Relatório e Contas 2004
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Relatório e Contas 2004
C M Y CM MY CY CMY Relatório e Contas 2004 K C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 35º Exercício Aprovado pela Assembleia Geral da Cosec na sua reunião ordinária de 30 de Março de 2005 C M Y CM MY CY CMY K 3 Órgãos Sociais 4 Quadros Directivos 5 Relatório do Conselho de Administração 7 Principais Indicadores 8 I. Síntese da Actividade 9 II. Actividade por Conta Própria 12 III. Riscos com Garantia do Estado 14 IV. Resseguro 15 V. Actividade Financeira 15 VI. Recursos Humanos 16 VII. Relações Internacionais 17 VIII. Perspectivas 17 IX. Referências Finais 18 X. Proposta de Aplicação de Resultados 20 Demonstrações Financeiras 21 Notas às Demonstrações Financeiras 27 Anexos 49 Relatório e Parecer do Fiscal Único 59 Certificação Legal das Contas 61 Conclusões do Relatório do Actuário Responsável 65 Accionistas 69 Súmula do Relatório da Actividade do Conselho de Garantias Financeiras 71 C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 Órgãos Sociais Mesa da Assembleia Geral Rui Faria Lélis Presidente António Manuel Luna Vaz Vice-Presidente Joaquim Pereira Durão Secretário Conselho de Administração José Miguel Gomes da Costa Presidente Berta Maria Nogueira Dias da Cunha (a) Wolfgang Iden Administradores Executivos Maria Manuela Matos Morgado Santiago Baptista (a) Jean Marc Pillu Administradores não Executivos Fiscal Único Deloitte & Associados, SROC (b) Fiscal Único Suplente Deloitte & Associados, SROC (b) (a) A Srª Drª Berta Maria Nogueira Dias da Cunha substituiu a partir de 1 de Agosto de 2004 a Drª Maria Manuela Matos Santiago Baptista que passou a exercer funções não executivas. (b) Magalhães, Neves e Associados, SROC e Freire Loureiro e Associados, SROC eleitos respectivamente Fiscal Único e Fiscal Único Suplente foram incorporados por fusão na sociedade Deloitte & Associados, SROC. C M Y CM MY CY CMY K 5 Quadros Directivos Direcção Comercial e de Marketing José João Monteiro Direcção de Resseguro Pedro Correia de Brito Direcção Financeira Pedro Brou Direcção de Gestão de Risco José Vairinhos Gonçalves Direcção Internacional Lina Melo Direcção de Meios e Sistemas de Informação Ermelinda Maria Veloso C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 C M Y CM MY CY CMY K 7 Relatório do Conselho de Administração C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 Principais Indicadores (Mil Euros) 2004 2003 2002 2001 2000 Prémios 37 313 39 013 40 062 35 854 32 993 Seguro Directo 28 228 30 866 31 230 28 040 25 817 Resseguro Aceite 9 085 8 147 8 832 7 814 7 176 Taxa de Crescimento (%) (4,4) (2,6) 11,7 8,7 12,3 Rendimentos Financeiros 1 864 2 393 2 003 2 709 3 641 5,0 6,0 5,0 7,6 11,0 Outros Proveitos 3 311 2 943 2 509 2 228 1 965 Resultados Líquidos 2 540 1 261 1 446 2 070 2 519 “ Cash-Flow” 1 405 2 403 3 443 6 403 8 098 Capitais Próprios 30 889 25 243 23 165 25 199 24 024 Provisão para Sinistros 31 342 44 168 38 767 35 279 27 327 Provisão para Desvios de Sinistralidade 21 794 19 860 24 911 26 071 28 264 Provisões Técnicas a Representar 60 796 71 848 71 582 74 892 67 926 Activos de Representação 83 054 78 601 72 202 76 237 69 961 7,7 7,3 5,6 7,3 7,1 Rendimentos Financeiros / Prémios (%) Cobertura Margem Solvência (número vezes mínimo legal) C M Y CM MY CY CMY K 9 I Síntese da Actividade 1. Embora a actividade económica mundial tenha registado um crescimento de cerca de 5% para o conjunto do ano de 2004, as principais áreas geográficas apresentaram evoluções diferenciadas. A zona do euro, a que se destinam 2/3 das trocas comerciais portuguesas e a mais relevante para a actividade por conta própria da Companhia, continuou a apresentar o pior desempenho entre as economias avançadas, apontando as previsões mais recentes para um aumento do PIB próximo de 2%. Portugal voltou a apresentar um crescimento mais lento que o da União Europeia. O PIB deverá ter observado este ano, em termos reais, um aumento bastante moderado de cerca de 1%. Este crescimento, embora reflectindo uma inversão da tendência registada em 2003, em que o comportamento da economia foi recessivo, foi insuficiente para reforçar as expectativas de retoma sustentada da economia. 2. O forte impulso que a actividade global de seguro de créditos conheceu no triénio 2000 - 2002, o volume de prémios sofreu um incremento de perto de 20% em termos médios anuais, foi acompanhado, por coincidir com um período de abrandamento da actividade económica, por uma significativa degradação dos indicadores de rendibilidade técnica do negócio. A necessidade de repor a exploração técnica do seguro de créditos em bases sustentáveis, levou a que, nos últimos dois anos, a Companhia ajustasse os seus critérios de subscrição de riscos e de tarifação à sinistralidade dos diversos sectores e segmentos empresariais. O acentuar da desaceleração da actividade económica, acompanhada pela secundarização dos objectivos de crescimento relativamente aos da rendibilidade técnica explica, neste período, a redução verificada na carteira de contratos e no volume de prémios sem, contudo, prejudicar a posição de liderança da COSEC no mercado nacional tanto em seguro de créditos como em seguro caução. 3. A acentuada melhoria operada na exploração técnica do negócio com um resultado técnico substancialmente superior ao resultado financeiro constitui, sem dúvida, um dos factos mais relevante do presente exercício. Refira-se ainda que esta tendência se verificou não só em seguro directo mas igualmente na exploração da actividade de resseguro aceite. O ramo de seguro caução que tem mantido nos últimos anos confortáveis excedentes técnicos manteve, este ano, essa tendência apesar da produção realizada ter diminuído cerca de 15% relativamente a 2003. Todavia, as razões para este decréscimo de produção não resultam de um menor volume de responsabilidades assumidas mas sim de uma situação que se prende com o momento de registo de produção de 2003, conforme se explicitou no relatório do exercício anterior. C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 4. As indemnizações de seguro directo, incluindo as responsabilidades estimadas para sinistros ocorridos e ainda não reportados (IBNER's), apresentam um decréscimo de 60% relativamente ao ano transacto. Inverteu-se, assim, a evolução crescente que se vinha verificando, desde 1999, na sinistralidade do ramo de seguro de créditos. Em 2004, a taxa de sinistralidade fixou-se em 50,9% , o que corresponde a uma diminuição de 48,7 pontos percentuais em relação à observada em 2003 ( 99,6%). No que se refere à sinistralidade no ramo de seguro caução a sua taxa negativa é resultado da recuperação de um sinistro de montante elevado, já parcialmente ressarcido em 2003, e que tinha sido responsável pelo forte aumento de sinistralidade observada, neste ramo, no exercício anterior. 5. Na actividade desenvolvida por conta e ordem do Estado - Riscos com Garantia do Estado ( RCGE ) - , os prémios processados evoluíram favoravelmente em relação aos dois últimos anos e ascenderam a 2,9 milhões de euros. As responsabilidades assumidas no conjunto das quatro áreas tradicionais deste tipo de actividade - seguro de créditos à exportação, de créditos financeiros, de investimento português no estrangeiro e de caução - conheceram igualmente uma evolução positiva atingindo 31 milhões de euros. Os mercados responsáveis pelo crescimento verificado foram os de Cabo Verde, Marrocos, Rússia e Costa do Marfim. 6. A carteira de investimentos da Companhia apresentou em 2004 um crescimento de 13%, atingindo um valor de 67,6 milhões de euros no final do ano. Estes activos continuaram a ser geridos numa perspectiva de médio e longo prazos, conjugando de forma prudente o risco assumido com a rendibilidade. Com esta condicionante e em resultado do comportamento global dos mercados foi possível obter uma taxa de rendibilidade financeira e potencial de 8,6% que compara com os 6,3% conseguidos em 2003. 7. Com base nestes desenvolvimentos, o resultado antes de impostos atingiu 3,3 milhões de euros, sendo o Resultado Líquido de 2,5 milhões de euros, traduzindo um aumento de 101% em relação ao ano anterior. Em consequência, a Situação Líquida da Companhia reforçou-se no presente exercício em cerca de 5,7 milhões de euros, também influenciada pela valorização potencial da carteira de títulos e pela reserva de reavaliação de imóveis, fixando-se o seu valor em cerca de 30,9 milhões de euros, contra 25,2 milhões de euros em 2003. C M Y CM MY CY CMY K 11 Situação Líquida (Milhões de Euros) 35 30 25 20 15 10 5 0 2000 2001 2002 2003 2004 8. Durante o ano de 2004, prosseguiram os trabalhos de desenvolvimento da segunda fase do Novo Sistema de Informação (NSI) , tendo ficado concluída a integração da actividade de resseguro cedido no sistema. Foram, também, disponibilizadas novas funcionalidades na COSECnet, confirmando-a como uma excelente plataforma de diálogo e relacionamento com os nossos segurados. Pela sua importância para o acompanhamento da análise de risco e preparação da Companhia para as exigências futuras do modelo Solvência II merecem especial destaque os avanços já operados no novo projecto do "rating" de entidades do mercado nacional, cuja conclusão se prevê para o primeiro trimestre de 2005. A continuada modernização tecnológica permitiu à COSEC responder de forma adequada à sua função de responsável pela análise de crédito, vigilância dos riscos e diligências de cobrança nos clientes portugueses de segurados de todas as nossas congéneres da rede mundial do nosso accionista "EULER HERMES" ( Grupo ALLIANZ). De igual modo, e dada a dimensão internacional do Grupo EULER HERMES - líder mundial da actividade de seguro de créditos - a Companhia está hoje a utilizar a rede de seguradoras do Grupo para avaliação do risco de crédito de empresas sediadas fora de Portugal e respectiva monitorização. Esta colaboração permitiu melhorar a qualidade dos serviços prestados aos nossos segurados tanto ao nível dos prazos de resposta a pedidos de garantia para os mercados externos como no acompanhamento do risco e processo de cobranças. Procedeu-se, durante o exercício, à redefinição das condições gerais das apólices do produto seguro de créditos. Fica, assim, a Companhia habilitada com um produto corrente, já ao abrigo das novas condições gerais - a " Expansão" e, para pequenos negócios, a "Progresso" -, sem prejuízo, do produto geral - "Flexível" - poder ser apresentado aos casos cuja especificidade determine maior grau de liberdade na definição das C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 condições especiais e particulares. Esta reformulação visa, assim, facilitar o processo de venda do produto, quer na relação directa com os segurados, quer através de "brokers" e mediadores. Com o objectivo de reforçar a imagem institucional da COSEC foi desencadeada uma campanha de "marketing", para a área do seguro de créditos, através da imprensa e contacto directo - "mailing" e "telemarketing". Esta campanha revelou-se de grande importância e com impacto positivo na receptividade comercial dos potenciais clientes e na fidelização dos nossos segurados. O nosso "site" na Internet foi também reformulado, quer na imagem quer nos conteúdos sendo reforçada a componente de informação e de contacto com a COSEC. O arranque em finais de 2003 de uma plataforma de "contact center" veio a revelar-se uma aposta plenamente conseguida na satisfação das necessidades e expectativas dos clientes no seu relacionamento com a Companhia. Foi editada e distribuída uma publicação com as intervenções dos participantes na conferência organizada, em Lisboa, pela COSEC e subordinada ao tema "Perspectivas da Economia Portuguesa no Contexto Europeu" II Actividade por Conta Própria A. Produção de Seguro Directo Na sequência do fraco desempenho da economia portuguesa, da desvalorização do dólar, com impacto nas exportações para mercados com moeda indexada ao dólar, e da forte concorrência que se faz sentir no mercado nacional de seguro de créditos, com impacto nas taxas de prémio praticadas, a actividade global deste mercado registou, em 2004, o menor crescimento nominal da última década, situando-se em torno de 6%. De qualquer modo o negócio novo angariado conjugado com uma maior taxa de retenção dos clientes face a 2003, permite antever uma recuperação do nível total de produção da Companhia em seguro directo. C M Y CM MY CY CMY K 13 A observação do quadro, que apresenta a estrutura da carteira de prémios, é elucidativa da evolução nos três ramos de Seguro Directo. Prémios de Seguro Directo (Estrutura da carteira) % Ramos 2002 2003 2004 Mercado Interno 56,9 55,6 50,1 Mercado Externo 31,2 24,6 24,5 0,7 6,5 12,9 11,2 13,3 12,5 100,0 100,0 100,0 Seguro de Créditos Mercados Agrupados Seguro Caução Total A COSEC manteve em 2004 uma forte presença na venda directa de seguro de créditos tendo simultaneamente reforçado a sua relação com "brokers" e mediadores, sobretudo na angariação de novos clientes de grande e média dimensão. No âmbito da colaboração comercial com o Banco BPI, destaca-se o crescente contributo para a angariação de novos negócios junto de clientes do Banco. Esta abordagem conjunta de potenciais segurados e de