
Concessão Rota 68 Chile
(Santiago-ValparaísoViñas del Mar)
Sociedad Concesionaria Litoral Central, S.A.
Chile.
50,00%
Itinere Chile, S.A.
Integração Concessão Rede Viária Litoral
proporcional
Central (AlgarroboCasablanca-Cartagena)
Sociedad Concesionaria de Vespucio Sur, S.A.
Chile.
48,00%
2,00%
Itinere Chile, S.A.
Sacyr Chile, S.A.
Integração
proporcional
Concessão Circunvalação
(Américo Vespucio – Chile)
PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2006
(Continuação)
PERCENTAGEM
DE PARTICIPAÇÃO
TITULAR DA
PARTICIPAÇÃO
MÉTODO DE
CONSOLIDAÇÃO
ACTIVIDADE
REALIZADA
Sociedad Concesionaria de Rutas II, S.A.
Chile.
50,00%
Itinere Chile, S.A.
Integração
proporcional
Construção e exploração
de áreas de serviço
(Vella Veramonte)
Sociedad Concesionaria de Autopista Nororiente, S.A.
Chile.
99,90%
0,10%
Itinere Chile, S.A.
Sacyr Chile, S.A.
Integração
global
Concessão Acesso
Nororiente – Santiago
Sociedad Concesionaria de Palma-Manacor, S.A.
Ilhas Baleares.
35,00%
5,00%
Gestora de Autopistas, S.A. (GESA)
Chile.
49,00%
Itinere Chile, S.A.
Integração
proporcional
Exploração de
concessões no Chile
Gestión Vial, S.A. (GESVIAL)
Chile.
99,99%
Itinere Chile, S.A.
Integração
global
Exploração de
concessões no Chile
Operadora del Pacífico, S.A. (OPSA)
Chile.
50,00%
Itinere Chile, S.A.
Integração
proporcional
Exploração de
concessões no Chile
Sociedad de Operación y Logística, S.A.
Chile.
50,00%
Itinere Chile, S.A.
Integração
proporcional
Exploração de
concessões no Chile
Inversora de Autopistas del Sur, S.L.
Madrid.
25,00% Europistas Conc. Española, S.A. Método da
10,00%
ENA Infraestructuras S.A. equivalência
patrimonial
Concessão auto-estrada R-4
Autovía del Turia, Conc. de la
Generalitat Valenciana, S.A.
Valência.
60,00%
20,00%
Itinere Infraestructuras, S.A. Integração
Sacyr, S.A.U.
global
Concessão via rápida CV-35
juntamente com a
variante norte da CV-50
Viastur Concesionaria del Principado de Asturias, S.A.
Astúrias.
47,50%
22,50%
Itinere Infraestructuras, S.A. Integração
Sacyr, S.A.U.
global
Concessão auto-estrada AS-18
e duplicação da via AS-17
Itinere Infraestructuras, S.A. Método da
Sacyr, S.A.U.
equivalência
patrimonial
Concessão estrada C-715
Palma-Manacor
100,00%
Itinere Costa Rica, S.A.
Integração
global
Exploração de concessões
Autopista del Valle S.A.
Costa Rica.
35,00%
Itinere Costa Rica, S.A.
Integração
proporcional
Concessão corredor
San José-San Ramón
Intercambiador de Transportes de Moncloa, S.A.
Madrid.
60,00%
20,00%
Itinere Infraestructuras, S.A. Integração Construção e exploração da
Sacyr, S.A.U.
global estação multimodal da Moncloa
Autovía del Eresma Conc. de la Junta
de Castilla y León, S.A.
Burgos.
53,00%
20,00%
Itinere Infraestructuras, S.A. Integração
Sacyr, S.A.U.
global
Autopista del Sol, S.A.
Costa Rica.
35,00%
Autovía del Barbanza Conc. de la Xunta de Galicia, S.A.
A Corunha.
80,00%
Itinere Infraestructuras, S.A. Integração
global
Construção e exploração da
via rápida do Barbanza
Autopista del Guadalmedina Concesionaria Española, S.A.
Málaga.
70,00%
10,00%
Itinere Infraestructuras, S.A. Integração
Sacyr, S.A.U.
global
Construção e exploração da
via rápida de Málaga
Túneles de Artxanda, S.A.
Vizcaya.
50,00%
Europistas Conc.
Española, S.A.
Autopistas de Bizkaia, S.A.
Vizcaya.
50,00%
Europistas Conc.
Método da
Conservação e exploração
Española, S.A. equivalência patrimonial da via rápida A-8
Inversora Autopista de Levante, S.L.
Madrid.
40,00%
Europistas Conc.
Método da
Concessão da via rápida
Española, S.A. equivalência patrimonial Ocaña-La Roda
Itinere CR Valle del Sol, S.A.
Costa Rica.
CR Valle del Sol
Integração
proporcional
Integração
proporcional
Construção e exploração da
via rápida Valladolid – Segóvia
Exploração da via rápida
San José – La Caldera
Concessionária dos
Túneis de Artxanda
SERVIÇOS
CORPORATIVAS E HOLDINGS
Valoriza Gestión, S.A.U.
Madrid.
100,00%
Sacyr Vallehermoso, S.A.
Integração
global
Holding de
serviços
Contas anuais consolidadas
SOCIEDADE
201
Relatório Anual 2006
202
PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2006
(Continuação)
PERCENTAGEM
DE PARTICIPAÇÃO
TITULAR DA
PARTICIPAÇÃO
MÉTODO DE
CONSOLIDAÇÃO
ACTIVIDADE
REALIZADA
Somague Ambiente, S.A.
Portugal.
100,00%
Valoriza Gestión, S.A.U.
Integração
global
Consultadoria e gestão
ambiental
Valoriza Energía, S.L.U.
Madrid.
100,00%
Valoriza Gestión, S.A.U.
Integração
global
Projectos de geração
de energia
Valoriza Agua, S.L.
Badajoz.
100,00%
Valoriza Gestión, S.A.U.
Integração
global
Consultadoria e gestão
ambiental
Valoriza Facilities, S.A.U.
Madrid.
100,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Integração
global
Gestão integral de
património imobiliário
93,47%
6,53%
Valoriza Gestión, S.A.U.
Hidroandaluza, S.A.
Integração
global
Gestão ambiental
100,00%
Valoriza Gestión, S.A.U.
Integração
global
Consultadoria e gestão
ambiental
20,01%
Sacyr Vallehermoso
Partic Mobil, S.L.
Método da
equivalência
patrimonial
Empresa internacional
integrada de petróleo
e gás
Iberese, S.A.
Vizcaya.
100,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Integração
global
Projectos de geração
de energia
Olextra, S.A.
Sevilha.
72,59%
12,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Iberese, S.A.
Integração
global
Projectos de geração
de energia
Extragol, S.L.
Sevilha.
43,76%
25,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Iberese, S.A.
Integração
global
Projectos de geração
de energia
Secaderos de Biomasa, S.A. (SEDEBISA)
Sevilha.
83,28%
15,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Iberese, S.A.
Integração
global
Projectos de extracção de
óleo de bagaço de azeitona
Biomasas de Puente Genil, S.L.
Sevilha.
83,08%
15,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Iberese, S.A.
Integração
global
Projectos de geração
de energia
Compañía Energética de Pata de Mulo, S.L.
Sevilha.
83,08%
15,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Iberese, S.A.
Integração
global
Projectos de geração
de energia
Compañía Energética de La Roda, S.L.
Sevilha.
75,00%
15,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Iberese, S.A.
Integração
global
Projectos de geração
de energia
Compañía Energética Barragua, S.L.
Sevilha.
90,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Integração
global
Projectos de investigação e
geração de energia
Compañía Energética Las Villas, S.L.
Sevilha.
90,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Integração
global
Projectos de investigação e
geração de energia
Compañía Energética Puente del Obispo, S.L.
Sevilha.
90,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Integração
global
Projectos de investigação e
geração de energia
Biomasa de las Navas, S.L.
Sevilha.
100,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Integração
global
Projectos de investigação e
geração de energia
Compañía Energética Espiel, S.L.
Sevilha.
100,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Integração
global
Projectos de investigação e
geração de energia
Geolit Climatización, S.L.
Jaén.
63,50%
Valoriza Energía, S.L.U.
Integração
global
Projectos de investigação e
geração de energia
Desarrollos Eólicos Extremeños, S.L.
Cáceres.
50,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Integração
proporcional
Projectos de investigação e
geração de energia
SOCIEDADE
Sufi, S.A
Madrid.
SERVIÇOS
Ambiente
Valoriza Conservación de Infraestructuras, S.A.
Madrid.
Energia
Repsol YPF, S.A.
Madrid.
PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2006
(Continuação)
PERCENTAGEM
DE PARTICIPAÇÃO
TITULAR DA
PARTICIPAÇÃO
MÉTODO DE
CONSOLIDAÇÃO
ACTIVIDADE
REALIZADA
45,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Integração
proporcional
Projectos de investigação e
geração de energia
Compañía Energética Escombreras, S.L.
Madrid.
100,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Integração
global
Serviços de
telecomunicações
Burosoft, Sistemas de Información, S.L.
Madrid.
70,00%
Valoriza Facilities, S.A.U.
Integração
global
Desenvolvimento de
sistemas de informação
Empresa Mixta de Aguas de Santa Cruz
de Tenerife, S.A. (EMMASA)
Ilhas Canárias.
94,64%
Sacyr Vallehermoso, S.A.
Integração
global
Abastecimentos de água
Aguas de Toledo, A.I.E.
Toledo.
50,00%
Valoriza Gestión, S.A.U.
Integração
proporcional
Abastecimentos de
água em Toledo
Geida Skikda, S.L.
Madrid.
25,00%
Sociedad Anónima Depuración Método da Exploração de dessalinizadoras
y Tratamientos (SADYT) equivalência
patrimonial
Geida Beni Saf, S.L.
Madrid.
25,00%
Sociedad Anónima Depuración Método da Exploração de dessalinizadoras
y Tratamientos (SADYT) equivalência
patrimonial
Geida Tlemcen, S.L.
Madrid.
33,00%
Sociedad Anónima Depuración Método da Exploração de dessalinizadoras
y Tratamientos (SADYT)
equivalência
patrimonial
Empresa Mixta de Aguas de Las
Palmas, S.A. (EMALSA)
Ilhas Canárias.
33,00%
SOCIEDADE
Compañía Energética Linares, S.L.
Sevilha.
Novas tecnologias
Águas
Nueva Nuinsa, S.L.
Integração
proporcional
Abastecimento de água
em Las Palmas
Valoriza Gestión, S.A.U.
Integração
global
Depuração e tratamento
de águas
100,00%
Valoriza Agua, S.A.
Integração
global
Depuração e tratamento
de águas
Omicrón Amepro, S.A.
Madrid.
100,00%
Sufi, S.A.
Integração
global
Estudos, obras, fornecimentos
e serviços de Engenharia
Civil e Ambiental
Promociones Renovables del Maestrazgo, S.L.
Sevilha.
100,00%
Sufi, S.A.
Integração
global
Tratamento de lamas de
depuração e biomassa de
origem urbana, residual
Gestión Partícipes del Biorreciclaje, S.A
Cádis.
33,34%
Sufi, S.A.
Método da Actividades relacionadas com a
equivalência gestão e tratamento de RSU
patrimonial
Tecnologías Avanzadas Asturianas, S.L.
Astúrias.
100,00%
Sufi, S.A.
Integração
global
50,00%
Sufi, S.A.
Integração
Promoção de centrais de
proporcional compostagem de lamas de EDAR
100,00%
Sufi, S.A.
Integração
global
21,60%
Sufi, S.A.
Integração
Gestão, construção durante
proporcional 15 anos da Estação depuradora
de San Adria de Beso
Sociedad Anónima Depuración y Tratamientos (SADYT) 100,00%
Murcia.
Santacrucera de Aguas, S.L.
Ilhas Canárias.
Grupo Sufi
Sufi Cantabria, S.L.
Madrid.
Metrofangs, S.L.
Barcelona.
Aplicação de sistemas
ambientais digitais para
tratamento de RSU
Contas anuais consolidadas
Compost del Pirineo, S.A.
Huesca.
Manutenção e conservação de
parques e jardins, limpeza
viária urbana e de interiores
203
Relatório Anual 2006
204
PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2006
(Continuação)
PERCENTAGEM
DE PARTICIPAÇÃO
TITULAR DA
PARTICIPAÇÃO
MÉTODO DE
CONSOLIDAÇÃO
ACTIVIDADE
REALIZADA
Boremer, S.A.
Madrid.
50,00%
Sufi, S.A.
Integração
proporcional
Contratação e gestão de
serviços de saneamento
e limpeza de obras
Biomasas del Pirineo, S.A.
Huesca.
44,00%
Sufi, S.A.
Método da Promoção do aproveitamento
equivalência
energético de biomassa
patrimonial
Valdemingómez 2000, S.A.
Madrid.
40,00%
Sufi, S.A.
Integração Projecto de desgaseificação do
proporcional
aterro de Valdomingomez
Cultivos Energéticos de Castilla, S.A.
Burgos.
44,00%
Sufi, S.A.
Método da Promoção do aproveitamento
equivalência
energético de biomassa
patrimonial
Central Térmica la Torrecilla, S.A.
Madrid.
50,00%
Sufi, S.A.
Integração
proporcional
Infoser Estacionamiento Regulado, A.I.E.
Madrid.
16,67%
Sufi, S.A.
Método da Serviços auxiliares de controlo e
equivalência estacionamento regulado em
patrimonial
vias públicas de Madrid
Gestora Canaria de Lodos de Depuradora, S.A.
Ilhas Canárias.
85,00%
Sufi, S.A.
Integração
global
Contratação com os
produtores da remoção
de lamas
Serv. Med. y Energéticos de Valencia 2007,S.A.
Valência.
99,83%
Sufi, S.A.
Integração
global
Projecto, construção e
execução de todo o tipo de
obras, públicas ou privadas
Parque Eólico la Sotonera, S.L.
Saragoça.
30,16%
Sufi, S.A.
Consultora de Ingeniería y Empresa S.L.
A Corunha.
100,00%
Omicrón Amepro S.A.
Hidroandaluza, S.A.
Sevilha.
100,00%
Sufi, S.A.
Integração
global
Compra e venda de
equipamentos informáticos
Comercializadora del Compost, S.A.
Madrid.
100,00%
Sufi, S.A.
Integração
global
Saneamento público,
depuração de águas
residuais e esgotos
Gestión de Infraest. Canarias, S.A.
Ilhas Canárias.
27,00%
70,00%
Sufi, S.A.
Tecnologías Avanzadas
de Macaronesía, S.A.
Integração
global
Realização de estudos,
obras e projectos
Partícipes del Biorreciclaje, S.A.
Madrid.
33,34%
Sufi, S.A.
Biorreciclaje de Cádiz, S.A.
Cádis.
49,00%
Partícipes del
Biorreciclaje S.A.
Método da
equivalência
patrimonial
Gestão, armazenamento,
transporte, tratamento e
eliminação de resíduos
Iniciativas Medioambientales del Sur, S.L.
Cádis.
50,00%
Sufi, S.A.
Integração
proporcional
Limpeza viária, recolha,
transporte e tratamento de
resíduos, depuração de água
Inte RCD, S.L.
Sevilha.
25,00%
Sufi, S.A.
Método da
equivalência
patrimonial
Promoção, desenvolvimento
de resíduos de construção
e demolição
Inte RCD Bahía de Cádiz, S.L.
Cádis.
60,00%
Inte RCD, S.L.
Método da
equivalência
patrimonial
Promoção, desenvolvimento
de resíduos de construção
e demolição
100,00%
Sufi, S.A.
Integração
global
SOCIEDADE
Eurocomercial, S.A.U.
Astúrias.
Promoção de centrais de
geração de energia eléctrica
Método da
Produção de energias
equivalência patrimonial
renováveis
Integração Estudo, projecto e direcção de
global obra no âmbito da consultadoria
no sector da engenharia
Método da
Gestão de resíduos
equivalência patrimonial
Projectos para engenharia,
consultadoria e importação e
exportação de equipamentos para
seu armazenamento e venda
PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2006
(Continuação)
PERCENTAGEM
DE PARTICIPAÇÃO
TITULAR DA
PARTICIPAÇÃO
MÉTODO DE
CONSOLIDAÇÃO
ACTIVIDADE
REALIZADA
Desgasificación de Vertederos, S.A.
Madrid.
50,00%
Eurocomercial, S.A.U.
Integração
proporcional
Aproveitamento do biogás
resultante da desgasificação
de aterros
Biomeruelo de Energía, S.A.
Cantabria.
20,00%
Eurocomercial, S.A.U.
Método da
equivalência
patrimonial
Exploração de centrais de
geração de energia
Tecnologías Avanzadas de la Macaronesía, S.A.
Ilhas Canárias.
50,00%
Omicrón Amepro, S.A.
Integração
proporcional
studos, obras, fornecimentos
e serviços de Engenharias
Civil e Ambiental
Gicsa Zona Verde y Paisajismo, A.I.E.
Ilhas Canárias.
50,00%
Gestión e Infraestructuras
de Canarias, S.A.
Integração
proporcional
Obras e manutenção de
espaços ajardinados
nas Canárias
100,00%
Valoriza Gestión, S.A.U.
Integração
global
Serviços de Hotelaria e
exploração de lojas
50,00%
Valoriza Gestión, S.A.U.
Integração
proporcional
Exploração do parque de
estacionamento de Recaredo
em Toledo
Vallehermoso División Promoción, S.A.U.
Madrid.
100,00%
Sacyr Vallehermoso, S.A.
Integração
global
Holding de
promoção
Somague Imobiliária, S.A.
Portugal.
100,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U.
Integração
global
Holding de
promoção
Erantos, S.A.U.
Madrid.
100,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U.
Integração
global
Promoção
imobiliária
Navinca, S.A.
Barcelona.
100,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U.
Integração
global
Promoção
imobiliária
Iparan Promociones Inmobiliarias, S.L.
Vizcaya.
100,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U.
Integração
global
Promoção
imobiliária
Prosacyr Ocio, S.L.
Madrid.
100,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U.
Integração
global
Promoção
imobiliária
Tradirmi, S.L.U
Madrid.
100,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U.
Integração
global
Promoção
imobiliária
Capace, S.L.U.
Madrid.
100,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U.
Integração
global
Promoção
imobiliária
Tricéfalo, S.A.
Madrid.
60,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U.
Integração
global
Promoção
imobiliária
Nova Benicalap, S.A.
Valência.
22,50%
Vall. Div. Promoción, S.A.U.
Método da
equivalência
patrimonial
Promoção
imobiliária
Spica Siglo 21, S.L.
Madrid.
99,97%
0,03%
Vall. Div. Promoción, S.A.U.
Tradirmi, S.L.
Integração
global
Promoção
imobiliária
Aplicaçao Urbana, S.A.
Portugal.
25,00%
25,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U. Integração
Somague Inmobiliaria, S.A. proporcional
Promoção
imobiliária
Nova Cala Villajoyosa, S.A.
Madrid.
25,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U.
Promoção
imobiliária
SOCIEDADE
Outros serviços
Cafestore, S.A.
Madrid.
Vinci Park Sacyr Aparcamientos, A.I.E.
(Ap. Recadero)
Madrid.
PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA
CORPORATIVAS E HOLDINGS
Método da
equivalência
patrimonial
Contas anuais consolidadas
PROMOTORAS
205
Relatório Anual 2006
206
PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2006
(Continuação)
PERCENTAGEM
DE PARTICIPAÇÃO
TITULAR DA
PARTICIPAÇÃO
MÉTODO DE
CONSOLIDAÇÃO
ACTIVIDADE
REALIZADA
Promociones Residenciales Sofetral, S.A.
Madrid.
30,00%
Vallehermoso División
Promoción, S.A.U.
Integração
proporcional
Promoção
imobiliária
Club de Campo As Mariñas, S.A.
A Corunha.
19,99%
Vallehermoso División
Método da
Promoción, S.A.U. equivalência patrimonial
Promoção
imobiliária
Mola 15, S.L.
Madrid.
20,00%
Vallehermoso División
Método da
Promoción, S.A.U. equivalência patrimonial
Promoção
imobiliária
Camarate Golf, S.A.
Madrid.
26,00%
Vallehermoso División
Método da
Promoción, S.A.U. equivalência patrimonial
Promoção
imobiliária
Claudia Zahara 22, S.L.
Sevilha.
40,00%
Vallehermoso División
Promoción, S.A.U.
Promoção
imobiliária
SOCIEDADE
M. Capital, S.A.
Málaga.
Puerta de Oro Toledo, S.L.
Madrid.
Integração
proporcional
7,45%
Vallehermoso División
Método da
Promoción, S.A.U. equivalência patrimonial
Promoção
imobiliária
35,00%
Vallehermoso División
Método da
Promoción, S.A.U. equivalência patrimonial
Promoção
imobiliária
Habitat Baix, S.L.
Barcelona.
100,00%
Vallehermoso División
Promoción, S.A.U.
Integração
global
Promoção
imobiliária
Fortuna Golf, S.L.
Madrid.
100,00%
Vallehermoso División
Promoción, S.A.U.
Integração
global
Promoção
imobiliária
Habitat Network, S.A.
Madrid.
9,09%
Cortijo del Moro, S.A.
Sevilha.
100,00%
Claudia Zahara, S.L.
Integração
proporcional
Promoção
imobiliária
99,33%
Sacyr Vallehermoso, S.A.
Integração
global
Holding de
património
Nisa, V.H., S.A.U.
Barcelona.
100,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Integração
global
Património em
arrendamento
Trade Center Hotel, S.L.U.
Barcelona.
100,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Integração
global
Património em
arrendamento
Testa Residencial, S.L.U.
Madrid.
100,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Integração
global
Património em
arrendamento
Testa American Real Estate Corporation
Estados Unidos da América.
100,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Integração
global
Património em
Gesfontesta, S.A.
Madrid.
100,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Integração
global
Património em
arrendamento
Prosacyr Hoteles, S.A.
Madrid.
100,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Integração
global
Património em
arrendamento
Gescentesta, S.A.
Madrid.
100,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Integração
global
Património em
arrendamento
Itaceco, S.L.
Madrid.
100,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Integração
global
Património em
arrendamento
50,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Integração
proporcional
Património em
arrendamento
Vallehermoso División
Método da
Promoción, S.A.U. equivalência patrimonial
Promoção
imobiliária
PATRIMÓNIO EM ARRENDAMENTO
CORPORATIVAS E HOLDINGS
Testa Inmuebles en Renta, S.A.
Madrid.
PATRIMONIAIS
Bardiomar, S.L.
Barcelona.
PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2006
(Continuação)
PERCENTAGEM
DE PARTICIPAÇÃO
TITULAR DA
PARTICIPAÇÃO
MÉTODO DE
CONSOLIDAÇÃO
ACTIVIDADE
REALIZADA
Provitae Centros Asistenciales, S.L.
Madrid.
50,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Integração
proporcional
Património em
arrendamento
PK Inversiones, S.L.
Madrid.
50,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Integração
proporcional
Património em
arrendamento
PK Hoteles, S.L.
Madrid.
32,50%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Método da
equivalência
patrimonial
Património em
arrendamento
Parking Palau, S.A.
Valência.
33,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Método da
equivalência
patrimonial
Património em
arrendamento
Hospitalaria de Parla, S.A.
Madrid.
60,00%
35,00%
5,00%
Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração
Sacyr, S.A.U.
global
Valoriza Facilities, S.A.U.
Património em
arrendamento
Hospitalaria del Noreste, S.A.
Madrid.
60,00%
35,00%
5,00%
Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração
Sacyr, S.A.U.
global
Valoriza Facilities, S.A.U.
Património em
arrendamento
Centre d’Oci Les Gavarres, S.L.
Barcelona.
21,50%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Método da
equivalência
patrimonial
Património em
arrendamento
Tesfrán, S.A.
França.
89,96%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Integração
global
Património em
arrendamento
Pazo de Congresos de Vigo, S.A.
Pontevedra.
40,00%
10,00%
Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração
Sacyr, S.A.U.
proporcional
Património em
arrendamento
Hospital de Majadahonda, S.A.
Madrid.
20,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Método da
equivalência
patrimonial
Património em
arrendamento
Contas anuais consolidadas
SOCIEDADE
207
Relatório Anual 2006
208
NOTA: As percentagens indirectas são calculadas em função do titular da participação.
PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2005
SOCIEDADE
PERCENTAGEM
DE PARTICIPAÇÃO
TITULAR DA
PARTICIPAÇÃO
MÉTODO DE
CONSOLIDAÇÃO
ACTIVIDADE
REALIZADA
CORPORATIVAS E HOLDINGS
Sacyr Vallehermoso, S.A.
Madrid.
Sacyr, S.A.U.
Madrid.
Holding do
Grupo Sacyr ValleHermoso
100,00%
Sacyr Vallehermoso, S.A.
Integração
global
Holding de
construção
82,75%
Sacyr Vallehermoso, S.A.
Integração
global
Holding de
concessões
Valoriza Gestión, S.A.U.
Madrid.
100,00%
Sacyr Vallehermoso, S.A.
Integração
global
Holding de
serviços
Vallehermoso División Promoción, S.A.U.
Madrid.
100,00%
Sacyr Vallehermoso, S.A.
Integração
global
Holding de
promoção imobiliária
99,33%
Sacyr Vallehermoso, S.A.
Integração
global
Holding de
património em arrendamento
100,00%
Sacyr Vallehermoso, S.A.
Integração
global
Holding
Somague Engenharia
Inchisacyr, S.A.
