ESCOLAS dos em SANTA CATARINA

Transcrição

ESCOLAS dos em SANTA CATARINA
R
E
V
I
S
T
A
ESCOLAS dos
SALESIANOS
em SANTA CATARINA
Ano 6 – nº 6 – Outubro de 2009
ESCOLAS dos
SALESIANOS
em SANTA CATARINA
Índice
Educação além da matéria
3
Caleidoscópio
4
A nova aventura do Infantil III
5
Passagem de Nível
6
Hora da Tarefa
7
Biblioteca Familiar
8
Livro Didático da RSE
9
Alunos da RSE enfrentam novo vestibular
10
Escola é lugar de quê?
12
Pastoral Escolar
16
A escola depois dos muros
18
Ex-alunos
19
Expediente
Publicação anual dos
Colégios Salesianos de Santa Catarina
Colégio Dom Bosco – Rio do Sul
Colégio São Paulo – Ascurra
Colégio Salesiano – Itajaí
Tiragem: 6.000 exemplares
Jornalista Responsável – Gisele de Carvalho
Mendes – SC01899JP
Projeto Gráfico: Guilherme Meneghelli
E D I T O R I A L
Educação além da matéria
NÚCLEO DA PEDAGOGIA SALESIANA
A
Rede Salesiana de Escolas se caracteriza pelo Sistema Preventivo, praticado em mais
de cento e trinta países. É um conjunto de princípios e atitudes pedagógicas que perpassam toda a atividade educativa e todos os ambientes nos quais ela se desenvolve:
pátios, teatro, aulas, esportes, recreio, passeios, práticas religiosas, etc.
Foi herdado de São João Bosco, sacerdote e educador perspicaz e prático, observador e reflexivo. Suas
respostas, rápidas e concretas, eram iluminadas pela convicção que possuía da dignidade humana, por
mais precária que fosse a realidade de vida da pessoa. Aos mais frágeis socialmente deu também maior
atenção e guarida. Ele escreveu muito pouco a respeito. Seus discípulos souberam ler essa prática e
transmiti-la genuinamente. É método simples, concreto, exigente, inspirado em profundo respeito à
pessoa do educando e no conhecimento de seus dotes e possibilidades, fraqueza e grandeza. Tem
em vista a função social e a destinação transcendente de cada pessoa e conduz os educandos à inclusão pró-ativa na sociedade. Ajuda-os a transformar as potencialidades em competências de cidadãos
honestos e solidários. Ciente de que a pessoa vive cada etapa da existência uma única vez, e que o
momento posterior será melhor se o anterior foi sereno, seguro em princípios, e menos marcado por
erros e traumas, convertia qualquer situação em oportunidade positiva de educação.
São elementos
fundamentais do Sistema
Preventivo de Dom Bosco:
a. Razão: por ela são detectadas
as motivações profundas da
pessoa e indagados porquês e
para quês do seu existir. São-lhe
iluminados o agir, orientados os
desejos e emoções. O educando
é convocado ao protagonismo
competente e responsável, e a
tomar ciência de sua importante
e intransferível função e ação no
mundo.
b. Religião: com ela são
pesquisados, cultivados, e
expressos em ritos, a origem
e o sentido transcendental da
natureza, da vida e da ação das
pessoas. Estas são fortalecidas
com a esperança e a confiança
cristãs na validade dos esforços
humanos para um mundo melhor.
c. Amorabilidade: ela reveste
de bondade, compreensão,
misericórdia, compaixão e
generosidade, as atitudes
do educador. Visa ao
amadurecimento do educando e
ajuda-o a formar personalidade
forte, emocionalmente
equilibrada, criativa, participativa
e promotora do bem, da justiça
e da paz. A amorabilidade
(amorevolezza) dá equilíbrio à
severa lógica da razão, humaniza
os relacionamentos e desperta o
coração para o transcendente.
pessoas significativas nos ambientes
onde acontecem as relações educativas. Adstrito à sala de aula, o educador
é instrutor. Nos diversos, tradicionais e
“novos” pátios, ele é o irmão maior e
adulto. Ele protege, orienta, corrige os
educandos com mansidão, coragem,
firmeza e constância. Estes, percebendo sinceridade no educador, de suas
orientações certamente farão tesouro
para as próprias vidas.
A justa e acertada aplicação desses três
princípios na família, na escola e na sociedade, trará bons resultados ao processo formativo das novas gerações.
Para Dom Bosco, não basta observar
esses três elementos a partir de gabinetes, laboratórios e da cátedra escolar. Há necessidade da dedicada, atenta, amorosa e contagiante presença de
Escolas dos Salesianos em Santa Catarina – Ano 6 | nº 6 | Outubro 2009
P. Álvaro Noriller
Colégio São Paulo
P. Arcangelo Deretti
Colégio Salesiano Itajaí
P. Ervin José Conzatti
Colégio Dom Bosco
3
E D U C A Ç Ã O
I N F A N T I L
Caleidoscópio
Um material didático para a Educação Infantil
e o Ensino Fundamental!
Nas escolas salesianas os alunos contam com um material
didático adequado para cada faixa etária. Na Educação Infantil e 1os anos, este material é o Caleidoscópio. São duas
pastas, uma para cada semestre. Abordam as disciplinas
de Matemática, Língua Portuguesa, Natureza e Sociedade,
além de Movimento, Ensino Religioso e Artes.
O projeto gráfico e editorial foi elaborado levando em
conta as imagens, os espaços, o tipo de letra, enfim, tudo
que faça com que a criança perceba o material como dela.
O formato também é especial: não são livros, são fichas
organizadas para se destacar e utilizar da forma como o
professor achar conveniente.
“Os conteúdos foram elaborados levando em consideração o
que está proposto nos referenciais curriculares nacionais para
a educação infantil e nos estudos mais recentes sobre o trabalho nessa fase, tais como os de Régio Emilia, na Itália, e os
de pesquisadores brasileiros, como Emilia Cipriano”, explica
Kátia Smole, umas das autoras da Coleção.
As propostas são sempre desafiadoras. Buscam apresentar
ao aluno a possibilidade de reflexão, de ação autônoma,
de protagonismo e de resolução de problemas.
Agora é com você!
Resolva a atividade de matemática do 1º ano.
E D U C A Ç Ã O
I N F A N T I L
A nova aventura do Infantil III
N
este ano de 2009 os alunos do Infantil III tiveram a
oportunidade de trabalhar
com o material da Rede Salesiana
de Escolas, o “Caleidoscópio”. Em
2010, também as turmas de Infantil II farão uso deste material.
No Caleidoscópio, os alunos encontram situações de pesquisas, de brincadeiras, de resoluções de problemas,
enfim, atividades que possibilitam vivências diferenciadas nos grupos.
Confira algumas atividades das turmas
de Infantil III e 1os anos:
Entrando em caixas...
diversão com papelão!
Nunca que caixas de papelão foram tão
divertidas! Seguindo a sugestão do material Caleidoscópio, as crianças trouxeram
de suas casas, caixas de papelão de diferentes tamanhos e formas para brincar
usando a imaginação.
