28/07/2012 - Edição 38 - Grupo de Poetas Livres
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IMPRESSO VENTOS DO SUL Revista do Grupo de Poetas Livres Difundindo a Poesia e fazendo amigos. ANO XIv – JANEIRO A JULHO DE 2012 – Nº 38 Distribuição gratuita - Uma revista sem prazo de validade. www.poetaslivres.com.br Residência da Família de Carlos Piccoli, do GPL, São Carlos, SC, 1942, data da construção. O Casarão, reformado e transformado em Centro Cultural, São Carlos, SC. 2012. CONTEÚDO DA REVISTA ESTA REVISTA CONTÉM: Oração do Poeta Hino dos Poetas Livres Editorial Obras em Destaque – “Lascívia”, de Licinho Campos (in memoriam) Obras em Destaque – “Há (mar) e bebê (r ) III”, de Ivan Alves Pereira 7º Concurso On-line (1º Concurso Licinho Campos de Poesias de Amor) Homenagem I – Claudio Piccoli Homenagem II - Heralda Victor O mais novo Manezinho da Ilha Mantenha em dia suas contribuições para que a chama do GPL continue brilhando. O Centro Cultural no Oeste do Estado,São Carlos, SC Encontros com a Poesia Colaborações de Amigos e Associados Poeta, participe de instituições literárias. Estas são, com certeza, os fóruns para você expor suas ideias e projetos, apresentar seus textos, entrosar-se no mundo literário, compor, publicar e divulgar suas obras. Pense nisso. Sócios Correspondentes Aos Poetas Mortos... – Sylvia Amélia Carneiro da Cunha De braços abertos... Estamos! Aos Poetas Mortos... – Sylvia Amélia Carneiro da Cunha É na Escola que começa! Promovendo...Poetas do Grupo Biblioteca Maria Vilma Nascimento Campos Aconteceu ORAÇÃO DO POETA (*) Dá-me, Senhor, as palavras certas para que eu possa expressar o amor pela vida e pela humanidade. Dá-me inspiração para mostrar que somos todos irmãos. Aponta-me, Senhor, o caminho da compreensão do mundo. Permite-me apresentar as belezas da vida, as dores do mundo, as injustiças sociais e exprimir o que me vai na alma. Autoriza-me a falar as verdades do coração. Abençoa, Senhor, minhas palavras para que possam atingir aqueles que amam a vida e a Arte. Faz com que todos sintam, por meu intermédio, que só o Amor maior pode revolucionar o mundo e que esta revolução de Paz venha por meio da Poesia. ZEULA SOARES (julho de 2009) (*) Autoria de Zeula Soares, do GPL. Instituída através da Portaria 02/2009, Assinada pela vice-presidente Heralda Victor, em 7 de agosto de 2009 HINO DOS POETAS LIVRES (*) A E7 /. Faz bem sonhar A Poetar é bom F#m E A No G P L tenho união, amor e paz. /. (estribilho) C#7 F#m Com a rima penso a vida EA Com o metro ajudo a fala F#m Bm Nos versos livres meu coração EA Vai ao teu e diz assim: DA Poetas Livres, meu grupo amado F#m Bm Que me transporta e me aconchega EA Com ternura noite e dia. F#m Bm Nas linhas do “Ventos do Sul” EA Meus escritos dizem paz Bm E A Voando em rumo do saber que o amor traz. Bm E A Dizendo ao mundo a oração da poesia (*) Hino Oficial do Grupo, letra e música de José Cacildo Silva. Instituído por Portaria n.3/2009, de 4 de setembro de 2009, assinada pela vice-presidente Heralda Victor. 2oesia. Minha alma sentada na arquibancada do meu coração, torce pela vitória do amor e da poesia. [Antonio Pereira Mello, Santa Maria,RS] Enxuga as lágrimas todas as vezes que eu te olhar serenamente. [Susana Zilli de Mello, Florianópolis, SC] EDITORIAL Caros poetas amigos, O ano de 2012 marca eleições no GPL, com a renovação de sua Diretoria. Igualmente a retomada dos Encontros com a Poesia, projeto do Grupo Armação (teatro) e a parceria do Grupo de Poetas Livres. Com nova Direção, o Grupo Armação completa em 2012, 40 anos de ininterruptas atividades. Previstas muitas peças, performances, espetáculos musicais e o GPL participa com seus poetas, músicos, cantores. O ano de 2012 assinala dois importantes aniversários:1) de 20 anos de estrada do Grupo Musical Dazaranha, grupo aqui criado que, na Maratona Cultural de 2012 introduziu em uma apresentação nosso jovem poeta José Luiz Amorim, o Zé Luiz, com suas irreverentes poesias; 2) de 40 anos do Grupo Armação e, iniciando as comemorações, o GPL apresentou um Encontro com a Poesia. Leia a matéria especial. O Projeto “O Escritor e Sua Obra” terá também apresentações ao longo do ano. Este Projeto consiste em apresentação de pesquisa de biografia e obra de autor catarinense ou de autor aqui radicado há bastante tempo e que tem ou tenha contribuído para o engrandecimento das artes em Santa Catarina. Zeli Maria Dorcina e Sonia Ripoll apresentaram sobre a vida e a obra de Manuel Bandeira e Antonieta de Barros, respectivamente. No 1º. Semestre o GPL fez dois importantes lançamentos de livros: o livro póstumo de Licinho Campos, organizado por sua presidente com a colaboração financeira de amigos e editada na Editograf, parceira amiga de todas as horas, e de Ivan Alves Pereira, a obra terceira da série “Há(mar) e bebê( r) III”, com homenagem ao autor em 19 de abril de 2012. O livro “Lascívia”, de Licinho Campos foi lançado dia 8 de março de 2012, tendo por local o Auditório Abelardo Sousa com a presença de familiares, amigos e membros do GPL, em que membros do Grupo apresentaram poemas do nosso amado amigo. O 7º Concurso On-line do Grupo, com o 1º Prêmio Licinho Campos de Poesias de Amor foi veiculado no primeiro semestre com 266 participantes, 589 poemas e internautas de Portugal, do Japão e da Inglaterra, além dos catarinenses e brasileiros. O Troféu Manezinho da Ilha recebido por Alzemiro Lídio Vieira, tem destaque na RVS; igualmente o Recital dentro do Projeto Encontros com a Poesia com Cacildo Silva, Rita de Cássia Dircksen e Vidomar Silva Filho, na Casa do Teatro Grupo Armação, em 31 de maio. Uma nota triste do falecimento da nossa poetisa e declamadora de mão cheia Alcita Varela Corrêa Leite. Mais um poeta que se vai e temos a certeza, irá reunir-se a outros poetas para promover belíssimas tertúlias. Há pessoas sensibilizadas com a cultura, sobretudo a literatura/poesia. A elas rendemos nossa gratidão. Uma dessas pessoas em particular é o deputado Gelson Merizio, presidente da ALESC. Poemas de associados, amigos novos e antigos, homenagens, seção especial com jovens poetas são os ingredientes que fazem da Revista Ventos do Sul uma revista sem prazo de validade, feita com carinho para todos. Maura Soares Presidente Então te procuro / e de permeio te acho / te beijo, e do teu abraço/ vem a cura / para o coração doente” (Licinho Campos) 3 OBRAS EM DESTAQUE I “Viva por saber / pelas coisas boas da vida / pelas pessoas queridas/ viva não só por viver”. No Dia Internacional da Mulher, 08 de março de 2012, uma homenagem a todas aquelas que inspiraram os milhares de poetas espalhados no nosso planeta. A partir de uma conversa informal a respeito de membros do Grupo e seus livros já lançados e outros no prelo, questionaram-me se o Licinho já havia lançado seu livro de poemas. Disse-lhes que eu o estimulava a fazer isto, pois possuía uma boa produção e que eu detinha em minha casa um arquivo com seus poemas que, futuramente, ele pretendia lançar. O Patrão o chamou antes de realizar este pleito, mas aqui estamos nós a reverenciá-lo com sua obra e hoje é o dia em que nós é que declamaremos seus poemas. Um pouco de sua vida no grupo que publicamos na Revista Ventos do Sul n.37, toda dedicada a ele. Adelício Manoel Campos, Licinho para todos seus amigos, parentes, pessoas da comunidade as quais ele atendeu no balcão das lojas de material de construção em que trabalhou até a aposentadoria, era uma figura-chave no Grupo de Poetas Livres. Membro de sua diretoria, cumpridor dos deveres, era um dos primeiros a chegar e dos últimos a sair. Ficava triste quando as reuniões eram suspensas. Licinho nasceu em Florianópolis em 04 de setembro de 1952. Veio para o GPL em 26 de abril de 2002, recebendo o número 204 em sua ficha cadastral. LASCIVIA, de Licinho Dizer somente isto não basta. Licinho era, posso dizer sem errar, uma figura doce, compenetrada. Nos seus primeiros tempos do Grupo seus poemas eram declamados com o poeta contido, quase sem gestos, meio que amarrado. Insistia com ele para que se soltasse, abrisse seus braços, soltasse sua voz, como o poeta Alzemiro faz quando declama. Em pouco tempo o Poeta deu vazão ao seu sentimento e suas declamações ganharam vida. No ano seguinte à sua entrada iniciou a trajetória de 1º. Colocado em Assiduidade recebendo Medalha (2003) e não parou mais. Vejamos: Troféu em argila com a figura de um poeta, mandado confeccionar especialmente para o ano de 2004; Troféu em Madeira pela artista plástica Leuzi Soares, em 2005; Troféu Garapuvu (2006); Troféu Garapuvu em 2007; Troféu Garapuvu em 2008; Placa de Prata Fidelidade ao Grupo(2009). Em 2010 recebeu a Medalha do Poeta “Maria Vilma Campos”. Neste ano não ficou em 1º.lugar na assiduidade, por extrema necessidade de se ausentar das reuniões. Participações, com Certificado, em recitais, feiras e outros eventos: Encontros com a Poesia, projeto do Grupo Armação-parceria GPL, com o espetáculo “A utilidade da utopia”,projeto de Alzemiro L.Vieira(2005);Semana do Bibliotecário (2006); Feira de Rua do Livro (2006); 1ª. Feira do Livro do SENAC, em agosto 2006; 50 Anos da Biblioteca Barreiros Filho(2006); Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, na Biblioteca do Estado com o espetáculo “Balada dos Já-com-Terra”, de Julio de Queiroz, direção de Zeula Soares(2007); 51 Anos da Biblioteca Barreiros Filho (2007); 2ª.apresentação de “A utilidade da Utopia”, na Biblioteca Barreiros Filho(2007); 1ª.Feira Catarinense do Livro e VII Feira de Rua do Livro de Florianópolis(2008); Performance Poética do Projeto “O escritor e sua obra”,do GPL, em comemoração aos 10 anos do Grupo(2008); 11º.aniversário do GPL,Recital (2009); Recital Poético-Celebração inauguração das Placas Sala Manoel Jover Teles, Biblioteca Maria Vilma Campos(2009);Feira do Livro Largo da Alfândega(2010); “São João do Continente 2010”,pela Sec.Regional do Continente(2010);Recital Litero-Musical com o Coral Italo-Brasileiro(2010); 54 Anos da Biblioteca Barreiros Filho(2010);Lançamento 6ª.Antologia do GPL(2010);Membro da Comissão do 6º. Concurso “Liberte-se...nas Asas da Poesia”(2010);25ª.Feira do Livro (2010); 1º.Sarau Litero-Musical da Câmara de Vereadores de Florianópolis,com o compositor Ricardo Boppré e família(2011);Membro da Comissão do 6º.Concurso On-line “A casa caiu”(2011);Membro da Comissão do 1º.Concurso “Liberte-se...nas Asas da Poesia”,Penitenciária de Florianópolis(2011); Membro da Comissão do 7º. Concurso “Libertese...nas Asas da Poesia”, Presídio Regional de Tijucas (2011); Sarau Litero-Musical em comemoração aos 50 anos do Banco BRDE (2011). No ano de 2012 nosso poeta está sendo imortalizado no prêmio que leva seu nome “Prêmio Licinho Campos de Poesias de Amor”, em sua primeira edição, em concurso on-line. Já está na internet e pretende atrair os internautas que escrevem sobre o amor, ponto inicial e final de todos os seus poemas. Licinho cantava o amor, a paixão. Seus poemas eram impregnados de sensualidade, mas ao declamar dizia-os com suavidade com seus gestos cadenciados que encantava a todos e ao final de cada declamação sempre um “hummmm” corria pela plateia. Licinho teve uma página própria em forma de entrevista, publicada na Revista Ventos do Sul. Quando escrevi que Licinho não havia deixado obra publicada, mas seus poemas andavam por aí, nos vidros dos coletivos da Capital, nos jornais, nas páginas das Revistas Ventos do Sul e nas Antologias e também em nossos corações, não poderia prever a conversa que tive para que eu reunisse seus escritos em uma obra específica. Licinho, que era todo doçura, recebe nossos sentimentos e é o poema Eternos Sentimentos, na página 68, que cito: ETERNOS SENTIMENTOS Nascem as flores em um jardim, vivem, reflorescem rosas, cravos, jasmins que com o tempo murcham e os sentimentos ficam Passam carros, pessoas, surgem bonanças, Vão-se saudades, vaidades, vão-se esperanças, carinhos, paixões, felicidades vem e passam e os sentimentos ficam 4 Passam-se os anos, criam-se brigas, vidas, tristezas, sofrimentos, danos; nascem fontes cristalinas, amor de mulher, de meninas; vejo olhos que se descortinam e o que sinto saem dos meus lábios para dizer e pressinto que os meus sentimentos...ficam. (In Revista Ventos do Sul n.19, abr/mai/ jun 2003) (ms./) OBRAS EM DESTAQUE II HÁ (MAR) E BEBÊ (R)III, de Ivan Alves Pereira Ivan Alves Pereira; Ivan de Paulo Jacintho, Cazzivan. De todas as formas que escreve seu nome em sua prosa poética, seus minicontos e minicrônicas ele continua sendo um observador não só das curvas da mulher bem como das coisas da sua terra natal e igualmente da que adotou para viver, nossa terra Santa e Bela Catarina. Escolhi para citar nesta ocasião o que está estampado na Edição número II de Há mar e bebê-r ele cita à página 165, que publicamos na Revista Ventos do Sul n.36: “Quero voltar para minha terra e ver os vestidos das mulheres que passam até o fim da feira. Meninos, mulheres e homens de lá, andam cantando nos seus ritmos. Alguns bebem cachaça barata e forte; outros, depois da feira, vão se afastando porque moram longe e a maioria leva maior a pobreza que trouxeram. Alguns contos de pobreza de meu pai, ouvi dele com ou sem vontade. Revejo abrindo sempre que posso, minha mala de saudade.” Homem culto, conhecedor da Arte, de filósofos, de grandes nomes da literatura mundial, em seus poemas sempre os cita mesmo que o tom do texto seja irreverente, como no caso de “Beiras” da obra lançada hoje, página 13. Cito: “Teilhard de Chardin me lembra “eiras e beiras” lá em Marechal Deodoro, Alagoas. Eiras e beiras são feitas de telhas. Cheguei a rezar numa igreja, infestada de cupim,em Marechal Deodoro. Também é válido beber o chá no estilo oriental. Orientais são cheios de poses. Pensar mudou para meditar. Todas as religiões e seitas ou sejam lá o que forem, tem suas abobrinhas. Poesia do mestre Zen: Sente em silêncio, sem fazer nada, que a primavera vem e a grama cresce por si mesma. Estamos atentos para agir nos momentos, mesmo que tenhamos que buscar novo direcionamento. Estamos envolvidos no Tempo, Espaço. Será Deus o Tempo? O meu Deus é só bondade e esta bondade é para sempre.” (Ivan de Paulo Jacintho) Embora este poema possa parecer sem nexo, na verdade é a construção de um pensamento como se Ivan estivesse conversando com alguém e daí surgisse seu comentário. Ou esta, “Caminhos”, página 14: “É bom ter liberdade e escolher um dos tantos caminhos. Sair da meditação Zen e meditar nas ações da alegria. Também é bom sair saltitando com dentes de alegria que é amarelo-luz e vendo areia limpa do chão e tudo mais. Ir brincalhão cruzando pernas e grafitando. O sol amarelo tem sombra azul e ilumina tudo para a gente ver. O Tempo é imagem de Deus.