Madrid.
88,26%
7,06%
4,68%
Itinere Infraestructuras, S.A.
Inchisacyr, S.A.
ENA Infraestructuras, S.A.U.
Integração
global
Posse de
participações
na Sacyr Chile
Sacyr Chile, S.A.
Chile.
91,75%
8,25%
Sacyr, S.A.U.
Inchisacyr, S.A.
Integração
global
Posse de participações
em construtoras chilenas
Itinere Chile, S.A.
Chile.
88,26%
7,06%
Itinere Infraestructuras, S.A.U Integração
Inchisacyr, S.A.
global
Posse de participações
em construtoras chilenas
Enaitinere, S.A.U.
Madrid.
100,00%
Itinere Infraestructuras, S.A.U Integração
global
Posse de participações
na ENA SA
Avasacyr, S.L.U.
Madrid.
100,00%
Itinere Infraestructuras, S.A.U Integração
global
Posse de participações
na AVASA
ENA Infraestructuras, S.A.U.
Madrid.
100,00%
Itinere Costa Rica, S.A.
Costa Rica.
100,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Madrid.
100,00%
Valoriza Gestión, S.A.U.
Integração
global
Holding de
sociedades energéticas
Cavosa, Obras y Proyectos, S.A.
Madrid.
91,00%
9,00%
Prinur, S.A.U.
Sacyr, S.A.U.
Integração
global
Explosões, explosivos
e perfurações
Scrinser, S.A.
Barcelona.
85,00%
Sacyr, S.A.U.
Integração
global
Construção de
obra civil
Prinur, S.A.U.
Sevilha.
100,00%
Sacyr, S.A.U.
Integração
global
Construção de
obra civil
Ideyco, S.A.U.
Toledo.
100,00%
Prinur, S.A.U.
Integração
global
Ensaios técnicos e
controlo de qualidade
Cavosa Chile, S.A.
Chile.
100,00%
Cavosa, S.A.
Integração
global
Explosões, explosivos
e perfurações
Itinere Infraestructuras, S.A.
Madrid.
Testa Inmuebles en Renta, S.A.
Madrid.
Somague, S.G.P.S.
Portugal.
Enaitinere, S.A.U.
Integração
global
Holding do
Grupo ENA
Itinere Infraestructuras, S.A.U Integração Posse de participações em
global concessionárias costa-riquenses
CONSTRUÇÃO
PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2005
(Continuação)
PERCENTAGEM
DE PARTICIPAÇÃO
TITULAR DA
PARTICIPAÇÃO
100,00%
Sacyr, S.A.U.
Integração
global
Construção de
obra civil
Constructora ACS-Sacyr, S.A.
Chile.
50,00%
Sacyr Chile, S.A.
Integração
proporcional
Construção
no Chile
Constructora Sacyr-Necso, S.A.
Chile.
50,00%
Sacyr Chile, S.A.
Integração
proporcional
Construção
no Chile
Constructora Necso-Sacyr, S.A.
Chile.
50,00%
Sacyr Chile, S.A.
Integração
proporcional
Construção
no Chile
100,00%
Sacyr, S.A.U.
Integração
global
Construção de
obra civil
Consorcio Cavosa Agecomet
Chile.
60,00%
Cavosa Chile, S.A.
Integração
global
Construção
no Chile
Tecnológica Lena, S.L.
Astúrias.
35,00%
15,00%
Sacyr, S.A.U.
Cavosa, S.A.
Integração
proporcional
Construção de
obra civil
Intercambiador de Transporte de
Plaza Elíptica, S.A.
Madrid.
80,00%
Sacyr, S.A.U.
Integração Construção, conservação e
global exploração da estação multimodal
da Plaza Elíptica
100,00%
Sacyr, S.A.U.
Integração
global
Construção
na Itália
SIS, S.C.P.A.
Itália.
60,00%
Sacyr, S.A.U.
Integração
global
Construção
na Itália
Nodo Di Palermo, S.p.A.
Itália.
99,80%
SIS, S.C.P.A.
Integração
global
Construção
na Itália
100,00%
Somague, SGPS
Integração
global
Construção de
obra civil e edificação
100,00%
ENA Infraestructuras, S.A.U.
Integração
global
Concessão auto-estrada
El Ferrol-Tuy
100,00%
ENA Infraestructuras, S.A.U.
Integração
global
Concessão auto-estrada
Campomanes-León
50,00%
ENA Infraestructuras, S.A.U.
Integração
global
Concessão auto-estrada
Irurzun- Auto-estrada Ebro
Autoestradas de Galicia, S.A.U. (AUTOESTRADAS)
A Corunha.
100,00%
ENA Infraestructuras, S.A.U.
Integração
global
Concessão auto-estrada
A Corunha-Carballo
Neopistas, S.A.U. (NEOPISTAS)
Madrid.
100,00%
Itinere Infraestructuras, S.A.
Integração
global
Construção e exploração
de áreas de serviço
Autopista Vasco Aragonesa C.E., S.A. (AVASA)
Vizcaya.
50,00%
Avasacyr, S.A.U.
Integração
proporcional
Concessão
auto-estrada A-68
Infraestructuras y Radiales, S.A. (Irasa)
Madrid.
15,00%
Autopista Vasco Aragonesa
C.E., S.A. (AVASA)
Método da
equivalência
patrimonial
Concessão
auto-estrada R-2
Aeropuertos de la Región de Murcia, S.A.
Murcia.
12,50%
Itinere Infraestructuras, S.A.
Método da
equivalência
patrimonial
Construção e
exploração de aeroportos
100,00%
Itinere Infraestructuras, S.A.
Integração
global
Concessão via rápida
do Noroeste
SOCIEDADE
Febide, S.A.U.
Bilbau.
Obras y Servicios de Galicia y Asturias, S.A.U.
Santiago de Compostela.
Sacyr Italia, S.p.A.
Itália.
Somague Engenharia, S.A.
Portugal.
MÉTODO DE
CONSOLIDAÇÃO
ACTIVIDADE
REALIZADA
Autopistas del Atlántico, C.E.S.A.U. (AUDASA)
A Corunha.
Autopista Concesionaria
Astur-Leonesa, S.A.U. (AUCALSA)
Oviedo.
Autopista de Navarra, S.A. (AUDENASA)
Pamplona.
Autovía del Noroeste Concesionaria
de la CARM, S.A.U. (AUNOR)
Murcia.
Contas anuais consolidadas
CONCESSÕES
209
Relatório Anual 2006
210
PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2005
SOCIEDADE
PERCENTAGEM
DE PARTICIPAÇÃO
TITULAR DA
PARTICIPAÇÃO
(Continuação)
MÉTODO DE
CONSOLIDAÇÃO
Metro de Sevilla Sociedad Conc. de
la Junta de Andalucía, S.A.
Sevilha.
27,83%
Itinere Infraestructuras, S.A.
Alazor Inversiones, S.A. (ALAZOR)
Madrid.
13,50%
11,66%
Itinere Infraestructuras, S.A. Método da
ENA Infraestructuras, S.A.U. equivalência
patrimonial
Concessão
auto-estradas R-3 e R-5
9,36%
9,00%
Itinere Infraestructuras, S.A. Método da
ENA Infraestructuras, S.A.U. equivalência
patrimonial
Concessão auto-estrada
Compostela-Alto
St. Domingo
Tacel Inversiones, S.A. (TACEL)
Madrid.
Método da
equivalência
patrimonial
ACTIVIDADE
REALIZADA
Exploração linha 1
metro de Sevilha
Sociedad Concesionaria del Elqui, S.A.
Chile.
72,66%
Itinere Chile, S.A.
Integração
global
Concessão Rota 5 Chile
(Los Vilos-La Serena)
Sociedad Concesionaria de Los Lagos, S.A.
Chile.
99,95%
0,05%
Itinere Chile, S.A.
ENA Infraestructuras, S.A.U.
Integração
global
Concessão Rota 5 Chile
(Rio Bueno-Pto. Montt)
Sociedad Concesionaria Rutas del Pacífico, S.A.
Chile.
50,00%
Itinere Chile, S.A.
Integração
proporcional
Concessão Rota 68 Chile
(Santiago-ValparaísoViñas del Mar)
Sociedad Concesionaria Litoral Central, S.A.
Chile.
50,00%
Itinere Chile, S.A.
Integração Concessão Rede Viária Litoral
proporcional
Central (AlgarroboCasablanca-Cartagena)
Sociedad Concesionaria de Vespucio Sur, S.A.
Chile.
48,00%
2,00%
Itinere Chile, S.A.
Sacyr Chile, S.A.
Integração
proporcional
Concessão Circunvalação
(Américo Vespucio – Chile)
Sociedad Concesionaria de Rutas II, S.A.
Chile.
50,00%
Itinere Chile, S.A.
Integração
proporcional
Construção e exploração de
áreas de serviço
(Vella Veramonte)
Sociedad Concesionaria de Autopista Nororiente, S.A.
Chile.
99,90%
0,10%
Itinere Chile, S.A.
Sacyr Chile, S.A.
Integração
global
Concessão Acesso
Nororiente – Santiago
Sociedad Concesionaria de Palma-Manacor, S.A.
Palma de Mallorca.
35,00%
5,00%
Gestora de Autopistas, S.A. (Gesa)
Chile.
49,00%
Itinere Chile, S.A.
Integração
proporcional
Exploração de
concessões no Chile
Gestión Vial, S.A. (Gesvial)
Chile.
99,99%
0,01%
Itinere Chile, S.A.
ENA Infraestructuras, S.A.U.
Integração
global
Exploração de
concessões no Chile
Operadora del Pacífico, S.A.
Chile.
50,00%
Itinere Chile, S.A.
Integração
proporcional
Exploração de
concessões no Chile
Sociedad de Operación y Logística, S.A.
Chile.
50,00%
Itinere Chile, S.A.
Integração
proporcional
Exploração de
concessões no Chile
Inversora de Autopistas del Sur, S.L.
Madrid.
10,00%
ENA Infraestructuras, S.A.U.
Método da
Sociedade Holding
equivalência Concessão auto-estrada R-4
patrimonial
Autovía del Turia, Conc. de la
Generalitat Valenciana, S.A.
Valência.
60,00%
20,00%
Itinere Infraestructuras, S.A.
Sacyr, S.A.U.
Integração
global
Viastur Concesionaria del Principado de Asturias, S.A.
Oviedo.
47,50%
22,50%
Itinere Infraestructuras, S.A.
Sacyr, S.A.U.
Integração Concessão auto-estrada AS-18
global
e duplicação da via AS-17
100,00%
Itinere Infraestructuras, S.A.
Integração
global
Exploração de concessões
35,00%
Itinere Costa Rica, S.A.
Integração
proporcional
Concessão corredor
San José-San Ramón
Itinere CR Valle del Sol, S.A.
Costa Rica.
Autopistas del Valle S.A.
Costa Rica.
Itinere Infraestructuras, S.A. Método da
Sacyr, S.A.U.
equivalência
patrimonial
Concessão estrada C-715
Palma-Manacor
Concessão via rápida CV-35
juntamente com a variante
norte da CV-50
PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2005
SOCIEDADE
PERCENTAGEM
DE PARTICIPAÇÃO
TITULAR DA
PARTICIPAÇÃO
(Continuação)
MÉTODO DE
CONSOLIDAÇÃO
ACTIVIDADE
REALIZADA
80,00%
20,00%
Itinere Infraestructuras, S.A.
Somague Ambiente, S.A.
Integração
global
Exploração de
concessões
Erantos, S.A.U.
Madrid.
100,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U.
Integração
global
Promoção
imobiliária
Navinca, S.A.U.
Barcelona.
100,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U.
Integração
global
Promoção
imobiliária
Iparan Promociones Inmobiliarias, S.L.U.
Bilbau.
100,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U.
Integração
global
Promoção
imobiliária
Prosacyr Ocio, S.L.U.
Madrid.
100,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U.
Integração
global
Promoção
imobiliária
Tradirmi, S.L.U.
Madrid.
100,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U.
Integração
global
Promoção
imobiliária
Capace, S.L.U.
Madrid.
100,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U.
Integração
global
Promoção
imobiliária
Tricéfalo, S.A.
Madrid.
60,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U.
Integração
global
Promoção
imobiliária
Nova Benicalap, S.A.
Valência.
22,50%
Vall. Div. Promoción, S.A.U. Método da
equivalência patrimonial
Promoção
imobiliária
Spica Siglo 21, S.L.
Madrid.
99,97%
0,03%
Vall. Div. Promoción, S.A.U.
Tradirmi, S.L.U.
Promoção
imobiliária
Aplicação Urbana, S.A.
Portugal.
25,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U. Método da
equivalência patrimonial
Promoção
imobiliária
Nova Cala Villajoyosa, S.A.
Madrid.
25,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U. Método da
equivalência patrimonial
Promoção
imobiliária
Promociones Residenciales Sofetral, S.A.
Madrid.
30,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U. Método da
equivalência patrimonial
Promoção
imobiliária
Club de Campo As Mariñas, S.A.
A Corunha.
19,99%
Vall. Div. Promoción, S.A.U. Método da
equivalência patrimonial
Promoção
imobiliária
Mola 15, S.L.
Madrid.
20,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U. Método da
equivalência patrimonial
Promoção
imobiliária
Camarate Golf, S.A.
Madrid.
26,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U. Método da
equivalência patrimonial
Promoção
imobiliária
Claudia Zahara 22, S.L.
Madrid.
40,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U. Método da
equivalência patrimonial
Promoção
imobiliária
7,45%
Vall. Div. Promoción, S.A.U. Método da
equivalência patrimonial
Promoção
imobiliária
Puerta Oro Toledo, S.L.
Madrid.
35,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U. Método da
equivalência patrimonial
Promoção
imobiliária
Habitat Baix, S.L.
Barcelona.
70,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U.
Integração
global
Promoção
imobiliária
100,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U.
Integração
global
Promoção
imobiliária
Somague Itinere - Concessões de Infra-estruturas, S.A.
Portugal.
M. Capital, S.A.
Málaga.
Fortuna Golf, S.L.U.
Madrid.
Habitat Network, S.A.
Madrid.
9,09%
Integração
global
Vall. Div. Promoción, S.A.U. Método da
equivalência patrimonial
Promoção
imobiliária
Contas anuais consolidadas
PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA
211
Relatório Anual 2006
212
PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2005
SOCIEDADE
PERCENTAGEM
DE PARTICIPAÇÃO
TITULAR DA
PARTICIPAÇÃO
(Continuação)
MÉTODO DE
CONSOLIDAÇÃO
ACTIVIDADE
REALIZADA
100,00%
Vall. Div. Promoción, S.A.U.
Integração
global
Promoção
imobiliária
Nisa, V.H., S.A.U.
Barcelona.
100,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Integração
global
Património em
arrendamento
Trade Center Hotel, S.L.U.
Barcelona.
100,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Integração
global
Património em
arrendamento
Testa Residencial, S.L.U.
Madrid.
100,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Integração
global
Património em
arrendamento
Testa American Real Estate Corporation
EUA
100,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Integração
global
Património em
arrendamento
Gesfontesta, S.A.U.
Madrid.
100,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Integração
global
Património em
arrendamento
Prosacyr Hoteles, S.A.U.
Madrid.
100,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Integração
global
Património em
arrendamento
Gescentesta, S.A.U.
Madrid.
100,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Integração
global
Património em
arrendamento
Itaceco, S.L.U.
Madrid.
100,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Integração
global
Património em
arrendamento
Bardiomar, S.L.
Madrid.
50,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Integração
proporcional
Património em
arrendamento
Provitae Centros Asistenciales, S.L.
Madrid.
50,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Integração
proporcional
Património em
arrendamento
PK Inversiones, S.L.
Madrid.
50,00%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Integração
proporcional
Património em
arrendamento
PK Hoteles, S.L.
Madrid.
32,50%
Testa Inmuebles
Método da
en Renta, S.A. equivalência patrimonial
Património em
arrendamento
Parking Palau, S.A.
Valência.
33,00%
Testa Inmuebles
Método da
en Renta, S.A. equivalência patrimonial
Património em
arrendamento
Testa Hospitalaria de Parla, S.A.
Madrid.
60,00%
Somague Inmobiliara, S.A.
Portugal.
PATRIMÓNIO EM ARRENDAMENTO
35,00%
5,00%
Testa Hospitalaria de Coslada, S.A.
Madrid.
60,00%
35,00%
5,00%
Centre d’Oci Les Gavarres, S.L.
Barcelona.
21,50%
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Sacyr, S.A.U.
Valoriza Facilities, S.A.U.
Integração
global
Projecto de execução,
construção e
exploração do hospital
de Parla
Testa Inmuebles
en Renta, S.A.
Sacyr, S.A.U.
Valoriza Facilities, S.A.U.
Integração
global
Projecto de execução,
construção e
exploração do hospital
de Coslada
Testa Inmuebles
Método da
en Renta, S.A. equivalência patrimonial
Património em
arrendamento
SERVIÇOS
Ambiente
Microtec Ambiente, S.A.U.
Madrid.
100,00%
Valoriza Gestión, S.A.U.
Integração
global
Consultadoria e gestão
ambiental
Sociedad Anónima Depuración y Tratamientos (SADYT)
Murcia.
100,00%
Valoriza Gestión, S.A.U.
Integração
global
Depuração e tratamento
de águas
PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2005
(Continuação)
PERCENTAGEM
DE PARTICIPAÇÃO
TITULAR DA
PARTICIPAÇÃO
Iberese, S.A.
Vizcaya.
100,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Integração
global
Projectos de geração
de energia
Olextra, S.A.
Sevilha.
75,59%
12,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Iberese, S.A.
Integração
global
Projectos de geração
de energia
Extragol, S.L.
Sevilha.
43,76%
25,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Iberese, S.A.
Integração
global
Projectos de geração
de energia
Secaderos de Biomasa, S.A. (SEDEBISA)
Sevilha.
83,28%
15,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Iberese, S.A.
Integração
global
Projectos de extracção de
óleo de bagaço de azeitona
Biomasas de Puente Genil, S.L.
Sevilha.
83,08%
15,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Iberese, S.A.
Integração
global
Projectos de geração
de energia
Compañía Energética de Pata de Mulo, S.L.
Sevilha.
83,08%
15,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Iberese, S.A.
Integração
global
Projectos de geração
de energia
Compañía Energética de La Roda, S.L.
Sevilha.
75,00%
15,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Iberese, S.A.
Integração
global
Projectos de geração
de energia
Compañía Energética Barragua, S.L.
C/ Luis Montoto 107-113, Edificio Cristal,
portal B 1º, Módulo Q.
Sevilha.
90,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Integração
global
Projectos de investigação e
geração de energia
Compañía Energética Las Villas, S.L.
Jaén.
90,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Integração
global
Projectos de investigação e
geração de energia
Compañía Energética Puente del Obispo, S.L.
Sevilha.
90,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Integração
global
Projectos de investigação e
geração de energia
Valoriza Facilities, S.A.U.
Madrid.
100,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Integração
global
Gestão integral de
património imobiliário
Cafestore, S.A.
Madrid.
100,00%
Valoriza Gestión, S.A.U.
Integração
global
Serviços de Hotelaria e
exploração de lojas
50,00%
Valoriza Gestión, S.A.U.
Integração
Exploração do parque de
proporcional estacionamento de Recaredo
em Toledo
100,00%
Valoriza Gestión, S.A.U.
Integração
global
Consultadoria e gestão
ambiental
74,95%
25,05%
Prinur, S.A.U.
Sacyr, S.A.U.
Integração
global
Serviços integrais
de internet
6,16%
Sacyr, S.A.U.
Método de
equivalência
patrimonial
Portal de construção
na internet
SOCIEDADE
MÉTODO DE
CONSOLIDAÇÃO
ACTIVIDADE
REALIZADA
Energia
Serviços
Vinci Park Sacyr Aparcamientos, A.I.E. (Ap. Recadero)
Madrid.
Somague Ambiente, S.A.
Portugal.
Aurentia, S.A.
Madrid.
Build2Edifica, S.A.
Madrid.
Compañía Energética Escombreras, S.L.U.
Madrid.
100,00%
Valoriza Energía, S.L.U.
Integração
global
Serviços de
telecomunicações
Burosoft, Sistemas de Información, S.L.
Madrid.
70,00%
Valoriza Facilities, S.A.U.
Integração
global
Desenvolvimento de
sistemas de informação
100,00%
Valoriza Gestión, S.A.U.
Integração
global
Consultadoria e
gestão ambiental
Águas
Valoriza Agua, S.L.U.
Mérida.
Contas anuais consolidadas
Novas tecnologias
213
Relatório Anual 2006
214
PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2005
(Continuação)
PERCENTAGEM
DE PARTICIPAÇÃO
TITULAR DA
PARTICIPAÇÃO
Aguas de Toledo, A.I.E.
Toledo.
50,00%
Valoriza Gestión, S.A.U.
Geida Skikda, S.L.
Madrid.
25,00%
Sociedad Anónima Depuración Método da
y Tratamientos (SADYT)
equivalência
patrimonial
Exploração de
dessalinizadoras
Geida Beni Saf, S.L.
Madrid.
25,00%
Sociedad Anónima Depuración Método da
y Tratamientos (SADYT)
equivalência
patrimonial
Exploração de
dessalinizadoras
Empresa Mixta de Aguas de Las Palmas, S.A. (EMALSA)
Las Palmas.
33,00%
Valoriza Agua, S.L.U.
Método da
equivalência
patrimonial
Abastecimento de
água em Las Palmas
Sufi, S.A.
Madrid.
93,47%
6,53%
Valoriza Gestión, S.A.U.
Omicron Amepro, S.A.
Integração
global
Gestão
ambiental
Omicrón Amepro, S.A.
Madrid.
99,89%
Sufi, S.A.
Integração Estudos, obras, fornecimentos
global
e serviços de Engenharia
Civil e Ambiental
100,00%
Sufi, S.A.
Integração
global
33,34%
Sufi, S.A.
Método da Actividades relacionadas com a
equivalência gestão e tratamento de RSU
patrimonial
Compost del Pirineo, S.A.U.
Huesca.
100,00%
Sufi, S.A.
Integração
Promoção de centrais de
global compostagem de lamas de EDAR
Sufi Cantabria, S.L.U.
Madrid.
100,00%
Sufi, S.A.
Integração
global
Metrofangs, S.L.
Barcelona.
21,60%
Sufi, S.A.
Integração Gestão, construção durante
proporcional 15 anos da Estação depuradora
de San Adria de Beso
Boremer, S.A.
Madrid.
50,00%
Sufi, S.A.
Integração
proporcional
Biomasas del Pirineo, S.A.
Huesca.
44,00%
Sufi, S.A.
Método da Promoção do aproveitamento
equivalência
energético de biomassa
patrimonial
Valdemingómez 2000, S.A.
Madrid.
40,00%
Sufi, S.A.
Integração Projecto de desgaseificação do
proporcional aterro de Valdomingomez
Cultivos Energéticos de Castilla, S.A.
Burgos.
44,00%
Sufi, S.A.
Método da Promoção do aproveitamento
equivalência
energético de biomassa
patrimonial
Central Térmica la Torrecilla, S.A.
Madrid.
50,00%
Sufi, S.A.
Integração
Promoção de centrais de
proporcional geração de energia eléctrica
Infoser Estacionamiento Regulado, A.I.E.
Madrid.
16,67%
Sufi, S.A.
Método da Serviços auxiliares de controlo e
equivalência estacionamento regulado em
patrimonial
vias públicas de Madrid
Gestora Canaria de Lodos de Depuradora, S.A.
Las Palmas.
85,00%
Sufi, S.A.
Integração Contratação com os produtores
global
da remoção de lamas
Serv. Med. y Energéticos de Valencia 2007,S.A.
Valencia.
99,83%
Sufi, S.A.
Integração Projecto, construção e execução
global
de todo o tipo de obras,
públicas ou privadas
SOCIEDADE
MÉTODO DE
CONSOLIDAÇÃO
Integração
proporcional
ACTIVIDADE
REALIZADA
Abastecimentos de
água em Toledo
Sufi
Aplicaciones de la Biomasa, S.A.U.
Sevilha.
Gestión Partícipes del Biorreciclaje, S.A
Cádis.
Tratamento de lamas de
depuração e biomassa de
origem urbana, residual
Aplicação de sistemas
ambientais digitais para
tratamento de RSU
Contratação e gestão de
serviços de saneamento
e limpeza de obras
PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2005
(Continuação)
PERCENTAGEM
DE PARTICIPAÇÃO
TITULAR DA
PARTICIPAÇÃO
Promociones Eólicas del Altiplano, S.A.
Murcia.
50,00%
Sufi, S.A.
Integração
proporcional
Produção de energias
renováveis
Parque Eólico la Sotonera, S.L.
Saragoça.
30,16%
Sufi, S.A.
Método da
equivalência
patrimonial
Produção de energias
renováveis
Consultora de Ingeniería y Empresa, S.L.
A Corunha.
35,67%
64,33%
Sufi, S.A.
Omicrón Amepro S.A.
Gestión de Infraest Canarias, S.A.
Sta. Cruz de Tenerife.
27,00%
Sufi, S.A.
Integração
70,00% Tecn. Avanz. Macaronesía, S.A.
global
Partícipes del Biorreciclaje, S.A.
Madrid.
33,34%
Sufi, S.A.
Método da
equivalência
patrimonial
Gestão de resíduos
Biorreciclaje de Cádiz, S.A.
Cádis.
49,00%
Partícipes del
Biorreciclaje, S.A.