Primeiramente, o grupo explorou formas, tamanhos e especificidades de cada
caixa. Depois, cada um foi entrando e se
“escondendo”, curtindo bem a brincadeira de “esconde-esconde”. Após essa
exploração, cada um brincou livremente
usando a imaginação e curtindo pra valer
a atividade “entrando em caixas”.
Brincando com
o jogo da cidade
Os grupos “Melhores Amigos” e “Coração”, do Infantil III, organizaram,
cada um em sua sala, um cenário com
o tema “cidade”, com personagens que
podem ser movimentados. As crianças brincaram e exploraram todos os
objetos que fazem parte desta atividade, articulando pequenas situações
problemas que precisavam resolver,
movimentando os personagens ou observando a cena.
Depois, o grupo elaborou um vocabulário, elencando palavras que se encontrariam nesse material, e organizou histórias
coletivas.
Professora Christiane Zonta
Colégio Salesiano Itajaí
Pé com pé, mão com mão
O ensino da matemática, desde as
séries iniciais, oferece oportunidades
para o aluno fazer de modo adequado
seus primeiros contatos com a disciplina. O encorajamento para a exploração de ideias, não apenas numéricas,
desperta a curiosidade e faz perceber
diferentes formas da realidade.
Utilizando o corpo os alunos começam
a fazer comparações e descobrem maneiras de utilizar medidas de comprimento. Essa atividade envolve conceito
de medidas e vai além do objetivo de
propriamente medir.
Quando participam ativamente de
situações que exigem comparações,
as crianças são solicitadas a contar de
forma organizada, analisar o objeto
que medem com relação a suas propriedades de tamanho e forma, para,
finalmente, realizar registros e tirar
conclusões.
“Não precisamos comprar coisas
para medir, podemos medir com o
nosso corpo”.
Enzo Blaese, 1º ano do Ensino Fundamental.
Professora Dirléia Aparecida Bonacolsi
Colégio São Paulo
Professora Ana Lúcia da Silva
Colégio Salesiano Itajaí
Escolas dos Salesianos em Santa Catarina – Ano 6 | nº 6 | Outubro 2009
5
EN S IN O
F UN DA M EN TA L
/
9
A N O S
Passagem de Nível
Entenda o Ensino Fundamental de nove anos
e saiba como ajudar o seu filho a ingressar
nessa nova modalidade.
A
frequência, no primeiro
ano, configura-se em uma
transição, seja para aquele
aluno que entrará na escola pela
primeira vez, ou para aquele que
vem da Educação Infantil. Em
qualquer dos casos, é necessário
assegurar-lhe o direito à infância.
A criança do 1º ano deve ter
garantido seu direito à educação
em ambiente próprio, e com rotinas adequadas que possibilitem a
construção de conhecimentos de
acordo com as características de
sua faixa etária.
A Educação Infantil, primeira etapa da
Educação Básica, assim como o Ensino
Fundamental, tem objetivos e metas
próprias, cujo alcance é buscado levando-se em conta as necessidades do
desenvolvimento infantil, respeitando o princípio de, simultaneamente,
Educar e Cuidar. As Escolas Salesianas
contam com uma proposta curricular
que atende as crianças de forma articulada e segundo suas características,
potencialidades e necessidades. Assim também é o material didático, a
Coleção Caleidoscópio. Ele assegura
um trabalho pedagógico que envolve
experiências em diferentes linguagens
e suas expressões, buscando uma
metodologia que favoreça o desenvolvimento social, afetivo e cognitivo
dessas crianças.
A ampliação do Ciclo I do Ensino Fundamental, de quatro para cinco anos,
assegura às crianças um período maior
para as aprendizagens próprias desta
fase, inclusive da alfabetização, permi-
6
tindo que elas avancem para as séries
seguintes de forma segura e confiante
em relação aos seus processos de construção de conhecimento.
A entrada no Ensino Fundamental
representa um marco significativo,
tanto para as crianças quanto para as
famílias. Essa passagem deve prever
sempre eixos de conexão que favoreçam a integração dos alunos aos novos desafios. Nesse sentido, a entrada
dos alunos no 1º ano é pensada com o
fim de se evitar a descontinuidade do
trabalho pedagógico. Essa integração
progressiva é bem planejada e ajuda os
alunos a se adaptarem com mais facilidade contribuindo para suas aprendizagens, assim como para suas relações
interpessoais nesse novo contexto.
Dicas para uma
transição de sucesso:
QUANDO COMPLETAM 6 ANOS, as
crianças estão em pleno desenvolvimento físico e de coordenação motora. Elas estão educando o corpo e os
movimentos, formando a identidade e
descobrindo o mundo.
EXPLIQUE AO SEU FILHO QUE, AO
INGRESSAR NO 1º ANO, ele vai encontrar uma sala de aula com espaço
físico diferente, e convivência mais
autônoma. O recreio acontecerá em
espaço coletivo junto aos demais
alunos da escola. Além disso, haverá menos adultos à sua disposição. Por isso, ele terá mais
liberdade e mais responsabilidade para cuidar de si, e
desenvolverá paulatinamente sua autonomia.
AJUDE SEU FILHO A SE ADAPTAR À ESCOLA. É importante
que ele se envolva nas brincadeiras, tanto em casa quanto na
escola, interaja com adultos e outras crianças, explore objetos, viva situações em que a imaginação
é desafiada, imite e repita ações
propostas.
Vivian Bremer Vogelbacher,
aluna do 1º ano do Ensino Fundamental
do Colégio Dom Bosco
Escolas dos Salesianos em Santa Catarina – Ano 6 | nº 6 | Outubro 2009
E S T U D O
Hora da Tarefa
Ninguém sozinho. Nem professor sozinho. Nem aluno sozinho. Nem a família sozinha. É um trabalho realizado a
três mãos.
Nós, humanos, assumimos tarefas, e
nos tornamos protagonistas, ao cumprir uma meta pessoal ou grupal.
Quando se tem meta, se tem sonho,
não se tem cansaço e se tem “todo o
tempo do mundo”.
Pensar tarefa (lição de casa) neste
contexto fica mais interessante, porque
é trabalhada uma questão teleológica,
tão importante para o adolescente e
Giovana
Milene
Tambosi
6ºAno
A tarefa serve para não
acumular os assuntos
estudados, ajuda o
professor a nos avaliar
melhor, vendo o que o
aluno aprendeu ou não.
E o aluno consegue se
auto-avaliar e ver no
que ele pode melhorar.
o jovem que, mais do que ninguém,
querem saber “para que serve?”
Quem vai dar conta da lição de casa?
eles, encaminhar e valorizar as tarefas
(quase diárias). Se as tarefas encaminhadas não forem significativas, com
certeza os alunos encontrarão outras
tarefas para se ocuparem, por vezes
não tão proveitosas.
POR QUE FAZER TAREFAS?
Como motivação podemos sugerir aos
adolescentes que pensem num profissional de qualquer área que conhecem
e admiram. Então é só perguntar:
quanto tempo este dedica para ter
as competências necessárias para ser
reconhecido pela comunidade como
bom profissional (ou até para ganhar
dinheiro), e para ser feliz como é.
Pergunte ao aluno o que mudou em
sua vida ao ter feito a tarefa com capricho. Se responder que nada mudou,
então o educador precisa se perguntar
sobre o que é necessário fazer para
que as tarefas sejam significativas.