(Ivan Alves Pereira) A Revista Ventos do Sul em seu número 35 (2010) faz uma homenagem ao Ivan citando as duas edições de Há mar e bebê (r ). Suas duas primeiras obras “demonstram o sentimento do Ivan, as coisas que vivenciou quando embarcado como Oficial da Marinha de Guerra. Declara em seus poemas o sentimento do marinheiro, os portos, as mulheres que todos eles encontram. Passou por maus pedaços no ano de 2010 com sua saúde abalada, mas o Patrão lá de cima disse pra ele ficar mais um pouco entre nós e nos alegrar nas reuniões do GPL. Nascido em 13 de maio de 1935, em Paulo Jacintho, Alagoas - (nasceu na mesma data do aniversário da nossa Ponte Hercilio Luz, que como ele mesmo diz “eu e a Hercílio somos da terceira”) . Formado pelo CEART-UDESC, em Educação Artística, Habilitação em Artes Plásticas, tendo sido o Orador da Turma. Além do GPL é membro da ACPCC e utiliza os pseudônimos Ivan de Paulo Jacintho e Cazzivan. É também membro da Academia Catarinense de Letras de Artes-ACLA. Estudou Administração de Empresas na Faculdade de Ladário, Mato Grosso e na ESAG, curso não concluído. Oficial da Reserva da Marinha de Guerra e, já na reserva, dedicou-se intensamente à pintura e à poesia. Colabora com o Jornal Letras Santiaguenses.” Participa de todos os projetos do Grupo de Poetas Livres. Esta a singela homenagem que fazemos ao nosso poeta e artista plástico Ivan Alves Pereira, Ivan de Paulo Jacintho ou Cazzivan é o associado número 40, com data de 25 de setembro de 1998, portanto no primeiro ano de fundação do nosso GPL. Obrigada, Ivan, pelo carinho, pela fidelidade nestes 14 anos. (ms./) 5 7º CONCURSO ON-LINE 1º CONCURSO LICINHO CAMPOS DE POESIAS DE AMOR Após o falecimento de Licinho Campos, publicamos seu livro póstumo “Lascívia” e instituímos um Concurso de Poesias, o Sétimo Online, cujo resultado publicamos nesta RVS. Foram 266 internautas participantes durante o período de março a junho de 2012, com 589 poemas, dentre 131 poetas do sexo masculino e 135 do sexo feminino, dos mais diversos Estados do Brasil:Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Sergipe, Pernambuco, Tocantins, Pará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Distrito Federal,Alagoas, Paraíba,Maranhão,Acre. Portugal, Inglaterra e Japão se apresentaram, dentre os internautas do exterior. A lista das cidades foram publicadas no site. Participaram da Comissão Avaliadora os membros do GPL: Eunice Leite da Silva Tavares, Heralda Victor, Zeula Soares, Maura Soares. Classificados 1º.Lugar: JOSÉ ALBERTO BARBOSA - Jaraguá do Sul, SC. 3º.Lugar: (nasc.1939) RODRIGO SCHIAVINI, São Lourenço –sul de Minas Gerais (nasc.1977) ALMA PEREGRINA Durante da Paixão Alighieri PONTE DOS DESEJOS Quem vive em um quarto de hotel, sem a medicina de um sorriso, privado da doçura desse mel, o qual, pra viver, é mui preciso; Essências tépidas e femininas que almejo Volúpias letais e doridas que atormentam Fragrâncias de rosas lúbricas que agitam Todo o meu ser tomado pela febre intensa do desejo quem vive em quarto, assim, trancado, vitimado por fado adverso; quem tem seu amor tão abafado enquanto sua alma faz um verso; Ânsias virginais e angústias que argentam Um sonho de luxúria em meu peito Lágrimas de pranto definem meu jeito Em sonhar um beijo roubado em que os solitários se apascentam quem, por ordem vinda lá do Céu, veio a se afastar de sua ventura, sem ter como teve Adão – o réu – junto a si Eva, o amor, a ternura; Passai cortejo macabro e multiforme Através da ponte dos gracejos, colossal, enorme. Embaixo das águas turbulentas do desamor um consolo apenas, um só lhe resta, ó poeta, ó Dante infeliz: ir pelo Inferno – via funesta – para no Céu encontrar sua Beatriz. Passai, passai, conduza a carruagem das ilusões No lombo dos homens dilacerados por seus esporões Caminho dolente e de lamentos, ao encontro dos tormentos, segue o amor. PRÊMIO ESPECIAL DELCY RODRIGUES CANALLES, Porto Alegre, RS (nasc. 1931) ACRÓSTICO – ADELICIO MANOEL CAMPOS 2º.Lugar: EDWEINE LOUREIRO DA SILVA, Saitama, Japão (nasc.1975) AMA! Adelício Manoel Campos, quero Dedicar-te este acróstico e espero Encontrar-te, feliz, na Eternidade, Longe de nós, mas perto na saudade! Imprimiste tanto amor na poesia Como se o vivesses, a cada dia! Irmão do Grupo de Poetas Livres, Ofertaste teus sonhos em ser livres... Acende uma luz, se, no coração, faz escuro. Despe tua alma da mesquinhez. Derruba muros. Deita-te, em paz, mas, antes, cobre o teu desafeto. Muita sensualidade tem teus versos! Amaste todo o amor dos universos! Nas poesias eróticas, sensuais, Ostentavas teus puros ideais! Eu gostaria “Poeta Licinho” Levar-te meu respeito e meu carinho! Abdica do orgulho e das expectativas. Ama, por completo. Sem amarras. Sem penas. Sem exigências ou cenas. Cá no Concurso “Poesias de Amor” A ti, eu canto todo o teu valor! Meu Poeta do Amor, hoje, eu queria Parabenizar-te com minha poesia. Os céus te cubram de benesses mil, Ama, apenas. Senhor do Amor: “Licinho do Brasil!” 6 MENÇÕES HONROSAS ANDRÉ LUIS SOARES, Guarapari, ES (nasc. 1964) SUSANA ZILLI DE MELLO, Florianópolis,SC (nasc. 1960) VERBOS, POR TI Revelar-me, somente ante teu beijo, dócil ato que espero, em desespero, pois meu corpo te aguarda,novamente, na distância de alguma madrugada, para tomar-te em meus braços, linda amante... sem limites,sem tempo, sem ressalvas. UM QUERER Por quanto tempo, ficarei a desejar teus abraços, que não ganhei, teus beijos, que apenas imaginei e o sorriso que pensei que me bastasse. Ah, quanta saudade! daqueles dias vividos ao som das tuas palavras, que em meio às madrugadas com melodias me presenteavas. Agora, volto do passado, e ao ver-te novamente, sinto que te espero, do mesmo jeito que antes com os abraços e os beijos, que ainda quero. Dominar-te, suave,cravando dentes nessa pele em que já eriçam pelos,... e se as mãos sufocam teus movimentos liberdade te chega por entre orgasmos,... para fazer de ti,a minha mulher, loucamente a andar sobre meus rastros. Saciar-te os desejos mais ousados, batizar novas loucuras com teu nome, de tua carne jamais sentir-me farto, aos teus olhos ser rei, teu deus e homem,... tendo sempre no amor meu (belo) horizonte,... fonte eterna de augusta felicidade. (*) considerada, pela equipe, como sendo a mais “Liciana” das poesias. PAULO CEZAR TÓRTORA, Rio de Janeiro, RJ (pseudônimo Jornaleiro) (nasc. 1947) PERFUME DE AMOR Nosso amor meteórico alucinante, eufórico, é consumido na própria ardência. ACELONE CUSTÓDIO, Florianópolis, SC (nasc. 1969) A CANÇÃO QUE FIZ PRA TI Ouço ao longe uma seca melodia faltam palavras... falta alegria. Tem o som do meu coração que pulsa descompassado na saudade. Trago a ti hoje o som da noite que cala do pássaro que agoniza...do mar que acalma. Minha canção para ti está no silêncio de meus dias... na paz que eu persigo... e na esperança de esquecer-te. Um novo sol nasce, é um novo dia. Recomeçar em outra melodia, em outros sonhos... sentimentos absortos... Esperança tardia. O entardecer traz o som da solidão e a canção que fiz pra ti embala o vazio de meu coração. É efêmero como o é a existência. Tal um poema ligeiro, inebriante, passageiro, é transitório enleio de Vésper em seu lume. É vulnerável flor, à beira do penhasco. É exótico perfume, cativo devaneio em diminuto frasco. MARIA JOÃO MOREIRA, Maia, Portugal (nasc. 1970) REGA-ME Talvez não tenhas dado conta mas é quase primavera. Corta-me estes galhos secos restos do frio que me queimou já de nada servem apenas me impedem de crescer. Corta as ervas daninhas tira as pedras revolve a terra à minha volta. No final, rega-me. Com água fresca. Todos os dias. Uma destas manhãs verás que estou mais verde. Nesse dia saberás que é primavera. ALEXANDRE WAGNER MALOSTI,Taubaté, SP (nasc. 1970) O AMOR QUE EU QUERO Não quero um amor modelado dentro de formas Quero um amor modelado à mão Perfeito na sua imperfeição Autêntico em seus traços, texturas e até rachaduras O amor que quero não exige perfeição Não quero um amor embalado pelo canto que agoniza na gaiola Quero um amor celebrado pelo bater das asas da liberdade Livre que aceita e admite escolhas O amor que quero não vinga em prisão Não quero um amor enganado para suprir carências Quero um amor que enriqueça minha existência Aquele que agrega, que partilha, que liberta O amor que quero não é alimentado por aparências O amor Esse que quero Utopia com uma pitada de serenidade 7 HOMENAGEM I FALANDO DE AMOR (*) Hoje vamos falar de amor/ Daquele amor sem reservas,/ Daquele amor que ama sem medida,/ Daquele amor que ama sem distinção, /Daquele amor que ama com o coração. / Entre nós temos uma pessoa assim. /Não digo que os outros não sejam como ele, /Mas ele é especial. /Ele é aquele que se dedica, que se desdobra, / Que acarinha, que consola. /Este amor que esta pessoa sente /É um amor enorme que não cabe nesta sala, / Não cabe nesta biblioteca, /Não cabe no bairro, não cabe na cidade, /Por que? / Porque é um amor universal. / É um amor maior que o mundo; /É um amor do espírito e o espírito não tem dimensão, / Não tem forma, passa nas ideias, / Enche o coração de alegria. / Hoje, presto homenagem a este ser que está entre nós nesta noite, mesmo tendo perdido um ente querido. /Este ente querido a quem ele dedicou este amor universal. / Esta pessoa que partiu, que retornou ao Pai / Chama-se CLAUDIO/ E o ser do AMOR MAIOR /Chama-se CARLOS PICCOLI / A quem dedico a noite de hoje. / Obrigada, Carlos por tudo que tens feito pelo Grupo de Poetas Livres. Maura Soares Aos 18 de agosto de 2011 (*) lido em reunião. O EXCEPCIONAL Já ouvi os chamarem de louquinhos; Já ouvi os chamarem de santinhos; Já vi tratarem-nos como animais; Já vi tratarem-nos como especiais. Quem dá mais? Deus sabe quem eles são; Deus sabe quanto valem. A humanidade julga com distinção, Poucos ainda deles algo sabem. Vamos conhecer nosso irmão?... Quão difícil compreender Como vivem nossos irmãos. Só em transportar-se, para entender A árdua caminhada e sua missão. Estendamos as mãos... Fazem parte do nosso Universo, Convivem em família e lar, Mesmo vivendo dispersos, Precisam carinho, compreensão...compartilhar... Ao excepcional dando as mãos, Estaremos com o Criador em conexão. CARLOS PICCOLI [In: Um novo olhar, pág. 68] (Por um lapso da edição 37, omitimos este poema) 8 HOMENAGEM II HERALDA VICTOR A MOÇA QUE VEIO DO SUL A dor da perda a levou a deixar sua terra natal, Araranguá, SC, e vir para a Ilha da Magia, Ilha dos Casos e Ocasos Raros, Ilha de Santa Catarina, Florianópolis ou “Floripa” como os surfistas a batizaram, ou foi o Beto Stodieck? E, poetisa de mão cheia, chegou ao Grupo de Poetas Livres com seu sorriso contagiante, seu jeito meigo de ser. Tive o prazer de fazer uma das apresentações de seu livro “Quando as estrelas mudam de lugar”, livro tocante, envolvente que foi sendo construído à proporção que a dor foi diminuindo da perda de uma de suas flores, Cristine. Intitulei minha apresentação de “Na casa de Meu Pai há muitas moradas” e disse, entre outras palavras: “Quando as estrelas mudam de lugar”... é puro sentimento, ao relatar as diversas fases pós-falecimento de uma de suas flores. Heralda sentiu a dor, aquela dor que ninguém avalia, pois a dor da mãe ao perder um filho, seja em que circunstância for, é lastimável e única. Só quem a sente, sabe e sofre. (...)O tempo apaga a dor,mas não apaga o sentimento. Apaga o choro, mas não apaga a saudade. Apaga a tristeza, mas não devolve mais a alegria, aquela sentida quando todos estavam juntos. Mas a imagem da ‘estrela-flor’, fica retida na memória e o sentimento de amor, aflora”. E assim é Heralda, toda sentimento, toda emoção. Nas reuniões do Grupo de Poetas Livres, quando se levanta para declamar, há como uma essência divina no ar e ela declama com uma maestria surpreendente. Fez parte com Licinho Campos (nosso amado que não mais está por aqui) em dupla com contraponto de suas românticas poesias, em diversas apresentações poéticas. A ‘dupla’ improvisada arrancava aplausos de emoção e puro sentimento. Quero marcar, nesta Edição de Ventos do Sul o sentimento de gratidão a Heralda por tão bem conduzir a vice-presidência do GPL não só nas minhas ausências eventuais nas reuniões bem como no período em que estive afastada em 2009, afastamento ocasionado por um acidente. Partiram dela as ideias da instituição da Oração e do Hino dos Poetas Livres, da Medalha do Poeta “Maria Vilma Campos” e da Bandeira do Grupo. Grandes ideias concretizadas através de Portarias completando os símbolos do GPL. Na eleição da diretoria do GPL deste ano, para o biênio 2012-2014, escusou-se em mais uma vez participar devido a inúmeros afazeres aos quais empresta sua capacidade. Heralda veio para o GPL pelas mãos da nossa Poeta da Paz, Sueli Rodrigues Bittencourt, idealizadora e coordenadora do Projeto Paz & Poesia – Sementes da Paz. Agradeço, em meu nome e no da diretoria tudo o que Heralda fez quando exerceu a vice-presidência. Para ilustrar e como fui agraciada com a declamação desta poesia quando recebi o Troféu Maricota de Destaque Literário, oferecido pela Academia Blumenauense de Letras, devolvo a homenagem com o seu poema. SIMPLESMENTE MULHER (extrato do Poema) Mulher...Simplesmente Mulher! Mulher brasileira! De todas as raças, de todas as classes, De todos os credos ou estrangeira. Mulher operária, mulher empresária, Analfabeta ou intelectual És tu a porta sempre aberta, A voz que acalenta o sonho, o choro e o ideal! Mulher!... Senhora da beleza que encanta, Seja como amiga, mãe, namorada, Noiva, irmã, companheira ou santa. Mulher que embala o berço e sustenta O sonho que a humanidade alimenta! Ah, Mulher!... Soubessem os homens do que és capaz! Que além da vaidade feminina, Teus projetos de amor proclamam a paz! (...) [In: Heralda Victor, “Travessia de ilusões”, p.19] À Heralda, a minha gratidão, o meu carinho. Serviu com galhardia como vice-presidente, apresentou ideias e projetos. Heralda, mulher. Simplesmente. (Maura Soares) 9 O MAIS NOVO MANEZINHO DA ILHA Maristela Giassi, José Luiz Amorim, Maura Soares, Alzemiro Lídio Vieira e Heralda Victor, do GPL. Em cerimônia realizada no Iate Clube Veleiros da Ilha, dia 31 de maio de 2012, o nosso poeta ALZEMIRO LIDIO VIEIRA sagrou-se o mais novo Manezinho da Ilha, recebendo o Troféu que retrata o Mercado Público de Florianópolis. O Prêmio idealizado pelo saudoso jornalista Aldírio Simões, completa neste ano de 2012, 25 anos de premiação. Juiz de Supremo Tribunal, Jornalista, Escritor, Presidente de Clube de Futebol, Padre, Poeta, foram algumas das profissões dos homenageados, irmanados em torno da figura que representa o nativo da Ilha. Música com a Velha Guarda da Protegidos da Princesa, conversas animadas, reinaram pelo salão impregnado de torcedores dos times Avaí e Figueirense, com colunistas dos mais diversos segmentos. O nosso poeta Alzemiro, com a esposa Elza e os filhos Daniel e Raquel foram abraçados pelos poetas do GPL, Heralda Victor, Maristela Giassi, Maura Soares