MOBILIZAÇÃO EntrEvIstA - Junta de Missões Mundiais

Transcrição

R e v i s t a d e C o n e x ã o M i s s i o n á r i a d a J M M | A n o XII - N ° 6 2 - J U L H O / A G OSTO / SETE M B R O 2 0 1 5
MOBILIZAÇÃO
MISSÃO SEM LIMITES
Entrevista
TRÁFICO HUMANO:
CRIANÇAS SÃO AS
PRINCIPAIS VÍTIMAS
A Colheita REVISTA DE CONEXÃO MISSIONÁRIA DA JMM
ANO XII - Nº 62 - JUlHO / AGOSTO / SETEMBRO 2015
2 Palavra do Executivo
3 Entre Aspas
4 Amor por Missões
GIRO JMM
6 Pelo Mundo
7 Povos não alcançados
Yazidi
8 Diário de Bordo
Refugiados –
Um desafio prioritário
25
Acredita-se que haja mais de 30 milhões de pessoas
escravizadas atualmente nas mais diversas formas.
Destas, somente de 1% a 2% são resgatadas
14 Especial
Refugiados: busca por dignidade
25 Entrevista
Desmascarando o tráfico humano
Luiza, MISSIONÁRIA da JMM na Ásia
29
Promoção
Sem limites para
a obra missionária
Foto de capa: hikrcn/Bigstock.com
36 PEM
O esporte do PEM é
proclamar o Evangelho
37 Radical
Uma igreja radical
38 PEPE
Encontro reúne
coordenadores da América
Latina e África Ocidental
10 Direto do Campo
39 Aconteceu
Chamados para iluminar
SUPLEMENTO
40 Minha História
Uma vida de preparação
para o campo
17 Diário de Oração
Agosto a outubro 2015
atualidades
Destaques
34 PAM
Dinheiro: uma questão
também espiritual
27 Convívio
Chamados para cuidar
28 Turminha do
Idemundo
31 Perfil Missionário
Mobilizador
Márcia Carrilho
32 Voluntários
Memórias de uma
jovem voluntária
33 Com.Vocação
Jovens sem medo
Yan, missionário da
JMM na Ásia
Revista de Conexão Missionária da Junta de Missões
Mundiais da Convenção Batista Brasileira.
Reprodução permitida mediante citação da fonte.
ISSN 2317-5788
Diretor Executivo
Pr. João Marcos B. Soares
Jornalista Responsável
Marcia Pinheiro (22582/DRT/RJ)
Redação e Revisão
Marcia Pinheiro
Willy Rangel
Projeto Gráfico
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Equipe de Criação
Anderson Oliveira
Ranieri Figueiredo
Colaboração
Sarala Kumar
Estagiário
Rafael Lima
Fotos
Arquivo JMM
International Mission Board
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Tiragem: 107.000 exemplares
Proibida a venda
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Central de Atendimento
(segunda a sexta-feira das 7h às 19h horário de Brasília)
Palavra do
Executivo
Missão entre refugiados
C
hegamos à penúltima edição de A Colheita 2015 com boas
novidades para contar, mas também com outros desafios que
compartilho com você nas próximas páginas. Estou certo de poder
contar com seu pleno envolvimento para alcançarmos novas conquistas para
o avanço do Reino de Deus entre as nações até o encerramento deste ano.
Um destes novos desafios é o trabalho com refugiados e o apoio ao
combate ao tráfico humano no mundo. Você verá nesta edição como estes
dois dramas estão associados entre si, o que Missões Mundiais tem feito
para levar esperança a quem está diretamente ligado a eles e como você
pode ser nosso parceiro nesta missão.
Pessoas são obrigadas a deixar seu próprio país em busca de esperança
em outras nações, arriscando a própria vida. Só na travessia do Mar
Mediterrâneo, a Organização Internacional de Migração (OIM) estima que
cerca de 2 mil pessoas tenham morrido no trajeto entre o Norte da África e a
Europa no primeiro trimestre de 2015. Como saber sobre dramas como este
e se manter imparcial? Como ligar a TV e ver tentativas de fuga como a de
um menino que se escondeu dentro de uma mala e simplesmente mudar
de canal?
O projeto Voluntários Sem Fronteiras – Refugiados é apenas uma das
muitas ações com as quais você, sua igreja, seus amigos e/ou sua empresa
podem se envolver juntamente com Missões Mundiais por meio de suas
orações, ofertas, mobilização e disponibilidade em seguir para o campo.
Em nossos conteúdos, você encontra também exemplos de pessoas que
se doam por missões. É o caso de Simone e Paula. Simone é deficiente
visual e poderia dar a Deus milhares de desculpas para não atender ao Seu
chamado, no entanto, ela achou uma solução para o que para muitos seria
uma barreira. Paula, uma médica bem-sucedida, é um grande exemplo de
gente que prefere acumular tesouros no céu.
Contamos estas e outras histórias reais de vidas comprometidas com o
Reino para que você se inspire e incentive outras pessoas a refletirem o
amor de Cristo até os confins da Terra.
Nossas ações aqui no Brasil ecoam do outro lado do mundo. Deus conta
com sua participação para que possamos enviar novos missionários a
novos campos e manter os que já são voz de Deus em outros países. O
sustento de missionários é um compromisso que todos aqueles que amam
missões devem ter como prioridade. Esse amor deve ser expressado com
ações, e não somente por palavras.
Missões Mundiais está aberta para todos aqueles que desejam tomar uma
atitude e levar esperança a este mundo cada vez mais aflito. Há esperança
e você pode ser portador dela.
Boa leitura.
2122-1901
2730-6800
(cidades com DDD 21)
0800 709 1900
(demais localidades)
Pr. João Marcos Barreto Soares
Diretor Executivo de Missões Mundiais
ENTRE ASPAS
Compartilhamos aqui frases ditas em momentos específicos e
que mostram um pouco do envolvimento de quem está conectado
com o Pai, levando esperança às nações.
“Um campo de
refugiados não deve
ser um local apenas para
buscar sobrevivência, mas
sim onde as pessoas possam
encontrar a verdadeira
esperança para um dia
sair de lá como agentes de
transformação social.”
Claudio Elivan,
coordenador do Voluntários Sem Fronteiras
“Refugiados estão
espalhados por toda
parte aqui na nossa cidade.
É impossível ignorá-los:
crianças, jovens, adultos e
mães estão constantemente
nos semáforos pedindo
esmolas ou tentando vender
alguma coisa. A realidade
é triste, porém muito mais
triste é querermos ajudar de
alguma forma a transformar
essa realidade com o
Evangelho e nos deparar
com a apatia da igreja e falta
de recursos.”
Pr. Nasser Mussa,
missionário no Oriente Médio
“A missão da igreja é
abraçar a missão de Deus
no mundo. Nossa vocação é
comunicar a singularidade de Cristo
entre os não alcançados, bem como
atuar na criação, pelo Evangelho
e advocacia, de um futuro e uma
esperança nas crianças do Sul
da Ásia, antes que o tráfico e a
exploração sexual as atinjam.”
Pr. Anand Jones,
orientador estratégico-pastoral para a Ásia
Foto: Zzvet/Bigstock.com
“Quando levamos
o Evangelho aos
refugiados, estamos trazendo
a normalidade para a vida
de milhares de pessoas.
O que os missionários
oferecem a elas é muito mais
que qualquer organização
humanitária pode oferecer.
É a oportunidade de uma
nova vida. Deus já tem
realizado a sua obra entre
refugiados, salvando e
transformando a realidade de
milhares de vidas. Queremos
fazer parte e estamos
trabalhando para isso.”
Pr. Jessé,
coordenador de Missões Mundiais
para o Norte da África e Oriente Médio
AMOR POR
MISSÕES
“Nossa igreja se reuniu com o único
propósito de viver e compartilhar
missões desde cedo, e foi realizado um
culto voltado para a conscientização
do quanto é importante a igreja viver
missões começando desde as crianças.
Trabalhamos com apresentações
com as crianças, destacando a
importância de orar, contribuir e
ir. Passamos isso para as crianças
porque elas são a igreja de amanhã.”
Ricardo Stefani, membro
da PIB Alto Alegre do Parecis/RO
Este espaço é seu! Escreva também
para Missões Mundiais através do
facebook.com/MissoesMundiais
ou do e-mail [email protected].
A Colheita também é um
momento de conversa.
“Culto inspirativo de missões todo
organizado e dirigido pelas crianças
marcou um dos principais momentos
de nossa igreja dedicado a missões.
Intercedemos juntos por todos os desafios
de Missões Mundiais, recitamos a divisa e
cantamos o hino oficial. Estamos juntos,
orando, intercedendo, contribuido e
mobilizando projetos que sustentam a obra
do Senhor em todo o mundo. Entendemos
mais uma vez que nós, igreja de Cristo,
temos tudo a ver com Missões Mundiais.”
Ana Leticia Fagundes,
membro da PIB São Luís/MA
4
AMOR POR MISSÕES
“Com a graça de Deus, posso dizer que nossa igreja é
missionária. Em todas as campanhas, nós nos envolvemos
bastante: fazemos cantina, bazar, almoço e mobilizamos
a igreja todos os domingos no momento missionário.
Conversamos com o Pr. Clayton Santos Silva e lançamos um
alvo que, com a graça de Deus, conseguimos alcançar. Tivemos
dois dias de encerramento e contamos com a presença de
Críscia Correia, da terceira turma do Radical África.”
“Na igreja, separamos dois meses para
Missões Mundiais: março e abril. As crianças
tiveram um momento missionário na classe
especial para elas, orando por missionários
(foto). E nossos Embaixadores do Rei
participaram de evangelismo aqui na cidade.”
Noeme Rodrigues, membro da SIB Santo Antônio do Descoberto/GO
Gabriel Monteiro, membro da IB Barreto, Macaé/RJ
“Quanta emoção e quanta beleza no culto de gratidão a Deus
pela vida do Pr. Horácio Wanderley. Beleza, sim, pela linda
história de vida escrita por ele e pelo legado extraordinário,
sobretudo pelas marcas nas vidas daqueles que o conheceram.
Ao lado de sua esposa, a irmã Ana Maria, o Pr. Horácio
construiu, semeou, investiu… E os frutos de sua trajetória
sobrevivem a ele.
E como foi bom realizar aquele culto na Capunga, igreja que
sempre os amou imensamente, igreja na qual eles começaram
a namorar há quase 45 anos. Tristeza, saudade, admiração
e gratidão são os sentimentos com os quais nossa igreja se
despediu dele.
À irmã Ana, todo o nosso respeito, carinho e reconhecimento,
acompanhados das orações e da certeza de que o Senhor que a
tem conduzido nos Seus braços continuará a fazê-lo.”
Pr. Ney LadeiA, IB Capunga - Recife/PE, igreja que recebeu o culto de gratidão
a Deus pela vida do Pr. Horácio Wanderley, que durante 40 anos serviu como
missionário da JMM na Bolívia e na Espanha
SE NA SUA CASA CHEGA MAIS
DE um EXEMPLAR de A COLHEITA,
esse rECADO É PARA VOCÊ.
Vamos utilizar melhor nossos recursos.
Para receber apenas um exemplar, entre em contato com a jmm:
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2122-1901 ou 2730-6800
0800 709 1900
“O Senhor da seara tem despertado nossa
igreja para a urgência da obra missionária,
concedendo um senso de relevância e poder
no Espírito Santo. Entendendo isso, foi afixado
na parede do templo um mapa-múndi onde
estão sinalizados com um adesivo amarelo os
países onde a igreja tem parcerias missionárias
diretas e com um adesivo branco onde deseja
tê-las. Até há pouco tempo o Sul da Ásia
tinha um adesivo branco. O missionário
mobilizador Claudio Andrade trouxe uma
palavra para a igreja e a desafiou a abraçar
o projeto Meninas da Índia. Unânimes, os
membros aceitaram o chamado, e a igreja
formalizou a parceria com Missões Mundiais.”
Davi Scherdien Santos,
pastor da IB Comunhão, Caxias do Sul/RS
Atendimento de segunda-feira a sexta-feira
das 7h às 19h - horário de Brasília.
FotoS: ARQUIVO JMM
5
GIRO JMM pelo mundo
pelo
mundo
Busca pela esperança
O fluxo de imigrantes na Europa cresceu
consideravelmente nos últimos anos. As principais
portas de entrada têm sido Itália e Espanha. Eles
chegam ao Velho Continente, principalmente, vindos de
regiões de conflitos tais como Líbia, Egito, Tunísia, Síria
e Iraque.
Estima-se que, somente na Itália, vivam hoje já cerca
de 3,6 milhões de imigrantes. E este número só tende
a crescer.
Com as ameaças terroristas de grupos radicais
islâmicos, teme-se que estas sejam portas de entrada
facilitadas aos terroristas na Itália. Os alvos pretendidos
seriam, sobretudo, grandes ícones do cristianismo.
Lei da blasfêmia
Em muitos países, a pena de morte é praticada,
geralmente por motivações religiosas. Mas até para esse
recurso extremo há uma linha divisória bem demarcada
pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os
Direitos Humanos. A lei internacional afirma que a pena
capital só deve ser levada a êxito em casos de crimes
graves onde há intenção de matar.
Mesmo assim, há vários relatos de abusos e
irregularidades nos casos caracterizados como infração
da Lei da Blasfêmia. Em países muçulmanos, esse
crime é punido com a morte. A controvérsia, porém,
é que a “blasfêmia” tem sido invocada em casos de
simples “discordância” da religião (muçulmana) oficial.
O descaso das autoridades para com cristãos acusados
indevidamente mostra mais uma forma velada de
perseguição religiosa.
6
Número de deslocados
no planeta é recorde
Violências internas, guerras civis… A razão é uma
só: ódio pelo outro, falta de amor. O fato é que em
decorrência disto, o mundo bateu seu próprio recorde.
São 38 milhões de pessoas obrigadas a se deslocarem
dentro de seus próprios países para fugir da violência.
Este é o pior número de deslocados em cerca de 70
anos. O relatório veio de uma ONG norueguesa que
estuda esses dados, a IDMC (Centro de Monitoramento
de Deslocamentos Internos, na sigla em inglês).
Não surpreende que os cinco principais países com
maior número de deslocados internos sejam do Oriente
Médio e Norte da África. A surpresa está no fato de que
as Américas (Norte, Central e Sul) registraram aumento
de cerca de 12% de deslocados em relação ao ano
anterior, com destaque para a Colômbia.
Confira notícias destes e de
outros campos missionários em
/MissoesMundiais
FotoS: NorthfotoBP | hikrcn/Bigstock.com
GIRO JMM povos não alcançados
Yazidi
adoração
a falso deus
Homens yazidi, dezembro de 2012.
C
om o avanço do grupo Estado Islâmico na
Síria e no Iraque, um grupo étnico-religioso
ganhou destaque na mídia por causa
da perseguição e extermínio empreendido pelos
terroristas. São os yazidis, um povo que vive isolado
em comunidades espalhadas principalmente no
noroeste do Iraque, nordeste da Síria e sul da Turquia.
Não há consenso sobre quantos yazidis vivem no
Oriente Médio e no mundo: há quem diga de 70 mil
a 500 mil, mas é certo que o número tem diminuído.
Existem pequenas comunidades yazidis na Europa,
principalmente na França e Alemanha.
A crise humanitária começou por volta de agosto
de 2014, quando o Estado Islâmico cercou os yazidis
nas montanhas do norte do Iraque, sem comida nem
água. Muitos deles tiveram que sair às pressas de casa
por causa do avanço dos extremistas.
Panorama
Os yazidis são uma minoria que vive em seu
próprio universo. Antes da perseguição e extermínio
promovido pelo Estado Islâmico, eles já eram
discriminados por causa de sua crença, que mistura
elementos do cristianismo e do islamismo.
