Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica
Transcrição
Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS Departamento de História Projeto Político Pedagógico do Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica – Guarani, Kaingang e Xokleng/Laklãnõ – FLORIANÓPOLIS/SC 2014 1 Informações Preliminares A versão atual do Projeto Político Pedagógico (PPP) foi elaborada em 2013/2014, já com o curso em andamento, a partir da versão encaminhada ao Prolind/Secadi/MEC no ano de 2009, em atendimento ao Edital nº 08 de 27.04.2009. A primeira versão foi organizada pela Comissão Interinstitucional para Educação Superior Indígena (CIESI), respaldada por Portarias do Gabinete da Reitoria da UFSC, a saber: Portaria 223/GR/2007; Portaria 660/GR/2007; Portaria 275/GR/2008; Portaria 976/GR/2008 e Portaria 678/GR/2009. A Comissão era composta por equipe interinstitucional com presença de indígenas, integrantes da UFSC, da FUNAI e da Secretaria de Estado da Educação/SC (SED), e membros de entidades indigenistas. O curso, iniciado em 14.02.2011, foi coordenado pela Profª Drª Ana Lúcia Vulfe Nötzold até agosto de 2011, quando assumiu a coordenação o Prof. Dr. Valmir Francisco Muraro até julho 2012. A partir de 15 de agosto de 2012 o curso passou a ser coordenado pelo Prof. Dr. Lucas de Melo Reis Bueno. Todos os coordenadores são professores no Departamento de História da UFSC, ao qual está apenso o curso. O PPP de 2009 foi elaborado por equipe multidisciplinar, assim composta: Organizadores: Ana Lúcia Vulfe Nötzold/UFSC Antonella Maria Imperatriz Tassinari/UFSC Cátia Weber/Mover/CAPI Clovis Antonio Brighenti/UFSC e CIMI Helena Alpini Rosa/SED Ismenia de Fátima Vieira/SED Maria Dorothea Post Darella/UFSC Osmarina de Oliveira/CIMI Silvia Maria de Oliveira/CAPI Coordenadores indígenas: Coordenação Guarani: José Benites Coordenação Kaingang; Getúlio Narsizo Tojfã Coordenação Xokleng/Laklãnõ: Nanblá Gakran Colaboradores: Aldo Litaiff/UFSC Clarissa Rocha de Melo Clarisse Post Darella Flávia Cristina de Mello/UESC Gláucia de Oliveira Assis/UDESC Jean Carlos de Andrade Medeiros João Francisco Kleba Lisboa/UFSC Juliana de Paula Batista/UFSC Lúcio Roberto Schwingel/COMIN Orivaldo Nunes Júnior/CTI Teresa Domitila Fossari/UFSC Thais Luzia Colaço/UFSC 2 SUMÁRIO 01 PERFIL DO CURSO: DENOMINAÇÃO, EIXO NORTEADOR, TERMINALIDADES E DADOS GERAIS............................................................... 04 02 APRESENTAÇÃO..................................................................................................... 06 03 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA........................................................ 3.1 Contexto Educacional....................................................................................... 3.2 Políticas institucionais no âmbito do curso....................................................... 3.3 Perfil do curso................................................................................................... 3.4 Base legal.......................................................................................................... 09 09 11 12 13 04 OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA................................................................................ 4.1 Objetivo Geral................................................................................................... 4.2 Objetivos Específicos........................................................................................ 4.3 Justificativa........................................................................................................ 15 15 15 16 05 CONCEPÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS..................................................... 17 06 PERFIL DO GRADUANDO, DO GRADUADO E DO PROFESSOR FORMADOR............................................................................................................... Critérios de Ingresso.......................................................................................... Perfil do Egresso............................................................................................... Perfil do Professor Formador............................................................................ Formação do formador...................................................................................... 25 25 25 26 27 07 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR............................................................................. 7.1 Concepção e Princípios..................................................................................... 7.2 Estrutura curricular............................................................................................ 7.3 Metodologia...................................................................................................... 7.4 Conteúdos curriculares...................................................................................... 27 27 28 29 30 08 PROCESSOS DE EXECUÇÃO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM...................................................................................................... 8.1 Coordenação...................................................................................................... 8.2 Avaliações do Curso e de Aprendizagem.......................................................... 8.3 Avaliação docente............................................................................................. 8.4 Avaliação discente............................................................................................ 8.5 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem............... 8.6 Avaliação do Projeto Político-Pedagógico....................................................... 8.7 Apoio ao discente.............................................................................................. 33 33 34 35 35 36 37 38 09 DISTRIBUIÇÃO DAS DISCIPLINAS POR TERMINALIDADES, EMENTAS E BIBLIOGRAFIA BÁSICA.......................................................................................... 40 10 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO CURSO...................................................... 77 11 ESPAÇO FÍSICO, INFRA-ESTRUTURA.................................................................. 77 12 BIBLIOGRAFIA…...................................................................................................... 78 78 103 122 131 6.1 6.2 6.3 6.4. 12.1 12.2 12.3 12.4 Geral.................................................................................................................. Guarani.............................................................................................................. Kaingang........................................................................................................... Xokleng/Laklãnõ............................................................................................... 3 1 PERFIL DO CURSO: DENOMINAÇÃO, TERMINALIDADES E DADOS GERAIS EIXO NORTEADOR, Denominação: Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica: Guarani, Kaingang e Xokleng/Laklãnõ Habilitação: Licenciatura Intercultural Eixo Norteador: Territórios Indígenas: Questão Fundiária e Ambiental no Bioma Mata Atlântica Terminalidades: Licenciatura da Infância – Possibilita formação inicial comum para a docência na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, sendo complementada por licenciaturas em três grandes áreas do conhecimento para a docência dos anos finais do ensino fundamental e ensino médio. Licenciatura das Linguagens – Ênfase Línguas Indígenas Licenciatura em Humanidades – Ênfase Direitos Indígenas Licenciatura do Conhecimento Ambiental – Ênfase Gestão Ambiental Dados Gerais: Carga horária total: 3.420 horas/aula Duração: 4 anos Início: 2011.1(fevereiro) Regime do curso: O curso está estruturado na forma presencial em espaços e tempos que buscam promover a integração e a articulação entre as instituições educativas responsáveis pela formação e as realidades étnicas. Metodologicamente pressupõe a instituição da pedagogia da alternância, que viabiliza a alternação entre TempoUniversidade e Tempo-Comunidade. Tempos: Tempo Universidade/TU: constituído de períodos presencias e intensivos de formação, com aulas que ocorrem no Campus da UFSC/Florianópolis e/ou nas escolas em Terras Indígenas ou o mais próximo delas, a depender de possibilidades e viabilidades acordadas entre turmas, comunidades indígenas e a coordenação. Caracteriza-se por etapas intensivas de duas a três semanas, a depender da carga horária das disciplinas no semestre. Nos primeiros dois anos de curso as etapas ocorriam em fevereiro/março, 4 maio/junho, agosto/setembro e outubro/novembro, totalizando 12 semanas de aula. A partir do semestre 2013.1 as etapas passaram a ocorrem em três momentos distintos por semestre, assim distribuídos: fevereiro/março, maio/junho, julho, agosto/setembro, outubro/novembro e janeiro, perfazendo um total de 14 semanas. Tempo Comunidade/TC: período formalmente destinado a estudos orientados, projetos de pesquisa e de intervenção comunitária. Com carga horária menor, ocorre entre uma etapa presencial e outra. No Tempo Comunidade, a participação de sábios indígenas é um importante recurso para a aprendizagem. O TC ocorre com a supervisão de professores do curso. Destinatários: Povos indígenas que vivem na parte meridional do Bioma Mata Atlântica: Guarani (ES, RJ, SP, PR, SC, RS e MS), Kaingang (SP, PR, SC, RS) e Xokleng/Laklãnõ1 (SC). Vagas: 120 vagas (40 para cada povo). 1 Os Xokleng, população que integra a família linguística Jê meridional, têm se mobilizado no sentido de ressaltar o etnônimo Laklãnõ em detrimento do uso da palavra Xokleng. Esta posição é defendida pelos alunos quando das etapas tempo universidade do curso, está apontada como autodenominação em http://pib.socioambiental.org/pt/povo/xokleng e indicada como língua na dissertação de Nanblá Gakran, intitulada Aspectos morfossintáticos da lingua laklãnõ (Xokleng) “Jê” (Unicamp, 2005). 5 2 APRESENTAÇÃO O curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica – Guarani, Kaingang e Xokleng resulta de abrangente construção e trabalho em equipe interdisciplinar e interinstitucional junto aos povos indígenas, no cenário da educação escolar indígena, a partir de Santa Catarina. O processo de conhecimento e atuação relacionado à educação superior indígena, consubstancia-se na UFSC no ano de 2006, com a criação do Grupo de Trabalho Educação Superior Indígena, incorporado posteriormente à Comissão de Política de Ampliação de Oportunidades de Acesso Socioeconômico e Diversidade Étnico-Racial para Ingresso na UFSC/Processo Vestibular2. O GT, integrado por pesquisadores desta universidade afeitos à temática indígena, técnicos da Secretaria de Estado da Educação (SED) e membros de entidades indigenistas (Conselho Indigenista Missionário – Cimi, Conselho de Missão Entre Indígenas – Comin e da Comissão de Apoio aos Povos Indígenas – CAPI ), apresenta à Pró-Reitoria de Ensino de Graduação – PREG, em dezembro de 2006, a proposta de implantação do Cipó Imbé – Núcleo Interinstitucional de Educação Escolar Indígena que indica como um de seus objetivos a criação e o desenvolvimento de curso Licenciatura Indígena na UFSC. É importante enfatizar que a equipe já somava experiência e atuação no que tange cursos de formação de professores indígenas em nível de magistério, línguas, produção de material didático específico, cultura material, educação de jovens e adultos indígenas, memória e tradição oral, elaboração de projetos de manutenção e revitalização de práticas culturais, direitos fundiários e territoriais, territorialidade, projetos de sustentabilidade, educação ambiental, estudos de impacto socioambiental, saúde indígena, entre outros aspectos relevantes aos povos indígenas. A partir da proposta do GT, a PREG e o Gabinete do Reitor – GR, numa ação propositiva, posicionam-se pela criação da Comissão Interinstitucional para Educação Superior Indígena (CIESI), instituída em 16.03.07, pela Portaria nº 223/GR/2007, através do qual é auferido o desígnio de formulação de “projeto piloto do primeiro curso de Licenciatura Indígena em Santa Catarina”. A tarefa envolveu estruturação e operacionalização. No transcorrer de 2007, visando potencialização do proposto, a CIESI: a) incorpora a participação da Universidade do Estado de Santa Catarina – Udesc; b) analisa projetos de cursos de licenciaturas indígenas originários de outras Instituições de Ensino Superior no Brasil; c) estuda textos e entrevistas referentes às temáticas educação escolar e educação superior indígenas; d) organiza reuniões e debates em aldeias e escolas indígenas Guarani, Kaingang e Xokleng no estado de Santa Catarina; e e) busca espraiar e aprofundar articulações com profissionais correlatos. A partir deste substrato, elabora a versão preliminar do curso Licenciatura 2 O GT apresentou recomendações no que tange vagas suplementares para indígenas a partir do Concurso Vestibular 2008, integradas na Proposta de Programa de Ações Afirmativas para Ampliação do Acesso à Universidade Federal de Santa Catarina com Diversidade Socioeconômica e Étnico-Racial, entregue ao Reitor da UFSC, Prof. Lúcio Botelho, em 21.11.06. No ano seguinte, através da Resolução Normativa nº 008/CUN/2007, de 10.07.07, o Conselho Universitário aprovou a política de ações afirmativas na UFSC. Deu-se início, por conseguinte, ao programa de ações afirmativas e especificamente à implementação de vagas suplementares para indígenas na UFSC, a partir de 2008, o que preliminarmente abrange cinco vagas, num crescente a dez vagas até 2013, com posteriores avaliações e reformulações. 6 Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica – Guarani, Kaingang e Xokleng3, cunhando o seu eixo norteador intitulado Territórios Indígenas: Questão Fundiária e Ambiental no Bioma Mata Atlântica. A proposição passa a integrar o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI)4 da UFSC. O REUNI aponta aspectos como: a) abertura para novas áreas de conhecimento (o que reforça cosmovisões e perspectivas indígenas, assim como o amparo e imbricação com a legislação relativa à educação escolar e superior indígena no Brasil); b) inovação de propostas curriculares; c) implementação de política de ações afirmativas e de inclusão social; d) flexibilidade e interdisciplinaridade curricular, diversificados, facilitando a mobilidade estudantil, e com itinerários formativos e) práticas pedagógicas, processos de ensino-aprendizagem distintos. No REUNI-UFSC5, a Licenciatura Indígena, assim denominada, consta como curso regular e está assinalada com duas turmas nos campi da UFSC de Florianópolis e Curitibanos. Tais aspectos, todavia, não espelham a formulação da CIESI. Durante o ano de 2008, a CIESI busca intensificar articulações para a viabilização da proposta e incorpora a participação do Conselho de Missão Entre Indígenas (Comin), que integra o Instituto Sinodal de Assistência, Educação e Cultura; atualiza dados sobre educação superior indígena no Brasil; atenta à demanda de educação escolar indígena; busca definições quanto ao REUNI. A CIESI também delibera pela apresentação de projeto à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – Secadi, Programa de Formação Superior e Licenciaturas Indígenas – Prolind/MEC – Eixo Temático III6, em atendimento ao Edital de Convocação n° 3, publicado no Diário Oficial da União – DOU) em 24.06.087, com o objetivo de madurar expectativas dos Guarani, Kaingang e Xokleng em relação à formação em nível superior. Da equipe participam indígenas dos três povos. O projeto é aprovado pelo MEC, segundo o Edital nº 5, conforme publicação no DOU em 25.09.08. Em expediente8 endereçado ao Reitor da UFSC, Prof. Álvaro Toubes Prata, o secretário Prof. André Lázaro aponta: “O Prolind intenciona mobilizar a IES para a criação e desenvolvimento das Licenciaturas Interculturais para a formação superior de professores indígenas, possibilitando com isso garantir qualidade e relevância à educação básica intercultural indígena. É nossa expectativa que esses cursos se institucionalizem no âmbito do REUNI de forma a atender a diversidade sociocultural dos povos indígenas de maneira permanente.” Nos primeiros meses de 2009, a CIESI, como equipe do projeto apresentado ao Prolind, o que, vale ressaltar, inclui representação Guarani, Kaingang e Xokleng, estabelece a efetivação das etapas apontadas na proposição, a partir de organização de reunião com órgãos governamentais e não-governamentais (11.05.09), bem como seminário específico (08 a 10.06.09). Dinamiza igualmente a participação na Conferência Catarinense de Educação 3 Apresentada à PREG/UFSC em outubro de 2007. Instituído pelo Decreto nº 6.096, de 24.04.07. 5 Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais. 6 Intitulado: Elaboração de projetos de Cursos de Licenciaturas específicas para formação de professores indígenas em nível superior. 7 A UFSC apresentou o projeto à SECAD através de Ofício nº 393/GR/2008, de 04.08.08. 8 Ofício Circular nº 086/2008-GAB/SECAD/MEC, de 02.10.08. 4 7 Indígena Guarani9 e na Conferência Regional de Educação Escolar Indígena10, acontecimentos a integrar a I Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena11, considerada essencial na sistematização e consolidação de políticas públicas12, que oferecem substrato ao trabalho da equipe. Ao tempo da organização de dois eventos pela CIESI, quais sejam a reunião de 11.05.0913 e seminário realizado de 08 a 10.06.0914, bem como da realização da Conferência Regional de Educação Escolar Indígena – MEC, é publicado novo edital do PROLIND/SECADI.15 Diante desse conjunto de fatos, revelando um verdadeiro mosaico a exigir mobilização imediata, a equipe decide pela apresentação de projeto no Eixo Temático I, qual seja, “Implementação e desenvolvimento de Cursos de Licenciaturas Interculturais para formação de professores indígenas em nível superior.” A reunião de 11.05.09 consolida essa deliberação. Nessa ocasião são entregues cartilhas impressas16 com dados sobre o curso Licenciaturas dos Povos Indígenas do Sul da Mata Atlântica – Guarani, Kaingang e Xokleng, para distribuição nas Terras Indígenas e nas instituições correlatas, objetivando participação qualitativa no seminário de junho de 2009. Com base no acima exposto, a equipe apresenta o presente PPP, assentado no entendimento da permanente dinamicidade do processo, o que solicita flexibilidade como condição sine qua non de seu desenvolvimento. O curso piloto oferta elementos e abre caminhos para a potencialização e robustecimento da política de educação superior indígena como política pública permanente na UFSC. Diante disso, a CIESI inicia os trâmites para aprovação do PPP do Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica – Guarani, Kaingang e Xokleng na UFSC. Obtém os aceites do Departamento de Antropologia e do Departamento de Geociências, visando o trâmite no Departamento de História. O PPP recebe aprovação por unanimidade no Departamento de História e no Conselho de Unidade (CFH – Centro de Filosofia e Ciências Humanas), nas datas de 22.05.09 e 25.05.09, respectivamente. Na sequência, efetiva-se seu encaminhamento ao Reitor da UFSC, Prof. 9 A Conferência ocorreu na aldeia Mbiguaçu (Biguaçu/SC), em 09.04.09, organizada pela Comissão Guarani Nhemonguetá, com a participação de Gersem Baniwa (Coordenador-Geral de Educação Escolar Indígena, SECAD/MEC). No documento final os Guarani registram: “A solicitação de ensino médio em algumas escolas vai exigir mais capacitação de professores, dessa forma estamos aguardando a proposta formulada pela UFSC em parceria com outras instituições, para um curso de licenciatura indígena.” (p.3). 10 A Conferência Regional aconteceu em Faxinal do Céu/PR, de 27.04 a 01.05.09. Para além do tratamento de aspectos como os Territórios Etnoeducacionais, o Sistema de Educação Escolar Indígena, o Observatório da Educação Escolar Indígena, os participantes apontam, no documento final, para a criação de “Cursos de Licenciatura e Graduação nas diversas áreas do conhecimento nas terras indígenas conforme a especificidade de cada povo.” (p.9). 11 A I Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena, que ocorreria entre 21 e 25.09.09, em Brasília, foi adiada. 12 Neste sentido, o I Congresso Brasileiro de Acadêmicos, Pesquisadores e Profissionais Indígenas (Brasília, de 14 a 17.07.09) poderia ofertar subsídios a somar a proposta para uma política de educação superior para os povos indígenas. 13 Ocorrida no CFH/UFSC, contou com a presença de representantes indígenas, da Pró-Reitora de Ensino de Graduação da UFSC, Profa. Yara Maria Rauh Müller, de representantes da SED (Educação Indígena e GEREDs de Ibirama e Joinville), da Associação Rondon Brasil, da UDESC. 14 Seminário efetivado na Ilha de Santa Catarina, que contou com a participação de representantes indígenas, órgãos governamentais e não-governamentais, e integrantes de Licenciaturas Indígenas da Universidade Federal de Minas Gerais, da Universidade Federal de Roraima e da Universidade Católica Dom Bosco (MS). Objetivo: aprofundar o debate e avançar quanto a definições sobre o curso. 15 Edital de Convocação nº 8, de 27.04.09, publicado no DOU em 28.04.09. 16 Tiragem de 1.000 exemplares. 8 Álvaro Toubes Prata, que o remete ao PROLIND/SECADI/MEC, via Of. Nº 270/GR/2009, de 15.06.09. Em datas de 08.07.09 e 06.08.09 o Projeto Político Pedagógico do curso obtém mais duas consagrações essenciais ao seu desenvolvimento: a primeira na Câmara de Ensino (UFSC) e a segunda na Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (MEC)17. Em março de 2014, portanto, o curso cumpriu mais de 75% de seu percurso, em vias de conclusão dos seus Tempos Universidade em janeiro de 2015 e defesa dos Trabalhos de Conslusão de Curso em fevereiro de 2015. 3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 3.1 Contexto Educacional A UFSC se insere na política de educação superior indígena nacional por dois veios distintos. O primeiro refere-se à aprovação de vagas suplementares18 para indígenas em cursos regulares, a partir de 2008, somada a nova Lei de Cotas (Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012). O segundo diz respeito a projeto apresentado ao edital do Programa de Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Interculturais Indígenas (PROLIND), da Coordenação Geral de Educação Escolar Indígena (CGEEI), ligada à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) do MEC. O projeto político-pedagógico, intitulado Licenciaturas dos Povos Indígenas do Sul da Mata Atlântica – Guarani, Kaingang e Xokleng, apresentado ao edital PROLIND de 2009 e aprovado no mesmo ano, deu lugar ao curso posteriormente intitulado Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica (LII), iniciado nesta IFES em 14 de fevereiro de 2011. Vários cursos dessa natureza já se apresentavam factíveis no país, sendo pioneiros e paradigmáticos os criados pela Universidade Estadual do Mato Grosso (UNEMAT) e pela Universidade Federal de Roraima (UFRR). Em maio de 2011, o país totalizava cerca de vinte e cinco cursos de licenciatura indígena sediados em universidades e institutos federais, universidades estaduais e comunitárias, abrangendo expressivo número de povos e acadêmicos. Como anteriormente mencionado, a LII tem como substrato o eixo norteador denominado Territórios Indígenas: Questão Fundiária e Ambiental no Bioma Mata Atlântica, trabalhado e aprofundado semestre a semestre em sua matriz curricular, composta por variadas disciplinas, e em suas atividades acadêmico-científico-culturais. Tal eixo está integralmente afinado com a SECADI, que tem como um de seus objetivos: “Apoiar projetos de cursos de licenciaturas específicas para a formação de professores indígenas para o exercício da docência nas escolas indígenas, que integrem ensino, pesquisa e extensão e promovam a valorização do estudo em temas como línguas maternas, gestão e sustentabilidade das terras e culturas dos povos 17 Portaria nº 100, publicada no Diário Oficial da União em 07.08.09 e Ofício-Circular nº 93/2009 – GAB/SECAD/MEC, de 13.08.09 (documentos anexos). 18 Via Resolução nº 008/2007, do Conselho Universitário, que aprova a política de ações afirmativas desta IFES, conforme mencionado anteriormente. Posteriormente, em 16.10.12, o Conselho Universitário aprova a Resolução Normativa nº 26/CUn/2012, que “Adequa o Programa de Ações Afirmativas da Universidade Federal de Santa Catarina à Lei nº 12.711/2012 e normas complementares”. Em 17.09.13, via Resolução Normativa nº 33/CUn/2013, o CUn “Dispõe sobre as ações afirmativas no âmbito da Universidade Federal de Santa Catarina para o concurso vestibular de 2014.” 9 indígenas.”19 Como tal, reconhece e visa consolidar demandas seculares e direitos territoriais constitucionais dos Guarani, Kaingang e Xokleng/Laklãnõ. Na UFSC o curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica permanece com uma entrada única de alunos Guarani, Kaingang e Xokleng/Laklãnõ, a partir de realização de Concurso Vestibular20 diferenciado. Todavia, é expectativa a sua implantação como curso regular nesta IFES, com proposição ainda mais qualificada, dada a experiência vigente. Por outro lado, há demanda ao estabelecimento de uma política de sustentabilidade orçamentária institucional, com dotação orçamentária da União, para os cursos do PROLIND em vias de estabelecimento de oferta regular. A partir de memorando da coordenação do curso e de expediente da Comissão Guarani Nhemonguetá21, ambos datados do segundo semestre de 2013, o Gabinete da Reitoria expede a Portaria n° 2412/2013/GR, de 20.12.13, visando a criação de comisão interinstitucional para elaboração de projeto pedagógico para nova turma da Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica. Os trabalhos passam a se efetivar nos meses de janeiro e março de 2014, quando das etapas tempo universidade. Dos encontros resultam os registros em forma de memórias. A concretização dessa política pública e permanente requer trabalho a somar alunos e lideranças indígenas, robustecendo o previsto na Convenção 169 (Art. 27º - 2): “A autoridade competente deverá assegurar a formação de membros destes povos e a sua participação na formulação e execução de programas de educação, com vistas a transferir progressivamente para esses povos a responsabilidade de realização desses programas, quando for adequado.”22 Desta forma, na esteira do atual curso, novas turmas deverão adentrar nesta IFES para formação peculiar, que tem como pressuposto troca de saberes e diversificados processos de ensino-aprendizagem, a encontrar fecundidade nas escolas das terras indígenas. Agrega-se outros elementos que corraboram os contextos educacionais indígenas na perspectiva da educação específica e diferenciada na dimensão do eixo norteador proposto: As demandas territoriais e ambientais dos povos indígenas, que se articulam ao processo educacional formal, que tece proposições a partir das singularidades culturais; A existência de demandas diferenciadas por ensino superior entre os povos indígenas no Brasil e a estreita vinculação desse ensino à sua autonomia e autodeterminação, inclusive no que diz respeito a políticas públicas específicas; A perspectiva abordada pela Comissão Nacional de Política Indigenista no que se refere ao entrelaçamento das temáticas territorial, ambiental, de sustentabilidade, 19 De acordo com o portal: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17445&Itemid =817 (acesso em 15.07.13). 20 Tornado público via Edital nº 07, de 15.09.10, publicado no DOU nº 178, de 16.09.10, o vestibular ocorreu no dia 14.10.10, nos municípios de Florianópolis, José Boiteux e Xanxerê, em Santa Catarina, sob a responsabilidade da Comissão Permanente de Vestibular (Coperve/UFSC). 21 A Comissão Guarani Nhemonguetá protocola na UFSC expediente de 22.08.13, solicitando tanto a continuidade do curso licenciatura indígena com nova turma e vestibular em 2014, bem como a criação de outros cursos específicos para povos indígenas na UFSC. 22 Veja-se, como exemplo de formalização de políticas educacionais indígenas positivas em universidades, o caso da inserção e mobilização maori na Universidade de Auckland (Nova Zelândia) a partir, sobretudo, da década de 1960. Para tal, tomar a entrevista do professor maori Ranginui Walker, intitulada Identidade e Antropologia Maori na Nova Zelândia, publicada na Revista Mana (vol.3, n.1, p. 168-178). Rio de Janeiro: Contra-Capa, 1997. Note-se, todavia, que a Nova Zelândia não ratificou a Convenção 169 da OIT, bem como votou contra a Declaração sobre os Direitos dos Povos Indígenas, da ONU, de 2007. 10 saúde e educacional, que responde à forma holística de entendimentos e visões de mundo das populações indígenas; A pauta do REUNI, instituído pelo Decreto nº 6.096/2007, que almeja congregar esforços para a consolidação de uma política nacional de expansão da educação superior pública, através da promoção, consolidação, ampliação e aprofundamento dos processos de transformação da “universidade pública, para a expansão da oferta de vagas do ensino superior, de modo decisivo e sustentado, com qualidade acadêmica, cobertura territorial, inclusão social e formação adequada aos novos paradigmas social e econômico vigentes, conforme preconizam as políticas de educação nacionais”; O Plano de Ações Articuladas (PAR), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que prevê a articulação interinstitucional (no âmbito municipal, estadual e federal) e comunitária, objetivando efetivação do Compromisso Todos pela Educação; A fertilidade instaurada no campo das pesquisas acadêmicas no que tange à educação escolar indígena no Brasil, pertencendo à UFSC a prerrogativa de criação do primeiro lócus de pesquisa com povos indígenas em Santa Catarina, na década de 1960, por meio do Instituto de Antropologia, do qual deriva o atual Museu Universitário Prof. Osvaldo Rodrigues Cabral, o Departamento de Antropologia e o Programa de PósGraduação em Antropologia Social. Baluarte desse trabalho é a figura do Prof. Dr. Silvio Coelho dos Santos23. Esta concepção contempla especificidades relacionadas à atualidade vivenciada pelas populações indígenas. Compõe e incrementa o cenário da política pública de educação superior indígena no Brasil. 3.2 Políticas institucionais no âmbito do curso Ancorado no Departamento de História do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), o curso Licenciatura Intercultural Indígena busca permanente integração com estas instâncias e, para além delas, com o Gabinete da Reitoria, a Pró-Reitoria de Graduação e a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, com o objetivo de bem desencadear o curso na UFSC, tendo como horizonte sua continuidade. Pensando no bom andamento curricular dos acadêmicos e sua capacidade de apreender realidades múltiplas para além desta IFES, a Coordenação tem despendido esforços no sentido de oferecer eventos extras que oportunizem alargamento de horizontes quanto à educação escolar e superior indígena. Desta forma, em maio de 2013 ocorreu o Seminário sobre Licenciaturas Interculturais Indígenas em Universidades Federais Brasileiras: Contextos e Perspectivas, com a participação da UFRR, UFAM, UNIFAP, UFMG, UFPE, UFGD e UFMS, para além da UFRJ (LACED). O evento contou ainda com representantes do MEC, da Funai, do MPF, da SESAI e da Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina. Mesmo sendo, em si, Licenciaturas Indígenas, as especificidades de cada curso são acentuadas, dadas as realidades socioculturais, sociolinguísticas, territoriais e fundiárias, ambientais, os contextos comunitários, os interlocutores e as demandas distintas que vigoram. Dada essa diversidade e a necessidade de sistematização e análise do que vem sendo promovido nestes termos no país, a plenária decidiu pela aprovação de documento propositivo 23 O antropólogo Prof. Dr. Silvio Coelho dos Santos contribuiu e inspirou a evolução dos trabalhos da CIESI. Consta do projeto aprovado pelo PROLIND em 2008 como avaliador da UFSC. Falecido em 26.10.08, a equipe presta sua homenagem a esse que foi durante décadas um incansável defensor dos direitos indígenas. 11 endereçado à SECADI – MEC, ao COGRAD – Colegiado de Pró-Reitores de Graduação das IFES e à ANDIFES – Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, a propor a efetivação, em agosto de 2013, de Seminário Nacional das Licenciaturas Interculturais Indígenas, organizado pela SECADI, com participação de todas as Universidades com Licenciaturas Interculturais Indígenas do país, INEP, CNPq, CAPES e SESu. Soma-se aqui a Funai. Evento de tal natureza não ocorreu, em detrimento de outro, ampliado, denominado Seminário Educação Superior de Indígenas no Brasil: Balanços de uma década e subsídios para o futuro, ocorrido em Brasília/DF, em 25 e 26 de novembro de 2013. Há, portanto, um movimento interno na Coordenação, no Colegiado, no Núcleo Docente Estruturante da LII a buscar sintonia e reciprocidade com a instituição UFSC, o MEC, a Funai e as lideranças indígenas, visando o prosseguimento do curso nesta IFES. 3.3 Perfil do curso O Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica se alicerça em uma proposta de educação para a diversidade e inclusão social, atendendo os povos indígenas que vivem na parte meridional do Bioma Mata Atlântica: Guarani (ES, RJ, SP, PR, SC, RS e MS), Kaingang (SP, PR, SC, RS) e Xokleng/Laklãnõ (SC). Está estruturado segundo os preceitos da pedagogia da alternância, o que envolve uma articulação entre atividades no Tempo Universidade e no Tempo Comunidade. Foram abertas 120 vagas, preenchidas em sua totalidade e distribuídas de forma equivalente entre os três povos (40 vagas para cada). O curso está vinculado ao Departamento de História, do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina. O objetivo principal do curso é formar educadores indígenas que estejam aptos a desenvolver atividades na educação infantil, nas séries iniciais do ensino fundamental e no ensino médio de escolas indígenas, mas que desenvolvam também atividades para além da esfera escolar, atuando em projetos, pesquisas e atividades ligadas diretamente a sua comunidade. O curso se estrutura em torno de quatro eixos, sendo um comum a todos os alunos, com duração de cinco semestres, e três selecionados pelos graduandos individualmente após completada a primeira metade do curso (a partir do 6º semestre letivo). O primeiro eixo envolve a Licenciatura da Infância, terminalidade voltada para uma formação inicial comum para a docência na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental das escolas indígenas. Depois de cursada a Licenciatura da Infância cada aluno opta por uma das Licenciaturas específicas, o que acarretará na seleção de disciplinas diferenciadas, conferindo três possibilidades de habilitação distintas para os alunos ingressantes neste curso. Essas licenciaturas específicas referem-se às seguintes especialidades: a) Licenciatura das Linguagens: Ênfase em Línguas Indígenas. Esta terminalidade possibilita formação ao educador indígena para atuar com as diferentes linguagens junto às comunidades; b) Licenciatura em Humanidades: Ênfase em Direitos Indígenas. Esta terminalidade visa dar subsídios ao educador indígena para a compreensão dos preceitos legais necessários às escolas indígenas e para o diálogo com a sociedade nacional; e c) Licenciatura do Conhecimento Ambiental: Ênfase em Gestão Ambiental. Esta terminalidade pretende preparar o educador indígena no que concerne o uso e cuidado dos recursos naturais presentes no território ocupado por seu povo, preparando-o, para além da 12 função de professor, em gestor ambiental de aldeias e Terras Indígenas. Esta concepção contempla especificidades relacionadas à atualidade vivenciada pelas populações indígenas, compondo e incrementando o cenário da política pública de educação superior indígena no Brasil. Dada a especificidade do curso no âmbito da UFSC conta-se com a colaboração de professores, estudiosos e especialistas vinculados a outras instituições, além da presença marcante e fundamental de sábios/especialistas indígenas. Esta particularidade se reflete também na composição da bibliografia requerida para as disciplinas, demandando um esforço adicional da instituição para aquisição e formação de um acervo bibliográfico novo, direcionado para a discussão da educação escolar e do ensino superior indígena. Por fim, digno de nota é o fato deste curso, ainda em sua primeira versão e trabalhando com uma única turma, apresentar um dos menores índices de evasão em comparação com outros cursos de licenciatura desta instituição, apontando para sua relevância e importância conferida pelos atores principais deste processo, os alunos Guarani, Kaingang, Xokleng/Laklãnõ e suas respectivas comunidades. 3.4 Base legal O curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica fundamenta-se nas seguintes bases legais: Constituição Federal de 1988 e Constituições Estaduais; Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho sobre Povos Indígenas e Tribais, ratificado no Brasil através do Decreto Presidencial n° 5.051/2004; Decreto nº 26/1991; Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/1996; Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas, MEC/1998; Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina 1998; Resolução CNE n° 02/1999; Resolução CNE n° 03/1999; Parecer CNE n° 14/1999; Plano Nacional de Educação – Lei nº 10.172/2001; Parecer CNE n° 10/2002; Referenciais para a Formação de Professores Indígenas, MEC/2002; Lei nº 11.645/2008; Decreto nº 6.755/200924; Resolução n° 06/CD/FNDE/2009; Decreto nº 6.861, de 27 de maio de 2009; Resolução 017/Cun/1997, Resolução 061/CEPE/1996 e Resolução Normativa 14/Cun/2011. Exposição: A Constituição Federal de 1988 é a principal referência legal no que diz respeito aos direitos indígenas. Em seus artigos 231 e 232 reconhece a organização social indígena, seus 24 Institui a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, com a finalidade de organizar, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, a formação inicial e continuada dos profissionais do magistério para as redes públicas da educação básica. 13 costumes, línguas, crenças e tradições, além dos direitos sobre as terras tradicionalmente ocupadas e a autonomia indígena em seus projetos socioculturais. O Art. 210 garante o direito ao uso da língua materna nos processos de alfabetização e ensino-aprendizagem. A Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho – OIT, ratificada pelo Estado brasileiro em 2004, trata especificamente dos direitos educacionais dos povos indígenas nos artigos 26 a 31, afirmando que ”deverão ser adotadas medidas para garantir aos membros dos povos interessados a possibilidade de adquirirem educação em todos os níveis, pelo menos em condições de igualdade com o restante da comunidade nacional.” Na esfera internacional observamos ainda a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, documentos a oferecer vigor à autodeterminação, à alteridade e à essencial e necessária construção da educação específica. Em 1991 o presidente Fernando Collor de Melo publicou o Decreto nº 26/1991, que dispõe sobre a educação escolar indígena no Brasil e transferindo para o MEC a coordenação da Educação Escolar Indígena, antes atribuição da Funai, e aos estados e municípios a execução da educação escolar. A Portaria Interministerial MJ/MEC nº 559/1991 estabelece a criação dos Núcleos de Educação Escolar Indígena – NEIs, de caráter interinstitucional, com representações de entidades indígenas e indigenistas com atuação na educação escolar indígena. Outro marco importante no que se refere ao direito à escola específica e diferenciada de povos indígenas no Brasil foi a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB de 1996, que assegura às comunidades indígenas a utilização de sua língua materna nos processos próprios de aprendizagem, atendendo ao disposto no artigo 210 da Constituição Federal. A educação escolar indígena é mencionada também nos artigos 78 e 79 da LDB, que preconizam como dever do Estado a oferta de educação escolar intercultural e bilíngue, que fortaleça as práticas socioculturais e a língua materna de cada sociedade indígena e proporcione a oportunidade de recuperar sua memória histórica e reafirmar sua identidade, oportunizando também acesso aos conhecimentos técnico-científicos. Para que isso possa ocorrer, a LDB determina a articulação dos sistemas de ensino para a elaboração de programas integrados de ensino e pesquisa, com a participação das comunidades indígenas em sua formulação e o desenvolvimento de currículos específicos. A LDB prevê também a formação de pessoal especializado para atuar na educação escolar indígena e na elaboração e publicação de materiais didáticos a serem utilizados nessa modalidade de educação. O Referencial Curricular Nacional de Educação Indígena – RCNEI, publicado no final de 1998, foi elaborado com o objetivo de subsidiar a elaboração e a implementação de programas de educação escolar indígena e contribuir tanto para a formação de professores indígenas como também de técnicos, a fim de que se tornem aptos a apoiar e viabilizar essa modalidade de ensino. O RCNEI foi produzido com a contribuição de professores índios, com secretarias estaduais e municipais de educação, de entidades não-governamentais e de professores, antropólogos e linguistas de diversas universidades brasileiras. Em decorrência disso, o documento reflete a multiplicidade dos atores envolvidos em sua formulação (MEC, 1995). A Resolução CNE/CEB nº 002/1999 institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na modalidade Normal. Já a Resolução CEB/CNE, nº 003/1999, fixa as diretrizes nacionais para o funcionamento das escolas indígenas. 14 A educação escolar indígena também está assegurada pelo Plano Nacional de Educação – PNE, Lei nº 10.172/2001. Considera-se indispensável que o curso dialogue com o que as novas referências administrativas/políticas expressam no Decreto nº 6.861, de 27 de maio de 2009, que Dispõe sobre a Educação Escolar Indígena, define sua organização em territórios etnoeducacionais, e dá outras providências; Não obstante, o aspecto mais inovador dessa legislação é o reconhecimento de que os indígenas não só possuem “sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições”, mas principalmente que utilizam “processos próprios de aprendizagem” que precisam ser levados em conta pela escola.25 Deverão ser considerados pela escola, pelas licenciaturas interculturais indígenas, pelos gestores públicos. E nesse cenário, faz-se necessário ressaltar igualmente, para além do já apontado, a Lei nº 11.645/2008, que altera o artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, instituindo a obrigatoriedade do estudo de história e cultura indígena nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos e privados. Ainda que com regime diferenciado, à Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica cabe funcionamento de acordo com a legislação pertinente aos cursos de graduação da UFSC, como é o caso da Resolução 017/Cun/199726, Resolução 061/CEPE/199627 e Resolução Normativa 14/Cun/201128, entre outras normativas. 4 OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA 4.1 Objetivo Geral Formar e habilitar educadores indígenas, no ensino superior, numa perspectiva intercultural e interdisciplinar, em licenciatura plena da infância, nas séries finais do ensino fundamental e no ensino médio de escolas indígenas, possibilitando que desenvolvam também atividades para além da esfera escolar, atuando em projetos, pesquisas e atividades ligadas diretamente a sua comunidade. 4.2 Objetivos Específicos Formar professores Guarani, Kaingang e Xokleng/Laklãnõ para atuação nas escolas de ensino fundamental e médio de suas comunidades, em consonância com a realidade social e cultural específica e segundo a legislação nacional que trata da educação escolar indígena; 25 TASSINARI, Antonella. Diálogos Transversais. Antropologia, Educação e Diversidade. UFSC, 04/10/2007. p.3. 26 Dispõe sobre o Regulamento dos Cursos de Graduação da UFSC. 27 Dá nova redação à Resolução nº 033/CEPE/86 que aprovou o Regulamento da Coordenadoria de Estágios. 28 Regulamenta os estágios curriculares dos alunos dos cursos de graduação da Universidade Federal de Santa Catarina. 15 Criar condições teóricas, metodológicas e práticas para que os professores Guarani, Kaingang e Xokleng/Laklãnõ possam refletir e construir os projetos políticos pedagógicos de suas escolas; Habilitar esses professores para a prática de planejamento e de gestão escolar; Potencializar lideranças indígenas para atuação como agentes na defesa de seus direitos tanto territoriais, como de conhecimento tradicional e de organização social, política e cultural; Desenvolver ações que permitam a indissociabilidade entre ensino pesquisa e extensão; Promover ações didático-pedagógicas de caráter transdisciplinar no processo de formação do educador; Garantir que o processo de ensino-aprendizagem integre atividades desenvolvidas entre a universidade, as escolas e as comunidades indígenas. 