Método da
equivalência
patrimonial
Gestão, armazenamento,
transporte, tratamento e
eliminação de resíduos
Iniciativas Medioambientales del Sur, S.L.
Cádis.
50,00%
Sufi, S.A.
Integração
Limpeza viária, recolha,
proporcional transporte e tratamento de
resíduos, depuração de água
Inte RCD, S.L.
Sevilha.
25,00%
Sufi, S.A.
Método da
equivalência
patrimonial
Promoção, desenvolvimento
de resíduos de construção
e demolição
Inte RCD Bahía de Cádiz, S.L.
Cádis.
60,00%
Inte RCD, S.L.
Método da
equivalência
patrimonial
Promoção, desenvolvimento
de resíduos de construção
e demolição
100,00%
Sufi, S.A.
Desgasificación de Vertederos, S.A.
Madrid.
50,00%
Eurocomercial, S.A.U.
Integração Aproveitamento do biogás
proporcional resultante da desgaseificação
de aterros
Biomeruelo de Energía, S.A.
Cantábria.
20,00%
Eurocomercial, S.A.U.
Método da
equivalência
patrimonial
Tecnologías Avanzadas de la Macaronesía, S.A.
Las Palmas.
50,00%
Omicrón Amepro, S.A.
Integração Estudos, obras, fornecimentos
proporcional e serviços de Engenharias
Civil e Ambiental
Gicsa Zona Verde y Paisajismo, A.I.E.
Tenerife.
50,00%
Gestión e Infraestructuras
de Canarias, S.A.
Eurocomercial, S.A.U.
Oviedo.
MÉTODO DE
CONSOLIDAÇÃO
ACTIVIDADE
REALIZADA
Integração Estudo, projecto e direcção de
global obra no âmbito da consultadoria
no sector da engenharia
Realização de estudos,
obras e projectos
Integração Projectos para engenharia,
global
consultadoria e importação e
exportação de equipamentos para
seu armazenamento e venda
Integração
proporcional
Exploração de centrais de
geração de energia
Obras e manutenção de
espaços ajardinados
nas Canárias
Contas anuais consolidadas
SOCIEDADE
215
Relatório Anual 2006
216
Relatório de gestão consolidado
exercício 2006
1. EVOLUÇÃO ECONÓMICA GERAL E
DOS SECTORES DA NOSSA
ACTIVIDADE EM 2006
1.1. Contexto económico internacional
Durante mais um exercício, a economia mundial
continuou a crescer de forma satisfatória. Mais
concretamente, o ano de 2006 terminou com um
aumento do PIB de 5,1%, a maior taxa dos últimos
exercícios. O motor da economia voltaram a ser os
países emergentes, com a Ásia à cabeça. Por sua vez,
o crescimento do comércio mundial foi de 9,6%, 2,2
pontos superior a 2005.
Todas as principais economias fecharam, como
veremos de seguida, um exercício económico positivo.
Dos três grandes blocos, a União Europeia e o Japão
cresceram mais do que o previsto, com os Estados
Unidos da América ligeiramente abaixo.
A economia mundial foi novamente refreada pelo forte
encarecimento do petróleo durante o primeiro
semestre do exercício, bem como do preço das
matérias-primas metálicas, que cresceu 65% em 2006,
e 130% nos últimos três anos.
Outro aspecto a destacar a nível internacional foi a
progressiva apreciação do euro face ao dólar, 11,42%
relativamente a 2005, que impediu uma recuperação
maior do sector externo europeu, mas que também
ajudou a suavizar as tensões inflacionistas.
Os Estados Unidos da América atingiram em 2006 um
crescimento de 3,3% do seu PIB, o que voltou a
demonstrar, mais uma vez, a força da primeira
economia mundial. Embora as previsões indicassem
uma subida de 3,5%, o valor real é o maior dos últimos
dois exercícios. Este agravamento face ao previsto
deveu-se à desaceleração do mercado imobiliário, bem
como ao mau comportamento da indústria automóvel.
Para o exercício de 2007 espera-se que o crescimento
da primeira potência continue a ser positivo e que
alcance níveis entre os 2,5% e 3% do PIB.
Ao nível dos preços, os Estados Unidos da América
fecharam 2006 com uma inflação de 2,5%, e 2,6% no
caso da inflação subjacente, o melhor valor dos últimos
três anos. Apesar de o valor ser muito bom, está acima
do desejado pelas autoridades monetárias americanas,
2%. O menor aumento de preços em 2006 coincide
com uma ligeira desaceleração económica do país e
com a descida no preço do crude durante os últimos
meses do ano que, não devemos esquecer, continua a
ser o mais quente da história.
O principal problema da economia estado-unidense
em 2006 tornou a ser, tal como nos exercícios
precedentes, o forte desequilíbrio produzido na
balança comercial. O défice situou-se nos 763.588
milhões de dólares, o que representa um incremento
de 6,5% relativamente a 2005. Este desajuste deveu-se
às duas rubricas mais deficitárias nas relações
comerciais estado-unidenses. Por um lado, as compras
de petróleo superaram em 270.918 milhões de dólares
as vendas, e por outro, as importações procedentes da
China foram 232.549 milhões de dólares superiores às
exportações, o que significa 15,4% de aumento
relativamente a 2005. O valor total das importações de
bens e serviços pelos Estados Unidos da América
atingiu os 2,2 bilhões de dólares, contra umas
exportações de 1,4 bilhões.
Em relação às taxas de juro, a Reserva Federal levou a
cabo três subidas consecutivas durante o ano, até aos
5,25%. Os aumentos realizaram-se durante o primeiro
semestre, com o objectivo de minorar os efeitos dos
elevados preços dos produtos energéticos na inflação
do país. Para 2007, prevê-se que os juros se
mantenham nesta taxa e inclusivamente possam
descer um quarto se a inflação se for contida.
O ano de 2006 foi um exercício económico melhor do
que o previsto para a União Europeia. Concretamente,
segundo o Eurostat (gabinete de estatística
comunitária), o PIB da zona euro cresceu 2,7%, o que
significa quase dobrar os 1,4% de 2005, e obter o
melhor valor desde 2001. É necessário recuar até ao
exercício de 2000 para encontrar um crescimento
melhor, 3,8%. A economia da União Europeia também
Por países, e com os dados disponíveis até este
momento, o crescimento mais elevado foi
experimentado pela Polónia, com 5,8% de aumento no
PIB, seguido pela Espanha, 3,9%, pelos Países Baixos,
2,9% e pela Alemanha e Reino Unido, ambos com
subidas de 2,7%. Pelo contrário, a França e a Itália,
com crescimentos de PIB de 1,9%, foram os que
menores subidas experimentaram.
A inflação anual da eurozona situou-se em 2006 em
1,9%, três décimas abaixo da alcançada em 2005, e
em 2,1% na Europa dos vinte e cinco. Por países, o
mais inflacionista foi a Grécia, com 3,2%, seguida pelo
nosso país, 2,7%, Portugal, 2,5% e a Irlanda, 2,4%.
Pelo contrário, os menos inflacionistas foram a
Finlândia, com 1,2%, a Suécia e a Alemanha, ambos
com 1,4% e a Áustria, 1,6%. Fora da zona euro, cabe
destacar Malta, com 0,8%, a Letónia, 6,8%, a Hungria,
6,6%, e os 3% de inflação do Reino Unido.
No que respeita às taxas de juro na zona euro, o
Banco Central Europeu efectuou durante o exercício
um total de cinco subidas consecutivas de um quarto
cada uma, até as situar em 3,5% em 31 de Dezembro.
Estes aumentos produziram-se, fundamentalmente,
pelas altas inflacionistas causadas pela subida dos
produtos energéticos durante o primeiro semestre.
Fora da eurozona, sublinhar que as taxas de juro do
Reino Unido estão em 5%, após a subida realizada em
2006 pelo Banco de Inglaterra para tentar controlar a
inflação do país.
As previsões para 2007 não são nada animadoras,
visto que todos os analistas estão de acordo em que o
Banco Central Europeu subirá novamente as taxas até
as situar em níveis de 3,75% ou 4% para o final do ano.
Quanto ao Japão, 2006 voltou a ser um exercício
económico muito bom, com a sua economia a crescer
ao ritmo mais rápido dos últimos três anos. Mais
concretamente, o seu PIB experimentou um
crescimento de 4,8%, superando todas as previsões,
devido à reactivação do consumo privado, que
representa 55% do PIB.
Relativamente aos juros, as autoridades monetárias
nipónicas subiram a taxa durante o mês de Julho até
0,25%, depois de a terem mantido durante seis anos
em 0%, para reactivar a economia, afectada por um
baixo crescimento, crescente desemprego e deflação.
Esta taxa manteve-se durante todo o exercício e pode
ser aumentada durante 2007 se a economia nipónica
continuar a recuperar.
A economia chinesa cresceu 10,7% durante 2006,
voltando a superar todas as expectativas, o que
representa um crescimento com dois de dígitos pelo
quarto ano consecutivo. Com um PIB de 2,05 biliões
de euros, já se converteu na quarta economia mundial.
Se o crescimento se mantiver a este ritmo, poderá
roubar a terceira posição à Alemanha em 2008. As
autoridades chinesas estão preocupadas pois
desejavam um crescimento mais baseado no consumo
interno e não tão centrado nas exportações e
investimentos.
Em 2006, a produção industrial chinesa atingiu os
12,5%, conseguiu-se conter a inflação em 1,5% e as
vendas a retalho aumentaram 13,7%. Os rendimentos
per capita nas zonas urbanas cresceram 10,4% depois
da inflação, e 7,4% no campo. Apesar destas subidas,
a China ainda continua abaixo dos cem primeiros
países do planeta em níveis de rendimento.
Durante mais um ano, o superavit comercial chinês
disparou, concretamente até aos 135.019 milhões de
euros, mais 75% do que em 2005. As exportações
cresceram 27,2% relativamente a 2005 e situaram-se em
737.280 milhões de euros, enquanto as importações
cresceram 20%, com valor de 602.260 milhões.
Para 2007, as previsões económicas são 8% de
crescimento do PIB, limitado pelo próprio governo
chinês para evitar um sobreaquecimento da economia.
A América Latina e Caraíbas registaram, durante 2006,
um crescimento de 5% do PIB, o que significa que pelo
quarto ano consecutivo a região ultrapassou os 4% de
aumento. O bom andamento da economia da América
Latina deve-se em parte ao crescimento que a
economia mundial tem experimentado e à avultada
procura nos mercados internacionais das matériasprimas que a região produz e a sua consequente alta
dos preços. Também se observou em 2006 a crescente
confiança dos investidores estrangeiros na região. A
zona continuou a criar emprego, sobretudo
assalariado, o que permitiu situar a taxa de
desemprego em 8,7% contra os 9,1% de 2005. Além
disso, pela primeira vez nos últimos anos, os salários
reais também foram favorecidos pela maior procura de
trabalho, subindo 3% em termos reais.
Para 2007 espera-se uma ligeira recessão do
crescimento, estimando-se um incremento do PIB para
a zona de 4,2%, como consequência da desaceleração
da economia mundial e por isso, uma provável descida
nas matérias-primas. Alguns países como o México,
Venezuela, Trinidade e Tobago, Colômbia ou Equador
continuarão a beneficiar do preço do petróleo e da sua
procura contínua.
1.2. Economia nacional
A economia espanhola cresceu 3,9% durante 2006,
contra os 3,4% de 2005, a taxa mais alta desde o
exercício de 2000, quando o PIB do nosso país
cresceu 5%. Além disso, converteu-se mais uma vez na
economia mais dinâmica da eurozona, com uma
diferença relativamente ao crescimento de União
Europeia de 1,0 pontos percentuais e 1,2 pontos acima
dos países da zona euro, o que representa uma maior
Contas anuais consolidadas
cresceu no seu conjunto a uma taxa de 2,9%, contra
os 1,7% obtidos em 2005.
217
Relatório Anual 2006
218
convergência real entre a economia espanhola e as
restantes da União Económica.
Analisando o crescimento económico, do ponto de
vista da despesa, há que dizer que pela primeira vez se
quebra a tendência de crescimento seguida durante os
últimos três anos pela procura nacional e externa. A
procura nacional contribuiu com 4,9 pontos
percentuais para o PIB, contra os 5,2 de 2005, devido à
moderação da despesa em consumo final e da
formação bruta de capital fixo. Durante 2006, a procura
externa diminuiu a sua contribuição negativa para o
PIB em sete décimas, ao passar de -1,7 pontos de
2005 para -1 ponto, devido à aceleração da actividade
exportadora face à importadora.
Do ponto de vista da procura externa, as exportações
de bens e serviços cresceram 6,2%, contra os 1,5% do
ano anterior. Concretamente, as exportações de bens
aceleraram o seu crescimento até 5,6%, depois da
estagnação em 2005, enquanto as de serviços também
aceleraram, embora a um ritmo menor, 7,5% contra os
4,5% de 2005.
A Espanha, apesar de ter conseguido melhorar a
contribuição negativa do sector exterior para o PIB,
voltou a acumular o maior défice por conta corrente da
zona euro, como consequência do comportamento
negativo da balança de rendimentos e transferências
correntes e de capital. A necessidade de financiamento
superou os 76.000 milhões de euros (uns 7,8% do PIB),
contra os 59.000 milhões de 2005 (uns 6,5% do PIB).
Na óptica da oferta, de assinalar que se produziram
contribuições positivas para o crescimento do PIB em
todos os grandes ramos de actividade da nossa
economia. Durante mais um ano, o sector da
construção foi o mais dinâmico com um aumento de
6%, impulsionado tanto pela edificação residencial
como pela obra em infra-estruturas, seguido pelo de
serviços, com um incremento de 3,6%, industrial, 3,3%,
energético, com 2%, e, por último, o primário com um
desenvolvimento de 0,3%.
Durante 2006, a actividade transformadora apresentou
uma pauta de crescimento constante, destacando-se o
fabrico de maquinaria e de equipamentos eléctricos,
bem como electrónicos e ópticos e, em menor medida,
a indústria do automóvel. Verificou-se, também, uma
recuperação da indústria têxtil, do couro e da
confecção. Por sua vez, os serviços de mercado
desaceleraram o seu crescimento em 2006, 3,4%
contra os 4,6% de 2005, destacando-se os ramos de
intermediação financeira e, em menor medida, os das
tecnologias da informação e comunicações, além dos
serviços prestados a empresas.
No que respeita ao mercado de trabalho durante 2006,
o Inquérito de População Activa (IPA) mostrou dados
muito positivos para este exercício. A taxa de
desemprego situou-se em 8,3% da população activa, a
taxa mais baixa dos últimos 27 anos. O número de
desempregados diminuiu 30.600 pessoas durante
2006, e situou-se nas 1.810.600 pessoas. No conjunto
do exercício, foram criados 687.600 empregos, mais
3,56% do que no período anterior, atingindo o número
total de ocupados, um novo máximo histórico de
20.001.800 pessoas.
A Segurança Social encerrou o exercício de 2006 com
mais 601.025 inscritos, pelo que o número médio de
inscritos chegou aos 18.915.407. A taxa de
crescimento médio interanual, em Dezembro, foi de
3,28%, contra os 3,08% de 2005, sem ter em conta o
Processo de Normalização de Trabalhadores
Estrangeiros realizado neste exercício. Em 2006, o
maior número de inscrições ocorreu entre espanhóis,
77,95%, enquanto 22,05% eram estrangeiros. Por
regimes, o Geral cresceu 4,52%, com 625.881 novos
inscritos e o de Independentes 2,87%, que
representam mais 85.133 de inscritos.
Por sectores de actividade, o maior aumento registou-se
na Educação, com uma variação de 10,38% e 54.453
novos inscritos. A construção moderou o seu
crescimento até se situar nos 6,96%, registando 120.763
novos inscritos. Outro grupo de forte crescimento foi o
das Actividades Imobiliárias e de Arrendamento e
Serviços de Empresas, com um incremento de 8,71%
relativamente a 2005, e 164.346 novos inscritos.
Por género, os homens representam 58,44% do total de
inscritos, 11.053.606, e as mulheres 41,56%, 7.861.801
inscritos. Quanto aos estrangeiros, as inscrições
aumentaram 8,02%, com um total de 1.823.974 pessoas,
dos quais 350.298 são comunitários e 1.473.676 de
países de fora da União Europeia.
No que se refere à evolução dos preços em 2006, a
inflação espanhola situou-se nos 2,7%, contra os 3,7%
de 2005. Trata-se da inflação no fim do ano mais baixa
desde 2003 e produziu-se como consequência da
contenção dos preços energéticos. Além disso,
atenuou-se substancialmente a diferença com o resto
da zona euro até se situar em 0,8 pontos percentuais,
o que melhora a competitividade de Espanha face aos
demais países comunitários.
A boa evolução do preço do petróleo, durante o
segundo semestre de 2006, devido principalmente a
que as temperaturas estão a ser mais altas do que o
normal, o que reduz o consumo dos lares, possibilitou
este bom comportamento dos preços. Por sectores, os
que mais encareceram durante este ano foram o da
habitação, com uma subida de 4,9%, e os do ensino e
da hotelaria, ambos com um aumento de 4,4%. Pelo
contrário, os dois únicos grupos que registaram
quedas de preços foram o das comunicações com 1,5%, e do lazer e cultura, com -0,6%. Por
comunidades autónomas, as menos inflacionistas
foram as Canárias, com 2%, e Navarra, 2,1%, e pelo
contrário, Andaluzia e Aragão, com subidas de 2,9%, e
a Catalunha e as Baleares, com aumentos de 2,8%,
foram as que registaram maiores subidas.
Para 2007, espera-se que o índice de preços se situe
em 2,8%. Até Setembro manter-se-á no limiar dos
2,5%, crescendo no último trimestre e dependendo
sempre do comportamento do preço do petróleo.
Quanto à actividade económica do Estado, de
assinalar que até ao mês de Novembro, registou um
superavit de 21.951 milhões de euros, em termos de
contabilidade nacional, o que equivale a 2,26% do PIB,
contra os 14.709 milhões, 1,62% do PIB, obtidos no
mesmo período do ano anterior. Este superavit é a
diferença entre os recursos não financeiros do Estado,
que ascenderam a 136.734 milhões de euros, e
despesas não financeiras que se elevaram até aos
114.783 milhões.
A cobrança total por rendimentos não financeiros,
entregues tanto pelo Estado como pelas
Administrações Territoriais, ascendeu a 177.769
milhões de euros durante os onze primeiros meses,
mais 10,3% do que em 2005. Os impostos directos
aumentaram até aos 94.855 milhões, mais 15,2%, com
aumentos significativos no IRPS, 14,4%, e o Imposto
Sobre o Rendimento de Sociedades, 17%, devido ao
bom comportamento do segundo pagamento
fraccionado. As receitas por impostos indirectos
atingiram, nos onze primeiros meses, os 72.403
milhões de euros, mais 7,8% do que no ano anterior. A
arrecadação por IVA ascendeu aos 52.638 milhões de
euros, mais 9,7% do que em 2005. Os impostos
especiais atingiram os 17.001 milhões de euros, mais
2,6% do que no exercício anterior. O Imposto sobre
Produtos Petrolíferos cresceu 1,8% relativamente a
2005, até se situar nos 9.499 milhões de euros,
enquanto o Imposto sobre Tabaco, 5.486 milhões,
aumentou 1,4%.
Quanto aos pagamentos não financeiros,
representaram até Novembro um total de 115.292
milhões de euros, o que equivale a um incremento
anual de 6,2%. Os pagamentos por gastos de pessoal
elevaram-se até aos 19.293 milhões, mais 7,4% do que
em 2005, como consequência do melhoramento nas
retribuições em determinadas áreas da Administração
Pública.
Os gastos financeiros ascenderam a 15.470 milhões de
euros, menos 11,9% do que no exercício anterior. As
transferências correntes cresceram 13,7% até
Novembro devido às transferências para as
Administrações Territoriais. Em operações de capital,
os pagamentos destinados a financiar os investimentos
reais aumentaram 1,6%.
O Estado teve, durante os onze primeiros meses, uma
capacidade de endividamento de 5.145 milhões de
euros, contra uma necessidade de endividamento de
575 milhões de euros no mesmo período do exercício
anterior.
No que se refere à Bolsa espanhola, o seu principal
indicador, o selectivo Ibex-35, obteve uma rentabilidade
em 2006 de 31,79%, com mais de um bilião de euros
negociados, o máximo da sua história. É o quarto ano
em alta consecutivo, nos quais se obteve uma
revalorização total de 134,33%. Além disso, bateram-se
numerosos recordes na contratação, dividendos,
benefícios empresariais e entradas na bolsa, o que
possibilitou que o Ibex lidere o ranking de rentabilidade
dos principais índices mundiais e tenha fechado 2006
como o melhor exercício bolsista da história. A última
sessão do ano encerrou nos 14.146,5 pontos, muito
longe dos 12.968,5 pontos do máximo, marcado no
intradia, de 7 de Março de 2000.
Por sectores, construtoras, imobiliárias, companhias
eléctricas e bancos foram os que registaram um
melhor comportamento. As empresas líderes do Ibex
foram a Metrovacesa, com uma revalorização de 152%
como consequência da operação empresarial na qual
está imersa, a nossa sociedade Sacyr Vallehermoso,
com 140%, se incluirmos dividendos e aumento
liberado, seguidos, a alguma distância, pela Acerinox e
FCC, com revalorizações de 79% e 71,4%,
respectivamente. A remuneração aos accionistas
situou-se em quase 23.000 milhões de euros, o que
representa triplicar a de 2000. O investimento
estrangeiro monopolizou mais de metade do volume
de contratação do mercado, com 60%, seguido pelas
entidades financeiras e empresas de investimento
colectivo, com 19% cada uma.
Para finalizar, fazer uma menção à evolução do euro
durante 2006 face ao dólar estado-unidense. A moeda
europeia terminou o ano na zona de máximos,
concretamente em 1,3144 dólares por euro, o que
representa uma revalorização de 11,42% no exercício,
a maior desde 2003 quando subiu 20,04%. A economia
americana está a perder força como consequência do
arrefecimento do sector da construção, o que se
reflectiu na cotação da sua moeda.
Para 2007 as previsões sobre nossa moeda,
relativamente ao dólar, são que continue a subir até
níveis próximos do máximo de Dezembro de 2004,
quando atingiu o nível dos 1,36 dólares. Alguns
analistas deram o alarme pois estes níveis podem
estrangular as exportações europeias e afectar
seriamente o ciclo expansivo em que a economia
europeia se encontra imersa.
1.3.- Os sectores da nossa actividade
1.3.1. O Sector da construção
Durante mais um exercício, o sector da construção
continuou a ser o motor principal da economia
espanhola, com um crescimento de 6% relativamente a
Contas anuais consolidadas
No que respeita à inflação subjacente, que exclui os
alimentos frescos e os produtos energéticos do seu
cálculo, pode dizer-se que diminuiu bastante até se
situar nos 2,5%, menos quatro décimas do que em
2005.
219
Relatório Anual 2006
220
2005 e com mais 2,1 pontos percentuais do que a
economia nacional que, como já se mencionou
anteriormente, situou o seu crescimento do PIB em 3,9%.
O consumo de cimento em 2006 voltou a crescer pelo
décimo ano consecutivo atingindo o número recorde
de 55,74 milhões de toneladas, mais 8,2% do que em
2005. Este valor consolida a Espanha como o primeiro
consumidor de cimento da União Europeia e o quinto
do mundo, atrás da China, Índia, Estados Unidos da
América e Japão. O sector cimenteiro fechou o
exercício com um aumento de 15% das importações
de cimento e clinker (material do qual se obtém), visto
que entraram um total de 12,3 milhões de toneladas
procedente, fundamentalmente, da China e do Egipto.
O nosso país é o principal importador deste produto na
Europa, e o segundo do mundo, atrás dos Estados
Unidos da América. As exportações tornaram a cair
durante mais um ano, exportaram-se 1,13 milhões de
toneladas, o que representa uma descida de 22,10%
relativamente a 2005.
A licitação pública em 2006 fechou com 47.187,48
milhões de euros contratados, o que representa 19,5%
de crescimento relativamente a 2005. Por tipos de obra
estiveram, em primeiro lugar, as estradas com
11.297,94 milhões de euros, 24,2% do total, seguido
pelo equipamento social (docente, sanitário, desportivo
e vários) com 9.493,04 milhões de euros, 20,3% do
total, a urbanização com 7.258,29 milhões de euros,
15,5%, as ferrovias com 6.299,48 milhões de euros,
13,5% do total e as obras hidráulicas com 5.932,12
milhões de euros, 12,7%.
euros licitados pelo novo organismo público Sociedade
Estatal de Infra-estruturas de Transporte Terrestre
(SEITT), para a execução de investimentos em
estradas e ferrovias. Pelo contrário, as Autoridades
Portuárias acusaram descidas de 49,5% relativamente
ao exercício anterior, com licitações de 479,15 milhões
de euros, contra os 948,65 milhões de 2005.
No que respeita às licitações da Administração
Autónoma e Local, estas verificaram variações de
30,4% e -1,7%, respectivamente, em relação a 2005.
