organização das disciplinas - COLÉGIO ESTADUAL DIAMANTE D

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organização das disciplinas - COLÉGIO ESTADUAL DIAMANTE D
COLÉGIO ESTADUAL DIAMANTE D’OESTE - ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA PARAÍBA, 567 CEP – 85896-000
FONE-FAX 0XX1432721485
DIAMANTE D’OESTE – PARANÁ
www.dttdiamantedoeste.seed.pr.gov.br
[email protected]
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
DIAMANTE D’OESTE
2012
3
SUMÁRIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA ....................................................................................................... 7
1 APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 7
2 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 8
2.1 ORGANOGRAMA DA ESCOLA .......................................................................................... 11
3 OBJETIVOS GERAIS ............................................................................................................. 12
4. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ............................................................................................... 14
5. DESCRIÇÃO DA REALIDADE ............................................................................................ 16
5.1 PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA PELA ESCOLA ................................................... 17
5.2 DADOS SOBRE O RENDIMENTO ESCOLAR NOS ANOS DE 2007, 2008 E 2009......... 19
QUEM SOMOS? .............................................................................................................................. 20
ONDE QUEREMOS CHEGAR? ........................................................................................................ 20
COMO ATINGIR OS OBJETIVOS? .................................................................................................. 20
O QUE FAZER? ............................................................................................................................... 20
5.3 A ESCOLA QUE QUEREMOS .............................................................................................. 21
6. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE ......................................................................................... 21
7. CONCEPÇÃO DE MUNDO ................................................................................................... 22
8. CONCEPÇÃO DE HOMEM .................................................................................................. 24
9. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ........................................................................................... 26
10. CONCEPÇÃO DE ESCOLA ................................................................................................ 27
11. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO ....................................................................................... 27
12. CONHECIMENTO ............................................................................................................... 28
13. APRENDIZAGEM ............................................................................................................... 29
4
14. AVALIAÇÃO ......................................................................................................................... 29
15. RECUPERAÇÃO PARALELA ........................................................................................... 30
16. ENSINO APRENDIZAGEM ................................................................................................ 31
17. GESTÃO DEMOCRÁTICA ................................................................................................. 31
18. CONSELHO DE CLASSE .................................................................................................... 32
19. CONSELHO ESCOLAR ...................................................................................................... 32
20. GRÊMIO ESTUDANTIL ..................................................................................................... 33
21 MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL ..................................................... 34
22 MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO ................................................................... 37
23. PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO MÉDIO ......................................................... 40
23.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................................................... 40
24. CULTURA AFRO-BRASILEIRA ....................................................................................... 42
25 EDUCAÇÃO DO CAMPO ................................................................................................... 43
26 EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA................................................................................. 44
27 EDUCAÇÃO ESPECIAL ...................................................................................................... 45
28. ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO ..................................................................................... 47
28.1 AÇÕES DA ESCOLA: .......................................................................................................... 47
28.2 ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO: .................................................................................... 47
28.3 ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR ..................................................................................... 48
29 EDUCAÇÃO AMBIENTAL .................................................................................................. 48
30. HISTÓRIA DO PARANÁ..................................................................................................... 49
31. SALA DE APOIO .................................................................................................................. 50
32. FORMAÇÃO CONTINUADA ............................................................................................. 51
33. GESTÃO DEMOCRÁTICA: CORPO DOCENTE ........................................................... 52
5
CRONOGRAMA ............................................................................................................................... 53
34. GESTÃO DEMOCRATICA: PROFESSORAS PEDAGOGAS ....................................... 53
35. GESTÃO DEMOCRATICA: DIREÇÃO ........................................................................... 54
36. AVALIAÇÃO DO PPP ......................................................................................................... 56
37. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 57
ANEXOS ....................................................................................................................................... 59
ANEXO 1 – PROJETO VIVA ESCOLA:
DESCOBRINDO A LITERATURA
PARANAENSE, PRODUÇÃO E ORALIDADE ...................................................................... 59
ANEXO 2 – PROJETO VIVA ESCOLA: EUREKA. .............................................................. 62
6
PROPOSTA PEDAGÓGICA
1 APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico parte das necessidades sociais e expressão política
da Lei maior, e considerando a estrutura e funcionamento da unidade escolar, é o seu ponto de
referência, seu documento – base, a maneira como se dispõe a organização interna e a fisionomia
do Colégio Estadual Diamante D’Oeste. Ele delineia a identidade da escola e é o documento
fonte/instrumento das políticas educacionais em ação na escola. Ele é fruto de reflexão e
investimento, tem como meta a preparação e a capacitação política dos cidadãos de uma nova
sociedade mais humana, justa capaz de recriar seres humanos novos, críticos, criativos, capazes
de preparar as condições que tornarão possíveis novas estruturas sociais pautadas na fraternidade,
na solidariedade, na justiça social e na verdadeira cidadania para todos.
Num trabalho e esforço coletivo de construção, foram tomadas decisões sobre a
seleção de valores a serem consolidados, a busca de pressupostos teórico-metodológicos
postulado por todos a identificação das maiores aspirações das famílias em relação a escola na
educação de seus filhos e da população e na contribuição específica que irá oferecer para o
desenvolvimento do educando, seu preparo “para o exercício da cidadania e sua qualificação para
o trabalho”, obedecendo ao que está exarado no artigo 2 da Lei nº 9.394/96.
7
2 INTRODUÇÃO
O Colégio Estadual Diamante D’Oeste – Ensino Fundamental e Médio, localiza-se à
Rua Paraíba, 567, no município de Diamante D’Oeste, Estado Paraná.
A Extensão- Euclides da Cunha, passou a funcionar em 1975, por ordem do ofício n.º
332 de 18/02/75, do Secretário de Educação, Cândido Manoel Martins de Oliveira, com 05
(cinco) turmas de alunos, contando com 06(seis) professores suplementaristas.
Com o desmembramento da Escola Euclides da Cunha – Extensão do município de
Matelândia – Paraná, a Escola passou a denominar-se Escola Estadual Diamante D’Oeste –
Ensino de 1º Grau, criada através da Resolução conjunta no decreto 23/82 de 24/03/82.
Conforme Resolução N.º 1.918/83 de 25/05/83 a denominar-se Escola Estadual
Diamante D’Oeste – Ensino de 1º Grau.
Conforme Resolução N.º 3.749/83 de 03/01/83 fica reconhecida a Escola Estadual
Diamante D’Oeste – Ensino de 1º Grau, mantida pelo Governo do Estado do Paraná.
Em 1989, com a Resolução N.º 2.365/89 de 25/05/83 fica autorizado o
funcionamento do Ensino de 2º Grau Regular, com o Curso de 2º Grau – Educação Geral –
Preparação Universal, na Escola Estadual Diamante D’Oeste mantido pelo Governo do Estado do
Paraná. É através da Resolução N.º 2.365/89 de 29/08/89 a Escola Estadual Diamante D’Oeste –
Ensino de 1º Grau, passa denominar-se Colégio Estadual Diamante D’Oeste – Ensino de 1º e 2º
Graus. Com a resolução N.º 1.772/93 de 06/04/93, reconhece o Curso de 2º Grau – Educação
Geral – Preparação Universal do Colégio Estadual Diamante D’Oeste – Ensino de 1º e 2º Graus,
Município de Diamante D’Oeste, Estado do Paraná.
Considerando a Lei N.º 9394/96 e o dispositivo na Deliberação N.º 003/98, passou a
denominar-se Colégio Estadual Diamante D’Oeste – Ensino Fundamental e Médio.
O nosso Colégio conta hoje, com 16 salas de aula, 1 sala de professores, 1 laboratório
de informática, 1 biblioteca, sala de Diretor, Secretaria, 1 sala para equipe pedagógica, um
Laboratório de Ciências, 1 quadra esportiva, 1 salão para reuniões, 1 cozinha, banheiros para
professores e para alunos.
No período da noite são ocupadas 1 salas para o Ensino Fundamental e 4 salas para o
Ensino Médio, uma sala para o EJA, 2 salas o CEEBJA.
Atualmente o Colégio Consta com 26 turmas, sendo 16 turmas do Ensino
Fundamental no total de 445 alunos e no Ensino Médio 10 turmas num total de 242 alunos; com
8
33 professores, sendo 16 efetivos, 17 PSS, 3 professores Pedagogos; 01 Secretária, 01 auxiliar de
secretaria, 02 bibliotecários, 07 auxiliares de serviço gerais, 1 diretor e 1 diretor auxiliar.
O Colégio Estadual Diamante D’Oeste – Ensino Fundamental e Médio, situa-se à
Rua Paraíba, número 567, no Município de Diamante D’Oeste no Estado do Paraná. Pertence ao
Núcleo Regional de Ensino de Toledo. Entidade Mantenedora Governo do Estado.
Oferta de Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio.
Horário de Funcionamento: 7: 40 às 12:00 horas.
13: 00 às 17:20 horas
19:00 às 23:05 horas
Diretor: Raul Antônio Moss
Auxiliar de Direção: Fátima Inês Schneider Cassimiro
Equipe Pedagógica
Cleonice Pereira de Almeida
Iraci Lourdes Cequinatto Fronza
Maria de Lourdes Ferreira dos Santos
Alda Glória de Carvalho
Professores
Adriano Marciano de Jesus
Antônio Benedito Prodozzimo
Aparecida Fátima da Cruz
Carlos Batista da Silva
Donizete Gomes da Silva
Doraci Vargas
Elias Oliveira dos Santos
Elizete Ferreira da Silva
Evandro José Pauli
Fátima Inês Schneider
Faustino Rodrigues Magalhães
Fernando Rafael Federizzi
9
Frida Heck
Francielle Daiane Cecchele de Lima
Ivone Moss
Jones Jorge Machado
Janaina Machado
Lizandra Suzana Carvalho dos Santos
Lorivaldo Jandir de Carvalho
Maria Eneida Stasiak de Lima
Meglieri Stefano Melo da Silva
Nair Cardoso Dal Sotto
Patrícia de Souza Pires de Oliveira
Queila Martins dos Santos
Rosane Lúcia Schneider
Rosangela Aparecida Neves de Andrade
Sônia Aparecida Dal Moro Vockes
Silvana dos Santos
Assistente Administrativo
Danis Luciano Macali
Elizandra Aparecida de Andrade
Janete Moss Piovezana
Mayara Thais Cecchele
Terezinha Magali Cardoso Cecchele
Auxiliar de Serviços Gerais
Adelene Arruda Gerstiner
Ângela Maria de Lima
Dalva Alves dos Santos
Elza Mendes Silveira
Maria Delma dos Santos Magalhães
10
Marli Assunção
Neuza Salviano Damascena da Silva
2.1 ORGANOGRAMA DA ESCOLA
COLÉGIO
ESTADUAL
DIAMANTE
ENSINO
FUNDAMENTAL
ENSINO MÉDIO
DIREÇÃO
Apoio
Administrativo
EQUIPE
PEDAGÓGICA
CORPO
DOCENTE
INSTANCIAS
COLEGIADAS
Associação de
Pais, Mestres e
Funcionários
Conselho Escolar
Grêmio
Estudantil
CORPO DISCENTE
11
3 OBJETIVOS GERAIS
A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir
no trabalho e em estudos posteriores.
O Ensino Fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na
escola pública, tem por objetivo a formação básica do cidadão mediante:
- O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
- A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
- O desenvolvimento da capacidade aprendizagem tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
- O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social;
O Ensino Médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos,
tem como finalidade:
- A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudo;
- A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação
ou aperfeiçoamento posterior;
- O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e
o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
- A compreensão dos fundamentos científicos – tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
A escola em todo momento do processo pedagógico, tem como ponto de partida as
experiências de visa e a realidade percebida por aqueles a quem ela deve educar.