4.3 Justificativa A educação escolar para indígenas no Brasil surge logo após os primeiros contatos com os europeus, cumprindo objetivos e modelos específicos conforme os interesses dos diversos grupos que se relacionaram com os diferentes povos indígenas. Inicialmente foi usada como instrumento de catequização, visando a integração à sociedade regional. Esta prática acontecia em internatos nos quais crianças e adultos eram submetidos aos costumes da sociedade não indígena, o que levou, via de regra, à negação de suas identidades e sucumbência de suas línguas. A presença da escola nas comunidades indígenas surgiu em momentos distintos no Século XX, com a atuação do professor não indígena. Na década de 1970 as escolas indígenas no sul do Brasil adotaram o ensino bilíngue com o objetivo de traduzir conteúdos da língua portuguesa para as línguas indígenas, a fim de possibilitar que as crianças indígenas aprendessem a língua portuguesa. Essa prática não valorizava o uso da língua indígena, ao contrário, desejava apressar o processo de transição e integração destas comunidades. Transformações substantivas, todavia, derivaram da Constituição Federal de 1988, quando a Educação Escolar Indígena ganha um novo perfil. Nas três últimas décadas, a Educação Escolar Indígena, assim como a formação de professores indígenas, busca se tornar uma política de respeito às diversidades culturais dos diferentes povos. De imposição quer ser reivindicação, numa proposição de ter a feição própria das expectativas e das necessidades das comunidades. A escolas indígenas passam a constituir um meio de acesso à sistematização de saberes e conhecimentos tradicionais e ainda ser espaço de luta e diálogo para a garantia de direitos. É um meio para a revitalização linguística, para o fortalecimento cultural, para a construção de projetos futuros, especialmente para interlocução com o mundo fora da aldeia. Desta forma, Tratando das políticas públicas de educação escolar para indígenas e sobre indígenas, lembramos que, no Brasil, o sistema de ensino passou por uma ampla reformulação decorrente da promulgação da Constituição Nacional em 1988 e da conseqüente aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1996. As mudanças na legislação brasileira a respeito dos direitos indígenas são fruto de um grande movimento social que aglutinou lideranças indígenas de todo o país, com o apoio de 16 intelectuais e religiosos, ao longo dos anos 1980.29 (grifo da autora) A garantia de uma escola com um novo perfil, seguindo o que está previsto na legislação, ou seja, a de escolas específicas, diferenciadas, multiculturais e bilíngues ou multilíngues, passa por intensa e profunda capacidade de diálogo entre os gestores públicos com os professores e as lideranças indígenas, bem como com as demais instituições que desenvolvem atividades junto a estas populações. Já existe consenso quanto ao princípio de que, para a consolidação de uma Educação Escolar Indígena pautada nos princípios da diferença, da especificidade, do bilinguismo/multilinguismo e da interculturalidade, é fundamental que os professores que atuam dentro das comunidades sejam indígenas e tenham uma formação específica para tanto. A formação de professores indígenas passa pelo respeito aos usos linguísticos próprios de cada povo e pela garantia de uso dos processos próprios de ensino-aprendizagem. Isso significa atentar às cosmovisões, às concepções de tempo, às práticas socioculturais específicas, aos conhecimentos sobre a natureza, aos valores de fortalecimento da identidade do grupo, à organização sociopolítica do povo, enfim, aos saberes da comunidade advindos da tradição e da memória coletiva. A demanda por curso de formação de professores indígenas em IES pode ser justificada pela população indígena presente no Sul da Mata Atlântica. Apenas nos três estados do sul do Brasil (PR, SC e RS) a população está estimada em 74.945 (IBGE, 2010). Se considerarmos todas as UF as quais o curso se propõe a atender, o que estende a MS (relativo aos Guarani e Kaiowá), SP, RJ e ES, a populção ultrapassa 140 mil pessoas. São ao menos 197 Escolas Indígenas atendendo aproximadamente 30 mil alunos matriculados (Censo Indígena/MEC, 2012). As unidades de ensino, em sua grande maioria sob a responsabilidade dos estados, contemplam ao menos onze escolas com oferta de educação infantil e ensino médio. Continuamente há previsão de criação de novas escolas com oferta de ensino médio nos estados. Na região de abrangência do Sul da Mata Atlântica, existem apenas três cursos de Licenciatura Intercultural Indígena que oferecem vagas para esses povos. Trata-se da UFSC, a UFGD e a UFMS. No entanto, em todo o sul do Brasil, dentre as instituições públicas, apenas a UFSC oferta essa modalidade de ensino. Na Unochapecó, universidade comunitária com sede no município de Chapecó/SC, há o curso Licenciatura Indígena Kaingang, já em sua segunda edição, cujas aulas ocorrem na Terra Indígena Xapecó. Na UFES, equipe de profissionais se dedica a finalizar PPP de Licenciatura Intercultural junto aos Guarani e Tupiniquim. 5 CONCEPÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS Os povos indígenas, de modo geral, vivenciam sistemas singulares de educação. Cada povo possui tradicionalmente processos educativos próprios que, de certa maneira, são determinados pela cultura e pelas relações sociais. Muitas das características educacionais indígenas são comuns entre as várias etnias. “Quando fazemos menção à ‘Educação Indígena’, estamos nos referindo aos processos educativos tradicionais de cada povo 29 TASSINARI, Antonella. Op. Cit. p.2. 17 indígena. Aos processos nativos de socialização de suas crianças.”30 O processo de ensino-aprendizagem, na concepção da educação tradicional indígena, ocorre de forma continuada no cotidiano, nas mais diferentes atividades, nas brincadeiras, no modo de vida, nos diferentes espaços dentro da aldeia. Nas sociedades indígenas, o ensinar e o aprender são ações mescladas, incorporadas à rotina do dia a dia, ao trabalho e ao lazer e não estão restritas a nenhum espaço específico. A escola é todo espaço físico da comunidade. Ensina-se a pescar no rio, evidentemente. Ensina-se a plantar no roçado. Para aprender, para ensinar, qualquer lugar é lugar, qualquer hora é hora...31 A educação indígena nas comunidades é um compromisso social, pois o conhecimento tem que ser útil para garantir a sobrevivência do grupo, para o bem-estar comunitário. Assim o é em relação a tudo o que se passa dentro da comunidade/aldeia. Todos são responsáveis pela educação das crianças, todos têm o compromisso de ensinar e aprender. Ocorre, no entanto, que os processos próprios de aprendizagem desses povos foram subestimados e tornaram-se invisíveis aos olhos das sociedades ocidentais desde a chegada dos portugueses, no século XVI. Isso implicou num processo desagregador para os povos indígenas, pois foram destruídas formas tradicionais de educação, práticas que se faziam presentes ao longo do processo de construção do Brasil, ora com grupos religiosos, ora com órgãos protecionistas do Estado (Serviço de Proteção aos Índios – SPI32 e Fundação Nacional do Índio – Funai), ora através de organismos estatais de formulação de políticas públicas. Neste sentido, ao se conceber e planejar o Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica – Guarani, Kaingang e Xokleng/Laklãnõ, há que se considerar uma série de pressupostos teóricos e metodológicos que possibilitem equacionar o hiato existente entre a educação tradicional indígena e as propostas existentes nas escolas das aldeias nos processos de educação escolar indígena e suas determinações legais: diferenciada, bilíngue, intercultural, específica e comunitária. Os elementos da Etnohistória, para citar um campo do conhecimento, permitem analisar os princípios vivenciados historicamente pela prática da educação tradicional indígena baseada no modo de ser, no modo de vida, que abrange a ligação profunda com a natureza, a vida espiritual dos rituais e a tradição oral de transmissão dos conhecimentos de geração a geração. A Etnohistória estabelece tecnicamente a diferença entre as sociedades essencialmente orais e as sociedades nas quais predomina a escrita. Para estudá-las melhor, observam-se as formas distintas de armazenamento, transmissão e produção do saber, que exigem procedimentos particulares de abordagem. No entanto, a Etnohistória considera a equivalência 30 MAHER, Terezinha Machado. A formação de Professores Indígenas: uma discussão introdutória. In: GRUPIONI, Luiz Donizete Benzi. (org.). Formação de professores indígenas: repensando trajetórias. Brasília: MEC/SECAD, 2006. p.16. 31 Ibid. 32 O SPI (Serviço de Proteção aos Índios) criado em 20.07.1910 através do Decreto n° 8.072, somando a função de Localização de Trabalhadores Nacionais (7 de setembro do mesmo ano), tinha como objetivo aldear os índios junto com caboclos em núcleos agrícolas. O regulamento de criação do SPI foi confirmado pelo Decreto n° 9214, de 15.12.1911. Em 1914 o SPI passa a tratar somente da questão indígena, deixando a localização de trabalhadores nacionais para outra repartição governamental, tornando-se então a base da política indigenista do país (RIBEIRO, Darci. Os índios e a civilização, a integração das populações indígenas no Brasil moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 1996, pp.157 e 158). 18 de tais sociedades no sentido de que ambas possuem uma memória institucionalizada:33 Ao reivindicar a existência da memória coletiva nas sociedades orais, a etnohistória descobre e reconhece o seu valor, o que permite a integração de novas fontes a serem trabalhadas pelo historiador, com novos métodos. E abstraindo, por enquanto, os procedimentos metodológicos, sabemos que nada mais que a escolha das fontes já implica, conscientemente ou não, uma perspectiva particular que determina a orientação da pesquisa e encaminha os seus resultados.34 A Etnohistória permite trabalhar especialmente com as populações indígenas a partir de metodologias pouco utilizadas no cotidiano da academia, como fontes e entrevistas orais, com “procedimentos particulares de abordagem”. Isso favorece o registro histórico da vida, cultura e tradição particularmente das populações que têm na oralidade seu principal instrumento de memória. As fontes orais constituem um exercício vital da memória para essas sociedades. Como a Antropologia pode contribuir para a compreensão destes conhecimentos e seus processos de transmissão? A indagação de Antonella Tassinari (Op. Cit., p. 6 e 7) é por ela trabalhada: São poucos os trabalhos antropológicos que se dedicaram propriamente ao estudo dos processos de aprendizagem e transmissão de conhecimentos de indígenas no Brasil. Temos os trabalhos pioneiros de Egon Schaden, Alfred Métraux & Simone Dreyfus, Julio Cezar & Delvair Melatti e Silvio Coelho dos Santos. Na última década, um conjunto de pesquisadoras vem investigando as crianças indígenas, com uma perspectiva atenta à participação infantil nos processos de elaboração cultural, como os artigos da coletânea organizada por Ângela Nunes e Aracy Lopes da Silva e os trabalhos de Ângela Nunes, Clarice Cohn, Melissa Santana, Camila Codonho, Hanna Limulja, Myriam Alvarez, Lisiane Lecznieski. Podemos também, obter informações significativas nos trabalhos dedicados aos ritos de iniciação ou às noções de pessoa, que revelam aspectos importantes dos sistemas nativos de ensino e aprendizagem. De forma muito breve, aponto para alguns aspectos que têm sido destacados: - Aprendizagem por meio dos sonhos – há inúmeros exemplos de situações em que os neófitos são treinados para sonhar, sendo o sonho uma fonte legítima e importante de saber; - Aprendizagem por meio da embriaguez ou uso de alucinógenos – nesses casos, há o reconhecimento de que certos saberes dependem de estados alterados de consciência; - Aprendizagem “incorporada” – especialmente nos ritos de iniciação que incluem reclusão, nota-se um investimento na produção dos corpos para a formação de pessoas éticas e morais – reconhecimento de que certos saberes só são adquiridos em condições corporais específicas; - Saberes que não são transmitidos oralmente, mas que se apóiam em gestos e imagens – o silêncio também é fonte de conhecimento; - Saberes que não são transmitidos dos adultos às crianças, mas das crianças mais velhas às mais novas. 33 FREIRE, José R. Bessa. Tradição oral e memória indígena: a canoa do tempo. In: Salomão, Jayme (dir): América: Descoberta ou Invenção. 4º Colóquio UERJ. Rio de Janeiro, Imago, 1992. p.02. 34 Idem. 19 Tem-se assim que a pesquisa de campo e nela a observação participante são elementos centrais do método antropológico, viabilizando tempo e espaço anteriores e posteriores para a qualitativa interlocução e composição de dados. A escola na aldeia tem se apresentado como um espaço que, além de outros elementos, registra a memória. É, assim, o lugar de ressignificação e fortalecimento de aspectos culturais indígenas, estabelecendo diálogo com a comunidade na qual está inserida. As concepções e fundamentos da História Oral contribuem para o imbricamento dos saberes acadêmicos e dos saberes tradicionais existentes nas comunidades indígenas. A História Oral, mais do que sobre eventos, fala sobre significados. Nela, a aderência ao fato cede passagem à imaginação, ao simbolismo. Enfatiza ainda que, para a sua realização, assim como para a Antropologia, é imprescindível o trabalho de campo: A História Oral é uma ciência e arte do indivíduo. Embora diga respeito – assim como a sociologia e a antropologia – a padrões culturais, estruturas sociais e processos históricos, visa aprofundá-los em essência, por meio de conversas com pessoas sobre a experiência e a memória individuais e ainda por meio do impacto que elas tiveram na vida de cada uma. Portanto, apesar de o trabalho de campo ser importante para todas as ciências sociais, a História Oral é, por definição, impossível sem ele.35 Essa abordagem possibilitou uma abertura para a aceitação do valor dos testemunhos diretos, ao neutralizar as tradicionais críticas e reconhecer que a subjetividade, as distorções dos depoimentos e a falta de veracidade a eles imputada podem ser encaradas de uma nova maneira, não como uma desqualificação, mas como uma fonte adicional para a pesquisa.36 A História Oral explora as relações entre memória e história. Ao romper com uma visão determinista que elimina a liberdade das pessoas, coloca em evidência a construção, pelos atores, de sua própria identidade e re-equaciona as relações entre passado e presente, reconhecendo que o passado é construído segundo as necessidades do presente e chamando a atenção para os usos políticos do passado. Por sua vez, a expansão dos debates acerca da memória e de suas relações com a história pode oferecer chaves para uma nova inteligibilidade do passado. Pensando a memória como um fenômeno social, do coletivo, Meihy enfatiza: “mais do que a soma das memórias individuais, a memória coletiva é um fenômeno construído pela força de fatores externos que circunstanciam um determinado grupo, marcando sua identidade”.37 A memória coletiva, presente no mundo de significações indígenas, é o instrumento que especifica as condições de introdução de eventos históricos descontínuos e exteriores na continuidade interna, especialmente o legado dos ancestrais, “num tempo anterior ao tempo, o substrato do atuar e do representar social”.38 35 POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. In: Estudos Históricos. Rio de Janeiro: Vértice, vol. 2, n.3, 1989, pp.3-15. 36 Ibid. 37 MEIHY, 2005. Op. Cit., p.55. 38 RIBEIRO, Sarah Iurkiv Gomes Tibes. A construção de um discurso historiográfico relativo aos Guarani: Ensaio de Teoria e Metodologia. In: FROTSCHER, Méri. (org.) Tempos Históricos. Vol. 05/06, 2003/2004 20 Ao tratar-se de memória coletiva, recorre-se aos teóricos que incansavelmente trabalham nessa perspectiva, como Maurice Halbwachs, que pensa o coletivo a partir de uma perspectiva marxista e, portanto, aplicável às sociedades que se organizam a partir dos pressupostos da coletividade, da vida comunitária, característica da maioria das comunidades indígenas. Esse autor pensa a memória coletiva como um elemento essencial para compor a história do grupo, a partir das experiências vividas: “É na história vivida que se apóia a nossa memória. Por história é preciso entender então não uma sucessão cronológica de acontecimentos e de datas, mas tudo aquilo que faz com que um período se distinga dos outros”.39 Essa concepção é essencial aos indígenas para conseguirem pensar e construir a história de seu grupo, devido à prática da escrita ser muito recente. A memória coletiva é evocada pelos indígenas ao processar a história e as trajetórias realizadas quer pelas comunidades, quer pela escola, além de garantir a identidade específica do grupo. Geralmente é passada pela fala dos mais velhos cuja preocupação, como líder religioso, é sempre coletiva. Nesse sentido, o que Pollak considera como memória coletiva se aplica de maneira eficaz para referendar o uso da memória pelos indígenas. O sentimento de pertencimento ao grupo étnico permanece muito forte, mesmo depois de anos e anos de contato com a sociedade nacional. A memória, essa operação coletiva dos acontecimentos e das interpretações do passado que se quer salvaguardar, se integra, como vimos, em tentativas mais ou menos conscientes de definir e de reforçar sentimentos de pertencimento e fronteiras sociais entre coletividades de tamanhos diferentes: partidos, sindicatos, igrejas, aldeias, regiões, clãs, famílias nações, etc.40 Um integrante do grupo, seja liderança, professor ou sábio/especialista, para falar em nome do grupo, a partir de sua memória individual sobre o vivido, ao verbalizar, ao oralizar essa memória para fora do grupo, tem o compromisso de considerar aquilo convencionado no grupo, no coletivo. A História Oral, como metodologia, permite que se recupere através das falas dos indivíduos a memória cultural do grupo, construindo ao mesmo tempo a sua história pessoal e a da sua comunidade. Mecanismos específicos da História Oral, especialmente entrevistas e vídeos, são instrumentos valiosos para que o conhecimento produzido nas comunidades, nas aldeias seja abordado nas aulas, principalmente no Tempo Comunidade, pois são processos de participação da comunidade na universidade e da universidade na comunidade. O curso em desenvolvimento possui uma característica teórica de fundo interdisciplinar e por isso trabalha com categorias comuns às áreas da História, Antropologia, Etnologia e Sociologia, como grupo étnico, etnicidade, cultura, importantes constitutivos teóricos e metodológicos. O conceito de grupo étnico remete a outro entendimento, o de etnicidade. Cascavel: Edunioeste, 2004. p.178. 39 HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. Tradução Lais Teles Benoir. São Paulo: Centauro, 2004. p.64. 40 Pollak, op.cit. 21 Grupo étnico é definido como uma entidade que emerge da diferenciação cultural entre grupos que interagem em um contexto de relações interétnicas (estrutura das relações entre centro e periferia, situações migratórias, fenômenos de colonização e de descolonização, sociedades pluralistas, etc.). A etnicidade define ao mesmo tempo o contexto no qual emerge como contexto pluriétnico.41 Para o antropólogo João Pacheco de Oliveira a etnicidade supõe uma trajetória que é histórica e determinada por múltiplos fatores, e uma origem que é uma experiência primária, individual. Para ele, seria próprio das identidades étnicas o fato de que a atualização histórica não anula o sentimento de referência à origem, mas até mesmo o reforça. É da resolução simbólica e coletiva dessa contradição que decorre a força política e emocional da etnicidade.42 Na abordagem de Fredrik Barth a etnicidade assegura a unidade efetiva do grupo tanto quanto pressupõe seu caráter constituído. Etnicidade é uma forma de organização social, baseada na atribuição categorial que classifica as pessoas em função de sua origem suposta. Assim, aponta os problemas que surgem: 1) atribuição categorial: exógenas endógenas, rotulações; 2) fronteiras do grupo: base da dicotomização nós/eles; 3) fixação dos símbolos identitários: fundam a crença na origem comum; 4) problema da saliência: quando os traços étnicos são “realçados” na interação social.43 Roberto Cardoso de Oliveira acrescenta que a obra de Barth Ethnic Groups and Boundaries contribuiu para a formação do conceito de identidade étnica: “(...) Etnicidade é essencialmente a forma de interação entre grupos culturais operando dentro de contextos sociais comuns”.44 Acrescenta ainda que sempre tratou o conceito de identidade como fenômeno caracterizado por uma evidente autonomia relativamente à cultura, porém assinala que não quer dizer que a cultura não tem nenhuma influência na expressão da identidade étnica.45 Ao se estudar Barth, Poutignat, Cuche entre outros, nota-se que o conceito não se fecha e alguns autores inclusive optam por não limitar o termo a um conceito. Assim, no decorrer do texto, à medida que vão se formando as reflexões, deslocam-se com esses teóricos e outros cientistas sociais que abordam os conceitos de grupo étnico e etnicidade. Igualmente, o conceito de cultura se apresenta importante para fundamentar um curso superior indígena em termos de licenciatura. Porém, não significa que seja um conceito menos polêmico para as ciências sociais. Pelo contrário, hoje o conceito de cultura é muito discutido e questionado. No entanto, não se podem omitir algumas reflexões que fundamentam o pensamento no trabalho com as populações indígenas. Denys Cuche afirma que a noção de cultura é um conceito obrigatório nas ciências sociais, pois o homem é “essencialmente um ser de cultura”. A cultura permite ao homem adaptar-se ao meio e adaptar esse meio ao próprio homem, a suas necessidades e seus 41 POUTIGNAT, Philippe, STREIFF- FENART, Jocelyne. Teorias da Etnicidade. SP: Unesp, 1997. pp.141 e 142. 42 OLIVEIRA, João Pacheco. Economia simbólica da alteridade (citação). Disponível em: http://www.pt.wikipedia.org. Acesso em 03.11.08. 43 BARTH, Fredrik. Grupos étnicos e suas fronteiras. In : POUTIGNAT, Philippe, STREIFF-FENART, Jocelyne. Op.Cit. p.141 e 142. 44 OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Caminhos da identidade. Ensaios sobre etnicidade e multiculturalismo. São Paulo: Unesp; Brasília: Paralelo 15, 2006. p.23. 45 Ibid. p.35. 22 projetos. A antropologia e a sociologia têm sido as ciências privilegiadas para trabalhar o tema, mesmo que outras disciplinas tenham se preocupado com pesquisas nesses termos, como a psicologia, a psicanálise, a linguística, a história, a economia e ultimamente também a filosofia.46 Assim, a cultura como conceito é abrangente e pressupõe uma polissemia no significado do termo que foi construído historicamente. Isso porque, como o próprio Kuper afirma, a cultura é fragmentada, contestada internamente e possui fronteiras porosas. Terry Egleaton cita Hall quando propõe uma concepção de cultura igualmente generosa, como as “práticas vividas” ou “ideologias práticas que capacitam uma sociedade, grupo ou classe a experimentar, definir, interpretar e dar sentido às suas condições de existência”.47 A atitude face à educação se modifica de modo visível ao longo da história de contato e se torna, de certa maneira, responsável pela emergência de aspirações sociais anteriormente desconhecidas. Num plano ideológico, esse processo chamado por Poutignat de “pluralismo cultural” como grupo que valoriza e preserva a identidade cultural.48 Como grupo há a preocupação de preservação da própria identidade cultural. Isto aparece de forma clara na manutenção do sistema tradicional de educação, mesmo que a escola já esteja presente dentro das comunidades. Os currículos, os calendários, os registros escolares são realizados a partir do padrão já existente na rede pública que encampa essa demanda. São realidades e culturas distintas em função de culturas diferenciadas, processos históricos de ocupação e relação com a sociedade não-indígena. Cada escola tem uma carga de realidade singular, só dela. Para as comunidades indígenas esse aspecto é fundamental. É relevante, ainda, evidenciar as denominações especificadas na legislação para a Educação Escolar Indígena e o entendimento que se tem a respeito. A escola indígena diferenciada passa necessariamente pelas questões culturais relacionadas ao modo de vida, aos costumes, à tradição de cada povo. Da mesma forma que a denominação de escola diferenciada, as questões relacionadas ao bilinguismo são igualmente importantes. As palavras de Melià apresentam basicamente o que se quer dizer ao se citar a questão do bilinguismo nas escolas indígenas. “O bilingüismo, mais que o estado de duas línguas, é uma relação entre duas línguas. Em tal relação, a escrita – ou não-escrita – é um fator determinante.”49 Na legislação vigente, está prevista uma educação diferenciada, bilíngue, intercultural e específica. O aspecto do bilinguismo, ou o uso da língua materna consta como uma das diferenças nas escolas indígenas. Uma vez que se fala em bilinguismo ou multilinguismo, há de se entender um pouco da política referente à língua, empreendida pelos órgãos institucionais na história recente das populações indígenas. No momento não há uma política linguística específica para as sociedades indígenas. Segundo Montserrat, existe em nível de discurso uma política de 46 CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Tradução de Viviane Ribeiro. 2ª. Edição. Bauru/SP: Edusc, 2002. p.15. 47 EAGLETON, Terry. A idéia de cultura. Tradução Sandra Castello Branco; revisão técnica Cezar Mortari. São Paulo: Unesp, 2005. p.54. 48 POUTIGNAT, Philippe, STREIFF- FENART, Jocelyne. Op.cit. p.72. 49 MELIÀ, Bartomeu. Bilingüismo e escrita. In: D’ANGELIS, Wilmar e VEIGA, Juracilda (orgs). Leitura e escrita em escolas indígenas. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1997. 23 educação escolar indígena e diferenciada qualificada como bilíngue.50 A escola indígena específica significa considerar os elementos próprios da cultura de cada etnia. Na categoria específica está implícita a língua materna e a cosmogonia e a cosmologia – a criação, os costumes, a religiosidade, as formas de ver e de se relacionar com o mundo e com a natureza. Igualmente a categoria interculturalidade “é um dos princípios básicos tanto do Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas (RCNEI), como de diversos projetos de educação escolar indígena existente no Brasil.”51 Na expressão “intercultural” está implícito o confronto. Por isso a interrelação entre “o mundo dos outros” e os seus próprios mundos é tarefa de uma formação reflexiva e informada, que se proponha a atuar na ampliação das identidades culturais em suas aproximações, compreendendo suas limitações e possibilidades.52 A escola de molde ocidental entra nas aldeias trazendo consigo um mundo estranho, seja nas suas formas próprias como em seus conteúdos. Estabelecer um diálogo com a cultura predominante nesse espaço exige antes de tudo respeito e reconhecimento a essa cultura. Diálogo pressupõe a existência de igualdade, de simetria, e a interculuralidade pretendida só pode desenvolver-se sem imposições. A natureza intercultural é a principal caracterização dessa proposta de escola que representa uma alternativa viável tanto para a escola indígena quanto para a nacional. O conceito de interculturalidade nesse contexto significa, sobretudo, ‘a relação simétrica entre uma cultura indígena e a chamada cultura ocidental’ ou ‘diálogo respeitoso e equilibrado entre culturas’, entretanto, para que aconteça uma efetiva inter-relação cultural se deve, como condição prévia, devolver dignidade às culturas indígenas, reconhecendo a validez de suas contribuições no campo do conhecimento, da arte, da literatura, da religião, sistematizando e incorporando essas contribuições à escola e à vida social.53 O diálogo entre os comportamentos e conhecimentos construídos sobre bases culturais distintas e conflitantes é atualmente entendido como o esteio, a razão de ser da escola indígena. O investimento no estabelecimento do diálogo, na capacidade e resolução do conflito intercultural é o alicerce, é o que justifica mesmo a existência dessa escola, é o que dá a ela relevância política. Ainda para Freire, essa postura Se opõe à posição integracionista e aposta na possibilidade de reforçar a autonomia cultural, entendida esta como a possibilidade que deve ter um grupo de decidir de uma forma livre, crítica e consciente sobre seu futuro, decidir quais os elementos de outras culturas pretende incorporar e quais os que pretende recusar, em função de suas necessidades e realidades concretas. 50 MONTSERRAT, Ruth Maria Fonini. Política e planejamento lingüístico nas sociedades indígenas do Brasil hoje: o espaço e o futuro das línguas indígenas. In: GRUPIONI, Luiz Donizete Benzi (org.) Formação de Professores: repensando trajetórias. Brasília DF: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2006, p.142. 51 COLLET, Célia Letícia Gouvêa. Interculturalidade e Educação Escolar Indígena: um breve histórico. In GRUPIONI, Op. Cit. p.115. 52 MATOS, Kleber Gesteira e MONTE, Nietta Lindenberg. O estado da arte na formação de professores indígenas no Brasil. In: GRUPIONI, Op. Cit. p.97. 53 BESSA FREIRE, Op.Cit. 24 Dessa forma, a interculturalidade aparece como um projeto democratizador. (Ibid). A construção do espaço intercultural nas escolas indígenas está no campo da ampliação das identidades, nas interrelações com outras culturas, trabalhando valores e conhecimentos tanto do mundo indígena quanto do mundo do não-índio. Por fim, garantir os processos singulares de ensino-aprendizagem neste curso de formação de indígenas significa atentar às visões de mundo, à mitologia, às concepções próprias de tempo, às práticas sócio-culturais específicas, aos conhecimentos sobre a natureza, aos valores de fortalecimento da identidade do grupo, à organização social do povo, aos saberes da comunidade advindos da tradição e da memória coletiva. 6 PERFIL DO GRADUANDO, DO GRADUADO E DO PROFESSOR FORMADOR 6.1 Critérios de Ingresso O curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica aqui apresentado é dirigido aos povos indígenas Guarani, Kaingang e Xokleng/Laklãnõ, cujos membros estejam em exercício do magistério nas escolas indígenas, bem como aos demais membros das comunidades indígenas que desejam promover sua formação profissional na área da educação escolar indígena e gestão comunitária. Como para qualquer outro curso de graduação exige-se o ensino médio. A seleção ocorreu mediante concurso vestibular específico, com a oferta de 40 vagas para cada povo (Guarani, Kaingang e Xokleng/Laklãnõ). A seleção buscou identificar os candidatos mais comprometidos com as questões educacionais em suas comunidades e que buscavam formação para trabalhar com processos educacionais indígenas. A seleção considerou: a) Conhecimentos gerais na temática indígena; b) Atividades de escrita na língua indígena, de modo a aferir a competência em língua escrita; e c) Carta de apresentação da comunidade indígena assinada por liderança, apresentando o/a candidato/a e referendando seu pertencimaneto à referida comunidade. 6.2 Perfil do Egresso Não houve até o momento a formatura de uma turma do curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, prevista para o primeiro semestre de 2015. A proposta do curso é que o formando seja um educador a atuar no exercício do magistério das escolas das terras indígenas e na relação dialógica com a sociedade não indígena. A formação de educadores indígenas em três terminalidades pretende atender parcialmente a demanda das Escolas Indígenas Guarani, Kaingang e Xokleng/Laklãnõ, para atuarem na docência no primeiro e segundo segmento do ensino fundamental e ensino médio 25 de suas comunidades de acordo com suas realidades socioculturais. No entanto, em se tratando do contexto indígena nacional, é importante mencionar que o educador indígena, na sua especificidade, desempenha papéis múltiplos em sua comunidade, o que extrapola as atividades escolares. Sendo assim, para além de atuar na docência do primeiro e segundo segmento do ensino fundamental e ensino médio de suas comunidades, espera-se que os graduados tenham qualificação para atuar em projetos de interesse dos povos indígenas. Os três povos que participam deste curso têm, em sua história de contato com a sociedade nacional, mais de um século de espoliação de seu território tradicional, o que tem afetado sua organização social e cultural. Neste caso, o curso tem procurado, além das competências registradas no Artigo 8° da Resolução CNE/CP nº 1 de 18.020, formar um profissional da educação que busque ensinar comprometendo-se com os projetos futuros de seu povo, visando a manutenção de sua cultura e tradições para o fortalecimento étnico. Este profissional deverá promover a formação de seus educandos qualificando-os para o diálogo com a sociedade nacional, na busca pela preservação dos recursos naturais de suas áreas, terras, territórios. O profissional que este programa formará deverá se comprometer com os assuntos de sua comunidade; auxiliar na resolução dos problemas de educação nas escolas; promover a construção de um Projeto Político Pedagógico Intercultural que articule os conhecimentos tradicionais e os da sociedade ocidental; contribuir para a manutenção e revitalização da língua materna; proteger e manter os recursos naturais de seu território, bem como contribuir no processo de regularização fundiária, basal à garantia da sobrevivência cultural dos povos indígenas. Por fim, os alunos egressos do curso estarão também aptos a frequentar programas de pós-graduação, demanda já fortemente manifestada por parte dos discentes. 6.3 Perfil do Professor Formador A escolha dos docentes requer acuidade e zelo para a garantia da unidade pedagógica do curso. Os docentes deverão ter o aval do Colegiado de Curso e serão indicados e/ou escolhidos a partir dos seguintes critérios, combinados entre si: atuação anterior em trabalhos com populações indígenas, preferentemente com os povos do sul, e com repercussão positiva; competência pedagógica; compromisso político; disposição de participar desta experiência; proximidade geográfica com a área de ocupação dos respectivos povos; titulação compatível com as exigências legais. Mantidos os critérios, sempre que possível, os docentes da UFSC terão prioridade sobre os demais, pois é desejável que a universidade não seja mera executora do projeto, mas que este possibilite à instituição uma reflexão desde dentro sobre o seu próprio fazer pedagógico. Outra expectativa é a de que os docentes da UFSC estabeleçam vínculos com a temática indígena, expandindo seu campo de pesquisa neste âmbito e/ou realizem algum tipo de acompanhamento aos alunos indígenas que já cursam o ensino superior nesta universidade. Sempre que possível e em comum acordo com os alunos, serão convidadas pessoas das comunidades com conhecimento tradicional em temas que estão sendo abordados nas etapas, para participar das atividades acadêmicas em sala de aula ou em Atividades AcadêmicoCientífico-Culturais, como palestrantes. A continuidade do docente em nova etapa de trabalho será submetida à apreciação do Colegiado do Curso. 26 6.4. Formação do formador A formação dos formadores ocorre nos períodos que antecedem os semestres, em momentos específicos para tais finalidades e com equipe competente. A coordenação do curso organiza um conjunto de informações relativas à turma/povo, histórico, realidade linguística, aspectos da organização social, estrutura do curso, sua metodologia e os processos didático-pedagógicos da educação para os povos indígenas e a proposta política pedagógica de intervenção do curso. Explana igualmente quanto às disciplinas ofertadas anteriormente e seu vínculo com as demais, no interior do curso. Por tratar-se de um programa de licenciatura específico, o curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica possui uma estrutura curricular que abrange diferentes áreas do conhecimento científico ocidental, somado aos conhecimentos tradicionais de cada um dos três povos a que se destina. Objetiva o conhecimento prévio da realidade dos alunos com vistas a melhor organizar o plano de ensino bem como a avaliação contínua dos seus discentes e docentes. Assim, o processo formativo está configurado em oito etapas que antecedem o início de cada semestre. 7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 7.1 Concepção e Princípios O curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica não se limita a possibilitar a presença indígena em ambiente acadêmico, quer ir além, deseja ser uma possibilidade pedagógica de diálogo entre os diferentes saberes, uma forma de inclusão que permite criar o novo, o diferente. Uma presença para além do indivíduo, como projeto pessoal de acesso ao ensino superior, mas da coletividade indígena com seus saberes e propostas pedagógicas que dialogam com a universidade a partir de projetos coletivos possibilitando quebras de paradigmas de concepção de Universidade e de ensino/aprendizagem. Coerente com essa perspectiva, o curso de Licenciatura Intercultural Indígena caracterizase pelos seguintes princípios: Interculturalidade – saberes “científicos” e “tradicionais” dialogando em igualdade de importância. Nessa perspectiva, à presença de acadêmicos indígenas no espaço universitário soma-se a participação de sábios/especialistas indígenas em diferentes disciplinas e atividades acadêmico-científico-culturais (AACC). O Tempo Comunidade, com supervisão de professores, é um momento privilegiado para a interculturalidade e a troca de saberes. Como aponta Fleuri54, a perspectiva da interculturalidade “busca promover a construção de identidades sociais e o reconhecimento das diferentes culturas. Mas, ao mesmo tempo, procura sustentar a relação crítica e solidária entre elas”. Interdisciplinaridade – o Curso Licenciatura Intercultural Indígena do sul da Mata Atlântica quer ser uma proposta de formação que rompa com a forma tradicional de ensino pela 54 FLEURI, Reinaldo Matias. Desafios à educação intercultural no Brasil: culturas diferentes podem conversar entre si? In: III Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul, 2000, Porto Alegre. III Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul – Anais. Porto Alegre: UFRGS-ANPED – CD rom, 2000. p.6. 27 pedagogia disciplinar. A transversalidade do conhecimento pressupõe o diálogo entre as disciplinas curriculares no curso, no intercâmbio mútuo e integração recíproca que seja capaz de romper a estrutura de cada disciplina. O curso privilegia a formação a partir de grandes áreas de conhecimento, denominadas terminalidades. Essa modalidade permite reordenar a estrutura curricular das escolas indígenas permitindo aproximações com as formas cognitivas de educação tradicional dos povos indígenas, Asssim, a interdisciplinaridade vai além de romper com o problema pedagógico e avança para o debate epistemológico. Construção partilhada – Buscando responder de maneira coerente às expectativas de comunidades e povos indígenas, aspectos de infraestrutura e logística, conteúdos curriculares, as AACCs são construídas em conjunto com acadêmicos e lideranças das comunidades, bem como com organizações indígenas. Os espaços de participação das comunidades e lideranças indígenas são múltiplos e permitem que seja contemplada uma variedade de aspectos coerentes com as necessidades e expectativas das comunidades. Nessa perspectiva o curso torna-se um curso indígena, diferentemente de um curso para indígena. Assim, a corresponsabilidade é um aspecto central na concepção da organização curricular. 7.2 Estrutura curricular A estrutura curricular está organizada em regime semestral, constituída, como anteriormente explicitado, por carga horária distribuída entre o Tempo Universidade e o Tempo Comunidade. O Tempo Universidade representa 80% da carga horária das disciplinas e o acadêmico deve ter frequência mínima de 75% (Resolução nº 017/1997 Cun/UFSC, Art.69). Cada semestre letivo é composto de etapas intensivas presenciais (duas a três etapas por semestre, a depender da carga horária do mesmo), com duração de no máximo três semanas. As etapas do TU ocorrem na UFSC, Campus Trindade, Florianópolis ou nas Terras Indígenas55 a depender das estratégias políticas/pedagógicas/administrativas. O Tempo Comunidade representa 20% da carga horária da disciplina e é executado na própria comunidade indígena, mediante supervisão de professores e/ou monitores indicados pelo curso. Durante este período os alunos são orientados a realizar trabalhos em suas comunidades, definidos pelos professores de cada disciplina cursada no semestre, podendo ser um trabalho de cada disciplina ou um único tema transversal correlato às disciplinas do semestre e/ou terminalidade. Até o final de 2012 o professor de cada disciplina solicitava aos alunos que realizassem um trabalho específico durante o tempo comunidade. A partir do primeiro semestre de 2013 definiram-se temas transversais, apresentando ao aluno a possibilidade de desenvolver, durante o tempo comunidade, um trabalho que englobe aspectos relacionados ao conjunto das disciplinas cursadas no semestre. Esta modificação exige um esforço conjunto por parte de professores, coordenação e alunos, no sentido de incrementar o entrosamento e a dinâmica entre cada um desses atores com o objetivo de evidenciar as possibilidades de articulação entre as diferentes disciplinas, conferindo uma ênfase especial à interdisciplinaridade. Neste caso, as apresentações individuais ou em equipe dos trabalhos tempo comunidade ocorrem duas vezes no semestre: a preliminar, entre as etapas 1 e 2 do semestre, e a conclusiva, ao fim da última etapa do semestre. 55 Em 2011, a 3ª etapa para a turma Xokleng/Laklãnõ foi realizada no município de José Boiteux, no qual está situada a TI Ibirama Laklãnõ. Em 2012, a 7ª etapa para a turma Guarani foi realizada na TI M’biguaçu, nas dependências da escola indígena Verá Tupã Poty Dja. Outros locais, em Terras Indígenas ou próximo a elas, poderão recepcionar etapas da LII, a depender de demanda das comunidades e/ou acadêmicos e de condições organizacionais e estruturais. 28 Compõem ainda a estrutura curricular as Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC). Essas atividades são propostas por estudantes, professores e coordenação, tanto durante os encontros de avaliação quanto no transcorrer das etapas Tempo Universidade. Envolvem uma variedade de proposições, distribuídas em diferentes modalidades. Essas atividades têm por finalidade oferecer aos acadêmicos indígenas oportunidades de enriquecimento curricular. Visam contribuir para a formação discente de maneira integral, oferecendo aos discentes ambientes culturalmente ricos e diversos, voltados para discussão de temas complementares e relacionados ao eixo norteador do curso. Em diferentes AACCs a participação de sábios/especialistas indígenas é essencial. Esse conjunto de atividades (TU, TC e AACC) perfaz um total de 3.420 horas (252 horas de AACC e 3.168 horas de disciplinas curriculares), com carga horária distribuída em oito semestres, ou seja, quatro anos. 7.3 Metodologia Com o propósito de apresentar de forma clara e sintética a metodologia empregada no curso, podemos dividi-la em três aspectos: Estrutura Organizacional Pedagógica, Organização Tempo Comunidade e organização Tempo Universidade. Estrutura Organizacional Pedagógica - A organização das atividades ocorre pelo processo da Pedagogia da Alternância, entendido como a vivência dos processos educativos de forma alternada, parte das experiências de formação na comunidade e escolas indígenas e outra parte na universidade. Privilegia os diferentes tempos e espaços do aprender e possibilita o estabelecimento de relações entre os saberes produzidos na comunidade indígena e os saberes científicos. Estimula o exercício da pesquisa e extensão possibilitando a articulação entre o estudo e as práticas culturais, como elementos fundamentais de formação. O Tempo Universidade e o Tempo Comunidade estarão imbricados, já que são formas metodológicas de interlocução sobre os mesmos temas. As atividades de pesquisa de campo estarão relacionadas às suas vivências e práticas culturais do grupo étnico, servindo como suporte para a manutenção e revitalização da existência indígena. Organização do Tempo Comunidade - Caracterizada por períodos de problematização, reflexão e produção do conhecimento, articulados entre os saberes produzidos pelos sujeitos dos grupos indígenas (Guarani, Kaingáng e Xokleng/Laklãnõ) e os saberes científicos. Este processo é conduzido por uma equipe composta por docentes de diversos campos do conhecimento, monitores e sábios/especialistas indígenas, composta e alterada de acordo com as demandas da matriz curricular. Está constituído em produção de trabalhos acadêmicos relacionados às áreas de formação docente, vivências de investigação em espaços educativos e comunidade indígena, práticas de investigação-ação, ocorrendo sempre em diálogo com a comunidade e diálogos de saberes. Organização do Tempo Universidade - A organização do TU é precedido de formação para os formadores, planejamento individual e coletivo, bem como de definição de temas transversais que orientam tanto o Tempo Comunidade como os conteúdos pragmáticos das disciplinas. O Tempo Universidade constitui períodos de aulas (problematização, reflexão, produção do conhecimento), saídas de campo e avaliação das atividades realizadas no tempocomunidade. Compõe espaço de ensino e pesquisa (leitura, reflexão e síntese). 29 7.4 Conteúdos curriculares A matriz curricular do Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica tem como fundamento a formação de professores e gestores em escolas indígenas de Educação Básica e nos diferentes espaços da organização social das comunidades indígenas. Abarca a formação para o atendimento de jovens e adultos inseridos nos processos de escolarização e as especificidades que caracterizam a prática pedagógica na educação especial. Seguirá as diretrizes da Resolução CNE/CP 1 de 18 de fevereiro de 2002, presentes em seu artigo 11. Nos cinco primeiros semestres será desenvolvida a formação para a educação da infância, voltada para a formação inicial comum para a docência na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental das escolas indígenas. Essa formação ocorrerá por turmas compostas por discentes de um mesmo povo indígena, contemplando 1.638 h/a. O 6º e o 7º semestres, totalizando 774 h/a, procedem com a formação mista das turmas (Guarani, Kaingang e Xokleng/Laklãnõ), sendo que cada aluno opta por uma das Licenciaturas específicas: a) Licenciatura das Linguagens - Ênfase em Línguas Indígenas; b) Licenciatura em Humanidades - Ênfase em Direitos Indígenas e c) Licenciatura do Conhecimento Ambiental - Ênfase em Gestão Ambiental. Ambos semestres somam No 8º semestre as turmas voltam a ser compostas por especificidade étnica. Esse último semestre é voltado para a organização do trabalho escolar, a organização de proposta de PPP para as escolas indígenas e a conclusão do Trabalho de Conclusão do Curso – TCC, num total de 252 h/a. Especificamente quanto ao Estágio Docência: O 5º semestre inaugura as disciplinas intituladas Estágio, que perduram até o 8º semestre, intituladas Estágio I, II, III e IV, respectivamente. São relacionadas ao Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório56, totalizando 504 h/a para todos os alunos, independentemente se já exercem o magistério na educação básica s séries finais do ensino fundamental e/ou ensino médio. No 5º e 6º semestres os alunos procedem ao Estágio I e II, cada qual com 126 h/a, somando, portanto, 252 h/a. Essas disciplinas são dirigidas à Educação Infantil ou às Séries Iniciais do Ensino Fundamental das escolas indígenas. No 7º e 8º semestres, os alunos efetivam o Estágio III e IV, cada qual igualmente com 126 h/a, com direcionamento às séries finais do Ensino Fundamental ou ao Ensino Médio das escolas indígenas. Disciplinas por fase/semestre, com denominação, codificação, carga horária e respectiva Prática como Componente Curricular – PCC Fase 1ª fase Turmas Disciplina Créditos Carga Horária [PCC]* - Laboratório de Ensino de Língua Indígena I (Guarani, Kaingang e Xokleng/Laklãnõ) 3 [54] 56 De acordo com o Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, aprovado pelo Colegiado do curso em 31.10.13. 