acompanhamento de clientes comuns tem vindo a revelar-se um importante factor de diferenciação, reforçando a capacidade competitiva da COSEC. B . Sinistralidade O montante das indemnizações de seguro directo, consideradas também as responsabilidades estimadas para sinistros ocorridos e ainda não reportados (IBNER´s), apresenta em 2004, como se referiu, uma diminuição de 60% face ao exercício anterior, totalizando cerca de 11,4 milhões de euros. Para a redução do nível de sinistralidade contribuiu inegavelmente o ajustamento operado nos critérios de análise e subscrição de riscos bem como os bons resultados obtidos nos processos de recuperação e cobranças. A taxa de sinistralidade global de seguro directo, medida pelo ratio indemnizações/ prémios emitidos apresentou, no termo do exercício, um desagravamento de 51,1 pontos percentuais, ao situar-se em 40,3% contra 91,4%, no ano precedente. Este ratio inclui os IBNER´s excluindo os custos de gestão imputados e tem como denominador o valor dos prémios líquidos emitidos. O cálculo de IBNER´s conheceu, a partir deste exercício, uma alteração metodológica importante, passando a ser efectuado por anos de subscrição com base nas estimativas actuariais das taxas de sinistralidade finais. C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 O ano de 2004, no ramo de seguro de créditos, manteve uma tipologia de sinistralidade semelhante à do exercício transacto, disseminada por um grande número de pequenos sinistros, decorrentes, principalmente, de incumprimentos de empresas de pequena ou média dimensão. A ventilação do número de processos de sinistro abertos por sectores de actividade de destino das vendas dos segurados da COSEC mostra que, no ramo de crédito interno, a maior frequência se concentra nos sectores da "Construção", "Comércio e Indústria de Produtos Têxteis, Vestuário e Calçado", "Comércio de Electrodomésticos" e "Comércio de Produtos Alimentares e Bebidas". No ramo de crédito externo a análise por área geográfica mostra que os mercados com maior frequência de sinistros foram os de Espanha, Alemanha, Itália, França e Reino Unido que acolhem, aliás, mais de 65% das exportações portuguesas. O ramo de seguro caução em resultado da recuperação de um sinistro de montante avultado ocorrido em 2003 e cuja recuperação total se efectivou já em 2004, apresentou uma sinistralidade negativa. III Riscos com Garantia do Estado No respeitante às operações por conta e ordem do Estado, as responsabilidades em vigor, no final do ano, ascendiam a cerca de 150 milhões de euros. Dentro das áreas de actividade com apoio oficial e em termos comparativos, o Seguro de Créditos Financeiros foi o que assumiu maior expressão, com os capitais garantidos a ascenderem a mais de 15 milhões de euros. Cabo Verde ( Construção Civil) e Marrocos (Telecomunicações) foram os mercados e sectores mais relevantes nas garantias concedidas nesta área de actividade. Em ordem de importância pelo volume de responsabilidades assumidas, cerca de 14 milhões de euros, segue-se-lhe o Seguro de Créditos, em que foram relevantes as operações de prazo não superior a 180 dias. Na actividade de Seguro Caução as novas apólices emitidas tiveram como mercados de destino a Argélia e Moçambique. Na área de Seguro de Investimento Directo Português no Estrangeiro, os capitais garantidos rondaram os 2 milhões de euros e o seu crescimento deveu-se à emissão de novas apólices no sector do Turismo para o mercado de Cabo Verde. Em Outubro de 2004 foi assinado o Acordo de Reestruturação da dívida de Angola a Portugal , na sequência do qual foram já recuperados cerca de 173 milhões de euros, correspondendo a 27% da dívida relacionada com exportações garantidas pela COSEC. C M Y CM MY CY CMY K 15 Na sequência da assinatura deste acordo, foram reabertas pela COSEC, no final do ano, as coberturas dos riscos de crédito relativas a operações de exportação de bens de equipamento e serviços de origem portuguesa para o mercado angolano, até ao montante de 100 milhões de euros. IV Resseguro Os contratos de Resseguro Cedido foram renovados com ajustamentos positivos nas suas condições, nomeadamente no que respeita à subscrição de riscos e comissionamento, em resultado da significativa inversão favorável verificada na exploração técnica. A Companhia reforçou também a sua margem de retenção própria, situando-a a um nível próximo da média das nossas congéneres. Já durante o corrente exercício foi encetado um processo de reestruturação da carteira de Resseguro Aceite, por forma a ajustar a sua dimensão ao volume de negócios considerado adequado neste segmento de actividade. A actividade na área de negócio de Resseguro Aceite ficou marcada pela consolidação de um resultado técnico positivo e superior ao verificado nos últimos exercícios. V Actividade Financeira O total de investimento acumulado no final de 2004 ascendia, como se referiu, a 67,6 milhões de euros, mantendo-se as aplicações maioritariamente realizadas em investimentos financeiros e com preponderância de obrigações e outros títulos de rendimento fixo. A política de investimentos da Companhia, a exemplo de exercícios anteriores, foi orientada no duplo objectivo de necessidade de representação técnica e obediência a critérios de rendibilidade e liquidez. Os normativos legais regulamentadores da estrutura dos activos representativos das provisões técnicas foram integralmente respeitados. Os rendimentos apurados no ano de 2004, considerando o saldo de mais e menos valias realizadas, atingiram um valor de cerca de 1,9 milhões de euros, inferior em cerca de 22% ao verificado no mesmo período do ano anterior. Esta diminuição foi, em grande parte, justificada pelo decréscimo verificado nas taxas de juro das aplicações financeiras. C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 Mais favorável foi o efeito das mais e menos valias potenciais de investimento - em títulos e edifícios -, positivo em 3,6 milhões de euros, que proporcionou uma variação quase equivalente no valor da Reserva de Reavaliação Regulamentar, permitindo que os capitais próprios, que incorporam a referida reserva, atingissem o montante de 30,9 milhões de euros. Ao terminar o exercício com um montante de activos passíveis de representação das provisões técnicas no valor de 83,1 milhões de euros, a Companhia tem inteiramente cobertas as suas responsabilidades para com segurados e terceiros. A Margem de Solvência, calculada de acordo com o normativo do Instituto de Seguros de Portugal, revela ter, a 31 de Dezembro de 2004, um excedente de cobertura de 7,7 vezes o mínimo legal. VI Recursos Humanos A política de recursos humanos da Companhia manteve-se centrada na execução do programa estratégico de melhoria da qualidade do serviço prestado aos nossos segurados, em simultaneidade com ganhos de eficiência e produtividade. De modo a atingir estes objectivos, a Cosec prosseguiu, em 2004, a reestruturação das principais áreas operacionais, efectuando 14 admissões de quadros qualificados, com habilitações académicas de nível superior e uma média etária de 28 anos. Desvincularam-se 25 colaboradores, a maioria dos quais por rescisão do contrato de trabalho por mútuo acordo. Destes movimentos resultou uma redução de 6% no quadro de pessoal, fixando-se o número total de efectivos, no final do ano, em 169. Visando o desenvolvimento e formação profissional dos nossos recursos humanos promoveram-se acções de formação em técnicas de negociação e atendimento, análise de projectos de investimento e operações de "project finance", línguas e microinformática na óptica do utilizador. A actividade formativa abrangeu 62 trabalhadores, perto de 37% dos efectivos da empresa, envolvendo cerca de mil horas. Com base na avaliação actuarial realizada pela sociedade gestora dos Fundos de Pensões da COSEC - BPI Pensões -, no fecho do exercício, as responsabilidades da Companhia com complementos de pensão por velhice e invalidez encontravam-se cobertas em 117,2% e as responsabilidades com pré-reformas em pagamento e respectivos encargos para a Segurança Social encontravam-se financiadas em 100,7%, nos termos das normas em vigor. C M Y CM MY CY CMY K 17 VII Relações Internacionais A Companhia marcou presença regular nas reuniões gerais e comités especializados das associações internacionais representativas das Seguradoras de Crédito e Caução: a "International Credit Insurance and Surety Association" ( ICISA) e a "Berne Union", de cujo "Management Committee" a COSEC faz parte. Juntamente com o Conselho de Garantias Financeiras, a COSEC continuou também a integrar a representação de Portugal nas reuniões do "Grupo de Participantes" (Consensus) da OCDE e do "Grupo de Créditos à Exportação" do Conselho da União Europeia. A nível dos trabalhos a decorrer na União Europeia e na OCDE, realçam-se os relativos à Fase II da revisão do Consensus da OCDE que integra temas da maior relevância relativos à Organização Mundial do Comércio (OMC), dos quais merecem destaque os ligados ao financiamento dos prémios, definição dos períodos de carência, taxas de juro e operações de "project finance". Ainda no âmbito destes trabalhos e na sequência da aprovação do "Acordo Sectorial de Navios", foi elaborada pela U. E. uma lista do tipo de embarcações susceptíveis de serem consideradas não comercialmente viáveis, e como tal passíveis de serem elegíveis para créditos de ajuda, a qual será submetida à consideração da OCDE no início de 2005. VIII Perspectivas De acordo com as projecções do Banco de Portugal a recuperação da actividade económica em 2005 deverá sustentar-se no comportamento das exportações , sendo de prever que a procura interna apresente um ritmo de crescimento inferior ao verificado em 2004. Neste enquadramento, os objectivos da COSEC para 2005 serão de moderado crescimento do volume de negócios e reforço da qualidade do serviço prestado aos nossos clientes. Num contexto de maior dinamismo das exportações a necessidade de recorrer ao seguro de créditos vem reforçada, pelo que antecipamos um aumento do volume de negócios no mercado externo, dispondo a COSEC, por via da sua colaboração com a EULER HERMES, de uma plataforma de serviços a partir de Portugal sem paralelo no mercado. No mercado interno, o crescimento será suportado essencialmente pela angariação de novos clientes, antecipando-se, neste caso, o incremento da colaboração comercial com o Banco BPI que permitirá reforçar as nossas competências na abordagem e acompanhamento dos clientes. C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 Apesar das perspectivas de maior crescimento económico para 2005, a recente inversão do nosso indicador de incumprimento de pagamentos, coincidente aliás com a evolução dos indicadores de confiança económica, deverá condicionar a evolução do nível de sinistralidade no próximo ano. Ao longo do ano de 2005 ir-se-ão desenvolver esforços no sentido de melhorar e enriquecer a base de dados proprietária do tecido empresarial nacional, com o objectivo de dotar a Companhia de uma maior autonomia e melhor e mais atempada qualidade da informação de suporte á decisão dos riscos de crédito. Igualmente se espera nas operações por conta e ordem do Estado um crescimento em resultado de terem sido reabertas as coberturas para o mercado de Angola, que no passado ocupou lugar de relevo na emissão de garantias de risco político. Durante o próximo exercício será dada continuidade à política de qualificação e rejuvenescimento dos recursos humanos e bem assim aos consequentes aspectos logísticos visando uma adequada racionalização no que respeita à utilização dos espaços. IX Referências Finais Em Março de 2004, o Administrador Sr. Jochen Dümler apresentou o pedido de demissão das funções que vinha exercendo na COSEC. Para sua substituição o Conselho de Administração cooptou o Sr. Jean Marc Pillu, que iniciou funções a 15 de Março de 2004. A partir de 1 de Agosto de 2004, em face de solicitação apresentada pela Administradora Srª. Drª. Maria Manuela Matos Morgado Santiago Baptista, a Comissão Executiva passou a integrar, em sua substituição, a Srª. Drª Berta Maria Nogueira Dias da Cunha, passando a Srª. Drª Manuela Morgado, a partir dessa data, a exercer funções não executivas. O Conselho de Administração entende prestar ao Sr. Jochen Dümler uma palavra de muito apreço pela colaboração prestada. O Conselho de Administração manifesta o seu reconhecimento pela dedicação e competência demonstrados pela Srª Drª Maria Manuela Matos Morgado Santiago Baptista durante o período em que exerceu funções executivas e pela sua importante contribuição para o desenvolvimento da Companhia. C M Y CM MY CY CMY K 19 Para terminar o Conselho de Administração entende expressar o seu agradecimento a todos aqueles que contribuíram para os resultados alcançados no presente exercício e em especial: Aos Clientes, Agentes e Corretores de Seguros, pela preferência demonstrada e pela cooperação em iniciativas comuns; Aos nossos Resseguradores, pelo apoio e disponibilidade prestados; Ao Instituto de Seguros de Portugal e à Associação Portuguesa de Seguradores, pela colaboração prestada nas suas áreas de competência; Aos restantes Órgãos Sociais pelo acompanhamento interessado da actividade da empresa. Finalmente aos colaboradores pelo