Folha da sala - Teatro Maria Matos

Transcrição

Folha da sala - Teatro Maria Matos
A SEGUIR:
16 Julho 16h00>24h00
Dia daperformance
Abundância
TERRA²
SIX ORGANS OF ADMIT TANCE – música
10 Setembro 22h00
12€ / Com desconto 6€
projecto educativo
aoarlivre
Forced Entertainment
Quizoola!
teatro
música
MEG STUART / DAMAGED GOODS – dança
Violet
15 a sábado 17 Setembro 21h30
18€ / Com desconto 9€
Jacob Kirkegaard
Banquete Respigador
música
Francisco López
Apoio Junta de Freguesia de Alvalade
BAILE NO JARDIM – famílias/dança
Marta Silva & Félix Lozano
Jardim do Bairro das Estacas
18 Setembro 17h00
Entrada livre
Agradecimentos Associação Cultural
alkantara, Ana Borralho e João Galante,
Assembleia Municipal de Lisboa, Unicer, Escola
EB1 nº 24 Bairro São Miguel, Professora Isabel
PRETO
www.teatromariamatos.pt
BILHETES JÁ À VENDA
CMYK
Celebramos o último dia da temporada
com um programa dentro e fora do Teatro
Assunção, Manfred Niehus.
Parceiros
www.teatromariamatos.pt
Media Partners
tel. 218 438 801
≤ supermercado
Rua Antero de Figueiredo
15
16
09
04
Rua Bulhão Pato
14
05
11
17
13
03
02
19
10
18
06
08
01
07
12
≤ 20
Rua Frei Miguel Contreiras
JARDIM DAS ESTACAS
18. RUA BULHÃO PATO
AOARLIVRE – famílias
BANQUETE RESPIGADOR
[16h00 – 20h00]
[20h00 – 22h00]
:
—
01. A Multidão
19. TEATRO MARIA MATOS
02. 1×100 Postal para ti
JACOB KIRKEGAARD – música
03. Multiplicador de espécies
[19h00]
04. Pessoas de ba(i)rro
FRANCISCO LÓPEZ – música
05. Desenho ao ar livre
[22h00]
06. Abundância quanto baste
—
07. Transforma-me
20. FÓRUM LISBOA
08. Solargrafia
FORCED ENTERTAINMENT QUIZOOLA! – teatro
09. Tanto e Tão Pouco [16h00 – 18h00]
[18h00 – 24h00]
10. Chilreios Urbanos
sessão contínua
11. Chapéus e outras sombras
12. A Debandada [18h00]
—
JARDIM DAS ESTACAS
TERRA² – instalações e performances
[16h00 – 20h00]
:
13. FIO: pedra que corre o RIO [17h30]
14. 40 Graus à Sombra [17h00]
15. 20-Foot Urban Farm
16. Manifesto [19h30]
17. IGLO
—
FRANCISCO LÓPEZ – música
[22h00]
Palco da Sala Principal
Preço único 6€ / Cartão Dia da Abundância 12€
Francisco López é internacionalmente reconhecido como uma das maiores
figuras das artes sonoras e da música experimental. Ao longo dos últimos
30 anos, tem desenvolvido um universo sonoro surpreendente, absolutamente pessoal e iconoclasta, com base numa audição profunda do mundo
envolvente. Através da destruição das fronteiras entre os sons industriais e
os sons da natureza, bem como da intercalação entusiástica entre os limites
do perceptível e os abismos mais assustadores da potência sonora, López
propõe-nos uma audição cega, profunda e transcendental, livre dos imperativos do conhecimento e aberta à expansão sensorial e espiritual.
Francisco López já realizou centenas de concertos, projectos com gravações de campo, workshops e instalações sonoras em 60 países dos cinco
continentes. O seu extenso catálogo de peças sonoras (com colaborações ao
vivo e em estúdio com mais de 100 artistas internacionais) foi editado por
mais de 200 editoras discográficas de todo o mundo, tendo sido três vezes
galardoado com menções honrosas no Festival Ars Electronica.
