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Gestão Clínica Protocolos, informação, informatização e custo-eficácia Henrique Martins Faculdade Ciências da Saúde, UBI Serviço Medicina I, HFF 1 Gestão Clínica: Protocolos, informação, informatização e custo-eficácia • Acto clínico e a informação • Mudança de paradigma - protocolos • Custo-eficácia, cEBM • Informatização da prática clínica - Informática Médica Acto clínico e a Informação Prática médica e uso/geração de Informação Cuidados Saúde e uso/geração de Informação Educação € Dinheiro € Doente/ Família/ Sociedade Eq Clínica Cuidados/manutenção Saúde Médicos/ Outros profissionais INFORMAÇÃO Motivação 2 Acto clínico e a Informação MEDICINE to 2000 • Acute/episodic • Illness care • • • • • • Clinic & Hospital Individual Paper-based Parental style Expert opinion High Tech from 2010 • Chronic & acute/episodic • Wellness, prevention, illness, & terminal care • System-based • Individual & populations • Computer-based • Collaborative style • Evidence • Hi & Hi-Lo Tech Acto clínico e a Informação – Conhecimento e a Prática clínica Gestão do conhecimento: - mecanismos de produção/aquisição, disseminação, apropriação, miscigenação do conhecimento Prática clínica e o conhecimento (K-management) - recolha de informação - diagnostico (info do caso versus info generalista) - tratamento – tomada decisão (opções disp versus univ opções possíveis) - aplicação tratamento cirurgia, farmacoterapia etc – aplicações K - follow-up (info outcomes versus info expected outcomes) - prognóstico (trend analysis versus uso de scenários) 3 Acto clínico e a Informação – variablilidade, “qualidade”, informatização • Acto clínico isolado/clusters – Variabilidade de recursos e resultados • Acto clínico rotinado • Acto clínico protocolado – capacidade da excepção – K-creating strategies / aquisição de conhecimento € + Saúde/ Saúde Info € Info + K Saúde/doença Mudança de Paradigma - protocolos Doentes/pessoas grupos diferentes Estudos clínicos Estudos Clínicos Estudos Clínicos Discrição clínica injustificada Assimetrias org. inaceitaveis Racios custo/eficácia variações demasiado elevadas Outcomes diferentes, em grupos diferentes, estratégias diferentes = Outcomes diferentes, em grupos diferentes, estratégias diferentes = - sendo que em cada grupo foi usada uma estratégia apenas, da mesma maneira, de forma consistente, de forma reprodutível ?? K 4 Mudança de Paradigma - protocolos Não há dois doentes iguais Todos os doentes são iguais Æ não há lugar a standardização Æ standardização Æ acto médico artesanal Æ Acto médico é computável Æ ensino por relação mestre-aprendiz – observação/vivência Æ Ensino em massa de implementadores de guidelines/protocolos Æ Médico como unidade processamento de informação, antes e depois acto Æ Médico como unidade de produção/implementação Mudança de Paradigma - protocolos Há GRUPOS de doentes IGUAIS! ÆArte médica está na discriminação dos grupos, das excepções, novas ocorrências Æ ensino da disciplina “militar” (e da irreverência artística/académica (o original) Æ Colectivo médico/sistema de saúde “pensa protocolo” Æ Médico como unidade de ajustamento de protocolos aos grupos predefinidos ou necessidade de novos grupos; como produtor K 5 Custo-eficácia, cEBM Não é questão administrativa ou financeira cEBM Questão ética médica EBM € €+€ €+€ € € Um acto médico Um acto médico Um acto médico acto + Um médico = Dois 6 7 Informatização da prática clínica - Informática Médica Mau? Assustador? Inevitável? Como? Até que ponto? Bom? para quem? uma oportunidade de novo paradigma? Æ Depende do software, hardware e peopleware que se desenvolve e objectivos declarados e omissos Informática Médica: Conceitos, Aplicações, Exemplos “Health Informatics: A scientific field that draws upon the information sciences & related technology to enhance the use of the knowledge base of the health sciences to improve health care, biomedical & clinical research, education, management, & policy.” Don E Detmer CEO AMIA With this you can find Clinical/Medical Informatics domain with: Patient Record-keeping Clinical Decision-support System Infrastructure 8 Informática Médica: Conceitos Ciências Médicas e da Saúde Ciências da computação - Investigação biomédica - Sistemas e tecnologias informação - Informação médica - tecnologias de apoio à decisão - Informação sobre doente(ças) - Sistemas distribuídos/wireless - Práticas clínicas/enfermagem - Engenharia de software - Perfil dos profissionais de saúde - Bases dados/relacionais - Dados epidemiológicos - Inteligência artificial Informática Médica Ciências Sociais/Gestão IS Ciências educação/conhecimento - Relações laborais - Gestão do conhecimento/aprendizagem - Trab equipa/liderança - Linguistica - Sistemas/redes sociais - Nomenclatura e standardização ling méd - gestão sistemas informação - Informática Médica: Conceitos, Aplicações, Exemplos 9 Informática Médica: Conceitos, Aplicações, Exemplos Electronic Medical/Patient/Health record EMR/EPR/EHR Hospital/Clinical Information Systems HIS/CIS Electronic prescription CPOE – Computerized Physician Order Entry Patient portal/Electronic Booking /Remote monitoring Telemedicine/telehealth/E-health Mobile/Ubiquitous computing technologies CSCW and groupware –virtual teams CDSS – computerized decision support systems – Protocol-based Health records Infostructure Knowledge & IT Computer-based PATIENT record – Clinic & Hospital Records Computer-based POPULATION