boletim ambiental
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BOLETIM AMBIENTAL LIONS CLUBE DE ILHA SOLTEIRA ILHA SOLTEIRA, SP – DISTRITO LC 8, REGIÃO c, DIVISÃO C 2 EDIÇÃO SEMESTRAL – No 2 – 2014-2015 LIONS CLUBS INTERNATIONAL 300 W 22nd STREET OAK BROOK, ILLINOIS 60523-8842 – USA www.lionsclubs.org Presidente Internacional CL JOSEPH JOE PRESTON Governador do Distrito LC 8 CL José Carlos Lourencetti Rua Porto Alegre, 1818 – Vila Beatriz 17890-000, Junqueirópolis – SP [email protected] Presidente do Lions Clube de Ilha Solteira CL Milton Bezerra da Silva [email protected] Comissão de Meio Ambiente CCLL Alessandro B. Justimiano, Cláudio L. Carvalho, Dilson César M. Jacobucci, Edna H. K. Carvalho, Jean Richard D. Marinho, José William da Costa; Kleber R. Barufi, Maria Druzian B. da Silva, Marisa M. Rossini, Mauro H. L. Covre, Ricardo Casagrande, Roselaine Ferrari, Sheila I. M. Garcia, Silvete C. G. Covre, Silvia H. C. Sâmara, Simone A. de Oliveira, Zagma F. Rocha EXPEDIENTE DO BOLETIM AMBIENTAL Editor: CL José Willliam da Costa Avenida Itamar Gouveia 2032 CEP – 15385-000, Ilha Solteira – SP e-mail: [email protected] PALAVRA DO EDITOR No final deste ano leonístico 2014/2015, lançamos o segundo número do Boletim Ambiental Semestral do Lions Clube de Ilha Solteira. Esse boletim é o resultado de uma coletânea de boletins ambientais semestrais do clube com informações recolhidas na internet e em artigos e reportagens sobre o tema. Os assuntos abordados neste número, assim como no anterior, visam fornecer informações envolvendo técnicas de reciclagem, aproveitamento de resíduos, economia de recursos e novas tecnologias de produção de novos materiais, assim como novos métodos de tratamento e recuperação de áreas e mananciais degradados. Além disso, contém informações sobre mudanças climáticas, animais em extinção, desmatamento e muitos outros assuntos relativos ao ambiente. Isso tudo que lemos e estamos vendo ocorrer, nos leva a pensar que o homem, ao que parece, com toda a sua tecnologia e racionalidade afasta-se cada vez mais de uma forma de viver mais harmonizada com a natureza, ou seja, “nada contra a corrente” em um esforço de adaptar o ambiente às suas necessidades. Dessa forma, faço minhas as palavras do navegador Thor Heyerdahl – Ou o homem é burro, pois criou a civilização e a chamou de progresso, ou então Deus é burro, pois criou um mundo primitivo e afirmou que aquilo é que era bom. Ícaro voou perto demais do sol A arrogância e a prepotência nos faz achar que podemos controlar a natureza ou melhorá-la O Alumínio é prejudicial? O alumínio metálico (A0) possui uma camada protetora natural de óxido de alumínio (A2O3) que impede que o oxigênio do ar (O2) oxide o metal. Se riscarmos a superfície do metal, a camada de óxido é destruída e o metal fica exposto, porém, imediatamente, a camada de óxido se regenera devido ao oxigênio presente no ar. Esse fenômeno chama-se autopassivação. No entanto, substâncias cloradas como o sal de cozinha (NaC), destroem essa camada e expõem o metal ao oxigênio do ar, fazendo com que o A0 se transforme em A2O3, só que agora, esse óxido não fica mais aderido à superfície do metal, protegendo-o, porque o cloro do sal não deixa, o que tem como consequência a contaminação do alimento. E na comida que fazemos nas panelas, onde é que não entra um pouco de sal? Em termos de diagrama, poderíamos esquematizar o fenômeno como abaixo. a) nos cosméticos: em pastas de dentes e desodorantes. A pele é uma via de absorção importante; b) nos medicamentos: em antiácidos, em cerca de 25 vacinas, em certos produtos de dessensibilização (no caso de alergia); c) nos utensílios de cozinha: panelas, frigideiras... que passam alumínio para os alimentos cozidos. Existe também o risco de ingestão de alumínio ao se raspar o fundo desses recipientes; d) nas embalagens de alimentos: latas de bebidas são perigosas se o produto for ácido (suco de frutas, refrigerantes...) ou salgado; papel de alumínio (não devemos cozinhar peixe no forno, embrulhado nessas folhas, com suco de limão); e) nos aditivos alimentares: anticoagulantes, endurecedores, fermentantes, emulsificantes, colorantes, acidulantes... alguns são solúveis e podem atravessar a parede intestinal: E 520, 521, 522, 523 e 541; f) na água potável: produtos utilizados no tratamento da água contêm alumínio e, às vezes, a água da torneira contém o metal. Consultado em: http://biobioalzheimer.blogspot.com.br/2010/08/o-papeltoxico-do-aluminio.html O Dia da Árvore O excesso de Alumínio no organismo, bem como os danos que isso provoca tem sido cada vez mais estudado. Alguns dos prejuízos que o alumínio provoca no organismo são: constipação intestinal, cólicas abdominais, anorexia, náuseas, fadiga, alterações do metabolismo do cálcio (raquitismo), alterações neurológicas com graves danos ao tecido cerebral. Durante a fase da infância pode causar hiperatividade e distúrbios do aprendizado. Estudos mais recentes estão relacionando o acúmulo de alumínio no organismo com o agravamento da doença de Alzheimer. Estudos indicam que existem concentrações elevadas de alumínio nas regiões cerebrais mais afetadas pelo Alzheimer, particularmente nas regiões em que existem os emaranhados neurofibrilares. Além disso, o acúmulo de alumínio também está relacionado a outras neuropatias, como o Parkinson e algumas variantes da doença de HallervordenSpatz. A partir dos resultados obtidos em estudos, verificase que o alumínio intervém em diversos processos neurofisiológicos responsáveis pela degeneração característica do Alzheimer. Apesar da polêmica existente, a evidência científica demonstra, ao longo dos últimos anos, que o alumínio se associa com o desenvolvimento do Alzheimer. Atualmente, encontramos o alumínio em: Ipê Amarelo árvore símbolo do Brasil Em 21 de setembro é comemorado, no Brasil, o dia da árvore. A data foi escolhida, por ser próxima ao início da primavera - a estação em que as flores aparecem em maior quantidade. Essenciais para a vida, as árvores não só embelezam o planeta, como mantêm a umidade do ar. Além disso, ajudam a diminuir a poluição, porque dissolvem o gás carbônico, durante a queima de combustível. Produzem oxigênio, mudam a direção dos ventos, firmam o solo das encostas e também as margens dos rios. Através da madeira dos seus troncos ainda é possível colher matéria-prima para a fabricação de medicamentos. No Brasil, a árvore mais antiga é um jequitibá de 3.020 anos, localizado em Santa Rita do Passa Quatro, em São Paulo. Sua copa possui 39 metros de diâmetro, onde vivem tucanos e macacos, entre outros animais. Muitos pensam que a árvore que simboliza o Brasil é o pau-brasil, em razão do nome, mas esse título cabe ao ipêamarelo, uma das cores que representam o nosso país. O pau-brasil encontra-se em extinção, pois foi muito contrabandeado por ser uma madeira de cor avermelhada e de aparência nobre. Além dessa, o jacarandá, o mogno e o pinheiro também se encontram nas mesmas condições de extinção. Em face das necessidades da humanidade em construir novas moradias e melhorar suas condições de vida, as árvores acabaram sendo alvo de destruição, pois grandes áreas foram desmatadas para a construção das cidades. O contrabando de madeiras também fez com que grandes áreas fossem destruídas, principalmente na floresta amazônica, onde o acesso a outros países é mais fácil e próximo. Os prejuízos seriam menores se fossem plantadas novas árvores nos lugares das devastações, mas o tempo que levam para crescer é muito grande. É precisa ter consciência de que as plantas também são seres vivos e que levam tempo para se desenvolverem. Uma árvore leva longos anos para ficar bem desenvolvida e algumas são tão velhas que são tombadas como patrimônio histórico, devendo ser preservadas. Com a chegada da primavera podemos ver as cidades mais alegres, pois essas se enchem de flores de todas as cores. Em nossa cidade é assim vemos o desabrochar das flores dos ipês amarelos, rosa, roxo e branco e em seguida as carobinhas com suas flores de um roxo intenso que muitos pensam serem ipês. CaL Floripes Antiqueira da Silva – Lions Clube de Ilha Solteira O que é lixo? Vamos abordar um dos assuntos mais importantes dentro do tema Ambiente, e você vai ver que o problema é muito maior do que podemos imaginar. Chamamos de lixo tudo aquilo que não nos serve mais e jogamos fora. Os dicionários de língua portuguesa definem a palavra como sendo: coisas inúteis, imprestáveis, velhas, sem valor; aquilo que se varre para tornar limpa uma casa ou uma