APL Máquinas e Equipamentos Industriais

Transcrição

APL Máquinas e Equipamentos Industriais
Porto Alegre - RS, Abril 2012.
ARRANJO PRODUTIVO LOCAL METALMECÂNICO
DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
1
MODELO 1 PARA SELEÇÃO DE PROPOSTAS DE ARRANJOS
PRODUTIVOS LOCAIS
1. Processo de Elaboração do Plano de Desenvolvimento
 Processo de elaboração:
A Gestão para Capacitação dos Arranjos Produtivos Locais tem por objetivo promover o aumento da
competitividade através de articulações entre empresas e instituições locais em ações conjuntas voltadas
para o desenvolvimento da produção, para a cooperação e o aprendizado em nível local. Nele, o Comitê
Gestor está trabalhando de forma estratégica, inovadora e pragmática, mobilizando, catalisando, apoiando
e articulando uma estrutura de apoio competitivo, caracterizando uma rede, formada por pessoas,
entidades e empresas, para atuar de forma integrada, pelo fortalecimento das Empresas e por melhores
condições para sua evolução sustentável.
Na sua consecução, teremos estruturado um ambiente inter-institucional pró-ativo e propulsor da
competitividade, articulando representantes do Sistema Produtivo, de Consumidores e de Instituições de
Apoio Competitivo, promotoras do desenvolvimento, num esforço em parceria, para promover o
desenvolvimento do APL de Máquinas e Equipamento da Região Metropolitana de Porto Alegre e Serra
Gaúcha, trabalhando as demandas identificadas a partir de diagnósticos e indicadores e fazendo a gestão
do processo de desenvolvimento.
Os serviços para os arranjos estão sendo direcionados para o aumento da competitividade de suas
empresas e instituições. Nesse sentido, todas as soluções possíveis estão sendo articuladas e,
principalmente, customizadas. O Comitê Gestor e demais parceiros que atuam no APL deverão ser capazes
de articular as suas diferentes competências: promoção da cultura empreendedora, identificação de
vocações e oportunidades, melhoria dos serviços de capacitação, melhoria do acesso ao crédito, melhoria
da logística, melhoria da capacidade inovativa, apoio à criação de marcas próprias, apoio à promoção,
abertura de canais de comercialização, dentre outras, a partir dos pactos constituídos neste APL. Isso
implica a necessidade de adequação e organização das soluções.
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Trabalhar arranjos produtivos locais, significa prover ações para aumentar a competitividade,
através da inovação tecnológica e do enraizamento do conhecimento. Para tanto estamos atuando a nível
Empresarial, Estrutural e Sistêmico.
Nível Empresarial:
Liderança
Focalização no cliente
Estratégias e planos
Conhecimento
Pessoas
Processos
Resultados
Tecnologia
Nível Estrutural:
Mercado
Conexões Cadeias Produtivas
Articulações Setoriais
Dinâmica da concorrência
Interação com instituições de apoio
Nível Sistêmico:
Acesso a educação e conhecimento
Infra-Estrutura
Fatores econômicos
Fatores financeiros
Fatores fiscais
Necessário enfatizar que embora o APL -Máquinas e Equipamentos esteja neste momento em
processo de formalização, já vem atuando na região, sob o guarda-chuva da entidade ABIMAQ e em
parceria com as demais entidades e agentes envolvidos, com o propósito de aumentar a competitividade da
indústria de máquinas e equipamentos e buscando alternativas para seu desenvolvimento pleno.
Em 2007, com a nova gestão da entidade, tornou-se claro a necessidade de uma atuação forte de
maneira a proporcionar o crescimento e a sustentabilidade do setor e sua cadeia produtiva, envolvendo e
integrando todas as empresas do setor para um crescimento organizado e sustentável, o que levou a
entidade a traçar novos caminhos, buscando a atuação conjunta, a convergência de esforços e a
customização dos recursos existentes, direcionando maior esforço para as ações de interesse comum.
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Neste sentido, foi firmado Convênio de Cooperação com os principais Sindicatos da região, visando
alinhar suas iniciativas; otimizar recursos e trabalhar em conjunto na promoção de ações de interesse
comum, visando a propiciar maior competitividade e representatividade política setorial às empresas ,
minimizando os custos de representação, sempre que possível .
Dentre as medidas constantes no escopo do convênio destacamos: manter o intercâmbio de
informações no desenvolvimento científico, técnico e tecnológico dos setores que representam;
encaminhamento de pleitos setoriais , promoção de ações e negociações conjuntas a órgãos públicos
federais e estaduais , bem como a agentes financeiros; manter intercâmbio de informações ou de ações na
área ambiental, troca de informações nas áreas de higiene, medicina e segurança do trabalho, e quando for
o caso, de iniciativas conjuntas visando resguardar os interesses das empresas filiadas; participação no
Grupo de Trabalho de SSTMA – Saúde e Segurança do Trabalho de máquinas e equipamentos; realizar
ações em comum acordo, quando possível, nas áreas de capacitação e formação profissional, visando
suprir necessidades do setor e manter troca de informações na área de Direito Coletivo, condições de
trabalho e negociação coletiva, visando sempre preservar os interesses e a competitividade das empresas,
bem como o aperfeiçoamento dos respectivos processos convencionais.
No transcorrer do período foram firmados Convênio com os principais Sindicatos Metal Mecânicos
da região ( SINMETAL, SIMECS, SINDIMETAL, SIMECAN, SIMERS, SINMAQSINOS, SIMMME, SIMMSR e
ABINEE/RS ), o que veio a facilitar e potencializar as ações em prol do setor , assim como, tornou-se cada
vez mais necessário o esforço conjunto no sentido de estruturar o APL – Máquinas e Equipamentos e
potencializar suas ações em benefício das empresas do setor.
Desde então , com a articulação e trabalho conjunto com as demais entidades e com apoio e
suporte técnico das mesmas tornou-se possível realizar diversas iniciativas de forma organizada e
cooperada, dentro do escopo do APL, que ao nosso entender muito contribuíram para que o setor
conseguisse manter seu nível mínimo de crescimento, mesmo com todas as dificuldades diante da crise
econômica que afetou a economia mundial e tem afetado nossas empresas, em especial com a
concorrência do mercado internacional que passou a ver o Brasil como um mercado de grande potencial
consumidor, portanto alvo de suas estratégias comerciais.
Em maio de 2010 foi firmado Termo de Cooperação com a CAIXA RS, atual BADESUL, objetivando a
conjugação de esforços entre a Agência e a ABIMAQ, com vistas à promoção do desenvolvimento
econômico do Estado do Rio Grande do Sul, mediante a disponibilização de linhas de crédito, pelo BADESUL
às empresas fabricantes e seus clientes, com desconto de 50% na taxa de cadastro no encaminhamento das
operações.
Visando ampliar ainda mais as oportunidades, estamos em fase de negociação com o BRDE para a
formulação de Termo de Cooperação semelhante ao do BADESUL, com o objetivo de disseminar e
incentivar a cultura de captação de recursos via apresentação de projetos de investimento.
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Em 2011, através da FIERGS, foi aprovada a proposta de projeto apresentada para captação de
recursos do PROCOMPI – Programa de Apoio a Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias, junto a
CNI , FIERGS, SEBRAE e demais entidades parceiras, para o desenvolvimento de ações estruturantes junto
às empresas do setor (MPEs), para promover o seu desenvolvimento empresarial, melhoria dos processos
produtivos, de inovação e fomento a novos nichos de mercado associadas à questão de sustentabilidade de
toda a cadeia produtiva.
O Projeto está com suas ações em curso, tendo sido realizado até então: Eventos de divulgação e
sensibilização junto a comunidade empresarial; cinco reuniões de trabalho para detalhamento do projeto e
priorização das ações, em Porto Alegre, São Leopoldo e Bento Gonçalves; Levantamento e identificação das
empresas interessadas; Pesquisa e diagnóstico empresarial contemplando 22 empresas as quais foram
visitadas para mapeamento de seu estágio de desenvolvimento e identificação das áreas de maior carência
e posterior devolutiva com atendimento personalizado pelo consultor. A etapa seguinte do projeto
consistirá em apresentar propostas visando solucionar ou minimizar os entraves apresentados no
diagnóstico, sendo que as ações do Projeto serão concluídas até dezembro de 2012.
Em consonância com os esforços do Governo em criar uma Política Industrial para o Estado,
participamos ativamente dos grupos setoriais de trabalho, participando de cerca de vinte reuniões de
trabalho, analisando e discutindo propostas para o desenvolvimento do setor visando melhorar a posição
do estado, subsidiando com as informações necessárias para embasamento da formulação das políticas a
serem implantadas, sendo eles: Grupo Setorial de Máquinas Agrícolas, Grupo Setorial Petroquímico,
Plástico , Borracha e sua Cadeia Produtiva, Grupo Setorial Indústria Oceânica e Pólo Naval e Grupo Setorial
de Equipamentos para Petróleo e Gás.
Ainda a título de registro, em 2011 a ABIMAQ firmou Protocolo de Intenções com o Governo do
Estado, SDPI – Secretaria do Desenvolvimento e Promoção do Investimento e AGDI -Agência Gaúcha de
Promoção do Investimento visando a conjugação de esforços e recursos para o desenvolvimento da
indústria de Bens de Capital e sua cadeia produtiva em nosso Estado. Dentre as atividades conjuntas, as
quais serão objeto de programas específicos, destacamos os temas a serem contemplados: Educação,
Qualificação Profissional, Estudos socioeconômicos referente a setor no Rio Grande do Sul e Estruturação e
gestão compartilhada de APLs. Com mais esta iniciativa temos a expectativa de podermos avançar
significativamente nas ações em busca dos resultados esperados para o setor.
b) Atores:
Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio – MDIC
Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento – SDPI
Associação Gaúcha de Desenvolvimento e promoção do Investimento – AGDI
Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos – ABIMAQ/RS
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas Metal, Mecânicas do RS – SINMETAL
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas Metal, Mecânicas de São Leopoldo –SINDIMETAL
Sindicato das Ind. Metal. Mecânicas e de Material Elétrico de Canos e Nova Santa Rita
– SIMECAN
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Sindicato das Industriais Metalúrgicas, Mecânicas e Material Elétrico - SIMMME
Sindicato das Industriais de Máquinas e Equipamento Agrícolas e Industriais de Novo
Hamburgo – SINMAQSINOS
Sindicato de Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Grande do Sul – SIMERS
Instituto Evaldo Lodi – IEL
Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE-RS
Associação Brasileira da indústria Eletro-Eletrônica - ABINEE/RS
Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul – FIERGS
Serviço Nacional de Aprendizagem industrial – SENAI
Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS;
Universidade Luterana do Brasil – ULBRA
Pontifície Universidade Católica de Porto Alegre (TECNOPUC) – PUC/RS
APL Automação e Controle da Região Metropolitana de Porto Alegre e Serra - APL
2. Contextualização e Caracterização do Arranjo
2.1 Caracterização econômica e institucional
a) Principais características da formação do APL:
O Arranjo Produtivo Local Metalmecânico de Máquinas e Equipamentos cuja especialidade é a
Fabricação de Máquinas e Equipamentos Industriais (Bens de Capital) está vinculado diretamente à
Diversificação Industrial, permitindo uma realimentação e proporcionando o Desenvolvimento Tecnológico
das Empresas Brasileiras, incorporando avanços tecnológicos em bens de produção que serão utilizados
pelos demais setores. Para tanto, seguem informações, históricas, atuais e futuras, sobre este segmento tão
importante ao Rio Grande do Sul e Brasil.
O que é um BEM DE CAPITAL:
Bem de Capital é um tipo de bem usado na produção outros bens, mas que não são diretamente
incorporados no produto final. Indivíduos, organizações e governos usam bens de capital na produção de
outros bens ou mercadorias. Bem de capital inclui fábricas, máquinas, ferramentas, equipamentos, e
diversas construções que são utilizadas para produzir outros produtos para consumo.
Os Bens de Capital, representam só 3% do PIB Brasileiro, mas no entando, estão presente na cadeia
produtiva de todos os demais setores industriais, difundindo tecnologia e qualidade, essenciais para a
produção competitiva de bens de consumo e serviços. Seu efeito multiplicador se dá por dois fatores: a
FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo) e a sua (longa e complexa) Cadeia Produtiva. Somente a partir do
investimento em máquinas e equipamentos é que temos sustentabilidade no crescimento do PIB, em
função do aumento da capacidade instalada.