O objetivo é o de elevar o nível de compreensão dessa realidade por parte do
educando, que deve ultrapassar a percepção do senso comum em direção a formulação mais
elaboradas e organizadas.
12
É responsabilidade da escola, colocar os alunos em condições de continuarem
estudando e aprendendo durante toda a vida e inculcar valores e convicções democráticas, tais
como: respeito pelos companheiros, solidariedade, capacidade de participação em atividades
coletivas, crença nas possibilidades de transformação da sociedade,coerência entre palavras e
ações e o sentimento de coletividade onde todos se preocupam com o bem de cada um e cada se
preocupa com o bem de todos.
A democracia do ensino se sustenta nos princípios da igualdade e diversidade. Todos
devem ter o direito do acesso e permanência na escola e, ao mesmo tempo, o ensino deve
adequar-se às condições sociais de origem, às características sócio-culturais dos alunos.
Os objetivos da escola são:
- Proporcionar a todas as crianças e jovens a escolarização básica e gratuita,
assegurando a todos as condições de assimilação dos conhecimentos sistematizados e a cada um
o desenvolvimento de suas capacidades físicas e intelectuais;
- Assegurar o desenvolvimento das capacidades e habilidade intelectuais, sobre a
base dos conhecimentos científicos, que formam o pensamento crítico e independente, que
permitam o domínio de métodos e técnicas de trabalho intelectual, bem como a aplicação prática
dos conhecimentos na vida escolar e na prática social.
- Assegurar uma organização interna da escola em que os processos de gestão e
administração e os de participação democrática de todos os envolvidos na vida escolar estejam
voltados para o atendimento da função básica da escola, o ensino.
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4. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional estabelece que a “educação, dever
da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade
humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício
da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
O ensino fundamental e o ensino médio formam, juntamente com a educação
infantil, o que a lei chama de educação básica.
O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na
escola pública, tem por objetivo a formação básica do cidadão mediante:
- O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
- A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
- O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
- O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
O ensino médio, etapa final da educação básica, com educação Mínima de três anos,
tem como finalidade:
- A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
- A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação
ou aperfeiçoamento posteriores;
- O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e
o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
- A compreensão dos fundamentos científicos – tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
A necessidade de que a educação trabalhe a formação ética dos Alunos está cada vez
mais evidente. A escola deve assumir-se como um espaço de vivência e de discussão dos
14
referenciais éticos, não uma instância normativa e normatizadora, mas um local social
privilegiado de construção dos significados éticos necessários e constitutivos de toda e qualquer
ação de cidadania, promovendo discussões sobre a dignidade do ser humano, igualdade de
direitos, recusa categórica de formas de discriminação, importância da solidariedade.
A educação ao longo da vida está fundada em quatro pilares:
- Aprender a conhecer, que pressupõe saber selecionar, acessar e integrar os
elementos de uma cultura geral, suficientemente extensa e básica, com o trabalho em
profundidade de alguns assuntos, com espírito investigativo e visão crítica; em resumo, significa
ser capaz de aprender a aprender ao longo de toda a vida;
- Aprender a fazer, que pressupõe desenvolver a competência do saber se relacionar
em grupo, saber resolver problemas e adquirir uma qualificação profissional;
- Aprender a viver com os outros, que consiste em desenvolver a compreensão do
outro e a percepção das interdependências, na realização de projetos comuns, preparando-se para
gerir conflitos, fortalecendo sua identidade e respeitando a dos outros, respeitando valores de
pluralismo, de compreensão mútua e de busca da paz;
- Aprender a ser, para melhor desenvolver sua personalidade e poder agir com
autonomia, expressando opiniões e assumindo as responsabilidades pessoais.
Estes pilares, como todas as demandas do mundo globalizado, da sociedade do
conhecimento só serão contemplados com a participação efetiva de todos a partir de uma
construção coletiva de um novo projeto de sociedade mais justa e humana.
Da escola, espera-se que ela promova a capacidade de discernir, de distinguir, de
pensar que supõe assumir o mundo, a realidade histórica como uma matéria perceptível e com
objetividade que nos permita sua maior compreensão e intervenções deliberadas. Da escola se
espera o fortalecimento de sujeitos que, capazes de elaborar conhecimentos, contingências e
estruturas possam imaginar outros mundos ainda não concretizados e neles investir com paixão
para construir tempos e lugares que ampliem as alternativas da realização humana e social.
A Declaração Mundial sobre a Educação para Todos destaca,
em um de seus artigos, que toda pessoa – criança, adolescente ou adulto – deve poder
se beneficiar de uma formação concebida para responder às suas necessidades educativas
fundamentais. Essas necessidades compreendem tanto os instrumentos de aprendizagem
essenciais (leitura, escrita, expressão oral, cálculo, resolução de problema) como conteúdos
15
educativos (conceitos, atitudes, valores), dos quais o ser humano tem necessidade para viver e
trabalhar com dignidade, participar plenamente do desenvolvimento, melhorar a qualidade de sua
existência, tomar decisões de forma esclarecida e continuar a aprender.
5. DESCRIÇÃO DA REALIDADE
No mundo globalizado de hoje, onde a tecnologia impera, e apesar de alguns avanços
nos últimos anos, o Brasil continua tendo a desigualdade social como uma de suas principais
características econômicas ao longo de sua história. Mesmo possuindo imensas riquezas, o país
apresenta expressivas desigualdades regionais, em grande parte graças ao passado colonial,
escravocrata e de exclusão social. O único caminho para superarmos as enormes diferenças
sociais, o atraso e a exclusão social é o de ampliar as oportunidades educativas e fazer da
Educação a locomotiva do desenvolvimento nacional.
Apesar do discurso oficial deter a “Educação como prioridade”, freqüentemente os
recursos financeiros para o orçamento do setor ficam presos na burocracia e permanece o desafio
da democratização, do acesso, da permanência na escola e da qualidade do ensino, para
superarmos a desigualdade social.
Enquanto não se percebe realmente que a educação significa, principalmente para os
setores excluídos, a extensão do conceito de cidadania e justiça social, continuaremos assistindo à
tragédia das altas taxas de evasão escolar, da desigualdade de renda , grande desemprego e a
estrutura educacional brasileira sem cumprir seu principal objetivo: inclusão social e
desenvolvimento nacional.
A situação econômica do país, os baixos índices de escolaridade da família, a
necessidade precoce do trabalho de crianças e adolescentes das classes empobrecidas, o baixo
poder aquisitivo, a falta de expectativa quanto à profissionalização e acesso ao mercado de
trabalho, são situações que atuam diretamente para que a educação esteja como está.
A história da política brasileira mostra que as grandes exigências feitas com respeito à
educação são correlatas às crises sociais. Crise na sociedade gera automaticamente, fartes
reivindicações e educativas. O cidadão não mais percebe na sociedade alternativas tranqüilas para
manter-se vivo e com dignidade. Temos convicção que não haverá soluções concretas, enquanto
a sociedade brasileira aceitar “pratos feitos” ou fórmulas milagrosas como definitivas. Não
16
podemos formar gerações produtivas e inovadoras se estamos estagnados e condicionados a que
os planos e pesquisas de um governo se interrompam e novos projetos sejam implantados.
Os problemas da escola pública brasileira se devem, em sua base, à inconsciência
política da população. São representados, de um lado, pelas deficiências dos sistema escolar –
incluídas aqui todas as questões relativas a desempenho profissional, metodologias utilizadas,
currículos escolares, estrutura administrativa e recursos materiais e financeiros e por outro lado,
pela pobreza política da clientela, agravada pelos sentimentos de menos valia e marginalidade
que os mais oprimidos carregam.
É neste confronto entre escola e a família que vislumbramos, na abordagem utilizada
por Paulo Freire, uma opção que pode ser iniciada de imediato pelas escolas, na busca da
democratização e da práxis libertadora de professores, alunos e comunidade. Através de círculos
de debate, de questionamentos a partir da escola, podemos criar e desenvolver a consciência
política dos participantes, utilizando a palavra como instrumento de humanização de
redescoberta, de crítica e de ação cultural.
5.1 PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA PELA ESCOLA
Este estabelecimento de ensino conta hoje com um quadro de professores onde todos
possuem graduação, sendo que somente um não possui pós graduação. Atende uma população
onde uma grande parcela dos país tem um nível de escolaridade mínima ou são analfabetos e tem
dificuldades financeiras.
Devido a esses fatores, a maior parte dos alunos não encontram apoio, ajuda ou
mesmo incentivo na vida escolar por parte dos pais.
Os alunos do período diurno apresentam melhor rendimento, pois dispõem de mais
tempo para pesquisa, leitura e demais atividades extra-classe. Alguns alunos chegam à escola
com fome, visto que uma grande maioria são do interior e saem de casa sem almoço ou janta.
No ano de 2005 o Colégio Estadual Diamante D’Oeste contava com 522 alunos,
sendo aprovados para o ano letivo de 2006, 77% (402) alunos, foram reprovados 7% (36), e
desistiram 16% (84).
Devido às circunstâncias já relatadas, contamos com uma grande evasão escolar,
principalmente no período
noturno. Há também muitas transferências durante o ano letivo
17
devido a ausência de trabalho e muitas faltas no período de chuvas devido ao difícil acesso do
transporte escolar.
As profissões existentes em nosso município são:
40% trabalhadores volantes
20% Pecuaristas
15% Agricultores
10% outras profissões; médicos, professores, policiais etc.
Dentro das possibilidades, a participação dos alunos é suficiente para o aprendizado
de forma crítica, sistemática e progressiva.
Visando uma melhoria no processo ensino/aprendizagem e relacionamento da
comunidade escolar, foram levantados alguns problemas que dificultam esse processo.
São eles:
- Indisciplina;
- Relacionamento professor/aluno – aluno / aluno;
- Atraso na 1ª aulas;
- Alunos fora da sala de aula na troca de professores;
- Uso de vestuário inadequado;
- Falta de expectativa quando a profissionalização e mercado de trabalho;
- Evasão escolar;
- Diversidade cultural – Assentados, Índios, brasiguaios.
As dificuldades encontradas são conhecidas por quase toda as escolas brasileiras.
Afinal qual escola não convive com a problemas como: a falta de merenda, de professores,
reclamação de país, demandas se secretarias e de políticos, indisciplinas, torneiras estragadas,
lâmpadas queimadas, reprovação e tanto outros?
18
5.2 DADOS SOBRE O RENDIMENTO ESCOLAR NOS ANOS DE 2008, 2009 E 2010
RENDIMENTO ESCOLAR NO ANO DE 2008
ENSINO FUNDAMENTAL
Série
Taxa de Aprovação
Taxa de Reprovação
Taxa de Abandono
TOTAL – FUND.
83,40%
7,80%
8,70%
5ª Série
80,60%
12,00%
7,20%
6ª Série
83,30%
9,20%
7,40%
7ª Série
83,60%
7,30%
9,00%
8ª Série
87,00%
1,00%
11,80%
FONTE: SERE/ABC
RENDIMENTO ESCOLAR NO ANO DE 2008
ENSINO MÉDIO
Série
Taxa de Aprovação
Taxa de Reprovação
Taxa de Abandono
TOTAL – FUND.
85,20%
5,30%
9,40%
1ª Série
80,80%
9,50%
9,50%
2ª Série
84,70%
2,70%
12,50%
3ª Série
94,70%
0,00%
5,20%
FONTE: SERE/ABC
RENDIMENTO ESCOLAR NO ANO DE 2009
ENSINO FUNDAMENTAL
Série
Taxa de Aprovação
Taxa de Reprovação
Taxa de Abandono
TOTAL – FUND.
77,70%
10,20%
12,00%
5ª Série
72,40%
14,90%
12,50%
6ª Série
81,80%
12,90%
5,10%
19
7ª Série
74,50%
7,80%
17,60%
8ª Série
82,80%
3,80%
13,30%
FONTE: SERE/ABC
RENDIMENTO ESCOLAR NO ANO DE 2009
ENSINO MÉDIO
Série
Taxa de Aprovação
Taxa de Reprovação
Taxa de Abandono
TOTAL – FUND.