e José Luiz Amorim, com a namorada Regina. Agora Alzemiro vai ter que se acostumar a dizer “olhólhó, tás tolo, tas?”, ele que é nascido em São José, município vizinho da Capital, também de colonização açoriana, mas não tem o hábito de falar assim, porém se sente em casa com mais esta premiação. O Troféu foi entregue pela professora Terezinha Junkes, viúva do saudoso professor Lauro Junkes, expresidente da Academia Catarinense de Letras. Ser manezinho, entre outras coisas, é ter estado de espírito, como consta na obra de Francisco Amante(in memoriam), “Ser manezinho é...”, obra ofertada a todos os agraciados com o Prêmio. Parabéns, Miro, por mais este Prêmio. (ms./) Ser Manezinho... É ter o espírito ilhéu, e vivenciar os usos e costumes da ilha. ( Atila Alcides de Ramos) É ser gozador, ter bom humor e ótimo estado de espírito. ( André Kowalsky Neto) Manezinho é um estado de graça! ( Antonio Santos de Miranda—Mirandinha) “ Ser Manezinho...”, de Francisco Hegidio Amante” 10 O CENTRO CULTURAL NO OESTE O antigo casarão Piccoli hoje servindo a comunidade. Carlos Piccoli entrega livro a Cristiane, da Biblioteca do Centro Cultural. Se todos os administradores municipais tomassem como exemplo o que existe no município de São Carlos, SC, muita coisa boa em cultura aconteceria, livrando as cidades da violência e do vício, pois os jovens estariam aproveitando cultura e lazer. Vejamos o que conta nosso associado Carlos Piccoli. Um exemplo de trabalho conjunto Governo Federal, Estadual e principalmente municipal e Empresa, podemos observar em São Carlos, oeste de Santa Catarina em que o prefeito daquela localidade, senhor Helio Godói, juntamente com o diretor do Consórcio Energético Foz do Chapecó, Sr. Schneider, uniram-se para uma causa maior em benefício da população já que queriam compensar os transtornos que causariam com a construção da barragem do Rio Chapecó junto ao Rio Uruguai, naquela cidade. O casarão da Família Silvênio Piccoli foi adquirido pelo Consórcio citado. Silvênio foi um desbravador e, junto com seu cunhado João Muxfeldt, colonizaram a hoje cidade e comarca de Modelo. Comerciante tradicional, foi Juiz de Paz do município de São Carlos por 45 (quarenta e cinco) anos. Antigo prefeito de São Carlos, nomeado pelo governador de então, posteriormente foi eleito para um mandato completo. O Consórcio reformou para uso próprio da Construtora enquanto fosse necessário (5 anos) para depois ser doado para a prefeitura de São Carlos (sem ônus para o município),a título de compensação pela barragem que construíram no Rio Uruguai, com prejuízo para os ribeirinhos do município. Atualmente, entre outros setores, o casarão abriga a Secretaria de Educação, Biblioteca Pública Municipal; Rede Feminina de Combate ao Câncer; Sine- Sistema Nacional de Emprego; Almoxarifado da Saúde Pública; moderno Auditório para eventos montado e ampliado para 150 pessoas. Esta obra revela o gesto de estadistas competentes, de um prefeito visionário, e um administrador da barragem. Competente com o apoio irrestrito de um Governo Estadual e Federal entregue ao município em 2010. Parabéns São Carlos e seus Administradores, dando um exemplo de seriedade, administração e bom uso do dinheiro.” (Carlos Piccoli, do GPL) Colaboraram nesta matéria Walmor Piccoli e Rodolfo Beirith. 11 ENCONTROS COM A POESIA Cacildo Silva, Vidomar Silva Filho e Rita de Cássia Dircksen. Foto: Maristela Giassi A noite do dia 31 de maio de 2012 foi memorável. Numa forma de homenagear o GRUPO ARMAÇÃO que completa neste ano de 2012, 40 anos de dedicação às artes cênicas, o GPL apresentou dentro do Projeto do Armação, “Encontros com a Poesia”, um recital com Cacildo Silva, Vidomar Silva Filho e Rita de Cássia Dircksen. Violões e flautas doce e transversa foram os instrumentos usados e a harmoniosa voz de Rita de Cássia. Idealizado pelo Grupo Armação no ano 2000, o Projeto teve a parceria do Grupo de Poetas Livres, com apresentações às segundas-feiras a partir de outubro. Pelo palco da Casa do Teatro Grupo Armação, no espaço Waldir Brazil, desfilaram não só atores do Armação: Zeula Soares(também do GPL), Edio Nunes, Antonio Cunha, Sandra Ouriques, Marlete, Regina Prates e Igor Kiev, bem como pelo GPL Geraldo Pereira Lopes, Tony Roberson de Mello Rodrigues, Neusita Luz de Azevedo Churkin, Rosemari Vieira Machado, Maurilia Freitas, Cacildo Silva, Licinho Campos, Alzemiro Lídio Vieira, Alcita Varela Corrêa Leite, Leatrice Moelmann, José Ricardo Abreu, Pedro de Camargo (convidado) e Marcia Konder(convidada). Doze melodias foram apresentadas nessa noite de 31 de maio: “Depois”(Marisa Monte);”Jeito de Mato”(Paula Fernandes); “Chão de Estrelas”(Silvio Caldas); “Carinhoso”(Pixinguinha); “Modinha”(Taiguara); “As Rosas não falam”(Cartola); “Rosa”(Pixinguinha); “Tocando em frente”(Almir Sater); “Yesterday(The Beatles)(solo); “Gente Humilde”(Chico Buarque) e “Ainda bem”(Marisa Monte). Rita de Cássia além de solar ao violão cantou algumas melodias e outras foram apresentadas por Vidomar e Cacildo(flauta e violão). Lenir de Fátima e Maura apresentaram os sonetos de Cacildo, extraídos da obra Alma e a Angelitude: Estimação(pág.57); Cor do beijo(pág.39); Mãos(pág.77) e Formosura(pág.63). Para ilustrar, reproduziremos o soneto Formosura, da obra Alma e Angelitude, de Cacildo Silva. FORMOSURA Lá fora, a tremular, a silenciosa água; cá dentro o flamejar do coração sedento. Dentre as imagens, vidros, escondendo o vento e camuflando o frio, aturdente em sua saga. Mais que o céu, de presente, amor, sem dar-lhe paga, Deus deu-me o mar, o sol, a terra, o firmamento; e mais o que em minha alma alegra em sentimento; - as curvas e os contornos que o teu ser consagra. Mas tudo isso ainda é pouco, e não diz a que vim! O que mais me enternece, o mais santo pra mim é seres musa e deusa em feminis meneios. É o calor, a maciez, o cheiro, a formosura, a juvenil beleza e a virginal candura dos teus aconchegantes e gostosos seios. 12 COLABORAÇÕES DE SÓCIOS E AMIGOS POR QUE ESCREVEMOS? (*) Começamos escrevendo para viver e acabamos escrevendo para não morrer. Para quem edifica palavras mal rompe a aurora, escrever é inadiável e urgente, mesmo que nada externamente nos obrigue a isso. Mas a necessidade interna é visceral, orgânica, chama e fogo, flecha, algo colado à pele. Não conseguimos escapar desse apelo. Escrevemos para perdurar, para vencer a poeira do tempo, para despistar a morte, para regar nossos fantasmas e (por que não?), para amar e ser amado. A literatura é o refúgio da sinceridade num mundo de pose. “A literatura é um apelo de fogo, onde mora meu desespero, a minha inquietação e o meu paraíso”, escreveu alguém. Eu sei: tento escrever um hino de amor à palavra. Qual a maior viagem (interior) que podemos fazer, senão aquele que é um mergulho no livro, nesta criação de outros mundos, nessa peregrinação às áfricas interiores? “Se o mundo dos objetos palpáveis e vida prática, não é mais real que o mundo das ficções, dos sonhos e dos labirintos, então pode ser que o autor de artifícios verbais tenha mais direito à condição de demiurgo que qualquer outro candidato”, escreveu Samuel Titan Jr., falando sobre Borges. Hoje, a realidade chamada virtual fica sendo mais importante que o humano propriamente dito. Uma personalidade não aparece porque é boa, mas é boa porque aparece. Vivemos uma mudança de época e não uma época de mudanças. Ou está inapelavelmente decretado que não há nada mais a fazer, que o destino já rabiscou todos os destinos? Queremos um modelo de consumidores ou de cidadãos? Aceita-se passivamente um mundo onde são as coisas que comandam e não os valores. Queremos pessoas abúlicas, inertes, numa globalização onde impera a uniformidade e não a igualdade? A literatura é um sonho do eterno. Sua morte tem sido decretada diariamente. Mas por que ela continua tão viva? Pois há dentro do homem uma sede de infinito que nenhum modelo meramente mercantil pode saciar. EMANUEL MEDEIROS VIEIRA(*) (*) Emanuel Medeiros Vieira, natural de Florianópolis, de tradicional família, reside atualmente em Salvador, Bahia. É escritor e poeta. Seu romance “Olhos Azuis – Ao Sul do Efêmero”(Thesaurus Editora/FAC, Brasília,2009), recebeu o Prêmio Internacional de Literatura, promovido pela União Brasileira de Escritores – UBE, em 2010. Foi contemplado com o respeitado “Prêmio Lúcio Cardoso” para o melhor romance – na avaliação da entidade – publicado no Brasil em 2009. Tive a satisfação de ter meu comentário sobre a obra publicado no Jornal da ANE e em blogs. (ms./) Catedral Metropolitana de Florianópolis 13 SÓCIOS CORRESPONDENTES ORAÇÃO Meu Deus! – Um Novo dia, te agradeço pela vida te agradeço pelos tempos alegres – e também duros, te agradeço pela “Taquara” em que me fizeste, que se dobra com o vento – resiste – e não quebra. Te peço um pouco mais de tua suprema sabedoria para vencer todos os males AO RAIAR DO DIA dos nossos Tempos. Não sei que horas são ANNEMARIE MULDER-HENDEL Deve ser cedo ainda Arraial do Cabo, RJ E eu já com esta saudade infinda É como se não te visse há semanas É como se me assaltassem necessidades insanas Não há relógio que comande o meu coração Cedo ou tarde de noite ou de dia És sempre a minha inspiração NOITE DE TANGO O pipilar dos passarinhos anuncia Há tangos ecoando no jardim O raiar do dia Na calma duma noite aluarada, E eu sinto no ar uma vibração E os violinos, de alma enamorada, É como se fosse uma canção Soam pela alameda, sem ter fim. Doce e forte como a nossa relação Que de corpo e alma me arrebata Voando com sapatos de cetim, No céu ainda brilham estrelas de prata Ela caminha etérea, embriagada És o ouro do sol que colore a minha jornada Dos beijos que trocou, apaixonada, Desde que raia a madrugada Leva, nas faces, rosas de carmim. LEATRICE MOELLMANN Florianópolis, SC E ele, de coração saltando o peito, A conduz, docemente, p´ra o salão Ao som que, no momento, está surgindo, Rodeia-lhe a cintura, com preceito, E pegando na suave e nívea mão, PASSOS Começam a dançar um tango lindo. Piso macio, piso grama...capim? ANTÓNIO JOSÉ BARRADAS BARROSO Sei lá, piso...deslizo...sonho! [In:”...antes que chegue o inverno, pág.108] O tempo...passando, correndo... Parede, Portugal Corro também, voo! Crio asas, subo no vento... Transponho as galáxias. Flutuando chego ao infinito, Me deslumbro...assombro. Luz, paz, alegria, felicidade, Transforma-se meu ser... Sou verdadeira, Sou total. LUCY GOLINO Belo Horizonte 14 SÓCIOS CORRESPONDENTES SONHOS I Eu caminhava por todos os sonhos Apanhava ouro na aurora do dia Enchia a sacola do tempo De imagens e de belezas. Vasculhava a vida, podava as cores da terra e plantava girassóis nas soleiras das janelas. Atravessava pontes e bebia a água das fontes claras. Andava por caminhos floridos VAMOS SAIR . . . deixar o copo com sede e as estradas cansadas, não acordemos o sol agora ainda há muito a se descobrir nesta escuridão, agora, falemos de nós . . . que tal encher o copo, marcar as estradas, acender o sol, assim poderei ver com melhor nitidez a cor da solidão. NEOMAR NARCISO CEZAR BORGES JÚNIOR Florianópolis, SC e planícies encantadas. Altas árvores, sons e ressonâncias. Sonoridade mística, versos e rimas. Bailava ao sabor dos ventos nômades em noites estreladas. Brincava com a lua e vestia a noite com laços brilhantes de ternura. Enfeitava a vida com sonhos e verdes esperanças. Embalo de tempo, cânticos, Ritual e harmonia perfeita. Quem dera que a vida de sonhos, assim fosse! ELOAH WESTPHALEN NASCHENWENG [In: Fragmentos, pág.81] Florianópolis, SC TEMPO AMEI-TE DOCEMENTE Há muita gente por aí que sabe Que eu gosto muito, muito de você Embora o nosso amor assim se acabe Ao menos sem saber qual e por quê Acostumei-me a suportar na vida As faltas que você pode causar Amei-te docemente, sofri suavemente Espero que um dia hás de voltar Mas pode ser que eu pense muito em ti E que não poderei mais te esquecer Pois há muita gente por aí que ainda sabe Que eu gosto muito de você. NÉLSON CARNEIRO São José do Rio Preto, SP Perguntei ao Tempo Por que quando dois seres cintilam, na mais alta harmonia sem ao menos sentir a brisa passar Não podemos neste tempo parar? Ou nele voltar? Será que naquele momento você parou? Porque tudo o que eu via era uma orquestra em perfeita sintonia. Não te vi, oh Tempo! Aonde você estava? O relógio parou e tudo flutuou sem nem uma discórdia ou ironia Foi onde sussurrou que independe dele e o que vale é a magia Podemos construí-lo, desperdiçá-lo, atropela-lo ou simplesmente degusta-lo. (07-08-2011) ANDRÉIA PEREIRA Blumenau,SC , 15 SÓCIOS CORRESPONDENTES Sensível e furtiva A alma se assenta Voa o espírito Busca sua Luz Abrem-se as redomas Um menino solitário Incorporam-se os sonhos. De alma grandiosa No místico embalo A HISTÓRIA DO SOL Jogava bola num bosque Debruço-me Bola maravilhosa Em profundo devaneio Bordo meus versos. A bola era amarela Eloah O menino! Mágica fazia... Jogou a bola pro céu E começou a aparecer todo dia. Em forma de luz aparecia Esquentava o homem no mar A criança que brincava E o idoso a caminhar. Aquecia toda a terra SAUDADE, DURA REALIDADE Ia embora com o luar QUE AMADURECE A ALMA!" Ao Edson Quem diria o sol Seria a bola jogada Pelo menino Saudade não se embrulha para presente, Que mágica fazia. mas se aloja no coração. se eu pudesse me livrar da saudade, MÁRCIA REIS BITTENCOURT não deixaria sangrar o meu coração. Canelinha,SC Passam instantes, momentos, tempos que só se vão, Não vejo o tempo de volta, para arrancar esta saudade de dentro do meu coração. Se eu pudesse, eu iria visitar a imensidão, só para te-lo por mais um momento e curar a dor deste meu coração. Saudade, palavra tão dura, que dilacera o coração. Só me livraria da saudade, se me debruçasse em teu peito e ouvisse de novo, o pulsar do teu coração! Não me iludo com a saudade e aqui, dela não me livrarei, Mas um dia no céu, o encontrarei, e a felicidade, enfim contemplarei! EMERITA BETEL DE OLIVEIRA E SILVA Carapicuíba, SP 16 SÓCIOS CORRESPONDENTES APRENDIZADO Faz mais de 36 anos Que eu deixei de andar Não estava nos meus planos, Mas eu tive que concordar. Tive uma perna amputada, Já fui um cadeirante A outra perna está atrofiada, Mas a mente está atuante. QUEM NASCE EM MINAS Quem nasce em Minas Economiza nas sílabas Porque a prosa é longa Faz mais de 16 anos Que eu vivo numa cama, Mandei embora os desenganos, Aprendo muito com meu drama. Uai! Quem nasce em Minas Não fala, sussurra Pra num quebrar o silêncio Faz 14 anos que faço poesias Já tenho 3 livros publicados, Eles me dão muitas alegrias E vários amigos abençoados. Das montanhas de Minas Sô! Quem nasce em Minas Até mesmo no Japão, Eu tenho correspondente Que recebe notícias do Sertão, De clima seco e sol ardente. Fala tão pouquinho Causa de que Mineiro é telepático Né! Aos meus amigos e leitores Só posso dizer muito obrigado Vocês diminuem