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Opinião
Opinião
Tempos atuais
Francisco Balestrin
“Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos
em tempos, pelos mesmos motivos”.
Eça de Queirós
José Maria de Eça de Queirós, o grande escritor
de língua portuguesa, nasceu em Póvoa do
Varzim, em 25 de novembro de 1845 e morreu em Paris, em 16 de agosto de 1900. Foi
autor, entre outros romances de importância
reconhecida, de Os Maias e O Crime do Padre Amaro, que é considerado por muitos o
melhor romance realista português do século
XIX. Certo é que esta frase de impacto, provável fruto da observação do dia-a-dia, deve
ter sido cunhada há mais de cem anos e,
aparentemente, revela-se ainda atual, assim
como seus romances.
Estamos vivenciando um período muito eletrizante de nossa vida como cidadãos e como
Instituições públicas e privadas, em mais um
processo de reciclagem de nosso modelo
político e de reafirmação de nossas escolhas,
que definirá nossos destinos, pelo menos nos
próximos 4 anos.
Quando alguém busca um serviço profissional
de saúde, busca, com certeza, um médico,
um hospital o mais qualificado possível. De
preferência uma instituição da qual se tenha
referências positivas, se conheça a história
e que tenha reiteradas vezes mostrado ser
confiável e portadora dos melhores padrões de
atendimento. Queremos segurança, qualidade,
ética, honestidade e capacidade de resolução
de nossos problemas.
está também bem curiosa a coluna Túnel do
Tempo, onde contamos um pouco da evolução
dos conceitos de higiene pelo mundo.
Quando Eça de Queirós cunhou tal aforismo,
talvez estivesse se referindo aos políticos
de sua época; mas talvez, também - e os
grandes homens de qualquer tempo sempre
conseguem se antecipar no futuro - estivesse
se referindo aos dias de hoje. O que importa
é que nós, possuídos do mais puro espírito
cívico e utilizando de nosso discernimento e
capacidade de análise, podemos intervir nesta
realidade, assim como conseguimos com
nosso trabalho e dedicação contribuir com
a recuperação da saúde de nossos clientes.
Também é interessante a matéria sobre lavagem de mãos que está na coluna Em Rede,
que vem demonstrar que com pequenas ações
diárias, muito se contribui para os conceitos
de prevenção de doenças. Claro, também, que
medicina e saúde não são apenas frutos de
cuidados e ações pessoais. Assim os convido a
ler e debater matérias que remetem ao nosso
cotidiano, como Diabetes e os cuidados a se
ter com ele, a utilização da pílula anticoncepcional e como seu uso mudou uma série
de conceitos e preconceitos. Em visões de
ponta na área hospitalar, dois belos artigos:
um sobre a Sepse, infecção generalizada de
alta gravidade, e o uso de células-tronco na
recuperação de lesões de cartilagens.
Vamos falar de nossa revista VITAL, sempre
repleta de assuntos de interesse de nosso
público, e nunca vazia de conteúdo como
algumas por aí. Já vou entrar direto em nosso grande tema que são os cuidados que
devemos, homens e mulheres, ter quando
buscamos um serviço de estética. A visita ao
Salão de Beleza, para elas, e ao Barbeiro, para
eles, pode se transformar numa grande dor de
cabeça se todos os cuidados com higiene e
prevenção de contaminações não forem tomados. Vale a pena ler. Aliás, por falar em higiene,
Gostaria de chamar a atenção para a importância
da entrevista do Josier Vilar, vice-presidente do
CMS da ACRJ e presidente do Sindhrio, na Seção
Ping Pong. Vamos ver como um sério movimento de profissionais de saúde busca resgatar e
preparar o Rio de Janeiro para 2016, e para que,
além de tudo o que será feito, também na saúde
ganhemos, o Rio e o Brasil, uma medalha de ouro.
Expediente
VITA
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Presidente:
Edson Santos
Hospital VITA Batel
(41) 3883-8482;
[email protected]
Vice-Presidente Executivo:
Francisco Balestrin
Hospital VITA Curitiba
(41) 3315-1900;
[email protected]
Hospital VITA Volta Redonda
(24) 2102-0001;
[email protected]
Maternidade VITA Volta Redonda
(24) 3344-3333;
[email protected]
Grupo VITA
(11) 3817-5544;
[email protected]
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Diretor Regional Rio de Janeiro:
José Mauro Rezende
Diretor Regional Curitiba:
José Octávio Leme
Diretor de Controladoria e Finanças:
Ernesto Fonseca
Superintendente Hospital VITA Batel:
Maurício Fogaça
Superintendente Hospital VITA Curitiba:
José Octávio Leme
Superintendente Hospital e Maternidade VITA Volta
Redonda:
Deumy Rabelo
VITAL é uma publicação interna da
Rede VITA.
Editor: Francisco Balestrin
Conselho Editorial: Ligia Piola, Rodolpho Dantas, Josiane Fontana e Iana Adour.
Apoio Volta Redonda: Ygor Rodrigues Salgueiro
Fotos Volta Redonda: Fátima Fonseca
Apoio Curitiba: Rafael Martins
Fotos Curitiba: Rafael Danielewicz e Rafael Martins
Produção: Headline Publicações e
Assessoria (11.3951-4478).
Jornalista responsável: João Carlos de Brito
Mtb 21.952.
Direção de arte: Alex Franco. Diagramação: Bianca Bacchelli. Revisão: Ligia Piola. Divirta-se:
William Raphael. Tiragem: 10.000 exemplares.
Impressão: Gráfica Josemar (11.3865-6308)
Email: [email protected].
Correspondência: Av. Pedroso de Moraes 1788
São Paulo SP Cep 05420-002
Índice
Índice
Capa
por Rodolpho Dantas
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8
9
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18
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20
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Opinião
• Editorial: Tempos atuais, por Francisco Balestrin
Saúde
• Combatendo a Sepse grave nos hospitais
• Como uma pílula mudou o mundo
• Auditoria clínica verifica assistência
• Como reconhecer e conviver com o Diabetes
Artigo Médico
• Restauração das lesões da cartilagem com células-tronco, por Alcy Vilas Boas Jr.
Ping•Pong
• Josier Villar explica como o Rio prepara o setor de Saúde para as Olimpíadas 2016
Gente
• Palestra do Cremerj em Volta Redonda e futebol dos papais em Curitiba
Capa
• Beleza é fundamental! Desde que aliada à saúde e a alguns pequenos cuidados durante
os tratamentos estéticos
Túnel do Tempo
• Higiene na antiguidade era bem diferente
Vida Digital
• Carro elétrico em Curitiba; Polaroid da Lady Gaga e outras fofocas tecnológicas
Em Rede
• VITA Consciente apaga o desperdício em Volta Redonda
• Mais saúde no Hospital VITA Curitiba com o Café Seguro
• Higienização das mãos é o maior aliado contra infecções
• Perfil da Guadalupe, de Volta Redonda
• Novidades do diagnóstico por imagem no Batel
Cida Bandeira
• Nesta edição, a antenadíssima colunista social escreve sobre a camiseta assinada pela
seleção, os nascimentos na Logística em Curitiba, o novo Lounge em VR e muito mais
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Saúde
Saúde
Combatendo a
Sepse Grave
Sepse é uma síndrome que põe em risco a vida das
pessoas que a desenvolvem; treinamento e protocolos
de atendimento visam reduzir sua ocorrência
Hospitais do mundo todo atualmente estão
empreendendo um esforço conjunto para
reduzir a incidência de sepse grave. Os
Hospitais da Rede VITA utilizam protocolos
internacionais (que são formas de sistematizar o atendimento a uma determinada
enfermidade) para controlar essa síndrome e
têm conseguido progressos para diminuí-la.
Isso é feito, principalmente, com treinamento
das equipes para reconhecer o mais rápido
possível a sepse grave.
A sepse acontece quando o organismo tem
uma reação intensa a uma infecção (veja
box), o que pode causar a falência de órgãos
e levar à morte. Isso significa que a sepse não
é transmissível; trata-se de uma síndrome, um
conjunto de complicações que põem a vida
do paciente em risco. Em 1988, o presidente
eleito Tancredo Neves morreu de sepse; na
época, a síndrome
era conhecida
como septi-
Mirella
Oliveira
cemia, nome que hoje caiu
em desuso.
Segundo Mirella Oliveira, médica intensivista do Hospital VITA
Batel, o objetivo dos protocolos
e do treinamento na Rede VITA
é reduzir em 25% a ocorrência
de sepse grave. Segundo ela,
quando se consegue identificar
a síndrome no início, as chances de cura são muito maiores.
Os pacientes mais expostos à
sepse grave são os que têm baixa resistência
imunológica.
Controlando a síndrome
Ao contrário do que possa parecer, a sepse
grave não ocorre apenas nos hospitais; muitas
vezes os pacientes chegam ao atendimento já
com a síndrome. As equipes do pronto-socorro
e das alas de internação estão treinadas para
identificar os sintomas. Segundo o médico intensivista Alain Luy, da unidade de tratamento
intensivo do Hospital VITA Curitiba, os primeiros
sinais que podem denunciar a presença de
sepse são: febre ou temperatura muito baixa
(hipotermia), taquicardia, dificuldade para
respirar e alteração da consciência.