83,50%
4,00%
12,40%
1ª Série
81,10%
5,50%
13,30%
2ª Série
82,10%
4,20%
13,60%
3ª Série
89,00%
1,50%
9,30%
Quem somos?
Escola Pública localizada em comunidade de baixa renda, que atende filhos de
trabalhadores sem emprego fixo e de baixa escolaridade.
Onde queremos chegar?
Promover a inclusão social com ensino de qualidade; combater a evasão e a
repetência; formar alunos comprometidos com os problemas sociais para que sejam no futuro
adultos atuantes; e buscar a excelência no ensino e novas experiências pedagógicas.
Como atingir os objetivos?
Chamar os pais para reuniões periódicas; intensificar o aprendizado de leitura e
escrita e de redução de problemas; avaliar regularmente as metodologias e as práticas docentes.
O que fazer?
Trabalhar com projetos interdisciplinares; horas de estudo orientado em matemática
e Língua Portuguesa e reuniões periódicas de avaliação
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5.3 A ESCOLA QUE QUEREMOS
A escola que queremos deve ser um local de diálogo, onde se aprenda a conviver,
superando os preconceitos e discriminações, onde se conheça e valorize a riqueza de nossa
diversidade etnocultural.
Entendemos a escola como espaço de transmissão de valores, fenômeno que
ocorre a todo o momento, em todas as circunstâncias, por meio das ações e omissões de todos os
profissionais da instituição: professores, gestores, faxineiras, etc.
Pensamos numa escola onde o seu sucesso é medido pelo desempenho de seus
alunos. Se os alunos, cada um no seu ritmo, conseguem aprender continuamente, sem retrocessos,
a escola é sábia e respeitosa. Se suas crianças e jovens são freqüentadores assíduos das aulas,
seguros de sua capacidade de aprender e interessados em resolver problemas que os professores
lhes propõe, ela está cumprindo o papel de torná-los pessoas autônomas, capazes de aprender
pela vida toda. Se os seus alunos estão sabendo ouvir, discordar, discutir, defender seus valores,
respeitar a opinião alheia e chegar a consensos, ela pode se orgulhar de estar formando cidadãos.
6. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
Na sociedade em que vivemos, assim como em qualquer sociedade, as pessoas
produzem bens úteis para si e para o conjunto da coletividade. São riquezas produzidas:
alimentos, meios de transporte, moradia, vestuário, energia, maios de comunicação, etc. o
trabalho de todos os trabalhadores nas diversos ramos de produção, é o que produz estas riquezas
na relações homem – homem e homem – natureza. Nestas relações, o homem transforma a
natureza e é transformado por ela. Hoje a tecnologia de ponta, a automação, desenvolveram no
processo de produção diferentes instrumentos, a ponto de quase dispensar a força de trabalho do
homem.
As dificuldades econômicas levam a sociedade a denunciar todas as instituições
sociais com críticas, que vão se solidificando ao longo desse período de sofrimento. Fica claro a
negação deste Modelo social até então considerado válido, que possa ser reconhecido como
incapaz para resolver as dificuldades que continuam a crescer. O cidadão não mais percebe na
sociedade alternativas tranqüilas para manter se vivo com dignidade. Espontaneamente, dirigido
21
pelo senso – comum, sem entender a explicação das origens efetivas dos problemas vividos,
explodem em discursos contra todos incluindo as escolas. A crise leva a sociedade a cobrar da
escola outros comportamentos, outras atitudes. Porém o problema da crise Educacional não se
esgota nos limites do sistema escolar.
A classe que da acesso à essência da educação é o conhecimento da sociedade
enquanto totalidade concreta.
Daí ser improcedente a redução do ato educativo à questão educacional, já que ela
expressa sempre no âmago dos problemas que à atingem, as contradições da sociedade.
A escola sozinha não conseguirá transformar a sociedade, mas tem um papel
indispensável, enquanto condições subjetivas de forças, para a efetivação desta transformação
somada às demais.
7. CONCEPÇÃO DE MUNDO
Os processos de globalização do mundo do trabalho, e da Mundialização da cultura
desencadeados pela sociedade tecnológica em que vivemos recolocam as questões da
sociabilidade humana em espaços cada vez mais amplos, e trazem questões da identidade pessoal
e social cada vez mais complexas, que precisam ser enfrentadas.
Para o mundo atual, nos seus aspectos econômicos conta e muito o princípio da
revolução industrial, ou seja, produzir cada vez mais em tempos cada vez menores. Para chegarse a isso, fazemos uso intensivo de modernas tecnologia.
Mas esse mesmo mundo pauta-se pelo pluralismo cultural, ético, religioso. Isso
mostra uma tendência totalmente nova, no sentido de reconhecer no diferente algo fundamental
para o pleno convívio de todos os homens.
A leitura do mundo em vivemos apresenta-se da seguinte forma:
- Individualista – cada pessoa procura o melhor para si
sem levar em conta os prejuízos causados ao outro e ao meio ambiente.
- Competitiva – cada vez mais somos levados a busca
os melhores postos (no trabalho ) as melhores notas (na escola, nas avaliações).
Muitas vezes “pensando” no semelhante para “Ter ao invés de receber”
- Consumista – (marcas, tecnologia avançada, não damos
22
conta de possuir tudo o que nos é apresentado, o que vale é usar e Ter a marca que
aparece na mídia, visando o exibicionismo e não o bem estar do indivíduo.
- Com perda de identidade (vale o ter ao invés de ser);
- Por um capitalismo selvagem em seu bojo, privilegiado a produção, a
competitividade em detrimento da
valorização do ser humano;
- Com transformações aceleradas tanto a nível de produção
tecnológica, de
conhecimento como de informação. Essas transformações produzem no seio familiar um
desequilíbrio que leva a destruição de valores e faz com que o maior objetivo da mesma seja a
luta pela sobrevivência;
- Desigual (dividida me classes sociais onde poucos possuem muito e muito e
muitos não possuem quase nada;
- Com muita agressividade provocada pela violência transmitida pelos meios de
comunicação, pela necessidade de sobrevivência, pela falta de valores transcendentais, de
religiosidade, de opções de vida;
- Com um modelo de destruição familiar (os verbos conceitos e valores de família
estão se modificando, levando-nos a uma nova reorganização da estrutura familiar;
- Com uma imensa busca do transcendente (gerada pela insegurança) com a
criação de novas seitas, novas religiões, novos valores...;
- Com a busca de sinais de vida onde estão a vontade de crescer e vencer,
esperança num mundo melhor;
- Com muita vontade de vencer, (pensamento positivo), acreditar no que se faz;
- Com a imensa busca do equilíbrio (nas ações, na preservação do meio ambiente,
nas relações afetivas e emocionais)...;
- Que diante de tantos valores de morte, buscam alternativas de fuga através do abuso
de drogas.
23
8. CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA
A maneira como a infância é vista atualmente é conseqüência das constantes
transformações pelas quais passamos, e que é de extrema importância nos darmos conta destas
transformações para compreendermos a dimensão que a infância ocupa atualmente.
A maneira como a infância é vista atualmente é mostrada no Referencial Curricular
Nacional para a Educação Infantil, que vem afirmar que “as crianças possuem natureza singular,
que as caracterizam como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio.” Sendo
assim, durante o processo de construção do conhecimento, “as crianças se utilizam das mais
diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem idéias e hipóteses originais
sobre aquilo que procuram desvendar”. Este conhecimento constituído pelas crianças “é fruto de
um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação”.
A capacidade de concentração da criança é de aspecto médio a baixo, os jogos devem
levar em consideração esta realidade, jogos longos e de raciocínio lógico devem ser introduzidos
de maneira lenta e gradual aos grupos de crianças. Os jogos que promovem o raciocínio intuitivo
devem ser vivenciados ao máximo, visto que a criança está em plena fase intuitiva, as deduções
das crianças não podem ser menosprezadas, coibidas ou repreendidas pelos adultos.
O desenvolvimento mental humano é influenciado por quatro fatores inter-relacionais
e abaixo enumerados:
1- Maturação: amadurecimento físico especialmente do sistema nervoso central.
2- Experiência: manipulação de objetos, movimentos corporais e pensamentos sobre
os objetos concretos e processos de pensamentos que os envolvem.
3- Interação Social – jogos: conversas e trabalhos com outros indivíduos,
especialmente outras crianças.
4 – Equilibração - é o processo de reunir maturação, experiências e socialização de
modo a construir e reconstruir estruturas mentais.
Estágios do desenvolvimento:
Estágios
Idade
Pensamento intuitivo
4 a 7 anos
Operações Concretas
7 a 11 anos
Operações Formais
11 a 15 anos
24
9. CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA
A adolescência corresponde ao período em que o ser humano sofre mudanças
orgânicas, cognitivas, sociais e afetivas. As mudanças sofridas pelos adolescentes tem
conseqüências ao nível do seu relacionamento interpessoal, familiar, escolar e social.
A adolescência surge como um período de grandes mudanças físicas que alteram a
sua imagem corporal e intelectual começando a possibilitar a formação do conhecimento de si
próprio e a prepará-lo para tomar decisões.
Porém, este período de desenvolvimento é bastante complexo por que passa por um
confronto de forças interiores e exteriores que afetam o auto conhecimento. Considera-se que o
período da adolescência se caracteriza por ser um período difícil para o adolescentes não apenas
pelas transformações físicas a que estão sujeitos nesta fase da vida, como também, considera que
este período de crise para toda a família. Durante este processo o adolescente sem te necessidade
de contestar os valores que lhe foram incutidos pela família numa tentativa de se afirmar
enquanto individuo com existência e características próprias.
CONCEPÇÃO DE HOMEM
O homem é o sujeito da educação e, apesar de uma grande ênfase no sujeito,
evidencia-se uma tendência interacionista, `já que a interação homem – mundo, sujeito – objeto é
imprescindível para que o ser humano se desenvolva e se torne sujeito de sua práxis.
Segundo esta abordagem, não existem senão homens concretos, situados no tempo
e no espaço, inseridos num contexto sócio – econômico – cultural – político, enfim, num contexto
histórico.
Considerando-se esta inserção, a educação para ser válida, deve levar em conta
necessariamente tanto a vocação ontológica do homem (vocação de ser sujeito) quanto as
condições nas quais ele vive (contexto).
O homem chegará a ser sujeito através da reflexão sobre seu ambiente concreto:
quanto mais ele reflete sobre a realidade, sobre a sua própria situação concreta, mais se torna
progressiva e gradualmente consciente, comprometido a intervir na realidade pra muda-la.
25
Sendo o homem sujeito de sua própria educação, toda ação educativa deverá
promover o próprio indivíduo e não ser instrumento de ajuste deste à sociedade. Será graças à
consciência crítica, cujas características serão analisadas posteriormente, que ele assumirá cada
vez mais esse papel de sujeito, escolhendo e decidindo, libertando-se, enfim.
O homem é um ser que possui raízes espaço – temporais: é um ser situado no e
com o mundo. É um ser da práxis, compreendida por Freire como ação e reflexão dos homens
sobre o mundo, com o objetivo de transformá-lo.
9. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
Toda ação educativa, para que seja válida deve, necessariamente, ser precedida
tanto de uma refleção sobre o homem como de uma análise do meio de vida desse homem
concreto, a quem se quer ajudar para que se eduque.
A ausência de uma reflexão sobre o homem implica o risco de adoção de métodos
educativos e diretrizes de trabalho o que o reduzem à condição de objeto. Por outro lado, a
ausência de uma análise do meio cultural implica o risco de se realizar uma educação préfabricada, não adaptada ao homem concreto a quem se destina.