BANQUETE RESPIGADOR
[20h00 – 22h00]
Rua Bulhão Pato
Jante connosco esta noite.
Traga um ingrediente à sua escolha e receba em troca um lugar à nossa
mesa.
O Banquete Respigador reaviva a ideia de cozinha comunitária, para o qual
contamos com o contributo das vossas dispensas. Para isso, basta trazer um
ingrediente à sua escolha. Na praça ao lado do Teatro, uma cozinha improvisada e uma equipa de chefs preparam uma refeição com os ingredientes
recebidos ao longo de todo o dia. No final, saboreamos os pratos inventados
com todos os respigadores.
AOARLIVRE – famílias
[16h00 – 20h00]
Jardim das Estacas
Numa edição especial do aoarlivre, transformamos o jardim ao lado do
Teatro no nosso quintal. Convidamos os mais novos, as suas famílias
e os nossos vizinhos a visitarem-nos nesta tarde repleta de espectáculos,
oficinas e instalações.
Oficinas —
A multidão
Uma multidão de caras. Todos iguais. Torna cada cara única. Teremos cabelos, lábios, pestanas e barbas. Todas diferentes, todas únicas. Todas as
pessoas têm uma cara. O que nos faz tão diferentes uns dos outros? Vamos
acrescentar cabelos (lisos, encaracolados, ruivos, loiros, pretos), sobrancelhas, pestanas, óculos, barbas, bigodes.
—
Criação Madalena Matoso e Yara Kono
1×100 Postal para ti
Usando vegetais e frutos vamos fazer carimbos com formas diferentes.
Carimbar num postal pronto a enviar.
—
Criação Guida Casella e Leonor Clara
Multiplicador de Espécies
Um veículo especial fazedor e transformador de espécies da fauna e da flora. É um brinquedo ou um pinheiro? Realejo, armário ou poleiro? É um lindo
carrinho e tem um aviso: aqui há tudo o que é preciso! Com empenho
e alegria instala-se a magia.
—
Criação Leonor Pêgo e Vanda Vilela (Associação Traços na Paisagem)
Pessoas de Ba(i)rro
As pessoas desta rua passeiam, conversam, trabalham, brincam…
Com o barro entre as mãos e pequenos objectos que encontrámos no
fundo da gaveta, vamos criar novos habitantes, vizinhos deste bairro.
Ao longo do dia o cenário transforma-se, com a participação de todos.
—
Criação Belisa Sousa e Rita raposo (Associação Traços na Paisagem)
Desenho ar livre
Um desenho vai crescendo de acordo com o movimento e o tempo de cada
gesto. Uma criação em tempo real, onde todos os participantes oferecem
o seu olhar assumindo, neste desenho ora individual ora colectivo, uma fragilidade efémera com as tintas recolhidas e feitas com a flora e a seiva das
plantas e árvores e os pigmentos da terra.
—
Criação Francisco Pinheiro e Ana Borges
Abundância quanto baste
O que é que abunda em mim? O que é abundância? O que é que abunda em
mim e eu posso partilhar? Vamos explorar definições possíveis para abundância, descobrir onde existe muito e muito pouco em nós e na natureza.
—
Criação Catarina Claro e Laura Hernando
Transforma-me
Mudar, recuperar e transformar. Só com materiais reciclados vamos reinventar funções para os objectos e criar micro-esculturas e obras de arte.
—
Criação Ana Teresa Maga e Alice Neiva
Solargrafia
Invenções com sol, papel e vento.