empenho, e dedicação demonstrados e pela contribuição decisiva que deram para o desenvolvimento da Companhia. C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 X Proposta de Aplicação de Resultados O exercício de 2004 encerrou com um resultado líquido de 2.539.668 euros, para o qual se propõe a seguinte aplicação: a) Reforço da Reserva Legal 253 967 euros b) Distribuição aos Accionistas 915 000 euros c) Participação dos Órgãos Sociais 125 000 euros d) Reservas Livres Lisboa, 9 de Fevereiro de 2005 O Conselho de Administração José Miguel Gomes da Costa (Presidente) Berta Maria Nogueira Dias da Cunha Wolfgang Iden Maria Manuela Matos Morgado Santiago Baptista Jean Marc Pillu 1 245 701 euros C M Y CM MY CY CMY K 21 Demonstrações Financeiras C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 Balanço em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (em Euros) Exercício Anterior Exercício Activo Imobilizações Incorpóreas Notas Activo Bruto Amortizações e Provisões Activo Líquido Activo Líquido 10 326 135 326 135 0 0 37 37 20 928 250 9 422 000 11 506 250 0 20 928 250 9 422 000 11 506 250 0 18 822 139 10 235 333 8 586 806 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 42 949 974 42 949 974 32 355 610 11 052 333 29 297 640 0 0 2 600 000 0 11 052 333 29 297 640 0 0 2 600 000 0 10 711 653 21 643 958 0 0 0 0 1 955 822 1 955 822 1 778 088 18 568 225 18 568 225 26 208 727 3 127 146 15 122 267 318 812 3 127 146 15 122 267 318 812 2 875 805 23 012 650 320 272 Investimentos Terrenos e edifícios De serviço próprio De rendimento Imobilizações em curso e adiantamentos por conta Investimentos em empresas do grupo Partes de capital em empresas do grupo Obrigações e outros emp. a empresas do grupo Partes de capital em empresas associadas Obrigações e outros emp. a empresas associadas Outros investimentos financeiros Acções, outros títulos de rend. variável e unidades de participação em fundos de investimento Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Empréstimos hipotecários Outros empréstimos Depósitos em instituições de crédito Outros Anexo 1 Anexo 1 Depósitos junto de empresas cedentes Provisões técnicas de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos Provisão para sinistros Outras provisões técnicas 33 Devedores Por operações de seguro directo Empresas do grupo Empresas participadas e participantes Outros devedores Por operações de resseguro Empresas do grupo Empresas participadas e participantes Outros devedores Por outras operações Empresas do grupo Empresas participadas e participantes Outros devedores 27 343 559 1 976 194 25 367 365 29 505 468 46 0 0 8 115 948 0 0 1 488 526 0 0 6 627 423 0 0 9 872 500 46 0 0 5 016 437 0 0 105 642 0 0 4 910 795 0 0 4 638 983 46 0 0 14 211 173 0 0 382 026 0 0 13 829 148 0 0 14 993 985 0 0 0 0 13 916 306 8 796 464 5 119 842 11 264 251 12 109 364 1 806 942 0 8 796 464 3 312 900 1 806 942 0 4 384 877 6 879 374 0 1 927 584 1 927 584 544 250 320 315 1 607 268 320 315 1 607 268 202 804 341 446 116 817 061 120 478 533 Subscritores de capital Outros elementos do activo Imobilizações corpóreas e existências Depósitos bancários e caixa Outros Anexo 2 Acréscimos e diferimentos Juros a receber Outros acréscimos e diferimentos Total do Activo 47 47 127 915 853 11 098 792 O Técnico Oficial de Contas Carlos Sousa C M Y CM MY CY CMY K 23 Balanço em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (em Euros) Exercício Anterior Exercício Passivo Notas Capital próprio 30 888 922 25 243 102 48 7 500 000 0 7 500 000 0 48 48 5 086 900 7 714 826 1 467 648 7 714 826 48 2 469 565 0 5 577 963 0 2 539 668 2 343 479 0 4 956 291 0 1 260 858 Passivos subordinados 0 0 Fundo para dotações futuras 0 0 60 632 604 71 727 851 6 917 447 31 341 870 21 793 630 579 658 0 6 398 418 44 168 062 19 860 496 533 787 767 088 454 955 1 122 751 26 26 0 48 858 406 098 0 0 1 122 751 46 12 784 232 13 191 038 9 660 755 7 366 604 Por operações de seguro directo Empresas do grupo Empresas participadas e participantes Outros credores 0 0 1 494 224 0 0 1 434 127 Por operações de resseguro Empresas do grupo Empresas participadas e participantes Outros credores 0 0 1 288 717 0 0 2 160 572 Empréstimos bancários Empresas do grupo Empresas participadas e participantes Outros credores 0 0 0 0 0 0 Estado e outros entes públicos 1 390 179 1 665 134 Credores diversos Empresas do grupo Empresas participadas e participantes Outros credores 0 0 5 487 635 0 0 2 106 771 2 395 593 1 827 187 116 817 061 120 478 533 Capital Prémios de emissão Reservas de reavaliação Reavaliação regulamentar Reavaliação legal Reservas Reserva legal Reserva estatutária Outras reservas Resultados transitados Resultados do exercício 48 48 Provisões técnicas Provisões para prémios não adquiridos Provisão para sinistros Provisão para desvios de sinistralidade Provisão para participação nos resultados Outras provisões técnicas 33 33 33 33 33 Provisões para outros riscos e encargos Provisões para pensões Provisão para impostos Outras provisões Depósitos recebidos de resseguradores Credores Acréscimos e diferimentos Total do Passivo 47 O Conselho de Administração C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 Demonstração de Resultados para os períodos findos (em Euros) em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 Ganhos e perdas Conta técnica Exercício Anterior Exercício Notas Prémios adquiridos, líquidos de resseguro Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos Provisão para prémios não adquiridos (RC) 39 012 981 37 312 840 (19 581 444) 19 431 537 (16 585 662) 20 727 178 377 088 (562 584) (289 361) 87 727 19 519 265 251 341 (311 243) 20 415 935 Proveitos dos investimentos Rendimentos de partes de capital Relativo a empresas do grupo Outros Rendimentos de outros investimentos Relativo a empresas do grupo Outros Ganhos realizados em investimentos 0 0 0 0 0 0 0 1 601 612 1 601 612 0 1 827 180 1 827 180 200 547 Mais valias não realizadas de investimentos Outros proveitos técnicos, líquidos de resseguro 49 Proveitos técnicos 1 802 158 385 642 2 212 822 3 760 499 1 636 798 3 246 998 3 683 553 29 225 590 27 052 438 Custos com sinistros líquidos de resseguro Montantes pagos Montantes brutos Parte dos resseguradores 30 243 453 (13 795 491) 16 447 962 30 791 747 (14 525 013) 16 266 734 Provisão para sinistros (variação) Montantes brutos Parte dos resseguradores (12 826 193) 7 902 627 (4 923 565) 11 343 169 5 400 952 (3 102 845) 2 298 107 18 746 069 Outras provisões técnicas, líq. de resseguro (767 088) 541 481 Participação nos resultados, líq. de resseguro 359 847 432 615 Custos de exploração líquidos Custos de aquisição Custos de aquisição diferidos (variação) Custos administrativos Comissões e participação nos resultados de resseguro 5 582 185 (43 555) 6 643 420 5 074 766 (37 398) 6 681 758 (5 856 956) 6 325 095 (6 181 012) 5 538 114 396 653 25 624 422 277 334 649 47 456 382 105 Custos com investimentos Custos de gestão dos investimentos Perdas realizadas em investimentos Menos valias não realizadas de investimentos Outros custos técnicos, líquidos de resseguro Provisões para desvios de sinistralidade (variação) Custos técnicos Resultado da conta técnica 50 116 762 76 269 3 689 126 2 359 105 1 933 134 (5 050 880) 23 422 322 23 024 878 5 803 267 4 027 560 O Técnico Oficial de Contas Carlos Sousa C M Y CM MY CY CMY K 25 Demonstração de Resultados para os períodos findos (em Euros) em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 Ganhos e perdas Conta não técnica Exercício Anterior Exercício Notas Resultado da conta técnica 5 803 267 4 027 560 Proveitos dos investimentos Rendimentos de partes de capital Relativo a empresas do grupo Outros 0 0 0 0 0 0 0 57 206 57 206 0 62 509 62 509 Rendimentos de outros investimentos Relativo a empresas do grupo Outros Ganhos realizados em investimentos 663 Mais valias não realizadas de investimentos 57 869 0 62 509 5 600 5 548 Outros proveitos não técnicos, líquidos de resseguro 1 275 712 608 725 Proveitos não técnicos 1 339 181 676 782 Custos com investimentos Custos de gestão dos investimentos Perdas realizadas em investimentos 0 0 Menos valias não realizadas de investimentos 0 0 0 0 693 8 112 Outros custos, incluindo provisões 195 812 1 253 480 Custos não técnicos 196 504 1 261 593 6 945 943 3 442 750 Resultado da actividade corrente Proveitos e ganhos extraordinários 28 176 813 390 880 Custos e perdas extraordinários 28 185 579 247 056 (8 766) 143 824 Resultado extraordinário Dotação ou utilização da reserva de reav. regulamentar 48 (3 648 644) (1 557 966) Recuperação de mais e menos valias realizadas de invest. 48 29 392 164 683 3 317 926 2 193 291 778 258 932 433 2 539 668 1 260 858 Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do exercício Resultado líquido do exercício 20 O Conselho de Administração José Miguel Gomes da Costa Presidente Berta Maria Nogueira Dias da Cunha Wolfgang Iden Maria Manuela Matos Morgado Santiago Baptista Jean Marc Pillu C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 Demonstração de Origem e Aplicação de fundos (em Euros) para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 Origem de Fundos Resultado líquido do exercício 2004 2003 2 539 668 1 260 858 2 141 367 463 279 15 509 (667 795) 2 019 521 276 569 157 126 517 968 4 492 028 4 232 042 519 029 0 1 933 134 45 871 0 0 2 294 151 568 405 0 5 400 952 0 0 541 481 7 352 496 1 307 772 0 5 360 590 14 602 701 197 328 0 0 0 7 890 382 1 461 3 659 315 5 072 432 0 0 3 497 613 559 964 289 361 0 149 396 0 0 204 183 16 820 918 4 700 517 26 673 536 23 535 260 450 000 63 100 510 000 66 500 513 100 576 500 9 278 551 177 733 251 341 0 0 1 069 390 0 1 383 334 0 0 0 3 102 845 10 649 357 1 646 678 1 442 639 0 12 160 349 16 841 519 0 12 826 193 0 0 767 088 406 806 0 414 486 0 5 050 880 248 993 0 0 402 882 14 000 087 6 117 241 26 673 536 23 535 260 Custos que não representam movimento de fundos Amortizações Dotação da provisão para recibos por cobrar (Nota 26) Dotação da provisão para créditos de cobrança duvidosa, líquida de reposições (Nota 26) Dotação da provisão para riscos e encargos, líquida de reposições (Nota 26) Aumentos no passivo Provisão para prémios não adquiridos Provisão para sinistros Provisão para desvios de sinistralidade Provisão para participação nos resultados Outras provisões técnicas Depósitos recebidos de ressegurados Credores Acréscimos e diferimentos Diminuições no activo Terrenos e edifícios Investimentos financeiros Depósitos junto de empresas cedentes Provisão para prémios não adquiridos Provisão para sinistros Provisão para participação nos resultados Devedores Depósitos bancários e caixa Acréscimos e diferimentos Aplicação de Fundos Aplicação de resultados Distribuição de dividendos (Nota 48) Distribuição ao Conselho de Administração (Nota 48) Aumentos no activo Investimentos financeiros Depósitos junto de empresas cedentes Provisão para prémios não adquiridos Provisão para sinistros Devedores Imobilizações corpóreas Depósitos bancários e caixa Acréscimos e diferimentos Diminuições no passivo Provisão para prémios não adquiridos Provisão para sinistros Provisão para desvios de sinistralidade Provisão para participação nos resultados Outras provisões técnicas Depósitos recebidos de resseguradores Acréscimos e Diferimentos O Técnico Oficial de Contas Carlos Sousa O Conselho de Administração C M Y CM MY CY CMY K 27 Notas às Demonstrações Financeiras C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 Anexo ao Balanço e ao Ganhos e Perdas 31 de Dezembro de 2004 Nota Introdutória A Cosec - Companhia de Seguro de Créditos, S.A. (Cosec) foi constituída em 29 de Dezembro de 1969 e dedica-se ao exercício da actividade de seguros e resseguros para os ramos de crédito e caução, para a qual obteve as devidas autorizações por parte do Instituto de Seguros de Portugal. Conforme indicado na Nota 6, a Cosec é maioritariamente detida pelos Grupos BPI e Euler Hermes. As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pela Norma n.º 7/94, de 27 de Abril, do Instituto de Seguros de Portugal, e suas actualizações subsequentes. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas para as Empresas de Seguros. 1. Ajustamentos realizados nas contas do Balanço e do Ganhos e Perdas. Não se procedeu a qualquer ajustamento nas contas do Balanço e do Ganhos e Perdas relativos ao exercício anterior. 2. Relação entre elementos de diferentes rubricas do activo ou do passivo. Nada a referir. 3. Critérios de valorimetria aplicados às várias rubricas das contas anuais. As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras são as seguintes: 3.1 Princípio da Especialização de Exercícios Os proveitos e os custos são reconhecidos contabilísticamente em função do período em que ocorrem as transacções que lhes estão subjacentes, independentemente do momento em que se efectuam os recebimentos e os pagamentos. 3.2 Provisões Técnicas de Seguro Directo e Resseguro Aceite Estas provisões foram calculadas em conformidade com a Norma n.º 19/94-R, de 6 de Dezembro, alterada pelas Normas n.º 3/96-R, n.º 4/98-R e n.