Uma característica de templos e túmulos yazidis
é decoração com reproduções do sol e serem sempre
voltados para o leste. Crianças são batizadas por um
sacerdote, e existe um período no ano dedicado ao
jejum. Sacrifício de animais e a circuncisão também
são praticados.
Não alcançados
Os yazidis creem em um ser supremo do qual emanam
sete espíritos, cujo mais importante é o Anjo Pavão,
conhecido como Melek Taus, para quem os yazidis
rezam cinco vezes ao dia. O que talvez explique a
discriminação dos yazidis é o outro nome do Anjo
Pavão: Shaytan, palavra que, em árabe, quer dizer
diabo, o que os fez serem rotulados como “adoradores
do diabo”.
Para os yazidis, a alma passa por vários corpos em
uma purificação gradual, o que lembra o conceito de
reencarnação. Não é possível se converter à religião
yazidi, é preciso nascer de uma união yazidi, uma
vez que casamentos só podem ser entre pessoas do
mesmo grupo étnico-religioso. E para eles, nem pensar
em se converter a outra religião.
Com o aumento da perseguição nas áreas ocupadas
pelo Estado Islâmico no Iraque e na Síria, os yazidis
estão migrando principalmente para a Turquia,
país que tem acolhido grande parte dos refugiados
que fogem do terror promovido pelos extremistas.
Existem pequenas comunidades em nações abertas ao
Evangelho, principalmente na Europa.
Ore para que a mensagem do Evangelho de Cristo
possa chegar aos yazidis, para que possam conhecer
o verdadeiro Deus e passarem a ser conhecidos como
Seus adoradores.
Foto: “Yazidism08” por Bestoun94 - Obra do próprio. Licenciado sob CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Yazidism08.jpg#/media/File:Yazidism08.jpg
– por Willy Rangel
7
GIRO JMM DIÁRIO DE BORDO
Refugiados
um desafio prioritário
“Deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos; você, porém,
vá e proclame o Reino de Deus.” (Lucas 9.60)
E
ste texto bíblico nos
chama a atenção para a
urgência da missão de
proclamar o Reino, o Reino que
é de justiça, paz, amor, liberdade,
igualdade e salvação. Temos que
dar prioridade a isto em detrimento
das outras responsabilidades
que temos. Os refugiados são um
desafio que requer prioridade
em nossas ações. Eles são uma
realidade e uma oportunidade que
não podemos desperdiçar.
Quando os conflitos na Síria
começaram, as primeiras pessoas
que fugiram para os países vizinhos
não levaram nada de suas posses,
pois pensavam que os conflitos
logo terminariam e elas poderiam
voltar para seu país e suas casas.
Já se passaram mais de quatro
anos de guerra e, com o surgimento
do Estado Islâmico, a situação se
agravou ainda mais, saindo do
território sírio e atingindo também
o território iraquiano, promovendo
uma emigração de mais de
5 milhões de pessoas. O número
de refugiados cadastrados pela
ONU até 5 de maio de 2015 era
de 627.287 na Jordânia, 3.989.977
no Líbano, 1.759.846 na Turquia e
248.367 vivendo no norte do Iraque.
O pior é que não há previsão de
que esta situação seja revertida.
Na verdade, a previsão é de que ela
poderá piorar.
Durante minha visita a um
dos países do Oriente Médio mais
fechados ao Evangelho e também
mais violento, conheci um pouco
da realidade das vítimas dessa
“tragédia”, milhares de famílias
8
vivendo em construções inacabadas
sem a menor infraestrutura.
No norte do país, visitamos o mais
recente acampamento que hoje já
abriga 42.077 pessoas. Em todos
os países onde há presença de
refugiados, são poucos os que têm
a sorte de conseguir uma vaga em
um abrigo e receberem alguma
ajuda; a maioria vive fora, lançada
à própria sorte. Por exemplo, o
número de pessoas que vivem fora
do acampamento, na capital, é
praticamente o dobro: 80.751.
Sabemos que em situações
de perdas e de sofrimento, as
pessoas se tornam mais sensíveis
e propensas a ouvir do amor de
Deus por elas; e isto tem acontecido.
Ainda que não com a intensidade
que desejamos, temos visto as ações
dos nossos missionários que vivem
nessa região. Eles, em muitos casos
com os próprios recursos, têm
procurado atender às necessidades
das famílias e lhes anunciar o
Evangelho. Visitamos diversas
famílias assistidas pela missionária
Haná, que coopera com um projeto
de assistência desenvolvido por
colegas de outra agência. No local
onde ela é voluntária, encontramos
banheiros improvisados, um
reservatório de água, barracas
e outros recursos que foram
conseguidos por eles.
Nosso missionário Nasser
trabalha com atividades esportivas
e também atende famílias, levandolhes mantimentos, roupas e outros
itens de primeira necessidade, não
só em sua cidade, mas também no
norte da região. Nosso missionário
Said também desenvolve atividades
esportivas com crianças que
conseguiram escapar da guerra
em outra região. Dentro da própria
Síria, temos um missionário
autóctone que atende a mais de
200 famílias com cestas básicas,
recursos vindos de uma parceria
com outra organização.
Através destas e de outras
ações que Missões Mundiais
tem desenvolvido, pessoas
estão recebendo bíblias, estudos
bíblicos, orações e cuidado, que é
a demonstração visível do amor
de Deus. Muitos são os que têm
decidido crer em Jesus.
Podemos pensar no texto de
Mateus 25.42,43 com o foco em
negrito da minha parte, como um
apelo dos refugiados por toda a
região: “Pois eu tive fome, e vocês não
me deram de comer; tive sede, e nada
me deram para beber; fui ‘refugiado’,
e vocês não me acolheram; necessitei
de roupas, e vocês não me vestiram;
estive enfermo e preso, e vocês não
me visitaram”.
Como não pensar em toda dor,
fome, frio e sofrimento vividos por
estas pessoas sem não nos envolver?
Na verdade, os campos estão
brancos, prontos para a colheita.
Ore pelos refugiados. Contribua
para ações que trarão benefícios e
proporcionarão que eles também
tenham a oportunidade de receber
o amor e a graça de Jesus em suas
vidas. Decida ser você a voz de Deus
aos refugiados no Oriente Médio.
– PR. JESSÉ
missionário coordenador para o
Oriente Médio e Norte da África
Foto: INTERNATIONAL MISSION BOArD
GIRO JMM
DIRETO DO
CAMPO
por Marcia Pinheiro e WILLY RANGEL
C
ompartilhamos com você notícias sobre o
que acontece nos campos de Missões Mundiais.
Fique por dentro do que o Senhor tem feito no
mundo através da vida de nossos missionários. Tudo isso
acontece porque você, entendendo a missão de Deus,
contribui, intercede e participa deste plano de amor,
para que cada vez mais pessoas sejam alcançadas pela
salvação em Jesus.
9
GIRO JMM DIRETO DO CAMPO
VOZ DE DEUS
ÀS NAÇÕES
Uma nova frente missionária na Itália,
missionários na Ásia aproveitando todas as
oportunidades para compartilhar o
Evangelho, mulheres pedindo para serem
alfabetizadas para ler a Palavra, que tem
alcançado vidas no Paraguai.
PARAGUAI
Nem sempre
a resposta é
imediata
10
A missionária Ana Lúcia Ferreira
trabalha com o PEPE (programa
socioeducativo) e faz visitas aos
enfermos em um hospital em
Encarnación, seu campo missionário no
Paraguai. “Levamos um pouco de alegria
aos pacientes através de palhaços.
Eles também pregam e convidam os
pacientes a entregarem suas vidas a
Cristo”, relata.
Recentemente, ela e sua equipe
tiveram uma grata surpresa. Um jovem
se aproximou do grupo e disse:
“Lembra-se de mim? Eu sou Tiago, que
estava no hospital quando foram visitar”.
O rapaz contou que não respondeu sim a
Jesus quando estavam lá, mas ao saírem,
falou com Deus e entregou sua vida
a Cristo.
Hoje, Tiago frequenta uma igreja.
“Queria agradecer a vocês pela visita
que mudou minha vida e minha história.
Estou conhecendo Cristo a cada dia. Ele
sarou a minha enfermidade, me dando
uma nova oportunidade”, disse o jovem.
Louvemos ao Senhor pelas portas
que Ele tem utilizado para salvar
vidas, como a do Tiago, através de
nossos obreiros.
GUINÉ
Crise gera
OPORTUNIDADES
Desde que se conhece o bem e o mal, não há mal que o
nosso Deus, por sua misericórdia, não transforme em
veículo de bênçãos. E tem sido assim em Forecariah,
na Guiné. Ana Lúcia Rosa Pereira, nossa missionária na
região, afirma que o vírus ebola, sendo uma crise, tem
gerado oportunidades para o Evangelho.
“Muitas crenças têm caído por terra através desse
vírus e comportamentos têm sido mudados”, diz
a missionária.
Ela pede que oremos para que a realidade espiritual,
social e econômica do país seja transformada.
O povo passou por fases difíceis de indiferença,
incredulidade e medo, e há desconfianças das
orientações dadas pelas autoridades. Pede também
que a mente, a alma e o espírito do povo guineano
sejam libertos da cegueira imposta pelo inimigo
de nossas almas, e para que as autoridades sirvam
ao povo com temor, amor, justiça e verdade.
GUINÉ-BISSAU
Mulheres aprendem
a ler para ter
acesso à Bíblia
A alfabetização de mulheres na Guiné-Bissau registrou
um grande aumento. Em 2010, 39,8% das mulheres
entre 15 e 24 anos eram alfabetizadas; em 2014, o
número cresceu para 50,5%.
Nossa missionária Rosenilda Assis nos conta que,
se não fosse o apelo de uma senhora na aldeia Ponta
Vicente, ela não criaria o programa de alfabetização.
“Rosa, me ajude. Quero muito ler a Palavra de
Deus!”, apelou Izabel.
Rosenilda diz que não tinha planos de se envolver
nessa questão, mas que diante da grande necessidade
decidiu iniciar este trabalho.
A alegria de Izabel ao receber um lápis e um caderno
ficou na memória da missionária. Izabel já escreve
o próprio nome e, em breve, realizará o sonho de ler
a Bíblia.
“Orem por Izabel. Em sua aldeia há muitos rituais
satânicos e ela tem sido luz naquela escuridão”,
pede Rosenilda.
FotoS: Sabphoto | Yastremska | Lukas Maverick Greyson/Bigstock.com
11
TIMOR-LESTE
Nova fase
Bíblia em farsi
ORIENTE MÉDIO
Mais bíblias
para os povos
Em um país fechado do Oriente Médio,
algo tremendo tem acontecido. O Pr. Jessé,
coordenador de Missões Mundiais para essa
região, tem mantido contato com crentes
dessa nação, onde estima-se que haja mais
de 1 milhão de convertidos. Por lá, mais de
220 pessoas foram batizadas apenas este
ano. No entanto, esses novos crentes não têm
acesso fácil à Bíblia, e a carência de exemplares
da Palavra de Deus é o novo desafio para
esses irmãos.
“Ouvi o testemunho de um líder de
uma dessas igrejas nas casas. Ele disse que
havia apenas uma Bíblia que estava sendo
compartilhada por cada um dos membros”,
relata Jessé.
Mas em referência ao projeto Bíblias para
os Povos, o pastor lembra que hoje nós temos
a oportunidade de suprir essa necessidade.
Missões Mundiais lançou esse projeto
após assumir o compromisso de enviar 300
mil exemplares da Bíblia, 300 mil Novos
Testamentos e levantar 60 mil intercessores em
cinco anos.
“O custo de uma Bíblia é de US$ 10, e
essa é uma porta que o Senhor nos abre para
contribuir para que milhares de pessoas desse
país fechado ao Evangelho possam receber a
Palavra de Deus”, destaca Jessé.
12
Após um longo tempo de preparação e espera, nossas
missionárias Elizete Dias e Lucimar Maria de Sousa começaram
a atuar em Lospalos, cidade distante mais de 200 quilômetros de
Díli, capital do Timor-Leste. Segundo elas, Lospalos fica em uma
região onde falta quase tudo e, por isso, os desafios são enormes
em todas as áreas.
Em Lospalos, a língua é diferente da falada em Díli, a cultura
é outra, assim como a rotina do local.
“Em Lospalos, o povo fala mais três línguas além das quatro
usadas em Díli: tétum, português, inglês e indonésio. Peço que
orem por este, que parece ser o nosso maior desafio”, pede a
missionária Elizete.
Lucimar destaca as missões que as duas missionárias têm
pela frente: capacitação dos líderes locais, discipulado e ensino
da língua portuguesa.
“No meu caso, quero ser instrumento do Senhor para ajudar
as crianças a aprenderem mais sobre o amor de Deus por elas.
Vim para cá com o sonho de implantar o PEPE (programa
socieducativo), o que não foi possível até o momento. Orem por
isso, pois aqui existem muitas crianças cujos pais querem que
sejam alfabetizadas em português por saberem das portas que se
abrirão para elas no futuro”, destaca Lucimar.
SUDESTE DA ÁSIA
Toda hora é hora
de falar de Cristo
O casal Au Sam Mun e Aì Si Taì completou dois anos sendo voz
de Deus em uma nação considerada fechada ao Evangelho no
Sudeste da Ásia. Assim, nossos missionários têm aproveitado
cada oportunidade para falar sobre Cristo e o amor de Deus por
cada um. Foi o que aconteceu com Aì Si Taì durante uma aula
do idioma local. Ela aproveitou um trabalho de classe no qual
falaria sobre feriados no Brasil.
“No dia marcado, a professora esperava que Aì Si Taì fosse
comentar sobre o Carnaval, mas ela não poderia deixar de falar
das datas mais importantes para nós, o povo de Deus. Durante
uma hora explanando na língua local, o Senhor a capacitou
para contar a história do nascimento de Jesus, Sua morte e
ressurreição, usando textos da Bíblia”, conta Au Sam Mun.
Segundo nossos missionários, a professora ficou
maravilhada com a mensagem pregada, pois nunca tinha
ouvido a mensagem do Evangelho de Cristo, e compreendeu as
boas novas.
“Essa professora é colega de doutorado de outra professora
amiga nossa, que é cristã. Quando Aì Si Taì falou com ela que
tinha compartilhado a Palavra com sua colega, essa amiga se
alegrou, pois fazia anos que queria compartilhar o Evangelho
e não sabia como fazê-lo, pois não lhe dava oportunidade.
Agora, ela pode continuar a falar de Cristo com ela”, diz Au Sam
Mun, que conclui pedindo oração por essa professora que está
sendo evangelizada.
ESPANHA
Comunhão e
crescimento
espiritual
Sevilha, no sul da Espanha, recebeu o encontro
da Associação das Igrejas Batistas da Andaluzia e
Extremadura, da qual o Pr. Marcos Vinícius de Araujo,
missionário da JMM, é o presidente. Foram mais de
300 pessoas reunidas em um encontro de comunhão e
crescimento espiritual.
“Continuamos à frente da Presidência da Associação,
e a missionária Sylvia Araujo como presidente da União
Feminina. Este ano, demos enfoque evangelístico ao
encontro. Tivemos líderes para diferentes grupos de
trabalho, desde as crianças até os mais velhos, sendo
um deles especificamente de irmãos que saíram às
ruas para fazer pesquisa com o propósito de obter
contatos para estudo bíblico e visitação”, conta o Pr.
Marcos Vinicius.
O resultado do trabalho foi uma decisão por Cristo,
e mais de dez pessoas aceitaram receber orações.
A missionária Sylvia liderou o grupo feminino,
ministrando um curso sobre ideias criativas para
alcançar mulheres para Cristo.
O casal missionário agradece a Deus pelas forças
renovadas e já manifesta sua gratidão ao Senhor pelos
frutos que, com a ajuda Dele, colherão.