É preciso que a educação esteja em seu conteúdo, em seus programas e em seus
métodos, adaptada ao fim que se persegue: permitir ao homem chegar a ser sujeito, construir-se
como pessoa, transformar o mundo e estabelecer com os outros homens relações de
reciprocidade, fazer a cultura e a história.
A educação é fator de suma importância na passagem das formas mais primitivas
de consciência para a consciência crítica, que, por sua vez, não é um produto acabado, mas um
vir-a-ser contínuo.
A educação portanto, é condição formadora necessária ao desenvolvimento natural
do ser humano. Este, por sua vez, não iria adquirir suas estruturas mentais mais essenciais sem a
intervenção do exterior. Sem esse tipo de contribuição o indivíduo não chegará a autonomia
intelectual e moral.
O conjunto de relações de reciprocidade e de cooperação ao mesmo tempo moral e
racional raramente é assegurado pela autoridade do professor ou pelas lições, informações,
modelos que ele possa sugerir ou apresentar, mas pela vida social entre o próprio e pelo
autogoverno. O respeito mútuo irá substituir a heteronomia característica de um respeito
26
unilateral, por uma autonomia, considerando-se a reciprocidade como coordenação dos pontos de
vista e ações entre os membros do grupo.
Uma educação assim concebida é a que procurará provocar nos alunos,
constantemente, busca de novas soluções, criar situações que exijam o máximo de exploração por
parte deles e estimular as novas estratégias de compreensão da realidade.
10. CONCEPÇÃO DE ESCOLA
A escola como instituição histórica é socialmente determinada. O desafio que se
coloca é a busca de identidade da escola inserida num contexto social, com suas características
peculiares , sua clientela, seus agentes, sem perder de vista que sua função político-pedagógica
primordial é a formação de cidadãos que atuem e participem da construção de uma nova ordem
social. Portanto, cabe a ela transmitir a todos os alunos os saberes que são investidos na vida
cotidiana, não só os saberes fundamentais como leitura escrita e base matemática, mas também
saberes tecnológicos, econômicos e jurídicos. Esse ensino deve ser diretamente articulado com a
experiência social do aluno.
Vivemos numa sociedade comunicacional, informatizada e globalizada, com abismos
sociais e distribuição de renda injusta. Entretanto, é nesse mundo, nesse espaço temporal que a
escola é chamada a contribuir para a transformação desse mundo, formando um cidadão crítico e
consciente.
Não esquecendo que uma escola eficaz, apresenta um clima e uma atmosfera de
satisfação, há presença de liderança, apoio e participação dos pais e elevada expectativa em
relação ao rendimento dos alunos.
11. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
As considerações gerais sobre legislação indicam a necessidade de construir novas
alternativas de organização curricular comprometida de um lado com o novo significado do
trabalho no contexto da pessoa humana que se aprimorará desses conhecimentos para aprimorarse como tal no mundo do trabalho e na prática social.
27
Planejar currículo implica em escolher, selecionar e tomar decisões educacionais
baseado numa filosofia educacional coerente, bastante analisada e que identifique e concilie as
necessidades da sociedade e do educando, é uma constante redescoberta e um ir e vir.
O currículo passa a ter um eixo fundamental que é, ao mesmo tempo, sua meta maior,
formar cidadão capaz de atender e participar do poder, na concepção plena de uma sociedade
democrática. Ora, isso só é possível e viável na medida em que esse mesmo homem passe
também a dominar o mundo do trabalho, valorizando-o como sua atividade primordial na
construção de uma nova sociedade, onde os itens fundamentais são as questões referentes à
qualidade de vida para todos, de justiça distributiva e igualitária e de um padrão de
desenvolvimento com sustentabilidade.
Enfim, podemos definir currículo como um conjunto de conhecimentos ou matérias a
serem superadas pelo aluno dentro de um ciclo, nível educativo ou modalidade de ensino; como
programa
de
atividades
planejadas,
devidamente
seqüencializadas,
ordenadas
metodologicamente; como resultados pretendidos de aprendizagem; como concretização do plano
reprodutor para escola de determinada sociedade, contendo conhecimentos, valores e atitudes;
como tarefa a serem dominadas; como programa que proporciona conteúdos e valores para que
os alunos melhorem a sociedade em relação à reconstrução social da mesma.
12. CONHECIMENTO
O conhecimento é a maneira como cada pessoa capta, aprende e explica todos os
acontecimentos da vida: o trabalho, as relações pessoais, grupais e sociais, os fenômenos, sejam
físicos, naturais,químicos, culturais ou religiosos, os valores, enfim, a própria vida. Todos tem a
sua explicação dos fatos , dos acontecimentos justamente porque todos pensam e refletem, sobre
eles e a partir de sua experiência de vida.
Assim, a construção do conhecimento ensinado na escola não é o dito cientifico. Há
uma transposição do conhecimento. O conhecimento escolar pela sua natureza e função,
distingue-se dos demais ao entrelaçar no seu âmbito diferentes perspectivas de visão de mundo,
de alunos e educadores em busca de soluções viáveis a vida.
O conhecimento é construído pelo aluno através da interação social, que lhe permite
interpretar a realidade e construir significados.
28
A construção do conhecimento está intimamente relacionada ao processo de
aprendizagem, na verdade podemos afirmar , se há conhecimento é porque ocorreu
aprendizagem.
13. APRENDIZAGEM
São muitos os fatores que diferenciam o homem dos demais animais. Aprendizagem
é um desses fatores. Diferentemente dos outros animais, no homem a aprendizagem é vista como
um sistema dinâmico de interação pois é um processo humano, biológico, intelectual, emocional
e social, todos se inter-relacionando e nada acontecendo isoladamente. Não existe uma fonte
única, capaz de englobar os elementos fundamentais à compreensão da aprendizagem, mas
acredita-se nas propostas mentais superiores, sendo resultado da interação do organismo com o
meio.
A aprendizagem é uma mudança na capacidade humana, se manifesta através de uma
mudança de comportamento, com caráter de relativa permanência e que não é atribuível
simplesmente, ao processo de maturação, mas ocorre quando o individuo interage com o meio
ambiente. A aprendizagem torna-se significativa ao aluno, na medida em que estabelece relações
entre os conteúdos escolares e os conhecimentos prévios. Por isso, é imprescindível ao professor
considerar em sua ação educativa os conhecimentos que os alunos possuem, advindos das mais
variadas interações sociais, afetivas e cognitivas a que estão expostas.
14. AVALIAÇÃO
A avaliação tem como característica ser diagnóstica, identificar sucessos e insucessos,
assim como suas causas e inclusiva. Tem que olhar parta o educando como um ser em
permanente construção. Para um verdadeiro processo de avaliação, o que importa é a
aprendizagem do educando e seu crescimento, a aprovação e conseqüências.
Na concepção de educação sociointeracionista, temos que ver o educando como
sujeito de sua própria aprendizagem,
Os conceitos investigados por Vygotsky modificam o papel do professor, que passa
de transmissor do saber a mediador no processo de ensino-aprendizagem. Fazem com que ele
transforme seu trabalho na sala de aula, oferecendo atividades produtivas, desafiadoras. Aquelas
29
em que os alunos tenham problemas a resolver, possam colocar em jogo todas as suas
experiências e hipóteses sobre o assunto, precisem pensar e interagir com os companheiros.
Aquelas atividades que não só envolvem os conhecimentos já construídos pela humanidade e que
circulam socialmente, mas que também provoquem a produção de novos conhecimentos, em um
constante recriar.
A avaliação será utilizada como um instrumento para o desenvolvimento das
atividades didáticas, sendo interpretada como um momento de observação de um processo
dinâmico e não linear de construção de conhecimento, e como processo continuo, tem por
finalidade estudar e interpretar os conhecimentos, habilidades, atitudes e mudanças de
comportamento, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. Será utilizada técnicas e
instrumentos diversificados de acordo com as atividades e áreas de estudo. Como instrumentos
diversificados de acordo com as atividades e áreas de estudo. Como instrumento e técnicas de
avaliação serão utilizados relatórios, pesquisas planejadas, síntese, esquemas, observações, autoavaliação, testes orais, provas objetivas e subjetivas e outras. Deverá ser dado maior importância
à crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
O sistema de avaliação do aluno é bimestral e o resultado da avaliação será traduzido
na forma de notas que variam de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez virgula zero). O resultado
será divulgado através de boletim em reuniões com pais ou responsáveis ou entregue aos alunos
com notas acima da média.
O aluno que não apresentar o mínimo exigido por bimestre terá direito a recuperação
paralela.
15. RECUPERAÇÃO PARALELA
Após a aplicação de recursos didáticos pelos professores, aliados a sua criatividade, o
aluno que não apresentar rendimento desejado, terá direito a recuperação paralela, que será
administrada em forma de atividades extra-classe. Para a aferição do bimestre, entre a nota da
avaliação e a da recuperação, prevalecerá sempre a maior.
A Recuperação Paralela tem por objetivo zelar pela aprendizagem dos alunos,
considerando o fundamental que é o ensino e aprendizagem, melhorando as condições de acesso
e permanência do aluno na escola, bem como ofertar um ensino de melhor qualidade.
30
16. ENSINO APRENDIZAGEM
A aprendizagem acontece durante toda nossa vida, mas ainda temos a necessidade de
saber como nossos alunos pensam, se desenvolvem e como adquirem o conhecimento do mundo.
O processo ensino-aprendizagem, convém lembrar,embora se desenvolva dentro das
quatro paredes de uma classe sofre a infiltração de inúmeras influências externas e projeta as suas
conquistas para âmbitos sociais cada vez mais abrangentes. O que um aluno aprende não deve
servir para “resolver” a sua relação com um professor em um momento da sua história escolar.
Antes e acima disso, o que um aluno conquista pela aprendizagem escolar deve ser útil para a sua
vida pessoal e social.
As situações de ensino/aprendizagem são sempre complexas. São muitas as variáveis
que intervêm, são diversas as possibilidades de fracasso e de sucesso, são inúmeras as causas que
influenciam sobre a experiência prática cotidiana e seus resultados.
A consideração de tal complexidade nem sempre é levada em conta. O processo
ensino-aprendizagem foi tratado, em tempos passados, prioritariamente, como um processo
individual, pessoal.
Hoje, a análise do processo ensino-aprendizagem requer uma atenção muito especial
a todas as suas dimensões, em especial à sua dimensão social.
17. GESTÃO DEMOCRÁTICA
A Gestão da Escola é participativa envolvendo a comunidade externa e interna, com
professores, pais, funcionários, associações de pais e mestres e alunos, dando a sua contribuição,
pois a escola pertence a todos.
O crescimento da escola acontece exatamente quando o gestor com sua liderança
envolve a todos, de maneira agradável, eficaz e comprometida. Isso se reflete na melhoria do
ensino, com professores e alunos sentindo-se seguros, firmes e dispostos a cumprir a grande
tarefa.
A liderança escolar é permanentemente compartilhada por meio de reuniões, debates,
coletas de sugestões, decisões que são tomadas em conjunto, reuniões de estudos, conselhos,
31
reflexões, dinâmicas, sessões de estudos e planejamentos por áreas de estudos, bem como escuta
dos alunos em suas queixas e sugestões.
18. CONSELHO DE CLASSE
O conselho de classe, para dar certo de sua função, precisa ser organizado com tempo
suficiente para que os professores tenham condições de sair dele com o plano praticamente
reelaborado. Com isso, será precisa que alguns profissionais reflitam sobre a sua postura, já que
as chegadas tardias ou as saídas antecipadas dificultam a ação coletiva do grupo.
Um conselho, dentro desta perspectivas serve de instrumento de crescimento da
consciência crítica de todos que participam, como confere à ação pedagógica o rigor
metodológico e a dimensão participativa, que tem sido fruto de nossas discussões.