º 12/2000-R, do ISP. C M Y CM MY CY CMY K 29 3.2.1 Provisão para Prémios não Adquiridos Reflecte a parte do prémio emitido antes do encerramento do exercício ainda não incorrida à data do balanço, com o objectivo de compensar os encargos futuros decorrentes dos contratos de seguro em vigor. É determinada, para cada contrato, por aplicação do método "pró-rata temporis" aos prémios brutos emitidos de Seguro Directo. Ao montante calculado são deduzidas as despesas de aquisição diferidas, que, em 31 de Dezembro de 2004, representavam cerca de 2,9% dos prémios não adquiridos. 3.2.2 Provisão para Sinistros Reflecte a estimativa das responsabilidades da Cosec por sinistros pendentes de liquidação à data do balanço, bem como das responsabilidades globais relativas aos sinistros já ocorridos e não declarados (IBNR) ou não suficientemente declarados (IBNER) até à data das demonstrações financeiras. O cálculo da provisão para IBNR/IBNER é efectuado com base na estimativa das Ultimate Loss Ratios para cada ano de subscrição, com recurso a métodos estatísticos associados à incorporação de indicadores económicos aplicados pelo Actuário Responsável. Os ajustamentos da provisão para IBNR/IBNER são efectuados pela diferença positiva entre a taxa de sinistralidade estimada (ULR) e a taxa de sinistralidade actual, aplicada aos prémios emitidos para cada ano de subscrição. 3.2.3 Provisão para Desvios de Sinistralidade É calculada para os seguros de crédito e caução, separadamente para o seguro directo e para o resseguro aceite, de acordo com o definido pelo ISP. As dotações anuais correspondem a 75% do resultado técnico de cada um dos ramos, a efectuar enquanto o valor da provisão não atingir 150% do montante anual mais elevado dos prémios brutos emitidos nos cinco exercícios precedentes, tendo como máximo anual para os ramos de crédito e caução, respectivamente 12% e 25% dos prémios brutos emitidos no exercício. Esta provisão deve ser utilizada quando o resultado técnico de cada um dos ramos acima referidos for negativo. 3.2.4 Provisão para Participação nos Resultado A Provisão para Participação nos Resultados regista a quota parte referente ao exercício dos montantes estimados a pagar aos segurados, sob a forma de participação nos resultados, relativa ao ano de 2004. 3.2.5 Provisão para Riscos em Curso Destina-se a fazer face às situações em que os prémios processados não sejam suficientes para pagar as indemnizações e despesas imputáveis aos respectivos ramos técnicos. Esta provisão é calculada para o seguro C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 directo e para o resseguro aceite com base nos rácios de sinistralidade, de cedência, e de despesas, e na rentabilidade dos investimentos, de acordo com o definido pelo ISP. 3.3 Provisões Técnicas de Resseguro Cedido Estas provisões são determinadas aplicando os mesmos critérios utilizados para o seguro directo que lhes deram origem, tendo em conta os tratados de resseguro. 3.4 Investimentos Financeiros Os investimentos financeiros registam-se com base no respectivo valor actual, de acordo com o disposto na Norma n.º 23/2003-R, de 26 de Dezembro, determinado de acordo com os seguintes critérios: - Os títulos cotados são valorizados ao preço de mercado, de acordo com as cotações à data do balanço de uma bolsa oficial de valores mobiliários ou em mercados regulamentados, pela cotação de fecho, ou ao preço de referência divulgado pela instituição gestora de um mercado financeiro em que esses instrumentos se encontram admitidos à negociação, do último dia de negociação em bolsa que a precede, desde que os títulos tenham obtido cotação nos últimos 30 dias, caso contrário seguem as regras dos títulos não cotados. - As unidades de participação em fundos de investimento são valorizadas ao respectivo valor patrimonial à data do balanço. - O valor das acções não admitidas à negociação em bolsas de valores ou em mercados regulamentados deve corresponder ao valor das ofertas de compra difundidas para o mercado por entidades especializadas, no caso destas ofertas serem representativas, ou, caso contrário, são obtidos de acordo com as seguintes regras: • Quando o valor aplicado seja inferior a 5% do total da carteira de investimentos financeiros e o valor da participação seja inferior a 10% do Capital Social do emitente (no caso das participações sociais): • Valor contabilístico - valor dos Capitais Próprios que proporcionalmente corresponde à participação detida, de acordo com o último balanço aprovado. • Quando o valor dos instrumentos financeiros exceder os 5% do total da carteira de investimentos ou o valor da participação seja igual ou superior a 10% e inferior a 25% do Capital Social do emitente (no caso das participações sociais), o justo valor deve ser calculado pela aplicação de um dos seguintes métodos: • Método comparativo - Baseado na informação disponível relativamente a preços de mercado de instrumentos financeiros cujos fluxos financeiros subjacentes sejam equivalentes, que tenham um risco de crédito semelhante, que sejam oriundos do mesmo sector económico e da mesma zona geográfica e com consequência comparáveis face a idênticas alterações no meio envolvente e nos factores de risco; C M Y CM MY CY CMY K 31 • Método do VAL - Baseado no desconto dos fluxos financeiros futuros, com recurso a estimativas e pressupostos de avaliação consistentes e com a informação disponível que o mercado utilizaria para a fixação do preço de transacção desse activo. • Quando o valor da participação for igual ou superior a 25% do capital Social do emitente (no caso de participações sociais), o justo valor deve ser calculado pelo valor médio que decorre da aplicação dos dois métodos indicados no ponto anterior. - As obrigações não cotadas são valorizadas de acordo com o principio da prudência, não podendo exceder o custo de aquisição, se emitidas durante o exercício, ou o valor nominal, se emitidas em exercícios anteriores. As mais e menos-valias potenciais que resultem da aplicação dos critérios acima referidos, são reflectidas na carteira de títulos por contrapartida das rubricas de ganhos e perdas "Mais-valias não realizadas de investimentos" e "Menos-valias não realizadas de investimentos". Simultaneamente, as mais e menos-valias potenciais são transferidas de ganhos e perdas para a rubrica de "Reservas de reavaliação - reavaliação regulamentar" do Capital Próprio, utilizando como contrapartida a rubrica "Dotação ou utilização da reserva de reavaliação regulamentar", da demonstração de ganhos e perdas. As "Reservas de reavaliação - reavaliação regulamentar" são utilizadas enquanto apresentarem saldo. A partir do momento em que este se esgote, as menos-valias não realizadas ficam reflectidas na demonstração de ganhos e perdas. 3.5 Terrenos e Edifícios Os terrenos e edifícios são registados ao respectivo valor de avaliação. As avaliações são efectuadas por entidades independentes, não podendo a sua antiguidade exceder cinco anos. A diferença entre o valor de avaliação e o custo de aquisição é registada na rubrica "Reservas de reavaliação" do Capital Próprio, enquanto a mesma apresentar saldo. Caso este se esgote, as menos-valias não realizadas são reflectidas na demonstração de ganhos e perdas. De acordo com as normas do Instituto de Seguros de Portugal, a Cosec não amortiza os seus imóveis. 3.6 Ganhos e Perdas Realizados em Investimentos As mais e menos-valias resultantes da diferença entre o produto da venda de investimentos e o respectivo valor contabilístico em 31 de Dezembro do exercício anterior, no caso de investimentos adquiridos em anos anteriores, e entre o produto da venda e o valor de aquisição, para os investimentos adquiridos no exercício, são registadas nas rubricas "Ganhos realizados em investimentos" ou "Perdas realizadas em investimentos", da demonstração de ganhos e perdas. As diferenças, positivas ou negativas, entre o custo de aquisição dos investimentos adquiridos em anos anteriores e vendidos durante o exercício e o valor de balanço no início do ano, são registadas na rubrica C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 "Recuperação de mais e menos-valias realizadas de investimentos", da demonstração de ganhos e perdas, por contrapartida da rubrica "Reserva de reavaliação regulamentar", do Capital Próprio. 3.7 Provisão para Recibos por Cobrar e Provisão para Cobranças Duvidosas A Provisão para Recibos por Cobrar é calculada de acordo com o estipulado na Norma Regulamentar n.º 30/95-R, de 28 de Dezembro, alterada pela Norma n.º 13/2000-R, de 13 de Novembro, correspondendo ao valor dos recibos de prémios por cobrar em contencioso no final do exercício, corrigido de uma percentagem média calculada de acordo com o definido pelo ISP, e que pretende explicitar a parte líquida da seguradora nos prémios processados, após dedução dos correspondentes prémios de resseguro cedido, comissões, impostos e provisão para prémios não adquiridos associados. A Provisão para Cobranças Duvidosas é constituída relativamente aos créditos de cobrança duvidosa, de acordo com o respectivo risco de cobrança, nos casos em que o risco de incobrabilidade se considere devidamente justificado, incluindo o risco de incobrabilidade dos recibos por cobrar em situação de mora, relativos a contratos cujas garantias não foram ainda anuladas pela Cosec. 3.8 Provisão para Riscos e Encargos Esta rubrica inclui as provisões constituídas para fazer face a outros riscos específicos. 3.9 Imobilizações Corpóreas O imobilizado corpóreo encontra-se registado ao custo de aquisição, deduzido das correspondentes amortizações acumuladas. As Reintegrações e Amortizações são calculadas através do Método das Quotas Constantes, às taxas máximas permitidas para efeitos fiscais, no âmbito da Portaria n.º 737/81, de 29 de Agosto, do Decreto Regulamentar n.º 2/90, de 12 de Janeiro e das alterações introduzidas pelo Decreto Regulamentar n.º 16/94, de 12 de Julho. Não se enquadram nesta regra as amortizações e reintegrações relativas ao Software do Novo Sistema de Informação, as quais são calculadas com base numa taxa de 25%, inferior ao máximo de 33,33% permitido para efeitos fiscais. 3.10 Encargos com Férias e Subsidio de Férias Os encargos com férias e subsídio de férias dos colaboradores são registados quando se vence o direito aos mesmos. A respectiva estimativa encontra-se registada na rubrica "Acréscimos e diferimentos", do passivo. 3.11 Conversão de Saldos e Transacções em Divisas Os activos e passivos em moeda estrangeira são convertidos para Euros às taxas de câmbio em vigor à data das demonstrações financeiras. Os proveitos e custos relativos a diferenças cambiais geradas pelas transacções C M Y CM MY CY CMY K 33 em divisas registam-se no período em que ocorrem. As diferenças cambiais originadas pela actualização cambial dos activos e passivos expressos em moeda estrangeira, à data das demonstrações financeiras, são também reflectidas na demonstração de ganhos e perdas. 3.12 Pensões Complementares de Reforma Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho (CCT) vigente para o sector segurador, a Cosec assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados admitidos no sector até 22 de Junho de 1995, data da entrada em vigor do novo CCT, prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social. Estas prestações consistem numa percentagem, crescente com o número de anos de serviço do trabalhador, aplicada à tabela salarial em vigor à data da reforma. As responsabilidades assumidas pela Cosec encontram-se cobertas por Fundos de pensões (Nota 19). 4. Cotações utilizadas para conversão de divisas em Euro. Para efeitos de conversão em moeda Europeia dos elementos em divisas contidos nas contas anuais, foram utilizadas as "Taxas de Câmbio de Referência" do Banco Central Europeu, em 31 de Dezembro de 2004. 5. Derrogações aos critérios valorimétricos definidos no Plano de Contas para as Empresas de Seguros. Não existem quaisquer derrogações aos critérios valorimétricos definidos no Plano de Contas para as Empresas de Seguros. 6. Identificação das Empresas do Grupo, Associadas e outras. Conforme as ligações existentes em consequência da titularidade de partes de capital, a Cosec - Companhia de Seguro de Créditos, S.A., foi considerada no exercício de 2004, sob o ponto de vista económico, como uma Empresa Associada do GRUPO BPI e do Grupo Euler Hermes. As demonstrações financeiras da COSEC são reconhecidas nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo BPI e do Grupo Euler Hermes, através do método da Equivalência Patrimonial, correspondendo o valor da participação a uma percentagem do capital, reservas e resultados equivalente à percentagem da participação, directa ou indirecta. C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 7. Número de colaboradores ao serviço da empresa a 31/12/2004. Número Médio de Colaboradores Níveis de Qualificação CCT Quadros Superiores Profissionais Altamente Qualificados Profissionais Qualificados Profissionais Semi-Qualificados Outros Total 2004 2003 25 26 101 100 29 33 3 8 11 13 169 180 8. Custos com o pessoal referentes ao exercício de 2004/2003. (em Euros) Conta POC 2004 2003 Variação (04-03) Remunerações 5 257 643 5 531 883 (274 240) 6800 Orgãos Sociais 421 074 392 959 28 115 6801 Pessoal 4 836 568 5 138 924 (302 356) 6802 Encargos sobre remunerações 1 131 154 1 040 990 90 164 22 817 22 817 0 22 817 22 817 0 0 0 0 253 115 230 425 22 690 84 784 122 251 (37 467) 787 542 862 305 (74 763) 7 537 055 7 810 671 (273 616) Custos com pensões 6803 Pensões e respectivos encargos 6804 Prémios e contribuições para pensões 6805 Seguros obrigatórios 6806 Custos com acção social 6807 Outros custos com o pessoal Total Nos exercícios de 2004 e 2003, a rubrica "Outros custos com o pessoal" inclui custos com indemnizações por rescisões antecipadas de contratos de trabalho nos montantes de 729.541 Euros e 766.441 Euros, respectivamente. C M Y CM MY CY CMY K 35 9. Compromissos em matéria de Pensões de Reforma, adiantamentos e créditos concedidos a membros dos Órgãos Sociais. A COSEC, não tem quaisquer compromissos em matéria de Pensões de Reforma, adiantamentos e créditos concedidos a actuais e antigos membros dos Órgãos Sociais. 