Conferência em Sevilha, Espanha
Missionário Edilberto Jr. está à frente da plantação da igreja em Rimini
ITÁLIA
Nova frente
missionária em Rimini
Rimini é a mais nova frente missionária de Missões
Mundiais na Itália. O primeiro culto aconteceu em maio,
o que foi possível, além da permissão de Deus, devido
ao trabalho desenvolvido em Cesena na igreja liderada
pelo casal Fabiano e Anne Nicodemo. A igreja alugou um
salão de eventos de um hotel de Rimini e ali celebrou
um grande culto de adoração a Deus que contou com a
participação de 60 pessoas.
“Estou pessoalmente feliz e orando bastante para
que o casal à frente do ministério em Rimini, Edilberto
Jr. e Pricila Busto, seja abençoado e cada vez mais usado
nessa obra”, diz o Pr. Nicodemo.
Rimini é a primeira igreja que o casal Edilberto
Jr. e Pricila está plantando na Itália. A liderança é
compartilhada com os missionários Fabiano e Anne
Nicodemo. A plantação dessa nova igreja faz parte da
visão do ministério desenvolvido em Cesena com o
objetivo de alcançar as cidades vizinhas.
/MissoesMundiais
FotoS: ARQUIVO JMM
13
DESTAQUE NOTÍCIAS MISSIONÁRIAS
capa
Refugiados:
busca por
dignidade
14
Foto: hikrcn/Bigstock.com
G
uerras civis, principalmente no Oriente
Médio e na África, têm promovido o
êxodo de milhares de pessoas em busca
da esperança de viver uma vida melhor em outra
nação. São pessoas que perderam seus bens, moradia,
familiares… Perderam a dignidade e agora lutam
pela sobrevivência. Nos últimos meses, o drama dos
refugiados ganhou destaque no noticiário internacional.
A busca desses imigrantes por uma nova vida se tornou
uma tragédia humanitária.
Houve casos de navios de refugiados rumo à
Europa que afundaram no caminho. Muitos foram
resgatados. Outros não tiveram o mesmo livramento.
Só na travessia do Mar Mediterrâneo, a Organização
Internacional de Migração (OIM) estima que cerca de
2 mil pessoas tenham morrido no trajeto entre o Norte
da África e a Europa no primeiro trimestre de 2015.
Isso é muito mais que a metade do total de mortes que
aconteceram no ano passado por este mesmo motivo.
Somente este ano, 65 mil pessoas entraram
ilegalmente na Europa pelo mar. Todos os dias, cerca
de 400 pessoas tentam atravessar as únicas fronteiras
secas entre a África e a Europa. Desde a Segunda
Guerra Mundial, esta é a maior crise de refugiados
no continente europeu, que atrai fugitivos, mas
também sonhadores.
Uma das tentativas mais extremas de atravessar
a fronteira foi da família de Abu. O menino de oito
anos, da Costa do Marfim, foi encontrado pela polícia
espanhola dentro de uma mala, no dia 8 de maio.
O pai do garoto mora na Espanha e foi preso por
tentar levar o filho dessa maneira para a Europa. Ele vai
responder por tráfico internacional de seres humanos.
A mãe de Abu disse que a família está há três anos
lutando com a burocracia espanhola para legalizar a
entrada do filho. Sem sucesso.
“Muitas crianças que vão parar
nas mãos de traficantes foram
abandonadas pelos próprios pais, que
acham melhor o filho correr o risco
da travessia pelo mar do que ficar
num país sem esperança.”
Essa história não é exceção. Mais e mais crianças
africanas tentam chegar sozinhas à Europa. E para isso,
muitas vezes são forçadas a trabalhar para quadrilhas
de traficantes de seres humanos.
São três as principais rotas dos imigrantes: pelo
oeste da África até a Espanha; do outro lado, da Síria
para a Turquia e de lá para o Mediterrâneo; e pelo meio
do continente, da Eritreia para o Sudão. Daí, para a
Líbia e então para o mar.
Muitas crianças que vão parar nas mãos de
traficantes foram abandonadas pelos próprios pais, que
acham melhor o filho correr o risco da travessia pelo
mar do que ficar num país sem esperança. Arriscada,
a travessia também é cara: o preço médio equivale a
cerca de R$ 15 mil.
O problema também é de cunho religioso. No
início deste ano, 15 imigrantes de origem africana e
de confissão muçulmana foram detidos ao chegarem
à Itália por terem, segundo testemunhas, jogado no
mar 12 refugiados cristãos após uma briga a bordo da
embarcação que os transportava no Mar Mediterrâneo.
Há na comunidade europeia a suspeita de que, entre
os muçulmanos, estariam soldados do Estado Islâmico
e outros grupos extremistas, cuja missão é espalhar o
terrorismo da jihad no Velho Continente.
15
Povo sírio em campo de refugiados em Suruc, Turquia
Esperança aos refugiados
N
ossos missionários Said
e Fairuz, que atuam no
Oriente Médio, trabalham
diretamente com refugiados vindos
da Síria, país que vive há quatro
anos uma sangrenta guerra civil.
Eles tentam amenizar a situação
de extrema pobreza e tristeza
daqueles que tiveram de fugir de
sua própria pátria.
“Aqui onde estamos, existem
milhares de refugiados vivendo
em campos administrados pela
ONU, lutando para sobreviver.
As famílias espalhadas pelo país
recebem ajuda da ONU, porém
não é suficiente para atender às
necessidades básicas. Elas vivem
em tendas de cerca de 20 metros
quadrados e com problemas como
falta de água e energia elétrica, pois
são cidades inteiras feitas de tendas,
construídas no meio do deserto”,
explica Said.
Nossos missionários têm
sido desafiados diariamente a
estenderem as mãos em socorro aos
refugiados. Há cerca de seis meses
eles levam cestas básicas a 30
famílias, segundo Said.
Eles também têm levado
esperança aos refugiados através do
futebol alcançando principalmente
16
as crianças com um pouco de
alegria e a mensagem do Evangelho
de Cristo.
“Para atender às necessidades
específicas das crianças, iniciamos
uma escola de futebol com 25
crianças de 8 a 12 anos. Nenhuma
delas está estudando, pois a cidade
não tem infraestrutura para isso,
tampouco vagas para as crianças
sírias. A população local quase
triplicou depois do início da
guerra”, relata Said.
O missionário pede orações para
que, através das visitas que fazem
a famílias e por meio da escola
de futebol, possam levar muitas
dessas pessoas que têm vivido
dias terríveis a conhecer e seguir o
nosso Senhor e Mestre.
“A cada dia que passa, nós
testemunhamos os horrores da
guerra na região. Ouvimos sobre
vários casos de irmãos na fé que
sofrem perseguição. Nesta região
do mundo, seguir a Cristo pode
custar a própria vida. E em meio a
tantas barbaridades que escutamos,
de tantas mortes, temos sido
testemunhas do milagre da vida,
e isso tem renovado os nossos
corações”, ressalta Said.
“Nossos
missionários têm sido
desafiados diariamente
a estenderem as
mãos em socorro aos
refugiados. Há cerca
de seis meses eles
levam cestas básicas a
30 famílias,
segundo Said.”
FaÇa parte
desta histÓria
vocÊ tambÉm.
Missões Mundiais tem investido
em ações junto a refugiados,
principalmente através do
trabalho de voluntários e de ações
humanitárias desenvolvidas.
Você pode nos apoiar com
suas ofertas e orações.
Entre em contanto com nossa
Central de Atendimento pelos
telefones 2122-1901 (cidades com
DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais
localidades). Diga que deseja
participar do projeto Voluntários
Sem Fronteiras - Refugiados.
– por Marcia Pinheiro
Foto: hikrcn/Bigstock.com
DIÁRIO dE
ORAÇÃO
AGO/2015 a OUT/2015
17
DIÁRIO dE ORAÇÃO
AGOSTO/2015
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01/08: NEPAL – Continue em oração por nossos obreiros e pelas pessoas que perderam casas, amigos e familiares neste país que sofreu, em abril, um forte terremoto. Ore para que as pessoas afetadas possam ser consoladas e agradeça a Deus pelo livramento dado a nossos
missionários, intercedendo para que todo tipo de ajuda
humanitária possa continuar chegando a quem precisa. (Cláudio Andrade – Mobilizador JMM) Is 25-27
yy
02/08: CHILE – Os missionários Aleksei e Ana Paula Faria louvam a Deus pelos 305 livros, inclusive bíblias, doados às pessoas evangelizadas e discipuladas
por eles, e pelas 103 pessoas com quem tiveram contato mais próximo ao longo de quatro anos de ministério. Ore para que o ministério do casal continue produzindo frutos que permaneçam em meio ao deserto
do Atacama. Is 28-30
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03/08: FRANÇA – Ore pelo ministério dos missionários Alexandre e Anna Dias. Com mais de dois séculos de descristianização, a França perde suas raízes na
pessoa de Cristo e se torna fortemente humanista, idolatrando a “liberdade” do indivíduo. É nesse contexto,
onde a “liberdade de expressão” é uma verdadeira divindade, que eles trabalham com o desafio de testemunhar a liberdade em Jesus Cristo, a única esperança.
(Simone Pereira – Espanha) Is 31-33
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04/08: GÂMBIA – A missionária Ana Cristina pede oração pela abertura de uma nova frente missionária na
cidade de Karton e pela vida dos 26 novos irmãos que
passaram pelo batismo recentemente. Ore para que se
fortaleçam na fé em Cristo. (Ione Luz – Aposentada)
Is 34-36
yy
05/08: UCRÂNIA – Continue clamando a Deus pela paz
na Ucrânia e pelo fortalecimento da fé de nossos irmãos ucranianos em meio à luta que estão vivendo.
Ore por firmeza espiritual, em especial daqueles que
estão se convertendo ao Senhor agora. (Wang Li – Sudeste da Ásia) Is 37-39
cristianismo por demais institucionalizado e fragmentado dificulta o avanço do Evangelho. Faltam pastores
e missionários nacionais. Is 46-48
yy
09/08: SENEGAL – A missionária Erenita de Oliveira
pede oração por um ajudante para a clínica do projeto
Fábrica de Esperança que ela possa treinar e formar, a
fim de aumentar de 800 para 1.500 o número de atendimentos, o que diminuiria a lista de espera por atendimento. Ore também por seu avanço no aprendizado
do francês e uólofe, o que ajudará muito nas consultas.
(Maria Ilza – Congo; Sheila Peixoto – Esposa do gerente de Missões) Is 49-51
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10/08: BURKINA FASSO – Ore pela vida das muitas pessoas que manifestaram o desejo de seguir a Jesus, depois de serem alcançadas pelo trabalho de evangelismo que foi realizado em um bairro de Uagadugu. Ore
pela vida de Helena e Agatha, que foram à igreja para
confirmar a decisão, inclusive com uma delas afirmando que havia destruído ídolos e quebrado assim seu
vínculo com as trevas e iniciando uma nova vida em
Jesus. (Noêmia Cessito – Moçambique; Edivaldo Felix
– Colômbia; Raquel Bastos – Radical África 8) Is 52-54
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11/08: EUROPA – Ore pela obra missionária nos países
da Europa, uma terra difícil onde as pessoas estão decepcionadas com a religião cristã e não querem sequer
ouvir sobre Deus. Esta é uma terra fértil para a propagação das convicções muçulmanas e, em todo o continente, há um número cada vez maior de mesquitas, e a
presença islâmica tem se fortalecido. Is 55-57
yy
12/08: ITÁLIA – Nossos missionários Edilberto Jr. e
Pricila Busto pedem oração pelos cultos que têm realizado em casa, para que Deus dê o crescimento e que as
pessoas encontrem a paz de Cristo. Ore também pelo
curso de inglês, em especial por professores voluntários que possam seguir àquele campo, para apoiar o
projeto. (José Ricardo Santos – Senegal) Is 58-60
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06/08: GUATEMALA – Ore pela unidade do PEPE que
foi implantada recentemente em uma comunidade
muito pobre da Guatemala. Ao todo, 175 crianças já foram pré-inscritas e mais 100 estão na lista de espera.
As portas estão abertas para que a semente do amor
de Deus seja semeada no coração das crianças e suas
famílias. (Cléber Balaniúc – Togo) Is 40-42
07/08: CUBA – A igreja em Cuba está vivendo dias de
um avivamento sem precedentes. Louve a Deus por
esse avivamento e pelo crescimento das igrejas domésticas. Ore para que essa expansão continue. (Gladimir Fernandes – Tailândia; Joseane Lima – Equador;
Levi Godinho – São Tomé e Príncipe; Cláudio Elivan –
Voluntários Sem Fronteiras) Is 43-45
08/08: CHILE – Ore pedindo a Deus por um grande avivamento no Chile. O agnosticismo cresce no país, e um
13/08: MENINAS DA ÍNDIA – Ore pela equipe de missionários que faz parte deste projeto, pedindo por proteção, sabedoria e fortalecimento espiritual e emocional para vencer as tradições milenares que desafiam
leis nacionais e internacionais que deveriam garantir
a segurança das crianças, perpetuando os abusos e exploração infantil no país. Is 61-63
14/08: ANGOLA – Nosso missionário da terra Francisco
Cassinga pede oração pela jovem Augusta Jorge, que
aprendeu a língua de sinais um ano depois da chegada dela ao Huambo e deseja iniciar um Ministério com
Surdos na província da Lunda-Sul, onde ela já tem atuado desde o início deste ano. (Oséias Penido – Uruguai;
William Freitas – Colômbia) Is 64-66
15/08: FILIPINAS – Ore pela equipe de coordenação e
pela vida dos voluntários que seguirão, em setembro,
para as Filipinas, no Sudeste da Ásia, para servir às co-
munidades atingidas pela passagem do terrível ciclone
Haiyan em novembro de 2013. (Au Sam Mun – Sudeste
da Ásia) Jr 1-3
yy
16/08: PAÍSES EM CONFLITO – Continue orando pelos
países fechados à pregação do Evangelho, onde o povo
necessita de esperança e alegria, por aqueles que estão
sofrendo por consequência do terrorismo e pelos países que estão em guerra, em especial pela segurança e
saúde das famílias missionárias. (Fabiane Farias – Radical Luso-Africano 4) Jr 4-6
yy
17/08: APRENDIZADO DA LÍNGUA – Ore por este que
é um dos maiores desafios nos campos missionários.
Temos hoje um grande número de missionários recém
enviados ao campo que estão lutando para conseguir
se comunicar na língua do povo e iniciar o trabalho de
evangelização. Peça a Deus por sabedoria e renovação
de ânimo para estes irmãos. Jr 7-9
yy
24/08: ITÁLIA – Ore por um avivamento sobre a igreja
italiana, para que se torne uma igreja missionária. Interceda pela vida dos crentes italianos, para que não
esmoreçam diante das dificuldades e para que Deus
abençoe os missionários que trabalham ali, dandolhes estratégias para alcançar o coração do povo. (Talvânia Bertolot – Albânia; Antônio da Silva – África do
Sul) Jr 28-30
yy
25/08: HAITI – Ore pela caravana que segue ao país em
outubro, pedindo a Deus que abra as fronteiras para a
passagem da equipe, que não haja problemas com a
alfândega e para que todas as doações cheguem intactas ao destino. Ore pelos voluntários, para que sejam
guardados do mal, tenham experiências profundas
durante o período de trabalho, e sejam bênção para o
povo. (Dalimar da Silva – Portugal) Jr 31-33
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18/08: FILHOS DE MISSIONÁRIOS – Ore pela vida dos
filhos de nossos missionários, em especial aqueles que
chegaram recentemente ao campo, tendo que se adaptar à nova cultura, língua e o desafio de terem que se
matricular em escolas com métodos e língua muito diferentes. Ore para que Deus os ajude nesse período de
adaptação. (César Corsete – Portugal) Jr 10-12
19/08: ANGOLA – Louve a Deus pelo Ministério com
Surdos em Angola e coloque diante de Deus a vida de
dois surdos que foram batizados recentemente em
Lubango. O ministério foi iniciado nessa cidade no
princípio do ano passado e já conta com quatro irmãos surdos batizados. Ore pelas 11 igrejas em Angola
que já implantaram este ministério. (Cristiane Oliveira – Burkina Fasso; Alcir de Souza – Portugal) Jr 13-15
yy
26/08: MALI – Clame a Deus pelo povo do Mali, que
está vivendo um momento muito delicado. Apesar de
ter superado o problema do vírus ebola, o povo enfrenta agora outro vírus terrível: o da guerra, violência, falta de perdão e divisão. O problema no norte do
país tem se intensificado e até agora nenhum acordo
foi possível com os grupos armados que ali estão semeando o medo e o terror. Jr 34-36
27/08: HAITI – Ore pelas igrejas haitianas, para que assumam o papel de agentes de transformação em sua
sociedade, uma vez que muitos dos crentes no país
vivem no sincretismo e sem profundidade espiritual.