Está comprovado que quanto mais rápido se
identifica a sepse grave, maior a chance de
sucesso do tratamento, que consiste em uma
série de medidas, das quais a mais importante
é a utilização imediata de antibióticos. Os
protocolos de atendimento e os programas
de treinamento têm sido eficientes na redução
das taxas de Sepse nos Hospitais da Rede VITA.
Uma ilustre desconhecida
Embora seja uma enfermidade importante,
que até mereceu a criação de protocolos
especiais para seu tratamento, a Sepse
não é conhecida pelo publico leigo. “Na
verdade, é difícil compreender o que é a
sepse”, argumenta Luy, “pois não é uma
doença, mas uma síndrome provocada
por uma doença”. Segundo ele, quando
um paciente tem sepse, normalmente os
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Alain Luy
leigos identificam apenas a enfermidade que
desencadeou a síndrome, por exemplo pneumonia ou meningite.
O que é sepse
Em poucas palavras, sepse é uma resposta inflamatória em reação a uma infecção, com várias manifestações, ou seja, uma síndrome. Por exemplo,
quando alguém está com gripe, pode ter, ao mesmo
tempo, febre, dor de cabeça e batimento cardíaco
acelerado. Esse conjunto de manifestações é um
tipo de sepse leve, conhecida tecnicamente como
sepse não complicada. Quando a síndrome afeta o
funcionamento de um ou mais órgãos, ela é considerada sepse grave e é este tipo que os hospitais
estão procurando reduzir.
“A sepse grave é muito perigosa porque a disfunção
nos órgãos muitas vezes continua mesmo depois
que a infecção que a provocou já foi controlada”, explica Mirella. Fatores como baixa resistência imunológica e enfermidades crônicas elevam a probabilidade
de ocorrência de sepse; mas supõe-se que fatores
genéticos também influenciem esse risco.
Sintomas
Os sintomas mais comuns em pacientes sépticos são:
• Febre (temperatura corporal elevada)
• Em alguns casos, hipotermia (temperatura
corporal baixa)
• Dificuldade para respirar
• Pele quente, algumas vezes avermelhada
• Taquicardia (batimento cardíaco acelerado)
• Fraqueza generalizada
• Alteração da consciência (confusão)
Fontes: Folha de S. Paulo, International Sepsis Forum
Saúde
Saúde
A pílula que mudou o mundo
Júlio Aragão
Dentre todos os
medicamentos
e terapias concebidos durante
a história moderna, a pílula
anticoncepcional foi o que
maior efeito
surtiu sobre o
estilo de vida
Júlio Aragão é
das pessoas. A
diretor clínico da
desvinculação
Maternidade VITA
quase compleVolta Redonda
ta do sexo e da
reprodução foi importante coadjuvante na
revolução sexual iniciada na década de 60.
Como não ver na pílula um fator associado
à mudança de padrões profissionais nas
carreiras das mulheres, que hoje podem optar
por postergar a maternidade para 30 anos ou
mais? Como não identificar nas mudanças
nos tamanhos das famílias um reflexo da
anticoncepção? Arrisco dizer que caso não
dispuséssemos deste método, muitas conquistas femininas das últimas décadas talvez não
pudessem ter se concretizado.
Inicialmente, trabalhando com doses altíssimas de 150 microgramas (150 µg), as
pílulas apresentavam vários efeitos
colaterais, derivados principalmente do estrogênio. Posteriormente a dosagem
foi gradualmente reduzida, estudo após
estudo, atingindo 50,
30 e hoje temos pílulas
de 15 e 20 µg no mercado.
Uma interpretação comumente
errônea de várias pessoas é a de
achar que pílulas de baixas dosagens
são “fracas” e por isso apresentam baixa
eficácia. Na realidade, a dose certa para cada
caso é decidida pelo médico de acordo com
as características e necessidades de cada
paciente. Em outras palavras, não existe anticoncepcional fraco ou forte, existe a medicação
mais indicada para cada caso. Na maioria
das vezes a opção ficará na faixa entre 30 e
15 µg; hoje a indicação de pílulas de 50 µg
é uma exceção.
Claro, não falamos aqui de uma panaceia que
pode ser aplicada a qualquer mulher sem
restrições. Seu uso
deve ser cuidadoso em
pacientes em aleitamento,
fumantes, hipertensas ou diabéticas, entre outras situações.
Já em pacientes com história de
câncer de mama, com insuficiência
hepática, história de embolismo e grávidas a contraindicação é absoluta.
Outro aspecto pouco conhecido é o fato
de muitas pessoas desconhecerem ou se
esquecerem que o anticoncepcional é uma
medicação, e como tal, pode interagir com
outras medicações. Alguns antibióticos podem
ocasionar queda da eficácia dos anticoncepcionais. Além disso, algumas medicações
utilizadas para epilepsia e depressão podem
ter seu efeito diminuído pelo anticoncepcional.
A consulta com um médico é essencial para
avaliar os riscos e benefícios de cada tipo de
anticoncepcional para uma determinada mulher, ou mesmo a indicação de outro método
mais adequado ao caso.
Auditoria clínica é a
prova dos nove
Para assegurar que a assistência ao paciente
está sendo prestada com a qualidade prevista,
o Hospital VITA Curitiba faz auditorias
regularmente e verifica os resultados
Os Hospitais da Rede VITA tomam uma série
de medidas para prestar a melhor assistência
aos pacientes. Mas mesmo com todo o planejamento e treinamento, é preciso verificar
se todo esse esforço está realmente dando
resultado, ou seja, se a assistência está dentro dos níveis de qualidade que se deseja.
“Auditoria clínica” é o nome que se dá a esse
controle, que visa medir como o atendimento
ocorre no dia a dia do Hospital e funciona
como uma espécie de “prova dos nove” da
assistência. “A auditoria é realizada de forma
sistemática e nos permite avaliar a qualidade
da assistência prestada, comparando com
critérios previamente estabelecidos”, explica
Adriana Kraft, gerente de enfermagem do
Hospital VITA Curitiba.
As auditorias clínicas
Osni Silvestri
(ACs) são periódicas e
realizadas por equipes
Segundo Osni Silvestri, gerente
formadas por médico,
médico do Hospital VITA Curitiba,
enfermeiro e um ouum dos aspectos mais importro profissional, como
tantes das Auditorias Clínicas
nutricionista ou fisioé o retorno que dá às equipes,
terapeuta. Elas trazem
com vários tipos de informações.
para o Hospital inforO Hospital já tem informações
Adriana Kraft
mações importantes,
acumuladas de mais de 50 Audique possibilitam melhorar continuamente a
torias Clínicas e conseguiu uma redução nas
qualidade da assistência. Além disso, as ACs
chamadas “não conformidades”. Ele ressalta
podem ser utilizadas para: avaliar desempeque o Hospital já tem Acreditação com Nìvel
nho das equipes, avaliar a qualidade dos
de Excelência, certificação que atesta a
registros assistenciais, prevenção de riscos
qualidade dos serviços prestados, e também
e seleção de temas a serem abordados nos
uma Acreditação Internacional, focada na
treinamentos.
segurança assistencial.
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Saúde
Saúde
Todo cuidado
com o diabetes
Aumentam os casos de diabetes tipo 2
no País, e aproximadamente metade
dos diabéticos não segue o tratamento
adequadamente
Para que as células do nosso organismo
tenham energia, elas precisam absorver a
glicose que está em circulação no sangue,
e um elemento essencial desse processo de
absorção de glicose é um hormônio chamado
insulina, que é produzida pelo pâncreas. O
diabetes é caracterizado pela falta de insulina
nas células do portador, ou porque ela não
é produzida pelo organismo, ou porque as
células apresentam resistência à insulina.
Estou obeso?
Isoladamente, o índice de massa corpórea não
significa muito, mas pode ser mais um motivo para
você marcar sua visita ao médico ou ao nutricionista. Veja em que faixa você está usando a seguinte
fórmula:
IMC = peso (quilos) / estatura (metros) ao quadrado
Ou seja: divida seu peso em quilos pela sua altura
elevada ao quadrado. Por exemplo, uma pessoa
mede 1,70 e pesa 85 kg. A altura ao quadrado é 2,89.
Então 85 dividido por 2,89 dá um IMC de 29,4, ou
seja, sobrepeso.
IMC • Classificação
menor que 16,0
magreza grau III
16,0 - 16,9
magreza grau II
17,0 - 18,4
magreza grau I
18,5 - 24,9
adequado
25,0 - 29,9
sobrepeso (pré obeso)
30,0 - 34,9
obesidade grau I
35,0 - 39,9
obesidade grau II
maior que 40,0
obesidade grau III
Sintomas do
Diabetes Tipo 2
• Aumento da sede
• Aumento do número de micções (principalmente à noite)
• Dores em membros inferiores
• Infecções frequentes
• Alteração visual (visão embaçada)
• Dificuldade na cicatrização de feridas
• Formigamento nos pés
• Aparecimento constante de furúnculos
Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes
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Dorilene Ferreira de Almeida
Dorilene Ferreira de Almeida, médica endocrinologista de Volta Redonda, explica que existem vários tipos de diabetes. O diabetes do tipo
1 é congênito (de nascença) e caracteriza-se
pela incapacidade do organismo de produzir
insulina. Já o tipo 2 também tem fatores genéticos, mas é mais relacionado ao sedentarismo
e à obesidade. Neste tipo, o organismo do
portador apresenta uma resistência à absorção
da insulina. Tanto em um tipo quanto no outro,
o nível elevado de glicose no sangue causa
uma série de complicações, como alterações
na visão, renais e circulatórias, explica Dorilene.