5ºAno
A tarefa para a Rede
Salesiana de Escolas:
a. O aluno que faz a lição de casa
(leitura, produção textual,
retomada dos registros feitos
em classe, pesquisa...), trabalha
sua memória de longo prazo,
organiza o seu pensamento,
desenvolve a curiosidade, amplia
a criatividade, percebe onde
estão as dúvidas e aprende a
transformá-las em perguntas,
aprendendo assim a pensar e a
trabalhar sua autonomia.
b. O aluno que faz lição de
casa constrói os conhecimentos
e habilidades necessárias para
se envolver no tema em estudo
na sua classe (comunidade de
aprendizagem), participando
efetivamente na aula,
cooperando com o grupo. Então
as aulas ficam dinâmicas, o aluno
percebe-se crescendo e com boa
autoestima porque experimenta
o prazer de aprender.
Observei que as
questões das avaliações
estão sempre relacionadas com as tarefas,
portanto quem fez e
corrigiu com o professor
lembra como fazer.
Acreditamos, como Madalena Freire,
Thairine Luise
Hoeltgebaum
que há habilidades que precisam ser
1º EM
desenvolvidas e, para desenvolvê-las,
o adolescente passa pelo “sacrifício”.
“Tudo vale a pena se a alma não
é pequena”, “quem quiser passar
A tarefa tem como
além do Bojador, tem que passar
proposta o aprimoalém da dor”, nos diria Fernando
ramento de nossos
Pessoa. A Tarefa continuará sendo
conhecimentos. É de
“dolorida” para que o adolescente
Roberta Uller e
extrema importância
possa construir a disciplina inteGianna Girardi
que o aluno comprelectual e experimentar a alegria
2º E.M.
enda e contextualize os
de aprender.
Mais do que nunca nossos adolescentes e jovens precisam de TAREFAS para dar sentido às suas vidas.
Terão muita dificuldade de se
construírem livres e autônomos
se nos furtarmos de planejar com
Eduardo Hasse
Dallabona
assuntos que são vistos
em sala de aula, pois
dessa forma ocorre a
fixação mental destes
assuntos, e assim o
aprendizado se faz.
As tarefas dadas diariamente, servem para
fixar os conteúdos. Sua
frequência e quantidade me ajudam a criar
responsabilidade.
c. O trabalho requer parceria:
professor precisa planejar e
preparar tarefas adequadas e
possíveis de serem realizadas;
aluno necessita se sentir desafiado
a realizá-las e vivenciá-la; pais
precisam investir ao menos
cinco minutos diariamente para
incentivar os filhos a fazerem
suas tarefas, perguntando-lhes
ao menos “qual o TEMA”, e
mostrando interesse pelas suas
produções e registros.
Escolas dos Salesianos em Santa Catarina – Ano 6 | nº 6 | Outubro 2009
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M A T E R I A L
D I D Á T I C O
Biblioteca Familiar
“O olho vê, a lembrança revê, e a imaginação transvê.
É preciso transver o mundo através da leitura.”
Manoel de Barros, 2000.
P
ara falar da importância da
biblioteca, queremos destacar nosso pensamento a
respeito da leitura. A leitura, seja
ela através de material impresso ou
virtual, cria novas possibilidades de
entendimento de mundo, cria novas sociabilidades, contribui diretamente para a concentração, produz
conhecimento de forma prazerosa,
amplia a argumentação. Conforme
Silva e Andrade (2007), “cria o ato
de transvisão, que integra o ver, o
rever e o imaginar.” Este entendimento procuramos repassar para
nossos filhos.
Acreditando no poder da leitura, criamos uma biblioteca com títulos impressos, bem exposta e visível o tempo
todo em nossas casas, de forma que
os filhos e seus amigos a percebam e
manuseiem os livros. No mesmo ambiente se encontra o computador, que
acreditamos também fazer parte da bi-
Bibliografia
Manoel de Barros, 2000. “As lições
de R.Q.” in Livro Sobre Nada. Rio de
Janeiro: Record, 2000, p. 75.
SILVA, Shirley, ANDRADE, Jorge Márcio
Pereira de. Educação, Políticas Públicas
e Pessoas com Deficiência. In Anais do
17° Congresso Brasileiro de Leitura.
UNICAMP: Campinas, 2009
Autores
Fátima Peres Zago de Oliveira e
Regina Garcia Ferreira – Mães de alunos
do Colégio Dom Bosco – Rio do Sul/SC
8
blioteca, já que temos muitos livros e
textos virtuais. É nesse espaço que
surgem as opiniões sobre os títulos,
o relato de resumos dos conteúdos e
sugestões a respeito de novos títulos.
Mesmo acreditando na leitura e no
poder de pesquisa dos livros, encontramos dificuldades para envolver os
filhos na pesquisa em livros. Para eles a
internet, onde as pesquisas são feitas,
muitas vezes de maneira equivocada,
é o point do momento. Competir direta e continuamente com as novas
tecnologias é um grande desafio. O
livro impresso tem sido um desafio.
Acreditamos que as alternativas para
otimização do uso do livro devam ser
de forma coletiva e em parceria escolafamília.
Mas como pensar o assunto e acreditar que poderemos “frear” a leitura e
pesquisa somente na e pela internet,
se sequer aprofundamos e experimentamos posturas diferentes referentes à
leitura de livros e pesquisa em livros, e
se não utilizamos o livro didático como
permanente instrumento de pesquisa?
Neste sentido, os autores dos livros
da Rede Salesiana de Escolas levam em conta esta proposta, e
os professores, por sua vez,
deverão encaminhar pesquisas nestes livros. Exemplo:
texto tal, do livro tal, página tal,
favoreceu tal reflexão... e, assim
por diante.
Entendemos que os livros da
Rede Salesiana são parte constituinte da aprendizagem dos
nossos filhos. Mas, como ficam
o uso e o pós-uso do livro didático da rede? Pensamos que é
necessário desmistificar o papel do livro didático, percebido somente como
um material descartável, revendido ou
reutilizável, pela maioria das escolas,
professores e alunos. Além disso, é necessário, antes de qualquer coisa, que
os professores percebam as relações de
conteúdos entre disciplinas. O material
tem, parcialmente, dado conta disso,
porém, alunos e professores, por vezes, não fazem a importante relação
entre as disciplinas, e a conexão entre
os conteúdos.
Já com relação à absorção do livro
didático, como parte constituinte de
uma biblioteca familiar, material de
leitura e fonte de pesquisa, reforçamos
a necessidade de orientações e atividades que levem o jovem ou criança a
utilizá-lo e percebê-lo como parte de
uma coleção. Vemos que isso não faz
parte da cultura dos nossos filhos, das
escolas, dos professores e de nós, os
pais. É preciso traçar estratégias que
fomentem esta cultura em casa e na
escola.
Nas nossas casas ainda não absorvemos os livros da Rede Salesiana como
coleção na biblioteca. Uma primeira
ação que faremos é, em conjunto com
os filhos, organizá-los na prateleira
com os demais livros.
Porém, essa estratégia é muito pequena perto do que podemos fazer. Este é
o primeiro texto de outros que deverão ser escritos a respeito e refletidos.
