victor brecheret • porcelana de sevres paulino lazur

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victor brecheret • porcelana de sevres paulino lazur
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consul e
ar e
PubliTime
Editora
Ano 1 - Edição 06
arte em
tempo real
victor brecheret • porcelana de sevres
paulino lazur • alice brill • foto osmar cabrera
calendário de artes • materiais artísticos
editorial
É indiscutível o fato de que a internet viabilizou
o acesso à informação – e consequentemente à
arte – em escalas surpreendentes. A rede tornou-se uma ferramenta indispensável, como meio de
comunicação de massa para divulgar um trabalho,
alcançando o público de maneira mais fácil e rápida. Por isso, é importante adaptar-se e acompanhar essa evolução, como tem feito a Editora Publitime.
Nossa equipe procura levar conteúdo de qualidade para seus leitores, através de matérias pertinentes, tanto na revista digital Consulte Arte,
quanto em suas outras publicações. Como exemplo da essência conceitual das pautas, esta sexta
edição conta com uma matéria sobre o artista Vitor Brecheret, e sua vida e obra, que foram de extrema relevância para a cidade de São Paulo e para
o mundo.
Buscando sempre acrescentar informações relevantes ao público, a matéria Porcelana de Sèvres
apresenta como é possível entender mais sobre
um povo, e seus costumes, valores e práticas através de um conjunto de artefatos, produzidos em
determinada época e difundidos pelo tempo. As
porcelanas de sèvres comprovam as técnicas e os
conhecimentos da França de Luis XV.
Paulino Lazur e Alice Brill também estão com
matérias especiais nesta edição, apresentando
suas esculturas e pinturas, respectivamente. Buscamos sempre apresentar artistas de qualidade,
prezando a qualidade editorial de nossa publicação. Paulino Lazur é um exemplo de escultor,
pintor e desenhista notável, assim como Alice Brill
que mescla três facetas em seu trabalho: pintura,
fotografia e a escrita.
Nossa seção Calendário permite uma viagem
através de pinturas, esculturas e instalações dos
melhores museus e galerias, através das exposições previstas para o mês de setembro. Já a seção
Tome Nota, de materiais artísticos, preza por divulgar materiais de qualidade e marcas excepcionais
que auxiliam o artista em seu processo de criação
das obras e manutenção de seus equipamentos
de trabalho.
O leitor ainda pode admirar, nas últimas páginas da revista, o exímio trabalho dos nossos artistas, de várias regiões do país, já confirmados para
a segunda edição do livro ConsulteArte – Roteiro
das Artes Plásticas, com lançamento previsto para
o mês de novembro.
Obrigado e boa leitura,
Helder Fazilari
Editor
Expediente
Diretor Executivo - Helder Fazilari
Editor - Helder Fazilari - MTB 33.880 - SP
Diretora Administrativa - Samira Samara
Direção de Arte - Luciana Suet
Assistente de Redação - Mariana Marques
Gerente Comercial - Priscila Novaes
Comercial - Henrique Martins
PubliTime
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Ano 1 - Edição 06
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necessariamente, a opinião da editora. Proibida a
reprodução total ou parcial dos artigos sem a prévia
autorização do conselho editorial.
victor brecheret - o artista
06
porcelana de sèvres
12
alice brill - pintura
16
tome nota
20
calendário
22
paulino lazur - escultura e pintura
24
fotografia osmar cabrera
30
artistas
angely romeiro
ive furegatti
bete serrano
dante tanner
sonia fares
nilza fumagalli
clovis j bernardes
alice oshibana
gérson guerreiro
y teixeira
eris
38
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consulte arte
A revista digital Consulte Arte, da Editora Publitime, apresenta sua sexta edição, ainda mais
detalhada e aprofundada no cenário das artes.
Mantendo o preceito de unir a experiência de tantos anos no mercado à uma dose de inovação, o
formato da revista mantém-se fiel ao conceito editorial estabelecido e que vem trazendo resultados
positivos tanto para a editora, quanto para os artistas, em todos os seus segmentos.
sumário
o artista
V
ictor Brecheret nasceu em Farnese - Província de Viterbo, Itália,
em 1894. Iniciou seus estudos no
ano de 1912, aprendendo desenho, entalhe
em madeira e modelagem no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. No ano seguinte,
viajou a Roma, onde viveria durante cinco
anos. Lá, estuda escultura e torna-se aluno
do escultor Arturo Dazzi. Em 1915, monta o
seu ateliê.
fotos: divulgação
Victor
Brecheret
A maior obra executada por Victor Brecheret foi na praça Armando Salles de Oliveira. O “Monumento às
Bandeiras” está localizado em frente ao Palácio Nove de Julho, sede da Assembléia Legislativa e ao Parque
do Ibirapuera. A escultura foi encomendada pelo governo de São Paulo em 1921 e foi inaugurada em 1954,
juntamente com o Parque do Ibirapuera para as comemorações do IV Centenário da cidade de São Paulo.
A escultura tem 240 blocos de granito, cada um pesando 50 toneladas. Com cinquenta metros de comprimento e dezesseis de altura, ela representa os bandeirantes, expondo suas diversas etnias e o esforço
para desbravar o país.
Em abril de 1921, Victor expõe a escultura “Eva” na Casa Byington, que é adquirida pela Prefeitura de São
Paulo. Torna-se bolsista do Pensionato Artístico do Estado de São Paulo e viaja para a França. Lá, expõe a
escultura “Templo da Minha Raça” no Salon d’Automne de Paris e é premiado, entre quatro mil concorrentes. Nesse período, aperfeiçoa seu trabalho, sob as influências da escultura cubista, do escultor Brancusi e
da Arte Decô.
Mesmo estando na Europa, participa da Semana de Arte em 1922, expondo esculturas no saguão do Teatro Municipal de São Paulo. Ainda na Europa, é premiado pela Sociedade dos Artistas Franceses. De volta a
São Paulo, foi um dos fundadores da Sociedade Pró-Arte Moderna (SPAM).
No período de 1923 a 1930, expõe em diversos Salões, entre eles: Salon d’Automne – com a escultura
“Sepultamento”, que é premiada; Salon d’Automne (1924) expõe “Portadora de Perfume”; Salão da Sociedade dos Artistas Franceses, recebendo menção honrosa. No Salon d’Automne de 1925 expõe “A Dançarina”;
realiza sua primeira exposição individual em São Paulo; expõe no Salon des Independents e finalmente em
1930 realiza outra exposição individual em São Paulo.
Com 22 anos obtém o primeiro lugar na
Exposição Internacional de Belas-Artes, em
Roma, com a obra “Despertar”. Suas principais influências são os escultores Bourdelle,
Rodin e Mestrovic.
O Museu de Haya, na Holanda adquire
sua obra “Medalha Comemorativa da Independência do Brasil”, no ano de 1919, após
a exposição “Mostra Degli Stranieri alla Casina del Pincio”. Retorna ao Brasil e instala
seu ateliê no Palácio das Indústrias, com o
auxílio de Ramos de Azevedo, trabalhando
intensamente e em completo isolamento.