Existem ainda outros tipos de diabetes, além
do 1 e 2, mas são menos comuns.
Atualmente, a grande preocupação dos médicos é o crescimento dos casos do diabetes tipo
2, já que a população vem ganhando peso, e
a obesidade desencadeia esse diabetes. A boa
notícia é que, se for diagnosticado a tempo,
esse tipo de diabetes pode ser revertido com
mudanças de hábitos alimentares e atividade
física regular. O diabetes tipo 2 é pelo menos
dez vezes mais comum que o tipo 1.
Prevenção
Um diagnóstico precoce ajudar a prevenir ou,
dependendo do caso, curar o diabetes tipo 2.
A melhor forma de fazer isso é consultar um
clínico geral e solicitar um exame de glicose,
ou ainda aproveitar alguma oportunidade em
campanhas de prevenção de diabetes para
aferir seu nível de glicose.
Jaqueline Rocha Magalhães
Considera-se normal um nível de glicose de
até 99 (mg/dL), o que não significa que você
tenha diabetes caso seu nível seja 110 ou
120; mas certamente é motivo para consultar
um endocrinologista, mesmo que você não
esteja sentindo nada. Segundo Dorilene, muitos de seus pacientes são encaminhados por
clínicos, oftalmologistas e neurologistas, que
identificam sinais de diabetes.
Tratamento
No caso do diabetes tipo 1, o paciente precisa
conviver com injeções diárias de insulina
para se manter saudável - ele próprio mede a
glicose com um exame doméstico e aplica a
insulina. Os casos do tipo 2 são tratados com
medicamentos para diminuir a resistência do
organismo à insulina, dieta e exercícios para
redução de peso; também pode ser necessária
a aplicação de insulina, juntamente com a
medicação.
Dorilene alerta para os diabéticos que não
seguem à risca o tratamento. Segundo ela,
muita gente fica satisfeita se tinha um nível
de 400 e agora tem um de 200. Mas isso não
é suficiente para proteger dos danos que o
diabetes pode causar. “O diabetes não dói,
e os danos ocorrem a longo prazo”, diz ela;
“mas é preciso manter a glicose no nível dos
não-diabéticos para permanecer saudável”.
Como vencer a batalha da dieta
Segundo a nutricionista Jaqueline Rocha Magalhães,
do Hospital VITA Volta Redonda, a dieta faz parte
do tratamento do diabético, assim como a atividade
física. Para ela, o melhor caminho para ter sucesso
na dieta é ter um plano alimentar traçado por uma
nutricionista, que criará uma dieta balanceada e saborosa, respeitando os hábitos alimentares da pessoa.
Muitas vezes as pessoas adotam dietas drásticas
sem orientação, para emagrecerem rápido, mas não
conseguem mantê-las, o que ocasiona o conhecido
“efeito sanfona” de ganho e perda de peso.
“O melhor resultado de uma dieta não é a velocidade com
que se perde peso, mas conseguir manter as mudanças
de hábito alimentar”, diz Jaqueline. Segundo ela, quando
se consegue persistir na dieta, os resultados podem
demorar, mas acabam surgindo e são mais duradouros,
além de trazerem a melhora na saúde que se deseja.
“Tenho pacientes que levaram um ano para perder 30
quilos, mas hoje conseguem manter essa conquista, e já
se acostumaram à nova dieta”, afirma. Jaqueline lembra
que nem todo diabético é gordo e vice-versa, embora o
obeso tenha maior chance de desenvolver o diabetes.
Artigo Médico
Artigo
Médico
O uso de células-tronco
mesenquimais para a restauração
das lesões da cartilagem
Alcy Vilas Boas Jr.
As Células-Tronco Mesenquimais (CTMs), são
células progenitoras pluripotentes que podem
ser estimuladas para diferenciar-se em tecidos
específicos como cartilagem, tecido ósseo e
vascular. As CTMs podem ser retiradas facilmente da medula óssea ou outros tecidos de
origem mesenquimal (por exemplo, gordura)
e manterão o seu potencial pluripotente, em
contraste com as células que formam a cartilagem, os condrócitos maduros, que para fazer a
reconstrução da cartilagem devem ser retirados
cirurgicamente de um suprimento limitado, e
de uma área onde não haja suporte de peso.
As CTMs são comumente isoladas em culturas
celulares, ou por fracionação por densidade de
gravidade (centrifugação).
Apesar das características promissoras e seu
potencial para reverter algumas patologias
associadas à artrose, lesões de cartilagem que
têm sua origem degenerativa são distintas
de lesões traumáticas focais da cartilagem
que são decorrentes de traumas agudos, e
esta diferenciação deve ser levada em consideração. Especificamente, as lesões agudas
da cartilagem geralmente ocorrem em articulações saudáveis, na maioria dos casos em
pacientes jovens, e a lesão focal provavelmente
requer um tratamento localizado. Em contraste,
pacientes com artrose são mais idosos. E geralmente toda a superfície articular está envolvida
e requer tratamento. O tratamento das lesões
pode apresentar alívio sintomático e atraso na
progressão da doença e seus sintomas, mas
sem tratamento efetivo da doença qualquer
melhora será de curta duração.
Alguns pesquisadores sugerem que a lesão
de tecidos em doenças degenerativas articulares é progressiva, e que pode estar relacionada com a perda ou alteração funcional
da população das CTMs. Nota-se que um
número suficiente de células com potencial
de ação condrogênica adequada pode ser
isolado por pacientes portadores de artrose,
indiferentemente de sua idade ou da etiologia
da patologia. Os resultados sugerem que o
uso terapêutico das CTMs para a regeneração
da cartilagem articular em portadores de
artrose traz bons resultados.
Um dos pontos
O mecanismo
mais importanexato que guia
tes na terapia
a aderência das
ba­­seada nas
CTMS implantaCTMs é a maneidas não é cora pela qual esnhecido; mas é
tas células são
claro que estas
colocadas na
células secrear­­ti­c ulação. O
tam um largo
uso de injeção
espectro de mo­
direta destas
léculas bioaticé­­­lulas na artivas que apreculação é possentam imuno
sível em todos
regulação e atios estágios da
vidades regenedoença, quanrativas. Fatores
do está restrita
bioativos secreàs camadas de
tados por estas
cartilagem. Encélulas inibem
tretanto, o dea cicatrização,
senvolvimento
suprimem apopde arcabouços
tosis, estimulam
ou matrizes é
angiogênese e
necessário para
aumentam a mi­
suportar as cétose das célululas quando
las progenitoras
e­­xiste uma amin­trínsecas. O
pla exposição Alcy Vilas Boas Jr. é médico ortopedista e Doutor em complexo efeito
e comprometi- Medicina pela Universidade Charité de Berlim, Alemanha. multifacetado
mento estrutuque resulta da
ral do osso subcondral.
atividade secretória das CTMs tem sido descrito
como “atividade trófica”, o que é diferente da
A injeção intrarticular de CTMs é tecnicamente
sua capacidade de diferenciação.
a forma mais simples utilizada nas terapias
da artrose. A articulação deve ser preparada
A regeneração biológica das articulações, com
artroscopicamente, com a retirada de tecido ina restauração da anatomia e função perdida
flamatório, ressecção de osteófitos e a abrasão
através da degeneração resultante da artrose,
do osso subcondral; microfraturas também poé o futuro da medicina articular, restaurando
dem ser associadas a este procedimento. Após
a função e devolvendo aos pacientes a quaa injeção ele se distribui através do espaço
lidade de vida e a funcionalidade.
articular e haverá uma interação entre estas
células e as células receptivas da superfície.
Poder alterar a história natural desta patoAs articulações expostas às CTMs demonslogia, muda completamente o enfoque de
tram evidência de regeneração da cartilagem
tratamento oferecido até então às vítimas
articular através de fibrocartilagem e pode-se
da doença. A única opção, advogada pela
identificar no novo tecido formado. A degenemaioria dos ortopedistas até agora, que é a
ração da cartilagem articular, remodelação dos
artroplastia total joelho (prótese), fica lado
osteófitos e a esclerose do osso subcondral
a lado com a reconstrução biológica, que
também se mostram reduzidos nas articulaanalogamente é chamada de “bioprótese” ou
ções tratadas por esta técnica.
prótese biológica.
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Entrevista
Rio quer preparar setor de
Saúde para Jogos Olímpicos
Receber os Jogos Olímpicos de 2016 será uma
grande oportunidade para o setor turístico do
Rio de Janeiro, e também para muitas outras
atividades econômicas, entre elas, a Saúde. Para
poder oferecer o que há de melhor em qualidade
assistencial aos visitantes e fazer com que o
quadro de excelência em Saúde se perpetue,
a Associação Comercial do Rio de Janeiro
(ACRJ) e o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e
Casas de Saúde do Município do Rio de Janeiro
(Sindhrio) apresentaram em julho o projeto Junta
Rio pela Saúde, um movimento de apoio ao
desenvolvimento setorial da saúde do estado do
Rio de Janeiro. De acordo com Josier Villar - vicepresidente do Conselho de Medicina e Saúde da
ACRJ e presidente do Sindhrio - a ideia é, com
o apoio das operadoras de planos de saúde e
da Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANS), que as entidades elaborem um programa
piloto no Rio de Janeiro, visando qualificar as
instituições prestadoras de serviços para as
melhores práticas de gestão. Nesta entrevista,
Villar expõe os objetivos do movimento, e como
ele pode favorecer os pacientes, o turismo e as
instituições de Saúde.