cidade; entulho; qualquer material produzido pelo homem que perde a utilidade e é descartado. Sabendo dessa definição do dicionário agora, responda: Tudo o que você coloca na sua lixeira é realmente inútil? Infelizmente a cultura do desperdício ainda é bastante presente em nosso povo. A situação econômica do Brasil melhorou de 10 anos para cá, resultando em aumento da demanda/procura tanto de bens de consumo (alimentos, bebidas, combustíveis etc.) quanto de bens duráveis (eletrodomésticos, carros, móveis etc.). A produção teve que acompanhar este crescimento e para isso foi preciso aumentar a extração de matéria-prima e o consumo de energia. Segundo relatórios publicados podemos verificar que a quantidade diária de lixo urbano coletado no Brasil é de: 228.413 toneladas, o que representa 1,25 Kg diários por cada um dos cerca de 182.420.808 habitantes. O que fazer para reduzir esse volume? Felizmente muita gente têm se conscientizado quanto ao problema e projetos de reciclagem são implantados em empresas e cidades do país. Até agora os 3 erres (Redução / Reciclagem / Reutilização) são apresentados como a estratégia mais completa para minimizar os problemas que o lixo causa. A reciclagem é um conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar os detritos e reutilizá-los no ciclo de produção de que saíram. É o resultado de uma série de atividades, pela quais materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, são desviados, coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos. Temos que ter em mente que o desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades. Complicado? Sim. Mas a educação é a melhor e mais confiável saída para esta encrenca. falando da Proposta de lixo mínimo e veja que é possível e cabe dentro da realidade de qualquer pessoa comum, bastando pra isso apenas boa vontade. LIXO Um Problema Mundial Um dos maiores problemas do lixo é que grande parte das pessoas pensa que basta jogar o lixo na lata e o problema da sujeira vai estar resolvido. Nada disso. O problema começa exatamente aí! É como se você varresse a sujeira da sala e colocasse o lixo embaixo do tapete! E o lado trágico de toda essa história é que o lixo é um indicador curioso de desenvolvimento de uma nação. Quanto mais pujante for a economia, mais sujeira o país irá produzir. Ë o sinal de que o país está crescendo, de que as pessoas estão consumindo mais. O problema está ganhando uma dimensão perigosa por causa da mudança no perfil do lixo. Na metade do século, a composição do lixo era predominantemente de matéria orgânica, de restos de comida. Com o avanço da tecnologia, materiais como plásticos, isopores, pilhas, baterias de celular e lâmpadas são presença cada vez mais constante na coleta. Há cinquenta anos, os bebes utilizavam fraldas de pano, que não eram jogadas fora. Tomavam sopa feita em casa e bebiam leite mantido em garrafas reutilizáveis. Hoje, os bebês usam fralda descartáveis, tomam sopa em potinhos que são jogados fora e bebem leite embalado em tetrapak. Ao final de uma semana de vida, o lixo que eles produzem equivale, em volume, a quatro vezes o seu tamanho. Você não pode mais fingir que o que acontece com o mundo não é problema seu! Tanto é que as soluções só dependem da sua atitude, se cada um fizer sua parte o problema de todos será resolvido. Reduza o seu desperdício e o mundo inteiro ganha com isso. Você sabia, por exemplo, que cerca de um milhão de sacolinhas plásticas são utilizadas por minuto? No Brasil são utilizadas 12 bilhões de sacolas por ano cerca 800 sacolas para cada brasileiro. O plástico leva de 200 á 400 anos para se decompor e representa cerca de 18% do total de lixo nos aterros sanitários ou nos lixões. Seu uso em excesso resulta no acúmulo de lixo que vai parar nos bueiros, nos rios e nos mares, matando animais e já está chegando até locais distantes, considerados verdadeiros paraísos ecológicos e turísticos, piora a qualidade de vida das pessoas e requer injeções de recursos financeiros para solucionar as complicações que elas causam á longo prazo. Por isso é tão importante o consumo sustentável e a melhor alternativa para as sacolas plástica são as sacolas retornáveis em todas as suas compras. Logística reversa ou Logística Verde. Dentre as tendências que tem se apresentado na gestão voltada para a sustentabilidade, uma delas é a logística reversa ou logística verde, que foi durante um bom tempo deixado de lado apesar de ter seus processos a muito desenvolvidos. Logística Reversa é o processo logístico de retirar produtos novos ou usados de seu ponto inicial na cadeia de suprimento, como devoluções de clientes, inventário excedente ou mercadoria obsoleta, e redistribuí-los usando regras de gerenciamento dos materiais que maximizem o valor dos itens no final de sua vida útil original. Exemplos antigos de logística reversa são, por exemplo, os processos de coleta de garrafas de refrigerante retornáveis. No entanto o que faz com que ela venha progressivamente ganhando mais atenção é a necessidade criada de que a empresas sejam capazes de dar destino ao resíduo gerado por seus produtos. Como embalagens, pilhas, baterias, restos de computadores e outros. A pressão neste sentido gira principalmente em torno dos resíduos que geram maior impacto no meio ambiente, como o lixo tecnológico. Por sinal, desde 2008 a resolução 401 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) obriga que todos os vendedores de baterias tenham no ponto de venda um posto de coleta. O prazo para o cumprimento desta resolução expira em 25 de Novembro deste ano Um bom exemplo de logística reversa é o do grupo Pão de Açúcar, que desde o ano passado, além de ter implantado postos de coleta em sua rede, tem monitorado todo o processo, agregando valor em toda a sua rede com a geração de empregos em cooperativas com o reaproveitamento das embalagens que mais tarde voltam para a própria rede Na verdade, muitas empresas trabalham com o conceito de logística reversa, porém nem todas encaram esse processo como parte integrante e necessária para o bom andamento ou para o aumento nos custos das empresas. Uma empresa que recebe um produto como fruto de devolução por qualquer motivo já está aplicando conceitos de logística reversa, bem como aquela que compra materiais recicláveis para transformá-los em matéria-prima novamente. Esse processo pode ser encarado como benefícios diversos para empresa, a começar pela redução de custos, ou pode ser um grande problema, pois representa custos que precisam ser controlados. O fato é que cada vez mais todas as empresas deverão dar mais atenção para isso, para que não se arrependa no futuro! Cuidar para que os resíduos que geramos em casa e em nossas atividades não degradem a qualidade do meio ambiente é o mínimo que podemos fazer. É muito importante evitar o consumo desnecessário, separar e destinar corretamente o lixo, reaproveitar ao máximo os materiais e colaborar com o processo de reciclagem. Adotando essas ações podemos minimizar o impacto de nossas atividades sobre o meio ambiente. Se cada pessoa se conscientizar e fizer a sua parte, a empresa, a comunidade, o país e o mundo se tornarão um lugar melhor para viver e as gerações futuras terão muito que nos agradecer. Reciclagem É um conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar os detritos e reutilizá-los no ciclo de produção de que saíram. É o resultado de uma série de atividades, pela qual, materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, são desviados, coletados, separados e processados para serem usados como matéria prima na manufatura de novos produtos repetindo o ciclo. Reciclar significa “repetir o ciclo”. Ao reciclar, economizamos energia, poupamos recursos naturais e trazemos de volta ao ciclo produtivo o que seria jogado fora. Para poder ser reciclado, cada tipo de material deve ser encaminhado separadamente para a indústria de reciclagem. O lixo, portanto, deve ser separado, processo conhecido como coleta seletiva. Quais são as vantagens da Reciclagem do Lixo? As vantagens são muitas: • A diminuição do consumo de matérias primas virgens (muitas delas não são renováveis e podem apresentar ainda exploração dispendiosa). • Contribui para diminuir a poluição do solo, água e ar. • Melhora a limpeza da cidade e a qualidade de vida da população. • Prolonga a vida útil de aterros sanitários. • Melhora a produção de compostos orgânicos • Gera empregos para a população não qualificada e receita para os pequeno e micro empresários. • Gera receita com a comercialização dos recicláveis • Estimula a concorrência, uma vez que os produtos gerados a partir dos reciclados são comercializados em paralelo àqueles gerados a partir de matérias-primas virgens. • Contribui para a valorização da limpeza pública e para formar uma consciência. QUANTOS QUILOS DE RESÍDUOS VOCÊ PRODUZ DIARIAMENTE? E SUA FAMÍLIA? QUAL A COMPOSIÇÃO PRINCIPAL DESTE RESÍDUO? Pense nisto antes de jogar qualquer coisa fora A Coleta Seletiva de Lixo é parte fundamental no processo de reciclagem de lixo. RECICLAR tornou-se muito importante por dois grandes motivos: 1 - Preserva o meio ambiente, diminuindo a quantidade de material enterrado ou jogado a céu aberto, evitando a poluição do ar, terra e água, minimizando a retirada de recursos naturais que, em vários casos, não são renováveis ou são de difícil renovação. 