Nessa época, Victor Brecheret conhece os artistas do movimento modernista,
como Di Cavalcanti, Anita Malfati, Menotti
Del Picchia, Mario de Andrade, Oswald de
Andrade e Helios Seelinger. Ele envolve-se
profundamente com o movimento, antecedendo a Semana de Arte Moderna de 1922.
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Bailarina
Escultura em bronze
38 cm
1920
monumento às bandeiras
Consulte Arte - 7
Victor Brecheret
No ano de 1934, Victor Brecheret recebe
a Cruz da Legião de Honra da França, a título
de Belas Artes, no Grau de Cavaleiro. Também realiza uma individual no Rio de Janeiro
e o Musée du Jeu de Pomme – França – adquire sua escultura “Grupo”.
escultura
ave maria
Entre 1942 e 1946 esculpe o “Fauno” e realiza a “Via Crucis” para a Capela do Hospital
das Clínicas, em 1950 participa da XXV Bienal de Veneza.
Em 1951, é convidado e premiado na I
Bienal Internacional de São Paulo, com a escultura “O Índio e a Suaçuapara”, como melhor escultor nacional. No ano seguinte participa da XXVI Bienal de Veneza.
Participa da III Bienal Internacional de São
Paulo e da mostra Artistes Brésiliens, em Paris, organizada pelos Museus de Arte Moderna do Rio de Janeiro e de São Paulo, todas
no ano de 1955. Em 17 de dezembro desse
ano, Victor Brecheret morre por problemas
no coração, em São Paulo, aos 62 anos. Dois
anos depois, a Bienal presta-lhe uma homenagem, dedicando ao artista uma sala especial com 61 esculturas e vinte desenhos.
8 - Consulte Arte
Consulte Arte - 9
Victor Brecheret
escultura
Citação
“Porque Brecheret era para nós no mínimo um gênio. Era o mínimo com que podíamos nos contentar,
tais os entusiasmos a que ele nos sacudia” - Mario de Andrade.
Instituto Victor Brecheret
O Instituto Victor Brecheret (IVB) é uma instituição voltada, principalmente, à propagação da vida e obra
do artista Victor Brecheret. Desde 1999, o IVB tem se dedicado a projetos que visem a catalogação, pesquisa
artística e biográfica, conservação, memória e difusão da produção do artista. O IVB também visa a realização de atividades culturais e divulgação de novos artistas.
www.brecheret.com.br
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Consulte Arte - 11
Porcelana de Sèvres
A chamada Porcelana de Sèvres surgiu, aproximadamente, em 1756, na França. No ano de 1760
ela passou a ser produzida pela “Real Fábrica de
Porcelana”, quando Luís XV comprou as instalações e melhorou os equipamentos. A manufatura
passou a ser considerada a mais importante fábrica de porcelana da França, se notabilizando pela
excelência de suas peças exclusivas, com um estilo único de decoração e grande valor artístico.
PORCELANA DE
SÈVRES
Para as peças produzidas pela manufatura, o
nome de Luís XV passou a ser uma marca, caracterizando-as. Os dois “L” entrelaçados, com coroa
para a porcelana dura e sem coroa para a cristalina, são as marcas mais antigas de Sèvres.
P
O termo Sèvres vem de uma região da França,
no departamento Altos do Sena, nos subúrbios
de Paris (localizada a aproximadamente 9 km do
centro da capital). A região ficou altamente conhecida por suas porcelanas.
orcelana é, basicamente, uma variedade mais fina da cerâmica. Ela é dura e resistente,
branca, impermeável e às vezes translúcida. Sua preparação vem de elementos como
caulim, feldspato e quartzo. Estes materiais são encontrados em minas.
Ela se distingue de outros produtos cerâmicos, especialmente, da faiança e da louça, pela sua
vitrificação, transparência, resistência, completa isenção de porosidade e sonoridade.
fotos: corbis.com
No ano de 1761, Hannong, que havia trabalhado na grande fábrica de porcelana de Frankental,
levou para a manufatura de Sèvres o segredo da
chamada pasta dura. Em 1765 foi descoberto o
caulim em solo francês, surgindo diversas peças de
porcelanas com esta matéria que, embora de qualidade inferior, marcaram um ponto alto na produção
da porcelana. A descoberta de jazidas de Caulim em
Saint-Yrieix, em 1768, permitiram a fabricação de porcelana dura de alta qualidade, fazendo com que a fábrica de Sèvres crescesse ainda mais.
As primeiras peças fabricadas neste período foram
puramente ornamentais: são ânforas, vasos, jarros de
diversos tamanhos e produtos utilizados como decoração nos grandes palácios e residências.
Durante todo o período de produção, algumas cores marcaram as peças de Sèvres, entre elas o famoso
“bleu de roi”, conhecido como azul real ou “bleu de
Sèvres”, e o azul-turquesa (bleu turquoise). O artista
Xzrowet descobriu o “rosa-pompadour”, muito utilizado no século XVIII nas decorações das porcelanas.
Surgiram também roxo-violeta, o verde-maçã, o verde-folha e o amarelo-claro. Estas cores combinadas
foram algumas das inovações da manufatura quanto
aos objetos de decoração.
Entre os mais famosos artistas franceses do século
XVIII que trabalharam em Sèvres, estão Bachelier, Falconet e Boizot – como modeladores; Caillat era o prin-
12 - Consulte Arte
Consulte Arte - 13
cerâmica
PORCELANA DE SÈVRES
Charles-Nicolas Dodin
Dodin nasceu na cidade de
Versalhes, em 1734, e morreu
em Sèvres, no ano de 1803. Foi
pintor de miniaturas francesas,
da “Sèvres Porcelain Manufactory”, por aproximadamente
cinquenta anos.
cipal preparador de cores e Hippolyte o encarregado da douração. Outros artistas renomados e talentosos
também trabalharam na manufatura, entre eles Pigalle, Le Clerc, Pajou e Le Richel. Até 1769 a manufatura
produziu uma infinidade de figuras, grupos e peças puramente decorativas, com alegorias mitológicas.
A Manufatura Nacional de Sèvres sempre foi fiel a sua origem. Conseguindo, através dos tempos, manter
seu prestígio, firmando-se como a mais importante manufatura da França. O Museu de Sèvres, fundado em
1934, ainda guarda muitas obras de arte desta época.
14 - Consulte Arte
A perfeição de seu trabalho
fez com que ele fosse reconhecido pelos dirigentes da fábrica real, o que significa que suas
peças foram encontradas em
boa parte das coleções francesas, assim como em outras
partes da Europa. Dodin desenvolveu peças para Luiz XV
e suas amantes reais, Madame
de Pompadour e Madame Du
Barry, bem como para as coleções de Luiz XVI e seus irmãos
Louis Stalislas Xavier, Conde de
Provence e Conde d’Artois, entre outros.