VITAL - Qual o objetivo do movimento Junta
Rio pela Saúde?
Josier Villar - É um movimento criado pelo
Sindhrio e pela ACRJ, que visa criar, dentro da
rede assistencial de saúde do Rio de Janeiro,
um projeto de revitalização e qualificação
das entidades que compõem essa rede; que
a coloque em condições de ter um padrão
internacional de atendimento até o ano de
2016, quando acontecem os Jogos Olímpicos
na cidade. Mas nós não estamos apenas
atendendo a uma exigência do COI; estamos
fazendo um movimento setorial, para que
fique um legado a nossa cidade e uma melhor
organização do setor de Saúde.
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Todo o setor está se reunindo nesse movimento, para juntar instituições e profissionais nesse desafio de qualificação da rede;
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daí o nome do movimento, Junta Rio pela
Saúde. Temos convidado representantes
de todo o ciclo produtivo da Saúde para
trabalhar, ajudar e contribuir para essa
qualificação.
VITAL - Como será implementado o projeto?
JV - A primeira etapa, que já está sendo
executada através de um censo do setor já
iniciado pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa
Social (IBPS) em todas as instituições cadastradas no Sindicato, quantificará e qualificará
as informações em um atlas, para sabermos:
quantos e quem somos, onde estamos, o que
fazemos, como está a estrutura de qualificação
da nossa rede, conhecer melhor as pessoas
que atuam nessa rede de assistência, os processos e equipamentos que são utilizados e
os sistemas de gestão.
JV - Depois iniciaremos um processo de mapeamento de problemas através do Instituto
SOI, um instituto de gestão de excelência,
formado por um grupo de professores ligados à PUC do Rio de Janeiro, que fará
um levantamento dos possíveis problemas
gerenciais das nossas instituições. Após esse
diagnóstico, poderemos propor soluções do
ponto de vista de qualificação da rede propriamente dita. Algumas instituições, como a
Fundação Dom Cabral, Fundação Getúlio Vargas, Coppead (escola de negócios da UFRJ),
Consórcio Brasileiro de Acreditação estarão
nos ajudando nesse trabalho; tudo isso feito
numa parceria entre o Sindhrio, Associação
Comercial do Rio de Janeiro e operadoras
de planos de saúde. A meta é aperfeiçoar
os problemas de gestão que identificarmos
através de ferramentas de qualificação, entre
elas a Acreditação.
Queremos ter até 2016 um grande número de
instituições com certificações de qualidade, para
que o Comitê Olímpico Internacional perceba
que não só na questão esportiva o Rio de Janeiro estará em condições de oferecer um padrão
mundial de assistência. Estima-se que mais de
um milhão de pessoas estarão na cidade para
os Jogos Olímpicos e Para-Olímpicos. Teremos
que aproveitar esta oportunidade.
VITAL - As fontes pagadoras irão remunerar
melhor entidades qualificadas?
JV - O nosso desafio é fazer com que todas
as instituições que não têm certificação de
qualidade se certifiquem. Na realidade, a
Acreditação não pode ser um fator para uma
remuneração melhor porque as instituições
acreditadas já ganham mais do que as outras:
perdem menos, desperdiçam menos, têm melhores controles, etc.; esse certificado deveria,
até, ser uma exigência da sociedade. A meta
deveria ser não termos nenhuma instituição
prestadora de serviços de Saúde, seja pública
ou privada, que não fosse certificada com
processos de qualidade.
No meu entender, a Agência Nacional de Saúde (ANS), que é a agência brasileira reguladora
do setor, deverá estabelecer um prazo, cinco ou
dez anos, um período que julgue adequado
para que todos os hospitais, todas as clínicas,
todas as instituições prestadoras de assistência
tenham um processo de qualidade. E dessa
forma as instituições naturalmente passarão
a ter uma melhor rentabilidade. Tanto isso é
verdadeiro que se você observar os melhores
hospitais do Brasil em termos de qualidade
do atendimento e desfecho clínico, ou por
resultados econômico-financeiros, são todos
hospitais acreditados.
rede seria muito melhor. Saberemos que o que
está ali tem um nível de qualidade que atende
às nossas exigências e necessidades.
VITAL - É um objetivo ambicioso. É factível?
O papel do nosso sindicato continuará sendo o
de ajudar nossas instituições a serem certificadas. Então não tenho dúvida de que valorizando a qualidade do atendimento, teremos muito
mais condições de garantir a sustentabilidade
econômica e financeira do sistema.
JV - Acreditação, ou outra certificação de qualidade, é um bom negócio tanto do ponto de vista
econômico quanto técnico, e deverá ser uma
exigência. Como esse conceito de qualidade
ainda não é totalmente disseminado pelos
prestadores de serviço de uma maneira uniforme, isso tem que se tornar um item regulador,
ser obrigatório ter acreditação em cinco anos,
algo assim. É o mesmo que aconteceu com os
remédios genéricos e os similares. Os similares
desaparecerão do Brasil em 2014, porque todo
laboratório fabricante deverá apresentar bioequivalência, para demonstrar que seu produto,
de fato, contém os componentes que afirma ter.
Em 2014 termina o prazo de dez anos que o
governo deu, e a partir de então não existirão
mais medicamentos similares, só genéricos com
bioequivalência demonstrada.
O mesmo deverá acontecer com hospitais, clínicas e laboratórios de análises. Todos deverão
demonstrar que trabalham com qualidade, a
partir de uma determinada data. Será dado
um prazo razoável para que eles se adaptem
e mostrem resultados mensuráveis.
VITAL - Pacientes seriam beneficiados por
essa qualificação?
JV - Não tenho a menor dúvida. Se pudermos escolher pelo livro de referência do plano de saúde,
como é feito hoje, com certeza da qualificação da
VITAL - Essa mudança expandiria o turismo
de saúde?
JV - Se conseguirmos organizar uma cidade
como o Rio de Janeiro (a mais bonita do
mundo, do meu ponto de vista) em termos
de qualificação da nossa rede assistencial,
faremos com que as pessoas que quiserem se
tratar optem, obviamente, por ficar em cidades
como a nossa para seu tratamento, com a
garantia de que terão um bom atendimento,
mais barato e melhor que em outros lugares.
Essa segurança pode ser, por exemplo, um
fator alavancador de oportunidades: a pessoa
vem para o Rio de Janeiro num fim de semana,
aproveita e faz um check-up, um pequeno
procedimento e fica mais alguns dias se recuperando. Isso movimenta o setor hoteleiro, os
familiares vão aos restaurantes, usam os táxis.
É um tipo de turismo cada vez mais intenso.
Existem padrões mundiais de qualidade, como
os certificados de Acreditação, que garantem
o nível de atendimento que aquela instituição
oferece. Então você pode viajar tranquilo para
fazer um tratamento num hospital em qualquer
parte do mundo que tenha esse certificado.
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Gente
Gente
Dia dos Pais com futebol
O Hospital VITA Curitiba e o Hospital VITA Batel
comemoraram juntos o Dia dos Pais, com um
torneio de futebol society entre equipes mistas,
formadas por pais (ou candidatos a) de ambos
os Hospitais. O time vermelho foi o campeão.
Coral da Cruz
O Coral da Cruz, formado por integrantes da Igreja Luterana da Cruz, apresentou em junho seu
repertório de música sacra no Hospital VITA Batel, sob a regência de Gisella Olsson Shchlagenhauser.
O coral existe há vinte anos e um dos integrantes é o Guilherme do Departamento Financeiro.
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Vitória Meia Mussarella,
Meia Calabresa
As vencedoras da Gincana da Qualidade
do Hospital VITA Batel comemoram a vitória
com uma bela pizza. Além das vantagens
gastronômicas para as ganhadoras, a Gincana
ofereceu também uma oportunidade de
integrar as equipes com relação à Acreditação.
Presidente do Cremerj dá palestra
no Hospital VITA Volta Redonda
O presidente do Conselho Regional de Medicina do
Rio de Janeiro (Cremerj), Luís Fernando Soares Moraes,
esteve no Hospital VITA Volta Redonda em julho para
apresentar a palestra “O Novo Código de Ética Médica
e Suas Implicações na Prática Médica”. Na foto, Sidnei
Ferreira (diretor primeiro secretário do Cremerj) (esq.),
Vera Lúcia Mota da Fonseca (segunda vice-presidente do
Cremerj), Luis Fernando Soares Moraes (presidente do
Cremerj), Rônel Mascarenhas (diretor clínico do Hospital
VITA Volta Redonda), Júlio Cesar Meyer (conselheiro do
Cremerj) e Olavo Guilherme Marassi Filho (coordenador
da Seccional Volta Redonda do Cremerj).