10. Imobilizações Incorpóreas. O Imobilizado Incorpóreo propriedade da COSEC é analisado como segue. Estes Activos encontram-se totalmente amortizados: (em Euros) Imobilizado Incorpóreo Despesas de constituição e instalação 278 441 Despesas de investigação e desenvolvimento 47 694 Imobilizações em curso 0 Total 326 135 11. Activos sujeitos a contratos com acordo de recompra. Não há Activos cedidos com acordo de recompra. 12. Valor das dívidas de cobrança duvidosa. (em Euros) Rubricas de Terceiros 2004 2003 Variação (04-03) Operações de Resseguro 105 642 370 004 (264 362) Outras operações 382 026 446 849 (64 823) Total 487 669 816 854 (329 184) Estes Activos encontram-se totalmente provisionados. 13. Compromissos por garantias prestadas. A Cosec, em 31 de Dezembro de 2004, não tinha assumido qualquer compromisso por garantias prestadas, para além das que decorrem da actividade corrente (Seguro de Caução). C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 14. Acções da COSEC subscritas durante o exercício de 2004. Não foram subscritas quaisquer acções da Cosec durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2004. 15. Identificação das acções da COSEC. Todas as acções da COSEC - Companhia de Seguro de Créditos, S.A., têm um Valor Nominal de 5 Euros, sendo 1.472.560 Nominativas e as restantes 27.440, registadas ao Portador. Não existem acções com direitos especiais. 16. Títulos de Participação, outros títulos ou direitos similares emitidos. Não aplicável. 17. Dívidas a Terceiros com duração residual superior a cinco anos. A Cosec não tem qualquer dívida com maturidade superior a cinco anos. 18. Dívidas a Terceiros cobertas por garantias reais. Não existem dívidas a terceiros cobertas por garantias reais. 19. Compromissos financeiros não considerados no Balanço. De acordo com o regime previsto no contrato colectivo de trabalho para o sector segurador, a Cosec assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social. Para cobertura destas responsabilidades, a Cosec efectuou dotações para dois Fundos de Pensões abertos geridos pela BPI Pensões - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.. As hipóteses utilizadas para o cálculo das responsabilidades com as Pensões de Reforma em 31 de Dezembro de 2004, enquadram-se nos requisitos previstos na Norma do ISP n.º 26/95 - R, de 14 de Dezembro, como segue: Método actuarial Tábua de mortalidade Unit Credit projectado TV 73 / 77 Tábua de invalidez EKV 80 Taxa de crescimento das pensões 2,50% Taxa de rendimento do fundo 5,00% Taxa de crescimento salarial 3,00% C M Y CM MY CY CMY K 37 Em 31 de Dezembro de 2004, o valor das responsabilidades por serviços passados e por pensões em pagamento, a cargo do Fundo de Pensões, ascendia a 4.021.647 Euros. Nesta data, o valor dos activos do Fundo de Pensões correspondente ascendia a 4.712.452 Euros, o que corresponde a um nível de financiamento de 117,2%. O valor das responsabilidades passadas com prestações de pré-reforma em pagamento no final de 2004, a cargo do Fundo de Pensões autónomo, ascendia a 428.489 Euros. O valor dos activos desse fundo ascendia nessa data a 431.384 Euros, o que corresponde a um nível de financiamento de 100,7%. Durante o exercício de 2004, a Cosec não realizou contribuições para os dois Fundos de Pensões atrás referidos devido ao facto das responsabilidades estarem integralmente cobertas pelos activos que os compõem. 20. Carga fiscal imputada ao exercício e aos dois exercícios anteriores. (em Euros) 2004 2003 2002 04 - 03 04 - 02 Carga Fiscal Imputada 778 258 932 433 802 325 (154 175) (24 067) Carga Fiscal Paga 719 829 942 076 802 325 58 429 (9 645) 0 Carga Fiscal a Pagar/ /Diferença A Cosec está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) e correspondente Derrama, o que corresponde a uma taxa agregada de imposto de 27,5%. Durante o exercício de 2004, foi revista pelas autoridades fiscais a declaração da Cosec relativa ao ano de 2002, tendo resultado dessa revisão uma correcção no montante de 48.858 Euros, a qual já se encontra devidamente provisionada (nota 26). De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais podem ser objecto de revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Assim, as declarações fiscais dos anos de 2003 e 2004 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração entende que as eventuais correcções resultantes de revisões / inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras da Cosec em 31 de Dezembro de 2004. 21. Operações de Locação Financeira. As operações de locação financeira encontram-se relevadas no Imobilizado Corpóreo da Cosec e são amortizadas de forma consistente com a política contabilística indicada na nota n.º 3 deste Anexo. O valor do capital em dívida relativo a operações de locação financeira ascendia, em 31 de Dezembro de 2004, a 395.063 Euros, sendo este valor referente a contratos de equipamento de transporte. C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 22. Inventário de Títulos e Participações Financeiras. Conforme Mapa anexo 1. 23. Movimentação ocorrida no Imobilizado e em outros Investimentos. Conforme Mapas anexos 2, 3 e 4. Em 31 de Dezembro de 2004, a rubrica equipamento administrativo inclui gastos com o desenvolvimento do Novo Sistema de informação da Cosec, e as correspondentes amortizações acumuladas, nos montantes de 6.041.790 Euros e 4.031.845 Euros, respectivamente. O valor do saldo das imobilizações em Curso, no montante de 135.559 Euros, corresponde integralmente a despesas incorridas no âmbito deste projecto. 24. Movimento relativo a reavaliações. (em Euros) Rubricas Imobilizações Corpóreas (1) Investimentos Total Reserva de Reavaliação 0 12 801 726 12 801 726 Início do Exercício 0 9 182 474 9 182 474 Aumentos 0 3 766 099 3 766 099 Diminuições 0 146 847 146 847 Incorporação Capital Social 0 0 0 Outras 0 146 847 146 847 Fim do Exercício 0 12 801 726 12 801 726 Custos Históricos 0 48 476 497 48 476 497 Reavaliações 0 12 801 726 12 801 726 Valores Contabilísticos Reavaliados 0 61 278 224 61 278 224 (1) - A COSEC não procede a reavaliações do seu Imobilizado Corpóreo 25. Explicação do tratamento fiscal da Reserva de Reavaliação. A conta “Reserva de Reavaliação Regulamentar” é movimentada de acordo com o Decreto-Lei 94-B/98 e com a Norma 7/94-R do ISP, resultando, em consequência, uma completa neutralidade fiscal. C M Y CM MY CY CMY K 39 26. Desdobramento das contas de Provisões. Anexo 11 Evolução outras provisões (em Euros) Conta POC 490 Provisões para Recibos por Cobrar 491 Provisões para Créditos de Cob. Duvidosa Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final 680 552 463 279 0 1 143 831 816 853 344 694 329 185 832 362 1 122 752 96 263 764 059 454 956 4920 Pensões de reforma 0 0 0 0 4921 Pensões de pré-reforma 0 0 0 0 4922 Impostos 0 48 858 0 48 858 1 122 751 47 406 764 059 406 098 492 Provisões para Riscos e Encargos 4923 Outros riscos e encargos 27. Correcções excepcionais de valor de elementos do Activo para efeitos fiscais. Não foram efectuadas quaisquer correcções extraordinárias de valor. 28. Demonstração de Resultados Extraordinários. (em Euros) Custos e Perdas 2004 2003 Proveitos e Ganhos 69100 Donativos 8 300 3 730 79100 Restituição de impostos 0 0 69101 Mecenato 0 0 79101 Recuperação de dívidas 0 3 124 69102 Desp. Confidenciais/Mal Docum. 270 339 69103 Perdas em Imobilizado Corpóreo 8 570 6 515 69104 Ofertas a clientes 0 0 69105 Dívidas incobráveis 0 0 69106 Multas e penalidades 0 9 406 69107 Quotizações diversas 14 952 13 467 69108 Correc. relat. a exerc. anteriores 63 689 190 120 69109 Outros custos e perdas extra. 89 798 Total 83 Resultados extraordinários 2003 79102 Reduções de amort. e provisões 44 560 291 457 79103 Ganhos em Imobilizado Corpóreo 76 643 16 377 0 6 697 55 610 73 225 79107 Correcções relat. a exer. anteriores 79108 Outros proveitos e ganhos extr. 23 479 189 579 247 056 2004 Total 176 813 390 880 (8 766) 143 824 No exercício de 2004, a rubrica "Correcções relativas a exercícios anteriores" inclui custos com a liquidação adicional de IRC relativa ao exercício de 2002, no montante de 48.858 Euros. C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 Em 2003, esta rubrica inclui custos com liquidações adicionais de IRC relativas aos exercícios de 2000 e 2001, nos montantes de 69.450 Euros e 96.101 Euros, respectivamente. 29. Proporção do imposto sobre os lucros. (em Euros) Taxa Imposto Proporção Resultado Antes de Impostos 3 317 926 23,46% 778 258 100,00% Resultados Correntes 3 326 692 23,14% 769 804 98,91% (8 766) -96,44% 8 454 1,09% Resultados Extraordinários 30. Fundos de Pensões geridos pela COSEC. A Cosec não gere fundos de pensões. 31. Discriminação da rubrica «Outros Elementos do Activo - Outros». Não existe qualquer saldo na rubrica «Outros elementos do activo - Outros». 32. Garantias suspensas por falta de pagamento de prémios. Não se verificaram na Cosec, quaisquer contratos de seguro com garantias suspensas por falta de pagamento de prémios. 33. Provisões Técnicas. As provisões técnicas apresentam a seguinte composição: (em Euros) 2004 2003 Seguro Directo e Custos Aquisição Valor Valor Resseguro aceite Diferidos Líquido Líquido 7 080 730 163 284 6 917 447 6 396 418 Provisão para Sinistros 31 341 870 0 31 341 870 44 168 062 Provisão para Desvios de Sinistralidade 21 793 630 0 21 793 630 19 860 496 579 658 0 579 658 533 787 0 0 0 767 088 60 795 888 163 284 60 632 604 71 727 851 Rubricas Provisão para Prémios não Adquiridos Provisão para Participação nos Resultados Provisão para Riscos em Curso Total C M Y CM MY CY CMY K 41 Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003, a provisão para sinistros apresentava a seguinte composição: (em Euros) Provisão para Sinistros Rubricas 2004 2003 Seguro Directo e Resseguro Resseguro Aceite Cedido Seguro Directo e Resseguro Valor Líquido Resseguro Aceite Cedido Líquido Valor Seguro Directo Sinistros Pendentes Provisão para IBNR Sub-total 16 194 110 (11 017 581) 5 176 529 (4 104 686) 3 333 992 23 632 788 (15 122 267) 8 510 521 7 438 678 28 667 346 (18 543 696) 10 123 650 7 351 721 (4 468 954) 2 882 767 36 019 067 (23 012 650) 13 006 417 Resseguro Aceite Sinistros Pendentes 7 090 967 0 7 090 987 7 158 155 0 7 158 155 Provisão para IBNR 618 095 0 618 095 990 839 0 990 839 7 709 082 0 7 709 082 8 148 995 0 8 148 995 Sub-total Total Provisão Sinistro 31 341 870 (15 122 267) 16 219 602 44 168 062 (23 012 650) 21 155 412 Em 2004 a Cosec introduziu um novo método de cálculo da provisão para IBNER, conforme o descrito na nota n.º 3.2.2. Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003, a provisão para desvios de sinistralidade apresentava a seguinte composição: (em Euros) 2004 2003 Provisão para desvios Seguro Directo e Seguro Directo e de sinistralidade Resseguro Aceite Resseguro Aceite Seguro de Crédito 14 463 783 13 331 094 Seguro de Caução 6 182 639 6 071 674 20 646 422 19 402 768 1 147 208 220 733 Seguro Directo Sub-total Resseguro Aceite Seguro de Crédito Seguro de Caução Sub-total Total da Provisão para desvios de Sinistralidade 0 236 995 1 147 208 457 728 21 793 630 19 860 496 C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 34. Desenvolvimento da Provisão para Sinistros e discriminação dos Custos com Sinistros. Conforme Mapas anexos 5 e 7. 35. Explicação dos reajustamentos constantes do Anexo 5. O reajustamento observado deveu-se, ao nível do seguro directo, a ajustamentos negativos à provisão para sinistros de anos anteriores a 2003. No que diz respeito ao ramo de Caução, verificou-se uma recuperação de sinistro, de montante elevado, num processo que fora provisionado e liquidado no exercício de 2003. 36. Métodos de valorimetria aplicados aos investimentos. A Cosec aplicou aos seus Investimentos o critério de valorimetria do valor actual (Valor de Mercado), de acordo com o plano de Contas para as Empresas de Seguros (nota 3.4, 3.5 e 3.6). 37. Método para determinação do Valor Actual dos Imóveis. Em 31 de Dezembro de 2004, a rubrica “Terrenos e edifícios” apresenta a seguinte composição: (em Euros) Exercício da Última Avaliação Valor de Valor de Aquisição Balanço 3 774 909 8 592 000 2004 Serviço Próprio Av. da República - 58 Rua Gonçalo Sampaio 326 041 830 000 4 100 949 9 422 000 83 055 4 200 000 Entre-Cantos 764 257 2 950 000 Rua Bernardo Lima 376 196 2 700 000 Av. da República - 60 1 246 995 1 475 000 Palácio do Comércio 110 951 181 250 2 581 454 11 506 250 6 682 403 20 928 250 Rendimento Av. 5 de Outubro Total O Valor de Balanço dos Imóveis (valor actual), foi determinado através de avaliações oficiais, realizadas de acordo com a Norma n.