Consulte Arte - 15
homenagem
alice
brill
janelas
técnica mista sobre canson
69 x 49,5 cm
sem data
uma vida
para a arte
por silvia czapski
D
e repente, uma figura ou um objeto prendem a atenção da
artista. Lápis nas mãos, as formas começam a jorrar na folha
de papel. Personagens imaginários infiltram-se em meio às
flores, árvores ou paisagens urbanas, numa explosão de cores. Nessa
nova fase, Alice Brill, que usava cadernos apenas para anotar figuras
quando viajava, passa a utilizá-los muitas vezes como suporte de suas
obras, que agora misturam o uso da cera, lápis aquarelado, crayon e
colagens.
fotos: revista consulte 48
Filha do artista plástico Erich Brill e da jornalista Marte Brill, Alice
nasceu na Alemanha em 1920. Logo, os pais se separaram. Também
cedo, em 1933, em plena adolescência, ela teve de deixar o país de
origem, devido à ascensão do nazismo. A saga de seu percurso para o
Brasil está bem descrita em “Der Schmelztiegel”, romance autobiográfico escrito por sua mãe entre 1938 e 1941, tardiamente redescoberto
e publicado na Alemanha em 2002.
Roman à clef (romance-chave), o texto conta fatos reais com nomes
fictícios. E revela como Alice (Miriam, no romance), ainda na adolescência,
dividia-se entre a premência de sobreviver, estudar e o sonho de pintar.
Seu primeiro emprego, na Livraria Guatapará, em São Paulo, foi porta
de entrada para o mundo da arte. Lá conheceu artistas do Grupo Santa Helena, que passou a freqüentar nos finais de semana. Em 1946, uma organização judia, Fundação Hillel, concedeu-lhe bolsa de estudos de 18 meses,
para estudar arte nos EUA. A artista aproveitou para aprender fotografia.
natureza morta
aquarela sobre papel
30 x 40 cm
1997
16 - Consulte Arte
Fotografar foi seu meio de sobrevivência na volta ao Brasil, quando se
casou e nasceram os quatro filhos. Inovou com retratos de crianças em
“poses naturais” e portfolios de artistas. Também clicou São Paulo, a pedido de Pietro Maria Bardi, diretor do Museu de Arte de São Paulo. No início
Consulte Arte - 17
pintura
alice brill
dos anos 1960, Juljan, o marido, estabeleceu-se como médico. Ela pôde retomar o sonho da pintura. Uma ousadia:
com a amiga Eva Lieblich Fernandes, dedica-se ao batik, técnica milenar indonésia taxada como “artesanato”, que as
duas recriaram, substituindo, por exemplo, tingimentos cor a cor pelo uso do pincel.
de trabalhos que contemplem de forma sistemática
essa faceta de sua obra”, observa Daniela Alarcon,
da Escola de Comunicações e Artes da Universidade
de São Paulo (ECA/USP), que há três anos debruçou-se sobre a obra fotográfica de Alice Brill.
Experimentando diferentes modalidades pictóricas, Alice testa também as várias tendências da arte moderna,
sem se fixar em nenhum “ismo”, como gosta de afirmar, lembrando uma orientação de seu pai.
Apaixonou-se pela obra durante um projeto de
iniciação científica. E decidiu se aprofundar, por
meio do trabalho de conclusão de curso (TCC) de
jornalismo, que finaliza em junho. “Superando as
imagens de cartão-postal e os clichês festivos, Alice
termina por penetrar dimensões invisíveis da cidade, com imagens reveladoras das contradições do
projeto de modernização excludente implementado no Brasil”, diz Daniela, que buscou fontes inéditas em sua pesquisa, para lançar novas luzes na biografia de Alice.
A solidão do indivíduo em meio ao cimento urbano é uma constante. Mas a natureza, que vivencia nos fins de
semana numa fazenda em Itu/SP, começa a povoar os trabalhos. Vistas do atelier, em São Paulo, são mais um tema
de sua predileção. Viagens inspiram outras fases. Em cinco décadas de pintura, foram mais de 100 mostras coletivas,
dezenas de individuais no Brasil e Exterior, mais de dez prêmios importantes.
Escrever e lecionar tornaram-se outras paixões. Nos anos 1970, aos 50 anos, Alice decidiu voltar aos estudos formais, que tivera de abandonar na juventude. Fez madureza (atual supletivo), filosofia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, mestrado e doutorado na Universidade de São Paulo. Passou a publicar artigos sobre arte, foi
autora de três livros, lecionou arte e criatividade na Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, e no Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, em Itu.
Em 2007, a mostra “Alice Brill: Alicerces da Forma”, na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo, torna-se a primeira grande retrospectiva a reunir três facetas da artista: pintura, fotografia, escrita. Um dos seus
recentes cadernos de desenho estava lá. Mas, pela fragilidade, encerrado numa vitrine.
caderno de desenho - paisagem com araucaria
técnica mista
20 x 28 cm
sem data
Estudos sobre Alice
“Apesar da pluralidade de sua trajetória pessoal, de sua contribuição ao cenário artístico brasileiro e de ser muito citada como personagem relevante em livros e catálogos sobre fotografia brasileira, não há registro, até agora,
Segundo ela, em pouco mais de dez anos como
fotógrafa, Alice contribuiu para o ingresso da fotografia brasileira na modernidade. Como exemplos,
cita seu enfoque nas imagens da capital paulista
nos anos 1950, retratos de crianças, artistas e foto-reportagens, tais como o registro do cotidiano dos
índios Carajá na Ilha do Bananal (GO), em 1948, ao
acompanhar um grupo chefiado pelo então deputado (depois presidente da república) Café Filho, e
os no Hospital Psiquiátrico do Juquery (SP).
Como um incêndio destruiu o acervo deste manicômio judiciário, as fotos de Alice, hoje de posse
do Instituto Moreira Salles, tornaram-se preciosas.
São parte da pesquisa de doutorado de Tatiana Gonçalves, na Universidade de Campinas (Unicamp).
Sob orientação de Lucia Helena Reily, ela investiga
a possível relação entre a representação do louco
e da loucura e imagens produzidas por fotógrafos
autorais nos hospitais do Juquery, Pedro II (RJ) e São
Pedro (RS).
fazenda - itu
aquarela sobre papel
37,5 x 55 cm
2001
figuras opostas
técnica mista sobre papel arroz
45,5 x 64 cm
sem data
18 - Consulte Arte
Alice Brill artista plástica é foco de um terceiro
estudo, em andamento na Faculdade Santa Marcelina (FASM/SP). Com orientação de Mirtes Marins de
Oliveira, a curadora da mostra “Alice Brill: Alicerces
da Forma”, na FAAP (2007), Carla Ogawa, desenvolve sua dissertação de mestrado, em Artes Visuais,
sobre a artista. O ponto de partida é uma de suas conhecidas vistas do atelier, acrílico pintado em 1983.