2 - Torna menor o custo da produção de outros materiais, se comparado com o da produção originada diretamente da matéria-prima virgem. ÁSTICOS Economia feita a partir de material Para cada 28 toneladas de papel reciclado, evita-se o corte de um hectare de floresta plantada. O vidro é 100%: reciclável, portanto não é lixo. Reciclando o vidro, diminuímos a extração de areia, calcário, dolomita e feldspato (que é um fundente muito raro). Se o Brasil reciclasse todas as latas de aço que consome atualmente, seria possível evitar a retirada de 950 mil toneladas de minério de ferro por ano. Economiza 50% de energia, se comparado ao gasto na produção a partir da matéria prima virgem. Além destes principais motivos, existem outros também importantes: Prolonga a vida útil dos aterros sanitários; diminui o desperdício; diminui o depósito de lixo em lugares clandestinos... Quais são os materiais que podem ser reciclados? Em geral, é possível reciclar papéis, vidros, plásticos e metais. Conheça o que é Reciclável e o que ainda não é Reciclável para separar os resíduos corretamente: PLÁSTICO - cor padrão vermelho Reciclável: • Copos• Garrafas• Sacos/Sacolas• Frascos de produtos• Tampas• Potes• Canos e Tubos de PVC• Embalagens Pet Refrigerantes, Suco, Óleo, Vinagre, entre outras. Tampinhas de Garrafas• Latas• Enlatados• Panelas sem cabo • Ferragens• Arames• Chapas• Canos• Pregos• Cobre• Jornais e Revistas• Listas Telefônicas• Papel Sulfite/Rascunho• Papel de Fax• Folhas de Caderno• Formulários de Computador• Caixas em Geral (ondulado)• Aparas de Papel• Fotocópias• Envelopes• Rascunhos Cartazes Velhos Não Reciclável: • Clipes• Grampos Esponja de Aço• Aerossóis• Latas de Tinta• Latas de Verniz, Solventes Químicos,, Inseticidas l• Etiquetas Adesivas • Papel Carbono • Papel Celofane • Fita Crepe • Papéis Sanitários • Papéis Metalizados • Papéis Parafinados • Papéis Plastificados • Bitucas de Cigarros • Portas de Vidro • Espelhos• Boxes Temperados • Louças • Cerâmicas • Óculos • Pirex • Porcelanas• Vidros Especiais (tampa de forno e micro-ondas)• Tubo de TV. Óleo de cozinha e o meio ambiente O óleo de cozinha é altamente prejudicial ao meio ambiente e quando jogado na pia (rede de esgoto) causa entupimentos, havendo a necessidade do uso de produtos químicos tóxicos para a solução do problema. Muitos bares, restaurantes, hotéis e residências ainda têm jogado o óleo utilizado na cozinha na rede de esgoto, desconhecendo os prejuízos que isso causa. Jogar o óleo na pia, em terrenos baldios ou no lixo acarreta três fins desastrosos a esse óleo: • permanece retido no encanamento, causando entupimento das tubulações se não for separado por uma estação de tratamento e saneamento básico; se não houver um sistema de tratamento de esgoto, acaba se espalhando na superfície dos rios e das represas, causando danos à fauna aquática; • fica no solo, impermeabilizando-o e contribuindo com enchentes, ou entra em decomposição, soltando gás metano durante esse processo, causando mau cheiro, além de agravar o efeito estufa. Não jogar óleo em fontes de água, na rede de esgoto ou no solo é uma questão de cidadania e por isso deve ser incentivada Veja na imagem abaixo o processo para de reciclagem do óleo de cozinha que será destinado principalmente para fazer sabão e biodiesel. Lixo Eletrônico Resíduo eletrônico ou lixo eletrônico (termo que não deve ser confundido com spam), é o nome dado aos resíduos resultantes da rápida obsolescência de equipamentos eletrônicos (o que inclui televisores, telemóveis, computadores, geladeiras e outros dispositivos), também é um estilo musical, gerado da união de dois estilos musicais: rock e música eletrônica. Tais resíduos, descartados em lixões, constituem se num sério risco para o meio ambiente, pois possuem em sua composição metais pesados altamente tóxicos, tais como mercúrio, cádmio, berílio e chumbo Em contato com o solo, estes produtos contaminam o lençol freático; se queimados, poluem o ar. Além disso, causam doenças graves em catadores que sobrevivem da venda de materiais coletados nos lixões. O Brasil Recicla 3% aproximadamente, do lixo sólido orgânico urbano gerado no Brasil é reciclado ("compostado"). Em Minas Gerais, considerando somente a área urbana, 4% dos resíduos orgânicos gerados são reciclados. 47% da resina PET, o Brasil é um dos maiores recicladores de PET do mundo – em 2005, reciclou 174 mil toneladas 23% das 46 mil toneladas de embalagens longa vida pós-consumo 20% dos plásticos 45% das embalagens de vidro, o Brasil se mantém em um nível intermediário comparado com outros países 29% das latas de aço, um fator chave para esse sucesso é a inserção do aço (na forma de latas de alimentos, bebidas, aerossóis etc.) nos sistemas de coleta doméstica porta a porta. 96,2% da produção nacional de latas de alumínio 77,4% do papel e papelão, o Brasil reaproveitou 2,24 milhões de toneladas para o consumo aparente de 2,89 milhões de toneladas, o que explica a taxa de 77,4%. Coletores e cores especiais O maior desafio da coleta seletiva e consequentemente da reciclagem é a separação correta do lixo. E os coletores específicos auxiliam nesse processo ⇒ E depois de feita a Coleta Seletiva? O que eu faço com o Lixo Reciclável? Existem várias maneiras de dar destino ao Lixo Reciclável: Caminhões de Serviço de Limpeza: A prefeitura já disponibiliza caminhões que recolhem o lixo reciclável em dias específicos. Consulte, junto ao serviço de limpeza pública, os dias em que esses caminhões passam no seu bairro. Entrega Voluntária: Existem vários postos de entrega voluntária na cidade, que arrecadam o lixo reciclado. Esses postos ficam em supermercados, escolas, parques, praças, etc. Nesses postos você poderá entregar o lixo, depositando-o no seu respectivo coletor. Empresas especializadas em recolhimento de recicláveis: São empresas que coletam o lixo e o encaminham para as usinas de reciclagem. Isso é feito através de uma solicitação sua, e da realização de um contrato. Em geral isso é feito quando a quantidade de lixo á maior. O Papel dos Catadores Os 800 mil catadores de papel brasileiros são os principais responsáveis pela reciclagem feita hoje no país. Por iniciativa exclusiva dos municípios, apenas 3% dos resíduos sólidos produzidos no Brasil são reciclados. Os catadores ampliam esse índice para 12%. Política Nacional de Resíduos Sólidos O que está previsto na nova lei: Fica proibida a formação de lixões a céu aberto. Todas as prefeituras devem construir aterros sanitários, onde só poderão ser depositados resíduos sem qualquer possibilidade de compostagem ou reaproveitamento. Fica proibida a importação de qualquer tipo de lixo. Pelo método da logística reversa, fabricantes, distribuidores e vendedores ficam obrigados a recolher as embalagens usadas. A regra vale para os seguintes produtos: Agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, todos os tipos de lâmpadas e eletroeletrônicos. A responsabilidade pelo lixo passa a ser compartilhada, entre sociedade, empresas, prefeituras e governos estaduais e federais. » 6. Indústrias de reciclagem terão prioridade em financiamentos governamentais. Fonte: Boletim Ambiental- Assessoria de Projetos Ambientais - Distrito LC-8 Combata a fome em sua comunidade A fome afeta as áreas rural, urbana e suburbana de todos os países e em todas as comunidades. Você pode ajudar aqueles que não têm o suficiente para comer fazendo uma campanha em qualquer momento durante o ano. Os projetos incluem voluntariado em um banco de alimentos local, entregando cestas de alimentos para pessoas necessitadas ou patrocinando doação de alimentos para um posto de alimentação local. Comece agora! Encontre um banco de alimentos, chame alguns amigos para participarem e prestem