Por Comunidades, cabe destacar as subidas do
Governo das Canárias, com um aumento de 220,1% e
um total de 934,34 milhões de euros licitados, a
Deputação Regional da Cantábria, com um aumento
de 206,3% e um total de 499,96 milhões de euros, a
Junta de Castela A Mancha, com 200,5% e 1.785,95
milhões de euros, a Cidade Autónoma de Ceuta, com
um aumento de 113,7% e 30,36 milhões de euros, o
Governo de Navarra, com 96,4% e 287,4 milhões, a
Junta da Estremadura, com 84,4% e 431,66 milhões de
euros, a Generalitat Valenciana, com 55,3% de variação
e 1.585,33 milhões de euros licitados e a Junta da
Andaluzia, com um aumento de 53,4% e 2.183,44
milhões de euros. Inversamente, as Comunidades que
mais viram decrescer as suas licitações foram a Cidade
Autónoma de Melilha, com uma variação de -63% e
14,47 milhões de euros licitados, a Região de Murcia,
com -57,2% e 234,73 milhões, o Governo das Ilhas
Baleares, com -48,3% e 138,09 milhões, a Junta de
Castela e Leão, com -21,7% e 969,62 milhões e a Junta
da Galiza, com -18,3% e 711,11 milhões de euros.
Por organismos, a Administração Local absorveu 31,7%
das obras licitadas, com 14.976,35 milhões de euros,
seguida pelas Comunidades Autónomas, com
15.944,77 milhões de euros, 33,8%, o Ministério do
Fomento, com 11.616,97 milhões de euros, 24,6%, o
Ministério do Ambiente, com 2.668,54 milhões de euros,
5,7%, e por último a restante Administração Geral do
Estado, com 1.980,85 milhões de euros, 4,2%.
Quanto à Administração Local, as Administrações
Provinciais e Municípios licitaram obras no valor de
2.897,07 milhões, mais 64,7% do que em 2005, as
outras Administrações, no valor de 1.108,68 milhões,
mais 50,4% e os Municípios que não são capital de
província, no valor de 6.920,32 milhões de euros, mais
23,5%. Os únicos que reduziram as suas licitações
foram as Municípios que são capital de província, com
4.050,29 milhões de euros, menos 43,3% do que
em 2005.
Dentro da Administração Geral do Estado, que no seu
conjunto experimentou um incremento em obras
licitadas de 35,3%, relativamente a 2005, o Ministério
do Ambiente aumentou as suas licitações em 124%,
destacando-se as Sociedades Estatais da Água, com
329,4% de aumento, ao passar de 275,24 milhões de
euros para 1.181,97 milhões. Também neste Ministério,
de destacar os aumentos da Direcção Geral de Costas,
com um aumento de 122,6% das suas licitações, e a
Direcção Geral da Água, com 117,2%.
Quanto ao volume de licitação por Comunidades, a
Catalunha, com 7.469,33 milhões de euros ficou em
primeiro lugar, seguida pela Andaluzia 6.653,11
milhões, a Comunidade de Madrid, 5.095,09 milhões, a
Comunidade Valenciana, 3.842,57 milhões, Castela A
Mancha, 3.601,47 milhões, o País Basco, 3.289,28
milhões, Castela e Leão, 2.571,1 milhões, a Galiza,
2.490,29 milhões e Aragão, 2.433,02 milhões.
No Ministério do Fomento, a Direcção Geral de
Ferrovias aumentou as suas licitações em 127,9%, ao
passar de 589,47 milhões de euros para 1.343,48
milhões, também aumentaram as licitações das
Entidades Públicas AENA e ADIF, com 1.364,91
milhões de euros e 3.350,64 milhões de euros licitados,
que representam subidas de 47,5% e 8,6%,
respectivamente. Destacar os 1.417,87 milhões de
As grandes construtoras espanholas voltaram a
destacar-se durante o exercício económico de 2006, ao
protagonizarem numerosos movimentos corporativos,
entre os quais cabe mencionar a intensificação dos
seus investimentos em empresas cotadas,
especialmente dentro do sector eléctrico e energético,
como o caso da Sacyr Vallehermoso que adquiriu
20,01% da Repsol YPF. Entre todas elas investiram em
2006 mais de 36.000 milhões de euros.
As previsões para o sector, durante 2007, continuam a
ser muito favoráveis, visto que o Orçamento Geral do
Estado voltará a considerar a política de infra-estruturas
como uma das suas áreas preferenciais.
Concretamente, durante o próximo exercício, o Estado
destinará para as infra-estruturas um total de 14.169
milhões de euros, mais 9,6% do que em 2006. A isto
há que somar o gasto a realizar pelas entidades
públicas e sociedades comerciais tuteladas pelo
Ministério do Fomento e pelo Ministério do Ambiente,
pelo que o total do gasto atingirá os 21.849 milhões de
euros, mais 8,6% do que em 2005. A rubrica mais
importante corresponderá a investimentos, com um
total de 17.420 milhões, e serão destinados a três
grandes áreas: transportes, gestão, infra-estruturas e
qualidade da água e acções ambientais.
As ferrovias levarão a maior parte dos fundos com
5.568 milhões de euros, seguidas pelas estradas, com
4.186 milhões dedicados à ampliação e conservação
da rede viária estatal, pelas obras hidrológicas, com
3.520 milhões de euros, pelos aeroportos e segurança
aérea, com 2.058 milhões e pelas acções portuárias,
com 1.288 milhões de euros.
Com estes fundos continuarão a ser desenvolvidos,
entre outros, o Plano Estratégico de Infra-estruturas e
Transporte 2005-2020 (PEIT), bem como o programa
A.G.U.A., como veremos no ponto dedicado aos
serviços.
Entre os projectos estrela para o próximo exercício,
podemos assinalar, entre outros: a construção dos
troços ferroviários “San Sebastián-Vitoria” e “VitoriaBilbau”, conhecido como a “E basca” e que
representará investimentos superiores a 4.178 milhões
de euros, a construção da segunda ponte da cidade
de Cádis, com um investimento estimado de mais de
300 milhões de euros (será a mais alta de Espanha, e a
segunda da Europa, com pilares de 180 metros de
altura), ou os contratos para a remodelação e
conservação das vias rápidas mais antigas ou da
primeira geração (A-1,A-2,A-3 e A-4) que contemplarão
investimentos superiores a 6.300 milhões de euros.
1.3.2. O Sector de concessões de auto-estradas
Durante o exercício de 2006, a rede de auto-estradas
de portagem em exploração no nosso país chegou aos
3.099,57 km, 9,05% mais extensa do que a de 2005,
enquanto a rede de construção ascendia aos 354 km,
incluindo ambos os dados também os troços sem
portagem. Além disso, estão em estudo 526,5 km.
As empresas concessionárias arrecadaram no ano de
2006 um total de 1.821,95 milhões de euros pela
cobrança de portagens nas auto-estradas espanholas,
um crescimento do volume de 8,61% relativamente a
2005.
Quanto aos tráfegos, realizou-se um total de 642,4
milhões de transacções, das quais 22,45% foram com
teleportagem. A Intensidade Média Diária (IMD) atingiu
os 24.331 veículos de média diária, correspondendo
21.015 a veículos ligeiros e 3.316 a veículos pesados.
Durante 2006 foi aberto ao tráfego um total de 240,7
km de novas auto-estradas de portagem: a Autoestrada AP-36 “Madrid-Levante”, entre a localidade
toledana de Ocaña e La Roda, em Albacete; A Autoestrada AP-41 “Madrid-Toledo”, entre a M-40, Madrid, e
a circunvalação de Toledo; e a Auto-estrada de
portagem virtual, na qual participa o nosso Grupo,
através da Itinere, MA-15 “Palma-Manacor”, nas Ilhas
Baleares.
Para 2007, e a nível nacional, prevê-se novamente, que
se adjudiquem grandes projectos de concessões, entre
os quais cabe destacar os seguintes, para os quais a
Itinere já apresentou as suas ofertas ou está a estudar
a sua participação:
• Aeroporto da Região de Murcia: Construído em
terrenos do município de Murcia, em concreto
dentro do Campo de Cartagena, e com uma
superfície estimada de 327 hectares, o projecto
consiste na construção, exploração e manutenção,
durante um período de 40 anos, da instalação
mencionada. Implica, entre outras acções, a
construção de uma pista de 3.000 metros de
extensão, duas vias de saída rápida, uma saída
perpendicular de pista, uma via de rodagem
paralela à pista, uma plataforma de estacionamento
para aeronaves de 80.000 metros quadrados, a
construção do terminal de passageiros, uma torre
de controlo, um edifício terminal de carga, um
parque de estacionamento para veículos e os
acessos ao aeroporto.
O investimento total previsto é de 220 milhões de
euros e a sua adjudicação está prevista para o
princípio de 2007. Os rendimentos previstos, para
toda a vida da concessão, são 3.714 milhões de
euros.
Contas anuais consolidadas
Convertidas em grandes holdings multi-serviços
continuaram com os processos, iniciados anos antes,
de diversificação e internacionalização, que permitem
evitar uma dependência excessiva do negócio
construtor, como as actividades de serviços e
concessões de infra-estruturas. Como exemplo, os
últimos movimentos estratégicos permitiram que os
grandes grupos espanhóis se posicionassem entre os
dez maiores gestores de infra-estruturas a nível
mundial, e assim o viram os investidores nacionais e
estrangeiros, que tornaram a situar o nosso sector
como líder da Bolsa espanhola durante 2006. Os cinco
grandes grupos espanhóis tiveram capitalizações
superiores a 8.900 milhões de euros, destacando a
segunda posição conseguida pela nossa sociedade,
com 12.808 milhões de euros. A nível europeu, as
empresas espanholas apenas foram superadas pelos
grandes grupos franceses Bouygues e Vinci.
221
Relatório Anual 2006
222
• Auto-estrada de portagem virtual M-404 entre a
M-407 e a M-307 em Madrid: Este projecto, licitado
pelo Conselho de Transportes e Infra-estruturas da
Comunidade de Madrid, implica a duplicação da
estrada M-404 que afecta os municípios madrilenos
de Serranillos do Valle, Griñón, Cubas de la Sagra,
Torrejón de la Calzada, Torrejón de Velasco,
Valdemoro e Ciempozuelos. O investimento total
previsto é de 146,5 milhões de euros e um prazo da
concessão de 30 anos. Prevê-se que 18.000
veículos circulem diariamente pela auto-estrada. A
sua adjudicação está prevista para princípios de
2007.
• Plano de Conservação e Manutenção das vias
rápidas denominadas de primeira geração (A-1,
Madrid-Irún; A-2, Madrid-Saragoça; A-3, MadridValência; e A-4, Madrid-Córdova). Durante 2006, o
Ministério do Fomento deu luz verde a este
ambicioso projecto que englobará a conservação e
manutenção integral de 2.096 km de vias rápidas de
primeira geração, e incluirá também uma
percentagem de obra nova, o que representará um
investimento total superior 6.300 milhões de euros.
Os contratos de concessão serão de 20 anos e
serão financiados através de portagem virtual. Os
consórcios vencedores receberão uma prestação
por tráfego e a Administração fixará um sistema de
penalizações por incumprimento dos critérios de
qualidade e disponibilidade da infra-estrutura. No
total está prevista a licitação 18 contratos, 11 dos
quais de forma iminente, já que não necessitam de
declaração de impacto ambiental. Em concreto, o
Conselho de Ministros autorizou durante 2006 ao
Ministério do Fomento a licitação das concessões
para levar a cabo a adequação, reforma e
conservação de um total de oito troços, que somam
um total de 750,6 km situados nas vias rápidas
A-31, A-1, A-2 e A-4 com um custo total de quase
5.197 milhões de euros.
• Diversas Comunidades Autónomas têm previsto
licitar em 2007 novas vias rápidas de portagem
virtual. Em concreto, a Comunidade Valenciana tem
previsto licitar três novos troços, a Generalitat da
Catalunha, quatro novos troços; e a Junta da Galiza
dois novos troços, bem como algumas linhas de
eléctricos e metros ligeiros, como o de “MóstolesNavalcarnero”, licitado pela Comunidade de Madrid.
O panorama das concessões de auto-estradas a nível
internacional também é bastante animador. Durante os
próximos exercícios, muitos países levarão a concurso
numerosos projectos, destacando-se os seguintes
onde o Grupo Sacyr Vallehermoso, através da Itinere
Infraestructuras, S.A., já está presente ou a estudar a
sua futura participação:
• Irlanda: a Itinere encontra-se pré-qualificada para a
construção, financiamento e exploração da autoestrada de circunvalação de Dublin: M-50. Com um
investimento total aproximado de 350 milhões de
euros e um prazo de 35 anos para a concessão,
está previsto que a National Roads Authority
adjudique o projecto no início de 2007. A Itinere
também está seleccionada para a execução de
outro projecto, a auto-estrada com portagem M7-M8
entre Portlaoise e Castletown. Também com um
prazo de 35 anos para a concessão, e um
investimento aproximado de 300 milhões de euros,
espera-se também a resolução durante o primeiro
trimestre de 2007. Outros projectos que serão
licitados em breve, no país celta, são o Metro Norte
de Dublin, com um investimento superior a 1.500
milhões de euros, bem como a concessão de
numerosos hospitais, prisões, escolas, etc.
• Portugal: No país vizinho há quatro grandes
projectos de auto-estradas de portagem, dos quais
o da “Grande Lisboa” está já em curso, e a autoestrada de portagem A4/IP4 “Amarante-Vila Real”
acaba de sair a licitação. Outra obra fundamental
que sairá a concurso no início de 2007 é o novo
aeroporto de Lisboa, que será construído a 50 km a
sul da capital, e contará com um investimento,
incluindo todas as instalações aeroportuárias, de
3.500 milhões de euros. Também está prevista a
concessão para três hospitais.
• Chile: O país andino levou a concurso a nova
Concessão da Rota 5 Norte, troço “La SerenaCaldera”, estrada já existente de 411 km, com
execução de 98 km de segundas faixas, 26 km de
vias lentas e 40 km de reabilitação da estrada
existente e outros melhoramentos, com um
investimento estimado para as obras de 4,6 milhões
de Unidades de Fomento (uns 105 milhões de
euros). Actualmente, a Itinere Infraestructuras,
através da Itinere Chile, é concessionária do troço
anterior, “Los Vilos-La Serena”, de 240 km e que já
está em exploração. Outro projecto que também
está em estudo, por parte do governo chileno, é a
auto-estrada “Concepción-Cabrero”, de 73 km de
extensão e com um orçamento aproximado de 130
milhões de euros. Adicionalmente, estão em estudo
outros projectos de iniciativa privada, um deles
proposto pelo nosso Grupo: Concessão da Rota 5
Sul “Puerto Montt-Pargua” de 54 km de extensão e
com um investimento estimado de 70 milhões de
euros.
• Estados Unidos da América: Diversos estados
norte-americanos estão a levar a cabo planos de
desenvolvimento de novas infra-estruturas,
principalmente de transportes, e a privatização de
auto-estradas de portagem. Actualmente, existem
pelos menos dez projectos interessantes com
investimentos superiores a 15.000 milhões de euros.
Os últimos que saíram a licitação são: a U. S.
Route-460 Corridor, entre Richmond e Norfolk na
Virgínia, com um investimento aproximado de 1.400
milhões de dólares, a North Tarrant Express, em
Fortworth, Texas, com um investimento aproximado
de 650 milhões de dólares, e a privatização da
• Brasil: O programa de concessão de sete troços de
Auto-estradas Federais, cuja licitação era iminente,
sofreu um novo atraso porque 2006 foi um ano
eleitoral e foram introduzidos novos ajustamentos
pelo Governo Federal. Ao que parece, a licitação
será realizada em 2007, sendo os estados de Santa
Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito
Santo e Minas Gerais os primeiros a iniciarem a
licitação. Todos estes projectos somam um total de
2.600 km e contemplam investimentos superiores a
7.350 milhões de euros. Os prazos das concessões
serão de 25 anos prorrogáveis.
• Outros: Durante 2007 sairão a concurso numerosas
concessões de infra-estruturas em países como a
Costa Rica, Canadá, Alemanha, Bélgica, Itália,
Grécia e os novos países da União Europeia.
1.3.3. O mercado da habitação
Durante mais um exercício, o mercado da habitação
continuou a ser o principal motor da economia
espanhola, e isto apesar das previsões de
desaceleração deste mercado, como consequência
dos preços altos e das sucessivas subidas das taxas
de juro efectuadas pelo Banco Central Europeu. O ano
de 2006 saldou-se novamente por um recorde na
construção e conclusão de habitações, bem como no
número de projectos aprovados. Concretamente, e
segundo os dados publicados pela companhia
especializada no sector, a Sociedad de Tasación, em
2006 iniciou-se a promoção de 798.700 habitações e
concluíram-se 584.500 casas. Por outro lado,
aprovaram-se 820.100 novos projectos, o que
representa um aumento de 22,86% relativamente ao
exercício anterior.
O preço da habitação livre nova e usada continuou a
aumentar durante 2006. Mais concretamente, e
segundo os dados fornecidos pelo Ministério da
Habitação, 9,1% relativamente a 2005, situando-se o
metro quadrado, no fecho do exercício, nos 1.990,5
euros.
A habitação nova, no conjunto das capitais de
província espanholas, atingiu os 2.763 euros por metro
quadrado construído, o que significa um aumento de
9,8% em relação ao registado em 2005. Nas restantes
cidades, a taxa de crescimento chegou aos 12,3%,
com 2.066 euros por metro quadrado. Desde
Dezembro de 1985, os preços médios das habitações
em Espanha subiram um 10,7% anual acumulativo.
De novo, as cidades mais caras para a aquisição de
casa nova foram Barcelona, onde se pagou em média
a 4.192 euros o metro quadrado, Madrid, com 3.870
euros, e San Sebastián onde se pagou a 3.807 euros.
Pelo contrário, os preços mais baixos registaram-se em
Pontevedra, 1.405 euros por metro quadrado, Badajoz,
1.423 euros, e Lugo, com 1.452 euros por metro
quadrado. Quanto aos aumentos mais pronunciados,
há que assinalar Saragoça com um incremento de
17,4% relativamente a 2005, Albacete, com mais
17,1%, e Cuenca, com 16,1%. No extremo oposto,
estão cidades como Vitoria, onde se registaram os
menores coeficientes de crescimento no valor das
casas novas durante os últimos 12 meses, com 1,7%,
Oviedo com 3,9% e Zamora, com 4,9%.
Analisando os aumentos por comunidades autónomas,
as que registaram preços de mercado superiores à
média nacional foram Madrid, com 3.870 euros por
metro quadrado, a Catalunha, com 3.837 euros, e o
País Basco, com 3.248 euros por metro quadrado.
Mais uma vez, esta última comunidade autónoma
tornou a ser a única comunidade pluriprovincial a situar
todas as suas capitais com preços médios de
habitação nova acima dos 3.000 euros por metro
quadrado. Pelo contrário, as comunidades autónomas
com menores preços de mercado relativamente à
média nacional foram a Estremadura, com 1.524 euros
por metro quadrado, Murcia, com 1.613 euros, e a
Galiza com 1.699 euros.
Quanto ao aumento dos preços médios por
comunidades, Aragão, com um aumento de 16,9%
relativamente a 2005, situou-se em primeiro lugar,
seguida por Castela A Mancha, com um aumento de
13,2%, Comunidade Valenciana, com 13,1% de
crescimento, e Catalunha, com 13%. As mais
moderadas no crescimento foram as Astúrias, com
3,9%, o País Basco, com 5,8% e a Comunidade de
Madrid onde a subida foi de 6,6%.
Realizando uma análise a nível provincial, pode dizerse que as províncias com preços mais altos são
Barcelona, com 2.756 euros por metro quadrado,
Vizcaya, com 2.632 euros, e Madrid, com 2.533 euros
por metro quadrado. Pelo contrário, as que ostentam
preços mais baixos são Zamora, 966 euros por metro
quadrado, Guadalajara, 1.001 euros por metro, e
Ourense, com 1.010 euros por metro quadrado. É
importante destacar as fortes revalorizações que se
produziram neste último ano em Guipúzcoa, com um
27,9% de subida, Teruel, com 23,9%, e Lugo, com 22%
de variação anual. Inversamente, León, Valladolid e
Zamora, foram as que cresceram menos, com taxas de
3,7%, 4,9% e 6,7%, respectivamente.
Quanto à habitação usada, a nível nacional, registou-se
um incremento de 8,6% em 2006. Em Barcelona, os
preços subiram 8,2%, situando-se nos 4.865 euros por
metro quadrado, sendo a capital mais cara de
Espanha. O distrito de Les Corts registou a variação
mais importante, com 15,8%, seguido por SantsMontjuïc, com 14,4% e Sant Andreu, com 13,4%. Pelo
contrário, Gràcia, L’eixample e Sarriá Sant Gervasi
foram os que registaram menores subidas, com taxas
de 6,4%, 6,7% e 9%, respectivamente.
Contas anuais consolidadas
Northwest Parkway, em Denver, Colorado, e com
um investimento próximo dos 400 milhões de
dólares. A Itinere está e estará presente nas ofertas
que se realizem para estas concessões.
223
Relatório Anual 2006
224
Em Madrid, o preço da habitação em segunda mão
experimentou uma variação de 5,2%, a subida menos
significativa dos últimos anos, situando-se o metro
quadrado em 4.274 euros. Por distritos, Carabanchel
foi o que subiu mais, com 12,4%, seguido de Vallecas,
com 9,7%, e Moratalaz, com 9,1%. Inversamente,
Vicálvaro e San Blas foram os que tiveram menores
subidas com 0,8% e 2,7%, respectivamente.
Por sua vez, a habitação com protecção oficial (HPO),
cujo preço está regulado pela Administração,
experimentou um crescimento de 7,5% neste último
exercício, ao atingir os 1.015,7 euros por metro
quadrado.
Relativamente às previsões do mercado da habitação,
para 2007, todos os especialistas assinalam que o
preço da casa nova subirá em torno dos 8%-10%,
mantendo-se os aumentos superiores a 10% em certas
zonas, devido à escassez e encarecimento do solo,
bem como nas comunidades que sofrem o
denominado “efeito metrópole” pela sua proximidade
às grandes capitais, como é o caso de Castela A
Mancha, com Madrid.
Em 2007, o mercado da habitação continuará a ser
muito activo. Espera-se que o número de casas
construídas supere as 600.000. As zonas com maior
potencial de desenvolvimento continuarão a ser Madrid,
onde a maior parte da habitação nova se concentrará na
coroa metropolitana (sobretudo no sul e noroeste),
Barcelona, Valência e Valladolid. Também há que juntar
Segóvia, Guadalajara, Cuenca e Toledo, como
consequência da sua proximidade com a capital
espanhola e dos fortes investimentos em infra-estruturas
que se estão a levar a cabo nestas províncias.
A costa espanhola continuará com o dinamismo
experimentado durante estes últimos anos, com
crescimento tanto na oferta como na procura. O bom
clima, e a proximidade geográfica com a Europa,
voltarão a situar o nosso país como um dos mais
atractivos para os que procuram turismo residencial. O
comprador nacional e estrangeiro valoriza cada vez
mais os serviços e elementos complementares que dão
valor acrescentado aos grandes desenvolvimentos.
Actividades como o golfe, a natureza, o termalismo e o
spa, estão a converter-se em factores cada vez mais
importantes e necessários, em detrimento de outros
como ser primeira linha de praia. Além disso, os
grandes projectos costeiros cuidam cada vez mais o
aspecto ambiental e de serviços não lúdicos, como o
atendimento de saúde e os transportes.
A Costa del Sol, na Andaluzia, e a Costa Blanca, em
Alicante, permanecerão como as zonas mais
procuradas, seguidas pela Costa Cálida (Murcia),
Baleares, Costa del Azahar (Castellón), e Costa de La
Luz (Huelva). Espera-se que a produção anual de
imóveis para férias se situe entre as 120.000 e 140.000
habitações, o que representa mais de 20% do total da
produção prevista da habitação em Espanha.
A imigração continuará a ser um factor positivo para o
mercado imobiliário espanhol. Durante 2006 este
colectivo comprou umas 50.000 habitações no nosso
país, protagonizando uma de cada três compras de
habitações, sobretudo usadas. Ao terem um poder
aquisitivo mais baixo, estão a adquirir habitações
menos procuradas pelos cidadãos espanhóis,
permitindo que estes se desfaçam dessas casas e
adquiram activos imobiliários de preços mais elevados.
Em Espanha residem mais de quatro milhões de
estrangeiros, pelo qual em quatro anos atingir-se-ão as
60.000 compras anuais, das quais umas 15.000 casas
serão de nova construção.
Resumidamente, é previsível que em 2007 continue o
clima de confiança dos investidores no sector
imobiliário devido às forças e oportunidades do
mesmo. A economia espanhola continuará, durante
mais um ano, a crescer acima da média da União
Europeia e da zona euro, pelo que se espera que o
mercado seja capaz de absorver a oferta de habitações
a um ritmo adequado.
1.3.4. O sector patrimonial
Em Madrid, a oferta de imóveis em 2006 saldou-se de
forma muito favorável. O volume de absorção bruta
aproximou-se a 800.000 m2, o número mais alto dos
últimos seis anos, segundo um relatório da Jones Lang
LaSalle. A taxa de disponibilidade encontra-se em
níveis muito baixos. No interior da M-30 apenas existe
2,9% de escritórios disponíveis. Da mesma forma, no
Distrito de Negócios continua a registar-se certa
escassez de superfície, o que ocasionou que a taxa de
disponibilidade, em Prime, se situe em volta dos 2%.
Por outro lado, o remanescente de escritórios
incorporado foi de uns 310.000 m2, dos quais mais de
metade corresponde à Cidade das Comunicações da
Telefónica, situada na zona de Las Tablas. Em 2007,
prevê-se uma suavização do desequilíbrio, visto que se
inaugurarão os escritórios de elevado standing da Torre
Espacio, a primeira das quatro torres que se estão a
construir no complexo Quatro Torres Bussiness Area.