Consulte Arte - 19
tome
nota
especial
pinceis
Linha Konex
A linha Konex também está com novidades. Agora com 15
pincéis em formatos diferentes, é a mais completa da Condor.
A linha Konex é indicada para pintura em
madeira, cerâmica, metal, papel, E.V.A., plástico, vidro e aquarela.
Pincel Modelador
Na Linha de Pincéis Modeladores, além dos kits com 2,
3 e 5 unidades, os produtos também poderão ser adquiridos em embalagens individuais.
Broxinha com Cabo Plástico Colorido
A Condor apresenta um novo item da linha de Pintura Artística: a Broxinha com Cabo Plástico Colorido, ref. 464. O produto, exclusivo e inovador no design, agora vem com cabo injetado em plástico
nas cores verde, amarelo, rosa e azul, e com formato padronizado nas numerações disponíveis: 00, 0,
2, 4 e 6.
Linha Confort
A linha é composta por cinco formatos nas referências
222, 224, 225, 226 e 227 em diferentes tamanhos. São indicados para pintura em madeira, cerâmica, metal, papel,
E.V.A., plástico, vidro e aquarela.
20 - Consulte Arte
Consulte Arte - 21
calendário
22 - Consulte Arte
Exposição O Corpo Expandido
De 27 de Agosto a 30 de Setembro de 2013
Galeria Jaqueline Martins - Rua Virgílio de Carvalho Pinto, 74 - Pinheiros - SP
Ingresso: Entrada Gratuita
Informações: www.galeriajaquelinemartins.com.br
Exposição Passaporte Britânico
De 05 de Setembro a 15 de Outubro de 2013
Casa Galeria Loly Demercian - Av. Dr. Cardoso De Melo, 758 - SP
De Segunda a Sexta - Das 10h às 19h / Sábado - Das 11h às 17h
Informações: www.blog.casagaleria.com.br
Exposição Mão Fechada - Milton Machado
De 26 de Agosto a 21 de Setembro de 2013
Galeria Nara Roesler - Av. Europa, 655 - SP
De Segunda a Sexta - Das 10h às 19h / De Sábado - Das 11h às 15h
Ingresso: Entrada Gratuita
Informações: www.nararoesler.com.br
Exposição Novas perspectivas - Valônia, Bruxelas, Bélgica
De 08 de Setembro a 11 de Outubro de 2013
MuBE - Av. Europa, 218 - SP
De Terça a Domingo - Das 10h às 19h
Ingresso: Entrada Gratuita
Informações: www. [email protected]
Exposição Anjo e Boneco - Nuno Ramos
Até 21 de Setembro de 2013
Galeria Fortes Vilaça - Rua Fradique Coutinho, 1500 - Vila Madalena - SP
Terça a Sexta - Das 10h às 19h / De Sábado - Das 10h às 18h
Ingresso: Entrada Gratuita
Informações: www.fortesvilaca.com.br
Exposição Equivocábulos
Até 20 de Setembro de 2013
FAAP São José dos Campos - Av. Dr. Jorge Zarur, 650 - Serimbura - SP
De Segunda a Sexta - Das 9h às 21h / De Sábado - Das 9h às 17h
Ingresso: Entrada Gratuita
Informações: www.faap.br
Exposição O Jardim Gestual
De 16 de Agosto a 07 de Setembro de 2013
Galeria Vila Nova - Rua Domingos Leme, 73 - SP
Das 12h às 18h
Informações: www.galeriavilanova.com.br
Exposição Segall Brasil - 1913-2013 - 50 Obras do Acervo
Museu Lasar Segall - Rua Berta, 111 - SP
De Quarta a Segunda - Das 11h às 19h
Ingresso: Entrada Gratuita
Informações: www.museusegall.org.br
Exposição Fantasia Exata - Waldemar Cordeiro
Até 22 de Setembro de 2013
Itaú Cultural - Piso Térreo - Av. Paulista, 149 - SP
De Terça a Sexta - Das 9h às 20h
De Sábado, Domingo e Feriado - Das 11h às 20h
Ingresso: Entrada Gratuita
Informações: www.itaucultural.org.br
Projeto Parede - Luiz Aquila
Até 15 de Setembro de 2013
Museu de Arte Moderna de São Paulo - Sala Paulo Figueiredo
Parque Ibirapuera - Av Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portão 3
De Terça a Domingo - Das 10h às 17h30
Ingresso: R$ 6,00
Informações: www.mam.org.br
Exposição País Sonhando - Arte Contemporânea do Chile
Até 18 de Setembro de 2013
Galeria Marta Traba - Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 - SP
De Terça a Domingo - Das 9h às 18h
Ingresso: Entrada Gratuita
Informações: www.memorial.org.br
Exposição Tessituras - Luisa Malzoni
De 03 a 19 de Outubro de 2013
Atelier Bricoleur - Rua Zequinha de Abreu, 105 - SP
De Quinta a Sábado - Das 15h às 19h
Informações: (11) 3872-5003
Datas sujeitas a alterações. Confirme sempre com os organizadores.
Datas sujeitas a alterações. Confirme sempre com os organizadores.
Consulte Arte - 23
fotos: revista consulte 48
reflexões geométricas
e românticas de
tela composição pêndulo 09 - 90 x 180 cm - 2006
paulino
lazur
A profissão de artesão, Lazur herdou do pai. Na adolescência, estudou Desenho Mecânico e trabalhou na Volkswagen até 1981, chegando a ser convidado para montar o Laboratório de Metrologia para a escola de formação profissional da empresa. “A madeira sempre esteve presente em minha vida. Meu pai era marceneiro, e me ensinou a dominar
este material ainda na minha infância”, acrescenta.
O laboratório reunia cerca de 900 alunos e, apesar da vida profissional ser plenamente satisfatória, Lazur queria um
pouco mais. Decidiu ingressar na Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Casado, com filhos, a profissão garantia o sustento da família. Porém, havia duas paixões em sua vida: o desenho e a pintura. “Eu ainda alimentava a idéia romântica
de um mundo perfeito, de sonhos possíveis, que a Arte poderia me proporcionar”, recorda.
por silvana baierl
Com a crise da indústria automobilística, nos anos 80, e diante da oportunidade de uma demissão voluntária,
aconteceu o momento tão esperado de
trabalhar nas Artes Plásticas. Disposto a
vencer seus medos e demônios, voltou-se inteiramente para a arte de entalhar
madeira. O romantismo das Artes Plásticas deu lugar à conscientização profissional. Era preciso aprender a profissão,
dominar as técnicas do entalhe, posicionar-se diante da crítica, do mercado e do
público.