Acelerando na
Madrugada
Volta Redonda foi palco da 19ª edição da prova Trilha da
Meia-Noite, dia 24 de julho. Participaram da competição 58
jipes, 70 motos e 50 bikes, com a presença de competidores
de Minas, Rio e São Paulo. Cerca de 10.000 pessoas
estiveram presentes na Praça Brasil, a mais movimentada de
Volta Redonda, para assistir as provas e os shows musicais
do evento, que foi coordenado pelo Jeep Clube de Volta
Redonda e teve o patrocínio do Hospital VITA Volta Redonda.
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Capa
Cuide da beleza
com segurança
Os tratamentos estéticos, mesmo os mais
comuns, como fazer as unhas, envolvem alguns
riscos; veja nesta reportagem os cuidados que
você deve ter para se manter bela e saudável
Quando a médica
infectologista Marta Fragoso participou do programa
de en trevistas
“Tempo de Viver”,
da TV Educativa de
Curitiba, ela não
esperava que o
assunto da entrevista, os riscos
para a saúde no
salão de beleza, despertasse
tanto interesse.
Várias telespectadoras ligaram
para perguntar
a Marta, que é
gerente do Núcleo da Segurança Assistencial
dos Hospitais VITA
Curitiba e VITA Batel, como fazer para
se proteger ao tratar
das mãos, pés, unhas e
cabelos. “As pessoas são
pouco informadas sobre esse
assunto, e geralmente não têm
ideia de que podem correr riscos ao cuidarem da beleza”, diz
Marta. Como a preocupação com
a saúde nos salões vem aumentando,
Marta vem até mesmo orientando
alguns sobre como proceder.
Ela, que também é uma cliente de salões
de beleza, sabe que o estabelecimento
precisa seguir certos cuidados para proteger a saúde das clientes e de seus próprios
profissionais. “Corto o cabelo, faço escova,
pinto as unhas, faço pé e mão”, diz Marta,
“mas tenho meus objetos de uso pessoal”.
Nem esmalte é recomendável compartilhar.
Por incrível que pareça, existem fungos
que podem ser transmitidos pelo esmalte;
por isso a mulher deve ter seus próprios
esmaltes e levar para a manicure.
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Riscos no Salão de Beleza
Toda mulher sabe que é comum acontecer
algum sangramento durante alguns dos tratamentos; o que pouca gente sabe é que para
uma esterilização eficiente não basta passar
álcool ou acetona nos instrumentos. O vírus
da hepatite b, por exemplo, sobrevive até sete
dias mesmo em superfícies metálicas, e alguns
fungos, pelo mesmo período.
A maioria dos tratamentos feitos em salão de
beleza envolve algum tipo de risco de contaminação, por doenças fúngicas (causadas
por fungos), herpes e outras doenças virais,
porque se compartilham instrumentos perfurocortantes, como o alicate de cutícula. Entre as
doenças que podem ser transmitidas, se os
instrumentos não forem esterilizados adequadamente, estão herpes, hepatite B e C e Aids.
A esterilização deve ser feita em um aparelho
chamado autoclave, também utilizado nos
hospitais. Por isso a cidade de Curitiba tem
hoje uma lei que obriga os salões de beleza
a terem uma pequena autoclave para seus
instrumentos. Você pode se certificar de que
seu salão efetua uma verdadeira esterilização,
ou levar seus próprios alicates, espátulas
e tesouras de unha, e não compartilhá-los
com ninguém.
Segundo Marta, enquanto os instrumentos de
metal precisam ser esterilizados, os de madeira
devem ser simplesmente descartados, o que
inclui lixas e palitos. As baciazinhas e outros
recipientes para água morna, para mãos e pés,
podem estar contaminados com fungos, e transmitir a onicomicose, uma micose de unha difícil
Assim como vidros de
esmalte, ter os próprios
instrumentos garante
segurança
de ser tratada, ou mesmo a conhecida frieira.
No caso de depilação, a cera também deve ser
descartável. O reaproveitamento da cera pode
ser um vetor para transmissão de micoses.
Cabelos ameaçados
Fabiane Brenner
Juliana Varassin
De acordo com Fabiane Brenner, dermatologista do Hospital VITA Curitiba, os problemas mais
comuns relativos à estética das pacientes que
vêm ao seu consultório são os cabelos e as
unhas. “Depois de vários tratamentos seguidos,
não há cabelo que resista, e a mulher pode
ficar, literalmente, careca”, diz Fabiane. Segundo ela, os tratamentos de tintura e alisamento
mexem na estrutura do cabelo, e isso pode
fragilizá-los a ponto de cair. Felizmente, isso
não afeta o cabelo que está nascendo.
Os tratamentos capilares acontecem com a
aplicação de produtos químicos durante um
determinado tempo. Mas se o produto for
muito agressivo ou, o que é mais comum, se
ficar tempo demais agindo sobre o cabelo,
a estrutura capilar é danificada, deixando o
cabelo quebradiço ou esfarelado. Segundo Fabiane, o ideal é que a mulher pergunte, antes
de começar uma pintura ou outro tratamento,
quanto tempo o produto deve agir. Então ela
própria deve lembrar o cabeleireiro que o
período está se esgotando, porque é comum
que o profissional vá atender outros clientes
e eventualmente se esqueça do tempo, que é
um fator essencial.
O compartilhamento de pentes e escovas pode
transmitir micoses de couro cabeludo ou mesmo
piolhos. Embora o uso do formol em tratamentos capilares seja proibido, ele ainda é usado
por vários cabeleireiros.
E finalmente a popular
chapinha de alisamento
é origem de queimaduras,
de pele e do cabelo.
Fabiane também orienta que a estrutura dos
cabelos é mantida basicamente por dois tipos
de ligação química: as pontes de hidrogênio e
as pontes de enxofre. As pontes de hidrogênio
são mais fáceis de quebrar e de recuperar.
Quem faz “chapinha” está quebrando as
pontes de hidrogênio para alisar os cabelos;
mas ao chegar perto da umidade, elas se
recuperam e desfazem o efeito. Já as pontes
de enxofre são quebradas nos tratamentos
permanentes e fragilizam as estruturas capila-
Deixe a cutícula
Nas unhas, o maior risco
não é perdê-las, como os
cabelos, pois são estruturas bem mais resistentes.
O problema é adquirir
uma infecção. Tanto o
potinho de água, quanto
a retirada da cutícula e
a aplicação de esmaltes
são oportunidades de
Marta Fragoso: visita ao salão de beleza sem abrir mão da segurança
res. “É preciso evitar tratamentos seguidos, ou
corre-se o risco de perder cabelo”, diz Fabiane.
contaminação, desde uma simples micose até,
hipoteticamente, a transmissão de hepatite e
HIV. Um estudo da Secretaria da Saúde de São
Paulo estima que 10% das manicures e pedicures da cidade sejam portadoras de hepatite.
Muitas mulheres têm preferido fazer as unhas
sem retirar completamente a cutícula, já que
essa película ao redor da
unha é essencial para
protegê-la. Você também
pode recomendar à manicure que retire apenas
o excesso de cutícula, a
parte que já está solta
ou que se solta naturalmente. A cutícula é uma
membrana que recobre a matriz da unha, e
quando é retirada a pele
fica exposta à entrada
de produtos químicos,
bactérias e vírus.
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Capa
Capa
Fabiane explica que nem toda micose de pele ou
de unha é adquirida no salão de beleza. Existem
muitas oportunidades no dia-a-dia para que
isso aconteça; mas o tratamento de pés e mãos
envolve riscos consideráveis. Só para lembrar,
uma das recomendações mais importantes é
que a cliente tenha seus próprios instrumentos,
como alicates de cutícula, e não os compartilhe
com ninguém.
Segundo Fabiane, a verruga em torno da unha
costuma ser transmissível. Por isso quem tem
esse problema deve evitar ir à manicure. Ela
explica que existem mais de 100 tipos de
vírus hpv, e muitos deles contaminam a pele,
embora não causem câncer. Muitas verrugas
são virais, isto é, causadas por vírus; mas nem
toda verruga é viral.
Tratamentos estéticos
Os tratamentos estéticos mais comuns, não cirúrgicos, são os seguintes:
Peeling - São técnicas abrasivas, feitas de forma
mecânica ou química, indicadas para clareamento de
manchas, melhora da textura da pele e rejuvenescimento.
Toxina botulínica - A toxina botulínica tem o
efeito de bloqueio de rugas da mímica facial, o que
ocorre com a atrofia de alguns grupos musculares.
A técnica permite corrigir uma linha de expressão e
também rugas “estabelecidas”, como as de franzir
a testa. Também é usada como ação preventiva
antienvelhecimento.
Depilação: atenção contra o reuso da cera
Atenção aos riscos
Em busca da beleza, mulheres e homens têm
procurado tratamentos cada vez mais rápidos
e invasivos. A médica Juliana Varassin, do
Hospital VITA Batel, cita entre os procedimentos
mais modernos a carboxiterapia, que é a aplicação de gás carbônico (CO2) no tecido subcutâneo, para tratamento de flacidez, estrias
e para estimulação da produção de colágeno,
substância responsável por dar firmeza à pele.
O tratamento é feito com agulhas, e deveria
ser aplicado apenas por médicos. Mas tem
sido feito também em centros de estética, sem
acompanhamento médico.