O estímulo ao uso dos livros didáticos
como instrumentos de leitura e pesquisa é um trabalho a ser feito por nós
pais, que acreditamos na leitura, e estamos preocupados com o poder e uso
desenfreado da internet.
Escolas dos Salesianos em Santa Catarina – Ano 6 | nº 6 | Outubro 2009
M A T E R I A L
D I D Á T I C O
Livro Didático da RSE
Instrumento que valoriza e desenvolve o saber
Desde 2005, quando a RSE nos apresentou e colocou-nos nas mãos os livros didáticos, passamos a concretizar
um projeto pedagógico que há alguns
anos vinha acontecendo, mas que precisava do “instrumento certo” para
solidificar o “rumo certo”.
Pensando em construção e desenvolvimento do saber, a partir de teorias e
práticas que desenvolvam nos alunos
a capacidade de pensar, de raciocinar,
de ler, de escrever, de pesquisar, de
relacionar, de interpretar, de interagir
com o grupo, de socializar aprendizagens e fazer as devidas transposições
do conhecimento para outros momentos da vida, os livros trazem, de forma
Eu guardo meus livros num armário
e os deixo em boas condições de
uso. Sempre que posso reviso as atividades e completo as que não estão
feitas. Procuro ler textos e histórias,
que me ajudam a relembrar minha
infância. Gosto de brincar de escola
com os meus livros. Também gosto
de ver minhas apostilas e desenhos
que fiz naqueles anos passados.
Anna Clara Zesc - 4º ano Ensino Fundamental I
bastante lúdica, consciente e clara, toda a bagagem necessária para atender
a essas exigências da nossa proposta.
Do Caleidoscópio aos livros do 3º
EM, a sequência de exigências acontece de acordo com as idades e necessidades dos(as) alunos(as); por
isso a importância de ter em mãos,
a cada ano, os livros do ano anterior
para que estes possam ser pesquisados, retomados, consultados, e para
que o “link entre os conteúdos” se
faça em sala de aula e em casa.
Ainda somos “convidados” a compreender que todo o material foi pensado
e construído por um grupo de pessoas
totalmente envolvidas e comprometidas com o desenvolvimento humano,
em todos os segmentos (autores); usado por outro grupo de pessoas, ávidas
por desenvolver o conhecimento (alunos), e trabalhado por outro grupo,
cuidadosamente preparado e que,
dedicadamente planeja cada ação a
partir dessa construção e desejos (professores). Por isso, tenhamos sempre
clara a preocupação em desenvolver
ao máximo tudo o que é preparado
em cada obra, e não se esta vai ser terminada até o final do ano. É prudente
compreender que, a cada ano, os grupos se desenvolvem de acordo com
as suas características e necessidades
e, se um ou dois capítulos não foram
trabalhados, o mais importante ficou
consolidado de acordo com a necessidade dos alunos e experiência dos (as)
seus (suas) professores (as).
Pais, estejam certos de que as nossas
escolas, da Rede Salesiana de Escolas,
têm o máximo interesse e o grande
desejo que os nossos alunos sejam pes-
Minha biblioteca é repleta de livros,
inclusive os livros que me acompanharam desde o pré-escolar. Vocês já
devem saber quais são. Isso mesmo.
São os livros da R. S. E. Sempre que
sinto necessidade vou até minha
biblioteca e retorno o assunto que
preciso. Na releitura relembro muito
bem o momento que tive com aquela disciplina, a professora e meus
colegas. Na biblioteca que tenho, os
livros não ficam sós na estante, eles
então sempre sendo utilizados.
Ler é muito bom. Aprender com a
literatura é melhor ainda.
Ana Carolina Testoni - 4º ano Ensino Fundamental I
soas que façam a diferença na sociedade, a partir deste trabalho incansável
e comprometido de cada professor(a),
e que o grande instrumento utilizado
para a concretização deste desejo são
os nossos livros didáticos.
Djane dos Santos, Emília Mendes e
Ênio Schmitz (Coordenadores Pedagógicos
Escolas dos Salesianos em Santa Catarina – Ano 6 | nº 6 | Outubro 2009
do Colégio Salesiano Itajaí)
9
E N S I N O
M É D I O
Alunos da RSE enfrentam
novo vestibular
A
s pressões que pairam sobre
os jovens do ensino médio
não são poucas. Escolher
uma carreira, para muitos deles,
ainda é precoce, pois cada indivíduo tem seu tempo. Como se não
bastasse, somam-se a competitividade do vestibular, a ansiedade de
acertar esse passo e as expectativas
que antecedem essa nova fase.
Se, para todo mundo, enfrentar uma
maratona de vestibular não é uma das
missões mais fáceis, essa geração de
vestibulandos está vivendo uma apreensão a mais. É a primeira turma que
vai submeter-se às novas normas de
ingresso na universidade. Mas, como
se verá adiante, por informações fornecidas pelo MEC, a nova forma de
acesso ao ensino superior traz também
algumas vantagens, ao mudar o foco
dos estudos no ensino médio.
10
A partir deste ano, as universidades federais usarão o Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM) em seus processos
seletivos. Cada instituição pôde optar
por uma entre quatro possibilidades
de adoção do novo exame: como fase
única, como primeira fase, em combinação com o vestibular, ou como fase
única para as vagas remanescentes do
vestibular.
O que o MEC fala sobre o
novo sistema
Segundo o Ministério da Educação, a
nova prova do ENEM será estruturada a partir de uma matriz de competências e habilidades. A proposta da
matriz é que o exame seja composto
por quatro testes, um em cada área de
conhecimento:
»» Linguagens Códigos e suas
Tecnologias (incluindo redação);
»» Ciências Humanas e suas
Tecnologias;
»» Ciências da Natureza e suas
Tecnologias;
»» Matemática e suas Tecnologias.
“Esta estrutura aproximaria o exame das
Diretrizes Curriculares Nacionais e dos
currículos praticados nas escolas, mas sem
abandonar o modelo de avaliação centrado nas competências e habilidades.”
Com essas reformas, o MEC pretende
não apenas democratizar o acesso ao
ensino superior de qualidade no País,
possibilitando que o aluno concorra a
vagas por todo o território nacional,
como também pretende livrá-lo das
amarras presentes nos vestibulares
convencionais, como a memorização
excessiva e o acúmulo demasiado de
conteúdos.
“A proposta é sinalizar para o ensino médio outro tipo de formação, mais voltada
para a solução de problemas.”
Escolas dos Salesianos em Santa Catarina – Ano 6 | nº 6 | Outubro 2009
E N S I N O
O impacto da mudança
A mudança promete impactar diretamente na qualidade do ensino médio,
atualmente baseado no tradicional
vestibular.
“Uma característica do vestibular tradicional, ainda que involuntária, é a maneira como ele acaba por orientar o currículo
do ensino médio. Deslocando o foco do
ensino de conteúdo para a construção
de habilidades por parte dos estudantes,
pretende-se melhorar sim, a qualidade do
ensino médio.”
Como fica o aluno da RSE
Embora a nova prova do ENEM gere
muita expectativa nos vestibulandos,
os alunos da Rede Salesiana de Escolas
(RSE) se sentem confiantes em relação
ao novo desafio. “Tivemos a oportunidade de realizar a prova que teve
que ser substituída, e percebemos que
realizamos todas as questões com muita facilidade”, conta Felipe Siqueira,
aluno do 3º EM, do Colégio Salesiano
Itajaí.