um inestimável serviço à sua comunidade. "Quando a última árvore for cortada, quando o último rio for poluído, quando o último peixe for pescado, aí, sim, eles verão que dinheiro não se come". Chefe Sioux Deputado aponta associação entre agrotóxicos e câncer Em subcomissão na Câmara, Padre João diz que estudos apontam forte correlação entre os produtos utilizados no campo e o aumento da doença No relatório final da subcomissão que analisa o impacto dos agrotóxicos no país, foi apontado, como problema principal, “forte correlação” entre o aumento da incidência de câncer e o uso desses produtos. De acordo com o trabalho, em Unaí (MG), por exemplo, cidade com grande concentração do agronegócio, há ocorrências de 1.260 novos casos da doença por ano para cada 100 mil habitantes. A incidência mundial média encontrase em 600 casos por 100 mil habitantes no mesmo período. Segundo afirma o relator, deputado Padre João (PTMG), que sugeriu a criação da subcomissão no âmbito da Comissão de Seguridade Social e Saúde, “diversos estudos científicos” indicam estreita associação entre a exposição a agrotóxicos e o surgimento de diferentes tipos de tumores malignos. “Eu concluo o relatório não tendo dúvida nenhuma do nexo causal do agrotóxico com uma série de doenças, inclusive o câncer”, sustenta. CONTAMINAÇÃO - O texto aprovado menciona também estudo realizado na cidade de Lucas do Rio Verde (MT) que constatou a presença desses compostos no leite de 100% das nutrizes (mulheres que estão amamentando) analisadas. “Além das proteínas, vitaminas e anticorpos, a amamentação dos recém-nascidos de Lucas do Rio Verde também fornece agrotóxicos”, afirma Padre João. Na pesquisa também foram observadas, segundo o relatório, malformações em 33% dos anfíbios de um curso d’água da região e de 26% em outro. No grupo de controle, o índice teria ficado em 6% de casos. ALIMENTOS - De acordo com dados do Programa de Avaliação de Resíduos de Agrotóxicos (Para) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) apresentados à subcomissão, todos os 20 alimentos estudados nos 10 anos de vigência do programa apresentaram contaminação por agrotóxicos não indicados para sua cultura. Teriam sido encontrados ainda resíduos de agrotóxicos acima dos limites permitidos nos alimentos. Segundo o relatório, o Brasil hoje é o maior consumidor mundial de agrotóxicos. Apenas em 2010, foi comercializado um milhão de toneladas das substâncias no território nacional. “No mundo, o crescimento do consumo de agrotóxicos foi de menos de 100% entre 2000 e 2009, enquanto no Brasil atingiu 200%”, compara o relator. PROPOSTAS - Como forma de reduzir o que chama de “crescente envenenamento dos campos”, o relator apresentou proposta para reduzir de forma gradativa os benefícios fiscais e tributários concedidos aos agrotóxicos. Segundo o texto, hoje o produto conta com redução de até 60% do ICMS e isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), PIS/Pasep e Cofins. Sugere-se ainda a adoção de incentivos – como mecanismos tributários e linhas de crédito e financiamento público – À PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA. “Há exemplos de que no longo prazo esse tipo de agricultura é viável”, sustenta o relator. (Fonte: Globo Rural) O tema é motivo de estudo no meio científico. O termo agrotóxico é usado para denominar uma ampla variedade de produtos químicos utilizados para destruir ervas daninhas (herbicidas), insetos (inseticidas) e fungos (fungicidas). Esses produtos são amplamente usados na agricultura, horticultura, reflorestamento e no processamento secundário destes produtos nas indústrias (ref.). As formulações dos agrotóxicos são misturas complexas que incluem além do ingrediente(s) ativo(s), vários outros componentes como solventes, agentes umidificantes, emulsificantes e aditivos. Além disso, é comum na agricultura que diferentes formulações sejam simultaneamente utilizadas com combinações variadas dependendo da época e do tipo de cultura. Isto torna a exposição complexa, e o biomonitoramento de compostos específicos para a avaliação da exposição se torna muito difícil. Os possíveis efeitos tóxicos de tais exposições complexas ainda são desconhecidos e as informações da toxicidade relacionada apenas aos ingredientes ativos não são suficientes para avaliar o risco dos efeitos adversos dos agrotóxicos à saúde (ref.). Alguns agrotóxicos como o DDT são considerados carcinógenos humanos em potencial além de promotores tumorais e são incluídos no grupo B1 (substâncias provavelmente carcinogênicas) da Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (Iarc). O DDT assim como as bifenilas policloradas (PCBs), as dioxinas, o hexaclorociclohexano (HCH) e o hexaclorobenzeno constituem um grupo diverso de substâncias químicas sintéticas denominadas agrotóxicos organoclorados (ref.). Tanto o DDT como seu metabólito DDE são lipossolúveis, persistindo no ambiente ao longo do tempo e acumulando-se no tecido adiposo em níveis mais elevados que aqueles encontrados no leite materno e no sangue, graças ao processo de bioacumulação (ref.), tendo sido associados ao desenvolvimento de câncer de fígado, no trato respiratório e linfomas, apresentando efeitos na mama correlatos àqueles decorrentes da exposição ao estrogênio. O uso de agrotóxicos tem aumentado mundialmente nas últimas décadas, o que pode representar um risco para diversas doenças em seres humanos, incluindo o câncer. Grande número de agrotóxicos apresenta atividade potencialmente capaz de desregular o equilíbrio endócrino de seres humanos e animais, como o DDT e os herbicidas fenóxi. Por isso, os trabalhadores agrícolas podem também apresentar riscos elevados de neoplasias hormôniodependentes, uma vez que os mesmos, se comparados à população em geral, apresentam níveis mais elevados de exposição a agrotóxicos, em intensidade e duração (ref.). No que concerne à relação entre exposição a agrotóxicos e localização tumoral, o câncer de mama tem se evidenciado, chamando a atenção dos pesquisadores do campo. Este fato decorre, sobretudo, da similitude entre a estrutura química do DDT com a molécula de estrogênio, tendo a exposição a este hormônio sido inicialmente caracterizada como um dos prováveis fatores de risco relevantes para o câncer de mama. Um estudo de alterações mamográficas, realizado em uma coorte de mulheres vivendo em região com uso intensivo de agrotóxicos na Grécia, revelou riscos mais elevados, estatisticamente significativos, de alterações mamográficas precursoras de câncer em mulheres expostas ocupacionalmente a agrotóxicos, observando-se uma maior detecção de câncer de mama na pré-menopausa (ref.). Além dos cânceres de mama, outros tumores hematológicos, tumores do sistema nervoso, câncer na infância, pâncreas, câncer renal, tumores associados a um perfil hormonal (mama, endométrio, ovário, testículo, próstata e tireoide), têm sido investigados quanto à potencial associação de natureza causal decorrente do uso de agrotóxicos. Os trabalhadores agrícolas constituem um dos grupos ocupacionais mais expostos aos agrotóxicos. É a pele o órgão que apresenta contato mais direto com estes agentes químicos durante a atividade de sua dispersão no ambiente. Os agricultores também entram em contato com os agrotóxicos durante a sua formulação nos equipamentos agrícolas, nas atividades de limpeza destes, no manuseio de sementes impregnadas de agrotóxicos e na colheita de plantações anteriormente tratadas. Assim, os tumores de pele, como o tumor de Bowen (carcinoma in situ), carcinoma basocelular múltiplo e carcinoma de células escamosas, constituem riscos para estes trabalhadores, sobretudo para aqueles expostos aos agrotóxicos arsenicais (ref.). Entre os tumores com etiologia associada à exposição a agrotóxicos, encontram-se as neoplasias de pâncreas. Em outro estudo realizado nos EUA, foi relatado um excesso de risco de câncer de pâncreas de 50% em expostos a níveis moderados de fungicidas e de 60% a herbicidas (ref.). Os tumores hematológicos e, sobretudo, os linfomas não-Hodgkin têm sido uma das principais neoplasias descritas na literatura recente como associadas à exposição ocupacional e não ocupacional prolongada a agrotóxicos em diversos países como a Itália (ref.), Suécia (ref.), Canadá (ref.), Alemanha (ref.), Estados Unidos (ref.), entre outros. A exposição a agrotóxicos durante a infância tem também revelado evidências de associação com diversos tumores, como os hematológicos (leucemia, linfoma nãoHodgkin e doença de Hodgkin), câncer de cérebro e tecidos