CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

Transcrição

CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA
CONVENÇA-O BAPTISTA
BRASILEIRA
~~ACTAS~~
•
16. a W"eunião realizáda no ..')alão Nobre do Collegio
:Baptista [Brasileiro de S. Paulo, a convite
das Igrejas da mesma cidade
1927
o.ASA PUBLIOADORA BAPTISTA DO BRASIL
OAIXA
aol:l -
RtO DJQ J ANJQIaO
Directoria da Convenção,
(1927-1928)
---,--PRESIDENTE
-
PASTOR ANTONIO ERNESTO DA SIL VA-S. Paulo
•
110 VICE-PRESIDENTE
PASTOR F F SOREN -
Rio de Janeiro.
20 VICE-PRES1DENTE
PASTOR JOÃO MEIN -
Bahia.
30 VICE-PRESIDENTE
PASTOR MANOEL AVELINO DE SOUZA-E. Rio
1" SECRETARIO
, PASTOR ANTONIO CHARLES -
E. do Rio
20 SECRETARIO
, PROFESSOR EDÉSIO GERRA -
Pernambuco
THESOUREIRO
PASTOR L. L. JOHNSON -
=cc:::::
Pernambuco.
õ:.:;::::;::::::
; : ; :
:
I
TRIBUTO DE HONRA
AOS PIONEIROS DO TRABALHO BAPTISTA NO BRASIL
NflTllS BleSRtlIi'HU!14S
DR. W. B. BAGBV O dr. Bagbf nasceu em Coryelle County, Estado de Texas, Estados Unidos, em 5 de novembro de 1855. Está assim a completar 72 annos, fuas tal é. ainda a sua vivacidade de espirito
e beBo aspecto physico, que qualquer lhe dará uns trinta annos menos de idade. E o mesmo se póde
dizer de sua esposa. Em 1868, tendo, portanto, apenas 13 annos, conYcrteu-se e foi baptizado na Primeira Igreja Baptista de Waco, Texas; e no mesmo anno entrou para
a Universidade do mesmo lugar,
donde sahiu diplomado em 1875.
Sahindo da Universidade, foi
Jornalista, professor, lavrador, até
que em 1879 exerceu o seu primeiro pastorado em Plantersville,
Grimes County, no mesmo Estado
de Texas, sendo ordenado no terceiro domingo de março de 1879.
Entrou então a preoccupar-se com
o trabalho de missões estrangeiras,
e após muito meditar e orar, resolveu consagrar suã vida ao Senhor nas terras longinquas. A sua
escolha do Brasil foi determinada
pelo general 0'\' T. H~i'thorne, que,
após o termino da-guerra civil
norte-americana, aqui \'iera para
localizar uma colonia de norte-americanos em Santa Barbara, Estado
de ~. Paulo. Tão bem Ílnpressionado o dito general ficára com a
belleza e fecundidade da terDa, com
a bondade e hospitalidade dos brasileiros, que sentiu-se num dever de
gratidão de tudo fazer ao seu alcance' para trazer o Evangelho puro
aos brasileiros. E o seu relatorio e appello moveu o coracão do então
joven dr. Bagby.
Em 21 de outubro de 1880 o dr. Bagby consorciou-se com Miss
Anne E. Luther, filha de um ministro baptista, o dr. J. H. Luther, de
Independence, do mesmo Estado de Texas. Foi um consorcio abencoado, porquanto a noiva alimentava os mesmos ideaes christãos de
seu noivo.
4
CONVENÇÃO
BAPTISTA
BRASILEIRA·
.Em ia80 este pl'imeiro oasal de missionarios. baptistas emba~co.ú
Baltimore, em um navio de vela, com destino ao Brasil, e após 48
Cias chegaram ao porto do Rio de Janeiro em 2 de marco de i881.
Chegaram aqui sem conhecerem uma só pessÕa e sem nada saberem
da nossa língua, mas a maneira' pela qual elIes foram encaminhados c
prot.egidos é um bello capitulo da proviflencia de Deus, que póde ser
lido no discurso historico do mesmo dr. Bagby, publicado n'O Jornal
Baptista, numeros de 25 de março e 8 de abril de 1926.
Depois de terem perm;anecido um anno em Campinas, estudando
o português, com o casal Z. C. Taylor, que c~legára dos Estados Unidos, foram para a Bahia, onde, em 15 de outubro de 1882, organizaram
a primeira igreja baptista brasileira. Após doi~ annos o casal Bagby
,eiu para a capital do país, onde, com mais quatro irmãos, organizaram a Primeira Egreja Baptist.a do Rio. Deslus duas igrejas sahiram
a~ duzentas e tunta:; que hoje existem espalhadas em todos os Estado:;.
tendo de trinta a trinta (' cinco mil membro5 professos, (' o numero
de adherentes pôde calcular-~e em setenta e cinc.a nli1 c mais. E o
primeiro casal vjve ainda forte e sadio, para vêr ('::;tf' fruto, abundoso
da semente bemdita que aqui trouxeram.
D. ANNE LUTHER BAGBV Xasceu cm Kansas City. :\1u., em 20
de março de 1859, sendo, portanto, mais maç·u que seu esposo quatro
únnos. Seu pae cra um pastor baptista, oriundo de Pendleton, CaroUna do Sul. \'ascida em um lar christão, desde muito cedo entrou a
~('ntir pesar de alma f' desejo de salvação .
.\u:: 11 annos de idade elIa se converteu au :-:'enhol' e alcançou a
paz de alma que t.anto d(':-;ejava. Flli baptizada na Igreja Bapti~ta
Carondelet, ;-;ãn Louis, da qual :-1'11 IHHl f'l'a 1'111 ão pal-'tm'. nl'aç,a~ ao:"'
discurso~ de ~eu pae sobre mis~üp;;; (l~trangcil'as, (' aos conf.os maravilhosos de sua mãe áeerca do:; mis:,ional'i, I:';, desde eNio começ,Qu a
:,entir inclinação para o h'abalho missionarío. M.as SI') quando tinha
dczesete a8IlOs. e era ~lllmna do Collegjo Baptista 'Lexinglon, de Mi~­
:-:ouri, foi que sr.' c()nn~nceu de ter ;-;ido escolhida por Deus para leY<.ll'
r:s boas nova:- ao est l'angeiro.
Desde então só um receio a a:-5:-oaltavH --- fi 11ft \"ir a amai' um mo<;"
~ue não tiYes=-,l~ o mesmo ideal que () :o:eu, f'>, () ter de :,ppal'Ul'-:;(' deli/'
com clJl'ação amaI'glJl'aflo, deixando-o na parl'ia ('mquanto eUa partia.
para não sr')' infiel ao Sflll Senhor. D('u;-;, porém. 1J1'e"eniu i~lo e fez
com que \,j"~~H a amai' e 3 ~er amada (i(. UIll jlJYNl qU(', corno ella, drdicára a sua \'ida ao Sen hoI' nas paragens longínquas,
Em 21 de outulwo de 1!';HO elle!'. Anne Luther e \\'. li. Bagby, uniram-Si' em feliz cfmsul'cio, no edífic~io do Collegio 13aylol', sendo o l'CY .
.J. H. LUUWl', pac da nohra. quem realizou o casamímto.
Em Yf!Speras de sua partida pal'a u;-; E~lados l'nidos. sua patria.
via ~\I'g'cntina, Andes f' 1J anamá, onde t'SJH'f'aYlUTl gastar doi~ anno:-:.
para ['í'greS:-iarern depl)Ís á !Jal.ria adopl.iv3 á qual com;agl'aJ'am slla~;
vidas, a Convefl(:ão achóu pOI' bem fH'H:;;fur-lhe aqui um trihuto de
{,rofundo respeito, gratidão e admirilção,
em
t g
ii'
-, r'
TRIBUTO DE SAUDADE
AOS
QUE
TRANSPUZERAM
O
VAl.LE
DA SOMBRA ~A
MORTE
REV. EUTICHIO RAMOS DE VASCONCELLOS
Este abnegado obreiro da seára, partiu desta vida no dia 11 de
Maio de 1926, depôis de gastar mais do que metade da sua existencia
no trabalho santo do Mestre.
Nasceu no Estado de Alagoas no anno de 1874, e começou' os
seus servrÇoa evangelicos 'no mesmo Estado, onde' pastoreou a
1" Egreja de Macei6por alguns anno.s. Soffreu as mais atrozes per_
seguiçõeJ; nas suas viagens de evangelização, mas, sempre vencendo, espalhou as boas novas de salvação' por toda a parte do Estado.
Por alguns annos' trabalhou como pastor da Igreja Baptista deAracajú, onde glorificou o. seu Mestre. Foi tambem pastor das igrejas
de Penedo, Rio Largo e, quando fal1eceu, era pastor das igrejas de
Victoria e Atalaia. Com o fallecimento deste irmão a caUSa do Senhor
no Norte perdeu um pioneiro e obreiro. incançaval.
D. ANNA DE CAMARGO SOUZA
Esposa do irmão Sebastião A. de Souza, pastor àa Igreja Baptista de S. Christovam, D. Federal. Falldceu est~ irmã, no dia 19 de
Novembro de 1926, firme na fé. Nâscer.a a 20 de- Junho de 1899 no Estado de S. Paulo. Em Campinas fez parte da Igreja Methodista, Ina
qual trabalhou com fidelidade, occupando lagares de responsabilidade.
Aos 20 annos formou-se pelo Gymnasio do Estado depois de um curso
brilhante. Oito mezes depois de formada consorciou-se com o irmão
S, A. de Souza, aos 9 d'ias de Setembro de 1920. Em Dezembro desse
mesmo anno baptizou-se na Igreja Baptista, de slla espontanea vontade. Baptizou-a o si=ludoso irmão 'F. M. Edwards. Era uma professora
que sabia captar a sympathia e o respeito de seus alumnos. Como
esposa era amorosa e não media sacrificios' pelos seus, sempre soli_
cita pelo bem-estar dos outros, sempre resignada e sempre confiante.
Além do esposo, deixou um casal de filhos de tenra idade.
REV. SEI EDONIO
GREGORIO URBIETA
Fallecido a 11 de Dezembro de
1926 em Tres Lagoas, M atto
Grosso. Este irmão foi baptizado
em 1911 pelo missionario A. B.
Deter, ficando elle logo co.mo encarregado da 1" Igreja Baptista daquelle Estado, organizada em Corumbá, até á ida para lá do irmão
Pedro Sebastião Barbosa, em 1912.
Elle depois foi consagrado ao santo
ministerio pela Igreja de Aquidauana pelo mesmo irmão Deter.
Trabalhou nas igrejas de Corumbá, Aquidauana,' Campo Grande e
Camapuan, sendo fundador de
todas.
Dr. Joaquim Nogueira Parq.naguá
o dr. Paranaguá, ainda que não era pastor, era uma figura de
alto destaque, não só pela sua elevada posição :;ociaI, ma:; pf>la ;.;ua
consagraç.ão e valiosos serviços á causa do Eyangclho nas mãos dos
l:apti~la~. entre u:-: quaes :-;(> contava como um humilde irmão.
Filho
dp uma antiga, numerosa e l'P;::peita\'eJ famiUa pialll!~'f'Il~I', na~{'r.u na
"illa do Corrente em lH:);-l. ~('t1.;: pa(':-" que Pl'am eatlwlien~ frl'\"(I\'o:-1/3. haviam-no destinado para padrl~.
Parn tal fim pntrou com 11)
annos para o ~t'minal'io de Thel'ezina. onde se destacou ('urno alumnu
applicado..\ hi~loria da inquisicão quP leu nC':-,:,t' período, "Beheu-o de
horror, P demo\"('u-o de ;-;cguir a earI'f'il'il l'ccll':,ia:;;liea. D"ix,lIIdll (I :-;{'minario, foi cursar a 1-:":('1 d:l de Medicina da Bahia, onde ~(' formou.
Yoltou ao Corrente do Piauhy. Ulldí'. a par da pl'ofi~são, ingressou na
politica; fazendo-se um campeão abolicionista e republicano. Foi
(lf~putado provincial, vice-governador e governador da IJl'OyjIl('ia.
IJefJoj.; da proclamação da Republica foi eleito deputado á C()n~­
títuinte e
dep(,i~
ao :'I'I1"d" F(·dt'l'ul.
Em 1908 con\~erteu-se durante umn i'(~l'ie de PI,,'·ga<:u('.; realizada
Corrente pelo missionario E. ~\. JUCk:o'OIl, sendo que Hm irmão deIle.
o coronel Benjamim !\ogu{'Írtl, se conn')'tera an{(·:-;. Sua esposa converteu-se ao mesmo tempo que seu marido e ambos foram lIa})f izadll~
nas aguas do Rio Preto, que margeia
vílla de :-ianl a Rita, na Bahia.
CllCga.ndo ao lHo, uniram-se á Primeira Egreja, da qual depois' u dr.
Paranaguá veiu a ser diácono. \'ol!.aIllJo eIJm a família, pas~atl{).; armo:-.
~~(J Corrente, ali faÍleceu o distincto ÍJ'mâo, ('ti I 11 de janeil'o de 1H:?(;,
dando bellis~imo atlesLado de sua fi', em Jesus. Deixou "iuva, a sra.
à. Emma Paranaguá, uma filha, d. Therezilla, genro, :-;1'. Adriano ZUllder, e tres filhoí;: dr. Augusto Paranaguá. dr. Tanerooo Pal'anaguá (,
doutorando CorrenLino Paranaguá.
r.G
a
Dr. Antonio Vieira da Fonseca
Este illustl'f\ il'mão falll'c('u no Rio de Janeiro Plll :?;) de marco de
1926. Era habil eirul'gião-denlh;ta e lambem pastor c.onsngradü .
.\'asceu em Portugal Pl1l i·i de Janeiro de 1857. onde cedo copstituiu
família, sendo tanto e11e como sua e::;posa fervorosos catholicos romanos, a ponto de todas a~ sua~ filhas frequt'lltul'em a escola do Convento das Trinas em Lisboa. \'iera ao norte do Brasil. duas YPZf·~. como
ÓÚNVENÓÃO
BAPTÍSTA
BRAfHL:F.ultA
negociante de joias, foi depois á Ilha da Madeira, onde um presbyte ..
liano ido do Brasil, sr. Antonio Rodrigues Moderno, Íbe offereceu
uma biblia. Pouco depois elIe e sua esposa se converterem sob a prégação do 1'ev. H. 1'1. 'Vright. Ali logo entrou a trabalhar pelo Evange ...
l·ho, soffrendo muita perseguição. Vindo para o Brasil, ~lle, esposa e
filha mais velba, já convertida. tambem, uniram-se á Igreja> Presbyteriana, então pastoreada pelo rev. Antonio Bandeira Trújano. Indo
para Juiz de Fóra, chegou a ser licenciado prégador methodisla, vindo
depois para Parahyba do Sul, onde em 26 de abril de 1891 organizou
a Igreja Methodista de Parahyba do Sul. A maior parte. dos membros
desta igreja constituiram-se em igreja independente, e chamaram-no
de Ribeirão Preto, onde então s~ achava, para seu pastor. A ida á Parahyba do Sul do colportor ManGeI de Souza e Silva, deu em resultado
elIe, com os membros da sua igreja, reconhecerem a recta po!ição dos
baptistas, e t.anto elle conio os membros da igreja (21) foram, 'em lK
de junho de 1895, baptizados biblieamente no rio Parahyba, .pel"'llte
os representantes da Igreja Baptista do Rio e Juiz de Fóra. No mesmo dia, de noite, foi organizada a Primeira Igreja Baptista de Pal'ahyba do Sul. Foi depOis para BeIlo Horizont.e, onde estabeleceu um
collegio, viajou muito pelo Brasil, esteve muito tempo residindo nll
Rio, e depois foi a Portugal (em 1914), onde esteve 13 meses. All
trabalhou muito pelq Evangelho, porque em toda a parle fazia a sua
luz resplandecer. Voltem- ao Brasil em 1915, principalmente por causa
da doenca da sua esll'emeeida esposa, que em 1919 falleceu, deixandolhe profunda magna. .\final, na data supramencionada (25 de março
de 1926), partiu a encontrar-se com ella no c(~u. Deixou duas filha~
solteiras: a dout.ora Laura Vieira da Fonseca ~ senhorIta Ernestina
Vieira da Fonseca.
--DA--
convenção Baptista Brasileira
)
PREAMBULO - Esta Convenção tem por fim executar i L ~on­
tade das igrejas coop,erando com eUas no sentido de executar a vontade
de Christ.o na terra, com o especial fim de levar avante as calisas de
evangelização e educação, e estrei tar as relações das igrejas represenLadas, "Como tambem anima-las no trabalho sacrosanto do dil'ino
\Iestre, tendo para o seu governo os seguintes artigos:
A'rt. 1°. -
Esta Convenção
denominar-se-á
CoNVENÇÃO BAPTISTA
BRASILEIRA.
A.rL. 2°. - O fim desta. CQnvenção será o de tratar dos int.eresse~
geraes do reino de Christo na terra, e especialmente da evangelização
e educação chri~tã.
Paragrapho unico. - A relação desta Convenção para com' as
igrejas representadas neUa será puramente de conselho, e em sentido
algum legislativo, .nem ex~cutivo, .a não ser no sentidD de€xecutar a
vontade das igrejas. A Convenção, portanto, poderá fazer recommendações ás' igrejas é deIlas pedir auxilio, porém, não obriga-las em
l'oisa algUma. Assim fica intacta a soberania de cada igreja. Em
resumo, a Convenção é a serva das igrejas, neUa l'epresentadas.
Art. 30. - A Convenção se comp~rá de mensageiros eleitos por
ib'Tejas baptistas regulares.
§ to. - Igrejas Baptistas regulares são as que acceitam as Sa!::!'adas Escript,uras como sua unica regra de fé e de pratica, reconhe('em oomo fiel a exposiQão de doutrinas, intitulada: Declaraçllo de Fé
das Igrejas Bapti8tas dó Brasil, e estão em harmonia com as demais
ig-rejas que adoptam a me,sma regra de fé e de pratica.
§ 2°, __ Cada igreja que coopere com esta Convenção poderá ser
l'epresentada por tres mensageiros,e mais um na proporção de cada
:!5 membros.
§" 3°. - A. eleiçl10 de cada mensageiro á Convenção lhe será ofrieialmente communicada por carta credencial da i·greja que o elegei-
10
CONVENÇÃO
BAPTISTABRASlLEmA
§ ,iO. - A Convenção ferá o direito de regular a fórnia das ca1''''
tas >credenciaes.
§ 5°. - Uma igre.ja, a que se refere o art.. 3°., poderá eleger men....
sageiI'os de qualquer séxo.
§ 6°. -- ~enhum mensageiro poderá Jlêpres·el1·far mais de umtl
igreja .
...\rt, 4°. - A Directoria da Convenção se comporá dos membros
seguintes: 1 Presidente, 3 Vice-presidentes, 1 Thesoureiro ·e 2 Secre..
t.arios (toe 2°)
§ i 0. - , Esta Direc(.oria tem o mandato de uma Convenção á outra.
§ 2°, - O presidente da Convenção é njembro, e:c-officio, de cada
Junta soh .a dirooção da Gonvenção.
\ Art. 5°, -' A Convençãio elegerá a~ seguintes Juntas:
M.issões
Est range il'as, ~Iissões Xacionaes, EscoÍas Dominicaes e Mocidade Baptista, Educação,Collegjo -e Seminario do Rio, Collegio e Seminario
de Pernambuco, Collegio Baptista Brasileiro em São Paulo, e Lantas
outras quantas forem consideradas necessarias ao desenvolvirúento do
seu t.rabalho.
§ 1°. - .\. Convenção, para boa ordem dos seus trabalhos, poderá
nome.ar para as Juntas, irmãos ausent.es.
§ 2°. - Cada Junta eleita pela COllY~nção c·anslará de 9 membros.
no Dlinimo, pOdendo PSSf.' numero Ber augmentado pela Convenção st'gundo as necessidades do trabalho aos cuidados das mesmas Juntas.
sendo renovadas pelo terço, pela Convenção, em suas assembléa:-:
regulares.
§ 3°. - Cada Junta terá a sua proprÍa Directoria, eleita por ~j
mesma, na sua primeira reunião.
§ 4". - Um terço dos membros activos de qualquer Junta formará o quoru1Il para sessão legal.
§ 5". - .\ cada uma dessas Juntas será entregue, duranL-e o tnlervallo da Convenção, a completa direcção de todos os seus negocio5,
dos quaes estiver encarregada,dirooção essa que ob-edecerá á Constituição da Convenção.
§ .6". - Cada Junta terá o direito de eleger dentre os seus vogaes.
alguns ou todos, para substituírem quaesquer vagas que se derem na
sua direct.oria activa.
§ .7°, -' E-:it,a.., JunLa:;; deverão formular as regras internas de seu
gOverno, de accordo' com 3 presente Constituição.
§ 8°, - O Thesoureiro de cada JunLa prestará contas fielmente
de {.odo (J dinheiro recebido e gasto, á mesma Junta, em SUllS sessõ(>~·
ou sempre qUe a mesma Junta desejar-
§ 9°. - Qualquer das Juntas poderá, quando as circumsLancias o
requeiram, se tornar pessõa jurídi.ca.
lnSTATUTOS
11
§ 10°. - As Juntas publicarão annualmente o seu relatorio espiritual e financeiro.
§ 1'1°. - Cada Junta fixará o salario dos seus empregados, não
podendo nenhum de seus membros orcupar ca_rgo de remuneração na
directoria ou no trabalho da Junta.
Art. 6°. -' Esta Convenção _declara manter l'elações cooperatlVati
rum a Junta Baptista de Richmond.
Al't, 7",-:\ Convenção elegerá em sessão uma Commissão· de
Exame de Conlas, que examinará as contas da thesouraria da Convenção, hem: como das Juntas, e dará parecer numa das sessões da
JlJc:.;ma COIlyençÜO, i:.;1 () .>, do 1111':-'1110 anIlO. Para este exarne não se faz
Ilpel':.;:.;al'ia a documellLa~ã() das entradas c sahidas de dinheiro, hastando qUE' o:.; tllc:,ollreil'o::\ apl'(':.;enlem balanceíp:, YCl'ifirHrlo:.; por (~specia1j:.;{ a:.; ou. ao nwnos, profis:3ionac~ rompeI ('nl cs.
Ar!.. ~". - O Thesoureil'o da Convenção prestará contas li prillH'il'a GOlln~nçfiu que se J'eunir depois do fim do anno financeiro,
;\rL. 9°. - Os Thesoureiros da Cunvenção e das Juntas não pOtlt'rão fazer ll:-ilJ do dinheiro confiado á sua guarda nem mesmo teml JO t'al'ianH'ntc, e só o poderão despende1' por ordem e para os fin3 que a
(:OIlYl'IlÇãll e ~s .Juntas ::;p acham constituidas.
_\1'1. 10°. - Os SecI'~t.arios Ge~'aes da8 Juntas manterão relações
por corl'l'sponcll!neia eom todas as pessõas c organizações, segundo o
illtel'ess.~ da:.; mesmas Juntas, e.. guardarão cópias de taes correspondencias .
...\l't, 11", - Os Serrclal'ios de Hegish'o lIa Convenção e das suas
,lllnt.a:-i farão l'egistl'o de tudo que sr dér dura~Je as sessões, layrandO
adas de tudo, as quaes serão lidas e cOll.side!'adas na :,essão segu mte.
-\l'f. 12" -:\:-i igrejas representadas nesta Convenção e coopelundo .com ella t·eráo o rlil'cit.o ele especificar ():" fins para O~ qllues as
;-;11a.~ cOlltribuições devem ser applicadás;
não hav~ndo, porém, esjI('cificação alguma, a COIlven~~ão dará ás conLl'ibuiç'ües " destino que
III(' parecer melhor.\1'1 13°. - Esta COI1\"cnção reunir-se-á de anuo em anno.
~ 1" O Presidenf l'. com approvação de 3 Junt.as, poderá, em
qualquer occasião, convocar uma reunião e:draordinaria; ou. a pedidO
di' ;} Juntas. C)f'Y(,I'Ú em qua.lquer QC·casião -convorar uma sessão -exIJ'aol'djnal'ia.
§ 2°. -'- Para transacção de negocias na Convenção, será necessa!'lo pelo m~n()8 a presença de um terço.o dos niensageiros enviados.
§ 3°, - A Directoria da Convenção poderá, a pedido de 3 Juntas.
Il'ansferil' o t.empo f' mudar o lugar da reunião da mesma Convençâ0,
qnando fôl' inconveniente, por força maior, realizar-se no lugar e
[('mpo já anLes determinados .
.\l't 1.f'\ - A Convenção poderá negar o direito de votar ou
{omar parle nas suas deliberações, a qualquer mensageiro que não
obedecer ao seu regulamento, ou que se tornar impedimento ao -seu
tr.aba'lho õ
Art. 1.5°. - Qualquer emenda á presente Constituição que sé
jUlgar necessaria, poderá ser feita, porém com a approvação de dois
terços dos Iilensageiros presentes na oooasião da votação, salvo dépOis
do pehult.imo dia da Convenção, quando nenhuma emenda poderá
ser feita.
Ar!.. 16°. - A vOntade da maioria dos mensageiros presentes
vot.ando será considerada a vontade da Convenção.
e
JUNTAS DA CONVENÇÃO
MISSõESNACIONAES
1928 ~ W. B. Bagby, Antonio Ernesto da Silva, Leobino Guimarães,
Joaquim F Lessa e José Souza Marques.
1929 - Munguba Sobrinho, L. M. Bratcher, F F Soren, Manoel
A velino de Souza e Ismail Gonçalves.
1930 - E. A-. Ingram, Sebastião A. de Souza, Almir S. Gonçalves,
E. A.
J~ck8on,
Juvenil de Mello.
MISSõES
1928 -
1929 1930 -
ESTRANGEIRAS
C - Dario, L. L. Johnson, Severo M. Pazo, Oasimiro G.
d'Oliveira e José Gresenberg.
José Menezes, M. G White, T. R. Teixeira, L. M. Reno
e Thomaz Costa.
J L. Bice, H. E. Cockell, A. Alves, João Maia~ Manrel
Ignacio Sampaio.
ESCOLAS DOMINICAES E MOCIDADE
1928 1929 1930 -
A. B. Deter, A. B. Langston, A. B. Ohristie, M. G. White
e W C. Taylor.
O. P Maddox, J J Cowsert, F F Soran, R. B. Stanton,
Leobino da Rocha Guimarães.
E: W Kerr, P. C. Porter, H. H. Muirhead, Ricarao
Pitrowsky, W C. Harrison.
COLLEGIO E
1928 --- F. F
SEMINARIO DO RIO
Sore-u, W lI. Berry, Paulo, C. Porter, A. B. Ohristie
(' H. E. Oockell.
1929 1930 -
W B. B-;'gby, F Miranda Pinto, Ferna.udo Drummond, A.
B. Deter e E. A., Jackson.
F. :Ir .. Soren, H. H. Muirhead, L. L. Johnsou, L. M. Reno,.
Alberto Portella.
CONVENÇÃ~
14
BAPTISTA" BRASILEIRA
OOLLEGIO BAPTISTA BRASILEIRO DE S. PAULO
1928 1929 1930 -
O. P Maddox, Pedro Gomes e S. L. Ginsburg.
O. T Piers, WB. Bagby € Emilio Kerr
A. B. Deter, PC. Porte-r, J Gresenberg. " .
JFXT A
lfl2S -
DE
EDUCAÇÃO
A. B. Langston,:W H. Bel'ry, R. B. Stantoll, Carlos Bar(> F
A. R. Morgan.
J
Shepard, WC. Taylor, E. A. Ingram, M. G
bosa
1929 -
1930 -
"T
Whit.e (' A. L. Dunstan.
F F Soren, H. H. ~f uil'head,
Reno, Alberto Portella.
COLLEGIO
E
SEMIXARIO
DE
L. L. J ohnson, L. M.
PERX~\MBUCO
1928 - WC. Taylor, John Meil1 e Paulo L. Costa
1929 - A. E. Hayes, 'Yiss Essie Fuller e Augusto Santiago.
1930 _. L. L. J ohn80n, H. ~\. Zimmermann, Octuyio Lima.
('O~f)nSSAO
PERM~\XEXTE
Estat·istica e Historia Bapti.sta -
(*)
Antonio Mesquita, Joaquim F
Lf-ssa e Ricardo Pitrowsky
(*) Depois de reeleita: esta Commissão. o trabalho de Estatistica e Htstoria foi entregue â Junta de Escolas Dooninicaes e MocIdade. Veja-se a
-acta da 10· sessã.o.
[onven[ão 8aptUfa BruHeira
ACTA DA PRIMEIRA SESSÃO
Aos doze dias do mês de janeiro de 1927, no salão nobre do Gollegiõ Baptista Brasileiro, á rua Dr Homem de Mello n° 51, ás 2.30,
reuniram-se para a Convenç~ão :\'acional os delegados das diversas
Igrejas Baptistas no Brasil. a convite das Igrejas de S. Paulo .