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Em 2008 tivemos um crescimento da participação da FBCF/PIB, de modo que esta relação ficou em
torno de 19%. Mas esta relação ainda é pequena: Países como a China e Coréia tem uma FBCF na ordem de
39,2% e 30,10% respectivamente. Os Países desenvolvidos tem uma FBCF da ordem de 19% mas eles estão
numa taxa de manutenção (o PIB Per Cápita já é elevado).
A Indústria de Máquinas e Equipamentos agrega mais valor que a maioria das demais indústriais,
quando se considera a totalidade de sua (loga e complexa) cadeia produtiva, transversal a praticamente
todos os segmentos e mobilizando o maior número dos setores industriais: do plástico ao aço, da
Instrumentação e Eletrônica à Informática.
É um setor estratégico que serve de alavanca da competitividade dos demais setores industriais.
Cada emprego no setor implica em outros 4 empregos no próprio setor e nos demais setores (em função da
longa e complexa cadeia produtiva), sustentando, com renda mais elevada, aproximadamente 15 pessoas
(se incluirmos os dependentes). O salário médio da Industria de Bens de Capital chega a ser o dobro de
alguns setores industriais, comércio, etc... É uma indústria bastante inovadora, pois necessita oferecer
constatemente equipamentos tecnologicamente mais avançados e produtivos aos seus clientes (as demais
indústriais). Para isto investe maciçamente em P&D, necessita de mão de obra qualificada, e
consequentemente, melhor remunerada e de menor rotatividade. Segundo a PINTEC – Pesquisa de
Inovação Tecnológica do IBGE, a taxa média da inovação é de 33,5 para a indústria em geral e de 41% para a
indústria de máquinas.
Concluimos que é um setor que gera muitos empregos, e mais importante, qualificados, sendo assim
estratégico para o desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul.
O trabalho até então realizado neste APL , em fase de desenvolvimento, serve para direcionar o
aumento da competitividade das empresas e instituições. Nesse sentido, foram desenvolvidas capacidades
entre os parceiros do APL para articular as suas diferentes competências: promoção da cultura
empreendedora, identificação de vocações e oportunidades, melhoria dos serviços de capacitação,
melhoria do acesso ao crédito, melhoria da logística, melhoria da capacidade inovativa, apoio à criação de
marcas próprias, apoio à promoção, abertura de canais de comercialização, dentre outras, a partir dos
pactos constituídos neste APL.
b) Delimitação territorial do arranjo:
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Bento
Gonçalves
Porto Alegre
8
E
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O
Cadeia Produtiva do APL Metalmecânico Máquinas e Equipamentos
Fornecedores
de
Matrizes
Indústria
Componentes
Eletrônicos
Indústria
Componentes
Plásticos
Fornecedores
de
Máquinas
Fornecedores
de
Ferramentas
Indústria
Componentes
Fundidos
Indústria
Tratamento
Superf / Fund
Indústria
Componentes
Mecânicos
Fornecedores
de
Matérias
Primas
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Indústria
de Funilarias
Indústria
Serviços
Terceirizados
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c) Segmentos econômicos:
Máquinas e Equipamentos Industriais
25.13-6 Fabricação de obras de caldeiraria pesada
25.21-7 Fabricação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras para aquecimento central
25.22-5 Fabricação de caldeiras geradoras de vapor, exceto para aquecimento central e para
veículos
26.51-5 Fabricação de aparelhos e equipamentos de medida, teste e controle
2660-4/00 – Fabricação de Aparelhos Eletromédicos e Eletroterapêuticos e Equipamentos de
Irradiação
- a fabricação de aparelhos e tubos de irradiação (p.ex.: diagnóstico médico, médico-terapêutico,
pesquisa, científico, etc.)
- a fabricação de aparelhos e equipamentos eletrônicos para instalações hospitalares, em
consultórios médicos e odontológicos e para laboratórios (aparelhos eletrodentários,
eletrocirúrgicos e para eletrodiagnóstico, para aplicação de raios ultravioleta e infravermelho,
aparelhos de raios-X, eletrocardiógrafos, equipamentos oftalmológicos de ultra-som, etc.)
- a fabricação de marcapassos
- a fabricação de aparelhos auditivos
- a fabricação de aparelhos de tomografia computadorizada
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- a fabricação de aparelhos de ressonância magnética
- a fabricação de equipamentos médicos a laser
- a fabricação de aparelhos para endoscopia e aparelhos semelhantes
- a fabricação de equipamentos de irradiação para a indústria alimentar
2710-4 – Fabricação de geradores, transformadores e motores elétricos
- a fabricação de geradores de corrente contínua e alternada (turbogeradores, motogeradores, etc);
- a fabricação de transformadores para transmissão e distribuição (transformadores de força, de
corrente e de potencial), inclusive microtransformadores;
- a fabricação de indutores, conversores e semelhantes;
- a fabricação de motores e micromotores elétricos (trifásicos, monofásicos com capacitor
permanente e semelhantes);
- a fabricação de motores elétricos de tração para veículos ferroviários.
2811-9 – Fabricação de motores e turbinas, peças e acessórios
- a fabricação de motores estacionários de combustão interna (gasolina e diesel) para tratores e
outras máquinas
- a fabricação de motores marítimos
- a fabricação de motores de combustão interna para locomotivas, carros-motor e automotrizes
- a fabricação de caldeiras geradoras de vapor e de máquinas a vapor para embarcações, com ou
sem caldeira
- a fabricação de caldeiras geradoras de vapor para locomotivas
- a fabricação de turbinas a vapor para embarcações
- a fabricação de turbinas e rodas hidráulicas
- a fabricação de moinhos de vento e outras máquinas eólicas produtoras de energia motriz
- a fabricação de máquinas motrizes diversas
2812-7 - Fabricação de equipamentos hidráulicos e pneumáticos, peças e acessórios, exceto válvulas
- a fabricação de máquinas e motores hidráulicos com bombas de grande potência
- a fabricação de bombas hidráulicas centrífugas, rotativas ou de pistão, de baixa ou alta pressão
- a fabricação de cilindros hidráulicos e pneumáticos
2813-5 - Fabricação de válvulas, registros e dispositivos semelhantes
- a fabricação de válvulas industriais (automáticas, de pressão, solenóide simples, borboleta, esferas
e semelhantes)
- a fabricação de válvulas, torneiras e registros sanitários
2814-3/01 - Fabricação de compressores para uso industrial, peças e acessórios
- a fabricação de compressores de ar estacionários ou portáteis, equipados ou não com motores
elétricos, para uso industrial
- a fabricação de compressores de gás para uso industrial
- a fabricação de compressores frigoríficos para uso industrial
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2815-1 - Fabricação de equipamentos de transmissão para fins industriais
- a fabricação de rolamentos (esféricos, cilíndricos e outros) para fins industriais
- a fabricação de mancais, eixos, embreagens, ampliadores e redutores de velocidade, juntas de
articulação e similares
2821-6/02 - Fabricação de estufas e fornos elétricos para fins industriais, peças e acessórios
- a fabricação de fornos elétricos para siderurgia, metalurgia e outras aplicações industriais
- a fabricação de estufas elétricas para fins industriais
2822-4/01 - Fabricação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de
pessoas, peças e acessórios
- a fabricação de elevadores de passageiros, pontes rolantes, teleféricos, escadas rolantes e outros
aparelhos para transporte de pessoas
- a fabricação de peças e acessórios para máquinas, aparelhos e equipamentos para transporte e
elevação de pessoas;
- a instalação, manutenção e reparação de equipamentos para transporte e elevação de pessoas,
quando executadas pela unidade fabricante
2822-4/02 - Fabricação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de
cargas, peças e acessórios
- a fabricação de elevadores de carga, empilhadeiras, carregadores mecânicos, macacos hidráulicos,
pontes rolantes e outros aparelhos para carga, descarga e manipulação de mercadorias
- a fabricação de peças e acessórios para máquinas, aparelhos e equipamentos para transporte e
elevação de cargas
- a instalação, manutenção e reparação de equipamentos para transporte e elevação de cargas
quando executadas pela unidade fabricante
2823-2 - Fabricação de máquinas e aparelhos de refrigeração e ventilação para uso industrial e
comercial (apenas industrial)
- a fabricação de balcões e câmaras frigoríficas, de uso industrial e comercial, equipados ou não com
motores elétricos
- a fabricação de armazéns frigoríficos pré-fabricados
- a fabricação de aspiradores, exaustores, ventiladores e outros aparelhos de refrigeração e
ventilação, equipados ou não com motores elétricos
2824-1/01 - Fabricação de aparelhos e equipamentos de ar condicionado para uso industrial
- a fabricação de equipamentos de ar condicionado central
- a fabricação de aparelhos de ar condicionado para uso industrial
- a fabricação de peças e acessórios para aparelhos e equipamentos de ar condicionado para uso
industrial
- a instalação e manutenção de ar condicionado central, quando executadas pela unidade fabricante
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2825-9/00 - Fabricação de máquinas e equipamentos para saneamento básico e ambiental, peças e
acessórios (apenas para fins industriais)
- a produção de equipamentos para controle da poluição ambiental e saneamento básico, tanto
para fins industriais como urbanos
- a fabricação de equipamentos destinados ao tratamento de água, esgotos sanitários, efluentes
industriais, ar, tratamento e disposição de resíduos sólidos, desobstrução de tubulações,
distribuição, adução e coleta
2829-1/99 - Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral não especificados
anteriormente, peças e acessórios (para fins industriais)
- a fabricação de unidades de retificação e destilação para refinarias de petróleo, indústrias químicas
e de bebidas, etc.
- a fabricação de balanças industriais, comerciais e domésticas, automáticas ou não
- a fabricação de plataformas para pesagem de caminhões
- a fabricação de extintores de incêndio
- a fabricação de máquinas para embalar, ensacar e etiquetar
- a fabricação de máquinas de filtrar e depurar líquidos
- a fabricação de calandras
- a fabricação de intercambiadores (trocadores) de calor
- a fabricação de vaporizadores, exceto agrícolas
- a fabricação de máquinas automáticas para venda de produtos
- a fabricação de câmaras de bronzeamento
- a fabricação de carrosséis, balanços, galerias de tiro e outros equipamentos para feiras e parques
de diversões
- a fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral
28.32-1 Fabricação de equipamentos para irrigação agrícola
28.33-0 Fabricação de máquinas e equipamentos para agricultura e pecuária, exceto para irrigação
2840-2 - Fabricação de máquinas-ferramenta
- a fabricação de máquinas-ferramenta para trabalhar metais
- a fabricação de máquinas-ferramenta para trabalhar madeira, pedra, borracha endurecida, plástico
endurecido, vidro a frio, etc.
- a fabricação de máquinas-ferramenta para estampar, tornear, fresar, retificar, prensar (prensas
hidráulicas), cortar, forjar, etc.
- a fabricação de máquinas-ferramenta de comando numérico ou que integrem várias fases do
trabalho
- a fabricação de máquinas-ferramenta para trabalhar mediante raio laser
- a fabricação de máquinas de solda que utilizem raio laser, impulsos magnéticos, etc.
- a fabricação de ferramentas manuais elétricas (furadeiras, lixadeiras, politrizes, serras, etc.) e de
funcionamento com ar comprimido
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- a fabricação de máquinas-ferramenta não-elétricas
2851-8 - Fabricação de máquinas e equipamentos para a prospecção e extração de petróleo
- a fabricação de equipamentos para a indústria de prospecção e extração de petróleo
(perfuratrizes, sondas, brocas rotativas, etc.)