O investimento de escritórios em Madrid alcançou um
volume total de 2.500 milhões de euros. Este valor
superou em 25% o do ano anterior. Em cada operação
que saiu ao mercado, existiram, pelos menos, oito
investidores com intenção de compra a preço. Ao
longo do exercício de 2006, levaram-se a cabo mais de
35 operações que afectaram uma superfície de
450.000 m2. Por outro lado, existe uma forte procura
internacional, sobretudo por investidores privados
suíços e holandeses, com intenção de entrarem no
mercado local, embora tenham dificuldades de
penetração devido à falta de oferta existente. Por outra
parte, este mesmo fenómeno repercute sobre os
investidores espanhóis que procuram oportunidades
no estrangeiro. Da mesma forma, está a provocar um
aumento do preço e uma queda de rentabilidades,
alcançando valores próximos dos 6%. A periferia é a
área que oferece as rentabilidades mais elevadas. A
A taxa de desocupação global desceu em 2006. Situase nos 5,4%, equivalente a uma superfície de um
milhão de metros quadrados.
Relativamente à procura, de assinalar que em 2006 se
superaram todas as expectativas e que se ultrapassou a
procura de 2005. A absorção bruta chegou aos
970.000 m2. A absorção líquida anual ganhou
220.000 m2, o que permite enfrentar o futuro imediato
com optimismo. No ano 2006 realizaram-se 815
transacções, o que representou o nível máximo desde o
ano de 2000, superando em 5,15% as do ano passado.
Quanto à distribuição geográfica, a entrega de
superfície nova foi caracterizada pela descentralização,
localizando-se 86% da mesma na periferia. Foi nesta
zona onde se produziram as operações mais
volumosas (24.000 m2 em quatro edifícios na Foresta,
20.000 m2 em Manoteras e 20.000 m2 na rua Josefa
Valcárcel). A superfície média contratada durante 2006
situa-se em torno dos 1.000 m2. No entanto, este valor,
que representa a tendência central deste indicador,
esconde um desvio significativo em termos
geográficos. Como consequência dos maiores custos,
a superfície média contratada no centro da cidade
situa-se ligeiramente acima dos 600 m2, enquanto na
periferia encontram-se superfícies médias de 1.230 m2.
49% das transacções foram realizadas no centro
urbano e os 51% restantes nas áreas descentralizadas.
Se se considerar a tipologia de edifícios, os produtos
mais procurados são os imóveis destinados para uso
exclusivo como escritórios. 74% da contratação anual e
67% das operações assinadas foram formalizados
nesta categoria.
O preço máximo no distrito de negócios situou-se em
34,50 euros/ m2/mês, mais 26% do que no ano anterior.
No eixo Castellana e ruas vizinhas, os preços
aumentaram 16%, embora a subida global na zona
interior à M-30 se situe em 12%. O aumento, desde o
princípio do ano, em Prime foi de 30%, superando os
prognósticos mais optimistas.
Espera-se que em 2007 se amplie o parque actual com
850.000 m2 de escritórios, estando 15,5% praticamente
comprometido. A oferta futura promete ser abundante,
já que aumentarão consideravelmente as taxas de
disponibilidade, segundo Aguirre Newman. Há que
destacar a entrega da Fase II do Almeda Park
(55.000 m2) e o Edifício Meridian (22.000 m2).
Em Barcelona, no final de 2006, a superfície disponível
total no mercado de escritórios manteve a sua linha
descendente, atingindo os 220.000 m2, o que significa
uma taxa global de disponibilidade de 4,72%, um
ponto inferior à taxa do ano anterior. Esta taxa diminuiu
em todas as zonas da Cidade Condal, à excepção das
Novas Áreas de Negócios que incorporaram, na oferta
de escritórios da cidade, 31.200 m2 como
consequência da entrega do primeiro edifício de
Arlington Business Park, em Viladecans e da
disponibilidade de três novos edifícios em Sant Cugat e
de um em Cornellá, no Parque Arboritum.
Uma análise da oferta, por sectores geográficos,
constata que o Distrito de Negócios lidera a renda
prime, com 25,50 euros/m2/mês, seguido pelo Centro
Cidade, com 22,40 euros/m2/mês, o distrito Novas
Áreas de Negócios, com 22 euros/m2/mês e, por
último, a Periferia, com 16 euros/m2/mês. De forma
global, o comportamento foi para a alta e as maiores
subidas produziram-se nas Novas Áreas de Negócios.
Durante os próximos 24 meses, serão entregues
788.917 m2 de novos escritórios. Nas Novas Áreas de
Negócios desenvolver-se-ão cerca de 400.000 m2 de
oferta de escritórios, período em que será lançada no
mercado a maior parte do produto.
Relativamente à procura, o mercado de escritórios em
Barcelona e na sua periferia atingiu em 2006 uma
absorção de 360.000 m2, volume inferior ao registado
durante o ano anterior, segundo dados da CB Richard
Ellis. O número de operações fechadas situou-se em
torno das oitenta. Em relação às superfícies
contratadas, praticamente 40% foram grandes
superfícies, superiores a 3.000 m2, seguidas pelas
superfícies que oscilam entre 500 e 1.000 m2,
representando uma quarta parte do total.
Os sectores mais procurados foram o sector de
serviços, tecnológico e o de bens de consumo,
atingindo o primeiro deles cerca de 40% do total. No
entanto, o sector Público ficou situado no penúltimo
lugar com 11%, o que nos indica o predomínio do
sector privado em 2006, ao contrário do ano anterior,
em que o sector público foi muito activo.
No sector de centros comerciais, as transacções
alcançaram em Espanha, ao longo de 2006, um valor
de 2.900 milhões de euros, o que representou um
incremento de 46%, com uma superfície comercial de
11.254.710 m2. Estes números colocam a Espanha
como o segundo mercado europeu, depois da
Alemanha, país onde se produziram mais transacções.
As transacções de centros comerciais dominaram o
mercado do investimento, ao representarem quase
80% do mercado. Neste sector, manteve-se o interesse
dos investidores internacionais no mercado espanhol,
foram inclusivamente os protagonistas, visto que
chegaram a realizar 87% das operações, com 66%
relativamente ao ano anterior.
Outro indicador positivo foi a Área Bruta Locável (ABL)
que integrou, este último ano, 1.025.000 m2, a mais alta
inaugurada desde 2003. Estima-se que, em 2007, a
ABL chegará aos 11.942.000 m2. Este número situa a
Contas anuais consolidadas
envolvente da A-1 foi uma das localizações mais
atractivas pelas suas excelentes comunicações,
enquanto os imóveis situados no centro urbano são
adquiridos com vista a realizar uma alteração de uso.
225
Relatório Anual 2006
226
Espanha como o quarto país europeu que mais área
destinará à construção de centros comerciais.
Segundo dados da Associação Espanhola de Centros
Comerciais, em 2006 inauguraram-se 23 novos centros
e ampliaram-se outros 4, proporcionando uma nova
superfície comercial de 869.475 m2, o que significa um
incremento de 8,15% relativamente à existente em
2005. Estes novos centros comerciais criaram 23.800
novos postos de trabalho.
Por tipologia, a distribuição dos centros comerciais é a
seguinte: a maior parte deles estão catalogados como
pequenos centros comerciais, com 29,2% e uma ABL
de 1.583.039 m2. Em segundo lugar, estão os
Hipermercados, com 22,5% e uma ABL de
1.221.927 m2. Em terceiro lugar, os catalogados como
médios centros comerciais, com 21,6% e uma ABL de
2.864.072 m2.
Geograficamente, 18,8% da ABL localiza-se na
Comunidade de Madrid e na Andaluzia. A Catalunha
ocupa o 4º lugar do ranking, acolhendo 8,6% da ABL
total. As maiores densidades de centros comerciais
são registadas em Madrid, com 416 m2 de ABL/1.000
hab., e nas Astúrias, com 396 m2 de ABL/1.000 hab.
Em 2007, prevê-se a inauguração de 30 novos centros,
o que significará uma nova superfície comercial de
900.000 m2. Espera-se que a tendência dos últimos
períodos se mantenha, com valores para a ABL nova
similares à média dos últimos cinco anos. Segundo
dados da consultora Jones Lang Lasalle, esta
disponibilidade de superfície, unida a um grande
número de projectos em desenvolvimento, colocarão a
densidade futura nos 370 m2 por cada 1.000 habitantes
em Espanha.
O desenvolvimento das novas tipologias experimentado
nos últimos anos conferiu um valor acrescentado aos
produtos, mostrado pelas suas percentagens de
absorção de ABL: factory outlets (69%), parques
comerciais (59%) e centros de lazer (28%).
1.3.5. O sector de serviços e ambiente
No sector energético, o objectivo da política europeia é
alcançar um fornecimento sustentável, competitivo e
seguro. As energias renováveis estão a desempenhar
um papel estratégico colaborando de forma activa na
luta contra a alteração climática e na garantia do
fornecimento. A Directiva 2001/77/CE enunciou como
objectivo um 22,1% da electricidade consumida pela
UE em 2010 proveniente de energias renováveis.
Desde do início de 2007, a Comissão Europeia
arrancou com um plano de acção para responder aos
principais desafios que o sector enfrenta.
A Espanha também apostou nas energias renováveis
estabelecendo o objectivo, no quadro da antes referida
Directiva, de que 29,4% da electricidade consumida em
2010 seja renovável.
No plano da acção política, uma prova do
compromisso da Espanha com estas energias limpas é
a implementação do Plano de Energias Renováveis
(PER) plurianual (2005-2010) que pretende que, no
final da sua vigência, 12,5% da energia consumida no
nosso país tenha sido gerada a partir de fontes
energéticas renováveis, mais 6,7% do que em 2005. O
valor total dos incentivos à produção de electricidade
com energias renováveis ascenderá a 1.828 milhões de
euros no ano 2010.
O papel destas energias é estratégico, pelo menos de
uma perspectiva tripla: ambientalmente, contribuem de
forma eficiente para a redução das emissões de gases
de efeito de estufa, em particular de CO2.
Energeticamente, ajudam na redução da nossa
dependência dos produtos petrolíferos e na
diversificação das nossas fontes de abastecimento, ao
promover recursos autóctones. Economicamente, o
sector é uma mina de novos empregos. Os projectos
que se prevê entrarem em funcionamento até o ano
2010 mobilizarão um investimento de 23.598 milhões
de euros e apenas 2,9% dos fundos investidos
corresponderão a fundos públicos (680,9 milhões de
euros).
Entre as energias renováveis emergentes, a energia
solar fotovoltaica é uma das que se apresentam como
uma alternativa aos combustíveis fósseis,
especialmente desde que a Administração Geral do
Estado e outras administrações autónomas e locais
oferecem subsídios para promover a sua implantação.
Os investimentos em parques fotovoltaicos para a
venda de electricidade são uma alternativa real entre
investidores que procuram novas oportunidades nas
quais arriscar o seu capital.
Durante os últimos 10 anos, o mercado fotovoltaico
cresceu a ritmos anuais superiores a 40%. Em 2006
instalaram-se 6.000 MWp em todo o mundo, dos
quais 54 MWp se encontravam em Espanha, segundo
dados da World Watch. Estima-se que se deverão
instalar ainda outros 85.000 MWp para que esta
energia seja competitiva no mercado, pelo que se
prevê um investimento próximo dos 50.000 milhões
de euros. A Espanha tem um potencial destacado
porque a radiação solar diária é superior a 4Kwh/m2
em quase todo o território. Segundo os peritos, um
objectivo viável é alcançar os 1.000 MWp no ano
2010. Por outro lado, a indústria fotovoltaica
espanhola ocupa o segundo lugar na Europa e o
quarto no mundo.
Da mesma forma, vislumbra-se a implantação de novas
centrais de produção de energia termossolar na
metade meridional da península, onde se regista a
maior insolação, e, de forma especial, nas zonas áridas
do sudeste. As grandes empresas do sector estão a
mobilizar-se para localizar os lugares mais adequados
onde situarem as centrais termossolares. Em relação a
este tipo de energia, o objectivo do PER é atingir os
500 MW de potência instalada em 2010.
Na actualidade, a biomassa satisfaz 14% do consumo
energético mundial. Na União Europeia, e em Espanha,
este número é substancialmente inferior e situa-se nos
3,7% e 3%, respectivamente. Apesar disso, o potencial
energético da biomassa no nosso país ascende,
segundo estimativas da World Watch, a 25,7 Mtep,
considerando os resíduos sólidos urbanos, lamas de
depuradoras, resíduos industriais, florestais, agrícolas e
pecuários. O PER prevê que a biomassa gere 2.039
ktep no ano 2010, das quais 583 ktep correspondem a
biomassa térmica. Quanto à produção de electricidade
a partir de biomassa, o objectivo é alcançar um
crescimento, durante o período do plano, de 1.695 MW
para o qual se conta com um programa de combustão
combinada de biomassa e carvão nas centrais térmicas
existentes.
Em relação ao mercado da água, cabe dizer que em
Espanha se consome um total de 22.771 milhões de
m3/ano, segundo os dados do INE de 2005. Deste
consumo global, 77,7% destinam-se ao sector agrário,
15,5% ao abastecimento urbano e 6,8% ao consumo
industrial.
Dado que os recursos hídricos são limitados, as
tecnologias baseadas na dessalinização da água do
mar podem contribuir para satisfazer a crescente
procura que existe actualmente.
Segundo dados do Ministério do Ambiente, actualmente
as centrais dessalinizadoras produzem 500 hm3/ano.
Nos próximos anos, estima-se que este volume possa
aumentar até aos 1.100 hm3/ano. Do total de água
dessalinizada, cerca de três terços são utilizados para
uso urbano e industrial e o restante para regadio.
Actualmente, existem em Espanha mais de 900
centrais dessalinizadoras em exploração. A capacidade
instalada é superior a 1,45 milhões de m3/dia. O
volume de negócio gerado pela construção e
exploração de centrais dessalinizadoras foi de 360
milhões de euros, mais 9% do que em anos anteriores.
A Espanha ocupa a quarta posição mundial em
capacidade de dessalinização, atrás da Arábia Saudita,
Emiratos Árabes Unidos e Estados Unidos da América.
A eficiência energética da dessalinização desenvolveuse significativamente nos últimos anos, convertendo-a
numa das melhores alternativas de acção. Os possíveis
efeitos negativos das salmouras residuais são
perfeitamente evitáveis com as técnicas disponíveis.
O custo da água dessalinizada diminuiu de forma muito
significativamente nos últimos anos, basicamente como
consequência da redução do custo energético, dos
avanços tecnológicos e do desenvolvimento de
mercados. Por exemplo, para uso agrícola, o custo da
água passou em pouco tempo de 3 €/ m3 para um valor
que oscila entre 0,70 e 0,45 €/m3 à saída da central.
O ano de 2007 será fundamental para o programa
A.G.U.A. (Acções para a Gestão e Utilização da Água),
ambicioso projecto que pretende garantir 1.100
hectómetros cúbicos de água por ano, através da
dessalinização e outras medidas; o equivalente
necessário para abastecer 10 milhões de pessoas. Das
31 centrais que estão projectadas, actualmente apenas
há 6 em funcionamento, pelo que será no próximo ano
que se começará a construir a maioria. Calcula-se que
as 25 centrais restantes estarão todas a funcionar no
princípio de 2009. A Acuamed, sociedade estatal que
gere a maior parte das infra-estruturas previstas na
bacia do Mediterrâneo, conta com um orçamento de
3.000 milhões de euros. Em 31 de Dezembro, 28% dos
projectos encontravam-se em execução e 34% em
licitação. Os 38% restantes sairão em 2007.
2. EVOLUÇÃO DO GRUPO SACYR
VALLEHERMOSO
2.1. A diversificação e crescimento de um
grande grupo
O Grupo Sacyr Vallehermoso voltou a encerrar um
exercício económico excepcional e de referência em
todas as actividades que realiza através das suas
distintas divisões: Construção (com a Sacyr e a
Somague à cabeça), Concessões de Infra-estruturas
(com a Itinere), Promoção imobiliária (com a
Vallehermoso), Património imobiliário (com a Testa), e
Serviços (com a Valoriza).
Novamente, a Sacyr Vallehermoso demonstrou que é
uma das empresas mais rentáveis e sólidas do seu
sector, tanto a nível nacional como europeu, tal e como
o corroborou a maioria dos investidores ao apostar na
nossa empresa e ao situá-la, em 2006, como a
segunda mais rentável do selectivo índice bolsista
espanhol, o Ibex 35. Com uma valorização anual de
118,45%, e uma capitalização bolsista de 12.808,63
milhões de euros, o Grupo posicionou-se como a
segunda empresa construtora de Espanha e a quarta a
nível europeu. A Sacyr Vallehermoso fechou 2006 com
uma cotação de 45 euros por acção, proporcionando
um lucro por acção (LPA) de 1,95 euros por título,
contra os 1,52 euros de 2005, mais 28,29%.
A expansão e força do Grupo durante 2005 foram
reflectidas nas suas Contas Consolidadas. A Sacyr
Vallehermoso facturou um total de 4.684,66 milhões de
euros, mais 12,15% do que em 2005. O Lucro
Atribuível atingiu os 542,21 milhões de euros, mais
31,24% do que no período anterior, o que torna a situar
o Grupo como um dos mais rentáveis do sector. A
margem bruta, medida como a relação entre o
Resultado Operacional e o Volume de Negócios, foi de
Contas anuais consolidadas
As previsões apontam para uma liderança mundial da
Espanha neste sector, combinando a disponibilidade
dos recursos energéticos – radiação recebida e
número de horas de sol por ano -, do solo localizações adequados - e a tecnologia necessária
para a produção deste tipo de energia.
227
Relatório Anual 2006
228
18,4%, confirmando, durante mais um exercício, a
elevada rentabilidade alcançada.
posteriormente se descrever o sucedido em cada
unidade de negócio.
O Grupo obteve um EBITDA de 1.065,74 milhões de
euros, mais 15,39% do que em 2005, o que coloca o
rácio EBITDA/ Volume de Negócios nos 22,7%, contra
os 22,1% do ano anterior. O Cash Flow gerado situouse nos 744,87 milhões de euros, mais 4,65% do que
em 2005.
Durante 2006, a Sacyr Vallehermoso converteu-se no
primeiro accionista do grupo multi-serviços francês
Eiffage, com 32,61% do capital social da companhia
francesa e com um investimento total de 1.868,88
milhões de euros.
O total do Balanço de 2006 atingiu os 27.126,84
milhões de euros, mais 89,61% do que 2005, e o
Património Líquido os 3.008,90 milhões, mais 51,98%
do que no ano anterior.
Todos estes níveis de crescimento e rentabilidade
obtidos em 2006 ficam garantidos pela carteira de
Construção, Concessões, Serviços, Promoção e
Património do Grupo, que chegou, em 31 de
Dezembro, aos 77.964,56 milhões de euros, mais
14,6% do que no período anterior.
O valor de todos os activos imobiliários do Grupo
(Grupo Vallehermoso e Grupo Testa) atingiu, em 31 de
Dezembro, os 12.392 milhões de euros, mais 28,9% do
que em 2005, e representam umas mais-valias latentes
de 4.841 milhões de euros, mais 38% do que no
exercício anterior.
O Grupo Sacyr Vallehermoso efectuou durante 2006
investimentos num montante de 11.739 milhões de
euros, discriminados da seguinte forma:
• Compra de 20,01% da companhia energética
Repsol YPF, S.A. por um montante de 6.526 milhões
de euros;
• Compra de 30,33% da Eiffage, até chegar aos
32,61% do total da sociedade, por um montante de
1.780 milhões de euros;
• Na área de Concessões foram investidos 1.456
milhões de euros, destacando-se os 615,77 milhões
destinados à aquisição da Europistas;
• Na área de Promoção imobiliária foram investidos
847 milhões de euros em solo e obras em curso
para novas promoções de habitações;
• Na área do Património imobiliário foram investidos
775 milhões de euros, destacando-se os 600
milhões destinados à compra da Torre Adriá em
Paris, França, e os 51 milhões para a compra do
edifício Brickell 1401 de Miami, Estados Unidos da
América;
• Na área de Serviços foram investidos 231 milhões
de euros no desenvolvimento de novos projectos de
energia, água, ambiente e multi-serviços.
A seguir descrevem-se alguns dos factos mais
significativos ocorridos durante 2006 para
A Eiffage é o terceiro grupo construtor francês, depois
da Vinci e Bouygues, e o sexto a nível europeu por
volume de vendas. Foi fundada no ano 1844, e no
decurso da sua longa história, realizou projectos tão
importantes como a Torre Eiffel (1889) em Paris ou o
Viaduto de Millau (2004) em Aveyron, que é a ponte
mais alta do mundo, com 343 metros de altura.
Actualmente, a Eiffage conta com mais de 54.000
trabalhadores integrados numa rede internacional de
500 filiais, agrupadas em cinco divisões distintas:
• Eiffage Construction: esta divisão engloba todas as
actividades de edificação e imobiliário como são a
construção de habitações, centros comerciais,
edifícios industriais, escritórios, hospitais, bem
como a reabilitação de edifícios históricos. Em
2006, o Volume de Negócios deste ramo de
actividade chegou aos 3.370 milhões de euros,
mais 7,7% do que em 2005, dos quais 520 milhões
corresponderam à actividade imobiliária.
• Eiffage Travaux Publics: este ramo de actividade, cuja
sociedade-mãe é a Appia, desenvolve todas as
actividades relacionadas com a obra civil. Desde a
construção e manutenção de estradas, portos e alta
velocidade ferroviária, até ao fabrico de aglomerados,
arroteamentos e escavações. Em 2006 foi a divisão
que mais Volume de Negócios proporcionou ao
Grupo Eiffage, com um total de 3.635 milhões de
euros, mais 11,6% do que em 2005.
• Forclum: esta divisão engloba todas as actividades
de instalação eléctrica e climática, e compreende o
desenho, montagem, exploração e gestão de redes
de energia e comunicações (fibra óptica). Em 2006,
o Volume de Negócios deste grupo atingiu os 2.006
milhões de euros, mais 14,4% do que em 2005.
• Eiffel: este ramo de actividade desenvolve todo o
tipo de estruturas metálicas como plataformas
petrolíferas, coberturas metálicas de edifícios,
pontes, obras de arte, etc. Em 2006 as vendas
deste ramo situaram-se nos 244 milhões de euros,
mais 31,2% do que em 2005.
• Eiffage Concessions: esta divisão engloba a
construção, exploração e manutenção de
concessões de infra-estruturas de transporte. De
destacar a participação da Eiffage na empresa
Autoroutes Parin Rhin Rhone (APRR), sociedade
parcialmente privatizada em 2005 pelo Estado
francês, e que representa a gestão e exploração de
Monte de Piedad de Guipúzcoa e San Sebastián, “A
Kutxa”, e na data referida, possuía 32,387% do capital
social da Europistas.
A Eiffage está fortemente implantada na Europa. Além
da França opera, através das suas filiais, em diversos
países como a Bélgica, Espanha, Alemanha, Polónia,
Portugal, Itália e Luxemburgo.
Em 16 de Outubro de 2006, e como consequência da
existência de um grupo concorrente interessado na
Europistas, a Sacyr Vallehermoso Participaciones e a
Telekutxa, modificaram a sua oferta realizada em
Agosto, elevando a contraprestação, oferecida em
dinheiro, até aos 9,15 euros por cada acção da
Europistas. A Comissão Nacional do Mercado de
Valores (CNMV) autorizou a modificação da OPA no dia
2 de Novembro, ficando o prazo de aceitação da
mesma prorrogado até o dia 21 desse mesmo mês.
A Eiffage facturou em 2006 um total de 10.745 milhões
de euros, mais 27,4% do que em 2005,
fundamentalmente pela inclusão da APRR nas suas
contas consolidadas. Destas vendas, 9.199 milhões
provêm da França (85,61%), 1.421 milhões da restante
Europa (13,22%), e 125 milhões do resto do mundo
(1,17%). O Lucro Atribuível do grupo atingiu os 377
milhões de euros, mais 24,8% do que no período
anterior.
Em 23 de Novembro, a CNMV tornou público o
resultado da OPA. A oferta conjunta da Sacyr
Vallehermoso Participaciones e da Telekutxa foi aceite
por um total de 79.163.578 títulos, representando
86,99% das acções às quais se estendeu de modo
efectivo a oferta e 58,82% do capital social da
Europistas. A operação teve portanto um resultado
positivo, ao superar-se o limite mínimo de 27% fixado
pelos oferentes para a validade da mesma.
Durante 2006, a Eiffage distribuiu um dividendo bruto
de 1,5 euros por acção. À Sacyr Vallehermoso
corresponderam 21,6 milhões de euros desta
distribuição.
A Sacyr Vallehermoso Participadas e a Telekutxa
possuem, em conjunto desde esse momento, 91,21%
da Europistas (50% Sacyr Vallehermoso e 41,21% as
caixas bascas). O objectivo da operação não é outro
que o desenvolvimento de um projecto industrial a
longo prazo, mediante a fusão da Europistas com a
Itinere Infraestructuras, S.A., empresa-mãe da divisão
de concessões do Grupo Sacyr Vallehermoso. Está
previsto que esta operação corporativa tenha lugar
durante o exercício de 2007, pelo que a empresa
resultante estará cotada na Bolsa Espanhola com um
valor próximo dos 5.000 milhões de euros, reforçando a
posição actual da Itinere como um dos líderes mundiais
do negócio de concessões de infra-estruturas.
A carteira da Eiffage situou-se nos 8.740 milhões de
euros, mais 17,3% do que em 2005.