º 14/96, de 18 de Julho, em Novembro e Dezembro de 2004. C M Y CM MY CY CMY K 43 38. Pressupostos do cálculo da Provisão Matemática. Não aplicável. 39. Montantes recuperáveis provenientes da sub-rogação ou de salvado. Não aplicável. 40. Discriminação de alguns valores relativos ao Seguro de Crédito e Caução. Conforme Mapa anexo 6. 41. Prémios Brutos Emitidos de Seguro Directo O montante de Prémios Brutos Emitidos de Seguro Directo, ascendeu a 28.228.108 Euros, sendo que 27.510.937 Euros são provenientes de contratos celebrados em Portugal e 717.171 Euros são provenientes de contratos celebrados noutros Estados membros da U.E. Não aplicável para países terceiros. 42. Valores relativos ao Seguro de Vida. Não aplicável. 43. Comissões de Seguro Directo. Durante o exercício de 2004, o montante das Comissões de Seguro Directo, ascendeu a 818.121 Euros. 44. Afectação dos Investimentos. Em 31 de Dezembro de 2004, os investimentos da Cosec apresentavam a seguinte afectação: (em Euros) Rubricas Seguro de Vida Seguro Não Vida Livres (contas 20, 21 e 240) (contas 22 e 241) (conta 23) Terrenos e Edifícios 0 20 928 250 0 Investimentos em Emp. do Grupo e Assoc. 0 0 0 Outros Investimentos Financeiros 0 42 774 253 175 720 Depósitos junto de Empresas Cedentes 0 1 955 822 0 Total 0 65 658 325 175 720 C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 45. Outras informações consideradas relevantes. Com o objectivo de facilitar a leitura das demonstrações financeiras da Cosec em 31 de Dezembro de 2004, foram preparadas notas adicionais face às obrigatórias, as quais se encontram detalhadas abaixo (Nota 46 a 50). 46. Devedores. A composição desta rubrica é a seguinte: (em Euros) Devedores 2004 2003 Em cobrança normal 5 624 981 8 908 241 Em contencioso 2 276 552 1 384 938 214 415 259 874 8 115 948 10 553 053 (1 143 831) (680 552) Devedores por operações de seguro directo Recibos por cobrar OutrosS ub-tota Provisão para recibos por cobrar Provisão para créditos de cobrança duvidosa (344 694) 0 (1 488 525) (680 552) 6 627 423 9 872 501 Contas correntes 5 016 437 5 008 988 Provisão para créditos de cobrança duvidosa (105 642) (370 004) 4 910 795 4 638 983 11 551 204 12 188 718 1 233 028 1 002 320 12 784 232 13 191 038 Estudos efectuados para clientes 805 715 840 492 Créditos de cobrança duvidosa 382 026 446 849 Devedores por operações de resseguro Devedores por outras operações Valores recebidos em depósito Títulos Numerário Outros devedores Provisão para créditos de cobrança duvidosa Total 239 201 962 454 14 211 173 15 440 833 (382 026) (446 849) 13 829 148 14 993 984 25 367 365 29 505 468 A provisão para créditos de cobrança duvidosa associada à rubrica "Recibos por cobrar" destina-se a fazer face ao risco de cobrabilidade dos recibos por cobrar em situação de mora, relativos a contratos cujas garantias não foram ainda anuladas pela Cosec. C M Y CM MY CY CMY K 45 Em 31 de Dezembro de 2003, esta provisão encontrava-se registada na rubrica "Provisões para riscos e encargos", do passivo. A rubrica "Valores recebidos em depósito" corresponde aos valores recebidos de resseguradores, para caucionamento das provisões para sinistros de resseguro cedido, os quais são registados por contrapartida da rubrica "Depósitos recebidos de resseguradores", do passivo. A rubrica "Estudos efectuados para clientes" corresponde aos valores a receber de segurados, relativos a custos com a análise de clientes e vigilância de riscos de crédito. 47. Acréscimos e Diferimentos. A composição destas rubricas é a seguinte: (em Euros) Acréscimos e Diferimentos 2004 2003 320 315 202 804 Outros acréscimos e diferimentos 0 0 Acréscimos de proveitos 0 0 Informações comerciais fornecidas 198 245 0 Participação nos resultados do resseguro cedido 889 282 0 1 087 527 0 Seguros 44 347 177 658 Informações comerciais recebidas 68 992 51 553 406 403 112 235 519 741 341 446 1 607 268 341 446 1 927 584 544 250 Estimativa para férias e subsídio de férias 830 656 755 980 Prémios a pagar aos colaboradores 358 382 332 135 96 701 24 752 Informações comerciais recebidas 332 108 0 Comissões de gestão 717 377 663 454 60 072 48 177 297 2 689 2 395 593 1 827 187 Activo Juros a receber Despesas com custo diferido Despesas de manutenção Total Passivo Outros custos a pagar Rendas e alugueres Outros proveitos diferidos Total C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 A rubrica "Comissões de gestão" corresponde à remuneração da Cosec pela gestão das apólices cujo risco é assumido pelo Estado Português, a qual é diferida ao longo do período de vigência das respectivas apólices. 48. Movimento nas rubricas do capital próprio. O movimento nas rubricas do capital próprio, durante o exercício de 2004, foi o seguinte: (em Euros) Reservas Movimento nas rúbricas do capital próprio Saldos em 31 de Dezembro de 2003 Reavaliação Reavaliação legal Capital regulamentar Legal Outras Resultado do exercício Total 7 500 000 1 467 648 7 714 826 2 343 479 4 956 291 1 260 858 25 243 102 Aplicação do resultado Distribuição de dividendos Distribuição ao Conselho de Administração Transferência para reservas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 126 086 0 0 621 672 (450 000) (63 100) (747 758) (450 000) (63 100) 0 Dotação da reserva de reavaliação Recuperação de mais e menos valias Resultado do exercício de 2004 0 0 0 3 648 644 (29 362) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 539 668 3 648 644 (29 392) 2 539 668 Saldos em 31 de Dezembro de 2004 7 500 000 5 086 900 7 714 826 2 469 565 5 577 963 2 539 668 30 888 922 Durante o exercício de 2004 a Cosec procedeu à reavaliação da totalidade dos seus imóveis, da qual resultou o registo de mais valias não realizadas e das correspondentes dotações da reserva de reavaliação regulamentar no montante de 2.248.625 Euros. De acordo com a legislação em vigor, uma percentagem não inferior a 10% dos lucros líquidos de cada exercício deverá ser transferida para a reserva legal, até à Concorrência do capital. Esta reserva só pode ser utilizada para aumentar o capital ou para cobertura de prejuízos. 49. Outros proveitos técnicos. A composição desta rubrica da demonstração de ganhos e perdas é a seguinte: (em Euros) 2004 2003 Estudos efectuados para clientes 2 031 963 2 324 596 Comissões de gestão 1 160 293 1 315 032 54 742 43 924 3 246 998 3 683 553 Outros proveitos técnicos Outros Total C M Y CM MY CY CMY K 47 A rubrica “Comissões de gestão” corresponde à remuneração da Cosec pela gestão das apólices cujo risco é assumido pelo Estado Português. 50. Outros custos técnicos. A composição desta rubrica da demonstração de ganhos e perdas é a seguinte: (em Euros) 2004 2003 Custos imputados 1 475 639 1 300 272 Informações comerciais recebidos 1 980 021 1 058 833 Comissão de gestão do co-seguro 233 467 0 3 689 126 2 359 105 Outros custos técnicos Total A rubrica “Custos imputados” corresponde aos custos imputados pela Cosec à actividade de gestão de apólices por conta do Estado Português. O Técnico Oficial de Contas Carlos Sousa T.O.C nº 13 064 C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 C M Y CM MY CY CMY K 49 Anexos C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 Inventário de Títulos e Participações Financeiras (em Euros) Anexo 1 Identificação dos Títulos Quantidade Montante do valor nominal % do valor nominal Preço médio de aquisição Valor total de aquisição Valor de balanço Unitário Total 1 - Títulos de Empresas do Grupo e Associadas 1.1 - Nacionais 1.1.1 - Partes de capital em empresas do grupo sub-total 1.1.2 - Obrigações de empresas do grupo 0,00 0,00 sub-total 1.1.3 - Outros títulos de empresas do grupo 0,00 0,00 sub-total 1.1.4 - Partes de capital em empresas associadas 0,00 0,00 sub-total 1.1.5 - Obrigações de empresas associadas 0,00 0,00 sub-total 1.1.6 - Outros títulos de empresas associadas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 sub-total 1.2.2 - Obrigações de empresas do grupo 0,00 0,00 sub-total 1.2.3 - Outros títulos de empresas do grupo 0,00 0,00 sub-total 1.2.4 - Partes de capital em empresas associadas 0,00 0,00 sub-total 1.2.5 - Obrigações de empresas associadas 0,00 0,00 sub-total 1.2.6 - Outros títulos de empresas associadas 0,00 0,00 sub-total sub-total 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 0,00 0,00 sub-total 2.1.1.2 - De outros emissores públicos 0,00 0,00 sub-total 0,00 0,00 sub-total sub-total 1.2 - Estrangeiras 1.2.1 - Partes de capital em empresas do grupo 2 - Outros Títulos 2.1 - Nacionais 2.1.1 - Títulos de rendimento fixo 2.1.1.1 - De dívida pública C M Y CM MY CY CMY K 51 Identificação dos Títulos Quantidade Montante do valor nominal % do valor nominal Preço médio de aquisição Valor total de aquisição 56 39 200 000 40 000 517 738 10 000 56 000,00 392 000,00 400 000,00 46 567,49 42 273,06 100,09 99,25 100,00 98,51 86,93 1 001,09 0,01 9,98 0,09 4,23 56 061,00 387 492,00 399 011,20 46 317,98 42 273,19 486 530,77 595 888,37 Valor de balanço Unitário Total 2.1.1.3 - De outros emissores BANCO ITAÚ EUROPA, S.A. 2005 BESCL/97 OCS - TV ESF PORTUGAL TX. VR. PTE 03/06 LISNAVE PTE 1992 REDITUS 1991 P. COMERCIAL PORTUCEL - EMP PROD PASTA E PAPEL 19ª. UNICER (PROG. EUR 100.000.000,00 - 8ª sub-total sub-total 2.1.2 - Títulos de rendimento variável 2.1.2.1 - Acções BCP BRISA-AUTO-ESTRADAS DE PORTUG. PRIV CIMPOR - NOM. COMP. PORT. RESSEGUROS EDP EST. JERÓNIMO MARTINS & FILHO GESCARTÃO, S.P.G.S. IMPRESA - SGPS PORTUGAL TELECOM - MULTIMEDIA PORTUGAL TELECOM - NOM. SEMAPA - SGPS SONAE - SGPS SONAE IND - SGPS SONAE COM - SGPS SPGM-SOCIEDADE DE INVESTIMENTO NOM NORGARANTE - SOC. DE GARANTIA MÚTUA, S.A. LISGARANTE - SOC. DE GARANTIA MÚTUA, S.A. 1 000,90 0,01 10,00 0,09 3,67 2 013 574,51 2 013 574,51 250 000 8 025 26 810 42 000 206 522 13 049 30 330 8 594 3 349 58 593 19 549 155 549 5 691 8 369 75 000 25 000 25 000 2,28 5,21 3,68 4,16 2,46 18,29 7,57 10,25 48,98 10,08 3,61 1,36 10,30 10,00 1,00 1,00 1,00 569 167,63 41 797,44 98 685,52 174 579,26 508 543,84 238 728,45 229 497,03 88 114,73 164 024,78 590 618,72 70 495,58 211 944,65 58 600,69 83 690,45 74 819,67 24 939,89 24 939,89 56 050,40 389 060,00 400 000,00 45 873,63 36 747,46 486 530,77 595 888,37 2 010 150,63 2 010 150,63 1,89 6,75 4,15 9,21 2,23 9,70 10,60 5,80 18,49 9,10 4,10 1,07 4,85 3,80 1,19 0,99 1,00 472 500,00 54 168,75 111 261,50 386 984,89 460 544,06 126 575,30 321 498,00 49 845,20 61 923,01 533 196,30 80 150,90 166 437,43 27 601,35 31 802,20 89 240,36 24 818,59 24 913,98 sub-total 3 253 188,23 3 023 461,82 sub-total 2.1.2.3 - Unidades de participação em fundos de investimento 0,00 0,00 sub-total 0,00 0,00 2.1.2.2 - Títulos de participação 2.1.2.4 - Outros CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - CUPÃO ZERO - 2013 250 250 000 113,89 1 000,00 250 000,00 1 138,90 284 725,00 sub-total sub-total 250 000,00 3 503 188,23 284,725,00 3 308 186,82 Total 5 516 762,74 5 318 337,45 8 654 149,58 8 191 920,03 C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 Quantidade Montante do valor nominal % do valor nominal Preço médio de aquisição Valor total de aquisição 80 000 000 BUNDESSCHATZANWEISUNGEN 2,5% - 16/09/05 20 800 000 BUNDES REP. DEUTSCHLAND 5% - 01/11 19 549 128 BUNDES REP. DEUTSCHLAND 4,25% 700 BUONI POLIENNALLI DEL TESORO - 1,65% - 2008 685 BUONI POLIENNALLI DEL TESORO - 4,5% - 2008 300 BUONI POLIENNALLI DEL TESORO - 2,15% - 2014 360 000 FRANCE GOV 2,25% - 2020 300 REPÚBLICA DA GRÉCIA - 2025 - 2,9% 600 REP. ITALY - CERT. DI CREDITO DEL TESORO - CZ 2005 600 REP. ITALY - CERT. DI CREDITO DEL TESORO - TV 2009 162 UNITED MEXICAN STATES 2000 800 000,00 208 000,00 195 491,28 700 000,00 685 000,00 300 000,00 360 000,00 300 000,00 600 000,00 600 000,00 162 000,00 100,19 109,88 105,02 106,35 100,86 108,41 110,73 120,16 99,35 100,86 116,62 0,01 0,01 0,01 1 016,33 1 019,29 1 035,75 0,99 997,12 989,62 1 009,40 1 039,09 801 677,60 222 092,00 195 784,52 711 429,58 698 213,65 310 724,75 355 948,70 299 135,62 593 772,00 605 640,00 168 333,00 Identificação dos Títulos Valor de balanço Unitário Total 2.2 - Estrangeiros 2.2.1 - Títulos de rendimento fixo 2.2.1.1 - De dívida pública 0,01 0,01 0,01 1 063,50 1 008,62 1 084,10 1,11 1 201,60 993,51 1 008,60 1 166,20 801 512,00 228,548,32 205 312,76 744 450,00 690 904,70 325 230,00 398 628,00 360 480,00 596 106,00 605 160,00 188 924,40 sub-total 2.2.1.2 - De outros emissores públicos 4 962 751,42 5 145 256,18 sub-total 0,00 0,00 1 006,00 358 135,00 1 088,62 306 990,00 1 000,00 100 000,00 998,09 199 618,00 9 978,40 498 920,00 52,35 371 703,37 997,57 209 489,70 93 133,33 279 400,00 990,30 495 150,00 996,87 598 122,00 998,77 399 506,00 5 088,46 132 300,00 104,73 149 494,50 9 985,70 209 699,70 10 000,00 200 000,00 24,75 321 750,00 1 000,00 245 000,00 9 999,88 399 995,00 9 989,00 199 780,00 5 048,57 959 229,00 9 285,71 742 857,14 1 000,00 65 000,00 1 061,00 273 738,00 1 000,08 800 064,00 1 000,00 550 000,00 100 000,00 400 000,00 1 008,28 252 070,00 494,81 197 922,20 998,53 173 744,22 1 081,07 392 428,40 1 010,99 429 671,00 0,01 512 969,99 997,34 398 936,00 49 915,00 1 247 875,00 1 038,74 283 576,65 987,99 686 650,50 9 952,80 199 056,00 996,18 434 332,50 9 732,50 982 982,50 997,91 399 163,01 999,86 106 985,02 1 000,00 510 000,00 1 043,61 333 954,00 1 006,70 