28.52-6 Fabricação de outras máquinas e equipamentos para uso na extração mineral, exceto na
extração de petróleo
28.53-4 Fabricação de tratores, exceto agrícolas
28.54-2 Fabricação de máquinas e equipamentos para terraplanagem, pavimentação e construção,
exceto tratores
2861-5 – Fabricação de máquinas para a indústria metalúrgica, exceto máquinas-ferramenta
- a fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria siderúrgica e metalúrgica
(convertedores, laminadores, trens de laminação, etc.);
- a fabricação de lingoteiras para siderurgia;
- a fabricação de cadinhos e colheres para fundição
2862-3 – Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias de alimentos, bebidas e fumo
- a fabricação de máquinas e equipamentos para frigoríficos, matadouros e abatedouros;
- a fabricação de máquinas e aparelhos para a indústria do laticínio (desnatadeiras, pasteurizadores,
batedores de manteiga, etc.);
- a fabricação de equipamentos, inclusive de calefação elétrica, para tratamento de alimentos e
bebidas, mediante troca de temperatura (pasteurização, condensação, etc.);
- a fabricação de máquinas e aparelhos para as indústrias de conservas de frutas e legumes
(descascadeiras, cozinhadores, etc.);
- a fabricação de máquinas e aparelhos para panificação, massas alimentícias, biscoitos, balas e
bombons (masseiras, cortadeiras, cilindros, fornos para padarias, etc.);
- a fabricação de máquinas, aparelhos e instalações para a indústria de óleos (prensas, filtros, etc.);
- a fabricação de máquinas e aparelhos para a indústria do fumo (picadores, máquinas para cigarros,
etc.);
- a fabricação de máquinas para a indústria do açúcar (moendas, cozinhadores, etc.);
- a fabricação de máquinas e aparelhos para a indústria de bebidas (dosadores, misturadores, etc.);
- a fabricação de máquinas para beneficiamento e preparação de produtos agrícolas utilizadas na
indústria da moagem
- a fabricação de máquinas para a preparação de alimentos em hotéis e restaurantes
2863-1 – Fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria têxtil
- a fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria têxtil (abridores, cardas, maçaroqueiras,
urdideiras, filatórios, teares, instalações para tinturaria e estamparia de tecidos, etc.);
- a fabricação de equipamentos auxiliares para máquinas têxteis (bastidores, liços, mecanismo
jacquard, etc.)
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2864-0 – Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias do vestuário, do couro e de
calçados
- a fabricação de máquinas de costura de uso industrial;
- a fabricação de máquinas e aparelhos para as indústrias do vestuário e confecção de tecidos (para
cortar, casear, pregar botões, bordar, etc.);
- a fabricação de máquinas e aparelhos para as indústrias do couro, curtumes, correaria, selaria, etc.
(alisadores para couros, prensas, etc.);
- a fabricação de máquinas e aparelhos para a indústria do calçado (pespontadeiras, máquinas para
montar calçados, etc.);
- a fabricação de máquinas para reparação de calçados;
- a fabricação de máquinas de tricotar
2865-8 – Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias de celulose, papel e papelão e
artefatos
- a fabricação de máquinas e aparelhos para a indústria da celulose, papel, papel-cartão e papelão
(despolpadeiras, cozinhadores, clarificadores, etc.);
- a fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria de artefatos de papel e cartonagem
(tesourões, guilhotinas, etc.)
2866-6 – Fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria do plástico
- a fabricação de máquinas e aparelhos para a indústria de artigos de plástico (máquinas para
extrudar, soldar, prensar, injetar e semelhantes)
2869-1 – Fabricação de máquinas e equipamentos para uso industrial específico não especificados
anteriormente
- a fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria da madeira: serrarias, carpintarias,
marcenarias, etc.
- a fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria de perfumaria, sabões e velas
(cozinhadores, cilindros, etc.);
- a fabricação de máquinas e aparelhos para a indústria de cerâmica, artefatos de cimento e olarias
(marombas, prensas, modeladores, etc.);
- a fabricação de máquinas e aparelhos para a indústria da borracha;
- a fabricação de máquinas e aparelhos para a indústria gráfica (máquinas impressoras, máquinas
para litografia, etc.);
- a fabricação de máquinas para trabalhar fibra de vidro e filamentos contínuos artificiais;
- a fabricação de robôs industriais para usos diversos;
- a fabricação de máquinas para encadernação;
- a fabricação de máquinas para trabalhar vidro a quente;
- a fabricação de máquinas para a indústria do refino do petróleo;
- a fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso industrial específico
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29.12-2 - Fabricação de bombas e carneiros hidráulicos
29.15-7 - Fabricação de equipamentos de transmissão para fins industriais – inclusive rolamentos
29.21-1 - Fabricação de fornos industriais, aparelhos e equipamentos não-elétricos para instalações
térmicas
29.23-8 - Fabricação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas e
pessoas
29.29-7 - Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral
29.40-8 - Fabricação de máquinas-ferramenta
29.52-1 - Fabricação de outras máquinas e equipamentos para a extração de minérios e indústria da
construção
29.61-0 - Fabricação de máquinas para a indústria metalúrgica - exclusive máquinas-ferramenta
29.62-9 - Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias alimentar, de bebida e fumo
29.65-3 - Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias de celulose, papel e papelão e
artefatos
29.69-6 - Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso específico
30.11-3 - Construção de embarcações e estruturas flutuantes
33.17-1 - Manutenção e reparação de embarcações
33.21-0 - Instalação de máquinas e equipamentos industriais
d) Empreendimentos e empregos (do APL):
d1) empreendimentos existentes e pessoal ocupado, especificando formais e informais:
d2) significado, em termos percentuais, do número de empreendimentos e de pessoal
ocupado em comparação com a economia local/regional;
Informações não levantadas até o momento.
15
d3) conexão com outros setores e empregos diretos
A Indústria de Máquinas e Equipamentos agrega mais valor que a maioria das demais
indústrias, quando se considera a totalidade de sua (loga e complexa) cadeia produtiva,
transversal e praticamente todos os segmentos e mobilizando o maior número dos setores
industriais: do plástico ao aço, da Instrumentação e Eletrônica à Informática. É um setor
estratégico que serve de alavanca da competitividade dos demais setores industriais. Cada
emprego no setor implica em outros 4 empregos no próprio setor e nos demais setores (em
função da longa e complexa cadeia produtiva), sustentando, com renda mais elevada, a
proximadamente 15 pessoas (se incluirmos os dependentes).
e) Produção:
A Produção atual do APL de Máquinas e Equipamentos da Região Metropolitana de Porto Alegre e
Serra Gaúcha está com tendência de queda, como podemos observar no gráfico abaixo, que analisa a
produção (em percentual) de novembro de 2009 até dezembro de 2011.
PRODUÇÃO (%)
20,00
10,00
ou
t/1
1
de
z/1
1
ju
n/
11
ag
o/
11
/1
1
ab
r
fe
v/1
1
ou
t/1
0
de
z/1
0
ju
n/
10
ag
o/
10
/1
0
ab
r
-10,00
fe
v/1
0
ou
t/0
9
de
z/0
9
0,00
-20,00
-30,00
-40,00
f) Renda:
Cada emprego no setor implica em outros 4 empregos no próprio setor e nos demais setores (em
função da longa e complexa cadeia produtiva), sustentando, com renda mais elevada, aproximadamente 15
pessoas (se incluirmos os dependentes). O salário médio da Industria de Bens de Capital chega a ser o
dobro de alguns setores industriais, comércio, etc... .
O Estado do Rio Grande do Sul, representa o 1º pólo nacional de máquinas agrícolas, o 1º pólo
nacional de máquinas rodoviárias o 2º pólo nacional de indústria metal mecânica o 2º pólo nacional de
máquinas e equipamentos industriais, sendo este último representado por cerca de 1900 empresas
fabricantes de bens de capital instaladas no Estado, que geram cerca de 52 mil empregos diretos e
qualificados , sendo que ao longo da sua cadeia produtiva formada por empresas que fazem parte do
16
complexo Metal- Mecânico , Eletro-Eletrônico e de Automação é responsável pela geração de mais de 225
mil empregos e gera 42,4% da renda (massa salarial ) da indústria gaúcha.
Com isso, podemos afirmar que o setor é responsável por parcela importante do incremento da
economia gaúcha.
g) Estimativa da participação percentual do APL no total da região e nos respectivos setores do
estado: empreendimentos, empregos, produção e renda.
O APL de Máquinas e Equipamentos, representa só 3% do PIB Brasileiro, mas no entando, estão
presente na cadeia produtiva de todos os demais setores industriais, difundindo tecnologia e qualidade,
essenciais para a produção competitiva de bens de consumo e serviços. Seu efeito multiplicador se dá por
dois fatores: a FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo) e a sua (longa e complexa) Cadeia Produtiva. Somente
a partir do investimento em máquinas e equipamentos é que temos sustentabilidade no crescimento do
PIB, em função do aumento da capacidade instalada. Em 2008 tivemos um crescimento da participação da
FBCF/PIB, de modo que esta relação ficou em torno de 19%. Mas esta relação ainda é pequena: Países
como a China e Coréia tem uma FBCF na ordem de 39,2% e 30,10% respectivamente. Os Países
desenvolvidos tem uma FBCF da ordem de 19% mas eles estão numa taxa de manutenção (o PIB Per Cápita
já é elevado).
h) Instituições de Apoio:
- Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio – MDIC
- Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento – SDPI
- Associação Gaúcha de Desenvolvimento e promoção do Investimento – AGDI
- Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos – ABIMAQ/RS
- Sindicato das Indústrias Metalúrgicas Metal, Mecânicas do RS – SINMETAL
- Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, mecânicas e de Material Elétrico de Canoas e Nova Santa
Rita – SIMECAN;
-Sindicato das Industriais Metalúrgicas, Mecânicas e Material Elétrico de Bento Gonçalves–
SIMMME
- Sindicato das Industriais de Máquinas e Equipamento Agrícolas e Industriais de Novo Hamburgo –
SINMAQSINOS
- Sindicato das Indústrias Metalúrgicas Metal, Mecânicas de São Leopoldo – SINDIMETAL
- Sindicato de Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Grande do Sul – SIMERS
- Instituto Evaldo Lodi – IEL
- Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE-RS
- Associação Brasileira da indústria Eletro-Eletrônica - ABINEE/RS
- Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul – FIERGS
- Serviço Nacional de Aprendizagem industrial – SENAI
- Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS
- Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS
17
- Universidade Luterana do Brasil - ULBRA
- Pontifície Universidade Católica de Porto Alegre (TECNOPUC) – PUC/RS
- APL de Automação e Controle da Região Metropolitana de Porto Alegre e Serra - APL
i) Infraestrutura do aglomerado:
Pontos Positivos:
 Transversalidade do setor
 Base industrial já instalada com importantes pólos
 Diversificação da indústria e mercados
 Equipamentos de Produção Modernos
 Acesso ao Crédito para Aquisição de Equipamentos de Produção
 Proximidade com as Empresas Montadoras
Pontos Negativos:
 Falta de Capital de Gir
 Distância dos Fornecedores de matéria-prima
 Distante do Mercado Comprador
 Concorrência desleal produtos importados
 Guerra fiscal entre os estados
j) Programas governamentais:
j1) cite os programas públicos relacionados aos objetivos do APL:









Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais
Núcleo Estadual de Apoio a Arranjos Produtivo Locais do Rio Grande do Sul
Programa de Competitividade Industrial
Programa de apoio à participação em feiras setoriais
Missões internacionais
Programa de atração de investimentos para o estado
Política Industrial do Estado – 22 Setores Estratégicos
Pronatec
Pacto Gaúcho pela Educação
2.2 Acesso aos Mercados Interno e Externo
a) Segmentos de mercado das empresas do APL.
- Agrícola.
- Mineração.
18
- Automação Industrial.
- Irrigação.
- Automotivo (Peças e Componentes).
- Naval e Offshore.
- Plástico.
- Têxtel.
- Gráficas.
- Madeira.
- Elétrico e Eletrônico.
- Alimentício.
- Farmacêutico.
- Refrigeração Industrial.
- Rodoviários.
b) Diversificação de produtos ofertados.
- Rotuladoras.
- Máquinas Operatizes CNC.
- Pulverizadores.
- Refrigeração Industrial.
- Contadoras.
- Embaladoras.
- Implementos Rodoviários.
- Estruturas Metálicas.
- Moinhos.
- Equipamentos para Cervejarias.
- Equipamentos para Envase.
- Tampadoras.
- Empacotadoras.
- Empilhadeiras.
- Furadeiras.
- Frezadoras de Madeira.
- Equipamentos para Madeira.
- Pasteurizadores.
- Elevadoras Industriais e Residenciais.
- Máquinas Agrícolas.
- Equipamentos Portuários.
- Equipamentos para Mineração.