A Eiffage, cotada na Bolsa de Paris, terminou 2006 com
uma cotação de 72,05 euros por acção, o que
representa uma revalorização anual de 57,83% e uma
capitalização bolsista total de 6.713,07 milhões de
euros.
No mês de Julho, a Sacyr Vallehermoso e a Eiffage
constituiram um Grupo de Coordenação, com o
objectivo de discutir as perspectivas, estratégias e
possíveis projectos de cooperação entre ambas as
sociedades. O Grupo de Coordenação é composto
pelo Presidente e o Director Financeiro de cada
Sociedade e reúnem-se em alternância com as
sessões do Conselho da Eiffage, ao qual se dá conta
dos debates tidos no seio do Grupo.
Em 4 de Agosto de 2006, a Sacyr Vallehermoso,
através da sua filial, Sacyr Vallehermoso
Participaciones S.L.U., juntamente com a empresa
Telekutxa, S.L., lançaram uma Oferta Pública de
Aquisição de Acções (OPA) sobre a totalidade das
acções da Europistas Concesionaria Española, S.A. A
efectividade desta Oferta foi condicionada à aquisição
de 27% do capital da empresa (36.340.254 acções) e a
contraprestação oferecida foi de 6,13 euros por título,
pagáveis em dinheiro. A Telekutxa, S.L. é uma
sociedade participada pelas entidades financeiras
bascas Bilbao Bizkaia Kutxa, “BBK”, Caja de Ahorros
de Vitoria e Álava, “Caja Vital”, e Caja de Ahorros e
Posteriormente, a Sacyr Vallehermoso procederá à
realização, no prazo de dois ou quatro anos, conforme
os casos, de uma oferta pública de venda e/ou
subscrição de acções, com o objectivo da manutenção
do grupo fusionado na Bolsa, e para que conte com
um capital flutuante, em valor bolsista, de pelo menos
1.000 milhões de euros.
A Europistas foi constituída como Sociedade Anónima
em Maio de 1968 e tem como principal objecto social,
a construção, conservação e exploração de
auto-estradas, túneis, pontes e estradas de portagem.
Em 31 de Dezembro de 2006 esta empresa participava
nas seguintes sociedades concessionárias:
• Autopista de peaje AP-1 “Burgos Armiñón”:
participada em 100% pela Europistas. A duração
desta concessão expira em Agosto de 2018.
• Túneles de Artxanda Concesionaria de la
Deputación Foral de Bizcaia, S.A.: participada pela
Europistas em 50%, é a sociedade concessionária
Contas anuais consolidadas
2.205 km de auto-estrada compreendidos no eixo
Paris-Dijon-Lyon-Grenoble-Clermont Ferrand. Isto
converteu a Eiffage num dos principais grupos
europeus a nível de concessões. Outra empresa a
destacar neste ramo é a Viaducto de Millau. Em
2006, depois da inclusão da APRR pela primeira
vez, o Volume de Negócios desta divisão chegou
aos 1.490 milhões de euros, contra os 106 milhões
de 2005.
229
Relatório Anual 2006
230
dos Túneis de Artxanda, que ligam o centro de
Bilbau ao corredor do Txorierri, que dá acesso ao
aeroporto da capital basca. A concessão termina no
ano 2048.
crédito a longo prazo, liderado pelas entidades
financeiras Santander, Citigroup, Calyon e Cajamadrid,
e onde também participam outras vinte e cinco
entidades nacionais e estrangeiras.
• Autopistas de Bizcaia, S.A.: participada pela
Europistas em 50%, é a sociedade operadora da
concessão do troço vizcaíno da auto-estrada A-8. O
prazo desta concessão termina em 2013.
O investimento na Repsol YPF baseia-se numa
estratégia de diversificação e crescimento do Grupo
Sacyr Vallehermoso e procura complementar as outras
divisões da nossa sociedade através da participação
num negócio de longo prazo e com rentabilidade
sustentada, o que permitirá trazer maiores margens e
resultados para o Grupo.
• Autopista Madrid Levante Concesionaria Española,
S.A.: participada pela Europistas em 40%, através
da sociedade Inversora de Autopistas de Levante,
S.L., é a empresa concessionária da auto-estrada
Ocaña (Toledo) a La Roda (Albacete). A concessão
termina em 2039, com possibilidade de prorrogação
por mais quatro anos.
• Autopista Madrid Sur Concesionaria Española, S.A.:
participada pela Europistas em 25% através da
sociedade Inversora de Autopistas del Sur, S.L.,
onde a Sacyr Vallehermoso também participa,
através da Itinere Infraestructuras, em 10%, é a
empresa concessionária da auto-estrada radial 4 (R4) Madrid-Ocaña. A concessão termina no ano 2065.
A Europistas facturou em 2006 um total de 69,90
milhões de euros, e obteve um Lucro Atribuível de 26,05
milhões de euros. É uma sociedade cotada do Mercado
Contínuo espanhol, e terminou 2006 com uma cotação
de 7,90 euros por acção e uma capitalização bolsista
total de 1.063,29 milhões de euros.
Em 22 de Dezembro de 2006, o Conselho de
Administração da Europistas aprovou a sua nova
composição, nomeando Francisco Javier Pérez Gracia
como novo presidente da concessionária, e Alicia
Vivanco González como vice-presidente, em
representação da Bilbao Bizkaia Kutxa, “BBK”. Também
foram nomeados conselheiros da sociedade Luis del
Rivero, presidente da Sacyr Vallehermoso, Manuel
Manrique, primeiro vice-presidente e conselheiro
delegado da Sacyr Vallehermoso, Francisco Javier
Pérez Gracia, conselheiro delegado da Itinere, José
María Orihuela, director-geral de operações da Itinere,
e Carlos Mijangos Gorozarri, director de Auto-estrada
de Portagem em Espanha da Itinere.
Em Dezembro de 2006, a Sacyr Vallehermoso, através
da sua participada Sacyr Vallehermoso Participaciones
Mobiliarias, S.L., converteu-se no primeiro accionista
de referência na companhia energética Repsol YPF,
S.A. A posição em 31 de Dezembro na petrolífera era
de 20,01% após cancelar de forma antecipada
instrumentos financeiros, contratados com os Bancos
Santander e Citigroup, sobre acções desta sociedade,
e as compras realizadas de forma directa desde
princípios do mês de Setembro.
A aquisição desta participação significou um
investimento total de 6.525,55 milhões de euros, dos
quais 5.175 milhões foram financiados através de um
A Repsol YPF é a petrolífera líder em Espanha e uma
das dez maiores petrolíferas privadas do mundo. É a
primeira empresa em Estações de Serviço em Espanha
e Argentina, com cerca de sete mil estações de
abastecimento em todo o mundo. Também é a primeira
sociedade comercializadora em Espanha e na América
Latina em Gases Liquefeitos do Petróleo (GLP), e a
terceira a nível mundial, com vendas superiores a 3,6
milhões de toneladas a mais de quinze milhões de
clientes. Quanto a produtos químicos, é líder em
Espanha e Portugal, com mais de dois mil e
quinhentos produtos, sendo também líder mundial em
plásticos para a agricultura.
A Repsol YPF participa nas companhias energéticas
Gas Natural SDG, S.A., com 30,847%, e na Compañía
Logística de Hidrocarburos CLH, S.A. com 25%.
Com cerca de 36.000 empregados está presente a nível
internacional em mais de 30 países dos cinco
continentes, através das suas quatro divisões principais:
• Exploração e produção de petróleo e gás: com um
posicionamento forte nas zonas estratégicas da
América do Sul, Golfo do México, Caraíbas e Norte
de África.
• Refinamento e Marketing: fundamentalmente na
América do Sul e Europa.
• Petroquímica: em países como a Argentina, México,
Espanha, Portugal, Itália, Dinamarca e Argélia.
• Gás e electricidade: Com uma forte presença em
Espanha, América do Sul, e Itália.
A força da Repsol YPF durante o exercício de 2006
ficou demonstrada nas suas Contas Consolidadas.
Durante este ano facturou um total de 53.092 milhões
de euros, mais 6,02% do que em 2005. O seu EBITDA
situou-se nos 9.053 milhões de euros e o Lucro
Atribuível chegou aos 3.124 milhões de euros. As
previsões para os próximos exercícios são muito
prometedoras devido à procura crescente de petróleo
e gás tanto por parte dos países industrializados como
dos emergentes.
A Repsol YPF está cotada no selectivo Ibex 35 da
Bolsa espanhola e na bolsa estado-unidense. Terminou
Em 29 de Novembro de 2006, o Conselho de
Administração da Repsol YPF nomeou conselheiros
Luis do Rivero, presidente da Sacyr Vallehermoso, e
Juan Abelló, segundo vice-presidente da nossa
sociedade.
Outros factos significativos sucedidos no Grupo, durante
o exercício e ordenados cronologicamente, foram:
Na reunião do Conselho de Administração do Grupo
Sacyr Vallehermoso, celebrada em 11 de Janeiro de
2006, José Vaz Guedes apresentou a sua renúncia ao
cargo de conselheiro. Vaz Guedes foi proposto para
ocupar a vice-presidência da Itinere com o objectivo de
reforçar o perfil internacional desta divisão. Também
ocupa os cargos de vice-presidente da Somague
SGPS, vice-presidente da concessionária brasileira de
auto-estradas Triângulo do Sol, conselheiro da também
brasileira Braest e conselheiro da Sofip SGPS.
Para ocupar a vaga deixada por Vaz Guedes, o
Conselho de Administração nomeou conselheiro, pelo
sistema de cooptação, Francisco Javier Pérez Gracia,
director-geral corporativo da empresa nesse momento,
e actual conselheiro delegado da Itinere e presidente
da Europistas.
Em 10 de Março de 2006, a Sacyr Vallehermoso
comprou 12.113.908 acções da Itinere Infraestructuras,
S.A. (8,625% da sociedade) à CXG Corporación
Caixagalicia, S.A., por um valor total de 119,75 milhões
de euros, passando a deter, desde essa data, 91,376%
da empresa filial líder do negócio de concessões.
Em 5 de Maio de 2006, teve lugar em Madrid a
Assembleia Geral de Accionistas do Grupo. Neste acto,
além do exame e aprovação das Contas Anuais de
2005, acordou-se, entre outras medidas, um aumento
de capital pelo valor de 10.165.579 euros através da
emissão de 10.165.579 acções de um euro de valor
nominal cada, com débito das reservas voluntárias de
livre disposição, e na proporção de uma acção nova
por cada vinte e sete antigas. Esta operação realizou-se
para compensar, na retribuição ao accionista, a perda
de poder de compra causada pela subida do Índice de
Preços no Consumidor (IPC) em 2005. Depois deste
aumento, o capital social da nossa sociedade passou a
ser composto por 284.636.313 acções de um euro de
valor nominal cada uma, número que permaneceu
constante até à data. As novas acções começaram a
cotar em bolsa em 10 de Julho de 2006.
A Assembleia Geral de Accionistas procedeu também à
ratificação nos seus cargos de conselheiros o Grupo
Satocan, S.A., representado por Juan Miguel Sanjuán
Jover, e Francisco Javier Pérez Gracia como novos
conselheiros, pelo prazo de cinco anos. O número de
membros do conselho foi fixado em quinze, abaixo do
limite estatutário de dezoito membros.
Em 4 de Outubro de 2006, o Conselho de
Administração da Sacyr Vallehermoso, nomeou como
conselheiro da nossa sociedade Carlos Cutillas Cordón
em representação da companhia seguradora Mutua
Madrilleña, accionista importante da nossa sociedade.
Durante 2006, como veremos seguidamente, o Grupo
Sacyr Vallehermoso continuou a crescer em todos os
sectores da sua actividade.
2.1.1. A nossa actividade de construção (Sacyr –
Somague)
A área de Construção do Grupo continuou a crescer
de forma muito significativa durante mais um ano. O
Grupo, na ramo da actividade construtora, foi o
adjudicatário de importantes contratos dos licitados
pelos distintos Organismos Estatais (Ministério do
Fomento, Ministério do Ambiente, ADIF, AENA, etc),
Organismos Autónomos (Comunidades Autónomas) e
Organismos Locais (Municípios), bem como
numerosos contratos de Obra Civil e Edificação
levados a concurso por organismos privados.
Entre as adjudicações de 2006, e dentro do âmbito
nacional, cabe destacar:
• Construção da auto-estrada de Málaga AP-46 “Alto de
Las Pedrizas-Málaga”. Conta com um orçamento de
227,68 milhões de euros. Devido à orografia do
terreno, deverão realizar-se três túneis duplos e 18
viadutos duplos. A via terá uma extensão total de
24,5 km e partirá de El Alto de las Pedrizas e
terminará em Puerto de La Torre, onde enlaçará com
a circunvalação oeste de Málaga. A auto-estrada será
explorada pela sociedade do Grupo Itinere durante
um período de 36 anos prorrogáveis para 40.
• Construção da Central Dessalinizadora de ÁguilasGuadalentín em Murcia. Com um orçamento total
de 205,80 milhões de euros e um prazo de
execução de 22 meses, as obras compreendem a
execução de uma nova central dessalinizadora de
60 hectómetros cúbicos anuais de capacidade
(180.000 metros cúbicos diários). A água produzida
abastecerá a Mancomunidade de Los Canales del
Taibilla (para abastecimento urbano de Águilas e do
Alto Guadalentín) e as comunidades de regantes de
Águilas, Lorca e Puerto Lumbreras, bem como a
Comunidade de Regantes de Pulpí. O consórcio
adjudicatário é formado pelas empresas do Grupo
Sacyr, 25%, e Sadyt, 25%, e pelos externos Ferrovial
Agromán, 25%, e Cadagua, 25%. Este projecto faz
parte do ambicioso Programa A.G.U.A. do Ministério
do Ambiente.
• Construção da Estação Multimodal de Transportes
de Moncloa (Madrid), com um valor total de 97
Contas anuais consolidadas
o exercício de 2006 com uma cotação de 26,20 euros
por acção e uma capitalização bolsista de 31.986,62
milhões de euros, o que a posicionou no sexto lugar
no selectivo, e no quinto lugar no ranking europeu no
seu sector.
231
Relatório Anual 2006
232
milhões de euros. Prestará um serviço diário a mais
de 140.000 utilizadores de autocarro e a outros
170.000 de metropolitano, sendo a instalação
número um das deste tipo. O complexo, formado
por três níveis, um para o metropolitano, outro para
os autocarros e outro para interligação entre ambos
e zona comercial, começou a ser construído em
Março e espera-se que seja inaugurado em meados
de 2007, sendo a concessão explorada pelo
consórcio vencedor, em que também participa a
empresa de concessões do Grupo Itinere, em 60%,
durante 35 anos.
• Construção da auto-estrada Valladolid-Segóvia,
“Autovía del Eresma”, troço compreendido entre
Segóvia e Cuellar. Conta com um orçamento de 95
milhões de euros e um prazo de execução de 32
meses. O consórcio vencedor é formado pela Sacyr,
73%, Río los Ausines, 20%, e Construcciones
Lerma, 7%.
• AVE: Adaptação para 220 km/h do Troço “Alcazar
de San Juan-Manzanares” da linha de Alta
Velocidade “Madrid-Alcazar de S. Juan”. Com um
orçamento de 80,9 milhões de euros, o consórcio
vencedor é formado pelas empresas do Grupo
Sacyr, e a participada portuguesa especialista em
ferrovias, Neopul.
• Construção da Plataforma da linha do AVE “MadridSaragoça-Fronteira Francesa”: troço “Cornellá do
Terri-Vilademuls” (Barcelona), com um orçamento
de 80,39 milhões de euros. O consórcio vencedor é
formado pelas empresas do Grupo Sacyr, 35%,
Cavosa, 35%, e Scrinser, 30%.
• Demolição e construção do novo Auditório-Palácio
de Congressos de Vigo, com um orçamento
aproximado de 85,7 milhões de euros.
• Construção da auto-estrada com portagem virtual
entre Padrón e Santa Uxía de Ribeira (A Corunha),
“Autovía del Barbanza”. Orçamento 78,45 milhões
de euros.
• Construção da nova estrada Vic-Olot. Estrada C-37,
troço e boca norte do túnel de Bracons-Sant Esteve
dén Bas (La Vall dén Bas), (Gerona). Com um
orçamento de 77,4 milhões de euros.
• Modernização da rede de rega de Viar (Sevilha). O
projecto implica as obras da rede de rega, filtragem
e telecontrolo nos municípios de Cantillana,
Villaverde del Río, Burguillos, Guillena, Alcalá del
Río e La Algaba. Tem um orçamento de 52,44
milhões de euros e um prazo de execução de 36
meses. O consórcio vencedor é formado pela
Sacyr, 80%, e pela Dominion Instalaciones y
Montajes, 20%.
• Ampliação da central potabilizadora de Abrera
(Barcelona). Com um orçamento de 48,7 milhões
de euros e um prazo de execução de 22 meses, a
central converter-se-á na maior do mundo com a
tecnologia de dessalinização por electrodiálise,
permitindo obter um caudal de 200.000 metros
cúbicos diários, suficientes para abastecer uma
população de 800.000 pessoas. O consórcio
vencedor é formado, em 50%, pelas empresas do
Grupo Sacyr e Sadyt.
• Construção de 500 habitações no município de La
Línea de la Concepción (Cádis), para a promotora
Promaga, S.A.U. e com um orçamento de 44,4
milhões de euros.
• Construção do novo Hospital de Valdemoro
(Madrid). Com um orçamento de 38,89 milhões de
euros, este centro hospitalar prestará serviço a uma
população superior a 100.000 habitantes. Contará
com 133 camas em quartos individuais e prevê-se a
sua inauguração em 2007.
• Urbanização dos novos sectores S4 e S5 da
localidade de Pinto (Madrid), com um orçamento de
31,95 milhões de euros.
• Execução do projecto de reforço do abastecimento
de água a Aranjuez (Madrid) e à sua zona de
influência, desde a conduta Almoguera-Algodor nos
municípios de Colmenar de Oreja e Aranjuez. Com
um orçamento de 28,93 milhões de euros e um
prazo de execução de 14 meses, o consórcio
vencedor é formado pela Sacyr, 80%, e pela
CIOPSA, 20%.
• Construção do quartel da Polícia Local em
Saragoça. Com um orçamento de 27,27 milhões, o
consórcio vencedor é formado pela Sacyr, 65%, e
pela Marcor Ebro, 35%.
• Ligação entre as centrais potabilizadoras de “La
Pedrera” e “Torrealta” em Alicante. Com um
orçamento de 20,99 milhões de euros e um prazo
de execução de 18 meses, permitirá fornecer a
água, procedente de diversas dessalinizadoras, a
treze municípios alicantinos e ao município de
Murcia, totalizando uma população próxima dos
600.000 habitantes.
• Execução das obras do sistema integral de
abastecimento de água da cidade de Lugo:
construção de uma nova Estação de Tratamento de
Água Potável (ETAP), uma estação de bombagem
para elevar a água tratada para um novo depósito, e
as distintas condutas que formam as infra-estruturas
hidráulicas, com um orçamento total de 20,61
milhões de euros. O consórcio vencedor é formado
pelas empresas do Grupo Sacyr, 70%, e pela Sadyt,
30%.
• Execução das obras de reforma dos Comissariados
dos Mossos D’Esquadra de Sant Feliu, El Prat e
Sabadell, por um valor de 19,09 milhões de euros.
• Edificação de 153 habitações em Cambrils
(Tarragona), para a promotora Luma Nuevo Milenio,
com um orçamento de 15,97 milhões de euros.
• Construção da ligação dos Polígonos Industriais de
Cabanillas del Campo (Guadalajara), com um
orçamento total de 14,42 milhões de euros. A UTE
vencedora da obra é formada em 50% pela Sacyr e
pela Rayet Construcción.
• Construção do novo Palácio de Congressos de
Saragoça. Com um orçamento de 11,13 milhões de
euros, a nova instalação, de 22.285 metros
quadrados e com capacidade para 1.450
espectadores, encontra-se no recinto preparado
para a Exposição Universal de Saragoça 2008.
• Construção de um novo edifício no Aeroporto de
San Pablo (Sevilha), para EADS-CASA e com um
orçamento de 10,96 milhões de euros.
No estrangeiro, foram adjudicadas as seguintes obras
ao Grupo:
• No mês de Marzo, a Sacyr Vallehermoso, através do
consórcio formado pela Itinere, FCC, pela
portuguesa Soares da Costa Concessões e pela
costa-riquense, Corporación M&S Internacional,
resultou adjudicatário da concessão para a
construção, financiamento, operação e manutenção
da auto-estrada de portagem “Autopista del Sol”
entre San José e Caldera, na Costa Rica. A via terá
uma extensão de 77 km e representa um
investimento total de 204 milhões de euros,
realizando a Sacyr Costa Rica, S.A. a construção da
via e a Itinere Costa Rica a exploração da
concessão durante 25 anos.
• Durante o mês de Maio, a Sacyr foi adjudicatária,
através da sua filial italiana SIS, das obras de
modernização e adequação para auto-estrada de
primeiro nível, de um troço da antiga via rápida
“Salerno-Reggio Calabria”, em Itália. A extensão da
via é de 31 km e conta com um orçamento
estimado de 815 milhões de euros. O troço
adjudicado estende-se entre o Viaduto Calore, no
ponto quilométrico 108, e o enlace Lauria Norte, no
quilómetro 139. Devido à dificuldade orográfica da
zona, será necessário construir 36 novos viadutos
com uma extensão total de 12,65 km; 13 túneis
duplos com uma extensão de tubo de 14,12 km, e 6
falsos túneis duplos de 2 km em total.
• Em 24 de Julho, a Sacyr Vallehermoso tornou-se,
através do consórcio formado pela Itinere, FCC e PJ
Hegarty, ofertante preferencial (Preferred Bidder) no
concurso para o desenho, construção,
financiamento e exploração da auto-estrada de
portagem N6 “Galway-Ballinasloe” na Irlanda. A via,
de 56 km de extensão e 32 km de estradas de
acesso, conta com um orçamento de 288 milhões
de euros só para a construção. A exploração da
concessão, durante 36 anos prorrogáveis para 40,
será realizada pela Itinere Infraestructuras.
O Grupo de Construção, liderado pela Sacyr, S.A.U. e
pela Somague, facturou em 2006 um total de 2.620,82
milhões de euros, mais 15,02% do que no exercício
anterior, situando-se o Lucro Atribuível em 103,59
milhões de euros, mais 6,72% do que em 2005. A
margem bruta, medida como a relação entre o
Resultado Operacional e o Volume de Negócios foi de
4,9%, o que confirma a boa rentabilidade alcançada.
O EBITDA (calculado como o Resultado Operacional
mais amortizações e mais a variação das provisões)
situou-se nos 190,56 milhões de euros, mais 22,28%
do que em 2005, o que situa o rácio EBITDA/Volume
de Negócios em 7,27%.
O total do Balanço de 2006 chegou aos 3.108,24
milhões de euros.
O alto nível de crescimento e a rentabilidade obtidos
estão garantidos pela carteira de construção que
atingiu, em 31 de Dezembro, os 5.638,43 milhões de
euros.
2.1.2. A nossa actividade de concessões (Itinere)
A Itinere Infraestructuras, S.A., sociedade-mãe da
actividade de concessões no Grupo Sacyr
Vallehermoso, continuou o seu forte processo expansivo
durante este exercício. Mais concretamente, em 31 de
Dezembro de 2006, a Itinere contava com participações
num total de 20 concessões de auto-estradas em
exploração, somando mais de 2.435 km. Participa
também em 13 novas concessões, que actualmente
estão em período de construção e que somam mais 859
km. A nível geográfico, está presente, além de no nosso
país, em Portugal, Chile, Brasil, Costa Rica e Bulgária.
Com todos estes dados, a Itinere posicionou-se como
segundo operador de auto-estradas de Espanha, com
21,7% de cota de mercado, em número de km, e 17% a
nível de receitas. A Itinere é um dos maiores gestores de
infra-estruturas a nível mundial, e o principal operador de
auto-estradas do Chile.
Durante o ano de 2006, a Itinere tornou-se
adjudicatária, por ordem cronológica, das seguintes
concessões:
• Durante o mês de Janeiro, a Junta de Castela e
Leão adjudicou a um consórcio liderado pela
Itinere, a construção, manutenção e exploração
através de “portagem virtual” do troço da autoestrada Valladolid-Segóvia, “Autovía del Eresma”,
compreendido entre as localidades de Segóvia e
Cuellar. Este troço tem um total de 48,5 km de
extensão e representa um investimento estimado de
Contas anuais consolidadas
• Construção do acesso ao porto de Málaga, 2ª fase,
troço MA-21 A, com um orçamento total de 17,73
milhões de euros.
233
Relatório Anual 2006
234
95 milhões de euros na construção e outros 196
milhões ao longo do período da concessão.
O consórcio vencedor é formado pela Itinere (53%),
Sacyr (20%), Río Los Ausines (20%) e
Construcciones Lerma (7%). A concessão terá uma
duração de 35 anos durante os quais a Itinere prevê
receitas totais de 461 milhões de euros. O prazo
previsto para a colocação em serviço é de 32
meses, estimando-se um tráfego de 10.000 veículos
diários durante o primeiro ano de funcionamento.
• Em 26 de Janeiro, o consórcio formado pela Itinere
(60%) e pela Sacyr (20%) conseguiu a adjudicação
do concurso para a construção, conservação e
exploração em regime de concessão, durante um
período de 35 anos, da nova estação multimodal de
transportes de Moncloa (Madrid).