.\usent.es o irmão presidente Munguba Sobrinho, do .A.m8zonas, e
o f o "ice-presidente, irmão Djalma Cunha, de Sergipe. dirigiu a reunião d(' inicio o irmão Francisco F Soren. do Rio de Janeiro.
pedindo ao irmão \V B. Ba~by que dirigisse o culto de devoção, que
constou de canticos e a leitura do capitulo 17 do Evangelho .ele João.
Foi dada a palavra ao i,rmão Emilio Kerr, que; numa brilhante
allocução, deu as boas "indas aos mensageiros dos outros Estado~ do
llab. O irmão Tertuliano Cerqueira, que· deveria responder a esta
palavra, agradecendo, fui substituído pelo irmão L. L. Johnson.
Verificado o arrolamento de 223 mensageiros e presentes no momento 158, foi propos! o que est{· nu~ero se organizasse na decima
,';t'xta Convenção Baptist.a Brasileira. com perm!issão de serem arrolados 0:-; que chegassem mais tarde. Eis a lista dos mensageiros:
DISTRICTO FEDERAL
Pastor F. F. Soren, L. M. Bratcher, :\Iiss Bernice ~eel,
!\{innie Landrum, D. Henriqueta Magalhães, João Alves Magalhães, Theonoro R. Teixeira, João Filson Soren.
P Igreja:
~fiss
São ChrisJovão: Pastor Sebastião A. de Souza, Dr A. B. Langr senhora, Dr· J.J. Cowsert.
_
Tijuca: Pastor A. R. Crabtree, past,or \V W Enef.e e D. Crystal Enete, Janett.r Jackson, Sfephen A. Jookson, Cury Jackson.
Engenho de Dentro: Pastor Ricardo Pi t.l'owsky, Daniel do Carmo,
D. D. Rieardina Silva, Gabriella Feitosa, Junia Feit.osa, Jairo Feitosa.
Ricardo de Albuquerque: Pastor W E. Allen, Vicente Alves Lima.
Bomsucces.so : David Carvalho Moura, Antonio Rodrigues Barhosa.
Madur(~ira: ManoeI Mello, D. Anna Paes, Amparo Pass.
Jockey Club: Pastor Francisco do Nascimento, José F Farias, D.
EI'melinda de Carvalho, D. Lucinda Soares .
Reakngo: Mat.heus Paulo Guedes e Luiza Cordeiro.
/acarépagud: Pastor W C. Harrison.
Si·OIl
CONVENÇÃO' BAPTISTA - 'BRASILEIRA
16
Catumb'Y: Dr. C.A. Baeker, João Em~lio Henck e Abner Souza
Silva.
.
Oswaldo CMU: Pastor J. de Souza Marques.
Neye,. : Dr T. B. Stover, Miss Ray Buster e Olga Alves.
€
PARANA'-SANTA CATHARlNA
Igreja Baptista de Curity~a: Dr. A. B. Deter, Dr. W. H. Berry,
Henrique C. Rodrigues, Luiza Ro.sli ndo, D. Sophia Roslindo, D. May
Det.er e D. 'Olga Berry, Hedy Swain.
Par'lJfUl(Juá:
H. C. Donevant.
Uniiío da Victoria: Henrique Jaoohson.
Ponta Grossa, Paraná: Pastor Abrahão de Oliv.eira.
ESTADO DO RIO
Igreja de Gargahú; Epiphanio M. da Rocha, D. Noemia R. Rocha.
Murundú: Past.or Ant.onio M. Bentancor, Antonio J. Matios .
.Yatfvid.ade de Cara.ngola: Pastor Floren!jno Ferreira.
Sova Friburgo: Pastor Antonio Charles e Carmen Claudia dos
Sant.os Charles.
Bethel: Pastor E. A. Jackson.
Nictheroy: Pastor ManoeI Avelino de So-uza, Fortunato J. Santos,
José L. França.. João P Ferreira.
Boa Ventura: Pastor Virgilio Faria.
Monção: Past.or Alfredo Reis.
Ernesto Mach~o: Pa.stores Orlando Alves e Alberto Portella.
Campos: Pastor Fidelis Morales Bentancor·
Padua: Pastor Erodice Queiróz.
São Gonçalo: Remet teu ear!a.
GOYAZ
Igreja de Ypamery:
Silva.
Pastores Justiniano Portugal ,e Alexandre G.
ESPffiITO SANTO
Igreja de Victoria: Pastor L.M. Reno. e D. Aliee Reno, J.A.
Drummond, Miss Edith West e Miss Pearl Bigler.
Sabino Pess6a: Pastor Fernando V Drummond.
Rio Novo: Pastor Zeferino Cardoso Neto.
BAHIA
Igreja de /tapagipe: Thomaz L. Costa, João Rodrigues F. Maia.
Joio Gutemberg.
(Jaltro Alves: Pastor João Isidro de Miranda.
Cruz do Cosme: Past.or Crispiniano Dario.
PERNAMBUCO
Igreja de Capunga:
Edesio Guerra Andt'ade.
Zumby: Dr; L.L. Jobnson.
ACTAS
E
17
PARECERES
ALAGOAS
Igreja de Maceió: Drs. Jcão Mein e John L. Bice.
Victoria: Remetteucarta.
MINAS GER'AES
Pastor O.
.
Mirahu: -José Martins Monfeiro.
Igreja Bello Horizonte:
.r ennie Swearingen.
P. Maddox,
H. E.
Ccckell,
MATl'O GROSSO
P
Igreja de Campo Gl'a?ule: Paslor \V
Luiz Alexandre {je Oliveira.
Sherwood e .\Irs. Sherwood,
S. PAULO
ta ElIreja: Paslo!' Emilio \V Kerr, D.D. Elisa Kerr. Floripes
.\Icncar, EsielJa (i i nsbuq.r, XOf'mia ~ilva, Dr E. A. Ingram, Thereza
~iJva, Ceci1ia ~]. Barbosa, Biage Toronto, Joãu Saksf igaL Aminthas Sohral p :\'Ianoel nLlmf'~ dos Santos .
.lfoflY das Cruzes: Pastor JoS(~ Gresenbel'g, Onésimo Gresenberg,
J). D. EunÍCf' Gl'Psf'nhrrg. Lucia EspanoL .\lisael Albernaz, Benedido .\.
de .\toraes.
Carnpi.nas: Pasto)' Paul C. Port H. D. :\largarida Portel'. Carlos
Hprlin~·. D. GpT'da Bf'rl illi!. 'laBorl niheiro, D. Ond'ina Berling, Reynaldo de Camanw.
Nova Odess(/: Pastol' Carlos J\:raul. Ernesto Sprogis, João Sprog-is. Carlos Bl1l'~t'
Lpopoldo Pp! erlevitz. Rodnlphn Fritzson. Ernesto
.\raillm, D.D. EUI;f'llia Graik~l(l. Emilia Pt'lush.
Bau rlÍ : Pa~! 01' Horaeio Ladf'ira. Octaviano
Cordeiro da Cunha,
~(lhastião R. df' 01 ivpira, Joaql1 im 'lol"eira. D. Alhertina Yieira. Aus'icl in Ío de Ahr-cu.
[Jf'lInapolis:
Pai-l!.()J' ErlH's!(1 flp Araujo. Adão Stroppa. Antonio
Tones. Salvador S Lima, :\ntonio Arouca. Anrll'r Soles, Silvino RoJri:.rues.
Assis:
.
Ol'e~fí':-;
Pl'fHnis,'\fío:
Cardoso • .João Frpitas,
Eug-r.nio de Araujo.
Ribr>il'fÍl! Prelo: Pa~lol' .\ntoniu dI:' OlivPÍl';l, i\lul'ia <L dl' Olin'irn,
l)j >. (:weIldolyn ({oode. !\faria CI'OS=" .T acy F O!i\"{'ira.
Pj'('8irl('nt~ '[>1'1Ifl(>1/.t(':
Luiz G. da Cunha, Eduardo Sieplin. D .
.1'·1I11~' :-;if'plin,
GUlIl'ujá: Pa:-;{OJ' T C. Ba~;by, Sf'ha:-;tião (;. Silva.•Tosé Bapti~ta
dI' Urna.
Siio SebastiiiIJ: ~ehaslif:io Th('lldol'o dos Santos. D. Joaquina de
\zl'\'NIII.
Villa Bella:
1':lllma Gocs.
Pa~for
Onofre dos Santos. D.D. Guilhcl'mina Goes
e
PQ~loI' Ppd!'1I ({OJlWS dr :\-tello .•Julio Sant'Anna. Al(iP Awvedo. Virenfl\ Panla {' Silva. Getulio (]p Oliveira, 'Valdelllar de Moraes, lzoldilla Ferreira, lrac~' de 1\Ior'1(,:-' .
Liflf'I'lJIlf!t':
YUI'O
.\'O/'U
Europa:
Pasto!'
tTlJl'and~T
lIaldo fliebert..
!Jraz: Pastm' .\nt.o]1in EI'IlPsL.o da
F!'('ir!"
Sil\"a~
Fpl'THl11do Bt'rling (' .-\1'-
Dr
~éll()mão
L. Ginsburg.
18
OONVENCío· BAPTISTA
BRASILEIRA -
Daniel de Souza e Silv~ TbeobaidoJosé da Silva, Minervina dos Sant.os, Maria Joanna. Pbilomena Lopes, Maria Violetà de Moraes, Cecilia da Silv~ Maria Augusta da Silva.
Santas ': . Pastor T. C. Bagby, Silas Bot.elho, Arethusa Botelho,
Mario Moraesde Oliveira, Antonio Chantre, Affonsina Moraes, Lucio
Car-dim, Cypriana Cardirn, Esther Harton, Carmelio de Oliveira, Rachel LeJte.. Francisco Moraes, Amelia Silva, S. Farina Filho, Joaquim Cardim.
Vi-radouro: Pastor Ernesto de Araujo, Joaquim Leonardo da Silya e Maria da Silva.
]undiahv: Pastor Pascoal de l\luzio e Carlina Bossi.
Lapa: Pastor Rufus B. Stanton, Dr. \V .. B. Bagby, Anna Bagby,
J. Cravinhos, Anto-nio Cravinhos. José Alvares, Hermann Gart,hner e
Srta. Marina Breves.
RIO GRANDE DO SUL
Igreja de Floresta: Pastor Harley Smith, Alice SmIth, Jonas da
Costa Fr·eire e Vasco de Campos.
Fizeram-se representar por carla: Igreja Baptista de Cacimbas,
Gargahu, E. do. Rio; Igreja Baptista de Victoria, Alagoas; Igreja Baptista de Pilares. Rio de Janeiro; Igreja Baptista de Laranjeiras, E.
do Rio; Igreja Baptista de S. Gonçalo, E. do Rio.
Foram lidos tres protestos contra a proposta de divisão da Con,"enção: da Convenção Baptista Federal, te-Iegramma firmado pelo
presidente J. de Souza Marques e i o secretario M. de Miranda Pinto;
da Conyenção Amazonica, telegramma assignado 'Por G. Munguna; da
Convenção Baptista Mineira, carta assignada pelo secretario H .E.
Caeken.
Foram lidos telegrammas de felicitações: da Convenção Baptista
PorLuguêsa, assignado pelo missionario Mauricio; da igreja Christã de
S. Paulo, assignado por HirLh; da Primeira Igreja Baptista de Lisboa; da Igreja Baptista de 2\azarelh, Bahia, assignado por Paulo Silya; 'da Igreja Baptista da Rua Imperial, Recife; assignado por Mesquita; da Convenção Baptista Federal, firmado pelo presidente J. de
Souza :\1 arques, e f ° secretario Mario de Miranda Pinto.
Procedeu-se em seguida á eleição da nova directoria, em que foram eleitos: o presidente por dous escrutínios secretos e os demai:-:
membros por acclamação. Os eleitos foram: para presidente, o irmã(
Antonio Ernesto da Silva; iO vice-presidente, o ~rmão Francisco F. Soren, 2° více-president.e, .() irmão João Me-in; 3° vice-presidente, o irmão ~fanuel Avelino de Souza; para secretarios os irmãos Antonio
Charles e Edesio Guerra, respectivamente io .e 2°; thesoureiro, o irmão L. L. Johnson.
T-omou posse a nova direcLoria e o presidente agradeceu a consid€ração -manifestada pela assembleia f~ nomeou em seguida a Commissã(l
de Indicações, constituída· dos irmãos Silas Botelho, Zeferino Netto,
SQ\lza ~arques, Abrabão de Oliveira e Daniel dQ Carmo.
I
ACTAS
E
'PARECERES
19
o irmão Salomão Girisburg suggeriu que se providenoiasse quanto
a um orador offioial, v'isw não 'estar' pres-ente ô indicado no programma, nem lambem o seu substi tuto. Foi votado para pronunciar o sermão offieial o irmão Alva B. Langston.
6Feiws os qiwrsos avisos, foi encerrada com uma prece a primeira reunião ás 5.iO da tarde.
o secretario - Zeferino Neto.
ACTA DA SEGUNDA SESSÃO
A's i9 horas O presidente Anwnio Ernesto da Silva deu começo
ao-s trabalhos com o cantieodo hymno 18 do Cantor, leitura de· um
treoho das Sagradas Escripturas (da Primeira Epístola do Apostolo
S . Pedro), breve pr~lecção do mesmo e oração.
Ouviram-se beBos !,'ecitativos da Palavra de Deus.
Após o cant~co do hymno 403 o ir·mão Antonio Ernesto apresentou
á Convenção os representantes dos SecretariOi do Interior e da Agricultura e do Chefe de' Policiado Estado.
Derpois de ouvirmos doii beIlos hymnos pelos ooros das igrnjas de
S. Paulo e letio, o presidente apresentou o orador offic-i ai, o Dr. A.
B. Langston, que proferiu um edificante e inspirador sermão baseado
em Rom. 8:28.
Em seguida a Commissão de Indicaçõelf apresentou o seu parecer
tal qual como segue:
Relatorto daCommfssao de Pareceres
MISSõES ESTRANGEIR"AS
I-ManoeI Avelino Souza, relator
2-A . B . Christie
3-Luiz Roslindo
-i-A.B. Langswn
5-Jurandyr Freire
MISSõES NACIO:'\AES
i-H. E. CockelI, relator
2-8. L . Girisburg
Drummond
4--Fidel is Morales
5--Ax~1 F
Anderson
3~Fernando
2-Orlando Alves
3-Thomaz L. Costa.
COLLEGIO E SEMINARIO DO RIO
Enete, relator
2-Rieardo Pitrowsky
3--8.A. de Souza
f-W W
COLLEGIO E SEMINARID DO
RECIFE
i--Pedro Gomes de .Mello, relator
2-L. M. Braroher
ESCOLAS DOMINICAES E U.M.B. 3-Edesio Guerra
i-L. M. Reno, relator
4-Abrahão de Oliveira
CONVENÇÃO-
2D
BAPTISTA
COLLEGIO BAPTISTA BRASILEIRO, DE S. PAULO
2-A. B . Deter
3-J osé Gresenberg
ASSUMPTOS ESPECIAES
1-F. F
SOl'en, relat.or
2-L.L Johnson
3-Alberto PorLella
EDUCAÇÃO
1-Erodiee Queiroz, relator
2-John Mein
.
3-\V.B. Bagby
EXAME
i-C.A. Baker, relator
2-R . B. Stanlon'
3-Vict.orino Moreira
'i-_-\.lfredo J. dos Reis
5-'V.E. Allen
PROGRA~BIA
l-Franeisco do Xascirnenlo,
lat.or
2-Theodoro R. Teixeira
3-J. Souza Marques
DE CONTAS
l-Horaeio Ladeira, relator
2-Florentino Ferreira
3-E.A. Ingram
RENO\" :\ç.~O DAS JU!'íTAS
PARA A PROXnL\
CO~\"E)\ÇÃO
BRASILEIRA
.1-Emilio Kerr, relator
2-H. E . Cockell
3-Manoel .:\ velino de Souza
re- .i--J . J. Cowsert
5-Tece Bagby
A Commissão:
SUas Botelho
Da.niel do Carmo
J. Souza ~llarques
Abrahão de OUveira
LOGAR~
TEMPO E OR..illOR DA
PROXDIA CO:\YE:\Ç.~O
i-A. R. Grabtree, relator
Zeferino Seto
O coro leIto caniou mais um hymno e o presirlentf' declarou aberta a segunda st.':,sâ(1 {' apresentou mais os repr-escntant f':-; da Igl'Pja Baptista AUemã: \Vilhelm Geissler. Frederico Rup!; e da Igreja Baptista Russa: Yorhei Derkacher, Semen MolachenclI. Del'karlH)l' p Efim
efremoff.
.
.-\.vós o hymno ·H 3 cantado pela congregação. foram aprflsenlado~
os seguint.es l'elatorÍos: de Missões Estran{JP-iras. }}elo Secrefario Correspondente, irmão Thomaz L. da Costa; de Jfissócs .YaciU1wPs, pelo
Secretario Corrf'spondente. irmão L.
BraLcher; do CoUegio (> Serninario do Reeifr?, pel{) irmão L. L. Johnson; do Colleoio (' Semina;rio do
Rio de Janeiro. pelrJ irmão A. B. Langston; do CoUegio BaptiSta Brasileiro, pelo irmão E. :\. Ingram; da Junta (fp Escolas Dominica.es ('
Jlocidtu1e, pelo irmão Thcodoro H. Teixeira.
Todos esses rela!orÍn:" foram impressos e distribuido:; menos o do
Collegio e Seminario do Hio, que foi {iado oralmente p do Collegi il
Baptista Bra:5ileiro, que foi apresentado daclylographado, devendo spr
posteriormente incorporado na:; Actas.
Foi lido (~ aprovado (I programma para o dia seguinte. Feitos alguns armuneios, foi a sessão suspensa, e{)m oração pelo irmão R. B,
Stanton.
11.. Charlu - t o se~retariQ,
'I
ACTAS
E
PÂRECERES
21
ACTA DA TERCEIRA SESSÃiO
A's 8. horas da manhâ do dla 13 Ô irmão ~lanúel Avelino de SOuzn lhiciou os trabalhos da Terceira Sessão oom .o cantico do hymn{l
135 do çantor.
alguIli"i versos do
cap. 3
0
da Epistola de Paulo aos
Ephesios'.
Após ligeira expo.sição da Palavra de Deus, foi o culto devocio"
nalencerrado com oraÇão pelo irmão R. Pitrowsky 'e João Islàro (le
:\iiranda.
O presidenf l' declarou aberta a sessão.
O irmão L. M. Reno, em nome da Junta de Missões Estrangeiras.
que antes sr', reunira fIara ouvir o irmão Achilles Barhoza, p-ediu
que a Convenção nomeasse umaeommissão composta de u-m representanit.' de cada cam:po, eleito pelos mensageiros do mesmo Cá excepção dos campos Fooeral, Yictoriensc e Paulistano,mais representadu:;' na contribuição, qlH' deverão bel' dous cada um) para ouvir-em
as l'~zões da Junta na [)pmissão do citado irmão Achille....;; corno missionaria em Portugal, a c)rfesa do mesmo, c depois apresent.ar um
parecer á COIl\'f'nção.
Este pedido foi convertido -cmproposfa e
aprovado.
O irmão l\1anuel .\. de Souza propoz que o irmão A. B. ChrisUe
hl:"5t' acceito como mensageiro, visto ser, o mesmo membro da igreja
em Magé e Ilãl) tpJ' apr~sehtado cre.dencial.
Em seguida 1.'lI o irmão H. E. Cockel o parecer das \1 i~sões Xacionaes, .() qual foi acceito para discussão pont.o por -pon:.lo, sendo elle
o seguinte:
PARECER
DA
COMMISSÃO
DE
MISSOES
NACIONAES
Esta commissão, reunida, Yem. depois -de estudar bem li trabalho das !\lis~õ(>s ~acionaes. apr('~('nlar' seu. parecer. Primeiro
que tndo, agradece a nPllS pelo que a I1o;..:sa .Junta realizou durante (J anno de 1926.
As contrihuil.:õl's. attingindo lÍ somma de 14 :124$000, bem
patenteiam o iII I ('less!' que os IlOS.:-'():' irmãos ('sI ão tomando nesta CUl'isa. EIlII't'tanto. l'pconhecemos qQC, apesar dos tempos calamitosos po!' qur passalll(ls e das reducções das verbas que "inham
dos nossos irmãos nortr-anwl'icanos, somos forçados a fazer mab
algumu coisa llPS!(' nO\'(l anuo, ~e quizermos levar avantí' esta sacl'osanta Causa.
Baseada, pois. nest ('s factos, a COI1lIllissão recommenda:
1. Que o nosso apoill aos planos (' pro,!pclos da ~rrr,~sa Junta seja
Íl13is rcaldo quI' at(~,agora, {' que as nns'sas aspirações e s~'m­
paUl ia sejam hypotlreeadas ao nosso secretal'i\ l-('lll're-spc;mdente.
2 Que o dia das 1\Jissõ('~ :'\at'Íonal'~. o pl'in1Pil'O domingo de
ma r !.:.o , seja fi'itu um dia de>' orn<;õps {' sacl'ificios (lm favor
deste trabalho.
3. Que o secretario eOl'l'espondenfp visiff' o Campo Amazouen:S~, estude as condicões ali e estabeleça a obra naquella zona,
CONVENÇÃO
22
BAPTISTA
BRASILEIRA
afim de que produza os devidos resultados, esforçando-se,
sobretudo, para colIocar lá um missionario que reuna em si
as necessarias condições no centro daquella zona e em contacto directo com os indigenas.
4. Que a Junta se esforce por estabelecer, quanto antes, um
trabalho efficaz entre os innumeros immigrantes, que estão
entrando em nossa patria, não se limitando á propaganda
por meio de folhetos, mas indo além e contratando um obreiro idoneo para \'isitar os navios e hospedarias de immigrantes e encaminhar os baptistas, que porventura apparecam
entre eUes, para os nossos centros de trabalho.
5. Que a Junta se communique CORl as diversas Junt.as Estadoaes em relação. ao trabalho entre os estrangeiros nos dive.rsos grandes centros afim de que seJa organizado entre
eUes um serviço espiritual proveitoso para a nossa denomi~
nação.
6. Que o pedido da nossa Junta para publicar um Manual de
Missões que informe e desperte o nosso povo, seja aLtendido.
Somos vossos irmãos em Christo.
A commissão: H. E. Cockell - Salomão L. Ginsburg Axel F. Anderson - F. D7'Umrnolld. - Fidelis Mo-
rales Bentancôr.
Após .() eanUco do hymno 439, o irmão L. M. Bratcher, secre.tario correspondente, fez um vehemente discurso sobre Missões Naciona.es. A este respeito falaram ainda os irmãos Silas Botelho e Emilio Kerr. O primeiro não só appellou a favor da salvação dos aborígenes, mas tambem da dos immigrantes, operarios e estudantes.
Discutiu-~e .em seguida o parecer de missões nacionaes.
O i Oe 2° itens foram aprovados sem discussão.
O 3 depois de larga discussão, foi acceito com a seguinte emenda: Que se peça ao irmão Brateher -e ao Collegio do Rio onde é professor, que .este irmão visite o campo Amazonense, estude as condições ali e estabeleça naquelle Estado o trabalho de evangelização.
O 4° item foi acceito sem discussão.
A respeito do 5° falaram diversos irmãos e foi por fini accoeito
unanimemente .
,
O 6" foi Lambem aeceito sein discussão.
Depois de muita discussão ácerca do 7 item, foi proposto, apoiado e unanimemente acceílo que o orçamento para ~lissões Nacionaes
em 1927 fosse de 25 contos, ficando a criterio da Junta fazer a distribuição prop~ja,..-entre os differente.s campos.
Foi proposto e apoiado que se trocasse a parLe do progl'amma da
quarta sessão pela sexta, e vice-versa.
Em seguida foram encerrados os trabalhos com oração pelo 1rmão Portel'
A. Charles, 1 secretario.
0
l
0
0
23
ACTA DA QUARTA SESSÁQ
'1
Culto devocional ás 13 horas dirigido pelo irmão Victorino Moreira, no dia· 13 de janeiro de 1927.
Abert'h a sessão pelo presidente, f.oi cham.ado para secretario ad
Iwc o irmão Horacio Kneipp Ladeira, em virtude de não estarem presentes os irmãos Antonio Charles e Edesio Guerra, 1 e 2° secretarios,
respectivamente.
0
Foram ouvidos os seguintes discursos:
do irmão Francisoo Naseimento, que apresentando alguns exemplares de pcriodicos baptistas editados pela Junta de Escolas Dominicaes c Mocidade, fez sentir a necessidade de apoio e sympathia por
par·te -dos Baptistas para esta literatura, ·que vem prestando um grande serviQO á Causa;
do irmão W H. Berry, que, numa aIlocução ·eloquente, demonstrou.
os meLhodos para se obterem grandes resultados numa escola dominical;
do irmão T. B. Stover, substituindo o irmão S. L. Watson, 'o qual
realçou os meritos da Casa Publicadora Baptista dD Brasil.
Tendo o irmão presidente necessidade de r-etirar-se, convidou 0 irmão Manuel Avelino de Souza, 3° -vice-presidente, para dirigir a
sessão, vi~to estarem ausentes o 1° e 2° vice-presidente.
Tomando a palavra o irmão .A. B. Det.er, demonstro:u em pala\TaS vchementes a acção benefica d'O Jornal Baptista, através dos
longos annos de sua existencia; falou tambem do valor moral e inI.cllectual do actual redactor, o irmão Theodoro R. Teixeira.
O irmão Francisco ::\ascimento, secundando o irmão Deter, contou alguns episodios interessantes, que collocam O Jornal Baptista como um factor poderuso na defesa dos nossos prinClplOs, bem como
um agente valoroso na propagação do Evangelho.
Sobre o mesmo assumplo falou lambem o irmão Florentino Ferl'eira, .concordando com (IS oradores na parte que -dizia respeito a
acção benefica d'O Jo'rnal Bapt'Ü·ta, lamentando tão 89mente a parcialidade manifestada pela redacção· em. alguns easos de controversla
enfre baptistas da m.esma fé e ordem.
O irmão Virgílio Faria, secl"ctario correspondente da directoria da
União da Mocidade Baptista do Rio, .num im,proviso muito feliz, sub;. d i Lui u o irmão Almir S. Gonçalves, designado para falar .3obr.e a e .M.B.
Para a commissão nomeada para apresent.ar parecer sobre Escolas Domiriicaes e Mocidade, foram nomeados os seguintes ir·mãos:
•
24
CONVENÇÃO
BAPTISTA
BRASILEIRA
para substituir o irmão L. M. Heno, que se achava adoentado, o
irmão Fidelis l\Iprales Bent.ancór;
para substit.uir
irmão T. L. Costa, tambem doent.e. o irmão H..
Pi trm\"'Sky .
.:\ sessão foi eneerradn com oração pelo irmão Victorino Moreira,
ás 16 horas.
Hnracio K11ripp Leu/eira, secretal'io ad ho~.
°
ACTA DA QUINTA SESSÃO
Culto devocional dirigido pelo irmão Chrispiniano Dario, ás
horas do dia 13 de janeiro de 1927
19
Foi dada a palavra ao irmão Luiz .\lexandl'e, que em eloquennecessidades e gloriosas opportunidades de incrementar a eva.ugelização du Estado de .:vIaHo Grosso, tão descurado
pelos que lhe podiam prestar um concurso yulioso; e concitando os
obr~iros a ,"últarem as suas vistas para aquelle Estado, lembrou-lhes
a visão do varão da )la<.'edonia e pediu as ora~'ües tiu:; convC'Ilcionaes
em prol da5 i!ÇL'eja5 matto-grossenses.
te tiiscurso falou das
Foi lida a acta da ::i('~:,ãi) segunda, que sendo submeHida á apreciação da Convençãt,. foi aprovada com algumas emendas .
.-\pó~ um hymno cantado pelo coro leito, o irmão A. B. Christle
pruferiu um magnificp e inSIJil'ador discurso, subordina<.Iu au th~ma
.. A Obra ~lissionaria"
Depoi:-: de oração dirig ida pelo irmão TC. Bagby, o irmão Theodoro R. Tejxr~ira propuz a publicação 110 O Jornal Baptista dos dí:-::CUl':,Ij~ do irmão Dr
.:\. B. Langsloll e A. B Christie. Submet tida
á vutação, a Jjl"üposta foi unanimemeIlte aprovada.
Ouviu-se o hymno 1Gi e em seguida o irmão E. A. Jackson propoz qw' o irmão Harley Smi til dirigisse /IS hymnos duranil' os dias
cunvencionaes. :\ Convenção aprovou unanimemenl·e.
Dr
Foi lido um telegramma de felicitações á Convenção ellYiado pelO
Hirlh. da Igreja ChrisLã.
Havendo uma proposta para que o irmão Achilles Barbosa fosS€
acceílo como visitante nesta Convenção, foi aprovado por maioria
qUI' sómenie se voLasse sobre t.al proposla após a apresentação do parecer da commissão especial encarregada de oU\'iI' a Junia de Missões
ESiraRgeiras e o irmão AchilLes Barbosa, a respeito da demissão deste corno missionario em Portugal.