—
Criação comunidade de pais vizinhos do teatro e Manfred Niehus
JACOB KIRKEGAARD PLETHORA – música
[19h00]
Palco da Sala Principal
Preço único 6€ / Cartão Dia da Abundância 12€
O conceito de abundância inspirou Jacob Kirkegaard a criar um novo trabalho baseado nos sons produzidos pelo próprio Teatro Maria Matos. Toda
a matéria é viva e vibrante — logo, os edifícios também o são. PLETHORA, adoptando o significado de “profusão”, propõe-se investigar a grande
quantidade de sons e de ressonâncias que o próprio edifício produz e que,
até agora, tinham permanecido inaudíveis. Nos dias anteriores ao concerto,
Jacob Kirkegaard irá gravar e medir as vibrações e os sons mais subtis do
edifício. Estes serão revelados numa peça única intitulada PLETHORA.
Jacob Kirkegaard é um artista dinamarquês que tem focado a sua atenção
nos aspectos científicos e estéticos da ressonância, do tempo, do som e da
audição. As suas instalações, composições e concertos lidam com espaços
e fenómenos acústicos habitualmente imperceptíveis. Através da utilização
de ferramentas de gravação pouco ortodoxas, incluindo acelerómetros, hidrofones e receptores electromagnéticos de fabricação caseira, Kirkegaard
capta e contextualiza sons nunca antes ouvidos a partir de uma variedade
de ambientes: um géiser, uma duna, uma central nuclear, uma sala vazia,
uma torre de televisão, captando inclusivamente sons gerados no interior do
ouvido humano.
Intervenções —
Dia de sol
Uma ida à praia pode ser alterada quando descobrimos que um jardim
é do melhor que há, porque, entre outras coisas, não tem areia. Dois actores
e um guarda-sol estabelecem pequenos diálogos com os visitantes. Afinal
montar um guarda-sol não parece ser o mais adequado para um jardim.
Vamos para a praia?
—
Criação Sofia Saragoça e Luís Amarelo Produção Hugo Nóbrega/H2N
Tanto e Tão pouco
[16h00 – 18h00]
FORCED ENTERTAINMENT QUIZOOLA! – teatro
Fórum Lisboa
sessão contínua [18h00 – 24h00]
Preço único 6€ / Cartão Dia da Abundância 12€
Em inglês sem legendagem
Em Tanto existente tantas coisas, e de cada coisa nunca há só uma.
Existem sempre muitas coisas. Em Tão Pouco existem poucas coisas e,
das que existem, há apenas uma ou duas de cada coisa.
—
Criação Cláudia Gaiolas, Anabela Almeida e Alfredo Martins
“Um espectáculo que muda todas as regras.”
Independent on Sunday
Ao longo de várias horas, três actores com maquilhagem de palhaço esborratada colocam questões entre si tendo por base uma lista de 2000 perguntas. Encontram-se sentados dentro de um círculo delineado por lâmpadas,
no ambiente íntimo de um “espaço estabelecido”. Ao longo desta extraordinária maratona de perguntas e respostas, o público é livre de entrar, sair
e regressar a qualquer momento. Quizoola! constitui uma negociação ao
vivo entre o real e a sua representação — entre as questões a colocar
e as opções de resposta. Umas vezes sussurradas, outras aos berros, são
lançadas um sem-número de questões, desde trivialidades da cultura pop
a segredos pessoais, com base em concursos de perguntas/respostas
e numa pesquisa filosófica retorcida. Quizoola! explora a necessidade
humana de obtenção de conhecimentos, certezas e definições através da
linguagem. Obscuro, hilariante, absurdo e intimista, trata-se de um jogo que
sobrevive, passo a passo, ao interrogatório por vezes brutal que depressa
entra em descontrolo.
—
Concepção Forced Entertainment Interpretação nas várias apresentações Robin Arthur,
Tim Etchells, Richard Lowdon, Claire Marshall, Cathy Naden, Terry O’Connor, Kent Beeson,
Mark Etchells, Tim Hall, Jerry Killick, Joe Lawlor, Sue Marshall, Ursula Martinez, Christine Molloy,
Sophia New, Dan B. Rogers, Bruno Roubicek, John Rowley e Jim Fletcher Texto Tim Etchells
e companhia Desenho de luz e cenário Richard Lowdon Encomenda Lois Keidan e Catherine Ugwu
do ICA Live Arts & National Review Of Live Art
Instalações / Oficinas —
Chilreios Urbanos
Pousados nas árvores, pássaros de todo o mundo conversam com
outros animais.