O que se busca no Conselho de Classe é que o grupo possa identificar o por Quê do
insucesso de alguns, o porquê das atitudes identificadas: apatia, desinteresse, atos e omissões e
outros sintomas demonstrados durante o bimestre. É importante que se avalie onde é que a ação
do professor, a linha de trabalho, a estrutura da escola podem estar sendo geradoras dos
problemas e até se a conduta reflete uma situação externa.
Convém ressaltar que é neste espaço onde os profissionais podem e devem avaliar seu
próprio trabalho, a atuação de sua turma e propor novas ações, atitudes, rotinas e regras para o
próximo período. É importante o registro de toda a discussão e as propostas indicadas, de vez
que elas vão se construir-se como uma instância capaz de propiciar o debate permanente e a
geração de idéias numa produção social. Compete ao Conselho de Classe analisar os resultados
da aprendizagem na relação como: o desenvolvimento da turma, a organização dos conteúdos e o
encaminhamento metodológico a fim de garantir a eficiência de uma aprendizagem.
19. CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da comunidade escolar, de
natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do
trabalho pedagógico e administração da instituição escolar em conformidade com as políticas e
diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LBD, o ECA, o Projeto Político
32
Pedagógico e o Regimento do Colégio, para o cumprimento da função social e específica da
escola.
O conselho Escolar é concebido, enquanto um instrumento de gestão colegiada e de
participação da comunidade escolar, numa perspectiva de democratização da escola pública,
constituindo-se como órgão máximo de direção do Estabelecimento de Ensino.
É responsabilidade do Conselho Escolar promover o exercício da cidadania no
interior da escola, articulando a interação e a participação dos diversos segmentos da comunidade
escolar na construção de uma escola pública de qualidade , gratuita e universal, estabelecendo
políticas e diretrizes norteadores da organização do trabalho pedagógico na escola, a partir dos
interesses e expectativas histórica-sociais, em consonância com a legislação vigente.
O Conselho Escolar não tem finalidade ou vínculo político-partidário, religioso,
racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz respeito diretamente à
atividade educativa na escola.
20. GRÊMIO ESTUDANTIL
Dentro de uma escola surge, quase que naturalmente, diferentes grupos que se
articulam informalmente em torno das mais variadas razões e motivos. A organização dos
grêmios estudantis é um deles e favorece o relacionamento e a convivência entre os nossos
jovens. Por serem institucionalizados, podem representar melhor a rica experiência que é a busca
coletiva dos anseios, desejos e aspirações dos estudantes.
Os Grêmios Estudantis compõem uma das mais duradouras tradições da nossa
juventude. Pode-se afirmar que no Brasil, com o surgimento dos grandes estabelecimentos de
Ensino Secundários, nasceram também os Grêmios Estudantis, que cumpriram um importante
papel na formação e desenvolvimento educacional, cultural e esportivo da nossa juventude,
organizando debates, apresentações teatrais, festivais de música, torneios esportivos e outras
festividades. As atividades dos Grêmios Estudantis representam para muitos jovens os primeiros
passos para a vida sócio-cultural e política, contribuindo decisivamente, para a formação e o
enriquecimento educacional de grande parcela da nossa juventude.
O grêmio é a organização dos estudantes na Escola. Ele é formado apenas por alunos,
de forma independente, desenvolvendo atividades culturais e esportivas, produzindo jornal,
organizando debates sobre assuntos de interesse dos estudantes, que não fazem parte do currículo
33
Escolar, e também organização reivindicação, tais como compra de livros para a biblioteca
transporte gratuito para estudantes e outras.
É muito importante criar o grêmio na Escola pois será um órgão reconhecido de apoio
à Direção Escolar. O grêmio Estudantil não terá caráter político-partidário, religioso, racial e
também não deverá ter fins lucrativos.
21 MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE
NRE: TOLEDO
MUNICÍPIO: DIAMANTE D’OESTE
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Diamante D’Oeste – Ens. Fundamental e Médio
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: - ENSINO FUND.5/8
TURNO: MATUTINO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA
Ciências
Educação Artística
BASE
Educação Física
NACIONAL Ensino Religioso*
Geografia
COMUM
História
Língua Portuguesa
Matemática
SUB-TOTAL
Língua E. Inglês
SUB-TOTAL
TOTAL GERAL
5ª Série
3
2
3
1
3
3
4
4
22
2
2
24
MÓDULO: 40 SEMANAS
6ª Série
3
2
3
1
3
3
4
4
22
2
2
24
7ª Série
4
2
3
0
3
3
4
4
23
2
2
25
8ª Série
3
2
3
0
3
4
4
4
23
2
2
25
* oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas
34
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE
NRE: TOLEDO
MUNICÍPIO: DIAMANTE D’OESTE
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Diamante D’Oeste – Ens. Fundamental e Médio
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: - ENSINO FUND.5/8
TURNO: VESPERTINO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA
MÓDULO: 40 SEMANAS
5ª Série
6ª Série
7ª Série
8ª Série
Ciências
3
3
4
3
Educação Artística
2
2
2
2
BASE
Educação Física
3
3
3
3
Ensino
Religioso*
1
1
0
0
NACIONAL
Geografia
3
3
3
3
COMUM
História
3
3
3
4
Língua Portuguesa
4
4
4
4
Matemática
4
4
4
4
SUB-TOTAL
22
22
23
23
Língua E. Inglês
2
2
2
2
SUB-TOTAL
2
2
2
2
TOTAL GERAL
24
24
25
25
• oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas
35
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE
NRE: TOLEDO
MUNICÍPIO: DIAMANTE D’OESTE
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Diamante D’Oeste – Ens. Fundamental e Médio
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: - ENSINO FUND.5/8
TURNO: NOTURNO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA
MÓDULO: 40 SEMANAS
5ª Série
6ª Série
7ª Série
8ª Série
Ciências
3
4
4
3
Educação Artística
2
2
2
2
BASE
Educação Física
3
3
3
3
Geografia
4
3
3
3
NACIONAL
História
3
3
3
4
COMUM
Língua Portuguesa
4
4
4
4
Matemática
4
4
4
4
SUB-TOTAL
23
23
23
23
Língua E. Inglês
2
2
2
2
SUB-TOTAL
2
2
2
2
TOTAL GERAL
25
25
25
25
* oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas
36
22 MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO
ESTADO DO PARANÁ
SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª a 3ª SÉRIE
NRE: TOLEDO
MUNICÍPIO: DIAMANTE D’OESTE
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Diamante D’Oeste – Ens. Fundamental e Médio
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: - ENSINO MÉDIO 1/3 SÉR
TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEA
ARTE
BIOLOGIA
BASE
EDUCAÇÃO FÍSICA
NACIONAL FILOSOFIA
FÍSICA
COMUM
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
QUÍMICA
SOCIOLOGIA
SUB-TOTAL
MÓDULO: 40 SEMANAS
1ª Série
2
3
2
2
2
2
4
4
2
23
2ª Série
2
2
2
2
2
2
3
4
2
2
23
3ª Série
2
2
2
2
2
2
4
3
2
2
23
37
P
D
L.E.M. – INGLÊS*
L.E.M. – ESPANHOL*
SUB-TOTAL
TOTAL GERAL
2
2
2
2
25
2
25
2
25
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª a 3ª SÉRIE
NRE: TOLEDO
MUNICÍPIO: DIAMANTE D’OESTE
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Diamante D’Oeste – Ens. Fundamental e Médio
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: - ENSINO MÉDIO 1/3 SÉR
TURNO: TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEA
ARTE
BIOLOGIA
BASE
EDUCAÇÃO FÍSICA
NACIONAL FILOSOFIA
FÍSICA
COMUM
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
QUÍMICA
SOCIOLOGIA
SUB-TOTAL
L.E.M. – INGLÊS*
P
L.E.M. – ESPANHOL*
D
SUB-TOTAL
TOTAL GERAL
MÓDULO: 40 SEMANAS
1ª Série
2
3
2
2
2
2
4
4
2
23
2
2
25
2ª Série
3ª Série
2
2
2
2
2
2
3
4
2
2
23
2
2
2
2
2
2
2
4
3
2
2
23
2
2
25
2
25
38
Nota: Matriz curricular de acordo com a LBDN n.º 9394/96.
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª a 3ª SÉRIE
NRE: TOLEDO
MUNICÍPIO: DIAMANTE D’OESTE
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Diamante D’Oeste – Ens. Fundamental e Médio
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: - ENSINO MÉDIO 1/3 SÉR
TURNO: NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEA
ARTE
BIOLOGIA
BASE
EDUCAÇÃO FÍSICA
NACIONAL FILOSOFIA
FÍSICA
COMUM
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
QUÍMICA
SOCIOLOGIA
SUB-TOTAL
L.E.M. – INGLÊS*
P
L.E.M. – ESPANHOL*
D
SUB-TOTAL
TOTAL GERAL
MÓDULO: 40 SEMANAS
1ª Série
2
3
2
2
2
2
4
4
2
23
2
2
25
2ª Série
3ª Série
2
2
2
2
2
2
3
4
2
2
23
2
2
2
2
2
2
2
4
3
2
2
23
2
2
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2
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39
23. PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO MÉDIO
23.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O momento que vive a educação brasileira nunca foi tão propício para pensar a
situação de nossa juventude numa perspectiva mais ampla do que a de um destino dual. A nação
anseia para superar privilégios, entre eles os educacionais, a economia demanda recurso humanos
mais qualificados. Esta é uma oportunidade histórica para mobilizar recursos, inventividade e
compromisso na criação de formas de organização institucional, curricular e pedagógica que
superem o status de privilégios que o ensino médio ainda tem no Brasil para atender, com
qualidade, clientelas de origens, destinos sociais e aspirações muito diferenciadas.
O ensino médio passa, pois a integrar a etapa do processo educacional que a nação
considera básica para o exercício da cidadania, base para o acesso às atividades produtivas,
inclusive para o prosseguimento nos níveis mais elevados e complexos de educação, e para o
desenvolvimento pessoal.
A Escola é uma organização humana. Apesar de sua natureza diferenciada e de sua
missão específica. Na Escola estão presentes os mesmos elementos fundamentais encontrados em
qualquer instituição, ou sejam: objetivos, finalidades e propósitos. E para que a qualidade
aconteça na Escola, torna-se indispensável manter em funcionamento um canal de comunicação
40
permanente com aqueles que utilizam os seus serviços ( a sociedade, as empresas, as famílias e os
alunos), a fim de clarificar o que o almejam e, a partir daí, definir como satisfazer o nível de
expectativas de tais clientes.
A Escola estará sempre condicionada à sua capacidade de organizar e promover ações
educativas de forma competente e flexível, mudando sua maneira de trabalhar sempre que as
demandas da clientela assim o exigirem.
A par de buscar maior efetividade e maior flexibilidade, a Escola está compromissada
em dar respostas mais ágeis e adequadas ás solicitações do grupo social ao qual lhe compete
servir.
Por outro lado, o movimento da Escola em direção à qualidade, pressupõe uma
relação de parceria estável, com a mobilização e a adesão de toda a comunidade escolar, visando
conhecer, discutir, apoiar e vivenciar a organização do Ensino Médio.
Num esforço permanente para desenvolver e estimular a criatividade, o espírito
inventivo, a curiosidade pelo inusitado, a afetividade, o espaço e o tempo são planejados para
acolher, expressar a diversidade dos alunos e oportunizar trocas de significados, elevando a
permanente estimulação pelas palavras, imagens, sons, gestos e expressão.
Buscando uma política da igualdade, traduzida pela compreensão, respeito, acesso à
educação, ao emprego, à saúde, ao meio ambiente saudável, e outros benefícios sociais e no
combate a todas as formas de preconceitos e discriminação por motivo de raça, sexo, religião,
cultura, condição econômica, aparência ou condição física. E em cada decisão administrativa ou
pedagógica, o compromisso de priorizar o interesse da maioria dos alunos.