Record Community Records Data Banks Repositories First-class Health Care Computerbased PERSONAL Record – Consumer & e-health records Healthcare enhanced by three interlocked computerbased health records (C3PRs). http://www.ncvhs.gov 10 Uso de computadores moveis na prática clínica Smartphones PDAs Tablet-PCs Notebooks PDAs, Pocket PCs, e telemoveis Aplicações e fontes de software – Exemplo: Epocrates® www.pdamd.com – revisões e artigos www.handango.com - shareware, freeware, and commercial www.handbase.com - programs (inexpensive) that run on the database program “HanDBase”(many are free) Cuidados na escolha e uso uso Ad-hoc versus uso institucional Novos paradigmas de trabalho médico Informática Médica em Portugal Falta de PCs !! Ligação internet! IGIF - programas governamentais (SONHO, SINUS, SAM, SAE) iniciativas privadas (ALERT-ER) ; sistemas nos hospitais privados sem integração, sem visão, sem capacidade de leap-frog USF – definições do sistema - requisitos mínimos – etc e diário clínico e presc elect Æ falta ensino dos profissionais de saúde na área de informática médica licenciatura (em quase todas escolas med/enferm EUA mestrados (1º e único no Porto – Out 2006) doutoramentos activar APIM – Associação Portuguesa de informática médica 11 Informática médica e a protocolização da prática médica Todas as áreas – anamenese, exame obj, documentação, tomada decisão, prescrição, follow-up, prognostico, prevenção riscos - The Patient-Computer Interview: A Neglected Tool That Can Aid the Clinician (Bachman, John, 2003, Mayo Clinic Proceddings) - review - vantagens; problemas, desafios -..patientSite: Study: Patient Computer Dialog in Primary Care ongoing study - Bewell project: http://informatics.caregroup.harvard.edu/Converse.htm Informática médica e a protocolização da prática médica Em psiquiatria… Computador no diagnostico Computador como tratamento Computador no prognóstico “We realize that the introduction of nonhuman devices into this sensitive clinical area will be criticized, but we would like to point out that the use of machines is not necessarily inhumane. We suggest that it is more constructive to find ways in which these developments can be made to better serve the patient-consumer and the therapist and to improve the overall quality of the care we offer.” - “A Computer Interview for Suicide-Risk Prediction” – Greist, J. - 1971 12 Informática médica e a protocolização da prática médica IM e a Educação dos doentes - Vários exemplos - Área em expansão, - Área que necessita de transformação a cada local - Boa relação custo-beneficio - em sistemas de saúde públicos tem potencial de redução/modulação da procura Gestão clínica e Informatização, no futuro? O futuro: . o futuro de uns é o passado de outros! . sempre imprevisível! . sempre parcialmente construído/modificável! 13 The Age of Intelligent Machines, Chapter 11: The Impact On... medicine by Raymond Kurzweil “pattern-recognition systems will have become a vital part of diagnosis. “Particularly powerful computerized monitoring will attend anyone in a special-care situation, such as a hospital, nursery, or old-age home. “Lifetime patient records and histories will be maintained in nationally (or internationally) coordinated data banks. Intelligent software will be available to enable this extensive data bank to be analyzed and accessed quickly by both human and machine experts. Quem trabalha na Saúde? Agentes cybernéticos Expert systems will influence virtually all diagnostic and treatment decisions. … will have access to the output of a patient's most recent [and past] data and monitored data. … and access to all internationally available research data and will be updated on a daily basis with the latest research insights. Written reports … will be reviewed by human doctors in critical or complex cases, For more routine problems the machine's opinions will be relied upon with little or no review. 14 Papel dos profissionais de saúde Their major role will be in research and in the organization of medical knowledge. Committees with both human and machine intelligence will review all research findings with a view to incorporating new rules and recommendations into our expert systems. Doctors will continue to be involved in strategic medical decisions and will review diagnostic and treatment recommendations in complicated cases. Papel dos profissionais de saúde Yet some of the new technology will bypass the doctor. There will be a trend toward individuals taking responsibility for their own health and utilizing computerized diagnostic and remedial methods directly. One area that will still require human attention in the early twenty-first century will be comfort and caring. Machines will not play a significant role here until … 15 Gestão Clínica: Protocolos, informação, informatização e custo-eficácia Acto clínico usa e gera informação/conhecimento, - deve ter a melhor relação custo-eficácia, neste caso a sua escolha não cabe ao médico, pelo menos no serviço publico e eticamente também no serviço privado. Necessária uma mudança de paradigma social Necessária adequação tecnológica que permita usar o poder da informatização na analise de dados, apoio tomada decisão, e na aplicação de cEBM Informatização da prática clínica e desev. informática médica – mais do que a implementação organizacional de tecnologias informáticas pelas administrações/gestão – Deve ter envolvimento e construção por e para profissionais saúde 16