Paula Schiefferdecker, aluna do 3º EM,
do Colégio Salesiano Itajaí, compartilha do pensamento de Felipe. “O nosso
material traz muita leitura, gráficos,
interpretação, e já trabalhamos com
este tipo de proposta desde o Ensino
Fundamental”.
M É D I O
Metodologia
interdisciplinar
Para Márcia Alfradique, professora de
Biologia do Instituto Nossa Senhora da
Glória, em Macaé-RJ, a metodologia
de ensino interdisciplinar da Rede é
um dos principais pontos a favor dos
alunos salesianos. “Quando o professor de Química complementa o que
está sendo estudado em Biologia, e
os professores de História e Geografia
abordam o mesmo assunto sob perspectivas diferentes, o aprendizado é
integral”, observa Márcia.
Para outros professores, o estilo do
“Novo Enem”, agora proposto pelo
MEC, vem ao encontro do Projeto da
RSE, que desde sua implantação deu
ênfase à interdisciplinaridade e à formação integral do aluno.
Além disso, é da metodologia da Rede trabalhar com projetos específicos:
O Colégio Salesiano de Itajaí realiza o
“Vestibular 100%”; o Dom Bosco de
Rio do Sul aprofunda conteúdos de
ciências exatas e de português; o São
Paulo de Ascurra prepara e faz o simulado do Enem.
Visão sistêmica
A educação salesiana sempre ofereceu
aprendizado amplo e integral à juven-
tude. Isto está agora mais evidenciado
nos princípios da RSE, um referencial
valioso para as escolas associadas.
O professor Cleuso Damasceno, executivo da equipe editorial, diz que o
projeto da RSE vai além do vestibular,
prepara o aluno “para qualquer prova
da vida”, seja social ou profissional.
O conteúdo didático da RSE é elaborado tendo em vista levar o aluno à reflexão crítica e ampla, a partir dos temas
trabalhados em sala de aula.
Na produção dos livros-texto, os autores tiveram presente formar cidadãos
críticos e capazes de ler e interpretar
diferentes linguagens. O CD “Tirando
de Letra”, produzido pela RSE e dado
de brinde aos alunos do 3º ano EM, é
moderno e atualizado recurso de preparação ao vestibular.
Todo o projeto pedagógico da RSE visa à educação integral. “A perspectiva
salesiana valoriza as pessoas em seu
processo de individualização e socialização, as realidades terrenas, desenvolvendo o sentido crítico, cuidando
da preparação para a liberdade, para
a vida e o exercício profissional”, complementa Kátia Stocco Smole, assessora pedagógica da RSE.
Fonte: RSE INFORMA
APROVADOS NO VESTIBULAR 2009
A vida tem muitas provas e muitas escolhas. Trabalhamos para que nossos jovens tenham
competência para enfrentar todas as provas da vida e sabedoria para fazer as suas escolhas!
Parabéns a todos os alunos pelos ótimos resultados nos vestibulares!
Colégio Salesiano Itajaí | Alessandro Perottoni – Publicidade – Univali | Alexandre Minuzzi Gularte – Direito - Univali | Aline Gabriela Dakmer - Oceanografia - Univali | Ana
Paula Rodrigues Gonçalves – Engenharia Florestal - Udesc | Anderson dos Santos Rodrigues – Direito – Univali | André Luiz Maciel Santana – Engenaharia Mecânica – Univali | André
Ricardo Pereira – Engenharia Elétrica - UFSC | Arthur Dalri Hauck – Biotecnologia – Univali | Bianca de Gregório Silva – Educação Física – Univali | Blenda Nóbrega G. Martins
Caldeira – Fisioterapia – Univali | Bruna Letícia da Silva – Design Moda – Univali ( 3º Lugar ) | Bruna Louise Censi de Andrade – Administração – Univali | Clara Romeu Dantas
– Engenharia Produção – FURB | Claudinei Corrêa Júnior – Música – Pró Uni | Daniel Jorge Sales Kotas – Música – Univali ( 1º Lugar ) | Daniel Kuroski – Computação – Univali |
Daniela Chaves - Ciências Contabeis – Univali | Daniela Jackson Florido D’Almeida Ramos – Direito – Univali | Débora Christine Dalmolin Rosa – Ciência e Tecnologia Agro Alimentar
– UFSC | Eloisa Cristina Cordeiro – Psicologia – Univali | Felipe Damásio da Silva – Design Industrial – Univali | Felipe Moreira Garcia – Construção Naval – ENEM – Univali | Felipe
Pezzini da Rosa – Ciêcias Cotabeis – Univali ( 1º Lugar) | Fernando Bordin Teles – Engenharia Mecânica – Udesc | Fernando Francisco Boing Coelho – Engenharia - Univali | Gabriel
Ramos Silva – Engenharia Civil – Univali | Guilherme Cesar Bolda Mariano – Engenharia Civil – Univali | Hemmely Helizabth de Borba – Engenharia Civil – Univali | Jaime Teixeira
– Engenharia Civil – Univali | Janaina de Almeida Hauck - Engenharia Civil – Univali | Janine Zimmermann – Veterinaria – Furb | Jéssica Manoela Porto – Engenharia Ambiental –
Univali | João Felipe Bornhausen Pereira – Administração - Univali | João Paulo Silva Chaves – Direito – Univali | Johnathan Neves de Araujo – Administração – Univali | Karoline
de Oliveira Bittencourt – Engenharia Civil – Univali | Larissa Melillo Faraco – Farmácia – Univali ( 3º Lugar) | Larissa Orsi Rodrigues Pereira – Ciência Agraria – UFSC e Engenharia
Produção – Udesc | Leonardo Censi de Andrade – Ciências Contabeis – Univali | Luís Eduardo Lobo – Jornalismo – Univali | Luiz Felipe Pasold Uriarte- Moda – Univali | Luiza del
Giudice de Carvalho – Moda – Univali | Manuela Schmitz – Arquitetura – Univali, Ciência Agrárias – UFSC, Engenharia Alimentar - Udesc | Marcos Vinicius Coelho Pfitzer – Engenharia
- Univali | Mariana Vieira dos Santos – Engenharia Ambiental – Univali | Mayara Onishi – Design Industrial – Univali | Michael Duwe – Gastronomia – Univali | Natacha Varaschin
Serafim – Comércio Exterior – Univali | Rafael Diniz – Engenharia Civil - Univali | Rafaela Contezini – Design de Moda – Univali | Sheiene Priscila Alves – Engenharia Ambiental
e Fisioterapia - Univali | Tamara Moser – Comércio Exterior – Univali | Thayrine Andressa Pereira Leite – Engenharia Ambietanl – Univali | Thiciano Jorgito Turnes – Engenharia
Civil – Univali | Vanessa Seidler Steigleder - Engenharia Civil – Univali | Vítor Moritz Moser – Engenharia Materias – UFSC e Engenharia Química – Furb | Colégio Dom Bosco |
Claudia Alana Hackbarth – Psicologia – Unidavi E Famesblu-Uniasselvi | Cristiane Cristina Jahn – Arquitetura - Uniasselvi | Dário José Cani - Design Gráfico - Famesul | Eduardo