Jr 37-39
yy
28/08: NORTE DA ÁFRICA – Ore pelo novo governo e
autoridades do país onde atuam nossas missionárias
Paula e Débora de Oliveira. Com o Estado Islâmico fazendo uma base na Líbia, as fronteiras estão comprometidas e, infelizmente, o país tem sofrido com muitas ameaças terroristas por parte dos combatentes nacionais que retornaram da Síria. (Fabiano Nicodemo –
Itália; Samuel Pimentel – Radical Ásia) Jr 40-42
20/08: SUL DA ÁSIA – Louve a Deus pela conclusão de
mais um ano de estudo do mandarim do casal Au Sam
Mun e Ai Si Tai. A fluência na língua tem aproximado
os missionários do povo, e eles pedem oração para que
Deus abra oportunidades de testemunhar da graça do
Pai. (Mardilene Braga – Portugal; Roberto Luiz Gomes
– Senegal) Jr 16-18
yy
21/08: COLÔMBIA – Louve a Deus pela vida de Sérgio e
sua esposa, que foram resgatados das ruas através do
PARE (Programa de Ajuda, Reabilitação e Esperança) e
estão sendo discipulados. Coloque essas vidas diante
de Deus, pedindo que Ele siga reescrevendo a história
desse casal. (Ronald Rutter – Aposentado; Beatriz Barreto – Radical Haiti) Jr 19-21
yy
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22/08: ORIENTE MÉDIO – Louve a Deus pela vida das
22 crianças que aceitaram a Cristo como Salvador e estão sendo discipuladas em um campo de refugiados.
Mesmo em meio à guerra, ainda é possível ver a fidelidade e cuidado do Senhor. Ore pela segurança de nossa missionária Haná, que tem atuado neste campo de
risco. (Débora Muñoz – Colômbia; Joel Martiniano –
África do Sul; Evaldo Teixeira – Timor-Leste) Jr 23-24
yy
23/08: MOÇAMBIQUE – Ore pelos missionários e igrejas moçambicanas, por sabedoria e proteção de Deus
sobre a vida dos líderes. Peça pela proteção e cuidado
físico e espiritual de todos os missionários que servem
no país, e por corações abertos para receber a Palavra
de Deus. (Vânia Santos – Escritório) Jr 25-27
29/08: JAPÃO – Ore pelos cristãos locais e por uma
ação de Deus na igreja do Japão, para que haja unidade
do corpo de Cristo e um grande avivamento na igreja
japonesa. Ore também pelos missionários que vivem
no Japão, pedindo que Deus lhes dê estratégias para
alcançar o povo daquele país. (Alexandre Berton – Escritório; Veralúcia Rocha – Mali) Jr 43-45
30/08: SUDESTE DA ÁSIA – Ore pelo país do Sudeste
da Ásia onde atuam nossos missionários Boaz e Rute.
A sociedade desta nação tem alto índice de suicídios,
milhares de abortos e grande número de abandono de
filhos, principalmente do sexo feminino. Clame pelos
líderes da igreja evangélica no país para que sejam fiéis
à Palavra. (Edna Dias – Gâmbia) Jr 46-48
yy
31/08: MALÁSIA – Após o ataque contra a Sociedade
Bíblica da Malásia, em 2014, uma tensão religiosa entrou em ascensão no estado de Selangor. Oficiais do
governo confiscaram mais de 300 bíblias impressas
nas línguas locais e detiveram, por duas horas, o presidente e o secretário-geral da mencionada sociedade. Ore pedindo por proteção e segurança dos cristãos
malaios durante os cultos e para que a comunidade
cristã possa mostrar o amor e o perdão de Deus, mesmo diante dessa situação. Jr 49-50
DIÁRIO dE ORAÇÃO
SETEMBRO/2015
yy
01/09: SUDESTE DA ÁSIA – Ore por nossos missionários Aaron e Paula, que atuam em um dos países da
região, onde líderes cristãos e pastores desenvolvem
seus ministérios sob vigilância das autoridades. Interceda também pelos cristãos locais, que são pressionados por sua comunidade a retornarem à crença tradicional. (Maria Ivonete Lopes – Aposentada; Paula de
Oliveira – Norte da África) Jr 51-52
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02/09: MALI – Louvem a Deus pela conclusão e lançamento do Novo Testamento na língua do povo songhai, do norte do Mali. Agradeça a Deus pela tradução
da Bíblia para a língua desse povo tão resistente ao
Evangelho e continue orando para que outras traduções sejam colocadas à disposição do povo. (Joyane
Almeida – Radical África 11) Lm 1-5
yy
03/09: SUL DA ÁSIA – O Sul da Ásia tem sido palco de
uma brutalização, afetando adultos e, acima de tudo,
crianças que são forçadas ao trabalho escravo e prostituição. Segundo a Aliança Evangélica no país, cerca
de 6000 crianças com menos de 5 anos morrem todos
os dias na Índia. Ore para que essa realidade seja erradicada através dos esforços missionários nessa região.
(Maria Lucinalva – Guiné Equatorial) Ez 1-3
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04/09: PAÍSES EM CONFLITO – Continue orando pela
segurança de todos os nossos obreiros que estão atuando em países em conflito: Síria, Ucrânia, Iraque, Israel e Egito. (Débora Vazquez – Escritório; Ediel Brito
– Escritório) Ez 4-6
yy
05/09: BURKINA FASSO – O casal Thiago e Aline Rosendo participou de uma formação para tradutores da
Bíblia, oferecido pela Associação Wycliffe, especializada na tradução das Escrituras. Com este curso e as ferramentas disponibilizadas, o trabalho de tradução foi
reduzido em cinco anos. Louve a Deus por essa bênção
e continue orando pelo trabalho de tradução da Bíblia
para a língua do povo marka. (Fábio Pêgas – Itália; Fábio Costa – Sudeste da Ásia; Ana Lúcia Gonçalves – Paraguai; Henrique Davanso – Albânia) Ez 7-9
ção neste momento estratégico, para que Jesus opere
milagres ali. Ez 13-15
yy
08/09: PROJETOS MISSIONÁRIOS – Ore pelos projetos
de Missões Mundiais que levam Cristo a todo o mundo
através da educação, saúde, esporte, artesanato, estética, dentre outras atividades. Peça a Deus por novas
estratégias de evangelização. (Mauro Pinheiro – Escritório) Ez 16-18
yy
09/09: BOLÍVIA – Louve a Deus pela bênção que foi a
caravana de voluntários que seguiu para a Bolívia este
ano. Oito igrejas foram visitadas e capacitadas; impactos evangelísticos foram realizados; concertos foram
apresentados, além de 1.300 adultos que foram evangelizados, resultando em 304 decisões por Cristo e,
aproximadamente, 1.600 crianças evangelizadas, com
900 decisões por Cristo. Coloque essas vidas diante de
Deus, para que sigam firmes na fé. (André Santiago –
Radical Ásia) Ez 19-21
yy
10/09: BOLÍVIA – Os missionários Américo e Talitha
Monje pedem oração por seus sonhos, planos e desafios para este ano, dentre eles o batismo de cinco irmãos, o fortalecimento da igreja como família e comunidade e a expansão do Evangelho de Cristo em Santa
Cruz, apoiando também outras diferentes igrejas. (Jonilza Costa – Angola) Ez 22-24
yy
11/09: COLÔMBIA – Na Assembleia da Convenção Colombiana, cerca de 160 igrejas foram representadas
por mais de 30 pastores e líderes que se mostraram
interessados em conhecer mais e implantar o PEPE
em suas regiões. Ore por essas igrejas que querem conhecer o programa socioeducativo e também para que
Deus levante uma pessoa com o perfil necessário para
ocupar a coordenação nacional no país. (André Amaral
– Gerente Administrativo-Financeiro) Ez 25-27
yy
12/09: ORIENTE MÉDIO – Continue orando pela segurança de nossos missionários na região, pois estão
passando por momentos de muita tensão com a sequência de atentados que têm ocorrido. Interceda por
aqueles que estão sendo salvos durante este tempo de
perseguição. (Edileusa da Silva – Colômbia) Ez 28-30
yy
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06/09: BURKINA FASSO – O Pr. Koné, responsável pelo
trabalho batista com o povo marka, compartilhou que,
ao pregar sobre o que a Bíblia diz a respeito da feitiçaria e dos ídolos, crentes de longa data na igreja, naquele mesmo dia trouxeram para queimar mais de 20
quilos de ídolos e itens de feitiçaria. Louve a Deus por
essa libertação e continue orando pela edificação da
igreja de Cristo entre esse povo. (Rosimeri Francisco –
Haiti; Hadassah Maia – Mobilizadora; Neilson Amorim
– Portugal) Ez 10-12
07/09: ORIENTE MÉDIO – Mais de 18 mil exemplares
do Novo Testamento na língua persa foram distribuídos em um dos países mais fechados ao Evangelho
no Oriente Médio, e as equipes de distribuição estão
descobrindo que as pessoas estão curiosas e abertas
para ler o Evangelho de Jesus. Junte-se a nós em ora-
13/09: COLÔMBIA – Ore para que Deus dê estratégias a
nossos missionários à frente do projeto Vida en la Calle, para que continuem alcançando pessoas que vivem
nas ruas, carecendo do amor de Deus. Interceda também por aqueles que já se encontram internados no
PARE (Programa de Ajuda, Reabilitação e Esperança),
passando pelo processo de reabilitação e também pela
segurança de nossos obreiros que estão na liderança
desse trabalho. Ez 31-33
14/09: BOTSUANA – Na grande maioria das 25 igrejas
do país, a renda familiar dos membros é baixa, causando a evasão dos chefes de família em busca de oportunidades de trabalho. Ore pelo projeto Mãos Abençoadas, que visa equipar as comunidades com treinamento nas áreas de artesanato, costura e panificação, a
fim de ajudar as famílias na geração de recursos. (Bel
Oliveira – Sudeste da Ásia; Débora Pereira – Escritório) Ez 34-36
yy
15/09: BOTSUANA – Ore pelo fortalecimento da liderança cristã em Palapye, especialmente após a mudança de nossos missionários Roberto e Edna Carmona, bem como pelo Seminário Batista, para que haja
muitos vocacionados dispostos a trabalhar pelo Reino. (Priscila Berton – Escritório) Ez 37-39
yy
16/09: SUDESTE DA ÁSIA – Nossa missionária Rute
tem trabalhado no desenvolvimento de treinamentos
para professores voluntários de um projeto na área
de educação escolar, junto a outra organização. Ore
pela capacitação de Deus para sua vida, especialmente para que ela possa ministrar esses treinamentos na
língua local. (Luiz Henrique Carvalho – Mobilizador;
Vagner Silva – Radical África 9). Ez 40-42
yy
17/09: NORTE DA ÁFRICA – Ore pelos refugiados da
Líbia e Síria, para que possam ser alcançados pelo
amor do Pai através de Seus filhos e de Sua igreja.
Peça a Deus por Sua direção para que nos tornemos
participantes no processo de defesa desses que estão
desamparados e necessitados. Ez 43-45
yy
18/09: ÁSIA – Hoje no mundo, cerca de 1,6 bilhão de
pessoas são muçulmanas. Desse total, 1 bilhão vivem
na Ásia. De acordo com projeções confiáveis, em 2030,
o islamismo terá 2,2 bilhões de seguidores, sendo que
60% viverão nessa região do planeta. Ore para que
possamos ampliar a obra missionária entre os povos
não alcançados, especialmente entre os muçulmanos.
(Leno Franco – Espanha; Lucy Guimarães – Aposentada; William Carrilho – Brasil) Ez 46-48
yy
19/09: PORTUGAL – A situação no país, aos poucos,
começa a melhorar. O país já não vive o desespero do
auge da crise e do desemprego. No entanto, o sentimento de desesperança e pessimismo é muito presente. Cremos que a mensagem de Cristo pode mudar esta
realidade e por isso ore pedindo sabedoria e ousadia
para nossos missionários que atuam no país. Dn 1-3
yy
20/09: MENINAS DA ÍNDIA – Ore pela vida de 25
crianças que estão na lista de espera para serem internadas no projeto e pelo desejo de nossos missionários
de abrir uma biblioteca e um centro de treinamento de
informática para as meninas. Ore também pela abertura de mais uma casa e pelo treinamento de novos
obreiros, para que mais meninas sejam resgatadas
pelo projeto. Dn 4-6
yy
21/09: SUÍÇA – Nossos missionários Ricardo e Tatiana Arakaki pedem reforço nas orações em favor deles,
pois têm enfrentado não poucas lutas espirituais. Ore
a fim de que o Senhor lhes conceda vitória, Seu Reino
continue avançando e que muitos sejam salvos, para a
glória e louvor de Seu nome, através de seu ministério
na cidade de Basileia. (Ana Coelho – Escritório) Dn 7-9
yy
22/09: CURDISTÃO – Ore pelos missionários brasileiros e de outros países que servem nessa região, pedindo por proteção e perseverança. Clame também pelas
igrejas e crentes brasileiros, para que reajam diante
desta situação, se colocando de joelhos em oração
em favor de nossos irmãos e dos terroristas, para que
se arrependam do mal que fazem e abandonem suas
armas. (Eth da Luz – Aposentada; Marta do Carmo –
Equador) Dn 10-12
yy
23/09: VOCACIONADOS – Ore pedindo a Deus que
levante mais vocacionados em nossas igrejas, especialmente para o campo missionário transcultural. O
número de missionários brasileiros está longe de ser
compatível com o número de crentes que temos. Os 1-3
yy
24/09: IGREJA BRASILEIRA – Nosso país vive um crescimento no número de evangélicos. Agradeça a Deus
por isso e ore para que este crescimento não seja apenas
numérico, mas também na qualidade da igreja brasileira. Coloque diante de Deus a vida de nossos pastores e
líderes cristãos, pedindo a Deus que lhes conceda unção
do alto em suas vidas e ministério, a fim de que sejam
íntegros e tenham o coração voltado para a obra missionária dentro e fora do país. (Adriana Noeme – Bósnia
-Herzegovina; Edna Carmona – Botsuana) Os 4-6
yy
25/09: UCRÂNIA – Proeminentes líderes cristãos e
missionários que atuam na região relatam que, mesmo em meio às tensões existentes no país, muitas
pessoas estão se voltando para Cristo. Ore para que o
Espírito de Deus continue alcançando corações neste
momento e consolide sua igreja no país. (Rosângela
Teck – Angola; Sara Raquel – Oriente Médio) Os 7-9
yy
26/09: LITUÂNIA – Ore para que Deus fortaleça e dê
sabedoria aos missionários que atualmente trabalham no país e os ajude a dar treinamentos a outros
missionários e cristãos, com objetivo de organizar novas igrejas fortes e sadias, bem como pelo avivamento
das igrejas evangélicas existentes ali. (Raquel Florêncio – Itália) Os 10-14
yy
27/09: LETÔNIA – Ore pelos líderes e pastores das
igrejas da Letônia, para que busquem sabedoria no
Senhor neste momento conturbado, para fortificar e
consolidar a igreja de Cristo, e pelas famílias cristãs,
para que sejam exemplos aos não alcançados, principalmente na luta contra o aborto, que tem um nível
elevado no país. (Adriana Justino – Guiné-Bissau; Camila – Sul da Ásia) Jl 1-3
yy
28/09: ROMÊNIA – Peça ao Senhor que envie missionários ao país, que as igrejas ao redor do mundo
olhem para a Romênia como um campo branco e carente do Evangelho e para que Deus preserve os conceitos bíblicos de família na sociedade romena. Que
as famílias cristãs sejam exemplos para alcançar outras para Cristo neste país. Am 1-3
yy
29/09: CAMARÕES – O missionário Pierre Célestin
pede oração para que as forças armadas do Camarões, Nigéria e Chade neutralizem, definitivamente,
as ações do Boko Haram, para que Deus abra novas e
grandes portas para nosso ministério. Interceda também pelo fortalecimento do ministério que ele desenvolve entre as viúvas de Maroua. (Maiara Schwertner
– Radical África 8; Maria Pelanda – Haiti) Am 4-6
yy
30/09: FRANÇA – A cidade de Lunel possui 26 mil pessoas e uma das maiores mesquitas do sul da França.