Foi lido I) parecer sobre a Junia de Escolas Dominicaes e C .1\-1 . B.,
que é o seguinte:
ACTAS
PARECER
DA
E
PARECERES
COMMISSÃO DE ESCOLAS
MOCIDADE
25
DOMff'lilCAES
E
A commlssao nomeada para dar parecer sobre o trabalho da
de Escolas Dominicaes e Mocidade, depois de e~fudar bem
o relatorio da mesma Junta, l'ecommenda:
i. Que esta Junta continue a trabalhar no sentido de promover
a projectada Convenção Baptista Latino-Americana.
2. Que registremos a n.ossa apreciação pelo mel horamento crescente da nossa literatura periodica, como sejam as diversas
secções d'O Jornal Baptúda (-' de todo o resto da literatura; e
que cooperemos com este departamento tanto com as nossas
orações e syrrípat hia:-; COlDO lambem fazendo largo uso da sua
literatura.
3. Que fa<:amos todo o possivcl para introduzir O Jornal BalJtista em eada lar buplista (' mesmo naquelles que ainda não
o são.
fi. Que as igrejas fa<,:am largo uso dos bons
livros existentes,
concitando os C)'fmtes a compra-los. e estabelecendo biblíothecas nas igrejas. Outrosim, desejamos chamar a atlenç,ão
dos irmãos para os liYl'os publieados durante o correr do
anno findo, sO}11'{l a import.ante doutrina da :\Iordomia Christã e o Dizimo. como "Hnmgelina" "JJol'dowia Christã e o Di:.imo" etc. Dt'~I!~ modo sanaríamos em grande parle as constantes difficuldades fina11Cl'il'as da=-- igl'ejas e da Causa em
geral.
5. Que sejam lJ1'OIHO\'idos cada vez mais Institutos e Classes
~ol'lTlaes para o estudo dos cursos da Escola Dominical, da
U :\1 B., da Escola Popular Baptista, etc.
fi. Qu!' 0:-' obI'eiro~ e~tudem o "Systema de :-)eis Pont.os" da Escola Dominieal (' procurem introduzi-lo, se fôI' possiyel, nas
suas E. D. para a maior efficiencia das mesI!las.
7 Que (IS obl'f'it'os SI' comll1ll1riquem com o irmão \\" \V Enete, da JunLa de E. D. e ri'. M. B., com o fim de obter e conhecer a literatura em rl'lação á Escola Popular Baptista, e,
se fóI' possivel, organizar t aes esclIlas por serem umi meio
t'l'fic.az de alcalleat' lllUitU:-i pe:-isúas com o E\'ungelho, que de
outro modo diffieilmenle seriam attingidas.
8. Que a Junta de Escolas Dominicap:-: e Mocidade seja autorizada a psf udar f' pôr em pratica um plano et'ficaz de offerta~
voluntarias das igl'ejus para um fundo de di::;{ ribuição gratuita de folhetos eyangelicos.
JUI~fa
S. Pu lllo, 14 de .T aneiro de 1927,
A commissão: Fillelis .lloralcs BentancÔl'-R. Pitrowskll
-Orlando .,\lves.
Discutindo-se ponto por ponto foi a propost a aprovada e a el1a
a.ccrescentado 'O seguint'e paragrapho:
"Que se recommende ;ís igrejas organizarem uniões da lllocidal1e
de accordo eom as instrucções do Manual da U. 1\1 •B. n
A Convenção aprovou a indicação para que o missionario \\" B.
~lJerwood e exc-ellentissima esposa fossem acceitos 'Como mensageiros
a esta Convenção.
{IIi
CONVENÇÃO
26
BAPTiSTA
BRASILEllU
A Convenção convidou o irmão professor Olegario de Oliv.elra
para fazer o serviço de reportagem da mesma para a imprensa secular.
O irmão Salomão L. Ginsburg leu uma -carta em que () irmão R;
E. Neibotlr <ie propunha a vir fazer uma visita ao Brasil, e lhe pedia a sua opinião a respeito, pedid'O este que transferia á Convenç,ão. A Convenção decidiu que a proposta f'Osse submettida á Oommissão de NegoCios .especiaes.
Depois de alguns annuncios, a sessão fúi levantada após .oração
feita pelo irmão R. Pitrowsky.
BOTado Kneipp Ladeira, secretario ad hoc.
ACTA
DA SEXTA SESSÃO
o irmão presidente declarou aberta a sessão no dia 14, ás 8.40,
após um cultD devocional dirigido pelo irmão H. E. Cockell.
Foi concedida a palavra ao irmão Zeferino :\cto, relator da commissão designada para estudar a situação do trabalho em Portugal.
Essa eommissão reuniu-se demoradamellte e depois de estudar o as.sumpt.o, elegeu dentre si uma sub-commissão para redigir os pontos
em que Lodos c'Oncordaram, depois do que foi o parecer apresentado
á Convenção assignado por todos e que é o seguinte:
PARECER
DA
COMMISSÃO ESPECIAL
EM PORTUGAL
SOBRE
O
TRABALHO
A commlssao que indicastes para apresentar parecer sobre a
situação do nosso trabalho em Portugal, depois <ie ter ouvido dum
lado a Junta de Missões Estrangeiras, e do outro o irmão missionario Achilles Barbosa, e de examinar a eorr-espundencia do irmão missionario Antonio llauricio, resolveu apresentar ao plenario as segu intes recommendações:
1· Visto estar eonsummada a separação entre as duas Juntas que manteem trabalhobapt.ista em Portugal, a saber, a do Brasil e ~ de Texas, Estados Unidos, seja considerada válida a separação approvada na ultima Convenção Portuguesa, embora desaprovando o modo como foi feita;
2· Que seja enviada á Portugal com a possivel urgencia c
ainda que seja necessario um empl'es Li mo, uma -commissão constituída dOR irmãos O. P Maddox -e Ma·noel Avelino de Souza, afim
de estudar as condições actuaes e o melhor meio de estabelecer
um trabalh'O efficiente, dando o seu relatorio á Junta <ie :\1. Estrangeiras que () publicará n'O Jornal Baptista;
3· Qu-e á vista das divergencias ve!'ificadas ultimamente entre os nossos estimados missionarios -em Portugal, em virtude da
circular do missionario Achilles Barbosa endereçada á Junta ew
21 de Julho ôe 1926, seja confirmada a acção da mesma Junta em
12 de De~embro ultim'O, quando foram dispensados os serviços du
casal Achlll-es Barbosa;
4· Que não sendo apurada nenhuma nota desabonadora do
seu caracter, seja cancellada do relat'Orio do S(,~retario Correspondente a parte que se refere ao irmão Achilles Barbosa e que este
ACT.AS
E
PARECERES
27
ir:mão seja sincerBlmente recommendado As igrejas do Brasil como
obreiro digno de toda a confiança;
•
5&. Que corram por coma da .thesouraria. da Junta as despesas para a repatriação do casal Achilles;
6&. Que, para evitar difficuldades e, A vista da exp-eriencía do
passado, as futuras nomeações para o cargo de missiona.rio não recaiam s-obre nativos dos campos .missionarios;
7- Que seja votada uma moção -de uonfiança A Junta de M.
Estrangeiras, e especialmente ao zeloso Secretario Correspondente, irmão Thomaz L. da Costa e
8- Que. o irmão Achilles Barbosa seja convidado a tomar assento comnosco na nossa Convençãó.
São Paulo, 14 de Janeiro de 1927
A Commissão:
O. P. Maddox - Preso
Zeferino Cardoso Neto John L. Bice
W. B. Sherwood
A. B. Christie
F. Drummond
A. B. Langston
Salomão L. Ginsburg
Abrahão de Ol'iveira
$ouza Marques
Silas Botelho
Carlos Kraul
José Martins Monteiro
João Gutemberg
Edesio Guerra
·Soor.
Em seguida o irmão Manuel Avelino proferiu algumas palavras
de incitamento á Convenção para a.cceilar (:) parec-er. Os irmãos ajoelhados elevaram orações até o throno do Senhor, pedindo a sua direcção. O irmão Portel' propoz que se discutisse o parecer ponto por
lJOnt.o, mas outro irmão propoz fosse acceito englobadamente. O irmão
presidente poz em yolacão as propostas e os convencionaes optaram
Jlor que fosse aprovado pnglobada!llente. Depois de falarem diYerso~
mensageiros, {) irmã-o E. A. Ingram propDz que o parecer fosse acceito sem discussão,. tendo .esta proposta passado por maioria. Agradecendo a presença do Espirito Santo, o irmão O. P Maddox dirigiu
lima 'Oração e os coDvencionaes entoaram () coro n° 8.
Logo após foi c.oncedida a palavra ao irmão Achilles Barbosa, que
falou durante alguns minutos.
Foi proposto que os irmãos José Mont-eil'O e Ricardo Inke, .este
llI·t~vemente a passar por Portugal,
VDlta do norte da Europa, e
aquelle podendo viajar á sua .propria custa, f:ossem incluídos na COmmissão que vae a Portugal estudar a situação do t.rabalho. O Dr. \Y
T:. Bagby declarou que embora {)s ditos irmãos possam ser aproveit.ados como valiosíssimo auxilio, achava que a commissão devia li-
de
CONVENÇÃO
28
BAPTISTA
BRASILEIRA
mitar-se apenas aos irmãos O. P Maddox e Manuel Avelino de Souza. _-\ssinr propoz, {' assim foi aprovado.
Em seguida o irmão Manuel.:\. velino de Souza leu o parecer ria
úlmmissão de Missões Estrang-eiras, que é o seguinte:
PARECER
SOBRE
AS
MISSOES
ESTRANGEIRAS
Considerando que a Convenção nomeou lima commissão para
.estudar 05 problemas actuaes do trabalho de:M. E. e trazer aqui
algumas recjJmmendações sobre o nosso trabalho em Port;ugal. o
nosso actual campo mis3ionario, cujo re~ultado já tendes; considerando que as. recommendações dessa Commissão satisfizeram a
COIlve-nção e consUturm neste momento o melhor parecer que eRta
C.ommissão podia t.razer-vos para o devido esf'udo, apenas, querf\mos addicionar as se.guintes idéas:
10 Que :3e recommende ás igrejas que aeceitem o orçamento
apresentado no relatorio do Secretario: de 50 contos,
2° Que () Secretario continue a estimular com informações.
t'te .. as igrejas e aos campos para lt'yar ávante a contribuição mais
g-f'nerosa a favor da :'II. E . ; e
3 Que as igrejas, nr~t e momento, não deixem dI" cooperar
fruncamrnte. com a Junt.a. visando. acima de tudo. a causa dt'
Chrisio e a salvarão de almas perdida.s.
A Commissão:
Manoel AvelÍ1w de Souza, Relator.
_4.. B. Langston
A. B. Christie
Jurandyr Freire
Lui: R{Jslin,{o
u
Foi proposto que {} parecer (ossP acceito ::;('111 discussão, havencto
Vl'opost.a para que fn;,:;;;e discutido ponto II'W ponto. srndo est.a aeceita pela Con"enção
Fui cllncedida a palavra ao irmâo Thomaz L. da Costa, que fez
um breH' di~('uI':;;o ;.;u1:I1'(' :\1 issões Estrangeiras. e ('nt]'j' outras cousas
inforrnou que a repatriação da familia Achj]Je~ t' a ida da c01l1nJissão
a Pm'tugal import.ava numa rI('~pes:l ex! r'aorrlinal'ia dI' c('/'ca de nove
cont.os, que de"ia ser coberta pelas igrejas, as quaes Sp rlrviam COl11pronwt.teI' pelos mensageiros presentes, Fui rpi';o!vidu que eIle falasse de noite quando haveria mais mensageiros .
.\. Cornmissão de Indicações apresentou (I sf'!!uint,(l 1'('lalorin supplemenlar:
.
RELATORIO
SUPPLEMENTAR
DA
COMMISSAO DE INDICAÇOES
A CúmmÚisãü de Indicaçóps rem apresentar mais
indicações:
Para dar reJatorio sobre necrologia:
Salomão L. Ginsburg
Sebastião A. de Souza
Carlos Kraul
a.~
seyui'lltes
"
"',',' ."-
ACTAS E PARECERES
Para. focin~la~ 'um regi~ento internb'e apre~entar regras de
parlameIitarismo que nevem serobedeei-das em noss'asConvenções':
. Zeferino Neto,
John Mein
ManoeI Avelino de Souza
A Commissão:
Silas Botelho
Souza Marques
Abrahão de Oliveira
Zeferino Cardoso Neto
Daniel do Carmo
Ficou' resolvido que a Convenção Lelegraphasse ao irmão
'VaLson apresentando-lhe sympathia'PeIo pr-ecario estado de
de sua esposa, que o impossibilitou de as·sistir á Convenção.
Em seguida o irmão Hora-cio Ladeira leu o parec-er sobre
de contas, sendo aceeito englo.badamente com o voto ,,Ponlrario
mão João Mein, -e que é o seguinte:
PARECER
DA
COMMISSÃO
OE
EXAME
DE
S L.
saude
exame
do ir-
CONTAS
Examinando o livro "Caixa" da Junta de Missões Estrangeiras,
constatamos uma eseripta perfeitamente em ordem - feita com
toda a clareza e nitidez. Entretanto, o nosso exame se resumiu
tão sómentC' na escripta e sornmas das partidas escripturadas;
não nos f6i possivel fazer um confronto do li"ro com os doeumentos processados,' porque o respectivo thesoureiro não contava com
essa exigencia.
Quanto á thesouraria da Convenção, be.m como das outras
.Tuntas, sentimos o desprazeI' de declarar qu(' não nos foi possivel
sat.isfazer o artigo getimo dos Estatut.os da nossa Convenção, porque os respectivos thesoureiros não exhibiram documentação alguina, sf'não os rela' orios impr(l!ssos e dislribuidos nest.a Convenção.
A' vista, pois, das diffil~uldades para um criterioso exame de
contas, a Commissão toma a liberdade de propor o seguinte:
1, Que sejam approvados os relatorios apresentados IJDr todas
as Juntas. indepenc]entemenfp do exame exigido 'Pelos motivos acima exarados.
. ,
2. QlH' s-eja r.ecommendado ás thesourarias da Convenção e
das diversas Juntas a obrigação de exhibirem á Commissão de Exame oe Contas. os livros€\ docum:entos comprovantes dá receita e
despeza daqueI1f's d~parlamentos duranf,e o anno convencional.
3. Que seja lançado em acJa um voto de agradecimento pelos
b{ms trahalhos executados pelos obreiros que serviram, com desprendimento p amor ehristão, nas diversas Juntas no anno convencional pl'oximo findo .
.r
A Comm issão :
Horacio Kneipp Lade-ira, relator.
Florentino Ferrei'ra
Edgar. A. lngram
30
CONVENÇXO
BAPTISTA
BRASILEIRA
o iNllão Salomão L. Gínsburg propoz que se telegraphasse ao presidente da Republiea, ao presidente do Estado e ao Prefeito da Ci;"
dade e tambem que :se nomeassem commissões .para levar os agradecimentos da Convenção aos Secretarios da Agricultura e do IntJerior
e Chefe de Policia por se terem feito repr-esentar nos· nossos trabalh.os. A PI.'Oposta foi aooeita por unanimIdade.
Tanl!bem foi dado á COInmissão de 15 membros encarregada do
est.udo da situação em Portugal um voto de rooonheciml3nto pelo modo como se houv-e no estudo
redacção do pareeer.
O irmão Portel' propoz ~ foi acceit.o que. se encarregasse a Junta
de ~Iissões Est.rangeiras de est.udar a possibilidade de abrir trabalhO
nos paizes sul americanos.
O irmão Silas Botelho propoz a seguint~ reforma no A.rt. 7°
dos Estatut.os da Convenção, que f.oi aeceita: "Que o exame de contas mencionado no Art. 7 não exija a documentação das entradas
e saídas do dinheiro. desde que sejam apresentados os balancetes verificados por especialistas, ou, ao menos. profissionaoes competentes.
Feitos alguns annunciDs e uma oração, o irmão presidente declarou
encerrada a sessão.
Edesio Guerra, 2° secretario.
e
ACTA DA SETlMA SESSÃO
o irmão 3° yice-presidente, na ausencia do presidênte, do f o e
2 yice-presidentoes. declarou aberta a sessão ás 13.40 do dia 14, ap6s
o culto devoeional dirigido pelo irmão L. 1\1. Reno
Foram lidas pelo 2° secretario, e aprovadas a terceira e quarta
actas, soffrendo est.as ligeiras emendas.
Logo após foi propost.o e acceiw qu·c a mesma commissão que
est.udou a sit.uação do f rabalho em Portugal estudasse .Lambem os
pedidos feitos pejo jrmão Achilles Barbosa no seu discurso.
O irmão C. A. Baker apresentou o parecer sobre Educação, que
foi aeceito para discussão ponto por p.onto '8 é o seguinte:
0
PARECER
DA
COMMISSÃO
DE
EDUCAÇAO
Hee.onhecendo o valor da educação ministrada nos moldes
christãos, cf)nsiderando lambem que as nossas institJUições educativas ieem-s(! elevado tanto no conceito publico, a ponto· de serem classificadas e preferidas entre as primeiras e as melhores dfJ
nosso paiz, considerando màis que já é tempo de definirmos um
padrão de ensino todo de caracter christão, a Commissão sem nenhuma pretenção de apresentar novas phases de educação, deseja
apenaS indicar algumas opporLunidades que, se aproveitadas, serão factores importantes no auxilio da educação que os Baptistas
estão desenvolvendo com muita efficiencia.
ACTAS
E
PARECERES
31
Depois de ponderar ligeiramente- algo . s(}bre o programma
.adqptado pelas nossas varias instituições, bem assim o pouco, relativamente, que tem sido possivel á Junta de Educação realizar,
dada a grandeza da tarefa, julgamos de occasião consignar neste
parecer um voto de admiração por este glorioso trabalho.
Cremos opporJuno intensificar e apressar mais, certas p'hases
da educação de que temos falado durante alguns annos, e tambflm accrescentar algumas phases que sejam consideradas em si
valiosas. por isso a Complissão recommenda:
1. Que a Junt.a e os collegios prosÍgam em realizar as recommendações votadas na ultima convenção, a saber: organização
de es!afisfica exacta do movimento educativo entre nós, preparo ou
selecção dos melhores compendios escolares, e uniformização dos
cursos afim de que se torne eomprehensivel o que significa completar um anno ou um curso em um dos nossos eolIegios.
2. Que aproveitem tant.o quanto possivel, sem prejudic.ar de
.qualquer fórma a nossa organização e fins da nossa educação, o
regime de officialização.
3. Que não se descl1rf' o trabalho religioso no seio dos nosSOS
col1egios {' que Sf' promovam conferencias pedagogicas dirigidas
por pessoas das mais competentes com o fim de melhor apparelhar o corpo docentp das nossas instituiçõf's.
4. Que, spndo po::::~i\"el, se aconselhe a permuta entre os profpssores formados nos Collegios do Rio, São Paulo, e Recife, uma
YPZ que pretendam trabalhar
nas mf'smas casas onde est.udaram.
5. Que sejam aconselhados os nossos colIegios a manter um
curso de hy.giene.
a promover perantr o corpo discente, conferencias sobre o mesmo assumpto.
6. Que os nossos collegios faeil i f em financeiramente, tanto
quanto poss.ivel fôr, a educação aOR filhos das familias bapti~tas.
Ass\gnado pela Commissão:
.
C. A. Baker, relator
Victorino Moreira
Rufus B. Stanton
Alfredo Reis
(>
Depois de discutido, foi aprovado com exclusão do sexto ponLo.
Seguiu-se a leitura do parecer sobre Collegio e Seminaria do Rio;
que é ~ seguinte:
PARECER
DA COMMISSAO SOBRE O COLLEGIO E SEMINARIO
DO RIO DE JANEIRO
A vossa Commissão, infra assignada, após devida consideração,
vem respeitosament.e sugg-erir o seguinte:
1. Que as igrejas orem sinceramente por um maior numero
de jovens para o minis! erio e magisterio, visto que o trabalho de
Deus depende de honlens c·hamados e preparados. A seára é vasta, mas os obrpiros -são poucos.
2. Que os campos e as igrejas só enviem ao Rio os seus moços e moças depois de terminarem o seu curso nos collegios loca~
e estadoaes.
CON~NÇÃO
32
BAPTISTA
BRASILEIRA
~:~~
3. Que o Seminario addieione aos cursos já existente's, os cursos sobre Moddade E . P . B. e S. A. de Sen horas, para os estudantes ao ministerio (" magisterio.
·i. Que o Seminario {(>nha um curso obl'igatorio de
elementar pratica para os seus estudantes.
:\. Commissão:
'l!. lV. Enctc
musica
R. Pitro'Wsky
S. A. de Souza
Submettido a diSi'ussão. foi acceit.o ~om a suppressão do 3° ponto,
emboran irmão João ~If'in SI' drclal'ussI' a fayor do mesmo ponto. O
irmão A. H. Langs! on fez UIll brcyl' discurso sobre o Gollegio e Seminario di) Hiv. apresenfando aJ.g'uns aspectos do trabalho.
Foi lido de}wis () pareC'Pl' sobre Collpgio (' St'minario do Hl'cife, o
qual yoltou ás mãos da comm.issão afim de sllrfr-el' reformas 1'111 alguns pontos. Sf>lldo nOIllPac!o.:-' mai:-: os il'll)ã(l~ .João ~l('jn p L. L.
Johnson para a conunissão.
Foi {'oIlcpditia a palayra ao irmão João ~!f·jIl. quI' fez uma boa
apreciação sohn' o Collp!!io !' Sf'Illinal'io do Recife.
:'l'!:lliu-sp a leitura do pal'eeer :,(lhn' o Collrgio Baptista BrasileiI'P, de :-'. Pa.ulo, que 1-) () ~eguinff>:
PARECER
DA
COMMISSÃO SOBRE O
BRASIEIRO
COLLEGIO
BAPTISTA
..-\ CI)Illmi;-;~ã'l parti dar parp('PI' ;-;llhJ'(' o C'lIle::in Hap! i~'a BI'a~i1ei ro
a [Irl~sf'n ta- \,(1:-: II :-:P;!ll i n t.e :
1. Examinando os E:-;tatuto5 da Junta Arlministra!.iva do alludidu Cr dl('f.'io. ai'!'I'~l'lltadl ':-: a I':o:la Ü 'IlJIB Í::;:,iin já com I'llwnda:-;
suggeridas. (' nhsPJ'\'anrJo qU(I :-,>p fazPIr\ npt'P~~al'ia~- (~u t l'a~ alt,pra{'Õr3. l'í·'·(lmrlV'ndamo..: que 1'11(,..: f Ol'nl'm á
1IlI'SIlI:l .Junta.
para
serrm de\'idamentp cOlTigidrl,';: j' eontI,lplado:-;.
2. Rrcomn1Pnrlamíl,"; qw' p:"fa Clln\,('IH:üO. pOI' nwio da junta
executiva do Collpl!'ilJ. (~IlYi(' á P!'flfpif,Ill'a "f'~ta cidadp 1ITll memorial perlindo o calç~-a·n1Pntl) do tl'l'cho ria rua Dr Homem df> :\1('110,
e!lfre a;..: ruas Cardn:-;o dp :\Impida fi \finistl'o GIl/lo\'.
3. Recommendam(/:-: flUI' :-:1' alJpf'llr ás Juntas E'sfarhliH'~ dr ~ri­
~. PauJu,
'fali" Gro,,,:s',. (~i)~·az. ParanéÍ-~anta GaflJarinu r
Hio Grandf> do f.:.lll. para cOlltribuÍrrm . .illntann·nf .. ('om (I (;ollpgío. para um fundo dp PIII}J1'c.çfinw dnstinario a auxilia\' u:-; uluma;.; -mat.i·iclllada~ TIO CUI'''1l 0(' Trahalhadora:; Hap! i:"tas deslpE:o;tahelp(·iIHf'nto.
·í. H1"',('ommendam<J,":. (PIP I'm vista do hom f.I'abalho do Dil'edOI" actual p dos ;!I'andps capifa p " mnprrg-ados nesLf' majestosll ('difjeir, ppl:t n('nnmiIÍaçán. :,Pjarn dados ao Direcf.(JI' (' á Junfa .\0ministraf iva f) -ma i:-: franeo apoio f> ('ooJwração para n mpllJor
('xito dl,~ta Instituição no ,-;{'rvic,:o da Causa de Chri!'to f' do bern
nas,
('m geral.
:\ Comm issão :
F. F. Sorr.n, relator
Pm·teUa
L. L. Joh'nson
Albe~to
ACTAS . E
PARECERES
33
Sendo posto em discussão ponto por .ponto, foi acc-eito.
O il'lmão E. A. ingram, em persuasivas palavras; expoz a
do Collegio, fazend'Ü notar que elle tendo mais ou menos a
da matricula dos collegios do Rio e Recife, sómente tem
a.quinta parte do auxilio financ·eiro da Junta de Richmond
nenhum auxilio financeiro das igrejas do 'campo; e a nãü
estas lhe prestassem toda a cooperação ~oral e financeira
não se poderia Dlanter.
.
Voltou novamente ao plenario o parer·er sobre Collegio e
rio do Recife, sendo acceito sem discussão e é o seguinte:
PARECER
SOBRE
O
SEMINARIO
E
COLLEGIO
DO
situação
me.tade
recebido
e quasi
ser que
possivel,
Semma-
RECIFE
A Commissão recommenda:
1. Que esta Convenç.ão vote fodo apoio ao
Collegio e Semina-
rio.
3. Que o Collegio e Seminario seja elogiado pelos trabalhos
prestados á Causa de Jesus Christo.
4. Que o Collegio e Seminario continue se esforçando para
conseguir ·seu ideal, que é um Corpo docente inteirament.e Ohristão.
A Commissão:
Pedro Gomes, relator
L. L. J olt,nson
John Mein
Edes'io Guerra
Exgotado o programma, encerrou-se a sessão com uma oração pelo
irmão A. B. Langston.
Edesio Guerra, 2° secretario.
ACTA
DA OITAVA SESSÃO
O presidente declarQu aberta a sessão do dia 14 ás 20 horas. Ant.es, porém, os convencionaes tiveram o prazer de assistir a um bem
elaborado programma da Escola Popular Baptist.a. sob a direcção
do irmão W. W Enate. Os meninos e meninas demonstraram o
gl'ande valor dessa escola na educaçã'Ü da infancia.
Em seguida foi proposto e acceito QU0 a Convenção declarasse seu
visitante o Dr Miguel Dick, pastor da igreja Methodista, que usou
da palavra durante alguns minutos.
Seguiu-se um importante sermão do irmãü W B. Bagby sob o
tiLulo "O Futuro dos. Baptistas"
Depois do sermão foi apresentado
parecer da Commissão de Tempo, Lugar e Prégador da proxima Convençã{), {) qual é o ,seguinte: .
CONVENÇÃO
34 .
BAPTIST4
BRASILEIRA
PARECER.. DA COMMISSAO SOBRE TE'MPO, LOGAfl
PRItGADOR DA PROXIMA CONVENÇAO
E
Recommendamos: '
t~. Q\le O tempo seja de 26 a 30 de Janeiro de 1928.
2°. Que o Jogar seja a Primeira Egreja Baptista dO.Rio ~
SOo Qlle o orador official seja o irmão Djalma Ounha e
sua falta o irmão H. H. Muirhead.
na
=
SãoPaU1o, foi de Janeiro de f927
A Commissão:
A. R. ONWtree
A. B. Deter
I. Gresenb-erg
;
Submettido á disC'llssão ponto por ponro, o 10 ponto foi modifica&> para o "Seguinte: "Que a Convenoio se reuna em janeiro de
i 928, em qualquer parle do mesmo a juizo da Dil'ootoria da Oonvenção, e que a mesma DireetOriafique autorizada a .transf-erir a reunião
para o meiado do anno, para logo-antes ou depois da Convençio Baptista Latino-Americana, se a mesma se realizar, como .tuoo faz crer."
O 2- ponto foi aprovado. O 3- f.()j ,modificado .para dar o professor
J. Souza Marques como suhstibuoo do pastor Djalma. Cunha.
Foi eleita a seguinte Commissão de Programma da proxima Convencão: Francisco Nascimento, J. Souza Marques e Tbeodoro R.
Teixeira.
Ainda foi apresentado () llarecer sobre o renovação das juntas,
sendo unanimiemente aceeito, () qua.l ê o seguinte:
RELATORIO
APRESENTA.DO
Á
PARA RENOVAÇÃO
CONVENÇÃO
DE JUNTAS
BAPTISTA
MISSõES NACIONAES
! 930-E . A. Ingram, Sebastião A. de Souza, Almir S. GoJlça'lve8,
E~A.
Jackson. Juvenil de Mello.
MISSõES ESTRANGEIRAS
1930-1. L. Bice, H. E. Cookell, A. Alves, João Maia, Manoel
Igna()io Sampaio.
ESCOLAS OOMINICAES E MOCIDADE
1930-E.W. Kerr, P.C. Porter, H.H. Muirhead, Rwardo Pitrowsky, w.n. Harrison.
COLLEGIO E SEMINARI0 DO RIO
i 930-:-1. R. Allen, L. M Reno, S. L. Ginsburg, W. B. Sherwood,
W W.Enete.