Fernando Caetano – Administração - Unidavi | Eurico Laydner Quinteiro Neto - Engenharia Mecânica - Ufsc E Univille 06 – Gabriel Mathias Hardt - Educação Física - Unidavi |
Gislaine Lofy - Ciências Contábeis - Unidavi | Guilherme Ramon Nazario - Engenharia De Controle E Automação - Tupi - Joinville | Jenifer De Oliveira – Fisioterapia - Uniasselvi |
Julia Carolina Nascimento – Fisioterapia - Uniasselvi | Marlon Gustavo Zemke Montibeller - Engenharia Mecânica - Uniasselvi (Enem) | Natalia Martins Hoffmann - Educação Física (Enem) Tubarão | Paula Cristine Ponsoni - Moda – Estilismo Industrial - Furb | Paulo Romberto Moser Junior - Publicidade E Propaganda - Uniasselvi | Tamiris Ertmann – Nutrição
- Uniasselvi | Colégio São Paulo – Ascurra | Daniel Polidoro - Adm. Finanças/Uniasselvi | Adrielle Leoni - Química/FURB | Giulia Pegoretti - Ed. Física/Uniasselvi e Ed. Física/
FURB | Jenyfeer Tamira Carvalho Uler - Psicologia/Uniasselvi | Elaine Luize Zimath - Com. Exterior/FURB | Fábio A. Tomazelli Visentainer - Eng. de Telecomunicação e Eng. Florestal/
FURB | Roselí Bonacolsi - Enfermagem/FURB | Eduardo Augusto Sardanha - Eng. Mecânica/UNERJ | Eduardo Gabriel Marchi - Adm. Com. Exterior/UNIVALI e Adm. Com. Exterior/
FURB | Eduardo Luiz Montagna - Eng. Elétrica/Uniasselvi | Eduardo Marcel Dalabona - Ciências Econômicas/FURB | Filipe Scharf de Andrade - Eng. Mecânica/UNERJ | Guilherme
Fuchs - Eng. Mecânica/UNERJ | Jhonata Luiz Girardi - Adm. Finanças/Uniasselvi | Pamylla Rafaela Ostermann Nunes - Física/UFSC | Raquel Luiza Ferrari - Adm. Finanças/Uniasselvi
Escolas dos Salesianos em Santa Catarina – Ano 6 | nº 6 | Outubro 2009
11
projetos
diferenciais
Escola é lugar de quê?
A escola é lugar de aprender, de adquirir conhecimento. Mas as escolas salesianas querem ser mais do que
isso. Querem ir além da matéria.
Para isso as escolas investem, desde a Educação In-
fantil, em atividades diferenciadas, que garantem uma
aprendizagem integral aos alunos.
Para saber a importância destas atividades, perguntamos aos estudantes: afinal, escola é lugar de quê?
CIMA
Conselho Institucional do Meio Ambiente é composto por
educadores e alunos do Colégio Dom Bosco de Rio do Sul.
O trabalho é voluntário e produzido, em sua maioria, pelos
jovens e adolescentes que se reúnem semanalmente para
estudar e planejar ações. Associamos conhecimento à prática,
o que vai muito além da matéria. São 6 grandes projetos fixos
que nos torna um grupo ativo e reconhecido pela sociedade:
Sala Solidária, Reciclagem, Recuperação de Micro-bacia,
Prêmio Amigo da natureza, Adote uma Nascente, Estudo e
Formação.
Isabelle Porto, Colégio Dom Bosco
Ser Criança
No mês de outubro tem passeio na praia,
caminhada dos Direitos das Crianças, teatro,
show de mágicas e o mais legal: um dia que
dormimos no colégio na Noite das Estrelas. Maneiro!
Marcel Damo Starling – 1º ano do EF – Colégio Salesiano Itajaí
Banda Mister Dom
Fazer parte de uma escola salesiana é fantástico, pois nos
proporciona inúmeras atividades por meio das quais o
educando pode integrar-se com colegas e educadores. Aqui
no Dom Bosco, temos a Banda “Mister Dom”: tocamos,
cantamos e nos divertimos ao estilo de Dom Bosco, sendo
bons cristãos e honestos cidadãos.
Éderson Perera Coitinho, Colégio Dom Bosco
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Escolas dos Salesianos em Santa Catarina – Ano 6 | nº 6 | Outubro 2009
projetos
diferenciais
LEAS – Laboratório de
Educação Ambiental do Salesiano
Com este projeto amplio meus conhecimentos sobre
o Meio Ambiente e tento mostrar para as crianças que a
atitude de preservação não cabe a uma só pessoa.
Se todos nós começarmos a preservar o meio ambiente,
nossa atitude fará a diferença.
Gabriela Simone Santos – 6ª série – Colégio Salesiano Itajaí
Festa da Família
E... o “Circo chegou na cidade” com um colorido vibrante,
contagiando todos com alegria e animação. Jogos, brinquedos
e muitas guloseimas e uma deliciosa feijoada. Apresentações
artísticas que envolveram todos, com diferentes talentos.
Pais felizes com o performance de seus filhos. Encontro de
ex-alunos, Coral Pequenos Cantores Dom Bosco, turma do
Dédalo. A proposta de educação integral foi vivenciada em
todos os momentos, e aprendemos muito com a festa.
Maria Eduarda Luz , Colégio Dom Bosco
Pró-Vestiba
Espaço onde aprofundamos os conteúdos das
disciplinas das ciências exatas e português.
Mas, além da matéria recebemos dicas para o vestibular
e todas as atividades estão baseadas nas provas da UFSC.
É cursinho desde o 1º ano do Ensino Médio.
Valmir Schmidt Jr – Colégio Dom Bosco
Esporte
Gosto da MINIOLIS (Olimpíada interna) pois podemos
praticar esportes e estar junto com o grupo.
Ana Letícia 4ª série – Colégio Salesiano Itajaí
Esporte faz muito bem para a saúde e incentiva a união
dos alunos, por isso gosto muito da OLIS (Olimpíada Interna).
Guiliano Pasuch 2º EM – Colégio Salesiano Itajaí.
Escolas dos Salesianos em Santa Catarina – Ano 6 | nº 6 | Outubro 2009
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projetos
diferenciais
Projeto Jovem Empreendedor
Este trabalho teve uma grande importância em minha vida
não só pela grande aprendizagem, mas principalmente por
este ter mudado meu modo de pensar e meus planos futuros.
Até então, me imaginava como um funcionário qualquer
trabalhando em uma empresa .Agora vejo-me como um
empreendedor e dono de meu próprio negócio.
Leandro Henrique Murara – 2º EM – Colégio São Paulo
Currículo Facultativo
Nossa escola vai muito além das matérias . Nela podemos
desenvolver nossos talentos através do “Currículo Facultativo”.
Por meio dele participamos do “dom de quinta”, “futebol”,
“AIS”, “Celebrações” e outros eventos. Nos sentimos felizes
e realizados por poder participar destas atividades, pois, ao
concluirmos nossa formação, teremos um Currículo com o
nosso perfil de vida na escola e preparados para o futuro.