minhas dores E me deixam mais incentivado. JOÃO BIRICO FILHO [In: Esperança-Poesia,pág. 73, 2004] Floresta, Pernambuco Quem nasce em Minas Tem fome de letras Come as palavras Por isso é Poeta E num é! Quem nasce em Minas Sabe que pingo é letra Tem parcimônia na fala Mas quando se junta Funda Banco, ou Faz música bonita No Clube da Esquina Né memo! ARNALDO GOLINO (25.03.2012, 03.00h) Belo Horizonte, MG 17 SÓCIOS CORRESPONDENTES CANÇÕES DO CLAUSTRO AMOR 1. A NOITE Quero um amor verdadeiro Guardava na limpidez da cela seca Um amor diferente Cavalos e gosto de mel Que caiba no meu peito Que da memória lhe escorriam. Um amor sobrevivente Sinos calavam os dias, Porém, às noites, urravam Quero ternura e aconchego Fome de luas e andanças Um amor livre da febre da paixão Escondida em folhas do missal. Um amor romântico Que caminhos caminhados! Que nasça do coração Que bosques de oliveiras! Que palmitais escondidos Quero um amor-companheiro Em longas vestes negras! Cúmplice e sem mordaça Claustros de luz e brasas Que seja perene o bem-querer De tocos soltos na aurora Não importa o que se faça E já tão logo dormidos. Ao longe ninam-se sinos Quero um amor feliz Barrigudos como badalos de ferro Com os laços dos que se amam Enquanto o monge passeia O prazer dos caminhos conhecidos Seus desejos de prata Livres dos grilhões que aprisionam Na escuridão deslumbrada De tanta força perdida. Quero a arte de cultivar o amor JULIO DE QUEIROZ O prazer dos apaixonados [In: Revista da ACL,n.23-2008, pág.38-39] A felicidade dos que amam Florianópolis, SC E a beleza de ser amado. ALCIDES CALAZANS (25.8.2011) Florianópolis,SC SEM DIREÇÃO Como os candelabros apagam suas chamas por uma rajada de vento revolto Indignação e tristeza A vida como a chama se consome na existência do ser mulher, homem Na escuridão nos encontramos Tudo silencia após um ai de surpresa Em cada peito acelera os batimentos O que os olhos não veem o nosso eu, temor sente Assim nos deparamos às vezes com situações inerentes A FLOR DA MARCELA Era num mês de outono O mês de colher a marcela Acordei cedo com meu amor Fomos lá num lindo campo de flor Colher a flor, para o travesseiro dela. Estávamos nós dois sozinhos No campo entre o céu, o sol e o mar. Eu dei um beijo nela no meio da marcela Envolvida com o cheio da flor Eu disse Vera, eu quero te amar... Tudo vemos aos nossos olhos De repente, perdemos a direção O rumo, o caminho No escuro do obscuro nos perdemos nas sombras do que não vemos. Escurece como a sombra noturna Tudo é possível na claridade do dia VALTER OSVALDO SANT´ANA (07.05.2011) A alma sente a luz penetrar O negrume das noites sanar Ela se recolhe, se encolhe Tem até medo de abrir seus olhos e olhar Momentos na vida nos falta iluminação Discernimento e a própria razão Oh, Deus, tem misericórdia, me estenda Sua Mão! MARINÊS POTÓSKÊI Pato Branco, PR 18 SÓCIOS CORRESPONDENTES QUEM SOU EU? Quebrei o teu prato Eu sou o cantor Tranquei o meu quarto Que canta todas as manhãs. Eu sou um ciscador Bebi teu licor Que cisco minhocas. Já arrumei a sala Eu sou valente... Já fiz tua mala Enfrento patos, galinhas, Pus no corredor. Gatos e outros animais ferozes. As minhas cores são cinza, branco, ( Bilhete, de Ivan Lins e Victor Martins Laranja e vermelho. Gosto de andar no terreiro, Gosto de voar, Adoro brincar, Com meus amigos. Eu sou o cantor, Mas, não sei tocar violão. Não sei tocar piano. MOMENTOS Não sei tocar guitarra. Não sei tocar bateria. Não sei tocar cavaquinho. Há momentos de tua vida; Enfim, não sei tocar Que você para e silencia. Nenhum instrumento musical... Pensa na época percorrida, Não sei compor músicas, Época de tristeza e alegria. No entanto eu sou o cantor. São momentos marcantes Sou um cantor famoso Que você jamais se esquece. Acordo muito cedo Mas os mais importantes Para cantar Foram aqueles que tu estavas em prece. Meu nome é Galo Cinza. MANOEL MÁRIO REIS BITTENCOURT Orando em outro lugar tu te sentias (Poema escrito quando Manoel tinha 10 anos). Um lugar de harmonia e amor! Canelinha, SC Suas mágoas você esquecia Conversando com Nosso Senhor. Muitos momentos você pensou, parou... E o último momento de sua vida chegou.... JANETE VEIGA Itaiópolis, SC Não sei Que intensa magia Teu corpo irradia Que me deixa louco assim Mulher ( Mulher, de Custódio Mesquita e Sadi Cabral 19 AOS POETAS MORTOS... FONTES DE MUITAS INSPIRAÇÕES! SYLVIA AMÉLIA CARNEIRO DA CUNHA [*Rio de Janeiro, 3 de novembro de 1914—+Florianópolis, 10 de março de 2012] Justa homenagem feita no Boletim “O Trinta-réis”, n. 62, maio-junho 2012, ano XVII , órgão de divulgação da Academia São José de Letras, presidida por Artemio Zanon, , a esta mulher que conheci quando estava no exercício de Secretária das Câmaras do Conselho Estadual de Cultura, sob a presidência de Osvaldo Ferreira de Melo, que esta RVS já homenageou em 2009. No Conselho estive por oito anos, saindo para ser Supervisora em um colégio estadual e dali para o Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina onde encontrei com Sylvia Amélia novamente. Antes ela havia sido minha professora de Estenografia no Curso de Secretariado do Colégio Catarinense, curso este pago pela Cotesc(Telesc) a seus funcionários, para melhor desempenho de suas funções. Pois bem, peço licença para o confrade Artemio Zanon e transcrevo parte do que ele publicou no referido Boletim, pois conseguiu colocar com propriedade a vida e a obra desta extraordinária mulher, gentil, amável para com todos e para comigo, um carinho especial. Partiu dela a proposta de enviar, pelo Conselho de Cultura, os agradecimentos daquele órgão por meu trabalho de oito anos. Coisa que se guarda no coração. Extraímos, portanto, do Boletim, o que segue: “ Filha de Silvino Elvídio Carneiro da Cunha e de Consuelo Richard Carneiro da Cunha... fez os cursos: primário no Colégio Coração de Jesus (Florianópolis,1922-1925); secundário (idem,1926-1931); médio (Instituto Comercial do Rio de Janeiro e Escola Prática de Comércio de Santa Catarina, 1932-1934)(*), e superior (Faculdade de Direito de Santa Catarina, 1950-1955, colando grau na data de 8 de dezembro, no Cine Ritz).” (...) Exerceu a advocacia(**), o magistério superior (por concurso), cargo técnico em Administração no IAPI e o jornalismo. (...) Participou, efetivamente, em certames culturais, na imprensa, detentora de vários certificados de conclusões de cursos, foi conferencista e palestrante; sua atividade cultural foi intensa como escritora e oradora. (...) Sylvia Amélia é autora de A Taquigrafia em Santa Catarina(1939), A Técnica Comercial e Processos de Propaganda (1942), A Natureza Jurídica da Convenção Coletiva do Trabalho(1955), Livros de Ajebiana(1979), Ajebianas de Sul a Norte, e Poemas do meu caminho(1993), e Gustavo Richard – um republicano histórico em Santa Catarina(Editora do Senado, 1996).” Sylvia Amélia participou ativamente não só da Academia Catarinense de Letras bem como do Instituto Histórico, fazendo parte das diretorias e publicando textos de sua lavra em antologias e revistas. No Boletim citado há um minucioso trabalho com a lista da produção literária desta insigne mulher. Recebeu prêmios, foi homenageada em sessão solene no Instituto Histórico, enfim, em vida recebeu a coroação por seu trabalho. Em 2009, repetimos, a Revista Ventos do Sul prestou uma homenagem a ela. Encaminhamos a Revista à sua sobrinha que já a tinha sob seus cuidados, mas cremos que já não apresentava condições de memória para usufruir daquilo que publicamos, mesmo porque nada recebemos dela. Valeu, no entanto, nossa homenagem a esta doce mulher que no momento em que necessitava valer sua autoridade, assim fazia, sem levantar a voz. Sylvia Amélia era ternura, Silviamélia, como assinava seus poemas, era uma Mulher de Verdade. Nosso carinho eterno e a nossa saudade. (*) No prédio onde funcionou a Escola de Comércio abriga, desde dezembro de 2011, o Instituto Histórico e a Academia Catarinense de Letras, instituições as quais Sylvia pertenceu. (**) Sylvia, como advogada, fez o desquite de Maura de Senna Pereira, anos 40, quando Maura saiu de um casamento frustrado e foi para o Rio de janeiro, viver até seus últimos dias, um grande amor com José de Almeida Cousin. (ms./) 20 DE BRAÇOS ABERTOS ...ESTAMOS! A CARTA DO CELESTINO Não podemos deixar de registrar, aqui neste espaço dos Amigos, o recebimento de mais uma Carta que intitulamos “A Carta do Celestino”. A RVS já publicou na íntegra outras duas missivas deste eminente Professor, Palestrante, Membro da Academia Catarinense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina que possui em sua bagagem excelentes obras sobre a literatura catarinense. Se fossemos novamente escanear não ficaria nítida, então resolvemos transcrevê-la, pois ela mais uma vez incentiva o Grupo de Poetas Livres a continuar seu trabalho em prol da literatura catarinense, especialmente a Poesia. Ei-la, na íntegra. “Florianópolis, 1º de maio 2012 Querida Maura Neste Dia do Trabalho, tive o prazer de me deliciar com uma caminhada poética percorrendo o “Ventos do Sul” – nº 37, Julho a dezembro de 2011. Mais uma vez, as 44 páginas me trouxeram à tona aspectos do poema que vem sendo cultivado pelo estado afora, pelo Brasil adentro até a América Latina e, mais longe para alcançar o Japão (p.25) e a Espanha (p.19). Claro que estão reunidos na revista diferentes níveis de poemas, entre eles, os de poetas já submetidos à lide há tantos anos como é o caso de Leatrice Moellmann (p.13), do Júlio de Queiroz (p.13), Zenilda Nunes Lins (p.19), Alzemiro Lídio Vieira (p.25) e...claro, Maura Soares (p.33). – teus três últimos versos estão excelentes. Os nomes não citados não significam “qualidade” ou “não qualidade”, são apenas vítimas de pequena “folha em branco” e seu pequenino espaço. Como é o meu caso. Aplaudo o hábito da revista de trazer poemas publicados em livro numa excelente oportunidade de trazer a público tanto o poema quanto o livro (Da próxima vez, quando publicarem textos em língua espanhola publiquem também o original ao lado da tradução). Creio que o fato valoriza a revista. Não só o espanhol, mas qualquer língua estrangeira, mesmo que seja o japonês e o árabe! Um abraço de muitos aplausos do Celestino. (Celestino Sachet) *Dada ciência em reunião do GPL, dia 03 de maio de 2012. Com carinho, acatamos a sugestão, porém ficamos com receio em traduzir, pois não teríamos um Celestino Sachet ao nosso lado, PHD em Espanhol para nos auxiliar, eis que a RVS é feita em horas inusitadas e por uma única digitadora. Nada obsta de convidar o querido Professor para umas próximas traduções. Teríamos que enviar-lhe as poesias via correio postal já que o Professor ainda não está familiarizado com o computador. (Nota da RVS). Obrigada, CONFLITO INTERIOR FLORIPA TOTAL: ELOGIO CARIJÓ (F)ilha de Geia e Netuno, de mar e morros nascida! Desterro do Olimpo (no verde curul) Do carro dos deuses, que viaja no azul! Floripa das Bruxas! Oh Deusa do Sul! Ilha divina (que as núpcias demonstram)! Corpo tatuado, com prédios e vias Ah teus colares de pontes e carros, que Ivo e Salles, Ivo e Salles Noite e dia! De tão linda tu me olhas (como a imagem de Jesus) De tão minha tu me abraças (com a Ponte Hercílio Luz): No universo da minha mente COMO HAS TARDADO TANTO pensamentos antagônicos ¿Cómo has tardado tanto? digladiam-se Para ti ya se que son unos días, pelo controle dos meus para mi ha sido un siglo sentimentos. y por favor, no te rías. Uns tentam desviar-me do que Que culpa tengo, amigo mio, e de quem gosto de haberte tomado afecto, Outros defendem o que sinto no siempre se encuentra eso, por minha musa una amistad y respeto. e pelos meus ideais poéticos. Ser afines en muchas cosas, Minha alma sentada sobre todo en los versos. na arquibancada Con que gracia lees los míos do meu coração, aunque a veces haces gestos. torce pela vitória Nuestros encuentros casuales do amor e da poesia. no es que sean muy literarios, ANTONIO PEREIRA MELLO ahora el café con el bollito Santa Maria, RS es lo mejor de la tarde. Bueno, y lo que viene después. Ressuscitas-me paisagem Tu te agarras a las fichas del domino Se subo, e MORRO DA CRUZ! y yo disfruto viéndote jugar JOSÉ ISAAC PILATI pues pones mucho calor. (IHGSC, ADL, ALP, ACF) Le he pedido al Señor Santiago, [In: Prelúdio, pág. 37] que también es mi amigo que te de salud y suerte y que te acorte el camino. MANUEL GONZALEZ ALVAREZ Madri,Espanha 21 DE BRAÇOS ABERTOS... ESTAMOS! LA CORONA COMPLICA CONFISSÃO Esquivaría las formalidades QUEM PODERIA SUPOR Sinto tua leveza como un mortal cualquiera Eras a mais bela estrangeira no abismo dos meus lábios si no tuviera que adiestrarme para Rey Que um dia conheci. Tua beleza era tão grande, e nas saudades adormecidas Que igual eu nunca vi. engulo teus desejos. La enoja mi recelo Trago sempre na boca a la nueva delfina de Francia o gosto da tua energia No sabría qué hacer con esa rubia Lembro-me com grande saudade. Do teu rosto encantado... e a cada momento fantasio o instante Prefiero al herrero con el que lucho Desses teus olhos castanhos, nos fios da memória. Es más fuerte que yo Que eram muito admirados. LUIZ FERNANDES DA SILVA Y me enseña. João Pessoa, Paraíba ROLANDO REVAGLIATTI (Mayo, 1999) Buenos Aires, Argentina Como eras estrangeira. TU E A ROSA Uma rosa, teu corpo. Dos parentes e principalmente, A fragrância, tua presença. Mas um dia resolveste As pétalas suaves a carícia de tuas mãos. Isto voltar para Portugal... Os espinhos, em seu caule, por teu ciúme, sangram minhas mãos. E principalmente a tua querida tia BLACKBIRD U.S.A. O voo livre do pássaro de metal são penas de plástico a iludir as massas e o canto pré-gravado e sampleado soa falso e adulterado e o sonho de mundo melhor é sepultado! São aviões não tripulados voos mortais a fazer vítimas pelo mundo pobre... Ei, senhor Robert Bales, quem atirou e matou... o meu sonho? Sonho de liberdade... e de um mundo melhor! São penas sintéticas e abstratas! Voos vazios São voos não tripulados a fazer vítimas invisíveis impossíveis! São sonhos falsos que alguém inventou Quem tripula os “drones” no jogo imortal que ninguém vê? O voo livre do pássaro de metal e não tripulado e a mira do senhor Robert Bales Mira impossível e abstrata que ninguém condena. SAMUEL CONGO DA COSTA Itajaí, SC [email protected] CONTEMPLAR Contemplo essas paisagens há muito sombrias foi-se a primavera de flores e alegrias eis um vazio a me sufocar neste existir a ausência do amor há de me extinguir. JOSÉ VIEIRA Galiléia, MG Eu sei que falta sentias, Dos teus amigos distantes... De dona Amália tua tia. Fazer o que mais querias. Rever amigos parentes, Quem poderia supor... Tu e a rosa dão vida à vida. Que um dia me deixarias, Passam os anos, caem as pétalas, mas em meu coração viverá sempre uma rosa. DONATO PERRONE (representa o GPL em Buenos Aires) [email protected] Buenos Aires, Argentina Nosso amor era tão grande, Que a tudo se excedia. VIVALDO TERRES Itajaí,SC . AMOR E CONFUSÃO Manhãs de setembro... Tardes de verão... QUANDO A MANHÃ DESMAIA (...)perfeição seria a gente ir errando menos nossos dias... (Poeta amigo Irineu Volpato, Santa Bárbara do Oeste,SP) Desenho mais perfeito de autoria de Deus paste nossos dias imperfeitos entre as pedras toscas do mato, mastigue com seus grandes dentes nossa gorda, antiga fome deitada no campo de seca, rasa grama. Paste nossa ira nossas umidades invisíveis porque a densa ausência de palavras são feridas abertas em nossas bocas fechadas. O rio está longe do leito. Não me confesso por mim - a concordância é no plural: Há tantos verões desaprendemos nossa fome de viver. (10.01.2012, São Francisco do Retiro) LARI FRANCESCHETTO - Veranópolis, RS 22 Noites de inverno... e madrugadas de confusão! Estar ao seu lado é isso! o mundo se agita! tudo se transforma e a vida parece ilusão! É: frio na primavera, calor no inverno, insônia na madrugada e chuvas no verão! [In: Fragmentos D´Alma –Poesias] NILSON MELLO Florianópolis,SC DE BRAÇOS ABERTOS ...ESTAMOS! 