•
COLLEGIO BAPTISTA DESÁO PAULO
1930-A.B. Deter, P.C. Porter. T.B. StoverJUNTA DE EDUCAÇÃO
1930-F.F Soren, B.H. Muirhead, L.L. Jobnson, L. M. Reno,
Alberto Por.tella.
aCTAS
E' PARECERES
35
COLLEQIO E SEMINARIO DE PERNAMBUCo'
f930-L.L., JOhnson, H.A. Zimmermann, Octavio Lima.
COMMISSÃO PERMANENTE
Est&tistica e Historia Baptista .
Lessa, J. J. Gowsert.
~ntoniu
Mesquita, Joaquim
A' Decima Sexta Convenção Baptista Brazileira.
São Paulo, 14 de Janeiro de 1927 A Commissão:
E. W. Kerr
H. E. CockeU
Manoel Avelino de Souza
J. J. Oowsert
Foram encer·rados os trabalhos com uma oração.
Edesw Guerra, 2° .secretario.
ACTA DA NONA SESSÃO
A's 8 horas da n1anhã do dia 15 deu -começo ao culto -de devoção o
irmão W E. Allen cum o hymno 125, -leitura de alguns versos de MaL
13 e breve explicação da, Palavra de Deus.
Ao abrir a sessão o irmão presidente disse que, tendo o irmão
Bagby, no seu extraordinario discurso de hontem se referido por alto á divisã'Ü da Convenção Nacional, cabia a eUe president-e, na qualidade de autor da proposta vo.tada na Convenção Paulistana reunida
em janeiro do anno· passado em Ribeirão Preto, pedindo que se representasse á Convenção Nacional a reunir-se em Recife sobre a conveniencia .ele se dividir a Convenção Nacional em duas (Sul e Norte),
dar algumas explicaçes a respeito de tão importante assumpto.
1 A divisão da. Convenção, DO seu entender, nãu visava a
extincçã.o da Convenção Nacional e siIJ1 o espaçamento das suas
reuniões, que passariam a ser de 3 em 3 ou de 4 em 4 annos;
2° Não tratou e nem trataria na presente reunião, porque,
estando .a Convenção reunida emS. Paulo, a victoria da ideia não
representaria a vontade nacional e, nesse sentido, .pediu aos irmãos .paulistas que não apresentassem proposta alguma;
3° Não desejava e nunca desejou trazer á familia baptista
qualquer cousa que viesse per~urbar a al.egria e a união;
4° Finalmente continúa a pensar como pensava em 1926 e,
quando desappaoocerem as prevenções, que lhe parecem infundadas, levanta'rá novamente a ideia, que será triumphante mais cedo
ou mais tarde. .
D
36
" CONVENÇÃO
BAPTISTA
BRASILEIRA.
Em seguida foram lidas as actas primeira, .quin.ta e sexta, que foram aprovadas com ligeiras emendas'.
O irmão Salomão Ginsburg propoz e foi acceito que fosse reconsiderada a proposta aprovada da, eleição do. . '.terço- da Junta. do Collegio
",Baptista Brasileiro, na qual deixBu de se reeleger .() irmão J-osé Gresenberg, elegendo-se um irmão de longe, " difficil de poder reunir-se
C{)m a Junta. O irmão (). P
Maddox propoz que este parecer ' VQltas, se á oommissão para reconsiderá-lo, .o que foi feito e cuja resposta
torna effee,f,jya a do irmão Salomão pela c{)mmissão logo após. Assim ()
irmãoT. B. Stover foi substituido pelo irmão J. Gresenberg no terço
da Junta.
Falou o -irmã,o Zeferino Neto, apresentando o parecer áceroa das
consuUas do irmão Ach illes Barbosa á Convenção, que é o seguinte:
R
PARECER
DA
COMMISSÃO
ESPECIAL.
A. Commissão estudou cuidadosamente as perguntas que foram
fei.t.as pelo irmão Achilles 'Barbosa á Convenção. e resolveu apre.sentar as s8eouintes respostas:
f. Em relação ao orednado é de parecer que se paguem os 1'8larios de Novembro e Dezembro de 1926, e que se ponha á sua disposicão desde já a impurtancia correspondente á ,volta delIe e de
sua "esposa para o Brasil, de aecordo como 5°' ponto do parecer
já approvado pela Convenção; esta passagem deverá ser de 2-.
classe.
2. Quanto á sua permanencia em Porfugal a Commissão Julga-a inconveniente e aconselha .que para seu proprio bem' e da
Causa, {) irmão Aohilles Bar.bosa volte para o Brasil;
3. Finalment~ a Commissão recommenda a publicação n'O
Jornal Baptista do parecer especial já approvadoquanto á situa.çãoem Portugal.
4" Os demais pont.os deixaram de ser considerados em vista do
parecer que esta Convenção approvou sobre o asSUlI\pto e das considerações supra.
S. Paulo, 15 de Janeiro de 1927
A Commissão:
O.P. Maddox
Abrahão de Oliveira
Carlos Kraul
J o8é Martins Monteiro
Souza Marqu€s
W. B. SherWood
Edesw G1J;erra
João GtiJtemberg
Zeferino Cardoso Neto
SalQmlío L. Gin.9burg
John L. Bice
A. B~ La:nglton
F. Drummond
4.' .f3. C,,/ri~tw
'ACTAS' Éf "PARECERES-
37
'- O ,primeiro p~nto foi keito'com br,eve díscussãó. O 2°, 3° e 4°
foram acceitos sem discussão.
. O irmã:<> ,secretario .correspondenif da Junta de Missões EstrangeIras exphoou que tem ao tualm ente em oaixa 18$400 e perguntou
se ,a Junta podia contar .com o auxilio ,dos div-ersos campos no sentido
de ser levantada a importancia necessaria para a repatriação do casal Achilles e a ida da Commissão Especial a Portugal. Não estando
presentes os representantes de muitos campos, ficou deliberado que
elle consultasse a Convenção á noite e já ·munido do orçamento a levantar.
O irmão Erodice de Queir{)z apresentou {) parecer de Negocias Especiaes, o qual foi acceito para discussão ponto por ponto; é o seguinte:
PARECER
DA
COMMISSÃO
DE
ASSUMP,TOS
ESPECIAES
Recebendo a Commissão de Assumptos Especiaes, uma carta
do Dr. R. E. l\eighbour, offerecendo-se para gastar algum tempo peroorrendo o Brasil, seu antigo campo missionaria, em um
intenso trabalho evangelistico, apresenta o seguint-e parecer:
1. Que esta Convenção recommende ás igrejas aprovei tarem
este offerecimento voluniario do Dr R. E. Neighbour, franqueando-lhe abertamente os seus pulpiios.
2. Que uma .commissão composta dos irmãos do 1\'orte e do
Sul, 'seja nomeada para tratar da propaganda de tempo, itinerario e meios.
A Commissão:
Erodice Quei1'oz, reI.
W. B. Bagby
John Mein
Depois de larga discussão sobre' o dito parecer, foi elIe súbstiLuido pela segu"inte proposta unanimemente aprovada: '·Que sendo
este trabalho um trabalho de missões naeionaes, a respectiva Junta
ficasse encarregada de estudar a vi-abilidade do plano e de arl'Unjar
com 08 ca~pos os m-eios de executá-lo."
O irmão Salomão apresentou o parecer de EsLatistica e Historia
dos Baptistas BrasiJeiros, o qual foi aeceito para discussão e é o seguinte:
PARECER
DA COMMISSÃO
DE
HISTORIA
E
ESTATISTICA
DA CONVENÇÃO
BAPTISTA
BRASILEI RA
A Commissão reconhece a urgente necessidade de desdobrar
est.a eommissão em duas. A de Estatistica, e a de Historia, e recommenda os seguintes itens:
1) Que a Junta de E. D. e Mocidade fique encarregada de preparar os mappas, fazer a propaganda, e conservar oarchivo das
estatistieas da nossa denominação;.
2) Que todos os Campos enviem seus r-elatorios annuaes, 1.l1ensalmente a esta Junta; e
as
CONVENCÃO
BAPTISTA
BRASIL1!lIRA
3) Que as despezas com este departamento sejam. divididas
entre os yarios Campos.
,
4) Que a Convenção ~scolha cinco pessDas idoneas que sirvam
para uma .corrnnissão permanente e mais uma pessoa de cada
ca-mpo, cujo objectivo principal seja:
a) Publicar UIlla .. nevista Trimestral" que tratará de todos
os faelos passados e act.uaes que se relacionem eOIll a nossa denominação;
b) Que O Jornal Baptista conceda a esta commissão um supplemento de quatro paginas mensalmente para publicar acontecimentos hisloricos que se relacionem com a nossa denominação na
nossa patria ou f'm quaesquer outras partes do mundo;
c) Que est.a Commissão fique incumbida de publicar a Historia
dos Baptistas Brasileiros, desde o seu inicio até á actualidade, por
si ou por alguem competente para fazer tal obra.
S. Paulo, 15 de Janeiro de 1927
A Commissão:
Salom.ão L. Ginsbu1"(J, relator.
Carlos Kraul
Quanto ao primeirD ponLo. foi proposto e acceito que ficasse
como estava. O 2" foi acceit.o com a suppressão da palayra "mensalmente" e o 3" sem discussão. O 4° com seus paragraphos foi substituido pelo seguinte: "Que a Junta de Escola~ Dominicaes e ~Ioci­
dade se encarl'egue de exeeutá-los laüto quant,l1 possivpl, esculhendu
pessoas idoneas, etc."
Foi proposto e apoiado que o irmão T~ B. S/.oycr subsl ituisse, na
Junta do Collegio Bapt.ist.a Brasileiro, o iI'mão '" TI. Bagby. que pediu demissão por ter de .::;eguir lll'.{·yemente para tI~ Estados Unidos.
O irmão Antonio Ernesto da Si1\"a, sem obriga~~ãu fillanceira da
Conv~nção, foi unanimemente escolhido como represent.ante dus Baptistas Brasileiros junto á pl'oxima reunião da Alliança Baptista Mundial em Toronto, Canadá. podendo ser acompanhado de outras pessoas.
Foi lido o parecer s(}bre :\ecrol(}gia, que é o seguinte:
RELATORIO
DA
COMMISSÃO
DE
NECROLOGIA
Esta Commi::são tem recebido as ligeiras notas biographicas dos
i:f\mãos abaixo que falleooram no anno findo.
EUTYCHIO RAMOS DE VASCONCELLOS
E~te
~faio de
abnegado obreiro da seára, partiu desta vida no dia 11 dr,
1926, depois de gastar mais do que metade da sua existencia no trabalho santo do Mestre.
Nasceu no Estado de Alagoas no anno de 1874, e começou o:;
seus serviços evangelicos no mesmo Estado, onde pastoreou a i"
Egreja de Maceió por alguns a·nnos. Soffreu as mais atrozes pe r seguíções nas suas viagens de evangelização, mas sempre vencendo, espalhou as boas novas de salvação por toda a' parte do Estado.
ACTAS
llJ
39
PARECERES
Por alguns annos trabalhou cOUlopastor da Igreja Baptista de
Araeajú, onde -glorifiC'oo o seu Mestr-ª. Foi tambem pa'stor das
. igrejas de Penedo, Rio Largo e, quando faHeceu, :era pastor das
'igrejas de Victoria e Atalaia. Com {) falleciJmento deste irmão a
causa do Senhor no Norte perdeu um pioneiro e obreiro incançavel.
D. ANNA DE CAMARGO SOUZA
Esposa do irmão Sebastião A. de Souza, pastor da Igreja Ba~
ptista de São Christovam, D. Federal. Falleceu esta irmã, no dia
19 de Novembro de 1926, firme na fé. Nascera a 20 de Junho de
1899 no Estado de São Paulo: Em Campinas fez parte da Igreja
Methodista, na qual trabalhou com fidelidade, occupando logares
de responsabilidade. Aos 20 annos formou-se pelo Gymnasio ,do
Estado depois de um curso brilhante. Oito mezes depois de formada consorciou-se com o irmão S. A. de Souza, aos 9 dias de
Setembro de 1920. Em Dezembro desse mesmo anno baptizou-se
na Igreja Baptista, de sua espontanea vontade. Baptizou-a o saudoso irmão F. M. Edwards. Era urna professOl'a que sabia captar a sympatbia e o respeito de seus alumnos. flomo esposa era
amorosa e não media sacrificios pelos seus, sempre solicita pelO
bem-estar dos outros, sempre resignada e sempre confiante. Elia
deixou na orphandade dois filhinhos e o seu esposo.
~ELEDO:\IO
GREGORIO
URBIET~\
Falleeido a 11 de Dezembro de 1926 em Tres Lagoas, Matto
Grosso. Este irmão foi baptizado em 1911 pelo missionario A. B.
Det.er, ficando elle logo como encarregado da 1& Egreja Baptista
daquelle Estado, organizada em Corumbá. até a ida para lá do irmão Pedro Sebastião Barbosa em 1912. ElIe depois foi consagrado.
ao santo ministerio Il,ela Igreja de Aquidauana pelo mesmo irmão
Deter, fieando elle logo como encarregado da 1 Egreja Baptista
Grande e Camapuan, sendo fundador de todas.
A Commissão:
R. Pitrowsky, relator
Eugenio de Araujo
U
Depois de lido eUe, foram lembrados mais os nomes do doutor
c pastor Antonio Vieira da Fonseca, da Primeira Igreja Baptista do
Rio, e Dr Joaquim ~ogueira Paranaguá, diácono da Igreja Baptista
do Cor,rente, Piauhy. Foi aprovado que os nomes desses irmãos, com
ligeiros traços biographicos e seus retratos, se for possiyel arranjálos, sejam postos em lugar de honra nas AcLas, ficando disso encarregado o irmão Theodoro R. Te.ixe:ira.
Foi lido, a seguir, o parecer da Commissão de Beneficencia, que
é o seguinte:
PARECER
DA
COMMISSAO
DE
BENEFICENCIA
A Commissão de Beneficencia suggere:
i Que se adoptem duas phases de beneficelll'ia sendo uma
cooperativa e a outra philaritbropica.
2. Que esta Conyenção aeceite as vant.agens proporcionadas
40
CONVENÇÃO
BAPTISTA
BRASILEIRA
pela Caixa Beneficente dos Obreiros do Campo Baptista Pluminense, visto ter esta um escopo nacional.
3. Que esta Convenção eleja uma commissão, ou junta para:
a) Dirigir este trabalho;
b) Angariar recursos;
c) _-\.tt.ender aos pedidos de auxilio.
4. Que a.s Yiuvas c orphalls dos pastores e evangelistas e os
pastores e evang'eli~las invalidas dirijam seus pedidos á referida
conm1issãll, ou junta.
5. Que estes pedidos sejUlm atLendidos de accordo com os recursos que então exist.irem e u juizo da dita cOUlmissão, ou junta.
6. Que esia. COllllllissão, ou junta, collaborc, na parI e cooperativa com a Caixa Beneficente do Campo Baptista Fluminense.
i. Que esta eommissão, ou junta, apresent.e na pl'imeira COIlvenção depLlis da sua eleiçãu relataria dos t.rabalhos feiios, recomlllenda~'õe5 que julgar cOIl\'enienLe e estatutos e regulamento interno para reg'Cl'em este t.rabalho.
A Commissão:
S. L.1Vatson.
E. A. Jackson
Joaquim Rosa
(Est.a l'l'commellda~'ão foi publicada n'O JonwZ Baptista de 14
de Fevereiro de 1926)
~t'l'
Foi pl'OP()~t\.J e apl'ovadt\ que u parecer fiea:-::..;e :-iubl'e a IIl-e:-:U para
di:,cut.ido na ~\..':3sãu da noite .
.\'ada mais huyendn a t ratar, foi encerrada a sessão com ora~ão.
Edesio Guerra, 2 secretal;io.
u
ACTA DA DECIMA SESSÃO
:\0 dia 15, ás H)
llOI'a~ ~
30, após () culto devocional dirigido pelO
ü'IJ:âu Horacio Kueipv Ladeira, o presidente declarou aberia a sC~5são.
En~I'ou em di:;.cussão o IJarCCel' da
Commissão de Beneficcncia .
.-\.I)C,~ acalül'ada discu.:isão ~"bre u mesmo,
pur }JroposLa do innãu
lJastOl' Florentino FCl'l'i.·Íl'u, fui alJl'oYado que o assumpto IlIS:-iC ll~­
"adi! flI.vanlclltc á distU:-i:-;JU e deei::iãü da proxirna Conycnção l\'acional.
O irmãu L. L. Juhn:;oIl leu [) seguinte relatorio da t-hesouraria:
RELATORIO
DO
THESOUREIRO
DA CONVENÇÃO
BRASILEIRA
1927
BAPTISTA
ENTRADAS
Recebido do Lhesoureiro da Convenção de 1920 .
(·am.,pú
Pau.listanú: CawIJinas,
20800(); l\"o\'a Europa,
1;:'BOOO; Lapa, 37:::200; Polyl'cndaba,
30$000; Baurú,
~()S;;O(J(I; :bsis, 20$000; .\'o\'a Ode:-isa, 30BlJOO; ViradouI'u .
.2n~OOO; JundjalJy, 19$000; Promessa, 15$000; Pennarw11::, 50$000; Santos, 20$000. Total
510$000
296$700
Aé"rAS
E
PARECERES
Campo do Districto Federal: Tijuca, 25$000; Engenho de
Dentro, 50$000; Primeira Egreja, 100$000; Jacarépaguá,
10$000; São Christovão, 10$000; Madureira, 25$000;
'rotaI
..... .
Campo Matto G1'ossense: Tres
Poran, 40$000. Total
Lagoas,
41
220$000
50$000; Ponta
90$000
Fluminense: l\1urundú, 5$000; BeLhel, 20$000;
Campos, 10$000; Monção, 20$000; Offerta do irmão
Epiphanio M. da Rocha, 10$000. Total
65$000
Campo Bahiano: Cruz do Cosme, 25$000; Dois de Julho,
~5$()00; Castro Alves, 10$000; Uapagipe, 50$000. Total
110$000
['ompo
Campo Pernambucano: Zumby, 20$000. ToLal
20$000
('ampo Espirito-Sanlense: Castello, 50$000. ToLal.
50$000
1 :361$700
Total geral
DESPEZAS
vrogrammas de oito pagiaas, 65$000; i. 000 cartões,
[,(lO
1 (lO convites e impressãu das fitas, 35$000; tres pacotes
fitas para distillctivos, 33$000; .Enveloppes para os
14$000; taxi para a Estação do N()rte, 23$400;
Papel, enveloppes, circulares, etc., 57$000; Corres{Jondclwia e 10 lelegrammus, 30$800. Total
de
l"HlVitCS,
258$200
To1.aes geraes:
Entradas
Sahidas
1:361$700
258$200
Saldo
1:103$500
POI' fJI'opo~fa
do irmão ~aloIllãu L. Ginsburg' i"oi decidido que do
de 1:1 03lji500. fussem elado:, ao Collegio Baptista Bl'usileiTo
J(lII~OOO como auxilio lla~ dt~:ipesas que
o mesmo fe"e com a Con\tl\(.:fw, (~ () J"('~f.aTllL' di"idido ('!lI partp~ igual':' entre as Junta:, dI' :\lis~\-,t'~ !\aciouae::; e Estrangeiras.
!\liss j<linnie Landrum aprcsentou um bistorieo dos trabalhos das
~"ldlOl'aS, que Je\'cI'ú nnt.I'ar tomo annoxo ás Adas.
O irmão Secretario Correspondcnte da Junta, de ~Iissões Estran!,!!'i/'us disse que, apôs haver obtido informações nas agencias de· va))I)j'i~~. pü(]e avaliar as despesas com a repatriação da familia Achilles
'::ll'bosa e ida da Commi~:;;ãu Especial em no\"e .contos nominimo.
\1' par'('cer da Commissão dos Quinze rcpresentantl's dos campos a
.J lIrll a foi autorizada a levantar a. quant.ia mesmo por cmp1' 'stimo, mas
,l~ igI'ejas (' os caU1IJOS tce.m que
t I'atar de levantar logo essa impor!aucia exlraordinaria, sem prejuizo das contribuições regulares.
~ald(}
(jONVENCÃO
BAPTISTA
BRASILEIRA
Obedecendo ao programma, o presidente Antonio Ernesto da Silva prDferiu um hom discurso sobre o futuro da causa em 1927 Foi
proposto e apoiado que <> mesmo fosse publicado n'O lQrnal Baptista.
Um grupo de alumnas do Collegio Baptista Br·asileil'o fez uma interessante exhibição, .tendo em vista a elevação do caracter chris..
lão das mO((as, a despeito das deleterias .influencia·s mundanas.
O irmão ~anuel Ayelino de Souza lembrou que o irmão Dr
Bratche-r, quando falou sobre Missões Nacionaes, disse que necessitava () nosso missionario CampeUo de um auim·aI de montaria para
lhe facilit.ar as viagens, e bom seria que não &e encerrasse a Convenç'ão :sem sp levantar o dinheiro para a compra do dito animal. TIrou-se uma oollecla para .tal fim, que ·rendeu a quantia de 120$900,
a qual, addicionada á parte que coube á Junta -do saldo da thesouraria da Convenção, quasi attingiu a quantia necessaria á compra do
animal.
Foi proposto e aprovado um voto de agradecimento ao director
do Collegio e mais pessoas da administração, ás senhoras, moças e
~enhorinhas que serviram ás mesas,
pelo gentil tratamento dado aos
mensageiros. Foi tanwem proposto que fosse lançado em acta um
voto de agradecimento ás igrejas de S. Paulo e á mesa da Convenção.
Mais ainda um voto de respeitosa homenagem ao primeiro casal de
missionarios que veio ao .,Brasil, o Dr ,\7 B. Bagby e D. Anna Bagby.
que em breve se retiram para os Estados Unidos, devendo-se esc.rever á Junta de Ri.chmond, agradecendo-lhe a vinda deste casal
para o Brasil. Foi ainda aprovado que o irmão Theodoro R. Teixeira escrevesse e inserisse nas Actas um preito de homenagem a este
abençoado casal.
~.t\pós o cantico de doushymnos e oração de joelhCls. a Convenção
é enoerrada com solemnidade e alegria ás 11.54 hora:'!.
A. Ch.arles, 1 secretario.
0
ANNEXO N. 1
DA
Apresentado a Deeima Sexta Reunião em S. Paulo no mez de Janeiro de 1927
Illustrada Assembléa:
Ao findar o anno .convencional de 1926, a Junta de Missões Estrangeiras, vem trazer-vos o relato dos incidentes e dos trabalhos
feitos na evangelização e .na educação .em Portugal; e prestar contas
dos dinheiros recebidos das vossas Egrejas e gastos no mesmo trabalho, durante o mesmo periodo.
O TRABALHO
O trabalho realizou-se em conjunto com a B.A.M. de Texas, nOR
Jogares anteriormente effectuados e em outros novamente visitados e estabelecidos até 25 de Setembro, quando se reuniu a Conyenção Baptista Portuguesa, e discutindo diversos incidentes havidú~
com respeito á direcção do trabalho, e falia de lealdade do representante da Junta Texana na execução dos trabalhos previamente combinados enlre as part.es que em conjunto .cooperavam, votou a mesrua Conv.e~ão descontinuar o{) trabalho cooperativo com aquella AssociaçãE>, continuando a aeceitar a cooperação da Junta Brasileira. Desde então o nosso missionario Antonio Mauricio, auxiliado pelos pastor-es Paulo Irwin Torres e Raul Pinto de Carvalho, estão.r.eorganizando o trabalho na base em que o começamos ha 18 annos passados.
sendo interrompido em 1922, quando foi aeceita a .cooperação da
B. A. M. de Texas. Convem l-embrar aqui, que a Junta em seu relatorio de 1922, reconhecia ser um desastre fazer o trabalho em Por!'ugal de .cooperação com esta Associação, e o fez sentir a esta Convenção, porém, a sua voz não foi ouvida, antes aquella parte do 1'elatorio roi mandada çanceIlar.
O MOVIMENTO DAS IGREJAS
As igrejas que estão cooperando com a Junta de Missões Estran-
geiras da nossa Convenção, são as que constituem a Convenção Baptista Portuguesa; .estão situadas ao Sul a ia de LisbÔa e MoreIena;
!lO Centro, Tondela e Leomil, e no Norte a t& do Porto.
44
CONVENÇÃO
BAPTISTA
I3RASILElIRA
Xesta cidade deve organizar-se breve em Igreja o ponto de pregaç.ão sit.uado na Fóz do Douro. I~a outros pontos onde o Evangelho t.em sido annunciado mais para o sul, como Algarve e outros, nos
quaes deY~m ser abertos pont os de pregação.
Só podemos colher dados do Tabernaeulo e da de Lisbôa. Daquella notamos ter havido 23 baptismos até 30 de Novembro p. p. e um
augmento liquido de 11 membros: tem uma bôa Escola Dominical c
contribuíram cerca de 35 mil esc.udos, apesar da crise de trabalho havida no paiz.
Da de Lisbôa respigamos do relatorio de Agosto, apresentado por
oreasião do seu anniye1'5ario. 22 baptismos e 2 reconciliações e uma
receita de 11 mil escudos, sendo a p€rspectiva geral desta Igreja optima,
OS OBREIROS
Começamos o anno com os casaes Mauric'io e Barboza, pastor
HauI P de Can'alho e outros ohreiros auxiliares, que eram auxiliados pelas nossas contribuirões remetLidas mensalmente para o custeio da obra.
.
.
O Rey J.ntonio :\Iauricio, :;;cm favor nenhum da parte da Junt.a,
merere os nO:3~(I~ louvores. pela abnegaç~ão, sacrifício c lealdade com
que desempenlwu os seus deveres eOfiO representante desta Junta,
prestando sempre bôas contas das remessas feitas e execut.ando as ordens da mesma.
Infelizmente não podemos dizer o mesmo do Rev AclIilles Barboza. que desde a sua chegada a Portugal, não se conformou com as
ordens da Junta, recusando cooperar com o seu collega :\nlonio Maurício e com a Junt.a, alliando-se á B. A.:\1, de Texas, contrariando
assim os nOSS03 planos de trabalho. Pacientemente a Junt.a o supportou até perder as esperanças de o vêr entrar no caminho, sendo pO!'
fim constrangida a disp{~nsal-o, baseada em documentos archi\"ados.
Foi u;na tristeza para 'muitos o fracasso deste casal, enviado a
Portugal com lantas esperanças; e de maior f.ri~leza foi a Junt·a possuída quando teve conhecimento do motivo do fracasso.
O SEMINARIO
Xa separação, Texas ficou com a casa, TlOrém os nove seminarístu:-.
que ali se pl'(~l)ara"am, estão sob os cuidados das igrejas do Porto {'
Li~bôa e de seus respectiv{J!' pastores, os Jk,,;:;.:, ~-Iauricio p
Torres,
esperando, entret.anto, que est.a Convenção tome uma providencia para
os ajudar nos seus des-ejos de se prepararem para a obra do Mestre.
A Junta vcm fazer um appelIo a esta Convenção, afim de ostudar
o melhor modo de um ou doi~ abalisados Jne~fres, passarem annualmente. dois mezes de fét'ias em Portlli!uJ, (' miIl isfrarem ao~ seminaristas e obreiros leigos, o preparo de que elles careCPlIJ, visto coin-
RELATOIÚO
DA
JUNTA
DE
MISSõES
ESTRANGEIRAS
45
qidir a epocade aulas lá com a de ferias no Brasil. Será viavel este
grande auxilio ao trabalho em Portugal?
Deus o permitta.
aOMMISSÁO A PORTUGAL
A Junta nomeou uma eommissão composta dos irmãos Dr
L.
M. -Reno, Dr. M. Avélino de Souza e .() Secretario Correspondente, para
irem a Portugal a pedido dos irmãos ali, afim de tomarem eonhecimenta do trabalho e aconselharem na -execução da cooperação. PQr
motivos ponderosos, não foi possivel a ida da mesma este anno, e em
vista dos acontecimentos occorridos em Setembro, não se torna ella
prec.isa; entretanto a Junta lembra que seria de grande proveito para
a nossa orienlação e desenvolvimento do trabalho que a Oonvenção
recommendasse á Junta, convidar algum dos missionarios, quando em
regr.esso de férias para a Europa, fazer uma visita ao Campo, em
companhia do Secretario Oorrespondente da Junta, ·e apresentar um
relatorio immediato pelo O Jornal Baptista.
PRIMEIRA IGREJA BAPTISTA DE LISBOA
Esta Igreja cooperanf e com a nossa Junta, está situada na CapILal do Paiz onde estamos evangelizando, e está alojada em uma casa
particular, necessitando de um Templo apropriado para os seus serviços de louvor ao Altissimo.
Em Março p. p . recebemos um pedido daquella Igreja, por intermedio do seu paslor, Rev Paulo Irwin Torres, para que a Junta
permittisse fazerem um appello directamente aos irmãos no Brasil,
por intermedio do nosso orgam O Jornal, Baptista. Por motivos ponderosos nlio foi passiveI a Junta dar-lhe essa permissão, mas prometteu
tratar do assumpto no orça;ment.o de 1927, para isso vem ella solicitar
que o pedido seja tomado em apreço, e algo seja recommendado a
.Junta para satisfazer as aspirações -da Primeira Igreja Baptista da
Capital da Republica Portugu€sa.