Quantas semelhanças podem existir entre o escultor e o artesão,
ou entre o designer e o desenhista técnico-mecânico, entre o marceneiro e o pintor; ou um brasileiro residente em Guarulhos e um espanhol de Barcelona? O escultor, pintor e designer Paulino Torrubia
Lazur representa a fusão de todas essas personalidades.
tela composição pêndulo 06
120 x 120 cm
2006
24 - Consulte Arte
tela 16 buracos - golf in art - expo blue life
120 x 120 cm - 2006
tela composição pêndulo 21 - 200 x 50 cm - 2007
Consulte Arte - 25
escultura e pintura
paulino lazur
Em 2000, Lazur conta que
entalhou a última porta. Voltou-se para a escultura, valorizando a textura da madeira
com a dureza do alumínio e
da precisão obtida na fundição dos metais. “Gosto dessa contemporaneidade que
o alumínio, com sua cor metalizada, infiltra na madeira”,
defende.
Os conhecimentos com a marcenaria o conduziram para a
arte de esculpir portas, luminárias, móveis e objetos. Com desenvoltura, ele se tornou tão perfeito em seu ofício, a ponto
de ultrapass ar os limites da profissão e se tornar um artista.
Um verdadeiro artista. Do marceneiro, surgia o escultor Paulino Torrubia Lazur, hoje considerado um elo, ou um verdadeiro
ícone entre os escultores consagrados no Brasil.
Lições de Marcenaria
De origem espanhola, nascido em Barcelona, Lazur está no
Brasil desde criança. Veio com sua mãe na década de 50. Hoje ele age, pensa e fala como brasileiro. Em seu ateliê, instalado em Guarulhos, na grande São Paulo, ele ainda mantém a
marcenaria, onde cria pinturas, esculturas, troféus, instalações,
móveis e objetos que misturam a madeira com outros materiais, principalmente o alumínio.
Alumínio, madeira, tinta.
Matérias industrializadas ganham status de arte. Lazur
não só desenha peças únicas, como também cria séries, seguindo o mesmo conceito. “O alumínio começou a
participar da minha obra nos
últimos anos, como uma integração entre a cor, a forma
artística; e a precisão do desenho mecânico”, pondera.
Um artista contemporâneo, que não nega suas origens de
artesão, marceneiro e desenhista mecânico. Os respingos de
tintas em seus sapatos, as cicatrizes em suas mãos e um ateliê repleto de projetos, desenhos, obras e história refletem sua
inquietude artística. A mistura de tantas experiências e conhecimentos lhe concedeu capacidade de trabalhar o inesperado. Concedeu-lhe mais: a coragem de unir matérias até então
impossíveis de conviver juntas: fibras, isopor, metal, madeira e
tinta numa só concepção geométrica, numa única linguagem.
Perfeitos, provocantes, atraentes ao nosso olhar.
hecho a mano - instituto cervantes - 2006
26 - Consulte Arte
Com esta precisão, o artista consegue promover um
diálogo entre as peças. Todas
identificadas por uma assinatura inconfundível: NR Lazur.
Como num pêndulo colocado em linha reta sobre outra
escultura. O ponto de encontro entre arte e técnica. Como
observamos na obra “Pingente Triângulo”, em alumínio,
cedrinho e mogno. Aliás, a
historiadora e crítica de arte Elvira Vernaschi descreve
muito bem a capacidade de
Lazur em “reinventar o geométrico, a partir de obras elaboradas no final dos anos 80.
Um objeto-pêndulo que representa verdadeiras lições
de marcenaria”.
objetov pingente triângulo - 177 x 60 cm - 2006
tela composição pêndulo 18 - 180 x 90 cm - 2007
Consulte Arte - 27
escultura e pintura
paulino lazur
Desenho em Escalas
Concluída sua trajetória profissional, como desenhista mecânico, hoje
Paulino Lazur dedica-se
exclusivamente às Artes
Plásticas. A profissão não
o impediu de pesquisar a
complexidade dos objetos bidimensionais e tridimensionais, na criação dos
chamados “objetos-arte”
e “pintura-objeto”. A precisão dos traços, do equilíbrio entre forma e matéria, ele conquistou com
o aprendizado obtido na
Mecânica. Embora possa
usar os recursos da computação, ainda preserva
a capacidade do desenho
manual em escalas. “Nas
minhas obras, 99% dos
resultados baseiam-se no
desenho, que vem sempre
em primeiro lugar”, assume.
Diante de uma escultura de Paulino Lazur, o público reage. “As pessoas analisam e chegam a inúmeras conclusões. Nenhuma delas, a meu ver, é
absurda. Elas apenas refletem e trazem para mim outras propostas. Aí está a riqueza da Arte”, observa.
A primeira exposição aconteceu
para Lazur em 1977. Ele mereceu
Menção Honrosa no 8º SAPEV-Salão
de Artes Plásticas dos Empregados
da Volkswagen. Em 94, conquistou o
Grande Prêmio Bienal e Viagem na 1ª
Bienal Paulista de Arte Contemporânea de Valinhos/SP. No mesmo ano,
participou da exposição “Bandeiras:
60 Artistas Homenageiam a USP”, realizada no MAC-USP. Realizou diversas individuais, em Campinas/SP, no
Espaço Cultural Yázigi, do Rio de Janeiro, no Espaço Cultural Projeto, em
São Paulo/SP e no Espaço Cultural Top
Center do Centro de Artes de São Paulo/SP. Em 1995, ganhou o prêmio de
viagem ao exterior, para Havana-Cuba, ocasião em que participou da mostra “México-Brasil e Cuba”.
A presença do alumínio
e da madeira é uma constante, em suas peças, mas
não são elementos únicos
ou absolutos. Lazur aceita
a presença do aço, ou do
vidro. Como observamos
na Série Flores.
tela pêndulo 30 - 200 x 30 cm - 2007
28 - Consulte Arte
Em 2006, montou uma grande exposição individual na Galeria de Arte
Almacén, no Rio de Janeiro/RJ, apresentando uma série de composições
“Pêndulo”. “A Geometria Revisitada.
Feito à Mão”, foi tema da mostra organizada no Instituto Cervantes, em São
Paulo/SP. No MuBE-Museu Brasileiro
da Escultura promoveu a exposição
“Diálogo”.
tela pêndulo 33
200 x 30 cm - 2007
tela pêndulo 21
200 x 30 cm - 2006
objeto pêndulo cor 03
200 x 23 x 7,5 cm - 2006
tela pêndulo 19
150 x 22,5 cm - 2006
Consulte Arte - 29
Fotografia
caderno de fotografias, exposições, feiras, livros, produtos
curadoria fernando durão
osmar cabrera, uma leitura
do sonho dentro do sonho
Cabrera, artista inquieto, constrói sua carreira experimentando diversas linguagens, suportes, ferramentas e materiais. Nas artes plásticas, desenvolve uma obra concreta, forte,
incomum, tridimensional.
Cida Cabrera, sua esposa, relata: “Osmar durante anos recolhia objetos comuns, juntava-os insolitamente, construindo uma realidade segundo sua percepção, realidade
hermética para quem buscasse o comum, porém essencialmente cheia de simbolismo e
sentidos. Na infância, Osmar Cabrera foi uma criança retraída, de pouca fala, no entanto,
sempre revelava uma inquietação”.