Cremes anti-aging - “Aging” significa envelhecimento, em inglês. Os cremes anti-aging agem na
hidratação e nutrição da pele, estímulo do colágeno,
melhora da textura e, claro, prevenção antienvelhecimento
Estes alertas não significam que você deva
deixar de ir a seu salão de beleza, mas sugerir
que você se informe sobre o tratamento que
está prestes a fazer, especialmente se for algum
novo tipo, e descobrir
qual é o profissional capacitado para
Como se pode imaginar, os médicos dermatologisaplicá-lo. O noticiário
tas costumam ser contra as tatuagens, porque o
está repleto de históprocesso de aplicá-las expõe a pessoa a algumas
rias de problemas, e
doenças. Das muitas pessoas que fazem tatuagens,
até mortes, causados
algumas decidem removê-las, o que é feito com luz.
por tratamentos feitos
O pigmento da tatuagem não é colocado na superfísem a estrutura, cuicie da pele, que descama, mas em uma camada um
dados e profissionais
pouco mais profunda, que impede que a tinta saia.
indicados, geralmenA remoção é feita com laser de uma cor que tenha
te por uma questão
afinidade com o pigmento, o que significa, de certa
de valores.
forma, “sintonizar” com a cor para dissolvê-la.
Remoção de tatuagens
O tratamento costuma ser feito em várias sessões,
dependendo do tamanho, profundidade e pigmento
da tatuagem. O laser é extremamente preciso;
entretanto nem sempre se consegue a remoção
completa da tatuagem.
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“Um dos primeiros
sinais de que você
pode estar lidando
com charlatões é
Tratamentos à base de luz - Existem diversos
tipos de tratamentos com luz, com uso de leds, luz pulsada e laser. Eles têm diversas finalidades, entre elas
o tratamento de acne, manchas, tatuagens, lesões
vasculares (as “veinhas”), melhora do aspecto geral da
pele e antienvelhecimento.
quando oferecem mil maravilhas, resultados
extraordinários e não avisam você para os riscos
envolvidos”, diz Juliana. Segundo ela, qualquer
procedimento tem seus riscos, e um profissional
confiável irá alertar o cliente sobre eles.
Para Juliana, que é especialista em medicina estética, informar o paciente claramente
contribui para o sucesso de um tratamento
estético. “O cliente tem de ficar sabendo não
só dos resultados que ele deseja, como também de todas as fases, nem sempre agradáveis, e dos riscos”. No caso de um tratamento
dermatológico do tipo peeling, por exemplo,
a pessoa vai descamar, ficar vermelha e feia
durante um período, até chegar ao resultado esperado. “Se ela não estiver informada
claramente de que vai enfrentar essa fase,
pode desanimar e interromper o tratamento
pela metade”, diz Juliana. Se o paciente sabe
que o que vai acontecer é normal, ele já fica
preparado e tem mais confiança.
Túnel do Tempo
Túnel
do Tempo
Nossos não muito
limpos antepassados
A palavra higiene vem de Higeia, a deusa grega da saúde,
filha de Esculápio, deus da Medicina. Desde a descoberta da
teoria dos germes na segunda metade do século XIX, higiene e
sanitarismo têm sido as maiores armas contra as doenças. Na
Idade Média, a expectativa de vida mal chegava à adolescência,
não apenas devido à grande mortalidade infantil, que distorce
bastante a média para baixo, mas também porque europeus
e o resto do mundo viviam em condições precárias, de pouca
higiene e quase sem medidas sanitárias.
Banhos em Roma - Tomar banho regularmente era um costume habitual da civilização
romana. Os banhos públicos eram construídos
na área urbana e consistiam de banheiras
grandes como piscinas, tanques frios e quentes, saunas e serviços de spa, onde as pessoas
podiam ser depiladas e massageadas.
Cólera na água - Na metade do século XIX,
surtos de cólera levaram a uma epidemia de
grandes proporções em Londres, matando milhares de pessoas. Na época, pouco se sabia sobre
as origens ou contágio de doenças. Acreditava-se
que a cólera era causada por gases venenosos
de esgotos ou covas abertas. O médico John
Snow observou que a maioria das mortes por
cólera ocorria perto de uma fonte em Broad Street, onde os residentes frequentemente paravam
para beber água. Ele removeu a alavanca da
fonte e a proliferação da doença parou quase
imediatamente. As teorias e observações de Snow
foram grande contribuição para o entendimento
das origens de doenças infecciosas e auxiliaram
a disseminar o consumo de água limpa.
História da escova de dentes - A escova de
dentes surgiu por volta do ano 3.500 AC e era
usada por egípcios e babilônios. As pessoas
mascavam uma ponta de um graveto até que
as fibras da madeira formassem uma escova,
que era usada para limpar os dentes. Esses
gravetos foram os antepassados das escovas
de dente Miswak, feitas de galhos da árvore
Salvadora pérsica, que são usadas em algumas comunidades muçulmanas e podem ser
compradas na Índia e Paquistão.
Escova de dentes Miswak, usada até hoje
Réplica da bomba de água
em Broad Street
Ruínas de uma antiga casa de banhos
romana
Sem odores - As privadas são conhecidas
desde os tempos babilônicos, mas foi em 1596
que John Harrington inventou um banheiro fechado, com descarga, para a rainha Elizabeth
I. A privada caiu no esquecimento por quase
duzentos anos, até 1775, quando o relojoeiro
Alexander Cummings patenteou o precursor
da privada moderna, com descarga e sifão, que
deixa um pouco de água no fundo e isola o
ambiente dos odores.
Modelo de privada
patenteado por
Harrington
em 1775
Semmelweis convenceu os médicos a
lavarem as mãos
Mãos limpas - Em 1847, o médico húngaro Ignaz Semmelweis fez surpreendentes observações
que levaram para os médicos a prática de lavar
as mãos. Enquanto trabalhava em uma clínica
obstétrica em Viena, Semmelweis percebeu que
uma febre fatal ocorria mais frequentemente em
mulheres tratadas por estudantes de medicina
que haviam acabado de realizar autópsias em
vítimas de infecções. Ele estabeleceu uma norma
de lavagem de mãos com solução clorada antisséptica, o que reduziu as taxas de mortalidade
em 10 a 20 vezes em três meses.
Hotéis sem banho - Por volta da metade do
século XIX, muitos hotéis do Rio de Janeiro
não ofereciam o luxo de tomar um banho. O
Hotel Pharoux inaugurou, então, uma grande
atração: sua própria casa de banhos, aberta
ao público, utilizando água encanada do
chafariz do Largo do Paço. Esse diferencial
atraiu muitos hóspedes e logo a concorrência
passou a oferecer banhos, duchas e banheiras
também. O slogan da Casa de Banhos Pharoux
era: “Venha tomar banho na Pharoux, que é
do que o senhor precisa”.
A Casa de Banhos Pharoux
era aberta ao público
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Dicas de sites e tecnologia
Curitiba quer carro elétrico
Aprenda a digitar na web
Se você “cata milho” no teclado do computador, saiba
que vale a pena perder algum tempo estudando
como digitar com todos os dedos, por vários motivos:
isso permite que você escreva sem olhar para as
teclas e assim possa corrigir mais rapidamente os
erros; é também a melhor forma de transcrever
material, olhando para o original e não para as teclas;
finalmente, porque a cara de espanto das pessoas
quando você digita enquanto conversa com elas é
impagável. O site Sense-Lang (http://www.senselang.org) tem vários cursos de digitação gratuitos,
que você pode usar sem instalar nada, inclusive um
para teclados em português do Brasil, em http://bit.
ly/9Skclq (digite exatamente assim; é um endereço
condensada pelo serviço Bit.ly). As lições incluem a
cedilha, mas não os caracteres acentuados.
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O carro elétrico i-MiEV da Mitsubishi foi apresentado em agosto na Prefeitura de Curitiba. O modelo de quatro
lugares tem autonomia de 160 km e suas baterias podem ser recarregadas em tomadas comuns; uma carga
completa demora cerca de sete horas. Ao contrário de modelos elétricos híbridos, que usam um
motor de combustão em conjunto, o i-MiEV é
totalmente elétrico. Para que o sonho de
ter carros elétricos rodando pela
cidade seja concretizado, será
preciso baixar o preço. Com
impostos, o carro custaria
cerca de R$ 120 mil no
Brasil. A Mitsubishi
espera receber incentivos suficientes para
poder oferecê-lo pela
metade desse valor.
Polaroid da Lady Gaga chega em 2011
A máquina de fotos instantâneas Polaroid, que muitos
pensavam ter sido enterrada pelas câmeras digitais, está
dando a volta por cima. A empresa nomeou a cantora Lady
Gaga como sua diretora de criação, e o primeiro modelo
criado pela cantora-performer-designer chega às lojas ano
que vem. Como será essa câmera é uma pergunta que realmente não temos a menor condição de responder, porque
Gaga faz “poker face” quando questionada; podemos apenas supor que será beeeem estranha. A Polaroid conheceu
o auge do sucesso nos anos 1960 e 1970, mas deixou de
produzir os famosos filmes instantâneos em 2008. O segredo da ressurreição da Polaroid são seus novos modelos,
câmeras digitais que imprimem fotos instantaneamente.