moles, apresentando inclusive riscos mais elevados que aqueles observados em adultos, o que sugere maior suscetibilidade aos agrotóxicos na infância (ref.). Os agrotóxicos representam um importante grupo de poluentes ambientais aos quais o homem está diariamente exposto devido ao seu amplo uso na agricultura e no lar. Uma preocupação especial a este respeito se refere aos efeitos prejudiciais à saúde do homem, incluindo os efeitos genotóxicos que podem levar ao desenvolvimento do câncer e de várias outras doenças. Por exemplo, um risco significativamente maior de leucemias (ref.) e câncer de bexiga (ref.) tem sido observado em fazendeiros quando comparados com não fazendeiros. Em estudo realizado com a população residente nos arredores de uma antiga fábrica de agrotóxicos – contaminada com resíduos de HCH, DDT e pentaclorofenol – região esta conhecida como Cidade dos Meninos, no município de Duque de Caxias, RJ, observou-se, ao longo das décadas de 80 e 90, um aumento da mortalidade por câncer de pâncreas, fígado, laringe, bexiga e tumores hematológicos em homens, e de câncer de pâncreas e tumores hematológicos em mulheres. (ref.). Não foi observado padrão similar de elevação na distribuição de câncer em grupos populacionais vivendo nas áreas afastadas com mais de 12 km da área em foco. Nesse sentido, a exposição a agentes químicos, dentre eles os agrotóxicos, é também uma das condições potencialmente associadas ao desenvolvimento do câncer, por sua possível atuação como iniciadores (substâncias capazes de alterar o DNA de uma célula, a qual poderá futuramente originar o tumor) e/ou promotores tumorais (substâncias que estimulam a célula alterada a se dividir). Desta forma, pode-se dizer que o câncer é causado por fatores externos e internos, estando ambos interrelacionados. Os fatores externos se referem às exposições ambientais enquanto os internos são, na maioria das vezes, geneticamente determinados e estão relacionados à capacidade individual de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais. Sergio Koifman Ana Hatagima em http://books.scielo.org/id/sg3mt/pdf/peres9788575413173-06.pdf Terremoto – Tragédia Previsível? Um terremoto é o resultado de uma súbita liberação de energia na crosta do planeta, o que cria ondas sísmicas. A sismicidade ou atividade sísmica de uma área refere-se à frequência, tipo e tamanho dos terremotos registrados ao longo de um período de tempo na região. Os terremotos são medidos através de observações de sismógrafos. A escala de magnitude de momento é a forma mais comum para medir a intensidade de tremores de terra mais fortes relatados por todo o globo. Os terremotos abaixo da magnitude 5, menores e mais numerosos, que são relatados por observatórios sismológicos nacionais são medidos principalmente na escala de magnitude local, também referida como a escala Richter. Em um domingo de agosto de 2014, uma terrível tragédia aconteceu na China. Um terremoto devastador atacou a província de Yunnan. As autoridades estimaram que mais de 500 pessoas perderam a vida desde o terremoto de Zhaotong, sendo que mais de 2.800 pessoas ficaram feridas em vários municípios. Muitas outras estão desaparecidas. Estima-se que 25.500 casas foram completamente destruídas, e muitas outras foram danificadas. Fonte: Fundação Lions International No dia 25 de abril de 2015 um sismo de magnitude de 7,8 graus na escala Richter abalou a Ásia, o que resultou em milhares de feridos e mortos no Nepal, Índia, Bangladesh, Paquistão e China. O mais atingido foi o Nepal, sendo este o mais violento terremoto a atingir o país em 81 anos. O governo nepalês declarou estado de emergência e mais de 4,6 milhões de pessoas foram afetadas pela tragédia. A duração do tremor variou entre 30 segundos e 2 minutos. Um segundo grande terremoto ocorreu na mesma região em 12 de maio, com uma magnitude de momento de 7,3 Mw. O epicentro foi perto da fronteira com a China, entre a capital Katmandu e o monte Everest. Mais de 65 pessoas foram mortas e mais de 1.200 ficaram feridas por conta desse tremor. O Nepal sofreu 274 réplicas (até dia 27 de Maio) de mais de 4 graus na escala Richter desde o terremoto de 25 de Abril (que foi de 7,8 graus), com uma média de mais de oito tremores por dia. Depois do terremoto, que causou mais de 5.000 vítimas fatais (embora o Governo estime esse número em 10.000 mortos), 11.000 feridos e mais de 450.000 deslocados, a ajuda internacional chegou em abundância. Os países vizinhos como Índia, China e Paquistão e outras nações enviaram numerosas equipes de especialistas e material de emergência. As organizações humanitárias também estão em ação. Mas o mau tempo, a instabilidade do terreno em muitas ocasiões ou a simples falta de infraestrutura dificultaram a distribuição de ajuda. O pequeno aeroporto de Tribhuvan de Katmandu operou com capacidade mínima e não dava conta de receber o fluxo de voos que chegavam. http://brasil.elpais.com/tag/terremoto_nepal_2015/a/ A ocorrência de terremotos é normal onde ocorrem falhas geológicas e união de placas tectônicas. Como exemplo, abaixo segue um relato das ocorrências de terremotos no ano de 2014 entre janeiro e junho, com intensidade igual ou acima de 7,0 graus na escala Richter. Atlântico – no dia 14 de fevereiro um poderoso tremor de 7,1 graus na escala Richter sacudiu a cordilheira meso-atlântica a 13 km de profundidade, sob as coordenadas 52,66N e 31,92W. Bouvet (ilha – território norueguês) – um terremoto de 7,0 graus abalou a ilha em 15 de Abril. Chile – No dia 16 de Março um abalo de 7,0 graus atingiu Iquique. Nos dias 1, 2 e 5 de Abril em Iquique houve terremotos de 8,2; 7,7 e 7,5 graus, respectivamente. China – no dia 12 de Fevereiro, um terremoto de intensidade 7,3 atingiu a província de Hotan. Estados Unidos – No dia 9 de Março, em Ferndale, os sismógrafos registraram 7,2 graus na escala Richter, no dia 29 de Maio um terremoto de magnitude 7,0 ocorreu ao sudoeste do Alasca. Japão – no dia 30 de Maio um terremoto de magnitude 7,8 atingiu uma zona do Pacífico próxima à costa leste do Japão e no dia 31 de Maio mais de dez pessoas ficaram feridas após terremoto de 8,1 graus Richter que ocorreu em alto mar próximo ao Japão, o segundo maior desde 1885 no país asiático. México – em 18 de Abril, em Guerrero, houve um terremoto de intensidade 7,2 graus. Nova Zelândia – no dia 1 de fevereiro a intensidade do tremor foi de 7,0 graus. Papua-Nova Guiné – no dia 19 de Abril, em Panguna, os sismógrafos registraram 7,0 graus. No dia 5 de Maio dois terremotos de magnitude 7,4 e 5,9, respectivamente, sacudiram a região de Nova Bretanha, ao leste de Papua-Nova Guiné e no dia 7 um terremoto de 7,1 graus de magnitude foi registrado entre as Ilhas Salomão e Papua Nova Guiné, no Pacífico, e gerou uma alerta de tsunami na região. Salomão (ilhas) – em 12 de Abril um terremoto em Kirakira com intensidade de 7,6 graus. Tonga (arquipélago de) – no dia 26 de Abril, em Nukualofa, a intensidade foi de 7,0 graus. Vanatu (ilhas) – no dia 2 de Janeiro, um terremoto de intensidade 7,0 abalou a ilha de Sola. Se levarmos em conta os abalos com intensidade superior a 5,0 graus na escala Richter, 119 abalos sísmicos foram sentidos ao redor do mundo entre janeiro e junho de 2014. Com destaque em ocorrências para o Japão e Chile, seguidos da Indonésia, PapuaNova Guiné e Ilhas Salomão. Com pequenas exceções, os terremotos situamse em um semicírculo que começa na América do Sul, seguindo a costa do pacífico, terminando na região da Nova Zelândia, seguindo os Andes, as Montanhas Rochosas, a falha de San Andreas, indo pelo Pacifico norte e descendo pela costa da Rússia, China, Japão onde só nele está o encontro de três placas tectônicas, a eurasiana, a do pacífico e a das Filipinas, seguindo pela Indonésia até a Nova Zelândia. Essa região é a de maior ocorrência, tanto de terremotos quanto de vulcões. Para uma melhor compreensão dos desastres, a escala Richter não é linear e sim logarítmica, ou seja, um tremor de 7 graus e dez vezes maior do que um tremor de 6 graus e assim por diante. O terremoto de Kobe, no Japão, ocorrido em 17 de janeiro de 1995 e que foi considerado “o pior dos últimos 70 anos”, apresentou uma magnitude de 7,2 graus na Escala Richter. https://es.wikipedia.org/wiki/Anexo:Terremotos_de_2014 OS TERREMOTOS ESTÃO AUMENTANDO? Ao que tudo indica, sim. Tanto em quantidade quanto em intensidade. Em todo o século 19 ocorreram 41 grandes terremotos, acarretando pouco mais de 350 mil mortes. No século 20 até maio de 1997, já haviam ocorrido 96 grandes terremotos, que