- Equipamentos para Armazenagem, Transporte e Beneficiamento de Cereais.
- Geradores de Energia.
- Transformadores.
- Equipamento de Movimentação de Cargas.
19
c)
Perfil de distribuição do produto:
- Consumidor Final – 45%
- Consumidor Industrial – 50%
- Varejista – 0%
- Atacadista – 0%
- Agentes de Exportação – 0%
- Vendas Diretas ao Exterior – 5%
- Outros – 0%
d)
Marca do APL:
- A marca do APL deverá ser desenvolvida no ano de 2012.
e) Destino das vendas do APL segundo o local (%):
As vendas para o mercado externo acontecem majoritariamente para estes países:
- Argentina.
- Paraguai.
- Uruguai.
- Bolívia.
- Venezuela.
f) Onde estão localizados os principais concorrentes das empresas do APL:
Os Concorrentes deste APL estão localizados principalmente nos Estados do Paraná, São
Paulo, Santa Catarina, Minas gerais e Rio de Janeiro.
2.3 Formação e Capacitação
a) Perfil do nível educacional dos trabalhadores do APL.
Sobre este tópico, faz-se necessário algumas considerações devido a sua relevância para o setor,
uma vez que a mão de obra qualificada é fator imprescindível para o desenvolvimento não só do setor
como de toda a indústria do estado.
Segundo estudo apresentado pelo SENAI ( 2005) , ao longo das últimas décadas as mudanças
estruturais e tecnológicas, produtivas e organizacionais têm afetado o mundo do trabalho. Tais mudanças,
conceituadas por muitos como Terceira Revolução Industrial, vêm provocando uma reestruturação
20
significativa dos fluxos produtivos. Este fenômeno tem como pano de fundo o crescimento do
desenvolvimento tecnológico visando ao aumento da produtividade e da competitividade e à constituição
de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e seletivo.
Isto pode ser observado pelas mudanças verificadas desde o modelo fordista até os atuais sistemas
flexíveis de produção. Este processo de globalização econômica tem como um de seus principais focos o
desenvolvimento, comercialização e utilização de tecnologias de elevado valor agregado, que tem
eliminado, de forma constante, as vantagens comparativas baseadas no baixo custo da mão-de-obra e na
abundância de matérias-primas.
Esta nova estratégia competitiva, baseada no processo de inovação tecnológica, tem influenciado
consideravelmente a quantidade, a estruturação dos empregos e a alteração dos perfis profissionais, uma
vez que o desenvolvimento e o estabelecimento de uma estrutura produtiva avançada, do ponto de vista
tecnológico, vão além do oferecimento de incentivos financeiros e fiscais. Esta ação engloba a existência de
uma força de trabalho capaz de atender aos novos paradigmas estruturais e tecnológicos vigentes e
futuros.
Além disso, as mudanças organizacionais experimentadas pelas empresas, tais como: reengenharia,
produção enxuta, sistemas de qualidade e gerenciamento de redes, geram estruturas institucionais mais
complexas, as quais modificam a estrutura do trabalho e, por conseguinte, as exigências de qualificação
profissional. Como exemplo, pode-se considerar que em um processo de desverticalização com o uso das
tecnologias da informação e comunicação existe a tendência de ocorrer uma ruptura no processo de
comunicação, e as estruturas passam a ser vistas pela perspectiva horizontal.
Esta nova forma de fluxo da comunicação, além de alterar a estrutura organizacional, modifica a
realização dos processos e até mesmo afeta a relação das pessoas por meio da comunicação efetuada em
redes de computadores. Este novo cenário tem interposto um perfil profissional que requer, de forma
geral, o uso pleno dos sistemas de comunicação, a interpretação de dados, a flexibilização das atividades, a
integração com os diversos níveis ocupacionais e a geração, interiorização e troca de conhecimentos
múltiplos.
Além disso, existe uma busca crescente por profissionais que estejam aptos a interpretar
informações estruturadas e semi-estruturadas, trabalhar com sistemas automatizados e ter uma postura
mais ativa, participando mais amplamente dos processos produtivos devido ao seu perfil mais polivalente.
De forma sintética, considera-se que o moderno trabalhador deverá, cada vez mais, ser capaz de utilizar
suas habilidades profissionais de modo integrado às suas características pessoais e vivências socioculturais.
O trabalhador do modelo taylorista-fordista não atende mais às exigências atuais do sistema produtivo,
uma vez que a especialização, sem agregação de conhecimento, perde cada vez mais significado com o
advento dos sistemas inteligentes. (SENAI, 2005, Recomendações Setor de Máquinas e Equipamentos)
21
Conforme nos traz o estudo “Ocupações Emergentes “ ( Senai, 2004), quanto maiores as mudanças
estruturais e mais radicais as mudanças tecnológicas, maiores são os impactos sobre a estrutura
ocupacional, surgindo novas ocupações e transformando outras. Dentre os fatores de maior influência
destacamos: tendências demográficas devido às imigrações; envelhecimento da população; aumento do
nível de escolaridade; fatores econômicos e novas regulamentações de mercado.
O setor de máquinas e equipamentos é um dos mais antigos setores da manufatura industrial e de
grande abrangência e diversidade de subsetores e sub-atividades. Uma parte cada vez maior do
investimento em máquinas e equipamentos envolve hardware, software, serviços, design, controle e
componentes. Em geral envolvem um mix de tecnologias tradicionais e inovadoras, com destaque para
microeletrônica, ótica e novos materiais. A sua fabricação compreende consideráveis investimentos na fase
de projeto e grande complexidade e precisão na fase de produção. Como resultado, demanda por
profissionais bastante especializados , o que contribui para que os custos de mão de obra sejam elevados
quando em comparação com outros setores de manufatura industrial.
O principal processo industrial do setor de máquinas e equipamentos é intensivo em mão de obra e
compreende a montagem. Outros processos são intensivos em consumo de energia, tais como: corte, forja,
soldagem de metais e processos de acabamento ( pintura e aquecimento). O setor vem se direcionando a
área em que pode alcançar vantagens competitivas pelo desenvolvimento de técnicas inovadoras e de
tecnologias de ponta, com isso vem sendo cada vez mais projetados e construídos produtos de alta
qualidade e valor agregado para nichos de mercado. Ex. sistemas de refrigeração eficientes em consumo de
energia, robôs e máquinas com sensores para controle da produção. Para os próximos 10 anos, aposta-se
na redução da manufatura pesada, favorecendo a manufatura leve, com novos materiais e com utilização
cada vez maior de novas tecnologias nos processos de design e fabricação.
Com a automatização cada vez maior, há uma demanda crescente por qualificação técnica e de
informática, em especial nas áreas de manutenção, diagnóstico e fabricação de ferramentas. Devido esta
escassez de mão de obra, aumentar o número de interessados em cursos de aprendizagem, técnicos e
universidades nesse setor é fundamental. Algumas pesquisas indicam que para atrair mão-de-obra para o
setor, é necessário apagar a imagem dos antigos “chão de fábrica” destacando sua evolução para
ambientes impulsionados por novas tecnologias que demandam profissionais altamente qualificados.
A1) Fotografia do Mercado de Trabalho no Setor de Máquinas e Equipamentos Industriais no
Rio Grande do Sul
O grau de instrução dos empregados formais da indústria do estado mostra que apenas 4,3% destes
possuem educação em nível superior completo e 5,5% incompleto, o que aponta para um baixo nível de
qualificação. A maior parte dos empregados (30,6%) possui ensino médio completo. Observa-se que uma
quantidade expressiva de trabalhadores (28,7%) não concluiu o ensino fundamental e somente 564
trabalhadores com grau de instrução em nível de pós-graduação (mestrado e/ou doutorado).
Conta com 1,9 mil estabelecimentos (RAIS 2010) e é bastante diversificada, possuindo 26 subsetores. Os três sub-setores mais representativos em termos de número de empresas são os de fabricação
22
de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária, exceto para irrigação, com 19,7% do total; de
fabricação de máquinas ferramenta, com 7%; e de fabricação de máquinas e aparelhos de refrigeração e
ventilação para uso industrial e comercial, com 6,9%.
Concentra-se na região Metropolitana de Porto Alegre, onde estão localizadas cerca de 44% das
empresa do setor, seguida das regiões Nordeste e Noroeste, que detém 27,6% e 17,8%, respectivamente. As
demais regiões somam os 10,4% restantes. Caracterizada em sua maioria por microempresas, que
correspondem a 79% do total. As empresas de pequeno porte representam 16,1% dos estabelecimentos, as
de porte médio 4,2% e as de grande porte apenas 0,7%.
Aproximadamente 52,1 mil trabalhadores formais (MO direta) do Estado estão empregados na
indústria de máquinas e equipamentos. Cabe destacar que as microempresas empregam apenas 15,7% da
mão-de-obra utilizada no setor, as empresas de pequeno, médio e grande porte empregam,
respectivamente, 25,8%, 32% e 26,5% dos trabalhadores desta indústria.
Do total de empregados nesta indústria, cerca de 35% encontram-se nas empresas de fabricação
de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária, exceto para irrigação. A 2ª atividade em
números de funcionários é a fabricação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação
de cargas, com 3,9 mil funcionários, que representa 7,4% do total. Os trabalhadores estão concentrados
principalmente em três regiões – 40,3% estão situados na região Metropolitana de Porto Alegre; 32,5% na
região Noroeste; e 20,2% na região Nordeste.
O trabalhador permanece empregado nesta indústria, em média, 51 meses, com maior
estabilidade nas empresas de grande porte (72 meses) e menor nas microempresas (35 meses).Seguindo a
tendência da indústria de transformação do Estado, a maior parte da mão-de-obra deste segmento é do
sexo masculino (88,2%). Este percentual é maior nas empresas de médio porte (89,6%) e menor nas
microempresas (86,1%). A idade média do trabalhador é de 33,3 anos, sendo que mais de 90% tem menos
de 49 anos.
Dos trabalhadores desta indústria, 6,7% possuem educação em nível superior completo, 8,5% em
nível superior incompleto, e a maior parte tem o ensino médio completo (40,6%).Cabe destacar que existem
60 trabalhadores nesta indústria com grau de instrução em nível de pós-graduação (mestrado e/ou
doutorado). A indústria de máquinas e equipamentos oferece diversas alternativas de trabalho no RS. A
maior parte das vagas estão ocupadas por trabalhadores de usinagem de metais e de compósitos (15,2%) e
por trabalhadores de montagem de tubulações, estruturas metálicas e de compósitos (15%). (Fiergs/UEE –
Fotografia Mercado Trabalho RS )
23
a2) Pesquisa Grau de Instrução realizada pelo Comitê de Recursos Humanos da ABIMAQ, junto
às empresas inseridas no APL.
Pesquisa Grau de
Ensino empregados
b) Onde os trabalhadores aprendem seu ofício :
- Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE-RS
- Serviço Nacional de Aprendizagem industrial – SENAI
- Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS
- Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS
- Universidade Luterana do Brasil - ULBRA
- Pontifície Universidade Católica de Porto Alegre (TECNOPUC) – PUC/RS
- Empresas do APL.
-Instituto Euvaldo Lodi - IEL/RS
24
c)
Identifique as instituições que ofertam capacitação para mão-de-obra existente no
arranjo:
- Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE-RS
- Serviço Nacional de Aprendizagem industrial – SENAI
- Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS
- Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS
- Universidade Luterana do Brasil - ULBRA
- Pontifície Universidade Católica de Porto Alegre (TECNOPUC) – PUC/RS
- Instituto Evaldo LodiI – IEL/RS
Embora todos os atores desempenhem papel fundamental na formação e capacitação e
especialização da mão de obra, temos no SENAI, o grande formador da mão de obra técnica, cabendo a
este a missão de potencializar suas ações de forma a atender as demandas do setor, a fim de suprir o
mercado que se recente por falta de mão de obra técnica qualificada. Embora que , os dados divulgados
pelo SENAI (Zortea,06/2011), apontem que 81% das unidades operacionais desenvolvem cursos na área
metal mecânica, 52% desenvolvem cursos na área de soldagem e que em 2010 foram matriculados 26.069
alunos na área metalmecânica, 8.789 na área eletroeletrônica e 3.722 na área de automação, não dispomos
de dados comparativos que permitam uma análise quanto ao número de alunos matriculados e o número
de alunos formados e ainda, quanto ao número de alunos que realmente ingressam profissionalmente no
setor.
d) Cursos ofertados pelas instituições:
SENAI – Serviço Nacional de Apoio Industrial:
- CNC – Avançado.