30 Fase Disciplina Créditos Carga Horária [PCC]* 4 72 4 72 [12] - Mitologia Indígena I (Guarani, Kaingang e Xokleng/Laklãnõ) 3 54 [9] - Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação 3 54 por povo - Língua Portuguesa I indígena - História Indígena pré e pós-colonial Total de h/a no semestre 2ª fase - Laboratório de Ensino de Língua Indígena II (Guarani, Turmas Kaingang e Xokleng/Laklãnõ) por povo - Organização Social Indígena (Guarani, Kaingang e Xokleng) indígena - História do Pensamento Ocidental 306 h/a 3 [54] 3 54 [9] 3 54 - Direitos Indígenas I 4 72 - Metodologia de Pesquisa I 4 72 Total de h/a no semestre 3ª fase - Laboratório de Ensino de Língua Indígena III (Guarani, Turmas Kaingang e Xokleng/Laklãnõ) por povo - Biodiversidade e Sociodiversidade indígena - Territórios e Territorialidades 306 h/a 3 [54] 5 90 5 90 - Gestão Educacional Indígena 4 72 [12] - Saúde Indígena I 3 54 [9] Total de h/a no semestre 4ª fase - Alfabetização em Contexto Bilíngue Turmas - Organização do Trabalho Escolar I por povo indígena - Infância Indígena - Gestão, Controle e Monitoramento de Áreas Indígenas - Metodologia do Ensino I 360 h/a 5 90 [15] 4 72 [12] 3 54 4 72 4 72 [12] Total de h/a no semestre 5ª fase - Etnomatemática I Turmas - Práticas Corporais I por povo indígena - Arte Indígena I - Introdução à Educação Especial e às Políticas Educacionais de Inclusão 360 h/a 4 72 [12] 4 72 (12) 4 [72] 2 36 [6] - Introdução ao Discurso Científico 3 54 - Estágio I 7 126 Total de h/a no semestre 6ª fase Estágio II (Turmas Guarani, Kaingang e Xokleng/Laklãnõ) Turmas por povo Total de h/a de Estágio no semestre indígena 432 h/a 7 126 126 h/a 31 Fase Disciplina Créditos Carga Horária [PCC]* 03 Turmas Simultâneas Licenciatura das Linguagens: Ênfase em Línguas Indígenas 6ª fase Turmas por terminali dade - Laboratório de Ensino de Língua Indígena IV (Guarani, Kaingang e Xokleng/Laklãnõ) 4 [72] - Literatura Indígena 4 72 [12] - Língua Portuguesa II 4 72 [12] - Literatura 4 72 [12] - Arte Indígena II 4 72 [12] - Práticas Corporais II 4 72 [12] Total de h/a no semestre 432 h/a Total (Estágio e demais disciplinas) 558 h/a Licenciatura em Humanidades: Ênfase em Direitos Indígenas 6ª fase Turmas por terminali dade - Mitologia Indígena Xokleng/Laklãnõ) II (Guarani, Kaingang e 4 72 [12] - Direitos Indígenas II 4 72 [12] - Direito Ambiental 4 72 [12] - Antropologia 4 72 [12] - Patrimônio Material e Imaterial 4 72 [12] - Cartografia e Reconhecimento do Espaço Geográfico Indígena 4 72 [12] Total de h/a no semestre 432 h/a Total (Estágio e demais disciplinas) 558 h/a Licenciatura do Conhecimento Ambiental: Ênfase em Gestão Ambiental 6ª fase Turmas por terminali dade - Saberes Tradicionais no Bioma Mata Atlântica 4 72 [12] - Conservação e Regeneração das Formações Florestais 4 72 [12] - Projetos para Sustentabilidade 4 72 [12] - Gestão da Água 4 72 [12] - Saúde Indígena II 4 72 [12] - Etnomatemática II 4 72 [12] Total de h/a no semestre 432 h/a Total (Estágio e demais disciplinas) 558 h/a 7ª Fase - Estágio III (Turmas Guarani, Kaingang e Xokleng/Laklãnõ) Turmas Total de h/a Estágio no semestre por povo indígena 7 7ª fase 4 - Metodologia de Pesquisa II 126 126 h/a 72 32 Fase Disciplina Créditos Carga Horária [PCC]* 5 90 [15] 4 72 6 108 Turmas - Metodologia de Ensino II por - LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) termina- TCC I57 lidade Total de h/a no semestre 342 h/a Total (Estágio e demais disciplinas) 468 h/a - Organização do Trabalho Escolar II 8ª fase - Organização do Trabalho Escolar III Turmas 58 por povo - TCC II - Estágio IV 5 90 [15] 5 90 [15] 4 72 7 126 Total de h/a no semestre 378 h/a Total Geral – Créditos e Carga Horária 172 3.168 h/a Atividades Acadêmico-Científico-Culturais 14 252 h/a TOTAL 186 3.420 h/a * Horas correspondentes à Prática como Componente Curricular – PCC. 8 PROCESSOS DE EXECUÇÃO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM 8.1 Coordenação Entende-se que para a execução deste curso, por sua especificidade, serão necessárias três subequipes de coordenação: a) coordenação administrativa: encarregada da viabilização das questões operacionais, financeiras, de parcerias e documental, entre outras necessidades específicas para o desenvolvimento de todas as etapas do curso; b) coordenação pedagógica: detém a responsabilidade quanto às avaliações sistemáticas do desenvolvimento do programa, elaboração dos relatórios semestrais, organização das formações continuadas com os docentes envolvidos, acompanhamento do andamento do processo de ensino e aprendizagem, acompanhamento das pesquisas, promoção de encontros sistemáticos com os docentes para avaliação e planejamento, entre outros, e c) coordenação geral: possui o encargo de articular todos os trabalhos efetivados em prol do curso, de apresentar e defender as especificidades do curso no Departamento de História, de estabelecer todos os trâmites necessários junto às Pró-Reitorias e Gabinete da Reitoria, de 57 De acordo com o Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso da Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, aprovado pelo Colegiado do curso em 31.10.13. 58 De acordo com o Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso da Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, aprovado pelo Colegiado do curso em 31.10.13. 33 tecer comunicações e encargos junto à Secadi/MEC, de fortalecer as parcerias interinstitucionais, de avançar em termos da continuidade do curso na IFES, entre outras tarefas voltadas ao bom desenvolvimento do curso. 8.2 Avaliações do Curso e de Aprendizagem Compreende-se a avaliação como ação indispensável no processo de ensinoaprendizagem, intencional e sistemático. É um dos momentos fundamentais do curso porque permite, no processo de realização, a interação dos alunos, professores e coordenação de maneira a formar a melhor proposta pedagógica e política para a licenciatura indígena, identificar problemas e dificuldades e superar dificuldades tão logo seja possível. O processo de avaliação do curso se dá permanentemente entre a equipe de coordenação, coordenação – docentes, coordenação – estudantes, coordenação – lideranças indígenas; Colegiado e Núcleo Docente Estruturante (NDE) etc. Apontam-se, a seguir, algumas ações decorrentes desse movimento. Nas reuniões de avaliação e planejamento de etapas, das quais participam os representantes discentes Guarani, Kaingang e Xokleng/Laklãnõ, docentes, lideranças e representantes das comunidades, profissionais da Funai, da SED/SC, bem como demais interessados, a ocorrer alternadamente na UFSC e nas aldeias, são verbalizadas as avaliações sobre a(s) etapa(s), as disciplinas, os docentes, o desenvolvimento do curso. São propostos e aprovados os docentes para o semestre seguinte, algumas AACCs, procedimentos e providências. O processo avaliativo revela, por meio de um número significativo de manifestações dos alunos, que o curso de Licenciatura Indígena tem auxiliado os acadêmicos, entre os quais a maioria desempenha o papel de professor em sala de aula, a repensar as escolas indígenas nas suas especificidades e diferenças. Em outras palavras, os conteúdos ministrados nas disciplinas têm provocado questionamentos referentes às estratégias pedagógicas, ao teor das disciplinas oferecidas nas escolas indígenas, à distância entre a legislação referente à educação escolar indígena e a formatação das escolas indígenas, entre outros aspectos. As avaliações têm permitido intervenções imediatas no Projeto Pedagógico de Curso. Disciplinas novas foram implementadas e outras deslocadas no cronograma previsto. Outras atitudes foram impulsionadas pelas avaliações, como a presença de dois professores responsáveis pela mesma disciplina ou a participação de bolsistas e observadores nas atividades didáticas culturais. Também se recorreu a sábios/especialistas das etnias para complementar os conteúdos programados ou para ministrar unidades das diferentes disciplinas, como, por exemplo, em Laboratório de Língua. Durante as avaliações surgiram propostas dos acadêmicos acatadas pela coordenação, como a oferta de Oficinas de Oralidade para os Kaingang, em horário exclusivo, providência destinada a habilitar os alunos com dificuldades no domínio da língua materna. Na tentativa de superar problemas de escrita e entendimento, também foram oferecidas Oficinas de Língua Portuguesa. No futuro pretende-se ampliar as oficinas no tempo comunidade, pois entende-se que as habilitações do projeto pedagógico têm nas línguas maternas e na língua portuguesa balizas essenciais para a formação dos acadêmicos. Para além do fomento do atual curso de forma dinâmica, há um passo essencial para a continuidade deste trabalho na UFSC, ou seja, a transformação do curso licenciatura indígena como Prolind para curso regular, uma política pública permanente, horizonte visualizado pela 34 Comissão Interinstitucional para Educação Superior Indígena (CIESI) desde suas primeiras reuniões, em 2006. Desta forma, no seu terceiro ano o Colegiado da LII decidiu pela criação de uma comissão responsável para apresentação de nova proposição à UFSC. Esta ação, em si, promoverá a sistematização e a análise do percurso da LII a ofertar substrato ao curso regular na UFSC. Formas de sistematização das avaliações: Colegiado da avaliação: constituído por representantes do corpo discente, docente e coordenações, terá por objetivo analisar e avaliar o processo educativo como um todo e encaminhar propostas para o planejamento integrado e reorientação do percurso formativo quando necessário; Reuniões Pedagógicas (docentes e equipe coordenadora): nelas os educadores coletivamente poderão analisar o processo, considerando a avaliação geral e os diários de atividades produzidos coletivamente, organizando as propostas para o planejamento integrado e reorientação do percurso formativo, quando necessário, e estabelecendo reflexões sobre a sua atuação no curso; Relatório pedagógico (anual): garantirá periodicamente o registro das atividades, análise e reflexão sobre o processo desenvolvido a cada semestre; Diário de registro das atividades desenvolvidas pelos graduandos: consiste no registro periódico de acompanhamento dos docentes das atividades desenvolvidas pelos graduandos no tempo-comunidade e no tempo-universidade; Produção individual e coletiva dos graduandos: materiais construídos pelos graduandos a cada período, tais como: produções escritas, seminários, relatórios (de viagens de estudo, de estágio etc.), projetos e posteriormente o trabalho de conclusão de curso (TCC); Parecer descritivo: análise e registro do aproveitamento individual dos graduandos realizados pelos docentes; Acompanhamento de execução técnica e financeira: a ser elaborado semestralmente com o objetivo de constituição do relatório final; Relatório final: sistematização e análise dos dados semestrais e produção do relatório final do curso. 8.3 Avaliação docente A avaliação docente tem por objetivo melhorar seu desempenho no processo de ensino. A avaliação é realizada a partir das informações produzidas pelos discentes, com questionários específicos fornecidos pela coordenação com vistas a reordenar e melhorar a prática com relação à disciplina ministrada. O curso privilegia momentos de planejamento com os professores de maneira individual e coletiva nos momentos que antecedem a etapa. Entre as etapas e no final do semestre letivo são organizados momentos de avaliação coletiva do trabalho desenvolvido. As avaliações tem por finalidade reordenar o planejamento da disciplina, bem como traçar o perfil do discente indicando as limitações e potencialidades individuais e coletivas. 8.4 Avaliação discente A avaliação discente pressupões um processo de auto-avaliação e uma avaliação a partir 35 dos interlocutores a fim de identificar lacunas de aprendizagem que necessitam ser superadas ao longo do curso. Em sendo o curso ainda um projeto único (piloto) a avaliação discente implica em grande responsabilidade e agilidade a fim de permitir o reordenamento no próprio processo ao longo dos 4 anos de duração do curso. Ela é fundamental para garantir o envolvimento e a participação do aluno no processo educativo, sentir-se coorreponsável com o curso e detectar seu potencial de formação. A avaliação dos educandos será processual, diagnóstica, participativa, formativa e contínua, oportunizando aos sujeitos participantes o redimensionamento das ações desenvolvidas, apontando a necessidade de avançar ou retomar determinados objetivos propostos, aprendizagens significativas, constituindo-se num exercício permanente de diálogo sobre o processo. Para esta avaliação serão considerados trabalhos desenvolvidos no tempo-universidade e no tempo-comunidade, como a elaboração e execução de projetos visando a difusão de práticas culturais próprias, produção de material didático específico, pesquisas, atividades práticas, avaliações da aprendizagem, atividades em grupo, trabalhos desenvolvidos em sala de aula e diários de registros, objetivando subsidiar a elaboração do trabalho final. Como resultado final do processo avaliativo os alunos deverão apresentar ao final do curso, um Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) resultante dos estudos e pesquisas realizadas, que poderá ser apresentado em diferentes formatos, como a elaboração de material didático sistematizado, de uma metodologia própria sistematizada, de monografias, de produção audiovisual dentre outros. Além dos aspectos pedagógicos acima citados, será aplicada a legislação vigente da UFSC, mais especificamente a Resolução nº 017/CUn/97 que, em seu Capítulo IV - Do Regimento Escolar , Seção I - Da Freqüência e do Aproveitamento, prevê: Artigo 69 § 6º - “O aproveitamento nos estudos será verificado, em cada disciplina, pelo desempenho do aluno, frente aos objetivos propostos no plano de ensino” e Artigo 70 – “A verificação do alcance dos objetivos em cada disciplina será realizada progressivamente, durante o período letivo, através de instrumentos de avaliação previstos no plano de ensino.” 8.5 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem Todos os docentes elaboram seus planos de ensino nos quais figuram as formas de avaliação dos estudantes no transcorrer do semestre. Tais planos são entregues e debatidos no primeiro dia de aula da disciplina. As avaliações perfazem: presença e participação em sala de aula, provas escritas, trabalhos individuais e em grupo e apresentação dos trabalhos/pesquisas do tempo comunidade. Aos alunos com menor produtividade no transcorrer do semestre são organizadas aulas de recuperação no semestre posterior, ministradas no período noturno durante as etapas tempo universidade. Aos alunos com reprovação, a LII oferece nova oportunidade de efetivação das disciplinas, ainda que não se constitua como curso regular da UFSC. Este exercício requer organização em parceria com a Funai, dadas as datas diferenciadas de sua concretização. Os trabalhos tempo comunidade, a princípio, foram apresentados pelos alunos disciplina a disciplina. Já no quarto semestre, entendeu-se mais fecunda a organização de um eixo comum, com apresentação de um trabalho/pesquisa para quatro disciplinas e outro para a de Gestão, Controle e Monitoramento de Áreas Indígenas. Tal concatenação, avaliada ainda 36 como carente de aperfeiçoamentos, desaguou, no quinto semestre, para uma atividade mais produtiva, qual seja, a apresentação dos trabalhos tempo comunidade por turma durante a 10ª etapa, no auditório do Museu de Arqueologia e Etnologia/UFSC e na etapa seguinte no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas/UFSC no conjunto das três turmas. As disciplinas envolvidas somaram Arte Indígena I; Introdução ao Discurso Científico; Etnomatemática I; Práticas Corporais I e Introdução à Educação Especial e às Políticas Educacionais de Inclusão. A questão a ser desenvolvida pelos alunos foi a que segue: “Desenvolver uma pesquisa que inclua observação, coleta de informações, sistematização das informações sobre um tema selecionado dentre os diversos modos de saber e fazer de sua comunidade. O resultado pode ser em texto escrito, a produção de imagens (como desenhos, fotos e vídeos), a gravação de som (por exemplo de uma fala, um canto, uma festa), e/ou projeto curatorial de exposição.” Neste caso, a disciplina a trabalhar de forma distinta foi Estágio I, dada a produção de questionários-diagnóstico em sala de aula na nona etapa e de apresentações diferenciadas durante as duas etapas tempo universidade subsequentes. O que se verificou nesta experiência foi grande satisfação dos alunos e a marca dos conteúdos de disciplinas anteriormente ministradas. Já no semestre 2013.2, verificou-se novo trabalho tempo comunidade agregando todas as disciplinas das três terminalidades: Linguagens, Humanidades e Conhecimento Ambiental, excetuando-se igualmente Estágio II, que possui uma dinâmica própria. A proposição: efetivação do etnomapeamento de todas as áreas indígenas nas quais vivem os acadêmicos, com substrato nos conhecimentos veiculados pelas disciplinas, com apresentação por turmaterminalidade quando da 13ª etapa e conjunta quando da 14ª etapa. Desta forma cada aluno qualificou e consolidou sua pesquisa/trabalho de forma desencadeada e articulada. Por fim, na 15ª etapa iniciaram-se os esforços para a elaboração dos TCCs, a serem apresentados e arguidos nas respectivas bancas nas próprias comunidades, se assim houver interesse por parte dos acadêmicos. Vale destacar neste item que a cada etapa tempo universidade os estudantes preenchem avaliações não nominais, metodologia que visa coletar dados, percepções, sugestões, análises que permitem e estimulam aprimoramentos do curso como um todo. Tais avaliações são aprofundadas pelos representantes discentes quando das reuniões de avaliação que ocorrem a cada etapa ou semestralmente. 8.6 Avaliação do Projeto Político-Pedagógico A melhoria da qualidade do curso implica na avaliação do Projeto Político Pedagógico. Essa avaliação ocorre na universidade nas diferentes etapas citadas anteriormente e com as comunidades indígenas nas próprias Terras Indígenas. Cada comunidade indígena deverá ser coorresponsável pelo curso, tendo em vista que o projeto político pedagógico é uma construção coletiva que visa formar profissionais habilitados para desenvolver o ensino nas escolas das comunidades indígenas. As avaliações nas comundiades indígenas ocorrem nos intervalos das etapas e de maneira rotativa, buscando contemplar o maior número de comunidades nas quais atuam os discentes do curso. Além de informar as comunidades indígena do conteúdo e processo de ensivo, visa compromoter a todoas com o processo, torna-os coparticipantes. Entendemos que o projeto do curso deve sofrer permanente revisão, num processo democrático, envolvente e transparente a fim de identificar se os objetivos estãos sendo cumpridos. Deve-se verificar o funcionamento do curso e o comprometimento da universidade, o desempenho dos professores, a equipe de coordenação e secretaria, a infra37 estrutura da universidade, as Atividades Acadêmico-Científico-Culturais e o processo de desenvolvimento curricular. O Colegiado do curso e o Núcleo Docente Estruturante são espaços fundamentais de avaliação para modificações e afirmações do Projeto Político-Pedagógico do Curso. 8.7 Apoio ao discente A LII tem como princípios básicos tanto a sua qualidade acadêmica quanto o acompanhamento e permanência qualitativa dos estudantes quando dos Tempos Universidade e Comunidade. Para tanto ocorre uma diversidade de ações que pretendem suprir as necessidades específicas dos alunos. Atendimento na secretaria e coordenação da LII (sala 303 CFH/UFSC):durante as etapas intensivas a equipe realiza suas atividades visando oferecer toda espécie de apoio, esclarecimento e assessoria aos alunos indígenas. Há disponibilidade de material didático, fotocópias de textos escolhidos antecipadamente pelos docentes, possibilidade de ligações telefônicas, além de atividades diversas para auxílio e conforto dos alunos. Deslocamento: o deslocamento aldeia/terra indígena – Ilha de Santa Catarina é efetivado pela Funai, via Termo de Cooperação UFSC – Funai assinado em maio de 2011 por ambas as instituições federais. Os deslocamentos hotel-UFSC-hotel são mantidos com recursos provenientes do curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica (FNDE) ou da Reitoria da UFSC. Os deslocamentos para AACCs ocorrem com transporte pago com recursos da LII (FNDE) ou da PRAE/UFSC. Hospedagem: a hospedagem se efetiva em hotéis situados na Ilha de Santa Catarina, selecionados a partir de tomada/comparação de preços e condições. Durante os dias de semana os alunos fazem suas refeições (almoço e jantar) no Restaurante Universitário. Aos fins de semana as refeições ocorrem no hotel. Os custos de alimentação dos acadêmicos são provenientes dos recursos da LII (FNDE) ou da Reitoria da UFSC. O custeio referente ao RU é de competência da PRAE. Presença de crianças e cuidadores: durante as etapas intensivas já efetivadas, várias acadêmicas(os) estiveram acompanhadas(os) de seus filhos, contando, inclusive, com a presença de cuidadores. Muitas alunas engravidaram durante os semestres, requerendo cuidados especiais por parte da Coordenação. Desta forma, deslocamento, hospedagem e alimentação são organizados também para as crianças e cuidadores, sendo que assim os familiares estudam com serenidade e possibilidade de maior rendimento. A Coordenação intenta consolidar convênio com o Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI/CED/UFSC), visando a recepção e permanência parcial de crianças indígenas em suas dependências. Atividades diversas: nos interstícios entre as etapas, a Coordenação busca organizar as demandas necessárias ao bom desenvolvimento dos períodos tempo universidade, o que inclui salas de aula, equipamentos, aquisição de materiais específicos, documentação etc. Durante os períodos tempo comunidade, quando os estudantes estão vivendo/atuando em suas comunidades, há esforços para a organização do acompanhamento dos trabalhos acadêmicos. Para tanto, profissionais docentes procuram se mobilizar e se deslocar para as terras indígenas de maior proximidade, trabalho que ainda necessita de maior abrangência e consolidação. Aos alunos que necessitam recuperação de notas de disciplinas, a Coordenação viabiliza a atuação dos respectivos docentes, alteração de horário de transporte UFSC-Hotel, materiais didáticos. Aos alunos reprovados em disciplinas, a Coordenação organiza novas matrículas e a 38 efetivação das mesmas. Pensando políticas de permanência dos acadêmicos e a maior inserção dos mesmos em pesquisas e atuações nas comunidades/escolas, foi apresentado projeto à CAPES/MEC, junto ao primeiro edital do PIBID Diversidade, em 2010. O projeto recebeu aprovação, com significativo corte de número de bolsas (de 120 para 56). Já em 2013 novo projeto PIBID Diversidade foi elaborado e posteriormente aprovado. Desta vez, conta com bolsas para todos os alunos. Durante o 11º tempo universidade, ocorrido de 22.07 a 03.08.13, os acadêmicos foram informados e se inscreveram no Programa Bolsa Permanência do MEC, dada a adesão da UFSC em maio de 2013. 39 9 Distribuição das Disciplinas por Terminalidades, Ementas e Bibliografia Básica A) Formação Comum - Três turmas distintas (por povo indígena) Disciplina HST8101 – Laboratório Língua Guarani Bibliografia Básica Ementa D'ANGELIS, Wilmar R.; CUNHA, Carla Maria; RODRIGUES, Aryon Dall''Igna. de Estudos sobre aquisição da língua Bibliografia das línguas Macro-Jê. Campinas: UNICAMP, 2002. oral Guarani. MELIÀ, Bartomeu. La lengua guaraní en el Paraguay colonial. Asunción: Montoya, 2003. ____________. Educação indígena e alfabetização. São Paulo: Loyola, 1989. MELLO, Antonio Augusto Souza. Estudo histórico da família linguística tupiguarani: aspectos fonológicos e lexicais. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2000. MONSERRAT, Ruth. Política e Planejamento Linguístico nas Sociedades Indígenas do Brasil Hoje: o espaço e o futuro das línguas indígenas. In: GRUPIONI, L. D. B. (org.) Formação de Professores Indígenas: repensando trajetórias. Brasília: MEC/SECAD, 2006. p. 131-153. OPAN. A conquista da escrita: encontros de educação indígena. São Paulo: Iluminura, 1989. RODRIGUES, Aryon Dall'Igna. Línguas brasileiras: para o conhecimento das línguas indígenas. São Paulo: Loyola, 1986. HST8201 - Laboratório Língua Kaingang I de Estudos sobre aquisição da língua CAVALCANTI, Marilda C. Estudos sobre educação bilíngue e escolarização em contextos de minorias linguísticas no Brasil. DELTA, vol.15, 1999, p. 385-417. oral Kaingang. CUNHA, Rodrigo Bastos. Políticas de línguas e educação escolar indígena no Brasil. Educ. Rev., 2008, n.32, p. 143-159. D'ANGELIS, Wilmar R; CUNHA, Carla Maria; RODRIGUES, Aryon Dall''Igna. Bibliografia das línguas Macro-Jê. Campinas: UNICAMP, 2002. MONSERRAT, Ruth. Política e Planejamento Linguístico nas Sociedades Indígenas do Brasil Hoje: o espaço e o futuro das línguas indígenas. In: GRUPIONI, L. D. B. (org.) Formação de Professores Indígenas: repensando trajetórias. Brasília: 40 MEC/SECAD, 2006. p. 131-153. EMIRI, Loretta; MONSERRAT, Ruth. A conquista da escrita. São Paulo: Iluminuras, 1989. OLIVEIRA, Silvia Maria de. Formação de professores indígenas bilíngues: a experiência Kaingáng. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-graduação em Educação. Florianópolis, 1999. HST8301 - Laboratório Língua Xokleng I de Estudos sobre aquisição da língua D'ANGELIS, Wilmar R; CUNHA, Carla Maria; RODRIGUES, Aryon Dall''Igna. Bibliografia das línguas Macro-Jê. Campinas: UNICAMP, 2002. oral Xokleng. EMIRI, Loretta; MONSERRAT, Ruth. A conquista da escrita. São Paulo: Iluminuras, 1989. FRANCHETTO, Bruna. As artes da Palavra. Cadernos de Educação Escolar Indígena - 3º Grau Indígena. Barra do Bugres: UNEMAT, v. 2, n. 1, 2003. GAKRAN, Nanblá. Universidade de Campinas. Aspectos Morfossintáticos da Língua Laklãnõ (Xokleng) “Jê”. Dissertação (Mestrado) - Universidade de Campinas. Campinas, 2005. MONSERRAT, Ruth. Política e Planejamento Linguístico nas Sociedades Indígenas do Brasil Hoje: o espaço e o futuro das línguas indígenas. In: GRUPIONI, L. D. B. (org.) Formação de Professores Indígenas: repensando trajetórias. Brasília: MEC/SECAD, 2006. p. 131-153. RODRIGUES, Aryon D. Línguas Brasileira: Para o conhecimento das línguas indígenas. São Paulo: Loyola, 1986. HST8000 – Língua Portuguesa I Estudo da língua portuguesa como FARACO, Carlos Alberto & TEZZA, Cristovão. Prática de textos para estudantes universitários. Petrópolis: Vozes, 1992. língua franca do país e das principais estratégias para leitura e MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção textual: análise de gêneros e escrita de textos informativos. compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane: ABREU-TARDELLI, Lilia Santos. Resumo. São Paulo: Parábola, 2004. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos. 6 41 Ed. São Paulo: Atlas, 2006. ANT8101 - Mitologia Guarani VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991. Estudo dos mitos, símbolos, ritos e CADOGAN, Léon. Ayvy-Rapyta (fundamentos da linguagem humana) In: Revista do Museu Antropológico. Vol. 1 e vol. 2. São Paulo, 1953 (e 1954). noção de sagrado na cultura Guarani CLASTRES, Hélène. La terre sans mal, le prophetisme tupi-guarani. Paris: Éditions du Seuil, 1975. __________.Le grand parler, mythes et chants sacrés des indiens Guarani. Paris: Éditions du Seuil, 1974. LÉVI-STRAUSS, C. Anthropologie Structurale. Paris: Librairie Plon, 1958. _________. La Pensée Sauvage. Paris: Librairie Plon, 1962. LITAIFF, Aldo. As Divinas Palavras: Representaçoes Étnicas dos Mbya-guarani do Rio de Janeiro. Florianópolis: EdUFSC, 1996. _________. Les Fils du Soleil: mythes et pratiques des Indiens mbya-guarani du littoral du Brésil. Thèse de doctorat en Anthropologie, Faculté des Études Supérieures, Université de Montréal, Québec, Canada, 1999. ANT8201 - Mitologia Kaingang Estudo dos mitos, símbolos, ritos e ELIADE, Mircea. Mito e realidade. São Paulo: Perspectiva, 2002. noção de sagrado na cultura LÉVI-STRAUSS, C. Mythologiques I. Le Cru et le cuit. Paris: Librairie Plon, 1964. Kaingang. __________. Mythologiques III. L,origine des manières de table. Paris: Librairie Plon, 1968. _________. Mythologiques IV. L’Homme nu. Paris: Librairie Plon, 1971. _________. Anthropologie Structurale II. Paris: Librairie Plon, 1973. PRIETO, Heloisa. Divinas Aventuras: histórias da mitologia grega. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997. ANT8301 - Mitologia Xokleng Estudo dos mitos, símbolos, ritos e ELIADE, Mircea. Mito e realidade. São Paulo: Perspectiva, 2002. noção de sagrado na cultura LOPES DA SILVA, Aracy. Mitos e cosmologias indígenas no Brasil: breve Xokleng. introdução. In: GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. (Org.) Índios no Brasil. Brasília: MEC, 1994. pp. 75-82. 42 GRUPIONI, Luís Donisete Benzi (org). Índios no Brasil. Brasilia: MEC, 1994. SANTOS, Silvio Coelho dos. Os índios Xokleng: memória visual. Florianópolis: EdUFSC; Itajaí: Ed UNIVALI, 1997. HST8001 - História Indígena Estudo da ocupação indígena no MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Canto de morte Kaiowá, história oral de vida. São Paulo: Loyola, 1991. Pré e Pós-Colonial território Sul da Mata Atlântica e suas abordagens teóricas: histórica, CLASTRES, Hélène. Terra sem mal. Tradução Renato Janine Ribeiro. São Paulo: antropológica e arqueológica. Brasiliense, 1978. CLASTRES, Pierre. A fala sagrada – mitos e cantos sagrados dos índios Guarani. Tradução Nícia Adan Bonatti. Campinas/SP: Papirus, 1990. ROHR, João Alfredo, S.J. Contribuição para a etnologia indígena do Estado de Santa Catarina. Florianópolis: Imprensa Oficial, 1950. SANTOS, Silvio Coelho dos. Os índios Xokleng: memória visual. Florianópolis: EdUFSC; Ed. da UNIVALI, 1997. ___________. Índios e brancos no sul do Brasil: a dramática experiência dos Xokleng. Florianópolis: Edeme, 1973. ___________. Os Grupos Jê em Santa Catarina: projeto de pesquisa. Rio de Janeiro (RJ): [s.n.], 1963. ___________. Indigenismo e expansão capitalista: faces da agonia Kaingang. Florianópolis (UFSC, Concurso de Prof. Titular em Antropologia), 1979. SCHADEN, E. Aspectos fundamentais da cultura Guarani. 3ª. Edição. São Paulo: EPU: Editora da Universidade de São Paulo, 1974. UNKEL, Curt Nimuendaju. As lendas da criação e destruição do mundo – como fundamentos da religião dos Apapocuva-Guarani. Tradução de Charlotte Emmerich & Eduardo B. Viveiros de Castro. São Paulo: HUCITEC; EdUSP, 1987. HST8002 - Tecnologias de Estudo das formas de uso das BAZZO, Walter Antonio. Ciência, tecnologia e sociedade: o contexto da educação tecnológica. Florianópolis: EdUFSC, 2010. Informação e Comunicação e tecnologias de informação e Populações Indígenas comunicação e sua apropriação CANCLINI, Néstor García. Culturas Híbridas - estratégias para entrar e sair da pelas populações indígenas modernidade. São Paulo: EDUSP, 1997. 43 CARNEIRO, Vânia Lúcia Quintão. A TV como objeto de estudo na formação e prática de educadores: prazer e crítica. Cadernos de Educação (Pelotas), Pelotas, RS, n.28 , p. 197-212, jan. 2007. MATTELART, Armand. A Comunicação-Mundo. História das Idéias e das Estratégias. Lisboa: Instituto Piaget, 1996. NUNES JÚNIOR, Orivaldo. Internetnicidade: caminhos das novas tecnologias de informação e comunicação entre povos indígenas. Dissertação (Mestrado) Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2009. HST8102 - Laboratório de Estudo do processo de escrita da FAULHABER, Priscila; MONSERRAT, Ruth. Tastevin e a etnografia indígena: coletânea de traduções de textos produzidos em Tefé (AM). Rio de Janeiro: Língua Guarani: Fundamentos língua Guarani Museu do Índio - FUNAI, 2008. da Escrita MELIÀ, Bartomeu. Educación indígena y alfabetización. Asunción: Cepag, 2008. OPAN. A conquista da escrita indígena; encontros de educação. São Paulo: Iluminuras, 1989. TEIXEIRA, Raquel. As línguas indígenas no Brasil. In: LOPES DA SILVA & GRUPIONI (orgs.). A Temática Indígena na Escola. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995. p. 291-311. HST8202 - Laboratório de Estudo do processo de escrita da D’ANGELIS, Wilmar. Conquistar ou construir a escrita? Leitura: teoria e prática, n° 24, p. 13-19, dez. 1994. Língua Kaingang: Fundamentos língua Kaingang. da Escrita FAULHABER, Priscila; MONSERRAT, Ruth. Tastevin e a etnografia indígena: coletânea de traduções de textos produzidos em Tefé (AM). Rio de Janeiro: Museu do Indio - FUNAI, 2008. 213p. MELIÀ, Bartomeu. Educación indígena y alfabetización. Asunción: Cepag, 2008. OLSON, David R. e TORRANCE, Nancy (orgs). Cultura, escrita e oralidade. São Paulo: Ática, 1991. TEIXEIRA, Raquel. As línguas indígenas no Brasil. In: LOPES DA SILVA & GRUPIONI (orgs.). A Temática Indígena na Escola. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995. p. 291-311. 44 HST8302 - Laboratório de Estudo do processo de escrita da BUBLITZ, Terezinha. Análise Fonológica Preliminar da Língua Xokleng. Dissertação de Mestrado. Universidade de Brasília (UNB), 1994. Língua Xokleng: Fundamentos língua Xokleng. da Escrita GAKRAN, Nanblá. Universidade de Campinas. Aspectos Morfossintáticos da Língua Laklãnõ (Xokleng) “Jê”. Dissertação (Mestrado) - Universidade de Campinas. Campinas, 2005. OLSON, David R. e TORRANCE, Nancy (orgs). Cultura, escrita e oralidade. São Paulo: Ática, 1991. TEIXEIRA, Raquel As línguas indígenas no Brasil. In: LOPES DA SILVA & GRUPIONI (orgs.). A Temática Indígena na Escola. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995. p. 291-311. URBAN, Greg. A discourse-centered approach to culture: native south american myths and rituals. Austin: University of Texas Press, 1991. _________. Ergativity and Accusativity in Shokleng (Gê). International Journal of American Linguistics, 1985, v. 51, n. 2, p. 164-187. ANT8102 - Organização Social Estudo da organização social ANTUNES, Adão Karai Tataendy. Palavras do Xeramoi. Holambra, SP: Cuca Fresca, 2008. Guarani Guarani, nos seus aspectos históricos, econômicos e políticos. BORGES, PAULO. Sonhos e nomes: as crianças Guarani. Cad. CEDES, abr. 2002, vol.22, n.56, p. 53-62. CADOGAN, León. Ayvu Rapyta - textos míticos de los Mbyá-Guarani del Guairá. Asunción: Fundación León Cadogan, Ceaduc/Cepag, 1992 [1959]. CLASTRES, Pierre. A Fala Sagrada - Mitos e cantos sagrados dos índios Guarani. Campinas: Papirus, 1990. MELLO, Flávia C. Aetchá Nhanderukuery Karai Retarã - Entre deuses e animais: Xamanismo, Parentesco e Transformação entre os Chiripá e Mbyá Guarani. Universidade Federal de Santa Catarina. Tese (Doutorado), Programa de Pós Graduação em Antropologia Social da UFSC, Florianópolis, 2006. ________. Reflexões sobre Infância e Cosmologia Guarani. Anais do XXXIII Congresso de Americanistas, Roma, 2011. PROFESSORES GUARANI. Ayvu Anhetenguá. Porto Alegre: UFRGS, SEC, 45 2005. ANT8202 - Organização Social ANT8202 - Organização Social BALDUS, Herbert. Ensaios de Etnologia Brasileira. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1937. Kaingang Kaingang BORBA, Telêmaco. Actualidade Indígena no Paraná. Curitiba: Typ. e Lith. a vapor Impressora Paranaense, 1908. FERNANDES, Ricardo Cid. O “15” e o “23”: políticas e políticos kaingang. Campos Revista de Antropologia n. 7(2), 2006. UFPR site: ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/campos/article/download/7437/5331 MOTTA, L.T. A guerra dos índios Kaingang: a história épica dos índios Kaingang no Paraná (1969-1924). Maringá: Ed. da Universidade Estadual de Maringá, 1994. __________. Aculturação indígena: ensaio sobre fatores e tendências da mudança cultural de tribos índias em contacto com o mundo dos brancos. São Paulo: Livraria Pioneira/EdUSP, 1957. ANT8302 - Organização Social Estudo da organização social DA MATTA, Roberto. Um mundo dividido: a estrutura social dos índios Apinayé. Petrópolis: Vozes, 1976. Xokleng Xokleng, nos seus aspectos históricos, econômicos e políticos HENRIQUES, Karyn Nancy Rodrigues. Territórios indígenas em espaços urbanos; um estudo da migração da TI Ibirama para Blumenau – SC. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2000. LEVI-STRAUSS, Claude. Mouton, 1973. Les structures elementaires de la parente. Paris: LOCH, Silvia. Arquiteturas Xoklengs Contemporâneas. Uma introdução à antropologia do espaço na Terra Indígena de Ibirama. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de PósGraduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2004. NAMEM, Alexandro Machado. Índios Botocudo: Uma Reconstituição Histórica do Contacto. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 1991. 46 SANTOS, Silvio Coelho dos. Índios e brancos no Sul do Brail: A dramática experiência dos índios Xokleng. Porto Alegre: Florianópolis: Movimento, 1988. HST8003 História Pensamento Ocidental do Estudo dos fundamentos BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. filosóficos e socioculturais que deram origem ao pensamento HÖFFNER, Joseph, Colonização e Evangelho: Ética e Colonização no Século de ocidental e os seus Ouro. 2ª ed. Rio de Janeiro: Presença, 1977. desdobramentos na relação com MURARO, Valmir Francisco. Padre Antônio Vieira: Retórica e Utopia. os Povos da América. Florianópolis: Insular, 2003. p.177-203. SIMÕES, H. Campos. As Cartas do Brasil. Ilhéus: Editora UESC, 1999, p. 113 139. (“A Carta de Pero Vaz de Caminha a El-Rei D. Manuel sobre o Achamento do Brasil”). DIR8001 - Introdução Direitos Indígenas aos Estudo do direito consuetudinário BRASIL. Lei nº 6.001, de 19 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o Estatuto do Índio. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Leis/L6001.htm. indígena e da legislação Acesso em: 10 mai. 2009. indigenista no Brasil e suas transformações após a _________. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível Constituição Federal de 1988. em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em: 10 mai. 2009. _________. Projeto de Lei 2.057/91. Dispões sobre o Estatuto das Sociedades Indígenas. COLAÇO, Thais Luzia. (Org.). Elementos de antropologia jurídica. 2.ed. Florianópolis: Conceito Editorial, 2011. _________. “Incapacidade” indígena: tutela religiosa e violação do direito guarani nas missões jesuíticas. Curitiba: Juruá, 2000. _________. Os “novos” direitos indígenas. In: WOLKMER, Antônio Carlos; LEITE, José Rubens Morato. (Org.). Os “novos” direitos no Brasil: natureza e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2003. p. 75 – 98. VERDUM, Ricardo. Povos indígenas e reformas políticas na América Latina. (Org.). Brasília: Instituto de Estudos Socioeconômicos, 2009. HST8004 - Metodologia da Estudo dos principais instrumentos BOM MEIHY, José Carlos Sebe. Manual de História oral. 4ª ed. Revista e Ampliada. São Paulo: Loyola, 2004. Pesquisa I empregados para a realização de 47 pesquisas. _________. Canto de morte Kaiowá, história oral de vida. São Paulo: Loyola, 1991. FELIX, Loiva Otero. História e Memória. Passo Fundo: Editora Universitária, 1998. LAVILLE, Christian. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em Ciências Humanas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul: Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999. NORMA BRASILEIRA. ABNT NBR. HST 8006 - Gestão Educacional Análise dos processos históricos e BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988. Indígena sociais que deram origem à educação escolar indígena, visando ____________. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes propostas pedagógicas específicas e Bases da Educação Nacional. e diferenciadas. ____________. Lei n.º 10.172, de 09 de janeiro de 2001. Plano Nacional de Educação. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/Câmara de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Escolar Indígena. Parecer n. 14, aprovado em setembro de 1999. _____________. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Escolar Indígena. Resolução n 003 de 10 de novembro de 1999. FERREIRA, Mariana K. L. (org.). Práticas pedagógicas na escola indígena. São Paulo: Global, 2001. ___________ et alli (orgs). Crianças indígenas: ensaios antropológicos. São Paulo: Global, 2002. MELIÁ, Bartomeu. Educação indígena e alfabetização. São Paulo: Loyola, 1979. SILVA, Aracy L. GRUPIONI, Luís D. B. (orgs). A temática indígena na escola: novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. 4ª ed. São Paulo: Global, Brasília: MEC/MARI, UNESCO, 2004. SILVA, Aracy L. FERREIRA, Mariana K. Antropologia, História e Educação: a questão indígena e a escola. 2ª ed. São Paulo: Global, 2001. 48 HST8103 - Laboratório de Estudo sobre as influências da BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em 10 maio de 2009. Língua Guarani: Política Língua Guarani sobre a Língua Linguística Portuguesa e as estratégias para a ________.Lei de diretrizes e bases da educação nacional (1996) LDB diretrizes e sua manutenção e revitalização. bases da educação nacional: lei n. 9.394, de 1996, que estabelece as diretrizes. 2ª ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Centro de Documentação e Informação, 2001. MONSERRAT, Ruth. Política e planejamento nas sociedades indígenas do Brasil hoje: o espaço e o futuro das línguas indígenas; Lingüistas e índios: nova parceria. Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul, [2001]. CUNHA, Antonio Geraldo da. Dicionário histórico das palavras portuguesas de origem tupi. 2ª ed. São Paulo: Melhoramentos, 1982. MELIÀ, Bartomeu. Educação indígena e alfabetização. São Paulo: Loyola, 1979. HST8203 - Laboratório de Estudo sobre as influências da BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em 10 maio de 2009. Língua Kaingang: Política Língua Kaingang sobre a Língua Linguística Portuguesa e as estratégias para a ________.Lei de diretrizes e bases da educação nacional (1996) LDB diretrizes e sua manutenção e revitalização. bases da educação nacional: lei n.9.394, de 1996, que estabelece as diretrizes. 2ª ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Centro de Documentação e Informação, 2001. CAVALCANTI, Marilda C. Estudos sobre educação bilíngue e escolarização em contextos de minorias linguísticas no Brasil. DELTA, 1999, vol.15, no. spe, p.385-417. EMIRI, Loretta; MONSERRAT, Ruth (orgs.). A conquista da escrita. São Paulo: Iluminuras, 1989. FRANCHETTO, Bruna; LEITE, Yonne. Origens da linguagem. Rio de Janeiro: Zahar, 2004. MONSERRAT, Ruth. Política e planejamento nas sociedades indígenas do Brasil hoje: o espaço e o futuro das línguas indígenas; Lingüistas e índios: nova parceria. Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul, [2001]. CUNHA, Antonio Geraldo da. Dicionário histórico das palavras portuguesas de origem tupi. 2ª ed. São Paulo: Melhoramentos, 1982. 49 MELIA, Bartomeu. Educação indígena e alfabetização. São Paulo: Loyola, 1979. OLIVEIRA, Silvia Maria de. Formação de professores indígenas bilíngues: a experiência Kaingáng. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-graduação em Educação. Florianópolis, 1999. HST8303 - Laboratório de Estudo sobre as influências da BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: novela sociolingüística. 11ª ed. São Paulo: Contexto, 2001. Língua Xokleng: Política Língua Xokleng sobre a Língua Linguística Portuguesa e as estratégias para a _________. Preconceito lingüístico: o que é, como se faz. 49ª ed. São Paulo: sua manutenção e revitalização. Loyola, 2007. BRANDÃO, Silvia Figueiredo. A geografia linguística no Brasil. São Paulo: Ática, 1991. BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua sociolingüística na sala de aula. São Paulo: Parábola, 2004. materna: a _________. Nós cheguemu na escola e agora?: sociolingüística & educação. São Paulo: Parábola, 2005. BORTONI-RICARDO, Stella Maris; CAVALCANTI, Marilda do Couto. Transdisciplinaridade, linguagem e educação. Campinas: Mercado de Letras, 2007. ANT8001 - Saúde Indígena I Estudo sobre saúde, BRASIL. Ministério da Saúde, Fundação Nacional de Saúde. Política nacional de atenção à saúde dos povos indígenas. 2ª ed. Brasília, Fundação Nacional de conhecimentos e práticas Saúde, 2002. tradicionais de prevenção e cura de doenças e das políticas públicas de CRUZ, Hévila Peres da. Os caminhos da cura: uma etnografia de itinerários sua gestão. terapêuticos e da prestação de serviços de saúde entre os índios krahó do estado do Tocantins. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2002. LITAIFF, A. Sistema médico guarani. Revista de Ciências Humanas (CFH/UFSC), v. 14, n. 19, p. 107-116, 1996. MELLO, Flávia Cristina de. Aata tapé rupy, seguindo pela estrada: uma investigação dos deslocamentos territoriais de famílias mbyá-guarani no 50 sul do Brasil. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Florianópolis, 2001. PACIORNIK, Moyses. O parto de cócoras: aprenda a nascer com os índios. São Paulo: Brasiliense, 1979. RIBEIRO, D. Convívio e contaminação. In: RIBEIRO, D. Os Índios e a Civilização. Petrópolis: Vozes, 1977. p. 272-307. SCOPEL, Raquel Paiva Dias. O agente indígena de saúde Xokleng: por um mediador entre a comunidade indígena e o serviço de atenção diferenciada à saúde - uma abordagem da antropologia da saúde. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Florianópolis, 2005. ECZ8001 - Biodiversidade e Estudo das variedades CARNEIRO DA CUNHA, M. Cultura com aspas e outros ensaios. São Paulo: Cosac Naify, 2009. Sociodiversidade socioculturais com destaque à biodiversidade ao sul do Bioma RICARDO, B. e CAMPANILLI, M. Almanaque Socioambiental Brasil. São Mata Atlântica e aos manejos Paulo: Instituto Socioambiental, 2008. indígenas para a sua preservação. RICARDO, C. A. 1995. Os índios" e a sociodiversidade nativa contemporânea no Brasil. In: SILVA, Aracy Lopes e GRUPIONI, Luis Donizete Benzi. (orgs). A Temática Indígena na Escola. Brasília: MEC, MARI, UNESCO. Disponível em http://pt.scribd.com/doc/14575123/Os-indios-e-a-sociodiversidade-nativacontemporanea-no-Brasil-Ricardo-C-A WILSON, E. O. Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. ISA: HST8005 - Territórios Territorialidades Instituto Socioambiental – Povos Indígenas do Brasil: http://www.socioambiental.org/prg/pib.shtm. Acesso em 08 de fevereiro de 2012. e Estudo da interrelação entre terra, ARRUDA, Rinaldo. Territórios indigenas no Brasil: aspectos jurídicos e socioculturais. In: LIMA, Antonio Carlos de Souza & BARROSOterritório, territorialidade e HOFFMANN, Maria (Orgs.). Etnodesenvolvimento e políticas públicas. territorialização, considerando a Bases para uma nova política indigenista I. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2002. concepção e o uso das áreas 51 indígenas, bem como conservação ambiental. sua CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras: Secretaria Muniicpal de Cultura: FAPESP, 2002. ___________. (org.) Legislação indigenista no século XIX. São Paulo: EDUSP, 1992. DARELLA, Maria Dorothea Post. Ore roipota yvy porã. Nós queremos terra boa. Territorialização Guarani no Litoral de Santa Catarina - Brasil. Tese (Doutorado) – PUC-SP, PPGCS. São Paulo, 2004. HAESBAERT. Rogério. O mito da desteritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. HAESBAERT, Rogério & PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. A nova desordem mundial. São Paulo: UNESP, 2005. LITTLE, Paul E. Territórios Sociais e Povos Tradicionais no Brasil: Por Uma Antropologia da Territorialidade In Série Antropologia, nº 322. Brasília, 2002. MACEDO, Valéria e RICARDO, Fanny (Orgs.). Terras Indígenas & Unidades de Conservação da natureza: o desafio das sobreposições. São Paulo: ISA, 2004. PACHECO DE OLIVEIRA, João & IGLESIAS, Marcelo Piedrafita. In: LIMA, Antonio Carlos de Souza & BARROSO-OFFMANN, Maria. (Orgs.) Etnodesenvolvimento e políticas públicas. Bases para uma nova política indigenista II. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2002. PEREIRA, Walmir da Silva. Os Xokleng e a questão ambiental: o caso da sobreposição entre a TI Ibirama La Klanõ e as UCs Arrie Serra da Abelha e Rebio do Sassafrás. In: MACEDO, Valéria e RICARDO, Fanny (Orgs.). Terras Indígenas & Unidades de Conservação da natureza: o desafio das sobreposições. São Paulo: ISA, 2004. RASFETIN, Claude. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993. RIBEIRO, Darcy. Falas e Escrituras. A pacificação dos Xokleng. Carta 9: falas, reflexões, memórias. Brasília: Gráfica do Senado, 1993. P. 23-51. SANTOS, Milton. A natureza do espaço. 4ª ed. São Paulo: EDUSP, 2008. HST8007 - Organização do Análise da estrutura educacional BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. 28ª ed. São Paulo: Brasiliense, 52 Trabalho Escolar I Coleção Primeiros Passos, 1993. brasileira com ênfase na educação escolar indígena. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988. ___________. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. ___________. Decreto nº 6.861, de 27 de maio de 2009. Dispõe sobre educação escolar indígena. BRASIL, Ministério da Educação. As leis e a educação escolar indígena: Programa Parâmetros em ação de Educação Escolar Indígena. GRUPIONI, Luiz Donisete Benzi (Org). Brasília: MEC/SEF, 2001. BRASIL, Ministério da Educação. Referenciais para a formação de professores indígenas. Secretaria de Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 2002. COHN, Clarice. Educação escolar indígena: para uma discussão de cultura, criança e cidadania ativa. In: Perspectiva, Vol. 23, n. 2, 2005, pp. 483-515. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. LLE8001 - Alfabetização em Estudo sobre letramento e práticas FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados, 1989. Contexto Bilíngue de ensino em contextos sociais nos quais são utilizadas mais de uma MELIÀ, Bartomeu. Educação indígena e alfabetização. São Paulo: Loyola, 1979. língua oral LADEIRA, Maria Elisa. De bilhetes e diários: oralidade e escrita entre os Timbira. In: LOPES DA SILVA, Aracy & FERREIRA, Mariana (orgs.) Antropologia, História e Educação, São Paulo: MARI/FAPESP/Global Editora, 2001. SANTOS, Silvio Coelho dos. Educação e sociedades tribais. Porto Alegre: Movimento, 1975. ANT8002 - Infância Indígena Estudo sobre as concepções ALVAREZ, Myriam (2004) “Kitoko Maxakali: A criança indígena e os processos de formação, aprendizagem e escolarização”, ANTHROPOLÓGICAS, ano 8, indígenas de infância, volume 15(1): 49-78. desenvolvimento infantil, processos de aprendizagem e ARANHA, Maria Lúcia Arruda. História da Educação. 2ª ed. São Paulo: Moderna, transmissão de saberes, técnicas e 2002. 53 habilidades. ARCE, Alessandra. O Jogo e o Desenvolvimento Infantil na Teoria da Atividade e no Pensamento Educacional de Friedrich Froebel. Cad. Cedes, Campinas, vol. 24, n. 62, p. 9-25, abril 2004. ARRIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, 1981. CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999. GCN8001 - Gestão, Controle e Análise do espaço geográfico Monitoramento das Áreas como habitat dos povos e seus Indígenas desdobramentos referentes à estrutura fundiária brasileira, ao controle dos territórios indígenas e ao uso sustentável de recursos naturais. BACKES, Paulo & IRLANG, Bruno. Mata Atlântica. As árvores e a paisagem. Porto Alegre: Paisagem do Sul, 2004. GALLOIS, D.T. Terra Indígena Wajãpi: da demarcação às experiências de gestão territorial. São Paulo: IEPÉ, 2011. GRUPIONI, L.D.B.; KAHN, M. (Orgs.). Gestão territorial e ambiental em terras indígenas na Amazônia brasileira: os percursos da Rede de Cooperação Alternativa. São Paulo: Iepé, 2013. IBGE. FUNDAÇÃO NACIONAL PRO-MEMÓRIA (BRASIL). Mapa etnohistórico de Curt Nimuendaju. Rio de Janeiro: IBGE, 1981. LITTLE, Paul E. Gestão Territorial em Terras Indígenas: Definição de conceitos e proposta de diretrizes. Rio Branco: Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais – SEMA-AC; Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas – SEPI-AC; Agência da GTZ no Brasil – GTZ, 2006. LORENZI, Harri. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2ª Ed. São Paulo: Inst. Plantarum de Estudos da Flora, 1998. NIMUENDAJU, Curt. Etnografia e Indigenismo. Sobre os Kaingang, os OfaiéXavante e os Índios do Pará. Campinas: Unicamp, 1993. ROCHA, Cinthia Creatini da. Estudo de Avaliação da metodologia utilizada pelo Prapem/ Microbacias 2 junto às Populações Indígenas de Santa Catarina. Florianópolis, EPAGRI, 2008. TOMMASINO, Kimiye. A ecologia dos Kaingang da bacia do rio Tibagi. In: Moacyr E. et al. (Edit.). A Bacia do Rio Tibagi. Londrina, PR: M.E. Medri, 2002. p. 81-100. 54 TOMMASINO, Kimiye & FERNANDES, Ricardo Cid. Cosmologia e Mitologia. Disponível em http://pib.socioambiental.org/pt/povo/kaingang/289 VILLAS-BÔAS, André. Gestão e Manejo em Terras Indígenas. In: RICARDO, Fany (Org.). O desafio da sobreposição - Terras Indígenas & Unidades de Conservação da natureza. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2004. p.119121. MEN8001 - Metodologia do Estudo sobre o significado do BRASIL, Ministério da Educação. Referencial curricular nacional para as escolas indígenas (RCNEI). Brasília: MEC/SEF, 1998. Ensino I ensino, da docência, do planejamento, das atividades FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática técnico-pedagógicas e das formas educativa. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1998. de avaliação nas escolas indígenas. GHIRALDELLI, Paulo Júnior. A noção de pedagogia. In: _____. O que é Pedagogia. 4ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2007. p. 11-20. GROSBAUM, Marta Wolak. Progestão: Como promover o sucesso da aprendizagem do aluno e a sua permanência na escola?, Módulo IV. Brasília: CONSED, 2001. LEAL, Regina Barros. Planejamento de ensino: Peculiaridades significativas. Revista Iberoamericana de Educación. Disponível em http://www.rieoei.org/deloslectores/1106Barros.pdf. Acesso em 07 set. 2012. OLIVEIRA, Marta Kohl de (Autora Coord. do fascículo). Tipos de aprendizagem. In: _____. Ofício de professor: aprender mais para ensinar melhor. Caderno 1 – Desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Fundação Víctor Civita, 2002. SILVA, Aracy Lopes da e FERREIRA, Mariana Kawall Leal (org.). Práticas Pedagógicas na escola indígena. São Paulo: Global, 2001. HST8008 - Etnomatemática I Estudo do significado, das MIGUEL, Antonio; ZAMBONI, Ernesta. Representações do espaço: multidisciplinaridade na educação. Campinas: Autores Associados, 1996. abrangência e das dimensões pedagógicas da etnomatemática RAMOS, Diego Faust. O tempo Kamayurá. Dissertação (Mestrado) nas comunidades e escolas Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências indígenas. Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2010. KNIJNIK, Gelsa. Exclusão e Resistência. Educação Matemática e Legitimidade 55 Cultural. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luis Donisete Benzi (orgs). A temática indígena na escola: Novos Subsídios para Professores de 1º e 2º Graus. São Paulo: Global: Brasília: MEC: MARI: UNESCO, 2006. VERGANI, Teresa. Educação Etnomatemática: O que é? Lisboa: Pandora, 2000. ANT8003 - Práticas Corporais I Significado e relevância de FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 11ª ed. Petrópolis: Vozes, 1994. práticas corporais indígenas nos processos de ensino aprendizagem. GRANDO, Beleni Salete. Corpo e educação: as relações interculturais nas práticas corporais bororo em Meruri-MT. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de PósGraduação em Educação. Florianópolis, 2004. FERMINO, Antonio Luis. O Jogo de futebol e o jogo das relações entre os laklãnõ/xokleng. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação. Florianópolis, 2012. ANT8006 - Arte Indígena I Significado, abrangência contextualização da arte diferentes culturas indígenas. e AUMONT, Jacques. A Imagem. Campinas: Papirus, 1993. p. 212-229 e 230-243. em FOUCAULT, M.. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2000. p. 322. LAGROU, Els. Arte indígena no Brasil: agência, alteridade e relação. Belo Horizonte: Editora ComArte, 2009. SANTOS, Silvio Coelho dos. Os índios Xokleng: memória visual. Florianópolis: EdUFSC; [Itajaí] : Ed. da UNIVALI, 1997. GALLOIS, Dominique. “Patrimônio Cultural Imaterial e Povos Indígenas”. São Paulo: Iepé, 2006. http://www.institutoiepe.org.br/infoteca/livros/70.html O'DOHERTY, B. 2007. No Interior do Cubo Branco: A Ideologia do Espaço da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2002. CLIFFORD, James. “Museologia e contra-história: viagens pela Costa Noroeste dos Estados Unidos”. In: ABREU, Regina e CHAGAS, Mário. Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. p.254-302. 56 EED8001 - Introdução à Estudo dos fundamentos e das BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A educação como cultura. 2ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1986. Educação Especial e às Políticas políticas educacionais de inclusão Educacionais de Inclusão e o papel do professor indígena na BRASIL. LDB: Lei de diretrizes e bases da educação nacional : Lei n. 9.394, de educação escolar. 1996. Brasília: [s.n], 1997 (Brasília: Secretaria Especial de Editoração). DINIZ, Débora. O que é deficiência. São Paulo: Brasiliense, 2007. FLEITH, Denise de Souza. A Construção de práticas educacionais para alunos com altas habilidades, superdotação. Brasília: SEESP, 2007. QUADROS, R. M; SCHMIEDT, M. L. P. Ideias para Ensinar Português para Surdos. Brasília: MEC, SEESP, 2006. HST8010 - Introdução Discurso Científico ao Estudo do significado do discurso ALVES, Rubem. O que é científico. Psychiatry OnLine Brazil, 4, jan, 1999. científico, sua metodologia e CHALMERS, Alan. O que é ciência, afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993. formas de organizar o CUNHA, Manuela Carneiro da. Cultura com aspas e outros ensaios. São Paulo: conhecimento. Cosac Naify, 2009. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 1994. SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças. Cientistas, Instituições e questão racial no Brasil 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. SILVA, Aracy Lopes da. Mito, Razão, História e Sociedade. Inter-relações nos universos sócio-culturais Indígenas. In: SILVA, A.L. & GRUPIONI, L.D. B. (Orgs.) A temática indígena na escola. Novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. MEC:GLOBAL:MARI:UNESCO, 2000. SILVA, Fabíola Andrea. O Passado no presente: narrativas arqueológicas e narrativas indígenas. In: MENEZES, Lucio. Arqueologia e Multivocalidade. No prelo. VIDAL, Lux e Silva, Aracy Lopes da. Antropologia estética: enfoques teóricos e contribuições metodológicas. In: VIDAL, Lux (Org.). Grafismo Indígena: Studio Nobel. São Paulo: FAPESP/EDUSP, 1992. HST8011 - Estágio I Orientações básicas e diagnóstico BRASIL/CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/ Câmara de Educação da teoria, da metodologia e de Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil. Resolução n 05, 57 atividades práticas em escolas e de 17 de dezembro de 2009. comunidades indígenas quanto à ______. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. infância e às séries iniciais do Resolução n 04, de 13 de julho de 2010. ensino fundamental. GUEDES-PINTO, Ana Lúcia; FONTANA, Roseli Aparecida Cação. Apontamentos teórico-metodológicos sobre a prática de ensino na formação inicial. In: Educação em Revista. Belo Horizonte, Dez 2006, v. 44, p.69-87. LIMULJA, Hanna Cibele Lins Rocha. Uma etnografia da escola indígena Fen'Nó à luz da noção de corpo e das experiências das crianças kaingang e guarani. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em Antropologia Social Florianópolis, 2007. PIMENTA, Selma Garrido; CAMPOS, Edson Nascimento. Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 2000. TASSINARI, Antonella Maria Imperatriz. A participação de crianças agricultoras na produção de alimentos. 54º Congresso Internacional de Americanistas. Simpósio: Children’s Food Heritage. Anthropological Issues. Viena, 1520/07/2012. ________. Múltiplas Infâncias: o que a criança indígena pode ensinar para quem já foi à escola ou A Sociedade contra a Escola. 33º Encontro Anual da Anpocs. 26 a 30 de outubro de 2009. ________. Concepções indígenas de infância no Brasil. Tellus, ano 7, n. 13, p. 1125, out. 2007. VIEIRA, Ismenia de Fátima. Educação escolar indígena: as vozes Guarani sobre a escola na aldeia. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação. Florianópolis, 2006. HST8012 - Estágio II Aplicação de conhecimentos teórico-metodológicos, por meio de atividades práticas no contexto das escolas e comunidades indígenas quanto à infância e BRASIL/CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/ Câmara de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil. Resolução n 05, de 17 de dezembro de 2009. ______. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. 58 séries iniciais fundamental. do ensino Resolução n 04, de 13 de julho de 2010. GUEDES-PINTO, Ana Lúcia; FONTANA, Roseli Aparecida Cação. Apontamentos teórico-metodológicos sobre a prática de ensino na formação inicial. In: Educação em Revista. Belo Horizonte, Dez 2006, v. 44, p.69-87. LIMULJA, Hanna. Uma etnografia da Escola Indígena Fen´Nó à luz da noção de corpo e das experiências das crianças Kaingang e Guarani. Dissertação (Mestrado em AntropologiaSocial) – PPGAS/UFSC, Florianópolis, 2007. LIMULJA, Hanna Cibele Lins Rocha. Uma etnografia da escola indígena Fen''Nó à luz da noção de corpo e das experiências das crianças kaingang e guarani. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2007. PIMENTA, Selma Garrido; CAMPOS, Edson Nascimento. Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 2000. TASSINARI, Antonella Maria Imperatriz. A participação de crianças agricultoras na produção de alimentos. 54º Congresso Internacional de Americanistas. Simpósio: Children’s Food Heritage. Anthropological Issues. Viena, 1520/07/2012. ________. Múltiplas Infâncias: o que a criança indígena pode ensinar para quem já foi à escola ou A Sociedade contra a Escola. 33º Encontro Anual da Anpocs. 26 a 30 de outubro de 2009. TASSINARI, Antonella Maria Imperatriz. Concepções indígenas de infância no Brasil. Tellus, ano 7, n. 13, p. 11-25, out. 2007. VIEIRA, Ismenia de Fátima. Educação escolar indígena: as vozes Guarani sobre a escola na aldeia. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação, 2006. B) Formação Específica - Três turmas distintas (por terminalidade) 59 B.1 Licenciatura em Humanidades - Ênfase Direitos Indígenas Disciplina Ementa Bibliografia Básica HST8024 - Mitologia Indígena Refletir sobre as qualidades do CADOGAN, Léon. Ayvu-Rapyta (fundamentos da linguagem humana) In: Revista do Museu Antropológico. Vol. 1 e vol. 2. São Paulo, 1953 (e 1954). II conhecimento mítico, suas características e formas de CLASTRES, Hélène. La terre sans mal, le prophetisme tupi-guarani. Paris: transmissão, observando as Éditions du Seuil, 1975. possibilidades de sua utilização _________.Le grand parler, mythes et chants sacrés des indiens Guarani. Paris: nos processos de ensino e Éditions du Seuil, 1974. aprendizagem. ELIADE, Mircea. Mito e realidade. São Paulo: Perspectiva, 2002. GRUPIONI, Luís Donisete Benzi (org). Índios no Brasil. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto, 1994. LÉVI-STRAUSS, C. Anthropologie Structurale. Paris: Librairie Plon, 1958. NIMUENDAJU, Curt. Etnografia e indigenismo: sobre os Kaingang, os OfaiéXavante e os índios do Pará. Campinas: Editora da UNICAMP, 1993. NOTZOLD, Ana Lúcia V. Ouvir memória, Contar Histórias: Mitos e Lendas Kaingáng. Santa Maria: Pallotti, 2006. PRIETO, Heloisa. Divinas Aventuras: histórias da mitologia grega. São Paulo: Companhia das Letrinhas. 1997. SANTOS, Silvio Coelho dos. Os índios Xokleng: memória visual. Florianópolis: EdUFSC; Itajaí: Ed. UNIVALI, 1997. DIR8002 - Direitos Indígenas II Estudo da legislação indigenista BARBOSA, Marco Antônio. Direito antropológico e terras indígenas no Brasil. São Paulo: Plêiade: Fapesp, 2001. internacional e sua influência na legislação nacional e dos direitos BRASIL. Lei nº 6.001, de 19 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o Estatuto do indígenas nas novas constituições Índio. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Leis/L6001.htm. latino-americanas. Acesso em 21 de fevereiro de 2013. ________. Superior Tribunal de Justiça. Emenda Constitucional n° 48, de 10 de 60 agosto de 2005. Acrescenta o § 3º ao art. 215 da Constituição Federal, instituindo o Plano Nacional de Cultura. DO 11/08/2005. p. 1, Seção I. CUNHA, Manuela Carneiro. Parecer sobre os critérios de identidade étnica. In: Comissão Pró-Índio. O Índio e a cidadania: 96/100. São Paulo: Brasiliense, 1983. ________. Os direitos do índio: ensaios e documentos. São Paulo: Brasiliense, 1987. ________. Os índios no direito brasileiro hoje. São Paulo: Comissão Pró-Índio, 1997. ________. Legislação indigenista no Século XIX: Uma compilação: 1808-1889. São Paulo: EDUSP: Comissão Pró-Índio de São Paulo, 1992. LEITE, Ilka Boaventura (org). Laudos periciais antropológicos em debate. Florianópolis: NUER / ABA, 2005. OLIVEIRA, João Pacheco de (org.) Indigenismo e territorialização: poderes, rotinas e saberes coloniais no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Contracapa, 1998. PERRONE-MOISÉS, Beatriz. Índios livres e índios escravos: os princípios da legislação indigenista do período colonial (séculos XVI a XVIII). In: CUNHA, Manuela Cardoso da (org.) História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. ROCHA, Everardo. O que é etnocentrismo. 11ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. DIR8003 - Direito Ambiental Estudo dos conceitos e princípios AFONSO DA SILVA, José. Ação popular constitucional. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1968. do direito ambiental, da legislação ambiental brasileira e suas _______. Direito Ambiental constitucional. São Paulo: Malheiros, 1994. implicações para a gestão de terras AGUIAR, Roberto Armando Ramos. Direito do meio ambiente e participação indígenas. popular. Brasília: Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal/ IBAMA, 1994. ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 7. ed. rev., ampl. e atual. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2008. 61 ODUM, Eugene. Fundamentos de ecologia. 4ª ed. Lisboa: INA, 1988. ANT8008 - Antropologia Estudo da história e dos conceitos DA MATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à Antropologia Social, Petrópolis, Vozes, 1983. básicos da Antropologia com foco na trajetória da etnologia indígenas LARAIA, Roque. Cultura: um conceito antropológico, Rio de Janeiro: Jorge brasileira. Zahar, 1986. NICOLA, Noberto. Arte plumária do Brasil. Brasília: Fundação Pró-Memória, 1980. ALCINA FRANCH, Jose. Arte y antropologia. Madrid: Alianza, 1982. HST8025 - Patrimônio Material Estudo dos conceitos e da ABREU, Regina; CHAGAS, Mário. Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009. e Imaterial legislação na definição de patrimônio quanto à pertinência e CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Híbridas. Nueva Edición. Buenos Aires: à abrangência em relação à Paidós, 2005. distinção entre material e imaterial CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade: nas sociedades indígenas. Unesp, 2001. FUNARI, Pedro Paulo & Pelegrini, Sandra. O que é patrimônio cultural imaterial? Coleção Primeiros Passos, nº 331, São Paulo: Brasiliense. GALLOIS, Dominique Tilkin. Patrimônio cultural imaterial e povos indígenas: exemplos do Amapá e norte do Pará. São Paulo: Iepé, 2006. GCN8002 - Cartografia e Cartografia, categorias de análise FERNANDES, Vivian de Oliveira. Análise das cartas do mapeamento cadastral urbano no Brasil: proposta para normatização da simbologia. Dissertação reconhecimento do Espaço geográfica para representação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Geográfico Indígena cartográfica e geotecnologias Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, 2006. aplicadas ao reconhecimento dos espaços indígenas. SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CARTOGRAFIA GEOTÉCNICA, 3, 1998, Florianópolis, SC. Anais. Florianópolis, SC: ABGE, 1998. BOM JARDIM, Roselene Perlatto. Alfabetização cartográfica nos primeiros ciclos do ensino fundamental: o caso do SIMAVE. Dissertação (Mestrado) Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de PósGraduação em Engenharia de Produção, 2002. MOREIRA, Maurício Alves. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e 62 metodologias de aplicação. 1ª ed. São José dos Campos, SP, 2001. B.2) Licenciatura do Conhecimento Ambiental – Ênfase Gestão Ambiental Disciplina Ementa ECZ8002 - Saberes tradicionais Conhecimento ecológico local e no Bioma Mata Atlântica conhecimento ecológico tradicional. Etnobiologia e suas ramificações. Saberes e práticas à luz da etnoecologia. Populações tradicionais no Brasil. Legislação sobre acesso ao conhecimento tradicional associado à biodiversidade. Estudos sobre saberes tradicionais indígenas no Bioma Mata Atlântica. FIT8001 - Conservação e Estudo do papel da floresta na Regeneração das Formações conservação da biodiversidade e Florestais análise do seu uso racional baseado num desenvolvimento florestal sustentável. Bibliografia Básica CAPRA, Fritjof. A teia da vida. São Paulo: Cultrix, 2001. DEAN, W. A Ferro e fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. Companhia das Letras. São Paulo, 1996. 484p. FOGEL, R. El conocimiento tradicional. In: FOGEL, R. (Compilador). Mbyá Recové, La resistência de um pueblo indomito. Asunción: Universidade Nacional de Pilar/Ceri. 1998. RIBEIRO, Darcy (Ed.). Suma etnológica brasileira. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1987. RODRIGUES, R. R. & LEITÃO-FILHO, H. F. Matas ciliares. Conservação e recuperação. São Paulo: Edusp, 2000. CARVALHO, P. E. R. Espécies florestais brasileiras. Brasília: CNP FlorestasEMBRAPA, 1994. CARVALHO, P. E. R. Espécies florestais brasileiras: recomendações silviculturais, potencialidades e uso da madeira. Brasília: Embrapa - CNPF, 1994. LORENZI, H. Árvores brasileiras. São Paulo: Plantarum, 1992. ENR8001 - Projetos Sustentabilidade para Desenvolver a capacidade de LEFF, Enrique. Ecologia, capital e cultura. Racionalidade ambiental, democracia participativa e desenvolvimento sustentável. Blumenau, SC: Editora da Furb, analisar, planejar e avaliar sistemas 2000. produtivos, a partir de princípios científicos e de conhecimento _________. Saber Ambiental: sustentabilidade, complexidade, poder. Petrópolis: local, envolvendo o meio ambiente Vozes, 2001. e os atores sociais. 63 _________. Epistemologia ambiental. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2002. GEILFUS, F. 80 Herramientas para el Desarrollo Participativo. Costa Rica: IICA, 1997. ALTIERI, M. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. Guaíba Agropecuária, 2002. ENS8001 - Gestão da Água Estudo da cosmovisão indígena AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (BRASIL). Atlas de monitoramento hidrológico. Versão preliminar. [Brasília]: ANA, 2001. sobre os significados e usos das águas e suas implicações na __________. Bacias hidrográficas do Atlântico Sul: trecho Sudeste: Sinopse de análise de aspectos legais para informações do Rio Grande do Sul a São Paulo. Versão preliminar. [Brasília]: governança de recursos hídricos. ANA, 2001. __________. Conjuntura dos recursos hídricos no Brasil: Informe 2011. Brasília: ANA, 2011. BRASIL. Lei Federal n. 9433/1997, que institui a Política Nacional dos Recursos Hídricos. BRASIL. Lei Federal n. 9795/1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental. SOUSA JÚNIOR, W. C. Gestão das Águas no Brasil: reflexões, diagnósticos e desafios. 1ª ed. São Paulo: Peirópolis, 2004. v. 1. SÃO PAULO (ESTADO). Departamento de Águas e Energia Elétrica. Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Controle de erosão: bases conceituais e técnicas: diretrizes para o planejamento urbano e regional: orientações para o controle de boçorocas urbanas. São Paulo (SP): DAEE: IPT, 1989. SETTI, Arnaldo Augusto. A necessidade do Uso Sustentável dos Recursos Hídricos. Ministério do Meio Ambiente. Brasil. 1996. ANT8009 - Saúde Indígena II Análise de saberes e práticas BRASIL. Ministério da Saúde, Fundação Nacional de Saúde. Política nacional de atenção à saúde dos povos indígenas. 2ª ed. Brasília, Fundação Nacional de medicinais tradicionais e a relação Saúde, 2002. dialógica com a legislação e estrutura das políticas públicas de CRUZ, Hévila Peres da. Os caminhos da cura: uma etnografia de itinerários sua gestão. terapêuticos e da prestação de serviços de saúde entre os índios krahó do 64 estado do Tocantins. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2002. LITAIFF, A. Sistema médico guarani. Revista de Ciências Humanas (CFH/UFSC), v. 14, n. 19, p. 107-116, 1996. MELLO, Flávia Cristina de. Aata tapé rupy, seguindo pela estrada : uma investigação dos deslocamentos territoriais de famílias mbyá-guarani no sul do Brasil. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia social, 2001. PACIORNIK, Moyses. O parto de cócoras: aprenda a nascer com os índios. São Paulo: Brasiliense, 1979. RIBEIRO, D. Convívio e contaminação. In: RIBEIRO, D. Os Índios e a Civilização. Petrópolis: Vozes, 1977. p. 272-307. SCOPEL, Raquel Paiva Dias. O agente indígena de saúde Xokleng: por um mediador entre a comunidade indígena e o serviço de atenção diferenciada à saúde - uma abordagem da antropologia da saúde. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia social, 2005. HST8026 - Etnomatemática II Aplicação da etnomatemática na MIGUEL, Antonio; ZAMBONI, Ernesta. Representações do espaço: multidisciplinaridade na educação. Campinas: Autores Associados, 1996. gestão ambiental e territorial. RAMOS, Diego Faust. O tempo Kamayurá. Dissertação (Mestrado) Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2010. KNIJNIK, Gelsa. Exclusão e Resistência. Educação Matemática e Legitimidade Cultural. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luis Donisete Benzi (orgs). A temática indígena na escola: Novos Subsídios para Professores de 1º e 2º Graus. São Paulo: Global: Brasília: MEC: MARI: UNESCO, 2006. 65 VERGANI, Teresa. Educação Etnomatemática: O que é? Lisboa: Pandora Edições, 2000. B.3) Licenciatura das Linguagens - Ênfase Línguas Indígenas Disciplina Ementa Bibliografia Básica HST8104 - Laboratório de Utilização da língua indígena BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em 10 maio de 2009. Ensino de Língua Indígena IV – Guarani escrita para a elaboração Guarani de livros didáticos para as escolas ________. Lei de diretrizes e bases da educação nacional (1996) LDB diretrizes e nas terras indígenas. bases da educação nacional: lei n.9.394, de 1996, que estabelece as diretrizes. 2. ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Centro de Documentação e Informação, 2001. MONSERRAT, Ruth. Política e planejamento nas sociedades indígenas do Brasil hoje: o espaço e o futuro das línguas indígenas; Lingüistas e índios : nova parceria. Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul, [2001]. CUNHA, Antonio Geraldo da. Dicionário histórico das palavras portuguesas de origem tupi. 2ª ed. São Paulo: Melhoramentos, 1982. MELIÀ, Bartomeu. Educação indígena e alfabetização. São Paulo: Loyola, 1979. HST8204 - Laboratório de Utilização da língua indígena BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em 10 maio de 2009. Ensino de Língua Indígena IV Kaingang escrita para a elaboração Kaingang de livros didáticos para as escolas ________.Lei de diretrizes e bases da educação nacional (1996) LDB diretrizes e nas terras indígenas. bases da educação nacional: lei n.9.394, de 1996, que estabelece as diretrizes .... 2. ed. Brasília: Camara dos Deputados, Centro de Documentação e Informação, 2001. CAVALCANTI, Marilda C. Estudos sobre educação bilíngue e escolarização em contextos de minorias linguísticas no Brasil. DELTA, 1999, vol.15, no. spe, p.385-417. EMIRI, Loretta; MONSERRAT, Ruth. A conquista da escrita. São Paulo (SP): Iluminuras, 1989. 66 FRANCHETTO, Bruna; LEITE, Yonne. Origens da linguagem. Rio de Janeiro: Zahar, 2004. MONSERRAT, Ruth. Política e planejamento nas sociedades indígenas do Brasil hoje: o espaço e o futuro das línguas indígenas; Lingüistas e índios: nova parceria. Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul, [2001]. CUNHA, Antonio Geraldo da. Dicionário histórico das palavras portuguesas de origem tupi. 2ª ed. São Paulo: Melhoramentos, 1982. MELIÀ, Bartomeu. Educação indígena e alfabetização. São Paulo: Loyola, 1979. OLIVEIRA, Silvia Maria de. Formação de professores indígenas bilíngues: a experiência Kaingáng. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-graduação em Educação, 1999. HST8304 - Laboratório de Utilização da língua indígena BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: novela sociolingüística.11. ed. São Paulo : Contexto, 2001. Ensino de Língua Indígena IV - Xokleng escrita para a elaboração Xokleng de livros didáticos para as escolas _________. Preconceito lingüístico: o que é, como se faz. 49. Ed. São Paulo: nas terras indígenas. Loyola, 2007. BRANDÃO, Silvia Figueiredo. A geografia linguística no Brasil. São Paulo: Ática, 1991. BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua sociolingüística na sala de aula. São Paulo: Parábola Ed., 2004. materna: a BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Nós cheguemu na escola e agora?: sociolingüística & educação. São Paulo: Parábola, 2005. BORTONI-RICARDO, Stella Maris; CAVALCANTI, Marilda do Couto. Transdisciplinaridade, linguagem e educação. Campinas: Mercado de Letras, 2007. HST8021 - Literatura Indígena Análise e interpretação da ANTUNES, Adão Karai Tataendy. Palavras do xeramõi. Holambra, SP: Cuca Fresca, 2008. literatura indígena – narrativas e mitos – contemporânea. AZEVEDO, Miguel & AZEVEDO, Antenor. Mitologia Sagrada dos Tukano Hausirõ Porã. (org.) Aloisio Cabalzar. – São José I, AM: UNIRT – União das Nações Indígenas do Rio Tiquié: São Gabriel da Cachoeira, AM: 67 FOIRN, 2003. – (Coleção Narradores Indígenas do Rio Negro; v.. 5). BARRETO, J. R. R. Formação e Transformação de coletivos indígenas no noroeste amazônico. Dissertação de Mestrado. Manaus: Universidade Federal do Amazonas (UFAM), 2012. FAUSTO, Carlos. Banquete de gente: comensalidade e canibalismo na Amazônia. Mana, 8(2):7-44,2002. GOW, Peter. “ex-cocama”: identidades em transformação na Amazônia Peruana. Mana, 9(1): 57-79, 2003. MUNDURUKU, Daniel . Antologia de contos indígenas de ensinamento: tempo de histórias. 2ª ed São Paulo: Salamandra, 2006. _______ . Crônicas de São Paulo: um olhar indígena. São Paulo: Callis, 2004. ________. Um estranho sonho de futuro: casos de índio. São Paulo: FTD, 2006. ________. Histórias que eu vivi e gosto de contar. São Paulo: Callis, 2009. ________. MUNDURUKU, Daniel. Meu avô Apolinário: um mergulho no rio da (minha) memória. São Paulo: Studio Nobel, 2006. REZENDE, Justino Sarmento. Repensando a educação indígena. Iauaretê, 2004. HST8020 - Língua Portuguesa II Estudo da língua portuguesa como língua franca do país e das principais estratégias para leitura e escrita de textos acadêmicos ALVES FILHO, M. Reflexões sobre a História da “Língua Brasileira”. Jornal da Unicamp, Campinas, 17 a 23.08.09. p.3. ARAÚJO, R.M. de. Os Tupinismos na Formação do Léxico Português do Brasil. Texto. CARDOSO, T.M.; GUIMARÃES G.C. (Orgs.). Etnomapeamento dos Potiguara da Paraíba. Brasília: Funai/CGMT/CGETNO/CGGAM, 2012. CUNHA, A.G. da. Dicionário Histórico das Palavras Portuguesas de Origem Tupi. Rio de Janeiro: Melhoramentos, 1982. Diário do Pará. Entrevista: Marcos Bagno, doutor em linguística. Domingo, 03.03.2013. FARACO. C.A. A questão da língua: Revisitando Alencar, Machado de Assis e Cercanias. Revista Línguas e Instrumentos Linguísticos, Unicamp/Campinas, 68 1997-2001. p. 33-51. GERALDI, J.W. Concepções de linguagem e ensino de português. In GERALDI, J.W. (Org.). O texto na sala de aula. 4ª ed. São Paulo: Ática, 2006. p. 39-46. ORLANDI, E.P. A Língua Brasileira. Ciência e Cultura, vol.57, nº 2. São Paulo, abr./jun. 2005. SANTANA, M. dos S. Estrangeirismos na Língua Portuguesa: Uma visão Histórica. Cadernos do CNLF, vol. XV, nº 5, t.2. Rio de Janeiro, CiFEFiL, 2011. p. 16991709. Carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei Dom Manuel. 1500. Carta de Mestre João Faras. 1500. Relação do Piloto Anônimo. 1500. HST8023 - Literatura Análise e interpretação de textos ANTUNES, Arnaldo. As Coisas. Il. Rosa Moreau Antunes. São Paulo: Iluminuras, 1993. da literatura brasileira. BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1995. CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira: Momentos Decisivos. 6 ed. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 1981. _________. Literatura e sociedade. São Paulo: Nacional, 1980. CARVALHO, Bernardo de. As Iniciais (romance). São Paulo: Companhia das Letras, 1999. CHARAUDEAU, Patrick. Linguagem e discurso: modos de organização. São Paulo: Contexto, 2010. [Trad. Aparecida Lino Pauliokonis e Ida Lúcia Machado] COUTINHO, Afrânio. Formação da Literatura Brasileira. In: ______. Conceito de Literatura Brasileira. Petropolis: Vozes, 1981. FIORIN, José Luiz. As astúcias da enunciação: as categorias de pessoa, espaço e tempo. São Paulo: Ática, 2010. HAUTOUM , Milton. Cinzas do Norte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. KLEIMAN, Angela. Oficina de leitura: teoria e prática. São Paulo: Pontes, 2004. 69 10.ed. [1.ed.1992]. KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. São Paulo: Pontes, 2004. 9.ed. [1.ed.1989]. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. RANCIÈRE, Jacques. O mestre ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. ANT8007 - Arte Indígena II Saberes e fazeres da linguagem AUMONT, Jacques. A Imagem. Campinas: Papirus, 1993. p.212-229 e 230-243. artística s sua importância nos FOUCAULT, M. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2000. p.3-22. processos de ensino aprendizagem. LAGROU, Elsje Maria. Arte indígena no Brasil: agência, alteridade e relação. Belo Horizonte: Com Arte, 2009. SANTOS, Silvio Coelho dos. Os índios Xokleng: memória visual. Florianópolis: EdUFSC; [Itajaí]: Ed. da UNIVALI, 1997. GALLOIS, Dominique. Patrimônio Cultural Imaterial e Povos Indígenas. São Paulo: Iepé, 2006. http://www.institutoiepe.org.br/infoteca/livros/70.html O'DOHERTY, B. 2007. No Interior do Cubo Branco: A Ideologia do Espaço da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2002. CLIFFORD, James. Museologia e contra-história: viagens pela Costa Noroeste dos Estados Unidos. In: ABREU, Regina e CHAGAS, Mário. Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. HST8022 - Práticas Corporais II Práticas corporais como forma de FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 11ª ed. Petrópolis: Vozes, 1994. linguagem nos processos de ensino aprendizagem. GRANDO, Beleni Salete. Corpo e educação: as relações interculturais nas práticas corporais bororo em Meruri-MT. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de PósGraduação em Educação, 2004. FERMINO, Antonio Luis. O Jogo de futebol e o jogo das relações entre os laklãnõ/xokleng. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em 70 Educação, 2012. LIMULJA, Hanna Cibele Lins Rocha. Uma etnografia da escola indígena Fen''Nó à luz da noção de corpo e das experiências das crianças kaingang e guarani. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2007. HST8013 - Estágio III Orientações básicas e diagnóstico BRASIL/CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/ Câmara de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. da teoria, metodologia e atividades Resolução n 04, de 13 de julho de 2010. práticas em escolas e comunidades indígenas quanto às séries finais ______. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena do ensino fundamental e ensino na Educação Básica. Parecer n 13/ 2012. médio. GUEDES-PINTO, Ana Lúcia; FONTANA, Roseli Aparecida Cação. Apontamentos teórico-metodológicos sobre a prática de ensino na formação inicial. In: Educação em Revista. Belo Horizonte, Dez 2006, v. 44, p.69-87. LIMULJA, Hanna. Uma etnografia da Escola Indígena Fen´Nó à luz da noção de corpo e das experiências das crianças Kaingang e Guarani. Dissertação (Mestrado em AntropologiaSocial) – PPGAS/UFSC, Florianópolis, 2007. LIMULJA, Hanna Cibele Lins Rocha. Uma etnografia da escola indígena Fen''Nó à luz da noção de corpo e das experiências das crianças kaingang e guarani. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2007. PIMENTA, Selma Garrido; CAMPOS, Edson Nascimento. Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 2000. TASSINARI, Antonella Maria Imperatriz. A participação de crianças agricultoras na produção de alimentos. 54º Congresso Internacional de Americanistas. Simpósio: Children’s Food Heritage. Anthropological Issues. Viena, 1520/07/2012. 71 ________. Múltiplas Infâncias: o que a criança indígena pode ensinar para quem já foi à escola ou A Sociedade contra a Escola. 33º Encontro Anual da Anpocs. 26 a 30 de outubro de 2009. TASSINARI, Antonella Maria Imperatriz. Concepções indígenas de infância no Brasil. Tellus, ano 7, n. 13, p. 11-25, out. 2007. VIEIRA, Ismenia de Fátima. Educação escolar indígena: as vozes Guarani sobre a escola na aldeia. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação, 2006. HST8027 - Metodologia de Construção do projeto do TCC. Pesquisa II BOM MEIHY, José Carlos Sebe. Manual de História oral. 4ª ed. Revista e Ampliada. São Paulo: Loyola, 2004. _________. Canto de morte Kaiowá, história oral de vida. São Paulo: Loyola, 1991. FELIX, Loiva Otero. História e Memória. Passo Fundo: Editora Universitária, 1998. LAVILLE, Christian. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em Ciências Humanas. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul: Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999. NORMA BRASILEIRA. ABNT NBR. LSB7904 - Língua de Sinais A relação da história da surdez Brasileira com a Língua de Sinais. A Língua Brasileira de Sinais. As comunidades que usam a Língua Brasileira de Sinais. Noções básicas da Língua Brasileira de Sinais: o espaço de sinalização, os elementos que constituem os sinais, noções sobre a estrutura da língua, a língua em uso em contextos triviais de comunicação BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro: UFRJ, Departamento de Lingüística e Filologia, 1995. QUADROS, Ronice Muller de, KARNOPP, Leodenir. Lingüística aplicada à língua de sinais brasileira. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003. QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. PIMENTA, Nelson; QUADROS, Ronice Müller de. Curso de LIBRAS 1: iniciante. 4ª ed. Rio de Janeiro: LSB Vídeo, 2010. 72 HST8028 Ensino II - Metodologia de Estudo sobre a elaboração de BRASIL, Ministério da Educação. Referencial curricular nacional para as escolas indígenas (RCNEI). Brasília: MEC/SEF, 1998. proposta pedagógica para as escolas indígenas. FONTANA, Roseli Aparecida Cação. Mediação pedagógica na sala de aula. 2ª ed. São Paulo: Autores Associados, 1997. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1998. GHIRALDELLI, Paulo Júnior. A noção de pedagogia. In: _____. O que é Pedagogia. 4ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2007, p. 11-20. _______. O conceito de pedagogia. In: _____. O que é Pedagogia. 4ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2007, p. 21-32. GROSBAUM, Marta Wolak. Progestão: Como promover o sucesso da aprendizagem do aluno e a sua permanência na escola?, Módulo IV. Brasília: CONSED, 2001. LEAL, Regina Barros. Planejamento de ensino: Peculiaridades significativas. Revista Iberoamericana de Educación. Disponível em http://www.rieoei.org/deloslectores/1106Barros.pdf. Acesso em 07.09.12. OLIVEIRA, Marta Kohl de (Autora Coord. Do fascículo). Tipos de aprendizagem. In: _____. Ofício de professor: aprender mais para ensinar melhor. Caderno 1 – Desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Fundação Víctor Civita, 2002. SILVA, Aracy Lopes da e FERREIRA, Mariana Kawall Leal (org.). Práticas Pedagógicas na escola indígena. São Paulo: Global, 2001. HST8029 - TCC I - Trabalho de Desenvolvimento e elaboração da RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 13ª ed. Petrópolis: Vozes, 1989. Conclusão de Curso pesquisa monográfica. SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 7ª ed., rev. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007. _________; DAL RI JUNIOR, Arno; PAVIANI, Jayme. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 6ª ed., rev. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1989. 73 A) Integração das áreas (por povo indígena) Disciplina HST8014 - Estágio IV Ementa Bibliografia Básica Aplicação de conhecimentos teórico-metodológicos, por meio de atividades práticas no contexto das escolas e comunidades indígenas quanto às séries finais do ensino fundamental e ensino médio. BRASIL/CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/ Câmara de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Resolução n 04, de 13 de julho de 2010. ______. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica. Parecer n 13/ 2012. GUEDES-PINTO, Ana Lúcia; FONTANA, Roseli Aparecida Cação. Apontamentos teórico-metodológicos sobre a prática de ensino na formação inicial. In: Educação em Revista. Belo Horizonte, Dez 2006, v. 44, p.69-87. LIMULJA, Hanna. Uma etnografia da Escola Indígena Fen´Nó à luz da noção de corpo e das experiências das crianças Kaingang e Guarani. Dissertação (Mestrado em AntropologiaSocial) – PPGAS/UFSC, Florianópolis, 2007. LIMULJA, Hanna Cibele Lins Rocha. Uma etnografia da escola indígena Fen''Nó à luz da noção de corpo e das experiências das crianças kaingang e guarani. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2007. PIMENTA, Selma Garrido; CAMPOS, Edson Nascimento. Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 2000. TASSINARI, Antonella Maria Imperatriz. A participação de crianças agricultoras na produção de alimentos. 54º Congresso Internacional de Americanistas. Simpósio: Children’s Food Heritage. Anthropological Issues. Viena, 1520/07/2012. ________. Múltiplas Infâncias: o que a criança indígena pode ensinar para quem já foi à escola ou A Sociedade contra a Escola. 33º Encontro Anual da Anpocs. 74 26 a 30 de outubro de 2009. TASSINARI, Antonella Maria Imperatriz. Concepções indígenas de infância no Brasil. Tellus, ano 7, n. 13, p. 11-25, out. 2007. VIEIRA, Ismenia de Fátima. Educação escolar indígena: as vozes Guarani sobre a escola na aldeia. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação, 2006. HST8030 - Organização do Elaboração de desenho curricular BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. 28ª ed. São Paulo: Brasiliense, Coleção Primeiros Passos, 1993. Trabalho Escolar II da escola específica para os anos finais do ensino fundamental. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988. ______. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. ______. Decreto nº 6.861, de 27 de maio de 2009. Dispõe sobre educação escolar indígena. COHN, Clarice. Educação escolar indígena: para uma discussão de cultura, criança e cidadania ativa. In. Perspectiva, Vol. 23, n. 2, 2005, pp. 483-515. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. HST8031 - Organização Trabalho Escolar III do Elaboração de desenho curricular BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, Coleção Primeiros Passos, 28ª ed., 1993. da escola específica para o ensino médio. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988. ______. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. ______. Decreto nº 6.861, de 27 de maio de 2009. Dispõe sobre educação escolar indígena. COHN, Clarice. Educação escolar indígena: para uma discussão de cultura, criança 75 e cidadania ativa. In. Perspectiva, Vol. 23, n. 2, 2005, pp. 483-515. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. HST8032 – TCC II Qualificação, conclusão monográfica. socialização e RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 13ª ed. Petrópolis: Vozes, 1989. da pesquisa SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia cientifica: a construção do conhecimento. 7ª ed., rev. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007. _________; DAL RI JUNIOR, Arno; PAVIANI, Jayme. Metodologia cientifica: a construção do conhecimento. 6ª ed., rev. Rio de Janeiro: DP&A, 2004 THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1989 76 10 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO CURSO ANO SEMESTRE 2011.1 2011.2 2012.1 2012.2 2013.1 2013.2 2014.1 2014.2 MESES ATIVIDADES Fevereiro 1ª Etapa do curso e início do semestre Maio/junho 2ª Etapa do curso e término do semestre Agosto/setembro 3ª Etapa do curso e início do semestre Novembo 4ª Etapa do curso e término do semestre Fevereiro/março 5ª Etapa do curso e início do semestre Maio/Junho 6ª Etapa do curso e término do semestre Agosto/setembro 7ª Etapa do curso e início do semestre Novembro 8ª Etapa do curso e término do semestre Fevereiro/março 9ª Etapa do curso e início do semestre Maio/junho 10ª Etapa – Intermediária Julho/agosto 11ª Etapa do curso e término do semestre Agosto/setembro 12ª Etapa do curso e início do semestre Outubro/novembro 13ª Etapa – Intermediária Janeiro 2014 14ª Etapa do curso e término do semestre Março 15ª Etapa do curso e início do semestre Maio 16ª Etapa – Intermediária Julho/Agosto 17ª Etapa do curso e término do semestre Setembro 18ª Etapa do curso e início do semestre Novembro 19ª Etapa – Intermediária Janeiro 2015 20ª Etapa do curso e término do semestre e do curso 11 ESPAÇO FÍSICO, INFRA-ESTRUTURA O curso ocorre nas dependências da UFSC, campus Florianópolis, exceto as duas etapas indicadas que ocorreram fora desta estrutura. As salas de aula são oferecidas pelo Centro de Filosofia e Ciências Humanas em conjunto com a PROGRAD, de acordo com a disponibilidade de salas. O curso conta com uma secretaria localizada no prédio do CFH, sala 303 com expediente no horário comercial. Equipada com duas linhas telefônicas, computadores, laptops, projetores, câmeras fotográficas, GPS, internet e outros equipamentos para o bom desempenho dos tempos universidade e comunidade. Outro ponto a ser considerado refere-se ao alojamento para estudantes indígenas em 77 regime especial de estudos. No caso do Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica os estudantes são alojados em locais de hospedagem que oferecem conforto e melhor preço, mediante sistema de licitação. O deslocamento entre o local de hospedagem e o campus da UFSC ocorre com ônibus fretado especificamente para tal finalidade. O deslocamento Terra Indígena – local de hospedagem ocorre por conta da Fundação Nacional do Índio – Funai. 