FINANÇAS
A Junta publica mensalmente n'O Jornal Baptista e no Correio
Doutrinal o movimento de todos os dinheiros recebidos e pagos, de
maneira que todos 08 offel'tantes, podem ver e fiscalizar o que ,a eUa
l'emettem, ficando assim as igrejas scient.es da sua condição finaneeira.
Assim 'com a cooperação recebida a obra foi custeada e todos os
pagamentos foram feitos adiantadamente. Nem todos os Campos estão remettendo as suas- offertas mensalmente, '0 que é de muita neeessid~de; alguns deixam juntar varias mezes para remetter juntos,
46
CONVENÇÃO
BAPTISTA
BRASILEIRA
o
melhor modo e mais pratico é cada -campo mandar a sua offerta
todos os mezes, lembrando-se que a Junta tem de remetLer mensal e
adiantada:mente.
ORÇAMENTO
A,' falta de dados, a Junta reuniu-se em Recife logo após a Conyenção, e confeccionou um or~~amento para fazer experiencia, e sobre elle recebeu algumas reclamações, porém com a pratica deste
anno pOdemos apresentar para o proximo anno um orçamento mais
de accordo com as posses de cada Campo. Assim apresentamos o
seguinte
ORÇAMENTO PARA 1927
Campu Amazonense
Paraense
Maranhense
Sertanejo
Parahybano
Pernambucano
Alagoano
Sergipano
Bahiano
Victoriense
Fluminense
Federal
~fineiro
Goyano
~{. Grossense
Paulistano
Paraná-St. Catharina
S. Riograndense
E\'entuaes
Rs.
~:OOO$OOO
1:000$000
500$000
1 :000$000
1:000$000
3:000$000
1:000$000
500$000
5:000$000
8:000$000
5:000$000
8:000$000
4:000$000
250$000
250$000
6:000$000
2:000$000
500$000
1:000$000
50:000$000
.\ Junta recommenda para 1927 o 'mesmo orçamento deste anno,
devido á crise porque e:.:tá passando a nossa Junta de Richmond, que
de um modo 011 outro, repercute nas finanças dos nossos Campo!5 no
Bra~il.
Devjdo ao novo estado do nosso trabalho em Portugal a.'"
nossas responsabilidade:.: augmentaram, e para que ande desafogadll
torna-se neeessario um pouco de sacrifício e boa vontade afim de que
este Orçamento seja fielmente -cumprido e mensalmente cada campo
i-;e communique com o Lhesoureiro da Junta para que elle possa attender aos obreiros no trabalho.
RELATORIO
DA
JUNTA
DE
MISSõES
ESTRANGEIRAS
41
MOVIMENTO DO CAIXA
Entradas:
Campo F.ederal
"
8:353$800
Vietoriense
7:677$800
Paulistano
5 :611$000
Bahiano ..
4:183$750
Fluminense
3:308$000
Mineiro ..
"
..
3:025$100
Pernambucano
2:213$6"00
Amazonense ..
1:795$700
Paraná-St. Catharina
875$000
Sertanejo
849$800
Paraense
743$000
Parahybano
663$900
Sul Rio Grandense
643$900
Alagoano ..
580$000
Sergipano
500$600
Maranhense ......
436$340
:\laUogrossense ..
240$300
Goyano
128$000
Eventuaes:
Assembléa Baptista
Chautauqua Baptista
C. Sul Bahiano
Orçamen~o
481$100
50$000
U. M. B. dos E.C.
Extra
1:124$800
....
R'S....•..••..
1.34$200
1:790$100
350$000
43:969$690
CONVENÇÃO
48
BAPTISTA
BRASILEIRA
SAHIDAS
Pago deficit anterior
Idem salarios dos missionarios
3 :986$500·
-e
1
auxili'O
ao
trabalho ..
38:904$000
Idem desp. de· expediente
345$500
Idem á di"ersos extra orçamento
350"$000
Evenfuaes:
Idem por uma procuração
Idem nl parte na impressão
40$200
das actas
Idem passagem do S. C . em serviço
Saldo para 1927 .. .. ..
1\8.• ' 0
••••••••
150$000
'175$000
365$200
18$490
43:969$690
'l'homaz L. Costa.
Sec. Cor. e Thes.
ANNEXO N. 2
RlElAJ~ill~
1ThA JJUNTA 1Th1E Mll§S~1ES. NACll~Jl&1E§
IDA Co)o lRRASlllJElllRA
RELA TIVO AO ANNO DE 1926
•
Depois da eleicão da nova Junta em Recife na sua primeira reum ao, o abaixo-assignado foi eleito sec-correspondente, apesar do
seu protesto. Aoceitou o· cargo porque ama com todo o seu coração
este trabalho, e. este amor é_ o resultado do conhecimento que tem
das difficuldades, opportunidades e necessidades do vasto interior do
Brasil e dos seus habitantes. Naturalmente, sendo novo no trabalho, não podia esperar fazer muita coisa durante tlste anno; porém,
com a cooperação leal de cada membro da Junta e dos trabalhadores
de fóra, foram assentados alguns planos e iniciadas algumas actividades que devtlm dar resultados gloriosos no futuro, si 'lograrem
execução.
I. O que temos feito
Naturalmente os irmãos querem saber quaes as nossas actividades
durante o anno passado, e o nosso desejo é aprtlsentar um relatorio
deste trabalho.
Como já disse, os nossos esforç,os têm sido para o futuro tl assim
não podemos apresentar já muita coisa feita durante o anno. Temos,
porém. alguma coisa a relatar qUtl mostra que a Junta não negligenciou a farefa que lhe entregou a Commissão.
1. PROPAGANDA.
Logo, no principio, nos collocámos em contacto com os diversos
campos e recebemos delles a promessa de cooperação. O sec-cor teve
li privilegio de "isi lar durante o anno as convenções estaduaes de Minas, do Campo Fluminense e do Districto Federal, de Paranã-Santa
Catharina e de São Paulo. Teve o privilegio de falar sobre Missões
~acionaes em quasi todas estas convenções e as informações do trabalho foram recebidas com o mais franco apoio e cooperação. A Conrenção Fluminense mostrou a sua fé pelas suas obras, promettendo
I) sustento do
nosso novo missionaria Zacharias Campello e da sua
senhora, D. Noemi Campello. Não tive o privilegio de visitar os campos do norte, porém o maior enLhusiasmo prevalece lá. O Campo
Pernambucano tambem se offereceu para sustentar o irmão Zacharias.
O Jornal Baptista trouxe durante o anno diversos artigo~ sobre o
í J'abalho e, entre estes, noticias da exeursão do sec. -cor. pelo sertão
50
CONVENÇÃO
BAPTISTA
BRASILEIRA
brasileiro e das viagens dos nossos missionarios, publicações -essas que
despert.aram o nosso povo de um modo extraordinario. A Junta preparou a lição da Escola Dominical para o dia de Missões Nacionaes,
que é o primeiro domingo de Março, e a Revista das Senhoras publicou
diversos artigos sobre o mesmo assumpto.
Toda esta propaganda ha-de dar resultados no porvir, porque
assim vae o povo se informando sobre as necessidades e opportunidades do trabalho.
2. NO TRlIALHO.
(1) So A.mazonas. Um dos assumptos mais discutidos na Conv-enç.ão passada foi sobre as Missões Nacionaes. Diversos irmãos falaram
com o mais vivo int.eresse acêrca deste assumpto e a questão em foco
foi se <leve ou não continuar o trabalho já começado no Alto Amazonas. O sec.-cor. disse no seu relatorio: "Fica, porém, com a Convenção recommendar á Junt.a o que fazer para o futuro. A nossa responsabilidade cessa com este relatorio." A' pag. 25 das Actas da
Convenção~ na acta terceira, lemos o seguinte:
.. A Commissão recommenda: lOQue a Convenção continue o trabalho já começado no Amazonas." Depois da mais larga explicação e discussão, este ponto foi
acceito unanimemente pela Convenção e a Junta, recebendo as suas
ordens, teve de se esforçar para cumpri-las.
E isso ternos feito com toda a lealdade. O nosso missionario,
Rev - )lanoel Gonles dos Santos, tem recebido sempre o seu ordenado
adeantado e até com tres mêses. 'Ene se tem esforçado para cumprir o seu dever - Fez duas viagens de tres mêses cada uma, conseguiu visitar umas malocas e esteve em contacto com diverso's indios.
O seu ultimo relatorio é muito animador e dá alguns resultados
de sua yiagem. Um casal foi convertido e um trabalho bem começado.
Sabemos que muitos irmãos estão descontentes com o nosso trabalho lá, porém desejamos chamar a atLenção dos irmãos ás ordens
dadas pela propria Convenção. ..:\ Junta cumpriu lealment.e as suas
ordens e ninguem pode culpar a Junta. Si alguem -errou, foi apropria
Convenção.
(2;' Xo Tocantin.s. Durante a sua viagem pelo interior o 8eC.-cor.
ouviu falar de um jovem chamado Zacharias Campell0. Em Recife teve o TJrivilegio de conhecê-lo e saber do seu desejo, isto é, dp
dedicar a sua vida á evangelização dos indios no Alto Tocantins. Logo
recebeu uma carta desse moço.
depois da sua eleição. o sec.-cor
orferecendo-se como missionario á Junta para voltar á sua terra e
começar o trabalho.
Este pedido foi encaminhado á Junt.a e esta com muito prazer
acceitou a offerta do nOS80 irmão Zacharias e elle foi des~gnado com{l
missionario da Junta para trabalhar entre os índios no norte de Goyaz.
Logo depois, foi elIe consagrado ao minisLerio e ap6s o seu casamento com D. Noemi, seguiu para (} seu novo campo de traba-
RELATORIO
DA
JUNTA
DE- MISSõES
NACIONAES
51
lho. As noticias da" sua viagem ·já foram publicadas 'u'O Jornal Baptista e os irmãos estão 'Scientes dellas.
O casal já chégou !lo seu campo e' está lá começando um trabalhó que deve dar os maiores resultados. ElIe está trabalhando entre
os Krs.ós e no dia 12 de outubro foi estabelecido o Collegio Baptista
Indiano. O irmão Zacharias estava esperando matrícular muitosalumnos. O dito irmão foi muito bem recebido pelos indios e a .1)erspecfjva do trabalho é muito animadora. Parece que Deus abriu uma
porta para nós nesta região.
(3) Os immigrantes. Desde o principio do anno tem a Junta pen..
sado sobre o plano de abrir trabalho entre os immigrantes que estão
ch:egando ao Brasil em numero sempre crescente. Os baptistas têm
um dever para com este plano, devido a dois pontos de vista. O
primeiro porque muitos destes immigrantes são baptistas. nO'ssos irmãO's, e devemO's recebê-los e introduzi-los logO' no nosso trabalho para
que possam ajudar-nos em nossa tarefa da evangelização dO' Brasil.
Segundo, porque O'S immigranfes, nãO' baptistas, precisam conhecer
os nO'ssos princlplOs. Si os recebeS'Semos e mostrassemos o nosso interessepor elIes, serão m~is prompws em acceitar a nossa fé.
Tem a Junta um planO bem definidO' para começar este trabalho
e s6 está esperando os meios financeiros para iniciá-lo.
II. O trabalho no futuro
A Convenção terá que decidir sobre o futuro deste trabalho. Até
agO'ra não tem dado resultadO's que devíamos almejar; as difficuldades são tão grandes que não podem ser vencidas num pequeno espaço de tempó. O nO'ssO' missiO'nario PastO'r Manoel Gomes dos Santos se tem esforçado, se tem sacrificado. Uma viagem naquelIa zona,
entre os índios, custa um sacrificio muito grande. Não acho que devemos culpá-lo pelo pouco que fez. Realizou o passiveI, porém sem
resultados duradouros.
A Junta não sabe si dará ou não resultados no futuro, porque não
conhece a zona e sabe muito pouco dos seus habitantes. Não pode
orientar o seu missionario porque não conhece o trabalho. EUa espera da Convenrão uma solução para este problema.
2. NO TOCANTINS.
Parece que o trabalho nessa região tem um futuro risonho. O ser.correspondente conhece a zona e sabe das opportunidades do trabalho.
O povo é muito accessivel ecomprehende a lingua portuguêsa, e por
isso a tarefa é mais facHo
O methodo de trabalho tambem é outro. O nosso missionario
tenciona estabelecer-se entre os indios, firmar ahi o trabalho por meio
da prégação e da instrucção, mudar o seu modo de viver e levá-los
a Jesus Christo como discipulos delIe.
A nós parece que o seu plano é mais acertado e dará melhores re-
CONVENCÃO
BAPTISTA
BRASILEIRA
ou
sultados. Ainda não sabemos si o nosso missionario pode. aguentar
não est.e modo de viver. Deus ha-d-e prova-IQ.
Parece que devemos eont inuar este traba.lho como já está começado, e no -futuro sem duvida veremos grandes resultados.
3. OS IMMIGRANTES.
O noSso plano de trabalho é o seguinte:
1. Queremos préparar um folheto que trará uma saudação aDS
immigrantes, dando-lhes as nossas boas vindas á palria brasileira.
Logo em seguida hav-erá uma explicação dos principios baptistas e a
sua base na palavra de Deus. Assim elles podem conhecer -os nossos
prineipios e terão interesse em conhecer a Biblia. Finalment.e este
folheto trará o endereço dum trabalhador em cada campo baptista, a
quem elles poderão dirigir-se para mais iIÚormações sobre o nosso
trabalho. Este folheto será publicado em seis línguas ao meno.s.
2. A Junta projeetou e espera realizar com o apoio das convenções estaduaes e outras instituições um trabalho entre os immigranteso primeiramente: nos portos mais important.e~ deste país,' sem absolutamente desviar sua att.enção do trabalfio entre 08 indios, ponto eapital de concentração de seus esforços. Est.a nova phase de
trabalho visa aproveitar as forças disponiveis ao nosso alcance. sem
grande dispendio, para ati ender uma grande lacuna no nosso trabalha de evangelização nacional.
3. Finalmente, considerando que a visila project ada pelo nosso
sec. -eor., no anno preferito, não se pode verificar, devido aos seus
encargos no Collegio e Seminario Baptista do Hio; e, at.t.endendo a que
é absolutamente necessario que um dos representantes des! a Junta
visite pessoalment.e esse campo de acção um tanto diffícil pelas circumstancias varias, algumas ainda desconhecidas aos encarregados
deste trabalho; attendendo ainda a que essa visita não custará coisa
alguma á Junta. pois. o see.-cor já se acha apercebido para fazê-la,
recommendamos que seja solicitada permissão da Junta administrativa
do Collegio e Seminario Baptista do Rio para que ao Dr L. 1\1.
BraLeher, D. D. sec.-cor da Junta seja concedido o lap:::() de tempo
necessario para este anno fazer essa visit.a que trará grandes e beneficos resultados para gloria de Deus em uma orientação mais srgura para o -trabalho das Missões l\uionaes.
III. As difficuldades do trabalho
A Junt.a está enfrentando serias difficuldades na sua tarefa e queremos informá-las á denominação, não para discriminá-la:;, mas para
que possamos juntos vencê-las.
f. O trabalho é novo. Isso de\'(' ser um orgulho para os baptistlls.
A Junta de Missões Nacionaes é a primeira ..oI'ganiza(~ão cvangeJislica,
que é brasileira, que ja pensou na evangelização dos índios. Como já
disse, isso deve ser um orsulho para nós, porém ao mesmo tempo é
RELATóiüo DA JUNTA bm MISSõES NACióN'AÉS
53
- I
uma difficuldade porque nos faltam a experiencia e as informaçoes
para o trabalho.
2. As distancias e os meios de communicação.
P8: ra chegar ao campo de qualquer dos nossos missionarios seria necessario viajar, ao menos umas .seis semanas. Isto difficulta
muito o nosso trabalho. As c-artas demoram mui to e é difficil entregar os .ordenados nas mãos dos seus donos.
3. O POVO.
O povo entfle o qual estamos trabalhando, é muito atrasado. Tem.os que começar desde os alicerces. Os nossos missionarios têm de
crear mui tas vezes uma concepção de Deus, têm de quebrar o pão
de vida em pedaços muito pequenos. A sua tarefa é muito difficil.
IV. Como é que a Junta póde cumprir a sua missão?
1. A COOPERACÃO.
Durante este anno a Junta tem recebido cooperação daquellas pessoas que foram informadas do trabalho. O de que ella precisa é da
cooperação de todos os baptistas em todo o Brasil. O' nosso povo está
muito espalhado e é difficil uma união como deve haver, porém o
trabalho da Junta de Missões Nacionaes pode ser o laço que nos une
e que nos liga á tarefa que é nossa, isto é, a evangelização de todos
os brasileiros.
2. INFORMAÇÃO.
Onde o povo está informado do trabalho da Junta ha interesse.
Durante este anno o sec.-eor ,tem f-alado aos representantes de sete
E:-lLados e do DistricLo Federal. Sempre houyc o mais -vivo interesse
(~ o mais franco apoio ao trabalho.
A nossa maior difficuldade é a
falta de informação no assumpto. .\luitas vezes a Junta é cri ficada,
porém a razão quasi sempre é a faIta da oomprehensão do trabalho
pela pessoa que está criticando.
A Junta suggere que seja preparado, em connexão com a Junta de
:\lissões Estrangeiras, um :\lanual de Missões que podia ser usado como
compcndio em institutos e classes nas igrejas. Este manual d~ve trazer uma br.evc hi~Loria das duas Junias desde a sua fundação e as
actividades do pr.esente. Este manual, espalhado em todo o Brasil,
il'aria grandes res~ltados para a caus'a do Mestre no Brasil e no Esh'angeiro .
:1. ORAÇÃO.
A oração é o maior poder entregue ás mã.as dos crentes em Jesus,
mas quant.as vezes negligenciamos es{e poder. Si todos os baptistas
(jI'assem a favor da Junta e dos seus missionarios, -em lagar de criticaI', veriam.os uma transformação maravilhosa no futuro. Esperamos v.er o dia em que serão levados ao throno da Graça os nomes
dos nossos missionarias por todos os baptistas brasileiros. lodos os dias.
Unam.os as nossas forças com elles por meio da oração.
54
4. CONTRIBUIÇÃO.
Nesta convenção queremos ,oh amar a attenção dos irmãos ao relatoriõ . do nosso thesoureiro. Felizmente, duranie todo o anno as entradas deram para as despesas, apesar do nosso trabalho ini~iado. Os
missionarios foram sempre pagos adeanl.adamente~ fechamQs o anno
com um pequeno saldo.
As igrejas estão au~ntand() as suas {)ffertas em pr?porçâo ao
desenvolvimento do trabalho inieiado.
Para o anno queremos suggerir um orçamento de viate e cinco contosou 50 ele do ()rçaniento para Missões Estrangeiras. Certamente este
grande trabalho, merece bastante consideração peia Convenção.
5. O DIA DAS MISSõES NACIONAES.
Como todos já sabem, o pruneir.o domingo do mês de março é dedicado ás Missões Nacionaes . Esperamos que este dia seja observado em
todo o Brasil como um dia de informação "e animamento na causa das
,Missões Nacionaes. Esperamos lambem uma boa offerta de cada. escola
dominical e de cada igreja para o desenvolvimento do trabalho da
Junta.
O relatario está perante n6s. O que temos feito está apr"esentadQ.
Queriamos fazer maIS, porém era impossivel este anno. Os nossoS
planos estão bem assentado.s e veremos no futuro um grande desenvolvimento para 1) nosso trabalho, se estes planos forem executados.
Que Deus' abençoe esta. grande tarefa - a evangelização de todos os
brasileiros.
Pela Junta
L. M. BratcMr.
Sec.-Correspondente .
Relatorio Financeiro correspondente ao anno de 1926
RECEITA
Saldo do anno de 1925
Campo' 'Federal
,Paulistano . .
Eg. de Bethel, E: Rio
.. Ipamery, Goyaz
.. Floresta"R. G. do Sul
Campo. Mineiro '.
~
Pernannbucano
... .Paraná-S. Catharina
Eg. de. Campo Grande, M. G.
.. Ponta Poran, M. G.
D. Marja Gomes ... .
Transporte
3;164$220
390$600
150$000
15$000
50$000
10$000
132$900
92$900
200$000
50$000
26$000
30$000
1:146$500
4:310$720
RELATORIO bA JUNTA DE MISSõES NACIONAES
Transporte
4 :310$720-
Fevereiro
Soe. Senh. de Nova 19uassú
de Castanhal
M. Leekning, S. Paulo
Campo Victoriense
Eg. de Serrinha, Bahia ..
" Tocos, Manáus, Amazonas
Campo Federal
" Pernambucano
Eg.
5$0.00
40$000
20$000
200$000
25$000.
50$000
211$000
24$800
575$800
Março
Therezina, Paranaguá, E. Rio
M. Carneiro Santos, Minas
Eg. d.e Nictheroy, .E~ Rio
Congr. de Petropolis, E. Rio
Um membro da Eg. Liberdade, S. Paulo
CeIina Y. Lustosa, E. Rio
Soe. Senh. Barra de Itabapo~na, E. Rio
Eg. de Divinopúlis, Minas
Congr. Juiz de Fóra, Minas
Eg. de Itauna, Minas
Campo Vietoriense
AppoIonio Falcão, l\facei6~ AlagÕas
Congro de Past. Brasil, E. Santo
Campo Pernambucano
Federal
Eg. de Ponta Poran, M. G.
.. Bom Jesus de Itabapoana, E. Rio
Congro Pirapetinga de Itaperuna, E. Rio
10$000
10$000
55$00.0.
5$000
300$0.00
10.$0.00
10$000
35$000
20.$000
10.$000
200$000
9$000
23$000
91$600
225$000
31$200
9$30.0
8$700
1:062$80.0
5$000
200$000
9$500
200.$000
68$600.
16$0.0.0
8$40.0
8$40.0
30.$0.0.0
569$100
51$200
1:167$OQO
Abril
Congro de S. Luiz de BÔa Sorte, E. Santo
Campo Vietoriense
Eg. Bapt. de Marieá, E. do Rio
Campo Rio G. do Sul
Sertanejo - Villa do Corrente
Maranhense - Eg. de S Luiz
Maranhense - Eg. de Caxias
Maranhense - Eg. de Therezina
Eg. do Pião, E. Rio
-Campo Paulistano
Pernambucano
Transporte'
õ~
7 :116$320.
Maio
7 :116$920 _
Transporte
Soo. Senb .. da Eg. B. da Penha, E. Santo
Campo Federal
Victoriense
Eg. de Cardoso Moreira, E. Rio
" ltapagip6,Bahia
Campo Babiano
1- Egreja. do Rio
Eg. -de S. Luiz - Maranhão
.- " Gaxias - Maranhão
" "Therezina' -Maranhão
Congro de Missão•. Valenoa -Piauhy ..
Campo pernambucanó.
Mineiro
Eg. de Villa Crystallina, Goyaz
60$000
170$000
200$000
11$000
,8$100
89$600
500$000
--2$800
1$400
1$400
10$000
19$600
250$000
20$000
1:343$900
Junho
Campo Victoriense
Federal
Alagoano
Eg~ Bapt. de Ipamery, Goyaz
Campo Fluminense.
Roberto Sprogis, S. P8Iulo
Campo Federal
Joaquim Romão da Silva, Aquidauana,
MaLta Grosso
Eg. de Castanhal, Pará
Campo Paulistan?
200$000
1~1$000
108$700
2$000
300$000
40$000
456$300
4$500
20$000
318$000
1:580$;)00
Julho
Eg. Bapt. de -S. Luiz, Maranbão
" Caxias, Maranhão
" Thérezina, Piauhy
" Capunga, .Pernambuco
" Casa Amare II a, pernamb.
" Ipamery~ Goyaz
~ S. Luiz, Maranbio
" Caxias, Maranhão
" Therezina,. Piauhy
" Capunga, Pernambuco
CarnJ){l Bahiano
Per-nambucano
. VicWl'iense
" Pernambucano
Francisco A~toniode Oliveira, Amazon.
Chríspiniano Silva, Amazonas
Transporte
2$800
1$~00
1$400
195$000
10$000
2$000
2$800
1$400
1$400
210$000
41$260
63$800
200$000
36$600
10$000
10$000
789$860
10 : 830$580 '
RELATÓRIO
DA
.tuNTA
DE
MISSõES
NACIONAÊS
5'1
10:830$580
Transporte
Agosto
Eg. BapL da Cidade da Barra, Bahia ./
de Ipamery, Goyaz
" ViUa Crystallina, Goyaz
" Catumhy, D. F.
" Manáos, Almazonas
.. Aguas Frias, Amazonas
" S. Luiz, Maranhão
.. Caxias, M'aranhão
" Therezina, Piauhy
.. Pelotas, R. G. do Sul
.. Ponta Poran, M. Grosso
Campo Fluminense
Federal
VicLoriense
Bahiano
Al ago ano
E~(·.
Dom. da ia Eg. B., Manáos, Amazon.
Bapt. de S. Luiz, Maranhão
Caxias, Maranhão
"
.. Therezina, Piauhy
Campo Victoriense
Federal
R. G. Sul
Fluminense
Federal
Soe. de :-;enhoras da ta Egreja Baptista
de Manáos, Amazonas
Liga Evangelizadora da ia Egreja Bapptista de Manáos, idem
Soe. Juvenil da Egreja de Nictheroy,
E. do Rio
Soe. Juvenil da Egreja de 2 de Julho,
Bahia . . . . .
~g.
lO
Transporte
10$000
2$000
10$000
16$400
100$000
10$000
2$800
1$400
1$400
66$500
30$000
300$000
210$000
200$000
20$100
25$000
------
1:005$600
100$000
2$800
1$400
1$400
200$000
250$000
45$000
300$000
200$000
10$000
5$000
20$000
70$000
1:205$600
13 :041$780
CÓNVENCÃÕ ~-'BA~TJSTA ·BÍtASILÊUtA.
58
i3:0U$780
Transporte
Outubro
c&mpoFederal
~
Feder&!
Victoriense
Pernambucano.
Pernambucano
Diversos .irmãos do Amazonas
Escola Dom. de Manáos
Sociedade de Senboras· de Manáos
Liga Evangelizaoora de Manáos
Campo Bahiano
Eg. de S. Luiz, MaranhãO
" Caxias, Maranhão
" Therezina
" Ipamery, Goyaz
Joaquim Romão da Silva, M~ Grosso
Campo PauUstano
166$000
75$000
200$000
301$000
218$000
200$000
-i47$000
5$000
5$000
68$560
2$800
{$400
1$400
4$000
10$000
472$500
1:877$660
200$060
130$000
5$000
5$000
285$500
30$0002$800
1$400
i'400
661$100
200$000
449$iOO
10$000
3i5$100
124'000
590$000
10$000
10$000
i :708$200
l\'ovemlJro
Cam.po Victoriense
Esc. Dominical de ManáQS
Soco de Senboras de Manáos
Liga Eyangelizadora de Manáos
~po Pernambucano
Eg. de Castanhal, Pará
"s. Luiz, Maranbão
.. Caxias, Maranhão
"Tbsrezina
lO
lO
Dezemb1'O
CampoVietoriense
" Federal
" Sergipano.
" Pernanlbucano
M
Mineiro
Ese: Dominieal de Manáos
Soe. de Senh. de Manáas
Liga Evangelizadora de Manáos
Total
.
,;.
.
17:288$740
rtELATORlO
nA
.luN1'A· DE}
MtsSõES
NACíONÀ.ES
59
DESPEZAS
Janeiro
Remessa ao Rev. ManoeI Gomes dos Santos, Fevereiro e Março
Idem, idem, differenca de despezas
Pago ao Banco pela remessa da importancia
supra
Despezas do Sec. Corr. á Convenção no Recife ./
Março
Remessa ao Rev. ManoeI Gomes dos Santos,
Abril a Junho
Pago ao Banco pela remessa da importancia
supra
2:000$000'
400$000
62$000
192$500
2:654$500
3 :000$000
57$000
3:057$000
Abril
2 telegrammas para o Recife
15$000
Maio
Remessa ao Rev. Zacharias Campello
1:000$000
Junho
Remessa ao Rev. ManoeI Gomes dos Santos,
Julho e Agosto
Despezas de remessa
2:000$000
56$100
2:056$100
Julho
3$400
TeIegramma ao Sr. Zacharias Campello
Agosto
RemeÚido ao Rev. Zacharias Campello
Despezas com a remessa
Telegrammas
Remettido .ao Rev. ManoeI Gomes Santos
Despezas com a remessa
1 telegramma para Munguba
4$600
6$200
1:000$000
11$000
9$000
1:000$000
34$700
4$000
2:069$500
Setembro
telegramma
Hemettido ao
Despezas com
I telegramma
4$80Ó
1:000$000
34$700
4$200
1:043$700
1 telegramma ao Rev. ManoeI Gomes
1 dito idem ao Rev. Campello
para o Maranhão
-Rev. ManoeI Gomes Santos
a remessa .
ao Rev. Munguba Sobrinho
Transporte
12:799$200
6ô
i2:799$200
Transporte
Ou.tubro .