1º CLARIM AGNELA... EM CONFLITO... Cores correm macias Escolhi o pecado... na pele encantada Encolheste-me! Em mim mesma... VESPERTINA ORAÇÃO Aprisionada! Subjugada! Quando a noite cala Nego o meu ser! e as sombras descem, Já não sei quem sou... e ao som de banjos Será que tenho vida? cantam os anjos, Vida... Penso que existo... e os querubins Mas em outras dimensões e existências. tocam seus flautins, Corro de olhos fechados. Nada quero ver! abro as algemas Quero fugir de todos e de tudo... do pensamento, De mim mesma... Escolhi o pecado... banho minh´alma Devora-me! com bons momentos, Mas com quem, irei confessar? trago as estrelas Se nada existe! bem junto a mim, Correr é o melhor a fazer! e diante da Luz do Esconder de mim mesma. De todos! Sagrado Manto Na agonia morrerei. reflexiono Mas há vida? Já estou morta? em nome do Pai, Nada sei e nada saberei... do Filho, Esconda-me daquele santo! e do Espírito Santo. Divino simplesmente divino. GILDÁSIO TABORDA BARBOSA Símbolo do amor... Sant´Ana do Livramento,RS chega um Galo inteiro pra acordar o sábado nas ruas do Recife. ESTA PRESSA Esta pressa incontida de viver Esta mágoa que me acompanha eternamente Esta raiva de não ter vivido a vida Já tanto se disse do mar, do que esconde em labirintos de sombra, do que é capaz em suas raízes magnânimas. Mas não se disse tudo, o que ele próprio não pode dizer: o mistério em que se faz mar: nada mais, nada menos. O poeta, imerso nas travas e trevas da língua, desespera-se. O mar, porém, o aguarda – sem ranço ou rancor. Bem sabe que o poema é isto: o vazio que sustenta o vazio; um litro de vodka na superfície do acaso. ALCIDES BUSS [In: Janela para o Mar, pág. 30] Este não sei o quê de melancolia Esta miséria humana de que sou feita Esta ânsia de ter que esperar a noite Sempre que abrimos uma porta o inesperado poderá já estar à nossa porta e devemos ter a certeza que nossa mente conduzirá o nosso estado. Se assustador for, é porque já esperávamos por isto. Momentos que se repetem na vida e nunca aprendemos a conduzi-los sem que algo possa sair de errado. Estes desacertos provém dos pensamentos, pois muitas vezes o que vemos é o que queríamos ver. Mudar as forças, analisar os ângulos, nada de precipícios, pois podemos evitar muitas quedas. Aprender a controlar o lado emocional que poderá nos dar os maiores problemas centrais. O coração tem muita força e vida, devemos deixá-lo exprimir, explodir e reagir, mas jamais tomar conta de tudo. A união fará a diferença e a força será apenas o início. Portas que se abrem, janelas que se fecham e podemos ter a certeza que em cada uma delas haverá lições e forças para abri-las e para fechá-las... (09.09.2005) ADRIANA DA SILVA MOREIRA LONGE DE MAIAKÓVSKI Esta guerra fria permanente Este pecado de ter que fugir ao dia Em um mundo só meu... Uruana, GO [In:Digitais,inédito] RECIFE,PE REFLEXÃO – PORTAS E JANELAS [email protected] MALUNGO www.myspace.com/sospoema2 Finjo estar viva... DHIOGO CAETANO esperando do guiness book, à minha volta. Não sei quem sou eu! um frevo de rua descansa das páginas Estou escondida no nada de um tudo Nego o santo, divino, amor... na praça Sérgio Loreto, um novo fevereiro Mas o que é amar? Que sou eu? Esqueço que escolhi o pecado! da rua da Aurora Florianópolis, SC Este futuro incerto e obscuro Esta fuga solitária que procuro, Faz-me sentir um grão de areia Que no deserto vagueia Por entre cactos passeia Ao encontro do escorpião que sou feita...! MANOELA BARROSO (In: Inquietudes, p 22) PORTO, PORTUGAL LEMBRANÇAS Meu passado nada me trouxe A não ser a convicção de ser poeta. Rimando minhas dores e alegrias, Imaginando o futuro do nosso amor, E agora que sofri tanto, não tenho certeza. Certeza, pois mais sofri do que vivi, Amando passei todos os meus dias Renascendo a cada sonho vivido, De nós quero ter a lembrança, Ostentando a imagem dos teus olhos meigos. Seja qual for o destino do nosso amor, O que eu quero é jamais esquecer você. FERNANDO CESAR GOMES MACHADO (INGESC) São José, SC Florianópolis, SC 23 É NA ESCOLA QUE COMEÇA Excepcionalmente abrimos esta página para estampar poemas de alunos da EMEF Antenor Nascentes - Rua Antonio Fernandes de Oliveira, 112, São Paulo, Região de Santo Amaro, SP, em que as professoras trabalharam o Tema Amor. Como estava dentro do Tema do 1º Prêmio Licinho Campos de Poesias de Amor, referente ao nosso 7º Concurso On-Line, achamos por bem acolher o material que nos foi enviado pela professora Adenilza Almeida Lira para o referido concurso. O incentivo dado pelos professores, em todos os momentos da vida escolar, refletem-se na vida futura. Cerca de 1085 alunos estudam em dois turmas com 16 turmas do Ensino Fundamental II e 15 turmas de Ensino Fundamenta I. A Diretora é a Professora Denise Ribeiro de Carvalho. A RVS acolhe com carinho poesias singelas que tocam o coração. Na sequência, temos: Amor: Sabrina Oliveira dos Santos (7ª ano A) O amor: Bianca Mendes de P. Sobrinho (7º ano B) Um lindo sonho de amor: Sulamita Oliveira de Sousa (8º ano B) Amor à primeira vista: Fabiula Fernanda de Abreu ( 7º ano A) Sentimentos: Luiz Felipe de Assis Teixeira ( 8º ano C) Uma carta de amor: Felipe Pereira Moreira (8º ano C) Simplicidade: Milena Silva Brito ( 7º ano B) Uma simples carta de amor: Jéssica Apolinário Lima.( 7º ano A) Sinfonia do silêncio: Profª Adenilza Almeida Lira Pelo esforço, dedicação e iniciativa, abrimos uma exceção para Adenilza e publicamos seu poema junto aos alunos da EMEF Antenor Nascentes, São Paulo, SP. O AMOR O amor é um objetivo Que temos a alcançar, Se não pode nos fazer chorar... O amor é vida e morte, Pois estando ao lado de quem se ama Quer-se viver, Mas estando longe Quer-se morrer... A vida nos traz várias surpresas, Inclusive o amor, Que para alguns é muito bom, Mas que para outros talvez não... O amor não tem idade, Só vive o momento. Também não tem escalas, Só sentimento... BIANCA MENDES DE P. SOBRINHO (Nasc.: 11/01/2000) Nome do responsável: Alessandra Mendes Silvestre São Paulo – SP UMA CARTA DE AMOR Hoje eu estou carente Por um amor ardente. Hoje sou prisioneiro da solidão. Amanhã libertarei meu coração... Amanhã encontrarei meu amor, minha paixão Para trazer calor a este frio coração, Mas tenho certeza, Quando te ver: Vou me ofuscar com sua beleza E me afastar de toda a minha tristeza... Hoje termino a minha carta dizendo: Se entre duas pedras nasce uma flor, Por que entre nós não pode nascer o amor? FELIPE PEREIRA MOREIRA Nasci.: 03/01/1999 São Paulo, SP AMOR À PRIMEIRA VISTA Subindo aquela escada, te encontrei e me apaixonei. Pensei que era ilusão, mas logo vi que não... Dei desculpas para você falar, Perguntei nome e tive resposta. Até sem jeito fiquei. Quando percebi correspondência, Até cinema rolou... Arrumação minha e buquê de flores dele Pensava estar sonhando... Sentada ao seu lado no cinema, Bem grudadinhos ficamos. Para você eu era linda E por isso eu vi estrelas. No final, sorvete foi um show, Mas quem pensa que por aí ficou, Saiba que a história ainda não acabou... FABIULA FERNANDA DE ABREU (Nasc: 27/09/1999) Nome do responsável: José de Abreu São Paulo – SP SIMPLICIDADE A vida é feita de coisas muito simples. Cada um tem um jeito de se expressar. Muitos não sabem dizer “Eu te amo” E acabam deixando passar certos momentos Ou a chance de serem ou fazer alguém feliz... Para viver feliz não é preciso muito. Apenas um olhar, um carinho, Um aperto de mão, um sorriso, Um beijo, uma brincadeira sadia... Então, viva cada instante com amor e dignidade E conte aos seus filhos e netos o segredo Para se viver feliz: O amor é tudo o que importa! MILENA SILVA BRITO (nasc 12/04/2000) Nome do responsável: Lizania Silva S.Brito São Paulo – SP 24 UMA SIMPLES CARTA DE AMOR O amor é aquele que nunca acabará. Fica para sempre no coração. Quanto mais longe você pensa em ir, Mais perto ele quer ficar... O amor nunca se separará de você. Até o fim do mundo ele irá... JÉSSICA APOLINÁRIO LIMA Nome do responsável: Silvana Rodrigues Apolinário (nasc. 20.11.2000) SÃO PAULO, SP UM LINDO SONHO DE AMOR... Amor não é tentar rimar Nem se olhar. É somente uma expressão Que vem do fundo do coração... Se o amor fosse ficar perto Eu então estaria sempre junto a ti, Pois só em ti sinto o calor E uma união sem fim... O amor é igual ao calor, Bate forte, sem dor, Com palpitações sem parar E que nos faz sonhar... O amor pode ser apenas um sentimento Que está preso ao coração, Mas mesmo assim o sinto E por ele tenho imensa satisfação... SULAMITA OLIVEIRA DE SOUSA (Nasc.: 10/07/1998) Nome do responsável: Maria Cristina Oliveira de Sousa São Paulo,SP É NA ESCOLA QUE COMEÇA SENTIMENTOS SINFONIA DO SILÊNCIO Ouvir uma canção É melhor do que chorar... Sem sonhos suaves Saudade sente somente Sinto tanto calor Se o som silencia. E meu coração não vai se entregar... Sentidos simples sucumbem Ao soar dos sinos silenciados. Não vou esperar que o mundo acabe. Sem sinais similares Vou sorrir, curtir e aproveitar, À sua suavizada sina Caminhar e lutar até o fim... Salta sozinho suavemente Principalmente acreditar Sobre símbolos de sagacidade. E não parar até chegar lá, Súbito sente silenciar sentimentos Pois meu amor virá... Solitários salvando-se somente Na santidade desta sinfonia... Eu vou acreditar, Lutar por quem eu gostar... ADENILZA ALMEIDA LIRA Pode estar para chegar ou não, Professora da EMEF Mas não vou desistir, SÃO PAULO, SP Pois quem sonhei estou a buscar... A dor às vezes vem para derrubar E tentar nos derrotar, Mas terei que lutar Até o meu amor comigo estar... LUIZ FELIPE DE ASSIS TEIXEIRA (Nasc.: 08/10/1998) Nome do responsável: Selma P. de Assis São Paulo, SP AMOR... Esse amor que estou falando É o verdadeiro... Aquele que todo mundo sente Quando se está apaixonado... Aquele que faz parte da vida E que em tudo quer estar... É eterno e por isso mesmo Nunca deve ser tirado do coração... SABRINA OLIVEIRA DOS SANTOS (Nasc.: 29/01/2000) Nome do responsável: Maria da Luz T. O. Santos São Paulo – SP Adenilza de Almeida Lira e os alunos que enviaram poemas ao 7º Concurso Online—1º Prêmio Licinho Campos de Poesias de Amor, com seus Certificados de Participação. 25 PROMOVENDO ...POETAS DO GRUPO Destaque para José Luiz Amorim, na 2a. Maratona Cultural de Florianópolis em 25 de março de 2012, quando declamou o poema “Desterro” de introdução ao “Rancho de Amor à Ilha”, de Zininho, com a Banda Dazaranha ( que completou em 2012, 20 anos de atividades artísticas), tendo por local o Parque de Coqueiros para um público de cerca de 5.000 espectadores. Foto de Carol Grechi. SUBLIME CANTILENAS Leito breve território CANTILENA Nº 1 De corpos transitórios Sublimando poesia A vencer obstáculos Vou levando a vida assim. Ausente em oráculos. Vou cantando melodia Pra não ser o fim do fim... Cama, fofa e macia. Onde o eterno principia CANTILENA Nº 2 Seguido de inúmeros ais Trago mantra, quero rezar, A afinar cordas vocais A vida encanta poetizar... Estado único, à tona. CANTILENA Nº 3 Risos deitados extasiados Trago em minha alma Com leve ar de pernoitados Cantilenas para cantar, Novamente olhos se tocam TRISTEZA Sei que é noite Não vês meu rosto, minha face. Mas a aurora vai chegar... Uso máscara. Medos E corpos se encontram CANTILENA Nº 4 Receios JOSÉ LUIZ AMORIM O amor alimenta a alma Incertezas. www.poetailheu.blogspot.com O néctar, o beija-flor Máscara da ilusão. E que assim, eterno seja... Máscara dos nãos. ALZEMIRO LIDIO VIEIRA Procuro reter, sob minha face encoberta, Além do que encontram. os anseios de uma vida não vivida. Atrás dos obstáculos que não quero ENCANTAR ou não consigo transpor, SEGREDO vivo. Desencantar tem duplo entendimento: desiludir, perder,nublar a vida Segredo, quem o não tem? Ou sobrevivo? ou achar, encontrar coisa perdida: Segredo de amor, segredo de dor, Na busca de me reservar, pode ser dito desencantamento. Segredo que se guarda a sete chaves encontro-me no ostracismo. Segredo que faz mal Quero me desvendar, deixar cair a máscara Prefiro, minha linda, o encantamento Segredo que faz bem. e poder olhar a vida por outro prisma. de uma flor divinal, quase escondida Meu segredo é tão bom Não consigo. no jardim do teu ser, tão florescida, Me faz feliz Renego meus sentimentos. que trespassa no olhar com sentimento Dá-me forças na dificuldade Revolto-me. Alegra-me ao recordá-lo Choro e, por entre lágrimas, da fada celestial, nos sonhos meus. É mais sonho que segredo sinto o tempo escorrer. Eu desencanto o canto do meu peito É tão bom saber guardá-lo Nego minha existência, plantado com doçura, o mais fecundo! Não dividir com ninguém nada me faz enxergar a felicidade. Para que fique comigo Vivo por viver. Daí que toda noite eu rezo a Deus, Aqui agora e além ADRIANA CRUZ pra que ele desencante o amor perfeito (2005) que se encontra escondido no teu mundo. ALCITA VARELA CORRÊA LEITE CACILDO SILVA In memoriam [In: Alma e Angelitude, pág. 53] [In: Poemas e Lembranças, pág. 72] (Falecida em 12 de maio De 2012) 26 PROMOVENDO ...POETAS DO GRUPO DIVIDINDO A POESIA AH, SE O POVO DESCOBRISSE... Na praia da Armação Morava um tal alemão Veio de terras distantes Para fazer habitação Não tenho i Phone, nem I Pad e nem I Pod Como é que pode? ENVOLVIDOS Portas da paixão se abrem lúbrico desejo de te amar me envolve E foi nesta bela praia Que se deu o arrastão Pescou-se muita baleia Trazendo até a areia O peixe da imensidão e um lençol de fogo Tinha osso, tinha óleo Para encher o lampião Enquanto meu pai tocava A música no violão quando meu corpo te busca Dedilhava cada nota Com o som do coração Este era o Seu Carmo A minha grande paixão. me aquece e me cobre árdego fogo que meu interior chamusca deixa minha alma em ebulição e a carne em festa sem pressa comemora Não sigo as tendências