É necessário que as aulas tenham identidade como instituições de educação de jovens
e que essa identidade seja diversificada em função das características do meio social e da
clientela. Inspirada nos idéias da justiça, a diversidade reconhece que para alcançar a igualdade
não bastam oportunidades iguais. É necessário também tratamento diferenciado. Dessa forma a
diversidade da escola média é necessária para contemplar as desigualdades nos pontos de partidas
de seu alunado, que requerem diferenças de tratamento como forma mais eficaz de garantir a
todos um patamar comum nos pontos de chegada.
É preciso destacar que a LDB vincula autonomia e proposta pedagógica. Na verdade,
a proposta pedagógica é a forma pela qual a autonomia se exerce. E a proposta pedagógica não é
uma ”norma”, nem um documento ou formulário a ser preenchido. Não obedece a prazos formais
41
nem deve seguir especificações padronizadas. Sua eficácia depende de conseguir por em prática
um processo permanente de mobilização de “corações e mentes” para alcançar objetivos
compartilhados.
24. CULTURA AFRO-BRASILEIRA
A educação constitui-se um dos principais ativos e mecanismos de transformação de
um povo e é papel da escola, de forma democrática e comprometida com a formação do ser
humano na sua integridade, estimular a formação de valores, hábitos e comportamentos que
respeitem as diferenças e as características próprias de grupos e minorias. Assim, a educação é
essencial no processo de formação de qualquer sociedade e abre caminhos para a ampliação da
cidadania de um povo.
A relevância do estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira e
africana não se restringe à população negra, ao contrário, diz respeito a todos os brasileiros, uma
vez que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade multicultural e
plurietnica, capazes de construir uma nação democrática.
O ensino de História afro-brasileira abrangerá entre outros conteúdos, iniciativas e
organizações negras, incluindo a história dos quilombos, a começar pelo de Palmares, e de
remanescentes de quilombos, que têm contribuído para o desenvolvimento de comunidades,
bairros, localizações negras recreativas, culturais, educativas, artísticas, de assistência, de
pesquisa, irmandades religiosas, grupos do Movimento Negro. Será dado destaque a
acontecimentos e realizações próprias de cada região e localidade.
Datas significativas para cada região e localidade serão devidamente assinaladas. O
13 DE Maio, Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo, será tratado como o dia de denuncia
das repercussões das políticas de eliminação física e simbólica da população afro-brasileira no
pós- abolição, e de divulgação dos significados da Leu Áurea para os negros. No 20 de
Novembro será celebrado o Dia Nacional da Consciência Negra. Entre outras datas de significado
histórico e político deverá ser assinalado o 21 de março, Dia Internacional de Luta pela
Eliminação da Discriminação Racial.
A Educação da Relações Étnico - Raciais tem por objetivo a divulgação e produção
de conhecimentos, bem como atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto a
pluralidade étnico – racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que
42
garantam, a todos, respeito aos direitos legais e valorização
de identidade, na busca da
consolidação da democracia brasileira.
25 EDUCAÇÃO DO CAMPO
Introdução
A afirmação do campo enquanto espaço de vida contribui para auto afirmação da
identidade dos povos do campo, no sentido da valorização do seu trabalho, da sua história, da sua
cultura, dos seus conhecimentos. O campo retrata uma diversidade sócio cultural, que se dá a
partir dos sujeitos que nele habitam: assalariados, rurais temporários, posseiros, meeiros,
arrendatários, acampados, assentados, reassentados atingidos por barragens, agricultores
familiares, vileiros rurais, povos das florestas, indígenas, descendentes negros, provenientes de
quilombos, pescadores, ribeirinhos e outros mais.
Compreender a educação a partir desta diversidade presente no campo, implica em
construir políticas públicas que asseguram o direito a igualdade com respeito as diferenças.
Quando se define a identidade da Educação do Campo a partir dos sujeitos sociais, a
mesma considera e estabelece vínculos com um mundo específico de organização e trabalho, com
saberes e uma cultura que se produz no campo, sem contudo perder de vista, os conhecimentos e
a cultura historicamente acumulados, a relação entre o urbano e o rural, a organização e o
trabalho da sociedade. Assim, o lugar da escola deve estar vinculado a realidade dos sujeitos em
diálogo permanente com a realidade mais ampla, com as grandes questões da educação e da
humanidade.
Objetivo
- Fortalecer a identidade dos povos do campo, possibilitando a valorização da
história e da cultura do homem e da mulher do campo.
Organização Curricular
Os temas a serem trabalhados em nossa escola, estão ligados ao mundo do trabalho,
ao desenvolvimento do campo. Assim, teremos conteúdos Gerais (Matemática, Língua
43
Portuguesa, História, Geografia, Ciências etc), que preparam os estudantes em habilidades
humanas comuns a todos as escolas e conteúdos específicos, de acordo com as características da
comunidade onde a escola está inserida.
Metodologia
A metodologia deve ser adequada à realidade do campo, resgatando os materiais
disponíveis no meio ambiente, os conhecimentos que os pais, os estudantes os técnicos, as
lideranças a serem trabalhados.
A metodologia resgata a riqueza das experiências que estão em desenvolvimento na
área rural, tais como:
- Procedimentos: Aulas na roça, excursões, entrevistas, reuniões, dramatização,
observação, etc.
- Recursos: enciclopédias, livros, jornais, revistas, vídeos; a própria natureza – rios,
campos, serras, etc;
- Espaços: comunidade, florestas, cerrado, roças, engenhos, casas de farinha, postos
de saúde, movimentos históricos, praças, órgão públicos, etc;
- Tempos: na família, na escola, na produção, nas atividades culturais constroem
uma prática pedagógica inovadora e adequada à realidade do campo.
26 EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA
As política educacionais atuais para a realidade indígena partem dos fundamentos
legais e conceituais presentes na Constituição de 1988 que colocou sobre novas bases os direitos
indígenas. São direitos constitucionais dos povos indígenas: o reconhecimento e a garantia de
seus territórios, de suas formas de organização social e de sua produção sociocultural, o ensino
ministrado nas línguas indígenas e o reconhecimento dos processos próprios de aprendizagem.
Do ponto de vista legal, temos uma compreensão de que os povos indígenas se
organizam socialmente de formas diferenciadas, têm uma identidade étnica, são portadores de
conhecimentos, valores, tradições e costumes próprios e transmitem esse universo de significados
– a cultura – para as gerações mais novas por meio de processos próprios de aprendizagem.
A escola deve dar um tratamento aos valores, saberes e conhecimentos tradicionais,
às práticas sociais de cada cultura e garantir o acesso de conhecimentos e tecnologias da
44
sociedade nacional relevantes para o processo de interação e participação cidadã na sociedade
nacional. Com isso, as atividades curriculares devem ser significativas e contextualizar às
experiências dos educandos e educandas e de suas comunidades. A noção escola indígena propõe
ser espaço intercultural onde se debatem e se constroem conhecimentos e estratégias sociais sobre
a situação de contato interétnico.
Levar em conta os direitos linguísticos das crianças nas escolas indígenas significa,
então, conhecer a realidade sociolinguística da comunidade e discutir essa realidade na escola,
fortalecendo e valorizando a língua indígena em seu uso como língua de instrução de
comunicação, dos materiais didáticos e como objeto de análise e estudo.
Na Educação Escolar Indígena é importante destacar princípios fundamentais: o
atendimento à diferença e à diversidade, a interculturalidade e o bilinguismo. Tais princípios
contém a compreensão de que:
- A escola pública é direito de todos e quanto maior a diversidade existentes entre os
alunos atendidos, maiores serão as possibilidades de que esta instituição seja identificada como
escola de todos;
- A sociedades indígenas compartilham de elementos básicos que são comuns a
todas elas e que as diferenciam da sociedade não-indígena.
- Cada um dos povos indígenas é ao mesmo tempo único, possui identidade própria,
presente na língua materna, nas crenças, costumes, história, organização social, em formas
próprias de ocupação das Terras indígenas e da exploração dos recursos que nelas são
encontradas.
Nas terras indígenas no Estado do Paraná, os estudantes indígenas têm incluído no
seu currículo escolar, o aprendizado da língua materna em escolas que funcionam nas
comunidades. A partir da 5ª série , a maioria dos alunos indígenas frequentam escolas localizadas
nas sedes dos municípios próximos.
27 EDUCAÇÃO ESPECIAL
Pensar uma sociedade para todos, na qual se respeite a diversidade da raça humana,
atendendo às necessidades das maiorias e minorias, é concretizar a realização da sociedade
inclusiva, no qual caberá à educação, a mediação deste processo.
45
A prática da inclusão pressupõe um novo modelo de interação social, no qual há uma
revolução de valores e atitudes, que exige mudanças na estrutura da sociedade e da própria
educação escolar.
A educação escolar desempenha um papel relevante neste processo, ao quebrar
barreiras e estigmas consolidados em relação a grupos marginalizados socialmente, e, ao
promover, sempre que possível, a aprendizagem conjunta de todos os alunos, independente de
suas dificuldades e diferenças. O mais importante, entretanto, é que essas diferenças, após
reconhecidas, sejam respeitadas pela escola, que mobilizará todos os seus segmentos como o
intuito de oferecer respostas educacionais adequadas a todas as suas necessidades especiais.
O aluno é o sujeito do processo ensino-aprendizagem. Como tal, suas características e
necessidades pessoais devem ser conhecidas e respeitadas para a organização do ensino, com
vistas à qualidade de sua aprendizagem.
A intervenção educativa como processo interativo que é, pressupõe ajustes
apropriados a tais necessidades sempre visando ao alcance dos quatro alicerces da educação:
aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a ser.
As adaptações Curriculares devem ser entendidas como mais um instrumento que
possibilita maiores níveis de individualização do processo ensino-aprendizagem escolar,
particularmente voltado aos alunos que apresentam necessidades educativas especiais.
Consistem em modificações realizadas pelos professores, espontaneamente, e em
todas as estratégias que são intencionalmente organizadas para dar respostas às necessidades de
cada aluno, particularmente dos que apresentam dificuldades de aprendizagem.
Com vistas às adaptações curriculares, o currículo da escola deve:
- Ser aberto e flexível para possíveis modificações;
- Permitir
análises
sob
os
aspectos
filosófico-ideológico,
antropológico,
sociológicos, psicológico, epistemológicos e pedagógicos;
- Contemplar a aprendizagem significativa, a memorização compreensiva e a
funcionalidade do aprendizado;
- Incluir todos os aspectos da realidade (fatos, conceitos, procedimentos, normas,
valores, aptidões);
- Abster-se de propor apenas um método de ensino;
- prever um conjunto de ações de avaliação.
46
28. ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
O Estágio não-obrigatório, considerado como um procedimento didático pedagógico
e ato educativo, é essencialmente uma atividade curricular de competência da Instituição de
Ensino, integrado a sua proposta pedagógica, de maneira a contribuir no processo educacional,
possibilitando ao aluno a complementação de sua formação profissional, desenvolvendo
habilidades e aplicando conceitos teóricos em situação de realidade, de maneira a inseri-lo no
mercado de trabalho.
O Estágio como ato educativo escolar supervisionando, deverá ter acompanhamento
efetivo do professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente,
comprovado por vistos nos relatórios das atividades.
28.1 AÇÕES DA ESCOLA:
- Celebrar termo de compromisso com o educando ou seu representante ou
assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente,
indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e
modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar.
- Indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no Estágio como
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do Estágio.
- Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos Estágios de seus
educandos.
- Zelar pelo cumprimento dos termos de compromisso.
- Avaliar as instalações da parte concedente do Estágio e sua adequação à formação
cultural e profissional do educando.
28.2 ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO:
- Cumprir as exigências relativas a disciplina de estágio.
- Efetuar a matricula de estágio não-obrigatório.