- Mecânica de Usinagem Industrial
- Operação de Torno – CNC
- Técnico em Refrigeração e Climatização
- CLP - CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
- CLP-S7 200 E AUTOMAÇÃO
- LINGUAGEM C PARA MICROCONTROLADORES PIC
- MICROCONTROLADOR PIC - HARDWARE E PROGR. ASSEMBLY
- AUTODESK INVENTOR BÁSICO
25
- CNC – TORNO
- MECÂNICA INDUSTRIAL
- OPERADOR DE SOLDAGEM ARCO SUBMERSO;
- SOLDAGEM ARAME TUBULAR DE CHAPARIA
- SOLDAGEM ELETRODO REVESTIDO DE CHAPARIA
- SOLDAGEM MAG DE TUBULAÇÃO
- SOLDAGEM TIG DE CHAPARIA
- APERFEIÇOAMENTO PARA CALDEIRARIA DE MANUTENÇÃO
- ELEMENTOS DE PROGRAMAÇÃO DE MÁQUINA CNC
- PROGR. PREP. E OPER. DE MÁQ. CNC (TORNO E CENTRO USINAGEM)
- TÉCNICAS PARA PROJETOS MECÂNICOS
- BÁSICO PARA MECÂNICA INDUSTRIAL
- PREPARAÇÃO DE OPERADOR DE MÁQUINAS OPERATRIZES
- PROGRAMAÇÃO CNC - TORNO E FRESA
- CNC - CENTRO DE USINAGEM
- CNC AVANÇADO – TORNO
- PROGRAMAÇÃO E OPERAÇÃO EM CENTRO DE USINAGEM CNC
- COMANDOS HIDRÁULICOS
- COMANDOS PNEUMÁTICOS
UNISINOS – Universidade do Vale do Rio dos Sinos:
- Cooperativismo
- Gestão de Educação Corporativa
- Reeducação Funcional
- Direito Ambiental
26
- Direito do Trabalho
- Direito dos Contratos e Responsabilidade Civil
- Direito e Gestão Tributária
- Direito Penal e Direito Processual Penal
- LLM em Direito dos Negócios
- Gestão e Produção Cultural
- Desenvolvimento de Aplicações para Dispositivos Móveis
- Automação Industrial
- Construção Civil
- Engenharia de Segurança do Trabalho
- Gestão da Manutenção Industrial
- Governança de Tec. da Informação baseada em Padrões Internacionais
- Qualidade de Software
UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul:
- ADMINISTRAÇÃO
- CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
- CIÊNCIAS CONTÁBEIS
- CIÊNCIAS ECONÔMICAS
- CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS
- ENGENHARIA AMBIENTAL
- ENGENHARIA CARTOGRÁFICA
- ENGENHARIA CIVIL
- ENGENHARIA DE ALIMENTOS
- ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
- ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO
- ENGENHARIA DE ENERGIA
- ENGENHARIA DE MATERIAIS
- ENGENHARIA DE MINAS
- ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
- ENGENHARIA ELÉTRICA
- ENGENHARIA FÍSICA
- ENGENHARIA HÍDRICA
- ENGENHARIA MECÂNICA
- ENGENHARIA METALÚRGICA
- ENGENHARIA QUÍMICA
- ESTATÍSTICA
- FÍSICA
- GEOLOGIA
- MATEMÁTICA
- QUÍMICA
27
ULBRA – Universidade Luterana do Brasil:
- Administração;
- Agronomia
- Análise e Desenvolvimento de Sistemas
- Automação Industrial
- Ciência da Computação
- Ciências Contábeis
- Ciências Econômicas
- Comércio Exterior
- Comunicação Social - Publicidade e Propaganda
- Design do Produto
- Educação nas Organizações
- Engenharia Agrícola
- Engenharia Ambiental
- Engenharia Civil
- Engenharia de Plásticos
- Engenharia de Produção
- Engenharia Elétrica
- Engenharia Mecânica
- Engenharia Mecânica Automotiva
- Engenharia Química
- Física
- Gestão Ambiental
- Gestão Comercial
- Gestão da Produção Industrial
- Gestão de Recursos Humanos
- Gestão de Segurança Privada
- Gestão Financeira
- Logística
- Marketing
- Matemática
- Processos Gerenciais
- Química
- Química Industrial
- Redes de Computadores
- Secretariado Executivo Trilíngue
- Segurança no Trabalho
- Sistemas de Informação
- Transporte Terrestre (Gestão e Segurança do Trânsito)
PUC/RS – Pontifície Universidade Católica/RS:
- Administração - Administração de Empresas
28
- Administração - Comércio Internacional
- Administração - Empreendedorismo e Sucessão
- Administração - Gestão de Tecnologia da Informação
- Administração - Marketing
- Ciência da Computação
- Ciências Contábeis - Controladoria e Finanças
- Ciências Econômicas
- Direito
- Engenharia Civil
- Engenharia de Computação
- Engenharia de Controle e Automação
- Engenharia Elétrica-Eletrônica
- Engenharia Mecânica
- Engenharia de Produção
- Engenharia Química
- Física
- Matemática
- Química
- Sistemas de Informação
e) Demanda potencial de capacitação em termos de cursos, tamanho das turmas e
periodicidade.
Existe um projeto da ABIMAQ que está sendo executado pelo Núcleo de Inteligência do Comitê de
RH juntamente com a participação da Unidade de Estudos Econômicos da FIERGS, que tem como objetivo
levantar a demanda de Mão de Obra Necessária para suprir as Necessidades das Empresas do APL. O
projeto está em andamento e os resultados teremos ainda este ano. Na primeira etapa, foram
selecionados os CBOs das principais ocupações do setor e com base nas informações as empresas
priorizaram as profissões que representam maior gargalo para o setor para que na etapa subsequente as
informações sejam objeto de nova análise pela UEE/Fiergs, a qual finalizará o mapeamento e as projeções
de crescimento de demanda para o setor baseado nas informações da RAIS 2010/2011.
Nesta primeira etapa foram priorizadas as seguintes CBOs, as quais serão objeto de aprofundamento
do estudo:
29
Considera-se as CNAEs enviadas pela ABIMAQ, considerando apenas as referentes a indústria de transformação
(15,20,22,23,24,25,26,27,28,29,30,31 e 33)
CBO
Nº de trab.
form ais
Descrição
2124
Analistas de tecnologia da informação
635
2143
Engenheiros eletricistas, eletrônicos e afins
225
2144
Engenheiros mecânicos e afins
688
2146
Engenheiros metalurgistas, de materiais e afins
2149
Engenheiros de produção, qualidade, segurança e afins
2525
Profissionais de administração econômicofinanceira
3141
Técnicos mecânicos na fabricação e montagem de máquinas, sistemas e instrumentos
3146
Técnicos em metalurgia (estruturas metálicas)
3180
Desenhistas técnicos, em geral
3186
Desenhistas projetistas da mecânica
1.516
3187
Desenhistas projetistas da eletrônica
200
3516
Técnicos em segurança no trabalho
3542
Compradores
1.141
3911
Técnicos de planejamento e controle de produção
3.323
3912
Técnicos de controle da produção
4.028
4141
Almoxarifes e armazenistas
6.445
5111
Trabalhadores de segurança e atendimento aos usuários nos transportes
5143
Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações
1.439
7201
Supervisores de usinagem, conformação e tratamento de metais
1.213
7202
Supervisores da fabricação e montagem metalmecânica
7212
Prep e operadores de máquinasferramenta convencionais
7213
Afiadores e polidores de metais
1.432
7214
Operadores de máquinas de usinagem cnc
6.322
7233
Trab da pintura de equiptos, veic, estrut metálicas e de compósitos
7243
Trabalhadores de soldagem e corte de ligas metálicas
7244
Trabalhadores de caldeiraria e serralheria
6.189
7245
Operadores de máquinas de conformação de metais
3.561
7250
Ajustadores mecânicos polivalentes
2.199
7251
Mont de maq, aparelhos e acessórios em linhas de montagem
4.240
7252
Montadores de máquinas industriais
2.777
7253
Montadores de máquinas pesadas e equipamentos agrícolas
2.292
7301
Supervisores de montagens e instalações eletroeletrônicas
7822
Operadores de equipamentos de movimentação de cargas
7832
Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias
7842
Alimentadores de linhas de produção
8214
Operadores de equipamentos de acabamento de chapas e metais
3.297
9113
Mecânicos de manutenção de máquinas industriais
4.151
9501
Supervisores de manutenção eletroeletrônica industrial, comercial e predial
9503
Supervisores de manutenção eletromecânica
9511
Eletricistas de manutenção eletroeletrônica
58
621
141
1.276
187
809
715
4
1.404
13.365
4.178
14.031
298
1.225
293
23.087
106
93
1.100
30
EMPRESA *
C
C
A
C
B
C
C
C
C
A
C
C
C
C
A
B
C
C
B
A
A
B
A
A
A
B
C
C
B
A
C
C
B
B
A
B
A
C
C
B
2.4 Coordenação e Cooperação
a) Existência e tipos de interação e cooperação entre as empresas do arranjo:
- Troca na Prestação de Serviços (Utilização de Máquinas).
- Prospecção de Mercado em Conjunto.
- Exposição em Feiras em Conjunto.
- Visita a Feiras (Nacionais e Internacionais) em Conjunto.
- Desenvolvimento de Produtos (FINEP).
- Programa de Desenvolvimento de Fornecedores com Empresa Âncora (TMSA).
b) Desenvolvimento tecnológico; empréstimo de maquinário; marketing; participação em
consórcios; visita a outros produtores; recebimento de visitas de outros produtores; troca
de informações em reuniões sociais; no desenvolvimento de produto; treinamento de
trabalhadores; compra de insumos; outros.
A Inovação Tecnológica é um dos principais desafios que a indústria nacional apresenta,
principalmente para as empresas de pequeno e médio porte. Para enfrentar esse desafio, consideramos a
promoção de ações específicas um fator determinante para elevar as condições de competitividade das
empresas do setor de bens de capital no cenário mundial .
Neste sentido, foi criado pela ABIMAQ o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da
Indústria de Máquinas e Equipamentos-IPDMAQ o qual tem por finalidade estimular ações empresariais
em pesquisa e desenvolvimento tecnológico e promover um ambiente necessário para apoiar as empresas
em seus esforços para transformar idéias em produtos e serviços competitivos.
Tendo em vista o grau de importância que o tema INOVAÇÃO representa para a sustentabilidade de
nossas empresas a atuação conjunta com o IPDMAQ em busca das soluções capazes de elevar o patamar
tecnológico e competitivo das empresas que tem proporcionado acesso à ferramentas importantes de
informação e capacitação, constituindo-se em um braço de apoio importante para nossas ações junto às
empresas do APL.
Dentro das áreas de atuação do IPDMAQ, destacamos: Formalização parcerias com Universidades e
Institutos Tecnológicos e de Pesquisa, no Brasil e no exterior, para o desenvolvimento de projetos para
atendimento das demandas empresariais; Atuação junto às instâncias de governo visando elevar a inovação
tecnológica à condição de fator estratégico da política econômica e de ciência e tecnologia do Brasil;
Promoção de seminários, palestras, workshops, cursos de gestão da inovação, visando capacitação
empresarial nos assuntos relacionados à inovação e propriedade industrial.
Ainda neste escopo, está em desenvolvimento o Projeto CMPC – Canal Aberto para os Negócios, o
qual visa identificar e prospectar fornecedores locais, assim como a implantação de um Processo padrão de
desenvolvimento e qualificação de fornecedores, visando aumentar substancialmente a participação de
31
conteúdo local no fornecimento a ser demandado não só por este projeto, mas também para os demais
investimentos que se concretizarem no estado.
c) Existência e tipos de interação e cooperação entre as empresas do arranjo e as
instituições públicas e privadas locais: associações e seus membros; cooperativas e seus
cooperados.
- Desenvolvimento do Plano de Desenvolvimento.
- Elaboração do Planejamento Estratégico do APL Máquinas e Equipamentos
d) Existência e tipos de instâncias decisórias em prol do arranjo (governança).
- Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos – ABIMAQ/RS
- Sindicato das Indústrias Metalúrgicas Metal, Mecânicas do RS – SINMETAL
- Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, mecânicas e de Material Elétrico de Canoas e Nova
Santa Rita – SIMECAN
- Sindicato das Industriais Metalúrgicas, mecânicas e Material Elétrico de Bento Gonçalves –
SIMMME
- Sindicato das Industriais de Máquinas e Equipamento Agrícolas e Industriais de Novo
Hamburgo – SINMAQSINOS
- Sindicato de Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Grande do Sul – SIMERS
- Instituto Evaldo Lodi – IEL
- Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE-RS
- Associação Brasileira da indústria Eletro-Eletrônica - ABINEE/RS
- Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul – FIERGS
- Sindicato das Indústrias Metalúrgicas Metal, Mecânicas de São Leopoldo – SINDIMETAL
e) Possíveis parcerias a serem desenvolvidas:
- Compras em Conjunto.
- Comercialização em Conjunto.
- Missões empresariais
- Rodadas de negócios
- Participação em Feiras com estande coletivo
- Desenvolvimento de Fornecedores;
- Capacitações em Conjunto;
- Disseminação de boas práticas de gestão e de melhoria em processos de produção,
- Integração e fortalecimento das relações comerciais entre os integrantes da cadeia
produtiva,
32
f) Mercado de trabalho:
O estado conta com uma capacidade de investimento limitada, possui problemas de
infraestrutura, logística e de alto custo de produção, fatores que comprometem a competitividade do setor.
Neste contexto, é fundamental que se concentrem esforços e se priorizem políticas de incentivo ao avanço
tecnológico e da indústria onde a mão de obra qualificada desempenha papel fundamental.
Tradicionalmente o RS é reconhecido por outros estados e até mesmo por outros países , por sua mão de
obra qualificada, o que poderá vir a ser o grande diferencial competitivo para o nosso estado.
Cabe redobrar esforços para implantação de políticas públicas visando o melhor
aproveitamento desta vantagem competitiva e assegurar que este ativo permaneça em nosso estado ,
especialmente levando em conta fatores como:
Mudanças estruturais no mundo e no Brasil
Novas tecnologias
Envelhecimento da população
Aumento do nível de escolaridade e poder aquisitivo
ENEM
Qualidade da educação básica
 Formar profissionais com perfil mais questionador e participativo
Revisão e atualização dos currículos (e professores), com foco nas necessidades do mercado de
trabalho
Apagão de mão de obra técnica qualificada: ampliar a oferta de cursos técnicos e operacionais +
campanhas motivacionais na sociedade para atrair a mão de obra para o setor
Aumento da oferta por conta de novos investimentos anunciados
Aumento custo mão de obra a fim de garantir seu quadro funcional qualificado diante da
demanda por novos profissionais
Migração da mão de obra por conta da criação e/ou potencialização de novos pólos industriais
Sensação de menor risco de perda de emprego, devido aos programas de apoio do governo
(seguro-desemprego, bolsa etc.)
Baixo interesse do trabalhador na busca por qualificação
Turn Over
Absenteísmo Elevado
Complexidade da legislação trabalhista e de SST
Descompasso na formação dos novos profissionais pelo sistema de ensino, o qual acaba
entregando ao mercado profissionais que não atendem à demanda exigida pelas empresas
(Mais prática nas empresas)
33
g) Relações com organizações locais:
A contribuição para o desenvolvimento da comunidade se dá através da disseminação de
boas práticas , promovendo os conceitos de sustentabilidade e de responsabilidade social junto as
empresas, divulgando oportunidades de parcerias e projetos ( Bancos Sociais, Projeto Pescar ). As relações
com as organizações ocorrem de forma espontânea e ainda ocasional, conforme demanda recebida e
situações específicas .
2.5 Investimento e Financiamento
a) Tendência recente do desempenho econômico das empresas do APL (nos últimos 5 anos,
o lucro/faturamento líquido: cresceu; permaneceu igual; diminuiu).
O Lucro Líquido nos últimos anos vem constantemente diminuindo, devido principalmente a
dois fatores: 1º - A desaceleração da Industrialização. 2º - Pelo constante crescimento das importações de
Bens de Capital, principalmente vindo dos Estados Unidos, Países Asiáticos e Europa. A tendência, se nada
for feito pelos Governos, é que se mantenha neste decréscimo podendo até inviabilizar a participação de
muitas empresas em determinados segmentos por absoluta falta de competitividade devido ao alto “custo
Brasil”.
b) Em quais, das seguintes áreas, as empresas do APL têm investido:
- Melhoria de Processos;
- Expansão da Capacidade Produtiva Local;
- Desenvolvimento de Novos Produtos;
- Marketing;
Embora a ampla maioria das empresas tenha realizado investimentos em 2011, a boa parte
deixou de concretizá-lo conforme o planejado. De fato, associado à queda da confiança empresarial e às
reavaliações dos projetos diante do cenário de incerteza econômica ou à perda de espaço de mercado
(market share) para os concorrentes importados, aumentou a proporção de empresas que realizou apenas
parcialmente seus investimentos, 35,9% em 2010 para 46,1% em 2011.
34
REALIZAÇÃO DOS PLANOS DE INVETIMENTOS
Fonte: Pesquisa Abimaq Fiergs.
c)
Em quais, das seguintes áreas, as empresas do APL pretendem investir nos próximos
5 anos: expansão de capacidade produtiva na região; expansão da capacidade produtiva
em outras regiões; desenvolvimento de produto; desenvolvimento tecnológico; empresas
de setores auxiliares; empresas com ligações para a frente (trading companies, lojas,
showrooms); marketing (publicidade, feiras comerciais, etc.).
- Melhoria de Processos
- Expansão da Capacidade Produtiva
- Desenvolvimento de Novos Produtos
- Manutenção da Capacidade Produtiva
- Introdução de Novos Processos Produtivos
35
INVESTIMENTOS PREVISTOS PARA 2012
Fonte: Pesquisa Abimaq Fiergs.
d)
Demanda potencial em termos de tipo de crédito a ser ofertado (capital de giro,
financiamento de máquinas e equipamentos, ampliação da produção, etc.) e volume.
Esta é uma grande reivindicação dos Empresários do Setor de Bens de Capital, bem como
outros setores produtivos do Rio Grande do Sul, pois hoje delimita investimentos, desenvolvimento de
novos produtos / processos ou até mesmo a sobrevivência para as MPE´s.
- Capital de Giro
- Financiamento de Máquinas e Equipamentos.
- Refinanciamento dos Impostos Federais, Estaduais e Municipais.
2.6 Qualidade e Produtividade
a) Capacidade instalada (ou área de produção) e respectiva utilização.
A utilização da capacidade instalada vem decrescendo nos últimos anos, havendo ociosidade
de produção em algumas empresas.
36
37
b) Fornecedores: origem dos insumos das empresas e problemas que o APL tem enfrentado
no relacionamento com seus fornecedores: disponibilidade, preço, qualidade, prazo de
entrega, etc.
A maioria dos fornecedores de matéria prima e insumos são de outros Estados. Como
exemplo citamos o Aço Plano (que é comprado dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais).
Porém faz-se necessário ressaltar que as empresas estão buscando alternativas para diminuir o seu custo
de aquisição de insumos. É comum a opção de importar matéria prima com o objetivo de otimização de
custos, o que a médio e longo prazo passa a refletir na competitividade, no incremento da atividade fabril,
no fomento da economia local , no desenvolvimento de tecnologia , cultura industrial diminuindo o fator
renda e o valor agregado local.
Em 2011, propomos à SDPI – Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, a
adoção de um "Processo de Qualificação e Desenvolvimento de Fornecedores", visando aumentar
substancialmente a participação dos fornecedores locais seja em novos projetos anunciados como na
ampliação de plantas já existentes.
38
Desta forma estaríamos alavancando a cadeia produtiva, gerando novas oportunidades,
incentivando as empresas a investirem em novas tecnologias e aprimorarem seus processos produtivos
para manterem-se competitivas no mercado. Com isso, estaríamos igualmente mudando o patamar
tecnológico das indústrias do estado, aumentando a sua participação e capacidade de fornecimento não só
para os novos empreendimentos pontuais, mas como também para vir a atender a grande demanda que se
desenha com a consolidação do Pólo Naval de Rio Grande.
Além de integrar e promover o desenvolvimento das empresas fornecedoras garantindo o
fornecimento de produtos e serviços com qualidade e preços competitivos, o programa visa a redução dos
custos envolvidos no processo de desenvolvimento, capacitação e qualificação, o aumento das chances das
empresas de competirem com os demais fornecedores externos e acima de tudo , irá agregar valor à toda a
cadeia produtiva, elevando o seu nível de competitividade.
O Projeto piloto está em curso, implementado com a CMPC - Celulose Rio Grandense –
Expansão Guaiba 2, juntamente com as entidades ABINEE, SINMETAL e SINDUSCON, o qual já envolveu as
etapas : Apresentação do projeto para comunidade empresarial, Levantamento de fornecedores com
potencial de fornecimento, Vista técnica na planta da CMPC, Análise da CMPC e seleção de fornecedores
para ampliação do seu vendor-list, Agendamento de visitas técnicas para verificar potencial de
fornecimento dos novos fornecedores. (VER ANEXO).
Na sequência pretende-se ainda, trabalhar as empresas que não foram selecionadas a fim de
prepará-las para outros fornecimentos, auxiliando na identificação das áreas de carência e melhoria de
seus processos.
c)
Terceirização: por quem são executadas as atividades meio e a extensão pela qual
os estágios de produção são terceirizados para outras empresas.
As atividades meio ainda são pouco terceirizadas pelas Empresas Âncoras (Montadoras), mas
aos pouco isto deverá acontecer, pois as empresas terceirizadas podem oferecer um menor custo e uma
maior flexibilidade de produção.
d) Localização das firmas para as quais as fases da produção são terceirizadas:
Atualmente as empresas do APL tem enfrentado problemas de atraso no fornecimento de
matérias primas, serviços terceirizados e de logística.
e) Certificações e selos de qualidade das empresas do arranjo:
Até este momento, estas informações não foram mapeadas de forma organizada que
pudéssemos discorrer e elencar, porém temos ciência da relevância de estruturar esta informação de
forma que os resultados possam servir de subsídio para embasar as ações do APL.
39
Sobre o tema vale ressaltar que ABIMAQ desde 1994 sedia em sua Sede São Paulo, a
Secretaria do ABNT / CB-04. Tem como propósito envolver as indústrias de máquinas e equipamentos no
desenvolvimento e na utilização de normas técnicas, visando assegurar qualidade superior aos seus
produtos, processos e serviços, com segurança e baixo impacto ambiental, de padrão internacional.
A ABNT / CB-04 criada em 1968, atua em consonância com as Comissões de Estudo (CE),
espelho, dos Comitês Técnicos “Technical Committees” da ISO (International Organization of
Standardization). Estruturado em 26 Sub Comitês e 44 Comissões de Estudo, juntas mantem uma coleção
de mais de 1 600 Normas Técnicas, resultado de uma média anual de 250 reuniões técnicas, organizadas
por esta Secretaria apoiando os mais de 1 650 participantes dos diversos segmentos da indústria de
manufatura mecânica.
ÁREA DE ATUAÇÃO:
Normalização no campo de máquinas e equipamentos mecânicos, compreendendo
máquinas-ferramenta; ferramentas e dispositivos; componentes mecânicos; transmissão de movimentos;
sistemas de medidas e de controle da qualidade da mecânica; compressores; hidráulica e pneumática;
refrigeração e ventilação industrial; válvulas e componentes; elevadores e equipamentos de transporte de
materiais; termodinâmica; bombas e moto bombas; ferramentas e modelações; máquinas para gráficas,
madeiras, cerâmicas, plásticos, indústria alimentícia e couro e calçados; máquinas e equipamentos para
indústria têxtil, saneamento básico e ambiental, e parque de diversão; máquinas e implementos agrícolas;
máquinas e equipamentos pesados e normas básicas para projetos mecânicos, no que concerne a
terminologia, requisitos, métodos de ensaio e generalidades.