O contrato para a construção desta infra-estrutura
ascende a 97 milhões de euros e os trabalhos
começaram no passado mês de Março, prevendo-se
a sua inauguração em Maio de 2007. Esta estação
servirá diariamente mais de 140.000 utilizadores de
autocarro e outros 170.000 de metropolitano, sendo
a instalação número um das deste tipo.
O complexo será formado por três níveis: no
primeiro haverá 36 cais de autocarro, no terceiro
estarão os cais de metropolitano, e no piso
intermédio a ligação entre ambos os serviços.
Convergirão nele as linhas 3 e 6 do suburbano
madrileno, 20 linhas de autocarros urbanos e 55 de
linhas de autocarros interurbanos.
Adicionalmente, está a ser construído um
estacionamento subterrâneo para a Junta Municipal
da Moncloa onde também se situará o átrio de
passageiros.
• Em 10 de Fevereiro a Junta da Galiza adjudicou, ao
consórcio formado pela Itinere (80%) e pela CXG
Corporación Caixagalicia, S.A. (20%), a construção,
manutenção e exploração da auto-estrada de
portagem virtual entre Padrón e Santa Uxía de
Ribeira na província de A Corunha, conhecida como
“Autovía del Barbanza”.
O prazo da concessão é de 30 anos e o
investimento estimado de 94 milhões de euros.
Com 40 km de extensão, e devido à orografia do
terreno, esta via será formada por 11 viadutos, 31
passagens superiores, 51 passagens inferiores e
um falso túnel. Para o primeiro ano de exploração,
espera-se um tráfego de 16.000 veículos diários,
atingindo mais de 40.000 no final da concessão.
• No mês de Março, o consórcio formado pela Itinere,
FCC, pela portuguesa Soares da Costa Concessões
e pelo parceiro local costa-riquense, Corporación
M&S Internacional, resultou adjudicatário da
concessão para a construção, financiamento,
operação e manutenção da auto-estrada de
portagem entre San José e Caldera, denominada
“Autopista del Sol”, na Costa Rica. A nova via terá
uma extensão de 77 km divididos em três troços: o
primeiro, entre San José e Ciudad Colón,
compreende 14,2 km, o segundo, entre Ciudad
Colón e Orotina, e que é de nova construção, tem
38,8 km, e o terceiro troço, de 23,8 km, entre
Orotina e Caldera, apenas dispõe de uma faixa por
sentido pelo que será melhorado. O projecto
implicará um investimento total aproximado de 204
milhões de euros. A construção durará dois anos e
o prazo da concessão será de 25 anos.
• Em 24 de Julho, a National Roads Authority de
Irlanda seleccionou o consórcio formado pela Itinere
(45%), FCC (45%), e PJ Hegarty (10%) como
ofertante preferencial (Preferred Bidder), no
concurso convocado para o desenho, construção,
financiamento e contrato de gestão da auto-estrada
de portagem N6 entre Galway e Ballinasloe, na
Irlanda. Este projecto está dentro do corredor
estratégico este-oeste que pretende unir Dublin a
Galway e permitirá, além de uma significativa
poupança de tempo, ajudar no desenvolvimento
das regiões do centro e oeste do país.
O projecto implica a construção de uma via de 56
km e duas faixas por sentido, um enlace de 7 km ao
bypass de Loughrea (via única) e 32 km de
estradas de acesso. Implicará também construir 4
enlaces, em Glennascaul, Athenry, Carrowkeel e
West Ballinasloe, bem como 26 passagens
superiores, 6 inferiores, 3 passagens sobre o
caminho-de-ferro, 1 viaduto e uma área de
portagem cerca de Cappataggle.
A duração da concessão será de 30 ou 35 anos,
segundo negociações do consórcio vencedor com
a administração irlandesa, e o investimento total
rondará os 350 milhões de euros, 288 dos quais se
destinarão à construção da via.
A assinatura do contrato será levada a cabo durante
o primeiro trimestre de 2007 e prevê-se que a obra
esteja terminada em Agosto de 2009.
• Em 1 de Setembro, o Ministério do Fomento
adjudicou, ao consórcio liderado pela Itinere (70%)
e pela Sacyr (10%), o contrato para a construção,
conservação e exploração da Auto-estrada AP-46
“Alto de Las Pedrizas-Málaga”. Este contrato foi o
maior adjudicado por este Ministério durante 2006.
Com um investimento previsto total de 367 milhões
de euros e uma duração da concessão de 36 anos,
prorrogáveis para 40, a nova via terá uma extensão
de 24,5 km. Partirá desde El Alto de Las Pedrizas,
em Villanueva de Cauche, e passará pelos
municípios de Antequera, Casabermeja e Almogía,
para terminar em Puerto de La Torre (noroeste de
Málaga), onde enlaçará com a futura Ronda de
Circunvalação Oeste da capital malaguenha.
A oferta do consórcio adjudicatário inclui a
portagem gratuita durante todo o ano das 0:00
horas até às 6:00 da manhã, para veículos ligeiros,
e das 22:00 horas até às 8:00 da manhã, para
veículos pesados, o que representa 42% das horas
do ano. Também se farão importantes descontos
por habitualidade, maiores de 65 anos e pessoas
com mobilidade reduzida.
O projecto contará também com a tecnologia mais
avançada em sistemas de gestão de tráfego,
destacando o sistema de teleportagem, a detecção
automática de ocorrências e a intercomunicação
directa com a Direcção-Geral de Viação. A via será
aberta ao público em Dezembro de 2009 e esperase que circulem por ela mais de 17.000 veículos
diários.
• Em Novembro de 2006, a Itinere, através da sua
sociedade participada chilena Gesvial, resultou
adjudicatária pela Direcção de Viária do Ministério
das Obras Públicas, no Chile, de dois contratos de
conservação de estradas na ilha de Chiloé (Chile).
O primeiro dos contratos, incluídos no Plano de
Investimentos de Chiloé, é o denominado
“Conservação Global Norte de Ancud I Etapa” e
contempla obras em 36 caminhos da comuna de
Ancud. A rede a conservar totaliza 313,5 km e conta
com um orçamento de 1,81 milhões de euros. O
segundo contrato é “Conservação Global Quellón I
Etapa, Província de Chiloé”, contempla obras em 43
caminhos das comunas de Chonchi, Queilen e
Quellón. A rede a conservar totaliza 335,56 km e
conta com um orçamento de 1,52 milhões de euros.
No mês de Dezembro, a Itinere inaugurou o último
troço da auto-estrada de portagem virtual MA-15
“Palma Manacor” (Ilhas Baleares), depois de três anos
de obras intensas. No acto estiveram presentes a
presidente do Conselho de Mallorca, Maria Antonia
Munar, os vice-presidentes Nadal e Mulet, bem como
outros conselheiros e presidentes de município, que
sublinharam a qualidade e modernidade das obras. A
via tem uma extensão de 41,7 km, implicou um
investimento de 117,81 milhões de euros e o prazo da
concessão é de 33 anos.
A nível societário, o Grupo Itinere realizou em 2006 as
seguintes operações:
• Em 10 de Janeiro de 2006, a Itineré aumentou a sua
participação na companhia Metro de Sevilla
Sociedad Concesionaria de la Junta de Andalucía,
S.A. até elevar a sua percentagem para 31,13%.
Esta entidade associada tem como objecto a
construção e exploração da Linha 1 do suburbano
da capital hispalense e a Itinere já possuía 27,83%
da mesma. Esta participação foi adquirida à Rusvel
Concesiones, S.A., como consequência da venda
da sua participação.
• Durante o mês de Junho, a filial lusa Somague
Itinere vendeu a empresa brasileira Vianorte,
participada pela Somague Itinere Brasil em 12,49%,
obtendo umas mais-valias de 3,91 milhões de
euros.
• No mês de Agosto, e com o objectivo de reforçar a
estrutura organizativa da Itinere, para enfrentar com
total garantia os planos de crescimento e
diversificação geográfica do Grupo, nomeou-se
Javier Pérez Gracia como Conselheiro Delegado da
Itinere. É também Conselheiro da Sacyr
Vallehermoso, e desempenhou, entre outros, o
cargo de Director-geral Corporativo do Grupo desde
Junho de 2003.
• No dia 30 de Outubro formalizou-se a compra, por
parte da Itinere Chile S.A., dos 42 títulos da S. C. do
Elqui que a Excavaciones y Proyectos de Chile S.A.
(EPSA) possuía.
• Durante o mês de Dezembro, e com o objectivo de
melhorar a gestão societária, levou-se a cabo a
fusão das sociedades concessionárias portuguesas
Oesterota e Auto-estradas do Oeste.
• No mês de Dezembro, Fernando Ferreyra foi
nomeado Director-geral da Itinere Norteamérica.
Será o responsável da Itinere para os mercados
estado-unidense e canadense a partir dos
escritórios que esta empresa terá em Washington
DC. O Sr. Ferreyra, licenciado em Relações
Internacionais e MBA em Economia Internacional,
participou em mais de 45 transacções de infraestruturas em projectos localizados nos EUA,
Canadá, Espanha, Singapura e América Latina.
Desempenhou diversos cargos de
responsabilidade entre os quais cabe destacar o de
director gerente no Depfa Bank, vice-presidente em
Dexia Credit Local em Nova Iorque e director de
investimento no Inter-American Development Bank
de Washington.
Do ponto de vista financeiro, 2006 voltou a ser também
um exercício muito importante para a Itinere,
destacando as seguintes operações:
• Durante o mês de Abril, a Itinere fechou o contrato
de financiamento para a construção da auto-estrada
de portagem virtual AS-18 entre Gijón e Oviedo
(Astúrias), por um montante de 105 milhões de
euros e um prazo de vencimento de 25 anos. Esta
operação foi fechada com o Banesto, Bank of
Scotland e Caixa Banco de Inversión, contando
com a Jones Day como assessor legal.
Contas anuais consolidadas
O projecto destaca pela dificuldade orográfica da
zona que será superada com a construção de três
túneis duplos, com um total de 1.863 metros
debaixo de terra, e 18 viadutos duplos, destacando
entre estes, o viaduto 12.7 que terá mais de 25.000
metros quadrados de tabuleiro e com pilares de
mais de 60 metros de altura.
235
Relatório Anual 2006
236
• No mês de Maio de 2006, levou-se a cabo o
refinanciamento de parte da dívida das sociedades
concessionárias Autopistas del Atlántico (Audasa), e
Autopista Astur Leonesa (Aucalsa), ambas
pertencentes ao subgrupo Ena. Concluiu-se com
êxito a emissão de obrigações, com benefícios
fiscais, das sociedades referidas por um montante
total de 117,4 milhões de euros. Concretamente, a
Audasa captou 68,6 milhões de euros (102,69% do
montante da emissão) e a Aucalsa um total de
51,26 milhões de euros (101,23% do montante da
emissão) o que demonstra a boa aceitação por
parte dos investidores. Obviamente foi necessário
realizar um rateio entre os solicitantes.
As obrigações destas duas sociedades têm um
vencimento de 10 anos, com um cupão de 3,7% de
juro, pagável anualmente.
• Durante o mês de Dezembro realizou-se o
financiamento da empresa do Grupo especializada
na exploração de áreas de serviço, a Neopistas.
Concretamente, o crédito ascendeu a 12,7 milhões
de euros e foi assinado com o Banco Espírito
Santo. Tem um prazo de vencimento de 14 anos,
com juros pagáveis de forma semestral.
O Grupo de Concessões, liderado pela Itinere
Infraestructuras, facturou, no exercício de 2006, um
total de 411,63 milhões de euros, mais 13,4% do que
em 2005, graças à evolução do tráfego positiva em
todas as suas sociedades concessionárias e às
revisões tarifárias autorizadas. A margem bruta situouse nos 53,9%, o que demonstra a boa rentabilidade da
área.
O Lucro Atribuível chegou aos 19,88 milhões de euros.
O EBITDA foi de 316,21 milhões de euros, mais 10,1%
do que em 2005, o que situa o rácio EBITDA/Volume
de Negócios em 76,8%.
O total do Balanço atingiu os 5.390,16 milhões de
euros, sendo o investimento em auto-estradas e outras
vias de portagem de 5.306,66 milhões de euros, e de
255,87 milhões as que se encontram em construção. O
Património Líquido, em 31 de Dezembro, chegou aos
418,66 milhões de euros.
Seguidamente analisam-se brevemente os principais
factos ocorridos, em 2006, nos distintos negócios
agrupados nesta área do Grupo: ambiente, água,
energia e multi-serviços.
Ambiente
O negócio de ambiente é dirigido pela Sufi. Esta linha
de negócio fechou este exercício com uma facturação
de 235,21 milhões de euros, mais 22,74% do que 2005,
e um rendimento de 8,13 milhões de euros. O seu
EBITDA situou-se nos 22,18 milhões de euros. O total
do Balanço atingiu os 292 milhões de euros e o seu
Património Líquido os 65,23 milhões de euros.
Ao longo do exercício, resultou adjudicatária dos
seguintes contratos importantes:
• Gestão do Serviço de Estacionamento Regulado de
Madrid, Zona 6, que compreende os bairros de
Imperial, Acacias, Chopera, Legazpi, Delicias,
Adelfas, Estrella e parte de Atocha. O consórcio
vencedor, onde a Sufi participa em 60%, regulará um
total de 29.085 lugares de estacionamento mediante
707 parquímetros e 300 controladores. A duração
inicial do contrato é de onze anos, com possibilidade
de prorrogação por mais 14 anos, o que implica
umas receitas totais de 336,8 milhões de euros.
• Serviço de limpeza da localidade madrilena de
Parla. Com um orçamento de 168,71 milhões de
euros e uma duração de dez anos.
• Serviços de limpeza viária e recolha de resíduos
sólidos urbanos da cidade de Cádis. Com um
orçamento de 128,33 milhões de euros e uma
duração de dez anos, o consórcio vencedor é
formado pela Sufi, 70%, e pela Cointer, 30%.
• Serviço de limpeza e recolha de resíduos sólidos
urbanos da cidade de Toledo. Com um orçamento
de 57,36 milhões de euros e uma duração de dez
anos.
• Ampliação da Central de Compostagem de
Granollers (Barcelona). Com um orçamento de
19,94 milhões de euros, o consórcio vencedor é
formado, em 50%, pela Sufi e Hera-Amasa.
O crescimento e a alta rentabilidade desta área estão
garantidos pela elevada carteira de concessões, que se
situou, em 31 de Dezembro, em 55.828,32 milhões de
euros.
• Serviço de Jardinagem do município de La Línea de
la Concepção (Cádis). Com um orçamento de 16,54
milhões e uma duração de 15 anos, o consórcio
vencedor é formado a 50% pela Sufi e Rayet.
2.1.3. A nossa actividade de serviços (Valoriza)
• Construção de uma Central de Compostagem no
município de Abajas (Burgos). Com um orçamento
de 9,41 milhões de euros, o consórcio é formado
pela Sufi, 75%, e pela Tebycon.
A área de serviços do Grupo Sacyr Vallehermoso,
liderada pela sociedade Valoriza Gestión, S.A., voltou a
concluir um bom exercício económico. Continuou-se a
apostar na estratégia de crescimento e diversificação
deste ramo de actividade.
• Manutenção das zonas verdes do município
madrileno de Guadarrama. Com um orçamento de
7,13 milhões de euros e uma duração de dez anos.
Desde o início de 2006, todas as actividades ligadas ao
ciclo integral da água, desde a captação à reutilização
e devolução ao meio ambiente, são agrupadas sob a
marca Valoriza Agua em Espanha e AGS em Portugal e
no Brasil. Neste ano, o Grupo consolidou o seu
negócio do ciclo integral através da adjudicação do
maior concurso de privatização de gestão de água
licitado em Espanha nos últimos anos. A Valoriza Agua
gerirá durante os próximos 25 anos a empresa
Emmasa, encarregada do ciclo integral da água da
cidade de Santa Cruz de Tenerife, com uma população
de 220.000 habitantes e que regista um consumo
diário de 55.000 metros cúbicos. Entre as instalações
que esta sociedade gerirá, há que destacar uma
central dessalinizadora de água do mar que trata
21.000 metros cúbicos de água salgada por dia.
Este novo contrato junta-se à compra, em meados de
2005, de 33% da Emalsa, a sociedade que gere o ciclo
integral da distribuição de água potável nas quatro
maiores cidades da ilha de Gran Canaria, incluindo a
capital Las Palmas. A Emalsa abastece mais de
400.000 pessoas e conta, entre outras instalações, com
uma dessalinizadora de água do mar com uma
capacidade de produção de 80.000 metros cúbicos de
água por dia.
A Sacyr Vallehermoso conta com uma grande
experiência na gestão da água. Além de ser líder no
mercado insular canário, tem uma vasta presença em
Portugal, onde abastece mais de 1,3 milhões de
pessoas em 15 municípios, como Setúbal, Cascais,
Gondomar e Barcelos. Também está presente no Brasil
onde são exploradas duas concessões no Estado de
São Paulo.
A Sadyt, sociedade dependente da Valoriza Agua, e líder
no âmbito da dessalinização, continuou com a sua forte
expansão dentro e fora do nosso país. Em Espanha,
durante 2006, foi adjudicatária dos seguintes projectos:
• Construção da Central Dessalinizadora “ÁguilasGuadalentín” em Murcia. Com 60 hectómetros
cúbicos anuais de capacidade (180.000 metros
cúbicos diários), abastecerá a Mancomunidade de
Los Canales del Taibilla (abastecimento urbano de
Águilas e do Alto Guadalentín), e as comunidades
de regantes de Águilas, Lorca e Puerto Lumbreras,
bem como a Comunidade de Regantes de Pulpí. O
projecto faz parte do ambicioso programa A.G.U.A.
do Ministério do Ambiente e conta com um
orçamento total de 205,8 milhões de euros. O
consórcio adjudicatário é formado, entre outros,
pela Sadyt, 25%, e pela Sacyr, 25%.
• Execução do sistema integral de abastecimento de
água da cidade de Lugo: construção de uma nova
Estação de Tratamento de Água Potável (ETAP),
uma estação de bombagem para a elevação do
água tratada para um novo depósito, e as distintas
condutas que formam as infra-estruturas hidráulicas.
O projecto conta com um orçamento de 20,61
milhões de euros.
Fora do nosso país, a Sadyt adjudicou durante o mês de
Fevereiro, o contrato para fornecimento de uma central
dessalinizadora na cidade de Djerba (Tunísia) à empresa
estatal Sonede (Sociedade Nacional de Exploração e
Distribuição de Água). A Sadyt fornecerá a central prémontada em contentores, duas linhas de 5.000 metros
cúbicos por dia de capacidade de produção cada uma,
que depois será montada na sua localização definitiva.
O contrato ascende a 1,8 milhões de euros.
Energia
Quanto ao negócio de energia, agrupado sob a marca
Valoriza Energia, o Grupo continuou a desenvolver
novos projectos de engenharia durante 2006, bem
como a execução e gestão de centrais de biomassa e
cogeração. A Valoriza e a sua filial Iberese executaram,
no passado, mais de 80 centrais de cogeração para
clientes privados (800 MW instalados).
Durante 2006, podemos assinalar os seguintes factos
significativos levados a cabo pela Valoriza Energía:
• Durante o mês de Novembro foi inaugurado o
Complexo de Tratamento Integral de Biomassa de
Puente Genil (Córdova). Trata-se de um centro
pioneiro dedicado à gestão integral da indústria
oleícola, onde por um lado se desenvolvem as
actividades relacionadas com a obtenção de óleo
de bagaço de azeitona, através da também
sociedade do Grupo, Secaderos de Biomasa, e por
outro se tratam e reduzem as lamas oleícolas
mediante cogeração, actividade realizada pela
nossa sociedade Compañía Energética Pata de
Mulo, e por último a exploração de uma central de
valorização energética de biomassa mediante o
aproveitamento do bagaço, podas do olival e outras
biomassas disponíveis. Actividade realizada pela
Biomasas de Puente Genil, companhia também do
nosso Grupo. A energia gerada neste último
processo é introduzida directamente na rede.
• Também durante o mês de Novembro, a Valoriza
Energía chegou a um acordo de colaboração com a
empresa israelita Solel, empresa líder mundial em
tecnologia para o aproveitamento da energia solar,
para desenvolverem projectos em Espanha e no
estrangeiro. O consórcio criado promoverá
inicialmente três centrais solares com uma
capacidade instalada de 150MW, o que
representará investimentos superiores a 700
milhões de euros.
Multi-serviços
No que respeita ao negócio dos multi-serviços, a nossa
empresa Valoriza Facilities, especializada na limpeza
integral de edifícios e instalações, encerrou um
Contas anuais consolidadas
Água
237
Relatório Anual 2006
238
exercício excelente ao ser adjudicatária de importantes
contrato como foram, entre outros:
• Serviço de limpeza do Metro de Madrid, Linhas 3, 4,
6, 8, 9 e 11. Inclui a limpeza de 91 estações (74 já
existentes e 17 de abertura próxima), bem como de
parte do material móvel, comboios e vagões. A
duração do contrato é de quatro anos, prorrogáveis
por mais um, por um montante total de 72 milhões
de euros. A equipa estimada para prestar o serviço
é de 600 operários.
• Limpeza dos centros e instalações da Universidade
de Málaga, por um prazo de dois anos,
prorrogáveis por mais dois. Conta com um
orçamento de 12 milhões de euros para os dois
primeiros anos e uma equipa de 250 pessoas.
• Serviço de limpeza do Hospital Universitário de La
Princesa (Madrid). Por um montante total de 9
milhões de euros e com um prazo de dois anos,
prorrogáveis por mais dois.
• Limpeza dos comboios do Serviço Suburbano de
Madrid que têm como base as estações de
Chamartín, Alcalá de Henares, Alcobendas-San
Sebastián de Los Reyes, Cercedilla, Colmenar
Viejo, El Escorial, Guadalajara, Principe Pío e
Villalba. A limpeza será interior e exterior. Com um
orçamento de 8,2 milhões de euros, a duração do
contrato é de dois anos, prorrogáveis por mais
dois.
• Serviço de limpeza integral das instalações
municipais do Município de Leganés (Madrid):
polidesportivos, escolas, centros da terceira idade,
etc. O valor do contrato ascende a 4,3 milhões de
euros e tem uma duração de dois anos,
prorrogáveis por mais dois.
• Limpeza dos centros e instalações da Universidade
de Cantábria. Com um orçamento total de 2,75
milhões de euros e um prazo de dois anos
prorrogáveis por mais dois.
A Cafestore, empresa do Grupo, especializada na
exploração de áreas de serviço em vias rápidas e
auto-estradas, abriu durante 2006 as seguintes
semiáreas:
• Área de “Valtierra”. Situada no ponto quilométrico
número 14 da AP-15, Auto-estrada de Navarra, no
município de Valtierra.
• Área de “Ugaldebieta”. Situada no ponto
quilométrico número 131 da AP-8, “Auto-estrada do
Cantábrico”, no município de Abanto-Izerbana
(Vizcaya).
• Área de “Manzanares”. Localizada na via rápida A-4,
quilómetro 167,1, na localidade de Manzanares
(Ciudad Real).
• Área de “Quintanilla”. Situada no ponto quilométrico
15,4, da A-52 “Auto-estrada das Rías Bajas”, no
município de Quintanilla de Urz (Zamora).
• Área de “Hoznayo”. Situada no quilómetro 195 da
via rápida A-8, na localidade de Entrabasaguas
(Cantábria).
A Valoriza Infraestructuras é a empresa do Grupo
especializada na manutenção e conservação de
estradas. No fecho de 2006 mantém e conserva mais
de 2.300 km de estradas.
A divisão de Serviços do Grupo Sacyr Vallehermoso,
que também inclui a gestão de Emmasa, participada
directamente pela sociedade dominante do Grupo,
fechou o exercício de 2006 com uma facturação de
512,05 milhões de euros, mais 39,3% do que em 2005
e o seu Resultado Atribuível situou-se nos 17,95
milhões de euros.
O EBITDA atingiu os 52,82 milhões de euros, pelo que o
rácio EBITDA/Volume de Negócios chegou aos 10,3%.
O Balanço atingiu os 987,17 milhões de euros e o
Património Líquido os 276,43 milhões, o que implica
um crescimento de 4,53% relativamente ao exercício
anterior.
A actividade desta área do nosso Grupo, para os
próximos exercícios, está completamente garantida
pela sua carteira, que em 31 de Dezembro de 2006
atingiu os 9.890,42 milhões de euros, mais 44% do que
no exercício anterior.
Os objectivos para 2007 e exercícios seguintes estão
centrados no desenvolvimento harmonioso dos negócios
existentes procurando a massa crítica de actividade que
permita ir optimizando a rentabilidade de cada uma das
linhas de negócio. Em qualquer caso, estar-se-á atento
ao desenvolvimento de novas oportunidades que
permitam melhorar a rentabilidade ou consolidar
sinergias com outras actividades do Grupo.
2.1.4. A nossa actividade de promoção imobiliária
(Vallehermoso)
A divisão de Promoção Imobiliária do Grupo concluiu
um excelente exercício de 2006. As habitações
vendidas chegaram às 5.131 unidades (mais 6,36% do
que em 2005), o que representou uns rendimentos de
1.654 milhões de euros (mais 8,2% do que no exercício
anterior). Quanto ao número de casas entregues,
alcançou-se o número de 3.775 unidades.
Quanto à distribuição geográfica das vendas
contratadas durante 2006, a relação foi: Zona norte
24,3%, Zona Centro 22,6%, Catalunha 11,3%, Andaluzia
15,6%, Levante 9,1%, Galiza 5,6%, Outros 11,5%.