358 385,20 1 106,00 311 892,00 1 131,90 113 190,00 1 013,80 202 760,00 10 191,00 509 550,00 51,10 362 809,91 1 007,16 211 502,76 97 300,00 291 900,00 1 015,00 507 500,00 1 004,50 602 700,00 1 008,80 403 520,00 5 137,21 133 567,33 1 047,30 157 095,00 10 080,00 211 680,00 10 345,00 206 900,00 25,00 325 000,00 1 001,37 245 334,91 10 130,00 405 200,00 11 085,00 221 700,00 5 044,50 958 455,00 9 220,71 737 657,14 1 024,20 66 573,00 1 039,30 268 139,40 1 000,10 800 080,00 1 002,56 551 409,65 99 710,00 398 840,00 1 127,10 281 775,00 528,03 211 210,59 1 008,27 175 438,28 1 120,82 406 856,57 1 001,70 425 722,50 0,01 521 978,39 1 001,20 400 480,00 50 170,00 1 254 250,00 1 013,40 276 658,20 1 100,30 764 708,50 11 370,00 227 400,00 1 001,50 436 654,00 10 030,00 1 013 030,00 1 017,50 407 000,00 1 066,10 114 072,70 1 021,70 521 067,00 1 057,20 338 304,00 2.2.1.3 - De outros emissores 356 000,00 356 ABBEY NATIONAL PLC - 2012 - TV 282 000,00 282 ALPHA GROUP PERP TV - 2012 100 000,00 100 ALLIANZ FINANCE II - 6,125% B.V. 200 000,00 200 ANGLO AMERICAN C. - 3,625% 500 000,00 50 ANGLO IRISH BANK CORP. - 01/11 363 023,00 7 100 ARGENTARIA CAPITAL F. LIMITED DEM 1998 210 000,00 210 BAT I. FIN. - 3/4/06 300 000,00 3 EARLS FIVE 7 TV - 2014 (AXA) 500 000,00 500 B. COMERCIAL ITALIANO FUND P. EURO 1998 - (INTESA BCI) 600 000,00 600 BBPI (CAYMAN) TV 2013 400 000,00 400 BCP FIN BK LTD - 10/13 130 000,00 26 BCP FIN BK LTD - 4,75% CONV 150 000,00 150 BERTELSMANN 4,625% 210 000,00 21 BRFKREDIT A/S TV 2011 200 000,00 20 BRITISH TELECOM ELAN TV 2007 325 000,00 13 000 BSCH FINANCE PR. PERP. 6,15% EURO 1998 245 000,00 245 CAIXA GERAL DEPOSIT FIN TV. 00/10 400 000,00 40 CEMG/CAYMAN/2013 (MONTEPIO GERAL) 200 000,00 20 CGNU PLC 5,75% 950 000,00 190 CORSAIR FIN IRE LTD (EDP) 742 857,14 80 CREDIT SUISSE FB INTL - TV 2008 (VER CLN CSFB -TV) 65 000,00 65 CREDIT SUISSE F PROD - 2% - 2007 CV 258 000,00 258 DAIMLERCHRYSLER CAN FIN 6,125% 800 800 000,00 DUESSEELDORFER HYPOBANK TV 05 550 550 000,00 EPG HELLAS PLC - TV/2008 4 400 000,00 EIRLES THREE LTD 137 BRISA 250 250 000,00 EUROHYPO CAP. FUND TRUST1 - 6,445 400 204 516,75 FORD MOTOR CREDIT 5,25% 1998 174 174 000,00 FORD CREDIT AUSTRALIA - T.V. 5/1/2007 363 363 000,00 FRANCE TELECOM FRTEL 7,25% 01/08 425 425 000,00 GALLAHER GROUP PLC 506 775,14 HYPOVEREINSBSANK 1998 - HVB TIER1 - TV 2008 50 677 514 400 400 000,00 HBOS PLC PERP TV - 03/2049 25 1 250 000,00 IBOND SECS PLC - IBX 100 273 273 000,00 IMPERIAL TOBBACO FINANCE - 5,75% 695 695 000,00 INFRASTRUTTURE SPA - 2,25% 20 200 000,00 ING VERZEKERINGEN NV 6,25% 06/21 436 436 000,00 INSTITUTO BANCA SAN PAOLO 99 101 1 010 000,00 JECI LTD - CORP - 07 400 400 000,00 LLOYDS TSB BANK 99/09 107 107 000,00 LVMH MOET - HENESSY 5% - 2010 510 510 000,00 MBNA EUROPE FUNDING PLC 00/03 320 320 000,00 METRO AG - TV 2006 100,67 110,60 113,19 101,38 101,91 99,94 100,72 97,30 101,50 100,45 100,88 102,74 996,63 100,80 103,45 100,00 100,14 101,30 110,85 100,89 99,30 102,42 103,93 100,01 100,26 99,71 112,71 103,27 100,83 112,08 100,17 101,80 100,12 100,34 101,34 110,03 113,70 100,15 100,30 101,75 106,61 102,17 105,72 C M Y CM MY CY CMY K 53 Identificação dos Títulos Quantidade Montante do valor nominal % do valor nominal Preço médio de aquisição Valor total de aquisição 345 358 200 148 200 323 295 315 200 23 150 100 250 21 22 350 41 345 000,00 358 000,00 200 000,00 148 000,00 200 000,00 323 000,00 295 000,00 315 000,00 200 000,00 230 000,00 150 000,00 100 000,00 250 000,00 210 000,00 220 000,00 350 000,00 410 000,00 106,98 102,25 105,60 100,85 107,76 100,36 106,29 101,53 100,09 100,25 113,09 101,01 100,49 100,20 100,77 100,50 101,15 1 081,79 1 000,00 1 000,00 999,55 1 070,90 1 002,19 1 008,97 975,59 997,24 10 000,00 986,70 999,09 999,05 10 000,00 9 986,80 1 007,40 10 000,00 373 217,70 358 000,00 200 000,00 147 934,00 214 180,00 323 706,94 297 645,00 307 311,50 199 448,00 230 000,00 148 005,00 99 909,00 249 762,50 210 000,00 219 709,60 352 590,00 410 000,00 382 442,06 21 732 119,70 26 694 871,12 1 069,80 1 022,50 1 056,00 1 008,50 1 077,58 1 003,60 1 062,90 1 015,30 1 000,90 10 025,00 1 130,90 1 010,10 1 004,87 10 020,00 10 077,00 1 005,00 10 115,00 369 081,00 366 055,00 211 200,00 149 258,00 215 516,20 324 162,80 313 555,50 319 819,50 200 180,00 230 575,00 169 635,00 101 010,00 251 217,50 210 420,00 221 694,00 351 750,00 414 715,00 382 442,06 22 142 233,59 27 287 489,77 15,04 10,20 21,16 19,95 13,69 13,75 11,00 238 577,19 294 467,81 129 095,45 65 045,41 65 758,14 412 432,91 75 963,75 1 281 340,66 13,05 9,13 17,29 22,76 18,70 13,86 9,26 207 064,35 263 519,19 105 486,29 74 197,60 89 816,10 415 800,00 63 931,04 1 219 814,57 MMO2 PLC 6,375% NATIONAL WESTMINSTER BK 1999 NBOG FUNDING LIMIT PERP TV (N BK GREECE - PERP) NORDEA BANK FINLAND PLC 2012 OLIVETTI FINANCE NV - 5,875% OTE PLC - TV 2006 PCNIG FIN 6,75% PHILIP MORRIS FIN 4,5% PORTUGAL TELECOM INT. FIN - T.V. - 05 ROYAL & SUN ALLIANCE INS 1999 RWE AG 5,75% SAMPO BANK PLC - 2012 SAMPO BANK PLC - TV 2014 SOCIETE GEN ACCEPTANCE (ANT. HOL) - TV 2007 TOTALKREDIT 2009 UNIBANK A/S - 2009 XENON CAPITAL # 55 - 2009 BRAZCOMP ONE LTD - 23ª sub-total sub-total 2.2.2 - Títulos de rendimento variável 2.2.2.1 - Acções BANCO BILBAO VISCAYA BSCH ENDESA GAS NATURAL SDG IBERDROLA TELEFÓNICA ESPANHA TELEFONICA MOV. 15 867 28 863 6 101 3 260 4 803 30 000 6 904 sub-total Valor de balanço Unitário Total 2.2.2.2 - Títulos de participação sub-total 2.2.2.3 - Unidades de participação em fundos de investimento LUXEMBURGO EUROPA BPI - AMÉRICA BPI - EUROPA CRESCIMENTO BPI - BRASIL BPI - REESTRUTURAÇÕES 168 500 176 682 290 849 63 483 106 044 0,00 0,00 1 898 130,00 11,26 1 704 591,06 9,65 4 276 393,35 14,70 315 570,18 4,97 424 996,97 4,01 1 723 755,00 10,23 851 276,85 4,82 2 765 822,75 9,51 256 419,26 4,04 534 937,90 5,04 8 619 681,56 6 132 211,76 sub-total 2.2.2.4 - Outros MERRIL LYNCH - 2006 - CUPÃO ZERO 3 - Total Geral 400 400 000,00 98,03 1 000,00 400 000,00 980,30 392 120,00 sub-total sub-total 400 000,00 10 301 022,22 392 120,00 7 744 146,33 Total 36 995 893,34 35 031 636,10 42 512 656,08 40 349 973,55 C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 Imobilizações Incorpóreas e Imobilizações Corpóreas (em Euros) Anexo 2 Saldo Inicial Rubricas Aumentos Valor Bruto Amortizações Aquisições Reaval. Transfer. e abates Alienações Amort. do exercício Saldo final Reforço (valor líquido) Regulariz. Imobilizações Incorpóreas Despesas de constituição e instalação 278 441 278 441 0 0 0 0 0 0 0 Despesas de investigação e desenvolvimento 47 694 47 694 0 0 0 0 0 0 0 Despesas em edifícios arrendados 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Trespasses 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Outras imobilizações incorpóreas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Imobilizações em curso 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Adiantamentos por conta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 326 135 326 135 0 0 0 0 0 0 0 Equipamento administrativo 7 342 444 3 907 785 276 694 0 0 0 1 624 856 0 2 086 498 423 910 375 903 165 566 0 7 198 2 505 47 086 9 703 166 487 1 749 038 1 526 936 34 193 0 0 0 202 281 0 54 014 Instalações interiores 825 506 595 812 1 268 0 0 0 79 261 0 151 701 Material de transporte 680 196 539 934 475 591 0 0 316 229 187 720 307 660 419 564 1 129 1 129 0 0 0 0 0 0 0 273 701 24 961 0 0 0 0 162 0 248 579 Imobilizações em curso 0 0 135 559 0 0 0 0 0 135 559 Adiantamentos por conta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 sub-total Imobilizações Corpóreas Máquinas e ferramentas Equipamento informático Equipamento hospitalar Outras imobilizações corpóreas sub-total 11 295 924 6 972 459 1 088 872 0 7 198 318 734 2 141 367 317 363 3 262 401 Total 11 622 059 7 298 594 1 088 872 0 7 198 318 734 2 141 367 317 363 3 262 401 C M Y CM MY CY CMY K 55 Terrenos e Edifícios (em Euros) Anexo 3 Saldo Inicial Rubricas Valor de Aquisição Transferências Aquisições Reavaliaç. e e Diminuições Valor de Beneficia. de Valor Aquisição Valor de Balanço Alienações Valor de Balanço Valor de Aquisição Saldo Final Valor de Balanço Valor de Aquisição Valor de Balanço (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Edifícios 5 447 633 10 235 333 0 804 181 (1 246 995)(1 475 000) 99 689 142 514 4 100 949 9 422 000 Av. da República nº 58 3 774 909 8 240 141 0 351 859 0 0 0 0 3 774 909 8 592 000 99 689 142 514 0 0 0 0 99 689 142 514 0 0 R. Gonçalo Sampaio - 3º Dto. 326 041 605 683 0 224 317 0 0 0 0 326 041 830 000 1 246 995 1 246 995 0 228 005 (1 246 995)(1 475 000) 0 0 0 0 Terrenos 0 0 0 0 0 0 0 0 Edifícios 1 334 458 8 586 806 0 1 444 444 1 246 995 1 475 000 0 0 83 055 3 616 285 0 583 715 0 0 0 0 83 055 4 200 000 Rua Bernardo Lima 376 196 2 094 951 0 605 049 0 0 0 0 376 196 2 700 000 Entre-Cantos 764 257 2 718 449 0 231 551 0 0 0 0 764 257 2 950 000 Palácio do Comércio 110 951 157 121 0 24 129 0 0 0 0 110 951 181 250 Av. da República nº 60 0 0 0 0 1 246 995 1 475 000 0 0 1 246 995 1 475 000 Imobilizações em Curso 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Adiantamentos por Conta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 782 092 18 822 139 0 2 248 625 0 0 99 689 142 514 De Serviço Próprio Terrenos R. Gonçalo Sampaio - 3º Esq. Av. da República nº 60 De Rendimento Av. 5 de Outubro Total (9) = (1) + (3) + - (5) - (7) (10) = (2) + (3) + - (4) + - (6) - (8) 0 0 2 581 453 11 506 250 6 682 402 20 928 250 C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 Investimentos em Empresas do Grupo e Associadas e Outros investimentos Financeiros (excepto títulos) (em Euros) Anexo 4 Saldo Inicial Rubricas Aumentos Diminuições Alienação ou de valor reembolsos Saldo Final (1) (2) (3) (4) (5) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Empréstimos hipotecários 0 0 0 0 0 Outros empréstimos Empréstimos sobre apólices Empréstimos sobre títulos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Depósitos em instituições de crédito Outros 0 0 2 600 000 0 0 0 0 0 2 600 000 0 Depósitos junto de empresas cedentes 1 778 088 177 733 0 0 1 955 822 Total 1 778 088 2 777733 0 0 4 555 822 Investimentos em Empresas do Grupo e Associadas Empréstimos a empresas do grupo Empréstimos a empresas associadas Outros Investimentos Financeiros Desenvolvimento da Provisão para Sinistros, Relativa a Sinistros Ocorridos em Exercícios Anteriores e dos seus Reajustamentos (correcções) (em Euros) Anexo 5 Ramos / Grupos de Ramos Provisão Custos c/sinistros* para sinistros (montantes pagos no exercício) em 31/12/2003 Provisão para sinistros* em 31/12/2004 Reajustamentos (1) (2) (3) (4) = (3) + (2) - (1) Acidentes e Doença 0 0 0 0 Incêndio e Outros Danos 0 0 0 0 Automóvel Não Vida 0 0 0 0 - Responsabilidade Civil 0 0 0 0 - Outras Coberturas 0 0 0 0 Marítimo, Aéreo e Transportes 0 0 0 0 Responsabilidade Civil Geral 0 0 0 0 44 168 062 17 689 387 15 133 387 (11 345 289) Protecção Jurídica 0 0 0 0 Assistência 0 0 0 0 Diversos 0 0 0 0 Total 44 168 062 17 689 387 15 133 387 (11 345 289) Total Geral 44 168 062 17 689 387 15 133 387 (11 345 289) Crédito e Caução * Sinistros ocorridos no ano de 2003 e anteriores C M Y CM MY CY CMY K 57 Discriminação de Alguns Valores por Ramos (em Euros) Anexo 6 Prémios brutos emitidos Prémios brutos adquiridos Custos com sinistros brutos* Custos de exploração brutos* Saldo de resseguro Acidentes e Doença 0 0 0 0 0 Incêndio e Outros Danos 0 0 0 0 0 Automóvel 0 0 0 0 0 - Responsabilidade Civil 0 0 0 0 0 - Outras Coberturas 0 0 0 0 0 Marítimo, Aéreo e Transportes 0 0 0 0 0 Responsabilidade Civil Geral 0 0 0 0 0 28 228 108 27 466 334 13 905 379 9 185 449 (3 493 980) Protecção Jurídica 0 0 0 0 0 Assistência 0 0 0 0 0 Diversos 0 0 0 0 0 28 228 108 27 466 334 13 905 379 9 185 449 (3 493 980) 9 084 732 9 283 922 4 060 176 2 996 601 0 37 312 840 36 750 256 17 965 555 12 182 050 (3 493 980) Ramos / Grupos de Ramos Seguro Directo Crédito e Caução Total Resseguro Aceite Total Geral * Sem dedução da parte dos Resseguradores C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 Discriminação dos Custos com Sinistros (em Euros) Anexo 7 Ramos / Grupos de Ramos Montantes pagos Montantes pagos (Custos de gestão de (prestações) sinistros imputados) Variação da provisão para sinistros Custos com sinistros (1) (2) (3) (4) = (1) + (2) + (3) Acidentes e Doença 0 0 0 0 Incêndio e Outros Danos 0 0 0 0 Automóvel 0 0 0 0 - Responsabilidade Civil 0 0 0 0 - Outras Coberturas 0 0 0 0 Marítimo, Aéreo e Transportes 0 0 0 0 Responsabilidade Civil Geral 0 0 0 0 23 772 964 2 518 694 (12 386 279) 13 905 379 Protecção Jurídica 0 0 0 0 Assistência 0 0 0 0 Diversos 0 0 0 0 23 772 964 2 518 694 (12 386 279) 13 905 379 4 486 916 13 173 (439 913) 4 060 176 28 259 880 2 531 867 (12 826 193) 17 965 555 Seguro Directo Crédito e Caução Total Resseguro Aceite Total Geral C M Y CM MY CY CMY K 59 Relatório e Parecer do Fiscal Único C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 Relatório e Parecer do Fiscal Único Exercício de 2004 Aos Accionistas da Cosec – Companhia de Seguro de Créditos, S. A. Em conformidade com a legislação em vigor e com o mandato que nos foi confiado, vimos submeter à Vossa apreciação o nosso Relatório e Parecer que abrange a actividade por nós desenvolvida e os documentos de prestação de contas da Cosec – Companhia de Seguro de