, Remettido ao Rev. M. G. dos Santos, salario .
1:000$000
de no)'"embro
34$700
Despezas com a remessa
1:200$000
RemeUido ao Rev. Zacharias Campallo
7$000
])espezas com a remessa
li$600 2:253$300
Telegrammas .
Dezembro
Pago ao Rev. Zaoharias Campello por oonta de
"SeU s!llario de" fevereiro
Remettidoao Rev. M. G. dos Santos, salario
deste mês
Defipezas oom a remessa
2 telegrammas
Passagens do Sec. Corro á Convenção Baptista
Fluminense
Despeza total
Saldo para t 927
160$000
1:000$000
34$700
6$800
63$000
1:264$500
16:317$000
971$740
17:288$740
CLASSIFICAÇÃO
i. Campo Federal
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
iO.
1.1.
12.
13.
14.
15.
16.
i7 "
i8.
Viotoriense
Pernambucano
Paulistano
Amazonense
Fluminense
Mineiro
"Paraense
BaItiano
"R. G. Sul
Paraná-S. Datbarina
Mattogrossense
Â.lagoano'
Goyano'
Sertanejo
".Maranbense
"Sergipano
Avulsos . . . . . .
Saldo de i 926
o thesoureiro
,3 :450$400
2:288$000
1:914$200
1:509$600
1:202$000
1:063$500
57t$900
90$000
332$620
321.$500
200$000
- 137$200
133$700
90$000
78$600
72$800
10$000
658$500
14 :124$520 ,
8:164$220
1.7:288$740
Is mail S. Gonçalves.
ANN'EXO N. 3
JRJEILAI((DJRH[]) JD)! JHUNIA JD)JE JESC~I!S JD)OJM1HNllCAJES
]E MOJCHJD)AJI)JE IAPIllSIA
S. L. WATSON -
SECRETARIO GERAL
Durante o correr do anno de 1926 os trabalhos desta Junta têm
sido feitos com a regularidade e efficiencia de outros annos. Os resultados conseguidos têm c.orrespondido aos nossos esforços e ás exigeneias da nossa denominação, que cresce de dia para dia cada v-ez mais.
-ramos. portant.o, á Convenção Bapti:·;f a Brasileira dando muitas graças
a Deus pelas Suas bençanls derramadas sobre todos os departamentos
dos trabalhos da Junta dp Escolas Dominicaes e Mocidade.
A Convenção, realizada em Recife no anno passado, incumbiu a
Junta de Escolas Dominicaes e Mocidade de promover a organi~ação
do programma para a Convenção Baptista LaUno-_\mericana, que terá
lugar provavelmente em -1928 na Capital Federal do Brasil. Procurando obedecer da melhor fórma possivel a esta ordem da magna assembléa dos baptistas brasileiros. confeccionámos um programma provisorio e despachámo-lo a todas a:5 organizações geraes dos países
ahrangidos no territorio mencionado. Tambem enviamos ás mesmas
organizações uma carta pedindo para se manifestarem ao lado deste
movimento e para nomearem os seus mensageiros ou correspondentes,
com os quaes nos possamos entender. Pedimos á Convenç.ão as suas
instrucções a respeito deste trabalho, que vimos fazendo.
Achando-nos na obrigação de definir a Junta de Escolas Dominicaes e Mocidade perante os poderes publicas e tambem para outras
conveniencias, e valendo-nos do paragrapho 9° do artigo 5° dos estatutos da Convenção Baptista Brasileira, que diz: "Qualquer das Juntas poderá, quando as circumstaneias o requeiram, tornar:'se pessôa
jurídica", esta Junta, nos meiados do anno findo, organizou-se em pessôa juridica, de accordo com as leis do país. :\ transfereneia dos bem:
da Junta de Escolas Dominicaes e Mocidade para o seu proprio dominio, com o titulo commercial de' <IA Casa Publicadora Baptist.a" est.á
se fazendo, e dentro em bl'e\'c teremos tudo regularizado ..-lssim agindO,cremos ter tomado um passo importante no desenvolvimento dos
trabalhos da Convenção 1\ acional.
Deixamos .os chefes dos .diversos departamentos apresentarem os
seus proprios relatarios, os quaes Reguem.
CONVENÇÃO
62
BAPTISTA
BRASILEIRA
DEPARTAMENTO DE UTERATURA PERIODICA
THEODORO R. TEIXEIRA -
DIRECTOR
No desempenho de meu dever venbo relatar, ainda que ligeiraménta, á Convenç;ão, o movimento do Departamento de Literatura Periodica da Junta d~ E. D. e· U. M. B.
o JORNAL
BAPTISTA
E'-nos grato consignar aqui c.om gratidão a Deus, e lambem com
gratidão aos irmãos em t.oda a parte, que o veterano da litera~ura periodica nada desmereceu, creio, do conceito que vem gozando desde
muitos annos; ao contrario, como sempre desde o seu apparecimento,
O seu prestigio se alarga sempre e solidifica. Julgo isso, não sómente
por cartas elogiosas qu'e a cada passo chegam á redacção, de muitos
irmãos e amigos, dentre os guaes diversos de respeitabilidade e posição denominacional, como tambem pelo augmento da" sua tiragem. A
ultima tiragem em 1925, depois de aparada a lista-de assignantes, foi
cip 4.000 exemplares; e a ultima de 1926 foi de 4.400. O augmento não
foi grande, mas tudo demonstra que tal augmento é seguro. Mais vale
-um augmento lento seguro, que um augmento rapido, mas muito var"i~vel.
As varias secções introduzidas no Jornal têm sido geralmente bem
aeceitas. ~ão por vangloria, mas apenas a titulo de informação, reproduzo aqui um dos varios testemunhos que t.emos recebido, por ser
de um irmão que oocupa lugar de alta respeitabilidade na denomina-Cão, cujo nome, entretanto: não me julgo aut.orizado a revelar: "Acceite meu~ parabens pela optima orientação que está dando ao nosso
jornaL Para mim, ene é melhor que nunca."
Entretanto, a minha orientacão tem consistido, e consistirá, apenas em Ghamar os irmãos competent.esda nossa denominação (e ás
vezes fóra della) a prestarem o valjoso concurso de suas luzes e .experiencias á causa do Senhor em mãos dos baptistas e da Convencão
Baptista, da qual o jornal é orgão.
O Jornal Baptista publicou 52 numerog, seturo alguns delles numeros especiaes, que tiveram franca .aeceitacão, como o do Anniversario d'O Jornal Baptista, cO . de Missões Nacionaes, o de Missões Estrangeir.as, o de Educação: e ~o Domingo da Biblia.
LITERATURA DA ESCOLA DOMINICAL
Esta ~ontinuou tendo a mesma acceitacão' que sempre tem tido:
o seu credito e utilidade augmentam sempre e solidificam-se.
RELATORIO . DA JVNTA DE E, DOMINICAES -E ~.1!IOCIDADE
63
A seguinte lista de tiragens, nos annos de 1925 e 1926, dará uma
idéa dó mo'\imento desta literatura:
Revista de Aduitos
" Jovens
"
Guia da Infancía
Joias de Cbristo
Revista da Mocidade
das Senhoras
Mensario. Dominical Baptista
/925
1926
11.000
3.200
4.500
3.300
1.500
500
350
11. 700
3.500
4.100
3.200
1-700
500
4;0
Como se vê, houve pequenas- alterações para mais ou para meJ}os.
Os titulos das Revistas da E. D. para 1927 e daqui em diante· foramalterados para fjcarem mais de accordo com a nomenclatura do
Manual Normal. Assim, a Revista de Adultos passou a ser .Revista de
Jovens e Adultos; a Revista de Jovens passou a ser Revista de Intermediarias; o O Guia da Infancia passou a ser Revista de Juniores; o
loias de Christo permanece, mas tendo um sub-titulo explicativo dê
que é para o Departamento Primario.
Pouca alteração ha quanto á partf' redaccional. Apenas D. RosaJee Appleby substituiu D. Kate White como redactora do Joias de
Ch.risto, e está fazendo optimo serviço: O dr. J. J. Cowsert mui bondosamente substituiu o dr. A. R.. Crabtree na redacção da Revista de
Adultos, mas só pôde fazer o ultimo trimestre de 1926 e os dois primeiros de 1927, por ter de embarcar breVemente para os Estados UniGOS, O dr. R. B. Stanton, de S. Paulo, que já redigiu com efficiencia
esta Revista, e acaba de chegar dos Estados Unidos, accedeu ao nosso
convite para reassumir a mesma incumbencia. Continuam prestando. a
sua valiôsa cooperação: Como redactor da Revista' Intermediaria, o
pastor AJmir Gonçalves; da Revista de Juniores, d. Alic.e Reno; da Revista da Mocidade, o pastor S. A. de Souza; do Mensario Dorninical Baptista, o dr. T. B. Stover. A redacção da Revista de Senhoras está a
cargo das Senhoras da União Geral.
Termino aqui agradecendo a cooperação dos irmãos na redacção
d'O Jornal Baptista e demai:, literatura, agradecendo ás igrejas e irmãos o uso desta literatura; e pedindo-lhes que facam ainda mais largouso delI a e a acompanhem com suas oracões para que elIa dê os
frutos ópimos c abundantes que devem dar.
DEPARTAMENTO DE UVROS
THEOOORO
dl',
R.
TEIXEIRA -
RELATOR
Estando embora ausente o director dest.e Departamento, que é o
W. E. Entzminger, não podemos, entretanto, dei'xar de dar um li-
geiro relatario. do movimento do mesmo.
64
CONVENÇÃO
BAPTISTA
BRASILEIRA
Nossa casa, durante oanno, além de publicar por conta .de outros, em condições muito favoraveis, varias 1ivros. religiosos de valor,
prestando assim á oausa deChristo em geral. um auxilio indirecto,
publioou por sua propria -conta e risoo as seguintes obras:
Evangelina, interessante r~)ll1anOe, inouloando a oontribuição
ohrisLã, traduoção e adaptação do inglês pelo director do Departamento; edição de. 1.045 exemplares.
Axiomas d.a Religião (reedição L importante obra philosophioa
christã, da' autoria do celebre theologo e publioista dr. E. Y Mullins,
fraducç.ão de J. J ones; edição de 852 exemplares.
Egrejas do Novo Testamento (reedição), valioso livro, desc·reyendo ao Yi\ro a organização, caracter e acti"idades das igrejas primitivas,
do dr. l\facDaniel, presidente da Convenção Baptista do Sul dos Estados Unidos,. traducção do fallecido irmão F. M. Edwards; edição de
1.000 exemplares.
Sete Leis do Ensino (reedição), pequeno: mas importante livrinho, externando O~ principios fundamentaes da educação, da autoria
'de um grande educador americano, traducç.ão de Theodoro R. Teixeira; edição de 1.000 exemplares.
Trein.amento d.Qs Membr()s da Egreja, livro que corresponde optimamente ao titulo, da autoria do dr. I. J. 'Van ~ess, traducçãb do pastor Almir S. Gonçalves; edição de 1.000 exemplares.
Treinamento na Mordomia, livro de grande valor, patenteando o
vasto campo da Il1ordomia, os deveres e privilegios que elIa comporta.
da autoria de F H. Leavel, traducção de Mario !\Hranda Pinto; edição L075 exemplares .
.lIanual da Escola Popular Ba.ptista.; Departamento de Principian.tes da E. P. B.; Departamento de Primarias da E. P. B.; e Depar·tll1nento de Juniores da E. P. B. Todos es:ws livros, que formam omalerial da Escola Popular Baptista: foram preparados pelo director do
Departament.o, dr. W. W. EneLe, com a collaboração artística de sua
esposa, 'do Crystal Enele. Edição de cada um dos tres ultimos, 200
exemplares, e do primeiro, 2tO.
J/ytJl.Ologia Dupla rcedi(:ão), livro que prova a origem pagã do
culto aos santos, rito:-;,cerimonias e crencas da igreja ca~holica, da auloria da veneranda irmã 'professora d. Archiminia Barreto; edição.
mil .exemplares.
I
Mordom.ia Christã e o Dizimo, livro que prova á saciedade que o
dizimo pertencia ao antigo povo de })PU:-i. mas Lambem ao christianismo, autoria do pastor Ricardo Pitrowsky; edição 1.055 exemplares.
Conselhos aos Prégadores Leigos (reedição), livl'Ínho valioso que
oorresponde bem ao pr'oposiío expI'C'SSO no titulo, de autoria do rev.
J.. uI}d, missionaria nª- America Hespanhola; edição 1.075 çemplares.
RELATORIO DA JUNTA DE E.DOMINICAES E MOCIDADE
65
Pontos Salientes .da Escola Dominical· para 1927; livro já fartamente conhecido pelo seu valor intrínseco; edicão 1.200 exemplares.
Terminamos rogando aos crentes e igrejas que façam largo
desta literatura, e orem a Deus pelos resultados de tal uso.
uso
DEPARTAMENTO DE ESCOLAS DOMlNICAES E
MOCIDADE BAPTISTA
T
·8.
STOVER -
DI RECTOR
o progresso nem sempre se mostra por intermedio de algarismos,
porém é quasi impossivel ap]'('~entar aos irmãos o desenvolvimento do
trabalho deste Departamento a não s~r por meio de cifras. Isso quanto
ao progresso material e tangivel. Só Deus nos poderá mostrar o avanço
espiritual operado entre os irmãos e amigos da denominação graças
/
aos esforços deste departamento.
Sabemos que ás vezf'S, emquanto os numeros são elevados e animadissimos.. o thermometro espiritual p:'tá baixo; outras vezes. porém, o inverso é a realidade. Portanto, não ligaremos demasiada imporhincia aos numeros, quer se.iam grandas ou pequenos.
Vejamos primeiramente o re]ato concernente á:,
ESCOLAS
DOMI~ICAES
o Curso Xormal: - O treinamento dos obreiros da E. D. é sempre considerado eomo o da mais alta imporlancia e neeessidade. Continúa a Junta a manter t' promover os estud~):-: do Curso ~ormal para
o desenvolvimento dos obreiro:-:. Es:-,e Cllr~o comprehende os seguintes
lh-ros: 1) SilVO J}I/nual .Yn7'/lwl. 2) O Coração do refho Testamento,
3) Estudos I/U Noco Testamento, 4) O que crêlfl os Baptistas, 5) As
setr leis de ensino, 6) COllW ganhar ddas para Ch1'isto, 7) Palest'ras
com. a classe nonnal e 8) Igrcjo.,s do Sovo Testamento ou Breve historia dos baptista,".
\
Institutos: - Entre o. . muito~ institutos realizados durante o
anno, o nosso departamento tomou part.e n()~ seguintes: l\1irahy, MiDas; Campinas, S. Paulo; Porto ~\legl'e e Pelotas, Rio Grande do Sul;
Chautauqua, Disll'icto Federal e Maceió, Alagoas. ~essas reumoes foram leccionados lhTos do Curso Normal e do Cur.so de Est.udos da
U .. M. B.
••
-.
-o
_"0" • • _ _"
•
Sellos
e diplomas conferidos pelo Dept. E, D. até 1926
u --.-.; q--_. ".' ....-... .._... -.a
••••_ _
- . ,
. --.--. --- .EZ.. "
........ 2 .. .
ComoVidas
Oanhar
para
Christo
Manual
Coraçllo do Estudos no O Que Crêm
As Sete
Normal
Velho
Novo
os
LeiS
Testamento Testamento
Baptistas
do Ensino
Estado
Antes 119;~ -:ut:-j1926
1926
19'1.6
~
AlagoRs ••..
Amazonas •.
Babia •.•...
D. Federal
E. do Rio .•
E. Santo •••
Maranhão .•
Minas ......
Pará .••.•.•
Autl'S
Palestras
com
à classe
Normal.
11~'1.6 -A'-n-te~!I~-:-I-11'9-2-6-I-A~t1-te-s-:-I-1-9-26-1--A"-t-e8--:I""'J-9-26-1--A-nt-és
1926
1926
L
1926
1926
Igrejas do N.
Testamento
qU
Hifitoria dOê
Baptistas
Antes I' 1926
1926'
1926
1926
-~1~7~~r;~~~1~3d-~'='''''='\~=1=~~=-=9*=o=~*1=1=2~1~=_=.~1==5~=2~1~=13=
O
38
109
3
7
I
4
I
10
48
1
66
2
3
22
I
-
I
1
I
4
10
z
6
84
-
2
-
9
3
20
2
86
-
21
2t
:2
-
'2
-
1
62
3
4
10
16
12
2
9
13
9
5
·8
2
1
39
5
13
1
26
6
aP>I
23
3
o
1
7
5
15
i
1
8
7
8
4
f5
to
1
20
::::~:~~~I
1
11
1
3
2
2
9
1
95
5
25
9
13
5
1
14 ,
-
1
1
8
26
1
8
11
1
9
31
~ 4~i ~l l~T-[r]i~~-~h~1 ~l~-=~=4*1=~=:~I~'=~=8*i=:=:~I~,=~=
TOTAES.
~
o
1---.,,-- ..
\
505
;
"··-·-0"
146
.'"
\
.,,~O
_ _ _ _ • _ _ • _____ " . O. . _ _ _ _ _ • _ _ _ _ ,, _ _ _ _ _ _ .. o
185
I
156
I
227
I
196
I
J
169
107
-RELA TORIO DA JUNTA DE E. DOMINICAES E
l\10CIDAD~
67
Mensario D01ninical Baptista: - Sahiu o primeiro numero em
janeiro de 1926. A principio foi pequena a tiragem; actualmente eleva-se a 470 exemplares. Tem tido muito boa acceitação entre os obreiros das Escolas Dominicaes e mensalmente augmenta o numero de assignantes.
Dia do Rumo: - ~o dia 4 de abril realizou-se o "Dia do' R~mo á
Escola ", tendo alcançado verdadeiro suecesso. Muitas cartas recebemos,'conlando-nos os resultadus obtidos. Os relatarios que nos foram
enviados, comquanta sejam em numero inferior a da meLade de Escolas existentes, accusaram os totae~ seguintes:
Relalorios recebidos .
.\umero de pessôas l)1'I.'son1es
Collecta geral
46 escolas enviaram offcrtas para a Junta ~aeional de E. D~ num lolal de.
15,10
17 i77
5: 1Í8fJS580
524~1,íO
Sova fitem! ura riu E .D.: .-- O deparlarncnto, aU ('ndelldo á grande lH'cessidade do lit.cl'afura pcrl inente á E. D.~ mandou publicar 03
:-eguiJlt('~ t,rajado~: "0 Syslema de Sí'is P1mtos'\ "Rol do Ber\,o" "Departamento do lar", "O Secretario da Escola e (l ;':'y:'tema de Sei;-; PonIClS"
"Padrões de Exccllencia", "Folhclo;-; para (1 Concurso de E. D."
de.
C::\L\O DA JI0CIDADE BAPTIBT.\
;\s !wssúa::: iclo~a~ clll'g'êun á~ YI.'ze:-; a 1a1 ponto de indifl"ereru;a que
!'u não importam COHI o pl'ogrpsso. C,lnlpnfalll-:-;e com as Yictorias já
(,Icançadas, por il"::;o df'pClí~1ll li3 anuas c y[l(l dl'~l'ml<.:ar. A mocidade,
!11I'élll, não ::;(~ ~atisfaz a!wna~ l'lllll i~"'(l. {I sc'u uniro peIls~lIncnto é eonI!uistal' mais, progredir semp)'t'. Essa a razão purque ~~'IlII)l'e notallIOS grandes C1Yê\11t0:-; nas phusr:-; (}(' trabalho d,)s juYt'J1S guerreirus do
f'xercito christão.
O Cll1'SO de> Estlld(}~: - O Cu)':,!) de Estudos da U. ~l. B. tem por
e:-:copo Il'I'inal' (' doutrinal' os jovens cl'ent(ls. ensinaiido-Ihes o manejo das armas do Senhor. }t~ste Curso já nos lenl trazido grandl'~ lwI:didos, e IllUiLps maÜH'(~S ainda n(J~ 11a til' nlO::;I,1'ar o futul'n. PrC':-;CllI ('mente h'ps livros do Curso já estão p[,Pll1plns. Silo llS st'gllinte,:,: "U
:Y()VU ;Manual da U. M. B.", "1'1'eiumílcilto dos Mc-rnbros da
I(l1'eja:~
e
"Treinamento na j.(ordomia~'
Quanto aos diplomas p .-;ollo~ concedidos pela ,Junta dI' E. D. e
o quadro que !'('g'IH' mostrará o quanto se ha í'eito,
~loeidade,
CONVENÇÃO
68
BAPTISTA
-
BRASILEIRA
~OVOMANUÀL
DA
U. M. B.
ESTADOS
Alago as
Bahia
D. Federal
E. Santo
Estado do Rio
Minas
Pernambuco
Rio G. do Sul
Sergipe
S. Paulo.
I
~I
-.
.
1926
20
]2
8
14
-
60
23
11
13
35
38
23
18
9
9
7
11
16
239
TOTAES
'J
,.
!
I
I
-
- I
111
Manual (2-. vez)
(3-.
1925
I
1926
-
17
1
10
-
-
13
-
-
41
11
52
350
·1
Estudaram
DA IGREJA
1925
3~
:1:
TREIN AMENTO
DOS l{~.MBROS
37
38
~YOL'O Mate"ial para C. M. B.: Mais um livro do Clll'~O de E:-;t lido,:: para 'C. ~I. B. sabiu este anno do prelo: é o Treinam,enlo na JlfOI'domia. Ainda um outro lh-rinho. "Leituras diarias para C. M. B." e ()
folheto de 16 paginas, "Julgamento do~ Ladrões" representação pat'a
as UnIões da ~Iocidade, vieram enriquecer o material já exi~t ente.
~
)t
~
DEPARTAMENTO DA ESCOLA POPULAR BAPTISTA
W.W.
DIRECTOR
Popular Baptbta é a ('~c(lla sem livI'o:,. :\ escola sem li(jas crianças. Lo::o, a E~('()ltl Popular Baptista (l a t';-'cola que as crianças frequentam CoI/I prazer. 13ma outra razão por qU(1
a juventude se sl'lde hPlll na esCola populal' (~ que lá tudo :-;e aprcwk
até as grandes verdades da BilJlia, por- IJll'i(j~ inltl i !.i \"0::;, jogo;,;, brinCJuedo ..·. efc. E' T:os:,;o d!'YI'!" d(~ Baptistas (,:-iI"dhar pOI' todo o t('I.TifoJ'lIl
deste grande p~í~ escolas populari~s, pois enJ nenhum nutro lugar púdl!
a crianc;;a aprender tanto (' tão bem no curlo (~:;p(H:fI 11r' f I'es sernana:-:.
Durante o anno que acaha de expirar, I~stl' Departamento Lra],:llhou Jpcansaveltnente para suppril' a lif/II'atura neeessal'ia, o mall'rial
IJI'ecj~1l e adequado ás feieüe:-; peculiares d(~ssa (~:.:eola. 'Publicámos primeiro o "l/anual da I~·. P. H." que (~ o livro Lasico das escolas- popultll'f~;':, como o "Manual SOI'lllfl/" o é das p:.:eolas dominicaes, o "Mm/ll ll
das Senhoras" o é do trabalho das snllhoras, f'l c;. QIIl'Ill ·0 e:-;f.udal' c
fizer exame, l'ecebení uÍri diploma, C(JI1l0 r(~eubem tambem os quP e;-,:\
'TO:'
~.
ENETE -
(~
E~cIJIa
(J
~deal
REl~ATORIO
-DA JUNTA DE} E. DOMINICAES E MOCIDADE
69
Ludam os outros manuaes. Além_ do Manual publioámos mais tres lidepartamentaes para os Principiantes, 'os Primarios e os Juniores.
Esses tres livros contêm os programmas de eada dia de funccionamento da escola, com a~ músicas, modelos de trabalho manual, etc.,
c (' para uso sómente dos professores, guias e directores da escola.
'fanto no que se refere ao seu aspecto .physico como ao seu conteúdo,
esses livros nada déixam a désejar, apesar de terem sido confeccionados em tres ou quatro mêses. Além desses tres livros, o Departamento
da E. P B· tem preparado muito material para facilitar e tornar efticiente () fun~cionamento das escolas populares. :\. escola popular \"em
l'evoluc'ionar o ensino !'p ligioso~ cívico (~ moral da nossa denominação
(' quiçá da nossa Patria.
~o campo da pratica póde e~le Departamento apl'e;.;pntar optimos
resultados. Considerando quP as escolas populares só funccionam durante os tre~ mê:-:es de férias. (I direcfo!' desle Departamento consideI'a-:,(' feliz por ter tido occasião, rJ!'lllro ele pouco tempo, de auxiliar
lia realização de dum: es('olas, urna cm P,1'llu Horizonte e outra em ~ão
Paulo, as quaes pxcederam as mais fagueiras expectati\"as. O bom exilo
quP ambas al~anc::al'alll foi simplesmente satisfatorio. Além dessas duas
esperamos \"êr realizartas brevemente muitas mais no Distrieto Fetl.eral e (miras lugares.
\TOS
CASA PUBUCADORA BAPTISTA
ISMAIL
s.
GONQALVES -
GERENTE
E' para nc',:, um grande privilegio apresentar aos irmãos reunidos em Cllnven~ão um relatoria, ainda que :-:~'nth('tico, do tl'aballlO g·igantesco (' glorjoso que a n(JS.'ia easa vem l'ealizanrto através do nosso
qnerido HI·a~il. Hoje, mai:, do que f'1ll qualquer outro tempo, eIla rstá
conquistando o apoio e a ~ylllpat hia da~ igrejas p do~ irmão~. :\" ão nos
julgamos isento:, ele. ('I'l'O~. E~taBl():':. porém. df':-:(',josos de ~el'\"iI\ da 111eJlJ()l' maneil'u Jl(Js~iy('1 (' na medida das nossas fOI'l.,'as. Pt>f!ill11b nos 1'el(~varem as fall:t:-, elllllllwt I idil~. ~rm mais pl'eambulos Yejan)(l~. lig'eiI"amenlp, II quI' ti Cu:,a fpz IIU anno p. p. n('Y\'l1lo~ declarar rte~d(' .iá
quC'. devido á exiguidade d(' t.empo, não nos (' possi\"pl incluir IH'~te relatorio o balallf;1I geral da Casa, ('om a 'colllpPLenl e declaração do examinador, o qlH) fal'PlllOS quando forelll publicadas a:, ..\etas.
OFFICINAS: - Continuam as nfficinas a ~(' occ-upal'em qua~i f\Xdusivall1PIlI .. d()~ trabalhos da .Junt.a ti .. Escolas Dominicll(,~ p 11oci,1;111('. Alguns out.I'os tJ'abalh(l~ tpm ::ido feitos, que deram algum lucro
li Casa. Achamo:, que, sem prejudieal' a~ publi(,êl(:ôP:-: prulll'ias, oeycmos ter maior 1ll1ll}('I'O de I.rabalhos de f61'a, para auxiliar a~ IlO~SHS
fillan(.'a~. A produecãn hruta da::; officina.-;, II P'-; {(, ml11U, foi approximndamenl.l' de 260 :000$000. T(,IlHl~ 1\111 andamento trabalhos quP montam
ii uns 11 :000$000. Ha pl'('~entemente um .-;tock de papel no yalor
de
132 :034$500. A maior parle dest.e papel sl'rá para uso dos nossos pe-
éÓNVENÇÃÓ.
BAPTISTA
BRASILEUU
uodicos. Sem duvida, o lucro das oft'icinas neste anuo não será tanto
como o do anuo passado. A razão disto é pelo facto de não ter apparecido no balanço do auno passado a parte debitavel ás officinas num
gmnde trabalho executado.
LIVRARIA: - Este departamento da Casa teve o seu "movilncl1to
ne vendas decrescido esle anno. JulgamDs como causa unica e exclu~i\'amcnte a tremenda erh;(' por que atravessa o nosso país. O movimento de vendas a dinheiro e a credito aUingiu á somma de pouco
mai~ de 100 ;000$000. VUl'iOB novos livros \'iernm
encher as nossas
prateleiras. ~\lguns publieados p('Ia nossa Casa e outros recebidos de
l-'orfugal. Possui mo:, ~'m stock, entre livros, folhetos. ol'gams, bande.)<:5. ete .. a elp"ada S0J111na dl' Ull:3 229 :000$000. Temos procurado dis~eminar a sã litl'ratllra. offel'ecendo aos revendedores um bom desecmto nos livros, limitando-nos a "eude-Ios com pouco lucro.
PROPAGA~D_-\: Esta phase de trabalho, comqual1to não estí'ja
paralysada. est.á, comtudo. caminhando muito lentamente.
c\ no.s:-:a casa forneceu grali;-;. ao:-: di\'er~os Campos, folhetos 110
"alor de uns 10 :000$000.
O encarecimento do papel e da mão de obra tem-nos forçado a
limitarmos a sahida de folhetos gl'atuitarncnte. As vendas a dinheiro
foram muito rliminuta~. Tem havido muito retl'ahimento por parIr
da::: igrf5a...;; na acqui:-;ição desta literatura.