para criar um “new look” E pasmem, não estou no facebook! Hoje a educação é à distância O amor é à distância E ficar fora do que é virtual É perder em qualquer instância As compras são virtuais Em sites atraentes e até coletivos Compramos desenfreadamente Nem sempre com plausíveis objetivos e essa incandescente chama faz corpos amados serem ceias cujo apetite são sementes que o amor como o mar Na rádio só toca Michel Teló E a música que todos cantam É ruim que só que a areia na praia semeia Ele tocava até rabeca Após a pescaria Mas, imagine a euforia Quando na praia chegava A baleia a revelia E havia o pasquinzeiro E de olho ele estava Para fazer um novo verso De tudo o que se passava Quem ia ver a baleia Prestasse muita atenção Se desse alguma bobeira Dava aquela confusão Com certeza no outro dia O assunto ele seria Mas o autor da história O povo não conhecia e esta agradecida suavemente, se deixa envolver. LICINHO CAMPOS—In memoriam [In Lascívia, pág.41 e Folha de Coqueiros, ANO IX, n.87, julho 2005, Coluna do Barão] Fico entristecida Pois quase não se escrevem mais cartas manuscritas Agora é tudo impresso Proveniente de tecnologias infinitas Sinto saudades de minha mãe gritar: ESPERANÇA Vocês se perguntam: Por que ter esperanças Se por todo lado vê-se tristezas nas pessoas No que dizem no que fazem Com tanto medo e desesperança Para encontrar o que desejam Às vezes pensamos em revidar O mal com outro mal - Guria, sai do telefone! Hoje falo o quanto quero por centavos na minha operadora E pessoalmente já não tem assunto Porque foi esgotado pela emissora Eu quero é descer da nave Mas já não há outro destino Ou me insiro nesse mundo Ou permaneço em desatino ANA CRISTINA RIBEIRO CASCAES Mas não se iluda Só com a esperança Ma se o povo descobrisse Quem o Pasquim escrevia Se tem a felicidade Eu lhe digo com certeza Uma surra levaria! esteja nos matando ANTÔNIA MARIA GAMA Mesmo que os outros carreguem tristezas, Mesmo que a derrota Precisamos ser alegres devemos ser corretos. Mesmo que haja incorreções por todos os lados. Não é porque há tantas tristezas no mundo inteiro Que você deva ser um triste a mais. Vigie-se Deus dá a cada um O que merece... THEREZINHA CACILDA MONTEIRO MANN 27 PROMOVENDO ...POETAS DO GRUPO O SER AMADO Quem ama de verdade quer o bem da pessoa amada. Por nada deste mundo quer vê-la humilhada. Quando se está com o ser amado as noites são mais pequenas. A lua fica mais clara a vida é mais serena. Com amor e sinceridade a vida é mais bonita. A gente fita o céu a beleza é infinita. Com amor e carinho vive-se com alegria. Parece que ouço um concerto com uma bela sinfonia. MAURILIA FREITAS [In: Minha saudade, pág.62] CICLO Como um beija-flor que beija a flor sugando seu néctar, assim tu chegaste. Te apoderaste de mim, bebeste a minha seiva e voaste para outras flores. Ser errante de muitos lugares visitados, outras flores beijaste, seus néctares absorveste e também partiste. Murcharam minhas pétalas que róseas buscavam todos os dias os raios do sol. Caíram uma a uma no ciclo de vida-morte-vida de todas as espécies. O chão fertilizou, as pétalas renasceram. Nova vida, novo beija-flor pousou em mim SER LIVRE Desejos de liberdade... Talvez outro país, outra cidade, conhecer novas pessoas, novo ambiente... Deixar meu chão, minha gente... Sei que o sorriso e o rosto amigo, em pensamento estarão comigo. Mas, e quando bater a saudade do meu céu cheio de estrelas, meu jardim de belas flores e o canto do sabiá? Do cheiro da terra molhada, do mar azul e das matas, da água fresca das cascatas... nada que eu possa levar... Chorarei então, num lamento, relembrando cada momento que não soube aproveitar. EUNICE LEITE DA SILVA TAVARES EM HOMENAGEM AOS MEUS FILHOS ...e nem era Primavera. GLORINHA E SÉRGIO No jardim da minha vida Quatro rosas e quatro cravos Jesus me deu Todos sadios e bonitos Eu criei com muito amor Pensava que todos eram meus Depois de 56 anos MAURA SOARES (14.09.2010) www.lachascona.blogspot.com DO OUTRO LADO Às vezes olho e não me vejo, Uma rosa Jesus mandou buscar Eu não conseguia me conformar Depois de cinco meses Para nós mortais e falíveis Dividir o indivisível E um lampejo revela outro aspecto do meu ser. Surge um desejo sem fim, de encontrar o outro lado de mim, De o meu vir a ser... Agora o poeta também entende Um cravo Jesus levou Disse que no seu jardim estava faltando flores Eu fiquei desesperada Cheguei à conclusão que neste mundo Nada é nosso É tudo ilusão Jesus dá os filhos Para as mães criarem Não marca tempo e nem hora De quando manda buscar Eu peço para Jesus Que das mães tenha compaixão Tenha pena de mim Cuide bem das nossas flores Dentro do seu jardim. MARIA DA ANUNCIAÇÃO PEREIRA PERDÃO Recolhe cada lágrima que choras Transforma em sintonia teus ais Busca na luta insana a felicidade REFLEXÃO O poeta assim pensou Assim verbalizou E um dia Assim escreveu: É humanamente impossível Vago pela mente infinita Que pela própria vontade limita A minha imortal essência. Paciência, paciência... Eis a virtude mãe dos desavisados, Passados a limpo pela fase terrena. Que pena! Tão adormecidos, neutralizados. Do outro lado de mim Vejo possibilidades sem fim, Vejo meu ideal Que apesar de real Parece tão distante errante. Que é altamente criminoso Não dividir o Divisível GERALDO PEREIRA LOPES [In: Para SE (R)... encontrar, pág.84] ATRAÇÃO Quebram-se as algemas Liberam-se as emoções Soltam-se as amarras Palpitam os corações Vibram de alegria Qual botão em flor... Calam-se os sentidos Unem-se dois lábios Cheios de desejos Num beijo temido Busco a cada instante Coroam o amor... E por mais inconstante que pareça ser, Estou consciente do meu outro lado, calado, HERALDA VICTOR Mas que um dia, assim de repente vai florescer. [In: Travessia de ilusões, pág.61] LENIR CÓRDOVA Que o perdão não seja tua maior dificuldade. IVONE LIDIA RODRIGUES 28 PROMOVENDO...POETAS DO GRUPO DIVAGAÇÕES Perdão para evolução. Eleva o pensamento. Alivia o peso corporal. Enaltece o ser. Acordeon a refutar transpassa com raça, nota por nota. Desbaratina a retina. Segredos, sonhados acordados. Tropicália a escuta do silêncio. Levita o alevino leviano. Gemido sofrido calado. Esbugalha os olhos esmerilhados. Ramifica os sentidos plantados. Esgoela o grito tido fivela. Safira felina mergulhada no manancial terreno. Especula o óvulo óvni craquelado na triste tristeza ameaçada no entremeio. Veio, seio, reio satisfeito, mas incompleto. Leve como pena. Plumas salinas a completar novos horizontes. Zuni na predileta dimensão. Desmancha a mancha e prolifera ondas guarnecida por anjo vivo, perpétuo em sua imaculada ingenuidade de lidar convosco. SANDRA REGINA CLARA NEPOMOCENO PINTO O DOCE SABOR DO AMOR Nem tudo está perdido. Assim como não está perdido meu coração. Disseste-me que sim, mas eu te digo que não. Não é porque me apaixonei que me perdi. Se me perdi, foi e é por amor, e nunca se está perdido, quando por amor... O Amor é sublime e só nos faz crescer, e quando se sofre, então não é Amor, é Paixão. O Amor nos liberta, amplia nossos horizontes, alegra nossos dias, horas e, principalmente, noites... Sim. Nossas noites de amor e de amar, de amor por ti e de amar a ti. Me envaideço nesse Amor, me enlouqueço desse amor, fazendo de um pequeno brinquedo querendo brincar. Fazendo de mim um pedaço a ser oferecido, e outro pedaço a pegar... Sim. Sou consumido e me consomes. Bebo desse Amor, me embriago desse Amor, como um viciado, um doido, enlouquecido no doce sabor do Amor. PEDRO ROBERTO OCKER NOITE PLENA. VERÃO! suavemente aconchega-se, e dorme a tarde... penetrante, adeja a viração, avivando um cheiro verde-vivo-de-mato... maliciosamente estrelas rutilam e se exibem... displicentemente cigarras e pirilampos cravejam o ébano aqui...acolá... numa cativante e nostálgica seresta... espalhafatosamente EMOÇÕES CONVERGENTES a cascata, no silêncio sombrio da selva, Olhos brilhantes abandona o ventre da terra... Lábios tremulantes preguiçosamente Mãos que procuram o córrego, sinuoso se arrasta... Braços que apertam quase tudo cumprindo seu curso! Não resta tempo para retirada das vestes. *** Sussurros sem sentido que tudo Que saudade gostosa, ah! dizem no meio da respiração ofegante. indefinível...inexplicável... Aí, sim,a roupa se desfaz, aparecendo o teu corpo quente e *** minh´alma toda cheira a saudade! deslumbrante. MARIA VILMA NASCIMENTO CAMPOS Nada me ofereces e tudo me dás. Presidente-perpétuo do GPL Ativos, nossos dez sentidos [1962. Publicado em Devaneios, p.83] explodem numa alucinação de amor. Grito, gritas e nossas emoções JAZ INERTE convergem no ápice Jaz inerte um corpo na avenida da paixão e do prazer. Sonhos esparramados, SINVAL SANTOS DA SILVEIRA Bagunçados Nunca mais vivenciados DISPARADA O sol se esconde A sombra do teu vulto Nuvens espessas me encobrem Os sentimentos fundem-se A nostalgia invade minh´alma Nas noites insones A inquietude cresce A vida passa a esfumar-se no tempo E eu continuo na busca incessante A galopar no tempo Que avança em disparada. NEUSITA LUZ DE AZEVEDO CHURKIN Jaz inerte Jaz se foram Tudo que não poderia ter ido Esperança Inerte são os sonhos Jaz, inerte Tão inerte Quanto este corpo jaz Jazem os sonhos Inertes em um corpo com vida MARISTELA GIASSI 29 NO MAR Nas ondas, meu navio amola o casco e retira as cracas. O mar é longo e cansa os enjoados das primeiras viagens. Eu nunca deixei de marear nos anos todos de embarcado. Fundeados e atracados os navios não passam. A retinida quando enlaça o cabeço, aumenta a esperança de festas. As fêmeas de graça faziam a diferença. Também havia moedas de trocas para realizações dos aconchegos. Nas adriças no mastro há composição bonita de galhedetes, bandeiras e cornetas. Após a terceira cerveja já dizia: Isso aqui tá um céu. E vamos que vamos! Chegou o cisne-branco com presentes e dinheiro; diziam eufóricas,as quengas agradáveis. Marinheiros alegres e saudáveis desciam pela escada-de-portaló já com destinos pré-concebidos. Os filhos-da-terra iam direto para casa dos parentes. Dois ou três gatinhos saiam depois da janta e iam para culto de crentes. Creia: Peixe é bom. Marujos contemporâneos ainda comem sardinhas; já Ulisses de Ítaca, amarrado, gozou nos cantos das Sereias. IVAN ALVES PEREIRA [In: Há (mar) e Bebê (r) III,pág. 46 ] A CIDADE DORME A noite se envolve em profundo silêncio a madrugada é fria o homem dorme no banco da praça o frio não o incomoda dorme tranquilamente O vento passa despercebido o cachorrinho procura um lugar para passar a noite as flores do jasmim-do-cabo se abrem e enchem o ar com seu perfume O céu pontilhado de estrelas com a mais bela decoração como se fossem pedras preciosas as nuvens também decoram o céu a lua caminha lenta ilumina toda a terra e a cidade dorme A noite também se acomodou e espera o sol nascer para mais um novo dia. DORALICE ROSA DE SOUZA SILVA [setembro 2009] PROMOVENDO POETAS DO GRUPO O COLCHÃO É no colchão que lágrimas são absorvidas pedindo perdão, falando de coisas mal resolvidas que às vezes não se encaixa no perfil da pessoa amada, fingindo muitas vezes pra não perder o foco do casamento. É no colchão que corpos se encontram pra momentos de amor e de conflitos, onde se resgata carinho quase falido num momento de desejo, onde se diz eu te amo, te odeio, onde o beijo é fervoroso ou simplesmente por formalidade. É no colchão que os abraços se encontram durante horas ou se perdem pelo resto de uma vida. ZELI MARIA DORCINA TEU OLHAR Teu olhar! Cintilar de estrelas Que os meus procuram, Sem cessar... Como é doce perceber Teus olhos vagando em mim, De maneira tão intensa, Sentir todo o teu querer... Ah! como eu queria! Permanecer nesse encanto, Embargada de emoção... Por todos os meus dias... Nossos corações ao léu, Sorvendo tal encantamento, Nas asas da poesia... Adoro fitar teu céu! SONIA RIPOLL [In: A quem amo, pág.11 MEU POETA Te sinto poetando o tempo inteiro Não apenas quando escreves Te sinto poetando, não só quando estás sentindo meu calor ardente em teu corpo sedento, cheirando a versos. Te sinto poeta em todos os momentos. No nosso dia a dia, na nossa alegria No café da manhã e ao alimentar o sanhaçu cantador...te sinto poeta ao me jurar teu amor.. te sinto poetando ao me mostrar o sabiá laranjeira banhando-se e molhando teu rosto sorridente, com os respingos de água luminosos que saltam pela gaiola ao reflexo do sol, como se a brincar contigo. Te sinto poeta ao me fazer dançar para ti...ao cantar feliz depois que fizemos amor... te sinto poetando quando falas... Sou feliz... Te sinto poeta...quando gritas, querida... e me mostras a lua cheia cor de prata te sinto poeta quando vejo...teus olhos percorrer meu corpo e falar... És só minha... te sinto poeta o tempo todo Meu doce e eterno amor! VERA PORTELLA HORIZONTE Onde quer que habites, Onde quer que estejas, Sempre terás teus limites Nos horizontes em que te vejas. Se nas tuas condições te contentares, Pensa também em progredir Contentando-se contigo, bem vais estar, Progredindo, teu horizonte também irá subir. Se quiseres olhar acima de tua capacidade, Não contente com teu aquinhoado, Trarás à tua vida infelicidade Em futuro incerto e angustiado. Se permaneceres em teu horizonte, Compartilhando-o com teu semelhante, Poderás ir preparando tua ponte Pra com boas instruções seguir adiante. Sendo o céu nosso limite, Sempre teremos o que aprender Boas palestras, leituras, companhias... comunica-te... Elevando teu horizonte, engrandecendo teu ser. CARLOS PICCOLI [In: Um novo olhar-Reflexões para mudar sua vida,pág. 99] BOM DIA, MAR! Que eu seja merecedor de encantar-me com sua real beleza Bom dia! Querido amigo Como é bom observar a constância MÃOS REMINISCÊNCIAS O serpentear do rio que corre, lentamente, ao encontro do mar, leva-me ao passado distante à infância inocente, num povoado qualquer. Vejo-me subindo em laranjeiras, banhando-me no rio, brincando de amarelinha, plantando bananeira. O rio, de então, límpido e tranquilo, está, hoje, poluído por indústrias implantadas no lugar. Ainda assim, sinto-me presa à memória infanto-juvenil. Que belas tardes vivi! Quanta felicidade encontrei ali! de suas ondas Mãos poderosas e expressivas, Que curam, que transmitem energias... Mãos que criam, produzem, trabalham, mãos que tanta arte e amor espalham... Mãos que afagam, que abençoam, mãos que consolam e doam! É importante saber usar as mãos para nós e para nossos irmãos! SUELI RODRIGUES BITTENCOURT Autora e Coordenadora do Projeto Paz & Poesia. Que uma após outra insistem sempre em ir em frente... Mesmo tendo barreiras,obstáculos... à frente sempre tende a ir Que a brisa que sopra sobre suas ondulações Encha-me o peito com os aromas mais encantadores de suas fragrâncias Abençoa-me, mar! Doa-me à minha alma a energia necessária para o dia de hoje Que com sabedoria, paciência e uma dose de bom humor eu possa percorrer