Créditos, S. A. (Companhia), relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2004, os quais são da responsabilidade do Conselho de Administração. Acompanhámos, com a periodicidade e a extensão que consideramos adequada, a evolução da actividade da Companhia, a regularidade dos seus registos contabilísticos e o cumprimento do normativo legal e estatutário em vigor, tendo recebido do Conselho de Administração e dos diversos serviços da Companhia as informações e os esclarecimentos solicitados. No âmbito das nossas funções, examinámos o Balanço em 31 de Dezembro de 2004, a Demonstração de ganhos e perdas e a Demonstração de origem e aplicação de fundos para o exercício findo naquela data e o correspondente anexo. Adicionalmente, analisámos o Relatório de Gestão do exercício de 2004, preparado pelo Conselho de Administração e a proposta nele incluída. Como consequência do trabalho de revisão legal efectuado, emitimos nesta data a Certificação Legal das Contas, que não inclui reservas. Face ao exposto, somos de 0pinião que, as demonstrações financeiras supra referidas e o Relatório de Gestão, bem como a proposta nele expressa, estão de acordo com as disposições contabilísticas, legais e estatutárias aplicáveis, pelo que poderão ser aprovados em Assembleia Geral de Accionistas. Desejamos ainda manifestar ao Conselho de Administração e aos Serviços da Companhia o nosso apreço pela colaboração prestada. Lisboa, 25 de Fevereiro de 2005 José Francisco Leitão de Carvalho DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A. Representada por Luís Augusto Gonçalves Magalhães C M Y CM MY CY CMY K 61 Certificação Legal das Contas C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 Certificação Legal das Contas Exercício de 2004 Introdução 1. Examinámos as demonstrações financeiras anexas da Cosec – Companhia de Seguro de Créditos, S. A. (Companhia), as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2004 que envidencia um total de 116.817.061 € e capitais próprios de 30.888.922 €, incluindo um resultado líquido de 2 539 668 €, a Demonstração de ganhos e perdas e a Demonstração de origem e aplicação de fundos do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo. Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Companhia a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Companhia, o resultado das suas operações e a origem e aplicação dos seus fundos, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras. Âmbito 3. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. C M Y CM MY CY CMY K 63 Opinião 4. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima, apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da Cosec – Companhia de Seguro de Créditos, S. A. em 31 de Dezembro de 2004, bem como o resultado das suas operações e a origem e aplicação dos seus fundos no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para o sector segurador. Lisboa, 25 de Fevereiro de 2005 DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A. Representada por Luís Augusto Gonçalves Magalhães C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 C M Y CM MY CY CMY K 65 Conclusões do Relatório do Actuário Responsável C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 Conclusões do Relatório do Actuário Responsável Exercício de 2004 Apresentam-se de seguida as principais conclusões e recomendações do relatório do Actuário-Responsável dos ramos não-vida efectuado de acordo com a legislação em vigor, nomeadamente o estipulado, no Decreto-Lei n.º 94-B/98 de 17 de Abril, na Portaria do Ministério das Finanças nº 111/94 de 30 de Junho e nas Normas nº 15/00-R de 23 de Novembro e nº 06/02-R de 11 de Março emitidas pelo Instituto de Seguros de Portugal. Provisões Técnicas A análise da evolução das provisões técnicas revelou a suficiência das mesmas após o seu cálculo via métodos estatísticos. Gestão de Activos e Passivos A empresa apresenta uma política de investimentos adequada e um equilíbrio aceitável entre activos e passivos, em virtude das reservas livres existentes e da duração implícita na sua carteira de investimentos e responsabilidades. Esta conclusão tanto abrange os fluxos financeiros previstos como o “gap” que possa ser gerado pela evolução do valor dos activos face ao dos passivos. Os activos e os passivos existentes seguem os princípios orientadores estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal. Subscrição e Tarifas A política de subscrição e as tarifas praticadas são consentâneas com o desenvolvimento sustentado da empresa e a geração de fundos que possam levar a um bom nível de solvabilidade. Resseguro e Capital em Risco A empresa tem os seus riscos devidamente acautelados por tratados de resseguro sendo a generalidade das ressseguradoras de elevado rating internacional. O capital remanescente em risco não é susceptível de ter um peso excessivo face à margem de solvência da companhia. Estas provisões estão em conformidade com as necessidades actuais face à conjuntura macroeconómica. C M Y CM MY CY CMY K 67 A empresa apresenta um grau de cobertura das suas responsabilidades elevado. Do ponto de vista dinâmico a três anos e a manterem-se as tendências actuais, a empresa apresenta um grau de cobertura das responsabilidades e uma probabilidade de insolvência compatível com as conclusões do parágrafo anterior. Lisboa, 25 de Fevereiro de 2005 Actuarial - Consultadoria Lda. Luis Portugal (Sócio-Director) C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 C M Y CM MY CY CMY K 69 Accionistas C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 Accionistas Bancos Banco BPI, SA Banco Santander Totta, SA Congéneres EULER HERMES Versicherungsbeteiligungen GmbH CESCE – Compañia Española de Seguros de Crédito à la Exportación S.A. C M Y CM MY CY CMY K 71 Súmula do Relatório da Actividade do Conselho de Garantias Financeiras C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 Súmula do Relatório da Actividade do Conselho de Garantias Financeiras O Decreto-Lei nº 126/91, de 22 de Março, no Artº 3º, atribui ao Conselho a competência de elaborar e submeter ao Governo o Relatório da sua actividade anual, cuja súmula se incluirá, destacadamente, no Relatório e Contas de COSEC. Em cumprimento de tal disposição, o Conselho de Garantias Financeiras salienta os seguintes aspectos referentes a 2004. 1 - Actividade Desenvolvida em 2004 Pese embora o abrandamento da actividade económica nacional e a ausência de operações para o mercado angolano, a actividade global das coberturas de conta do Estado registou, em 2004, um acréscimo significativo dos capitais garantidos e dos prémios processados, comparativamente com o ano transacto. O ano de 2004 foi, também, marcado pelas maiores recuperações de sempre do sistema de crédito à exportação com apoio oficial, devido essencialmente à celebração do Contrato de Reescalonamento da Dívida de Angola a Portugal. O Conselho de Garantias Financeiras, ao longo das 32 reuniões realizadas, analisou e deliberou sobre operações e propostas de revisão de políticas de cobertura, que lhe foram submetidas pela COSEC, bem como emitiu pareceres sobre matérias diversas apresentadas por várias entidades. Merece ainda particular destaque a actividade internacional realizada no âmbito da UE e OCDE, em cujos Comités especializados o CGF e a COSEC asseguram a representação de Portugal, tendo-se participado em 29 reuniões. 1.1. Plano Nacional No plano interno, para além da análise de operações, salientam-se outros assuntos tratados pelo Conselho de Garantias Financeiras no decurso do ano: - Apreciou um pedido, efectuado por organizações não governamentais ligadas ao ambiente, de acesso a documentos produzidos pelo CGF, bem como analisou e tomou posição relativamente ao parecer e conclusões da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos sobre os documentos a disponibilizar referentes a informação ambiental. - Pronunciou-se sobre o projecto de texto da Convenção relativa à cobertura de riscos de crédito à exportação de bens e serviços de origem portuguesa para a República de Angola, na qual é estabelecido um plafond de 100 milhões de Euros para cobertura de operações de médio/longo prazos. C M Y CM MY CY CMY K 73 - Na sequência da aprovação da Convenção, o Conselho submeteu a homologação das Tutelas uma alteração da política de cobertura para Angola, no sentido da reabertura das coberturas para operações de seguro de créditos de médio/longo prazos e de seguro-caução, a qual foi aprovada. - Deliberou ainda sobre propostas de política de cobertura para a Geórgia, Indonésia, Benim, Costa do Marfim, Cabo Verde, Moçambique e Argélia. - Estabeleceu as condições do Acordo Quadro a celebrar entre a COSEC e o Trade Bank of Iraq para a garantia das exportações portuguesas para este país, relativamente ao apoio internacional à reconstrução do Iraque. A assinatura deste Acordo não se chegou a concretizar. 1.2. Plano Internacional No plano internacional destacam-se os seguintes assuntos tratados na UE e na OCDE: - Prosseguiram os trabalhos de revisão do Consensus da OCDE que integram assuntos de maior complexibilidade e sensibilidade face à OMC. Estão em causa temas como a reclassificação dos países para efeitos da definição de prazos máximos de reembolso, prémios dos riscos comerciais, definição das condições aplicáveis a energias renováveis mais "amigas" do ambiente. - No âmbito das abordagens comuns em matéria ambiental a adoptar entre os países da OCDE, foi aprovado um questionário sobre a implementação dessas abordagens e prosseguiram também os trabalhos tendentes a flexibilizar as condições de financiamento para os equipamentos e serviços associados às energias renováveis. - Prosseguiram os trabalhos tendentes a apurar o nível de prémios adequado aos compradores privados. - Na sequência da aprovação do acordo sectorial de navios, foi elaborada pela União Europeia uma lista exemplificativa do tipo de embarcações susceptíveis de serem consideradas não comercialmente viáveis, a submeter à OCDE no início de 2005. 2 – Exercício de 2004 2.1. Responsabilidades do Estado O valor total bruto das responsabilidades do Estado, assumidas em 2004, situou-se em 31 milhões de Euros, o que representa um acréscimo de 69,1% em relação ao ano passado. Este acréscimo foi sobretudo devido à emissão de uma apólice de seguro de créditos financeiros, de montante relevante, no sector da construção civil e obras públicas para Cabo Verde, bem como ao aumento das responsabilidades ao abrigo das apólices globais, essencialmente de uma apólice no sector da reparação naval. C M Y CM MY CY CMY K Relatório e Contas 2004 2.2. Responsabilidades do Estado em vigor em 31 de Dezembro A exposição do Estado no final do ano atingiu 155,22 milhões de Euros, valor que se situou 12,4% abaixo do registado em 2003. Esta situação ficou a dever-se essencialmente ao facto de as novas apólices emitidas durante o ano em apreço não terem compensado o normal cancelamento de apólices em carteira. Os países africanos de língua oficial portuguesa continuam a representar uma parcela substancial das responsabilidades em vigor, embora em decréscimo nos últimos anos. Angola, que tem assumido a liderança, situou-se, no final de 2004, em 8º lugar na lista dos mercados com maior exposição. Por seu turno, Cabo Verde passou a ser o país com maior exposição, seguido de Marrocos e do Brasil. 2.3. Prémios Processados Os prémios processados ascenderam a cerca de 2,90 milhões de Euros, o que representa um acréscimo significativo em relação ao ano anterior. Refira-se que o aumento dos prémios foi consideravelmente superior ao aumento dos capitais garantidos, tendo em conta que a produção de 2004 foi influenciada por duas prorrogações de apólices, de elevado montante, que não originaram aumento de responsabilidades, mas apenas maior duração dos riscos já assumidos em anos anteriores. 2.4. Sinistralidade No que se refere à sinistralidade, as operações para Angola continuaram, como nos anos anteriores, a ser praticamente as únicas responsáveis pelos sinistros ocorridos no período em análise. Assim, foram pagas indemnizações no montante de 17,28 milhões de Euros, 99,6% decorrente de operações para o mercado angolano e o restante de exportações para a Argentina. A sinistralidade verificada em 2004 apresentou um decréscimo de 35,9%, relativamente ao ano transacto. Em matéria de recuperação de sinistros, os valores recuperados no âmbito do sistema de crédito à exportação com apoio oficial atingiram 179,44 milhões de Euros, valor substancialmente superior ao de anos anteriores. Estas recuperações foram efectuadas ao abrigo de contratos de reescalonamento das dívidas de Angola, Argélia e Rússia. Do valor total recuperado, 172,62 milhões de Euros referem-se a recuperações de Angola, nos termos do contrato de reescalonamento celebrado em Agosto de 2004. Lisboa, 11 de Março de 2005 Pel’o Presidente Maria dos Anjos Nunes Capote C M Y CM MY CY CMY K 75 Sede Av. da República, 58 1069-057 LISBOA Delegação Rua Gonçalo Sampaio, 239 - 3º Dtº 4150-367 PORTO Contribuinte nº 500 726 000 Capital Social: € 7.500.000 Matriculada na Cons. Reg. Com. Lisboa nº 1116 M Y CM MY CY CMY Depósito Legal nº 64305/93 — Tiragem 500 — Pré-Impressão, Impressão e Acabamento: Eurodois, Artes Gráficas Lda. C K Relatório e Contas 2004