A mesquita de Al-Baraka, localizada em frente à rua
da Igreja Batista de Lunel, chega a reunir 800 muçulmanos durante o Ramadã, incluindo a presença de
jihadistas. Ore pelo trabalho que nossos missionários
Pablo e Patrícia Sacilotto desenvolvem com os jovens
dessa comunidade e agradeça pela vida de Juliete Didine, que, reconhecendo a Cristo como Senhor, solicitou seu batismo. Am 7-9
DIÁRIO dE ORAÇÃO
OUTUBRO/2015
yy
01/10: EQUIPE JMM – Continue orando por toda a
equipe de funcionários que trabalha nas diversas áreas
que compõem Missões Mundiais, pedindo a Deus que
revista cada um de sabedoria para o bom desenvolvimento de suas funções. Ob/Jn 1-4
yy
02/10: MOÇAMBIQUE – Ore pela população e missionários que vivem nas províncias de Nampula e Zambézia, pois todos os anos eles sofrem com as enchentes. Que Deus os livre e os proteja da malária, cólera e
outras enfermidades, e que a população receba toda a
assistência necessária. Mq 1-4
yy
03/10: MOÇAMBIQUE – Ore para que o novo presidente de Moçambique possa perceber as necessidades do
povo e ajudá-los, e para que Deus tenha misericórdia
desta nação que necessita do Seu amor. (Aaron – Sudeste da Ásia; Marizete Cezário – Moçambique) Mq 5-7
yy
04/10: APOSENTADORIA – Louve a Deus pela vida de
nossa missionária Otília da Silva, que durante 29 anos
de ministério no campo transcultural deixou o campo
de Moçambique para retornar ao Brasil. Coloque sua
vida diante de Deus, pedindo que continue usando sua
vida também por aqui, mesmo depois de encerrada
sua carreira no campo transcultural. (Maria da Conceição Antônio – Moçambique; Odete Dossi – Moçambique) Na 1-3
yy
05/10: EQUADOR – A missionária Marta do Carmo pede
oração pelo trabalho que desenvolve na missão em
San Vicente, que tem apresentado muitas dificuldades,
devido ao povo ser muito católico. Algumas pessoas
têm aceitado o Evangelho de Jesus, mas apresentam
resistência em deixar as tradições da igreja católica,
por medo de maldição. Peça a Deus por sabedoria para
a missionária para lidar com esta situação. (João Caio
Bottega – Itália) Hb 1-3
yy
06/10: EQUADOR – Ore para que Deus providencie um
espaço para que seja estruturado o trabalho com as
crianças de Sendero Azul e para que Ele abra portas no
hospital e escolas da região, para que nossos missionários iniciem o ministério de capelania e assim alcancem muitos com a mensagem do Evangelho. (Manoel
Florêncio – Itália; Marestella Pires – Espanha; Nelcyelle Oliveira – Radical África 11) Sf 1-3
yy
07/10: BÓSNIA-HERZEGOVINA – A missionária Adriana Noeme pede oração pelo fortalecimento da igreja
de Cristo na Bósnia-Herzegovina, em especial pela
vida do Pr. Tomislav e pelo envio de mais obreiros que
estejam dispostos a trabalhar a longo prazo, ajudando
a implantar outras igrejas no país. (Sirley Silva – Moçambique; Úrsula Fuchs – África do Sul) Ag 1-2/Zc 1-2
yy
08/10: GUINÉ – A missionária Marizete Ferreira pede
que oremos pedindo a Deus por sabedoria para vencer
o grande desafio de avançar cada vez mais no conhecimento do francês e também aprender o dialeto sussu,
de forma que possa melhor se comunicar com o povo
e desenvolver seu ministério no país. Zc 3-5
yy
09/10: SUL DA ÁSIA – Ore por nossos missionários que
desenvolvem seu ministério no segundo país mais populoso do Sul da Ásia, também conhecido por sua adoração a muitos deuses e por possuir um alto índice de
pobreza, analfabetismo, doenças e desnutrição. Peça a
Deus por sabedoria e portas abertas para a proclamação
do Evangelho. (Adriano Borges – Mobilizador) Zc 6-8
yy
10/10: ITÁLIA – Nosso missionário Manoel Florêncio
pede que oremos pelo projeto em Vigevano, que tem
como objetivo a implantação de uma igreja nessa cidade, e pelas famílias da igreja de Casorate Primo que,
devido à crise financeira do país, estão perdendo o
emprego e o sustento financeiro. Ore para que a crise
econômica na Itália possa levar muitos italianos a buscarem Jesus e para que haja despertamento espiritual
e missionário das igrejas batistas no país. Zc 9-11
yy
11/10: ITÁLIA – O missionário Luiz Carlos Moreira pede
oração pela vida dos novos convertidos que estão sendo discipulados e logo serão batizados, pelos não convertidos que estão frequentando a igreja e pelo reinício
do Curso Básico de Teologia que está realizando para
preparação de novos líderes para a igreja de Bréscia.
(Dilma Silveira – Timor-Leste) Zc 12-14
yy
12/10: GUINÉ-BISSAU – Os missionários José Roberto e Sônia iniciaram o atendimento nutricional em um
dos orfanatos cristãos de Bissau. Ore por essas crianças, pois algumas são portadoras de HIV/Aids e todas
possuem muitas carências. (Marilene Dutra – Moçambique; Raul – Sul da Ásia; Vanessa Calixto – Radical
Ásia) Ml 1-4
yy
13/10: ORIENTE MÉDIO – Os recentes acontecimentos
no norte do Iraque, controlado pelo grupo Estado Islâmico, que tenta estabelecer um califado na região,
têm chocado muita gente e despertado revolta e indignação dentro da própria comunidade muçulmana
espalhada no mundo, levando-os a questionarem sua
fé. Ore para Deus use essa situação para alcançar esses
corações. Mt 1-4
yy
14/10: TIMOR-LESTE – Continue orando pela aquisição de um novo local para realização dos cultos em
Díli e pela implementação de uma unidade do PEPE
(programa socioeducativo) na região para atender as
muitas crianças necessitadas. Mt 5-7
yy
15/10: EQUADOR – A missionária Joseane de Souza
pede oração por seu desejo de iniciar um trabalho de
evangelismo nas praias de Manta, de maneira a alcançar mais jovens, principalmente aqueles que estão indo pelo caminho das drogas e prostituição. Siga
orando para que o Senhor abra portas para este trabalho, dando também discernimento quanto às estratégias adequadas. (Daniel Oliveira – Uruguai) Mt 8-10
yy
16/10: RÚSSIA – Ore pela vida de nosso obreiro na Crimeia, que precisou levar sua família para outro estado
desde a ocupação russa, mas mantém seu trabalho de
forma sacrificial. Ele vive e trabalha com risco de vida
e sob constante vigilância das autoridades, mas permanece em seu posto, contando com nossas orações.
Mateus 11-13
yy
17/10: UCRÂNIA – Ore por nossos missionários Lyubomyr e Natasha, que têm lutado com a falta de água
que atingiu vários bairros de Kiev devido à contaminação das reservas, e isso num inverno com mais de
20 graus negativos. O custo de vida sobe todos os dias,
e a moeda se desvaloriza. Eles lutam com os crescentes aumentos de preços e falta de alimentos. (Nely de
Souza – Guiné Equatorial; Ricardo Magalhães – Portugal) Mt 14-16
yy
18/10: SUL DA ÁSIA – Continue orando pelo trabalho
missionário em um país específico do Sul da Ásia,
onde há notícias de que várias instituições cristãs que
trabalham com crianças estão sendo fechadas, devido ao estabelecimento de novas leis, principalmente
contra a conversão infantil. (Patricia Sacilotto – França) Mt 17-19
yy
19/10: APRENDIZADO DA LÍNGUA – Continue em oração, pedindo a Deus por sabedoria e ânimo aos nossos
missionários que estão na fase de aprendizado da língua, para que consigam vencer essa grande barreira.
(Denise da Silva – Escritório; Beatriz Gonçalves – Radical Haiti) Mt 20-22
yy
20/10: PROJETOS MISSIONÁRIOS – Continue intercedendo pelos projetos missionários de Missões Mundiais que levam Cristo a todo o mundo através da
educação, saúde, esporte, artesanato, estética, entre
outras ações. Peça a Deus por estratégias de evangelização, para que os missionários continuem alcançando muitos para Cristo. (Mailson Nascimento – Radical
África 8) Mt 23-25
yy
21/10: POLÔNIA – Ore pelo trabalho que foi iniciado
nesse país através do missionário da terra que está dirigindo um projeto de plantação de uma nova igreja na
Cracóvia. A Polônia é um país profundamente católico
e as igrejas romanas se enchem aos domingos. O trabalho necessita de sabedoria e uma contextualização feita com discernimento e graça diante do povo. Mt 26-28
na fé. (Ana Rutter – Aposentada; Mirian Rangel – Espanha; Natasha Pyrih – Ucrânia). Mc 8-10
yy
25/10: PORTUGAL – O missionário Joed Venturini
pede que oremos pelo desafio de implantar uma igreja
em um dos bairros mais famosos de Lisboa, o Bairro
Alto. Este bairro é famoso por sua vida noturna, bares,
discotecas e casas de fado. Plantar uma igreja nesse
contexto é um grande desafio desafio. Ore por sabedoria e discernimento para cada missionário envolvido nesse desafio. (Felipe Mello – Escritório; Rafael
Lima – Estagiário) Mc 11-13
yy
26/10: MISSIONÁRIOS PARCEIROS – Louve a Deus
pela fidelidade de cada mantenedor e intercessor da
obra missionária mundial e ore para que Deus abençoe suas vidas. Peça para que Deus mantenha sempre em seus corações o desejo de participar desta tão
grande tarefa que nos foi confiada. (Olinda Abreu –
Aposentada) Mc 14-16
yy
27/10: SENEGAL – Louve a Deus pela vida do Dr. Raymond, que retornou ao Senegal depois de mais de quatro anos no Brasil para se formar em Odontologia e
hoje já está atendendo no Centro Médico da Fábrica de
Esperança. A missionária Elisângela Chagas tem feito a
transição com ele e louva a Deus por ver que ele adquiriu uma excelente formação. (Eliakim Lopes – Radical
África; Patrícia Guedes Silva – Missionária) Lc 1-3
yy
28/10: SENEGAL – O missionário Humberto Chagas
pede oração pela construção do Centro Médico, que
deve ser construído ao lado do templo, pois o terreno que tinha em vista de receber lhe foi negado. O
missionário está finalizando a papelada para iniciar
a construção e pede que oremos por isso. (Maria Lidiane da Conceição – Radical África; Walquíria Lopes
– Guiné-Bissau) Lc 4-6
yy
29/10: ALBÂNIA – Ore pelo projeto Cinema de Inverno, que tem sido uma boa estratégia para alcançar os
moradores de Zallmner. Os missionários têm usado
uma série de filmes sobre a vida de vários personagens bíblicos onde o Evangelho é apresentado de forma clara e objetiva. Ore para que vidas sejam tocadas
pelo Espírito do Senhor enquanto assistem às histórias verdadeiras e impactantes do poder, graça e amor
do Senhor. Lc 7-9
yy
yy
yy
yy
yy
22/10: PAÍSES FECHADOS – Ore pela proteção de
Deus sobre nossos missionários que atuam em países fechados à pregação do Evangelho, pedindo que
Deus lhes dê sabedoria e estratégias para transmitir
a Verdade, sem trazer riscos a suas vidas, bem como
à permanência de missionários nesses países. (Paulo
Pagaciov – Coordenador JMM) Mc 1-4
23/10: SAÚDE DOS MISSIONÁRIOS – Ore sempre em
favor da saúde de nossos missionários, para que Deus
cuide de cada um, dando-lhes livramento e cura. Peça
também pela saúde de seus familiares no Brasil. Mc 5-7
24/10: ÁFRICA – Continue orando pela reabertura de
dois países, no norte e centro da África, de onde tivemos que retirar nossos missionários devido a instabilidades políticas. Coloque diante de Deus a vida dos
cristãos nacionais que ficaram sem apoio nestes países, pedindo também para que permaneçam firmes
30/10: GUINÉ-BISSAU – Os missionários Freddy e
Elaine Ovando pedem oração pelo POPE (Programa
de Odontologia Preventiva e Educativa) de Bafatá,
que está em reestruturação. O casal não tem conseguido chegar a alguns lugares de difícil acesso, e muitos dos agentes de saúde que treinados para ajudar
foram morar na capital para estudar e outros estão
estudando e não podem mais fazer as viagens com o
casal. Ore por esse trabalho, para que possa avançar
na evangelização das crianças. (Élbio Marquez – Paraguai) Lc 10-12
31/10: COLÔMBIA – A missionária Sara Jane pede oração pela vida daqueles que estão sendo alcançados
através do projeto Vida en la Calle, que tem como objetivo alcançar moradores de rua envolvidos com uso
de drogas e encaminhá-los para reabilitação. O projeto
segue avançando, mas os desafios não são pequenos.
Segundo dados da Prefeitura de Medellín, existem cerca de 2.500 moradores de rua na cidade. Lc 13-15
destaque entrev ista
Desmascarando
o tráfico humano
Atraída pela dor alheia, a missionária Luiza começou a ser testemunha de
que quando alguém é despertado diante da realidade, esse alguém começa a agir.
É impossível ficar indiferente à injustiça que tenta calar suas vítimas e da
ignorância de muitos sobre um dos principais desafios deste século: o tráfico
humano. Nesta entrevista, Luiza fala sobre este drama.
Foto: lucidwaters/Bigstock.com
25
destaque entrev ista
O QUE É?
O tráfico de pessoas é caracterizado pelo “recrutamento, transporte, transferência, abrigo ou
recebimento de pessoas, por meio de ameaça ou uso da força ou outras formas de coerção,
de rapto, de fraude, de engano, do abuso de poder ou de uma posição de vulnerabilidade
ou de dar ou receber pagamentos ou benefícios para obter o consentimento para uma
pessoa ter controle sobre outra pessoa, para o propósito de exploração”. Esta definição está
no Protocolo Relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, em Especial
Mulheres e Crianças, complementar à Convenção das Nações Unidas contra o Crime
Organizado Transnacional, conhecida também como Convenção de Palermo.
QUAL O PANORAMA ATUAL DO
TRÁFICO HUMANO NO MUNDO E SUAS
PRINCIPAIS CAUSAS?
Luiza: O tráfico humano é o comércio deste século. Nós
acreditamos que, depois de abolida a escravidão em
muitos países, a venda de seres humanos foi extinta.