mais um dia e poder estar aqui vendo o sol lá no fundo, no horizonte de sua magnitude Recordo da praça central, das conversas sem fim e sem conteúdo, dos namoricos, dos bailes, das alegres domingueiras com sanfona e arrastapé. De tudo recordo com saudade ao ver, em qualquer lugar, o serpentear de um rio correndo a procura do mar. ZEULA SOARES a esquentar meu existir. Obrigado, querido amigo, por mais um dia começar desde cedo a sorrir pelo simples fato de viver. CELSO JOÃO DE SOUZA 30 BIBLIOTECA DOS POETAS “MARIA VIIMA NASCIMENTO CAMPOS” No primeiro semestre de 2012, a Biblioteca do Grupo ficou enriquecida com as seguintes doações, as quais encaminhamos agradecimentos: De Luiz Carlos Amorim, o Suplemento Literário A Ilha, dez. 2011, n. 119, ano XXXI. De Artemio Zanon, o Boletim O trinta-réis(ASAJOL) out-nov-2011, ano VI, n.59. De Artemio Zanon ,o Boletim O Trinta-réis(ASAJOL), n.60, dez. 2011, fev. 2012, ano XVI. De Maria do Carmo Tridapalli Fachinni,(através de Lenir Córdova) a Revista Passatempoesia (trimestral), de Nova Trento, ano 1, n.1, dez, 2011. De Maura, da obra dupla de Marcello Ricardo Almeida e Carlos Braga Mueller “Ein Prosit, Dionisio” e “Contos que eu conto”. De Maura, de Marcello Ricardo Almeida “Uma teoria do paradoxo”. De Mario Tessari, de Jaguaruna, a obra “As amigas miúdas que fazem mel sem ferroar”. Dois recortes do Jornal Notícias do Dia, com as colunas de Ricardinho Machado e Carlos Damião de 07 de março de 2012, ano 6, n. 1868, a respeito do lançamento da obra “Lascivia”, de Licinho Campos. De Sonia Ripoll, a obra de Roberto Rodrigues de Menezes, “Ao correr da vida”. De Edmar Bernardes: DVDs “Confraternização 2003-GPL”; “GPL 10 anos vídeo matriz”; “GPL 10 anos, na TVCOM”; “GPL Clip” e “GPL Fim-deAno”; “GPL Catedral Fpolis – Biblioteca 47 anos”; “Reencontro com Cruz e Sousa(22.10.1990)”; “GPL na Rede TV, no Dia Nacional de Poesia, 14 de março de 2007”. De Antonio Pereira Mello, Santa Maria,RS: Jornal Letras Santiaguenses n.96, ano 16,Nov-dez-2011; n.97, ano 17, jan-fev-2012; n.98, ano 18, março-abril-2012. De Antonio Pereira Mello, Santa Maria, RS, Poema/conto “Papai Noel existe, eu encontrei”, de sua autoria. De Antonio Pereira Mello, Santa Maria, RS, Revista Literarte, SP, Ano XXVII, junho 2011, n.314. De Antonio Pereira Mello, Santa Maria, RS, Revista Literarte, SP, Ano XXVII, ago-2011, n.316, da Federação Brasileira de Alternativos Culturais. De Antonio Pereira Mello, Santa Maria, RS, Fanzine As Acadêmicas,n. 164, ano 13, Vitória,ES. De Antonio Pereira Mello, Santa Maria, RS, Farroupilha Folha Cultural, ano VII, 24ª. edição, 5.4.2012, Triunfo – abr-mai-jun(RS). De Antonio Pereira Mello, Santa Maria, RS,Revista O Patusco n.95, ano XII, jan-fev 2011, Caucaja,Ceará. De Antonio Pereira Mello, Santa Maria, RS, Fanzine “Falando a sós”, n.24, Nov. 2009, edição de Mauro Sousa, Santos, SP. De Antonio Pereira Mello, Santa Maria, RS, Fanzine “Poesia em casa”,ano I, n. 01, jan-mar-2011, Ferraz de Vasconcelos, SP. De Antonio Pereira Mello, Santa Maria, RS, Fanzine Cotiporã Cultural n. 39, março-abril 2012, Cotiporã, RS. De Antonio Pereira Mello, Santa Maria, RS, Zine Poético “Escritos”, n. 29, ano V, jan-fev 2009, São Vicente,SP. De Artemio Zanon, Boletim O Trinta-réis (ASAJOL) março-abril 2012, ano XVI, n. 61. De Miguel Malty, exemplares de sua obra “Platão A Poesia e os Poetas”, 2012. De Lari Franceschetto, Veranópolis,RS, Fundinho Cultural out-2011, ano VIII, n. 21, Uberlândia,MG. De Lari Franceschetto, Veranópolis,RS, recorte Jornal Linguagem Viva, ano XXII, n. 269, janeiro 2012, São Paulo. De Lari Franceschetto, Veranópolis,RS, Jornal O Nheçuano, ano 3, n.12, fev-mar-2012,Roque Gonzales,RS. De Lari Franceschetto, Veranópolis,RS, poesias de Lari, ‘Quando a manhã desmaia’; comunicado que é membro da IWA-International Writers and Artists Association, Ohio, EUA, e seu poema “Lembranças de abril”(O estafeta fev-2012); Poema Outono, Menção Honrosa do I concurso Nacional Letra Livre, Nova Friburgo,RJ (os recortes são do Jornal O estafeta, Veranópolis, RS, n.1054, março 2012. Da ANE – Associação Nacional de Escritores, Jornal da ANE, ano VII, n.44, fev-mar 2012. Do IHGSC- Boletim do Instituto Histórico, n. 161, ano XV, jan-fev-março 2012., com a posse de Therezinha Cacilda Monteiro Mann, do GPL, em 7 de dezembro de 2011, encerrando o Ano Acadêmico de 2011,com as presenças de Maura, Alcides, Cacildo, Lenir, Carlos,Carmem,Celso, Leatrice. De Artemio Zanon, o boletim O Trinta-réis, da ASAJOL, maio-junho 2012, Ano XVII,n.62. Traz biografia da poetisa Sylvia Amélia Carneiro da Cunha e matéria sobre a Revista Ventos do Sul, do GPL,n. 37, tecendo elogios ao trabalho do Grupo. De Lari Franceschetto, Veranópolis,RS, cópia dos poemas ‘Mãe’ e ‘Quando a manhã desmaia’. O poema ‘Mãe” obteve o 2º. Lugar nacional no Concurso Efemérides “Nelson Falltinelli” 2005 e Troféu Brasil Concurso Internacional do Clube Panamericano, Pelotas,RS. De Lari Franceschetto, Veranópolis, RS, jornal Letras Santiaguenses, ano 17,n. 98,março-abril 2012, destacando seu poema Outono, estampado à página 8. De Lari Franceschetto, Veranópolis,RS, Jornal O Estafeta ded 18.4.2012, n. 1058, com seu poema Mundos, p.15. Jornal da ANE-Associação Nacional de Escritores, ano VII, n.45, abril-maio, 2012. De Lenir Córdova, doação de uma estante e um mural para recados. De Silvério da Costa, Chapecó, SC, recorte do Jornal SulBrasil, ano 18, n. 5397, de 24.5.2012, com sua coluna Fronte Cultural, em que publica o poema de Maura intitulado ‘Saudade’. De Artemio Zanon, o boletim O Trinta-réis, da ASAJOL, maio-junho 2012, Ano XVII,n.63, com soneto de Alzemiro L Vieira e registra a eleição e posse da nova diretoria da ADL, em que Maura participa. De Artemio Zanon, sua obra Evangelho dos Amantes- sonetos, 7ª. edição. De Artemio Zanon, sua obra Minhas horas cristãs - poemas. De Artemio Zanon, sua obra Somos pouco todos nós- poemas. De Luiz Fernandes da Silva, João Pessoa, PB, o jornal alternativo Correio da Poesia, número extra 1013, junho 2012. De Eliana Pontes sua obra Ilha de Sonhos. Recorte do Jornal Noticias do Dia, ano 7, n. 1962, na seção Perfil, com texto de Paulo Clóvis Schmitz, o perfil sobre a vida e a obra de Alzemiro Lídio Vieira. De Mario Tessari, Jaguaruna, SC, seu livro de contos “Roda de Chimarrão”. 31 ACONTECEU Iniciamos os registros nesta seção, com o poeta premiado no 7º. Concurso On-line, Edweine Loureiro da Silva, natural de Manaus, Amazonas, mas residente em Saitama, Japão, com sua esposa Nao Loureiro da Silva. Edweine, após receber a notícia do 2º.lugar com seu poema “Ama!” enviou-nos um relatório das premiações recebidas e, como incentivamos todos os amigos a ler bons autores e escrever, assim temos inicialmente, seu poema “Imigrante” e seguem as outras informações: IMIGRANTE Lembra do lar, distante… E segue adiante. (Nota: O poema “Imigrante” foi premiado no Concurso “Aluísio de Almeida” com o Certificado de Neófito da Ordem (Fevereiro 2012) Autor de “Clandestinos (e outras crônicas)” “No dia 24 de dezembro de 2011, meu livro “Clandestinos (e outras crônicas)” foi agraciado com dois selos do Clube de Autores: primeiro, o Selo de Publicamente Reconhecido, pelo fato de haver notícias sobre o livro em mais de dez sites e mídias. O segundo, pelo autor possuir uma Biografia Definida. http://www.clubedeautores.com.br/authors/3437 http://www.clubedeautores.com.br/book/40992--Clandestinos” “Em 31 de dezembro de 2011, fui um dos selecionados com a Crônica “Sombras da ribalta”, crônica selecionada por Valdeck Almeida de Jesus com vistas a uma Antologia.” “Dia 10 de fevereiro de 2012, fui o Vencedor do Concurso de Minicontos em homenagem a Charles Dickens:um concurso promovido pela L&PM Editores, que contou com mais de 450 concorrentes, de todas as partes”. “Dia 15 de março de 2012, registro que estou presente com meu poema no Projeto “Um poema em cada árvore”, em Xapuri, AC, terra de Chico Mendes.” “Dia 16 de março de 2012, fui aceito como Membro Correspondente da Academia de Letras de Nordestina, juntamente com outros literatos: Vera Jacobina (Jacobina,Bahia); Fernando Peltier (Araci, Bahia).” “Dia 21 de março de 2012, foi lançado, em Condeixa-Nova (Portugal), o livro “Esquecidos dos Dias Mortais do Destino”, fruto do II Concurso Poesia na Biblioteca, em que meu poema APOCALIPSE recebeu distinção. Foi minha primeira conquista literária em terras lusitanas.” “Dia 24 de março de 2012, fui pré-indicado ao Press Awards 2012, entre os dez maiores destaques literários brasileiros no Japão. A lista para a votação para eleger os três finalistas foi veiculada com o endereço: http://50.57.99.120/PressAward.com/votacao.php ---Com vinte anos militando na literatura, senti-me feliz com a pré-indicação e em julho de 2012, estive na cerimônia, ficando em 5º. Lugar”.(Edweine Loureiro) Dia 11 de janeiro de 2012, na sede do GPL aconteceu a gravação de entrevista para a TV Record News, com vistas ao Programa de Heródoto Ribeiro. O repórter Clayton Ramos entrevistou Adriana, Cacildo e Maura. A reportagem foi veiculada no mesmo dia à noite e em outros horários, em reprise. Em fevereiro de 2012,nosso poetamigo de Goiás, Dhiogo José Caetano foi entrevistado pelo escritor, poeta e editor Valdeck Almeida de Jesus. Dhiogo, natural de Uruana, interior de Goiás, na longa entrevista fala sobre vida literária e jovem como é já está como membro de Academia de Letras. Licenciado em História pela Universidade Estadual de Goiás e pós-graduado em Memória, Literatura e Imaginário Histórico. É autor da obra “O medo da morte na Idade Média: Uma visão coletiva do Ocidente”. É professor, historiador, conselheiro da comunidade e secretário de um laboratório de análises clínicas e patológicas. Possui muitos artigos e poemas publicados em vários sites que se dedicam à literatura. Dia 04 de fevereiro de 2012, no Bar Recanto das Pedras, Itaguaçu, Florianópolis, aconteceu a gravação do Clip “Beija,beija”, com Júlio Black, da marchinha de Maristela Giassi, do GPL, com vistas ao Concurso de Marchas e Marchinhas de Carnaval. Maura e Maristela representaram o GPL. Dia 11 de fevereiro de 2012, Celso João de Souza e Neusita Luz de Azevedo Churkin estiveram no Casarão Galotti, em Tijucas, na Noite Literária, comandada pelo presidente da Academia de Letras do Brasil para Santa Catarina, Miguel João Simão. Ambos se apresentaram representando o GPL. Em fevereiro de 2012, o poeta, historiador e escritor Dhiogo Caetano, de Uruana, Goiás, recebeu o Prêmio Literarte de Cultura 2012, criado pela Associação Internacional de Escritores e Artistas, com sede em Curitiba, PR.O prêmio é dado àqueles que brilharam durante o ano de 2011 no cenário cultural e tem como objetivo central, reconhecer e trazer à público as melhores iniciativas culturais tendo como critério: talento, criatividade, empreendedorismo, respeito e companheirismo e apoio cultural. Dia 01 de março de 2012 (até junho), início da veiculação pela internet do 7 º Concurso On-line de Poesias – 1º Prêmio Licinho Campos de Poesias de Amor. Registro na reunião do dia 01 de março de 2012, da entrega na ALESC,no Relatório das Atividades do GPL durante o ano de 2011. Dia 08 de março de 2012, Dia Internacional da Mulher, lançamento da obra “Lascívia” de Licinho Campos (in memoriam), tendo por local o Auditório da Biblioteca Pública Municipal Prof. Francisco Barreiros Filho. Dia 19 de março de 2012, nosso poetamigo Dhiogo José Caetano, de Uruana, Goiás, conquistou o Título de Correspondente da ACLAC Academia Cabista de Letras Artes e Ciências, por sua atividade na poesia. O poeta publicou seu primeiro livro “O medo da morte na Idade Média: uma visão coletiva do ocidente”. O livro trabalha o medo da morte em uma perspectiva coletiva do Ocidente em um período de conflitos e mudanças sociais, econômicas e religiosas, na Europa central em meio ao feudalismo clássico ocidental. Publicação de: [email protected], editor Abilio Pacheco. Dia 20 de março de 2012, registro de reunião no SENAC com Heralda e Maura representando o GPL, com vistas a edição de uma obra pelo SENAC com textos e poemas de alunos que concorreram aos concursos Lauro Junkes, Rachel de Queiroz e Euclides da Cunha de Literatura (contos, crônicas e poesias). Dia 22 de março de 2012, registro de entrevista de Maura ao colunista do Jornal Noticias do Dia, Carlos Damião, na seção Papo Cabeça.Recorte do dia 17-18 de março. 32 ACONTECEU Dia 29 de março de 2012, Sessão de Saudade em memória de Osvaldo Ferreira de Melo, promovida pela Academia Catarinense de Letras. Maura compareceu, pelo GPL. Dia 30 de março de 2012, na sede da Academia Desterrense de Letras Sessão Solene com Painel sobre História, com as presenças dos painelistas Nereu do Vale Pereira, Sara Regina Poyares dos Reis e José Isaac Pilati. Em seguida a confraternização pelo aniversário da ACPCC, cujo presidente Augusto de Abreu é presidente. Representaram o GPL Heralda e Maura. Destaque para o Projeto Paz e Poesia, idealizado e coordenado pela associada Sueli Bittencourt. Leiam o que nos escreveu: “ Agradecimento e "Cultivando a paz com poesia" Projeto Paz e Poesia Meus sempre amigos muito queridos! “Tenho estado meio quieta (calada)... Parece até que parei com meu trabalho pela Paz e Não Violência. Porém, na realidade, faço quase só isso. Tenho estudado muito o assunto e tenho tentado em vão, de uma forma e de outra, movimentá-lo (até através do Facebook). Nada acontece... O trabalho é complexo, quase desanimador... “Há uns dois meses comuniquei-me com a ONU/UNESCO, falando do nosso trabalho pela paz através do Projeto Paz e Poesia, pedindo orientação e colocandonos ao dispor como possíveis colaboradores. Recebi resposta por e-mail de uma das muitas representantes da UNESCO, parabenizando-nos, mas bem simples, nada animador. Porém, em 28/5 recebi deles um pacote (sem nada escrito além do endereço da UNESCO no verso do pacote): 16 livros sobre a Cultura de Paz, um farto material, rico em conteúdo e experiências realizadas a partir da Década Internacional da Paz", em escolas de quatro Estados: Rio, S.Paulo, Pernambuco e Bahia. Tudo da Década Internacional da Paz - 2000/2010. “Enviei hoje para o endereço da UNESCO que veio no verso do pacote o e-mail que aqui encaminho a vocês para acompanharem o desenrolar do meu lento trabalho. Em um dos anexos enviei umas poesias relacionadas à paz e a não violência, "Cultivando a paz com poesia". E no outr o, enviei trechos do livro SIM OU NÃO? POR QUÊ? (neste citei parte do parecer de Heralda...). Quem sabe eles encontram algum valor em nosso trabalho... “Desejo que vocês continuem como sempre, crescendo, felizes, em pleno sucesso!... Que Edweine continue a receber muitos prêmios de Literatura! Tenho grande orgulho de ter amigos como vocês. Beijos Sueli”. ......Leiam a cópia da Carta para a UNESCO: Prezados Senhores Diretores e Coordenadores