—
Criação Luísa Alpalhão
Chapéus e outras sombras
Objectos tirados do bairro misturam-se com outros tirados dos nossos
bolsos e tocam uma folha frágil de sombras azuis, que o sol faz surgir
lentamente e imprime para sempre.
—
Criação Ana Alvelos e Rita Castro
A Debandada
João Calixto
[18h00]
Jardim das Estacas
Teatro / co-produção
Em fuga para outras batalhas
A banda está cansada
Cheia de histórias para contar
Caminhamos para que nos ouçam
Voltemos para casa!
—
Projecto, direcção e cenografia João Calixto Direcção musical e direcção de actores André Louro
Interpretação Catarina Mota, João Calixto, Johnny Aguiar e Gonçalo Marques Figurinos Mariana Sá
Nogueira Professores música Johannes Krieger (sopros), Benjamin Brobeck (percussão), Judite Dias
(canto) Direcção produção João Chicó Co-produção Fosso de Orquestra, Maria Matos Teatro Municipal
e Centro Cultural de Belém Agradecimentos Maestro Jorge Salgueiro, Companhia Clara Andermatt,
Companhia Olga Roriz
FIO: pedra que corre no RIO
Tana Guimarães, Brasil
[17h30]
FIO: pedra que corre no RIO acontece em duas acções transversais: uma
performance sobre pedras, traçando percursos no jardim; e uma video-performance sobre a corrente do riacho TAMANDUÁ (localizado numa área de
protecção ambiental de cerrado e mata atlântica de Minas Gerais). Sobre as
pedras ou no rio, percebe-se o suave, o abrupto e o estanque. Pedra, água e
corpo afectam-se no ritmo e no fluxo; no espaço-tempo urbano e de mata.
Financiamento
TERRA² – performances/instalações
Arte, Cidade e Desenvolvimento Sustentável
5 Criações Artísticas para o Espaço Público
[16h00 – 20h00]
Jardim das Estacas
Instalação —
Parceiro
Apoios
Manifesto
Luís Osório, Portugal
[19h30]
Manifesto desenvolve-se sobre um campo coberto de despojos abandonados pelos nossos antepassados e que agora recebemos como herança.
Sabemos que a nossa liberdade intelectual é condicionada pela posse de
bens. A privação dos mesmos tem impacto em todas as áreas da nossa vida,
provocando alterações e constrangimentos na construção de uma identidade. Vivemos num espaço onde as oportunidades não circulam livremente.
Isto pode parecer uma afirmação brutal, e é, mas por mais que falemos de
democracia, de facto pouco de verdadeiro se encontra na teoria de que o
génio floresce onde cresce, e tanto nos ricos como nos pobres. Como é que
chegámos aqui? Como conseguimos continuar a inventar possibilidades
de futuro estando conscientes do entulho que nos submerge? Num campo
coberto de despojos ou cheio de vazios ainda será possível construir alguma
coisa? Tentamos acreditar que sim, a genialidade poderá brotar se nos esforçarmos. Mas é necessário determo-nos no passado para perceber o que
determinou a situação presente. Viver o presente no passado é determinante
na construção de um futuro. Memória, consciência e projecto não podem
andar dissociados.