Mas isso não é verdade; a escravidão apenas mudou
de nome. Hoje, o tráfico humano é a terceira atividade
criminosa mais rentável, movimentando mais de 150
bilhões de dólares por ano (informação da Organização
Internacional do Trabalho). Acredita-se que haja mais
de 30 milhões de pessoas escravizadas atualmente
nas mais diversas formas. Destas, somente de 1% a 2%
são resgatadas.
O tráfico oferece tudo o que você quer, mas na
verdade rouba tudo o que você tem. E a primeira coisa
que se tira da pessoa é a liberdade, e logo depois a
dignidade. As mulheres formam 83% do universo de
escravos comercializados em todo o mundo. As causas
são muitas. Entre elas estão penas brandas, pobreza e
desigualdade social.
A JMM TRABALHA PARA LEVAR ESPERANÇA
AOS POVOS, FALANDO DE CRISTO POR MEIO DE
AÇÕES. COMO TEM SIDO ATUAR NESTA FRENTE?
Na verdade somos muito novos nesta área, estamos
simplesmente visualizando o tamanho desta batalha.
Não somos policiais para prender traficantes,
nem juízes para sinalizar culpados ou inocentes.
Desejamos mudanças e acreditamos nisso. Queremos
trabalhar para levar salvação e liberdade não somente
para traficados, mas também para traficantes,
pervertidos, etc.
Olhar para uma criança que foi traficada para
exploração sexual e desejar salvá-la é um sentimento
normal para qualquer pessoa mentalmente saudável.
Olhar para o estuprador, para o aliciador e confrontálo com o seu pecado, oferecendo-lhe salvação por meio
de Cristo, isso é reconciliação da humanidade com o
Pai Eterno.
26
COMO TEM DIRECIONADO SUA ATUAÇÃO? Nestes últimos quatro anos tenho colaborado com a
ONG Resgate, da Suíça. Com eles, tenho aprendido
muito cuidando de algumas vítimas resgatadas. Em
todo tempo, tenho contado com a ajuda de voluntários,
simples cristãos que entenderam o âmago da Grande
Comissão. Procuro trabalhar levando em consideração
dois eixos fundamentais: o cuidado da vítima resgatada
e a conscientização e informação ao povo de Cristo
sobre a realidade do tráfico humano.
SABEMOS QUE O TRABALHO PRECISA DE
APOIO. COMO AS PESSOAS PODEM PARTICIPAR
DESTA AÇÃO? Primeiramente podem me sustentar com orações,
se informando sobre esta realidade. Também é
preciso deixar de lado os preconceitos. Precisamos
de mais “Ananias” em nossas igrejas locais, pessoas
misericordiosas dispostas a abraçar os “Saulos” da vida,
acreditando que Deus os transformará em “Paulos”.
Precisamos de pessoas que sejam parte deste projeto,
se preparando para esta batalha, integrando equipes
no mundo inteiro. Precisamos de pessoas e igrejas
dispostas a me acompanhar neste desafio divulgando o
trabalho, orando e ofertando.
QUAIS OS SONHOS QUE VOCÊ TRABALHA
PARA QUE VIREM REALIDADE?
Meu ministério tem tomado um novo rumo, dando
sentido a muitas das minhas experiências de campo.
Nestes últimos 17 anos de trabalho transcultural, tenho
visto Deus fazer impossíveis diante dos meus olhos. São
travestis, prostitutas, estupradores, bruxos aceitando
a Cristo e tendo suas vidas transformadas. Nos quatro
últimos anos, tenho visto duas grandes transformações:
vítimas do tráfico que foram resgatadas e transformadas
pelo poder do Espírito Santo e cristãos que deixaram de
ser “enfeites” nos bancos de suas igrejas e começaram a
ser agentes de mudança na sociedade.
entre nós con v ív io
Chamados
para cuidar
C
uidar do missionário
é uma das mais
importantes missões
da JMM. Trabalhamos em nossa
sede e também fora dela, por
meio de nossos coordenadores
de áreas, para que estes servos
e servas do Senhor tenham
a infraestrutura e cuidado
necessários ao digno trabalho de
levar a voz de Deus até os confins
da Terra. A fim de melhorar a
qualidade no atendimento aos
nossos missionários, nosso diretor
executivo, Pr. João Marcos Barreto
Soares, criou a coordenação do
Cuidado Integral do Missionário
(CIM), liderado pelo Pr. Renato
Reis, colaborador da JMM há
23 anos.
O CIM já conta um espaço
físico em nossa sede. Nele há
um consultório médico, sala de
aconselhamento, além da sala
do coordenador.
“Temos certeza que a nova área
agregará muita qualidade ao nosso
trabalho”, diz o Pr. João Marcos.
O executivo lembra outra boa
novidade da JMM para os seus
missionários. Uma parceria está
sendo estabelecida com um dos
melhores hospitais da Região Sul
do Brasil.
“Este hospital foi inaugurado
em janeiro deste ano, e seu diretor
nos afiançou que tratará de todos os
Foto: Barabasa/Bigstock.com
nossos missionários gratuitamente.
Já visitei muitos hospitais em
minha vida e posso garantir que
são poucos os do nível deste que é
nosso mais novo parceiro”, garante
o pastor.
Agora, trabalhamos para ter um
local de hospedagem próximo ao
hospital, a fim de que todos possam
usufruir do serviço oferecido.
E o cuidado com o missionário
é também para os filhos de
missionários, mais conhecidos
como FMs. Uma parceria com
uma universidade do interior do
Brasil de mesma orientação que
a nossa organização possibilitará
a oferta de bolsas de estudos
para um número determinado de
filhos de colaboradores que atuam
no exterior.
Apesar do cuidado e carinho
dispensados aos seus missionários,
o Pr. Renato Reis lembra a
importância da igreja na vida
destas pessoas.
“A JMM não é igreja. Há coisas
que só a igreja pode fazer e deve
fazer para cuidar integralmente dos
missionários. Muito importante
que nesse envio de missionários, o
elo entre igreja e missionário não
se perca. É necessário que haja
correspondências diretas, contatos,
visitas aos campos, tanto do pastor
quanto de grupos da igreja para
apoiar o ministério no campo.
“A igreja local
precisa acompanhar
o missionário.
Não basta apenas
entregar a oferta total
ou parcial. Cuidar do
missionário implica
em acompanhar
o desenvolvimento
dele em todas
as etapas.”
Tudo isso faz parte do cuidado
integral do missionário”, lembra o
Pr. Renato Reis.
Resumindo, a igreja local precisa
acompanhar o missionário. Não
basta apenas entregar a oferta total
ou parcial. Cuidar do missionário
implica em acompanhar o
desenvolvimento dele em todas as
etapas, desde o início do processo
seletivo até o retorno ao Brasil.
Este deve ser o objetivo da parceria
entre as igrejas e a JMM, que são
chamadas para cuidar.
27
ATUALIDADES turminha idemundo
Atividade
O Idemundo quer conhecer mais sobre a história de Missões Mundiais.
Vamos ajudá-lo? Se tiver dificuldades, peça ajuda a um adulto.
Qual o nome do programa JMM que oferece educação pré-escolar a mais
de 10 mil crianças de 4 a 6 anos na África e na América Latina?
PEPE
POPE
Meninas da Índia
Qual das seguintes turmas do programa Radical existe há mais tempo?
Radical África
Radical Ásia
Radical Haiti
Qual foi o primeiro campo da JMM na Europa, aberto em 1911?
Portugal
Itália
Ucrânia
Qual é o nome do programa da JMM que permite a qualquer pessoa
ofertar para o sustento dos missionários?
PAM
PEM
PIM
Onde fica Papua Nova Guiné, o primeiro campo nesse continente?
Oceania
África
Europa
Respostas: Todas as respostas 1 estão corretas
Recadinho FM
Veja o que os filhos de missionários têm para nos contar
“Ser filho de missionário
“Como filho de missionários,
é um privilégio. Temos a
oportunidade de servir a Deus,
além de aprender um novo
idioma, conhecer outra cultura.
Pode ser difícil se adaptar em
outro país, deixar a família e
amigos, mas se é para servir a
Deus, vale a pena. Mesmo sendo
filhos de missionários, somos
missionários também, como todo
cristão deve ser.”
minha vida é normal como a de
qualquer outra pessoa da minha
idade. Meus estudos tomam
quase 100% do meu tempo,
e na igreja estou envolvido no
grupo de adolescentes e ajudo
na área de música. A vida para
a Itália tem me tornado uma
pessoa mais consciente sobre
o ide de Cristo. O Brasil ainda
me faz falta, mas estou me
acostumando aqui.”
Pedro Henrique e Anne,
16 e 13 anos, FMs de
Rawderson e
Mayre Rangel
(Chile)
28
Giovanni
Marteletto,
18 anos, FM de
Luiz Cláudio
e Denise
Marteletto
(Itália)
“Ser filha de
missionários
também é ser
uma missionária.
Vivemos experiências
marcantes que lembraremos
para o resto da vida. Tenho
duas amigas muçulmanas na
escola e, sempre que posso,
falo de Jesus para elas. Ore
para que entendam que Jesus
é o Filho de Deus. Pa fabur di
Deus sta ku bos (‘Que a graça
de Deus esteja com você’, em
crioulo de Guiné-Bissau).”
Isabella Ovando, 14 anos, irmã
do Breno, FM de Freddy e Elaine
Ovando (Guiné-Bissau)
FotoS: ARQUIVO JMM
ATUALIDADES promoção
Sem
limites
para A obra
missionária
29
ATUALIDADES promoção
Deficiente visual, Simone Rodrigues, lendo A Colheita pelo computador
O
avanço da tecnologia também é um presente
de Deus à humanidade. Hoje, deficientes
visuais conseguem ter acesso à leitura de
seus periódicos preferidos graças ao uso de aplicativos
específicos. Este é o caso de Simone Maria Rodrigues
(39), leitora de A Colheita, membro da Terceira Igreja
Presbiteriana do Brasil em Bragança Paulista/SP. Ela
tem vencido barreiras para se informar sobre a obra
missionária e compartilhar seus conhecimentos e
amor por missões com outras pessoas.
“O fato de ser deficiente visual não me torna melhor
ou pior que ninguém. Muitas vezes, a deficiência
está no coração de certas pessoas. Elas é que, por
vezes, levantam barreiras e muros, se tornando
cegas, surdas e mudas às necessidades espirituais e
materiais do próximo. Afinal, a fé sem obras é morta”,
comenta Simone.
Nossa revista de conexão missionária é uma
importante ferramenta para Simone conhecer melhor
o campo missionário e as necessidades de orações.
Através da versão online, nossa leitora consegue baixar
o PDF e utilizar um aplicativo que “lê” a revista para
ela, transformando o texto em áudio.
“Apesar da minha deficiência visual, não coloco
obstáculos para fazer a vontade de Deus. Infelizmente,
há pessoas que ainda colocam empecilhos para viver
verdadeiramente o Evangelho. Não podemos podar o
que Deus tem para a nossa vida e o que deseja fazer
através de nós. Ele nos usa quando e como Ele quer.
A nossa parte é apenas obedecer”, diz Simone.
Simone conta que desde os 17 anos de idade tem
apenas 10% de sua visão. Em 2009, ela, que era
católica, decidiu seguir somente a Jesus Cristo. Mas em
2010, ela sofreu um grave atropelamento, deixando-a
com as duas pernas e um ombro fraturados, além de
30
várias escoriações. Simone ficou 22 dias internada.
As dificuldades só fizeram com que esta jovem se
aproximasse ainda mais do Pai. Ela passou a fazer
discipulado através da internet e conhecer mais
sobre missões.
“Minha igreja tem um envolvimento muito forte
com missões. Um dia conversando com o pastor, eu
disse a ele que não me via sendo uma missionária,
pregando o Evangelho onde o Senhor mandasse. Ele
então me falou que missões não é somente ir ao campo
e que há uma carência muito grande por pessoas que
apoiem a obra missionária”, conta.
Hoje, Simone entende que pode fazer missões
orando, ofertando e falando sobre a obra missionária
para outras pessoas. Ela busca informações
em publicações como A Colheita e compartilha
principalmente através do seu Facebook e grupos de
amigos no WhatsApp.
“Apesar da minha deficiência
visual, não coloco obstáculos para
fazer a vontade de Deus... Não
podemos podar o que Deus tem para
a nossa vida e o que deseja fazer
através de nós. Ele nos usa quando
e como Ele quer. A nossa parte é
apenas obedecer.”
“Sempre peço para que os irmãos orem pelas
necessidades dos campos missionários que apresento
a eles. Sou extremamente agradecida a Deus por este
ministério que Ele me deu. Eu não me via sendo uma
missionária e hoje respiro missões. Deus é muito bom
e Seus planos são verdadeiramente maiores e melhores
que os nossos”, alegra-se.
Simone pretende avançar ainda mais para levar
esperança a povos que ainda vivem sem a presença
de Cristo em suas vidas. Ela conta que Deus está
trabalhando em seu coração para começar a fazer
visitas a campos missionários.
“Estou orando e me preparando, porque no
momento oportuno estarei fazendo a vontade de Deus
também como voluntária. Ajudem-me em oração a
respeito deste projeto”, encerra.
FotoS: ARQUIVO JMM
ATUALIDADES PERFIL MISSIONÁRIO MOBILIZADOR
Nascida para
realizar a missão
de Deus
Márcia Carrilho, missionária
mobilizadora no Mato Grosso do Sul
N
asci para isso e não
me imagino fazendo
outra coisa que não
seja realizar a missão que Deus
confiou a mim, de levar Seu amor
aos perdidos”. Com estas palavras
se define Márcia Carrilho, há dois
anos servindo como missionária
mobilizadora da JMM no estado do
Mato Grosso do Sul. Antes, Márcia
serviu em campos no Chile, durante
três anos, e por mais dois na
Malásia, sempre ao lado do marido,
o missionário William Carrilho.
O primeiro contato de Márcia
com missões se deu quando ela
tinha apenas 9 anos de idade, na
Primeira Igreja Batista no Pantanal,
em Duque de Caxias/RJ. Foi nas
Mensageiras do Rei que ouvia
histórias missionárias e entendeu
claramente a convocação de Deus
para ela, que decidiu, apesar da
tenra idade, ser missionária.
“Com 15 anos, vim morar no
Mato Grosso do Sul com meus
pais, e meu chamado amadureceu
e foi direcionado na Primeira
Igreja Batista de Campo Grande”,
conta Márcia.
O convite para a mobilização
missionária no Mato Grosso do
Sul aconteceu quando do retorno
do casal Carrilho ao Brasil, o
que aconteceu em 2013, para um
período de promoção pelas igrejas
do estado.
“Naquela época, havia a
necessidade de alguém para
assumir a mobilização em Mato
Grosso do Sul, e surgiu o convite
da JMM para, no tempo em que
permanecermos no Brasil, servir
às igrejas do estado, mobilizando
pessoas e igrejas e levando-as ao
cumprimento da missão de Deus”,
explica Márcia Carrilho. “Por
entender que tão importante quanto
quem vai são aqueles que enviam,
senti que o Senhor me direcionava
para um novo tempo aqui no nosso
país”, acrescenta.
Márcia diz que tem sido um
privilégio servir às igrejas sul-matogrossenses e que é uma realização
pessoal quando consegue incentivar
as pessoas a se envolver mais com a
obra missionária e descobrirem seu
papel dentro da Grande Comissão.
“Percorremos todo o
estado contando experiências
missionárias, testemunhos de
salvação, desafios do campo e,
principalmente, oferecendo às
igrejas a oportunidade de não
ficarem de fora daquilo que Deus
está fazendo no mundo”, diz.
Esse período no Brasil tem
permitido à mobilizadora vivenciar
experiências emocionantes.
“Lembro-me de uma igreja que
fomos visitar e que ficava bem
distante. Ao final do culto, um irmão
bem idoso nos abraçou chorando e
dizendo: ‘Missionários, vocês estão
aqui em carne e osso, de verdade.