47
- Cumprir as normas estabelecidas pela unidade concedente durante o período em
que se realizar o Estágio.
- Respeitar as clausulas do Termo de Compromisso.
- Comparecer ao local de Estágio, pontualmente, nos dias e horários programados.
- Assumir e atuar ativamente em todas as fases do Estágio (planejamento, execução
e avaliação).
- Participar d todas as atividades propostas pela Coordenação de Estágio e pelos
supervisores de Estágio.
- Elaborar e apresentar os relatórios nos prazos previstos.
- Manter a boa imagem da instituição de ensino junto à unidade concedente,
vivenciando a ética profissional, guardando sigilo sobre as informações, reservadas ou não,
relacionadas a mesma.
28.3 ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR
- Promover a integração do estagiário com a empresa.
- Auxiliar o estagiário na elaboração do plano de estágio.
- Orientar, acompanhar e organizar as atividades do estagiário na empresa.
- Colocar à disposição do estagiário, os meios necessários à realização de seus
trabalhos.
-
Participar de reuniões, quando convidado pela Coordenação de Estágios.
-
Aprovar e assinar o relatório de estágio.
-
Emitir parecer avaliativo sobre o desempenho do estagiário, na forma dos
instrumentos fornecidos pela coordenação de Estágios.
29 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais os indivíduos e a
coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências
voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia
qualidade de vida e sua sustentabilidade.
48
A educação ambiental pode ser realizada
nas escolas, nos parques e reservas
ecológicas, nas associações de bairro, sindicatos, universidades, meios de comunicação de massa,
etc, pois deve estar presente em todos os espaços que educam o cidadão e a cidadã.
A escola é um dos locais privilegiados para a realização da educação ambiental,
desde que dê oportunidade à criatividades. Um aspecto consensual sobre educação ambiental é
que não há limites de idade para seus estudantes, tendo um caráter de educação permanente,
dinâmica, variando apenas no que diz respeito ao conteúdo e à metodologia, procurando adequálos à faixas etárias a que se destina.
A educação ambiental, como perspectiva educativa, deve estar presente em todas as
disciplinas, quando analisa termos que permitem enfocar as relações entre a humanidade e o meio
natural, e as relações sociais, sem deixar de lado suas especificidades.
Na educação ambiental escolar deve-se enfatizar o estudo do meio ambiente onde
vive o aluno, procurando levantar os principais problemas da comunidade, as contribuições da
ciência, os conhecimentos necessários e as possibilidades concretas para a solução deles.
30. HISTÓRIA DO PARANÁ
A Lei 13381 de 18 de Dezembro de 2001, torna obrigatório um novo tratamento, na
Rede Pública Estadual de Ensino, dos conteúdos da disciplina de História do Paraná, no Ensino
Fundamental e Médio, objetivando a formação de cidadãos conscientes da identidade, potencial e
valorização de nosso Estado.
De acordo com a proposta pedagógica das Diretrizes Curriculares para o Ensino de
História na Educação Básica no Estado do Paraná, para se efetivar o estudo local fundamenta-se
na história do cotidiano e apropria-se de seus métodos, com o objetivo de inserir as ações de
pessoas comuns – homens, mulheres, crianças e velhos – na constituição histórica, e não
exclusivamente as ações de políticos e das elites sociais.
Os conteúdos de História do Paraná serão distribuídos em outras matérias e deverão
oferecer abordagens e atividades, promovendo a incorporação dos elementos formadores da
cidadania paranaense, partindo do estudo das comunidades, municípios e microrregiões de
Estado.
A Bandeira, o Escudo e Hino do Paraná deverão ser incluídos nos conteúdos da
disciplina História do Paraná.
49
O hasteamento da Bandeira do Estado e o Canto do Hino do Paraná se constituirão
atividades semanais regulares, também, nas comemorações festivas no estabelecimentos da Rede
Pública Estadual.
31. SALA DE APOIO
Visando dar continuidade ao processo de democratização, de universalização do ensino
e garantir o acesso, a permanência e a aprendizagem efetiva dos alunos, a Instrução n°
2772/2011, regulamenta a ampliação das Salas de Apoio à Aprendizagem com ações pedagógicas
para enfrentamento dos problemas relacionados à aprendizagem de Língua Portuguesa e
matemática para os alunos da 5ª série/6º ano e 8ª série/9º ano no que se refere aos conteúdos
básicos dessas disciplinas.
As salas de Apoio à Aprendizagem serão organizadas em turmas de no máximo 20
(vinte) alunos, com carga horária de 04 horas aulas semanais para cada uma das disciplinas, ou
seja, 04 horas semanais para Língua Portuguesa e 04 horas para Matemática. Sendo ofertadas em
aulas geminadas, em dias subseqüentes, sempre tendo em vista o benefício do aluno, e com
metodologias adequadas às necessidades dos alunos, diferenciando-as das atividades da classe
comum.
Para superação das dificuldades pertinentes a cada série será trabalhado:
5ª Série/6º Ano: Oralidade, leitura, escrita. Formas espaciais e quantidades nas suas
operações básicas e elementares, dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
8ª Série /9º Ano: Oralidade, leitura, escrita. Reconhecer as características e propriedades
dos triângulos e quadriláteros; porcentagem; leitura, construção e interpretação de tabelas e
gráficos; identificar e reconhecer números nas suas diversas representações; operações com
números; cálculo de conversão de medidas (tempo, temperatura, comprimento e capacidade);
noções de função afim e quadrática.
50
32. FORMAÇÃO CONTINUADA
Todos nós, professores, sabemos que é extremamente importante estarmos sempre
atualizados, especialmente porque o mundo está em constantes e rápidas mudanças.
Estamos sempre aprendendo coisas novas, que com alunos na nossa própria
experiência de sala de aula, quer consultando grupos de estudo e pesquisas, quer consultando
publicações: livros, revistas, jornais, etc..., quer trocando idéias e vivências em cursos, encontros,
congressos, etc. Tudo isso é o que hoje chamamos formação continuada do professor, ou seja, o
diploma é apenas um primeiro estágio da nossa formação.
Não podemos esquecer a informática que é um instrumento pedagógico de grande
relevância, porque propicia condições para melhor produzir e manejar o conhecimento. E, por
fim, como princípio científico e educativo, habilidade primordial, o professor deve se dedicar à
“pesquisa”, para que consiga uma atitude crítica e criativa no trabalho, atitude que faça convergir
os verbos saber e mudar.
A formação adequada para promover a autonomia é coerente com um paradigma
de preparação de professores crítico-reflexivos, comprometidos com o próprio desenvolvimento
profissional e que se envolvam com a implementação de projetos em que serão atores e autores
da construção de uma prática pedagógica transformadora. É preciso valorizar os saberes e as
práticas dos professores e trabalhas os aspectos teóricos e conceituais, além de instituir conexões
entre o saber pedagógico e o saber cientifico.
Trata-se de uma formação que articula a prática, a reflexão, a investigação e os
conhecimentos teóricos requeridos para promover uma transformação na ação pedagógica.
Para tanto será desenvolvido:
-
Estudo de texto em reuniões pedagógicas;
-
Grupo de estudos por disciplina;
-
Jornada Pedagógica;
-
Cursos da AMOP;
-
Seminários;
-
Palestras;
-
Conferências;
-
Oficinas.
51
33. GESTÃO DEMOCRÁTICA: CORPO DOCENTE
Ação:
- Zelar pela aprendizagem dos alunos.
- Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.
- Promover e participar de reuniões de estudos, encontros, cursos, seminários e
outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional.
- Colaborar com as atividades de articulação da escola com s famílias e a
comunidade.
Objetivos
- Ter a preocupação de demonstrar e valorizar o lado prático dos conhecimentos
propostos. Discutir enfaticamente os espaços onde os conteúdos serão utilizados. Amarrar
procedimentos teóricos e vivências práticas.
- Criar para o aluno, e com o aluno, uma escola que apresente um ambiente
inovador transformando e participando, onde o aluno seja reconhecido como sujeito capaz de
propor e inovar.
Detalhamento da Ação:
- Elaboração, no inicio do ano letivo, das regras disciplinares com os alunos.
- Leitura de textos.
- Trabalho em forma de projetos com termas específicos.
- Discussão dos direitos e deveres dos alunos com todas as salas.
- Reuniões quando se fizer necessário para trocas de experiência.
Condições Recursos:
52
- Debates, palestras, textos informativos, retro-projetor, regulamento interno,
regimento, legislações.
Responsável:
-
Professores, Alunos, Equipe pedagógica.
-
No inicio do ano letivo e durante.
Cronograma
34. GESTÃO DEMOCRATICA: PROFESSORAS PEDAGOGAS
- Acompanhar o processo de ensino atuando junto aos alunos e pais, no sentido de
analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua melhoria;
- Subsidiar o Diretor e o Conselho Escola com dados e informações relativas aos
serviços de ensino prestados pelos estabelecimentos e os rendimentos do trabalho escolar;
- Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e de trabalho para o
aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de ensino;
- Exercer as demais atribuições decorrentes do regimento e no que concerne à
especificidade de cada função.
Objetivos
53
- Promover a integração da ação educativa com relação aos pessoal técnico
(especialista – direção) professores, família, visando a interação do aluno.
Detalhamento da Ação:
- Utilizar de hora-atividade e espaços a serem disponibilizado diante das
necessidades de estudo, análise e reflexão.
- Discussões e leitura de textos.
Condição / recursos
- Textos
- Retroprogetor
Responsável
- Direção – Equipe Pedagógica
Cronograma
- Durante o ano letivo
35. GESTÃO DEMOCRATICA: DIREÇÃO
Ações
- Promover reuniões com alunos, professores e comunidade escolar para repasse de
informações cabíveis a cada segmento.
54
- Ter boa relação entre direção e equipe pedagógica, administrativo e professores
estaduais e municipais, onde todos podem ser úteis.
- Ouvir os problemas e tentar resolvê-los harmoniosamente, com presença constante
junto aos professores para auxiliá-los.
- Dar continuidade aos projetos que são desenvolvidos no estabelecimento pelos
professores e alunos.
- Trabalhar em conjunto com a APMF, com projetos para a melhoria nas partes
físicas do estabelecimento para a manutenção do prédio, bem como administrativo do fundo
rotativo.
- Ter bom relacionamento com os órgãos municipais, estaduais e associações para
que o funcionamento do estabelecimento se torne um local do trabalho agradável.
-
Cumprir e fazer cumprir as leis que regem o estabelecimento e demais órgãos
superiores.
Objetivo
- Proporcionar a todas as crianças e jovens a escolarização básica e gratuita,
assegurando a todos as condições de assimilação dos conhecimentos sistematizados e a cada um
o desenvolvimento de suas capacidades físicas e intelectuais.
- Assegurar uma organização interna da escola em que os processos de gestão de
administração e os de participação democrática de todos os elementos envolvidos na vida escolar
estejam voltados para o atendimento da função básica da escola, o ensino.
- Promover um ensino de qualidade com base nos conhecimentos científicos, que
formam o pensamento crítico e independente no domínio de métodos e técnicas de trabalho
intelectual e sua aplicação prática dos conhecimento na vida escolar e prática social.
55
Condição / Recursos
- Reuniões
- Palestras
- Discussões de textos
- Retroprojetor
-
Debates
Responsável
- Diretora
- Diretora Auxiliar
Cronograma
- Durante o ano todo.
36. AVALIAÇÃO DO PPP
É necessário que haja o acompanhamento e a avaliação continua do PPP, para que
sejam corrigidas as falhas, e aprimorados os desempenhos buscando-se cada vez mais sua
melhoria e desenvolvimento. É fundamental que seu acompanhamento seja realizado
continuamente pelo Conselho Escolar e comunidade educacional e prevendo inclusive possíveis
adaptações ou medidas corretivas se necessário, a fim de garantir a qualidade do ensino.