Na fotografia, por sua personalidade introspectiva e por sua paixão pelas imagens obtidas do irracional no subconsciente, Cabrera encontra conexão com a linguagem surrealista, movimento artístico e literário que surgiu em Paris em
1924, com a publicação do manifesto assinado pelo poeta francês André Breton.
fotos: revista consulte 53
A produção fotográfica de Osmar Cabrera expressa seus mais profundos sentimentos e pensamentos, onde a imagem encontra um universo rico e valioso em sua observação. Imagens marcadas por uma representação trágica da
vida humana, uma interpretação dramática da existência do sonho dentro do sonho, com o propósito do artista em
gerar inquietação ao observador.
Cabrera encontra em seu trabalho um tempo e um espaço que o liberta da realidade cotidiana, tão aprisionada segundo sua visão.
foto de osmar cabreta - 24 x 18 cm - década 1980
30 - Consulte Arte
O
smar Cabrera, um artista-fotógrafo contemporâneo, propõe em sua obra fotográfica uma leitura do sonho dentro do sonho.
foto de osmar cabreta - 18 x 24 cm - década 1980
Consulte Arte - 31
FOTOGRAFIA
osmar cabrera
foto de osmar cabreta - 24 x 18 cm - década 1980
32 - Consulte Arte
foto de osmar cabreta - 24 x 18 cm - década 1980
Consulte Arte - 33
FOTOGRAFIA
osmar cabrera
foto de osmar cabreta - 24 x 18 cm - década 1980
Osmar Cabrera nasceu em Santana do Livramento - Rio Grande do Sul, em 1932. Aos 14 anos, vai para Caxias do Sul
onde estudou desenho mecânico e desenho de arquitetura, sendo que desse curso surge seu primeiro emprego em
Porto Alegre.
Aos 20 anos, faz um curso de fotografia, no qual encontrou sua verdadeira vocação e talento. Em 1958, muda-se
definitivamente para São Paulo/SP trabalhando em famosos escritórios de arquitetura.
Participa de exposições fotográficas, destacando:
• 1955 - Prêmio 1°lugar - Categoria “Portrait ” - Concurso Fotografia - Porto Alegre/RS.
• 1971 - Medalha de Ouro - 5°Salão de Arte Fotográfica de Campinas - Museu de Arte Contemporânea de Campinas SP.
• 28°Salão Internacional de Arte Fotográfica de São Paulo - SP.
• 23°Salão Capixaba de Arte Fotográfica, Vitória - ES.
• 3ª Salão Nacional de Arte Fotográfica de São Carlos - SP.
• Menção Honrosa - 3ª Salão de Arte Fotográfica de São Leopoldo - RS.
• 1972 - Prêmio Estímulo - III Encontro Jundiaíense de Arte – Jundiaí - SP.
• 19ª Salão de Arte Fotográfica de Amparo - SP.
• 1974 - XI Salão de Artes Plásticas do Embu – SP.
• 1978 - Exposição individual SESC- Vila Nova - São Paulo – SP.
• 1980 - 1º Salão Paulista de Artes Plásticas e Visuais
• 1982 - Exposição individual - AABB Galeria de Arte - São Paulo - SP.
• Exposição individual - Galeria Carbono 14 - São Paulo - SP.
• 1983 - Exposição individual - SESC- Carmo - São Paulo – SP.
• Exposição individual - Galeria Bandeirante - São Paulo - SP
• Em 2005, sua obra serviu de suporte para o tema “Imagem e Representação” na PUC-SP, no curso Ciência do Corpo Teatro sob a supervisão do Prof. Dr. Lúcio Agra Leitão e curadoria de Rafael Antonio Ghirardello.
foto de osmar cabreta - 24 x 18 cm - década 1980
34 - Consulte Arte
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Consulte Arte - 35
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36 - Consulte Arte
Consulte Arte - 37
ANGELY
ROMEIRO
ARTES PLÁSTICAS
Vaso de Flores
Técnica Mista
80 x 100 cm
Sem Data
Maria Angélica de Lima Romeiro é do Rio de Janeiro – RJ, Brasil. Utilizando-se do nome artístico Angely Romeiro, seu estilo de obra é o abstrato. Sua formação foi a partir de
cursos livres e a técnica artística mais utilizada é mista.
Suas exposições mais relevantes são: Jardim Botânico (Curitiba – 2007); Galeria Universa das Artes (Rio de Janeiro – 2007); Galeria Espaço da Arte (Rio de Janeiro – 2008).
38 - Consulte Arte
Visão em Vermelho
Técnica Mista
80 x 100 cm
Sem Data
Contato: [email protected]
Consulte Arte - 39
ARTES PLÁSTICAS
ive furegatti
Praça da República (Projeto São Paulo Antigo)
O/S/T - Técnica Acadêmica
60 x 80 cm
Sem Data
Orquídeas II
O/S/T - Técnica Acadêmica
50 x 40 cm
Sem Data
Como é bom sujar as mãos com as tintas, ter o contato com os materiais para compor um quadro, quer
de uma paisagem, de uma flor, de um motivo abstrato. Não importa o que irá aparecer na tela, mas sim deixar falar o coração e a mente.
Artista Plástica . Poeta e escritora. Auditora Fiscal do Trabalho aposentada . Bacharela em Ciências Jurídicas e Sociais -PUCCAMP. Participa das coletâneas do CPAC , da Editora Komedi e da Casa do Poeta de
Campinas. Membro da Casa dos Poetas de Campinas, do Centro de Poesia e Artes de Campinas. Acadêmica
da Academia de Letras, Ciências e Artes da Associação dos Funcionários públicos do Estado de São Paulo –
AFPESP, onde ocupa a cadeira n°3 de Artes, tendo por patrono Bidu Sayão , bem como da Academia Campineira de Letras, Ciências e Artes das Forças Armadas , cadeira nº 7 de Artes, patrono José Pancetti.
A Pintura como Meio
Pincéis... tintas... telas... cores... formas... Pintar, para mim, é expressar o belo, é poder criar e passar para
a tela o que vai na alma e o que os olhos podem extrair da observação da natureza.
40 - Consulte Arte
Como é bom esquecer dos ponteiros do relógio, do agito do dia a dia, dos problemas da economia e da
globalização, e mergulhar no mundo da arte pictórica. É sonhar com os olhos bem abertos e viver cada instante com alegria, com liberdade e satisfação. É flutuar, com uma leveza indescritível, ao encontro da verdadeira felicidade.
Que bálsamo para a vida!
Obrigada, Deus, por me conceder a oportunidade de desenvolver a pintura em tela como um meio de
distração e de realização pessoal!
Ivete Cassiani Furegatti
Contato: [email protected]
Consulte Arte - 41
ARTES PLÁSTICAS
bete
serrano
Eu e a Árvore
Quando eu nascí papaizinho
Plantou em nosso quintal,
Uma arvorizinha esguia.
Prá ver qual de nós duas
Cresceria mais depressa
Qual mais alta ficaria
Mamãe cuidava de mim
E papai cuidava da árvore.