Eu oro por vocês’”, relata.
Outra experiência
compartilhada por Márcia
aconteceu em Bodoquena/MS, uma
cidade no interior do estado, onde
a mobilizadora visitou uma missão
em um assentamento com apenas
cinco membros.
“Uma vez desafiados a participar
da obra missionária no mundo, eles
se mobilizaram e juntos levantaram
uma oferta para Missões Mundiais.
O mais lindo de tudo foi ouvir
os testemunhos de cada um
contando a estratégia que usou
para multiplicar seus recursos. Um
irmão, que normalmente vendia
8 a 10 picolés por dia na porta
de uma escola, após o desafio,
chegou a vender 50 por dia. As
experiências fortaleceram a fé
desses irmãos, que entenderam
que independentemente de serem
poucos, a provisão vem do Senhor,
mas que precisariam dar um passo
de fé”, conta.
Essas são apenas alguns dos
relatos de experiências vividas
na mobilização, e Márcia deixa
um recado para os promotores
voluntários de missões.
“Promotores, vocês são pessoas
escolhidas por Deus para manter a
chama missionária acesa na igreja.
Vocês vão influenciar e despertar
essas pessoas a amar missões cada
vez mais. Não desanimem, pois a
promessa do Senhor é de que Ele
estaria conosco todos os dias, e por
isso precisamos perseverar para
avançar”, conclui.
– por
marcia
pinheiro
– por
WILLY
RANGEL
31
ATUALIDADES Voluntários
Memórias
de uma jovem
voluntária
T
udo começou quando eu tinha 19 anos. A vida
parecia muito perfeita para quem olhasse
de fora, mas nela havia um grande vazio.
O acúmulo de atividades dentro e fora da faculdade
refletiam a necessidade de ocupar diuturnamente
a mente, para não pensar sobre o porquê de estar
ali, sobrevivendo, e fazendo todas aquelas coisas.
O ateísmo, que nada mais era que uma revolta contra
Deus por ter levado meu pai quando eu tinha 4 anos,
associado ao ceticismo alimentado pelo próprio curso,
me colocavam mais distante de Deus.
Eu era uma típica perseguidora dos crentes, e as
minhas três amigas cristãs do curso tentavam me
evangelizar. Mas o meu orgulho era muito grande. Os
pensamentos sobre suicídio eram constantes desde a
infância. Não parecia haver esperança para uma estudante
de medicina, aparentemente tão feliz e realizada.
O estopim ocorreu quando uma amiga de turma se
matou. Alguém fora de qualquer suspeita: realizada,
sorridente, aparentemente sem problemas. Pensei
naquele momento: “Por que me espanto? Não tenho
esse mesmo perfil? Serei eu a próxima?” Então vi Jesus
claramente ali nas atitudes daquelas amigas cristãs:
sofrendo, mas consolando os demais da turma, com
uma paz que realmente excede todo entendimento
comum. Mais quatro meses de orgulho incontido,
sempre observando a atitude delas, e enfim resolvi ir à
igreja com a Wil, minha mãe na fé. Algo absolutamente
maravilhoso e pleno atingiu o meu coração. Não sabia
como seria a partir dali, porém de uma coisa eu tinha
certeza: não queria ir a lugar algum se Jesus não fosse.
Não queria nunca mais aquele vazio, agora plenamente
preenchido por Ele.
Entreguei minha vida para Cristo no final de 2007.
No início de 2008, participei da minha primeira viagem
missionária, na cidade de Elesbão Veloso/PI. Como
estudante, dei palestras, aferi pressão arterial, coisas
simples, mas de um alcance que nem eu imaginava.
Assim, com o que sei fazer, na simplicidade das coisas,
sempre sinalizando que o Reino é chegado. Participei
deste projeto em outras cidades, até que em 2011
me formei e saí do Piauí. Mas a chama missionária
permaneceu em meu peito.
Eu já havia compreendido que a minha profissão
era meu ministério, então, por que iria desperdiçar meu
tempo “correndo atrás do vento”, como infelizmente
muitos colegas de profissão fazem? Por que “ganhar
o mundo inteiro e perder a minha alma?”. Foi quando
cheguei em Brasília e conheci o Pr. Aldo, que havia
participado de viagens missionárias ao exterior usando
32
A médica Paula Lima dedica suas férias para fazer missões
o esporte como ferramenta evangelística. Então conheci
o Pr. Marcos Grava, da JMM, que me apresentou o Tour
of Hope Haiti. Participei da caravana pela primeira vez
em outubro de 2012, como médica voluntária por 15 dias.
Desde então, fui a todas as edições do Tour of Hope, exceto
em janeiro deste ano quando participei de uma caravana
do Voluntários Sem Fronteiras ao Oriente Médio.
Apesar de estar fazendo residência, uma
especialização que me conferirá no futuro o título de
Ginecologista e Obstetra, e que consome 60 horas da
minha semana e 335 dias do meu ano, os dois períodos
de 15 dias de férias que tenho por ano, dedico para
fazer missões no exterior. Vou ser voz de Deus às
nações carentes, onde pessoas vivem em tendas (seja
por catástrofes naturais, como terremoto no Haiti,
seja por guerras que geram milhões de deslocados e
refugiados de guerra, como no Oriente Médio). Vou lá,
fazer Medicina com o mesmo amor e voluntariado que
aprendi com Jesus, que desceu da sua glória para nos
ensinar o que é amar.
Vejo Jesus nos rostos cansados e sofridos das
pessoas. Elas veem Jesus através do meu atendimento.
Com algumas trocas de plantão, também consigo ir em
alguns finais de semana ser voz de Deus aos sertanejos
do Piauí através de dois projetos. Perguntam sempre
se não me canso. Por que não tiro férias. Mas sabe?
Sempre volto renovada, revigorada, pois não existe
nada melhor do que estar no centro da vontade de Deus!
Agora sim, faz todo sentido viver e ser médica. Minha
profissão, meu chamado, voz de Deus às nações!
– Paula Lima
Médica e voluntária
FotoS: ARQUIVO JMM
ATUALIDADES Com.Vocação
Jovens
sem medo
Q
uem tem medo de ser
missionário?” Este foi o
tema de uma sequência
de três eventos promovidos pelo
Com.Vocação que botaram a
galera de Minas Gerais, São Paulo
e Paraná para refletir sobre o que
tem impedido vocacionados de
cumprirem aquilo para o qual
foram chamados por Deus. Os
eventos aconteceram na Igreja
Batista Nova Jerusalém, em
Montes Claros/MG; na Igreja
Batista Memorial de Alphaville, em
Barueri/SP e na Primeira Igreja
Batista de Curitiba, na capital
paranaense. Todos aconteceram
em maio e provocaram um grande
movimento de pessoas de outros
estados interessadas em novas
edições. Os organizadores avaliam
a possibilidade de levar o “Quem
tem medo de ser missionário?” a
outras cidades.
Ao todo, o evento reuniu cerca
de 600 pessoas que participaram
de debates com a missionária
Analzira Nascimento e outros
representantes da JMM como os
pastores Alexandre Peixoto, Ruy
Oliveira e Jarbas Ferreira, além
de missionários mobilizadores
e missionários que, em breve,
seguirão para os campos. Eles
levantaram temas que estimularam
a discussão sobre os medos
e anseios daqueles que estão
refletindo sua vocação e sentemse chamados por Deus para o
campo missionário.
A missionária Analzira
Nascimento testemunhou sobre os
medos que enfrentou para atender
ao chamado de Deus. Várias foram
as perguntas que respondeu sobre
os desafios que enfrentou no
campo, numa época de guerra e
comunismo em Angola. Medo da
rejeição, de dar errado, de perdas,
de morte. Com muita experiência e
autoridade, Analzira emocionou e
contagiou a todos sobre sua história
de vida e também sobre os projetos
que Deus ainda tem para ela.
Num dos momentos de
descontração, Analzira lembrou
uma propaganda de refrigerante
que diz: “Encara a missão e se joga
no escuro”. Segundo ela, esta frase
reflete bem como devemos lidar
com os medos que rondam os
corações daqueles que se sentem
chamados por Deus para a missão.
Os debatedores também
mostraram que não é preciso ter
medo de ser missionário, atestando
que em todo o tempo recebem o
cuidado e provisão de Deus. Em
uma de suas participações, o Pr.
Ruy Oliveira (coordenador dos
missionários da JMM nas Américas)
lembrou que Missões Mundiais
zela pela saúde de seus obreiros no
campo, fornecendo total cobertura
em casos de necessidades médicas.
Muitos foram os participantes
que, após os debates e dinâmicas,
disseram “sim” ao apelo feito pela
missionária Analzira para seguirem
aos campos. Todos se cadastraram
junto ao Com.Vocação e agora
recebem um acompanhamento
mais direcionado, além de orações,
para que a resposta que deram a
Deus nestes dias de evento vá além
da emoção e virem atitudes práticas
para alcançar vidas.
– por marcia pinheiro
Conecte-se
facebook.com/Com.VocacaoJMM
[email protected]
“Quem tem medo de ser missionário?” na PIB Curitiba/PR
33
ATUALIDADES pam
Dinheiro:
uma questão
também
espiritual
“Pois todos buscam os seus próprios interesses
e não os de Jesus Cristo.” (Filipenses 2.20)
É
possível que você não se
encaixe com a afirmação de
Paulo aos filipenses quando
buscava alguém que realmente se
importava com a vida daqueles irmãos.
Entretanto, sem dúvida alguma,
muitos cristãos têm buscado seus
próprios interesses, sobretudo no
âmbito financeiro.
Na visão da Gerência AdministrativoFinanceira da JMM, dinheiro é um
elemento altamente espiritual. Jesus
abordou este tema em 40% de suas
parábolas*. A relação das pessoas com
finanças é algo perigoso e claro. Nosso
Salvador já sabia disso.
Segundo pesquisa realizada pelo
evangelista Billy Graham, na Palavra de
Deus encontramos aproximadamente:
300 versículos sobre anjos, 500 sobre
amor, 700 sobre fé e 2.350 versículos
falando sobre dinheiro/finanças*.
Mas onde na história moderna a
sociedade cristã começou a perder o
senso de espiritualidade em relação
aos recursos financeiros que lhe foram
disponibilizados pelo Senhor ?
Nossa percepção é que na virada
do século, a população mundial deixou
de ser considerada por número de
habitantes, mas sim por número de
consumidores. Discipular consumidores
era o grande objetivo.
*Fonte: Encontrando Liberdade Financeira - Willow Creek
34
Foto: monstersparrow/Bigstock.com
Poucas sensações podem distrair com mais
eficiência um cristão do que o desejo por consumir.
A compra tem sido encarada como a única solução para
ter nosso problema atendido. Não foi diferente com os
discípulos de Jesus.
“E, sendo chegada a tarde, os seus
discípulos aproximaram-se dele, dizendo:
O lugar é deserto, e a hora é já avançada;
despede a multidão, para que vão pelas
aldeias, e comprem comida para si.”
(Mateus 14.15)
O gráfico mostra que a variação do dólar chegou a 1 real desde
abril de 2014. (Fonte: Thomson Reuters)
Mesmo tendo disponível a companhia do próprio
Jesus, os discípulos entenderam que a solução era
comprar. Mas existia ali o interesse do Mestre em
ensinar algo especial, algum recurso que Cristo
entendeu que poderia ser multiplicado. Na verdade,
sempre há.
Muito se tem falado sobre crise financeira, retorno
da inflação e recessão. O aumento do desemprego
também já pode ser observado. Entretanto, a maior
crise econômica que pode existir na vida do crente é
esquecer-se de que há um Deus desejando multiplicar
seu pouco em muito. Há muitas pessoas no mundo
que ainda não ouviram sobre Jesus, há muitos cristãos
no Brasil que precisam conhecer e se comprometer
definitivamente com a obra de evangelização mundial.
Vivemos tempos escatológicos e penso que devemos
entregar nosso pouco nas mãos do Mestre, pois em todo
o mundo existem multidões precisando ser alimentadas
pelos discípulos de Jesus:
“Pois tragam para mim! Disse Jesus.
E, tendo mandado que a multidão se
assentasse sobre a relva, tomou os cinco
pães e os dois peixes, e, erguendo os olhos
ao céu, os abençoou, e, partindo os pães,
deu-os aos discípulos, e os discípulos
à multidão.” (Mateus 14.18-19)
A Junta de Missões Mundiais honra o compromisso
firmado com o missionário desde o momento em que
ele é enviado ao campo, repassando periodicamente os
valores para sua sobrevivência assim como as verbas
necessárias ao desenvolvimento de seu ministério.
Entretanto, percebemos que em pouco tempo
mais de 50% dos adotantes não dão continuidade
ao compromisso financeiro feito através do PAM –
Programa de Adoção Missionária.
Para a JMM, tem sido um grande desafio atingir
o ponto de equilíbrio entre as ofertas recebidas em
reais e a conversão para o dólar ou euro, visando
garantir ao missionário o recebimento do mesmo valor
recebido antes da grande alta cambial demonstrada no
gráfico acima.
A alta cambial e a ausência das ofertas vindas das
antigas adoções financeiras trazem de volta antigos
paradigmas para a obra missionária mundial.
A fim de que possamos seguir mantendo o
missionário e seu ministério de forma sustentável,
como vem sendo feito até aqui, pedimos que considere
em oração a possibilidade de entregar seu pouco para
ser multiplicado em muito. Reveja suas possibilidades,
adotando um novo missionário, fazendo-o pela primeira
vez, reajustando sua contribuição mensal ou mesmo
retomando seu compromisso, caso tenha parado em
algum momento.
Convido você a também nos ajudar mobilizando
pessoas e igrejas a adotarem os missionários da JMM
que ainda carecem de ter seu sustento através do PAM.
O desafio mensal é enorme e precisamos vencê-lo.
Veja no encarte desta revista o quadro que apresenta
as regiões onde precisamos de adoções financeiras
com urgência.
Encorajamos você a buscar a Deus pedindo que
mostre como você, sua família, sua igreja ou seu
negócio podem participar deste imenso desafio.
– Pr. André Ávila Amaral
Gerente administrativo-financeiro da JMM
[email protected]
35
ATUALIDADES PEM
O esporte do PEM
é proclamar o
Evangelho
N
a Igreja Batista de Cesena,
na Itália, os missionários
Rodrigo Zuliani, Fabiano
Nicodemo e Edilberto Busto
Jr. criaram um time de futebol
evangelístico com o objetivo de
disputar torneios e evangelizar
outros times.
Nossos missionários utilizam
o PEM – Programa Esportivo
Missionário – como ferramenta
para compartilhar o Evangelho
de Cristo. O próprio missionário
Zuliani é fruto deste ministério.
Ele aceitou a Cristo através de um
ministério com atletas quando
ainda era jogador profissional
de futebol.
“Através do esporte,
conseguimos atrair e chegar até
as pessoas, criando um ambiente
de diversão e recreação. Nele
proporcionamos melhora na
qualidade de vida, trabalhando
elementos como disciplina
e, principalmente, criando
oportunidades para semear a
Palavra de Deus”, diz o Pr. Zuliani.
Além do time, a igreja também
tem uma escola de futebol para
crianças e adolescentes. Uma
recente ação promovida pela
igreja em Cesena foi um torneio
de videogame de futebol com o
objetivo de compartilhar a Palavra.
“Incentivamos as crianças,
adolescentes e jovens da nossa
igreja a convidarem seus amigos a
participar do torneio. Dividimos as
categorias por idade, preparamos
as medalhas para a premiação”,
conta o missionário, que levou à
igreja o jogador brasileiro Leandro
36
Rodrigo Zuliani (em pé) durante torneio de videogame em Cesena
Castan, da Roma, para testemunhar
da sua fé em Cristo Jesus e, claro,
participar do torneio.
“Além de testemunhar e
participar, o Leandro trouxe
camisas da Roma, que, ao final,
foram sorteadas para os meninos.