O Antennagate
do iPhone
Adeus, joystick
O lançamento do iPhone 4, em 24 de
junho, foi o mais bem sucedido já feito
pela Apple: 3 milhões de unidades do
celular foram vendidas no primeiro mês.
Mas assim que começaram a usar o
aparelho, alguns usuários notaram que
se segurassem o telefone de determinada forma, a força do sinal caía muito. O
problema ficou conhecido como Antennagate, em homenagem ao escândalo
político Watergate, que tirou o presidente
Nixon da presidência dos EUA em 1974.
A Apple respondeu inicialmente sugerindo que os usuários evitassem segurar
o aparelho de certa forma; depois disse
que era um problema de software; argumentou que a questão afetava poucos
usuários; finalmente ofereceu um estojo
de borracha grátis para todo proprietário
do produto. O iPhone 4 ainda não começou a ser vendido no Brasil, mas pelo
menos a demora deve ser suficiente
para evitar que o Antennagate se repita
por aqui. O episódio não abalou as
vendas do aparelho.
Ainda neste ano chegam ao mercado dispositivos para controlar jogos que captam
o movimento do corpo dos jogadores graças a sensores, e permitem, assim, que
você jogue sem ter de usar o joystick. A Microsoft prepara o lançamento do Kinect,
para Xbox 360, enquanto a Sony vai lançar o Move, para PlayStation 3. O Kinect
capta o movimento dos jogadores por câmeras; já o Move, da Nintendo, requer que
o jogador segure um controle sem fio. O destaque do Move é que permite que até
quatro pessoas joguem ao mesmo tempo, enquanto o Kinect identifica a face e voz
do jogador. Vai ter muita gente caindo no chão para fazer jogadas radicais. Na foto,
dois jogadores testam o Kinect durante a exposição E3 de videogames nos EUA.
Em Rede
Em
Rede
Sabendo usar não vai faltar
O Programa VITA Consciente começou com uma
charada para os colaboradores; o objetivo foi
conscientizar para o uso racional de energia
Em julho, os colaboradores do Hospital VITA
Volta Redonda foram surpreendidos com uma
estranha instalação nos corredores da unidade:
um painel preto com uma lâmpada acesa dentro, e um ponto de interrogação. Durante três
dias o painel ficou ali, gerando curiosidade e
muitas perguntas. No quarto dia, a resposta: a
lâmpada foi apagada, simbolizando o fim do
desperdício de eletricidade e marcando o início
do Programa VITA Consciente. Nessa primeira
fase, o objetivo foi conscientizar os colaboradores para a importância de economizar energia.
Luis Paulo Espíndola, engenheiro clínico do
Grupo VITA, fez uma palestra sobre o uso
racional de energia elétrica no início do
Programa VITA Consciente. Segundo ele, é
possível reduzir a conta de luz em pelo menos
30% adotando medida simples (veja quadro).
As pessoas colaboraram com sugestões, e o
Hospital verificará os resultados avaliando os
níveis de consumo de energia.
No Hospital, a principal atenção dos colaboradores deve ser quanto ao consumo no horário
de pico, entre 17h30 e 20h30. O Hospital VITA
Volta Redonda já adotou diversas medidas
para reduzir o consumo, como instalação de
equipamentos mais eficazes, ajuste de temperatura do ar-condicionado e outras. Com isso,
reduzimos o impacto sobre o meio-ambiente e
nossa “pegada de carbono” (quanto cada um
significa em termos de emissão de carbono),
colaborando para redução do “efeito estufa”.
Como economizar energia
• Diminuir o tempo do banho
• Mudar a temperatura do chuveiro para verão,
quando possível
• Reduzir o uso do ferro de passar roupa
• Apagar a luz de aposentos que não estão sendo
usados
• Trocar as lâmpadas incandescentes por
fluorescentes
Luis Paulo
Espíndola
Cartaz do
programa VITA
Consciente
Aceita um café
seguro?
Reuniões buscam sensibilizar os colaboradores
do Hospital VITA Curitiba para a importância da
segurança em suas vidas
O Hospital VITA Curitiba criou uma nova maneira
de falar com seus colaboradores sobre a questão de segurança: é o “Café Seguro”. A primeira
edição apresentou materiais perfuro-cortantes e
biológicos e a segunda, ergonomia. A terceira
edição já está programada, mas o assunto ainda
é segredo, já que o sigilo sobre o tema é uma
das “estratégias” do “Café Seguro” para captar a
atenção das pessoas. O evento é anunciado em
convites e cartazes, que dizem: “Você está convidado para um café seguro”, mas não anunciam
o assunto. Isso gera curiosidade e motivação
para uma palestra gostosa, participativa, que é
encerrada, claro, com café e guloseimas.
O objetivo do “Café Seguro” é reforçar a conscientização dos colaboradores para a segurança
no trabalho. Para isso foi adotada uma
metodologia bastante participativa,
onde os colaboradores opinam sobre o
conteúdo, dão sugestões e fazem críticas
construtivas. O treinamento diferenciado
busca fazer as pessoas pensarem sobre
Eliane Duda, Talita Rennê Mendonça, Neide
Aparecida da Rosa e Marcelo Barbosa
o assunto e opinarem se as informações
passadas de fato correspondem à realidade no dia-a-dia do Hospital. Os responsáveis
destinadas aos colaboradores da Enfermagem;
pelo Café Seguro do Hospital são Eliane Duda,
mas futuramente serão estendidas também
do Serviço Especializado em Engenharia de Separa o pessoal administrativo. Para Barbosa, as
gurança e Medicina do Trabalho (SESMT); Talita
pessoas em geral tendem a esquecer o quanto
Rennê Mendonça, da Educação Continuada;
a segurança é importante para a qualidade de
Neide Aparecida da Rosa, da Chefia de Enfervida de cada um, dentro ou fora do Hospital.
magem; e Marcelo Barbosa, do SESMT.
Depois do Café Seguro o número de acidentes
no Hospital diminuiu, o que mostra que essa é
Por enquanto as edições do Café Seguro foram
uma iniciativa saborosa e eficaz.
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Salve vidas com sabonete
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) convidou
todos os hospitais do país a participarem do Primeiro Desafio
Global para a Segurança do Paciente, cujo tema foi “Salve
Vidas: Higienize as Mãos”, promovido pela Organização Mundial
de Saúde (OMS), em 5 de maio de 2010. Os Hospitais da Rede
VITA participaram promovendo campanhas pela higienização
das mãos em cada uma das unidades.
É importante ressaltar que a higienização das
mãos é um procedimento seguido à risca pelos
profissionais de Saúde da Rede VITA; mas é
preciso treinar constantemente e sedimentar o
hábito, para que ele permaneça e se estenda
para a vida do funcionário fora do Hospital e
também para as pessoas que não trabalham
com saúde.
VITA Curitiba
Márcia Bueno, enfermeira do Controle de
Infecção e Arianny Brondani, enfermeira
da Epidemiologia do Hospital VITA Curitiba,
foram as responsáveis pela campanha de
Higienização das Mãos no Hospital. Segundo
Márcia, foi feita uma camiseta comemorativa
e distribuído um panfleto explicativo, com
todos os passos da higienização para profissionais de Saúde.
As orientações foram dadas para todos os
departamentos, desde a recepção do Hospital
até os anestesistas, mostrando a importância
da higienização. “O pessoal administrativo
também está dentro do Hospital, e é importante
que eles adotem os mesmos cuidados que o
pessoal da assistência, para não disseminar
micro-organismos dentro da área hospitalar”,
Como lavar as mãos
Veja a seguir as recomendações da OMS para lavar
as mãos para o dia-a-dia (no caso de profissionais
de Saúde, o procedimento é bem mais detalhado;
se esse é seu caso, informe-se com o Controle de
Infecção Hospitalar de sua unidade):
• Use a quantidade de sabão suficiente para que a
espuma cubra toda a superfície das mãos
• Dedique 15-20 segundos só no ato de esfregar; o
ritual completo deve durar cerca de 50 segundos
• Capriche na limpeza do espaço entre os dedos;
esfregue também o dorso e o punho
• Em ambientes coletivos, seque com toalha
descartável
• Se a torneira não for automática, use a tolha de
papel para fechá-la, ou lave também a torneira
antes de lavar as mãos
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diz Márcia. “Além de ser uma segurança para
a saúde deles próprios”.
Para Márcia, o hábito de higienizar as mãos
vem crescendo, mas ainda não é suficientemente difundido entre a população brasileira.
“Por exemplo, no caso da gripe, se as pessoas
lavassem mais as mãos, o contágio seria muito
menor”, argumenta. Mensalmente, Márcia visita
os pais de crianças internadas na UTI Pediátrica
do Hospital VITA Curitiba para lhes explicar a
importância de lavar as mãos, como forma de
popularizar esse ato tão simples e tão importante.
VITA Batel
Também no Hospital VITA Batel a campanha
aconteceu no dia 5 de maio. Segundo Evelyn
Carignano, enfermeira-chefe do Núcleo de
Controle de Infecção Hospitalar do HVBT, o
objetivo foi reforçar para os profissionais de
Saúde a importância de lavar as mãos, para
prestar uma assistência mais segura. Houve
palestras nos diversos setores do Hospital e
distribuição de material didático. “As pessoas
estão muito mais conscientes da importância
da higienização”, afirma Evelyn. A ação teve
apoio do SESMT e Educação Continuada.