Toda noite e todo dia
Mas, enquanto eu engordava,
Crescia prá todo lado,
A arvorizinha subia...
Hoje já estamos crescidas
Ela bate no telhado...
Eu só alcanço a janela,
Mas, por vingança,
Eu trepo nos seus galhos, subo até
Ficar mais alta do que ela.
42 - Consulte Arte
Contato: [email protected]
www.beteserranopinturas.blogspot.com
Consulte Arte - 43
ARTES PLÁSTICAS
dante tanner
Dante é cirurgião dentista formado pela U.F.P.R, hoje
está aposentado. O artista é
auto didata em artes, desde
menino sempre gostou de
desenhar. Começou a aprender com seu pai ainda muito pequeno, ele desenhava
muito bem. Suas influencias
na arte foram os pintores
paranenses dos quais sempre frequentou exposições,
foram: Alfredo Andersem,
Arthur Nisio, Guido Viaro e
Theodoro de Bona, principalmente.
Dante desenvolveu sua
maneira de pintar naturalmente, sem se preocupar em
seguir rígidas técnicas acadêmicas, sempre faz as coisas
instintivamente.
Quanto ao processo de
criação, tanto pode ser uma
ideia, uma inspiração do momento, um lugar por onde
passa, fotografa e depois procura reproduzir na tela. Tem
fascinação por movimento
das ondas no mar e reproduzi-los na superfície plana da
tela sempre é um desafio. Assim como seus cavalos, sempre estão bem vivos!
A exposição mais emocionante para ele, foi seu lançamento, minha primeira
individual. Atualmente está
afastado das galerias e limita
suas atividades ao seu atelier.
44 - Consulte Arte
Contato: [email protected]
Consulte Arte - 45
ARTES PLÁSTICAS
sonia fares
O Silêncio dos Índios
Óleo e Giz Pastel Sobre Tela
Sem Título
O/S/T
Nascida em São Paulo em 20/08/61.
Formação
Publicidade e Propaganda (Metodista)
com especialização em desenho de ilustração - EPA-Escola Panamerica de Arte.
Exposições Coletivas
• Centro Cultural Clara Nunes (Diadema);
• Assembléia Legislativa do Estado de
São Paulo - Exposição Visões do Aquecimento Global.
Presidente da ACAESP - Associação Cultural Artística e Esportiva do Estado de São
Paulo.
Produtora Cultural.
Especialista no desenho de Anatomia.
Proprietária da Sesp - Studio Escola de
Arte Paulista.
Louis Armistrong
Conté Sobre Papel
Mulheres
Guache Sobre Papel
Apocalipse
Guache Sobre Papel
46 - Consulte Arte
Contato: [email protected]
Consulte Arte - 47
ARTES PLÁSTICAS
nilza
Recanto para Descanso
O/S/T
80 x 130 cm
clovis j
fumagalli
bernardes
Nilza Helena das Neves do Carmo
Fumagalli utiliza-se do nome artístico Nilza Fumagalli, é artista plástica,
pedagoga, natural de Cajuru (SP) e
reside em Presidente Prudente (SP).
Tem origem vocacional pela arte,
é autodidata desde a sua juventude. Tem vários cursos de artes plásticas realizados em Pres. Prudente
(SP), Ribeirão Preto (SP), Uberlândia
(MG), ITATIBA (SP) e São Paulo Capital. Sua técnica é o óleo sobre tela e
seu estilo é o impressionismo. Expôs
seus trabalhos no Prudenshopping
de Pres. Prudente, Banco Santander no novo Shopping de Ribeirão
Preto (SP), Casa da Cultura em Cajuru (SP) e Parque Shopping em Presidente Prudente (SP). Participou
da XVI Interart em Pres. Prudente
(SP) em 1997, com menção honrosa
com o quadro CRISTO A CAMINHO
DO CALVÁRIO. Recebeu medalha
de honra ao mérito no espaço cultural da Marinha em São Paulo Capital. Recebeu troféu de honra ao
mérito da Casa da Cultura Matarazzo, em 2011 em Pres. Prudente
(SP). Em 2012 e 2013 fez um trabalho voluntário de sessenta telas para
a instituição SESI de Pres. Prudente
(SP) com a participação dos alunos.
França, Itália e outros estados marcam presença com seus trabalhos.
“A arte para o Artista é um jeito
simples de viver”.
Jesus no Poço de Jacó
O/S/T
120 x 180 cm
48 - Consulte Arte
ARTES PLÁSTICAS
Contato: [email protected]
Clovis Ap. Ferreira Filho utiliza-se do nome artístico Clovis J.Bernardes, natural de Pres. Bernardes (SP).
Já na infância teve como inspiração seu pai, que nos
momentos vagos trabalhava artesanalmente na fabricação e criação de gaiolas de bambu e sua mãe compunha poesias como hobby. Deu inicio na sua carreira
artística em Guaratinguetá (SP) com trabalhos voluntários na Comunidade Anuncia-me, lugar este onde
conheceu a Arista Plástica Nilza Fumagalli e juntos desenvolveram vários trabalhos para com a mesma. Participou na exposição em Cajuru (SP) juntamente com
a artista Nilza Fumagalli, realizou trabalhos voluntários
para o Sesi em Pres. Prudente decorando-o, tendo como inspiração os estados do Brasil (60 obras expostas).
Participou da exposição Amigos da Arte em Pres. Prudente (SP) no Prudenshopping. Em 2011, a fotografia
entrou em sua vida por necessidade, onde veio apaixonar-se e se aprofundar mais e mais.
Estilo fotográfico - Paisagismo e Cotidiano (sua tendência na pintura é acadêmico e impressionismo).
“Nem todos podem ser um grande Artista, mas um
grande artista pode vir de qualquer lugar”.
Ventania
O/S/T
90 x 70 cm
Flamingos
O/S/T
50 x 60 cm
Contato: [email protected]
Consulte Arte - 49
ARTES PLÁSTICAS
alice
gérson
oshibana
guerreiro
É a arte das flores, folhas e
galhos prensados. OSHI em japonês significa prensar, apertar, empurrar; BANA é flor e E,
desenho, arte. Através desta
técnica, desenvolvemos várias
composições, trazendo a natureza para os trabalhos em molduras, cartões, gerando obras
de arte singulares.
Bom Apetite
32,5 x 40 cm
2003
A artista
Alice Midori Imai é artista
plástica, introdutora do OSHIBANA-E no Brasil. Morou e estudou no Japão entre 1995 e
1999, dedicando-se à esta arte
na melhor instituição de ensino de Oshibana: a Escola Fushigi Na Hana Club do consagrado
Mestre Nobuo Sugino. Aprendeu e aperfeiçoou seus conhecimentos com a Mestra Yumiko
Kotaka do Coronet Atelier Heart, na província de Saitama.
Alice retornou ao Brasil em
2000, iniciando a divulgação
de seu trabalho. Após muitas
pesquisas, ensina atualmente
um grupo seleto de alunos.