Tudo foi uma bênção”, conta
o missionário.
“Através do esporte,
conseguimos atrair
e chegar até as
pessoas.”
O evento fez com que mais de
30 jovens e adolescentes entrassem,
pela primeira vez na vida, em uma
igreja evangélica para ouvir o
Evangelho de Cristo.
“Foi uma noite inesquecível, e a
nossa oração é para que a Palavra
semeada possa dar frutos”, conclui.
– por Willy Rangel
Conexão
Canadá
Neste mês de julho, um grupo de
voluntários segue para Toronto
para atividades de evangelização,
capelania, artes, esportes e
recreação, estética e abordagem
pessoal durante os Jogos
Pan-Americanos. É o Conexão
Canadá. Para o coordenador do
PEM, Pr. Marcos Grava, a cidade
canadense de Toronto tem um
motivo a mais para atrair voluntários
que servem em julho no projeto.
“É que além de sediar os
Jogos Pan-Americanos, Toronto
é considerada a cidade mais
multicultural do mundo, o
que certamente garantirá aos
participantes a oportunidade de
encontrar pessoas de várias partes
do planeta”, conta o Pr. Grava. “Além
disso, Missões Mundiais mantém
dois casais missionários no Canadá,
um deles em Toronto, o Pr. Diego e
Stella Lopes, que serviam na África
do Sul em 2010 e receberam em
Joanesburgo a imensa caravana
de 195 pessoas durante a Copa do
Mundo”, acrescenta o Pr. Grava.
ATUALIDADES Radical
Uma igreja
radical
L
evantar vocacionados para
a obra missionária é uma
das principais missões
da igreja na parceria com Missões
Mundiais para levar a mensagem de
Cristo a todos os povos. Vários são
os exemplos de igrejas espalhadas
pelo Brasil que têm incentivado
e apoiado seus membros a
servirem de alguma forma na obra
transcultural. Um exemplo é a
Primeira Igreja Batista de
Cascavel/PR, liderada pelo Pr. Gilson
Cruz. Tamanho envolvimento da
igreja com missões despertou
inclusive as duas filhas do pastor,
que serviram no Programa Radical.
Aline Cruz participou do projeto
Radical África até o ano de 2008 e
sua irmã, Débora Cruz, participou
do Radical Latino-Americano
em 2007.
“Temos aqui, na PIB Cascavel,
um centro de treinamento. Isso é
tão real e vivido pela igreja que
Deus levantou minhas filhas como
Radicais. Elas são missionárias
transculturais por chamado de Deus
e com total aval da igreja. A vida
delas foi totalmente impactada,
e elas retornaram do campo com
muita vontade de voltar e continuar
a missão. Hoje casadas, elas estão
em preparação e, pela vontade do
Espírito Santo, logo voltarão aos
campos”, diz o Pr. Gilson Cruz.
O pastor conta que o fato de
terem participado do Radical fez
as filhas ampliarem a visão dos
desafios do mundo sem Cristo.
Segundo ele, agora as ex-Radicais
buscam viver os planos de Deus
para a humanidade.
FotoS: ARQUIVO JMM
“Ser Radical é transpirar missões
e viver para missões. Outros
irmãos, a maioria jovens, têm sido
chamados para a obra missionária.
É só uma questão de oportunidade
para servir”, conta o pastor.
Ele conta que o fato de suas
ovelhas serem obedientes ao
ide o anima e o faz parte dessa
missão de levantar vocacionados e
participar do que Deus está fazendo
no mundo.
Novos Radicais
Em maio, Missões Mundiais
comissionou mais três turmas
do programa Radical: 14 jovens
da 10ª turma do Radical LatinoAmericano, quatro da 2ª turma do
Radical Haiti e seis da 11ª turma
do Radical África. Eles já estão em
seus respectivos campos apoiando
o trabalho de missionários efetivos
por meio dos dons e talentos
recebidos de Deus.
Você pode sustentar estes e
outros jovens do Programa
Radical com suas orações
e ofertas. Escreva para
[email protected] ou ligue para
2122-1901/2730-6800 (cidades
com DDD 21) ou 0800-709-1900
(demais localidades) e peça para
adotar um de nossos radicais.
Se o seu desejo é participar de
uma das próximas turmas do
programa, escreva para
[email protected].
Primeira Igreja Batista de Cascavel/PR
37
ATUALIDADES PEPE
Encontro reúne
coordenadores
da América Latina
e África Ocidental
Conferência do PEPE Internacional reuniu coordenadores do
programa socioeducativo da América Latina e África
O
PEPE (programa socioeducativo) busca
oferecer às crianças ao redor do mundo a
oportunidade de se desenvolver de maneira
integral, independente de qualquer desvantagem
socioeconômica. As maiores beneficiadas são aquelas
menos favorecidas de recursos.
Para que o programa alcance esta visão é preciso
que seus coordenadores sejam fortalecidos. Eles são
pessoas-chaves na multiplicação do programa de
forma correta.
A tarefa do coordenador do PEPE é representar e
fazer a divulgação do programa entre as igrejas nas
comunidades e para autoridades locais, oferecendo
cursos de formação de educadores, preparando
materiais pedagógicos de acordo com os diferentes
contextos e fazendo a administração dos recursos
destinados ao programa.
A cada dois anos, realizamos os Encontros de
Coordenadores do PEPE. O objetivo é proporcionar
formação continuada e fortalecer a capacitação desses
coordenadores nacionais, atualmente presentes em
24 países.
No final do ano passado realizamos o Encontro de
Coordenadores do PEPE da África Austral. Este ano,
no mês de maio na sede da JMM no Rio de Janeiro,
realizamos mais dois encontros: o primeiro foi com os
38
coordenadores da América Latina, de 11 a 15 de maio, e
o segundo foi com os coordenadores do PEPE da África
Ocidental, de 18 a 22 de maio.
Da América Latina vieram os coordenadores
da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador,
El Salvador, Guatemala, Haiti, Nicarágua, Panamá,
Paraguai, Peru e República Dominicana.
Da África Ocidental recebemos os coordenadores
de Cabo Verde, Gâmbia, Guiné, Guiné-Bissau, Senegal e
Serra Leoa.
Além da capacitação, fizemos um passeio turístico
com os coordenadores. Para muitos deles esta foi a
primeira vez que saíram de seus países e alguns de
suas aldeias. Estavam impressionados com o privilégio
que Deus deu a eles de conhecerem um pouquinho de
nosso país.
Um outro ponto importante foi a participação
de todo o grupo na visitação e promoção em igrejas
do Rio de janeiro. Estivemos em mais de 20 igrejas
compartilhando testemunhos, realizações e desafios do
PEPE. Todos ficamos muito agradecidos com a maneira
carinhosa com que as igrejas nos receberam.
Muitos foram os testemunhos sobre a importância
da realização desse evento. Retornamos a nossas áreas
de atuação mais encorajados e desafiados para o novo
momento de expansão e fortalecimento do trabalho
no mundo.
Christance Badiate, do PEPE no Senegal, expressou
algo que se tornou realidade para todos os participantes
dos encontros: “Eu pensei que iria retornar ao Senegal
com duas malas, mas agora estou vendo que estarei
levando contêineres de bagagem”.
Esta foi a experiência de todos nós. Estamos
com muito mais bagagem e expectativas. Crianças,
famílias e comunidades serão melhor alcançadas com
a mensagem do Evangelho e atendidas com educação
de qualidade.
Somos gratos aos milhares de irmãos e irmãos que
oram por nós, nos escrevem e ofertam para o PEPE.
Deus operou o impossível através de todas estas vidas e
de todas estas ações. Louvado seja nosso Deus.
– Terezinha Candieiro
Coordenadora do PEPE Internacional
ATUALIDADES Aconteceu
Chamados
para iluminar
Com grande número de
inscritos, o Despertar 2015
acontece entre os dias 15 e 18
de julho em Campo Grande/MS
e convida a juventude batista
brasileira a iluminar a cidade.
Trata-se de uma declaração de
amor à ordem do nosso mestre:
“Vocês são a luz do mundo”.
E iluminar a cidade tem a ver
com gente que faz o amor
de Jesus acontecer na vida
do outro. Gente que sabe que
suas habilidades e seus dons
são para servir ao próximo.
Essa conferência é para uma
galera que encontrou ou quer
encontrar o real sentido na vida.
Para falar um pouco mais
sobre esta conferência, nós
conversamos com a diretora
executiva da Juventude Batista
Brasileira, Gilciane Abreu.
A JBB convidou a galera
para “iluminar a
cidade”. A ideia é tirar
a igreja de dentro das
quatro paredes?
Gilciane: Iluminar a cidade tem a
ver com gente que faz o amor de
Jesus acontecer na vida do outro. É
servir a sociedade com compaixão e
amor sincero, portanto precisamos
estar onde as pessoas estão.
Esse conceito pode
se espalhar por todo
o mundo, levando a
juventude de cada estado,
cada país, cada continente
a iluminar a sua ou
outras idades?
Essa é a proposta da conferência.
Queremos que a juventude tenha
esse sentimento: que sejamos
aqueles que “transformam o
mundo” (Atos 17.6).
Podemos dizer que
iluminar também é usar a
vocação para mostrar ao
mundo o sentido de uma
vida com Deus?
A vocação é fundamental para a
relação com o mundo. É traduzir o
Evangelho genuíno, falar sobre um
Deus que se relaciona pessoalmente
com os seus filhos e sua criação.
Quanto tempo de história
tem o Despertar e como
ele evoluiu ao longo
desses anos? Gilciane Abreu, diretora executiva da JBB
FotoS: ARQUIVO JMM
Já são mais de 20 anos de
conferência, uma caminhada
significativa. E ao longo da
sua história, o Despertar
vem fortalecendo um movimento
vocacional contínuo que contribui
para que cada jovem encontre sua
participação no propósito de Deus.
Fale um pouco da parceria
da JBB com a JMM e como
vocacionados têm sido
levantados PARA A obra
transcultural por meio
de ações desta parceria.
Faz parte da vocação da JBB
desenvolver parcerias com
instituições que valorizam a
vocação e possibilitem o exercício
e o desenvolvimento do chamado.
A parceria com a JMM é uma das
mais importantes para nós. Ela nos
possibilita diminuir a distância
entre os jovens na tarefa de servir a
Deus no mundo.
Como nossa juventude
pode estar mais
integrada à JBB?
A vocação da JBB é tocar no
coração de jovens e adolescentes e
inspirá-los a viver uma experiência
espiritual de descoberta e encontro
com os mandados de Deus para a
comunidade e para a igreja local.
A gente valoriza e desenvolve ações
que possibilitam ao jovem viver
uma vida com propósitos.
Venha fazer parte desse
movimento. Para mais
informações, acesse:
www.juventudebatista.com.br
39
ATUALIDADES minha história
Uma vida de
preparação
para o campo
S
ou pastor, engenheiro químico e capitão do
Exército (estou largando a carreira militar para
cumprir o chamado de Deus). Minha esposa,
a missionária Lina, é formada em Letras (PortuguêsInglês) e fez especialização em Missiologia no Centro
Evangélico de Missões (CEM), em Viçosa/MG.
Tivemos nosso chamado ainda na adolescência,
quando eu estava nos Embaixadores do Rei, e Lina nas
Mensageiras do Rei. Eu tinha 14 anos, e ela, 13.
Aprendemos a amar missões lendo biografias
missionárias, escrevendo cartas e estudando livros
missionários, participando de viagens e ouvindo
missionários na igreja e nos acampamentos. Através da
leitura dos livros “O Clamor do Mundo” e “Paixão pelas
Almas”, de Oswald Smith, compreendi que era injusto
alguém ouvir o Evangelho duas vezes enquanto havia
bilhões que nunca tinham ouvido uma vez sequer.
Apresentamo-nos à JMM em 1996, após uma visita
do então diretor executivo Pr. Waldemiro Tymchak a
nossa igreja. Recebemos como resposta uma carta para
cada um, que guardamos até hoje. Essa carta dizia que,
como éramos muito jovens ainda, deveríamos conversar
com nosso pastor, nos prepararmos e futuramente fazer
novo contato. Meu pastor me orientou a fazer uma
faculdade para poder ir ao campo como profissional e
depois fazer o seminário. Foi o que fiz.
Na época, eu estava cursando o ensino técnico
em Química em uma escola federal e queria cursar
Engenharia Química, pois gostava de ciências exatas
(fui medalha de bronze na Olimpíada Brasileira de
Matemática). Então, prestei vestibular para o Instituto
Militar de Engenharia (IME) e para a Universidade do
Estado do Rio de Janeiro (UERJ), para onde passei.
No ano seguinte, antes do início das aulas, fiquei
pensando: “Acho que estou escolhendo a profissão
errada, e não dá para ser engenheiro químico e
missionário ao mesmo tempo”. Então tranquei a
40
“Entrei em crise com Deus, mas
senti Ele me dizer que, ainda que
não entendesse como, Ele sabia
que eu poderia ser engenheiro
químico e missionário.”
matrícula na UERJ e comecei a estudar para o vestibular
de Medicina, pois pensava que, como médico, dava para
ser missionário.
No final daquele ano de estudos, meu pai insistiu
que eu fizesse o vestibular para o IME de novo, além das
provas para Medicina. Para minha surpresa, passei para
o IME, e fiquei esperando o resultado para Medicina.
Por ser uma escola militar, há um internato no
começo. E justamente nesse período fui aprovado em
Medicina, mas perdi a vaga, porque não fiquei sabendo
do resultado e perdi o prazo. Entrei em crise com Deus,
mas senti Ele me dizer que, ainda que não entendesse
como, Ele sabia que eu poderia ser engenheiro químico
e missionário.
Prossegui os estudos e, ao concluir, fui transferido
para Campo Grande/MS, onde cursei o seminário e fiz
um mestrado em Fisicoquímica. No momento em que
concluí o seminário, me apresentei à JMM e, levando
nossas cartas, contei toda a nossa história e ficamos
sabendo da necessidade de um engenheiro químico em
um país da Ásia para trabalhar com tratamento de água.
Foi então que entendi, 11 anos depois, que dava
para ser engenheiro químico e missionário. É nas mãos
desse Deus soberano que nossa vida está. Só Ele nos dá
segurança e estabilidade!
– Yan
missionário na Ásia
Foto: Prasit Rodphan/Bigstock.com
Albânia - 21 de Julho a 05 de agosto de 2015
Toronto/Canadá - 08 a 24 de Julho 2015
Uruguai - 05 a 19 de Setembro de 2015
Filipinas - Setembro de 2015
Cuba - 08 a 19 de Outubro de 2015
Haiti - Outubro e Novembro de 2015
Oriente Médio - Novembro de 2015
Iquique/Chile - 09 a 23 de Janeiro de 2016
Timor-Leste - Fevereiro de 2016
Haiti - Fevereiro de 2016
Burkina Fasso - Março de 2016
facebook.com/VSFJMM
[email protected]
Crianças da
TRANSFORMANDO VIDAS
MAIS DE 30 MIL CASAMENTOS
DE CRIANÇAS ACONTECEM
TODOS OS DIAS NO SUL DA ÁSIA.
*Fonte Unicef
Cuidado, proteção e amor é o que Missões Mundiais oferece às crianças por meio dos
projetos Lar da Paz e Meninas da Índia. Estes projetos estão estruturados no conceito de
casas-lares. As crianças são recebidas em um ambiente familiar, onde podem recomeçar a
vida sob a ótica da garantia de seus direitos fundamentais, com acesso à saúde, educação,
lazer e cultura. Para muitas é o primeiro contato com o incondicional amor do Pai.
Nos ajude a mudar esta realidade e transformar vidas.
Acesse www.missoesmundiais.com.br
2122-1901
0800 709 1900

MOBILIZAÇÃO EntrEvIstA - Junta de Missões Mundiais

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