56
37. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ESTEBAN, Maria Tereza. Novos caminhos a serem percorridos. Reflexões sobre a avaliação e
fracasso escolar. 3.a ed. Rio de Janeiro, 2002.
HOFFMANN, Jussara. Por uma escola de qualidade. In: Avaliação Mediadora: uma prática em
construção da pré-escola à universidade.2.a ed. Ver. Porto Alegre: Mediação, 2003.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para a Educação
Básica. Curitiba, 2008.
VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político da Escola: uma construção coletiva. Campinas: Papirus,
1995.
57
58
ANEXOS
ANEXO 1 – PROJETO VIVA ESCOLA:
PARANAENSE, PRODUÇÃO E ORALIDADE
DESCOBRINDO A LITERATURA
Viva Escola
Código: 16549
Período Envio:
ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR - 2010 REENVIO
Título:
DESCOBRINDO A LITERATURA PARANAENSE, PRODUÇÃO
E ORALIDADE
Situação:
Autorizado
Detalhes da Atividade
Período Atividade:
2010
Data Criação:
16/10/2009
NRE:
TOLEDO
Município:
DIAMANTE DO OESTE
Escola:
DIAMANTE D OESTE, C E - E FUND MEDIO
Porte:
De 361 a 760 alunos
59
IDEB:
3,7
Disciplinas que a
Proposta Vincula:
Núcleo de
Conhecimento:
CIENTÍFICO-CULTURAL
Atividade:
ATIVIDADES LITERÁRIAS
Turno em que a
atividade será
desenvolvida:
TARDE
Envolvidos:
Período de
Desenvolvimento:
Ensino
Qtde alunos
ENSINO FUNDAMENTAL - 5/8 SÉRIE 10
ENSINO MÉDIO
15
De 01/02/2010 a 15/12/2010
Proposta Pedagógica
Justificativa:
Tendo em vista a importância do ato da leitura, da consciência de
interpretação e da expressão da oralidade na vida do estudante, propõese o desenvolvimento de um projeto que vise o trabalho com diferentes
gêneros textuais, principalmente de autores Paranaenses, para que o
aluno, ao conhecer as diferenças entre os textos, identifique-se com a
leitura e a partir dela, com a produção textual e o desenvolvimento da
oralidade, da capacidade de comunicar-se de forma clara e dinâmica.
Conteúdos:
Textos de diversos gêneros da Narração: -Teatro; -Fábula; -Conto; Poesias; -Lendas; -Narrativas de aventura; -Romance e outros.
Palestra/Curso de Oratória com exercícios para a melhoria na prática da
dicção e da desinibição ao se expressar em público.
Objetivos:
Baseado nos eixos estruturantes, propostos pelas diretrizes curriculares
para a disciplina de Língua Portuguesa, que são: Leitura, Escrita,
Oralidade e Análise Linguística, pretende-se trabalhar com a
apresentação de vários gêneros textuais, focalizar nos gêneros da ordem
Narrar com metodologias diferenciadas para a leitura e a interpretação
destes. Com isso, os alunos irão ler, conhecer e produzir textos com os
60
gêneros textuais diversificados. Além de trabalhar a leitura e a escrita,
pretende-se desenvolver atividades práticas de \"Oratória\" que é,
segundo o Aurélio: \"Arte de falar em público\", e, incentivar a
apresentação oral dos textos produzidos.
Encaminhamentos
Metodológicos:
Por ser uma atividade desenvolvida com a intenção de despertar no
aluno o gosto pela prática da leitura, da escrita e da oralidade, pretendese iniciar os trabalhos apresentando os mais diversos gêneros textuais a
serem estudados ao longo do projeto. As leituras das obras serão feitas
de formas diversificadas, como: -Leitura em grupo e/ou individual; Dramatização; -Relatos do texto lido; -Discussões e interpretação do
texto lido; -Apresentação, na íntegra ou fragmentos, de obras que foram
transformadas em filme ou minissérie; -Declamação de poesias; Análise de poesias e outros textos (intertextualidade) que foram
musicalizadas; -Curso sobre Oratória; -Incentivo à produção textual
literária; -Apresentação de autores contemporâneos, focando na
produção Paranaense, com a intenção em apresentar os autores de nosso
estado. Para promover essa diversificação na leitura e apresentação das
obras, utilizaremos os recursos tecnológicos e midiáticos, como: TV,
DVD, Multimídia, Internet, TV Pen-Drive, assim como: fantoches,
criação de cenários para dramatização, entre outros.
Infraestrutura:
O projeto será desenvolvido no período vespertino, com duração de 8
meses, nas dependências do Colégio Estadual Diamante D\' Oeste em
Diamante D\' Oeste - PR. NRE - Toledo
Resultados Esperados:
-Conhecimento dos gêneros textuais e, principalmente, a divulgação do
trabalho de autores Paranaenses; -Desinibição para falar em público,
formando assim um grupo de oradores que possam representar o
Colégio; -Desenvolver nos alunos o gosto pela leitura e o conhecimento
sobre as mais diversas obras da literatura Brasileira e Paranaense; -Ao
final do projeto, pretende-se que os alunos possam apresentar à
comunidade escolar, de forma atrativa, os textos produzidos aplicando
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os conhecimentos da oratória.
Critérios de Participação:
Alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que
demonstrem interesse pela prática da leitura e produção literária.
ANEXO 2 – PROJETO VIVA ESCOLA: EUREKA.
Viva Escola
Código:
19457
Período Envio:
ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR - 2010 REENVIO
Título:
EUREKA 2010
Situação:
Autorizado
Detalhes da Atividade
Período Atividade:
2010
Data Criação:
19/10/2009
NRE:
TOLEDO
Município:
DIAMANTE DO OESTE
Escola:
DIAMANTE D OESTE, C E - E FUND MEDIO
Porte:
De 361 a 760 alunos
62
IDEB:
3,7
Disciplinas que a
Proposta Vincula:
Núcleo de
Conhecimento:
INTEGRAÇÃO COMUNIDADE E ESCOLA
Atividade:
PREPARATÓRIO PARA O VESTIBULAR
Turno em que a
atividade será
desenvolvida:
MANHÃ
Envolvidos:
Período de
Desenvolvimento:
Ensino
Qtde alunos
ENSINO MÉDIO
15
COMUNIDADE ESCOLAR 10
De 01/02/2010 a 15/12/2010
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Justificativa:
As Atividades Pedagógicas Complementares como o Eureka PréVestibular, se justificam devido a importância da formação geral e da
Continuidade da vida estudantil, como também, para uma atuação
autônoma do sujeito na vida social, e à sua inserção no mercado de
trabalho, que a cada momento se apresenta mais competitivo e dessa
forma excludente. Assim, é necessário uma formação que compreenda a
aquisição dos conteúdos tradicionais das Disciplinas Estruturantes do
Ensino Médio. Essa atividade é imprescindível no contexto, que se tem
esforçado por diminuir a distância entre comunidade e universidade. Os
vestibulandos participantes do projeto têm a oportunidade de revisar os
conteúdos do vestibular gratuitamente com a ajuda de professores, visto
com facilitador e transmissão dos conteúdos buscando a melhor forma
do processo de ensino-aprendizagem.
Conteúdos:
1º Semestre FÍSICA - Introdução ao estudo da Física - Cinemática Aceleração e Velocidade Média - Movimento Uniforme - Movimento
Uniformemente Variado - Vetores - Lançamento de Projéteis - Queda
Livre MATEMÁTICA - Conjuntos - Funções:1º e 2º Grau -
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Trigonometria - Progressões - Matrizes - Determinantes ESPANHOL Artículos QUÍMICA - Introdução a Química - Matéria e Energia Estrutura Atômica - Classificação Periódica - Funções Inorgânicas
BIOLOGIA - Introdução à Biologia - Origem da vida - Introdução à
Citologia - Biologia Molecular - Bioquímica Celular - Lipídios,
proteínas e enzimas - Envoltórios celulares - Estudo do Citoplasma Estudo do núcleo - Ácidos nucléicos - Metabolismo Energético Metabolismo Energético - Ciclo celular FILOSOFIA - Platão - O
Existencialismo e Humanismo - Política em Maquiavel - Cogito
Cartesiano HISTÓRIA - Grécia - Roma - Os povos Bárbaros, o Império
Bizantino e o Islamismo. - Feudalismo e a sociedade Feudal - Formação
dos Estados Nacionais - As grandes navegações européias dos séculos
XV e XVI - Reforma religiosa - Conflitos coloniais INGLÊS - Personal
Pronous - Possessives - Text Activity - Comparison of adjectives
REDAÇÃO - Modelos básicos de redação: Descrição, Narração e
Dissertação - A importância da Linguagem Obs: Os conteúdos poderão
sofrer ajustes para melhor atender aos anseios dos alunos participantes.
Objetivos:
Ser facilitador auxiliando a formação crítica dos vestibulandos; gerar
transformação social; para melhorar o desempenho no ensino de
graduação; propiciar reflexões críticas no meio acadêmico e na
comunidade geral. - Possibilitar a condições para que os alunos possam
dar continuidade no processo de formação. - Preparar o aluno da rede
Estadual de Ensino para competir, em igualdade de condições, nos
concursos de vestibular. Como alternativa a um eventual sistema de
cotas para acesso à universidade, acredita que o jovem necessita ser
preparado para a vida acadêmica, possibilitando que ele tenha um bom
desempenho e conclua o curso no qual pretende ingressar. - Auxiliar a
formação do jovem para um mundo globalizado e para os seus novos
parâmetros a ser conquistado por meio do ensino-educação. -Preparar e
capacitar esse aluno, fazendo com que ele participe dos principais
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vestibulares em plenas condições de alcançar seu objetivo, que é o que é
o ingresso no ensino superior.
Encaminhamentos
Metodológicos:
O Curso Pré-vestibular prevê a realização regular de aulas expositivas
dos
conteúdos
indicados
para
os
vestibulares
das
principais
Universidades Públicas da Região, o método utilizado será de Aulas
ministradas por Multimídia (Data Show) com utilização da ferramenta
Power Point. Assim, a metodologia utilizada será no sentido de
proporcionar aos alunos condições de realização dos exames vestibulares
e ENEM. - Conhecer as diversas formas de testes aplicados pelas
diferentes universidades; - Conhecer a funcionalidade dos concursos
vestibulares; - Realizar um maior aprofundamento nos conhecimentos
por meio dos materiais produzidos pela SEED e material didática
conciliando a Teoria em forma de exercitação, questionários.
Infraestrutura:
Sala de aula, Laboratório de Informática com acesso a Internet, para
facilitar as inscrições e pesquisas. Equipamento de Multimídia (data
show) para o auxílio da transmissão dos conteúdos em forma de
apresentação (Power Point), para melhor ficção ao aluno e facilidade
para transmissão.
Resultados
Esperados:
Essa atividade é imprescindível no contexto sócio-educacional, que se
tem esforçado por diminuir a distância entre comunidade e universidade.
A atividade oferece uma excelente oportunidade para a integração entre
diversas áreas do ensino, visto que estarão engajados no projeto, além de
alunos da escola como comunidade. Espera-se que ao final do curso os
alunos estejam preparados para as principais provas de vestibular da
região e que, além disso, tenham tido uma formação ampla que colabore
para seu desenvolvimento como cidadãos mais críticos, conscientes para
o próximo passo, a graduação.
Critérios
Participação:
de O Público-Alvo destinado da atividade deverá atender alunos da
comunidade que conclui o Ensino Médio e/ou que estão em fase de
conclusão, e que pretendem se preparar para os principais processos
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seletivos do país. O critério a ser utilizado vai ser em relação aos alunos
que estão interessados, em dar sequência aos estudos, que tenham
perspectivas e objetivos para ingressar na Universidade, sendo esse
aluno da comunidade o matriculado.
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