Mil Léguas Submarinas
61 x 69 cm
2007
50 - Consulte Arte
ARTES PLÁSTICAS
Participou de exposições
nacionais e internacionais. Em
2007, inaugurou a nova escola
de Oshibana-e, na Praça da Árvore em São Paulo.
Contato: [email protected]
www.oshibana-e.com.br
Foi o coração na arte e
o olho na vida que fez Gérson Guerreiro, artista plástico, professor e pesquisador, natural de Juazeiro,
interior da Bahia, descobrir o desejo de ser artista.
Ainda pequeno, as peças
trabalhadas em couro por
seu avô, artesão, despertaram a vontade de criar
desenhos e peças através
da imitação.
Artista plástico desde
1997, Gérson conta que
a cultura popular brasileira, principalmente a nordestina, foi a primeira influência de seus trabalhos
e veio do berço familiar,
com seus pais e seus avós.
Mais tarde, já na Faculdade de Belas Artes de São
Paulo, o universo da arte
e da cultura erudita viria
agregar conceitos no trabalho do artista, que cita Van Gogh, Joan Miró
e Henri Matisse como alguns dos muitos nomes
que o inspiram.
Destaque por criar e
registrar uma técnica de
pintura própria, Gérson
traduz o processo de elaboração e realização como um momento de inquietação e pesquisa. A
técnica “touch mind art”
(arte de criar pintura sobre tela com pontos em
dimensão, que provoca
sensações visuais no observador), veio como resultado de investigações
a respeito de materiais e
suportes em artes visuais e, também, da crença
na evolução da técnica.
Além desta técnica, as cores fortes e sem misturas e
a dualidade entre planos
bidimensionais e tridimensionais em sua obra,
são outros pontos a serem
destacados.
Olhar Distante
A/S/T
90 x 120 cm
2010
Com trabalhos que
expressam o cotidiano,
questões universais, os
sentimentos e a essência
da vida de forma singular,
Gérson Guerreiro já expôs
sua obra em diversas cidades brasileiras como Recife, Salvador e São Paulo e
em grandes centros artísticos da Colômbia, Venezuela, Chile, Portugal, entre outros. Recentemente,
o artista teve sua arte exposta na Mostra Carrousel Du Louvre, em Paris,
edição de primavera e na
Mostra Art Meeting In Barcelona, na Espanha.
“Minha arte representa o mundo, a vida, o homem. Pinto o mundo que
está dentro e fora de mim,
em que o fio condutor são
as relações, os sentimentos. Pintando posso representar absolutamente
tudo que vejo, sinto, percebo e opino e mesmo
quando sozinho não estou solitário. Minha arte é
minha voz” - Gérson Guerreiro.
Contato: [email protected]
www.gersonguerreiro.com.br
Contendas
A/S/T
70 x 100 cm
2013
Consulte Arte - 51
ARTES PLÁSTICAS
y teixeira
Artista plástica, professora, escultora e curadora
de artes. Cursou Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, Academia Brasileira de Artes (ABRA). Como entender e avaliar uma obra de arte - História da Arte - Arte
Contemporânea.
eris
Nascimento da Borboleta
Escultura em Resina
52 - Consulte Arte
Eris formou-se em Pedagogia e é pós-graduada em Saúde Pública. Fez diversos Cursos Livres na
área de Artes Plásticas, como: aquarela sobre papel, óleo sobre tela e arte antiga chinesa. O estilo que
utiliza em suas obras é contemporâneo e a temática é figurativa. As técnicas artísticas mais utilizadas
são aquarela e óleo sobre tela.
Entre as exposições mais relevantes que participou estão: VII e VIII Salão das Águas, Centro Cultural a Marinha (São Paulo – 2011/12); Anuário Brasileiro de Artes Plásticas Consulte, Editora Roma (São
Paulo – 2011); Do Imaginário ao Real, Centro Cultural da Marinha – Curadoria Ivone Teixeira Carvalho
(São Paulo – 2008); Desdobramento Formal, Exposição Coletiva, Centro Cultural da Marinha (2007).
Exterior
Principais exposições e premiações:
Medalha de Ouro ( Pintura ): Salão Florida - Flórida - Miami - E.U.A Honra ao Mérito ( Pintura ) - Salão
Cuzco - Peru Grande Medalha de Prata em Atlanta Geórgia - E.U.A Prêmio Creativitá - Grande Salone Michelangelo - Pira - Sardegna - Itália Silhermedaille (
medalha de prata ) - Hamburg - Alemanha Trabalhos
em Portugal - Catálogo Luso Brasileiro Participação de
telas - Paris - Ano do Brasil na França - Galeria Artitude.
Brasil
Destaque do ano em Artes Plásticas pela Academia Brasileira de Artes (ABRA) - 1997.
Medalha de Ouro - secretaria da Cultura do Estado de São Paulo- 1998 Menção Honrosa - Jornal Das
Artes - 1998 Classificação para Brasil 500 Anos - Salão
Oficial de Artes Plásticas e Design.
Individual - Espaço Cultural Banco do Brasil.
Individual - Atlético Clube Pinheiro.
Invividual - Asselmbleia Legislativa do Estado de
São Paulo.
Coletiva - Blue Tree Tower.
Grande Premiação - Troféu Super Car de Ouro ( Oscar Brasileiro ) - melhores de 2001 e 2002.
Grande Premiação- Troféu Super Car de Ouro ( Oscar Brasileiro ) melhores de 2002 e 2003.
Coletiva - Casa de Portugal Curadoria e Organização da Exposição Solidária - Hotel Sofitel - São Paulo
- 2003.
Curadoria e Organização - Exposição Celebração
a Primavera - Complexo Julio Prestes - Secretaria da
Cultura do Estado de São Paulo Curadoria e Organização da Exposição: Algodão O Filho do Sol - Centro
Cultural da Marinha - São Paulo - 2003 Homenagem
da ABACH - Academia Brasileira de Arte, Cultura e História - Comemorativo ao Dia Internacional da Artista
Plástica - Pólo Cultural Casa da Fazenda do Morumbi 2004, Individual - Espaço Cultural PRODAM - Ibirapuera - 2005 Organização e Produção - campos de Flores
- centro Cultural da Marinha - 2006.
ARTES PLÁSTICAS
Entre os prêmios que ganhou ao longo de sua carreira artística estão: 3 medalhas de ouro, 3 medalhas de prata e 1 medalha de bronze.
Cumplicidade
Escultura
Cristo
O/S/T
70 x 50 cm
2012
Contato: [email protected]
www.yvonetc..com.br
Contato: [email protected]
Nossa Senhora da Anunciação
O/S/T
70 x 50 cm
2012
Consulte Arte - 53
O melhor para
os artistas
R. Cotoxó, 110 - SP - Tel. 11-3873-0099
R. Groenlândia, 77 - SP - Tel. 11-3885-5143
Av. Angélica, 1.900 - SP - Tel. 11-3661-9685
www.pintar.com.br
54 - Consulte Arte

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