.
COl1"em eSLurlarmo:- um plano para que iJ:-, Campos aproveilem na
pl'opaganda Di' folhetos que temo~ em stocli, pois para este fim é que
foram editados.
co:\rL\.::-;: - ~.\pesar d(l~ esfor<;o:, ('mpregado:-i, continuamos com
um ele"ado numero de eonla~ devedoras.
Periodicamente mandamos aos estimados freguezes circulares dr
cobrança. Esta medida tem sido pl'oficua, pois muitos "têm vindo ao
encontro das llossa~ necessidades .
. .\ me~ma -coisa tem03 feito com os assignantes d'O Jornal Baptista, e os resultado:; :-:5.0 satisfat.orio5. Cm terço dos assignantes tem as
~uas ~l.~:-iignaturas em dia, o.l·e~Lal1te, uns em 1 ou 2 annos, pouquissilfl05 estão alrazados em mais de 3 annos.
O deLit.o da::: cóntas devedoras, não incluindo o J o,"nal Baptista,
monta em mais ou menos 11 i :QOO$OOO •
.:\. maior necessidade nossa, no momento, é conseguir dos nosso:;
ft'cguezes ú" lJagamento dos seus debitos. Sem duvida, algumas conta;.;
estão perdidas, devido a serem de pessúu:-;;, cujo paradeiro não sabemos.
t' igrejas que se extinguiram. Todavia, continuaremos no proposito de
yê:' :-:e conseguimos o recebimento do maior numero possivel.
CO\'CI..lUSÃO: - Xão queremos terminar sem declarar aos nosso:-;
irmãoi' o desrjo de que nos achamos revestidos, de servir bem a todos;
razão por que lamhem esperamos que os senões e as falhas que ainda
haja, vão desapparcccndo e que todos reconheçam que estas coisas são
contrarias á nossa vontade.
ANNEXO N. 4
]REJLAl({]lll~ JD)({] C~JLJLIEGn~ IE SlEMllNARll(Q)
lffiArTllSlA JD)([)) IRll([D
() anno de 19.26 foi um dos mui:, abençoados por Deus em toda a
hist.oria ela in:o::t ituição. O Collegio e Scrninario foi cumulado de tanI as hCntaIlls, que não podemos mencionar todas aqui neste relato rio,
porém qunremos desfa{',al' pelo menos duas: P. a visita do Dr. Smnpell
l,f?ln. segunda Vi>;:: (l(J nosso Colleg;o. Se no anno passado as bençams
dh'Ínas foram grandes, ainda maiores fOl'ari1 neste anno. O Dr. Sampey pr~gou oito .dias, coni grandc poder e efficiencia. Os re~mltado;:.;
10ram além da nO:,:-ia cspcetati\'a; muito~ alurnnos e alumnas decidiram-se a seguir a .I esu~ Christo. O DI'. Sampey. nos f;PllS appelloB e
convites, fez a:-; condi(:õ('s a~ ma i:, difficej~. mas me:-;mo assinl um
grande numcl'o 'de alunmos e alumnas resolvcram seguir a Jesus. A
!--(~rie de sermões dirigida pelo Dr. Sampey produziu magnificos resultados e elevou bastante o nivd espiritual da instituição. Somos muito
gralos a Deus por tão grande benç,am. 2 n • .\ segunda benç:,am que quel'emos dest.acar é a opportunidade que o Collegio gozou nos exame..;
officiac:-;. Por meio dos exaIlW:-; o Collegio pôde eomparal' o "eu h'aba·lho com os melhores colleg'ios do paÍ:'. e o nOSSI) c:3tabelecimenfo nada
soffreu com l'sl a compal'H(.'.ão.
O dignissirno inspeeLol', DI'. HaIlgel, só teve pala\'ras de lou\'or ao
Colll'gio por tuclo quanto prest'nciou em nosso meio . .:\ média de
;1.pproYados foi muito alia; pOl'ém o que 110S agTaclnu muito. não foi
apenas a. mf~dia alta que o::, alul1l1lus t'tlll:-;f>guiram. poréIll a alta moral
que revelaram. blo eausoll admiração até em di\'crsas bancas C'xaminadaras.
1.0~~O
Emquanf.o nos outros collegios -havia muitas tentativas de
cola.
('111 nosso Colleg'io ]:-;10 não se deu. O~ 1l\l~SLlS aluBlllus mostraram claramente que os nossos appellos e Lambem que o Eyangelho tinham nlcan(,'.ado os seus eoraç.ões. Devido a tão grande bençam, li perspeeiiva
para 1927 I! bem risonha.
Anl.r.s de passarmos mais adiante, queremos fl'izal' hem este
]Jonto: que o Evangelismo em nosso Collegio (\~Iú hem aceentuado. ~Fa­
lemos um trabalho constante de t.razer cada alumnn face a facE:' com
Ô(>NVENÇ~'iO
BAPTisTA
BRASILEIRÁ
~! <tue~tão da sua l'ela(;ãu eom .Jesu:;.; Christo. Consideramus ql1e n razão
de st'r desta instituição é fazei' Chl'isto eonlH'cidll aos JlU~S().:' alunmo:,;;.
Por isto p('(li~)(ls as ul'ê.lt,:ôes de todos quanto.:; Il'rem est(' relatol'io,
para quP {I 1l!):,SIl t.rabalho St' tOl'no cada Y('z inais effieiente.
MATRICULA
A matricula ch':-,h" anIlO subiu ao ponto mais alio 1111 his.lol'ia da
Jllsliluit.:ão. O Collegio matriculou durulll(> o armo leetiyo (Jt> 19iG, H37
a!umnos, assim di~trihuid():-, nos diverso::, departamento:,: na :-,éde geI"<11. Ú rua ,10s& Hygino 3;:)0, fUl'<\1ll m:lll'icuindos 50f>, Yinlt' do:-; quaes
past-ln's LltlP assistil'tllll á Escola de \"PI'ãn . .:\0 depnrtaIlH'ntll ue HaddtlCk Lobo rOl'am matriculados 1.lt alumntl~, ·i i d{)~ qllaes L'l',llll da
.t>:cola \octUl'na: r na rua Condr ele Bumfim i .1~1 IllUt rienlal'am-:-t'
H1L Já ~r \t, que a matricula roi hPlll hoa,
L\.\1P.\:-:tL\ p:\n,\ o
~OYU
PREDJO
(Jdl.'l"f'IllO'-: dizer uma paJa\Ta ~oIJI'e () no\"o
pdifkiu
('iil·u.". K de maxima ímp0l'tancia que e.-:le edificiu ,.:.l'ja
aillt!a I'Ill
rOillplet ado
aiJ:tln f1ul'an!I' o anno de lft"li,
"\ctl:~llllf'nlt·
o ~alão nobn' du pdifício JueJ:..OIl não CtlJll1Jol'la llt.'1l1
do Collpgio; portantu. (J 1I0\'U "difícil) t~ lIJlla IlP("{>:,:-;idadt'
ITf!i'de. ,\5 fe5lu.-: P":'('I)hll'(';-: no fim de cada aIlllfl lf'cti\'lI: qUI' eOll:'tií Ul'Ill UIIl i.II":' nwio:-: mui::; p_ld{'l'tl":'o.": pal'a a propaganda da ius! iLuit;ãu.
já :;l' turnaram lJt>Ill diffirpi::=, dp\'idn ti t'illta di' t':,pat;il pal'a <tCCPlIIIlWJar (I.:' <l~.-:i.-:tt'Jlu'~, .\ JunU, dI' l\li~,,:,Üi~."; de Hichlllond,
\'iI'ginia, tPTll
c(Jl1h'ibuido I ibt.'l'aluwnt e /la Nlific<ll,ião de\sl a ill:-;ti lUÍ/.:ão, llla,.:., dI'\' idu,
ao .-:eu actual precêll'io (',.:.fado fillallcpil'o, não púdp 1'01' I'lllquanl ('0111plelar ('s!e edi ficiu .
'I.~ a!umIlil~
(I
. \ ,Junfa do CulíegilJ i' :-\í'minal'iu jú tralou desta qlw:'tãll ('III djal'figl/:-' n'O J(JrJlf/1 Baptistu, l' () appello feito pelu Junta foi
\í'I·.;tI,";
J·!~t.·iJidli
jj(-í11
ia:5
nu:, ígn·.Jtl:-i ('IlJ dÍ\'f'I':'II~ campo:::. (l qua~i tllda:, u:-; JUIltl-lll Ilwstl';tilu a :-;llH sympat.ltia ,. (~')\)IH~l'a~ãu ('OHlllO:-;('II.
p:-:lJerallj('~ que a lflí>5!lJa J)(Ja vúnfade que
foi
l'!'velada IlU
l.>.;!at!l)i.w:-;
J:1(J1' j,..:t(J
anno
dí~
l!~~ti IW:~ ~f·ja
oulol'gada do
1l1l.~:'1110
Illodo no
C(II'I'PI'
do anr1fl
de 192,.
;-;E?ln~AIUO
~ã(J !J()deTllo,,:, concluir este l'Clal.Ol'jo muito ÍIll[Jprfeito, ":'f~m dize!'
alguma cl,j;.;a slJbl'c (l ~eminaI'jo. Como todo!:! sabell1, (J Seminario é a
COl'cJu da ín~UtujÇ'ão, I' " Collegjl) ('xi,.:.f(· val'a que II :-iell1illario V'Ilha
(j:-; meio:.; (, recursos pal'a o ;o'l'u tl'ahalllO de pre}JaJ'U)' pustOl'll.S (' pl'Ofpssorl·~.
:\ctualrncnf.c ha dua,; grandf>s npel'~:.;jdad(':-; Plll I'ela<.,;âo ao Semi(~ a dr' (H'ação paJ'a qllf> J )('u:-; cltam(' aqucl-
nurío: a lJl'ímeÍl'a e maior
- RELÀTÓRí6 .DOCOLLEGIO E SEMINARIÓ nó RIO
73
les que i~vetão ..:levar~- seu Evangelho aos confins da terra. A questão' denovos,ábreiros' não· está no coráç-ão . dos baptistas brasileiros
como devia estar" ~por isto é que se faz esteappello ás jgrejas, para
que orem mais a Deus, para que Elle chame -trabalhadores idoneos
para o seu trabalho.
A .segunda necessidade, que Lambem é grande, é o sustento .da- _
quelles que Deus chamou para o seu serviço. O Collegio, no anno passado, sacrHicou-se bastante. para manter
numero elevado de semiflaristas que tinha, _porém o encargo está ficando pesado. demais; porianro, as igrejas e os proprios seminaristas terão que assumir uma
nmior responsabilidade perante o Collegio, para o seu -sustento.
°
A situação é tal, que a propria Junta já' tomou a deliberaçã~ de
não matricular seminaristas em atrazo; isto nos c.ausa grande tristeza,
lÍlas é uma necessidade. ;\ppellamos ás igrejas para que c,ooperem liberalmente com o Collcgio para o sustento daquelles< que Deus chamou
l,ara ('sI e trahalho 'lão importante.
O plano financeiro do Collegio é o seguinle: o Collegio dá ensino
gl'utuitaIllentp. O seminarista paga em dinheiro 60$000 mensaes, equi,'alentes ú meia pensão, e o Collegio foi'nece trabalho, pelo qual este
jlóde pagur o resto da pensão, isto é, mais '60$000. Mas
Collegio de
rórma alguma póde abrir mãu destes 60$000 em dinheiro, porque o
t l'<tbalho que o Cullegio teUl, nem sempre recompensa o sacrificio do
Collegio, feito com O~ seminaristas. Porém, se ficarmos ~ g'arantidos
com os 60$000 por mês para cada seminarista, poderemos melhorar
bastante as nossas condic?es financeiras quanto ao sustento dos seminarista:"
°
Outra vez pediinos as orações e cooperação de lodos quantos dr:-ejam Vêl' Chrh;\o coroado em no::.;~as vida::.;.
E' necessal'io dizer 'que o relaLorio annual ficou muito prejudicado com a retirada inesperada do Dr. Shepal'd para 0:3 Estados UnidO:3, quasi 110 fim do anno lecti\'o. O tempo que ficou não foi suffil'ienle para o ~eu8ubs(jtuto adquirir um apanhado geral dos h'abalhos feitos durante o correr do anno .
..
\
Despeza.:
Ileceita:
.fuia
, Taxa Alflletica
,\lonsalidad9s
Lavagem~
Musica
.\utoJl1ovel
Inst)'. MilHa)'
l.ivl'al'ia
Exh', Internato.
6:765$000
3:220$800
279 : 195'250
12:585$300
3:325$000
14:194$400
440$000
10:363$500
1 :1>41$700
Internato
G. Gerac:3
Aluninos
Empregados
Professores
Automovel
llropaganda .
Officinas
Haddock Lobo
105:378$240
27:971$455
6:352$500
53:304$922
139:939$214
18:059$300
15:234$000
7:604$900
3:523$900
CÓNVENCÃO
74
Dinheiro
Seminario
Exames Officiaes
EdiJieio Novo
Luz e Gaz
Cuidados Espeeiaes
Junta Americana
Chacara
Deposito
Escola de Yerão.
Impostos
Dinheiro devolvido
Dactylographia
Emolumentos.
Differença de Fevo ..
Dif. do mês anterior
Contas atrazadas
Deposit.o especial
Muros (obras!
Chautauqua
Aluguel
Diploma
Sonuna
Saldo de 1925.
BÁPTISTA
6:318$500
13:463$800
4 :551$500
6 :728$000
489$100
.952$500
67: 420$300
675$300
750$200
1 :200$000
'100$200
281$900
330$000
20$000
158$000
110$000
3: 393$400
i :600$000
46 :513$767
794$600
970$000
90$000
BRA,SILEIliA
~~luguel
Light
Extraord. Internato.
Propriedades
Escola de Verão
Impostos
Instr. Militar,
Material Escolar.
Seguros
rfelephoncs
Edificio Novo.
LiVraria
Restituição
Cultura P hysica.
Exames Offidaes
.\.dminisfração
Sciencias Domesticas
Differenc:u
Casa Publicadora
Secretaria
~fusica (AJug. Piano)
Obras (Muros)
Bibliotheca
488 :542$017 Juros si emprestimo
7: 128$595 Dinheiro falso
E::;cot.ei l'ismo
495 :670$612 Deposito •.
Somma
Balanço
5:3'50$000
3:503$460
48$800
1:054$400
10$000
10:849$500
1:220$000
4:733$700
1:278$400
2:742$200
6:671$440
13:719~970
22:437$900
2:678$000
7:673$350
361$000
544$000
720$000
1:383$000
551$000
445$000
39:896$767
200$000
240$000
500$000
60$000
679$400
486:919$718
8:750$894
495:670$612
Rio de Jaeinro, 31 de
Dezem,bro de 1926.
Relatorio Financeiro do Departamento F eminÍno durante
o
anno
de
1926
Receita:
Joias de Entrada
Ensino
Pensão
Musica.
Lavagem
3:820$000
37:293$200
76 :101$500
13:652$500
5:085$700
RELATORtÓ
DÓ
CÓLLEGIO
E
Yendas na Livraria
Cuidados Especiaes
Automovel ;
SEMUiARÍÓ
DO
RIÔ
'25
11 : 451$400
160$500
3:725$000
151:289$800
Menos Conias a Receber
Saldo de 1925
13:245$300
138:044$500
7:012$096
145:056$596
Despeza:
Professores
Musica
Pensionato e Lavanderia
Despezas Diversas com o Collegio
Automovel
Empresiimo das férias devolvido .
Caixa d'agua
22:708$000
11 :518$500
52:919$000
39:340$150
2:793$750
3:220$000
G:985$900
Saldo que passa para o anno de 1927
6:571$296
REL.\TORIO FI:\.\:\CEIllO DO EXTER\".\TO
(Haddock Lobo 296)
FEMI:\I~O
Receita
Despeza
45:153$720
47:270$080
Deficit
2:-116$360
Totacs:
O Collegio teve uma rec~ifa tot.al de
:\ despeza geral 1110n fau a
Saldo geral
138:485$300
G85:880$928
672:675$018
13:205$910
ANNEXO N. 5
DO
, COLLOOH(l ]E SlE,MJINAlRH() If)JE ,. JP>JEiNAM)lUCO
Jl})UJR.AN1lE «) ANNO J1)]E n926
Introducção
A nossa matricula. em· 1926 foi inferior \. á dos annos anteriores.
Tres, causas eoncorreram para isso:
a) a erise financeira que se fez sentir em todo o país;
b) o banditismo no interior do nordeste brasileiro, impedindo
a livre locomoção' e occ-asionando depredações de toda a ordem;
e) a reforma do ensino.
A reforma não é de todo má. Estabelece providencias que, empregadas inteUigentemente, melhorarão o ensino. Mas até hOje ainda
perdura certa confusão, devida t.alvez á ausencia de orientação segura
da parte daquelles que. têm a responsabiliqade de serviço tão impor.tante .. Por _outro lado a desofficialização do Gymnasio Pernambucano
gerou uma situação de diffieuldades e incertezas.
Em compensação,porém, podemos dizer que, sob -todos os pontos
de vista, este anno foi o mais satisfalorio:Fomos procurados por· aquelles estudantes que realmente querem aprender~ donde maior numero de estudantes ~ssiduos e applicactos. E assim o nosso trabalho foi mais regulare mais proveitoso,
ganhámos em quaJidade mais do que perdemos em quantidade.
Não tivemos durante o anno nenhum incidente desagradavelou
prejudicial ao bom nome da instituição. Deste modo podemos dize~>
que nos vamos' approximando,. cada anno, mais e mais de nosso ideaL
Orpniução,
A organização deste educandario obedece ao seguinte pla.no:
I
'CoUegio A,ne1"Ícano BaptÚJta.
" i. Cursos Elementares, 6 annos.
{I) Jardim da lnfancia.
(2) Curso Primaria:
(3) Curso Complementar.
RELATORIO
bo
COLLEGIO E SEMINARIO DE PERNAMBUCO
77
2· Gymnasio, 6 ann'os.
3. Academia CommereiaL 6 annos.
4. Escola Normal, 3 annos.
5. Escola Domestica, 2 annos
6. Escola de Musica.
11. Sem.inario Theologico do Norte do Brasil.
Collegio da Bíblia, 2annos.
Escola de Trabalhadoras ChrisLãs, 2 annos.
3. Seminario, 3 annos.
1
:!.
T.odas as escolas funecionaram com a precisa regularidade durante o anno, \'erificada a seguinte matricula:
~ os
Cursos Elemenlares
Oursos Gymnasial e Commereial
:\'a gscola Normal
~a K·wola de Musica (dc:,eonladas as duplicatas)
-:\a Escola Domestica
:\'0 ~cminario, Gollegio da Bíblia e E. T. C.
~ os
Total liquido
187
196
12
15
43
113
556
Corpo Docente
Orgulhamo-nos de poder dizpr que do:, 39 professores effectivos
do Collegio l' ~eminaI'io sómenle 2 não são membros aeti\'os de igrejas cyungelicas e que :?O sp formaram na propria institui(:ão.
Uma Nova Escola
Desde muito tem sido nossa constaut!' preoccupação uma '"Escola
Domestica" onde pO:'Sllmos prepurar as fui L1!'a.;; donas de casu na \'01'dndeira arte de dil'ig'il' o lar da maneira mais economiea e seientifica.
Mas, por falla de recursos, não julgamo:, possÍyel realizar este sonho
de muHos annos. Fplizmenlp. com u rooperação da Pernambuco Tramway and Po",er C()IllJla\l~' (' The ~ingel' ~e\YiIlg' ;\lac.hine Company, podelllos ('III julho inicfuJ' a:, aula~ ne~tl\ 11(\\'0 departamento. A Pernambuco Tramway montou-nos ullIa cozinha modelo e nos forneee gaz, e
n ~ingel' nos ,"cn. leu machinas com grande abatimento e forneceu a
professora de bordados.
O nosso pr.ospecto; I'alandndas "untugens de~ta escola, diz:
"No sps'undo Sl'lllest }'(\ de 1H2(; e::'tabeleceu-se mna Escola de Arte
Culinaria (' de BOl'dado a machina.
CONVENÇÃO
BAP,TISTÀ
BRASILEIRA
a
A experiencia tem sido feliz e nos anima crear uma Escola Domestica, que opportumunente l.erá todo o seu desenvolvimento e apparelb.amento.
Presentemente procuramos aUender ao que nos parece mais urgente e de mais utilidade.
Às modificações trazidas ao sen'iço domestico, com a falta cada
V~ mais crescente de serviçaes que hoje são recrutados pelas fabricas com a 'vantagem de melhores salarios, impõem nova orientação no
preparo das futuras dOlla~ de casa. orientaç,ão que não fiea._ mal ás
actuaes.
Tornar mais suaves e de certo modo agradavcis serviços que outrora eram bastante inc.ommodos e pesadus, pela applicação de melhores methodos, é o fim principal das aulas que vão ser franqueadas. E
não é sómente essa a yantagem.. :\s actuaes condições economicas, a
elevação de salarios, o custo de habitaç,ão, vestuario, elc., fazem a vida
mais difficil e exigem na casa o fr'abalho de todos. Como, porém, tornar esse trabalho facil~ economico (' efficienLe? SómenLe o conhecimento dos assumptos que affectam a uma casa e ao .seu governo poderá proporcionar o conforto e o bem estar.
::\ão pretende o Collegío Americano Baptüta l'c:,olyer o problema,
mas se propõe· a ajudar na sua solução. Por ora rrão pôde offerecer um
seryjç.o completo, porém o que offpreee já ~; um ]JOm comeco.
Xão se faz precisQ. in~i:::til' sobre a conyeniencia de iaes cursos.
Elles trazem yant.agens não srlll1l'nle aos de recursos limitados, senão
tambem aos que :;c t'!lcontra!ll cm -excellenfe situação economica. E
assim, emquanto alguns trabalham por llecpssidade. OUll'OS o farão por
divertimento ou para se entregarem a um exercício salutar.
Uma combinação feita com n PernamlJUco Tramway & Power
Company Ltd. entrega ao Collegío _\mericano Baptista a direcção da
;'Escola de Arte Culinaria", mantida out.rcl['a pela mesma empreza com
resultados excellentes.
Passando a funccionar num du:::: pl'edios deste Collegio, acha-se a
rderida Escola provida do neces:;al'io pura desempenhar o tI'aballJO,
cujas re5ponsabilidad('~ assume o Collegio Americano Baptü;ta.
Como complemento dp-;:=:a Escola e fundamento de trabalho que
opportunamente será mais desen"olvido, manterá uma aula de costura
a maehina, bordados. etc."
Mudanças no Corpo Docente.
Em abril o dr. R. S. Jones voltou dos Estados Unidos e assumiu
as responsabilidades que cabem ao vice-prcl!iidentc, c, durante os tres
mêses da ausencía do presidente, dirigiu sabiamente a instituição.
~o principio de outubro (} dr. L. L. Johnson e Miss Hunt voltaram de féria.~, acompanhados de Mis8 Eunice King.
Em julho e fJutubro o dr. E. G. Wilcox e Miss Essie FulIer embarcaram para a America do Norte, cm gozo de fériàs.
RELATORIO DO COLLEGIO E SEMINARIO DE PERNAMBUCO.
.
.79.
Apesar destas mudanças, o trabalho tem continuado sem '·altera~
ção de programm·a.
Em dezembro o
Acacio Vieira, que até agora tem servido cerno
professor auxiliar, assumiu a direcção de cadeiras effectivas no Collegio· e no Seminario. Este novo professor ha tres annos recebeu o
gráu de bacharel em Scienciase Letras, no Collegio, e em outubro deste anno o gráu de Mestr~ em Theologia, no Seminarfo.
sr.
o
Collegio da Biblia
De todas as escolas que constituem o systema educativo dOS baptistas no Recife, é o ColIegio da Bíblia a que tem f-eito ,maior figura
durante os ultimas dois annos.
Falando da razão de ser e do plano do trabalho do Collegio da
Biblia, o nosso prospecto diz:
"Este plano de educação ministerial foi inaugurado em 1925 e,
depois de dois annos, podemos dizer que provou sua utilidade no reino de Chl'isÍ-o em no~so meio. Visa dois fins:
Primeiro, rlar a muitos que não podem ou não devem passar oito
ou dez annos em estudos theologicos e gymnasiaes. um preparo bíblico pratico que ha de enriquecer seu ministerio.
Segundo, mesmo os jovens que ficarão para os mais amplos cur:-;08 necessitam que a sua alma fique embebida na espiritualidade e
ôoutrinamento hihlico logo no principio de sua carreira.
Os alumnos residem em dormitorio proprio e têm todas as suas
aulas em separado das aulas gymna~iaes. Ao fim do curso os approvados recebem um certificado ele se terem formado no Collegio da
Biblia.
O· Collegio da Biblia funcciona harmonimmmente no conjunto de
escolas que formam o Collegio e Seminario de Pernambuco. Seus eur~os, dormitaria (' disciplina t' trabalho religioso estão sob a supervi~ão de seu director e do presidente do educandario, e as refei<;ões, li\:ões e vida social, literul'ia e estudantina são em commum com os demais departamentos da insUf,uição.
Uma phase distincta do curso contemplado é que offerece aulas
nocturnas, nas noite~ de terças e quintas-feiras. Estas aulas fazem
parte do curso l'cgular, ao mesmo tempo possuem valor independente
de outros estudos, e sãu facultadas aus obreiro:;;; que não possam assisti l' ás diurnas."
Vida Religiosa
Sobre este assumpto tranSCI'l'vemos as seguintes palavras do
prospecto:
"Não podemos cOIllprchendp,!' educação sem moral. E desde que é
a religião a base da.boa moral, o seu ensino e a sua pratica não são,
de modo algum, menosprezados por esta instituição.
110880
-
80
CONVENÇÃO
BAPTISTA
BRASILEIRA
Nunca impuzemos, nem impomos os nossos principios religiosos
a quem quer que seja. Prégamos a liberdade de eonsciencia a a re8pqnsabilidaàe pessoal de carla indiyidüo para com o seu Salvador. Não
admittimos profissão de fé religi()~a pai' procuradores ou padrinhos.
Não procuramos obrigar, por meio de premios ou ameaças! qualquer
pessõa a concordar eomnosco. Praticamos a tolerancia, respeitamos o
pensamento alheio e mantemos o nosso ponto de vista de obediencia c
homenagem ás leis do país. E' no~s() alvo formar cidadãos que apresentem cultura completa e harmonica e sirvam ao seu país com amôr
e lealdade. não reconhecendo soberanias além das fronteiras da propria nação.
Não ensinamos religião nas classe~ de estudos. Mantemos, porém.
cursos facultativos de religião como um dever que nos é imposto pela
llossa fé e pela nossa consciencia."
Este anno tem sido o anno mais satisfatorio sob o ponto de vista
r€ligioso.
Quasi todos os internos e boa parle dos pxl ernos frrquentaram
yoluntaria, e assiduamente a Escola Dominical,' a Mocidade Baptista ('
os demais cultos na Igreja de Capunga.
~o mês de junho o dr. John R. Sampey, lente do :-;rminul'io Baptista de Luisville, Ky., l". ;;.;. A.. dirigiu uma série de conferencias na
Igreja de Capunga e no salão nobre do Collegio, resultando na COIl\'crsão de bom numero de alumnos.
Todas a~ internas no dormitorio das moças, menos uma, fizeram
profissão de fé.
Oitenta por cento dn~ matriculados nas aula~ diurnas assistiram
\·oluntariament.e ás aulas biblicas.
O espirito entre os alumnos tem sido tudo quanto podiamos desejar dutante o anno. Sómente a eternidade reyelará os resultados do
trabalho feito este anno.
Os fonnados de 1926
A turma de 1926 foi a maior na historia da insLitui(:ão, sendo de
71, tendo 3 recebido o gráu de Bacharel em Sciencias e Létras, 9 (h,
Bacharel em Commercio; 4 o gráu de professora da Escola .:\'ormal; 1
de Bacharel em Theologia, e 2 de Mestre em Theologia; 10 diplomadas pela Escola de Trabalhadoras Christãs; 14 diplomados pelo Collegío da Bíblia; e 28 díplomad,as pela Escci'1a de Arte Culinaria.
Ex-alumnoa
A regra de ChrisLo de que "pelos frutos póde-se conhecer a arvore", applica-se tanto ás instituições como aos individuos. Nosso educandario no Recife não se envergonha dos seus ex-alumnos.
RELA TORIO DO COLLÊGIO E SEMINARIO DE PERNAMBUCO
81
No commercio, no magisterio, no funccionalismo publico, na. magistratura, na industria, na medicina contamos amigos que se referem
com sympathia ao: tempo em que foram alumnos· do C. A. B.
E podemos dizer que o facto de ter sido alumno desta instituicão
cons'titue a melhor recommendacão do preparo e da idoneidade de
quem possa,':allegar essa qualidade.