da UNESCO “Acusamos o recebimento do material sobre Cultura da Paz e da Não Violência, o que muito apreciamos e agradecemos. “Mediante o vasto e rico conteúdo desse material, nós, do Projeto Paz e Poesia e do Grupo de Poetas Livres, sentimo-nos como humildes "formiguinhas" tentando ajudar a cultivar a paz e a não-violência... Contudo, trabalhamos (também como formiguinhas...) continuamente, com fé e dedicação. “Como idealizadora e coordenadora do Projeto, eu, Sueli Bittencourt, sempre fui inclinada à realização desse ideal. E, mesmo diante da complexidade do assunto e de minha idade avançada, prosseguirei estudando e trabalhando por ele enquanto viver. “Como professora que fui em toda a minha vida, tenho feito alguns trabalhos educativos. Aqui, em anexo, envio (em resumo) dois pequenos trabalhos meus, que creio poderem motivar nossos educandos no cultivo da Paz: "Cultivando a Paz com Poesia" e alguns trechos do pequeno livro e áudio livro "SIM ou Não? POR QUÊ?". “Agradecidos, teremos sempre muita satisfação em colaborar com a UNESCO em seu importante e complexo trabalho. Sueli Bittencourt Poetisa da Paz projetopazepoesia.blogspot.com/ tudoporummundobemmelhor.blogspot.com/ www.poetaslivres.com.br Florianópolis/SC –Brasil................E Sueli, a nossa batalhadora pela Paz!! Dia 12 de abril de 2012, Assembleia Geral para Eleição e Posse da Diretoria do GP, biênio 2012-2014 e comemoração do aniversário de 14 anos (que se comemora dia 13). A Diretoria eleita para mais dois anos: Presidente- Maura Soares; Vice-presidente - Lenir Córdova; 1º.secretário- Eunice Leite da Silva Tavares; 2º.secretário – Therezinha Cacilda Monteiro Mann; 1º. Tesoureiro – Adriana Cruz; 2º. Tesoureiro – Zeula Soares; Responsável pelo site (em junho mudança no estatuto que será “Diretor Cultural”)- Sinval Santos da Silveira; Presidente Perpétuo – Maria Vilma Nascimento Campos e Presidente de Honra Manoel Philippi. Nesse dia Lenir Córdova e Cacildo Silva apresentaram a Bandeira do GPL, cujo batismo será feito em outra ocasião. Dia 17 de abril de 2012, a Academia de Letras de Palhoça homenageou o escritor J.J.Silva, autor de “Aos pés do Cambirela” e “Sem eira nem beira” com o Prêmio Ivo Silveira de Cultura, no Dia Municipal do Escritor de Palhoça, tendo por local a Câmara Municipal. Dia 26 de abril de 2012, apresentação de Zeli Maria Dorcina sobre a vida e a obra de Manuel Bandeira, dentro do Projeto “O escritor e sua obra”. Dia 8 de maio de 2012, na Fundação Cultural Badesc, o lançamento da obra de Alcides Buss “Janela para o mar”. Heralda representou o GPL. Dia 11 de maio de 2012, no SENAC, Heralda e Maura participaram da reunião para conclusão da seleção de obras de alunos que participaram dos concursos do SENAC, com vistas a edição de uma Coletânea, com 17 poemas, 14 contos e crônicas. Maura doou a obra ‘Lascívia’, de Licinho Campos, para a Biblioteca do SENAC. Dia 12 de maio de 2012, faleceu a ex-associada Alcita Varela Corrêa Leite. Alcita possuía um jeito peculiar em declamar seus poemas. Fazia uma boa figura no palco quando se apresentava. Perde-se mais uma poetisa que encantava a todos. Pertenceu também à ACPCC, tendo exercido a presidência. Autora da obra Poemas e Lembranças, lançado quando havia completado 80 anos de idade, em 2008. Estudava informática, inglês e espanhol. Além da poesia, era artista plástica. Ao velório, no dia 13 de maio, compareceram representando o GPL os associados Sonia Ripoll, Lino Lopes e Sinval Santos da Silveira. Esta Revista estampa um poema de Alcita, in memoriam. Dia 14 de maio de 2012, na sede da Academia Desterrense de Letras, Hiamir Polli Mathias assumiu a presidência daquele sodalício. 33 ACONTECEU Dia 17 de maio de 2012, no Anfiteatro Leda Regina, em Tijucas, numa promoção da Academia de Letras do Brasil-Governador Celso Ramos, aconteceu Sarau Literário. Celso representou o GPL e apresentou seus poemas. Neusita também compareceu e declamou seus poemas. Dia 17 de maio de 2012, na Livraria Livros e Livros aconteceu Sarau Literário de Letras no Jardim. O Grupo conta com os batalhadores pela Arte em geral, Milka e Julião. Dia 17 de maio de 2012, Neusita apresentou-se no Colégio Cruz e Sousa, de Tijucas, com poesias de sua autoria e cantou canções brasileiras. Dia 19 de maio de 2012, em evento na AABB de Coqueiros, em reunião com a família de Renato Alcides Lima A.Magalhães, declamou poesias de sua autoria e interagiu com jovens e crianças participantes da reunião. Dia 26 de maio de 2012, no Teatro Adolpho Mello, Centro Histórico de São José, aconteceu a 3ª Noite Poética Josefense, idealizada, coordenada e apresentada por Hiamir Polli. Celso João de Souza apresentou-se e representou oficialmente o Grupo de Poetas Livres. Zeli também compareceu. Dia 28 de maio de 2012, aconteceu Sessão Conjunta da Academia Desterrense de Letras e Câmara Municipal de Florianópolis, no Dia do Escritor do Município de Florianópolis, com a entrega do Prêmio Vilson Mendes de Literatura Desterrense, que neste ano foi concedido ao escritor e poeta Julio de Queiroz. A sessão contou com a apresentação da nova diretoria da ADL que tem como presidente a confreira Hiamir Polli. O evento aconteceu no Plenário da Câmara de Vereadores de Florianópolis e também marcou os 14 anos da Academia. Após a sessão, aconteceu um Sarau Literário com membros da Academia apresentando seus poemas. Maura e Heralda representaram o GPL. Dia 31 de maio de 2012, na Casa do Teatro Armação, aconteceu o Encontro com a Poesia, dentro do Projeto do Grupo Armação “Encontros com a Poesia”. Com Cacildo Silva, Rita de Cássia Dircksen e Vidomar Silva Filho, com violão, voz, flauta e sonetos de Cacildo que abrilhantaram a noite. Lenir e Maura apresentaram quatro sonetos da obra Alma e Angelitude. Neste ano o GPL iniciou as comemorações dos 40 anos daquele Grupo de teatro que tem Zeula Soares como uma das atrizes e que também exerceu a presidência. Matéria sobre o evento estampa página desta Revista. Presentes: Maura, Lenir, Maristela, Eunice,Andréia, Sonia, Lino, Doralice, Antonia, familiares de Rita de Cássia e Cacildo, Sinval, Vera, José Luiz, Sandra e pelo Grupo Armação José Vieira(Zica), Rogaciano e Chico De Nez. Dia 31 de maio de 2012, na sede do Iate Clube Veleiros da Ilha, a entrega a personalidades da Ilha do Troféu Manezinho. Alzemiro Lidio Vieira foi um dos agraciados. Compareceram José Luiz, Maristela, Heralda e Maura. Esta RVS publica matéria especial. Dia 01 de junho de 2012, com início às 09 horas da manhã, o 1º Encontro da Academia de Letras do Brasil Santa Catarina (ABL/SC), seccional Florianópolis, ocasião em que foi abordado o tema "Integração da Literatura Catarinense". Local do evento: Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Lenir Córdova, vice-presidente do GPL e membro daquela Academia, representou o Grupo na ocasião. Cerca de 50 entre acadêmicos e convidados compareceram ajudando no sucesso do evento. Dia 04 de junho de 2012, recebemos o comunicado de Donato Perrone, nosso representante na Argentina que nos relata: “Este é un informe relacionado a la Reconciliación y Paz ... que vamos a realizar en la Embajada por la paz. En esta oportunidad declamaré poesías relacionadas a dicho evento, en mi presentación mencionaré mi actividad como coordinador del Rincón Lírico del Café Tortoni, Ateneo Poético Argentino y por supuesto como representante del Grupo de Poetas Livres de SC. Saludos e um abraço al GPL --- com saudades de vcs --E o convite do Conselho da Paz: Consejo de Paz De nuestra estima y consideración: Invitamos a Ud. a la celebración artística-cultural “Reconciliación y Paz con el Medio Ambiente”, que se desarrollará el viernes 8 de junio, a partir de las 18.30 horas, en Tacuarí 202 – 8° Piso (Buenos Aires). Durante la misma se presentarán distintas expresiones artísticas (músicapoesía) y proyectaremos el Video “Escuela de héroes”, en el marco de la Ronda de Paz 2012 (*), que tiene como lema “Construyamos la Paz con el Medio Ambiente”. Será un gusto compartir este encuentro, organizado por UPF Argentina y Agua y Juventud Argentina en adhesión al Día Mundial del Medio Ambiente (**). También puede hacerse presente a través de una adhesión institucional, que puede enviar a: [email protected] / [email protected] / Tel-Fax: 4343-3005 (*) Ronda de Paz 2012: “Construyamos la Paz con el Medio Ambiente” En la edición Ronda de Paz 2012, el Consejo de Paz de la República Argentina (CPaz) invita a organizaciones y personas de todo el mundo a sumarse a la conmemoración del Día Mundial del Medio Ambiente con distintas acciones en red que: + Propicien la sensibilización de la ciudadanía mundial sobre los múltiples daños ambientales que el ser humano le está infringiendo a su PlanetaHogar. + Promuevan la reconciliación entre el Ser Humano y la Naturaleza en todos los ámbitos donde se ha puesto en peligro la mutua coexistencia. + Impulsen la sanación consciente de nuestra relación personal con la Tierra. (**) Día Mundial del Medio Ambiente: 5 de junio En la Resolución 2994 (XXVII), del 15 de diciembre de 1972, la Asamblea General de la ONU designó el 5 de junio Día Mundial del Medio Ambiente, para sensibilizar a la opinión pública respecto de la necesidad de preservar y mejorar el medio ambiente. El Día Mundial del Medio Ambiente es uno de los principales vehículos que las Naciones Unidas utilizan para fomentar la sensibilización mundial sobre el medio ambiente y promover la atención y acción política al respecto. Los objetivos son darle una cara humana a los temas ambientales, motivar que las personas se conviertan en agentes activos del desarrollo sostenible y equitativo, promover el papel fundamental de las comunidades en el cambio de actitud hacia temas ambientales, y fomentar la cooperación, la cual garantizará que todas las naciones y personas disfruten de un futuro más prospero y seguro. 34 Aconteceu No mês do Meio Ambiente, Junho de 2012, em Buenos Aires, Argentina, o Conselho da Paz, no Encontro Reconciliação e Paz no Meio Ambiente. Donato Perrone, representante do GPL na Argentina, de camisa xadrez ao centro, declamou Poesia de sua autoria sobre o tema Paz. Dia 12 de junho de 2012, em Chapecó, SC,o lançamento da obra de Anair Weirich, intitulada “Portal do sol nascente/Portal do sol poente”. Anair é presidente da ACHE- Associação Chapecoense de Escritores. Presente no lançamento nosso poetamigo Silvério da Costa. Dia 12 de junho de 2012, foi eleita a nova diretoria da ALIFLOR – Associação Florianopolitana de Escritores, que será comandada pela escritora Mara Rubia Roloff. A RVS congratula a nova diretoria. Diia 15 de junho de 2012, Sandra Clara Nepomoceno, representou o Grupo de Poetas Livres, declamando o poema 'O Ser Poeta' de sua autoria no Seminário do Serviço de Apoio ao Doador-SAD da HEMORREDE no HEMOSC de Florianópolis. Dia 21 de junho de 2012, em reunião do GPL, Lenir comunicou que estavam abertas as inscrições para os cursos de Poesia e soneto e A arte de escrever, na Casa do Escritor, sob sua direção. Dias 21 e 22 de Junho de 2012, no Teatro da UBRO, apresentação pelo Grupo Letras no Jardim da peça O livro do destino. Dia 21 de junho de 2012, em reunião, comunicado de Sonia, como presidente da Academia de Letras da Palhoça, do lançamento do concurso on-line ‘Veredas da Poesia Ano 1’ com os temas ‘Mundo atual’ para adultos e ‘Dialogando com a natureza’, para crianças, com premiação. Dia 23 de junho de 2012, na Biblioteca Prof.Barreiros Filho, lançamento da obra ‘Tribunal do Júri’, de Carlos Pinto da Luz, pela Casa do escritor, que tem na direção Lenir Córdova. Dia 25 de junho de 2012, o Jornal Noticias do Dia, Florianópolis, ano 7, número 1962,no Caderno Plural, com assinatura da matéria pelo escritor Paulo Clovis Schmitz, nosso confrade Alzemiro Lídio Vieira, em página inteira, fala de sua vida na poesia, seu tempo na UFSC, no teatro, cita o Grupo Armação, o Grupo de Poetas Livres, a Academia Desterrense de Letras e a Academia São José de Letras. Dia 28 de junho de 2012, no Auditório Abelardo Sousa, Sonia apresentou performance artística em memória de Antonieta de Barros, dentro do programa O Escritor e sua Obra. Com a colaboração de Lini Lopes, Sonia apresentou trechos de autoria de Antonieta com dramatização. Dia 30 de junho de 2012, em Itapoá,SC, instalação da seção da Academia de Letras do Brasil naquela localidade. Dia 3 de julho de 2012, na ALESC, lançamento da obra Palavras em Preconceitos, de Paulo Corrêa, edição da Casa do Escritor, sob a direção de Lenir Córdova. Dia 14 de julho de 2012, na sede da Casa do Escritor, festa julina e exposição de esculturas de Elbe Araujo. Dia 20 de julho de 2012, na residência da presidente, reunião para a tarefa final da Comissão Avaliadora do 7º. Concurso On-line – 1º. Prêmio Licinho Campos de Poesias de Amor, com Zeula Soares(ausente, porém enviou seus votos), Eunice Leite da Silva Tavares e Heralda Victor. Foram 333 páginas de cópias dos 589 poemas enviados pelos 266 internautas de Santa Catarina, diversas cidades brasileiras e de Maia, Leiria, Almada, Vizela, Fânzeres-Gondomar (Portugal); Saitama e Shizouka(Japão) e Londres(Inglaterra). Todos os participantes foram registrados no Livro n. 2 de Registros de Diplomas, Certificados e outras premiações, com seus dados completos e as poesias concorrentes. Os vencedores estão em página especial desta RVS. Difícil escolher dentre tantas coisas boas, as 3 vencedoras e a Comissão optou por Menções Honrosas em número de seis e um Prêmio Especial a uma senhora internauta com a idade de 80 anos que concorreu com um Acróstico com o nome do poeta Adelício Manoel Campos (Licinho Campos). O GPL tem o doloroso dever de comunicar o falecimento do progenitor de nossa associada Sandra Regina Clara Nepomoceno Pinto, acontecido em Laguna, dia 30 de julho de 2012, de mau súbito. À família enlutada e em especial à nossa associada Sandra Clara, nossos sentimentos. A todos os colaboradores que enriqueceram a RVS com suas poesias, a Equipe envia seus agradecimentos. 35 VENTOS DO SUL Presidente: Maura Soares Organização e Digitação: Maura Soares Editoração: Eloah W. Naschenweng Sede: Biblioteca Pública Municipal Prof. Francisco Barreiros Filho – Rua João Evangelista da Costa 1160 – 88090-300 Florianópolis, SC—(48) 3271 7914 End. para correspondência: Av. Patrício Caldeira de Andrada 581/ 306- Abraão—88085-150 – Florianópolis,SC—fone (48) 3249 6082 GRUPO DE POETAS LIVRES – Biênio 20122014 Presidente: Maura Soares Vice-Presidente: Lenir Córdova 1º secretário: Eunice Leite da Silva Tavares 2º secretário: Therezinha Cacilda M. Mann 1º tesoureiro: Adriana Cruz 2º tesoureiro: Zeula Soares Diretor Cultural: Sinval Santos da Silveira Presidente-Perpétuo: Maria Vilma N.Campos Presidente de Honra: Manoel Philippi Foto:Praia de Sambaqui, Florianópolis, SC
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