12 BIBLIOGRAFIA 12.1 Geral ABAURRE, Maria Bernadete, CAGLIARI, Luis Carlos, MAGALHÃES, M. e LIMA, S. C. Leitura e escrita na vida e na escola. Leitura: teoria e prática, ano 4, n°6, Porto Alegre: Mercado Aberto, 1984. AGUIAR, Ranieri Roberth Silva de. Tecnologias da informação e educação: uma relação necessária. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/conteudo/artigos_teses /Pedagogia/atecnologiaeed.pdf. Acesso em 16.02.11. ALARCOS LLORACH, Emilio. “Les représentations graphiques du langage”. In: Le langage. Paris: Encyclopédie de la Pléiade, Gallimard, 1968, p.513-570. ALBERT, B., & RAMOS, A. (org). Pacificando o branco: cosmologias do contato no norte-amazonico. São Paulo: Editora UNESP, 2002. INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Almanaque Brasil Socioambiental 2008. São Paulo: ISA, 2007. ALMEIDA, Maria R. Celestino de. Os Índios na História do Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2010. ALTIERI, M. Agroecologia: as bases científicas para uma agricultura sustentável. Rio de Janeiro: AS-PTA, 2002. ALVARES, Miriam. K. Maxakali: A criança indígena e os processos de formação, aprendizagem e escolarização. Revista Anthropológicas, 2004, ano 8, volume 15(1): 4978. ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência: Introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Loyola, 2000. ANAYA, S. James. Los pueblos indígenas en el derecho internacional. Madri: Editorial Trotta, 2005. ANDRADE, Manuel Correia de. Territorialidades, desterritorialidades, novas territorialidades: Os limites do poder nacional e do poder local. In: SANTOS, Milton; SOUZA, Maria Adelia Aparecida de & SILVEIRA, Maria Laura. (orgs.). Território, globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec-ANPUR, 1994. p. 213-220. ANDRAE, F.A. Ecologia florestal. Santa Maria/RS: Imprensa Universitária/UFSM, 1978. ANDRELLO, Geraldo. “Área Indígena Alto Rio Negro renasce das cinzas”. In: Povos Indígenas no Brasil 1991/1995. São Paulo: Instituto Socioambiental, 1996. 78 ANTUNES, Paulo de Bessa. A ação civil pública, meio ambiente e terras indígenas. Rio de Janeiro: Limen Júris, 1998. APARICIO WILHELMI, Marco. Los derechos políticos de los pueblos indígenas en la declaración de naciones unidas. In: BERRAONDO, Mikel. (Coord.). La Declaración sobre los derechos de los pueblos indígenas. Punto y seguido. Barcelona: alterNativa, 2008. ARAGÃO, M. L.; Poggi de, MEIHY; J. C. Sebe Bom. América: ficção e utopia. Rio de Janeiro: Edusp, 1994. ARANTES, Antonio A. (org.) Produzindo o passado: estratégia de construção do patrimônio cultural. São Paulo: Brasiliense, 1984. ARAÚJO, Ana Valério. Povos indígenas e a lei dos “brancos”: o direito à diferença. Brasília: Ministério da Educação, 2006. AUFDERHEIDE, Pat. A evolução do projeto Video nas Aldeias. Vídeo nas Aldeias, 25 anos BALDUS, Herbert. Nacional, 1937. Ensaios de etnologia brasileira. São Paulo: Companhia Editora BANDEIRA, Dione R. Ceramistas pré-coloniais da Baía da Babitonga – Arqueologia e Etnicidade. Tese de doutorado em Arqueologia. Campinas, Unicamp, 2004. BANIWA, André Fernando. O direito de consulta prévia dos povos indígenas no Estado da República Federativa do Brasil. In: El derecho a la consulta previa de los pueblos indígenas en América Latina. La Paz: Fundación Konrad Adenauer (KAS), 2012. p 4378. BARCELOS NETO, Aristóteles; BASTOS, Rafael J. de Menezes. Arte, estética e cosmologia entre os índios waurá da Amazônia meridional. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 1999. BARTON, B. “Dando sentido à etnomatemática: etnomatemática fazendo sentido”. In: RIBEIRO, J. P. M., DOMITE, M. C. S., FERREIRA R.,(orgs.). Etnomatemática: papel, valor e significado. São Paulo: Zouk, 2004. BECKER, Howard S. Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Hucitec, 1994. BECKER, S.G. et al. Dialogando sobre o processo saúde/doença com a Antropologia: entrevista com Esther Jean Langdon. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 62, n. 2, p. 323-326, 2009. BÉKSTA, Kazys Jurgis. 1ª Cartilha Tukano. Manau. SEDUC – Núcleo de Recursos Humanos Tecnológicos, 1984. __________. A Maloca Tukano-Desana e Seu Simbolismo. Manaus: Secretaria de Estado da Educação e Cultura, 1988. __________. Comunicação sobre as idéias religiosas expressas nos mitos e ritos Tukano. Manaus. CNBB/CRB Norte I, 1968. __________. Experiência de um pesquisador entre os Tukano. Revista de Antropologia. São Paulo, 1967 (15/16: 99-110). BELLO, Samuel Edmundo López. A pesquisa em Etnomatemática e a Educação Indígena. Zetetiké, Campinas, SP, v. 4, n. 6, p. 97-106, jul./dez. 1996. 79 BERNAL, Roberto Jaramillo. Índios Urbanos: processo de reconformação das identidades étnicas indígenas em Manaus. Manaus: Editora da UFAM / Faculdade Salesiana Dom Bosco, 2009. BEZERRA, Josinaldo Barbosa; COSTA, Lucio Augusto Villela da. Território/Territorialidade e terras indígenas em Roraima à luz da Constituição Brasileira de 1988. Trabalho apresentado no XIX Congresso Nacional do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito - CONPEDI. Florianópolis. out. 2010. BLOEMER, Neusa Maria Sens e Aneliese Nacke. A precarização de políticas públicas e suas repercussões na auto-sustentação dos kaingang do oeste catarinense. Revista de Ilha. 10(1): 81-102. BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, A. de L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. 13ª ed. São Paulo: Saraiva, 2001. BOLÍVIA. Constituição (07 fevereiro 2009) Constituición Política del Estado. BORBA, Amândia Maria de; CARVALHO, Roberta p. Vieira de. Como construir objetivos educacionais. Mimeo. BORBA, Telêmaco. Actualidade Indígena (Paraná, Brazil). Coritiba: Impressora Paranaense, 1908. BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade – Lembrança de Velhos. 9ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. BOXER, Charles R. O império marítimo português. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. BRAGGIO, Silvia. L. B. Aquisição e uso de duas línguas: variedades, mudança de código e empréstimo. Revista da Abralin. Número especial dedicado a Aryon D. Rodrigues, n° 20, UFAL, 1997. BRASIL, Ministério da Educação. As leis e a educação escolar indígena: Programa Parâmetros em ação de Educação Escolar Indígena. Org. Luiz Donisete Benzi Grupioni. Brasília: MEC/SEF, 2001. BRASIL, Secretaria de Educação Especial. Ensaios Pedagógicos: construindo escolas inclusivas. 1ª ed. Brasília: MEC/SEESP, 2005. BRASIL, Secretaria de Educação Especial. Portal de ajudas técnicas para a educação: equipamento e material pedagógico especial para educação, capacitação e recreação da pessoa com deficiência física – recursos pedagógicos adaptados. Brasília: MEC/SEESP, 2002. BRASIL, Secretaria de Educação Especial. Soroban: manual de técnicas operatórias para pessoas com deficiência visual. Elaboração: MOTA, Maria da Glória Batista da [et. al]. 1ª ed. Brasília: MEC/SEESP, 2009. BRASIL, Secretaria de Educação Especial. Tradutor e Intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília: MEC/SEESP, 2004. BRASIL. (05 outubro 1988) Constituição da República Federativa do Brasil. BRASIL. Decreto nº 1.775, 08.01.1996. Dispõe sobre o procedimento administrativo de demarcação das terras indígenas e dá outras providências. BRASIL. Decreto nº 7.747, de 05.06.2012. Institui a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas – PNGATI. 80 BRASIL. Lei nº 6.001, de 19 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o Estatuto do Índio. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Leis/L6001.htm>. Acesso em: 10 mai. 2009. BRASIL. Lei nº 12.651, de 25.05.2012. Novo Código Florestal. Altera as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. BRASIL. Lei nº 9.943, de 08.01.1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Ensino Fundamental. Referencial Curricular Nacional para as escolas indígenas (RCNEI), 1998. BRASIL. Ministério da Saúde, Fundação Nacional de Saúde. Política nacional de atenção à saúde dos povos indígenas. 2. ed. Brasília, Fundação Nacional de Saúde, 2002. BRASIL. Projeto de Lei 2.057/91. Dispões sobre o Estatuto das Sociedades Indígenas. BRASIL. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Documento orientador do programa de implantação de salas de recursos multifuncionais. Brasília: MEC/SECADI, 2012. BRÜZZI Alves da Silva, Alcionílio. A civilização indígena do Uaupés. São Paulo: Centro de Pesquisa. São Paulo: Centro de Pesquisas de Iauareté. BURKE, Peter. Testemunha Ocular. Bauru, SP: EDUSC, 2004. CABALZAR, A. & RICARDO, Carlos Alberto (editores). Povos Indigenas do Rio Negro: Uma introdução à sociambiental do noroeste da Amazônia brasileira. São Paulo: ISA- Instituto socioambiental; São Gabriel da Cachoeira, AM; FOIRN - Federação das Organizações indígenas do Rio Negro, 2006. CABALZAR, A. & RICARDO, Carlos Alberto. Descendência e aliança no espaço Tuyuka. A noção de nexo regional no noroeste amazônico. Revista de Antropologia, v.43, n.1, p.61-88, 2000. CABALZAR, Aloísio (org.). Peixe e Gente no Alto Rio Tiquié: conhecimentos tukano e tuyuka, ictiologia, etnologia. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2005. CABEDO MALLOL, Vicente. Constitucionalismo y derecho indígena en América Latina. Valencia: Editorial LA UPV, 2004. CALVET, Jean-Louis. As políticas linguísticas. São Paulo: Parábola: IPOL, 2007. CAMARGO, Eliane. Grafando o ágrafo: um ponto de vista lingüístico a partir dos caxinauá. In: LOPES DA SILVA, Aracy & FERREIRA, Mariana (orgs.) Antropologia, História e Educação, São Paulo: MARI/FAPESP/Global Editora, 2001. p.360-396. CARDOSO de OLIVEIRA, Roberto et al. Mito e linguagem social. Comunicação /1. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1970. CARDOSO, Ciro Flamarion S. Uma introdução à História. São Paulo: Brasiliense, 1988. CARELLI, V. Índios no Brasil. Série do Vídeo nas Aldeias, para a TV Escola. São Paulo. n. 1 (Quem são eles?) e 6 (Primeiros contatos), 2000. Disponível em: 81 http://www.videonasaldeias. org.br/ CARELLI, V.; PAIXÃO, A. Peixe Pequeno. Vídeo nas Aldeias, 2010. Disponível em: http://www.curtadoc.tv/curta/index.php?id=976. CARELLI, Vincent; Um novo olhar, uma nova imagem. Vídeo nas Aldeias, 25 anos. CARNEIRO DA CUNHA Manuela; VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo (Orgs.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. CARNEIRO, Vânia Lúcia Quintão. Televisão e educação: aproximações. In: ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de; MORAN, José Manuel. Integração das tecnologias na educação. Brasília: Secretaria de Educação à Distância. Ministério da Educação, 2005. p. 102-105. CARR, E.H. O que é História? Tradução de Lúcia Maurício de Alverga. 6ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006. CASCUDO, Luís da Câmara. Literatura Oral no Brasil. Itatiaia/Edusp. São Paulo/Belo Horizonte, 1984. CHALMERS, Alan. A fabricação da Ciência São Paulo: Unesp, 1994. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1994. CLAVAL, Paul. Geografia Cultural. Florianópolis: EdUFSC, 1999. CLAVERO, Bartolomé. Bolivia: pésimos auguros para la garantia de consulta de los derechos de los pueblos indígenas. Publicado em 01 de fevereiro de 2013. Disponível em: http://clavero.derechosindigenas.org __________. Ecuador: intemperie constitucional y cobertura colonial de la consulta legislativa a los povos indígenas. Publicado em 06 de agosto de 2012. Disponível em: http://clavero.derechosindigenas.org __________. La consulta en serio (como mecanismo supletorio de la libre determinación en el derecho internacional e en el estado plurinacional). A consulta séria (como mecanismo extensivo a livre determinação no direito internacional e no estado plurinacional). 26 de maio de 2012. Disponível em: http://clavero.derechosindigenas.org COHN, C. A criança, o aprendizado e a socialização na antropologia. In: SILVA, A. L. da; NUNES, A.; MACEDO A. V. L. da S. Crianças indígenas: ensaios antropológicos. São Paulo: Global, 2002. __________. Antropologia da criança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. COLAÇO, Thais Luzia. (Org.). Elementos de antropologia jurídica. 2.ed. Florianópolis: Conceito Editorial, 2011. __________. O direito à consulta e ao reconhecimento do direito indígena como garantía de autodeterminação: uma proposta das diretrizes de emenda constitucional no Brasil. Relatório final de estágio de pós-doutorado, 2013. __________. O direito indígena a partir da Constituição Brasileira de 1988. In: WOLKMER, Antônio Carlos; MELO, Milena Petters. (Org.). Constitucionalismo latino-americano: tendências contemporâneas. Curitiba: Juruá, 2013. p.191-211. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/ Câmara de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil. Resolução n.05, de 17 de dezembro de 2009. 82 CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DA 6ª REGIÃO (Org). Psicologia e Povos Indígenas: São Paulo: CRPSP, 2010. CORDEIRO, Enio. Política indigenista brasileira e promoção internacional dos direitos das populações indígenas. Brasília: Instituto Rio Branco; Fund. Alexandre Gusmão. Centro de estudos Estratégicos, 1999 p.108-162. CORDEIRO, Jaime. A escola e o ensino: o núcleo da didática. In: Didática. 1ª ed. 2ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2008. CORRÊA, R. A. A Educação Matemática na Formação de Professores Indígenas: Os Professores Ticuna do Alto Solimões. Tese de Doutorado, Campinas: Faculdade de Educação da UNICAMP, 2001. __________. Etnomatemática e Ação Pedagógica. In: Educação Escolar Indígena – Série Cadernos Temáticos, Secretaria de Estado da Educação.Superintendência de Educação. Departamento de Ensino fundamental. Coordenação da Educação Escolar Indígena. Curitiba: SEED – PR., 2006, p.30-33. COSTA, Mauro Gomes da (org.). A ação dos salesianos na Amazônia. São Paulo: Editora Salesiana, 2009. COSTA, W. N. G. Etnomatemática: Uma tomada de posição da matemática frente à tensão que envolve o geral e o particular. In: GUSMÃO, N. M. M. (org.). Diversidade, Cultura e Educação. São Paulo: Biruta, 2003. COUTO DE MAGALHÃES, Barbosa Rodrigues, C.F. Hartt, Barbosa Rodrigues, E. Stradelli e Brandão Amorim. In: Freire, J. Rio Babel. Narrativas coletadas em Nheengatu in: A História das Línguas na Amazonia (2011). CRÉPEAU, Robert R. La continuité du vécu et la capacité transformatrice du rite: un exemple amazonien. In: L’Éthnographie. n. 89, 1. Université de Montréal. Québec, 1993. __________. Mythe et Rituel chez les Indiens Kaingang du Brésil Méridional. In: Religiogiques, n. 10, UQAM. Québec, 1994. CRÓSTA, Álvaro P. Processamento Digital de Imagens de Sensoriamento Remoto. Campinas: IG/UNICAMP, 1992. CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Tradução de Viviane Ribeiro. 2ª. ed. Bauru/SP: Edusc, 2002. CUNHA, Cláudio Alberto Gusmão. O atual regime jurídico das terras indígenas. 2000. Dissertação (Mestrado em Direito Econômico) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2000. CUNHA, Manuela Carneiro. Os direitos do índio: ensaios e documentos. São Paulo, Brasiliense, 1987. __________. Os índios no direito brasileiro hoje. São Paulo: Comissão Pró-Índio de São Paulo, 1997. CUNHA, Rodrigo Bastos. Políticas de línguas e educação escolar indígena no Brasil. Educ. rev., 2008, n.32, p.143-159. D’AMBROSIO, U. Etnomatemática. São Paulo: Ática, 1990. D’AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática – Elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. 83 D’AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática: Um Programa. In: Educação Matemática em Revista – SBEM, No. 1, 5-11, 1993. D’ANGELIS, Wilmar da Rocha, (Org.). Leitura e Escrita em Escolas Indígenas. Encontro de Educação Indígena nº 10º COLE – Campinas, SP: ALB: Mercado de Letras, 1995. __________. Educação escolar e ameaças à sobrevivência das línguas indígenas no Brasil meridional. Contribuição à mesa-redonda coordenada por Leopoldina Araújo (UFPA) e Simoni M.B. Valadares (Univ. of New Mexico). BRASA IX - New Orleans/LO, USA, 27-29 mar 2008. D’ANGELIS, Wilmar e VEIGA, Juracilda (orgs). Leitura e escrita em escolas indígenas. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1997. DA MATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à Antropologia Social. Petrópolis: Vozes, 1983. Dahsea Hausirõ Porá ukuse wiophesase mera bueri turi: mitologia sagrada dos Tukano Hausirõ Porá. Narradores Nahuri (Miguel Azevedo), Kmarõ (Antenor Nascimento Azevedo). São José I, AM: UNIRT – União das Nações Indígenas do Rio Tiquié: São Gabriel da Cachoeira, AM: FOIRN, 2003 (Coleção Narradores Indígenas do Rio Negro, v.6). DAMÁZIO, Mirlene Ferreira Macedo. Atendimento Educacional Especializado – pessoa com surdez. Brasília: SEESP/SEED/MEC, 2007. DAROLT, M. R. Agricultura orgânica: inventando o futuro. Londrina: IAPAR, 2002. DE CICCO, Cláudio. O direito entre os índios do Brasil segundo Von Martius. São Paulo: USP-Escola de Comunicações e Artes-COM ARTE, 1973. DEMO, P. Educar pela pesquisa. Campinas, SP: Autores Associados, 2000. DIAS, Gonçalves: Relatório: Visita às escolas públicas de primeiras letras das freguesias do Solimões. Manaus, Tipografia Silva Ramos, 1861 DIEGUES, Antonio Carlos. Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza nos trópicos. 2ed. Coleção Ecologia e Cultura. São Paulo: Hucitec, 2000. DIEHL, E.E.; GRASSI, F. Uso de medicamentos em uma aldeia guarani do litoral de Santa Catarina, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 26, n. 8, p.1549-1560, 2010. DOCUMENTO FINAL: Oficina-seminário sobre conteúdo e regras de aplicação do direito de consulta livre, prévia e informada no Brasil. Brasília, 9 a 12 de outubro de 2011. RCA, ABA, MPF, Inesc, Ceppac/UNB. Disponível em http://6ccr.pgr.mpf.gov.br/.../documento-final-da-oficina DURAND ALCÁNTARA, Carlos H. et al. (Coord.). Hacia una fundamentación teórica de la costumbre jurídica índia. México: Universidad Chapingo, 2000. p.51-66. EAGLETON, Terry. A ideia de cultura. Tradução Sandra Castello Branco; revisão técnica Cezar Mortari. São Paulo: Unesp, 2005. EHLERS, E. Agricultura sustentável: origens e perspectivas de um novo paradigma. Guaíba: Agropecuária, 1999. ELIADE, Mircea. Mito e realidade. São Paulo: Perspectiva, 2002. EMATER/RS-ASCAR. Agroecologia (CD-ROM). Porto Alegre: EMATER-RS, 2001. EMIRI, Loretta e MONSERRAT, Ruth (org.). A conquista da escrita. Encontros de educação 84 indígena. São Paulo: Iluminuras, 1989. EQUADOR. Constituição (24 julho 2008) Constituición del Ecuador. Etnozoneamento da Terra Indígena Mamoadate (índios Jaminawa - Manchineri - Acre) Encontro Nacional dos Povos Indígenas em Defesa da Terra e da Vida (2011). Vídeos/documentários. FARACO, Carlos Alberto & TEZZA, Cristovão. Oficina de texto. 1ª ed. Petrópolis: Vozes, 2003. FAUSTO, Carlos. No registro da cultura. Vídeo nas Aldeias, 25 anos. FAVA, Gilmar J. Avaliação Escolar: uma proposta para reflexão em sala de aula. Disponível em: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=690. Acesso em: 12.09.12. FERNANDES, J. Índio – esse nosso desconhecido. Cuiabá: Editora da UFMT, 1993, 149 p. FERREIRA, Lucimar Luisa. Vozes indígenas na rede digital: análise de blogs. Disponível em: http://dfm.ffclrp.usp.br/jornadaad/upload/Lucimar%20Ferreira.pdf. Acessado em: 10.02.11. FERREIRA, M. (org.). Idéias Matemáticas de Povos Culturalmente Distintos. São Paulo: MARI/FAPESP/Global, 2002. ___________. Conhecimentos matemáticos de povos indígenas de São Paulo. In: Lopes da Silva, Aracy & Ferreira, Mariana (orgs.). Práticas Pedagógicas na Escola Indígena. São Paulo: MARI/FAPESP/Global Editora, 2000. ___________. Leal (org). Idéias Matemáticas de povos culturalmente distintos. São Paulo: Global, 2002. (Série Antropologia e Educação). ___________. Leal. Com quantos paus se faz uma canoa. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto. Apoio do Comitê de Educ. Escolar Indígena, 1994. FERREIRA, Marieta de Morais e AMADO, Janaína. Usos & abusos da história oral. 8ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006. FERRO, Marc. História das colonizações: das conquistas às independências, séculos XIII a XX. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. FLEURI, Reinaldo Matias. Desafios à educação intercultural no Brasil: culturas diferentes podem conversar entre si? In: III Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul, 2000, Porto Alegre. III Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul – Anais. Porto Alegre: UFRGS-ANPED – CD rom, 2000. FONSECA, Cecília. O patrimônio em processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ, IPHAN, 1997. FOUCAULT, Michel. As Palavras e as Coisas. Uma arqueologia das Ciências Humanas. São Paulo: Martins Fontes, 1966. FRANCHETTO, Bruna. A guerra dos alfabetos: os povos indígenas na fronteira entre o oral e o escrito. Mana, vol.14, n. 1, abr 2008. p.31-59. FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. 24a ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000. FREIRE, José Ribamar Bessa. Rio Babel. A história das línguas na Amazônia. 2a ed. Rio de Janeiro: Eduerj, 2011. 85 FREIRE, José R. Bessa. “Tradição oral e memória indígena: a canoa do tempo”. Em: 4º. Colóquio UERJ. América: Descoberta ou Invenção. Rio de Janeiro: Imago, 1992. FULOP, Marc. Aspectos da cultura Tukano: cosmogonia e mitologia (traduzido por Pe. Casimiro Beksta). Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas / Faculdade Salesiana Dom Bosco, 2009. FUNAI. Fundação Nacional do Índio. Disponível http://www.funai.gov.br/indios/fr_conteudo.htm. Acesso em: 14.03.13. em: FUNARI, P. P. & Pelegrini, S. O que é patrimônio cultural imaterial? Coleção Primeiros Passos, nº 331. São Paulo: Brasiliense. __________. A temática Indígena na escola: subsídios para os professores. São Paulo: Contexto, 2011. FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA & INPE. 2002. Atlas dos remanescentes da Mata Atlântica 1995-2000. São Paulo: Fundação SOS Mata Atlântica. GADOTTI, M. História das idéias pedagógicas. 5ª ed. São Paulo: Ática, 1997. GAIGER, Júlio M. G. Direitos indígenas na Constituição Brasileira de 1988 (e outros ensaios). Brasília: CIMI, 1989. GALLOIS, Dominique T. Intercâmbio de imagens e reconstruções culturais. Revista Sinopse, Cinusp-USP, 2000. __________. & GRUPIONI, Denise Fajardo. Povos Indígenas no Amapá e Norte do Pará: quem são, onde estão, quantos são, como vivem e o que pensam. São Paulo: IEPÉ, 2003. ___________. e CARELLI, Vincent. “Vídeo e Diálogo Cultural – Experiência do Projeto Vídeo nas Aldeias”. Revista Horizontes Antropológicos n.2 – PPGAS / UFRGS – 1995. http://www6.ufrgs.br/ppgas/ha/pdf/n2/HA-v1n2a05.pdf ____________. Materializando saberes imateriais: experiências indígenas na Amazônia Oriental. Colóquio França Brasil. Diversidade Cultural. BNP, Paris, Outubro 2005. ____________. Terra Indígena Wajãpi: da demarcação às experiências de gestão territorial. São Paulo: IEPÉ, 2011. ____________; CARELLI, Vincent. Vídeo e diálogo cultural – experiência do projeto Vídeo nas Aldeias. Centro de Trabalho Indigenista – Brasil. Porto Alegre: Horizontes Antropológicos, ano 1, n. 2, p.61-72, jul./set. 1995. ____________. Patrimônio cultural imaterial e povos indígenas: exemplos do Amapá e norte do Pará. São Paulo: Iepé, 2006. 96 p. ____________. Terras ocupadas? Territórios? Territorialidades? In: O desafio das sobreposições: terras indígenas & unidades de conservação da natureza. São Paulo: Instituto Socioambiental ISA, 2004. p. 37-41. Disponível em http://pib.socioambiental.org/files/file/PIB_institucional/dgallois-1.pdf. Acesso em 10.02.12. ____________. Patrimônio Cultural Imaterial e Povos Indígenas. São Paulo: IEPÉ, 2006. p.8-9; 22-24. GAMBOA, César; SNOECK, Sébastien. (Ed.) Análises critico de la consulta previa en el Perú: informes sobre el processo de regulamentación de la Lei de Consulta e del Regulamento. Grupo de Trabajo sobre Pueblos Indígenas de la Coordinadora Nacional de Derechos Humanos. Lima: Derecho, Ambiente y Recursos Naturales – DAR, 2012. 86 GARCIA, Ofelia. Bilingual education in the 21st century: a global perspective. Oxford: Wiley-Blackwell, 2009. GARNELO, Luiza e Ana Pontes (org.). Saúde Indígena: uma introdução ao tema. Brasília, MEC-SECADI, 2012. GENTIL, Gabriel dos Santos. Mito Tukano- Quatro Tempos de Antiguidade – Histórias proibidas do Começo do Mundo e dos Primeiros Seres (Tomo I). Waldgut AG, 2000. ____________. Povo Tukano – cultura, história e valores. Manaus: EDUA, 2005. GEORGE, Iozodara Telma Branco de. Conhecimentos (Etno)Matemáticos de Professores Guarani do Paraná. Dissertação de Mestrado, Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2011. GERDES, Paulus. Sobre o Conceito de Etnomatemática. Ver. Estudos Matemáticos, ISP / KMU, 1989. GHASARIAN, Christian. Introdução ao estudo do parentesco. Lisboa: Terramar, 1999. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1994. GILBERTO, Irene Jeanete Lemos. A educação indígena e a formação de professores. Disponível em: http://www.anped.org.br/reunioes/32ra/arquivos/posteres/gt11-5546-int.pdf; Acesso em: 04.03.13. GIRAUDO, Laura. (Ed.). Derechos, costumbres y jurisdicciones indígenas en la América Latina contemporânea. Madrid: Centro de Estudios Políticos y Constitucionales, 2008. GIROX, H.A. Os professores como intelectuais. Rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: FAURGS, 2000. GOMES, Adriana L. L.; FERNANDES, Anna Costa; BATISTA, Cristina A. M.; SALUSTIANO, Dorivaldo Alves; MANTOAN, Maria Teresa Eglér; FIGUEIREDO, Rita Vieira de. Atendimento Educacional Especializado – pessoa com deficiência mental. Brasília: SEESP/SEED/MEC, 2007. GOMES, M. P. Os índios e o Brasil. Petrópolis: Vozes, 1988. GOMES, Mércio Pereira. O caminho brasileiro para a cidadania indígena. In: PINSKY, Jaime. História da Cidadania. São Paulo: Contexto, 2005. GONÇALVES, Jose Reginaldo Santos. A retórica da perda: os discursos do patrimônio cultural no Brasil, Rio de Janeiro: UFRJ, IPHAN, 2002. GONÇALVES, Solange Aparecida. Por um planejamento linguístico local. Disponível em http://www.revistainvestigacoes.com.br/Volumes/Vol.22.N2/Investigacoes-Vol22-N2Solange-Aparecida-Goncalves.pdf. Acessado em 12.01.11. GRUBER, Jussara G. (org.) O livro das árvores. Benjamim Constant: Organização Geral dos Professores Ticuna Bilíngues, 1997. GRUPIONI, Luís Donisete Benzi (org.). Índios no Brasil. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto, 1994. __________. (org.) Formação de Professores: repensando trajetórias. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2006. GUEDES-PINTO, Ana Lúcia; FONTANA, Roseli Aparecida Cação. Apontamentos teórico87 metodológicos sobre a prática de ensino na formação inicial. In: Educação em Revista. Belo Horizonte, Dez 2006, v. 44, p.69-87. Guia para professores e alunos do Kit “Cineastas Indígenas: Um outro olhar” http://www.videonasaldeias.org.br/downloads/vna_guia_prof.pdf GURAN, M. Fotografar para descobrir, fotografar para contar. Cadernos de Antropologia e Imagem, Rio de Janeiro, EdUERJ, vol. 10, n. 1, 2000. http://renatoathias.files.wordpress.com/2008/03/fotografar-para-descobririii.doc HACK, Josias Ricardo; NEGRI, Fernanda. Capacitação docente para o uso da mídia como ferramenta didática: um espaço de reflexão e ação. Disponível em: www.abed.org.br/congresso2008/tc/429200862022PM.pdf. Acesso em 16/02/2011. HAESBAERT, Rogério. Dos múltiplos territórios à multiterritorialidade. Conferência. Porto Alegre, setembro de 2004. HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. Tradução Lais Teles Benoir. São Paulo: Centauro, 2004. HANAZAKI, N. et.al. Conservação biológica e valorização sócio-cultural: explorando conexões entre a biodiversidade e a sociodiversidade. In: ALVES, A.G.C.; Souto, F.J.B.; Peroni, N. (Org.). Etnoecologia em Perspectiva: natureza, cultura e conservação. 1ª ed. Recife: NUPEEA, 2010. p.89-102. HANKE, Lewis. Aristóteles e os índios americanos. São Paulo: Martins, s/d. HAVERROTH, M. Kaingang: relação entre classificação das plantas e organização social. Revista de Divulgação Cultural, ano 20, n. 64, p. 32-47, 1998. (Texto adaptado). HOLLOWAY, John. Mudar o Mundo sem Tomar o Poder. São Paulo: Boitempo, 2003. HUHNE, Leda Miranda (org). Metodologia Científica. Cadernos de textos e técnicas. Rio de Janeiro: Agir, 1987. ƗSÃ YekƗsƗmia Masike: o conhecimento dos nossos antepassados: uma Narrativa Oyé. Narradores Moisés Maia (Akîto), Tiago Maia (KƗmâro). Iauaretê, AM: COIDI; São Gabriel da Cachoeira, AM: FOIRN, 2004 (Coleção Narradores Indígenas do Rio Negro, v.6). JUREMA, Jefferson. O Universo Mítico-Ritual do Povo Tukano. Manaus: Valer, 2001. KAGEYAMA, P.Y. 1990. Plantações de Essências Nativas Florestais de Proteção e Reflorestamentos Mistos - Documentos Florestais, Piracicaba. ESALQ. (8):1-9, jan.PROBIOMMA.2006.http//sistemas.mma.gov.brsigepropubdisplay_bibliografia.phpvI d_Gerenciamento=1444&vId=1266&Destaque=7. Acessado em 18.05.09. KHATOUNIAN, C. A. A reconstrução da agricultura. Botucatu: Agroecológica, 2001. KLEIMAN, Ángela B. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. In: KLEIMAN, Ángela B. (Org.). Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995. KLEIN, R. M. Mapa fitogeográfico do estado de Santa Catarina. Itajaí: SUDESUL, FATMA, HBR, 1978. (Flora Ilustrada Catarinense; 5). KNIJNIK, G., WANDERER, F., OLIVEIRA, C. J. (orgs). Etnomatemática, currículo e formação de professores. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004. KÖCHE, Vanilda S.; BOFF, Odete M. B.; PAVANI, Cinara F. Prática textual: atividades de 88 leitura e escrita. 6. Petrópolis: Vozes, 2009. KOCH-GRÜNBRG, Theodor. Dois anos entre os indígenas: viagens ao noroeste do Brasil (1903-1905). Manaus: EDUA / FSDB, 2005. KOPENAWA, Davi. Descobrindo os brancos. In: NOVAES, Adauto (org.). A outra margem do Ocidente. São Paulo: MINC-FUNARTE/Companhia das Letras, 1999. KOSSOY, Boris. Fotografia e História. 2ª ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001. KRAEMER BAYER, Gabriela. ?Por qué es importante la autonomia de los pueblos indígenas? Una justificación desde el punto de vista de quienes no lo somos. In: LÁPOZ BÁRCENAS, Francisco. Autonomía y derechos indígenas en México. México: CONACULTA, 2002. KRENAK, Ailton. O eterno retorno do encontro. In: NOVAES, Adauto (org.) A outra margem do Ocidente. São Paulo: MINC-FUNARTE/Companhia das Letras, 1999. LADEIRA, M.I.; MATTA, P. Terras Guarani no Litoral: as matas que foram reveladas por nossos antigos avós = Ka´agüy oreramói kuéry ojou rive vaekue y. São Paulo: CTI – Centro de Trabalho Indigenista, 2004. LADEIRA, Maria Elisa. De bilhetes e diários: oralidade e escrita entre os Timbira. In: Lopes da Silva, Aracy & Ferreira, Mariana (orgs.). Antropologia, História e Educação, São Paulo: MARI/FAPESP/Global Editora, 2001. LAMPRECHT, H. Silvicultura nos trópicos: ecossistemas florestais e respectivas espécies arbóreas - possibilidades e métodos de aproveitamento sustentado. Eschborn, Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit (GTZ) GmbH., 1990. LANGDON, E. J. . Saberes Biomédicos e Saberes Indígenas: Um Desafio para a Política de Saúde Indígena. Revista de Divulgação Cultural, Blumenau, FURB, n. 64, p.76-80, 1998. ___________. Saúde Indígena: A Lógica de Processo de Tratamento. Revista de Saúde em Debate, São Paulo, n. janeiro, p.12-15, 1988. ___________. A Fixação da Narrativa: Do mito para a poética de literatura oral. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 5, n. 12, 1999. p.45-68. ___________. Performance e Preocupações Pós-Modernas na Antropologia. Performáticos, Performance e Sociedade, Brasília, UnB, v. 1, n. 1, 1996. p.23-29. In: ___________. Saúde Indígena: A Lógica do Processo de Tratamento. Revista Saúde em Debate - Centro Bras. de Estudos de Saúde, São Paulo. Edição especial Saúde Indígena, p. 12-15, 1988. ___________. Medicina tradicional: reflexões antropológicas sobre atenção diferenciada. In: HAVERROTH, M. (org.). Etnobiologia e Saúde de Povos Indígenas. No prelo. ___________; e DIEHL, E.E. Participação e Autonomia nos Espaços Interculturais de Saúde Indígena: reflexões a partir do sul do Brasil. Saúde e Sociedade, v. 16, n. 2, p. 19-36, 2007. ____________. Abordagem antropológica sobre saúde, doença e atenção à saúde. Texto adaptado de: DIEHL, E. E.; LANGDON, E. J. Abordagem cultural da doença e da atenção à saúde e contexto sociocultural do uso de medicamentos. Brasília: UNASUS/UFSC, 2011. ____________. Participação e Autonomia nos Espaços Interculturais de Saúde Indígena: 89 reflexões a partir do sul do Brasil. Saúde e Sociedade, v. 16, n. 2, p.19-36, 2007. ____________. WIIK, F.B.; DIAS-SCOPEL, R.P. A participação dos agentes indígenas de saúde nos serviços de atenção à saúde: a experiência em Santa Catarina, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v.22, n. 12, p.2637-2646, 2006. LANGDON, E.J.M. e ROJAS, B.G. “Saúde: Um fator ignorado numa situação de mudança rápida – A situação da Área Indígena Ibirama, SC”, In: A Barragem de Ibirama e as populações atingidas na Área Indígena. Boletim de Ciências Sociais A 51/52, 1991. LÁPOZ BÁRCENAS, Francisco. Autonomía y derechos indígenas en México. México: Conaculta, 2002. LARAIA, Roque. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986. LASMAR, Cristiane. De volta ao lago de leite: gênero e transformação no Alto Rio Negro. São Paulo: Editora UNES: ISA; Rio de Janeiro: NUTI, 2005. LEA, Vanessa. O Corpo como suporte para a geometria. In: Ferreira, Mariana (org.) Idéias Matemáticas de Povos Culturalmente Distintos. São Paulo: MARI/FAPESP/Global Editora, 2002. p.185-205. LECZNIESKI, Lisiane. “Uma economia política de crianças”, Estranhos Laços: predação e cuidado entre os Kadiwéu. Tese de Doutorado em Antropologia Social, UFSC, 2005. LEFSCHETZ, Solomon. Applications of algebraic topology: graphs and networks: the Picard-Lefschetz theory and Feynman integrals. New York: Springer, 1975. LEITÃO, Sérgio. Por que não se resolve o conflito entre Terras Indígenas e Unidades de Conservação? In: MACEDO, Valéria e RICARDO, Fanny (Orgs.). Terras Indígenas & Unidades de Conservação da natureza: o desafio das sobreposições. São Paulo: ISA, 2004. p.17-23. LEITE, M.S. “Você Quando Chegou Aqui Não Entendia Nada”. Do Estudo de Caso Wari’ a uma Reflexão sobre as Abordagens em Pesquisas sobre Alimentação e Nutrição de Povos Indígenas. In: III Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (ABRASCO), Florianópolis, SC, 2005. Anais. LEITE, P. F. As diferentes unidades fitoecológicas da Região Sul do Brasil. Proposta de Classificação. Pós-Graduação em Engenharia Florestal, UFPR, 1994. LEME MACHADO, Paulo Affonso. Estudos de Direito Ambiental. São Paulo: Malheiros, 1994. LERY, Jean de. Viagem à terra do Brasil. Tradução e notas por Sérgio Milliet. São Paulo: EDUSP, 1972. LÉVI-STRAUSS, C. Anthropologie Structurale II. Paris: Librairie Plon, 1973. _____________. Mythologiques I. Le Cru et le cuit. Paris: Librairie Plon, 1964. _____________. A Ciência do Concreto. In: O Pensamento Selvagem. Campinas: Papirus, 1997. _____________. A ciência e a filosofia dos modernos: aspectos da Revolução científica. São Paulo: Unesp, 1992. p.13-26 _____________. Mito e Significado. Lisboa: Edições 70, 2007 [1978]. _____________. Mitos indígenas, contos franceses. In: História de Lince. São Paulo: 90 Companhia das Letras. (1993) [1991]. _____________. Mythologiques I. Le Cru et le cuit. Paris: Librairie Plon, 1964. _____________. Mythologiques II. Du Miel aux Cendres. Paris: Librairie Plon, 1966. _____________. Mythologiques III. L,origine des manières de table. Paris: Librairie Plon, 1968. __________. Mythologiques IV. L’Homme nu. Paris: Librairie Plon, 1971. LÉVY, Pierre. Introdução: Dilúvios. In: LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999, p.11-18. LIBÂNEO, José Carlos, OLIVEIRA, João Ferreira de, TOSCHI, Mirza Seabra. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização.São Paulo: Cortez, 2003. LIBÂNEO, José Carlos. “O sistema de organização e gestão escolar.” In: LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola – teoria e prática. 4ª ed. Goiânia: Alternativa, 2001. __________. Didática e epistemologia: para além do embate entre a didática e as didáticas específicas. Disponível em: http:// Acesso em 16.08.10. __________. Organização e gestão da Escola-Teoria e Prática. Goiânia: Alternativa, 2001. __________. Pedagogias e Pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 1999. LIMA, Antônio Carlos de Souza e BARRETTO FILHO, Henyo Trindade (orgs.) Antropologia e identificação: os antropólogos e a definição de terras indígenas no Brasil, 1977-2002. Rio de Janeiro: Contracapa, 2005. __________. Estado e povos indígenas. Bases para uma nova política indigenista II. Rio de Janeiro: Contra Capa/LACED, 2002. __________. Etnodesenvolvimento e políticas públicas. Bases para uma nova política indigenista I. Rio de Janeiro: Contra Capa/LACED, 2002. __________ e HOFFMANN, Maria Barroso (orgs.). Para além da tutela. Bases para uma nova política indigenista III. Rio de Janeiro: Contra Capa/LACED, 2002. LITAIFF, A. Sistema médico guarani. Revista de Ciências Humanas (CFH/UFSC), v. 14, n. 19, p.107-116, 1996. LITTLE, P.E. Etnoecologia e direitos dos povos: elementos de uma nova ação indigenista. In: Etnodesenvolvimento e políticas públicas bases para uma nova política indigenista. Rio de Janeiro, Contra Capa/LACED, 2002. p.39-47. LITTLE, Paul E. Gestão Territorial em Terras Indígenas: Definição de conceitos e proposta de diretrizes. Relatório Final. Brasília: SEMA-AC/SEPI-AC/GTZ. Brasil, 2006. LIZARZABURU, Alfonso E.; SOTO, Gustavo Zapata. Pluriculturalidade e aprendizagem da Matemática na América Latina: experiências e desafios. Porto Alegre: Artmed, 2006. LOPES DA SILVA, Aracy & GRUPIONI, Luís Donisete Benzi (orgs.). A temática indígena na escola – novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. Brasília: MEC/ Mari/ UNESCO, 1995. LOPES DA SILVA, Aracy, Macedo, Ana Vera & Nunes, Ângela. Crianças Indígenas, Ensaios Antropológicos. São Paulo: MARI/FAPESP/Global, 2002. 91 LOPES DA SILVA, Aracy. Mitos, Razão, História e Sociedade: inter-relações nos universos sócio-culturais indígenas In: GRUPIONI, Luís Donisete (org.). Índios no Brasil, São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, 1992. __________.Índios. São Paulo: Ática, 1988. (Coleção Ponto-por-Ponto) __________. Mitos e Cosmologias Indígenas no Brasil: breve introdução. In: GRUPIONI, Luís Donisete (org.). Índios no Brasil, São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, 1992. __________. Mitos e Cosmologias Indígenas no Brasil: Breve Introdução. In: GRUPIONI, L.D. (org.). Índios no Brasil. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, 1992. __________.Mitos, Razão, História e Sociedade: inter-relações nos universos sócio-culturais indígenas. In: GRUPIONI, Luís Donisete (org.). Índios no Brasil, São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, 1992. LOPES, José de Sousa Miguel. Cultura acústica e letramento em Moçambique: In: Educ. Pesquisa. Busca de fundamentos para uma educação intercultural, vol.25, n. 1, jun 1999. p.67-87. LOPEZ, Luis E. e Jung Ingrid. Sobre las huellas de la voz. Madrid: Morata/Cochabamba, PROEIB Andes, 1998. LOVATO P. E.; SCHMIDT, W. (org.). Agroecologia e sustentabilidade no meio rural. Chapecó: Argos, 2006. LUCIANO, Gersem dos Santos. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília/DF: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006. LUCKESI, Cipriano Carlos. Verificação ou avaliação: o que pratica a escola? Disponível em: http://coordenacaoescolagestores.mec.gov.br/ufsc. Acesso em 10.09.12. LÜDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. MACEDO, Ana Vera Lopes da Silva. A alegria da descoberta: uma experiência construtivista de alfabetização. In: SILVA, Araci Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal (Orgs.). Práticas pedagógicas na escola indígena. São Paulo: Global, 2001. (Série Antropologia e Educação). MACEDO, Elizabeth. O que fazer em sala de aula na segunda-feira? In: MISKOLCI, Richard (Org.). Marcas da diferença no ensino escolar. São Paulo: EdUFSCar, 2010. MACHADO, Edilene Vieira [et. al]. Orientação e Mobilidade: conhecimentos básicos para inclusão do deficiente visual. Brasília: MEC/SEESP, 2003. MAGALHÃES, J.V. Couto de. O Selvagem. Belo Horizonte/ São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1975: 89-90 MAHER, Terezinha Machado. A formação de Professores Indígenas: uma discussão introdutória. In: GRUPIONI, Luiz Donizete Benzi. (org.). Formação de professores indígenas: repensando trajetórias. Brasília: MEC/SECAD, 2006. __________. Do casulo ao movimento: a suspensão das certezas na educação bilíngue e intercultural. In: CAVALCANTI, M. C. e BORTONI-RICARDO, S. M. (orgs.). Transculturalidade, linguagem e educação. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2007. __________. Em busca de conforto linguístico e metodológico no Acre indígena. Trab. linguist. apl., vol.47, no.2, dez 2008. p.409-428. 92 __________. Em busca de conforto linguístico e metodológico no Acre indígena. Trab. linguist. apl., Dez 2008, vol.47, no.2, p.409-428. __________. Políticas Linguísticas e Políticas de Identidade: currículo e representações de professores indígenas na Amazônia Ocidental brasileira.Currículo sem Fronteiras, v. 10, p.33-48, 2010. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003. MANZINI, Eduardo José. Portal de ajudas técnicas para a educação: equipamento e material pedagógico especial para educação, capacitação e recreação da pessoa com deficiência física – recursos para comunicação alternativa. 2ª ed. Brasília: MEC/SEESP, 2006. MARTÍN-BARBERO, Jesús. Comunicación massiva: discurso e poder. Quito: Época, 1978. __________. De los medios a las mediaciones, Barcelona: Gustavo Gili S.A., 1987. MARTINS, Alisson Humbert. Análise de produtos cartográficos no estudo de impacto ambiental de linhas transmisssão de energia elétrica: estudo de caso LT 525 kV Campos Novos - Blumenau (C2). Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2007. MARTINS, C.; RAMIRES, I.; DIAS, T.; TIAGO, Z.S. A felicidade do adolescer. Tellus, ano 10, n. 18, p.241-245, 2010. MARTINS, Clodolina, et. Al. 2010. A Felicidade de Adolescer. Tellus 10(18): 241-245. MATÊNCIO: Maria de Lourdes Meirelles. Estudo da língua falada e aula de língua portuguesa. São Paulo: Mercado de Letras, 2001. MAUSS, Marcel. “As Técnicas do Corpo”. (1936). In: Antropologia e Sociologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. p.401-422, MAZZOTA, M. J. S. Educação Especial do Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996. MEC. As Leis e a Educação Escolar Indígena. Brasília: MEC/SEF, 2001. __________. Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas. Brasília: MEC/SEF, 1998. MELATTI, Julio Cezar. Índios do Brasil, São Paulo: Edusp, 2007. MELIÀ, Bartomeu. Bilinguismo e escrita. In: D’ANGELIS, Wilmar; VEIGA, Juracilda (orgs.). Leitura e escrita em escolas indígenas. Campinas: ALB - Mercado de Letras, 1997. __________. O encobrimento da América. In: ZWETSCH, Roberto (Org.). 500 anos de invasão. 500 anos de resistência. São Paulo: Paulinas: CEDI, 1992. MELO, Clarissa Rocha de. Uma escuta do mundo: processos de ensinar e aprender entre os Guarani. In: TASSINARI. Antonella Maria Imperatriz. Et.al. (org.). Educação indígena: reflexões sobre noções nativas de infância, aprendizagem e escolarização. Florianópolis: EdUFSC, 2012. MÉTRAUX, Alfred. Migrations historiques des Tupi-guarani. Paris: Maison-neuve frères, 1927. 93 MONSERRAT, Ruth. Línguas indígenas no Brasil contemporâneo. In: Grupioni, L.D. (org.). Índios no Brasil. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, 1992. p.93-104. MONSERRAT, Ruth. Política e Planejamento Linguístico nas Sociedades Indígenas do Brasil Hoje: o espaço e o futuro das línguas indígenas. In: GRUPIONI, L. D. B. (org.) Formação de Professores Indígenas: repensando trajetórias. Brasília: MEC/SECAD, 2006. p.131-153. MONTEIRO, John. O desafio da história indígena no Brasil. In: SILVA, Aracy L. GRUPIONI, Luís D. B. (orgs). A temática indígena na escola. Novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. 4ª ed. São Paulo/ Brasília: Global, MEC, MARI, UNESCO, 2004. MORAES, Ana Alcídia de Araújo; CORRÊA, Carlos Humberto Alves; COSTA, Valéria Amed das Chagas. Do sabor de receitas indígenas à arte de ensinar em escolas Mura de Autazes-AM. In: LINHARES, Célia [et al.] (Orgs.). Cotidiano e Formação de Professores. Brasília: Liber Livro, Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2011. MORAES, R.; LIMA, V. M. R. Pesquisa em sala de aula: tendências para a educação em novos tempos. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. MORAN, José Manuel. Tecnologias audiovisuais: TV e vídeo na escola. In: ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de; MORAN, José Manuel. Integração das tecnologias na educação. Brasília: Secretaria de Educação a Distância. Ministério da Educação, 2005, p. 96-100. MOREIRA, Erika Macedo. Judiciário Brasileiro e costumes indígenas: por uma justiça pluralista e intercultural. Disponível em: HTTP:// udf.br/JUDICIÁRIO – BRASILEIRO – COSTUMES. Acesso em: 14.03.13. MOTA, Lucio Tadeu; NOELLI, Francisco Silva; TOMMASINO, Kimiye (Orgs.). Uri e Waxi: estudos interdisciplinares dos Kaingang. Londrina : UEL, 2000. MOTTA-ROTH, D. (Org.). Redação acadêmica: princípios básicos. Santa Maria: Imprensa Universitária, 2001. MOYSÉS, Carlos Alberto. Língua Portuguesa: atividades de leitura e produção de textos. São Paulo: Saraiva, 2005. MUSAS- Revista Brasileira de Museus e Museologia, nº 4, 2009. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Museus, 2009. v. Il. Anual. NASCIMENTO, Adir Casaro. Escola indígena: Palco das diferenças. Campo Grande: UCDB, 2004. Nẽn ã tỹ ẽg vẽjẽn nĩm tẽ - A mata é que mostra nossa comida. Manejo e Revitalização de Seringais Nativos das TIs Rikbaktsa, Zoró e RESEX Guariba Roosevelt. Vídeos/documentários: NETO, Waldemar F. Os índios e a alfabetização. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. São Paulo, 1994. NEVES, M. C. P.; ALMEIDA, D. J.; DE-POLLI, H.; GUERRA, J. G. M.; RIBEIRO, R. L. D. Agricultura orgânica – uma estratégia para o desenvolvimento de sistemas agrícolas sustentáveis. Seropédica: EDUR, 2004. NOELLI, F.S. 1996. As hipóteses sobre o centro de origem e rotas de expansão dos Tupi. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, v.39 nº2. p.7-53. 94 NÖTZOLD, Ana Lúcia Vulfe. Os Tupinambá: a educação e o processo socializador. IV Encontro Nacional de Pesquisadores do Ensino de História. (Anais), Ijuí /RS: Editora UNIJUÍ, 11,12 e 13 de outubro de 1999. OIT. Convenção n. 169 sobre Povos Indígenas e Tribais em Países Independentes, 1989. OLIVEIRA, Carla. O uso das TICs na educação e suas reflexões. Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/29478/1/O-uso-das-TICs-na-educacao-e-suasreflexoes-/pagina1.html. Acesso em 16.02.11. OLIVEIRA, José Paulo Moreira de & MOTTA, Carlos Alberto Paula. Como escrever textos técnicos. São Paulo: Thompson, 2005. OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Caminhos da identidade. Ensaios sobre etnicidade e multiculturalismo. São Paulo: Unesp; Brasília: Paralelo 15, 2006. ONU. Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, 2007. OPAN. A conquista da escrita: encontros de educação indígena. São Paulo: Iluminura, 1989. OTT, Margot Bertolucci. Ensino por meio de soluções de problemas. In: CANDAU, Vera Maria (Org.). A didática em questão. 31ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. PALADINO, Mariana. Educação escolar indígena no Brasil contemporâneo: entre a “revitalização cultural” e a desintegração do modo de ser tradicional. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2001. PAULA, E. D. de. A interculturalidade no cotidiano de uma escola indígena, In: Cadernos CEDES: Educação Indígena, UNICAMP, ano XIX, n 49, dez/1999. PEC nº 038. Congresso Nacional. Brasília, 1999. PEC nº 215. Congresso Nacional. Brasília, 2000. PEREIRA, Eliete da Silva. Mídias nativas: a comunicação audiovisual indígena - o caso do projeto Vídeo nas Aldeias. In: Revista Ciberlegenda. Disponível em: http://www.uff.br/ciberlegenda/ojs/index.php/revista/article/view/133/49. Acessado em: 10 de fevereiro de 2011. PEREIRA, R. C. & SOARES-GOMES, A. Biologia Marinha. In: Ribeiro, Berta (ed.). Suma etnológica brasileira. 2a ed. Petrópolis: Vozes. 1987. PÉREZ GIL, Laura Possibilidades de articulação entre os sistemas de parto tradicionais indígenas e o sistema oficial de saúde no Alto Juruá. In Ferreira, Luciane Ouriques e Patricia Silva Osório, orgs. 2007. Medicina Tradicional Indígena em Contextos: Anais da 1a Reunião de Monitoramento. Brasília, Brasil, Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Projeto Vigisus II. PERRONE-MOISÉS, Beatriz. Índios livres e índios escravos: os princípios da legislação indigenista do período colonial (séculos XVI a XVIII). In: CUNHA, Manuela Cardoso da (org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. PIAGET, J. Seis estudos em psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 1972. PIMENTA, Selma Garrido. www.varzeagrande.mt.gov.br. Acesso em 12.07.12. PINHANTA, Isaac. “Você vê o mundo do outro e olha para o seu.” In: www.videonaldeias.org.br. Acesso em 22.02.10. PLATÃO & FIORIN. Para Entender o Texto. São Paulo: Ática, 1990. 95 POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria nº 555/2007, prorrogada pela Portaria nº 948/2007. SEESP/MEC, 2008. POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. In: Estudos Históricos. Rio de Janeiro: Vértice, vol. 2, n.3, 1989. Portaria Interinstitucional nº 419, de 26.10.2011. Regulamenta a atuação dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal envolvidos no licenciamento ambiental, de que trata o art. 14 da Lei no 11.516, de 28 de agosto de 2007 e dá outras providências. Portaria nº 14/MJ, de 09.01.1996. Estabelece regras sobre a elaboração do Relatório circunstanciado de identificação e delimitação de Terras Indígenas a que se refere o parágrafo 6º do artigo 2º, do Decreto nº 1.775, de 08 de janeiro de 1996. Portaria nº 303/AGU, de 17.07.2012 e manifestações contrárias a respeito. POUTIGNAT, Philippe & STREIFF- FENART, Jocelyne. Teorias da Etnicidade. São Paulo: Unesp, 1997. PRÊMIO CULTURAS INDÍGENAS. São Paulo: SESC, 2007. PREZIA, Benedito. HOORNAERT, Eduardo. Brasil Indígena: 500 anos de resistência. São Paulo: FTD, 2000. PRITCHARD, E. E. Evans. Os Nuer. São Paulo: Perspectiva, 1978. PUREZA, José Manuel, FRADE, Catarina. Direito do ambiente. Coimbra: Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, 1998. RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993. RAMOS, Alcida Rita. Sociedades indígenas. 2ª ed. São Paulo: Ática, 1988. REINTJES, C. Agricultura para o futuro: uma introdução à agricultura sustentável e de baixo uso de insumos externos. 2ª ed. Rio de Janeiro: AS-PTA, 1999. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Cidadania. Nº 24 / 1996. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Negro Brasileiro Negro. Nº 25 / 1997. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Arte e Cultura Popular. Nº 28 / 1999. REZENDE, J.S. Venham comer quinhapira! Tellus, ano 9, n. 17, p. 261-276, 2009. REZENDE, Justino Sarmento. A educação na visão de um Tuyuka. Manaus: Faculdade Salesiana Dom Bosco, 2010. RIBEIRO, Berta. Os índios das Águas Pretas: modo de produção e equipamento produtivo. São Paulo: Edusp, Companhia das Letras, 1995. __________. As artes da vida do indígena brasileiro In Grupioni, L.D. (org.) Índios no Brasil. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, 1992. __________. O índio na cultura brasileira. Rio de Janeiro: Editora Revan, 1987. RIBEIRO, Darci. Os Índios e a civilização. A integração das populações indígenas no Brasil moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970. __________. Convívio e contaminação. In: Os Índios e a Civilização. Petrópolis: Vozes, 1977. p.272-307. 96 __________. A pacificação Xokleng. In: Carta 9: Falas, Reflexões e Memórias. Brasília: Gráfica do Senado, 1993. RIBEIRO, Darci. Os índios e a civilização, a integração das populações indígenas no Brasil moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. RIBEIRO, J. P. M., DOMITE, M. C. S., FERREIRA R.(orgs.). Etnomatemática: papel, valor e significado. São Paulo: Zouk, 2004. RIBEIRO, Sarah Iurkiv Gomes Tibes. A construção de um discurso historiográfico relativo aos Guarani: Ensaio de Teoria e Metodologia. In: FROTSCHER, Méri. (org.) Tempos Históricos. Vol. 05/06, 2003/2004 Cascavel: Edunioeste, 2004. RICARDO, Carlos Alberto (editor responsável). Povos indígenas no Brasil – 1996/ 2000. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2001. RIVIÉRE, Angel. O Desenvolvimento da Criança Autista. In: COLL, César; PALACIOS, Jesus; MARCHESI Álvaro (org); trad. Marcos G. Domingues. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Necessidades Educativas Especiais e Aprendizagem Escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. V.3. ROCCO, Rogério. Legislação brasileira do meio ambiente. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. ROCHA, Ana Flávia (Org.). A defesa dos direitos socioambientais no Judiciário. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2003. ROCHA, Cinthia Creatini da. Estudo de avaliação da metodologia utilizada pelo prapem/microbacias 2 junto às populações indígenas de Santa Catarina. Relatório final. Florianópolis: Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento/EPAGRI, 2008. RODRIGUES, Aryon Dall'Igna. Línguas brasileiras: para o conhecimento das línguas indígenas. São Paulo: Loyola, 1986. ROSSI, Paolo. Naufrágios sem espectador. A ideia de progresso. São Paulo: Unesp, 2000. SÁ, Elizabet Dias de; CAMPOS, Izilda Maria de; SILVA, Miriam Beatriz Campolina. Atendimento Educacional Especializado – pessoa com deficiência visual. Brasília: SEESP/SEED/MEC, 2007. SAÉZ, OSCAR C. Saberes e Sociedades, Uma Proposta Crítica. Revista de Divulgação Cultural, ano 20, n. 64, p.53-58, 1998. SÁNCHEZ DALOTTO, Roque Alberto; LOCH, Carlos. Aplicação de modelos cartográficos para simplificação, prognose e decisão nos estudos ambientais da bacia carbonífera catarinense. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2000. Secretaria de Estado da Educação e do Desporto. Educação Escolar Indígena em Santa Catarina: construindo cidadania. Florianópolis: Letras Brasileiras, 2002. __________. __________. Secretaria de Estado da Educação e do Desporto. Proposta Curricular de Santa Catarina: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio: Temas Multidisciplinares. Florianópolis: COGEN, 1998. __________. Procuradoria da República em Santa Catarina. Disponível em: <http://www.prsc.mpf.gov.br/>. Acesso em 22.03.13. SANTILLI, Juliana. (Coord.). Os direitos indígenas e a Constituição. Porto Alegre: Fabris Editor, 1993. p.146-157. 97 __________. A lei de crimes ambientais se aplica aos índios? In: MACEDO, Valéria e RICARDO, Fanny (Orgs.). Terras Indígenas & Unidades de Conservação da natureza: o desafio das sobreposições. São Paulo: ISA, 2004. p.24-25. SANTILLI, Márcio. Os Brasileiros e os Índios. São Paulo: SENAC, 2000. SANTOS, Milton; SOUZA, Maria Adelia Aparecida de & SILVEIRA, Maria Laura. (orgs.). Território, globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec, 1994. SANTOS, Silvio Coelho dos. (org). O índio perante o direito; ensaios. Florianópolis: EdUFSC, 1982. __________. Direitos Humanos e os direitos dos povos indígenas no Brasil. In: Ilha – Revista de Antropologia / UFSC. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. V. 7, números 1 e 2 (2005) – Florianópolis: UFSC/PPGAS, 2005. __________. et. al. (orgs.) Sociedades indígenas e o direito: uma questão de direitos humanos. Florianópolis: UFSC, 1985. __________. Os povos indígenas e a Constituinte. Florianópolis: EdUFSC/Movimento, 1989. SAVARD, Rémi. La forêt vive: récits fondateurs du peuple innu. Université de Montréal, Édition du 18 octobre / volume 39, n. 7. 2004. __________. Carcajou et le sens du monde – récts Montagnais-Naskapi. Série Cultures Amérindiennes/MAC, Québec, 1974. __________. Carcajou et le sens du monde – récts Montagnais-Naskapi. Série Cultures Amérindiennes/MAC., Québec. 1974. __________. Discours et mythes de l’ethnicité. In: Les canhiers scientifiques. Association canadienne-française pour l’avancement des sciences. Québec, 1992. __________. La voix des autres. Québec: Les Éditions de l’Hexagone, 1985. __________. Le rire précolombien dans le Québec d’aujourd’hui. Québec: Les Éditions de l’Hexagone, 1977. SAVIANI, Dermeval. Sistema Nacional de Educação: conceito, papel histórico e obstáculos para sua construção no Brasil GT-05: Estado e Política Educacional, Anais 31ª Reunião Anual da ANPEd, em Caxambu, 19-22 de outubro de 2008. SCANDIUZZI, Pedro Paulo. Educação indígena x educação escolar indígena: uma relação etnocida em uma pesquisa etnomatemática. São Paulo: UNESP, 2009. SCHADEN, Egon. A Mitologia Heróica de tribos indígenas brasileiras. São Paulo: Edusp, 1989. __________. Leituras de etnologia brasileira. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1976. SCHIRMER, Carolina R.; BROWNING, Nádia; BERSCH, Rita; MACHADO, Rosângela. Atendimento Educacional Especializado – pessoa com deficiência física. Brasília: SEESP/SEED/MEC, 2007. SCHMITZ, Pedro Ignácio S.J. Índios Guarani, Kaingáng e Xokleng: territórios indígenas e fronteiras. In: MOREIRA, Luiz Felipe Viel (org.) Instituições, fronteiras e política na história Sul-Americana. Curitiba: Juruá, 2007. SCHULER, Evelyn. Pelos olhos de Kasiripinã: revisitando a experiência Waiãpi do Vídeo 98 nas Aldeias. sexta-feira: antropologias, artes e humanidades, São Paulo, v. 2, p. 32-41, 1998. http://www.antropologia.com.br/tribo/sextafeira/pdf/num2/pelo_olhos.pdf SEBASTIANI FERREIRA, E. (1997). Etnomatemática. Uma proposta metodológica. Série Reflexão em Educação Matemática, V. 3, Universidade Santa Úrsula, RJ. __________. Por Uma Teoria de Etnomatemática, Bolema, n. 7, 1991. SEEGER, A, Da MATTA, R., VIVEIROS DE CASTRO, E. A Construção da Pessoa nas Sociedades Indígenas. In: Boletim do Museu Nacional, n.32. Rio de Janeiro, 1979. __________. Nomes secretos e riqueza visível: nominação no noroeste amazônico. MANA, 8(2): 45-68, 2002. SEEGER, Anthony, Da Matta, Roberto & Viveiros de Castro, Eduardo A construção da pessoa nas sociedades indígenas brasileiras. In: Boletim do Museu Nacional, 1987, nº 32. __________. O significado dos ornamentos corporais In: Os índios e nós. Rio de Janeiro: Campus,1980. SETTI, Arnaldo Augusto. A necessidade do Uso Sustentável dos Recursos Hídricos. Ministério do Meio Ambiente. Brasil, 1996. SIGNORINI, Inês (Org.). Investigando a relação oral/escrito e as teorias do letramento. Campinas: Mercado de Letras, 2001. SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal (orgs). Práticas Pedagógicas na Escola Indígena. São Paulo: Global, 2001. __________. Ana Vera & Nunes, Ângela. Crianças Indígenas, Ensaios Antropológicos. São Paulo: MARI/FAPESP/Global Editora, 2002. p.117-149. SILVA, Gilberto F. da. Multiculturalismo e educação intercultural: vertentes históricas e repercussões atuais na educação. In: FLEURI. Reinaldo Matias. Educação intercultural: medicações necessárias. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros, 2008. __________. Terras tradicionalmente ocupadas por índios. In: SANTILLI, Juliana. Os direitos indígenas e a Constituição. Porto Alegre: SAF/NDI, 1993. SILVA, Marco. Internet na escola e inclusão. In: ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de; MORAN, José Manuel. Integração das tecnologias na educação. Brasília: Secretaria de Educação a Distância. Ministério da Educação, 2005. SILVA, Maria Lucia Santos Ferreira da. (Org.). Estágio Curricular: Contribuições para o Redimensionamento de sua Prática. Natal: EdUFRN, 2005. SILVA, Orlando Sampaio; LUZ, Lídia; HELM, Cecília Maria Vieira (orgs.). A perícia antropológica em processos judiciais. Florianópolis: EdUFSC, 1994. SILVA, Valdete Teixeira da; ULBRICHT, Vania Ribas. Teorias de Aprendizagem. In: _____. Módulo pedagógico para um ambiente hipermídia de aprendizagem. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2000. SILVEIRA MARTINS, Dileta & ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português Instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. 27ª ed. São Paulo: Atlas, 2008. SINEPE/SC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Nº 9394, de vinte de dezembro de 1996. D.O.U. de 23/12/1996. 8ª. Edição, SINEPE/SC, s/d, artigos 21, 22, 99 23 e 24. SKLIAR, Carlos. A invenção e a exclusão da alteridade “deficiente” a partir dos significados da normalidade. In Revista Educação & Realidade – v.24, n.2 (fev. 1976). Porto Alegre: Faculdade de Educação/UFRGS, 1999. SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2ª ed. Belo Horizonte: Autentica, 2003. SOUSA JÚNIOR, W. C. Gestão das Águas no Brasil: reflexões, diagnósticos e desafios. 1. ed. São Paulo: Peirópolis, 2004. v. 1. SOUZA FILHO, Carlos Frederico Marés. (Coord.). Projeto Pensando o Direito. Estatuto dos Povos Indígenas. Curitiba: PUC-PR, 2008. __________. O renascer dos povos indígenas para o direito. Curitiba: Juruá, 1999. SOUZA, Rosa Fátima de. Inovação educacional no século XIX: A construção do currículo da escola primária no Brasil. Cadernos Cedes, ano XX, no 51, novembro 2000. STRADELLI, Ermano. Vocabulário da língua geral portuguez-nheengatú e nheengatúportuguez, precedidos de um esboço de grammática nheenga-umbuê-sáua-miri e seguidos de contos em língua geral nheengatú poranduua. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro,104 (158): 9-768. Rio de Janeiro, 1929 TASSINARI, Antonella Maria Imperatriz. Escola Indígena: novos horizontes teóricos, novas fronteiras de educação. In: SILVA, A. L.; FERREIRA, M. K. L. (orgs). Antropologia, História e Educação: a questão indígena e a escola. 2ª ed. São Paulo: Global, 2001. . __________. Concepções indígenas de infância no Brasil. Tellus, ano 7, n. 13, p. 11-25, out. 2007. __________. 04.10.07. Diálogos Transversais. Antropologia, Educação e Diversidade. UFSC, __________. Múltiplas infâncias: o que a criança indígena pode ensinar para quem já foi à escola ou A sociedade Contra a Escola. 33º Encontro Anual da Anpocs – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais. GT 16 – Do ponto de vista das crianças: pesquisas recentes em ciências sociais. Disponível em http://sec.adtevento.com.br/anpocs/admin/pro_lista_programa.asp?eveId=1&strConsultar =S __________. Educação e Diversidade. In: Cardoso, Vânia (org.) Diálogos Transversais, Florianópolis: PPGAS/UFSC, 2008. p.161-178. __________. Concepções Indígenas de Infância no Brasil In: Tellus, n.13, ano 7, n.13, outubro/2007, Campo Grande: UCDB, 2008, p.11-25. __________. Práticas Corporais Indígenas em Espaços Interculturais: entre o ritual, a dança, o trabalho e o esporte. Conferência proferida no 4º Simpósio Nacional de Cultura Corporal e Povos Indígenas e do I Seminário Internacional de Socioantropologia do Desporto, Manaus, 2012. TEIXEIRA, Raquel As línguas indígenas no Brasil. In: LOPES DA SILVA & GRUPIONI (orgs.). A Temática Indígena na Escola. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995. p.291311. TERZI, Sylvia Bueno. A construção da leitura. 3ª ed. Campinas: Pontes, 2002. THOMAZ, Omar R. “A antropologia e o mundo contemporâneo: cultura e diversidade” In: 100 Lopes da Silva & Grupioni (orgs.). A Temática Indígena na Escola, Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995. THOMPSON, Paul. A voz do passado. História oral. 3ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. TOMMASINO, Kimiye 1998. A Experiência Histórica dos Índios do Sul do Brasil: Expropriação e Violência na Situação de Contato. In: Annais da 1a Oficina Macrorregional de Estratégia, Prevenção e Controle das DST/Aids para as Populações Indígenas das regiões Sul e Sudeste, e do Mato Grosso do Sul. Londrina, PR., Coordenação Nacional de DST/AIDS/Programa Municipal para DST/AIDS/ALIA. TUAN, Yi-Fu. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: DIFEL, 1983. UNICEF. Crianças como você. São Paulo: Ática, 2002. URBAN, Greg. A história da cultura brasileira segundo as línguas nativas. In: CARNEIRO DA CUNHA, Manuela (org.). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 87-102. VALADÃO, Virgínia. “O Processo de Trabalho do vídeo Yakwã – O Banquete dos Espíritos” In: ECKERT e MONTE-MÓR - Imagem em Foco – Novas Perspectivas em Antropologia. Porto Alegre: Editora UFRGS, 1999. VAN VELTHEM, Lucia. Arte Indígena: referentes sociais e cosmológicos In: GRUPIONI, L.D. (org.) Índios no Brasil. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, 1992. p.83-92. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Definindo a intencionalidade da avaliação. In: _____. Superação da lógica classificatória e excludente da avaliação. São Paulo: Libertad, 1998, p.79-89. __________. Projeto de ensino-aprendizagem. In: _____. Planejamento: Projeto de ensinoaprendizagem e projeto político-pedagógico. 5ª ed. São Paulo: Libertad, 1999. p.95-164. VEIGA, I.P.A. (org). Didática: o ensino e suas relações. Campinas: Papirus, 1996. VEIGA, José Eli da. A emergência socioambiental. São Paulo: SENAC, 2007. VEIGA, Juracilda e D’ANGELIS, Wilmar da R. (Orgs.). Escola Indígena, Identidade étnica e autonomia. In: MACEDO, Ana Vera L. da Silva. História na escola indígena: ponto e pressupostos teóricos e a ação educativa. Campinas, SP: Associação de Leitura do Brasil; IEL/ UNICAMP, 2003. p.75-88. VERDUM, Ricardo. Povos indígenas: constituições e reformas políticas na América Latina. (Org.). Brasília: Instituto de Estudos Socioeconômicos, 2009. VIANA, V.M.; A.J.Tabanez; Martinez, J.L.A. Restauração e manejo de fragmentos de florestas naturais. II Congresso Nacional sobre Essências Nativas. São Paulo: Instituto Florestal, 1992. VIDAL, Lux & Lopes da Silva, Aracy. O sistema de objetos nas sociedades indígenas: arte e cultura material In Lopes da Silva & Grupioni (orgs.). A Temática Indígena na Escola, Brasília: MEC/MARI/UNESCO,1995. __________. (org). Grafismo indígena: estudos de antropologia estética. São Paulo: Studio Nobel, 2007. VIDAL, Lux. Museu dos Povos Indígenas do Oiapoque - Kuahi. Texto disponibilizado em www.institutoiepe.org.br. 101 VIERTLER, R. B. “A noção de pessoa entre os Bororo”. In: Boletim do Museu Nacional, n.32. Rio de Janeiro, 1979. VILLARES, Luiz Fernando. Direito e povos indígenas. Curitiba: Juruá, 2009. VITÓRIA, Francisco de. Os índios e o direito da guerra: De Indis et de Jure Belli Relectiones. Ijuí: Unijuí, 2006. VIVEIROS DE CASTRO, E Antropologia do Parentesco: Estudos Ameríndios. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1995. __________. Araweté: os deuses canibais. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ/ANPOCS, 1986. __________. No Brasil, todo mundo é índio, exceto quem não é. In: RICARDO, B. & RICARDO, F. (Orgs.). Povos Indígenas no Brasil 2001/2005. São Paulo: ISA, 2006. p. 41-49. __________. Perspectivismo e multinaturalismo na América indígena. In: A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2002. __________. “A fabricação do corpo na sociedade Xinguana”. In: Boletim do Museu Nacional, n.32. Rio de Janeiro, 1979. __________. Alguns aspectos da afinidade no dravidianato amazônico. In:______, CARNEIRO DA CUNHA, M. M. (Org.). Amazônia: etnologia e história indígena. São Paulo: NHII/USP-FAPESP, 1993, p.149-210. __________. História Indígena do Noroeste amazônico: hipóteses, questões e perspectivas. In: CARNEIRO DA CUNHA, M. M. (org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, p.253-266, 1992. __________. Uma conspiração contra os civilizados: história, política e ideologias dos movimentos milenaristas Aruak e Tukano do Noroeste da Amazônia. Anuário Antropológico, v.89, p.191-231, 1992. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. Trad. José Cipolla Neto, Luis Silveira Menna Barreto, Solange Castro Afeche. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991. __________. Pensamento e linguagem. Trad. Jeferson Luiz Camargo. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991. WIIK, Flávio Braune. Contato, epidemias e corpo como agentes de transformação: um estudo sobre AIDS entre os índios Xokléng de Santa Catarina, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 17, n. 2, p. 397-406, 2001. __________. Doença e transformação sociocultural: epidemias, corporalidade e práxis entre os índios Xokleng do Brasil. Revista de Divulgação Cultural, ano 20, n. 64, p.59-67, 1998. WILKINSON, Philip & PHIPLIP, Neil. Introdução à Mitolologia. In: Mitologia Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009. YRIGOYEN FAJARDO, Raquel. Aos 20 anos do Convênio 169 da OIT: balanço e desafio da implementação dos direitos dos povos indígenas na América Latina. In: VERDUM, Ricardo (Org.). Povos indígenas: constituições e reformas políticas na América Latina. Brasília: Instituto de Estudos Socioeconômicos, 2009. p.9-62. YRYGOYEN FAJARDO, Raquel Z. El derecho a la libre determinación do desarrollo. Participación, consulta y consentimento. In: APARICIO WIHELMI. (Ed.). Los derechos de los pueblos indígenas: a los recursos natureles y al território: conflitos y desafios 102 en America Latina. Barcelona: Icaria, 2011. p.103-146. Textos Pero Vaz de Caminha. Carta ao Rei Dom Manuel (1500). Antonio Vieira Sermão de Santo António aos Peixes (1654) Basílio da Gama Uraguai (1769) Frei José de Santa Rita Durão: Caramuru (1781) Gonçalves Dias. I Juca Pirama (1851) Mário de Andrade. Macunaíma (1928) Raul Bopp. Cobra Norato (1931) Fernando Sabino: A última crônica. In: "A Companheira de Viagem". Editora do Autor. Rio de Janeiro, 1965. Videos O FILHO DA COBRA. Andrea Paladino (2013). 12.2Guarani AGUIRRE NEIRA, Juan Carlos. Ocupação e gestão territorial de indígenas MbyáGuarani: Análise a partir da formação da Aldeia Itanhaen em Santa Catarina – Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2008. ALBERNAZ, Adriana Cristina Repelevicz de. Antropologia, histórias e temporalidades entre os Ava-Guarani de Oco’y (PR). Tese de Doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2009. ALCARAZ LOPEZ, Gloria Margarita. A fecundidade entre os Guarani: um legado de Kunhankarai. Tese de Doutorado. PPG-ENSP, Rio de Janeiro, 2000. ALMEIDA, Rubens T. de. O Projeto Kaiowá-Ñandeva: uma experiência de etnodesenvolvimento junto aos Guarani-Kaiowá e Guarani-Ñandeva contemporâneos do Mato Grosso do Sul. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1991. __________. O caso Guarani: o que dizem os vivos sobre os que se matam? In: RICARDO, Carlos Alberto (Ed.). Povos Indígenas no Brasil: 1991/1995. São Paulo: Instituto Socioambiental, 1996. p.725-8. AMOROSO, Marta Rosa. Catequese e evasão: etnografia do aldeamento indígena São Pedro de Alcântara, Paraná (1855-1895). Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. São Paulo, 1998. ANTUNES, A. Projeto Político Pedagógico da Escola Indígena de Morro dos Cavalos. Palhoça: mim. 2002. APARICIO, Adriana Biller. Direitos territoriais indígenas: diálogo entre o Direito e a Antropologia — o caso da Terra Guarani "Morro Dos Cavalos". Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2008. 103 ARAÚJO LEITÃO, Ana Valéria Nascimento (Org.). A defesa dos direitos indígenas no judiciário: ações propostas pelo Núcleo de Direitos Indígenas. São Paulo: Instituto Socioambiental, 1995. ASSIS, Valéria Soares de. Dádiva, mercadoria e pessoa: as trocas na constituição do mundo social mbyá-guarani. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2006. ASSIS, Valéria Soares de & GARLET, Ivori José. Levantamento antropológico sobre as áreas indígenas no trecho Camaquã-Guaíba/RS (BR 116) e o Impacto do Empreendimento Gasoduto Cruzeiro do Sul. São Leopoldo. Relatório, 1999. __________. de Análise sobre as populações Guarani contemporâneas: demografia, espacialidade e questões fundiárias. Revista de Indias, Madrid, vol. LXIV, (230):35-54, ene./abr. 2004. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE APOIO AO ÍNDIO/PR. Índios do Paraná: Texto base para o ensino do primeiro e segundo graus. Curitiba: Anai-PR, 1983. AZEVEDO, Marta Maria. O programa de alfabetização do projeto Kaiowá-Ñandeva. In: SILVA, Aracy Lopes da (Coord.). A questão da educação indígena. São Paulo: Brasiliense, 1981. p.107-11. __________. CIMI. O suicídio entre os Guarani Kaiowá. Terra Indígena, Araraquara: Centro de Estudos Indígenas, v. 8, n. 58, p. 6-28, jan./mar. 1991. __________. Frederico Ming. A questão indígena e a urbanização. Monografia. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2000. BARABAS, Alicia M. Introducción: Una mirada etnográfica sobre los territorios simbólicos indígenas. In: BARABAS. A. M. (Coord.) Diálogos con el territorio. Simbolización sobre el espacio en las culturas indígenas de México. Vol. I. México D.F., INAH, 2003. p.15-36. BARÃO, Vanderlise Machado. Escola indígena e o poder de Estado: construção de uma identidade étnica entre os Mbyá Guarani. Dissertação de Mestrado. PUC-RS. Porto Alegre, 2005. BARBOSA, Carla Gonçalves Antunha. Trazidos... Por Tupã: a luta pelo território Guarani em São Paulo. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo. São Paulo, 1994. BARBOSA, Marco Antônio. Índios Guarani defendem suas terras na justiça. In: MONTEIRO, John Manuel et al (Orgs.). Índios no estado de São Paulo: resistência e transfiguração. São Paulo: Yankatu; CPI, 1984. p.145-8. BARTOLOMÉ, M.A. Shamanismo y Religion entre los Ava-Katu-Ete del Paraguay. México, D.F., Instituto Indigenista Interamericano, 1977. BASINI RODRIGUEZ, José Exequiel. Estratégias econômicas, políticas e religiosas na mito-praxis mbya-guarani. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1999. __________. Práxis, mito e processo civilizatório na narrativa dos mbyá guarani atuais. V RAM, Florianópolis/SC, 30.11 a 03.12.03.2003. BERNARDES, Margarida Gennari (Coord.). Javy'a jalee-vy - Lendo com alegria. Brasília: Missão Evangélica Caiuá/SIL, 1992. (Livro de Primeiras Leituras Kaiwá). Circulação restrita. 104 BERTHO, Ângela Maria de Moraes. “Os Índios Guarani da Serra do Tabuleiro e a Conservação da Natureza”. (Uma perspetiva etnoambiental). Tese de Doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis. Florianópolis, 2005. BIASE, Helena de. A contribuição da pedagogia Freinet na construção de escola indígena diferenciada na grande metrópole. In: SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal (Orgs.). Práticas pedagógicas na escola indígena. São Paulo: Global, 2001. p.87-106. (Antropologia e Educação) BONAMIGO, Zélia Maria. A economia dos mbya-guaranis: troca entre homens e entre deuses e homens na ilha da Cotinga em Paranaguá-PR. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná Curitiba: 2006. BOND, Rosana. A saga de Aleixo Garcia. O descobridor do império Inca. Florianópolis: Insular: Fundação Franklin Cascaes, 1998. BORGES, Paulo Humberto Porto. Ymã, ano mil e quinhentos: escolarização e historicidade Guarani M'Bya na aldeia de Sapukai. Dissertação de Mestrado. Unicamp. Campinhas, 1998. __________. Ymã, ano mil e quinhentos: relatos e memórias indígenas sobre a conquista. Cascavel: Unipar; Campinas: Mercado de Letras, 2000. BRAND, Antônio. O confinamento e seu impacto sobre los Pai-Kaiowa. Dissertação de Mestrado. PUC-RS. Porto Alegre, 1993. __________. O impacto da perda da terra sobre a tradição Kaiowa/Guarani: os difíceis caminhos da palavra. Tese de Doutorado. PUC-RS. Porto Alegre, 1997. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Os Guarani - índios do sul: religião, resistência e adaptação. São Paulo: USP, 1990. (Estudos de Sociologia, 1). __________. Somos as águas puras. Campinas: Papirus, 1994. BRIDGEMAN, Loraine Irene (Org.). Kwatia mitãygwe-pe gwarã (ABCDário em Kaiwá). Brasília: Missão Evangélica Caiuá/SIL, 1991. Circulação restrita. BRIGHENTI, Clovis A. Necessidade de novos paradigmas ambientais. Implicações e contribuição Guarani. Cadernos do Prolam. Ano 4, Vol. 2. Jul./dez. 2005. __________. A territorialidade guarani e a ação do Estado – estudo comparado entre Brasil e Argentina. Tellus, NEPPI, Campo Grande: UCDB, ano 4, n.6 abr. 2004. __________. Estrangeiros na própria terra: presença Guarani e Estados Nacionais. Chapecó/Florianópolis: Argos e EdUFSC, 2010. __________. Integração e desintegração: análise do tratamento dispensado pelos Estados brasileiro e argentino ao povo Guarani de Santa Catarina e da província de Misiones. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2001. CABEZA DE VACA, Álvar N. Naufrágios & Comentários. São Paulo: L&PM, 1999. CADOGAN, Leon. Ayvu Rapyta: textos míticos de los Mbyaguarani del Guairá. Rev. Paraguaya de Sociologia, Assunção: Centro Paraguayo de Estudos Sociológicos, v. 29, n. 85, p. 188-9, set./dez. 1992. Publicado originalmente no Boletim n.227, Antropologia n.5, FFCL/USP, São Paulo, 1959. __________. Diccionario Mbya-Guarani-Castellano. Assunção: Fundación Leon Cadogan, 1992. 105 __________. La encarnación y la concepción: la muerte y la resurrección en la poesia sagrada “esotérica” de los jeguakáva-Tenondé Porã-Gué (mbya-Guarani) del Guairá, Paraguay. Rev. do Museu Paulista, São Paulo: Museu Paulista, v. 4, 1952. __________. Las reducciones del Tarumã y la destrucción de la organización social de los Mbyá-Guaranies del Guairá (Ka’ygua o Monteses). In: ESTUDIOS antropológicos publicados em homenaje al Doctor Manuel Gambio. México: s.ed., 1956. __________. Extranjero, campesino y cientifico - Memórias. Assunção: Fundación Leon Cadogan: Centro de Estudios Antropológicos, 1990. __________. Ayvy-Rapyta (fundamentos da linguagem humana) In: Revista do Museu Antropológico. Vol. 1 e vol. 2. São Paulo, Brasil. 1953 et 1954: ___________. Contos de Los Jeguakava (Mbya-guarani) del Guaira, Paraguay. Centro de Estudos Antropologicos de la Faculdad Nacional de Filosofia del Paraguay, VII Série de Publicaciones - Doc. 8. Asuncion. 1950. __________. Ywyra ne’e ry - Flui de la árbol la palabra In: Supplemento antropologico de la revista del ateneo paraguaio, Asuncion. 1955. Caminos de Abya-Yala. Dir.: Jaime Mariqueo; Cláudia Menezes. Vídeo cor, S-VHS, 45 min., 1993. Prod.: Grupo de Estudio y Comunicacion Indígena "Lulul Mawidha; Cepaveh. CARDOSO de OLIVEIRA, Roberto et al. Mito e linguagem social. Comunicação /1. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1970. CARDOSO MATTOS, Inês E.; KOIFMAN, Rosalina J. Prevalência de fatores de risco para doenças cardiovasculares na população Guarani-Mbya do Estado do Rio de Janeiro. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro: Fiocruz, v. 17, n. 2, p. 345-54, mar./abr. 2001. CARDOSO, Andrey Moreira. Prevalência de doenças cronico-degenerativas na população Guarani-Mbya do Estado do Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado. PPG- ENSP. Rio de Janeiro, 2000. CARRERA QUEZADA, Sergio Eduardo. A terra de Nhanderu: organização sociopolitica e processos de ocupação territorial dos Mbya-Guarani em Santa Catarina, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2007. CARRINHO, Rosana Guedes. Habitação de interesse social em aldeias indígenas: uma abordagem sobre o ambiente construído Mbyá-Guarani no litoral de Santa Catarina. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2010. CARVALHO, Maria Janete Albuquerque de. Povos tradicionais em Unidades de Conservação e Uso Indireto: identidade e fronteiras étnicas dos Guarani-Mbya na Estação Ecológica Juréia-Itatins. Monografia de Graduação. Universidade de Brasília. Brasília, 2003. CARVALHO, Nerini Pires de. O índio Guarani e sua aculturação. Dissertação de Mestrado. PPG-ESP. São Paulo, 1978. CESCONETO, Charles. Guerreiros da Liberdade. Vídeo em VHS, doc. TV 2003/04. CHAMORRO-ARGUELLO, Cândida Graciela. Arete: as festas ou o tempo verdadeiro dos Guarani. Cadernos Comin, São Leopoldo: Comin, n. 5, 38 p., abr. 1996. __________. Espiritualidade Guarani: uma teologia ameríndia da palavra. (Teses e 106 Dissertações). PPG- Sinodal, São Leopoldo, 1998. __________. Kurusu ñe'ëngatu: palabras que la historia no podría olvidar. São Leopoldo: Instituto Ecuménico de Posgrado; Assunção: Centro de Estudios Antropológicos, 1995. (Biblioteca Paraguaya de Antropología, 25) __________. O rito de nominação numa aldeia Mbya-Guarani do Paraná. Diálogos, Maringá: s.ed., v. 2, n. 2, p. 201-15, 1998. __________. Os Guarani: sua trajetória e seu modo de ser. Cadernos Comin, São Leopoldo: Comin, n. 8, 30 p., ago. 1999. CICCARONE, Celeste. (org). Memória viva Guarani: revelações sobre a terra. Comunidade Tekoa Porã. Vitória: UFES, 1996. __________. Drama e sensibilidade: migração, xamanismo e mulheres mbya guarani. Tese de Doutorado. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2001. CIMI; COMISSÃO DE ARTICULAÇÃO TUPINIKIM E GUARANI. Campanha internacional pela ampliação e demarcação das terras indígenas Tupinikim e Guarani. Aracruz: Cimi, 1996. CLASTRES, Hélène. Terra sem mal: o profetismo Tupi-Guarani. São Paulo: Brasiliense, 1978. CLASTRES, Pierre. A fala sagrada: mitos e cantos sagrados dos índios Guaraní. Campinas: Papirus, 1990. COSTA SETTI, Kilza; LADEIRA, Maria Inês Martins. The Guarani tribe build a village in the urban context of greater São Paulo. Tradional Dwellings and Settlements: Working Papers Series, s.l.: s.ed., v. 50, s.n., p. 71-105, 1992. COSTA, Carlos Roberto Zibel. Desenho cultural da arquitetura Guarani. Rev. do Progr. de Pos-Graduação em Arq. e Urb. da FAU-USP, São Paulo: USP/FAU, n. 4, p. 113-30, dez. 1993. COSTA, Consuelo de Paiva Godinho. Nhandewa aywu. Dissertação de Mestrado. Unicamp, Campinas, 2003. COUTINHO, Maria Inês. A resistência pelo estético: imaginário Guarani en las Misiones Jesuiticas del Brasil. Dissertação de Mestrado. PUC-RS. Porto Alegre, 1996. COUTINHO, Maria Rosa. A identidade étnica na dinâmica social dos Guarani-Nhandéva. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 1994. CRÉPEAU, Robert R. La continuité du vécu et la capacité transformatrice du rite: un exemple amazonien. In: L’Éthnographie. n. 89, 1. Université de Montréal. Québec, 1993. CRÉPEAU, Robert R. Mythe et Rituel chez les Indiens Kaingang du Brésil Méridional. In: Religiogiques, n. 10, UQAM. Québec, 1994. CTI (coord.). Guarani Retã 2008. Povos Guarani na Fronteira Argentina, Brasil e Paraguai. 2009. CTI. Direitos Territoriais Indígenas em Debate no Encontro da Comissão Nacional da Terra Guarani Yvy Rupa. São Paulo, 2006. CUNHA, Antonio Geraldo da. Dicionário histórico das palavras portuguesas de origem tupi. 2ª ed. São Paulo: Melhoramentos, 1982. 107 DALCIN, Ignácio. Em busca de uma "terra sem males": as reduções jesuíticas guaranis, evangelização e catequese nos sete povos das missões. Porto Alegre: EST/Palmarinca, 1993. DALLANHOL, Kátia Maria Bianchini. Jeroky e Jerojy: por uma antropologia da música entre os Mbya-Guarani do Morro dos Cavalos. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2002. DARELLA, Maria Dorothea Post. Aldeias, terras e índios Guarani no litoral centro-norte de Santa Catarina e a BR 101 (GTs Portarias 641/PRES – 699/PRES e 922/PRES/1998. Relatório Final. Florianópolis, 1999. __________. Ore roipota Yvy Porã. Nós queremos terra boa. Territorialização Guarani no litoral de Santa Catarina – Brasil. Tese de Doutorado. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2004. __________. et al. Aldeia Tarumã: trabalho antropológico e agronômico de apoio ao manejo agroflorestal e à cultura guarani. UFSC, Relatório Final, 2005. __________. et al. Aldeia Yakã Porã (Garuva): Conjunção de trabalho antropológico e agronômico para a potencialização do manejo agroflorestal guarani. UFSC, Relatório Final, 2006. __________. et al. Tekoa Vy’a Porã. TI Morro dos Cavalos – Palhoça/SC. Laudo Antropológico. Laudo Agronômico. Florianópolis, 2004. DARRAULT-HARRIS, Ivan. Psicossemiótica na construção da identidade infantil: um estudo da produção artística de crianças Guarani/Kaiowa. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001. DAVALOS-MISSLITZ, Ana Clara Marque. Polimorfismo da proteína GC em indígenas brasileiros. 96 p. (Dissertação de Mestrado). Ribeirão Preto: USP/FMRP, 1992. DINIZ, Edson Soares. Uma reserva indígena no Centro-Oeste paulista: aspectos das relações interétnicas e intertribais. São Paulo: Museu Paulista, 1978. (Coleção Museu Paulista, Série de Etnologia, 3). DOOLEY FLORENTINO, Nelson (Comp.). Histórias dos Nhandéva do norte do Paraná (vários autores indígenas). Brasília: SIL, 1991. Circulação restrita. DOOLEY, Robert A. Apontamentos preliminares sobre Nhandeva contemporâneo. Brasília: SIL, 1991. (Arquivo Lingüístico, 197). Guarani __________. Períodos Guarani. Brasília: SIL, 1977. (Arquivo Lingüístico, 34). __________. Vocabulário do Guarani: vocabulário básico do Guarani contemporâneo (dialeto Mbüá do Brasil). Brasília : SIL, 1982. DORETO, Givaldo. A educação e os conflitos econômicos e políticos: a luta para a preservação cultural do povo Guarani. Dissertação de Mestrado. Universidade Católica Dom Bosco. Campo Grande, 1997. DVD – Mbya Reko (vida Guarani) Realização do Projeto Microbacias 2, em 2005. FATTAH JUNIOR, Said Mahmoud Abdul. O conflito processório nas terras Kaiowá/Guarani no Estado de Mato Grosso do Sul. Multitemas, Campo Grande: s.ed., n. 12, p.87-95, nov. 1998. FELIPIM, Adriana P. Caracterização ambiental da Terra Indígena Guarani de Ribeirão Silveira. São Paulo, 2001. 108 __________. O sistema agrícola Guarani Mbyá e seus cultivares de milho: um estudo de caso na aldeia Guarani da Ilha do Cardoso, Município de Cananéia, SP. Dissertação de Mestrado. Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo. Piracicaba/SP, 2001. FERNANDES, F. A Organização Social dos Tupinambá. Brasília, Hucitec/UnB, 1989. FERREIRA NETO, Waldemar. Os índios e a alfabetização: aspectos da educação escolar entre os Guarani de Ribeirão Silveira. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. São Paulo, 1994. FERREIRA, Luciane Ouriques. Maba-e Achy: a concepção cosmológica da doença entre os Mbya-Guarani num contexto de relações interétnicas. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2001. FERREIRA, Mariana Kwall Leal. Conhecimentos matemáticos de povos indígenas de São Paulo. In: SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal (Orgs.). Práticas pedagógicas na escola indígena. São Paulo: Global, 2001. p.211-35. (Antropologia e Educação) FOGEL, R. El conocimiento tradicional. In: FOGEL, R. (Compilador). Mbyá Recové, La resistência de um pueblo indomito. Asunción: Universidade Nacional de Pilar/Ceri. 1998. GADELHA, Regina Maria A. F. (Ed.). Missões Guarani: impacto na sociedade contemporânea. São Paulo: Educ, 1999. (Edições Comemorativas) GALVÃO, Eduardo. Diários Kaioá (1943). In: GONÇALVES, Marco Antônio Teixeira (Org.). Diários de campo de Eduardo Galvão: Tenetehara, Kaioa e índios do Xingu. Rio de Janeiro: UFRJ, 1996. p.175-247. GARCIA, Wilson Galhego. Introdução ao universo botânico dos Kayová de Amambaí: descrição e análise de um sistema classificatório. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. São Paulo, 1985. GARLET ASSIS, Valéria S. de. Diagnóstico da população Mbya-Guarani no sul do Brasil. Cadernos do Comin, São Leopoldo: Comin, n. 7, 84 p., dez. 1998. GARLET, Ivori José. Mobilidade Mbya: história e significação. Dissertação de Mestrado. PUC-RS. Porto Alegre, 1997. GEORGE, Iozodara Telma Branco de. Conhecimentos (Etno)Matemáticos de Professores Guarani do Paraná. Dissertação de Mestrado, Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2011. GODOY, Marília G. Ghizzi. Misticismo e etnicidade Guarani, radicalismo cultural no Estado de S. Paulo. Terra Indígena, Araraquara: Centro de Estudos Indígenas, v. 8, n. 60, p. 22-38, jul./set. 1991. _________. Teko axy: o misticismo Guarani M'Bya na era do sofrimento e da imperfeição. Tese de Doutorado. PUC-SP. São Paulo, 1995. _________. Ghizzi. Nhande reko Ymaguare a’e aygua – nossa vida tradicional e os dias de hoje: índios Guarani Mbya. São Paulo: Terceira Margem, 2007. GOLIN, Tau. A guerra guaranitica: como os exércitos de Portugal e Espanha destruíram os sete povos dos jesuítas e índios Guaranis no Rio Grande do Sul. Passo Fundo: EDIUPF; Porto Alegre: UFRGS, 1998. 109 GOMES, Sarah Iurkiv. Sob o domínio da tradição: um estudo sobre as manifestações do poder nas lideranças políticas Guarani (1534-1579). Dissertação de Mestrado. PUCRS, Porto Alegre, 1996. GONÇALVES, D. I. O Peabirú: uma trilha indígena cruzando São Paulo. Cadernos de Pesquisa do LAP, São Paulo, n.24, mar./abr., 1998. GONÇALVES, MARCELO DE ABREU. Ethos e Movimento: um estudo sobre mobilidade e organização social Mbyá Guarani no litoral sul do Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2011. GONZALEZ, Rodolfo. Los guaranies en la formación de nuestra sociedad. Hoy Es História, s.l.: s.ed., v. 9, n. 50, p. 58-62, mar./abr. 1992. GRASSI, Francielly. A atenção à saúde em um contexto indígena: os medicamentos entre os Guarani de uma aldeia em Santa Catarina. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2009. GRÜNBERG, Georg G. Por que os Guarani Kaiowá estão se matando? Tempo e Presença, Rio de Janeiro: Cedi, v. 13, n. 258, p.32-7, jul./ago. 1991. Publicado também no Boletín IWGIA n. 2, set./out. 1991, p.21-4. _________. La violencia del estigma: “blancos” y Tupí-Guaraní. In: LEÓN-PORTILLA, Miguel et al (Eds.). De palabra y obra en el nuevo mundo. v. 1: Imágenes interétnicas. México: Siglo XXI, 1992. p.293-310. GUASCH, A. Diccionario básico guaraní - castellano – castellano - guaraní. Asunción: CEPAG, 2003. GUEDES, Marymarcia. Subsídios para uma análise fonológica do mbia. Dissertação de Mestrado. Unicamp. Campinas, 1983. _________. Subsídios para uma análise fonológica do mbya. Campinas: Editora da Unicamp, 1991. GUEROLA, Carlos Maroto. “Às vezes tem pessoas que não querem nem ouvir, que não dão direito de falar pro indígena”: a reconstrução intercultural dos direitos humanos linguísticos na Escola Itaty da Aldeia Guarani do Morro dos Cavalos. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2012. GUIMARAENS, Dinah (org.) Museu de arte e origens: mapa das culturas vivas guaranis. Rio de Janeiro: Contracapa, 2003. _________. Oguata Porã: experiências de um grupo Guarani-Mbya no mundo. Monografia. Universidade de Brasília. Brasília, 1998. GUIMARÃES, Silvia Maria Ferreira. Através da Terra sem mal: uma possível abordagem de um grupo Guarani. Rev. Brasiliense de Pós-Graduação em Ci. Soc., Brasília: UnB, v. 3, n. 1, p. 7-21, 1999. _________. Os Guarani-Mbya e a superação da condição humana. Dissertação de Mestrado. Universidade de Brasília. Brasília, 2001. HELM, Cecília Maria Vieira. Direitos territoriais indígenas: disputa judicial entre Kaingang, Guarani e madeireiros pela Terra Indígena Mangueirinha, Paraná, Brasil. Curitiba: Design Estudio Gráfico, 1997. HÖFFNER, Joseph. Colonização e Evangelho: Ética e Colonização no Século de Ouro. 2ª ed. Rio de Janeiro: Presença, 1977. 110 IAPECHINO, Mari Noeli Kiel. O discurso da criação na cultura Guarani e o processo de constituição da brasilidade. Dissertação de Mestrado. PUC-SP. São Paulo, 1999. IBANHES Kyvy. Mirim: o índio mago e a lenda do pé de tarumã. Curitiba: s.ed., 1997. IBANHES, Brigido. Che ru (Chiru): contos mestiços as margens do Rio Apa. Campo Grande: Alvorada, 1991. Jandira. Dir.: Luiz Bargman. Vídeo cor, U-Matic/NTSC, 18 min., 1994. Jaraguá. Dir.: Fernanda Melfi Braga Silveira D'Avila. Vídeo cor, VHS/NTSC+TCC, 14 min., 1999. Prod.: USP/ECA JOSÉ FILHO, Antônio. Bilinguismo e educação bilingüe Kaiowá/Guarani, L1 português, L2 na Reserva Indígena de Caarapo/MS. Multitemas, Campo Grande: s.ed., n. 12, p.176-93, nov. 1998. JULIÃO, Lubianca Galleano. Origens e efeitos históricos da venda de mão-de-obra Kaiowá/Guarani as usinas de álcool, na região da grande Dourados, durante os últimos 20 anos. Multitemas, Campo Grande: s.ed., n. 12, p.79-86, nov. 1998. KERN, Arno Alvarez. Aspirações utópicas da sociedade missioneira. Biblos: Rev. do Depto de Biblioteconomia e História, Rio Grande: FURG, v. 5, p.85-95, n.esp., 1993. KOK, Maria da Glória Porto. Os vivos e os mortos na América portuguesa da antropofagia a água do batismo. (Originalmente Dissertação de Mestrado). Campinas: EdUnicamp, 2001. LA SALVIA, F. & BROCHADO, J.P. Cerâmica Guarani. Porto Alegre: Posenato Arte & Cultura, 1989. LADEIRA, Maria Inês. Aldeias Guarani do litoral de Santa Catarina. São Paulo: Centro de Trabalho Indigenista, 1991. _________. Espaço geográfico Guarani-Mbya: significado, constituição e uso. Maringá/PR: EDUEM; São Paulo: EDUSP, 2008. _________. O caminhar sob a luz: Território Mbya à beira do oceano. São Paulo: Ed. UNESP, 2007. __________. São Paulo na Terra dos Índios. Povos Indígenas no Brasil 2001/2005. RICARDO, B. & RICARDO, F. (Edits.). São Paulo: Instituto Socioambiental, 2006. p.831-832. __________. Yy Paũ ou Yva Paũ. Espaço mbya entre as águas ou o caminho aos céus. Os índios Guarani e as ilhas do Paraná. São Paulo: Centro de Trabalho Indigenista, 1990. LADEIRA, Maria Inês & AZANHA, G. Os índios da Serra do Mar. A presença MbyáGuarani em São Paulo. São Paulo: Nova Stella, 1988. __________ & FELIPIM, Adriana P. Teko Mbaraeterã. Fortalecendo nosso verdadeiro Modo de Ser. São Paulo: Centro de Trabalho Indigenista, 2005. _________& MATTA, Priscila (org.). Terras Guarani no Litoral. Ka’agüy oreramoi kuéry ojou rive vaekue ỹ. As matas que foram reveladas aos nossos antigos avós. São Paulo: Centro de Trabalho Indigenista, 2004. LADEIRA, Maria Inês & WERA TUPÃ, Leonardo. Condições ambientais do território guarani: implicações no modo de vida. Tellus, Campo Grande/MS, 4 (6): 51-63, abril, 2004. 111 LANDA, Beatriz dos Santos. A mulher Guarani: atividades e cultura material. Dissertação de Mestrado. PUC-RS. Porto Alegre, 1995. LARRICQ, Marcelo. Ypytũma. Construcción de la persona entre los Mbya-Guarani. Misiones: Ed. Univ. Nac. de Misiones, 1993. LEHNER, Beate. Relaciones históricas y actuales de los pueblos guaranies del Paraguay Oriental con el pueblo paraguayo. In: GUGENBERGER, Eva (Ed.). Comunicación intercultural en América Latina: Del conflicto ao dialogo. Frankfurt: Peter Lang, 2003. p.209-24. LEVCOVITZ, Sérgio. Kandire: o paraíso terreal - o suicídio entre índios Guarani do Brasil. Belo Horizonte: Te Cora Ed.; Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1998. LITAIFF, Aldo. Kesuita, uma metáfora mítico-histórica. In: Ilha - Revista de Antropologia., vol. 3, n.1. Florianópolis: EdUFSC, novembro, 2001. __________. Les fils du soleil: mythes et pratiques dês indiens mbya-guarani du littoral du Brésil. Tese de Doutorado. Université de Montréal. Montréal/Canadá, 1999. __________. Etnicidade e ambiente: a questão da terra guarani-mbya. In: Boletim da ABA, n.21, Brasília, Brasil, 1994. __________. As divinas palavras: representações étnicas dos Guarani-Mbya. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 1991. LITTLE, P.E. Etnoecologia e direitos dos povos: elementos de uma nova ação indigenista. In: Etnodesenvolvimento e políticas públicas bases para uma nova política indigenista. Rio de Janeiro, Contra Capa/LACED, 2002. p.39-47. LOPES, Andréia Aparecida Ferreira. Corpo e saúde entre os Guarani. Dissertação de Mestrado. Unicamp. Campinas, 2001. LOPEZ BREARD, Miguel Raul. Mitos guaranies. Assunção: Intercontinental, 1994. MACIEL, Gisele Teresinha. O Guarani: uma experiência de guerra. Dissertação de Mestrado. PUC-RS. Porto Alegre, 1996. MAGNANI, Maria da Graça. Imaginário Arariba: a prática pedagógica a serviço da reconstrução de valores. Tese de Doutorado. Unesp. Marília, 2000. MAHER, Terezinha de Jesus Machado. Já que é preciso falar com os doutores de Brasília...: subsídios para um curso de português oral em contexto indígena. Dissertação de Mestrado. Unicamp. Campinas, 1990. MANFROI, José. Qual a função da escola indígena diferenciada na construção do futuro do povo Kaiowá/Guarani? Um estudo a partir das lideranças, rezadores, pais e professores indígenas. Multitemas, Campo Grande: s.ed., n. 12, p. 162-75, nov. 1998. MANGOLIM, Olívio. Povos indígenas no Mato Grosso do Sul: viveremos por mais 500 anos. Campo Grande: Cimi-MS, 1993. MARTIN, Nicolas. Guarani: as missões do século XVIII. São Paulo: s.ed., 1991. MARTÍNEZ, Noemí Díaz. La migración Mbya (Guarani). In: JORNA, P.; MALAVER, L.; OOSTRA, M., coords. Etnohistoria del Amazonas. Quito: Abya-Yala; Roma: MLAL, 1991. p. 133-52. (Colección 500 Años, 36) MARTINS, Maria Cristina Bohn. O Guarani e a economia de reciprocidade. Dissertação de Mestrado. Unisinos. São Leopoldo, 1991. 112 MARTINS, Moreno Saraiva. Ywyra'idja: do xamanismo às relações de contato. Auxiliares Xamânicos e Assessores Politicos entre os Guarani do Morro dos Cavalos (SC). Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2007. MARZAL, Manuel M. (Coord.). El rostro índio de dios. Lima: Pontificia Univ. Católica del Peru, 1991. MASY, R. C. Estratégias de desarrollo rural en los pueblos Guaranis (1609-1767). Barcelona: Antônio Broch, 1992. MATTEVI, Rafaela. Nhandereko Tenonde Rã: o futuro da nossa cultura. A demarcação da Terra Guarani de Morro dos Cavalos – Palhoça (SC). Trabalho de Conclusão do Curso. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2011. MAZZOLENI, Gilberto. Evangelização e tradições indígenas: o caso Guarani. Rev. Brasil. de C. Soc., São Paulo: Anpocs, v. 9, n. 26, p.66-71, out. 1994. McGEAGH, Robert. Thomas Fields and the precursor of the Guarani "reducciones". Colonial Latin American Historical Review, s.l.: s.ed., v. 2, n. 1, p.35-55, 1993. MEDEIROS, Jean Carlos de A. Reestabelecendo um Tekoá pelos índios Guarani Mbyá Um estudo de caso da aldeia Yakã Porã - Garuva/SC. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2006. MEDEIROS, Rogério. Nas margens do Piraque-Açu: o encontro das tribos Guarani e Tupiniquim, gravado por Versus. Versus, São Paulo: Versus, n.9, p.25-6, abr. 1977. MEIHY, A morte como apelo para a vida: o suicídio Kaiowá. In: SANTOS, Ricardo Ventura; COIMBRA JÚNIOR, Carlos E. A. (Orgs.). Saúde e povos indígenas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1994. p.243-51. MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Canto de morte Kaiowá : história oral de vida. São Paulo: Loyola, 1991. 303 p. __________.Suicídio Kaiowá. Carta, Brasília: Gab. Sen. Darcy Ribeiro, n. 9, p. 53-60, 1993. MELIÀ, Bartomeu. La lengua guaraní en el Paraguay colonial. Asunción: Cepag, 2003. __________. Invenção e construção do Guarani. Ciência Hoje, Rio de Janeiro: SBPC, v. 15, n. 86, p. 57-61, nov./dez. 1992. __________. La muerte que vivimos. Accion, Assunção : Cepag, n.144, p.29-32, 1994. __________. La tierra sin mal de los Guarani: economia y profesia. s.l. : s.ed., 1987. __________. Lengua Guarani del Paraguay: historia, sociedade y literatura. Madrid: Mapfre, 1992. __________. Los indios y lenguas guarani del Paraguay. Quito: Abya-Yala, 1995. (Pueblos y Lenguas Indígenas, 11) __________. O índio no Rio Grande do Sul: quem foi, quem é, o que espera. Frederico Westphalen: Interdiocesano Norte, 1984. __________. Son los Guaranies potencialmente suicidas? Accion, Assunção: Cepag, n.145, p.30-3, 1994. __________. Una nación, dos culturas. Assunção: Cepag, 1993. __________. A Terra sem Mal dos Guarani: Economia e Profecia. Revista de Antropologia, vol.33, USP, 1990. 113 __________. Pasado, presente y futuro de la lengua guaraní. Asunción: Ceaduc, 2010. __________. Educação indígena e alfabetização. São Paulo: Loyola, 1979. __________.El guaraní: esperiencia religiosa. Assunção: Ceaduc/Cepag, 1991. _________. El Guaraní conquistado y reducido: ensayos de etnohistoria. Assunção: Universidad Católica, 1986. (Biblioteca Paraguaya de Antropología, 5) __________. et al. O Guarani, uma bibliografia etnográfica. Santo Angelo/RS: FUNDAMES/FISA, 1987. __________. La agonía de los aché-guayaki: historia y cantos. Assunção: Centro de Estudios Antropológicos Universidad Católica "Nuestra Señora de la Asunción", 1973. __________. FARRÉ, Luis; PÉREZ, Alfonso. El guaraní a su alcance : un método para aprender la lengua guaraní del Paraguay. Assunção: Cepag, 1992. __________. GRÜNBERG, Georg; GRÜNBERG, Friedl. Los Pai-Tavyterã: etnografia Guarani del Paraguay contemporaneo. Suplemento Antropológico, Assunção: Universidad Católica “Nuestra Señora de la Asunción”, v.11, n.1/2, p.151-295, 1976. __________; NAGEL, Liane Maria. Guaraníes y jesuitas, en tiempo de las misiones: una bibliografía didáctica. Santo Ângelo: URI; Asunção: Cepag, 1995. MELO, Clarissa Rocha de. Corpos que falam em silêncio. Escola, Corpo e Tempo entre os Guarani. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2008. MELLO, Flávia Cristina de. Aata tape rupy, seguindo pela estrada: uma investigação dos deslocamentos territoriais de famílias Mbya-Guarani do Sul do Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2001. __________. Aetchá Nhanderukuery Karai Retarã: entre deuses e animais: Xamanismo, parentesco e transformação entre os Chiripá e Mbyá Guarani. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2006. __________. Os cantos da Opy. Florianópolis: PPGAS/UFSC, 2011. __________. “Educação escolar indígena na aldeia e o indígena na educação escolar nacional” In Temática indígena da Escola. Cadernos CINFOP, no prelo. MELO E SILA, José de. Fronteiras Guaranís (com um estudo sôbre o idioma Guaraní ou avane-e). São Paulo: Imprensa Metodista, 1939. MENDES, Mara Souza Ribeiro. Xondaro – uma etnografia do mito e da dança Guarani como linguagens étnicas. Dissertação de Mestrado. Universidade do Sul de Santa Catarina. Palhoça, 2006. MENEGASSI, José Lino. A morte na vida Guarani. Dissertação de Mestrado. PUC-SP. São Paulo, 1993. MESSIAS, Iara Taborda de. Variability of complement factor B and complement component C3 among Guarani indians from southern Brazil. Rev. Bras. de Genética, São Bernardo do Campo: s.ed., v. 16, n. 3, p. 803-9, 1993. MÉTRAUX, Alfred. A Religião dos Tupinambás. São Paulo: Companhia Editora Nacional/Brasiliana, vol. 267, 1979. __________. Le rire précolombien dans le Québec d’aujourd’hui. Québec: Les Éditions de l’Hexagone, 1977. 114 __________. Migrations historiques des Tupi-guarani. Paris: Maison-neuve frères, 1927. MONTARDO, Deise Lucy Oliveira. Através do Mbaraka: música e xamanismo Guarani. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2002. __________. O fazer-se de um belo guerreiro: música e dança no jeroky guarani. Sexta Feira: Antropologia, Artes e Humanidades, São Paulo: Pletora, n. 7, p. A67-A73, 2003. MONTEIRO, John Manuel. Os Guarani e a história do Brasil meridional: séculos XVI-XVII. In: CUNHA, Manuela Carneiro da (Org.). História dos índios no Brasil. São Paulo : Cia. das Letras; Fapesp; SMC, 1992. p.475-500. MONTICELLI, Gislene. Vasilhas cerâmicas Guarani: um resgate da memória entre os Mbya. Dissertação de Mestrado. PUC-RS. Porto Alegre, 1995. MONTOYA, Antônio Ruiz de. Arte de la lengua Guarani. Assunção: Cepag, 1993. __________. Bocabulario de la lengva Gvarani. Leipzig: B.G. Teubner, 1876 [1640]. __________. Conquista espiritual: feita pelos religiosos da Companhia de Jesus nas Províncias do Paraguai, Paraná, Uruguai e Tape. Porto Alegre: Martins Livreiro, 1985. __________. Tesoro de la lengua Guarani. Viena; Paris: Faesy y Frick. MORGADO, Anastácio F. Epidemia de suicídio entre os Guarani-Kaiowá : indagando suas causas e avançando a hipótese do recuo impossível. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro: Fiocruz, v. 7, n. 4, p.585-98, out./dez. 1991. MOTA, Clarice Novaes da. La obscuridad y el mar: comienzo y fin de los Guarani. In: CIPOLLETTI, Maria Susana; LANGDON, E. Jean, coords. La muerte y el mas alla en las culturas indígenas Latinoamericanas. Quito: Abya-Yala; Roma: MLAL, 1992. p. 51-76. (Colección 500 Años, 58) MOTA, Lúcio Tadeu (Org.). As cidades e os povos indígenas: mitologias e visões. Maringá: Eduem, 2000. __________. O aço, a cruz e a terra: índios e brancos no Paraná provincial 1853-1889. (Tese de Doutorado). PPGHST-Unesp, Assis, 1998. MUGRABI, Edivanda (org). Os Tupinikim e Guarani na luta pela terra. Brasília: MEC/ SEF, 2001. MURA, Fábio. Habitações Kaiowá: formas, propriedades, técnicas e organização social. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2000. __________. À procura do “bom viver”: Território, tradição de conhecimento e ecologia doméstica entre os Kaiowa. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2006. MURARO, Valmir Francisco. Padre Antônio Vieira: Retórica e Utopia. Florianópolis: Insular, 2003. p.177-203. NECKER, Louis. Indios Guaraníes y chamanes franciscanos: las primeras reducciones del Paraguay (1580-1800). Assunção: Universidad Católica, 1990. NIMUENDAJÚ, Curt. As lendas da criação e destruição do mundo como fundamentos da religião dos Apapocúva-Guaraní. São Paulo: Hucitec; Edusp, 1987. __________. Apontamentos sobre os Guarani. Rev. do Museu Paulista, São Paulo: Museu Paulista, n.s., v.8, p.9-34, 1954. 115 NOELLI, Francisco Silva. Aportes históricos e etnológicos para o reconhecimento da classificação Guarani de comunidades vegetais no século XVII. Fronteiras, Campo Grande: s.ed., v. 2, n. 4, p.275-96, 1998. __________. Múltiplos usos de espécies vegetais pela farmacologia Guarani através de informações históricas. Diálogos, Maringá: s.ed., v. 2, n. 2, p.177-99, 1998. __________.Sem Tekohá não há Tekó (Em busca de um modelo Etnoarqueológico da Aldeia e da Subsistência Guarani e sua Aplicação a uma área de Domínio no Delta do Rio Jacuí- RS). Dissertação de Mestrado. PUC-RS. Porto Alegre, 1993. __________. As hipóteses sobre o centro de origem e rotas de expansão dos Tupi. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, v.39 nº2. 1996. p.7-53. __________. El Guarani agricultor. Revista Acción, Asunción, Paraguai, v.144. 1994. p.1720. NÖTZOLD, Ana Lúcia Vulfe. Os Tupinambá: a educação e o processo socializador. IV Encontro Nacional de Pesquisadores do Ensino de História. (Anais), Ijuí /RS: Editora UNIJUÍ, 11,12 e 13 de outubro de 1999. NUNES, Orivaldo Júnior. O índio na rede da Aldeia Global: utilização de novas tecnologias por comunidades indígenas buscando a sustentabilidade na informação. Anais do “II Seminário Povos Indígenas e Sustentabilidade, saberes e práticas interculturais na universidade”, UCDB, Campo Grande, MS, 2007. In www.rededesaberes.org/eventos/index.html. __________. Internetnicidade: Caminhos das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação entre povos indígenas. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2009. OLIVEIRA, Cleane S. de; LOTUFO NETO, Francisco. Suicídio entre povos indígenas: um panorama estatístico brasileiro. Rev. de Psiquiatria Clínica, São Paulo: USP/IP, v.30, n.1, 2003. OLIVEIRA, Diogo de. Nhanderukueri Kaáguy Rupa – As florestas que pertencem aos deuses. Etnobotânica e Territorialidade Guarani na Terra Indígena M’biguaçu/SC Monografia. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2009. __________. Arandu Nhembo’ea: cosmologia, agricultura e xamanismo entre os Guarani-Chiripá no litoral de Santa Catarina. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2011. OLIVEIRA, Getúlio de. Mokõi Kovoe - Os dois Jaós. Cuiabá: Missão Evangélica Caiuá/SIL, 1993. (Livro de Leitura Kaiwá). Circulação restrita. OLIVEIRA, Melissa Santana de. Kÿringué i kuery Guarani: Infância, educação e religião entre os Guarani de M’Biguaçu. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2004. OLIVEIRA, Solange Nunes de. A arqueologia Guarani: construção e desconstrução da identidade indígena. Dissertação de Mestrado. Unicamp. Campinas, 2002. OLIVEIRA, Sônia Grubits Gonçalves de; BRAND, Antônio; GUIMARÃES, Liliana A. M. Vida e morte na cultura Guarani/Kaiowá. Multitemas, Campo Grande: s.ed., n. 8, p. 227-39, fev. 1998. OLIVEIRA, Vera Lúcia de. Mba’eVyKy: o que a gente faz. Cotidiano e Cosmologia Guarani Mbyá. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio 116 de Janeiro, 2002. ORTIZ, Diego et al. Hablemos el Guaraní: curso completo en cuatro niveles para extranjeros. 4 v. Assunção: Cepag, 1990. Os Guaraní de Bracuí. Dir.: Maria Goretti Moreira.. Vídeo cor, VHS, 13 min., 1991. Prod.: Museu do Índio. PACHECO, Eliezer. O povo condenado. São Paulo: Artenova, 1977. PADRON FAVRE, Oscar. Tres documentos de los siete pueblos orientales 1828/1829. Estudos Ibero-Americanos, Porto Alegre: PUCRS, v. 17, n. 2, p.17-29, dez. 1991. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Brasil. Artesanato indígena: Guarani e Kaingang. Curitiba: SEE, 2002. PAULETTI, Maucir; SCHNEIDER, Nereu; MANGOLIM, Olivio. Por que os Guarani e Kaiová se suicidam? Campo Grande: CIMI, 1997. PEDERSEN, Kennet. Jaguaren og biskoppens forvandlinger: fire sma skitser om omvendinger og omvendelser i forbindelse med tupiguaranisk religion. Tidsskriftet Antropologi, Copenhagen: s.ed., v. 23, p.99-111, 1991. PEDRI, Marta Adriana. A dinâmica do milho (Zea mays L.) nos agroecossistemas indígenas. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2006. PERASSO, José A VERA, Jorge. La cultura Guaraní en el Paraguay contemporaneo (etnografía ava-kue-chiripa). Assunção: RP, 1987. PERASSO, José A. Ayvukue Rape (el camino de las almas): etnografia ava-kue-chiripa y tymaka-chiriguano. San Lorenzo: Museo Guido Boggiani, 1992. Percorrendo a trilha Guarani. Dir. Ariane Rodolpho. Vídeo Cor, VHS, 13 min., 1991. Prod.: Rossanna Prado. PEREIRA, João José de Felix. Morro da Saudade: a arte Ñandeva de fazer e tocar flauta de bambu. Dissertação de Mestrado. PUC-SP. São Paulo, 1995. PEREIRA, Levi Marques. Parentesco e organização social Kaiowá. Dissertação de Mestrado. Campinas, Unicamp, 1999. __________. No mundo dos parentes: a socialização das crianças adotadas entre os Kaiowá. In: SILVA, Aracy Lopes da; MACEDO, Ana Vera Lopes da Silva; NUNES, Ângela (Orgs.). Crianças indígenas: ensaios antropológicos. São Paulo: Global ; Mari-USP, 2002. p.168-87. (Antropologia e Educação) PEREIRA, Maria Aparecida da Costa. Uma rebelião cultural silenciosa: investigação sobre os suicídios entre os Guarani (Nhandeva e Kaiowá) do Mato Grosso do Sul. Brasília: Funai, 1995. (Índios do Brasil, 3) PEREZ, Ouriel; NAVET, Eric Navet. L'Anthropophagie des Tupi-Guarani: du sujet bon a penser a l'objet bon a manger. Bulletin de la Soc. Suisse des Americanistes, Geneve: Soc. Suisse des Americanistes, n. 66/67, p.101-12, 2002/2003. PERRONE-MOISÉS, L. Vinte Luas. Viagem de Paulmier de Gonneville ao Brasil: 15031505. São Paulo: Companhia das Letras, 2a edição, 1996. PICOLI, Renata Paloopoli. A fonética e a fonologia na educação bilingüe, guarani e português, nas escolas indígenas Kaiowá/Guarani da Reserva de Caarapo, região da 117 Grande Dourados/MS. Multitemas, Campo Grande : s.ed., n. 12, p. 194-7, nov. 1998. PIEDADE, Silvia Cristina; SOARES, André Luis R. Considerações sobre um enterramento Guarani : alterações e hipóteses etno-históricas. Rev. do Museu de Arqueol. e Etnol., São Paulo: MAE, n. 10, p.31-68, 2000. PIMENTEL, Spensy. O mistério dos suicídios: ninguém sabe com certeza por que tantos caiovás se matam. Problemas Brasileiros, São Paulo: Senac, v. 38, n.338, p.14-7, mar./abr. 2000. PIRES, Maria Ligia Moura. Guarani e Kaingang no Paraná: um estudo de relações intertribais. Dissertação de Mestrado. Universidade de Brasília. Brasília, 1975. Pissolato, Elizabeth de Paula. A Duração da Pessoa: mobilidade, parentesco e xamanismo mbya (guarani). Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2006. PREZIA, Benedito Antônio Genofre. Indígenas em São Paulo, ontem e hoje: subsídios didáticos para o ensino fundamental. São Paulo: Paulinas, 2001. PROGRAMA KAIOWA GUARANI. Censo escolar Kaiowá Guarani no Mato Grosso do Sul. Campo Grande: PKG, 1999. PROJETO ARA Nemombe'u je'upy rehegua - Mbo'ehara kuera kaiowa ha guarani: receitas tradicionais de comidas e bebidas. Campo Grande: Seduc, 2002. QUEVEDO, Júlio. Guerreiros e jesuítas na utopia do Prata. Bauru: Edusc, 2000. (História) RAMOS, Alcida Rita. Bugre ou índio: Guarani e Kaingang no Paraná. In: --------. Hierarquia e simbiose: relações intertribais no Brasil. São Paulo: Hucitec, 1980. p.183-246. RAMOS, Lorenzo; RAMOS, Benito; MARTINEZ, Antonio. El canto resplandeciente Ayvu rendy vera: plegarias de los Mbyá-Guaraní de Misiones. Buenos Aires: Ed. del Sol, 1984. RANGEL, Lúcia Helena Vitalli. Vida em reserva: três comunidades indígenas de São Paulo. Dissertação de Mestrado. PUC-SP. São Paulo, 1979. REED, Richard K As missões: crise e redefinição. São Paulo: Ática, 1993. (Princípios, 229) __________.Prophets of agroforestry: Guaraní communities and commercial gathering. Austin: Univ. of Texas Press, 1995. __________. Medicine, land loss, and the Guarani. Anthropological Quarterly, Washington: Catholic University of America, v. 69, n. 3, p. 158-61, jul. 1996. RESENDE, Maria Leonia Chaves de. Visões da conquista: verso e reverso (as missões jesuítas nos séculos XVI/XVII. Dissertação de Mestrado. Unicamp. Campinas 1993. RIESTER, Jürgen; ZOLEZZI, Graciela (Eds.). Identidad cultura y lengua: la experiencia Guaraní en Bolivia. Quito: Abya-Yala, 1989. RIOS, Aurélio Virgílio Veiga. Legal aspects of the presence of traditional peoples on protected áreas (the Guarany/Mbya case). Dissertação de Mestrado. Univ. Of. - UNB Brasília: MPF, 1997 Bristol. ROBERTO, Maria Fátima. Salvemos nossos índios. Dissertação de Mestrado. Unicamp. Campinas, 1983. ROCHA, Elaine Pereira. Ava-Guarani... Presente! Xanxerê: Cimi-Sul, 1991. RODRIGUES, Danielle Marcelle Grannier. Fonologia do guaraní antigo. (Dissertação de 118 Mestrado). Campinas: Unicamp, 1974. RODRIGUES, Robson Antônio. Cenários da ocupação Guarani na calha do alto Paraná: um estudo etnoarqueológico. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2001. ROJAS, Guillermo. Un sacerdote guarani se dirige al rey de España. Boletín de Antropologia Americana, México: Instituto Panamericano de Geografia e Historia, n. 25, p.173-8, jul. 1992. ROSA, Helena Alpini. A Trajetória histórica da escola na comunidade Guarani de Massiambu, Palhoça, SC – um campo de possibilidades. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2009. ROSA, Marcelo Caetano de Cernev. Notas sobre a presença Guarani no estado do Paraná: elementos de cosmologia e história. Rev. Mediações, Londrina: UEL, v. 4, n. 1, p. 33-46, jan./jun. 1999. ROSSATO, Veronice Lovato. A luta pela educação escolar diferenciada entre os Kaiowá/Guarani de Mato Grosso do Sul. Multitemas, Campo Grande: s.ed., n. 12, p. 147-61, nov. 1998. RUNO, Cayetano. Las reducciones jesuiticas de indios Guaranies (1609-1818). Rosário: Didascalia, 1991. (Obras para la Evangelización y la Catequesis, 32) RUSCHEL, Ruy Ruben. O direito de propriedade dos índios missioneiros. Veritas, Porto Alegre: PUCRS, v. 39, n. 153, p.103-16, mar. 1994. SAGUIER, Ruben Bareiro (Org.). Literatura Guaraní del Paraguai. Caracas: Ayacucho, 1980. SALLES, Ayr Trevisanelli et al. Monitoramento da cobertura vegetal e do uso do solo da reserva indígena Caarapo-MS, através de técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento. Multitemas, Campo Grande: s.ed., n. 12, p.100-32, nov. 1998. SANTOS KUNHA NIMBOPYRUA, Catarina Delfina dos et al. Nhandewa-Rupi - nhande aywu agwa: para falarmos na nossa língua. Campinas: NCEI-ALB, 2002. SANTOS, Ana Cristina Ribas dos. Como se dão as relações sociais na família da comunidade Kaiowá/Guarani da Reserva de Caarapoto na região da grande Dourados no Mato Grosso do Sul. Multitemas, Campo Grande: s.ed., n. 12, p.74-8, nov. 1998. SANTOS, Ana Maria do Perpétuo Socorro dos. O forte do Iguatemi: atalaia do império colonial e trincheira da memória dos índios Kaiowa da Paraguassu. Dissertação de Mestrado. Unicamp. Campinas, 2002. SANTOS, Maria Cristina dos. Desenvolvimento do potencial de integração Guarani na segunda metade do século XVIII. Estudos Ibero-Americanos, Porto Alegre: s.ed., v. 21, n. 2, p.155-71, dez. 1995. SAVARD, Rémi. Carcajou et le sens du monde – récts Montagnais-Naskapi. Série Cultures Amérindiennes/MAC, Québec, 1974. SCATAMACCHIA, Maria Cristina Mineiro. Etnohistória e interpretação arqueológica: a documentação textual para o estudo dos grupos Tupi e Guarani. Rev. de Arqueologia Americana, México: s.ed., n. 11, p.79-102, jul./dez. 1996. SCHADEN, Egon. A origem e a posse do fogo na mitologia Guaraní. In --------. Leituras de 119 etnologia brasileira. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1976. p.306-14. SCHADEN, Egon. Aspectos Fundamentais da cultura Guarani. São Paulo: Edusp, 1974. __________. Aspectos fundamentais da cultura Guaraní. São Paulo: EPU; Edusp, 1974. Originalmente Tese de Livre Docência, São Paulo: USP, 1954. __________.. Fases da aculturação religiosa dos Guaraní. In --------. Aculturação indígena: ensaio sobre fatores e tendências da mudança cultural de tribos índias em contacto com o mundo dos brancos. São Paulo: Edusp, 1969. p.103-44. SCHMITZ, Pedro Ignácio S.J. Índios Guarani, Kaingáng e Xokleng: territórios indígenas e fronteiras. In: MOREIRA, Luiz Felipe Viel (org.) Instituições, fronteiras e política na história Sul-Americana. Curitiba: Juruá, 2007. __________. El Guaraní en Rio Grande do Sul: la colonización del Monte y los frentes de expansión. Estudos Leopoldenses, São Leopoldo: Unisinos, v.18, n.64, p.185-206, 1982. Seminário "Práticas de Subsistência e Condições de Sustentabilidade das Comunidades Guarani na Mata Atlântica" (1998). Relatório. São Paulo: CTI, 1998. Seminário sobre Territorialidade Guarani. A questão da Ocupação Tradicional. Morro das Pedras (Ilha de Santa Catarina , 10 e 11 de setembro de 2001. Relatório final. Org. CIMI-Sul, MU/UFSC, CAPI. Florianópolis/Santa Catarina. SERAFIM, Maria das Graças. Hábitos alimentares e nível de hemoglobina em crianças indígenas Guarani, menores de 5 anos, dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado. Escola Paulista de Medicina. São Paulo, 1997. SILVA, Evaldo Mendes da. Folhas ao vento. a micromobilidade de grupos Mbya e Nhandéva (Guarani) na Tríplice Fronteira. Tese de doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2007. SILVA, Joana Aparecida F. Os Kaiowá e a ideologia dos projetos econômicos. 141 p. (Dissertação de Mestrado. PPG- Unicamp, Campinas, 1982. SILVA, Márcio. Educação e linguagem segundo os Guarani-Mbyá. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, Unicamp, n.4, p.143-54, jun. 1983. SILVA, Marina. O drama Kaiowá: uma outra descoberta do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1999. SILVA, Sérgio Baptista da. O sítio arqueológico da praia da Tapera: um assentamento Xarare e Tupiguarani. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1989. SILVEIRA, Nádia Heusi. Imagens de abundância e escassez [tese] : comida guarani e transformações na contemporaneidade. Tese de doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2011. SIMÕES, H. Campos. As Cartas do Brasil. Ilhéus: Editora UESC, 1999, p.113 - 139. (“A Carta de Pero Vaz de Caminha a El-Rei D. Manuel sobre o Achamento do Brasil”). SIMONIAN, Ligia Terezinha Lopes (Org.). Arquivo Kaingang, Guaraní e Xetá. Ijuí: Fidene, 1981. (Cadernos do Museu, 10) __________. Laudo antropológico sobre "O círculo vicioso da violência na Área Indígena Guarita e os possíveis limites das ações judiciais". s.l.: Procuradoria da República/RS, 1991. 120 __________. Visualização: Estado expropria e domina povo Guarani e Kaingang. Cadernos do Museu, Ijuí: Fidene/Museu Antropológico, n.9, 44 p. SOARES, André Luís Ramos. Guarani: organização social e arqueologia. Porto Alegre: EdiPUCRS, 1997. SOARES, André Luís Ramos. Organização socio-política Guarani: aportes para a investigação arqueológica. Dissertação de Mestrado. PUC-RS. Porto Alegre, 1996. SURVIVAL INTERNATIONAL. Deserdados: os índios do Brasil. Londres: Survival International, 2000. SUSNIK, Branislava. Los aborigenes del Paraguay. V. 2: Etnohistoria de los Guaranies. Assunção: Museo Etnográfico Andres Barbero, 1982. Tatantin-Roa-Ete. Dir.: Rogério Medeiros. Vídeo cor, VHS, 16 min., 1991. TEODORO, Antônio José. Investigação, caracterização e avaliação da situação ambiental do entorno da Reserva Indígena de Caarapo-MS: estudo preliminar. Multitemas, Campo Grande: s.ed., n. 12, p.133-46, nov. 1998. __________. Diagnóstico realizado na Reserva Indígena de Caarapo e aldeia Jarara: relatório. Multitemas, Campo Grande: s.ed., n. 4, p. 86-108, out. 1997. TOCCHETTO, Fernanda Bordin. A cultura material do Guarani missioneiro como símbolo de identidade étnica. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 1991. __________. Possibilidades de interpretação do conteúdo simbólico da arte gráfica Guarani. Rev. do Museu de Arqueologia. e Etnologia, São Paulo: USP-MAE, n. 6, p.33-46, 1996. TORRES, Luiz Henrique. Historiografia sul-riograndense: o lugar das Missões JesuíticoGuaranis na formação histórica do Rio Grande do Sul (1819-1975). Dissertação de Mestrado. PPG- PUC-RS, Porto Alegre, 1997. TRIDAPALLI, Kenya Simas. Conquistas, desafios e perspectivas do ensino intercultural na educação escolar indígena: estudos em aldeias Guarani de Santa Catarina e Rio Grande Do Sul. Dissertação de Mestrado. Universidade do Sul de Santa Catarina. Palhoça, 2011. UTIYAMA, Shirley Ramos da Rosa; GUARDIANO, Joel; PETZL-ERLER, Maria Luiza. Perfil de auto-anticorpos em índios das tribos Kaingang e Guarani do Sul do Brasil. Rev. Panamericana de Salud Publica, Washington: s.ed., v. 7, n. 6, p. 371-6, jun. 2000. VASCONCELOS, Viviane Coneglian Carrilho de. Tramando redes: parentesco e circulação de crianças guarani no litoral do estado de Santa Catarina. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2011. VIEIRA, Ismênia de F. Educação escolar indígena: as vozes guarani sobre a escola na aldeia. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2006. VIETTA, Katya. Mbya: Guarani de verdade. Dissertação de Mestrado. Universidade __________. Os homens e os deuses: a construção Mbya do conceito de sociedade. Multitemas, Campo Grande: s.ed., n. 3, p.76-96, mai. 1997. __________. Programa Kaiowá/Guarani: algumas reflexões sobre antropologia e práticas indigenistas. Multitemas, Campo Grande: s.ed., n. 4, p.68-85, out. 1997. 121 Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1992. __________. Não tem quem orienta, a pessoa sozinha, que nem uma folha que vai com o vento: análise sobre alguns impasses presentes entre os Kaiowá/Guarani. Multitemas, Campo Grande: s.ed., n. 12, p.52-73, nov. 1998. VILLALBA, Daniel Rojas. La religion en la cultura Guaraní. In: BOTTASSO, Juan (Coord.). Religiones amerindias: 500 años después. Quito: Abya-Yala; Roma: Mlal, 1992. p. 127-40. (Colección 500 Años, 56) Visita a aldeia Guaraní de Bracuí. Dir.: Kuhkrá. Vídeo cor, VHS, 50 min., 1993. Prod.: Cláudia Menezes. WEBER, C. et al. Mapeamento da situação dos índios Guarani no Estado de Santa Catarina no ano de 1996. Relatório Final. Florianópolis, UFSC. Texto, 1996. WENCESLAU, Marina Evaristo. Índio Kaiowá: suicídio pelo tekoha. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. São Paulo, 1994. 12.3 Kaingang ALMEIDA, Ledson Kurtz de. Dinâmica religiosa entre os Kaingang do Posto Indígena de Xapecó. Dissertação de Mestrado. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 1998. __________. Análise antropológica das igrejas cristãs entre os Kaingang baseada na etnografia, na cosmologia e dualismo. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2004. AMANCIO, Chateaubriand Nunes. Os Kanhgag da Bacia do Tibagi: um estudo etnomatemático em comunidades indígenas. Dissertação de Mestrado. UNESP, Rio Claro, 1999. __________. Sobre a numeração Kaingang. In: FERREIRA, Mariana Kawall Leal (Org.). Idéias matemáticas de povos culturalmente distintos. São Paulo: Global; Mari/USP, 2002. p.276-96. (Antropologia e Educação) AMBROSETTI, J.B.Los índios kaingángues de San Pedro de Missiones. Revista del Jardin Zoologico de Buenos Aires. Buenos Aires, 1894. ASTEEN, Sissel Hodne; FRANCO, Scilla. O Kaingang e sua evolução até os dias atuais. Piracicaba : GTME, 1982. AZEVEDO, Ferdinand. A catequese jesuítica entre os índios Kaingáng, 1848-1851. Perspectiva Teológica, Belo Horizonte: Faculdade de Teologia da Companhia de Jesus, v. 15, n. 35, p. 73-116, jan./abr. 1983. BALDUS, Herbert. O culto aos mortos entre os Kiangang de Palmas. In __________. Ensaios de etnologia brasileira. São Paulo: Nacional; Brasília: INL, 1979. p. 8-33. (Brasiliana, 101) BARBOZA, Horta. A pacificação dos índios Caingangue paulistas: hábitos, costumes e instituições desses índios. Rio de Janeiro: s.ed., 1931. (Conferência realizada na Biblioteca Nacional em 19/11/1913, pelo inspetor do SPI em São Paulo). BECKER, Ítala Irene Basile. O índio Kaingang do Paraná: subsídios para uma etnohistória. São Leopoldo: Unisinos, 1999. 122 __________. O índio Kaingáng no Rio Grande do Sul. São Leopoldo: Instituto Anchietano de Pesquisas, 1976. (Pesquisas Antropologia, 29) BELFORT, Lucia Fernanda Inácio. A proteção dos conhecimentos tradicionais dos povos indígenas, em face da Convenção sobre Diversidade Biológica. Dissertação de Mestrado. Universidade de Brasília. Brasília, 2006. BELZ, Karina Cristiane. Educação Escolar Kaingang: do discurso oficial às práticas efetivas. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2008. BLOEMER, Neusa M. Sens; NACKE, Aneliese. Revisitando o Toldo Chimbangue. Rev. de Antropologia, São Paulo: USP, v. 39, n. 2, p.199-218, 1996. BORBA, Telêmaco. Actualidade Indígena no Paraná. Curitiba: Typ. e Lith. a vapor Impressora Paranaense, 1908. BORELLI, Silvia Helena Simões. Os Kaingang no estado de São Paulo: transfiguração e perplexidade cultural de uma etnia. Dissertação de Mestrado. PUC-SP. São Paulo, 1983. BORELLI. Os Kaingang no estado de São Paulo: constantes históricas e violência deliberada. In: MONTEIRO, John Manuel et al (Orgs.). Índios no estado de São Paulo: resistência e transfiguração. São Paulo: Yankatu; CPI, 1984. p.45-82. BRESAN, Deise. Epidemiologia da hipertensão arterial em indígenas Kaingang, Terra Indígena Xapecó, Santa Catarina, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2013. BRIGHENTI, Clovis Antonio. O movimento indígena no oeste catarinense e sua relação com a Igreja Católica na Diocese de Chapecó/SC nas décadas de 1970 e 1980. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2012. BRINGMANN, SANDOR FERNANDO. ÍNDIOS, COLONOS E FAZENDEIROS: Conflitos Interculturais e Resistência Kaingang nas Terras Altas do Rio Grande do Sul (1829-1860). Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2010. CARVALHO, Marivaldo Aparecido de. Os nômades, etno-história Kaingang e seu contexto: São Paulo 1850 à 1912. Terra Indígena, Araraquara: Centro de Estudos Indígenas, v. 11, n. 70, p.12-8, jan./mar. 1994. CASTRO, Paulo Afonso De Souza. Ângelo Cretã e a retomada das terras indígenas no sul do Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2011. CAVALCANTE, Marita Porto. Fonologia e morfologia da língua kaingang: o dialeto de São Paulo comparado com o do Paraná. Dissertação de Mestrado. Unicamp. Campinas, 1987. CHAGAS LIMA, Francisco. Memória sobre o descobrimento e colônia de Guarapuava. In: Revista Trimestral do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil. Tomo 4. n. 13. 1842. Boletim do Instituto Histórico e Etnográfico Paranaense. Vol XXXII, 1976. CIMI REGIONAL SUL. Toldo Chimbangue: história e luta Kaingang em Santa Catarina. Xanxerê: Cimi, 1984. CORREA, Maria Celeste. Kaingang, o povo da floresta. In: KOCH, Zig; CORREA, Maria Celeste. Araucária: a floresta do Brasil meridional. Curitiba: Olhar Brasileiro, 2002. p. 64-73. 123 CREPEAU, Robert R. Mito e ritual entre os índios Kaingang do Brasil Meridional. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre: UFRGS, v. 3, n. 6, p.173-86, out. 1997. D'ANGELIS, Wilmar da Rocha. Kaingang: questões de língua e identidade. Rev. Liames, Campinas: Unicamp, n. 2, p.105-28, 2002. __________. Os Kaingang: terra e autonomia política - condições para acesso à cidadania. Terra Indígena, Araraquara: Centro de Estudos Indígenas, v. 8, n. 59, p.45-56, abr./jun. 1991. __________. Traços de modo e modos de traçar geométricas: línguas Macro-Jê & teoria fonológica. Tese de Doutorado. PPG-Unicamp, Campinas, 1998. DAVALOS-MISSLITZ, Ana Clara Marque. Polimorfismo da proteína GC em indígenas brasileiros. Dissertação de Mestrado. USP/FMRP, Ribeirão Preto, 1992. DE CICCO, Cláudio. O direito entre os índios do Brasil segundo Von Martius. São Paulo: USP-Escola de Comunicações e Artes-COM ARTE, 1973. DIEHL, Eliana Elisabeth. Agravos na saúde Kaingang (Terra Indígena Xapecó, Santa Catarina) e a estrutura dos serviços de atenção biomédica. Cadernos de Saúde Publica, Rio de Janeiro: Fiocruz, v. 17, n. 2, p. 439-45, mar./abr. 2001. __________. Entendimentos, práticas e contextos sóciopolíticos do uso de medicamentos entre os Kaingang (Terra Indígena Xapecó, Santa Catarina, Brasil). Tese de Doutorado. Fiocruz, Rio de Janeiro, 2001. ERTHAL, Regina Maria de Carvalho. Atrair e pacificar: a estratégia da conquista. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1992. FASSHEBER, José Ronaldo Mendonça. Políticas públicas em saúde indígena entre os Kaingang de Palmas/PR. Boletim do MPEG: Série Antropologia, Belém: MPEG, v. 15, n. 2, p. 193-221, dez. 1999. __________. Política e parentesco entre os Kaingang: uma análise etnológica. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2003. __________. Saúde e políticas de saúde entre os Kaingang de Palmas/PR. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 1998. FERNANDES, J.L. Os Caingangues de Palmas. Arquivos do Museu Paranaense, Vol.1. Curitiba, 1941. FERNANDES, Ricardo Cid. Autoridade política Kaingang: um estudo sobre a construção da legitimidade política entre os Kaingang de Palmas/Paraná. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 1998. __________. Política e parentesco entre os Kaingang: uma análise etnológica. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2003. __________. O “15” e o “23”: políticas e políticos kaingang. Campos Revista de Antropologia n. 7(2), 2006. UFPR site: ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/campos/article/download/7437/5331 FRANCO, A.M. Diogo Pinto e a conquista de Guarapuava. Curitiba: Ed. do Museu Paranaense, 1943. GARCÍA, Sandra Carolina Portela. Diabetes e hipertensão arterial entre os indígenas Kaingang da aldeia Sede, Terra Indígena Xapecó (SC): práticas de autoatenção em 124 um contexto de intermedicalidade. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2010. GIBRAM, Paola Andrade. Kagma Ti Eg Kã Ki: um estudo panorâmico sobre a música dos índios Kaingang da T. I. Xapecó. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2008. GIROLETTI, Marisa Fátima Padilha. Cultura surda e educação escolar Kaingang. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2008. GHIGGI JUNIOR, Ari. Estudo Etnográfico sobre Alcoolização entre os Índios Kaingang da Terra Indígena Xapecó: das Dimensões Construtivas à Perturbação. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2010. GRACIO, Heber Rogério. A comunidade de Borboleta e as instâncias do Estado: uma discussão sobre as representações do índio. Dissertação de Mestrado. Universidade de Brasília. Brasília, 2003. GUERRA, Leila Karazawa et al. BF and C3 genetic polymorphisms in Kaingang indians from Southern Brazil. Human Heredity, Basel: S. Karger Ag., v. 42, n. 3, p. 153-6, 1992. HAVERROTH, Moacir. Kaingang, um estudo etnobotânico: o uso e a classificação das plantas na Área Indígena Xapecó. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 1997. HELM, Cecília Maria Vieira. Direitos territoriais indígenas: disputa judicial entre Kaingang, Guarani e madeireiros pela Terra Indígena Mangueirinha, Paraná, Brasil. Curitiba: Design Estúdio Gráfico, 1997. __________. A integração do índio na estrutura agrária do Paraná: o caso kaingang. 220 p. Livre Docência. PPG-UFPA, Belém, 1974. __________. Estudo antropológico sobre os povos indígenas da bacia do rio Tibagi. Curitiba: HF, 1999. __________. Laudo antropológico povos indígenas da Bacia do rio Tibagi - Kaingang e Guarani - e os projetos das Usinas Hidrelétricas Cebolão e São Jerônimo. Curitiba: Copel/Cnia, 1998. __________. O projeto Kaingang. Estudos Brasileiros, Curitiba: s.ed., n.6, p.207-13, nov. 1978. __________. Os indígenas da Bacia do Rio Tibagi e os projetos hidrelétricos. Florianópolis: UFSC, 1999. (Antropologia em Primeira Mão, 31) __________.Povos indígenas e projetos hidrelétricos no estado do Paraná. Curitiba: HP, 1998. __________. A Integração do índio na estrutura agrária do Paraná. Tese de Livre Docência. UFPR, 1974. __________. (Coord.). A implantação de usinas hidrelétricas e os indígenas no Sul do Brasil. Curitiba: IAP/GTZ, 1998. __________; TELES, Ivani Aparecida Garcia (Orgs.). Venh Rog, Rio Tibagi. Curitiba: Grupo MIG, 1998. HENRY, Jules. Jungle people: a Kaingang tribe of the highlands of Brazil. New York: Vintage Books, 1964. 125 HOKERBERG, Yara Hahr Marques. A situação de saúde dos índios Kaingang do Rio Grande do Sul (1985-1995). Dissertação de Mestrado. Fiocruz, Rio de Janeiro, 1997. HOKERBERG; DUCHIADE, Milena Piraccini; BARCELLOS, Christovam. Organização e qualidade da assistência a saúde dos índios Kaingang do Rio Grande do Sul, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro: Fiocruz, v. 17, n. 2, p.261-72, mar./abr. 2001. Iraí, terra Kaingang. Dir.: Rogério Rosa. DVD, 56 min., 1992. KOHATSU, Marilda. O alcoolismo na comunidade Kaingang de Londrina. In: Seminario Sobre Alcoolismo e Dst/Aids Entre Os Povos Indígenas Da Macrorregião Sul, Sudeste E Mato Grosso Do Sul. Anais. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. p.189-96. (Seminários e Congressos, 4) LANGDON, E. Jean. Performance e Preocupações Pós-Modernas na Antropologia. In: Performáticos, Performance e Sociedade, Brasília, UnB, v. 1, n. 1, 1996. p. 23-29. LAROQUE, J. Lideranças Kaingang no Século XIX. São Leopoldo: Instituto Anchietano de Pesquisas, 2000. LÉVI-STRAUSS, Claude. Mito e Significado. Lisboa: Edições 70, 2007 [1978]. __________. Mitos indígenas, contos franceses. In: História de Lince. São Paulo: Companhia das Letras, 1993 [1991]. LIMULJA, Hanna Cibele Lins Rocha. Uma etnografia da escola indígena Fen'Nó à luz da noção de corpo e das experiências das crianças kaingang e guarani. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2007. LISBOA, João Francisco Kleba. O Direito entre os Kaingang no oeste de Santa Catarina: um olhar a partir da Antropologia Jurídica. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2010. LOPES DA SILVA, Aracy. Mito, razão, história e sociedade: interrelações nos universos socioculturais indígenas. In: GRUPIONI, L, D. & LOPES DA SILVA, A. (orgs.). A Temática Indígena na Escola. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995. p.317-335. __________. Mitos e Cosmologias Indígenas no Brasil: Breve Introdução. In: GRUPIONI, L.D. (org.). Índios no Brasil. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, 1992. p.75-82. MABILDE, Pierre F. A. Booth. Apontamentos sobre os indígenas selvagens da nação Coroados dos matos da província do Rio Grande do Sul: 1836-1866. São Paulo: Ibrasa; Brasília INL, 1983. (Biblioteca Estudos Brasileiros, 14) MACEDO, Ana Vera (Org.). Uma história Kaingang de São Paulo: trabalho a muitas mãos. Brasília: MEC, 2001. MACEDO, F.R. Azevedo. Conquista pacífica de Guarapuava. Grupo Editor Renascimento do Paraná, 1951. MANFROI, Ninarosa Mozzato da Silva. A história dos Kaingáng da Terra Indígena Xapecó(SC) nos artigos de Antonio Selistre de Campos: Jornal A Voz de Chapecó 1939/1952. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2008. __________. Bleyer, Sartori e Bertoni: singulares imigrantes colonizadores de ideias. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2013. MARCON, Telmo (org.). História e cultura Kaingang no Sul do Brasil. Passo Fundo: Ed. 126 Univ. Passo Fundo, 1994. (Cultura e Religiosidade Popular, 3) MELLATI, Delvair Montagner. Aspectos da organização social dos kaingang paulistas. Funai, 1976. MEZA, Humberto Mário. Política em comunidade: experiências da participação Kaingang na implementação da política pública da saúde indígena. Dissertação de Mestrado. Unicamp, Campinas, 2003. MONTAGNER, Delvai. Aspectos da organização social dos Kaingáng paulistas. Brasília: Funai, 1976. MOTA, Lúcio T. (Org.). As cidades e os povos indígenas: mitologias e visões. Maringá: Eduem, 2000. __________. A guerra de conquista nos territórios dos índios Kaingang do Tibagi. Rev. de História Regional, Ponta Grossa: s.ed., v. 2, n. 1, p.187-207, 1997. __________. As guerras dos índios Kaingang: a história épica dos índios Kaingang no Paraná, 1769-1924. Maringá: Ed. da Univ. Est. de Maringá, 1994. __________.Os índios Kaingang e as autoridades do Paraná provincial: uma interpretação de três documentos da Comarca Municipal de Ponta Grossa. PósHistória, Assis: s.ed., n. 3, p.139-63, 1995. __________.Presença e resistência Kaingang no Paraná. Dissertação de Mestrado. PUCSP. São Paulo, 1992. __________. O aço, a cruz e a terra: índios e brancos no Paraná provincial 1853-1889. Tese de Doutorado. UNESP, Assis, 1998. __________; NOELLI, Francisco Silva; TOMMASINO, Kimiye (Orgs.). Uri e Waxi: estudos interdisciplinares dos Kaingang. Londrina: UEL, 2000. MUSSOLINI, Gioconda. Os meios de defesa contra a moléstia e a morte em duas tribos brasileiras: Kaingang de Duque de Caxias e Bororo Oriental. Dissertação de Mestrado. PPG-ESP, São Paulo, 1945. NACKE, Aneliese. O índio e a terra: a luta pela sobrevivência no Posto Indígena XapecóSC. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 1983. __________. et al.Os Kaingang no oeste catarinense. Tradição e atualidade. Chapecó: Argos, 2007. NIMUENDAJÚ, Curt. Carta sobre a pacificação dos Coroados (1912). In: __________. Textos indigenistas. São Paulo: Loyola, 1982. __________. Etnografia e indigenismo: sobre os Kaingang, os Ofaié-Xavante e os índios do Pará. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1993. NOELLI, Francisco Silva; TOMMASINO, Kimyie; MOTA, Lúcio Tadeu (Orgs.). Bibliografia Kaingang: referências sobre o povo Jê do sul do Brasil. Londrina: UEL, 1998. NONNENMACHER, Marisa Schneider. Aldeamentos Kaingang no Rio Grande do Sul : Século XIX. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2000. NÖTZOLD, Ana Lúcia (org.). Brincando e conhecendo os indigenas em Santa Catarina.Florianópolis: LABHIN/UFSC, 2007. 127 __________.(Org.) Ouvir memórias contar histórias: mitos e lendas Kaingang. Santa Maria: Pallotti, 2006. __________. (org.) O ciclo de vida Kaingang. Florianópolis: [s.n.], 2004. OLIVEIRA, Ewerton Aires. Saberes, espaços e recursos em saúde: práticas de autoatençao frente aos adoecimentos em crianças Kaingáng da Terra Indígena Xapecó, Santa Catarina. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2012. OLIVEIRA, Maria Conceição. Os especialistas kaingang e os seres da natureza: curadores da aldeia Xapecó - Oeste de Santa Catarina. Florianópolis: FCC, 1996. __________. Percepção Corpórea e a Questão da Dieta em Momentos de Liminaridade - O Exemplo Kaingáng. In: Annais da 1a Oficina Macrorregional de Estratégia, Prevenção e Controle das DST/Aids para as Populações Indígenas das regiões Sul e Sudeste, e do Mato Grosso do Sul. Londrina, PR., Coordenação Nacional de DST/AIDS/Programa Municipal para DST/AIDS/ALIA. 1997. pp.69-78. __________. Dinâmica do Sistema Cultural de Saúde Kaingang – Aldeia Xapecó Santa Catarina. In: MOTA, L. T., NOELLI, F. S. e TOMMASINO, K. (orgs.). Uri e Wãxi: Estudos Interdisciplinares dos Kaingang. Londrina, Editora UEL, 2000. _________. Os curadores Kaingang e a recriação de suas práticas: estudo de caso na Aldeia Xapecó (Oeste de SC). Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 1997. OLIVEIRA, Marlene de. Da taquara ao cesto: a arte gráfica Kaingang. (Monografia de Especialização em Sociologia). Londrina: UEL, 1996. __________. Alcoolismo entre os Kaingang: do sagrado e lúdico à dependência. In: Seminário Sobre Alcoolismo e Dst/Aids entre os povos Indígenas da macrorregião sul, sudeste e Mato Grosso do Sul. Anais. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. p.99126. (Seminários e Congressos, 4) OLIVEIRA, Philippe Hanna de Almeida. Comida forte e comida fraca. Alimentação e Fabricação dos corpos entre os Kaingáng da Terra Indígena Xapecó (Santa Catarina, Brasil ). Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2009. OLIVEIRA, Silvia Maria de. Formação de professores indígenas bilíngues: a experiência Kaingang. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 1999. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Brasil. Artesanato indígena: Guarani e Kaingang. Curitiba: SEE, 2002. PEREIRA, Magali Cecili Surjus. Meninas e meninos Kaingang: o processo de socialização. Londrina: UEL, 1998. __________. Socialização secundária nos Kaingang. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo, 1994. PINHEIRO, Niminon Suzei. Maneiras de perceber o mundo: o sincronismo homem e natureza entre os índios Kaingang. Terra Indígena, Araraquara: Centro de Estudos Indígenas, v. 11, n. 70, p.19-25, jan./mar. 1994. __________. Os nômades: etnohistória Kaingang e seu contexto - São Paulo, 1850 a 1912. Dissertação de Mestrado. Unesp, Araraquara, 1992. 128 PIRES, Maria Ligia Moura. Guaraní e Kaingang no Paraná: um estudo de relações intertribais. Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília, Brasília, 1975. POURCHET, Maria Júlia. Aspectos genético-antropológicos de uma comunidade Kaingang. America Indigena, México: Inst. Ind. Interamericano, v.23, n.2, p.141-7, abr. 1963. __________. Ação indigenista brasileira em três grupos Kaingang. Internationalen Amerikan, Stuttgart: Sonderdruck Aus., n.38, p.43-6, ago. 1968. __________. El control de la natalidad entre los indios brasileños. America Indigena, México: Inst. Ind. Interamericano, v.37, n.2, p.337-51, mai./jun. 1977. __________. Ensaios e pesquisas Kaingáng: antropologia física, anticoncepção e ação indigenista. São Paulo: Ática, 1983. (Ensaios, 100) __________. Subnutrição da criança indígena (observações bio-psicológicas em uma comunidade Kaingang). America Indigena, México: Inst. Ind. Interamericano, v.20, n.2, p.103-9, abr. 1960. __________. Sugestões para um plano de pesquisa entre índios Kaingang (Brasil). America Indigena, México: Inst. Ind. Interamericano, v.26, n.2, p.173-6, abr. 1966. PUPPI, Edi Ema Sacchelli. Do mito ao livro: escolas bilíngues em língua Kaingang. Dissertação de Mestrado. PUC-SP. São Paulo, 1996. RAMOS, Alcida Rita. Bugre ou índio: Guarani e Kaingang no Paraná. In: __________. Hierarquia e simbiose: relações intertribais no Brasil. São Paulo: Hucitec, 1980. p. 183-246. Registro sobre os Kaingang. Dir.: Kuhkra. Vídeo cor, VHS, 30 min., 1991. Prod.: Cepaveh. ROBRAHN-GONZALEZ, Erika Márion. O acervo etnológico do MAE/USP: estudo do vasilhame cerâmico Kaingang. Rev. do Museu de Arqueol. e Etnol., São Paulo: MAE, n. 7, p.133-41, 1997. ROCHA, Vera Maria da. Perfil de saúde dos escolares Kaingang no contexto da Terra Indígena da Guarita, RS. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, 1997. ROSA, Rogério Réus Gonçalves da. A temporalidade Kaingang na espiritualidade do combate. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1998. __________. ``Os Kujà são diferentes``: um estudo etnológico do complexo xamânico dos Kaingang da Terra Indígena Votouro. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2005. SACCHI, Ângela. Antropologia de gênero e etnologia Kaingang: uma introdução ao estudo de gênero na Área Indígena Mangueirinha/Paraná. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1999. SALVARO, Talira Daniel. de geração em geração e o lápis na mão: o processo de revitalização da língua Kaingáng na educação escolar indígena/ Terra Indígena Xapecó – SC. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2009. SANTOS, Silvio C. dos. A integração do índio na sociedade regional: A Função dos Povos Indígenas. Florianópolis: Imprensa Universitária/UFSC, 1970. __________. Indigenismo e expansão capitalista: faces da agonia kaingang. Florianópolis: 129 UFSC, 1979. __________. Lideranças indígenas, indigenismo oficial e destruição florestal: o caso do Ibirama. Anuário Antropológico, Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, n. 92, p.89-104, 1994. __________. Educação e sociedades tribais. Porto Alegre: Movimento, 1975. SCHADEN, Egon. Vida religiosa e mitologia Kaingang. A origem do homem. O mito do dilúvio e outros mitos. Revista Panorama Cultura Geral. Ano V. n.45. São Paulo, 1956. SCHADEN, Francisco S. G. Xokléng e Kaingáng. In: SCHADEN, Egon (Org.). Homem, cultura e sociedade no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1972. p.79-89. SCHMITZ, Pedro Ignácio. As 'casas subterrâneas': fragmentos da história dos índios Kaingang. Ciência Hoje, Rio de Janeiro: SBPC, v. 31, n. 181, p.22-9, abr. 2002. SCHUCH, Ilaine. Perfil socioeconômico e alimentar das famílias indígenas Kaingang de Guarita-RS. Dissertação de Mestrado. UNICAMP, Campinas, 2001. SILVA, Marcos Antônio da. Memórias que lutam por identidade: a demarcação da Terra Indígena Toldo Chimbangue (SC) – 1970 – 1986. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2006. SILVA, Sérgio Baptista da. Etnoarqueologia dos grafismos Kaingang: um modelo para a compreensão das sociedades Proto-Jê meridionais. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2001. SIMONIAN, Ligia Terezinha Lopes. Laudo antropológico “De ocupações, expropriações e direitos territoriais”: o caso dos indígenas de Nonoai, RS. Belém: PGR/Funai, 1995. __________. A Terra Indígena de Nonoai: invasão ou reocupação. Agir Azul, Porto Alegre: Pangea, v. 1, n. 4, p. 22, mar./abr. 1993. __________. Laudo antropológico sobre “Castigos cruéis na Área Indígena Votouro, Rio Grande do Sul: resistências culturais ou novas práticas”? Belém: s.ed., 1994. __________. Laudo antropológico sobre “O círculo vicioso da violência na Área Indígena Guarita e os possíveis limites das ações judiciais”. s.l.: Procuradoria da República/RS, 1991. __________. Laudo antropológico sobre “Os indígenas de Ventarra e seus direitos territoriais”. Brasília: Funai ; São Paulo: CTI, 1994. __________. Laudo Pericial-Penal “De assassinato, esquartejamento e antropofagia: experiências entre Kaingang de Guarita, RS. Belém: s.ed., 1994. __________. Persistência de políticas e ações anti-indígenas no RS: ainda o caso de Nonoai. Agir Azul, Porto Alegre: Pangea, v. 2, n. 7, p.17-8, 1994. TAUNAY, Alfredo. Os Índios Caingangs. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Rio de Janeiro, 1888. TEMPSKI, Edwino Donato. Caingângues: gente do mato. Curitiba: Imprensa Oficial, 1986. TOMMASINO, Kimiye. A história Kaingang da Bacia do Tibagi: uma sociedade jê meridional em movimento. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo, 1995. __________. Os Kaingang do Paraná e seus deslocamentos cíclicos para o Mato Grosso do Sul. Travessia, São Paulo: CEM, v. 9, n. 24, p. 13-6, jan./abr. 1996. 130 __________.Os Kaingang e suas relações com o meio ambiente. Revista de Divulgação Cultural, ano 20, n. 64, p. 25-31, 1998. __________. Homem e natureza na ecologia dos Kaingang da bacia do Tibagi. In: _________; MOTA, Lúcio Tadeu; NOELLI, Francisco Silva. (Orgs.). Novas contribuições aos estudos interdisciplinares dos Kaingang. Londrina: Eduel, 2004. __________; REZENDE, Jorgisnei Ferreira de. Kikikoi: ritual dos Kaingang na Área Indígena Xapecó/SC - registro audio-fotográfico do ritual dos mortos. Londrina: Midiograf, 2000. (Acompanha CD com gravação das rezas rituais) __________; MOTA, Lúcio Tadeu, NOELLI, Francisco Silva. Novas contribuições aos Estudos Interdiscipliares dos Kaingang. Londrina, EDUEL, 2004. VEIGA, Juracilda. Organização social e cosmovisão Kaingang: uma introdução ao parentesco, casamento e nominação em uma sociedade jê meridional. Tese de Doutorado, UNICAMP. Campinas, 1994. __________. Organização social e cosmovisão Kaingang: uma introdução ao parentesco, casamento e nominação em uma sociedade Jê meridional. Dissertação de Mestrado. Unicamp, Campinas, 1994. __________. Professores indígenas de Inhacorá (RS): uma experiência de formação. In: VEIGA, Juracilda; SALANOVA, Andres (Orgs.). Questões de educação escolar indígena: da formação do professor ao projeto de escola. Brasília: Funai; Campinas: ALB, 2001. p.113-26. __________. Revisão bibliográfica crítica sobre organização social Kaingang. Cadernos do Ceom, Chapecó, v.6, n.8, s.d. __________. Cosmologia e práticas rituais Kaingang. Tese de Doutorado. Unicamp, Campinas, 2000. VILLELA, Wilséa Vieira. Kaingang de São Jerônimo da Serra (etno-história). Dissertação de Mestrado. PPG- SUAM, Rio de Janeiro, 1981. WAGNER, Carlos; ANDREATTA, Humberto; PEREIRA, André. A guerra dos bugres: a saga da nação Caingangue no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Tchê, 1986. www.portalkaingang.org www.socioambiental.org.br verbete kaingang. 12.4 Xokleng Laklãnõ BALDUS, Herbert. Ensaios de etnologia brasileira. 2a. ed. São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1979. (Brasiliana, 101) BARBOSA, Ana Clarisse A. Educação da criança na revitalização da identidade indígena: o contexto Xokleng/Laklãnõ. Dissertação de Mestrado. Universidade Regional de Blumenau. Blumenau, 2011. BATISTA, Juliana de Paula. Tecendo o Direito: A organização política dos Xokleng-La Klãnõ e a construção de sistemas jurídicos próprios – uma contribuição para a antropologia jurídica. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2010. BUBLITZ, Terezinha. Análise Fonológica Preliminar da Língua Xokleng. Dissertação de 131 Mestrado. Universidade de Brasília. Brasília, 1994. CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DA 6ª REGIÃO (Org). Psicologia e Povos Indígenas: São Paulo: CRPSP, 2010. DIAS-SCOPEL, Raquel Paiva. O agente indígena de saúde Xokleng: por um mediador entre a comunidade indígena e o serviço de atenção diferenciada à saúde - uma abordagem da antropologia da saúde. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2005. FERMINO, Antonio Luis. O jogo de futebol e o jogo das relações entre os Laklãnõ/Xokleng. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2012. GAKRAN, Nanblá (Org.). Nosso idioma reviveu. São Leopoldo: Comin, 1999. __________. A Geração do Homem. In: SANTOS, Silvio Coelho dos. Os índios Xokleng: memória visual. Florianópolis: EdUFSC; Itajaí: Ed. UNIVALI, 1997. __________. Orações Intransitivas Independentes e Marcas de Aspectos em Laklãnõ. In: ATHIAS, Renato; PINTO, Regina P. (Orgs). Estudos Indígenas: Comparações, Interpretações e Políticas. São Paulo: Contexto, 2008. p.139-149. __________. Aspectos Morfossintáticos da Língua Laklãnõ (Xokleng) “Jê”. Dissertação de Mestrado. Universidade de Campinas. Campinas, 2005. GUÉRIOS, M. O Xocrén é idioma Caingangue. Arquivos do Museu Paranaense, Curitiba: Museu Paranaense, v. 4, p.321-32, 1945. HENRIQUES, Karyn Nancy Rodrigues. Territórios indígenas em espaços urbanos; um estudo da migração da TI Ibirama para Blumenau – SC. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2000. HENRY, Jules. Jungle people: a Kaingang tribe of the highlands of Brazil. New York: Vintage Books, 1964. HICKS, D. The Kaingang and the aweikoma: a cultural contrast. Anthopos, Freiburg: s.ed., n. 61, p.839-46, 1966. HOERHANN, Rafael Casanova de Lima e Silva. O Serviço de Proteção aos Índios e a desintegração cultural dos Xokleng (1927 – 1954). Tese de Doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2012. HOFFMANN, Kaio Domingues. Música, mito e parentesco: uma etnografia xokleng. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2011. LANGDON, E. Jean; ROJAS, Blanca Guilhermina. Um fator ignorado numa situação de mudança rápida: a situação da Área Indígena Ibirama (SC). Boletim de Ciências Sociais, Florianópolis: UFSC, v. 51, p.65-89, 1991. LAVINA, Rodrigo. Os Xokleng de Santa Catarina: uma etnohistória e sugestões para os arqueólogos. Dissertação de Mestrado. Universidade do Vale do Rio dos Sinos. São Leopoldo, 1994. LOCH, Silvia. Arquiteturas Xoklengs Contemporâneas. Uma introdução à antropologia do espaço na Terra Indígena de Ibirama. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2004. LOPES DA SILVA, Aracy. Mito, razão, História e Sociedade: inter-relações nos universos sócio-culturais indígenas. In: LOPES DA SILVA, Aracy & GRUPIONI, Luís D. B. 132 (orgs.) A temática indígena na sala de aula: novos subsídios para professores de 1º e 2º Graus. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995. MAESTRI, Beatriz Catarina. O Cimi e o povo Xokleng: uma análise da atuação missionária na Terra Indígena Ibirama. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2001. MARKUS, Cledes. Identidade étnica e educação escolar indígena. Dissertação de Mestrado. Universidade Regional de Blumenau. Blumenau, 2006. MARTINS, Pedro. Anjos de cara suja: etnologia da comunidade cafuza. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 1991. MÉTRAUX, Alfred. The Caingang. In: STEWARD, Julian H. (Ed.). Handbook of South American Indians. v. 6. New York: Cooper Square Publishers, 1963. MÜLLER, Sálvio Alexandre. Efeitos desagregadores da construção da barragem de Ibirama sobre a comunidade indígena. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 1985. NAMEM, Alexandro Machado. A barragem de Ibirama e as populações atingidas na Área Indígena: documento denúncia. Boletim de Ciências Sociais, Florianópolis, UFSC, n. 51, p.65-89, 1991. __________. Botocudo: uma história do contacto. Florianópolis: UFSC; Blumenau: Furb, 1994. __________. Índios Botocudo: uma reconstituição histórica do contato. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 1991. NIMUENDAJÚ, Curt. Social organization and beliefs of the Botocudo of Eastern Brazil. Southwestern Journal of Anthropology, Albuquerque: Univ. of New Mexico Press, n. 2, 1946. PAULA, José Maria de. Memória sobre os botocudos do Paraná e Santa Catarina organizada pelo Serviço de Proteção aos Silvícolas sob a inspecção. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE AMERICANISTAS (20o: 1922, Rio de Janeiro-RJ). Anais. v. 1. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1924. p.117-37. PEREIRA, Walmir da Silva. A ferrovia São Paulo-Rio Grande e os índios Xokleng em Santa Catarina. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 1995. PERES, Jackson Alexsandro. Entre as matas de araucárias: cultura e história Xokleng em Santa Catarina (1850-1914). Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2009. __________; et al. Laudo antropológico de identificação e delimitação de terra de ocupação tradicional Xokleng: história do contacto, dinâmica social e mobilidade indígena no Sul do Brasil. Porto Alegre: Funai, 1998. RIBEIRO, Darcy. A pacificação dos Xokleng. Carta, Brasília: Gab. Sen. Darcy Ribeiro, n. 9, p.23-52, 1993. RODRIGUES, Aryon D. Línguas Brasileiras: Para o conhecimento das línguas Indígenas. São Paulo: Loyola, 1986. SANTOS, Silvio Coelho dos. Lideranças indígenas, indigenismo oficial e destruição florestal: o caso de Ibirama. Anuário Antropológico, Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, n. 92, p. 133 89-104, 1994. __________. Os índios Xokleng: memória visual. Florianópolis: EdUFSC; Itajaí: Univali, 1997. __________. Índios e brancos no sul do Brasil: a dramática experiência dos Xokleng. Florianópolis: Edeme, 1973. __________. (org.) 1991. A Barragem de Ibirama e as Populações Atingidas na Área Indígena. Documento-Denúncia Silvio Coelho dos Santos, org. Boletim de Ciências Sociais. 51/51:65-89. Florianópolis, UFSC. SCHADEN, Francisco S. G. A pacificação e a aculturação dos Xokléng. Rev. de Antropologia, São Paulo: USP, v. 1, n. 2, p. 136-9, 1953. __________. Xokléng e Kaingáng. In: SCHADEN, Egon (Org.). Homem, cultura e sociedade no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1972. p.79-89. SCHMITZ, Pedro Ignácio S.J. Índios Guarani, Kaingáng e Xokleng: territórios indígenas e fronteiras. In: MOREIRA, Luiz Felipe Viel (org.) Instituições, fronteiras e política na história Sul-Americana. Curitiba: Juruá, 2007. SELAU, Mauricio da Silva. A ocupação do território Xokleng pelos imigrantes italianos no Sul Catarinense (1875-1925): Resistência e Extermínio. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2006. SENS, Sávio Luis. Alternativas para a auto-sustentabilidade dos Xokleng da Terra Indígena Ibirama. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2002. URBAN, Greg. Interpretation of inter-cultural contact: the Shokleng and Brazilian national society 1914-1916. Ethnohistory, s.l.: s.ed., v. 32, n. 3, 1985. p.224-44. __________. Metaphysical community: the interplay of senses and intellect. Austin: Univ. of Texas Press, 1996. __________. Repetition and cultural replication: three examples from Shokleng. In JOHNSTONE, Barbara (Ed.). Repetition in discourse: interdisciplinary perspectives. Norwood: Ablex, 1994. p.145-61. VAN zi to eben ki akleg ne va. Florianópolis: SED, 1999. VANHKALA jo kabel. Florianópolis: SED, 1999. VIEIRA, Edna Elza. Simbolismo e Reelaboração na Cultura Material dos Xokleng. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2004. WEBER, Cátia. Tornar-se professora Xokleng/Laklãnõ: escolarização, Ensino Superior e identidade étnica. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2007. WERNER, D. Stress psicossocial entre os índios da AI Ibirama. In: SANTOS, S.C. (Org.) A Barragem de Ibirama e as populações atingidas na área indígena. Boletim de Ciências Sociais, Florianópolis, UFSC (51/52): 55-64, jan./jun. 1991. WIIK, Flavo Braune. Contato, epidemias e corpo como agentes de transformação: um estudo sobre a AIDS entre os índios Xokleng de Santa Catarina, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro: Fiocruz, v. 17, n. 2, p. 397-406, mar./abr. 2001. __________. Doenças e transformação sociocultural: epidemias, corporalidade e práxis entre 134 os índios Xokleng do sul do Brasil. Rev. de Divulgação Cultural, Blumenau: FURB, v. 20, n. 64, 1998. XAVIER, Renan Schlup. Gente do Sol. A trajetória Laklãnõ em 100 Anos de Contato. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2007. 135 ANEXOS 136 137 138 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS – CFH DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA LICENCIATURA INTERCULTURAL INDÍGENA DO SUL DA MATA ATLÂNTICA REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO I – DA FINALIDADE Artigo 1º - Em consonância com o que estabelece a Resolução nº 061/CEPE/96, de 10.10.96 e a Resolução Normativa Nº 14/CUn, de 25.10.11, da UFSC, bem como a Lei nº 11.788, de 25.09.2008 e o Parecer CNE/CP 27/2001, o presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades de Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório no âmbito do Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica da UFSC. II – DA CARACTERIZAÇÃO E DOS CAMPOS DE ESTÁGIO Artigo 2º - Para os fins do disposto neste regulamento, considera-se estágio o conjunto de atividades programadas, orientadas/supervisionadas e avaliadas, as quais proporcionem ao aluno aprendizagens profissionais propícias ao curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica da UFSC. Parágrafo único – O estágio no Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica será na modalidade Curricular Obrigatório, dada a sua realização ser requisito para a obtenção do diploma, conforme o Projeto Pedagógico do curso; Artigo 3º - Os estágios referentes às disciplinas Estágio I e II serão realizados na Educação Infantil ou em Séries Iniciais do Ensino Fundamental de escolas indígenas, podendo ser efetivados em outras áreas como: Educação Especial, Projetos Sociais com Visão Educativa e Alfabetização, que poderão ser flexibilizados de acordo com esse nível de ensino e o contexto social e profissional. Artigo 4º - Os estágios referentes às disciplinas Estágio III e IV serão realizados em séries finais do Ensino Fundamental ou no Ensino Médio de escolas indígenas, podendo ser efetivados em outras áreas como: Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos, Projetos Sociais com Visão Educativa, que poderão ser flexibilizados de acordo com esse nível de ensino e o contexto social e profissional. III – DAS CONDIÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO Artigo 5º - A realização do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório depende da existência de Convênio firmado para esse fim, diretamente entre a Universidade Federal de Santa Catarina e a parte concedente da vaga de estágio, por meio de um Agente de Integração, nos termos do Art. 5º da Lei nº 11.788/2008. 139 Parágrafo 1º - Além do convênio supracitado, constituem-se em documentos obrigatórios para iniciar as atividades de estágio: 1) O Termo de Compromisso de Estágio (TCE), elaborado pelo aluno candidato ao estágio e parte concedente, observando-se as normas firmadas entre a UFSC e a concedente. O TCE deverá ser assinado pelas partes envolvidas no estágio e pelo Coordenador de Estágios do Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica; 2) O Programa de Atividades de Estágio (PAE), elaborado conjuntamente pelo aluno candidato ao estágio, pelo professor supervisor de estágio e a parte concedente, e submetido à aprovação do Coordenador de Estágios. O PAE deverá ser assinado pelas partes envolvidas no Estágio: o educando, o supervisor local indicado pela concedente, o professor supervisor de estágio e o Coordenador de Estágios do Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica. Parágrafo 2º - O TCE e o PAE, de que trata o parágrafo primeiro deste Artigo, deverão ser registrados no Sistema de Informação para Acompanhamento e Registro de Estágios – SIARE/UFSC, observado o prazo de até 30 (trinta) dias corridos a partir do registro do SIARE e a entrega desses documentos devidamente assinados por todas as partes à Coordenadoria de Estágios do Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica. Parágrafo 3° - O registro no SIARE é obrigatório para a efetivação do estágio realizado dentro e/ou fora do Campus Universitário para assegurar o cumprimento da legislação vigente e o controle sobre o seguro de acidentes pessoais. Parágrafo 4° - A Universidade Federal de Santa Catarina, via Secretaria de Assuntos Estudantis, compromete-se a fazer um seguro de acidentes pessoais durante o período do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, a favor de cada estagiário. Artigo 6º - Para realizar o Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório o aluno deverá estar regularmente matriculado no Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica oferecido pelo Departamento de História da UFSC. Parágrafo único - A interrupção do vínculo acadêmico entre o educando e o curso em que se encontrava matriculado provocará o imediato encerramento do estágio. Artigo 7º - O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório do Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica somente poderá ser realizado a partir do quinto semestre letivo. Artigo 8º - Para a realização do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório o aluno deverá contar com a supervisão de um professor do curso. Parágrafo único – Além da supervisão do professor supervisor de estágio na UFSC, conforme indicado neste Artigo, o aluno deverá contar com uma supervisão local prestada por um profissional da área afim, acordado entre a UFSC e a concedente do estágio. IV – DA INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO Artigo 9º - A integralização curricular do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório se dará através da matrícula nas disciplinas HST 8011 (Estágio I), HST 8012 (Estágio II), HST 8013 (Estágio III) e HST 8014 (Estágio IV), componentes da matriz curricular do curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, com carga horária total de 504 (quinhentas e quatro) horas/aula, correspondendo a 28 créditos, a serem cumpridas em quatro semestres letivos, a partir do quinto semestre do Curso. Parágrafo único - A carga horária será assim distribuída: 07 (sete) créditos ou 126 (cento e 140 vinte e seis) horas/aula em cada um dos 04 (quatro) semestres. V – DA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO Artigo 10 - No Estágio a jornada de atividade será definida de comum acordo entre a Universidade, a parte concedente do campo de estágio e o aluno estagiário, devendo ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar seis horas diárias e trinta horas semanais. Artigo 11 - O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório somente poderá ser realizado durante o período letivo das escolas, campo de estágio. VI – DA COORDENADORIA DE ESTÁGIO DO CURSO LICENCIATURA INTERCULTURAL INDÍGENA DO SUL DA MATA ATLÂNTICA Artigo 12 - Para coordenação das atividades de estágios previstas neste Regulamento, no âmbito do Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, o Colegiado do Curso indicará, entre os docentes em atividade no Curso, um Coordenador de Estágio para exercer a função pelo período de 02 (dois) anos. Parágrafo único - O Coordenador de Estágio do Curso, nomeado através de portaria emitida pela Direção do Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFH, contará em seu plano de trabalho com uma carga horária de até 10 (dez) horas semanais em atividade administrativa. Artigo 13 - Compete ao Coordenador de Estágio do Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica: 1) Tratar dos assuntos relacionados aos estágios, junto ao Colegiado do Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, Chefia do Departamento, Unidades Universitárias e outros setores da Universidade; 2) Encaminhar, juntamente com o professor supervisor de estágio, as soluções para os problemas que possam impedir o início, o andamento ou a conclusão do estágio; 3) Apresentar as propostas para celebração, manutenção ou alteração de convênios e campos de estágio ao Departamento de Integração Acadêmica e Profissional (DIP); 4) Organizar os arquivos de documentos gerais e pessoais relacionados com a realização de estágios por parte de alunos do Curso e mantê-los na Secretaria do Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica; 5) Apresentar ao Colegiado do Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica as propostas para adequação da organização curricular às atividades de estágio; e 6) Analisar e conferir a documentação indicada no Parágrafo 1º do Artigo 5º do presente regulamento. Parágrafo Único - Em seus impedimentos, o Coordenador de Estágio do Curso, nomeado pela Direção do CFH, será substituído pelo Coordenador do Curso. VII – DA SUPERVISÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO Artigo 14 - A supervisão do estágio ficará sob a responsabilidade do professor supervisor de estágio e do supervisor local. Artigo 15 - Caberá à concedente a indicação (convite) do supervisor do estágio obrigatório. Artigo 16 - Compete ao professor supervisor do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório: 141 1) Proceder ao estudo deste Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório com os alunos estagiários, esclarecendo-lhes eventuais dúvidas; 2) Divulgar entre os alunos estagiários os planos e cronogramas necessários à execução do estágio; 3) Efetuar o levantamento das escolas-campo de estágio; 4) Articular-se com as escolas indígenas efetuando os ajustes necessários para a realização do estágio; 5) Orientar a elaboração e execução do(s) Projeto(s) de Intervenção/Estágio e do(s) Relatório(s); 6) Acompanhar o aluno estagiário na execução de suas tarefas, orientando-o em suas necessidades e dificuldades; 7) Acompanhar as atividades desenvolvidas no campo de estágio pelo aluno estagiário; 8) Proceder à avaliação final do projeto de intervenção e do Relatório de Estágio, e atribuir nota; 9) Organizar o Seminário de Socialização do Estágio e avaliar o desempenho dos alunos na respectiva atividade; 10) Definir, juntamente com o professor supervisor de estágio, a data e o local para a apresentação do Relatório Final do Estágio pelo aluno concludente; 11) Remeter à Coordenação do Curso o resultado final da avaliação de estágio concluído pelo aluno; e 12) Zelar pelo fiel cumprimento desta Instrução Normativa. Artigo 17 - Compete ao supervisor local do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório: 1) Proceder ao estudo deste Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório com os alunos estagiários, esclarecendo-lhes eventuais dúvidas; 2) Orientar os alunos estagiários quanto ao funcionamento da escola; 3) Facilitar o acesso dos alunos aos documentos da escola; 4) Divulgar entre os alunos estagiários os planos e cronogramas necessários à execução do estágio; 5) Colaborar com o professor supervisor na elaboração do Projeto(s) de Intervenção/Estágio e do(s) Relatório(s); 6) Acompanhar o aluno estagiário na execução de suas tarefas, orientando-o em suas necessidades e dificuldades; 7) Acompanhar as atividades desenvolvidas no campo de estágio pelo aluno estagiário; 8) Participar do processo de avaliação final do projeto de intervenção e do Relatório de Estágio; 9) Colaborar com a organização do Seminário de Socialização do Estágio, dele participar e avaliar o desempenho dos alunos na respectiva atividade; 10) Fazer o registro do acompanhamento da atividade de estágio do aluno; e 11) Zelar pelo fiel cumprimento desta Instrução Normativa. VIII – DAS OBRIGAÇÕES DO ALUNO ESTAGIÁRIO Artigo 18 - Compete ao aluno: 1) Elaborar Projeto(s) de Intervenção e Relatório(s) de Estágio; 2) Respeitar as normas da instituição campo de estágio; 3) Demonstrar assiduidade e pontualidade em todas as etapas do estágio e cumprir as exigências legais referentes à realização do estágio, definidas neste Regulamento de Estágio Supervisionado Obrigatório; 4) Comunicar ao supervisor os problemas ou dificuldades encontradas para o bom exercício de suas atividades; 142 5) Informar ao professor supervisor de estágio, em tempo hábil, o seu impedimento ou desistência para continuar o estágio e apresentar justificativa, quando impossibilitado de concluir as atividades do estágio; 6) Entregar o material de estágio nos prazos previstos estabelecidos; e 7) Comparecer às atividades programadas relativas às disciplinas de estágio. Artigo 19 - O estagiário deverá ter, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) de frequência no período de orientação geral, observação, orientação individual e/ou em equipe e 100% (cem por cento) de frequência na execução das atividades de docência, salvo justificativa aceita pelo professor supervisor de estágio. X – DA CONCLUSÃO DO ESTÁGIO Artigo 20 - A conclusão do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório dar-se-á com a entrega do Relatório Final do Estágio, o qual constituir-se-á em um dos elementos para avaliação do rendimento do aluno no estágio realizado. Artigo 21 - O relatório de que tratam os artigos 13º, 16º, 17°, 20º, 22º e 23º deste Regulamento é um documento realizado de acordo com o professor supervisor de estágio, devendo, todavia, apresentar a seguinte estrutura mínima: 1) Sumário 2) Apresentação 3) Objetivos do estágio 4) Atividades realizadas durante o estágio 5) Ações, resultados e produtos gerados durante o estágio 6) Conclusões 7) Anexos (imagens, tabelas etc., produzidos durante o estágio) 8) Referências. XI – DA AVALIAÇÃO FINAL DO RENDIMENTO DO ESTAGIÁRIO Artigo 22 - A avaliação final do rendimento do aluno concludente do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório será feita com base nos seguintes quesitos: 1) Qualidade do Relatório Final do Estágio, segundo: - A apresentação e o conteúdo do relatório - Os resultados apresentados em função do estágio realizado e seus desdobramentos. 2) Desempenho demonstrado durante o estágio, segundo: - A habilidade para realizar a docência no campo definido anteriormente - A iniciativa e independência na solução de questões - A pontualidade e assiduidade - A integração no ambiente de estágio. Artigo 23 - Atendidos os critérios de frequência, de participação e de realização de todas as atividades desenvolvidas nas etapas do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, descritas por meio de relatórios parciais e finais e demais instrumentos de acompanhamento, o acadêmico estagiário será aprovado, se obtiver média final, igual ou superior a 6.0 (seis). Artigo 24 - Ocorrendo a reprovação do aluno, não haverá recuperação da Nota Final obtida na avaliação do rendimento em Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório. Parágrafo 1° – Para a conclusão do curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata 143 Atlântica, o aluno que for reprovado na avaliação de seu rendimento no Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório deverá repetir a(s) disciplina(s) correlata(s): HST 8011 – Estágio I, HST 8012 – Estágio II, HST 8013 – Estágio III e/ou HST 8014 – Estágio IV, por meio de nova matrícula. Parágrafo 2º - O aluno que não tenha cumprido a frequência estabelecida no artigo 19 será considerado reprovado na disciplina de estágio em que esteja matriculado, por frequência insuficiente (FI), incidindo em nota zero. XIII – DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Artigo 25 - As justificativas apresentadas por alunos que tenham abandonado ou desistido do estágio serão encaminhadas ao professor supervisor do estágio que, por sua vez, as conduz ao Colegiado do Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, para avaliação e providências. Artigo 26 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, a partir da manifestação formalizada pelo interessado. Regulamento aprovado pelo Colegiado do Curso em data de 31.10.13. 144 145 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS – CFH DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA LICENCIATURA INTERCULTURAL INDÍGENA DO SUL DA MATA ATLÂNTICA REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DA LICENCIATURA INTERCULTURAL INDÍGENA DO SUL DA MATA ATLÂNTICA I - Da Matrícula Art. 1º - A disciplina HST 8032, Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II) dá continuidade à disciplina HST 8029, Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I). II – Do/a Orientador/a Art. 2º - Todos os professores que participam do Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica (LII) podem aceitar a tarefa de orientar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Parágrafo Único - É facultado ao professor recusar a orientação se possuir número de orientandos superior a cinco ou por motivos pessoais, devidamente justificados e apresentados ao Colegiado do Curso LII, que os avaliará. Art. 3º - Dada a especificidade do corpo docente, o orientador poderá ser professor ou servidor técnico administrativo efetivo da Universidade Federal de Santa Catarina ou externo a esta Instituição Federal de Ensino Superior. Os casos especiais deverão ser encaminhados pelo futuro orientando com o aval do orientador e avaliados pelo Colegiado de Curso. Art. 4º - O professor orientador tem, entre outros, os seguintes deveres específicos: 1. Permanecer em articulação com os Coordenadores de TCC; 2. Iniciar a orientação quando o aluno estiver cursando a disciplina HST 8027 - Metodologia de Pesquisa II; 3. Atender periodicamente seus alunos orientandos, em horário previamente fixado, em caráter presencial ou à distância; 4. Requerer, aos Coordenadores de TCC, a inclusão dos Trabalhos de Conclusão de Curso de seus orientandos na pauta semestral de defesas, até trinta dias antes do final do período letivo; 5. Decidir, juntamente com seu orientando, a composição da banca examinadora do TCC; 6. Assinar, juntamente com os demais membros da banca examinadora, a ata final da sessão de defesa; e 7. Cumprir e fazer cumprir este Regulamento. Art. 5º - A responsabilidade pela elaboração do Trabalho de Conclusão do Curso é integralmente do aluno, o que não exime o professor orientador de desempenhar adequadamente, dentro das normas definidas neste Regulamento, as atribuições decorrentes da sua atividade de orientação. Parágrafo Único – O não cumprimento do disposto no artigo 7º deste Regulamento autoriza o professor a desligar-se dos encargos de orientação, por meio de comunicação oficial ao Coordenador de TCC específico. III - Do(a) Orientando(a) 145 146 Art. 6º - Considera-se orientando o aluno regularmente matriculado nas disciplinas de Metodologia de Pesquisa II, TCC I e TCC II, pertencentes ao currículo do Curso de Graduação em LII. Art. 7º - O aluno orientando tem, entre outros, os seguintes deveres específicos: 1. Definir seu professor orientador, conforme instruções contidas neste Regulamento, quando estiver cursando a disciplina de Metodologia de Pesquisa II, decorrida a primeira etapa tempo universidade do sétimo semestre letivo do referido curso; 2. Preencher e solicitar ao orientador o preenchimento da Declaração de Orientação, quando estiver cursando a disciplina de Metodologia de Pesquisa II, entregando-a ao professor responsável pela disciplina durante a segunda etapa tempo universidade do sétimo semestre letivo do curso; 3. Solicitar, se for o caso, a troca de orientador para o Colegiado do Curso LII, com parecer do ex-orientador e do futuro orientador, até o final da segunda etapa universidade do sétimo semestre letivo; 4. Freqüentar as reuniões convocadas pelo Coordenador de TCC de sua área ou pelo seu orientador; 5. Manter contatos periódicos com o professor orientador para discussão e aprimoramento de sua pesquisa, de acordo com horário previamente fixado, devendo justificar eventuais faltas; 6. Cumprir o calendário divulgado pelo Coordenador de TCC de sua área para entrega da versão semifinal de TCC, em três vias; 7. Elaborar a versão final de seu TCC de acordo com o presente Regulamento e as instruções da banca examinadora; 8. Comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar e defender o TCC; e 9. Cumprir e fazer cumprir este Regulamento. IV - Dos(as) Coordenadores(as) de Trabalho de Conclusão de Curso Art. 8º - Os Coordenadores de TCC, em número de três, por terminalidade, são os docentes responsáveis pelas disciplinas HST 8029 - TCC I e HST 8032 - TCC II, sendo a eles computadas as cargas horárias destas disciplinas. Art. 9º - Aos Coordenadores de TCC compete: 1. Elaborar e divulgar em murais e junto à Coordenadoria do Curso, semestralmente, o calendário de todas as atividades relativas ao TCC, em especial o cronograma das defesas, da entrega da versão semifinal para a banca e o recebimento da versão final para o encerramento da disciplina; 2. Atender os alunos matriculados nas disciplinas TCC I e TCC II; 3. Articular o acompanhamento dos TCCs com os professores orientadores e alunos matriculados nas disciplinas TCC I e TCC II; 4. Manter, na Secretaria do Curso, arquivo atualizado com os projetos de TCC em desenvolvimento; 5. Manter atualizado o livro de atas das defesas; 7. Providenciar o encaminhamento à biblioteca setorial de cópias dos TCC aprovados; 8. Homologar as bancas examinadoras dos Trabalhos de Conclusão de Curso; 9. Transmitir, ao professor orientador, sua avaliação sobre o desenvolvimento da pesquisa do orientando, que deverá ser levada em conta no momento da avaliação final do TCC, pela banca examinadora; 10. Encaminhar, com a maior brevidade possível, as cópias dos TCCs para os membros da banca examinadora; 11. Manter um banco de dados, alimentado semestralmente na secretaria de curso, com resumos dos TCCs dos/as alunos/as; 146 147 13. Tomar, no âmbito de sua competência, todas as demais medidas necessárias ao efetivo cumprimento deste Regulamento. V - Do Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso Art. 10 - O aluno deve elaborar seu projeto de TCC de acordo com as orientações dadas pelo professor responsável pela disciplina HST 8027 - Metodologia de Pesquisa II a qual ele está matriculado, acrescidas das recomendações ministradas por seu orientador. Art. 11 - Em casos justificados e avaliados pelo orientador e coordenador de TCC de sua área, o projeto poderá ser elaborado em dupla. Art. 12 - A estrutura formal do projeto deverá conter: problemática, objetivos, justificativas, fundamentação teórica, procedimentos metodológicos, cronograma e referências bibliográficas. Art. 13 - Aprovado o projeto de TCC, a mudança de tema só é permitida mediante a elaboração de um novo projeto e preenchimento dos seguintes requisitos: 1. Ocorrer a mudança durante a primeira etapa tempo universidade, referente ao semestre letivo no qual o aluno estiver matriculado na disciplina de TCC I; 2. Haver a aprovação do professor orientador; e 3. Existir a concordância do professor orientador em continuar com a orientação ou a concordância expressa de outro docente em substituí-lo; Parágrafo Único - Pequenas mudanças que não comprometam as linhas básicas do projeto são permitidas a qualquer tempo, desde que com autorização do orientador. VI - Do Trabalho de Conclusão de Curso Art. 14 - O Trabalho de Conclusão de Curso poderá se constituir em forma de monografia, artigo, material didático, vídeo, ou outra forma, desde que acordadas anteriormente com o orientador e o Coordenador de TCC de sua área. Parágrafo Único – O TCC poderá ser bilíngue. Art. 15 - A estrutura formal do TCC deverá conter: problemática, fundamentação teórica, procedimentos metodológicos e referências bibliográficas. Parágrafo Único – Em caso do TCC ser constituído em forma de material didático, vídeo, ou ainda outro formato, deverá ser acompanhado de relatório que apresente sua estrutura formal, com problemática, fundamentação teórica, procedimentos metodológicos e referências bibliográficas. VII - Da Banca Examinadora Art. 16 - O TCC é defendido pelo aluno perante banca examinadora composta pelo professor orientador, que a preside, por outro membro com qualificação adequada para o julgamento do trabalho e um suplente, que assumirá na ausência do segundo membro ou poderá optar pela participação na banca mesmo com a presença deste. Parágrafo Único - Pelo menos um membro da banca deverá integrar o corpo docente do Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica. Art. 17 - Um dos componentes da banca poderá ser um profissional graduado em área correlata ao curso, não pertencente ao quadro docente desta Universidade, desde que desenvolva ou tenha desenvolvido pesquisa na área relacionada ao tema do TCC. VIII - Da Defesa do Trabalho de Conclusão de Curso 147 148 Art. 18 - As sessões de defesa dos Trabalhos de Conclusão de Curso são públicas e poderão ser realizadas na Universidade ou na Comunidade a qual o aluno está vinculado. Parágrafo Único - Não é permitido aos membros das bancas examinadoras tornarem públicos os conteúdos dos TCCs antes de suas defesas. Art. 19 - O TCC poderá ser apresentado em língua guarani, kaingang ou xokleng/laklãnõ, desde que haja tradução compatível na ocasião. Art. 20 - Os Coordenadores de TCC devem elaborar calendário semestral fixando prazos para a entrega dos TCCs, designação das bancas examinadoras e realização das defesas. Parágrafo 1º - O prazo máximo para a entrega da versão semifinal do TCC à banca examinadora deverá ser de quinze dias antes da defesa. Parágrafo 2º - Quando o TCC for entregue com atraso, a relevância do motivo deve ser avaliada pelo Orientador e pelo Coordenador de TCC da área. Parágrafo 3º - Comprovada a existência de motivo justificado e a anuência do professor orientador, pode ser atribuído, a requerimento do aluno, o conceito “I”, ficando, neste caso, a defesa adiada para o semestre seguinte, em período previsto no calendário e que pode anteceder o período destinado às defesas regulares, não sendo o aluno obrigado a freqüentar os seminários da disciplina de TCC. Parágrafo 4º - Não será admitido um segundo atraso ou a manutenção do conceito “I” por período superior a um semestre, situações nas quais será atribuída nota zero na disciplina TCC II. Art. 21 - Na defesa, o aluno tem até vinte minutos para apresentar seu trabalho e cada componente da banca examinadora tem até vinte minutos para fazer sua argüição, dispondo ainda o discente de igual tempo para responder a cada um dos examinadores. Faculta-se ao público a participação na argüição, dispondo o aluno de igual tempo para respostas. Parágrafo Único - Cabe ao aluno providenciar, junto à Universidade, os equipamentos audiovisuais necessários para a sua defesa. Art. 22 - A atribuição de notas dá-se após o encerramento da etapa de argüição, obedecendo ao sistema de notas individuais por examinador (levando em consideração o texto escrito monografia, artigo, material didático, relatório - e o material audiovisual ou outra forma), o parecer do Coordenador de TCC da área, a sua exposição oral e a defesa na arguição pela banca examinadora. Parágrafo 1º - A nota final do aluno é o resultado da média aritmética das notas atribuídas pelos membros da banca examinadora. Parágrafo 2º - Para aprovação, nenhuma nota individual dos membros da banca examinadora poderá ser menor do que 6,0 (seis). Parágrafo 3º - Na atribuição da nota, a banca deverá levar em conta a avaliação fornecida, previamente, pelo Coordenador de TCC específico. Art. 23 - A banca examinadora, após a defesa oral, pode sugerir ao aluno que reformule aspectos de seu TCC. Art. 24 - A avaliação final, assinada pelos membros da banca examinadora, deve ser registrada no livro de atas respectivo, ao final da sessão de defesa. Art. 25 - Não há recuperação da nota atribuída ao TCC, sendo a reprovação na disciplina de TCC definitiva. Parágrafo 1º - Se reprovado, fica a critério do aluno continuar ou não com o mesmo tema de 148 149 TCC e com o mesmo orientador. Parágrafo 2º - Optando pela mudança de tema, o aluno deverá elaborar novo projeto, submetendo-o à aprovação do Orientador e do Coordenador de TCC da área. IX - Da Entrega da versão definitiva do Trabalho de Conclusão de Curso Art. 26 - A versão definitiva deve ser encaminhada ao orientador que avaliará se as modificações foram realizadas e, uma vez de parecer favorável, assinará a mesma em sua folha de rosto e a entregará ao Coordenador de TCC da área. Art. 27 - Para a conclusão da disciplina, o aluno deverá atender as recomendações apresentadas pela banca examinadora, entregando a versão definitiva ao orientador em até cinco dias antes da publicação das notas finais, de acordo com o Calendário Escolar da UFSC. X - Das Disposições Gerais e Transitórias Art. 28 - Os professores participantes das bancas receberão portaria expedida pela Chefia do Departamento. Art. 29 - Este Regulamento entra em vigor a partir do segundo semestre de 2013. Art. 30 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso LII. Aprovado pelo Colegiado do Curso em 31.10.13. 149 REGULAMENTO DAS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS – AACCs OFERTADAS POR COMUNIDADES INDÍGENAS E/OU OUTROS EVENTOS EXTERNOS AO CURSO LICENCIATURA INTERCULTURAL INDÍGENA DO SUL DA MATA ATLÂNTICA Cada aluno, devidamente matriculado no curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica – LII, na UFSC, deverá cumprir uma carga horária obrigatória de 252 h/a em Atividades Acadêmico-Científico-Culturais – AACCs, conforme indicação no PPC do curso, aprovado pelo MEC em 2009, sem as quais não concluirá o curso. O curso LII ofertará o total de horas previstas durante as etapas letivas no Tempo Universidade. No entanto, cada aluno/a poderá optar em cumprir 20% [correspondente a 50 h/a] em AACCs correlatas ao curso na comunidade, em outros centros de ensino e pesquisa, em eventos acadêmicos, científicos ou técnicos. O certificado será apresentado à coordenação do curso, que o apreciará e, em caso de validação, computará ao aluno/a as horas externas ao Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica. No caso das atividades promovidas pelas comunidades indígenas que não dispuserem certificação, o aluno deverá providenciar uma declaração conforme modelo anexo devidamente assinado pelo cacique da Terra Indígena ou Diretor da Escola e pelo promotor do evento. Regimento aprovado na reunião do Colegiado em 31.10.13. 150 DECLARAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO EM AACC Declaro para os devidos fins que o/a acadêmico/a: ________________________________________________________________________(nome completo) _____________________ (nº Matrícula), aluno/a regularmente matriculado/a no curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, na Universidade Federal de Santa Catarina, participou da Atividade Acadêmico-Científico-Cultural - AACC denominada: ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Organizado por/pela:__________________________________________________________ _______________________________________________________, na qualidade de ( Ouvinte; ( ) Assessor; ( ) ) Observador; ( ) Outro ________________________________. A atividade cumpriu os seguintes objetivos: ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Correspondendo a _________ horas (um dia de atividades corresponde a 8 h/a), na data de: ___________________________ Local____________________________________Data________________ __________________________________ ____________________________________ Assinatura do/a Cacique ou Diretor/a da Escola Assinatura do/a Organizador/a da AACC 151 152