provocaram a morte de mais de dois milhões e 150 mil pessoas. Esse fato pode ser observado no gráfico abaixo. Federal Institute for Geosciences and Natural Resources. http://www.gnosisonline.org/fim-dos-tempos/incrivelaumento-do-numero-de-terremotos/ É POSSÍVEL PREVER O DESASTRE? No dia 31 de maio de 2014, cientistas apresentaram um estudo que revelou que perigos ocultos podem causar terremotos de magnitude 8 e enormes tsunamis de 145 quilômetros na costa da Califórnia e Sismólogos pediram ao Japão para que se mantivesse alerta diante de um possível "Big One", depois que um forte terremoto de magnitude 7,8 atingiu a costa do país. Diante disso e apesar do desenvolvimento tecnológico, a ciência pode prever a proximidade, com uma relativa certeza, mas não pode dizer o dia exato da ocorrência. E O BRASIL, COMO FICA NISSO? Nosso país está em uma região de “calmaria”, longe de falhas geológicas (ou encontro de placas tectônicas), porém aqui também ocorrem abalos sísmicos de menor intensidade, geralmente associados a acomodamento do terreno. Confira os que ocorreram no primeiro semestre de 2014 a seguir. Dia 27 de Janeiro o terceiro terremoto do mês no Brasil, em Novo Horizonte do Norte-MT com magnitude 3,9 graus. Dia 28 de Janeiro um tremor de 4,1 graus ocorreu em Alterosa, Minas Gerais. Dia 29 de Janeiro um tremor de magnitude 4,3 ocorreu na cidade de São João da Ponte, MG. Dia 1 de Fevereiro um tremor de 3,2 graus foi registrado a 8 km de Itabira, MG. Dia 5 de Fevereiro um sismo de 3,3 graus foi registrado em Canaã dos Carajá - PA. Dia 11 de Fevereiro Um terremoto de 4,1 graus de magnitude foi registrado a 28 km da cidade de Confresa (MT). Em 24 de Fevereiro um sismo de 2,3 graus de magnitude foi registrado a 8 km da cidade de Campos dos Goytacazes (RJ). Dia 26 de Fevereiro um terremoto de 4,0 pontos de magnitude foi registrado a 60 km da cidade de São João da Barra (RJ). Dia 29 de Março um terremoto de 4,4 pontos é registrado a 72 km de Jordão, AC, a 605 km de profundidade. Dia 11 de Abril um abalo sísmico de 2,5 pontos de magnitude foi registrado a 1 km da cidade de José Bonifácio (SP). Com exceção de um evento, todos os outros foram superficiais (a menos de 1 km de profundidade), o que pode caracterizar somente uma acomodação do terreno. Fonte: El País O lado irônico da preocupação ambiental Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa: - A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: - Não havia essa onda verde no meu tempo. O empregado respondeu: - Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente. - Você está certo - responde a velha senhora nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidas à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes. Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões. Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A ener gia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas. Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente naqueles dias. Naquela época tínhamos somen te uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como? Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usávamos jornal amassado para protegêlo, não plástica bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funciona a eletricidade. Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas? Recarregávamos com tinta tantas vezes ao invés de comprar outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte. Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisavamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima. Então, não é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época? Considerações A RESPEITO DE UMA OPINIÃO FAMOSA Uma reflexão de Thor Heyerdahl Comandante da Expedição Kon-Tiki O Presente não é real: você tenta captura-lo, mas ele se foi. É uma curta, ainda que eterna, transformação daquilo que foi naquilo que virá a ser. Estamos todos fazendo uma viagem de descobrimento rumo ao desconhecido e, ao observarmos a esteira que deixamos atrás de nós, podemos ver que curso estamos tomando. O mais importante que podemos aprender do passado é que nenhuma civilização anterior conseguiu sobreviver. Quanto mais altos os templos e as pirâmides que construíram, maior foi seu declínio. A maior parte deles desapareceu tão completamente que foi necessário o trabalho de arqueólogos para que fossem trazidos à luz novamente. Nem o deus-sol nem a força criadora subjacente ao “Big Bang” veem com bons olhos os prédios enormes e os poderosos armamentos que a humanidade possui. Eles têm simpatia, sim, pelas civilizações que respeitam a natureza da sua criação e demonstram gratidão por ela. Onde a humanidade construiu grandes prédios também travou as maiores guerras. Quando um arqueólogo escava as ruinas de uma civilização extinta, frequentemente encontra ruinas ainda mais antigas sob elas. Devemos atentar para o fato de que raramente a civilização mais avançada é a que está na camada de cima. Enquanto as civilizações vêm e vão, povos primitivos vivem como antes na natureza selvagem. E atiram uns nos outros com arcos e flechas. Eles já viveram neste planeta tanto quanto nós e na nossa essência nos transformamos muito pouco. Nós, que costumamos pensar que fizemos enormes avanços, na melhor das hipóteses os fizemos em pequenos intervalos entre guerras mundiais, modificando nosso ambiente, e não a nós mesmos. Nós que estamos construindo a civilização de hoje, progredimos tanto que podemos enxergar através das paredes e telhados com a ajuda de um tubo de metal e podemos alterar o curso de tudo – da camada de ozônio ao clima, aos ventos e à vida que pulsava antes de nós nos oceanos e florestas. Também tentamos melhorar nosso condicionamento físico com exercícios e uma dieta saudável, mas o melhor que fazemos é conseguir manter os músculos e a saúde que nossos primeiros ancestrais adquiriram com base naquilo que chamamos “natureza selvagem”. Há algo de misterioso com o ser humano que a ciência jamais pôde desvendar, pois é algo que não aparece nas pesquisas que empreendemos. Uma espécie de transmissor e receptor que opera em frequências diferentes das da televisão, mas que também atravessa paredes e telhados e controla coisas como instinto, intuição e consciência. Herdamos alguns receptores do reino animal. Assim que a frequência vital é acionada, cada espécie aprende a utilizar as próprias antenas, asas, pernas ou genitais. Chamamos a isso de instinto ou intuição. Os homens nascem responsáveis por suas ações, e a isso chamamos consciência. Desde os tempos de Adão, nos é dada a oportunidade de estabelecer uma comunicação de duas vias, e aqueles que ainda dominam essa arte podem transmitir desejos, conselhos ou pedidos de socorro. As pessoas civilizadas acreditam que devem construir igrejas e templos para chegar mais perto e ser ouvidas melhor pelo criador do céu e da terra. Mas quando me lembro do que aprendi daqueles que chamamos de pagãos, costumo pensar que seus transmissores e receptores é que estavam em boas condições de funcionamento até a hora em que chegamos e lhes ensinamos que o criador da natureza se sente melhor entre quatro paredes. Fonte: Na Trilha de Adão – memórias de um filósofo da aventura – Thor Heyerdahl – Companhia das Letras Dicas de como plantar uma árvore espalhem a uma profundidade conveniente para não causar problemas (como na figura a seguir). Siga estes passos: 1. LOCAL - Escolha um adequado para a planta 2. COVA - Faça-a com 60 centímetros de diâmetro e igual profundidade. 3. PREPARO DA TERRA – Misture a terra que retirou ao composto orgânico (duas partes de terra, para uma de composto). Reserve 4. PREPARO DA MUDA - Rasgue o saquinho onde está a muda (caso contrário, a raiz não se desenvolverá), retirando a muda com o torrão de terra, sem quebrar o torrão. Dica: em vez de fazer um único corte no saquinho, para retirá-lo, faça vários, facilitando tirar o torrão sem quebrar. 5. PREPARO DA COVA - Coloque metade da mistura de terra e composto de volta na cova. 6. PLANTIO - agora, é só introduzir a muda com o torrão na cova e preencher o resto do buraco com a mesma mistura. 7. ACABAMENTO - Para finalizar, pressione um pouco o chão do local plantado para deixar a muda firme. Dica importante: no local da cova, o terreno deve ficar uns dois centímetros abaixo do nível do solo. Isso facilita regas. A primeira rega, já poderá ocorrer logo após o plantio. 8. CUIDADOS FINAIS - Uma boa ideia é cobrir o solo com folhas secas, o que ajudará a manter a umidade da terra. Especialmente se o plantio for em área urbana – numa calçada, praça ou jardim - também vale à pena colocar uma grade de proteção em torno da árvore, para que ninguém quebre a plantinha, desavisadamente. 