No Rio Grande do Sul, encontra-se ativo o Grupo de Estudo da Comissão CE-04 – 010-01 –
Equipamentos de Elevação de Carga, com o objetivo de atualizar a Norma EN 12999:09 2006 a qual trata
de Guindastes Articulados. O Grupo têm se reunido desde setembro/201º para análise da proposta de
norma , a qual será remetida para ABNT submeter em consulta pública. O Setor de Guindastes também
entrou no Plano Plurianual do INMETRO para Elaboração de Regulamentos de Avaliação da Conformidade
(RAC).
f) Certificações nacionais e internacionais de proteção ambiental (ex.: ISO 14.000).
As empresas Âncoras (Grande Porte) e suas empresas terceirizadas (Médio Porte), na sua
grande maioria possuem a certificação ISO 9001, no entanto no que tange as empresas de pequeno porte,
faz-se necessário a implantação de processos de qualidade e certificação visando a maior qualificação de
seus produtos, processos e serviços e por consequência maior inserção em novos mercados.
40
2.7 Tecnologia e Inovação
a) Em relação à tecnologia empregada pelos concorrentes nacionais e internacionais, as
empresas do APL encontram-se: defasadas, em igualdade ou mais avançadas, em termos
de produtos, processos de produção e formas de organização.
A Tecnologia das empresas varia conforme o tamanho destas. As maiores empresas possuem
tecnologias atualizadas, nacional ou importada de outros países. As MPE´s utilizam tecnologias defasadas
com o agravante de não terem acesso fácil a estas, devido aos problemas financeiros e de crédito, assim
como a fraca interação com os Centros Tecnológicos que poderiam auxiliar neste desenvolvimento.
b) Maquinário das empresas do APL:
O maquinário das empresas varia conforme o tamanho destas. As maiores empresas
possuem máquinas de última geração e as MPE´s utilizam máquinas com idade média de 10 anos. Mesmo
com a grande conquista para o setor ( PSI –FINAME) o qual viabilizou investimentos na renovação do
parque fabril de parte das empresas, ainda nota-se dificuldade de acesso ao crédito por parte da empresas
de pequeno porte, por conta da alta exigência de documentos e garantias, muitas vezes fora do alcance da
MPE.
c) Origem das inovações técnicas da empresa: adquiridas no mercado nacional; adquiridas no
mercado internacional; desenvolvidas na empresa; adaptadas na empresa; desenvolvidas em colaboração
com outros produtores; desenvolvidas em colaboração com fornecedores ou prestadores de serviço;
desenvolvidas em colaboração com clientes; outros.
Em geral, as inovações são resultados de um grande esforço das empresas canalisando
recursos para P&D, por conta da necessidade de manterem-se competitivas no mercado, tanto em nível de
produto como otimizando seu processo produtivo. Os investimentos nesta área, compreendem esforço
próprio, parcerias com empresas detentoras de tecnologia específica, em nível nacional ou internacional,
contando também com algumas desenvolvidas nas próprias empresas ou ainda por centro tecnológicos
existentes na região.
d)
Fontes de informação para inovação de processo:
As fontes de informações para inovação de processos variam desde visitas a outras
empresas, visita a feiras específicas, visitas de fornecedores de máquinas e publicações especializadas,
assim como através de parcerias com entidades específicas que atuam na disseminação das oportunidades
existentes ( IPDMAQ, IEL, FINEP, PROTEC, SC&T, SDPI, Universidades e outros Centros de Pesquisa ).
41
e) Inovações chave em processos (produção, gestão e comercialização) e produtos,
introduzidas no APL, nos últimos anos.
As inovações chaves introduzidas nas empresas do APL são na sua grande maioria no
melhoramento dos processos de produção (Aquisição de Máquinas, Desenvolvimento de Dispositivos e
Ferramentas).
f) Demanda potencial por consultoria tecnológica e serviços: laboratórios de testes e
ensaios/calibração/certificação/normalização, etc.
O APL de Máquinas e Equipamentos da Região Metropolitana de Porto Alegre e Serra Gaúcha
tem como demanda potencial o Aumento da Produtividade, a busca constante de Novas Tecnologias, a
Redução de custos, a Inserção no Mercado Externo e principalmente a busca de Capital de Giro através de
financiamentos de Longo Prazo.
g) Número de projetos tecnológicos entre o meio acadêmico e Instituições de Pesquisa
Tecnológica e o APL implementados/ano (realizados/concluídos; em curso, paralisados
e/ou cancelados por ano).
Não dispomos destas informações solicitadas.
h) Quais os principais processos para concorrência e agregação de valor do APL frente a
cadeia de valor e concorrentes: gestão de marca e design, desenvolvimento de produto,
desenvolvimento de processo, cadeia de suprimentos, produção, cadeia de distribuição,
marketing e comercialização, serviço pós-venda.
Os principais processos para concorrência e agregação de valor do APL frente a cadeia de
valor e concorrentes são:
- Marketing;
- Comercialização;
- Desenvolvimento de Produtos;
- Desenvolvimento / Melhorias de Processos;
i) Apresentar as principais fontes de inovação para o APL e potenciais internos de sua
geração (instituições e projetos): design, pesquisa, tecnologia, etc.
As principais fontes de inovação para o APL e potenciais internos de sua geração (instituições
e projetos) são:
- Pesquisa - Fonte muito importante, mas poucas empresas tem acesso, pois faltam recursos
financeiros e maior interação com os diversos agentes com potencial de parceria. Podendo
haver maior incentivo por parte dos programas governamentais, facilitando acesso aos
programas de bolsas que disponibilizam pesquisadores aumentando sua efetividade.
42
- Tecnologia - Outra fonte importante mas também poucas empresas tem acesso, pois
geralmente são longos processos de desenvolvimento e faltam recursos financeiros para a
implantação dos projetos, sendo que o grande diferencial de mercado está na incorporação
de novas tecnologias, que em sua grande maioria são de empresas do exterior.
2.8 Sustentabilidade Ambiental
a) Compatibilidade do APL com o meio ambiente local: uso de matérias primas,
preservação, conflitos, destinação de resíduos, uso de recursos naturais, geração e
destinação de resíduos produtivos.
Hoje uma boa parte das empresas, principalmente as MPES não tem internalizado em sua
rotina a adoção de práticas eficazes de preservação do meio ambiente, canalizando os recursos existentes
para a produção, folha de pagamento e aquisição de matérias-primas. Já as médias e grandes empresas,
cada vez mais estão engajadas na preservação, na eliminação de conflitos e na destinação de resíduos
industriais.
Porém, diante das novas exigências e regulamentações ambientais, com normas e requisitos
técnicos e de certificação mais rigorosos, as empresas estão atentando para o assunto, em especial com a
questão do tratamento e descarte dos resíduos industriais.
b) Compromisso com a melhoria da qualidade ambiental: projetos e investimentos visando
à compensação ambiental pelo uso de recursos naturais e pelo impacto causado por suas
atividades.
Embora não se tenha mapeado estas iniciativas, nota-se a tendência das empresas em
investirem mais recursos no desenvolvimento de projetos específicos, na busca de novas soluções, mas
ainda de forma pontual de cada empresa, tais como: estação de tratamento de resíduos, reaproveitamento
de água da chuva ou ainda adoção de áreas/praças para sua manutenção e preservação.
c) Gerenciamento do impacto das empresas na comunidade de entorno: respeito às
normas e costumes locais, interação com os grupos locais e seus representantes.
De maneira geral, as empresas do setor estão inseridas na comunidade local, contribuindo
com o seu desenvolvimento e interagindo com as lideranças, não havendo maiores conflitos, até porque
grande parte das empresas que poderiam causar algum tipo de desconforto junto a comunidade ( seja pelo
ruído, odor ou ouro) está hoje localizada em zonas/distritos industriais, normalmente mais afastados dos
centros urbanos.
2.9 Relações Sociais e Culturais
A indústria de máquinas e equipamentos exerce papel fundamental na região por conta de
sua tradição , sendo uma das mais antigas indústrias do estado. De forma geral, o SESI tem um papel
43
importante no que diz respeito a oferecer à comunidade oportunidades de acesso a apresentações de
peças teatrais, concertos musicais, dia solidário com serviços para comunidade de baixa renda. Boa parte
das empresas de maior porte são apoiadoras destes projetos, assim como estão à frente de iniciativas
isoladas de apoio e fomento a cultura local.
3. Ações Realizadas e em Andamento
a)Denominação: PROCOMPI
b)Descrição: Aumentar a competitividade das MPEs e promover as competências necessárias para o
desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva, criando um ambiente favorável para a
modernização do parque industrial, melhoria de processos produtivos , para inovação e fomento a
novos nichos de mercado.
Impacto:
c)Coordenação: ABIMAQ/RS
d)Execução: ABIMAQ/RS
Parceiros Locais
Empresas do APL de
Máquinas e
Equipamentos
Entidades Parceiras do
APL: SINDIMAQ,
ABIMAQ, SIMECAN,
SINMETAL, SIMMME,
SIMERS, SIMMMESR,
SIMECS, SEBRAE-RS.
Parceiros Estaduais
FIERGS
Parceiros Federais –
GTP APL
SEBRAE
CNI
f) Viabilização Financeira = R$ 265.000,00
Previsto R$
%
Previsto R$
%
47.500,00
TOTAL R$
%
47.500,00
Previsto R$
30.000,00
Previsto R$
%
Previsto R$
%
TOTAL R$
%
%
Previsto R$
%
TOTAL R$
%
125.000,00
15.000,00
g) Data de início: 01/02/2011
h) Data de término: 01/02/2013
i) Resultado(s) esperado(s): que resultado(s) esperado(s) está(ão) relacionado(s) à ação: 4 e
j) Selecione a tipologia da ação, seguindo as nomenclaturas do item 3: Formação e
capacitação e Governança e cooperação.
44
a) Denominação: ÂNCORA / IEL
b) Descrição: Ampliar os negócios entre âncoras e fornecedoras, por meio de um conjunto
de ações voltadas à qualificação das empresas para o atendimento dos requisitos préestabelecidos e exigidos pelos âncoras.
c) Impacto:
d) Coordenação: IEL – Instituto Euvaldo Lodi.
e) Execução: IEL – Instituto Euvaldo Lodi.
Parceiros Locais
Empresa Âncora:
TMSA – Tecno
Moageira S/A.
Micros e Pequenas
Empresas
Fornecedoras – (10)
Micros e Pequenas
Empresas SubFornecedoras – (10)
Parceiros Estaduais
Parceiros Federais –
GTP APL
f) Viabilização Financeira = R$ 80.000,00
Previsto R$
%
Previsto R$
%
TOTAL
R$
%
20.000,00
25,0%
30.000,00
37,5%
30.000,00
37,5%
Previsto R$
%
Previsto R$
%
TOTAL
R$
%
Previsto R$
%
Previsto R$
%
TOTAL
R$
%
g) Data de início: 04/01/2010
h) Data de término: 31/03/2011
i) Resultado(s) esperado(s): que resultado(s) esperado(s) está(ão) relacionado(s) à ação: 3 e 4.
j) Selecione a tipologia da ação, seguindo as nomenclaturas do item 3: Acesso aos Mercados
Interno e Externo e Qualidade e Produtividade.
45
a) Denominação: CMPC - Canal Aberto para Negócios
b)
c)
d)
e)
Descrição: Programa Desenvolvimento de Fornecedores Locais – Processo e Compromissos Mínimos
Impacto:
Coordenação: ABIMAQ/RS.
Execução: CMPC.
Parceiros Locais
f) Viabilização Financeira = R$ 50.000,00
Previsto R$
%
Previsto
%
R$
30.000,00
40%
TOTAL R$
%
EMPRESA ÂNCORA
10.000,00
30%
Empresas fornecedoras
Entidades parceiras
10.000,00
30%
Parceiros Estaduais
Previsto R$
%
Previsto
R$
%
TOTAL R$
%
Parceiros Federais –
GTP APL
Previsto R$
%
Previsto
R$
%
TOTAL R$
%
g) Data de início: 01/07/2011
h) Data de término: 31/12/2014
i) Resultado(s) esperado(s): que resultado(s) esperado(s) está(ão) relacionado(s) à ação: 3
j) Selecione a tipologia da ação, seguindo as nomenclaturas do item 3: Acesso aos Mercados Interno e
Externo, Qualidade e Produtividade, Investimento e Financiamento e outra: ”Marketing”.
