Consumo e conhecimento de antioxidantes nos praticantes de corrida
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Consumo e conhecimento de antioxidantes nos praticantes de corrida
VIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRIÇÃO CLÍNICA FUNCIONAL SETEMBRO/2012 CONSUMO E CONHECIMENTO DE ANTIOXIDANTES NOS PRATICANTES DE CORRIDA DE RUA DE UM GRUPO DA CIDADE DE SÃO PAULO, SP, BRASIL Giovana Caetano Introdução: A corrida de rua vem se tornando uma atividade cada vez mais comum devido à facilidade de sua prática, baixo custo e benefícios para a saúde. No entanto essa prática de exercício físico intenso, com elevado nível de exaustão, leva à um aumento na produção de radicais livres acelerando o processo de envelhecimento e surgimento de doenças. Assim, o sistema de defesa antioxidante pode inibir ou reduzir os danos desses radicais livres no organismo. Objetivo: O objetivo desse trabalho foi avaliar a frequência de consumo de antioxidantes e o nível de conhecimento em relação aos seus benefícios em corredores de rua de ambos os sexos, da cidade de São Paulo. Materiais e Métodos: Foram entrevistados 35 corredores, sendo 24 homens com faixa etária entre 24 a 63 anos e 11 mulheres de 22 a 53 anos. Os participantes assinaram o termo de livre consentimento esclarecido e responderam dois questionários validados por outros autores. Resultados: A respeito da ação dos radicais livres na promoção de doenças e envelhecimento precoce, 45,7% dos entrevistados possui informação “medianamente suficiente”, 20% “suficiente”, enquanto que 25,7% tem “pouco conhecimento”; em relação a alimentação saudável e qualidade de vida para prevenção de doenças crônicas e envelhecimento precoce, 31,4% dos entrevistados tem conhecimento “medianamente suficiente” e 48,5% afirmaram ser “suficiente”; 51,4% afirmaram ter conhecimento “suficiente” em relação a alimentação adequada que reúne todos os grupos de alimentos para melhora da qualidade de vida e desempenho do atleta. Quanto à frequência de consumo dos antioxidantes, 50% ingerem coenzima Q10 “regularmente”. Por outro lado, 40% dos entrevistados “raramente” consomem flavonóides e 30% selênio; e 20% “nunca” consomem selênio. Em relação às vitaminas A, E e C, 40% consomem vitamina A “quase sempre” e 35% “sempre consomem”; já a vitamina E, 40% consomem “regularmente” e 20% “raramente”; a vitamina C, 30% consomem “sempre” e 20% “raramente”; o betacaroteno é consumido “sempre” por 30% e “quase sempre” por 20%. Conclusão: Os exercícios físicos prolongados e intensos aumentam a produção de radicais livres, promovendo estresse oxidativo e vulnerabilidade da defesa antioxidante. Sendo assim, conclui-se que esses atletas têm maior necessidade desses nutrientes fazendo-se necessário informar dos benefícios dos antioxidantes visando uma melhora no consumo dos mesmos. Palavras-chave: corrida, antioxidantes, radicais livres, consumo.