9. TUTOR: Para que a muda cresça reta, vale à pena amarrá-la a um tutor. Pode até ser um cabo de vassoura, fixado verticalmente no chão, logo ao lado da muda. Mas preste atenção à maneira de amarrar: O barbante deve formar um 8 deitado, com um dos "círculos" do 8 em torno do tronco da muda e outro, no tutor. Assim, proporciona-se firmeza e ao mesmo tempo um pouco de folga em torno do tronco da futura árvore. Nunca deixe que o barbante "estrangule" o tronco, quando a planta crescer. DICA PARA REGAR - quando não chove, deve se regar de uma a duas vezes ao dia, no início da manhã ou fim de tarde. No inverno, rega-se só uma vez ao dia. 10. PLANTIO EM CALÇADAS – Ao plantar árvores em calçadas, deve-se levar em consideração que, após atingir certa altura, as raízes podem aflorar e levantar o cimento, a sarjeta, fragilizar muros, asfalto, etc. Por isso, deve-se fazer a cova com um diâmetro mínimo de 1 metro e com profundidade suficiente para encaixar uma manilha de cimento, que fará com que as raízes se Fonte: Boletim AmbientalAmbientais - Distrito LC-8 Assessoria de Projetos MATA CILIAR E ASSOREAMENTO MATA CILIAR é a designação dada à vegetação que ocorre nas margens de rios e mananciais. O termo refere-se ao fato de que ela pode ser tomada como uma espécie de "cílio", que protege os cursos de água do assoreamento. Para que preservar as Matas Ciliares? - Serve para reter/filtrar resíduos de agroquímicos evitando a poluição dos cursos d’água Proteger contra o assoreamento dos rios e evitar enchentes, formar corredores para a biodiversidade e recuperar a biodiversidade nos rios e áreas ciliares. - Conservar o solo, auxiliar no controle biológico das pragas, equilibrar o clima. - Melhorar a qualidade do ar, água e solo, manter a harmonia da paisagem, melhorar a qualidade de vida. LEGISLAÇÃO Considerada pelo Código Florestal Federal como "área de preservação permanente" com diversas funções ambientais, devendo respeitar uma extensão específica de acordo com a largura do rio, lago, represa ou nascente. Protegida pela lei 4771 de 15.09.65 A mata ciliar e a qualidade da água O principal papel desempenhado pela mata ciliar na hidrologia de uma bacia hidrográfica pode ser verificado na quantidade de água do deflúvio. Em estudos realizados para verificar o processo de filtragem superficial e sub-superficial dos nutrientes, nitrogênio, fósforo, cálcio, magnésio e cloro; através da presença da mata ciliar, as conclusões foram as seguintes: • A manutenção da qualidade da água em micro bacias agrícolas depende da presença da mata ciliar. A remoção da mata ciliar resulta num aumento da quantidade de nutrientes no curso d’água. Esse efeito benéfico da mata ciliar é devido à absorção de nutrientes do escoamento sub-superficial pelo ecossistema ripário. O que acontece sem a mata ciliar? A ausência da mata ciliar faz com que a água da chuva escoe sobre a superfície, não permitindo sua infiltração e armazenamento no lençol freático. Com isso, reduzem-se as nascentes, os córregos, os rios e os riachos. A mata ciliar é uma proteção natural contra o assoreamento. Sem ela, a erosão das margens leva terra para dentro do rio, tornando-o barrento e dificultando a entrada da luz solar O uso das áreas naturais e do solo para a agricultura, pecuária, loteamentos e construção de hidrelétricas contribuíram para a redução da vegetação original, chegando em muitos casos à ausência da mata ciliar. Essas áreas naturais possibilitam que as espécies, tanto da flora, quanto da fauna, possam se deslocar, reproduzir e garantir a biodiversidade da região. O que deve ser plantado na mata ciliar? - Devem ser plantadas espécies que são encontradas nas matas ciliares da região onde o plantio irá ocorrer. O desmatamento não planejado também provoca o desequilíbrio da natureza, diminuindo a oferta de água, pois as matas que ficam no entorno dos rios, servem de proteção, evitando o processo de erosão. Para impedir o desaparecimento de nossos rios, riachos e açudes é preciso o esforço de todos na preservação das fontes de água. Existe uma maneira de preservar os rios e garantir água de qualidade em quantidade para o consumo humano… É através da recuperação da Mata Ciliar. A ausência ou a redução da mata ciliar pode provocar o aparecimento de pragas e doenças na lavoura e outros prejuízos econômicos às propriedades rurais. A mata ciliar reduz o assoreamento dos rios, deixa a água mais limpa, facilitando a vida aquática. Assoreamento: o que significa o assoreamento dos rios e lagos? O assoreamento é o acúmulo de areia, solo desprendido de erosões e outros materiais levados até rios e lagos pela chuva ou pelo vento. Quando isso ocorre, cabe às matas ciliares servirem de filtro para que este material não se deposite sob a água. Quando as matas são indevidamente removidas, rios e lagos perdem sua proteção natural e ficam sujeitos ao assoreamento, e ao desbarrancamento de suas margens, o que agrava ainda mais o problema. O assoreamento reduz o volume de água, tornaa turva e impossibilita a entrada de luz dificultando a fotossíntese e impedindo renovação do oxigênio para algas e peixes, conduzindo rios e lagos ao desaparecimento. Evitar e controlar erosões no solo, além de manter as matas ciliares intactas é a melhor receita para evitar o assoreamento. Problemas causados pela elevada taxa de assoreamento a que está sendo submetida a Baía de Guanabara: a) Elevação do fundo prejudicando a navegação. b) Alteração da circulação e dos fluxos das correntes internas-meio-ambiente, comprometendo a vegetação da orla (manguezais) e as zonas pesqueiras. c) Assoreamento da área de manguezais que altera a flutuação das marés pelo avanço da linha de orla, podendo muito rapidamente comprometer este importante ecossistema. d) O material fino em suspensão na coluna d’água (turbidez) é uma barreira à penetração dos raios solares, prejudicando a biota que realiza fotossíntese e consequentemente diminuindo a taxa de oxigênio dissolvido na água. Fonte: Boletim Ambiental- Assessoria de Projetos Ambientais - Distrito LC-8 ESTUFAS E VIVEIROS PARA MUDAS FLORESTAIS A produção de mudas florestais e árvores nativas (especial cedro rosa ipê acácia e palmeiras) é uma atividade que envolve desde produtores rurais, que fazem dele seu sustento econômico, até amantes da natureza e jardinagem que dedicam suas horas de lazer em colecionar e propagar plantas ornamentais, e plantas para reflorestamento de áreas degradadas. A produção de mudas florestais, em geral, passa por três fases distintas: 1. Germinação (onde se utiliza estufas com filme plástico); 2. Crescimento (onde se utiliza viveiro telado com sombreamento de 50%); 3. Rustificação (onde as plantas se desenvolvem a pleno sol) para ambientação ao destino final. Quando as mudas destinam-se para plantio florestal (no campo), podem ser transplantadas com cerca de 40 cm. Já quando se destinam ao paisagismo urbano, como arborização de praças, melhor que sejam levadas com cerca de 1,80 m - porte que garante mais resistência à planta. Aos que se interessam pelo assunto, consultar: http://www.mundodastribos.com/como-fazer-uma-estufapara-plantas.html A PECUÁRIA E O MEIO AMBIENTE A criação de animais é uma atividade que remonta a tempos longínquos e se dá de três formas: extensiva, semi-intensiva e intensiva, as quais têm relação direta com o impacto sobre o meio ambiente. Na extensiva, devido à utilização de grande área para um número de animais, o impacto ocasionado pelo pisoteio e resíduos se mostram menos expressivos, tendo em vista a capacidade do meio em recebê-los. Nesse sentido segue-se até as mais modernas formas de confinamento, onde um número enorme de animais são alojados em uma área bem pequena, evitando perda de alimento, facilitando o manuseio, aumentando a taxa de conversão (o quanto do que o animal come se transforma em quilo de carne), uma vez que não há gasto calórico para o deslocamento em busca de comida. Assim, seja com bovinos ou aves, a produção de resíduos orgânicos é elevada, e o solo onde ele é depositado acaba por não ser mais capaz de comportar tal volume. Ademais, a importância da pecuária pode ser vislumbrada pela informação de que os animais representam cerca de 28% do total mundial de produtos agrícolas. Nos países desenvolvidos, representam a maior proporção de alimentos. A agropecuária, dada sua maneira atual de manejo, se insere como ramo de