Para ela, um dos efeitos positivos do recente
surto de gripe tipo A foi disseminar entre a
população o hábito de lavar as mãos constantemente. “Apesar de ser um ato muito
simples, a higienização das mãos é a ferramenta mais importante para uma assistência
segura ao paciente e para manter a saúde
no dia-a-dia”, garante.
Quando lavar as mãos
A higienização é um ato simples, que pode se tornar
um aliado poderoso no combate a qualquer tipo
de infecção, mas é indispensável nas seguintes
situações, para qualquer pessoa:
• Antes de manipular alimentos
• Após ir ao banheiro
• Após mexer em dinheiro
• Após andar em transporte público
Material distribuído nos hospitais
VITA Curitiba e VITA Batel sobre
higienização das mãos
VITA Volta Redonda
O Hospital VITA Volta Redonda apoiou a iniciativa da ANVISA, por entender a importância da
prática da higienização das mãos na redução
de infecções hospitalares, garantindo assim
a segurança dos pacientes, funcionários e
demais usuários. Na semana da campanha,
o Hospital estimulou o treinamento da técnica
de higienização das mãos entre todos os serviços, em especial os assistenciais, ação que
alcançou a participação de 437 colaboradores.
O Hospital distribuiu folhetos explicativos
para os acompanhantes, mostrando a eles a
importância da lavagem das mãos. Além disso,
banners e folhetos também foram espalhados
nas áreas mais estratégicas. Todas as categorias profissionais e serviços foram envolvidos e
receberam informações sobre a importância do
evento. O trabalho foca a manutenção desta
prática como o hábito mais importante do
dia-a-dia do profissional da Saúde.
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A intrépida Guadalupe
Por chamar a todos de “amado” e “cheirosa”, além de
estar sempre alegre, Guadalupe, de Volta Redonda,
ganhou o apelido de “Amada”
Ela nasceu em Volta Redonda, mas Santarém,
no Pará, é também muito importante em sua
vida. “Nossas férias eram sempre em Santarém,
porque minha mãe é de lá”, explica Guadalupe Baeta, enfermeira do Hospital VITA Volta
Redonda. Periodicamente ela visita a cidade,
às margens do rio Tapajós, com seus igarapés
(riachos), pupunha, açaí, cupuaçu (frutas) e
também muitos carapanãs (pernilongos). Também já viajou pela rodovia Transamazônica e
subiu o rio Amazonas diversas vezes. Faz parte
de seus planos visitar novamente a cidade,
em breve, levando os dois filhos, Vítor e Lucas.
Guadalupe começou a trabalhar no Hospital
VITA Volta Redonda em 1999, pouco depois
que o controle havia passado da CSN para
o Grupo VITA. Mas desde que nasceu sua
história está ligada ao Hospital. “Minha mãe,
Rosalba, trabalhava como técnica de enferma-
gem no Hospital da CSN”, conta Guadalupe;
“então eu e meus dois irmãos estávamos
sempre por aqui”. Ela chegou a passar o Natal,
o Ano Novo e o Dia das Crianças no Hospital,
quando a mãe estava da plantão.
Tornar-se enfermeira foi uma
escolha natural na vida de
Guadalupe; ela observava como Perfil
a mãe, que já está aposentada, Guadalupe Baeta
chegava em casa satisfeita com Hobby: viajar
o trabalho de cuidar de outras Esporte: caminhar
pessoas. “Uma vez eu peguei Prato: peixe
catapora e passei para as outras Cor: verde
em enfermagem: “É uma família
Mania: carro limpo
crianças, do bairro Conforto, Apelido: “Amada”
de enfermeiras”, diz Guadalupe.
onde morávamos”, conta GuaEla completou o curso de técnico
dalupe, “e minha mãe ia de casa
de enfermagem aos 18 anos,
em casa, ajudando as mães a cuidarem das
graduou-se enfermeira em Vassouras (RJ) e
crianças, com muita alegria e carinho”. Ela tamfez pós-graduação na Universidade Estadual
bém admira a tia Maria Ivone, que é doutora
do Rio de Janeiro.
Diagnóstico por imagem no Batel
Serviço está aberto para convênios e permite que os médicos
consultem resultados através da Internet
O Serviço de Diagnóstico por
Imagem do Hospital VITA Batel,
que inicialmente era voltado
apenas para o atendimento de
seus pacientes, está cadastrando
convênios para atender também
clientes externos. Entre os diagnósticos oferecidos pelo serviço
estão tomografia, ultrassonografia
e raio-x,
Segundo Maurício Fogaça, superintendente do Hospital, o serviço
permite que os médicos acessem as imagens geradas nos
exames pela Internet, a partir de
seus próprios consultórios, e até
mesmo controlem a visualização Sistema permite acesso online a imagens
tridimensional. “Não é necessário
Fogaça. Segundo ele, a inovação deixou os
imprimir, pois é possível ver na tela, seja no
médicos muito satisfeitos e a confidencialidade
próprio consultório ou nos computadores que
dos exames é protegida por senha.
disponibilizamos no Hospital VITA Batel”, diz
“Além de ser uma grande comodidade para os
nossos pacientes, que têm o suporte desses
diagnósticos dentro do Hospital, também é
uma facilidade para médicos e pacientes da região do bairro Batel e
entorno”, diz Pedro Lucheti, gerente
de Logística do Hospital VITA Batel.
O novo setor deve se tornar uma
importante fonte de novas receitas
para o Hospital, sem afetar o seu
funcionamento normal, já que são
exames rápidos e realizados com
horário marcado, afirma Lucheti.
Fogaça explica que existem vantagens adicionais de se ter um
sistema de diagnóstico online. Entre
elas, poder compartilhar os exames
com outros médicos rapidamente,
por exemplo, para uma segunda
opinião quanto a um diagnóstico;
e a economia de custos em relação
a filmes e ao processo de revelação.
Além disso, tendo controle total sobre o serviço de
diagnóstico, é possível integrá-lo plenamente aos
processos de qualidade do Hospital VITA Batel.
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Fãs dos Titãs
A banda Titãs foi
atração do 2º
Circuito Musical Nissei, que
aconteceu na
semana passada, no Teatro
Positivo. Médicos
e personalidades da área da
Saúde lotaram o
grande auditório
para curtir os
maiores sucessos do grupo. Entre eles o Hipólito Carraro Junior, neurologista e chefe da UTI do Hospital VITA
Curitiba, com a esposa Gisele Sotta Viliotto.
Tudo em casa
Adivinhe onde a Myriam
Paulino Oliveira, supervisora
de Enfermagem do Hospital VITA Volta Redonda, deu
à luz ao lindo João Marcelo? Claro que só poderia
ser na Maternidade VITA
Volta Redonda. Na foto,
ela recebe o “Kit Bebê” das
mãos da enfermeira Tania
Maria Domingos, supervisora de Enfermagem da
Maternidade.
Haja fôlego
O enfermeiro do trabalho
Wildiner Araújo, do Hospital VITA Curitiba, venceu
a 4ª Travessia de Guaratuba (1.600 m a nado),
em 14 de agosto, na
categoria 30 a 35 anos.
No dia seguinte, não satisfeito, pegou o segundo
lugar, na categoria amadores, na corrida de 10
km do Circuito Estações
Adidas, em Curitiba.
Presença Profilática
Representantes do Hospital VITA Volta Redonda
participaram do evento
Profilaxia de Tromboembolismo Venoso, promovido pela Aventis, no
Rio de Janeiro. Na foto,
Graziella Di Salvio (esq.),
a palestrante Magda
A. dos Santos, Guadalupe Moreira e Vanessa
Marletta.
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Louco por cinema
O Hospital VITA Batel tem um
novo gerente de Logística:
é o Pedro Lucheti Jr, economista, que já trabalhou
em empresas de planos de
saúde. Pedro é maluco por
cinema. Para se ter ideia,
no último feriado ele assistiu
15 (quinze!) filmes.
Perto do
Lounge
Os pacientes do
Hospital VITA
Volta Redonda que
vão fazer
uma cirurgia
agora têm
a seu dispor
o “lounge de pré-internação”, com TV, poltronas confortáveis e vestiário, tudo para deixar a pessoa mais
tranquila. Além do conforto, o paciente também
recebe informações sobre o procedimento.
Camiseta Selecionada
Quando os jogadores
da Seleção Brasileira
passaram por Curitiba,
em maio, deixaram uma
camiseta assinada para
ser sorteada entre os
funcionários dos Hospitais
VITA Batel e VITA Curitiba, e
a ganhadora foi a Heslyen
Rocio Calazans, técnica
de enfermagem do Centro Cirúrgico do VITA Curitiba, que vestiu a camisa
do time, literalmente.
Baby Boom na Logística
Serão os astros, a água, ou mera coincidência? Não se
sabe. Mas o fato é que quatro jovens da Gerência de
Logística do Hospital VITA Curitiba resolveram engravidar ao
mesmo tempo; duas já deram à luz e duas estão grávidas.
Na foto, o gerente de
Logística, Adriano Carvalho, com Danieli Dolberth da Silva (Contratos);
Luciana Cristina Zanette
(Governadoria) e a filha
Ana Beatriz; Fabrine Cecon (Farmácia) e o filho
Luca Israel; e Patrícia
Catarina (Recepção).
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