46
 Denominação: INOVA ABIMAQ
 Descrição: Capacitação Empresarial em Gestão da Inovação com foco na busca de financiamento
para projetos de Inovação Tecnológica em Produtos / Processos.
 Impacto:
 Coordenação: IPDMAQ.
 Execução: ABIMAQ/RS.
Parceiros Locais
f) Viabilização Financeira = R$ 30.000,00
Previsto R$
%
Previsto R$
%
20.000,00
67%
TOTAL R$
%
IPDMAQ/CERTI/CNPQ
Empresas
Parceiros Estaduais
Parceiros Federais –
GTP APL
10.000,00
33%
Previsto R$
%
Previsto R$
%
TOTAL R$
%
Previsto R$
%
Previsto R$
%
TOTAL R$
%
g) Data de início: 01/12/2011
h) Data de término: 31/12/2012
i) Resultado(s) esperado(s): que resultado(s) esperado(s) está(ão) relacionado(s) à ação: 1 e 4.
j) Selecione a tipologia da ação, seguindo as nomenclaturas do item 3: Acesso aos Mercados Interno e
Externo, Qualidade e Produtividade, ) investimento e financiamento e outra ”Marketing”.
47
4. Ações Previstas

Denominação: DIAGNÓSTICO DAS EMPRESAS DO APL

Descrição: Levantamento das necessidades e gargalos das empresas do Arranjo Produtivo Local de
Máquinas e Equipamentos da Região Metropolitana de Porto Alegre e Serra Gaúcha e dados
conjunturais do Território de abrangência.
 Impacto:
 Coordenação: ABIMAQ/RS.
 Execução: ABIMAQ/RS.
f) Viabilização Financeira = R$ 15.000,00.
Previsto R$
%
Previsto R$
%
15.000,00
100%
TOTAL R$
%
Parceiros Estaduais
Previsto R$
%
Previsto R$
%
TOTAL R$
%
Parceiros Federais –
GTP APL
Previsto R$
%
Previsto R$
%
TOTAL R$
%
Parceiros Locais
ABIMAQ/RS
g) Data de início: 01/03/2012.
h) Data de término: 30/05/2012.
i) Resultado(s) esperado(s): que resultado(s) esperado(s) está(ão) relacionado(s) à ação: 5.
j) Selecione a tipologia da ação, seguindo as nomenclaturas do item 3: Acesso aos Mercados Interno e
Externo, Qualidade e Produtividade, Formação / Capacitação.
48

Denominação: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO APL

Descrição: O trabalho de PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO tem como objetivo promover uma reflexão
compartilhada sobre o futuro do Arranjo Produtivo Local de Máquinas e Equipamentos da Região
Metropolitana de Porto Alegre e Serra Gaúcha o qual está sendo estruturado, visando o
estabelecimento de um Plano de Desenvolvimento (Ação) e o comprometimento de todos no
cumprimento das ações acordadas entre os participantes. O Planejamento Estratégico terá como
objetivo reposicionar o setor , frente aos novos desafios de mercado e elaborar estratégias para
alavancar as empresas do APL.



Impacto:
Coordenação: ABIMAQ/RS.
Execução: ABIMAQ/RS/Entidades parceiras.
Parceiros Locais
ABIMAQ/RS
f) Viabilização Financeira = R$ 10.000,00.
Previsto R$
%
Previsto
%
R$
10.000,00
100%
TOTAL R$
%
Parceiros Estaduais
Previsto R$
%
Previsto
R$
%
TOTAL R$
%
Parceiros Federais –
GTP APL
Previsto R$
%
Previsto
R$
%
TOTAL R$
%
g) Data de início: 01/06/2012.
h) Data de término: 31/07/2012.
i) Resultado(s) esperado(s): que resultado(s) esperado(s) está(ão) relacionado(s) à ação: 3, 4 e 5.
j) Selecione a tipologia da ação, seguindo as nomenclaturas do item 3: Formação /
Capacitação e Governança e Cooperação.
49
 Denominação: REVISÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL
 Descrição: Revisar as Informações Consolidadas de Processos e Recursos coordenadas, articuladas e
alocadas ao Plano de Desenvolvimento do Arranjo Produtivo Local de Máquinas e Equipamentos da
Região Metropolitana de Porto Alegre e Serra Gaúcha.
 Impacto:
 Coordenação: ABIMAQ/RS.
 Execução: ABIMAQ/RS.
Parceiros Locais
ABIMAQ/RS
f) Viabilização Financeira = R$ 8.000,00
Previsto R$
%
Previsto
%
R$
8.000,00
100%
TOTAL R$
%
Parceiros Estaduais
Previsto R$
%
Previsto
R$
%
TOTAL R$
%
Parceiros Federais –
GTP APL
Previsto R$
%
Previsto
R$
%
TOTAL R$
%
g) Data de início: 01/07/2012.
h) Data de término: 30/09/2012.
i) Resultado(s) esperado(s): que resultado(s) esperado(s) está(ão) relacionado(s) à ação: 1,2, 3,
4 e 5.
j) Selecione a tipologia da ação, seguindo as nomenclaturas do item 3: Acesso aos Mercados
Interno e Externo, Governança e Cooperação e outra “Marketing”.
50
5. Desafios e Oportunidades de Desenvolvimento
Descreva os principais potenciais e oportunidades que justifiquem a inclusão do APL no Programa
Estadual:
 Variáveis importantes para caracterização da situação atual do Arranjo Produtivo.
- Recursos Humanos
- Qualidade
- Tecnologias / Produção
- Logística e Infra-Estrutura
- Mercado
 Pontos positivos e negativos do arranjo.
Positivos
RECURSOS HUMANOS:
- Parceria das Empresas com Entidade de Ensino;
- Empreendedorismo;
- Quantidade de Escolas Técnicas e de Ensino Superior;
- Treinamento Interno nas Empresas;
- Mão de Obra Qualificada;
- Maior Valorização do Capital Humano;
- Humanismo no Trabalho;
QUALIDADE
- Imagem de produtos com Qualidade;
- Cultura pela perfeição;
- Lideranças proativas;
- Existência de Empresas Certificadas pelo PGQP;
- Buscar permanente pela Qualidade;
- Empresas Certificadas na ISO 9001:2000;
TECNOLOGIAS / PRODUÇÃO
- Incorpora com Facilidade Novas Tecnologias;
- Busca constante por Novas Tecnologias;
- Forte tendência por educação;
- Máquinas de Precisão;
- Projetos FINEP;
51
LOGÍSTICA E INFRA-ESTRUTURA
- Localização geográfica em relação ao Mercosul;
- Integração Empresa e Escola;
- Serviço de Carga e Descarga muito bom para MPE´s;
- Empresas de Logísticas eficientes;
- Respeito a vida e questões ambientais e de segurança nas empresas;
MERCADO
- Posição Geográfica em termos de Mercosul;
- Fornecedores de Equipamento para Diversos Segmentos;
- Empresas Líderes em seu Segmento;
Negativos
RECURSOS HUMANOS
- Falta de MOB qualificada (técnica);
- Êxodo de Mão de Obra Qualificada;
- Dificuldades Financeiras para Capacitação;
- Limitação ao Trabalho de Menores Aprendizes;
- Complementar a Capacitação Técnica de Colaboradores que Aprenderam Fazendo;
- Elevar Nível escolaridade básica;
- Falta de Especialistas ou Meios de Suporte para Atividade Metal Mecânica;
QUALIDADE
- Falta de Planejamento Produtos / Serviços;
- Excesso de Retrabalho;
- Falta de Comprometimento do Colaborador com a Qualidade;
- Resistência as Mudanças com Impactos de Discrença Frente às Ferramentas da
Qualidade;
TECNOLOGIAS/ PRODUÇÃO
- Falta de Cooperação Tecnológica entre as Empresas;
- Fontes de Recursos Escassos para a Questão de Pesquisa;
- Ensaios de Materiais – Falta de Estrutura – Análise Químicas;
- Falta de Conhecimento entre as Empresas;
LOGÍSTICA E INFRA-ESTRUTURA
- Ferrovias Sub-Utilizadas;
- Gasoduto Inexistente;
- Custos dos Fretes Rodoviários;
- Portos Sub-Utilizados;
52
MERCADO
- Burocracia na Liberação de Verbas;
- Sazonalidade do Mercado;
- Falta de Dados ;
- Aprimoramento de Indicadores Gerenciais e de Produção;
- Marketing Institucional da Região;
- Pouca Atuação no Mercado Exterior;
 Obstáculos a serem superados: de curto, médio e longo prazo.
- Atraso na Liberação de Financiamentos;
- Prazo cadastro novos produtos FINAME
- Carga tributária;
- Concorrência na Área;
- Aumento das Exportações;
- Burocracia para Exportar;
- Juros Altos;
- Entrada de Grandes Empresas Multinacionais – Juro Diferenciado;
- Falta de Matéria Prima Específica no Brasil;
- Alto custo insumos/guerra fiscal;
 Desafios a serem alcançados: de curto, médio e longo prazo.
- Qualificação de Mão de Obra (técnica);
- Cooperação para eficiência de processos (disponibilização de máquinas);
- Desenvolvimento de novos mercados;
e) Oportunidades a serem conquistadas. Inclua como anexo, caso existam, os diagnósticos ou
estudos utilizados como base e fonte de informação para a elaboração do Plano de
Desenvolvimento.
- Cooperação;
- Possibilidade de Exportação (Consórcios);
- Expansão das MPE´s Existentes – Nova Oportunidade;
- Central de Negócios;
- Linhas de Crédito para Exportação;
- Busca de Novas Tecnologias no Exterior;
- Participação em Feiras Nacionais e Internacionais;
- Incentivos Fiscais;
- Banco de Dados / Informações onde existem verbas de intenção de investimentos;
- Financiamentos para Projetos bem definidos;
- Empresa especializada em levantar oportunidades de negócios;
53
6. Resultados Esperados
Descreva os resultados finais que se espera alcançar através do Plano de Desenvolvimento do APL.
Os resultados devem ser, de preferência, quantificáveis.
Numere os resultados para que as ações previstas possam fazer referência a eles.
- Aumentar a produtividade das empresas do APL;
- Aumentar o faturamento médio anual das empresas do APL;
- Incorporar novos clientes e mercados;
- Qualificação - Implementar programas de capacitação e aperfeiçoamento;
- Implantar controles gerenciais;
a) Quais Indicadores:
Finalísticos:
1) Aumentar a produtividade das empresas participantes em até 8% até dezembro
2013.
2) Aumentar o faturamento médio anual das empresas participantes do projeto em
10%, sendo 5% em 2012 e 5% em 2013.
Intermediários:
3) Incorporar novos clientes e mercados em 10% até 2013.
4) Qualificação - Implementar programas de capacitação e aperfeiçoamento tendo
15% de frequência nos programas em 2012 e 20% em 2013.
5) Implantar controles gerenciais em 35% das empresas participantes, sendo 15% em
2012 e 20% em 2013.
b) Quais os Métodos de Medição (Situação Atual e Futura):
Durante o período de vigência do plano de desenvolvimento serão três as medições a realizar
(T0, T1 e T2), a partir de contatos com as empresas do APL. Nestes contatos serão elencadas as
informações para abastecer os indicadores finalísticos e intermediários estabelecidos. Estas
medições serão realizadas pela ABIMAQ/RS.
Na presente proposta procurou-se abordar todas as questões levantadas com maior ou menor nível
de detalhamento de acordo com o atual estágio (inicial) das ações do APL Máquinas e Equipamentos
Industriais, tendo dentro do possível, aproveitado as informações e interações com as entidades parceiras
e integrantes do conselho gestor.
Nome completo e assinatura dos responsáveis pela elaboração da proposta:
Nome completo: Hernane Kaminski Cauduro
Assinatura:
Instituição: ABIMAQ
54
Nome completo: Mathias Elter
Assinatura:
Instituição: ABIMAQ
Nome completo: Hugo Hartemink
Assinatura:
Instituição: Consultor APL Máquinas e Equipamentos
Nome completo: Cleia Denize Gocthel
Assinatura:
Instituição: ABIMAQ
Nome completo: Cintia do Nascimento Teixeira
Assinatura:
Instituição: ABIMAQ
ANEXOS:
-Anexo 2
-Anexo 3
-Anexo 4
55