Mateus Kulhkamp Zeferino e Lucas Gabriel Correa
4º ano – Colégio Dom Bosco
JECSP – Jogos Escolares
Os JECSP foram acima de tudo uma interação entre as turmas
do Colégio. Nesta edição houve uma nova modalidade, o
“Cross Country”, que foi uma corrida no meio do mato.
Rodolfo Kuhnen – 9º ano – Colégio São Paulo
Mostra de Ciências
Durante meses os alunos do 3º E.M. se organizaram para
promover a Mostra de Ciências, que reúne os alunos de
todo o colégio em duplas e trios, e realizam um trabalho
científico sobre determinado assunto, do qual possam fazer a
demonstração prática.
Maria Augusta Merini – 3º EM – Colégio São Paulo
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Escolas dos Salesianos em Santa Catarina – Ano 6 | nº 6 | Outubro 2009
projetos
diferenciais
Noite Natalina
A noite natalina é um evento que alegra as crianças,
mostrando para elas a verdadeira importância do Natal.
Ciro Fava – 9º ano – Colégio São Paulo
Gincana da Cidadania
Gosto muito dessa Gincana, pois existe interação
entre as pessoas, trabalho de equipe e
troca de conhecimentos. Podemos fazer
mais amizades e aprender a lidar com as pessoas.
Julia – 9º ano – Colégio São Paulo
Semana do estudante
O recreio é mais longo, conhecemos o trabalho das bandas do
Colégio e ganhamos lanche coletivo.
Bruna Petters – Colégio Salesiano
Tarde de Talentos
Podemos mostrar a todos o que
temos de melhor e é muito divertido.
Luiz Fernando - 4ª A – Colégio Salesiano
Escolas dos Salesianos em Santa Catarina – Ano 6 | nº 6 | Outubro 2009
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E S P I R I T U A L I D A D E
Pastoral Escolar
A
Pastoral Escolar é um espaço privilegiado de desenvolvimento de
valores e da vivência da Espiritualidade Juvenil Salesiana que dá
um “sabor” todo especial aos projetos vivenciados e protagonizados, na sua maioria, por adolescentes e jovens.
Projetos no âmbito da promoção
social e ambiental ganham destaque. Também a música e os cursos
de formação de liderança são espaços significativos na promoção do
adolescente e do jovem
Neide Maria Machado
assessora de Pastoral
Estar e fazer parte da AJS possibilita-nos um espaço onde se aprende
a sair do pensamento individual
para ações coletivas. As situações
vivenciadas nos ajudam a aprender
e buscar, junto aos outros, soluções
para os problemas que surgem. O
crescimento individual e coletivo
acontece na prática e nas ações dos
que participam
Para mim a Pastoral é minha segunda família. Aprendemos aqui
que “somos responsáveis por
quem cativamos”, e isso mudou
meu modo de ver as coisas e as
pessoas. Para mim é um espaço
voluntário de aprendizagens
onde jovens, adolescentes e préadolescentes são os protagonistas. Crescemos juntos, superando
nossas limitações e desenvolvendo nossas habilidades
Isabelle Porto
articuladora veterana da AJS
2º ano do EM
Adolescentes ocupam seu tempo livre reunindose voluntariamente em grupos, cujo foco de
interesse favorece a construção de projetos que
ajudam no desenvolvimento de conhecimentos,
habilidades, atitudes, valores e espiritualidade.
A Pastoral é um lugar que nos acolhe, cativa e entusiasma a fazer coisas novas, sempre dando o melhor
de cada um de nós. É um privilégio
estudar num colégio que abre espaço para o protagonismo juvenil.
Fernanda Buzzi
Candidata a articuladora da AJS
8º ano do EFF
Estar aqui é legal porque sinto
prazer em ser voluntário, ajudar as
pessoas e me preparar para encarar os desafios da vida.
Pedro Toniazzo Torres
Candidato a articulador da AJS
6º ano do EF
Juarez Vinícius Miglioli
Professor assessor da AJS e
responsável pela informática
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Escolas dos Salesianos em Santa Catarina – Ano 6 | nº 6 | Outubro 2009
E S P I R I T U A L I D A D E
Visita ao Hospital
Inclusão digital
Pedágios Solidários
O contato com pessoas enfermas hospitalizadas ajuda a sentir a realidade
da vida das pessoas, além de prestar a
elas nossa solidariedade.
No dia 2 de outubro de 2008,
iniciou-se um projeto de aulas de informática na Escola de Ensino Fundamental Madre Maria Avosani, no município
de Rodeio, visando à inclusão digital
dos alunos desta escola. O projeto é
desenvolvido pelos alunos da AJS do
Colégio São Paulo de Ascurra, Eduardo
Rozza, Thábatta Tomelin e a ex-aluna
Angélica Tomelin. Neste projeto 38
jovens da escola participam, divididos
em 4 turmas.
Em 2009 participantes da AJS do Colégio Salesiano Itajaí envolveram-se em
pedágios beneficentes, organizados
por instituições da cidade.
No dia 07 de Julho, integrantes da AJS
do Colégio São Paulo levaram aos pacientes do hospital Beatriz Ramos, de
Indaial, mensagens, por meio de cantos e contação de histórias.
Este trabalho trouxe aos integrantes da
AJS habilidades em resolver situações
difíceis que a vida apresenta, e proporcionar ajuda às pessoas em situações
complicadas, amparando e orientando
o próximo.
“A felicidade que proporcionei às
pessoas me deu muita satisfação.
Compreendi neste trabalho voluntário, que é preciso muito pouco
para fazer a felicidade das pessoas”.
Além de aulas de digitação, o projeto
inclui ensino de uso correto da internet e programas básicos do pacote
Office e demais operações do
Windows. No início de cada aula,
há rápida espiritualização no estilo Salesiano de Dom Bosco.
O grupo de alunos ofereceu seu trabalho voluntário para auxiliar na arrecadação de donativos para APAE e Rede
Feminina de Combate ao Câncer.
“Mais uma vez os alunos do Salesiano se
destacaram pelo princípio evangélico da
solidariedade. Parabéns a todos os jovens
que dedicaram uma parte do seu sábado
para esta causa.”
Clemar Bianchi – professor assessor da AJS
“Que DEUS abençoe a vida de cada um
dos participantes é sempre bom estender
as mãos e acolher quem precisa.”
Letícia Machado – 9º ano
Diandra Roeder
EDUCAÇÃO CONTINUADA REUNE EDUCADORES DAS ESCOLAS DOS SALESIANOS EM SC
Em clima de alegria, os educadores
dos Colégios Salesiano de Itajaí,
São Paulo de Ascurra e Dom Bosco de Rio do Sul, foram acolhidos
para dois intensos dias de estudo
com o prof Marcos Meier. O curso
Mediação da Aprendizagem segundo a Teoria de Reuven Feuerstein, de 20 horas, tratou:
»» Concepções epistemológicas:
Inatismo, Ambientalismo,
Interacionismo e suas
possibilidades na
compreensão da ação
educativa.
»» Piaget, Vygotsky, Paulo
Freire e suas contribuições na
compreensão da mediação.
»» A Zona Proximal e o lugar do
professor.