atividade potencialmente impactante, conforme Resolução do CONAMA, em virtude dos resíduos orgânicos e químicos produzidos. Não olvidando tal fato, não podem ser desconsiderados os efeitos das diversas tarefas relacionadas, como o material de limpeza utilizado em galpões, as embalagens de agrotóxicos e fertilizantes e sua destinação, as sementes tratadas, os resíduos de medicação veterinária e o próprio manejo direto do homem no trato com os animais. Impactos ambientais originados pela atividade pecuária A criação de gado é hoje uma das principais responsáveis pelo desbravamento da floresta Amazônica. Um estudo do Banco Mundial, divulgado em 2003, aponta que, durante os anos 90, a pecuária de corte foi a maior responsável pelos desmatamentos registrados nas terras ainda baratas da região. O preço que a floresta paga com o desmatamento é alto. E não se perde só madeira. Em cada quilômetro quadrado de floresta tropical há cerca de 45 mil toneladas de matéria orgânica viva, na forma de animais, vegetais e microorganismos contra mil de um deserto. Cálculos estimam que cada dois milhões de hectares desmatados ou queimados - área média derrubada anualmente na Amazônia - emitem o equivalente a 200 milhões de toneladas de carbono, mais do que todos os carros brasileiros juntos. Isso faz com que as nascentes desapareçam, já que não têm mais as árvores que funcionavam como esponjas para infiltrar a água da chuva até o lençol freático, para alimentar os lagos, lagoas e nascentes. Sem árvores, quando vem a chuva, muita terra, fezes e urina dos animais vão para os rios assoreando-os e poluindo-os. Rios que há 20 anos tinham 30 m de profundidade, se ainda existirem, hoje têm 20 cm. Com a água poluída pelas fezes dos animais, juntamente com hormônios, antibióticos e outros químicos, há de se ter mais despesas para limpá-la, por isso, pagamos mais caro por ela. A criação do gado compacta o solo, tornando-o impermeabilizado, ou seja, não há como a água penetrar para chegar até o lençol freático. Infelizmente, quase todos os três bilhões de habitantes que devem ser adicionados à população mundial no próximo meio século nascerão em países que já sofrem de escassez de água. Já nos dias de hoje, muitas pessoas nesses países carecem do líquido para beber, satisfazer suas necessidades higiênicas e produzir alimentos. De acordo com o professor de sistemas de irrigação e drenagem do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da UnB Universidade de Brasília, Demetrios Christofidis, a agropecuária no Brasil responde por 69% do volume de água retirado dos mananciais. Os dados são de 2002. Fonte: Boletim Ambiental- Assessoria de Projetos Ambientais - Distrito LC-8 VAMOS LEMBRAR AS BRINCADEIRAS DE DOBRADURA O FIM DAS DESCULPAS PARA CONTINUARMOS USANDO SACOLAS PLÁSTICAS E POLUINDO NOSSO PLANETA É SIMPLES E ECOLOGICAMENTE CORRETO. Um dia desses, quando recusei a sacolinha plástica numa loja, ouvi da moça do caixa: mas como você faz com o seu lixo? Não foi a primeira vez que me perguntaram isso. A grande justificativa das pessoas que dizem que "precisam" das sacolinhas é a embalagem do lixo. Tudo bem, não dá mesmo pra não colocar lixo em saco plástico, mas será que não dá pra diminuir a quantidade de plástico no lixo? Melhor do que encher diversos saquinhos plásticos ao longo de uma semana é usar um único saco plástico dentro de uma lixeira grande na área de serviço, por exemplo, e ir enchendo-o por alguns dias com os pequenos lixinhos da casa (da pia, do banheiro, do escritório). Se o lixo é limpo, como de escritório (papel de fax, pedaços de durex, etc.), pode ir direto para a lixeira sem proteção. No caso dos lixinhos da pia e do banheiro (absorventes, fio dental, cotonetes), o melhor substituto da sacolinha é o saquinho de jornal. Ele mantém a lixeira limpa, facilita na hora de retirar o lixo e é facílimo de fazer. Leva 20 segundos. A ideia veio do origami, que ensina essa dobradura como um copo. Em tamanho aumentado, feito de folhas de jornal, o copo cabe perfeitamente na maioria dos lixinhos de pia e banheiro que existem por aí. Veja, pode parecer complicado vendo as fotos e lendo as instruções, mas faça uma vez seguindo o passo a passo e vai ver que depois de fazer um ou dois você pega o jeito e a coisa fica muito simples. Você pode usar uma, duas ou até três folhas de jornal juntas, para que o saquinho fique mais resistente. Tudo no origami começa com um quadrado, então faça uma dobra para marcar, no sentido vertical, a metade da página da direita e dobre a beirada dessa página para dentro até a marca. Você terá dobrado uma aba equivalente a um quarto da página da direita, e assim terá um quadrado. Para ver melhor os detalhes observe as imagens. Dobre a ponta inferior direita sobre a ponta superior esquerda, formando um triângulo, e mantenha sua base para baixo. Novamente dobre a ponta da direita até a lateral esquerda, e você terá a figura apresentada a seguir. Para fazer a boca do saquinho, pegue uma parte da ponta de cima do jornal e enfie para dentro da aba que você dobrou por último, fazendo-a desaparecer lá dentro. Se tudo deu certo, a cara final da dobradura está abaixo. Dobre a ponta inferior direita do triângulo até a lateral esquerda. Abrindo a parte de cima, eis o saquinho! Vire a dobradura "de barriga para baixo", escondendo a aba que você acabou de dobrar. É só encaixar dentro do seu cestinho e parar pra sempre de jogar mais plástico no lixo! Que tal? Eco’D em http://www.ecodesenvolvimento.org/noticias/faca-vocemesmo-201csaco201d-de-lixo-de-jornal?tag=rrr PALAVRA DA PRESIDÊNCIA Nesse mês de junho, encerra-se o ano leonístico de 2014/2015, e com ele as gestões de Governadores Distritais e Presidentes de clube. O Presidente do Lions Clube de Ilha Solteira, CL Milton Bezerra da Silva, deixa registradas suas palavras e uma reflexão para todos nós. Consciência ambiental Cada vez mais, tem sido motivo de preocupação no mundo todo, a necessidade de que o homem aperfeiçoe a sua consciência a respeito dos cuidados ambientais e o respeito à natureza. Há tempos a ciência e os estudiosos do assunto vêm alertando os governantes sobre as terríveis consequências que podem advir do descuido, do desrespeito e da irresponsabilidade com que eles vêm tratando o meio ambiente em que vivemos através das constantes agressões causadas aos nossos rios e nossas matas. A constante poluição de nossas águas, a derrubada de nossas matas e a consequente extinção de aves e animais é a prova deste ato desumano provocado pelo homem que na busca excessiva de ganhos financeiros cada vez maiores, não percebe que a humanidade está com isto, comprometendo cada vez mais a sua existência neste planeta. O resultado desta triste história é que aos poucos estamos todos perdendo a qualidade de vida que nos proporciona uma existência tranquila na terra em que vivemos. Por esta razão se faz necessários que todos se unam e façam a sua parte para que possamos juntos tentar reverter este tenebroso futuro e garantir às gerações futuras uma chance maior de sobrevivência. Precisamos nos unir para cobrar de nossos governantes, ações urgentes e eficazes para melhorar a Política de Meio Ambiente em nossas cidades. O acúmulo inadequado de resíduos sólidos, cuja destinação é imprópria, provocando a contaminação do nosso solo e nossa fonte de recursos hídricos, tornandose um dos piores exemplos desse descaso. É inaceitável que nos dias de hoje possamos ainda conviver com o fato de que em muitas cidades do nosso Brasil, a população ainda é obrigada a conviver com a triste realidade de lhes faltar água tratada e esgoto a céu aberto, sem nenhum tratamento também. São atitudes inadequadas de nossos administradores públicos que aumentam os gastos com a saúde pública, consumindo boa parte do dinheiro que deveria ser usado nas políticas de saneamento básico e com isto melhorar a qualidade de vida do seu povo, oferecendo-lhes uma cidade limpa e condições ideais mínimas de sobrevivência e saúde. O planeta está emitindo o seu grito de socorro e nós devemos ouvi-lo e tratá-lo com o devido respeito que merece. O reflexo deste descuido há tempos vem sendo sentido pela humanidade e a intensidade com que a natureza responde a estas agressões também. Há de chegar o triste momento em que o homem não será mais capaz de resistir aos solavancos provocados pela natureza para expressar o seu triste lamento. É tempo ainda de mudarmos o futuro da raça humana. Só depende de cada um de nós. O Lions Clube se preocupa com a preservação do Meio Ambiente CL Milton Bezerra da Silva