—
Concepção e criação Alexandre Osório Figurinos e adereços Alexandre Osório Banda sonora Alexandre
Osório e Rui Gato Elenco Alexandre Osório com Ângela Baltazar, Catarina Artur, Catarina Machado,
Pedro Canário, Raquel Baltazar, Rita Lemos, Gonçalo Llansol e Ana Correia, Alice Queirós, Catarina
Garrido, Francisca Vilar e Rosa Queirós Agradecimentos Joana André pela incondicionalidade. Ana
Matiote, Cristina Fernandes, Filomena Calado, Magda Matias, Pedro Lima e Rui Gato. A todos e pais
e avós que gentilmente disponibilizaram o seu tempo para que os seus filhos pudessem participar
nesta aventura
20-Foot Urban Farm
Damien Chivialle, França
20-Foot Urban Farm é uma experiência agrícola dentro de um contentor
na baixa de Paris. No local produz-se peixe, frutas e vegetais orgânicos,
evitando deslocações desnecessárias e promovendo o contacto directo com
os consumidores. Damien Chivialle desenvolve uma rede na Internet para
disponibilizar as suas técnicas agrícolas optimizadas com base em sistemas
circulares auto-suficientes e apoiar projectos similares em todo o mundo.
O poder da Internet facilita a partilha de conhecimento e permite simulações virtuais rápidas. Na verdade, o primeiro passo da criação de uma quinta
está na preparação dos vizinhos sobre o objecto e as suas novas ligações.
Em Lisboa, 20-Foot Urban Farm falará sobre esta transição.
—
Design Damien Chivialle Web tutor Vincent Olivari Música Gwennaelle Roulleau Video Damien Chivialle
Performance —
IGLO
José Quinhones, Portugal
O que será isto? Para que serve? O iglo é um abrigo atraente. Se for
transparente e coberto de plantas comestíveis, é um abrigo suculento.
Na cidade dos IGLOs tudo se aproveita, tudo se transforma, nada se perde.
É necessário apenas fazer a recolha do material pelas ruas e praças.
As plantas trepam pela superfície exterior, recebendo o sol e o calor, o interior permanece fresco. As embalagens são unidas por braçadeiras constituindo uma estrutura celular auto-portável. As fiadas em contacto com
o solo ficam cheias constituindo uma reserva de água e de calor do dia para
a noite. O iglo actua a dois níveis no âmbito da sustentabilidade. Por um
lado, é constituído por materiais reciclados, reduzindo o consumo e o desperdício. Pelo outro, favorece a independência alimentar, drama potencial
nas cidades actuais em que a vida das pessoas é altamente dependente
do petróleo e de grandes empresas internacionais.
—
Projecto / gestão de projecto José Quinhones Conceito José Quinhones, Inês Clematis
Execução plástica João Paulo Vilhena, Gil Silva, Joana Cordeiro, Inês Clematis, Paulo Roberto,
Orlando Martins, Manuela Martins, António José Moura, Nuno Sobreiro, Mariana Vicente, Elisabete
Ramos Divulgação José Quinhones, Mariana Vicente, Transforma, Maria Matos Teatro Municipal
Agradecimento especial Rui Gato Apoio logístico Sara Correia, Transforma, Teatro Maria Matos
Agradecimentos a cada pessoa que trouxe um garrafão, garrafa ou garrafinha, tampa, ideia, ou planta
40 Graus à Sombra
Bárbara Ramalho, Carolina Rocha, Rita Monteiro
e Sara Machado, Portugal
[17h00]
Boletim meteorológico
O prognóstico de superfície para hoje é tempo quente, céu nublado com
ocorrência de trovoadas e aguaceiros fortes, com elevado grau de acidez.
A temperatura máxima poderá atingir os 50ºC, com bruscas amplitudes
térmicas. Influenciado pelo anticiclone dos Açores, o vento soprará com
rajadas de 120 km/h. Haverá mar de grande vaga com ondas de 10 a 15
metros. Perante este cenário recomendamos que sustenha a respiração
e evite a exposição solar. Proteja-se mas reaja, porque se esgotaram as
saídas de emergência.
—
Agradecimentos Sofia Caetano, Hugo França, Margarida Rosa e Paulo Ramalho