A Vallehermoso empreendeu, durante este último
exercício, investimentos na compra de solo por um
A consultora independente CB Richard Ellis avaliou o
valor dos activos imobiliários da área de promoção, no
encerramento do exercício, em 7.800 milhões de euros,
contra os 6.130 milhões de 2005, o que representa um
aumento de 27,2%, com umas mais-valias latentes de
3.309 milhões de euros, contra os 2.338 milhões do
exercício anterior (mais 41,5%). Desta avaliação, 4.704
milhões corresponderiam ao solo e 3.096 milhões à
obra em curso e outras.
A facturação total do Grupo Vallehermoso atingiu, em
2006, os 1.246,75 milhões de euros. O Lucro
Atribuível situou-se nos 214,69 milhões de euros, o
que representa um aumento de 44,6% relativamente
aos resultados obtidos em 2005, pelo que se
superou amplamente as previsões realizadas durante
o ano.
Durante 2006, a Testa continuou com a sua expansão
fora do nosso país. Concretamente, no fim de Março,
realizou a sua primeira incursão em França, com a
compra de um edifício, conhecido como Torre Adriá, na
exclusiva zona de negócios de La Defense (Paris).
Com uma superfície total de 54.000 metros quadrados,
distribuídos por 40 pisos de escritórios, o edifício,
concluído em 2002, está totalmente arrendado à
multinacional de serviços petrolíferos Technip,
mediante um contrato de longo prazo.
O investimento total ascendeu aos 600 milhões de
euros e efectuou-se através da Tesfran, filial criada pela
Testa para operar no país gaulês. Esta empresa iniciou
a cotação em 28 de Julho de 2006 na Bolsa de Paris, a
um preço de 20 euros por acção, que é o valor
nominal das suas acções. A Tesfran terminou 2006
com uma cotação de 19,5 euros por acção, o que
representa uma variação negativa de 2,56% no ano.
O Cash Flow gerado por este subgrupo situou-se nos
196,77 milhões de euros, mais 9,4% do que em 2005.
Em 27 de Março de 2006, a Testa formalizou a compra
de um edifício de escritórios em Miami (Estados
Unidos da América). Está situado na avenida Brickell
1401, a melhor zona de negócios desta cidade. Com
um total de 17.300 metros quadrados de superfície,
distribuídos por 14 pisos de escritórios, acaba de ser
totalmente renovado. Está totalmente arrendado, sendo
o seu principal inquilino o Grupo Santander, que ocupa
aproximadamente um terço da área locável. Durante
2005, as rendas líquidas ascenderam a 3,24 milhões
de dólares.
O total do Balanço de 2006 atingiu os 4.634,06 milhões
de euros e o Património Líquido os 464,52 milhões, o
que representa um incremento de 44,39%
relativamente a 2005.
Na mesma transacção, a Testa também adquiriu a
possibilidade de construir, na mesma parcela que o
edifício ocupa, um novo imóvel com uma área locável
de 38.100 metros quadrados.
As vendas contratadas, pendentes de contabilizar na
Demonstração de Resultados em 31 de Dezembro,
ascendem a 2.445,69 milhões de euros, mais 20,85%
do que à mesma data de 2005.
Esta operação representou um investimento para a
Testa de 51 milhões de euros.
O EBITDA desta divisão situou-se nos 330,39 milhões
de euros, o que significa um crescimento de 19,4%
relativamente a 2005. O rácio EBITDA/Volume de
Negócios atingiu os 26,5%.
2.1.5. A nossa actividade de Património imobiliário
(Testa)
O Grupo Testa, área de negócio de Património dentro
do Grupo Sacyr Vallehermoso, fechou também um
muito bom exercício económico.
No início do mês de Março de 2006, o Município de
Vigo adjudicou a construção e exploração do novo
Auditório-Palácio de Congressos “Casa Mar”, a um
consórcio formado, entre outros, pelas sociedades do
Grupo Testa e Sacyr, com 40% e 10% de participação
cada uma. Com um orçamento estimado de 85,7
milhões de euros e um prazo para a concessão de
trinta e cinco anos, o novo edifício deverá estar
terminado em três anos.
Situado na avenida Beiramar de Vigo contará com
quatro salas, um hotel, uma zona de lazer e uso
comercial, e um parque de estacionamento.
Com estas operações está a consolidar-se o negócio
nesta cidade americana, visto que a Testa conta com
outro edifício na Avenida Brickell 111, o “Mellon
Financial Center”. Com uma área locável para
escritórios de 48.000 metros quadrados, em 30 pisos, e
1.105 lugares de garagem, o edifício tem um grau de
ocupação próximo dos 100%. Entre os seus inquilinos
encontram-se entidades financeiras espanholas, como
a Caixanova e CXG Corporación Caixagalicia, S.A.,
bem como empresas e escritórios de advogados
americanos, como Mellon e Wachovia.
Durante 2006, a Torre Sacyr Vallehermoso, propriedade
da Testa, atingiu aos 144 metros de altura, 36 pisos, o
que dá uma ideia do alto grau de avanço deste edifício
tão emblemático da nova zona de negócios de Madrid.
Com uma altura total de 235 metros, distribuídos por
52 pisos, está prevista a sua conclusão para finais de
2008. O edifício, desenhado pelos arquitectos
espanhóis Enrique Álvarez-Sala e Carlos Rubio
Carvajal, será o único, do conjunto das quatro torres
em execução na antiga Cidade Desportiva do Real
Contas anuais consolidadas
valor total de 769,2 milhões de euros, o que situou a
reserva de solo, em 31 de Dezembro, em 15,96
milhões de metros quadrados, que equivalem a 4,2
milhões de metros edificáveis, ou, o que é o mesmo, a
mais de 32.448 habitações.
239
Relatório Anual 2006
240
Madrid, que combinará escritórios com um hotel de
cinco estrelas que terá 450 quartos e serviços como
spa, piscina e restaurante, entre outros e que será
gerido pelo grupo Hotusa.
conseguindo um Lucro Atribuível 65,64 milhões de
euros, mais 8,1% do que no ano anterior. A margem
bruta situou-se em 59,3%, o que demonstra a alta
rentabilidade obtida por esta divisão.
Também se encontram muito avançadas as obras dos
três centros hospitalares nos quais a Testa participa,
juntamente com as também sociedades do Grupo,
Sacyr e Valoriza Facilities. Os três hospitais de Parla,
Coslada e Majadahonda, todos eles na Comunidade
de Madrid, entrarão em funcionamento em 2007. Estes
centros serão geridos pela Testa, durante os trinta anos
de vida das concessões, a troco de uma prestação
anual que pagará à Administração madrilena.
O EBITDA chegou aos 190,81 milhões de euros, mais
15,5% do que em 2005, situando o rácio
EBITDA/Volume de Negócios num excelente 76%.
A Testa tem um património em arrendamento de
1.542.789 metros quadrados que lhe proporcionaram,
durante 2006, um total de 245,5 milhões de euros de
facturação por rendas. Do total destes rendimentos a
título de rendas, 64,9% correspondem a escritórios
(159,3 milhões de euros), 15,4% a centros comerciais
(37,9 milhões de euros), 8% a hotéis (19,7 milhões de
euros) e os 11,7% restantes (28,6 milhões de euros) a
rendas de pavilhões, habitações, residências de
terceira idade e parques de estacionamento.
A taxa média total de ocupação de todos os seus
imóveis situou-se nos 97,9%, mais 0,62% do que em
2005, e o rendimento unitário médio/metro
quadrado/ocupado/ano atingiu os 15,39 euros, mais
12,8% do que em 2005.
Quanto ao mercado de escritórios, a Testa dispõe de
582.460 metros quadrados e de 9.534 lugares de
garagem, principalmente em Madrid (313.566 metros e
5.380 lugares de estacionamentos) e Barcelona
(106.005 metros e 1.648 lugares de estacionamentos).
A Testa criou, durante 2005, a Gescentesta para gerir
melhor os sete centros comerciais que a empresa tem,
mais os dos Fundos Imobiliários que também
administra, distribuídos por diversas cidades
espanholas. A GescenTesta administra um total de
140.014 metros quadrados e 836 locais, nos quais se
efectua uma ampla oferta comercial, de lazer e de
restauração. O grau de ocupação é de 92,6%.
Relativamente ao arrendamento de habitações, a Testa
gere uma bolsa de 1.355 imóveis e 1.137 lugares de
estacionamento, o que representa um total de 104.803
metros quadrados, concentrados fundamentalmente
em Madrid e na sua periferia.
Os nove hotéis propriedade da Testa somam uma
superfície de 85.674 metros quadrados, distribuídos
por 1.884 quartos. São estabelecimentos de alto nível,
totalmente equipados e catalogados como hotéis de
quatro e cinco estrelas. Encontram-se arrendados, para
a sua exploração, às melhores cadeias hoteleiras.
O Grupo Testa fechou 2006 com uma facturação de
251,17 milhões de euros, mais 19,6% do que em 2005,
O Cash Flow gerado por este subgrupo situou-se nos
103,85 milhões de euros, mais 25,2% do que em 2005.
O total do Balanço de 2006 chega aos 3.295,54 milhões
de euros e o Património Líquido aos 1.148,83 milhões,
o que representa 6,84% mais do que em 2005.
Os activos imobiliários do Grupo Testa foram avaliados
pela consultora independente CB Richard Ellis em
4.592 milhões de euros, mais 31,9% do que em 2005,
com umas mais-valias latentes de 1.532 milhões de
euros, 31,1% mais do que no exercício anterior.
2.2. Mercado geográfico
O Grupo Sacyr Vallehermoso está presente, através das
suas empresas participadas, em todos os continentes.
No exercício de 2006, continuou a consolidar o seu
negócio nos países onde já se encontra presente como
o Chile, Portugal, Itália, Estados Unidos da América,
Costa Rica, Brasil, Argélia, etc.
Além disso, o Grupo manteve a sua forte política de
internacionalização e diversificação, procurando novas
oportunidades geográficas de negócio. De destacar,
entre estas, a presença a nível mundial, através da
nossa participação na companhia líder energética
Repsol YPF que, como já foi indicado em pontos
anteriores do Relatório de Gestão, está fortemente
implantada em toda a América, África, Europa e Ásia.
É também importante a entrada do Grupo Sacyr
Vallehermoso em França através da compra de 32,61%
da Eiffage, terceiro grupo multi-serviços francês, e da
aquisição do imóvel de escritórios “Torre Adriá” no
emblemático distrito financeiro de La Défense (Paris)
através da filial francesa Tesfran.
Outro país onde o Grupo estará presente a partir de
agora é a Irlanda, com a adjudicação de obras através
da Itinere Infraestructuras e da Somague.
Concretamente, no mês de Julho, a National Roads
Authority seleccionou ao consórcio formado pela
Itinere, 45%, FCC, 45%, e PJ Hegarty, como ofertante
preferencial, no concurso convocado para o projecto,
construção, financiamento e contrato de gestão da
auto-estrada de portagem N6 “Galway-Ballinasloe”.
Enquadrado no corredor estratégico que une Galway e
Dublin, o projecto inclui a construção de uma autoestrada de portagem de 56 km, e duas faixas por
sentido, entre as localidades de Galway e Ballinasloe,
um enlace de 7 km ao bypass de Loughrea (faixa
única) e 32 km de estradas de acesso. O investimento
A Somague, a principal empresa construtora de
Portugal, voltou a liderar pelo segundo ano
consecutivo o ranking português de contratação,
impondo-se ao resto das grandes construtoras lusas.
Em concreto, foi adjudicatária 13 grandes contratos
com a Administração central portuguesa no valor de
99,2 milhões de euros, o que a coloca à frente dos
grupos Mota-Engil, com 62 milhões de euros,
Construtora do Tâmega, com 58,2 milhões, e Teixeira
Duarte, com 46,7 milhões. Durante 2006, a Somague
também foi adjudicatária de importantes contratos
adjudicados por outros organismos, tanto públicos
como privados. As principais adjudicações em Portugal
foram:
• Acabamentos na Basílica de Fátima. Com um
orçamento de 28,5 milhões de euros.
• Construção do Centro Comercial “Dolce Vita Tejo”,
em Lisboa, com um orçamento de 23,1 milhões de
euros.
• Construção do terminal marítimo para cruzeiros em
Ponta Delgada (Açores), com um orçamento de
17,8 milhões de euros.
• Desenho e construção do Parque de Combustíveis
de “Terparque Praia da Victoria” (Açores), com um
orçamento de 15,46 milhões de euros.
• Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR)
do Bairro de Alcântara, em Lisboa. Com um
orçamento de 15,45 milhões de euros.
• Construção dos edifícios para a sede da Agência
Europeia de Segurança Marítima, para o
Observatório Europeu de Droga e
Toxicodependência e recuperação do Edifício do
Relógio, em Lisboa. Com um orçamento de 12,18
milhões de euros.
• Electromecânica da Nova Igreja de Fátima. Por 11,5
milhões de euros.
Fora de Portugal, a Somague continuou a ganhar
adjudicações importantes projectos em todos os
países onde já está presente como Espanha, Angola, e
Cabo Verde. Além disso, manteve a sua expansão
geográfica ganhando um importante contrato na
Irlanda. De entre todos destacamos:
• Construção do Hotel “Riu Boavista” na ilha de
Boavista (Cabo Verde), com um orçamento de
24,94 milhões de euros.
• Construção de 58 blocos de vivendas no
Condomínio Morro Bento, Luanda (Angola), com
um orçamento de 23,34 milhões de euros.
• Adaptação para 220 km/h do Troço “Alcazar de San
Juan-Manzanares” da linha de Alta Velocidade
“Madrid-Alcazar de S. Juan”. Com um orçamento
de 20,22 milhões de euros, o consórcio vencedor é
formado pela empresa especializada em trabalhos
ferroviários do Grupo Somague, a Neopul.
• Projecto e construção do centro de manutenção
ferroviária de Portlaoise, a 100 km a oeste de Dublin
(Irlanda). A empresa Neopul executará este projecto
em 18 meses e conta com um orçamento de 18,43
milhões de euros.
• Trabalhos para a clínica Girasol-Sonangol, em
Luanda (Angola), com um orçamento de 10,1
milhões de euros.
• Construção do hotel “Riu Funana” (2ª fase), na Ilha
do Sal (Cabo Verde), com um orçamento de 9,02
milhões de euros.
A Somague tem sido a empresa construtora que
melhor está a suportar a forte crise económica que o
nosso país vizinho atravessa e que está a ter
consequências para todos os sectores, incluindo o de
construção. Espera-se que nos próximos exercícios a
licitação de obras recupere, já que estão em estudo
importantes projectos nos quais a Somague também
estará presente, como a construção do novo aeroporto
internacional de Lisboa, que contará com um
investimento superior a 3.500 milhões de euros, as
linhas de alta velocidade ferroviária Badajoz-Lisboa e
Lisboa-Porto, com um investimento estimado superior
a 8.000 milhões de investimento, e a auto-estrada de
portagem A4/IP4 “Amarante-Vila Real”.
A Somague encerrou 2006 com uma facturação de
662,02 milhões de euros e uns resultados, depois de
impostos, de 7,53 milhões de euros. Obteve um
EBITDA de 34,4 milhões de euros, o que situa o rácio
EBITDA/Volume de Negócios em 5,2%.
O total do Balanço de 2006 atingiu os 726,54 milhões
de euros e o Património Líquido os 143,7 milhões.
A actividade da Somague está garantida para os
próximos exercícios, tal e como mostra a sua carteira
de construção que, a 31 de Dezembro de 2006, atingia
os 714,23 milhões de euros.
Em 2006, o Grupo Sacyr Vallehermoso continuou a
consolidar a sua implantação em Itália ao conseguir a
adjudicação neste país de, através da sua filial italiana
SIS, outro importante projecto como é a modernização
e adequação para auto-estrada de primeiro nível, um
troço da antiga via rápida “Salerno-Reggio Calabria”.
Com uma extensão de 31 km e um orçamento
estimado de 815 milhões de euros, o troço adjudicado
estende-se entre o Viaduto Calore (km. 108) e o enlace
Lauria Norte (km. 139). A obra será executada numa
zona de montanha pelo que será necessário construir
36 novos viadutos com uma extensão total de 12,65
Contas anuais consolidadas
total rondará os 350 milhões de euros, dos quais 288
milhões serão destinados à construção da autoestrada.
241
Relatório Anual 2006
242
km; 13 túneis duplos com uma extensão de tubo de
14,12 km; e 6 falsos túneis com 2 km de extensão no
total.
Outro país onde o Grupo continuou a sua implantação
foi a Costa Rica. Concretamente durante os primeiros
dias de Fevereiro, através da participada Itinere Costa
Rica, obteve da concessão para a construção,
financiamento, operação e manutenção da autoestrada de portagem entre as localidades de San José
e Caldera. A via, conhecida como “Autopista del Sol”
terá uma extensão de 77 km e representará um
investimento total de 204 milhões de euros. O prazo da
concessão será de 25 anos e o prazo para a execução
das obras de dois.
A Itinere Chile tornou a consolidar-se, mais um ano,
como a primeira empresa concessionária do país
andino. A nossa empresa conta com um investimento
global comprometido superior a 1.600 milhões de
euros e mais de 620 km de auto-estradas em
exploração. Actualmente tem já operacionais as
seguintes vias: Concessões do Elqui (entre Los Vilos e
La Serena, com 228,65 km); Concessão de Los Lagos
(Río Bueno e Puerto Montt, com 136 km); Auto-estrada
Rota 68 (entre Santiago e Valparaíso, com 109 km) e
Rede Viária Litoral Central (entre Cartagena e
Algarrobo, de 72 km).
As obras de construção da Auto-estrada “Acesso
Norte-Oriente a Santiago” avançam conforme o
planeado, estando previsto o seu término para finais de
2008. A nova via converter-se-á na quinta auto-estrada
urbana de Santiago, capital do Chile. Com uma
extensão de 21,5 km e um investimento previsto
superior a 160 milhões de euros, unirá de forma rápida
as zonas oriente e norte da cidade, beneficiando uma
população superior a 500.000 habitantes. Além disso,
possibilitará o futuro desenvolvimento do Valle de
Chacabuco, impulsionando novas áreas urbanas para
a cidade de Santiago.
Durante 2006, a Itinere Chile, através da sua
participada Gesvial, foi adjudicatária de contratos de
conservação de estradas na Ilha de Chiloé. O primeiro
dos mesmos, incluído no Plano de Investimentos de
Chiloé, é o denominado “Conservação Global Norte de
Ancud I Etapa” e contempla obras em 36 caminhos da
comuna de Ancud. A rede a conservar totaliza 313,5
km e conta com um orçamento de 1,81 milhões de
euros. O segundo contrato é “Conservação Global
Quellón I Etapa, Província de Chiloé”, contempla obras
em 43 caminhos das comunas de Chonchi, Queilen e
Quellón. A rede a conservar totaliza 335,56 km e conta
com um orçamento de 1,52 milhões de euros.
A Itinere Chile estuda projectos de novas estradas para
empreender no Chile por um valor de 330 milhões de
dólares. Um deles corresponde a uma iniciativa do
nosso Grupo apresentada ao Governo chileno e que foi
declarada de interesse público no país. Trata-se da
denominada concessão Rota 5 Sul “Puerto MonttPargua”, de 54 km de extensão e um investimento
estimado de 70 milhões de dólares. Também se
encontra em estudo outro troço da Rota 5,
correspondente ao acesso Norte a La Serena-Caldera,
com um valor de 130 milhões de dólares. Inclui a
execução, manutenção e exploração de 414,4 km de
auto-estrada, o desdobramento para dupla faixa em
100 km e obras de melhoramento no resto. O prazo da
concessão seria de 22 anos. Outro projecto em estudo
é a auto-estrada Concepción-Cabrero, de 73 km de
extensão e um orçamento de 130 milhões de euros.
O Grupo Itinere Chile terminou 2006 com uma
facturação de 63,31 milhões de euros e uns resultados,
depois de impostos, de 15,7 milhões de euros. Obteve
um EBITDA de 57,94 milhões de euros, o que situa o
rácio EBITDA/Volume de Negócios em 91,5%.
O total do Balanço de 2006 atingiu os 1.235,39 milhões
de euros e o Património Líquido chegou aos 205,1
milhões de euros.
O Grupo Sacyr Vallehermoso continuará com a sua
política de internacionalização durante os anos
vindouros, e sem dúvida que estará presente em todos
aqueles novos países onde surjam projectos e
concessões de infra-estruturas, como é o caso, entre
outros, dos Estados Unidos da América, Brasil, Grécia
e os novos países da União Europeia.
3. VALORES PRÓPRIOS
Em 31 de Dezembro de 2006, a sociedade dominante
não possui acções próprias.
Partindo de um saldo inicial de 2.518.068 acções,
durante o exercício de 2006 foram comprados
14.685.962 títulos da Sacyr Vallehermoso e vendidas
17.345.312 acções.
Na Assembleia Geral Ordinária de Accionistas,
celebrada em 5 de Maio de 2006, aprovou-se, para
compensar na retribuição ao accionista, a perda de
poder de compra pela subida do IPC, um aumento de
capital social no valor de de 10.165.579 euros através
da emissão de 10.165.579 novas acções de um euro
de valor nominal cada uma com débito das reservas
voluntárias de livre disposição e na proporção de uma
acção nova por cada vinte e sete em circulação. Como
consequência desta operação, à sociedade dominante
correspondeu um total de 141.282 acções novas.
No encerramento do exercício, a cotação da Sacyr
Vallehermoso foi de 45,00 euros por acção, o que
representou uma revalorização de 118,45% no ano,
situando o nosso Grupo como o segundo valor mais
rentável do IBEX-35.
4. PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS
QUE O GRUPO SACYR
VALLEHERMOSO ENFRENTA
O Grupo Sacyr Vallehermoso está exposto a uma série
de riscos e incertezas. Entre os riscos financeiros cabe
destacar:
• Riscos de taxa de juro: É o principal risco a que o
Grupo está exposto, devido à dívida que mantém
com as entidades financeiras que se descriminaram
na Memória.
A direcção financeira da Sociedade, a fim de
minimizar a exposição a este risco, formalizou
contratos de instrumentos financeiros de cobertura
de fluxos de caixa, tais como trocas financeiras de
taxa de juro (swaps), contratos a prazo (foward rate
agreement), opções de taxa de juro, collars, etc.
que protegem a Sociedade de futuras e previsíveis
subidas de taxas.
Administrações Estatais, Autónomas e Locais do
nosso país, assim como das dos outros mercados
geográficos onde o Grupo opera. Estas
Administrações realizam os seus pagamentos de
forma pontual, segundo as condições estipuladas
nos respectivos contratos assinados com elas,
desfrutando, todas elas, de excelentes
classificações creditícias. Por tudo isto, o Grupo não
tem um risco de crédito devido à elevada solvência
dos seus clientes e ao reduzido período de
cobrança negociado com estes.
• Risco de liquidez: O Grupo mantém uns níveis de
liquidez suficientes para cobrir as obrigações
previstas no curto e médio prazo, mediante a
disposição das linhas de crédito que mantém com
diferentes entidades financeiras e dos seus
investimentos financeiros temporários. No caso de
se produzirem excessos de tesouraria pontuais, e
sempre que a melhor gestão financeira assim o
indique, realizar-se-ão investimentos financeiros
temporários em depósitos de máxima liquidez e
sem risco. Não entra, entre as possibilidades
consideradas pelo Grupo, a aquisição de opções ou
futuros sobre acções, ou qualquer outro depósito
de alto risco como método para investir os seus
excedentes financeiros.
Outros riscos aos quais se encontra submetido o
Grupo são:
• Riscos ambientais;
O investimento maioritário da Sociedade no exterior
materializou-se no Chile, país que goza de uma
elevada estabilidade económica, política e social.
Não obstante, devido à expansão geográfica que o
Grupo está a experimentar nos últimos anos, no
futuro podem apresentar-se situações de exposição
ao risco da taxa de câmbio face a moedas
estrangeiras, pelo que, nessa eventualidade
considerar-se-á a melhor solução para minimizar
este risco mediante a contratação de instrumentos
de cobertura, sempre dentro do procedimento
estabelecido pelos critérios corporativos.
• Risco de crédito: Uma grande parte dos
rendimentos do Grupo provém directamente das
• Riscos por danos ocasionados nos trabalhos;
• Riscos relacionados com a previsão dos riscos
laborais;
• Riscos por perda de bens.
O Grupo conta com suficientes sistemas de controlo
para identificar, quantificar, avaliar e corrigir todos estes
riscos, a fim de poderem ser minimizados ou evitados.
Quanto às principais incertezas que o Grupo enfrenta,
de assinalar, principalmente, as relacionadas com a
sua divisão de Concessões de Infra-estruturas, liderada
pela Itinere, relativamente às modificações que se
possam produzir na implantação da Normativa
Contabilística Internacional (NIIF-UE), que podem
afectar de uma forma muito considerável os resultados
presentes e futuros desta divisão e,
consequentemente, os do Grupo Sacyr Vallehermoso.
Actualmente encontram-se em discussão diversas
interpretações da normativa, por parte das autoridades
competentes tanto a nível nacional como a nível
europeu.
Contas anuais consolidadas
• Riscos de taxa de câmbio: A política do Grupo é
contratar o endividamento na mesma moeda em
que se produzem os fluxos de cada negócio. Por
isso, na actualidade não existe nenhum risco
relevante relativo às taxas de câmbio. Dentro deste
tipo de risco, cabe destacar a flutuação da taxa de
câmbio na conversão dos estados financeiros das
sociedades estrangeiras cuja moeda funcional é
distinta do euro.
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