Finanças
Tendo mudado o anno fiscal do Collegio para novembro a novembro,4) seguinte relatorio abrange só mente onze mêses, isto é, de
janeiro a nóvembro inclusive:
4:582$502
Saldo devedor em 31 de dezembro de 1925
Augmento de Bemfeitorias
Receita de Janeiro a Novembro
310 :238$031
Despezas de Janeiro a Novembro
Saldo devedor em 30 de Novembro de :1926
16:802$250
268:920$830
314:820$533
314:820$533
29:097$453
ANNEXO N. 6
Desenyolvimento proprio e protec·cão da sociedade são os dois
grandes aspectos apresentados pelo magno problema do adestramento
da juventude e perfeitamente solúdos pela educação, comprehendida
nas suas multiplas feições.
--\. educação é o conjunto de leis, praxes e preceitos a que os individuas se sujeitam para se adaptarem ás exigencias da vida humana.
Entre os ideaes que ella pretende por di\'ersos modos alcançar, citaremos os seguintes: cultura pessoal, disciplina da vida, conhecimento,
desenvolvimento propl'io, formação do cal'aeter, adaptação ao ambiente, preparo de bons cidadãos, e religião.
Essas são as bases que formam o escopo das instituições evangelicas, que, não querendo apenas fabricar bachareis, preparam a juventude com uma intelligencia largamente cultivada, com um }.Ihysico
robusto, especialmente forte pelo caracter, podendo assim influir. de
um modo efficaz, no saneamento moral da sociedade e, conduzindo a
palria, com visões seguras, ao lugar que lhe compete das nações que
progridem.
Incluído no numero dessas instituil;;ões abençoadas, está o Collegio Baplista Brasileiro, de S. Paulo, que tem por fim a estupenda
idéa de elevar o sexo feminino, proporcionando á mulher brasileira
lima educação liberal que a salve da ignorancia, das supel':-itições e do
estado de servidão que ella no passado tem soffrido, preparando-a ao
mesmo tempo a ganhar sua vida independentemente, a dirigir bem
sua propria família, a agir e a cumprir intelligentemente a sua missão nesta vida e preparando-a para a vida de além.
Acompanhando o grande desenvolvimento da instrucção publica
no Brasil, e os passos largos da educação da mulher em outros países
durante estes ultimos annos, o Collegio BapLista tem sempre augmentado o seu programma, collocando-se assim entre os -melhores collegios de qualquer país. Possuindo edifício proprio, construido especialmente para o internato, acha-se elle situado no alto das Perdizes, um
dos mais aprazíveis arrabaldes da cidade de S. Paulo, e installado segundo as regras da moderna sciencia sanitaria, em terreno espaçoso,
Q'OLLEGIO
BAPTISTA
BRASILEIRO
DE
S.
.PAULO
83
offerecendo para a saude" para o desenvolvimento physico e para o
conforto dos estudantes, solida garantia em oondições excepcionaes.
Dotado de magnifico equipamento para o ensino, que é ministrado pelos methodos mais modernos, o Collegio possue, além da bibliotheca, dois auto-om'nibus para a conducção de externos, facilitando
assim, de um modo commodo e seguro, o transporte de alumnos.
O regímen do Collegio, e especialmente do internato, é considerado como o de uma família, na qual cada membro precisa reconhecer as suas obrigacões para com os demais e cumpri-las com delicadeza e amôr. O caracter baseado na reverencia pela verdade, estimulado pelo amiôr, fortalecido pela intelligencia e embellezado pela pratica da bondade e da cortezia, é o alvo de tal regimen.
Por preceito e por exemplo, cultivam-se os ideaes de conforto,
de hygiene, de amÔr ao beIlo, e os sentimentos de lealdade e enthusíasmo; gozando as alumnas de relativa liberdade, organizam sua ca}Jacidade social.
Sob os auspic.ios de uma habil e dedicada' directora, o Collegio
procura cercar as int.ernas de todo o conforto e dos cuidados necessaI ias, offerecendo, além de uma alimentação sadia, quartos amplos
e
arejados, banhos quentes e frios, jogos l'ecreq,ti"os ao ar livre e exer('icios de gymnastica.
Como medicla preventiva, a administração exige de t.odas as alumnas internas um exanle medico, feito por um facultativo corit.ratado
para es~e fim. Além disso, mantem uma enfermaria, dirigida por enfermeira diplomada, que zela com cuidado pelo bem estar physico de
f (Idas as internas.
UM POUCO DE HIBTOIUA
O inic.io l' os primeiros annos de lulas desta institui(,'·ão são bem
conhecidos de quasi todos os baptistas hrasileiros.
Foi em 1901 quI' o ca~al Baghy adquiriu o Collegio Progresso
Bl'a::;ileiro ela família MacIntyl'f' (' deu inicio á educação Baptista Felllinina, no pl'í'dio :-;ifo á rua Viseonde do Rio Braneo. Auxiliada por
lima pleiade de 1I0l1s prof('s~urc~. a instituição cresceu e progrediu,
lol'nando-~(' em pouco fenlpo neeessario alugar u easa contigua ao
pl'edio ('seolar e mui:-; tard<.' o gTanrle pl'edio na Pl'aca dos Guayanazes.
pel'to do edif'icio da Primeira Igreja Baptist.a.
DepOis de. dezoito annos de luLas titanicus e de esfo1'(:os inulldiI (IS, dando ao Collegio Baptista Feminino um nome de respeito e admiração, o casal Bagby solicitou da Junta de Richmond
substituto
, f'1l1 J919, IlO mês de julho, d easal Ingl'am assumiu a dll'ece-ão dest.e
:'l'duo trabalho, alliviando do peso da respon~abilidarl(' e udmillistl'uI.:ão- esses. obreiros veteranos e consagrados, ainda que o interesse dos
Illesmos jamais arrefeceu, pois o Dr. Bagby contimhl., como ant.es, oc('upando actualmente a presidellcia da Junta do~ Adm.~nistradores.
um
84
CONvENÇÃO
BAPTISTA
BRASILEIRA
Para resumir os acontecimentos historicos desta instituição 'desde o seu inicio até o presente, basta dizer o seguinte:
~o primeiro semestre deste anIlO foram matriculados setenta e
dois aIUll1UOB, inclusiYe dezoit.o internas. O programma de ensino
~brangia então o Jardim de Infancia, Curso Primario e Médio e Piano.
Antes.de transferir o Collegio para () novo predio c{)nsti'uido no
Alto das Perdizes, o que se effectuou em julho de 1923, o úumero da
matricula tinha passado além de trezent.os, ine1usive sessenta ir.ternas, e o programma dos cursos augmentado com cinco apnos addicionaes para um Curso de Madureza.
Logo após a tr~nsfel'encia do Collegio para o belIo e majestoso
edificio no Alto das Perdizes, cujo equipamento e preparo para o fim
ém mira, que é a educação da mulher brasileira, é quasi sem igual, o
numero de matriculados chegou a qualrocenlos e trinta, havendo necessidade de recusar satisfazer a muitos paes de familia, que procurayam esta instituição para a educa<;ão de sua:, filhas, provando Hi'sim o alto conceito e o bom nome que o Collcgio já alcançára.
Infelizmente o anno seguinte, í:'to é, o de 1924, trouxe a revolta
que sobresaltou extraordinariamente a~ familias. do interior, que, por
isso, receiosas, deixaram de mandar as ~ua~ filhas para a capital; c
tambem a tremenda crise financeira por que (I Brasil rst á passando
actuou p~nosamente ::::obrc a matricula nestes ultimos dois annos. Mas,
mesmo assim, a matricula, durante est i'S tempos de crise, tem oscillado entre trezentos e cincoenta e quatrocentos alumnos, sendo a matricula deste anno de 1926. de 0117. incluindo 9j internas e 98 alutrlnos da escola gratuita!
Durante a ausencia do pI·esiderilf.' do Collegjo (' da !ma família nos
Estados Unidus. ('m gozo de bem merecidas 1'''1'i<l:;. o Collcgio aproveitou muito a derlicação e os esfoJ'{:()~ do Dr. PC. Portel' e da sf'nhorita
Lucia Rodwel1 ;~ hoje )lme. J011('::; O Collcgio muito deve, lanto na
i'ua administração financeira como lambem na sua Yida religiosa, a
este::: dois eximio:; educadorr::;.
Será difficil ret.raiar condignamenft~ o futuro I!e:o'fa institu i<:ão.
~cnão confiando no auxilio do Altíssimu e Il,l boa \'onl ali!'. tanto do
cxcellenle COl'fJO docente como lambem do:-; chefes das fam.iliasque almejam dar ás suas filha:- Illna educa(;-ão ",ã, um cultivo moral, in1ellectual e pliY::iÍcn efficaz, avançar na :-;enda h'açada pelos fundadorc;.; (1
(lUe não é outro senão () estabelecimenLo dum centro de luz p de poder
espirítual pura u jU\'f'ntude feminina !Jr(lsilei!'u. Para a J'ralização
deste deside~'atU1f/' conlamni; com o apoio de nos:'õO Deus e das ora<:ões
í; boa vontade dos nossos irmãos na fé.
o'
OS CURSOS
o:' cur'sos regularmente instituidos por esl (, cstabelecimento sfln
oito: Jardim da Infàncíu; Curso Primario, de t.!'cs annos; Curso M(~­
dio ,de tres annos; Curso Gyn1nasíal e Normal, de cinco annos, se-
bOLLEGIÓ BAPTISTA
BRASILEIRO DÊ
S. PAULO
Si>
guindo o pl'ogramma do Gymnasio D. Pedro II e da Escola Normal de
S. Paulo; Curso de Aperfeiçoamento, destinado ás professorandas du
Collegio. Consiste este ultimo curso' em Pedagogia, Psychologiae praUe·a de ensino, sob a direcção da inspecLora. Ha íambem o Curso Com~
mercial, de dois annos; Curso de Bellas _\l'les, dirigido pelo maestro
Manfredini, com seis auxiliares. Consiste este curso, de piano, violino, canto, pintura e outras materias do curso gymnasia1. O Curso
Pratico consta de córie, costura, trabalhos manuaes, arte culinaria,
com outras mate1'ias escoHlidas do Curso l\ormal, G-ymnasial e Bellas Artes.
CURSO DE TRABALHADORAS BAPTISTAS
Não nos externamo~ na descripcão dos cursos acima, por serem
mais ou menos iguaes ao que é geralmente adoptado em instituições
identicas.
Ha, porém, um curso em que esta instituição se especializa e na
qual, estamos certos, os nossos irmão~ baptistas brasileiros, especialmenle os do :-1ul, mais s{\ interessam. Este é o Curso de Traballladoras
Baptistas. Neste curso uma m~ça crente, devidl1mente recommendada
pur uma Igreja Baptista, desejando preparar-se para ~eI'yir melhor na
Causa do Mest.re, poderá estudar, além das maLerias exigidas no Curso
:'\ormal, Inais uma materiá pOI' semestre do Curso de Trabalhadoras
Hapti5tas, e, antes de tirar o seu diploma de l\ormalisla. poderá tambem obter mais os seguintes:
1) O·do Manual :'\ol'mal, com todos us se110s respectiyu~. das Escolas Dominicaes, concedido pela Junta das Eseola~ Dominicaps da
Convenção Baptista Brasileira;
2) O da Cnião da Mocidade Bapli~la, concedido pela mesma Junta; e
3) O das ~lIciedadt,s de Senlwl'<t:'. concl'dido pela Cnião Geral das
:";enhoras, Auxiliar á COllvcn()ão BapLh.fa Brasileira .
•\0:3 CUl'SOS acima o Col\('gio addiciona um estudo pratico ela Pala\Ta do Deus e opportunidades tanto no Collegio como nas igrejas da
capital (J nos ponios de préguç'ão. para se exercitarem no trabalho do
:O;P11l1or. ::\0 Colh'gio pxiste, além duma bem organizada Escola DonünicaI l\lod('Io. uma :-\utiedade de :\IoCl\s. urna :";ocieclade Juvenil, Cullo Dial'io, etc.
:\ Junta Administ.ratiya do Collegio destina uma parte limitada
do seu rendimento para auxiliar com ensino e uma parle da lwnsão a
Inoç,as recommendadas pelas igl'Q,jas para o Curso til' Trabalhadoras
Baptistas, que não dispõl'lll de recursos para pagar todo o exigido para
a sua educação. Taes JUOeaS, porém, assim :.lHxiliadaF, t prüu que a::;signar um conlrat.o obrigando-se a trabalhar, ao mellOS ll'l'S anno::=- apü~
:~ sua formatura, na Causa do Mestre. Para mais (:'sclarecimenLos a
esse respeito qualquer pastor, igreja ou crente podol'Ü entendl'l'-Se
pessoalmenle ou por corl'('splllHiente com {I presidente do Collegio.
J
86
éONVENCÃO
BAPTiSTA· BRASILEIRA
CORPO DOCENTE
O corpo docente, além do presidente do Collegio, da sua dignis ..
sima esposa, da directora do Internato e outros oito directores de varios departamentos, conta actualm~ente vinte e um professores, na sua
quasi totalidade crentes professos.
Por falt.a de espaço deixamos de dar os noilies dos directores dos
varios departamentos da instituição e do corpo docente, senão de alguns dos offici~es da administração:
Rey. Dr. Edgar A. lngram, presidente do Colle~io, rua Ministro
Godoy n. 107, Perdizes, S. Paulo.
Miss Yirginia Beck, directora do Internato, rua Dr. Homem de
MeIlo n. 51, Perdizes, S. Paulo.
Rev. Salomão L. Ginsburg, director da propaganda e publicidade, Caixa 572, S. Paulo.
To~a a correspondencia deve ser endereçada ao
presidente do
Collegio, rua Dr. Homem de Mello n. 51, S. Paulo.
Endereço telegraphico: Colbatista, Sãopaulo.
CULTOS
Durant.e o anno seguimos este plano na vida religiosa do Collegio!
1 Todos os alumnos estudaram a Biblia em curso regular.
2. Tivemos culto de meia hora para todos, do terceiro anno para
cima.
3. Tivemos no Internato cultos dial'ios de 19 á~~ 19.3D.
4. Organizou-se a Escola Dominical no salão nobre com internai=..
externas e vizinhos, a qual teye a frequencia nl'édia de j 17 alumno~,
contribuindo com cem mil l'éis para cada um dos seguint.es fins: hospital, orphanato e missões êsladoaes, e com 300$000 para a bibliotheca do Collegio.
5. Tiyemos duas "ezes no almo séries de conferencias por T. C.
Bagby e Dr. J. R. Sampey, com mais de cem profissõe~ de fé em
Jesus.
Haver:
Caixa:
8
:097$000
Internato.
87:642'900
Saldo de 1925
67:101$300
InsLruccão
Int.ernato, En s i n o,
18:050'700
Art('5 e Conducção 252 :217$600 Arles
47:309$600
17 :609'700 Conducção
Diversos
42:414$100
12 :802'700 Despezas Gerae~
Livraria
12:151$600
20 :826$000 Livraria
.Junta de Riehmond
48:191$700
20:000'000 Dividas pagas.
Junta Patrimonial.
Saldo para 1927
8:691$100
33t:553$OOO
331:553$000
E. A.1ngram, )JI'esidente do Collegío Baptista Brasileiro, pela
Junta Administrativa~
lUmrAOGJElRAl 1l)AS SENIOlRAS
AUXILIAR J:!A CONVENÇA<> BAPTISTA BRASILEI~
Actas e ReJatori08
•
Aéta da primeira reunião da Assembléa Geral de Senhoras Baptistas do Brasil, realizada' ás 13 horas do dia 14 de janeiro de 1927,
num dos ,salões do Couégio Baptista Brasileiro, em S. Paulo.
,·Deu começo aos trabalhos a irmã d. Isoldina Ferreira, com
cul to devocional.·
'
Não estando presente a presidente, bem como a secretaria de regist1:'0' foram eleitas as' irmãs d. Maria Augusta da Silva e d. Luiza
Cordeiro para ,os respectivos cargos, provisoriamente.
Pela presidente foram apresentadas as boas vindas. Agradeceu a
irmã d. Henriqueta Magalhães.
Feita a 'chamada dos campos, fizeram..,se represeQtar os seguintes :'Bahia, Districto Federal, Espirito 'Santo, Minas Geraes, Rio Graude dQ Sul, S. Paulo e Estado do Rio.
A irmã presidente nomeou uma commissão de nomeações, CUIllposta das seguintes irmãs: d. Edith West, d.Jennie ;Swearingen, d.
Bern~ce N eel, d. Alice Smith, e d: Isoldina Ferreira.
Foram lidos os relatorios annuaes da Sec. Correspondente, The60ureira e Sec. Itinerante eapprovados como seguem abalxO.
·pór Mrs. Cross .foi executado umbe110 trecho musical.
Em seguida falo.v. o irmão dr. L. M:Braroher, a convite, sobre o
trabalho de Missões Nacionaes, deixando todos os coracÕes alegres e
mais' animados ~~a o ··serviço do Mestre.
Foi proposto, apoiado e aoceito que a moça enviada para b'abalhar no "Collegio Indiano", em Goyaz, fosse sustentada pela ·União
Geral.
Depois' de uma suggestlo foi tirada urna·' ooHecta para auiBiar na
comprfl'de" um anirrÍ'alpara o nosso missionario..ernGoyaz, que rendeu 40'000. ';Fez uso dà p'alavra a irmã d. 'Al~óe ..Renô, proferindo um
um
88
CÓNVENÇio
BAPTISTA
BRASILEIRA
edifieante discurso; depois do qual a Assembléa votou a sua publicação n'O 101"'(U11 Bapt-i.sta.
A Assembléa enviou eartas de ~ympathia e eOllsolação ás irmãs:
d: Francisca Bagby, d . ..:\.nna \Vatsou, d. Maria Botelho. e d. Herminia
Kerr. ~ão havendo mais negocios, foi encerrada a reunião.
A secretaria, Luiza Cordeiro .
.\ irmã d. Edith \Yest dirigiu o cult.o devocional. A presidente derlarou aberta a sessão e concedeu a palavra ao irmãó dr. L. 1\L Brafcher, que apresentou os agradecimentos da Junta de Missões Nacionaes á .\:,sembléa Geral, pelo interC'sse tomado para eom o fl'abalhl I
em Goyaz.
•
Lida a acta anterior, foi apPl'ovada sem emendas .
.\ commissão de negocios apresentou {/ :,êU pareeer. Depois di'
discutido foi acceit.o pela Assembléa. como \"ae ahaixo. Lidos os estatutos, ficou l'esolYido que um novo officio fosse creado (' que a .\:-:senlbléa estudasse o plano posto em pratica, proYisorianwnte, para BPI'
l'esolYiiào na pro:xiIna futura reunião em 1928.
Fizeram-se represent.ar duas sociedades de moça:,: a do Collegio
do Rio e a do C. B. de S. Paulo. Apresentados os relatorios da:,
~ociedades joyenis, falou a presidente auxiliar da Sociedade .1 u\'cn i I
da Primeira Igreja de S. Paulo sobre o trabalho das creanças.
Pela senhorinha Eli:-:a Ken foi locada Ullla attl'ahellt!' Illu~i('a
especial. As moças do Collegio de ~. Paulo delicial'am o audit.orio CUIJI
uma belIis:-:ima repre:-:eIlLação. A irmão d. A!ice Smif.h falou sobre
thema: "Como tornar altrahenle;-; as reuniões decreanças"
(I
A commis:-:ão de nomeações recommendou. no seu pareceI', o seguinte: Presidente, d. Alice Renu; ia sP(,I'e!.aria de registro, d. FluI'ippes Alencar'; 2 ;;ecretaría de regist.ro, d. Josepha 1\lell(,z(~s; SCCl't'taria correspondente (. trabalhadora itinel'ante, d. :\Iif1nic LandruIli;
thesoureíra, d. Foe D. Langslon; commis:-ão local: d. :\nna \\rafi'o!l.
d. Henriquel.f.a :\Iagalhães, d. :\laria GesLeil'a, d. Emília TI'igueira d::
;-:'ilva e d. Maria Daltro Santos. Foi acceit.o por uIlanimidade de YOl.0:':.
8
Falou d.
tança.
~1iJlllie
Landrum sobre o trabalho da Liga Pl'ó-Tem}w•
A segunda collecta para ajudar o trabalho de ;\fissõp::, ~acionaí·:'.
lsto é, na compra de um animal para nosso missionado SI'. Zachal'iaS
Campello e ajudar na eompra de papeis, lapis, (~Ic., IlO collegio, r('!ldeu 35$000. A fJ),E'~iJente encerrou a sessão com oração.
A secretaria, Luizo Cordeiro.
~
." t
•
UNIÃO
GERAL
DAS
SENHORAS
89
A União Geral tem a honra de apresentar o seu relaLorio de 1926
:iConvenção Geral. Como o antigo propheta, podemos verd-adeirament.e dizer: "Até aqui nos ajudou o Senhor." Do pequeno grupo de senhoras organizado em 1908 temos crescido a uma união de 5.000 senhoras, a maior parte das quaes está se esfoI'l,iando para estender o
reino de Deus.
O fim da União Geral é em primeiro lugar evangelizar. Em segundo lug'ar desenyolycr espiritualmente os seus membros. Em terceiro lugar dl~~{,I1\"olyp-Ios no seryiço chl'ist.ão, e em ultimo lugar, polém não menos importante, promover o trabaIll0 entre as moças e
ereanç:as das nossas igrejas.
O il'abalho da União Geral já ~(' acha organizado em 12 campos e
Distrieto F('deraI, cont ando 240 sociedades com 5.000 membros.
DC'stt' 1ltune!'() temos 1.-150 clizinJistas,
!lO
Para satisfazer as necessidades dfl:-;sa:-; sociedades a commissão
('entraI pl'(~pal'()ll um mallual para auxiliar na organização de sociedades; Ilma. HeYisLa com vrogl'am)nas 1>ons, suggeridos para as reuniões tanto da~ senhoras como das mo<;as e CI'ean<:as, e um folheto
intitulado "Épocas de Ol'u<:ão que tem por fim auxiliar os membros
lla leitura da Bíblia.
n
;\:-; diplomadas no .:\lallual dI' :-'PIllwl'as já aL.t.ingem o bom nude 328. O trabalho ('!lI 1'1' a~ Illl)(:a~ t', um tanto novo e contamos
lIa pI'l':-;Plllp data com apenas 13 :-;ol'Íeclades, pOl'c'm já temos entre as
('l'caI1<:as J 00 suciedade:;; .iuveni:o'.
IIlCl'O
Estando cOlll'cipIlte:-; cip qlle I) futul'o do 110,';:'(1 trabalho depende
tk uma mocidade bl'Jl1 treinada t' cunsagrada, t':'tamos nos est'ol'<;ando
para quP a~ :-;ileiedades d{' SenIlOl'ttS vejam U llecessidade de tomar a
~f'ri() este trabalho de rlt'senvolvel' a:o' 1110<';<15 e as creanças por meio
dp:,tas (;rganiza<.:ões.
Durante o almo findo alcançámos Ullla grande victoria com o eslalJelecimcnto do nosso f'scl'iptoJ'io ecnÍl'al no Rio. e com prazer dizemos quP já SI' acha lH'1l1 lllobiliado (' preparadu.
~a .\sscmhléa (leral, qt.l(\ 1evn lugar hontem. foi 'votado o Ie\untamento de ;! :000$000 pal'U n~ despezns gl'l'<lP:-; da União, sendo
('.das na maioria de~pezas de literutura. Foi tambem votado o 1('YantarlICIlto dI' 1 :200$000 para (I :-;us(Plllo 1}P U1Ha professora entrE:' os intlim:; do Goyaz, sendo que eUa já se ae lia ('nt1'e elJes, em companhia do
I!flSSO easal dp Illisisonarios naqucllc Estado Pedimos. port.anto, a eot:pcl'aç&o el<' todos us pastores l' olJl'eiros em animar c exhorlul' as irmãs de sua:-; igrejas lleste nohrB t.rabalho, Pondu em pratica a nossa
(iirisa: "Posso todas as rnbas naquelle que me fortalece", valllO::;
tl\'ançando, encorajadas, dependendo de J)pus (' da lealdade dos seus
"'J"\'OS, (' Ol'amos para quI' u l~nião Geral seja lIsada poderosamente
i'!)!' Deus na evtms'elização do Brasil.
RELATOl~10
i
j ·
~
.Z l
i
ANNU AL DAS SENHORAS
i
i l.i1-- ~i I
-
f ! I. IJ ~ ~ i
I~ I
~~ ~ € ~ ~ l
I~ I~
o
~ ,~
~ -=
'ü
~
ti
Jj
ir.
~~ i ~ !!
~
~
E
~%
ti
i:::7~;I~;- ~
~ -1lI------ í- -~_. ~
C 0.. iii
~...
g-
p:
~ j~ j ~ 1 8
984
9"
~
_.
--
t
ci A ~"
t:jJ
Q)
A=l=a~=-M==s=·=====-~··===;~I,===JJ~ir.==46=/P,==47~==J6='6~1==4~=2=4~=5~3~=3=3*=,=2=46=P==4=69==1=3=8~=2~'~-~~~~~~~I*I==?==I~==~==~====~==S=40=$=300==
Am."lonas.
~.:~
,
·.1 '0' I 'Oh' i
475.
~: ::::::.
·:~ I .: I ' 'I :=
üoya1!
Maranhão
" t·
.
'MattOGro~s"'"1
'\
Mln:ts
Pará ,
Palahy• •
I
'114!
',11 3
I,'
Parana· Sta•. Catu,: q
8 '
1
28
.., 57
9'
8
5
t.104 50
3:
17
16
...
1
3 3
::~~!
8
6.2 5 11,491
'"
216 :
1
I'
IS7J1:!!
43
105
77
I
166
I
I
i
!
9S
34
288
99
lO
99
7
40
:I I
1. 443
I
71
742
1'
1.339
543
62
49
204
2.084
28
9
5
145
i
120
520
r60
728
60
3
15
%67
I
3
I
6
3
.-.,.
"
18
t::::
6
120
SOO
1
1. 543 1
i
500
I
13
10'
lo
59
IOOtooo
32
'200
4S
6
1
686
13 2
33
62
18
50
6
68
~l
3.371....
t:~~:;::
:253fooo
3
"
3.726 3-448 I
57;
1
':~ ~!
..:
I
132
682
i
<.
i
5
1 I
RIo G. do Sul .tf>'! 7
40
S, Paulo.
,~.' fi: 245
Sergipe
.,'
::
7
I
Pernambuco
Plauhy
Rio
de Jattelro
•'1 70
Rio G. do Norte "
'7
I
I '
48 i
..
1
2
I
8
3
7
I
O
UNIÃO
GERAL
..
RELATOltIO
III
III
't:I
41
't:I
10
o
41
~
()
UJ
'd
o
<:I
41
z' Z ri
DisU-icto Federal •
4
Minas Geraes
1
Estado do Rio
4
·S. Paulo
:1
': I
4
4
Z
135
20
5
57
2
1
268
8
48
II
ii ~~í~
z~ 15 j..," D
17
1
U-
...lU
!:ê
;;
o
1U'd
a IU
~
. . . -.::1
cC!I:;
.111
lU
'ü
rz1
.u
iii
oe
c:i.
cn
o
!>Q)
>
~
3
52
135
132
4
1
I9
39
32
12
2
24.
29
6
95
o
-;.
-::1
c
....
.0
41_
<=
ri
.='"
-+'
0 111
1":1:;
171'000
17
68$800
" 1 647
257
' I,,·
482$3 00
8n
51 4 [7
7 2 2$100
448
1
1
III
1Il~
c::r
22
I
1351 15 1
7
1
":1
"J
Id
U-41
CoI
~
o
o
Id
lU
ii
53
I
III
~
91
MOÇAS
~
III
e:g,1
41'"
'd~
138
4
IS
l
ri
ri)
ri)
~o
Q,)
oe
o
't:I IU
~.~
!l
41
cn
o
-'X.
't:I
U-
DAS
.... I~
III III. l1l
III
d
tl
o
tJ
o'"
41
cn
G)
fi)
lU
~
Uc;
SENHORAS
ANNUAL
III
Id
III
III
DAS
RELATORIO ANNITAL DAS CRIANÇAS
CII
"
d
lU
'õ
o
't:I
41
fi)
'ü
o
I
l1.l
i
Bahia
D. Federal
Minas Geraes
Estado do Rio
;
I
4
·
·
z
72
264
188
19
1·°17
5
176
S9
1.777
cn
l1li
41
CII
z'
13
CII
10
o
~
o
II)
't:I
18
II)
()
o
o
II)
'd
o
~
u-
i=
41
Id
CII
C!I...
cn
O
41
'l:I
't:I
41
'l:I
ri
III
16
64
37
~
"
~
Z
II
III
III
19
'ii
.~
lU
II)
o
-=a_
iii
-lU
o
't:I
'd::r
P
li
~d
1
tÓ
9
36
C C
G)
c
30 3$300
290$300
6
469$600
4
750$200
3
103i-8oo
20
S. Paulo
·
I
48
1
IDO
19
23
72

Documentos relacionados

A CTAS DA /4. AREUNIA.O

A CTAS DA /4. AREUNIA.O Art. 15.° - A Convenção poderá negar o direito de votar ou tomar parte nas SUatS 4leliberações, a qualquer mensageiro que não obedecer ao sel1 regulamento, ou ,que se t.ornar IÍmpedimento ao seu tr...

Leia mais