»» Objeto concreto e objeto
abstrato: uma síntese.
»» Raciocínio Hipotético
Dedutivo.
»» Concepções de Inteligência
e a desmitificação do
comportamento inteligente.
»» As características da
mediação da aprendizagem:
os 12 critérios de mediação.
Nossos educadores saíram pedindo bis gerenciando sua profissionalização e consequentemente a
qualidade de nossas escolas.
»» A modificabilidade como
substituta da Inteligência.
»» A Teoria da Modificabilidade
Estrutural Cognitiva.
»» A mediação da
aprendizagem.
»» A Neuropsicologia da
aprendizagem e da mediação.
Escolas dos Salesianos em Santa Catarina – Ano 6 | nº 6 | Outubro 2009
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F I L A N T R O P I A
A escola depois dos muros
Q
uando a promoção da vida
faz parte da missão de uma
instituição de ensino, é certo que esta volta seus olhares para
a comunidade, e estabelece pontes
entre as necessidades encontradas
e a construção de projetos que
podem promover mudanças positivas, no âmbito sócio-político ou
ambiental.
As escolas salesianas têm como
característica de seu projeto educativo
para responder à missão, a formação
da pessoa em sua cidadania.
Estes são alguns
projetos voltados para a
comunidade:
a. No Colégio Dom Bosco de Rio
do Sul, o projeto: “Inclusão
Digital” abre as portas do colégio
para favorecer o processo de
inclusão de adolescentes em
18
situação de vulnerabilidade
social, profissionalizando-os
através de cursos na área de
informática. Outro projeto é o de
“Recuperação de Micro-bacia”,
que além de promover educação
ambiental, aproxima a escola da
comunidade na busca de solução
para problemas de pequeno e
médio porte na área ambiental.
b. O Colégio São Paulo de Ascurra,
desenvolve o projeto “Dom
Bosco Educa” em parceria com a
Prefeitura Municipal. Começou
em 2008, e seu objetivo é prestar
serviço educativo a crianças de
famílias de baixo poder aquisitivo,
de seis a nove anos. Várias são
as atividades formativas, sendo
privilegiada a convivência em
lugares diferentes: sala de aula,
laboratório de informática, pátio,
capela, parquinho, mesa na hora
do lanche.
As atividades se desenvolvem em
clima de respeito aos colegas, no
exercício de momentos de silêncio
e atenção, na comunicação
pela fala, escrita, desenho,
movimento, esporte. Cada dia
de trabalho inicia com rápida
mensagem e pedido ao Pai
Celeste para que a todos conceda
sua bênção. Desta forma se
deseja levar a criança a pensar,
refletir e a começar bem as
atividades da tarde.
c. No colégio Salesiano Itajaí o
“Projeto Informática Cidadã”
mantém um laboratório de
informática na Paróquia São
Cristóvão, Bairro Cordeiros, com
cursos gratuitos de iniciação
à informática e informática
avançada, possibilitando que
os alunos adquiram melhores
habilidades para enfrentar o
mercado de trabalho.
Escolas dos Salesianos em Santa Catarina – Ano 6 | nº 6 | Outubro 2009
Antes de tudo, sou um apaixonado por Dom Bosco
e pelo Colégio São Paulo.
Devo muito a eles: as minhas convicções espirituais, a base da minha formação acadêmica, além
dos valores que norteiam a minha vida como cristão, pai, marido, cidadão e empresário.
Cada vez que passo na BR, por Ascurra e, em especial no encontro anual com os ex-alunos, no Colégio São Paulo, passa um filme, em minha mente,
dos maravilhosos momentos que vivi ali, por anos,
como seminarista. O meu desejo era ser sacerdote,
mas tenho convicção que Deus tinha outra missão
para mim: empreender, gerar empregos e seguir o
lema de Dom Bosco “Um bom cristão e um correto
cidadão”.
Salésio Martins, empresário
Ex-aluno do Colégio São Paulo de Ascurra
Ex-alunos
A escolha pela educação salesiana continua
muito além da escola. Depois de formados,
os ex-alunos fazem parte da família salesiana
ao se associarem e levarem para o seu
dia-a-dia os ensinamento apreendidos.
Ser ex-aluno de Dom Bosco é ser uma pessoa
diferenciada. Por quê? Porque aprendemos sob
os ensinamentos de Dom Bosco. Isto resulta, na
maioria das vezes, em ser bons cristãos e honestos
cidadãos.
Aires Oléas – funcionário público municipal aposentado
FAMÍLIA PAMPLONA: EM RIO DO SUL E EM ITAJAÍ A OPÇÃO PELA EDUCAÇÃO SALESIANA
Em nossa casa sempre fomos comprometidos com as coisas
certas. Por isso que na hora de decisão da escola adequada para os nossos filhos, não tivemos dúvidas. Nós como
ex-alunos salesianos, sabemos o quanto foi importante a
nossa formação baseada em valores. Conhecimentos são
importantes e indispensáveis para tornar o mundo melhor.
Estão todos em computadores, livros, revistas. O acesso está
facilitado. É preciso porém habilitar, tornar o ser humano
hábil na análise, na arte de pensar de maneira inovadora,
para pensar além da matéria e conteúdos de sala de aula. É
preciso competência e criatividade para aplicar o conhecimento nas situações da vida. É preciso trabalhar em equipe,
pensar em equipe, gerenciar e resolver problemas em equipe e se comunicar de forma eficaz. Isso é formação e não
se avalia com testes de múltipla escolha. O mundo não é
uma múltipla escolha. O mundo tem respostas abertas, que
exigem compreensão, saberes e atitudes. Esta é a formação
que queremos para os nossos filhos. A educação salesiana
contribuirá para que sejam profissionais bem sucedidos,
pessoas de bem que trilham os caminhos de Deus.
Daurete Pamplona - Mãe de ex-alunos do Colégio Salesiano
O Colégio Dom Bosco sempre foi referência em educação e
formação de jovens pela maneira, pela seriedade e pela tradição. Eu estudei no Colégio Dom Bosco, depois meus filhos
e agora meus netos. O porquê, sem dúvida é a confiança e a
certeza de boa informação e formação. Nosso Colégio Dom
Bosco é referência no ensino, na área cultural, na moral, enfim é o nosso companheiro na formação de nossos filhos,
netos e deve ser dos bisnetos. Que Deus proteja
esta instituição sempre para seguir perseguindo o bem geral de todos.
Valdecir Pamplona
Ex-aluno Colégio Dom Bosco
EDUCAÇÃO ALÉM DA MATÉRIA
Ascurra
Colégio São Paulo
Rua Benjamin Constant, 230
CEP – 89 138-000 Ascurra SC
Fone/fax: (47) 3383-0237 / 3383-0037
[email protected]
www.salesianosascurra.com.br
Itajaí
Colégio Salesiano Itajaí
Rua Felipe Schmidt, 87
CEP 88301-010 Itajaí SC
Fone/fax: (47)3348-2021 /3348-2165
[email protected]
www.salesianoitajai.g12.br
Rio do Sul
Colégio Dom Bosco
Rua São João, 180
CEP – 89160-000 Rio do Sul SC
Fone/fax: (47)3521-1003
[email protected]
www.dombosco.g12.br

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